Nº 120 – 2022
CONHEÇA OS MELHORES DE 2022
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Em março de 2020, nossas vidas
viraram de cabeça para baixo e o mundo
foi assolado pelo vírus do Covid-19.
Vários segmentos da sociedade foram
afetados de forma cruel, que tiveram de
lidar com um prejuízo em seus negócios
tão devastador quanto o coronavírus.
Um dos setores que mais sofreram,
sem dúvida alguma, foi o de Bares e
Restaurantes, que, de uma hora para
outra, viram seus estabelecimentos
O desafio
da nova era
de portas fechadas e tiveram de se
reinventar para conseguirem passar por
esse momento cruel para a sociedade
e para economia. Muitos, infelizmente,
não conseguiram sobreviver. Mas outros
tantos, conseguiram criar “fôlego”, seja
com ajuda de empréstimos, seja usando
as reservas financeiras de toda uma vida,
para conseguir manter os empregos
dos membros da equipe, o bem mais
precioso de qualquer empresa.
Carta do editor
A luz no fim do túnel foi ficando mais
clara quando o delivery entrou em cena
e, muitos restaurantes, conseguiram se
manter ativos levando seus pratos para
a casa dos clientes, que abraçaram e
apoiaram essa ideia. Essa luz ficou mais
vívida ainda com a chegada da vacina,
que levou milhares de pessoas aos
postos de saúde para se imunizarem
contra o vírus. Não podemos deixar
de lembrar também que, durante
esses dois anos de tormenta, muitos
chefs iniciaram maravilhosas ações
sociais, distribuindo inúmeras marmitas
para pessoas em situações de
vulnerabilidade. Daqui a 100 anos, esse
período que todos nós vivemos estará
nos livros de história como um dos mais
difíceis enfrentados pela humanidade.
Mas nós sobrevivemos!
E nos reinventamos! E superamos cada
uma das adversidades.
Por isso, essa edição comemorativa
tem um gosto ainda mais especial para
todos nós da mídia especializada e
para todos os profissionais de bares e
restaurantes, verdadeiros vencedores no
jogo da vida!
Norberto Busto
Presidente do Grupo Go Where
30 REQUINTE FRANCÊS
Os chefs Claude e Thomas
Troisgros falam sobre o
sucesso do complexo
Le Quar er em São Paulo
39 MELHORES DE SÃO PAULO
Os ganhadores do prêmio
Os Melhores da Gastronomia
Paulistana 2022
96 MENU DEGUSTAÇÃO
9 experiências gastronômicas
completas na capital paulista
110 BRINDE AOS CLÁSSICOS
Coquetéis que nunca
saem de moda
114 CONCEITO CIGAR LOUNGE
Panorama sobre os principais
cigar lounges da cidade
122 DESTINOS SABOROROS
Dois chefs indicam seus
des nos prediletos em
Buenos Aires e Tóquio
130 TRADIÇÃO PAULISTANA
Conheça as padarias
centenárias que fazem
parte da história de São Paulo
142 10 DELÍCIAS DO ITAIM BIBI
Dicas deliciosas para aproveitar
o melhor deste bairro
152 RAÍZES DO BRÁS
Atualizamos os grandes sucessos
do tradicional bairro paulistano
174 AZEITES DO BRASIL
Degustação às cegas de
azeites brasileiros
192 A RIQUEZA DOS BORDEAUX
Nosso me de especialistas
degustou 23 rótulos de bordeaux
204 PATRIMÔNIO NACIONAL
Visitamos as principais vinícolas
da Serra Gaúcha
218 VERDE DE FELICIDADE
Enoturismo na região
dos Vinhos Verdes
228 TENTAÇÃO LIBERADA
O boom do mercado de
alimentos saudáveis
COLUNAS
24 Boa Pedida
26 Receita de Classe
28 Destaque
120 Cigar Spirits
168 Go Coff ee
190 Go Mr. Wine
242 Go Beer
Foto da capa: Victor Ribeiro
(Claude e Thomas Troisgros) e
Adobe Stock (capa do prêmio)
FOTO: DANIEL CANCINI
Sumário
2022
FOTOS: DANIEL CANCINI
FOTO: MAURO HOLANDA
FOTO: MAURO HOLANDA
46 48 50
72 54 90
74
68 66
52
20 21
30 REQUINTE FRANCÊS
Os chefs Claude e Thomas
Troisgros falam sobre o
sucesso do complexo
Le Quar er em São Paulo
39 MELHORES DE SÃO PAULO
Os ganhadores do prêmio
Os Melhores da Gastronomia
Paulistana 2022
96 MENU DEGUSTAÇÃO
9 experiências gastronômicas
completas na capital paulista
110 BRINDE AOS CLÁSSICOS
Coquetéis que nunca
saem de moda
114 CONCEITO CIGAR LOUNGE
Panorama sobre os principais
cigar lounges da cidade
122 DESTINOS SABOROROS
Dois chefs indicam seus
des nos prediletos em
Buenos Aires e Tóquio
130 TRADIÇÃO PAULISTANA
Conheça as padarias
centenárias que fazem
parte da história de São Paulo
142 10 DELÍCIAS DO ITAIM BIBI
Dicas deliciosas para aproveitar
o melhor deste bairro
152 RAÍZES DO BRÁS
Atualizamos os grandes sucessos
do tradicional bairro paulistano
174 AZEITES DO BRASIL
Degustação às cegas de
azeites brasileiros
192 A RIQUEZA DOS BORDEAUX
Nosso me de especialistas
degustou 23 rótulos de bordeaux
204 PATRIMÔNIO NACIONAL
Visitamos as principais vinícolas
da Serra Gaúcha
218 VERDE DE FELICIDADE
Enoturismo na região
dos Vinhos Verdes
228 TENTAÇÃO LIBERADA
O boom do mercado de
alimentos saudáveis
COLUNAS
24 Boa Pedida
26 Receita de Classe
28 Destaque
120 Cigar Spirits
168 Go Coff ee
190 Go Mr. Wine
242 Go Beer
Foto da capa: Victor Ribeiro
(Claude e Thomas Troisgros) e
Adobe Stock (capa do prêmio)
FOTO: DANIEL CANCINI
Sumário
2022
FOTOS: DANIEL CANCINI
FOTO: MAURO HOLANDA
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46 48 50
72 54 90
74
68 66
52
20 21
Presidente
Norberto Busto Vice-Presidente
João Norberto Busto Jr.
REDAÇÃO Publisher
Norberto Busto
[email protected] editor-chefe
Aroldo Olveira
[email protected] diretor de Arte
Sidney Osiro
[email protected] fotografia
Daniel Cancini colaboradores
Celso Arnaldo Araujo,
Gelma Franco,
Shirley Legnani e Walter Tommasi reVisora
Daniela Salviano
CONTEÚDO DIGITAL editora
Cibele Carbone
atendi
Mento ao anunciante coordenadora
Priscila Martins
Tel.: (11) 97094 1911
www.assinegowhere.com.br
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Esta publicação não se responsabiliza por conceitos
ou opiniões emitidos em artigos assinados.
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iMPressão
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Tel.: (11) 97094 1911
PUBLICIDADE gerente
Adriana Cooke
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Alexandra Escudero, Elisa Dias, Karina Magalhães,
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24
Por Cibele Carbone
AChef Benon
Rua Nilza Medeiros Martins, 21
Vila Sônia -– São Paulo
Tels.: (11) 37393661
(11) 37394420
Boa Pedida
Prato dos melhores de São Paulo
O restaurante do chef Benon existe há dez
anos na região do Morumbi, na zona sul
de São Paulo. Mas a trajetória do premiado
chef Benon Chamilian, responsável pela casa, começou bem antes, mais precisamente nos anos 1980,
quando ele saiu do Líbano ruma à Arábia Saudita.
“Eu fiz o primeiro ano de Engenharia Civil, mas não
tinha futuro para um jovem de 21 anos no Líbano,
que estava em guerra. Quando pintou uma oportunidade para eu viajar, eu fui. Na Arábia Saudita, eu
comecei a trabalhar com restaurante, primeiro no
salão e, depois, o dono viu que eu tinha capacidade
de me tornar um grande chef”, relembra Benon.
Em 1990, já dominando a arte da gastronomia,
ele se muda para o Brasil e continua sua jornada
profissional por aqui. Após passar por alguns restaurantes típicos, e sempre ganhando prêmios da mídia
especializada, o chef decidiu abrir o seu próprio
espaço: o Chef Benon. “A minha culinária é a típica
libanesa, com pratos clássicos e autorais”, explica
o chef. Além das famosas esfihas, disponíveis nos
sabores Carne, Queijo, Verdura, Zaatar, Changliche
e Coalhada seca com azeitona, as pastas (coalhada
seca, homus, babaganoush e mohamara) e a kafta
fazem muito sucesso. Mas, uma das grandes estrelas do menu é o Carré de cordeiro, servido com cuscuz marroquino, uvas-passas, amêndoas e legumes
selecionados. “O nosso tempero de especiarias faz
a diferença nessa receita.”
Estrela do Líbano
O chef Benon Chamilian é o responsável pelas iguarias libanesas
servidas no restaurante Chef Benon, como este Carré de cordeiro
FOTOS DANIEL CANCINI
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BEBA COM MODERAÇÃO
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ADOBE STOCK/DANIEL CANCINI
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26
Por Cibele Carbone
FOTO: DIVULGAÇÃO/RODOLFO REGINI
AO Carrasco
R. Costa Carvalho, 84 – Pinheiros
São Paulo
@ocarrascobar
Receita de Classe
Prato de chef na sua casa
Bons drinks e boa gastronomia. É exatamente isso que você vai encontrar
no bar O Carrasco, uma espécie de
speakeasy que está localizada dentro do consagrado Guilhotina, na região de Pinheiros, em
São Paulo. No menu, destaque para o Atum
Unilateral (atum selado com arroz negro, finalizado com molho de missô e mirtilo), um dos
pratos mais pedidos da local, cuja receita é fácil
de ser reproduzida em casa. “O segredo na hora
de preparo é deixar a frigideira bem quente
para que o atum fique selado e não cozinhando
mais tempo do que o necessário”, explica o chef
Cassiano Oliveira. Para harmonizar, aposte no
vinho branco ou em um dos coquetéis assinados
por Spencer Amereno, como o Collins (Aperol,
Shochu, palma de coco, limão-siciliano, hortelã
bicolor, vinho espumante e spray de Aquavit).
Atum
Unilateral
Atum Unilateral
Ingredientes:
3180 g de lombo de atum
3150 g de arroz negro
31 colher (sopa) de gengibre
32 colheres (sopa) de cebola roxa
31 colher (sopa) de manteiga
3Pimenta e sal a gosto
35 g de capim-santo
3300 g de açúcar
3300 g de missô
3250 ml de saquê
350 g de mirtilo
3Nirá (apenas para decorar)
3Flores comestíveis (apenas para decorar)
Modo de preparo:
Tempere o atum com sal e pimenta. Em uma
frigideira, coloque azeite e deixe aquecer bem
para colocar o lombo do atum. Sele apenas
um dos lados, por 2 minutos. Cozinhe o arroz
negro em 300 ml de água e deixe cozinhar
por 25 minutos ou até ficar al dente. Em
uma frigideira quente, coloque a manteiga e
doure o capim-santo, o gengibre e a cebola
roxa. Acrescente o arroz negro e salteie.
Ajuste o sal e a pimenta. Por fim, faça o
molho saquê-missô: coloque o saquê em
uma panela e flambe até o álcool acabar.
Acrescente o açúcar e o mirtilo e faça um
“caramelo” ralo. Acrescente o missô e
dissolva-o por completo.
Para montar o prato, faça uma cama
com o arroz, coloque o atum por cima,
regue com uma concha do molho e
finalize com flores comestíveis e nirá.
RECEITA DE CLASSE_V1 26 10/18/22 10:27 PM
26
Por Cibele Carbone
FOTO: DIVULGAÇÃO/RODOLFO REGINI
AO Carrasco
R. Costa Carvalho, 84 – Pinheiros
São Paulo
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Receita de Classe
Prato de chef na sua casa
Bons drinks e boa gastronomia. É exatamente isso que você vai encontrar
no bar O Carrasco, uma espécie de
speakeasy que está localizada dentro do consagrado Guilhotina, na região de Pinheiros, em
São Paulo. No menu, destaque para o Atum
Unilateral (atum selado com arroz negro, finalizado com molho de missô e mirtilo), um dos
pratos mais pedidos da local, cuja receita é fácil
de ser reproduzida em casa. “O segredo na hora
de preparo é deixar a frigideira bem quente
para que o atum fique selado e não cozinhando
mais tempo do que o necessário”, explica o chef
Cassiano Oliveira. Para harmonizar, aposte no
vinho branco ou em um dos coquetéis assinados
por Spencer Amereno, como o Collins (Aperol,
Shochu, palma de coco, limão-siciliano, hortelã
bicolor, vinho espumante e spray de Aquavit).
Atum
Unilateral
Atum Unilateral
Ingredientes:
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3150 g de arroz negro
31 colher (sopa) de gengibre
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31 colher (sopa) de manteiga
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35 g de capim-santo
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350 g de mirtilo
3Nirá (apenas para decorar)
3Flores comestíveis (apenas para decorar)
Modo de preparo:
Tempere o atum com sal e pimenta. Em uma
frigideira, coloque azeite e deixe aquecer bem
para colocar o lombo do atum. Sele apenas
um dos lados, por 2 minutos. Cozinhe o arroz
negro em 300 ml de água e deixe cozinhar
por 25 minutos ou até ficar al dente. Em
uma frigideira quente, coloque a manteiga e
doure o capim-santo, o gengibre e a cebola
roxa. Acrescente o arroz negro e salteie.
Ajuste o sal e a pimenta. Por fim, faça o
molho saquê-missô: coloque o saquê em
uma panela e flambe até o álcool acabar.
Acrescente o açúcar e o mirtilo e faça um
“caramelo” ralo. Acrescente o missô e
dissolva-o por completo.
Para montar o prato, faça uma cama
com o arroz, coloque o atum por cima,
regue com uma concha do molho e
finalize com flores comestíveis e nirá.
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28
Por Cibele Carbone
FOTOS: DANIEL CANCINI
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Destaque Profissionais que fazem história
Dona de uma voz suave e tranquila, a
jovem chef pâtissière Vivianne Wakuda, 34 anos, fala com paixão sobre a
arte da confeitaria yogashi (estilo que combina a confeitaria ocidental com ingredientes
japoneses, como matchá, gergelim e shissô).
Doce leveza
Filha de feirantes, ela começou a cozinhar
para ajudar no dia a dia da família. E viu aí
uma área em que poderia seguir carreira.
“Entrei no curso de gastronomia do Senac
de Campos do Jordão, e foi lá que tive o
primeiro contato com a confeitaria, e me
encantei com as técnicas e a precisão
das receitas”, conta Viviane. De lá, ela
partiu para um estágio de 8 meses na
província de Fukui, no Japão. “Trabalhei
na confeitaria Osomen-ya, a mais antiga
da cidade, inaugurada em 1699. Ela era
enorme e tinham 3 andares só de confeitaria yogashi. Foi um divisor de águas
para mim, quando cheguei à conclusão
que era isso que queria mesmo”, relembra. De volta ao Brasil, passou por lugares
renomados, como Douce France – onde
aprendeu a clássica confeitaria francesa –,
e Aizomê, onde preparava as sobremesas
do restaurante. Em 2017, ela resolveu dar
o seu voo solo e abrir seu primeiro ateliê,
na Liberdade, onde fazia seus doces por
encomenda. Desde 2020 ela está instalada
em uma charmosa casa em Moema, com
paredes roxas e mesinhas ao ar livre. “No
começo era só delivery e take away, mas
em julho de 2021 começamos a atender o
público nas mesas, no terraço externo.” O
carro-chefe, é claro, é o Choux Cream, que
traz o equilíbrio perfeito entre a crostinha
da massa com o suave creme de baunilha.
O doce também pode ser encontrado com
outros cremes, como pistache, chocolate
belga e matchá, além de uma releitura do
tiramisù (queijo mascarpone, caramelo de
café, cacau e rum). “Chegamos a produzir
cerca de 250 choux por dia, mas já batemos
o recorde de mil unidades.”
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VIVA UM MUNDO DE POSSIBILIDADES E CONSUMA COM MODERAÇÃO
30 31
Le Quartier une alta gastronomia francesa
à informalidade charmosa de um espaço que
tem bar e restaurantes comandados pela
família Troisgros, em São Paulo – sucesso
absoluto já garante o complexo entre
os mais frequentados da cidade
Por Aroldo de Oliveira
Capa
EQUINTE F R ANCÊS
Claude e Thomas no complexo
Le Quartier, em São Paulo, que contempla
os restaurantes Boucherie, Chez Claude
e o Bar du Quartier. Em breve, o espaço
ganha um bistrot que contará ainda
com empório de produtos Troisgros
provenientes de pequenos produtores
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30 31
Le Quartier une alta gastronomia francesa
à informalidade charmosa de um espaço que
tem bar e restaurantes comandados pela
família Troisgros, em São Paulo – sucesso
absoluto já garante o complexo entre
os mais frequentados da cidade
Por Aroldo de Oliveira
Capa
EQUINTE F R ANCÊS
Claude e Thomas no complexo
Le Quartier, em São Paulo, que contempla
os restaurantes Boucherie, Chez Claude
e o Bar du Quartier. Em breve, o espaço
ganha um bistrot que contará ainda
com empório de produtos Troisgros
provenientes de pequenos produtores
30 31
32 33
Chez Claude
Cozinha Autoral
A reportagem visitou todas as cozinhas do Le Quartier. E não é difícil
dizer que o conceito, serviço e a culinária falam fluentemente a língua franco-brasileira da família Troisgros. Ao lado do filho Thomas,
o chef volta à capital paulista com Chez Claude, de cozinha autoral
casual que é o primeiro restaurante do complexo Le Quartier.
Após um hiato de 26 anos, Claude Troisgros marca sua volta a
São Paulo com esta casa que é genuinamente francesa. Desde que
criou este conceito, o chef leva ao pé da letra o ‘sentir-se em casa’.
Com uma proposta que aponta um caminho descomplicado e confortável, traz uma tendência global, em que o formalismo é deixado
de lado. A cozinha é aberta para o salão, sem nenhuma divisória,
e os clientes que estão nas mesas ao redor podem acompanhar a
dança dos cozinheiros. O menu, enxuto e poderoso, foi elaborado
com alguns pratos exclusivos no cardápio paulistano, como o Pudim
de Agrião, Gorgonzola, Crisp de Mortadela; Vieiras com doce de
leite, palmito pupunha e limão; além do Steak tartare & Cornflakes
e pão de fermentação natural, entre outras entradas requintadas.
Para os principais, obrigatório provar a Costela braseada por 5 horas, Aligot e Picles de Jiló confitado. Mas há também alguns pratos
clássicos autorais já conhecidos e que foram mantidos, como o Ovo
& Caviar Clarisse e Peixe com Banana, receita que está há mais de
20 anos presente nas casas de Claude. O clássico Magret de Pato
também está lá, ao lado de novidades incríveis, como o Prime Rib
Black Angus, Ervas e Purê de Inhame Trufado.
“Se em casa costumamos preparar uma comida para dividir com
os familiares, não seria diferente no Chez Claude”, afirma Thomas
Troigros, quem lidera a equipe da casa na capital paulista. Por isso,
em todas as mesas há uma chapa de ferro entre a madeira, assim
os pratos chegam na panela e são colocados ao meio da mesa,
para que todos possam compartilhar os pedidos. “O clima é para
ser descontraído e tirar dos clientes a ideia de que, para se comer
bem, é preciso estar em um ambiente engessado. Queremos que
as pessoas tenham uma experiência agradável”, completa Thomas.
O Chez Claude conta ainda com uma carta de vinhos democrática,
em uma adega com mais de 100 rótulos disponíveis para os comensais. Além de uma seleção especial para harmonizar com o menu.
ano de 2022 consolidou-se em um período importante para a retomada e crescimento de muitos
negócios, principalmente aqueles ligados ao setor de bares, restaurantes e entretenimento. O Grupo
Go Where, com seus títulos impressos e mídias digitais, prestigia com conteúdo e novos projetos
aqueles empreendedores que não mediram esforços para manter suas casas de pé e, mais além,
concretizar sonhos. Na edição atual de Go Where Business, por exemplo, destacamos empresários
ligados ao setor de gastronomia que inovaram seus negócios e inauguraram novas casas, fazendo
florescer inúmeras novidades do setor pelo Brasil. Neste anuário de Go Where Gastronomia, não
poderíamos deixar de homenagear em nossa capa e largo conteúdo o legado de Claude Troisgros
no Brasil, suas casas e novos projetos, como este incrível empreendimento gastronômico que é o
Le Quartier, complexo instalado no Itaim Bibi – e que começou com o restaurante genuinamente
francês Chez Claude. Agora, com a ampliação, já conta com o Boucherie, Bar du Quartier e, em
breve, terá um bistrot que contará ainda com um empório de produtos Troisgros provenientes de
pequenos produtores. “A ideia é ter um coração, que é o bar, e a partir daí oferecer várias experiências diferentes e complementares”, explica Thomas Troigros, que junto ao pai, Claude, divide
a responsabilidade pelas cozinhas e a administração do Le Quatier.
Capa
FOTO: DANIEL CANCINI
Ambiente do Chez Claude, o primeiro
restaurante do Le Quartier, e que
tem a cozinha aberta para o salão
Acima, alguns pratos do menu, como o Espaguete
de Camarão & Vôngole e Folhas de Azedinha e o Steak Tartare
& Cornflakes e Pão de Fermentação Natural
32 33
Chez Claude
Cozinha Autoral
A reportagem visitou todas as cozinhas do Le Quartier. E não é difícil
dizer que o conceito, serviço e a culinária falam fluentemente a língua franco-brasileira da família Troisgros. Ao lado do filho Thomas,
o chef volta à capital paulista com Chez Claude, de cozinha autoral
casual que é o primeiro restaurante do complexo Le Quartier.
Após um hiato de 26 anos, Claude Troisgros marca sua volta a
São Paulo com esta casa que é genuinamente francesa. Desde que
criou este conceito, o chef leva ao pé da letra o ‘sentir-se em casa’.
Com uma proposta que aponta um caminho descomplicado e confortável, traz uma tendência global, em que o formalismo é deixado
de lado. A cozinha é aberta para o salão, sem nenhuma divisória,
e os clientes que estão nas mesas ao redor podem acompanhar a
dança dos cozinheiros. O menu, enxuto e poderoso, foi elaborado
com alguns pratos exclusivos no cardápio paulistano, como o Pudim
de Agrião, Gorgonzola, Crisp de Mortadela; Vieiras com doce de
leite, palmito pupunha e limão; além do Steak tartare & Cornflakes
e pão de fermentação natural, entre outras entradas requintadas.
Para os principais, obrigatório provar a Costela braseada por 5 horas, Aligot e Picles de Jiló confitado. Mas há também alguns pratos
clássicos autorais já conhecidos e que foram mantidos, como o Ovo
& Caviar Clarisse e Peixe com Banana, receita que está há mais de
20 anos presente nas casas de Claude. O clássico Magret de Pato
também está lá, ao lado de novidades incríveis, como o Prime Rib
Black Angus, Ervas e Purê de Inhame Trufado.
“Se em casa costumamos preparar uma comida para dividir com
os familiares, não seria diferente no Chez Claude”, afirma Thomas
Troigros, quem lidera a equipe da casa na capital paulista. Por isso,
em todas as mesas há uma chapa de ferro entre a madeira, assim
os pratos chegam na panela e são colocados ao meio da mesa,
para que todos possam compartilhar os pedidos. “O clima é para
ser descontraído e tirar dos clientes a ideia de que, para se comer
bem, é preciso estar em um ambiente engessado. Queremos que
as pessoas tenham uma experiência agradável”, completa Thomas.
O Chez Claude conta ainda com uma carta de vinhos democrática,
em uma adega com mais de 100 rótulos disponíveis para os comensais. Além de uma seleção especial para harmonizar com o menu.
ano de 2022 consolidou-se em um período importante para a retomada e crescimento de muitos
negócios, principalmente aqueles ligados ao setor de bares, restaurantes e entretenimento. O Grupo
Go Where, com seus títulos impressos e mídias digitais, prestigia com conteúdo e novos projetos
aqueles empreendedores que não mediram esforços para manter suas casas de pé e, mais além,
concretizar sonhos. Na edição atual de Go Where Business, por exemplo, destacamos empresários
ligados ao setor de gastronomia que inovaram seus negócios e inauguraram novas casas, fazendo
florescer inúmeras novidades do setor pelo Brasil. Neste anuário de Go Where Gastronomia, não
poderíamos deixar de homenagear em nossa capa e largo conteúdo o legado de Claude Troisgros
no Brasil, suas casas e novos projetos, como este incrível empreendimento gastronômico que é o
Le Quartier, complexo instalado no Itaim Bibi – e que começou com o restaurante genuinamente
francês Chez Claude. Agora, com a ampliação, já conta com o Boucherie, Bar du Quartier e, em
breve, terá um bistrot que contará ainda com um empório de produtos Troisgros provenientes de
pequenos produtores. “A ideia é ter um coração, que é o bar, e a partir daí oferecer várias experiências diferentes e complementares”, explica Thomas Troigros, que junto ao pai, Claude, divide
a responsabilidade pelas cozinhas e a administração do Le Quatier.
Capa
FOTO: DANIEL CANCINI
Ambiente do Chez Claude, o primeiro
restaurante do Le Quartier, e que
tem a cozinha aberta para o salão
Acima, alguns pratos do menu, como o Espaguete
de Camarão & Vôngole e Folhas de Azedinha e o Steak Tartare
& Cornflakes e Pão de Fermentação Natural
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ção daquela cidade é evidente. São Paulo tem a presença da
tradição italiana muito forte, inclusive por meio da culinária.
É uma cidade de business, onde o trabalho é importante, e a
seriedade no atendimento e serviço têm de ser impecáveis.
Como começaram as suas atividades de empreendedor
gastronômico e qual projeto ainda quer realizar no Brasil
ou no mundo?
Entrei no universo do empreendedorismo justamente há 40
anos, quando criei o primeiro restaurante, com pouco dinheiro,
que se chamava Roanne, nome da minha cidade, e com o pouco dinheiro que tinha comprei uma geladeira e fogão usados,
coloquei 17 banquinhos num espaço de 17m2
e seis mesas.
E começou assim. O restante foi acontecendo naturalmente.
Sempre com a vontade de vencer, trabalhar, criar, me divertir
e cozinhar. Agora, além do Le Quartier em São Paulo, estou
com o novo projeto, aberto no Rio de Janeiro recentemente,
que se chama Mesa do Lado. Fazemos uma experiência gastronômica e sensorial, com uma peça de teatro, onde tudo
se relaciona à música, projeção, comida, aromas, há muita
emoção, sensibilidade, saudade, história. Um lugar bastante
diferente. Gosto de fazer da profissão e da minha vida uma
sala de brinquedo. É muito bom realizar novos projetos e criar
novos conceitos na vida. E realizar os sonhos.
Capa
Boucherie
Rodízio Invertido
Boucherie é o segundo empreendimento de Claude e
Thomas Troisgros na cidade.
O primeiro restaurante no Brasil, cujo conceito é a escolha de um grelhado com rodízio de acompanhamentos,
é um sucesso há 12 anos no Rio de Janeiro e, finalmente,
chega a São Paulo. São grelhados fixos no menu e sugestões de cortes especiais do dia, incluindo carnes bovinas,
suínas e pescados, que estão escritos na lousa do salão.
Todos eles são acompanhados de um molho à escolha
(barbecue, bordelaise, chimichurri, bernaise, ao poivre
ou dijon), batata crisp e farofa panko. As guarnições servidas em rodízio podem variar, porém as grandes pedidas
continuam a fazer sucesso: Chuchu gratinado com queijo
Grueyère, quiabo refogado com tomate, risoto de quinoa,
purê de mandioquinha e polenta com agrião. “No Boucherie, prezamos por receitas descomplicadas e afetivas.
Ainda temos que sentir o mercado paulistano, mas vamos
começar com acompanhamentos que não podem sair do
cardápio carioca”, conta Thomas.
Claude Troisgros
Muitas Descobertas por vir
Mesmo após tantos anos no Brasil, ainda há descobertas
a fazer dos ingredientes e sabores que podem ser
incorporados à sua culinária?
Meu pai tinha uma frase muito bonita que falava assim: “eu
tenho 83 anos e continuo aprendendo”. É isso. A gastronomia,
cozinha, é uma profissão que evolui o tempo todo. Quando
você descobre um país como o Brasil, que é uma nação muito
grande, onde o regionalismo é muito forte, há muitas possibilidades. Minhas viagens de motocicleta dentro do Brasil
me fizeram descobrir novas técnicas, sabores, receitas e isso
influencia a minha culinária. As descobertas são infindáveis.
A escola francesa de cozinha é uma das principais do
mundo pelo cuidado com os ingredientes, preparo e
apresentação. O que os brasileiros já aprenderam e
evoluíram com os grandes chefs franceses e a cozinha
europeia?
Para responder essa pergunta, tenho de voltar um pouco na
minha história brasileira, quando cheguei por aqui, em 1979,
representando um chef francês chamado Gaston Lenotre, no
Rio Palace Hotel, em Copacabana. Tinha umas receitas prédefinidas, que eram da nova cozinha francesa daquela época.
Mas eu não tinha ingredientes para reproduzi-las, pois eram
baseadas no produto francês. Quando fui executá-las, tinha
ali na minha frente maracujá, goiaba, maxixe, quiabo, aipim,
produtos que desconhecia, mas que aprendi a conhecer.
Criei uma personalidade, ou seja, uma cozinha de técnicas
genuinamente francesas, valorizando o produto do Brasil. Já se
passaram 40 anos e durante esse tempo os chefs, cozinheiros,
o paladar do cliente brasileiro, o produtor, os produtos brasileiros, tudo evoluiu, graças ao ponto de partida dos anos 80.
Hoje em dia, no Brasil, temos produtos tropicais inacreditáveis,
mas outros produtos cultivados aqui, que não existiam antes.
Esse mix faz com que a nova cozinha brasileira seja muito rica
e permaneça em alta.
Depois de tantos anos com grandes e ótimos
empreendimentos no Rio de Janeiro, vocês abriram casas em
São Paulo. Qual a principal diferença entre os públicos?
A diferença está apenas no regionalismo. Cada região do País
tem a sua particularidade, produtos, tradição e história. O
carioca está à beira-mar, em uma cidade que recebe muitos
turistas, com história portuguesa, onde o boteco é muito
presente e a tradição culinária portuguesa também, com
peixes, frutos do mar, calor, cozinha leve, então a descontraAs entradas e sobremesas
do restaurante seguem a
mesma proposta: clássicos
executados com a melhor
seleção de ingredientes e o
je ne sais quoi que é a marca
autoral dos Troisgros. Dentre as
especialidades estão: pastéis
de filet mignon, steak tartare
da tia Madeleine, croquete de
carne, mousse de chocolate e
petit gateau de doce de leite. O
ambiente conta com 46 lugares,
com mesas que podem ser
compartilhadas, seguindo o
conceito casual e pouco formal
do Chez.
FOTOS: DANIEL CANCINI
FOTOS: RICARDO DANGELO/DIVULGAÇÃO
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ção daquela cidade é evidente. São Paulo tem a presença da
tradição italiana muito forte, inclusive por meio da culinária.
É uma cidade de business, onde o trabalho é importante, e a
seriedade no atendimento e serviço têm de ser impecáveis.
Como começaram as suas atividades de empreendedor
gastronômico e qual projeto ainda quer realizar no Brasil
ou no mundo?
Entrei no universo do empreendedorismo justamente há 40
anos, quando criei o primeiro restaurante, com pouco dinheiro,
que se chamava Roanne, nome da minha cidade, e com o pou
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co dinheiro que tinha comprei uma geladeira e fogão usados,
coloquei 17 banquinhos num espaço de 17m
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e seis mesas.
E começou assim. O restante foi acontecendo naturalmente.
Sempre com a vontade de vencer, trabalhar, criar, me divertir
e cozinhar. Agora, além do Le Quartier em São Paulo, estou
com o novo projeto, aberto no Rio de Janeiro recentemente,
que se chama Mesa do Lado. Fazemos uma experiência gas
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tronômica e sensorial, com uma peça de teatro, onde tudo
se relaciona à música, projeção, comida, aromas, há muita
emoção, sensibilidade, saudade, história. Um lugar bastante
diferente. Gosto de fazer da profissão e da minha vida uma
sala de brinquedo. É muito bom realizar novos projetos e criar
novos conceitos na vida. E realizar os sonhos.
Capa
Boucherie
Rodízio Invertido
Boucherie é o segundo empreendimento de Claude e
Thomas Troisgros na cidade.
O primeiro restaurante no Brasil, cujo conceito é a es
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colha de um grelhado com rodízio de acompanhamentos,
é um sucesso há 12 anos no Rio de Janeiro e, finalmente,
chega a São Paulo. São grelhados fixos no menu e suges
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tões de cortes especiais do dia, incluindo carnes bovinas,
suínas e pescados, que estão escritos na lousa do salão.
Todos eles são acompanhados de um molho à escolha
(barbecue, bordelaise, chimichurri, bernaise, ao poivre
ou dijon), batata crisp e farofa panko. As guarnições servidas em rodízio podem variar, porém as grandes pedidas
continuam a fazer sucesso: Chuchu gratinado com queijo
Grueyère, quiabo refogado com tomate, risoto de quinoa,
purê de mandioquinha e polenta com agrião. “No Bou
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cherie, prezamos por receitas descomplicadas e afetivas.
Ainda temos que sentir o mercado paulistano, mas vamos
começar com acompanhamentos que não podem sair do
cardápio carioca”, conta Thomas.
Claude Troisgros
Muitas Descobertas por vir
Mesmo após tantos anos no Brasil, ainda há descobertas
a fazer dos ingredientes e sabores que podem ser
incorporados à sua culinária?
Meu pai tinha uma frase muito bonita que falava assim: “eu
tenho 83 anos e continuo aprendendo”. É isso. A gastronomia,
cozinha, é uma profissão que evolui o tempo todo. Quando
você descobre um país como o Brasil, que é uma nação muito
grande, onde o regionalismo é muito forte, há muitas pos
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sibilidades. Minhas viagens de motocicleta dentro do Brasil
me fizeram descobrir novas técnicas, sabores, receitas e isso
influencia a minha culinária. As descobertas são infindáveis.
A escola francesa de cozinha é uma das principais do
mundo pelo cuidado com os ingredientes, preparo e
apresentação. O que os brasileiros já aprenderam e
evoluíram com os grandes chefs franceses e a cozinha
europeia?
Para responder essa pergunta, tenho de voltar um pouco na
minha história brasileira, quando cheguei por aqui, em 1979,
representando um chef francês chamado Gaston Lenotre, no
Rio Palace Hotel, em Copacabana. Tinha umas receitas pré
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definidas, que eram da nova cozinha francesa daquela época.
Mas eu não tinha ingredientes para reproduzi-las, pois eram
baseadas no produto francês. Quando fui executá-las, tinha
ali na minha frente maracujá, goiaba, maxixe, quiabo, aipim,
produtos que desconhecia, mas que aprendi a conhecer.
Criei uma personalidade, ou seja, uma cozinha de técnicas
genuinamente francesas, valorizando o produto do Brasil. Já se
passaram 40 anos e durante esse tempo os chefs, cozinheiros,
o paladar do cliente brasileiro, o produtor, os produtos brasi
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leiros, tudo evoluiu, graças ao ponto de partida dos anos 80.
Hoje em dia, no Brasil, temos produtos tropicais inacreditáveis,
mas outros produtos cultivados aqui, que não existiam antes.
Esse mix faz com que a nova cozinha brasileira seja muito rica
e permaneça em alta.
Depois de tantos anos com grandes e ótimos
empreendimentos no Rio de Janeiro, vocês abriram casas em
São Paulo. Qual a principal diferença entre os públicos?
A diferença está apenas no regionalismo. Cada região do País
tem a sua particularidade, produtos, tradição e história. O
carioca está à beira-mar, em uma cidade que recebe muitos
turistas, com história portuguesa, onde o boteco é muito
presente e a tradição culinária portuguesa também, com
peixes, frutos do mar, calor, cozinha leve, então a descontra
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As entradas e sobremesas
do restaurante seguem a
mesma proposta: clássicos
executados com a melhor
seleção de ingredientes e o
je ne sais quoi que é a marca
autoral dos Troisgros. Dentre as
especialidades estão: pastéis
de filet mignon, steak tartare
da tia Madeleine, croquete de
carne, mousse de chocolate e
petit gateau de doce de leite. O
ambiente conta com 46 lugares,
com mesas que podem ser
compartilhadas, seguindo o
conceito casual e pouco formal
do Chez.
FOTOS: DANIEL CANCINI
FOTOS: RICARDO DANGELO/DIVULGAÇÃO
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Thomas Troisgros
“É sobre se divertir”
Nascido no berço da alta gastronomia, o chef e empresário
Thomas Troisgros logo cedo se interessou pela cozinha e pela
valorização dos ingredientes. Faz parte da quarta geração de
chefs da família Troisgros. Seu avô, Pierre, foi um dos criadores da Nouvelle Cuisine, e o tio, Michel, é chef da Maison
Troisgros, na França. “O sobrenome tem um peso grande,
carrego uma tradição e espero continuar o legado do meu
pai no Brasil.” Quando não estava na escola, Thomas ficava
na cozinha observando o trabalho do pai. Aos 12 anos, fez
o primeiro estágio de uma semana. Aos 19, mudou-se para
os Estados Unidos, onde se formou pelo Culinary Institute
of America, trabalhando com o chef Daniel Boulud, em
Nova York, e depois passando temporadas nos renomados
restaurantes espanhóis Mugaritz e Arzak. Em 2005, depois
de 10 anos morando fora, Thomas recebeu uma ligação do
pai, Claude, radicado no Brasil desde 1979, para que assumisse o 66 Bistro (onde hoje funciona a CT Boucherie, no
Rio de Janeiro). Não demorou muito para que ele também
assumisse a cozinha do Olympe, conhecido por mesclar
técnicas francesas a produtos brasileiros a partir de uma
perspectiva contemporânea.
Aos 40 anos, Thomas optou por ampliar sua visão dos restaurantes, saindo da cozinha para se tornar restauranteur.
No Rio de Janeiro, lidera as operações dos restaurantes Le
Blond, CT Boucherie e CT Brasserie, além de ser um dos
sócios do grupo T.T. Burger, além dos Três Gordos, Marola
Sanduicheria e Tom Ticken. Em 2021, entrou no concorrido e exigente mercado paulista, assumindo a frente do
Le Quartier. “Comer tem que ser prazeroso. É sobre estar
com amigos, beber, conversar. É sobre se divertir. Gosto de
proporcionar bons momentos, apresentar pratos criativos
e, ao mesmo tempo, despojados”, resume Thomas.•
Bar du Quartier
Vida Própria
e Drinks Incríveis
A mixologia sempre foi uma paixão de Thomas Troisgros.
Há cinco anos, ele estuda a área com mais afinco e, dentro
do projeto Le Quartier, em São Paulo, ele e seu pai, Claude,
se aventuram pela primeira vez na abertura de um bar. O
Bar du Quartier é o terceiro ambiente do complexo que
já abriga o Chez Claude e o Boucherie. “O Bar tem vida
própria, porém é ponto de encontro e usado como local de
espera para os restaurantes, mas queremos que as pessoas
o frequentem sem necessariamente o atrelarem a isso”,
define Thomas, responsável pela gestão de todos os restaurantes Troisgros, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Para
a empreitada, contam como o mixologista Esteban Ovalle
que, ao lado de Thomas, desenvolveu a carta de drinks
que priorizou enaltecer os clássicos esquecidos, como Last
Word (London Dry Gin, Licor Maraschino, Chartreuse Verde
e Suco de Limão), Clover Club (London Dry Gin, Vermouth
Dry, Xarope de Framboesa, Suco de Limão e Clara de Ovo) e
Paloma (Tequila Prata, Soda artesanal de Grapefruit). Além
deles, foram criados, a quatro mãos, drinks autorais. “Os
testes começaram em 2020 e, portanto, um projeto que
envolve muito cuidado e dedicação”, conta Esteban. Ao
todo são 17 novidades, todas elas batizadas com nomes que
fazem alusão a Paris, como Versailles (Vodka, Fernet, Amaro
Scarlatti, Vermouth Dry, Cherry Plum (clarificado com leite
e limão), La Défense (London Dry Gin, Amaro Scarlatti,
Chá de Tamarindo e Tintura Defumada) e La Gare (Gin,
Vermouth Dry Infusionado Com Azedinha, Saint German
e Suco De Limão), para citar alguns. “O ponto de partida
para chegar a essa carta foi a revisitação dos clássicos,
mantendo o minimalismo tanto na composição quanto na
apresentação final dos drinks”, explica Thomas que, apesar
de ter uma preferência pelos secos e ácidos, garante que o
Bar du Quartier atende a todos os paladares.
O menu de aperitivos que acompanha os drinks também é
exclusivo do bar. Desenvolvido por Thomas e o chef Pedro
Franco, o destaque são todos os espetinhos de proteínas e
vegetais, preparados na brasa, como Wagyu com maionese
de wasabi, frango com quiabo, camarão da praia, além dos
especiais do dia que variam de acordo com os produtos
e ingredientes da estação. “Não pensamos em nenhuma
harmonização específica, mas tudo o que servimos no bar
tem ‘aquele punch’ de sabor - marca registrada do Claude
e que vai sempre muito bem com drinks”, explica o chef
executivo do Le Quartier, Pedro Franco.
Capa
Le Quartier
Rua Professor Tamandaré
Toledo, 25, Itaim Bibi
São Paulo, SP
@chez.claudesp
@boucheriesp
@barduquartier
Ambiente do Bar Du Quartier, que conta com o mixologista
Esteban Ovalle – ao lado de Thomas, desenvolveu
a carta de drinks que priorizou enaltecer os clássicos FOTOS: RICARDO DANGELO/DIVULGAÇÃO
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Thomas Troisgros
“É sobre se divertir”
Nascido no berço da alta gastronomia, o chef e empresário
Thomas Troisgros logo cedo se interessou pela cozinha e pela
valorização dos ingredientes. Faz parte da quarta geração de
chefs da família Troisgros. Seu avô, Pierre, foi um dos criadores da Nouvelle Cuisine, e o tio, Michel, é chef da Maison
Troisgros, na França. “O sobrenome tem um peso grande,
carrego uma tradição e espero continuar o legado do meu
pai no Brasil.” Quando não estava na escola, Thomas ficava
na cozinha observando o trabalho do pai. Aos 12 anos, fez
o primeiro estágio de uma semana. Aos 19, mudou-se para
os Estados Unidos, onde se formou pelo Culinary Institute
of America, trabalhando com o chef Daniel Boulud, em
Nova York, e depois passando temporadas nos renomados
restaurantes espanhóis Mugaritz e Arzak. Em 2005, depois
de 10 anos morando fora, Thomas recebeu uma ligação do
pai, Claude, radicado no Brasil desde 1979, para que assumisse o 66 Bistro (onde hoje funciona a CT Boucherie, no
Rio de Janeiro). Não demorou muito para que ele também
assumisse a cozinha do Olympe, conhecido por mesclar
técnicas francesas a produtos brasileiros a partir de uma
perspectiva contemporânea.
Aos 40 anos, Thomas optou por ampliar sua visão dos restaurantes, saindo da cozinha para se tornar restauranteur.
No Rio de Janeiro, lidera as operações dos restaurantes Le
Blond, CT Boucherie e CT Brasserie, além de ser um dos
sócios do grupo T.T. Burger, além dos Três Gordos, Marola
Sanduicheria e Tom Ticken. Em 2021, entrou no concorrido e exigente mercado paulista, assumindo a frente do
Le Quartier. “Comer tem que ser prazeroso. É sobre estar
com amigos, beber, conversar. É sobre se divertir. Gosto de
proporcionar bons momentos, apresentar pratos criativos
e, ao mesmo tempo, despojados”, resume Thomas.•
Bar du Quartier
Vida Própria
e Drinks Incríveis
A mixologia sempre foi uma paixão de Thomas Troisgros.
Há cinco anos, ele estuda a área com mais afinco e, dentro
do projeto Le Quartier, em São Paulo, ele e seu pai, Claude,
se aventuram pela primeira vez na abertura de um bar. O
Bar du Quartier é o terceiro ambiente do complexo que
já abriga o Chez Claude e o Boucherie. “O Bar tem vida
própria, porém é ponto de encontro e usado como local de
espera para os restaurantes, mas queremos que as pessoas
o frequentem sem necessariamente o atrelarem a isso”,
define Thomas, responsável pela gestão de todos os restaurantes Troisgros, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Para
a empreitada, contam como o mixologista Esteban Ovalle
que, ao lado de Thomas, desenvolveu a carta de drinks
que priorizou enaltecer os clássicos esquecidos, como Last
Word (London Dry Gin, Licor Maraschino, Chartreuse Verde
e Suco de Limão), Clover Club (London Dry Gin, Vermouth
Dry, Xarope de Framboesa, Suco de Limão e Clara de Ovo) e
Paloma (Tequila Prata, Soda artesanal de Grapefruit). Além
deles, foram criados, a quatro mãos, drinks autorais. “Os
testes começaram em 2020 e, portanto, um projeto que
envolve muito cuidado e dedicação”, conta Esteban. Ao
todo são 17 novidades, todas elas batizadas com nomes que
fazem alusão a Paris, como Versailles (Vodka, Fernet, Amaro
Scarlatti, Vermouth Dry, Cherry Plum (clarificado com leite
e limão), La Défense (London Dry Gin, Amaro Scarlatti,
Chá de Tamarindo e Tintura Defumada) e La Gare (Gin,
Vermouth Dry Infusionado Com Azedinha, Saint German
e Suco De Limão), para citar alguns. “O ponto de partida
para chegar a essa carta foi a revisitação dos clássicos,
mantendo o minimalismo tanto na composição quanto na
apresentação final dos drinks”, explica Thomas que, apesar
de ter uma preferência pelos secos e ácidos, garante que o
Bar du Quartier atende a todos os paladares.
O menu de aperitivos que acompanha os drinks também é
exclusivo do bar. Desenvolvido por Thomas e o chef Pedro
Franco, o destaque são todos os espetinhos de proteínas e
vegetais, preparados na brasa, como Wagyu com maionese
de wasabi, frango com quiabo, camarão da praia, além dos
especiais do dia que variam de acordo com os produtos
e ingredientes da estação. “Não pensamos em nenhuma
harmonização específica, mas tudo o que servimos no bar
tem ‘aquele punch’ de sabor - marca registrada do Claude
e que vai sempre muito bem com drinks”, explica o chef
executivo do Le Quartier, Pedro Franco.
Capa
Le Quartier
Rua Professor Tamandaré
Toledo, 25, Itaim Bibi
São Paulo, SP
@chez.claudesp
@boucheriesp
@barduquartier
Ambiente do Bar Du Quartier, que conta com o mixologista
Esteban Ovalle – ao lado de Thomas, desenvolveu
a carta de drinks que priorizou enaltecer os clássicos FOTOS: RICARDO DANGELO/DIVULGAÇÃO
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Menu Degustação de Carnes
PORTO ALEGRE
RAMIRO BARCELOS
Rua Ramiro Barcelos, 389
Floresta
Tel.: (51) 3225-2205
(51) 99146-0819
NILO PEÇANHA
Av. Nilo Peçanha, 2131 – Boa
Vista |
Tel.: (51) 3333-1413
(51) 99994-5628
SÃO PAULO
CAMPO BELO
Av. Vereador José Diniz, 3864
Campo Belo
Tel.: (11) 5093-6006
(11) 99329-5253
FARIA LIMA
Av. Brigadeiro Faria Lima, 140
Pinheiros
Tel.: (11) 3031-1204
(11) 99327-3979
JUSCELINO KUBITSCHEK
Av. Juscelino
Kubitschek, 816
Itaim Bibi
Tel.: (11) 3078-0999
(11) 97658-1679
BRAZ LEME
Av. Braz Leme, 1200
Loja 18 – Santana
Reservas: (11) 96590-1739
ALPHAVILLE
Alameda Rio Negro, 650
Centro
Tel.: (11) 4191-4900
(11) 99215-8237
CAMPINAS
Av. José de Souza Campos,
837 – Cambuí
Tel.: (19) 3295-5623
(11) 94536-7835
nbsteak.com.br
– FOTOS: TADEU BRUNELLI/DIVULGAÇÃO
NB Steak:
30 anos
oferecendo
o melhor do
churrasco
C
onhecida por criar uma forma
de consumo de rodízio de carne
bem diferente da tradicional, o
NB Steak promove uma experiência exclusiva com seu Menu
Degustação. Nesse modelo, o cliente escolhe
as opções que gostaria de experimentar e elas
chegam à mesa quentinhas em tábuas próprias
ou porcelanas especiais para o corte fi nal do
garçom.
A seleção de cortes é assada do jeito gaúcho,
com maior conforto e comodidade no serviço.
Entre eles estão Brisket Defumado, Porchetta, Cupim, Steak NB, Black Beef, Costela,
Seleção de linguiças,Bife Ancho, Fraldinha,
Picanha, Assado de Tira, Paleta de Cordeiro,
Galeto e o peixe do dia. Todos podem ser
repetidos, como um rodízio tradicional.
A marca também investe em saladas, e todas
são empratadas para seguir o conceito do menu
degustação. Entre as opções estão Brie (queijo
brie servido com geleia de damasco e pimenta),
Carpaccio (carpaccio com molho de mostarda,
folhas verdes e lascas de parmesão), Quinoa
(com lâminas de maçã verde e molho de limão
e gengibre), Caprese (tomate com mussarela
de búfala), Salada Caesar (alface-romana,
bacon e molho caeser) e a especialidade da
casa – Salada Primavera (pétalas de fl ores,
rúcula, agrião, alface lisa e tomate-cereja com
molho balsâmico).
Como acompanhamento, o NB Steak
oferece desde as sugestões mais clássicas,
como pão de queijo, polenta, mandioca e arroz
biro- biro, até opções mais contemporâneas,
como mix de cogumelos, croquetes de brisket,
pupunha e cebola assada e queijo coalho com
geleia de pimenta. Nesse quesito, o que vem
para acompanhar as carnes também ganha
destaque no prato. São muito bem executados
para deixar qualquer refeição prazerosa. Para
sobremesa, sagu de vinho tinto com creme de
baunilha, churros com doce de leite, creme de
papaia, pudim de leite e petit gâteau.
Restaurante
PUBLI NB STEAK_V2_revisado 38 10/18/22 10:24 PM
FOTO: ADOBE STOCK
CONFIRA OS GANHADORES EM 26 CATEGORIAS,
ESCOLHIDOS PELO PÚBLICO EM VOTO ABERTO
OS ELEITOS
2022
CAPA ANUARIO2022.indd 39 20/10/22 02:16
2022
FOTO: ADOBE STOCK
Patrocínio
CATEGORIAS 1O LUGAR 2O LUGAR 3O LUGAR
Árabe Arabia Farabbud Tenda do Nilo
Brasileiro A Baianeira Tordesilhas Banzeiro
Francês Chez Claude Président Chef Rouge
Português Rancho Português Bacalhau, Vinho & Cia Tasca do Zé e da Maria
Japonês Toro Sushi Nakka Ryo Gastronomia
Japonês/Rodízio Sushi Isao Aoyama Djapa
Italiano Vicolo Nostro Ristorantino Tre Bicchieri
Cantina Italiana Famiglia Mancini Lellis Trattoria Cantina do Piero
Peixes e Frutos do Mar Coco Bambu Dalmo Bárbaro Camarões
Asiático Dasian Kazuo Komah
Restaurante com Vista Skye Esther Rooftop Vista
Carnes à la Carte Fazenda Churrascada Nice To Meet U Cór
Rodízio de Carnes Barbacoa Jardineira Grill NB Steak
Pizzaria Leggera Veridiana Margherita
Restaurante com Buffet Ráscal Praça São Lourenço Badebec
Hamburgueria Z Deli Cabana Burger Bullguer
Vegetariano/Comida Saudável Frutaria São Paulo Quincho Recanto Vegetariano
Carta de Vinho Varanda D.O.M Bottega Bernacca
Chef Revelação Dário Costa Júlia Tricate e Eduardo Nova Ortiz e
(Madê) Gabriel Coelho (De Segunda) Luana Sabino (Metzi)
Cafeteria illy Caffè São Paulo Coffee Lab Il Barista
Doceria Casarìa Carole Crema Douce France
Padaria Artesanal Feito à Mão PÃO Fabrique
Boteco Tatu Bola Veloso Bar do Giba
Frango/Galeto O Brazeiro Di Paolo A Galeteria
OS MELHORES DA
GASTRONOMIA – 2022
O público paulistano, sem dúvida alguma, é um dos mais exigentes quando o assunto é
gastronomia. Com a enorme oferta de restaurantes, bares e lanchonetes, os moradores da
capital paulista estão acostumados a frequentar os mais diferentes estabelecimentos – da
alta gastronomia francesa e italiana ao boteco e padarias artesanais. Por isso, no prêmio
Melhores da Gastronomia de São Paulo, realizado pela Go Where Gastronomia com
apoio da Rádio Jovem Pan e da Secretaria Municipal de Turismo de São Paulo, elencamos
as categorias que melhor representam esse caldeirão gastronômico paulistano.
Neste ano, foram 26! E os ganhadores de cada uma delas, você irá conhecer a seguir.
Parabéns a todos!
2022
FOTO: ADOBE STOCK
Patrocínio
CATEGORIAS 1O LUGAR 2O LUGAR 3O LUGAR
Árabe Arabia Farabbud Tenda do Nilo
Brasileiro A Baianeira Tordesilhas Banzeiro
Francês Chez Claude Président Chef Rouge
Português Rancho Português Bacalhau, Vinho & Cia Tasca do Zé e da Maria
Japonês Toro Sushi Nakka Ryo Gastronomia
Japonês/Rodízio Sushi Isao Aoyama Djapa
Italiano Vicolo Nostro Ristorantino Tre Bicchieri
Cantina Italiana Famiglia Mancini Lellis Trattoria Cantina do Piero
Peixes e Frutos do Mar Coco Bambu Dalmo Bárbaro Camarões
Asiático Dasian Kazuo Komah
Restaurante com Vista Skye Esther Rooftop Vista
Carnes à la Carte Fazenda Churrascada Nice To Meet U Cór
Rodízio de Carnes Barbacoa Jardineira Grill NB Steak
Pizzaria Leggera Veridiana Margherita
Restaurante com Buffet Ráscal Praça São Lourenço Badebec
Hamburgueria Z Deli Cabana Burger Bullguer
Vegetariano/Comida Saudável Frutaria São Paulo Quincho Recanto Vegetariano
Carta de Vinho Varanda D.O.M Bottega Bernacca
Chef Revelação Dário Costa Júlia Tricate e Eduardo Nova Ortiz e
(Madê) Gabriel Coelho (De Segunda) Luana Sabino (Metzi)
Cafeteria illy Caffè São Paulo Coffee Lab Il Barista
Doceria Casarìa Carole Crema Douce France
Padaria Artesanal Feito à Mão PÃO Fabrique
Boteco Tatu Bola Veloso Bar do Giba
Frango/Galeto O Brazeiro Di Paolo A Galeteria
OS MELHORES DA
GASTRONOMIA – 2022
O público paulistano, sem dúvida alguma, é um dos mais exigentes quando o assunto é
gastronomia. Com a enorme oferta de restaurantes, bares e lanchonetes, os moradores da
capital paulista estão acostumados a frequentar os mais diferentes estabelecimentos – da
alta gastronomia francesa e italiana ao boteco e padarias artesanais. Por isso, no prêmio
Melhores da Gastronomia de São Paulo, realizado pela Go Where Gastronomia com
apoio da Rádio Jovem Pan e da Secretaria Municipal de Turismo de São Paulo, elencamos
as categorias que melhor representam esse caldeirão gastronômico paulistano.
Neste ano, foram 26! E os ganhadores de cada uma delas, você irá conhecer a seguir.
Parabéns a todos!
42 43
ÍCONES
Muito mais do que bons, excelentes. Exemplos a serem seguidos!
Com atendimento impecável e menu de altíssimo nível, esses
restaurantes são verdadeiras referências em suas categorias – entre
público e crítica. E a prova disso é que todos já receberam o
1º lugar, mais de três vezes, no Prêmio Melhores da Gastronomia
de São Paulo, que a Go Where realiza anualmente.
Hors concours
da gastronomia
paulistana
Speranza: inaugurada em
1958, a pizzaria prepara
redondas clássicas napolitanas, que, praticamente,
já viraram um patrimônio
da cidade. Entre elas, a famosa e premiada Margherita – disponível nas versões
Tradizionale (com mussarela
comum) e Specialle (com
mussarela de búfala). Aposte também na deliciosa pizza Nostra Burrata, que leva
queijo burrata, pomodorini
italiano, nozes crocantes,
lascas de parmesão e rúcula.
Almanara: o tradicional restaurante de
culinária árabe é um fenômeno entre os
paulistanos, até mesmo os que possuem
o paladar mais exigente. No salão com
decoração acolhedora e aconchegante,
os clientes podem degustar receitas preparadas com todo cuidado e tempero na
medida certa. Além das esfihas, kibe e
falafel, o trio de pastas é sucesso absoluto. Outra boa pedida é o Michui de Filé
Mignon (cubos de carne, intercalados com
cebola e tomate, grelhados no espeto).
Varanda: a steakhouse comandada
pelo restaurateur Sylvio Lazzarini é parada obrigatória para os apaixonados
por uma carne suculenta, preparada à
perfeição. Seu cardápio traz as três melhores escolas de churrasco do mundo –
a brasileira, a argentina e a americana
– e oferece cortes nobres, como o wagyu. Para acompanhar, arroz biro biro,
farofinha e molhos vinagrete e chimi
churri completam o espetáculo à mesa.
Rufino´s: o mais admirado restaurante de cozinha marítima de São
Paulo e de Guarujá, o Rufino´s conta
com um menu impecável. Um de seus
pratos mais famosos, o Camarão à
Húngara, é uma festa para o paladar,
e sua receita é mantida em segredo.
Fogo de Chão: conhecido pelo excelente
churrasco é típico gaúcho, a churrascaria
Fogo de Chão é para quem quer comer bem
– em qualidade e quantidade. Além dos variados cortes de carne que passam o tempo
inteiro pelo salão, o rodízio ainda inclui a
mesa de saladas (com direito a carpaccio,
queijos e afins) e acompanhamentos, como
arroz carreteiro, feijão mexido, polenta e banana assada.
a bela Sintra: fundado pelo restaurateur
português Carlos Bettencourt, o restaurante
a bela Sintra é sinônimo da alta-gastronomia
lusitana. Da cozinha, comandada pela chef
Patrícia Sampaio, saem impecáveis bacalhaus, em diversas versões, além de pratos
com carnes e frutos do mar. Entre as estrelas
do menu está o Bacalhau à Lagareiro com Batatas ao Murro (posta de bacalhau empanado
na farinha de rosca, dourado no azeite, acompanhada de batatas ao murro, alho, cebola,
brócolis e azeitonas).
