Renascimento e Maneirismo

Utilize os textos apresentados em aula para explicar as mudanças que ocorreram nas artes visuais – principalmente pintura – entre os períodos do Medieval, Renascimento e Maneirismo. Escolha um autor de cada período e exemplifique com uma obra, lembrando que no período medieval a autoria era em sua maioria coletiva, em que a obra não se diferenciava do artesanato.

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30 comentários sobre “Renascimento e Maneirismo

  1. Arte Medieval
    A arte medieval se caracterizava por ser didático-religiosa, por conta da força que a igreja tinha na época. E esta era uma das formas da educação religiosa ser feita, pois poucas pessoas sabiam ler. Então a arte era muito ligada a religiosidade na época.
    A figura do artesão era responsável pelas obras de arte e raramente elas levavam o nome de seu criador. Sendo o plágio algo muito comum.
    As superfícies eram muito materiais, opacas e impérvias. As pinturas não apresentavam perspectiva (bidimensionais), eram bem desproporcionais em alguns casos, não havia rigor anatômico, levando a mãos e cabeças de mesmo tamanho, falta de expressão nos rostos, figuras estáticas e desarticuladas. E hieratismo, que era uma hierarquização dos elementos da pinturas em nível de tamanho e posicionamento, ligada a importância religiosa ou social da coisa representada. Curiosidade: As crianças eram representadas como uma espécie de adulto em miniatura.
    A arquitetura teve dois estilos: O Românico (caracterizado pela horizontalidade) e Gótico (caracterizado pela verticalidade).

    Artista: Michele Giambono
    Foi um pintor italiano, cuja obra refletiu o estilo do Gótico Internacional com influências venezianas. Trabalhou nos mosaicos da Nascimento da Virgem e na Apresentação no templo, na Basílica de São Marcos, em Veneza.
    Obra: São Crisógono a Cavalo (1450) (http://3.bp.blogspot.com/-po0-JgV4P2g/TsjShBMM_pI/AAAAAAAAB0s/mlvu5lIwCxw/s640/22+Michele_Giambono_San_Cris%25C3%25B3gono_a_caballo_San_Trovaso_Venecia+1450.jpg)

    Renascimento
    O Renascimento ocorreu entre o final do Séc. XIV e início do Séc. XV, e marcou uma série de transições da humanidade. A começar por ser a passagem (ou o início da passagem) da idade média para a idade moderna. Também houve uma mudança de pensamentos, a valorização do homem, da natureza e do clássico, retornando a ele, através de obras semelhantes às romanas e gregas.
    Surgimento do espaço pictórico, da redução em perspectiva, mudanças das formas através dos efeitos de difusão e difração de luz, mudança das cores, refração, reflexões, sombras coloridas projetadas e infinidade.
    Artistas como Duccio, que confiava no poder nas linhas e superfícies e usava formas definidas para dar corporabilidade as suas pinturas. “emoções agitam as figuras, (…) comunhão de sentimentos quase musicais”. (Renascimento e Renascimentos)
    Já Giotto abusava do volume, tridimensionalidade, profundidade e perspectiva de dois pontos.
    Leon Battista Alberti passou a comparar as pinturas como janelas, em que elas podiam se estendem ao infinito, assim como o olhar humano. Utilizando a projeção em pirâmide, que era centralizada na tela, bem semelhante à ainda futura fotografia.
    A escultura românica era concebida em termos de massa (inorgânica e hemogênea) e não em estrutura (organizada em partes diferentes e em partes de partes.) Ela não evoluiu, perdendo força na Alta Idade Média.
    O nome artesão caiu em desuso, os artistas eram realmente considerados assim. Por conta das suas individualidades.

    Artista: Giorgio Vasari
    Giorgio Vasari foi um escritor, arquiteto e pintor italiano da época do Renascimento Cultural. Destacou-se por escrever biografias de artistas renascentistas italianos. É considerado um dos primeiros historiadores da arte.
    Obra: Perseu e Andrômeda (1572) (https://uploads3.wikiart.org/images/giorgio-vasari/perseus-and-andromeda-1572.jpg!Large.jpg)

    Maneirismo
    O Maneirismo veio como uma quebra da tradição renascentista. Os maneiristas acreditavam que a tradição podia ser uma arma mortal (e defesa) contra a inovação desregrada. Questionava se os objetivos renascentistas eram dignos de serem seguidos.
    Uma total mudança da visão da arte, a criatividade como algo consciente e pensado, onde a realidade era apresentada como algo que, às vezes, ela não podia ser. Um mundo de sonhos. Era anticlássica (analisando a realidade, buscando riqueza, multiplicidade, variedade e perfeição nas coisas), antinaturalista (conflito entre a arte e a natureza), e não centralizando seus pensamentos em nada, tudo era valorizado igualmente. Os Maneiristas sacrificaram as antigas posições de artesãos da idade média e de artistas renascentistas, isso é um bom exemplo da crise de individualismo que ocorreu.
    “O individualismo proporcionou inúmeras possibilidades que não estavam abertas aos artistas de épocas anteriores, mas a liberdade recém-adquirida era também um vazio em que muitas vezes chegaram quase a se perder.” (A desintegração da Renascença)
    Uso de proporções alongadas e contorcidas. Intensificação do drama, fazendo referências literárias e citações visuais a outros autores, o que tornava as obras difíceis de serem compreendidas por leigos e incultos.
    Eles exploram diversos pontos de fuga em suas pinturas, onde a cena tem diversos focos, e, algumas vezes, este foco ficava no segundo plano enquanto uma cena secundária estava em primeiro plano.

    Artista: Rosso Fiorentino
    Foi pintor e decorador italiano, um dos fundadores da Escola Fontainebleau, no Castelo de Fontainebleau. Ele foi aprendiz de Andrea del Sarto, combinava influências de Michelangelo e do gótico do Norte.
    Obra: Obra: Mosè difende le figlie di Jetro (“Moises e as filhas de Jetro”) (1524) (https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e7/Rosso_Fiorentino_005.jpg/250px-Rosso_Fiorentino_005.jpg)

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  2. RENASCENTISMO

    O Renascentismo, também conhecido como Renascimento ou Renascença, é o período de transição entre a Idade Média e a Idade Moderna, que ocorreu principalmente na Itália, e se alastrou por toda a Europa. Importantes acontecimentos artísticos e culturais marcaram esse momento, e invadiram o ocidente do século XV. O desenvolvimento das artes, da ciência, da economia e da política fez adormecer na eternidade os pensamentos medievais.
    O desenvolvimento comercial, o início das grandes navegações e a agitada atividade cultural do ocidente fez nascer um sentimento de humanidade, em que as ações fossem voltadas para o homem. Esse pensamento já vinha se transformando desde o enfraquecimento da Igreja Católica, que praticamente dominava toda a cultura na Idade Média com uma visão teocêntrica.
    Inicialmente, esse sentimento humanista partiu de uma elite, formada por intelectuais ricos, que buscavam na antiguidade, principalmente na cultura greco-romana, o ideal perfeito de civilização. Os movimentos dessa elite, porém, refletiram em todo o ocidente, e mudaram as concepções de sociedade, de cultura e de religião da época. O período do Renascimento é considerado entre o fim do século XIV e início do século XVII.

    “Uma obra de arte clássica é uma síntese. É dirigida para a interpretação de coisas vistas como a quinta-essência da vida. O objeto é o de não omitir nada que seja essencial e de excluir do quadro da realidade tudo o que seja insubstancial, acidental e marginal, tudo o que de fato possa parecer perturbador, o desnorteante, ou que seja irrelevante.”
    A Desintegração da Renascença

    Leonardo da Vinci – O mais famoso do Renascimento, da Vinci utilizou com perfeição o jogo de luz e sombra para gerar uma atmosfera realística em suas obras. Sua pintura mais conhecida, a Monalisa, é um desses exemplos. O jogo de luzes e a técnica é tão perfeita, que de qualquer ângulo que o quadro for apreciado, a impressão é que nossos olhos são perseguidos pelos de Monalisa.

    FOTO: https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjIo5CS-OfPAhVCiJAKHSqFBF0QjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fnoticias.universia.com.br%2Ftempo-livre%2Fnoticia%2F2012%2F01%2F04%2F900821%2Fconheca-mona-lisa-leonardo-da-vinci.html&psig=AFQjCNEm4MNqhY-doRURxYejor4x0Lo3IA&ust=1477003282540090

    MANEIRISMO

    O maneirismo foi um protesto contra o que era sentido como racionalismo estéril e propriedade conservadora do classicismo. Os rebeldes maneiristas dobraram, racharam e quase romperam com a mentalidade dirigida por regras. Seus projetos eram excêntricos, complexos, cheios de surpresas e contradições. Para os classicistas, o ritmo regular era Deus. Para um maneirista, divino era o não convencional. De fato, todos os artistas de desse período que procuraram deliberadamente criar algo novo e inesperado, mesmo à custa da beleza “natural” estabelecida pelos grandes mestres, talvez tenham sido os primeiros artistas “modernos”. Veremos, de fato, que aquilo que é hoje designado por arte “moderna” pode ter tido suas raízes num impulso semelhante para evitar o óbvio e conseguir efeitos que diferem da convencional beleza natural.
    Jacopo Pontormo (1494-1557), nascido Jacopo Carucci, foi um pintor italiano da Escola Florentina. Famoso pelo uso de poses contorcidas, perspectiva distorcida cores marcadamente incomuns e peculiares, que pareciam espelhar seu temperamento neurótico e inquieto. Pintou somente em Florença, com o patrocínio da Família Médici. Em 1522, com a peste em Florença, Pontormo partiu para Certosa di Galuzzo, um monastério da Ordem dos Cartuxos, onde pintou uma série de afrescos. O grande altar construído por Brunelleschi para a Capela Capponi, na Igreja de Santa Felicita, em Florença, é considerada sua obra-prima. Seu estilo compartilhava com o maneirismo de Rosso Fiorentino e Parmigianino. De alguma forma, antecipou o Barroco e as tensões de El Greco.
    FOTO
    https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiUzufo9efPAhWDlZAKHWZVBi4QjRwIBw&url=https%3A%2F%2Fcommons.wikimedia.org%2Fwiki%2FFile%3AJacopo_Pontormo_004.jpg&psig=AFQjCNE1nDm7f9MOxprvmLHePpng_MnmfA&ust=1477002658620990

