MS transforma-se no “Vale da Celulose” com mega-fábricas em três municípios

O Estado tem três linhas em operação que produzem 5 milhões de toneladas, mas ganhará mais duas novas em Ribas do Rio Parto e Inocência

Na última década, Mato Grosso do Sul transformou-se no “Vale da Celulose” no Brasil com a entrada em operação de três fábricas em Três Lagoas – duas da Suzano e uma da Eldorado – e, nos próximos anos, ganhará mais duas, sendo uma em Ribas do Rio Pardo (MS), que já está em construção, e outra em Inocência (MS), que será iniciada. Na prática os cinco empreendimentos agroindustriais farão do Estado o maior produtor de celulose do mundo.

Hoje, Mato Grosso do Sul é o 2º maior produtor brasileiro, ficando atrás somente da Bahia, mas lidera as exportações nacionais. Com as três linhas industriais em operação, o Estado tem capacidade instalada para processar anualmente cinco milhões de toneladas de celulose por ano. Nos próximos seis anos, o cenário vai mudar e Mato Grosso do Sul será catapultado à liderança isolada na produção de celulose no Brasil e consolidado como um dos maiores fabricantes mundiais.

Em 2024 deve entrar em operação a nova fábrica da Suzano no Estado. A planta, com capacidade de 2,5 milhões de toneladas, está sendo construída em Ribas do Rio Pardo. Com mais essa planta em operação, Mato Grosso do Sul deve ter um parque industrial em condições de produzir 7,5 milhões de toneladas de celulose por ano, portanto, deve superar as 5,5 milhões da Bahia.

Nesta mesma perspectiva, em 2028 está previsto o início da atividade da primeira fábrica no setor da multinacional chilena Arauco. A indústria, de 2,5 milhões de toneladas, será implantada em Inocência. Com os dois novos projetos, a médio prazo o Estado vai mais que duplicar sua produção, passando das 10 milhões de toneladas – bem próximo do top cinco do ranking mundial de países e com potencial para avançar ainda mais, já que haveria condições para a implantação de novas linhas pelas empresas já instaladas.

Outros segmentos

A formação deste cluster, que reúne algumas das maiores e mais eficientes empresas de celulose do mundo, está mudando a base econômica de Mato Grosso do Sul. Com essa expansão, o Estado mantém sua vocação para o agro, explorando a silvicultura (plantio de florestas para abastecer essas indústrias), mas agrega valor. As fábricas transformam a matéria-prima em um dos mais importantes insumos para a fabricação de diversos produtos.

O processo que já batiza extraoficialmente Mato Grosso do Sul como “Estado da Celulose” e a região leste, onde estão localizadas as indústrias já em operação e os projetos em execução, de “Vale da Celulose”, em referência do polo de tecnologia “Vale do Silício”, na Califórnia (EUA), vem ocorrendo de maneira sustentável.

A produção é certificada e ações estão sendo desenvolvidas pelas empresas e pelo poder público para mitigar os efeitos da instalação dessas mega fábricas. O secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Veruck, lembra que, quando houve incentivo fiscal, na década de 1970, Mato Grosso do Sul chegou a ter 500 mil hectares com florestas plantadas. Mas, sem a indústria para fazer o processamento muito se perdeu, até com incêndios, e uma parte foi destinada à produção para carvão. Entretanto, naquele momento, se teve um panorama muito claro que as terras da Costa Leste do estado tinham aptidão muito forte para a atividade e isso ficou na memória do setor florestal brasileiro.

Essa aptidão, conforme ele, pode ser traduzida pela vocação para o agro, tradição no cultivo de grandes áreas com uma mesma cultura, baixa declividade do solo (o que possibilita a mecanização), solos arenosos e clima tropical quente e úmido. O clima tem uma estação chuvosa bem delimitada no verão, uma seca, no inverno. As temperaturas anuais ficam na média dos 23ºC e o volume de chuvas varia, em média, entre 900 e 1.400 milímetros por ano.

Por mais que se tenha teores de argila extremamente fracos, você tem níveis de chuva na região adequados à produção de eucalipto, que não precisa fazer irrigação, somente no início do plantio e para fortalecer as mudas. Além disso, havia disponibilidade de terras antropizadas, ou seja, que já haviam sido utilizadas por outras atividades. A maior parte dessas áreas eram subutilizadas pela pecuária e enfrentavam processos erosivos.

A Costa Leste do estado, banhada pela bacia do Paraná, conta ainda com boa disponibilidade de água. O recurso é um dos principais insumos da indústria da celulose. É usado desde a limpeza da matéria-prima, passando pelo cozimento no digestor e depois na lavagem e no branqueamento da celulose. Como as indústrias operam em circuitos semifechados, grande parte dessa água é reutilizada e depois de rigoroso processo de tratamento é devolvida para os rios.

