Nesta 6ª Festival Demo Sul tem programação gratuita no SESI, além de “ponto de encontro” no Cemitério de Automóveis

Com 6 bandas, programação traz gaúcha Bandinha Di Dá Dó

A programação do Festival Demo Sul continua. Nessa sexta-feira, 11, o Sesi/AML é a casa do 5º palco do Demo Sul. Com entrada gratuita, o palco integra a programação do XII Simpósio de Música independente e intercala mesas de debate de 16 produtores do Brasil e da América Latina com pocket shows de bandas locais.

A partir das 17h, produtores como a escritora e compositora Estrela Leminski, o jornalista Antônio Gutierrez, figura ativa na descoberta do movimento Mangue Beat, e Fernando Rosa, jornalista da revista Bizz, se reúnem para três mesas de debate. A fim de discutir o cenário da música independente no Brasil e na América Latina, as mesas tem duração de uma hora e serão intercaladas com shows das londrinenses Montauk, Abacate Contemporâneo e Weird Family. A intenção é que as bandas locais possam mostrar seu trabalho para o público da cidade e, também, aos produtores que visitam Londrina.

Montauk, que sobe ao palco às 18h, nasceu em 2012 “no anseio de levar ao público mais do que canções”.  Deixando o coração falar mais alto, gravou o single ‘A Janela’, que deu vida às primeiras composições. Em 2014 foi a vez do álbum ‘Pés Descalços e Peito Aberto’, listado entre os 30 melhores do ano pelo site Musicombo e, em 2015 lançaram ‘Faça Crescer Todas as Flores’, viabilizado por financiamento coletivo.

Weird Family, a segunda da noite, é resultado de uma reunião “estranha” que aconteceu no final de 2015, quando os músicos, que já se apresentam em outros projetos locais, decidiram formar um grupo que pudesse levar para a rua um pouco do que cada um já fazia em seus outros trabalhos. A mistura transita principalmente entre o bluegrass, o rockabilly e o metal.

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Por fim, Abacate Contemporâneo leva a performance marcante e provocativa da vocalista e atriz Raquel Palma para o palco do Sesi. E a proposta é ousada: resgatar a inspiração dos compositores “malditos”, desbocados e marginais da vanguarda paulista. Itamar Assumpção, Tom Zé, Jards Macalé e Gal Costa figuram entre as influências explícitas da banda.

Os shows, bem como a programação do simpósio, são gratuitos. E, na sequência, o público deve se encontrar na Vila Cultural Cemitério de Automóveis, que recebe o segundo palco da noite.

Ponto de Encontro

A partir das 23h, a Vila recebe show das Londrinenses Etnyah e Mucambo de Bantu, que tocam ao lado da gaúcha Bandinha Di Dá Dó. A nite bem brasileira é “ponto de encontro” da sexta-feira, quando músicos, público e produtores têm espaço mais “informal” para trocarexperiência e aproveitar os shows.

A banda Etnyah, primeira da noite, mescla sons oriundos das raízes típicas do Brasil, inspiradas nas cantigas e cirandas de roda, no trovão das alfaias do maracatu, nas guitarras distorcidas do grunge, passando pelo tropicalismo, baião, coco e afro-beat.

Na sequência a, também londrinense, Mucambo de Bantu traz sua poesia forte, bem posicionada pela crítica social e pelas odes à cultura brasileira afro-originada para o palco do Cemitério. A sonoridade mescla soul, funk e samba e o resultado é ultra-brasileiro.

Por fim, a grande atração da noite é a Bandinha Di Dá Dó. Formada por músicos-palhaços, o quarteto mistura música cigana, world music e rock’n’roll avesso a formalidades finamente executado pelos palhaços Cotoco, Invisível, Teimoso Teimosia e Zé Docinho sobem ao palco.

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E se a banda e formada por palhaços, o espetáculo é certamente sua especialidade. O show é irreverente e transformou-se na grande marca da banda. No repertório, a Bandinha traz composições próprias como “Vai Cavalo”, “Pãnãnã em Mi”, “Le Fragrance de France” entre outras palhaçadas.

