A reciclagem é, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), “um conjunto de técnicas de reaproveitamento de materiais descartados, reintroduzindo-os no ciclo produtivo. É uma das alternativas de tratamento de resíduos sólidos (lixo) mais vantajosas, tanto do ponto de vista ambiental quanto do social: ela reduz o consumo de recursos naturais, poupa energia e água, diminui o volume de lixo e dá emprego a milhares de pessoas”.

Reciclar é fácil

É sabido que o processo de reciclagem começa em casa, primeiramente com a separação dos materiais, permitindo que aquilo que foi descartado retorne ao processo produtivo e não vá parar em aterros ou lixões, poluindo o meio ambiente.

De acordo com estudiosos no assunto, a reciclagem é uma questão cultural, de consciência ambiental e percepção a respeito do que é o lixo. Segundo os dados do MMA, 300% de tudo que descartamos é composto de materiais recicláveis como por exemplo papel, vidro, plástico e lata. E tudo isso tem valor no mercado, pois esses materiais são reaproveitados como matéria prima no processo de fabricação de novos produtos.

Contudo, contribuir com o processo de reciclagem pode ser bem fácil e deveria tornar-se um hábito para o consumidor.

Assim, seguindo as etapas, temos:

1. Separar o material reciclável em: papel, plástico, metal, vidro e orgânico.
2. Levar o material para que resíduos não contaminem o material a ser reciclado.
3. Encaminhar o material para a coleta seletiva, cooperativas de catadores ou centrais de recebimentos.

Mas, atenção, nem todo material feito de papel, plástico, vidro ou metal são recicláveis. Afinal, cada categoria contempla produtos que não servem para reciclagem. Alguns exemplos são:

• Papel: carbono, celofane, papel vegetal, papel higiênico, lenços de papel, guardanapos, papéis plastificados, fotografias, fitas ou etiquetas adesivas.
• Plástico: embalagens plásticas metalizadas, isopor, plásticos termofixos (usados na indústria eletro-eletrônica e na produção de alguns computadores, telefones e eletrodomésticos).
• Vidro: espelhos, cristais, vidros de automóveis, lâmpadas, ampolas de medicamentos, cerâmicas, porcelanas, tubos de TV e de computadores.
• Metal: clips, grampos, esponjas de aço, tachinhas, pregos e canos.

Inclusão e interação social

A reciclagem inegavelmente proporciona ainda uma oportunidade de trabalho e renda para uma parte da população que está desempregada, seja atuando em cooperativas ou sendo catadores autônomos.

Dessa forma, as pessoas que trabalham com coletas seletivas ou reciclagem conseguem exercer sua cidadania em prol do bem comum. Sobretudo, são vistos por alguns ambientalistas como agentes sociais que contribuem com a preservação e conservação do meio ambiente.

Contudo, alinhada a essa mesma ideia de desenvolvimento sustentável, a educação ambiental tem como objetivo promover a expansão do compromisso das pessoas com a conservação dos recursos naturais e a redução de impactos ambientais.

Assim, algumas iniciativas e programas têm ganhado destaque no cenário nacional, pela promoção de ações alinhadas a reciclagem, como é o caso do Reciclatec, desenvolvido no estado de Santa Catarina, pelo Comitê para Democratização da Informática (CPDI), com o apoio de instituições parceiras.

Desse modo, com objetivo de reciclar, recondicionar e dar um destino ambientalmente correto para os equipamentos de informática que são descartados pelas empresas e pela população em geral, o programa disponibiliza postos de coleta em diversos estabelecimentos da Grande Florianópolis.

Sendo assim, todos os resíduos com possibilidades de reuso são recuperados e utilizados como instrumento de inserção social, promovendo o acesso à tecnologia da informação para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social, fomentar o exercício da cidadania e proporcionar oportunidades de inserção no mercado de trabalho.

Então, para saber mais sobre projetos e programas de inserção social alinhados a sustentabilidade, visite nosso site e nos siga no Instagram e Facebook.