Governador prestigia encerramento da décima edição

 

Governador Silval Barbosa e o secretãrio adjunto de Cultura do Estado posam ao lado dos organizadores

O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, prestigiou na noite de domingo (30.10) um espetáculo de luzes, cores, sons e religiosidade no 10 Festival Cururu Siriri “Entre Fitas e Chitas”. O evento, que começou na quinta-feira, 27.10, foi realizado no Parque de Exposições de Cuiabá e contou com apresentações de 28 grupos de siriri e quatro de cururu.

Silval Barbosa destacou a importância do apoio que o Governo de Mato Grosso ofereceu ao festival, já que as danças típicas são uma forma de divulgar a cultura do Estado. “A cada edição o festival ganha mais sucesso. O festival, com a participação das crianças, ajuda a manter a cultura. Parabéns a toda comissão organizadora”, afirmou.

As saias coloridas das dançarinas e as tradicionais violas de choco deram o tom da festa, que reuniu cerca de 40 mil pessoas nos três dias de evento, conforme a comissão organizadora. Ao todo, Mato Grosso possui 48 grupos de siriri e cururu, que envolve sete mil pessoas de forma direta e outras oito mil de forma indireta, de acordo com a presidente da Federação Mato-Grossense de Siriri e Cururu, Tezezinha Quilombola.

O maior desafio do grupo, segundo a presidente, é conseguir formar grupos de danças típicas no interior do Estado. “Por isso temos pontos de cultura para incentivar a tradição e multiplicar a inserção do siriri e cururu”, afirmou.

O secretário adjunto de Cultura de Mato Grosso, Oscemário Daltro, lembrou da importância da presença do Estado em um evento como este. “É a valorização da cultura. O governo veio apoiar e prestigiar este evento para que tenha mais dimensão”, disse.

Os grupos de blocos de samba também marcaram presença para apoiar a cultura local. “Nós estamos unidos para levar e cuidar da cultura popular. Afinal, a união de samba, lambadão, cururu e siriri, formam a cultura do Estado”, afirmou a presidente das associações dos blocos de samba de Mato Grosso, Clenance Saldanha, mais conhecida como Pretinha.

Animadas e vestidas com fitas e chitas coloridas, crianças e adolescentes também encantaram o público ao participarem das danças tradicionais. Totó Bodega e Comadre Pitu, personagens típicos da cuiabania, comandaram a entrada dos grupos na arena e animaram o público nos intervalos das apresentações, contando piadas e “causos” bem cuiabanos.

Também participaram do encerramento do festival o o secretário de Comunicação Social de Mato Grosso, Osmar de Carvalho, o secretário de Cultura de Cuiabá, Luiz Poção e o prefeito de Santo Antônio do Leveger, Hugo Padilha.

Texto Sinara Alvares e foto Guilharme FilhoSECOM MT)

 

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Termina hoje a maratona do Cururu Siriri em Cuiabá

O 10º Festival Cururu Siriri “Entre Fitas e Chitas termina hoje. Daqui a pouco começa a programação que nesse domingo será encerrada depois da apresentação das duplas regionais Anselmo e Rafael e Roberto e Lucialdo. Como manda a tradição, o Cururu abre a festa com a apresentação do Tronco de Aroeira, de Santo Antonio do Leverger, Barão de Melgaço e Nobres.

Em seguida, apresenta-se o Grupo Siriri Infantil Nhaná Santa, de Várzea Grande. Logo depois entra o Siriri Especial do grupo Quilombolas, de Nossa Senhora do Livramento. O próximo grupo de siriri a entrar na arena é o Flor Ribeirinha (Cuiabá), Bico de Prata (Santo Antonio do Leverger), São Gonçalo Beira Rio (Cuiabá), Patrucha (Chapada dos Guimarães) e Renovação de Varginha (Santo Antonio do Leverger.

A 10ª edição do Festival Cururu Siriri é uma realização da Federação Mato-grossense de Associações e Grupos de Cururu Siriri e da Revista Camalote, em parceria com o Governo do Estado/ Secretaria de Estado de Cultura/ Secretaria de Desenvolvimento do Turismo – Sedetur, Prefeitura de Cuiabá/Secretaria Municipal de Cultura, Pontão da Cultura e Viola de Cocho, com apoio do Grupo Gazeta de Comunicação e das Lojas Boticário.