Ingressos

Os ingressos para aproveitar o último final de semana do Festival Demo Sul estão disponíveis na Sonkey e na Longic. Para o Cemitério de Automóveis, o preço varia entre R$20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Estas e outras informações estão disponíveis em http://demosulfestival.tumblr.com/

O Festival Demo Sul 2016 é uma realização da Associação Cultural do Rock de Londrina e da Braço Direito Produções, conta com o patrocínio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PROMIC) e do Prêmio FUNARTE de Programação Continuada para Música Popular.

Demo Sul traz Siba, Defalla, Bandinha Di Dá Dó e mais 14 atrações para encerrar o Festival

A 16ª edição do Festival Demo Sul, que começou na última sexta-feira, 4, retoma a segunda etapa da programação e segue com mais 17 shows até o sábado, dia 12. Em quatro diferentes palco da cidade, o fim de semana tem shows no Bar Valentino, Sesi, Vila Cultural Cemitério de Automóveis e Iate Clube. Na programação, grandes nomes da música brasileira, como o pernambucano Siba e a banda gaúcha Defalla encontram bandas do cenário independente como Macaco Bong (MS) e Bandinha Di Dá Dó (RS). A argentina Rosário Smowing também é grande promessa da programação.

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A maratona de atrações começa nesta 5ª, em um palco inteiramente dedicado à música instrumental. No Bar Valentino, a violonista Andrea Perrone (RS) toca ao lado da londrinense Greengrass Brothers no palco da Casinha. Na pista, se apresentam Octopus Trio, também de Londrina, o trio Muntchako (DF) e a ovacionada Macaco Bong, de Cuiabá. O show começa às 21h.

Um dia, dois palcos

No dia seguinte, sexta-feira, 11, a programação do Festival continua e leva atrações para dois diferentes palcos. No Sesi/AML se apresentam gratuitamente as bandas londrinenses, Montauk, Weird Family e Abacate Contemporâneo, os shows integram a programação do XII Simpósio de Música Independente, que traz mesas de debate sobre o cenário musical do Brasil e da América Latina. As mesas serão intercaladas pelas apresentações e a programação inteiramente gratuita começa às 17h e vai até às 22h.

A partir das 23h, o ponto de encontro é a Vila Cultural Cemitério de Automóveis. No espaço, se apresentam as londrinenses Etnyah e Mucambo de Bantu ao lado da gaúcha Bandinha Di Dá Dó. A banda, formada por palhaços, promete agitar o palco com o  show acelerado que é sua marca, recheado de referências teatrais e música cigana.

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Noite de encerramento

Para encerrar a programação em grande estilo, o Demo Sul leva nada menos do que seis bandas para o palco do Iate Clube. Siba, a grande estrela da noite, traz de Recife o seu novo trabalho “De Baile Solto”. Depois de projetos com a banda Mestre Ambrósio e o grupo A Fuloresta, o pernambucano lançou em 2015 o trabalho solo “De Baile Solto”, que tem como principal referência o maracatu de baque solto e a música de rua do Recife. O show bem brasileiro é uma das grandes atrações da noite, que ainda tem a gaúcha Defalla entre os destaques.

A banda de Porto Alegre é acostumada a sair da zona de conforto e pisa no palco do Demo Sul para se apresentar pela primeira vez em Londrina. Com mais de 30 anos de estrada, em toda sua discografia misturou estilos que vão do funk dos anos 70 ao pós-punk, passando por rock psicodélico e heavy-metal.  De volta depois de 14 anos de pausa, a banda traz para o Festival o trabalho mais recente, o álbum Monstro, que apresenta um Defalla ainda mais irreverente.

Além do time brasileiro de peso, o sábado ainda tem show da big band argentina Rosário Smowing. Os hermanos do Rosario Smowing se denominam como uma “rockbigband”, que mescla estilos como o mambo, o ska, o rockabilly, o dixie, o bolero e o tango argentino, e ainda tem grande influência da música dos anos 50. A banda, formada no início de 2000, já tem quatro álbuns lançados de forma independente. Suas músicas são dançantes e divertidas, propícias para a “indisciplina” dos corpos e para a dança que deve encher a pista do Demo Sul. A noite ainda tem show das londrinenses Red Mess e Convulsão e da paulista Mocho Diablo.

Os ingressos para aproveitar o último final de semana do Festival Demo Sul estão disponíveis na Sonkey e na Longic. Para o Valentino e Cemitério de Automóveis, o preço varia entre R$20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). No Iate Clube os ingressos saem por R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia).

