Um dos símbolos da geografia do Rio, o Parque Nacional da Tijuca completou 62 anos, nesta quinta-feira (06/07). Para celebrar a data, o local reabriu o Centro de Visitantes do setor Floresta, que estava fechado para reformas internas do prédio. O espaço funciona como ponto de apoio para quem visita a atração, que é um dos três do Parque abertos para o público.
Comerando mais de meio século, o parque também festeja o bom números de visitantes, após a pandemia. O ano de 2022 foi o de maior movimentação da história, com 3.532.778 visitantes, superando 2016, que recebeu as Olimpíadas do Rio, quando passaram pelo local 3.357.403 pessoas.
Viviane Pacheco, chefe do Parque Nacional da Tijuca, lembra a importância do público para a conservação de áreas da Mata Atlântica. “O uso público das unidades de conservação é uma das nossas principais diretrizes. Trazer a sociedade aqui para dentro nos permite conscientizar, mas há um outro aspecto. A experiência que o público tem dentro das nossas matas, isso educa muitas pessoas que desconhecem as necessidades de conservação”, ressaltou.
O Parque Nacional do Rio de Janeiro, com 33 km², teve seu nome definitivamente alterado para Parque Nacional da Tijuca, em 8 de fevereiro de 1967, por meio do Decreto Federal nº 60.183. Em 4 de julho de 2004, um Decreto Federal s/n ampliou os limites do Parque em 39,51 km², incorporando locais como o Parque Lage, por exemplo. Através de doação, realizada em julho de 2011 por conta dos 50 anos de sua criação, a Unidade ampliou seus limites em 3 hectares em área que agora integra o setor Floresta da Tijuca.
A Unidade de Conservação é dividida em quatro setores: Floresta da Tijuca, Serra da Carioca, Pedra Bonita/Pedra da Gávea e Pretos Forros/Covanca e possui um importante fragmento de Mata Atlântica em avançado estado de regeneração. Está situado em área urbana e oferece importantes serviços ambientais à cidade, auxiliando na regulação do equilíbrio hídrico, no controle de erosão de encostas, na prevenção contra o assoreamento dos cursos d’água, na conservação da qualidade do solo e na regulação do clima do Estado do Rio de Janeiro.