Outro ponto favorável é a localização. Essa região de Mato Grosso do Sul fica próxima ao estado de São Paulo – principal consumidor nacional de celulose, e também dos portos do Sudeste e Sul, como Santos (SP), São Francisco do Sul (SC) e Paranaguá (PR), por exemplo, para a exportação da produção. E para fazer o escoamento, uma logística que possibilita o uso de três modais separados ou integrados: rodoviário, ferroviário (com ramais interligando terminais das empresas, a Ferronorte, por exemplo) e hidroviário (hidrovia do Paraná-Tietê).

Com as condições edafoclimáticas, geográficas e logísticas favoráveis, o estado acelerou a partir da segunda metade dos anos 2000 o seu processo de industrialização. Se criou um ambiente institucional favorável por parte do governo do estado e das prefeituras. O esforço foi voltado para agregar valor à produção primária, gerar empregos e renda para a população, promovendo dessa forma a diversificação da base econômica e levando desenvolvimento às médias e pequenas cidades.

O presidente da Associação dos Produtores de Florestas Plantadas de Mato Grosso do Sul (Reflore-MS), Ramirez Calvo, aponta que essa rápida expansão da indústria de celulose surpreendeu positivamente. Ele comenta que o planejamento feito pelo Poder Público e pela cadeia produtiva contribuíram nesse processo e ajudaram a impulsionar ainda mais o crescimento do setor no Estado.

Ramirez explica que em 2008 foi elaborado o primeiro Plano Estadual para o Desenvolvimento Sustentável de Florestas Plantadas de Mato Grosso do Sul (PEF/MS). O documento previa que até 2030 o estado atingiria a marca de 1 milhão de hectares com silvicultura. Essa área seria destinada principalmente para atender três ou quatro linhas de produção de celulose. Essas metas, entretanto, foram superadas 12 anos antes, conforme o presidente da Reflore-MS.

Conforme a Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Sistema Fiems), o Estado tem a segunda maior área plantada com eucalipto do país, respondendo por cerca de 24% da produção. O cultivo está distribuído pelas cidades de Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo, Água Clara, Brasilândia, Selvíria, Inocência e Santa Rita do Pardo. O crescimento do setor em municípios polo reflete também em outras cidades do estado, como a capital Campo Grande. O presidente do Sindicato Rural do município (SRCG), Alessandro Coelho, aponta que em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS), implantou, inclusive, uma capacitação voltada para a área.

As florestas plantadas aqui no estado, além de contribuir diretamente para os níveis de produtividade e sustentabilidade, geram empregos e a alternativa digna do trabalhador sustentar uma família. Ribas do Rio Pardo, por exemplo, vive um crescimento econômico com a instalação da fábrica de celulose, que vai gerar até 10 mil empregos diretos durante as obras e outros três mil depois do início da operação, no primeiro trimestre de 2024. Nesse sentido, é papel do Senar/MS e do Sindicato Rural contribuir com a qualificação de quem vai operar nessa empresa e foi pensando nisso que se ampliou o curso técnico em florestas, com mais vagas na Capital.

Dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) tabulados pelo Sistema Fiems apontam que a atividade de fabricação de celulose emprega formalmente (com carteira assinada) mais de 15 mil trabalhadores no estado, somando as áreas florestal e industrial. A estimativa do governo do estado é que o setor gere outros 12,2 mil empregos indiretos (fornecedores e clientes imediatos das indústrias), totalizando pelo menos 27,2 mil trabalhadores no segmento.

Na área florestal são 8.843 empregados diretamente pelo setor (dados até setembro de 2022). É o quarto maior contingente entre as atividades agropecuárias de Mato Grosso do Sul, ficando somente atrás da pecuária de corte, cultivo de soja e de cana-de-açúcar. Já no segmento industrial, são 6.228 empregados diretos. É a terceira maior força de trabalho no macro setor, sendo superado apenas pelos frigoríficos (bovinos, suínos e aves) e as usinas de açúcar e etanol.

Conforme a Fiems, o salário médio na área florestal é de R$ 2.890, considerando a extração de madeira em florestas plantadas, as atividades de apoio à produção florestal e o cultivo de eucalipto. Porém, se considerada somente a atividade de “extração de madeira em floresta plantada” o salário médio é ainda maior e chega a R$ 3.913, a melhor remuneração da agropecuária sul-mato-grossense.

No setor fabril, o salário médio é de R$ 4.729. Também é o mais elevado entre as principais atividades da indústria de transformação de Mato Grosso do Sul. A projeção da Fiems é que somando a massa salarial dos trabalhadores empregados diretamente na fabricação da celulose atinja em 2022, R$ 713 milhões, sendo R$ 330 milhões dos colaboradores da área florestal e R$ 383 milhões da industrial.