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  3. TRABALHO REFEITO

    Período Renascentista
    No texto foi apresentado dois grandes artistas do Renascimento, Giotto di Bondone e Duccio di Buoninsegma. Duccio era o mais velho, era um pintor de painéis e não de murais, não tinha nenhuma ligação com a arquitetura e nem com nenhuma escultura. A arte de Duccio é considerada lírica, as emoções agitam as figuras, unindo e tornando sentimentos quase musicais. Ele procurava confiar no poder das linhas e das superfícies, por esse motivo, sempre procurava colocar as formas definidas em um meio ambiente. Já Giotto, executou mosaicos e murais. Sua arte modificou a maneira de conceber os temas religiosos e superou a pintura bizantina, dando-lhe um caráter tridimensional e humanizado. A arte de Giotto pode ser chamada de épica ou dramática, as figuras retratam indivíduos que reagem individualmente uns aos outros, procurando representar a multidão. Por esse motivo, Giotto tinha que alcançar a terceira dimensão com a manipulação dos conteúdos plásticos do espaço. A perspectiva de 2 pontos de fuga tem 2 pontos que estão situados na linha do horizonte. Com a introdução de figuras vistas de costas, o pintor antecipou o que é conhecido como perspectiva a dois pontos, que são para esses pontos que haverão de convergir todas as linhas com exceção das perpendiculares ou outras oblíquas.
    Quando uma área é definida como tridimensional, composta de corpos e de interstícios é chamada de espaço pictórico, esse espaço pode se estender indefinidamente, sem ser necessário que seja infinitamente além da superfície pintada bidimensionalmente.
    A dimensão, a cor e o volume dos objetos mudam conforme a distancia, ou seja, não podem ser expressas em termos de relações constantes. A partir daí, o conjunto ganha uma qualidade irreal e espectral, à custa dos corpos sólidos. O espaço na pintura helenística e romana faltam duas qualidade, a continuidade e a infinidade.

    Autor: Leonardo Da Vinci

    http://www.arte.it/opera/annunciazione-2037

    Na pintura renascentista as figuras eram dispostas numa composição estreitamente simétrica, a variação de cores frias e quentes e o manejo da luz permitiram criar distâncias e volumes que pareciam ser copiados da realidade e tudo isso se devia a utilização da geometria.

    Período Medieval

    Abordagem de temas religiosos como a existência de Deus; passagens da Bíblia Sagrada, moral cristã; a grande influência da filosofia grega também foi um grande acontecimento nessa época. A sociedade era rigidamente hierarquizada e marcada pela fé em Deus e pelo controle da Igreja católica. Muitos estudiosos acabaram chamando esse momento de Idade das Trevas, eles acreditavam que o mundo medieval tinha soterrado o conhecimento produzido pelos gregos e romanos. O estudo dos fenômenos naturais e das relações sociais por meio da observação, por exemplo, teria sido substituído pelo misticismo religioso.

    Autor: Giovanni Bocaccio

    http://nos-todos-lemos.blogspot.com.br/2013/09/boccaccio-vida-e-obra.html

    Período Maneirismo
    O maneirismo procurava responder os objetivos artísticos, como o período Renascentista, alcançando esses objetivos, era possível almejar um alto nível de humanidade e uma vida mais plena. O que mais impressiona no maneirismo é o abandono da ficção de que uma obra de arte seja feita apenas de uma só peça, ela se compõe de elementos variáveis e heterogêneos, dependentes uns dos outros.
    Uma obra maneirista precisa ser original, estranha, sofisticada, intrigante, exigente para que o seu valor seja maior. O maneirismo permite uma interrupção ocasional da ilusão da arte para que ela retorne com prazer, uma obra de arte maneirista não é um santuário divino, em que entra com temor e reverencia, trata-se de um labirinto onde nos perdemos sem procurar escapar.
    Nas obras maneiristas, os artistas tentam demonstra que os valores não precisam ser simples, a revolta maneirista contra o classicismo foi contra a simplificação que esta impôs à variedade de fenômenos. Na criação maneirista, o desenvolvimento do trabalho deve partir do exterior e do interior. O formalismo da arte maneirista não indica desejo de impor ordem e não acredita no predomínio da forma sobre a matéria, é puramente uma compensação pela falta de qualquer desejo, crença ou sentido. O maneirista deveria ter o sentido de que o naturalismo da renascença não representa uma aproximação da natureza.
    Os artistas desse período sacrificaram praticamente tudo o que havia dado uma certa segurança aos artistas-artesão. A revolta do século XVI forçou os artistas a abandonarem seus ideais renascentista e a organizarem sua visão de vida.
    Esse movimento nada mais é do que a fase decadente do Renascimento, mas, atualmente o maneirismo é identificado como um estilo artístico original e autônomo, embora apresente muitas características semelhantes ao Renascimento.

    Autor: El Greco

    https://www.google.com.br/search?espv=2&biw=1280&bih=923&tbm=isch&q=el+greco+pinturas&sa=X&ved=0ahUKEwjX3fOKyrLPAhVDjpAKHfrLAS0QhyYIHQ#imgrc=wMdVjfG-vkzbuM%3A

    El Greco El colocou tons dramáticos e expressivos em suas obras de arte; Desenhou figuras de forma tortuosa e alongada; Dramatizou suas obras, valorizando os sentimentos e emoções espirituais; etc.

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  4. O período medieval foi extremamente marcado pelo absoluto domínio da igreja sobre as artes, sobre os costumes, e sobre tudo que se referia àquela época. E não seria diferente com as pinturas, onde os principais objetos de retratação, eram os ícones cristãos, como santos católicos e o proprio cristo.

    No renascimento, havia forte influência greco-romana sobre as artes, e o homem, o ser humano, era muito exaltado e retratado com grandes detalhes, com riqueza anatômica.

    Durante o maneirismo, rompe-se um pouco com o renascimento, e para alguns nascia a semente que traria mais à frente o barroco. A forma humana bem delineada presente no Renascimento passa a ser deixada de lado, sendo o homem retratado com formas mais pontiagudas, serpenteadas, a fim de causar um aspecto mais perturbador.

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  5. Período medieval : No período medieval a educação era totalmente atrelada a Igreja, com a fé cristã e com as instituições eclesiásticas que – enquanto acolhiam os oratores (os especialistas da palavra, os sapientes, os cultos, distintos dos bellatores e dos laboratores) – eram as únicas delegadas (com as corporações no plano profissional) a educar, a formar, a conformar. Da Igreja partiram os modelos educativos e as práticas de formação e programavam-se as intervenções, como também nela se discutiam tanto as práticas como os modelos. O período medieval ficou conhecido como idade das trevas por conta da hierarquia da Igreja perante a sociedade.
    Autor: Giovanni Boccaccio
    https://www.ebiografia.com/boccaccio/

    Período renascentista: Foi um período da história européia marcado por um renovado interesse pelo passado greco-romano clássico, especialmente pela sua arte. Elegia a razão como a principal forma pela qual o conhecimento seria alcançado. O renascimento deu grande privilégio à matemática e às ciências da natureza. A exatidão do cálculo chegou até mesmo a influenciar o projeto estético dos artistas desse período. Desenvolvendo novas técnicas de proporção e perspectiva, a pintura e a escultura renascentista pretendiam se aproximar ao máximo da realidade. Em conseqüência disso, a riqueza de detalhes e a reprodução fiel do corpo humano formavam alguns dos elementos correntes nas obras do Renascimento.
    Autor: Leonardo da Vinci
    https://www.ebiografia.com/leonardo_vinci/

    Periodo Maneirismo:
    O “Maneirismo” representa um estilo artístico que surgiu na Itália no século XVI, no período entre a Renascença e o Barroco (1520 a 1600). Nesse período a Europa passava por diversas transformações políticas, econômicas e culturais, tal qual o Renascimento e a Contrarreforma, o que fez surgir uma nova estética que fugia dos moldes tradicionais e que se espalhou rapidamente por toda a Europa. Esse movimento artístico utilizou da arquitetura, escultura, artes plásticas, música e literatura, para apresentar uma arte mais perturbadora, exagerada e sofisticada. Além disso, os artistas do maneirismo buscavam se afastar dos moldes renascentistas
    Autor: Tintoretto – Jacopo Robusti.
    http://www.pitoresco.com/universal/tintoretto/tintoretto.htm

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  6. MEDIEVAL

    A História Medieval é o período da história do Ocidente situado entre a História Antiga e a História Moderna.
    A definição do etapismo histórico é algo que gera muita discussão entre os historiadores. A forma como estamos acostumados com os períodos históricos é uma convenção totalmente baseada na realidade da história européia. Usualmente, utilizamos História Antiga, História Medieval,História Moderna e História Contemporânea para determinar os momentos em que as condições de vida e as relações humanas foram diferenciadas ao longo da história. Mas este ponto de vista eurocêntrico não leva em consideração a existência de outros povos e outras civilizações fora do continente europeu ou de sua área de abrangência antes da Idade Moderna. América e África, por exemplo, apenas são inseridas na história da humanidade, segundo esta conceituação, a partir da História Moderna, enquanto, na verdade, possuíam civilizações tão bem estruturadas quanto àquelas que existiam na Europa.

