segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Tome nota!

Sor, eu passei????

O blog anda meio lentinho, meio lerdinho, meio demoradinho para as novas postagens, mas calma... Pra quê a pressa? Estou aguardando um dos momentos mais especiais de um trabalhador: as FÉRIAS!!!!! Uma palavra mágica, potente, imperdível, inesquecível e pra lá de agradável (pelo menos mentalmente traz este efeito). E para que o grand momento chegue com chave de ouro branco coberta de pérola negra, o trabalho até então tem sido árduo: provas, notas, diários, médias, diários, reuniões, notas, choradeira, canseira, sono, insônia, canseira de novo, sono novamente, relógio que atrasa, coletivo que quebra, e estas constantes chuvas, claaaaaaaro... Molhando tudo o que deveria ficar seco. Mas como diz Maria Gadú: “Enfim...” a energia tem sido pequena para completar as postagens. Mas já já elas voltarão, aí, meu bem, me aguarde!!! :D

Bloguinho, eu te amo viu? Chora não, você tem um monte de memórias aqui, vasculha aí alguma data passada que não vai nem sentir a minha falta (pelo menos por enquanto) Smiley de boca aberta

images (6)Queria finalizar este post com uma imagem de alguém que “representa tão bem” o nosso momento férias, o Chiquinho Scarpa (que (e)scarpa dos problemas e vive num mundo CARAS, mesmo estando na m… “pindaíba”), mas ao buscar “chiquinho scarpa na lancha”, me aparecem estas imagens do post. Até na hora do lazer, o ofício não me abandona: Alunos de plantão. Por que será?

meninos

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Existe guarda-chuva bom?

Guarda-chuva bom é aquele que guarda a chuva ou aguarda um brinde com ela mesma?

japanachuva


Guarda-chuva bom tem que ser exótico?

guardachuva grande


Ou tem que ser prático?

standumbrella

Guarda-chuva bom é grande?

guarda-chuva5

Ou é pequeno?

capas

Tem bom humor?

images (2)

Tem que ter teto solar ou enfeites para camuflar?

images (3)

Guarda-chuva bom pode ser VIP ou tem que ser popular?

guarda-chuvapopular
 

Guarda-chuva bom é côncavo ou convexo?

Bush-guarda-chuva
Imagens: Google

Este famoso utensílio, sobrevivente às intermináveis gerações de microchips, ainda é o nosso companheiro quando a tecnologia da previsão do tempo nos informa o dia de seu uso. Porém, o que será que acontece que sua qualidade ou funcionalidade não evolui? Não adianta você escolher o modelo mais fashion, o mais popular, o mais caro ou o mais mais alguma coisa, quando você mais precisa dele, é que nem computador ou impressora com cartuchos vazios: nos deixa “na mão”! Neste caso, na mão repleta de mililitros de água corrente dos céus, e como numa combustão, uma efervescência de raiva e vontade de mandar aquilo pra longe, depois do banho sem permissão e da novelinha que os espectadores de plantão presenciam de graça. Aí não dá pra ser sutil nem poético com as palavras e soltar um “Pota Mherda” é inevitável. E não adianta reclamar, você acaba comprando justamente o pior dos piores porque é o que mais próximo de ti está, afinal, onde existe guarda-chuva bom? Ok, fui muito genérico, então vou completar: bom para não nos banhar? Recentemente precisei fazer a substituição dos meus (sim, tem que ter o de reserva, afinal, produto descartável tem alta rotatividade), e parei em uma daquelas bancas “especializadas” em bolsas e guarda-chuvas.

Guarda-chuvas-100210-hgFiquei contente ao ver a quantidade de modelos dos quais, certamente, teria um que fosse a altura do que eu esperava: forte, resistente e que fizesse qualquer vento passar como se fosse uma pena caindo (“aham, Claudia, senta lá”) Perguntei os preços, pedi para armá-los e conferir a arte do acabamento. Mas a senhora empreendedora, que no português claro é “um sete um”, apertou a tecla close caption dos meus olhos e conforme eu ia focando num modelo ou abrindo-o, parecia que ela previa minhas indagações e ia soltando algumas frases de alto impacto: “Este, fiu, é o melhor, é mais caro mas é o melhor…” E lá o seu Marcelo, com o olhar microscópico nas costuras e encaixes dos arames, ia observando e marcando as seguintes questões, que mais parecia um diálogo pornô pela propriedade das palavras utilizadas:

“Ele não estica mais?”

