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Published on Aug 09,2023
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Published on Aug 09,2023
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P:01

Manual do

PROFESSOR

Matemática

Ensino Fundamental • Anos Iniciais

Cléa Rubinstein

Elizabeth França

Elizabeth Ogliari

Vânia Miguel

Edite Resende MATERIAL DE DIVULGAÇÃO•VERSÃO SUBMETIDA À AVALIAÇÃO

PNLD 2023 • OBJETO 1

CÓDIGO DA COLEÇÃO

0103P230101020020

P:03

1a

edição

São Paulo, 2021

Cléa Rubinstein

Licenciada em Matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Mestre em Educação Matemática pela Universidade Santa Úrsula (USU-RJ)

Professora do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

Elizabeth França

Licenciada em Ciências com habilitação em Matemática pela Universidade do Estado

do Rio de Janeiro (UERJ)

Especialista em Matemática pela Universidade Federal Fluminense (UFF)

Mestre em Educação pela UERJ

Professora do Ensino Fundamental

Elizabeth Ogliari

Licenciada em Matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Mestre em Ensino de Matemática pela UFRJ

Professora do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

Vânia Miguel

Bacharel e licenciada em Matemática pela Faculdade de Humanidades Pedro II

(FAHUPE-RJ)

Professora do Ensino Fundamental

Edite Resende

Licenciada em Matemática pela Universidade Santa Úrsula (USU-RJ)

Especialista em Informática Educativa pelo Centro Universitário Carioca (UniCarioca-RJ)

Mestre em Educação pela Universidade Católica de Petrópolis (UCP-RJ)

Doutora em Educação Matemática pela Universidade Anhanguera de São Paulo

(UNIAN-SP)

Professora do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e da Pós-Graduação

Ensino Fundamental

Anos Iniciais

Matemática

Manual do

PROFESSOR

P:04

© Editora do Brasil S.A., 2021

Todos os direitos reservados

Direção-geral: Vicente Tortamano Avanso

Diretoria editorial: Felipe Ramos Poletti

Gerência editorial de conteúdo didático: Erika Caldin

Gerência editorial de produção e design: Ulisses Pires

Supervisão de artes: Andrea Melo

Supervisão de editoração: Abdonildo José de Lima Santos

Supervisão de revisão: Dora Helena Feres

Supervisão de iconografia: Léo Burgos

Supervisão de digital: Ethel Shuña Queiroz

Supervisão de controle de processos editoriais: Roseli Said

Supervisão de direitos autorais: Marilisa Bertolone Mendes

Consultoria técnico-pedagógica: Eduardo Wagner

Edição: Adriana Soares Netto, Daniel Leme e Everton José Luciano

Assistência editorial: Juliana Bomjardim e Wagner Razvickas

Especialista em copidesque e revisão: Elaine Silva

Copidesque: Gisélia Costa, Ricardo Liberal e Sylmara Beletti

Revisão: Amanda Cabral, Andréia Andrade, Bianca Oliveira,

Fernanda Sanchez, Flávia Gonçalves, Gabriel Ornelas, Jonathan Busato,

Mariana Paixão, Martin Gonçalves e Rosani Andreani

Pesquisa iconográfica: Ana Laura Brait

Design gráfico: Estúdio Chaleira - Cristiane Viana

Capa: Caronte Design

Imagem de capa: AJ_Watt/iStockphoto.com

Edição de arte: Aline Maria, Gisele Oliveira, Patricia Lino e Talita Lima

Assistência de arte: Daniel Campos Souza

Ilustrações: Alexander Santos, Aline Rivolta, Bruna Ishihara, Daniel Souza,

Eduardo Belmiro, Estúdio Chanceler, Erik Malagrino, Hélio Senatore, Henrique

Brum, Ilustra Cartoon, João P. Mazzoco, José Wilson Magalhães, Luiz Lentini,

Marco Cortez, Marcos Machado, Mário Pita, Maurício Morais, Reinaldo Vignati,

Ulhoa Cintra, e Willian Veiga

Editoração eletrônica: Lótus Estúdio e Produção

Licenciamentos de textos: Cinthya Utiyama, Jennifer Xavier,

Paula Harue Tozaki e Renata Garbellini

Controle de processos editoriais: Bruna Alves, Carlos Nunes, Rita Poliane,

Terezinha de Fátima Oliveira e Valeria Alves

1

a

edição, 2021

Rua Conselheiro Nébias, 887

São Paulo/SP – CEP 01203-001

Fone: +55 11 3226-0211

www.editoradobrasil.com.br

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Bem-me-quer mais : matemática, 4º ano / Cléa

Rubinstein... [et al.]. -- 1. ed. -- São Paulo :

Editora do Brasil, 2021. -- (Bem-me-quer mais

matemática)

Outros autores: Elizabeth França, Elizabeth

Ogliari, Vânia Miguel, Edite Resende

ISBN 978-65-5817-824-8 (aluno)

ISBN 978-65-5817-822-4 (professor)

1. Matemática (Ensino fundamental) I. Rubinstein,

Cléa. II. França, Elizabeth. III. Ogliari, Elizabeth.

IV. Miguel, Vânia. V. Resende, Edite. VI. Série.

21-68927 CDD-372.7

Índices para catálogo sistemático:

1. Matemática : Ensino fundamental 372.7

Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964

P:05

PALAVRA AO MESTRE

Hoje, no mundo em que vivemos, as transformações são cada

vez mais rápidas em todas as dimensões da vida social: nas tecnologias disponíveis, nas formas de comunicação e até mesmo nos

comportamentos e tipos de relacionamento. Com isso, aumentam

as dúvidas e incertezas para nós, professores, que temos a tarefa

de educar crianças e jovens com o objetivo de torná-los cidadãos

conscientes de seu papel social e integrados à sociedade.

Contudo, resta-nos a certeza de que, ao procurar desempenhar

nossas funções com a mente aberta às mudanças que se fazem necessárias, de maneira crítica e reflexiva, sendo exemplo de conduta

ética e moral, ampliaremos as possibilidades de contribuir positivamente na formação de indivíduos realizados, atuantes e solidários.

Foi pensando assim que tecemos esta obra. Sem perder de

vista a promoção da aprendizagem da Matemática e o estímulo

ao estudo, preocupamo-nos também em apresentar as atividades de modo a auxiliá-lo nesta tarefa. Com base em estratégias

fundamentadas em pesquisas sobre como os alunos aprendem

Matemática, corroboradas pelos resultados alcançados com sua

aplicação em salas de aula de escolas públicas brasileiras, essas

atividades foram cuidadosamente pensadas e elaboradas para facilitar a criação de um ambiente efetivo de ensino e aprendizagem.

Sabemos, entretanto, que sua intermediação é de suma importância para que as crianças não percam a oportunidade de conhecer e aprender Matemática e de se apaixonar por ela. Por isso,

ao longo de toda a obra, procuramos informar-lhe sobre diversos

aspectos que julgamos fundamentais e que auxiliam na preparação, na adequação e no desenvolvimento das atividades, como a

apresentação de indagações e intervenções que podem ser feitas

e de possíveis dúvidas e respostas dos alunos, além de atividades

preparatórias cujo objetivo é deixar os alunos mais bem preparados para o bom desempenho na atividade proposta.

Esperamos, assim, ser parceiros das diferentes caminhadas

diárias nas salas de aula e contribuir para a construção de cotidianos de descobertas, aprendizagens e realizações.

As autoras

P:06

CONHEÇA O SEU MANUAL

Antes de começarmos a nossa conversa, vamos apresentar a estrutura deste material.

Nas próximas páginas, você

encontrará a seção Para começar.

Nela, trazemos proposta didáticopedagógica e os pressupostos

teóricos que fundamentam a coleção.

Além disso, propomos um planejamento

anual da distribuição dos conteúdos do

livro do aluno ao longo das semanas, como

forma de ajudar em seu planejamento.

Antes do início de cada

Unidade do livro do aluno,

trazemos uma Introdução

sobre o que vai ser estudado:

quais os objetivos de

aprendizagem, os prérequisitos esperados dos

estudantes e como as

habilidades da BNCC estão

desenvolvidas no conteúdo.

CONHEÇA O SEU MANUAL

Antes do início de

cada capítulo do Livro

do Estudante, há uma

Introdução sobre o que

será estudado: os objetivos

de aprendizagem e uma

explanação sucinta sobre

os conceitos que serão

abordados e de que forma.

Complementando a apresentação dos

conteúdos trabalhados no Livro do

Estudante, propomos uma distribuição

deles ao longo das semanas para ajudar no

seu planejamento anual.

Antes de começarmos a nossa conversa, vamos apresentar a estrutura deste material.

Nas próximas páginas, você

encontrará nossa proposta

didático-pedagógica para o ensino

e aprendizagem da Matemática

nos cinco primeiros anos do Ensino

Fundamental e os fundamentos

teórico-metodológicos que a

norteiam.

P:07

Em seguida, temos a reprodução da

miniatura do livro do aluno, com indicações

ao professor nas laterais e no rodapé de

cada página (o chamado “manual em U”).

Assim, a visualização das respostas,

orientações e aprofundamentos fica muito

mais fácil, pois professor e estudante estão

Ao fim de cada Unidade, simultaneamente na mesma página.

outra página é intercala

às miniaturas do livro do

estudante: a Conclusão,

que traz orientações

sobre monitoramento

da aprendizagem,

avaliação e estratégias

para recuperação de

defasagem de ensino.

BOA LEITURA!

Ao fim de cada

capítulo, outra página é

intercalada às miniaturas

do Livro do Estudante:

a Conclusão, que

traz descritores de

desempenho referentes

aos objetivos do capítulo,

com vistas a contribuir

para o monitoramento da

aprendizagem.

BOA LEITURA!

Em seguida, você encontra a reprodução

da miniatura do Livro do Estudante, com

indicações nas laterais e no rodapé de cada

página (o Manual em U). São orientações sobre

as atividades; indicação das habilidades da

BNCC desenvolvidas; sugestões de atividades

preparatórias para desenvolver com os

alunos, em sala de aula ou em outros espaços

escolares, como etapa preliminar; atividades

complementares para aprofundamento

do conteúdo trabalhado usando, inclusive,

recursos digitais, e explicação dos objetivos

das atividades indicadas como instrumento

de avaliação, seguida de estratégias para

recuperação da defasagem no aprendizado.

P:08

6

SUMÁRIO

CONHEÇA O SEU MANUAL ..........................................................................................................................4

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA ..........................................................7

Princípios pedagógicos ........................................................................................................................................................... 7

Avaliação formativa ................................................................................................................................................................... 9

A MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO

ENSINO FUNDAMENTAL .......................................................................................................................... 12

O desenvolvimento da linguagem e a Matemática ............................................................................................ 12

As unidades temáticas da Matemática ................................................................................................................................ 13

Conteúdos e distribuição bimestral e semanal .......................................................................................................15

SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS ........................................................................................................................ 24

Sequência didática 1: Construção e emprego de diferentes estratégias

de resolução de adições e subtrações ......................................................................................................................... 24

Sequência didática 2: Multiplicação entre números naturais maiores que 10 ....................................30

Sequência didática 3: Probabilidade............................................................................................................................. 33

Sequência didática 4: Trabalhando medidas de capacidade ......................................................................... 37

Proposta para acompanhamento da aprendizagem .......................................................................................... 40

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA E RECOMENDADA .................................................. 41

P:09

FUNDAMENTAÇÃO

TEÓRICO­

­METODOLÓGICA

PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

Hoje, no mundo em que vivemos, as transformações são cada vez mais rápidas em todas as dimensões da vida social: nas tecnologias disponíveis, nas

formas de comunicação e até mesmo nos comportamentos e tipos de relacionamento. Sem dúvida, isso

se reflete na educação e exige mudanças nos currículos, no papel do professor e nos livros didáticos.

Ao procurar desempenhar nossas funções, com

a mente aberta às mudanças que se fazem necessárias, de maneira crítica e reflexiva, sendo exemplo

de conduta ética, buscamos ampliar as possibilidades de contribuir positivamente para a formação de

indivíduos realizados, atuantes e solidários. 

Coerente com a visão da educação como um

processo de inclusão social, esta coleção foi escrita

pressupondo o aluno como um ser inserido histórica

e socialmente na sociedade.  Convergindo para esta

concepção, acreditamos que a educação não pode

ter como objetivo a simples transmissão de informações ao aluno. Deve garantir-lhe autonomia intelectual, possibilitando a busca, seleção e análise de

informações e a transformação destas em conhecimento, além de desenvolver nele a habilidade de

conjecturar e argumentar para que possa viver em

uma sociedade em constante e acelerado processo

de crescimento e mudança. 

A sociedade contemporânea impõe um olhar

inovador e inclusivo a questões centrais do

processo educativo: o que aprender, para que

aprender, como ensinar, como promover redes de aprendizagem colaborativa e como

avaliar o aprendizado. No novo cenário mundial, comunicar-se, ser criativo, analítico, crítico, participativo, produtivo e responsável

requer muito mais do que a acumulação de

informações. (BNCC, 2017, p. 17).

E, especificamente, em relação à aprendizagem

do conhecimento lógico-matemático, é fundamental acreditar que o indivíduo é capaz de construir

o próprio conhecimento, e necessita para isso, nos

primeiros anos de vida escolar, de um ambiente formativo, de interação social e da orientação de professores na organização do processo de aprendizagem. A cognição matemática, área de estudos que

tem se desenvolvido nas últimas décadas com base

na psicologia cognitiva e na neurociência cognitiva,

tem demonstrado que 

[...] ao contrário do que se pensava, as crianças pequenas já possuem e desenvolvem habilidades matemáticas desde muito cedo. O

senso numérico é a capacidade que o indivíduo tem de compreender rapidamente, aproximar e manipular quantidades numéricas. É

uma capacidade básica elementar e inata de

reconhecer, representar, comparar, estimar,

julgar magnitudes não verbais, somar e subtrair números sem a utilização de recursos de

contagem, e está presente em todo ser humano, perceptível já no primeiro ano de vida. Por

outro lado, as habilidades secundárias dependem de ensino explícito, as quais incluem o

conceito de número, a contagem e a aritmética – cálculo e problemas verbais (DEHAENE,

1997; DEHAENE; COHEN, 1995 apud BRASIL,

2019, p. 25).

Como Kamii nos alerta,

[...] a troca de pontos de vista é fundamental

para o desenvolvimento da lógica, porque estas trocas necessitam de esforços para descentrar, para ver as coisas do ponto de vista das outras pessoas e para ser coerente e

consistente na comunicação com os outros.

(KAMII, 2002, p. 58).

Assim, acreditamos que, além da interação entre professor e aluno, a interação entre os alunos,

que ocorre especialmente nas atividades planejadas

para serem desenvolvidas em grupo, é um fator influenciador do processo de ensino e aprendizagem.

Dependendo de como os grupos são organizados –

considerando afinidades e diferenças, possibilidade

de cooperação e ritmo de trabalho –, o aluno pode

responder a uma proposição com mais qualidade do

que faria se estivesse trabalhando individualmente.

Logo, estimular a cooperação entre os alunos é

uma das atitudes esperadas de um professor que

se empenha em estabelecer condições adequadas

para a interação, fundamental na formação das capacidades não só cognitivas como também afetivas.

manual do professor | 7

P:10

Conviver em grupo requer um domínio de valores, normas, atitudes e procedimentos, que também devem ser

considerados como objetos de aprendizagem, tais como: 

• cooperar na busca da solução de uma situação,

procurando chegar a um consenso; 

• discutir as dúvidas; 

• saber explicitar o próprio pensamento, persistindo na construção de ideias próprias; 

• tentar compreender as soluções ou o pensamento alheios, reconhecendo quando estes fazem sentindo, incorporando-os. 

Na função de organizador da aprendizagem, além

de conhecer as condições socioculturais e a competência cognitiva dos alunos, cumpre ao professor

adotar práticas pedagógicas que efetivamente propiciem o desenvolvimento da numeracia – conjunto

de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionadas com a Matemática (BRASIL, 2019, p. 51) –, que

possibilitem aos estudantes lidar com informações

matemáticas e resolver problemas da vida cotidiana. Se você espera, por exemplo, que o aluno assuma uma atitude de solucionador de problemas,

seja curioso e investigativo na busca de soluções

e estratégias próprias de resolução e empenhe-se

em estabelecer relações entre o que já sabe e o que

está aprendendo, deve propor atividades que exijam

essas posturas, no lugar de passividade e respostas

únicas e padronizadas. 

Ao procurar oferecer condições para que todos os

alunos tenham acesso às informações que sozinhos

não teriam meios de obter, o professor deve assumir

também o papel de consultor, orientando-os nos caminhos a seguir, oferecendo materiais, textos etc. Entretanto, é possível que algumas vezes você não tenha

as informações para transmitir aos alunos ou não saiba como obtê-las, uma condição natural ocasionada

pelos limites da formação inicial para o exercício do

magistério. Esse será, então, um dos momentos em

que, reconhecendo o aspecto contínuo e permanente

do processo de formação docente, você assumirá outro papel exigido por sua função: o de eterno aprendiz.

Entre tantos outros papéis, ainda podemos destacar o de mediador, ao promover a mediação da construção da aprendizagem pelos alunos e a confrontação

de suas respostas, oferecendo condições nas quais

cada aluno possa intervir para expor soluções, questionar ou contestar, desenvolvendo o raciocínio lógico-

-matemático. Merece destaque, ainda, o papel desempenhado no acompanhamento da aprendizagem dos

alunos, na identificação de seus ganhos, conquistas e

evoluções, bem como das dificuldades apresentadas e

a consequente necessidade de apoio.

Não podemos deixar de ressaltar a importância de

um bom planejamento para o alcance das expectativas de aprendizagem estabelecidas para o desenvolvimento dos conceitos e procedimentos matemáticos

e das habilidades de numeracia. Veja a seguir alguns

aspectos que, se você considerar, podem contribuir

para o sucesso de sua prática pedagógica. 

• Ter clareza dos objetivos a serem atingidos

com uma atividade, explicitando-os também

para os alunos. 

• Selecionar e tratar os conteúdos em concordância com o momento do processo de ensino

e aprendizagem em que os alunos se encontram, de modo que a atividade não se torne

muito difícil nem muito fácil, para não interferir

negativamente no envolvimento deles. 

• Apresentar as propostas de forma clara, com

vocabulário adequado ao nível de compreensão dos alunos. 

• Estabelecer um tempo de realização da tarefa

adequado ao que ela exige dos alunos. 

• Planejar a organização do espaço no qual se

desenvolverá a atividade, envolvendo os alunos nesse planejamento e, sempre que possível,

priorizando um ambiente fora da sala de aula. 

• Propor as atividades em um contexto significativo para os alunos. 

• Selecionar e oferecer materiais variados. 

• Determinar os instrumentos que serão utilizados para avaliar o desempenho dos alunos e

registrar o caminho por eles percorrido. 

Finalmente, voltando a considerar as exigências

atuais da sociedade, é indiscutível a necessidade do

uso de computadores ou outras tecnologias digitais

pelos alunos como instrumentos de aprendizagem.

Novas linguagens e recursos, novas formas de comunicar e conhecer precisam ser incorporadas ao currículo como objetos de aprendizagem. Apresenta-se

aí mais um desafio para a escola, que precisa ser enfrentado: contar com profissionais capacitados para

essa empreitada e com a disponibilidade de dispositivos tecnológicos para alunos e professores. Tanto a

inclusão digital dos alunos quanto a possibilidade do

desenvolvimento cognitivo deles, devido ao caráter

lógico-matemático desses dispositivos, justificam o

investimento em estudos nessa área. 

8

P:11

AVALIAÇÃO FORMATIVA

Há alguns anos, os estudos e as políticas sobre

avaliação da aprendizagem têm questionado o caráter excessivamente quantitativo e classificatório

e, por conseguinte, excludente da avaliação escolar,

propondo, em contrapartida, a adoção de uma prática avaliativa inovadora e inclusiva, condizente com

as imposições da sociedade contemporânea. Nesse sentido, e em conformidade com as concepções

teóricas de avaliação da aprendizagem atualmente

defendidas, a BNCC aponta, dentre o conjunto de

decisões que caracterizam o currículo em ação, a

construção e a aplicação de procedimentos de avaliação formativa.

Considerada parte integrante do processo de

ensino e aprendizagem, a avaliação formativa pode

ser definida como aquela que, por meio do acompanhamento constante do desenvolvimento do

aprendizado do aluno, fornece informações sobre

seus avanços e dificuldades. Com base nisso, o docente pode decidir dar continuidade ou mudar suas

intervenções, agindo na busca da aprendizagem do

aluno. Por reconhecermos o conjunto de práticas

pertinentes a esse modelo de avaliação adequado

e favorável ao desenvolvimento de nossa proposta metodológica, esta é a forma de avaliação que

adotamos.

A avaliação do aluno, a ser realizada pelo professor e pela escola, é redimensionadora da

ação pedagógica e deve assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser

contínua, cumulativa e diagnóstica. (BRASIL,

2013, p. 123).

Cumprindo sua função diagnóstica, a avaliação

formativa deve ser o ponto de partida do processo

de ensino e aprendizagem, com a elaboração de um

diagnóstico do que o aluno já sabe de determinado assunto. Por isso, iniciamos cada capítulo com

atividades na seção Mostre o que você sabe, por

meio das quais tanto o aluno quanto você podem

avaliar as ideias dele sobre alguns aspectos do assunto a ser abordado. Analisando as respostas dos

alunos às questões dessa atividade, ou de outras

que devem ser sugeridas de acordo com a realidade

da turma, você obterá informações que o ajudarão

no planejamento e direcionamento das atividades

propostas.

Outra característica fundamental da avaliação

formativa é ser contínua, devendo ocorrer durante

todo o processo e não se restringir aos diagnósticos

inicial e final. Essa avaliação possibilita que você conheça melhor o aluno, faça intervenções e procure

evitar que dúvidas e erros se acumulem e impeçam

o progresso dele. Por isso, ao longo deste manual,

dentre as atividades do Livro do Estudante, você encontra algumas identificadas para esse fim. Próximo

a elas, na parte destinada às orientações, também

informamos o que se pretende avaliar em tais atividades, e são apresentadas sugestões de intervenções didáticas com vistas à superação das possíveis

dificuldades discentes.

A avaliação formativa também precisa ser ampla

e coerente com os objetivos propostos. Assim, é importante que a forma de avaliar esteja em harmonia

com a de ensinar e não se restrinja à busca da resposta certa, obtida em um exercício ou teste. Abrangendo muito mais que o ato de “medir”, deve incluir

a percepção sobre o aluno em todos os aspectos,

como o desenvolvimento de atitudes, a aquisição de

conceitos e o domínio de procedimentos.

Podemos considerar, então, que saber como

o aluno constrói e adquire os conceitos, utiliza os

procedimentos e resolve uma situação-problema

é mais importante do que apenas registrar ou não

a resposta certa. Logo, explicações orais e escritas

produzidas por ele assumem papel fundamental na

avaliação formativa. Quando o aluno explica como

fez certa atividade, o modo que resolveu um problema e como pensou, você tem uma excelente

oportunidade de perceber as relações que ele fez,

as conclusões a que chegou, as habilidades de raciocínio lógico-matemático que já desenvolveu e,

quando ocorre erro, analisá-lo, a fim de intervir pedagogicamente de forma adequada.

Ao observar os erros cometidos pelo aluno, procure diferenciar os que sinalizam avanços na forma

de pensar dos que não evidenciam nenhum progresso. Na primeira situação, apesar de não acertar

a questão, o aluno demonstra ter adquirido novos

conhecimentos, diferentemente da segunda, em

que ele repete os mesmos equívocos anteriores.

Com essa informação, leve-o a se conscientizar de

seu erro estimulando, por exemplo, o confronto de

sua resposta com as dos colegas, e crie uma nova

situação de aprendizagem, adequada à etapa em

que ele se encontra nesse processo.

manual do professor | 9

P:12

Durante atividades nas quais o aluno expõe sua

forma de pensar, seja oralmente, seja por escrito,

você tampouco pode perder de vista as relações

que ele faz entre os conteúdos da Matemática e entre estes e os de outras disciplinas, e como os aplica

em situações cotidianas.

Não existe uma forma única de avaliar.

A avaliação contínua pode assumir várias formas, tais como a observação e o registro das

atividades dos alunos, sobretudo nos anos

iniciais do Ensino Fundamental, trabalhos individuais, organizados ou não em portfólios,

trabalhos coletivos, exercícios em classe e

provas, dentre outros. (BRASIL, 2013, p. 123).

Consideramos o registro das observações diárias de sala de aula sobre participação, colaboração, interesse e desempenho dos alunos, em trabalhos individuais ou em grupo, um recurso valioso

de avaliação contínua, pois pode levá-lo a conhecer melhor o progresso do desenvolvimento de

cada indivíduo, facilitando a avaliação e o processo

pedagógico. Assim, para ajudá-lo na organização

dos dados colhidos nos registros diários, propomos que você construa, bimestralmente, uma ficha de acompanhamento das aprendizagens dos

alunos, conforme modelo apresentado adiante,

acompanhada de orientações de como montar e

preenchê-la.

Ainda que a avaliação formativa não se restrinja

aos testes aplicados pelos professores às turmas,

em situações pontuais de avaliação somativa, quando bem elaborados, pautados em objetivos bem definidos e acompanhados da análise dos resultados

e da natureza dos erros, os testes podem gerar um

rico diagnóstico a respeito do que os alunos aprenderam e servir de subsídio para a correção de erros e indicação de mudanças no processo de ensino

e aprendizagem. Por isso, apresentamos, no início e ao final do Livro do Estudante, duas propostas

de testes. O primeiro, apresentado na seção Chegando ao 4o ano, busca verificar o domínio, pelo aluno, de algumas habilidades básicas relativas ao ano

anterior de escolaridade. Já o segundo, proposto na

seção Encerrando o 4o ano, visa verificar o alcance

de certas habilidades básicas do ano cursado. Essas

habilidades estão indicadas na parte deste manual

destinada às orientações desses testes, assim como

sugestões de intervenções didáticas com vistas à

superação das dificuldades apresentadas pelos alunos no teste inicial, como avaliação diagnóstica.

Outra forma de avaliação que devemos considerar, quando realizamos uma avaliação formativa, é a

autoavaliação. Nesse tipo de avaliação, a interação

entre aluno e professor – protagonistas do processo de ensino e aprendizagem – é a base da relação

pedagógica. Assim como é importante seu olhar na

avaliação desse processo, é fundamental conhecer

o olhar do aluno sobre si mesmo. Como sujeito da

própria aprendizagem, é importante que ele tenha

clareza do que se espera dele em determinado momento e seja levado a refletir sobre seu desempenho na realização das tarefas propostas, tanto do

ponto de vista cognitivo como social.

Se não estiver acostumado à autoavaliação, o

aluno poderá, no início, enfrentar dificuldades para

realizá-la. No entanto, com o auxílio de roteiros de

autoavaliação, ele se sentirá mais encorajado a analisar a própria atuação. Vale a pena persistir na realização dessa dinâmica, pois, além de obter melhores

resultados no trabalho, a autoavaliação poderá contribuir muito para o crescimento individual do aluno.

Muitos alunos serão benevolentes consigo mesmos. Outros, ao contrário, poderão ser rigorosos.

Para tentar minimizar possíveis distorções, apresente seu ponto de vista ao aluno e discuta as diferenças encontradas.

Como subsídio à prática dessas ideias, apresentamos, a seguir, um modelo de ficha com sugestões

e questões a serem periodicamente propostas ao

aluno. Ela pode ser modificada ou ampliada, inclusive com questões sugeridas pelos próprios alunos,

adaptando-a, assim, às características particulares

da turma.

10

P:13

• QUANTO ÀS ATITUDES

1) EM RELAÇÃO ÀS MINHAS ATITUDES NA SALA DE AULA:

a) OUVI ATENTAMENTE A FALA DO PROFESSOR.

SEMPRE ÀS VEZES NUNCA

b) OUVI ATENTAMENTE A FALA DOS COLEGAS.

SEMPRE ÀS VEZES NUNCA

c) ESPEREI MINHA VEZ DE FALAR.

SEMPRE ÀS VEZES NUNCA

2) NA REALIZAÇÃO DAS TAREFAS INDIVIDUAIS:

a) REALIZEI AS TAREFAS PROPOSTAS.

SEMPRE ÀS VEZES NUNCA

b) PRECISEI DA AJUDA DE UM COLEGA OU DO PROFESSOR.

SEMPRE ÀS VEZES NUNCA

c) AJUDEI UM COLEGA QUE TEVE DÚVIDAS.

SEMPRE ÀS VEZES NUNCA

d) PROCUREI REFAZER EXERCÍCIOS NOS QUAIS TIVE DÚVIDAS.

SEMPRE ÀS VEZES NUNCA

3) NA REALIZAÇÃO DAS TAREFAS EM GRUPO:

a) COOPEREI COM O GRUPO NA EXECUÇÃO DAS TAREFAS.

SEMPRE ÀS VEZES NUNCA

b) PROCUREI COMPREENDER O PENSAMENTO DOS COLEGAS.

SEMPRE ÀS VEZES NUNCA

c) ACEITEI AS DECISÕES DO GRUPO.

SEMPRE ÀS VEZES NUNCA

• QUANTO AO CONTEÚDO

1) O QUE MAIS GOSTEI DE APRENDER E FAZER:

2) O QUE MENOS GOSTEI DE APRENDER E FAZER:

NOME:

TURMA: DATA: / /

manual do professor | 11

FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO

P:14

A MATEMÁTICA NOS

ANOS INICIAIS DO

ENSINO FUNDAMENTAL

O DESENVOLVIMENTO DA

LINGUAGEM E A MATEMÁTICA 

A aprendizagem da Matemática nos primeiros

anos do Ensino Fundamental deve ser encarada

como um processo que exige a aproximação dessa

área do conhecimento com diversos outros componentes curriculares, destacando-se principalmente a aprendizagem e o domínio da língua materna.

Considerando o aprendiz um ser complexo, cuja

formação envolve aspectos de ordem afetiva, emocional, cognitiva, física e de relação pessoal, direcionaremos nosso foco ao modo pelo qual ele constrói

os conceitos matemáticos por meio da linguagem. 

Não se pode imaginar o aprimoramento do raciocínio lógico-matemático sem o desenvolvimento da

organização e da conexão dos pensamentos. Para

Vygotsky, o desenvolvimento consiste na progressiva tomada de consciência dos conceitos e das operações do próprio pensamento: 

Tomar consciência de alguma operação significa transferi-la do plano da ação para o plano

da linguagem, isto é, recriá-la na imaginação

para que seja possível exprimi-la em palavras. (VYGOTSKY, 2000, p. 275).

Assim, a compreensão de um conceito ou ideia está

intimamente ligada à capacidade de comunicá-los. 

Com base nessa concepção, defendemos a prática de incentivar o aluno a sempre ouvir, observar, falar, desenhar, ler, escrever e interpretar nas aulas de

Matemática, a fim de comunicar, de diferentes maneiras, aos colegas e a você, o que fez ou aprendeu, e

explicar e defender suas respostas, exercitando e desenvolvendo o raciocínio lógico-matemático por meio

da representação concreta e verbal de raciocínios.

Essa comunicação pode ser útil também para obter

indícios do conhecimento dos alunos, suas crenças,

seus erros e a forma pela qual constroem os conceitos, dando pistas sobre a direção a seguir no trabalho

didático e as intervenções que se fazem necessárias. 

Outro aspecto também importante é a aprendizagem da linguagem matemática, composta de

números, sinais, letras e palavras, com notação própria, universal. Ao apropriar-se dessa linguagem, além

de ser capaz de interpretar situações em outras áreas

do conhecimento, como na interpretação e na análise

crítica de dados, o aluno passa a ter mais uma forma

de se comunicar, possibilitando o desenvolvimento da

numeracia. Entretanto, por ser concisa, sem ambiguidades e com desenvolvimento sintático e vocabulário

peculiares – bem diferente de como o aluno está acostumado a pensar e se expressar –, a linguagem matemática na forma escrita exige o desenvolvimento de

competências e habilidades diferentes das exigidas,

por exemplo, na interpretação de um texto literário. 

Então, o processo de apropriação dessa linguagem

impõe ao professor a organização de um trabalho que

privilegie não só a leitura e interpretação de textos

próprios da Matemática, como problemas matemáticos, mas também a produção desses textos. E, tratando especificamente a prática de ler para aprender

Matemática como conteúdo específico a ser trabalhado, consideramos fundamental você reconhecer a

importância da leitura nas aulas e as possíveis dificuldades apresentadas pelos alunos. 

Para que adquiram certa autonomia na leitura desse tipo de texto, é necessário propiciar-lhes frequentemente momentos diversificados e significativos de

leitura, com diferentes objetivos, tais como: ler individualmente para extrair informação de um problema ou do enunciado de uma atividade; ler oralmente

para comunicar a estratégia de resolução utilizada e

fazer uma leitura compartilhada para compreender

as regras de um jogo. Essas situações efetivas de leitura podem contribuir não só para tornar os alunos

leitores competentes como para que se apropriem de

conceitos e procedimentos matemáticos. 

Visando à formação desse leitor autônomo, capaz

de atribuir significado ao que lê e não simplesmente realizar decodificações, incluímos, nesta coleção,

textos de diferentes gêneros. Além de terem uma

ligação com o contexto da atividade proposta para

a compreensão de um conceito matemático, muitos

desses textos poderão despertar o interesse dos alunos. Poemas, parlendas, textos informativos, textos

instrucionais e representações gráficas são alguns

exemplos dessa variedade textual que, ao lado dos

textos “inerentes à área de Matemática”, podem ser

utilizados tanto para o desenvolvimento da leitura

como para a observação e análise de sua estrutura.

12

P:15

Em relação à produção de textos, enfatizamos a importância de criar oportunidades para que o aluno fale

sobre os conteúdos na sala de aula, possibilitando que

conecte sua linguagem, seus conhecimentos e suas vivências com a linguagem dos colegas e da disciplina. 

Propor aos alunos que elaborem e apresentem

trabalhos em grupo; avaliem e critiquem o próprio trabalho e o dos demais; comuniquem suas ideias e procedimentos, ou julguem qual foi a melhor estratégia

criada para resolver determinado problema são atividades que podem auxiliar o desenvolvimento tanto

da capacidade de produção de textos orais quanto

do raciocínio lógico-matemático, contemplando a representação verbal de raciocínios. Da mesma forma,

promover debates sobre um tema específico e pedir

a opinião de cada aluno também podem contribuir

para o desenvolvimento da oralidade. 

Pode ser pedido aos alunos que comentem suas

atividades tanto oralmente como por meio de textos

escritos – relatos, esquemas, tabelas, gráficos, desenhos, entre outros. Ao analisar os textos escritos por

eles, você também terá a oportunidade de constatar

o conhecimento que já construíram e o que ainda

está “pendente” em relação a determinado assunto,

não com a rapidez promovida pelo texto falado, no

qual a interferência pode ser quase imediata, mas

com a vantagem de dispor de mais tempo para analisar os registros. Se for o caso, esses registros também poderão ser utilizados pelos alunos como fonte

de pesquisa ou apoio para uma composição oral. 

Explorando os registros, peça a cada aluno que

explique oralmente o que escreveu, possibilitando-

-lhe uma retrospectiva de seus passos e criando

oportunidade para uma possível autocorreção. 

Acreditamos que a produção de texto – oral e escrito – que envolve conceitos matemáticos não só

contribui para a aprendizagem destes como dá significado à atividade de produção textual. Dessa forma,

a produção de textos matemáticos colabora para o

aprimoramento da leitura e compreensão de textos

dessa disciplina, com suas características peculiares. 

Incorporando à prática pedagógica uma dinâmica interdisciplinar por meio da proposição de

tarefas que envolvem diferentes expressões da linguagem, podemos tornar os alunos capazes de ler

com compreensão nas aulas de Matemática e reconhecer as funções sociais da escrita e da linguagem

matemática.

AS UNIDADES TEMÁTICAS DA

MATEMÁTICA

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um

documento que apresenta um conjunto de aprendizagens consideradas essenciais – e, por isso, mínimas –, que todos os alunos devem desenvolver

durante as etapas da educação básica. Esta coleção

está em consonância com as indicações da BNCC

para o ensino da Matemática nos Anos Iniciais do

Ensino Fundamental. 

Na área da Matemática, 

[...] a BNCC propõe cinco unidades temáticas,

correlacionadas, que orientam a formulação

de habilidades a ser desenvolvidas ao longo

do Ensino Fundamental. Cada uma delas pode

receber ênfase diferente, a depender do ano

de escolarização. (BRASIL, 2017, p. 224).

As unidades temáticas são: Números, Álgebra,

Geometria, Grandezas e medidas e Probabilidade e

Estatística – nas quais estão explicitadas as habilidades que os alunos devem desenvolver e os respectivos objetos de conhecimento referentes a cada ano

de escolaridade. É importante considerar, entretanto,

que tal separação do conteúdo matemático em unidades temáticas tem caráter meramente pedagógico, para facilitar a organização e explanação de habilidades e conceitos referentes a cada um. Em sala

de aula, a abordagem dos conteúdos desses temas

deve ocorrer de forma integrada, segundo as conexões que os contextos adotados exigem e permitem. 

Apresentamos a seguir as ideias básicas que

orientaram o trabalho em cada uma delas. 

NÚMEROS 

Um cidadão comum depara-se diariamente com

diversas situações que envolvem dados numéricos

que precisam ser analisados, interpretados e utilizados. Para isso, ele precisa ter familiaridade com

números e desembaraço para operar com eles. 

Assim, em relação a Números, objetivamos que

o aluno: 

• construa o significado do número com base em

seus diversos usos na sociedade – contagens,

medidas, ordenação e códigos –, pelo reconhecimento de relações e regularidades; 

• amplie o significado de número natural por

meio de situações desafiadoras, para que

manual do professor | 13

P:16

construa, nos anos posteriores, o significado

de número racional e de suas representações

(fracionária e decimal); 

• interprete e produza escritas numéricas por

meio de linguagem oral, de registros informais

e de linguagem matemática, considerando as

regras do sistema de numeração decimal e

aplicando-as para representar os números racionais na forma decimal; 

• construa o significado das operações fundamentais resolvendo situações-problema,

identificando que uma mesma operação pode

estar relacionada a situações diferentes e percebendo que uma mesma situação pode ser

resolvida por meio de diferentes operações; 

• estabeleça relações entre as operações (multiplicação como adição de parcelas iguais, divisão como subtrações sucessivas e operações

inversas); 

• desenvolva procedimentos de cálculo mental

(exato e aproximado) para prever resultados

observando regularidades e as propriedades

das operações; 

• apreenda os algoritmos das operações, reconhecendo as situações adequadas para sua aplicação. 

É importante salientar que o trabalho com as

operações serve de subsídio para o aluno ampliar e

solidificar seus conhecimentos acerca dos números. 

ÁLGEBRA 

Os conteúdos dessa unidade temática encontram-se diluídos em toda a obra, aplicados em atividades que pretendem que o aluno desenvolva o

pensamento algébrico, com vista a: 

• organizar e ordenar objetos familiares ou suas

representações; 

• perceber equivalências entre operações; 

• resolver problemas simples que envolvam as

operações aritméticas básicas em que um dos

termos é desconhecido; 

• identificar as regras de formação de sequências, completando-as; 

• estabelecer e explicitar regularidades e relações.

GEOMETRIA 

Essa unidade temática engloba o estudo das

figuras geométricas e das relações que visam à

orientação e localização do cidadão ou de objetos

no espaço físico. 

A construção do conhecimento geométrico deve

começar de forma intuitiva nos anos iniciais, respeitando-se o estágio de desenvolvimento do raciocínio dos alunos dessa fase de escolaridade, e caminhar para a conquista do rigor matemático a partir

dos Anos Finais do Ensino Fundamental. 

Assim, nesta coleção, procuramos desenvolver

um trabalho que possibilite ao estudante: 

• identificar semelhanças e diferenças entre objetos e formas geométricas bidimensionais ou

tridimensionais; 

• identificar semelhanças e diferenças entre figuras

geométricas bidimensionais ou tridimensionais; 

• identificar e representar a localização de pessoas

ou objetos utilizando terminologia adequada; 

• identificar e representar caminhos utilizando

pontos de referência, posições, direções, sentidos e rotações. 

GRANDEZAS E MEDIDAS 

Os conteúdos aqui abordados destacam-se pela

importância social, aplicação no cotidiano e praticidade. Eles também favorecem a integração com

conteúdos de outros temas da Matemática. 

O que se pretende com as atividades propostas é

que o aluno seja capaz de: 

• construir o significado de medida ao comparar

grandezas de mesma natureza; 

• reconhecer grandezas mensuráveis, como

comprimento, capacidade, massa e tempo; 

• medir elaborando estratégias próprias de medida e utilizando unidades de medida padronizadas ou não; 

• fazer estimativas de medidas; 

• desenvolver o senso crítico para a escolha da

unidade de medida mais adequada; 

• representar numericamente os resultados das

medições de acordo com o Sistema Internacional de Unidades; 

• estabelecer relações entre diferentes unidades

de medida. 

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 

Atualmente existe a necessidade de desenvolver

habilidades que possibilitem ao cidadão interpretar

as informações que recebe no dia a dia, transformando-as em novos conhecimentos, lidar com dados estatísticos e formular ideias relativas à probabilidade de um evento. 

14

P:17

CONTEÚDOS E DISTRIBUIÇÃO BIMESTRAL E SEMANAL

Não é somente em relação à seleção dos conteúdos que esta coleção está em consonância com

a BNCC, mas também na forma como são empregados. Buscando dar orientações para o trabalho

em sala de aula com base nos princípios e práticas

pedagógicas apresentados anteriormente, contribuí mos para a execução de ações didáticas que

convergem para o desenvolvimento tanto de algumas das Competências Gerais da Educação Básica

(CGEB) quanto das Competências Específicas de

Matemática para o Ensino Fundamental (CEMEF)

elencadas naquele documento.

Veja a seguir algumas atividades apresentadas no Livro do Estudante ou sugeridas neste manual que podem levar os alunos a desenvolver tais

competências.

• Leitura e interpretação de textos que apresentam conceitos, procedimentos ou instrumentos

criados pelo ser humano (CGEB1 e CEMEF1).

• Resolução e formulação de problemas e desafios;

criação de estratégias próprias de procedimentos

de cálculo mental (CGEB2 e CEMEF 2 e 6).

• Relatos ou registros, verbais ou não verbais,

de ações realizadas; justificativas de respostas; criação de gráficos ou tabelas (CGEB6 e

CEMEF 2 e 6).

• Análise das questões da seção Conviver fazendo a diferença com troca de ideias e proposta

ou busca de soluções (CGEB7 e CEMEF 2 e 7).

• Pesquisas e análise dos resultados obtidos

(CEMEF 4).

• Atividades em grupo (CEMEF9).

Devemos destacar, ainda, que no Livro do Estudante os conteúdos das unidades temáticas de

Matemática estão distribuídos gradualmente nos

capítulos e não se esgotam em um só ano; são desenvolvidos nos cinco volumes que compõem a coleção, com avanços e retomadas.

Apresentamos a seguir os conteúdos trabalhados

no Livro do Estudante, ao qual este manual se refere,

distribuídos em quatro quadros, um para cada bimestre. Em cada bimestre, os conteúdos estão divididos em

8 semanas, com um total de 32 semanas no ano. Nos

quadros, indicamos as páginas deste manual que contêm as páginas do Livro do Estudante nas quais cada

conteúdo é apresentado. Sugerimos, assim, que você

desenvolva, em sala de aula, as atividades propostas

nessas páginas, seguindo as orientações para cada

uma delas constantes neste manual.

Você pode observar nos quadros que, para cada

bimestre, são propostos conteúdos de mais de um

capítulo, e que os conteúdos de um capítulo podem

estar distribuídos em dois bimestres. Lançamos

mão desses recursos para adequar um conjunto de

conteúdos ao tempo disponível para desenvolvê-lo.

É recomendável que você considere essa distribuição dos conteúdos, ao longo das semanas e bimestres,

como uma sugestão. Faça as adaptações necessárias

para o ano letivo, de acordo com as características de

sua turma e dos objetivos propostos para ela.

Na última coluna de cada quadro indicamos, ainda, as habilidades da BNCC às quais os conteúdos

propostos se relacionam e, adiante, apresentamos

quatro sequências didáticas (SD) formadas por um

conjunto de atividades direcionadas para o aprofundamento de conteúdos trabalhados no Livro do Estudante. Assim, ao final de cada quadro indicamos

a sequência didática que aborda conteúdos propostos para o respectivo bimestre.

O que se pretende com as atividades propostas é

que o estudante seja capaz de: 

• coletar e organizar dados, apresentando-os de

diferentes formas; 

• identificar o uso de tabelas e gráficos para facilitar a leitura e a interpretação de informações;

• ler e interpretar diferentes tipos de tabela e de

gráfico – de coluna, pictórico e de setor; 

• tirar conclusões com base em dados apresentados em tabelas e gráficos; 

• calcular a probabilidade de um evento em situações-problema simples. 

Sempre que possível, o trabalho desenvolvido no

Livro do Estudante, assim como as dicas e sugestões

dadas ao professor, procuram fazer conexões entre

as diferentes partes da Matemática. Podemos dizer

que a Estatística está presente em quase todos os

capítulos, fazendo conexão com outros conteúdos.

Julgamos que essa forma de abordagem é a mais

significativa para o aluno.

manual do professor | 15

P:18

MATEMÁTICA 4o ANO

CRONOGRAMA CONTEÚDOS

HABILIDADES

DA

BNCC

1o

BIMESTRE

CAPÍTULO 1: NÚMEROS

Semana 1

• Avaliação diagnóstica de conteúdos básicos do ano anterior (páginas 51 e 52).

• Diagnose do que o aluno sabe sobre a composição de um número pelos valores relativos de

seus algarismos (página 55).

• Leitura e interpretação de texto sobre a criação de sistemas de numeração pela humanidade (página 56).

• Identificação das regras do sistema de numeração egípcio (página 57).

• Identificação dos algarismos do Sistema de Numeração Decimal (SND) e das regras do uso

deles na representação dos números (páginas 58 e 59).

• Composição das três primeiras ordens do SND (páginas 60 e 61).

• Determinação do antecessor e do sucessor; construção de sequência numérica; decomposição e leitura de números até 999 (página 62).

EF04MA01

EF04MA02

Semana 2

• Composição da quarta ordem do SND (páginas 63 e 64).

• Construção de sequências numéricas, composição, decomposição, leitura, comparação e

ordenação de números até 1 999 (páginas 64 a 67).

• Localização de números na reta numérica (páginas 68 e 69).

• Reconhecimento das funções das teclas da calculadora (página 70).

• Uso da calculadora para fazer operações (página 71).

EF04MA01

EF04MA02

EF04MA03

Semana 3

• Determinação do antecessor e sucessor e construção de sequências numéricas de números

até 9 999 (páginas 72 e 73).

• Análise e aplicação de estratégia de cálculo mental para determinar, por meio da adição,

quanto falta para chegar a uma quantidade (página 74).

• Análise de dados apresentados em tabela (página 75).

• Composição e decomposição de números na forma polinomial (página 76).

• Composição da quinta ordem do SND (página 77).

• Construção de sequências numéricas, determinação do antecessor e do sucessor e ordenação de números até 29 999 (página 78).

• Leitura e escrita de números até 99 999 (página 79).

• Identificação do valor relativo dos algarismos de um número (página 80).

EF04MA01

EF04MA02

EF04MA04

EF04MA27

Semana 4

• Composição da sexta ordem do SND (página 81).

• Leitura, composição, decomposição, reconhecimento do valor relativo dos algarismos

e construção de sequências de números até 999 999, inclusive por meio do uso do ábaco

(páginas 81 a 83).

• Aplicação das noções de valor relativo dos algarismos de um número e de comparação

e ordenação de números até 999 999 na resolução de situações originadas de um jogo

(páginas 84 e 85).

• Análise de dados de um gráfico pictórico (página 86).

• Identificação das regras do sistema de numeração romano (página 87).

• Leitura e escrita de números nesse sistema de numeração (página 88).

EF04MA01

EF04MA03

EF04MA27

16

P:19

CRONOGRAMA CONTEÚDOS

HABILIDADES

DA

BNCC

1o

BIMESTRE (CONTINUAÇÃO)

CAPÍTULO 2: ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO

Semana 5

• Diagnose do que o aluno sabe sobre a resolução de situações envolvendo ideias da adição

e subtração usando dados apresentados em tabela e como é efetuado o cálculo dessas

operações (página 91).

• Resolução de situações-problema de adição e subtração (página 92).

• Determinação do número desconhecido que torna verdadeira uma igualdade (página 93).

• Identificação de propriedades de uma igualdade e da propriedade comutativa da adição

(página 94).

• Ampliação de estratégias de cálculo de adições e de subtrações (páginas 95 a 98).

• Resolução de situações-problema (página 99).

EF04MA03

EF04MA04

EF04MA05

EF04MA14

EF04MA15

Semana 6

• Análise de dados de gráfico de barras (página 100).

• Realização de cálculos por meio da aproximação de números (página 101).

• Aproximação de números para a centena ou unidade de milhar exata mais próxima (páginas 101 e 102).

• Resolução de adições por meio de estratégias de cálculo mental (página 104).

• Identificação e aplicação das regras do algoritmo da adição (páginas 105 a 107).

EF04MA03

EF04MA05

EF04MA27

EF04MA28

Semana 7

• Identificação e aplicação das regras do algoritmo da subtração (páginas 108 e 109).

• Ampliação de estratégias de cálculo de subtrações (página 110).

• Identificação da prova real como recurso para validar subtrações (página 111).

• Resolução de situações de compra envolvendo troco (páginas 112 a 114).

EF04MA02

EF04MA25

Semana 8

• Resolução de situações-problema envolvendo troco, diferentes significados da adição e da

subtração e uso de dados de diversos tipos de tabela (páginas 114 a 117). EF04MA03

EF04MA25

EF04MA27

AVALIAÇÃO

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 1: CONSTRUÇÃO E EMPREGO DE DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE RESOLUÇÃO

DE ADIÇÕES E SUBTRAÇÕES (SEMANAS 5 E 6).

2o

BIMESTRE

CAPÍTULO 3: SÓLIDOS

GEOMÉTRICOS

Semana 9

• Atividade para verificar se o aluno identifica a forma e o nome de sólidos geométricos

(página 120).

• Reconhecimento da planificação de sólidos geométricos (página 121).

• Identificação em prismas e pirâmides do número de faces, arestas e vértices e do formato

de cada face (páginas 122 e 123).

• Identificação das três dimensões do cubo e do bloco retangular (página 124).

• Determinação do número de blocos de uma construção com base em sua visualização

(página 125).

• Identificação de uma construção por meio de imagens obtidas por sua visualização de

diferentes ângulos (página 126).

• Identificação e construção de esboço da planta baixa de uma casa (página126).

EF04MA06

EF04MA17

manual do professor | 17

P:20

CRONOGRAMA CONTEÚDOS

HABILIDADES

DA

BNCC

2o

BIMESTRE (CONTINUAÇÃO)

CAPÍTULO 4: MULTIPLICAÇÃO

Semana 10

• Avaliação diagnóstica do que o aluno sabe acerca da ideia da adição de parcelas iguais da

multiplicação (página 129).

• Resolução de situações de multiplicação com os significados de adição de parcelas iguais

e organização retangular (páginas 130 a 132).

• Relações entre os termos de uma multiplicação (página 133).

• Identificação da propriedade comutativa da multiplicação (página 133).

• Construção do conceito de múltiplo de um número (página 134).

EF04MA05

EF04MA06

EF04MA11

Semana 11

• Identificação das relações entre as “tabuadas” do 2, 4 e 8 e entre as do 3, 5 e 6 (página 135).

• Construção das “tabuadas” do 7 e do 9 por meio da adição dos produtos de parcelas desses

números (página 136).

• Identificação de regularidades entre os múltiplos de um número e entre os múltiplos de

vários números (página 137).

• Construção da multiplicação por 10 e por 100 (página 138).

• Aplicação da multiplicação por 10 e por 100 na resolução de situações-problema, que

também envolvem raciocínio lógico-matemático e dados de tabela (páginas 139 e 140).

EF04MA05

EF04MA06

EF04MA11

EF04MA27

Semana 12

• Resolução de multiplicações por aproximação e estimativa (página 141).

• Resolução de situações-problema envolvendo as noções de proporcionalidade e de combinatória (páginas 142 a 144).

• Resolução de cálculos e situações-problema envolvendo multiplicações com mais de dois

fatores (páginas 145 e 146).

EF04MA06

EF04MA08

Semana 13

• Identificação da propriedade associativa da multiplicação (página 147).

• Resolução de situações-problema de multiplicação (página 148).

• Uso da calculadora como recurso para aplicar propriedades da multiplicação (página 149).

• Análise de gráfico de barras com duas categorias (página 150).

• Construção da multiplicação por múltiplos de 10 e por 100 (páginas 151 e 152).

EF04MA05

EF04MA06

EF04MA27

Semana 14

• Construção da propriedade distributiva da multiplicação (páginas 153 e 154).

• Construção do algoritmo da multiplicação (páginas 154 a 158).

• Aplicação do algoritmo na resolução de situações-problemas de multiplicação (página 158).

EF04MA05

EF04MA06

CAPÍTULO 5: MEDIDAS DE TEMPO,

DE TEMPERATURA E DE COMPRIMENTO

Semana 15

• Diagnose do que o aluno sabe sobre leitura de horas em relógio analógico e digital

(página 161).

• Relações entre dia, hora, minuto e segundo (páginas 162 e 163).

• Leitura de horas em relógios analógicos e digitais (páginas 164 e 165).

• Preenchimento de tabela com os dados de um gráfico de colunas envolvendo tempo de

duração de eventos (página 166).

• Construção de gráfico de colunas com dados de tabela e posterior análise dele (página 167).

• Resolução e elaboração de situações-problema para determinar hora de início, de término

ou de duração de eventos (páginas 168 e 169).

EF04MA22

EF04MA27

18

P:21

CRONOGRAMA CONTEÚDOS

HABILIDADES

DA

BNCC

2o

BIMESTRE (CONTINUAÇÃO)

CAPÍTULO 5: MEDIDAS DE TEMPO,

DE TEMPERATURA E DE COMPRIMENTO

Semana 16

• Relação entre dias, semanas, meses e ano (página 170).

• Identificação da forma abreviada de escrita de datas (páginas 171 e 172).

• Identificação dos anos que constituem determinado século ou década (páginas 173 e 174).

• Resolução de problemas envolvendo medidas de tempo (páginas 175 e 176).

EF04MA11

EF04MA22

AVALIAÇÃO

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 2: MULTIPLICAÇÃO ENTRE NÚMEROS NATURAIS MAIORES QUE 10 (SEMANA 14).

3o

BIMESTRE

CAPÍTULO 5: MEDIDAS DE TEMPO,

DE TEMPERATURA E DE COMPRIMENTO

Semana 17

• Identificação dos instrumentos e da unidade de medida usados para determinar a temperatura de pessoas ou ambientes (páginas 176 e 177).

• Comparação de temperaturas apresentadas em tabela (página 178).

• Análise de temperaturas mínimas e máximas de uma tabela para o estabelecimento de

conclusões (página 179).

• Reconhecimento da necessidade de uso de medida de comprimento padronizada, com

base na interpretação de um texto (página 180).

• Relação entre medidas expressas em metro e centímetro (página 181), entre centímetro e

milímetro e entre metro e milímetro (página 183).

• Identificação de instrumentos de medida de comprimento (página 182).

• Medição, comparação e estimativa de comprimentos (página 183).

• Resolução de problemas com medidas de comprimento (página 184).

EF04MA03

EF04MA06

EF04MA07

EF04MA20

EF04MA23

EF04MA24

Semana 18

• Relação entre medidas expressas em metro e quilômetro (página 185).

• Comparação e estimativa de comprimentos (página 186).

• Resolução de problemas com medidas de comprimento (página 187).

• Cálculo do perímetro de figuras (páginas 188 e 189).

• Comparação e cálculo da área de figuras desenhadas em malha quadriculada pela contagem dos quadradinhos (páginas 189 e 190).

EF04MA03

EF04MA05

EF04MA20

EF04MA21

CAPÍTULO 6:

DIVISÃO

Semana 19

• Avaliação diagnóstica do que o aluno sabe acerca das ideias de repartir em partes iguais e

de medida da divisão (página 193).

• Resolução de divisões pela identificação da multiplicação correspondente. (páginas 194,

195 e 197).

• Resolução de problemas com as ideias da divisão (página 196).

• Construção do conceito de divisores de um número (páginas 198 e 199).

EF04MA04

EF04MA07

EF04MA13

manual do professor | 19

P:22

CRONOGRAMA CONTEÚDOS

HABILIDADES

DA

BNCC

3o

BIMESTRE (CONTINUAÇÃO)

CAPÍTULO 6: DIVISÃO

Semana 20

• Resolução de divisões não exatas (páginas 200 e 201).

• Relação entre os termos da divisão (página 201).

• Desenvolvimento do conceito de maior resto possível (páginas 202 e 203).

• Construção de estratégias de cálculo para a divisão de múltiplos de 10, 100 e 1 000 e aplicação em situações-problema (páginas 204 e 205).

• Resolução de problemas envolvendo cálculo aproximado (página 206).

EF04MA04

EF04MA07

EF04MA12

Semana 21

• Construção do algoritmo da divisão por estimativa (páginas 207 e 208).

• Resolução de situações-problema de divisão (página 209).

• Construção do algoritmo da divisão (páginas 210 a 212).

• Identificação da “prova real” para validar uma divisão (página 213).

EF04MA05

EF04MA07

CAPÍTULO 7: FIGURAS PLANAS E CAMINHOS

Semana 22

• Diagnose para verificar se os alunos identificam o formato de uma das bases de um prisma

(página 216).

• Conceito de região plana e de figura plana (páginas 217 e 218).

• Identificação de linhas retas e linhas curvas em figuras (página 219).

• Identificação de polígonos (página 220).

• Construção de polígono usando software (página 221).

• Identificação do nome e do número de lados e de vértices de polígonos (páginas 222 e 223).

EF04MA17

Semana 23

• Comparação de quadriláteros quanto à medida de seus lados e de seus ângulos (retos ou

não retos) (página 224).

• Integração com outros temas da Matemática: resolução de situação-problema com a ideia

de proporcionalidade e identificação do padrão de formação de uma faixa composta de

figuras geométricas planas (página 225).

• Associação de figuras geométricas planas com o formato das faces de um sólido e com o

formato das peças de um quebra-cabeça (página 226).

• Identificação de figuras com simetria (páginas 228 e 229).

• Construção de figura que apresenta simetria em relação a uma reta vertical, dada a sua

metade, usando software (página 230).

• Figuras simétricas em relação a uma reta (páginas 231 e 232).

EF04MA06

EF04MA17

EF04MA18

EF04MA19

Semana 24

• Desenvolvimento dos conceitos de reprodução, ampliação e redução de figuras desenhadas em malha quadriculada (página 233).

• Construção, em malha quadriculada, de figuras que sejam reprodução, ampliação ou

redução de outra (página 234).

• Interpretação e descrição de caminhos percorridos por pessoas em esboço de planta

baixa ou em representação de um espaço físico com o emprego de termos como “direita” e

“esquerda” e com mudanças de sentido e de direção (páginas 235 a 237).

EF04MA03

EF04MA16

EF04MA21

AVALIAÇÃO

20

P:23

CRONOGRAMA CONTEÚDOS

HABILIDADES

DA

BNCC

4o

BIMESTRE

CAPÍTULO 8: FRAÇÕES

Semana 25

• Diagnose para verificar se o aluno sabe que frações são usadas para representar partes

menores que um inteiro (página 240).

• Interpretação de texto sobre os primeiros usos das frações pelo ser humano (página 241).

• Desenvolvimento do conceito de fração de um inteiro contínuo (página 242).

• Comparação e equivalência de frações (página 243).

• Representação gráfica de frações (páginas 244 a 246).

EF04MA09

Semana 26

• Estabelecimento da relação parte/todo (páginas 247 e 248).

• Conceito de fração de quantidades discretas (páginas 248 a 251).

• Desenvolvimento do conceito de fração como medida (página 252).

• Identificação do significado dos termos de uma fração (páginas 253 e 254).

EF04MA09

EF04MA11

Semana 27

• Leitura e escrita de frações (páginas 253 a 256).

• Identificação de frações equivalentes à metade do inteiro (página 257).

• Desenvolvimento do conceito de centésimo (página 258).

• Adição e subtração de frações (páginas 259 a 261).

EF04MA09

Semana 28

• Análise dos dados de um gráfico de setor (página 262).

• Desenvolvimento do conceito de probabilidade (páginas 263 e 264).

• Localização de frações na reta numérica (páginas 265 e 266).

• Resolução de situações-problema envolvendo os significados e o cálculo de frações

(página 267).

EF04MA08

EF04MA09

EF04MA26

CAPÍTULO 9: MEDIDAS DE MASSA E

DE CAPACIDADE

Semana 29

• Diagnose do que o aluno sabe acerca da aplicação da relação entre grama e quilograma

em situações do cotidiano (página 270).

• Relação entre medidas expressas em grama e quilograma (página 271).

• Interpretação dos resultados de pesagem de produtos em balança de braço ou digital para

resolver situações-problema (páginas 272 e 273).

• Relação entre medidas expressas em quilograma e tonelada (página 273 e 274).

• Comparação e estimativa de “pesos” de objetos ou seres usando grama, quilograma ou

tonelada (página 274).

• Resolução de problemas com medidas de massa (páginas 274 e 275).

• Comparação e estimativa da capacidade de diferentes recipientes (páginas 276 e 277).

• Resolução de situações-problema estabelecendo relações entre medidas expressas em

litro e mililitro (páginas 276 a 278).

• Resolução de problemas com medidas de massa e de capacidade envolvendo significados

de multiplicação, divisão e fração (páginas 279 e 280).

• Construção de gráfico de colunas com dados de gráfico pictórico (página 281).

• Resolução de situações-problema com dados de gráfico de colunas (página 282).

EF04MA06

EF04MA07

EF04MA09

EF04MA15

EF04MA20

EF04MA25

EF04MA27

manual do professor | 21

P:24

CRONOGRAMA CONTEÚDOS

HABILIDADES

DA

BNCC

4o

BIMESTRE (CONTINUAÇÃO)

CAPÍTULO 10: NÚMEROS DECIMAIS

Semana 30

• Diagnose das noções do aluno sobre os números decimais e o uso deles no cotidiano

(página 285).

• Desenvolvimento do conceito de décimos e respectiva representação na forma decimal

(páginas 286 e 287).

• Conceito, representação, comparação e ordenação de números decimais com apenas uma

casa decimal (páginas 288 e 289).

• Preenchimento de tabela com dados de gráfico de colunas e interpretação desses dados

(página 290).

• Desenvolvimento do conceito de centésimos, sua relação com décimos e sua representação na forma decimal (páginas 291 e 292).

EF04MA04

EF04MA09

EF04MA27

Semana 31

• Representação, decomposição, comparação, leitura, escrita e ordenação de números

decimais com até duas casas decimais (páginas 293 a 295).

• Estabelecimento da relação de décimos e centésimos com a representação do sistema

monetário brasileiro (página 296).

• Resolução de problemas que envolvem compra e venda utilizando os termos “lucro” e

“prejuízo” e dados apresentados em tabela (página 297).

• Construção da adição e subtração de números decimais (página 298).

• Identificação de procedimentos para cálculos com números decimais na calculadora

(página 299).

• Resolução de situações-problema envolvendo quantias usando aproximação e estimativa

(página 300).

EF04MA10

EF04MA25

EF04MA27

Semana 32

• Resolução de problemas com quantias apresentadas em tabela envolvendo situação com

troco e análise das condições de venda (página 301).

• Resolução de problemas de compra e venda utilizando as expressões “à vista”, “a prazo”,

“em prestações” e “sem entrada” (páginas 302 e 303).

• Aplicação da relação de decímetros e centímetros com décimos e centésimos do metro,

respectivamente, na expressão da medida de um comprimento utilizando diferentes unidades de medida; na comparação de medidas de comprimento e na resolução de situações

envolvendo medidas (páginas 304 e 305).

• Resolução de situações-problema que envolvam compra e venda e as quatro operações

matemáticas (páginas 306 e 307).

• Aplicação do raciocínio lógico-matemático e da adição e comparação de números decimais na resolução de desafios (página 308).

EF04MA03

EF04MA06

EF04MA07

EF04MA10

EF04MA25

EF04MA27

AVALIAÇÃO (PÁGINAS 311 E 312).

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 3: PROBABILIDADE (SEMANA 28).

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 4: TRABALHANDO MEDIDAS DE CAPACIDADE (SEMANA 29).

Atendendo ao objetivo de auxiliá-lo no melhor

aproveitamento dos recursos oferecidos nesta

obra, apresentamos, no quadro a seguir, uma sugestão de plano semanal, com o planejamento das

atividades diárias para duas semanas do 1o

bimestre. Ele foi desenvolvido conforme descrito nos tópicos a seguir.

• Para cada dia da semana, propomos duas

atividades de Matemática. Essas atividades podem ser desenvolvidas uma logo

depois da outra ou de acordo com sua preferência. Caberá a você analisar, conforme

as características de sua turma, o melhor

momento do dia para aplicá-las.

22

P:25

• Explicitamos no quadro como conectar os

diversos recursos oferecidos nesta obra – as

atividades do Livro do Estudante (LE), as atividades preparatórias ou complementares e

as atividades para avaliação da aprendizagem propostas no Manual do Professor (MP),

além de uma das sequências didáticas — em

uma ordem que atenda às diversas etapas

do processo de ensino-aprendizagem, como

revisão, aprofundamento do conteúdo, avaliação da aprendizagem, retomada e novos

aprofundamentos do conteúdo.

• Para essas semanas, propomos o desenvolvimento da parte inicial do Capítulo 2, que

aborda os conteúdos de adição e subtração.

Esperamos que essa explanação auxilie você,

seus colegas de série e a equipe didático-pedagógica da escola na etapa de planejamento da inserção dos materiais oferecidos nesta obra no trabalho com a turma. E desejamos que tanto você

como os alunos obtenham resultados proveitosos

de sua aplicação.

SUGESTÃO DE PLANO SEMANAL COM O PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DIÁRIAS PARA

DUAS SEMANAS DO 1O BIMESTRE

DIA DA SEMANA ATIVIDADES PARA A 5a

SEMANA DO ANO

Segunda-feira

1. Diagnose do que os alunos sabem acerca da resolução de atividades que envolvem adições e subtrações: propor as

atividades da p. 45 do LE seguindo as orientações do MP.

2. Revisão da resolução de situações-problema envolvendo adição e subtração: propor a p. 46 do LE seguindo as orientações do MP e aplicando a atividade complementar proposta nele.

Terça-feira

3. Relações entre os termos das operações de adição e subtração por meio da determinação do termo desconhecido:

propor a p. 47 do LE seguindo as orientações do MP, inclusive sobre o uso das atividades 3 e 4 para avaliação.

4. Retomada dos procedimentos da aula anterior: propor as atividades sugeridas na p. 93 do MP, dando mais atenção aos

alunos que apresentaram dificuldade nas atividades de avaliação.

Quarta-feira

5. Identificação de propriedade de uma igualdade envolvendo adições e da propriedade comutativa: propor as atividades

da p. 48 do LE seguindo as orientações do MP.

6. Reconhecimento da adição e da subtração como operações inversas: dirigir a leitura e a interpretação do texto da p. 49

do LE e propor as atividades 1 e 2 seguindo as orientações do MP.

Quinta-feira

7. Aplicação da reversibilidade entre a adição e a subtração no cálculo mental e na resolução de problemas: propor as

atividades da p. 50 do LE seguindo as orientações do MP.

8. Análise de estratégias de resolução de adições e subtrações: propor a etapa 1 da SD1 deste MP.

Sexta-feira

9. Resolução de atividades que envolvem adições e subtrações por cálculo mental: propor as p. 51 e 52 do LE seguindo as

orientações do MP.

10. Aplicação de adições e subtrações na resolução de situações-problema: propor a p. 53 do LE seguindo as orientações do

MP, inclusive sobre o uso das atividades para avaliação.

ATIVIDADES PARA A 6a

SEMANA DO ANO

Segunda-feira

11. Construção de fatos básicos da adição em universo numérico ampliado: propor a etapa 2 da SD1 deste MP.

12. Interpretação de gráfico de barra: propor a atividade 1 da p. 54 do LE seguindo as orientações do MP.

Terça-feira

13. Resolução de cálculos por estimativa e aproximação: propor as p. 55 e 56 do LE seguindo as orientações do MP.

14. Coleta e registro de dados em tabela: encaminhar a atividade complementar da p. 102 do MP.

Quarta-feira

15. Desenvolvimento da capacidade de argumentar e emitir opinião: propor a leitura e interpretação do texto da seção Aprenda

mais esta e a resolução das questões da seção Conviver fazendo a diferença, da p. 57 do LE, seguindo as orientações do MP.

16. Resolução de situações-problema aplicando estimativa ou cálculo aproximado: propor a etapa 3 da SD1.

Quinta-feira

17. Identificação da decomposição das parcelas de uma adição nos valores relativos de seus algarismos e do uso da propriedade associativa como estratégia de cálculo mental: propor a p. 58 do LE e a atividade complementar da p. 104 do MP.

18. Construção do algoritmo da adição com números de até 3 ordens usando como apoio o Material Dourado e o quadro de

ordens: propor a p. 59 do LE seguindo as orientações do MP.

Sexta-feira

19. Mesmos procedimentos da aula anterior com números de até 4 ordens: propor as p. 60 e 61 do LE seguindo as orientações do MP.

20. Revisão do recurso de uso de trocas para realizar subtrações: encaminhar o jogo do \"perde-perde\" da p. 107 do MP como

etapa preparatória para a construção do algoritmo da subtração.

manual do professor | 23

P:26

SEQUÊNCIAS

DIDÁTICAS

Com o objetivo de ajudar você no desenvolvimento dos objetos de conhecimento e habilidades

propostos na BNCC, apresentamos quatro Sequências Didáticas (SD) para serem trabalhadas durante

o ano letivo. No início de cada SD, são indicados os

objetivos de aprendizagem almejados em todas as

atividades propostas e as habilidades da BNCC aos

quais esses objetivos estão relacionados.

Você pode observar que cada uma delas é constituída de um conjunto de situações didáticas variadas, organizadas sequencialmente e conectadas

umas às outras, com o objetivo de levar à construção

de uma noção, conceito ou procedimento. E como

tais sequências já foram elaboradas em uma ordenação que considerou as etapas do conceito a ser

construído com alunos dos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental, cabe a você apenas decidir em qual

momento do plano anual, elaborado para sua turma,

cada sequência será desenvolvida. Isso não significa

que você não deve fazer os ajustes e as adaptações

que julgar necessários, como a retomada de uma

etapa antes de passar para a próxima ou a inserção

de outras atividades à SD proposta, ou até mesmo

mudar a estratégia de uma etapa que não combine

com o perfil da turma. Assim, o tempo de duração

previsto para o desenvolvimento de cada SD pode e

deve ser adaptado à realidade de sua turma.

Ao término de cada etapa da sequência, é apresentada uma proposta de avaliação. Entretanto, não

se esqueça de que essa etapa do processo ensino-

-aprendizagem deve ocorrer durante todo o desenvolvimento das atividades por meio da observação

das respostas do aluno às indagações e de seu desempenho nas atividades orais ou escritas. Como

instrumentos para esse tipo de avaliação, o que

consideramos mais adequado ao trabalho desenvolvido com alunos dessa fase de escolaridade são

os registros do que você observou. Ao analisá-los,

fica mais fácil verificar o progresso deles.

Veja a seguir as sequências didáticas sugeridas

e, no quadro de conteúdos, para qual bimestre recomendamos o desenvolvimento delas, de acordo

com a distribuição bimestral proposta.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 1:

CONSTRUÇÃO E EMPREGO DE

DIFERENTES ESTRATÉGIAS

DE RESOLUÇÃO DE ADIÇÕES E

SUBTRAÇÕES

Objetivos de aprendizagem

• Realizar cálculos de adição e subtração por

meio de diferentes estratégias.

• Resolver situações-problema envolvendo adição e subtração.

Habilidades da BNCC trabalhadas

• (EF04MA03) Resolver e elaborar problemas

com números naturais envolvendo adição e subtração, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.

• (EF04MA04) Utilizar as relações entre adição

e subtração, bem como entre multiplicação e

divisão, para ampliar as estratégias de cálculo.

• (EF04MA05) Utilizar as propriedades das operações para desenvolver estratégias de cálculo.

Objetivos e conteúdos de ensino

Por meio desta sequência didática, os alunos serão convidados a lançar um olhar diferente sobre

adições e subtrações, a fim de classificá‑las em “fáceis” ou “difíceis”. Essa postura analítica continuará

sendo estimulada na etapa de identificação dos números que atendem a determinada regra para compor as cartas de um jogo da memória a ser feito por

eles e, também, durante a correção coletiva das resoluções de problemas envolvendo adição e subtração, realizadas em duplas. Portanto, o objetivo maior

desta sequência didática é que o aluno constate as

diferentes estratégias que podem ser empregadas

tanto no cálculo de adições e subtrações quanto na

resolução de situações-problema e perceba que ele

e os colegas podem ser autores dessas estratégias.

Duração: 6 aulas de 45 minutos.

ETAPA 1

Tempo estimado: 2 tempos de 45 minutos.

Material

Para cada grupo de alunos:

• um conjunto de 12 cartões com uma seleção

de adições e subtrações (mais adiante, apresentamos sugestões para esses cartões, que

podem ser reproduzidos em cartolina).

24

P:27

Para cada aluno:

• uma folha de papel pautada, lápis preto e

borracha;

• quadro ou lousa para os grupos apresentarem

seus cálculos;

• folha de papel pardo e caneta hidrográfica de

ponta grossa para registro das conclusões

coletivas.

Onde realizar: na sala de aula.

Organização da turma: alunos sentados, em

grupos de quatro integrantes, preferencialmente.

DESENVOLVIMENTO

Devido ao modo pelo qual os cálculos são propostos para os alunos, muitas vezes eles os fazem

de forma mecânica e condicionados a “armar a conta”, sem nem mesmo analisar se por meio da aplicação de estratégias de cálculo mental a resolução se

tornaria mais simples, com menos chance de erro e,

até mesmo, mais interessante. Propor, então, uma

atividade na qual eles precisarão discutir os procedimentos que podem ser empregados na resolução

de uma adição ou subtração pode contribuir para a

desconstrução de uma atitude passiva na realização

de cálculos. Além disso, pode estimular a descoberta de estratégias próprias para realizá-los, aplicando

conceitos ou procedimentos aprendidos.

Esta atividade foi baseada na proposta de Cecília

Parra em sua obra Didática da Matemática: reflexões

psicopedagógicas (Artes Médicas, 1996, p. 217).

Você pode substituir as adições e subtrações sugeridas por outras que considerar mais desafiadoras

para seus alunos.

13 + 8 28 + 12 100 - 98

2 + 3 + 25 125 + 25 6 000 - 1 000

700 + 50 190 - 10 537 - 36

99 + 99 450 - 100 600 - 136

Mostre os cartões a cada grupo de alunos e peça

a eles que separem as adições e subtrações neles

constantes em dois conjuntos: o das contas que

eles consideram “fáceis” e o das contas “difíceis”,

mas sem armá-las para resolver. Diga-lhes que é

importante encontrar um consenso para essa classificação. Assim, cada componente do grupo deverá

apresentar seus argumentos aos demais para tentar

convencê-los. Caso não haja acordo, o grupo pode

criar um terceiro conjunto, denominado de “mais ou

menos”. Explique aos alunos que não há uma resposta certa, o que importa é a opinião deles.

Diga que, depois de separarem os cartões, cada

um deverá escrever, primeiro, na respectiva folha:

“Contas fáceis”, e listá‑las indicando, ao lado de cada

uma, a justificativa do grupo para considerá‑la “fácil”. Depois, deverá proceder do mesmo modo com as

“Contas difíceis” e, se houver, com as “Contas mais ou

menos”. Lembre‑os, novamente, de que as justificativas devem ser iguais, apesar do registro individual na

folha, pois elas devem retratar a conclusão do grupo.

Diga também que frases como “Porque sim”,

“Porque achei fácil” e “Porque consegui fazer” não

são boas justificativas. Peça que justifiquem mostrando como pensaram para calcular.

Combine com eles um tempo para a execução da

tarefa (cerca de 35 minutos, por exemplo). Terminado esse tempo, se necessário, conceda mais alguns

minutos para que todos a concluam, pois, na próxima etapa, cada grupo apresentará sua opinião, a fim

de que a turma chegue a uma conclusão.

Escolha uma conta e peça a cada grupo que diga

como a classificou e dê sua justificativa. Se houver

opiniões diferentes entres os grupos em relação ao

nível de dificuldade da conta, verifique se, depois da

apresentação das justificativas, algum grupo decidiu mudar sua classificação. Para cada conta, registre no “blocão” como ficou a avaliação final da turma

em relação a ela: se todos os grupos acharam fácil

ou difícil e por quê, ou se as opiniões se dividiram.

Veja algumas justificativas de um grupo de alunos para considerar as contas fáceis:

• 13 + 8 = 21 4 Descobrimos assim: 11 + 10 =

= 21 (formaram uma parcela 10 passando 2

unidades do 13 para o 8).

• 2 + 3 + 25 = 30 4 Porque nós somamos o 25

com o 2 mais o 3 (aqui aplicaram a propriedade

comutativa da adição, invertendo a ordem das

parcelas, e a associativa, associando as parcelas

2 e 3 para, depois, acrescentar seu total a 25).

• 700 + 50 = 750 4 Tiramos os dois zeros e colocamos o 50 no lugar (fizeram a composição

do número 750).

• 28 + 12 = 40 4 Porque 28 com mais 2 é 30

e com mais 10 é 40 (fizeram a decomposição

de 12).

manual do professor | 25

P:28

• 125 + 25 = 150 4 Porque 25 + 25 é 50, com

mais 100 é 150 (fizeram a decomposição de

125 em 100 + 25 para ficar com duas parcelas

iguais cujo total é conhecido).

• 190 - 10 = 180 4 Porque é um exemplo de

90 - 10 = 80.

• 100 - 98 = 2 4 Porque 2 + 98 = 100 e, ao

contrário, é 2 (o “ao contrário” seria a subtração

como operação inversa da adição).

• 6 000 - 1 000 = 5 000 4 Porque 6 - 1 é 5,

então dá 5 000.

• 537 - 36 = 501 4 Porque 37 – 36 sobra 1 e,

juntando com 500, dá 501 (esse grupo considerou as contas 99 + 99 e 600 - 136 como

difíceis, dando a mesma justificativa: “Porque é

uma conta muito alta”).

Entretanto, outro grupo as classificou como fáceis e justificou:

• 99 + 99 = 198 4 É fácil, porque

100 + 100 - 2 = 198 (acrescentaram 1 unidade a cada parcela, num total de 2, e depois

as retiraram do resultado).

• 600 - 136 = 464 4 É fácil porque

599 - 136 = 463 e com mais 1 fica 464 (nesse caso, retiraram 1 unidade de 600 para transformar em 599, fugindo de uma subtração com

trocas, e depois acrescentaram essa unidade

ao resultado da subtração feita).

AVALIAÇÃO

Durante a tarefa, circule entre os grupos e verifique como os alunos estão dando suas justificativas.

Se estiverem “armando a conta”, lembre‑os da regra

combinada e, se estiverem com dificuldade, sugira

que procurem “bancar o detetive” analisando bem

os números, pensando em maneiras de separar, por

exemplo, um dos números em partes que combinem mais com o outro número.

Registre suas observações em relação aos conceitos ou procedimentos matemáticos que o aluno

empregou para fazer os cálculos, como propriedades da adição, decomposição ou composição de

números. Observe também a postura e o empenho

dele em criar estratégias, em ajudar o grupo a encontrar uma maneira interessante de formular as

justificativas e se ouviu as opiniões diferentes das

suas. Esse registro será importante para as etapas

seguintes.

ETAPA 2

Tempo estimado: 2 tempos de 45 minutos.

Material

Para cada grupo de alunos:

• 12 cartões para “jogo da memória” (os próprios alunos podem produzi-los, por meio de

dobradura, em pedaços de cartolina de cores

diferentes);

• uma calculadora.

Para cada aluno:

• canetas hidrocor;

• tesoura com pontas arredondadas;

• caderno, lápis preto e borracha.

Onde realizar: na sala de aula.

Organização da turma: alunos sentados, em

grupos de quatro integrantes, preferencialmente.

DESENVOLVIMENTO

Nesta atividade, os alunos serão desafiados a

estabelecer relações entre números, podendo, inclusive, observar regularidades, com o objetivo de

desenvolver o cálculo mental.

Informe que na aula de hoje eles farão, em grupos, cartas para “jogos da memória” e que os jogos

ficarão disponíveis na sala de aula para serem usados pela turma em algum tempo livre. Explique-lhes

que as cartas de cada jogo serão produzidas de

acordo com uma regra diferente para cada grupo.

Escreva na lousa as regras ou, se preferir, reproduza-as em tiras de papel. Faça um sorteio para determinar que regra ficará para cada grupo e, depois,

escreva na lousa as etapas que cada aluno deverá

seguir, indicadas abaixo.

• Ler e interpretar a regra com o grupo.

• Anotar no caderno o que haverá nas seis cartas já conhecidas.

• Determinar, com o grupo, o que deverá ser

escrito nas seis cartas que faltam, de acordo

com a regra, e registrar no caderno o que for

definido.

• Verificar se os seis pares de cartas estão de

acordo com a regra (nesta fase, você pode oferecer a calculadora para cada grupo fazer essa

validação).

• Combinar com o grupo as três cartas que cada

um fará e produzi-las.

Seria interessante pedir aos alunos de um grupo que leiam a regra recebida e expliquem o que

26

P:29

deverão fazer. Apesar de as regras não serem

iguais, os procedimentos são os mesmos: eles deverão descobrir os seis números que, adicionados

respectivamente aos seis números dados, formando

pares, resultarão no total apresentado.

Veja a seguir as regras referentes às cartas que

deverão fazer. Você pode utilizá-las ou criar outras,

de acordo com os resultados observados na etapa

anterior.

Regra 1: as cartas serão os números 500, 510,

520, 530, 540, 550 e mais seis números que, somados respectivamente a cada um desses, darão sempre o total 600 4 100, 90, 80, 70, 60 e 50.

Regra 2: as cartas serão os números 465, 466,

467, 468, 469, 470 e mais seis números que, somados respectivamente a cada um desses, darão

sempre o total 500 4 35, 34, 33, 32, 31 e 30.

Regra 3: as cartas serão os números 195, 196,

197, 198, 199, 200 e mais seis números que, somados respectivamente a cada um desses, darão

sempre o total 200 4 5, 4, 3, 2, 1 e 0.

Regra 4: as cartas serão os números 54, 55, 56,

57, 58, 59 e mais seis números que, somados respectivamente a cada um desses, darão sempre o

total 100 4 46, 45, 44, 43, 42 e 41.

Regra 5: as cartas serão os números 71, 72, 73,

74, 75, 76 e mais seis números que, somados respectivamente a cada um desses, darão sempre o

total 100 4 29, 28, 27, 26, 25 e 24.

Regra 6: as cartas serão os números 1 190,

1 180, 1 170, 1 160, 1 150, 1 140 e mais seis números que, somados respectivamente a cada um

desses, darão sempre o total 1 200 4 10, 20, 30,

40, 50 e 60.

Regra 7: as cartas serão os números 310, 320,

330, 340, 350, 360 e mais seis números que, somados respectivamente a cada um desses, darão sempre o total 800 4 490, 480, 470, 460, 450 e 440.

Regra 8: as cartas serão os números 1 990,

1 980, 1 970, 1 960, 1 950, 1 940 e mais seis números que, somados respectivamente a cada um

desses, darão sempre o total 2 000 4 10, 20, 30,

40, 50 e 60.

Durante a atividade, circule entre os grupos para

verificar se compreenderam tanto a regra que deverão seguir para determinar os números dos cartões quanto as etapas da atividade. É importante

que você peça a alguns alunos que expliquem o que

o grupo já fez até aquele momento, principalmente

àqueles que aparentemente não estão muito envolvidos na atividade. Lembre a todos da postura que

se espera: empenho individual para auxiliar o grupo

na realização da tarefa e incentivo do grupo à participação efetiva de cada componente.

Após os grupos montarem as cartas, permita que

joguem uma partida de “jogo da memória” com elas.

A seguir, promova a troca dos conjuntos de cartas

entre os grupos. Entretanto, antes de começarem

a jogar com as cartas feitas pelos colegas de outro grupo, será preciso que descubram a nova regra

para a formação dos pares de números no jogo. Desafie‑os, então, a descobri‑la observando todas as

cartas daquele conjunto e peça que verifiquem se

há realmente seis pares de números com o mesmo

total. Essa troca de jogos deve acontecer enquanto

eles ainda estiverem demonstrando interesse pela

atividade.

AVALIAÇÃO

Ao encerrar a atividade, leve os alunos a refletir

sobre o que nela vivenciaram. Pergunte:

“Algum grupo criou uma estratégia para descobrir as cartas que faltavam?” Talvez eles tenham

descoberto alguma regularidade entre as cartas e a

aplicaram, de forma inversa, para descobrir os respectivos pares e não tenham percebido esse fato.