ÁRABE
BOTECO
CARNES À LA CARTE
CARNES/RODÍZIO
PORTUGUÊS
PEIXES E FRUTOS DO MAR FOTO: MAURO HOLANDA
FOTO: MAURO HOLANDA
FOTO: MAURO HOLANDA
FOTO: WELLINGTON NEMETH
FOTO: WELLINGTON NEMETH
FOTO: WELLINGTON NEMETH
FOTO: WELLINGTON NEMETH
Bar da Dona Onça: parada obrigatória para turistas e moradores de São
Paulo ávidos em conhecer a boa gastronomia brasileira. Comandado pela premiadíssima chef Janaína Rueda, o Bar da Dona Onça – mix de boteco e restaurante – está instalado no térreo do Edifício Copan. As receitas inspiradas
em clássicos interioranos e da cozinha paulista priorizam o uso de produtos
naturais, orgânicos e de produção sustentável. Entre os destaques, está a Carne de Onça, preparada com patinho e tempero simples e leve, que ressalta o
sabor da proteína.
PIZZARIA
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ÍCONES
Muito mais do que bons, excelentes. Exemplos a serem seguidos!
Com atendimento impecável e menu de altíssimo nível, esses
restaurantes são verdadeiras referências em suas categorias – entre
público e crítica. E a prova disso é que todos já receberam o
1º lugar, mais de três vezes, no Prêmio Melhores da Gastronomia
de São Paulo, que a Go Where realiza anualmente.
Hors concours
da gastronomia
paulistana
Speranza: inaugurada em
1958, a pizzaria prepara
redondas clássicas napolitanas, que, praticamente,
já viraram um patrimônio
da cidade. Entre elas, a famosa e premiada Margherita – disponível nas versões
Tradizionale (com mussarela
comum) e Specialle (com
mussarela de búfala). Aposte também na deliciosa pizza Nostra Burrata, que leva
queijo burrata, pomodorini
italiano, nozes crocantes,
lascas de parmesão e rúcula.
Almanara: o tradicional restaurante de
culinária árabe é um fenômeno entre os
paulistanos, até mesmo os que possuem
o paladar mais exigente. No salão com
decoração acolhedora e aconchegante,
os clientes podem degustar receitas preparadas com todo cuidado e tempero na
medida certa. Além das esfihas, kibe e
falafel, o trio de pastas é sucesso absoluto. Outra boa pedida é o Michui de Filé
Mignon (cubos de carne, intercalados com
cebola e tomate, grelhados no espeto).
Varanda: a steakhouse comandada
pelo restaurateur Sylvio Lazzarini é parada obrigatória para os apaixonados
por uma carne suculenta, preparada à
perfeição. Seu cardápio traz as três melhores escolas de churrasco do mundo –
a brasileira, a argentina e a americana
– e oferece cortes nobres, como o wagyu. Para acompanhar, arroz biro biro,
farofinha e molhos vinagrete e chimi
churri completam o espetáculo à mesa.
Rufino´s: o mais admirado restaurante de cozinha marítima de São
Paulo e de Guarujá, o Rufino´s conta
com um menu impecável. Um de seus
pratos mais famosos, o Camarão à
Húngara, é uma festa para o paladar,
e sua receita é mantida em segredo.
Fogo de Chão: conhecido pelo excelente
churrasco é típico gaúcho, a churrascaria
Fogo de Chão é para quem quer comer bem
– em qualidade e quantidade. Além dos variados cortes de carne que passam o tempo
inteiro pelo salão, o rodízio ainda inclui a
mesa de saladas (com direito a carpaccio,
queijos e afins) e acompanhamentos, como
arroz carreteiro, feijão mexido, polenta e banana assada.
a bela Sintra: fundado pelo restaurateur
português Carlos Bettencourt, o restaurante
a bela Sintra é sinônimo da alta-gastronomia
lusitana. Da cozinha, comandada pela chef
Patrícia Sampaio, saem impecáveis bacalhaus, em diversas versões, além de pratos
com carnes e frutos do mar. Entre as estrelas
do menu está o Bacalhau à Lagareiro com Batatas ao Murro (posta de bacalhau empanado
na farinha de rosca, dourado no azeite, acompanhada de batatas ao murro, alho, cebola,
brócolis e azeitonas).
ÁRABE
BOTECO
CARNES À LA CARTE
CARNES/RODÍZIO
PORTUGUÊS
PEIXES E FRUTOS DO MAR FOTO: MAURO HOLANDA
FOTO: MAURO HOLANDA
FOTO: MAURO HOLANDA
FOTO: WELLINGTON NEMETH
FOTO: WELLINGTON NEMETH
FOTO: WELLINGTON NEMETH
FOTO: WELLINGTON NEMETH
Bar da Dona Onça: parada obrigatória para turistas e moradores de São
Paulo ávidos em conhecer a boa gastronomia brasileira. Comandado pela premiadíssima chef Janaína Rueda, o Bar da Dona Onça – mix de boteco e restaurante – está instalado no térreo do Edifício Copan. As receitas inspiradas
em clássicos interioranos e da cozinha paulista priorizam o uso de produtos
naturais, orgânicos e de produção sustentável. Entre os destaques, está a Carne de Onça, preparada com patinho e tempero simples e leve, que ressalta o
sabor da proteína.
PIZZARIA
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Hors concours
Kinoshita: o restaurante aposta na
cozinha Kappô para apresentar aos
brasileiros a genuína gastronomia japonesa. Predominam os nigiris, dentre
sashimis, temakis, yaimons (grelhados), entre outras iguarias, exibindo finas texturas, elegância e muito sabor.
JAPONÊS
Suplicy: com diversas linhas de
cafés, como torra clara, torra média,
torra escura e orgânico. Eles feitos
com grãos 100% brasileiros, provenientes de fazendas do interior de São
Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.
CAFETERIA
Jardim de Napoli: o restaurante
entrou para cena gastronômica da
cidade graças ao seu polpetone, no
menu desde 1970. O prato de dar
água na boca é uma vistosa almôndega gigante e achatada, frita, recheada de mussarela e coberta com
molho de tomate.
ITAlIANO/CANTINA
Amadeus: mais um memorável restaurante para os apaixonados pelas delícias do oceano. O menu do Amadeus
traz receitas que valorizam a matéria-
-prima, selecionada rigorosamente, e
realça o sabor do ingrediente principal.
PEIXES E FRUTOS DO MAR
Sala Vip: a rede de pizzarias, que começou sua história em 1992, no bairro do Ipiranga,tem pizzas com massas fininhas em crocantes, inclusive nas versões sem glúten e
integral. Entre os diversos sabores, destaque para a de Berinjela, que também leva patê de
azeitonas com leve toque de alicci, mussarela, parmesão, manjericão e azeitonas pretas.
PIZZARIA
FOTO: FREDY UEHARA
FOTO: DANIEL CANCINI FOTO: MAURO HOLANDA
FOTO: DIVULGAÇÃO
FOTO: DIVULGAÇÃO
46 47
2022
Ch Ma Qu ido
de São Pa o
José Alencar
de Souza
Mineirinho, chegou a São Paulo de
trem aos 19 anos, há meio século,
para fugir de suas “mineirices” – e
só ele sabe do que estamos falando.
Sem recursos, foi morar num
casarão abandonado no coração
do Brás. De inicialmente ajudante de pedreiro e operário
de confecção e manutenção de elevador, Alencar – como
ele se consagraria – chegou a seu primeiro emprego no
universo gastronômico da Pauliceia: lavar o chão da casa
de chá Bem me Quer, nos Jardins. Mas logo sen u a
perspec va de novas infusões profi ssionais: inscreveu-se
num curso do disputado Centro Universitário SENAC, em
Águas de São Pedro. Na volta, já era garçom – e dos bons.
Caprichoso, auspicioso, elegante, modos sedutores,
foi subindo na carreira – de garçom no italianíssimo
Spaghe No e, sua escola, chegou a mâitre da casa
em dois meses. Ali, ergueu os alicerces da paixão que
perdura até hoje – e está para completar 30 anos à frente
do sempre refi nado restaurante Santo Colomba, uma das
glórias da elite gastronômica paulistana, hoje emérito
representante da alta cozinha italiana. Alencar dominou
o espaço pelo modo mais completo: comprou-o, “com
a cara e a coragem”, em janeiro de 1993. Passou maus
bocados, mas pagou-o com o sucesso defi ni vo da casa,
que ele sedimentou a seu modo: ponte entre o salão
e a cozinha, sempre presente nos dois espaços quase
simultaneamente, Alencar dá atenção aos mínimos e
decisivos detalhes das panelas, como molhos sempre
frescos, feitos na hora, e das mesas – nas quais cada
cliente, dos mais fi éis aos estreantes, recebe sua atenção
respeitosa e decisiva para o sucesso da refeição. O
mâitre-chef José Alencar de Souza é uma das maiores e
mais premiadas personalidades de nossa gastronomia.
O gosto de cada um
Em entrevista a Go Where Gastronomia, ele confi rma
que não faz concessões ao padrão de qualidade que é a
marca da casa. O Santo Colomba, segundo Alencar, nunca
pertencerá àquela categoria de casas clássicas que vivem
mais do saudosismo que efe vamente de seu padrão
gastronômico. Alencar está lá todos os dias, ainda com
enorme prazer e “energia total”, aos 69 anos, transitando
entre o salão e a cozinha para a dobradinha, literalmente,
dar certo. No salão, saúda os fregueses mais an gos, dos
quais conhece os mínimos gostos e caprichos; e deixa os
novos o mais à vontade possível para conhecer a casa e
ter suas indagações solucionadas. Na ponte para a cozinha,
faz questão de incentivar os veteranos cozinheiros a
manter a tradição de bom gosto e técnica apurada para a
produção fi el de todos os sabores que consagraram a casa.
Do menu do Santo saem clássicos da cozinha italiana na
acepção da palavra, como a Insalata caprese, com a mais
fresca mozzarela de búfala da cidade, e o Carpaccio Santa
Colomba. No rol das massas, destaca-se, por exemplo, o
Trene e – pasta artesanal feita ali mesmo, com pomodoro
fresco e basílico. Entre os pratos principais, que tal o
Straco o ao vino Rosso, lagarto marinado e cozido por
12 horas no vinho nto, acompanhado de polenta mole
italiana. É esse panelão que Alencar faz questão de mostrar
à reportagem de GoWhere, fumegando, fervilhando, em
franco preparo para a hora do jantar, horas mais tarde.
Só pelos aromas e pela crepitação da fervura dos
iminentes sabores, a vontade é de atacá-lo na hora do
almoço mesmo, com o perdão do Santo…
Santo Colomba
Alameda Lorena, 1157 – Tel.:3061-3588
www.santocolomba.com.br
Mister
Simpatia
FOTOS: DANIEL CANCINI
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2022
Ch Ma Qu ido
de São Pa o
José Alencar
de Souza
Mineirinho, chegou a São Paulo de
trem aos 19 anos, há meio século,
para fugir de suas “mineirices” – e
só ele sabe do que estamos falando.
Sem recursos, foi morar num
casarão abandonado no coração
do Brás. De inicialmente ajudante de pedreiro e operário
de confecção e manutenção de elevador, Alencar – como
ele se consagraria – chegou a seu primeiro emprego no
universo gastronômico da Pauliceia: lavar o chão da casa
de chá Bem me Quer, nos Jardins. Mas logo sen u a
perspec va de novas infusões profi ssionais: inscreveu-se
num curso do disputado Centro Universitário SENAC, em
Águas de São Pedro. Na volta, já era garçom – e dos bons.
Caprichoso, auspicioso, elegante, modos sedutores,
foi subindo na carreira – de garçom no italianíssimo
Spaghe No e, sua escola, chegou a mâitre da casa
em dois meses. Ali, ergueu os alicerces da paixão que
perdura até hoje – e está para completar 30 anos à frente
do sempre refi nado restaurante Santo Colomba, uma das
glórias da elite gastronômica paulistana, hoje emérito
representante da alta cozinha italiana. Alencar dominou
o espaço pelo modo mais completo: comprou-o, “com
a cara e a coragem”, em janeiro de 1993. Passou maus
bocados, mas pagou-o com o sucesso defi ni vo da casa,
que ele sedimentou a seu modo: ponte entre o salão
e a cozinha, sempre presente nos dois espaços quase
simultaneamente, Alencar dá atenção aos mínimos e
decisivos detalhes das panelas, como molhos sempre
frescos, feitos na hora, e das mesas – nas quais cada
cliente, dos mais fi éis aos estreantes, recebe sua atenção
respeitosa e decisiva para o sucesso da refeição. O
mâitre-chef José Alencar de Souza é uma das maiores e
mais premiadas personalidades de nossa gastronomia.
O gosto de cada um
Em entrevista a Go Where Gastronomia, ele confi rma
que não faz concessões ao padrão de qualidade que é a
marca da casa. O Santo Colomba, segundo Alencar, nunca
pertencerá àquela categoria de casas clássicas que vivem
mais do saudosismo que efe vamente de seu padrão
gastronômico. Alencar está lá todos os dias, ainda com
enorme prazer e “energia total”, aos 69 anos, transitando
entre o salão e a cozinha para a dobradinha, literalmente,
dar certo. No salão, saúda os fregueses mais an gos, dos
quais conhece os mínimos gostos e caprichos; e deixa os
novos o mais à vontade possível para conhecer a casa e
ter suas indagações solucionadas. Na ponte para a cozinha,
faz questão de incentivar os veteranos cozinheiros a
manter a tradição de bom gosto e técnica apurada para a
produção fi el de todos os sabores que consagraram a casa.
Do menu do Santo saem clássicos da cozinha italiana na
acepção da palavra, como a Insalata caprese, com a mais
fresca mozzarela de búfala da cidade, e o Carpaccio Santa
Colomba. No rol das massas, destaca-se, por exemplo, o
Trene e – pasta artesanal feita ali mesmo, com pomodoro
fresco e basílico. Entre os pratos principais, que tal o
Straco o ao vino Rosso, lagarto marinado e cozido por
12 horas no vinho nto, acompanhado de polenta mole
italiana. É esse panelão que Alencar faz questão de mostrar
à reportagem de GoWhere, fumegando, fervilhando, em
franco preparo para a hora do jantar, horas mais tarde.
Só pelos aromas e pela crepitação da fervura dos
iminentes sabores, a vontade é de atacá-lo na hora do
almoço mesmo, com o perdão do Santo…
Santo Colomba
Alameda Lorena, 1157 – Tel.:3061-3588
www.santocolomba.com.br
Mister
Simpatia
FOTOS: DANIEL CANCINI
48 49
2022
Chef de
Sustentabilidade Ambiental
Janaína
Rueda
P
intas felinas, tatuadas ao longo de
todo o braço esquerdo, são um
dos sinais recentes de mudanças
na vida da mais bem-sucedida
chef de cozinha do país. Os dois
restaurantes dos quais ela é sócia
e comanda os menus, ambos no centro de São
Paulo, acolhem com seus pratos campeões no
mínimo 32 mil pacientes por mês. Num deles,
reservas só daqui a dois meses. Sucesso pessoal
à parte, sua preocupação com o lado social e
solidário da alimentação aumenta e se torna
mais concreta a cada dia. Sim, houve mudanças
recentes – todas, para melhor – no modo de
ser de Janaína Torres Rueda, o sobrenome do
meio também assumido recentemente. A chef
das chefs. Uma torre inabalável.
Não foi fácil. O duplo fenômeno Bar da Dona
Onça e A casa do Porco, que ela construiu ao
lado do chef-raiz com quem ficou casada 20
anos, Jefferson Rueda, precisou passar por
mudanças quando eles se separaram, há meses.
A separação foi apenas conjugal – continuam
parceiros comerciais inquebrantáveis nessa
dobradinha espetacular. Mas, é claro que, no
dia a dia, houve adaptações inevitáveis. Com
a rotina de casa cheia do Bar da Dona Onça,
no térreo do icônico Edifício Copan, que serve
pratos da cultura gastronômica paulistana,
como estrogonofe, picadinho, coquetel de
camarão e steak à Diana, e um burnout de
Jefferson pós-cisão, Janaína migrou para a
cozinha de A Casa do Porco. “O cardápio de
Dona Onça não é meu – é propriedade do
centro de São Paulo”, admite. Já o porco – star
da casa-fenômeno da Rua Araujo, em cuja
porta as filas começam antes do meio-dia –
vem ganhando um status de grande astro da
gastronomia brasileira e precisa de um controle
mais rigoroso. Não à toa: este ano, a casa foi
guindada, por um júri internacional de 3 mil
especialistas, ao sétimo lugar da lista dos 50
melhores restaurantes do mundo. É pouco?
Não, no ranking do 50 Best, é a glória. Por isso,
Janaína migrou uns 300 metros, a partir do Bar
da Dona Onça, e agora passa a maior parte de
seu tempo na cozinha suína, que traz consigo
uma filosofia orgânica muito mais profunda
do que um mero sanduíche de pernil. Ensina a
proposta da casa: “A Casa do Porco busca não
apenas quebrar mitos sobre a carne de porco,
mas também discutir a gastronomia brasileira,
evidenciar o pequeno produtor, a agricultura
orgânica, o olhar atento à cadeia produtiva e
a preocupação com as questões ambientais,
como as mudanças climáticas, e com o que
será servido à mesa. Nossos chefs mapeiam
e acompanham cada produtor e batalham
diariamente para oferecer uma comida de
qualidade e mais sustentável”.
Uma cozinha sustentável, aliás, por mulheres
– com características que ultrapassam a arte de
cozinhar. “Com a gente aqui, não tem gritaria”,
sustenta Janaína. Já a cozinha do Bar de Dona
Onça permanece eminentemente masculina.
Enquanto isso, Jefferson passa a maior parte do
tempo em sua propriedade no interior de São
Paulo, cuidando da criação de porcos orgânicos
e da plantação idem. “Ele tem raízes na cozinha
da roça”, resume Janaína. Eles ainda estão
casados pelo sucesso. E vem aí uma Escola de
Gastronomia com a marca do casal.
AA Casa do Porco
Rua Araújo, 24 – Tel.: (11) 3258 2578
ABar da Dona Onça
Edifício Copan - Av. Ipiranga, 200
Tel.: (11) 3257 2016
Dona Onça: a fera da cozinha
FOTOS: DANIEL CANCINI
Um porco
gourmet .
Por que não?
Uma espiada nos menusdegustação da Casa do
Porco, agora com a cozinha
comandada por Janaína e
suas moças, descobrimos
outras facetas degustativas
dos leitões orgânicos ali
servidos. Nos “pacotes”
ali sugeridos – e o sucesso
da casa não permite
duvidar do bom gosto das
receitas – encontra-se, por
exemplo, embutidos curados
e cozidos de entrada, como
a mortadela de Porco
Real, acompanhada de
um vermute de jabuticaba,
feito pela chef Janaína, que
iniciou sua carreira como
sommelière e é fascinada
por drinks variados. Entre
os pratos principais, um
Steak tartar sobre tempurá
de batata-doce, um Sushi
de papada, Terrine de
joelho, fígado e morcilla e
um Milanesa mil-folhas de
codeguim com mel e milho
crioulo. Que tal? Nunca um
porco teve essa dimensão
multifacetária. Não à toa,
passe lá ao meio-dia e se
espante com a multidão à
porta. Janaína está lá dentro,
com suas pintas de onça.
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2022
Chef de
Sustentabilidade Ambiental
Janaína
Rueda
P
intas felinas, tatuadas ao longo de
todo o braço esquerdo, são um
dos sinais recentes de mudanças
na vida da mais bem-sucedida
chef de cozinha do país. Os dois
restaurantes dos quais ela é sócia
e comanda os menus, ambos no centro de São
Paulo, acolhem com seus pratos campeões no
mínimo 32 mil pacientes por mês. Num deles,
reservas só daqui a dois meses. Sucesso pessoal
à parte, sua preocupação com o lado social e
solidário da alimentação aumenta e se torna
mais concreta a cada dia. Sim, houve mudanças
recentes – todas, para melhor – no modo de
ser de Janaína Torres Rueda, o sobrenome do
meio também assumido recentemente. A chef
das chefs. Uma torre inabalável.
Não foi fácil. O duplo fenômeno Bar da Dona
Onça e A casa do Porco, que ela construiu ao
lado do chef-raiz com quem ficou casada 20
anos, Jefferson Rueda, precisou passar por
mudanças quando eles se separaram, há meses.
A separação foi apenas conjugal – continuam
parceiros comerciais inquebrantáveis nessa
dobradinha espetacular. Mas, é claro que, no
dia a dia, houve adaptações inevitáveis. Com
a rotina de casa cheia do Bar da Dona Onça,
no térreo do icônico Edifício Copan, que serve
pratos da cultura gastronômica paulistana,
como estrogonofe, picadinho, coquetel de
camarão e steak à Diana, e um burnout de
Jefferson pós-cisão, Janaína migrou para a
cozinha de A Casa do Porco. “O cardápio de
Dona Onça não é meu – é propriedade do
centro de São Paulo”, admite. Já o porco – star
da casa-fenômeno da Rua Araujo, em cuja
porta as filas começam antes do meio-dia –
vem ganhando um status de grande astro da
gastronomia brasileira e precisa de um controle
mais rigoroso. Não à toa: este ano, a casa foi
guindada, por um júri internacional de 3 mil
especialistas, ao sétimo lugar da lista dos 50
melhores restaurantes do mundo. É pouco?
Não, no ranking do 50 Best, é a glória. Por isso,
Janaína migrou uns 300 metros, a partir do Bar
da Dona Onça, e agora passa a maior parte de
seu tempo na cozinha suína, que traz consigo
uma filosofia orgânica muito mais profunda
do que um mero sanduíche de pernil. Ensina a
proposta da casa: “A Casa do Porco busca não
apenas quebrar mitos sobre a carne de porco,
mas também discutir a gastronomia brasileira,
evidenciar o pequeno produtor, a agricultura
orgânica, o olhar atento à cadeia produtiva e
a preocupação com as questões ambientais,
como as mudanças climáticas, e com o que
será servido à mesa. Nossos chefs mapeiam
e acompanham cada produtor e batalham
diariamente para oferecer uma comida de
qualidade e mais sustentável”.
Uma cozinha sustentável, aliás, por mulheres
– com características que ultrapassam a arte de
cozinhar. “Com a gente aqui, não tem gritaria”,
sustenta Janaína. Já a cozinha do Bar de Dona
Onça permanece eminentemente masculina.
Enquanto isso, Jefferson passa a maior parte do
tempo em sua propriedade no interior de São
Paulo, cuidando da criação de porcos orgânicos
e da plantação idem. “Ele tem raízes na cozinha
da roça”, resume Janaína. Eles ainda estão
casados pelo sucesso. E vem aí uma Escola de
Gastronomia com a marca do casal.
AA Casa do Porco
Rua Araújo, 24 – Tel.: (11) 3258 2578
ABar da Dona Onça
Edifício Copan - Av. Ipiranga, 200
Tel.: (11) 3257 2016
Dona Onça: a fera da cozinha
FOTOS: DANIEL CANCINI
Um porco
gourmet .
Por que não?
Uma espiada nos menusdegustação da Casa do
Porco, agora com a cozinha
comandada por Janaína e
suas moças, descobrimos
outras facetas degustativas
dos leitões orgânicos ali
servidos. Nos “pacotes”
ali sugeridos – e o sucesso
da casa não permite
duvidar do bom gosto das
receitas – encontra-se, por
exemplo, embutidos curados
e cozidos de entrada, como
a mortadela de Porco
Real, acompanhada de
um vermute de jabuticaba,
feito pela chef Janaína, que
iniciou sua carreira como
sommelière e é fascinada
por drinks variados. Entre
os pratos principais, um
Steak tartar sobre tempurá
de batata-doce, um Sushi
de papada, Terrine de
joelho, fígado e morcilla e
um Milanesa mil-folhas de
codeguim com mel e milho
crioulo. Que tal? Nunca um
porco teve essa dimensão
multifacetária. Não à toa,
passe lá ao meio-dia e se
espante com a multidão à
porta. Janaína está lá dentro,
com suas pintas de onça.
50 51
2022
Chef Revelação
Dário
Costa
FOTOS: DANIEL CANCINI
Não é novidade para ninguém que
os frutos do mar são as bases
da cozinha do chef Dário Costa.
Mas, por incrível que pareça,
isso não tem nada a ver com a
proximidade dele com o mar e
a paixão pelo surf. Depois de percorrer países
como Peru, México, Indonésia e Nova Zelândia, foi
durante uma temporada na Itália, onde foi buscar
formação profissional em gastronomia, a sua
grande virada de chave. “Lá eles dão muito valor
aos ingredientes e os pescados são excepcionais.
Depois dessa temporada, eu me tornei um
entusiasta da profissão”, lembra ele. De volta ao
Brasil, Costa participou de realities shows que
o projetaram, como o Masterchef Profissionais
(Band), no qual ficou em terceiro lugar, e na
segunda temporada do Mestre do Sabor (Rede
Globo). Nesse meio tempo, ele inaugurou em
Santos (SP), sua terra natal, o Madê, restaurante
autoral em que os frutos do mar e a brasa são os
grandes protagonistas. “O que mais me encanta
na cozinha de fogo é que você não tem cem
por cento de controle do processo de cocção.
Quando a madeira está mais úmida, por exemplo,
você precisa ter mais força na chama. Tem que
ter ‘feeling’”, explica Dário, que faz questão de
utilizar churrasqueira, forno a lenha e defumador
nas cozinhas que comanda. O menu de encher os
olhos do Madê reúne sugestões como o peixe do
dia com escamas de banana ao molho de vinho
branco com vôngoles e pupunha. Embora o Madê
e o Paru, instalado no Mercado de Peixes de Santos
e que funciona como um fast-food de frutos do
mar, valham a viagem até a Baixada Santista, não é
preciso ir até lá para provar as receitas elaboradas
por Costa. Ele assina o menu do bar e restaurante
instalado na unidade paulistana da Deus Ex
Machina, marca australiana de roupas, pranchas,
motos e bikes customizadas. Ele também elaborou
o menu do restaurante Churrascada do Mar
(dos mesmos donos da Fazenda Churrascada),
onde apresenta sugestões como o ceviche da
casa, que tem como base peixe branco, leite de
tigre defumado, batata-doce, chips de bananada-terra e milho peruano, além do espetinho de
lula com uva verde. Como se não bastasse, Costa
acabou de inaugurar, em Fernando de Noronha
(PE), o Benedita, batizado com o nome de sua
avó e repleto de pratos afetivos. Qual é o segredo
para dar conta de tudo? “A minha presença nos
restaurantes é mais balizadora. Os líderes dos
restaurantes começaram comigo no Madê e
compartilham desse entusiasmo que tenho pela
cozinha”, conta ele, que recebe o prêmio de chef
revelação deste ano.
Mar e brasa
AMadê
R. Minas Gerais, 93,
Boqueirão, Santos
13 3288 2434
@madecozinha
ADeus Ex Machina
Av. Rebouças, 3658,
Pinheiros
11 91206 8408
@deuscafe_sp
AChurrascada do Mar
Av. Rebouças, 3415,
Pinheiros
11 94389 1435
@churrascadadomar
50 51
2022
Chef Revelação
Dário
Costa
FOTOS: DANIEL CANCINI
Não é novidade para ninguém que
os frutos do mar são as bases
da cozinha do chef Dário Costa.
Mas, por incrível que pareça,
isso não tem nada a ver com a
proximidade dele com o mar e
a paixão pelo surf. Depois de percorrer países
como Peru, México, Indonésia e Nova Zelândia, foi
durante uma temporada na Itália, onde foi buscar
formação profissional em gastronomia, a sua
grande virada de chave. “Lá eles dão muito valor
aos ingredientes e os pescados são excepcionais.
Depois dessa temporada, eu me tornei um
entusiasta da profissão”, lembra ele. De volta ao
Brasil, Costa participou de realities shows que
o projetaram, como o Masterchef Profissionais
(Band), no qual ficou em terceiro lugar, e na
segunda temporada do Mestre do Sabor (Rede
Globo). Nesse meio tempo, ele inaugurou em
Santos (SP), sua terra natal, o Madê, restaurante
autoral em que os frutos do mar e a brasa são os
grandes protagonistas. “O que mais me encanta
na cozinha de fogo é que você não tem cem
por cento de controle do processo de cocção.
Quando a madeira está mais úmida, por exemplo,
você precisa ter mais força na chama. Tem que
ter ‘feeling’”, explica Dário, que faz questão de
utilizar churrasqueira, forno a lenha e defumador
nas cozinhas que comanda. O menu de encher os
olhos do Madê reúne sugestões como o peixe do
dia com escamas de banana ao molho de vinho
branco com vôngoles e pupunha. Embora o Madê
e o Paru, instalado no Mercado de Peixes de Santos
e que funciona como um fast-food de frutos do
mar, valham a viagem até a Baixada Santista, não é
preciso ir até lá para provar as receitas elaboradas
por Costa. Ele assina o menu do bar e restaurante
instalado na unidade paulistana da Deus Ex
Machina, marca australiana de roupas, pranchas,
motos e bikes customizadas. Ele também elaborou
o menu do restaurante Churrascada do Mar
(dos mesmos donos da Fazenda Churrascada),
onde apresenta sugestões como o ceviche da
casa, que tem como base peixe branco, leite de
tigre defumado, batata-doce, chips de bananada-terra e milho peruano, além do espetinho de
lula com uva verde. Como se não bastasse, Costa
acabou de inaugurar, em Fernando de Noronha
(PE), o Benedita, batizado com o nome de sua
avó e repleto de pratos afetivos. Qual é o segredo
para dar conta de tudo? “A minha presença nos
restaurantes é mais balizadora. Os líderes dos
restaurantes começaram comigo no Madê e
compartilham desse entusiasmo que tenho pela
cozinha”, conta ele, que recebe o prêmio de chef
revelação deste ano.
Mar e brasa
AMadê
R. Minas Gerais, 93,
Boqueirão, Santos
13 3288 2434
@madecozinha
ADeus Ex Machina
Av. Rebouças, 3658,
Pinheiros
11 91206 8408
@deuscafe_sp
AChurrascada do Mar
Av. Rebouças, 3415,
Pinheiros
11 94389 1435
@churrascadadomar
52 53 FOTO: DANIEL CANCINI FOTO: MAURO HOLANDA
2022
Melhor Francês
Chez
Claude
Cozinha Leve
e Confortável
Ao lado do filho Thomas, o chef Claude
Troisgros volta à capital paulista com
Chez Claude, de cozinha autoral casual,
primeiro restaurante do complexo
Le Quartier. Com uma proposta que
aponta um caminho descomplicado
e confortável, traz uma tendência
global, em que o formalismo é deixado
de lado. A cozinha é aberta para o
salão, sem nenhuma divisória, e os
clientes que estão nas mesas ao redor
podem acompanhar a dança dos
cozinheiros. O menu foi elaborado com
alguns pratos exclusivos no cardápio
paulistano, como as Vieiras com doce
de leite, palmito pupunha e limão;
além do Steak tartare & Cornflakes
e pão de fermentação natural, entre
outras entradas requintadas. Para os
principais, obrigatório provar a Costela
braseada por 5 horas, Aligot e Picles
de Jiló confitado. Aqui, o chef Claude
Troisgros fala sobre o sentimento de
receber o prêmio de melhor restaurante
francês. “A sensação de ganhar prêmios
é sempre maravilhosa. Já recebi muitos
no mundo todo, porém receber mais
um prêmio de uma revista incrível como
a Go Where Gastronomia é sempre
uma emoção grande. É bom saber
que depois de tantos anos de trabalho
sigo no mercado, entre os melhores,
recebendo prêmios e reconhecimento
pelo trabalho que fazemos, eu e minha
equipe. É muito bom. Um orgulho
continuar valorizando o meu trabalho.” ALe Quartier
Rua Professor Tamandaré Toledo, 25,
Itaim Bibi
São Paulo, SP
@chez.claudesp
52 53 FOTO: DANIEL CANCINI FOTO: MAURO HOLANDA
2022
Melhor Francês
Chez
Claude
Cozinha Leve
e Confortável
Ao lado do filho Thomas, o chef Claude
Troisgros volta à capital paulista com
Chez Claude, de cozinha autoral casual,
primeiro restaurante do complexo
Le Quartier. Com uma proposta que
aponta um caminho descomplicado
e confortável, traz uma tendência
global, em que o formalismo é deixado
de lado. A cozinha é aberta para o
salão, sem nenhuma divisória, e os
clientes que estão nas mesas ao redor
podem acompanhar a dança dos
cozinheiros. O menu foi elaborado com
alguns pratos exclusivos no cardápio
paulistano, como as Vieiras com doce
de leite, palmito pupunha e limão;
além do Steak tartare & Cornflakes
e pão de fermentação natural, entre
outras entradas requintadas. Para os
principais, obrigatório provar a Costela
braseada por 5 horas, Aligot e Picles
de Jiló confitado. Aqui, o chef Claude
Troisgros fala sobre o sentimento de
receber o prêmio de melhor restaurante
francês. “A sensação de ganhar prêmios
é sempre maravilhosa. Já recebi muitos
no mundo todo, porém receber mais
um prêmio de uma revista incrível como
a Go Where Gastronomia é sempre
uma emoção grande. É bom saber
que depois de tantos anos de trabalho
sigo no mercado, entre os melhores,
recebendo prêmios e reconhecimento
pelo trabalho que fazemos, eu e minha
equipe. É muito bom. Um orgulho
continuar valorizando o meu trabalho.” ALe Quartier
Rua Professor Tamandaré Toledo, 25,
Itaim Bibi
São Paulo, SP
@chez.claudesp
72 73 FOTOS: DANIEL CANCINI
Passaporte
gastronômico
Uma viagem sensorial instantânea à Toscana.
É assim que os clientes do Vicolo Nostro se
sentem ao entrar no restaurante, eleito o
Melhor Italiano de São Paulo. Instalado em
um casarão no Brooklin, a decoração do
Vicolo Nostro encanta à primeira vista, com
seu charmoso caminho de paralelepípedos
e o jardim de hortênsias. O giro pelo “país
da bota” con nua ao nos depararmos com
as excelentes opções do menu assinadas
pelo chef Cris ano Panizza, que se inspira
na culinária do norte da Itália para criar
suas receitas, dando, sempre, um toque
pessoal usando produtos brasileiros. Entre os
destaques da casa, está o Pe o d’Anatra AI
Balsamico con Riso o di Gorgonzola (peito
de pato grelhado, malpassado, com molho
de aceito balsâmico, risoto de gorgonzola
e amêndoas laminadas). Para coroar a
experiência na casa, o atendimento da
equipe também é impecável. “A experiência
do cliente é fundamental para nós. Do início
ao fi m. Gastronomia, serviço e ambiente! O
nosso desafi o é sempre manter o padrão.
Acreditamos que isso faz toda a diferença”,
fi naliza o chef. R. Jataituba, 29 – Brooklin – São Paulo
Tel.: (11) 5561- 5287
2022
M h It i o
Vicolo
Nostro
72 73 FOTOS: DANIEL CANCINI
Passaporte
gastronômico
Uma viagem sensorial instantânea à Toscana.
É assim que os clientes do Vicolo Nostro se
sentem ao entrar no restaurante, eleito o
Melhor Italiano de São Paulo. Instalado em
um casarão no Brooklin, a decoração do
Vicolo Nostro encanta à primeira vista, com
seu charmoso caminho de paralelepípedos
e o jardim de hortênsias. O giro pelo “país
da bota” con nua ao nos depararmos com
as excelentes opções do menu assinadas
pelo chef Cris ano Panizza, que se inspira
na culinária do norte da Itália para criar
suas receitas, dando, sempre, um toque
pessoal usando produtos brasileiros. Entre os
destaques da casa, está o Pe o d’Anatra AI
Balsamico con Riso o di Gorgonzola (peito
de pato grelhado, malpassado, com molho
de aceito balsâmico, risoto de gorgonzola
e amêndoas laminadas). Para coroar a
experiência na casa, o atendimento da
equipe também é impecável. “A experiência
do cliente é fundamental para nós. Do início
ao fi m. Gastronomia, serviço e ambiente! O
nosso desafi o é sempre manter o padrão.
Acreditamos que isso faz toda a diferença”,
fi naliza o chef. R. Jataituba, 29 – Brooklin – São Paulo
Tel.: (11) 5561- 5287
2022
M h It i o
Vicolo
Nostro
56 57
Aconchego
de uma casa
Não à toa o Casarìa aparece nesta lista
dos ganhadores de 2022 do Prêmio da Go
Where Gastronomia. Tudo lá é muito bom.
O projeto Casarìa surgiu com a intenção de
ser uma extensão de casa. Um lugar para
frequentar em qualquer momento do dia
– do brunch ao happy hour, da pausa para
um café a uma taça de vinho. Tal conceito
é logo percebido pelo nome, uma vez que
Casarìa significa um conjunto de casas
unidas por meio de um terraço central,
que pode ser visto de todos os ambientes
que o espaço abriga: restaurante, padaria,
confeitaria, sala para eventos privados e
uma cozinha dedicada a cursos e aulas. A
arquitetura e decoração foram criadas com
o mesmo princípio e procura transmitir
aconchego e conforto, usando madeira
e tijolos como principais materiais da
casa antiga no bairro dos Jardins, com a
maioria dos objetos vinda de garimpos em
antiquários.
As receitas presentes no menu de todos
os departamentos trazem memórias
afetivas, focados no sabor e na qualidade
dos ingredientes selecionados. Como a
casa recebeu o prêmio pelo item doceria,
vale lembrar que a casa tem um cardápio
forrado de boas tortas e sobremesas.
Destaque para a trilogia de doces, o
croissant e a mimosa de tangerina.
Apesar de o conceito ser firmado no
propósito do espaço ser um convite
para se sentir em casa, a lógica reversa
também acontece e é possível levar
algumas das delícias Casarìa para viagem,
entre biscoitos e receitas especiais feitas
lá, como: geleia de banana e maracujá,
chocolates, negroni da casa, entre outros.
Acasariasp
Alameda Franca, 1243, Cerqueira César
2022
Melhor Doceria
Casarìa
FOTO: MAURO HOLANDA
56 57
Aconchego
de uma casa
Não à toa o Casarìa aparece nesta lista
dos ganhadores de 2022 do Prêmio da Go
Where Gastronomia. Tudo lá é muito bom.
O projeto Casarìa surgiu com a intenção de
ser uma extensão de casa. Um lugar para
frequentar em qualquer momento do dia
– do brunch ao happy hour, da pausa para
um café a uma taça de vinho. Tal conceito
é logo percebido pelo nome, uma vez que
Casarìa significa um conjunto de casas
unidas por meio de um terraço central,
que pode ser visto de todos os ambientes
que o espaço abriga: restaurante, padaria,
confeitaria, sala para eventos privados e
uma cozinha dedicada a cursos e aulas. A
arquitetura e decoração foram criadas com
o mesmo princípio e procura transmitir
aconchego e conforto, usando madeira
e tijolos como principais materiais da
casa antiga no bairro dos Jardins, com a
maioria dos objetos vinda de garimpos em
antiquários.
As receitas presentes no menu de todos
os departamentos trazem memórias
afetivas, focados no sabor e na qualidade
dos ingredientes selecionados. Como a
casa recebeu o prêmio pelo item doceria,
vale lembrar que a casa tem um cardápio
forrado de boas tortas e sobremesas.
Destaque para a trilogia de doces, o
croissant e a mimosa de tangerina.
Apesar de o conceito ser firmado no
propósito do espaço ser um convite
para se sentir em casa, a lógica reversa
também acontece e é possível levar
algumas das delícias Casarìa para viagem,
entre biscoitos e receitas especiais feitas
lá, como: geleia de banana e maracujá,
chocolates, negroni da casa, entre outros.
Acasariasp
Alameda Franca, 1243, Cerqueira César
2022
Melhor Doceria
Casarìa
FOTO: MAURO HOLANDA
58 59 FOTOS: MAURO HOLANDA
Instituição paulistana
Todo domingo a mesma cena se repete há mais de 40 anos
na charmosa rua Avanhandava, no centro de São Paulo. Uma
legião de paulistanos e de turistas encara cerca de duas horas
de fila para saborear pratos italianos, servidos em porções
generosas, da Famiglia Mancini – eleita pelo público como
a melhor cantina de São Paulo. Sem dúvida, a campeã de
pedidos é a lasanha à bolonhesa, que é feita de camadas
entremeadas de massa, presunto, mussarela e molho à
bolonhesa. Outra pedida é um clássico paulistano à moda
italiana: o filé à parmegiana, que chega à mesa com arroz e
batatas fritas. À frente da cantina e de outros restaurantes na
mesma rua está Walter Mancini. Mesmo aos 80 anos, ele não
sente o peso da idade: segue na ativa, trabalhando 12 horas
por dia, com o mesmo entusiasmo de sempre. “Alguns clientes
costumam me dizer que essa cantina não é mais minha, mas,
sim, da cidade de São Paulo. Não tem nada que pague um
elogio desses”, diz Mancini.
AR. Avanhandava, 81– Bela Vista
11 3125 6599
famigliamancini.com.br
2022
Melhor Cantina
Famiglia
Mancini
58 59 FOTOS: MAURO HOLANDA
Instituição paulistana
Todo domingo a mesma cena se repete há mais de 40 anos
na charmosa rua Avanhandava, no centro de São Paulo. Uma
legião de paulistanos e de turistas encara cerca de duas horas
de fila para saborear pratos italianos, servidos em porções
generosas, da Famiglia Mancini – eleita pelo público como
a melhor cantina de São Paulo. Sem dúvida, a campeã de
pedidos é a lasanha à bolonhesa, que é feita de camadas
entremeadas de massa, presunto, mussarela e molho à
bolonhesa. Outra pedida é um clássico paulistano à moda
italiana: o filé à parmegiana, que chega à mesa com arroz e
batatas fritas. À frente da cantina e de outros restaurantes na
mesma rua está Walter Mancini. Mesmo aos 80 anos, ele não
sente o peso da idade: segue na ativa, trabalhando 12 horas
por dia, com o mesmo entusiasmo de sempre. “Alguns clientes
costumam me dizer que essa cantina não é mais minha, mas,
sim, da cidade de São Paulo. Não tem nada que pague um
elogio desses”, diz Mancini.
AR. Avanhandava, 81– Bela Vista
11 3125 6599
famigliamancini.com.br
2022
Melhor Cantina
Famiglia
Mancini
60 61 FOTO: MAURO HOLANDA
Vista de encher
os olhos
Instalado no rooftop do Hotel Unique há duas
décadas, o Skye não tem esse nome à toa. Afinal,
a vista para o Parque do Ibirapuera é uma das mais
deslumbrantes da cidade e, com isso, conquista
o prêmio de melhor skyline da cidade. Misto de
bar e restaurante, o local oferece desde café da
manhã até jantar. O menu elaborado pelo chef
francês Emmanuel Bassoleil reúne sugestões
inspiradas nas culinárias do mundo inteiro, mas
com um toque de sofisticação. Um dos clássicos
de Bassoleil é o robalo no vapor com creme de
champagne, purê de inhame e caviar mujol. O Skye
lançou, recentemente, uma seleção de drinques
engarrafados, entre os quais se destaca o K6 (gin
Tanqueray, licor de cassis, vermutes circollo e
bianco). “Ganhar um prêmio depois de 20 anos
tem um sabor muito especial para nós. Quer dizer
que estamos no caminho certo e que conseguimos
nos manter vivos, atuais, mas sem perder a nossa
essência”, comenta Bassoleil.
AAv. Brigadeiro Luís
Antônio, 4700,
Jardim Paulista
11 3055 4702
Melhor Vista
Skye
FOTO: DIVULGAÇÃO
60 61 FOTO: MAURO HOLANDA
Vista de encher
os olhos
Instalado no rooftop do Hotel Unique há duas
décadas, o Skye não tem esse nome à toa. Afinal,
a vista para o Parque do Ibirapuera é uma das mais
deslumbrantes da cidade e, com isso, conquista
o prêmio de melhor skyline da cidade. Misto de
bar e restaurante, o local oferece desde café da
manhã até jantar. O menu elaborado pelo chef
francês Emmanuel Bassoleil reúne sugestões
inspiradas nas culinárias do mundo inteiro, mas
com um toque de sofisticação. Um dos clássicos
de Bassoleil é o robalo no vapor com creme de
champagne, purê de inhame e caviar mujol. O Skye
lançou, recentemente, uma seleção de drinques
engarrafados, entre os quais se destaca o K6 (gin
Tanqueray, licor de cassis, vermutes circollo e
bianco). “Ganhar um prêmio depois de 20 anos
tem um sabor muito especial para nós. Quer dizer
que estamos no caminho certo e que conseguimos
nos manter vivos, atuais, mas sem perder a nossa
essência”, comenta Bassoleil.
AAv. Brigadeiro Luís
Antônio, 4700,
Jardim Paulista
11 3055 4702
Melhor Vista
Skye
FOTO: DIVULGAÇÃO
62 63 FOTOS: DANIEL CANCINI
Um complexo
dedicado à carne
A Churrascada, evento gastronômico dedicado ao churrasco,
fez tanto sucesso que ganhou um restaurante para chamar de
seu há dois anos, em plena pandemia. Na verdade, o local, que
conquista o prêmio de melhor carne à la carte de São Paulo,
vai além de um mero restaurante. Trata-se de um complexo
gastronômico, com oito mil m
2
, que reúne diversos ambientes,
como bar e açougue boutique, e promove diversas experiências
em torno do churrasco. O menu inclui uma seleção de cortes
premium, como ancho, denver steak e brisket, que podem
ser grelhados na parrilla, no pit de defumação, no varal ou no
fogo de chão - montado aos finais de semana. “Foi um trabalho
de cinco anos que, no início, nem imaginávamos ter um
reconhecimento como esse”, diz Pierre Grego, um dos sócios da
casa, que recebe cerca de 25 mil pessoas por mês. A garotada
também se diverte no restaurante, que oferece diversas
atividades para o público infantil. Antes de ir embora, vale dar
uma passadinha na unidade pocket da sorveteria Davvero, que
fica dentro do complexo, para pegar a sobremesa. AAv. Morumbi, 5594, Morumbi
11 2649 4394
@fazendachurrascada
2022
Melhor Carne
à La Carte
Fazenda
Churrascada
FOTOS: DANIEL CANCINI
FOTO: HENRIQUE PERON/DIVULGAÇÃO
62 63 FOTOS: DANIEL CANCINI
Um complexo
dedicado à carne
A Churrascada, evento gastronômico dedicado ao churrasco,
fez tanto sucesso que ganhou um restaurante para chamar de
seu há dois anos, em plena pandemia. Na verdade, o local, que
conquista o prêmio de melhor carne à la carte de São Paulo,
vai além de um mero restaurante. Trata-se de um complexo
gastronômico, com oito mil m2
, que reúne diversos ambientes,
como bar e açougue boutique, e promove diversas experiências
em torno do churrasco. O menu inclui uma seleção de cortes
premium, como ancho, denver steak e brisket, que podem
ser grelhados na parrilla, no pit de defumação, no varal ou no
fogo de chão - montado aos finais de semana. “Foi um trabalho
de cinco anos que, no início, nem imaginávamos ter um
reconhecimento como esse”, diz Pierre Grego, um dos sócios da
casa, que recebe cerca de 25 mil pessoas por mês. A garotada
também se diverte no restaurante, que oferece diversas
atividades para o público infantil. Antes de ir embora, vale dar
uma passadinha na unidade pocket da sorveteria Davvero, que
fica dentro do complexo, para pegar a sobremesa.
AAv. Morumbi, 5594, Morumbi
11 2649 4394
@fazendachurrascada
2022
Melhor Carne
à La Carte
Fazenda
Churrascada
FOTOS: DANIEL CANCINI
FOTO: HENRIQUE PERON/DIVULGAÇÃO
64 65 FOTOS: MAURO HOLANDA
Fenômeno
dos mares
Porções generosas, com camarões grandes,
que enchem os olhos dos comensais. Essa
é a melhor definição do Coco Bambu, rede
de restaurantes que nasceu em Fortaleza,
mas que conquistou os paulistanos pelo
estômago. Mas o vasto menu da casa não
é composto apenas pelas diversas receitas
que levam camarão: há um mar de opções
com lulas, mexilhões, polvo e pescados.
“Nosso objetivo é encantar nossos clientes
e colaboradores diariamente, entregando
uma experiência gastronômica única e
diferenciada. Além disso, temos ingredientes
da melhor qualidade com preço justo,
tudo isso em um ambiente moderno
e aconchegante. Esses são alguns dos
componentes de nosso sucesso”, comenta
Afrânio Barreira, sócio proprietário da rede.
Entre os pratos que mais se destacam,
está a Rede de Pescador com Polvo (polvo,
camarão, mexilhões, peixe e lula grelhados
com molho provençal, acompanhado de
arroz de açafrão com parmesão) e, claro, o
icônico Camarão Internacional (camarões
servidos sobre cremoso arroz com
ervilhas e presunto, envolvido com molho
branco, gratinado com queijo mussarela e
acompanhado de batata palha).
AAv. Antônio Joaquim de Moura
Andrade, 737 – Vila Nova
Conceição – São Paulo
Tel.: (11) 3051-5255
2022
Melhor Restaurante de
Peixes e Frutos do Mar
Coco Bambu
FOTO: DIVULGAÇÃO
64 65 FOTOS: MAURO HOLANDA
Fenômeno
dos mares
Porções generosas, com camarões grandes,
que enchem os olhos dos comensais. Essa
é a melhor definição do Coco Bambu, rede
de restaurantes que nasceu em Fortaleza,
mas que conquistou os paulistanos pelo
estômago. Mas o vasto menu da casa não
é composto apenas pelas diversas receitas
que levam camarão: há um mar de opções
com lulas, mexilhões, polvo e pescados.
“Nosso objetivo é encantar nossos clientes
e colaboradores diariamente, entregando
uma experiência gastronômica única e
diferenciada. Além disso, temos ingredientes
da melhor qualidade com preço justo,
tudo isso em um ambiente moderno
e aconchegante. Esses são alguns dos
componentes de nosso sucesso”, comenta
Afrânio Barreira, sócio proprietário da rede.
Entre os pratos que mais se destacam,
está a Rede de Pescador com Polvo (polvo,
camarão, mexilhões, peixe e lula grelhados
com molho provençal, acompanhado de
arroz de açafrão com parmesão) e, claro, o
icônico Camarão Internacional (camarões
servidos sobre cremoso arroz com
ervilhas e presunto, envolvido com molho
branco, gratinado com queijo mussarela e
acompanhado de batata palha).
AAv. Antônio Joaquim de Moura
Andrade, 737 – Vila Nova
Conceição – São Paulo
Tel.: (11) 3051-5255
2022
Melhor Restaurante de
Peixes e Frutos do Mar
Coco Bambu
FOTO: DIVULGAÇÃO
66 67 FOTO: DANIEL CANCINI
Paraíso de Baco
Comandada pelo restaurateur Sylvio Lazzarini, a
steakhouse Varanda é sumidade quando o assunto são
carnes especiais, preparadas com precisão, valorizando
a textura e o sabor de cada corte. Inclusive, eles já
ganharam – mais de uma vez – o prêmio de Melhor
Restaurante com Carnes à la Carte pela Go Where
Gastronomia. Mas onde se come muito bem, geralmente
também se bebe muito bem. E no Varanda essa
máxima é verdadeira! A carta de vinhos da steakhouse
é um espetáculo, com mais de 3 mil garrafas. “O que
consideramos um diferencial importante na nossa carta
de vinhos é o controle de qualidade e a origem. São mais
de 18 países e algo ao redor de 60 regiões produtoras,
totalizando 340 diferentes rótulos”, comenta Sylvio
Lazzarini.
AR. General Mena Barreto, 793
Jardim Paulista – São Paulo
Tel.: (11) 3887-8870
AAv. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041
JK Iguatemi - 321B - Itaim Bibi – São Paulo
Tel.: (11) 3152-6777
AR. Prudente Correia, 432
Jardim Europa – São Paulo
Tel.: (11) 3039-6500
2022
Melhor
Carta de Vinhos
Varanda
FOTO: MAURO HOLANDA FOTO: DANIEL VORLEY/DIVULGAÇÃO
FOTO: DANIEL CANCINI
66 67 FOTO: DANIEL CANCINI
Paraíso de Baco
Comandada pelo restaurateur Sylvio Lazzarini, a
steakhouse Varanda é sumidade quando o assunto são
carnes especiais, preparadas com precisão, valorizando
a textura e o sabor de cada corte. Inclusive, eles já
ganharam – mais de uma vez – o prêmio de Melhor
Restaurante com Carnes à la Carte pela Go Where
Gastronomia. Mas onde se come muito bem, geralmente
também se bebe muito bem. E no Varanda essa
máxima é verdadeira! A carta de vinhos da steakhouse
é um espetáculo, com mais de 3 mil garrafas. “O que
consideramos um diferencial importante na nossa carta
de vinhos é o controle de qualidade e a origem. São mais
de 18 países e algo ao redor de 60 regiões produtoras,
totalizando 340 diferentes rótulos”, comenta Sylvio
Lazzarini. AR. General Mena Barreto, 793
Jardim Paulista – São Paulo
Tel.: (11) 3887-8870 AAv. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041
JK Iguatemi - 321B - Itaim Bibi – São Paulo
Tel.: (11) 3152-6777 AR. Prudente Correia, 432
Jardim Europa – São Paulo
Tel.: (11) 3039-6500
2022
Melhor
Carta de Vinhos
Varanda
FOTO: MAURO HOLANDA FOTO: DANIEL VORLEY/DIVULGAÇÃO
FOTO: DANIEL CANCINI
68 69 FOTOS: MAURO HOLANDA
Brasilidade à mesa
Nascida em Almenara (MG), que fica na divisa de Minas
Gerais e Bahia, a chef Manuelle Ferraz traz as influências
de sua terra natal para a cozinha do restaurante
brasileiro, com dois endereços em São Paulo – um na
Barra Funda e outro no MASP. O cardápio, que é uma
celebração à cozinha de norte a sul do País, rendeu ao
restaurante o prêmio de melhor brasileiro do ano. Entre
as sugestões, destaque para o picadinho de carne de
panela, servido com ovo caipira, banana-da-terra, arroz
e feijão, além da costelinha com molho de melado de
cana, pirão de feijão e couve - esse prato é exclusividade
do cardápio do Masp. “São oito anos de uma história
artesanada diariamente”, define Manuelle.
AR. Dona Elisa, 117, Barra Funda
11 2538 0844
@abaianeira
2022
Melhor Brasileiro
A Baianeira
68 69 FOTOS: MAURO HOLANDA
Brasilidade à mesa
Nascida em Almenara (MG), que fica na divisa de Minas
Gerais e Bahia, a chef Manuelle Ferraz traz as influências
de sua terra natal para a cozinha do restaurante
brasileiro, com dois endereços em São Paulo – um na
Barra Funda e outro no MASP. O cardápio, que é uma
celebração à cozinha de norte a sul do País, rendeu ao
restaurante o prêmio de melhor brasileiro do ano. Entre
as sugestões, destaque para o picadinho de carne de
panela, servido com ovo caipira, banana-da-terra, arroz
e feijão, além da costelinha com molho de melado de
cana, pirão de feijão e couve - esse prato é exclusividade
do cardápio do Masp. “São oito anos de uma história
artesanada diariamente”, define Manuelle.
AR. Dona Elisa, 117, Barra Funda
11 2538 0844
@abaianeira
2022
Melhor Brasileiro
A Baianeira
70 71 FOTOS: DANIEL CANCINI
2022
Melhor RodízioJaponês
Sushi
Isao
O sabor
da tradição
O imigrante japonês
Isao Gushi é o responsável
por comandar um dos
rodízios japoneses mais
procurados de São Paulo,
que atrai públicos dos quatro
cantos da cidade, que vão
em busca de clássicos típicos
dessa cozinha. O rodízio
do Sushi Isao, instalado
no coração do bairro da
Liberdade, é no esquema
buffet, onde o cliente
mesmo se serve das iguarias
da casa, como uramakis,
niguiris, ossomakis, temakis,
sashimis e ostras – a grande
estrela da casa, junto dos
camarões empanados.
“Nosso diferencial vem de
três itens muito importantes
na culinária japonesa: o
shoyu e o vinagre para arroz,
que é de fabricação própria.
Além, é claro, do cuidado
que temos com os temperos
e os nossos peixes, sempre
muito frescos e muito bem
selecionados”, conta
o chef Isao.
ARua da Glória, 111
Liberdade – São Paulo
Tel.: (11) 3106-7287
70 71 FOTOS: DANIEL CANCINI
2022
Melhor RodízioJaponês
Sushi
Isao
O sabor
da tradição
O imigrante japonês
Isao Gushi é o responsável
por comandar um dos
rodízios japoneses mais
procurados de São Paulo,
que atrai públicos dos quatro
cantos da cidade, que vão
em busca de clássicos típicos
dessa cozinha. O rodízio
do Sushi Isao, instalado
no coração do bairro da
Liberdade, é no esquema
buffet, onde o cliente
mesmo se serve das iguarias
da casa, como uramakis,
niguiris, ossomakis, temakis,
sashimis e ostras – a grande
estrela da casa, junto dos
camarões empanados.
“Nosso diferencial vem de
três itens muito importantes
na culinária japonesa: o
shoyu e o vinagre para arroz,
que é de fabricação própria.
Além, é claro, do cuidado
que temos com os temperos
e os nossos peixes, sempre
muito frescos e muito bem
selecionados”, conta
o chef Isao. ARua da Glória, 111
Liberdade – São Paulo
Tel.: (11) 3106-7287
72 73 FOTOS: MAURO HOLANDA
2022
Melhor Asiático
Dasian
O restaurante DASIAN, localizado
no edifício B32, na esquina da
Avenida Faria Lima com a Rua
Leopoldo Couto de Magalhães, traz
para o Brasil a moderna cozinha
asiática, tudo numa atmosfera que
valeria um carimbo em qualquer
passaporte. Comandado pelo chef
Flavio Miyamura, o restaurante
tem como proposta servir pratos
para compartilhar, com toda a
modernidade da nova gastronomia
Asiática. “Nossos pratos são uma
forma diferente e especial de
comer. Sempre em porções para
compartilhar, fazendo uso de
técnicas de vanguarda, apresentação
e sabor, para proporcionar ao cliente
uma experiência sensorial de aromas
nunca sentidos, cores nunca vistas e
sabores nunca visitados”, diz Flavio.
A casa, criada pelo restaurateur Jair
Coser e Angelo Coser (sócios do
renomado Corrientes 348), conta
com um menu cheio de fascínio
e mistério, cheio de sabores e
experiências. Um dos exemplos
é o Pato Pequim, uma receita
muito antiga, servida nas cortes
imperiais da China, feita com patos
criados especialmente para esta
preparação, com molho especial,
finas lascas de pepino e alho porró,
Bao e Crepes muito finos. A carne
vem cuidadosamente fatiada,
para que cada cliente monte a sua
própria refeição. Pela primeira vez
a casa recebe o Prêmio de Melhor
Cozinha Asiática pela Go Where
Gastronomia. “Trata-se de um
reconhecimento por fazermos uma
relevante culinária oriental no Brasil,
demonstrando nosso respeito e,
principalmente, mantendo as raízes
– sem perder a oportunidade de
proporcionar um ambiente moderno,
agradável e uma culinária intrigante
ao paladar brasileiro”, revelam os
sócios idealizadores do Dasian.