“Ele fica assim?”

“Tem outro igual pra eu ver?”

Só com estas perguntas, a tiazinha empreendedora já ia se incomodando com meu momento InMETRO para com os seus produtos. E ela não desanimou, afinal, empreendedora não desiste jamais de seus planos e me solta uma segunda frase de alto impacto plus:

“Ah, mas este aí é assim mesmo, você chega em casa e dá uma costuradinha que já tá novo.”

Pronto, me empreendi prendendo a língua para não soltar uma gargalhada de alto impacto também! E disfarcei olhando os outros mais “baratos”, demonstrando o grande interesse pelos seletos produtos que eram-me oferecidos. Enquanto não saí de lá, ela não desligou o  close caption e me mostrou a funcionalidade do modelo automático. E na hora de armá-lo… pimba, empreendia minha língua novamente: o Guarda-chuva não abriu! kkkkkkkkkkkkkkk Ela fez a sua piadinha estratégica que não me convenceu, porém, expressei uma feição de inocência e concordei com a brilhante observação que ela me fez:

“É só você dar uma forçadinha que ele abre…” (nas mentes férteis, esta frase causará muito mais que um alto impacto kkkkk).

Aquele Stand Up já estava me cansando e eu via que não seria de lá que meus já molhados tostões ficariam, e após alguns modelos testados e ignorados, a empreendedora tornou-se a maior das sínicas e mal educadas, respondendo o meu “obrigado, eu só queria ver, hoje” com um “Não adianta você ver em outro lugar que não tem melhor…” E a frase saía num tom de raiva e derrota, pois eu estava me comportando como um consumidor que avalia o produto e pesquisa preços antes de comprá-lo.


Enquanto só o tempo avança…

images (4)No fim das contas, acabei comprando na banca ao lado, de um senhor que era a calma em pessoa e que me mostrou que aqueles modelos que eu queria não tinham jeito mesmo, que eram frágeis, porém mostrou-me, dentre as marcas oferecidas, o que apresentava melhor acabamento e o que era de “segunda linha” (Aham, Claudia, senta lá 2). Pronto, empreendedor que se preze mostra o que o outro esconde: o valor do seu trabalho e do seu atendimento. Continuei no trilho dos guarda-chuvas descatáveis, com o desvio dos ventos e evitando a aba no formato  ciclame, mas resistente em não me desfazer desta tecnologia que não avança, pois nem todo mundo que está na chuva, está lá porque quer ou deseja se molhar.
E para finalizar, um momento “Pequenas Empresas, Grandes Negócios”:

“Não adianta você ver em outro lugar que não tem melhor…”

(Tiazinha empreendedora)

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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Papai Noel dos Correios

PapaiNoeldosCorreios

Em linhas gerais, serviço voluntário é uma ação própria de cada indivíduo em realizar alguma ajuda a alguém sem fim lucrativo, ou seja, de forma consciente. Você determina como pode doar um pouco do seu tempo para oferecer algum conhecimento próprio a alguém que necessita desta ajuda: ensinar alguma arte ou estudo, fazer companhia, serviços manuais, doar roupas, alimentos, objetos diversos, promover eventos beneficentes, enfim, há uma infinidade de alternativas que podemos escolher (ou até criar) para doar um pouco do seu “eu” a alguém. E você sabe que receber a ajuda de alguém que você nem espera ou que te quer bem, é sempre bem-vinda! Tenho gratidão pelas pessoas que já me ajudaram em momentos passados e, mesmo que eu não as veja mais ou não as tenha  por perto, elas deixaram esta lição, sob a forma de sementes ou esporos, a serem disseminados também por mim. Procuro ajudar quem eu conheço, quem está por perto, quem eu sei da necessidade, e quando posso ajudar, sinto que a lição foi aprendida. É natural, é consciente, é prazeroso. Já ouviu alguém te dizer “Que você receba em dobro”? É bem esta a sensação, ela vem “dobrada”.


