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Ronaldo 2002. Ou: como reescrever seu próprio passado.

Yokohama, final da Copa do Mundo de 2002, 22 minutos do segundo tempo, zero a zero. Jogo dificílimo. Ronaldo perde a bola no ataque mais uma vez, e o fantasma da França 98 o ronda mais do que nunca. Ele sabe que qualquer coisa menos que o título o lançará de volta às masmorras da opinião pública, que ele conhece como ninguém. “Hoje não“, pensa ele, ao mesmo tempo que em um lance de rara explosão retoma a bola do zagueiro alemão, entregando-a a Rivaldo. Agindo por instinto, se lança à frente e ingressa na área no instante em que Rivaldo tenta o chute a gol. A velocidade incrível desse jogador de 25 anos o coloca mais uma vez frente a frente ao goleiro, o qual, até aquele momento não havia cometido um único erro na Copa, e certamente agarraria aquela bola. A bola de Rivaldo pega um efeito esquisito. O goleiro surpreendentemente solta a bola que, de forma caprichosa, dirige-se para o meio da área, exatamente o local para onde avança Ronaldo em altíssima velocidade. Os zagueiros alemães se desesperam e passam a rezar para que ele erre. Oliver Kahn se recompõe e se prepara para tentar a defesa. Ronaldo sabe que em menos de um segundo terá a chance de fazer algo que poucos lograram fazer: reescrever seu próprio passado.

chute

Ronaldo Nazário de Lima nasceu em 22 de setembro de 1976, e sua história esportiva é bastante conhecida. Passemos rapidamente por ela até a Copa da França: começou a carreira no São Cristóvão-RJ, depois foi para o Cruzeiro, PSV, Barcelona e Internazionale de Milão. Nesse ínterim, fez centenas de gols, foi campeão mundial em 1994 (sem jogar), bronze olímpico em 1996 (em campo como um dos destaques do time) e duas vezes eleito pela FIFA o melhor jogador do mundo  pelo Barcelona (1996 e 1997).

E chegamos à Copa do Mundo de 1998, o maior evento esportivo de todos os tempos até então, com cerca de 6 bilhões de espectadores pela TV e que movimentou a cifra de 2 bilhões de dólares, o suficiente para comprar todo o bairro em que Ronaldo nasceu várias vezes. Sendo o melhor do mundo dos últimos dois anos era inevitável que a pressão sobre seus ombros fosse muito além do suportável para um veterano experimentado, quanto mais para um garoto de 21 anos!

Na Copa da França, a despeito dessa extraordinária pressão e de uma dor internitente no joelho, Ronaldo até que não se saiu mal: teve uma estréia razoável contra a Escócia, brilhou contra Marrocos (fez um gol) e teve atuação mediana contra a Noruega. Quando os jogos passaram a ser mata-mata, Ronaldo cresceu: fez dois gols contra o Chile nas oitavas de final; deu um gol feito para Rivaldo contra a Dinamarca nas quartas; e na semi contra a Holanda foi o melhor em campo, fazendo o único gol do Brasil e convertendo sua cobrança no desempate por pênaltis.

Futebol é o jogo mais popular e mais praticado do Mundo, portanto estar em uma seleção nacional de futebol já é algo de muito valor. Estar em uma seleção nacional em uma Copa de Mundo é algo ainda melhor. Fazer um gol em Copa do Mundo é extraordinário. Fazer parte de uma seleção que alcança a finalíssima da competição é algo para muito poucos. Ter apenas 21 anos, fazer quatro gols em uma Copa e ser o destaque e artilheiro de um time finalista deveria ser prova indubitável do valor esportivo de um jogador. Mas a imprensa, a torcida e os patrocinadores queriam mais do bi-melhor do mundo. Queriam que Ronaldo fizesse gols na final, ganhasse o jogo para sua seleção e trouxesse a Copa do Mundo para casa. Considerando seu retrospecto até então, tudo isso parecia perfeitamente possível.

