Publicação: 28/03/2016 03:00
Grafiteiros pintaram muros da Rua da Saudade ontem |
O evento teve programação de apresentações culturais até o fim da noite, no trecho da Rua da Saudade entre a Rua João Ramos e a Avenida Mário Melo. A área foi enriquecida com criações de grafiteiros.
“Às vezes tem um trabalho (coletivo), mas às vezes um faz um trabalho próprio”, explicava Edmilson Campelo, 25 anos, o JRCAM, no começo da noite de ontem, quando o festival chegava ao seu final, justamente no Dia Nacional do Graffiti.
Segundo os organizadores, o Recifusion começou em 2009 como uma comemoração entre amigos ao Dia Nacional do Graffiti. A data lembra Alex Vallauri, uma referência da cultura do grafite no Brasil. No dia seguinte à sua morte, em 26 de março de 1987, amigos grafitaram o túnel da Avenida Paulista, em São Paulo, em sua memória.
A programação foi iniciada no dia 12, com a exposição coletiva com os artistas Arbos, Azul de Barros, Guga Baygon, JohnyC, Rafa B., Paulo Victor Skaz e Splach, e aberta oficialmente no dia 18, com o debate Rua, lama e Tinta: desdobramentos do mangueBeat, ambos na Torre Malakoff. O Recifusion incluiu também apresentações de cinema, música e dança, debates, exposições, intervenções pela cidade, oficinas, painéis de graffiti, palestras e seminários.