Se, durante o jogo, você observou que eles aplicaram alguma regularidade ou usaram outra estratégia não mencionada por eles, comente isso nesse

momento. No grupo que trabalhou com a regra 2,

por exemplo, os alunos podem ter percebido que,

enquanto as cartas conhecidas seguiam em uma

ordem crescente de um em um – 465, 466, 467,

468, 469 e 470 –, os pares respectivos podiam ser

descobertos seguindo-se uma ordem decrescente,

também de um em um – 35, 34, 33, 32, 31 e 30.

É possível que uma constatação assim, ou com algumas diferenças, tenha ocorrido em todos os grupos. Na regra 8, por exemplo, os números das cartas

conhecidas – 1 990, 1 980, 1 970, 1 960, 1 950 e

1 940 – decresciam de 10 em 10, enquanto seus

pares – 10, 20, 30, 40, 50 e 60 – cresciam também

de 10 em 10.

“Alguém pode dizer o que aprendeu com o jogo?”

Aproveite para verificar as relações entre os números que alguns alunos perceberam e, se estiverem

corretas, leve os colegas a constatar essas relações

perguntando a eles se concordam com o exposto.

manual do professor | 27

P:30

Essa questão, aliás, possibilitará também que, caso

alguém apresente uma ideia errada, ela poderá ser

discutida com a turma e reformulada por ele. Não

deixe de registrar tudo o que observar.

“Como foram as atitudes individuais e do grupo

durante a atividade?”

Coordene esse momento de discussão entre os

alunos visando à tomada de consciência do que

deve ser melhorado em relação à adoção de atitudes, coletivas e individuais, que contribuam para

o aprendizado de todos. Para auxiliar na autoavaliação, você pode oferecer uma ficha com atitudes

apontadas por eles, em momentos anteriores, como

necessárias ao bom andamento e aproveitamento

da aula. Segue um exemplo.

Nome: Data: / /

Atividade:

1. Na realização da

tarefa em grupo: Sempre Na maioria

das vezes

Poucas

vezes

a) cooperei com o

grupo na execução

da tarefa?

b) procurei compreender o pensamento

dos colegas?

c) tive cuidado com o

material?

2. Quanto à tarefa proposta:

a) o que achei fácil de fazer?

b) o que tive dificuldade?

c) o que gostaria de rever?

ETAPA 3

Tempo estimado: 2 tempos de 45 minutos.

Material:

• quadro ou lousa para correção coletiva;

• ficha de atividades;

• lápis preto e borracha.

Onde realizar: na sala de aula.

Organização da turma: alunos sentados em

seus lugares, em duplas.

DESENVOLVIMENTO

Pergunte aos alunos se eles costumam fazer

estimativas ou aproximações para calcular e em

que momentos isso é vantajoso (para calcular rapidamente e aproximadamente, por exemplo, a

quantia necessária para comprar alguns produtos). Diga-lhes, então, que farão uma atividade na

qual poderão não só avaliar a própria capacidade

de fazer cálculos exatos por meio de diferentes

estratégias como também a de fazer estimativas

e cálculos aproximados.

Entregue uma ficha a cada um e diga que eles

deverão trabalhar em duplas para que confrontem suas ideias com as do colega, o que ajuda

no desenvolvimento do raciocínio. Peça a um aluno que leia o enunciado da atividade e reforce a

instrução de que, para justificar as respostas, eles

deverão indicar, abaixo de cada problema, os cálculos usados para responder à questão, mesmo

que sejam aproximados ou que a estratégia tenha

sido outra. Reforce que, por estarem trabalhando em dupla, deverão estar de acordo em relação

à resolução, entretanto, cada um deverá fazer o

próprio registro.

Estipule um tempo (cerca de 30 minutos) para

terminarem a tarefa e, então, passarem para a

etapa seguinte: a correção coletiva para confronto de raciocínio. Como as situações propostas na

ficha permitem uma variedade de soluções, a etapa de correção deve ser considerada, por você e

pelos alunos, não como o momento de verificar

quem errou ou acertou, mas como o de ampliar o

conhecimento das diferentes estratégias de resolução ou de respostas possíveis.

28

P:31

MODELO DE FICHA DE ATIVIDADE

Nome: Data: / /

Aline guardou R$ 1.500,00 e decidiu usar essa quantia para comprar

móveis novos para sua casa. Veja, a seguir, os preços dos móveis pelos

quais ela se interessou.

Armário de

cozinha R$ 710,00 Guarda‑roupa R$ 499,00

Cama de casal R$ 573,00 Rack para

televisor R$ 196,00

Conjunto

de mesa e

cadeiras

R$ 601,00 Sofá R$ 557,00

Responda às perguntas a seguir e, para justificar suas respostas, registre como calculou.

a) Aline quer comprar a maior quantidade de móveis possível com a

quantia que possui. Que quantia é essa?

b) Se comprar o armário de cozinha e o conjunto de mesa e cadeiras,

ela poderá comprar outro produto? Se sim, qual?

c) Se comprar o armário de cozinha e o rack para televisor, Aline poderá comprar outro produto? Se sim, qual?

No item a, por exemplo, uma dessas estratégias

seria ir somando os preços dos móveis que custam

menos. Assim: 198 + 499 + 557 = 1 254. Para

1 500, faltam: 1 500 - 1 254 = 246. Como o próximo produto com menor preço custa R$ 573,00,

não será possível comprá-lo também. Assim, a

maior quantidade de produtos que Aline poderá

comprar é 3.

Usando aproximações: 200 + 500 + 500 =

= 1 200. Então, como não há nenhum outro produto

mais barato que R$ 300,00, valor que sobraria dos

1 500, a quantidade máxima de produtos a ser comprada é 3.

No item b, é preciso saber, primeiro, quanto Aline

gastaria se comprasse o armário de cozinha e o conjunto de mesa e cadeiras: 710 + 601 = 1 311.

Com base nisso, os alunos poderiam somar, a esse

valor, o menor preço entre os preços dos demais

produtos. Aplicando estratégias de cálculo mental,

teríamos: 1 311 + 198 = 1 310 + 1 + 200 - 2 =

= 1 510 - 1 = 1 509.

Como esse valor é maior do que aquele que Aline

possui, conclui‑se que ela não poderá comprar

outro produto se comprar o armário de cozinha e

o conjunto de mesa e cadeiras. Entretanto, para se

chegar a essa conclusão, em vez do cálculo anterior,

os alunos poderiam ter calculado quanto restaria

a Aline depois de comprar esses dois produtos

e, também por cálculo mental, poderiam fazer:

1 500 - 1 311 = 1 499 - 1 311 + 1 = 188 + 1 = 189.

Logo, ela precisaria de mais R$ 9,00 para comprar o próximo produto mais barato, que custa

R$ 198,00.

No item c, um procedimento possível seria, primeiro, calcular quanto Aline gastaria se comprasse o armário de cozinha e o rack para televisor.

Para isso, os alunos também poderiam utilizar o

cálculo mental: 710 + 198 = 710 + 200 - 2 =

= 908. Subtraindo esse valor da quantia de Aline, seria possível saber que produtos ainda poderiam ser comprados sem a necessidade de

outro cálculo, apenas por comparação. Assim:

1 500 - 908 = 1 499 - 908 + 1 = 591 + 1 =

= 592 ou 1 500 - 908 = 1 500 - 900 - 8 =

= 600 - 8 = 592.

Logo, além desses dois produtos, Aline só poderia comprar mais um produto cujo preço fosse menor

que R$ 592,00, ou seja, a cama de casal, que custa

R$ 573,00, ou o guarda-roupa, por R$ 499,00, ou,

ainda, o sofá, por R$ 557,00.

Entretanto, é possível que alguns alunos escolham outros procedimentos que podem levar a

vários cálculos. Um deles seria recorrer a diversas

adições para ir calculando o total da compra desses

dois produtos, acrescido de mais um entre todos os

outros. Nesse caso, as somas que não ultrapassarem R$ 1.500,00 mostrarão quais produtos Aline

poderia comprar. Perceba que a troca das estratégias, empregadas pelos alunos durante a correção,

permitirá que aqueles que adotaram esse tipo de

resolução conheçam outras possibilidades que, embora não sejam “mais corretas” que as próprias, são

mais simples.

AVALIAÇÃO

No final da correção, recolha as fichas para que

você possa registrar os procedimentos de cálculo e

de resolução de problemas adotados pelos alunos.

Analise-os para basear neles as próximas ações

para o desenvolvimento desses conteúdos com a

turma. Pergunte-se:

• Você poderá avançar esse trabalho apresentando atividades mais complexas à turma?

manual do professor | 29

P:32

• Poderá seguir esse caminho, mas com o cuidado de retomar pontualmente o conteúdo com

um pequeno grupo de alunos?

• Ou será mais conveniente encaminhar outras

atividades, como as aqui propostas, para toda

a turma?

O registro do desempenho dos alunos durante a

correção também o ajudará nessa avaliação.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 2:

MULTIPLICAÇÃO ENTRE

NÚMEROS NATURAIS

MAIORES QUE 10

Objetivos de aprendizagem

• Efetuar multiplicações utilizando diferentes estratégias de cálculo.

• Empregar as propriedades associativa e distributiva da multiplicação em relação à adição

para efetuar multiplicações com fatores maiores que 10.

Habilidades da BNCC trabalhadas

• (EF04MA05) Utilizar as propriedades das

operações para desenvolver estratégias de

cálculo.

• (EF04MA06) Resolver e elaborar problemas

envolvendo diferentes significados da multiplicação (adição de parcelas iguais, organização retangular e proporcionalidade), utilizando estratégias diversas, como cálculo por

estimativa, cálculo mental e algoritmos.

Objetivos e conteúdos de ensino

Nesta sequência didática, os alunos efetuarão

multiplicações usando diversas estratégias, entre

elas, as duas propriedades empregadas no algoritmo dessa operação utilizado atualmente: a associativa e a distributiva da multiplicação em relação à

adição. Considerando que, ao longo da história outros procedimentos foram desenvolvidos, eles conhecerão também o método egípcio, que emprega

multiplicações sucessivas por dois. As multiplicações serão propostas com base em situações que

envolvem interação professor-aluno e aluno-aluno,

jogos e resolução de problemas.

Duração: 4 aulas de 45 minutos.

ETAPA 1

Tempo estimado: 2 tempos de 45 minutos.

Material

Para cada aluno:

• reprodução da ficha de atividade do final desta

etapa;

• papel quadriculado;

• lápis de cor, lápis e borracha.

Onde realizar: na sala de aula.

Organização da turma: alunos organizados em

duplas.

DESENVOLVIMENTO

Nesta sequência, os alunos desenvolverão procedimentos para a realização de multiplicações com

fatores maiores que 10. Após organizá-los em duplas, proponha oralmente uma situação em que seja

necessário efetuar multiplicação com fatores maiores que 10. A situação-problema, entre tantas outras, pode ser a seguinte:

• A escola promoverá uma gincana para as turmas e os alunos precisarão comprar camisetas de cores diferentes para suas equipes. Se

a escola comprar uma grande quantidade de

camisetas, receberá um bom desconto. São

12 turmas e 25 camisetas para cada turma.

Vamos calcular a quantidade de camisetas que

será comprada para ajudar na negociação do

preço com os vendedores.

Solicite que, em duplas, eles descubram quantas

camisetas serão compradas e escrevam, na primeira

coluna da ficha que se encontra no final da sequência, as estratégias utilizadas. Depois, encaminhe a

apresentação dessas estratégias e registre as sugestões. Entre as estratégias poderão estar as descritas a seguir.

Soma de 12 parcelas de 25, da seguinte maneira:

25 + 25 + 25 + 25 + 25 + 25 + 25 + 25 + 25 + 25 +

+ 25 + 25, acrescentando, mentalmente, uma parcela de 25 de cada vez, assim: 25, 50, 75, 100, 125,

..., 300. Há, também, a possibilidade de registrarem

esse cálculo na vertical e depois o efetuarem.

Registro inicial de 12 parcelas de 25, com associação duas a duas, obtendo 6 parcelas de 50, para

calcular mentalmente o resultado da soma ou do

produto de 6 * 50, da seguinte forma:

30

P:33

25 + 25 25 + 25 25 + 25 25 + 25 25 + 25 25 + 25

50 50 50 50 50 50

Registro inicial de 12 parcelas de 25, com associação de quatro parcelas de cada vez, obtendo 3

parcelas de 100, para depois somá-las ou multiplicar 3 * 100, da seguinte forma:

25 + 25 + 25 + 25 25 + 25 + 25 + 25 25 + 25 + 25 + 25

100 100 100

Aplicação da propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição por meio da associação

de 10 parcelas de 25 (10 * 25) e do acréscimo de

associação de mais duas parcelas (2 * 25), pois já

conhecem bem os procedimentos e as vantagens

do uso da multiplicação por 10.

25 + 25 + 25 + 25 + 25 + 25 + 25 + 25 + 25 + 25 + 25 + 25

10 * 25 2 * 25

Destaque o registro dessa última possibilidade chamando a atenção para a vantagem de usar

a multiplicação por 10. Essa estratégia é a base do

algoritmo convencional da multiplicação, que pode

não aparecer naturalmente na turma. Nesse caso,

distribua a cada aluno uma folha de papel quadriculado. Solicite, então, que representem o produto

de 12 * 25 desenhando uma região retangular formada por 12 linhas com 25 quadradinhos em cada

linha. Depois, peça que pintem dez linhas com uma

cor e as duas linhas que sobraram com outra cor,

conforme a figura a seguir.

Em seguida, relembre com os alunos a forma

rápida de encontrar o resultado de uma multiplicação por 10 propondo que calculem, por exemplo,

10 * 15, 10 * 18 e 10 * 25. Desafie-os, então, a

descobrir um modo de encontrar o resultado de

12 * 25 por meio da pintura que fizeram no papel

quadriculado, aproveitando a facilidade proporcionada pela utilização de uma multiplicação por 10.

Concluído o compartilhamento das resoluções

que empregavam as propriedades, altere os números da situação inicial e pergunte, por exemplo: E se

fossem 15 turmas e 23 camisetas para cada turma?

Proponha que efetuem e registrem essa multiplicação – que é semelhante à anterior – com ou sem o

apoio de papel quadriculado, de acordo com a necessidade deles, utilizando o procedimento que emprega, pelo menos, uma multiplicação por 10.

Finalmente pergunte: E se fossem 23 turmas e

22 camisetas para cada turma? Nesse caso, efetuar

23 * 22 representa um desafio um pouco maior.

Será necessário considerar 23 como 2 * 10 + 3.

Então,

23 * 22 = (2 * 10 + 3) * 22 = 10 * 22 +

+ 10 * 22 + 3 * 22 = 220 + 220 + 66 = 506 ou

23 * 22 = (2 * 10 * 22) + (3 * 22) = 20 * 22 +

+ 66 = 440 + 66 = 506

Converse sobre os registros e os resultados obtidos. Depois, guarde essas fichas, pois serão utilizadas na próxima etapa.

MODELO DE FICHA DE ATIVIDADE

PARA A ETAPA 1

Nome: Data: / /

1o

desafio: _____ * _____ = _____

2o

desafio: _____ * _____ = _____

3o

desafio: _____ * _____ = _____

AVALIAÇÃO

Com esta atividade, você poderá, inicialmente,

identificar as estratégias dos alunos para resolver

a multiplicação entre fatores maiores que 10, bem

como observar a compreensão deles das propriedades empregadas para efetuar tais cálculos.

Não deixe de registrar as observações para verificar os avanços no aprendizado dos alunos.

Registre na primeira coluna as estratégias de cálculo que você utilizou para calcular a quantidade de

camisetas que será comprada. A segunda coluna

será preenchida na próxima aula.

DAE

manual do professor | 31

P:34

ETAPA 2

Tempo estimado: 2 tempos de 45 minutos.

Material

Para cada aluno:

• lápis;

• ficha da etapa 1 com a 1a

coluna preenchida e

ficha da etapa 2.

Para cada dupla:

• 2 dados cujas faces tenham os seguintes números: 1o

dado 4 16, 23, 27, 35, 48 e 54;

2o

dado 4 18, 24, 32, 36, 45 e 56 (cada aluno

da dupla pode fazer um dos dados).

Para o registro coletivo:

• folha de papel pardo ou o “blocão” (modelo encontra‑se no final desta sequência didática);

• lápis preto e borracha.

Onde realizar: na sala de aula.

Organização da turma: alunos organizados

em duplas.

DESENVOLVIMENTO

Nesta etapa, os alunos se familiarizarão com o

algoritmo tradicional que utilizamos atualmente e

depois realizarão um jogo para exercitar seu uso.

Distribua a ficha utilizada na etapa 1. Em seguida, converse com a turma esclarecendo que, dependendo dos fatores, fazer o cálculo mentalmente vai

ficando mais trabalhoso. Por isso alguns algoritmos

foram criados para dar agilidade ao cálculo.

Diga que mostrará como podem fazer os cálculos

da etapa anterior usando o algoritmo. Depois, apresente o algoritmo que utilizamos atualmente, relacionando seu desenvolvimento aos registros feitos

na primeira etapa. No item a, o cálculo é 12 * 25,

que, entre outras possibilidades, foi efetuado decompondo-se 12 em (10 + 2) para depois fazer (10 +

+ 2) * 25 = 10 * 25 + 2 * 25 = 250, podendo

ser resolvido da seguinte forma:

25

* 12

50 → 2 * 25

+ 250 → 10 * 25

300

Explique‑lhes que os fatores ficarão organizados da mesma forma que na multiplicação por

um número menor que 10. Como viram na etapa

anterior, eles podem multiplicar 25 por 10 e, então,

25 por 2. Em seguida, podem somar os resultados.

No algoritmo, primeiro farão a multiplicação pelas

unidades, como já faziam quando havia um só algarismo nesse fator. Multiplique e mostre que encontrarão 50, como haviam obtido antes. Depois,

eles devem multiplicar pelas dezenas, anotar na linha logo abaixo e finalizar somando os resultados.

Se algum aluno que já conhece esse algoritmo falar que não se deve colocar o zero do 250, deixando

aquele espaço vazio, explique à turma que muitas

pessoas que aprenderam o algoritmo da multiplicação, embora saibam utilizá-lo, não sabem por que

deixam aquele espaço vazio, e que eles estão aprendendo todos os “porquês”. Isso significa que o espaço

vazio que as pessoas deixam corresponde a um zero,

que pode ou não ser escrito.

Resolva os outros cálculos da ficha apresentando o algoritmo e buscando a participação deles por

meio de perguntas que os levem a explicitar sempre

a relação entre o que fizeram antes, aplicando as

propriedades, e as etapas do algoritmo. Ao propor

a utilização do algoritmo convencional para calcular

23 * 25, pergunte, por exemplo:

• O que devemos multiplicar primeiro? Que resultado obtemos?

• Onde o anotamos?

• O que devemos multiplicar depois? Que resultado obtemos?

• Onde o anotamos?

• E agora, o que falta?

25

* 23

75 4 3 * 25

+ 500 4 20 * 25

575

Como 23 * 25 = (20 + 3) * 25, o 75 foi obtido multiplicando-se 3 por 25 e, ao multiplicar 20, isto é, 2 dezenas, por 25, obtemos 50 dezenas, ou seja, 500 unidades. Isso significa que o espaço abaixo do 5 do 75 pode

ser considerado um zero, que pode ou não ser escrito.

Após a exploração do algoritmo, passe para o

jogo, a fim de que exercitem a aplicação. Entregue

dois dados a cada dupla e, a cada aluno, a ficha para

o registro do jogo “multiplicações sorteadas”.

32

P:35

FICHA PARA O REGISTRO DO JOGO

Registre o jogo “multiplicações sorteadas”.

Jogador A: ____________________________ Total de pontos: _______

Números sorteados Produto

1a

rodada

2a

rodada

3a

rodada

Jogador B: ____________________________ Total de pontos: _______

Números sorteados Produto

1a

rodada

2a

rodada

3a

rodada

Espaço para os cálculos.

1a

rodada 2a

rodada 3a

rodada

Jogador

A

Jogador

B

Jogador

A

Jogador

B

Jogador

A

Jogador

B

Feito isso, ressalte as atitudes necessárias para

a realização do jogo e explique o desenvolvimento

dele, como descrito a seguir.

1. Cada jogador, em sua vez, joga os dois dados

e multiplica os valores obtidos.

2. Os dois jogadores devem fazer o cálculo, na

respectiva ficha, do resultado de cada um e

preencher as tabelas.

3. Após três rodadas, somam-se os valores obtidos por eles.

4. Vencerá o jogo quem obtiver a maior soma.

Enquanto os alunos jogam, circule pela sala de aula

para observar os procedimentos e fazer as interferências necessárias. Como podem ser obtidos 36 produtos por meio dos sorteios, para agilizar seu trabalho,

efetue esses cálculos antes e anote os resultados.

AVALIAÇÃO

No final, peça que façam uma multiplicação – por

exemplo, 14 × 32 – em uma folha pautada e recolha-

-a para conferir o desempenho individual. Registre

o que você observou sobre o desempenho de cada

aluno, identificando os que já conseguem utilizar o

algoritmo da multiplicação e os erros que devem ser

analisados posteriormente com eles para que todos

consigam aplicar o algoritmo corretamente.

As atitudes adotadas pelos alunos durante a

atividade também devem ser foco de observação e

reflexão. Portanto, leve‑os a avaliar a participação

da turma e ofereça‑lhes uma ficha com as regras

estabelecidas com eles para que façam a autoavaliação. Veja, a seguir, uma sugestão do formato

dessa ficha.

NOME: ___________________________________ DATA: ____/____/_____

ATIVIDADE: ________________________________________________

COMO FOI MINHA

ATITUDE EM RELAÇÃO

BOA OU

MUITO BOA

PRECISO

MELHORAR

À REALIZAÇÃO DA TAREFA?

A TRABALHAR EM DUPLA?

AO CUIDADO COM O MATERIAL?

Ilustrações: DAE

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 3:

PROBABILIDADE

Objetivos de aprendizagem

• Vivenciar situações que envolvem eventos

aleatórios.

• Reconhecer que a probabilidade se fundamenta

na incerteza, em elementos que são aleatórios.

• Identificar os resultados possíveis de eventos

aleatórios.

Habilidade da BNCC trabalhada

• (EF04MA26) Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles que têm maior

chance de ocorrência, reconhecendo características de resultados mais prováveis, sem

utilizar frações.

Objetivos e conteúdos de ensino

No trabalho com esta sequência didática, o aluno poderá vivenciar, por meio de atividades lúdicas,

situações com aplicações de probabilidade para

analisar as chances de um fenômeno acontecer ou

se repetir. Os jogos de azar, aqueles em que o fato

de ganhar ou perder depende mais da sorte do que

manual do professor | 33

P:36

do cálculo ou somente da sorte, são um campo rico

para abordar probabilidade. Alguns exemplos desses jogos: roleta, bingo, jogos de baralho e dados.

Duração: 5 aulas de 45 minutos

ETAPA 1

Tempo estimado: 2 tempos de 45 minutos

Material (para cada dupla):

• 25 bolas (ou cartões coloridos ou tampinhas),

10 de uma cor e 15 de outra cor (azul e vermelho, por exemplo);

• caixa para acondicionar as bolas;

• moeda;

• quadros para registro dos sorteios das cores,

como modelo a seguir.

Onde realizar: na sala de aula.

Organização da turma: em duplas.

DESENVOLVIMENTO

O objetivo principal desta atividade é observar e

registrar as opções de retiradas de bolas (ou cartões)

em uma quantidade predeterminada de retiradas.

Entregue a cada dupla o seguinte material para o

primeiro experimento:

• 20 bolas, 10 de cada cor, todas dentro de uma

mesma caixa;

• ficha com quadro e tabela para registro.

Informe aos alunos a atividade que farão.

Cada aluno da dupla, alternadamente, vai retirar,

sem olhar, uma das bolas da caixa, fazer o registro

dessa retirada na ficha e devolver a bola para a caixa.

A atividade continua até que cada aluno tenha efetuado 20 retiradas. Antes de iniciar a atividade, eles

devem estimar os resultados. Faça perguntas como:

• Que cor vocês acham que vai aparecer mais

vezes? Por quê?

• Será que faz diferença para um jogador o fato

de ele ser o primeiro a fazer a retirada?

Proponha que usem uma moeda para definir, no

“cara ou coroa”, quem começa as retiradas. É interessante problematizar também as possibilidades dos resultados e as chances de cada membro da dupla acertar. Faça a seguinte pergunta para suscitar a discussão:

• Quando eu jogo uma moeda é mais fácil sair

cara ou coroa? Por quê?

Concluídas todas as retiradas, peça que, ainda

em dupla, analisem os resultados.

Em seguida, abra a discussão para a turma toda.

Depois que todos tiverem apresentado suas observações, pergunte aos alunos se o resultado seria

o mesmo se a quantidade de bolas de cada cor fosse diferente; problematize essa situação.

Proponha o experimento em outro cenário: os

alunos devem colocar na caixa bolas de duas cores

em quantidades diferentes (por exemplo, 5 de uma

cor e 15 da outra).

Como no experimento anterior, a cada retirada,

após o registro, a bola deve ser recolocada na caixa.

Entregue outras fichas para registro.

Após efetuadas as 20 retiradas de cada jogador,

peça que, ainda em dupla, analisem os resultados.

Depois, abra a discussão para a turma toda. Faça

perguntas como:

• De qual caixa a probabilidade de retirarmos

uma quantidade maior de bolas de determinada cor é maior: na caixa anterior, que tinha

bolas de duas cores na mesma quantidade de

bolas de cada cor, ou nesta segunda caixa,

que tem bolas de duas cores e quantidades

diferentes de bolas de cada cor?

Espera-se que os alunos concluam que, na caixa

com quantidades diferentes de bolas de cada cor, é

maior a probabilidade de retirarmos mais bolas da

cor cujas bolas estão em maior quantidade na caixa.

QUADROS PARA O REGISTRO DO JOGO

NOME DO JOGADOR COR RETIRADA

JOGADOR

NÚMERO DE RETIRADAS (POR COR)

cor__________ cor__________

AVALIAÇÃO

A argumentação é uma habilidade importante a

ser desenvolvida em todas as áreas. Então, peça aos

alunos que discutam, em grupos, o que observaram

e aprenderam com a atividade. Depois devem fazer, individualmente, o registro da atividade e o que

aprenderam com ela.

34

P:37

ETAPA 2

Tempo estimado: 2 tempos de 45 minutos

Material

Para cada aluno:

• 1 dado com 4 faces;

• quadros para o registro das jogadas.

Onde realizar: na sala de aula.

Organização da turma: em duplas.

DESENVOLVIMENTO

Explique aos alunos que eles farão um novo experimento usando dados com forma de pirâmide –

com todas as faces triangulares. O objetivo do jogo

é acertar a soma dos valores das faces de ambos os

dados que ficarem voltadas para baixo.

Entregue a cada jogador um dado em forma de pirâmide. Veja a seguir um modelo de planificação que

pode ser reproduzido em cartolina, para cada aluno,

que deve recortá-lo para montar o próprio dado.

0 1 3 2

COLAR

COLAR

COLAR

Antes de lançarem os dados, os jogadores devem fazer apostas: cada um tenta adivinhar a soma

dos valores das faces que ficarão voltadas para baixo. Cada jogador deve escolher um total diferente.

Em seguida, lançam os dados e somam os valores.

Quem acertar o resultado vence a rodada. O jogador

que vence mais rodadas é o vencedor da partida.

QUADRO PARA REGISTRO DO JOGO

PARTIDA

NÚMERO NA FACE

DO DADO

VOLTADA PARA BAIXO TOTAL

Jogador 1 Jogador 2

1a

RODADA

2a

RODADA

3a

RODADA

4a

RODADA

5a

RODADA

Após algumas jogadas sem registro, peça às duplas

que joguem e registrem três partidas. Cada um deve

registrar, em seu quadro, os resultados de cada jogada.

Após jogarem três partidas de cinco rodadas

cada uma, converse com eles sobre as somas que

saíram mais durante as partidas e peça que completem (individual ou coletivamente) este outro quadro

escrevendo as somas e registrando todas as combinações possíveis das parcelas.

SOMAS

POSSÍVEIS

QUANTIDADES DE PONTOS DE

CADA JOGADOR

0 0 e 0

1 1 e 0; 0 e 1

2 1 e 1; 2 e 0; 0 e 2

3 1 e 2; 2 e 1; 3 e 0; 0 e 3

4 2 e 2; 3 e 1; 1 e 3

5 2 e 3; 3 e 2

6 3 e 3

Explore com os alunos os números com maior e

com menor probabilidade de sair no jogo.

Após o preenchimento dos quadros, peça que

respondam às perguntas a seguir.

1. Quantas somas são possíveis? (Sete.)

2. Qual é a menor soma possível? De quantas formas diferentes pode sair a menor soma possível? (0; somente de uma forma: 0 + 0 = 0)

3. Qual é a maior soma possível? De quantas formas diferentes pode sair a maior soma possível? (6; somente de uma forma: 3 + 3 = 6)

4. De quantas formas diferentes pode ocorrer:

a) soma igual a 2? (3)

b) soma igual a 5? (2)

c) soma menor que 3? (6)

d) soma maior ou igual a 3? (10)

AVALIAÇÃO

Observe a participação dos alunos na atividade.

As perguntas no final também são meios de verificar a compreensão deles. Fique atento tanto aos

que prontamente respondem como aos que complementam as respostas dos colegas, demonstrando atenção e interesse em aprender. Incentive essa

postura. Registre suas observações.

DAE

manual do professor | 35

P:38

ETAPA 3

Tempo estimado: 1 tempo de 45 minutos

Material (para cada dupla):

• um tabuleiro;

• lápis vermelho, lápis amarelo e lápis preto;

• pedaços de papel de rascunho para escrever

uma combinação de quatro letras.

Onde realizar: na sala de aula.

Organização da turma: em duplas.

DESENVOLVIMENTO

Informe aos alunos que eles participarão de um

jogo de adivinhação em que um jogador tentará

descobrir um código secreto criado pelo adversário

de acordo com as regras a seguir.

Observação: identificamos os jogadores denominando-os de jogador 1 e jogador 2.

1. O jogador 1 deve criar uma combinação de

quatro letras diferentes, podendo escolher somente entre as letras A, B, C, D, E ou F, e anotá-la em um pedaço de papel, sem que seu

adversário veja. (Alguns exemplos de combinações possíveis: ABCD; ACDE; EABD etc.)

2. Para descobrir a combinação, o jogador 2 deve

dar um palpite inicial – na verdade, um “chute” – apresentando uma possível combinação

de quatro letras, e escrever essa combinação na coluna “Tentativas”. Em seguida, deve

pedir ao jogador 1 que analise a combinação

apresentada.

3. O jogador 1, criador da combinação original,

ao analisar a combinação apresentada pelo

colega, deve preencher a coluna “Dicas” da

seguinte maneira:

• escrever a letra da combinação na posição correta se o jogador 2 tiver acertado a letra e sua

posição na combinação;

• pintar o círculo de amarelo se na combinação

dada pelo jogador 2 aparecer uma letra que

pertence à combinação original, mas não estiver na posição correta;

• pintar de vermelho o círculo caso a letra apresentada não faça parte da combinação.

Veja um resumo das orientações para a dica.

Escrever a letra da combinação no local certo 4 O

jogador 2 acertou a letra e sua posição.

Pintar de amarelo 4 O jogador 2 acertou a letra,

mas a colocou na posição errada.

Pintar de vermelho 4 O jogador 2 escreveu uma

letra que não consta na combinação.

4. Observando as dicas anotadas pelo jogador 1,

o jogador 2 tentará nova combinação e, da

mesma forma, o jogador 1 deve analisar a segunda tentativa, anotando as dicas.

5. O jogador 2 pode fazer oito tentativas visando descobrir a combinação. Caso não consiga,

troca de lugar com o jogador 1 e, assim, inicia-

-se outra partida.

6. Ganha o jogador que consegue descobrir a combinação em um número menor de tentativas.

Pode haver empate.

Veja um exemplo a seguir.

O jogador 1 escreveu a combinação: BADE, e

o jogador 2 escreveu como primeira tentativa de

acerto a combinação FACB. Veja esse registro no

tabuleiro:

TENTATIVAS DICAS

F A C B A

De acordo com a dica do jogador 1, na próxima

tentativa, o jogador 2 deve:

• conservar a letra A na segunda posição;

• não utilizar as letras F e C pois, se foram pintadas de vermelho, não pertencem à combinação

criada pelo jogador 1;

• utilizar a letra B, mas em outra posição, pois a

cor amarela indica que esta letra está na combinação criada pelo jogador 1 em outra posição.

Dessa forma, uma possível tentativa do jogador 2

seria: DABE. O jogador 1 colocaria a dica:

TENTATIVAS DICAS

F A C B A

D A B E A E

B A D E B A D E

AVALIAÇÃO

Percorra a sala de aula observando os grupos

durante a atividade para verificar as estratégias de

combinatória. Não deixe de registrar suas observações identificando quais alunos estabelecem estratégias e os que “chutam” aleatoriamente as combinações de letras.

36

P:39

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 4:

TRABALHANDO MEDIDAS

DE CAPACIDADE

Objetivos de aprendizagem

• Medir e comparar grandezas da mesma natureza utilizando unidades padronizadas.

• Fazer estimativas de medidas de capacidade.

• Resolver situações-problema que envolvem

medidas de capacidade e operações com números racionais representados nas formas fracionária e decimal.

• Ler, interpretar e construir gráfico pictórico.

Habilidades da BNCC trabalhadas

• (EF04MA20) Medir e estimar comprimentos

(incluindo perímetros), massas e capacidades,

utilizando unidades de medida padronizadas

mais usuais, valorizando e respeitando a cultura local.

• (EF04MA27) Analisar dados apresentados em

tabelas simples ou de dupla entrada e em gráficos de colunas ou pictóricos, com base em informações das diferentes áreas do conhecimento,

e produzir texto com a síntese de sua análise.

Objetivos e conteúdos de ensino

Nesta sequência didática, os alunos fazem estimativas sobre a capacidade de alguns recipientes

e veem que recipientes com formatos diferentes

podem ter a mesma capacidade. Fazem também

relatos do que aprenderam na aula e produzem

um gráfico com informações dadas. Devem ainda

resolver problemas e desafios com a conversão de

medidas de litro e mililitro empregando os conceitos

trabalhados e efetuar operações com números racionais, tanto na forma fracionária como na decimal,

com proporcionalidade direta.

Por fim, discutem maneiras de reutilizar materiais que demoram para se decompor, prejudicando

o meio ambiente.

Duração: 4 aulas de 45 minutos

ETAPA 1

Tempo estimado: 2 tempos de 45 minutos

Material

Para cada aluno:

• lápis, borracha e caderno;

• quadro de registro.

Para cada grupo (sugestão):

• pote de 2 litros de sorvete;

• garrafa PET de 2 litros;

• 4 copos de 250 mL;

• 4 copos de 500 mL;

• garrafa de água de 500 mL;

• funil;

• envelope para rótulos;

• pano de limpeza.

Para você:

• garrafa de 2 L, garrafa de 500 mL e copo de

água de 250 mL fechados e cheios de água;

• lousa e giz ou quadro branco e marcador para

quadro branco.

Onde realizar: na sala de aula.

Organização da turma: em grupos de quatro ou

cinco alunos.

DESENVOLVIMENTO

Peça aos alunos, com antecedência, que providenciem embalagens vazias de refrigerante, água

e sorvete, além de copos descartáveis. Organize

com eles o material de cada grupo selecionando

as embalagens e retirando os rótulos para serem

colocados em um envelope. Assim, a distribuição

dos materiais, no dia da atividade, será bastante

facilitada.

Comece o trabalho pedindo aos alunos que observem a garrafa de refrigerante, a garrafa de água

e o copo de água fechados. Deixe que os recipientes circulem pelos grupos. Chame a atenção da turma para o pequeno espaço sem líquido que há em

todos eles. Essa observação é importante para as

atividades de medida que virão posteriormente. É

normal crianças dessa faixa etária pensarem que as

medidas estão incorretas por haver espaço entre a

tampa dos recipientes e o líquido contido.

Em seguida, solicite que observem os recipientes sem líquido e estimem em qual recipiente deve

caber mais líquido e em qual deve caber menos.

Geralmente, os alunos pensam que na garrafa PET

cabe mais líquido que no pote de sorvete em razão

de seu formato alongado. Também se confundem

com o copo e a garrafa de água. Peça que estimem

ainda quantos litros ou mililitros devem caber nos

recipientes e anotem suas conclusões num quadro

como o apresentado a seguir. Alguns alunos já sabem de cor certas medidas, mas isso não interferirá

no resultado da atividade.

manual do professor | 37

P:40

RECIPIENTE ESTIMATIVA DE

CAPACIDADE MEDIDA REAL

garrafa grande

pote de sorvete

garrafa pequena

copo grande

copo pequeno

Em seguida, eles devem pegar os rótulos do envelope e descobrir a capacidade de cada recipiente.

Peça que comparem suas estimativas com as

medidas reais.

Como os copos não têm rótulos, incentive-os

a fazer as medições com líquido. Primeiro devem

encher de água a garrafa grande, deixando um

pequeno espaço entre a tampa e o líquido, como observaram inicialmente. Peça, então, que despejem o

conteúdo no pote de sorvete. Apesar de já terem

lido os rótulos, muitos alunos só acreditam que o volume dos recipientes é o mesmo quando fazem essa

experiência.

Continue o trabalho solicitando que coloquem

o líquido do pote de sorvete nos copos maiores

(lembre aos alunos que devem deixar um espaço).

Eles devem encher 4 copos. Desafie-os a descobrir quantos mililitros há em cada copo. Eles podem

calcular que, se 2 L equivalem a 2 000 mL, então

2 000 / 4 = 500, logo, há 500 mL.

Depois peça que distribuam a água de um copo

de 500 mL nos copos menores. Eles descobrirão

que cada copo de 500 mL enche dois copos menores, logo 500 / 2 = 250 (250 mL). Solicite, então,

que derramem a água dos dois copos menores na

garrafa de água. Assim eles confirmarão que cabem

realmente 500 mL de líquido nela.

Aproveite para chamar a atenção dos alunos sobre o símbolo de litros – em “2 litros”, por exemplo –,

que é L, sem a letra s. Da mesma forma, o símbolo

de mililitros em “500 mL”: mL, sem a letra s.

Depois de guardarem o material e limparem as

mesas, peça que escrevam no caderno um texto sobre o que aprenderam na aula. Você pode dar algumas dicas na lousa para orientá-los em relação à

escrita do texto. Veja um exemplo a seguir.

Na aula de Matemática de hoje, medimos a capacidade de vários recipientes.

Usamos os seguintes materiais:

Descobrimos que

Também aprendemos que

Eu gostei/não gostei dessa aula porque

AVALIAÇÃO

Circule pela sala de aula e verifique se os alunos

tomam cuidado ao manusear os recipientes com

água e se todos têm igual oportunidade de fazer

as atividades. Depois leia o texto que fizeram para

constatar se realmente entenderam os conteúdos

trabalhados.

ETAPA 2

Tempo estimado: 2 tempos de 45 minutos

Material

Para cada aluno:

• gráfico pictórico (modelo apresentado adiante);

• lápis preto, borracha e caderno.

Para você:

• lousa.

Onde realizar: na sala de aula.

Organização da turma: em duplas.

DESENVOLVIMENTO

A atividade consiste em completar o gráfico abaixo.

CAPACIDADE DE ALGUNS RECIPIENTES

(EM COPOS)

RECIPIENTE QUANTIDADE DE COPOS

garrafa de 600 mL

jarra de 1 L e 200 mL

panela de 2 L

garrafa de 1 L

recipiente de 900 mL

Legenda: → 200 mL

Primeiro os alunos precisam descobrir qual é a

capacidade de cada copo representado no gráfico Ilustrações: DAE

38

P:41

e preencher a legenda. Se a garrafa de 600 mL enche três copos, então 600 ÷ 3 = 200. Logo, em cada

copo cabem 200 mL de líquido. Com base nessa observação, eles farão o procedimento inverso: descobrir em quantos copos há a mesma capacidade de

cada recipiente. (As respostas estão em azul.)

Repare que a capacidade do último recipiente é

900 mL. Logo, os alunos têm de procurar uma solução para fazer a representação de 100 mL.

Provavelmente, eles pensarão em desenhar a

metade da figura do copo. Nesse caso, leve-os a

perceber que, se optarem em fazer o corte verticalmente passando pelo meio, cada parte da figura será a metade, como mostrado abaixo. Mas, se

preferirem cortar horizontalmente, terão de fazê-lo

mais próximo da parte superior da figura, para compensar a redução da superfície na parte inferior dela.

ou

ou

Chame a atenção da turma para esse detalhe:

1

2 de 200 mL equivale a 100 mL. E a quantos mililitros correspondem a metade de 1 litro?

Peça, então, que escrevam o quadro a seguir no

caderno e o preencham. Eles devem discutir como

calcular cada capacidade, mas cada um trabalhando

em sua própria folha.

Por fim, discuta com os alunos como eles pensaram: fizeram somente cálculos, usaram desenhos ou

esquemas etc.

LITROS MILILITROS

1 litro 1 000 mL

1

2

litro 500 mL

1

4

litro 250 mL

1

5 litro 200 mL

1

10 litro 100 mL

Para finalizar a atividade, converse com os alunos sobre o que acontece com os recipientes utilizados nas atividades desta sequência didática depois

que vão para o lixo. Explique à turma que muitas

embalagens demoram a se decompor e ficam acumuladas no meio ambiente.

Mostre aos alunos a tabela a seguir. Converse com

eles sobre a tabela e diga que o tempo de decomposição de cada material pode variar de acordo com o

solo, a temperatura, a umidade, entre outros fatores.

DECOMPOSIÇÃO DOS MATERIAIS

MATERIAL TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO NA

NATUREZA

papel de 3 a 6 meses

tecidos de 6 meses a 1 ano

metal mais de 100 anos

alumínio mais de 200 anos

plástico mais de 400 anos

vidro mais de 1 000 anos

Fonte: BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Impacto das embalagens no meio ambiente. Brasília, DF: MMA, [20--?]. Disponível

em: https://antigo.mma.gov.br/responsabilidade-socioambien

tal/producao-e-consumo-sustentavel/consumo-consciente-de

-embalagem/impacto-das-embalagens-no-meio-ambiente.html.

Acesso em: 28 jul. 2021.

Converse com a turma sobre a necessidade de que

as indústrias reciclem as embalagens e as pessoas

reduzam o consumo, reutilizando esses materiais.

Proponha aos alunos que busquem formas de reutilizar as embalagens produzindo, por exemplo, lixeirinhas de mesa, porta-lápis e o que mais imaginarem.

Ao final do trabalho, proponha uma exposição do

que foi confeccionado para as outras turmas da escola.

AVALIAÇÃO

Observe como as duplas participam e registre o

que você constatou.

• Os alunos trabalham de forma respeitosa com

o parceiro?

• Preenchem o gráfico buscando soluções para

os desafios encontrados na atividade?

• Fazem os cálculos corretos?

• Buscam estratégias para encontrar as respostas?

Verifique se há necessidade de revisar conteúdos com outras propostas.

Durante a conversa sobre o lixo descartado na

natureza, observe se os alunos já conhecem o assunto e propõem sugestões para o problema. Caso

isso não aconteça, tente elaborar outras aulas acerca do assunto.

DAE

manual do professor | 39

P:42

PROPOSTA PARA ACOMPANHAMENTO

DA APRENDIZAGEM

Como já afirmamos, os registros diários são grandes aliados para acompanhar os avanços de cada aluno.

Para ajudar na organização dos dados colhidos nesses registros, propomos o uso de uma ficha de acompanhamento da aprendizagem, em forma de tabela. Você pode, por exemplo, listar, na primeira coluna, os

descritores de desempenho propostos para o bimestre e, na primeira linha, listar, em cada coluna, na vertical,

o nome de cada aluno.

Nas células referentes a cada descritor, você pode fazer marcações com códigos para diferenciar os

níveis de resposta obtido de cada aluno – por exemplo, (+) para sim, (-) para ainda não e (±) para

às vezes. Assim, é construída tanto a visão do momento de aprendizagem em que cada aluno se encontra quanto a da turma como um todo. Ao final de cada capítulo, apresentamos uma lista de descritores de desempenho relacionados aos objetivos estabelecidos para o capítulo, acompanhada de

possíveis níveis de desempenho para cada descritor, com uma sugestão de código para cada nível:

Apresenta, Apresenta com restrições e Não apresenta ainda.

FICHA DE ACOMPANHAMENTO

DAS APRENDIZAGENS

Matemática – 4o

ano – 1o

Bimestre

Professor(a): Turma:

Descritores de desempenho

1

2

3

4

5

6

7

8

9

40

P:43

BIBLIOGRAFIA

CONSULTADA E

RECOMENDADA

ANTUNES, Celso. Jogos para estimulação das múltiplas inteligências. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

O livro apresenta jogos e propostas estimulantes

para que se trabalhem as inteligências linguística,

lógico-matemática, espacial, musical etc.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2017.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um

documento de caráter normativo que indica objetos de conhecimento e competências mínimos

referentes aos diversos componentes curriculares

que todos os alunos devem desenvolver ao longo

das etapas e modalidades da Educação Básica.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação Básica. Brasília, 2013.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica são responsáveis por orientar o planejamento curricular, o desenvolvimento e a avaliação do trabalho pedagógico de todas as redes

de ensino do país.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de

Alfabetização. PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília, DF: MEC: Sealf, 2019. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/images/banners

/caderno_pna_final.pdf. Acesso em: 19 dez. 2020.

Documento que institui a Política Nacional de Alfabetização, que se propõe a melhorar a qualidade da alfabetização no país e eliminar o analfabetismo absoluto e o analfabetismo funcional por

meio da implementação de programas e ações

voltados à promoção da alfabetização baseada

em evidências científicas.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. Relatório Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências. Brasília, DF: MEC:

Sealf, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/

mec/pt-br/media/acesso_informacacao/pdf/RE

NABE_web.pdf. Acesso em 25 jun. 2021.

Fruto da I Conferência Nacional de Alfabetização

Baseada em Evidências (Conabe), organizada

pela Secretaria de Alfabetização (Sealf), esse relatório apresenta experiências exitosas de alfabetização, literacia e numeracia desenvolvidas em

diversos países.

DAVIS, Harold T. Computação: tópicos de História da Matemática para uso em sala de aula. São

Paulo: Atual, 1992.

Expõe aspectos do conhecimento histórico da

evolução das ideias matemáticas, além de subsídios para enriquecer as aulas.

DEHAENE, Stanislas. Number sense: how the

mind creates mathematics. Nova York: Oxford

University Press, 1997.

Nesse livro, o autor investiga o processamento da

matemática no cérebro humano e apresenta sua

teoria do Triplo Código para desenvolvimento das

habilidades matemáticas.

FONSECA, Maria da Conceição et al. O ensino de

Geometria na escola fundamental: três questões

para a formação do professor dos ciclos iniciais.

2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.

O livro discute três questões que emergem do

trabalho com Geometria – o que se ensina, os conhecimentos de Geometria dos professores e dos

alunos e por que se ensina Geometria.

GEARY, David C. From infancy to adulthood: the development of numerical abilities. European Child

& Adolescent Psychiatry, Columbia, v. 1, n. 9, p.

11-16, jan. 2000.

Nesse artigo, o autor faz uma revisão das habilidades primárias e secundárias para a numeracia.

HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001.

Essa obra promove uma reflexão sobre a avaliação dos alunos e a prática pedagógica.

KAMII, Constance; HOUSMAN, Leslie Baker.

Crianças pequenas reinventam a Aritmética:

implicações da teoria de Piaget. Porto Alegre:

Artmed, 2002.

Além de fornecer um programa de ensino de

Aritmética para as séries iniciais do Ensino Fundamental, apresenta fundamentos teóricos e explicações de metas e objetivos educacionais.

KAMII, Constance; JOSEPH, Linda Leslie. Crianças

pequenas continuam reinventando a Aritmética:

manual do professor | 41

P:44

séries iniciais – Implicações da teoria de Piaget.

Porto Alegre: Artmed, 2005.

Oferece sugestões para o trabalho prático na sala

de aula, enfatizando o que funciona e o que deve

ser evitado nas séries iniciais.

LOPES, Maria Laura M. Leite (coord). Histórias para

introduzir noções de combinatória e probabilidade. 2. ed. rev. Rio de Janeiro: Instituto de Matemática-UFRJ, 2010.

Apresenta histórias para introduzir noções de

combinatória e probabilidade, oferecendo aos professores um modo de levá-las para a sala de aula

em situações adequadas do cotidiano dos alunos.

MANDARINO, Mônica Cerbella Freire; BELFORT,

Elizabeth. Números naturais: conteúdo e forma. Rio de Janeiro: Laboratório de Pesquisa e

Desenvolvimento em Ensino de Matemática

e Ciências-UFRJ, 2005.

Inclui textos para discussão, diversos exemplos e

sugestões de atividades e experiências testadas

por professores e pesquisadores em diferentes

escolas e com os mais variados tipos de aluno.

MEIRELLES, Renata. Giramundo e outros brinquedos e brincadeiras dos meninos do Brasil. São

Paulo: Terceiro Nome, 2007.

Essa obra é uma coletânea de brinquedos e brincadeiras vistas e vividas pela autora entre crianças e adultos, em diversas regiões brasileiras.

NASSER, Lilian; SANT’ANNA, Neide F. Parracho.

Geometria segundo a teoria de Van Hiele. 2. ed.

rev. Rio de Janeiro: Instituto de Matemática-UFRJ,

2010.

Apresenta a teoria de Van Hiele, com sugestões

de atividades para a sala de aula.

PARRA, C.; SAIZ, I. (org.). Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre:

Artmed, 1996.

Conduz o professor à reflexão sobre a maneira

de abordar diferentes conceitos e procedimentos

matemáticos, como cálculo mental, divisão, sistema de numeração e resolução de problemas.

PUIG, Josep Maria. Ética e valores: métodos para o

ensino transversal. São Paulo: Casa do Psicólogo,

1998.

Apresenta uma proposta para ajudar os educadores a desenvolver valores em sua tarefa cotidiana.

REGO, Rogéria Galdêncio do; REGO, Rômulo

Marinho do. Matematicativa II. João Pessoa: UFPB:

Universitária, 1999.

Disponibiliza grande variedade de jogos e atividades, que podem ser realizados pelos alunos em

pequenos grupos, enquanto aprendem e fazem

descobertas em Matemática de forma ativa.

SANCHEZ-JÚNIOR, Sidney Lopes; BLANCO, Marília

Bazan. O desenvolvimento da cognição numérica: compreensão necessária para o professor que

ensina Matemática na Educação Infantil. Revista

Thema, Pelotas, v. 15, n. 1, p. 241-254, 2018.

Esse artigo apresenta conceitos fundamentais

para a compreensão dos componentes da cognição numérica e seu desenvolvimento.

SMOLE, Kátia Cristina Stocco; DINIZ, Maria Ignez de

Souza Vieira. Ler, escrever e resolver problemas:

habilidades básicas para aprender Matemática.

Porto Alegre: Artmed, 2001.

Coletânea de textos que abordam diferentes aspectos referentes à resolução de problemas no

ensino da Matemática, como a justificativa para

tal uso, as habilidades envolvidas e a análise de

tipos de problemas.

SMOLE, Kátia Cristina Stocco; DINIZ, Maria Ignez

de Souza Vieira; CANDIDO, Patrícia. Jogos de

Matemática de 1o

a 5o

ano. Porto Alegre: Artmed,

2007. (Série Cadernos do Mathema – Ensino

Fundamental).

Oferece sugestões de jogos para as séries iniciais,

que podem auxiliar na construção de conceitos.

VYGOTSKY, Lev S. A construção do pensamento e

da linguagem. Tradução: Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

Essa obra apresenta concepções formuladas por

Vygotsky sobre o processo infantil de aquisição

da linguagem e do conhecimento, além de discutir as teorias epistemológicas de Piaget e Stern.

WALLE, John A. van de. Matemática no Ensino Fundamental: formação de professores e aplicação

em sala de aula. Tradução: Paulo Henrique Colonese. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Propõe ideias e discussões para orientar alunos

do curso de Licenciatura e professores do Ensino

Fundamental, bem como propostas práticas eficazes para a sala de aula.

42

P:45

1a

edição

São Paulo, 2021

Cléa Rubinstein

Licenciada em Matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Mestre em Educação Matemática pela Universidade Santa Úrsula (USU-RJ)

Professora do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

Elizabeth França

Licenciada em Ciências com habilitação em Matemática pela Universidade do Estado

do Rio de Janeiro (UERJ)

Especialista em Matemática pela Universidade Federal Fluminense (UFF)

Mestre em Educação pela UERJ

Professora do Ensino Fundamental

Elizabeth Ogliari

Licenciada em Matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Mestre em Ensino de Matemática pela UFRJ

Professora do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

Vânia Miguel

Bacharel e licenciada em Matemática pela Faculdade de Humanidades Pedro II

(FAHUPE-RJ)

Professora do Ensino Fundamental

Edite Resende

Licenciada em Matemática pela Universidade Santa Úrsula (USU-RJ)

Especialista em Informática Educativa pelo Centro Universitário Carioca (UniCarioca-RJ)

Mestre em Educação pela Universidade Católica de Petrópolis (UCP-RJ)

Doutora em Educação Matemática pela Universidade Anhanguera de São Paulo

(UNIAN-SP)

Professora do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e da Pós-Graduação

Ensino Fundamental

Anos Iniciais

Matemática

manual do professor | 43

P:46

© Editora do Brasil S.A., 2021

Todos os direitos reservados

Direção-geral: Vicente Tortamano Avanso

Diretoria editorial: Felipe Ramos Poletti

Gerência editorial de conteúdo didático: Erika Caldin

Gerência editorial de produção e design: Ulisses Pires

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Edição: Adriana Soares Netto, Daniel Leme e Everton José Luciano

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Especialista em copidesque e revisão: Elaine Silva

Copidesque: Gisélia Costa, Ricardo Liberal e Sylmara Beletti

Revisão: Amanda Cabral, Andréia Andrade, Bianca Oliveira,

Fernanda Sanchez, Flávia Gonçalves, Gabriel Ornelas, Jonathan Busato,

Mariana Paixão, Martin Gonçalves e Rosani Andreani

Pesquisa iconográfica: Ana Laura Brait

Design gráfico: Estúdio Chaleira - Cristiane Viana

Capa: Caronte Design

Imagem de capa: AJ_Watt/iStockphoto.com

Edição de arte: Aline Maria, Gisele Oliveira, Patricia Lino e Talita Lima

Assistência de arte: Daniel Campos Souza

Ilustrações: Alexander Santos, Aline Rivolta, Bruna Ishihara, Daniel Souza,

Eduardo Belmiro, Estúdio Chanceler, Erik Malagrino, Hélio Senatore, Henrique

Brum, Ilustra Cartoon, João P. Mazzoco, José Wilson Magalhães, Luiz Lentini,

Marco Cortez, Marcos Machado, Mário Pita, Maurício Morais, Reinaldo Vignati,

Ulhoa Cintra, e Willian Veiga

Editoração eletrônica: Lótus Estúdio e Produção

Licenciamentos de textos: Cinthya Utiyama, Jennifer Xavier,

Paula Harue Tozaki e Renata Garbellini

Controle de processos editoriais: Bruna Alves, Carlos Nunes, Rita Poliane,

Terezinha de Fátima Oliveira e Valeria Alves

1

a

edição, 2021

Rua Conselheiro Nébias, 887

São Paulo/SP – CEP 01203-001

Fone: +55 11 3226-0211

www.editoradobrasil.com.br

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Bem-me-quer mais : matemática, 4º ano / Cléa

Rubinstein... [et al.]. -- 1. ed. -- São Paulo :

Editora do Brasil, 2021. -- (Bem-me-quer mais

matemática)

Outros autores: Elizabeth França, Elizabeth

Ogliari, Vânia Miguel, Edite Resende

ISBN 978-65-5817-824-8 (aluno)

ISBN 978-65-5817-822-4 (professor)

1. Matemática (Ensino fundamental) I. Rubinstein,

Cléa. II. França, Elizabeth. III. Ogliari, Elizabeth.

IV. Miguel, Vânia. V. Resende, Edite. VI. Série.

21-68927 CDD-372.7

Índices para catálogo sistemático:

1. Matemática : Ensino fundamental 372.7

Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964

44

P:47

QUERIDO ESTUDANTE,

Esperamos que você goste muito de realizar as

atividades sugeridas neste livro. Esperamos, também, que você pense, pergunte, pesquise, dê opiniões, ria, troque ideias com seus colegas e professores. Quanto mais você participar e experimentar

novos caminhos, mais descobertas fará e perceberá

o quanto a matemática está presente em sua vida.

As autoras

AGRADECIMENTOS

O estímulo para escrever este livro veio de vocês, professores e alunos.

As autoras

Irina Rogova/Shutterstock.com

manual do professor | 45

P:48

CONHEÇA SEU LIVRO

Seu livro tem 10 capítulos. Veja as seções em que cada capítulo está organizado.

DESAFIO

Atividades desafiadoras

para você pôr em prática o

que aprendeu e descobrir

novas estratégias.

APRENDA MAIS ESTA

Informações interessantes

para despertar sua

curiosidade e enriquecer

seu aprendizado.

DIVIRTA-SE

Momento de se divertir

com jogos e outras

brincadeiras usando o que

você aprendeu.

PARA REFLETIR EM GRUPO

Questões importantes sobre diversos assuntos para você

pensar a respeito, conversar sobre eles com os colegas e o

professor, trocar ideias e compartilhar conhecimento.

MOSTRE O QUE VOCÊ SABE

Momento para trocar ideias com

os colegas e o professor sobre o

assunto inicial do capítulo.

CHEGANDO AO 4º ANO

Prepare-se para começar o ano

fazendo atividades variadas.

46

P:49

Atividade a

ser feita em

dupla.

Atividade a

ser feita em

grupo.

Atividade

em que você

irá desenhar

e pintar.

Atividade em

que você irá

conversar.

Atividade

com uso de

tecnologias.

Neste livro, você encontrará estes selos.

TRABALHANDO COM

GRÁFICOS E TABELAS

Situações para ampliar seus

conhecimentos sobre gráficos

e tabelas, além de perceber a

relação entre eles.

CONVIVER FAZENDO A DIFERENÇA

Momento para você refletir, junto com os

colegas e o professor, sobre situações do dia

a dia, e para vocês planejarem ações possíveis

nos espaços sociais que frequentam.

SITUAÇÕES-PROBLEMA

Situações-problema para

você resolver utilizando

diferentes estratégias, além

da oportunidade de criar

novas situações.

DEFENDA

SUA IDEIA

Situações para você

apresentar suas

ideias e debatê-las

com os colegas e o

professor.

ENCERRANDO O 4º ANO

Hora de desenvolver atividades

diversas para verificar o que você

aprendeu neste ano.

ATIVIDADES

Hora de fazer

as atividades

que o ajudarão

a aprender.

PENSANDO SOBRE O JOGO

Oportunidade de refletir sobre o que

você aprendeu durante o jogo.

manual do professor | 47

P:50

6

SUMÁRIO

CHEGANDO AO 4º ANO . . . . . . . . . 9

CAPÍTULO 1 • Números . . . . . . . . . . 11

Sistemas de numeração .................... 12

O sistema de numeração egípcio ........... 13

O sistema de numeração decimal (SND) ..... 14

As três primeiras ordens do SND: unidades,

dezenas e centenas ........................ 16

Decomposição e leitura de números ......... 18

A quarta ordem do SND: unidade de milhar .. 19

Comparação e ordenação de números ....... 22

Localização de números na reta numérica .... 24

Números até 9 999 ........................ 28

Decomposição na forma polinomial .......... 32

A quinta ordem do SND:

dezena de milhar .......................... 33

Leitura de números ........................ 35

A sexta ordem do SND: centena de milhar ... 37

O ábaco ................................. 38

O sistema de numeração romano. . . . . . . . . . . . 43

CAPÍTULO 2 • Adição e

subtração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

Revendo a adição e a subtração ............. 46

Termos das operações ..................... 47

Fazendo descobertas ..................... 48

Adição e subtração: operações inversas ...... 49

Somando e subtraindo números terminados

em zero ................................. 51

Aproximação e estimativa .................. 54

Adição por decomposição .................. 58

O algoritmo da adição ...................... 59

O algoritmo da subtração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

Prova real ................................. 65

Situações de compra com troco ............ 66

CAPÍTULO 3 • Sólidos

geométricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72

Planificações de sólidos .................... 73

Visualização .............................. 77

Freer/Shutterstock.com

48

P:51

7

CAPÍTULO 4 • Multiplicação . . . 79

Multiplicação como adição de parcelas iguais . 80

Multiplicação e organização retangular ....... 81

Termos da multiplicação .................... 83

Propriedade comutativa da multiplicação ..... 83

Múltiplos de um número .................... 84

Pensando sobre as tabuadas ............... 85

Tabuada do 2, do 4 e do 8 ................. 85

Tabuada do 3, do 5 e do 6 ................. 85

Tabuada do 7 e do 9 ...................... 86

Multiplicação por 10 e por 100 .............. 88

Aproximação e estimativa .................. 91

Multiplicação e proporcionalidade ........... 92

Multiplicação e combinatória ................ 93

Multiplicação com mais de dois fatores ...... 95

Propriedade associativa da multiplicação ..... 97

Multiplicação por múltiplos de 10 e de 100 ..101

Propriedade distributiva da multiplicação ... 103

Algoritmo da multiplicação ................ 104

CAPÍTULO 5 • Medidas de

tempo, de temperatura

e de comprimento . . . . . . . . . . . . .109

Medidas de tempo ........................ 110

Horas, minutos e segundos ............... 110

As horas e o dia ......................... 111

Semana, mês e ano ...................... 118

Século e década ......................... 121

Medidas de temperatura .................. 124

Medidas de comprimento ................. 128

O metro, o centímetro e o milímetro ....... 128

O quilômetro ............................ 133

Perímetro e área .......................... 136

CAPÍTULO 6 • Divisão . . . . . . . . . 139

Distribuindo em partes iguais .............. 140

Quantos cabem? ......................... 141

Divisão exata ............................ 142

Multiplicação e divisão: operações inversas .. 143

Divisores de um número .................. 145

Divisão não exata ........................ 146

Termos da divisão ........................ 147

Cálculo mental ........................... 150

Cálculo aproximado ....................... 152

Divisão por subtrações sucessivas

com estimativa ........................... 153

Algoritmo da divisão ...................... 156

Prova real ................................ 159urfin/Shutterstock.com

manual do professor | 49

P:52

8

CAPÍTULO 7 • Figuras planas

e caminhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .160

Regiões planas e figuras planas ............ 161

Polígonos ................................ 164

Lados e vértices de um polígono .......... 166

Nomes dos polígonos .................... 166

Figuras que apresentam simetria em relação

a uma reta ............................... 172

Figuras simétricas em relação a uma reta .. 175

Reprodução, ampliação e redução .......... 177

Caminhos ................................ 179

CAPÍTULO 8 • Frações . . . . . . . . . .182

História das frações ....................... 183

Fração de um inteiro ...................... 184

Fração quando o inteiro é um grupo

de elementos ............................ 190

Fração como medida ...................... 194

Leitura e escrita de frações ................ 195

Frações que correspondem à metade

do inteiro ................................ 199

Adição e subtração de frações ............. 201

Probabilidade ............................ 205

Localização de frações na reta numérica .... 207

CAPÍTULO 9 • Medidas de massa

e de capacidade . . . . . . . . . . . . . . . .210

O quilograma e o grama ................... 211

A tonelada ............................... 213

O litro e o mililitro ......................... 216

CAPÍTULO 10 • Números

decimais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .223

Décimos ................................. 224

Números decimais maiores que 1 .......... 226

Centésimos .............................. 229

Escrevendo números menores que o inteiro ..229

Números decimais maiores que 1,

com centésimos .......................... 231

Quadro de ordens ........................ 232

Os décimos e os centésimos de real ........ 234

Trabalhando com dinheiro:

lucro e prejuízo ........................... 235

Adição e subtração com números decimais .. 236

Aproximação e estimativa ................. 238

Trabalhando com dinheiro: compra à vista

e a prazo ................................ 240

Os números decimais nas medidas

de comprimento .......................... 242

ENCERRANDO O 4º ANO . . . . . 247

Sugestões de leitura .................... 249

Referências ............................. 250

Material para atividades ................ 251

Natalia Mels/Shutterstock.com

50

P:53

CHEGANDO AO 4º- ANO

Nove 9.

1 Veja o tapete que Liliane pintou. Para saber o

total de corações, ela fez uma multiplicação.

Escreva uma multiplicação que ela pode

ter feito e calcule o total de corações.

3 * 8 = 24 ou 8 * 3 = 24

2 O número de pontos que Lucas fez no jogo de varetas é o número formado

por 8 centenas e 7 unidades. Que número é esse? 807

3 Complete o quadro mágico abaixo, cuja soma é a mesma em todas as linhas,

colunas e diagonais. Mostre os cálculos que você fizer. Veja um exemplo.

5 + 4 + 3 = 12

Possíveis cálculos para as respostas:

12 → 5 + 4 + 3 = 12

6 → 5 + 1 = 6 e 12 - 6 = 6

8 → 1 + 3 = 4 e 12 - 4 = 8

0 → 8 + 4 = 12 e 12 - 12 = 0

2 → 6 + 4 = 10 e 12 - 10 = 2

7 → 3 + 2 = 5 e 12 - 5 = 7

0 → 5 + 7 = 12 e 12 - 12 = 0

5 6 1

0 4 8

7 2 3

4 Marta saiu de casa às 9 horas e demorou

1 hora e 10 minutos para chegar à casa

de sua irmã. Pinte o relógio com a hora

em que ela chegou à casa da irmã.

5 Com os cartões ao lado, Anita formou o maior número

possível, que tem o algarismo 6 valendo 600.

Escreva com palavras o número que Anita pode ter formado.

Seiscentos e noventa e quatro.

6 Dona Ivone fez 50 pastéis para vender. Desses, 10 têm recheio de carne.

Pinte o cartão que contém uma representação do número de pastéis com

recheio de carne.

A metade de 50 pastéis. A quarta parte de 50 pastéis.

A terça parte de 50 pastéis. A quinta parte de 50 pastéis.

4

6

9 João P. Mazzoco

João P. Mazzoco

Interpretação das respostas

Questão 1 (EF03MA02) (EF03MA07)

O aluno deve perceber que é possível representar o total de corações de duas maneiras: 3 * 8 = 24 (3 linhas com 8 corações em cada

linha) ou 8 * 3 = 24 (8 colunas com 3 corações em cada coluna).

Questão 2 (EF03MA05)

O aluno deve estabelecer relação entre o nome das ordens e

a posição que ocupam na escrita dos números. Assim, se são 8

centenas, o algarismo 8 deve ocupar a 3; ordem, valendo 800

unidades; e se são 7 unidades, o algarismo 7 deve ocupar a 1;

ordem, valendo 7 unidades. Ele deve perceber, também, que é

necessário colocar o algarismo zero para ocupar a 2; ordem indicando ausência de quantidade.

Questão 3 (EF03MA05)

O aluno deve somar, inicialmente, os números que estão na

diagonal. Com o resultado, deve fazer adições e subtrações para

completar o quadro, de modo que a

soma de todas as linhas e de todas as

colunas seja a mesma encontrada na

diagonal. Verifique se outros cálculos

foram sugeridos pela turma.

Questão 4 (EF03MA23)

O aluno precisa saber que o ponteiro menor indica as horas; o ponteiro

maior indica os minutos; o ponteiro

maior leva uma hora ou 60 minutos

para dar uma volta completa no relógio; para “andar” de um número para

outro, o ponteiro maior leva 5 minutos; o ponteiro maior marca horas exatas quando aponta para o 12, e marca

meia hora quando aponta para o 6.

Questão 5 (EF03MA01)

(EF03MA02)

Nessa questão, o aluno deve considerar o valor posicional de cada algarismo. Como no número formado o 6

vale 600, o aluno deve perceber que

é o 9 que deve ocupar a ordem das

dezenas para formar o maior número

com os algarismos 4, 6 e 9.

Questão 6 (EF03MA09)

O aluno deve perceber que 5 é o

resultado da operação 50 / 10 e, também, associar a noção de quinta parte

com a divisão por 5.

manual do professor | 51

P:54

10 Dez

SABOR DE SORVETE PREFERIDO

DOS ALUNOS

SABOR PREFERIDO NÚMERO DE ALUNOS

flocos 75

creme 140

chocolate 300

morango 126

abacaxi 100

maracujá 95

Fonte: Dados obtidos na pesquisa da escola (fictícios).

7 Leandro guardou 24 garrafas de suco em um

armário. Calcule em quantas prateleiras ele

guardou essas garrafas, sabendo que:

ª em cada prateleira cabem, no

máximo, 6 garrafas;

ª as prateleiras usadas foram totalmente ocupadas.

Resposta: 4 prateleiras

8 A idade de Alice é um número maior que 34 e menor que 50.

a) Na reta numérica abaixo, que

letra está mostrando a localização da idade de Alice? C.

b) Quantos anos Alice tem?

45 anos

20 30 40 50

A B C D

9 Para a festa de final de ano da escola, a diretora fez uma pesquisa

sobre o sabor de sorvete preferido

dos alunos e registrou na tabela

ao lado. Responda:

a) Qual foi o sabor mais escolhido

pelos alunos? Chocolate.

b) Quanto falta para o número de

alunos que preferem flocos ficar igual ao dos que preferem

abacaxi? 25

c) Calcule a diferença entre o número de alunos que preferem chocolate e o número

dos que preferem morango. 174

d) Quantos alunos foram entrevistados? 836 alunos

e) Quantos não preferem o sabor maracujá? 741 alunos

Mostre como você pensou.

Explicações possíveis: Do total de entrevistados, o aluno tirou o número dos que preferem maracujá (836 - 95 = 741)

ou somou todos os números, menos o número de alunos que preferem maracujá (75 + 140 + 300 + 126 + 100 = 741).

Mostre como você pensou.

João P. Mazzoco

Orientações

Questão 7 (EF03MA08)

O aluno deve observar que as garrafas foram distribuídas de 6 em 6,

uma vez que ficaram 6 garrafas em

cada prateleira. Ele pode utilizar diferentes estratégias de cálculo, como

24 / 6 = 4 ou a divisão por subtrações

sucessivas: 24 - 6 = 18, 18 - 6 =

= 12, 12 - 6 = 6 e 6 - 6 = 0.

Questão 8 (EF03MA01)

(EF03MA04)

Para responder aos itens a e b, é preciso retomar conhecimentos sobre o

sistema de numeração decimal para

comparar os números, e identificar

45 como o número da reta numérica maior que 34 e menor que 50. Para

isso, eles podem perceber que nessa

reta está representada uma sequência

de números naturais, iniciando no 20, e

que cada número, a partir do segundo,

é igual ao anterior mais 1 unidade. Assim, os próximos números da sequência são 21, 22, 23, 24, 25...

Questão 9 (EF03MA06)

(EF03MA26)

O aluno deve ler e interpretar a tabela para resolver as situações que envolvem as operações de adição e subtração com os significados de completar

(item b), de comparar (item c), de juntar (item d) e de retirar (item e).

52

P:55

ESTRATÉGIAS PARA

REMEDIAÇÃO

Questão 1: Para desenvolver a habilidade de

resolver problemas de multiplicação que envolva a

configuração retangular, é importante que o aluno

vivencie situações com os colegas, distribuindo-os

em fileiras de diferentes maneiras e calculando a

quantidade de alunos. O uso de material manipulável, distribuindo-o em filas e colunas, também propicia o desenvolvimento dessa habilidade. É importante verificar se eles utilizam multiplicação. Caso

ainda insistam no uso da adição, leve-os a refletir

como seria o cálculo com adição se houvesse muitas

linhas e muitas colunas.

Questão 2: Proponha atividades nas quais os

alunos tenham de decompor números segundo as

ordens do sistema de numeração decimal. Inicialmente, eles devem decompor somente números

formados por algarismos diferentes de zero, mas

depois devem decompor números com zero em alguma ordem. Apresente diversas atividades em que

representem um número de três algarismos, com

zero intermediário, no quadro de ordens, usando

material manipulável, como o Material Dourado ou

cédulas e moedas de real (notas de 100 e 10 reais e

moedas de 1 real) de fantasia, segundo as regras do

sistema de numeração decimal.

Questão 3: Proponha uma situação na qual o

aluno tenha que completar uma quantidade, como

uma situação de compra e venda, por exemplo. Se

ele ainda só resolver situação com a ideia de completar fazendo a adição, incentive-o a verificar que,

em determinados casos, o tempo de resolução será

menor se resolvê-la por meio de uma subtração.

Questão 4: Proponha situações em que eles relacionem marcação do tempo no relógio digital e no

analógico. Para isso, deve haver na sala de aula esses dois tipos de relógio marcando o mesmo horário,

para o aluno observar e estabelecer relação entre as

representações da hora e do minuto nos diferentes

relógios. Peça que elaborem uma linha do tempo de

um dia, registrando os horários dos dois modos diferentes, analógico e digital.

Questão 5: Proponha atividades em que eles relacionem a escrita dos números com sua forma falada em língua materna. Uma estratégia que costuma

ajudá-los na escrita de números com três algarismos

é observar as regularidades de escrita em números

maiores que 100, segundo as regras do sistema de

numeração decimal. Você pode propor, ainda, jogos

como o “batalha dos números”, no qual vence quem

escrever o maior (ou menor) número com determinados algarismos sorteados. Nesse jogo, os alunos,

organizados em duplas, escrevem o algarismo sorteado por você em um quadro de ordens, que eles

próprios podem elaborar. Você sorteia, a cada rodada, tantos algarismos quantas sejam as ordens do

quadro de ordens. Outra atividade é o “jogo da composição”, em que fichas são sobrepostas para formar

certo número. Por exemplo, o número 325 seria formado pela superposição das fichas 300, 20 e 5.

Questão 6: Para eles compreenderem que a noção de quinta parte está associada à divisão de uma

quantidade em cinco partes iguais, é interessante

propor atividades como dividir a quantidade de alunos da turma em cinco partes iguais e determinar,

assim, a quinta parte dela. Isso pode ser feito também com material manipulável, como tampinhas,

palitos ou cartões; proponha a divisão desses materiais em grupos ou em filas com a mesma quantidade de elementos em cada um.

Questão 7: Estimule-os a ler e interpretar diferentes situações-problema identificando os conceitos da divisão de distribuição e de medida. É

fundamental que os alunos percebam a diferença.

Ao calcular a quantidade que ficará em cada parte

(grupo), é importante eles saberem que se refere à

divisão como distribuição em partes iguais. Quando

o cálculo é para descobrir a quantidade de partes

(grupos), trata-se da divisão como medida.

Questão 8: Proponha diferentes atividades nas

quais eles percebam que a cada ponto da reta numérica corresponde um único número natural, e

que qualquer número situado à direita de outro é

maior que o primeiro. Também é fundamental que

identifiquem a sequência numérica representada

na reta e percebam uma lei de formação para ela

identificando os próximos números da sequência.

Proponha também atividades de contagem oral, de

5 em 5, de 10 em 10 e de 100 em 100, a partir de

determinado número.

Questão 9: Por meio da leitura e da interpretação da tabela e do problema proposto, o aluno pode

selecionar os dados necessários à resolução. Você

deve encaminhar diferentes problemas envolvendo

as operações de adição e de subtração.

manual do professor | 53

P:56

54

INTRODUÇÃO - CAPÍTULO 1

OBJETIVOS DO CAPÍTULO

• Reconhecer o uso de números no cotidiano.

• Conhecer as características do sistema de

numeração decimal: algarismos e valor posicional (ou relativo).

• Compor e decompor números em unidades

e ordens.

• Realizar contagens por agrupamento.

• Perceber regularidades e completar sequências numéricas.

• Utilizar a sequência numérica para auxiliar no

cálculo mental.

• Identificar a unidade de milhar como a ordem

imediatamente superior à centena simples.

• Identificar antecessor e sucessor de um

número.

• Localizar números em um intervalo numérico.

• Identificar o valor relativo de cada algarismo

no número.

• Reconhecer a dezena de milhar como a ordem imediatamente superior à unidade de

milhar.

• Reconhecer a centena de milhar como a ordem imediatamente superior à dezena de

milhar.

• Construir a classe de milhar.

• Compor, decompor, ler, escrever, comparar e

ordenar números até 999 999.

• Ler e interpretar gráficos.

• Conhecer símbolos e regras usados no sistema de numeração romano.

• Ler números escritos no sistema de numeração

romano e escrevê-los.

APRESENTAÇÃO DO CAPÍTULO

No início do capítulo, apresentamos diversas situações em que os números são utilizados, justificando a importância de seu estudo.

São trabalhados agrupamentos de dez em dez,

a fim de consolidar a construção do sistema de numeração decimal (SND). Os sistemas de numeração

maia e romano também são apresentados, com o

objetivo de proporcionar ao aluno a oportunidade

de observar semelhanças e diferenças entre eles e

o SND, o que contribui para consolidar a compreensão desse sistema.

A sequência numérica é estendida, a princípio,

até 999, para que o próprio aluno tenha a chance de

observar regularidades, fazer analogias e transferir

o que já havia construído na sequência até 99 para

esse e outros intervalos: até 9 999, após a construção da unidade de milhar; até 99 999, após a construção da dezena de milhar; até 999 999, após a

construção da centena de milhar (EF04MA01).

Atividades de composição e decomposição de

números de diferentes formas, identificação do valor

posicional de cada algarismo no número e sequências numéricas são propostas com o objetivo de

ampliar o conceito de número, servir de base para

o cálculo mental e facilitar a leitura do número. Tais

atividades são diversificadas, muitas vezes apoiadas no Material Dourado, no ábaco, no quadro de

ordens e em notas e moedas.

P:57

1

José Wilson Magalhães

Onze 11.

NÚMEROS

Alice tem um jogo de cartas e fichas coloridas. Nesse

jogo, cada cor de ficha tem um valor, e as cartas indicam

a quantidade e a cor das fichas que cada jogador deve

pegar. Vence quem, após comprar seis cartas e o mesmo

número de fichas, tiver somado a maior pontuação.

MOSTRE O QUE VOCÊ SABE

1 De acordo com o valor das fichas, indique a pontuação em cada item.

100 pontos 10 pontos 1 ponto

a) 30 pontos

b) 9 pontos

c) 500 pontos

d) 32 pontos

e) 221 pontos

f) 107 pontos

2 Veja as fichas de cada jogador ao final do jogo.

a) Escreva ao lado das fichas a pontuação de cada jogador.

Alice: 526 pontos

Marcos: 454 pontos

Vítor: 544 pontos

b) Por que os jogadores fizeram pontos diferentes se tinham o mesmo

número de fichas?

Porque, embora a quantidade de fichas fosse a mesma, o valor delas era diferente.

Orientações

O objetivo destas atividades é trabalhar o valor relativo dos algarismos.

Sugerimos a você que dinamize esse

jogo com os alunos. Caso não tenha

fichas, elas podem ser substituídas por

cartões coloridos ou tampinhas.

Na atividade 2, peça aos alunos

que escrevam no caderno o nome de

cada jogador, ordenando-os da maior

para a menor pontuação: Vítor, Alice

e Marcos.

Foco na BNCC

Habilidades:

EF04MA01, EF04MA02, EF04MA03 e EF04MA27.

manual do professor | 55

P:58

Fabio Colombini

Hélio Senatore

Pintura rupestre. Parque Nacional da Serra da

Capivara, Piauí, 2000.

12 Doze

SISTEMAS DE NUMERAÇÃO

UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS

Desde tempos primitivos, há sinais

de que nossos ancestrais contavam os

seres e os objetos e registravam essas

contagens. Esses sinais são desenhos,

riscos e marcas em paredes de cavernas, pedaços de madeira, placas de argila, pedras etc.

Achados arqueológicos sugerem

que os seres humanos registravam as

quantidades fazendo correspondência

um a um, isto é, faziam um traço para

cada elemento contado.

Conforme a agricultura e o comércio

se desenvolviam – o que gerou acúmulo de bens – a necessidade de registrar

valores maiores foi aumentando. Para

facilitar a contagem e o registro dessas

quantidades, o ser humano teve a ideia

de agrupar os elementos.

Vários povos antigos criaram seus

sistemas de numeração, alguns fazendo agrupamentos de 5 em 5; outros, de

12 em 12; de 60 em 60; de 10 em 10 etc.

Com isso, concluímos que um mesmo número podia

– e ainda pode – ser representado de diferentes formas,

dependendo do sistema de numeração utilizado.

Veja, como exemplo, duas diferentes representações

para o número 13.

Egípcios: (um grupo de dez mais três).

Maias: (dois grupos de cinco mais três).

Conheça, a seguir, alguns dos sistemas de numeração criados pelos povos ao longo da história.

Orientações

Explore com os alunos as representações do número onze pelos egípcios

e pelos maias, apresentando as questões a seguir.

De acordo com as ilustrações, o que

representava dez elementos na numeração egípcia? E um elemento?

Os sistemas de numeração egípcio e

romano são apresentados com o objetivo de proporcionar ao aluno a oportunidade de observar semelhanças e

diferenças entre eles e, também, entre o sistema de numeração decimal

(EF04MA01), o que poderá contribuir para consolidar a construção

desse sistema.

Seria interessante comentar o uso,

ainda hoje, do agrupamento de 60

em 60 para a contagem de segundos,

minutos, horas e graus, resquício de

um sistema de numeração diferente

do decimal.

Atividades

complementares

Aproveite para usar as fichas em

outras atividades como as sugeridas

a seguir.

1. Peça aos alunos que escrevam os

números representados pelas fichas

em ordem crescente ou decrescente.

2. Peça também que escrevam outros

números com o mesmo código utilizando o menor número possível de

fichas em cada representação.

3. Solicite que representem determinado número supondo a ausência de

alguma ficha. Exemplo: representar

o número 138 utilizando somente

fichas nas cores roxo e azul.

4. Solicite ainda que representem o

mesmo número de diferentes formas, sem necessariamente utilizar

um número mínimo de fichas.

56

P:59

Ilustrações:

Hélio Senatore

O SISTEMA DE NUMERAÇÃO EGÍPCIO

Os egípcios criaram os seguintes símbolos para representar os números:

um dez cem mil dez mil cem mil

1 De acordo com os símbolos, podemos concluir que os egípcios faziam

contagem agrupando valores:

de 2 em 2. X de 10 em 10. de 3 em 3.

2 Veja alguns números escritos na numeração egípcia:

ou

ou

ou

ou

trinta e sete cento e quarenta e cinco

ª Depois de observar os quadros acima, troque ideias com o professor e

os colegas e responda: A posição ocupada pelos símbolos na representação egípcia dos números tinha alguma importância? Por quê?

Uma resposta possível: Não. Em cada quadro, um mesmo número foi representado de diferentes formas, apenas

mudando a posição dos símbolos.

Henrique Brum

Treze 13.Ilustrações: Hélio Senatore Hélio Senatore

1 Descubra que número está representado ao lado. 1 325

2 Represente o número 313 utilizando a numeração egípcia.

Orientações

Os alunos poderão perguntar que

número estaria representado caso os

símbolos fossem posicionados de maneira aleatória. Por exemplo:

.

Neste caso, você deve esclarecer

que, apesar de os egípcios não escreverem dessa forma, a representação

anterior significa o mesmo que

.

Após trabalhar a seção Desafios,

peça aos alunos que escrevam um

número qualquer em numeração

egípcia. Recolha os desenhos, apresente-os à turma e solicite que tentem descobrir o número que cada

colega escreveu. Você pode limitar

o intervalo numérico e/ou a quantidade de símbolos utilizados. Usando a numeração egípcia, eles terão

oportunidade de trabalhar intuitivamente a composição e a decomposição de números na forma polinomial, pois essa numeração também

se baseia em potências de 10. Exemplo para 456: numeração egípcia 4

; forma

polinomial 4 4 * 100 + 5 * 10 +

+ 6 * 1.

É interessante pedir que cada aluno

mostre sua representação. Caso todas

sejam iguais, apresente outra com os

mesmos símbolos em posições diferentes e solicite que descubram o número representado.

Caso perceba que os alunos se interessaram pelo assunto, proponha uma

pesquisa sobre outros sistemas de numeração. Uma possibilidade é organizar a turma em grupos; cada grupo fica

responsável por pesquisar um determinado sistema e apresentá-lo à turma. É

interessante propor a comparação com

o SND, pois essa análise pode ajudar na

compreensão das características do sistema decimal.

Ilustrações: Hélio Senatore

manual do professor | 57

P:60

O SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL (SND)

O sistema de numeração que utilizamos apresenta características importantes.

Veja a seguir.

• Dez algarismos – Símbolos utilizados para representar os números:

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

• Contagem em grupos de dez:

Dez unidades formam uma dezena;

dez dezenas formam uma centena; e

assim por diante.

• Valor posicional (ou relativo) – O valor de um algarismo depende da

posição que ele ocupa no número. Exemplo: o valor posicional do algarismo 5 é diferente em cada um dos números abaixo.

351

50

cinquenta

135

5

cinco

513

500

quinhentos

1 Escreva o número novecentos e noventa e nove utilizando os dois tipos

de numeração indicados a seguir.

• numeração egípcia

• sistema de numeração decimal 999

2 Agora responda: Qual dos dois sistemas você acha mais vantajoso

para representar o número novecentos e noventa e nove? Por quê?

Uma resposta possível: O sistema de numeração decimal, pois utiliza uma quantidade menor de símbolos.