Expansão

A Suzano, maior player global de produção de celulose, está utilizando o know how adquirido com a planta de Três Lagoas, onde suas duas linhas têm capacidade instalada para produzirem juntas 3,250 milhões de toneladas (1,300 milhão de toneladas a primeira e 1,950 milhão de toneladas a segunda), na construção de seu segundo site no estado, em Ribas do Rio Pardo.

Em maio de 2021 foi iniciada a construção da fábrica. A companhia investe R$ 19,3 bilhões para instalar uma planta com capacidade de produção de 2,550 milhões de toneladas por ano – uma das maiores do mundo. A previsão é que a indústria esteja em operação em 2024. Atualmente, 4 mil pessoas trabalham no canteiro de obras da empresa e, no primeiro semestre deste ano, no pico da construção, esse número chegue a 10 mil. Quando estiver produzindo, a fábrica vai empregar diretamente 3 mil colaboradores.

O prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alfredo Danieze (PSOL), aponta que o efeito da instalação da fábrica na cidade foi quase imediato. O município, que antes tinha 25,3 mil habitantes (estimativa de 2021 do IBGE), ganhou, aproximadamente, mais 6,8 mil moradores em razão da obra. A arrecadação municipal também cresceu muito, aumentando a disponibilidade de recursos para investimentos na saúde, educação e assistência social, entre outras. Somente com o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (Issqn), o incremento foi de 93%, entre 2020, R$ 6,6 milhões, e 2021, 12,8 milhões.

Ele explica que nos últimos dois anos houve um superávit no orçamento. Em 2021, o previsto era R$ 120 milhões e a arrecadação chegou a R$ 150 milhões e em 2022, o projetado era R$ 185 milhões e o valor chegou a R$ 220 milhões. Danieze diz que o setor produtivo, principalmente os segmentos de comércio e de serviços, está eufórico, com grande crescimento nas atividades relacionadas à hotelaria, gastronomia, construção civil e comércio.

O prefeito diz que entre o anúncio da instalação da fábrica e dezembro de 2022, aproximadamente 300 novas empresas se instalaram no município e o número de consultas para abertura de novos negócios não para de crescer. São pelo menos 10 por semana.

Inocência

Além do novo projeto da Suzano, outra gigante do setor, a multinacional chilena Arauco, a segunda no ranking mundial de produção de celulose, também confirmou um empreendimento em Mato Grosso do Sul. A fábrica será implantada em Inocência, também na Costa Leste do Estado. A unidade será a primeira de produção de celulose da companhia no Brasil. A empresa está presente no país desde 2002, e já tem 114 mil hectares de florestas plantadas, sendo 60 mil no Mato Grosso do Sul. Esse maciço é utilizado para abastecer cinco plantas de produção de painéis.

Segundo o diretor de Desenvolvimento e Novos Negócios da empresa, Mário José de Souza Neto, desde 2009 a empresa estuda investir em celulose no país. Ele explica que vários aspectos foram considerados na tomada de decisão do investimento em Mato Grosso do Sul. Entre os quais: já contar com uma área cultivada no estado e o próprio clima local, que é muito favorável ao cultivo de eucalipto, resultado em um índice de produtividade que é um dos maiores do país.

Outro quesito importante, conforme Mário José, foi a logística para o escoamento da produção. O diretor diz que a cultura da empresa é de executar seus projetos a partir de um planejamento detalhado. A Arauco prevê investir US$ 3 bilhões (na atual cotação do dólar R$ 15,27 bilhões) na construção da fábrica. A planta terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose e cogerar 400 MW de energia a partir de subprodutos, com o licor negro. Metade dessa energia, 200 MW, será consumida pela indústria e o restante, 200 MW serão disponibilizados no grid.

A empresa planeja cultivar um maciço com 380 mil hectares de florestas plantadas. A estimativa é que no pico da obra, o empreendimento empregue até 12 mil trabalhadores. Quando a planta começar a operar deverão ser 2.350 empregos, sendo 500 na indústria e 1.850 na área florestal. Mário José revela que seguindo uma das principais diretrizes da empresa, a sustentabilidade, a nova planta terá um balanço positivo de carbono, ou seja, considerando toda a operação das áreas florestal e industrial, a captura de CO2 será maior do que as emissões.

Para implantar seu maciço, a empresa estuda dois modelos de operação. Um com o usufruto das áreas, um sistema similar ao arrendamento, mas que tem contrato registrado em cartório e requisitos ainda muito mais rigorosos, e a outra, a aquisição conjunta com parceiros brasileiros majoritários. O diretor revela que o investimento para o projeto deve vir de recursos próprios da empresa e também de financiamento por meio de títulos de longo prazo da companhia, captados em dólar e com juros extremamente baixos.