Com paisagismo de João Jadao,
o restaurante acolhe árvores e
plantas na parte interna e externa,
incorporadas com elementos
rochosos. Com fachada toda em
vidro, que proporciona uma farta
iluminação natural, o DASIAN lembra
uma agradável vitrine. Ao entrar,
na parte superior, um imponente
dragão de 15 metros do artista
Marcelo Pasqua recebe o cliente
e o acompanha por quase todo o
salão de pé-direito com mais de
sete metros. No segundo piso, há
três salas privativas com cozinha
independente, além de um espaço
para eventos que comporta mais de
80 pessoas sentadas.
Adasian.com.br
@dasiansp
Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.732
Térreo, Itaim Bibi
11 5182 4552
Técnicas de Vanguarda
72 73 FOTOS: MAURO HOLANDA
2022
Melhor Asiático
Dasian
O restaurante DASIAN, localizado
no edifício B32, na esquina da
Avenida Faria Lima com a Rua
Leopoldo Couto de Magalhães, traz
para o Brasil a moderna cozinha
asiática, tudo numa atmosfera que
valeria um carimbo em qualquer
passaporte. Comandado pelo chef
Flavio Miyamura, o restaurante
tem como proposta servir pratos
para compartilhar, com toda a
modernidade da nova gastronomia
Asiática. “Nossos pratos são uma
forma diferente e especial de
comer. Sempre em porções para
compartilhar, fazendo uso de
técnicas de vanguarda, apresentação
e sabor, para proporcionar ao cliente
uma experiência sensorial de aromas
nunca sentidos, cores nunca vistas e
sabores nunca visitados”, diz Flavio.
A casa, criada pelo restaurateur Jair
Coser e Angelo Coser (sócios do
renomado Corrientes 348), conta
com um menu cheio de fascínio
e mistério, cheio de sabores e
experiências. Um dos exemplos
é o Pato Pequim, uma receita
muito antiga, servida nas cortes
imperiais da China, feita com patos
criados especialmente para esta
preparação, com molho especial,
finas lascas de pepino e alho porró,
Bao e Crepes muito finos. A carne
vem cuidadosamente fatiada,
para que cada cliente monte a sua
própria refeição. Pela primeira vez
a casa recebe o Prêmio de Melhor
Cozinha Asiática pela Go Where
Gastronomia. “Trata-se de um
reconhecimento por fazermos uma
relevante culinária oriental no Brasil,
demonstrando nosso respeito e,
principalmente, mantendo as raízes
– sem perder a oportunidade de
proporcionar um ambiente moderno,
agradável e uma culinária intrigante
ao paladar brasileiro”, revelam os
sócios idealizadores do Dasian.
Com paisagismo de João Jadao,
o restaurante acolhe árvores e
plantas na parte interna e externa,
incorporadas com elementos
rochosos. Com fachada toda em
vidro, que proporciona uma farta
iluminação natural, o DASIAN lembra
uma agradável vitrine. Ao entrar,
na parte superior, um imponente
dragão de 15 metros do artista
Marcelo Pasqua recebe o cliente
e o acompanha por quase todo o
salão de pé-direito com mais de
sete metros. No segundo piso, há
três salas privativas com cozinha
independente, além de um espaço
para eventos que comporta mais de
80 pessoas sentadas.
Adasian.com.br
@dasiansp
Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.732
Térreo, Itaim Bibi
11 5182 4552
Técnicas de Vanguarda
74 75
2022
Melhor Japonês
Toro
Sushi
Com duas unidades na capital paulista – nos Jardins
e em Moema –, o Toro Sushi é daqueles restaurantes
onde a qualidade brilha em todas as áreas, do
ambiente aconchegante e atendimento amigável
até o menu que exalta os sabores da culinária
contemporânea japonesa. Do balcão, comandado pelo
sushiman Raí, saem sushis e sashimis preparados com
cortes perfeitos de peixes como robalo, atum, salmão,
carapau e buri. “No Toro temos a grande preocupação
com o frescor de nossos pescados, recebidos
diariamente. O que nos motiva no dia a dia é o sorriso
de cada cliente que nos visita, confirmando que toda
atenção ao serviço e a excelência das matérias-primas
são essenciais”, comenta o empresário Fernando
Alvarez, que celebra o título de Melhor Restaurante
Japonês de São Paulo. “Esse prêmio é a coroação
de todos os esforços e toda a dedicação que nossa
equipe procura desempenhar, consolidando a missão
de sempre nos aprimorarmos na dedicação aos
nossos clientes.” E, justamente por se preocuparem
com a clientela acima de tudo, o Toro Sushi estará
com muitas novidades em 2023 na unidade dos
Jardins, que vai ganhar visual repaginado, além de
novo menu e opções de drinks.
AAlameda dos Anapurus, 1430 – Moema São Paulo
Tel.: (11) 2386-6966
ARua da Consolação, 2947 – Jardins São Paulo
Tel.: (11) 4508-3195
Alta gastronomia japonesa
FOTOS: DANIEL CANCINI
74 75
2022
Melhor Japonês
Toro
Sushi
Com duas unidades na capital paulista – nos Jardins
e em Moema –, o Toro Sushi é daqueles restaurantes
onde a qualidade brilha em todas as áreas, do
ambiente aconchegante e atendimento amigável
até o menu que exalta os sabores da culinária
contemporânea japonesa. Do balcão, comandado pelo
sushiman Raí, saem sushis e sashimis preparados com
cortes perfeitos de peixes como robalo, atum, salmão,
carapau e buri. “No Toro temos a grande preocupação
com o frescor de nossos pescados, recebidos
diariamente. O que nos motiva no dia a dia é o sorriso
de cada cliente que nos visita, confirmando que toda
atenção ao serviço e a excelência das matérias-primas
são essenciais”, comenta o empresário Fernando
Alvarez, que celebra o título de Melhor Restaurante
Japonês de São Paulo. “Esse prêmio é a coroação
de todos os esforços e toda a dedicação que nossa
equipe procura desempenhar, consolidando a missão
de sempre nos aprimorarmos na dedicação aos
nossos clientes.” E, justamente por se preocuparem
com a clientela acima de tudo, o Toro Sushi estará
com muitas novidades em 2023 na unidade dos
Jardins, que vai ganhar visual repaginado, além de
novo menu e opções de drinks.
AAlameda dos Anapurus, 1430 – Moema São Paulo
Tel.: (11) 2386-6966
ARua da Consolação, 2947 – Jardins São Paulo
Tel.: (11) 4508-3195
Alta gastronomia japonesa
FOTOS: DANIEL CANCINI
76 77
2022
MelhorBuffet
Ráscal
Com 10 unidades na
capital paulista - e
uma no Rio - a rede de
restaurantes inaugurada
em 1994 é conhecida
pelo buffet farto e
variado, que conquista o
prêmio de melhor de São
Paulo. O menu elaborado
pela chef-executiva da
rede, a italiana Nadia
Pizzo, é repleto de
receitas mediterrâneas
- alguns preparos no
melhor estilo comfort
food. O buffet reúne uma
grande variedade de
antepastos, frios, saladas,
além de massas e carnes.
E, entre as sugestões,
destaque para o atum
em crosta de gergelim,
o ravióli batizado com
o nome da casa, à base
de massa de espinafre
recheada com queijo e
o polpettone de carne.
A rede serve ainda uma
seleção de pizzas e pães
artesanais. Quando o
assunto é o menu de
sobremesas, a pedida
clássica é a torta de maçã
da casa, que pode chegar
à mesa com creme inglês
ou com sorvete. “É uma
alegria fazer parte da
vida e da história de
diferentes gerações,
que sabem que aqui vão
encontrar ingredientes
frescos, comida saudável
e artesanal. Ficamos
muito felizes com o
reconhecimento do
público por meio de
prêmios como este”,
comenta a sócia e
diretora de marketing do
grupo, Luisa Ralston. AR. Leopoldo Couto de
Magalhães Júnior,
831, Itaim Bibi
11 3078 3351
rascal.com.br
De encher
os olhos
FOTOS: DANIEL CANCINI
76 77
2022
MelhorBuffet
Ráscal
Com 10 unidades na
capital paulista - e
uma no Rio - a rede de
restaurantes inaugurada
em 1994 é conhecida
pelo buffet farto e
variado, que conquista o
prêmio de melhor de São
Paulo. O menu elaborado
pela chef-executiva da
rede, a italiana Nadia
Pizzo, é repleto de
receitas mediterrâneas
- alguns preparos no
melhor estilo comfort
food. O buffet reúne uma
grande variedade de
antepastos, frios, saladas,
além de massas e carnes.
E, entre as sugestões,
destaque para o atum
em crosta de gergelim,
o ravióli batizado com
o nome da casa, à base
de massa de espinafre
recheada com queijo e
o polpettone de carne.
A rede serve ainda uma
seleção de pizzas e pães
artesanais. Quando o
assunto é o menu de
sobremesas, a pedida
clássica é a torta de maçã
da casa, que pode chegar
à mesa com creme inglês
ou com sorvete. “É uma
alegria fazer parte da
vida e da história de
diferentes gerações,
que sabem que aqui vão
encontrar ingredientes
frescos, comida saudável
e artesanal. Ficamos
muito felizes com o
reconhecimento do
público por meio de
prêmios como este”,
comenta a sócia e
diretora de marketing do
grupo, Luisa Ralston.
AR. Leopoldo Couto de
Magalhães Júnior,
831, Itaim Bibi
11 3078 3351
rascal.com.br
De encher
os olhos
FOTOS: DANIEL CANCINI
78 79 FOTOS: MAURO HOLANDA
2022
Melhor Português
Rancho
Português
Banquete lusitano
O enorme casarão branco com janelas
azuis localizado em plena Avenida
dos Bandeirantes, uma das mais
movimentadas da capital paulista, chama
a atenção de quem passa por ali. E quem
entra, não se arrepende! Sucesso entre
moradores e turistas da cidade, o Rancho
Português foi, merecidamente, eleito o
Melhor Restaurante Português de São
Paulo. O vasto menu é repleto de boas
opções da cozinha portuguesa (e que vão
muito além do tradicional bacalhau). “O
nosso cardápio tem opções de todas as
regiões de Portugal, é bem diversificado”,
comenta Valdeci Castro, gerente geral.
Um dos destaques é o Leitão à Bairrada,
que tem a pele tostada e dourada, e
acompanha Salada da Bairrada, batatas
portuguesas e laranja em rodelas. Na
parte do bacalhau, há mais de dez
receitas, entre elas o Bacalhau Tras-osMontes (posta de bacalhau grelhada,
cebola, batata, vinho branco, salsinha,
amêndoas, hortelã, pimentões e
azeitonas). A sobremesa é um show à
parte e é, praticamente, impossível resistir
aos doces apresentados em uma enorme
bandeja pelos garçons.
AAvenida Dos Bandeirantes, 1051
Vila Olímpia
Tel: (11) 2639-2077
78 79 FOTOS: MAURO HOLANDA
2022
Melhor Português
Rancho
Português
Banquete lusitano
O enorme casarão branco com janelas
azuis localizado em plena Avenida
dos Bandeirantes, uma das mais
movimentadas da capital paulista, chama
a atenção de quem passa por ali. E quem
entra, não se arrepende! Sucesso entre
moradores e turistas da cidade, o Rancho
Português foi, merecidamente, eleito o
Melhor Restaurante Português de São
Paulo. O vasto menu é repleto de boas
opções da cozinha portuguesa (e que vão
muito além do tradicional bacalhau). “O
nosso cardápio tem opções de todas as
regiões de Portugal, é bem diversificado”,
comenta Valdeci Castro, gerente geral.
Um dos destaques é o Leitão à Bairrada,
que tem a pele tostada e dourada, e
acompanha Salada da Bairrada, batatas
portuguesas e laranja em rodelas. Na
parte do bacalhau, há mais de dez
receitas, entre elas o Bacalhau Tras-osMontes (posta de bacalhau grelhada,
cebola, batata, vinho branco, salsinha,
amêndoas, hortelã, pimentões e
azeitonas). A sobremesa é um show à
parte e é, praticamente, impossível resistir
aos doces apresentados em uma enorme
bandeja pelos garçons.
AAvenida Dos Bandeirantes, 1051
Vila Olímpia
Tel: (11) 2639-2077
80 81 FOTOS: DANIEL CANCINI
Um brinde
ao cafezinho!
Brasileiros e italianos compartilham
várias paixões e, sem dúvida alguma,
uma delas é o prazer de degustar
um bom café, tirado à perfeição. E é
exatamente isso que podemos encontrar
na illy Caffè São Paulo: um excelente
espresso. “Somos uma cafeteria oficial
illy, líder mundial, indiscutível, da
qualidade do café”, comenta Frederico
Canepa, diretor da illycaffè no Brasil.
Além disso, ele ressalta que as outras
bebidas à base de café também devem
ser perfeitas, assim como a qualidade
de todos os itens disponíveis no espaço,
que é um híbrido de loja, cafeteria
e restaurante. “Tudo tem de ser
excepcional!” E, acreditem, é mesmo!
Inclusive o ambiente, que traduz o
conceito da marca na sua decoração.
“A illy acredita que a beleza melhora e
completa a experiência de consumo de
um excelente produto: além de oferecer
um ambiente bonito e acolhedor, ligado
à arte e à sustentabilidade, o objetivo
da ambientação foi também sintetizar
no espaço toda a história e os valores da
illy, ligados à beleza, à ética, à inovação e
à qualidade”, finaliza.
AR. Haddock Lobo, 1497
Jardins – São Paulo
Tel.: (11) 3063-4004
2022
Melhor Cafeteria
illy Caffè
São Paulo
80 81 FOTOS: DANIEL CANCINI
Um brinde
ao cafezinho!
Brasileiros e italianos compartilham
várias paixões e, sem dúvida alguma,
uma delas é o prazer de degustar
um bom café, tirado à perfeição. E é
exatamente isso que podemos encontrar
na illy Caffè São Paulo: um excelente
espresso. “Somos uma cafeteria oficial
illy, líder mundial, indiscutível, da
qualidade do café”, comenta Frederico
Canepa, diretor da illycaffè no Brasil.
Além disso, ele ressalta que as outras
bebidas à base de café também devem
ser perfeitas, assim como a qualidade
de todos os itens disponíveis no espaço,
que é um híbrido de loja, cafeteria
e restaurante. “Tudo tem de ser
excepcional!” E, acreditem, é mesmo!
Inclusive o ambiente, que traduz o
conceito da marca na sua decoração.
“A illy acredita que a beleza melhora e
completa a experiência de consumo de
um excelente produto: além de oferecer
um ambiente bonito e acolhedor, ligado
à arte e à sustentabilidade, o objetivo
da ambientação foi também sintetizar
no espaço toda a história e os valores da
illy, ligados à beleza, à ética, à inovação e
à qualidade”, finaliza. AR. Haddock Lobo, 1497
Jardins – São Paulo
Tel.: (11) 3063-4004
2022
Melhor Cafeteria
illy Caffè
São Paulo
82 83
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Os pães artesanais de fermentação natural, feitos
com paixão pelo casal Renato Costa e sua esposa,
Cibele, já ficaram famosos. Não apenas pelo prêmio
aqui conquistado, mas pela qualidade, talento e linda
apresentação com que aparecem nas vitrines da Padaria
Feito à Mão. Trata-se de uma história de superação, amor
pelo que fazem e sucesso, consequência de tamanha
dedicação que eles sempre tiveram pelo negócio.
“Fazemos panificação com muito amor, e isso reflete na
escolha dos nossos clientes, quando eles levam um pão
da FEITO À MÃO para casa ou quando consomem algum
produto em uma de nossas padarias, eles sentem que
tem carinho. A forma como atendemos nossos clientes,
o sorriso no rosto dos atendentes, tudo isso é muito
mais importante do que os ingredientes”, enfatizam
Renato e Cibele. “Nós oferecemos conforto em forma
de pão, e isso não tem preço. Em troca, recebemos o
reconhecimento!”
No início, eles começaram fazendo pães artesanais, sempre
bonitos, deliciosos e o melhor, de fermentação natural, apenas
para a família. Depois passaram a fazer cafés da manhã para
amigos, e os pães sempre foram unanimidade. Depois de um
período de dificuldades, a paixão virou um negócio próspero,
porém, o início não foi fácil. Cibele fazia os pães, na cidade onde
moram, em Juquehy, litoral norte de São Paulo, e Renato saía
para vender de bike. “Passei da bike para um lugar fixo, com
ombrelone. Depois um mini trailer até realizarmos um sonho, o
qual jamais imaginávamos, de abrir a padaria Feito à Mão.”
Hoje, a padaria conta com quatro unidades. A primeira a
ser aberta foi na cidade deles, em Juquehy, em 2017, e
foi um grande sucesso em pouco tempo, formando filas
na porta. Depois, na Praia da Baleia, também litoral norte
de São Paulo. Em seguida, o casal subiu a serra e junto a
um investidor abriu em Moema. E a última está instalada
em Santos. “De fato, representa um filme que passa na
nossa cabeça: quando começamos a sair de porta em
porta vendendo 10 pães de bicicleta para chegarmos ao
reconhecimento de melhor padaria de São Paulo”, concluem
os empreendedores da Feito à Mão Renato e Cibele.
A@feitoamao_paoartesanal
feitoamaopadariaartesanal.com.br
2022
Melhor
Padaria Artesanal
Feito à Mão
De porta em porta
82 83
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Os pães artesanais de fermentação natural, feitos
com paixão pelo casal Renato Costa e sua esposa,
Cibele, já ficaram famosos. Não apenas pelo prêmio
aqui conquistado, mas pela qualidade, talento e linda
apresentação com que aparecem nas vitrines da Padaria
Feito à Mão. Trata-se de uma história de superação, amor
pelo que fazem e sucesso, consequência de tamanha
dedicação que eles sempre tiveram pelo negócio.
“Fazemos panificação com muito amor, e isso reflete na
escolha dos nossos clientes, quando eles levam um pão
da FEITO À MÃO para casa ou quando consomem algum
produto em uma de nossas padarias, eles sentem que
tem carinho. A forma como atendemos nossos clientes,
o sorriso no rosto dos atendentes, tudo isso é muito
mais importante do que os ingredientes”, enfatizam
Renato e Cibele. “Nós oferecemos conforto em forma
de pão, e isso não tem preço. Em troca, recebemos o
reconhecimento!”
No início, eles começaram fazendo pães artesanais, sempre
bonitos, deliciosos e o melhor, de fermentação natural, apenas
para a família. Depois passaram a fazer cafés da manhã para
amigos, e os pães sempre foram unanimidade. Depois de um
período de dificuldades, a paixão virou um negócio próspero,
porém, o início não foi fácil. Cibele fazia os pães, na cidade onde
moram, em Juquehy, litoral norte de São Paulo, e Renato saía
para vender de bike. “Passei da bike para um lugar fixo, com
ombrelone. Depois um mini trailer até realizarmos um sonho, o
qual jamais imaginávamos, de abrir a padaria Feito à Mão.”
Hoje, a padaria conta com quatro unidades. A primeira a
ser aberta foi na cidade deles, em Juquehy, em 2017, e
foi um grande sucesso em pouco tempo, formando filas
na porta. Depois, na Praia da Baleia, também litoral norte
de São Paulo. Em seguida, o casal subiu a serra e junto a
um investidor abriu em Moema. E a última está instalada
em Santos. “De fato, representa um filme que passa na
nossa cabeça: quando começamos a sair de porta em
porta vendendo 10 pães de bicicleta para chegarmos ao
reconhecimento de melhor padaria de São Paulo”, concluem
os empreendedores da Feito à Mão Renato e Cibele.
A@feitoamao_paoartesanal
feitoamaopadariaartesanal.com.br
2022
Melhor
Padaria Artesanal
Feito à Mão
De porta em porta
84 85 FOTO: TADEU BRUNELLI/DIVULGAÇÃO
Bar (bem!) brasileiro
Pertencente ao Grupo Alife Nino, que reúne
endereços como o restaurante Nino Cucina e o bar
Eu Tu Eles, a rede de bares Tatu Bola foi campeã
de votos na categoria boteco. A marca registrada
do bar é a brasilidade, que está presente na
decoração repleta de objetos regionais e no
cardápio. Na ala dos drinques, o carro-chefe é a
caipirinha, servida no pote de vidro, que pode
ter como base cachaça, vodka ou saquê. Entre as
versões, destaque para a batizada com o nome da
casa, que leva uva niágara e hortelã. Para petiscar,
as pedidas são a coxinha de frango com Catupiry,
que é finalizada com farofa de bacon e parmesão,
além da costela no bafo, salteada com vinagrete
da casa, pimenta biquinho e cheiro-verde, que
chega à mesa com mandioca frita. Para garantir a
animação, todos os dias tem música ao vivo, e aos
fins de semana o público tem a oportunidade de
curtir uma roda de samba. “Toda nossa proposta
é especialmente pensada para agradar ao público.
Sermos eleitos por eles como o melhor boteco é
o maior reconhecimento. A prova de que estamos
no caminho certo”, comenta o VP de Relações
Institucionais e Novos Negócios do Grupo Alife
Nino, Flavio Sarahyba
.
AR. Augusta, 3000, Cerqueira César
11 94722 3806
@tatubola.bar
2022
Melhor Boteco
Tatu Bola
FOTO: MARCELO BRUZZI/DIVULGAÇÃO
FOTO: MARCELO BRUZZI/DIVULGAÇÃO FOTO: TADEU BRUNELLI/DIVULGAÇÃO
FOTO: MARCELO BRUZZI/DIVULGAÇÃO
84 85 FOTO: TADEU BRUNELLI/DIVULGAÇÃO
Bar (bem!) brasileiro
Pertencente ao Grupo Alife Nino, que reúne
endereços como o restaurante Nino Cucina e o bar
Eu Tu Eles, a rede de bares Tatu Bola foi campeã
de votos na categoria boteco. A marca registrada
do bar é a brasilidade, que está presente na
decoração repleta de objetos regionais e no
cardápio. Na ala dos drinques, o carro-chefe é a
caipirinha, servida no pote de vidro, que pode
ter como base cachaça, vodka ou saquê. Entre as
versões, destaque para a batizada com o nome da
casa, que leva uva niágara e hortelã. Para petiscar,
as pedidas são a coxinha de frango com Catupiry,
que é finalizada com farofa de bacon e parmesão,
além da costela no bafo, salteada com vinagrete
da casa, pimenta biquinho e cheiro-verde, que
chega à mesa com mandioca frita. Para garantir a
animação, todos os dias tem música ao vivo, e aos
fins de semana o público tem a oportunidade de
curtir uma roda de samba. “Toda nossa proposta
é especialmente pensada para agradar ao público.
Sermos eleitos por eles como o melhor boteco é
o maior reconhecimento. A prova de que estamos
no caminho certo”, comenta o VP de Relações
Institucionais e Novos Negócios do Grupo Alife
Nino, Flavio Sarahyba.
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2022
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FOTO: MARCELO BRUZZI/DIVULGAÇÃO
FOTO: MARCELO BRUZZI/DIVULGAÇÃO FOTO: TADEU BRUNELLI/DIVULGAÇÃO
FOTO: MARCELO BRUZZI/DIVULGAÇÃO
86
FOTOS: RODRIGO VIEIRA/DIVULGAÇÃO
Clássicos da cozinha libanesa
Comandado pelo casal Leila e Sergio Kuczynski, um dos restaurantes
árabes mais emblemáticos da cidade se consagra como o melhor de São
Paulo na categoria. O menu elaborado por Leila reúne diversos clássicos
da cozinha libanesa executados com maestria. A começar pelos mezzés,
que reúne três opções de pastinhas: homus (à base de grão-de-bico),
babaganuch (feito com berinjela) e coalhada seca. Outra sugestão é a
salada fatuch (mix de folhas, tomate, rabanete, pepino, cebola, salsinha,
hortelã, pão árabe crocante e sementes de romã) temperada com molho
à base de melaço de romã e azeite extra virgem. Um dos carros-chefes,
entre os pratos principais, é michui de cordeiro com tomate e cebola na
brasa, servido com arroz com aletria ou batata à moda libanesa.
AR. Haddock Lobo, 1397, Jardins – 11 3061 3234 – arabia.com.br
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88
FOTO: MAURO HOLANDA
Ode ao
churrasco
Com unidades espalhadas
pelo Brasil, além de filiais
no Japão e na Itália, a
rede de churrascarias
conquista o prêmio de
melhor rodízio de São
Paulo. Diariamente,
garçons desfilam pelo
salão do restaurante,
que tem mais de três
décadas de história,
servindo cortes como
picanha, fraldinha, bife
Ancho e costela – a
seleção inclui mais de
20 opções. O rodízio
inclui ainda outras carnes
como paleta de cordeiro,
costeletas de javali e
panceta suína à pururuca.
Como acompanhamento,
vale apostar no farto
buffet de saladas e de
acompanhamentos.
E, antes de tudo, não
deixe de lado o couvert
da casa, que inclui
sugestões como pão de
queijo, pasteis, pães e
diversos molhos. AR. Dr. Renato Paes
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Bacalhau campeão!
Venha experimentar o melhor
restaurante português de
2022, eleito pelo público. Uma
cozinha de raízes lusitanas,
que vai proporcionar uma
viagem aos sabores das
receitas clássicas, passadas
de geração em geração,
harmonizados com excelentes
vinhos de nossa adega.
Uma experiência única!
Eleito
Melhor
Restaurante
Português
de São Paulo
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90
FOTO: DANIEL CANCINI
Comida
de verdade
Foi-se o tempo em que
gastronomia saudável era
sinônimo de comida insossa
e sem graça. O irresistível
cardápio da rede Frutaria
São Paulo, com oito unidades
na capital paulista, está aí
para provar isso. Elaborado
pela chef Luciane Recco,
que participou da edição
deste ano do Masterchef
Profissionais (Band), o
menu à base de orgânicos e
ingredientes naturais inclui
sugestões que vão desde
a salada penne (massa
integral ao molho pesto,
frango orgânico, tomatecereja, mussarela de búfala
e semente de girassol), até
o medalhão de filé mignon
com risoto de shimeji ao
azeite de trufas brancas. Na
ala dos sanduíches, destaque
para o wrap vegetariano,
com hommus, quinoa,
compota de tomate orgânico,
espinafre, mussarela de
búfala e molho pesto, que
pode ter como base tanto
uma tortilha de espinafre
integral quanto uma folha
de couve. Vale lembrar que
com pequenas substituições
vegetarianos e veganos
podem consumir boa parte
dos pratos. “Oferecemos
um menu diversificado, para
que o cliente possa fazer a
melhor escolha de acordo
com o seu estilo de vida e
suas necessidades”, explica a
chef. Outro sucesso da casa é
o açaí, uma receita exclusiva
que pode chegar à mesa com
complementos como granola,
banana, abacaxi e flocos de
coco.
AAv. Hélio Pellegrino, 100,
Jd. Nova Conceição
11 3842-9934
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Melhor
Saudável/Vegetariano
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FOTO: DANIEL CANCINI
Comida
de verdade
Foi-se o tempo em que
gastronomia saudável era
sinônimo de comida insossa
e sem graça. O irresistível
cardápio da rede Frutaria
São Paulo, com oito unidades
na capital paulista, está aí
para provar isso. Elaborado
pela chef Luciane Recco,
que participou da edição
deste ano do Masterchef
Profissionais (Band), o
menu à base de orgânicos e
ingredientes naturais inclui
sugestões que vão desde
a salada penne (massa
integral ao molho pesto,
frango orgânico, tomatecereja, mussarela de búfala
e semente de girassol), até
o medalhão de filé mignon
com risoto de shimeji ao
azeite de trufas brancas. Na
ala dos sanduíches, destaque
para o wrap vegetariano,
com hommus, quinoa,
compota de tomate orgânico,
espinafre, mussarela de
búfala e molho pesto, que
pode ter como base tanto
uma tortilha de espinafre
integral quanto uma folha
de couve. Vale lembrar que
com pequenas substituições
vegetarianos e veganos
podem consumir boa parte
dos pratos. “Oferecemos
um menu diversificado, para
que o cliente possa fazer a
melhor escolha de acordo
com o seu estilo de vida e
suas necessidades”, explica a
chef. Outro sucesso da casa é
o açaí, uma receita exclusiva
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FOTO: AMANDA FRANCELINO
Tudo começou em 2011, quando o chef Julio
Raw abriu uma lanchonete no imóvel vizinho ao
restaurante judaico de sua avó. Pouco mais de uma
década depois, o Z Deli Sandwiches conquista
o prêmio de melhor hambúrguer da cidade. “O
sentimento é de gratidão. Não é um ramo fácil de
se atuar quando se leva a sério e reconhecimentos
como esse prêmio nos deixa com um orgulho
imenso”, diz Julio Raw. O segredo do sucesso está
no fato de que, praticamente tudo é feito na casa,
desde o pão até a mostarda. Já os discos de 170 g de
carne fresca (nunca congelada!), moldados à mão,
são protagonistas de sanduíches como o jalapeño,
que leva a pimenta, blue cheese, cebola tostada e
sour cream, além do chopped steak, com cebola
branca na chapa, picles e queijo americano – servido
no pão de forma tostado. Como acompanhamento,
vale pedir a pastrami fries (batatas fritas com casca
cobertas com queijo fundido, sour cream, pastrami
feito na casa e cebolinha). Já o cheesecake com calda
de amoras é uma das sobremesas clássicas da casa.
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94
FOTO: DANIEL CANCINI
Como em
Nápoles
Comandada por Andre Guidon,
a pizzaria aberta em 2013
em Perdizes, tem cer fi cação
da AVPN (Associazione
Verace Pizza Napoletana),
en dade italiana que atesta
a auten cidade de pizzarias
napolitanas pelo mundo todo.
“A Leggera surgiu da vontade
de trazer a experiência da pizza
napolitana para os paulistanos.
Costumo dizer que a nossa
pizza é a passagem mais barata
do mundo para Nápoles”,
conta Guidon. Elaboradas
com massa de fermentação
natural, as redondas individuais
são abertas à mão e assadas
em forno a lenha a 450°C.
Além da clássica margherita
verace, à base de molho de
tomate, mussarela de búfala,
parmesão, azeite e manjericão,
outra pedida é a la divina
commedia, com mussarela de
búfala, manjericão, parmesão,
provola defumada, linguiça
curada picante, cebola roxa
caramelizada, parmesão e
azeite – essa premiada na Itália.
Em 2020, a Leggera ganhou
uma fi lial nos Jardins e, neste
ano, se consagra com o prêmio
de melhor pizzaria da cidade. R. Diana, 80, Perdizes
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2022
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Leggera Pizza
Napoletana
FOTO: RODOLFO REGINI/ DIVULGAÇÃO
PREMIO LEGGERA_V2 94 10/19/22 3:14 AM
95
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Sucesso na brasa!
Fundado em 1969 por Salvador Mangini e sua esposa,
o restaurante O Brazeiro faz parte da história da
gastronomia paulistana graças ao tempero especial
usado nos galetos assados. E que continua o mesmo há
mais de cinco décadas! “O Brazeiro carrega consigo o
sonho de Salvador Mangini, que sempre buscou fazer
o melhor frango assado de São Paulo. Hoje, somos
a terceira geração da família cultivando a receita do
tempero secreto e as técnicas de assar o galeto na
churrasqueira desenvolvidas e aprimoradas por Salvador
ao longo do tempo e seguidas por seus filhos e netos.
Em todas as etapas do processo, somos rigorosíssimos
no controle de qualidade dos ingredientes, usamos
apenas produtos frescos, nada congelado entra em nosso
preparo”, comenta Carlos Mangini, diretor de operações
do Grupo Brazeiro, neto do fundador. Eleitos como o
Melhor Frango/Galeto de São Paulo, O Brazeiro possui
duas unidades – a da Vila Mariana, que deu início a essa
trajetória, e a do Morumbi – e ambas oferecem, além
dos famosos galetos, diversos acompanhamentos, como
polenta, farofa e salada de cebola. “Este prêmio é muito
importante para nós, é um reconhecimento pelo trabalho
de nossa família e colaboradores ao longo de 53 anos. E a
cada prêmio novo reforçamos a ideia de que seguimos no
caminho certo”, finaliza Carlos.
ARua Luís Gois, 843 – Vila Mariana – São Paulo
Tel.: (11) 2275-7139
ARua Dr. Fonseca Brasil, 205 – Morumbi
São Paulo – Tel.: (11) 3368-7537
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O Brazeiro
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96 97
Experiências
Conexão Brasil-Itália
O Chef Luiz Filipe Souza faz uma cozinha italiana
contemporânea, aliada a uma vasta pesquisa de
produtos brasileiros. A cozinha do Evvai é definida como
Oriundi, italiana de imigrante que integra produtores
locais às tradições descendentes das duas grandes
imigrações italianas, sob a ótica de uma cozinha
que nasce desta troca cultural. O menu do Evvai
reflete inspirações ora italianas, ora brasileiras, ora
ambas, traçando paralelos e conexões entre tradição
e contemporaneidade, entre Brasil e Itália. O menu
degustação de 14 etapas, que está entre os melhores da
cidade, custa R$ 677, e tem pratos incríveis, como Pão
de queijo da Ilha do Marajó e Prosciutto e Melone;
King crab e tutano assado; Lagosta e pancetta e Xinxin
de bluefin; Bomba de Vieira; Pizza Frita; Spaghetti,
couve-flor e caldo de galinha; Peixe Acqua-pazza;
Costela no Bafo e carcioffo arrosto; Picolé, entre outros.
A@evvai_sp
FOTOS: TADEU BRUNELLI(TB FOTO)/DIVULGAÇÃO
Menu degustação EV VAI
Go Where Gastronomia seleciona as melhores experiências gastronômicas em
menus fechados – opções vão dos primorosos omakases à alta culinária italiana,
passando ainda pela França e uma casa imperdível em Jericoacoara, no Ceará
Por Aroldo Oliveira
Experiências
96 97
Experiências
Conexão Brasil-Itália
O Chef Luiz Filipe Souza faz uma cozinha italiana
contemporânea, aliada a uma vasta pesquisa de
produtos brasileiros. A cozinha do Evvai é definida como
Oriundi, italiana de imigrante que integra produtores
locais às tradições descendentes das duas grandes
imigrações italianas, sob a ótica de uma cozinha
que nasce desta troca cultural. O menu do Evvai
reflete inspirações ora italianas, ora brasileiras, ora
ambas, traçando paralelos e conexões entre tradição
e contemporaneidade, entre Brasil e Itália. O menu
degustação de 14 etapas, que está entre os melhores da
cidade, custa R$ 677, e tem pratos incríveis, como Pão
de queijo da Ilha do Marajó e Prosciutto e Melone;
King crab e tutano assado; Lagosta e pancetta e Xinxin
de bluefin; Bomba de Vieira; Pizza Frita; Spaghetti,
couve-flor e caldo de galinha; Peixe Acqua-pazza;
Costela no Bafo e carcioffo arrosto; Picolé, entre outros.
A@evvai_sp
FOTOS: TADEU BRUNELLI(TB FOTO)/DIVULGAÇÃO
Menu degustação EV VAI
Go Where Gastronomia seleciona as melhores experiências gastronômicas em
menus fechados – opções vão dos primorosos omakases à alta culinária italiana,
passando ainda pela França e uma casa imperdível em Jericoacoara, no Ceará
Por Aroldo Oliveira
Experiências
98
Tradições Japonesas
Pequeno e notável, o Kuro resume-se a um intimista balcão, como acontece com muitos
restaurantes familiares no Japão. O sushiman Henry Miyano, ao lado do chef executivo,
o catalão Gerard Barberan, preparam o cardápio. No atual formato, há apenas o
menu degustação fechado, o consagrado omakase, e recebem no máximo 8 pessoas
por vez em seu balcão, atendendo com reserva em dois horários, às 19h e o outro às
21h, tornando a experiência da casa ainda mais exclusiva. Os clientes acompanham a
produção de seus sushis ao vivo. De uma maneira lúdica, a refeição começa com um
caldo de katsuobushi e alga kombu, chamado de dashi, fervido num Syphon Coffee,
um método de infusão e indução térmica. Em uma inspiração no chef Andoni Aduriz,
do restaurante Mugaritz, no país Basco, o ‘beijo gelado’ traz em uma base de gelo em
forma de boca o tartare de camarão cru, e caviar de esturjão, e o cliente come como se
estivesse dando um beijo no prato. Servidos em unidades, os sushis seguem a tradição
japonesa e são produzidos com peixes frescos, sendo de espécies comuns da região
de consumo. Em seu menu base, é possível encontrar entre os sushis o pargo com
limão-cravo, robalo, prejereba com shissô, carapau com gengibre e cebolete e bluefin
espanhol, do qual se usa a barriga, rica em gordura e chamada de toro. São 16 etapas
(R$ 490 por pessoa) de muita cultura gastronômica japonesa, além de uma rica e
exclusiva carta de sakes artesanais para harmonizar.
A@kurorestaurante
Experiências
KURO
FOTO: NANI RODRIGUES/DIVULGAÇÃO
100 101
Experiência
Multissensorial
O respeito às tradições culinárias
é uma das características do chef
Pier Paolo Picchi, no entanto, Pier
é também um voraz pesquisador
de novos ingredientes e gosta de
aliar todo o conhecimento técnico
que tem da gastronomia italiana,
transformando a refeição em uma
experiência multissensorial. Com uma
estrela Michelin e uma das mais altas
gastronomias de São Paulo, oferece
três menus degustação: Fantasia,
Picchi e o novo menu Tradizione (uma
degustação de 5 tempos composta
por benvenuto, entrada, primo,
seccondo e dolce) em que se conhece
os pratos que estão exclusivamente
no cardápio da casa: “É uma opção de
menu degustação mais curta, onde se
conhece a gastronomia do restaurante
e a cultura da cozinha italiana”, conta
o chef. Dentre os pratos que figuram
nos menus degustação, destaque para
a entrada Tomate e Melancia. Nos
principais aparece o peixe buri com
alcaparra e escarola; e a sobremesa
sempre inclui o chocolate e cupuaçu.
É possível escolher entre dois menus:
o Tradizione (de a 8 etapas, R$ 485) e
o Picchi (com 15 etapas, R$ 761).
A@restaurantepicchi
PICCHI
Experiências
FOTO: DANIEL CANCINI
100 101
Experiência
Multissensorial
O respeito às tradições culinárias
é uma das características do chef
Pier Paolo Picchi, no entanto, Pier
é também um voraz pesquisador
de novos ingredientes e gosta de
aliar todo o conhecimento técnico
que tem da gastronomia italiana,
transformando a refeição em uma
experiência multissensorial. Com uma
estrela Michelin e uma das mais altas
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três menus degustação: Fantasia,
Picchi e o novo menu Tradizione (uma
degustação de 5 tempos composta
por benvenuto, entrada, primo,
seccondo e dolce) em que se conhece
os pratos que estão exclusivamente
no cardápio da casa: “É uma opção de
menu degustação mais curta, onde se
conhece a gastronomia do restaurante
e a cultura da cozinha italiana”, conta
o chef. Dentre os pratos que figuram
nos menus degustação, destaque para
a entrada Tomate e Melancia. Nos
principais aparece o peixe buri com
alcaparra e escarola; e a sobremesa
sempre inclui o chocolate e cupuaçu.
É possível escolher entre dois menus:
o Tradizione (de a 8 etapas, R$ 485) e
o Picchi (com 15 etapas, R$ 761).
A@restaurantepicchi
PICCHI
Experiências
FOTO: DANIEL CANCINI
102
Experiências
Natural Cuisine em Jericoacoara
Apaixonado pelo Brasil, o chef belga Hervé Witmeur valoriza ingredientes locais
e investe em experiência de sabores baseada no conceito ‘da semente ao
prato’. Admirador da natural cuisine, carrega em sua assinatura a criatividade na
combinação das técnicas tradicionais com os insumos locais, a simplicidade, e
o uso de orgânicos. “Na Bélgica, a gente usa muito a comida francesa, então eu
cheguei ao Brasil com as técnicas dessa gastronomia e comecei a brincar com os
produtos locais.” Veio ao Brasil pela primeira vez em 2011 com o pai para velejar e
encantaram-se com o litoral do Piauí. Resolveu fixar-se na região, e abrir as casas
La Cozinha, em Barra Grande, e Éllo Restaurante, em Jericoacoara. A casa mais
sofisticada e autoral do chef Hervé Witmeur é o Éllo Restaurante, em Jericoacoara
(CE). Por lá oferece um menu degustação de seis tempos, que é alterado de
acordo com a sazonalidade dos insumos. Entre as opções do menu, destaque para
os Snacks “da Fazenda La Reserva”, Ora-pro-nóbis & Kimchi, Consomé de Legumes
e Flores, Crackers de Tapioca, Moringa e Flor de bananeira, Alho-Poró, Farinha
D’água, Tucupi e Legumes, Berinjela & Alho Negro, além do Duo Chaud Froid,
Chocolate Belga e Sorvete de Caramelo Salgado. O chef Hervé Witmeur, em seu
restaurante Éllo, em Jericoacoara (CE), apresenta um menu de 12 etapas a R$ 389.
A@ellorestaurante
ÉLLO
RESTAURANTE
FOTOS: CHICO RASTA/DIVULGAÇÃO
102
Experiências
Natural Cuisine em Jericoacoara
Apaixonado pelo Brasil, o chef belga Hervé Witmeur valoriza ingredientes locais
e investe em experiência de sabores baseada no conceito ‘da semente ao
prato’. Admirador da natural cuisine, carrega em sua assinatura a criatividade na
combinação das técnicas tradicionais com os insumos locais, a simplicidade, e
o uso de orgânicos. “Na Bélgica, a gente usa muito a comida francesa, então eu
cheguei ao Brasil com as técnicas dessa gastronomia e comecei a brincar com os
produtos locais.” Veio ao Brasil pela primeira vez em 2011 com o pai para velejar e
encantaram-se com o litoral do Piauí. Resolveu fixar-se na região, e abrir as casas
La Cozinha, em Barra Grande, e Éllo Restaurante, em Jericoacoara. A casa mais
sofisticada e autoral do chef Hervé Witmeur é o Éllo Restaurante, em Jericoacoara
(CE). Por lá oferece um menu degustação de seis tempos, que é alterado de
acordo com a sazonalidade dos insumos. Entre as opções do menu, destaque para
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e Flores, Crackers de Tapioca, Moringa e Flor de bananeira, Alho-Poró, Farinha
D’água, Tucupi e Legumes, Berinjela & Alho Negro, além do Duo Chaud Froid,
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restaurante Éllo, em Jericoacoara (CE), apresenta um menu de 12 etapas a R$ 389. A@ellorestaurante
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FOTOS: CHICO RASTA/DIVULGAÇÃO
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104 105
Experiências
Pratos da Amazônia
A nova temporada do menu degustação do
Notiê Restaurante e Abaru Bar, ambos locados
no badalado Espaço Priceless, da Mastercard,
se inspira na Amazônia para encantar os cinco
sentidos. O novo cardápio, assinado pelo chef
Onildo Rocha, conta com saberes compartilhados
pelas chefs Clarinda Ramos, indígena do povo
Sateré Mawé, da Casa de Comida Indígena Biatüwi
(Manaus) e Débora Shornik dos restaurantes
Caxiri (Manaus) e Camu-Camu (Novo Airão). “As
expedições têm um papel muito importante; é a
partir delas que aprofundamos nosso contato com
o lugar, descobrimos novos ingredientes, a forma
de usá-los e seu valor”, comenta Rocha. Nesse novo
momento, o restaurante Notiê, que compõe o
Espaço e é focado em alta gastronomia, apresenta
os tradicionais menus degustação de 5 tempos,
com a mandioca como principal ingrediente, o de
10 tempos, um menu autoral que conta a história
dos povos amazônicos nacionais e traz referências
da Amazônia boliviana, colombiana, equatoriana e
peruana, e pratos à la carte – mais uma novidade
que chega junto com a nova temporada.
O menu da temporada Amazônia pode vir em 5
(R$ 260) ou 10 etapas (R$ 390).
A@espacopriceless
11 2853 0373
Novidade no Itaim Bibi
O restaurante KŌON abriu as portas sob o comando de Lúcia Louro e
Paula Salusse, junto aos advogados Sergio Marangoni e Eduardo Salusse.
O conceito e cardápio foram criados pelo chef Rafael Hidaka, que se
destaca por estrelas Michelin recebidas em casas por onde passou. O
grande destaque vai para o menu degustação omakase (R$ 450) - com
alto nível técnico servido no Balcão de Sushi e executado pelo chef Billy
Tatsushi. Ele é composto de entrada quente e fria, além de 16 sushis (que
variam a cada dia, de acordo com o frescor das peças).
A@koon_gastronomia
NOTIÊ
KOON
FOTOS: DIVUKGAÇÃO
FOTOS: ELVIS FERNANDES/DIVUKGAÇÃO
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Experiências
Pratos da Amazônia
A nova temporada do menu degustação do
Notiê Restaurante e Abaru Bar, ambos locados
no badalado Espaço Priceless, da Mastercard,
se inspira na Amazônia para encantar os cinco
sentidos. O novo cardápio, assinado pelo chef
Onildo Rocha, conta com saberes compartilhados
pelas chefs Clarinda Ramos, indígena do povo
Sateré Mawé, da Casa de Comida Indígena Biatüwi
(Manaus) e Débora Shornik dos restaurantes
Caxiri (Manaus) e Camu-Camu (Novo Airão). “As
expedições têm um papel muito importante; é a
partir delas que aprofundamos nosso contato com
o lugar, descobrimos novos ingredientes, a forma
de usá-los e seu valor”, comenta Rocha. Nesse novo
momento, o restaurante Notiê, que compõe o
Espaço e é focado em alta gastronomia, apresenta
os tradicionais menus degustação de 5 tempos,
com a mandioca como principal ingrediente, o de
10 tempos, um menu autoral que conta a história
dos povos amazônicos nacionais e traz referências
da Amazônia boliviana, colombiana, equatoriana e
peruana, e pratos à la carte – mais uma novidade
que chega junto com a nova temporada.
O menu da temporada Amazônia pode vir em 5
(R$ 260) ou 10 etapas (R$ 390). A@espacopriceless
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Novidade no Itaim Bibi
O restaurante KŌON abriu as portas sob o comando de Lúcia Louro e
Paula Salusse, junto aos advogados Sergio Marangoni e Eduardo Salusse.
O conceito e cardápio foram criados pelo chef Rafael Hidaka, que se
destaca por estrelas Michelin recebidas em casas por onde passou. O
grande destaque vai para o menu degustação omakase (R$ 450) - com
alto nível técnico servido no Balcão de Sushi e executado pelo chef Billy
Tatsushi. Ele é composto de entrada quente e fria, além de 16 sushis (que
variam a cada dia, de acordo com o frescor das peças). A@koon_gastronomia
NOTIÊ
KOON
FOTOS: DIVUKGAÇÃO
FOTOS: ELVIS FERNANDES/DIVUKGAÇÃO
106
Petiscos Franceses
Resultado da parceria entre a Cia. Tradicional
de Comércio e Benny Novak, do ICI Bistrô, a
ICI Brasserie traz um olhar moderno para o
conceito de brasserie. Comandada pelo chef
Marcelo Tanus, a casa oferece um cardápio
casual com sotaque francês. Para quem gosta
de petiscar iguarias genuinamente francesas,
há uma degustação da Spéciale Charcuterie
(R$ 80), que traz Terrine Campagne (embutido
caseiro de carne de porco e magret de pato),
patê de foie (feito com fígado de galinha de
sabor suave) e boudin blanc (Salsicha francesa
de peito de frango e paleta suína). Acompanha
picles, purê de pera, pão tostado e mostardas.
A@icibrasserie
ICI BRASSERIE
Experiências
Cortes Nobres
Ao longo da vida, o artesão da carne
Marcos Bassi estabeleceu uma cultura
alimentar quando o assunto era churrasco.
Como artesão, de suas mãos saíram cortes
consagrados, como o Bombom, o Miolo do
Alcatra, Steak do Açougueiro e a Costela do
Contrafilé, além de consolidar a Fraldinha
como um dos cortes mais apreciados do
brasileiro. O restaurante criou um Voucher
Menu Degustação, no qual passeia
pelos cortes nobres da casa em porções
menores para saborear vários tipos de
sabores e texturas. Inclui de entrada uma
Mandala de Aperitivos, com Linguiça de
Lombo, Pão de Alho, Linguiça Calabresa,
Mandioca Frita e Molho Vinagrete. Na
sequência, o Bife de Chorizo de 250 g,
fatiado na mesa. O segundo corte é um
Rump Steak, retirado da Alcatra. A seguir,
a famosa Fraldinha Filetada, grelhada na
churrasqueira somente com sal grosso. Há
diversos acompanhamentos. O valor é de
R$ 358, no jantar, e a experiência completa
serve 3 pessoas.
A@templodacarnemarcosbassi
TEMPLO DA CARNE MARCOS BASSI
FOTO: GUILHERME OLIVEIRA/DIVUKGAÇÃO
FOTO: DIVUKGAÇÃO
|
Cozinha autoral de
Fabio Lazzarini
A cozinha autoral assinada por Fabio Lazzarini é um movimento.
Linguagem minimalista, potente e exponencial em sua simplicidade
com generosidade e abundância. A essência e tradução de seu dom
criativo propõe a criação de novas pontes de sensações servidas
com experiências transformadoras.
|
Rua Prudente Correia, 432 - Jardim Europa - SP
“É a beleza na superfície que inspira os mergulhos mais profundos.”
108
Rua Capote Valente, 500
Pinheiros - São Paulo
Tel.: (11) 3064 1155
www.laterrina.com.br
Tradição sem ser tradicional para
a cozinha italiana, assim são os
pratos preparados pelo chef Aldo
Teixeira para o restaurante La
Terrina. Com infl uência italiana
e toques de brasilidade, o menu
resulta em uma gastronomia
de sabor único, surpreendente e,
ao mesmo tempo, clássica.
O Clássico da
Cozinha Italiana
Horário de funcionamento:
Café da manhã:
Segunda a sexta-feira
das 6h30 às 10h
Sábado, domingo e feriados
das 6h30 às 10h30.
Almoço e jantar das 12hrs às 23h45.
LA TERRINA.indd 2 19/10/22 16:20
Experiência com o chef
O Donna, novo projeto de André Mifano, retoma a culinária italiana que
fez sua fama em São Paulo, quando abriu o restaurante Vito. “Não é a
mesma comida italiana que eu fazia no Vito, mas tenho um ou outro prato
daquela época para que as pessoas possam matar a saudade”, confidencia
Mifano. O restaurante acaba de ganhar um serviço exclusivo. Os clientes
agora podem desfrutar de uma experiência única com o lançamento
da sala privativa no andar de cima do Donna. O espaço foi pensado
totalmente para um grupo que deseja aproveitar de um momento mais
intimista acompanhado por preparos bem executados. Com capacidade
para até dez pessoas, a sala oferece um atendimento personalizado.
Dentre as experiências oferecidas no espaço, a mais exclusiva de todas é
o menu degustação com a presença de André, uma vez que a sala conta
com estrutura para preparos no local. Nessa escolha, disponível de terça
a quinta-feira, será oferecido um cardápio dedicado para a ocasião em
que o chef criará os pratos na hora de acordo com a sazonalidade dos
insumos. Isso significa que os clientes não terão conhecimento prévio sobre
as receitas servidas. O valor é de R$ 880 por pessoa e, na opção menu
harmonizado, o acréscimo é de R$ 380 por integrante.
A@restaurantedonna_
R. Peixoto Gomide, 1.815 - Jardins
11 97593 9047
DONNA
FOTO: DIVULGAÇÃO
BEBA COM MODERAÇÃO
Imported by:
ADOBE STOCK/DANIEL CANCINI
BRUCK_V2.indd 83 9/11/22 6:01 PM
110 111
Entra moda, sai moda e eles continuam lá, brilhando
nas cartas de drinks dos bares ao redor do mundo. Com
equilíbrio perfeito dos ingredientes, sua fama é mais do que
merecida. Conheça quais os clássicos da coquetelaria que
fazem sucesso em dois bares paulistanos
Por Cibele Carbone Fotos Daniel Cancini
Drinks
CLÁSSICOS!
UM BRINDE AOS The S.: viagem no tempo
Localizado no Circolo Italiano, na região central de São Paulo, o speakeasy The
S. é o local para quem deseja degustar uma coquetelaria de alta qualidade
enquanto curte jazz, blues e soul. No ambiente intimista e com décor inspirado
nas décadas de 1950 e 1960, o The S. tem uma carta de drinks com diversas
criações autorais, além de coquetéis que são verdadeiros clássicos. “Como na
maioria dos bares, o Negroni é o clássico que faz mais sucesso por aqui. Além
de possuir muita classe e estilo, é um drink versátil e criativo, que proporciona
possibilidades de novas versões”, explica Bruno Medeiros, bartender da casa.
AAv. Ipiranga, 344 – Circolo Italiano – 1º andar – São Paulo – Tel.: (11) 93279-7664
TOM COLLINS
Gin, suco de limão-siciliano, xarope
simples, Club Soda, cereja fresca e
twist de limão-taiti.
NEGRONI
Campari, vermute doce, gin
e fatia de laranja para decorar.
MOSCOW MU LE
Vodca, gengibre,
limão espremido
e rodela de limão.
COSMOPO L I TAN
Vodca, Cointreau, suco de cranberry,
suco de limão e twist de
limão-taiti ou de laranja.
N EW YOR K SOUR
Bourbon, suco de lima-da-pérsia,
xarope simples, clara de ovo
e vinho tinto.
BLOODY MARY
Vodca, suco de tomate, suco de
limão-siciliano, molho inglês, Tabasco,
pimenta-do-reino, sal a gosto, aipo,
limão-siciliano e azeitonas.
110 111
Entra moda, sai moda e eles continuam lá, brilhando
nas cartas de drinks dos bares ao redor do mundo. Com
equilíbrio perfeito dos ingredientes, sua fama é mais do que
merecida. Conheça quais os clássicos da coquetelaria que
fazem sucesso em dois bares paulistanos
Por Cibele Carbone Fotos Daniel Cancini
Drinks
CLÁSSICOS!
UM BRINDE AOS The S.: viagem no tempo
Localizado no Circolo Italiano, na região central de São Paulo, o speakeasy The
S. é o local para quem deseja degustar uma coquetelaria de alta qualidade
enquanto curte jazz, blues e soul. No ambiente intimista e com décor inspirado
nas décadas de 1950 e 1960, o The S. tem uma carta de drinks com diversas
criações autorais, além de coquetéis que são verdadeiros clássicos. “Como na
maioria dos bares, o Negroni é o clássico que faz mais sucesso por aqui. Além
de possuir muita classe e estilo, é um drink versátil e criativo, que proporciona
possibilidades de novas versões”, explica Bruno Medeiros, bartender da casa.
AAv. Ipiranga, 344 – Circolo Italiano – 1º andar – São Paulo – Tel.: (11) 93279-7664
TOM COLLINS
Gin, suco de limão-siciliano, xarope
simples, Club Soda, cereja fresca e
twist de limão-taiti.
NEGRONI
Campari, vermute doce, gin
e fatia de laranja para decorar.
MOSCOW MU LE
Vodca, gengibre,
limão espremido
e rodela de limão.
COSMOPO L I TAN
Vodca, Cointreau, suco de cranberry,
suco de limão e twist de
limão-taiti ou de laranja.
N EW YOR K SOUR
Bourbon, suco de lima-da-pérsia,
xarope simples, clara de ovo
e vinho tinto.
BLOODY MARY
Vodca, suco de tomate, suco de
limão-siciliano, molho inglês, Tabasco,
pimenta-do-reino, sal a gosto, aipo,
limão-siciliano e azeitonas.
112 113
Drinks Piccini Bar: clima intimista
Meia-luz, sofás de veludo vermelho, tapetes persas e ambiente
aconchegante. O Piccini Bar, localizado no Itaim Bibi, é o novo hotspot
da capital quando o assunto são bons drinks, menu caprichado e música
animada. Do balcão, comandado pela bartender Priscila Queiróz, saem
ótimos clássicos da coquetelaria, como o Fitzgerald. “Esse coquetel dos
anos 90 voltou com bastante força nesses últimos tempos. O seu toque
cítrico e sua acidez chamam atenção de todos que buscam um drink
para harmonizar com nossos pratos.”
AR. Dr. Renato Paes de Barros, 177 – Itaim Bibi – São Paulo – Tel.: (11) 3079-8025
DRY MARTINI
Gin, vermute seco, azeitona
verde e zest de limão.
F ITZGERA LD
Bitter, suco de lima-da-pérsia,
gin e xarope simples.
DAIQUIRI
Rum, xarope simples,
suco e twist de
limão-taiti.
OLD FASHIONED
Cubo de açúcar, bitter, Bourbon
e casca de laranja em espiral.
MARTINEZ
Vermute tinto, gin, licor
Maraschino, bitter aromático
e twist de limão-siciliano.
CARDINALE
Gin, bitter italiano, vermute seco
e twist de limão-siciliano.
112 113
Drinks Piccini Bar: clima intimista
Meia-luz, sofás de veludo vermelho, tapetes persas e ambiente
aconchegante. O Piccini Bar, localizado no Itaim Bibi, é o novo hotspot
da capital quando o assunto são bons drinks, menu caprichado e música
animada. Do balcão, comandado pela bartender Priscila Queiróz, saem
ótimos clássicos da coquetelaria, como o Fitzgerald. “Esse coquetel dos
anos 90 voltou com bastante força nesses últimos tempos. O seu toque
cítrico e sua acidez chamam atenção de todos que buscam um drink
para harmonizar com nossos pratos.”
AR. Dr. Renato Paes de Barros, 177 – Itaim Bibi – São Paulo – Tel.: (11) 3079-8025
DRY MARTINI
Gin, vermute seco, azeitona
verde e zest de limão.
F ITZGERA LD
Bitter, suco de lima-da-pérsia,
gin e xarope simples.
DAIQUIRI
Rum, xarope simples,
suco e twist de
limão-taiti.
OLD FASHIONED
Cubo de açúcar, bitter, Bourbon
e casca de laranja em espiral.
MARTINEZ
Vermute tinto, gin, licor
Maraschino, bitter aromático
e twist de limão-siciliano.
CARDINALE
Gin, bitter italiano, vermute seco
e twist de limão-siciliano.
