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FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA

CURSO TÈCNICO DE ELETRÔNICA

ANDRÉ MATTER LASSAKOSKI


ANDRÉ SCHAIDHAUER LUCKMANN
FELIPE DE ABREU FETTER

SoftStarter

Professor : Irineu Alfredo Ronconi Junior


Professor: Marcos Zuccolotto

Novo Hamburgo, outubro de 2022.


Diagrama Explicativo do Circuito
Esquemático Projeto SoftStarter
Introdução

Este projeto tem por objetivo desenvolver um controle de partida e parada suaves
para um motor universal.

Através deste projeto elementos de outras disciplinas foram incorporados como


Sistemas Microprocessados II, que será responsável pelo controle do sistema através do
microcontrolador ARM, Eletrônica de Potência, cujos conhecimentos serão utilizados para
controlar cargas de maior potência e Processamento de Sinais para tratamento de sinais e
sua interação com o microcontrolador.

Controle do Sistema

Para o trabalho todo, o centro de controle é o ARM. Utilizamos o modelo da STM32


F446 RE. É por meio dele que faremos toda a função de disparo do pulso e lógicas de
interações do pulso, ativação de relés, a lógica do projeto toda. Ele é alimentado por 5V, no
nosso caso, utilizamos um carregador de celular no nosso projeto.
Fonte de Alimentação

Para alimentarmos os relés pensamos em fazer um conversor CA-CC. Puxamos os


12V de um Trafo, aplicando-os em uma ponte retificadora, e após isso filtramos o sinal e
colocamos um zener em paralelo com o capacitor para obter uma tensão de 12V, já que
sem ele, a tensão ali aplicada seria a tensão 12V 2, aproximadamente 16V-17V. Porém,
deixamos esta etapa como uma das últimas a ser incorporada no projeto, e ocorreram
alguns problemas de estabilidade na fonte ao colocar os relés no circuito. Assim, utilizamos
12V da fonte de bancada mesmo.

Detector de Zero

Para a detecção de zero no circuito, fizemos um esquema bem simples. Utilizamos


um transformador, uma ponte retificadora e um opto acoplador. Assim, toda vez que a
tensão no LED do opto chegar em Zero, o transistor conduz e gera um pulso em seu
coletor. Usamos este sinal no coletor do transistor como Trigger para disparar nosso timer
no ARM. Isso gera o sincronismo do ARM com a rede para poder manipular os pulsos.

CONTROLE DE POTÊNCIA

Para realizar o controle de potência sobre a carga, foi utilizado um um


BT137(TRIAC). Os pulsos de disparo do TRIAC são feitos pelo microcontrolador, através de
uma modulação PPM(Pulse Position Modulation) e sincronizados com a rede através do
detector de zero. Para proteção e isolamento do ARM utiliza-se um MOC3021(OPTO DIAC)
para isolar as partes de controle e potência. O ARM então é ligado ao Led emissor do MOC
e o DIAC do ARM ligado em série com a rede entre o gate do TRIAC e a fase da rede. Para
que ao conduzir o TRIAC seja disparado e entre em condução. Em paralelo a rede liga-se
também um Snubber (filtro formado pela associação série RC) para que os spikes da rede
não interfiram no acionamento do motor e eliminem frequências que poderiam ser
prejudiciais ao funcionamento do circuito.
Medição de Corrente

Para medir a corrente no motor, após vários testes com transformador de corrente,
optamos por utilizar o método aprendido em aula. Colocamos um resistor de potência de 1
Ohm em série com o motor. Assim a corrente que percorre o resistor será a mesma do
motor, mas com uma tensão muito menor. Assim, com um transformador em paralelo com o
resistor, elevamos essa tensão que antes era pequena, retificamos ela com uma ponte de
díodos, diminuímos a queda de tensão nela, e a filtramos com um capacitor. Tudo isso para
transformar o sinal AC sobre o resistor em CC, para que seja possível fazer a leitura pelo
ARM. Como a tensão no ARM só aguenta 3,3V no máximo para leitura, utilizamos de um
díodo Zener de 3,3V em paralelo com o sinal para limitar a tensão e evitarmos de queimar o
ADC do ARM. A partir desse valor obtido pelo AD, verificamos que a tensão no ADC e da
corrente do motor eram de certa forma proporcionais. E a partir do monitoramento desse
valor conseguimos tomar ações no gerenciamento do projeto, como ativar relés, parar a
geração de pulso, desativar o circuito e ETC.
IHM Local

Na interface local temos apenas 2 botões. Um liga/desliga, para ligar ou desligar o


circuito da tomada. E um botão de emergência, que desliga o circuito imediatamente. Não
fizemos grandes coisas localmente pois optamos por fazer uma IHM remota pelo celular,
que poderia ser acoplado a máquina como um aplicativo em uma touchscreen. Por
exemplo.

IHM REMOTA
A IHM REMOTA escolhida foi um Aplicativo desenvolvido na plataforma MIT App
Inventor para o controle do Soft Starter através uma conexão bluetooth(pelo módulo HC-06)
que envia e recebe parâmetros por um terminal serial wireless. Ele receberá/exibirá dados
sobre o circuito como corrente atual, tempo de aceleração, desaceleração, e modo de
operação. Nele é possível escolher valores de tempo de aceleração, desaceleração(de 5 a
50 segundos), corrente máxima na partida e corrente limite para que haja
sobrecorrente(ambos em % da corrente nominal, considerada aproximadamente 460mA,
após testes com o motor).
Emergência/Bypass/Liga-Desliga

Para controle do circuito temos 3 relés, que são ativados por pinos do ARM. Nas
seguintes situações:

Liga-Desliga: Ativado/Desativado de acordo com o botão. Também é acionado, quando o


botão de emergência é acionado, retirando o relé do circuito.

ByPass: O relé de Bypass é acionado para acoplar o motor direto a rede quando ele atinge
sua máxima potência com os pulsos. No código, ativamos ele quando o ângulo de subida
ultrapassa aproximadamente 90% da trajetória.

Sobrecorrente: Este Relé é ativado quando a corrente medida no circuito ultrapassa o


valor definido pelo usuário (default: 200%), assim desligando o motor imediatamente para
não sobrecarregá-lo e danificá-lo, mantendo o motor em bom estado para os próximos
alunos :).

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