Inocência tem 7,5 mil habitantes, segundo a estimativa mais recente do IBGE, mas o prefeito da cidade, Antônio Ângelo Garcia dos Santos, o Toninho da Cofapi, projeta que quando a fábrica estiver em operação esse número vai mais que dobrar, chegando a 18 mil ou 20 mil pessoas. Para receber a planta, o prefeito diz que vai elaborar um projeto de desenvolvimento sustentável. O objetivo é evitar problemas que cidades que estão vivenciando processos semelhantes estão enfrentando.

Entre as ações já iniciadas nesse planejamento, ele cita a implantação de núcleos industriais próximos aos trevos de acessos que levam para outras cidades e a articulação para a construção de pelo menos uma nova escola, para ampliar o hospital municipal, reforçar a segurança pública e construir mais habitações populares.

BOX

Governo do Estado garante infraestrutura para municípios com fábricas de celulose

O aumento populacional e os desafios impostos pelo maior investimento privado em execução no mundo levaram o governador Eduardo Riedel, o vice Barbosinha e secretários a Ribas do Rio Pardo. Na primeira agenda no interior, o governador colocou os secretários à disposição para atender as necessidades do município.

“É a primeira cidade que eu visito. Não é à toa. Aqui o desenvolvimento é muito acelerado. Um projeto dessa envergadura não é simples. Eu trouxe os secretários para ver de perto tudo isso. Esse é o time que no dia a dia vai destravar os problemas. Mato Grosso do Sul está 100% focado no lema: próspero, inclusivo – para isso a qualificação profissional -, digital e com absoluta responsabilidade ambiental”, disse o governador.

O prefeito João Alfredo também participou da visita com os secretários municipais. “Vamos dar as mãos. Coloco o Governo do Estado à disposição do município, completamente aberto a novos desafios”, propôs Riedel. Segundo o presidente da Suzano, Walter Schalka, a empresa está comprometida com o desenvolvimento do Município. “Este é o maior investimento privado do Brasil neste momento, no valor de R$ 19 bilhões. Mas mais importante que esse número é o investimento no social. A Suzano está muito comprometida com o futuro de Ribas”.

Falando em nome dos secretários, Jaime Verruck (Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) destacou a importância da reunião ampliada para alinhar demandas e ações. “Temos aí praticamente dois anos para fazer uma força tarefa para execução de medidas que garantam o crescimento ordenado da cidade e o investimento dentro da lógica de sustentabilidade, governança e gestão que integram os princípios da Suzano e são a marca do governo Riedel, assim como crescer com prosperidade gerando empregos e renda”.

Também participaram da agenda os secretários Pedro Arlei Caravina (Governo e Gestão Estratégica), Eduardo Rocha (Casa Civil), Hélio Peluffo (Infraestrutura e Logística), Antônio Carlos Videira (Justiça e Segurança Pública), Patrícia Cozzolino (Assistência Social e Direitos Humanos) e Hélio Daher (Educação), além da secretária-adjunta Crhistinne Cavalheiro Maymone Gonçalves (Saúde) e do diretor-presidente da MSGÁS, Rui Pires dos Santos.

Habitação

Palco de um crescimento acelerado por conta da nova fábrica de celulose da Suzano, Ribas do Rio Pardo recebe investimentos importantes do Estado. O governador Eduardo Riedel deu ordem de serviço para a implementação e pavimentação asfáltica do segundo lote da rodovia MS-338, com 66,26 quilômetros de extensão, e assinou contrato com 180 famílias do programa Lote Urbanizado – em um investimento total de R$ 140 milhões.

“Temos um olhar com muito carinho para os municípios. Aqui entregamos as bases do Lote Urbanizado e o pavimento da MS-338, que vai até Camapuã, e liga até a MS-357, que já está em construção e vamos ter um novo eixo logístico. Tudo isso fruto da capacidade de investimento que o Governo criou”, explicou Riedel. Foi a primeira agenda dele como governador no interior sul-mato-grossense.

A MS-338, uma ligação até Camapuã, é uma importante rota de escoamento da produção. Ao todo, 111,5 km da MS-338 serão asfaltados pelo Estado. Para agilizar o processo, a obra foi dividida em dois lotes pela Agesul. O primeiro possui 45,3 quilômetros, recebe R$ 88,8 milhões de investimento e está em execução. Já o Lote 2, assinado hoje, compreende um trecho de 66,2 quilômetros.

Já por meio do programa habitacional, o Estado entrega da base da fundação da casa até o contrapiso. As famílias recebem assistência técnica e toda a infraestrutura para, por meio de mutirão, erguer as próprias casas. A principal vantagem é que os futuros moradores não precisam pagar nenhuma prestação.

O investimento beneficia pessoas como Jéssica Marques, de 24 anos, que vai realizar com o marido e os filhos o sonho da casa própria. “É uma boa ajuda, uma oportunidade”, finalizou. Ela tem uma filha de três meses e um menino de 6 anos.

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