114 115
Go Where Gastronomia traça um panorama dos
principais cigar lounges do Brasil, que criam conceito
único ao unir o prazer do charuto com bar, barbearia,
café e até clube de assinatura em ambiente VIP
Por Cesar Adames
Cigars
CONCEITO
CIGAR LOUNGE
FOTOS: NEUTON ARAUJO/DIVULGAÇÃO
Com charuto exclusivo
e sala temática, o
Czarine Lounge busca
atender ao público
feminino
114 115
Go Where Gastronomia traça um panorama dos
principais cigar lounges do Brasil, que criam conceito
único ao unir o prazer do charuto com bar, barbearia,
café e até clube de assinatura em ambiente VIP
Por Cesar Adames
Cigars
CONCEITO
CIGAR LOUNGE
FOTOS: NEUTON ARAUJO/DIVULGAÇÃO
Com charuto exclusivo
e sala temática, o
Czarine Lounge busca
atender ao público
feminino
116 117
definição de tabacaria no dicionário diz que se trata de um
estabelecimento comercial onde se vende tabaco e seus
subprodutos e acessórios, charutaria, cigarraria. Por muitos
anos elas se limitaram à venda de produtos, mas de alguns
anos para cá vem se modernizando ou sendo montadas já
com um conceito de cigar lounge. Buscando uma definição
de lounge, podemos ter o conceito do espaço lounge, local
reservado e próprio para proporcionar relaxamento em momentos em que você deseja ficar sozinho ou na companhia
de pessoas próximas.
A união do conceito de tabacaria com lounge vem fazendo
surgir os cigar lounges, que podem ser encontrados em várias
cidades do Brasil. Um espaço onde os apreciadores podem
comprar seus charutos, degustar e harmonizar com bebidas
no mesmo local e ainda encontrar amigos.
Um dos pioneiros neste projeto foi a Caruso Lounge, em São
Paulo, que tem uma história ligada ao mundo do tabaco desde
1882. No ano 2000, montou o primeiro cigar bar do Brasil no
Cigars
Café, Negroni
e charuto próprio
Localizada na parte central da Avenida
Europa, também nos jardins, a Europa
Lounge está em uma casa tombada
pelo patrimônio histórico e une história, cultura e tabaco. O espaço foi
totalmente reformado em 2021 e se
divide em diversos ambientes. São três
salas exclusivas para reuniões nas quais
se pode apreciar um charuto enquanto
faz uma pauta de negócios. Uma grande sala com TV pode ser utilizada para
assistir ao seu esporte favorito e, ao
fundo, fica uma área externa, o Deck
Europa Lounge, com capacidade para
até 20 pessoas.
A casa oferece ainda produtos exclusivos com sua assinatura. O Café Europa
Lounge foi criado em parceria com o
Café por Elas, empresa especializada
em desenvolver blends de cafés especiais. O Negroni Europa, engarrafado,
traz uma receita peculiar do tradicional
drink e há ainda o charuto Europa 614,
nome dado em referência ao número
da casa. O charuto tem dois formatos,
um Double Robusto e o Doble Toro, traz
um blend exclusivo de tabaco Cubra,
elaborado na cidade de Cruz das Almas,
na Bahia. De tempos em tempos a casa
tem um torcedor demonstrando a produção do charuto para os apreciadores
que frequentam o local.
topo do The Place, churrascaria nos Jardins. Em janeiro de 2016,
sob o comando de André Caruso, quarta geração da família, o
Caruso Lounge é inaugurado no Itaim Bibi. Com uma decoração
em estilo inglês e mais de 350 metros quadrados, é o maior
espaço dedicado ao tema na América do Sul. Inovador, ele traz
um foco em experiências únicas aos seus clientes.
É um ambiente premium para os amantes de tabaco e todo
lifestyle que o cerca, e conta atualmente com serviços de bar
e restaurante, sala de reuniões, barbearia, alfaiate, engraxate,
uma loja de vinhos da Grand Cru, e concierge que oferece desde
lavagem de carro a aluguel de helicópteros para seus clientes.
O mercado recebeu tão bem esta forma de negócio que, em
outubro de 2021, a empresa abriu uma nova unidade no segundo andar do restaurante italiano Cosi, nos Jardins, também
em São Paulo. Na metade de 2022 foram abertas mais duas
unidades, Campo Grande e Florianópolis. O Caruso Lounge
funciona como um clube de associados, mas está aberto ao
público em geral.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Espaço para degustar
charutos, bar e, ao fundo,
umidor na Casa Murdock
Ao lado, umidor;
abaixo, sala de
degustação e
deck do Europa
Lounge
116 117
definição de tabacaria no dicionário diz que se trata de um
estabelecimento comercial onde se vende tabaco e seus
subprodutos e acessórios, charutaria, cigarraria. Por muitos
anos elas se limitaram à venda de produtos, mas de alguns
anos para cá vem se modernizando ou sendo montadas já
com um conceito de cigar lounge. Buscando uma definição
de lounge, podemos ter o conceito do espaço lounge, local
reservado e próprio para proporcionar relaxamento em mo
-
mentos em que você deseja ficar sozinho ou na companhia
de pessoas próximas.
A união do conceito de tabacaria com lounge vem fazendo
surgir os cigar lounges, que podem ser encontrados em várias
cidades do Brasil. Um espaço onde os apreciadores podem
comprar seus charutos, degustar e harmonizar com bebidas
no mesmo local e ainda encontrar amigos.
Um dos pioneiros neste projeto foi a Caruso Lounge, em São
Paulo, que tem uma história ligada ao mundo do tabaco desde
1882. No ano 2000, montou o primeiro cigar bar do Brasil no
Cigars
Café, Negroni
e charuto próprio
Localizada na parte central da Avenida
Europa, também nos jardins, a Europa
Lounge está em uma casa tombada
pelo patrimônio histórico e une his
-
tória, cultura e tabaco. O espaço foi
totalmente reformado em 2021 e se
divide em diversos ambientes. São três
salas exclusivas para reuniões nas quais
se pode apreciar um charuto enquanto
faz uma pauta de negócios. Uma gran
-
de sala com TV pode ser utilizada para
assistir ao seu esporte favorito e, ao
fundo, fica uma área externa, o Deck
Europa Lounge, com capacidade para
até 20 pessoas.
A casa oferece ainda produtos exclu
-
sivos com sua assinatura. O Café Europa
Lounge foi criado em parceria com o
Café por Elas, empresa especializada
em desenvolver blends de cafés espe
-
ciais. O Negroni Europa, engarrafado,
traz uma receita peculiar do tradicional
drink e há ainda o charuto Europa 614,
nome dado em referência ao número
da casa. O charuto tem dois formatos,
um Double Robusto e o Doble Toro, traz
um blend exclusivo de tabaco Cubra,
elaborado na cidade de Cruz das Almas,
na Bahia. De tempos em tempos a casa
tem um torcedor demonstrando a pro
-
dução do charuto para os apreciadores
que frequentam o local.
topo do The Place, churrascaria nos Jardins. Em janeiro de 2016,
sob o comando de André Caruso, quarta geração da família, o
Caruso Lounge é inaugurado no Itaim Bibi. Com uma decoração
em estilo inglês e mais de 350 metros quadrados, é o maior
espaço dedicado ao tema na América do Sul. Inovador, ele traz
um foco em experiências únicas aos seus clientes.
É um ambiente premium para os amantes de tabaco e todo
lifestyle que o cerca, e conta atualmente com serviços de bar
e restaurante, sala de reuniões, barbearia, alfaiate, engraxate,
uma loja de vinhos da Grand Cru, e concierge que oferece desde
lavagem de carro a aluguel de helicópteros para seus clientes.
O mercado recebeu tão bem esta forma de negócio que, em
outubro de 2021, a empresa abriu uma nova unidade no se
-
gundo andar do restaurante italiano Cosi, nos Jardins, também
em São Paulo. Na metade de 2022 foram abertas mais duas
unidades, Campo Grande e Florianópolis. O Caruso Lounge
funciona como um clube de associados, mas está aberto ao
público em geral.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Espaço para degustar
charutos, bar e, ao fundo,
umidor na Casa Murdock
Ao lado, umidor;
abaixo, sala de
degustação e
deck do Europa
Lounge
118
Cigars
Clube de Assinatura
A Tabacaria Lenat surgiu em 1968 no Shopping
Iguatemi, foi uma das pioneiras na cidade de
São Paulo e já teve mais lojas em outros shoppings. Em 2018, abriu o Lenat Cigar Club na
Haddock Lobo, nos Jardins, um local confortável
e sofisticado, ideal para apreciar um charuto e
um drink especial, elaborado pelo bartender
da casa.
Atualmente, a Lenat está sob o comando
da segunda geração da família Jachimowicz.
Lelo, um dos filhos da matriarca fundadora
Dona Lea, administra o espaço e sempre cria
experiências diferenciadas para seus clientes.
Foi dele, em 2021, a ideia de criar o Clube de
Assinaturas Lenat Privado, pelo qual os mais
de 100 associados recebem mensalmente
um kit com charutos e outros produtos, todos
selecionados com a curadoria do Lelo.
A oferta de charutos é uma das mais completas do Brasil, com charutos de Cuba, República
Dominicana, Nicarágua e Brasil. De tempos em
tempos a casa oferece jantares temáticos aos
associados e, recentemente, lançou um charuto especial no formato Lanceros, em edição
limitada, vendido apenas na loja.
Barba, cabelo e baforadas
Localizada no bairro de Moema, próximo às avenidas Ibirapuera e República do Líbano, fica a Casa
Murdock que, além de barbearia, tem a Murdock
Cigar Lounge & Tabacaria. O espaço criado em
2016, por Ricardo Maluf Filho, foi o precursor do
conceito barbearia com espaço para fumar charutos no Brasil. Inspirada nas tradicionais barbearias
londrinas, o espaço é todo dividido por estações
com um estilo vintage e moderno ao mesmo tempo, além de ter cadeiras exclusivas que garantem
conforto ao cliente. A decoração é um dos pontos
altos, por conta de diversos objetos decorativos,
letreiros e conjuntos de quadros, criando um
cenário diferenciado.
Na parte da tabacaria o atendimento é feito por
Arthur Avedissian, que trabalha no setor desde
1996, e conhece muito sobre o assunto, além de
auxiliar quem está começando a apreciar charutos.
No seu umidor há uma grande variedade de charutos e ainda lockers para guardá-los, para quem
aderir ao Clube do Charuto da casa.
Só para as mulheres
Atualmente, há mais de sete milhões de mulheres que tocam seus próprios empreendimentos,
e nunca se falou tanto em empreendedorismo
feminino como hoje em dia. O número de mulheres que têm a própria empresa aumentou nos
últimos anos e a tendência é que esse número
continue a crescer. De olho neste segmento,
no final de setembro passado, foi inaugurado o
Czarine Lounge, na Vila Nova Conceição, em São
Paulo. Um espaço exclusivo para mulheres, com
três opções de planos para se associar. Segundo
os idealizadores da casa, “mulheres com o mesmo
propósito criam conexões e oportunidades de
negócios alavancando sua marca.”
A Czarine nasceu com o objetivo de tornar o networking algo natural, seja na mesa de reunião ou
com a taça na mão. Pensando nisso, a estrutura
conta com sala de reunião privativa, restaurante,
bar e umidor com diversos charutos. Em tempo, o
público masculino é muito bem-vindo, desde que
acompanhado de uma das associadas da casa.
Cigar Lounges pelo Brasil
@baltoro.poa
@bulldog_tabacaria
@carusolounge
@casamurdock
@cedroclublounge
@czarinelounge
@europaloungeoficial
@tabacarialenat
Sala de
degustação
e umidor da
Tabacaria
Lenat
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Um clássico dos Jardins
anos
41
Estamos servindo pelo Delivery:
(11) 2714-3000
Delivery: todos os dias, das 18h às 24h.
Atendimento no salão: diariamente, a partir das 18h30.
Domingo, segunda e terça até meia-noite.
Quarta e quinta até meia-noite e meia.
Sexta e sábado até 1h30.
Estamos servindo
(11)
Delivery:
Atendimento no salão:
Domingo, segunda e terça até meia-noite.
EVENTOS
Capacidade para até 100 pessoas, com todo conforto e infra-estrutura completa.
Orçamentos:
11 98674-9008
Retirada: Rua Haddock Lobo, 1255, Cerqueira César www.margherita.com.br – margheritapizzeriajardins
PIZZARIA MARGHERITA_V4.indd 113 9/21/22 11:56 AM
120 121 FOTOS: DIVULGAÇÃO
Por César Adames
Cigars&Spirits
CHARUTO SOBREMESA
A Reality Cigars, importadora de diversas marcas de charutos, acaba de importar
os puros produzidos pela Dunbarton Tobacco, a linha Sobremesa. Trata-se de uma
expressão idiomática (sobremesa) usada na cultura latina para descrever o tempo
de lazer passado à mesa depois de terminar o jantar, mas antes de se levantar. É a
experiência de ficar casualmente com a família e amigos conversando, relaxando,
bebendo, fumando e curtindo a companhia um do outro. São cinco tamanhos:
Sobremesa Elegantes em Cedro, Short Churchill, Robusto Largo, El Americano e
Cervantes Fino. Todos têm capa Habano do Equador e capote San Andres do
México, com força 5 de 10. A linha Sobremesa Brûlée vem em dois formatos,
Robusto e Toro, com capa Connecticut do Equador e Capote San Andres do
México. A linha é mais suave e tem fortaleza 3 de 10.
ARTE DA
FERMENTAÇÃO
Açúcar, Álcool e Vinagre:
Celebrando a Arte da Fermentação
é o segundo livro de Fernando
Goldenstein Carvalhaes, da
Companhia dos Fermentados.
Neste livro você irá aprender a
produzir doces, geleias, picles,
xaropes, tinturas, licores, vermutes
e uma profusão de outras técnicas
relacionadas com o mundo do
açúcar, álcool e vinagre. Tudo
ricamente adornado por fotos
e ilustrações. São mais de 260
receitas autorais inéditas do autor
somadas a mais de 50 convidados
ilustres que participam também com
contos relacionados ao tema.
JIM BEAM APPLE
CHEGA AO BRASIL
A Beam Suntory acaba de trazer para o Brasil mais uma
versão do seu Bourbon mais conhecido. O Jim Beam Apple
é o perfeito equilíbrio da rica herança do bourbon número
1 do mundo com um leve toque de maçã verde, resultando
num líquido suave, sutil e delicioso, mantendo os ricos tons
do bourbon. Com um aroma de maçãs verdes frescas e
crocantes e um sabor sutil do carvalho, os tons do Bourbon
são combinados com o equilíbrio do azedo e doce das maçãs
verdes - e um acabamento final persistente de maçã com
um toque de carvalho. Ele é ideal para diversas ocasiões:
churrascos, jantares, eventos sociais e para dar de presente.
Está disponível com exclusividade nas lojas do Pão de Açúcar
em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, pelo preço
sugerido de R$ 145,90.
CINEMA NO CALEDONIA BAR
Espaço inaugurado
em 2020
para oferecer
experiências de
ponta a ponta
envolvendo o
whisky, o Caledonia
Whisky & Co acaba
de lançar sua nova
carta de coquetéis.
O tema dos 13
novos coquetéis
que vão de R$ 43 a
R$ 61 é o cinema.
Para degustar estas
maravilhas é só ir
ao número 309 da
Rua Vupabussu, em
Pinheiros, SP.
7 SAMURAIS
Whisky de grão japonês, sake, gin
nib pêra, yuzu suppai mix (licor de
yuzu e limão yuzu). R$ 53
LE MÉPRIS
Blended Scotch
Whisky em fatwash
de Azeite trufado,
mel trufado, fake
lime juice, cynar, dry
vermouth – servido
na taça coupe.
Homenagem ao
filme de Godard com
Brigitte Bardot e Fritz
Lang. R$ 51
FURIOSA
The Glenlivet Founders Reserve
infusionado com cacau e especiarias
ao estilo Chai, leite de amêndoas,
Laranja-Baía, amaro – servido na
garrafinha de leite com gelo britado.
Baseado no filme Mad Max. R$ 45.
DEUS E O DIABO
Whisky Lamas Rarus, cachaça em
amburana, limão switchel de seriguela,
xarope de rapadura, espuma de
seriguela com gengibre – servido na
caneca de barro. Homenagem ao filme
Deus e o Diabo na Terra do Sol. R$ 48
AGAIN, SAM
Gin, vermute
seco infusionado
com chá de
frutas silvestres,
cava (servido
na flute). Uma
homenagem
ao filme
Casablanca.
R$ 45
FOTOS: MAURICIO PORTO/DIVULGAÇÃO
FOTO: ORTERY PHOTOGRAPHY SOLUTIONS/DIVULGAÇÃO
120 121 FOTOS: DIVULGAÇÃO
Por César Adames
Cigars&Spirits
CHARUTO SOBREMESA
A Reality Cigars, importadora de diversas marcas de charutos, acaba de importar
os puros produzidos pela Dunbarton Tobacco, a linha Sobremesa. Trata-se de uma
expressão idiomática (sobremesa) usada na cultura latina para descrever o tempo
de lazer passado à mesa depois de terminar o jantar, mas antes de se levantar. É a
experiência de ficar casualmente com a família e amigos conversando, relaxando,
bebendo, fumando e curtindo a companhia um do outro. São cinco tamanhos:
Sobremesa Elegantes em Cedro, Short Churchill, Robusto Largo, El Americano e
Cervantes Fino. Todos têm capa Habano do Equador e capote San Andres do
México, com força 5 de 10. A linha Sobremesa Brûlée vem em dois formatos,
Robusto e Toro, com capa Connecticut do Equador e Capote San Andres do
México. A linha é mais suave e tem fortaleza 3 de 10.
ARTE DA
FERMENTAÇÃO
Açúcar, Álcool e Vinagre:
Celebrando a Arte da Fermentação
é o segundo livro de Fernando
Goldenstein Carvalhaes, da
Companhia dos Fermentados.
Neste livro você irá aprender a
produzir doces, geleias, picles,
xaropes, tinturas, licores, vermutes
e uma profusão de outras técnicas
relacionadas com o mundo do
açúcar, álcool e vinagre. Tudo
ricamente adornado por fotos
e ilustrações. São mais de 260
receitas autorais inéditas do autor
somadas a mais de 50 convidados
ilustres que participam também com
contos relacionados ao tema.
JIM BEAM APPLE
CHEGA AO BRASIL
A Beam Suntory acaba de trazer para o Brasil mais uma
versão do seu Bourbon mais conhecido. O Jim Beam Apple
é o perfeito equilíbrio da rica herança do bourbon número
1 do mundo com um leve toque de maçã verde, resultando
num líquido suave, sutil e delicioso, mantendo os ricos tons
do bourbon. Com um aroma de maçãs verdes frescas e
crocantes e um sabor sutil do carvalho, os tons do Bourbon
são combinados com o equilíbrio do azedo e doce das maçãs
verdes - e um acabamento final persistente de maçã com
um toque de carvalho. Ele é ideal para diversas ocasiões:
churrascos, jantares, eventos sociais e para dar de presente.
Está disponível com exclusividade nas lojas do Pão de Açúcar
em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, pelo preço
sugerido de R$ 145,90.
CINEMA NO CALEDONIA BAR
Espaço inaugurado
em 2020
para oferecer
experiências de
ponta a ponta
envolvendo o
whisky, o Caledonia
Whisky & Co acaba
de lançar sua nova
carta de coquetéis.
O tema dos 13
novos coquetéis
que vão de R$ 43 a
R$ 61 é o cinema.
Para degustar estas
maravilhas é só ir
ao número 309 da
Rua Vupabussu, em
Pinheiros, SP.
7 SAMURAIS
Whisky de grão japonês, sake, gin
nib pêra, yuzu suppai mix (licor de
yuzu e limão yuzu). R$ 53
LE MÉPRIS
Blended Scotch
Whisky em fatwash
de Azeite trufado,
mel trufado, fake
lime juice, cynar, dry
vermouth – servido
na taça coupe.
Homenagem ao
filme de Godard com
Brigitte Bardot e Fritz
Lang. R$ 51
FURIOSA
The Glenlivet Founders Reserve
infusionado com cacau e especiarias
ao estilo Chai, leite de amêndoas,
Laranja-Baía, amaro – servido na
garrafinha de leite com gelo britado.
Baseado no filme Mad Max. R$ 45.
DEUS E O DIABO
Whisky Lamas Rarus, cachaça em
amburana, limão switchel de seriguela,
xarope de rapadura, espuma de
seriguela com gengibre – servido na
caneca de barro. Homenagem ao filme
Deus e o Diabo na Terra do Sol. R$ 48
AGAIN, SAM
Gin, vermute
seco infusionado
com chá de
frutas silvestres,
cava (servido
na flute). Uma
homenagem
ao filme
Casablanca.
R$ 45
FOTOS: MAURICIO PORTO/DIVULGAÇÃO
FOTO: ORTERY PHOTOGRAPHY SOLUTIONS/DIVULGAÇÃO
122 123
Além de museus e pontos turísticos, um roteiro
de viagem deve incluir uma boa seleção de bares,
restaurantes e afins. A convite de Go Where
Gastronomia, os chefs Tássia Magalhães e
Paulo Machado compartilham suas melhores dicas
gastronômicas de Buenos Aires,
na Argentina, e de Tóquio, no Japão
Por Cintia Oliveira
Chefs indicam
C AS A C AVIA
Instalado em um lindo casarão no
bairro de Palermo, o local reúne
livraria, floricultura e um restaurante
tipicamente argentino. Por conta de
seu charmoso jardim, é uma ótima
pedida para o brunch. Vale a visita.
Awww.casacavia.com
Sob o comando do chef Alejandro
Féraud, o restaurante, com
ambiente charmoso e acolhedor,
apresenta uma cozinha de raiz,
elaborada com ingredientes locais.
Os pratos servidos no menu são
muito bem executados e a carta de
vinhos é ampla e variada - ótimas
ofertas de rótulos argentinos.
Ainstagram.com/alosbistro
L A C AR NICER I A
Como o próprio nome sugere, o foco do local são as carnes grelhadas
na parrilla. O menu reúne boas opções de cortes e acompanhamentos,
que vão dos tradicionais aos mais diferentes. Eles investem bastante nos
defumados também. A carta de vinho e de drinques é ótima.
Aos fins de semana, é bom reservar antes: a casa está sempre cheia.
Afacebook.com/xlacarniceriax
Em sua mais recente visita a Buenos Aires, Tássia Magalhães
realizou um jantar no restaurante, que tem feito o maior
sucesso na capital portenha. Com atmosfera lúdica, inspirada
na cultura pop, o estabelecimento serve pratos asiáticos
com um toque argentino. As influências asiáticas também
marcam presença nos coquetéis.
Aniñogordo.com.ar
C HI L A
O restaurante
contemporâneo fica no
bairro de Puerto Madero e
tem a cozinha comandada
pelo chef Pedro Bargero.
Ele apresenta uma cozinha
inovadora, e os menus
degustação e vegetariano
mudam todo mês. Só
precisa estar disposto a
gastar um pouco mais.
Porém, vale cada centavo.
Achilarestaurant.com
NIÑO GORDO
A L O´S BISTR O
Tássia Magalhães
Buenos Aires
(Argentina)
Recentemente, a chef Tássia Magalhães,
que comanda o restaurante italiano Nelita,
esteve em Buenos Aires para realizar um
jantar no famoso restaurante Niño Gordo.
Durante a viagem, ela incluiu no roteiro
alguns endereços gastronômicos da capital
portenha. Veja algumas dicas da chef:
DESTINOS SABOROSOS
FOTOS: FACEBOOK NIÑO GORDO
FOTOS: DIVULGAÇÃO
FOTO: DIVULGAÇÃO
FOTO: ARQUIVO PESSOAL
122 123
Além de museus e pontos turísticos, um roteiro
de viagem deve incluir uma boa seleção de bares,
restaurantes e afins. A convite de Go Where
Gastronomia, os chefs Tássia Magalhães e
Paulo Machado compartilham suas melhores dicas
gastronômicas de Buenos Aires,
na Argentina, e de Tóquio, no Japão
Por Cintia Oliveira
Chefs indicam
C AS A C AVIA
Instalado em um lindo casarão no
bairro de Palermo, o local reúne
livraria, floricultura e um restaurante
tipicamente argentino. Por conta de
seu charmoso jardim, é uma ótima
pedida para o brunch. Vale a visita.
Awww.casacavia.com
Sob o comando do chef Alejandro
Féraud, o restaurante, com
ambiente charmoso e acolhedor,
apresenta uma cozinha de raiz,
elaborada com ingredientes locais.
Os pratos servidos no menu são
muito bem executados e a carta de
vinhos é ampla e variada - ótimas
ofertas de rótulos argentinos.
Ainstagram.com/alosbistro
L A C AR NICER I A
Como o próprio nome sugere, o foco do local são as carnes grelhadas
na parrilla. O menu reúne boas opções de cortes e acompanhamentos,
que vão dos tradicionais aos mais diferentes. Eles investem bastante nos
defumados também. A carta de vinho e de drinques é ótima.
Aos fins de semana, é bom reservar antes: a casa está sempre cheia.
Afacebook.com/xlacarniceriax
Em sua mais recente visita a Buenos Aires, Tássia Magalhães
realizou um jantar no restaurante, que tem feito o maior
sucesso na capital portenha. Com atmosfera lúdica, inspirada
na cultura pop, o estabelecimento serve pratos asiáticos
com um toque argentino. As influências asiáticas também
marcam presença nos coquetéis.
Aniñogordo.com.ar
C HI L A
O restaurante
contemporâneo fica no
bairro de Puerto Madero e
tem a cozinha comandada
pelo chef Pedro Bargero.
Ele apresenta uma cozinha
inovadora, e os menus
degustação e vegetariano
mudam todo mês. Só
precisa estar disposto a
gastar um pouco mais.
Porém, vale cada centavo.
Achilarestaurant.com
NIÑO GORDO
A L O´S BISTR O
Tássia Magalhães
Buenos Aires
(Argentina)
Recentemente, a chef Tássia Magalhães,
que comanda o restaurante italiano Nelita,
esteve em Buenos Aires para realizar um
jantar no famoso restaurante Niño Gordo.
Durante a viagem, ela incluiu no roteiro
alguns endereços gastronômicos da capital
portenha. Veja algumas dicas da chef:
DESTINOS SABOROSOS
FOTOS: FACEBOOK NIÑO GORDO
FOTOS: DIVULGAÇÃO
FOTO: DIVULGAÇÃO
FOTO: ARQUIVO PESSOAL
124 125 FOTO: ARQUIVO PESSOAL
Chefs indicam
Paulo Machado - Tóquio (Japão)
A convite do Itamaraty, o chef sul-mato-grossense
Paulo Machado esteve no Japão para dar aulas
de cozinha brasileira para chefs locais. Entre um
compromisso e outro, aproveitou para conhecer
alguns bares e restaurantes locais. A seguir, confira
algumas dicas da capital japonesa.
Com apenas oito lugares, o pequeno
restaurante localizado na região de Ginza
é comandado pelo chef sushiman Hatch
Hashida, que herdou o balcão de seu pai. Ele
serve apenas menu degustação, com sushis
autorais elaborados com abalone, caviar, uni e
toro. Atende somente com reserva.
Ainstagram.com/hashidatokyo
Para quem não tiver tempo de conhecer
Okinawa, esse pequeno e animado izakaya,
localizado em Shinjuku, apresenta uma
cozinha inspirada na cidade ao sul do Japão.
Para começar, vale pedir o refogado de melão
de São Caetano, que vai bem na companhia
de uma cerveja Orion. Já a pedida principal é o
Okinawa sobá, com carne e caldo de porco.
A22-1, Shinjuku 3 Chome, Shinjuku 160-0022
Tokyo Prefecture
ANTCICADA RESTAURANT
Este pequeno e curioso restaurante fica bem escondidinho
na parte leste de Tóquio e é especializado em pratos com
insetos. As opções surpreendentes vão desde embutidos
com tenébrio (um tipo de barata) a ramen de grilo. Entre as
bebidas, destaque para cerveja de gafanhoto. A “fazenda” de
insetos utilizados no menu fica ali mesmo, em um pequeno
viveiro dentro do restaurante.
Ainstagram.com/antcicada.jp
VANER
Croissant em Tóquio? À primeira vista, não faz o
menor sentido. Porém, os japoneses são experts na
receita francesa. Essa padaria artesanal, localizada
em uma pequena vila gourmet ao lado do parque
Ueno, tem como especialidade o croissant, que é
levíssimo e superamanteigado. Vale pedir o café
também. Depois, a dica é dar uma volta no parque
repleto de cerejeiras, que florescem na primavera.
Ainstagram.com/vanertokyo
SHOUGATU-YA KITCHO
Localizado no bairro mais
pop de Tóquio, Shinjuku, o
restaurante pertencente ao
grupo Kitcho, fica dentro
da loja de departamentos
Isetan. O menu degustação
segue o estilo kaiseki, a
alta cozinha japonesa, e
reúne pratos elaborados
com ingredientes sazonais.
Depois da refeição, vale dar
uma volta pela praça de
alimentação no subsolo da
loja. É surpreendente!
Akitcho.com/tokyo/tokyo_kitcho
OKINAWASHOKUDO YANBARU NO 2
HASHIDA TOKYO SUSHI
FOTOS: ARQUIVO PESSOAL
FOTOS: DIVULGAÇÃO
124 125 FOTO: ARQUIVO PESSOAL
Chefs indicam
Paulo Machado - Tóquio (Japão)
A convite do Itamaraty, o chef sul-mato-grossense
Paulo Machado esteve no Japão para dar aulas
de cozinha brasileira para chefs locais. Entre um
compromisso e outro, aproveitou para conhecer
alguns bares e restaurantes locais. A seguir, confira
algumas dicas da capital japonesa.
Com apenas oito lugares, o pequeno
restaurante localizado na região de Ginza
é comandado pelo chef sushiman Hatch
Hashida, que herdou o balcão de seu pai. Ele
serve apenas menu degustação, com sushis
autorais elaborados com abalone, caviar, uni e
toro. Atende somente com reserva.
Ainstagram.com/hashidatokyo
Para quem não tiver tempo de conhecer
Okinawa, esse pequeno e animado izakaya,
localizado em Shinjuku, apresenta uma
cozinha inspirada na cidade ao sul do Japão.
Para começar, vale pedir o refogado de melão
de São Caetano, que vai bem na companhia
de uma cerveja Orion. Já a pedida principal é o
Okinawa sobá, com carne e caldo de porco.
A22-1, Shinjuku 3 Chome, Shinjuku 160-0022
Tokyo Prefecture
ANTCICADA RESTAURANT
Este pequeno e curioso restaurante fica bem escondidinho
na parte leste de Tóquio e é especializado em pratos com
insetos. As opções surpreendentes vão desde embutidos
com tenébrio (um tipo de barata) a ramen de grilo. Entre as
bebidas, destaque para cerveja de gafanhoto. A “fazenda” de
insetos utilizados no menu fica ali mesmo, em um pequeno
viveiro dentro do restaurante.
Ainstagram.com/antcicada.jp
VANER
Croissant em Tóquio? À primeira vista, não faz o
menor sentido. Porém, os japoneses são experts na
receita francesa. Essa padaria artesanal, localizada
em uma pequena vila gourmet ao lado do parque
Ueno, tem como especialidade o croissant, que é
levíssimo e superamanteigado. Vale pedir o café
também. Depois, a dica é dar uma volta no parque
repleto de cerejeiras, que florescem na primavera.
Ainstagram.com/vanertokyo
SHOUGATU-YA KITCHO
Localizado no bairro mais
pop de Tóquio, Shinjuku, o
restaurante pertencente ao
grupo Kitcho, fica dentro
da loja de departamentos
Isetan. O menu degustação
segue o estilo kaiseki, a
alta cozinha japonesa, e
reúne pratos elaborados
com ingredientes sazonais.
Depois da refeição, vale dar
uma volta pela praça de
alimentação no subsolo da
loja. É surpreendente!
Akitcho.com/tokyo/tokyo_kitcho
OKINAWASHOKUDO YANBARU NO 2
HASHIDA TOKYO SUSHI
FOTOS: ARQUIVO PESSOAL
FOTOS: DIVULGAÇÃO
128
Japonês
Djapa
R. Gaivota, 168 - Moema - São Paulo
Tel.: (11) 2691-2003
Av. Capitão Manoel Rudge, 1170
V. Oliveira - Mogi das Cruzes
Tel.: (11) 4726-8773
Av. José Nasser Filho, 31
V. Pedroso - Arujá
Tel.: (11) 4652-1442
www.djapa.com.br
FOTO: TULIO VIDAL
Rodízio que surpreende!
Desde 2014, o restaurante Djapa se destaca em São Paulo
pelas inúmeras iguarias que serve no seu rodízio,
indo desde ostras até opções vegetarianas e veganas
E
squeça tudo o que você já experimentou em um rodízio japonês ao entrar
no Djapa, restaurante que possui
unidades em São Paulo, Arujá e Mogi das
FOTOS: DANIEL CANCINI FOTO: ALEX OKAZAKI
Cruzes. O rodízio no Djapa é mais do que
especial, a começar pela maneira que é
servido: os garçons circulam entre as mesas com as bandejas repletas de sushis,
sashimis e afins, o que facilita a escolha
do cliente, que pode ver as opções prontas
e aceitar apenas as que lhe agradarem.
Entre as opções disponíveis no rodízio tradicional, destaque para as ostras frescas e
gratinadas, a lula empanada, a robata de camarão, a casquinha de siri e o ceviche, além
da ampla variedade de sushis, sashimis e
recheios de temaki. Entre as sobremesas, os
destaques vão para o Tempurá de sorvete e
o Harumaki de banana com goiabada.
Veganos e vegetarianos
Sim, quem segue uma alimentação vegana
ou vegetariana também tem vez no Djapa.
O restaurante oferece um rodízio especial
para esse grupo, com diversas de sushis e
sashimis de vegetais, além de delícias como
Harumaki de cream gourmet de inhame
com shitake, Berinjela recheada com tofu,
Carpaccio de abobrinha e Yakissoba vegetariano. “O Djapa sempre teve uma proposta
inovadora, seja na maneira de servir o rodízio
quanto nos pratos diferenciados. E isso é
o que nos tornou uma casa tão conhecida
em São Paulo”, diz José Miguel Hallage,
sócio-proprietário do restaurante.
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130 131
Inauguradas por imigrantes há mais de um século, algumas padarias resistem
ao tempo e merecem status de patrimônio de São Paulo. Além de proporcionar
o pão de cada dia, em algumas delas também é possível desfrutar
de um cafezinho no balcão – hábito bem paulistano
Por Cintia Oliveira Fotos Daniel Cancini
Padarias Centenárias
Os pães de fermentação natural já eram presença cativa
na mesa dos brasileiros muito antes do “hype” em torno
das padarias artesanais.
Afinal, os imigrantes que desembarcaram
no Brasil, entre o final do século 19 e início
do século 20, não trouxeram apenas o
sonho de uma vida melhor na bagagem. A
tradição dos pães artesanais veio junto e,
logo, essas receitas se tornaram protagonistas de padarias fundadas em São Paulo
nesse período. Alguns desses negócios
atravessaram gerações as quais, até hoje,
as mesmas famílias mantêm o legado
iniciado por seus antepassados. Conheça
as histórias desses endereços seculares e
descubra qual é o segredo da longevidade
dessas padarias.
Tradição Paulistana
São Domingos
Como antigamente
Fundada em 1913 pelo italiano Domenico Albanese, a padaria encostada
ao viaduto Júlio de Mesquita Filho ainda mantém viva a atmosfera
de antigamente, seja na fachada preservada ou nas linguiças e peças
de provolone penduradas no teto. Atualmente, é Silvio Albanese,
pertencente à quarta geração da família, que está sob o comando do
negócio, mas seus filhos também estão envolvidos com a padaria.
Até hoje, o clássico da casa continua sendo o pão italiano feito como
antigamente e disponível nas versões redonda e filão. Vale destacar
também a rosca de calabresa com provolone, além dos doces italianos
como a pastiera di grano (torta com recheio de ricota, trigo em grãos e
laranja). Em breve, Albanese pretende iniciar uma reforma na padaria e
abrir, no imóvel ao lado, uma rotisserie e um bistrô. “Os clientes pedem
um lugar para tomar um vinho, saborear uma tábua com antepastos”,
explica ele. Também está nos planos inaugurar uma filial no Ipiranga,
que vai abrigar uma central de produção, o que permitirá a expansão da
linha de produtos da padaria. “Para se manter nesse ramo, é preciso se
reinventar. Mas sem deixar de lado a tradição”, diz Albanese, que atribui a
isso a continuidade do negócio iniciado por seu bisavô.
AR. São Domingos, 330, Bela Vista, SP – 11 3104 7600
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Inauguradas por imigrantes há mais de um século, algumas padarias resistem
ao tempo e merecem status de patrimônio de São Paulo. Além de proporcionar
o pão de cada dia, em algumas delas também é possível desfrutar
de um cafezinho no balcão – hábito bem paulistano
Por Cintia Oliveira Fotos Daniel Cancini
Padarias Centenárias
Os pães de fermentação natural já eram presença cativa
na mesa dos brasileiros muito antes do “hype” em torno
das padarias artesanais.
Afinal, os imigrantes que desembarcaram
no Brasil, entre o final do século 19 e início
do século 20, não trouxeram apenas o
sonho de uma vida melhor na bagagem. A
tradição dos pães artesanais veio junto e,
logo, essas receitas se tornaram protagonistas de padarias fundadas em São Paulo
nesse período. Alguns desses negócios
atravessaram gerações as quais, até hoje,
as mesmas famílias mantêm o legado
iniciado por seus antepassados. Conheça
as histórias desses endereços seculares e
descubra qual é o segredo da longevidade
dessas padarias.
Tradição Paulistana
São Domingos
Como antigamente
Fundada em 1913 pelo italiano Domenico Albanese, a padaria encostada
ao viaduto Júlio de Mesquita Filho ainda mantém viva a atmosfera
de antigamente, seja na fachada preservada ou nas linguiças e peças
de provolone penduradas no teto. Atualmente, é Silvio Albanese,
pertencente à quarta geração da família, que está sob o comando do
negócio, mas seus filhos também estão envolvidos com a padaria.
Até hoje, o clássico da casa continua sendo o pão italiano feito como
antigamente e disponível nas versões redonda e filão. Vale destacar
também a rosca de calabresa com provolone, além dos doces italianos
como a pastiera di grano (torta com recheio de ricota, trigo em grãos e
laranja). Em breve, Albanese pretende iniciar uma reforma na padaria e
abrir, no imóvel ao lado, uma rotisserie e um bistrô. “Os clientes pedem
um lugar para tomar um vinho, saborear uma tábua com antepastos”,
explica ele. Também está nos planos inaugurar uma filial no Ipiranga,
que vai abrigar uma central de produção, o que permitirá a expansão da
linha de produtos da padaria. “Para se manter nesse ramo, é preciso se
reinventar. Mas sem deixar de lado a tradição”, diz Albanese, que atribui a
isso a continuidade do negócio iniciado por seu bisavô.
AR. São Domingos, 330, Bela Vista, SP – 11 3104 7600
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Padarias Centenárias
Basilicata
Muito além
do pão italiano
Inaugurada em 1914 pelo italiano Filippo
Ponzio, que batizou a padaria com o nome
de sua terra natal, está sob o comando da
quarta geração da família Laurenti-Lorenti.
O carro-chefe da casa continua sendo o pão
italiano, que leva somente farinha de trigo,
água, sal e fermento natural, mas vale destacar
também os antepastos e os doces italianos
como a sfogliatella. Em 2017, a padaria foi
transferida para um antigo galpão, vizinho ao
imóvel original, que reúne empório, cafeteria
e restaurante, com a cozinha comandada
pelo chef Rafael Lorenti, da quinta geração
da família. A decoração celebra a história da
padaria, seja nos ladrilhos reconstituídos da
época ou na parede e no balcão de tijolinhos.
Sem contar os objetos antigos da família, como
a caixa registradora dos primórdios da padaria.
Eles ainda mantêm a 13 de Maio, padaria
centenária e rotisserie localizada em Moema
e adquirida em 2007, além do restaurante
Basilicata Cucina, em Pinheiros. Qual é o
segredo do sucesso? “Gostar do que você faz,
ser persistente e nunca perder as esperanças,
assim como os nossos antepassados
imigrantes”, define Antônio Laurenti.
AR. Treze de Maio, 596, Bela Vista, SP
11 3289 3111
14 de Julho
Padaria e cantina
Antes de imigrar para o Brasil no fim do século 19,
Rafaelli Franciulli trabalhava como mecânico na Itália.
Porém, o sucesso dos pães que fazia em casa o fez
mudar de direção. Em 1897, ele inaugurou a padaria
14 de Julho (batizada com a data de inauguração),
que funciona até hoje no mesmo endereço. Sob o
comando de Alexandre Franciulli, terceira geração
da família, o carro-chefe da casa é o pão italiano,
além dos antepastos e do cannoli, elaborado com
massa à base de grappa e com recheios como creme
de baunilha e doce de leite. Faz duas décadas que
Franciulli abriu uma cantina ao lado da padaria. Lá,
ele serve rodízio de massas, entre as quais se destaca
o talharim finalizado na barca de provolone, além de
cabrito e porchetta, que entram em cena aos finais de
semana. Atualmente, Franciulli trabalha com os filhos
Lucca, formado em gastronomia, e Fernando, que
está cursando administração. “Estou os preparando
para, um dia, assumirem o meu lugar”, conta ele, que
acredita na continuidade do legado de sua família.
AR. 14 de Julho, 92, Bixiga, SP – 11 3105 3215
FOTOS: DIVULGAÇÃO
FOTOS: DANIEL CANCINI
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Padarias Centenárias
Basilicata
Muito além
do pão italiano
Inaugurada em 1914 pelo italiano Filippo
Ponzio, que batizou a padaria com o nome
de sua terra natal, está sob o comando da
quarta geração da família Laurenti-Lorenti.
O carro-chefe da casa continua sendo o pão
italiano, que leva somente farinha de trigo,
água, sal e fermento natural, mas vale destacar
também os antepastos e os doces italianos
como a sfogliatella. Em 2017, a padaria foi
transferida para um antigo galpão, vizinho ao
imóvel original, que reúne empório, cafeteria
e restaurante, com a cozinha comandada
pelo chef Rafael Lorenti, da quinta geração
da família. A decoração celebra a história da
padaria, seja nos ladrilhos reconstituídos da
época ou na parede e no balcão de tijolinhos.
Sem contar os objetos antigos da família, como
a caixa registradora dos primórdios da padaria.
Eles ainda mantêm a 13 de Maio, padaria
centenária e rotisserie localizada em Moema
e adquirida em 2007, além do restaurante
Basilicata Cucina, em Pinheiros. Qual é o
segredo do sucesso? “Gostar do que você faz,
ser persistente e nunca perder as esperanças,
assim como os nossos antepassados
imigrantes”, define Antônio Laurenti.
AR. Treze de Maio, 596, Bela Vista, SP
11 3289 3111
14 de Julho
Padaria e cantina
Antes de imigrar para o Brasil no fim do século 19,
Rafaelli Franciulli trabalhava como mecânico na Itália.
Porém, o sucesso dos pães que fazia em casa o fez
mudar de direção. Em 1897, ele inaugurou a padaria
14 de Julho (batizada com a data de inauguração),
que funciona até hoje no mesmo endereço. Sob o
comando de Alexandre Franciulli, terceira geração
da família, o carro-chefe da casa é o pão italiano,
além dos antepastos e do cannoli, elaborado com
massa à base de grappa e com recheios como creme
de baunilha e doce de leite. Faz duas décadas que
Franciulli abriu uma cantina ao lado da padaria. Lá,
ele serve rodízio de massas, entre as quais se destaca
o talharim finalizado na barca de provolone, além de
cabrito e porchetta, que entram em cena aos finais de
semana. Atualmente, Franciulli trabalha com os filhos
Lucca, formado em gastronomia, e Fernando, que
está cursando administração. “Estou os preparando
para, um dia, assumirem o meu lugar”, conta ele, que
acredita na continuidade do legado de sua família.
AR. 14 de Julho, 92, Bixiga, SP – 11 3105 3215
FOTOS: DIVULGAÇÃO
FOTOS: DANIEL CANCINI
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Padarias Centenárias
Santa Tereza
A mais antiga do Brasil
Inaugurada em 1872 por uma família portuguesa, na extinta
rua Santa Tereza, que sumiu do mapa para dar lugar à Catedral
da Sé, a padaria localizada na Praça João Mendes é a mais
antiga do Brasil em funcionamento. Embora tenha as paredes
forradas de fotos antigas, pouco se sabe sobre a sua história
pregressa. A padaria passou por algumas gestões e, desde
1995, é comandada pela família de ascendência espanhola
Maturana, que construiu no piso superior um charmoso
salão, repleto de peças de antiquário. Diariamente, a padaria
atrai desde turistas até frequentadores do fórum ao lado,
ávidos pela coxa creme (coxa de frango cozida e envolta por
uma massa cremosa, empanada e frita) e pela canja, servida
em porção generosa de um litro. Em novembro, a padaria
completa 150 anos de história. “Passamos muita dificuldade
com a pandemia, mas, sem dúvida, a Santa Tereza teve outros
momentos difíceis ao longo de sua história. Nós valorizamos o
legado da casa, e isso nos faz seguir em frente”, diz a sócia da
padaria, Natália Maturana.
APraça Dr. João Mendes, 150, Centro Histórico de São Paulo
11 3111 1030
Carillo
Tradição familiar
Tudo começou em 1912, quando o italiano Rafaelle Carillo
desembarcou no Brasil, vindo de Nápoles, para montar
uma padaria com os seus irmãos, no bairro do Belenzinho.
Décadas depois, foi a vez de dois dos dez filhos de Rafaelle,
Francisco e Paschoal, seguirem o legado do pai. Mas foi
Paschoal que ficou com o negócio da família e, em 1982,
mudou-se para o ponto onde a padaria funciona até hoje.
Além de cuidar da produção do pão italiano, ele também
era responsável pelas entregas - a mesma rota era feita por
seu pai a cavalo décadas antes. Atualmente, são os netos
de Paschoal, os irmãos Guilherme e Gabriel Carillo, que
comandam o negócio desde 2008. Mais do que manter
o legado familiar, a padaria está em expansão. Esse ano,
eles ocuparam um imóvel ao lado da produção, que
reúne empório, cafeteria, padaria e restaurante. A estrela
continua sendo o filão, mas a linha de produtos aumentou.
Inclui sugestões como focaccias, pão multigrãos, além de
sanduíches, pizzas, sopas e outras receitas desenvolvidas
por Gabriel. Tudo sem deixar de lado a tradição. “É uma
responsabilidade muito grande. Os clientes vêm aqui e dizem
que compravam pão do meu bisavô”, conta Guilherme.
AR. Demétrio Ribeiro, 29, Água Rasa, SP 11 2605 4045
FOTOS: ALESSANDRO COUTO/DIVULGAÇÃO
FOTOS: DIVULGAÇÃO
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Padarias Centenárias
Santa Tereza
A mais antiga do Brasil
Inaugurada em 1872 por uma família portuguesa, na extinta
rua Santa Tereza, que sumiu do mapa para dar lugar à Catedral
da Sé, a padaria localizada na Praça João Mendes é a mais
antiga do Brasil em funcionamento. Embora tenha as paredes
forradas de fotos antigas, pouco se sabe sobre a sua história
pregressa. A padaria passou por algumas gestões e, desde
1995, é comandada pela família de ascendência espanhola
Maturana, que construiu no piso superior um charmoso
salão, repleto de peças de antiquário. Diariamente, a padaria
atrai desde turistas até frequentadores do fórum ao lado,
ávidos pela coxa creme (coxa de frango cozida e envolta por
uma massa cremosa, empanada e frita) e pela canja, servida
em porção generosa de um litro. Em novembro, a padaria
completa 150 anos de história. “Passamos muita dificuldade
com a pandemia, mas, sem dúvida, a Santa Tereza teve outros
momentos difíceis ao longo de sua história. Nós valorizamos o
legado da casa, e isso nos faz seguir em frente”, diz a sócia da
padaria, Natália Maturana.
APraça Dr. João Mendes, 150, Centro Histórico de São Paulo
11 3111 1030
Carillo
Tradição familiar
Tudo começou em 1912, quando o italiano Rafaelle Carillo
desembarcou no Brasil, vindo de Nápoles, para montar
uma padaria com os seus irmãos, no bairro do Belenzinho.
Décadas depois, foi a vez de dois dos dez filhos de Rafaelle,
Francisco e Paschoal, seguirem o legado do pai. Mas foi
Paschoal que ficou com o negócio da família e, em 1982,
mudou-se para o ponto onde a padaria funciona até hoje.
Além de cuidar da produção do pão italiano, ele também
era responsável pelas entregas - a mesma rota era feita por
seu pai a cavalo décadas antes. Atualmente, são os netos
de Paschoal, os irmãos Guilherme e Gabriel Carillo, que
comandam o negócio desde 2008. Mais do que manter
o legado familiar, a padaria está em expansão. Esse ano,
eles ocuparam um imóvel ao lado da produção, que
reúne empório, cafeteria, padaria e restaurante. A estrela
continua sendo o filão, mas a linha de produtos aumentou.
Inclui sugestões como focaccias, pão multigrãos, além de
sanduíches, pizzas, sopas e outras receitas desenvolvidas
por Gabriel. Tudo sem deixar de lado a tradição. “É uma
responsabilidade muito grande. Os clientes vêm aqui e dizem
que compravam pão do meu bisavô”, conta Guilherme.
AR. Demétrio Ribeiro, 29, Água Rasa, SP 11 2605 4045
FOTOS: ALESSANDRO COUTO/DIVULGAÇÃO
FOTOS: DIVULGAÇÃO
134
136
Curso
H
á quase 80 anos acomodando hóspedes com excelência e oferecendo
o melhor da gastronomia, o tradicional hotel Toriba, localizado em Campos de
Jordão, acaba de inaugurar a ETC - Escola
Toriba de Culinária.
No espaço projetado pelo arquiteto e
sócio-diretor do Hotel, Aref Farkouh, os
visitantes poderão aprender do básico a
novas técnicas e degustar tudo em uma
área exclusiva com chefs convidados de
diversas especialidades, enquanto viajam
Referência em alta gastronomia, o Toriba Hotel Spa & Gastronomia acaba de inaugurar um espaço
onde será possível aprender do básico a novas técnicas da culinária com chefs consagrados
FOTOS: TUCA REINÉS/DIVULGAÇÃO
oferece visão privilegiada, com o mínimo de
interferência, para que os alunos possam
desfrutar do verde das árvores e o azul do céu.
Estrutura ETC
Como uma capela transparente, a estrutura
em inox polido e revestida em vidro traz toda
a paisagem para o interior da escola. Lustres
antigos de cristais conferem um ar de sofisticação para o lugar. O mobiliário central da
cozinha foi feito em laca pintada na cor verde,
com detalhes em madeira, o acabamento das
bancadas em mármore de Carrara.
As texturas e cor do mobiliário dão ao
espaço aconchego. As bancadas foram
pensadas para múltiplo uso: aula de gastronomia e eventos. No final do dia os vidros
transparentes se modificam pela luz do
entardecer e viram espelhos, refletindo os
lustres. O projeto de interiores é assinado
por Júlio Rosa.
A ETC também é perfeita para receber
confraternizações, festas de casamento,
confrarias de vinho e eventos corporativos.
Hotel Toriba inaugura escola de culinária
Toriba Hotel Spa
& Gastronomia
Avenida Ernesto
Diederichsen, 2962
Campos do Jordão
Tel.: (12) 3668-5000
(12) 3668-5008
www.toriba.com.br
@hoteltoriba
e aproveitam o conforto e as belezas da natureza encontrados no Toriba. “Percebemos
que muitos hóspedes pediam para aprender
um pouco sobre nossa gastronomia e que
não havia nenhuma escola de culinária na
região. Então, tivemos a ideia de criar a ETC
e desenvolver uma programação especial de
aulas reunindo os melhores chefs do Brasil”,
afirma Aref Farkouh.
O local tem um visual de tirar o fôlego.
Construído com material que filtra raios infravermelhos, deixando o ambiente mais ameno,
PUBLI TORIBA_V2 136 10/19/22 1:18 AM
Aqui você encontra
as delícias da
Cozinha Portuguesa
Rua dos Pinheiros, 434, São Paulo – Tel.: (11) 3062-5722 – www.tascadozeedamaria.com.br
Bacalhau da Vovó
Polvo à Lagareira
Encharcada e fi os
de ovos gratinados
Léo (gerente), Roque (chef de cozinha) e Zé Maria
TASCA ZE MARIA143.indd 2 15/07/22 02:09
138
Restaurante
Toque autoral FOTOS: DANIEL CANCINI
Manter o sucesso de um restaurante durante tantos anos
consecutivos em São Paulo não é tarefa das mais fáceis.
Afinal, a oferta de casas na capital gastronômica do Brasil
cresce a cada dia. É justamente por isso que a chef Mariana Ferraz
Lopes, filha dos fundadores do Dell’Arte Ristorante, acompanha
de perto o preparo de todos os pratos que saem da cozinha. “Para
nós, comida é coisa séria”, conta a chef, uma verdadeira expert
da culinária italiana.
O grande diferencial do restaurante são as releituras das receitas
tradicionais, que ganham aquele toque especial da chef. Além disso,
ela sempre procura incluir novidades no cardápio, pelo menos
duas vezes ao ano. “Inserimos mais algumas massas recheadas
no nosso menu, tudo de produção própria, que é o item que mais
amo dentro da cozinha. Mas o que nunca mudamos são aqueles
pratos clássicos do restaurante, que estão desde a abertura, e os
clientes amam.” Um desses queridinhos é o Ravioli de Mozzarela
de Búfala, acompanhado de molho de tomate com manjericão. Para
harmonizar com os pratos, o Dell’Arte conta com uma recheada
carta de vinhos, composta por rótulos de diversos locais do mundo.
Novidades à vista
De olho no futuro, a chef Mariana revela que 2023 estará cheio de
novidades em todos os setores do Dell’Arte, a começar na área da
sustentabilidade. “Estamos pensando cada vez mais nos impactos
do restaurante no meio ambiente e como podemos melhorar isso. A
ACCOR tem um projeto em ter zero plástico de consumo individual em
seus hotéis e aderimos essa parceria aqui no restaurante. Também
vamos ampliar a compra de hortifrúti de pequenos produtores.” Além
disso, eles também irão expandir o atendimento com mesas na praça
do complexo do restaurante para criar uma experiência ainda mais
agradável aos nossos clientes”, finaliza a chef.
Dell’Arte Ristorante
Av. Jamaris,100 – Moema
São Paulo
Tel: (11) 5054 0046
www.dellarteristorante.com.br
Desde 2001, quando
abriu suas portas no
bairro de Moema, o
Dell’Arte Ristorante,
comandado pela
chef Mariana Ferraz
Lopes, oferece ao
público o melhor da
culinária típica da
Itália
O clima, os aromas e os sabores da Itália
O ambiente, charmoso e acolhedor, é decorado em cores sóbrias com móveis revestidos em fibra natural e detalhes da casa
em pinho de riga. E o cardápio, de inspiração italiana, torna uma visita ao Ristorante Dell’ Arte ainda mais agradável.
Avenida Jamaris,100 – Moema – Telefone: (11) 5054 0046 – www.dellarteristorante.com.br
DELL ARTE.indd 2 19/10/22 17:38
140 141
Pizzaria
V
erdadeiro ícone gastronômico de São
Paulo, a pizzaria Margherita – que abriu
suas portas em 1981, sob o comando
de Antonio Carlos de Toledo, carinhosamente
conhecido como Esquerdinha – é aquele tipo
de estabelecimento que os clientes chegam
com a certeza de que irão se deliciar com pizzas
excelentes, assadas à perfeição no forno a lenha.
“Atualmente, nosso menu conta com 72 sabores
de pizza, sendo que alguns são criações nossa,
como a Bianca Especial (mussarela, requeijão,
shitake e azeite trufado) e a Trastevere (mussarela e molho de tomate com alicela)”, comenta
Carlos Eduardo Toledo, filho do Esquerdinha,
que comanda a pizzaria ao lado do pai e de sua
mãe, Lurdinha Toledo.
Mas, sem dúvida alguma, a redonda mais
famosa da casa é Margherita Originale, que
leva molho de tomates frescos e mozzarella de
búfala em rodelas, e folhas de manjericão adicionadas após sair do forno. Pedida obrigatória
de quem visita a casa. “Meu pai é o responsável
pela criação dos novos sabores, mas, independentemente do número de pizzas novas
que entram no menu, a Margherita Originale
tem sua presença garantida”, comenta Carlos
Eduardo, mais conhecido como Dadi, que ainda
reforça que o padrão das pizzas se mantém o
mesmo há mais de 40 anos.
Experiência completa
No aconchegante salão da Margherita, que
está instalada em um casarão bonito, bem
iluminado e com decoração típica, com mesas
cobertas por toalha xadrez vermelho e branco,
os clientes podem desfrutar de uma experiência
gastronômica completa, que começa bem antes
das caprichadas redondas chegarem à mesa.
Para atiçar o paladar, os clientes podem pedir
uma das deliciosas entradas disponíveis, como o
Pão de linguiça, a Burrata e a Piccola Bianca,
Com 72 sabores no menu, a
Margherita – fundada pelo exjogador de futebol Esquerdinha –
se mantém no topo das melhores
pizzarias de São Paulo graças
à qualidade das redondas que
saem do seu forno a lenha
FOTOS: DANIEL CANCINI
Craques das pizzas
Margherita
Alameda Tietê, 255 – Jardins – São Paulo
(esquina com a rua Haddock Lobo, 1255)
Delivery: (11) 2714-3000
(consultar área de entrega)
www.margherita.com.br
uma massa fina de pizza bem crocante, azeite
extravirgem e parmesão.
A carta de vinhos também chama a atenção pela qualidade. São cerca de 80 rótulos
rotativos, vindos de diversos países, além do
Brasil, como França, Espanha, Portugal, Uruguai, Chile e Argentina. “Temos um sommelier
na casa que indica o melhor vinho para cada
sabor de pizza.”
Quem prefere um bom coquetel irá encontrar diversas opções, desde a jarra de Sangria
ou Clericot, perfeita para compartilhar, até
drinks clássicos, como Negroni, Aperol
Spritz, Mojito, Caipirinha e Bloody Mary.
Para fechar a experiência, sobremesas de
dar água na boca, como o Bolo do Dadi (feito
com chocolate belga e calda de brigadeiro),
Merengue (gâteau de suspiro com recheio
cremoso, chantilly e morangos frescos) e a
Pera para Lurdinha (pera cozida no vinho
tinto, sorvete de creme e calda de frutas
vermelhas).
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Pizzaria
V
erdadeiro ícone gastronômico de São
Paulo, a pizzaria Margherita – que abriu
suas portas em 1981, sob o comando
de Antonio Carlos de Toledo, carinhosamente
conhecido como Esquerdinha – é aquele tipo
de estabelecimento que os clientes chegam
com a certeza de que irão se deliciar com pizzas
excelentes, assadas à perfeição no forno a lenha.
“Atualmente, nosso menu conta com 72 sabores
de pizza, sendo que alguns são criações nossa,
como a Bianca Especial (mussarela, requeijão,
shitake e azeite trufado) e a Trastevere (mussarela e molho de tomate com alicela)”, comenta
Carlos Eduardo Toledo, filho do Esquerdinha,
que comanda a pizzaria ao lado do pai e de sua
mãe, Lurdinha Toledo.
