Mais sobre mim (Revisitado II)

Cristo de Mário Cravo Jr. (1980-1983) - Foto: Ricardo Lins

Nasci em Vitória da Conquista, em agosto de 1944, na Rua da Boiada, rebatizada J.J. Seabra. Meu pai, Antonio Nery Alves, funcionário público federal do antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Era um homem que amava as festas e as mulheres; amigo fiel de Eduardo Rosa, Ary Bastos e Átila Pedreira, nomes de referência em minha vida jovem. Minha mãe, Lindaura Gusmão Alves,  faleceu durante trabalho de parto quando eu tinha pouco mais de dois anos e meu irmão mais novo, Jair, um ano de idade. Não tenho dela qualquer lembrança, apenas uma velha foto em preto e branco comigo no colo; uma falta suprida pelo enorme carinho e cuidados de minha avó materna Archanja Nery Alves. Católica fervorosa, sonhou em me ver padre; acho que deles, meu pai e minha avó, herdei o gosto pelo trabalho, pela vida, pela verdade e pelas pessoas. Éramos pobres e tudo conquistado o foi com muito suor: a luz elétrica em nossa casa foi um evento memorável.  O norte da família era a educação dos filhos/netos. Em conquista fui alfabetizado pela Professora Maria Angélica Rosa e Silva, atualmente com mais de noventa anos, sempre alegre e de memória invejável; é até hoje minha “Fessora”.  Com seus oito filhos (fui adotado como o nono), viví um tempo extraordinário de alegrias e descobrimentos;  seu marido Guilherme Almeida e Silva, carinhosamente chamado de Gui, abriu minh’alma para o conhecimento: orientou-me na leitura do Tesouro da Juventude e de Monteiro Lobato; engenheiro mecânico, não perdia chance de montar e demontar todo tipo de máquina, incluindo seus velhos carros!  Com ele apresendi os tempos do motor a combustão e surpreendi meus futuros professores de física; com a matemática nunca me dei bem, já com a poesia, a história era outra: Castro Alves e J.G. de Araújo Jorge vieram muito antes de Fernando Pessoa e Paul Èluard.   Fiz exame de admissão em 1958 para a escola normal Euclides Dantas, após ter sido conduzido pela profa. Nair Mesquita e aprendido todos os hinos, incluindo o de Conquista (“Conquista tesouro imenso/ O mais belo da Bahia/ Que primor que louçania/Tem mais brilho aqui o sol…”). No Ginásio convivi com o Prof. Everardo Públio de Castro,  extraordinário educador; chorava durante todos os discursos que fazia; atualmente estou um pouco como ele – choro fácil.  Em 1963,  desembarquei em Salvador para me matricular no Colégio Central da Bahia, além de meu irmão Jair e José Marcelino e Maria Jenny, filhos mais velhos da Fessora e Neuza Dias, que acelererava meu coração de adolescente. Fiz vestibular, em 1965 para a Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia e fui aprovado em 25° lugar. Durante o curso médico, trabalhei no Hospital Aristides Maltez, dirigido pelo Dr. Luis Neves, um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Cancerologia, graças ao Prof. Aníbal Silvany Filho, renomado patologista na área da cancerologia. Com o apoio desses mestres foi criei a Secção Acadêmica do HAM, espaço privilegiado de estudos e pesquisas. Durante congresso em Aracaju, propus a Gilson Feitosa, Augusto Castilho, Maria Elena Gonzales, Flávio Sant´Anna, Terezinha Mascarenhas, Roque Andrade, José Francisco da Silva e Regina Costa, dentre outros, a realização de um congresso nacional estudantil  que denominamos Encontro Científico de Estudantes de Medicina-ECEM, inicialmente previsto para outubro de 1968, mas realizado em 1969, em virtude das dificuldades enfrentadas junto ao Poder Público e Academia. Lembrar, que aqueles eram tempos difícieis para os estudantes: a UNE havia sido fechada e qualquer reunião de estudantes era visto como subversiva; tive de apresentar garantias à 6a. Região Militar quanto à seriedade do evento e a certeza que não haveria encontros políticos. Muito tempo mais tarde fiquei sabendo que inúmeros encontros ocorreram nas madrugadas da Bahia, durante os quais lideranças estudantis tramaram ações e apoios voltados para a redemocratização do país. Hoje, reconheço que atravessei os anos de ditadura no Brasil quase que de modo ingênuo. O I ECEM reuniu aproximadamente 120 estudantes; atualmente reunem-se durante este evento mais de cinco mil!

