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Tecnologia na Educação Médica: o que todo professor deve saber para não ficar para trás

alunos de medicina com professora visualizando um tablet

Quando se pensa em tecnologia aliada à educação, é difícil não visualizar tablets e smartphones quase que instantaneamente, fazendo com que esse tema seja algo novo.

No entanto, basta uma rápida análise na história da educação no Brasil para constatar que não é bem assim: antes mesmo da existência do Ministério da Educação, foram feitas diversas experiências com o intuito de transmitir conhecimento pelo rádio, que era a inovação tecnológica da época .

Em 1925, a Rádio Sociedade, cujo slogan era “ trabalhar pela cultura dos que vivem em nossa terra e pelo progresso do Brasil ”, já veiculava aulas de português, francês, geografia, história, química, física, silvicultura e até de higiene.

Mais tarde, o próprio governo brasileiro aproveitou o veículo para propagar a alfabetização no Brasil, criando o MEB (Movimento de Educação Base), em 1961, com o intuito de desenvolver um programa educacional por meio de escolas radiofônicas.

No entanto, a área da saúde só começou a se beneficiar das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) de maneira mais expressiva ao final da década de 1990, quando houve um aumento significativo no número de estudos sobre o tema.

E somente a partir da segunda metade da década de 2000 é que o uso das TICs voltado à educação médica no Brasil passou por um grande crescimento, destacando-se principalmente com a criação de programas governamentais como o Telessaúde Brasil Redes, UNA-SUS e RUTE . 

Sabendo que a tecnologia na educação médica brasileira ainda é quase um recém-nascido em termos históricos, é natural questionar:

 

Como as faculdades brasileiras vêm utilizando a tecnologia na educação médica?

Embora a utilização das TICs tenha progredido rumo à melhoria dos processos de ensino e aprendizagem nos cursos de iniciação, os investimentos em dispositivos com capacidade real imersiva — aqueles com maior potencial de impacto — ainda são limitados.

Em muitos casos, o estudo da anatomia humana ainda recorre aos formatos tradicionais, com palestras e dissecação de cadáveres. 

Videoconferências, bibliotecas virtuais e arquivos para download já são ferramentas comuns, utilizadas em muitas universidades, antes mesmo da pandemia causada pelo Covid-19.

Só que estes recursos em uso, apesar de ajudarem muito, não são nada quando comparados com as poucas faculdades que utilizam, por exemplo, softwares que permitem visualizar toda a anatomia humana de forma extremamente detalhada em 3D, mostrando aspectos normais e patológicos.

Instituições como a FIPGuanambi, Univaço, FASAVIC, FASAMOC, Unigranrio e IPEMED

são algumas das que já usufruem de recursos semelhantes. 

E mesmo que muitas universidades ainda não tenham investido em recursos tecnológicos mais avançados, podemos afirmar que todas estão cada vez mais atentas às possibilidades que os ambientes digitais de aprendizagem trazem para potencializar a formação dos futuros médicos. 

 

A tecnologia na educação médica como combinada na aplicação do ensino e desenvolvimento dos alunos

A fim de preparar os alunos para enfrentar seus futuros desafios profissionais, será necessário promover o contato com a tecnologia na educação médica. 

Antes disso, é crucial investir na formação permanente do professor e na compreensão das novas tecnologias. Afinal, para quem não está acostumado, o ambiente digital pode parecer confuso, pouco intuitivo e desconfortável.

Nas faculdades de medicina, há uma tradição em transmitir o conhecimento via oral, presencialmente, com o ensino centrado no professor. Agora, com a evolução da tecnologia, é necessário que as instituições de ensino se apropriem cada vez mais de metodologias ativas de ensino. 

Ou seja, é necessário que os professores reconheçam os novos recursos e atuem como mediadores na construção do conhecimento, colocando o aluno como ponto focal. O caminho não é abrir totalmente a mão da pedagogia tradicional, mas, sim, combinar o que há de melhor no processo de ensino-aprendizagem.

Vale ressaltar que o papel das ferramentas virtuais não é o de ocupar o espaço das atividades presenciais, mas use-las de forma que os alunos confinem ainda mais preparados para colocar em prática as habilidades manuais exigidas em disciplinas como Anatomia, Fisiologia, Citologia, Histologia e Embriologia.

 

Os desafios dos professores com a chegada da tecnologia na educação médica

Já saberemos que poderemos trabalhar de forma colaborativa e buscar soluções para as dificuldades que surgem em todo cenário educacional envolvendo novas TICs.

E tendo em mente que a tecnologia, por si só, não irá garantir uma educação de qualidade, o primeiro desafio é instituir um planejamento educacional que propicie situações de aprendizagem aprendizagem entre alunos e docentes, sendo necessário, posteriormente, avaliar e mensurar a eficácia dos recursos utilizados.

Além disso, é importante que as ferramentas tecnológicas não ofereçam o desenvolvimento de habilidades socioemocionais como empatia, escuta ativa e comunicação efetiva. Afinal, não basta saber fazer o diagnóstico e tratar a doença: é necessário nutrir a relação médico-paciente. 

 

As instituições de ensino que não investem em tecnologia na educação médica devem ficar para trás

Kodak (1888 a 2012), Blackberry (1999 a 2016) e Blockbuster (1985 a 2010) são apenas alguns exemplos que ilustram o que acontece com organizações que se recusam a inovar e abraçar novas tendências tecnológicas.

As instituições de ensino superior que decidem adotar a mesma postura irão, inevitavelmente, perder espaço para os concorrentes, tornando-se ultrapassadas.

Porque, além do diferencial oferecido aos alunos, ferramentas como laboratórios virtuais protegem os gastos com espaços físicos e desoneram despesas com transporte, embalsamento e tratamento de cadáveres. 

Sendo assim, investir em tecnologia na educação médica não é só uma maneira de formar médicos cada vez mais preparados, mas de diminuir uma série de custos necessários que poderiam ser convertidos de maneira mais inteligente nas Instituições de Ensino Superior com foco na área da saúde.

 

Principais tecnologias aplicadas na educação médica

Cada vez mais, o corpo docente precisa se preocupar não só em criar cenários de aprendizado que promovam a aquisição de conhecimentos, mas que realmente desenvolvam competências que serão colocadas em prática no dia a dia da profissão.

Pensando nisso — e também na segurança de cadáveres em muitos laboratórios de anatomia, o alto custo de manutenção e políticas rígidas de armazenagem —, uma das tecnologias mais aplicadas na educação médica tem sido o Atlas 3D interativo, que possibilita a visualização e o estudo de imagens médicas utilizando exames tridimensionais ou em planos, desenvolvidos para dissecação e estudo da anatomia humana e animal. 

Seu uso tem encontrado diversas aplicações além das salas de aula, incluindo clínicas, enfermeiras e até mesmo nas áreas de odontologia, medicina forense, bioengenharia e museologia. 

Enquanto isso, o metaverso promete ir além e possibilitar atividades que não seriam possíveis nem nas aulas presenciais, nem nas remotas, como a simulação de clínicas de atendimento a pacientes virtuais. Além disso, treinamentos de ressonância magnética, que dependem de equipamentos custosos e envolvimentos de radiação, podem ser realizados por meio da Realidade Virtual de forma mais barata, segura e eficaz.

Antes de achar que inovações como essas ainda estão muito longe da sua realidade, lembre-se: o volume de dados criado apenas entre 2014 e 2016 foi maior que toda a quantidade produzida no restante da história da humanidade. 

Isto é, estamos avançando rápido e a tendência é acelerar. 

Como ocorre na natureza: os que não se adaptaram às mudanças serão extintos

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