Estas e outras informações estão disponíveis em http://demosulfestival.tumblr.com/

O Festival Demo Sul 2016 é uma realização da Associação Cultural do Rock de Londrina e da Braço Direito Produções, conta com o patrocínio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PROMIC) e do Prêmio FUNARTE de Programação Continuada para Música Popular

Começa oficina de videoclipe do festival

Teve início nesta terça-feira (08) a Oficina de Videoclipes, do Demo Sul, ministrada pela equipe da Clareira Filmes na Usina Cultural (Centro) em Londrina. Após uma reunião prévia realizada na semana passada, como forma de delimitar grupos e direções, o grupo realizou a 1ª reunião oficial.

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Ao longo de três dias, os inscritos, já devidamente divididos em equipes como produção, filmagem, edição e direção irão criar o conceito, ideia roteiro e filmagem do novo clipe da banda londrinense montauk. A banda foi a premiada do festival, com um clipe, após ter vencido uma votação online com mais de 300 votos do público. Durante esta manhã, a equipe discutiu ideias e pensou em recursos visuais que pudessem ser adaptados ao lirismo e sonoridade suave que a banda emprega em suas canções. A ideia é dar início ás filmagens ainda durante a tarde. 

(Foto e texto: Bruno Leonel)

Ministrada pela equipe da Clareira Filmes a oficina tem 10 vagas e vai apresentar e colocar em prática todas as etapas da produção de um vid

Demo Sul retoma programação musical nesta 5ª, com música instrumental no Bar Valentino

De violão flamenco a stoner rock, noite promete agradar públicos variados e traz cuiabana Macaco Bong como principal atração

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Depois de uma final de semana intenso de estreia, a programação musical do Demo Sul recomeça nesta quinta-feira, dia 10, em um dos palcos mais aguardados do ano. O Festival migra para o palco do Bar Valentino para uma noite dedicada à música instrumental em seus mais variados idiomas. Do violão flamenco de Andrea Perrone (RS) ao stoner pesado do Macaco Bong (MS), a noite ainda passa pelo bluegrass da londrinense Greengrass Brothers, o rock progressivo recheado de jazz do Octopus Trio, também de Londrina, e  pela brasilidade afro-latina do Muntchako (DF). A noite começa às 21h, na Casinha do Valentino.

Na casinha

A noite começa com um tom intimista. No palco da Casinha do Bar Valentino, a  jovem instrumentista e compositora porto-alegrense Andrea Perrone abusa da criatividade em suas composições que mixam música folclórica, traços da MPB, samba, choro, blues, jazz e Flamenco. A gaúcha destaca-se pelo estilo de interpretação percussivo e rico em harmonias e impressiona pelas técnicas alternativas de afinação, traduzidas pelas técnicas de execução do violão.

Na sequência, a londrinense Greengrass Brothers sobe ao palco com o seu Bluegrass, estilo musical americano que surgiu a partir das raízes da música country, do folk e das histórias do interior e que é o principal tema do quarteto. Formada em 2014, a banda guarda as melhores qualidades do estilo: instrumentos acústicos de corda como banjo, violino, violão e contrabaixo dedilhados, harmônicos e com bastante variação de acordes e temas. Os Brothers optam pelo estilo instrumental, valorizando o trabalho musical com arranjos, pontes e marcações rítmicas bem distintas, o que dá bastante frescor ao repertório ao vivo.

Na pista

Na sequência, o palco esquenta e convida para dança, agora na pista do Bar, e a londrinense Octopus Trio é quem abre os trabalhos. O trio é um dos grupos que compõe o Coletivo de Livre Improvisação Contemporânea, O CLIC, que reúne pessoas interessada no estudo, na pesquisa e na prática da improvisação em suas diferentes formas. É sediado no Departamento de Música e Teatro da Universidade de Londrina e é formado por alunos e professores da universidade, assim como membros da comunidade londrinense. Nesse caminho, a Octopus Trio faz rock progressivo instrumental com muita improvisação e influências do jazz a da música contemporânea de concerto que devem arrebatar o público londrinense com as  quebras rítmicas e a psicodelia que já marcam os registros da banda.