Ainda no Aristides Maltez, conheci a Dra. Lair Barbosa de Castro Ribeiro, por quem fui  também adotado e guiado até minha diplomação em 15 de dezembro de 1970.

Em 1973, obtive bolsa do Governo Francês e fui trabalhar com o Prof. George Verdeaux e sua mulher Jacqueline Verdeaux- ambos de cultura invejável e amantes da música, em particular do canto –  no Serviço de eletroencefalografia do Centre Hospitalier Sainte-Anne, no 14° arrondissement (bairro) de Paris. Neste hospital, preparei minha tese de especialista em psiquiatria (As anomalias do EEG em algumas síndromes neuro-psiquiátricas – 1975) e  conheci o Professor Pierre Deniker, primeiro a utilizar – juntamente com o Prof. Jean Delay – a Clorpromazina (Amplictil), promovendo grande revolução terapêutica e inaugurando a moderna psiquiatria, além  do Professor Pierre Pichot, autor de textos memoráveis sobre a história da psiquiatria e diretor da Clinique des Maladies Mentales. Ambos professores eram herdeiros da reconhecida psiquiatria francesa, na qual foram formados os psiquiatras brasileiros até a década de 80. Retornei ao Brasil em 1977, depois do nascimento de meus filhos gêmeos Marcos e Luciano. Adriana nasceu em 1978, todos filhos de Isôlda, minha colega desde a Faculdade de Medicina.

Até 1980, trabalhei no Manicômio Judiciário da Bahia, quando ingressei no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (SSP/Ba) e na Faculdade de Medicina da UFBA a convite da Professora Maria Theresa de Medeiros Pacheco,  Titular de Medicina Legal e Deontologia Médica. Com a Profa. Maria Theresa, aprendí a reverenciar a morte para compreender o verdadeiro valor da vida e, no ensino da Deontologia Médica (Ética Médica), o verdadeiro significado do respeito ao paciente e da prática médica em sua dimensão mais humana.

A partir das aulas de Psiquiatria Forense, dirigi meu interesse para a responsabilidade médica nas doenças iatrogênicas (causadas pelos tratamentos), em particular no campo da psico-farmacoterapia e percebí o quanto era injusto internar no hospital judiciário, usuários de drogas (em especial a maconha),  ao lado de doentes mentais, para avaliação da sanidade mental. Nasceu daí meu interesse pelos usuários de substâncias psicoativas. Mais tarde, em 1983, voltei à França para trabalhar com o Prof. Claude Olievenstein, fundador e Diretor do Centre Médical Marmottan de Paris, primeiro serviço médico a reconhecer os usuários de heroina “enquanto sujeitos de direito”. Neste hospital, pude perceber a dimensão do sofrimento que envolve os verdadeiros toxicômanos. De retorno a Salvador, propus a criação de um centro para atendimento aos usuários de drogas ilícitas e seus familiares, vinculado ao Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal da Faculdade de Medicina, ao qual  até hoje pertenço. Para tanto fui ajudado pelo destino: encontrei José Augusto Leal, àquela época Superintendente da SUDESCO, através de Leyla Pamponet e  Nívia Maria Moreira Chagas, Gerente do CSU da Caixa d´Água, onde nos instalamos inicialmente.  Luiz Umberto Pinheiro, Secretário de Estado da Saúde,  Médico Residente em meu período de Internato Médico no Hospital das Clínicas;  Rafael Oliveira, Secretário do Trabalho e Bem Estar Social e o Magnífico Reitor Germano Tabacoff, assinaram o Convênio de Cooperação Técnica que formalizou e deu condições legais e materiais para a inauguração do Centro em 25 de julho de 1985. Do lado pessoal tive o apoio de Maria Angélica Veloso de Almeida, retaguarda e sustentação de todas os meus sonhos e aventuras durante estes anos.

