Henri Cartier-Bresson: O gênio.

Cartier desde cedo teve uma aproximação com o mundo da arte. Nascido em 1908, na França, dedicou-se a estudar sobre a arte, conheceu vários artista que lhe ensinaram técnicas e a ver a pintura, fotografia por outro ângulo. Cartier, não se interessou por total na fotografia, teve sua motivação quando viu uma fotografia de  Munkacsi e foi lá que ele descobriu que a fotografia é muito além do que uma lembrança. Segundo Cartier:

“A única coisa que era uma surpresa completa pra mim e me levou à fotografia foi o registro de Munkacsi. Quando eu vi a fotografia dos meninos negros correndo em direção à onda, eu não pude acreditar que tal coisa poderia ser captada por uma câmera. Peguei a câmera e fui para as ruas.” (…) “Aquela fotografia me inspirou a parar de pintar e a levar a fotografia a sério.” (…) “De repente eu entendi que a fotografia poderia captar a eternidade instantaneamente.

Assim, começa a história de uma grande fotográfo, de uma sensibilidade enorme e que amava o que fazia. A câmera que o acompanhou em sua jornada, era pequena o que permitia-lhe tirar foto de pessoas na rua sem que elas percebessem. Henri Cartier registrou diversas cidades da Europa, com as mais divergentes expressões. Criou um agência com alguns amigos, após exposições e de demonstrar para o mundo seu talento, deu prioridade a pintura. Para ele a fotografia não passava de um pintura. Em 2003 inaugurou a fundação Henri Cartier – Bresson para manter suas obras em um local. Em 2004 veio a falecer, na Franças com 96 anos.

Surgimento da fotografia, um pouco da história.

Os principais nomes do início do desenvolvimento da fotografia foram: Joseph Nicéphore Niépce, Louis Jacques Mandé Daguerre, William Fox Talbot, Hércules Florence, Boris Kossoy e George Eastman.

O processo para se chegar ao o que a fotografia é hoje foi muito lento, levando estudo de vários cientistas interessados no surgimento da fotografia. Por isso, um nome só não pode levar todo o mérito pela descoberta da fotografia, pois até ser tirada a primeira foto, existiram várias outras tentativas que contribuíram a chegada da fotografia.

Até os dias atuais, existem ideias divergentes sobre a fotografia ser considerada ou não uma arte. Uns defendem que a fotografia não pode ser considerada uma arte pela facilidade para produzi-la, outros defendem que a fotografia pode ser considerada sim uma arte, desde que não seja uma cópia e sim que mostre a realidade com a sensibilidade de um fotógrafo.

A primeira fotografia foi tirada em 1826 pelo cientista Joseph Niépce, uma fotografia simples em preto e branco, que representa a descoberta de algo de extrema importância para a evolução do mundo. Agora, as pessoas podiam registrar momentos importantes para elas, em menos tempo que uma pintura demora para ser feita, agora as pessoas podiam ter em mão uma lembrança que não queriam esquecer.

O tempo foi passando e hoje temos a evolução de uma descoberta dos anos 1826, as câmeras sofreram evoluções e a qualidade da fotografia, está sempre evoluindo. A fotografia é hoje essencial e usada das mais diversas formas.

Fotografia 1950

Fotografia 2016

Aprenda um pouco sobre produção gráfica e a função de um produtor gráfico.

Para começar, precisamos entender que existem muitos  sistemas de impressão e as mais variadas técnicas são utilizadas durante o processo. Cada sistema se adapta a diferentes tipos de necessidades, essa escolha do sistema de impressão depende do tipo gráfico do seu projeto.

É deve de um produtor gráfico avaliar as seguintes opções:

  • Avaliar a viabilidade da impressão;
  • Custos x benefícios;
  • Expectativas dos clientes;
  • Aproveitamos dos papéis e insumos;
  • Formatos;
  • Tipos de impressão;
  • Tipos de acabamento.

Todas as etapas de avaliação que um produtor gráfico deve ter, são essenciais para que um trabalho funcione corretamente e com as condições mais viáveis de proveitamento.

