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Renascimento e Reforma

Arte renascentista: arquitetura, escultura e pintura

Arte renascentista: arquitetura, escultura e pintura

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Docente: Inês

Resumo

Arte renascentista: arquitetura, escultura e pintura

Introdução

O movimento Renascentista (1350-1600) teve uma influência profunda em todos os pilares da cultura, em particular nas formas de arte. Vamos explorar a escrita, arquitetura, pintura e escultura desta época.


A arte no Renascimento

Renascimento
O Renascimento foi uma época criativa em que existiu um retornar a ideais clássicos, retomando a estética da Antiguidade Clássica (civilizações grega e romana). Passou a existir um foco na produção de obras que relembrassem a necessidade de melhoria do Homem e sociedade, ao contrário do foco em Deus que tinha sido a regra até à data.


A literatura e influência da Imprensa

A produção literária veio a refletir os ideais do Renascimento, sendo que os escritores analisaram autores e obras Gregas e Romanas e criaram peças em que denunciavam a sociedade da época, espalhando a necessidade de exaltar aquilo de que o Homem é capaz e como a sociedade pode ser melhorada. 


Abaixo, alguns dos principais escritores desta era e as suas correspondentes obras:


Itália

Baltasar Castiglione
O Cortesão
Nicolau Maquiavel
O Príncipe

Inglaterra

William Shakespeare
Romeu e Julieta

Espanha

Cervantes
Dom Quixote


A Imprensa influenciou fortemente a propagação das ideias Humanistas, ao permitir o acesso a livros menos dispendiosos e em maior quantidade. Ler e aprender passou a ser um luxo que não apenas o clero e a nobreza podiam pagar, o que revolucionou o controlo sobre informação que tinha existido até aí.


A Arquitetura


História; Renascimento e Reforma; 8º Ano; Arte renascentista: arquitetura, escultura e pintura

Basílica de São Pedro, Vaticano


A Basílica de São Pedro é a expressão perfeita da arquitetura típica do Renascimento. Vemos no edifício traços como os arcos de volta perfeita (5), a utilização de cúpulas e abóbodas de berço (1), a decoração de fachadas com frontões triangulares (2), o uso de colunas com capitéis e pilastras clássicos (4) e o uso de cornijas e balaústres (3), que conferem ao edifício a horizontalidade caraterística da arquitetura desta época.


A Escultura


História; Renascimento e Reforma; 8º Ano; Arte renascentista: arquitetura, escultura e pintura

Miguel Ângelo, Pietá


Na escultura, o apreço pela antiguidade clássica expressou-se de diversos modos: escolha da representação do nu e de estátuas equestres, o rigor anatómico, a representação da expressão humana e o cuidado com a composição das esculturas, preferindo uma distribuição proporcional e geométrica. Os principais nomes desta forma de arte foram Andrea Verrochio, Donatello e Miguel Ângelo.


A Pintura


História; Renascimento e Reforma; 8º Ano; Arte renascentista: arquitetura, escultura e pintura

Botticelli, A Primavera


Na pintura, foram retratados temas mitológicos da antiguidade clássica, como podemos ver neste exemplo pelo pintor Botticelli, que representa a chegada da Primavera, num bosque com a Deusa Vénus e o seu filho, Eros, que juntos festejam a nova estação. 

A pintura foi também fortemente influenciada pela prática do mecenato, que deu origem a inúmeros retratos criados pelos patronos que normalmente encomendavam obras. Assim, o retrato misturado com novas técnicas como a pintura a óleo, a técnica do sfumato, a representação realista e proporcional das figuras e a utilização da perspetiva  são caraterísticas que podem ser encontradas ao longo de todas as obras de pintura na era Renascentista. 


Sfumato

Técnica artística usada para gerar gradientes perfeitos na criação de luz e sombra de um desenho ou de uma pintura, "esfumando" o traço de modo a misturar a tinta, criando uma ilusão de continuidade.


Nomes a relembrar na pintura Renascentista:


Itália

Botticelli
Leonardo da Vinci
Miguel Ângelo
Rafael

Flandres

Van Eyck
Jerónimo Bosch
Brueghel

Espanha

El Greco

Alemanha

Dürer
Holbein



O Caso Português


História; Renascimento e Reforma; 8º Ano; Arte renascentista: arquitetura, escultura e pintura

Janela do Convento de Cristo, Tomar


A influência do Renascimento demorou mais a chegar a Portugal, tendo apenas começado a desenvolver-se em 1521, durante o reinado de D.João III. Em vez das caraterísticas que aprendeste acima, Portugal destacou-se pelo aparecimento de um estilo próprio, derivado do gótico, o estilo Manuelino. Este fez com que elementos associados aos Descobrimentos fossem incorporados na arquitetura, sendo o melhor exemplo da expressão deste estilo a Janela do Convento de Cristo.


Outros edifícios representativos do Manuelino são o Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém e o Convento de Jesus.


A expressão Renascentista, apesar de não ser tão direta, marcou presença na arte Portuguesa. Deixamos exemplos de cada um dos ramos culturais e seus contribuidores:


Literatura

Luís de Camões, Os Lusíadas
Joana Vaz, filósofa tradutora de inúmeras obras clássicas

Arquitetura

Erminda de Nossa Senhora da Conceição (Tomar)
Igreja da Graça (Évora)
Claustros do Convento de Cristo (Tomar)
Claustros do Convento da Assunção (Faro)

Escultura

Influências Italianas, como visto no exemplo da escultura de São João Batista, de João de Ruão

Pintura

Influência de pintores flamengos, como visto na obra de Vasco Fernandes, A Última Ceia


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FAQs - Perguntas Frequentes

Como foi Portugal particular à luz das restantes tendências do Renascimento?

Quais são os principais traços da arquitetura e pintura renascentistas?

Quais são os principais traços da literatura e escultura Renascentista?

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