Mas, sem dúvida alguma, a redonda mais
famosa da casa é Margherita Originale, que
leva molho de tomates frescos e mozzarella de
búfala em rodelas, e folhas de manjericão adicionadas após sair do forno. Pedida obrigatória
de quem visita a casa. “Meu pai é o responsável
pela criação dos novos sabores, mas, independentemente do número de pizzas novas
que entram no menu, a Margherita Originale
tem sua presença garantida”, comenta Carlos
Eduardo, mais conhecido como Dadi, que ainda
reforça que o padrão das pizzas se mantém o
mesmo há mais de 40 anos.
Experiência completa
No aconchegante salão da Margherita, que
está instalada em um casarão bonito, bem
iluminado e com decoração típica, com mesas
cobertas por toalha xadrez vermelho e branco,
os clientes podem desfrutar de uma experiência
gastronômica completa, que começa bem antes
das caprichadas redondas chegarem à mesa.
Para atiçar o paladar, os clientes podem pedir
uma das deliciosas entradas disponíveis, como o
Pão de linguiça, a Burrata e a Piccola Bianca,
Com 72 sabores no menu, a
Margherita – fundada pelo exjogador de futebol Esquerdinha –
se mantém no topo das melhores
pizzarias de São Paulo graças
à qualidade das redondas que
saem do seu forno a lenha
FOTOS: DANIEL CANCINI
Craques das pizzas
Margherita
Alameda Tietê, 255 – Jardins – São Paulo
(esquina com a rua Haddock Lobo, 1255)
Delivery: (11) 2714-3000
(consultar área de entrega)
www.margherita.com.br
uma massa fina de pizza bem crocante, azeite
extravirgem e parmesão.
A carta de vinhos também chama a atenção pela qualidade. São cerca de 80 rótulos
rotativos, vindos de diversos países, além do
Brasil, como França, Espanha, Portugal, Uruguai, Chile e Argentina. “Temos um sommelier
na casa que indica o melhor vinho para cada
sabor de pizza.”
Quem prefere um bom coquetel irá encontrar diversas opções, desde a jarra de Sangria
ou Clericot, perfeita para compartilhar, até
drinks clássicos, como Negroni, Aperol
Spritz, Mojito, Caipirinha e Bloody Mary.
Para fechar a experiência, sobremesas de
dar água na boca, como o Bolo do Dadi (feito
com chocolate belga e calda de brigadeiro),
Merengue (gâteau de suspiro com recheio
cremoso, chantilly e morangos frescos) e a
Pera para Lurdinha (pera cozida no vinho
tinto, sorvete de creme e calda de frutas
vermelhas).
142 143
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3
4
5
6
S H O P P I N G 7
J K
IGUATEMI
8
10
9
Selecionamos 10 dicas de como aproveitar
o melhor do Itaim Bibi: casas novas e chefs
famosos prometem manter o hype do bairro
nos próximos meses. Veja como desfrutar!
Por Fernanda Meneguetti
Bairro Gourmet
10 Delícias do
Oano tem sido muito generoso com o Itaim. Ou o Itaim
tem sido muito generoso
com a cena gastronômica
paulistana. Trattoria contemporânea, sorveteria psicodélica, pizzaria nova-iorquina e muitos chefs famosos
aportaram doses de vivacidade e sabor
ao bairro da zona oeste. Limitado pelo Rio
Pinheiros e cinco grandes avenidas (Cidade
Jardim, Nove de Julho, São Gabriel, Santo
Amaro e Roque Petroni Jr.), abrange a Vila
Olímpia e é o berço dos faria limers. Atrai
paladares endinheirados e, na mesma
medida, cozinheiros e restaurateurs.
Uma onda gigante que ainda tem mares
a desbravar. Aqui, as 10 maneiras mais
deliciosas de surfá-la.
NO BALCAO FAMILIAR
Há dois anos, Claude e Thomas Troisgros trouxeram do Rio o
Chez Claude. Um bistrô contemporâneo de sotaque francocarioca. Um gatilho para o Quartier Troisgros, complexo
gastronômico que aguardou ansiosamente a poeira pandêmica
baixar. Assim, em junho, pai e filho inauguraram a Boucherie
(casa de grelhados com rodízio de acompanhamentos), na
sequência deslancharam a obra de um mediterrâneo e, em
agosto, abriram o Bar du Quartier. Embora incrustado entre
dois restaurantes, não se trata de um balcão de espera.
Idealizado por Thomas, o espaço concilia jazz (por vezes ao
vivo), belisquetes de personalidade e drinks bem executados.
Ou seja, merece uma visita exclusiva, na qual se deve incluir o
tartar de wagyu (servido sobre shari e salpicado com ovas de
tobiko) e uma saideira. Afinal, o elegante Old Hickory (vermutes
rosso e seco, bitter de laranja e Peychaud´s) nasceu para isso!
AR. Prof. Tamandaré Toledo, 25 – Tel.:11 3071-4228
@barduquartier
N A V A R A N D A
Na mesma rua, o casal de vencedores de reality shows, Júlia Tricate e Gabriel Coelho,
instalou o De Segunda. Aberto às segundas-feiras, como o nome sugere, começou
atraindo colegas de ofício que, por sua vez, imantaram os foodies. Seu menu
autoral em transformação permanente virou símbolo da lufada de irreverência que
acomete o bairro. Dito isso, apesar da volatilidade, há algumas peças (irresistíveis) de
resistência. Um exemplo? Os croquetes de carne de panela. Outro? A costelinha com
purê de broa de milho e alho negro.
AR. Prof. Tamandaré Toledo, 160 – Tel.:11 3078 2900
@desegunda.restaurante
ITAIM BIBI
1 2
FOTO: DANIEL CANCINI
FOTOS: FRAN PARENTE/DIVULGAÇÃO
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Selecionamos 10 dicas de como aproveitar
o melhor do Itaim Bibi: casas novas e chefs
famosos prometem manter o hype do bairro
nos próximos meses. Veja como desfrutar!
Por Fernanda Meneguetti
Bairro Gourmet
10 Delícias do
Oano tem sido muito generoso com o Itaim. Ou o Itaim
tem sido muito generoso
com a cena gastronômica
paulistana. Trattoria contemporânea, sorveteria psicodélica, pizzaria nova-iorquina e muitos chefs famosos
aportaram doses de vivacidade e sabor
ao bairro da zona oeste. Limitado pelo Rio
Pinheiros e cinco grandes avenidas (Cidade
Jardim, Nove de Julho, São Gabriel, Santo
Amaro e Roque Petroni Jr.), abrange a Vila
Olímpia e é o berço dos faria limers. Atrai
paladares endinheirados e, na mesma
medida, cozinheiros e restaurateurs.
Uma onda gigante que ainda tem mares
a desbravar. Aqui, as 10 maneiras mais
deliciosas de surfá-la.
NO BALCAO FAMILIAR
Há dois anos, Claude e Thomas Troisgros trouxeram do Rio o
Chez Claude. Um bistrô contemporâneo de sotaque francocarioca. Um gatilho para o Quartier Troisgros, complexo
gastronômico que aguardou ansiosamente a poeira pandêmica
baixar. Assim, em junho, pai e filho inauguraram a Boucherie
(casa de grelhados com rodízio de acompanhamentos), na
sequência deslancharam a obra de um mediterrâneo e, em
agosto, abriram o Bar du Quartier. Embora incrustado entre
dois restaurantes, não se trata de um balcão de espera.
Idealizado por Thomas, o espaço concilia jazz (por vezes ao
vivo), belisquetes de personalidade e drinks bem executados.
Ou seja, merece uma visita exclusiva, na qual se deve incluir o
tartar de wagyu (servido sobre shari e salpicado com ovas de
tobiko) e uma saideira. Afinal, o elegante Old Hickory (vermutes
rosso e seco, bitter de laranja e Peychaud´s) nasceu para isso!
AR. Prof. Tamandaré Toledo, 25 – Tel.:11 3071-4228
@barduquartier
N A V A R A N D A
Na mesma rua, o casal de vencedores de reality shows, Júlia Tricate e Gabriel Coelho,
instalou o De Segunda. Aberto às segundas-feiras, como o nome sugere, começou
atraindo colegas de ofício que, por sua vez, imantaram os foodies. Seu menu
autoral em transformação permanente virou símbolo da lufada de irreverência que
acomete o bairro. Dito isso, apesar da volatilidade, há algumas peças (irresistíveis) de
resistência. Um exemplo? Os croquetes de carne de panela. Outro? A costelinha com
purê de broa de milho e alho negro.
AR. Prof. Tamandaré Toledo, 160 – Tel.:11 3078 2900
@desegunda.restaurante
ITAIM BIBI
1 2
FOTO: DANIEL CANCINI
FOTOS: FRAN PARENTE/DIVULGAÇÃO
144 145
E M D O I S
ANDARES
A poucos passos dali, o peruano
Renzo Garibaldi fincou o Osso.
Desde julho, vê o templo das
carnes maturadas acumular
comensais e elogios. A cortes
tradicionais somam-se os de
wagyu (raça japonesa de gado), de
vaca velha (com mais de 7 anos e
alta concentração de sabor) e de
porco duroc, assim como pratos
peruanos.
“Diferente de Lima, tem ceviche
e lomo saltado, porque aqui o
Osso também é uma embaixada
peruana”, conta o chef. Já em
consonância com a matriz, um
dos hits é o arroz com tutano,
um risoto abrilhantado por essa
gelatina e enriquecido com bacon e
cogumelos.
Tamanha aceitação permitiu o
nascimento de um irmão caçula
e rebelde – o Drunks. No andar
de cima, o bar é independente,
mas usufrui da carta de vinhos de
400 rótulos do primogênito e das
carnes no carpaccio, croquete e
x-churrasco. Propõe ainda uma
dúzia de coquetéis autorais a serem
bebericados até às 3 da manhã!
AR. Bandeira Paulista, 520
@ossosaopaulo
NA NOVA CANTINA
O Mila se autointitula uma osteria urbana, uma etiqueta
que desde o dia um mexe com os coraçõezinhos e
paladares hipsterizados. Nascida para ser descolada,
ela alia produtos de origem, pasta al dente, pizzas de
coberturas pouco convencionais, frutos do mar na brasa
e vinhos naturebas com sabedoria.
AR. Bandeira Paulista, 1096 – Tel.:11 2925 8442
@mila.sp
E M B A I X A S
TEMPERATURAS
Soft surrealmente sedosos sussurrando sabores intensos
denunciam o toque de um grande chef. No caso, o
catalão Oscar Bosch. A nota leve e fun provavelmente
vem de sua esposa, Melina Kolanian. Juntos, eles criam
as geladices da Mooi Mooi. Queridinha, a Yallah combina
pistache iraniano em sablé e caramelizado. Já a king
kong, sorvete de banana com doce de leite, biscoito de
pecã, banana desidratada e suspiro. Mel é onipresente
no salão, dando brechas para que Oscar se divida entre
os bombados Tanit e Nit e a obra de um espanhol bem
pertinho dali, na Rua Pais de Araújo.
AR. Manuel Guedes, 249 – Tel.:11 94456-8050
@mooimooi.br
Bairro Gourmet
3
5
4
FOTOS: DANIEL CANCINI
FOTOS: LAIS ACSA/DIVULGAÇÃO
FOTO: DIVULGAÇÃO
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E M D O I S
ANDARES
A poucos passos dali, o peruano
Renzo Garibaldi fincou o Osso.
Desde julho, vê o templo das
carnes maturadas acumular
comensais e elogios. A cortes
tradicionais somam-se os de
wagyu (raça japonesa de gado), de
vaca velha (com mais de 7 anos e
alta concentração de sabor) e de
porco duroc, assim como pratos
peruanos.
“Diferente de Lima, tem ceviche
e lomo saltado, porque aqui o
Osso também é uma embaixada
peruana”, conta o chef. Já em
consonância com a matriz, um
dos hits é o arroz com tutano,
um risoto abrilhantado por essa
gelatina e enriquecido com bacon e
cogumelos.
Tamanha aceitação permitiu o
nascimento de um irmão caçula
e rebelde – o Drunks. No andar
de cima, o bar é independente,
mas usufrui da carta de vinhos de
400 rótulos do primogênito e das
carnes no carpaccio, croquete e
x-churrasco. Propõe ainda uma
dúzia de coquetéis autorais a serem
bebericados até às 3 da manhã!
AR. Bandeira Paulista, 520
@ossosaopaulo
NA NOVA CANTINA
O Mila se autointitula uma osteria urbana, uma etiqueta
que desde o dia um mexe com os coraçõezinhos e
paladares hipsterizados. Nascida para ser descolada,
ela alia produtos de origem, pasta al dente, pizzas de
coberturas pouco convencionais, frutos do mar na brasa
e vinhos naturebas com sabedoria.
AR. Bandeira Paulista, 1096 – Tel.:11 2925 8442
@mila.sp
E M B A I X A S
TEMPERATURAS
Soft surrealmente sedosos sussurrando sabores intensos
denunciam o toque de um grande chef. No caso, o
catalão Oscar Bosch. A nota leve e fun provavelmente
vem de sua esposa, Melina Kolanian. Juntos, eles criam
as geladices da Mooi Mooi. Queridinha, a Yallah combina
pistache iraniano em sablé e caramelizado. Já a king
kong, sorvete de banana com doce de leite, biscoito de
pecã, banana desidratada e suspiro. Mel é onipresente
no salão, dando brechas para que Oscar se divida entre
os bombados Tanit e Nit e a obra de um espanhol bem
pertinho dali, na Rua Pais de Araújo.
AR. Manuel Guedes, 249 – Tel.:11 94456-8050
@mooimooi.br
Bairro Gourmet
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FOTOS: DANIEL CANCINI
FOTOS: LAIS ACSA/DIVULGAÇÃO
FOTO: DIVULGAÇÃO
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SEM CLICHÊS
Ninguém vai pensar na nonna! Com ambiente e receitas inspiradas na Costa Amalfitana, o La Serena é um
lugar para se compartilhar crudos (caso das vieiras com manga, jalapeño e amaretto), quentinhos (como as
ostras cacio pepe e as flores de abóbora com ricota e prosciutto) e taças de frisantes do sul da Itália.
AShopping JK Iguatemi, térreo – Tel.: 11 3152 6204 – @laserena_sp
C O M A C E N T O J A P A
Silabários em neon lilás representam excelência e
gentileza, ao mesmo tempo em que iluminam a
atmosfera do Yū, primeira empreitada nipônica do
Grupo Saints (da Tartuferia San Paolo, Tuy Cocina,
Boteco São Bento e São Conrado Bar). Por sorte, a
beleza projetada pelo arquiteto Otavio de Sanctis não
tira os holofotes do trabalho rigoroso de José Maria
Azevedo. Escolado nos balcões do Nagayama e do
Ohka, o sushiman sente-se mais livre para acenar com
criações próprias.
Dentre elas, o bafônico Lagosta Yū (sashimi com o
rei dos crustáceos, molho cítrico trufado e caviar),
o tartar de toro com ovas (ikurá, massagô e uni) e o
guioza de wagyu. Um trio deliciosésimo e ostentatório
que merece a alegria dos drinks de Laércio Zulu. Na
dúvida, o refrescante no Kochi (vodca, yuzu, mel,
shissô e matchá) é certeiro.
AR. Jeronimo da Veiga, 121– Tel.:11 3167 7774
@yu.restaurante
NA EXPECTATIVA
A Mag, confeitaria de ares parisienses de
Tássia Magalhães, do Nelita, está quase
pronta para acolher visitas. Por enquanto,
porém, restringe-se a um laboratório de
folhados, entremets e panetones que,
se pedidos com jeitinho, podem ser
encomendados.
AR. Dr. Renato Paes de Barros, 433
@magmarket_
Bairro Gourmet
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FOTO: AMANDA FRANCELINO/DIVULGAÇÃO
FOTOS: DIVULGAÇÃO
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SEM CLICHÊS
Ninguém vai pensar na nonna! Com ambiente e receitas inspiradas na Costa Amalfitana, o La Serena é um
lugar para se compartilhar crudos (caso das vieiras com manga, jalapeño e amaretto), quentinhos (como as
ostras cacio pepe e as flores de abóbora com ricota e prosciutto) e taças de frisantes do sul da Itália.
AShopping JK Iguatemi, térreo – Tel.: 11 3152 6204 – @laserena_sp
C O M A C E N T O J A P A
Silabários em neon lilás representam excelência e
gentileza, ao mesmo tempo em que iluminam a
atmosfera do Yū, primeira empreitada nipônica do
Grupo Saints (da Tartuferia San Paolo, Tuy Cocina,
Boteco São Bento e São Conrado Bar). Por sorte, a
beleza projetada pelo arquiteto Otavio de Sanctis não
tira os holofotes do trabalho rigoroso de José Maria
Azevedo. Escolado nos balcões do Nagayama e do
Ohka, o sushiman sente-se mais livre para acenar com
criações próprias.
Dentre elas, o bafônico Lagosta Yū (sashimi com o
rei dos crustáceos, molho cítrico trufado e caviar),
o tartar de toro com ovas (ikurá, massagô e uni) e o
guioza de wagyu. Um trio deliciosésimo e ostentatório
que merece a alegria dos drinks de Laércio Zulu. Na
dúvida, o refrescante no Kochi (vodca, yuzu, mel,
shissô e matchá) é certeiro.
AR. Jeronimo da Veiga, 121– Tel.:11 3167 7774
@yu.restaurante
NA EXPECTATIVA
A Mag, confeitaria de ares parisienses de
Tássia Magalhães, do Nelita, está quase
pronta para acolher visitas. Por enquanto,
porém, restringe-se a um laboratório de
folhados, entremets e panetones que,
se pedidos com jeitinho, podem ser
encomendados.
AR. Dr. Renato Paes de Barros, 433
@magmarket_
Bairro Gourmet
6
7
8
FOTO: AMANDA FRANCELINO/DIVULGAÇÃO
FOTOS: DIVULGAÇÃO
148
COM SOTAQUE
IANQUE
Pupilo do mago das pizzas Anthony
Falco, Paul Cho consagrou-se
pizzaiolo na Bráz. Cogitou abrir uma
pizzaria artesanal na Barra Funda e
acabou com esta Boutique de estilo
novaiorquino. Suas fatias devem ser
comidas sem talheres, daí a massa
mais crocante e o recheio equilibrado.
O best-seller? Anote: milho com
mozarela.
AR. Dr. Renato Paes de Barros, 167
@paulsboutiquepizza
À M O D A
CARIOCA
Primeiro veio o Braca, filho
do Bracrense, botequim
sessentão do Leblon. Prometia
ser a embaixada oficial dos
cariocas na cidade. Então,
chegou Pedro de Artagão com
o Boteco Rainha: “Escolhemos
o Itaim por se assemelhar
ao Leblon: é bucólico, tem
residência e é um centro
financeiro. Desembarcamos o
Boteco e, em breve, o Galeto”.
Até a aterrisagem dos
franguinhos, vale se deliciar
com quitutes como as
imbatíveis empadas. A massa
com banha de porco é um
tributo à culinária tradicional
de botequim e abraça com
carinho recheios fartos, como
o de costela com agrião e o de
camarão com Catupiry.
AR. Pedroso
Alvarenga, 1181
Tel.:11 3168 5689
@boteco_rainha
Bairro Gourmet
10
9
FOTO: ALEXANDER LANDAU/DIVULGAÇÃO
FOTO: DIVULGAÇÃO
Servindo há mais de 30 anos
o melhor da gastronomia italiana!
Rua Abílio Soares 904 – Paraíso - SP
Telefones: (11) 3887-5769 ou 3889-8557
Whatsapp: (11) 98296-4506
www.bucatini.com.br
@bucatinirestauranteitaliano
BUCATINI_V2.indd 2 19/10/22 16:57
150 151
Restaurante
Quando se fala de culinária clássica
italiana em São Paulo, o Tre Bicchieri certamente está entre os
mais lembrados. A casa completou 13
anos e está rejuvenescida, não só pelo
padrão de qualidade dos ingredientes e do
serviço, que é impecável, mas pelo trabalho
incansável dos sócios, Cid Simão, Marcos
Freitas e Rodrigo Queiroz, que desde o
início estão à frente da administração do
restaurante. “Nós já trabalhávamos no setor
de gastronomia em São Paulo, daí nos
conhecemos, unimos nossa experiência e
abrimos o restaurante. Foi então que surgiu
o Tre Bicchieri”, conta um dos sócios, Cid
Simão.
Com ares de residência italiana, o
restaurante encanta pela charmosa casa
localizada no coração do Itaim. A casa é
dividida em três ambientes: salão, varanda
e sala privé (esta, sob reserva para 30
pessoas). Toda a decoração remete às
residências italianas com cerâmicas típicas
e iluminação que criam um clima sensorial
e intimista.
Chef de grandes casas
O chef Rodrigo Queiroz nunca havia pisado numa cozinha, até se mudar para a
Califórnia, onde foi cursar administração de
empresas. Por ironia do destino, começou
Tre Bicchieri mantém o
conceito de culinária
clássica italiana, com padrão
de qualidade impecável
que o coloca entre os
melhores de São Paulo
Itália
Clássica
com máquinas importadas da Itália. O
resultado de tanto trabalho é incrível para o
cliente que visita o restaurante. O cardápio
traz pratos realmente incríveis. Dentre as
entradas, destaque para Insalata Alla Tre
Bicchieri (Misto de folhas com queijo de
cabra em crosta de pistache, presunto cru
e vinagrete de mostarda de frutas); Crudo di
Pesce (fatias de atum e salmão com mix de
folhas verdes); Insalata di Calamari al Forno
(Mix de folhas, ervas frescas e parmesão
com lulas ao forno), entre outras. Os pratos
principais também contam com incrível
padrão de qualidade e refino. Prove o
Tortelli di pecorino ala Tre Bicchieri (Massa
recheada de queijo pecorino e ricota, com
manteiga de trufas); o Gnocchi Ripiene di
Vitello (Nhoque de batata recheado com
carne de vitelo, ao molho assado servido
com fonduta de queijo grana padano);
Fettuccine nere con gamberi, carciofini,
zenzero e maggiorana (Massa negra, molho
de tomate, camarões, alcachofrinhas e
gengibre); Linguini alle vongole e peperoncino (Molho de vinho branco, vongoles
frescos, salsinha e pimenta); Baccalà alla
Tre Bicchieri (Bacalhau ao forno, molho
cremoso com perfume de trufas pretas e
polenta grelhada); entre outros.
A carta de vinhos, que tem curadoria do
sócio Marcos Freitas, é outra especialidade
regional: são cerca de 200 rótulos divididos
em Chiantis, Montepulcianos, Brunellos
e Supertoscanos, sendo que mais da
metade é oriundo da Itália. Distribuídos
numa charmosa adega totalmente de vidro,
disposta no salão.
a trabalhar em um restaurante italiano.
Mais tarde, já encantado pelo mundo da
gastronomia, foi para a Itália trabalhar
com o estrelado chef italiano Gualtiero
Marchesi no restaurante L´Albereta.
Passou por grandes casas como a Enoteca
Pinchiorri, além do francês Tete Doie e o
nova-iorquino Daniel Bouloud.
Após abrir o Tre Bicchieri, o chef Rodrigo Queiroz segue a autêntica cozinha toscana, uma das regiões mais férteis da Itália,
criando pratos com ingredientes frescos e
massas artesanais, que são preparadas
trebicchieri.com.br
R. General Mena Barreto, 765, Itaim, SP
@trebicchieri_
11 3885 4004
Trabalho incansável
dos sócios Cid Simão,
Rodrigo Queiroz
E Marcos Freitas
colocam o Tre Bicchieri
entre os melhores
restaurantes italianos
de São Paulo
Tortelli di pecorino
ala Tre Bicchieri
FOTO: WELLINGTON NEMETH
FOTOS: DANIEL CANCINI
150 151
Restaurante Quando se fala de culinária clássica
italiana em São Paulo, o Tre Bic
-
chieri certamente está entre os
mais lembrados. A casa completou 13
anos e está rejuvenescida, não só pelo
padrão de qualidade dos ingredientes e do
serviço, que é impecável, mas pelo trabalho
incansável dos sócios, Cid Simão, Marcos
Freitas e Rodrigo Queiroz, que desde o
início estão à frente da administração do
restaurante. “Nós já trabalhávamos no setor
de gastronomia em São Paulo, daí nos
conhecemos, unimos nossa experiência e
abrimos o restaurante. Foi então que surgiu
o Tre Bicchieri”, conta um dos sócios, Cid
Simão
.
Com ares de residência italiana, o
restaurante encanta pela charmosa casa
localizada no coração do Itaim. A casa é
dividida em três ambientes: salão, varanda
e sala privé (esta, sob reserva para 30
pessoas). Toda a decoração remete às
residências italianas com cerâmicas típicas
e iluminação que criam um clima sensorial
e intimista.
Chef de grandes casas
O chef Rodrigo Queiroz nunca havia pi
-
sado numa cozinha, até se mudar para a
Califórnia, onde foi cursar administração de
empresas. Por ironia do destino, começou
Tre Bicchieri mantém o
conceito de culinária
clássica italiana, com padrão
de qualidade impecável
que o coloca entre os
melhores de São Paulo
Itália
Clássica
com máquinas importadas da Itália. O
resultado de tanto trabalho é incrível para o
cliente que visita o restaurante. O cardápio
traz pratos realmente incríveis. Dentre as
entradas, destaque para Insalata Alla Tre
Bicchieri (Misto de folhas com queijo de
cabra em crosta de pistache, presunto cru
e vinagrete de mostarda de frutas); Crudo di
Pesce (fatias de atum e salmão com mix de
folhas verdes); Insalata di Calamari al Forno
(Mix de folhas, ervas frescas e parmesão
com lulas ao forno), entre outras. Os pratos
principais também contam com incrível
padrão de qualidade e refino. Prove o
Tortelli di pecorino ala Tre Bicchieri (Massa
recheada de queijo pecorino e ricota, com
manteiga de trufas); o Gnocchi Ripiene di
Vitello (Nhoque de batata recheado com
carne de vitelo, ao molho assado servido
com fonduta de queijo grana padano);
Fettuccine nere con gamberi, carciofini,
zenzero e maggiorana (Massa negra, molho
de tomate, camarões, alcachofrinhas e
gengibre); Linguini alle vongole e pepe
-
roncino (Molho de vinho branco, vongoles
frescos, salsinha e pimenta); Baccalà alla
Tre Bicchieri (Bacalhau ao forno, molho
cremoso com perfume de trufas pretas e
polenta grelhada); entre outros.
A carta de vinhos, que tem curadoria do
sócio Marcos Freitas, é outra especialidade
regional: são cerca de 200 rótulos divididos
em Chiantis, Montepulcianos, Brunellos
e Supertoscanos, sendo que mais da
metade é oriundo da Itália. Distribuídos
numa charmosa adega totalmente de vidro,
disposta no salão.
a trabalhar em um restaurante italiano.
Mais tarde, já encantado pelo mundo da
gastronomia, foi para a Itália trabalhar
com o estrelado chef italiano Gualtiero
Marchesi no restaurante L´Albereta.
Passou por grandes casas como a Enoteca
Pinchiorri, além do francês Tete Doie e o
nova-iorquino Daniel Bouloud
.
Após abrir o Tre Bicchieri, o chef Rodri
-
go Queiroz segue a autêntica cozinha tos
-
cana, uma das regiões mais férteis da Itália,
criando pratos com ingredientes frescos e
massas artesanais, que são preparadas
trebicchieri.com.br
R. General Mena Barreto, 765, Itaim, SP
@trebicchieri_
11 3885 4004
Trabalho incansável
dos sócios Cid Simão,
Rodrigo Queiroz
E Marcos Freitas
colocam o Tre Bicchieri
entre os melhores
restaurantes italianos
de São Paulo
Tortelli di pecorino
ala Tre Bicchieri
FOTO: WELLINGTON NEMETH
FOTOS: DANIEL CANCINI
152 153
Go Where Gastronomia atualiza os grandes sucessos do tradicional bairro paulistano,
trazendo aqui um pouco das histórias e os sabores de casas tão importantes como
Castelões, Cantina do Marinheiro e o Bacalhau Presidente do Brás 2424
Por Celso Arnaldo Araujo
Joias da Gastronomia
DO BRÁS Um está completando 60 anos; outro,
80. O terceiro chegará a um século de
existência em 2024. Em comum ao
trio, além da longevidade raríssima
numa cidade tão gastronomicamente
mutante como São Paulo, é ter suas velhas raízes e
sua resistência fincadas no bairro do Brás, apesar
da decadência natural da região que, décadas
atrás, foi o abrigo dos imigrantes italianos que se
aventuravam em São Paulo. Prestigiar as delícias
do Bacalhau Presidente, da Cantina do Marinheiro
e da Castelões está na agenda de paulistanos da
gema, dos frutos do mar e da pizza.
R AÍZES
C A S T E L O E S : T U D O
COMEÇA EM PIZZA
Sim: se tudo em São Paulo acaba em pizza, ela começa na Castelões –
simplesmente o ponto mais longevo da histórica gastronomia paulistana,
há 98 anos no mesmo local, a rua Jairo Góis, no trecho entre a Rua do
Gasômetro e a Rangel Pestana, nomes fundamentais da geografia do
Brás. Não importa de qual parte da cidade você venha, o programa é
obrigatório e compensador, nas noites ultrassilenciosos do pedaço. Ali,
naquela parte nada vibrante do dia, só a Castelões sobrevive. A rua noturna é erma, escura, e a região, deteriorada. Mas só quem já foi até o Brás
para conhecer ou revisitar a Castelões saberá que o programa ainda vale
muito a pena. Aquilo é um oásis de prazer. Ponha na boca um pedaço da
pizza que leva o nome da casa e qualquer sensação de decadência terá
sido digerida como louvor. A Castelões – 75% dos pedidos da clientela
hoje – é o casamento mais perfeito já celebrado entre a mussarela e a
linguiça calabresa produzidas na casa com uma paixão quase secular.
Fábio Donato, neto mais novo de Vicente Donato, que nos anos 40
adquiriu a casa da família Siniscalchi, os fundadores, conta que ficava
ali com o avô já aos cinco anos de idade, o que o moldou aos padrões
Castelões conservados até hoje. Ele confessa que, ao assumir a casa,
em 2014, tentou fazer uma pizza mais leve – mas a clientela protestou.
“Qualidade também é quantidade”, admite ele. Mas Fábio acrescenta
outro mantra: “Nada existe sem qualidade”.
Golaço do Castelões
Ele cuida diariamente, incansavelmente, dos ingredientes que entram
na casa. E ali produz o que for possível. Não são pizzas baratas – podem
chegar a compensadores R$ 108 – mas valem cada centavo. Fábio
se tornou mestre-pizzaiolo, acompanhando a evolução da farinha
ao longo de décadas – e o sabor e a fartura ainda são os mesmos do
modo Castelões, sob o slogan, consagrado numa placa na parede:
“Quem sabe comer sabe esperar”. Parede, aliás, ocupada por
flâmulas de times de futebol
e fotos em preto e branco de
frequentadores históricos. A
Castelões nasceu nesse mundo
do futebol, tornando-se escola
para muitas outras pizzarias.
Naquele espaço, atletas amadores do chamado futebol de
várzea, e o Brás era uma várzea,
se reuniam para se trocar e se
abastecer com guloseimas. A pizza, servida comercialmente no
local, foi uma evolução natural
– e nos quase 100 anos seguintes, esse privilégio foi estendido
a paulistanos comuns, mas,
sobretudo, aos pizzamaníacos
da cidade.
O Brás e a Castelões ainda os
esperam de braços e discos
abertos.
ARua Jairo Góis, 126, Brás
11 3229 0542
@cantina_casteloes
A pizza que leva o nome da casa
(calabresa e muzzarela, com bordas
altas e crocantes) é o carro-chefe do
forno da Castelões, que vai celebrar seu
centenário em 2024, ainda atraindo
paulistanos de toda a cidade
FOTOS: MAURO HOLANDA
152 153
Go Where Gastronomia atualiza os grandes sucessos do tradicional bairro paulistano,
trazendo aqui um pouco das histórias e os sabores de casas tão importantes como
Castelões, Cantina do Marinheiro e o Bacalhau Presidente do Brás 2424
Por Celso Arnaldo Araujo
Joias da Gastronomia
DO BRÁS Um está completando 60 anos; outro,
80. O terceiro chegará a um século de
existência em 2024. Em comum ao
trio, além da longevidade raríssima
numa cidade tão gastronomicamente
mutante como São Paulo, é ter suas velhas raízes e
sua resistência fincadas no bairro do Brás, apesar
da decadência natural da região que, décadas
atrás, foi o abrigo dos imigrantes italianos que se
aventuravam em São Paulo. Prestigiar as delícias
do Bacalhau Presidente, da Cantina do Marinheiro
e da Castelões está na agenda de paulistanos da
gema, dos frutos do mar e da pizza.
R AÍZES
C A S T E L O E S : T U D O
COMEÇA EM PIZZA
Sim: se tudo em São Paulo acaba em pizza, ela começa na Castelões –
simplesmente o ponto mais longevo da histórica gastronomia paulistana,
há 98 anos no mesmo local, a rua Jairo Góis, no trecho entre a Rua do
Gasômetro e a Rangel Pestana, nomes fundamentais da geografia do
Brás. Não importa de qual parte da cidade você venha, o programa é
obrigatório e compensador, nas noites ultrassilenciosos do pedaço. Ali,
naquela parte nada vibrante do dia, só a Castelões sobrevive. A rua noturna é erma, escura, e a região, deteriorada. Mas só quem já foi até o Brás
para conhecer ou revisitar a Castelões saberá que o programa ainda vale
muito a pena. Aquilo é um oásis de prazer. Ponha na boca um pedaço da
pizza que leva o nome da casa e qualquer sensação de decadência terá
sido digerida como louvor. A Castelões – 75% dos pedidos da clientela
hoje – é o casamento mais perfeito já celebrado entre a mussarela e a
linguiça calabresa produzidas na casa com uma paixão quase secular.
Fábio Donato, neto mais novo de Vicente Donato, que nos anos 40
adquiriu a casa da família Siniscalchi, os fundadores, conta que ficava
ali com o avô já aos cinco anos de idade, o que o moldou aos padrões
Castelões conservados até hoje. Ele confessa que, ao assumir a casa,
em 2014, tentou fazer uma pizza mais leve – mas a clientela protestou.
“Qualidade também é quantidade”, admite ele. Mas Fábio acrescenta
outro mantra: “Nada existe sem qualidade”.
Golaço do Castelões
Ele cuida diariamente, incansavelmente, dos ingredientes que entram
na casa. E ali produz o que for possível. Não são pizzas baratas – podem
chegar a compensadores R$ 108 – mas valem cada centavo. Fábio
se tornou mestre-pizzaiolo, acompanhando a evolução da farinha
ao longo de décadas – e o sabor e a fartura ainda são os mesmos do
modo Castelões, sob o slogan, consagrado numa placa na parede:
“Quem sabe comer sabe esperar”. Parede, aliás, ocupada por
flâmulas de times de futebol
e fotos em preto e branco de
frequentadores históricos. A
Castelões nasceu nesse mundo
do futebol, tornando-se escola
para muitas outras pizzarias.
Naquele espaço, atletas amadores do chamado futebol de
várzea, e o Brás era uma várzea,
se reuniam para se trocar e se
abastecer com guloseimas. A pizza, servida comercialmente no
local, foi uma evolução natural
– e nos quase 100 anos seguintes, esse privilégio foi estendido
a paulistanos comuns, mas,
sobretudo, aos pizzamaníacos
da cidade.
O Brás e a Castelões ainda os
esperam de braços e discos
abertos.
ARua Jairo Góis, 126, Brás
11 3229 0542
@cantina_casteloes
A pizza que leva o nome da casa
(calabresa e muzzarela, com bordas
altas e crocantes) é o carro-chefe do
forno da Castelões, que vai celebrar seu
centenário em 2024, ainda atraindo
paulistanos de toda a cidade
FOTOS: MAURO HOLANDA
154 155 FOTOS: DANIEL CANCINI
Uns dizem que ali é Mooca, não Brás.
Mas a Cantina do Marinheiro, com seus
80 anos, é tão tradicional no pedaço
que merece migrar imaginariamente
para o fronteiriço Brás. Seja como for,
ela também é daqueles sobreviventes
gastronômicos que merecem loas e degustações – a começar por seu DNA. O
termo Cantina, ainda mais naquela parte
da cidade, que consagrou o modo ítalo
de conquistar a clientela com as massas
e antepastos típicos do menu cantineiro,
aqui vem associado às delícias do mar.
Risotos de camarão, salmão, polvo e ostras, caldeiradas, paellas e, claro, o típico
bacalhau servido à moda portuguesa ou
espanhola, em porções fartas e muito
bem apresentadas. Por isso, a Cantina
do Marinheiro tem sua clientela típica
e fiel, que não se importa em contornar
o quarteirão para estacionar o carro
nos fundos da casa – já que à porta há
um corredor de ônibus, urbanidade
inexistente quando a Cantina foi aberta,
em 1942, em plena guerra, em outro
endereço – a Rua do Gasômetro. O
mesmo modo “à vontade” de servir, por
garçons veteranos e descolados, próprio
dos clássicos do Brás.
Marinheiros na paz
Aliás, a “plena guerra” tem tudo a ver
com a Cantina. Como resgata Orlando
Rivera, que comanda a casa desde
1994, a origem da casa foi um navio
italiano preso no Porto de Santos, cujos
marinheiros/cozinheiros vieram para
São Paulo procurar algo para fazer – e
acabaram montando uma cantina na
Rua do Gasômetro. Anos depois, a
identidade da casa migrou para a cozinha espanhola, comprada pela família
Rivera – que vivia do comércio gastronômico de compra e venda de restaurantes. E a dobradinha ítalo-espanhola
passou a imperar na nova Cantina, já em
novo endereço. Frutos do mar – antes
resumidos ao bacalhau – ganharam
muito mais destaque no menu com a
nova identidade geográfica da casa, tão
acertada que perdura até hoje.
Claro, frutos do mar não são uma
pechincha em qualquer menu – mas
atraem famílias paulistanas de todas as
regiões da cidade com suas fartas porções, nos concorridos domingos. Mas,
de terça a sexta, com almoços mais corridos, a casa oferece pratos executivos
atraentes, a preços convidativos. Peixes
grelhados, a R$ 35. Camarão e arroz a
grega, R$43. E quem não pode ou não
quer ir ao Brás tem agora a opção do
delivery, que se ampliou muito com a
pandemia – de 3 a 4% do movimento
da Cantina, as entregas passaram a
responder por 20% dos negócios sobre
o cardápio integral, sobretudo nos fins
de semana, quando as fartas porções
chegam a qualquer parte da cidade.
ACantina do Marinheiro
Avenida Alcântara Machado, 552
Estacionamento:
Rua Mem de Sá, 131
11 3207 6125
Joias da Gastronomia
CANTINA DO MARINHEIRO
PARCERIA COM O MAR
Com 80 anos recém-completados, a Cantina
do Marinheiro foi literalmente fundada por
marinheiros italianos, em plena Segunda
Guerra. Depois, ganhou ares espanhóis,
com a aquisição do lugar pela família Rivera
– que reforçou o lado marinho da casa.
Na foto à direita, os dois sócios atuais,
Orlando Rivera e Eduardo Alonso
154 155 FOTOS: DANIEL CANCINI
Uns dizem que ali é Mooca, não Brás.
Mas a Cantina do Marinheiro, com seus
80 anos, é tão tradicional no pedaço
que merece migrar imaginariamente
para o fronteiriço Brás. Seja como for,
ela também é daqueles sobreviventes
gastronômicos que merecem loas e degustações – a começar por seu DNA. O
termo Cantina, ainda mais naquela parte
da cidade, que consagrou o modo ítalo
de conquistar a clientela com as massas
e antepastos típicos do menu cantineiro,
aqui vem associado às delícias do mar.
Risotos de camarão, salmão, polvo e ostras, caldeiradas, paellas e, claro, o típico
bacalhau servido à moda portuguesa ou
espanhola, em porções fartas e muito
bem apresentadas. Por isso, a Cantina
do Marinheiro tem sua clientela típica
e fiel, que não se importa em contornar
o quarteirão para estacionar o carro
nos fundos da casa – já que à porta há
um corredor de ônibus, urbanidade
inexistente quando a Cantina foi aberta,
em 1942, em plena guerra, em outro
endereço – a Rua do Gasômetro. O
mesmo modo “à vontade” de servir, por
garçons veteranos e descolados, próprio
dos clássicos do Brás.
Marinheiros na paz
Aliás, a “plena guerra” tem tudo a ver
com a Cantina. Como resgata Orlando
Rivera, que comanda a casa desde
1994, a origem da casa foi um navio
italiano preso no Porto de Santos, cujos
marinheiros/cozinheiros vieram para
São Paulo procurar algo para fazer – e
acabaram montando uma cantina na
Rua do Gasômetro. Anos depois, a
identidade da casa migrou para a cozinha espanhola, comprada pela família
Rivera – que vivia do comércio gastronômico de compra e venda de restaurantes. E a dobradinha ítalo-espanhola
passou a imperar na nova Cantina, já em
novo endereço. Frutos do mar – antes
resumidos ao bacalhau – ganharam
muito mais destaque no menu com a
nova identidade geográfica da casa, tão
acertada que perdura até hoje.
Claro, frutos do mar não são uma
pechincha em qualquer menu – mas
atraem famílias paulistanas de todas as
regiões da cidade com suas fartas porções, nos concorridos domingos. Mas,
de terça a sexta, com almoços mais corridos, a casa oferece pratos executivos
atraentes, a preços convidativos. Peixes
grelhados, a R$ 35. Camarão e arroz a
grega, R$43. E quem não pode ou não
quer ir ao Brás tem agora a opção do
delivery, que se ampliou muito com a
pandemia – de 3 a 4% do movimento
da Cantina, as entregas passaram a
responder por 20% dos negócios sobre
o cardápio integral, sobretudo nos fins
de semana, quando as fartas porções
chegam a qualquer parte da cidade.
ACantina do Marinheiro
Avenida Alcântara Machado, 552
Estacionamento:
Rua Mem de Sá, 131
11 3207 6125
Joias da Gastronomia
CANTINA DO MARINHEIRO
PARCERIA COM O MAR
Com 80 anos recém-completados, a Cantina
do Marinheiro foi literalmente fundada por
marinheiros italianos, em plena Segunda
Guerra. Depois, ganhou ares espanhóis,
com a aquisição do lugar pela família Rivera
– que reforçou o lado marinho da casa.
Na foto à direita, os dois sócios atuais,
Orlando Rivera e Eduardo Alonso
156 157
Joias da Gastronomia
O número 2424, associado ao endereço
do mais famoso bacalhau da cidade,
é icônico. Trata-se do número da Rua
Visconde de Parnaíba, coração do Brás,
onde o restaurante nasceu em 1962 –
há exatos 60 anos. Mas é irônico que,
há 25 anos, o número do endereço do
restaurante Presidente mudou: hoje é
2438, em prédio próprio vizinho. Mas o
2424 ainda marca o clássico endereço.
Muitos clientes combinam ir ao “2424”,
PRESIDENTE DO BRÁS 2424
AUTOR I D A D E
M ÁXI M A
EM BACA LHAU
FOTOS: DANIEL CANCINI
A porção gigante do Bacalhau Grelhado do
Presidente 2424 teoricamente dá para cinco
pessoas - mas serve mais que isso, o que tem
sido comum na casa, preferida de comensais em
grupo, pela fartura. Na foto ao alto, à esquerda,
segurando a travessa do superbacalhau, com
mais de dois quilos do legítimo “gadus morhua”,
os sócios atuais, Reginaldo Leitão
e Antonio Ribeiro
sabendo que o Presidente fica agora no
2438 da rua. Curiosidades da gastronomia paulistana. A casa foi tocada desde
a sua inauguração pela família Teixeira,
que veio de Portugal nos anos 1950. Há
dois anos, o comando passou a Reginaldo Leitão, empreendedor gastronômico
com larga experiência no ramo bacalhoeiro – ele trabalhou 20 anos no também famoso Bacalhau e Cia., na Barra
Funda. Era quem os Teixeira procuravam
para dar continuidade ao negócio. Reginaldo assumiu, convencido a manter
todas as tradições da casa consagrada,
como o processo ainda secreto de dessalga do bacalhau – mas decidiu impor
pelo menos três “modernizações”. Por
incrível que pareça, a casa não aceitava
cartões de débito e crédito, só dinheiro
ou cheque – apesar das contas vultuosas. Imagine-se os perrengues que isso
podia causar ao fim das refeições. A segunda mudança: aumentar a variedade
de vinhos no cardápio, antes limitada a
uma marca portuguesa. Agora, tem até um
Pêra-Manca de R$ 5.389. A terceira: abrir à
noite, a mais desafiante alteração da rotina,
por causa da deterioração do bairro do Brás.
Agora, o horário da casa é das 11 às 22. Mas
é a tal história: o que o Presidente oferece
aos paladares paulistanos justifica alguma
forma de sacrifício.
Bacalhau referência
Sim, é uma casa para poucos – e de preferência em grupo, familiares ou empresariais,
aliás a maior parte da clientela do “2424”.
Uma mesa com até cinco pessoas, e não
importa o tamanho do apetite, será fartamente recompensada pela porção gigante
do Bacalhau Grelhado no azeite, o que cria
uma fina casca crocante: mais de dois quilos
do gourmetizado “gadus morhua” norueguês, acompanhado de brócolis e batatas
coradas, a R$ 782. O cliente está sozinho? A
porção individual deste e de qualquer outro
bacalhau (como à Portuguesa e à Parmigiana) sai a R$ 156.
Reginaldo, empolgado com a nova fase da
casa, exulta: “Hoje, a referência em bacalhau
na cidade é o Presidente.”
APresidente do Brás 2424
Rua Visconde de Parnaíba, 2438
11 2292 8683
bacalhau2424.com.br
156 157
Joias da Gastronomia
O número 2424, associado ao endereço
do mais famoso bacalhau da cidade,
é icônico. Trata-se do número da Rua
Visconde de Parnaíba, coração do Brás,
onde o restaurante nasceu em 1962 –
há exatos 60 anos. Mas é irônico que,
há 25 anos, o número do endereço do
restaurante Presidente mudou: hoje é
2438, em prédio próprio vizinho. Mas o
2424 ainda marca o clássico endereço.
Muitos clientes combinam ir ao “2424”,
PRESIDENTE DO BRÁS 2424
AUTOR I D A D E
M ÁXI M A
EM BACA LHAU
FOTOS: DANIEL CANCINI
A porção gigante do Bacalhau Grelhado do
Presidente 2424 teoricamente dá para cinco
pessoas - mas serve mais que isso, o que tem
sido comum na casa, preferida de comensais em
grupo, pela fartura. Na foto ao alto, à esquerda,
segurando a travessa do superbacalhau, com
mais de dois quilos do legítimo “gadus morhua”,
os sócios atuais, Reginaldo Leitão
e Antonio Ribeiro
sabendo que o Presidente fica agora no
2438 da rua. Curiosidades da gastrono
-
mia paulistana. A casa foi tocada desde
a sua inauguração pela família Teixeira,
que veio de Portugal nos anos 1950. Há
dois anos, o comando passou a Reginal
-
do Leitão, empreendedor gastronômico
com larga experiência no ramo baca
-
lhoeiro – ele trabalhou 20 anos no tam
-
bém famoso Bacalhau e Cia., na Barra
Funda. Era quem os Teixeira procuravam
para dar continuidade ao negócio. Re
-
ginaldo assumiu, convencido a manter
todas as tradições da casa consagrada,
como o processo ainda secreto de des
-
salga do bacalhau – mas decidiu impor
pelo menos três “modernizações”. Por
incrível que pareça, a casa não aceitava
cartões de débito e crédito, só dinheiro
ou cheque – apesar das contas vultuo
-
sas. Imagine-se os perrengues que isso
podia causar ao fim das refeições. A segunda mudança: aumentar a variedade
de vinhos no cardápio, antes limitada a
uma marca portuguesa. Agora, tem até um
Pêra-Manca de R$ 5.389. A terceira: abrir à
noite, a mais desafiante alteração da rotina,
por causa da deterioração do bairro do Brás.
Agora, o horário da casa é das 11 às 22. Mas
é a tal história: o que o Presidente oferece
aos paladares paulistanos justifica alguma
forma de sacrifício.
Bacalhau referência
Sim, é uma casa para poucos – e de prefe
-
rência em grupo, familiares ou empresariais,
aliás a maior parte da clientela do “2424”.
Uma mesa com até cinco pessoas, e não
importa o tamanho do apetite, será farta
-
mente recompensada pela porção gigante
do Bacalhau Grelhado no azeite, o que cria
uma fina casca crocante: mais de dois quilos
do gourmetizado “gadus morhua” norue
-
guês, acompanhado de brócolis e batatas
coradas, a R$ 782. O cliente está sozinho? A
porção individual deste e de qualquer outro
bacalhau (como à Portuguesa e à Parmigia
-
na) sai a R$ 156.
Reginaldo, empolgado com a nova fase da
casa, exulta: “Hoje, a referência em bacalhau
na cidade é o Presidente.” APresidente do Brás 2424
Rua Visconde de Parnaíba, 2438
11 2292 8683
bacalhau2424.com.br
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Grupo Semox atua na montagem
de cozinha profissional,
quiosques, restaurantes, lojas,
construção e execução de obras,
de forma única e com
atendimento personalizado
Soluções
Perfeitas O
Grupo Semox conhece muito bem o mercado de constru
-
ção e instalação de quiosques, execução de obras e turnkey.
O grupo é composto por diversas expertises que estão
prontas para ajudar no crescimento do mercado do empreende
-
dorismo e absorve toda dor de cabeça que os empreendedores
têm ao gerenciar diversos fornecedores. O grupo é composto
por: Semox (quiosques inteligentes), Kesko (linha completa de
vitrines e refrigeração), Cooktec (manutenção de equipamentos
da linha industrial), FetLine (marcenaria especializada em design
residencial e comercial), Construtora Semox (gestão e execução
de obras), SMX Energia Solar (instalação de energia solar),
Cozinhas Inteligentes (acessórios para cozinhas industriais) e
Performance (gestão de obras).
Agilidade na gestão
O Grupo Semox oferece uma estrutura incomparável para
abrir um negócio. Como exemplo, há diversos cases de
sucessos no site oficial da companhia e que garantiram o
resultado positivo em diversos ramos. “Atendemos em todo
o território nacional e garantimos 100% de segurança e profissio
-
nalismo em nossas negociações. Encontramos o serviço ideal para
você, garantindo eficácia e agilidade na gestão”, confirma o diretor
Carlos Amaral. “Nossa linha de equipamentos profissionais traz uma
incrível opção que permite utilizar os produtos conforme a sua ne
-
cessidade. Sinônimo de qualidade, credibilidade, confiança e respeito
aos clientes e parceiros.”
Melhor experiência
Quer investir e não sabe como nem onde? Tem dúvidas do que fazer? Por
onde começar? O Grupo Semox pode elucidar todas as suas dúvidas
e fazer com que você tenha a melhor experiência possível com a sua
franquia ou empresa. Do início da obra até o fim da comunicação visual,
a companhia cuida de tudo.
Gestão de obras
Quer começar com tudo no prazo combinado, sem dor de cabeça? Gestão
especializada em obras. Pra você não ter nenhuma dor de cabeça. O Grupo
Semox tem mais de 10 anos de mercado proporcionando crescimento
empresarial para diversos empreendedores. Basta ver o que os clientes
dizem e como atestam a qualidade. O Grupo Semox trabalha com diversas
empresas de credibilidade que, com certeza, você já viu e consumiu.
Facilitador eficiente
“As necessidades e desafios motivam o nosso trabalho, para assim en
-
contrarmos as soluções que sua empresa necessita — na montagem da
cozinha profissional, quiosque, restaurante, loja, construção, execução de
obras, de forma única e com atendimento sempre especial, entendendo
a exata necessidade do nosso cliente”, conclui Carlos Amaral
.
Em resumo, o Grupo Semox nasceu para tornar sonhos em realidade,
criar empresas que estão no papel, agilizar processos e entregar satis
-
fação, profissionalismo e eficiência.
Projetos
Grupo Semox
e-mail: [email protected]
(11) 96065 4068 – gruposemox.com.br
O diretor Carlos Amaral:
“Encontramos o
serviço ideal para você,
garantindo eficácia e
agilidade na gestão”
FOTOS: DIVULGAÇÃO
FOTO: DANIEL CANCINI
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
Grupo Semox atua na montagem
de cozinha profissional,
quiosques, restaurantes, lojas,
construção e execução de obras,
de forma única e com
atendimento personalizado
Soluções
Perfeitas
O
Grupo Semox conhece muito bem o mercado de construção e instalação de quiosques, execução de obras e turnkey.
O grupo é composto por diversas expertises que estão
prontas para ajudar no crescimento do mercado do empreendedorismo e absorve toda dor de cabeça que os empreendedores
têm ao gerenciar diversos fornecedores. O grupo é composto
por: Semox (quiosques inteligentes), Kesko (linha completa de
vitrines e refrigeração), Cooktec (manutenção de equipamentos
da linha industrial), FetLine (marcenaria especializada em design
residencial e comercial), Construtora Semox (gestão e execução
de obras), SMX Energia Solar (instalação de energia solar),
Cozinhas Inteligentes (acessórios para cozinhas industriais) e
Performance (gestão de obras).
Agilidade na gestão
O Grupo Semox oferece uma estrutura incomparável para
abrir um negócio. Como exemplo, há diversos cases de
sucessos no site oficial da companhia e que garantiram o
resultado positivo em diversos ramos. “Atendemos em todo
o território nacional e garantimos 100% de segurança e profissionalismo em nossas negociações. Encontramos o serviço ideal para
você, garantindo eficácia e agilidade na gestão”, confirma o diretor
Carlos Amaral. “Nossa linha de equipamentos profissionais traz uma
incrível opção que permite utilizar os produtos conforme a sua necessidade. Sinônimo de qualidade, credibilidade, confiança e respeito
aos clientes e parceiros.”
Melhor experiência
Quer investir e não sabe como nem onde? Tem dúvidas do que fazer? Por
onde começar? O Grupo Semox pode elucidar todas as suas dúvidas
e fazer com que você tenha a melhor experiência possível com a sua
franquia ou empresa. Do início da obra até o fim da comunicação visual,
a companhia cuida de tudo.
Gestão de obras
Quer começar com tudo no prazo combinado, sem dor de cabeça? Gestão
especializada em obras. Pra você não ter nenhuma dor de cabeça. O Grupo
Semox tem mais de 10 anos de mercado proporcionando crescimento
empresarial para diversos empreendedores. Basta ver o que os clientes
dizem e como atestam a qualidade. O Grupo Semox trabalha com diversas
empresas de credibilidade que, com certeza, você já viu e consumiu.
Facilitador eficiente
“As necessidades e desafios motivam o nosso trabalho, para assim encontrarmos as soluções que sua empresa necessita — na montagem da
cozinha profissional, quiosque, restaurante, loja, construção, execução de
obras, de forma única e com atendimento sempre especial, entendendo
a exata necessidade do nosso cliente”, conclui Carlos Amaral.
Em resumo, o Grupo Semox nasceu para tornar sonhos em realidade,
criar empresas que estão no papel, agilizar processos e entregar satisfação, profissionalismo e eficiência.
Projetos
Grupo Semox
e-mail: [email protected]
(11) 96065 4068 – gruposemox.com.br
O diretor Carlos Amaral:
“Encontramos o
serviço ideal para você,
garantindo eficácia e
agilidade na gestão”
FOTOS: DIVULGAÇÃO
FOTO: DANIEL CANCINI
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Restaurante
F
undado em 2006, em uma esquina do bairro de Pinheiros, o Aguzzo faz jus ao significado da palavra: perspicaz, aguçado, que tem ainda a renovação como fonte de sua
identidade. E não é à toa que, desde quando foi inaugurado, não parou de receber
prêmios pela comida ou pelas cartas de vinhos e de drinks. Nesta edição da Go Where
Gastronomia, destacamos algumas novidades do Aguzzo Cucina, que comemora 16 anos
apostando em pratos mais leves e com ingredientes da nova estação.
Casa genuinamente italiana do restaurateur Rafael Azrak
comemora 16 anos em grande estilo
FOTO: DIVULGAÇÃO
Novidades do Aguzzo Cucina
Aguzzo Cucina
Pinheiros
Rua Simão Alvares, 325, tel.: 11 3083 7363
Moema
Al. dos Maracatins, 495, tel.: 3586 8491
Jardins
Rua Haddock Lobo, 1002, 11 3081 3970
Instagram e app @aguzzocucina
aguzzo.com.br
Confraternizações 2022
O Aguzzo já está fazendo reservas para as festas de fim de ano. O piso superior
tem uma grande adega de vinhos envidraçada, que comporta até 150 rótulos,
dividindo espaço com os clientes. Esta sala é usada aos fins de semana, porém
pode ser reservada para reuniões empresariais, eventos corporativos, confraternizações, casamentos e aniversários. O ambiente tem pé-direito alto e decoração acolhedora, feita com madeira de demolição e tijolinhos, estes descobertos
em olaria chanfrados com a inicial do restaurante “A”.
Para isso, o restaurateur Rafael Azrak separou as seguintes receitas da primavera
que os clientes podem encontrar no menu à la carte, são elas:
•Risoto Primavera (abobrinha, alcachofra, limão siciliano e cenoura) R$ 69
•Nhoque com manteiga e sálvia R$ 52
•Nhoque com molho pesto R$ 65
•Lasanha de alcachofra (mescla lâminas de alcachofra, mozzarela de búfala e
manjericão, gratinada com queijo parmesão) R$ 89
Já o menu executivo funciona de segunda a sexta (das 12h às 15h) e contempla menu
completo com entrada, prato principal e sobremesa por R$ 79. O grande diferencial é
que este cardápio muda toda semana – e tem pratos de primavera como:
•Risoto de Alcachofra com parmesão
•Filé de Saint Peter ao molho de ervas finas servidos com legumes grelhados
•Ravióli ao Pesto recheado com mozzarela de búfala
PUBLI AGUZZO_V4.indd 160 10/19/22 1:29 AM
sushiisao.com.br
Rua da Glória, 111 - 2º andar - Liberdade
Tel.: (11) 3105 - 7625 | (11) 3106 - 7287
sushiisaooficial sushiisao
StoryBrand
Somente no buffet do Sushi Isao você desfruta das
iguarias mais saborosas e diferenciadas da culinária
oriental. A seleção, corte e preparação dos pratos passam
pela curadoria do chef Isao Gushi, o Samurai da Liberdade.
TRADIÇÃO E INOVAÇÃO SE ENCONTRAM
AQUI, E O RESULTADO É INIGUALÁVEL.
VENHA CONHECER!
162
Restaurante
Almanara
almanara.com.br
@almanararestaurante
Delivery SP: (11) 3352 2000
Também no iFood (SP e RJ)
FOTOS: GUSTAVO MORITA
Excelência Árabe
Almanara surpreende com a sua qualidade artesanal.