Mas falar de serviço voluntário, ou de ser voluntário nem sempre me agrada. É muito comum você encontrar pessoas fazendo uma publicidade pesada sobre seus serviços voluntários, mais por uma questão de deixar o Ego inflado do que de doar-se voluntariamente à causa. Isso me incomoda e nem sempre vejo algumas “associações ou eventos sem-fins-lucrativos” com bons olhos. E por isso, acredito que ser voluntário deva partir de si a vontade do quê você quer fazer, do quê você deseja compartilhar, com quem, e não ser “induzido” a fazer parte do “Grupo X ou do grupo Y de voluntariado” por ver uma propaganda estrelada por uma personalidade do momento. Para quem gosta ou faz parte de uma, é um direito de decisão de cada um, da mesma forma que quem não o faz. Há campanhas durante o ano sobre o tema, o que é válido pois divulga uma causa que tem seus méritos, mas ainda vejo como uma muleta para muitos se beneficiarem disso.

Datas especiais, como o Dia da Criança e Natal, por exemplo, torna-se muito comum a arrecadação de alimentos, roupas e brinquedos para a doação em creches e casas de repouso, aí você tem o ato voluntário de quem doou, de quem promoveu a arrecadação e de quem a entregou. Mas, geralmente, a divulgação é pequena e fica mais voltada a quem é da região ou frequenta estes lugares, além de receber, muitas vezes, uma sacolinha e uma listinha de compras, sem saber mais sobre quem será beneficiado(a).
Nos últimos anos houveram algumas mobilizações de solidariedade para aquelas populações vítimas de alterações climáticas, acidentes, doenças, e acredito (não sei estatisticamente falando), que o sucesso das mobilizações voluntárias posteriores, tenha alguma relação com estes casos.
teleton2010

E um dos sucessos alcançados de ajuda voluntária é o projeto “Papai Noel dos Correios”, que oferece ao seu voluntário o prazer de ajudar alguém (neste caso crianças e, indiretamente, os adultos), partindo do que as suas necessidades as obrigam pedir. Elas escrevem as suas cartas e expressam todo o seu desejo de ser atendido, muitas vezes pedem algo para a casa, para os pais, e nem sempre é o brinquedo o alvo do desejo. Quando decidi conhecer este projeto, percebi que o sucesso dele não está em apenas o das pessoas participarem com suas doações, mas em experimentar uma variedade de sentimentos que surgem durante a leitura das cartas. Algumas detalham suas alegrias, outras, suas tristezas, problemas familiares, o desejo de ser um adulto sem as dificuldades que os pais têm, formando um elo de comunicação, de desabafo como forma de dizer “ei, eu preciso de ti, me ajuda, por favor!” e onde decidir qual carta escolher, torna-se outro grande desafio! #fato Isso nos faz refletir que nossos problemas podem ser tão pequenos perto do dos outros, e podemos encará-los com outros olhos também.

Ano passado não pude participar porque fui informado na agência que retirei a Carta ao Papai Noel de 2008, que só os Correios centrais de cada cidade estavam recebendo as cartas, e como estava no final do prazo, não houve tempo nem, sequer, de ir à agência.
Este ano os Correios estão com uma divulgação bem bacana, com seu Hotsite Papai Noel dos Correios, o qual recomendo uma visita por ele, para conhecer mais sobre o projeto, como participar e das conquistas deste sucesso de trabalho. Já que é voluntário, que fique por conta de cada um conhecê-lo ou não, mas se você tem a vontade de ajudar alguém pela primeira vez, o convite é mais que recomendado, é comprovado!
 
Mas.. E para você, o que é ser voluntário?

