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Por que animais marinhos comem plástico?

Quase nenhum animal marinho se livra do plástico em sua dieta. Tem sido comum encontrarmos animais mortos nas praias e com muito plástico no estômago. O problema é grande:

Quantidades como 200 kg são encontradas em baleias e são tão danosas que alguns gramas em estômagos bem menores.

As aparições na mídia cresceram nos últimos anos, mas nem perto de todas as mortes que não são vistas, nem muito menos do aumento exponencial produção de plástico. Mas por quê?

Basicamente, porque o plástico não existia até bem recentemente. Os animais estavam acostumados a tudo que tinha na água era ou predador, ou comida, ou abrigo (e por isso também muitos seres vivos acabam tentando se abrigar no plástico).

Imagina: são milhões de anos evoluindo onde não existia nada na categoria do lixo marinho, que é “inanimado”, mas muito perigoso. Para um peixe, golfinho ou tartaruga com fome, deve ser algo de comer, certo? E se come e não te dá prejudica (na hora), por que não comer mais?

Temos que lembrar que o plástico é um material novo, que surgiu a mais ou menos 1 século atrás. Dados mostram que em 1950 foram 2,3 milhões de toneladas. E em 2015 já chegávamos ao patamar de 448 milhões. O que é metade do que será em 2050, onde bateremos mais de 890 milhões de ton.

Essa abundância é desconhecida para os animais e como está no ambiente deles podem “parecer naturais e comestíveis”, ou parecem com algo que comem, ou cheiram a comida, ou se movimentam como comida ou contém comida (cracas, algas) ou estão já dentro do corpo da comida.

O problema é que eles não são digeridos e vão matando lentamente. Principalmente porque não cabe comida de verdade nos estômagos, mas pode dar uma sensação de barriga cheia. Aí vem uma fome crônica, inanição e inconsciência, quando não tem primeiro os órgãos perfurados e o corpo intoxicado.

Nem todos os animais tem grandes plásticos no estômago, porquê seu sistema digestivo pode não deixar passar (como baleias azuis que filtram a água para se alimentar). Mas essas deixam passar plásticos de tamanhos menores, como microplástico.

E vale para as aves marinhas também! As pardelas, por exemplo, comem mais plástico em proporção ao seu tamanho que qualquer outro animal marinho.

E o problema vai fundo: a gente tende achar que o plástico flutua, mas a maioria dos tipos de plástico na verdade afundam. Ou pior: ficam no meio da coluna de água, nem na superfície e nem no fundo (o que dá a eles muito mais cara de comida). Pequenos pedaços de plástico já foram encontrados até no ponto mais profundo dos oceanos, as Fossas Mariana, a 11 mil metros de profundidade!

Mas nem só de plástico vivem os danos à vida marinha: poluição sonora, mudanças climáticas, óleo, químicos (tratados em quintas anteriores), esgoto e pesca excessiva são alguns dos desafiantes.

Por isso nosso convite diário à você leitor: diminua ao máximo o seu uso de plástico. Com cada um mudando sua postura conseguimos um impacto menos negativo.

Baseado em: National Geographic – Why do Ocean Animals Eat Plastic?

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