    A História Medieval representa uma quebra nos padrões existentes em seu período anterior, a História Antiga. Esta fase chegou ao fim através de variações em fatores políticos. É preciso lembrar que as mudanças nos períodos históricos não são variações que ocorrem em datas estabelecidas, as pessoas em suas épocas não tinham consciência de que passaram a viver um período diferente da história da humanidade. Essas divisões e determinações dos períodos são elaboradas pelos historiadores, depois que tudo já ocorreu, para estabelecer recortes cronológicos que favorecem didaticamente e nas pesquisas.

    O Lindisfarne Gospels contém belíssimas imagens de ilustrações de manuscritos feitas no monastério da Ilha de Lindisfarne. Retratos de evangelhistas ocupando páginas inteiras, profunda simbologia, cores, figuras abstratas e estilizadas são algumas das características dessas iluminações consideradas uma das mais belas do período.

    (https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwierc6eqMfPAhWEix4KHekEC_cQjRwIBw&url=https%3A%2F%2Fen.wikipedia.org%2Fwiki%2FLindisfarne_Gospels&bvm=bv.134495766,d.dmo&psig=AFQjCNGrLgWmI9Kc2cjaX4Bq8hFMDaAkFw&ust=1475882321849796 )

    RENASCIMENTO

    O Renascentismo, também conhecido como Renascimento ou Renascença, é o período de transição entre a Idade Média e a Idade Moderna, que ocorreu principalmente na Itália, e se alastrou por toda a Europa. Importantes acontecimentos artísticos e culturais marcaram esse momento, e invadiram o ocidente do século XV. O desenvolvimento das artes, da ciência, da economia e da política fez adormecer na eternidade os pensamentos medievais.
    O desenvolvimento comercial, o início das grandes navegações e a agitada atividade cultural do ocidente fez nascer um sentimento de humanidade, em que as ações fossem voltadas para o homem. Esse pensamento já vinha se transformando desde o enfraquecimento da Igreja Católica, que praticamente dominava toda a cultura na Idade Média com uma visão teocêntrica.
    Inicialmente, esse sentimento humanista partiu de uma elite, formada por intelectuais ricos, que buscavam na antiguidade, principalmente na cultura greco-romana, o ideal perfeito de civilização. Os movimentos dessa elite, porém, refletiram em todo o ocidente, e mudaram as concepções de sociedade, de cultura e de religião da época. O período do Renascimento é considerado entre o fim do século XIV e início do século XVII.
    Artista

    Leonardo da Vinci – O mais famoso do Renascimento, da Vinci utilizou com perfeição o jogo de luz e sombra para gerar uma atmosfera realística em suas obras. Sua pintura mais conhecida, a Monalisa, é um desses exemplos. O jogo de luzes e a técnica é tão perfeita, que de qualquer ângulo que o quadro for apreciado, a impressão é que nossos olhos são perseguidos pelos de Monalisa.

    ( https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjAjdvZp8fPAhUEGh4KHTfqD1sQjRwIBw&url=https%3A%2F%2Fen.wikipedia.org%2Fwiki%2FMona_Lisa&psig=AFQjCNFNYu7HSpmuWkO7DaJCfszlMptXVw&ust=1475882093488339 )

    MANEIRISMO

    Paralelamente ao renascimento clássico, desenvolve-se em Roma, por volta de 1520 até meados de 1610, um movimento artístico afastado conscientemente do modelo da Antiguidade Clássica: o Maneirismo (a palavra maniera, em italiano, significa maneira). Uma evidente tendência para a estilização exagerada e um capricho nos detalhes começa a ser sua marca, extrapolando assim as rígidas linhas dos cânones clássicos.
    Alguns historiadores o consideram uma transição entre o renascimento e o barroco, enquanto outros preferem vê-lo como um estilo, propriamente dito. O certo, porém, é que o maneirismo é uma consequência de um renascimento clássico que entra em decadência. Os artistas se veem obrigados a partir em busca de elementos que lhes permitam renovar e desenvolver todas as habilidades e técnicas adquiridas durante o renascimento.
    Uma de suas fontes principais de inspiração é o espírito religioso reinante na Europa nesse momento. Não só a Igreja, mas toda a Europa estava dividida após a Reforma de Lutero. Carlos V, depois de derrotar as tropas do sumo pontífice, saqueia e destrói Roma. Reinam a desolação e a incerteza. Os grandes impérios começam a se formar, e o homem já não é a principal e única medida do universo.
    Pintores, arquitetos e escultores são impelidos a deixar Roma com destino a outras cidades. Valendo-se dos mesmos elementos do renascimento, mas agora com um espírito totalmente diferente, criam uma arte de labirintos, espirais e proporções estranhas, que são, sem dúvida, a marca inconfundível do estilo maneirista. Mais adiante, essa arte acabaria cultivada em todas as grandes cidades europeias.
    O maneirismo foi um protesto contra o que era sentido como racionalismo estéril e propriedade conservadora do classicismo. Os rebeldes maneiristas dobraram, racharam e quase romperam com a mentalidade dirigida por regras. Seus projetos eram excêntricos, complexos, cheios de surpresas e contradições. Para os classicistas, o ritmo regular era Deus. Para um maneirista, divino era o não convencional. De fato, todos os artistas de desse período que procuraram deliberadamente criar algo novo e inesperado, mesmo à custa da beleza “natural” estabelecida pelos grandes mestres, talvez tenham sido os primeiros artistas “modernos”. Veremos, de fato, que aquilo que é hoje designado por arte “moderna” pode ter tido suas raízes num impulso semelhante para evitar o óbvio e conseguir efeitos que diferem da convencional beleza natural.

    El Greco (1541-1614) nascido na ilha grega de Creta, com nome de Domenico Theotocopoulos, que foi apelidado de El Grego (“o grego”). Em seu berço natal, deve ter-se habituado a ver imagens de santos à antiga maneira bizantina: solenes, rígidas e remotas de qualquer semelhança com o aspecto natural. Não estando treinado a estudar quadros pelo seu desenho correto, nada viu de chocante na arte de Tintoretto, e sim muita coisa que o fascinou. Pois também ele, ao que parece, era um homem apaixonado e devoto que sentia uma necessidade imperiosa de contar as histórias sagradas de uma nova e emocionante forma. Após sua estada em Veneza, instalou-se em uma região distante da Europa – Em Toledo, na Espanha, onde era também improvável que não fosse perturbado e mortificado pelos críticos que exigiam desenho correto e natural – por enquanto, na Espanha as ideias medievais sobre a arte ainda persistiam. Isso talvez explique porque a arte de El Grego supera até a de Tintoretto no audacioso descaso de formas e cores naturais, e em sua visão dramática e emocionante. Em Toledo, trabalhou muito praticamente com exclusividade para a corte de Filipe II, para os conventos locais e para a nobreza toledana. Entre suas obras mais importantes estão O Enterro do Conde de Orgaz, a meio caminho entre o retrato e a espiritualidade mística; Homem com a Mão no Peito; O Sonho de Filipe II e O Martírio de São Maurício. Esta última lhe custou à expulsão da corte.

    ( https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwi7wvTtp8fPAhXCHh4KHQyJAv4QjRwIBw&url=https%3A%2F%2Fwww.ibiblio.org%2Fwm%2Fpaint%2Fauth%2Fgreco%2F&bvm=bv.134495766,d.dmo&psig=AFQjCNEhfLqr5SKf5PM1i93eqqpGm_yULQ&ust=1475882217766241 )

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  7. Maneirismo
    O maneirismo foi um movimento artístico, que se desenvolveu no continente europeu no século XVI.
    Teve início na Itália, por volta de 1515, desenvolvendo-se, principalmente, as áreas da pintura,
    escultura e arquitetura.
    Durante muito tempo, historiadores da arte entenderam que este movimento nada mais era do que a
    fase decadente do Renascimento (período final). Porém, atualmente o maneirismo é identificado como
    um estilo artístico original e autônomo, embora apresente muitas características semelhantes ao
    Renascimento. Vale destacar também que o maneirismo é considerado, por muitos especialistas de
    artes plásticas, a fase germinal do Barroco.
    Principais características
    – Rompimento com o estilo clássico de beleza idealizada.
    – Retratação de figuras em formato alongado e serpenteado.
    – Uso de cores que não representam fielmente a natureza. As cores usadas em grande parte das obras
    maneiristas são frias, estranhas e artificiais.
    – Presença da multiplicidade de pontos de vista, recurso muito utilizado nas esculturas.
    – Presença de temas profanos e religiosos.
    – Valorização dos conhecimentos intelectuais na elaboração das obras de arte.
    – Presença de beleza, elegância, graça e características ornamentais.
    – Desconsideração da proporcionalidade e perspectiva.
    – Destaque para os efeitos subjetivos e presença de expressões emocionais fortes.
    Principais artistas e suas obras principais:
    – Giambologna: escultor francês, autor de A fonte de Netuno e O rapto das sabinas.
    – Giorgio Vasari: pintor maneirista italiano, autor de Perseu liberta Andrômeda.
    – Parmigianino: pintor italiano, autor de Madona com longo pescoço.
    – Paolo Veronese: pintor italiano, autor de Sabedoria e força e Lucrécia.
    – El Greco: pintor e escultor grego, autor de A morte da Virgem, O Enterro do Conde de Orgaz e
    Adoração dos magos.
    – Jacopo Sansovino: arquiteto italiano, cujo trabalho mais importante foi a Biblioteca Marciana
    (localizada na cidade de Veneza).
    – Andrea Palladio: arquiteto italiano responsável pela Igreja de San Giorgio Maggiori (em Veneza) e pelo
    Teatro Olímpico (em Vicenza).
    – Agnolo Bronzino: pintor maneirista italiano, autor de Alegoria do triunfo de Vênus.
    – Frederico Barocci: pintor italiano, autor de A Madonna do povo.
    – Jacopo del Conte: pintor italiano, autor de A pregação de João Batista.
    – Leon Battista Alberti: arquiteto italiano, responsável pela Igreja de São Sebastião (em Mantova)
    e Basílica de Sant’Andrea (em Mantova).