Muitas agências de publicidades atualmente, ignoram o setor e o trabalho de um produtor gráfico, mal sabem eles, que esse setor é de extrema importância para que um projeto funcione  corretamente. Na verdade é dever de qualquer pessoa que trabalhe com impressão conheça sobre produção gráfica.

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Fotógrafos mais reconhecidos no Brasil.

Araquém Alcântara

É um dos percursores da fotografia de natureza, o seu trabalho é documental, entre 1987 e 1998, o fotógrafo percorreu todos os parques nacionais brasileiros, deste trabalho surgiu sua mais celebre obra, Terra BrasilSuas obras são tão conhecidas que lhe deram 32 prêmios nacionais e 3 internacionais.

German Lorca

É um fotógrafo brasileiro, membro do Foto Cinema Clube Bandeirante, junto a outros fotógrafos como Marcel Girou, José Yalenti, Madalena Schwartz ou Gaspar Gasparian, entre outros. German Lorca estudou para contador no Liceu Acadêmico de Sao Paulo e dedicou-se a atividades comerciais, abrindo seu próprio negócio e dedicando à contabilidade até o ano 1952.

Seu interesse pela fotografia foi aumentando e formou-se a respeito de modo autodidata e em torno ao ativo Foto Cinema Clube Bandeirante de sua cidade. No ano de 1949 já se dedicava a realizar trabalhos fotográficos a tempo parcial e em 1952 fechou seu negócio contábil e abriu seu primeiro estúdio fotográfico.Em 1954 foi nomeado fotógrafo oficial para a celebração do IV centenário da fundação de São Paulo. Suas temáticas vão desde temas mais sociais até o tratamento compositivo mediante o claro-escuro.

Geraldo de Barros

Foi um pintor e fotógrafo brasileiro. Além da fotografia e da pintura, sua obra se estende também à gravura, às artes gráficas e ao desenho industrial.Geraldo de Barros iniciou sua carreira dedicando-se à pintura de figura e paisagens, mas tornou-se conhecido ao estabelecer vínculos com a arte experimental. Considerado um dos mais importantes artistas do movimento concretista brasileiro. Coerente em sua trajetória, seus trabalhos estão conectados ao contexto histórico, político e artístico do período em que foram desenvolvidos.

Geraldo abandonou a fotografia por alguns anos e dedicou-se a outras artes e ao design. Em 1996, após ter sofrido diversas isquemias cerebrais e com suas funções motoras totalmente debilitadas, retoma seu processo fotográfico e com a ajuda de sua assistente, a fotógrafa Ana Moraes, realiza sua última produção: Sobras.

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Conheça a incrível história de Sebastião Salgado.

Você já ouviu falar em Sebastião Ribeiro Salgado? Não? Problema resolvido. Sebastião Ribeiro Salgado é um fotógrafo brasileiro, nascido em Aimorés, Minas Gerais, em 1944. Sebastião é formado em economia e realiza doutorados nessa área. Durante o período entre 1971 e 1973, trabalhou para a Organização Internacional do Café, em Londres. Já, quando estava em uma viagem na África, onde coordenava um projeto sobre a cultura do café em angola, Sebastião decidiu tornar-se fotógrafo. Enquanto estava em Paris, documentou perturbados acontecimentos sociais e políticos na Europa e na África. Realizou viagens pela América Latina, entre 1977 e 1984, onde documentou as condições de vida dos camponeses e dos índios, que se encontram no livro Autres Ameriques, de 1986. Trabalhou por 15 meses com o grupo francês Médicos Sem Fronteiras, percorrendo a região do Sahel, na África, e registrando a devastação causada pela seca na década de 1980. Já entre 1986 e 1992, produziu a série Trabalhadores, em que documentou o trabalho manual e as árduas condições de vida dos trabalhadores em várias regiões do mundo. Em 1994, criou sua própria empresa: a Amazonas Imagens.

Seus principais livros são: Other Americas, Sahel l’homme en detresse, trabalhadores e terra.

Sebastião S. ganhou diversos prêmios e é reconhecido internacionalmente. Você deve se perguntar porque as fotos de Sebastião são todas em preto e branco… Segundo ele “Nada no mundo é em branco e preto. Mas o fato de eu transformar toda essa gama de cores em gamas de cinza me permitiam fazer uma abstração total da cor e me concentrar no ponto de interesse que eu tenho na fotografia. A partir desse momento, eu comecei a ver as coisas realmente em branco e preto”, o fato das fotos de Sebastião serem todas em preto e branco remetem ausência de informação da qual determina uma maior concentração no momento retratado, um maior impacto.

