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Foliculite

Imagem da foliculite
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Doença de pele é bastante comum e afeta um ou mais bulbos onde os pelos crescem, chamados de folículos pilosos

A foliculite é uma infecção e inflamação que afeta o chamado folículo piloso, uma estrutura da pele que se responsabiliza pela produção e crescimento dos pelos. A aparência desta alteração é muito semelhante à de pequenas espinhas de ponta branca que, em sua maioria, são superficiais. Por causa disso, é muito frequente que os pacientes acometidos por este problema pensem que estão sofrendo com acne.

Embora possa ocorrer em qualquer parte do corpo, a foliculite é mais comum nas regiões do rosto, virilha, axilas, coxas e cabeça. Na maioria dos casos, esta é uma inflamação de pelos que se cura sozinha, desde que sejam adotados alguns cuidados básicos de higiene.

Casos mais graves e recorrentes, porém, podem levar à perda definitiva dos pelos e formação de cicatrizes permanentes.

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Quais são as causas da foliculite?

A foliculite é causada por infecção viral, bacteriana ou fúngica dos folículos capilares, sendo que o principal microrganismo causador desta alteração é uma bactéria comum chamada Staphilococcus aureus (estafilococo). Os folículos estão presentes ao longo de todo o corpo humano, com exceção das palmas das mãos, plantas dos pés e membranas mucosas (como os lábios, por exemplo).

Qualquer ação que possa danificar ou lesionar os folículos favorece a ocorrência de infecção, tais como uso de lâminas de barbear, roupas muito justas ou presença de escoriações na pele. Nesse sentido, é possível apontar como fatores de risco para a ocorrência de foliculite:

  • Transpiração excessiva;
  • Lesão ao se barbear ou depilar com lâmina;
  • Atrito provocado por roupas apertadas;
  • Lesões comuns de pele, tais como escoriações ou feridas;
  • Condições inflamatórias de pele, como dermatite ou acne.

Indivíduos com determinadas condições de saúde que comprometem a imunidade também podem ser mais suscetíveis ao desenvolvimento da foliculite. É o caso de pessoas com diabetes, leucemia e portadores do vírus HIV.

Sinais e sintomas de foliculite

A foliculite pode ser superficial ou profunda, e seus sintomas variam de acordo com o tipo de alteração apresentada pelo paciente. No caso da infecção do tipo superficial, que acomete apenas a parte superior dos folículos, os sintomas da alteração incluem:

  • Aparecimento de pequenas espinhas vermelhas, com ou sem pus;
  • Bolhas cheias de pus que se rompem e formam pequenas crostas;
  • Pele avermelhada e inflamada na região infeccionada;
  • Coceira;
  • Sensibilidade na região afetada;
  • Em casos raros, formação de cicatrizes.

No caso da foliculite profunda, os sintomas são:

  • Surgimento de lesões maiores, elevadas e com pus amarelado;
  • A região afetada fica muito sensível e dolorida;
  • Coceira;
  • Possíveis cicatrizes e destruição do folículo piloso.

Classificação e tipos de foliculite

De modo geral, a foliculite pode ser classificada entre profunda e superficial, de acordo com seu grau. A foliculite superficial é mais comum, e afeta apenas a parte superior do folículo piloso, enquanto a alteração profunda é mais rara e pode ser considerada uma complicação da infecção superficial, com surgimento de furúnculos e desconfortos mais intensos. Confira a seguir os tipos de cada uma dessas foliculites:

Foliculite superficial

Ela pode ser dos seguintes tipos:

  • Foliculite estafilocócica: é causada pelas bactérias Staphylococcus aureus e causa coceira e inflamação com pus, podendo afetar qualquer região do corpo que tenha pelos;
  • Foliculite por pseudomonas: é causada por bactérias chamadas Pseudomonas aeruginosa, que se proliferam especialmente em ambientes aquáticos sem controle adequado dos níveis de cloro e pH — tais como banheiras de hidromassagem e piscinas aquecidas;
  • Foliculite pitirospórica: muito comum em adolescentes e homens adultos, é causada por um fungo que causa espinhas, pápulas avermelhadas e coceira. Afeta principalmente o dorso, tórax, pescoço, ombros, braços e face.

Foliculite profunda

A foliculite profunda, por sua vez, pode ser dos tipos:

  • Sicose barba: afeta todo o folículo piloso após o barbear, fazendo com que surjam pequenas inflamações no lábio superior, no queixo e na mandíbula. Pode ser constante, caso o paciente faça barbear contínuo, deixando cicatrizes na pele, em casos mais graves;
  • Foliculite gram-negativo: surge principalmente no nariz e está associada ao uso prolongado de antibióticos para tratar acne. Este tipo de medicamento altera o equilíbrio da pele, favorecendo o acúmulo de microrganismos;
  • Furúnculos e carbúnculos: ocorrem quando há infecção com estafilococos, podendo se tornar uma inflamação muito inchada, avermelhada e dolorida. O carbúnculo é um aglomerado de furúnculos, sendo considerada uma infecção profunda e grave.

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Complicações da foliculite

De modo geral, a foliculite é uma doença inofensiva. Apesar disso, é importante que a alteração seja devidamente tratada para evitar complicações como o aparecimento de cicatrizes e manchas escuras na região, além de perda permanente de pelo ou cabelo na região afetada. Essas consequências, embora não sejam diretamente prejudiciais à saúde, podem causar danos à autoestima e à qualidade de vida do paciente.

Em alguns casos, o problema pode levar ao desenvolvimento de abcessos — que são muito incômodos e doloridos — e até mesmo infecção de pele.

A foliculite é contagiosa?

Por geralmente ser causada por traumatismo cutâneo, a foliculite geralmente não é considerada uma doença contagiosa. Há alguns casos, entretanto, em que a alteração pode ser transmitida de pessoa para pessoa — especialmente quando a lesão é causada por infecções bacterianas ou virais.

Os modos mais comuns de transmissão da foliculite são compartilhamento de lâminas de barbear, contato direto com pele infectada e uso de banhos públicos (como em banheiras de hidromassagem e spas). O compartilhamento de toalhas também deve ser evitado.

Diagnóstico da foliculite

O diagnóstico da foliculite é feito basicamente por meio de exame físico e observação médica, sendo o dermatologista o especialista mais indicado para identificar e tratar a doença. Caso necessário, o profissional poderá colher amostras das pústulas para realização de exames laboratoriais e identificação do microrganismo que está causando o problema, auxiliando, assim, na orientação do tratamento mais adequado.

A foliculite tem cura? Entenda o tratamento da foliculite

O tratamento da foliculite depende diretamente de seu tipo e de qual microrganismo está causando a infecção, mas a doença evolui de maneira favorável na maioria dos casos. Antibióticos orais, pomadas, antifúngicos tópicos e algumas mudanças na rotina são as principais metodologias utilizadas. Caso a condição seja causada pelo uso de lâminas, pode ser necessário suspender este método de remoção dos pelos até que o problema seja solucionado.

Assim como acontece com qualquer outro tipo de problema de saúde, o tratamento da foliculite deve ser sempre individualizado e orientado por um médico após avaliação criteriosa do caso.

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Fontes:

Sociedade Brasileira de Dermatologia;

Manual MSD.

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