Oscemário Daltro, secretário adjunto de Cultura de Mato Grosso, sempre um dos primeiros, entre as autoridades, a chegar a arena do Parque de Exposições de Cuiabá, onde está sendo realizado o evento, fez um balanço parcial positivo a respeito dessa 10ª edição do Festival Cururu Siriri, ressaltando o grande público presente, que calculou em mais de 20 mil pessoas e a cobertura da imprensa nacional. Para ele, isso é uma prova da determinação do governador Silvar Barbosa em dar apoio incondicional a eventos que estimulem a preservação cultural dos mato-grossenses.

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Festival cumpre com seus objetivos de preservar as tradições de MT

O público lotou a arena do Parque de Exposições de Cuiabá na noite de sábado para mais um espetáculo de luzes, cores, sons, religiosidade, magia, tradição e paixão. O 10º Festival Cururu Siriri “Entre Fitas e Chitas”, que nesse ano tem ampla cobertura da imprensa nacional, prosseguiu com a programação nesse sábado, segundo dia do evento, como estava previsto e sem nenhum contratempo. Hoje o evento entra para o seu terceiro e último dia de realização.

Ontem, sábado, pessoas de todas as idades começaram a chegar ao local por volta das 19 horas e lá pelas 21h30 praticamente lotavam as arquibancadas da arena. Muitos – a maioria crianças e adolescentes – caminhavam dançando no ritmo dos grupos de Cururu Siriri que já se apresentavam.

Ver crianças na mais tenra idade dando show de Cururu Siriri na arena e fora dela é prova indelével de que o Festival vem cumprindo com o seu principal objetivo que é divulgar e preservar a cultura mato-grossense, como bem adiantou Totó Bodega e Comadre Pitu, personagens típicos da cuiabania encenados pelos artistas regionais Romeu Benedicto e Vital Siqueira, respectivamente. A dupla comanda a entrada dos grupos na arena e anima o público nos intervalos das apresentações, contando piadas e “causos” bem cuiabanos.

A primeira apresentação foi, como de praxe, de Cururu, que nasceu primeiro nos quintais ribeirinhos. Contam os mais antigos que as crianças ficavam sentadas em volta dos homens quando esses dançavam e cantavam. O Cururu é cantado e dançado apenas por homens elegantemente vestidos que se desafiam em versos e trovas inventados no repente, ali, no exato momento em que se apresentam logo após as homenagens a determinado santo. Cansados de apenas observarem a diversão dos cururueiros, as mulheres e crianças resolveram dançar o Siriri, permitindo que todos pudessem participar da roda. A denominação veio do nome de um cupim que cria asas e voa em círculos, como a coreografia do Siriri.

Quando o primeiro grupo de Siriri entrou em cena na noite de sábado (29) foi como se o futuro da tradição ali estivesse se firmando como realidade. Há mais de 10 anos, os quatro grupos que investiram e concretizaram a realização do Festival Cururu Siriri temiam que esses rituais tão primordiais na cultura mato-grossense estivesse fadados a fazer parte apenas do passado. Quando o grupo infantil Flor do Jardim, criado no dia 25 de Janeiro de 2009, no bairro Parque Ohara (Cuiabá/MT), esse temor desapareceu.

Flor do Jardim trouxe para a arena do Parque de Exposições a delicadeza das cores azul, branco, lilás e vermelho para homenagear Nossa Senhora Aparecida. O grupo tem 45 integrantes, jovens adolescentes e crianças tão pequenas que parecem mal terem saído das fraldas.

Outro momento de muita emoção e de inclusão social por meio do Cururu Siriri ocorreu quando o grupo Incluart, formado por dançarinos com e sem a Síndrome de Down entrou na arena com seus 48 integrantes, vestidos de azul e branco e homenageando a Sagrada Família. Mais uma apresentação especial da noite de sábado foi a da Quadrilha “Luminar da Paixão”, Campeã do 1º Circuito de Quadrilhas do Araguaia no Estado de Mato Grosso. A programação a partir de então foi dos grupos de Siriri Coração Tradição Franciscano (Cuiabá), Voa Tuiuiu, Esperança, Sereno da Madrugada e Os Pássaros de Tangará.