Sua última obra foi perfume de sonho, nesta nova exposição do seu olhar, da sua forma de ver a atividade humana do trabalho em toda a sua esplendorosa dignidade, a 10 anos de paciente observação de fotógrafo em 10 países diferentes, à espera da chegada do momento certo em que a luz e a sombra criem a atmosfera de respeito que caracteriza toda a obra de Salgado, sua exaltação e entusiasmo militante por aqueles irmãos da grande família humana que, com seu esforço anônimo, levam a estimulante alegria do café até às nossas mesas. Com suas fotografias, Sebastião Salgado convida-nos a ler o aroma do café e a olhar para o fundo da xícara, não para vislumbrar nosso futuro, mas para ver uma longa fila de homens e mulheres que sobem por estreitos caminhos até acima das nuvens, ou que abrem caminho em selvas escuras e úmidas no lombo de mulas até chegar ao cafezal. Mulheres e homens de diferentes raças e cor da pele, que nos templos de armazenamento parecem entregar-se a uma religião desconhecida. Da mesma forma como em algumas regiões as mãos passam as contas do rosário, quer seja para invocar todos.

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Como preparar suas fotos para “revelação”

Pra quem sempre revela fotos e recebe  imagens com partes cortadas entenda como funciona. Ótimo texto, boa leitura.

Todas as fotos digitais devem ser preparadas (com ACR, Lightroom, Photoshop ou programa similar) antes de serem “reveladas”.

Motivos para preparar todas suas fotos antes de imprimir

Proporção: algumas câmeras digitais usam um ratio (proporção) de 4:3, outras 3:2 e assim por diante. Se o tamanho que você escolher para imprimir tiver uma proporção diferente as fotos serão cortadas.

Nitidez: fotos digitais são inevitavelmente mais “suaves” que as de filme. É imprescindível que você aumente um pouco a nitidez geral da foto (a quantidade exata depende do modelo da sua câmera).

Cores: muitas vezes a foto fica diferente na sua tela do que fica na impressão. Isso pode acontecer por seu monitor não estar bem calibrado ou por existir um padrão diferente de cores no seu laboratório de impressão. Tente sempre trabalhar com o mesmo laboratório para conseguir se acostumar com seus padrões de cores na hora de editar sua imagem. Nos laboratórios atuais você também vai encontrar a opção de “auto corrigir” as cores, o que pode ser uma mão na roda para manter cores corretas se você não faz questão de manter sua edição própria.

Como preparar minhas fotos, passo a passo

1. Faça todas as edições possíveis. Se pretende adicionar algum efeito ou fazer correções gerais na foto, faça agora, com a foto na sua resolução máxima e preferencialmente em RAW.

2. Salve essa foto (sempre deixando uma versão da original)

3. Agora sim, sabendo o tamanho que vai imprimir, corte sua foto (no Photoshop use a ferramenta Crop com o tamanho especificado e 300dpi).

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4. Por último, adicione nitidez com, por exemplo, a ferramenta Filters > Sharpen > Unsharp Mask

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Como saber qual o tamanho máximo de foto que minha câmera faz?

Para saber qual é o maior tamanho de foto que sua câmera consegue fazer com qualidade máxima abra a versão da foto sem nenhuma edição no Photoshop e vá ao menu Image > Image Size. Lá você vai desmarcar a opção Resemple Image e vai digitar no campo Resolution 300 (pixels/inch). Essa é a resolução usada na impressão.

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Nos campos Width e Height vão aparecer os tamanhos máximos. No caso do exemplo acima uma foto com 1024×683 poderia ser impressa com qualidade máxima no tamanho 8,6×5,7cm.

Nada impede você de imprimir fotos maiores que isso, a qualidade vai diminuindo somente aos poucos (muitas vezes não dá para notar dependendo da própria qualidade da câmera). Além disso, conforme o tamanho da impressão aumenta, a resolução tende a diminuir (fazendo com que você continue com qualidade).