A finalíssima, como sabemos, infelizmente não foi bem assim. Uma França excepcionalmente aguerrida, contando com Zinedine Zidane, uma boa dose de sorte (dois gols decorrentes de escanteio!) e o fator casa, ganhou o jogo. O time brasileiro esteve apático, e em nenhum momento ameaçou o time francês. Se deixarmos de lado por um momento as circunstâncias da véspera do jogo (a convulsão), e nos ativermos apenas ao próprio jogo, veremos que Ronaldo foi o menos apático dos brasileiros. Porém, a dita convulsão ocorrida horas antes da final ganharam uma importância muito grande no Brasil. Ora, se sofremos uma derrota tão acachapante, precisamos de fatores extra-campo para explicá-la, é da nossa cultura. E o vilão passou a ser Ronaldo, que de fato teve algum problema de saúde no dia do jogo, cujos detalhes nunca saberemos ao certo. Certo mesmo é que a França ganhou com méritos e o responsável passou a ser um único jogador.

zidane

Ronaldo amarelou“, essa foi a conclusão nacional. Joguem fora tudo que Ronaldo fez antes. Esqueçam que apenas para conseguir tudo o que foi conseguido até então, incluindo aí o título de melhor jogador do Mundo por dois anos consecutivos, era necessário ser um “não-amarelão”. Nos quatro anos que sucederam àquele jogo, qualquer motorista de táxi, esportista frustrado, analista de barbeiro, chapeiro de padaria, enfim, qualquer brasileiro podia se sentir superior ao Ronaldo. Espremendo bastante, o sentido das frases que se ouviam pelos quatro cantos do Brasil era: “eu não teria amarelado, mas ele amarelou”; ou “Ronaldo tem lá seus milhões, mas na hora do vamos ver nega fogo”; ou então o tradicional “Ronaldo na verdade é uma farsa, um produto da mídia“.

Após aquela fatídica final, apenas uma pequena parcela da população ainda consideraria seu valor se ele voltasse a ser um ótimo jogador. Uma meia dúzia de gatos pingados lhe daria valor caso ele voltasse a jogar de forma apenas acima da média. E somente uns dois ou três (me incluam aí por favor) já achavam que se ele não fizesse mais nada pelo futebol seu nome já deveria estar gravado na história como um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos.  Para convencer as pessoas do seu valor, Ronaldo precisava dar a única volta por cima possível: ir à próxima Copa, chegar à final e ganhá-la fazendo gols.

O caminho já seria suficientemente difícil caso a seleção brasileira estivesse em grande fase e a condição física de Ronaldo lhe permitisse jogar normalmente. Como todos também sabem, as coisas não se passaram desta forma. A seleção viveu a pior fase da sua história, provavelmente repercutindo aquela triste derrota para a França, e os joelhos de Ronaldo demonstraram sinais de fraqueza. No ano após a final da Copa de 1998, Ronaldo jogou apenas 19 partidas pela Internazionale de Milão e fez 14 gols. No ano seguinte, apenas 7 jogos e três gols. Foi nessa temporada de 1999 que o Mundo chocou-se com a contusão daquele que parecia ter tido a oportunidade de ser o maior craque de todos os tempos, em um jogo contra a Lazio, justamente quando parecia estar se recuperando de mais uma cirurgia no joelho.

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Após a enésima cirurgia, Ronaldo passou a fazer oito horas de fisioterapia por dia. As chances dele voltar a jogar eram absolutamente incertas, melhor dizendo, altamente improváveis, mas havia uma pequena chance. É estranho, mas o próprio passado dele estava em jogo. Se ele parasse de jogar, a história esqueceria seus bons momentos e Ronaldo teria sido apenas um bom jogador que, entretanto, amarelava.

Enquanto isso, aproveitando o momento de baixa, a mídia aproveitou para vender jornal, e jornalistas amargos tiveram seus momentos de júbilo. Humoristas sádicos tiraram a barriga da miséria, retratando-o como um inválido infeliz e esperançoso de uma volta impossível, como se isso fosse engraçado. O maior ícone dessa fase foi o texto cujo trecho reproduzo abaixo em preto itálico, publicado no ‘Correio Brasiliense’ em 15/11/2001.

(NdoA: na época pré-Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo Nazário era chamado de Ronaldinho. Esse texto incrivelmente sumiu da net, o único link que sobrou com um trechinho foi este, e a íntegra está aqui pois eu salvei na época).

” Ronaldinho acabou. Aquele rapaz mirrado, que saiu do subúrbio do Rio e acabou ganhando fama e fortuna a partir de sua carreira no Cruzeiro, de Belo Horizonte, não existe mais. Pior que isso, vive da benevolência de repórteres esportivos hipócritas, que a cada dia criam mais um motivo de esperança para a volta aos gramados daquele que um dia foi craque. Ronaldinho é hoje um ex-craque e deveria pelo menos ter coragem de encarar isso de frente, da mesma forma como enfrentava implacavelmente seus marcadores. Quem sabe até Ronaldinho devesse se propor a fazer uma declaração pública para dizer com todas as letras: “Eu acabei. Eu não existo mais, nem quero mais saber de futebol. Me deixem em paz. Quero levar minha vida jogando golfe, aparecendo nas fotos da revista Caras nas praias da Europa e ser reverenciado como personalidade, um verdadeiro pop star – e não mais ser reconhecido como um jogador de futebol”.