    Renascimento

    O Renascimento foi um movimento cultural que marcou a fase de transição dos
    valores e das tradições medievais para um mundo totalmente novo, em que os
    códigos cavalheirescos cedem lugar à afetação burguesa, às máscaras sociais
    desenvolvidas pela burguesia emergente.
    Esta importante etapa histórica predominou no Ocidente entre os séculos XV e
    XVI, principalmente na Itália, centro irradiador desta revolução nas artes, na
    literatura, na política, na religião, nos aspectos sócio-culturais. Deste pólo
    cultural o Renascimento se propagou pela Europa, especialmente pela
    Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e com menos ênfase em Portugal e
    Espanha.
    Neste momento crítico de profundas transformações, surgiu o Renascimento,
    com uma eclosão criativa sem precedentes, inspirada nos antigos valores
    greco-romanos, retomados pelos artistas que vivenciaram a decadência de um
    paradigma e o nascimento de um universo totalmente diferente. Este
    movimento representou, portanto, uma profunda ruptura com um modo de
    vida mergulhado nas sombras do fanatismo religioso, para então despertar em
    uma esfera materialista e antropocêntrica. Agora o centro de tudo se deslocava
    do Divino para o Humano, daí a vertente renascentista conhecida como
    Humanismo.
    Alguns estudiosos atribuem a expressão Renascimento ao italiano Giorgio
    Vasari, que a teria usado para explicar o esplendor artístico e cultural
    vivenciado na Itália neste período, com repercussões na pintura, na literatura e
    na ciência. Outros atribuíam ao historiador francês Jules Michelet o uso deste
    termo ao se reportar a esta época, quando Giotto revolucionava as artes
    plásticas, enquanto Petrarca se tornava o pioneiro do Humanismo.
    Na sociedade desenvolviam-se rapidamente instâncias políticas intensamente
    centralizadas, uma economia de âmbito urbano e de natureza mercantil, e
    florescia o mecenato – surgimento de mecenas, ou seja, patrocinadores das
    artes, dos criadores.
    Na vertente humanista da Renascença, o Homem é a peça principal, agora
    ocupando o lugar antes impensável do próprio Criador. Este aspecto
    antropocentrista se prolonga por pelo menos um século em toda a Europa
    Ocidental. Petrarca via este período como o fim de uma era sombria, referindose
    à Era Medieval. Este movimento privilegia a Antiguidade Classica, mas não
    se limita a reproduzir suas obras, o que reduziria sua importância. Seus
    seguidores recusavam radicalmente os valores medievais e para alcançar esse
    objetivo usavam a cultura greco-romana como o instrumento mais adequado
    para a realização de suas metas.
    Além do antropocentrismo, o Renascimento também introduz princípios
    hedonistas – a busca do máximo prazer no momento presente, como tesouro
    maior do Homem – e individualistas – a exaltação do indivíduo e de sua
    suprema liberdade dentro do grupo social -, bem como o otimismo e o
    racionalismo.

    https://www.todamateria.com.br/dante-alighieri/

    Medieval

    A sociedade medieval, profundamente dominada pela religiosidade e misticismo, era senso comum interpretar o
    surgimento de doenças e epidemias como sendo resultados da ira divina pelos pecados humanos.
    A falta de higiene, de água tratada e de um sistema de esgoto, provocou surtos de epidemias que mataram
    milhares de pessoas. A Peste Negra (link para anexo Peste Negra PRONTO), por exemplo, que se espalhou pela
    Europa, somente no período de 1348 a 1350, matou cerca de 20 milhões de pessoas.
    Além das pestes, nesta época, outras doenças provocavam altos índices de mortalidade: tuberculose, sífilis e
    infecções generalizadas provocadas pela falta de assepsia no tratamento das feridas. Bastante limitada, a medicina
    não tinha ainda desenvolvido tratamento adequado para muitas doenças. Além disso, as distancias, as dificuldades
    de locomoção e o número reduzido de médicos tornavam ainda mais crítica a situação dos doentes que na maioria
    das vezes eram atendidos em boticários ou curandeiras e se medicavam com ervas e rezas. Aliás, essas mulheres
    curandeiras, que a Igreja tratava como feiticeiras, também foram duramente perseguidas e mortas pela Inquisição,
    a partir do século XII.
    Mais dramática ainda era a situação das crianças, muitas vezes abandonadas em estradas, bosques ou mosteiros
    pelos pais, que não tinham como sustentá-las. Além disso, havia também grande número de órfãos, devido ao
    elevado índice de mortalidade no parto: a falta de higiene provocava a chamada febre puerperal, que causava a
    morte da mãe, e a incidência de blenorragia (doença sexualmente transmissível) muitas vezes contaminava o filho,
    causando cegueira.
    Numa população supersticiosa, que interpretava todos os acontecimentos naturais como expressão da vontade
    divina, a doença era vista como punição pelos pecados. Para se livrar desses pecados, as pessoas faziam então
    penitências, compravam indulgências e procuravam viver de acordo com os mandamentos da Igreja. Mas, como
    nem sempre conseguiam manter uma vida regrada, casta e desapegada das coisas e prazeres materiais, homens
    e mulheres viviam em constante preocupação com a morte e com o julgamento de Deus.
    Sendo praticamente a única referência para a população, em quase todos os assuntos , já que não havia Estados
    organizados e normas públicas, a Igreja assumia a tarefa de controlar e organizar a sociedade. Um exemplo: como
    não havia registro público dos nascimentos, o único documento da pessoa era o batistério (link para dicionário).
    Devido à elevada taxa de mortalidade infantil as crianças eram batizadas logo que nasciam, pois os pais queriam
    garantir para seus filhos um lugar no Paraíso. Os nomes dos bebês derivavam, em sua maioria, dos nomes de
    santos, de personagens da Bíblia ou dos avós ou amigos influentes, e em diversas regiões não se usava o nome da
    família.
    Também não existia casamento o casamento civil, como hoje, mas apenas um contrato entre as famílias dos
    noivos. Em geral, e principalmente entre nobres, o casamento era negociado pelas famílias de acordo com o seu
    interesse em aumentar a posse de terras, a riqueza e o poder, ou para fortalecer alianças militares. Os noivos não
    participavam desses acertos e, em muitos casos, só se conheciam no dia da cerimônia (a mulher, com cerca de 12
    anos, e o homem com mais do dobro da idade dela). O casamento por amor, de verdade, só passou a existir na
    Europa por volta do século XVII.
    Geralmente, nas famílias nobres, só o filho mais velho se casava, e os outros se tornavam membros do clero ou
    cavaleiros errantes, que partiam para as guerras ou em busca de aventuras e fortuna, já que toda a herança dos
    pais era reservada para o filho primogênito. As mulheres que não se casavam iam para conventos ou se tornavam
    damas de companhia das casadas.
    O matrimonio só se tornou um sacramento da Igreja a partir de 1439, por decisão do Concílio de Florença, que
    também tornou o casamento indissolúvel e proibiu a poligamia e o concubinato. Para a Igreja, a única finalidade do
    sexo era a procriação e, por isso, os cristãos deveriam regular a freqüência e os limites do ato sexual.
    Casamentos assim, sem que os noivos se conhecessem, acabavam abrindo espaço para grande número de
    relações extraconjugais, embora os padres ameaçassem os adúlteros com o “fogo do inferno”. Por isso, a literatura
    medieval é tão fértil em romances proibidos.

    http://www.pontodicas.com/principais-artistas-da-idade-media.html

    https://arteemtodaaparte.wordpress.com/tag/pintura-medieval/

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  8. https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2F3.bp.blogspot.com%2F_1yEhwk4c4Vc%2FSjcCkxzOJJI%2FAAAAAAAAAGM%2F-e-ldnPf3K0%2Fs400%2Fda%2Bvinci.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fsutilezasdeumsacana.blogspot.com%2F2009%2F06%2Fdinamismo-entre-renascimento-e.html&docid=mkO2zetjPm34gM&tbnid=surpo5Iy57AvyM%3A&w=400&h=230&bih=662&biw=1360&ved=0ahUKEwjGlo31k8fPAhWFipAKHb0QDy8QMwgcKAAwAA&iact=mrc&uact=8

    https://www.google.com.br/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fhav320142.files.wordpress.com%2F2014%2F11%2Fimagem7.jpg%3Fw%3D1280&imgrefurl=https%3A%2F%2Fhav320142.wordpress.com%2F2014%2F11%2F28%2Fa-relacao-homem-natureza-ao-longo-do-tempo-e-as-atuais-pinturas-de-paisagem%2F&docid=7u3TyEfr7AyXwM&tbnid=dfruHRrxxmtGfM%3A&w=1280&h=724&bih=662&biw=1360&ved=0ahUKEwjGlo31k8fPAhWFipAKHb0QDy8QMwgiKAYwBg&iact=mrc&uact=8

    Comparação sociocultural entre Maneirismo
    É notável que durante os séculos nos quais o Renascimento perpetuou na Itália cada região possuía estilos, abordagens e preocupações distintas que construíam sua identidade artística através de determinados contextos socioculturais. Sendo assim, com a arte veneziana não poderia ser diferente, seus artistas conseguiram com sucesso transmitir o espírito veneziano através de uma autenticidade pictórica que se expandiu a nível nacional.

    Deve-se enfatizar a importância econômica de Veneza diante de toda a Europa entre os séculos XIV e XVII. A cidade controlava algumas regiões da Itália e mantinha-se próspera graças ao comércio marítimo bem desenvolvido que resultava em grandes riquezas para o local. O comércio com o Oriente era frequente, sendo assim eram importados artigos exóticos e de luxo que provinham dos mais diferentes locais, o que influenciou muito na arte veneziana, já que artigos orientais eram comuns na cidade.