O grupo Coração Tradição Franciscano foi criado em 25 de maio de 2010, no bairro São Francisco, antigo Quebra Pote, no Coxipó da Ponte em Cuiabá. Tem São Francisco de Assis como santo padroeiro, adota as cores marrom, branco, verde e amarelo, tem como figura lendária o Boi a Serra e entrou na arena com 60 integrantes. O Grupo Voa Tuiuiu, criado em 19 de abril de 2008, no bairro Itapajé, em Cuiabá, adota como santos padroeiros Santo Expedito e Nossa Senhora Imaculada Conceição. Apresenta-se com as cores azul, vermelho, branco e preto e tem como figuras lendárias o boi a serra, índio Itapajé e o tuiuiú.

O grupo Esperança foi criado no dia 15 de maio de 2004, em Poconé/MT, com objetivo de resgatar e manter as tradições culturais cultivadas pelos antepassados. Possui 38 integrantes. O Sereno da Madrugada foi ciado em 11 de Junho de 2005, na cidade de Nossa Senhora do Livramento (MT). Adota o Divino Espírito Santo, Nossa Senhora do Livramento e São Gonçalo como santos padroeiros. O Boi a Serra ~e a figura lendária do grupo que tem 41 integrantes. O grupo os Pássaros de Tangará foi criado no dia 06 de Janeiro/2007, em Tangará da Serra (MT), sob as bençãos de Nossa Senhora Aparecida. As cores predominantes do grupo são o vermelho, azul, preto e verde. As figuras lendárias s”ao O Milhocão, a Mãe do Morro e o Boi a Serra. O grupo tem 46 componentes. A programação foi encerrada com a apresentação de shows regionais da dupla Montenegro e Boiadeiro e, também, da Banda Art’Manha.

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Expressões culturais de Mato Grosso

O projeto que começou há 10 anos não é mais o Festival de Cuiabá. Abraça agora a todo Mato Grosso. Fez com que os grupos de CURURU SIRIRI deixassem de ser separados por fronteiras municipais e regionais.

Hoje elas não são mais danças “das gentes” das margens do rio Cuiabá. Agora são expressões culturais “das gentes” de Mato Grosso. Os grupos estão ligados pelo conceito da territorialidade cultural. Levam a sério o culto aos rituais do CURURU SIRIRI, dos quais o princípio da religiosidade nunca está separado. Antes dos ensaios e apresentações, os integrantes dos grupos sempre oram ao santo padroeiro.

A reza fica mais forte diante da expectativa de ficarem de fora da programação do FESTIVAL CURURU SIRIRI. Antes de recorrerem ao altar, porem, capricham no figurino, na coreografia, no ensaio dos passos no ritmo das novas cantigas. A cada FESTIVAL o CURURU SIRIRI se renova, sem perder as raízes. E antes da confirmação de participação no evento, cada grupo passa por criteriosa seleção, que apenas aos classificados concede o direito de um belo enfrentamento na arena do FESTIVAL.

A competição faz das apresentações um espetáculo caprichosamente preparado. Mal termina um festival e os grupos iniciam os preparativos para o ano seguinte, com novas coreografias, melodias e figurinos. Cada um com maior garra e disposição para dar o melhor que puder dentro da arena e fora dela.

Paira como de praxe uma grande expectativa quanto a essa 10ª edição do projeto que nasceu tímido, com apenas quatro grupos para se tornar um fenômeno incentivador da preservação da cultura mato-grossense.

“Esperamos ter êxito nesse caminhar, pois esse evento é considerado o berço de diversas formas de expressões e manifestações de nossa cultura regional. Esperamos que mais uma vez ocorra a integração e a união entre os grupos, bem como a multiplicação dos conhecimentos recebidos e a transversalidade entre as áreas das artes da cultura e do desenvolvimento humano. Que esse FESTIVAL sirva para incentivar a educação, a saúde, o esporte, o turismo, a preservação do meio ambiente, lazer, cidadania, e assistência social e, também, a profissionalização dos nossos mestres e dos grupos de cururu siriri do território mato-grossense”, deseja a PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO MATO-GROSSENSE DE ASSOCIACOES E GRUPOS DE CURURU SIRIRI, Terezinha Valéria da Silva, mais conhecida como Terezinha Quilombola, à frente de toda a organização da FESTA MAXIMA DO FOLCLORE ESTADUAL.