Hélio Senatore

14 Catorze

Orientações

Apresentamos, nesta página, os

princípios fundamentais do sistema

de numeração decimal (EF04MA01).

Para ajudar na compreensão dos alunos, solicite que façam a leitura individual e esclareça-lhes previamente a finalidade dessa leitura. Em seguida, peça

a três alunos que leiam uma das três

partes, expliquem o que compreenderam e conversem com os colegas sobre

a interpretação deles. Outra sugestão é

solicitar aos alunos que, após a leitura

silenciosa, se reúnam em duplas, troquem ideias e elaborem perguntas sobre o texto que acabaram de ler. Depois,

cada dupla apresenta à turma suas perguntas, e outras duplas respondem e

debatem a respeito das respostas dadas.

Atividades

complementares

½ Jogo: \"batalha dos números\"

Peça a cada aluno que faça um quadro de ordens com o número de ordens já trabalhadas. Eles podem, por

exemplo, dobrar uma folha de papel

em partes iguais ou utilizar uma régua.

Inicie o jogo sorteando um algarismo de 0 a 9. A quantidade de algarismos que você sortear deve ser a

mesma que o número de ordens do

quadro. A cada sorteio, os alunos devem escrever em uma das ordens do

quadro deles o algarismo sorteado e,

depois, não podem mais mudar o algarismo de posição (EF04MA01).

Vence quem conseguir formar o

maior ou o menor número, de acordo

com o que foi combinado no início do

jogo. Por exemplo, se o quadro tem

seis ordens, seis algarismos deverão

ser sorteados.

Suponha que você tenha sorteado

os algarismos 3, 1, 8, 5, 0 e 7 e que dois

alunos, A e B, os tenham posicionado

como nos quadros a seguir:

CM DM UM C D U

8 7 5 3 0 1

CM DM UM C D U

8 7 5 1 3 0

Se o combinado antes do jogo foi

formar o maior número e nenhum

outro aluno tiver formado o número

875 310, o aluno A ganha. No final

do jogo, ainda podem ser feitas outras explorações. Por exemplo: verificar

se, com o uso daqueles algarismos, o

número formado pelo ganhador é o maior possível; identificar

se os números formados são pares ou ímpares; colocar todos os

números formados em ordem crescente ou decrescente ou fazer

a decomposição deles em ordens ou unidades; e, finalmente, indicar o valor relativo de determinado algarismo nesses números.

Como variante, pode-se propor formar um número mais próximo de 500 000, por exemplo.

58

P:61

1 Utilizando apenas os algarismos 6, 4 e 9, sem repeti-los, escreva todos os

números possíveis formados por três algarismos:

469, 496, 649, 694, 946 e 964

2 Escreva os números da atividade anterior em ordem crescente.

469, 496, 649, 694, 946, 964

3 Utilizando qualquer um dos dez algarismos de nosso sistema de numeração, escreva:

a) o maior número formado por dois algarismos: 99 ;

b) o menor número formado por três algarismos: 100 ;

c) o maior número formado por três algarismos: 999 ;

d) o maior número formado por três algarismos diferentes: 987 .

4 Escreva:

a) o menor número ímpar formado por três algarismos diferentes: 103

b) o maior número par formado por três algarismos diferentes: 986

Alguns povos indígenas do Brasil criaram sistemas de numeração. Apesar de

não terem representação escrita para números, eles também relacionam os dedos

das mãos com a contagem. Como exemplo, temos o termo empregado na língua do

povo palikur do norte do Amapá – para designar 10: madikauku (madik-auku), que

significa “fim [das] mãos”. Os rikbaktsas, do norte do Mato Grosso, fazem a

mesma associação: 1 – stuba (que significa “como um dedo da mão”); 2 – petoktsa (“como dois dedos da mão”); 5 – mytsyhyyytsawa (“como a minha mão”);

6 – mytsyhyyytsawa usta tsyhy humo stuba (“como a minha mão e o dedo da

outra mão”).

Fontes: Brasil. Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas. Brasília, DF:

MEC, 1998. Disponível em: www.ufmg.br/copeve/Arquivos/2016/fiei_programa_ufmg2017.pdf; Mariana

Kawall L. Ferreira. Os dez dedos das mãos: matemática e povos indígenas no Brasil. Brasília, DF: MEC, 1998.

Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001829.pdf.

Acessos em: 19 abr. 2021.

Quinze 15.

Orientações

Com essas atividades, o aluno deverá criar estratégias próprias para escrever os números, de acordo com os

critérios solicitados.

Ao término das atividades, peça que

compartilhem com os colegas as estratégias criadas e elaborem outras atividades semelhantes a essas, com outros

algarismos e outros critérios.

Essas atividades podem ser trocadas

entre eles para que todos as resolvam.

manual do professor | 59

P:62

AS TRÊS PRIMEIRAS ORDENS DO SND:

UNIDADES, DEZENAS E CENTENAS

Você já viu que:

10 unidades é o mesmo que 1 dezena;

10 dezenas é o mesmo que 1 centena;

100 unidades é o mesmo que 1 centena.

Representando com o Material Dourado:

equivalem

a

equivalem

a

100 cubinhos

(100 unidades)

10 barras

(10 dezenas)

1 placa

(1 centena)

Veja algumas representações possíveis do número 135.

• Com o Material Dourado: • No quadro de ordens:

C D U

1 3 5

• Com notas e moedas de real:

AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI.

DAE

DAE

Imagens: Banco Central do Brasil

16 Dezesseis

Orientações

Proponha atividades em que os

alunos precisem representar um mesmo número de formas diferentes

(EF04MA01).

Exemplo: o número 135, representado nesta página com o Material Dourado, também poderia ser representado

com 13 barras e 5 cubinhos ou 12 barras e 15 cubinhos; decompondo em

ordens, teríamos, além de 1 C + 3 D +

+ 5 U, 13 D + 5 U, ou simplesmente

135 U. Com notas e moedas, utilizando somente notas de 100 e 10 reais e

moedas de 1 real, teríamos, além da

representação feita nesta página, outras possibilidades, como 11 notas de

10 reais e 25 moedas de 1 real.

Atividade complementar

½ “Jogo do ratinho”

(adaptação do jogo

“Matix”)

Número de participantes: 2

Material:

• tabuleiro 5 * 5;

• 16 cartas (15 contendo números e 1 contendo a figura do

ratinho).

Desenvolvimento

• Colocar, de maneira aleatória, as

15 cartas de números no tabuleiro e a figura do ratinho voltados

para cima.

• Decidir qual jogador inicia a partida – pode ser no “par ou ímpar” ou outra forma que os jogadores decidirem.

• O jogador que iniciar a partida decide quem escolherá as cartas obedecendo a disposição nas linhas e

quem escolherá as cartas obedecendo a disposição nas colunas. Por

exemplo: caso o primeiro jogador

tenha decidido escolher as cartas

dispostas nas linhas, ele só pode

escolher uma carta da linha onde

estiver posicionado o ratinho.

• Escolhida a carta, ele a retira para si

e, em seguida, desloca a carta com

a figura do ratinho para ocupar a

posição da carta que foi retirada.

• O segundo jogador só pode escolher uma carta da coluna onde

estiver o ratinho. Escolhida a carta

da coluna, ele a retira para si e desloca a carta do ratinho para ocupar

a posição da carta que foi retirada.

• Os jogadores vão alternando as

jogadas até as cartas do tabuleiro acabarem ou até que não

seja mais possível um jogador

comprar cartas.

• Vence o jogo quem somar a maior

pontuação.

Variante: vence o jogo quem totalizar

a maior pontuação somando os valores

obtidos em duas partidas.

\"jogo do ratinho\"

tabuleiro para o jogo cartas para o jogo

100 100 100 100 100

10 10 10 10 10

10 10 10 10 10

1 1 1 1 1

1 1 1 1

outra sugestão de cartas

1

centena

1

centena

1

centena

1

centena

1

centena

1

dezena

1

dezena

1

dezena

1

dezena

1

dezena

1

dezena

1

dezena

1

dezena

1

dezena

1

dezena

1

unidade

1

unidade

1

unidade

1

unidade

1

unidade

1

unidade

1

unidade

1

unidade

1

unidade

Aline Rivolta

60

P:63

Imagens: Banco Central do Brasil

Alexander Santos

Imagens: Banco

Central do Brasil DAE DAE

Dezessete 17.

1 Registre nos quadros de ordens os números representados a seguir.

a)

b)

c)

2 Observe a quantia representada abaixo e responda às questões.

a) Qual é a quantia representada? 899 reais .

b) Quanto sobraria se fosse retirada dessa quantia:

ª 1 nota de 100 reais? 799 reais .

ª 1 nota de 10 reais? 889 reais .

ª 1 moeda de 1 real? 898 reais .

c) Quanto resultaria se fosse acrescentada a essa quantia:

ª 1 nota de 100 reais? 999 reais .

ª 1 nota de 10 reais? 909 reais .

ª 1 moeda de 1 real? 900 reais .

C D U

2 3 7

C D U

3 1 9

AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI.

C D U

4 5 0

Orientações

Ao corrigir a atividade 2, pergunte

aos alunos que alteração houve na escrita dos números. No item c, ao acrescentarmos uma moeda de 1 real, completamos mais uma dezena de reais

e podemos trocá-la por uma nota de

10 reais, aumentando assim a quantidade de notas de 10 reais (dezenas) e

ficando sem nenhuma moeda de 1 real

(unidade). No item b, quando acrescentamos a nota de 10 reais, completamos mais uma centena de reais e,

assim, aumentamos a quantidade de

notas de 100 reais (centenas) e ficamos sem notas de 10 reais (dezenas).

Logo, houve alteração em mais de um

algarismo em relação ao número inicial

(EF04MA01).

Atividades complementares

Proporcione aos alunos atividades

em que eles possam verificar diferentes decomposições do mesmo número. A atividade 2 possibilita isso: 899 =

= 8 C + 9 D + 9 U. Você pode

perguntar:

• Se não tivéssemos notas de 100,

quantas notas de 10 seriam necessárias para representarmos

essa mesma quantidade?

89 notas de 10

• E como ficaria essa decomposição somente em dezenas e

unidades?

89 D + 9 U (EF04MA02)

• Se trocássemos apenas uma

nota de 100 por 10 notas de 10,

como ficaria a decomposição?

7 C + 19 D + 9 U

Continuação do \"jogo do ratinho\": Os números das cartas

podem variar, de acordo com o objetivo desejado. Os números

sugeridos para as cartas visam estimular o desenvolvimento de

habilidades de cálculo mental. Você pode adaptar o grau de

dificuldade à turma, e, inclusive, elaborar conjuntos de cartas

diferentes e propor um rodízio entre as duplas. Outra ideia é

criar um tabuleiro 6 * 6, com mais cartas. Uma possibilidade é

usar fichas ou tampinhas de garrafa de cores diferentes em vez

de cartas, e associar valores à cor da ficha ou da tampa; imagens

de cédulas e moedas também podem ser usadas como cartas.

manual do professor | 61

P:64

3 Identifique o antecessor e o sucessor de cada número.

a) 738 739 740

b) 559 560 561

c) 799 800 801

d) 650 651 652

e) 458 459 460

f) 698 699 700

4 Escreva de 100 a 330, de 10 em 10:

100 110 120 130 140 150 160 170

180 190 200 210 220 230 240 250

260 270 280 290 300 310 320 330

DECOMPOSIÇÃO E LEITURA DE NÚMEROS

Danilo prestou um serviço para determinada empresa e assinou o recibo

a seguir.

Veja.

Observe a decomposição do número

685 em unidades.

685 = 600 + 80 + 5

Lemos: seiscentos e oitenta e cinco.

Decomponha os números em unidades e escreva-os por extenso.

a) 278 200 + 70 + 8, duzentos e setenta e oito

b) 695 600 + 90 + 5, seiscentos e noventa e cinco

c) 802 800 + 2, oitocentos e dois

d) 760 700 + 60, setecentos e sessenta

e) 998 900 + 90 + 8, novecentos e noventa e oito Ilustra Cartoon

18 Dezoito

Orientações

Experimentar diferentes decomposições para o mesmo número auxilia

o aluno na construção do sistema de

numeração decimal, o que, provavelmente, facilitará a aprendizagem de

procedimentos de cálculo.

Por exemplo: na subtração

240 - 178, precisamos reconhecer o 240

não só como 2 C + 4 D + 0 U mas também como:

• 2 C + 3 D + 10 U, e como

• 1 C + 13 D + 10 U

Atividades de composição e decomposição de números de diferentes formas, de identificação do valor posicional de cada algarismo no número e de

sequências numéricas são propostas

(EF04MA02) com o objetivo de ampliar o conceito de número, servir de

base para o cálculo mental, auxiliar na

compreensão dos algoritmos e facilitar

a leitura do número. Tais atividades são

apresentadas de forma diversificada,

muitas vezes apoiada no Material Dourado, no ábaco, no quadro de ordens

e em notas e moedas. A decomposição na forma polinomial (por exemplo:

547 = 5 * 100 + 4 * 10 + 7 * 1)

também é trabalhada.

Durante a correção, pergunte aos

alunos que alteração houve na escrita dos números. Desta vez, ao acrescentarmos uma moeda de 1 real, completamos mais uma dezena de reais

e podemos trocá-la por uma nota de

10 reais, aumentando assim a quantidade de notas de 10 reais (dezenas) e

ficando sem nenhuma moeda de 1 real

(unidade). O mesmo acontece quando

acrescentamos a nota de 10 reais: completamos mais uma centena de reais e,

assim, aumentamos a quantidade de

notas de 100 reais (centenas) e ficamos

sem notas de 10 reais (dezenas). Por

isso houve alteração em mais de um algarismo em relação ao número inicial.

62

P:65

Dezenove 19.

A QUARTA ORDEM DO SND: UNIDADE DE

MILHAR

Veja a adição 999 + 1 representada com o Material Dourado e no quadro

de ordens.

C D U

9 9 9

+ 1

Para resolver, juntamos primeiro as unidades. Veja:

C D U

9 19 9

+ 1

0

9 unidades +

+ 1 unidade =

= 10 unidades,

ou seja, 1 dezena

Depois juntamos as dezenas, incluindo a que foi formada ao somar as

unidades. Veja:

C D U

19 19 9

+ 1

0 0

9 dezenas +

+ 1 dezena =

= 10 dezenas,

ou seja, 1 centena

Ilustrações: DAE

Orientações

Se a escola tiver Material Dourado,

proponha aos alunos que formem a

unidade de milhar juntando 10 placas

e prendendo-as com elástico. Assim,

eles poderão compreender que uma

unidade de milhar (um cubo grande) é composta de 10 centenas, isto é,

10 * 100 unidades (EF04MA03). Um

erro comum é o aluno contar as unidades que vê somente em cada uma

das seis faces do cubo grande e concluir que há apenas 600 unidades, e

não 1 000.

manual do professor | 63

P:66

20 Vinte

Para finalizar, somamos as centenas, incluindo a que foi formada ao juntarmos as dezenas.

UM C D U

19 19 9

+ 1

1 0 0 0

9 centenas + 1 centena = 10 centenas

1 unidade de milhar = 10 centenas

10 centenas é o mesmo que 1 unidade de milhar ou 1 000 unidades

1 Descubra a regra e complete a sequência abaixo.

995 • 996 • 997 • 998 • 999 • 1 000 • 1 001 • 1 002 • 1 003

Observe.

UM C D U

1 1 5 3

decomposição em unidades

1 000 + 100 + 50 + 3

decomposição em ordens

1 UM + 1 C + 5 D + 3 U

Ilustrações: DAE

Orientações

Para a composição e a decomposição do número, sugerimos o uso de

moedas de 1 real e notas de 10 e 100

reais (no trabalho até 999) e do Material Dourado (ao trabalhar números até 9 999), que tornam as atividades mais significativas para os alunos

(EF04MA02). Já para números acima de 99 999, recorremos a códigos, ao quadro de ordens e ao ábaco

para compor, decompor, fazer contagens por agrupamento, registrar os

resultados dessas contagens e estabelecer equivalências.

64

P:67

Vinte e um 21

2 Veja os números representados com o Material Dourado e registre-os no

quadro de ordens. Em seguida, decomponha-os em unidades e escreva

como se lê cada um.

a)

1 000 + 1 = 1 001

UM C D U

1 0 0 1

Lemos:

b) UM C D U

1 000 + 10 = 1 010 1 0 1 0

Lemos:

c) UM C D U

1 000 + 100 = 1 100 1 1 0 0

Lemos:

d) UM C D U

1 5 2 5

1 000 + 500 + 20 + 5 = 1 525

Lemos:

e) UM C D U

1 0 7 8

1 000 + 70 + 8 = 1 078

Lemos:

um mil e um

um mil e dez

um mil e cem

um mil quinhentos e vinte e cinco

um mil e setenta e oito

Ilustrações: DAE

Orientações

Você pode reproduzir para os alunos recortarem uma representação

do Material Dourado: cubos (milhares), placas (centenas), tiras (dezenas)

e cubinhos (unidades), para que eles a

utilizem nas representações dos números (EF04MA02).

Atividade complementar

Você pode convidar os alunos a jogar novamente o “jogo do ratinho”, proposto como atividade complementar

na página 60 deste manual. Para isso,

elabore com a ajuda dos alunos outras

cartas, dessa vez incluindo o número

1 000 e 1 unidade de milhar (1 UM) no

conjunto.

Para diferenciar da atividade da página 60, vocês podem combinar outro

tipo de regra. Veja a seguir algumas

sugestões.

• Vence o jogador que chegar

mais próximo a 1 000 em três

jogadas.

• Vence a dupla cuja diferença entre os pontos dos jogadores seja

a menor da turma.

Com esse jogo, os alunos têm a oportunidade de desenvolver o raciocínio

lógico e as estratégias de cálculo mental.

manual do professor | 65

P:68

22 Vinte e dois

Observe a legenda.

LEGENDA EXEMPLO: MIL TREZENTOS E QUINZE

3 Represente os números utilizando a legenda. Em seguida, escreva-os

usando algarismos.

a) mil quatrocentos e trinta e seis

b) mil duzentos e nove

c) mil e quarenta e dois

d) mil e cinco

COMPARAÇÃO E ORDENAÇÃO DE NÚMEROS

No sistema de numeração decimal, os números podem ser ordenados em

ordem crescente ou decrescente.

1 436

1 209

1 005

Ilustrações: DAE

1 042

1 Complete as sequências em ordem crescente com os números escritos

nos cartões.

a) 1 543 1 651 1 354 1 561 1 453

1 354 • 1 400 • 1 453 • 1 500 • 1 543 • 1 561 • 1 600 • 1 651

b) 1 790 1 941 1 783 1 897 1 907

1 783 • 1 790 • 1 800 • 1 897 • 1 900 • 1 907 • 1 941

cubo grande

(1 000)

placa

(100)

barra

(10)

cubinho

(1)

1 315

Orientações

Para possibilitar a representação do

Material Dourado no plano, apenas o

cubo grande foi reproduzido em perspectiva. Nas demais peças, foi representada somente uma de suas faces.

Lembramos que não se trata de uma

planificação, mas apenas de um código que relaciona as figuras às peças do

Material Dourado.

Novamente, sugerimos a você que

dinamize o jogo \"batalha dos números\", apresentado como atividade complementar na página 58 deste manual.

Desta vez, peça a cada aluno que elabore, por meio de dobradura, um quadro de ordens com as quatro primeiras

ordens do SND. O jogo pode auxiliar na

comparação de números com quatro

ordens e na ordenação desses números

(EF04MA01).

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

As atividades desta página podem ser utilizadas como instrumento para ajudá-lo a verificar

se os alunos leem, escrevem e

ordenam números.

Enquanto fazem as atividades,

circule pela sala de aula a fim

de certificar-se de que todos

compreenderam o que precisa

ser feito.

Concluídas as atividades, promova um momento em que os

alunos possam conversar sobre

como pensaram para responder

a cada item. Na atividade 3, por

exemplo, eles podem apresentar,

entre outras estratégias: “todos

iniciam por um mil, então todos

têm 1 na unidade de milhar e

mais 3 algarismos”; “nos itens b,

c e d precisamos usar zeros, pois

no item b não há dezenas ‘soltas’,

no item c não há centenas

‘soltas’ e no item d não há nem

centenas nem dezenas ‘soltas’”;

“eu armei a conta e encontrei os

resultados”. Nos itens a e b que

finalizam a página, eles podem

dizer que todos iniciavam por

1 unidade de milhar, por isso,

prestaram atenção somente na

classe das unidade simples.

Caso perceba que alguns alunos

têm dúvidas, proponha mais

atividades para ordenação de

números de forma coletiva, em

grupos e individuais. Você pode

propor um desafio, distribuindo um número a cada um e

pedindo que, dado um sinal, eles se organizem do

maior para o menor ou do menor para o maior. Esses

números podem pertencer a uma sequência que obedeça ou não à determinada regra. Depois de ordenados,

você pode apresentar outros números para que a turma

indique onde devem ser inseridos.

Em grupos ou em duplas, proponha a mesma atividade

ou peça a eles que escolham os números e deem a outro

grupo ou dupla para ordenar.

Atividades complementares

Você pode propor aos alunos que joguem “cartelas sobrepostas” (disponível em: https://www.educacaodinamica.com.

br/ed/views/game_educativo.php?id=16&jogo=Cartelas%20

Sobrepostas; acesso em: 8 jul. 2021). Esse jogo consiste em selecionar as fichas corretas para compor determinado número

apresentado na tela.

66

P:69

Vinte e três 23.

Observe o ano de lançamento no mercado de algumas invenções que

modificaram a vida das pessoas nos últimos dois séculos.

INVENÇÃO ANO

automóvel 1886

lâmpada incandescente 1879

microcomputador 1975

rádio 1894

telefone celular 1983

telefone fixo 1876

televisão 1926

a) Note que o ano de cada invenção não está na ordem cronológica. Que

ordem foi seguida para organizar esses dados?

b) Se fôssemos organizar esses dados obedecendo à ordem cronológica, como eles ficariam?

Ordem alfabética.

As invenções apareceriam na seguinte ordem: telefone fixo, lâmpada incandescente, automóvel, rádio, televisão, microcomputador e telefone celular. Areeya Slangsing/ Dreamstime.com Hulton Archive/ Getty Images Ranplett/ iStockphoto.com Jupiterimages/ Getty Images thawornnurak/ iStockphoto.com Everett Collection Inc/Easypix NotarYES/ Shutterstock.com

AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI.

Orientações

Caso os alunos desconheçam a palavra cronológica, peça-lhes que a procurem no dicionário.

manual do professor | 67

P:70

24 Vinte e quatro

LOCALIZAÇÃO DE NÚMEROS NA RETA

NUMÉRICA

A aproximação de números

para a dezena ou para a

centena exata mais próxima

pode nos ajudar a localizá-los

numa reta numérica.

Veja um exemplo do que dona Vera está explicando:

ANO EM QUE CADA INVENÇÃO FOI LANÇADA NO MERCADO

INVENÇÃO Telefone

fixo Rádio Televisão Forno de

micro-ondas

Telefone

celular

ANO DE LANÇAMENTO 1876 1894 1926 1953 1983

APROXIMAÇÃO PARA A

DEZENA EXATA MAIS

PRÓXIMA

1880 1890 1930 1950 1980

1800 1850 1900 1950 2000

1876 - lançamento

do telefone fixo

1894 - lançamento

do rádio

1953 - lançamento do

forno de micro-ondas

1983 - lançamento

do telefone celular

1926 - lançamento

da televisão

1 Determine qual número, de cada par, está localizado na reta abaixo.

0 500 1 000 1 500 2 000

A B C D E F

a) A: 487 ou 587?

b) B: 578 ou 678?

c) C: 1 030 ou 1130?

d) D: 1192 ou 1292?

e) E: 1523 ou 1623?

f) F: 1847 ou 1947?

487

678

1 030

1 192

1 523

1 947

Localizei, na linha de tempo, o

ano de 1876 um pouco antes (à

esquerda) de 1880, e o ano de 1894

um pouco depois (à direita) de 1890. José Wilson Magalhães

José Wilson Magalhães

Cada corresponde

a 10 anos.

Cada corresponde

a 100 anos.

Orientações

Verifique se os alunos sabem dizer

em que ponto da reta numérica deve

ser localizado o ano de lançamento de

cada uma das outras invenções registradas no quadro (EF04MA01).

Com o objetivo de desenvolver a

noção de sequência numérica e reta

numérica, proponha aos alunos a construção de uma linha do tempo em que:

• escrevam o ano de seu nascimento e do nascimento de outras pessoas do convívio deles;

• localizem fatos da História do

Brasil, desde o Descobrimento

(ano 1500) até os dias atuais.

Para auxiliá-los na elaboração da linha do tempo, proponha que usem

uma régua. Determine previamente

o comprimento que corresponderá a

um mês ou a um ano (1 centímetro,

por exemplo), dessa forma, se 1 centímetro corresponder a 1 mês, 12 centímetros corresponderão a 1 ano; se 1

centímetro corresponder a um ano, 10

centímetros corresponderão a 10 anos,

ou seja, 1 década; se 1 centímetro corresponder a 1 década, 10 centímetros

corresponderão a 1 século. Você poderá também oferecer papel quadriculado com o mesmo objetivo: manter,

na representação da linha do tempo, a

proporção entre meses e anos, anos e

décadas, décadas e séculos. Por exemplo: se o lado de um quadradinho

corresponder a 1 ano, os lados de 10

quadradinhos alinhados, lado a lado,

corresponderão a 1 década.

68

P:71

Vinte e cinco 25.

Às vezes é preciso aproximar os números para a centena exata mais próxima. Veja o exemplo a seguir:

Localizar o número 87 na reta acima não é

muito fácil. Aproximá-lo para 90, sua dezena

exata mais próxima, não ajuda muito. Mas

considerando sua centena exata mais próxima,

conseguimos localizá-lo perto do 100.

2 Aproxime os números 179, 743, 1008 e 1361 para a centena exata mais

próxima. Depois, determine a localização aproximada de cada um na reta

numérica.

3 Observe a cena.

Marque com um X o que podemos concluir observando essa cena.

X Estavam no ginásio um pouco menos de 1 500 pessoas.

X Estavam no ginásio um pouco mais de 1 500 pessoas.

Justifique sua resposta.

As duas opções estão corretas, pois a quantidade real pode ser próxima a 1 500, tanto para mais quanto para menos. José Wilson Magalhães Henrique Brum

0 500 1 000 1 500 2 000

87

0 500 1 000 1 500 2 000

179 743 1 008 1 361

O técnico falou

que havia

aproximadamente

1 500 pessoas.

Nossa! Como

estava cheio

o ginásio.

Cada corresponde a 100 anos.

Orientações

Explique aos alunos que em muitas situações, como em reportagens

sobre a população de um estado ou

o número de pessoas em um evento,

a aproximação é feita para a unidade

ou dezena de milhar exata mais próxima, visando apenas dar uma ideia

do quantitativo, e não informar o número preciso. Às vezes isso também é

feito para economizar espaço no texto

da reportagem.

manual do professor | 69

P:72

26 Vinte e seis

Dona Iara, diretora da escola de Leandro, comprou 40 calculadoras com o

dinheiro arrecadado na Festa Junina.

TRABALHANDO COM...

Hoje vocês

vão aprender

a usar a

calculadora.

Sim, mas antes

vamos aprender

como utilizá-las.

Vamos utilizar

as máquinas

que dona Iara

comprou?

1 Coloque a calculadora sobre a carteira e observe-a. Depois, responda às

perguntas.

a) Quantas teclas existem na calculadora? Resposta pessoal. Depende da máquina.

b) Localize nas teclas:

ª os algarismos de 0 a 9;

ª os sinais das operações: +, -, * e /.

c) Qual é a tecla que liga a máquina? ON (em geral).

d) Qual é a tecla que apaga o que está escrito no visor, retornando ao zero? C

e) Qual é a tecla que desliga a máquina?

2 Agora você vai usar a calculadora novamente.

a) Ligue a calculadora.

b) Aperte as teclas 5 e 2 . Que número apareceu no visor? 52

c) Apague o número que está no visor. Apertar a tecla C.

d) Aperte as teclas 3 , 8 , 1 e 7 . Que número apareceu no visor?

3 817

OFF. Em algumas calculadoras, o desligamento é

automático após determinado tempo sem uso. José Wilson Magalhães

José Wilson Magalhães

Orientações

É importante avisar aos alunos que

a calculadora é um objeto frágil. Portanto, eles devem ter cuidado ao manuseá-la, teclando-a levemente e evitando deixá-la cair no chão.

Peça antecipadamente que tragam

uma calculadora de casa para a realização das atividades. Caso alguns deles

não tenham uma ou se esqueçam de

trazê-la, devem ser formados grupos

para que todos possam realizar as atividades propostas.

Essas atividades são apenas de apresentação da calculadora. Caso os alunos

ainda desconheçam seu uso, vale realizar outras práticas de exploração. Em

outros capítulos, apresentaremos mais

atividades com o uso da calculadora,

não somente para efetuar operações

que resolvam situações do cotidiano

mas também como instrumento auxiliar na construção de diversos conceitos.

A calculadora na sala de aula assume o papel de mais um recurso de

aprendizagem, pois, além de utilizá-la

para fazer cálculos, o aluno pode empregá-la para fazer atividades que visam ao desenvolvimento do raciocínio.

70

P:73

Vinte e sete 27

1 Utilizando somente as teclas 1 , 0 , + e = , e apertando o menor

número possível de teclas, obtenha o número 34. Escreva a sequência

de teclas utilizadas. 1, 0, +, 1, 0, +, 1, 0, +, 1, +, 1, +, 1, +, 1 e =

2 Utilizando somente as teclas 1 , 0 , - e = , e apertando o menor

número possível de teclas, obtenha o número 990. 1, 0, 0, 0 - 1, 0 e =

3 Digite 1234 na calculadora. Que teclas você deve apertar depois para

aparecer o 0 no lugar do 2, sem usar a tecla que apaga?

4 Digite 1500. Utilizando apenas três teclas, como você pode fazer para

aparecer o número 3 000? Apertando as teclas *, 2 e =.

Harmony/iStockphoto.com

Há mais de uma resposta

possível.

3 Vamos fazer alguns cálculos com a calculadora.

a) Aperte as teclas 3 e 7 . Que número apareceu no visor? 37

b) Agora vamos somar outro número a esse. Antes de digitar o segundo

número, que tecla você deve apertar? Tecla +.

c) A segunda parcela da adição será o número 45. Que teclas

você deve apertar? Teclas 4 e 5.

d) Aperte a tecla = . O que apareceu no visor?

O número 82, que é o resultado de 37 + 45.

e) Vamos agora multiplicar esse número por 2. Quais são as duas teclas

que você deve apertar? Primeiro a tecla * e depois a tecla 2.

f) Que tecla você deve apertar para ver o resultado da conta? Que número apareceu no visor? Apertar a tecla =. Apareceu no visor o número 164.

4 Vamos continuar fazendo alguns cálculos com a calculadora.

a) Calcule 18 + 18 + 18 + 18. 72

b) Como você poderia fazer esse mesmo cálculo apertando o menor número possível de teclas? Discuta com os colegas.

Apertando as teclas 4, *, 1, 8 e =. O resultado é 72.

Atividades complementares

Aqui propomos desafios para serem

resolvidos com a calculadora (a atividade pode ser feita individualmente

ou em dupla).

Exemplo: As teclas * e 6 da calculadora estão quebradas. Encontre formas

para aparecer no visor da calculadora os números 86, 367 e 695, 6 500 e

62 657.

Peça aos alunos que registrem e

apresentem os resultados.

Algumas respostas possíveis:

86 4 85 + 1 =; 367 4 357 + 10 =;

695 4 795 - 100 =; 6 500 4 13 000 /

/ 2 =; 62 657 4 82 757 - 20 100 =

Peça aos alunos que criem outros

desafios para um colega resolver.

manual do professor | 71

P:74

NÚMEROS ATÉ 9 999

Na fábrica onde o pai de Eduardo trabalha, foi instalado um painel para

divulgar aos operários o número de dias sem acidentes graves.

1 Em sua escola, é comum ocorrer acidentes?

Resposta pessoal.

2 Quem mais se acidenta em sua escola? Por que isso acontece?

Resposta pessoal.

3 O que você, os colegas, responsáveis, professores e funcionários podem

fazer para evitar acidentes na escola?

Resposta pessoal.

1 Qual é o sucessor do número 1 999?

2 Se os funcionários conseguirem mais 10 dias sem acidentes, a partir de

2 000 dias, que números serão mostrados no painel a cada dia?

2 001, 2 002, 2 003, 2 004, 2 005, 2 006, 2 007, 2 008, 2 009 e 2 010

2 000

Ilustra Cartoon

Ilustra Cartoon

Amanhã

comemoraremos

2 000 dias sem

acidentes.

28 Vinte e oito

Orientações

É comum ocorrer acidentes na escola, como cair da cadeira por estar se

balançando, esbarrar em um colega

por correr pelos corredores, cair em

escadas, além de outros que acabam

acontecendo por particularidades da

própria escola: localização, arquitetura

etc. Este é um bom momento para lançar uma campanha com o objetivo de

diminuir os acidentes na escola, caso

ocorram com certa frequência. Após a

discussão sugerida na seção Conviver

fazendo a diferença, proponha aos

alunos que elaborem cartazes com sugestões e até mesmo um painel com

a contagem dos dias sem acidentes

na escola.

72

P:75

3 Escreva o sucessor dos números abaixo.

a) 999 1 000

b) 1 999 2 000

c) 2 999 3 000

d) 3 999 4 000

e) 4 999 5 000

f) 5 999 6 000

g) 6 999 7 000

h) 7 999 8 000

i) 8 999 9 000

4 Agora escreva o antecessor dos números abaixo.

a) 999 1 000

b) 1 999 2 000

c) 2 999 3 000

d) 3 999 4 000

e) 4 999 5 000

f) 5 999 6 000

g) 6 999 7 000

h) 7 999 8 000

i) 8 999 9 000

5 Escreva, em ordem crescente, os números abaixo.

2 090; 2 009; 2 900; 2 999; 2 099; 2 909; 2 990

2 009, 2 090, 2 099, 2 900, 2 909, 2 990 e 2 999

6 Descubra a regra e complete cada sequência com mais cinco números.

a) 1 994 1 995 1 996 1 997 1 998 1 999 2 000 2 001

b) 4 093 4 094 4 095 4 096 4 097 4 098 4 099 4 100

c) 5 965 5 966 5 967 5 968 5 969 5 070 5 071 5 072

7 Escreva o número que está entre:

a) 3 000 3 001 3 002

b) 2 049 2 050 2 051

c) 5 209 5 210 5 211

d) 7 998 7 999 8 000

8 Escreva o número três mil cento e sessenta usando algarismos e, em seguida, represente-o de acordo com a legenda. 3 160

LEGENDA

cubo grande placa barra cubinho

(1 000) (100) (10) (1)

DAE

Vinte e nove 29.

Orientações

As atividades desta página destinam-se a dar oportunidade aos alunos

de observar regularidades na escrita

dos números (EF04MA01).

Atividades complementares

Caso a escola disponha de internet

e equipamentos como computadores

ou tablets, proponha aos alunos que,

em duplas, explorem as atividades

apresentadas na ferramenta “classes e

ordens” (disponível em: http://www.

hypatiamat.com/classeseordens/cl2/

classeseordensnvh2.html; acesso em:

8 jul. 2021). Há uma seleção diversificada de atividades que exploram leitura, escrita, composição, decomposição,

comparação de números, entre outras.

Outra sugestão é pedir aos alunos que

façam a atividade em grupos ou individualmente, caso seja possível projetar a

tela do computador na lousa.

manual do professor | 73

P:76

1 Sem armar contas, responda às questões.

a) Quanto falta para 1 965 chegar a 1 999?

E para chegar a 2 000?

b) Quanto falta para 2 958 chegar a 2 999?

E para chegar a 3 000?

c) Quanto falta para 1 823 chegar a 1 999?

E para chegar a 2 000?

34

35

41

42

176

177

CÁLCULO MENTAL

Quanto falta para

1 964 chegar a

2 000? Ah... eu faço

assim, veja

Para 1 964 chegar

a 1 999 faltam 35...

1 9 6 4

1 9 9 9

Depois, somo

mais 1 unidade e

chego a 2 000

Ou seja, para 1 964 chegar a

2 000 faltam 36.

1 964 + 35 + 1 =

= 1 999 + 1 = 2 000

Alexander Santos Alexander Santos

Alexander Santos

+3 +5

30 Trinta

Orientações

É importante explorar com os alunos este texto, no qual é apresentada uma estratégia de cálculo mental,

para verificar se eles compreenderam

os passos e se são capazes de aplicá-los

em outra situação.

74

P:77

2 Quanto falta para a quantidade representada abaixo chegar a 2 000?

Faltam 3 placas e 9 barras, ou seja, 390 unidades.

Pico da Neblina, localizado na Serra

Imeri, norte do estado do Amazonas,

2012.

TRABALHANDO COM...

Ricardo Azoury/Pulsar Imagens

DAE

Trinta e um 31.

1 Observe o quadro e depois faça o que se pede.

ALTITUDE APROXIMADA DOS PONTOS CULMINANTES DO BRASIL

NOME LOCALIDADES ESTADO ALTITUDE

APROXIMADA

Pico da Neblina Serra Imeri Amazonas 2 995 m

Pico 31 de Março Serra Imeri Amazonas 2 974 m

Pico da Bandeira Serra do Caparaó Espírito Santo 2 891 m

Pico do Cristal Serra do Caparaó Minas Gerais 2 769 m

Pico da Pedra da Mina Serra da Mantiqueira Minas Gerais 2 798 m

Pico das Agulhas Negras Serra do Itatiaia Rio de Janeiro 2 791 m

Fonte: Geociências: IBGE revê as altitudes de sete pontos culminantes. Agência IBGE Notícias, Rio de Janeiro, 26 fev. 2016.

Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/15275-geocienciasibge-reve-as-altitudes-de-sete-pontos-culminantes. Acesso em: 19 abr. 2021.

a) Qual dos pontos tem a altitude mais

próxima de 3 000 metros?

Pico da Neblina.

b) Qual dos pontos tem altitude acima de

2 900 e abaixo de 2 990 metros?

Pico 31 de Março.

c) Escreva por extenso a altitude mais próxima de 2 800 metros.

Dois mil setecentos e noventa e oito metros.

Orientações

Peça aos alunos que apresentem

oralmente suas estratégias para resolver a atividade 2.

manual do professor | 75

P:78

DECOMPOSIÇÃO NA FORMA POLINOMIAL

Veja a decomposição do número 3 645:

• em ordens: 3 UM + 6 C + 4 D + 5 U ;

• em unidades: 3 000 + 600 + 40 + 5 ;

• na forma polinomial: 3 * 1 000 + 6 * 100 + 4 * 10 + 5 * 1 .

ram os algarismos 3, 6, 4 e 5 e o sinal +. Todas representam o mesmo número. A decomposição polinomial é a mais “longa”.

Algumas respostas possíveis: Em todas as decomposições apareceApenas observando as decomposições polinomiais (isto

é, sem compor os números),

descubra qual é o maior.

O que as decomposições acima têm em comum? E o que têm de diferente?

Discuta com os colegas e o professor.

1 Complete cada uma das decomposições do número 4 257.

a) Em ordens: 4 UM +2 C + 5 D + 7 U.

b) Em unidades: 4 000 + 200 + 50 + 7 .

c) Na forma polinomial: 4 * 1000 + 2 * 100 + 5 * 10 + 7 * 1.

2 De acordo com as decomposições, descubra quais são os números.

a) 2 * 1 000 + 3 * 100 + 8 *10 + 6 * 1 =

b) 5 * 1 000 + 0 * 100 + 2 *10 + 3 * 1 =

c) 6 * 1 000 + 7 * 100 + 0 *10 + 4 * 1 =

3 Escreva três decomposições diferentes para o número 6 902.

Algumas respostas possíveis: 6 UM + 9 C + 2 U; 6 × 1 000 + 9 × 100 + 2 × 1; 6 000 + 900 + 2; ou 69 C + 2 U; 69 × 100 + 2 × 1;

3 000 + 3 000 + 500 + 400 + 2.

2 386

5 023

6 704

4 * 1000 + 7 * 100 + 8 * 10 + 9 * 1

ou

4 * 1000 + 8 * 100+ 7 * 10 + 9 * 1 X

32 Trinta e dois

Orientações

A composição de um número natural por meio de adições e multiplicações por 10, 100, 1 000, dependendo

da ordem, é apresentada nesta página

como aplicação do princípio posicional do sistema de numeração decimal

(EF04MA02).

Peça aos alunos que expliquem

como pensaram para resolver a seção

Desafio. Espera-se que digam que,

primeiramente, compararam as unidades de milhar (eram iguais), depois

compararam as centenas e verificaram

que o número do quadro amarelo tem

uma centena a mais, o que já é suficiente para provar que é maior, não necessitando comparar as dezenas e as

unidades.

3* 1 000 +5 *100+2*1

3 000 + 5

3 C + 5 D + 2U 3 UM + 5 C + 2U 3 UM + 5 U

3*1 000+5 *1

3 000 + 50 + 2

3*1 000+5*10+2*1

3 000+500+2

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

Você pode utilizar a atividade 3 como instrumento

para ajudá-lo a verificar se

os alunos decompõem números de diferentes formas.

Durante a atividade, circule

pela sala de aula a fim de

certificar-se de que todos

entenderam que devem

apresentar três decomposições diferentes para o

mesmo número, no caso, o

número 6 902.

É importante destacar que,

antes de iniciar a atividade

no livro, os alunos já devem

ter experimentado diferentes

formas de decomposição.

Concluída a atividade, promova um momento no qual

todos possam apresentar as

decomposições que fizeram.

Lembre-se de que há inúmeras formas de decompor

um número, e muitas serão

úteis no cálculo mental e no

uso de algoritmos.

Caso perceba que alguns

alunos ainda têm dificuldade em decompor números,

apresente mais atividades

de decomposição, inclusive

diferentes representações

de um mesmo número para

que eles as relacionem.

Exemplo: Pinte da mesma cor

os cartões que representam os

mesmos números.

76

P:79

A QUINTA ORDEM DO SND:

DEZENA DE MILHAR

Carla fez 9900 pontos em um jogo. Veja esses pontos no quadro de ordens.

4a

ORDEM 3a

ORDEM 2a

ORDEM 1a

ORDEM

Unidade de milhar Centena Dezena Unidade

9 9 0 0

Se Carla ganhasse mais 100 pontos, ou seja, uma centena, completaria

mais uma unidade de milhar. Ficaria, então, com 10 unidades de milhar, o

mesmo que 1 dezena de milhar.

10 unidades de milhar é o mesmo que 1 dezena de milhar.

ou

1 dezena de milhar é o mesmo que 10000 unidades simples.

Para representarmos essa nova quantidade, ampliamos o quadro de ordens.

5a

ORDEM 4a

ORDEM 3a

ORDEM 2a

ORDEM 1a

ORDEM

Dezena de milhar Unidade de milhar Centena Dezena Unidade

1 0 0 0 0

Lemos: dez mil.

No Material Dourado, não há uma peça para representar a dezena de

milhar. Se você tivesse de inventar uma, como seria?

Uma resposta possível: Seria uma figura que conservaria a proporção entre as peças – por exemplo, uma “barra grande”

formada por 10 cubos grandes. Há outras respostas possíveis.

Trinta e três 33.

Orientações

Sugerimos a você que aproveite para jogar, novamente, a \"batalha

dos números\" com os alunos, modificando o quadro com o número de

ordens que desejar. Peça a eles que

procurem em jornais ou revistas números formados por cinco algarismos

e leiam esses números (EF04MA01).

manual do professor | 77

P:80

1 Complete a sequência até 20 000 seguindo uma regra.

1 000 2 000 3 000

2 Descubra a regra de cada sequência e complete as lacunas.

a) 10 001 • 10002 • 10003 • 10 004 • 10 005 • 10006 • 10 007 • 10008

10 009 • 10 010 • 10 011 • 10012 • 10 013 • 10 014 • 10 015

b) 10 000 • 10100 • 10200 • 10300 • 10 400 • 10 500 • 10 600 • 10 700

10 800 • 10 900 • 11000 • 11 100 • 11 200 • 11 300 • 11 400

c) 12 195 • 12196 • 12197 • 12 198 • 12 199 • 12 200 • 12 201 • 12 202

12 203 • 12 204 • 12205 • 12 206 • 12 207 • 12 208 • 12 209

3 Escreva o antecessor e o sucessor de cada número.

a) 9 998 • 9999 • 10 000

b) 13 098 • 13099 • 13 100

c) 14 499 • 14500 • 14 501

d) 17 999 • 18000 • 18 001

4 Escreva 23 450, 23 045, 23 399 e 23 499 em ordem crescente.

23 045, 23 399, 23 450, 23 499

O menor número de cinco algarismos é sucessor do maior número de

quatro algarismos.

Você concorda com a afirmação? Discuta com os colegas e o professor e

escreva sua conclusão. Afirmação correta. O menor número de cinco algarismos é o 10 000. Ele é o sucessor do

9 999, que é o maior número de quatro algarismos.

4 000, 5 000, 6 000, 7 000, 8 000, 9 000, 10 000, 11 000, 12 000, 13 000, 14 000, 15 000,

16 000, 17 000, 18 000, 19 000, 20 000

5 Escreva o que cada seta está indicando.

a) + 1

24 346 24 347

b) + 100

24 346 24 446

c) + 1 000

24 346 25 346

34 Trinta e quatro

Orientações

Nas atividades 1 e 2, verifique se

os números acrescentados à sequência

obedecem à regra percebida pelo aluno.

Sugerimos a você que reproduza

um quadro de ordens na lousa e desafie os alunos a explicar a afirmação da

seção Defenda sua ideia.

Se achar necessário, peça a eles que

coloquem os números no quadro de

ordens para determinar em que ordem

houve o acréscimo (EF04MA01).

78

P:81

Vista aérea do Estádio Governador

Plácido Castelo. Fortaleza, Ceará,

2013.

Rubens Chaves/Pulsar Imagens

Ponte Presidente Costa e Silva

(conhecida como Ponte Rio­

­Niterói). Rio de Janeiro, 2018.

A.PAES/Shutterstock.com

Trinta e cinco 35.

LEITURA DE NÚMEROS

O Estádio Governador Plácido Castelo, conhecido como Castelão, foi o primeiro estádio a

ficar pronto para a Copa do Mundo de Futebol

de 2014.

Ele fica na cidade de Fortaleza, no Ceará.

Tem 67 037 lugares e 1 750 vagas para estacionamento.

Fonte: Arena Castelão. Football 1863, [s. l.], 10 nov. 2 011. Disponível em:

http://football1863.blogspot.com.br/2011/09/arena-castelao.html. Acesso em: 19 abr. 2021.

Veja como lemos alguns números que aparecem no texto:

67 037

sessenta e sete mil e trinta e sete

1 750

mil setecentos e cinquenta

1 Escreva como se lê cada número a seguir.

a) 24 351 b) 38 602 c) 67 049

vinte e quatro mil trezentos e

cinquenta e um

trinta e oito mil seiscentos e dois sessenta e sete mil e quarenta

e nove

2 Escreva usando algarismos.

a) cinquenta e um mil

e setecentos

51 700

b) doze mil e um

12 001

c) setenta mil duzentos e seis

70 206

3 Dada a decomposição polinomial, componha o número e escreva-o por extenso. 5 * 10 000 + 2 *1 000 + 7 * 100 + 4 * 10 =

cinquenta e dois mil setecentos e quarenta

4 A extensão da Ponte Rio-Niterói, que fica no

estado do Rio de Janeiro, é de 13290 metros.

Escreva como se lê o número 13 290.

treze mil duzentos e noventa

52 740

Orientações

Peça aos alunos que observem

como foram feitas as leituras dos números 67 037 e 1 750, discutam sobre o assunto e tirem suas conclusões

(EF04MA01).

Auxilie-os se necessário. Espera-se

que cheguem à conclusão de que, para

lermos um número formado por quatro

ou cinco algarismos, começamos a leitura pela classe superior, nesse caso, a

classe de milhar, acrescentando a palavra mil, e finalizamos lendo a classe das

unidades simples.

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

A atividade 3 pode ser

utilizada como instrumento

para ajudá-lo a verificar se os

alunos são capazes de compor

números dada sua decomposição polinomial.

Após todos responderem, promova um momento no qual os

alunos expliquem como pensaram para responder. Dentre

várias possíveis respostas, eles

podem dizer, por exemplo, que

armaram a conta: 50 000 +

+ 2 000 + 700 + 40; ou que

colocaram o 7 na dezena de

milhar, por causa da multiplicação por 10 000, o 2 na

unidade de milhar, por causa

da multiplicação por 1 000,

o 7 na centena, por causa da

multiplicação por 100, e o 4 na

dezena, por causa da multiplicação por 10.

Caso perceba que eles ainda

têm dúvidas em relação à

decomposição polinomial e à

composição de um número

segundo essa abordagem,

desenvolva mais atividades

similares utilizando outros

materiais de apoio, como o

ábaco ou fichas coloridas.

Um bom recurso é pedir aos

próprios alunos que elaborem

situações de composição ou de

decomposição e resolvam ou

deem para um colega resolver.

É importante propor esse tipo

de atividade sempre que o

trabalho com o SND for expandido para ordens superiores.

manual do professor | 79

P:82

a) 13290 b)

0

90

200

3 000

10 000

32019

9

10

0

2 000

30 000

Ilustra Cartoon

36 Trinta e seis

O lixo é um problema que a sociedade precisa

enfrentar e resolver. A concessionária responsável pela manutenção da Ponte Rio-Niterói recolhe,

mensalmente, uma quantidade de lixo equivalente

a 330 caixas-d’água de 1000 litros.

Fonte: Chico Otávio; Bruno Góes. Travessia: Ponte Rio-Niterói, 40 anos. O Globo, Rio de Janeiro, [2014].

Infográficos. Disponível em: https://infograficos.oglobo.globo.com/pais/ponte-rio-niteroi.html. Acesso em:

19 abr. 2021.

Discuta com os colegas e responda às questões.

a) Se você fosse funcionário dessa concessionária, que sugestão daria para

tentar reduzir a quantidade de lixo recolhido na Ponte Rio-Niterói?

Resposta pessoal.

b) O lixo não é um problema apenas local, e sim mundial. O que alunos, responsáveis, professores e funcionários de sua escola estão fazendo ou podem

começar a fazer para diminuir a quantidade de lixo produzido na escola?

Resposta pessoal.

5 Observando o número 49 678, responda às questões.

a) Que algarismo ocupa a ordem das dezenas de milhar? Quantas unidades esse algarismo representa nesse número?

O algarismo 4. Representa 40 000 unidades.

b) Que ordem o algarismo 6 ocupa? Quantas unidades ele representa?

Ocupa a ordem das centenas simples; representa 600 unidades.

c) Qual é o valor de cada algarismo de acordo com a posição que ele ocupa nesse número?

6 Indique o valor posicional de cada um dos algarismos dos números a seguir.

4 → 40 000; 9 → 9 000; 6 → 600; 7 → 70; 8 → 8

Orientações

Pergunte aos alunos, na atividade 6, que número será obtido se, em

cada item, somarmos os valores posicionais dos algarismos por eles encontrados. É importante eles perceberem

que, independentemente do tipo de

decomposição, o valor do número se

mantém. Muitas vezes utilizamos diferentes decomposições em algoritmos

para efetuar operações, sem, contudo,

alterar o valor do número em questão

(EF04MA02).

É interessante aproveitar a oportunidade para, além de discutir sobre

a produção do lixo na escola, lançar

uma campanha de redução do uso

de copos descartáveis, de adoção da

impressão frente e verso do papel etc.

Caso essa maneira de utilizar o papel

não seja possível, outras opções seriam

reaproveitá-lo para desenho ou rascunho ou montar uma oficina de papel

reciclado na escola. Você pode encontrar facilmente vídeos na internet com

o passo a passo de como fazer papel

reciclado.

80

P:83

7 Decomponha os números a seguir em ordens e indique os valores relativos

dos algarismos. Veja o exemplo:

12 400 = 1 DM + 2 UM + 4 C = 10 000 + 2 000 + 400

decomposição em ordens valores relativos dos algarismos

a) 23 060

b) 8 703

c) 19 045

A SEXTA ORDEM DO SND: CENTENA DE

MILHAR

Para colocarmos o número 100000 (cem mil) no quadro de ordens, precisamos indicar a sexta ordem: a centena de milhar. Veja a seguir.

CLASSE DOS MILHARES CLASSE DAS UNIDADES SIMPLES

6ª ordem 5ª ordem 4ª ordem 3ª ordem 2ª ordem 1ª ordem

Centena Dezena Unidade Centena Dezena Unidade

1 0 0 0 0 0

2 DM + 3 UM + 6 D = 20 000 + 3 000 + 60

8 UM + 7 C + 3 U = 8 000 + 700 + 3

1 DM + 9 UM + 4 D + 5 U = 10 000 + 9 000 + 40 + 5

1 Escreva os números abaixo por extenso e no quadro de ordens.

a) 154 800

b) 108 540

c) 180 504

CLASSE DOS MILHARES CLASSE DAS UNIDADES SIMPLES

6ª ordem 5ª ordem 4ª ordem 3ª ordem 2ª ordem 1ª ordem

Centena Dezena Unidade Centena Dezena Unidade

1 5 4 8 0 0

1 0 8 5 4 0

1 8 0 5 0 4

cento e cinquenta e quatro mil e oitocentos

cento e oito mil quinhentos e quarenta

cento e oitenta mil quinhentos e quatro

Trinta e sete 37.

Orientações

Sugerimos a você que peça aos alunos que procurem em livros, jornais

e revistas números formados por seis

algarismos e os leiam (EF04MA01).

manual do professor | 81

P:84

2 Usando os algarismos 7, 3, 1, 5, 8 e 4, forme o maior número par. 875 314

1 Com os algarismos 7, 4, 8, 0 e 5, sem repeti-los, forme o menor número

possível de cinco algarismos e escreva como se lê esse número.

40 578: quarenta mil quinhentos e setenta e oito

2 Utilizando algarismos diferentes, escreva o maior e o menor número

com cinco ordens.

3 Descubra a regra e escreva os próximos sete números da sequência.

10 000 20 000 30 000

98 765 e 10 234

1 3 51

CM DM UM C D U CM DM UM C D U

3 2 1 6 0

CM DM UM C D U

1 2 0 0 0 0

Lim ChewHow/

Shutterstock.com

Fernando Favoretto/Criar Imagem

40 000, 50 000, 60 000, 70 000, 80 000, 90 000, 100 000

Ilustrações : DAE

38 Trinta e oito

O ÁBACO

Você sabia que o ábaco é a mais antiga máquina

de calcular?

Na China, ele é chamado de suanpan, que significa “prato de cálculo”, e

há registros dele desde o século XIV.

No Japão, no século XVII, o ábaco chinês foi modificado e batizado de

soroban. Por volta de 1930, ele sofreu sua segunda adaptação para adequar-se às regras do sistema de numeração decimal.

Até hoje esse ábaco é utilizado no Japão, onde são realizados campeonatos de soroban para descobrir quem é o

mais rápido para fazer contas.

Há também ábacos criados para uso escolar. Sua representação no papel pode ser útil. Veja ao lado:

Em um ábaco podemos representar números e realizar operações.

Veja alguns números que Eduardo representou em ábacos.

Atividades complementares

½ Construção de um ábaco

Material:

• 1 embalagem de ovos vazia;

• 6 palitos de churrasco;

• argila ou pedaços de isopor;

• contas ou macarrão do tipo “padre nosso”;

• caneta permanente.

Como montar

1. Posicione a caixa como mostra a figura 1 e escreva as ordens com caneta permanente.

2.Com a tampa da caixa virada para

baixo, coloque um pouco de argila

ou isopor para sustentar os palitos de

churrasco, como mostra a figura 2.

3. Feche a caixa mantendo a tampa

voltada para baixo.

4.Coloque os palitos nas posições

indicadas.

5.Certifique-se de que os palitos atingiram a base de argila, como na

figura 3.

6. Espere a argila secar.

7.Após a secagem, seu ábaco

está pronto!

Use contas ou o macarrão do tipo

“padre nosso” para representar os números e operar com eles.

Fig. 1

Fig. 2

Fig. 3

Orientações

Na resposta da seção Desafio, verifique se, para formar um

número com cinco algarismos, os alunos desconsideram os formados com o zero na ordem das dezenas de milhar.

Caso sua escola disponibilize internet e equipamentos digitais, proponha aos estudantes explorações orientadas de ábacos

em meio digital. No link a seguir, você encontra um ábaco virtual

gratuito: https://www.nossoclubinho.com.br/abaco-virtual-2-0/

(acesso em: 13 jul. 2021).

Ilustrações: Fotos: Dotta

82

P:85

1 Descubra que números estão representados nos ábacos.

a)

CM DM UM C D U

b)

CM DM UM C D U

152 493 271 040

1 Veja o que Eduardo fez em um ábaco desenhado por ele.

Representou um número utilizando tracinhos azuis.

Depois acrescentou alguns tracinhos em vermelho para representar outro número no mesmo ábaco.

a) Que número Eduardo representou em azul?

b) Que número ele representou em vermelho?

c) Juntando os tracinhos azuis e vermelhos, que número ficou representado?

d) Que conta Eduardo realizou utilizando o ábaco?

31 254

1 312

32 566

2 Pinte da mesma cor as fichas da sentença e de seu resultado.

267 038 + 100

267 038 - 10

267 038 + 10 000

267 038 - 1 000

277 038 266 038 267 028 267 138 268 038

Cor A

Cor A

Cor B

Cor B

Cor C

Cor C

Cor D

Cor D

31 254 + 1 312 = 32 566 Ilustrações : DAE

Ilustrações:

Reinaldo Vignati

Trinta e nove 39.

Atividades complementares

½ Sugestões

de atividades com o ábaco

1. Faça um ditado de números, mas, em

vez de escrever por extenso ou com

algarismos indo-arábicos, os alunos

devem representar nos ábacos os

números ditados.

2. Peça a eles que, em duplas, representem seis números diferentes nos ábacos e os deem para outra dupla descobrir que números são. Apresente

condições como: estar dentro de um

intervalo numérico (por exemplo,

entre 30 000 e 50 000); ser par ou

ímpar; ter ou não algarismos repetidos; ser múltiplo de determinado

número etc. (EF04MA01).

3. Peça aos alunos que representem

o próximo número de determinada

sequência. Por exemplo: 2 360, 2 365,

2 370, 2 375.

4. Peça que representem o número

99 999 no ábaco e, depois, acrescentem mais uma unidade. Antes

de fazerem as trocas necessárias para

obter o resultado (100 000), desafie-os a descobrir qual será ele. Em

seguida, peça que façam as trocas

até obter, no ábaco, esse resultado.

½ Desafios

com o uso do ábaco

Com apenas 15 peças, qual é o

maior número ímpar que pode ser representado no ábaco? 950 001

Com apenas 5 peças, que números

entre 200 e 300 podem ser representados? 203, 212, 221 e 230

Sem utilizar o mesmo número de

peças em cada haste do ábaco, qual

é o maior número de seis ordens

que pode ser formado? E o menor?

987 654 e 102 345

Orientações

Na atividade 2, apresentamos, propositalmente, quatro

contas e cinco números como opções de resposta. Dessa forma,

o aluno terá de pensar até o final da atividade, não bastando

resolver apenas três contas (EF04MA03).

manual do professor | 83

P:86

40 Quarenta

JOGO DO VALOR POSICIONAL

Material:

• caixa de ovos;

• grãos de feijão.

Como fazer

Recorte ao meio a caixa de ovos e coloque diante dela o nome abreviado das seis primeiras ordens do SND, como mostra a imagem acima.

Como jogar

Cada jogador lança 9 grãos de feijão, de uma só vez, na direção da caixa.

Depois conta os pontos de acordo com os lugares em que os grãos caírem.

Veja, como exemplo, a jogada de Letícia.

Ela acertou 7 grãos na caixa, e 2 caíram fora.

Letícia marcou 131 020 pontos.

Quem vence?

Vence quem, em quatro jogadas, fizer o maior número de pontos.

1 De acordo com as regras do jogo anterior, indique os pontos.

a)

b)

c)

d)

e)

f)

g)

h)

1

10

100

1 000

10 000

100 000

4 202

210 401

Renato Cirone

Renato Cirone

Renato Cirone

Renato Cirone

Renato Cirone

Renato Cirone

Renato Cirone

Renato Cirone

Renato Cirone

Renato Cirone

Orientações

Como em todo jogo, é fundamental que as regras, tanto do desenvolvimento como da conduta dos jogadores, sejam definidas e aceitas por

todos os participantes antes de iniciar

a primeira jogada. Como é um jogo

que apresenta materiais frágeis e pequenos, é importante que todos tenham cuidado para não amassar nem

quebrar a caixa, tampouco perder os

feijões, e que esperem com paciência

e atenção sua vez de jogar.

Seria interessante que os alunos jogassem antes de realizar as atividades

e considerassem o jogo na sala de aula

uma oportunidade de aprender de forma prazerosa, e não uma competição

para “mostrar quem é o melhor”.

84

P:87

1 Ana acertou os 9 grãos na caixa, mas não conseguiu chegar à maior

pontuação possível. Ela fez mais de 800000 pontos. Quantos pontos

ela pode ter conseguido?

800 001, 800 010, 800 100, 801 000 ou 810 000

2 Pedro acertou 6 grãos na caixa. Sabendo que os 6 grãos caíram na

classe dos milhares e a pontuação obtida é maior que 400000 e menor

que 500000, quantos pontos ele pode ter obtido?

402 000, 411 000 ou 420 000

3 Alice acertou 5 grãos na caixa. Sabendo que o resultado ficou entre

1200 e 1500, quantos pontos ela pode ter conseguido?

1 202, 1 211, 1 220, 1 301, 1 310 e 1 400

2 Veja as jogadas de Pedro e depois faça o que se pede

1a

jogada 3a

jogada

2a

jogada 4a

jogada

a) Em que jogada ele obteve o menor número de pontos?

b) Quantos pontos ele obteve em cada jogada?

c) Discuta com os colegas e o professor sobre como você pensou

para chegar às respostas anteriores.

3 Se todos os 9 grãos caírem dentro da caixa, qual é a maior pontuação

possível de se obter? E a menor?

Maior: 900 000; menor: 9.

Na 4a

jogada.

1 231, 21 010, 3 400 e 540

Resposta pessoal.

Quarenta e um 41.

Renato Cirone Renato Cirone

Renato Cirone Renato Cirone

Orientações

Para responder ao item a da atividade 2, os alunos não precisam

calcular os pontos obtidos em cada

jogada. É importante que eles percebam a estratégia de comparar as disposições dos grãos nas caixas. Quanto

menor/maior for o número de grãos

nas casas mais à esquerda das caixas,

menor/maior será o número obtido

(EF04MA01).

Proponha aos alunos que, em duplas, elaborem novos desafios usando

o contexto do jogo e os deem para

outra dupla resolver.

manual do professor | 85

P:88

TRABALHANDO COM...

No bairro de Eduardo, as crianças estão juntando latinhas com o objetivo

de vendê-las e, com o dinheiro, comprar brinquedos e jogos para a creche

comunitária. O gráfico abaixo indica a quantidade de latinhas que elas conseguiram juntar em cada mês.

QUANTIDADE DE LATINHAS POR MÊS

março

abril

maio

junho

Cada representa

10 000 latas.

Observando o gráfico, responda:

1 A imagem da lata cortada corresponde à metade da lata inteira.

Quantas latas a imagem da lata cortada representa?

2 Quantas latas as crianças conseguiram juntar em cada mês?

a) março:

b) abril:

c) maio:

d) junho:

3 Em que mês conseguiram juntar mais latas?

4 No total, quantas latas eles juntaram nos meses de março e abril?

5 E nos meses de maio e junho?

6 Se em agosto eles conseguirem juntar o dobro do que juntaram em junho,

como ficará a representação dessa quantidade no gráfico?

Agosto: desenho de 5 latinhas.

7 Elabore mais uma pergunta sobre o gráfico e entregue a um colega para

ele responder. Depois, verifique se ele acertou.

5 000 latas

30 000 latas

40 000 latas

35 000 latas

25 000 latas

Abril.

70 000

60 000

Resposta pessoal.

Alexander Santos

Alexander Santos

Alexander

Santos

42 Quarenta e dois

Orientações

O gráfico desta página é um gráfico pictórico, pois há um ícone que representa determinada quantidade; no

caso, cada lata representa 10 000 latas.

Ele é utilizado para trabalhar a contagem com milhares exatos, valorizando as operações sem o auxílio do algoritmo (EF04MA27).

Atividades

complementares

Exemplos de algumas perguntas

que podem ser elaboradas na atividade 7 (EF04MA03).

• Quantas latas as crianças conseguiram juntar nos quatro meses?

130 000 latas

• De março para abril, a arrecadação de latas aumentou ou diminuiu? Aumentou.

• De abril para maio, a arrecadação

de latas aumentou ou diminuiu?

Diminuiu.

• De maio para junho, a arrecadação aumentou ou diminuiu?

Diminuiu.

• Em qual mês o número de latas

arrecadado superou o do mês anterior em 10 000 unidades? Abril.

86

P:89

O SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANO

Os romanos também criaram o próprio sistema de numeração. Até hoje, a

numeração romana é utilizada em algumas situações.

Veja os símbolos utilizados no sistema de numeração romano:

I

um

V

cinco

X

dez

L

cinquenta

C

cem

D

quinhentos

M

mil

Utilizando apenas os símbolos I, V e X, podemos representar números

até 39. Para isso, precisamos conhecer algumas regras desse sistema.

Os símbolos I e X podem ser repetidos até 3 vezes. Assim, temos as seguintes possibilidades:

I – um II – dois III – três

X – dez XX – vinte XXX – trinta

Quando I, II e III estão à direita de V ou de X, fazemos uma adição entre

seus valores.

Exemplos:

VI – seis (5 + 1) VII – sete (5 + 2) VIII – oito (5 + 3) XII – doze (10 + 2)

Ao colocarmos o símbolo I à esquerda de V ou de X, fazemos uma subtração entre seus valores.

Exemplos: IX – nove

(10 – 1)

IV – quatro

(5 – 1)

Os demais números formam-se usando a decomposição em unidades.

Exemplos: XXIII – vinte e

três (20 + 3)

XIV – catorze

(10 + 4)

XXXIX – trinta e

nove (30 + 9)

marvellousworld/

iStockphoto.com

Eduardo Belmiro

Igor Dolgov/

Dreamstime.com

Quarenta e três 43.

Orientações

O sistema de numeração romano é

apresentado aqui com o objetivo de

proporcionar ao aluno a oportunidade

de, ao conhecê-lo, observar semelhanças e diferenças entre ele e o sistema

de numeração decimal, uma vez que o

primeiro ainda é utilizado para diversas

finalidades.

manual do professor | 87

P:90

1 Escreva de 1 a 20 utilizando a numeração romana.

I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX

2 Que números estão representados?

a) VII

b) XI

c) XXXII

d) XXVIII

e) XVI

f) XIV

g) XIX

h) XXVII

i) XXX

3 Descubra a regra e continue cada sequência utilizando a numeração romana.

a) II; IV; VI – VIII – X – XII – XIV – XVI – XVIII - XX

b) XXXV; XXX; XXV – XX – XV – X – V

4 Joana está lendo o capítulo vinte de um livro. Utilizando a numeração romana, escreva:

a) o número do capítulo que Joana está lendo: ;

b) o número do capítulo anterior: ;

c) o número do próximo capítulo: .

7

11

32

28

16

14

19

27

30

XX

XIX

XXI

1 Observe os números escritos usando o sistema de numeração romano:

a) Que números estão representados acima?

b) O que eles têm em comum? E de diferente?

Resposta possível: São números formados pelos mesmos símbolos, mas em posições diferentes.

2 Utilizando somente os símbolos X e I, qual é o maior número que pode

ser representado no sistema de numeração romano?

3 Sabendo que, ao colocarmos X à esquerda de L e de C, fazemos uma

subtração entre seus valores, descubra que números estão representados abaixo.

a) XL b) XC

26 e 24

XXXIX

quarenta noventa

XXVI XXIV

44 Quarenta e quatro

Orientações

Sugira aos alunos que façam um levantamento de todas as situações nas

quais se usa o sistema romano, trazendo exemplos para a sala de aula e apresentando-os aos colegas.

88

P:91

MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM

Observando os objetivos do Capítulo 1, sugere-se o quadro de monitoramento da aprendizagem em níveis de desempenho para cada descritor conceitual, procedimental ou atitudinal.

DESCRITORES DE DESEMPENHO NÍVEIS DO DESEMPENHO

Participa das atividades. A – Participa na maioria das vezes.

AR – Participa quando incentivado.

NA – Raramente participa.

Relaciona-se com respeito e cooperação. A – Na maioria das vezes, sim.

AR – Na maioria das vezes, não, mas busca melhorar.

NA – Raramente.

Age com independência e organização. A – Na maioria das vezes, sim.

AR – Age com organização, mas pouca independência.

NA – Raramente.

Escreve com algarismos números até a ordem das dezenas de

milhar.

A – Escreve.

AR – Escreve a maioria deles.

NA – Escreve apenas alguns desses números.

Compõe e decompõe números considerando o universo

trabalhado.

A – Compõe e decompõe.

AR – Compõe e decompõe na maioria das vezes.

NA – Raramente consegue.

Compõe e decompõe números por meio de adições e multiplicações por potências de 10 (forma polinomial).

A – Compõe e decompõe.

AR – Compõe e decompõe na maioria das vezes.

NA – Raramente.

Compara e ordena números de até cinco algarismos. A – Compara e ordena.

AR – Compara e ordena na maioria das vezes.

NA – Raramente consegue.

Identifica e completa regularidades em sequências numéricas. A – Identifica e completa.

AR – Identifica e completa na maioria das vezes.

NA – Raramente.

Coleta e organiza informações. A – Coleta e organiza muitas vezes e sem ajuda.

AR – Coleta e organiza às vezes sozinho ou com ajuda.

NA – Raramente.

Interpreta e completa tabelas e gráficos pictóricos. A – Interpreta e completa na maioria das vezes.

AR – Interpreta e completa, mas em poucos contextos.

NA – Raramente Interpreta.

LEGENDA:

A Apresenta

AR Apresenta com restrições

NA Não apresenta ainda

manual do professor | 89

CONCLUSÃO - CAPÍTULO 1

P:92

90

INTRODUÇÃO - CAPÍTULO 2

OBJETIVOS

• Resolver situações-problema de adição que

envolvem as ideias de juntar e acrescentar.

• Resolver situações-problema de subtração

que envolvem as ideias de tirar, completar

e comparar.

• Identificar os termos dessas operações.

• Reconhecer a adição e a subtração como

operações inversas.

• Representar adições e subtrações na

reta numérica.

• Resolver adições e subtrações empregando técnicas de cálculo mental: estender

procedimentos para números terminados

em zero; decompor os termos dessas operações nos valores relativos de seus algarismos ou em outras partes, de forma que

facilite o cálculo; alterar minuendos múltiplos de 100.

• Resolver adições e subtrações por estimativas, fazendo aproximações para dezenas

ou centenas exatas mais próximas.

• Utilizar o algoritmo para realizar adições

ou subtrações com trocas, indicando as

trocas feitas.

• Resolver situações-problema que envolvem troco.

• Resolver situações-problema com uma ou

mais operações.

• Interpretar tabela de dupla entrada ou gráfico de barra.

• Resolver situações-problema aplicando as

relações entre os termos das operações.

APRESENTAÇÃO DO CAPÍTULO

Apesar de termos iniciado o trabalho com adição

e subtração desde o 1? ano, apenas agora, no 4? ano,

algumas ideias e procedimentos podem adquirir

mais significado para os alunos. Por essa razão, professor, você precisa observar e analisar as respostas deles, a fim de perceber possíveis dúvidas, ainda

naturais, e auxiliar e mediar o processo de ensino e

aprendizagem. Neste capítulo, propomos uma série

de situações-problema para que os alunos tenham

a oportunidade de empregar a adição e a subtração

em diferentes contextos. Além disso, serão retomados outros conteúdos, como o nome dos termos

dessas operações, as relações entre esses termos

e a ideia de adição e subtração como operações inversas. A reversibilidade entre essas operações será

aplicada não só na resolução de situações-problema

mas também na verificação de resultados alcançados em cálculos e na reta numérica. No início do capítulo, os alunos terão a oportunidade de aplicar as

ideias dessas operações com números maiores, podendo, entretanto, realizar os cálculos por meio de

estratégias pessoais, sem usar o algoritmo. O objetivo principal, com essas atividades, é levar a turma

a recordar – ou, só agora, constatar – que diferentes

situações, envolvendo diferentes ideias, podem ser

resolvidas por meio de uma mesma operação.

O emprego e/ou desenvolvimento do cálculo

mental é uma capacidade que será muito enfatizada

ao longo deste capítulo. Além de utilizar formas próprias de resolver os cálculos, os alunos podem lançar mão de diferentes estratégias que serão apresentadas para fazer adições e subtrações de forma

consciente, com a oportunidade de refletir sobre a

grandeza dos números envolvidos.

P:93

2

a) Quantas prendas a turma 403 já levou para a escola? 133 prendas

b) Quantas prendas as três turmas levaram na 1a

semana? 119 prendas

c) Quantas prendas a turma 402 levou

a mais que a 401 na 2a

semana?

84 prendas

d) Quantas prendas faltam para a turma 401 empatar com a 402?

52 prendas

a) 31 + 102 = 133

b) 60 + 28 + 31 = 119

c) 209 - 125 = 84

d) 237 - 185 = 52

José Wilson Magalhães

Quarenta e cinco 45.

ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO

A escola onde Marina estuda organizou

uma festa a fim de arrecadar dinheiro para

a reforma da quadra de esportes.

Veja, na tabela abaixo, o número de

prendas que as turmas do 4o

ano já levaram para a escola.

PRENDAS ARRECADADAS PELAS TURMAS DO 4o ANO

TURMA 1ª SEMANA 2ª SEMANA 3ª SEMANA

401 60 125 185

402 28 209 237

403 31 102 ******

Fonte: Dados fornecidos pela escola (fictícios).

MOSTRE O QUE VOCÊ SABE

1 Responda às perguntas a seguir mostrando como calculou. Alguns cálculos possíveis:

Orientações

É interessante estimular os alunos

a falar o que observaram nas informações da tabela. Por exemplo:

• os números da primeira coluna se

referem à identificação das turmas;

• a segunda e a terceira colunas registram o número de prendas que

cada turma do 4? ano levou nas

duas primeiras semanas de coleta

de prendas;

• na última coluna estão os totais de

prendas levadas pelas turmas nas

duas semanas.

Sugerimos estimular os alunos a

conversar com os colegas explicando como pensaram para responder

a essas questões. Você pode propor

também a eles que, em duplas, criem

outras perguntas sobre os dados da

tabela; os demais colegas da turma

deverão escolher as mais interessantes

para responder.

Foco na BNCC

Habilidades:

EF04MA03, EF04MA04, EF04MA05, EF04MA14,

EF04MA15, EF04MA25, EF04MA27 e EF04MA28.

manual do professor | 91

P:94

REVENDO A ADIÇÃO E A SUBTRAÇÃO

Resolva as situações-problema a seguir para recordar o que você já conhece das operações matemáticas de adição e subtração.

1 Para organizar a festa, os alunos gastaram 15 dias planejando o que fariam e 40 dias executando o que planejaram. Quantos dias, então, durou

o período de organização da festa? 15 + 40 = 55; 55 dias

2 Das 45 prendas que Francisco levou para o bazar da festa, 24 já foram

vendidas.

Marque com um X as perguntas que podem ser respondidas usando as

informações acima e depois as responda.

X Quantas prendas sobraram? 21 prendas

Quantas prendas Francisco levou a mais que Luciano?

X Quantas prendas de Francisco ainda há no bazar? 21 prendas

X O que é maior: o número de prendas vendidas ou o número de prendas que não foram vendidas? O número de prendas vendidas.

3 Na escola de Marina estudam 488 alunos. Destes, 387 foram à festa. Quatos não compareceram? 488 - 387 = 101; 101 alunos

4 A escola já possuía 1600 reais para a reforma da quadra. Com a festa,

conseguiu arrecadar mais 2100 reais. Quantos reais a escola possui agora para a reforma?

2 100 + 1 600 = 3 700; 3 700 reais

5 O custo da reforma da quadra foi avaliado em 4 000 reais. Quanto os alunos e professores ainda precisam arrecadar para pagar a obra?

4 000 - 3 700 = 300; 300 reais

SITUAÇÕES-PROBLEMA

46 Quarenta e seis

Orientações

Estas situações-problema envolvem

as operações de adição e subtração

(EF04MA03).

Ao fazer a atividade 1, os alunos

têm a oportunidade de lidar com uma

situação em que há excesso de dados.

Verifique se eles selecionaram os dados necessários para a resolução da

situação-problema.

Com a atividade 2, os alunos aprimoram a habilidade de interpretação

de texto de um problema matemático

que apresenta características específicas, como linguagem concisa e objetiva. Para identificar, entre as perguntas apresentadas, as que podem ser

respondidas, eles têm de reconhecer

a natureza dos dados do problema:

prendas levadas por Francisco e prendas vendidas.

É interessante identificarem, também, que o dado deveria ter sido

apresentado no problema para que a

pergunta do 2? item pudesse ser respondida, ou seja, o número de prendas

que Luciano levou para a escola.

É importante levar os alunos a observar que, apesar de as perguntas

do 1? e do 3? itens serem diferentes, as respostas são iguais; e para

responder ao 4? item, não é preciso

fazer cálculo, pois o mesmo cálculo

já foi feito para responder ao 1? e 3?

itens (45 - 24 = 21), basta comparar

21 com 24.

Atividades complementares

A reforma da quadra da escola já começou. Assinale com um X

a opção que mostra como se chegou ao número do cartaz ao lado.

X Duração total da obra menos o período já trabalhado.

Duração total da obra mais o período já trabalhado.

Período já trabalhado menos a duração total da obra.

Alexander Santos

92

P:95

TERMOS DAS OPERAÇÕES

Você já sabe:

Adição

1 1 7 4 Parcela

+ 6 7 3 Parcela

1 8 4 7 Soma ou total

Subtração

4 7 3 2 Minuendo

- 1 7 1 1 Subtraendo

3 0 2 1 Resto ou diferença

1 Encontre os termos que estão escondidos pelos cartões e indique os cálculos que você fez para achá-los.

a) 7 000 + 400 = soma ou total

7 400 → 7 000 + 400 = 7 400

b) 1a

parcela + 1 = 720

719 → 720 - 1 = 719

c) 1 700 + 2a

parcela = 1 741

41 → 1 741 - 1 700 = 41

d) 6 610 + 2a

parcela = 6 700

90 → 6 700 - 6 610 = 90

2 Agora faça a mesma coisa com a subtração.

a) 624 - 24 = resto ou diferença

600 → 624 - 24 = 600

b) minuendo - 999 = 4 000

4 999 → 4 000 + 999 = 4 999

c) 2 032 - subtraendo = 32

2 000 → 2 032 - 32 = 2 000

d) 4 164 - subtraendo = 3 000

1 164 → 4 164 - 3 000 = 1 164

3 Complete as igualdades com as parcelas que faltam.

a) 406 + 4 = 400 + 10

b) 425 + 25 = 300 + 150

c) 432 + 0 = 400 + 32

d) 4 + 446 = 444 + 6

4 Complete as igualdades com os subtraendos que faltam.

a) 482 + 18 = 580 - 80

b) 481 + 9 = 500 - 10

c) 480 - 1 = 579 - 100

d) 479 - 476 = 476 - 473

Quarenta e sete 47.

Orientações

A nomenclatura aqui utilizada já deve ser do conhecimento dos alunos. Apesar disso, não é o foco do ensino, portanto,

não a enfatize.

Não cobre a memorização desses termos em testes ou provas. O importante é o reconhecimento das relações entre os

termos das operações.

Eles podem armar os cálculos para resolvê-los. No entanto,

incentive-os a calcular mentalmente usando a composição ou

a decomposição de números.

Ao resolver alguns itens das atividades, os alunos devem

considerar a relação entre os termos das operações utilizando, quando necessário, as relações entre adição e subtração

(EF04MA04).

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

Você pode utilizar as atividades 3 e 4 desta página como

instrumento para ajudá-lo a

verificar se os alunos determinam um número desconhecido que torna verdadeira uma

igualdade.

É importante lembrar que,

antes de propor as atividades

no livro, eles já devem ter feito

outras atividades para descobrir o número desconhecido.

Enquanto respondem, percorra

a sala de aula a fim de certificar-se de que todos compreenderam o que deve ser feito.

Concluídas as atividades, promova um momento no qual

eles expliquem as estratégias

que usaram para completar

as igualdades.

Caso perceba que alguns

apresentam dificuldade em

determinar o número que torna verdadeira a igualdade, faça

perguntas de entendimento

usando alguma resposta já

dada pelo aluno. Por exemplo, na letra a, ele pode, por

distração, ignorar o “+ 10” e

responder, direto, 410.

406 + 4 = 410 + 10

(resposta incorreta)

Pergunte: Por que você colocou 410 aqui?

E quanto é 410 + 10?

(Indique o “+ 10”, provavelmente esquecido.)

O resultado desta adição

(406 + 4) é o mesmo desta

(410 + 10)?

Não faça perguntas somente

em relação a uma possível

resposta errada mas também

em relação à resposta correta.

Esta ação os auxilia a perceber

o equívoco.

Nas atividades 3 e 4, ao determinar o número desconhecido que torna

verdadeira uma igualdade que envolve

operações fundamentais com números naturais, os alunos devem perceber

que diferentes sentenças matemáticas

podem representar a mesma quantidade. Essa habilidade é fundamental para

desenvolver as bases do pensamento

algébrico (EF04MA15).

manual do professor | 93

P:96

Chamamos de propriedade

comutativa da adição a

característica de, nessa

operação, podermos trocar

a ordem das parcelas sem

alterar o resultado.

Alexander Santos

Respostas pessoais.

48 Quarenta e oito

FAZENDO DESCOBERTAS

1a

descoberta

1 Complete os termos que faltam para obter igualdades verdadeiras.

a) 6 + 82 + = 88 +

b) 15 + 75 + = 90 +

c) 260 + 17 + = 277 +

d) 52 + 45 + = 97 +

2 Verifique se a sentença abaixo é verdadeira ou falsa. Reescreva-a se for falsa.

“Uma igualdade deixa de ser verdadeira quando acrescentamos um mesmo

número aos dois membros dela.”

Falsa. (Uma das respostas possíveis: “Uma igualdade permanece verdadeira quando acrescentamos um mesmo

número aos dois membros dela.”)

2ª descoberta

1 Siga as etapas abaixo.

a) Arme e resolva cada adição dentro dos quadros azuis.

b) Nos quadros rosas, resolva cada adição trocando a ordem das parcelas.

1 964 + 4 015

1 9 6 4

+ 4 0 1 5

5 9 7 9

4 0 1 5

+ 1 9 6 4

5 9 7 9

2 523 + 454

2 5 2 3

+ 4 5 4

2 9 7 7

4 5 4

+ 2 5 2 3

2 9 7 7

5 571 + 1 008

5 5 7 1

+ 1 0 0 8

6 5 7 9

1 0 0 8

+ 5 5 7 1

6 5 7 9

2 O que você pôde observar? Discuta com um colega e registre o

que concluíram.

Pode-se observar que, trocando a ordem das

parcelas, a soma ou o total não se altera.

Orientações

Com as atividades desta página, espera-se que os alunos percebam, por

meio de exemplos, que uma igualdade não se altera ao adicionarmos um

mesmo número a seus dois membros

(EF04MA14), da mesma forma que

uma soma não se altera quando a ordem das parcelas é trocada.

Há infinitas respostas para a atividade 1, desde que, em cada igualdade,

seja acrescentado o mesmo número

nos dois membros dela.

Exemplo:

6 + 82 + 24 = 88 + 24

1o

membro 2o

membro

Atividades

complementares

Proponha que cada aluno escreva

em um cartão uma adição ou uma

subtração com determinado resultado. Por exemplo: 540. Na lousa já está

escrito o sinal de igualdade. À esquerda do sinal, posicione um dos cartões,

como a seguir.

Depois, pegue o cartão elaborado

por outro aluno e posicione-o à direita

do sinal de igualdade, mas, desta vez,

oculte com sua mão, ou com um pedaço de papel, uma das parcelas, ou,

no caso da subtração, um dos termos,

como mostrado a seguir.

= 330 +

Além de auxiliar no entendimento

da igualdade, essa atividade promove

o compartilhamento de estratégias de

cálculo mental.

Outra sugestão é pedir que elaborem, em duplas, situações de igualdade

com valores desconhecidos, depois troquem com outra dupla e resolvam-nas.

João P. Mazzoco

Aline Rivolta

94

P:97

ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO: OPERAÇÕES INVERSAS

Observando as situações abaixo, podemos perceber por que a adição e a

subtração são operações inversas: o que uma faz, a outra desfaz.

1 Responda de acordo com o que você observou acima.

a) O total da adição passou a ser que termo da subtração? O minuendo.

b) E as parcelas passaram a ser que termos da subtração? O subtraendo e o resto.

Se subtrairmos do total de uma adição de duas parcelas uma delas, o resultado encontrado será a outra parcela? Justifique sua resposta dando um

exemplo. Troque ideias com os colegas e o professor.