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Na sequência, o trio Muntchako desembarca de Brasília para esquentar de vez a noite do Demo Sul. Figura carimbada nos principais festivais brasileiros dos últimos anos, a mistura é exótica, tem idioma afro com um sotaque latinoamericano que tornam a banda irresistível. O trio traz para o palco ritmos universais mesclados a batidas eletrônicas, guitarradas, sintetizadores hipnóticos e um bom humor que fazem do Muntchako um trio instrumental rico, extrovertido e à disposição tanto dos corpos dançantes quanto dos ouvidos exigentes.

Por fim, a atração mais aguardada da noite, o Trio Macaco Bong vem de Cuiabá para o delírio do público londrinense. Em atividade desde 2004, a banda se mantém como uma das mais importantes da música brasileira atual. Em 2008, o álbum Artista Igual Pedreiro foi eleito o melhor disco nacional do ano por várias publicações especializadas. Mas Macaco é bem mais do que Artista Igual Pedreiro. Macumba Afrocimética (2015) segue rumos diferentes dos anteriores This is rolê (2012) e do single Black Marroca (2013). Com dois baixos e um setup envenenado de efeitos, o Macaco Bong fez tremer o Cemitério de Automóveis em 2015, quando visitou Londrina pela última vez, e traz seu stoner pesado, e fino, para arrastar outra vez o público londrinense.

Os ingressos para o palco custam R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia) e estão disponíveis na Sonkey (Souza Naves, 09) e na Logic Skate Shopping (Aurora Shopping).

Estas e outras informações estão disponíveis em http://demosulfestival.tumblr.com/

O Festival Demo Sul 2016 é uma realização da Associação Cultural do Rock de Londrina e da Braço Direito Produções, conta com o patrocínio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PROMIC) e do Prêmio FUNARTE de Programação Continuada para Música Popular.

Depois de final de semana de shows, Demo Sul segue até sábado, 12, com programação formativa e artística

Com oficinas de segunda a quinta-feira, Festival ainda tem Simpósio, rodada de negócios e shows com Siba, Defalla e Macaco Bong

O Festival Demo Sul encerrou no último domingo, 6, o primeiro final de semana de programação. Com shows do Recifense Di Melo e da curitibana Motorocker, O Demo Sul levou cerca de 1,5 mil pessoas para os palcos da Concha Acústica, Iate Clube e Barbearia, que marcaram a abertura do Festival. A programação, que teve início na última sexta-feira, 4, segue até o dia 12, com oficinas, simpósio, rodadas de negócio e mais 17 shows no final de semana.

Conteúdo e negócios musicais

A partir de segunda, 7, o Festival faz uma pausa na programação artística e abre espaço para as atividades formativas. Além das oficinas, que acontecem até quinta-feira, 10, a grande estrela do ano é a 12ª edição do Simpósio de Música Independente, que começa na sexta, 11, e traz para Londrina 16 produtores musicais, diretores de festivais, proprietários de selos, gravadoras e casas de show, do Brasil e da américa Latina.

O primeiro dia de Simpósio, a sexta-feira, reúne os convidados em três mesas de debate. A primeira, “Exportação e Circulação na América Latina e Mercado Mundial”, discute as possibilidades internacionais para a circulação de bandas e projetos musicais. Na sequência, a mesa “Modelos de Gestão” discute as novas formas de gerenciar carreiras musicais na cena independente. Por fim a mesa “Festivais e Feiras de Música” apresenta um panorama dos eventos dedicados à música e as possibilidades de entrada nesse nicho.  Além das mesas, a noite ainda é mercada por apresentações das bandas Montauk, Weird Family e Abacate Contemporâneo. Os londrinenses se apresentam gratuitamente no Sesi, em shows intercalados com as mesas de debate. A proposta é mostrar aos produtores que vem à Londrina um pouco do trabalho autoral da cidade.

Além do shows e debates, a programação do Simpósio tem continuidade no sábado, com rodadas de negócios. Migrando para o SESC- Cadeião Cultural, a proposta é promover o encontro dos produtores com os músicos e bandas locais. “As rodadas de negócio são um espaço muito importante para esse novo cenário da música. As bandas podem apresentar os eu trabalho à sua maneira, sem intermediários, para profissionais de todos os cantos do Brasil, que podem levar o material e, claro, fechar negocio com as bandas locais – que é o nosso grande desejo.  