Ps.: “revelação” fica sempre entre aspas pois hoje em dia não revelamos mais fotos, e sim imprimimos 😉

 

Fonte: Dicas de Fotografia

O significado das siglas e números da abertura de lentes das câmeras fotográficas

Mesmo que não esteja informado na embalagem ou na câmera, toda lente possui uma abertura, e é através desta abertura que a imagem “chega ao sensor” que captura a foto ou o vídeo.

abertura-lentes-titulo-01A abertura da lente é indicada na própria lente ou na câmera (Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo)

A sistema de abertura de uma lente é controlado pela câmera, ou pelo anel da própria câmera. A câmera envia o comando e o sistema fecha ou abre o mecanismo que abre o orifício por onde a “imagem passa”.

abertura-lentes-sistema-aberturaA abertura de uma lente controla a quantidade de luz que chega até o sensor (Foto: Reprodução/Adriano Hamaguchi)

A maneira correta e completa de identificar uma determinada abertura, é com a letra “f”, o sinal “/” e um número, por exemplo, “f/22” ou “f/1.8“. Mas para simplificar, a abertura é indicada apenas pelo “número”, o “denominador”.

O curioso é que quanto maior o “número”, menor é a abertura. E quanto menor o número, maior é a abertura. Para ficar mais fácil memorizar este detalhe, considere que abertura é uma divisão: “1/X” (“1″ dividido por um valor “X“). Sendo assim, quanto maior o valor “X”, menor é o resultado desta fração.

Por exemplo, a abertura “f/2” é maior que a abertura “f/10“. Seguindo nosso esquema, “1/2 = 0,5″ e “1/10 = 0,1″, ou seja, “0,5 > 0,1″. Fácil? Confira o esquema ilustrado a seguir.

abertura-lentes-explicandoQuanto maior o “número”, menor fica a abertura por onde a imagem passa pela lente e chega ao sensor da câmera (Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo)

A abertura nas lentes para câmeras DSLR

Em lentes fixas (lentes que não possuem “zoom”) das câmeras DSLR, há a indicação da abertura máxima. A abertura mínima geralmente não é informada, e pode chegar até a f/36.

Em lentes “zoom”, a abertura é indicada duas vezes (3.5-5.6). Uma indica a abertura máxima quando se está utilizando o “zoom mínimo”, e a outra é quando estamos utilizando o “zoom máximo”.

abertura-lentes-distancia-lentes-fixas-e-zoomAs informações sobre abertura estão descritas na própria lente (Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo)

Quando a abertura máxima é a mesma no “zoom” mínimo e máximo, a abertura é indicada apenas uma vez, como na lente “70-200 mm 1:4G ED”.

abertura-lentes-esquema-siglasLentes básicas “do kit” geralmente são as 18-55 mm e possuem aberturas máximas de 3.5 e 5.6 (Foto: Reprodução/Canon e Nikon)

As medidas da abertura são apenas os números que geralmente seguem a indicação “1:” (“1:3.5-5.6″, por exemplo). As medidas “70-200 mm”, “50 mm” ou “18-55 mm” são das distâncias focais (o “zoom”) e as demais letras e siglas que acompanham estes números são recursos extras (como sistemas de estabilização e foco automático silencioso, por exemplo).

As lentes “zoom” mais acessíveis geralmente possuem aberturas máximas limitadas. Isto ocorre por uma série de fatores, e o principal deles, é o alto número de elementos óticos da lente, necessários para não deixar a imagem ficar distorcida quando alteramos o “zoom”.

Lentes com abertura máxima limitada, são chamadas de “lentes escuras”, e são indicadas para ambientes bem iluminados. E as lentes com abertura máxima grande são chamadas de lentes “claras” ou “rápidas”.

Algumas lentes possuem anel de abertura. Para alterar a abertura é necessário girar o anel até a posição desejada. A maioria das lentes não possuem este anel, assim a abertura é controlada através da câmera.

abertura-lentes-anel-aberturaAs lentes que não possuem anel de abertura têm sua abertura controlada pela própria câmera (Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo)

A abertura das lentes de câmeras compactas e smartphones

A abertura das lentes de câmeras compactas, super compactas e smartphones também são indicadas próximas às lentes.