2 Complete o que falta.

a)

102 112

+10

-10

b)

118 158

+40

-40

c)

1 383 1 283

-100

+100

d)

e)

2028 28

-2 000

+2 000

f)

4 790 7 790

+3 000

-3 000

1 630 1 013

-600

+600

No auditório da escola havia 304 alunos. Chegaram mais 21.

Ficaram 325 alunos no auditório, porque 304 + 21 = 325.

Se, desse total de alunos, 21 saírem do auditório, ficarão 304,

porque 325 - 21 = 304.

Quarenta e nove 49.

Orientações

É importante que os alunos percebam que a adição e a subtração são

operações inversas (EF04MA04) e

utilizem essa relação entre elas para

responder às questões desta página e

às outras que você propuser.

Após a leitura do texto pelos alunos,

você pode fazer os seguintes questionamentos: O total da adição passou a ser

que termo da subtração? (O minuendo.)

O resto da subtração era que termo da

adição? (Uma parcela.) E o que o subtraendo era na adição? (A outra parcela.)

Ao responder à questão da seção

Defenda sua ideia, quando o aluno

justificar sua resposta com exemplos,

você terá a oportunidade de verificar

se ele reconhece que a adição e a subtração são operações inversas, como

em 388 + 2 = 390 e 390 - 2 = 388,

por exemplo.

É muito importante que o aluno discuta sua resposta e o exemplo apresentado com os colegas da turma.

Esse tipo de atividade, além de fazê-

-lo refletir acerca dos conteúdos abordados, desenvolve a habilidade de participar de discussões, defendendo sua

opinião, respeitando a opinião dos colegas e questionando, se necessário.

manual do professor | 95

P:98

3 Observe como podemos representar duas operações inversas na reta numérica.

Ilustrações: Alexander Santos

Agora é com você: escreva a sentença matemática correspondente à operação inversa de cada adição ou subtração abaixo e represente-as numa

reta numérica.

a) 434 + 8 442 - 8 = 434

432 433 434 435 436 437 438 439 440 441 442

b) 528 - 9 519 + 9 = 528

518 519 520 521 522 523 524 525 526 527 528

c) 602 - 7 595 + 7 = 602

592 593 594 595 596 597 598 599 600 601 602

4 Complete cada linha com o dado que falta e com uma sentença matemática usada para achá-lo.

NOME DA

PESSOA

QUANTO

POSSUÍA

QUANTO

GASTOU

QUANTO

SOBROU

SENTENÇA

MATEMÁTICA

Carlos 654 reais 450 reais 204 reais 654 - 450 = 204

Márcia 564 reais 100 reais 464 reais 564 - 464 = 100

Leda 546 reais 500 reais 46 reais 500 + 46 = 546

Tiago 503 reais 496 reais 7 reais 503 - 7 = 496

395 397 396 398 400 399 401 403 402 404 405

397 + 6 = 403

403 - 6 = 397

50 Cinquenta

Orientações

A reta numérica é um ótimo recurso para o aluno observar a adição e a

subtração como operações inversas. Ao

representar a adição com setas que indicam o deslocamento para a direita, o

aluno pode perceber que, para chegar

ao número inicial, partindo do número

final, deve se deslocar para a esquerda,

fazendo uma subtração (EF04MA04).

As retas representadas como respostas da atividade 3 são sugestões. Se

quiser, o aluno pode representar na reta

apenas os números envolvidos nas contagens, colocar as setas para a direita

(adicionando) sempre na parte superior da reta e as setas para a esquerda (subtraindo) na parte inferior, como

apresentamos aqui. Ou pode colocar

na parte superior da reta as setas para

a esquerda, que indicam subtração, e,

na parte inferior, as setas viradas para a

direita, que indicam adição.

Compreender as relações entre adição e subtração contribui para o desenvolvimento de procedimentos de

cálculo mental.

Para completar o quadro da atividade 4, o aluno deve interpretar as situações propostas e perceber que cada

quantia representa um termo de uma

subtração, assim como a relação entre

esses termos.

96

P:99

SOMANDO E SUBTRAINDO NÚMEROS

TERMINADOS EM ZERO

50 + 40 + 30 = 120

5 dezenas + 4 dezenas + 3 dezenas = 12 dezenas

CÁLCULO MENTAL

1 Efetue as adições abaixo e descubra uma regra.

Henrique Brum

a) 5 + 3 = 8

50 + 30 = 80

500 + 300 = 800

5 000 + 3 000 = 8 000

b) 9 + 8 = 17

90 + 80 = 170

900 + 800 = 1 700

9 000 + 8 000 = 17 000

Você sabe o que

é fazer conta

mentalmente?

Eu sei, é calcular

sem armar a conta.

É só raciocinar. Veja

como eu faço!

Discuta com os colegas e o professor a regra que você descobriu na

atividade 1.

2 Nestas subtrações também há uma regra. Descubra-a.

a) 4 - 2 = 2

40 - 20 = 20

400 - 200 = 200

4 000 - 2 000 = 2 000

b) 11 - 3 = 8

110 - 30 = 80

1 100 - 300 = 800

11 000 - 3 000 = 8 000

Cinquenta e um 51.

Orientações

Ao utilizar o cálculo mental, o aluno

terá a oportunidade de refletir sobre a

grandeza dos números envolvidos no

cálculo e, também, de aplicar outros

conceitos matemáticos já trabalhados

em capítulos ou volumes anteriores,

como: sequências numéricas; comparação, ordenação e decomposição

dos números; e valor posicional dos

algarismos.

Sugerimos estimular os alunos a verbalizar suas conclusões adequadamente. Eles podem, por exemplo, explicar o

que fizeram com números terminados

com um zero, operando apenas com

o número de dezenas, podem também fazer com números terminados

com dois ou três zeros e operar apenas com o número de centenas ou de

unidades de milhar, respectivamente.

É interessante os alunos trocarem ideias entre eles sobre os cálculos da atividade 2 para verificar

se empregaram as mesmas estratégias da atividade 1.

manual do professor | 97

P:100

347 - 100 =

= 300 + 47 - 100 =

= 200 + 47 = 247

100 + 561 =

= 100 + 500 + 61 =

= 600 + 61 = 661

Veja uma maneira de somar

ou subtrair, mentalmente,

quando pelo menos um dos

números termina com um

ou mais zeros.

3 Resolva estas operações usando o cálculo mental. Registre como pensou

e compare suas respostas com as dos colegas.

a) 168 + 500 = 100 + 68 + 500 = 600 + 68 = 668

b) 3 000 + 1 845 = 3 000 + 1 000 + 845 = 4 000 + 845 = 4 845

c) 1 023 + 2 040 = 1 000 + 23 + 2 000 + 40 = 3 000 + 23 + 40 = 3 063

d) 962 - 600 = 900 + 62 - 600 = 300 + 62 = 362

e) 1 382 - 1 000 = 1 000 + 382 - 1 000 = 382

f) 8 927 - 5 000 = 8 000 + 927 - 5 000 = 3 000 + 927 = 3 927

4 Faça as subtrações abaixo como achar mais fácil.

a) 60 - 35 60 - 30 = 30; 30 - 5 = 25

b) 900 - 590 900 - 500 = 400; 400 - 90 = 310

c) 600 - 207 600 - 200 = 400; 400 - 7 = 393

d) 5 000 - 3 800 5 000 - 3 000 = 2 000; 2 000 - 800 = 1 200

e) 1 900 - 810 1 900 - 800 = 1 100; 1 100 - 10 = 1 090

Respostas pessoais. Sugestão de

respostas:

Henrique Brum

Henrique Brum

Você mostrou como resolve

mentalmente subtrações em

que o subtraendo termina

em zero. Mas como você faz

quando é o minuendo que

termina em zero?

É fácil! É só ir fazendo

subtrações sucessivas.

Por exemplo, 400 - 180.

Faço 400 - 100 = 300;

300 - 80 = 220. Então,

400 - 180 = 220.

52 Cinquenta e dois

Orientações

As respostas da atividade 3 foram obtidas aplicando a técnica de cálculo mental sugerida anteriormente e também por

meio da decomposição do minuendo.

Entretanto, os alunos podem usar outras

estratégias para fazer esses cálculos.

Incentive-os a verbalizar as estratégias utilizadas para realizar os

cálculos propostos.

Reiteramos a importância de estimular os alunos a calcular mentalmente e discutir as diversas estratégias

utilizadas para chegar mais facilmente

aos resultados.

98

P:101

1 Veja as anotações que Laura fez no caderno e responda às questões. Alexander Santos

Quanto gastei no supermercado:

- carnes e frios R$ 150,00

- leite e derivados R$ 86,00

- legumes, verduras e frutas R$ 44,00

- alimentos industrializados R$ 110,00

- produtos de limpeza R$ 60,00

a) Com qual item da lista Laura gastou mais? Com carnes e frios.

b) Quanto ela gastou com carnes e frios a mais do que com leite e derivados?

150 - 86 = 64; 64 reais

c) Quanto Laura gastou no supermercado? 150 + 86 + 44 + 110 + 60 = 450; 450 reais

d) Quanto faltou para Laura ter gastado 500 reais? 500 - 450 = 50; 50 reais

e) Quanto ela teria gastado se não tivesse comprado carnes e frios?

450 - 150 = 300; 300 reais

2 Na festa da escola foi vendido arroz de carreteiro. Veja a lista dos

os ingredientes que a cozinheira pediu que comprassem.

Ingredientes para o arroz de carreteiro:

- 25 quilos de carne-seca

- 20 quilos de arroz

- 5 quilos de cebola

- 10 quilos de tomate

- 9 quilos de pimentão verde

Alexander Santos

Com um colega, formulem, juntos, perguntas que podem ser feitas com

base nessas informações. Escrevam essas perguntas no caderno. Depois, troquem suas questões com as de outra dupla e respondam às que ela formulou.

Respostas pessoais.

SITUAÇÕES-PROBLEMA

Cinquenta e três 53.

Orientações

Com estas atividades, os alunos têm a oportunidade de

desenvolver a habilidade de selecionar os dados relevantes entre

os apresentados em determinado texto para resolver ou elaborar

situações-problema de adição e subtração. Além disso, ao formular

questões em dupla, cada aluno pode exercitar sua capacidade de

argumentação (expressão oral) para convencer o colega a aceitar

sua estratégia de resolução (EF04MA03).

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

Você pode usar as situações-

-problema apresentadas

nesta página como mais um

instrumento para ajudá-lo a

verificar se os alunos resolvem

e elaboram problemas com

números naturais envolvendo

adição e subtração.

Durante as atividades, percorra a

sala de aula a fim de certificar-se

de que todos compreenderam

os enunciados. Caso julgue necessário, peça a alguns deles que

leiam em voz alta para você.

Concluídas as atividades,

promova um momento em

que os alunos mostrem como

pensaram para resolver cada

situação e avaliem as situações

elaboradas pelos colegas.

Aproveite para fazer, também, seus registros acerca da

participação de cada um. Caso

perceba que alguns ainda têm

dúvidas, proponha mais situações para resolverem, elaboração de problemas e análise de

problemas já propostos a fim

de modificar o resultado para

um valor determinado.

Exemplo: Luciano comprou um

celular por 875 reais. Já pagou

375 reais. Quanto ainda falta

para ele finalizar o pagamento

do celular?

Ainda faltam 500 reais.

Você ainda pode perguntar:

• Quanto ele teria pago se

faltassem 400 reais?

• Quanto ele teria pago para

não faltar nada?

Atividades complementares

Sugerimos a você propor aos alunos uma pesquisa para

descobrir quem já comeu arroz de carreteiro ou qual é o

prato preferido de cada um.

Peça aos alunos que, após concluírem a pesquisa, apresentem o resultado na sala de aula usando tabela e gráfico

de colunas (EF04MA28).

Provavelmente haverá alunos que

não conhecem o arroz de carreteiro. Peça-lhes que pesquisem informações sobre esse prato tradicional do sul do país.

O arroz de carreteiro é um prato

originário do Rio Grande do Sul e surgiu quando os carreteiros (pessoas

que dirigem carretas; naquela época,

a carreta era uma pequena carroça

de duas ou quatro rodas, puxadas ou

não por animais) que atravessavam

o sul do Brasil, em carretas puxadas

por bois, começaram a cozinhar uma

mistura de guisado de charque com

arroz. Dessa forma, você valoriza a diversidade cultural brasileira.

manual do professor | 99

P:102

1 Veja no gráfico abaixo o número de alunos de uma escola nos três anos

indicados e responda às perguntas a seguir.

TRABALHANDO COM...

2022

2021

2020

Anos

Número de alunos

0 50 100 150 200 250 300 350

Fonte: Dados elaborados para esta atividade (fictícios).

Número de alunos matriculados na escola Santos Dumont

DAE

a) A quantos alunos corresponde cada unidade de medida no eixo horizontal? 10 alunos

b) Do ano de 2020 para o ano de 2022, o número de alunos matriculados

nessa escola aumentou ou diminuiu? Aumentou.

c) Qual foi o número de alunos matriculados nessa escola em cada um

dos três anos mostrados no gráfico? 2020: 210; 2021: 280; 2022: 320

d) Observando esses dados, você acha que o número de alunos matriculados em 2023 aumentou ou diminuiu? Por quê? Resposta pessoal.

APROXIMAÇÃO E ESTIMATIVA

Quantos alunos, aproximadamente, estudaram na escola Santos Dumont

nos três anos apresentados no gráfico anterior?

Assim:

210 200

280 300

320 300 +

800

Se fizéssemos a conta 210 + 280 + 320, encontraríamos 810, que é um

número próximo a 800.

Podemos fazer uma estimativa

desse total aproximando cada

parcela para a centena exata

mais próxima.

Henrique Brum

54 Cinquenta e quatro

Orientações

Os alunos devem perceber que, apesar de a numeração no eixo horizontal

do gráfico ser de 50 em 50, há a marcação de 5 intervalos com a mesma

amplitude entre dois números seguidos. Logo, cada unidade de medida

corresponde a 10 alunos.

É interessante pedir-lhes que expliquem como pensaram para descobrir

a que número de alunos corresponde

cada barra do gráfico. Na segunda barra, por exemplo, eles podem ter contado progressivamente, de 10 em 10,

a partir de 250, ou regressivamente, a

partir de 300.

Lembramos que o gráfico de barras

é similar ao gráfico de colunas. No gráfico de colunas, as barras são verticais,

e no gráfico de barras, elas são horizontais; há também a inversão dos eixos.

O objetivo do item d é levar os alunos a fazer inferências. Espera-se deles

que digam que, como o número de

matrículas vem aumentando a cada

ano, isso também pode ter ocorrido

em 2023 (EF04MA27).

É interessante que os alunos reflitam e discutam situações da vida nas

quais fazemos cálculo por estimativa:

calcular gastos com compras, o tempo necessário para fazer um conjunto

de atividades etc. Estimule-os a observar a situação apresentada e leve-

-os a perceber que, para estimar resultados, podemos fazer aproximações

(EF04MA03).

100

P:103

1 Aproxime cada parcela para a centena exata mais próxima e faça uma

estimativa do total de cada adição.

a) 220 + 370

200 + 400 = 600

b) 99 + 810

100 + 800 = 900

c) 730 + 620

700 + 600 = 1 300

d) 317 + 492

300 + 500 = 800

2 Faça a estimativa dos restos das subtrações aproximando cada termo

para a centena exata mais próxima.

a) 920 - 110

900 - 100 = 800

b) 830 - 290

800 - 300 = 500

c) 680 - 420

700 - 400 = 300

d) 310 - 190

300 - 200 = 100

Usando uma calculadora, resolva as adições e subtrações acima e verifique se os resultados encontrados estão próximos aos que você estimou.

1. a) 590, b) 909, c) 1 350, d) 809; 2. a) 810, b) 540, c) 260, d) 80

TRABALHANDO COM...

Na sequência 305, 317, 336, 349, 384, 394, é possível encontrar um número que, somado a 305, dê 700, sem fazer conta? Troque ideias com seus

colegas e professor sobre as estratégias utilizadas para descobrir a resposta.

Não. Uma das estratégias possíveis é verificar que não há, na sequência, nenhum outro número com o algarismo 5 na

ordem das unidades, o que seria necessário para encontrar o total estipulado.

Cinquenta e cinco 55.

Orientações

Considerando a necessidade de ampliar o universo numérico apresentado aos alunos e que a aproximação

de números para a dezena exata mais

próxima já foi trabalhada nos volumes

anteriores desta coleção, optamos por

abordar aqui apenas a aproximação

para a centena exata mais próxima. Entretanto, se você achar necessário, retome esse conteúdo com a turma toda

ou com alguns alunos que tenham

essa necessidade.

Lembre-se de que a calculadora representa uma tecnologia que faz parte

de nossa vida e não podemos privar os

alunos de aprender a usá-la corretamente e de modo consciente.

manual do professor | 101

P:104

3 Veja como Mila pensou para aproximar o primeiro número da tabela abaixo para a centena exata mais próxima. Depois, complete a tabela com os

dados que faltam.

NÚMERO DE PESSOAS MATRICULADAS NO ENSINO FUNDAMENTAL

EM ALGUMAS CIDADES BRASILEIRAS (2015)

CIDADE UNIDADE DA

FEDERAÇÃO

NÚMERO DE

ALUNOS

APROXIMAÇÃO PARA

A CENTENA EXATA

MAIS PRÓXIMA

Coqueiro Seco Alagoas 995 1 000

Ladário Mato Grosso do Sul 3 573 3 600

Lucena Paraíba 2 401 2 400

Mucajaí Roraima 3 059 3 100

Papanduva Santa Catarina 2 739 2 700

Paraipaba Ceará 4 963 5 000

Fontes: IBGE. Coqueiro Seco. Rio de Janeiro: IBGE Cidades, c2017. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/al/coqueiro-seco/

panorama; IBGE. Ladário. Rio de Janeiro: IBGE Cidades, c2017. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ms/ladario/panorama;

IBGE. Lucena. Rio de Janeiro: IBGE Cidades, c2017. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/lucena/panorama; IBGE. Mucajaí.

Rio de Janeiro: IBGE Cidades, c2017. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rr/mucajai/panorama; IBGE. Papanduva. Rio de

Janeiro: IBGE Cidades, c2017. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/papanduva/panorama; IBGE. Paraipaba. Rio de Janeiro:

IBGE Cidades, c2017. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ce/paraipaba/panorama. Acessos em: 3 maio 2021.

Entre quais números

terminados em 00 o número

995 está? Entre 900 e 1 000.

Qual desses números está

mais próximo de 995?

O número 1 000.

Encontre o número da terceira coluna da tabela mais próximo de cada

número a seguir.

a) 1 000 995

b) 2 000 2 401

c) 3 000 3 059

d) 4 000 3 573

Discuta com os colegas e o professor como você pensou para encontrá-los. Resposta pessoal. Ilustra Cartoon

56 Cinquenta e seis

Orientações

É interessante levar os alunos a discutir como pensaram para fazer as

aproximações pedidas na tabela. Uma

das maneiras possíveis para a primeira

aproximação seria concluir que o número 995 está entre 9 centenas (ou

900) e 10 centenas (ou 1 000). Entretanto, como 1 000 é a centena exata mais

próxima, foi a escolhida.

Uma das estratégias utilizadas pelo

aluno para resolver o que a seção

Defenda sua ideia propõe poderia

ser procurar, para cada número, os dois

mais próximos que vêm antes e depois,

e calcular a diferença entre cada um

deles e o respectivo número. Exemplo:

3 573 é o maior número que vem antes

de 4 000 e 4 963 é o menor número

que vem depois dele.

Se 4 000 - 3 573 = 427 e

4 963 - 4 000 = 963, então 3 573 é

o mais próximo de 4 000, pois 427 é

menor que 963.

Atividades complementares

Proponha aos alunos uma pesquisa para descobrir quantas

novas matrículas foram feitas na escola em que estudam nos

últimos três anos. O resultado da pesquisa deve ser apresentado em uma tabela.

Em seguida, peça-lhes que elaborem um pequeno texto para

apresentar suas previsões relacionadas ao aumento ou à diminuição do número de matrículas no próximo ano e justifiquem

essa previsão (EF04MA28).

102

P:105

Você já ouviu falar do Estatuto da Criança e do Adolescente? É uma lei

sobre a proteção a crianças e jovens de até 18 anos.

A seguir, leia um trecho dela, em que se trata do direito de crianças e jovens à educação.

Capítulo IV

Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer

Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação

para o trabalho, assegurando-se-lhes:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – direito de ser respeitado por seus educadores; [...]

Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

I – Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não

tiveram acesso na idade própria;

II – progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao Ensino Médio;

Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou

pupilos na rede regular de ensino. [...]

Brasil. Lei no

8069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras

providências. Brasília, DF: Presidência da República, [2019]. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/

leis/L8069.htm. Acesso em: 3 maio 2021.

1 Você acha importante que todas as crianças frequentem a escola? Por quê?

2 Do que você mais gosta na escola?

3 Há algo que você e os colegas gostariam de melhorar na escola? Se há,

que tal vocês e o professor conversarem para encontrar um modo de conseguir essa mudança?

Respostas pessoais.

Cinquenta e sete 57.

Orientações

Ao ler o texto apresentado na seção

Aprenda mais esta, os alunos têm a

oportunidade de desenvolver a capacidade de interpretar esse tipo de texto, além de conhecer um pouco mais

sobre seus direitos. É interessante conduzir a observação deles para a forma

como uma lei se estrutura: capítulos e

subitens numerados com algarismos

romanos; artigos e parágrafos numerados com numerais ordinais até o nono

e com algarismos indo-arábicos a partir do décimo.

Para assegurar a compreensão do

trecho da lei aqui destacado, sugerimos a você pedir aos alunos que o

leiam oralmente, respeitando a pontuação, e, em seguida, explorem o

significado das palavras ou dos períodos lidos e recorram ao dicionário

quando necessário.

manual do professor | 103

P:106

Numa adição de mais de duas parcelas, podemos substituir duas parcelas, ou mais, por sua soma. Assim:

15 + 60 + 24 =

= 75 + 24 = 99

15 + 60 + 24 =

= 15 + 84 = 99

Essa característica da adição chama-se propriedade associativa.

ADIÇÃO POR DECOMPOSIÇÃO

Veja como Eduarda pensa para resolver a conta 267 + 431 :

CÁLCULO MENTAL

Resolva as adições a seguir da mesma maneira que Eduarda.

a) 456 + 253 b) 374 + 44 c) 567 + 233 d) 368 + 157 José Wilson Magalhães José Wilson Magalhães José Wilson Magalhães

Então: 267 + 431 = 200 + 400 + 60 + 30 + 7 + 1 =

= 600 + 90 + 8 = 698

a. 400 + 200 + 50 + 50 + 6 + 3 = 600 + 100 + 9 = 709; b. 300 + 70 + 40 + 4 + 4 = 300 + 110 + 8 = 418

c. 500 + 200 + 60 + 30 + 7 + 3 = 700 + 90 + 10 = 800; d. 300 + 100 + 60 + 50 + 8 + 7 = 400 + 110 + 15 = 525

ou

Depois, faço

60 + 30 = 90. Com

os 600 que já havia

obtido, fico com 690.

Primeiro, faço

200 + 400 = 600.

Por último, faço 7 + 1 = 8.

Juntando com os 690,

obtenho 698.

58 Cinquenta e oito

Orientações

É importante levar o aluno a perceber que Eduarda decompôs as parcelas

para fazer a adição, depois associou

duas ou mais parcelas obtendo somas

parciais, e, por fim, somou para chegar

ao resultado final (EF04MA05).

O aluno pode mudar a ordem das

parcelas ao escrever as adições de cada

item da atividade. Dessa forma, ele usa

a propriedade comutativa da adição.

Peça-lhes que procurem no dicionário o significado de associar e tentem

explicar por que essa propriedade da

adição recebeu o nome de associativa.

Não é necessário os alunos memorizarem o nome das propriedades. O importante é conhecê-las e usá-las para

fazer cálculos, inclusive cálculo mental.

Atividades complementares

Faça as adições da forma que achar mais fácil (EF04MA05).

a) 320 + 64 + 80 = 464

b) 38 + 430 + 70 = 538

c) 164 + 587 + 213 = 964

d) 264 + 36 + 497 + 203 = 1 000

104

P:107

O ALGORITMO DA ADIÇÃO

Dona Elza fez 367 cocadas brancas e 278 cocadas pretas para vender.

Quantas cocadas ela fez ao todo?

Observe como podemos fazer esse cálculo usando o Material Dourado.

367

278

645

parcela

parcela

Total

Veja agora como fazemos essa adição usando o algoritmo.

1o

) Somamos as unidades. Obtemos 15 U. Formamos 1 D, que

vai para a 2a

ordem, e sobram

5 U, que ficam na 1a

ordem.

2o

) Somamos as dezenas. Obtemos 14 D. Formamos 1 C, que

vai para a 3a

ordem, e sobram

4 D, que ficam na 2a

ordem.

3o

) Somamos as centenas.

C D U

3 16 7

+ 2 7 8

5

C D U

13 16 7

+ 2 7 8

4 5

C D U

13 16 7

+ 2 7 8

6 4 5

DAE

José Wilson Magalhães

Ilustrações: DAE

Na adição acima, 10

unidades foram trocadas

por uma dezena, e 10

dezenas foram trocadas por

uma centena.

Cinquenta e nove 59.

Orientações

Lembre-se de que para os alunos

compreenderem os algoritmos é necessário que dominem as regras do sistema de numeração decimal.

Para facilitar a conexão desses algoritmos com o sistema de numeração

decimal, é importante que os alunos

tenham o apoio de materiais como o

Material Dourado, ou notas e moedas

de real, ou outros materiais de contagem estruturados, além do quadro

de ordens.

Se na sua escola houver Material

Dourado, peça aos alunos que o utilizem para resolver as adições a seguir.

Caso não haja, é interessante disponibilizar para eles outro material manipulável, como palitos coloridos ou ábaco.

manual do professor | 105

P:108

Na semana passada, dona Elza fez 2635 cocadas brancas e 2508 cocadas pretas. Quantas cocadas ela fez ao todo?

Veja como podemos fazer esse cálculo usando o Material Dourado.

2 635 1ª

parcela

parcela

Total

2 508

5 143

Agora vamos usar o algoritmo da adição.

UM C D U

2 6 13 5

+ 2 5 0 8

4 3

Primeiro, somamos as unidades. Obtemos 13 U.

Formamos 1 D, que vai para a 2a

ordem, e ficam

3 U na 1a

ordem. Depois, somamos as dezenas.

UM C D U

12 6 13 5

+ 2 5 0 8

5 1 4 3

A seguir, somamos as centenas. Obtemos 11 C.

Formamos 1 UM, que vai para a 4a

ordem, e

fica 1 C na 3a

ordem. Por fim, somamos as

unidades de milhar.

José Wilson Magalhães DAE

Nessa adição aconteceu

uma troca diferente: 10

centenas foram trocadas

por uma unidade de milhar.

60 Sessenta

Orientações

É importante os alunos registrarem

com desenhos de que modo representaram cada adição usando o material de apoio. Por exemplo, se foi com

o Material Dourado, podem utilizar a

legenda abaixo para desenhar como

ficou a representação de cada adição.

Legenda:

1 placa ou 1 centena

1 barra ou 1 dezena

1 cubinho ou 1 unidade

106

Ilustrações: DAE

P:109

1 Resolva as adições e explique as trocas feitas. Exemplos de respostas possíveis.

a) UM C D U

4 17 12 6

+ 9 7

4 8 2 3

1ª troca: somando 6 U com 7 U, obtemos 13 U. Formamos 1 D, que

vai para a 2ª ordem, e ficam 3 U na 1ª ordem. 2ª troca: somando

1 D com 2 D e 9 D, formamos 1 C, que vai para a 3ª ordem, e ficam

2 D na 2ª ordem.

b) UM C D U

15 8 13 2

+ 2 7 3 8

8 5 7 0

1ª troca: somando 2 U com 8 U, formamos 1 D, que vai para a

2ª ordem, ficando 0 U na 1ª ordem. 2ª troca: somando 8 C com 7 C,

formamos 1 UM, que vai para a 4ª ordem, e ficam 5 C na 3ª ordem.

c) UM C D U

1 11 11 1

+ 9 9 9

1 1 1 0

1ª troca: somando 1 U com 9 U, formamos 1 D, que vai para a

2ª ordem, ficando 0 U na 1ª ordem. 2ª troca: somando 1 D com 1 D e

9 D, formamos 1 C, que vai para a 3ª ordem, e fica 1 D na 2ª ordem.

3ª troca: somando 1 C com 1 C e 9 C, formamos 1 UM, que vai para

a 4ª ordem, e fica 1 C na 3ª ordem.

2 Na adição ao lado ocorrerá uma troca. Descubra

qual é ela e descreva-a.

Serão trocadas 20 dezenas por 2 centenas.

3 Resolva as adições usando o algoritmo.

4 7 3

+ 7 2 5

1 1 9 8

a) 13 15 7

4 2

+ 2 0 3

6 0 2

b) 22 8 3

3 9 5

+ 5 8 0

1 2 5 8

c) 14 20 5

2 9 7

+ 5 8 9

1 2 9 1

d) 21 17 14 2

3 8 2 6

+ 3 4 5 7

9 0 2 5

e)

C D U

21 8 5

7 0

+ 8 1

3 3 6

Sessenta e um 61.

Orientações

Lembramos que o material concreto

deve estar disponível em sala de aula

para ser usado por alunos que ainda

precisarem desse apoio.

No entanto, é importante estar atento para intervir e levá-los a refletir sobre

as trocas feitas, a fim de que façam adições com reserva sem necessitarem

representar essas trocas com material.

Atividades complementares

½ Variante do jogo do \"perde-perde\"

As peças do Material Dourado podem ser substituídas por

cópias de notas ou moedas de real (100 reais, 10 reais e 1 real),

ou por tampinhas ou palitos coloridos. Se usarem tampas ou

palitos coloridos, deve ser combinado um valor para cada cor

do material: 100, 10 ou 1.

Atividades

complementares

Sugerimos propor o jogo a seguir antes de retomar o algoritmo

da subtração.

½ Jogo do \"perde-perde\"

Material:

• uma folha de papel ofício para

cada aluno;

• caixas de Material Dourado;

• um dado.

Como jogar

1. Os alunos devem estar sentados

em grupos de quatro ou seis. Cada

jogador começa com 2 placas, 4

barras e 6 cubinhos arrumados

sobre uma folha de papel dividida em três colunas com os dizeres

“centena”, “dezena” e “unidade” para

representar o quadro valor de lugar

ou quadro de ordens.

2. O jogador lança o dado duas vezes.

A primeira é para saber quantas

unidades perderá naquela rodada; e a segunda, quantas dezenas

perderá. Quando não tiver cubinhos para tirar, deve trocar 1 barra

por 10 cubinhos para continuar

perdendo unidades. Quando não

houver barras para tirar ou trocar

por unidades, o jogador deve trocar 1 placa por 10 barras. E quando

não houver cubinhos nem barras,

deve trocar 1 placa por 10 barras

e 1 dessas barras por 10 cubinhos

para continuar perdendo unidades

e dezenas.

3. Cada aluno só pode iniciar sua

jogada quando o jogador que o

antecede terminar de retirar as

peças necessárias.

4. Vence o jogo quem estiver com o menor número depois de seis rodadas.

manual do professor | 107

P:110

Anton Chalakov/Shutterstock.com

62 Sessenta e dois

O ALGORITMO DA SUBTRAÇÃO

Uma fábrica de roupas fez 5 143

camisetas. Na semana passada, foram

vendidas 3 536 unidades. Quantas camisetas sobraram?

Observe a seguir como resolvemos

essa subtração.

UM C D U

5 1 43 313

- 3 5 3 6

7

1º) Para subtrair as unidades, precisamos fazer

uma troca. Como, na 1ª ordem, não podemos

subtrair 6 U de 3 U, tiramos 1 D das 4 D que

estão na 2ª ordem. Trocamos essa 1 D por

10 U e juntamos às 3 U da 1ª ordem. Ficam

13 U. Tiramos 6 U e sobram 7 U.

UM C D U

5 1 43 313

- 3 5 3 6

0 7

2º) Das 3 D que sobraram na 2ª ordem,

subtraímos 3 D, e não sobra nenhuma.

UM C D U

54 111 43 313

- 3 5 3 6

6 0 7

3º) Para subtrair as centenas, outra troca será

feita, pois de 1 C não podemos tirar 5 C.

Trocamos, então, 1 UM por 10 C, ficando com

11 C. Tiramos 5 C das 11 C e sobram 6 C.

UM C D U

54 111 43 313

- 3 5 3 6

1 6 0 7

4º) Das 4 UM que sobraram, serão subtraídas

3 UM, sobrando 1 UM.

Orientações

Você pode sugerir aos alunos que

leiam e discutam, em duplas, o texto explicativo da subtração 5 143 - 3 536;

depois, eles devem produzir um texto

para explicar as etapas de resolução de

outra subtração.

Aproveite esse momento para

resgatar, com os alunos, a noção de

constituição das ordens no sistema

de numeração decimal, ou seja, que

um agrupamento composto de 1

unidade de milhar, por exemplo, é

constituído de 10 centenas ou de 100

dezenas ou de 1 000 unidades; ou,

ainda, que em cada centena há 10

dezenas ou 100 unidades.

108

P:111

Você também pode usar seu dinheiro para representar os mesmos passos do algoritmo da subtração.

Veja como Lia usou notas de 100 e 10 reais e moedas de 1 real para representar a subtração 400 - 15 :

100 10 1

4 0 0

- 1 5

Lia tinha quatro notas de

100, nenhuma de 10 e

nenhuma moeda de 1. Por

isso, precisava fazer trocas.

Primeiro, ela trocou

uma das notas de

100 por dez notas

de 10, ficando com

três notas de 100 e

dez notas de 10.

100 10 1

43 010 0

- 1 5

1 Essa troca já foi suficiente para Lia fazer a subtração? Por quê?

Não, porque ainda não há moedas de 1 real (ou unidades desagrupadas) para Lia

poder tirar 5.

2 Indique na subtração ao lado a segunda troca que Lia

deve fazer para realizar a subtração. Depois, explique-a e

dê o resultado. Ela deve trocar uma nota de 10 por dez moedas de 1.

3 Resolva as subtrações indicando as trocas que devem ser feitas.

a) b) c) d)

100 10 1

43 9010 010

- 1 5

3 8 5

Casa da Moeda do Brasil Casa da Moeda do Brasil

3 6

7 100

- 4 1

3 2 9

9

4

5 100 100

- 8 7

4 1 3

8 3

4 177 2

- 3 8 0

8 0 9 2

4 1

2 100 6

- 2 3

4 1 8 3

Sessenta e três 63.

Orientações

O dinheirinho (reproduções em tamanho menor de cédulas de 10 e de

100 reais e moedas de 1 real) é um ótimo recurso, não só para a compreensão dos algoritmos mas para o entendimento de situações de compra

e venda com troco. Para isso, devem

ser propostas situações-problema nas

quais os alunos possam analisar se há

troco e qual operação deve ser feita

para calculá-lo, resolvendo-as.

Atividades complementares

1. Mostre, usando material concreto, como se resolve cada

operação a seguir. Depois, resolva a conta no papel relacionando com o que fez com o material concreto.

a) 1 218 – 142 = 1 076

b) 3 240 – 1 163 = 2 077

c) 4 300 – 2 137 = 2 163

2. Agora, resolva as subtrações a seguir sem usar material

concreto.

a) 3 726 – 1 245 = 2 481

b) 4 320 – 1 786 = 2 534

c) 5 400 – 3 576 = 1 824

3. Escreva para explicar como fez cada conta acima, passo a

passo.

Resposta pessoal.

manual do professor | 109

P:112

Eduarda tem uma maneira de fazer subtrações com números terminados

com dois zeros sem precisar fazer trocas. Veja como ela resolve 400 - 267 :

O que você achou dessa maneira de resolver a subtração acima? Troque

ideias com os colegas e escreva sua opinião. Resposta pessoal.

1 Resolva as subtrações como Eduarda.

a) 600 - 326 = 599 - 326 + 1 = 274

b) 200 - 134 = 199 - 134 + 1 = 66

c) 700 - 451 = 699 - 451 + 1 = 249

d) 800 - 432 = 799 - 432 + 1 = 368

2 Com um colega, escreva, em uma folha de papel, três subtrações com

múltiplos de 100 no minuendo e passe-a para outra dupla resolvê-las.

3 Vamos recordar? Determine o antecessor dos números abaixo.

a) 109 110 -1

b) 409 -1 410

c) 1 399 -1 1 400

d) 2 099 - 2 100 1

Respostas pessoais.

Tiro 1 unidade de 400

para facilitar a conta.

Só não posso esquecer

de devolvê-la no final.

Assim a conta fica:

E, no final, devolvo a unidade

retirada no início: 132 + 1 = 133.

Então, 400 - 267 = 133.

3 9 9

- 2 6 7

1 3 2

Alexander Santos

64 Sessenta e quatro

Orientações

É interessante explorar com os alunos as outras estratégias que eles podem utilizar para resolver as subtrações

da atividade 1.

Os alunos devem perceber que a

estratégia de cálculo mental usada por

Eduarda evita que sejam feitas várias

trocas. Também é importante observar que a quantidade subtraída do minuendo deve ser adicionada, no final,

ao resto, para que não se altere o resultado da subtração (EF04MA04).

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

Você pode usar as atividades

1 e 2 desta página como

instrumento para ajudá-lo a

verificar se os alunos utilizam as

relações entre adição e subtração para ampliar as estratégias

de cálculo.

Enquanto a turma faz as atividades, percorra a sala de aula

a fim de certificar-se de que

todos compreenderam o que é

para ser feito.

Na atividade 2, incentive-os

a resolver aplicando o que foi

discutido no boxe Defenda

sua ideia.

Concluídas as atividades, promova um momento no qual

todos possam compartilhar as

estratégias utilizadas.

Caso perceba que alguns deles

têm dificuldade em entender

a adição e a subtração como

operações inversas, incentive-

-os a elaborar outros exemplos

e a analisar as relações entre

as operações. Para isso, você

pode propor, inclusive, o uso

de calculadora.

110

P:113

PROVA REAL

1 Efetue as subtrações a seguir e tire a prova real.

Alexander Santos

Podemos usar a adição

para verificar se uma

subtração está correta.

Isso se chama tirar a

prova real.

4 0 3 9

- 1 1 2 8

2 9 1 1

2 9 1 1

+ 1 1 2 8

4 0 3 9

c) 8 8 2 6

- 9 3 4

7 8 9 2

7 8 9 2

+ 9 3 4

8 8 2 6

a) 1 2 8 8

+ 2 1 5 0

3 4 3 8

3 4 3 8

- 2 1 5 0

1 2 8 8

b) 7 1 7 1

- 2 4 3 9

4 7 3 2

4 7 3 2

+ 2 4 3 9

7 1 7 1

E: 6 900

G: 1 012

I: 966

J: 2 450

L: 3 168

N: 7 585

O: 5 880

U: 6 652

V: 3 185

X: 1 340

2 500 - 50

2 450: J

5 306 + 574

5 880: O

1 021 - 9

1 012: G

7 400 - 748

6 652: U

6 831 + 69

6 900: E

6 000 - 120

5 880: O

3240 - 72

3 168: L

1 077 - 111

966: I

1 550 - 210

1 340: X

5 877 + 3

5 880: O

966: I

7 790 - 205 824 + 142

7 585: N

5 945 - 65

5 880: O

1 500 + 1668

3 168: L

1 355 - 15

1 340: X

2 005 + 3 875

5 880: O

Os resultados das adições e subtrações estão associados a uma letra.

Faça as contas e descubra a mensagem. Jogue o lixo no lixo.

Sessenta e cinco 65.

Orientações

O uso da adição para verificar se uma

subtração está correta ou o uso da subtração para verificar se o resultado de

uma adição está correto deve-se ao

fato de a subtração e a adição serem

operações inversas (se M - S = R,

então R + S = M). Outra maneira de verificar se uma soma está certa é efetuar a

adição invertendo a ordem das parcelas.

Aproveite a mensagem da seção

Divirta-se para conversar mais uma

vez com os alunos sobre a atitude de

não jogar lixo no chão e as consequências da não observância desse

ato: além do aspecto desagradável

do ambiente, o lixo pode atrair animais transmissores de doenças, ser

arrastado pela água da chuva para

rios e mares, poluindo-os, ou ser levado para bueiros, causando enchentes porque os entope.

Atividades complementares

Determine o resultado das operações seguintes e use a prova

real para verificar se você acertou.

a) 2 036 + 2 435 = 4 471

b) 4 728 - 636 = 4 092

c) 3 267 + 375 = 3 642

d) 8 436 – 5 237 = 3 199

manual do professor | 111

P:114

SITUAÇÕES DE COMPRA COM TROCO

1 No mercado Dutra, os televisores de determinado modelo estavam em promoção: apenas 384 reais cada um. Dona Moema e seu Artur resolveram

levar um televisor cada um. Veja a seguir quanto eles deram ao caixa para

pagar seus televisores.

DONA MOEMA SEU ARTUR

a) Quanto o caixa deverá dar de troco a cada comprador? Desenhe as

notas ou moedas correspondentes ao troco de cada um.

DONA MOEMA SEU ARTUR

6 reais. Há várias possibilidades para representar essa quantia.

Alguns exemplos: 1 nota de 5 reais e 1 moeda de 1 real; 3 notas

de 2 reais; 6 moedas de 1 real; 1 nota de 2 reais e 4 moedas de 1

real; 2 notas de 2 reais e 2 moedas de 1 real.

16 reais. Também há várias possibilidades para representar

essa quantia.

b) Quem deverá receber o troco maior? Por quê?

Seu Artur, porque ele deu o maior valor.

c) Edson também comprou um televisor desse modelo, mas recebeu 1

real de troco. Quanto ele deu para pagar a compra?

385 reais

Imagens: Banco

Central do Brasil

66 Sessenta e seis

Orientações

É interessante explorar com os alunos as estratégias utilizadas por eles

para responder aos itens a e b.

Se perceber que alguns têm dúvidas

na interpretação das situações-problema apresentadas (EF04MA25), incentive-os a dramatizar cada uma e a identificar a operação que deve ser feita

para resolvê-la usando o dinheirinho

na representação.

112

P:115

O caixa da loja nunca erra o troco e nem precisa de máquina de calcular.

Veja como ele fez para calcular o troco de dona Lúcia, que deu 250 reais para

pagar uma compra de 236 reais:

VALOR DA COMPRA TROCO QUANTIA DADA

PELO CLIENTE

mais é igual à

Viu? Os 14 reais que

acrescentei ao valor da

compra é o troco que

dona Lúcia deve receber.

É fácil! É só ir

acrescentando notas

ou moedas ao valor da

compra até chegar à

quantia dada pelo cliente.

2 Pensando igual ao caixa da loja, escreva o troco que ele deu em cada situação a seguir e represente-o com desenhos.

As imagens não estão proporcionais entre si.

VALOR DA

COMPRA TROCO QUANTIA DADA PELO CLIENTE

a) 237 reais

3 reais

b) 310 reais

10 reais

c) 139 reais

61 reais

d) 306 reais

94 reais

Banco Central do Brasil

Alexander Santos

Banco Central do Brasil

Banco Central do Brasil

Banco Central do Brasil

Sessenta e sete 67.

Orientações

Verifique se os alunos percebem que na situação apresentada

o troco é determinado usando-se

uma adição – ideia de acrescentar

(EF04MA25).

Pergunte à turma que outra operação poderia ser feita para determinar o

troco nessa situação.

O aluno pode utilizar uma subtração, pois a quantia dada para pagar

menos o valor da compra é igual

ao troco.

manual do professor | 113

P:116

3 Marque a opção que completa a frase corretamente.

Numa compra, você recebe troco quando a quantia maior é:

o valor da compra. X a quantia que você deu para pagar.

Agora veja a dúvida de Ricardo.

4 Agora, calcule cada troco e indique os cálculos feitos.

VALOR DA COMPRA QUANTIA DADA PELO

CLIENTE CÁLCULO DO TROCO

a) 746 reais 800 reais 800 - 746 = 54

b) 1 350 reais 1 400 reais 1 400 - 1 350 = 50

c) 2 269 reais 2 300 reais 2 300 - 2 269 = 31 José Wilson Magalhães

1 Invente uma adição com total 4 520 em que uma das parcelas seja

maior que 4 000.

2 Invente uma subtração em que o minuendo seja 3 421 e o resto seja

menor que o subtraendo.

3 Invente uma subtração em que o minuendo tenha três zeros e o resto

seja 1.

4 Invente uma adição cuja diferença entre as parcelas seja 99.

Respostas pessoais.

Professora, que conta

deve ser feita com

a calculadora para

encontrarmos o troco de

uma compra?

Pense! Vou dar

uma dica: é uma

subtração.

68 Sessenta e oito

Orientações

É importante os alunos refletirem

sobre a necessidade de uso da calculadora para determinar o troco em uma

situação de compra e venda. Estimule-os a trocar ideias com os colegas

(EF04MA25).

A atividade da seção Desafio

propõe a elaboração de adições e

subtrações com algumas condições.

Valorize as diferentes respostas às

questões.Você pode pedir a eles que

formem grupos; os componentes de

cada grupo devem verificar a correção das respostas dos outros integrantes do grupo.

114

P:117

1 Veja o preço de alguns brinquedos à venda em uma loja e responda às

perguntas.

MERCADORIAS PREÇO

boneca que fala R$ 216,00

boneca que anda R$ 190,00

boneca que faz pipi R$ 187,00

bicicleta de 18 marchas R$ 353,00

autorama R$ 99,00

video game R$ 209,00

SITUAÇÕES-PROBLEMA

a) O senhor Sílvio comprou as 3 bonecas. Quanto ele gastou? 593 reais

b) Dona Ângela tem 500 reais e quer

comprar 2 brinquedos. Se ela comprar a bicicleta, poderá comprar outro brinquedo? Qual? Sim, ela poderá

comprar o autorama, pois lhe sobrarão 147 reais.

c) Gustavo tem 150 reais. Quanto falta para ele poder comprar o video

game? 59 reais

d) Calcule a diferença entre o preço da

boneca mais cara e o preço da boneca mais barata. 29 reais

e) Quantos reais o video game custa a

mais que o autorama? 110 reais

f) O senhor Diogo deu 800 reais para

pagar sua compra e recebeu 44 reais de troco. Calcule o valor da compra dele e descubra que brinquedos ele comprou.

Valor da compra: 756 reais. Ele comprou a bicicleta, a boneca que fala e a boneca que faz pipi.

José Wilson Magalhães

Faça os cálculos aqui.

a) 216 + 190 + 187 = 593;

b) 500 - 353 = 147

c) 209 - 150 = 59

d) 216 - 187 = 29

e) 209 - 99 = 110

f) 800 - 44 = 756;

353 + 215 + 187 = 756

Sessenta e nove 69.

Orientações

Estimule os alunos a verbalizar como

pensaram para resolver cada situação-

-problema (EF04MA03).

Para responder ao item f, o aluno

deve calcular o valor da compra e descobrir quais são os brinquedos cuja

soma dos preços dá 756 reais. Ele pode

recorrer ao cálculo por estimativa.

manual do professor | 115

P:118

2 Ontem Marcela fez aniversário. Ela

nasceu em 1989. Quantos anos ela

tem agora?

3 A biblioteca da escola de Carlos tem

5 114 livros. Hoje só há 4 218. Quantos livros estão emprestados?

896 livros

4 Você já ouviu falar em Monteiro Lobato,

autor das histórias do Sítio do Picapau

Amarelo? Em 18 de abril de 2022, comemorou-se o 140º ano de seu nascimento. Calcule o ano de sua morte

sabendo que ele viveu 66 anos.

Monteiro Lobato morreu em 1948.

Faça os cálculos aqui.

2. Resultado conforme o cálculo do ano atual menos 1989.

3. 5 114 - 4 218 = 896

4. 2022 - 140 = 1882

1882 + 66 = 1948

ou

140 - 66 = 74

2022 - 74 = 1948

5 Veja na tabela os dados de alguns circuitos do campeonato de Fórmula 1

de 2017.

VOLTAS E COMPRIMENTO DE ALGUNS CIRCUITOS DE FÓRMULA 1

CIRCUITO CIDADE PAÍS NÚMERO DE

VOLTAS

COMPRIMENTO

DA PISTA

Albert Park Melbourne Austrália 58 5 303 m

Xangai Xangai China 56 5 451 m

Gilles Villeneuve Montreal Canadá 70 4 361 m

Silverstone Silverstone Inglaterra 52 5 891 m

Interlagos São Paulo Brasil 71 4 309 m

Fonte: Todos [...]. Corrida F1, [s. l.], [20--?]. Disponível em: http://corridadeformula1.com/historia/#circuitos. Acesso em: 18 jun. 2020.

a) Quantos metros o circuito maior tem a mais que o menor?

5 891 - 4 309 = 1 582; 1 582 m

b) Há circuitos com aproximadamente 1 000 m a mais que o de Interlagos. Que circuitos são esses?

c) Observando os dados acima, podemos dizer que, quanto mais longo o

circuito, menor será o número de voltas? Justifique sua resposta.

Sim. Justificativa pessoal.

O de Albert Park, em Melbourne, Austrália, com 5 303 m, e o

de Xangai, na China, que mede 5 451 m.

70 Setenta

Orientações

O aluno deve interpretar cada

situação-problema proposta para

determinar a(s) operação(ões) necessária(s) para resolvê-la e depois

efetuar os cálculos para chegar à

resposta (EF04MA03).

Na atividade 5, os alunos têm a

oportunidade de resolver problemas

que envolvem medidas de comprimento, bem como estabelecer relações usando essas medidas.

No item c, os alunos precisam fazer

uma inferência com base nos dados

mostrados. Para justificar a resposta,

eles podem ordenar os circuitos do

mais longo para o mais curto e do que

tem menos voltas para o que tem mais.

Eles deverão perceber que o resultado,

das duas maneiras, é a mesma sequência de circuitos.

116

P:119

6 Marina e seus colegas perguntaram aos alunos da escola em que mês

eles nasceram. Depois, fizeram o registro a seguir.

MÊS DE NASCIMENTO DOS ALUNOS DA ESCOLA

1o

TRIMESTRE

Mês Janeiro Fevereiro Março

número de nascimentos 39 24 55

2o

TRIMESTRE

Mês Abril Maio Junho

número de nascimentos 43 51 31

3o

TRIMESTRE

Mês Julho Agosto Setembro

número de nascimentos 30 22 17

4o

TRIMESTRE

Mês Outubro Novembro Dezembro

número de nascimentos 11 7 4

Fonte: Dados obtidos com os alunos da escola (fictícios).

Observe a tabela acima e faça o que se pede a seguir.

a) Em que mês nasceram mais crianças? Em março.

b) Em que mês nasceram menos crianças? Em dezembro.

c) Qual é a diferença entre o número de nascimentos nesses dois meses?

55 - 4 = 51; a diferença é 51

d) Determine quantos alunos nasceram em cada trimestre.

1o

TRIMESTRE 2o

TRIMESTRE 3o

TRIMESTRE 4o

TRIMESTRE

118 125 69 22

39 + 24 + 55 = 118

43 + 51 + 31 = 125

30 + 22 + 17 = 69

11 + 7 + 4 = 22

e) Quantos nascimentos faltaram para que no 1º trimestre houvesse o

mesmo número de nascimentos que no 2º trimestre?

125 - 118 = 7; 7 nascimentos

Setenta e um 71.

Orientações

É importante os alunos analisarem

os dados da tabela para interpretá-

-la. Ao resolver situações-problema

(EF04MA03) cujos dados são apresentados em tabelas, eles devem selecionar os dados significativos para a

resolução de cada situação.

Atividades

complementares

1. Pesquise com os colegas da turma

quantos alunos fazem aniversário em

cada trimestre do ano e apresente

o resultado da pesquisa em uma

tabela (EF04MA28).

2. Analise os dados da tabela e

responda:

a) Em que trimestre do ano há mais

aniversariantes na sua turma?

b) E em que trimestre há menos

aniversariantes?

c) Qual é a diferença entre o número de aniversariantes nesses

dois trimestres?

d) Quantos alunos da turma responderam à pesquisa?

As respostas dependem dos dados

apresentados na tabela.

manual do professor | 117

P:120

MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM

Considerando os objetivos do Capítulo 2, sugere-se um quadro de monitoramento da aprendizagem em

níveis de desempenho para cada descritor conceitual, procedimental ou atitudinal.

DESCRITORES DE DESEMPENHO NÍVEIS DE DESEMPENHO

Participa das atividades.

A – Participa na maioria das vezes.

AR – Participa quando incentivado.

NA – Raramente participa.

Relaciona-se com respeito e cooperação.

A – Na maioria das vezes, sim.

AR – Na maioria das vezes, não, mas busca melhorar.

NA – Raramente.

Age com independência e organização.

A – Na maioria das vezes, sim.

AR – Age com organização, mas pouca independência.

NA – Raramente.

Resolve problemas de adição com números naturais que envolvem

diferentes significados dessa operação (juntar e acrescentar).

A – Resolve.

AR – Resolve, dependendo do contexto.

NA – Raramente resolve.

Resolve problemas de subtração com números naturais que envolvem

diferentes significados dessa operação (retirar, completar e comparar).

A – Resolve.

AR – Resolve, dependendo do contexto.

NA – Raramente resolve.

Resolve problemas que envolvem adição e subtração.

A – Resolve.

AR – Resolve na maioria das vezes.

NA – Raramente resolve.

Utiliza as relações entre adição e subtração para

ampliar as estratégias de cálculo.

A – Utiliza.

AR – Utiliza algumas vezes.

NA – Não utiliza as relações e não amplia as estratégias de cálculo.

Resolve adições de números naturais com e sem trocas.

A – Resolve.

AR – Resolve na maioria das vezes.

NA – Raramente resolve.

Resolve subtrações de números naturais com e sem trocas.

A – Resolve.

AR – Resolve na maioria das vezes.

NA – Raramente resolve.

Determina o número desconhecido em uma igualdade que envolve

adição ou subtração de números naturais.

A – Determina.

AR – Determina na maioria das vezes.

NA – Raramente determina.

Coleta e organiza informações.

A – Coleta e organiza muitas vezes e sem ajuda.

AR – Coleta e organiza às vezes sozinho ou com ajuda.

NA – Raramente.

Interpreta tabelas de dupla entrada e gráficos de barras.

A – Interpreta sempre.

AR – Interpreta às vezes ou com ajuda.

NA – Raramente interpreta.

LEGENDA: A Apresenta AR Apresenta com restrições NA Não apresenta ainda

118

CONCLUSÃO - CAPÍTULO 2

P:121

manual do professor | 119

INTRODUÇÃO - CAPÍTULO 3

APRESENTAÇÃO DO CAPÍTULO

Por meio da percepção de características comuns

e das diferenças entre as figuras, os alunos aprendem conceitos fundamentais sobre o estudo geométrico, por exemplo, ao relacionar os prismas, as

pirâmides, o cone e o cilindro com suas planificações.

Eles deverão distinguir a planificação de um prisma da planificação de uma pirâmide, identificando

na planificação as regiões que correspondem às

partes referentes às faces de cada um desses sólidos. Pergunte aos alunos quais partes da planificação da pirâmide correspondem às suas faces laterais e qual corresponde à base da pirâmide.

Da mesma forma, pergunte quais partes da

planificação do prisma estão relacionadas às suas

faces laterais e quais correspondem às bases do

prisma. Eles deverão perceber que as faces laterais

do prisma são retangulares e que as da pirâmide

são triangulares. Deverão reconhecer, ainda, que o

prisma tem duas bases que são figuras poligonais

quaisquer, porém congruentes (“iguais”), e que a

pirâmide tem apenas uma base que pode ser uma

figura poligonal qualquer (EF04MA17).

Espera-se que os alunos também percebam que

a planificação de sólidos formados apenas por partes planas não apresenta círculos, o que ocorre com

a planificação do cilindro ou do cone.

OBJETIVOS DO CAPÍTULO

• Identificar objetos que se parecem com sólidos

geométricos ou com figuras planas.

• Reconhecer a planificação de uma figura geométrica tridimensional (sólido geométrico), em

especial de prismas e pirâmides.

• Distinguir sólido geométrico de região plana.

• Perceber as partes planas que formam um sólido geométrico.

• Identificar a forma das faces de prismas e

pirâmides.

• Identificar as três dimensões dos blocos retangulares: comprimento, largura e altura.

• Perceber que no cubo as três dimensões têm a

mesma medida.

• Determinar o número de blocos em uma construção a partir da visualização dessa construção.

• Identificar uma construção a partir da visualização de sua parte de cima e de sua parte da frente.

• Reconhecer a constituição de uma casa, dado

o esboço de sua planta baixa.

P:122

3 SÓLIDOS

GEOMÉTRICOS

Na cena abaixo há imagens de objetos que têm a forma parecida com a

de alguns sólidos geométricos.

MOSTRE O QUE VOCÊ SABE

1 Observe a cena e identifique um objeto cuja forma seja parecida com:

a) um prisma de base triangular; O pedestal da bailarina.

b) uma esfera; As bolas usadas pelo malabarista.

c) um bloco retangular; A caixa que o mágico está serrando.

d) uma pirâmide de base quadrada.Não há pirâmide de base quadrada na cena.

Algumas respostas possíveis.

José Wilson Magalhães

72 # Setenta e dois

Orientações

Esta atividade oferece a oportunidade de você verificar se os alunos

identificam os sólidos mais comuns –

blocos retangulares, pirâmides, prismas, esferas etc. – e se estabelecem

diferença entre uma figura plana e um

sólido geométrico.

Na cena, também há objetos cuja

forma se parece com alguma figura

plana. Você poderá fazer outras perguntas além das que estão propostas –

por exemplo: Qual é a figura plana que

tem a forma do objeto que o palhaço

equilibra na cabeça? – e verificar se eles

confundem triângulo com pirâmide.

Se isso acontecer, ofereça-lhes um

objeto que tenha a forma de pirâmide (uma vela ou um porta-joias) e

um objeto triangular (uma flâmula

ou o instrumento musical chamado

triângulo ou mesmo um pedaço de

papel triangular) para que os alunos

os comparem e registrem suas semelhanças e diferenças.

Foco na BNCC

Habilidades:

EF04MA06 e EF04MA17.

120

P:123

PLANIFICAÇÕES DE SÓLIDOS

Cada dupla de figuras abaixo representa um sólido geométrico e uma

possível planificação desse sólido. Observe.

1 Ligue cada figura à sua possível planificação. Aline Rivolta

Aline Rivolta Aline Rivolta

Aline Rivolta

Aline Rivolta

Aline Rivolta

Aline Rivolta

Aline Rivolta

Aline Rivolta

Aline Rivolta

Aline Rivolta

Pirâmide de base quadrada. Prisma de base quadrada.

Cubo. Cone.

Prisma de base

triangular. Cilindro.

Pirâmide

triangular.

Setenta e três 73.

Orientações

O objetivo destas atividades é levar

os estudantes a reconhecer prismas –

inclusive o cubo e o bloco retangular –,

pirâmides, esferas, cones e cilindros

como sólidos geométricos, identificando partes planas ou curvas em sua

superfície. Eles podem fazer esse reconhecimento visualmente.

Se você perceber que há alunos que

ainda têm dificuldade nessa classificação, oriente-os para, de olhos fechados,

passar a mão na superfície de caixas ou

de sólidos geométricos a fim de perceber se há partes curvas ou planas.

Atividades complementares

Solicite aos alunos que classifiquem

cada afirmação como verdadeira ou falsa, escrevendo V ou F nos parênteses.

a) Se a planificação de um sólido apresenta um círculo, o sólido formado a partir dessa planificação só tem partes planas em

sua superfície. ( F )

b) Se a planificação de um sólido

só apresenta figuras poligonais, o

sólido formado a partir dessa planificação só tem partes curvas em

sua superfície. ( F )

c) A planificação do cubo apresenta

seis regiões quadradas. ( V )

d) A planificação de uma pirâmide

de base triangular apresenta quatro

regiões triangulares. ( V )

manual do professor | 121

P:124

2 Observe os sólidos desenhados a seguir. Complete o quadro indicando a

quantidade de cada tipo de face que os compõe.

TRIANGULAR RETANGULAR PENTAGONAL TOTAL

4 0 0 4

0 6 0 6

0 5 2 7

5 0 1 6

2 3 0 5

3 Comparando os prismas com as pirâmides, identifique o formato das faces laterais:

a) das pirâmides; Formato triangular.

b) dos prismas. Formato retangular.

SÓLIDO

FACE

Ilustrações: DAE

74 Setenta e quatro

Atividades preparatórias

Antes de os alunos realizarem as atividades desta página, ofereça-lhes alguns

objetos ou representações de sólidos

que tenham a forma de prismas ou de

pirâmides. Peça que separem os que se

parecem com prismas dos que se parecem com pirâmides. Caso haja dúvidas

nessa classificação, direcione a observação deles para a forma das faces laterais.

Ofereça a eles um prisma e pergunte

qual é a forma das faces laterais. Faça

isso também com uma pirâmide.

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

Você pode utilizar as atividades

desta página como instrumento para avaliar se os alunos

identificam o formato das faces

que compõem uma pirâmide e

um prisma e contam a quantidade de faces de cada sólido.

Procure verificar, percorrendo a sala de aula durante a

execução das atividades, se

eles reconhecem as faces dos

sólidos e seus formatos.

Caso haja algum aluno que

não reconheça os formatos das

faces de cada sólido representado, sugerimos pedir-lhe que

contorne cada face sobre uma

folha de papel e identifique os

formatos dessas faces; em seguida, ele deve contar quantas

há de cada tipo.

122

P:125

Os prismas e as pirâmides são formados apenas por partes planas, denominadas faces, e apresentam também arestas e vértices.

1 Complete o quadro com o número de cada elemento do sólido.

SÓLIDO NÚMERO DE

FACES

NÚMERO DE

ARESTAS

NÚMERO DE

VÉRTICES

6 12 8

5 9 6

8 12 6

vértice face

face

face aresta

aresta

aresta

vértice

vértice

DAE

DAE

DAE

DAE

Setenta e cinco 75.

Orientações

A atividade desta página explora as

características e os elementos de cada

sólido representado no quadro: cubo,

prisma triangular e octaedro.

É natural que alguns alunos tenham

dificuldades em visualizar os elementos

de uma figura tridimensional em um

desenho no papel. Para ajudar nessa

visualização, é interessante ter alguns

sólidos montados feitos com moldes

ou caixas na forma de bloco retangular,

por exemplo, para eles manusearem

e perceberem o que é face, aresta e

vértice de um sólido, e assim poderem

contá-los.

Apesar deste quadro não citar os

nomes dos sólidos, aproveite a atividade para apresentar aos alunos o

octaedro, porque ele tem 8 lados;

e o prisma triangular, porque suas

bases têm o formato de um triângulo.

Mostre, assim, que a quantidade de

lados e o formato da base podem dar

nome aos sólidos.

manual do professor | 123

P:126

altura

largura

comprimento

Qual dos cubos corresponde à planificação dada? B.

A B C D

Alexander Santos

Daniel Souza

DAE

76 Setenta e seis

2 O cubo tem três dimensões: comprimento, largura e

altura. As medidas dessas dimensões são iguais ou

diferentes? Por quê?

São iguais porque suas faces são quadradas.

3 Anita colou palitos de fósforo nas arestas de uma caixa de madeira com

a forma de um bloco retangular. Considerando o palito como unidade de

medida de comprimento, determine a medida:

a) da altura da caixa; 3 palitos

b) da largura da caixa; 2 palitos

c) do comprimento da caixa. 4 palitos

4 Anita também decorou com palitos de fósforo

as arestas de uma caixa cúbica. Em cada aresta

ela usou 3 palitos.

a) Desenhe no quadro ao lado a caixa de Anita.

b) Quantos palitos ela colou ao todo nessa caixa?

12 * 3 = 36 palitos

5 Paula recebeu duas amostras de caixas para embalagem. A caixa amarela mede 20 cm de largura, 30 cm de comprimento e 15 cm de altura.

A caixa verde mede 10 cm de largura, 10 cm de comprimento e 10 cm

de altura. Paula escolheu a caixa cúbica. Qual é a cor da caixa que Paula

escolheu? Verde.

Atividades preparatórias

Organize os alunos em grupo.

Antes de realizarem as atividades

2, 3 e 4, ofereça-lhes uma caixa ou

um objeto com a forma de um bloco retangular e uma caixa ou objeto cúbico. Peça que meçam a altura,

a largura e o comprimento de cada

caixa. Depois, solicite que desenhem

cada caixa e anotem as medidas

encontradas.

Orientações

O cubo tem as seis faces quadradas;

logo a altura, o comprimento e a largura do cubo têm a mesma medida. No

bloco retangular essas três dimensões

podem ser diferentes.

Sabemos que o cubo é um bloco

retangular que tem todas as faces

quadradas.

É importante que o aluno estabeleça essa diferença entre o cubo e o

bloco retangular.

É interessante que os alunos troquem entre si os desenhos feitos na

atividade 4 e que cada um explique ao outro as características de

seu desenho.

Para responder à questão da seção

Desafio, eles podem montar o dado

usando a planificação e observar a posição relativa de suas faces, diferenciando-as pela quantidade de bolinhas em

cada uma.

124

P:127

VISUALIZAÇÃO

Uma fábrica produz cubos e os arruma em caixas. Quantos cubos já foram colocados nesta caixa?

20

Daniel Souza

Daniel Souza

Daniel Souza

Daniel Souza

Daniel Souza

Daniel Souza

Daniel Souza

Daniel Souza

Daniel Souza DAE

3 Quantos blocos retangulares iguais ao mostrado ao lado há em

cada construção?

a)

4

b)

8

c)

8

d)

12

4 Os blocos de madeira estão arrumados em caixas com

a quantidade de blocos mostrada ao lado.

a) Quantos blocos haverá em duas caixas iguais a esta?

2 * 3 * 3 * 3 = 54; 54 blocos

b) E em 10 caixas iguais a esta? 10 * 3 * 3 * 3 = 270; 270 blocos

Setenta e sete 77.

1 Bento recortou o molde ao lado e montou um bloco retangular.

Qual é a cor da face oposta à face verde? Laranja.

2 As construções a seguir foram feitas com cubos. Quantos cubos há em

cada construção?

a)

3

b)

4

c)

5

Orientações

Na atividade 1 desta página, o aluno pode determinar quais seriam as

faces opostas do bloco retangular analisando sua planificação. Contudo, se

houver alunos que não conseguem

imaginar esse sólido, proponha que,

antes de responderem à pergunta da

atividade 1, reproduzam o desenho,

pintem a planificação de um bloco retangular, obedecendo à disposição das

cores apresentadas, e montem esse sólido (EF04MA17).

Na seção Desafio e nas atividades

2, 3 e 4 os alunos utilizam conhecimentos de visualização para resolver

situações-problema que envolvam medidas de volume com unidade de medidas não padronizadas e/ou operações

com números naturais (EF04MA06).

Peça que façam a representação verbal de como pensaram para responder

a cada questão. Essa estratégia favorece

o desenvolvimento do raciocínio lógico

e matemático. Por exemplo, ao resolver

a questão da seção Desafio, os alunos

podem identificar que, para preencher

todo o espaço interior da caixa, são necessárias 3 camadas de cubos e que

em cada camada há 2 linhas com 4

cubos em cada linha (3 * 2 * 4 =

= 24), mas faltam 4 cubos (1 linha);

então, 24 - 4 = 20.

manual do professor | 125

P:128

olhando de

cima

olhando de

frente

Esboço da planta baixa de uma casa.

Faça aqui seu desenho.

Resposta pessoal.

quarto banheiro

cozinha

sala

DAE

DAE

DAE

DAE

Reinaldo Vignati

78 Setenta e oito

5 Caio fez uma construção com cubinhos. Ele desenhou essa construção

olhando-a de cima e de frente. Assinale com um X a construção abaixo que

corresponde aos desenhos de Caio.

X

6 Risque a construção de blocos que pode ser vista de cima

como mostrado ao lado.

7 Imagine que uma pessoa fez um desenho para mostrar quantos cômodos há

na casa que ela quer comprar. Vamos

chamar esse desenho de esboço da

planta baixa da casa. Desenhe o esboço

da planta baixa de sua casa e identifique cada cômodo dela.

Atividades preparatórias

Peça aos alunos que formem duplas. Em cada dupla, um aluno deverá

fazer uma construção com os cubinhos do Material Dourado e o outro

desenhar, em papel quadriculado,

como vê a parte de cima da construção. Em seguida, os alunos das duplas

mudam de função.

Orientações

Observe que na atividade 7 desta página é natural que o esboço da

planta baixa da casa feito pelos alunos

não respeite a proporção das medidas dos vários cômodos. Nessa faixa

etária, isso não pode ser considerado

erro, mas observe se eles conseguem

mostrar a localização dos aposentos e

identificá-los na planta.

Organize uma roda de conversa para

eles falarem sobre os diferentes tipos

de moradia que existem e a necessidade de todas elas contarem com infraestrutura básica de saneamento: água

encanada e esgoto.

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

Utilize as atividades 5 e 6

desta página como instrumento para avaliar se os alunos

visualizam uma construção

vista de diferentes posições.

Percorra a sala de aula

enquanto fazem as atividades

e verifique se entenderam o

que é solicitado e conseguem

visualizar as construções.

Caso alguns alunos não consigam visualizar as construções e

não assinalem a opção correta,

você deve propor atividades

similares às da atividade

preparatória.

Eles podem fazer as construções das atividades 5 e 6

usando cubinhos do Material

Dourado ou caixas de fósforos,

por exemplo. Oriente-os para

que façam cada construção, de

modo que a montagem fique

na posição em que aparece

para o leitor do livro e que

esteja visível somente a parte

de cima e/ou a parte da frente de

cada construção.

126

P:129

MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM

Considerando os objetivos do Capítulo 3, sugere-se um quadro de monitoramento da aprendizagem em

níveis de desempenho para cada descritor conceitual, procedimental ou atitudinal.

DESCRITORES DE DESEMPENHO NÍVEIS DE DESEMPENHO

Participa das atividades.

A – Participa na maioria das vezes.

AR – Participa quando incentivado.

NA – Raramente participa.

Relaciona-se com respeito e cooperação.

A – Na maioria das vezes, sim.

AR – Na maioria das vezes, não, mas busca melhorar.

NA – Raramente.

Age com independência e organização.

A – Na maioria das vezes, sim.

AR – Age com organização, mas pouca independência.

NA – Raramente.

Associa prismas e pirâmides a suas planificações.

A – Sempre associa.

AR – Associa, na maioria das vezes.

NA – Não associa.

Identifica a forma da(s) base(s) e das faces laterais de prismas e de

pirâmides, considerando a forma dos polígonos mais conhecidos.

A – Identifica.

AR – Identifica, na maioria das vezes.

NA – Não identifica.

Reconhece a constituição de uma casa dado o esboço de sua

planta baixa.

A – Reconhece.

AR – Reconhece, na maioria das vezes.

NA – Não reconhece.

LEGENDA:

A Apresenta

AR Apresenta com restrições

NA Não apresenta ainda

manual do professor | 127

CONCLUSÃO - CAPÍTULO 3

P:130

128

INTRODUÇÃO - CAPÍTULO 4

OBJETIVOS

• Identificar a multiplicação como: adição de parcelas iguais, disposição retangular, proporcionalidade e combinatória.

• Identificar os nomes dos termos de uma multi‑

plicação.

• Reconhecer as propriedades comutativa, associativa e distributiva da multiplicação e utilizar a

calculadora para a aplicação das propriedades.

• Verificar que as tabuadas do 4, do 6 e do 8 podem ser obtidas multiplicando‑se por 2 o resultado das tabuadas do 2, do 3 e do 4, respectivamente, e construir a tabuada do 7 com base

nas tabuadas do 2 e do 5 e a tabuada do 9, com

base nas tabuadas do 5 e do 4.

• Reconhecer e calcular os múltiplos de um número natural e identificar nomes usados para

alguns casos, como dobro, triplo etc.

• Descobrir uma forma simples de multiplicar um

número por 10 e por 100.

• Verificar como se resolve uma multiplicação

com mais de dois fatores.

• Efetuar mentalmente multiplicações em que

pelo menos um dos fatores é múltiplo de 10.

• Utilizar o algoritmo da multiplicação quando os

dois fatores têm mais de um algarismo.

• Fazer cálculos utilizando aproximação e esti‑

mativa.

• Ler e interpretar gráficos de barras.

• Resolver situações‑problema que envolvem

diferentes significados da multiplicação.

APRESENTAÇÃO DO CAPÍTULO

Neste capítulo retomamos a operação de multiplicação como adição de parcelas iguais, organização retangular, proporcionalidade e combinatória.

Também revisamos o nome de cada termo, com a

proposta do reconhecimento de relações entre eles.

Utilizando uma situação em que a multiplicação

é apresentada como organização retangular, os

alunos podem compreender o significado da propriedade comutativa da multiplicação. Essa propriedade é importante para desenvolver a capacidade

do aluno de fazer mentalmente determinados cálculos e também pode ajudá‑lo na resolução de situações‑problema e no aprendizado do algoritmo

da multiplicação.

O trabalho com situações que envolvem a multiplicação como organização retangular tem outras

razões importantes, relacionadas com o estudo de

áreas de figuras retangulares e com a organização

de dados em quadros e tabelas.

P:131

4

Veja as cenas abaixo.

MOSTRE O QUE VOCÊ SABE

Responda às perguntas a seguir mostrando como calculou.

a) Que cálculo Alex poderia fazer para saber quantas figurinhas Ézio

compra por semana?

Poderia somar 10 parcelas iguais a 3 ou multiplicar 10 por 3.

b) Se Ézio comprasse 7 pacotes de figurinhas por semana, quantas figurinhas ele teria?

Ele teria 21 figurinhas (7 *3 = 21 ou 3 + 3 + 3 + 3 + 3 + 3 + 3 = 21).

c) Se em cada pacote viessem 4 figurinhas e Ézio comprasse também 7

pacotes, quantas figurinhas ele compraria?

Ele compraria 28 figurinhas (7 * 4 = 28 ou 4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4 = 28).

Alex, estou

colecionando

figurinhas do álbum

dos animais. Quantas figurinhas

você compra de

cada vez, Ézio?

Eu compro

10 pacotes de

figurinhas a cada

semana. Em cada

pacote vem 3

figurinhas.

Ilustra Cartoon

Ilustra Cartoon

Setenta e nove 79.

MULTIPLICAÇÃO

manual do professor | 129

Orientações

Estas atividades possibilitam verificar o conhecimento dos alunos sobre

multiplicação. É importante saber, por

exemplo, se eles já resolvem as situações

com uma multiplicação, se ainda fazem

a soma de parcelas iguais ou se somam

erroneamente os números que correspondem aos dois fatores em vez de multiplicá-los. Incentive-os a fazer desenhos

para representar cada situação.

Eles devem perceber as mudanças

de dados ocorridas nos itens b e c da

atividade. Pergunte o que mudou: ora

o número de pacotes, ora o número de

figurinhas em cada pacote.

Foco na BNCC

Habilidades:

EF04MA05, EF04MA06, EF04MA08, EF04MA11,

EF04MA25 e EF04MA27.

P:132

MULTIPLICAÇÃO COMO ADIÇÃO DE

PARCELAS IGUAIS

Podemos calcular a quantidade de figurinhas que Ézio compra por semana de dois modos diferentes, descritos a seguir.

• Uma adição de parcelas iguais:

3 + 3 + 3 + 3 + 3 + 3 + 3 + 3 + 3 + 3 = 30

10 parcelas

ou

• Uma multiplicação: 10 * 3 = 30.

Pense: Qual dos dois modos de calcular é mais prático?

Ilustra Cartoon

Junto as figurinhas

em grupos de 5,

coloco cada grupo

em um pacote e

vendo por R$ 2,00

cada um.

80 Oitenta

Veja ao lado o que Ézio faz com as figurinhas repetidas.

a) Hoje Ézio tem 7 pacotes de figurinhas repetidas. Quantas figurinhas repetidas Ézio tem? Escreva como você

fez para calcular.

7 * 5 = 35 ou 5 + 5 + 5 + 5 + 5 + 5 + 5 = 35;

ou ainda: \"multipliquei 7 por 5 e encontrei 35\".

b) Complete o quadro abaixo calculando quanto Ézio ganha vendendo as figurinhas repetidas.

NO DE PACOTES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

PREÇO (REAL) 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

1 Ézio tem 25 figurinhas repetidas. Em quantos pacotes ele vai colocar

essas figurinhas?

Em 5 pacotes.

130

Orientações

Nesta página é apresentada uma situação que pode ser resolvida por uma

adição de parcelas iguais. É importante

que os alunos percebam a associação

dessa operação com a multiplicação.

Converse com eles sobre o que

aconteceria se uma determinada situação tivesse de ser resolvida por uma

adição com 30 parcelas ou mais. Qual

seria o modo mais prático de calcular?

(EF04MA06).

O Desafio pode ser resolvido calculando mentalmente ou por meio de

desenhos. Aqui é trabalhada a noção

de divisão como medida (“quantos

cabem”).

P:133

SITUAÇÕES-PROBLEMA

Quantas figurinhas há em cada página dos outros álbuns que Ézio colecionou?

a) Álbum de futebol: 4 linhas com 4 figurinhas em cada linha. 4 * 4 = 16; 16 figurinhas

b) Álbum de carros: 5 linhas com 3 figurinhas em cada linha. 5 * 3 = 15; 15 figurinhas

c) Álbum de super-heróis: 3 linhas com 6 figurinhas em cada linha.

3 * 6 = 18; 18 figurinhas

1 Para brincar com o “jogo dos pontinhos”, João e Camila fizeram, em uma

folha de papel, 5 linhas com 6 pontinhos em cada uma.

a) Quantos pontinhos eles fizeram? Desenhe os pontinhos e calcule quantos são.

b) É possível arrumar 42 pontinhos em linhas com 5 pontinhos em cada

linha? Não, ficariam 8 linhas com 5 pontinhos em cada uma e sobrariam 2 pontinhos.

2 Na sala de aula de Mauro há 5 filas com 8 carteiras em cada uma. Quantas

carteiras há nessa sala? 5 * 8 = 40; 40 carteiras

5 * 6 = 30; 30 pontinhos

Oitenta e um 81.

MULTIPLICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO

RETANGULAR

Em cada página do álbum de Ézio, as figurinhas são coladas em 4 linhas com 3 figurinhas em cada linha. Para calcular

quantas figurinhas Ézio pode colar em cada página de seu

álbum, podemos pensar assim:

• 4 linhas com 3 figurinhas em cada uma: 4 * 3 = 12; 12 figurinhas

ou

• 3 colunas com 4 figurinhas em cada uma: 3 * 4 = 12; 12 figurinhas

Ilustra Cartoon

manual do professor | 131

Atividades preparatórias

Organize os alunos em grupos e entregue 12 objetos iguais a cada grupo.

Podem ser tampinhas, cubos de Material Dourado, cartões ou outros.

Peça que arrumem sobre a mesa

esses objetos em filas (linhas e colunas) de diversas maneiras diferentes

(EF04MA06). Por exemplo, 3 filas

com 4 objetos em cada uma, 6 filas

com 2 objetos em cada uma, e assim

por diante. Peça que desenhem cada

arrumação e escrevam a multiplicação correspondente. Ao final, podem

comparar os desenhos feitos por outros grupos.

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

A atividade 1 desta página

pode ser utilizada como

instrumento para avaliar se os

alunos reconhecem a ideia de

organização retangular

da multiplicação.

Na atividade 2, eles devem resolver usando a ideia de adição

de parcelas iguais.

Enquanto eles fazem as atividades, circule pela sala de aula

e verifique se entenderam os

enunciados das atividades e se

as resolvem fazendo

uma multiplicação.

Se algum aluno tiver dificuldade

em compreender as situações,

você pode propor atividades

semelhantes às da atividade

preparatória com outras quantidades de objetos.

P:134

Os primeiros cálculos realizados certamente envolveram estratégias relacionadas ao dobro e à metade. [...] Os nossos povos indígenas usavam esse

procedimento para resolver os problemas cotidianos, como o da agricultura

descrito pelos índios xavantes.

1 Discuta com os colegas e explique como o menino pensou para calcular o

número de covas.

2 De que outra maneira você poderia calcular o número de covas?

5 * 9 = 45 ou 9 * 5 = 45; 45 covas

Plantamos 5 fileiras de

cebola. Em cada fileira,

fizemos 9 covas para as

sementes. Quantas covas

fizemos ao todo?

9 + 9 = 18

18 + 18 = 36

36 + 9 = 45

45 covas!

Paola Gentile. Cálculo mental: contas de cabeça e sem errar. Nova Escola, São Paulo, 7 mar. 2018.

Disponível em: http://novaescola.org.br/conteudo/171/contas-de-cabeca-sem-errar-calculo-mental.

Acesso em: 20 abr. 2021.

Eduardo Belmiro

Ilustra Cartoon

Ilustra Cartoon

82 Oitenta e dois

3 Veja ao lado a representação da sala de

aula de dona Vanessa.

Crie uma pergunta sobre essa representação que possa ser respondida fazendo-se a

conta 5 × 6 e dê a resposta.

Uma resposta possível: Quantos alunos há na sala de dona

Vanessa? 5 * 6 = 30; 30 alunos

132

Orientações

Os alunos podem fazer a atividade 3

em pequenos grupos ou em duplas. Há

várias respostas possíveis.

É interessante que, ao final, mostrem suas perguntas à turma acompanhadas da solução e expliquem como

pensaram.

Na seção Defenda sua ideia é importante valorizar a explicação dos

alunos quando elas são autênticas.

Não deixe de verificar se eles compreenderam o processo usado pelos

índios xavantes, ou seja, calcularam

em primeiro lugar quantas covas havia em duas linhas. Depois, dobraram

o resultado e somaram o número de

covas de mais uma linha, isto é, fizeram 5 * 9 = (2 * 2 + 1) * 9.

Seria proveitoso promover um debate no qual os alunos possam dizer

o que pensam em relação a esse processo e se acham interessante usá-lo.

P:135

TERMOS DA MULTIPLICAÇÃO

Em uma multiplicação, os números multiplicados são chamados de fatores e o resultado é chamado de produto.

5 * 2 = 10

fatores produto

O sinal da multiplicação é * (vezes).

1 Qual é o produto da multiplicação em que os fatores são 3 e 6? 18

2 Um dos fatores da multiplicação é 4 e o outro é 5. Qual é o produto? 20

3 Um dos fatores da multiplicação é 2 e o produto é 6. Qual é o outro fator? 3

4 Um dos fatores da multiplicação é 7 e o produto é 35. Qual é o outro fator? 5

PROPRIEDADE COMUTATIVA DA

MULTIPLICAÇÃO

Vamos calcular quantos quadrados há

na figura ao lado.

Podemos calcular de duas maneiras diferentes, descritas a seguir.

• Três linhas com cinco quadrados em

cada uma:

3 * 5 = 15; 15 quadrados

ou

• Cinco colunas com três quadrados em cada uma:

5 * 3 = 15; 15 quadrados

Em qualquer modo escolhido, encontramos o mesmo resultado.

Assim, podemos trocar a ordem dos fatores de uma multiplicação e o resultado (produto) será sempre o mesmo.

Esta é a chamada propriedade comutativa da multiplicação.

linha

coluna

Oitenta e três 83.

manual do professor | 133

Orientações

Estas atividades visam aplicar o que

foi mostrado no início da página, que faz

uma revisão dos nomes dos termos da

multiplicação para enfatizar o reconhecimento de relações entre eles. No entanto, não é necessário cobrar do aluno

o uso ou a memorização dessa nomenclatura. Ela será usada à medida que surgirem situações nas quais esses nomes

aparecem.

Em seguida, é apresentada a propriedade comutativa da multiplicação, utilizando uma situação em que a

multiplicação é aplicada com a ideia

de organização retangular. Essa propriedade é importante para desenvolver a capacidade do aluno de fazer

mentalmente determinados cálculos,

ajudá-lo na resolução de situações-

-problema e no aprendizado do algoritmo da multiplicação.

Peça aos alunos que procurem

no dicionário o significado da palavra comutativa ou do verbo comutar (EF05MA05). Apesar de ser

importante o aluno conhecer essa

propriedade da multiplicação, não é

necessário que memorize seu nome.

Portanto, isso não deve ser cobrado

em testes ou provas.

P:136

MÚLTIPLOS DE UM NÚMERO

Observe que, na sequência numérica a seguir, cada número pode ser obtido somando-se 2 ao anterior.

Os números da sequência acima são os 11 primeiros múltiplos de 2 porque são resultado da multiplicação de 2 pelos números 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,

8, 9 e 10.

1 Complete as sequências seguindo as setas.

a)

b)

2 As duas sequências que você completou são formadas por múltiplos de

quais números? 3 e 4

3 Os múltiplos de certos números recebem nomes especiais. Observe a seguir.

• Dobro: múltiplo de 2.

• Triplo: múltiplo de 3.

• Quádruplo: múltiplo de 4.

• Quíntuplo: múltiplo de 5.

• Sêxtuplo: múltiplo de 6.

Complete o quadro.

NÚMERO DOBRO TRIPLO QUÁDRUPLO QUÍNTUPLO SÊXTUPLO

3 6 9 12 15 18

5 10 15 20 25 30

10 20 30 40 50 60

0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60

3 9 15 21 27 33 39 45 51 57

0 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80

4 12 20 28 36 44 52 60 68 76

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

84 Oitenta e quatro

134

Orientações

Peça aos alunos que procurem no

dicionário o significado das palavras

destacadas.