Para participar do simpósio, as inscrições estão abertas no http://demosulfestival.tumblr.com/12simposio. Para a rodada de negócios, as banda devem agendar  os horários no http://demosulfestival.tumblr.com/rodadasdenegocio2016 e aguardar pela confirmação da organização do evento. A participação nas mesas de debate, shows e  rodadas de negócio é gratuita.

Mais shows até sábado

Paralelo à programação formativa, o Demo Sul ainda traz 3 dias de shows par encerrar o Festival e na quinta-feira, 10, o Bar Valentino recebe um palco inteiramente dedicado à música instrumental. A gaúcha Andrea Perrone abre o final de semana com o seu violão flamenco e é seguida do bluegrass da londrinense Greengrass Brother. Os dois shows acontecem na casinha do Valentino e a noite segue com as bandas Octopus Trio (Londrina) Muntchako (Brasília) e a ovacionada Macaco Bong (Cuiabá) se apresentando na pista do Bar.

Na sexta—feira, além dos três shows que compõem o simpósio (Montauk, Weird Family e Abacate Contemporâneo), o Cemitério de Automóveis é palco da penúltima noite de apresentações. A vila Cultural vai ser “ponto de encontro” do Simpósio, e recebe as londrinenses Mucambo de Bantu e Etnyah para tocarem ao lado da gaúcha Bandinha Di Dá Dó, formada por palhaços, que promete um show quente para a sexta-feira.

Por fim, a programação volta para o palco do Iate Clube, para encerrar o festival em grande estilo. No palco, o aguardado Siba traz de Recife o seu trabalho mais recente o disco “De Baile Solto”. Ainda se apresentam na noite, o Defalla (RS), a paulista Mocho Diablo, as londrinenses Red Mess e Convulsão, além da bigband argentina Rosário Smowing.

Os ingressos estão à venda na Sonkey e na Logic Skate Shopping. Para os palcos do Valentino e Cemitério de Automóveis, os ingressos custam R$20,00 e R$10,00 (inteira e meia entrada) e no Iate saem por R$40,00 e R$20,00.

Estas e outras informações estão disponíveis em http://demosulfestival.tumblr.com/

O Festival Demo Sul 2016 é uma realização da Associação Cultural do Rock de Londrina e da Braço Direito Produções, conta com o patrocínio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PROMIC) e do Prêmio FUNARTE de Programação Continuada para Música Popular.

Di Melo e Sarará Criolo no encerramento da noite de sábado!

Fotos por Gabriela Campaner

Duo Phantom Powers faz show enérgico no Iate Clube

Segunda atração da segunda noite de Demo Sul 2016, o duo Phantom Powers de Porto Alegre, fez uma apresentação bastante enérgica e envolvente nos palcos do Iate Clube. Com apenas dois integrantes - que se revezavam entre guitarras, violões e percussão - o grupo fez um show com boa parte do repertório baseado no EP mais recente, lançado em 2015.

A voz rasgada de Tio Vico, aliada à habilidade do músico em cantar, dominar as 6 cordas e a percussão chamaram a atenção do público. Com um som influenciado por folk e também rockabilly - com ecos até de nomes mais sombrios como Cramps - São algumas das referências que vem a cabeça com o som do duo. Atualmente, a banda segue em turnê de divulgação, tendo pelo menos mais 10 datas até o fim do ano.

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Destaque também para o competente guitarrista/vocal Ray-Z e sua guitarra Double-neck que deu um visual quase de Led-Zeppelin à performance. O público gostou, e interagiu junto.

O blues sobe ao palco no primeiro dia do Demosul

O londrinense Luke de Held e a Lucky Band – que contava com Wellington Souza (bateria), Diogo Morgado (guitarra) e Arthur Faraco (contrabaixo) – trouxeram a vibe do blues para a concha acústica no segundo show do festival.

Com um clima agradável e um publico com sede de rock, a banda tocou três músicas autorais do cd “Blues from Redland” – lançado em novembro de 2015 – e um cover da música “Make it Wit Chu” da banda Queens of the Stone Age. Entre uma música e outra, o cantor sempre comprimentava amigos presentes no local, e tentava deixar a galera se sentindo “em casa”, assim como a concha é para ele.