O 10º FESTIVAL DE CURURU SIRIRI é uma realização da FEDERAÇÃO MATO-GROSSENSE DE ASSOCIACOES E GRUPOS DE CURURU SIRIRI e da REVISTA CAMALOTE, em parceria com o GOVERNO DO ESTADO/SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA-SEDTTUR, PREFEITURA DE CUIABÁ/SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA, PONTAO DA CULTURA, VIOLA DE COCHO, com apoio do GRUPO GAZETA DE COMUNICAÇÃO e LOJAS BOTICARIO.

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Confira os grupos que se apresentam hoje (28)

A música e a dança raiz de Mato Grosso marcará a noite desta sexta-feira (28.10), em Cuiabá. O 10º Festival Cururu Siriri, reunirá nove grupos das cidades de Nova Mutum Cáceres e Santo Antonio do Leverger. A noite também terá a apresentação de Nico e Lau e dos shouws regionais  Jackson e Giovani e grupo Toque D’Prazer.

Confira abaixo a formação dos grupos que se apresentarão hoje, seus santos devotos e fundação:

Melhor Idade Guató de Nova Mutum – Criado em 22 de agosto de 1987 tem como santa padroeira Nossa Senhora do Carmo. Possui 90 integrantes e trabalha a onça pintada como figura lendária.

Raizinha – Grupo de siriri infantil criado 14 de julho de 2003, no bairro Parque Ohara em Cuiabá. Suas cores são: verde, branco, chita e prata. Os santos padroeiros são São Benedito e Nossa Senhora da Guia. Trabalham com as figuras lendárias boi a serra e o minhocão. Possuem 46 integrantes.

Flor de Laranjeira – fundado em 05 de outubro/2007 no engenho velho em Santo Antônio do Leverger. O santo padroeiro é São Benedito e suas cores verde, branco, azul e amarelo e 47 integrantes.

Renascer do Valo Verde – criado em 12 de outubro de 2003 em Santo Antônio do Leverger tem como santas padroeiras Nossa Senhora do Bom Despacho e Nossa Senhora Aparecida. As cores do grupo são vermelho e amarelo, trabalham a figura lendária: boi a serra e mãe do morro e, possuem, 55 integrantes.

Viola de Cocho – fundado na década de 80 no bairro São João dos Lázaros em Cuiabá suas cores são vermelho e branco e o santo padroeiro é o Senhor Divino Espírito Santo. A figura lendária é o boi a serra e possui 60 componentes.

Flor do Campo – criado em 1982 e oficializado em 1986, no bairro Parque Ohara em Cuiabá com os patronos Leocádio da Silva e Apolinária Delgado tem como santos padroeiros São Sebastião e Nossa Senhora Aparecida. A figura lendária do grupo é o  boi a serra e possui 51 integrantes.

Vitória Régia – criado no dia 23 de março de 2009 no bairro Jardim Estaril em Santo Antônio do Leverger tem como santa padroeira Nossa Senhora Imaculada da Conceição, as cores: lilás, rosa e branco, as figuras lendárias são mãe do morro, boi a serra e o minhocão. Contam com 60 integrantes.

Pixé – criado em 12 de maio de 2005 em Nova Mutum, sua santa padroeira é Nossa Senhora Aparecida. As cores predominantes são amarelo, pink e preto e a figura lendária e o espantalho.

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Cultura mato-grossense brilhou na arena da Acrimat em primeiro dia de apresentações

O céu de Cuiabá ganhou brilho e um colorido especiais na noite ontem (28.10) causados pela queima dos fogos de artifício da abertura da maior festa da cultura popular do Estado de Mato Grosso. As primeiras apresentações do 10º Festival de Cururu e Siriri encheram os olhos do público presente na arena do Parque de Exposições da Associação dos Criadores de MT (Acrimat).