Seria mais honesto. Seria menos covarde. Vamos à verdade: Ronaldinho é um ex-jogador de futebol. Todos vêem isso, mas poucos admitem. Todos queríamos vê-lo novamente nos gramados, jogando. Queríamos ver Ronaldinho como era antes, tendo atrás de si zagueiros que cambaleavam pelo campo, mal se agüentando de pé. O Ronaldinho de antes – antes mesmo daquele ataque epiléptico, daquele descontrole, daquela amarelada. Sua vida, sua sorte, tudo, tudo mudou ali. Foi apenas uma noite. É como se naquela noite uma mão gorda, oleosa e peluda tivesse pousado sobre sua cabeça e uma voz fria como a de um deus grego, implacável, tivesse decretado: “Acabou”.

Só que, morto vivo como está, Ronaldinho insiste. Acredita no improvável. Acha que ressuscita.  

A Copa de 2002 estava se aproximando. O Brasil classificou-se apenas na última rodada, sem que Ronaldo houvesse participado de um só jogo eliminatório. Pouquíssimas pessoas acreditavam que ele pudesse voltar a jogar, e ainda menos pessoas acreditavam que ele pudesse voltar a jogar bem. E nenhuma pessoa na face da Terra poderia imaginar que aquele ex-jogador pudesse fazer a diferença em uma Copa do Mundo.

Mas no início de 2002, superando até as mais otimistas análises, Ronaldo sentiu-se clinicamente pronto. Faltava-lhe ritmo de jogo, mas ele achava que bastavam umas poucas partidas para que ele pudesse assombrar o Mundo novamente. Isso se, naturalmente, algum técnico fosse visionário o suficiente para compartilhar da mesma opinião e colocá-lo em campo. O argentino Héctor Cuper, da Inter de Milão, não foi. Por sorte, Luís Felipe Scolari, técnico da seleção brasileira, foi. Ronaldo convenceu Felipão que estava bem fisicamente e que precisava apenas de ritmo de jogo. Sem jogar pelo clube, o técnico da seleção então convocou o atacante e passou a dar aquela que talvez fosse a única coisa que realmente podia ajudá-lo naquele momento: confiança.

E assim Ronaldo foi convocado para os jogos preparatórios, e depois ganhou de Scolari a camisa 9 do Brasil para a Copa. Faltava “apenas” ganhar a própria Copa com uma atuação impecável na final (se possível com o gol da vitória), a única maneira de efetivamente redimir-se de 1998. Já mais confiante, Ronaldo chegou a prometer ‘fazer um gol por jogo’ na Copa, e ninguém o levou muito a sério. Jogadores não convocados chegaram a brincar que na próxima vez ao invés de fazer gols eles contundiriam-se a fim de ser convocados.

E afinal começou a Copa do Japão. O Brasil  não figurava entre os quatro maiores favoritos, que eram a Argentina, a França, a Itália e a Inglaterra. Na estréia, Ronaldo fez o gol de empate na vitória por 2×1 contra a Turquia. O vigor físico surpreendente que ele demonstrou nesse jogo, culminando com um gol em uma arrancada espetacular já era mais do que suficiente para que alguns jornalistas escrevessem um texto anunciando: “ERRAMOS. Ronaldo voltou“. No segundo jogo contra a China Ronaldo fez um gol na vitória por 4×0. No terceiro jogo, fez mais dois gols contra a Costa Rica, e o Brasil estava classificado para as oitavas de final. Mais uma vitória, desta vez 2×0 contra a Bélgica, com mais um gol de Ronaldo. Nas quartas de final, contra a Inglaterra, o único jogo em que Ronaldo não fez gol, a vitória por 2×1 nos levou às semi-finais. Contra a Turquia na semi deu a lógica: vitória apertada do Brasil com gol de… Ronaldo.

Assim, a primeira parte do plano foi executada com sucesso, e Ronaldo estava de volta à uma final.  Só faltava vencê-la com gols.