    Diferente de Roma e Florença, Veneza se encontra com outras preocupações, há certo pragmatismo social e um interesse em manter a harmonia política e proteger o tráfego marítimo. Essas questões refletem na arte e nas abordagens do humanismo vigente e como este é representado. Segundo Argan, a arte veneziana consegue fundir dois conceitos que se distanciavam: natureza e história. Ele exemplifica isso caracterizando a maneira que cada pintor consegue unir esses dois elementos. Mantegna, por exemplo “identifica natureza e história na lógica pura das coisas”, já Giovanni Bellini “funde-os no mito” além de estabelecer o valor da existência, pois esta deve ser entendida como uma experiência completa do real. Por isso, diferiam de Leonardo, Michelangelo e Rafael, que tanto se preocupavam com a origem do ser e outros desdobramentos existenciais, pois para os venezianos a finalidade do ser e da nossa própria existência se construía através das experiências da vida.

    Como já se sabe, Giovanni Bellini (1430-1516) foi um dos mais prestigiados pintores venezianos. Provindo de uma família de artistas, seu nome se perpetuou na história da arte italiana como um dos maiores representantes da renascença veneziana além de ter recebido em seu ateliê outros notórios artistas da época. Suas obras de destacam pela luz bem trabalhada através de cores suaves, sua excelência em retratar a natureza e o lirismo presente nos personagens retratados. Giovanni soube como incorporar influências externas a sua obra sem perder sua identidade. É possível perceber que através dos anos sua variedade técnica vai sendo aprimorada resultando numa série de obras que se distinguem em questão de estilo. Nos seus últimos anos de trabalho, as mudanças são mais perceptíveis; a captura da luz é mais forte, dá mais espaço para as paisagens que são trabalhadas com mais afinco e se expressa por um viés mais dramático. Mesmo tardiamente, Bellini incorporou influências de Ticiano e Giorgione, artistas que já agregavam novas tendências da arte italiana em seus trabalhos.

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  9. O Maneirismo foi um movimento artístico que surgiu no século XVI na Itália se desenvolvendo principalmente nas pinturas, esculturas e arquitetura. Tem características semelhantes ao Renascentismo com um estilo artístico original e autônomo.
    Suas principais características são a retratação de figuras em formato alongado e serpenteado, uso de cores frias, estranhas e artificiais, multiplicidade de ponto de vista nas esculturas, temas profanos e religiosos e destaque para efeitos subjetivos com expressões emocionais fortes.

    Segue a obra de Jacopino del Conte, A pregação de João Batista. https://goo.gl/photos/x6K3a4hf5fUxLJkT8

    O Renascimento foi um movimento que marcou a fase de transição dos valores e tradições medievais para um mundo totalmente novo. Surgiu entre os séculos XV e XVI na Itália e se propagou pela Europa especialmente pela Inglaterra e Alemanha.
    O principal valor cultivado pelo movimento é o humanismo que dava mais valor ao uso da razão individual e afirma a dignidade do homem o tornando o investigador por excelência da natureza, as principais caracteristicas das pinturas são a utilização da perspectiva, através da qual os artistas conseguem reproduzir em suas obras espaços reais sobre uma superfície plana dando a noção de profundidade e de volume, variação de cores frias e quentes e o manejo da luz permitem
    criar distâncias e volumes que parecem ser copiados da realidade e a utilização da tinta à óleo

    Segue a obra de Giotto di Bondone, A Lamentação: https://goo.gl/photos/dVBeDzX4K3AwBsot9

    As artes da Idade Média foram influenciadas pela autoridade da Igreja Católica o que fez com que muitas obras artísticas tenham temática religiosa. Há duas vertentes, a românica e a gótica.
    O românico prevaleceu por toda a alta idade média, mas na ultima fase do período medieval aparece o gótico, uma arte de raiz germânica. A pintura medieval desconhecia a perspectiva, as figuras humanas eram chapadas e rígidas, não seguindo nenhuma perspectiva ou volume.
    Os santos eram representados sempre com olhar fixo e halo (luz em forma de círculo ao redor da cabeça) e fundo em ouro. Uma das principais características da pintura românica é a deformação. O artista interpretava de modo místico a realidade e retratava seus sentimentos religiosos nas figuras de forma desproporcional. As figuras religiosas apareciam com os olhos muito grandes e bem abertos para indicar intensa vida espiritual. O colorismo realizou-se no emprego de cores chapadas, pois não havia a menor intenção de imitar a natureza. Na pintura gótica, a arte medieval começa a ganhar novas características que prenunciam o renascimento. Procura o realismo na representação dos seres, entretanto, ainda não consegue realizar de forma plena a ilusão da profundidade do espaço. Assim como a escultura românica , também a gótica estava ligada à arquitetura e a religião, no entanto, as imagens desproporcionais do estilo românico foram substituídas por figuras mais realistas.

    Segue a obra de Jaume Huguet, São Vicente: https://goo.gl/photos/eoEmmAcWBJhGKkLB9

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  10. Medieval
    A arte medieval também era essencialmente religiosa. No campo das artes, pode ser destacado a arquitetura, com a construção de templos, igrejas, mosteiros e palácios.
    Na arquitetura da Idade Média, predominaram dois estilos: o românico e o gótico.
    As construções em estilo românico (séculos X, XI e XII) caracterizam-se pelos arcos redondos, paredes baixas e grossas, grandes colunas, janelas pequenas e interior pouco iluminado.
    As construções em estilo gótico (final do século XII ao século XV) caracterizam-se pelos arcos em formato ogival, janelas maiores e mais numerosas, paredes altas e interior iluminado.
    Artista: Dante Alighieri

    Renascimento
    Talvez nenhuma época artística tenha sido igualmente rica e tão talentosa com grandes pintores como o Renascimento.
    As principais características da pintura são:
    Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos vistos à distância, segundo os princípios da matemática e da geometria;
    Uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos;
    Realismo: o artista do Renascimento não vê mais o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada;
    Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo;
    Tanto a pintura como a escultura que antes apareciam quase que exclusivamente como detalhes de obras arquitetônicas, tornam-se manifestações independentes;
    Surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais, já que o período é marcado pelo ideal de liberdade e, consequentemente, pelo individualismo.
    Artista: Rafael Sanzio

    Maneirismo
    O “Maneirismo” representa um estilo artístico que surgiu na Itália no século XVI, no período entre a Renascença e o Barroco (1520 a 1600). Nesse período a Europa passava por diversas transformações políticas, econômicas e culturais, tal qual o Renascimento e a Contrarreforma, o que fez surgir uma nova estética que fugia dos moldes tradicionais e que se espalhou rapidamente por toda a Europa.
    O termo “maneirismo” advém do italiano “maneira” que significa “maneira”, ao referir-se ao estilo próprio de cada artista. O termo foi popularizado e utilizado pela primeira vez pelo artista italiano Giorgio Vasari, como sinônimo de leveza e sofisticação.
    Artista: El Greco

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  11. √ Período Renascentista
    Duas grandes novidades marcam a pintura renascentista: a utilização da perspectiva, através da qual os artistas conseguem reproduzir em suas obras a noção de profundidade e de volume; e a utilização da tinta a óleo, que possibilita a pintura sobre tela com uma qualidade maior dando maior ênfase e maior durabilidade às obras.

    Autor: Leonardo Da Vinci

    http://www.arte.it/opera/annunciazione-2037

    Na pintura renascentista as figuras eram dispostas numa composição estreitamente simétrica, a variação de cores frias e quentes e o manejo da luz permitiram criar distâncias e volumes que pareciam ser copiados da realidade e tudo isso se devia a utilização da geometria.

    √ Período Maneirismo
    Esse movimento nada mais é do que a fase decadente do Renascimento, mas, atualmente o maneirismo é identificado como um estilo artístico original e autônomo, embora apresente muitas características semelhantes ao Renascimento. O maneirismo é considerado, por muitos especialistas de artes plásticas, a fase germinal do Barroco. Algumas das principais características são os rompimentos com o estilo clássico de beleza idealizada e a retratação de figuras em formato alongado e serpenteado. Esse movimento artístico utilizou da arquitetura, escultura, artes plásticas, música e literatura, para apresentar uma arte mais perturbadora, exagerada e sofisticada.

    Autor: El Greco

    https://www.google.com.br/search?espv=2&biw=1280&bih=923&tbm=isch&q=el+greco+pinturas&sa=X&ved=0ahUKEwjX3fOKyrLPAhVDjpAKHfrLAS0QhyYIHQ#imgrc=wMdVjfG-vkzbuM%3A

    El Greco El colocou tons dramáticos e expressivos em suas obras de arte; Desenhou figuras de forma tortuosa e alongada; Dramatizou suas obras, valorizando os sentimentos e emoções espirituais; etc.

    √ Período Medieval
    Abordagem de temas religiosos como a existência de Deus; passagens da Bíblia Sagrada, moral cristã; a grande influência da filosofia grega também foi um grande acontecimento nessa época. A sociedade era rigidamente hierarquizada e marcada pela fé em Deus e pelo controle da Igreja católica. Muitos estudiosos acabaram chamando esse momento de Idade das Trevas, eles acreditavam que o mundo medieval tinha soterrado o conhecimento produzido pelos gregos e romanos. O estudo dos fenômenos naturais e das relações sociais por meio da observação, por exemplo, teria sido substituído pelo misticismo religioso.

    Autor: Giovanni Bocaccio

    http://nos-todos-lemos.blogspot.com.br/2013/09/boccaccio-vida-e-obra.html

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  12. Período Medieval: Na Idade media os tipos de arquitetura eram, mais horizontais, paredes grossas com objetivo de proteger o cidadão,com uma estrutura forte ( igrejas e palácios grandiosos)e nesse período onde o poder era centralizado nas mãos da Igreja Católica, foi fortemente influenciada pela mesma e por suas doutrinas de teocentrismo onde o homem europeu via em Deus o centro de todo o seu universo.