Após a entrada da procissão que marcou a cerimônia de abertura A programação do evento foi conduzida pelos personagens Totó Bodega e Cumadre Pitu, que conduziram com graça e alegria o evento. Fazendo jus ao tema desta edição, “Fitas e Chitas” decoram o ambiente ao lado de grandes violas de cochos e outros elementos da cultura cuiabana. Além disso, a feira de artesanato e uma vasta opção em alimentação estavam disponíveis para o público.

A luz de velas, o público abençoou a arena e o espetáculo. Uma roda de cururueiros dos municípios de Nossa Senhora do Livramento, Cáceres e Várzea Grande se reuniuram para fazer o som do ganzá e o batuque ritmado do mocho, juntamente com a viola-de-cocho. Em seguida foram os grupos de siriri: Raízes Cuiabana (Cuiabá), Unidos da Fronteira (Santo Antonio de Leverger), Passo Miudinho (Crianças de Várzea Grande), Bacuri (nossa Senhora do Livramento) e Tradição (Cáceres).

Ao final mais uma atração cativou o público, as apresentações de Fabrício e Fernando e Bruna Viola encerraram o primeiro dia do 10º Festival Cururu Siriri de Mato Grosso, provando que a diversidade cultural pode sim dividir o mesmo palco.

Confira a programação desta sexta-feira (28.10):

19h – Apresentação de Cururu com os grupos Ximbuva e Cururu Pantaneiro de Nova Mutum e Cáceres
19h30 – Apresentação de Nico e Lau
19h50 – Apresentação de Siriri Infantiu com o grupo Raizinha de Cuiabá
20h10 – Apresentação de Siriri Melhor Idade com o grupo Melhor Idade Guató de Cáceres
20h45 – Apresentação de Siriri do grupo Flor de laranjeira de Santo Antonio de Leverger
21h20 – Apresentação de Siriri do grupo Vitória Régia de Santo Antonio de Leverger
21h55 – Apresentação de Siriri do grupo Pixé de Nova Mutum
22h30 – Apresentação de Siriri do grupo Flor do campo de Cuiabá
23h05 – Apresentação de Siriri do grupo Viola de Cocho de Cuiabá
23h45 – Apresentação de Siriri do grupo Renascer do Valo Verde de Santo Antonio do Leverger
23h50 – Apresentação dos shows regionais Jachson e Giovani e do Grupo Toque D’Prazer

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Aberto o 10º Festival Cururu Siriri de Mato Grosso

Cantadores de Cururu e Siriri, dançarinos e mestres da arte mato-grossense. No semblante, a expressão de alegria de quem tem a responsabilidade de conduzir a cultura popular. Assim foi aberto na noite ontem (28.10), o 10º Festival Cururu Siriri de Mato Grosso, a maior festa da Cultura Popular do Estado. A solenidade contou com a participação do mato-grossense Felipe Lima, medalhista em natação dos jogos Pan-Americanos deste ano, em Guadalajara no México. Os secretários de Cultura de Cuiabá e do Estado, Luiz Poção João e Antonio Cuiabano Malheiros, o vice-secretário estadual de Cultura Ocemário Daltro, a presidente da Sala da Mulher da Assembléia Legislativa, Janete Riva, a presidente da Câmara de Cuiabá, Lueci Ramos, o superintendente do Grupo Gazeta de Comunicação João Dorileo Leal.

A jornalista Lauristela Guimarães, uma das organizadoras do evento, anunciou a presença da mídia nacional como as revistas Caras, Isto É, além das TVs Record Nacional. Mas o palco foi da presidente da Federação Mato-grossense de Cururu e Siriri, Terezinha Valéria da Silva. “Tomamos essa responsabilidade com muita convicção, força, fé, determinação e trabalho. Esta décima edição do Festival Cururu Siriri possui grande significância para a Federação, pois estamos provando que podemos caminhar com as próprias pernas, trilhando um novo caminho”, afirmou.

Em sua décima edição, o festival acontece até domingo, 30 de outubro. Trinta e três grupos se apresentam, sendo 21 de siriri com pessoas adultas e quatro infantis, quatro de cururu, dois grupos da melhor idade e dois grupos especiais.