São 72 anos de “presentes” que permanecem
Mesa árabe do Almanara: Sfihas fechadas
e abertas, pão sírio, pão torrado, tabule e mezze
Bekleua: tradicional doce árabe de massa
folhada salpicada com pistache,
recheada com nozes e castanhas
Aalta gastronomia tem o poder de
prolongar instantes de prazer por
meio de experiências sensoriais completas. Desde 1950 na cidade de São Paulo,
o Almanara oferece aos seus visitantes
esse “presente” duradouro. A apresentação
impecável de uma tríade é a fórmula do
sucesso: ambiente aconchegante, hospitalidade árabe e culinária artesanal. Aí está uma
autêntica imersão que nos permite apreciar
o que importa de verdade, os momentos de
celebração em família e entre amigos.
Experimentar uma visita ao Almanara
é como voltar no tempo. Funcionários
com muitos anos de casa nos recebem
ternamente, com uma cordialidade dos
tempos passados. Os bancos estofados e a
iluminação calorosa nos isolam do mundo e
nos levam à desejada calmaria. Pronto: está
tudo preparado para o grande momento.
O DNA da culinária árabe pode ser encontrado em cada mesa do restaurante, em
que a alegria das cores, aromas e sabores
se harmonizam com perfeição. A textura
cremosa do homus ao lado do crocante
snoubar, os sabores que vão do doce das
uvas-passas ao azedinho da coalhada seca,
o frescor da hortelã ao quente da canela, os
tons de rosa, verde, laranja... Um repertório
dos mais selecionados ingredientes, que
proporcionam uma verdadeira orquestra
para os nossos sentidos.
Ocasiões como essa se tornam ainda
mais especiais quando divididas com quem
amamos. E, no lugar da lembrança, fica o
convite para a próxima visita ao Almanara.
PUBLI ALMANARA_V4 162 10/18/22 11:13 PM
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Restaurante
Almanara
almanara.com.br
@almanararestaurante
Delivery SP: (11) 3352 2000
Também no iFood (SP e RJ)
FOTOS: GUSTAVO MORITA
Excelência Árabe
Almanara surpreende com a sua qualidade artesanal.
São 72 anos de “presentes” que permanecem
Mesa árabe do Almanara: Sfihas fechadas
e abertas, pão sírio, pão torrado, tabule e mezze
Bekleua: tradicional doce árabe de massa
folhada salpicada com pistache,
recheada com nozes e castanhas
Aalta gastronomia tem o poder de
prolongar instantes de prazer por
meio de experiências sensoriais completas. Desde 1950 na cidade de São Paulo,
o Almanara oferece aos seus visitantes
esse “presente” duradouro. A apresentação
impecável de uma tríade é a fórmula do
sucesso: ambiente aconchegante, hospitalidade árabe e culinária artesanal. Aí está uma
autêntica imersão que nos permite apreciar
o que importa de verdade, os momentos de
celebração em família e entre amigos.
Experimentar uma visita ao Almanara
é como voltar no tempo. Funcionários
com muitos anos de casa nos recebem
ternamente, com uma cordialidade dos
tempos passados. Os bancos estofados e a
iluminação calorosa nos isolam do mundo e
nos levam à desejada calmaria. Pronto: está
tudo preparado para o grande momento.
O DNA da culinária árabe pode ser encontrado em cada mesa do restaurante, em
que a alegria das cores, aromas e sabores
se harmonizam com perfeição. A textura
cremosa do homus ao lado do crocante
snoubar, os sabores que vão do doce das
uvas-passas ao azedinho da coalhada seca,
o frescor da hortelã ao quente da canela, os
tons de rosa, verde, laranja... Um repertório
dos mais selecionados ingredientes, que
proporcionam uma verdadeira orquestra
para os nossos sentidos.
Ocasiões como essa se tornam ainda
mais especiais quando divididas com quem
amamos. E, no lugar da lembrança, fica o
convite para a próxima visita ao Almanara.
PUBLI ALMANARA_V4 162 10/18/22 11:13 PM
164
Cafés
O
riginário da Itália, um dos diferenciais mais
marcantes do espresso é sua crema,
aquela espuma que se forma sobre o
café, na xícara, que proporciona uma sensação
única, unindo-se à bebida, além de funcionar
como uma “tampa” que preserva a temperatura
e os aromas até que ele seja consumido. A crema
também empresta um visual mais bonito e, de
certa forma, aconchegante ao café, tornando a
experiência ainda mais agradável.
Dada a complexidade da bebida e de sua extração, pode-se pensar que é muito complicado
obter-se um espresso perfeito: e, normalmente,
é verdade! Em uma máquina profi ssional de
grão, são necessários vários fatores para que
o resultado seja satisfatório, como a perfeita
regulagem do moinho, a dosagem correta, o
tempo de extração e outras ações que requerem
a intervenção de um especialista – algo difícil de
ser obtido, sobretudo em casa.
A illycaffè, porém, desenvolveu um sistema
próprio, coberto por várias patentes e que pode
ser utilizado tanto em restaurantes e bares como
em uso doméstico, que permite a qualquer
pessoa obter o espresso perfeito, mesmo sem
qualquer conhecimento especial em café. Trata-
-se das máquinas e cápsulas illy Iperespresso.
Com este sistema exclusivo, oferecido com
máquinas profi ssionais para o B2B, e máquinas
domésticas para o consumidor fi nal, qualquer um,
até uma criança, pode obter o espresso perfeito
ao toque de um botão! O sistema produz uma
crema mais densa e duradoura (até 15 minutos!),
inigualável por outros sistemas porcionados, ideal
para que ela não “abra” (se dissipe) ao servirem-
-se vários cafés para várias pessoas ao mesmo
tempo, como em uma mesa de restaurante ou
para convidados em um jantarzinho em casa.
Afi nal, não há nada pior do que um espresso feio,
com a crema aberta ou dissipada.
Como, evidentemente, a crema não serve
de nada se o sabor do café não for também
excelente, as embalagens pressurizadas da illy
garantem que o café esteja sempre fresco, como
se tivesse acabado de sair do torrador. O blend
único illy, resultado do maior nível de exigência
quanto à qualidade da matéria-prima em todas as
origens onde é adquirido de maneira sustentável
diretamente dos cafeicultores, garante o resultado
perfeito, bonito, agradável e delicioso. Único!
O café espresso está ganhando cada vez mais
força no gosto do consumidor brasileiro. De fato,
este tipo de preparação exalta a experiência
de saborear a bebida predileta do país
Espresso perfeito, mesmo sem ser especialista
Illy Caffè São Paulo
R. Haddock Lobo, 1497 – Jardins
São Paulo
Tel.: (11) 3063-4004
www.illy.com/pt-br/home
este tipo de preparação exalta a experiência
de saborear a bebida predileta do país
Illy Iperespresso: o espresso italiano
perfeito ao toque de um botão, em
seu negócio ou em sua casa!
FOTOS: DIVULGAÇÃO
PUBLI ILLY_V5.indd 164 10/19/22 2:22 AM
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Cafés
O
riginário da Itália, um dos diferenciais mais
marcantes do espresso é sua crema,
aquela espuma que se forma sobre o
café, na xícara, que proporciona uma sensação
única, unindo-se à bebida, além de funcionar
como uma “tampa” que preserva a temperatura
e os aromas até que ele seja consumido. A crema
também empresta um visual mais bonito e, de
certa forma, aconchegante ao café, tornando a
experiência ainda mais agradável.
Dada a complexidade da bebida e de sua extração, pode-se pensar que é muito complicado
obter-se um espresso perfeito: e, normalmente,
é verdade! Em uma máquina profi ssional de
grão, são necessários vários fatores para que
o resultado seja satisfatório, como a perfeita
regulagem do moinho, a dosagem correta, o
tempo de extração e outras ações que requerem
a intervenção de um especialista – algo difícil de
ser obtido, sobretudo em casa.
A illycaffè, porém, desenvolveu um sistema
próprio, coberto por várias patentes e que pode
ser utilizado tanto em restaurantes e bares como
em uso doméstico, que permite a qualquer
pessoa obter o espresso perfeito, mesmo sem
qualquer conhecimento especial em café. Trata-
-se das máquinas e cápsulas illy Iperespresso.
Com este sistema exclusivo, oferecido com
máquinas profi ssionais para o B2B, e máquinas
domésticas para o consumidor fi nal, qualquer um,
até uma criança, pode obter o espresso perfeito
ao toque de um botão! O sistema produz uma
crema mais densa e duradoura (até 15 minutos!),
inigualável por outros sistemas porcionados, ideal
para que ela não “abra” (se dissipe) ao servirem-
-se vários cafés para várias pessoas ao mesmo
tempo, como em uma mesa de restaurante ou
para convidados em um jantarzinho em casa.
Afi nal, não há nada pior do que um espresso feio,
com a crema aberta ou dissipada.
Como, evidentemente, a crema não serve
de nada se o sabor do café não for também
excelente, as embalagens pressurizadas da illy
garantem que o café esteja sempre fresco, como
se tivesse acabado de sair do torrador. O blend
único illy, resultado do maior nível de exigência
quanto à qualidade da matéria-prima em todas as
origens onde é adquirido de maneira sustentável
diretamente dos cafeicultores, garante o resultado
perfeito, bonito, agradável e delicioso. Único!
O café espresso está ganhando cada vez mais
força no gosto do consumidor brasileiro. De fato,
este tipo de preparação exalta a experiência
de saborear a bebida predileta do país
Espresso perfeito, mesmo sem ser especialista
Illy Caffè São Paulo
R. Haddock Lobo, 1497 – Jardins
São Paulo
Tel.: (11) 3063-4004
www.illy.com/pt-br/home
este tipo de preparação exalta a experiência
de saborear a bebida predileta do país
Illy Iperespresso: o espresso italiano
perfeito ao toque de um botão, em
seu negócio ou em sua casa!
FOTOS: DIVULGAÇÃO
PUBLI ILLY_V5.indd 164 10/19/22 2:22 AM
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Restaurante
O
restaurante Vicolo Nostro, localizado
no Brooklin, está em festa. E motivos
não faltam! Em 2023 eles completam
25 anos de vida, um feito memorável para
qualquer estabelecimento em São Paulo, onde
a concorrência é enorme. “Não existe uma
fórmula mágica para se manter tanto tempo na
cena gastronômica. Acho que, no nosso caso,
o segredo foi manter o padrão da nossa gastronomia. Uma pessoa que veio aqui há 20 anos
pode voltar hoje com sua memória afetiva/
gustativa e sentir o mesmo sabor e experiência
de antes”, comenta o chef Cristiano Panizza.
O segundo motivo, que coroa a trajetória de
sucesso da casa, é que o Vicolo Nostro foi
eleito o Melhor Restaurante Italiano em
2022 pela Go Where Gastronomia.
Viagem à Toscana
Com ambiente decorado como uma típica
vila dessa região da Itália, o Vicolo Nostro já
encanta seus clientes logo de cara, com suas
paredes de tijolinhos aparentes e a charmosa
fonte. Ao olhar o menu, essa viagem continua,
já que ele é repleto de receitas clássicas e autorais inspiradas na culinária do norte da Itália.
“Temos os pratos clássicos que nunca saem
Ícone da gastronomia italiana
Prestes a completar 25 anos, o Vicolo Nostro,
comandado pelo chef Cristiano Panizza, se consagra
como o melhor restaurante italiano de São Paulo
FOTOS: DANIEL CANCINI
Vicolo Nostro
R. Jataituba, 29 – Brooklin – São Paulo
Tel.: (11) 5561 5287
www.vicolonostro.com.br
do cardápio, como o Ossobuco de Vitelo, o
Capeletti in Brodo, o Tortelli di Zucca, a
Polenta Trevisana, o Ravioline di Búfala e
o Filetto ai Brie. Mas sempre incorporamos
novos pratos, inclusive veganos e sem glúten,
caso do Risotto Primavera, que é feito com
aspargos, cogumelos e alcachofras.”
Momentos especiais
Justamente por ter um ambiente amplo e
aconchegante, o Vicolo Nostro é muito procurado para a realização de eventos familiares
ou corporativos. No total, são quatro espaços
na casa que podem ser usados com exclusividade para essas ocasiões, acomodando de 15
a 200 pessoas, com a mesma excelência gastronômica e de atendimento do restaurante.
“Trabalhamos com menu fechado, composto
por couvert, entrada, prato principal e sobremesa. E, entre os principais, colocamos, pelo
menos, três opções de escolha, sendo uma
carne, um peixe e uma massa”, finaliza o chef.
PUBLI VICOLO NOSTRO_V2 166 10/19/22 1:27 AM
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Anúncio Go where 23cm_X_30cm.pdf 1 17/10/2022 09:59
168 169 FOTOS: DIVULGAÇÃO
Por Gelma Franco Go Coffee
Empresária e precursora no conceito de cafés especiais no Brasil
Email: [email protected] @gelma.franco
Eu sempre tive muita curiosidade de conhecer a Colômbia, por três motivos:
•Primeiro porque é o país do Garbo – o
premiado escritor Gabriel Garcia Marques
•Depois porque é um país de uma natureza
exuberante com florestas, savanas, praias e
até geleiras – principalmente, porque é o país
do Juan Valdez – o ícone personagem que
colocou o café colombiano nas melhores prateleiras dos mercados do mundo todo.
cafés de pequenos produtores da região.
Eu parecia criança diante de uma mesa de
doces.
Mas foi o Sr. Edigard, da Finca Villa Bernarda, que mais me encantou. Um produtor
cuidadoso, que apesar da mão de obra escassa – na colheita só trabalham ele, o filho
e um amigo – e das adversidades climáticas
– vi névoa, sol e garoa no mesmo dia –
adora o que faz. Deu vontade de ficar horas
por lá, separando os grãos cerejas dos verdes, identificando as varietais do Arábica,
só para aprender um pouco mais com ele.
No dia da minha visita tinha um café da
variedade rara, Bourbon Rosado, secando
no terreiro e sendo preparado com esmero
para um concurso. Tenho certeza que resultou em uma bebida acima de 90 pontos.
Aquele café que eu chamo de Presidencial,
sabe?
De todas as viagens de Coffee Hunter,
essa, talvez, foi a de maior contraste e de
vivência de alma. Afinal, a melhor maneira
de viajar é sentir. Sentir tudo de todas as formas e intensidades. E tudo inclui provar cafés incríveis, experimentar fiambre – comida
típica enrolada em folhas de bananeiras –,
tentar não pisar nos besouros que dormiam
de barriguinha pra cima, no meu quarto em
uma pousada em Santa Fé. Entregar a alma
para Deus nas várias vezes em que vi um
caminhão maior que o nosso Jeep, vindo na
direção contrária, nas estradinhas de mão
única, sinuosas e bastante escorregadiças
que cortam as serras colombianas.
Assistir um pôr do sol alaranjado no meio
do nada e sentir-se majestosamente rica. E
dá-lhe uma pitada de avocado com sal ou
uma limonada de café com um trago, só
para ver como fica. Senti que cada sorriso
que recebi, por onde andei, era como se
todos já estivessem aguardando a minha
chegada por ali há muito tempo.
Para fechar, ainda teve Cartagena! A vila
que me embebedou com suas histórias amuralhadas, poesias do Garbo e suas cores
para realçar toda essa minha aventura e me
deixar com gostinho de quero mais.
Curiosidades
Produção Nobre
•A Colômbia tem mais de 500 mil
pequenos produtores de café – a
maioria pratica a agricultura de
subsistência. Com colheita de
10 a 15 sacas de café por ano.
•Os colombianos colhem cafés,
praticamente o ano todo – café de
montanha.
•Geisha, Caturra, Bourbon Rosado e
Sidra – as variedades mais nobres –
são plantadas no topo da montanha
e a colheita começa por ali, porque a
maturação desses cafés acontece mais
rápido.
•Castilho, a varietal mais conhecida
e de grande produtividade, ocupa a
metade da montanha para baixo e, às
vezes, rende bem até no pé do morro
que tem, simplesmente, 1.400 metros.
•90% dos cafés são lavados, com boa
acidez cítrica e alcançam 84 pontos
na Classificação de Cafés Especiais.
VOCÊ VAI PRECISAR:
1 espumador de leite (a jarra da french
press também faz espuminha de leite).
31 copo de 300ml.
310 ml de essência
de baunilha.
3100 ml de leite tipo A (tem maior teor
de gordura), melhor para dar textura à
crema-espuma.
3150 ml de café IL BARISTA filtrado e
gelado.
32 cubos de gelo (opcional).
COMO FAZER:
Ferva o leite, acrescente a baunilha
e misture. Coloque no espumador e
friccione várias vezes o êmbolo para
baixo até formar uma espuminha
consistente.
Em um copo de 300 ml, coloque o gelo,
o café e despeje o leite de forma que ele
se misture com o café delicadamente.
Com a ajuda de uma colher, coloque a
espuma do leite por cima.
MUITO ALÉM DO JUAN VALDEZ
CAFÉ DA COLÔMBIA
Receita: Café gelado com leite baunilhado
Agora que você já está habituado com a onda dos cafés gelados, que tal
incrementar a sua bebida com essa receita fácil de fazer?
A primeira vez que ouvi falar do Café del
Colômbia foi em 2002, em um comercial
de TV, em Nova York. A cena mostrava um
homem com um largo bigode, camisa xadrez e chapéu de palha puxando um burrico
carregado de sacas de cafés, em seu lombo, no meio de um cafezal. No final, soltava essa, com voz firme: Café Juan Valdez,
esse tem acidez!
Achei a mensagem tão sensacional de
simples que me deu vontade de experimentar esse café e de visitar a sua origem.
E, ao longo dos meus 20 anos como
‘’coffee expert’’, tive a oportunidade de
degustar vários cafés de lá, mas conhecer
o país e me encantar com seus sabores foi
somente em junho de 2022, em um Coffee
Tour por duas regiões da Antioquia: Santa
Fé e Jericó.
Em Santa Fé visitei a Finca Baranquilla,
do Renê Higuita – uma pequena propriedade no alto de Caicedo com café orgânico,
muita biodiversidade e vários cultivos. Vi
Naranjas, bananas, maracujá colombiano,
babosa e pássaros exóticos, tudo no mesmo bioma. Tudo por ali era bem rústico e
de difícil acesso. E, se você achou que fui
em busca de turismo de aventuras, errou. Eu
queria ir muito mais além.
Os cafés mais nobres requerem altitudes
elevadas e uma variação grande de temperatura ao longo do dia e da noite e, por
isso, são plantados no alto das montanhas.
Eu caminhei por um longo tempo no meio
de mata fechada, debaixo de chuva e
com lama nos pés. Estava determinada a
encontrar um tesouro no cume dos 2.580
m. E lá estava ele, o café Geisha – a variedade mais premiada do mundo com notas
que lembram ervas, capim cidreira e limão
siciliano. Foi uma sensação de prazer indescritível.
E, na minha rota, tinha Jericó
Uma colorida e mágica cidadezinha,
onde conheci Dom Mário e Liliana, casal
de cafeicultores que me contou com maestria como surgiu a lenda Juan Valdez e a
Confederação dos Cafés Colombianos. Em
seguida, o Dani Velasques, do Campesino
Coffee, meu host por lá, preparou-me um
verdadeiro banquete: um cupping só com
168 169 FOTOS: DIVULGAÇÃO
Por Gelma Franco
Go Coffee
Empresária e precursora no conceito de cafés especiais no Brasil
Email: [email protected] @gelma.franco
Eu sempre tive muita curiosidade de conhecer a Colômbia, por três motivos:
•Primeiro porque é o país do Garbo – o
premiado escritor Gabriel Garcia Marques
•Depois porque é um país de uma natureza
exuberante com florestas, savanas, praias e
até geleiras – principalmente, porque é o país
do Juan Valdez – o ícone personagem que
colocou o café colombiano nas melhores prateleiras dos mercados do mundo todo.
cafés de pequenos produtores da região.
Eu parecia criança diante de uma mesa de
doces.
Mas foi o Sr. Edigard, da Finca Villa Bernarda, que mais me encantou. Um produtor
cuidadoso, que apesar da mão de obra escassa – na colheita só trabalham ele, o filho
e um amigo – e das adversidades climáticas
– vi névoa, sol e garoa no mesmo dia –
adora o que faz. Deu vontade de ficar horas
por lá, separando os grãos cerejas dos verdes, identificando as varietais do Arábica,
só para aprender um pouco mais com ele.
No dia da minha visita tinha um café da
variedade rara, Bourbon Rosado, secando
no terreiro e sendo preparado com esmero
para um concurso. Tenho certeza que resultou em uma bebida acima de 90 pontos.
Aquele café que eu chamo de Presidencial,
sabe?
De todas as viagens de Coffee Hunter,
essa, talvez, foi a de maior contraste e de
vivência de alma. Afinal, a melhor maneira
de viajar é sentir. Sentir tudo de todas as formas e intensidades. E tudo inclui provar cafés incríveis, experimentar fiambre – comida
típica enrolada em folhas de bananeiras –,
tentar não pisar nos besouros que dormiam
de barriguinha pra cima, no meu quarto em
uma pousada em Santa Fé. Entregar a alma
para Deus nas várias vezes em que vi um
caminhão maior que o nosso Jeep, vindo na
direção contrária, nas estradinhas de mão
única, sinuosas e bastante escorregadiças
que cortam as serras colombianas.
Assistir um pôr do sol alaranjado no meio
do nada e sentir-se majestosamente rica. E
dá-lhe uma pitada de avocado com sal ou
uma limonada de café com um trago, só
para ver como fica. Senti que cada sorriso
que recebi, por onde andei, era como se
todos já estivessem aguardando a minha
chegada por ali há muito tempo.
Para fechar, ainda teve Cartagena! A vila
que me embebedou com suas histórias amuralhadas, poesias do Garbo e suas cores
para realçar toda essa minha aventura e me
deixar com gostinho de quero mais.
Curiosidades
Produção Nobre
•A Colômbia tem mais de 500 mil
pequenos produtores de café – a
maioria pratica a agricultura de
subsistência. Com colheita de
10 a 15 sacas de café por ano.
•Os colombianos colhem cafés,
praticamente o ano todo – café de
montanha.
•Geisha, Caturra, Bourbon Rosado e
Sidra – as variedades mais nobres –
são plantadas no topo da montanha
e a colheita começa por ali, porque a
maturação desses cafés acontece mais
rápido.
•Castilho, a varietal mais conhecida
e de grande produtividade, ocupa a
metade da montanha para baixo e, às
vezes, rende bem até no pé do morro
que tem, simplesmente, 1.400 metros.
•90% dos cafés são lavados, com boa
acidez cítrica e alcançam 84 pontos
na Classificação de Cafés Especiais.
VOCÊ VAI PRECISAR:
1 espumador de leite (a jarra da french
press também faz espuminha de leite).
31 copo de 300ml.
310 ml de essência
de baunilha.
3100 ml de leite tipo A (tem maior teor
de gordura), melhor para dar textura à
crema-espuma.
3150 ml de café IL BARISTA filtrado e
gelado.
32 cubos de gelo (opcional).
COMO FAZER:
Ferva o leite, acrescente a baunilha
e misture. Coloque no espumador e
friccione várias vezes o êmbolo para
baixo até formar uma espuminha
consistente.
Em um copo de 300 ml, coloque o gelo,
o café e despeje o leite de forma que ele
se misture com o café delicadamente.
Com a ajuda de uma colher, coloque a
espuma do leite por cima.
MUITO ALÉM DO JUAN VALDEZ
CAFÉ DA COLÔMBIA
Receita: Café gelado com leite baunilhado
Agora que você já está habituado com a onda dos cafés gelados, que tal
incrementar a sua bebida com essa receita fácil de fazer?
A primeira vez que ouvi falar do Café del
Colômbia foi em 2002, em um comercial
de TV, em Nova York. A cena mostrava um
homem com um largo bigode, camisa xadrez e chapéu de palha puxando um burrico
carregado de sacas de cafés, em seu lombo, no meio de um cafezal. No final, soltava essa, com voz firme: Café Juan Valdez,
esse tem acidez!
Achei a mensagem tão sensacional de
simples que me deu vontade de experimentar esse café e de visitar a sua origem.
E, ao longo dos meus 20 anos como
‘’coffee expert’’, tive a oportunidade de
degustar vários cafés de lá, mas conhecer
o país e me encantar com seus sabores foi
somente em junho de 2022, em um Coffee
Tour por duas regiões da Antioquia: Santa
Fé e Jericó.
Em Santa Fé visitei a Finca Baranquilla,
do Renê Higuita – uma pequena propriedade no alto de Caicedo com café orgânico,
muita biodiversidade e vários cultivos. Vi
Naranjas, bananas, maracujá colombiano,
babosa e pássaros exóticos, tudo no mesmo bioma. Tudo por ali era bem rústico e
de difícil acesso. E, se você achou que fui
em busca de turismo de aventuras, errou. Eu
queria ir muito mais além.
Os cafés mais nobres requerem altitudes
elevadas e uma variação grande de temperatura ao longo do dia e da noite e, por
isso, são plantados no alto das montanhas.
Eu caminhei por um longo tempo no meio
de mata fechada, debaixo de chuva e
com lama nos pés. Estava determinada a
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172
Gelato
I
naugurada em 2014, a Delícia Delizia
trouxe para São Paulo um novo conceito
italiano em gelateria afetiva, criativa e
completa. Com ambiente colorido, alegre,
aconchegante e familiar, a gelateria comandada pelo chef italiano Giovanni Pedone e
sua esposa Cristina Giarone só trabalha
com produtos naturais, saudáveis e de alta
qualidade para a criação de todos os seus
produtos, desde gelatos até pasticceria,
cafeteria e salgados.
Os gelatos são preparados diariamente
com matérias-primas frescas e de alta qualidade, sempre sob o atento olhar do casal,
que está sempre em busca de qualidade
e inovação. Atualmente, há cerca de 168
sabores rotativos, elaborados conforme a
sazonalidade dos ingredientes. Entre eles,
destaque para os de Chocolate Holandês,
Fior di Latte, Fragola e Pistacchio, além dos
especiais Strudell, 3 Leites, Cheesecake de
frutas vermelhas. “Também criamos gelatos
salgados, como os de Gorgonzola e Limão
com manjericão e azeite, e uma Linha Diet
e Sem Lactose. A cada dia, uma novidade!”,
comenta o chef.
Com duas lojas em São Paulo – ambas
na região do Morumbi –, é possível degustar
outras delícias além dos gelatos no local.
“Nosso menu conta com opções variadas
Conhecida pelos gelatos preparados pelo chef italiano Giovanni Pedone, a Delícia Delizia
também oferece doces e salgados, além de produtos específi cos para o food-service FOTOS: ISABELLA BATTISTINI/DIVULGAÇÃO
Muito mais que uma gelateria
Delícia Delizia
R. Deputado João Sussumu
Hirata, 662 – Morumbi
(11) 98909-7336
Av. Giovanni Gronchi, 5930
Shopping Morumbi Town – Piso 1
(11) 93113-1212
@deliciadelizia
de pâtisserie, doces gelados, tortas, salgados, waffl es e milkshakes, que podem ser
elaborados com todos os sabores disponíveis
na vitrine de gelatos. Além disso, em breve,
iremos oferecer café da manhã, aos sábados
e domingos”, comenta Cristina. Outro diferencial da Delícia Delizia é que eles possuem
uma linha de picolés para pets, elaborados
apenas com ingredientes naturais.
Eventos e food-service
Em pleno processo de expansão, a Delícia
Delizia também atua no setor de food-
-service, ou seja, eles fornecem gelatos
e sobremesas preparados artesanalmente
e sob medida para restaurantes e buffets
badalados da capital paulista. Outro serviço
bastante procurado da gelateria são seus
carrinhos – de diversos tamanhos – para
a realização de festas e confraternizações.
FOTO: DANIEL CANCINI
Hirata, 662 – Morumbi
(11) 98909-7336
Shopping Morumbi Town – Piso 1
(11) 93113-1212
PUBLI DELICIA DELIZIA_V5 172 10/19/22 2:00 AM
174 175
Teste às cegas
Go Where Business realiza
teste às cegas de azeite de
oliva nacional, cuja produção
controlada e de alta qualidade
proporciona ao consumidor um
óleo excepcional para consumo
Por Aroldo de Oliveira Fotos Daniel Cancini
Coordenação Sidney Osiro
AZEITESBrasil do
174 175
Teste às cegas
Go Where Business realiza
teste às cegas de azeite de
oliva nacional, cuja produção
controlada e de alta qualidade
proporciona ao consumidor um
óleo excepcional para consumo
Por Aroldo de Oliveira Fotos Daniel Cancini
Coordenação Sidney Osiro
AZEITESBrasil do
176
O
Grupo Go Where, historicamente, privilegia as
marcas nacionais premium em seu conteúdo, seja
no impresso ou nos nossos canais digitais. Nesta
edição Especial Business, montamos um júri competente para um teste às cegas de azeites produzidos no Brasil, cuja produção tem crescido em alta
velocidade, principalmente no que diz respeito ao
óleo de oliva de ótima procedência, feito artesanalmente.
Dados da secretaria de agricultura e abastecimento do estado do Rio Grande do Sul, publicados
em maio de 2022, sobre a Safra deste ano, indicam
que foram produzidos 450 mil litros de azeite; 122%
maior que a safra de 2021, que foi de 202 mil litros.
“O cadastro da olivicultura do Rio Grande do Sul
aponta neste ano 321 produtores ativos, em 108
municípios, ocupando uma área plantada de seis
mil hectares, dos quais 3,4 mil são produtivos. São
17 lagares instalados e em produção, e 70 marcas
de azeites”, informa a brasileira Maria Beatriz Dal
Pont, degustadora profissional de azeite de oliva,
formada no IRVEA. Bia ocupou diversos cargos,
dentro da Universidade de Caxias do Sul (UCS),
entre eles o de professora-adjunta, de pró-reitora
de pesquisa e extensão e de diretora da Escola de
Gastronomia UCS/ICIF, projeto que ajudou a criar
e implementar. Hoje, atua como consultora na área
de formação de pessoas para a comercialização de
azeites, por meio de sua empresa, a Oléa Azeites e
Experiências.
“Os olivais, no Rio Grande do Sul, estão localizados, na sua grande maioria, na metade sul do
estado e os principais produtores encontram-se
nos municípios de Encruzilhada do Sul, Canguçu,
Pinheiro Machado, Bage, Caçapava do Sul, cachoeira do Sul, São Gabriel, Santana do Livramento,
Barra do Ribeiro, São Sepé e Sentinela do Sul.”
Serra da Mantiqueira.
Jurados
DOUGLAS BENATTI
chef restaurante Enosteria
SANDRO
MARQUES especialista e
autor do Guia de Azeites
do Brasil
VITOR POMPEU
chef do restaurante
Moringa Mantiqueira,
Campos do Jordão
PAULO FREITAS
degustador profissional
de azeites
JULIANE RUIZ
Nutricionista
PATRICIA GALASINI
Presidente Câmara
Setorial de Olivicultura, SP
Teste às cegas
176
O
Grupo Go Where, historicamente, privilegia as
marcas nacionais premium em seu conteúdo, seja
no impresso ou nos nossos canais digitais. Nesta
edição Especial Business, montamos um júri competente para um teste às cegas de azeites produzidos no Brasil, cuja produção tem crescido em alta
velocidade, principalmente no que diz respeito ao
óleo de oliva de ótima procedência, feito artesanalmente.
Dados da secretaria de agricultura e abastecimento do estado do Rio Grande do Sul, publicados
em maio de 2022, sobre a Safra deste ano, indicam
que foram produzidos 450 mil litros de azeite; 122%
maior que a safra de 2021, que foi de 202 mil litros.
“O cadastro da olivicultura do Rio Grande do Sul
aponta neste ano 321 produtores ativos, em 108
municípios, ocupando uma área plantada de seis
mil hectares, dos quais 3,4 mil são produtivos. São
17 lagares instalados e em produção, e 70 marcas
de azeites”, informa a brasileira Maria Beatriz Dal
Pont, degustadora profissional de azeite de oliva,
formada no IRVEA. Bia ocupou diversos cargos,
dentro da Universidade de Caxias do Sul (UCS),
entre eles o de professora-adjunta, de pró-reitora
de pesquisa e extensão e de diretora da Escola de
Gastronomia UCS/ICIF, projeto que ajudou a criar
e implementar. Hoje, atua como consultora na área
de formação de pessoas para a comercialização de
azeites, por meio de sua empresa, a Oléa Azeites e
Experiências.
“Os olivais, no Rio Grande do Sul, estão localizados, na sua grande maioria, na metade sul do
estado e os principais produtores encontram-se
nos municípios de Encruzilhada do Sul, Canguçu,
Pinheiro Machado, Bage, Caçapava do Sul, cachoeira do Sul, São Gabriel, Santana do Livramento,
Barra do Ribeiro, São Sepé e Sentinela do Sul.”
Serra da Mantiqueira.
Jurados
DOUGLAS BENATTI
chef restaurante Enosteria
SANDRO
MARQUES especialista e
autor do Guia de Azeites
do Brasil
VITOR POMPEU
chef do restaurante
Moringa Mantiqueira,
Campos do Jordão
PAULO FREITAS
degustador profissional
de azeites
JULIANE RUIZ
Nutricionista
PATRICIA GALASINI
Presidente Câmara
Setorial de Olivicultura, SP
Teste às cegas
178
Ranking Melhores
Azeites Nacionais
Teste às Cegas
Go Where
Azeitonas
Existem milhares de variedades
de azeitonas, porém, somente
algumas são regularmente
produzidas para extração do azeite.
Cada “terroir” atribui ao azeite
características particulares, ou seja,
uma mesma variedade produzirá
azeites diferentes de acordo com
sua origem.
Arbequina
O teste às cegas, realizado pela Go
Where, solicitou aos produtores
o envio de amostras do óleo
produzido apenas com o tipo de
azeitona Arbequina. Esse tipo de
azeitona espanhola é originária
RANKING OFICIAL
Azeites
Sítio da Pedra
Casa Marchio
Sabiá
Lagar-H
Bem-Te-Vi
Borriello
Casa Mantiva
1244
Verolí
Local da produção
Sítio Córrego do Bom Jesus, Pedra
de São Domingos, Minas Gerais
Encruzilhada do Sul, Rio Grande
do Sul
Estrada do Lageado, Santo
Antônio do Pinhal, São Paulo
Cachoeira do Sul, Rio Grande
do Sul
Fazenda Don Marco, Encruzilhada
do Sul, Rio Grande do Sul
Fazenda Três Barras Castanhal,
Andradas, Minas Gerais
Fazenda Serra das Rosas, Serra
da Mantiqueira, Minas Gerais
Olival Alta Vista, São Bento do
Sapucaí, Serra da Mantiqueira,
Minas Gerais
Sapucaí-Mirim, Minas Gerais
Total de pontos
460
452
445
433
378
305
292
256
201
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
1º
da região Arberca, na Catalunha.
A partir dela, se produz um azeite
fresco de características frutadas
com notas de alcachofra e tomate.
Bem equilibrado, tem sabores
picantes quando as azeitonas
são colhidas verdes e mais doces
quando elas estão mais maduras.
Sua adaptação origina azeites
extravirgens especiais no Brasil.
180
IRVEA
Aquecimento
do Setor
O IRVEA (Istituto per la Ricerca e
la Valorizzazione dele Eccellenze
Agroalimentari) junto com um dos
seus braços, a Olive Oil Academy,
desembarcaram no Brasil para promover
cursos de azeite de oliva.
Os cursos ministrados são de Sommelier
Internacional de Azeite e o inédito
Chefe de Painel de Avaliação Sensorial.
Também, acontecerá o 1º Concurso
Sul-Americano Armonia de Azeites, na
capital paulista, que na Itália já está na 16ª
edição. Também este mês, em São Paulo,
outra grande novidade é a primeira edição
Sul-Americana do Concurso Armonia de
Azeites para o setor oleícola brasileiro,
chileno, uruguaio, argentino e peruano.
Coordenado pelo IRVEA, o Armonia,
realizado na Toscana há 16 anos, é um
concurso internacional de azeites de oliva
extravirgens que tem como participantes
os produtores, degustadores, cozinheiros,
donos de restaurantes, consumidores
finais na eleição e na premiação dos
melhores produtos.
Os professores são: Mauro Martelossi,
diretor-geral do IRVEA, membro da
Accademia Nazionale dell’Olivo e
dell’Olio e chefe de painel do COI e pelo
Ministério da Agricultura da Austrália;
Maria Beatriz Dal Pont, degustadora
profissional de azeite de oliva, formada
no IRVEA; e o espanhol Wenceslao
Moreda, doutor em química pela
Universidade Aberdeen, na Escócia.
Especialista em azeite de oliva, ele atua
como chefe de painel oficial do Instituto
de la Grasa de Sevilha, na Espanha, e
do Concurso Internacional Armonia.
irveabrasil.com.br
Outro polo na produção de azeites nacionais de qualidade é a
região Sudeste, que tem um importante órgão, a ASSOOLIVE (Associação dos Olivicultores dos Contrafortes da Mantiqueira e
Sudeste), que além de auxiliar os produtores, criou um Selo de
Origem Certificada para azeites da região. Reúne 32 pequenos
e médios produtores de azeites nacionais da melhor qualidade,
concentrados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Segundo o presidente Moacir Batista do
Nascimento Filho, a Associação foi criada em 2009, visando à
união dos produtores num objetivo comum, o fortalecimento do
setor e valorização do azeite brasileiro. “Temos orgulho de fazer
parte da construção da história do azeite no Brasil, o mais rico
produto funcional que a natureza nos oferece através do plantio”,
completa. Especialmente na Mantiqueira, as azeitonas são produzidas em pomares com “terroir” especial – índice de chuva, altitude e temperatura – para a colheita de frutos saudáveis, resultando num azeite de baixa acidez e excepcional aroma e sabor. A
safra acontece anualmente entre fevereiro e abril, e o diferencial
é o seu frescor, pois o azeite é extraído, engarrafado e em seguida
já chega à mesa do consumidor.
Cada “terroir” atribui características particulares, ou seja, uma
mesma variedade de azeitonas produzirá azeites diferentes de
acordo com a sua origem. Nos contrafortes da Mantiqueira algumas espécies da fruta trazidas da Espanha, Grécia e Itália se
adaptaram bem, resultando nas principais atualmente cultivadas,
produzindo azeites do tipo monovarietal ou blends: Arbequina,
Koroneiki, Grappolo, Arbosana e Coratina.
Em 2022, a ASSOOLIVE lançou o Selo de Origem Certificada,
pelo qual os seus associados têm a opção de inserir nas garrafas
de seus produtos, mediante atender importantes especificações.
A ASSOOLIVE registrou em 2022 uma safra de 55.500 litros de
azeites, resultado da produção de vinte e quatro produtores, dos
32 associados. A EPAMIG, Empresa de Pesquisa Agropecuária
de Minas Gerais, informa que a região Sudeste produziu ao todo
entre 120 e 150 mil litros de azeites na safra deste ano.
assoolive.com.br
FOTOS: ADOBE STOCK
Teste às cegas
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
•AF-Anúncio_Samsung_GOWHERE_1810.pdf 1 18/10/2022 12:31
182
Restaurante
E
star em uma das mesas do restaurante Donna Pinha, em Santo Antônio
do Pinhal, a duas horas e meia da
capital paulista, é uma experiência única,
aconchegante e acolhedora, cheia de sabores e cores. Comandado pela simpática
Anouk Migotto, chef e sommelier, o Donna
Pinha não fecha: “atendemos todos bem,
por ordem de chegada”, comenta a chef,
que mantém a casa aberta todos os dias
para o almoço, além disso o restaurante é
muito procurado por turistas acostumados
a fazer um bate e volta.
A decoração com toques rústicos e a adega (ou melhor, uma completa loja de vinhos
com rótulos selecionados pessoalmente
por Anouk) chamam a atenção da clientela,
assim como as cervejas estreladas da região
e os inusitados drinks da casa, como Caipirinha de Ameixa Amarela ou Tamarilho,
também conhecido como tomate-brasileiro.
Menu sazonal
Frutas vermelhas no fim do ano, alcachofra
na primavera, o famoso pinhão, de abril a
maio... O menu do Donna Pinha é sempre
uma deliciosa surpresa para seus frequentadores, já que ele muda cerca de seis vezes
ao ano, de acordo com a sazonalidade dos
ingredientes. “Já cozinhei milhares de flores
de alcachofra, que encontram aqui na Mantiqueira o clima ideal para prosperarem e se
multiplicarem”, conta a chef, que transforma
o simples em sofisticado utilizando produtos
nacionais, focando na sustentabilidade,
desde a escolha minuciosa até o cuidado
com reaproveitamentos e trabalho com o
mínimo de desperdícios.
“Nosso cardápio não é fixo. E o cliente
sente esse respeito pela natureza e a
variedade que ela nos oferece”, comenta
a chef Anouk, que acaba de lançar, com
André Boccato, o livro Dona Mantiqueira,
pela Editora Boccato, onde ensina a receita
dos pratos mais famosos do Donna Pinha
e enaltece os produtores locais, como
Donizete Rodrigues da Luz, da Chácara
Boa Vista, que fornece alcachofras para o
restaurante. “O produto é o protagonista da
gastronomia da montanha”, avalia.
Os sabores sazonais
do Donna Pinha
Donna Pinha
Av. Antônio Joaquim de Oliveira, 647
Centro – Santo Antônio do Pinhal
Tel.: (12) 3666-2669
Instagram: @donna_pinha
Respeito pela natureza e seus ciclos é a marca registrada
da chef Anouk Migotto, do restaurante Donna Pinha
FOTO: ESQUADRÃO DO CLICK/DIVULGAÇÃO FOTOS: DOUGLAS FAGUNDES/DIVULGAÇÃO
PUBLI DONA PINHA_V4 182 10/19/22 1:43 AM
182
Restaurante
E
star em uma das mesas do restaurante Donna Pinha, em Santo Antônio
do Pinhal, a duas horas e meia da
capital paulista, é uma experiência única,
aconchegante e acolhedora, cheia de sabores e cores. Comandado pela simpática
Anouk Migotto, chef e sommelier, o Donna
Pinha não fecha: “atendemos todos bem,
por ordem de chegada”, comenta a chef,
que mantém a casa aberta todos os dias
para o almoço, além disso o restaurante é
muito procurado por turistas acostumados
a fazer um bate e volta.
A decoração com toques rústicos e a adega (ou melhor, uma completa loja de vinhos
com rótulos selecionados pessoalmente
por Anouk) chamam a atenção da clientela,
assim como as cervejas estreladas da região
e os inusitados drinks da casa, como Caipirinha de Ameixa Amarela ou Tamarilho,
também conhecido como tomate-brasileiro.
Menu sazonal
Frutas vermelhas no fim do ano, alcachofra
na primavera, o famoso pinhão, de abril a
maio... O menu do Donna Pinha é sempre
uma deliciosa surpresa para seus frequentadores, já que ele muda cerca de seis vezes
ao ano, de acordo com a sazonalidade dos
ingredientes. “Já cozinhei milhares de flores
de alcachofra, que encontram aqui na Mantiqueira o clima ideal para prosperarem e se
multiplicarem”, conta a chef, que transforma
o simples em sofisticado utilizando produtos
nacionais, focando na sustentabilidade,
desde a escolha minuciosa até o cuidado
com reaproveitamentos e trabalho com o
mínimo de desperdícios.
“Nosso cardápio não é fixo. E o cliente
sente esse respeito pela natureza e a
variedade que ela nos oferece”, comenta
a chef Anouk, que acaba de lançar, com
André Boccato, o livro Dona Mantiqueira,
pela Editora Boccato, onde ensina a receita
dos pratos mais famosos do Donna Pinha
e enaltece os produtores locais, como
Donizete Rodrigues da Luz, da Chácara
Boa Vista, que fornece alcachofras para o
restaurante. “O produto é o protagonista da
gastronomia da montanha”, avalia.
Os sabores sazonais
do Donna Pinha
Donna Pinha
Av. Antônio Joaquim de Oliveira, 647
Centro – Santo Antônio do Pinhal
Tel.: (12) 3666-2669
Instagram: @donna_pinha
Respeito pela natureza e seus ciclos é a marca registrada
da chef Anouk Migotto, do restaurante Donna Pinha
FOTO: ESQUADRÃO DO CLICK/DIVULGAÇÃO FOTOS: DOUGLAS FAGUNDES/DIVULGAÇÃO
PUBLI DONA PINHA_V4 182 10/19/22 1:43 AM
feitoamao_paoartesanal (Juquehy/Baleia)
Os pães ar tesanais de longa fermentação,
fazem grande sucesso nas praias
de Juquehy e da Baleia (litoral Nor te),
Aproveite a temporada
para degustar nossas delícias.
Peça também pelo:
A Praia da Baleia fi ca numa região reservada do
litoral norte de São Paulo, entre Barra do Sahy e
Cambury. O local é conhecido por ser residência
de veraneio de empresários de alto nível como:
Abílio Diniz, Família Safra, Sr. Luiz (dono da Farinha
Anaconda), Maria Antonia Tibita (dona da Veja).
Para atender à comunidade judaica, que
tem até uma sinagoga no local, oferecemos
alguns produtos Kasher, e toda
sexta feira, fazemos o pão Challah.
Seguimos com os mesmos produtos
nas outras unidades.
Praia da Baleia
Av. Deble Luísa Derani, 244, São Sebastião/SP
Telefone: (12) 99642-5520
Praia de Juquehy
Av. Mãe Bernarda, 836, São Sebastião/SP
Telefone: (12) 99711-6264
FEITO MAO_V3.indd 12 19/10/22 17:09
184
Iguarias
Hocca Bar Mercadão
R. da Cantareira, 306
Mercado Municipal de São Paulo - Mezanino
Box 05 – Loja 2 – Centro – São Paulo
Tel.: (11) 3227-6938
Instagram: @hoccabrasil
Os queridinhos
do Hocca Mercadão
Instalado no Mercado Municipal de São Paulo desde
sua inauguração, o Hocca Bar é parada obrigatória
de turistas, personalidades da gastronomia e moradores
da capital que desejam provar os famosos Sanduíche
de Mortadela, Pastel e Bolinho de Bacalhau
S
em dúvida alguma, o Mercado Municipal de São Paulo, carinhosamente
conhecido como Mercadão, é um
dos pontos turísticos mais concorridos da
cidade. E o motivo é bem simples: passear
por seus corredores é um verdadeiro deleite
para os olhos e o estômago, dada à variedaFOTOS: DANIEL CANCINI E WELLINGTON NEMETH
de (e beleza!) das diversas bancas de frutas,
temperos e iguarias.
Pit-stop saboroso
O restaurante mais disputado do Mercadão
é o Hocca Bar, com mais de meio século
de existência. Com sua unidade original na
Rua G n.7 – o ponto G do Mercadão, como
também é chamado – e, no mezanino, ele
conta com diversas mesas e opções para os
clientes degustarem as delícias que saem da
cozinha com calma, curtindo o momento. O
menu é repleto de petiscos e lanches que já
viraram um verdadeiro “vício de consumo” e
patrimônio da gastronomia paulista.
Entre os itens mais disputados do cardápio
estão o Pastel e o Bolinho de Bacalhau (receita secreta e centenária da família), o Pastel
Camarão Rei (fartura de camarões e especiarias envoltos em secreto blend de queijos)
e o gigante Sanduíche de Mortadela Hocca
(que combina a famosa Mortadela Hocca com
ingredientes e combinações a sua escolha).
Esse sanduba e o pastel, inclusive, renderam
ao Hocca a medalha José de Anchieta – mais
alta condecoração do Estado – por tornarem
o Pastel e o Sanduiche verdadeiros símbolos
da cidade de São Paulo.
Além das lojas no Mercadão, o Hocca
possui várias unidades espalhadas em
shoppings de São Paulo, São Bernardo do
Campo, Campinas e também sua loja de
Moema e Orlando/Flórida. Além disso, eles
também possuem espaço para eventos e
serviço de delivery
HOCCA BAR.indd 2 19/10/22 14:49
186
Restaurante
A
tradição da cozinha italiana,
traduzida em pratos deliciosos
preparados pelo chef Aldo Teixeira,
que dá o seu toque pessoal em cada um
dos pratos que saem das cozinhas dos
restaurantes Forchetta D´Oro e La Terrina, ambos localizados em São Paulo.
Com 45 anos de experiência, o chef
Aldo elaborou um menu específico para
cada um de seus restaurantes, que
unem a influência da culinária italiana
com referências da francesa, portuguesa,
crioula norte-americana e toques de braItália
à mesa
Os restaurantes Forchetta D´Oro
e La Terrina oferecem receitas
tradicionais da cozinha italiana
preparadas com a maestria
do chef Aldo Teixeira
FOTOS: ARTUR BRAGANÇA/DIVULGAÇÃO
Forchetta D`Oro
Rua Santa Justina, 210 – Vila Olímpia – São Paulo
Tel.: (11) 3237-0717
www.laforchetta.com.br/restaurante
La Terrina
Rua Capote Valente, 500 – Pinheiros – São Paulo
Tel.: (11) 3064-1155
www.laterrina.com.br/restaurante
silidade. “Os menus contam com pratos
com um sabor único e surpreendente,
mas sem abrir mão do lado clássico
da culinária italiana”, explica o chef,
que sempre cria pratos sazonais e para
datas especiais para as casas. Tanto no
Forchetta D´Oro, quanto no La Terrina,
o cardápio é composto por opções que
despertem a sensação de comfort food,
fomentando lembranças de momentos
especiais. Para isso, ingredientes frescos, selecionados, de alta qualidade,
alguns originalmente italianos, fazem
parte da escolha diária do chef.
Entre os destaques do menu, está
o Chateau à Tobruk, um filé alto
preparado na panela de ferro à base
de manteiga, molho rôti, mostarda,
champignons, alho, uvas passas e
cebolinha. “Queremos resgatar a
tradição do restaurante para almoço
de domingo em família”, conta o chef
Aldo Teixeira.
PUBLI LA FORCHETA_V1 186 10/19/22 1:46 AM
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ANUNCIO-JOSEPHINE-GO-WHERE-APROVADO-FINAL.pdf 1 19/10/2022 13:56:33
188
Serviços
Di Pratos
dipratos.com.br
Televendas: (11) 3311 1800
FOTOS: DANIEL CANCINI
Tudo para Cozinha
Grupo Di Pratos Multinox é referência no comércio
de utensílios e equipamentos para cozinha
DI PRATOS
Principais produtos
• Talheres
• Porcelanas
• Utensílios de vidro e cristal, alumínio
e aço inoxidável
• Caçarolas, caldeirões
• Refrigeradores
• Fornos
• Estufas
• Freezers
• Balcões expositores refrigerados
• Máquinas de café
• Extratores de suco
• Batedeiras e liquidificadores industriais
S
ão Paulo tem comércios emblemáticos, com histórias ricas e cheias
de detalhes incríveis. São empresas,
aliás, que se entrelaçam com a pauta
de crescimento econômico da cidade.
É o caso da Di Pratos Multinox, uma
empresa familiar que está na Rua Paula
Sousa desde 1989, porém, foi criada dez
anos antes, em 1979. O grupo Di Pratos
Multinox comercializa, atualmente, mais
de dez mil produtos. São itens que servem
dos estabelecimentos mais simples até os
mais sofisticados, entre pratos, talheres,
copos e taças, utensílios e equipamentos,
tanto para a cozinha profissional como
também para a casa. “Nós entendemos
que temos que fornecer os melhores utensílios e equipamentos para que os nossos
clientes possam ficar despreocupados na
hora de elaborar uma refeição, servir uma
mesa ou ainda expor um produto no seu
ponto de venda. É por este motivo que só
trabalhamos com itens de primeira linha”,
explicam os porta-vozes da Di Pratos.
A Di Pratos Multinox sempre teve o foco
no cliente. Além disso, atua num nicho de
mercado que exige produtos de alta qualidade com o melhor custo-benefício. Por conta
disto, a companhia sempre trabalha com os
fornecedores nacionais que são referências
neste ramo de cozinha profissional, além de
buscar também fornecedores no mercado
internacional com alta qualidade.
A Di Pratos Multinox é uma das companhias mais completas do ramo, tem sete
lojas, seis em São Paulo, na Rua Paula
Sousa, que é a rua sinônimo de utensílios
e equipamentos para cozinha. Conta ainda
com uma loja em Atibaia. E está sempre
buscando novidades e lançamentos nesta
indústria de utensílios para cozinha (tanto
para cliente direto como para cozinhas
industriais, restaurantes e o segmento
de food-service), afinal, o mercado da
cozinha está cada dia mais competitivo e
profissional.
PUBLI MULTINOX_V3 188 10/19/22 2:11 AM
188
Serviços
Di Pratos
dipratos.com.br
Televendas: (11) 3311 1800
FOTOS: DANIEL CANCINI
Tudo para Cozinha
Grupo Di Pratos Multinox é referência no comércio
de utensílios e equipamentos para cozinha
DI PRATOS
Principais produtos
• Talheres
• Porcelanas
• Utensílios de vidro e cristal, alumínio
e aço inoxidável
• Caçarolas, caldeirões
• Refrigeradores
• Fornos
• Estufas
• Freezers
• Balcões expositores refrigerados
• Máquinas de café
• Extratores de suco
• Batedeiras e liquidificadores industriais
S
ão Paulo tem comércios emblemáticos, com histórias ricas e cheias
de detalhes incríveis. São empresas,
aliás, que se entrelaçam com a pauta
de crescimento econômico da cidade.
É o caso da Di Pratos Multinox, uma
empresa familiar que está na Rua Paula
Sousa desde 1989, porém, foi criada dez
anos antes, em 1979. O grupo Di Pratos
Multinox comercializa, atualmente, mais
de dez mil produtos. São itens que servem
dos estabelecimentos mais simples até os
mais sofisticados, entre pratos, talheres,
copos e taças, utensílios e equipamentos,
tanto para a cozinha profissional como
também para a casa. “Nós entendemos
que temos que fornecer os melhores utensílios e equipamentos para que os nossos
clientes possam ficar despreocupados na
hora de elaborar uma refeição, servir uma
mesa ou ainda expor um produto no seu
ponto de venda. É por este motivo que só
trabalhamos com itens de primeira linha”,
explicam os porta-vozes da Di Pratos.
A Di Pratos Multinox sempre teve o foco
no cliente. Além disso, atua num nicho de
mercado que exige produtos de alta qualidade com o melhor custo-benefício. Por conta
disto, a companhia sempre trabalha com os
fornecedores nacionais que são referências
neste ramo de cozinha profissional, além de
buscar também fornecedores no mercado
internacional com alta qualidade.
A Di Pratos Multinox é uma das companhias mais completas do ramo, tem sete
lojas, seis em São Paulo, na Rua Paula
Sousa, que é a rua sinônimo de utensílios
e equipamentos para cozinha. Conta ainda
com uma loja em Atibaia. E está sempre
buscando novidades e lançamentos nesta
indústria de utensílios para cozinha (tanto
para cliente direto como para cozinhas
industriais, restaurantes e o segmento
de food-service), afinal, o mercado da
cozinha está cada dia mais competitivo e
profissional.
PUBLI MULTINOX_V3 188 10/19/22 2:11 AM
FOTO: ADOBE STOCK
WINE
VINHOS VERDES
GASTRONOMIA,
ENOTURISMO E CULTURA NA
REGIÃO PORTUGUESA QUE
ENCANTA PELOS VINHOS E
PELAS BELAS PAISAGENS
PATRIMÔNIO NACIONAL
VISITAMOS ALGUMAS DAS
PRINCIPAIS VINÍCOLAS DA
REGIÃO SUL DO BRASIL
DEGUSTAÇÃO PREMIUM
DEGUSTAMOS OS TINTOS
DE CORTE COM UVAS DE
BORDEAUX ESPALHADAS
PELO MUNDO E O
RESULTADO FOI INCRÍVEL
CAPA VINHOS.indd 189 20/10/22 03:00
190 191
SANGUE FRANCÊS
Muita gente conhece os vinhos do Clos
Mogador, que revolucionaram e colocaram o
Priorat no mapa do mundo dos vinhos. Mas
pouca gente sabe que a origem da família
é francesa, especificamente do Rhône, onde
elaboram vinhos desde os anos de 1200. René
Barbier III é o atual CEO do grupo, que tem em
seu currículo passagem pelo Chateau Petrus, e
que em 1979 adquiriu seus primeiros vinhedos
no Priorat, lançando o hoje aclamado Clos
Mogador. Outro personagem importante da
família é René Barbier Meyer, com quem tive
o prazer de jantar a convite de Ciro Lilla e sua
Mistral, que há 30 anos representa a vinícola
no Brasil. René Meyer aprendeu a fazer vinhos
com aelaborou o vinho Clos Martinet para
Christopher Cannan, e criou o Nelin, primeiro
vinho branco do Priorat. Vinhos provados: Nelin
2018, Com Tu, e, finalmente, o Clos Mogador
2017.
mistral.com.br, 11 3174 1000.
CELSO LA PASTINA
Quem conheceu Celso La Pastina
acompanhou como sua grande
paixão por vinhos o fez inovar
o negócio de sua La Pastina,
e criar uma nova empresa, a
World Wine. Celso foi um dos
principais pioneiros e articuladores
do sucesso dos vinhos orgânicos
e biodinâmicos no Brasil, dando
destaque a produtores como
Emiliana, Philippe Pacalet e outros.
Foi um destes produtores, Emiliana,
que decidiu homenagear Celso
com o lançamento de um vinho
especial, Edição Limitada Celso La
Pastina, um varietal elaborado com
a Carignan, uma das uvas mais
apreciadas pelo homenageado,
proveniente do Chile.
R$ 330 a garrafa.
Um brinde ao amigo Celso.
lapastina.com, 08007218881.
DON MELCHOR
Poucos rótulos conseguem o status de se tornar uma referência entre os vinhos de alta gama.
O Don Melchor foi o primeiro ícone da indústria vitivinícola chilena, e neste ano comemora
33 safras de altíssimo padrão de qualidade. O vinho é elaborado pela gigante Concha y Toro,
mas recentemente ganhou independência, como cita Enrique Tirado, enólogo deste rótulo e que
desde 2019 acumula também o título de gerente-geral do projeto. O exemplar de 2019
tem 14,8% de álcool, 92% Cabernet Sauvignon, 5% Cabernet Franc, 2% Merlot e 1% Petit Verdot,
passando 15 meses por barris de carvalho. Um vinho de guarda que recomendo
ser aberto pelo menos daqui 10 a 15 anos. R$ 1.400,00.
Recentemente tive o prazer de conhecer Luiz Cerdeira, enólogo
e proprietário da Soalheiro (um dos melhores produtores de
Alvarinho do mundo), que completa 40 anos de existência em
evento organizado pela Mistral, seu importador exclusivo no
Brasil. Na data, provei: Soalheiro Clássico 2020. Vinho vibrante,
nervoso. R$ 276; Soalheiro Granit. Vinho de pouca fruta, muito
direto e vertical. R$ 296; Soalheiro Allo Alvarinho & Loureiro
2020. Vinho mais simples, leve e fácil de beber. R$ 165;
Soalheiro Sauvignon Blanc e Alvarinho 2020. Um SB que lembra
mais os exemplares franceses do que os da Nova Zelândia por
ser mais vertical. R$ 296; Soalheiro Rosé Pinot Noir e Alvarinho.
