Sanagê realiza vernissage no Hotel Villa Rossa

Aproximar artista, obra e público. Esse é o objetivo do vernissage do artista plástico Sanagê, realizado pelo Hotel Villa Rossa, localizado em São Roque, a apenas 50Km da capital paulista. Participante do Movimento Teia, que propõe ser um polo de disseminação de arte além das grandes capitais estaduais e centros tradicionais de cultura, o hotel reforça seu compromisso com a arte e a cultura neste mês de outubro. Os hóspedes do Villa Rossa poderão conhecer de perto o escultor neoconcretista durante o vernissage no dia 21 de outubro às 16h30 e apreciar as obras que ficarão expostas no hotel por tempo indeterminado.

“Vejo o evento como um grande elemento de distribuição que veio em boa hora, graças a iniciativa da Regina Helene, que coordena o Movimento Teia. Porque acho fundamental, necessário e importante que as pessoas conheçam os artistas. Consequentemente, elas têm a oportunidade de conhecer melhor o conceito, o desenvolvimento, as especulações e curiosidades sobre o trabalho”, ressaltou Sanagê.

Sob curadoria do jornalista e crítico de arte Oscar D’Ambrosio, a exposição trará ao Villa Rossa as obras “Ilhas Conexas” e “Neoclips” de Sanagê. De forma lúdica, o público poderá interagir e manusear as manivelas das 36 peças laranjas coloridas com pintura eletrostáticas e penduradas por cabos de aço, que compõem o trabalho “Ilhas Conexas”. “É uma delícia você ter várias pessoas ao mesmo tempo manuseando o trabalho”, diz o artista. As esculturas poderão ser adquiridas por unidade.

Outra obra exposta, por tempo indeterminado, será a “Neoclips”. Com 6 metros de comprimento e 3,5 metros de altura, a escultura desdobra o simples clipe de papel em uma forma surpreendente. “Seja na horizontalidade ou na verticalidade, o artista trabalha com as relações entre as áreas cheias e as vazias no sentido de suscitar a busca de uma compreensão das interrogações que cercam a nossa caminhada existencial”, ressalta o curador Oscar D’Ambrosio.

Particularidades artísticas

Orientado pelo movimento neoconcretista, que possui Amílcar de Castro como um dos principais nomes, Sanagê vê em seu trabalho duas especificidades principais. A primeira delas é a predominância da cor laranja. Segundo o escultor, a cor apenas traz manifestações positivas em relação a ela, o que torna o processo de estruturação da obra maravilhoso.

Já a segunda, é a onipresença do clipe de papel. “Quando você desdobra a minha escultura mentalmente, ela vem para o formato original do clipe, esse clipe de papel. Ou seja, eu parto sempre do clipe para construir o meu trabalho. Mesmo quando você não o vê de uma forma direta, ele está presente na concepção, criação, elaboração e desenvolvimento do meu trabalho”, enfatiza.

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