Este Centro, desde 1992, denominado Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas-CETAD, ocupou preferencialmente minha vida, ao lado de longa prática clínica  e da condução do curso de Ética Médica na Faculdade de Medicina da Bahia,  desde 2000 quando a Profa. Maria Theresa de Medeiros Pacheco aposentou-se. Entre estes dois tempos preparei e defendí tese de doutorado no campo da sociologia na Universidade Lyon 2, consolidando com François Laplantine uma duradoura parceria e inabalável amizade. Tornei-me professor da Faculdade Ruy Barbosa  (Psicologia) e durante 15 anos – em dois períodos distintos – ocupei lugar no Conselho Regional de Medicina da Bahia (CREMEB). Com minha colega Nedy Neves fundei a Academética – Associação de Estudantes de Medicina para o Estudo da Ética Médica e Bioética – cujos resultados perduram até hoje.

Atualmente, graças ao Dr. José Carlos Brito, Secretário de Saúde do Município de Salvador, aceitei contribuir com a construção da política voltada para a atenção aos usuários de álcool e outras drogas, na cidade que me adotou e titulou cidadão em 2008.

Mais recentemente decidí aprender a nadar e  com meu colega-irmão desde 1965, Roque Andrade, tenho atravessado a piscina do Colégio Mendel, sôb o olhar cuidadoso de Bob e Débora. Por mais dois anos e meio acompanharei os alunos que inauguraram o novo currículo da Bi-Centenária Faculdade de Medicina da Bahia, coordenando  o Eixo Ético-Humanístico cuja duração total será de seis anos.  Além disso, pouco a pouco, deixarei que a função de avô -Ana Beatriz e João Pedro – ocupe meu tempo…

37 comentários sobre “Mais sobre mim (Revisitado II)

  1. São muito bonitas as palavras de quem sabe ser grato. Grande Abraço!

  2. Imaginei que vc escreveria sobre vc em um papel de pão, na nota dos alunos. Nunca pensei em um blog. Adorei. Serei sua seguidora.

  3. Nery (Chefito)

    Este blog é mais uma dentre as tantas contribuições que você tem dado à nossa comunidade.
    É um orgulho trabalhar com você.
    Boa sorte, siga em frente!

    Cris Abdon

  4. O impressionante é que Nery escreve exatamente como fala: converter integralmente prosódia em sintaxe (e fazer a sintaxe ser plenamente encenada na prosódia) não é mole não.

    Diria que é uma arte tão improvável quanto governar, psicanalisar e educar. E, é claro, amar.

  5. Maria Angélica Rosa e Silva

    Tota,

    Acabo de ler sua biografia e não poderia deixar de dizer que faço parte de sua história como sua primeira professora.

    Fessora

    • Fessora,
      Veja que coincidência: enquanto reescrevia o “Mais sobre mim”, os estagiários do “CETAD Observa” me disseram: tem um comentário, você é Tota?
      Obrigado e um beijão.

  6. Adriele Wyzykowski

    Muito interessante sua história, um exemplo! Parabéns pelo blog!

    Bjs

  7. Mestre,

    Para nós também é um grande prazer ,termos conosco nas terças e quintas!!!!
    Bjs

  8. Paula von Flach

    Nery,

    Gostei muito da forma como você conta a sua história. É uma pena que você vai sair da UFBA em 2 anos e meio, pois eu estou voltada para o curso de medicina e adoraria tê-lo como professor.
    Beijos
    Paulinha

  9. Nery,

    Você é motivo de orgulho para toda a Bahia e de um modo todo especial para os conquistenses. Um abraço e parabéns pelo seu trabalho, conterraneo.