Tratando-se de smartphones, a abertura geralmente é fixa. Isto significa que não é possível aumentar, nem diminui-la. Até câmeras de smartphones avançados como o Nokia Lumia 1020 e o iPhone 5S, possuem abertura fixa, equivalendo às aberturas F/2.0 ou F/2.2, aproximadamente.

abertura-lentes-super-compactas-smartphonesAbertura da lente das compactas que não oferecem modo “manual” é controlada pela câmera (Foto: Divulgação)

Para descobrir qual a abertura de lentes de câmeras ou smartphones que não informam nada sobre a abertura, será necessário consultar o manual.

Como alterar a abertura?

Para alterar a abertura numa câmera DSLR, selecione o modo “M” (manual) ou “A”/”Av” (Prioridade de Abertura).

No modo “manual”(M), para cada abertura é necessário configurar a sensibilidade e a velocidade para balancear a luminosidade.

No modo “Prioridade de Abertura”(A ou Av), você seleciona a abertura desejada (e a senbilidade ISO), e a câmera seleciona automaticamente uma velocidade que permita obter boas imagens.

abertura-lentes-alterando-aberturaNos modos “Manual” e “Prioridade de Abertura”, é possível escolher a abertura da lente (Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo)

Em câmeras compactas e superzoom que oferecem o modo manual, a abertura é alterada no menu de configuração. As que não oferecem modo manual, a abertura é alterada automaticamente, de acordo com a cena escolhida.

Alguns modelos de câmeras compactas “avançadas” como a Canon Powershot G15 e a Nikon P310, além de oferecer o modo “manual” (M), também possuem lentes com grandes aberturas (F/1.8).

abertura-lentes-compactas-avancadasCâmeras compactas avançadas oferecem ajustes manuais de sensibilidade ISO, velocidade e abertura (Foto: Divulgação)

Em câmeras compactas e super compactas que não oferecem o modo manual, a abertura da lente é ajustada automaticamente pela câmera, de acordo com a situação e o modo de cena escolhido. Porém, fique atento às aberturas máximas.

A relação entre Abertura, Velocidade e Sensibilidade

A abertura tem uma relação estreita com a velocidade (do obturador) e a sensibilidade do sensor (ISO). Quando você prioriza uma destas medidas, as outras devem ser ajustadas para que a imagem não fique clara demais (superexposta) ou escura demais (subexposta).

abertura-lentes-triangulo-exposicaoEsquema mostra os efeitos obtidos com diferentes configurações da velocidade, abertura e ISO da câmera (Foto: Reprodução/Exposure Guide)

Cada situação exige uma configuração diferente. De acordo com o esquema acima, quando usamos uma abertura grande (f/2.8) diminuímos a distância que ficará focada, e quando usamos uma abertura pequena (f/16) aumentamos a distâncias que ficará focada.

abertura-lentes-aberturas-lente-50mmAs lentes “50 mm f/1.8” são consideradas lentes claras, ou rápidas, por possuírem grande abertura máxima (Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo)

A relação entre abertura e foco

Quanto maior a abertura da lente, menor será as distâncias focadas. Assim, quando você quiser produzir uma imagem com um fundo bem desfocado, utilize a maior abertura que sua lente permite.

Por outro lado, quando você deseja mostrar o máximo de objetos e distâncias bem focadas, utilize a menor abertura possível. Quanto menor a abertura, maior será a distância que estará em foco.

abertura-lentes-profundidade-ruaGrandes aberturas permitem captar imagens com fundo desfocado (Foto: Reprodução/Marcio Spaolonse)

O termo utilizado para identificar as “zonas focadas” é “profundidade de campo”. Dizemos que a profundidade de campo é pequena, quando a zona focada é pequena. E a profundidade de campo é grande, quando a zona focada é grande.

Desfocar o fundo é uma técnica utilizada para destacar ainda mais o objeto principal ou quando desejamos “omitir” o fundo. Desfocar o fundo é fácil quando usamos uma lente com abertura grande, basta abrir a abertura ao máximo.

