Ouro fecha em alta, observando Payroll e impulsionado por dólar enfraquecido

2 jul 2021 - 15h37

O contrato mais líquido de ouro fechou em alta nesta sexta-feira, com o relatório de empregos (Payroll) de junho nos Estados Unidos no radar. Um dos movimentos desencadeados pela divulgação do indicador foi uma desvalorização do dólar no mercado internacional, o que torna o metal, cotado na moeda americana, mais barato para detentores de outras divisas.

Os números do mercado de trabalho sugeriram um quadro misto no país, o que levou o mercado a ponderar quais serão as possíveis repercussões para a postura do Federal Reserve (Fed).

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O contrato do ouro para agosto fechou em alta de 0,37%, em US$ 1.783,30 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na comparação semanal, houve avanço de 0,31%.

O payroll mostrou criação líquida de 850 mil empregos em junho no país, acima da mediana de estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de 800 mil. No entanto, a publicação relatou ao mesmo tempo um aumento na taxa de desemprego do país. Os fortes dados do ADP para criação de empregos publicados há dois dias provavelmente haviam aumentado ainda mais as expectativas para o payroll, avalia o Commerzbank.

É provável que leve algum tempo para que a perda massiva de empregos devido à pandemia em 2020 seja totalmente revertida, aponta o banco alemão.

"Até que isso aconteça, o mercado de trabalho impedirá qualquer normalização da política monetária americana, apresentando argumentos para uma alta do preço do ouro ao longo do ano", analisa o Commerzbank.

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