Rastros

QUILOMBO BROTAS

By October 28, 2016 February 16th, 2019 No Comments

RASTRO 4º ANO VESPERTINO

 

“Contemporaneamente, portanto, o termo quilombo não se refere a resíduos ou resquícios arqueológicos de ocupação temporal ou de comprovação biológica. Também não se trata de grupos isolados ou de uma população estritamente homogênea. Da mesma foram, nem sempre foram constituídos a partir de movimentos insurrecionais ou rebelados, mas, sobretudo, consistem em grupos que desenvolveram práticas cotidianas de resistência na manutenção e reprodução de seus modos de vida característicos e na consolidação de um território próprio”.

Associação Brasileira de Antropologia (ABA), 1994.

 

“Os quilombos ficaram conhecidos na história como núcleos de resistência à escravatura. Hoje em dia, em todos os estados brasileiros, encontramos comunidades negras rurais habitadas por descendentes de escravos – os chamados quilombos contemporâneos – cujos habitantes vivem, geralmente, do cultivo da terra. (…) Estas ilhas negras, que foram relegadas ao esquecimento pela história oficial, dão mostras, no entanto, de extremo vigor cultural ao recriarem suas tradições sem, no entanto, perderem de vista a herança cultural de seus antepassados”.

(MOURA, G. A força dos tambores: a festa nos quilombos contemporâneos. In Negras imagens. São Paulo: Cia das Letras, 1996.).

 

 

Quilombo – Cultura de luta

O passado no presente, a mordaça! Reminiscências.

O Chicote que estalou na liberdade, a fuga ética, o apartheid brasilis: reminiscências

Luta pela sobrevivência. Sobre viver! Reminiscências de vida.

Obstinação dos tambores para almas reminiscentes

Brotas: luta pela cultura quilombola: resistência

A chuva açoita, o entorno ignora: resistência

Bravos, seguem vivendo.

A matriarca Aninha

Brava, segue vivendo.

Sobrevive, vive, renova-se.

Passado e presente, Liberta!

Foi sobre resistências e reminiscências.

 

Filippe Dotte, Franco de Godoy Sciarra e Sofia F. Alves