    Características: Patriarcal, Conservadora/Teocêntrica, Ascetismo, Hedonismo, Demônios, Bruxas.

    Obra: “St. George ” 1440, na Catedral de Ulm

    Autor: Hans Acker

    Link da imagem: http://www.sohistoria.com.br/ef2/medieval/index_clip_image005.jpg

    Período Maneirismo: O maneirismo foi uma clara tendência para uma estilização exagerada e um cuidado nos detalhes que começou a ser sua marca, extrapolando assim as rígidas linhas dos cânones clássicos, um movimento artístico afastado consciente do modelo da antiguidade.Podemos dizer que o maneirismo é resultado de um renascimento clássico que entra em declínio. Os artistas se vêem obrigados a partir em busca de elementos que lhes permitam renovar e desenvolver todas as habilidades e técnicas adquiridas durante o renascimento.

    Características: Subjetividade, Perfeição na sombra coletiva, Paradoxos(O homem sai do centro), Certezas, Equilíbrio.

    Obra: Madonna dal collo lungo (1534-1540)

    Autor: Parmigianino

    Link da imagem: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/05/Antonio-nogueira_descida-da-cruz-1.jpg/521px-Antonio-nogueira_descida-da-cruz-1.jpg

    Período Renascimento: O principal traço da arte renascentista é a imitação das formas clássicas da Antigüidade greco-romana e a preocupação com a vida profana, o humanismo e o indivíduo. Durante o Renascimento, os artistas continuaram a merecer o status, herdado da Idade Média, de meros artesãos. O Renascimento também corresponde, na história da arte, à era dos grandes descobrimentos, refletindo o desejo, da época, de examinar todos os aspectos da natureza e do mundo. Nesse período nasce a perspectiva aérea, os objetos perdem os contornos, a cor e o sentido de distância à medida que se afastam do campo de visão.

    Características: Restauração da cultura greco-romana, desarmonia da sombra coletiva, Humanismo/Antropocentrismo, Desproporção, Materialização do divino, Disforme.

    Obra: O Beijo de Judas, na Capella degli Scrovegni.

    Autor Giotto di Bondone

    Link da imagem: https://artedelia.files.wordpress.com/2012/05/1485-the-birth-of-venus-botticelli-galleria-degli-uffizi-florence.jpg

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  13. Renascimento
    Com o movimento renascentista, ressurge o interesse pela cultura e pela Antigüidade clássica. Textos latinos e gregos foram revisitados, e o homem renascentista deparou-se com o ideal do humanismo. Essa corrente de pensamento colocava o homem como centro do universo (antropocentrismo), diferente da cultura medieval que era teocêntrica – Deus como centro do universo.Este tipo de pensamento dá o papel central ao homem e à natureza, em oposição ao ideal medieval que coloca o divino em primeiro lugar. Neste período, os artistas e intelectuais começam a questionar a Igreja e a religião, já que queriam atribuir uma maior importância e destaque à figura humana e a razão.Os pintores da renascença tencionavam reproduzir a realidade, sob a influência do ideal de beleza grego. O espírito clássico, a ordem e as formas simétricas são traços marcantes dessa pintura que inovou com a descoberta da perspectiva, permite elaborar uma pintura mais realista. A pintura a óleo também foi um marco do período, possibilitando novos estilos estéticos.
    Artista: Giotto foi um Pintor italiano, introduziu a perspectiva na pintura. Foi considerado o precursor da pintura renascentista, o elo entre essa e a pintura medieval. A característica principal do seu trabalho é a identificação da figura de santos com seres humanos de aparência comum. Sua pintura coincide com a visão humanista que se consolidava naquele momento.
    Obra: Madonna Branca (1310)

    Arte medieval
    Esse período da arte se divide em dois estilos o Romântico e o Gótico, o primeiro prevaleceu na Europa na Alta Idade Média, na arquitetura, se destacou o uso de arcos de volta perfeitos e abóbadas, os castelos e as igrejas seguiam um estilo voltado para o aspecto de defesa com construções “pesadas” já as esculturas e pinturas seguiam um caráter didático-religioso, os vitrais e pinturas das igrejas, por exemplo, continham princípios da religião católica em suas representações. Já o estilo Gótico prevaleceu na Baixa Idade Média, na arquitetura, as construções seguiam um mesmo padrão e o formato horizontal foi substituído pelo vertical, e os elementos decorativos passaram a ser mais ousados, como as paredes, que passaram a ser mais finas e leves. Em relação às esculturas desse estilo o realismo prevaleceu e na pintura apesar dos elementos religiosos ainda prevalecessem, algumas características do Renascimento podem ser observados.

    Artista: Michele Giambono foi um pintor italiano, cuja obra refletiu o estilo do Gótico Internacional com influências venezianas.

    Obra: São Crisógono e Cavalo (1450)

    Maneirismo

    Representa um estilo artístico que surgiu na Itália no século XVI, no período entre a Renascença e o Barroco (1520 a 1600). Nesse período a Europa passava por diversas transformações políticas, econômicas e culturais, tal qual o Renascimento e a Contrarreforma, o que fez surgir uma nova estética que fugia dos moldes tradicionais e que se espalhou rapidamente por toda a Europa. Esse movimento artístico utilizou da arquitetura, escultura, artes plásticas, música e literatura, para apresentar uma arte mais perturbadora, exagerada e sofisticada. Além disso, os artistas do maneirismo buscavam se afastar dos moldes renascentistas (cânones clássicos), inaugurados por figuras da alta renascença como Leonardo da Vinci, Michelangelo e Rafael Sanzio.

    Artista: Michelangelo foi um pintor, escultor e arquiteto italiano. É considerado um dos maiores representantes do Renascimento Italiano. “Pietá”, “O Juízo Final”, “Moisés” e “A Criação de Adão”, O “Teto da Capela Sistina” são algumas das obras que eternizaram o artista. É considerado junto com Leonardo da Vinci, um dos artistas mais geniais da história do ocidente.
    Obra: Baco (1497)

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  14. MEDIEVAL : Durante a Idade Média, entre os séculos V e XV, a Igreja Católica exerce forte controle sobre a produção científica e cultural. Essa ligação da cultura medieval com o catolicismo faz com que os temas religiosos predominem nas artes plásticas, literatura, música e teatro. Em todas as áreas, muitas obras são anônimas ou coletivas. Criada para exaltar Deus e os santos católicos, a arte medieval difere da representação idealizada da realidade, típica da Antiguidade Clássica. As obras têm aspecto ornamental, com formas estilizadas. Predominam temas bíblicos e a simetria é a base das composições. A arte mais desenvolvida é a arquitetura, com a construção de inúmeras igrejas. Entre os séculos VIII e X surgem novas atividades, como a iluminura (ilustração manual de livros), a tapeçaria, a ourivesaria e os esmaltes. Com as invasões bárbaras, a arte adquire certa descontração e colorido. No século XII, surge a arte gótica, principal marco do período medieval. Sua origem é incerta, mas é na França que assume suas características mais marcantes. Depois se espalha por toda a Europa, vigorando até o século XVI. O termo gótico surge no Renascimento, com conotação pejorativa: godo era sinônimo de bárbaro. Na pintura e na escultura, usadas principalmente na decoração de templos, as figuras são esguias e delicadas. O tamanho dos personagens depende de sua importância social ou religiosa. Na transição para o Renascimento, a pintura incorpora o naturalismo e noções de perspectiva, que depois caracterizam o classicismo. Um dos exemplos são os murais sacros do italiano Giotto (1266?-1337), considerado o primeiro artista a assinar uma pintura.

    Fig1: A Virgem e o Menino – Giotto
    Link: http://www.pinturasemtela.com.br/arte-medieval-esculturas-e-pinturas-e-seu-carater-religioso/

    Pintado no final do século XIII (cerca de 1295, provavelmente depois do ciclo de Assis e antes da Capela dos Scrovegni, em Pádua), o quadro traduz uma relação direta com o espectador – quase como um talk showtelevisivo, diz Angelo Tarturefi. E também uma das principais características da obra de Giotto: a “humanização da divindade”.

    Renascimento: Nas artes o Renascimento se caracterizou, em linhas muito gerais, pela inspiração nos antigos gregos e romanos, e pela concepção de arte como uma imitação da natureza, tendo o homem nesse panorama um lugar privilegiado. Mas mais do que uma imitação, a natureza devia, a fim de ser bem representada, passar por uma tradução que a organizava sob uma óptica racional e matemática, num período marcado por uma matematização de todos os fenômenos naturais. Na pintura a maior conquista da busca por esse “naturalismo organizado” foi a recuperação da perspectiva, representando a paisagem, as arquiteturas e o ser humano através de relações essencialmente geométricas e criando uma eficiente impressão de espaço tridimensional; na música foi a consolidação do sistema tonal, possibilitando uma ilustração mais convincente das emoções e do movimento; na arquitetura foi a redução das construções para uma dimensão mais humana, abandonando-se as alturas transcendentais das catedrais góticas; na literatura, a introdução de um personagem que estruturava em torno de si a narrativa e mimetizava até onde possível a noção de sujeito.

    Fig 2: Escola de Atenas – Rafael
    Link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_de_Atenas#/media/File:Sanzio_01.jpg

    A “Escola de Atenas” é um dos painéis que compõem um grupo de quatro afrescos principais que retratam ramos distintos do conhecimento. Cada tema é identificado acima por um tondo em separado contendo uma figura feminina majestoso sentada nas nuvens, com putti carregando frases como: “Buscar o conhecimento das causas”, “Inspiração Divina”, “Conhecimento das coisas divinas” (Disputa), “Para cada um o que lhe é devido”. Assim, as figuras nas paredes abaixo exemplificam a Filosofia, a Poesia (incluindo a música), a Teologia e o Direito.