Mas apesar de sempre tocar ali, esse show teve um gosto diferente para o cantor local. Segundo Luke: “Eu sempre quis tocar no festival e hoje realizei um sonho. O Demosul é uma referência para a linguagem independente e tocar aqui é uma experiência incrível. Vou fazer a cabeça do Marcelo (Marcelo Domingues, coordenador do Demosul) pra tocar aqui ano que vem, em 2018 e sempre.”.

O disco “Blues from Redland” recebeu boas criticas e a banda foi convidada para tocar fora do Brasil. “Lançamos o álbum e ele foi muito bem recebido lá fora. Recebemos convite para tocar em Chicago e tocamos na Argentina em abril desse ano. Esperamos que continue nos rendendo bons frutos”. Relata Luke.

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Se quiser conhecer mais sobre Luck de Held, acesse: Facebook / Soundcloud

(Texto: Vinicius Eira / Foto: Bruno Leonel)

Exposição de artes visuais e plásticas no Festival Demo Sul

Além de Shows, no Festival Demo Sul também tem artes visuais e plásticas. No intervalo dos shows do dia 5 foi possível apreciar a exposição de fotos e ilustrações de artistas locais. Tem exposição do cineasta e fotógrafo Anderson Craveiro, da série “Vamos para Havana. Venha?”, em que ele acompanhou a atriz Maria Alice Vergueiro em um festival de teatro em Cuba. São mesclas de fotografias da paisagem urbana da capital da ilha e de apresentações teatrais da atriz. 

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Exposição  “Vamos para Havana, velha?” de Anderson Craveiro


Têm ilustrações do filósofo e mestre em Comunicação Ricardo Zolinger Zanin, da série “Comedores de Carne Crua”. Os desenhos, que apresentam um tom modernista, são inspirados em predadores com a boca aberta e são uma metáfora sobre a “natureza da existência”.

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Ilustrações de Zolinger penduradas à parede

Yashiro Imazu propõe experiências com cores e formas com a exposição de fotos que permeiam entre transparência e profundidade. O artista é influenciado pelo Surrealismo, pelo Punk Rock e pela cultura japonesa.

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Surrealismo de Imazu


A artista visual Daniele Stegmann expôs seu trabalho que é resultado de um estudo em materiais para confecção de máscaras e técnicas de modelagem. Estão expostas peças confeccionadas em papel craft e gesso.

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Máscara confeccionada por Daniele Stegmann exposta no festival


(Texto e fotos por Fagner Bruno)

Motorocker bota para quebrar no Palco Iate Clube

A quarta banda da noite no Palco Iate Clube, Motorocker entrou trazendo o peso do hard rock para o palco. Vestindo a camiseta da falange azul com o escudo do LEC - Londrina Esporte Clube, o vocalista Marcelus dos Santos fez o público pular com seu timbre agudo, muito próximo ao vocalista do AC/DC Brian Johnson, somado a fortes riffs de guitarra. Também integram a banda Luciano Pico e Thomas Jefferson nas guitarras, Silvio Krüger no baixo e Juan Neto na batera.

A execução da música Igreja Universal do Reino do Rock soou como um hino, em que os fãs, uniformizados em azul celeste, louvaram uníssonos.

Solos de guitarras e agudos arrasadores chacoalharam muitas cabeças no palco Iate Clube do Festival Demo Sul.

Quem quiser saber mais sobre a banda e escutar um pouco do som acesse www.motorocker.com.br.  

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(Texto e foto por Fagner Bruno)

A República Imperial traz o gingado de Belém a Londrina

Requebrado, dança agarrada, malemolência: o show d’A República Imperial, terceiro deste segundo dia de Demo Sul, foi marcado por um público incapaz de ficar parado.

A banda, que mistura ritmos de países latinoamericanos e hispano-amazônicos, deu novo fôlego ao festival, até então marcado por sons com grandes influências do rock. No palco, a alegria dos oito membros não passou despercebida. Depois do show, continuaram esbanjando sorrisos.

Mesmo jovem - A República Imperial surgiu em 2013 -, a banda participou de eventos importantíssimos, como o Festival Se Rasgum, Rock Rio Guamá e Black Sould Banda, e se prepara para lançar seu segundo EP, O Peso da Luz, que começará a ser gravado no fim deste mês. O primeiro EP, Cinema Ór, foi lançado em 2015 (faça aqui o download gratuito).

