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Como o Intemperismo Biológico é capaz de dissolver e quebrar as rochas?

 

O intemperismo biológico também é chamado de intemperismo químico-biológico ou físico-biológico porque ocorre quando organismos vivos intervêm no processo de transformação dos solos e rochas. Frequentemente, ocorrem através da ação de bactérias, resíduos orgânicos de animais e fatores ligados a raízes de plantas. A partir disso, são observadas alterações químicas e físicas nas rochas, como por exemplo a coesão dos grupos minerais e o índice de acidez, etc. Excrementos de árvores, sua decomposição e raízes são apenas alguns exemplos de agentes de intemperismo biológico.  

No intemperismo biogênico a ação de seres vivos como ouriços-do-mar, fungos, formigas, tatu mexilhões, plantas e outras criaturas que promovem ou auxiliam no processo de intemperismo é importante e pode-se dizer que, em última análise, esses processos são na verdade químicos e físicos, sendo exemplos os ácidos húmicos (considerado intemperismo químico, mas também biogênico), e quando plantas se desenvolvem em fendas nas rochas (que é considerado intemperismo físico por exercer força ou pressão sobre as paredes de fratura da rocha, contribuindo para o processo mecânico de desagregação dela , mas novamente, também é considerado biogênico pois estamos falando do desenvolvimento de um organismo vivo na rocha).   

Além disso, o homem também é uma das causas do intemperismo biológico, visto que nossa espécie modifica extremamente o meio em que vive, podendo acelerar os processos de desagregação de rochas, por exemplo, ao aumentar os resíduos ácidos (através da produção de lixo), notáveis nos  processos de intemperismo químico. Bactérias, líquens, fungos, algas e musgos desempenham o seu papel na produção de nitratos, ácidos orgânicos, dióxido de carbono e outras substâncias que, uma vez introduzidos na água que percola a rocha, tem a capacidade de afetar seus minerais, contribuindo para a sua decomposição.  Comparado ao intemperismo físico e químico, o efeito do intemperismo biológico é o menos agressivo e mais lento, porém perceptível. 

 

 

Como referenciar este conteúdo:  

SILVA, SILVA, Carolina Nunes da. Intemperismo Biológico. Jovem Explorador, 20 jun. 2021. Disponível em: biologico>. 

 

 

 

Fontes consultadas:  

ALMEIDA, Regis Rodrigues de. Intemperismo. Brasil Escola. Disponível em: . Acesso em: 22 jun. de 2021.  

AZEREDO, Thiago. Intemperismo. Educação Globo. Disponível em: fisica/intemperismo.html> Acesso em: 21 jun. 2021.  

BRANCO, Pércio de Moraes. O Intemperismo e a Erosão. Serviço Geológico do Brasil, 14 ago. 2014. Disponível em: . Acesso em: 24 jun. 2021.  

JESUS, Fernando Soares de. Intemperismo: físico, químico e biológico. Geografia Opnativa, 3 de fev. 2017. Disponível em: . Acesso em: 28 mai. 2021.  

SANTOS, Michele. Intemperismo e Solos. iGeologico, 18 de jan. 2020. Disponível em: Acesso em: 29 mai. 2021.  

 

PENA, Rodrigo Alves. Intemperismo. Mundo Educação. Disponível em: . Acesso em: 17 jun. de 2021.