    Maneirismo: Tem um perfil de difícil definição, mas em linhas gerais caracterizou-se pela deliberada sofisticação intelectualista, pela valorização da originalidade e das interpretações individuais, pelo dinamismo e complexidade de suas formas, e pelo artificialismo no tratamento dos seus temas, a fim de se conseguir maior emoção, elegância, poder ou tensão. É marcado pela contradição e o conflito e assumiu na vasta área em que se manifestou variadas feições.

    Fig 3: A Morte da Virgem – El Greco
    Link: https://pt.wikipedia.org/wiki/El_Greco#/media/File:Dormition_El_Greco.jpg

    A Morte da Virgem (antes de 1567, painel em têmpera e ouro, 61,4 × 45 cm, Catedral da Sagrada Morte da Virgem, Hermópolis, Siros) foi provavelmente pintada perto do final do período cretense do artista. A pintura combina estilos pós-bizantinos e do maneirismo italiano, e elementos iconográficos.

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  15. Arte Medieval

    A arte medieval se caracterizava por ser didático-religiosa, por conta da força que a igreja tinha na época. E esta era uma das formas da educação religiosa ser feita, pois poucas pessoas sabiam ler.
    a pintura medieval românica obedecia a uma série de regras rígidas como a bidimensionalidade – ausência de perspectiva dos desenhos; o recurso a fundos pouco definidos sendo comum o recurso ao dourado; o uso de cores cheias e sem sombras; a falta de rigor anatómico sendo comum o uso do mesmo tamanho de cabeça e de mãos nas figuras representadas; a inexpressividade dos rostos respresentados; a frontalidade do rosto; o uso de figuras estáticas e em posições desarticuladas e o hieraterismo – hierarquização na representação dos elementos, a nível de tamanho e de posicionamento no desenho, consoante a importância religiosa ou social da figura representada. Outro fato curioso é a forma como as crianças eram representadas, como adultos em miniatura e nunca respeitando a sua fisionomia particular.
    A arquitetura teve dois estilos: O Românico (caracterizado pela horizontalidade) e Gótico (caracterizado pela verticalidade).
    Artista: Michele Giambono
    Foi um pintor italiano, cuja obra refletiu o estilo do Gótico Internacional com influências venezianas. Trabalhou nos mosaicos da Nascimento da Virgem e na Apresentação no templo, na Basílica de São Marcos, em Veneza.
    Obra: São Crisógono a Cavalo (1450)

    Renascimento

    A arte da renascença se caracteriza pelo uso de um ponto de fuga para a montagem da perspectiva das pinturas, o retorno ao clássico, valorizando as artes romanas e gregas. Valorização e fidelidade à natureza e valorização do homem acima de Deus: antropocentrismo. Maior dinamismo nas cenas e gestos, e a descoberta do sombreado, ou claro-escuro, como recurso plástico e mimético.
    Artista: Giorgio Vasari
    Giorgio Vasari foi um escritor, arquiteto e pintor italiano da época do Renascimento Cultural. Destacou-se por escrever biografias de artistas renascentistas italianos. É considerado um dos primeiros historiadores da arte.
    Obra: Perseu e Andrômeda (1572)

    Maneirismo

    O Maneirismo veio como uma quebra da tradição renascentista.
    proporções alongadas e em posições dinâmicas, contorcidas ou em escorço, em grupos cheios de movimento e tensão, muitas vezes de paralelo impossível com a realidade, e daí seu caráter ser considerado artificialista e intelectualista, em oposição à gravitas tão prezada no Alto Renascimento. Nota-se forte aversão ao vazio, cercando a cena principal com uma profusão de elementos decorativos que adquirem grande importância por si mesmos. Também há um senso de experimentalismo no tratamento de temas tradicionais, com a intensificação do drama, e fazendo uso de muitas referências literárias e citações visuais de outros autores, o que tornava as obras de difícil compreensão pelo espectador inculto.
    Eles exploram diversos pontos de fuga em suas pinturas, onde a cena tem diversos focos, e, algumas vezes, este foco ficava no segundo plano enquanto uma cena secundária estava em primeiro plano.
    Artista: Rosso Fiorentino
    Foi pintor e decorador italiano, um dos fundadores da Escola Fontainebleau, no Castelo de Fontainebleau. Ele foi aprendiz de Andrea del Sarto, combinava influências de Michelangelo e do gótico do Norte.
    Obra: Assunzione della Vergine (“Anunciação da Virgem”) (1517)

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  16. Período Medieval:
    Corresponde ao período longo de mil anos na Europa onde o poder absoluto é religioso, da Igreja católica. Neste período não ocorria à valorização da força moral do homem.
    A arte na Idade média possuía uma materialidade com superfície de trabalho opaca e impérvia, em parede, painel, tela, papel ou manufatura . As imagens são chapadas/ planas, sem profundidade e com perspectiva errada (quando apresentava). Não possuía ponto de vista e de fuga.

    A pintura da Santa Virgem da Paixão representa a imagem chapada e com uma perspectiva errada, referências presentes na Arte Medieval.
    O menino Jesus é representado por um homem em tamanho pequeno. Os anjos são colocados em tamanhos menores nas laterais, porém o efeito que dá é que estão ao lado da Santa Virgem.
    A tonalidade é clara, sem profundidade e volume. Aparece timidamente um sombreado e movimento nos tecidos.

    Fig. 1 – Ícone da Santa Virgem da Paixão
    (pintura do século XVI). Mosteiro de Santa
    Catarina no Monte Sinai

    Mesmo sem o espaço “pictório” , a Idade Média guardou algumas características próprias da perspectiva.

    Período Renascimento (Janela Renascentista)
    É o período da história europeia onde ocorre o retorno ao conhecimento Grego- Romano ( antiguidade). Renasce na Europa para opor-se ao regime religioso da Idade Média, rompendo assim com a lógica medieval.
    No Renascimento existe a valorização da força moral dos homens (determinação de como agir: o que é certo ou errado), que na Idade Média não era considerada, pois tudo era atribuído ao Divino. O homem fica num lugar muito semelhante a Deus, sendo capaz de investigar e criar. É um período de otimismo e certezas, onde existirá o equilíbrio entre as forças divinas e do homem.
    A pintura e escultura renascentista, o quadro ou a parede, madeira ou mármore vão criar uma ilusão, surgindo o formato de proporção e harmonia.
    O conhecimento técnico de produção de escultura será apropriado pelo autor de modo que dar um nome ao objeto vai significar reconhecer algum padrão. A ideia de obra vai nascer com autoria.
    Para Michelet e Burckhardt a Renascença é a “descoberta do mundo e do homem”
    • As realizações da Renascença são a luta contra a autoridade, liberdade de consciência e pensamento, emancipação do indivíduo e democracia;
    • As revelações foram: energia espiritual e espontaneidade do indivíduo;
    • A descoberta foi a ideia de gênio e da obra de arte como sua criação

    Fig. 2 – A última ceia (1495-1498). Leonardo da Vinci
    O quadro deixa de ser plano e passa a ter um interior, uma profundidade.
    As pinturas tentam imitar a vista humana, reproduzindo o que se chama o ponto de vista (onde o observador olha). Vai ser uma linha vertical que se encontra com a linha do horizonte e terá o ponto de fuga por onde vão convergir todas as linhas.
    Existe apenas um ponto de fuga, que é a lógica humanista do homem centralizado, capaz de se organizar.

    Vale destacar que o texto Renascimento Renascimentos na Arte Ocidental cita dois artistas do século XIII que inauguram a perspectiva: Giotto di Bondone e Duccio di Buoninsegna.

    Fig. 3 – Duccio: Imagem de cunho religioso, com
    tridimensionalidade ao ambiente/ espaço

    Fig. 4 – Giotto: a grande dimensão volumétrica está nas pessoas

    Período Maneirismo
    É o Renascimento melhorado, onde é acentuado o que o Renascimento trouxe de novidade principalmente na pintura: a perspectiva (ângulos exagerados, profundidades extensas).
    O Maneirismo foi o movimento artístico deste período (Séc. XVI), momento quando se inicia a crise do Renascimento. Com a reforma Protestante surgem diversas facções, partidos religiosas, disputando o poder. As mudanças na ordem religiosa vão transformar a vida humana de uma maneira geral, gerando dúvidas e incertezas que não existia no Renascimento.
    O artista do Maneirismo percebe que por mais que se queira idealizar a vida do homem, o mundo real vai sempre de alguma irromper dentro desta idealidade. No mundo real o ser humano faz coisas ilógicas no dia a dia, por mais que se tente agir com equilíbrio, proporção, logicamente.
    “O anticlassismo da arte maneirista implicava basicamente o repúdio da validade humana universal da Alta Renascença… implicava o abandono de seus princípios de objetividade e razão, regularidade e ordem, e a perda da harmonia e clareza”.
    Uma obra maneirista não reflete um “santuário divino”. A imagem é como um labirinto, onde o apreciador se perde sem procurar escapar.

    Fig. 5 – A última ceia (1594) Tintoretto

    A pintura de Tintoretto expressa detalhadamente à arte Maneirista.
    É demonstrada a distorção das formas, não cabendo mais as formas proporcionais no mundo tratado no Renascimento.
    O objeto não está de frente, está de lado e tem mais de um ponto de fuga, ficando descentralizado e disputando o olhar observador. Com isso passa a mensagem que o homem não está sozinho no mundo e não tem toda a capacidade de domínio que o período Renascentista apontava.

    NÃO FOI POSSÍVEL INCLUIR AS IMAGENS

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  17. – Período Medieval : Ele é caracterizado pela queda do Império Romano . Onde aconteceram diversas transformações como a total supremacia da Igreja Católica,com isso ela condiciona o cotidiano de todas relações e começa a interferir nas artes,arquitetura,politica,cultura e nas guerras.