A noção de múltiplo de um número

é retomada e aprofundada, estimulando o aluno a conhecer a nomenclatura

usada em alguns casos, como dobro,

triplo, quádruplo etc. (EF04MA11).

P:137

PENSANDO SOBRE AS TABUADAS

TABUADA DO 2, DO 4 E DO 8

1 Observe o quadro e responda às questões.

× 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

4 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40

8 0 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80

a) O quadro mostra os resultados de quais tabuadas? Do 2, do 4 e do 8.

b) Como encontrar os resultados da tabuada do 4 usando os resultados

da tabuada do 2? Multiplicando os resultados da tabuada do 2 por 2.

c) Como encontrar os resultados da tabuada do 8 usando os resultados

da tabuada do 4? Multiplicando os resultados da tabuada do 4 por 2.

TABUADA DO 3, DO 5 E DO 6

2 Observe o quadro e responda às questões.

× 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

3 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30

6 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60

a) O quadro mostra os resultados de quais tabuadas? Do 3 e do 6.

b) Como encontrar os resultados da tabuada do 6 usando os resultados

da tabuada do 3? Multiplicando os resultados da tabuada do 3 por 2, por exemplo, 6 * 4 = (3 * 2) * 2 = 24.

3 Complete a sequência abaixo somando sempre 5. Depois, responda: Os

números são resultados de que tabuada? Da tabuada do 5.

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

Oitenta e cinco 85.

manual do professor | 135

Orientações

Se necessário, faça uma revisão das

tabuadas do 2, 3 e 5 antes de iniciar

as atividades.

Assim, para calcular 6 * 7 o aluno

pode fazer 6 * 2 + 6 * 5 ou 6 * 3 +

+ 6 * 4 (EF04MA05).

P:138

O JOGO DO BUM

Agora que já recordamos algumas tabuadas, vamos brincar!

Você e os colegas devem se sentar em roda.

Um estudante será escolhido para começar a brincadeira. Ele inicia, então,

uma contagem progressiva a partir do número 1.

Na sequência, cada colega continua a contagem. Mas atenção! Se o número

a ser falado por um de vocês for resultado de uma multiplicação por 3, digam

apenas: “BUM!”.

Quando alguém errar, o colega seguinte deve recomeçar a contagem a partir do 1.

TABUADA DO 7 E DO 9

1 Complete o quadro a seguir e responda à questão.

× 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

7 0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70

Como podemos encontrar os resultados da tabuada do 7 usando os resultados da tabuada do 2 e da tabuada do 5? Somando os resultados dessas duas tabuadas.

2 Agora observe este quadro:

× 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

4 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40

9 0 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90

Descubra qual é a tabuada cujos resultados somados aos resultados da

tabuada do 5 serão iguais aos da tabuada do 9. Complete a segunda linha

do quadro com esses resultados. Tabuada do 4.

86 Oitenta e seis

136

Orientações

O jogo é uma atividade que, além

de ser lúdica, promove a integração

entre os alunos e desenvolve a capacidade de respeitar a estratégia de cada

um. O jogo da seção Divirta-se, particularmente, desenvolve a habilidade

de atenção.

Ele pode ser encaminhado em pequenos grupos. Procure não formar

grupos com número de alunos múltiplo de 3. Se isso acontecer, apenas

determinados alunos falarão “BUM” e a

brincadeira ficará sem graça.

Sugerimos combinar previamente

com os alunos o que deve acontecer

com aquele que errar. Ele pode pagar

uma prenda, por exemplo, ou sair. É

possível também repetir o jogo com

os resultados de multiplicações por outros números, começando a contagem

sempre pelo 1.

Julgamos importante que o aluno

produza as tabuadas usando diferentes recursos, como jogos, tabelas e

sequências. Assim, o \"jogo do bum\"

é uma maneira lúdica de trabalhar as

tabuadas e de apresentar também a

ideia de múltiplos. Sugerimos que esse

jogo seja utilizado com diferentes tabuadas, principalmente se os alunos

tiverem dificuldade na memorização

de algumas delas (EF04MA11).

Na atividade 2, mostramos como a

tabuada do 9 pode ser obtida somando-se os resultados das tabuadas do 5

e do 4. Ainda sugerimos que o aluno

pense em outras tabuadas cujas somas

dos resultados também são resultados

da tabuada do 9, como a do 2 e do 7 e

a do 3 e do 6.

P:139

3 Complete o quadro e responda às perguntas.

× 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

3 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30

4 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40

5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

6 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60

7 0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70

8 0 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80

9 0 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90

10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

a) Em que linhas só aparecem números pares?

Nas linhas em que aparecem os resultados das multiplicações por números pares, ou seja, por 0, 2, 4, 6, 8 e 10.

b) Há alguma linha ou coluna em que só aparecem números ímpares? Por

quê?

Não, porque os resultados das multiplicações por números ímpares nem sempre são números ímpares, já que, se

um dos fatores for par, o produto será par.

c) O que você pode concluir sobre os resultados das multiplicações por

zero?

Os resultados são todos iguais a zero.

d) Qual é o resultado de uma multiplicação quando um dos fatores é igual

a 1?

O resultado é igual ao outro fator.

Oitenta e sete 87.

manual do professor | 137

Orientações

Após completar o quadro das tabuadas, os alunos podem consultá-las

sempre que necessário. Acreditamos

que, por meio da análise e observação

desse quadro, eles percebam certas

características e regularidades importantes das tabuadas.

Nosso objetivo não é que eles as recitem para decorá-las, pois há formas

mais agradáveis e eficientes de memorizar as tabuadas: jogos, contagens ou

descobertas de regularidades. No entanto, memorizar as tabuadas pode facilitar

os cálculos e as resoluções de problemas.

Acrescentamos, a seguir, uma estratégia para fazer a tabuada do 9. Você pode

promover uma brincadeira em sala de

aula para ensiná-los a usar essa estratégia que poderá ajudá-los na tabuada.

• Estique os dez dedos (como na

figura 1 abaixo) e imagine seus

dedos numerados de 1 a 10, começando pelo dedo mínimo da

mão esquerda. Deve-se abaixar

o dedo correspondente ao número que queremos multiplicar

por 9. A quantidade de dedos

que ficam antes do que foi abaixado representa as dezenas do

resultado, e a quantidade que

fica depois do dedo representa

as unidades.

• Para multiplicar 9 * 3, abaixe o

dedo de número 3. O resultado é

27, pois ficaram dois dedos antes

e 7 depois do dedo que foi dobrado. Veja na figura 2.

• Para fazer 9 * 7, abaixe o 7?

dedo. O resultado é 63, pois ficam 6 dedos antes e 3 depois do

dedo dobrado, como na figura 3.

Figura 1.

Figura 2.

Figura 3.

Ilustrações: Aline Rivolta

P:140

MULTIPLICAÇÃO POR 10 E POR 100

1 Complete o quadro com os múltiplos de 10.

× 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2 O que há em comum entre os resultados da multiplicação por 10?

Todos os números terminam em zero.

3 Qual é a maneira rápida e fácil de multiplicar um número por 10?

É só acrescentar um zero à direita do número.

4 Resolva as multiplicações mentalmente.

a) 11 * 10 = 110

b) 12 * 10 = 120

c) 20 * 10 = 200

d) 25 * 10 = 250

e) 45 * 10 = 450

f) 100 * 10 = 1 000

5 Uma loja estava fazendo uma promoção e vendendo camisas por 10 reais

cada uma. Quanto gastaria uma pessoa que comprasse:

a) 15 camisas? 15 * 10 = 150; 150 reais b) 2 dúzias de camisas? 24 * 10 = 240; 240

reais

6 Complete o quadro com os múltiplos de 100.

× 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

100 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1 000

7 Qual é a maneira rápida e fácil de multiplicar um número por 100?

É só acrescentar dois zeros à direita do número.

8 Resolva as multiplicações mentalmente.

a) 11 * 100 = 1 100

b) 12 * 100 = 1 200

c) 13 * 100 = 1 300

d) 20 * 100 = 2 000

e) 25 * 100 = 2 500

f) 29 * 100 = 2 900

g) 45 * 100 = 4 500

h) 100 * 100 = 10 000

88 Oitenta e oito

138

Orientações

Antes de encaminhar as atividades,

seria interessante que os alunos usassem uma calculadora para fazer descobertas. Peça-lhes que digitem um

número qualquer entre 11 e 99 e, em

seguida, teclem as teclas *, 1, 0 e =.

Solicite que observem que o resultado

é o número digitado com um zero à

direita dele. A mesma coisa pode ser

feita com a multiplicação por 100 e por

1 000 (EF04MA06).

É interessante verificar quais foram

as estratégias usadas pelos alunos para

completar os quadros das atividades

1 e 6. Converse com eles sobre isso.

P:141

Eduardo Belmiro

Oitenta e nove 89.

9 Leandro tem um jogo de video game, chamado

“come-come”, dividido em três fases.

a) 1a

fase: o bonequinho deve “comer” todas as

34 cruzinhas em um minuto, a fim de passar

para a segunda fase. Cada cruz “comida” desaparece da tela e vale 100 pontos.

ª Com quantos pontos o jogador passa para

a segunda fase?

34 * 100 = 3 400; 3 400 pontos

b) 2a

fase: aparece um monstrinho que tentará impedir o bonequinho de

“comer” as 34 cruzinhas. Por isso, só passa para a fase seguinte o jogador que conseguir pelo menos 2 500 pontos em 2 minutos.

ª Qual é o menor número de cruzinhas que o bonequinho precisa “comer” se cada uma vale 100 pontos?

2 500 / 100 = 25; 25 cruzinhas

c) 3a

fase: surgem dois monstrinhos para perseguir o bonequinho. Vence

essa fase o jogador que conseguir pelo menos 2000 pontos em 2 minutos. Mas há uma vantagem! Além das cruzinhas, que valem 100 pontos cada uma, nessa fase há também estrelinhas, que valem 200 pontos

cada uma.

ª Observe a tabela, calcule o total de pontos de cada menino e indique

quais deles venceram a 3a

fase.

TOTAL DE PONTOS

CRUZINHAS ESTRELINHAS TOTAL

Leandro 15 2 1 900

Tiago 12 4 2 000

Bruno 14 8 3 000

Fonte: Dados obtidos no jogo (fictícios).

Tiago e Bruno venceram a terceira fase.

10 O que vale mais: 20 cruzinhas ou 10 estrelinhas? Justifique sua resposta.

20 * 100 = 2 000 e 10 * 200 = 2 000. As duas quantidades valem o mesmo número de pontos: 2 000.

manual do professor | 139

Orientações

Esta atividade promove integração

com a disciplina Língua Portuguesa,

pois estimula a leitura e a compreensão

de um texto instrucional.

É importante explicar aos alunos

que, na segunda fase do jogo, a pontuação mínima para passar para a terceira fase é 2 500 pontos. Entretanto, o

jogador pode marcar até 3 400 pontos

nessa fase (EF04MA06).

P:142

11 Escreva ao lado de cada expressão a letra que corresponde à quantidade

de estrelinhas e cruzinhas que ela pode representar.

B 3 * 100 + 6 * 200 D 6 * 100 + 3 * 200 A 5 * 200 + 4 * 100

A B C D

12 Pinte cada expressão e seu resultado com a mesma cor.

7 * 100 + 3 * 200 cor 1 22 * 100 + 8 * 100 cor 2 9 * 200 + 5 * 100 cor 3

2 300 cor 3 1 000 1 300 cor 1 3 000 cor 2

13 Ana, Júlia e Lena também jogaram. Escreva com algarismos os pontos

que cada uma fez.

Eu sou Ana.

Fiz nove mil e

duzentos pontos.

Eu sou Lena.

Fiz oito mil

pontos.

Eu sou Júlia. Fiz oito mil e

quinhentos pontos.

Ana: 9 200 Júlia: 8 500 Lena: 8 000

14 Calcule a diferença de pontos entre:

a) Ana e Júlia;

700 pontos

b)Júlia e Lena;

500 pontos

c) Ana e Lena.

1 200 pontos

Beto, Lucas e Carla também jogaram “come-come”. Veja os pontos de

cada um:

Beto: 9 600 Lucas: 9 800 Carla: 9 900

Se o bonequinho de cada criança tivesse “comido” mais uma estrelinha, como ficaria a nova pontuação?

Beto: 9 600 + 200 = 9 800; Lucas: 9 800 + 200 = 10 000; Carla: 9 900 + 200 = 10 100. Alexander Santos

DAE

90 Noventa

140

Orientações

Na atividade 11, o item C não será

utilizado. Pode ser interessante propor aos alunos que escrevam uma expressão numérica que represente essa

quantidade de pontos: 5 * 100 + 4 *

* 200 (EF04MA06).

Sempre que possível, peça aos alunos que façam oralmente a leitura

dos números.

P:143

SITUAÇÕES-PROBLEMA

1 Se Suzana tivesse comprado a bicicleta azul da vitrine, ela gastaria mais

ou menos que R$ 600,00? Troque ideias com os colegas e explique como

você pensou.

Uma resposta possível: Aproximando 204 de 200 e fazendo 3 * 200 = 600. Como 204 é maior que 200, Suzana gastaria

mais que R$ 600,00 se comprasse a bicicleta azul.

2 Na escola de Carlos há 10 turmas com 38 alunos em cada uma.

Qual das contas abaixo tem o resultado mais próximo do número de alunos da escola?

10 * 30 X 10 * 40 10 * 50

3 Comprei uma televisão e paguei em 8 prestações de R$ 107,00 cada

uma. O preço que paguei pela televisão está entre:

R$ 600,00 e R$ 700,00.

X R$ 800,00 e R$ 900,00.

R$ 700,00 e R$ 800,00.

Marco Cortez

Noventa e um 91.

APROXIMAÇÃO E ESTIMATIVA

Suzana comprou a bicicleta vermelha da vitrine.

Essa bicicleta custa mais ou menos que

R$ 300,00?

Para encontrar o preço aproximado da bicicleta

vermelha, podemos fazer uma aproximação do valor

de cada parcela e, em seguida, multiplicar por 3.

R$ 97,00 aproximamos para R$ 100,00,

que é a centena exata mais próxima de 97.

Se 3 * 100 = 300, então 3 * 97 é menor que 300, porque 97 é menor

que 100.

Logo, a bicicleta vermelha custa menos que R$ 300,00.

manual do professor | 141

Orientações

É interessante que o aluno perceba

que podemos aproximar um número

de outro maior ou menor que ele.

Os alunos poderão usar cálculo

mental para resolver as situações-problema (EF04MA06).

Atividades complementares

Peça que criem, em duplas, problemas cuja solução seja R$ 100,00.

Depois, eles devem entregar o

problema à outra dupla para que

ela resolva.

Ao final, você pode pedir a uma dupla que explique à turma como pensou

para criar o problema.

P:144

MULTIPLICAÇÃO E PROPORCIONALIDADE

Para fazer um churrasco, Fernando precisa calcular a quantidade de carne que vai comprar. Ele sabe que cada pessoa consome, aproximadamente,

300 gramas.

Veja como Fernando faz para calcular a quantidade de carne para o churrasco.

Para 1 pessoa ..... 300 g

Para 2 pessoas ..... 2 * 300 g = 600 g

Para 3 pessoas ..... 3 * 300 g = 900 g

Para 4 pessoas ..... 4 * 300 g = 1200 gHélio Senatore

DAE

92 Noventa e dois

1 Fernando vai fazer um churrasco para 12 pessoas.

Quantos gramas de carne ele precisa comprar?

12 * 300 = 3 600; 3 600 g

2 Cada quilo de carne custa 30 reais. Se Fernando comprasse 4 quilos de

carne, quanto gastaria? 4 * 30 = 120; 120 reais

3 Complete o quadro.

QUANTIDADE

DE CARNE 1 quilo meio quilo 2 quilos 3 quilos 6 quilos

PREÇO 30 reais 15 reais 60 reais 90 reais 180 reais

4 Fernando calculou também que, no churrasco, cada pessoa bebe, aproximadamente, 3 copos de suco. Quantos copos de suco ele deverá preparar

para:

a) 5 pessoas? 5 * 3 = 15; 15 copos

b) 6 pessoas? 6 * 3 = 18; 18 copos

c) 7 pessoas? 7 * 3 = 21; 21 copos

d) 12 pessoas? 12 * 3 = 36; 36 copos

142

Orientações

O aluno pode usar estratégias próprias para responder às atividades propostas (EF04MA06).

As atividades desta página trabalham a multiplicação com a ideia de

proporcionalidade. Além disso, fazem

integração entre Números e Medidas,

usando a unidade de medida de massa, o quilograma ou quilo.

Aproveite para conversar com os

alunos sobre outras situações nas quais

usamos a proporcionalidade, como em

receitas culinárias, no cálculo da quantidade de carne necessária para um

churrasco, entre outras.

P:145

MULTIPLICAÇÃO E COMBINATÓRIA

1 Sábado haverá festa na escola de Leandro. As crianças já separaram algumas roupas, mas ainda não sabem como vão se vestir.

Responda às perguntas de cada uma.

a)

De quatro maneiras diferentes: camisa vermelha com

bermuda azul, camisa azul com bermuda verde,

camisa vermelha com bermuda verde e camisa

azul com bermuda azul.

b)

De seis maneiras diferentes: blusa verde com saia,

blusa verde com short, blusa azul com saia, blusa

azul com short, blusa amarela com saia e blusa

amarela com short.

Eu tenho 2 bermudas: 1 azul

e 1 verde e 2 camisas novas: 1

vermelha e 1 azul. De quantas

maneiras diferentes posso me

vestir para ir à festa?

É uma possibilidade,

entre as 16 possíveis.

Marcos Machado

Marcos Machado

Ilustra Cartoon

Ilustra Cartoon

O que

acha?

Você já sabe o

que vai vestir?

Eu tenho 1 saia, 1 short e 3

blusas novas: 1 verde, 1 azul

e 1 amarela. De quantas

maneiras diferentes eu posso

me vestir?

Noventa e três 93.

manual do professor | 143

Atividades preparatórias

Peça aos alunos que leiam com

atenção os quadrinhos do início da página e analisem se a menina do segundo quadrinho está certa ao dizer que

são 16 combinações possíveis.

Você pode organizar uma roda de

conversa para pedir que falem sobre a

história e expliquem como ela calculou

esse número de combinações.

Depois, os alunos podem redigir as

conclusões no caderno.

Orientações

A ideia apresentada nesta página é a de combinatória

da multiplicação.

Você pode pedir que façam uma árvore de possibilidades

(um esquema) com outro exemplo para mostrar como calcular

a quantidade de combinações possíveis.

Por exemplo: João tem 3 pares de meias: branca, verde e vermelha, e 2 pares de tênis: preto e azul. Quantas combinações ele

poderá fazer com essas peças?

Árvore das possibilidades

meia

branca

meia

verde

meia

vermelha

tênis

preto

tênis

azul

tênis

preto

tênis

azul

tênis

preto

tênis

azul

Com essa “árvore”, podemos visualizar quais e quantas são as

combinações que João pode fazer com suas meias e seus tênis.

P:146

Eduardo Belmiro Ilustrações: Eduardo Belmiro

Podemos resolver as situações anteriores usando a multiplicação. Que multiplicação você usaria para resolver cada uma delas? Discuta com os colegas.

1. a) 2 * 2 = 4; 4 maneiras; 1. b) 2 * 3 = 6 ou 3 × 2 = 6; 6 maneiras; 2. 2 * 3 = 6 ou 3 * 2 = 6; 6 maneiras;

3. 3 * 4 = 12 ou 4 * 3 = 12; 12 formas diferentes.

94 Noventa e quatro

2 Para formar o uniforme de um time

de futebol, cada camisa pode ser

usada com qualquer um dos calções.

De quantas maneiras diferentes

os jogadores podem usar os uniformes? Desenhe para mostrar todas as

combinações possíveis.

Os jogadores podem usar os uniformes de maneiras diferentes. Desenhos de: camisa branca com calção vermelho,

camisa branca com calção azul, camisa branca com calção verde, camisa amarela com calção vermelho, camisa

amarela com calção azul, camisa amarela com calção verde.

3 Na lanchonete Lanche Bom, há 4 sabores diferentes de sorvete e 3 tipos

de calda para escolher. Complete a tabela para descobrir de quantas maneiras diferentes uma pessoa pode montar seu sorvete.

sorvete de creme com

calda de chocolate

sorvete de

morango com

calda de

chocolate

sorvete de

chocolate com calda de

chocolate

sorvete de coco com

calda de chocolate

sorvete de

creme com calda de

morango

sorvete de

morango com calda de

morango

sorvete de

chocolate com calda de

morango

sorvete de coco com

calda de morango

sorvete de creme

com calda de

caramelo

sorvete de

morango com calda de

caramelo

sorvete de

chocolate com calda de

caramelo

sorvete de coco com

calda de caramelo

144

Orientações

Na atividade 2, os alunos podem

escolher uma estratégia para fazer as

combinações de camisas e calções, de

modo a ter certeza de que não faltou

nenhuma combinação. Um exemplo seria combinar uma camisa com

cada um dos três calções e depois

fazer o mesmo com a outra camisa

(EF04MA08).

Eles podem ainda construir uma árvore de possibilidades, como sugerido

na página anterior.

A organização de dados em tabela,

como na atividade 3, facilita o aprendizado das diversas possibilidades de

combinação de dados (EF04MA08).

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

As atividades desta página

podem ser utilizadas como

instrumento para avaliar se os

alunos resolvem situações-problema simples de contagem

utilizando diversas estratégias.

Circule pela sala de aula enquanto eles fazem as atividades

para observar se compreenderam o que está sendo proposto

e se sabem determinar todas

as combinações possíveis em

cada atividade.

Caso algum aluno não consiga

entender os problemas ou não

souber calcular o número de

combinações possíveis, leia

os enunciados com ele para

que entenda o que deve ser

feito e faça perguntas que

estimulem seu raciocínio. Peça

que represente com desenhos

as situações dos problemas e

explique as estratégias usadas.

P:147

1 Efetue as multiplicações.

a) 3 * 3 * 3 = 27

b) 2 * 2 * 2 = 8

c) 2 * 3 * 4 = 24

d) 4 * 1 * 2 = 8

2 Complete as sentenças com os números que faltam em cada uma.

a) 3 * 1 * 2 * 2 = 12

b) 3 * 1 * 4 = 12

c) 2 * 4 * 2 = 16

d) 2 * 2 * 5 = 20

e) 3 * 2 * 1 = 6

f) 3 * 2 * 2 × 2 = 24

g) 3 * 2 * 4 = 24

h) 2 * 4 * 5 = 40

Willian Veiga

Noventa e cinco 95.

MULTIPLICAÇÃO COM MAIS

DE DOIS FATORES

A avó de Rita fez uma toalha de mesa formada

por 4 filas de 4 quadrados de tecido em cada uma.

Em cada quadrado, ela bordou duas flores.

Quantas flores a avó de Rita bordou?

Para calcular quantas flores a avó bordou, podemos pensar assim:

1o) como em cada linha há 4 quadrados, temos

4 * 4 = 16. São 16 quadrados ao todo;

2o) para saber o total de flores que ela bordou,

devemos multiplicar por 2 o número total de quadrados da toalha, ou seja: 16 * 2 = 32. São 32 flores.

Também podemos fazer:

4 * 4 * 2 =

= 16 * 2 =

= 32

manual do professor | 145

Orientações

Nesta página é apresentado de maneira contextualizada o uso da multiplicação com mais de 2 fatores.

Para efetuar uma multiplicação com

mais de 2 fatores, podemos multiplicar

os dois primeiros fatores e o resultado

pelo próximo, e assim por diante, ou

podemos multiplicar o primeiro fator

pelo produto dos outros que os resultados serão iguais.

A troca da ordem dos fatores das

multiplicações não altera o produto e

pode ser usada como estratégia para

ajudar no cálculo mental. Em outras

palavras: uma multiplicação que envolve 2 ou mais fatores pode ser feita

em qualquer ordem.

P:148

3 Pinte o cartão com a sentença matemática que pode ser utilizada para

resolver cada situação abaixo.

a) No quarteirão onde moro, há 2 casas. Em cada casa, há 2 janelas com

floreiras e, em cada floreira, há 5 flores.

Quantas flores há, ao todo, nas janelas dessas casas?

2 * 2 * 2 2 * 2 * 5 1 * 2 * 5 2 * 4 * 5

b) Dona Edna tem 3 filhos. Ela comprou 2 livros para cada um, pagando 4

reais em cada livro. Quanto Dona Edna gastou?

3 * 3 * 4 2 * 3 * 3 3 * 2 * 4 3 * 2 * 2

4 Resolva as situações a seguir escrevendo uma sentença matemática para

cada uma.

a) Cada embalagem de água mineral vendida no mercado Bem Barato contém 2 garrafas e Marina comprou 2 embalagens. Sabendo que

cada garrafa de água custa 6 reais, quanto ela gastou?

6 * 2 * 2 = 24; 24 reais

b) No escritório do senhor José, há 4 salas de reunião. Em cada sala, há

2 mesas com 4 cadeiras em volta de cada uma. Quantas cadeiras há

nessas 4 salas? 4 * 2 * 4 = 32; 32 cadeiras

Na cozinha da escola de Fernando há 4 estantes, como mostra a figura abaixo. Com um colega, crie uma situação-problema baseada nessa

figura cuja resposta seja a seguinte: 4 × 3 × 5 = 60; 60 copos.

Uma resposta possível: Nas 4 estantes da cozinha da escola de Fernando, há 3 prateleiras e, em cada prateleira, há 5

copos. Quantos copos há na cozinha?

Ilustrações:

Willian Veiga

96 Noventa e seis

146

Orientações

Na atividade 3, sugerimos perguntar aos alunos se há outras expressões

que também poderiam ser usadas nas

respostas, como: “2 * 5 * 2” no item a

e “2 * 3 * 4” no item b.

Se necessário, proponha a eles que

façam os desenhos relativos a essas

situações. Isso pode auxiliá-los na resolução dos problemas.

P:149

CONDOMÍNIO CÉU AZUL

2 edifícios com 10 andares e

4 apartamentos por andar

1 Efetue cada multiplicação de duas maneiras diferentes. Use parênteses

para mostrar a associação feita.

a) 7 * 5 * 2 = 7 * (5 * 2) = 7 * 10 = 70 ou (7 * 5) * 2 = 35 * 2 = 70

b) 2 * 2 * 9 = 2 * (2 * 9) = 2 * 18 = 36 ou (2 * 2) * 9 = 4 * 9 = 36

c) 6 * 2 * 10= 6 * (2 * 10) = 6 * 20 = 120 ou (6 * 2) * 10 = 12 * 10 = 120

2 Pinte da mesma cor as multiplicações que têm o mesmo resultado.

5 * 4 * 2 5 * 7 * 2 5 * 14

8 * 4 * 2 5 * 8 20 * 2

32 * 2 35 * 2 8 * 8

cor C

cor A

cor B

Alexander Santos

cor A

cor B

cor B

cor C

cor A

cor C

Noventa e sete 97.

PROPRIEDADE ASSOCIATIVA DA

MULTIPLICAÇÃO

Leandro mora em um condomínio com 2

blocos de apartamentos.

Em cada bloco, há 10 andares com 4

apartamentos por andar.

Para calcular o total de apartamentos

desse condomínio, fazemos uma multiplicação de três fatores.

2 * 10 * 4

Podemos efetuar essa multiplicação de

duas maneiras:

(2 * 10) * 4 =

= 20 × 4 = 80

ou 2 * (10 * 4) =

= 2 × 40 = 80

Os parênteses nas sentenças indicam a operação feita em primeiro lugar.

Observe que os resultados encontrados são iguais.

A propriedade associativa da multiplicação possibilita que, em uma multiplicação de mais de dois fatores, associemos esses fatores de maneiras

diferentes sem, com isso, alterar o produto.

manual do professor | 147

Orientações

Pergunte aos alunos se eles conhecem o significado da palavra

associativa e peça que a procurem

no dicionário. Apesar de ser importante conhecer essa propriedade da

multiplicação, não é necessário que ele

memorize o nome. Portanto, isso não

deve ser cobrado em testes ou provas

(EF04MA05).

P:150

SITUAÇÕES-PROBLEMA

1 Na loja de presentes Chique, os clientes podem escolher como desejam

que seus presentes sejam embrulhados. Há 3 cores diferentes de papel.

O embrulho pode ser feito sem fita, com fita fina ou com fita grossa e com

etiqueta ou sem etiqueta. Quantas opções de embrulho há na loja?

(3 * 3) * 2 = 18 ou 3 * (3 * 2) = 18; 18 opções

2 Tia Zezé comprou 3 caixas de balões de festa para distribuir para a criançada. Em cada caixa havia 12 sacos de balões e, em cada saco, 100 balões. Quantos balões tia Zezé comprou ao todo?

(3 * 12) * 100 = 3 600 ou 3 * (12 * 100) = 3 600; 3 600 balões

3 Veja a promoção na lanchonete Coma Bem.

Sucos:

laranja

manga

goiaba

PROMOÇÃO DO DIA

1 suco, 1 salada e 1 sanduíche por R$ 10,00

Saladas:

mista

alface

Sanduíches:

queijo

presunto

misto

Willian Veiga Marcos Machado

98 Noventa e oito

Quantas combinações diferentes de lanche com suco, sanduíche e salada

a lanchonete oferece?

3 * 2 * 3 = 18; 18 combinações

4 Leandro tem um jogo de cartas para formar

monstros juntando a cabeça, o tronco e as pernas deles. Calcule quantos monstros diferentes

ele pode formar sabendo que há três cartas

para cada uma dessas partes.

3 * 3 * 3 = 27; 27 monstros

148

Orientações

Ao resolverem as atividades da seção situações-problema, os alunos

usam algumas das ideias e das propriedades da multiplicação já apresentadas

(EF04MA05).

Oriente-os na leitura do problema

e peça que pensem em possíveis estratégias para resolvê-lo. Dê um momento para que cada aluno pense,

individualmente, em suas estratégias

e depois forme duplas para que discutam ideias sobre como resolver a

situação-problema.

Eles podem construir uma tabela

com os dados do problema, como a

apresentada na página 94 do Livro do

Estudante.

Após a conclusão da atividade, é interessante pedir que elaborem outros

problemas com a ideia de combinatória da multiplicação, resolvam e deem a

outra dupla para que ela resolva.

P:151

TRABALHANDO COM...

Carmem precisava calcular 37 * 8, mas a tecla 8 de sua calculadora estava quebrada. Veja, então, o que ela digitou:

3 7 * 4 * 2 =

296

1 Explique o raciocínio de Carmem ao resolver a operação 37 * 8 com a

calculadora quebrada. Descubra outra maneira de fazer a mesma operação sem usar a tecla 8.

Multiplicar por 8 é o mesmo que multiplicar por 4 e, em seguida, por 2. Outra resposta possível: 37 * 2 * 2 * 2.

2 Para cada item, escreva na última coluna do quadro uma multiplicação

que não use a tecla quebrada.

OPERAÇÃO TECLA QUEBRADA OUTRA OPERAÇÃO

12 * 6 6 12 * 3 * 2

72 * 15 1 72 * 3 * 5

53 * 9 9 53 * 3 * 3

84 * 12 2 84 * 4 * 3

Carmem queria fazer a multiplicação 42 × 3 usando uma calculadora

cuja tecla * estava quebrada.

Mostre como ela pode descobrir o resultado dessa conta usando essa

calculadora.

42 + 42 + 42 = 126

Noventa e nove 99.

manual do professor | 149

Orientações

É importante que o aluno saiba

substituir a tecla quebrada, mesmo

sem ter a calculadora (EF04MA05).

De forma a acompanhar o desenvolvimento tecnológico de nossa sociedade, julgamos que o uso da calculadora

precisa ser incorporado ao ensino da

Matemática nas escolas de maneira

criativa e construtiva. Propomos, então, diversas atividades para serem realizadas com a calculadora. Algumas são

verificações de estimativas feitas pelos

alunos, outras são observações de regularidades, e outras, ainda, utilizam

propriedades da multiplicação pela simulação de que há uma tecla quebrada na calculadora, o que obriga o aluno

a escolher uma alternativa para efetuar

o cálculo solicitado.

P:152

TRABALHANDO COM...

Grau de escolaridade

Fonte: Dados fornecidos pela empresa (fictícios).

0 1 42 53 6 7

mulheres homens

Número de

salários mínimos

Ensino Superior

Ensino Médio

Ensino Fundamental

DAE

100 Cem

Veja no gráfico ao lado o número de salários mínimos recebidos

pelas pessoas de certa empresa,

em 2016, de acordo com o grau de

escolaridade.

Sabendo que o valor do salário

mínimo em 2016 era de R$ 880,00,

responda às questões a seguir.

a) Quem recebia apenas um salário mínimo nessa empresa?

As mulheres que estudaram até o Ensino Fundamental.

b) Osvaldo recebia 4 salários mínimos.

ª Até que grau ele estudou? Até o Ensino Médio.

ª Ele recebia mais do que 3 mil reais? Sim, ele recebia R$ 3.520,00.

c) João recebia 1 salário mínimo e meio. Qual é seu grau de escolaridade?

E quantos reais ele recebia?

Ensino Fundamental; R$ 1.320,00.

d) Eliane estudou tanto quanto seu irmão Osvaldo. Quantos reais ela recebia a menos do que ele? R$ 880,00.

e) A empregada de Eliane recebia 1 salário mínimo. Quantos reais ela

recebia a menos do que sua patroa? R$ 1.760,00.

f) O marido de Eliane terminou o Ensino Superior. Quanto ele e Eliane

recebiam juntos?

Eles recebiam juntos 9 salários mínimos, R$ 7.920,00.

g) De acordo com os dados desse gráfico, existe alguma relação entre

educação e salário?

Sim. De acordo com os dados do gráfico, ganha mais quem mais estudou.

150

Orientações

Além de interpretar gráficos, aqui

os alunos terão a oportunidade de

resolver situações que envolvam

adição, subtração e multiplicação

(EF04MA27).

Estimule-os a fazer outras perguntas

sobre o gráfico propondo-as aos colegas que as respondam.

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

A atividade desta página pode

ser utilizada como instrumento

para avaliar se o aluno analisa e

compara os dados apresentados em gráficos de barras.

Enquanto fazem a atividade,

circule pela sala de aula e

verifique se compreendem os

dados apresentados no gráfico

e conseguem interpretá-los.

Se algum aluno não consegue

ler nem interpretar esses dados, você deve fazer perguntas como: Qual é o assunto

apresentado no gráfico? O que

representa cada barra e por

que são de cores diferentes?

Onde está a explicação sobre

as cores das barras?

Em seguida, peça que leiam

as perguntas e digam o

que entenderam antes de

respondê-las.

P:153

No Brasil, o salário das mulheres, muitas vezes, é menor que o dos homens com a mesma escolaridade.

Discuta esse tema com os colegas e responda às questões: Por que isso

ocorre? Você acha justo?

O salário mínimo é o menor salário que um empregador pode, por lei,

pagar a um funcionário por seu trabalho, de acordo com o número de horas

de trabalho estabelecido pela lei. No Brasil, o salário mínimo existe desde a

década de 1940 e foi criado por uma lei, no governo do então presidente da

República, Getúlio Vargas.

O valor do salário mínimo é reajustado periodicamente para acompanhar

o aumento dos preços dos produtos.

MULTIPLICAÇÃO POR MÚLTIPLOS DE 10 E DE 100

Veja como podemos resolver a multiplicação 7 * 30 .

CÁLCULO MENTAL

7 * 30 =

= 7 * (3 * 10) =

= (7 * 3) * 10 =

= 21 × 10 = 210

Mostre como podemos resolver a multiplicação 5 * 400 usando a propriedade associativa. Discuta a solução com os colegas.

Uma resposta possível: Decompomos 400 em 4 * 100; associamos 5 com 4 e efetuamos a multiplicação, encontrando 20; multiplicamos, em seguida, 20 por 100. O resultado é 2 000.

1o) Primeiro, decompomos o 30 em uma multiplicação em que um dos fatores é 10.

2o) Depois, aplicamos a propriedade associativa e

multiplicamos os fatores 7 e 3.

3o) Por fim, multiplicamos por 10 o produto obtido.

Cento e um 101.

manual do professor | 151

Orientações

É interessante conversar com os alunos sobre as diferentes formas de discriminação existentes na sociedade em

relação às mulheres, aos negros, aos idosos e a outros grupos que conheçam.

Você pode organizar uma roda de

conversa e pedir que apontem de que

forma percebem as diversas discriminações em nossa sociedade. Pergunte

qual deve ser, na opinião deles, a atitude das pessoas ao notarem algum tipo

de discriminação. Dessa forma, você

estimula a representação verbal e faz

integração com Língua Portuguesa.

Peça aos alunos que façam uma lista com os produtos que poderiam ser

comprados com o salário mínimo atual.

Em seguida, eles podem comparar suas

listas com as dos colegas.

Sugerimos também propor que os

alunos façam uma pesquisa para se

informar dos preços dos produtos de

uma cesta básica em pelo menos três

supermercados e, em seguida, comparem esses preços com o salário mínimo atual.

P:154

1 Com um colega, explique os passos que devem ser dados para resolver

7 * 40 usando 10 como um dos fatores.

Uma resposta possível: Decompor 40 em 4 * 10; multiplicar 7 por 4 e multiplicar o resultado por 10. Há outras respostas,

por exemplo: 7 * 2 * 2 * 10.

2 Continue a resolver as multiplicações usando sempre o 10 como um dos

fatores.

a) 7 * 50 = 7 * ( 5 * 10) =

= (7 × 5 ) × 10 =

= 35 × 10 = 350

b) 7 × 60 = 7 * ( 6 × 10) =

= ( 7 * 6 ) × 10 =

= 42 * 10 = 420

c) 7 × 70 = 7 * ( 7 × 10) =

= ( 7 * 7 ) × 10 =

= 49 * 10 = 490

d) 7 × 80 = 7 * ( 8 × 10 ) =

= (7 * 8) * 10 =

= 56 * 10 = 560

3 Para multiplicar 7 por 90, podemos, primeiro, multiplicar 7 por qual número? E, em seguida, devemos multiplicar o resultado por quanto?

Primeiro, multiplicamos por 9 e, em seguida, multiplicamos o resultado por 10.

4 Descubra o resultado fazendo os cálculos mentalmente.

a) 6 * 50 = 300

b) 8 * 60 = 480

c) 4 * 80 = 320

d) 2 * 200 = 400

e) 5 * 300 = 1 500

f) 2 * 400 = 800

Veja como podemos calcular 58 * 30 e 58 * 300:

58 58 * 30 = 58 * 3 * 10 58 * 300 = 58 * 3 * 100

* 3

174 174 * 10 = 1 740 174 * 100 = 17 400

5 Resolva estas multiplicações:

a) 27 * 40 =

27 * 4 * 10 =

= 108 * 10 = 1 080

2 7

* 4

1 0 8

b) 27 * 400 =

27 * 4 * 100 =

= 108 * 100 = 10 800

102 Cento e dois

152

Orientações

Nesta página e na anterior são desenvolvidas atividades de cálculo mental. Sabemos que, na prática do dia a

dia, é importante que a pessoa tenha

habilidade de realizar cálculos mentalmente e de fazer estimativas em diversas situações (EF04MA06).

Fazer cálculo mental não significa

calcular rapidamente, e essa não é a

orientação adotada neste livro. Consideramos cálculo mental o conjunto de

procedimentos que se articulam para

obter resultados exatos ou aproximados sem recorrer a um algoritmo. Portanto, o cálculo mental não é necessariamente feito sem lápis e papel, como

o cálculo “de cabeça”, mas pensar no

algoritmo também não é considerado

cálculo mental.

É importante conhecer o sistema de

numeração decimal e as propriedades

das operações para que sejam empregadas as estratégias adequadas para

fazer esse tipo de cálculo.

As atividades desta página apresentam algumas dessas estratégias para

que os alunos treinem.

P:155

PROPRIEDADE DISTRIBUTIVA DA

MULTIPLICAÇÃO

A professora da turma de Murilo arrumou os alunos em filas. Cada fila é

formada por quantidades iguais de meninos e meninas.

Veja como ela fez.

Cada quadradinho representa um aluno.

meninos meninas

Murilo e Rafaela escreveram uma sentença matemática para calcular

quantas crianças há ao todo, cada um de um jeito diferente.

Veja como Murilo escreveu:

Observando o que ambos fizeram, responda às questões.

a) Quem está com a razão? Discuta com os colegas e o professor.

As duas crianças.

b) Experimente representar, com tampas coloridas, as duas formas de resolver essa situação.

Os estudantes devem concluir que as duas sentenças são equivalentes.

2 * (8 + 6)

2 * 14 = 28

Eu vejo duas filas,

cada uma com

oito meninos e seis

meninas.

Eu vejo duas filas

com oito meninos

e duas filas com

seis meninas. (2 * 8) + (2 * 6)

16 + 12 = 28

Alexander Santos

Alexander Santos

Ulhoa Cintra

Ulhoa Cintra

Cento e três 103.

manual do professor | 153

Orientações

Apresentamos, nesta página, a propriedade distributiva da multiplicação

por meio de desenho de quadradinhos representando alunos arrumados em filas.

Não é relevante que o aluno conheça ou memorize o nome da propriedade nesse nível de escolaridade. O importante é compreendê-la

e saber aplicá-la quando necessário

(EF04MA05).

Essa propriedade é muito utilizada

em cálculo mental com multiplicações,

pois é possível decompor um dos fatores para fazer essa operação de maneira mais fácil. A decomposição do fator

pode ser feita por meio de adição ou

subtração. Exemplos:

• 3 * (40 + 5) = 3 * 40 + 3 * 5 =

= 120 + 15 = 135

• 2 * 99 = 2 * (100 - 1) = 2 *

* 100 - 2 * 1 = 200 - 2 = 198

P:156

As crianças descobriram a propriedade distributiva da multiplicação em

relação à adição, em que:

A propriedade distributiva da multiplicação também ocorre em relação

à subtração. Observe:

2 * (8 - 6) =

= 2 * 2 = 4 ou

(2 * 8) - (2 * 6) =

= 16 - 12 = 4

Então: 2 * (8 - 6) = (2 * 8) - (2 * 6).

No jogo de Leandro há 6 fichas vermelhas, 9 fichas azuis e 15 fichas amarelas. Ele as arrumou em apenas 3 filas iguais, distribuindo as fichas de cada

cor igualmente nas 3 filas. Desenhe no seu caderno a arrumação feita por

Leandro e escreva uma sentença que representa essa arrumação.

(3 * 2) + (3 * 3) + (3 * 5) = 30 ou 3 * (2 + 3 + 5) = 30

ALGORITMO DA MULTIPLICAÇÃO

A escola de Leandro comprou duas impressoras por 312 reais cada

uma. Para saber quanto a escola pagou pela compra precisamos fazer a

conta 2 * 312.

1o) Usando a propriedade distributiva:

2 * (300 + 10 + 2) =

= 2 * 300 + 2 * 10 + 2 * 2 =

= 600 + 20 + 4 = 624

2o) Armando a conta, ou seja,

usando o algoritmo:

2 * (8 + 6) = (2 * 8) + (2 * 6)

C D U

3 1 2

* 2

6 2 4

Multiplica-se

o algarismo

de cada ordem (unidade,

dezena e centena) por 2.

104 Cento e quatro

154

Orientações

Na atividade que apresenta o “jogo

de Leandro”, é interessante que antes

de desenhar os alunos representem a

situação usando tampas de garrafas

PET coloridas.

Você pode pedir que façam outras

arrumações usando as tampas coloridas ou mudem a quantidade de tampas usadas. Depois que elas estiverem

arrumadas, eles podem desenhar e escrever a sentença matemática que representa cada arrumação para calcular

o resultado.

P:157

1 Use a propriedade distributiva para fazer as multiplicações abaixo. A seguir, arme-as e efetue-as.

a) 3 × 103 = 3 * (100 + 3) = 300 + 9 = 309

b) 2 × 311 = 2 * (300 + 10 + 1) = 600 + 20 + 2 = 622

c) 4 × 120 = 4 * (100 + 20) = 400 + 80 = 480

Suponha, agora, que a escola tenha comprado 5 impressoras

iguais àquelas.

Vamos multiplicar 5 × 312 .

1o) Pela propriedade distributiva:

5 × 312 = 5 × (300 + 10 + 2) = 1 500 + 50 + 10 = 1 560

2o) Usando o algoritmo:

C D U

3 1 2

× 5

0

1

C D U

3 1 2

× 5

6 0

1

UM C D U

3 1 2

× 5

1 5 6 0

1

5 vezes 2 unidades é

igual a 10 unidades.

Colocamos o zero na

ordem das unidades

e o 1 na ordem das

dezenas.

5 vezes 1 dezena é

igual a 5 dezenas.

Somando 1 dezena,

que foi colocada anteriormente, teremos

6 dezenas.

5 vezes 3 centenas é

igual a 15 centenas.

2 Efetue:

a) 312

× 6

1 8 7 2

b) 312

× 7

2 1 8 4

c) 312

× 8

2 4 9 6

1 0 3

* 3

3 0 9

3 1 1

* 2

6 2 2

1 2 0

* 4

4 8 0

Cento e cinco 105.

manual do professor | 155

Orientações

É importante ressaltar aos alunos

que primeiro devemos multiplicar para

depois somar o número da reserva.

Na atividade 2, o aluno efetuará

multiplicações com uma ou duas reservas. Também são propostas multiplicações em que aparece o zero em

diferentes ordens. É importante observar se eles multiplicam corretamente

um número por zero, encontrando zero

como resultado (EF04MA06).

Sugerimos trabalhar o algoritmo da

multiplicação em etapas.

Se perceber que os alunos ainda

têm dificuldades no aprendizado do

algoritmo da multiplicação, é recomendável pedir-lhes que representem o

número a ser multiplicado com desenhos do Material Dourado, como foi

feito no volume anterior. Por exemplo:

efetuar 2 * 34. Armando a conta:

3 4

* 2

8 2 vezes 4 unidades

+ 6 0 2 vezes 3 dezenas

6 8

34

34

Ilustrações: DAE

P:158

3 Calcule usando o algoritmo.

a) 4 * 224 = 896 c) 3 * 245 = 735 e) 4 * 405 = 1 620

2 2 4 2 4 5 4 0 5

* 4 * 3 * 4

8 9 6 7 3 5 1 6 2 0

b) 5 * 321 = 1 605 d) 9 * 325 = 2 925 f) 7 * 240 = 1 680

3 2 1 3 2 5 2 4 0

* 5 * 9 * 7

1 6 0 5 2 9 2 5 1 6 8 0

Vamos multiplicar agora 18 * 12 usando a propriedade distributiva.

18 * 12 = 18 * (10 + 2) = (18 * 10) + (18 * 2) =

= 180 + 36 = 216

4 Resolva as multiplicações usando a propriedade distributiva.

a) 17 * 14 =

17 * (10 + 4) = (17 * 10) +

+ (17 * 4) = 170 + 68 = 238

b) 68 * 13 =

68 * (10 + 3) = (68 * 10) +

+ (68 * 3) = 680 + 204 = 884

c) 22 * 19 =

22 * (10 + 9) = (22 * 10) +

+ (22 * 9) = 220 + 198 = 418

d) 41 * 16 =

41 * (10 + 6) = (41 * 10) +

+ (41 * 6) = 410 + 246 = 656

e) 59 * 11 =

59 * (10 + 1) = (59 * 10) +

+ (59 * 1) = 590 + 59 = 649

f) 34 * 18 =

34 * (10 + 8) = (34 * 10) +

+ (34 * 8) = 340 + 272 = 612

1 11 2

1 2 4 2

106 Cento e seis

156

Orientações

Na atividade 3, o aluno tem a oportunidade de efetuar algumas multiplicações usando o algoritmo e, na atividade 4, pode efetuá-las usando a

propriedade distributiva (EF04MA05).

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

A atividade 4 desta página

pode ser utilizada como um

instrumento para avaliar se os

alunos utilizam a propriedade

distributiva da multiplicação

para efetuar os cálculos.

Enquanto fazem as atividades,

circule pela sala de aula para

verificar se eles conseguem

usar a propriedade distributiva

da multiplicação para efetuar

os cálculos.

Caso algum aluno não consiga

usar essa propriedade, peça

que escolha um dos fatores da

multiplicação e o decomponha em uma adição de duas

parcelas. Em seguida, mostre a

ele como efetuar aplicando a

propriedade distributiva.

P:159

Vamos efetuar 28 * 23 usando o algoritmo da multiplicação. Veja:

3 vezes 8 unidades é igual a 24 unidades.

Colocamos o 4 na ordem das unidades e reservamos o 2 na ordem das dezenas.

3 vezes 2 dezenas é igual a 6 dezenas, que, somadas com as 2 dezenas reservadas anteriormente,

resultam em 8 dezenas;

2 dezenas vezes 8 unidades é igual a 16 dezenas.

Colocamos o 6 na ordem das dezenas e reservamos o

1 na ordem das centenas.

2 dezenas vezes 2 dezenas, isto é, 20 * 20 = 400,

que é igual a 4 centenas, que, somadas à 1 centena

reservada anteriormente, resultam em 5 centenas.

Somando os dois resultados parciais, encontramos

644.

Logo: 28 * 23 = 644.

D U

2 8

* 2 3

8 4

2

C D U

2 8

* 2 3

8 4

5 6

6 4 4

1 2

5 Resolva os cálculos abaixo usando o algoritmo.

a) 49 * 26 = c) 71 * 45 = e) 37 * 34 =

4 9 7 1 3 7

* 2 6 * 4 5 * 3 4

2 9 4 3 5 5 1 4 8

+ 9 8 0 + 2 8 4 0 + 1 1 1 0

1 2 7 4 3 1 9 5 1 2 5 8

b) 73 * 68 = d) 96 * 51 = f) 59 * 19 =

7 3 9 6 5 9

* 6 8 * 5 1 * 1 9

5 8 4 9 6 5 3 1

+ 4 3 8 0 + 4 8 0 0 + 5 9 0

4 9 6 4 4 8 9 6 1 1 2 1

Cento e sete 107.

manual do professor | 157

Orientações

É importante que os alunos pratiquem o algoritmo da multiplicação.

Antes de pedir que efetuem as multiplicações, faça a leitura coletiva das

orientações ao lado da conta para que

eles acompanhem o passo a passo da

elaboração desse algoritmo. Verifique,

fazendo perguntas, se entenderam todas as orientações escritas.

Em seguida, apresente uma conta de divisão e peça que escrevam as

orientações da mesma forma que foi

feita para a multiplicação, explicitando

o que deve ser feito em cada etapa

do algoritmo.

P:160

6 Efetue as contas usando o algoritmo.

1 O salário líquido de Pedro é R$ 912,00. Quanto ele recebe por ano, incluindo o 13o

salário?

13 * 912 = 11 856; R$ 11.856,00

2 João recebe R$ 15,00 por semana dos pais.

Quanto ele recebe ao final de 15 semanas?

15 * 15 = 225; R$ 225,00

3 Se Mário der 15 voltas em uma praça cujo

contorno mede 200 metros, ele conseguirá

completar 3200 metros de caminhada? Explique como raciocinou para chegar à resposta.

Não, porque 15 * 200 = 3 000. Ficariam faltando 200 metros para completar os 3 200 metros.

SITUAÇÕES-PROBLEMA

1 6 8

+ 2 4 0

4 0 8

24

X 17

3 2 4

+ 1 6 2 0

1 9 4 4

54

X 36

9 0

+ 1 3 5 0

1 4 4 0

45

X 32

4 3 2

+ 7 2 0

1 1 5 2

72

X 16

8 4

+ 3 3 6 0

3 4 4 4

84

X 41

1 2 3

+ 2 4 6 0

2 5 8 3

123

X 21

2 7 3

+ 7 80

1 0 5 3

39

X 27

4 3 0

+ 6 4 5 0

6 8 8 0

215

X 32

a)

b)

c)

d)

e)

f)

g)

h)

1)

2)

9 1 2

* 1 3

2 7 3 6

+ 9 1 2 0

1 1 8 5 6

1 5

* 1 5

7 5

+ 1 5 0

2 2 5

Faça os cálculos aqui.

108 Cento e oito

158

Orientações

As atividades da seção Situações-

-problema integram multiplicação e

medidas.

O aluno pode resolvê-las usando diferentes estratégias (EF04MA06).

Organize a turma em duplas e peça

a cada uma que elabore pelo menos

um problema envolvendo medidas e

que esteja conectado com operações

com números naturais. Ao terminarem,

peça que troquem o problema com

outra dupla para que ela resolva.

P:161

manual do professor | 159

CONCLUSÃO - CAPÍTULO 4

MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM

Considerando os objetivos do Capítulo 4, sugerimos a seguir um quadro de monitoramento da aprendizagem com níveis de desempenho para cada descritor conceitual, procedimental ou atitudinal.

DESCRITORES DE DESEMPENHO NÍVEIS DE DESEMPENHO

Participa das atividades. A – Participa na maioria das vezes.

AR – Participa quando incentivado.

NA – Raramente participa.

Relaciona-se com respeito e cooperação. A – Na maioria das vezes, sim.

AR – Na maioria das vezes, não, mas busca melhorar.

NA – Raramente.

Age com independência e organização. A – Na maioria das vezes, sim.

AR – Age com organização, mas pouca independência.

NA – Raramente.

Resolve problemas de multiplicação com números naturais envolvendo as ideias de adição de parcelas iguais, arrumação retangular

e proporcionalidade.

A – Resolve.

AR – Resolve, dependendo do contexto.

NA – Raramente resolve.

Resolve multiplicação de números naturais com ou sem trocas. A – Resolve.

AR – Resolve na maioria das vezes.

NA – Raramente resolve.

Utiliza as propriedades da multiplicação para desenvolver estratégias de cálculo.

A – Utiliza.

AR – Utiliza na maioria das vezes.

NA – Raramente utiliza.

Resolve problemas simples de contagem que envolvem a combinação

de cada elemento de uma coleção com todos os elementos de outra.

A – Resolve na maioria das vezes.

AR – Resolve dependendo do contexto.

NA – Raramente resolve.

Coleta e organiza informações. A – Coleta e organiza muitas vezes e sem ajuda.

AR – Coleta e organiza às vezes sozinho ou com ajuda.

NA – Raramente.

Ler e interpretar gráficos de barra. A – Lê e interpreta sempre.

AR – Lê e interpreta às vezes ou com ajuda.

NA – Raramente lê e interpreta.

LEGENDA:

A Apresenta

AR Apresenta com restrições

NA Não apresenta ainda

P:162

160

INTRODUÇÃO - CAPÍTULO 5

OBJETIVOS

• Reconhecer a equivalência entre 1 hora e

60 minutos e entre 1 minuto e 60 segundos.

• Utilizar medidas de tempo: dia, semana, mês,

ano, década e século.

• Fazer estimativas de tempo.

• Escrever data de forma abreviada.

• Estabelecer correspondência entre horários

marcados em relógio analógico e digital.

• Determinar a duração de um evento.

• Reconhecer medidas e instrumentos de

medida de temperatura.

• Reconhecer metro, centímetro, milímetro e quilômetro como unidades de medida de comprimento e identificar suas equivalências mais usuais.

• Perceber qual unidade de medida de comprimento é mais adequada para medir determinado objeto.

• Fazer estimativas de comprimento.

• Utilizar a régua para fazer medições.

• Determinar o perímetro de uma figura.

• Determinar a área de diferentes superfícies utilizando unidades não padronizadas de medida.

• Ler, interpretar e construir tabelas e gráficos

de barras.

• Resolver situações-problema.

APRESENTAÇÃO DO CAPÍTULO

Neste capítulo aprofundamos o estudo das medidas de tempo e de comprimento e introduzimos as

medidas de temperatura. Ao trabalhar as medidas

de tempo, apresentamos atividades que envolvem

diversas unidades – horas, minutos (com leitura em

relógios digital e analógico), dias, meses e anos –, nas

quais o aluno é estimulado a utilizar o calendário.

As medidas de temperatura são trabalhadas em diferentes situações, com indicadores de temperatura

que fazem parte, principalmente, de notícias veiculadas nos meios de comunicação.

Antes de encaminhar as atividades deste capítulo, é importante investigar e verificar o conhecimento prévio dos alunos sobre medidas de temperatura

e os instrumentos utilizados para fazer as medições.

Pergunte, por exemplo, quantos graus o termômetro marca em um dia muito quente ou em um dia frio

e qual seria o vestuário adequado para esses dias.

Ao trabalhar as medidas de comprimento, é preciso primeiro explorar as situações nas quais o uso de

unidades não padronizadas, como o palmo, gera divergência. Por exemplo, três palmos de João podem

ser diferentes de três palmtos de Carlos. Assim, os

alunos perceberão a necessidade de uma unidade-

-padrão. É importante verificar se eles estão entendendo que o número que expressa o resultado de

uma medida depende da unidade-padrão escolhida, pois, se ela mudar, o número que expressa essa

medida vai variar. Você também deve ressaltar que

algumas unidades-padrão são mais adequadas que

outras e dependem do que se pretende medir. As

conversões de unidades (de metro para centímetro,

por exemplo) são propostas por meio de atividades

que têm um significado prático para os alunos.

P:163

5

Observe os relógios a seguir.

MOSTRE O QUE VOCÊ SABE

1 Quais desses relógios podem estar marcando a mesma hora?

A, B, C e D.

2 Qual deles, com certeza, está indicando um horário do período da tarde?

Relógio D.

3 Que horas está marcando:

a) o relógio C?

3 horas e 30 minutos ou 15 horas e 30 minutos

b) o relógio E?

4 horas e 40 minutos ou 16 horas e 40 minutos Hal_P/Shutterstock.com Lenscap Photography/ Shutterstock.com

rangizzz/Shutterstock.com

flyfloor/iStockphoto.com

Aleksandr Volkov/

Dreamstime.com

A B

D

C

E

Cento e nove 109.

MEDIDAS DE TEMPO,

DE TEMPERATURA E DE

COMPRIMENTO

manual do professor | 161

Orientações

Estas atividades lhe possibilitam

perceber se os alunos têm dificuldade com a leitura de algumas horas em

relógios analógicos e digitais. Você poderá também verificar se eles sabem ler

horas a partir de meio-dia em relógios

analógicos.

Identificando o conhecimento prévio da turma, é possível planejar as aulas dedicando mais ou menos tempo

aos próximos temas, dando-lhes um

caráter de revisão ou objetivando a

apropriação do conteúdo por parte dos

alunos que ainda apresentem dúvidas.

Foco na BNCC

Habilidades:

EF04MA03, EF04MA05, EF04MA06, EF04MA07,

EF04MA11, EF04MA20, EF04MA21, EF04MA22,

EF04MA23, EF04MA24 e EF04MA27.

P:164

1 Responda às questões.

a) O que demora mais a passar: uma hora, um minuto ou um segundo?

Uma hora.

b) O que passa mais rápido: uma hora, um minuto ou um segundo?

Um segundo.

c) O que demora mais a passar: duas horas ou 120 minutos?

Os dois demoram o mesmo tempo, pois 2 horas correspondem a 120 minutos.

d) O que passa mais rápido: dois minutos ou 180 segundos?

Dois minutos passam mais rápido, pois 180 segundos correspondem a 3 minutos.

e) Quando o ponteiro dos minutos vai de um tracinho para o seguinte,

quanto tempo se passou?

Um minuto.

f) Quanto tempo o ponteiro dos minutos leva para completar uma volta?

Uma hora ou 60 minutos.

Alexander Santos

110 Cento e dez

MEDIDAS DE TEMPO

HORAS, MINUTOS E SEGUNDOS

No relógio ao lado, há três ponteiros.

O ponteiro maior, dos minutos, leva cinco minutos

para alcançar o número seguinte. Quando ele completar

uma volta no mostrador, terá passado uma hora.

Já o ponteiro menor, das horas, somente alcança o próximo número depois que o ponteiro maior der uma volta completa.

O ponteiro dos segundos é mais fino e só aparece em alguns relógios.

Ele leva um segundo para passar de um tracinho para o seguinte. Como no

mostrador há 60 tracinhos, quando ele completar uma volta, terá passado

um minuto ou 60 segundos.

Assim:

Uma hora tem 60 minutos. Um minuto tem 60 segundos.

162

Orientações

É comum que alguns alunos não

consigam ler horas em relógios analógicos. Isso acontece principalmente porque os relógios digitais são mais encontrados no dia a dia, além de ser mais fácil

a leitura de horas nesse tipo de relógio.

Recomendamos que você traga à sala

de aula um relógio de ponteiros a fim de

utilizá-lo para ajudar quem ainda apresentar essa dificuldade.

Use-o para que o aluno perceba

a equivalência:

1 hora = 60 minutos e 1 minuto =

= 60 segundos (EF04MA22).

Se necessário, você encontrará no volume do 3o

ano atividades que trabalham

o desenvolvimento da habilidade de leitura de horas em relógios analógicos.

Atividades complementares

Desenhe nos relógios os ponteiros

dos minutos e das horas para que marquem as horas indicadas (EF04MA22):

a) 8 horas

b)18 horas

c) 3 horas e meia

d) 5 horas e 30 minutos

a)

b)

c)

d)

AVALIANDO A APRENDIZAGEM

Você pode utilizar a atividade desta página para avaliar se os alunos são capazes de ler e registrar medidas e intervalos de tempo.

Verifique, andando pela sala de aula, se eles estão conseguindo interpretar as questões e dar a resposta adequadamente. Caso algum aluno não consiga compreender os enunciados, você pode ler com ele as perguntas feitas e, por

meio de questionamentos, estimular seu raciocínio para que consiga respondê-las corretamente.

Ilustrações: Danilo Dourado

P:165

2 Complete os quadros.

HORAS MINUTOS

1 60

2 120

3 180

5 300

meia 30

MINUTOS SEGUNDOS

1 60

2 120

3 180

5 300

6 360

3 Responda às questões.

a) Quantos minutos há em 1 hora e 40 minutos?

100 minutos

b) Em 150 minutos há quantas horas? Sobram quantos minutos?

Há 2 horas. Sobram 30 minutos.

Se 1 hora tem 60 minutos e 1 minuto tem 60 segundos, quantos segundos há em 1 hora? Há 3 600 segundos.

2 horas da tarde ou

14 horas (12 + 2)

3 horas da tarde ou

15 horas (12 + 3)

1 hora da tarde ou

Mauricio Morais

13 horas (12 + 1)

Cento e onze 111.

AS HORAS E O DIA

Agora, vamos recordar algumas noções importantes.

• Um dia tem 24 horas.

• Nos relógios de ponteiros, os números vão até 12. Portanto, para

completar o dia é necessário que o

ponteiro das horas (o pequeno) dê

2 voltas completas.

• Como no relógio de ponteiros os

números só vão até 12, depois do

meio-dia podemos indicar as horas

deste modo:

manual do professor | 163

Orientações

É importante lembrar que a maioria

dos alunos lerá a hora mostrada no relógio de ponteiros sem levar em consideração se passa ou não de meio-

-dia. Por exemplo, mesmo que já sejam

15 horas, alguns alunos dirão somente

que são 3 horas, muitas vezes sem ressaltar que são 3 horas da tarde. Isso não

deve ser considerado erro, mas, para

que eles percebam a importância de

indicar corretamente as horas, sugerimos a você que faça perguntas como:

• Se na receita médica estiver escrito

“às 8 horas”, você deve tomar o remédio às 8 horas da manhã ou às 8

horas da noite (20 horas)?

• Se uma consulta médica está marcada para as 7 horas, você deve comparecer às 7 horas ou às 19 horas?

(EF04MA22).

P:166

1 Leia o texto com atenção. Depois observe os relógios a seguir e escreva o

horário mostrado em cada um.

O ponteiro das horas, que é o ponteiro pequeno, só estará exatamente na

direção do número da hora se estiver marcando a hora exata.

Se já passaram alguns minutos, esse ponteiro vai se encaminhando para

o número seguinte.

a)

3 horas ou 15 horas

b)

3 horas e 5 minutos ou

c)

5 horas e 55 minutos, ou

2 Complete o quadro.

DIAS 1 2 3 4 5

HORAS 24 48 72 96 120

3 Escreva o que você costuma fazer nos dias de aula:

a) entre a hora em que acorda e o almoço;

Resposta pessoal.

b) entre o almoço e o jantar.

Resposta pessoal.

4 Desenhe relógios de ponteiros que marquem:

a) 5 horas e 5

minutos;

b) 14 horas e 35

minutos;

c) 10 horas e 50

minutos.

15 horas e 5 minutos 5 minutos para as 6 horas, ou

17 horas e 55 minutos, ou

5 minutos para as 18 horas

Alexey Buhantsoff/Dreamstime.com

Alexey Buhantsoff/Dreamstime.com

Alexey Buhantsoff/Dreamstime.com

12

6

9

10

8

11

7

3

2

4

1

5

12

6

9

10

8

11

7

3

2

4

1

5

12

6

9

10

8

11

7

3

2

4

1

5

12

6

9

10

8

11

7

3

2

4

1

5

12

6

9

10

8

11

7

3

2

4

1

5

12

6

9

10

8

11

7

3

2

4

1

5

12

6

9

10

8

11

7

3

2

4

1

5

12

6

9

10

8

11

7

3

2

4

1

5

12

6

9

10

8

11

7

3

2

4

1

5

112 Cento e doze

164

Orientações

Para que o aluno leia horas e minutos em relógios analógicos, é necessário que ele conheça a relação entre o

movimento dos ponteiros e o tempo

transcorrido (EF04MA22).

É importante que os alunos percebam que, em hora não exata, o ponteiro pequeno não fica precisamente sobre o número que indica a hora; ele se

desloca entre esse número e o seguinte.

Por exemplo, se o relógio marca

3 horas e 30 minutos, o ponteiro das

horas estará apontado exatamente

para a metade da distância entre o

3 e o 4.

Atividades complementares

Desenhe os ponteiros do relógio de

acordo com as horas indicadas.

a) 2 horas e 40 minutos

b)17 horas e 15 minutos

c) 22 horas e 55 minutos

a)

b)

c)

Ilustrações: Danilo Dourado

P:167

5 Hoje, usa-se muito o relógio digital. Nele, a contagem do tempo é mostrada num visor, que registra as horas e os minutos separados por dois-

-pontos. Escreva os horários indicados nos relógios digitais abaixo.

a)

14 horas e 17 minutos

b)

1 hora e 50 minutos ou

c)

19 horas e 25 minutos

6 Os relógios abaixo apresentam os números em numeração romana. Observe-os e escreva o horário mostrado em cada um deles.

a)

5 horas ou 17 horas

b)

8 horas e 30 minutos ou

c)

15 minutos para as 14 horas,

7 Veja quanto tempo Marcelo gasta, aproximadamente, para fazer algumas

atividades. E você, quanto tempo gasta para fazê-las?

ATIVIDADES TEMPO GASTO POR

MARCELO

TEMPO GASTO POR

VOCÊ

Merendar 20 minutos Respostas pessoais.

Vestir o uniforme 10 minutos

Escovar os dentes 4 minutos

Piscar os olhos 1 segundo

Tomar o café da manhã 15 minutos

Estudar em casa 2 horas

10 minutos para as 2 horas

20 horas e 30 minutos

15 minutos para as 2 horas, ou

ou 13 horas e 45 minutos, ou

1 hora e 45 minutos

Tovovan/

Shutterstock.com

Tovovan/

Shutterstock.com

Tovovan/

Shutterstock.com

Sita Ram/Shutterstock.com

Sita Ram/Shutterstock.com

Sita Ram/Shutterstock.com

Cento e treze 113.

manual do professor | 165

Orientações

A leitura de horas em relógios digitais não costuma apresentar dificuldade para os alunos. Basta que você

explique a eles que os dois pontos separam as horas dos minutos. Portanto,

lemos primeiramente as horas e, a seguir, os minutos.

Por exemplo, se o relógio marca

14:25, lê-se 14 horas e 25 minutos.

É importante que os alunos consigam fazer estimativas do tempo

que gastam para realizar atividades

cotidianas.

O desenvolvimento dessas habilidade é fundamental para que o aluno

possa controlar seu tempo. Por exemplo, se estuda de manhã, precisa prever a hora de acordar para ter o tempo

necessário de fazer a higiene pessoal,

vestir o uniforme, tomar o café da manhã e percorrer o caminho até a escola

(EF04MA22).

Para desenvolver a capacidade de

fazer estimativas de tempo, estipule

um horário para o cumprimento de

determinada tarefa ou elabore uma divisão de tempo para as tarefas do dia.

Por exemplo: fazer uma redação, ler um

texto, fazer contagem até determinado

número, entre outras.

Os alunos também precisam aprender a noção de segundos. Se você trouxer um cronômetro à sala de aula, eles

perceberão mais facilmente a duração

de pequenos eventos, como piscar um

olho, bocejar etc.

P:168

1 Joana resolveu registrar, por meio de um gráfico, o tempo que gasta com

suas atividades. Observe-o e depois responda às questões.

Tempo gasto com atividades

Atividade

Tempo (horas) 0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

estudo higiene alimentação lazer

pessoal

tarefas outras

de casa

sono

Fonte: Dados registrados por Joana (fictícios).

a) Quantas horas Joana passa:

ª dormindo?

8 horas

ª alimentando-se?

2 horas

ª estudando?

6 horas

b) O que significa o item “outras”? Indica as atividades que Joana faz e que não estão especificadas no gráfico. Por exemplo, a caminhada de casa até a escola e vice-versa.

c) Joana mostrou realmente como gasta todas as horas do dia? Explique.

Sim. Porque, se somarmos todas as horas de suas atividades, obteremos 24 horas, que é o número de horas de um dia.

d) Complete a tabela com as informações obtidas no gráfico.

TEMPO GASTO COM ATIVIDADES

ATIVIDADE TEMPO (HORAS)

sono 8

estudo 6

higiene pessoal 1

tarefas de casa 1

alimentação 2

lazer 4

outras 2

TRABALHANDO COM...

DAE

114 Cento e catorze

166

Orientações

Nesta atividade, os alunos deverão

ler e interpretar as informações apresentadas no gráfico para saber o tempo (em horas) gasto por Joana em

cada uma de suas atividades diárias

(EF04MA22), tirar conclusões com

base em sua análise (EF04MA27) e

completar a tabela correspondente ao

gráfico.

P:169

2 Marcos gostou tanto da ideia de Joana que resolveu registrar em uma tabela o tempo que ele gasta com suas atividades. Observe-a.

ATIVIDADES DE MARCOS

ATIVIDADE Sono Estudo Alimentação Lazer Outras

TEMPO (HORAS) 8 7 2 3 4

Fonte: Dados registrados por Marcos (fictícios).

Na malha quadriculada, construa um gráfico com as informações da tabela.

Não se esqueça dos títulos do gráfico e dos eixos.

3 Com base nos dados da tabela acima, responda:

a) Se Marcos vai dormir diariamente às 21 horas e 30 minutos, a que horas

ele acorda? Ele acorda às 5 horas e 30 minutos do dia seguinte.

b) Qual é a diferença entre a quantidade de horas que ele passa estudando e a que gasta se alimentando? 5 horas

c) Quantas horas Marcos gasta a mais com lazer do que com alimentação?

Uma hora.

d) Se Marcos fica estudando 5 horas na escola, quantas horas ele estuda

em casa, diariamente? 2 horas

e) Com que atividade Marcos gasta o quádruplo do tempo que usa para

se alimentar? Com o sono.

4 E você, com que atividade gasta mais tempo? Quanto tempo?

Respostas pessoais.

Atividade

Tempo (horas) 0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

sono estudo alimentação lazer outras

Atividades de Marcos

Cento e quinze 115.

manual do professor | 167

Orientações

Na atividade 3, os alunos deverão resolver situações-problema

(EF04MA03) em que a maioria dos

dados é obtida por meio da leitura da

tabela.

Atividades complementares

Faça uma lista das atividades que

você costuma realizar durante as

24 horas do dia e do tempo que você

gasta em cada uma. Depois, organize

essas informações em uma tabela e

construa um gráfico de barras correspondente (EF04MA28).

Resposta pessoal.

Esta atividade pode ser feita no caderno ou por meio da tecnologia digital, caso em sua escola os alunos

tenham acesso a computadores ou

similares. Nesse caso, eles poderão utilizar planilha eletrônica para fazer a tabela e depois gerar o gráfico de barras

correspondente.

Para fazer o gráfico no papel, sugerimos usar papel quadriculado e, depois,

colá-lo no caderno.

P:170

1 Uma partida de futebol é dividida assim:

1o

tempo

45 minutos

Intervalo

15 minutos

2o

tempo

45 minutos

a) Quantos minutos, ao todo, a partida é programada para durar? 105 minutos

b) A que horas, aproximadamente, terminará

uma partida que começa às 10 horas?

Às 11 horas e 45 minutos.

c) Se uma partida terminou às 17 horas e 45

minutos, a que horas deve ter começado?

Às 16 horas.

2 Na escola de Mariana, a festa em comemoração ao Dia da Consciência Negra começou às

14 horas e terminou às 18 horas e 15 minutos.

Quanto tempo durou a festa? 4 horas e 15 minutos

3 Jorge leva 25 minutos para ir de sua casa à escola. Já Luciana, sua irmã, faz o mesmo percurso

em 18 minutos. Quem gasta mais tempo: Jorge

ou Luciana? Quantos minutos a mais?

Jorge gasta 7 minutos a mais.

4 Luís sai da escola às 12 horas e 30 minutos. Ele

permanece na escola por um período de 5 horas.

a) A que horas Luís chega à escola?

Às 7 horas e 30 minutos.

b) Se ele caminha durante meia hora de sua casa

até a escola, a que horas ele deve sair de casa?

Às 7 horas.

SITUAÇÕES-PROBLEMA

Faça os cálculos aqui.

1.

a) 45 + 15 + 45 = 105

b) 105 min = 1 h 45 min

1 hora e 45 min após às 10 horas serão

11 h 45 min

c) 1 hora e 45 minutos antes das 17 horas e 45 minutos eram 16 h.

2. 18 – 14 = 4

3. 25 – 18 = 7

4.

a) 12 – 5 = 7

b) Meia hora são 30 minutos. Meia hora antes das 7 horas e 30 minutos são

7 horas.

116 Cento e dezesseis

168

Orientações

Para resolver estas situações-problema (EF04MA22), os alunos deverão

interpretá-las e solucionar questões

que envolvem adição ou subtração de

medidas de tempo, determinando tanto a duração como o horário de início

ou de término de eventos.

Atividades complementares

Forme duplas com os alunos e peça

que criem problemas que envolvam

medida de tempo utilizando as operações de adição e de subtração. Quando

terminarem, podem trocar os problemas com outra dupla e resolvê-los.

P:171

5 A aula de Educação Física de José começou às 8 horas e 10 minutos e durou 50

minutos. A que horas terminou a aula?

Às 9 horas.

6 Ontem, Patrícia assistiu a uma palestra, sobre a importância da leitura em

nossa vida, que durou 55 minutos. A

palestra estava marcada para começar às 15 horas. Entretanto, houve um

atraso de 10 minutos. A que horas terminou a palestra?

Às 16 horas e 5 minutos.

7 O relógio de Luísa estava atrasado 15 minutos.

Veja ao lado a hora que

ele marcava quando ela

saiu de casa. Para acertar

o relógio quando chegar

ao local do seu trabalho,

em quantos minutos ele

deve ser adiantado?

Em 75 minutos.

8 Agora, reúna-se com um colega e, juntos, criem um problema cuja

resposta seja:

Ela chegará às 15 horas e 35 minutos

Depois, resolvam-no.

Novitech/Shutterstock.com

Faça os cálculos aqui.

5. 10 + 50 = 60

8 h 60 min = 9 h

6. 55 + 10 = 65

65 min = 1 h 5 min

15 h 65 min → 16 horas e 5 minutos

7. 1 h = 60 min

60 + 15 = 75

Resposta pessoal.

Cento e dezessete 117.

manual do professor | 169

Orientações

Para resolver as situações-problema

(EF04MA22), os alunos precisarão utilizar a equivalência 60 min = 1 h.

Segundo o Inmetro, h é o símbolo

de hora, min é o símbolo de minuto

e s, o de segundo. Assim, a expressão

3h20min12s deve ser lida como três

horas, vinte minutos e doze segundos.

Atividades complementares

Elabore um problema cuja resposta seja:

A festa durou 3 horas e 30 minutos.

Resposta pessoal. A situação-

-problema deve envolver a duração de uma festa, e a resposta

deve ser a que está apresentada

no enunciado.

P:172

1 Complete os quadros.

SEMANAS DIAS

1 7

2 14

3 21

5 35

7 49

MESES DIAS

1 30

2 60

4 120

6 180

8 240

No dia a dia

consideramos que

o mês tem 30 dias.

2 Uma quinzena tem 15 dias. Quantos dias há em:

a) 2 quinzenas? 30 dias

b) 3 quinzenas? 45 dias

c) 4 quinzenas? 60 dias

d) 5 quinzenas? 75 dias

3 Um ano tem 12 meses.

a) Quantos meses há em:

ª 2 anos? 24 meses

ª 5 anos? 60 meses

ª meio ano? 6 meses

ª 1 ano e meio? 18 meses

b) Quantos anos há em:

ª 24 meses? 2 anos

ª 36 meses? 3 anos

ª 48 meses? 4 anos

ª 60 meses? 5 anos

SEMANA, MÊS E ANO

Os elementos não estão

representados em proporção.

Foram utilizadas cores-fantasia.

A Terra no movimento em volta do Sol.

Ilustra Cartoon

Alexander Santos

118 Cento e dezoito

Em nosso calendário existem anos com 365

dias e anos com 366 dias. Os anos com 366

dias são chamados de bissextos.

O tempo que a Terra leva para dar uma volta

completa em torno do Sol é 365 dias e 6 horas,

aproximadamente. É essa diferença de quase 6

horas que dá origem aos anos bissextos.

170

Orientações

Explique aos alunos que ano bissexto é aquele que tem 366 dias, um dia a

mais que os 365 considerados em um

ano convencional.

O tempo que a Terra gasta para dar

uma volta completa em torno do Sol é

de 365 dias e 6 horas, aproximadamente, que é equivalente a um ano.

Sabemos que, nos calendários, o

ano convencional tem 365 dias. Assim,

a cada volta da Terra em torno do Sol

temos sempre 6 horas a mais. Pergunte aos alunos quantos anos deverão

passar para que tenhamos um dia a

mais no calendário. Espera-se que eles

percebam que deverão passar 4 anos,

porque 4 * 6 = 24, isto é, 24 horas

ou um dia. Nos anos bissextos, o mês

de fevereiro tem 29 dias em vez de 28.

É importante informar aos alunos

que se considera o ano comercial com

360 dias, correspondendo a 12 meses

com 30 dias cada. O ano comercial, assim como o mês comercial, é utilizado

na Matemática Financeira.

P:173

4 Complete o quadro.

ANOS DIAS

1 360

2 720

3 1 080

5 1 800

Dotta

Data de vencimento

de uma conta de luz.

No dia a dia,

considera-se que o ano

tem 360 dias.

Ilustra Cartoon

Alexander Santos

Cento e dezenove 119.

Leia o bilhete que Marcelo escreveu e observe como a data foi registrada.

Em que dia, mês e ano Marcelo escreveu o

bilhete?

21 de março de 2023

Discuta com os colegas e o professor.

É comum escrever as datas de forma abreviada.

Veja este exemplo:

16/11/23

o dia o mês o ano

Mas em algumas situações, como em contas a pagar e documentos, é

necessário escrever o ano com 4 dígitos.

manual do professor | 171

Orientações

É importante explicar aos alunos

que no bilhete a data aparece com

três números separados por barras inclinadas, e não por extenso. O primeiro número, da esquerda para a direita,

refere-se ao dia; o segundo, ao mês;

e o terceiro, ao ano. O mês é indicado pelo número correspondente à sua

posição na ordem dos meses do ano.

Por exemplo, janeiro, o primeiro mês

do ano, é representado pelo número

1 ou 01; fevereiro é representado pelo

número 2 ou 02; e assim por diante. O

ano é indicado pelos dois últimos algarismos da esquerda para a direita. Por

exemplo, o ano de 2010 é representado pelo número 10.

Para que eles compreendam a necessidade de escrever o ano com quatro algarismos em documentos oficiais,

sugerimos a você que lhes pergunte,

por exemplo: Se uma data de nascimento foi informada de forma abreviada, por exemplo, 24/11/18, essa data é

de uma criança ou de um idoso?

P:174

5 Escreva as seguintes datas usando a forma abreviada.

a) A data de hoje: Resposta de acordo com o dia, o mês e o ano em que a atividade for realizada.

b) 5 de março de 2023: 5/3/23 ou 05/03/2023

c) A data de seu nascimento: Resposta pessoal.

Consumidora verifica a data de validade

de produto.

Prostock-studio/Shutterstock.com

Willian Veiga

Willian Veiga

Willian Veiga

120 Cento e vinte

Um dos cuidados que se deve ter ao

comprar certos produtos é verificar a data

de validade.

A data de validade indica o prazo em que

um produto pode ser consumido ou utilizado

sem comprometer a saúde do consumidor

nem perder sua eficácia. A partir dessa data,

o produto pode não apresentar suas características originais.

6 Observe a imagem ao lado e escreva:

a) a data de validade do produto;

12 de abril de 2023

b) alguns produtos dos quais devemos observar a

data de validade.

Algumas respostas possíveis: Remédios, alimentos e produtos de higiene.

7 Calcule, em meses, o prazo de validade dos produtos abaixo.

a) Data de

fabricação:

25/01/23

Data de validade:

25/05/23

4 meses

b) Data de

fabricação:

12/03/23

Data de validade:

12/09/23

6 meses

172

Orientações

Caso algum aluno não saiba o que

significa a palavra prazo, peça-lhe que

procure o significado no dicionário.

Forme uma roda de conversa e pergunte aos alunos se já ouviram falar na

expressão “comprar a prazo”, onde ouviram e se conhecem seu significado. Se

alguém souber, peça que explique para

os colegas. Depois que todos entenderem o significado, você pode colocar

em debate se esse tipo de compra é

vantajoso ou não e por quê.

P:175

Você e sua família costumam verificar a data de validade dos produtos que

compram? Acham isso importante? Por quê? Que outros cuidados devemos

ter ao adquirir e armazenar produtos? Discuta com os colegas e o professor.

Resposta pessoal. Alguns cuidados: ver se a embalagem não está violada ou amassada e se os produtos que precisam de

refrigeração estão armazenados em local apropriado; em casa, guardá-los em local limpo e arejado ou em geladeira,

quando indicado na embalagem.

SÉCULO E DÉCADA

Século: intervalo de tempo de 100 anos.

Década: intervalo de tempo de 10 anos.

Observe as fotografias a seguir. Elas retratam algumas transformações

que o automóvel sofreu ao longo do tempo.

Automóvel, 1913.

2a

década do século XX.

De 1911 a 1920.

Automóvel, 2010.

1a

década do século XXI.

De 2001 a 2010.

Quantas décadas há em um século? Em aproximadamente um século, o

que mudou nos automóveis? Essa mudança foi boa? Por quê? Discuta com

os colegas e o professor. Resposta pessoal. akg-images/Album/ Fotoarena Konstantinos Moraitis/ Dreamstime.com

Cento e vinte e um 121.

manual do professor | 173

Orientações

A noção de tempo é bastante complexa, e nessa faixa etária a criança ainda

a está construindo. Um trabalho de observação e comparação de fotografias

que mostrem um objeto ou um ser em

diferentes épocas pode contribuir para

o desenvolvimento da noção de tempo

e para o conhecimento de sua história.

Antes de iniciar o texto \"Século e década\", seria interessante conversar com

os alunos sobre os meios de transporte que eles veem no percurso de casa

para a escola e discutir com a turma a

importância de cada um.

• Como eram no passado?

• Como seria a vida se eles não

existissem?

É importante que eles percebam

que o desenvolvimento tecnológico trouxe para o planeta problemas

como a poluição, o caótico trânsito nas

grandes cidades e o sedentarismo, por

exemplo. Mas também devem refletir

sobre as vantagens que esse desenvolvimento proporcionou.

Atividades complementares

Complete cada quadro a seguir:

a) SÉCULOS 1 2 3 4 8 10

ANOS 100 200 300 400 800 1 000

b) DÉCADAS 1 2 3 5 7 10

ANOS 10 20 30 50 70 100

P:176

No calendário que usamos, os séculos começam no ano 1, e não no zero.

Portanto, o primeiro século, ou século I, compreende o período do ano 1 ao

ano 100, o século II vai do ano 101 ao ano 200, e assim por diante.

A primeira década de um século começa no dia 1o

de janeiro do 1o

ano

desse século e termina no dia 31 de dezembro do 10o

ano desse século. Por

exemplo, o ano de 2019 está na 2a

década do século XXI.

Século XX Século XXI

1900 1920 1910 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020

1 Responda:

a) Em que ano a década em que nós estamos começou? Em 2021.

b) E em que dia? Em 1o

de janeiro de 2021.

c) Em que ano a década em que nós estamos terminará? Em 2030.

d) E em que dia? Em 31 de dezembro de 2030.

2 Complete o quadro.

SÉCULO I VII XVIII XIX XX XXI

ANO EM QUE

COMEÇOU 1 601 1701 1801 1901 2001

ANO EM QUE

TERMINOU 100 700 1800 1900 2000 2100

3 Escreva, usando o sistema de numeração romano, o século no qual ocorreu cada acontecimento da História do Brasil a seguir.

a) Lei Áurea – 13 de maio de 1888. Século XIX.

b) Descobrimento do Brasil – 22 de abril de 1500. Século XV.

c) Fundação da cidade de Salvador – 29 de março de 1549. Século XVI.