Ele estava um pouco cansado, e não era para menos. Havia mais de três anos que não jogava seis partidas consecutivas, ainda mais partidas tão intensamente disputadas e com tão pouco intervalo quanto partidas de Copa do Mundo. Estava até um pouco lesionado, segundo diziam os boatos de quem acompanhava o dia a dia da seleção. Se Ronaldo parasse por aqui, tendo feito seis gols em seis jogos e tendo sido condição sine-qua-non para que a seleção estivesse na final do mundial, nada mais justo do que fosse reconhecido como de fato um ‘forte’. Mas ele sabia, e estava certíssimo, que a opinião pública não pensava assim. Para Ronaldo, aquela final valia por duas: se ele fracassasse, seus críticos teriam a certeza de que ele era um “amarelão”. Como se não bastasse a pressão natural de UMA final de Copa do Mundo ele tinha sobre suas costas a pressão de DUAS. E para piorar, do outro lado do campo haveria um time com onze jogadores também sedentos pela vitória: a poderosa Alemanha, já detentora de três títulos mundiais, e que ostentava na sua meta o melhor goleiro do Mundo, Oliver Kahn.

Yokohama, final da Copa do Mundo de 2002, 22 minutos do segundo tempo, zero a zero. Jogo dificílimo. Ronaldo perde a bola no ataque mais uma vez, e o fantasma da França 98 o ronda mais do que nunca. Ele sabe que qualquer coisa menos que o título o lançará de volta às masmorras da opinião pública, que ele conhece como ninguém. “Hoje não“, pensa ele, ao mesmo tempo que em um lance de rara explosão retoma a bola do zagueiro alemão, entregando-a a Rivaldo. Agindo por instinto, se lança à frente e ingressa na área no instante em que Rivaldo tenta o chute a gol. A velocidade incrível desse jogador de 25 anos o coloca mais uma vez frente a frente ao goleiro, o qual, até aquele momento não havia cometido um único erro na Copa, e certamente agarraria aquela bola. A bola de Rivaldo pega um efeito esquisito. O goleiro surpreendentemente solta a bola que, de forma caprichosa, dirige-se para o meio da área, exatamente o local para onde avança Ronaldo em altíssima velocidade. Os zagueiros alemães se desesperam e passam a rezar para que ele erre. Oliver Kahn se recompõe e se prepara para tentar a defesa. Ronaldo sabe que em menos de um segundo terá a chance de fazer algo que poucos lograram fazer: reescrever seu próprio passado.

Ronaldo pega na bola “de chapa”, com força e precisão na medida para superar o melhor goleiro do Mundo e alojar a bola no fundo das redes da Alemanha. Gol do Brasil, gol de Ronaldo, o caminho para o título está aberto! Doze minutos depois, em mais uma bela jogada de Rivaldo, Ronaldo faz o segundo. A angústia havia acabado, e o Brasil era pentacampeão.

Ronaldo_Taca

Ronaldo foi o artilheiro da Copa de 2002 com oito gols, e é o jogador que fez mais gols em uma Copa desde Gerd Muller em 1970, e isso sem bater pênaltis. Somando com os quatro gols da Copa de 1998 e com os três na Copa de 2006, ele é o maior artilheiro de Copas do Mundo, com 15 gols. Contando com a Copa de 1994, Ronaldo participou de três finais de Copa consecutivas e ganhou duas!

Hoje em dia (2014) o período entre as duas finais de 1998 a 2002 foi praticamente esquecido e quase ninguém mais lembra do rótulo de amarelão. Da mesma forma que aquele texto sumiu da internet, Ronaldo não amarelou nem em 1998! Ele desafiou as leis da física, reescreveu seu próprio passado ao vivo e em cores para seis bilhões de espectadores, e viveu na vida real um roteiro de Hollywood que não seria considerado verossímil.

Se essa história fosse um filme, diríamos “imagina, muito forçado, essas coisas não acontecem na vida real”…

Sobre rcordani

Palmeirense, geofísico, ex diretor da CBDA e nadador peba.

17 comentários em “Ronaldo 2002. Ou: como reescrever seu próprio passado.

  1. Henrique
    26 de maio de 2014

    Excelente texto Renato! Você deveria dar um jeito do Ronaldo ler o que você escreveu. Realmente uma história inacreditável. Sorte nossa que o cara era muito garrudo, realmente um esportista fora de série. .
    Abraço a todos.

    • rcordani
      27 de maio de 2014

      Valeu Henrique. Às vezes muita gente esquece que futebol é um esporte, né?

      Agora, acho bem difícil o cidadão ler isso aí, mas sim, seria legal!