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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Fotoblog: Camiseta da “Turma”

por Marcelo Moraes

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“Acho fabuloso ter uma recordação dos colegas, que passaram um tempo da nossa vida juntos, numa jornada escolar... Acredito que a arte de desenhar pessoas, seja caricatura ou retrato, remonta-se uma essência humana que vêm dos tempos dos homens das cavernas... desde aqueles tempos já havia alguém fazendo alguma caricatura nas paredes de suas casas, deixando assim uma marca para posterioridade.”(X-Kid)

Para quem é estudante, tanto no início quanto no final do ano, uma das coisas interessantes que sempre surge entre eles é a tal “Camiseta da Tuma”. Uma prática mais comum entre os alunos do ensino médio que se estende para a graduação como uma forma de identidade de um grupo. Uma identidade em construção, diga-se de passagem, afinal, alguém que está apenas começando um caminho de futuras obrigações, ter uma camiseta talvez não seja tão irrelevante assim para quem procura mesmo uma “identidade”. E assim surgiu a camiseta da “minha turma”, nos primórdios do meu colegial, que anos depois passou a se chamar Ensino Médio. E vamos à maratona de elaboração da camiseta: estudar em cursos técnicos acaba gerando mesmo uma certa “rivalidade” entre alunos, cada turma querendo mostrar-se “a mais alguma coisa...” que a outra, mas cada uma tinha suas particularidades, porém, a concorrência das camisetas era grande! Sabe aquelas cenas de filme onde o super-heroi narra a sua aventura para vencer o seu inimigo? Bem neste estilo que as turmas se comportavam, e aí chegou o momento da decisão: Como será a camiseta da “nossa turma”? Como desbancar o “inimigo”? #mimimi


Os bastidores do tempo não me fizeram lembrar, mas pela facilidade que os professores tinham com “contatos” para solucionar “problemas”, sugeriu-se de fazermos uma camiseta com caricaturas, que todos toparam imediatamente. Numa época onde ainda a tecnologia dos portáteis não sugava nossos bolsos, mãos e afins, fazer um trabalho manual para uma camiseta era um tanto inovador ainda, se comparado com o que já se via nas camisetas das outras turmas. Mas o desafio estava lançado e precisávamos mostrar que a criatividade era bem trabalhada no curso. Estúdio de fotografia preparado, os candidatos a modelos estáticos a postos, e a expectativa do que ia acontecer com aquilo tudo. Foi quando surge o X-Kid, um cartunista que alguns nem sabiam quem era, outros davam algumas referências não muito fáceis de identificação, porém eu o conhecia por seus trabalhos apresentados em alguns programas de TV (onde aprendi a fazer um pingüim com o número sete – mas não espalha, tá, faz tempo isso rss), e aí a sensação de que o trabalho seria bacana era muito legal. E começamos a empreitada: cada um querendo apontar uma característica do colega para que este fosse bem caricaturado na transparência que daria formato ao molde da camiseta. E os traços do X-Kid unidos aos risos e surpresas de todos nós, a habilidade em fazer um ser tornar-se um contorno era tão interessante quanto ter um celular com diversas funcionalidades.


O trabalho acabou, a camiseta foi confeccionada e ela perdura no tempo, e após quinze anos, o registro continua deixando suas marcas: uns se aproximaram, outros sumiram, uns seguiram suas metas profissionais, outros desviaram-se de tudo. Cada vez que olho para ela, é possível lembrar-me de muita coisa que vivemos nestes anos de colegial, e como não dotávamos de câmeras digitais nem a dependência da internet, foram estes traços que marcaram uma época. Traços corridos como aqueles ao som de Aquarela...


Mas uma coisa é certa: a nossa camiseta foi a mais comentada, a mais marcante, a mais interessante, e onde aprendemos que não basta sermos mais um neste mundo, temos que ser um “mais um” diferente, um “mais um” especial, um “mais um” que seja um(mais alguma coisa)... O sucesso está em ser diferente, ou em pensar de maneiras diferentes de não ser apenas mais um. E foi onde esta turma do colegial conseguiu construir a sua identidade enquanto turma.

Agora, só não pergunte daquelas camisetas de colégio que todos assinavam. Mas se quiseres saber, aí vai a resposta: viraram pano de chão, ok? #prontofalei

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