4 Em que década você vai completar 18 anos? Resposta pessoal.

122 Cento e vinte e dois

174

Orientações

Na representação das décadas, explore com os alunos as noções de sequência numérica (EF04MA11) e de

reta numerada. Verifique se eles reconhecem que todos os números representados nesta sequência são múltiplos de 10 e terminam em zero.

Você pode aproveitar o momento de

correção da atividade 3 para fazer conexão com a disciplina de História. Sugerimos fazer à turma perguntas como:

• O que a Lei Áurea declara?

• O que é trabalho escravo?

• Como os portugueses vieram

parar no Brasil?

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

Você pode utilizar as atividades

desta página como instrumento para avaliar se os alunos

conhecem o significado de

década e se sabem responder

às questões que envolvem

esse conceito.

Enquanto fazem as atividades,

circule pela sala e observe se

todos estão entendendo os

enunciados das questões e se

sabem respondê-las.

Caso haja algum aluno que não

esteja conseguindo responder,

faça perguntas a ele sobre os

termos usados em medida de

tempo, como década e século,

mostrando a sequência apresentada no início da página.

Atividades complementares

Ligue cada palavra à medida de tempo correspondente.

Semana 100 anos

Bimestre 7 dias

Século 10 anos

Semestre 15 dias

Década 6 meses

Semana: 7 dias; século: 100 anos; semestre: 6 meses;

década: 10 anos.

P:177

1 Ricardo fez hoje 22 anos. Em que ano ele

nasceu?

Atenção professor: A resposta depende do ano em que o aluno

estiver usando o livro. Basta subtrair 22 do ano atual.

2 Ontem Hugo comprou um carro. Pagou

uma parte à vista e terá 2 anos e meio para

pagar o valor restante. Quantos meses faltam para ele terminar de pagar seu carro

novo? 30 meses

3 Sempre no dia 12 de outubro, Dia da Criança,

há uma festa na escola de Leandro. Os preparativos para essa festa começam 3 meses antes.

Que mês é esse? Julho.

4 Beatriz saiu no dia 15 de novembro de 2022

para uma viagem de 2 meses. Em que data

ela retornou?

Em 15 de janeiro de 2023.

5 Paula nasceu em 2005. Joaquim, seu irmão,

é quatro anos mais novo que Paula. Em que

ano ele nasceu? 2009

6 João, meu primo, nasceu no dia 9 de agosto

de 2003 e pesava 4 quilos. A minha irmã

nasceu em 26 de abril do mesmo ano. Quem

é mais velho? A irmã.

7 A campanha “Vá ao teatro” começará no

dia 4 de dezembro e durará uma quinzena.

A partir de que dia não haverá mais campanha? 19 de dezembro

SITUAÇÕES-PROBLEMA

Faça os cálculos aqui.

1. Basta subtrair 22 do número correspondente ao ano atual.

2. 2 * 12 + 6 = 24 + 6 = 30

3. Outubro é o 10o

mês do ano;

10 – 3 = 7; o 7o

mês do ano é julho.

4. Dois meses depois de novembro é janeiro do ano seguinte.

5. 2005 + 4 = 2009

6. A irmã é mais velha porque nasceu

antes do primo.

7. 1o

dia de campanha → 4/12

2o

dia de campanha → 5/12

3o

dia de campanha → 6/12...

15o

dia de campanha → 18/12

Portanto, a partir do dia 19 de dezembro não haverá mais campanha.

Cento e vinte e três 123.

manual do professor | 175

Orientações

Estas situações-problema

(EF04MA03) envolvem adição e subtração com números naturais e medidas de tempo. É importante que os

alunos expliquem como as resolveram.

Você deve analisar as estratégias usadas por eles e valorizá-las.

Por exemplo, para responder à terceira situação-problema proposta, algum aluno pode ter utilizado a representação dos meses na reta numérica:

voltando três meses a contar do mês

10 (outubro), ele terá encontrado como

resposta o mês 7 (julho).

Ao resolver problemas que apresentam excesso de dados, os alunos

deverão perceber quais dados são necessários para a solução. Por exemplo,

antes de resolverem o a atividade 6,

sugerimos a você que lhes pergunte:

• Há dados desnecessários para responder à pergunta?

• Quais dados?

• Que dados você acrescentaria ao enunciado para fazer outra pergunta?

• Que pergunta seria?

P:178

8.

a) Catarina: 4 * 7 = 28; 28 dias;

Mariana: 2 * 15 = 30; 30 dias.

30 > 28

b) 30 – 28 = 2

9. 13 + 10 = 23

10. Cada grupo de 100 anos corresponde a 1 século. Em 1 554 anos há 15 grupos completos de 100

anos e um incompleto. O século XVI começou em

1501 e terminou em 1600.

MEDIDAS DE TEMPERATURA

Para saber se estamos com febre, usamos um instrumento que mede a

temperatura do corpo. Esse instrumento se chama termômetro.

Se, ao medirmos a temperatura, o termômetro indicar uma temperatura

igual ou superior a 37 graus, dizemos que estamos com febre.

8 Nas férias, Catarina viajou durante 4 semanas, e Mariana durante 2 quinzenas.

a) Quem viajou mais tempo?

Mariana.

b) Quantos dias a mais?

2 dias

9 No ano passado, a visita que a turma

de Natália fez ao Museu do Índio foi 10

dias depois de 13 de maio. Em que dia

ocorreu a visita?

23 de maio

10 A cidade de São Paulo fez 460 anos em

25 de janeiro de 2014. Em que data foi

fundada essa cidade? E em que século?

No dia 25 de janeiro de 1554; século XVI.

O termômetro está

marcando 39 graus!

Você está com febre!

A febre passou:

Agora, sua

temperatura é

36 graus e meio.

José Wilson Magalhães

124 Cento e vinte e quatro

176

Orientações

Estimule os alunos a resolver os

problemas (EF04MA03) por meio

de estratégias próprias, inclusive cálculo mental.

É importante que eles sejam incentivados a relatar como pensaram para

resolvê-los. A representação verbal do

pensamento favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico e matemático.

P:179

Termômetros de ambiente.

1 Escreva como se lê cada temperatura.

a)

Trinta e sete graus Celsius.

b)

Onze graus Celsius.

EdnaM/iStockphoto.com

svetochek/Shutterstock.com

Barış Muratoğlu/iStockphoto.com

Ilustra Cartoon

Ilustra Cartoon

MarioGuti/iStockphoto.com

Cento e vinte e cinco 125.

Atualmente o termômetro de mercúrio está sendo substituído pelo termômetro digital. Essa substituição foi determinada porque muitos termômetros eram quebrados e as pessoas entravam em contato com o mercúrio, que

é um metal tóxico e pode afetar a saúde dos seres humanos e contaminar o

meio ambiente.

Termômetro de mercúrio. Termômetro digital.

O termômetro de mercúrio, como o próprio nome diz, contém mercúrio dentro de

uma coluna de vidro. À medida que a temperatura aumenta, o mercúrio dilata e sobe

dentro da coluna de vidro.

Há também um tipo de termômetro

que serve para medir a temperatura de

ambientes. Podemos medir a temperatura tanto do corpo quanto de um ambiente

em graus Celsius (°C).

A unidade de medida recebe esse

nome em homenagem ao astrônomo sueco Anders Celsius.

AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI.

manual do professor | 177

Orientações

Pergunte aos alunos se saberiam ler

a temperatura indicada no termômetro digital.

Sugerimos a você que desenhe na

lousa a linha numérica representada

no termômetro de mercúrio e mostre

aos alunos que a coluna de mercúrio

dilata-se até um ponto situado entre

37 e 38. Então, o número 37,7 é maior

que 37 e menor que 38 (EF04MA23).

Faça uma analogia com a régua:

mostre-lhes que cada uma das partes

em que o intervalo entre dois números

consecutivos está dividido representa

um décimo da unidade.

Caso a palavra dilatar não seja do

conhecimento do aluno, ele deve consultar os significados dela no dicionário.

Atividades complementares

1. Qual é a unidade de medida que usamos para a temperatura?

Qual é o seu símbolo?

Grau Celsius; °C

2. Escreva, usando símbolos, as seguintes temperaturas:

a) 36 graus Celsius. c) 32 graus Celsius.

36 °C 32 °C

b) 25 graus Celsius.

25 °C

P:180

2 Durante uma semana, sempre às 8 horas, na varanda de casa, Marilda

observou como estava o tempo e viu em um termômetro qual era a temperatura. Veja o quadro com o registro que ela fez.

TEMPO E TEMPERATURA ONDE MORO, ÀS 8 HORAS

D S T Q Q S S

27 o

C 24 o

C 21 o

C 22 o

C 26 o

C 30 o

C 26 o

C

Observe os dados do quadro anterior e responda às questões.

a) No quadro aparecem os desenhos abaixo. O que eles representam?

Dia ensolarado. Dia nublado. Dia chuvoso.

b) Em quantos desses dias o tempo estava ensolarado? 3 dias

c) E em quantos estava chovendo? 2 dias

d) Em que dia a temperatura foi de 21 °C às 8 horas? Na terça-feira.

e) Qual foi a maior temperatura registrada? Qual foi a menor? 30 °C; 21 °C

f) Qual é a diferença, em graus, entre a maior e a menor temperatura? 9 °C

g) Como devem ser as roupas de Marilda para que ela possa enfrentar a

temperatura de sexta-feira? As roupas (camiseta, shorts, vestido sem manga etc.) devem serleves

e folgadas para possibilitar maior ventilação e facilitar a evaporação do suor.

Exemplo de respostas possíveis:

Ilustrações: Ilustra Cartoon Levranii/Shutterstock.com

Ilustrações:

Ilustra Cartoon

Ilustra Cartoon

E agora? Como se lê esta temperatura?

Oito graus negativos ou

oito graus abaixo de zero.

126 Cento e vinte e seis

178

Orientações

A atividade 2 possibilita ao aluno

perceber a palavra tempo com um

significado diferente do utilizado até

agora. Aqui, tempo significa condição

atmosférica, como tempo chuvoso,

tempo ensolarado etc.

Os alunos podem pesquisar na internet qual é a previsão do tempo para os

próximos dias na cidade em que vivem.

Embora só venham a estudar os números negativos a partir do 6o

ano escolar, esses números já fazem parte de

sua vivência, seja por acompanhar notícias sobre locais que registram temperaturas abaixo de zero, seja por visitar

ou morar nesses locais.

Não se deve exigir que os alunos

leiam números negativos, mas espera-

-se que eles reconheçam que quando

as temperaturas estão negativas é porque está muito frio.

Atividades

complementares

1. Peça aos alunos que observem durante uma semana as condições de

tempo e de temperatura na região

em que moram e que, coletivamente, apresentem o resultado das

observações em um quadro semelhante ao mostrado nesta página

(EF04MA23). Depois, explore o

quadro com perguntas como:

• Em que dia ocorreu a maior temperatura? E a menor?

• De segunda-feira para terça-feira a

temperatura aumentou? Em quantos graus?

Resposta pessoal.

2. Há produtos que podem ser conservados quando mantidos sob refrigeração. Pesquise, em rótulos de

embalagens, a temperatura ideal

para conservar seis alimentos diferentes. A seguir, faça uma lista com

o resultado de sua pesquisa.

Respostas pessoais.

P:181

João vai passar uma semana de férias em Porto Alegre. Ele procurou saber

qual seria a temperatura máxima e a mínima nessa cidade durante essa semana. Para isso, ele pesquisou em um site de previsão do tempo na internet.

Com base nas informações que ele recebeu, foi possível construir a seguinte tabela.

TEMPERATURAS PREVISTAS PARA UMA SEMANA EM PORTO ALEGRE

DIA DA SEMANA TEMPERATURA MÍNIMA (°C) TEMPERATURA MÁXIMA (°C)

quarta-feira 15 19

quinta-feira 15 18

sexta-feira 15 19

sábado 15 19

domingo 14 19

segunda-feira 12 16

terça-feira 11 15

Fonte: Dados obtidos no site de previsão do tempo (fictícios).

Observe a tabela e responda:

1 Qual seria o dia mais frio dessa semana? Terça-feira.

2 Quais dias teriam a mesma temperatura máxima? Quarta-feira, sexta-feira, sábado e domingo.

3 Qual dia da semana tem a previsão de temperatura máxima mais baixa?

Terça-feira.

4 De acordo com a previsão, João deverá levar mais agasalhos ou roupas

frescas? Por quê?

5 De acordo com essa previsão é mais provável que o tempo em Porto Alegre esteja frio ou quente nessa semana? É mais provável que esteja frio.

6 Que benefícios João pode obter por meio dessa pesquisa? Explique.

Uma resposta possível. Escolha de roupas próprias para a temperatura prevista; programação de atividades de férias

adequadas etc.

Deverá levar mais agasalhos, porque as temperaturas previstas são baixas, indicando que estará frio em Porto Alegre.

TRABALHANDO COM...

Cento e vinte e sete 127.

manual do professor | 179

Orientações

Explique aos alunos o que significa

temperatura máxima ou mínima em

determinado local.

Você pode trazer um termômetro de ambiente à sala de aula e registrar a maior e a menor temperatura observadas durante certo período

(EF04MA23).

Há jornais que apresentam a previsão de temperaturas mínimas e máximas para as capitais dos estados brasileiros. É interessante que você traga

alguns exemplares à sala de aula para

que os alunos os examinem e comparem, por exemplo, a temperatura máxima e a mínima previstas para determinada cidade.

Discuta com eles quais tipos de roupas devem ser usadas quando a temperatura estiver muito baixa ou muito alta.

Ao ler e interpretar as informações

apresentadas na tabela desta página, é

possível fazer algumas inferências úteis

sobre o planejamento de atividades a

ser realizado (EF04MA27).

Você também pode propor aos

alunos que, em duplas, elaborem um

gráfico para representar esse exemplo

usando papel quadriculado.

Recorde com eles como fizeram as

atividades das páginas 114 e 115 do

Livro do Estudante. Contudo, eles devem perceber que, nessa situação, haverá duas colunas para cada dia da semana: uma para a temperatura mínima

e outra para a máxima. Se os alunos

tiverem acesso a computadores ou similares na escola, eles poderão utilizar

planilha eletrônica para fazer a tabela e

depois gerar o gráfico de coluna correspondente (EF04MA24).

P:182

MEDIDAS DE COMPRIMENTO

O METRO, O CENTÍMETRO E O MILÍMETRO

Estamos sempre precisando medir comprimentos.

Há um tempo, as pessoas usavam partes de seu próprio corpo, como pés

e mãos, para medir. Ainda hoje, algumas pessoas mantêm essa prática informalmente.

Essas formas de medir não são adequadas, pois, em geral, as pessoas têm

mãos e pés de tamanhos diferentes e, por isso, as medidas obtidas não são iguais.

Para facilitar a troca de informações sobre medidas, foi criada uma unidade-

-padrão para medir comprimentos: o metro (m).

A unidade-padrão não varia de acordo com a pessoa que está medindo.

O metro pode ser dividido em 100 partes iguais.

Cada parte mede 1 centímetro.

Símbolo do centímetro: cm.

Portanto:

1 metro é igual a 100 centímetros, ou 1 m = 100 cm PeopleImages/iStockphoto.com Dotta Dotta

Plevnjak/iStockphoto.com

Fernando Favoretto/Criar Imagem

AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI.

128 Cento e vinte e oito

180

Orientações

Desde a Antiguidade, os povos utilizam unidades de medida de comprimento relacionadas ao corpo, como

palmos e pés.

Com o desenvolvimento do comércio, o homem sentiu necessidade de

adotar um padrão de medida único. O

Sistema Internacional de Unidades considera como unidade-padrão de comprimento o metro, cujo símbolo é m.

É importante que o aluno meça e

estime comprimentos, considerando a

adequação de usar múltiplos (principalmente o quilômetro) ou submúltiplos

do metro (principalmente o centímetro

e o milímetro), reconhecendo equivalências como 1 m = 100 cm ou 1 km =

=1 000 m, por exemplo (EF04MA20).

Sugerimos a leitura do livro Medindo

comprimentos, da coleção Vivendo a

Matemática, de Nilson José Machado

(Scipione, 1995).

P:183

Se 1 metro tem 100 centímetros, calcule mentalmente quantos centímetros há em:

a) 3 metros; 300 cm

b) 6 metros; 600 cm

c) 8 metros; 800 cm

d) 10 metros; 1 000 cm

e) meio metro; 50 cm

f) 1 metro e meio; 150 cm

g) 3 metros e meio; 350 cm

h) 6 metros e meio. 650 cm

CÁLCULO MENTAL

1 Paulo mede 1 m e 98 cm de altura.

a) Quantos centímetros ele tem? 100 + 98 = 198; 198 cm

b) A altura dele chega a 2 metros? Por quê? Não. Porque a altura dele é menor que 200 cm.

2 Responda às questões.

a) A quantos metros equivalem 100 centímetros? A 1 metro.

b) A quantos centímetros equivalem 9 metros? A 900 centímetros.

c) A quantos metros equivalem 400 centímetros? A 4 metros.

3 Para enfeitar sua sala de aula, Mariana e seus amigos usaram 630 centímetros de barbante com bandeirinhas. Também podemos dizer que eles

usaram 6 metros e 30 centímetros de barbante.

4 Em uma loja, as fitas são vendidas em metros e centímetros. Catarina

comprou 2 metros e 10 centímetros de fita azul. Também podemos dizer

que ela comprou 210 centímetros de fita.

5 Faça como nas atividades anteriores: transforme cada medida que está

em metros e centímetros só em centímetros e vice-versa.

a) 340 centímetros 3 metros e 40 centímetros

b) 1 metro e 25 centímetros 125 centímetros

Cento e vinte e nove 129.

manual do professor | 181

Orientações

Como buscamos dar significado

às situações de ensino e aprendizagem, nos limitaremos às transformações que são mais utilizadas em

situações cotidianas.

É fundamental que o aluno perceba a relação entre metro e centímetro,

pois a equivalência 1 m = 100 cm é

muito utilizada em situações do dia a

dia. Da mesma forma, é importante

que ele reconheça que em meio metro

há 50 centímetros (EF04MA20).

P:184

Podemos utilizar vários instrumentos para medir comprimentos. Veja os

exemplos:

Quando queremos medir pequenos comprimentos, podemos usar a régua.

Observe esta régua de 10 centímetros. Vamos usá-la para medir?

O traço vermelho destacado indica o comprimento de 1 centímetro. Dividindo 1 centímetro em 10 partes iguais, temos o milímetro.

Símbolo do milímetro: mm.

O tracinho destacado abaixo indica 1 milímetro. Observe as réguas a seguir:

Quantos milímetros há em meio centímetro? 5 milímetros

Aquariagirl1970/Shutterstock.com

Fernando Favoretto

paulgeor/

iStockphoto.com

Mario Pita

Mario Pita Mario Pita

Alexander Santos

Fotocrisis/Shutterstock.com

AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI.

Régua.

Trena.

Fita métrica.

Metro articulado.

Repare: em um

centímetro temos

dez milímetros.

130 Cento e trinta

182

Orientações

A régua, provavelmente, é o instrumento para medir comprimentos mais

comum entre os alunos. Você deve explorá-la: mostre à turma o comprimento referente a 1 centímetro e a 1 milímetro. Com a régua, é possível mostrar

aos alunos que em cada centímetro

cabem 10 milímetros.

A analogia entre centésimo e centímetro e entre milésimo e milímetro

também ajuda os alunos a perceber

as equivalências 1 metro = 100 centímetros e 1 metro = 1 000 milímetros.

Assim, como o centésimo é igual à unidade dividida em 100 partes iguais, o

centímetro é igual ao metro dividido

em 100 partes iguais. Em raciocínio

análogo, observamos que o milésimo

é igual à unidade dividida em 1 000

partes iguais, e o milímetro é igual ao

metro dividido em 1 000 partes iguais.

É importante que você proponha

atividades de conversão de unidades

aos alunos. Considere a cultura local,

pois algumas vezes são usadas outras

unidades de medida em determinados lugares.

P:185

1 João mediu vários comprimentos usando o centímetro como unidade de

medida. Como ficaria o quadro se ele usasse o milímetro como unidade

de medida? Complete-o.

CENTÍMETRO 1 2 3 4 5 10 100

MILÍMETRO 10 20 30 40 50 100 1 000

2 Use uma régua, meça e anote a medida obtida. Não se esqueça de colocar o zero da régua coincidindo com uma extremidade do objeto.

a) 6 cm ou 60 mm

b)

13 cm ou 130 mm

3 Faça uma estimativa, em centímetros, do comprimento de cada objeto

abaixo. Depois use a régua para medi-los.

a) Estimativa: resposta pessoal; medida: próxima ou igual a 5 cm.

b) Estimativa: resposta pessoal;

medida: próxima ou igual a 10 cm.

4 Indique a unidade mais adequada – metro, centímetro ou milímetro – para

medir:

a) a altura de um bebê; centímetro

b) a altura de um prédio; metro

c) o comprimento de um estojo de lápis; centímetro

d) a espessura de um vidro; milímetro

e) a altura de uma porta. metro

Hélio Senatore

Hélio Senatore Hélio Senatore Hélio Senatore

Cento e trinta e um 131.

manual do professor | 183

Orientações

É importante que você observe os

alunos utilizando a régua para fazer

medições, pois alguns o fazem de forma equivocada. Eles devem posicionar

o zero da régua em uma das extremidades do objeto a medir.

Os alunos podem encontrar pequenas diferenças nas medidas. Essas diferenças são próprias do ato de medir,

podendo estar relacionadas a imperfeições do instrumento de medida.

É fundamental que eles façam estimativas de comprimento. No dia a

dia, muitas vezes nos deparamos com

tarefas em que é necessário estimar o

comprimento. E vale a pena lembrar

que a estimativa de comprimento não

precisa ser a medida exata, mas deve

estar próxima dela (EF04MA20).

Antes de encaminhar a atividade 4,

pergunte aos alunos se sabem o significado da palavra espessura, contida

no item d. Se não souberem, peça que

o procurem no dicionário.

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

As atividades desta página

podem ser utilizadas como

instrumento para avaliar se os

alunos são capazes de estimar

e medir comprimentos usando

unidades convencionais

de medida.

Circule pela sala de aula

enquanto fazem as atividades

e verifique se os alunos sabem

fazer estimativa de comprimento e conseguem usar uma

régua para medir e verificar se

sua estimativa estava próxima

da medida correta.

Se alguém apresentar dificuldade para estimar medidas

e usar régua, peça que faça

estimativas de comprimentos

de objetos da sala de aula para,

em seguida, usar a régua a fim

de verificar se sua estimativa

estava próxima das medidas

dos comprimentos dos objetos

escolhidos.

P:186

1 O Monte Everest fica na Ásia e tem

8 848 m de altitude. Já o Pico da Neblina, que fica

no Amazonas, tem 2994 m de altitude.

a) Qual é o mais alto: o Monte Everest ou o Pico

da Neblina? Monte Everest.

b) Qual é a diferença de altitude entre as duas

montanhas? 5 854 m

2 Numa promoção da loja Tecidos Finos, uma peça

de tecido de 56 metros foi dividida em pedaços

com 6 metros cada um. Quantos pedaços foram

obtidos? 9 pedaços e sobraram 2 metros

3 O senhor Antônio comprou um rolo de arame com

460 metros. Ele usou a metade para cercar sua

horta. Depois deu 120 metros ao vizinho.

a) Quantos metros de arame foram retirados do

rolo? 350 metros

b) Quantos metros de arame restaram? 110 metros

4 Dona Joana gasta 60 centímetros de tecido para

fazer uma camisa infantil. Se ela quer fazer 5 camisas, quantos metros de tecido precisa comprar?

3 metros

5 Cristina quer fazer uma bermuda para cada um

de seus 4 sobrinhos. Para cada bermuda, ela utiliza 55 centímetros de elástico. Ela verificou que

possui 2 metros e 10 centímetros de elástico. A

quantidade de elástico que ela possui é suficiente para fazer as bermudas? Por quê?

Não, pois ainda faltam 10 cm.

SITUAÇÕES-PROBLEMA

Faça os cálculos aqui.

1.

a) 8 848 > 2 994

b) 8 848 - 2 994 = 5 854

2.

5 6 6

- 5 4 9

2

3.

a) 460 / 2 = 230

230 + 120 = 350

b) 460 - 350 = 110

4. 5 * 60 = 300

300 centímetros = 3 metros

5. 4 * 55 = 220

210 cm correspondem a 2 metros e

10 centímetros

210 cm < 220 cm

220 - 210 = 10

132 Cento e trinta e dois

184

Orientações

Estas situações-problema envolvem ações de adição e subtração

(EF04MA03) ou de multiplicação e

divisão (EF04MA06 e EF04MA07),

algumas vezes combinando duas ou

mais dessas operações. Fazem, também, conexão entre operações e medidas de comprimento.

É importante que o aluno interprete

cada problema e explique a estratégia

usada para resolvê-lo.

Por exemplo, na atividade 2, quando se quer saber quantos retalhos de

6 m podem ser obtidos com um pedaço de tecido de 56 metros, deseja-

-se determinar quantas vezes 6 cabe

em 56 (ideia de medida). O aluno, nesse caso, pode calcular o resultado de

56 / 6 ou fazer subtrações sucessivas.

Já na atividade 3, quando se deseja

saber quantos metros de arame há na

metade de 460 m (ideia de repartir em

partes iguais), ele deve fazer 460 / 2.

Se algum aluno ainda utilizar a adição de parcelas iguais como estratégia

de resolução, nas atividades 4 e 5, não

considere isso erro, mas mostre-lhe que

a multiplicação leva ao mesmo resultado, abreviando o cálculo.

P:187

O QUILÔMETRO

1 Quem anda mais para ir à escola, o menino ou a menina? Discuta com os

colegas e o professor. Os dois andam a mesma distância.

2 Quantos metros tem meio quilômetro? 500 metros

Para medir grandes distâncias, em geral, usamos o quilômetro.

Um quilômetro é maior que 1 metro. Ele equivale a 1 000 metros.

Símbolo do quilômetro: km.

1 quilômetro é igual a 1 000 metros ou 1 km = 1 000 m

1 Complete os quadros.

a) m 1 000 3 000 5 000 10 000 30 000

km 1 3 5 10 30

b) km 2 15 27 80 93

m 2 000 15 000 27 000 80 000 93 000

Eu ando dois

quilômetros e meio

para ir à escola.

E eu, 2 500

metros.

Quem anda

mais?

Henrique Brum

Cento e trinta e três 133.

manual do professor | 185

Orientações

O quilômetro é uma unidade de

medida de comprimento muito utilizada. Pergunte aos alunos onde eles

já a viram.

Caso não se lembrem, mostre-lhes

que grandes distâncias são medidas

em quilômetros. Assim, essa unidade

aparece em placas que servem para

orientar os motoristas nas rodovias:

Brasília 55 km

Também está presente em placas de marcação em estradas e nas

que indicam a velocidade máxima permitida,

por exemplo.

Sugerimos a você que aproveite o

conhecimento deles sobre o quilograma

e mostre o significado do prefixo quilo.

Assim como o quilograma equivale a

1 000 gramas, o quilômetro equivale

a 1 000 metros.

km

321

Aline Rivolta jojoo64/iStockphoto.com Aline Rivolta

P:188

2 Todo dia, Antônio faz uma caminhada de 4 quilômetros. Quantos metros

ele percorre nessa caminhada? Percorre 4 000 m. Se 1 km equivale a 1 000 m, então 4 km é

4 * 1 000 = 4 000; 4 000 m.

3 Escreva quantos metros há em:

a) 1 quilômetro e meio; 1 500 m

b) 3 quilômetros e meio; 3 500 m

c) 6 km e 500 m; 6 500 m

d) 7 km e 200 m. 7 200 m

4 Mariana corre 6 km por dia. Responda às questões.

a) Quantos metros Mariana corre por dia? 6 000 m

b) Quantos metros ela correrá em uma semana?

Se em 1 dia ela corre 6 000 m, em 7 dias correrá 7 * 6 000 = 42 000; 42 000 m.

5 A distância rodoviária entre duas cidades é de 2100 km. Calcule, mentalmente, quantos quilômetros percorrerá uma pessoa numa viagem de ida

e volta entre essas duas cidades. 4 200 km

6 Marque com um X a medida mais próxima:

a) da altura de uma casa;

X 3 metros 1 metro 1 metro e meio

b) do comprimento de uma caixa de lápis de cor;

2 centímetros X 18 centímetros 30 centímetros

7

Responda à pergunta do aluno. 1 km = 1 000 m, 1 000 / 100 = 10; 10 m

8 Marque com um X o que mede mais de 1 quilômetro.

A altura de uma pessoa.

X A distância rodoviária entre Brasília e Belém.

A largura da frente de sua escola.

Um trem com

100 vagões mede

aproximadamente

1 quilômetro.

Quantos

metros mede

aproximadamente

cada vagão?

Henrique Brum

Henrique Brum

134 Cento e trinta e quatro

186

Orientações

Ao determinar a medida de comprimento mais próxima de um objeto,

estamos fazendo uma estimativa desse

comprimento (EF04MA20).

Nas medições e estimativas de medidas, também é importante avaliarmos qual unidade de medida é mais

adequada em cada caso.

P:189

Perto da casa de Leandro há um parque com uma ciclovia, na qual ele e

seus amigos costumam andar de bicicleta.

Observando a marcação que aparece na representação da ciclovia, responda às questões e mostre como você pensou.

SITUAÇÕES-PROBLEMA

1 Quantos metros mede a ciclovia? 1 000 m

2 Quantas voltas Leandro teria que dar na ciclovia para pedalar por 3 km? 3 voltas

3 Bruno pegou sua bicicleta, começou a pedalar na marca dos 300 m e parou na marca

dos 800 m.

a) Quantos metros ele pedalou? 500 m

b) Ele pedalou por mais de meia-volta?

Não.

4 Natália começou a pedalar na marca dos 200 m

e percorreu uma volta e meia.

a) Quantos metros percorreu?

Percorreu 1 500 metros.

b) Em que marca ela parou?

Ela parou na marca dos 700 m.

Faça os cálculos aqui.

1. 1 km = 1 000 m

2.

1 km → 1 volta

3 km → 3 * 1 = 3 voltas

3.

a) 800 - 300 = 500

b) 500 é a metade de 1 000; ele pedalou

exatamente meia-volta.

4.

a) 1 000 + 500 = 1 500

b) 1 000 + 200 = 1 200; Percorrendo uma

volta, ela pararia na marca dos 200 m.

Percorrendo mais meia-volta:

200 + 500 = 700. Ilustra Cartoon

Cento e trinta e cinco 135.

manual do professor | 187

Orientações

Pergunte aos alunos se já viram a

marcação apresentada nesta página

no chão de algumas ciclovias e se perto da casa deles ou da escola há alguma ciclovia.

Pode ser que você encontre alunos

que não conheçam o significado da

palavra ciclovia. Se isso acontecer, explique-lhes que ciclovia é uma pista

exclusiva para circulação de bicicletas,

embora em alguns lugares essa pista

seja compartilhada com os pedestres. É

importante discutir com eles o cuidado

que tanto os pedestres quanto os ciclistas devem ter ao utilizar as ciclovias.

Reiteramos que os alunos devem ler

e interpretar cada situação-problema

para, então, decidir que estratégia usarão e que dados são necessários para

resolvê-la. Aqui, alguns dados são obtidos por meio da análise da imagem

(EF04MA03 e EF04MA05).

P:190

32 m

32 m

19 m 19 m

1 No colégio de Paulo há uma quadra de vôlei e outra de basquete. Veja as

medidas das quadras na tabela e os desenhos que Paulo fez e, depois,

responda às questões.

MEDIDAS DAS QUADRAS

QUADRA

MEDIDAS

Comprimento Largura

vôlei 18 m 9 m

basquete 26 m 14 m

Fonte: Dados obtidos pelas medidas das quadras e desenhos de Paulo (fictícios).

9 m

18 m

14 m

26 m

Quadra de vôlei

Quadra de basquete

a) Qual é o perímetro da quadra de vôlei? 9 + 18 + 9 + 18 = 54; 54 m

b) E da quadra de basquete? 14 + 26 + 14 + 26 = 80; 80 m

c) Quantos metros o contorno da quadra de basquete tem a mais do que

o da quadra de vôlei? 80 - 54 = 26; 26 m

DAE

DAE

DAE

136 Cento e trinta e seis

PERÍMETRO E ÁREA

Rogério vai refazer a pintura do contorno do

campo de futebol da escola, que tem a forma e

as dimensões representadas ao lado. Quanto

mede o contorno do campo?

19 + 32 + 19 + 32 = 102; 102 m

Essa medida é o perímetro do campo de

futebol.

O perímetro de uma figura é a medida de seu contorno

188

Orientações

É comum que os alunos confundam

perímetro com área. Assim, é fundamental que você encaminhe diversas

atividades em que eles tenham de medir ora o contorno de regiões planas,

ora a superfície delas. Peça que meçam, por exemplo, o contorno do tampo da carteira escolar e sua superfície.

Para determinar o perímetro, eles

podem contornar o tampo da carteira

com barbante e, depois, medir o pedaço de barbante correspondente a esse

contorno (EF04MA20).

É importante que os alunos meçam o contorno de figuras não poligonais para que não pensem que o

perímetro é a soma das medidas dos

lados somente de figuras poligonais,

pois também precisamos determinar

o perímetro de figuras cujo contorno

é curvo. Por exemplo, podemos ter de

usar renda para contornar uma toalha

circular; e para saber quanto de renda

precisamos comprar, é necessário medir o perímetro da toalha.

Para medir a superfície do tampo da

carteira, os alunos podem verificar, por

exemplo, quantas folhas de papel do

mesmo tamanho cabem nesse tampo – e isso pode não resultar em um

número inteiro de folhas. Nesse caso,

oriente-os para aproximar essa medida.

Atividades complementares

Desenhe na malha pontilhada:

a) um quadrado cujo perímetro seja 8 cm;

Quadrado com 2 cm de lado.

b) um retângulo cujo perímetro seja 10 cm.

Retângulo com lados de 1 cm e 4 cm ou 2 cm e 3 cm.

1 cm

1 cm

P:191

2 Meça com a régua os lados dos polígonos e depois calcule o perímetro.

a) 3 cm

3 cm

3 cm 3 cm

Perímetro: 12 cm

b)

6 cm

6 cm

2 cm 2 cm

Perímetro: 16 cm

c)

4 cm

3 cm 5 cm

Perímetro: 12 cm

d)

3 cm

3 cm 3 cm

3 cm

Perímetro: 12 cm

Manoel decidiu aumentar sua casa construindo uma varanda. Ficou tão

entusiasmado com essa ideia que resolveu desenhar dois modelos diferentes de varanda, pedindo à família que escolhesse um deles. Os desenhos

feitos por Manoel foram os seguintes:

Hilda, mulher de Manoel, escolheu a varanda B porque achou que, das

duas, essa era a que tinha uma superfície maior. Mas Manoel não concordou

com a justificativa de sua mulher. Você acha que Manoel está com a razão?

Por quê? Troque ideias com os colegas e o professor.

varanda A varanda B

Ilustrações: DAE

Ilustrações: DAE

Sim. Ao contar os quadradinhos de cada superfície, verificamos que a área de cada varanda é a mesma, isto é, em ambas cabem

24 quadradinhos. Cento e trinta e sete 137.

manual do professor | 189

Orientações

Sugerimos a você que encaminhe,

inicialmente, atividades que possibilitem aos alunos estimar e comparar superfícies com base na percepção visual.

Eles poderão, por exemplo, comparar o

tampo da carteira deles com o tampo

de sua mesa. Quando perceber que já

estão estimando com coerência as medidas de superfície de tamanhos bem

distintos, apresente superfícies cuja

diferença entre as áreas não seja tão

evidente, para que eles sintam a necessidade de usar uma mesma unidade de

medida na hora de fazer a comparação.

O papel quadriculado é um ótimo

recurso para o cálculo da área de figuras desenhadas em malha quadriculada. Para determinar a medida da

superfície, os alunos usarão o quadradinho da malha como unidade de área

(EF04MA21).

Sugerimos recomendar aos alunos

o livro A princesa está chegando!, de

Yu Yeong-So (Callis, 2009), que ensina

a comparar a área de diferentes objetos utilizando unidades de medida não

convencionais.

Atividades preparatórias

Considerando o como unidade de medida de superfície, determine a área de cada região.

a)

a) 8

b)

b) 12

DAE

DAE

P:192

quarto 1 banheiro

quarto 2

sala cozinha corredor

Verifique quantos cabem no interior da figura do barco.

17

DAE

DAE

138 Cento e trinta e oito

Você acabou de ver uma situação em que foi necessário

medir superfícies.

Essa medida chama-se área.

Nesse caso, a unidade de medida utilizada foi o .

3 Este é o esboço da planta da casa do pai de

Caio.

a) Use o como unidade de medida para

encontrar a área do piso de cada uma

das partes da casa.

Sala: 26

Quarto 1: 11

Quarto 2: 12

Cozinha: 12

Banheiro: 9

Corredor: 3

b) De acordo com as medidas que você encontrou, é possível afirmar que

figuras de formas diferentes podem ter a mesma área? Exemplifique.

Sim. O quarto 2 e a cozinha têm a mesma área, mas formas diferentes.

190

Orientações

Com a atividade 3, os alunos poderão observar que figuras de formatos

diferentes podem ter a mesma área

(EF04MA21).

Para resolver o desafio, eles precisarão observar que duas regiões triangulares ( ) formam uma região quadrada ( ). A partir dessa observação,

poderão perceber que podem modificar a figura, conservando sua área.

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

Utilize a atividade 3 desta

página como instrumento

para avaliar se os alunos já são

capazes de medir superfícies

de figuras planas desenhadas

em malha quadriculada.

Enquanto fazem a atividade,

circule pela sala de aula observando se todos entenderam o

que deve ser feito e se sabem

calcular a área das figuras.

Caso algum aluno não tenha

entendido como fazer esse

cálculo, sugira mais atividades

similares à atividade preparatória sugerida nesta página.

Atividades preparatórias

Determine a área de cada figura considerando o quadradinho da malha quadriculada

como unidade de área.

I. 12 ; II. 9 ; III. 8

I II

III

DAE

P:193

manual do professor | 191

CONCLUSÃO - CAPÍTULO 5

MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM

Observando os objetivos do Capítulo 5, sugere-se, a seguir, o quadro de monitoramento da aprendizagem em níveis de desempenho para cada descritor conceitual, procedimental ou atitudinal.

DESCRITORES DE DESEMPENHO NÍVEIS DE DESEMPENHO

Estima e mede comprimentos utilizando as unidades de medida

padronizadas mais usuais.

A – Estima e mede.

AR – Estima e mede, na maioria das vezes.

NA – Não estima nem mede.

Resolve problemas que envolvem perímetro de figuras planas. A – Resolve.

AR – Resolve, na maioria das vezes.

NA – Raramente resolve.

Calcula e compara área de figuras planas desenhadas em malha quadriculada utilizando o quadradinho da malha como unidade de medida.

A – Calcula e compara.

AR – Calcula e compara, na maioria das vezes.

NA – Não calcula nem compara.

Lê horas e minutos em relógio analógico. A – Sempre lê.

AR – Lê apenas horas exatas e meia hora.

NA – Raramente lê.

Converte as unidades de medida padronizadas mais usuais de comprimento e tempo.

A – Converte.

AR – Converte na maioria das vezes.

NA – Não converte.

Identifica, entre eventos aleatórios cotidianos, os que têm maior

chance de ocorrer.

A – Identifica.

AR – Identifica às vezes.

NA – Não identifica.

Reconhece temperatura como grandeza e o grau Celsius como

unidade de medida de temperatura.

A – Reconhece.

AR – Reconhece às vezes.

NA – Não reconhece.

Identifica temperatura máxima e mínima em locais do seu cotidiano,

determinando e interpretando a diferença entre elas.

A – Identifica e determina.

AR – Identifica e determina, na maioria das vezes.

NA – Não identifica nem determina.

Coleta e organiza informações. A – Coleta e organiza muitas vezes e sem ajuda.

AR – Coleta e organiza às vezes sozinho ou com ajuda.

NA – Raramente.

Lê, interpreta e elabora gráficos de barras. A – Lê, interpreta e elabora sempre.

AR – Lê, interpreta e elabora às vezes ou com ajuda.

NA – Raramente lê, interpreta e elabora.

LEGENDA:

A Apresenta AR Apresenta com restrições NA Não apresenta ainda

P:194

192

INTRODUÇÃO - CAPÍTULO 6

OBJETIVOS

• Reconhecer a divisão como distribuição

em partes iguais e como medida (“quantos

cabem?”).

• Identificar os nomes dos termos da divisão.

• Identificar a divisão exata como aquela cujo

resto é zero.

• Reconhecer se um número é divisor de outro.

• Efetuar divisões utilizando estratégias próprias.

• Efetuar divisões fazendo aproximação.

• Efetuar divisões pelo processo das subtrações

sucessivas.

• Efetuar divisões usando o algoritmo pelo processo longo.

• Estabelecer a diferença entre as expressões “é

divisor de” e “é múltiplo de”.

• Resolver situações-problema que envolvam as

duas ideias da divisão.

• Reconhecer a divisão exata e a multiplicação

como operações inversas.

• Identificar a divisão não exata como aquela

cujo resto é diferente de zero.

• Dividir por números menores que 10 usando o

algoritmo da divisão.

• Aplicar a prova real da divisão para verificar os

resultados da operação.

APRESENTAÇÃO DO CAPÍTULO

A divisão como distribuição em partes iguais e

como medida é aqui retomada para revisão e aplicada em situações-problema com o objetivo de levar

o aluno a perceber diferentes situações de uso da

divisão. Para apresentar o conceito de divisão, usamos o jogo “passeando”, no qual os alunos têm a

oportunidade de utilizar o próprio corpo para construir o conceito de divisor de um número. Essa noção

é trabalhada por meio da fatoração de um número,

ou seja, da determinação de todos os seus fatores,

que são seus divisores. Em seguida, são propostas

atividades nas quais eles podem verificar as diferenças entre as noções de divisor e de múltiplo (trabalhadas no Capítulo 4).

O algoritmo da divisão é considerado o mais

complexo dos algoritmos das quatro operações.

Julgamos, portanto, interessante trabalhar, inicialmente, o processo das subtrações sucessivas, que

relaciona as operações de subtração e divisão e

envolve a ideia de medir da divisão. Se as etapas

do processo das subtrações sucessivas forem bem

trabalhadas com os alunos, os demais processos da

divisão serão mais bem compreendidos.

O cálculo mental da divisão de números múltiplos

de 10, 100 e 1 000 é desenvolvido para que o aluno perceba uma forma simples e rápida de resolver

esses tipos de cálculos. São apresentadas também

atividades de aproximação e de estimativa, visando

desenvolver essas habilidades tão importantes nos

cálculos do dia a dia.

P:195

6

MOSTRE O QUE VOCÊ SABE

Responda às perguntas a seguir.

1 Quantas mudas Augusto plantará em cada fila? 9 mudas

2 Se Augusto plantasse as 54 mudas de alface em 9 filas, quantas mudas

ele plantaria em cada fila? 6 * 9 = 54; 6 mudas

3 De quantas caixas Bernadete precisa para embalar todos os ovos? 5 caixas

4 Se Bernadete fosse colocar 30 ovos em caixas com 12 ovos, quantas caixas completas ela obteria? 2 caixas

Tenho de plantar 54

mudas de alface nas

6 filas deste canteiro,

e todas as filas devem

ficar com o mesmo

número de mudas.

José Wilson Magalhães

Preciso colocar os

30 ovos que estão no

galinheiro em caixas com

6 ovos em cada uma.

Cento e trinta e nove 139.

DIVISÃO

manual do professor | 193

Orientações

O objetivo destas atividades iniciais

é verificar as diferentes estratégias utilizadas pelos alunos para resolver situações que envolvem divisão, como

distribuição em partes iguais e divisão

como medida.

Seria interessante que eles fizessem

desenhos para mostrar como podem

resolver essas situações.

Foco na BNCC

Habilidades:

EF04MA04, EF04MA07, EF04MA12 e EF04MA13.

P:196

DISTRIBUINDO EM PARTES IGUAIS

Mateus vai plantar 42 mudas de couve em 6 filas iguais. Quantas mudas

ficarão em cada fila?

Para descobrir o resultado dessa situação, Mateus pode fazer a divisão

42 / 6 usando o quadro da multiplicação abaixo. Veja:

42 / 6 = ? 6 * ? = 42

* 1 2 3 4 5 6 7 8 9

1 1 2 3 4 5 6 7 8 9

2 2 4 6 8 10 12 14 16 18

3 3 6 9 12 15 18 21 24 27

4 4 8 12 16 20 24 28 32 36

5 5 10 15 20 25 30 35 40 45

6 6 12 18 24 30 36 42 48 54

7 7 14 21 28 35 42 49 56 63

8 8 16 24 32 40 48 56 64 72

9 9 18 27 36 45 54 63 72 81

1o) Procuramos o número 42 na linha do 6, que é o fator conhecido.

2o) O resultado da divisão será o fator localizado no alto da coluna na qual

o 42 está, que é o 7.

Comecei colocando uma muda em

cada fila. Depois coloquei mais uma

em cada fila, e mais uma, e mais

uma, até acabarem as 42 mudas.

Ficaram 7

mudas em

cada fila.

José Wilson Magalhães

José Wilson Magalhães

140 Cento e quarenta

194

Orientações

Seria interessante que, desenhando ou usando material de contagem,

os alunos terminassem a distribuição

das 42 mudas em 6 filas com a mesma

quantidade em cada fila (EF04MA04).

Peça a eles que procurem também

o outro número 42 que está na tabela

para que notem que encontrarão os

mesmos fatores, mas em posições diferentes: o 6 está na coluna, e o 7, na linha, resultando na divisão 42 / 7 = 6.

A divisão como distribuição em

partes iguais e como medida é aqui

retomada e aplicada em situações-

-problema com o objetivo de o aluno

perceber as diferentes situações nas

quais a operação é necessária.

P:197

1 Usando o quadro da multiplicação, efetue as divisões abaixo.

a) 72 / 8 = 9

b) 49 / 7 = 7

c) 48 / 6 = 8

d) 42 / 7 = 6

e) 81 / 9 = 9

f) 64 / 8 = 8

g) 63 / 9 = 7

h) 56 / 7 = 8

2 César tem 36 figurinhas. De quantos envelopes ele vai precisar para colocar em cada um as quantidades a seguir?

a) 4 figurinhas 36 / 4 = 9

b) 12 figurinhas 36 / 12 = 3

c) 9 figurinhas 36 / 9 = 4

d) 6 figurinhas 36 / 6 = 6

3 O irmão de César tem 48 moedas em sua coleção. De quantos saquinhos

ele vai precisar para colocar em cada um as quantidades a seguir?

a) 4 moedas 48 / 4 = 12

b) 6 moedas 48 / 6 = 8

c) 8 moedas 48 / 8 = 6

d) 12 moedas 48 / 12 = 4

Paul Cowan/

Dreamstime.com

Cento e quarenta e um 141.

QUANTOS CABEM?

Bernadete precisa colocar 42 ovos em caixas

nas quais cabem 6 ovos cada. De quantas caixas

ela vai precisar?

Isso é o mesmo que perguntar:

• Quantas vezes 6 cabe em 42?

ou

• De quantas caixas, nas quais cabem 6 ovos,

vamos precisar para colocar 42 ovos?

Pela tabela da multiplicação anterior, vemos que:

6 * 7 = 42

Logo, 6 cabe 7 vezes em 42. Portanto:

42 / 6 = 7

Então, Bernadete pode arrumar 7 caixas com 6 ovos cada.

manual do professor | 195

Orientações

Aqui está sendo apresentada outra

ideia da divisão – a de medida – com

os mesmos números da situação anterior, para que os alunos percebam

que uma mesma sentença matemática pode representar situações diferentes (EF04MA07).

Peça a eles que mostrem como resolveram os problemas, se necessário

usando desenhos.

P:198

1 Dona Antônia escolheu 12 alunos para representar a escola em um desfile.

a) Se ela separar os alunos em 2 filas com a mesma quantidade em cada

uma, quantos alunos ficarão em cada fila? 12 / 2 = 6; 6 filas

b) Se ela quiser colocar 4 alunos em cada fila, quantas filas formará?

12 / 4 = 3; 3 filas

2 Dona Antônia distribuiu igualmente 48 folhas de papel para os 8 grupos de

alunos da sala. Quantas folhas cada grupo recebeu? 48 / 8 = 6; 6 folhas

3 A Associação de Moradores do bairro de dona Antônia resolveu fazer cortinas para um orfanato. Ontem, por exemplo, ela comprou 24 metros de

tecido para dividir em cortes com 3 metros de comprimento cada. Quantos cortes foi possível fazer? 24 / 3 = 8; 8 cortes

4 Sônia quer fazer 72 convites para uma apresentação de teatro em sua escola. Se com 1 folha de cartolina é possível fazer 8 convites, de quantas folhas ela vai precisar para confeccionar todos os convites? 72 / 8 = 9; 9 folhas

5 Talita comprou pães a 35 centavos cada. Quantos pães ela comprou?

Impossível determinar a resposta, porque não foi dito qual quantia Talita tinha.

DIVISÃO EXATA

Rafael comprou 28 lápis e vai arrumá-los em potes com 7 lápis cada um.

De quantos potes ele vai precisar? Sobrarão lápis?

Para responder a essa pergunta, devemos fazer a divisão 28 / 7 .

SITUAÇÕES-PROBLEMA

Existe um número

que multiplicado

por 7 dá 28?

Sim, o 4!

Alexander Santos

Então, Rafael vai precisar de 4

potes e não sobrarão lápis, ou seja,

o resto da divisão é zero.

Quando o resto de uma divisão é zero, ela é

chamada divisão exata.

142 Cento e quarenta e dois

196

Atividades preparatórias

Antes de pedir aos estudantes que

façam as atividades desta página, sugerimos realizar a atividade 1 com os

alunos concretamente formando as 2

filas de 6 e as 3 filas de 4 integrantes,

enquanto os outros observam, para

que verifiquem as diferenças entre as

duas situações: uma de distribuição

em partes iguais e outra de medida

(EF04MA07).

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

As situações-problema desta

página podem ser utilizadas

como instrumento de avaliação

para verificar se os alunos resolvem problemas de divisão envolvendo a ideia de distribuição

em partes iguais e a de medida,

usando diferentes estratégias.

Circule pela sala de aula

enquanto fazem as atividades

e verifique se estão compreendendo os enunciados das

situações-problema e se sabem

resolvê-las.

Observe se os alunos percebem que a atividade 5 é

uma situação-problema com

falta de dados. Eles devem

responder que é impossível

resolver o problema por falta

de informações.

Caso algum aluno não consiga

entender e interpretar os enunciados nem resolvê-los, leia as

situações propostas com ele

fazendo perguntas para que

entenda quais são os dados do

problema e o que está sendo

pedido como solução.

Atividades complementares

Após fazerem as situações-problema, peça aos alunos que complementem o enunciado com dados que tornem possível a resolução do problema,

resolvendo-o depois.

P:199

4 * 7 = 28

Por qual número

devo dividir 28

para voltar a 4?

1 Complete os esquemas.

a) * 7

/ 7

3 21

2 Efetue as divisões de acordo com o exemplo.

64 / 8 = 8, porque 8 * 8 = 64

a) 45 / 9 = 5, porque 5 * 9 = 45

b) 72 / 8 = 9, porque 9 * 8 = 72

c) 18 / 2 = 9, porque 9 * 2 = 18

d) 48 / 6 = 8, porque 8 * 6 = 48Alexander Santos

* 7

/ 7

4 28

* 4

/ 4

5 20

* 5

/ 5

7 35

b) c)

A multiplicação e a divisão exata são

operações inversas.

Pensei em um número, multipliquei-o por 5, somei 4, subtraí 4 e achei 100.

Em que número pensei? 100 + 4 - 4 = 100; 100 / 5 = 20

Cento e quarenta e três 143.

MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO:

OPERAÇÕES INVERSAS

Observe abaixo o esquema em que

Rafael pensou.

Nele podemos ver que o que uma

operação faz, a outra desfaz.

manual do professor | 197

Orientações

Na seção Desafio, os alunos devem

perceber que, ao somar 4 e subtrair 4, o

resultado não se altera, ou seja, somar e

subtrair a mesma quantidade a um número não altera esse número porque

a adição e a subtração são operações

inversas (EF04MA13).

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

As atividades desta página

podem ser usadas como instrumento para avaliar se os alunos

são capazes de reconhecer que

a multiplicação e a divisão são

operações inversas e aplicá-las

na resolução de problemas.

Durante a execução das

atividades, circule pela sala

de aula e verifique se eles

estão respondendo aos itens

propostos considerando a ideia

de operações inversas.

Caso algum aluno não consiga

responder corretamente às

atividades, proponha desafios

deste tipo: Pense em um

número qualquer. Multiplique-

-o por 3 e, em seguida, divida

o resultado encontrado por 3.

Qual é o resultado? Pergunte

a ele porque encontrou como

resultado o mesmo número

que pensou.

É importante o aluno perceber

que uma operação é inversa à

outra quando desfaz o que a

primeira fez.

P:200

Na hora do recreio, a turma de Gabriel brincou de \"passeando\". Júlia deu

as ordens e 14 alunos participaram dos agrupamentos.

1 Complete o quadro abaixo para indicar como ficaria a arrumação das

crianças quando Júlia falasse um dos três números dados.

NÚMERO FALADO NÚMERO DE GRUPOS

FORMADOS

NÚMERO DE ALUNOS

QUE SOBRAM

3 4 2

4 3 2

5 2 4

2 Que números Júlia deveria falar para não sobrar nenhum aluno?

2, 7 ou 14. Não consideramos o 1, porque não é possível formar grupos de um aluno.

Ilustra Cartoon

144 Cento e quarenta e quatro

JOGO PASSEANDO

Número de jogadores: toda a turma.

Modo de jogar

No pátio, você e os colegas ficarão passeando com as mãos para trás.

Ao sinal do professor, vocês deverão formar grupos com a quantidade solicitada por ele. Por exemplo, se

o professor disser “cinco”, vocês

deverão dar as mãos formando

grupos de 5 alunos. Se, após formar os grupos, sobrar um ou mais

alunos, cada um receberá um

objeto, como um cartão ou uma

tampinha. Depois de determinado

número de rodadas, vence quem

tiver ganhado menos objetos.

198

Orientações

O jogo \"passeando\" propicia o desenvolvimento da noção de divisor de

um número. É importante que os alunos o joguem e depois registrem na

sala de aula, com desenhos e palavras,

como foi o jogo.

Sugerimos a você trabalhar a decomposição de um número em partes

iguais de todas as maneiras possíveis,

usando objetos ou mesmo os próprios

alunos para formar filas com um número igual de elementos em cada uma.

Você pode fazer o mesmo tipo de

pergunta sobre o jogo considerando

outras quantidades de alunos.

É importante que o aluno vivencie o jogo, variando tanto o total de

alunos (dividendo) quanto o número de alunos em cada grupo (divisor).

A seguir, você pode propor aos alunos

que descubram todos os divisores de

um número como desafio a ser resolvido em dupla e, depois, individualmente. Eles podem usar material de

contagem ou desenho como recurso

auxiliar nessa tarefa.

P:201

DIVISORES DE UM NÚMERO

1 Identifique quais sentenças são verdadeiras e corrija as falsas.

a) 3 é divisor de 9 Verdadeira. .

b) 5 não é divisor de 20 5 é divisor de 20

c) 8 é divisor de 2

d) 7 é divisor de 14 Verdadeira.

Para dividir 8 crianças

em grupos iguais,

devemos pensar nos

divisores de 8.

Por que o 4 é

divisor de 8?

Eu conheço: o 4.

Quem conhece

algum divisor de 8?

Porque dividindo

8 por 4 dá 2 e o

resto é zero. Ilustrações: Ilustra Cartoon

Quando um número divide outro e o resto é zero, dizemos

que esse número é divisor do outro.

2 é divisor de 8 ou 8 é

múltiplo de 2

2 Complete o esquema ao lado escrevendo

todas as multiplicações que têm como resultado o número 20.

3 Você pode ter usado todos os divisores de

20 para completar o esquema da atividade

anterior. Quais são eles? 1, 2, 4, 5, 10 e 20

4 Faça em seu caderno um esquema igual ao da atividade anterior para

descobrir os divisores de 24 e depois responda:

a) Quais são os divisores de 24? 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12 e 24

b) Qual é o maior divisor de 24? 24

c) Qual é o menor múltiplo de 24? 0

d) Que número é múltiplo e também divisor de 24? 24

1 * 20

20

5 * 4

20 * 1 2 * 10

10 * 2 4 * 5

Cento e quarenta e cinco 145.

manual do professor | 199

Orientações

No jogo \"passeando\", sugerimos solicitar a formação de alguns grupos considerados “especiais”, por exemplo: em

um \"grupo\" de um aluno (usualmente

não é chamado de grupo aquele em

que só há um elemento), nenhum será

eliminado da brincadeira, qualquer que

seja o número de participantes do jogo,

pois nunca sobrará aluno fora do “grupo”.

Assim, o aluno perceberá que 1 é divisor

de qualquer número. Em um grupo de

dois alunos, eles poderão perceber que

o 2 é divisor de qualquer número par

e, no de zero, que é impossível formar

“grupo de zero pessoas”.

É aconselhável fazer esse jogo com

um número reduzido de alunos, por

exemplo, 12. O restante da turma deve

registrar as observações escrevendo ou

desenhando como ficou a distribuição

dos alunos a cada rodada, e um aluno

pode assumir o lugar do professor e

solicitar a formação de grupos.

P:202

Henrique Brum

146 Cento e quarenta e seis

“5 é divisor de 15 e 15 é múltiplo de 5”

Essa sentença é verdadeira? Discuta com os colegas e escreva uma sentença semelhante a ela usando outros números.

DIVISÃO NÃO EXATA

Para formar as equipes de vôlei da

escola, o professor dividiu os 34 alunos de uma turma em grupos de 6.

Quantas equipes ele formou? Sobraram alunos?

Podemos pensar assim:

A quantidade 6 cabe 5 vezes em

34 e sobram 4, porque 5 * 6 = 30 e 34 - 30 = 4.

Assim, na divisão 34 / 6, obtemos 5 e resto 4.

Logo, o professor formou 5 equipes e sobraram 4 alunos, que ficaram

como reservas.

Quando o resto de uma divisão não é zero, ela é chamada

divisão não exata.

a) 52 / 8

Você pode descobrir o quociente fazendo algumas multiplicações como

tentativas.

Veja os exemplos:

Tentativas:

5 * 8 = 40

6 * 8 = 48

7 * 8 = 56

produto menor que 52

mais próximo a ele

5 2 8

– 4 8 6

4

Verificando: 8 * 6 + 4 = 52.

Sim, é verdadeira. Exemplo: 5 é divisor

de 20 e 20 é múltiplo de 5.

200

Orientações

Reconhecer todas as maneiras possíveis de dividir uma quantidade em

partes iguais, por exemplo: 12 pode

ser dividido em 2 grupos de 6, 6 grupos de 2, 3 grupos de 4, 4 grupos de

3, 1 grupo de 12 e 12 grupos de 1

(EF04MA04).

Esse procedimento possibilita aos

alunos estabelecer relações entre um

número e seus divisores, o que contribui para a compreensão da divisão.

P:203

b) 67 / 7

Tentativas:

8 * 7 = 56

9 * 7 = 63

10 * 7 = 70

produto menor que 67

mais próximo a ele

6 7 7

– 6 3 9

4

Verificando: 7 * 9 + 4 = 67.

1 Verifique se cada divisão abaixo é exata ou não exata. Justifique fazendo

as contas.

a) 62 / 8 b) 79 / 8 c) 72 / 9

TERMOS DA DIVISÃO

Juliana deseja arrumar 16 livros em 3 prateleiras com a mesma quantidade de

livros em cada uma. Quantos livros ela deverá colocar em cada prateleira?

Para resolver essa situação, podemos fazer a seguinte divisão:

dividendo 16 3 divisor

- 15 5 quociente

resto 1

Ela deverá colocar 5 livros (quociente) em cada prateleira, e restará 1 livro

fora das prateleiras. Agora, resolva:

1 Numa divisão, o dividendo é 62 e o divisor é 7. Descubra o resto e o quociente. O quociente é 8, e o resto é 6.

2 Numa divisão exata, o quociente é 10 e o divisor é 7. Descubra qual é o

dividendo. 70

6 2 8

- 5 6 7

6 Não exata.

7 9 8

- 7 2 9

7 Não exata.

7 2 9

- 7 2 8

0 Exata.

no total de livros de prateleiras

Cento e quarenta e sete 147.

manual do professor | 201

Orientações

Nestas atividades, o objetivo é levar

o aluno a perceber que uma divisão

pode ser exata, com resto zero, ou não

exata, com resto diferente de zero.

Os alunos não precisam, agora, armar as contas para resolvê-las. O objetivo é aprender e praticar o algoritmo

com operações simples, porque isso

será útil para o cálculo de divisões mais

complexas (EF04MA04).

P:204

1 Fernando e Salete jogaram \"quem poupa mais?\". Complete os quadros e

descubra quem venceu.

1a

rodada

JOGADOR NÚMERO

ESCOLHIDO

NÚMERO

SORTEADO NO

DADO

QUANTIA EM

CADA PARTE,

APÓS A DIVISÃO

VALOR

POUPADO

(RESTO DA DIVISÃO)

Fernando 32 5 6 2

Salete 47 5 9 2

2a

rodada

JOGADOR NÚMERO

ESCOLHIDO

NÚMERO

SORTEADO NO

DADO

QUANTIA EM

CADA PARTE,

APÓS A DIVISÃO

VALOR

POUPADO

(RESTO DA DIVISÃO)

Fernando 48 4 12 0

Salete 29 4 7 1

QUEM POUPA MAIS?

Número de participantes: 2 ou mais.

Material: 4 notas de 10 reais, 49 moedas de 1 real e um dado de 6 faces.

Desenvolvimento

• Cada participante, na sua vez de jogar, escolhe um número de 1 a 49 e o

representa com a menor quantidade de notas e moedas possível. Exemplo:

• Jogador 1 – número escolhido: 40 (quatro notas de 10 reais).

• Jogador 2 – número escolhido: 37 (3 notas de 10 reais e 7 moedas de

1 real).

• Selecionados os números, qualquer um dos jogadores joga o dado. O número que sair indicará em quantas partes cada quantia deverá ser dividida

igualmente na rodada. Caso saia o número 1, o dado deverá ser jogado

novamente.

• Cada jogador realiza a divisão da sua quantia e o resto obtido corresponderá à quantia poupada.

Vencedor: vence o jogo quem conseguir poupar mais, após 3 rodadas.

148 Cento e quarenta e oito

202

Orientações

Na seção Pensando sobre o jogo,

os alunos que já têm desenvoltura nas

divisões poderão optar por não utilizar

as notas e moedas. Nesse caso, peça

que usem somente papel e lápis e registrem os restos encontrados para a

contabilização dos valores poupados

em cada rodada. As notas e moedas

também podem ser substituídas pelas

barras e cubinhos do Material Dourado.

Além de possibilitar a descoberta

de relações entre o divisor e o resto,

esse jogo pode auxiliar na construção

do algoritmo da divisão (EF04MA04).

Como ampliação de conteúdo, pode

ser proposto o mesmo jogo com a variante de cada jogador escolher um número formado por 3 algarismos. Nesse

caso, seria interessante perguntar aos

alunos, antes de jogarem, que modificações devem ser feitas: Há necessidade de alterar o material? (Poderia haver

a nota de 100, por exemplo.)

P:205

3a

rodada

JOGADOR NÚMERO

ESCOLHIDO

NÚMERO

SORTEADO NO

DADO

QUANTIA EM

CADA PARTE,

APÓS A DIVISÃO

VALOR

POUPADO

(RESTO DA DIVISÃO)

Fernando 35 6 5 5

Salete 42 6 7 0

Fernando poupou, ao todo, 7 reais, e Salete 3 reais.

Quem venceu o jogo foi Fernando .

2 Responda às questões.

a) No jogo \"quem poupa mais?\" o jogador que escolher o maior número

sempre será o que poupará mais? Justifique sua resposta.

Não. Uma explicação possível: o jogador pode escolher um número alto e o número sorteado no dado ser divisor

dele. Então, ele não poupará nada.

b) Quando o número sorteado no dado for 4, quais valores os jogadores

poderão poupar? Por quê?

Poderão poupar 0, 1, 2 ou 3 reais. Se sobrar 4 ou mais, ainda podem continuar a divisão.

c) Quando o número que sair no dado for 2, o jogador poderá ficar sem

poupar nada? Justifique sua resposta.

Sim, se o número escolhido for um número par.

d) Por que, na regra, caso saia o número 1 no dado, este deve ser desconsiderado e outro número deverá ser sorteado?

Porque o número 1 é divisor de todo número natural, e nesse caso nenhum jogador conseguiria poupar.

e) Como você viu na terceira rodada, Salete escolheu o número 42 e não

conseguiu poupar. Sem efetuar cálculos, descubra quanto ela teria

poupado se o número escolhido fosse:

ª 43 1

ª 44 2

ª 45 3

ª 46 4

ª 47 5

ª 48 0

Cento e quarenta e nove 149.

manual do professor | 203

Orientações

O item b trata do conceito de resto

maior possível de uma divisão. É interessante que os alunos estabeleçam

esse mesmo tipo de relação em outras

divisões.

Peça aos alunos que expliquem

as respostas do último item (e). Eles

devem perceber que, se com o número 42 o resto foi zero (como visto

no quadro do início da página), com

o 43, o resto será 1, pois 43 = 42 + 1.

O mesmo raciocínio deve ser feito

para os números seguintes (44, 45,

46 e 47). Como 42 é múltiplo de 6,

42 + 6 = 48 também é múltiplo de

6 e a divisão será exata – resto zero.

Atividades

complementares

Ao jogar \"quem poupa mais\", Salete

não poupou nada (resto zero) quando

escolheu o número 42 e o número sorteado no dado foi o 6.

• Que outros números maiores que

42 ela poderia escolher para continuar a não poupar nada, com o

mesmo número sorteado?

48, 54, 60, 66 ...

• Supondo que o número sorteado continue sendo o 6, descubra

que números maiores que 42 ela

deveria escolher para conseguir

poupar 4 (resto 4).

46, 52, 58, 64, 70 ...

• Descubra agora quais são os números maiores que 20 que, ao

dividirmos por 5, encontraremos

resto 3 (EF04MA12).

23, 28, 33, 38 ...

P:206

60 / 3

60 é o mesmo que 6 dezenas, portanto:

6 dezenas divididas por 3 é igual a 2 dezenas

Cento e cinquenta

José Wilson Magalhães

150

CÁLCULO MENTAL

A turma de Gilberto conseguiu juntar 60 reais para fazer um passeio (cada

colega deu 3 reais). Quantos alunos contribuíram?

Precisamos dividir 60 por 3 para calcular quantos alunos contribuíram.

Mentalmente, podemos fazer:

Então, 20 alunos contribuíram.

1 Faça os cálculos mentalmente e anote os resultados.

a) 10 / 5 = 2

b) 100 / 5 = 20

c) 1 000 / 5 = 200

d) 16 / 8 = 2

e) 160 / 8 = 20

f) 1 600 / 8 = 200

g) 24 / 6 = 4

h) 240 / 6 = 40

i) 2 600 / 6 = 400

2 Continue fazendo os cálculos mentalmente.

a) 20 / 10 = 2

b) 200 / 10 = 20

c) 2 000 / 10 = 200

d) 50 / 10 = 5

e) 500 / 10 = 50

f) 5 000 / 10 = 500

g) 90 / 10 = 9

h) 900 / 10 = 90

i) 9 000 / 10 = 900

204

Orientações

Nos itens c, f e i das duas atividades, é interessante auxiliar os alunos a

perceber que também se pode pensar

em divisão de centenas, por exemplo,

16 C / 8 = 2 C.

Pergunte a eles se notaram as regularidades nos cálculos, ou seja, quando se acrescentam um ou mais zeros

ao dividendo, mantendo-se o divisor,

o resultado fica acrescido da mesma

quantidade de zeros.

P:207

SITUAÇÕES-PROBLEMA

Marco Cortez

Vou dividir cada termo

da divisão por 10, que é

divisor de 700 e também

de 70, e depois divido os

resultados que encontrar.

Cento e cinquenta e um 151.

Veja como Mariana fez a divisão 700 / 70 mentalmente:

700 / 70

70 / 7 = 10

/10 /10

3 Agora faça como Mariana fez.

a) 60 / 20 = 6 / 2 = 3

b) 600 / 20 = 60 / 2 = 30

c) 600 / 200 = 60 / 20 = 6 ÷ 2 = 3

d) 150 / 50 = 15 / 5 = 3

e) 1 500 / 50 = 150 / 5 = 30

f) 1 500 / 500 = 150 / 50 = 15 / 5 = 3

4 Nas divisões da atividade anterior, o dividendo e o divisor são

múltiplos de 10. Converse com os colegas e escreva uma conclusão sobre o número de zeros dos resultados dessas divisões.

Resposta possível: O número de zeros do resultado (quociente) é igual à diferença entre o número de zeros do

dividendo e o do divisor.

Alexander Santos

1 Vítor comprou um celular por 300 reais e pagou-o

em 6 parcelas iguais, sem aumento. De quanto foi

cada parcela? 300 / 6 = 50; 50 reais

2 As 9 turmas de uma escola juntaram 1 800 reais para a festa de encerramento do ano. Se todas deram o mesmo valor, quanto cada turma juntou?

1 800 / 9 = 200; 200 reais

3 Afonso correu 4 quilômetros dando 10 voltas na praça perto de sua casa.

Quantos metros tem o contorno dessa praça?

4 km = 4 000 m;

4 000 / 10 = 400; 400 metros

manual do professor | 205

Orientações

Observando a resolução dos itens c

e f, leve os alunos a concluir que dividir

um número por 100 é o mesmo que

dividi-lo por 10 e novamente por 10.

A atividade 3 da seção Situações-

-problema envolve o cálculo mental

com medidas (EF04MA07).

Atividades complementares

Peça aos alunos que formem duplas e elaborem situações-problema

que possam ser resolvidas por cálculo

mental, utilizando estratégias diversas.

Sugira que leiam novamente as situações propostas na página para servirem de orientação na criação de seus

próprios problemas.

Quando terminarem, eles devem

trocar os problemas criados com outra

dupla para que os resolva.

P:208

SITUAÇÕES-PROBLEMA

Ilustra Cartoon José Wilson Magalhães

152 Cento e cinquenta e dois

CÁLCULO APROXIMADO

A turma de Lia juntou dinheiro para fazer um

passeio no final do ano. São 30 alunos, que contribuíram com o mesmo valor, e o total arrecadado

foi 585 reais. Quanto cada aluno deu, aproximadamente?

Podemos aproximar 585 para 600, que é a

centena exata mais próxima, e em seguida fazer

600 / 30 = 20.

Logo, cada aluno deu, aproximadamente, 20 reais.

1 Numa maratona de revezamento, cada time de 6

corredores deverá correr 42195 metros. Quantos metros cada um correrá, aproximadamente?

42 000 / 6 = 7 000; 7 000 metros

2 Em 3 anos, o carro de Alfredo rodou 44732 km. Quantos quilômetros o

carro percorreu por ano, aproximadamente? 45 000 / 3 = 15 000; 15 000 km

3 A distância entre duas cidades do Brasil é de 2933 quilômetros. Se Maurício

percorrer cerca de 500 quilômetros por dia, quantos dias, aproximadamente, ele gastará para fazer esse percurso? 3 000 / 500 = 6; 6 dias

4 Na piscina de Maria cabem 14000 litros de água, e na piscina de João

cabem 1450 litros. Quantas vezes, aproximadamente, a quantidade de

água da piscina de João cabe na piscina de Maria?

15 000 / 1 500 = 10; 10 vezes

5 Lúcia tem 295 cm de fita. Ela vai enfeitar 3 fantasias das amigas de sua filha. Quantos metros de fita, aproximadamente, ela colocará em cada fantasia, se usar a mesma quantidade de fita em cada uma?

1 metro; 300 / 3 = 100; 100 centímetros; 100 cm = 1 m

206

Orientações

Estes problemas utilizam aproximações fazendo integração com medidas. As soluções estão baseadas em

algumas das aproximações possíveis.

É interessante que os alunos troquem

ideias sobre os cálculos que fizeram

(EF04MA07).

Peça que expliquem oralmente

como pensaram para fazer as aproximações. A representação verbal

do pensamento favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico e

matemático.

P:209

José Wilson Magalhães José Wilson Magalhães

1a

distribuição: 50 reais para cada um

Quantia retirada: 150 reais.

254 - 150 = 104. Ainda sobram 104 reais.

2a

distribuição: 20 reais para cada um

Quantia retirada: 60 reais.

104 - 60 = 44. Ainda sobram 44 reais.

3a

distribuição: 10 reais para cada um

Quantia retirada: 30 reais.

44 - 30 = 14. Ainda sobram 14 reais.

4a

distribuição: 4 reais para cada um

Quantia retirada: 12 reais.

14 - 12 = 2. Ainda sobram 2 reais.

Total que cada garçom recebeu:

50 + 20 + 10 + 4 = 84.

Cento e cinquenta e três 153.

DIVISÃO POR SUBTRAÇÕES SUCESSIVAS

COM ESTIMATIVA

No fim de semana, os três garçons do

restaurante Q-Delícia tinham 254 reais na

caixinha para ser repartidos igualmente entre eles.

Veja como eles fizeram a divisão:

254 3

- 150 50

104

- 60 20

44

- 30 10

14

- 12 4

2

84

Verificando:

84 para o 1o

garçom

84 para o 2o

garçom

84 para o 3o

garçom

+ 2 sobraram

254

Deu certo!

Cada um de nós

ficará com 84 reais,

e vão sobrar 2 reais

na caixinha.

manual do professor | 207

Orientações

Este é o processo da divisão chamado de subtrações sucessivas. Apesar de

ser mais longo, ele pode ser mais fácil

para o aluno. Esse método, além de se

configurar em mais uma opção para resolver a divisão, também pode ajudá-lo

na compreensão dessa operação. É interessante chamar a atenção do aluno

para o fato de que o número a ser colocado no quociente é de livre escolha

da pessoa que faz a conta, e que a divisão só termina quando encontramos

um resto menor que o divisor.

Ao escolher o quociente, o aluno

está fazendo uma estimativa do possível resultado (EF04MA07).

P:210

1 Resolva as divisões abaixo do modo feito pelos garçons.

a) 3 5 7 2

- 2 0 0 100

1 5 7

- 1 0 0 50

5 7

- 5 0 25

7

- 6 3

1 178

d) 6 8 2 4

- 4 0 0 100

2 8 2

- 2 8 0 70

2 170

b) 4 2 5 3

- 3 0 0 100

1 2 5

- 1 2 0 40

5

- 3 1

2 141

e) 8 5 2 6

- 6 0 0 100

2 5 2

- 2 4 0 40

1 2

- 1 2 2

0 142

c) 4 6 8 5

- 2 5 0 50

2 1 8

- 2 0 0 40

1 8

- 1 5 3

3 93

f) 7 4 9 5

- 5 0 0 100

2 4 9

- 2 0 0 40

4 9

- 4 5 9

4 149

154 Cento e cinquenta e quatro

208

Orientações

Sugira aos alunos que comparem

com os colegas as contas que fizeram

no final da atividade para verificar o

que cada um escolheu para os quocientes parciais (EF04MA07).

O algoritmo da divisão é considerado o mais complexo entre os algoritmos das quatro operações. Acreditamos que isso se deve ao fato de que

essa operação envolve a medida da

divisão, ideia que muitas vezes não é

suficientemente trabalhada em sala de

aula. Além disso, dependendo do número, é preciso também fazer subtrações ou trocas, o que pode dificultar o

processo se o aluno ainda não domina

esses procedimentos.

Por isso, julgamos interessante trabalhar inicialmente com o processo das

subtrações sucessivas, que, apesar de

envolver a ideia de medir da divisão e

também a subtração, permite ao aluno

que reflita, por meio de aproximações

e de estimativas, sobre quantas vezes o

divisor cabe no dividendo. Assim, se as

etapas do processo das subtrações sucessivas forem bem vivenciadas pelos

alunos, os demais processos da divisão

poderão ser mais compreendidos.

P:211

SITUAÇÕES-PROBLEMA

Marco Cortez

Ilustra Cartoon

Cento e cinquenta e cinco 155.

1 O preço de uma bicicleta é 450 reais. Vou

comprá-la pagando em 6 parcelas fixas. De

quanto será cada parcela?

450 / 6 = 75

75 reais

2 Antônio vai arrumar sua coleção de chaveiros em caixas e pretende colocar 7 em cada caixa. De quantas caixas ele vai precisar?

Impossível resolver, pois falta o número de chaveiros da coleção.

3 João tem 127 figurinhas repetidas e vai guardá-las em envelopes com

5 figurinhas cada. De quantos envelopes ele vai precisar? Sobrarão figurinhas fora dos envelopes?

Na divisão 127 / 5, obtemos 25 com resto 2.

Ele vai precisar de 25 envelopes e sobrarão 2 figurinhas.

4 Gabriel e mais 3 amigos foram lanchar em um restaurante. Pediram 3

pizzas e 4 copos de suco. Gastaram ao todo, incluindo a gorjeta, 116

reais. Se eles dividiram igualmente a conta, quanto cada um gastou?

116 / 4 = 29

29 reais

5 Uma professora precisa arrecadar 325 reais para

comprar os livros que serão doados à biblioteca da

escola. Cada aluno contribuirá com 5 reais. Quantos

alunos precisam contribuir para que ela consiga juntar a quantia necessária?

325 / 5 = 65

65 alunos

manual do professor | 209

Orientações

Ao resolver os problemas, na

atividade 4 os alunos devem perceber que há excesso de dados, o que

requer a seleção das informações necessárias para encontrar a solução

(EF04MA07).

Explique a eles que é comum as

pessoas pensarem que em Matemática

só existem problemas com uma única

solução possível. Você pode perguntar qual é a opinião deles e promover

um debate sobre o assunto. No entanto, existem problemas em Matemática

chamados de não convencionais. Eles

podem ser de vários tipos:

• problemas com excesso de dados,

ou seja, com dados desnecessários

para sua resolução;

• problemas com falta de dados – não

é possível resolvê-los porque faltam

informações necessárias;

• problemas com mais de uma

solução;

• problemas impossíveis de serem resolvidos (sem solução).

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

As atividades desta página

podem ser utilizadas como

instrumento avaliativo para

verificar se os alunos resolvem problemas de divisão

envolvendo as duas ideias da

operação.

Enquanto fazem as atividades,

circule pela sala de aula observando se todos compreendem

os enunciados dos problemas

e conseguem resolvê-los.

Caso algum aluno não tenha

conseguido entender nem

resolver os problemas, leia

com ele os enunciados e faça

perguntas para estimular o

raciocínio sobre os dados do

problema. Estimule-o a pensar

em como ele faria para encontrar a solução.

P:212

ALGORITMO DA DIVISÃO

Gustavo quer dividir igualmente 53 figurinhas entre seus 3 melhores amigos. Veja como ele fez a conta para saber quantas figurinhas vai dar a cada um.

D U

5’ 3 3

- 3 D U

2 1

D U

5’ 3’ 3

- 3 D U

2 3 1 7

- 2 1

2

• Como não é possível dividir 3 C em 7

grupos iguais, de modo a obter centenas,

juntamos as 3 C, que são iguais a 30 D,

com as 7 D e dividimos 37 D em 7 grupos

iguais. Ficam 5 D em cada grupo e sobram

2 D. Nessa divisão, no quociente não há

algarismo na ordem das centenas.

Gustavo dará 17 figurinhas a cada amigo e sobrarão 2 figurinhas.

Vamos continuar dividindo da mesma forma que Gustavo fez, agora com

números maiores, com três algarismos.

• 5 D distribuídas em 3 grupos iguais resultam em 1 D em

cada grupo e sobram 2 D.

• As 2 D que sobraram são equivalentes a 20 U, que, somadas às 3 U já existentes, resultam em 23 U.

• As 23 U são distribuídas em 3 grupos iguais: ficam 7 U em

cada grupo e sobram 2 U, terminando a conta.

a) C D U

3 7’ 2 7

- 3 5 C D U

2 0 5

C D U

3 7’ 2’ 7

- 3 5 C D U

2 2 0 5 3

- 2 1

1

• Juntando 2 D com 2 U, obtemos 22 U, que,

distribuídas em 7 grupos iguais, resultam

em 3 U em cada grupo e sobra 1 U. Na

divisão 372 / 7, obtemos 53 com resto 1.

156 Cento e cinquenta e seis

210

Orientações

É interessante chamar a atenção dos

alunos para o fato de que não temos

nenhum algarismo na ordem das centenas do quociente no segundo exemplo desta página porque as 3 centenas

do dividendo não podem ser divididas igualmente por 7, de modo a obter

centenas.

Sugerimos que o trabalho com o

algoritmo da divisão seja feito, em primeiro lugar, com divisores de 1 algarismo para, depois, apresentar o algoritmo com divisores de 2 algarismos. É

importante que você esteja atento e

verifique se o aluno já compreendeu a

primeira etapa para só então passar à

etapa seguinte.

Antes de pedir aos alunos que efetuem os algoritmos das divisões, leia

com a turma as orientações escritas

ao lado da conta para que acompanhem o passo a passo da elaboração

desse algoritmo. Verifique, fazendo

perguntas, se entenderam todas as

orientações.

Em seguida, você pode apresentar

uma conta de divisão na lousa e pedir

a eles que copiem no caderno e escrevam as orientações ao lado explicitando o que deve ser feito em cada etapa

do algoritmo.

P:213

b) C D U

4 0’ 2 8

- 4 0 C D U

0 0 5

C D U

4 0’ 2’ 8

- 4 0 C D U

0 2 0 5 0

- 0

2

c)

• 5 C distribuídas em 5

grupos iguais: fica 1 C

em cada grupo e não

sobram centenas.

C D U

5’ 1 1 5

- 5 C D U

0 1

• 1 D não pode ser distribuída em 5 grupos

iguais. Fica 0 D no quociente e continua sobrando 1 D. Juntando 1 D

com 1 U, ficam 11 U.

C D U

5’ 1’ 1 5

- 5 C D U

0 1 1 0

• Vamos distribuir, então,

11 U em 5 grupos iguais.

Ficam 2 U e sobra 1 U.

Na divisão 511 / 5, obtemos 102 com resto 1.

C D U

5’ 1’ 1’ 5

- 5 C D U

0 1 1 1 0 2

– 1 0

1

1 Faça as divisões.

a) 695 / 3 b) 695 / 5 c) 695 / 8

231 e sobram 2 139 86 e sobram 7

• 4 C não podem ser distribuídas em 8 grupos iguais. Por isso, dividimos, então, 40

D em 8 grupos iguais. Ficam 5 D em cada

grupo e não sobra nenhuma dezena. No

quociente dessa divisão não há algarismo

na ordem das centenas.

• Ficamos, então, com apenas 2 U para

dividir. Como não podemos dividi-las em

8 grupos iguais, fica 0 U em cada grupo e

sobram 2 U. Na divisão 402 / 8, obtemos 50 com resto 2.

Cento e cinquenta e sete 157.

manual do professor | 211

Orientações

Proponha que, em cada item, os alunos expliquem as divisões de forma semelhante à apresentada nesta página e

na página anterior.

O chamado processo longo da divisão apresenta uma dificuldade específica em relação ao número de ordens do

quociente. É importante que o aluno

resolva diferentes divisões atentamente, de forma a compreender, por exemplo, a razão de não haver no quociente,

em alguns casos, um número com a

mesma quantidade de algarismos que

a do dividendo, ou a razão de colocar

o zero em uma ordem intermediária

do quociente.

Chame a atenção dos alunos para o

algoritmo do exemplo c, no qual há o

algarismo zero na ordem das dezenas

no quociente. É importante reforçar

essa explicação e lembrar a todos que

eles estão dividindo 1 dezena por 5,

encontrando zero dezenas.

P:214

2 Em quais das divisões abaixo o resultado é maior que 100? Nos itens a, c e d.

Depois de responder, resolva as divisões para verificar sua resposta.

a) 493 / 2

b) 138 / 3

c) 507 / 5

d) 950 / 6

e) 326 / 8

f) 819 / 9

3 Sem fazer a conta, descubra quantas ordens há no quociente de cada

uma das divisões abaixo.

a) 72 / 8 1 ordem

b) 254 / 6 2 ordens

c) 104 / 3 2 ordens

d) 321 / 3 3 ordens

e) 94 / 9 2 ordens

f) 346/ 7 2 ordens

3’ 2’ 6’ 8

- 3 2 40

0 6

5’ 0’ 7’ 5

- 5 101

0 0 7

- 5

0 2

1’ 3’ 8’ 3

- 1 2 46

1 8

- 1 8

0 0

9’ 5’ 0’ 6

- 6 158

3 5 0

- 3 0

5 0

- 4 8

0 2

8’ 1’ 9’ 9

- 8 1 91

0 9

- 9

0

4’ 9’ 3’ 2

- 4 246

0 9

- 8

0 1 3

- 1 2

0 1

Henrique Brum

158 Cento e cinquenta e oito

Os 137 alunos da escola de Nei farão um

passeio para conhecer a cidade. Será alugado

um microônibus para cada grupo de 20 alunos.

Quantos microônibus deverão ser alugados?