  2. Rodrigo M. Munhoz
    26 de maio de 2014

    Parece realmente ficção , mas é real! Eu fui um que duvidei que ele voltaria ao topo, mas fiquei feliz de ver que estava errado. Um atleta excepcional que merece respeito. Tive a sorte de conversar pessoalmente com o Ronaldo uma vez em uma agência de publicidade de SP- logo após uma reunião na qual ele mandou bem no relacionamento com executivos de alto nível. Bem humorado e simpático, completou minha boa impressão do mesmo. Bom texto, Renato! Poderia ser um livro provavelmente. Fico feliz que você tenha guardado partes dessa história que alguns cronistas esportivos mais pessimista aparentemente tentam hoje esconder. Abraço !

    • rcordani
      27 de maio de 2014

      Valeu Munhoz. Também gostei de ter guardado a íntegra do texto, e me surpreendi que tenha sumido da internet. Agora taí de novo!

  3. marilia
    26 de maio de 2014

    Que delícia, Re!! beijo

  4. Marina Cordani
    26 de maio de 2014

    Muito bom mesmo, o texto e o Ronaldo! Me fez ler até o fim, mesmo se tratando de Futebol! Eu também posso ser incluída naqueles que reconheceram sempre que ele foi um fenômeno. Como a mídia é cruel… esse texto que você resgatou é terrível!

    • rcordani
      27 de maio de 2014

      Como eu disse para o Henrique, futebol é tão profissional, mas tão profissional, que a gente tem dificuldade de lembrar que é um esporte, que são pessoas jogando em altíssimo nível.

      E o protagonista foi um fora de série mesmo, mas antes da Copa de 2002, os que reconheciam isso se contavam nos dedos. Bjs

  5. Lelo Menezes
    27 de maio de 2014

    Ronaldo foi um monstro! Talvez o melhor que eu vi jogar! Fui um dos poucos que comemoraram sua convocação em 2002.

    Só achei estranha a impressionante semelhança física entre o equivocado João Wady Cury e nosso escriba Renato Cordani.

  6. Vreco
    27 de maio de 2014

    Bacana o texto. Tem uns videos no youtube dele q sao ESPETACULARES, mais as jogadas ateh do q os gols. Isso tudo muito novo. Na idade q ele fez maravilhas, soh me lembro do Maradona fazendo igual. Eu ateh achei q dava p voltar a jogar mas nao no nivel de 2002 a 2005.
    abs

    • rcordani
      27 de maio de 2014

      Valeu Vreco. A temporada 1996-1997 no Barcelona foi a mais impressionante. E o Maradona era phooooooooooda também.

      Eu só vi o fenômeno ao vivo uma vez, BrasilxBolivia no Morumbi, e nunca vi o Maradona ao vivo. Dos que vi ao vivo algumas vezes o que mais me impressionou foi o Sócrates. Mas o Ronaldo e o Maradona estavam acima dele com certeza.

  7. Fernando Cunha Magalhães
    28 de maio de 2014

    Cordani, meu caro, parabéns pela construção do texto.
    Gostei muito da abertura com o parágrafo pré-clímax e toda a estruturação.

    Quanto ao Ronaldo, a humildade e a superação fizeram com que ele ganhasse um respeito além das rivalidades. Lembro que o site do Milan postou uma mensagem de apoio no dia em que ele se lesionou jogando pela Inter.

    Estou entre os que não acreditava que ele se recuperaria, assim como não acreditava mais na vitória do Guga em partidas antológicas nas 4as e semi em Roland Garros contra Kafelnikov e Ferrero – partidas mais duras que as finais daquele tri-campeonato. Acredito que sejam os dois esportistas brasileiros com maior força mental.

    Foco no Ronaldo novamente, realmente é um roteiro inacreditável – concordo que se fosse hollywoodiano acharíamos exagerado. Sem dúvida, o apelido Fenômeno é mais do que merecido. Aqui em casa, até as mulheres da família o adoram.

    • rcordani
      29 de maio de 2014

      Valeu Esmaga.

      A palavra “superação” é muito usada e banalizada hoje em dia para qualquer coisa. Fulano se superou, cicrano se superou, beltrano se superou, todo mundo superando a si mesmo…

      Mas se há um caso indubitável de superação é esse aí.

  8. anonimo
    28 de maio de 2014

    a afirmativa “o ronaldinho acabou” e’ um insulto. Sua historia jamais sera removida dos anais. e o cara nem morreu. a carreira do ronaldinho acabar-se seria um modo mais respeitoso de contar a estoria acima.

    • rcordani
      29 de maio de 2014

      Correto anônimo, você se refere ao infeliz texto do jornalista, correto? Concordo contigo.

      • anonimo
        29 de maio de 2014

        correto

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Publicado às 26 de maio de 2014 por em Futebol e marcado , , , , , , .
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