Utilizando câmeras com abertura máxima limitada, como as compactas, conseguimos desfocar o fundo quando o objeto focado está mais próximo da câmera. Quando o objeto focado não está tão próximo da câmera, o “efeito de desfoque” fica menos evidente.

Com smartphones é mais difícil ainda desfocar o fundo. É preciso ficar bem próximo do objeto.

abertura-lentes-comparacao-smartphoneCom smartphones é mais difícil desfocar o fundo (Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo)

A relação entre abertura e iluminação

Se utilizarmos uma mesma configuração de sensibilidade (ISO), velocidade e distância focal (“zoom”), e alterarmos apenas a abertura, podemos notar que maiores aberturas geram imagens mais claras e menores aberturas geram imagens mais escuras.

abertura-lentes-50mm-coqueiroLentes “claras” ou “rápidas” são lentes que permitem fotografar com grandes aberturas (Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo)

A relação entre abertura e a velocidade

Quando utilizamos uma abertura grande, compensamos com uma alta velocidade para equilibrar a luminosidade da imagem. Isto significa que, quanto maior é a abertura, mais velocidade podemos atribuir ao obturador, nos possibilitando “congelar” a cena.

O oposto também acontece. Se utilizarmos uma abertura bem pequena, precisaremos diminuir a velocidade da foto, e assim captamos uma imagem “borrada pelo movimento”.

abertura-lentes-55mm-piscinaQuanto maior a abertura da lente, maior é a velocidade que podemos utilizar, permitindo “congelar” a cena (Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo)

As imagens acima foram captadas utilizando uma lente “18-55 mm 3.5/5.6″. Isto significa que a abertura máxima para a distância focal 55 mm (“zoom máximo”) é a “f/5.6″.

Não confunda abertura do diafragma com o ângulo da lente!

Lentes “grande angular” e “olho de peixe” enxergam quase 180º. Elas são indicadas, quando queremos captar tudo à nossa volta. Por outro lado, as lentes de longo alcance enxergam apenas uma porção de uma imagem, e servem para capturar imagens de objetos distantes, e isto não tem nada a ver com a “abertura do diafragma”.

abertura-lentes-distancia-focalO aumento da distância focal é o “zoom” ótico que conhecemos das câmeras compactas (Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo)

Quanto menor a distância focal, menor é o “zoom” e maior é o ângulo que a lente enxerga. Quanto maior a distância focal, maior é o “zoom” e menos é o ângulo que a lente enxerga.

abertura-lentes-anguloLentes são classificadas de acordo com o ângulo que conseguem “enxergar” (Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo)

Se fotografarmos um mesmo objeto com uma distância focal de 200 mm usando uma abertura e uma abertura pequena, por exemplo, e o “enquadramento” será o mesmo. O que muda é a profundidade de campo e as outras configurações da câmera que alteramos para compensar a iluminação, já que a quantidade de luz capturada será diferente.

Quer dicas para comprar câmera digital semi-profissional?<b> Veja no Fórum.</b>

abertura-lentes-distancia-fical-planosAs distâncias focadas serão mais extensas quando se usa aberturas menores (Foto: Reprodução/Marcio Spaolonse)

Confira nossas dicas sobre fotografia manual e saiba configurar a câmera corretamente na mais diversas condições e iluminação.

O fotógrafo Marcio Spaolonse colaborou com a matéria.

Fonte:TechTudo

Edição especial de câmera Leica M Monochrome custará mais de R$ 46 mil

A empresa dinamarquesa Nordic Imports anunciou o lançamento de uma câmera especial para comemorar seus 25 anos. A Leica M Monochrom Silver Anniversary Edition será produzida em parceria com a Leica e só será vendida na Dinamarca e Suécia, com preço aproximado de U$ 21 mil (cerca de R$ 46 mil).

Edição especial da Monochrome vai custar R$ 46 mil (foto: Reprodução/Leica)Edição especial da Monochrome vai custar R$ 46 mil (foto: Reprodução/Leica)

A Monochrom comum é uma das câmeras mais caras do mercado, com preço aproximado de US$ 8 mil (R$ 17 mil) só para o corpo. Já a edição especial – que terá apenas 25 modelos produzidos – virá com uma alça diferenciada e vem equipada com lentes Summilux M 1.4/35mm criadas especialmente para o modelo, além de uma caixa exclusiva.