Na divisão 137 / 20, obtemos 6 com resto 17. Será necessário mais um micro-ônibus para acomodar os 17 alunos que

sobraram, ou seja, 7 micro-ônibus.

212

Atividades preparatórias

Peça aos alunos que expliquem

como pensaram para responder à atividade 2 antes de fazer as contas.

A representação verbal do pensamento favorece o desenvolvimento do

raciocínio lógico e matemático. Os alunos podem fazer essa representação de

diferentes maneiras, usando seu próprio

vocabulário. Valorize a resposta dada

observando se explicaram que, nessas

divisões, para que o resultado da divisão

seja maior que 100 (uma centena), o

algarismo da ordem das centenas deve

ser maior ou igual ao divisor.

Orientações

Na atividade 3, eles precisam fazer

o mesmo tipo de raciocínio da atividade 2 para explicar, sem fazer as contas,

quantas ordens haverá no quociente.

Esse tipo de raciocínio pode ser aplicado também no cálculo mental para

fazer uma estimativa do resultado de

uma divisão, e pode ser útil até mesmo

ao usar a calculadora, como controle

do resultado.

Na seção Desafio, é importante eles

perceberem que fazer apenas a divisão

não resolve o desafio. Para dar a resposta correta, é necessário analisar a situação (EF04MA07).

P:215

PROVA REAL

Observe a divisão:

dividendo 4’ 9’ 3’ 2 divisor

- 4 246 quociente

0 9

- 8

1 3

- 1 2

resto 1

Para verificar se a divisão está correta, tiramos a prova real.

A prova real da divisão consiste em obter o dividendo a partir dos outros

termos da divisão.

Então, fazemos:

246 * 2 = 492 e 492 + 1 = 493

Multiplicamos o quociente pelo divisor e acrescentamos o resto, se houver. O resultado encontrado deve ser o dividendo.

1 Complete o quadro com os números que faltam.

DIVIDENDO DIVISOR QUOCIENTE RESTO

742 3 247 1

461 16 28 13

698 5 139 3

550 13 42 4

Cento e cinquenta e nove # 159.

manual do professor | 213

Orientações

Quando resolvemos uma conta de

dividir, especialmente com números

maiores, é importante fazer também

a verificação, chamada de prova real.

Em geral, para verificar se a conta

de determinada operação está correta,

faz-se a operação inversa. Para fazer a

prova real de uma adição faz-se a subtração, e vice-versa.

No caso da divisão, a prova real é

feita com multiplicação, que é a operação inversa da divisão. Multiplicando

o quociente pelo divisor, devemos encontrar o dividendo. Caso a divisão não

seja exata, além da multiplicação é necessário somar o resto para encontrar

o dividendo.

P:216

214

CONCLUSÃO - CAPÍTULO 6

MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM

Considerando os objetivos do Capítulo 6, sugere-se um quadro de monitoramento da aprendizagem com

níveis de desempenho para cada descritor conceitual, procedimental ou atitudinal.

DESCRITORES DE DESEMPENHO NÍVEIS DE DESEMPENHO

Participa das atividades. A – Participa na maioria das vezes.

AR – Participa quando incentivado.

NA – Raramente participa.

Relaciona-se com respeito e cooperação. A – Na maioria das vezes, sim.

AR – Na maioria das vezes, não, mas busca melhorar.

NA – Raramente.

Age com independência e organização. A – Na maioria das vezes, sim.

AR – Age com organização, mas pouca independência.

NA – Raramente.

Resolve problemas de divisão com números naturais, envolvendo os

significados de:

• repartição em partes iguais;

• medida.

A – Resolve.

AR – Resolve, dependendo do contexto.

NA – Raramente resolve.

Identifica as relações entre multiplicação e divisão e as utiliza na

resolução de cálculos ou problemas.

A – Identifica e utiliza.

AR – Identifica e utiliza na maioria das vezes.

NA – Não identifica nem utiliza.

Resolve divisão de números naturais em que o divisor tem apenas um

algarismo ou é constituído por dezenas exatas, usando diversas estratégias, inclusive o algoritmo.

A – Resolve.

AR – Resolve na maioria das vezes.

NA – Raramente resolve.

Coleta e organiza informações. A – Coleta e organiza muitas vezes e sem ajuda.

AR – Coleta e organiza às vezes sozinho ou com ajuda.

NA – Raramente.

Lê e interpreta tabelas e gráficos. A – Lê e interpreta sempre.

AR – Lê e interpreta às vezes ou com ajuda.

NA – Raramente lê e interpreta.

LEGENDA:

A Apresenta

AR Apresenta com restrições

NA Não apresenta ainda

P:217

manual do professor | 215

INTRODUÇÃO - CAPÍTULO 7

OBJETIVOS

• Reconhecer regiões planas e seus contornos.

• Distinguir linha reta de linha curva.

• Reconhecer polígonos e seus elementos (lados

e vértices) e classificá-los.

• Desenhar polígonos em malha quadriculada.

• Construir figuras congruentes com auxílio de

tecnologia digital.

• Identificar características comuns e diferenças entre: o retângulo e um quadrilátero qualquer; o retângulo e o quadrado; o quadrado e

o losango.

• Perceber padrões em mosaicos, quando houver.

• Estabelecer características comuns e diferenças entre pirâmides e prismas por meio do formato de suas bases e de suas faces laterais.

• Identificar figuras planas que apresentam simetria em relação a uma reta.

• Identificar eixo de simetria em figuras planas,

quando houver.

• Construir figuras planas que apresentam simetria em relação a uma reta com ou sem auxílio

de tecnologia digital.

• Identificar pares de figuras planas simétricas

em relação a uma reta.

• Construir figura plana simétrica a outra figura plana desenhada em malha quadriculada,

dado o eixo de simetria.

• Verificar se uma reta é o eixo de simetria de

figuras simétricas desenhadas em malha

quadriculada.

• Medir o comprimento do lado e do contorno de

uma figura plana (perímetro), desenhada em

malha quadriculada, usando unidade de medida não padronizada.

• Perceber a modificação na medida dos lados,

do contorno e da superfície de um retângulo ou

de um quadrado quando essas figuras sofrem

ampliação ou redução.

• Reproduzir, ampliar e reduzir quadrados e retângulos desenhados em malha quadriculada.

• Interpretar esboços de plantas baixas e mapas

ou esquemas de uma região.

• Identificar caminhos percorridos por pessoas ou

objetos em esboços de planta baixa e em mapas ou outras representações do espaço físico.

• Reconhecer o sentido de deslocamento de

pessoas ou objetos com base na representação de um caminho.

• Perceber que a distância percorrida por pessoas ou objetos no caminho de volta, passando

pelos mesmos locais, é a mesma percorrida no

caminho de ida, mas o sentido do deslocamento é invertido.

• Identificar possibilidades de caminhos entre

dois pontos da representação de uma região.

APRESENTAÇÃO DO CAPÍTULO

No estudo das regiões planas, os alunos terão

a oportunidade de se deparar com regiões planas

poligonais e não poligonais. É importante que eles

consigam identificar as características das figuras

planas para diferenciar, por exemplo, um quadrado

de um retângulo qualquer. A identificação dos elementos dos polígonos (lados e vértices) é o ponto

de partida para a classificação deles quanto ao número de lados e de vértices.

No trabalho com as vistas de um objeto ou de um

sólido geométrico, é importante que eles visualizem

o objeto ou o sólido a partir de determinado ponto

de vista e que o desenhem como o veem.

P:218

7

MOSTRE O QUE VOCÊ SABE

1 Observe as fotografias das caixas a seguir e ligue cada uma delas ao formato de sua tampa.

2 A figura ao lado pode representar a tampa de uma caixa com o

formato de um bloco retangular? Justifique sua resposta.

Sim, se for um bloco retangular de base quadrada.

3 Bruno arrumou os sólidos a seguir sobre uma mesa da maneira que estão

dispostos. Ligue cada sólido geométrico ao formato de sua face superior.

DAE

Ilustrações: DAE

160 Cento e sessenta

FIGURAS PLANAS E

CAMINHOS Victor_69/iStockphoto.com Jurisam/iStockphoto.com

xiaorui/Shutterstock.com

Renato Cirone

Ilustrações:

DAE

216

Orientações

A atividade 1 possibilita verificar o

que os alunos sabem acerca da identificação do formato das faces, no caso,

a face superior, de alguns sólidos e de

caixas que têm a forma parecida com

a dessas figuras geométricas.

Sugerimos a você que pergunte qual é o formato das faces laterais

das caixas e dos sólidos representados.

Veja se os alunos percebem que todas as caixas apresentadas têm a forma parecida com a dos prismas, assim como são prismas todos os sólidos

desenhados.

Suas constatações serão fundamentais para o planejamento das aulas.

Foco na BNCC

Habilidades:

EF04MA03, EF04MA06, EF04MA16, EF04MA17,

EF04MA18, EF04MA19 e EF04MA21.

P:219

base

base

1 Ligue cada sólido geométrico às regiões planas que podem compô-lo. Ilustrações: DAE Ilustrações: DAE Ilustrações: DAE

base

Cento e sessenta e um 161.

REGIÕES PLANAS E FIGURAS PLANAS

O prisma ao lado tem sete faces: duas pentagonais e

cinco retangulares.

Cada uma dessas faces é uma região plana.

As faces pentagonais são as bases do prisma.

Veja as regiões planas que são as faces desse prisma:

O cilindro tem somente duas partes planas. São suas bases.

Cada uma dessas bases é uma região plana circular.

base

bases do cilindro

CILINDRO REGIÕES PLANAS QUE SÃO

AS BASES DO CILINDRO

manual do professor | 217

Orientações

Os alunos poderão obter regiões

planas desmontando caixas e separando suas partes.

Proponha a eles que construam regiões planas com sucata, como caixas

de presentes ou de sapatos, e sobras de

papel colorido, desconsiderando a espessura desses materiais.

O manuseio de regiões planas com

formatos bem variados (quadradas, retangulares, triangulares, pentagonais)

é fundamental para que os alunos as

classifiquem segundo alguns critérios:

• se há ou não pontas;

• tipo de contorno: curvo ou não;

• número de lados;

• número de vértices.

Para que identifiquem o formato das

faces de pirâmides e de prismas, é necessário que reconheçam as partes planas que os constituem (EF04MA17).

P:220

O contorno de uma região plana é uma figura plana.

REGIÃO PLANA FIGURA PLANA

2 Ligue cada sólido geométrico abaixo à figura obtida quando sua base é

contornada sobre uma folha de papel.

Ilustrações: DAE

Ilustrações: DAE

162 Cento e sessenta e dois

Imagens: Dotta

218

Orientações

Contornando as faces de um sólido

geométrico em uma folha de papel, os

alunos terão a oportunidade de distinguir figuras tridimensionais – os sólidos

geométricos – de figuras bidimensionais – as figuras planas.

Eles também poderão obter figuras

geométricas planas contornando regiões planas sobre uma folha de papel.

Estimule-os a construir figuras planas poligonais, orientando-os para que

utilizem régua, palitos, malha quadriculada, programas de computador com

essa finalidade etc.

Atividades complementares

Classifique cada figura abaixo em bloco retangular ou retângulo.

a) b) c) d)

a) retângulo; b) bloco retangular; c) bloco retangular; d) retângulo

Ilustrações: DAE

P:221

Observe algumas figuras planas.

quadrado retângulo triângulo pentágono hexágono circunferência

Algumas figuras planas são formadas por pedaços de linhas retas, outras

são constituídas por linhas curvas e outras misturam esses dois tipos de linha.

LINHA RETA LINHA CURVA

1 Escreva o nome de uma figura plana que é formada por uma linha curva.

Circunferência. Há outras respostas possíveis.

2 As figuras de cada grupo abaixo devem ter a mesma característica,

mas há uma intrusa. Com um colega, escolha a figura que deve ser

retirada de cada grupo. Explique o porquê.

a)

A B C D

A figura C, pois é fechada.

b)

A B C D

A figura B, porque os lados não se cruzam.

c)

A B C D

A figura D, pois seu contorno é formado por linhas retas ou porque tem bicos ou pontas.

Ilustrações: DAE Ilustrações: DAE

Ilustrações: DAE

Cento e sessenta e três 163.

manual do professor | 219

Orientações

Na atividade 1, os alunos poderão

escrever o nome de outra figura formada por uma linha curva – por exemplo,

elipse ou oval, caso a conheçam – ou

desenhar essa outra figura.

Na atividade 2, é possível que eles

façam outras escolhas. Se não aparecerem as justificativas citadas, pergunte

qual critério utilizaram e qual seria a

figura retirada em cada grupo se o critério fosse o do livro.

É importante que verbalizem

as respostas. Valorize-as, analise-

-as com eles e verifique se conseguem justificá-las como verdadeiras.

Essa atividade possibilita desenvolver

a argumentação.

P:222

POLÍGONOS

Polígonos são figuras planas fechadas, formadas apenas por pedaços de

linhas retas.

SÃO POLÍGONOS NÃO SÃO POLÍGONOS

1 Observe as figuras representadas a seguir e responda às questões.

A B C D E F G

a) Quais são as letras que identificam polígonos? B, D e E.

b) Por que as outras figuras não representam polígonos?

Porque a figura A, embora seja formada por pedaços de linha reta, não é fechada; e as figuras C, F e G não são

formadas apenas por pedaços de linhas retas.

2 Quais das imagens abaixo lembram figuras poligonais? A e B.

A B C

AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI. Ilustrações: DAE Ilustrações: DAE

164 Cento e sessenta e quatro

Tratong/iStockphoto.com

jojoo64/iStockphoto.com

Ann Precious/Shutterstock.com

220

Orientações

Por meio da observação das características comuns e diferenças entre

várias figuras planas, os alunos são estimulados a identificar as características

dos polígonos.

Peça-lhes que digam o nome de outros objetos que lembram o formato

de figuras planas poligonais ou não

poligonais, identificando-as.

Atividades

complementares

Considerando cada palito como um

lado do polígono, represente com palitos um polígono de:

a) 5 lados;

b) 4 lados;

c) 3 lados;

d) 2 lados.

Depois, desenhe cada figura

formada.

O aluno deve perceber que é impossível representar um polígono com

apenas dois palitos. Sendo cada palito

um lado do polígono, para fechá-lo são

necessários, no mínimo, 3 lados. Portanto, 3 palitos.

Estimule-os a construir figuras planas poligonais orientando-os no uso

de régua, palitos, malha quadriculada,

programas de computador com essa

finalidade etc.

P:223

Desenho

Rotação

Desenho

Rotação

Aline Rivolta Aline Rivolta Aline Rivolta

Aline Rivolta

Aline Rivolta

TRABALHANDO COM...

Antes de girar.

Desenho

Rotação

Desenho

Rotação

Depois de girar.

Cento e sessenta e cinco 165.

Podemos usar o software LibreOffice Draw para desenhar figuras em um

computador ou outro dispositivo. Veja o exemplo a seguir e faça o que se

pede.

1 Abra o programa e clique na setinha que aparece

ao lado do ícone . Abrirá uma aba.

2 Clique, agora, na figura que você quer desenhar.

Se você clicar em , por exemplo, desenhará uma

região triangular. Clique e arraste o cursor sobre a

tela. Aparecerá uma região triangular.

3 Selecione a figura desenhada e clique em para

copiá-la e, em seguida, em para colar a figura

copiada. Arraste a figura para qualquer outro lugar

da tela.

Essa figura tem o mesmo formato e tamanho da figura original? Sim.

4 Para desenhar essa figura em

outras posições, mantendo o

formato e as medidas, você

deve girá-la. Selecione a figura

copiada, clique em “Propriedades” e gire o ponteiro em Rotação

.

Essa nova figura tem o mesmo formato e tamanho da figura original?

Sim.

5 Repita os procedimentos de copiar, colar e girar para obter outras figuras com a mesma forma e as mesmas medidas da primeira, mas em

posições diferentes.

Desenho

Rotação

DAE

manual do professor | 221

Orientações

Se na escola você e os alunos tiverem acesso a computadores que possibilitem o uso de programas para desenhar figuras, sugerimos que esta seção

seja transformada em atividade.

O objetivo, além de promover o

uso de tecnologia digital, é levá-los a

perceber que figuras podem ser congruentes mesmo que estejam em posições distintas no plano (no caso, o

plano está representado pela tela do

monitor). Não deve ser considerado

erro se algum aluno disser que duas

figuras que têm o mesmo formato e as

mesmas medidas são iguais. A palavra

“iguais” tem aqui o sentido de “congruentes”, que não costuma fazer parte do vocabulário do aluno dessa faixa

etária. Explique-lhes que figuras que

coincidem por superposição são congruentes e, logicamente, têm o mesmo

formato e as mesmas medidas.

Atividades

complementares

Marcos contornou uma região retangular sobre uma folha de papel em diferentes posições. Veja o que ele obteve:

I II

III

Responda:

a) Essas figuras têm o mesmo formato?

Qual é ele?

Sim. Retangular.

b) Use uma régua e meça os lados de

cada figura. Os lados correspondentes têm a mesma medida?

Sim.

c) Marcos desenhou a mesma figura?

Que figura foi essa?

Sim. Retângulo.

P:224

1 Qual é o menor número de lados que um polígono pode ter? Por quê?

É 3, porque não é possível fechar uma figura com 2 lados.

2 Verifique quantos lados e quantos vértices tem cada polígono abaixo e

complete as informações sobre eles.

a)

3 lados

3 vértices

b)

4 lados

4 vértices

c)

4 lados

4 vértices

DAE

Ilustrações: DAE

Ilustrações: DAE

166 Cento e sessenta e seis

LADOS E VÉRTICES DE UM POLÍGONO

Os polígonos têm lados e vértices.

No polígono à direita, os lados estão destacados em

verde e os vértices estão marcados em vermelho.

Esse polígono tem 5 lados e 5 vértices.

NOMES DOS POLÍGONOS

Cada polígono recebe um nome de acordo com o número de lados.

Veja estes exemplos.

TRIÂNGULOS:

3 LADOS

QUADRILÁTEROS:

4 LADOS

PENTÁGONOS:

5 LADOS

HEXÁGONOS:

6 LADOS

222

Orientações

A identificação do número de lados

ou dos vértices é o ponto de partida

para a classificação dos polígonos segundo esse critério.

Pela observação de representações

de polígonos, os alunos deverão perceber que em todo polígono o número

de lados é igual ao número de vértices.

É fundamental eles perceberem que,

com apenas 2 lados, é impossível formar um polígono, pois são necessários pelo menos 3 lados para fechar

a figura.

Atividades complementares

Anote o número de lados e de vértices para cada polígono

citado a seguir.

a) triângulo lados: 3 ; vértices: 3

b) quadrilátero lados: 4 ; vértices: 4

c) pentágono lados: 5 ; vértices: 5

d) hexágono lados: 6 ; vértices: 6

P:225

Polígonos Figuras

triângulos B, E

quadriláteros A, D, F, G

pentágonos C

hexágonos H

Ilustrações: DAE Ilustrações: DAE

Cento e sessenta e sete 167.

J.C.Ruzza

3 Desenhe um polígono com o número de lados indicado em cada item e

escreva o nome da figura.

a) 3 lados b) 4 lados c) 5 lados d) 6 lados

4 Observe os polígonos a seguir.

A B C D E F G H

Agora complete o quadro indicando quais figuras são triângulos,

quadriláteros, pentágonos ou hexágonos.

Há várias figuras que o aluno pode desenhar.

triângulo quadrilátero pentágono hexágono

Os polígonos também têm “cantos”.

Observe que os retângulos e os quadrados são

polígonos de 4 lados que têm “cantos” iguais. Esses “cantos” são chamados de ângulos retos.

Há polígonos que têm “cantos” ou ângulos diferentes.

Veja, por exemplo, o quadrilátero representado ao lado.

O “canto” que está marcado em vermelho é um ângulo

reto. O “canto” marcado em amarelo é maior que o ângulo

reto, e cada “canto” assinalado em verde é menor que um

ângulo reto.

Os esquadros:

• são parecidos com triângulos;

• têm um “canto” que é ângulo reto e os outros

dois “cantos” são menores que o ângulo reto.

manual do professor | 223

Orientações

O geoplano é um ótimo recurso

para trabalhar figuras planas poligonais. Ele é constituído por um pedaço

de madeira com preguinhos ou pinos

fixados a distâncias iguais, como mostra a imagem a seguir.

Os alunos podem utilizar elásticos

para formar figuras, que, depois, poderão ser desenhadas no caderno e identificadas pelo nome, tendo por base o

número de lados ou de vértices.

Indique aos alunos que os polígonos

também têm ângulos, que eles, provavelmente, chamarão de cantos.

Nosso objetivo é que percebam intuitivamente o que é um ângulo reto

com base nos ângulos do retângulo e

do quadrado.

Mostre-lhes que um esquadro tem

formato triangular. Assim, tem três ângulos, dos quais um deles é do mesmo

tipo dos ângulos do quadrado e do retângulo. Uma folha de papel sulfite tem

o formato de um retângulo e, portanto,

tem quatro ângulos retos.

DAE

P:226

A B

Ilustrações: DAE

Ilustrações: DAE

Ilustrações: DAE

E F

C D

168 Cento e sessenta e oito

1 Comparem os dois polígonos abaixo e respondam às questões.

a) O que essas figuras têm em comum?

4 lados e 4 vértices

b) O que elas têm de diferente?

A figura A tem 2 pares de lados com a mesma medida e os cantos (ângulos) iguais, e a figura B tem os lados com medidas

diferentes e os cantos (ângulos) também diferentes.

2 Observem os dois polígonos ao lado.

a) Quantos lados cada figura tem?

Cada figura tem 4 lados.

b) Meçam os lados da figura C. Eles têm a mesma medida?

Sim, cada lado mede 2 cm.

c) Agora meçam os lados da figura D. Eles têm a mesma medida?

Não. Só os lados opostos têm medidas iguais. Os lados menores medem 2 cm e os lados maiores, 3 cm.

d) Marque as opções que indicam como são os “cantos” dessas figuras. Use

os “cantos” de um esquadro ou de uma folha de papel para descobrir.

menor que um

ângulo reto

X igual a um

ângulo reto

maior que um

ângulo reto

e) Qual dessas figuras representa um quadrado? A figura C.

3 Comparem os dois polígonos abaixo e respondam às questões.

a) Quantos lados cada figura tem?

Figura E: 4 lados; figura F: 4 lados.

b) Meçam os lados da figura E. Todos os lados dessa figura têm a mesma

medida? Sim, cada lado mede 2 cm.

c) Qual é a medida dos lados da figura F? Eles têm a mesma medida?

Sim, eles têm a mesma medida.

d) O que essas figuras têm de diferente?

e) Qual dessas figuras representa um quadrado? A figura E.

Todos os \"cantos\" (ângulos) da figura E são iguais. Na figura F,

os \"cantos\"(ângulos) opostos são iguais: dois são menores que

um reto e dois são maiores.

224

Orientações

Não considere erro se os alunos chamarem os ângulos de cantos pois, em

geral, nesse nível de escolaridade eles

ainda não dominam essa nomenclatura. Mas, se você usá-la em sala de aula,

aos poucos eles a incorporarão ao próprio vocabulário.

Quando dizemos que os ângulos de

uma figura são iguais, estamos nos referindo à mesma medida deles, ou seja,

à sua abertura.

Para perceber que há ângulos maiores, iguais ou menores que o ângulo

reto, os alunos poderão usar o canto

de uma folha de papel retangular ou

o ângulo reto de esquadros a fim de

comparar esses ângulos (EF04MA18).

Priorizamos trabalhar os vários conteúdos considerando o estágio do

desenvolvimento cognitivo da maioria

dos alunos dessa faixa etária. Assim, o

estudo formal dos ângulos, incluindo

sua medida e classificação, será trabalhado no volume do 5o

ano.

Estamos preparando para que,

mais tarde, os alunos reconheçam a

inclusão de classes nos quadriláteros,

percebendo características comuns

dessas figuras. Eles deverão constatar

que todo quadrado é retângulo, pois

ambos são quadriláteros que têm os

quatro ângulos iguais (ângulos retos).

Ao comparar losango e quadrado, por

exemplo, os alunos deverão perceber

que, enquanto o quadrado tem todos

os ângulos com a mesma abertura (são

ângulos retos), o losango tem um par

de ângulos com abertura maior que a

dos ângulos do quadrado (são obtusos)

e um par com abertura menor que a

dos ângulos do quadrado (são agudos).

que faça as atividades de contornar as faces de um sólido geométrico em uma folha de papel para perceber

os elementos de uma figura plana, como lados, vértices e ângulos, os quais ele pode chamar de “cantos”. Se possível,

deixe-o usar também o geoplano para formar diferentes figuras planas. Mostre-lhe um ângulo reto usando um

esquadro, ou mesmo uma folha de papel.

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

As atividades desta página

podem ser utilizadas para

avaliar se os alunos reconhecem ângulos retos e não retos

em figuras poligonais. Circule

pela sala de aula enquanto

eles fazem as atividades para

verificar se estão entendendo o

enunciado das atividades e se

sabem identificar os lados das

figuras planas, em especial se

reconhecem um ângulo reto e

um ângulo não reto.

Se algum aluno não compreendeu o que está sendo

pedido nas atividades e não

reconhece o ângulo reto em

figuras planas, proponha a ele

P:227

A figura ao lado é um losango. Como podemos formar

dois losangos tirando apenas 4 palitos da figura da atividade 4?

Soluções:

5 Descubra o padrão de figuras e cores usado nesta composição. Reproduza essas figuras e cores continuamente na malha quadriculada para

compor uma faixa decorativa.

a r a r a r a r a

v v v v v v v v v v

DAE

Ilustrações: DAE

Cento e sessenta e nove 169. Fernando Favoretto

João fez um quadrado com palitos de fósforo iguais. Quantos palitos ele

pode ter usado para formar o quadrado: 6, 7 ou 8 palitos? Troque ideias com

os colegas.

4 Leandro pegou 12 palitos de fósforo e formou

a figura a seguir.

a) Quantos triângulos há nesta figura?

6 triângulos

b) Quantos palitos são necessários para formar

2 figuras como esta? 24 palitos

c) E para formar 3 figuras? 36 palitos

d) E para formar 4? 48 palitos

e) E para formar 5? 60 palitos

f) E para formar 10? 120 palitos

Ele só pode ter usado 8 palitos, pois o quadrado tem os 4 lados iguais. Assim, para formar o quadrado,

João terá de dividir os palitos em 4 partes iguais, sem quebrar nenhum palito. Com 6 ou 7 palitos isso

não é possível.

manual do professor | 225

Orientações

Na seção Defenda sua ideia

e na atividade 4, há conexão da

Geometria com operações entre números naturais.

A fim de descobrir quantos palitos

João usou para formar um quadrado, o

aluno deveria pensar que, para formar

cada um dos quatro lados do quadrado,

seria necessária a mesma quantidade

de palitos. Logo, deveriam ser 8, que é

um múltiplo de 4.

Além de resolver as situações-problema propostas nos itens b a f da atividade 4, que envolvem a multiplicação

com a ideia de adição de parcelas iguais

(EF04MA06), os alunos precisariam

usar a visualização para identificar losangos na figura construída com palitos.

Para compor a faixa decorativa da

atividade 5, o aluno precisa reconhecer regularidades no uso de cores e

formas, de maneira a completá-la de

acordo com o padrão identificado.

Perceber regularidades é uma habilidade fundamental para o desenvolvimento do pensamento algébrico.

Atividades complementares

Descubra uma regra de formação e desenhe o oitavo

elemento da sequência.

Resposta:

Oitavo elemento:

Ilustrações: DAE

P:228

face lateral

Ilustrações: DAE

base

170 Cento e setenta

Luiz Lentini

Luiz Lentini

Luiz Lentini

Luiz Lentini

6 Compare as duas pirâmides ao lado.

a) Quantas bases cada uma dessas figuras tem? Uma.

b) Qual é o formato da base de cada

uma dessas pirâmides?

A base da primeira pirâmide é triangular e a da segunda é hexagonal.

c) Quantas faces laterais cada pirâmide tem?

Primeira pirâmide: 3; segunda pirâmide: 6.

d) As faces laterais das duas figuras têm o mesmo formato? Qual?

Sim. Triangular.

Você encontra o quebra-cabeça ao lado, que se

chama “ovo mágico”, no Material para atividades.

1 Recorte suas peças e brinque com um colega de

formar figuras.

EXPLORANDO O QUEBRA-CABEÇA

a) Quantas peças do “ovo mágico” são poligonais? Três.

b) Qual é o formato dessas peças? Triangular.

c) Tente formar, utilizando todas as peças desse quebra-cabeça, as

figuras de pássaros abaixo. Depois forme figuras diferentes usando todas as peças.

226

Orientações

Se ainda houver algum aluno com

dificuldade em resolver a atividade 6,

sugerimos a você que lhe ofereça uma

pirâmide de cada um desses tipos para

que ele a examine e indique qual é a

base de cada uma e quais são as faces

laterais. Peça-lhe que contorne no caderno a base de cada pirâmide e depois faça os itens a e b. Em seguida,

solicite que contorne todas as faces laterais de cada uma e faça os itens c e d.

No Material para atividades encontra-se o “ovo mágico”, que deve ser

recortado pelos alunos para que se divirtam em duplas com suas peças.

P:229

Em 20 de novembro comemora-se no Brasil o Dia da Consciência Negra. Essa data foi escolhida para homenagear Zumbi dos Palmares, brasileiro

nascido em Alagoas, que lutou contra a escravidão. Zumbi fundou o Quilombo dos Palmares – localizado à época na Serra da Barriga, que faz parte

atualmente do município de União dos Palmares, em Alagoas –, para onde

fugiam escravos em busca de liberdade.

Detalhe do

monumento em

homenagem

a Zumbi dos

Palmares,

inaugurado em

novembro de

1986, Rio

de Janeiro,

Rio de Janeiro.

Representação

de mulher negra

associada a

Dandara dos

Palmares, que

lutou contra a

escravidão e foi

esposa de Zumbi.

Os africanos e seus descendentes influenciaram fortemente nossa

cultura. Essa influência é notada sobretudo na religião, culinária, música,

dança e língua portuguesa. Muitos brasileiros famosos, afrodescendentes,

contribuíram significativamente para o enriquecimento de nossa música,

literatura, ciência e esporte. Estes são alguns exemplos:

Machado de Assis

(1839-1908), um dos

mais importantes escritores

brasileiros.

Maria Augusta Arruda,

cientista vencedora do prêmio

Jovem Talento em Ciências da

Vida, em 2005.

Pelé, o Atleta do

Século XX.

Cento e setenta e um 171.

Jenny Matthews/ Alamy/ Fotoarena

Autoria desconhecida

Fundação Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro

Andrew W. Bullock

Slaven Vlasic/Getty Images

manual do professor | 227

Orientações

Esta é uma ótima oportunidade

de fazer um trabalho interdisciplinar.

A leitura deste texto, que continua na

próxima página, possibilita ao aluno

conhecer a influência dos afrodescendentes na formação da identidade do

povo brasileiro.

Sugerimos que ele seja lido

coletivamente.

Marque pequenos trechos e peça

a cada um que leia um que trecho e

conte à turma o que entendeu. Os alunos poderão exercitar a leitura oral,

assim como a interpretação de textos, promovendo, assim, a integração

com as disciplinas Língua Portuguesa

e História.

Peça-lhes que pesquisem expressões artísticas nas quais seja possível

observar figuras geométricas. Solicite

que identifiquem as figuras que conhecerem. Depois, organize um mural para

mostrar o resultado desse trabalho. Eles

poderão encontrar imagens na internet

ou em revistas.

Verifique se os alunos conhecem o

significado do termo afrodescendente.

Caso não o conheçam, oriente-os para

que consultem o dicionário.

P:230

Que tal você fazer

uma máscara

reaproveitando papel

colorido?

1 Qual das máscaras ao lado apresenta simetria?

A máscara da direita.

172 Cento e setenta e dois

Jim Feliciano/Shutterstock.com

DiversityStudio/Shutterstock.com

Reinaldo Vignati

Ilustra Cartoon Ilustra Cartoon

A força da arte africana pode ser vista, por exemplo, na beleza de seus tecidos e de suas máscaras, nos quais podemos observar figuras geométricas.

Máscara africana. Tecido africano.

FIGURAS QUE APRESENTAM SIMETRIA EM

RELAÇÃO A UMA RETA

Para fazer sua máscara, Beto dobrou uma folha

de papel, desenhou metade da máscara, recortou,

desdobrou e pintou.

A máscara feita por Beto apresenta simetria.

A linha da dobra é o eixo de simetria.

O eixo de simetria divide a figura em duas

partes simétricas.

228

Orientações

É possível observar a Geometria nas

mais diversas situações.

Na busca pela beleza ou pela funcionalidade, o ser humano tem explorado as figuras geométricas e

suas propriedades.

A inspeção visual ajuda a verificar se

uma figura apresenta simetria em relação a uma reta.

Recomendamos recortar figuras e

dobrá-las ao meio para verificar se as

duas partes determinadas pela dobra

coincidem por superposição.

No caso das figuras que têm essa

característica, o eixo de simetria – a

dobra – pode estar representado por

uma reta horizontal, vertical ou inclinada (EF04MA19).

P:231

Ilustra Cartoon

Ilustra Cartoon

Ilustrações: DAE

DAE

Aline Rivolta

A B C

A B C D

Cento e setenta e três 173.

2 Em quais das figuras abaixo você pode traçar uma linha para dividi-la em

duas partes simétricas? Nas figuras A e B.

3 Em quais das figuras abaixo a linha preta é eixo de simetria?

Nas figuras B e C.

4 Quando dobramos uma figura pelo seu eixo de simetria, obtemos duas

partes que coincidem por superposição. A que fração da figura inteira

cada parte corresponde?

À metade.

5 Ao lado está representada a metade

de uma figura que apresenta simetria

em relação a uma reta. Complete-a na

malha quadriculada considerando a

linha vermelha como eixo de simetria.

6 Em papel quadriculado, faça apenas a metade de uma figura, indicando o

eixo de simetria em verde. Dê para um colega completar a figura, de modo

que ela apresente simetria. Depois, verifique se ele a completou certo.

7 Com o auxílio de uma régua, complete a figura abaixo, de modo que ela

apresente simetria em relação à reta horizontal.

eixo de simetriaIlustra Cartoon

manual do professor | 229

Orientações

Observe na figura abaixo que o eixo

de simetria divide o trapézio em duas

partes, de modo que, quando é dobrado pelo eixo, as duas partes coincidem

por sobreposição.

eixo de simetria

Os alunos encontrarão as figuras da

atividade 3 no Material para atividades. Eles deverão recortá-las e dobrá-las pela linha pontilhada para verificar se o eixo desenhado em cada

figura é um eixo de simetria. Se for, as

duas partes determinadas pela dobra

coincidirão por superposição.

Nas figuras que apresentam simetria, a distância dos pontos correspondentes ao eixo de simetria é a mesma.

Por exemplo, na figura a seguir, a distância do ponto A ao eixo de simetria é

igual à distância do ponto D ao mesmo

eixo (EF04MA19).

A D

B C

eixo de simetria

Atividades complementares

Observe o quadro ao lado.

a) Que operação está representada nesse

quadro?

Adição.

b) O que acontece se dobrarmos o quadro exatamente pela linha tracejada?

As duas partes coincidem por superposição.

c) Por que os números que estão em posições simétricas em relação a essa linha são iguais?

Porque a ordem das parcelas não altera a soma. Por exemplo: 2 + 3 =

= 3 + 2.

+ 1 2 3 4 5 6

1 2 3 4 5 6 7

2 3 4 5 6 7 8

3 4 5 6 7 8 9

4 5 6 7 8 9 10

5 6 7 8 9 10 11

6 7 8 9 10 11 12

DAE DAE

DAE

P:232

Desenho

Rotação

Desenho

Rotação

TRABALHANDO COM...

Desenho

Rotação

Desenho

Rotação

Desenho

Rotação

Aline Rivolta Aline Rivolta Aline Rivolta Aline Rivolta Aline Rivolta

174 Cento e setenta e quatro

Já mostramos como empregar a tecnologia digital para criar, copiar e girar

ou rotacionar figuras planas. Veja agora como usar o software LibreOffice

Draw para construir uma figura que apresenta simetria em relação a uma

reta vertical, dada a sua metade.

1. Use a ferramenta digital para desenhar e

copiar uma figura, por exemplo, uma figura triangular como esta ao lado. Como

o interior dela estará pintado, use a ferramenta “cor de preenchimento” e clique em “branco” para ficar apenas o contorno.

2. Para obter uma cópia da figura, selecione-a e clique em “copiar” ( ) e “colar” ( ).

Em seguida, clique na figura e arraste para

a direita, a cópia obtida. Na tela, aparecerão as figuras lado a lado.

3. Selecione o triângulo inicial e clique em

“Modificar”, “Inverter” e, por fim, em “Horizontalmente”. Na tela, surgirão as figuras representadas ao lado.

4. Arraste um dos triângulos até que encoste no outro. Veja ao lado como ficará sua

figura.

O triângulo obtido por meio do contorno das

duas figuras acima apresenta simetria em relação a uma reta – destacada em vermelho – que

chamamos de eixo de simetria.

230

Orientações

A reta que compreende a diagonal

do retângulo divide-o ao meio, mas

não é eixo de simetria dessa figura,

pois, se dobrarmos o retângulo pela

diagonal, as duas partes assim determinadas não coincidirão por superposição. Dessa forma, não é suficiente que

essa reta divida a figura ao meio. Também é necessário que cada uma dessas partes seja a reflexão da outra em

relação à reta. A reta deverá funcionar

como se fosse um espelho.

Na seção Trabalhando com...

Novas tecnologias, os alunos terão a

oportunidade de construir, no computador, figuras que apresentam simetria

em relação a uma reta vertical dada

sua metade.

Sugerimos que, se na escola houver

acesso a computadores e a um programa que possibilite desenhar figuras, esta seção seja transformada em

atividade, propondo aos alunos que

construam uma figura que apresente

simetria em relação a uma reta seguindo os passos aqui recomendados.

Lembramos que na internet há vários softwares gratuitos e que os comandos utilizados para acessar suas

funções são muito parecidos. Em nossa apresentação, usamos o LibreOffice,

que você pode baixar gratuitamente.

Talvez seja necessário fazer algumas

adaptações se o programa que você

usar for diferente daquele que utilizamos (EF04MA19).

Atividades

complementares

A linha azul divide o retângulo

abaixo em duas partes iguais. Essas

duas partes são simétricas? Por quê?

Troque ideias com os colegas.

Não, pois quando dobramos o retângulo na linha preta, as duas partes não coincidem, embora cada

parte seja a metade do retângulo.

DAE

P:233

Pegue um

espelho e

faça essa

experiência.

FIGURAS SIMÉTRICAS EM RELAÇÃO

A UMA RETA

Observe estas duas figuras.

1 Quais duplas de figuras são simétricas em relação à linha vermelha? A e D.

a)

b)

c)

d)

DAE DAE

Ilustra Cartoon Ilustra Cartoon

Cento e setenta e cinco 175.

Ilustra Cartoon

Ilustra Cartoon

Ilustra Cartoon

Não parece que o pinguim está se olhando no espelho?

É isso mesmo: a linha vermelha é o eixo de simetria e funciona como

um espelho.

Se dobrarmos a figura pela linha vermelha, veremos que as duas figuras de pinguim coincidem. Os

dois desenhos de pinguim são figuras simétricas.

Repare que cada parte do desenho de um pinguim

está à mesma distância do eixo de simetria que a parte correspondente a ela no outro desenho.

manual do professor | 231

Orientações

Neste ponto aprofundamos o estudo de simetria com as figuras simétricas em relação a um eixo, ou seja,

figuras planas tais que uma é a reflexão

da outra em relação a uma reta, como

mostrado a seguir.

eixo de simetria

Observe que, na figura anterior, um

paralelogramo é a reflexão do outro

em relação à reta traçada. Assim, se dobrarmos a folha de papel pelo eixo de

simetria, um paralelogramo coincidirá

com o outro por sobreposição.

Observe que, na imagem a seguir,

onde estão representadas figuras simétricas, a distância do ponto E ao eixo de

simetria é igual à distância do ponto H

ao mesmo eixo (EF04MA19).

F G I J

eixo de simetria

E H

Atividades complementares

Marque com um X a dupla de figuras geométricas abaixo em

que a reta é eixo de simetria.

a) X b)

DAE DAE

DAE

DAE

P:234

2 As duplas de figuras representadas em cada malha quadriculada a seguir

são simétricas em relação a uma reta. Em quais duplas a linha vermelha é

eixo de simetria?

Em B, C e D.

a)

b)

c)

d)

3 Considerando a linha vermelha como eixo de simetria, desenhe, em cada

item, um polígono simétrico ao polígono dado.

a)

b)

c)

d)

Ilustrações: DAE Ilustrações: DAE

176 Cento e setenta e seis

232

Orientações

Sugerimos que os alunos meçam a

distância dos pontos correspondentes

nas figuras à linha vermelha usando o

lado do quadradinho como medida

de comprimento para verificar se a linha vermelha é eixo de simetria, na

atividade 2.

Em cada item da atividade 3, para

desenhar um polígono simétrico ao

dado, o aluno pode colocar um espelho perpendicularmente ao papel sobre a linha vermelha ou determinar a

que distância do eixo de simetria devem estar os principais pontos do polígono a ser desenhado (EF04MA19).

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

As atividades desta página

podem ser utilizadas para

avaliar se os alunos são capazes

de reconhecer pares de figuras

simétricas e de construir polígonos simétricos a outros em

relação a determinado eixo de

simetria.

Circule pela sala de aula

enquanto eles fazem as atividades. Observe se estão compreendendo os enunciados, se

reconhecem figuras simétricas

e sabem desenhar uma figura

simétrica à outra em relação a

um eixo de simetria.

Se algum aluno não conseguir

determinar os pares de figuras

simétricas em relação a um

eixo de simetria, peça que faça

a atividade usando um espelho, como proposto na página

anterior. Se ele não conseguir

fazer os desenhos, mostre que

ele pode contar os quadradinhos da folha de papel quadriculado para medir a distância

de cada ponto do desenho da

figura até o eixo de simetria, e

repetir essas medidas do outro

lado do eixo.

P:235

REPRODUÇÃO, AMPLIAÇÃO E REDUÇÃO

DAE DAE DAE

Cento e setenta e sete 177.

Considere o lado do quadradinho da malha quadriculada como unidade

de medida de comprimento em cada atividade a seguir.

1 Juliana desenhou o retângulo verde exatamente igual ao retângulo preto. Ou seja, ela

fez uma reprodução do retângulo preto.

Responda:

a) Quanto mede o lado menor do retângulo preto? E o lado maior?

2 e 4 unidades de medida

b) Quanto mede o lado menor do retângulo verde? E o lado maior?

2 e 4 unidades de medida

c) Houve alguma alteração nas medidas dos lados dos retângulos? Não.

2 Gabriel desenhou o retângulo roxo. Ele

fez uma ampliação do retângulo azul.

a) Quanto mede o lado menor do retângulo azul? E o lado maior? 2 e 4 unidades de medida

b) Quanto mede o lado menor do retângulo roxo? E o lado maior?

4 e 8 unidades de medida

c) Que alteração foi feita nas medidas dos lados do retângulo azul para obter o retângulo roxo? Essa mesma alteração foi feita em todos os lados?

A medida de cada lado foi multiplicada por 2. Sim, a alteração foi a mesma.

3 Ana desenhou o retângulo amarelo. Ela fez uma redução do retângulo rosa.

a) Quanto mede o lado menor do retângulo rosa?

E o lado maior? 2 e 4 unidades de medida

b) Quanto mede o lado menor do retângulo amarelo? E o lado maior? 1 e 2 unidades de medida

c) Que alteração foi feita nas medidas de todos os lados do retângulo

rosa para obter o retângulo amarelo? A medida de cada lado foi dividida por 2.

manual do professor | 233

Orientações

Com o estudo das reproduções, ampliações e reduções no papel quadriculado, queremos que os alunos estabeleçam conexões, respectivamente,

entre a ampliação e a redução de uma

figura plana e a multiplicação e a divisão das medidas de seus lados (usando

o lado do quadradinho como unidade

de medida de comprimento) por um

mesmo número maior que 1.

Os alunos deverão perceber que

existe proporcionalidade entre os lados correspondentes da figura original e os da figura ampliada ou reduzida, assim como entre os perímetros

dessas figuras.

P:236

DAE

DAE DAE

Q

P

178 Cento e setenta e oito

4 Observe o retângulo abaixo desenhado na malha quadriculada.

b) c)

a)

a) Reproduza o retângulo na malha quadriculada.

b) Faça uma ampliação desse retângulo multiplicando o comprimento de

cada lado por 3.

c) Faça outra ampliação desse mesmo retângulo multiplicando o comprimento de cada lado por 4.

d) Depois de fazer suas ampliações, responda: O formato das figuras se

modificou? Não.

5 Reduza o quadrado ao lado na malha quadriculada dividindo o comprimento de

seus lados por 3. O formato da figura se

modificou? Não.

6 Observe os dois retângulos desenhados na malha.

a) Por quanto foi multiplicado ou dividido o comprimento

de cada lado do retângulo vermelho para obter o retângulo verde? Foi multiplicado por 2.

b) O retângulo verde é uma ampliação ou uma redução

do retângulo vermelho? É uma ampliação.

c) Quanto mede o contorno da região retangular Q? E o contorno da

região P? 6 e 12 unidades de comprimento

d) Por quanto foi multiplicada a medida do contorno da região Q para obter a medida do contorno de P? Foi multiplicada por 2.

e) Quantos quadradinhos há no interior do retângulo vermelho? E no interior do retângulo verde? 2; 8

f) O que podemos afirmar ao comparar as áreas das regiões retangulares

P e Q? Uma resposta possível: A área da região P é o quádruplo da área da região Q.

234

Orientações

O papel quadriculado também facilita bastante as atividades de reprodução,

ampliação e redução de figuras planas.

Essas atividades podem ser aprofundadas a seu critério propondo aos

alunos, por exemplo, que verifiquem

as alterações ocorridas no perímetro

ou na área de uma figura plana quando

ela é ampliada ou reduzida.

O geoplano também pode ser utilizado para reproduzir, ampliar ou reduzir figuras planas.

É importante que os alunos percebam que, quando uma figura plana sofre ampliação ou redução, seu formato

não se modifica.

Ao fazer atividades que envolvem

ampliação ou redução de figuras planas,

os alunos também estarão trabalhando as noções de perímetro (medida do

contorno) e área (medida da superfície).

Utilizando a malha quadriculada

nestas atividades, eles farão medições com unidades de medida não

padronizadas: o lado do quadradinho

é a unidade de medida de comprimento, e a região limitada por ele

é a unidade de medida de superfície

(EF04MA21).

Estas atividades constituem

mais uma oportunidade de integrar

Geometria com medidas e operações.

P:237

CAMINHOS

Estúdio Chanceler

Cento e setenta e nove 179.

1 Observe o esboço da planta

da escola de Pedro e faça o

que se pede.

a) Quantos banheiros para

alunos há na escola de

Pedro? 2 banheiros

b) Ele pode ir da sala de aula

1 à sala de informática

sem passar em frente à

biblioteca? Não.

c) Lauro saiu da sala 3, virou à direita, andou em linha reta e entrou na

próxima porta à direita. Onde ele foi parar? No banheiro dos meninos.

d) Juliana saiu da sala 1 para ir à sala da direção. Descreva o caminho

mais curto que ela pode ter feito.

Saiu da sala 1, dobrou à esquerda, em seguida dobrou à direita, seguiu em linha reta e entrou na próxima sala à

direita.

e) Marcelo é o novo professor de Educação Física da escola e precisa ir

da sala dos professores até a sala de aula 3. Veja como ele fez: saiu da

sala dos professores, virou à direita, foi reto pelo corredor, virou à direita e entrou na primeira sala à direita. Ele entrou na sala correta?

Não, ele entrou na sala de aula 4.

f) Descreva o caminho mais curto que Ana poderia fazer para ir da sala

de aula 3 à sala dos professores.

Ana poderia sair da sala 3, dobrar à direita, passar em frente ao banheiro dos meninos, seguir em linha reta,

dobrar à esquerda, passando em frente ao banheiro das meninas, seguir em linha reta, dobrar à direita e depois

entrar na sala à esquerda.

manual do professor | 235

Orientações

Sugerimos a você que faça perguntas aos alunos que orientem a exploração desse esquema, como:

• Quantas são as salas de aula?

• Há quantas salas de informática?

• É possível ir da cozinha a uma sala

de aula sem passar pelo refeitório?

• Entre quais salas fica o laboratório

de Ciências?

Verifique se eles percebem as indicações de portas e se identificam corredores e acessos ao prédio.

Não especificamos a planta baixa

com escala em razão do estágio cognitivo dos estudantes dessa faixa etária.

A observação de fotografias aéreas

de uma região pode ser explorada para

que compreendam que os esquemas

ou os mapas utilizados são uma representação simplificada dessa região.

Observando e representando o deslocamento de pessoas ou objetos, os

estudantes utilizam vocabulário específico, como “à direita”, “à esquerda”, “à

frente” etc. (EF04MA16).

Dominar a habilidade de descrever

um caminho ou seguir a descrição de

um itinerário é indispensável a qualquer cidadão. Muitas vezes nos deparamos com a necessidade de perguntar ou informar a alguém como chegar

a determinado local. Chegar ao lugar

certo depende da exatidão das indicações dadas e da interpretação das

orientações recebidas.

Atividades complementares

Solicite aos alunos que tragam para a sala de aula propagandas que apresentem a planta baixa de casas ou de apartamentos.

Peça que, em duplas, observem uma planta de casa ou

apartamento e identifiquem os vários espaços que a compõem. Depois, oriente-os para que façam um texto para descrever a planta analisada.

Essas propagandas podem ser encontradas em jornais, revistas ou panfletos.

P:238

2 Joaquim fez um desenho para representar um trecho do bairro onde mora.

casa de

Joaquim

igreja

hospital

cinema

circo

Responda às questões a seguir considerando que, em cada trajeto, Joaquim não pode passar duas vezes pelo mesmo local.

a) Quantos caminhos diferentes Joaquim pode fazer para ir de sua casa

ao circo sem passar pelo cinema? 4

b) Quais são eles? Casa – igreja – circo; casa – igreja – hospital – circo; casa – hospital – circo; casa –

hospital – igreja – circo.

3 Veja o esquema do bairro onde Leandro mora. As distâncias estão indicadas em metros. Considerando que ele não pode passar duas vezes pelo

mesmo lugar, responda às questões.

casa de

Leandro

bosque

800 m

600 m

400 m

400 m

250 m

escola

cinema

sorveteria

300 m

a) Quantos caminhos diferentes Leandro pode fazer de sua casa até o

cinema? Quais são esses caminhos? Três. Caminho 1: casa – escola – cinema; caminho 2:

casa – bosque – cinema; caminho 3: casa – bosque – sorveteria – cinema.

b) Agora calcule quantos metros há em cada um desses caminhos.

Caminho 1: 700 metros; caminho 2: 1 200 metros; caminho 3: 1 250 metros.

c) Qual desses caminhos é o mais curto? Casa – escola – cinema.

d) E qual é o mais longo? Casa – bosque – sorveteria – cinema.

e) Quantos metros o caminho mais longo tem a mais que o mais curto?

550 metros

Aline Rivolta Aline Rivolta

180 Cento e oitenta

236

Orientações

Estas atividades abordam de forma

bastante intuitiva um assunto que tem

larga aplicação no cotidiano de cidadãos e empresas – grafos. Escolher o

melhor caminho para o deslocamento

de uma pessoa ou para a organização

de rotas de entrega de mercadorias, de

coleta de lixo, de itinerários de meios

de transporte etc. é tarefa do dia a dia.

Nestas atividades, os alunos terão a

oportunidade de interpretar esquemas

que representam uma região do espaço físico à sua volta, assim como descrever deslocamentos entre localidades

dessa região (EF04MA16).

Na atividade 3, eles deverão operar

com medidas de comprimento, utilizando unidades de medida padronizadas para determinar e comparar comprimentos de percursos (EF04MA03).

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

As atividades desta página

podem ser utilizadas para

avaliar se os alunos são capazes

de descrever deslocamentos e

localização de pessoas.

Circule pela sala de aula enquanto eles fazem as atividades

e verifique se entenderam o

enunciado das atividades e se

descrevem caminhos e localização de pessoas.

Se algum aluno não conseguir

realizar as atividades, faça

perguntas que estimulem seu

raciocínio e capacidade de

visualização. Por exemplo:

• Qual caminho você deve

fazer para ir da sala de aula

ao refeitório da escola?

• Peça a ele que descreva

oralmente ou desenhe esse

caminho. Continue fazendo

perguntas desse tipo.

P:239

Ilustra Cartoon

Ilustra Cartoon

Cento e oitenta e um 181.

4 Juca representou o caminho que faz para ir de sua casa ao parque.

a) Complete a descrição do caminho feito por Juca para ir de sua casa ao

parque. Juca saiu de casa, virou à esquerda, seguindo pela Rua das

Rosas.

Depois virou à direita e seguiu em frente. Em seguida virou à esquerda, entrou na Rua do Parque, dobrou à

esquerda e chegou ao parque.

b)Juca voltará do parque para casa passando pelos mesmos locais. Descreva o caminho que Juca fará.

Juca sairá do parque e virará à direita, seguindo pela Rua do Parque. Virará à direita, seguirá em frente, depois

dobrará à esquerda, seguindo pela Rua das Rosas, dobrará à direita e entrará em casa.

5 O esquema ao lado mostra o caminho

feito por Laura para ir de casa ao cinema,

que está descrito no quadro abaixo. Considere o como o lado de cada quadradinho da malha quadriculada.

SENTIDO

NÚMERO DE 5 4 3

Complete o quadro abaixo com as indicações do caminho que Laura deve

fazer para voltar do cinema para casa passando pelos mesmos lugares.

SENTIDO

NÚMERO DE 3 4 5

manual do professor | 237

Orientações

Analise com os alunos o esquema

da atividade 4. Pergunte, por exemplo, se as ruas da Paz e a da Luz são

paralelas ou transversais, ou peça que

citem duas ruas paralelas. Pergunte se

há ruas paralelas à rua onde fica a escola e à rua onde o aluno mora.

Estas atividades devem ser precedidas por outras em que os alunos

se desloquem, por exemplo, na sala

de aula ou no pátio da escola passando por pontos predeterminados,

desenhem e descrevam esse caminho e, em seguida, façam o caminho de volta, também desenhando e

descrevendo-o.

É importante perceberem que ao fazer o caminho de volta, passando pelos

mesmos pontos do caminho de ida, a

direção em cada trecho do caminho

se mantém, mas o sentido é invertido.

Por exemplo, se seguem para o sul no

caminho de ida, ao retornar deverão

seguir para o norte, assim como se, em

determinado ponto giram à direita no

caminho de ida, deverão girar à esquerda no caminho de volta (EF04MA16).

Para fazer a atividade 4, os alunos

podem descrever os caminhos, sem

mencionar o nome das ruas, usando

expressões que possibilitem a localização. Por exemplo: Juca saiu de casa,

virou à esquerda, seguiu em frente, depois virou na primeira rua à direita...

Na atividade 5, eles devem interpretar o quadro em que está descrito

o caminho de ida, representado no esquema, para completar o quadro que

descreverá o caminho de volta.

Atividades complementares

A imagem ao lado representa um esboço

de mapa de parte da cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A linha vermelha mostra o caminho que Lia percorreu para ir do

Palácio da Liberdade até o Palácio das Artes.

a) Em que ponto Lia mudou de direção?

No cruzamento da Avenida Brasil com a

Avenida Afonso Pena.

b) O Palácio das Artes fica mais próximo

da Rua dos Guajajaras ou da Rua dos

Timbiras?

Da Rua dos Guajajaras.

Marco Cortez

P:240

238

CONCLUSÃO - CAPÍTULO 7

MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM

Considerando os objetivos do Capítulo 7, sugere-se a seguir o quadro de monitoramento da aprendizagem em níveis de desempenho para cada descritor conceitual, procedimental ou atitudinal.

DESCRITORES DE DESEMPENHO NÍVEIS DE DESEMPENHO

Participa das atividades. A – Participa na maioria das vezes.

AR – Participa quando incentivado.

NA – Raramente participa.

Relaciona-se com respeito e cooperação. A – Na maioria das vezes, sim.

AR – Na maioria das vezes, não, mas tenta melhorar.

NA – Raramente.

Age com independência e organização. A – Na maioria das vezes, sim.

AR – Age com organização, mas pouca independência.

NA – Raramente.

Identifica características comuns e diferenças entre polígonos. A – Identifica.

AR – Identifica na maioria das vezes.

NA – Não identifica.

Identifica características comuns e diferenças entre pirâmides e

prismas.

A – Identifica.

AR – Identifica na maioria das vezes.

NA – Não identifica.

Descrever deslocamentos e localização de pessoas e de objetos no

espaço.

A – Descreve.

AR – Descreve na maioria das vezes.

NA – Não descreve.

Reconhece ângulos retos e não retos em figuras planas, comparando-

-os com o ângulo reto de esquadros ou com os ângulos de folhas de

papel retangulares.

A – Reconhece.

AR – Reconhece na maioria das vezes.

NA – Não reconhece.

Reconhece simetria de reflexão em figuras ou pares de figuras

geométricas planas.

A – Reconhece.

AR – Reconhece na maioria das vezes.

NA – Não reconhece.

Constrói figura plana simétrica a outra figura plana desenhada em

malha quadriculada, dado o eixo de simetria.

A – Constrói.

AR – Constrói na maioria das vezes.

NA – Não constrói.

LEGENDA:

A Apresenta

AR Apresenta com restrições

NA Não apresenta ainda

P:241

manual do professor | 239

INTRODUÇÃO - CAPÍTULO 8

OBJETIVOS

• Reconhecer o uso de frações no cotidiano.

• Reconhecer que as frações surgiram da necessidade de medir comprimentos quando a unidade de medida não cabia um número inteiro

de vezes no comprimento a ser medido.

• Vivenciar situações que envolvem diferentes

significados de fração.

• Construir o conceito de fração como medida.

• Calcular a fração de um número.

• Ler e representar frações.

• Identificar frações que valem um inteiro.

• Comparar frações.

• Efetuar adições e subtrações com frações homogêneas (de mesmo denominador).

• Interpretar e construir gráficos de setores aplicando o conceito de fração.

• Trabalhar fração como razão.

• Representar por meio de uma fração a probabilidade de determinado evento acontecer.

• Resolver situações-problema que envolvem

vários significados de frações.

APRESENTAÇÃO DO CAPÍTULO

Começamos o trabalho com frações no contínuo utilizando material concreto, com o objetivo de

propiciar a construção do conceito de fração de forma ampla, envolvendo também outros conceitos,

como os de equivalência, comparação e ordenação

de frações, para chegar ao trabalho com a adição e

a subtração de frações. Somente depois trabalhamos com a representação gráfica de frações. Nesse

caso, usamos figuras geométricas para representar

o inteiro.

No discreto, fazemos o mesmo: propomos atividades nas quais os alunos trabalhem com grupos

de elementos (tampinhas, feijão, milho etc.), dividindo-os em partes iguais. Posteriormente, trabalharemos a representação simbólica das frações.

Optamos por apresentar as frações inicialmente

por extenso (um meio), passando para a linguagem

mista (1 meio) antes de introduzir a representação

numérica. Isso ocorrerá até que os alunos tenham

vivenciado um número suficiente de situações para

conseguir distinguir os significados entre os termos da fração: denominador – número de partes

iguais em que o inteiro foi dividido – e numerador

– quantidade de partes que foram consideradas

(EF04MA09).

Quanto ao tratamento da informação, a ideia de

fração parte/todo é aplicada no estudo de gráficos

de setores, possibilitando ao aluno interpretar e

construir esses gráficos utilizando os conceitos de

fração já vistos.

P:242

8 FRAÇÕES

Observe os números que aparecem nas imagens abaixo.

MOSTRE O QUE VOCÊ SABE

1 O que significa “ 1

2

dúzia de ovos”?

Uma resposta possível: No cartaz dos ovos, 1

2 significa a metade de 1 dúzia, isto é, 6 ovos.

2 Na receita do bolo de cenoura, de que ingrediente a quantidade usada é

menos que 1 xícara? Óleo.

Bolo de cenoura

Ingredientes:

3 cenouras raladas;

2 xícaras (chá) de farinha de

trigo;

3 ovos;

3

4

xícara (chá) de óleo;

1 1

2

xícara (chá) de açúcar;

1 c her (sopa) de fermento

em pó.

Eduardo Belmiro

Eduardo Belmiro

1

2

dúzia

R$ 2,50

1 dúzia

R$ 5,00

Os números 1

2

e 3

4

são exemplos de frações.

182 Cento e oitenta e dois

Ilustra Cartoon

Orientações

As atividades da seção Mostre o

que você sabe propiciam a verificação dos conceitos que os alunos já dominam acerca do conteúdo a ser trabalhado no capítulo. Além das questões

desta página, você também pode perguntar: O que 3

4

significa ? (Algumas

respostas possíveis: 3 partes de alguma

coisa que foi dividida igualmente em

4 partes; a metade mais a metade da

metade.) 3

4

é mais ou menos que um

inteiro? Quantas metades de uma xícara cabem em uma xícara inteira? De

quantos quartos de xícara preciso para

ter uma xícara inteira?

Escolha as questões adequadas ao

grau de conhecimento demonstrado

pela turma.

Foco na BNCC

Habilidades:

EF04MA08, EF04MA09, EF04MA11 e EF04MA26.

240

P:243

Cento e oitenta e três 183.Hélio Senatore

Em que outras situações você encontra frações?

Algumas respostas possíveis: em ferramentas, em embalagens, em outras receitas, em mostrador de controle

de combustível.

HISTÓRIA DAS FRAÇÕES

Como surgiram as frações

Há aproximadamente 5 000 anos, no Egito Antigo, os agricultores que cultivavam as terras às margens do Rio Nilo viviam um problema: todos os anos, no

período de julho a setembro, as águas do rio inundavam a região e, com isso, desmanchavam algumas marcações que delimitavam os terrenos.

Quando as águas baixavam, os proprietários precisavam remarcar os limites de

seus terrenos e, novamente, os funcionários do governo faziam as medições. Esses

funcionários eram chamados de estiradores

de corda, pois os instrumentos que usavam

para medir eram cordas com uma mesma unidade de medida, imposta pelo faraó.

Entretanto, durante as medições, nem sempre essa unidade de medida cabia em um número inteiro de vezes nos lados do terreno.

Para resolver o problema, os estiradores de corda pegavam essa unidade e a

“dobravam” ao meio, criando uma “subunidade”. Se essa nova unidade ainda não

fosse a ideal para medir a “sobra”, eles pegavam novamente a unidade de medida

determinada pelo faraó e a dividiam em três partes iguais, ou quatro, ou qualquer

quantidade, até encontrarem uma “subunidade” de um tamanho que coubesse um

número exato de vezes na “sobra”.

Essa “subunidade” utilizada pelos egípcios representa uma fração da unidade do faraó.

Roberto P. Moisés; Luciano C. Lima. Fração (1) – História do conceito.

Uol Educação, São Paulo, c1996-2021. Disponível em: https://

educacao.uol.com.br/disciplinas/matematica/fracao-1-historia-doconceito.htm.

Acesso em: 28 jun. 2021.

Orientações

Antes da leitura do texto “Como surgiram as frações”, proponha aos alunos

que façam medições de maneira semelhante à dos egípcios. Basta pegar

um pedaço de corda ou barbante e fazer nele marcações com uma distância

determinada umas das outras. Escolhido o comprimento a ser medido, peça

a dois alunos que estiquem a corda e

meçam quantas vezes a unidade (espaço entre as marcações) cabe nesse

comprimento.

Provavelmente a unidade utilizada

não caberá no comprimento um número inteiro de vezes, e a turma poderá dizer: “cabe seis vezes e mais um

pedacinho”, “cabe seis vezes e meia”,

“cabe quase sete vezes”, “cabe mais de

seis vezes, mas não chega a sete vezes”.

Explique-lhes que, para determinar essas partes menores do inteiro, foram

criadas as frações.

Começamos o capítulo comentando

algumas situações do dia a dia em que

as frações são utilizadas. Em seguida,

apresentamos um pouco da história da

criação do número fracionário.

Sugerimos, então, conduzir os alunos a experimentar situações semelhantes às que levaram as pessoas a

criar um novo tipo de número: o número racional na forma fracionária.

manual do professor | 241

P:244

1 Responda às questões:

a) Quantas folhas Alice recebeu? 4

b) Quantas folhas ela pintou e quantas deixou em branco?

Pintou 3 e deixou 1 em branco.

c) Em quantas partes iguais ela dividiu a folha pintada de:

ª amarelo? 2 ª verde? 4 ª azul? 8

d) Quantas partes amarelas são necessárias para cobrir a folha branca? 2

Cada uma das partes amarelas corresponde à metade (ou

um meio) da folha branca.

e) Quantas partes verdes são necessárias para cobrir a folha branca? 4

Cada uma das partes verdes corresponde à quarta parte

(ou um quarto) da folha branca.

f) Quantas partes azuis são necessárias para cobrir a folha branca? 8

Cada uma das partes azuis corresponde à oitava parte

(ou um oitavo) da folha branca.

Nesse caso, um meio, um quarto e um oitavo são frações da folha inteira. DAE Ilustra Cartoon Ilustra Cartoon

184 Cento e oitenta e quatro

FRAÇÃO DE UM INTEIRO

As ilustrações ao lado mostram uma atividade escolar que Alice fez para aprender frações.

Cada folha de papel representa um inteiro.

Algumas folhas foram divididas em partes

iguais.

Orientações

É muito importante que os alunos

façam a atividade de pintura e o recorte das folhas antes de responder às

questões propostas no livro.

Atividades como essa podem auxiliá-los na construção do conceito de

fração (EF04MA09). A folha branca

deve permanecer inteira, e a que for

pintada de amarelo deve ser dobrada

ao meio e recortada na linha marcada

pela dobra, obtendo-se duas partes

iguais. A folha verde deve ser dobrada

duas vezes, de modo que as dobras determinem quatro partes iguais, e recortada nas linhas marcadas pelas dobras.

Por último, a folha pintada de azul deve

ser dobrada uma vez mais que a verde,

isto é, três vezes, de modo que as dobras determinem oito partes iguais, e

recortada nas linhas marcadas pelas

dobras. Os alunos também podem usar

as partes das folhas para fazer as atividades da página seguinte.

Antes da atividade com as folhas

coloridas, na apresentação da ideia de

parte/todo proposta no livro, oriente

os alunos para que explorem as relações entre as partes coloridas. Assim,

avalie os conhecimentos prévios deles

sobre frações.

Pode-se ir além das questões do

livro e explorar as equivalências possíveis entre as fichas coloridas. Por

exemplo: Quantas partes verdes são

necessárias para cobrir um meio 1

2 da

branca?. Como são necessárias duas

verdes, podemos dizer que 2

4 (duas

partes verdes) equivalem a um meio

(uma parte amarela).

242

P:245

2 Alice cobriu a folha branca de várias maneiras. Escreva que fração da folha está coberta e quanto falta para cobri-la totalmente.

a)

Está coberto 1 meio.

Falta cobrir 1 meio.

b)

Estão cobertos 3 quartos.

Falta cobrir 1 quarto.

c)

Estão cobertos 5 oitavos.

Falta cobrir 3 oitavos.

3 Ordene, da menor para a maior, as partes da folha indicadas abaixo.

1 quarto 1 meio 1 oitavo 1 oitavo, 1 quarto, 1 meio

4 Continue as sequências de figuras até obter uma figura inteiramente pintada.

a)

1 quarto 2 quartos

b)

2 oitavos 4 oitavos

5 Qual fração da folha corresponde à maior parte: 1 meio ou 2 quartos?

Nenhuma das duas. Ambas representam a metade da folha.

6 Marque com um X as frações que correspondem a uma folha inteira.

3 quartos

1 meio

X 2 meios

X 4 quartos

4 oitavos

X 8 oitavos

7 Marque com um X as frações que correspondem à metade de uma folha

inteira.

X 2 quartos

X 4 oitavos

1 oitavo

3 quartos

X 1 meio

2 meios

3 quartos 2 quartos

6 oitavos 4 oitavos

Cento e oitenta e cinco 185. Ilustrações: DAE Ilustrações: DAE

Orientações

As respostas da atividade 4 podem

ser diferentes das apresentadas, caso

o aluno considere a sequência (o número seguinte é o dobro do anterior).

Dessa forma, outra resposta possível seria:

a) 4 quartos (o dobro de 2 quartos);

b) 8 oitavos (o dobro de 4 oitavos).

manual do professor | 243

P:246

8 Cada uma das figuras abaixo está dividida em partes iguais. Escreva em

que figuras está pintado exatamente:

a) 1 meio da figura; A, H e I.

b) 1 quarto da figura; C, D e E.

c) 1 oitavo da figura. B, F e G.

A

B E H

C F I

D G

9 Observe a figura e responda às questões.

a) Em quantas partes iguais o círculo está dividido? 8 partes

b) Cada parte é que fração do círculo? 1 oitavo

c) Que fração do círculo corresponde à parte:

ª pintada de vermelho? 3 oitavos

ª pintada de laranja? 4 oitavos

ª em branco? 1 oitavo

186 Cento e oitenta e seis

DAE

Ilustrações: DAE

Orientações

A rigor, consideramos que uma figura ou cada uma de suas partes só são

iguais a elas mesmas. Entretanto, para

facilitar a compreensão pelos alunos

mais novos, adotaremos o termo igual

no lugar de equivalente.

Considerando que fração pode alcançar diferentes significados, neste

capítulo trabalharemos as concepções

a seguir.

• Fração como parte/todo em grandezas contínuas é aquela em que o

inteiro é dividido em partes iguais, e

uma ou mais partes desse todo são

consideradas. Um exemplo de ideia

de parte/todo no contínuo é o tradicional caso da pizza dividida em

partes iguais.

• Um exemplo de parte/todo em

grandezas discretas é quando temos

um grupo de pessoas ou de objetos

subdividido em grupos com igual

quantidade de elementos. Exemplo:

12 pessoas organizadas em 3 grupos

com 4 pessoas em cada grupo; um

terço de 12 pessoas são 4 pessoas.

244

P:247

1 Em quais destas figuras a parte pintada é um meio da figura?

Na figura 2.

figura 1 figura 2 figura 3 figura 4

2 Em quais das figuras a seguir a parte pintada é um quarto da figura?

Em todas.

figura 1 figura 2 figura 3 figura 4

10 Estas figuras foram divididas em 3 partes iguais. Cada parte é 1 terço da

figura. Pinte apenas 1 terço de cada uma delas.

a) b) c)

11 As figuras abaixo estão divididas em 6 partes iguais. Cada parte é 1 sexto

da figura. Pinte apenas 1 sexto de cada uma delas.

a) b) c)

Cento e oitenta e sete 187. Ilustrações: DAE Ilustrações: DAE Ilustrações: DAE Ilustrações: DAE

Orientações

É importante que os alunos expliquem como raciocinaram para resolver

os desafios.

Explicações possíveis: no desafio 1,

somente na figura 2, pois é a única dividida em duas partes iguais.

No desafio 2, em todas, pois as

quatro figuras foram divididas igualmente em quatro partes, e apenas uma

parte foi pintada (EF04MA09).

É fundamental saber que o inteiro (ou a unidade) deve ser dividido

em partes iguais, ou seja, equivalentes em comprimento, superfície, volume, massa etc., ou em quantidade

de elementos.

Por isso, sugerimos a seguir uma atividade que incentiva o aluno a perceber a equivalência de superfícies

(EF04MA09).

Divida uma folha de papel ao meio

de quatro maneiras diferentes.

Algumas respostas possíveis:

A equivalência das superfícies das

duas partes pode ser provada cortando-as e sobrepondo uma à outra. É

importante que cada aluno vivencie

concretamente a ação de dividir em

partes iguais.

manual do professor | 245Ilustrações: DAE

P:248

188 Cento e oitenta e oito

DAE

DAE

DAE

1 Observe a figura e responda às questões.

a) Ela está dividida em quantas partes iguais?

5 partes

b) Que fração da figura corresponde à parte pintada? 1 quinto

12 Observe a figura e, depois, complete as frases.

a) O círculo está dividido em 6 partes iguais.

b) Cada parte corresponde a 1 sexto do círculo.

c) Estão pintados de vermelho 2 sextos do círculo.

13 Carla pegou uma folha de papel e dividiu-a em 10 partes iguais. Depois

ela abriu a folha e pintou 3 partes de amarelo. A figura abaixo mostra

como ficou a folha de Carla.

Cada uma dessas partes é 1 décimo ou a décima parte.

a) A que fração da folha correspondem as partes pintadas? 3 décimos

b) A que fração da folha correspondem as partes em branco? 7 décimos

c) A quantos décimos corresponde uma folha inteira? 10 décimos

O que devemos fazer com uma figura se quisermos pintar 1 nono dela?

Troque ideias com os colegas e escreva sua conclusão.

Devemos dividir a figura em nove partes iguais e pintar apenas uma delas. Exemplos:

Orientações

Proponha aos alunos que façam

uma pesquisa sobre bandeiras para verificar que podemos encontrar frações

em bandeiras de países ou de estados

do Brasil. Sugira que:

• verifiquem as formas geométricas que aparecem em algumas

bandeiras;

• observem se a bandeira está dividida em partes iguais, e a que fração do retângulo grande da bandeira cada uma dessas partes

corresponde.

A pesquisa pode ser feita em grupos, e cada grupo pode expor na escola o que aprendeu sobre a relação entre

matemática e bandeiras, apresentando

cartazes com os exemplos pesquisados

e as conclusões obtidas.

246

P:249

Sérgio e Mônica receberam folhas do mesmo tamanho. Sérgio dividiu

sua folha em 8 partes iguais, e Mônica dividiu a sua em 10 partes iguais.

Em qual dos casos as partes ficaram maiores? Por quê?

As partes da folha de Sérgio ficaram maiores porque ele dividiu sua folha em menos partes iguais do que Mônica,

ou as partes de Mônica ficaram menores porque ela dividiu sua folha em mais partes iguais do que Sérgio.

Cento e oitenta e nove 189. Ilustrações: DAE DAE Ilustrações: DAE

14 Seis folhas, do mesmo tamanho, foram divididas em partes iguais de diferentes maneiras. Indique a fração pintada em cada caso.

a)

1 meio

b)

1 quinto

c)

1 terço

d)

1 sexto

e)

1 quarto

f)

1 sétimo

15 Observando a atividade anterior, complete a frase com a palavra maiores

ou menores.

Quanto mais dividirmos a folha, menores serão suas partes.

16 João pegou uma folha de papel e dividiu-a em 3 partes.

Depois ele pintou uma das partes de rosa.

A figura ao lado mostra como ficou a folha de João.

A parte pintada corresponde a 1 terço da folha? Por quê?

Não. Porque a folha não foi dividida em partes iguais.

17 Observe as figuras e marque com um X as que estão divididas em partes

com o mesmo tamanho.

X X

Orientações

Os desafios desta página e das anteriores têm o objetivo de motivar os

alunos a discutir e fazer inferências, atitudes que contribuirão para a construção dos conceitos estudados.

Novamente, nas atividades 16 e

17 é fundamental ressaltar que, para

se ter uma fração, o inteiro (ou a unidade) deve ser dividido em partes iguais

(EF04MA09).

manual do professor | 247

P:250

AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI.

Marco Cortez

Hélio Senatore

3 oitavos

2 décimos

1 sexto

Joel Rocha

Renato Cirone

Renato Cirone

Renato Cirone

Renato Cirone

190 Cento e noventa

18 Rodrigo dividiu uma barra de chocolate em 5 pedaços iguais e vai comer

3 pedaços.

Que fração do chocolate ele comerá? E que fração restará?

Comerá 3 quintos e sobrarão 2 quintos.

19 Considerando que cada inteiro foi dividido em partes iguais, indique a

fração que já foi retirada de cada inteiro.

a)

b)

c)

FRAÇÃO QUANDO O INTEIRO É UM GRUPO

DE ELEMENTOS

Alice ganhou uma cartela com 12 prendedores de cabelo.

Ela retirou todos os prendedores da cartela e

os separou em duas caixas, colocando a mesma

quantidade em cada uma.

1 Represente, por meio de um desenho, como ficou a arrumação feita

por Alice.

Desenho de duas caixas com 6 prendedores em cada uma.

Hélio Senatore

Joel Rocha

Orientações

Nesta página inicia-se a apresentação do conceito de fração no discreto,

ou seja, fração de um grupo de elementos (EF04MA09).

Assim, propomos atividades em que

os alunos utilizem grupos de tampinhas, feijões, milhos etc., dividindo-os

em grupos iguais.

Ressaltamos a importância de trabalhar frações tanto no contínuo como

no discreto.

248

P:251

Desenho de 3 sacos com 4 prendedores em

cada saco.

Desenho de 4 sacos com 3 prendedores em

cada saco.

ª Na situação anterior, podemos dizer que Alice colocou 1 meio dos 12

prendedores em cada caixa? Discuta com os colegas e o professor e

escreva sua conclusão. Resposta pessoal.

ª Quanto é um meio de 12 prendedores? 6 prendedores

Henrique Brum

Cento e noventa e um 191.

1 Alice resolveu arrumar os 12 prendedores

em 3 sacos, colocando sempre a mesma

quantidade em cada saco.

a) Registre como ficou a arrumação.

b) Quantos prendedores ela colocou em cada saco? 4 prendedores

c) Cada saco corresponde a que fração do total de sacos? 1 terço

d) Então, quanto é 1 terço de 12 prendedores? 4 prendedores

2 Suponha que Alice tenha arrumado os

12 prendedores em 4 sacos, colocando a

mesma quantidade em cada saco.

a) Represente como ficaria a arrumação.

b) Quantos prendedores ela colocaria em cada saco? 3 prendedores

c) Cada saco corresponderia a que fração do total de sacos? 1 quarto

d) Então, quanto é 1 quarto de 12 prendedores? 3 prendedores

3 Agora Alice resolveu separar seus 12 prendedores da seguinte forma:

a) Em quantos sacos ela separou os prendedores? 6 sacos

b) Ela colocou a mesma quantidade de

prendedores em cada saco? Sim.

c) Cada saco corresponde a que fração do total de sacos? 1 sexto

d) Quanto é 1 sexto de 12 prendedores? 2 prendedores

Atividades

complementares

Antes de fazer as atividades do livro

com frações de uma quantidade, é

importante utilizar grupos de pessoas

ou coleções de objetos (tampinhas,

palitos, clipes etc.). Veja os exemplos

a seguir.

½ Com os próprios alunos

Peça a colaboração de 12 alunos. Os

demais ficarão em volta observando

e participarão das discussões para a

construção do conceito (EF04MA09).

Solicite ao grupo que forme duas

equipes com igual quantidade de

membros em cada uma. Em seguida,

pergunte aos alunos que estão em

volta:

• Em quantos grupos iguais os 12 alunos estão divididos? 2

Para ajudá-los a observar a relação

da parte com o todo, no caso do discreto, é importante utilizar expressões

como “um dos dois grupos”.

• Podemos dizer que cada um dos

dois grupos é um meio de 12? Por

quê? Sim, porque o grupo de 12 alunos foi dividido ao meio.

• E quantos alunos haverá em

dois meios? 12

Em seguida, peça aos mesmos 12 alunos que formem 3

grupos com igual quantidade de alunos em cada grupo.

Depois de agrupados em 3 grupos de

4 alunos, pergunte-lhes:

1) Em quantos grupos iguais os 12 alunos estão divididos? 3

2) Que fração do total representa cada

um dos 3 grupos? 1 terço

3) Quantos alunos há em 1 terço

de 12 alunos? 4

4) E em 2 terços? 8

5) E em 3 terços? 12

manual do professor | 249

P:252

Desenho de 2 sacos com 9 bolinhas

em cada um.

Desenho de 3 sacos com 6 bolinhas

em cada um.

Desenho de 6 sacos com 3 bolinhas

em cada um. Henrique Brum

Se 1 sexto de 18 bolinhas

são 3 bolinhas, então 2

sextos de 18 bolinhas são

6 bolinhas.

192 Cento e noventa e dois

4 Bruno tem 18 bolinhas de gude. Ele arrumou

suas bolinhas em 2 sacos, colocando a mesma quantidade em cada um.

a) Represente como ficou a arrumação.

b) Quantas bolinhas ele colocou em cada saco? 9 bolinhas

c) Cada saco corresponde a que fração do total de sacos? 1 meio

d) Então, quanto é 1 meio de 18 bolinhas? 9 bolinhas

5 Depois, Bruno arrumou as 18 bolinhas em 3

sacos, colocando a mesma quantidade em

cada um.

a) Registre como ficou a arrumação.

b) Quantas bolinhas ele colocou em cada saco? 6 bolinhas

c) Cada saco corresponde a que fração do total de sacos? 1 terço

d) Então, quanto é 1 terço de 18 bolinhas? 6 bolinhas

6 Por último, Bruno arrumou as 18 bolinhas em

6 sacos, colocando sempre a mesma quantidade em cada um.

a) Represente como ficou a arrumação.

b) Quantas bolinhas ele colocou em cada saco? 3 bolinhas

c) Cada saco corresponde a que fração do total de sacos? 1 sexto

d) Quanto é 1 sexto de 18 bolinhas? 3 bolinhas

Complete a frase.

Atividades

complementares

Depois que os alunos responderem

a essas perguntas, peça-lhes que se

misturem novamente. Se perceber que

eles acham esses questionamentos iniciais muito simples, mude a abordagem com outras perguntas.

1) Em quantos grupos iguais os 12 alunos devem se dividir para determinarmos 1 sexto de 12 alunos? 6

2) Quanto é 1 sexto de 12 alunos? 2

3) E 2 sextos? 4

4) E 3 sextos? 6

5) E 4 sextos? 8

6) E 5 sextos? 10

7) E 6 sextos? 12

Após essa atividade, é importante

pedir aos alunos que registrem com

desenhos o que vivenciaram.

Em outro momento, chame outra

quantidade de alunos (8, por exemplo). Dê preferência aos que, da primeira vez, ficaram apenas observando.

Faça todo o encaminhamento e, ao final, não deixe de pedir que registrem o

que observaram.

250

P:253

Veja o que Catarina e Gabriel fizeram.

Catarina vai dar um terço de suas balas para seu amigo Gabriel.

um terço

Ela dará duas balas para Gabriel.

Gabriel vai dar um terço de seu chocolate para sua amiga Catarina.

um terço

Ele dará uma das três partes para Catarina.

Como você pôde ver, nos dois casos, as crianças dividiram o que tinham

em três partes iguais e deram ao colega uma das três partes.

Só que, no primeiro

caso, eu dividi o total de

balas em 3 grupos com

a mesma quantidade

em cada grupo.

E, no segundo caso,

eu dividi o inteiro

em 3 partes do

mesmo tamanho.

Junte-se a um colega e façam dois desenhos, como Catarina e Gabriel:

• um para indicar 1 quarto de determinada quantidade de objetos;

• outro para mostrar 1 quarto de uma barra de chocolate.

Cento e noventa e três 193. Eduardo Belmiro Eduardo Belmiro

Henrique Brum

Atividades

complementares

Veja outras sugestões para trabalhar

o conceito de frações no discreto.

½ Com objetos

Apresente a seguinte

situação-pro blema.

1. Eduardo tem 20 tampinhas. Separou as tampinhas em 4 grupos, colocando sempre a mesma quantidade

em cada um.

a) Utilizando as 20 tampinhas e 4 pedaços de barbante para delimitar

os grupos, mostre como ficou a arrumação. Os alunos devem fazer 4

grupos com 5 tampinhas em cada

um, cercados por um pedaço de

barbante.

b) Cada grupo corresponde a que fração do total de tampinhas? 1 quarto

c) Quantas tampinhas há em cada

grupo? 5

Então:

• 1 quarto de 20 tampinhas corresponde a 5 tampinhas;

• 2 quartos de 20 tampinhas correspondem a 10 tampinhas;

• 3 quartos de 20 tampinhas correspondem a 15 tampinhas;

• 4 quartos de 20 tampinhas correspondem a 20 tampinhas.

Repita a atividade com a mesma

quantidade (20 tampinhas), mas com

outros grupos e outra quantidade de

tampinhas (por exemplo, 12 tampinhas

e 4 grupos).

Orientações

Na seção Desafio, durante a atividade de desenhar as situações que envolvem a fração 1 quarto no discreto (fração

de quantidade contável) e no contínuo (fração de quantidade

que pode ser medida), seria interessante orientar os alunos

para que escolham uma quantidade de objetos que possibilite

a divisão exata em 4 grupos iguais.

Caso apresentem dificuldade, teste as quantidades

com os próprios alunos. Primeiro, pergunte-lhes: Quanto

devemos ter, no mínimo? Provavelmente a resposta será 4.

Chame, então, 4 alunos e peça-lhes que formem 4 grupos

iguais. Pergunte quantos ficaram em cada grupo. Depois,

pergunte qual pode ser outra quantidade que também

possibilite a divisão exata em 4 grupos iguais. Peça a um

aluno que vá registrando na lousa as quantidades adequadas à situação.

É bem provável que concluam que são os números da sequência 4, 8, 12, 16, ..., ou seja, múltiplos de 4 (EF04MA11).

manual do professor | 251

P:254

FRAÇÃO COMO MEDIDA

O tamanho do lápis azul é o dobro do tamanho do lápis amarelo. Assim,

podemos dizer que o comprimento do lápis amarelo é 1 meio do comprimento do lápis azul.