Saiba mais sobre A República Imperial: site oficial / Facebook / SoundCloud.

Texto: Beatriz Amaro. Fotos: Gabriela Campaner.

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Loladéli na abertura do primeiro sábado de Demosul!

Fotos por Gabriela Campaner

Loladéli: psicodelia no segundo dia de Demo Sul

E o Demo Sul continua: a abertura do segundo dia do festival ficou por conta do som psicodélico e contaminante do Loladéli, trio formado por Cristiano Ramos (vocal e guitarra), Victor Polizel (baixo) e Pedro Dutra (bateria).

Depois de lançar o EP Caravan, em 2015, a Loladéli apresenta músicas inéditas - sem fugir da forte influência do rock setentista de Rolling Stones, Led Zeppelin e outras bandas como QoTSA e Them Crooked Vultures, é claro -, que marcam a nova fase da banda. O trio (que antes era um quarteto, Hourácius), se prepara para lançar um álbum com músicas que falam justamente sobre esta transição - de membros, de nome e de som. “Estamos em um momento diferente”, diz Cristiano, “e nossas letras acompanham estas mudanças. Agora é preciso arrecadar dinheiro e trabalhar no lançamento do álbum para mostrar o que é este momento”. 

Conforme a banda toca, ipsis litteris, a cena das bandas autorais de Londrina a abraça. É fácil perceber: ali, colados na grade, os membros do Red Mess, trio de stoner rock que toca no próximo dia 12 no Demo Sul, acompanham o som dos colegas - e curtem. Victor, baterista da Loladéli, afirma que “não só a Red Mess, mas muitas outras bandas autoriais se aproximaram da gente - a Octopus Trio, por exemplo, que também tocará no Demo Sul, A cena é forte, isso é perceptível”.

Quem quiser acompanhar a Loladéli, pode acessar a página da banda no Facebook e no Band Camp

Texto: Beatriz Amaro. Foto: Gabriela Campaner. 

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De um Filho, de um cego inicia trabalhos no 1º dia do Demo Sul

Iniciando os trabalhos no festival, após uma semana calorosa, e bastante agitada em Londrina - Com direito a estudantes ocupando o prédio da Rádio UEL, e também a Câmara Municipal de Vereadores - coube ao quarteto De um Filho, de Um Cego, de Jacarezinho, a responsabilidade de abrir o primeiro dia do Demo Sul 2016. 

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Por volta das 18h, debaixo de um sol escaldante, mas que nem assim intimidou o público, o quarteto subiu ao palco, na Concha Acústica, levando um pouco de sua psicodelia e lirismo para o centro de Londrina. Com repertório mais baseado em músicas do disco Outros Verões, lançado neste ano, o grupo fez um show inspirado, oscilando letras melódicas, guitarras cheias de ecos e efeitos e também rompantes de pura distorção e sujeira. Quase um Mogwai Paranaense, um Tortoise do Sul do Brasil, mas claro, traduzindo tudo para uma linguagem mais peculiar e original, calcada nas boas letras cantadas em português pelo vocalista Lucas Waricoda.

Tendo sido injustiçados talvez, apenas pelo horário - O tom introspectivo de algumas faixas, certamente, poderia funcionar melhor em um horário mais tarde - O quarteto mostrou que é possível ser envolvente e direto, mesmo em pouco tempo de apresentação (O show teve cerca de 40 minutos). Entre as faixas, os músicos agradeceram a presença do público e até, mandaram uma provocação: “Valorizem as bandas aqui do Paraná e da região de vocês, deixem um pouco de lado os grupos de São Paulo”, brincou o guitarrista Galego Teixeira. “Eu falei isso, não com a ideia de deixar de seguir essas bandas, mas, de apoiar também o que é da região, de fortalecer uma cena fora das capitais. Em SP e nos grandes centros, os artistas já precisam se preocupar muito com a cena lá da região, logo, fortalecendo um circuito mais variado aqui acabamos criando um cenário positivo pra todo mundo”, contou Galego em entrevista à Nossa Equipe.

(Foto e texto: Bruno Leonel)

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