    Ademir.

  10. O nada antes e o silêncio depois, bem motivadora essa hipótese para viver o agora tão bem quanto você construiu o seu passado. Acredito que sejas um camaleão nas crenças, flexivel suficiente para vislumbrar o novo, o que alias lhe faz um homem tão adimirável. Nery, para mim tu és um mestre como poucos se permitem ser. É uma honra ser seu discípulo.

  11. Vera Lucia Gomes de Matos

    Caro Professor,
    fiquei muito feliz em ler os cursos de uma vida criadora e sábia, que tem muito a que ensinar a dar sentidos àqueles que por vários e muitos motivos ainda não encontraram os sentidos de valorizações existenciais em suas vidas. Eis aqui, uma prova!!
    Com bons sentimentos,
    Vera

  12. Andréa Padovani

    Te reencontrar é sempre um PRESENTE!!! Afinal, você é assim: se faz presente sempre, pois faz parte do coração, do conhecimento, da troca, da alma de quem um dia teve o PRAZER IMENSO de estar ao seu lado… mesmo que por pouco tempo!!! Você é assim: ÚNICO, não apenas por ser humano, mas porque é um SER HUMANO brilhante!!!! Te seguirei sempre, mesmo à distância… e AGRADEÇO por compartilhar conosco sua VIDA!! Eu também estou assim: me emocionei com suas palavras, como SEMPRE acontece. Beijos no coração

    • Andréa, quando encontro um(a) ex aluno(a) que ficou em minha memória e em minha alma, penso que todo o trabalho – mesmo a vida – vale/valeu a pena. Espero ler seus comentários e manter a idéia do blog: conversar. Grande abraço.

  13. Adorei sua história, muito encantadora, logo se ver tanta sabedoria depois desse percurso todo. sou sua fã e levo comigo muito de suas aulas, faço o dominor cair para poder estar contaminando outras pessoas. é com este pensamento que defendo muinhas opiniões.

  14. Rosette Magalhães

    Adorei ler sobre a sua trajetória de vida. Dr. Nery, gostaria de saber se como Psiquiatra, o senhor desenvolve a terapia regressão espiritual?

    • Não. Minha orientação é freudiana. Atualmente não trabalho mais com clínica particular. Meu tempo se divide entre o CETAD/UFBA, o ensino de Bioética na Faculdade Ruy Barbosa e Ética Médica, Bioética e Conhecimento Humanístico na Faculdade de Medicina da Bahia/UFBA. Até o próximo contato.

  15. RODRIGO SANTA CRUZ FERNANDES

    Meu amigo Dr.Nery fico muito feliz que o seu belissimo trabalho vem crescendo cada vez mais. Eu tenho muito a lhe agradecer pois devido aos seus conselhos hoje cresci bastante e reflito muito sobre as suas palavras ditas e posso dizer tive o motor do meu carro refeito.

  16. Cara Liranilde,
    Estou caminhando para 35 anos de trabalho acadêmico, mas não trabalhei na UNIFACS (creio que foi outro Nery, também psiquiátra). Gostaria de ter sido seu professor e ter deixado boas lembranças. Grande abraço.

  17. Olá Nery,
    Gostaria de um numero de contato e e-mail,
    Para propor a realização de uma palestra sobre Drogas.

    Mona- Recife/PE

  18. Ricardo F. Cazanova

    Dr. Nery!

    Gostaria de lhe pedir desculpas por ter lhe enviado alguns emails solicitando ajuda para fazer um estudo documental sobre consultórios de rua.
    Depois que enviei fiquei com vergonha, mas é que ao ler sua história, ver sua reportagem contando como foi a trajetória da sua vida e a constituição inicial do CR, pensei que não haveria problema em contatá-lo para pedir guarida em sua experiência e reconhecimento no assunto, mas devido ao seu silêncio, vejo que talvez tenha me precipitado. Por isso estou aqui, para me retratar e pedir desculpas pela possível inconveniência e ousadia.
    Com protestos de respeito e admiração,
    Ricardo.