SERVIÇO – O 10º Festival Cururu Siriri será realizado de 27 a 30 deste mês, na arena do Parque de Exposições da Acrimat em Cuiabá, com o tema “Entre Fitas e Chitas”. Outras informações pelo blog www.10festivalcururusiriri.wordpress.com e pelo telefone 3624-7003. O festival é uma realização da Federação Mato-grossense de Cururu e Siriri e Revista Camalote com a parceria do Governo do Estado e Prefeitura de Cuiabá. A entrada para o festival é gratuita.

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A maior festa folclórica de Mato Grosso já começou

Acontece desde as 19 horas de hoje, no Parque de Exposições Senador Jonas Pinheiro, da Acrimat, em Cuiabá, o 10º Festival Cururu Siriri de Mato Grosso, “Entre Fitas e Chitas”. Antes da abertura oficial, programada para as 19h30, grupos de Várzea Grande e Nossa Senhora do Livramento apresentaram o Cururu raízes, ou seja, exatamente como praticado há mais de 200 anos.  

Logo após a cerimônia de abertura começaram as apresentações do festival, com o grupo Passo Miudinho, da Categoria Infantil, seguido do Melhor Idade da Varginha, da comunidade Varginha, de Santo Antônio de Leverger. Apresentam-se na sequência os grupos de Siriri Raízes Cuiabana (Cuiabá); Unidos da Fronteira (Santo Antônio de Leverger), e Bacuri (Nossa Senhora do Livramento).

O evento, que acontece até a noite de Domingo (30.10), nesse ano oferece ao público, além das apresentações de Cururu e Siriri, mais um atrativo que são os shows com artistas regionais, programados para depois das apresentações dos grupos de Cururu Siriri, O show de hoje a noite está programado para as 23 horas com Fabrício e Fernando e Bruno Viola. A exemplo dos demais shows programados, esse não representa nenhum prejuízo ou interferência nas tradições do Cururu Siriri. Pelo contrário, foram pensados exatamente para dar maior divulgação e atrair mais público para o festival, ou seja, para dar maior visibilidade ao Cururu Siriri e, ao mesmo tempo, possibilitar maior rendimento para os que participam do Festival Gastronômico e do Festival de Artesanato.

As edições anteriores do Festival terminavam às 23 horas, quando o último grupo se apresentava. O público se dispersava e era comum que os artesãos e cozinheiros que participam dos Festivais Gastronômico e de Artesanato tivessem prejuízos financeiros. Tanto os organizadores, quando o público presente e os membros dos grupos de Cururu e Siriri consideraram que o Festival poderia, sem prejuízos para o Cururu Siriri, abrir espaço para apresentações de artistas regionais.

Ao manter o público no local onde o evento está sendo realizado, as pessoas terão mais um atrativo e motivo para ficar no local e mais tempo de apreciar os pratos típicos do Festival Gastronômico e também as peças do Festival de Artesanato.  O Festival Cururu Siriri também gera emprego e renda para costureiras, cozinheiras e artesãos.

Os shows não têm custo nenhum para a organização do Festival. Os artistas regionais não estão cobrando e devem atrair para o evento muita gente que nunca viu uma apresentação de Cururu Siriri. O público deve chegar com antecedência para encontrar o melhor lugar para assistir o show e poderá assistir as apresentações dos grupos, tendo um contato real com essas tradições.

O 10º FESTIVAL DE CURURU SIRIRI é uma realização da FEDERAÇÃO MATO-GROSSENSE DE ASSOCIACOES E GRUPOS DE CURURU SIRIRI e da REVISTA CAMALOTE, em parceria com o GOVERNO DO ESTADO/SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA/SECRETARIA DE ESTADO DE TURISMO-SEDTTUR, PREFEITURA DE CUIABÁ/SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA, PONTAO DA CULTURA, VIOLA DE COCHO, ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE MATO GROSSO com apoio do GRUPO GAZETA DE COMUNICAÇÃO e LOJAS BOTICARIO.

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10 anos de celebração cultural

O I FESTIVAL CURURU SIRIRI foi realizado em 2002. Apenas quatro grupos de Cuiabá se apresentaram: FLOR RIBEIRINHA, FLOR DO CAMPO, VIOLA DE CHOCHO E TCHAPA E CRUZ. Cerca de duas mil pessoas prestigiaram diariamente o espetáculo. Estava lançada a semente para a realização de um grande sonho cultivado há mais de dois séculos.