Fora estas diferenças, as características da edição especial são as mesmas da comum: sensor monochrome CCD de 18 MP, display TFT LCD de 2,5 polegadas, entrada para cartão SD/SDHD e capacidade de fotografar em DNG e jpg.

O pacote também inclui os acessórios – bateria, carregador e cabos – e uma cópia do Photoshop Lightroom.

Fonte: TechTudo

Loja Dry Photo Digital apresenta novidade para 2013/2014

A intenção é tanto agregar valor para a empresa quanto trazer uma amplitude de serviços aos nossos clientes, oferecendo maior qualidade, melhores prazos prazos e diversidade em nossas lojas.

BN-20 foi desenvolvida para suprir trabalhos de impressão e recorte sob demanda.

A BN-20 é uma impressora com desgin compacto, mas capaz de oferecer os mais di- versos produtos, fazendo

absolutamente tudo o que uma impressora de grande formato faz. Abastecida com tinta solvente ECOSOL-MAX, a impresso- ra utiliza de cores CMYC (Ciano, Magento, Yellow – amarelo e Black). Essa característica reflete na variação de cores com to- nalidades mais vivas, oferecendo imagens mais nítidas, podendo agregar mais de 500 combinações de cores especiais.

A intenção da nova compra é atuar tanto para pedidos de servi- ços fotográficos trazendo maior qualidade, quanto responder à nova procura no mercado, prestando serviços de gráfica rápida, por ser construída para receber os mais diversos pedido de qual- quer quantidade.

diretor comercial da Dry Photo Digital

diretor comercial da Dry Photo Digital

Nosso gerente comercial, Eduardo Canuto, informa que este é um começo de uma nova modalidade para a Dry Photo, oferecendo serviços de papelaria e design, como de costume nas gráficas rápidas .“Acredito que este é o nosso ponta pé inicial para entrarmos no segmento de gráfica rápida”.

Dinâmica, a BN-20 é capaz de imprimir em lona, em adesivo, e também é capaz de trabalhar com impressões de grande porte, como tamanhos de até 50cm.

A BN-20 além de ser uma impressora potente, possui uma faca de corte integrada que é capaz de detalhar cada centímetro a fim de cortar os mais diversos espaços e tamanhos com precisão.

A máquina possui ainda um acabamento indefectível, seu fluxo de produção pode ser contínuo, oferecendo agilidade e exatidão na hora de produzir os mais diversos serviços tanto no segmento de fotografia como no segmento de gráfica rápidade de uma for- ma que otimize todo o trabalho da equipe da Dry Photo.

Fotografia com estilo a partir de imagens comuns

Fotografar é uma arte.

Talvez, essa seja uma das frases mais clichês que você já ouviu várias e várias vezes.

 

Mas, o pior (ou não) é que é verdade.

Fotografar é sim uma arte. Pois tudo depende da angulação do objeto que você deseja fotografar, como vai fotografar, que iluminação vai utilizar e, principalmente, o que ou quem você vai fotografar.

Não interessa se o fotógrafo bom é aquele que fotografa modelos, objetos ou paisagens. Um bom fotógrafo utiliza de toda a sua criatividade e conhecimento para fazer fotografias. Tornar um objeto simples em um momento precioso, em algo grandioso, inovador e realmente diferente.

Exemplo disto é Kevin Van Aelst. Este fotógrafo se especializou em fotografias que ilustram ideias de forma bem criativa.

 

Ele utiliza de objetos famigerados e transforma em algo realmente precioso.

O fotógrafo já fez anúncios publicitárias e capas de revistas por sua criatividade exemplar.

A partir de iluminação, cenário infinito e criatividade, ele consegue transformar um ovo em uma lâmpada, gotas de chuva que juntas representam um avião, uma bomba em formato de avião e muitos outros exemplos.

 

Dá só uma olhada no trabalho dele:

 

ovo como lâmpada

bomba em formato de um enfeite natalino

bomba em formato de um enfeite natalino

paletó em formato de aviãozinho de papel demonstração de arquivos sendo copiados e colados de uma pasta a outra, como no windows.

demonstração de arquivos sendo copiados e colados de uma pasta a outra, como no windows.