  19. Meu Caro Nery

    Abri seu blog por acaso pois uma amiga médica de Vitória (ES) queria saber como consultá-lo sobre a possibilidade de uma palestra na capital capixaba. Pus seu nome no google e lá estava você em verso e prosa. Apesar do pouco contato como esquecer os bons momentos da época de intercâmbio estudantil entre Itabuna e Conquista e mais tarde os encontros por conta do amigo-comum Urandi Riella.
    Bom te ver com o mesmo entusiasmo de sempre.
    Se possível mande-me por e-mail endereço para contato da amiga.
    Um grande abraço,
    Ramiro Aquino

    • Meu querido Nery!!!! Sauuuuuuuudades! Por onde você anda? Tentei encontrar você e Dri na internet, mas sem sucesso. Estou chegando na terra na semana do dia 20 de janeiro? Como posso te encontrar, pois meus pais não te encontram!!! Beijão Manu (Lyon – Paris)

  20. Parabens professor Nery. Também criei um de Neurocirurgia !! http://www.neurocirurgiabr.com

    Forte abraço e passarei a recomendar esse blog. Achei otimo.
    Júlio Pereira (ex-aluno do sr. da FAMEB)

  21. Caro Profº. Antonio Nery,

    Por acaso, estava sintonizando uma emissora de rádio e tive a oportunidade de ouvir uma das melhores entrevistas dos últimos tempos. Fiquei curiosa, e quis conhecer mais sobre o senhor, dai visitei o seu blog. Sua biografia é encantadadora.
    Parabens professor

    Margarete

  22. Alda Roberta Campos

    Oi Nery,

    Estou precisando falar contigo. Os numeros seus que tinha no Instituto RAID não são mais seus. kkk
    Manda por email algum contato. Ok?
    Grande beijo.
    Alda Roberta.
    aldaroberta@hotmail.com

  23. Pai,

    Apesar de já conhecer sua história, achei a leitura bem interessante além de conhecer alguns detalhes novos.
    Não poderia terminar sem antes agradecer e escrever que a pessoa que me tornei hoje, todos os valores e ideiais, são graças a você e minha mãe. Eu sempre penso em como passar para meu filho tudo que recebi de você.

    Espero ser um pai tão bom quanto você foi para nós.

  24. Rodrigo A. Caldas

    Professor que bom ler sua história, você é um exemplo, uma fonte de inspiração até hoje!

  25. Ivone J. de Oliveira Paixão

    Ser humano extraordinário.Profissional maravilhoso.Orgulho desse ser lindíssimo ser Brasileiro.Graças a Deus é nosso.

  26. Danille Couto Oliveira

    Nery,
    Senti vontade de escrever pra você porque ao ler o seu post “mais sobre mim” senti meu coração encher de alegria. Você é uma referência para mim não só no que diz respeito ao seu trabalho, mas também como pessoa.Obrigada pelo trabalho maravilhoso que você desenvolve e por tanto amor expresso em cada palavra, em cada virgula, em cada gesto seu.

    Um abraço,

    Danille (Estudante integrante do PET-Saúde Mental, Crack, álcool e outras drogas da UFRB – Santo Antônio de Jesus-Ba).

  27. maria auxiliadora brzescki

    estou fazendo uma pesquisa sobre o CRACK ,presico de tudo que vc tem sobre esta droga. Obrigado

  28. Dr Nery, gostaria de conversar com o sr. Como fazer? Sinto que meu coração será acalmado pelo sr. Grata.

  29. Alexandre Melo Karam

    Gostariam*

  30. Muito bom o blog,sou acadêmico do curso Técnico em Reabilitação de Dependentes Químicos (Instituto Federal do Paraná) e bastante preocupado com as questão da dependência química,acho que temos de focar o ser humano e não as substancias.
    Vou seguir seu blog.

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