    Com o poder absoluto da igreja as artes foram bastante influenciadas,nisso a maior parte das obras não tinha autoria definida porque segundo o Clero Medieval,o verdadeiro autor era Deus.

    Link da Pintura:https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c9/Christus_Ravenna_Mosaic.jpg

    – Período Maneirismo : O período foi caracterizado pela decadência das artes,onde foi muito criticado na época porque o maneirismo representa o estilo de cada artista. Para muitos historiadores foi a transição entre a alta renascença e o Barroco. A pintura se destaca com o rompimento do estilo clássico da beleza idealizada, uso de cores que não representam a natureza e presença da multiplicidade nos pontos de vista.

    Artista: Giorgio Vasari – Pintura: Perseu liberta Andrômeda

    Link: http://2.bp.blogspot.com/-1_qdQ-ehux8/VOSRQJmqSWI/AAAAAAAABpQ/FJf682RVX9c/s1600/Giorgio_VasarI_Persues_and_Andromeda.jpg

    – Período Renascimento : Foi marcado pelo o desenvolvimento comercial e grandes atividades culturais. Esse período foi caracterizado por um sentimento de humanidade onde fez com que as ações fossem voltadas para o homem. A pintura sofreu uma grande mudança em relação as reguladas pela Igreja Católica,começou a retratar o realismo e diferentes formas humanas,beleza dos corpos e sensualidade.

    Artista: Leonardo Da Vinci – Pintura: Monalisa

    Link:https://pt.wikipedia.org/wiki/Mona_Lisa#/media/File:Mona_Lisa,_by_Leonardo_da_Vinci,_from_C2RMF_retouched.jpg

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  18. Aluna: Vanessa Veloso – Matrícula: 2014120377

    √ Período Medieval: Na Idade Média a Igreja monopolizava a temática artística, de modo que as produções iriam se concentrar dentro das Igrejas e no que se refere aos temas, a arte medieval apresentava um predomínio absoluto da temática religiosa.
    Neste período, a autoria era em sua maior coletiva, sendo assim, a consciência coletiva da Idade Média da Europa estava firmemente apoiada na arquitetura cristã e a religião possuía características patriarcais. Cristo não era representado de forma humanizada, mas “todopoderoso” .
    A sombra da Idade Média guardava o corpo, os desejos, a autonomia e o feminino demonizado na caça às bruxas. O corpo na obra de arte deste período é descarnado, etéreo, imaterial, dissociado da consciência. Há uma separação entre o instinto e a espiritualidade. Em matéria de técnica, a arte medieval tendia mais para o estilizado. A representação das imagens se localizava de acordo com a importância do lugar arquitetônico. Também não havia cópias da natureza ou retratos reais, que não eram muito bem vistos na Idade Média por representarem um “culto ao ego”, o que não se harmonizava com a visão radical do cristianismo que então predominava. Se alguém fosse representado colocava-se seu nome ou suas insígnias para ser reconhecido, pois as imagens não eram humanizadas.

    Características: Patriarcal, Conservadora/Teocêntrica, Ascetismo, Hedonismo, Demônios, Bruxas.

    Imagem 1: A Taula de São Miguel. Soriguerola. Uma das 13 cenas da Taula de São Miguel, MAC. = Em obras da Idade Média, temos a ausência da tridimensionalidade e o convite para entrar em um mundo que não é o nosso, mas o lugar do divino. São imagens que evocam devoção e não identificação.

    Link da Imagem: http://www.ricardocosta.com/sites/default/files/imagens/taula/taula2.jpg

    √ Período Renascentista: A Renascença compreende o fim da Idade Média, trazendo profundas transformações no modelo plano e devocional da Idade Média. O início da Idade Moderna traz uma visão mais humanista que dá enfoque ao homem e às suas realizações se configuram.
    Em um período de grandes descobertas, as pinturas renascentistas trazem perspectiva, a tridimensionalidade, o homem e a natureza e uma riqueza de detalhes. A filosofia humanista está na base do pensamento renascentista, em que o homem é investido de potência e poder de transformação através do conhecimento, ou seja, “o homem é o centro”. A representação do corpo parece ganhar energia e entra na consciência se colocando lado a lado com uma vivência espiritual. O corpo é representado de forma tridimensional, ganha vida e conseguimos nos identificar com a imagem. Nesta época, deslocam-se para a sombra, a imperfeição e o desequilíbrio, mas o feminino reaparece erotizado, talvez para conciliar os opostos razão e fé.
    Embora a pintura renascentista se ocupe com frequência de cenas bíblicas, também dá espaço a imagens da História, da mitologia greco-romana, bem como aos retratos. Em matéria de técnica, a arte renascentista valoriza a exatidão anatômica.

    Características: Restauração da cultura greco-romana, desarmonia da sombra coletiva, Humanismo/Antropocentrismo, Desproporção, Materialização do divino, Disforme.

    Imagem 2: A Última Ceia, 1495. Leonardo da Vinci. Refeitório do Convento de Santa Maria delle Grazie, Milão. = Na representação mais famosa da Última Ceia do período do Renascimento, de Leonardo da Vinci, temos um Cristo humanizado, diferentes emoções representadas entre os apóstolos, e o tempo inserido na imagem ao fundo. Aqui podemos nos imaginar na cena, há muita luz e equilíbrio na simetria.

    Link da Imagem: http://comunita-abba.it/wp-content/uploads/2015/12/leonardo-da-vinci-cenacolo_intero.jpg

    √ Período Maneirista: Durante muito tempo, historiadores da arte entenderam que este movimento era a fase decadente do Renascimento (período final). Porém, atualmente o maneirismo é identificado como um estilo artístico original e autônomo, embora apresente muitas características semelhantes ao Renascimento. Vale destacar também que o maneirismo é considerado, por muitos especialistas de artes plásticas, a fase inicial do Barroco.
    No Maneirismo o realismo renascentista não é completamente abandonado, mas se desvincula da natureza como fonte de completude e volta-se para a realidade interna, para o subjetivo, para o imaginário, para o ambíguo e o paradoxal. A sombra desse período migra para o cartesiano, para as certezas, para o dogmático. Nesse período, o corpo é representado de forma distorcida, alongada, fantasmática; é o confronto do homem com sua subjetividade.
    Há uma nova luz sobre a religiosidade e isto se expressa na obra Maneirista. O corpo e a natureza perdem seu lugar como centro para dar espaço a uma nova vivência espiritual, abre-se uma distância entre a natureza e a arte. As características das obras Maneiristas são o alongamento e a desproporção das imagens, assim como uma alteração nos cenários que se apresentam de forma complexa, como se fossem a imagem de um sonho ou pesadelo. Não há uma identificação direta do expectador com a obra, como nos quadros Renascentistas. O uso das cores também tem um predomínio mais frio e metálico. A representação do corpo perde o naturalismo, por vezes de uma parte do corpo por vezes do corpo todo com alongamentos e entorses improváveis. Este novo modo de ver homem, como se o víssemos sob uma lente que distorce, tira o homem da perfeição, da tranqüilidade e nos dá a sensação de esvaziamento, perda do controle.

    Características: Subjetividade, Perfeição na sombra coletiva, Paradoxos(O homem sai do centro), Certezas, Equilíbrio.

    Imagem 3: A Última Ceia. Tintoretto. 1592-94. San Giorgio Maggiori, Veneza = Agora vejamos esta imagem de Tintoretto representando A Última Ceia, uma obra do período Maneirista. Cristo saiu do centro, ao contrário do cenário mais simétrico de Da Vinci, temos a impressão que houve um movimento para a diagonal. Quem observa a obra também movimenta seu olhar, e há lugares luminosos e outros sombrios. O sagrado e o profano estão misturados.

    Link da Imagem: http://3.bp.blogspot.com/-r8X11dx8woY/UzGNT1cCKMI/AAAAAAAAAXc/duW1NI8C5rY/s1600/Tintoretto.jpg

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  19. – Período Medieval
    Na Idade media os tipos de arquitetura eram, mais horizontais, paredes grossas com objetivo de proteger o cidadão,com uma estrutura forte ( igrejas e palácios grandiosos)e nesse período onde o poder era centralizado nas mãos da Igreja Católica, foi fortemente influenciada pela mesma e por suas doutrinas de teocentrismo onde o homem europeu via em Deus o centro de todo o seu universo.

    Obra: “St. George ” 1440, na Catedral de Ulm
    Autor: Hans Acker

    – Renascimento
    O principal traço da arte renascentista é a imitação das formas clássicas da Antigüidade greco-romana e a preocupação com a vida profana, o humanismo e o indivíduo. Durante o Renascimento, os artistas continuaram a merecer o status, herdado da Idade Média, de meros artesãos. O Renascimento também corresponde, na história da arte, à era dos grandes descobrimentos, refletindo o desejo, da época, de examinar todos os aspectos da natureza e do mundo. Nesse período nasce a perspectiva aérea, os objetos perdem os contornos, a cor e o sentido de distância à medida que se afastam do campo de visão.

    Obra: O Beijo de Judas, na Capella degli Scrovegni.
    Autor Giotto di Bondone

    – Maneirismo
    O maneirismo foi uma clara tendência para uma estilização exagerada e um cuidado nos detalhes que começou a ser sua marca, extrapolando assim as rígidas linhas dos cânones clássicos, um movimento artístico afastado consciente do modelo da antiguidade.Podemos dizer que o maneirismo é resultado de um renascimento clássico que entra em declínio. Os artistas se vêem obrigados a partir em busca de elementos que lhes permitam renovar e desenvolver todas as habilidades e técnicas adquiridas durante o renascimento.

    Obra: Madonna dal collo lungo (1534-1540)
    Autor: Parmigianino

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