A segunda edição, em 2003 contou com cinco grupos de Cuiabá e um do interior. O público aumentou para três mil pessoas. Em 2004 mais grupos do interior se inscreveram, somando nove no total. Esse número cresceu para 17 em 2005 e cerca de seis mil pessoas por dia foram conferir a festa.

O sucesso do empreendimento despertou os grupos para a necessidade de começarem a pensar o festival institucionalmente, de forma planejada e estratégica. O primeiro passo foi mapear os grupos existentes no Estado. A programação do Festival incluiu a realização do I SEMINÁRIO DE CURURU SIRIRI. 24 grupos se inscreveram.

Em 2007 o sucesso do FESTIVAL era a confirmação da capacidade dos grupos de construir seus próprios espaços de vivência, de produção e de circulação dessa produção. Era o início da aceleração de um processo crescente de profissionalização dos grupos que não deixam morrer a tradição do CURURU SIRIRI em todo o Estado..

A FEDERAÇÃO MATO-GROSSENSE DE ASSOCIAÇÕES E GRUPOS DE CURURU SIRIRI liderou a CARAVANA RODA CURURU SIRIRI, que percorreu 18 municípios para avaliar 42 grupos com o objetivo de selecionar os que gostariam de se apresentar durante o Festival. Desses, 28 foram classificados e diariamente prestigiados por um público de 15 mil pessoas.

Durante o período de 2008 a2010 o Festival ganhou, no bairro do Porto, um espaço especialmente a ele dedicado: a PRAÇA DO CURURU SIRIRI. O publico diário de mais de 20 mil pessoas exigia um local mais amplo para a realização do Festival, que passou a ser sediado no Parque de Exposições de Cuiabá. .

Agora, em 2011, com uma expectativa de público superior a 30 mil pessoas, o evento continua sendo realizado na ARENA DO PARQUE DE EXPOSIÇÕES DA ACRIMAT, onde o projeto do FESTIVAL DE CURURU SIRIRI comemora 10 ANOS ENTRE FITAS E CHITAS de amadurecimento e muito sucesso.

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Homenagens aos pioneiros e incentivadores

Há 10 anos quatro grupos se inscreveram para o 1º FESTIVAL CURURU SIRIRI. Desses grupos, tres ainda continuam ativos; FLOR RIBEIRINHA, VIOLA DE COCHO e FLOR DO CAMPO. Todos esses grupos pioneiros são homenageados pelo 10º FESTIVAL CURURU SIRIRI DE MATO GROSSO.

Em razão de já não existir mais o grupo Tchapa y Cruz, ele será representado na ocasião pelo seu fundador, Valmir Taques. Também receberá homenagem especial a primeira dama de Cuiabá Norma Galindo, pelo apoio que tem dado ao projeto CURURU SIRIRI.

O FLOR RIBEIRINHA, um dos quatro primeiros grupos de CURURU SIRIRI a acreditarem no FESTIVAL foi fundado em 27 de julho de 1995, na comunidade do São Gonçalo Beira Rioem Cuiabá. Tem, portanto, São Gonçalo como Santo Padroeiro e o Boi a Serra como figura lendária. Atualmente o grupo conta com 46 integrantes e tem como gestoras Edilaine Domingas, Regina Maria e Domingas Leonor.

O VIOLA DE COCHO foi criado na década de 1980, no bairro São João dos Lázarosem Cuiabá. Veste as cores vermelho e branco sobre as bênçãos do Santo Padroeiro o Senhor Divino Espírito Santo. Também tem no Boi a Serra a sua figura lendária e vai para a arena nesse 2011 com 60 integrantes, tendo como gestores Francisco Sales, Simone da Silva e Mara Sales

FLOR DO CAMPO nasceu em 1982 e foi oficializado em 1986, no bairro Parque Ohara, em Cuiabá/MT. Teve como patronos Leocádio da Silva e Apolinária Delgado. Tem dois Santos Padroeiros: São Sebastião e Nossa Senhora Aparecida. Igual aos dois grupos já mencionados, também tem no Boi a Serra sua figura lendária. Conta atualmente com 51 integrantes e tem Matilde da Silva como gestora.

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