R$276; Soalheiro Primeiras Vinhas Alvarinho 2019. Vinho
complexo, de boa estrutura e que mantém em taça uma grande
elegância. R$ 403; Soalheiro Reserva Alvarinho 2018. Vinho
senhoril maduro sem perder o frescor. R$ 550. Meus favoritos
foram o Alvarinho Clássico por sua tensão, o Primeira Vinha pela
sua elegância e o Reserva pela sua complexidade.
mistral.com.br, 11 3174 1000.
Tive o prazer de rever Paul Hobbs em almoço organizado
pela Grand Cru para a apresentação de sua nova linha
com o selo Cobos. A atual pirâmide de rótulos, balizada
por preço, iniciava com os Felinos, a R$ 135, Cocodrilo
a R$ 270, depois Bramare e, finalmente, Cobos, a R$
3.700. Dentro da linha Bramare existiam duas faixas de
preço. A primeira com vinhos por volta dos R$ 460 e a
segunda a R$ 1.100. Com o lançamento da nova linha
Vinculum, o rótulo Bramare fica apenas com os vinhos
da faixa mais barata, enquanto os mais caros mudam
de nome para Vinculum, junto aos dois vinhos lançados
na data (Chardonnay e Malbec). Ao preço de R$ 770.
Paul nos informou que o Brasil é hoje seu terceiro mais
importante país importador dos vinhos da linha Cobos.
grandcru.com.br, 0800 777 8558.
ODFJELL E SEUS
ORGÂNICOS
Participei da apresentação dos vinhos
da Odfjell, conduzida pela enóloga
Francisca Palácios e organizada por
sua importadora exclusiva no Brasil, a
World Wine. O almoço foi realizado
no Restaurante Huevos de Oro,
coordenado por Dany Bravin e Cassia,
e degustamos cinco vinhos:
1.Odfjell Capítulo White Blend
Orgânico 2020.
Vinho muito interessante com ótimo
custo-benefício. R$ 168.
2.Odfjell Armador Cabernet
Sauvignon 2019. Bem equilibrado que
promete guarda. R$ 119.
3.Odfjell Capitulo Red Blend Orgânico
2020. Vinho elegante com final de
boca fresco e frutado. R$166.
4.Odfjell Orzada Carignan Orgânico
2019. Vinho vertical com boa estrutura
onde não se nota a graduação
alcoólica. Foi meu favorito. R$ 238.
5.Odfjell Elusiva Orgânico 2018.
Vinho diferente dos anteriores, mais no
estilo novo mundo. R$ 298.
worldwine.com.br, 11 4003 9463.
EXPANSÃO LINHA COBOS FALOU ALVARINHO, LEMBROU SOALHEIRO
Mr. Wine Por Walter Tommasi
190 191
SANGUE FRANCÊS
Muita gente conhece os vinhos do Clos
Mogador, que revolucionaram e colocaram o
Priorat no mapa do mundo dos vinhos. Mas
pouca gente sabe que a origem da família
é francesa, especificamente do Rhône, onde
elaboram vinhos desde os anos de 1200. René
Barbier III é o atual CEO do grupo, que tem em
seu currículo passagem pelo Chateau Petrus, e
que em 1979 adquiriu seus primeiros vinhedos
no Priorat, lançando o hoje aclamado Clos
Mogador. Outro personagem importante da
família é René Barbier Meyer, com quem tive
o prazer de jantar a convite de Ciro Lilla e sua
Mistral, que há 30 anos representa a vinícola
no Brasil. René Meyer aprendeu a fazer vinhos
com aelaborou o vinho Clos Martinet para
Christopher Cannan, e criou o Nelin, primeiro
vinho branco do Priorat. Vinhos provados: Nelin
2018, Com Tu, e, finalmente, o Clos Mogador
2017.
mistral.com.br, 11 3174 1000.
CELSO LA PASTINA
Quem conheceu Celso La Pastina
acompanhou como sua grande
paixão por vinhos o fez inovar
o negócio de sua La Pastina,
e criar uma nova empresa, a
World Wine. Celso foi um dos
principais pioneiros e articuladores
do sucesso dos vinhos orgânicos
e biodinâmicos no Brasil, dando
destaque a produtores como
Emiliana, Philippe Pacalet e outros.
Foi um destes produtores, Emiliana,
que decidiu homenagear Celso
com o lançamento de um vinho
especial, Edição Limitada Celso La
Pastina, um varietal elaborado com
a Carignan, uma das uvas mais
apreciadas pelo homenageado,
proveniente do Chile.
R$ 330 a garrafa.
Um brinde ao amigo Celso.
lapastina.com, 08007218881.
DON MELCHOR
Poucos rótulos conseguem o status de se tornar uma referência entre os vinhos de alta gama.
O Don Melchor foi o primeiro ícone da indústria vitivinícola chilena, e neste ano comemora
33 safras de altíssimo padrão de qualidade. O vinho é elaborado pela gigante Concha y Toro,
mas recentemente ganhou independência, como cita Enrique Tirado, enólogo deste rótulo e que
desde 2019 acumula também o título de gerente-geral do projeto. O exemplar de 2019
tem 14,8% de álcool, 92% Cabernet Sauvignon, 5% Cabernet Franc, 2% Merlot e 1% Petit Verdot,
passando 15 meses por barris de carvalho. Um vinho de guarda que recomendo
ser aberto pelo menos daqui 10 a 15 anos. R$ 1.400,00.
Recentemente tive o prazer de conhecer Luiz Cerdeira, enólogo
e proprietário da Soalheiro (um dos melhores produtores de
Alvarinho do mundo), que completa 40 anos de existência em
evento organizado pela Mistral, seu importador exclusivo no
Brasil. Na data, provei: Soalheiro Clássico 2020. Vinho vibrante,
nervoso. R$ 276; Soalheiro Granit. Vinho de pouca fruta, muito
direto e vertical. R$ 296; Soalheiro Allo Alvarinho & Loureiro
2020. Vinho mais simples, leve e fácil de beber. R$ 165;
Soalheiro Sauvignon Blanc e Alvarinho 2020. Um SB que lembra
mais os exemplares franceses do que os da Nova Zelândia por
ser mais vertical. R$ 296; Soalheiro Rosé Pinot Noir e Alvarinho.
R$276; Soalheiro Primeiras Vinhas Alvarinho 2019. Vinho
complexo, de boa estrutura e que mantém em taça uma grande
elegância. R$ 403; Soalheiro Reserva Alvarinho 2018. Vinho
senhoril maduro sem perder o frescor. R$ 550. Meus favoritos
foram o Alvarinho Clássico por sua tensão, o Primeira Vinha pela
sua elegância e o Reserva pela sua complexidade.
mistral.com.br, 11 3174 1000.
Tive o prazer de rever Paul Hobbs em almoço organizado
pela Grand Cru para a apresentação de sua nova linha
com o selo Cobos. A atual pirâmide de rótulos, balizada
por preço, iniciava com os Felinos, a R$ 135, Cocodrilo
a R$ 270, depois Bramare e, finalmente, Cobos, a R$
3.700. Dentro da linha Bramare existiam duas faixas de
preço. A primeira com vinhos por volta dos R$ 460 e a
segunda a R$ 1.100. Com o lançamento da nova linha
Vinculum, o rótulo Bramare fica apenas com os vinhos
da faixa mais barata, enquanto os mais caros mudam
de nome para Vinculum, junto aos dois vinhos lançados
na data (Chardonnay e Malbec). Ao preço de R$ 770.
Paul nos informou que o Brasil é hoje seu terceiro mais
importante país importador dos vinhos da linha Cobos.
grandcru.com.br, 0800 777 8558.
ODFJELL E SEUS
ORGÂNICOS
Participei da apresentação dos vinhos
da Odfjell, conduzida pela enóloga
Francisca Palácios e organizada por
sua importadora exclusiva no Brasil, a
World Wine. O almoço foi realizado
no Restaurante Huevos de Oro,
coordenado por Dany Bravin e Cassia,
e degustamos cinco vinhos:
1.Odfjell Capítulo White Blend
Orgânico 2020.
Vinho muito interessante com ótimo
custo-benefício. R$ 168.
2.Odfjell Armador Cabernet
Sauvignon 2019. Bem equilibrado que
promete guarda. R$ 119.
3.Odfjell Capitulo Red Blend Orgânico
2020. Vinho elegante com final de
boca fresco e frutado. R$166.
4.Odfjell Orzada Carignan Orgânico
2019. Vinho vertical com boa estrutura
onde não se nota a graduação
alcoólica. Foi meu favorito. R$ 238.
5.Odfjell Elusiva Orgânico 2018.
Vinho diferente dos anteriores, mais no
estilo novo mundo. R$ 298.
worldwine.com.br, 11 4003 9463.
EXPANSÃO LINHA COBOS FALOU ALVARINHO, LEMBROU SOALHEIRO
Mr. Wine Por Walter Tommasi
192 193
FOTO: ADOBE STOCK
Quando decidi organizar esta degustação, pensei inicialmente em incluir apenas o tradicional corte bordalês, que é
composto primordialmente com as variedades Cabernet
Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc, acompanhadas de
pequenos volumes de Carménère, Malbec e Petit Verdot.
Ao pesquisar o que existia de disponível no mercado local, percebi que
em muitos vinhos as variedades são usadas em proporções diferentes do
que em sua origem, colocando como uvas predominantes algumas que
em Bordeaux são apenas coadjuvantes. Desta forma, preferi denominar
a prova como “Tintos de corte com uvas de Bordeaux”. A técnica de
assemblage, típica do corte bordalês, é utilizada mundialmente, pois de
acordo com especialistas é a que permite ao enólogo fazer correções que
deixam o vinho mais equilibrado em seu tripé (acidez, taninos e álcool),
além de possibilitar uma maior complexidade em sua parte olfativa. Hoje
já é comum em diversos países utilizarem o conceito do corte bordalês,
mas com a inclusão de variedades não típicas de Bordeaux, como no Chile
com a Syrah, na Itália com a Sangiovese, ou em Portugal com a Touriga
Nacional. Para esta prova recebemos 23 exemplares, sendo 8 franceses,
7 argentinos, 3 chilenos, 2 italianos, 1 brasileiro, 1 libanês e 1 israelita,
que dividimos em três lotes: o primeiro, com preços de R$ 130 a R$ 179;
o segundo, de R$ 180 a R$ 549; e o terceiro, acima de R$ 550.
Contamos com a colaboração dos seguintes experts: Alessandro Tommasi (Site Winefun), Alvaro Galvão (Blog Divino Guia), Beto Acherboim
(Confraria Sereníssima), José Luiz Pagliari, Miguel Lopes e Paulo Sampaio
(Sbav SP), Norberto Busto e Walter Tommasi (Go Where) e Pascoal Iannoni
(Convidado especial).
A classificação dos vinhos segue a seguinte tabela
HHHHH De 95 a 100 pontos Excepcional qualidade
HHHH De 90 a 94 pontos Ótima qualidade
HHH De 85 a 89 pontos Boa qualidade
HH De 80 a 84 pontos Sem defeitos
H Abaixo de 80 Pontos Baixa qualidade
*Walter Tommasi - Consultor e Palestrante
E-mail: [email protected]
Blog: wtommasi.blogspot.com
Degustamos os tintos
de corte com uvas
de Bordeaux
espalhadas pelo
mundo e o resultado
foi incrível, afinal,
a técnica de
assemblage, típica
do corte bordalês,
é muito utilizada
em vários países
Texto e fotos Walter Tommasi*
Regras
do
teste
A prova virtual ocorreu às cegas, os experts
convidados utilizaram fichas de degustação
padrão de 50 a 100 pontos, onde o aspecto
visual vale 10, o olfativo 30 e o gustativo 60.
Na média das notas, visando evitar
distorções, tomamos o cuidado de eliminar
a nota mais alta e a mais baixa de cada
vinho analisado. Vamos agora à classificação
dos vencedores e seus curtos descritivos, o
que deverá facilitar aos leitores entender as
principais características de cada um dos
vinhos.
Degustação
A riqueza dos
Bordeaux
LFE 360 Series
Mountain 2017
HHH
Cabernet Sauvignon,
Cabernet Franc, Merlot e
Carménère. Chile. Rubi,
extratinto, sem halo. Boa
complexidade olfativa,
cereja, figo maduro, ervas
aromáticas, pimentão, couro,
especiarias e leve tosta.
Ótima acidez, encorpado,
longo, suculento, final de
boca com fruta e tostado.
Um vinho austero com mais
estrutura e complexidade,
foi destaque.
St Marche, 11 5098 5000.
R$ 160.
NOTA 88/100.
Chateau Ksara
2016
HHH
Merlot, Cabernet
Sauvignon e Petit Verdot.
Líbano. Granada,
extratinto, leve halo.
Floral, fruta vermelha com
certa evolução, lácteo,
caramelo queimado.
Alta acidez, tanino ainda
presente, bom corpo,
longo retrogosto com fruta
e terciários. Um vinho
mais austero, senhoril e
rústico.
Interfood, 11 2602
7255. R$ 180.
NOTA 88/100.
Petit Caro 2018
HHH
Malbec e Cabernet
Sauvignon. Argentina.
Rubi, média
concentração, sem
halo. Fruta negra,
framboesa, tosta, couro,
piche e mineral. Acidez
correta, taninos ainda
verdes, corpo médio,
retrogosto frutado com
tosta. Vinho agradável,
mais rústico com seus
taninos, prometendo
boa guarda.
Mistral, 11 3372 3400.
R$ 176.
NOTA 88/100.
Ponchemin
Couvee Emma
et Alexia 2016
HHH
Merlot e Cabernet
Sauvignon. França. Rubi
violáceo, sem halo. Frutas
negras frescas, ameixas,
especiarias doces,
tostado, pimenta-preta
e borracha. Boa acidez,
taninos presentes, corpo
médio, final de boca
frutado e ligeiro terroso.
Vinho simples, mas
agradável, um tremendo
custo-benefício.
Wine Lovers,
11 98493 0601.
R$ 130.
NOTA 88/100.
La Flor Blend
2021
HHH
Cabernet Sauvignon,
Malbec e Merlot.
Argentina. Violeta,
ralo, sem halo. Frutas
confitadas, groselha,
violetas, grafite,
mineral e chocolate.
Alta acidez, taninos
leves, corpo curto,
final bem frutado
com dulçor. Um vinho
delicado, macio, fácil
de beber.
Grand Cru, 0800 777
8558. R$ 160.
NOTA 88/100.
Vieux Chateau
des Jouans 2019
HHH
Cabernet Sauvignon e
Merlot. França. Rubi, ralo,
sem halo. Couro, fruta
vermelha, terroso, floral
lembrando rosas e leve
tosta. Acidez correta,
taninos leves, corpo curto
para médio, final de boca
herbáceo e amêndoa. Vinho
delicado, simples, direto,
sem defeitos.
Cantu, 11 2144 4455.
R$ 160.
NOTA 88/100.
LOTE 1: Vinhos de R$ 130 a R$ 179
FOTO: ADOBE STOCK
192 193
FOTO: ADOBE STOCK
Quando decidi organizar esta degustação, pensei inicialmente em incluir apenas o tradicional corte bordalês, que é
composto primordialmente com as variedades Cabernet
Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc, acompanhadas de
pequenos volumes de Carménère, Malbec e Petit Verdot.
Ao pesquisar o que existia de disponível no mercado local, percebi que
em muitos vinhos as variedades são usadas em proporções diferentes do
que em sua origem, colocando como uvas predominantes algumas que
em Bordeaux são apenas coadjuvantes. Desta forma, preferi denominar
a prova como “Tintos de corte com uvas de Bordeaux”. A técnica de
assemblage, típica do corte bordalês, é utilizada mundialmente, pois de
acordo com especialistas é a que permite ao enólogo fazer correções que
deixam o vinho mais equilibrado em seu tripé (acidez, taninos e álcool),
além de possibilitar uma maior complexidade em sua parte olfativa. Hoje
já é comum em diversos países utilizarem o conceito do corte bordalês,
mas com a inclusão de variedades não típicas de Bordeaux, como no Chile
com a Syrah, na Itália com a Sangiovese, ou em Portugal com a Touriga
Nacional. Para esta prova recebemos 23 exemplares, sendo 8 franceses,
7 argentinos, 3 chilenos, 2 italianos, 1 brasileiro, 1 libanês e 1 israelita,
que dividimos em três lotes: o primeiro, com preços de R$ 130 a R$ 179;
o segundo, de R$ 180 a R$ 549; e o terceiro, acima de R$ 550.
Contamos com a colaboração dos seguintes experts: Alessandro Tommasi (Site Winefun), Alvaro Galvão (Blog Divino Guia), Beto Acherboim
(Confraria Sereníssima), José Luiz Pagliari, Miguel Lopes e Paulo Sampaio
(Sbav SP), Norberto Busto e Walter Tommasi (Go Where) e Pascoal Iannoni
(Convidado especial).
A classificação dos vinhos segue a seguinte tabela
HHHHH De 95 a 100 pontos Excepcional qualidade
HHHH De 90 a 94 pontos Ótima qualidade
HHH De 85 a 89 pontos Boa qualidade
HH De 80 a 84 pontos Sem defeitos
H Abaixo de 80 Pontos Baixa qualidade
*Walter Tommasi - Consultor e Palestrante
E-mail: [email protected]
Blog: wtommasi.blogspot.com
Degustamos os tintos
de corte com uvas
de Bordeaux
espalhadas pelo
mundo e o resultado
foi incrível, afinal,
a técnica de
assemblage, típica
do corte bordalês,
é muito utilizada
em vários países
Texto e fotos Walter Tommasi*
Regras
do
teste
A prova virtual ocorreu às cegas, os experts
convidados utilizaram fichas de degustação
padrão de 50 a 100 pontos, onde o aspecto
visual vale 10, o olfativo 30 e o gustativo 60.
Na média das notas, visando evitar
distorções, tomamos o cuidado de eliminar
a nota mais alta e a mais baixa de cada
vinho analisado. Vamos agora à classificação
dos vencedores e seus curtos descritivos, o
que deverá facilitar aos leitores entender as
principais características de cada um dos
vinhos.
Degustação
A riqueza dos
Bordeaux
LFE 360 Series
Mountain 2017
HHH
Cabernet Sauvignon,
Cabernet Franc, Merlot e
Carménère. Chile. Rubi,
extratinto, sem halo. Boa
complexidade olfativa,
cereja, figo maduro, ervas
aromáticas, pimentão, couro,
especiarias e leve tosta.
Ótima acidez, encorpado,
longo, suculento, final de
boca com fruta e tostado.
Um vinho austero com mais
estrutura e complexidade,
foi destaque.
St Marche, 11 5098 5000.
R$ 160.
NOTA 88/100.
Chateau Ksara
2016
HHH
Merlot, Cabernet
Sauvignon e Petit Verdot.
Líbano. Granada,
extratinto, leve halo.
Floral, fruta vermelha com
certa evolução, lácteo,
caramelo queimado.
Alta acidez, tanino ainda
presente, bom corpo,
longo retrogosto com fruta
e terciários. Um vinho
mais austero, senhoril e
rústico.
Interfood, 11 2602
7255. R$ 180.
NOTA 88/100.
Petit Caro 2018
HHH
Malbec e Cabernet
Sauvignon. Argentina.
Rubi, média
concentração, sem
halo. Fruta negra,
framboesa, tosta, couro,
piche e mineral. Acidez
correta, taninos ainda
verdes, corpo médio,
retrogosto frutado com
tosta. Vinho agradável,
mais rústico com seus
taninos, prometendo
boa guarda.
Mistral, 11 3372 3400.
R$ 176.
NOTA 88/100.
Ponchemin
Couvee Emma
et Alexia 2016
HHH
Merlot e Cabernet
Sauvignon. França. Rubi
violáceo, sem halo. Frutas
negras frescas, ameixas,
especiarias doces,
tostado, pimenta-preta
e borracha. Boa acidez,
taninos presentes, corpo
médio, final de boca
frutado e ligeiro terroso.
Vinho simples, mas
agradável, um tremendo
custo-benefício.
Wine Lovers,
11 98493 0601.
R$ 130.
NOTA 88/100.
La Flor Blend
2021
HHH
Cabernet Sauvignon,
Malbec e Merlot.
Argentina. Violeta,
ralo, sem halo. Frutas
confitadas, groselha,
violetas, grafite,
mineral e chocolate.
Alta acidez, taninos
leves, corpo curto,
final bem frutado
com dulçor. Um vinho
delicado, macio, fácil
de beber.
Grand Cru, 0800 777
8558. R$ 160.
NOTA 88/100.
Vieux Chateau
des Jouans 2019
HHH
Cabernet Sauvignon e
Merlot. França. Rubi, ralo,
sem halo. Couro, fruta
vermelha, terroso, floral
lembrando rosas e leve
tosta. Acidez correta,
taninos leves, corpo curto
para médio, final de boca
herbáceo e amêndoa. Vinho
delicado, simples, direto,
sem defeitos.
Cantu, 11 2144 4455.
R$ 160.
NOTA 88/100.
LOTE 1: Vinhos de R$ 130 a R$ 179
FOTO: ADOBE STOCK
194
Château
Haut-Myles 2016
HHH
Cabernet Sauvignon e
Merlot. França. Rubi indo
para granada, leve halo.
Floral, fruta vermelha em
compota, groselha, couro,
terroso. Na boca, macio,
curto, leve, pouco extraído
e final frutado. Vinho de
entrada, leve e elegante.
Cantu, 11 2144 4455.
R$ 182,00.
NOTA 88/100.
Cocodrilo Corte
2019
HHHH
Cabernet Sauvignon, Cabernet
Franc, Malbec, Petit Verdot e
Merlot. Argentina. Rubi com
reflexo violeta, concentrado,
sem halo. Complexo, couro,
frutas negras, grafite terroso,
pimenta, ervas aromáticas e
baunilha. Tripé correto, taninos
doces, corpo médio para
amplo, retrogosto frutado com
leve lácteo. Um grande vinho
prontinho para consumo, foi o
favorito deste lote.
Grand Cru, 0800 777 8558.
R$ 318.
NOTA 90/100.
Calvet Grande
Reserve 2019
HHH
Merlot e Cabernet
Sauvignon. França.
Fruta negra, floral,
cereja, grafite, couro,
pimentão, baunilha e
ervas aromáticas. Ótima
acidez, seco, taninos
presentes, corpo médio,
final de boca vibrante
com grafite e mineral.
Mais um vinho honesto
com preço justo.
Cantu, 11 2144 4455.
R$ 142.
NOTA 87/100.
Clarendelle 2016
HHH
Merlot, Cabernet Sauvignon
e Cabernet Franc. França.
Granada, ralo, leve halo.
Ameixa com leve toque de
evolução, terroso, floral,
grafite e agradável tostado.
Tripé correto, taninos
resolvidos, corpo médio,
retrogosto com ameixa preta
e leve baunilha. Um vinho
leve, elegante, marcou
presença.
World Wine, 11 4003 9463.
R$ 288.
NOTA 89/100.
Hermon 2020
HHH
Petit Verdot, Cabernet
Sauvignon, Merlot,
Carménère e Malbec.
Israel. Rubi, média
concentração, sem halo.
Fruta vermelha mais
adocicada, pitanga,
floral intenso e
pimenta-preta.
Ótima acidez, taninos
presentes, corpo curto,
final de boca adocicado.
Vinho fácil de beber,
mas podia ter um pouco
mais de tensão.
Inovini, 11 3623 2298.
R$ 132.
NOTA 87/100.
Ben Marco
Expresivo 2020
HHHH
Malbec e Cabernet Franc.
Argentina. Rubi,
extratinto, sem halo.
Flores secas, frutas negras
frescas, grama, chocolate,
figo ramy e tostado. Acidez
média para alta, seco,
taninos finos presentes,
encorpado, extraído, final
de boca com cereja no
licor. Um vinho guloso
vivaz.
Cantu, 11 2144 4455.
R$ 230.
NOTA 90/100.
Luca Beso
de Dante 2017
HHH
Malbec e Cabernet
Sauvignon. Argentina.
Rubi, extratinto, sem
halo. Fruta em compota,
framboesa, violeta,
herbáceo e tostado mais
intenso. Alta acidez,
taninos presentes, corpo
amplo, retrogosto com
forte presença de frutas
maduras e violeta.
Um vinho estruturado,
suculento de longa
persistência.
Vinci, 11 3130 4500.
R$ 386.
NOTA 89/100.
Santa Carolina
Reserva de
Família 2019
HHH
Cabernet Sauvignon e Merlot.
Chile. Rubi violáceo,
extratinto, sem halo. Mais um
exemplar de boa complexidade
olfativa, pitangas,
especiarias, floral lembrando
violetas, chocolate, cacau,
terroso e baunilha. Na boca,
tripé correto, alta acidez,
macio longo frutado, extraído,
longo, ponta de álcool. Um
bom exemplar do padrão
novo-mundista.
Casa Flora, 11 2842 5199.
R$ 374.
NOTA 89/100.
Degustação
Brioso Signature
2020
HHH
Cabernet Franc, Cabernet
Sauvignon, Malbec e Petit
Verdot. Argentina. Violáceo,
alta concentração sem
halo. Cacau, fruta negra
especiarias, tostado, pimenta,
pimentão, leve grafite e
tostado. Muito boa acidez,
taninos resolvidos, alcoólico
encorpado, retrogosto frutado
e marcado pelos terciários.
Um vinho mais potente que
precisa de mais guarda para
arredondar.
Cantu, 11 2144 4455.
R$ 267.
NOTA 88/100.
LOTE 1: Vinhos de R$ 130 a R$ 179 LOTE 2: Vinhos de R$ 180 a R$ 549
VINHOS
QUE
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São produzidas
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Touriga Nacional 2011
foi eleito o Melhor Vinho
de Portugal de 2017
e o melhor varietal,
pela Wines of Portugal.
Paulo Nunes, da Casa da
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196
Château Haura
2016
HHH
Cabernet Sauvignon e
Merlot. França. Violáceo,
alta concentração, sem halo.
Floral, frutas vermelhas
maduras, especiarias, leve
toffee, toque de redução. Na
boca, boa acidez, taninos
presentes, corpo médio,
retrogosto frutado e tabaco.
Vinho equilibrado, mas
ainda pedindo garrafa.
Casa Flora, 11 2842 5199.
R$ 218.
NOTA 89/100.
Château Reynon
2018
HHH
Merlot, Cabernet
Sauvignon e Petit Verdot.
França. Rubi, alta
concentração, halo de
evolução. Violetas bem
intensas, fruta negra,
pitanga, alcaçuz e
baunilha. Na boca, acidez
correta para baixa, corpo
médio, taninos resolvidos,
final de boca com frutas
negras, carne e alcaçuz.
Um vinho harmônico, fácil
de gostar.
Casa Flora, 11 2842 5199.
R$ 215.
NOTA 89/100.
Château Labat
Grand Vin 2016
HHH
Cabernet Sauvignon e
Merlot. França Rubi, média
concentração, halo de
evolução. Frutas
vermelhas maduras,
pimenta-do-reino,
balsâmico, cogumelo
fresco, terroso e couro.
Alta acidez, taninos finos
presentes, corpo médio,
final equilibrado muito
agradável. Um vinho mais
austero, com boa tensão.
Casa Flora, 11 2842 5199.
R$ 290.
NOTA 89/100.
Miolo Lote 43
2020
HHH
Cabernet Sauvignon e
Merlot. Brasil. Rubi,
extratinto, sem halo.
Ameixa, tabaco, cantina,
acidez volátil, erva-doce e
cacau. Boa acidez, taninos
finos presentes, potente,
quente, persistência longa,
retrogosto frutado com
presença de terciários.
Vinho potente, extraído e
muito jovem, pede mais
tempo de garrafa.
Miolo, 0800 9704165.
R$ 238.
NOTA 88/100.
OS FAVORITOS DE CADA DEGUSTADOR
Alessandro Tommasi
Alvaro Galvão
Beto Acherboin
José Luiz Pagliari
Miguel Lopes
Norberto Busto
Pascoal Ianone
Paulo Sampaio
Walter Tommasi
La Flor Blend 2021
Nota 90/100
Chateau Ksara 2016
Nota 89/100
Ponchemin Emma et Alexia
Nota 90/100
LFE 360 Series Mountain 2017
Nota 89/100
Petit Caro 2018
Nota 89/100
Petit Caro 2018
Nota 89/100
Chateau Ksara 2016
Nota 89/100
Ponchemin Emma et Alexia
Nota 90/100
LFE 360 Series Mountain 2017
Nota 90/100
OS FAVORITOS DE CADA DEGUSTADOR
Alessandro Tommasi
Alvaro Galvão
Beto Acherboin
José Luiz Pagliari
Miguel Lopes
Norberto Busto
Pascoal Ianone
Paulo Sampaio
Walter Tommasi
Château Reynon 2018
Nota 89/100
Cocodrilo Corte 2019
Nota 90/100
Chateau Labat Grand Vin 2016
Nota 91/100
Ben Marco Expresivo 2020
Nota 90/100
Luca Beso de Dante 2017
Nota 90/100
Château Haura 2016
Nota 89/100
Cocodrilo Corte 2019
Nota 90/100
Clarendelle 2016
Nota 91/100
Cocodrilo Corte 2019
Nota 90/100
FOTOS: ADOBE STOCK
LOTE 1: Vinhos de R$ 130 a R$ 179 LOTE 2: Vinhos de R$ 180 a R$ 549
196
Château Haura
2016
HHH
Cabernet Sauvignon e
Merlot. França. Violáceo,
alta concentração, sem halo.
Floral, frutas vermelhas
maduras, especiarias, leve
toffee, toque de redução. Na
boca, boa acidez, taninos
presentes, corpo médio,
retrogosto frutado e tabaco.
Vinho equilibrado, mas
ainda pedindo garrafa.
Casa Flora, 11 2842 5199.
R$ 218.
NOTA 89/100.
Château Reynon
2018
HHH
Merlot, Cabernet
Sauvignon e Petit Verdot.
França. Rubi, alta
concentração, halo de
evolução. Violetas bem
intensas, fruta negra,
pitanga, alcaçuz e
baunilha. Na boca, acidez
correta para baixa, corpo
médio, taninos resolvidos,
final de boca com frutas
negras, carne e alcaçuz.
Um vinho harmônico, fácil
de gostar.
Casa Flora, 11 2842 5199.
R$ 215.
NOTA 89/100.
Château Labat
Grand Vin 2016
HHH
Cabernet Sauvignon e
Merlot. França Rubi, média
concentração, halo de
evolução. Frutas
vermelhas maduras,
pimenta-do-reino,
balsâmico, cogumelo
fresco, terroso e couro.
Alta acidez, taninos finos
presentes, corpo médio,
final equilibrado muito
agradável. Um vinho mais
austero, com boa tensão.
Casa Flora, 11 2842 5199.
R$ 290.
NOTA 89/100.
Miolo Lote 43
2020
HHH
Cabernet Sauvignon e
Merlot. Brasil. Rubi,
extratinto, sem halo.
Ameixa, tabaco, cantina,
acidez volátil, erva-doce e
cacau. Boa acidez, taninos
finos presentes, potente,
quente, persistência longa,
retrogosto frutado com
presença de terciários.
Vinho potente, extraído e
muito jovem, pede mais
tempo de garrafa.
Miolo, 0800 9704165.
R$ 238.
NOTA 88/100.
OS FAVORITOS DE CADA DEGUSTADOR
Alessandro Tommasi
Alvaro Galvão
Beto Acherboin
José Luiz Pagliari
Miguel Lopes
Norberto Busto
Pascoal Ianone
Paulo Sampaio
Walter Tommasi
La Flor Blend 2021
Nota 90/100
Chateau Ksara 2016
Nota 89/100
Ponchemin Emma et Alexia
Nota 90/100
LFE 360 Series Mountain 2017
Nota 89/100
Petit Caro 2018
Nota 89/100
Petit Caro 2018
Nota 89/100
Chateau Ksara 2016
Nota 89/100
Ponchemin Emma et Alexia
Nota 90/100
LFE 360 Series Mountain 2017
Nota 90/100
OS FAVORITOS DE CADA DEGUSTADOR
Alessandro Tommasi
Alvaro Galvão
Beto Acherboin
José Luiz Pagliari
Miguel Lopes
Norberto Busto
Pascoal Ianone
Paulo Sampaio
Walter Tommasi
Château Reynon 2018
Nota 89/100
Cocodrilo Corte 2019
Nota 90/100
Chateau Labat Grand Vin 2016
Nota 91/100
Ben Marco Expresivo 2020
Nota 90/100
Luca Beso de Dante 2017
Nota 90/100
Château Haura 2016
Nota 89/100
Cocodrilo Corte 2019
Nota 90/100
Clarendelle 2016
Nota 91/100
Cocodrilo Corte 2019
Nota 90/100
FOTOS: ADOBE STOCK
LOTE 1: Vinhos de R$ 130 a R$ 179 LOTE 2: Vinhos de R$ 180 a R$ 549
198
Castiglion del Bosco
Prima Pietra 2018
HHHH
Cabernet Sauvignon, Cabernet
Franc, Merlot e Petit Verdot.
Itália. Rubi extratinto indo
para granada, leve halo.
Fruta vermelha madura,
terroso, madeira velha,
menta, balsâmico, fósforo
e sottobosco. Na boca,
tripé correto vibrante, mais
gastronômico e terroso.
Via Vini,
11 5032 0140. R$ 580.
NOTA 91/100.
Cheval des
Andes 2017
HHHH
Cabernet Sauvignon, Malbec
e Petit Verdot. Argentina.
Violeta extratinto, sem halo.
Várias camadas olfativas,
frutas negras pisadas, cerejas,
chocolate, floral passando para
couro, pedra britada, ervas
aromáticas, pimenta, pimentão
e tostado agradável. Na boca,
tripé acidez, álcool e taninos
em perfeita harmonia, longo,
estruturado, final suculento. Um
vinho correto, elegante, macio,
com final agradavelmente
frutado e toque de alcaçuz.
Foi o favorito em seu grupo.
Moet Hennesy,
11 3062 8388. R$ 725.
NOTA 91/10020.
Poggio al Tesoro Il
Seggio 2019
HHHH
Merlot, Cabernet Sauvignon,
Cabernet Franc e Petit
Verdot. Itália. Granada,
ralo, leve halo de evolução.
Complexo, fruta vermelha
madura, funghi, ervas
aromáticas, balsâmico,
tostado e sottobosco. Na
boca, ótima acidez, taninos
finos presentes, corpo
médio, final frutado e com
forte presença de funghi.
Vinho delicioso com muita
tensão e bem gastronômico.
Grand Cru,
0800 777 8558. R$ 555.
NOTA 91/100.
Santa Carolina
VSC 2018
HHHH
Petit Verdot, Cabernet
Sauvignon, Merlot,
Carménère e Malbec.
Chile. Violáceo, extratinto,
sem halo. Fruta negra
madura, tostado, goiaba,
violetas e baunilha. Alta
acidez, taninos presentes,
encorpado, persistência
longa, carnudo, final
de boca com fruta doce
e tostado. Um vinho
modernista, mas muito bem
equilibrado.
Casa Flora,
11 2842 5199. R$ 550.
NOTA 91/100.
OS FAVORITOS DE CADA DEGUSTADOR
Alessandro Tommasi
Alvaro Galvão
Beto Acherboin
José Luiz Pagliari
Miguel Lopes
Norberto Busto
Pascoal Ianone
Paulo Sampaio
Walter Tommasi
Cheval des Andes 2017
Nota 93/100
Poggio al Tesoro Il Seggio 2019
Nota 91/100
Cheval des Andes 2017
Nota 92/100
Santa Carolina VSC 2018
Nota 92/100
Cheval des Andes 2017
Nota 91/100
Cheval des Andes 2017
Nota 91/100
Cheval des Andes 2017
Nota 91/100
Santa Carolina VSC 2018
Nota 92/100
Poggio al Tesoro Il Seggio 2019
Nota 92/100
LOTE 3: Vinhos acima de R$ 550
Degustação
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Rua Pamplona, 869. Jd. Paulista, SP.
Reservas: (11) 3262-0881
Vem se sentir bem!
Aberto de segunda a sábado, das 11h
às 23h. Aos domingos, das 11h às 22h.
O Pateo Sabor Paulista é a combinação
ideal entre boa comida, drinks diversificados, ambiente despojado e aconchego.
Com uma gastronomia contemporânea, a
especialidade da casa é trazer uma nova
cara para pratos clássicos, com a essência da cozinha e dos Chefs, além de
sabores brasileiros que remetem a
infância e trazem uma sensação de
déjá-vu e bem-estar. O restaurante ainda
conta com a consagrada feijoada de
quarta e sábado, pizzas no tradicional
forno a lenha para o jantar, assim como
opções bem servidas que vão de acordo
VEM SE
SENTIR
BEM!
com o seu paladar, como grelhados, burgers artesanais, petiscos e porções, além do nosso buffet para almoço.
Localizado no Jardins, o restaurante tem sua arquitetura inspirada em um Loft cosmopolita e valorizando assim, a
iluminação natural e a conexão com o exterior. No Bar, é possível encontrar coquetéis clássicos e criações arrojadas
da casa, como caipirinhas, chopps, rótulos especiais de vinhos, cervejas tradicionais e cervejas especiais. Para
aqueles que buscam uma experiência que contemple toda a família, vale a visita para conhecer um espaço arejado,
sofisticado, clean e Pet Friendly! A energia do Pateo Sabor Paulista é contagiante, tanto pelo ambiente quanto pela
culinária e criatividade de drinks. Seja para um happy hour com os amigos, um almoço executivo ou um passeio em
família de fim de semana, você acaba de encontrar o seu lugar ideal Vem para o PATEO SABOR PAULISTA!
O LUGAR PERFEITO PARA
SEU MOMENTO!
Esperamos por você!
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www.pateosaborpaulista.com.br
AMBIENTE
ACONCHEGANTE
E DESPOJADO C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
202 203
Wine
A
paixonados por viagens e pelo universo
dos vinhos ganham, a partir de agora,
uma plataforma de luxo voltada para o
segmento do enoturismo. O Terroir Wine Experiencie foi criado para atender a um púbico
exclusivo, em busca de conforto, comodidade
e experiências inesquecíveis. A iniciativa foi
desenvolvida pelo Grupo M. Stortti, em
conjunto com o empresário Guilherme Paulus,
fundador da CVC e do Grupo GJP Hotels &
Resorts. A sede da empresa será no Castelo
Saint Andrews, em Gramado.
O projeto vai oferecer experiências únicas
com produtos e serviços diferenciados. “A
plataforma será uma realizadora de sonhos”,
Plataforma vai proporcionar experiências de luxo no setor de enoturismo
FOTOS: DIVULGAÇÃO
terroirwineexperience.com.br
@terroirwine.experience
(11) 4468 4859
(54) 99701 3380
te. O projeto irá englobar visitas às vinícolas e
muitos outros serviços em torno da bebida.
Já foram mapeadas vinícolas do Rio Grande
do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, Bahia
e Minas Gerais.
Na área de eventos de luxo, serão promovidas harmonizações e degustações com
os melhores e mais conceituados vinhos do
mundo. “De um evento espetacular a um
jantar minimalista, tudo terá muito esmero e
exclusividade”, conta Guilherme Paulus. A
ideia nasceu há cerca de cinco anos quando
o empresário fez uma viagem a Estocolmo, na
Suécia, e viveu uma experiência de degustação de vinhos, que inspirou a criação do TWE.
O projeto tem como objetivo principal a
hospedagem no Castelo Saint Andrews,
jantares temáticos harmonizados com os
melhores vinhos do mundo, realizados aos
sábados, durante o ano todo, e viagens
a Mendonza, na Argentina, visitando as
principais vinícolas, além do Uruguai, Chile,
Portugal, Itália, França e Estados Unidos.
“Somente no Brasil, estimamos um público de
cerca de 20 milhões de pessoas que podem
ter acesso a esse tipo de experiências que
vamos proporcionar”, conta o curador do projeto, Mauro Segatto, que visita pessoalmente
cada vinícola parceira do projeto.
Terroir Wine Experience
explica Guilherme Paulus. Segundo ele, vai
atingir pessoas que tenham interesse em viajar, aliando experiências multissensoriais que
têm o vinho como protagonista. Guilherme,
que é apreciador do mundo dos vinhos, abriu
espaço em seu hotel, em Gramado, o Castelo
Saint Andrews, como grande cenário para o
início do projeto.
Por lá, os hóspedes têm semanalmente um
momento especial, em que são apresentados
a uma vinícola do Rio Grande do Sul, junto a
enólogos, todas às sextas-feiras. O evento
acontece na famosa Adega Gourmet do
hotel, que é pentacampeã pela Wine Spectator, importante revista norte-americana
especializada em vinhos, em que retrata a
adega com uma das melhores cartas de vinhos do mundo. São aproximadamente 2.000
garrafas disponíveis, com rótulos dos mais
finos e raros vinhos do mundo. Neste cenário,
os hóspedes compartilham de momentos
inesquecíveis junto ao universo do vinho.
O futuro
Em uma segunda etapa, futuramente, além
de promover experiências no Castelo Saint
Andrews, o Terroir Wine Experience terá a
possibilidade de contratação de assinaturas
mensais com os melhores rótulos do mundo,
de acordo com o interesse e paladar do clienGuilherme Paulus, idealizador do TWE, e o
CEO Angelo Sanches: sede da empresa será
no Castelo Saint Andrews, em Gramado
202 203
Wine
A
paixonados por viagens e pelo universo
dos vinhos ganham, a partir de agora,
uma plataforma de luxo voltada para o
segmento do enoturismo. O Terroir Wine Experiencie foi criado para atender a um púbico
exclusivo, em busca de conforto, comodidade
e experiências inesquecíveis. A iniciativa foi
desenvolvida pelo Grupo M. Stortti, em
conjunto com o empresário Guilherme Paulus,
fundador da CVC e do Grupo GJP Hotels &
Resorts. A sede da empresa será no Castelo
Saint Andrews, em Gramado.
O projeto vai oferecer experiências únicas
com produtos e serviços diferenciados. “A
plataforma será uma realizadora de sonhos”,
Plataforma vai proporcionar experiências de luxo no setor de enoturismo
FOTOS: DIVULGAÇÃO
terroirwineexperience.com.br
@terroirwine.experience
(11) 4468 4859
(54) 99701 3380
te. O projeto irá englobar visitas às vinícolas e
muitos outros serviços em torno da bebida.
Já foram mapeadas vinícolas do Rio Grande
do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, Bahia
e Minas Gerais.
Na área de eventos de luxo, serão promovidas harmonizações e degustações com
os melhores e mais conceituados vinhos do
mundo. “De um evento espetacular a um
jantar minimalista, tudo terá muito esmero e
exclusividade”, conta Guilherme Paulus. A
ideia nasceu há cerca de cinco anos quando
o empresário fez uma viagem a Estocolmo, na
Suécia, e viveu uma experiência de degustação de vinhos, que inspirou a criação do TWE.
O projeto tem como objetivo principal a
hospedagem no Castelo Saint Andrews,
jantares temáticos harmonizados com os
melhores vinhos do mundo, realizados aos
sábados, durante o ano todo, e viagens
a Mendonza, na Argentina, visitando as
principais vinícolas, além do Uruguai, Chile,
Portugal, Itália, França e Estados Unidos.
“Somente no Brasil, estimamos um público de
cerca de 20 milhões de pessoas que podem
ter acesso a esse tipo de experiências que
vamos proporcionar”, conta o curador do projeto, Mauro Segatto, que visita pessoalmente
cada vinícola parceira do projeto.
Terroir Wine Experience
explica Guilherme Paulus. Segundo ele, vai
atingir pessoas que tenham interesse em viajar, aliando experiências multissensoriais que
têm o vinho como protagonista. Guilherme,
que é apreciador do mundo dos vinhos, abriu
espaço em seu hotel, em Gramado, o Castelo
Saint Andrews, como grande cenário para o
início do projeto.
Por lá, os hóspedes têm semanalmente um
momento especial, em que são apresentados
a uma vinícola do Rio Grande do Sul, junto a
enólogos, todas às sextas-feiras. O evento
acontece na famosa Adega Gourmet do
hotel, que é pentacampeã pela Wine Spectator, importante revista norte-americana
especializada em vinhos, em que retrata a
adega com uma das melhores cartas de vinhos do mundo. São aproximadamente 2.000
garrafas disponíveis, com rótulos dos mais
finos e raros vinhos do mundo. Neste cenário,
os hóspedes compartilham de momentos
inesquecíveis junto ao universo do vinho.
O futuro
Em uma segunda etapa, futuramente, além
de promover experiências no Castelo Saint
Andrews, o Terroir Wine Experience terá a
possibilidade de contratação de assinaturas
mensais com os melhores rótulos do mundo,
de acordo com o interesse e paladar do clienGuilherme Paulus, idealizador do TWE, e o
CEO Angelo Sanches: sede da empresa será
no Castelo Saint Andrews, em Gramado
204 205
Go Where Gastronomia
visita algumas das principais
vinícolas da Região Sul
do Brasil, degusta rótulos
primorosos e atesta
a qualidade do vinho
brasileiro, já bastante
premiado mundo afora
Por Rafaela Iannoni Fotos Daniel Cancini
Enoturismo
Patrimônio nacional
Em Canela, visitamos a vinícola Jolimont, na
qual falamos com Ernani de Napoli Velho, o
proprietário, e depois fizemos o programa de
degustação oferecido, provando cinco rótulos.
Conte-nos um pouco da história da Jolimont?
A história começa em 1948, quando um francês
veio morar no Brasil para trabalhar na Lacoste, e
ele tinha a ideia de produzir vinho aqui no País e
começou a plantar as parreiras. Faleceu em 81 e
deixou para uma filha e um sobrinho tocarem o
negócio, mas resolveram vender a vinícola, e eu
fiquei sabendo. Moro em Caxias e fui informado,
pois já estava meio ligado no ramo do vinho e
tinha um sonho de ter uma vinícola. Daí comprei
a Jolimont, em 1987. Era uma vinícola pequena,
a produção era menor, e na época vendia vinho
para todo o comércio. Em 1991 resolvi vender
só para o consumidor final e abrir a vinícola para
visitação, porque antes a gente tinha uma loja no
centro e não tinha visita. Hoje nós já estamos com
quinze lojas em Gramado e Canela, temos mais
uma loja em Florianópolis e uma em Campinas e
estamos aqui fazendo vinho e recebendo diversos
turistas sempre.
VINHOS PROVADOS NO PROGRAMA
DE DEGUSTAÇÃO DA JOLIMONT
1.CHARDONNAY: brilhante cor amarela, com notas
olfativas de maçã verde, abacaxi, frutas cítricas. Em
boca boa acidez, sabores combinam com os aromas,
vinho equilibrado.
2.CABERNET SAUVIGNON: vinho cor rubi com notas
olfativas de frutas vermelhas, tabaco, pimentão. Em
boca é um vinho equilibrado.
3.TANNAT: vinho de cor rubi intenso com notas olfativas
de frutas negras como ameixas e cassis.
Em boca tem boa acidez e é um vinho equilibrado.
4.ROSÉ DE UVA ISABEL E MOSCATO: Vinho de cor rosa
claro, bastante aromático, notas que remetem à pitanga.
Em boca, os sabores combinam com os aromas,
tem boa acidez e equilíbrio.
5.ESPUMANTE MOSCATEL: Vinho de cor palha brilhante,
boa perlage, boa estrutura, mas a doçura se sobrepõe
um pouco aos outros sabores.
O roteiro traçado compôs os primeiros três dias em Gramado
e Canela, encantadoras cidades que remetem a Europa
em sua arquitetura e cultura. Depois seguimos para Bento
Gonçalves, onde visitamos sete vinícolas no período de
quatro dias. O resultado é incrível.
Primeiro dia:
Canela
Vinícola Jolimont
204 205
Go Where Gastronomia
visita algumas das principais
vinícolas da Região Sul
do Brasil, degusta rótulos
primorosos e atesta
a qualidade do vinho
brasileiro, já bastante
premiado mundo afora
Por Rafaela Iannoni Fotos Daniel Cancini
Enoturismo
Patrimônio nacional
Em Canela, visitamos a vinícola Jolimont, na
qual falamos com Ernani de Napoli Velho, o
proprietário, e depois fizemos o programa de
degustação oferecido, provando cinco rótulos.
Conte-nos um pouco da história da Jolimont?
A história começa em 1948, quando um francês
veio morar no Brasil para trabalhar na Lacoste, e
ele tinha a ideia de produzir vinho aqui no País e
começou a plantar as parreiras. Faleceu em 81 e
deixou para uma filha e um sobrinho tocarem o
negócio, mas resolveram vender a vinícola, e eu
fiquei sabendo. Moro em Caxias e fui informado,
pois já estava meio ligado no ramo do vinho e
tinha um sonho de ter uma vinícola. Daí comprei
a Jolimont, em 1987. Era uma vinícola pequena,
a produção era menor, e na época vendia vinho
para todo o comércio. Em 1991 resolvi vender
só para o consumidor final e abrir a vinícola para
visitação, porque antes a gente tinha uma loja no
centro e não tinha visita. Hoje nós já estamos com
quinze lojas em Gramado e Canela, temos mais
uma loja em Florianópolis e uma em Campinas e
estamos aqui fazendo vinho e recebendo diversos
turistas sempre.
VINHOS PROVADOS NO PROGRAMA
DE DEGUSTAÇÃO DA JOLIMONT
1.CHARDONNAY: brilhante cor amarela, com notas
olfativas de maçã verde, abacaxi, frutas cítricas. Em
boca boa acidez, sabores combinam com os aromas,
vinho equilibrado.
2.CABERNET SAUVIGNON: vinho cor rubi com notas
olfativas de frutas vermelhas, tabaco, pimentão. Em
boca é um vinho equilibrado.
3.TANNAT: vinho de cor rubi intenso com notas olfativas
de frutas negras como ameixas e cassis.
Em boca tem boa acidez e é um vinho equilibrado.
4.ROSÉ DE UVA ISABEL E MOSCATO: Vinho de cor rosa
claro, bastante aromático, notas que remetem à pitanga.
Em boca, os sabores combinam com os aromas,
tem boa acidez e equilíbrio.
5.ESPUMANTE MOSCATEL: Vinho de cor palha brilhante,
boa perlage, boa estrutura, mas a doçura se sobrepõe
um pouco aos outros sabores.
O roteiro traçado compôs os primeiros três dias em Gramado
e Canela, encantadoras cidades que remetem a Europa
em sua arquitetura e cultura. Depois seguimos para Bento
Gonçalves, onde visitamos sete vinícolas no período de
quatro dias. O resultado é incrível.
Primeiro dia:
Canela
Vinícola Jolimont
206
Enoturismo
Em nosso último dia
em Gramado, fomos ao
restaurante Galeto Di
Paolo, um clássico da
cidade que serve pratos
típicos da Serra Gaucha,
uma sequência de pratos à
vontade incluindo sopa de
capeletti, galeto al primo
canto e um rodízio de
massas. Lá fomos muito
bem recebidos por Sandro
Casagrande.
No Di Paolo nós degustamos
a sequência de pratos e o vinho sugerido
O VINHO: uma cor límpida, de rubi intenso. Aromas de frutas
vermelhas e frutas negras, sabores que combinam com os aromas,
boa acidez, taninos médios, um vinho equilibrado.
OS PRATOS: Sopa di capeletti estava ao dente, bem temperada,
harmonizava bem com o vinho.
Galeto ao primo canto estava suculento, ao ponto certo e
harmonizava bem com o vinho.
Os molhos das massas eram à base de leite, muito agradáveis e os
taninos do vinho secavam o palato das
gorduras do molho, fazendo, assim, uma boa harmonização.
Após a visita à vinícola Jolimont, no segundo dia
a equipe foi até o hotel Casa da Montanha, em
Gramado, uma charmosa construção situada no
topo de um monte no centro da cidade. Fomos
até lá para experimentar o imperdível chá da
tarde. Tivemos um bate-papo com a chef de
cozinha do hotel, Tânia Godoi.
O Casa Da Montanha se entrelaça com a história de
Gramado e até mesmo com a hospitalidade, turismo
e excelência locais, porque os fundadores são os mesmos criadores do Natal Luz, trouxeram chocolate caseiro para o Brasil. Foi deles que saiu a história do café
colonial que a gente tem hoje no País inteiro. Temos
o croissant perfeito e uma manteiga francesa, além
de uma torta de limão, que é o clássico da Casa da
Montanha, e a torta de maçã. Há sempre torta com
frutas vermelhas porque tem a cara de montanha,
de bosque, e tem os sanduíches quentes, salgados,
para contrabalancear.
Segundo dia:
Gramado
Chá da Tarde
Terceiro dia:
Gramado
Galeto Di Paolo
FOTO: MARCOS MOREIRA/DIVULGAÇÃO
De dia SABOROSO restaurante, de
noite
DE
LI
CIO
SA
p
zi
zar
ai
!
A Pizzaria e Restaurante da sua família
Av. Vereador José Diniz, 1.125 - Alto da Boa Vista - Tel.: 5548-3830 - www.smpizzas.com.br
BOR
A
ia
Av
br
an
SANTA MARCELINA PIZZARIA 131 10/19/22 10:46 PM
De dia SABOROSO restaurante, de
noite
DE
LI
CIO
SA
p
zi
zar
ai
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A Pizzaria e Restaurante da sua família
Av. Vereador José Diniz, 1.125 - Alto da Boa Vista - Tel.: 5548-3830 - www.smpizzas.com.br
BOR
A
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Av
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SANTA MARCELINA PIZZARIA 131 10/19/22 10:46 PM
208
Seguimos para Bento Gonçalves rumo às
vinícolas e ao Vale dos Vinhedos. A primeira que
visitamos foi a Garibaldi, localizada no centro
de Bento Gonçalves. Lá, fizemos a experiência
de degustação chamada “Taças e Trufas”,
que consistia em harmonizar cinco trufas de
chocolate artesanal com produtos da vinícola
Garibaldi.
Após esta experiência, tivemos uma conversa com
Maiquel Vignatti, gerente de marketing da Cooperativa Vinícola Garibaldi, e degustamos mais dois
vinhos da casa.
Como foi formada a vinícola?
A Garibaldi foi fundada em 1931 por 73 produtores.
Na época, a vitivinicultura no Brasil ainda não tinha
se desenvolvido tanto para ter vinícolas que produzissem vinhos. Produzíamos para multinacionais,
para grandes empresas. Tinha vários produtores,
mas não existia onde processar a uva, então produtores desta região de Garibaldi e Bento Gonçalves se
juntaram e fundaram a Garibaldi com o propósito
de processar uva e vendê-la a granel. Até os anos
40 ela operou desta forma. Depois surgiu a primeira
marca, o primeiro vinho envasado e, a partir daí,
começou a crescer. Hoje somos 450 famílias.
Qual o volume de produção?
Cerca de 22 e meio milhões de litros. Dentro deste
total temos 11 milhões de litros de suco.
AS IMPRESSÕES SOBRE A DEGUSTAÇÃO
FORAM AS SEGUINTES:
1.VINHO CHARDONNAY, SAFRA 2022: cor palha brilhante
com aromas de abacaxi e maracujá. Em boca, boa acidez,
vinho equilibrado.
2.ESPUMANTE PROSECCO, método charmat: cor palha
brilhante, boa perlage, aromas de maçã, pera.
Em boca, tinha pouca acidez, mas mesmo assim
um vinho equilibrado.
3.ESPUMANTE 100% PINOT NOIR BRUT ROSÉ: cor rosado
claro, brilhante, com aromas de iogurte, morango. Em boca
tem uma boa acidez, boa estrutura, vinho equilibrado.
4.TINTO, MERLOT RESERVA 2020: cor rubi intenso, sem
halo, aromas de frutas vermelhas, como cereja, baunilha.
Em boca, vinho equilibrado.
5.ESPUMANTE MOSCATEL: cor brilhante, boa perlage,
com aromas de pêssego, melão, lichia, manjericão.
Em boca, boa acidez, vinho equilibrado.
Quarto dia:
Bento Gonçalves
Vinícola Garibaldi
Enoturismo
anuncio_calimp_casaponsa_gowhere_gastronomia_outubro_2022
segunda-feira, 17 de outubro de 2022 15:49:51
210
Enoturismo
Após a degustação, tivemos um bate-papo
com Luciana Salton, diretora-executiva da
vinícola:
Um pouco da rica história:
A Salton completou 112 anos em agosto. É a
vinícola mais antiga em atividade no Brasil. As
operações da marca são divididas em quatro
unidades de negócio: Salton, em Bento Gonçalves-RS; Azienda Domenico, em Santana
do Livramento-RS; Enoteca Família Salton,
em São Paulo-SP; e o Complexo Presidente,
em Jarinu-SP.
Quais as principais características dos vinhos
que produzem?
Ano a ano, a Salton investe fortemente em
pesquisa e manejo agrícola, além de explorar
diferentes técnicas de vinificação. Destacamos
os rótulos da nossa marca-conceito Domenico
– linha criada pela quarta geração da família
Salton, que busca uma identidade singular
para o vinho e o espumante brasileiros. Essa
linha contempla, por exemplo, o Domenico
Campanha Marselan. A singularidade desse
rótulo se expressa através de aromas de frutos
silvestres frescos, compota de framboesa e
notas mentoladas. Em boca, se percebe uma
acidez equilibrada, taninos macios e um final
marcado por aromas frutados.
1.SALTON OURO BRUT: cor palha brilhante, boa perlage, borbulhas finas, com
aromas de maçã verde, pera e frutas cítricas frescas. Em boca, boa estrutura.
2.CHARDONNAY: cor amarelo intenso, fruta amarela madura, abacaxi, doce de
fruta amarela, calda, tosta de carvalho, manteiga. Em boca, pouca acidez.
3.SEPTIMUM (Marselan, Merlot, Cabernet Sauvignon, Tannat, Alicante,
Arinarnoa, Cabernet Franc): cor rubi violáceo, aromas predominantes de frutas.
Em boca, tem uma acidez moderada, taninos suaves, vinho equilibrado.
4.MARIO SALTON (Tannat, Marselan, Merlot, Cabernet Sauvignon): cor rubi,
aroma pouco intenso de frutas negras, baunilha, cravo, cacau, café.
Em boca, um vinho equilibrado.
5.CHARDONNAY: fortificado e envelhecido por 18 meses.
Cor ouro brilhante, aromas de mel, amêndoas, grãos torrados, fruta seca.
Em boca, tem alta doçura, mas boa acidez.
O complexo da Vinícola Salton é impressionante
pela bela arquitetura. Passamos pelos parrerais
e fomos visitar a fábrica. Lá pudemos visualizar,
do alto de uma passarela, toda a linha de
engarrafamento. Seguimos para uma sala de
degustação construída dentro das caves. Era
um lugar reservado, com uma grande mesa
redonda e uma linda vidraça no teto. Efetuamos
a degustação de cinco vinhos, com cinco
acompanhamentos:
Quinto dia:
Bento Gonçalves
Vinícolas Salton e Pizzato
210
Enoturismo
Após a degustação, tivemos um bate-papo
com Luciana Salton, diretora-executiva da
vinícola:
Um pouco da rica história:
A Salton completou 112 anos em agosto. É a
vinícola mais antiga em atividade no Brasil. As
operações da marca são divididas em quatro
unidades de negócio: Salton, em Bento Gonçalves-RS; Azienda Domenico, em Santana
do Livramento-RS; Enoteca Família Salton,
em São Paulo-SP; e o Complexo Presidente,
em Jarinu-SP.
Quais as principais características dos vinhos
que produzem?
Ano a ano, a Salton investe fortemente em
pesquisa e manejo agrícola, além de explorar
diferentes técnicas de vinificação. Destacamos
os rótulos da nossa marca-conceito Domenico
– linha criada pela quarta geração da família
Salton, que busca uma identidade singular
para o vinho e o espumante brasileiros. Essa
linha contempla, por exemplo, o Domenico
Campanha Marselan. A singularidade desse
rótulo se expressa através de aromas de frutos
silvestres frescos, compota de framboesa e
notas mentoladas. Em boca, se percebe uma
acidez equilibrada, taninos macios e um final
marcado por aromas frutados.
1.SALTON OURO BRUT: cor palha brilhante, boa perlage, borbulhas finas, com
aromas de maçã verde, pera e frutas cítricas frescas. Em boca, boa estrutura.
2.CHARDONNAY: cor amarelo intenso, fruta amarela madura, abacaxi, doce de
fruta amarela, calda, tosta de carvalho, manteiga. Em boca, pouca acidez.
3.SEPTIMUM (Marselan, Merlot, Cabernet Sauvignon, Tannat, Alicante,
Arinarnoa, Cabernet Franc): cor rubi violáceo, aromas predominantes de frutas.
Em boca, tem uma acidez moderada, taninos suaves, vinho equilibrado.
4.MARIO SALTON (Tannat, Marselan, Merlot, Cabernet Sauvignon): cor rubi,
aroma pouco intenso de frutas negras, baunilha, cravo, cacau, café.
Em boca, um vinho equilibrado.
5.CHARDONNAY: fortificado e envelhecido por 18 meses.
Cor ouro brilhante, aromas de mel, amêndoas, grãos torrados, fruta seca.
Em boca, tem alta doçura, mas boa acidez.
O complexo da Vinícola Salton é impressionante
pela bela arquitetura. Passamos pelos parrerais
e fomos visitar a fábrica. Lá pudemos visualizar,
do alto de uma passarela, toda a linha de
engarrafamento. Seguimos para uma sala de
degustação construída dentro das caves. Era
um lugar reservado, com uma grande mesa
redonda e uma linda vidraça no teto. Efetuamos
a degustação de cinco vinhos, com cinco
acompanhamentos:
Quinto dia:
Bento Gonçalves
Vinícolas Salton e Pizzato
212
A Vinícola Geisse produz
alguns dos espumantes mais
premiados do mundo. Depois
de um tour, degustamos
três dos rótulos da casa
na agradável companhia
de Daniel Geisse, quem
nos concedeu a seguinte
entrevista:
Qual é o volume de produção?
Em torno de 550 mil garrafas por
ano. Tudo método tradicional.
Quais os principais rótulos e
as características de cada um
deles?
A gente tem três linhas: linha
Cave Amadeu, linha Victoria
Geisse e linha Cave Geisse. Nesta
última buscamos mais complexidade, estrutura. Partimos de
espumantes com um mínimo de
24 meses de guarda e as linhas
de garrafa Magnum têm mais de
15 anos de guarda.
Os vinhos degustados foram:
1.BLANC DE NOIR, BRUT, LINHA PREMIUM:
93 pontos na Decanter, cor amarelo,
borbulhas finas, aromas de mel elegantes,
complexo, sofisticado. Em boca, gás
equilibrado, sensação de mousse. Sugestão
de harmonização interessante: feijoada.
2.NATURE, LINHA CAVE GEISSE: cor palha,
borbulha fina, aromas de frutas brancas,
pera, pêssego, pomelo, aroma de brioche,
característica láctea. Em boca, vinho
equilibrado. Vinho muito coringa, vai bem
com qualquer prato, especialmente bem
com frutos do mar grelhados, como polvo,
por exemplo.
3.ROSÉ EXTRA BRUT, 36 meses de guarda
na levedura: 93 pontos na Decanter,
cor de casca de cebola, borbulha fina,
aromas de cranberry, leve tostadura em
barrica e cereja. Em boca, textura sedosa
e estrutura, vinho equilibrado. Como
harmonização sugerimos um paella,
salmão grelhado ou com molho.
VARIEDADES FRANCESAS
Logo após a visita à Salton,
corremos para a Pizzato, uma
vinícola de muito prestígio
na região. Por lá falamos
com Lorenzo Pizzato, filho de
Flávia Pizzato, seguindo a veia
enológica da família.
Como foi o início da produção da
Pizzato?
Inicialmente a família já trabalhava
com o cultivo de uvas, desde o final
de 1800, com a chegada do meu
tataravô Antonio Pizzato. Mas, a
partir do meu avô, iniciamos como
uma família de vitivinicultores, que
é quem produz a uva e elabora o
vinho com ela. Lançamos o nosso
primeiro vinho nos anos 2000 e
começamos com a uva Merlot.
Quais os principais rótulos e as
características de cada um deles?
Falar de principais é difícil, é como
pedir para escolher os filhos favoritos. Mas a nossa principal variedade é a Merlot. Foi a que iniciou
a Pizzato e até hoje segue sendo
nossa referência com o Merlot Reserva e também com Gran Reserva,
que é um corte de Merlot, Tannat
e Cabernet Sauvignon.
Sexto dia:
Vinícolas Geisse
e Cristofoli
Quinto dia:
Pizzato
Enoturismo
MAMINHA PARA
COMPARTILHAR
CARPACCIO
DE CARNE
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SHOPPING ELDORADO
Av. Rebouças, 3970
3º Piso - Terraço Gourmet
Tel: (11) 4550-9450
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grelhados do
Shopping Eldorado
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214
Enoturismo
No dia seguinte, a equipe da Go Where visitou
a vinícola Valduga. Um grande e belíssimo
complexo incluindo pousadas e restaurantes,
além da vinícola. Lá fomos recebidos por
Eduardo Valduga, o diretor geral da vinícola, e
tivemos a seguinte conversa:
Desde quando existe a vinícola?
Dividimos em dois momentos. Desde 1875 que
existe a família, produtores e amantes do vinho.
Com o espaço físico estamos completando 60
anos em 2023. Esse seria o momento histórico,
mas temos mais de 130 anos de famílias produtores de uva e vinho.
Qual o volume de produção?
Nós somos uma vinícola-boutique. Em comparação com a produção de vinhos brasileira e mundial, nós somos bem pequenininhos. Estamos
com um milhão de garrafas de espumante e um
milhão de garrafas de vinho na Casa Valduga.
Porão Histórico
Na tarde deste mesmo dia, fomos visitar a Cristofoli, uma
pequena vinícola que experimenta vinificação de tipos de
vinho originais com muita qualidade. Lá fomos recebidos
pela Bruna Cristofoli, diretora administrativa da vinícola,
que nos concedeu a seguinte entrevista:
Como foi fundada a vinícola?
Começou em 1986 com o meu pai e o meu tio produzindo
vinhos aqui nesse espaço, que é o porão da casa dos meus
avós. Começaram produzindo vinhos informalmente até 1998,
quando eles formalizaram o negócio.
Os vinhos degustados foram:
1.MOSCATO DE ALEXANDRIA: cor palha, aromas de fruta de papaia e
flor de laranjeira. Em boca, os sabores combinam, vinho equilibrado.
2.SANGIOVESE ROSÉ: cor rosa claro, salmão, aromas de morango,
cereja e iogurte. Em boca, boa acidez, vinho equilibrado.
3.COLEÇÃO RIESLING: vinho branco macerado com um pouco de
cascas. Cor palha, aroma de frutas brancas e aromas minerais. Em
boca, os sabores combinam com os aromas, vinho tem boa acidez,
equilibrado.
4.SANGIOVESE: cor rubi, não muito intenso, aromas de framboesa,
groselha, bala 7 Belo. Em boca, vinho com taninos médios, equilibrado.
5.TANNAT: tinto com maceração carbônica. Cor rubi com reflexos
violáceos, aromas de geleia de frutas vermelhas. Vinho leve, mas
estruturado, equilibrado.
6.ESPUMANTE SUR LIE: cor rosa bem claro, perlage boa, borbulhas finas,
aromas de frutas brancas, levedura. Em boca, uma leve estrutura, explosão
de borbulhas na boca, vinho equilibrado.
Sexto dia:
Cristofoli
Sétimo dia:
Valduga
e Miolo
FOTO: CLEBER BRAUNER/DIVULGAÇÃO
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216
Miolo
Terroirs Diferentes
A última vinícola que
visitamos foi a Miolo, no
Vale dos Vinhedos. Lá fomos
recebidos pelo sommelier
Vinni Fernandes, quem
nos concedeu a seguinte
entrevista:
Desde quando existe a vinícola?
A vinícola, como empresa
Vinícola Miolo, foi fundada
em 1989. A família, como
viticultores com essa parte
da agricultura da uva, há mais
de 100 anos. Desde 1897 que
Giuseppe Miolo trouxe mudas
da Itália. O primeiro vinho engarrafado foi em 1990.
Quais uvas são cultivadas?
São mais de 35 variedades em
quatro terroirs muito distintos.
Qual o volume de produção?
São 10 milhões de garrafas
envazadas por ano.
Os vinhos degustados
na Vinícola Miolo foram:
1.BRUT MILLÉSIME: cor palha, aromas frutados, de
carambola, abacaxi, pão tostado, levedura. Em boca
grande cremosidade, estrutura, vinho equilibrado.
2.CHARDONNAY SAFRA 2020: cor palha com reflexos
dourados, aromas de fruta fresca, abacaxi, carambola,
baunilha, coco, notas da tosta do carvalho francês.
Em boca, combinam os aromas com os sabores, vinho
equilibrado.
3.MERLOT TERROIR: cor rubi intenso, aromas de frutas
vermelhas maduras, cereja, framboesa, aromas da
tosta da madeira, baunilha, mentolado. Em boca um
vinho tânico e elegante, boa acidez, equilibrado.
4.LOTE 43, CORTE BORDOLÊS: cor Rubi intenso,
aromas de frutas negras, cassis, fruta vermelha, tosta
da madeira, baunilha, tabaco. Em boca é um vinho
tânico, sofisticado e equilibrado.
5.ESPUMANTE NATURE: cor palha, boa perlage,
borbulhas finas, aromas de abacaxi, melão, pera,
maçã e levedura, casca de pão. Em boca, cremoso,
boa estrutura, vinho equilibrado.
6.CUVÉE BRUT ROSÉ: cor rosa claro, boa perlage,
borbulhas finas, aromas de pêssego, framboesa,
morando, levedura, pão tostado. Em boca, cremoso,
boa estrutura, vinho equilibrado.
1.130 BLANC DE BLANCS: cor
palha brilhante, borbulhas
finas, aromas de frutas maçã
verde, abacaxi, levedura,
amêndoas, pão tostado.
Em boca tem boa estrutura,
sabores que combinam com
os aromas, elegância, vinho
equilibrado.
2.VALDUGA TERROIR
SAUVIGNON BLANC: cor palha
brilhante, aromas herbáceos,
de aspargo, folha de tomate,
arruda, notas minerais. Em
boca vinho estruturado,
sabores que combinam com
aromas, mais o sabor de
maracujá, acidez mediana,
vinho equilibrado.
3.ESPUMANTE SUR LIE: cor
palha, aromas de abacaxi
fresco, limão siciliano,
aspectos de panificação do
envelhecimento, manteiga,
pão tostado, avelã. Em boca
boa estrutura, sabores que
combinam com os aromas,
vinho equilibrado.
4.ERA CHARDONNAY SAFRA
2022: cor palha, aroma de
fruta tropical madura, iogurte
de pêssego, notas de mel
(apresenta aromas terciários
mesmo sendo jovem por ser
um vinho sem conservantes).
Em boca, sabores combinam
com aromas, vinho
equilibrado.
5.GRAN CHARDONNAY
DENOMINAÇÃO DE ORIGEM
VALE DOS VINHEDOS, SAFRA
2021: cor palha, aromas mais
de fruta do que de madeira,
banana caramelizada,
abacaxi caramelizado,
caramelo, doce de leite,
manteiga. Em boca muito
presente o caramelo, vinho
equilibrado.
6.TERROIR MERLOT
SAFRA 2018:
8 meses de passagem
por barrica de carvalho
francês, barricas de segundo
uso - cor rubi não muito
intenso, aromas e frutas
negras, mirtilo, amora, fruta
vermelha, cereja, e os aromas
de madeira molhada.
7.130 ROSÉ , 90% PINOT
NOIR 10% CHARDONNAY:
cor rosa bem claro, um pouco
alaranjado, casca de cebola,
boa perlage, borbulhas finas,
aromas fruta cítrica, verde,
limão, abacaxi, fruta vermelha
mais ácida, acerola, morango
verde, aromas de panificação,
pão torrado, brioche. Em boca
não tão agressivo, acidez
alta, refrescante, fruta cítrica,
aromas combinam com
sabores, vinho equilibrado.
Os vinhos da Valduga que degustamos na vinícola foram:
Sigam-nos:
@chocolatesdisiena
DI SIENA_V3.indd 2 20/10/22 18:58
218 219
VERDE FOTOS: DIVULGAÇÃO
Gastronomia, enoturismo e cultura
na Região dos Vinhos Verdes,
a maior de Portugal
Por Shirley Legnani
Vinhos
de Felicidade
Na foto acima, almoço
com grupo de imprensa
promovido pela CVRVV
representado por
Gonçalo Rowett e a
com Adega Ponte de
Lima com a Dra Celeste
Patrocínio.
Nesta foto: paisagem
de vinhedos onde
predomina as castas
Alvarinho e Loureiro
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VERDE FOTOS: DIVULGAÇÃO
Gastronomia, enoturismo e cultura
na Região dos Vinhos Verdes,
a maior de Portugal
Por Shirley Legnani
Vinhos
de Felicidade
Na foto acima, almoço
com grupo de imprensa
promovido pela CVRVV
representado por
Gonçalo Rowett e a
com Adega Ponte de
Lima com a Dra Celeste
Patrocínio.
Nesta foto: paisagem
de vinhedos onde
predomina as castas
Alvarinho e Loureiro
220
Vinhos
Q
uem visita Vinhos Verdes leva de volta pra casa não somente boas
recordações dos vinhos por lá provados, mas uma sensação de querer regressar à região. Localizada no extremo noroeste de Portugal,
na área Entre-Douro-e-Minho, próxima à famosa cidade do Porto,
Vinhos Verdes é paradisíaca. Formada por uma natureza exuberante
de muitos tons de verde e que justifica o nome da área, é composta
por nove sub-regiões (como se fossem bairros): Amarante, Ave, Baião,
Basto, Cávado, Lima, Monção e Melgaço, Paiva e Sousa. Todas com
suas peculiaridades, principalmente na produção de vinhos, devido
ao terroir e microclimas. Tanto que diferentemente do que muitos
pensam, a Região dos Vinhos Verdes não produz somente vinho verde,
mas, sim, tintos, brancos, rosés e espumantes. Vinhos que atravessam
cada vez mais o atlântico para chegar às prateleiras e cartas de vinhos
ao redor do mundo e, principalmente, ao Brasil (somos o terceiro maior
mercado de exportação e consumo). Muito devido ao ótimo trabalho
de formação e várias degustações promovidas pela Comissão Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), órgão sem fins lucrativos.
Castelos, hotéis de estilo mais intimista, resorts luxuosos, vinhedos,
culinária típica e povo simpático. Com esse cartão-postal, os turistas
são recebidos, algo que vem fomentando cada vez mais o turismo
por lá e que pode ser notado com os novos hotéis recém-inaugurados, construções de pontes e novos restaurantes. A bucólica cidade
de Ponte de Lima, por exemplo, grande produtora de vinhos verdes
brancos elegantes, com a uva Loureiro, promove frequentemente, na
praça principal, festivais de música e sedia o Museu do Vinho Verde
aberto à visitação, com direito a degustação de vinhos.
Então, seja em qualquer estação do ano, vale conhecer essa joia
portuguesa e se deliciar com suas uvas. Alvarinho, arinto, avesso, azal,
loureiro e trajadura ou as tintas espadeiro, padeiro e vinhão. Escolha
uma (ou várias) de sua preferência e brinde. Saúde!
FOTO: DIVULGAÇÃO
Construções
centenárias e
a exuberante
paisagem da
mais verde região
de Portugal
Vinho verde também
produz rosé e
todos os estilos são
gastronômicos
No AppJusto os restaurantes não pagam
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Com isso, podem oferecer preços
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222
Onde ficar e o que visitar
Quinta da Aveleda
Vinícola fundada há 150 anos por Manoel Pedro
Guedes, teve seu vinho provado pelos principais
críticos da altura, em Berlim e em Paris, ganhando
de imediato o reconhecimento de qualidade com
uma medalha de ouro e outra de prata. Hoje
distribui para 70 países, incluindo o Brasil. A Quinta
parece um cenário de contos de fadas, com uma
bela casa rodeada por um gigantesco jardim e
terreno com direito a um lago e árvores nativas.
Logo na entrada há um espaço com salas de provas
onde é possível agendar degustações harmonizadas
ou não. Todas com supervisão de um sommelier.
Soalheiro
Uma das mais importantes
vinícolas de Portugal, a Soalheiro
tem em seu time, além da família
fundadora, muitos jovens da
região, o que fica evidente no ritmo
frenético e descontraído das provas
guiadas e as inúmeras atrações enoturísticas da
sede. De Tours enogastronômicos a hospedagem na
Casa das Infusões, uma casa rústica situada ao
lado dos campos que vão dar origem às infusões
e a apenas alguns passos das nossas vinhas
biológicas.
Quinta da Lixa
Com vinhos leves que vem conquistando o mercado,
a sede da Quinta da Lixa é um deslumbre. Com
arquitetura moderna minimalista, a vinícola
comporta um restaurante estrelado e o Monverde
Wine Experience Hotel – hotel com inúmeros
prêmios. Os quartos vão da categoria clássica a
Wine Suite, exclusiva e espaçosa, situa-se num
edifício independente, e dispõe de uma sala de
estar com sofá-cama, uma piscina exterior e espaço
exterior ajardinado, lareira, e enoteca privada.
Adega Cooperativa Ponte de Lima
Em tonéis gigantes são produzidos milhares de
litros das melhores amostras de vinhos verdes na
Adega Ponte Lima, localizada na cidade de mesmo
nome, aliás a mais antiga vila de Portugal.
Sob o comando da Dr.ª Celeste Patrocínio, uma
mulher de garra e que ama o Brasil, a Cooperativa
trabalha com pequenos produtores da região e
ajuda a movimentar a economia local. No escritório
da adega, é possível ver num livro centenário e
em fotografias e certificados emoldurados, toda a
história de sucesso da Ponte de Lima.
AQuer saber mais sobre a região dos Vinhos Verdes? Acesse: Vinho Verde
Prova com vários vinhos da região: diversidade de
uvas, estilos, guarda e combinações gastronômicas
Fachada de uma das
belas construções
da Quinta da Aveleda
Vinhos
223
Go Notas
Mozzafiato Osteria
Receitas Tradicionais
Sob o comando dos sócios André Jorge e Erick Murata, abriu a Mozzafiato
Osteria, restaurante italiano projetado acima da loja da Grand Cru no
bairro da Vila Nova Conceição – mesmo espaço do antigo Extásia, do chef
Flávio Miyamura. A proposta da casa é oferecer receitas tradicionais, bem
executadas pelas mãos da jovem chef Thais Andrade. Para começar, a
dica é o Funghi Ripeni: funghi porto belo, recheado com queijo e creme
secreto da chef. Na ala de principais, o foco são os clássicos: Linguini al
Pesto, Penne Alla Norcina, Spaguetti alla Matriciana e Lasagne del Giorno.
Há também uma sessão dedicada ao gnocchi e opções de carnes. Para
acompanhar, os clientes podem escolher entre 1.600 rótulos de vinhos
expostos nas prateleiras, a preço de loja.
mozzafiatoosteria.com.br.
Pátio das Cantigas
Autêntico Português
O novo Pátio das Cantigas é um passeio pela
culinária das diversas regiões de Portugal em
meio a um casarão tombado no Jardim Europa,
SP, com áreas descobertas e mobiliário de época.
O restaurante é o coração do espaço Casa
Cascais, um complexo comercial que reúne ainda
o Café do Santo, com pratos rápidos e aperitivos,
o Empório Tia América, com produtos importados
de Portugal e artigos para casa, uma academia
que funciona exclusivamente sob reserva e um
salão de beleza. Estão previstos ainda pequenas
lojas de grifes de moda em cômodos espalhados
pela antiga residência construída em 1934. A
Casa Cascais é uma criação do ator, e agora
também empresário, Ricardo Tozzi. No cardápio,
o cliente pode passear por entradas como as
lulinhas à algarvia, o queijo da serra assados
com ervas, o misto de enchidos (chouriços
defumados), entre outros. Nos principais, para
quem não dispensa o bacalhau, há uma seleção
deles, mas a cozinha da montanha tem bastante
destaque, como no arroz de pato, nos diversos
filés e nos pratos especiais de fim de semana.
Av. 9 de Julho, 4984
DIGITAL PHOTO PROFESSIONAL
FOTO: RICARDO DANGELO/DIVULGAÇÃO
GO NOTAS4.indd 223 10/19/22 11:48 PM
224
Gin
O
sonho de quase todo homem é ter
um bar para receber os amigos e
garantir momentos de descontração
e felicidade ao fi nal do dia. Para o empresário Rodrigo Marcusso, esse sonho foi se
transformando. O bar e restaurante Mr. Jerry,
localizado na Vila Leopoldina, inaugurado em
2016, recebeu o nome do pai da coquetelaria,
com a proposta de servir os melhores drinks
de São Paulo.
O empresário, que havia viajado recentemente para a Holanda e visitado cervejarias e
destilarias, trouxe um conceito novo para seu
bar e decidiu desenvolver um gin exclusivo
para seus clientes do Mr. Jerry. Os drinks
com o gin próprio fi zeram tanto sucesso que
o público do restaurante começou a pedir a
garrafa do gin para levar para casa.
O gin Draco foi inicialmente produzido em
alambique de vidro, em casa mesmo, com
apoio da família, e contava com um professor
doutor em química, um mixologista e muitos
Destilaria
Inspiradora
Draco Still House completa
seis anos e conta hoje com
sete produtos no portfólio
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Draco Gin
dracogin.com.br
19 95322 6473
@dracogin | facebook.com/dracogin
Fazenda Santo Antônio
Estrada do Barreiro s/n,
Engenheiro Coelho, SP
degustadores que aprovaram a novidade.
Com o aumento do interesse, foi necessário
progredir o modelo de produção para uma
parceria com uma destilaria de Pirassununga
e assim, produzir o primeiro lote comercial
da Draco gin.
Destilaria Própria
A crescente procura pela marca Draco,
bem como a paixão que foi crescendo pelo
negócio, levou o empresário a construir a sua
própria destilaria em um lugar inspirador no
interior de São Paulo, onde colocou em prática
todos os estudos de processo de produção.
A Draco Still House hoje se tornou uma
destilaria modelo, que atende 100% aos
métodos de boas práticas de produção de
bebidas alcoólicas, com capacidade de
produzir 120 mil garrafas por mês. Além de
desenvolver projetos de marcas próprias e
colabs para clientes que tenham sinergia à
essência da marca.
“Quando o consumidor opta por um gin
premium, ele está levando para casa a garantia de qualidade de um produto que passou
por um rigoroso processo de seleção e boas
práticas de produção. Desde a seleção dos
botânicos, maceração, até o envase”, revela
Rodrigo.
A destilaria é responsável pela produção
do primeiro Gin London Dry Brasileiro Premium, produzido no País desde 2016. Uma
mistura de clássicos botânicos importados e
os cítricos tangerina e limão-cravo, a bebida
foi reconhecida pela Revista Go Where como
o melhor gin nacional e o number fi ve do
mundo – em uma degustação às cegas com
16 rótulos, inclusive, gigantes internacionais.
Elaborado com álcool 100% de grãos, é fabricado artesanalmente em alambique de cobre
e tem leveza, personalidade e versatilidade
como suas principais características.
225
Pippo Limone
Inspirado na
Ilha de Capri
Inspirado na ilha de Capri, o restaurante
Pippo Limone passa a funcionar no
horário do almoço. Sob o comando do
grupo PHD, dos jovens empresários
Antônio Oliva e Marco Bordon, a casa
tem como foco a culinária do sul da
Itália, com menu elaborado pelo chef
Yan Brito. O aconchegante ambiente
conta com uma instalação suspensa
de limões sicilianos, ao lado de uma
pequena horta. Para começar, o Crudo
de Atum (posta do peixe entre duas
lâminas crocantes de espinafre) é
ótimo. Como principais, vale provar
Risoto de Nero (tinta de calamare e
anéis e tentáculos) e Rigatoni alla
Vodka (rigattoni ao molho de tomate
e guanciale, deglaçado com vodka).
Outro diferencial é a sessão de pizzas
elaborada em parceria com a Cristal.
R. Joaquim Floriano, 295 - Itaim Bibi
Tel.: (11) 91329 4091
@pippolimone
Des Cucina
Massas artesanais
O menu do elegante Restaurante Des Cucina é um prato cheio para
quem deseja experimentar delícias da culinária italiana contemporânea.
A criatividade do chef Sergio França - que está no restaurante desde a
sua inauguração há quatro anos - está presente em todo o cardápio. São
massas artesanais levíssimas, preparadas diariamente, risotos, frutos do
mar, peixes, aves e assados que recebem diferenciados temperos feitos
com maestria. Prove o Camarão ao glacê de maçã, curry e gnocchi de
mandioca ou ainda o Risoto de frutos do amor, impecável. Uma especial
carta de drinks oferece criações autorais do atencioso bartender Alves.
R. Desembargador do Vale, 233 - Perdizes
Tel.: (11) 3872 0050
@descucina
FOTO: DIVULGAÇÃO
FOTO: GLADSTONE CAMPOS (REAL PHOTOS) DIVULGAÇÃO
Go Notas
GO NOTAS 4 225 10/19/22 11:47 PM
226
Ceias
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Ainda um pouco distante, mas não
muito, certamente as comemorações deste final de ano terão um
gostinho mais que especial e prometem
– com a devida parcimônia – servir para
rever parentes e amigos. Para quem é
organizado, a tarefa não é complicada,
mas requer um bom planejamento para
que todos possam desfrutar do dia de
festa. E, claro, para que nada falte. O pulo
do gato é deixar o máximo de preparos
prontos antes da chegada dos convidados. Tanto os feitos em casa, bem como
aqueles encomendados. É preciso definir
também a ordem para serem aquecidos,
escolher a louça e talheres e, por que não,
uma decoração especial para coroar cada
um dos preparos.
Segundo Patrícia Oliveira, gerente de
operações da megapadaria Bella Paulista,
não são todos alimentos que “viajam” bem.
Desta forma, ela e sua equipe desenvolveEstá chegando a hora de planejar
as comilanças de final de ano
Padaria Bella Paulista
@padariabellapaulista
WhatsApp: 11 95406 5806
Rua Haddock Lobo, 354, Cerqueira César
Delivery: APP Próprio e iFood
Funciona 24h
padariabellapaulista.com.br
Padaria 24 horas
ram um cardápio próprio para ser entregue
na casa dos clientes, com pratos que ficam
quase fiéis aos servidos no balcão. Ou para
aqueles que preferem encomendar para retirar
na padaria, costumam ser oferecidas algumas
opções mais que especiais, como o tradicional
peru assado – que definitivamente não cabe
em qualquer forno –, além de delicias como
um filet mignon suíno assado com vinho branco ou o agridoce tender Califórnia.
O mais bacana de tudo é que, em uma
padaria completa como esta, é possível
encomendar todos os pratos, ou somente
aqueles que dão mais trabalho na cozinha. Ou,
ainda, aqueles que não são a especialidade
dos anfitriões. Assados requerem horas e
horas de cozimento, doces costumam sujar
diversos acessórios e utensílios, sem falar nos
antepastos mil que requerem fatias de pães
da padaria mais querida de São Paulo e que,
além de serem hit, costumam fazer bonito em
qualquer mesa festiva.
PUBLI BELLA PAULISTA_V2.indd 226 10/19/22 1:40 AM
226
Ceias
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Ainda um pouco distante, mas não
muito, certamente as comemorações deste final de ano terão um
gostinho mais que especial e prometem
– com a devida parcimônia – servir para
rever parentes e amigos. Para quem é
organizado, a tarefa não é complicada,
mas requer um bom planejamento para
que todos possam desfrutar do dia de
festa. E, claro, para que nada falte. O pulo
do gato é deixar o máximo de preparos
prontos antes da chegada dos convidados. Tanto os feitos em casa, bem como
aqueles encomendados. É preciso definir
também a ordem para serem aquecidos,
escolher a louça e talheres e, por que não,
uma decoração especial para coroar cada
um dos preparos.
Segundo Patrícia Oliveira, gerente de
operações da megapadaria Bella Paulista,
não são todos alimentos que “viajam” bem.
Desta forma, ela e sua equipe desenvolveEstá chegando a hora de planejar
as comilanças de final de ano
Padaria Bella Paulista
@padariabellapaulista
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na casa dos clientes, com pratos que ficam
quase fiéis aos servidos no balcão. Ou para
aqueles que preferem encomendar para retirar
na padaria, costumam ser oferecidas algumas
opções mais que especiais, como o tradicional
peru assado – que definitivamente não cabe
em qualquer forno –, além de delicias como
um filet mignon suíno assado com vinho branco ou o agridoce tender Califórnia.
O mais bacana de tudo é que, em uma
padaria completa como esta, é possível
encomendar todos os pratos, ou somente
aqueles que dão mais trabalho na cozinha. Ou,
ainda, aqueles que não são a especialidade
dos anfitriões. Assados requerem horas e
horas de cozimento, doces costumam sujar
diversos acessórios e utensílios, sem falar nos
antepastos mil que requerem fatias de pães
da padaria mais querida de São Paulo e que,
além de serem hit, costumam fazer bonito em
qualquer mesa festiva.
PUBLI BELLA PAULISTA_V2.indd 226 10/19/22 1:40 AM
228 229
O mercado de alimentação saudável está bombando! Com opções cada vez
mais deliciosas – e que não deixam nada a desejar em relação aos doces e
petiscos tradicionais – esse setor promete se consolidar ainda mais em 2023
Por Cibele Carbone Fotos Daniel Cancini
Alimentação saudável
TENTAÇAO L IBERADA!
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O mercado de alimentação saudável está bombando! Com opções cada vez
mais deliciosas – e que não deixam nada a desejar em relação aos doces e
petiscos tradicionais – esse setor promete se consolidar ainda mais em 2023
Por Cibele Carbone Fotos Daniel Cancini
Alimentação saudável
TENTAÇAO L IBERADA!
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hocolates vitaminados e sem açúcar, leites vegetais, snacks sem gordura
e ricos em fibras, guloseimas à base de ingredientes naturais... O mercado de alimentos saudáveis nunca teve tantas opções como hoje em
dia. Tamanha variedade ajudou a turbinar esse setor, que está passando
por uma ótima fase, conquistando um público que vai muito além da
galera fitness e vegetariana. O Brasil ocupa a 7ª posição no mercado de
alimentos e bebidas saudáveis no mundo e, de acordo com a Euromonitor Internacional, o setor cresceu 33% entre 2015 e 2020. A expectativa
é de que cresça mais 27% até 2025! “A busca por bem-estar faz com
que as pessoas repensem o que faz bem, e a alimentação é o primeiro
hábito que buscam mudar”, comenta Allan Riffert, sócio-fundador da
Chock, empresa fabricante de chocolates saudáveis com vitaminas
essenciais para o organismo.
Outro fator que ajudou a impulsionar o mercado de alimentos saudáveis nos últimos dois anos é o interesse, cada vez maior, das pessoas
consumirem produtos “amigos da saúde”, para aumentar a imunidade e
garantir os nutrientes para o bom funcionamento do corpo. “Na medida
do possível, o consumidor eliminou a dieta monocromática para dar
mais cor ao cardápio, incluindo frutas, verduras, legumes e ingredientes
funcionais, que trazem benefícios para a saúde”, explica Carol Cerqueira,
sócia da MadeReal, empresa de produtos 100% plant-based, movimento
que tem ganhado cada vez mais adeptos.
Dentre o grupo de produtos livres de ingredientes de origem animal
– o famoso plant-based –, os leites vegetais estão ocupando cada vez
mais espaço nos supermercados, disputando a atenção do público com
os leites tradicionais. De acordo com uma pesquisa realizada pela Future
Market Insights, o mercado de leite de castanha-de-caju atingirá, até o
ano de 2032, US$ 382,7 milhões, sendo que neste ano ele foi avaliado
em US$ 208,7 milhões. E, diferentemente do que se pode imaginar, esse
tipo de leite não é consumido exclusivamente por veganos, mas, sim,
por flexitarianos. Ou seja, pessoas que querem reduzir o consumo de
produtos animais, seja pela saúde ou pela questão ambiental. “Quando
começamos, o mercado plant-based no Brasil era muito embrionário e
tivemos que viajar para conhecer o que os players do exterior estavam
produzindo”, relembra Felipe Carvalho, sócio da A Tal da Castanha,
marca que utiliza apenas ingredientes de origem natural e vegetal em
seus produtos.
Um mar de opções
Se antes era difícil encontrar um doce ou um snack saudável, atualmente
o que não faltam são produtos nas prateleiras de lojas especializadas,
supermercados – onde há corredores inteiros dedicados a essa categoria
– e, até mesmo, chocolaterias famosas, como a Kopenhagen, que lançou
a marca Soul Good, com produtos zero adição de açúcar e opções zero
lactose e sem glúten. “Buscar mais saúde para o corpo começa pelo
combustível, que é o alimento. E ele não precisa ser insosso ou chato
para cumprir com as especificações de saudabilidade. Esse mercado
gigante, que tem crescido e que ainda tem muito a crescer, é a prova de
que é possível, sim, ter uma alimentação de qualidade sem abrir mão
de sabor”, comenta Renata Vichi, CEO da Kopenhagen.
“Se saudabilidade é ter funcionalidade e equilíbrio, hoje também é
sobre ter experiências gostosas e que surpreendem o paladar. Dá para
ser mais saudável de forma acessível, seja pela informação, pela variedade de marcas e sabores e, até mesmo, pelo preço”, diz a nutricionista
Alexandra Casoni, CEO da Flormel, empresa que atua há 35 anos na área.
MadeReal
Desde 2018, a MadeReal oferece granolas, bombs
(shots concentrados) e crackers plant-based, ou seja,
sem o uso de ingredientes de origem animal.
O grande destaque da marca é a sua granola vegana
de caramelo salgado, com pistache, noz-pecã,
cranberry, lascas de coco e semente de abóbora.
A Tal da Castanha
Especializada em produtos feitos apenas com ingredientes
de origem natural e vegetal. Seu portfólio inclui bebidas
vegetais à base de amêndoas, aveia e castanhas, além de
pastas e snacks. Dois grandes destaques são o creme de
leite vegetal Cremeria e a bebida vegetal Barista, perfeita
para fazer a crema sobre o cappuccino.
Alimentação saudável
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232
Alimentação saudável
Soul Good, da Kopenhagen
Lançada em 2019, a linha Soul Good é composta por produtos
livres de açúcar, sem glúten, sem lactose e sem adição de
adoçantes artificiais. Atualmente, há 16 produtos no portfólio,
entre eles chocolates, bombons e spreads (espécie de pastas
bem cremosas). O grande destaque, no entanto, é a famosa
Língua de Gato da marca, que ganhou uma versão saudável
exclusivamente para a Soul Good.
Flormel
Atuando há 35 anos no mercado, a marca tem
a proposta de oferecer uma alimentação mais
prazerosa e consciente. Sua linha é composta
por chocolates, sobremesas e snacks. Entre seus
produtos estão as Bolinhas de Brigadeiro (com cacau
e zero açúcar), Doce de Leite Cremoso (zero açúcar) e
Tablete de Paçoca (sem açúcar, sem glúten).
Chock
Fundada em 2017, a marca é especializada em
chocolates funcionais, feitos apenas com ingredientes
naturais e enriquecidos com vitaminas. O Chock Imune,
por exemplo, possui vitaminas C e D, e zinco. Já o Chock
Hair combina ácido pantotênico, biotina, vitamina B6,
vitamina B12 e vitaminas C e E.
Há ainda opções com whey protein e vegano.
Go Notas
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Filé Mignon Extra Limpo
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PARA TODAS AS OCASIÕES
The Gin Flavors
Escocês
Tobermory
Um gin com “terroir” da ilha de
Mull na Escócia, considerado
fresco, refrescante e fl oral
entra para o portfólio da The
Gin Flavors, maior e-commerce
de gins do país, com uma
plataforma que envolve loja,
clube de assinaturas, blog
e eventos e que atualmente
conta com mais de 400 em
seu canal de vendas. O gin
Tobermoy é inspirado pela
natureza expressiva da ilha
de Mull, com botânicos
selecionados a dedo, incluindo
zimbro, chá, urze, fl or de
sabugueiro, casca de laranja
doce e 220 anos de história. A
novidade pode ser encontrada
no site, por R$ 288,99.
FOTO: DIVULGAÇÃO
GO NOTAS_V2.indd 103 20/10/22 02:53
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Mull na Escócia, considerado
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Gin Flavors, maior e-commerce
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plataforma que envolve loja,
clube de assinaturas, blog
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Tobermoy é inspirado pela
natureza expressiva da ilha
de Mull, com botânicos
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doce e 220 anos de história. A
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FOTO: DIVULGAÇÃO
GO NOTAS_V2.indd 103 20/10/22 02:53
234 235
Food service
P
raticidade é a palavra-chave para os
profissionais que trabalham na área da
gastronomia. Mas é claro que ela não
pode ficar acima da qualidade e do sabor das
delícias produzidas pela equipe da cozinha. E
quando esses três pilares se encontram em
um mesmo produto, é garantia de sucesso!
Foi isso que aconteceu quando a Nestlé
Professional lançou a linha Moça® Recheio e Cobertura nos sabores Brigadeiro e
Doce de Leite Moça®, em embalagem tipo
“manga” com 1,01 kg – bem mais prática,
fácil de manusear, aplicar e sem desperdício
de produto. Com consistência firme para ser
usada em recheios e também para trabalhar
com bicos de confeitar, deixando a finalização mais delicada, esses produtos tiveram
excelente aceitação pelos profissionais de
food service.
Como tudo que é bom pode ficar melhor
ainda, a família Moça® Recheio e Cobertura cresceu! A Nestlé Professional acaba
de lançar dois novos sabores: Cocada e
Caramelo Salgado. “Fizemos uma pesquiPizzas, bolos, doces, tarteletes, milk shakes... São inúmeras as maneiras que os dois
novos sabores da linha Moça® Recheio e Cobertura – Cocada e Caramelo Salgado –
para dar aquele toque especial nas sobremesas FOTOS: DANIEL CANCINI
Dois novos sabores,
inúmeras possibilidades
sa de tendências e também avaliamos as
demandas dos nossos clientes atuais para
chegar nesses dois sabores campeões”,
explica Helena Stechechem, Gerente de
Marketing da Nestlé Professional.
“Apresentamos esses novos produtos
para alguns profissionais e eles foram muito
bem aceitos. O Caramelo Salgado tem um
sabor surpreendente, com o doce e o salgado muito bem equilibrados. Aguça o nosso
paladar! Já a versão Cocada tem aquela
coisa afetiva, de doce de mãe, já conquista
logo de cara. Dá para sentir os pedacinhos
de coco, uma delícia!”, comenta Maryana
Diniz, Especialista de Vendas. \"Eu atendo os
Key Accounts, onde temos muitas redes de
fast food no Brasil e foi unanimidade: todos
os clientes amaram os dois novos sabores
por serem muito coringas”, relata Mayara
Yamashiro, Supervisora de Vendas. “O
Caramelo Salgado, principalmente, é um
produto disruptivo e aceitação está sendo
maravilhosa”, complementa Juliano dos
Santos, Gerente de Vendas do Rio Grande
do Sul. “Estamos vendo uma migração para
sabores não tão adocicados, como o Caramelo Salgado, uma inovação no mercado
e que está gerando uma curiosidade do
público”, diz Luan Doria, Gerente Distrital do
Norte e Nordeste.
Versatilidade máxima
Um dos motivos da grande receptividade do
Moça® Recheio e Cobertura de Cocada e
Caramelo Salgado é o fato de eles poderem
ser usados em receitas geladas ou quentes
– podem ir ao forno por até 2 minutos –, já
que possuem base láctea, diferentemente
234 235
Food service
P
raticidade é a palavra-chave para os
profissionais que trabalham na área da
gastronomia. Mas é claro que ela não
pode ficar acima da qualidade e do sabor das
delícias produzidas pela equipe da cozinha. E
quando esses três pilares se encontram em
um mesmo produto, é garantia de sucesso!
Foi isso que aconteceu quando a Nestlé
Professional lançou a linha Moça® Recheio e Cobertura nos sabores Brigadeiro e
Doce de Leite Moça®, em embalagem tipo
“manga” com 1,01 kg – bem mais prática,
fácil de manusear, aplicar e sem desperdício
de produto. Com consistência firme para ser
usada em recheios e também para trabalhar
com bicos de confeitar, deixando a finalização mais delicada, esses produtos tiveram
excelente aceitação pelos profissionais de
food service.
Como tudo que é bom pode ficar melhor
ainda, a família Moça® Recheio e Cobertura cresceu! A Nestlé Professional acaba
de lançar dois novos sabores: Cocada e
Caramelo Salgado. “Fizemos uma pesquiPizzas, bolos, doces, tarteletes, milk shakes... São inúmeras as maneiras que os dois
novos sabores da linha Moça® Recheio e Cobertura – Cocada e Caramelo Salgado –
para dar aquele toque especial nas sobremesas FOTOS: DANIEL CANCINI
Dois novos sabores,
inúmeras possibilidades
sa de tendências e também avaliamos as
demandas dos nossos clientes atuais para
chegar nesses dois sabores campeões”,
explica Helena Stechechem, Gerente de
Marketing da Nestlé Professional.
“Apresentamos esses novos produtos
para alguns profissionais e eles foram muito
bem aceitos. O Caramelo Salgado tem um
sabor surpreendente, com o doce e o salgado muito bem equilibrados. Aguça o nosso
paladar! Já a versão Cocada tem aquela
coisa afetiva, de doce de mãe, já conquista
logo de cara. Dá para sentir os pedacinhos
de coco, uma delícia!”, comenta Maryana
Diniz, Especialista de Vendas. \"Eu atendo os
Key Accounts, onde temos muitas redes de
fast food no Brasil e foi unanimidade: todos
os clientes amaram os dois novos sabores
por serem muito coringas”, relata Mayara
Yamashiro, Supervisora de Vendas. “O
Caramelo Salgado, principalmente, é um
produto disruptivo e aceitação está sendo
maravilhosa”, complementa Juliano dos
Santos, Gerente de Vendas do Rio Grande
do Sul. “Estamos vendo uma migração para
sabores não tão adocicados, como o Caramelo Salgado, uma inovação no mercado
e que está gerando uma curiosidade do
público”, diz Luan Doria, Gerente Distrital do
Norte e Nordeste.
Versatilidade máxima
Um dos motivos da grande receptividade do
Moça® Recheio e Cobertura de Cocada e
Caramelo Salgado é o fato de eles poderem
ser usados em receitas geladas ou quentes
– podem ir ao forno por até 2 minutos –, já
que possuem base láctea, diferentemente
236
Food service
Nestlé Professional
Tel.: 0800 770-1176
www.nestleprofessional.com.br
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da grande parte dos produtos disponíveis no
mercado que são a base de gordura vegetal.
A embalagem manga também é outro
diferencial que tem ajudado esses produtos a
se destacarem no mercado, pois é o formato
que melhor atende ao público profissional e
permite aplicação fácil e sem desperdício em
diversas receitas, como sonhos, cupcakes,
bombas, crepes, pastéis e pizzas. “As pizzarias receberam muito bem essas novidades,
tanto pela praticidade, já que a manga permite o melhor manuseio do produto, quanto
pelos sabores”, comenta Luciana Resende,
Gerente Regional de Minas Gerais e Centro
Oeste. “As mangas são maravilhosas pela
praticidade da embalagem e seu manuseio:
basta cortar a pontinha e já começar a usar.
O mercado está em busca disso, de produtos
muito bons, com sabores diferenciados e
práticos de usar”, comenta Andressa Figueiredo, Supervisora de Vendas do Rio de
Janeiro e Espírito Santo.
Treinamento profissional
Para explicar todas as possibilidades de uso
da linha Moça® Recheio e Cobertura, a
Nestlé Professional oferece treinamentos
para os clientes. “O mercado de food service
no Brasil está muito acelerado, e a nossa
relação com os clientes vai muito além da
venda. Um exemplo disto é que temos uma
área de Chefs de Cozinha que é responsável
por apoiar na capacitação dos clientes, desenvolvimento de receitas e treinamentos\",
fala Carlos Soveral, Diretor de Vendas.
“Os nossos produtos são soluções para
os confeiteiros. Ele pode usar os Moça®
Recheio e Cobertura de Cocada e de Caramelo Salgado exatamente como vem nas
mangas ou, então, dar o seu toque pessoal
durante o preparo da sua receita. Mas, independentemente do caso, ele sempre acaba
economizando no tempo de preparo de seus
doces. Com apenas um sabor, ele consegue
desenvolver diversas sobremesas”, finaliza
Alessandro Hernandes, Gerente de Vendas
Foodservice do Paraná e Santa Catarina.
Alessandro
Hernandes
Andressa
Figueiredo
Maryana
Diniz
Carlos
Soveral
Helena
Stechechem
Mayara
Yamashiro
Juliano dos
Santos
Luciana
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Luan
Doria
(11) 3039-6500
Rua Prudente Correia, 432
Jardim Europa - São Paulo
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E NA BRASA, O QUE OS DEIXA
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102
Go Notas
Antonella Maison
Brunch aos domingos
Localizado no Jardim Paulista, o Antonella
Maison acaba de lançar um caprichado brunch.
A novidade vai vigorar todos os domingos,
das 12h às 16h, pelo valor de R$189/pessoa.
Entre as receitas elaboradas pelo chef Cadu
Parolari, Terrine de pato em massa folhada;
Salmão gravilax; Crepe de palmito; Timbale
de bacalhau e grão de bico; Pernil de vitelo
assado; além de saladas, queijos, defumados,
pães e sanduíches, como croque monsieur –
todas dispostas em uma mesa decorada. Além
do buffet, os clientes podem optar por mini
cumbucas quentes servidas diretamente em
suas mesas, com risotos (gorgonzola e pera
seca ou caprese), ravioli com recheio cremoso
de shimeji e alho-poro, arroz negro de frutos do
mar e bouef bourguignon. Mais um projeto do
grupo PHD, dos jovens empresários Antônio Oliva
e Marco Bordon, o Antonella Maison traz uma
decoração que remete ao estilo da Belle Époque,
com móveis vitorianos e referências ao gênero
art nouveau, nos revestimentos e objetos.
A casa também tem jantares à luz de velas
com shows intimistas de jazz e musicais da
Broadway e do cinema. Vale a visita!
Av. Brigadeiro Luis Antônio, 4764Jd Paulista
Te: (11) 96171 8118
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FOTOS: GLADSTONE CAMPOS/REAL PHOTOS/ DIV.
FOTO: DIVULGAÇÃO
102
Go Notas
Rincon Escondido
Confraria Los Pibes
Confraria Los Pibes reúne amantes da cozinha
para compartilhar experiências ao redor do fogo.
Criada em 2016, no Rincon Escondido, grupo se
tornou refúgio de quem quer esquecer-se da rotina
e viver com os amigos a paixão pela parrilla.
Como tudo começou: assim que os cursos de
parrilla do Rincon Escondido eram concluídos,
um vazio se instaurava na rotina dos alunos
- como ficariam longe do calor das histórias e
amizades construídas ao longo das aulas que
participaram? “Foi quando os próprios alunos
decidiram criar uma confraria para continuarem
conectados ao Rincon Escondido”, conta Alan
Edelstein, filho de uruguaios e sócio da casa,
sobre a criação da Confraria Los Pibes, em
agosto de 2016. Desde então, toda primeira
quinta-feira de cada mês, os 55 membros da
confraria se reúnem no charmoso quintal na
Vila Madalena para trocar experiências sobre
gastronomia, aprender com convidados sobre
empreendedorismo e comida e, claro, saborear
receitas preparadas no fogo. Chico Mancuso é
argentino e o outro sócio do Rincon Escondido,
além de responsável pelas receitas servidas.
“Sempre trazemos um chef reconhecido e, umas
2 ou 3 vezes ao ano, convidamos sommeliers
e produtores para conversar com o público,
enquanto eu cozinho. Em dezembro, por exemplo,
já virou tradição o cordeiro patagônico feito
por mim.” Em tempo, todos os amantes de
parrilla podem fazer parte da Confraria Los
Pibes. Basta acessar o site do Rincon Escondido
(rinconescondido.com.br) e fazer a assinatura do
plano semestral, que dá direito a seis encontros.
R. Madalena, 69 - Vila Madalena
Tel.: (11) 98995 7975
@rincon_escondido_parrilla
FOTOS: NICOLÁS DÍAZ TILLARD
GO NOTAS 2 102 10/19/22 11:38 PM
Viva a experiência
Av. dos Bandeirantes, 1001 - Vila Olímpia
São Paulo - SP
Tel: (11) 3048.0299
Jardineira Grill
Quem disse que
saudável não
pode ser sinônimo
de saboroso?
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5183 7359
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Rua Gomes de Carvalho, 955 – São Paulo – SP
3045 8828/3045 8867
Horário: Seg. a Sáb., das 10h30 às 23h30.
Domingo, das 10h30 às 16h30
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A excelência da Cozinha Italiana
Há 28 anos, sob o comando do chef José Alencar de Souza, o Santo Colomba Ristorante é uma tradicional
instituição da gastronomia paulistana, oferecendo pratos primorosos da culinária italiana.
Al. Lorena, 1157
Jardim Paulista – São Paulo
Tel.: (11) 3061-3588
Estamos com delivery:
(11) 96324-0249
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Horários de funcionamento:
Terça a sábado, das 11h às 21h.
Domingo, das 11h às 16h
SANTO COLOMBA_V2.indd 2 17/10/21 22:55
78
Empresa em São Paulo
oferece serviço de aluguel
de cofres privados,
com padrão internacional
Bunker
nas
alturas
Aviolência no Brasil segue em
crescimento, segundo dados
do Instituto de Segurança Pública. Em São Paulo, de acordo com a
Secretaria de Segurança Pública, a capital teve um registro de mais de 312
mil roubos e furtos registrados no ano
de 2021*.
Nesse contexto, guardar objetos de
valor dentro de casa ou escritório representa um risco, seja pela insegurança
ou demais riscos envolvidos. A Sekuro,
única empresa brasileira de aluguel de
cofres privados, nasceu com o objetivo
de preencher as lacunas referentes a
este problema, oferecendo sigilo, privacidade e segurança máxima aos clientes
que desejam guardar objetos de valor
nanceiro e sentimental.
A empresa inaugurou suas atividades em 2018, em São Paulo, e para
construir sua operação utilizou as mais
modernas soluções de segurança para
o local, incluindo os painéis de aço de
alta resistência da SSAB, multinacional sueca líder mundial na fabricação
de aços blindados de alta resistência e
fornecedora das principais forças militares do mundo. Assim como conta com
um dos mais modernos equipamentos
de monitoramento do mundo, fabricados pela empresa suíça ARHUB, o sisquem está dentro tentando explodir.
No núcleo do bunker estão as caixas-
-cofres que variam em diversos tamanhos. A menor possui 10x15x50 cm
(altura x largura x profundidade) e a
maior 220x100x70 cm. Já os custos para
contratação partem de R$ 4.500,00/ano
para o menor tamanho. Todos os cofres
contam com apólice de seguro ante a
Lloyd´s of London, maior companhia
resseguradora do mundo. A operação
conta com uma apólice global no valor
de mais de R$ 304 milhões, com cobertura All Risks. São R$ 500.000,00 de
seguro por cofre, expansível até R$ 2
milhões de cobertura individual.
*www.ssp.sp.gov.br/Estatistica/Pesquisa
www.sekurocofres.com.br
@ sekurocofres
FOTOS: DIVULGAÇÃO
tema funciona com base em frequências
sonoras inaudíveis e comunica qualquer
anormalidade ainda nas áreas externas
da Sekuro.
O local é uma espécie de “bunker nas
alturas”, localizado na região da Berrini
– Zona Sul de São Paulo. Trata-se de
um labirinto formado por diversas paredes de concreto armado e painéis blindados, com portas, piso e teto também
blindados, além de rigoroso controle de
acesso baseado em moderna tecnologia, barreiras físicas, tecnológicas e monitoramento redundante ininterrupto,
com múltiplas equipes (nacionais e
internacionais).
A localização e forma de constituição
são propositais, segundo Danilo Machado, Diretor de Operações da Sekuro. O
fato de o bunker com os cofres estar no
meio de um edifício di culta ainda mais
a tentativa de invasão à câmara dos
cofres. “Estamos numa área elevada do
edifício, nem no topo e nem no chão. É
inviável alguém utilizar carga explosiva
aqui dentro, pois toda a nossa estrutura
é feita de aço blindado importado da
SSAB. São diversas barreiras e camadas
blindadas e, quanto mais próximo da
câmara central (onde estão os cofres),
mais difícil se torna o acesso. Trabalhamos com blindagens muito pesadas e as
cargas explosivas necessárias para romper uma blindagem dessas acabariam
dani cando a estrutura como um todo”.
Machado explicou que a blindagem
funciona num sistema semelhante ao
de uma cebola. Para se chegar ao cofre,
o invasor teria de estourar antes as camadas anteriores, o que comprometeria
a estrutura do edifício e faria com que o
caixote do bunker fosse para baixo com
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242
Por Leonardo Millen Go Beer
Se você gostou, não gostou, quer mandar sugestões e até uma
produção independente para a gente provar, fique à vontade.
Escreva para [email protected] @saideira.beer
Guinness brasileira
A Cerveja Noi me mandou lá de Niterói a Moka, uma Dry Stout incrível
que uniu duas paixões dos brasileiros: a cerveja e o café. Ela tem apenas
4,4% de teor alcóolico, 25 de IBU, corpo baixo e final extremamente
seco. Durante a maturação, ela recebeu uma generosa infusão a frio de
café tipo catuaí vermelho e amarelo, do Alto Caparaó (MG), por 24
horas. O resultado é uma cerveja fácil de beber, com aroma e sabor
intenso de café, com notas de caramelo e nozes, mas de pouco amargor.
Uma espécie de cold brew em versão cervejeira ou uma Guinness com
café. Eu até usei o meu copo da ícone inglesa em homenagem... Cheers!
Brasil X Bélgica
Trouxe da minha visita
à Cerveja Leuven, em
Piracicaba (SP), a Belgian
Dubbel Warlock. E só
de onda experimentei
fazer um desafio com
uma Dubbel belga
clássica da Westmalle,
elaborada por monges
trapistas que, inclusive, criaram o termo
“Dubbel”. A belga tem uma coloração
marrom escura avermelhada de malte
torrado. Seu aroma delicioso de café,
baunilha e frutas vermelhas combina
com seu sabor puxado para o café,
com toques de ameixas pretas e doce
de banana. O baixo amargor de 24
IBU e os 7% de teor alcoólico agradam
bastante. Daí experimentei a brasileira.
O mestre cervejeiro da Leuven, Evandro
Hion, conservou o malte torrado, mas
o sabor e os aromas tendem mais para
o caramelo, chocolate, uva passa e
ameixa preta. A ousadia foi a adição
de melado, açúcar mascavo e sementes
de coentro. O teor ficou em 7,5% e o
amargor em 22 IBU. O resultado desta
alquimia é simplesmente fantástico!
Não joguem pedras, mas a brasileira
conquistou meu coração...
Adoro Pubs! Também pudera, é o típico
bar inglês no qual o objetivo maior é
tomar cerveja e confraternizar ao som
de blues e rock. Paraíso!!!! Então,
aceitei o convite do The Blue Pub para
uma noite com tudo isso e mais um
pouco. A seleção de cervejas vai desde
importadas belgas, alemães, inglesas
e americanas, como a London Pride e
a Blue Moon, até um time nacional de
respeito, como a excepcional Red Ale
que a Leopoldina fez especialmente
para a casa. Pergunte sempre o que tem
engatado porque tem muita coisa boa
para acompanhar o Fish & Chips e a
sonzera das bandas ao vivo.
It’s only
rock’n’roll
Um raro prazer
Se você além de cerveja
curte um bom vinho, que tal
experimentar uma Barley Wine?
O “vinho de cevada” encanta
desde a Grécia Antiga, mas
foi na Inglaterra que o estilo foi
criado pelo encontro das Ales
com os vinhos normandos. Na
prática, é uma cerveja intensa,
com alto teor alcóolico (entre
8% e 12%) que é envelhecida
em barris de vinho. Além de
amar esse tipo de cerveja,
me surpreendi com a lançada
pela Cervejaria
Nacional, resultado
de um blend de três
versões (2016, 18 e
19) magistralmente
equilibradas pelo
mestre Marcos Braga.
Tem uma cor marrom
escura apaixonante, aromas
intensos de caramelo e vinho do
porto, notas maltadas, amargor
médio e 8% de teor para
afastar qualquer frente fria.
Ela também marcou o
aniversário de 11 anos da
Nacional. Que presente! Vovó está com tudo
A Cerveja Avós está com nova
identidade visual e uma série de
novidades. A marca já era a cerveja
oficial do incrível espaço Priceless, no
rooftop do Shopping Light no centro de
São Paulo. O lugar patrocinado pela
Mastercard reúne restaurante, bar, arte,
café e um terraço bárbaro com vista para
o Theatro Municipal. Agora Junior Bottura
também fechou com a Arena Pacaembu,
uma área de esportes, eventos e shows
que também prevê a construção de um
hotel, restaurante, escritório e lojas. E
para marcar lançou essa Avó que dibra,
uma bohemian pilsner com 4,8% de teor
e 30 IBU, um verdadeiro golaço!
Hablas Portunhol?
Pela primeira vez, a Patagonia se uniu
a uma cervejaria brasileira, a Campos
do Jordão, para o lançamento de
um rótulo: uma Red Ale em edição
limitada. O lúpulo Cascade foi trazido
da Fazenda Fernández Oro, na região
da Patagônia argentina,
enquanto a água e a
framboesa vieram da Serra
da Mantiqueira. Ela ficou
excepcional, com uma
coloração avermelhada, um aroma
levemente cítrico e frutado da
framboesa, o sabor caramelizado dos
maltes e amargor bem equilibrado em
19 IBU, com teor alcoólico de 4,8%.
Uma cerveja para beber de litros e
soltar o seu pero que si, pero que no...
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_Visão consolidada dos portfólios on e offshore
_Curadorias local e internacional
_Assessoria para o seu planejamento patrimonial
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