Ana fez o desenho acima para mostrar que a distância de sua casa até a

padaria corresponde a 1 terço da distância de sua casa até a escola. Estúdio Chanceler

194 Cento e noventa e quatro

Hélio Senatore

Ilustra Cartoon

Hélio Senatore

AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI.

1 Observe as figuras e complete as frases.

a) A altura do bebê é 1 terço

da altura do adulto.

b) O comprimento da fita vermelha é

1 quinto do comprimento

da fita verde.

Orientações

Aproveite as atividades desta página para trabalhar o conceito

de medida e faça as seguintes perguntas aos alunos:

• Quantas vezes o comprimento do lápis amarelo cabe no

comprimento do lápis azul?

• Quantas vezes a distância da casa de Ana até a padaria cabe

na distância da casa dela até a escola?

• Quantas vezes a altura do bebê cabe na altura da mãe?

• Quantas vezes o comprimento da fita vermelha cabe no comprimento da fita verde?

Atividades

complementares

Oriente os alunos para utilizar material concreto antes de propor as atividades do livro. Uma sugestão é reproduzir

quatro fitas de mesma largura. Uma

de cor branca, medindo 12 cm, outra

vermelha, medindo 6 cm, outra roxa,

medindo 3 cm e, por fim, uma verde,

com 2 cm.

Peça aos alunos que estabeleçam

relações entre elas, como:

• o comprimento da vermelha é 1

meio do comprimento da branca;

• o da roxa é 1 quarto do da branca;

• o da roxa é 1 meio do da vermelha;

• o da verde é 1 sexto do comprimento

da branca;

• o da verde é 1 terço do da vermelha.

Além dessas, há outras relações que

podem ser exploradas (EF04MA09).

Caso a escola tenha as réguas de

Cuisenaire, proponha aos alunos que

descubram relações existentes entre elas.

Sugerimos, para mais informações, o

site: http://matematicamirim.blogspot.

com/2012/05/regua-de-cuisenaire.html

(acesso em: 16 jul. 2021).

252

P:255

LEITURA E ESCRITA DE FRAÇÕES

Veja algumas frações e suas representações com números.

1

2

5

6

3

4

um meio cinco sextos três quartos

Você deve ter reparado que, para escrever as frações, utilizamos

dois números:

• um número acima do traço;

• um número abaixo do traço.

1 Qual dos dois números usados para escrever uma fração corresponde ao:

a) total de partes em que o inteiro foi dividido? O número abaixo do traço.

b) número de partes pintadas? O número acima do traço.

2 Veja outras frações representadas com números.

1

2

2

3

Nas duas situações acima, a que corresponde cada número usado para

escrever as frações? O número abaixo do traço corresponde à quantidade de grupos em que o inteiro foi dividido.

O número acima do traço corresponde à quantidade de grupos considerada. Henrique Brum

Ilustra Cartoon

Ilustrações: DAE

AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI.

Cento e noventa e cinco 195.

Orientações

Nesta página é introduzida a representação numérica da fração.

É importante certificar-se de que

todos compreenderam a relação

parte/todo, o que lhes possibilitará

compreender o significado de cada

termo da fração: denominador – total

de partes iguais em que o inteiro foi

dividido – e numerador – quantidade

de partes consideradas (EF04MA09).

manual do professor | 253

P:256

Concluindo, para representar uma fração, pensamos em duas quantidades. Veja:

Um meio da figura está

pintado de lilás.

1

2

Número de partes consideradas

(numerador).

Número de partes iguais em que o

inteiro foi dividido (denominador).

1 Escreva, usando números, as frações que correspondem à parte pintada

de cada figura.

a)

2

4

2

6

2

5

2

8

b) c) d)

Hélio Senatore

1

2

1

3

4

10

3

5

Ilustra Cartoon

Ilustra Cartoon

DAE

Ilustrações:

DAE

dois terços

Dois terços do total de

carrinhos são azuis.

2

3

Número de grupos considerados

(numerador).

Número de grupos iguais em que o

inteiro foi dividido (denominador).

196 Cento e noventa e seis

2 Qual das frações escritas ao lado corresponde à quantidade de garrafas vazias em cada item?

a) b)

3

5

1

3

Orientações

Relacione os termos da fração com o

que cada um representa: numerador é

o número de partes consideradas; denominador é o que dá nome à fração,

de acordo com as partes em que o inteiro (contínuo ou discreto) foi dividido.

254

P:257

Veja, a seguir, como escrevemos e lemos algumas frações:

1

2 um meio 5

7

cinco sétimos

2

3 dois terços 5

8 cinco oitavos

1

4 um quarto

2

9

dois nonos

3

5 três quintos 1

10

um décimo

4

6 quatro sextos

3

100

três centésimos

As frações que têm o denominador maior que 10 – excluindo os denominadores 10, 100, 1 000... – são lidas de forma especial. Veja:

1

12

um doze

avos

5

64

cinco sessenta

e quatro avos

1 Como podemos obter 1

1 000 de uma figura?

Uma resposta possível: Dividindo a figura em mil partes iguais e considerando apenas uma delas.

2 Como lemos a fração 1

1 000 ? Um milésimo.

Ilustrações: DAE Ilustrações: DAE

Cento e noventa e sete 197.

Orientações

Na seção Aprenda mais esta são

apresentadas a leitura e a escrita de

frações relacionando-as a uma representação gráfica.

As frações decimais (denominadores 10, 100, 1 000...) serão trabalhadas paralelamente à construção

do conceito de números decimais,

no Capítulo 10.

manual do professor | 255

P:258

3 Escreva, com números e por extenso, a fração que corresponde à parte

pintada.

a)

1

3 ou um terço

b)

3

4 ou três quartos

c)

7

15 ou sete quinze avos

d)

5

8 ou cinco oitavos

e)

1

20

ou um vinte avos

4 Considerando o inteiro como 24 lápis, escreva a fração que corresponde

aos lápis que estão nos copos verdes.

a)

b)

c)

d)

5 Em cada figura represente a fração indicada.

a)

b)

c)

d)

e)

f)

um meio, ou

1

2 ou 12

24

um sexto, ou 1

6 ou 4

24

um oitavo, ou 1

8 ou 3

24

um terço, ou 1

3 ou 8

24

1

3

3

4

2

2

5

8

3

5

4

6

Ilustrações: Hélio Senatore Ilustrações: DAE

DAE

198 Cento e noventa e oito

Orientações

No item a da atividade 3, os alunos

poderão ter dúvida em relação à igualdade das partes em que o hexágono

está dividido. Para solucionar essa dúvida, sugerimos que copiem, em papel transparente, apenas uma das três

partes do hexágono, recortem-na e sobreponham-na às outras, verificando

assim que todas são iguais.

256

P:259

FRAÇÕES QUE CORRESPONDEM À METADE

DO INTEIRO

3

6

5

4

4

9

6

12

7

10

5

10

figura A figura B Ilustrações: DAE

DAE

DAE

1

2 da figura B

1

2 da figura A

Cento e noventa e nove 199.

1 Escreva a fração que corresponde à parte pintada em cada figura.

a)

1

2

b)

2

4

c)

3

6

d)

4

8

2 Na atividade anterior, que frações correspondem à metade de cada figura?

Todas.

3 Observe a figura ao lado e responda às questões:

a) Em quantas partes iguais ela está dividida? 10

b) Quantas partes correspondem à metade da figura? 5

c) Que fração representa a metade da figura?

5

10 ou 1

2

Sem desenhar figuras, apenas observando

a representação numérica, passe uma linha em

volta das frações que equivalem a 1 meio.

4 Observe as figuras ao lado. Depois, responda

às perguntas.

a) A que fração corresponde a parte rosa da figura A?

b) E a parte pintada de rosa na figura B?

c) A parte pintada de rosa na figura A é igual à parte pintada de rosa da

figura B? Por quê? Não. Porque a figura A é maior que a figura B.

Orientações

Peça aos alunos que justifiquem

oralmente as respostas do Desafio.

A atividade 4 trata da fração com

o significado parte/todo e tem por objetivo fazer os alunos perceberem que

uma mesma forma de representação

pode corresponder a partes diferentes,

de acordo com o inteiro considerado.

Daí a necessidade de sempre mencionarmos a que inteiro a fração está relacionada. Por exemplo, a metade de

uma pizza tamanho família tem mais

pizza do que a metade de uma pizza

pequena. Isso ocorre porque estamos

considerando inteiros diferentes. Portanto, só podemos comparar frações

quando os inteiros são iguais.

manual do professor | 257

P:260

DAE

DAE DAE

200 Duzentos

JOGO DOS CENTÉSIMOS

Número de participantes: 2 alunos ou 2 duplas.

Material necessário: um dado; um tabuleiro quadriculado 10 * 10.

Desenvolvimento

Cada jogador escolhe uma cor e, na sua vez, lança o dado e pinta no tabuleiro a quantidade de quadradinhos indicada no dado.

Um jogador pintará os quadradinhos das colunas da esquerda

para a direita, começando de cima para baixo. E o outro pintará

da direita para a esquerda, começando de baixo para cima.

O jogo acaba quando o tabuleiro estiver todo pintado. Vence quem tiver pintado a maior fração dele.

Importante: quando restarem menos de 6 quadradinhos em branco, o jogador só poderá pintar os quadradinhos se o número que sair no dado for igual ou

menor que o número de quadradinhos restantes. Caso contrário, passa a vez.

1 Eduardo e Gabriel jogaram o “jogo dos centésimos”. Veja

ao lado como ficou o tabuleiro ao final de uma partida.

a) Eduardo ganhou o jogo. Qual cor ele escolheu?

Azul.

b) Quantos centésimos do tabuleiro cada um pintou? Eduardo: 53

100 ; Gabriel: 47

100

c) Quantos centésimos Eduardo pintou a mais que Gabriel?

Eduardo pintou 6

100

a mais.

2 O tabuleiro ao lado representa a segunda partida que

os amigos jogaram, ainda não terminada. Está na vez

de Gabriel (cor vermelha) jogar.

a) Quantos centésimos do tabuleiro Gabriel já pintou? E

Eduardo? Gabriel: 46 centésimos; Eduardo: 47 centésimos.

b) Que números devem sair no dado para Gabriel ganhar o jogo nessa

jogada? Justifique. Cinco ou seis, porque assim ele terá pintado mais da metade dos quadradinhos.

Orientações

Este jogo possibilita ao aluno que

trabalhe, de forma intuitiva, os conceitos de adição e subtração de frações.

Você pode propor o seguinte

questionamento:

• Se os jogadores estiverem um de

frente para o outro, ou seja, em lados opostos em relação ao tabuleiro, como cada um poderia descrever o procedimento de pintura dos

quadradinhos?

Para dinamizar o jogo, sugerimos o

uso de papel quadriculado.

258

P:261

1 Eles comeram toda a pizza? Uma resposta possível: Sim, porque 1

4

+ + =

2

4

1

4

4

4

, ou seja, a pizza inteira.

Converse com os colegas e escreva sua conclusão.

2 Marque com um X a sentença matemática que pode representar o que os

três amigos comeram juntos.

X + +

1

4

2

4

1

4

+ +

1

4

1

4

1

4

+ +

2

4

2

4

1

4

3 Que fração representa a parte que os três comeram juntos?

4

4

Ilustra Cartoon Ilustra Cartoon

Duzentos e um 201.

VALORES HUMANOS

1 O que os participantes da manifestação

quiseram transmitir à população com a

mensagem escrita na faixa? Resposta pessoal.

2 Você acha que ações como essa são

úteis? Por quê? Resposta pessoal.

3 Converse com os colegas e o professor e, juntos, tentem descobrir uma

maneira de também colaborar para a conservação do meio ambiente.

ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE FRAÇÕES

Leonardo foi a uma pizzaria com dois amigos. Para começar, pediu uma pizza de muçarela. O garçom a partiu em 4 pedaços iguais.

Leonardo comeu 1 fatia, César comeu 2 fatias e

Márcia comeu 1.

Orientações

Na atividade 1 da seção Conviver

fazendo a diferença, espera-se que

o aluno perceba que na mensagem

são utilizados dois significados da palavra meio: 1

2

significa “metade” e meio

ambiente significa “ambiente natural

de um ser vivo; âmbito; espaço” (segundo o dicionário Michaelis, disponível em: https://michaelis.uol.com.br/

busca?r=0&f=0&t=0&palavra=meio;

acesso em: 16 jul. 2021).

Sugerimos que os alunos também

criem uma campanha na escola ou

nos arredores para preservar o meio

ambiente.

Em atividades como essa, eles poderão desenvolver a consciência, e não

somente ter conhecimento teórico da

importância de uma atitude positiva

em relação a esse assunto.

manual do professor | 259

P:262

1 Como sobremesa, os amigos pediram morangos.

Na porção, vieram 18 morangos.

ª Leonardo comeu 2 sextos dos morangos.

ª César comeu 1 sexto dos morangos.

ª Márcia comeu 2 sextos dos morangos.

Escreva a fração que representa a quantidade de morangos que os amigos comeram ao todo.

5

6

2 Na mesa ao lado da deles, três amigas pediram uma

pizza de muçarela, dividida em 8 partes iguais. Paula

comeu 2 fatias, Clara comeu 3 e Denise comeu 1 fatia.

a) Desenhe essa pizza e pinte com cores diferentes as

partes correspondentes ao que cada uma comeu.

b) A que frações correspondem as partes da pizza que cada amiga comeu?

c) A que fração corresponde a parte que as três comeram ao todo?

6

8

d) Escreva uma sentença matemática que pode ser usada para determinar a fração da pizza que as três amigas comeram. + = 2

8

+

3

8

1

8

6

8

e) A que fração corresponde a pizza inteira?

Paula comeu 2

8

; Clara, 3

8

; e Denise, 1

8 .

8

8

Paula

Paula

Clara

Denise

Clara

Clara

++=

3

8

2

8

2

8

7

8 Marco Cortez Ilustra Cartoon

202 Duzentos e dois

Veja mais um exemplo:

A outra pizza que Leonardo pediu foi de calabresa, sua favorita! Ela veio cortada em 8 pedaços iguais. Leonardo comeu 3 pedaços, César comeu 2 pedaços e Márcia também comeu 2 pedaços.

A expressão numérica ao lado representa a quantidade de

pizza que eles comeram.

O denominador 8 (oitavos) permaneceu o mesmo.

Como você pôde perceber, na adição de frações com denominadores iguais,

somamos apenas os numeradores e conservamos o denominador.

Orientações

No item c da atividade 2, o aluno

também pode responder sem calcular

e escrever “seis oitavos”.

260

P:263

Que sentença matemática pode ser usada

para calcular a fração da pizza de muçarela que

sobrou? Uma resposta possível: = 8

8 - 6

8

2

8

3 Escreva uma sentença matemática que pode ser usada para

determinar a parte da pizza que Paula e Clara comeram.

4 Se Denise não tivesse comido nenhuma fatia, que fração

da pizza teria sobrado? Escreva a sentença matemática

que responde à pergunta.

5 Se apenas Clara tivesse comido suas 3 fatias, que fração

da pizza teria sobrado? Escreva a sentença matemática

que responde à pergunta.

6 Resolva as operações.

a) + = 3

6

1

6

4

6

b) + = 5

8

3

8

8

8

c) + = 1

4

1

4

2

4

d) - = 5

6

1

6

4

6

e) - = 6

7

3

7

3

7

f) - = 5

6

2

6

3

6

g)

h) 3

6 1

6 2

6

+ + =

i) 3

9 4

9 2

9

+ + =

7 Em quais das sentenças acima você obteve como resultado uma fração

que representa:

a) um inteiro? Itens b, h e i. b) metade de um inteiro? Itens c e f.

8 Descubra as frações que estão cobertas pelas mãos.

a) + +

3

7

1

7 = 6

7

2

7 b) − = 2

8

5

8

7

8

+ =

2

8

3

8

5

8

= 8

8 - 5

8

3

8

= 8

8 - 3

8

5

8

DAE

DAE

Henrique Brum

8

8

6

8

2

8 - =

Para calcular a parte

da pizza que sobrou,

fazemos uma subtração.

9

9

6

6

Duzentos e três 203.

3

7 2

7 3

7

+ + = 8

7

Orientações

Peça aos alunos que expliquem a

operação apresentada no Desafio.

Espera-se que eles respondam que,

na subtração de frações com denominadores iguais, subtraímos apenas

os numeradores e conservamos o

denominador.

manual do professor | 261

P:264

TRABALHANDO COM...

Numa turma foi feita uma pesquisa para saber o suco de fruta preferido

de cada estudante. O gráfico abaixo mostra o resultado.

1 Observe o gráfico e responda: A que fração do círculo corresponde a preferência pelo suco de:

a)laranja? b) uva? c) caju?

2 Qual foi a opção preferida? Como você descobriu? Suco de laranja. É a maior “fatia” do gráfico.

3 Agora você e os colegas farão uma pesquisa.

a) Escolham um assunto que desejam pesquisar. Pode ser esportes, brincadeiras, música etc.

b) Apliquem a pesquisa a 8 colegas da turma.

c) Depois, individualmente, elabore uma tabela com os resultados da

pesquisa.

d) Para construir um gráfico, recorte um círculo de uma folha de papel.

Por dobradura, divida-o em 8 partes iguais.

Cada uma das 8 partes do círculo representa um colega.

e) Depois de completar a tabela, preencha o gráfico com cores diferentes,

pois cada categoria deve ser pintada de uma cor.

f) Escreva um título para o gráfico e faça uma legenda.

1

2 , 2

4 ou 4

8

1

4

2

8 ou 1

8

Legenda

Suco de laranja

Suco de uva

Suco de caju

Outros

Fonte: Dados obtidos na pesquisa (fictícios). DAE

Suco preferido

204 Duzentos e quatro

Orientações

Você pode selecionar gráficos de jornais, revistas ou sites e elaborar diversas

questões sobre eles – não somente de

leitura e interpretação mas também

de análise – que abordem conteúdos

já trabalhados, como as quatro operações, dobro, triplo, metade, ordem

crescente, decrescente, comparação

etc. Outra sugestão é apresentar os gráficos e pedir aos alunos que elaborem

questões nas quais determinado conteúdo possa ser aplicado para encontrar a resposta. Mas fique atento, pois

alguns desses gráficos podem conter

erros. Por isso, é recomendável que, antes de apresentá-los aos alunos, faça

uma seleção prévia.

Sugerimos explorar as diferentes estratégias utilizadas para comprovar as

respostas na atividade 1.

Se necessário, lembre aos alunos

que algum participante da pesquisa

pode não escolher nenhuma das categorias apresentadas como opção. Por

isso, em algumas pesquisas aparece a

opção “nenhum” ou “outros”. Assim, na

legenda, na tabela e no gráfico deverá

necessariamente constar uma dessas

duas opções para garantir fidelidade ao

resultado da pesquisa (EF04MA08).

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

A atividade 3 – itens a, b e c –

desta página, pode ser utilizada

como instrumento para ajudá-lo

a verificar se os alunos realizam

pesquisas envolvendo variáveis

categóricas e numéricas e se

organizam dados coletados

usando tabelas e gráficos.

Parte da atividade deve ser feita

coletivamente, como a decisão do

que pesquisar e a quem perguntar. Nessa etapa você deve estar

atento à participação dos alunos

e fazer as anotações que julgar

relevantes. Em seguida, oriente-os

na elaboração de um registro

coletivo das respostas na lousa.

Após esse registro inicial, cada um

deve construir sua tabela individualmente. Peça que usem régua

e aproveitem as próprias linhas

do caderno para elaborar tabela.

Se achar conveniente, em vez

de propor a atividade individual,

agrupe-os em duplas ou trios.

Ao final, reserve um tempo

para que eles possam apresentar e analisar as tabelas

construídas e preenchidas.

Caso perceba que alguns alunos têm dificuldade nesse tipo de atividade, proporcione outros momentos nos quais a

turma se envolva em uma pesquisa e seja necessário organizar e analisar dados. Você pode criar essas oportunidades

no dia a dia da sala de aula. Por exemplo: apresente um tema de modo que cada aluno deva se posicionar a favor ou

contra; ou proponha que a turma tome alguma decisão coletiva, como a mudança da data ou a forma de entrega de

um trabalho. Essas situações suscitam coleta e organização de dados para facilitar a análise e a tomada de decisões.

Para trabalhar com números maiores, você pode propor a pesquisa com a comunidade escolar, de preferência abordando um tema significativo para todos.

262

P:265

1 Responda às questões.

a) Em quais números o ponteiro poderia parar? 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9

b) Em que números o ponteiro deveria parar para que Fabrício acertasse?

0, 1 ou 2

c) E, para que Fabrício errasse, quais seriam os números? 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9

d) Fabrício tinha mais chance de errar ou de acertar? De errar. .

2 Amanda disse que o ponteiro pararia em um número menor que 7. Ela

tinha mais chance de errar ou de acertar? Por quê?

De acertar, porque na roleta há mais números menores que 7 do que números maiores que 7.

3 Depois, Fabrício disse que o ponteiro pararia num múltiplo de 3, e Amanda

disse que pararia num múltiplo de 5. Quem tinha mais chance de acertar?

Fabrício, porque na roleta há mais múltiplos de 3 (0, 3, 6, 9) do que múltiplos de 5 (0, 5).

4 Amanda disse que o ponteiro pararia num número menor que 10. Fabrício

falou que esse palpite não valia. Por que Fabrício não concordou com esse

palpite? Porque, dessa forma, Amanda sempre acertaria, uma vez que todos os números da roleta são menores que 10.

5 Escreva um palpite com o qual os amigos só teriam chance de errar.

Uma resposta possível: Se escolhessem um número maior que 9, porque não há números maiores que 9 na roleta.

Henrique Brum

Ih! Perdi!

Duzentos e cinco 205.

PROBABILIDADE

Fabrício e Amanda usaram uma roleta para brincar.

Cada jogador, na sua vez, dava um palpite: dizia se

o ponteiro pararia em um número maior ou menor que

um número escolhido. Em seguida, rodava a roleta. Se

acertasse o palpite, marcava um ponto.

O primeiro palpite de Fabrício foi “um número menor que 3”.

Orientações

Seria interessante se os alunos pudessem vivenciar a situação da roleta

antes de fazer as atividades propostas.

Nas cinco atividades desta página,

os alunos poderão identificar eventos

que têm a maior chance de ocorrer

(EF04MA26).

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

A atividade 1 desta página pode

ser utilizada como instrumento

auxiliar para verificar se os alunos

identificam, entre eventos aleatórios, aqueles que têm a maior

chance de ocorrência.

Antes de iniciar a atividade como

avaliação, é importante que eles

já tenham se familiarizado com o

termo chance.

Ao final, reserve um tempo para

que eles troquem ideias acerca de

como pensaram para responder. Em seguida, encaminhe as

demais atividades e, novamente,

ouça as opiniões da turma.

Aproveite para observar a participação de cada um no momento

das explicações.

Caso perceba que alguns ainda

apresentam dificuldades, proponha mais atividades semelhantes

à preparatória, podendo ser

em meio virtual ou não. Varie o

contexto observado: roleta, dado,

cartões, pessoas, bolas etc.

manual do professor | 263

P:266

Ao jogar um dado, a probabilidade de sair um número par é de 3

6

. Por quê?

Discuta com seus colegas e o professor.

6 Qual é a probabilidade de sair um número ímpar ao jogar um dado? E de

sair um número divisor de 6? Responda e mostre como você pensou.

A probabilidade é de 3

6

.

Quanto ao número divisor, a probabilidade é de 4

6

.

7 Ao jogar um dado, qual é a probabilidade de sair um número menor que

7? E maior que 7?

A probabilidade de sair um número menor que 7 é de 6

6

, porque no dado podem sair seis números e todos são

menores que 7. A probabilidade de sair um número maior que 7 é zero ou 0

6

, porque no dado podem sair seis números

e nenhum é maior que 7.

Porque no dado podem sair seis números, mas apenas três são números pares.

vesna cvorovic/Shutterstock.com

4ndrei/

Shutterstock.com

206 Duzentos e seis

Ao brincar com um dado, Luís observou que, a probabilidade de aparecer o número 4, por exemplo, é

de uma em seis, pois das seis faces do dado somente

uma apresenta o 4.

Dizemos então que a probabilidade é de 1 em 6, o

que, na linguagem matemática, é: - = 1

6

(um sobre seis ou um sexto).

Ainda brincando com um dado, Paula apostou nos números ímpares, e Luís escolheu os números divisores de 4.

Quem tem maior probabilidade de vencer? Por quê?

Existe a mesma probabilidade para os dois, porque são 3 os números ímpares (1, 3 e 5), isto é, a probabilidade é

de 3

6

; são também 3 os divisores de 4 (1, 2 e 4), logo, a probabilidade é de 3

6

.

Orientações

Em situações que envolvem probabilidade, a fração é apresentada com o

significado de “razão”.

Exemplo: A possibilidade de sair

o número 6 ao lançar um dado é de

uma em seis. Podemos representar

esse resultado em forma de fração: 1

6

.

264

P:267

LOCALIZAÇÃO DE FRAÇÕES NA RETA

NUMÉRICA

Francisco gosta muito de jogos eletrônicos, e o seu favorito é um de corrida de automóveis. Nesse jogo, além de controlar a direção e a velocidade do

carro, Francisco precisa estar atento à quantidade de combustível indicada

no medidor que aparece na tela. Analisando o medidor, ele consegue ter uma

ideia aproximada de que parte do combustível já foi gasta e quanto resta.

Veja abaixo como o mostrador aparece no início do jogo.

1

2

0 1

A quantidade total de combustível quando o tanque está cheio corresponde a 1 inteiro. À medida que o jogo avança, há gasto de combustível e o

tanque vai esvaziando, até esvaziar por completo, chegando a zero.

Veja abaixo o mostrador indicando que não há mais combustível.

1

2

0 1

1 Relacione os medidores à quantidade de combustível indicada: DAE DAE

Ilustrações:

DAE

tanque vazio

D menos da metade do tanque

A metade do tanque

C mais que a metade e menos

que o inteiro

B tanque cheio

(A)

1

2

0 1

(B)

1

2

0 1

(C)

1

2

0 1

(D)

1

2

0 1

Duzentos e sete 207.

Orientações

De uma forma contextualizada, nesta página inicia-se o estudo de representação de números fracionários na reta numérica

(EF04MA09).

Atividade preparatória

Consideramos importante os alunos realizarem outras atividades envolvendo localização de frações na reta numérica, além

das apresentadas no livro. Eles devem, inclusive, ser instruídos

a fazer inferências antes de o procedimento ser formalmente

apresentado. Veja a seguir algumas sugestões.

1. Trace na lousa um pequeno trecho de uma reta numérica,

como este exemplo.

0 1 2 3 4

Em seguida, desafie-os perguntando se sabem indicar algum

número localizado entre zero e 1. Se, de imediato, não surgir a

ideia de fração, você pode dar a dica

que se trata de um número fracionário.

Para destacar mais o intervalo a ser

trabalhado, uma ideia é apagar o restante e deixar apenas este em destaque na lousa:

0 1

Use os números indicados pelos

alunos para incentivá-los a refletir

acerca de qual seria sua localização

aproximada. Por exemplo, se o número indicado por algum aluno for 1

2

,

pergunte se sabem localizá-lo na reta

numérica. Após a indicação da localização, peça que expliquem como

pensaram. No caso do 1

2

, por corresponder à metade, provavelmente indicarão “bem no meio, entre o 0 e o 1”.

Você também pode desafiá-los a indicar a localização aproximada de cada

número. Sugestões de números para

serem localizados no intervalo de 0 a

1: 1

2

, 1

4

, 1

5

, 1

10

. .

Nesse momento, espera-se apenas

que os alunos concluam que, quanto

maior o denominador, mais próximo

do zero ele estará.

2. Em outro momento, apresente alguns intervalos já com as marcações

e ajude-os a refletir, coletivamente,

quais seriam os números fracionários indicados pelas marcações em

cada intervalo. Peça, sempre, que

expliquem como pensaram.

0 1

0 1

0 1

0 1

3. Outra forma de desafiá-los é apresentar os intervalos acima já com

algumas marcações e perguntar:

• Qual das marcações sinaliza a localização do número 1

3

?

0 1

0 1

Peça sempre aos alunos que expliquem como pensaram para responder.

manual do professor | 265

P:268

Pensando no medidor de seu jogo, Francisco descobriu que poderia localizar, no intervalo de 0 a 1 da reta numérica, números fracionários menores

ou iguais a 1.

Veja como ele pensou para localizar a fração 1

3 .

Ele considerou o inteiro como sendo o intervalo de 0 a 1.

0 1

Então, dividiu esse inteiro em três partes iguais, fazendo duas marcações.

Veja:

0 1

Dessa forma, a primeira marcação, mais próxima ao zero, corresponde à

localização da fração 1

3 . A segunda marcação corresponde à localização da

fração 2

3

. A localização do número 1 corresponde à localização da fração 3

3

,

que é o mesmo que 1 inteiro. E, na mesma posição do zero, fica a fração 0

3 . Veja:

0 1

2 Verifique em quantas partes iguais Francisco dividiu cada intervalo, complete as frases e localize no intervalo a fração pedida.

a) Francisco dividiu o intervalo numérico de 0 a 1 em quatro

partes iguais, fazendo três marcações. Localize nesse

intervalo a fração 1

4

.

0 1 1

4

b) Francisco dividiu o intervalo numérico de 0 a 1 em cinco

partes iguais, fazendo quatro marcações. Localize nesse

intervalo a fração 1

5

.

0 1

5

1

1

3

2

3

3

3

0

3

208 Duzentos e oito

Orientações

Muitas vezes, o aluno tem dificuldade no exercício de representação de

frações na reta numérica. Sugerimos,

por isso, que o trabalho seja feito em

etapas, apresentando uma reta para

cada grupo de frações com mesmo

denominador: uma reta ou um segmento de reta para as frações de denominadores iguais a 2, outra para as com

denominadores 3, outra para as com

denominador 4, e assim por diante.

Mais tarde, em anos mais adiantados, os alunos poderão representar as

frações com vários denominadores diferentes na mesma reta (EF04MA09).

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

As atividades desta página podem

ser utilizadas como instrumento

para ajudá-lo a verificar se os alunos reconhecem frações unitárias

na reta numérica.

É importante destacar que eles só

devem fazer as atividades no livro

após concluírem outras atividades

preparatórias.

Concluída a avaliação, proporcione um momento no qual

troquem ideias acerca de como

pensaram para responder.

Caso perceba que alguns

deles têm dúvidas, proponha

outras atividades semelhantes às

preparatórias.

266

P:269

SITUAÇÕES-PROBLEMA

Henrique Brum

Ilustra Cartoon

Bruna Ishihara

Sim. Ele pintou 8

8 do muro, o que corresponde ao muro inteiro.

2

10 dos alunos estudam à noite

4

4 - 3

4 = 1

4

. Resta 1

4 do combustível que havia no tanque.

Duzentos e nove 209.

1 Valter comprou uma caixa de carrinhos.

a) Quantos carrinhos Valter comprou? 9 carrinhos

b) Quantos são os carrinhos azuis? 3

c) Os carrinhos azuis correspondem a que fração do total?

Correspondem a um terço ou à terça parte .

2 Dona Emília tem 100 reais para distribuir entre seus três netos. Ela dará a metade ao neto mais velho e dividirá a outra parte igualmente entre os outros dois.

a) Quanto ganhará o neto mais velho? 100 / 2 = 50; 50 reais

b) E cada neto mais novo? 50 / 2 = 25; 25 reais

c) Que fração da quantia total cada um dos netos mais novos ganhará? E

o neto mais velho? Um quarto. Um meio.

3 Ontem Josias pintou 5

8 do muro da escola. Hoje ele pintou mais

3

8 do muro. Ele já acabou o serviço? Justifique sua resposta.

4 Na escola Fonte do Saber, 5

10 dos alunos estudam pela manhã, 3

10

estudam à tarde e o restante estuda à noite. Que fração do total corresponde aos alunos que estudam à noite?

5 Para viajar, Jorge encheu o tanque de combustível de

seu automóvel. Ao chegar a seu destino, verificou que

havia gasto 3

4 da quantidade de combustível do tanque.

Que fração corresponde à quantidade de combustível

restante?

Orientações

Se, na primeira situação-problema,

algum aluno identificar cada carrinho

como 1 nono do total de carrinhos,

outra resposta para o item c deverá ser

aceita: 3 nonos.

Os problemas da seção Situações-

-problema desta página envolvem

as ideias de fração no contínuo e no

discreto. É muito importante que os

alunos possam resolver essas situações, mesmo que não as identifiquem

pelo nome.

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

As situações-problema 3, 4 e 5

desta página podem ser um instrumento auxiliar para verificar se

os alunos são capazes de resolver

situações-problema envolvendo

adição e subtração de frações

homogêneas.

Enquanto fazem a atividade,

circule pela sala de aula a fim

de certificar-se de que todos

compreenderam os enunciados.

Caso julgue adequado, peça a

alguns que não somente deem a

resposta, mas que leiam em voz

alta para você e registrem como

pensaram para resolver.

Após a realização da atividade,

promova um momento para que

eles apresentem as estratégias

utilizadas para resolver cada situação. Se necessário, disponibilize a

lousa para que façam desenhos,

esquemas ou cálculos.

Caso perceba que alguns alunos

têm dificuldade em resolver

situações-problema envolvendo

adição e subtração de frações

homogêneas, encaminhe mais

outras envolvendo esse assunto

e peça que elaborem outras sozinhos ou em duplas. Eles podem

elaborar de forma livre ou com

algum direcionamento. Exemplos:

• situação que possa ser resolvida com adição e o resultado

seja 7

8

;

• situação que seja resolvida com

subtração e o resultado seja 3

10

;

• situação que seja resolvida

com adição e o resultado seja

1 inteiro.

Casos mais desafiadores:

• situação em que o resultado

seja menor que a metade;

• situação em que o resultado

seja maior que a metade.

manual do professor | 267

P:270

MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM

Considerando os objetivos do Capítulo 8, sugerimos a seguir um quadro de monitoramento da aprendizagem

com níveis de desempenho para cada descritor conceitual, procedimental ou atitudinal.

DESCRITORES DE DESEMPENHO NÍVEIS DE DESEMPENHO

Participa das atividades.

A – Participa na maioria das vezes.

AR – Participa quando incentivado.

NA – Raramente participa.

Relaciona-se com respeito e cooperação.

A – Na maioria das vezes, sim.

AR – Na maioria das vezes, não, mas busca melhorar.

NA – Raramente.

Age com independência e organização.

A – Na maioria das vezes, sim.

AR – Age com organização, mas pouca independência.

NA – Raramente.

Reconhece as frações unitárias mais usuais ( 1

2 ,

1

3 ,

1

4 ,

1

5 ,

1

10, 1

100)

em quantidades discretas e em quantidades contínuas.

A – Reconhece.

AR – Reconhece na maioria das vezes.

NA – Raramente reconhece.

Representa graficamente as frações unitárias mais usuais ( 1

2 ,

1

3 ,

1

4 , 1

5 ,

1

10, 1

100) em quantidades discretas e em quantidades contínuas.

A – Representa.

AR – Representa na maioria das vezes.

NA – Raramente representa.

Efetua adições e subtrações com frações que têm o mesmo

denominador.

A – Efetua.

AR – Efetua na maioria das vezes.

NA – Raramente efetua.

Resolve situações-problema que envolvem vários significados de

frações.

A – Resolve.

AR – Resolve na maioria das vezes.

NA – Raramente resolve.

Identifica, entre eventos aleatórios cotidianos, os que têm maior

chance de ocorrer.

A – Identifica.

AR – Identifica às vezes.

NA – Não identifica.

Coleta e organiza informações.

A – Coleta e organiza muitas vezes e sem ajuda.

AR – Coleta e organiza às vezes sozinho ou com ajuda.

NA – Raramente.

Interpreta e constrói gráficos de setores aplicando o conceito de

fração.

A – Interpreta e constrói.

AR – Interpreta e constrói às vezes ou com ajuda.

NA – Raramente interpreta.

LEGENDA:

A Apresenta AR Apresenta com restrições NA Não apresenta ainda

268

CONCLUSÃO - CAPÍTULO 8

P:271

manual do professor | 269

INTRODUÇÃO - CAPÍTULO 9

APRESENTAÇÃO DO CAPÍTULO

Neste capítulo são abordadas as unidades mais

usuais de medidas de massa e de capacidade

(EF04MA20). No desenvolvimento do trabalho com

essas medidas, explore o conhecimento que os alunos trazem do cotidiano.

Em relação à medida de massa, é importante

propor atividades de comparação entre diferentes

unidades de medida (por exemplo, o quilograma e o

grama), usar a balança como instrumento de medida e fazer medições práticas.

Em relação à medida de capacidade, é importante

apresentar situações bastante próximas do cotidiano dos alunos, para que, com base em experiências

com diversas unidades de medidas padronizadas,

eles desenvolvam novas habilidades.

De modo informal, podemos dizer que a capacidade de um recipiente é o “quanto cabe” em seu

interior, por exemplo, de leite ou outro líquido. Sabemos que, matematicamente, a capacidade de um

recipiente é o espaço de armazenamento de que ele

dispõe. No entanto, para essa faixa etária, não devemos nos aprofundar em definições. É importante

propor atividades como encher um recipiente utilizando frascos vazios de diferentes capacidades, e

outros com a mesma capacidade e formatos diferentes. Com essa prática, os alunos devem perceber que a mesma quantidade de água pode caber

em recipientes de formatos diferentes, se tiverem a

mesma capacidade (conservação de capacidade).

OBJETIVOS

• Conhecer e utilizar instrumentos de medida de massa e de capacidade.

• Fazer estimativas de massa e de ca pa cidade.

• Realizar cálculo mental.

• Reconhecer as equivalências

1 kg = 1 000 g e 1 t = 1 000 kg.

• Resolver situações-problema do cotidiano

aplicando a noção de medida de massa.

• Resolver cálculos que envolvam proporcio -

nalidade.

• Reconhecer e aplicar o símbolo de cada

unidade adequadamente, tanto para medida de massa como de capacidade.

• Ler e interpretar gráficos pictóricos e de

barras.

• Perceber qual unidade padronizada de medida é mais conveniente para medir a massa de determinados objetos ou a capacidade

de recipientes.

• Reconhecer a equivalência 1 W = 1 000 mW.

• Resolver situações-problema cotidianas

utilizando a noção de medida de capacidade.

• Resolver situações-problema que envolvam o conceito de fração tanto para a medida de massa como para a de capacidade.

P:272

9 MEDIDAS DE MASSA E

DE CAPACIDADE

MOSTRE O QUE VOCÊ SABE

1 No dia a dia, as pessoas falam “quilo” para se referir a que unidade de

medida? Quilograma.

2 Quantos pacotes de 500 gramas são necessários para Leandro comprar

1 quilograma de café? 2 pacotes de 500 gramas

3 Se seu Jonas tivesse somente pacotes de 250 gramas, quantos pacotes

Leandro teria de levar para comprar 1 quilograma? 4 pacotes de 250 gramas

4 Em outra mercearia há pacotes de café de 1 quilograma, de 500 gramas e

de 250 gramas. Mostre as diferentes maneiras de comprar 1 quilograma

e meio de café dessa mercearia.

1 pacote de 1 kg e 1 de 500 g; 1 pacote de 1 kg e 2 de 250 g; 3 pacotes de 500 g; 6 pacotes de 250 g; 2 pacotes de 500 g e

2 de 250 g; 1 pacote de 500 g e 4 de 250 g

Leandro, vá até a

mercearia do seu

Jonas e compre 1

“quilo” de café.

No momento, não

tenho pacotes de

1 “quilo”, só de

500 gramas.

Seus Jonas,

quero 1 “quilo”

de café.

José Wilson Magalhães

210 Duzentos e dez

Orientações

O objetivo destas atividades iniciais

é verificar o conhecimento dos alunos

sobre medidas de massa, e especificamente sobre a relação entre quilograma e grama. Chame a atenção para a

diversidade de respostas que podem

ser dadas na atividade 4.

Foco na BNCC

Habilidades:

EF04MA15, EF04MA20, EF04MA25 e EF04MA27.

270

P:273

O QUILOGRAMA E O GRAMA

Para medir a massa (ou o “peso”) de um pacote de café, por exemplo,

podemos usar uma unidade padronizada de medida chamada quilograma.

O símbolo é kg.

Para medir pequenas massas, como pacotes de biscoitos, em geral usamos o grama. O símbolo é g.

500 gramas mais 500 gramas é igual a 1 000 gramas

1 000 gramas = 1 quilograma

Willian Veiga

Willian Veiga

Willian Veiga

Willian Veiga

AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI.Ilustra Cartoon

Duzentos e onze 211.

1 Quantos pacotes de cada produto abaixo você teria de comprar para levar

1 quilograma (1 kg)?

a) b) c) d)

2 Observe as embalagens de biscoito. Lembre-se de que 1 quilograma

equivale a 1 000 gramas. Em que pacote há:

a) 1

2 kg? No pacote de 500 g.

b) 1

4 kg? No pacote de 250 g.

c) 3

4 kg? No pacote de 750 g.

3 Copie e complete cada item.

a) 2 kg = 2 000 g

b) 5 000 g = 5 kg

c) 1 kg e meio = 1 500 g

d) 4 kg e 300 g = 4 300 g

e) 6 050 g = 6 kg e 50 g

f) 3 008 g = 3 kg e 8 g

10 pacotes de

100 g cada

4 pacotes de

250 g cada

2 pacotes de

500 g cada

5 pacotes de

200 g cada

Orientações

Proponha aos alunos que pesquisem, em rótulos de embalagens,

as unidades utilizadas para indicar a

quantidade do produto que há nelas.

Em relação à medida de massa, são

propostas atividades em que eles devem comparar o “peso”, isto é, a massa

de objetos, observando balanças de

dois pratos.

A palavra peso é utilizada neste livro no lugar de massa por ser de uso

comum. No entanto, sabemos que nas

balanças é aferida a massa de um corpo; não consideramos aqui o conceito

físico de peso.

manual do professor | 271

P:274

4 Observe as duas imagens e responda às questões.

Antes. Depois.

a) Pode haver 500 g de comida no prato? Por quê?

Não, porque 520 + 500 = 1 020 e 1 020 é maior que 920.

b) A quantidade de comida no prato pode ser de até 150 g?

Não, porque 520 + 150 = 670 e 670 é menor que 920.

c) Qual é o “peso” da comida no prato?

920 - 520 = 400; 400 g

Fonte: Lucia Tinoco (coord.). Álgebra:

pensar, calcular, comunicar. Rio de

Janeiro: IM-UFRJ, 2011. p. 14. Ilustra Cartoon Ilustra Cartoon

Ilustra Cartoon

Ilustra Cartoon

212 Duzentos e doze

Você sabe como funciona a balança de dois

pratos? Troque ideias com os colegas.

ª Observe os pratos da balança ao lado e escreva o que é mais pesado: a maçã ou o

mamão? O mamão.

A figura ao lado representa uma balança de

dois pratos em equilíbrio.

Com base na figura, escreva os “pesos” dos

pacotes em que essa informação não aparece.

Compare sua resposta com a dos colegas.

Resposta pessoal.

Orientações

O Desafio desta página propõe

determinar a massa desconhecida de

pacotes que estão em uma balança

equilibrada. Esta atividade favorece o

desenvolvimento do raciocínio algébrico do aluno (EF04MA15).

Sugerimos que você leve para a sala

de aula uma balança de banheiro para

a sala de aula e pese os alunos. Peça-

-lhes que anotem a massa de cada um.

Essa experiência possibilita que desenvolvam a habilidade de fazer estimativas de massa (EF04MA20).

Depois, aproveite esses dados para

construir um gráfico com o “peso”

deles.

272

P:275

Este pedaço

tem 2 420 g.

CÁLCULO MENTAL

Ilustra Cartoon

Ilustra Cartoon

kadmy/iStockphoto.com

Meia tonelada equivale a quantos quilogramas? 500 kg

Duzentos e treze 213.

5 Leandro e seus colegas fizeram várias experiências na escola com a balança de dois pratos e um sabonete. Observando a balança,

responda:

a) O que pesa mais: os 6 lápis iguais ou o sabonete? Ambos têm o mesmo “peso”.

b) Se eles usassem a metade do sabonete, quantos lápis deveriam ficar

no outro prato para a balança continuar equilibrada? 3 lápis

6 Quantos gramas de melancia faltam

para completar 3 quilogramas?

3 000 - 2 420 = 580; 580 g

1 Calcule mentalmente quantas embalagens de meio quilograma são

necessárias para obter:

a) 1 quilograma; 2

b) 2 quilogramas; 4

c) 3 quilogramas; 6

d) 6 quilogramas; 12

e) 8 quilogramas; 16

f) 10 quilogramas. 20

A TONELADA

Para medir grandes massas, como cargas de caminhões, usamos a tonelada.

Uma tonelada é igual a 1 000 quilogramas.

O símbolo da tonelada é t. 1 t = 1 000 kg

Atividades preparatórias

Sugerimos que leve para a sala de

aula uma balança de cozinha para a

aula e lance um desafio para ver quem

faz a estimativa mais próxima do “peso”

de objetos selecionados pela turma ou

por você. Somente vivenciando situações nas quais devem estimar o “peso”

dos objetos é que os alunos desenvolvem essa habilidade. Em atividades

práticas como essa, ao mesmo tempo

que comparam números, encontram

a diferença entre eles. Incentive-os a

usar procedimentos de cálculo mental

durante a atividade.

Orientações

Na atividade 6, há integração entre

dois temas: operações e medidas.

Os alunos devem ser estimulados a

resolver várias situações-problema que

oferecem a oportunidade de aplicar os

conteúdos trabalhados, seja de medida de massa, seja de capacidade, para

resolver situações cotidianas, estabelecendo conexões com outros campos

da Matemática e, inclusive, utilizando

o cálculo mental. Por exemplo, proponha atividades que os instiguem a verificar se são vantajosas as compras de

determinados produtos em razão dos

preços relativos a cada embalagem em

que são apresentados.

manual do professor | 273

P:276

1 O peso de uma girafa pode variar de 800 kg a 1400 kg. Então, uma girafa

pode pesar uma tonelada? Por quê? Sim, porque 1 t = 1 000 kg; 1 000 kg está entre 800 kg e 1 400 kg.

2 Uma baleia jubarte pesa 28 toneladas e seu filhote 2 toneladas. Quantos quilogramas a baleia tem a mais que o filhote? 26 t = 26 000 quilogramas; 26 000 kg

3 Complete os quadros.

GRAMAS QUILOGRAMAS

1 000 g 1 kg

4 000 g 4 kg

6 000 g 6 kg

10 000 g 10 kg

QUILOGRAMAS TONELADAS

1 000 kg 1 t

2 000 kg 2 t

5 000 kg 5 t

7 000 kg 7 t

4 Em cada quadro a seguir, marque quanto pesa, aproximadamente, cada

animal.

a) um elefante

6 g

6 kg

X 6 t

b) um gato

2 g

X 2 kg

2 t

c) um pássaro

X 30 g

30 kg

30 t

1 Dona Cecília gasta 6 tabletes de 100g de margarina para fazer um bolo. No supermercado, ela encontrou apenas potes de 250g. Quantos potes ela

terá de comprar? Três potes.

2 Pedro fará um churrasco para 20 pessoas. Cada

pessoa consome, aproximadamente, 300g de

carne. Se o quilograma da carne custa 25 reais,

quanto Pedro deverá gastar nesse item do churrasco? 150 reais

SITUAÇÕES-PROBLEMA

Faça os cálculos aqui.

1. 6 * 100 = 600

Ela usará dois potes inteiros e

mais 100 g do terceiro.

2. 20 * 300 g = 6 000 g;

6 000 g = 6 kg;

6 * 25 = 150

214 Duzentos e catorze

Orientações

Proponha aos alunos que façam

um levantamento de informações

relacionadas à medida de massa

(EF04MA20). Por exemplo: a pessoa

mais pesada do mundo, o “peso” de

uma baleia, de um tubarão, de um automóvel, de um ônibus, de um avião,

de um bebê ou de filhotes de diversos

animais.

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

A atividade 4 desta página e

a atividade 3 da página 216

podem ser utilizadas como um

instrumento para ajudá-lo a verificar se os alunos fazem estimativas

de massa e de capacidade.

É importante que, antes de

iniciarem individualmente as atividades, eles já tenham realizado

outras atividades semelhantes

e estejam familiarizados com as

unidades de medida de massa

e capacidade.

Concluídas as atividades, reserve

um tempo para conversarem

sobre como pensaram para

responder.

Caso perceba que alguns alunos

têm dificuldade em estimar

massa e capacidade, dedique

mais tempo para levá-los a

fazer estimativas dessa natureza,

como sugerido na atividade

preparatória.

274

P:277

Faça os cálculos aqui.

3. 2 * 250 = 500

2 * 7 = 14

14 é maior que 10

4. 5 * 1 000 + 7 * 1 000 = 12 000;

12 000 kg ou

7 + 5 = 12

12 t = 12 000 kg

5. 56 / 4 = 14

6. 1 t = 1 000 kg

1 000 + 1 200 + 800 = 3 000;

3 000 kg = 3 t

3 é menor que 4

7. a) 26 * 2 = 52

7. b) 2 kg = 2 000 g; 2000 / 20 =

= 200 / 2 = 100

8. 150 * 8 = 1 200, 1 200 g

2 potes → 1 000 g

Para as 200 g restantes ela precisará de mais 1 pote.

Promoção

7 reais

Willian Veiga

Duzentos e quinze 215.

3 Fernando está pensando se é melhor levar 2 pacotes de 250 g de

café ou 1 pacote de 500 g. O pacote

de 500 g custa 10 reais. Vale a pena

aproveitar a promoção. Por quê?

Não, porque 2 pacotes de 250 g custam 14 reais; portanto, mais caro que 1

pacote de 500 g.

4 Um trem transportou, no primeiro dia, 5 toneladas de minério de ferro e, no segundo dia, 7 toneladas. Quantos quilogramas de minério de ferro

foram transportados ao todo? 12 000 kg

5 Dona Joana pagou 56 reais por 4 kg de carne.

Qual é o preço de 1 kg dessa carne? 14 reais

6 O dono de um caminhão precisa transportar 1 t

de arroz, 1200 kg de feijão e 800 kg de batata.

A carga máxima de seu caminhão é 4 t. Ele pode

fazer esse transporte? Justifique sua resposta.

Sim, porque 3 é menor que 4.

7 João comprou, na padaria, uma torta de 2 quilogramas para comemorar o aniversário de sua mãe.

a) Se cada quilograma da torta custa 26 reais,

quanto João pagou pela torta? 52 reais

b) Quantos gramas terá, aproximadamente, cada fatia se a torta for dividida em 20

pedaços do mesmo tamanho? Faça os cálculos mentalmente. 100 g

8 Margarida faz bolos para vender. Esta semana

ela recebeu uma encomenda de 8 bolos. Se em

cada bolo ela gasta 150 gramas de margarina,

quantos potes de 500 gramas precisará para

fazer esses bolos? Precisará de 3 potes.

Orientações

Sugerimos alertar o aluno para o

fato de que é preciso ter muita atenção na hora de comprar um produto

que esteja em promoção. Nem sempre

uma promoção é vantajosa. No caso

da atividade 3, após fazer os cálculos,

Fernando descobriu que a promoção

não era vantajosa (EF04MA25).

manual do professor | 275

P:278

1 Leandro oferecerá refresco de maracujá para os convidados na festa de

seu aniversário. Quantos copos Leandro poderá encher com 1 litro de suco,

se cada copo for de 250 mililitros? 4 copos

2 Daniel prepara para seu bebê uma mamadeira com 120 mℓ de leite.

a) Quantas mamadeiras podem ser preparadas para esse bebê com 1 litro

de leite? 8 mamadeiras

b) Sobrará leite? Quantos mililitros? Sobrarão exatamente 40 mililitros de leite.

c) Se em cada mamadeira o bebê tomasse 240 mℓ de leite, quantas mamadeiras poderiam ser preparadas com 1 litro de leite? Sobraria leite? Quantos mililitros? Poderiam ser preparadas 4 mamadeiras e sobrariam 40 mililitros de leite.

3 Assinale com um X o recipiente no qual cabe mais de 1 litro.

copo de água

mineral

X máquina de lavar

roupas

colher

de sopa

4 Você escolheria o litro ou o mililitro para medir a capacidade de:

a) um balde?

Litro.

b) um copo?

Mililitro.

c)um frasco de colírio?

Mililitro.

Coprid/Shutterstock.com

Africa Studio/Shutterstock.com

Hyrma/iStockphoto.com

AS IMAGENS NÃO ESTÃO

PROPORCIONAIS ENTRE SI.

216 Duzentos e dezesseis

O LITRO E O MILILITRO

Para medir a capacidade de um recipiente que

contém leite, por exemplo, podemos usar uma unidade padronizada de medida chamada litro. Seu

símbolo é L ou ℓ.

Em várias embalagens está escrita a indicação

de sua capacidade.

Veja algumas delas ao lado. Para medirmos a

capacidade de frascos pequenos, usamos o mililitro.

O símbolo de mililitro é mℓ ou mL.

1 ℓ = 1 000 mℓ

Orientações

Proponha aos alunos que meçam a

capacidade de diferentes frascos enchendo-os com a quantidade de água

ou areia que cabe em um recipiente

de 1 litro, para que verifiquem quais

frascos têm capacidade superior ou inferior a essa medida. (EF04MA20).

276

P:279

Quantos meios litros há em 1 500 mililitros de água? 1 500 ÷ 500 = 3; 3 meios litros Loopall/Dreamstime.com Ljupco Smokovski/ Shutterstock.com Cloki/Dreamstime.com

AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI.

5 Copie e complete as sentenças.

a) 3ℓ = 3 000 mℓ

b) 2ℓ e 500 mℓ = 2 500 mℓ

c) 1 litro e meio = 1 500 mℓ

d) 5 000 mℓ = 5 ℓ

e) 1 700mℓ= 1 ℓ e 700 mℓ

f) 3ℓ e 200 mℓ = 3 200 mℓ

6 Em cada quadro a seguir, marque com um X a capacidade mais próxima de:

a) um garrafão de água.

2 ℓ

200 mℓ

X 20 ℓ

b) uma jarra.

X 2 ℓ

200 mℓ

20 ℓ

c) um copo.

2 ℓ

X 200 mℓ

2 000 mℓ

7 Quantos mililitros há em:

a) 1 quarto de litro? 1 000 / 4 = 250; 250 mℓ

b) 3 quartos de litro? 1 000 / 4 = 250; 250 * 3 = 750; 750 mℓ

8 Dona Joana faz refresco de laranja misturando 1

2 litro de suco de laranja

concentrado com 1 litro e 1

2 de água.

a) Quantos litros de refresco ela faz? 2 litros

b) Se cada copo contém 1

4 de litro, quantos copos cheios de refresco ela

poderia obter? 8 copos

Duzentos e dezessete 217.

Orientações

Para desenvolver a habilidade de

fazer estimativas de medidas de capacidade, sugerimos preparar 1 litro de refresco com a turma e servir

em copos de 200 mililitros (copos de

embalagem de água mineral). Peça

aos alunos que façam uma estimativa de quantos copos serão cheios e

depois verifiquem que serão 5 copos,

ou seja, 1 litro de refresco é igual a

1 000 mililitros (EF04MA20).

manual do professor | 277

P:280

Willian Veiga

Willian Veiga

9 Aline vai fazer vitamina de banana usando a receita a seguir.

Vitamina de banana

• 1

2

litro de leite

• 2 bananas

• 2 colheres de aveia

• açúcar ou mel

a) Até que marca Aline deve colocar o leite no liquidificador, seguindo a

receita da vitamina? Até 500 mℓ.

b) E se na receita estivesse 1

4

de litro de leite? Até 250 mℓ.

c) E se estivesse 3

4

de litro? Até 750 mℓ.

10 Escreva a maneira mais econômica de comprar:

a) 2 litros de desinfetante;

8 frascos de 250 mℓ

b) 1 litro de azeite.

2 garrafas de 500mℓ

CÁLCULO MENTAL

1 Calcule mentalmente e anote quantos meios litros há em:

a) 1 litro; 2 meios litros

b) 2 litros; 4 meios litros

c) 4 litros; 8 meios litros

d) 8 litros; 16 meios litros

e) 5 litros; 10 meios litros

f) 10 litros. 20 meios litros Marco Cortez

218 Duzentos e dezoito

Atividades complementares

Sugerimos trazer uma receita culinária para a sala de aula. Você pode

explorar o texto instrucional e os vários conteúdos matemáticos que estão

abordados na receita, como números,

unidades de medida de massa e de capacidade etc. (EF04MA20). Observe

com os alunos as unidades de medida

que aparecem na receita, padronizadas

ou não, propondo que estabeleçam relações entre elas.

Dependendo das condições e instalações da escola, é possível até prepará-la com os alunos.

Como sugestão, apresentamos a receita do doce bolinhas morenas.

½ Ingredientes

• 400 g de leite em pó;

• 400 g de açúcar;

• 2 colheres de sopa de manteiga (60 g);

• 3 colheres de sopa de chocolate em

pó (20 g);

• 1 vidro de leite de coco (200 mL);

• 1 pacote de coco ralado (100 g);

• forminhas de papel.

½ Modo de preparo

1. Peneire o leite em pó, o açúcar e o

chocolate em pó.

2. Adicione a manteiga e misture até

obter uma farofa.

3. Junte o leite de coco até dar ponto

para fazer as bolinhas.

4. Passe-as no coco ralado e sirva-as

em forminhas de papel.

278

P:281

SITUAÇÕES-PROBLEMA

1 Para encher um aquário, Maria usou 15 garrafas

de 2 litros cheias de água.

a) Quantos litros de água ela usou para encher o

aquário? 30 litros

b) Se Maria tivesse um balde com capacidade

de 3 litros, quantos baldes seriam necessários para encher o aquário? 10 baldes

c) Se a capacidade do balde fosse de 5 litros, quantos baldes seriam necessários? 6 baldes

2 Rui comprou 3 garrafinhas de água mineral de

350 mililitros cada uma. Ele comprou mais de

1 litro de água mineral? Justifique sua resposta.

Sim, porque 3 garrafinhas de 350 mℓ equivalem a 1 050 mℓ, que é maior que

1 000 mℓ, ou seja, 1 ℓ.

3 Na jarra ao lado cabe o triplo de

leite da caneca. Para enchermos 12 canecas, quantas jarras

iguais a essa serão necessárias? 4 jarras

4 Nas cidades, o feijão é vendido por quilograma,

mas um lavrador vende feijão-verde em garrafas de 1 litro. Em uma garrafa de 1 litro cheia há,

aproximadamente, 830 gramas de feijão-verde.

Com base nessa informação, responda:

a) “Um litro desse feijão” pesa 1 quilograma? Não.

b) Quantos gramas há em “2 litros” desse feijão? É

mais de 1 quilograma e meio? 1 660 g. Sim.

c) Em duas garrafas de 2 litros cabem 4 kg de

feijão? Não.

Faça os cálculos aqui.

1.

a) 15 * 2 = 30

b) 30 / 3 = 10

c) 30 / 5 = 6

2.

3 * 350 = 1 050

1 050 é maior que 1 000

3.

12 / 3 = 4

4.

a) 1 kg = 1 000 g e

830 é menor que 1 000

b) 2 * 830 = 1 660; 1660 g

1 kg e meio = 1 500 g

1 660 é maior que 1 500

c) 2 * 2 = 4; 4 litros

e 4 * 830 = 3 320; 4 litros de

feijão equivalem a 3 320 g

4 kg equivalem a 4 000 g

3 320 é menor que 4 000

Marco Cortez

Duzentos e dezenove 219.

Orientações

Solicite que observem, em embalagens de remédios, produtos alimentícios ou de beleza, as unidades litro e

mililitro e elaborem um problema com

esses dados para depois apresentá-lo a

um colega, que deve resolvê-lo. Em seguida, peça que discutam as respostas

(EF04MA20).

Na atividade 4, os alunos podem

utilizar outras estratégias para obter as

respostas. Promova a socialização das

diferentes estratégias.

manual do professor | 279

P:282

5 Lúcia viu no livro de receitas de sua mãe que

em 1 xícara cheia de farinha de trigo há 120 g

de farinha. Quantas xícaras iguais a essa Lúcia

poderá encher com 1 kg de farinha de trigo?

8 xícaras

6 Nesse mesmo livro de receita, Lúcia viu que em

1 xícara cabem 100 g de coco fresco ou 80 g de

coco ralado seco. Por que o coco fresco “pesa”

mais que o coco seco?

Resposta possível: Porque no coco fresco existe o bagaço e o leite de coco; já

no coco seco só há o bagaço. Pode haver outras respostas.

7 Em meio copo cabem 125 mℓ de leite.

a) Quantos mililitros de leite cabem em um

copo igual a esse? 250 mℓ

b) Em quantos copos iguais a esse cabe meio

litro de leite? 2 copos

Faça os cálculos aqui.

5.

1 kg equivale a 1 000 g

Na divisão 1 000 / 120, obtemos 8

com resto 40.

Ela poderá encher 8 xícaras e sobrarão 40 g de farinha.

7.

a) 2 * 125 = 250

Duas vezes meio copo equivale a 1

copo.

b) Meio litro corresponde a 500 mℓ.

500 = 2 * 250

Número de copos: 2 * 1 = 2.

Henrique Brum

220 Duzentos e vinte

A preservação da água doce no mundo é res�

ponsabilidade de todos.

A escassez desse recurso está se tornando um

problema sério para o mundo inteiro. Podemos

colaborar não desperdiçando água e não poluindo

rios e lagos.

De acordo com a Organização das Nações

Unidas (ONU), cada pessoa necessita de aproxima�

damente 110 litros de água por dia para atender

às necessidades de consumo e higiene. No entanto, no Brasil, o consumo por pes�

soa chega a mais de 200 litros por dia. Que atitudes você e sua família já adotam

ou podem passar a adotar para economizar água?

Sabesp. Dicas e testes. [São Paulo]: Sabesp, c2021. Disponível em: http://site.sabesp.com.br/

site/interna/Default.aspx?secaoId=184. Acesso em: 28 jun. 2021.

Algumas respostas: Fechar a torneira ao ensaboar a louça; fechar a torneira do chuveiro enquanto passa o sabonete; usar

um regador para molhar as plantas em vez de mangueira; usar vassoura, e não mangueira, para limpar a calçada; usar

balde em vez de mangueira para lavar o carro.

Orientações

Sugerimos explicar aos alunos que a

Organização das Nações Unidas (ONU)

é uma entidade internacional formada

atualmente por 193 países-membros.

Seu principal objetivo é a manutenção

da paz mundial e o progresso social e

econômico.

Para obter mais informações consulte

o site da ONU no Brasil.

• NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Brasília, DF:

ONU Brasil, c2021. Disponível em:

https://brasil.un.org/pt-br. Acesso

em: 16 jul. 2021.

280

P:283

TRABALHANDO COM...

1 Observe o gráfico e a legenda a seguir. Depois, responda às questões.

Qual é a capacidade em mℓ

de cada recipiente?

a) garrafa

3 * 250 = 750; 750 mℓ

b) panela

10 * 250 = 2 500; 2 500 mℓ

c) garrafa térmica

6 * 250 = 1 500; 1 500 mℓ

d) jarra

4 * 250 = 1 000; 1 000 mℓ

2 Complete, na malha a seguir, os gráficos de colunas correspondentes ao

gráfico acima.

Capacidade de alguns recipientes

Fonte: Dados obtidos com a capacidade de cada objeto (fictícios). Ilustrações: Hélio Senatore

Capacidade de alguns recipientes

Fonte: Dados obtidos

com a capacidade de

cada objeto (fictícios). DAE

Recipiente

garrafa panela garrafa térmica jarra

Capacidade em mL

2 500

2 250

2 000

1 750

1 500

1 250

1 000

750

500

250

0

Duzentos e vinte e um 221.

Orientações

A atividade 1 apresenta um gráfico pictórico seguido de questões

sobre seus dados. Na atividade 2, o

aluno irá construir um gráfico de colunas com os dados do gráfico anterior

(EF04MA27).

Atividades complementares

Proponha que, em duplas ou trios, os próprios alunos elaborem gráficos pictóricos. Se na escola houver equipamentos

como computadores ou tablets, eles podem construir os gráficos

em meio digital, o que facilita a repetição da imagem/pictograma. Inicialmente, eles devem montar uma tabela; porém, em vez

de números nas colunas, colocarão imagens.

Veja a seguir a descrição da montagem de um gráfico pictórico como o apresentado nesta página, utilizando o LibreOffice.

1. Abra o programa e, em um arquivo em branco, clique em

“Tabela”, “Inserir”, e na aba selecione 2 colunas e 4 linhas.

2. Com o cursor na linha 1, coluna 1, clique em “Inserir”,

“Multimídia” e escolha a imagem desejada. Observação: A

imagem também pode ser de um arquivo pessoal.

3. Repita os mesmos passos nas linhas 2, 3 e 4.

4. Com o cursor na linha 1, coluna 2, clique em “Inserir”,

“Multimídia” e escolha a imagem desejada, no caso, de uma

xícara. Também pode ser uma imagem pré-selecionada.

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

Você poderá utilizar as atividades desta página como um

instrumento para ajudá-lo a

verificar se os alunos analisam

dados apresentados em gráficos

de colunas ou pictóricos.

Durante a atividade, circule

pela sala de aula a fim de

certificar-se de que todos estão

considerando o valor indicado

na legenda. Solicite que, além

da resposta, registrem no livro

como pensaram para encontrar

cada resultado.

Ao final, proponha um

momento no qual todos

apresentem seus resultados e

expliquem como pensaram para

encontrá-los.

Em seguida, peça que formem

duplas ou trios e elaborem perguntas que possam ser respondidas pela leitura e interpretação

dos gráficos desta página.

Depois desse segundo momento, reúna-os novamente e peça

a cada dupla que apresente sua

questão para ser analisada e

respondida de forma coletiva.

Caso perceba que alguns alunos

apresentam dificuldade em

analisar gráficos pictóricos ou

elaborar perguntas pela análise

do gráfico, proponha outras

atividades semelhantes. Se

achar adequado, aproveite um

mesmo gráfico e modifique a

legenda para eles perceberem

que, apesar da quantidade de

cada recipiente se modificar, a

relação entre eles permanece a

mesma.

5. Para repetir a imagem o número de

vezes desejado, selecione-a, clique

em “Editar”, “Copiar”, “Colar” e repita

o processo o número de vezes que

for necessário.

6. Para criar a legenda, clique em

“Inserir”, “Caixa de Texto” e crie a caixa

no arquivo. Nela, insira a imagem e

o respectivo valor associado.

O Libre Office pode ser baixado

gratuitamente.

manual do professor | 281

P:284

3 O gráfico abaixo mostra a capacidade, em litros, de três outros recipientes.

Recipiente

leiteira garrafa caneca

3

2

1

0

Fonte: Dados com a capacidade de cada objeto (fictícios). DAE

Capacidade dos recipientes

Agora, responda às questões.

a) Quantos mililitros de leite cabem na:

ª leiteira? 1 000 mℓ ª garrafa? 2 500 mℓ ª caneca? 250 mℓ

b) Qual dos recipientes tem a maior capacidade? A garrafa.

c) Qual é a diferença, em mililitros, entre a capacidade da leiteira e a da

caneca? 1 000 - 250 = 750; 750 mℓ

d) Quantos meios litros de água cabem na garrafa?

2 500 / 500 = 5; 5 meios litros de água

e) De quantas canecas preciso para encher a leiteira? 4 canecas

f) E para encher a garrafa? 10 canecas

g) Se a capacidade da caneca fosse 200 mililitros, quantas seriam necessárias para encher a leiteira? 1 000 / 200 = 5; 5 canecas

h) Quantos litros a mais cabem na garrafa do que na leiteira?

2 500 - 1 000 = 1 500; 1 litro e meio

i) Cristina resolveu fazer 5 litros de refresco. Quantas garrafas iguais à do

gráfico seriam necessárias para conter o refresco? 5 000 / 2 500 = 2; 2 garrafas

j) Assinale com um X a capacidade da caneca.

3

4

de litro X 1

4

de litro − = 2

4

de litro

k) Quantos mililitros cabem ao todo nos recipientes do gráfico? 3 750 mℓ

222 Duzentos e vinte e dois

Atividades complementares

½ Construção de um relógio

de água

Construa com a turma um relógio

de água e cronometre o tempo em

que o recipiente é esvaziado. Registre-o

na embalagem, marcando o nível do

líquido em cada intervalo de tempo.

O relógio de água, também chamado

clepsidra, foi um dos primeiros sistemas

criados pelo ser humano para medir o

tempo, por volta de 600 a.C. Funciona

pelo mesmo princípio da ampulheta.

O fluxo de água de um recipiente para

outro marca a passagem do tempo.

Com essa atividade, os alunos poderão

aplicar conjuntamente seus conhecimentos de medida de capacidade e

de tempo.

Material: uma garrafa PET de

2 litros; um prego; um martelo; uma

caneta.

Instruções

1. Corte ao meio uma garrafa PET.

Fure a tampa com o prego usando

o martelo.

2. Pegue a metade da garrafa com a

tampa (A) e coloque-a de cabeça

para baixo dentro da outra metade

da garrafa (B).

3. Encha o recipiente A com água, de

modo que ela pingue na metade

B. Deixe escorrer por 30 minutos e

marque, com caneta, a altura da água

acumulada em B. Repita a operação

a cada 30 minutos até a água sair

toda de A.

4. Esvazie a parte B e retorne a água

para a parte A. Quando o nível de

água atingir a primeira marca de caneta, terão transcorridos 30 minutos;

quando chegar à segunda marca,

uma hora; e assim por diante.Henrique Brum Henrique Brum

282

P:285

MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM

Considerando os objetivos do Capítulo 9, sugerimos a seguir um quadro de monitoramento da aprendizagem em níveis de desempenho para cada descritor conceitual, procedimental ou atitudinal.

DESCRITORES DE DESEMPENHO NÍVEIS DE DESEMPENHO

Participa das atividades.

A – Participa na maioria das vezes.

AR – Participa quando incentivado.

NA – Raramente participa.

Relaciona-se com respeito e cooperação.

A – Na maioria das vezes, sim.

AR – Na maioria das vezes, não, mas busca melhorar.

NA – Raramente.

Age com independência e organização.

A – Na maioria das vezes, sim.

AR – Age com organização, mas pouca independência.

NA – Raramente.

Estima e mede massas e capacidades, usando as unidades de medida

padronizadas mais usuais (g, kg e t; W e mW).

A – Estima e mede.

AR – Mede, mas não estima.

NA – Não estima nem mede.

Converte unidades de medida padronizadas mais usuais de massa e

capacidade.

A – Converte.

AR – Converte na maioria das vezes.

NA – Não converte.

Resolve situações-problema que envolvam medidas de massa e de

capacidade.

A – Resolve.

AR – Resolve na maioria das vezes.

NA – Raramente resolve.

Coleta e organiza informações.

A – Coleta e organiza muitas vezes e sem ajuda.

AR – Coleta e organiza às vezes sozinho ou com ajuda.

NA – Raramente.

Lê e interpreta gráficos pictóricos e de barra.

A – Lê e interpreta sempre.

AR – Lê e interpreta às vezes ou com ajuda.

NA – Raramente lê e interpreta.

LEGENDA:

A Apresenta

AR Apresenta com restrições

NA Não apresenta ainda

manual do professor | 283

CONCLUSÃO - CAPÍTULO X CONCLUSÃO - CAPÍTULO 9

P:286

284

INTRODUÇÃO - CAPÍTULO 10

OBJETIVOS

• Identificar diferentes contextos em que

se utilizam décimos e centésimos de uma

unidade.

• Constatar que um número racional pode

ser representado na forma fracionária ou

decimal.

• Representar e ler números racionais na forma decimal.

• Determinar o número racional na forma decimal correspondente a determinada parte

de um todo.

• Construir sequências de números decimais.

• Estabelecer equivalências entre décimos e

centésimos.

• Ordenar números racionais escritos na forma decimal.

• Constatar como se realizam a adição e a

subtração de números racionais na forma

decimal, tanto pelo algoritmo quanto com

a calculadora.

• Aproximar números racionais escritos na

forma decimal.

• Assimilar as ideias de lucro, prejuízo, compra à vista, compra a prazo, entrada e

prestação.

• Resolver situações-problema.

• Estabelecer relações entre medidas de

comprimento expressas por números racionais na forma decimal.

APRESENTAÇÃO DO CAPÍTULO

Neste capítulo, optamos por trabalhar números

com até duas casas decimais, deixando para o próximo a ampliação para a ordem dos milésimos.

Depois de iniciar a abordagem da representação

decimal dos números racionais por seu reconhecimento no contexto diário, apresentamos uma situação em que será preciso utilizar partes de um inteiro

dividido em dez partes iguais.

Com base na aplicação da relação parte-todo –

ou seja, a relação entre um número de partes e o

total de partes –, os alunos serão levados a perceber

que, além da forma fracionária, pode-se usar a decimal para representar essa relação.

A percepção da relação entre as diferentes maneiras de representar um mesmo número racional

é muito importante para a construção do conceito

desse número (EF04MA10). Por isso, seria interessante você se certificar de que os alunos compreenderam que as duas formas de representação apresentadas – decimal e fracionária – referem-se a um

mesmo número. Da representação de quantidades

menores que um inteiro, passaremos para situações

em que serão consideradas quantidades maiores

que um inteiro. Pode-se notar que a passagem de

décimos para centésimos partirá da mesma situação, conservando o mesmo inteiro. E apesar de ao

final da divisão esse inteiro estar dividido em cem

partes iguais, a obtenção dessas partes será feita

pela divisão de cada décimo em dez partes iguais.

Assim, os alunos serão levados a estabelecer dois

tipos de relação: uma entre centésimos e décimos e

outra entre centésimos e o inteiro.

P:287

10

Duzentos e vinte e três 223.

NÚMEROS DECIMAIS

Você já deve ter visto muitos números com vírgula em preços, medidas,

notas escolares etc.: são os números decimais. Assim como as frações, os

números decimais são uma forma de representar números com partes menores que um inteiro.

Observe os preços de alguns produtos em uma papelaria.

lápis preto com

borracha R$ 1,00

apontador com

depósito R$ 0,72

estojo escolar

R$ 3,00

tesoura escolar

R$ 3,50

MOSTRE O QUE VOCÊ SABE

Considerando 1 real como o inteiro, responda às questões a seguir.

1 Quais dos preços acima são:

a) menores que 1 inteiro? R$ 0,72.

b) maiores que 1 inteiro?

c) exatamente 1 inteiro? R$ 1,00.

2 Um desses preços é formado apenas por valores menores que 1 real.

a) Que preço é esse? R$ 0,72.

b) O que na escrita desse número mostra que essa quantia é menor que

1 real? O zero à esquerda da vírgula.

3 Há preços formados apenas por quantidades inteiras de real? Se há, indique quais são e o que na escrita desses números mostra isso.

Sim: R$ 1,00 e R$ 3,00. Porque nesses números os zeros estão à direita da vírgula.

4 Em sua opinião, para que serve a vírgula nos números acima?

Para separar o que representa quantidades inteiras do que representa quantidades menores que um inteiro.

R$ 3,00 e R$ 3,50.

Resposta possível:

boschettophotography/

iStockphoto.com

Tarzhanova/

Shutterstock.com

newtap77/

Shutterstock.com

IB Photography/

Shutterstock.com

AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI.

Foco na BNCC

Habilidades:

EF04MA03, EF04MA04, EF04MA07, EF04MA10,

EF04MA25 e EF04MA27.

manual do professor | 285

Orientações

Em geral, os alunos reconhecem números com vírgula, isto é, números racionais escritos na forma decimal, em

situações que envolvem dinheiro, pois

essa representação está presente em

ações cotidianas.

As atividades desta página possibilitam conhecer o que os alunos sabem

da representação de números com vírgula, relacionando-os com a unidade,

e se percebem a função da vírgula nesses números.

P:288

224 Duzentos e vinte e quatro

DÉCIMOS

Para obter cartões coloridos, dona Iara dobrou em dez partes iguais um

pedaço quadrado de cartolina branca e pintou-o com quatro cores diferentes. Esse pedaço de cartolina será considerado o inteiro ou uma unidade.

um inteiro ou uma unidade um inteiro dividido em 10 partes iguais

Veja a seguir o que podemos dizer sobre as partes obtidas.

• Parte pintada de verde: um décimo da região.

Representado na forma de fração: 1

10 .

Representado na forma decimal: 0,1.

• Parte pintada de amarelo: dois décimos da região.

Representados na forma de fração: 2

10 .

Representados na forma decimal: 0,2.

1 Complete o que falta sobre as outras partes.

a) Parte pintada de laranja: três décimos da região.

Representados na forma de fração:

3

10 .

Representados na forma decimal: 0,3 .

b) Parte pintada de azul: 4 décimos da região.

Representados na forma de fração:

4

10 .

Representados na forma decimal: 0,4 . DAE

DAE

286

Orientações

Dando continuidade ao estudo dos

números racionais, abordamos sua representação na forma decimal, tão presente no dia a dia.

Sugerimos que os alunos reproduzam concretamente a atividade. Para

facilitar, eles poderão desenhar um

quadrado com 10 cm de lado. Eles

deverão fazer marcações de 1 cm em

1 cm em dois lados opostos do quadrado e traçar linhas, unindo as marcas

correspondentes. Dessa forma, dividirão a região quadrada em 10 partes

iguais. Depois, deverão pintar cada parte formada da maneira indicada na atividade: 1 de verde, 2 de amarelo, 3 de

laranja e 4 de azul.

P:289

Duzentos e vinte e cinco 225.

2 Escreva na forma fracionária e na forma decimal o número que corresponde

à parte pintada em cada item.

a)

três décimos

b)

seis décimos

c)

nove décimos

3 Qual dos números acima corresponde:

a) à metade do inteiro?

b) a um décimo a mais que a metade?

c) a um décimo a menos que um inteiro?

4 Veja a explicação que dona Iara deu aos alunos:

Agora responda às questões.

a) Quantos pontos vale cada questão correta? Um décimo.

b) Com que nota vai ficar quem acertar:

ª somente 3 questões? 0,3 ou 3 décimos

ª a metade do teste? 0,5 ou 5 décimos

c) Com que nota vai ficar quem errar:

ª somente 3 questões? 0,7 ou 7 décimos

ª a metade do teste? 0,5 ou 5 décimos

d) Mariana acertou o teste todo. Que nota ela tirou?

Mariana tirou 1, que corresponde a 10 décimos.

Vocês farão um teste

com 10 questões.

Todas as questões

terão o mesmo valor.

Valor das questões:

a 0,1

b 0,1

c 0,1

d 0,1

e 0,1

f 0,1

g 0,1

h 0,1

i 0,1

j 0,1

Ilustra Cartoon

DAE

DAE

DAE

3

10

; 0,3 6

10

; 0,6

Nenhum, pois não há representação correspondente a 5

10

ou 0,5.

6

10

ou 0,6

9

10

ou 0,9

9

10

; 0,9

manual do professor | 287

Orientações

Os alunos poderão utilizar a calculadora para realizar as operações

1 / 10, 3 / 10, 6 / 10 e 9 / 10. No

visor da calculadora aparecerão, respectivamente: 0,1, 0,3, 0,6 e 0,9.

Para obter um retângulo dividido

em dez partes iguais, eles poderão pegar uma folha de papel sulfite, dobrá-la

como uma sanfona e cortar a parte excedente para obter o inteiro desejado.

Essa maneira de reproduzir a figura do

item a da atividade 2 pode ser mais

fácil que dividir em dez partes iguais

uma figura desenhada, mesmo que

seja com uma régua.

É importante que os alunos explorem cada figura e verifiquem em

quantas partes iguais foi dividida e

quantas dessas partes foram pintadas.

Assim, poderão perceber que a fração

e a respectiva representação decimal

correspondem à mesma quantidade.

Peça aos alunos que expliquem

como raciocinaram para descobrir as

respostas das atividades 3 e 4.

Atividades complementares

Ligue cada número decimal à fração

correspondente.

4

10

9

10

8

10

6

10

0,4

0,5

0,9

0,8

Nesta atividade não há representação fracionária para o número decimal

0,5 nem representação decimal para a

fração 6

10

.

P:290

226 Duzentos e vinte e seis

NÚMEROS DECIMAIS MAIORES QUE 1

Para fazer todas as tiras de cartolina de que precisava, dona Iara usou

mais que um inteiro. Veja:

Ela usou dois inteiros e mais cinco décimos.

Ou seja: 2 unidades e 5 décimos ou 2,5.

1 Quantos décimos ela usou:

a) em 1 inteiro? 10 décimos

b) em 2 inteiros? 20 décimos

2 Quantos décimos ela usou ao todo? 25 décimos

Podemos representar 25 décimos da seguinte maneira:

25

10 ou 2,5 (que se lê: dois inteiros e cinco décimos).

Você concorda com o que dona Iara está dizendo? Justifique.

Eu usei dois inteiros e

meio de cartolina, isto é,

duas unidades e meia de

cartolina.

Espera-se que o aluno responda que sim, pois cada folha inteira equivale a 1 unidade e 5 décimos equivalem à metade de

uma folha inteira.

Ilustra Cartoon

DAE

DAE

DAE

1 1 0,5

Orientações

Como 1 décimo corresponde ao inteiro dividido em 10 partes iguais, ao final dessas atividades os alunos deverão

perceber que 10 décimos equivalem a

uma unidade ou a um inteiro, que 20

décimos equivalem a duas unidades

ou a dois inteiros etc. Também deverão observar que 5 décimos equivalem

à metade de uma unidade ou a meio

inteiro. Assim, 2,5 = 2 + 0,5.

Atividades complementares

1. Escreva como se leem os seguintes números:

a) 3,6;

Três inteiros e seis décimos.

b) 4,5;

Quatro inteiros e cinco décimos.

c) 2,7;

Dois inteiros e sete décimos.

d) 6,8;

Seis inteiros e oito décimos.

Alguns alunos poderão ler 4,5 como

\"quatro e meio\". Isso não deve ser considerado erro; porém, você deve levá-

-los a ler esse número também como

\"quatro inteiros e cinco décimos\".

288

P:291

Duzentos e vinte e sete 227.

3 Represente na forma de número decimal as quantidades a seguir, indicando como são lidas.

a)

1,8 1 inteiro e 8 décimos

c)

0,7 7 décimos

b)

2,6 2 inteiros e 6 décimos

4 Qual dos números acima corresponde a um número:

a) menor que 1? 7 décimos ou 0,7

b) maior que 1 e menor que 2? 1,8 ou 1 inteiro e 8 décimos

c) maior que 2? 2,6 ou 2 inteiros e 6 décimos

5 Represente os números a seguir usando figuras.

a) 0,6 b) 1,5

6 Descubra e escreva uma regra para cada sequência. Depois, complete-as.

a) 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 Regra: + 0,2

b) 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 Regra: + 0,5

7 Nas sequências da atividade anterior:

a) circule os números menores do que 1; Envolver: 0,4; 0,6; 0,8 e 0,5.

b)risque os números maiores do que 1. Riscar: 1,2; 1,4; 1,6; 1,8; 1,5; 2; 2,5; 3; 3,5 e 4. DAE

DAE

DAE

Orientações

Os alunos podem fazer as representações pedidas na atividade 5 em papel quadriculado.

Ao estabelecer uma regra para cada

sequência, eles deverão determinar o

número decimal que, somado a cada

um, dá como resultado o número, seguinte, percebendo que, para tanto,

poderão subtrair, de cada número, o

anterior. Dessa forma, usarão a adição

e a subtração como operações inversas

(EF04MA04).

Lembramos que a percepção de

regularidades é uma habilidade fundamental para o desenvolvimento do

pensamento matemático e que, portanto, deve ser desenvolvida.

De acordo com o enunciado da

atividade 7, em cada sequência, o número 1 não será circulado nem riscado.

Atividades complementares

1. Verifique se cada afirmação seguinte é falsa (F) ou verdadeira (V).

a) 3,6 é maior que 3 e menor que 4 ( V )

b) 3,6 está entre 6 e 7 ( F )

c) 0,8 é maior que 1 ( F )

d) 1,2 é maior que 1 ( V )

É importante que antes de responder a esta atividade o aluno represente

cada número usando figuras. Para tanto, ele poderá usar papel quadriculado.

manual do professor | 289

P:292

228 Duzentos e vinte e oito

Na escola de Bruna, todos os testes valem 10. Veja o gráfico que ela fez

com as notas que obteve em Matemática a cada mês neste ano.

Notas que tirei em Matemática

Fonte: Dados obtidos com as notas de Bruna (fictícios).

Mês

fev. mar. abr. maio jun. ago. set. out.

Nota

10

9

8

7

6

5

4

3

2

1

0

1 Complete o quadro com os dados que faltam. Depois, responda às perguntas.

MÊS fev. mar. abr. maio jun. ago. set. out.

NOTA 8,5 6,0 6,5 9,5 8,0 6,0 7,5 9,0

a) Em que mês Bruna tirou a nota mais alta? No mês de maio.

b) E a nota mais baixa? Em março e agosto.

c) Escreva, em ordem crescente, as notas de Bruna. 6,0; 6,5; 7,5; 8,0; 8,5; 9,0; 9,5

TRABALHANDO COM...

Que disciplina você considera a mais difícil? Por quê? Como você acha que

um estudante deve agir para melhorar seu desempenho nessa disciplina? DAE

Orientações

Os alunos deverão perceber no gráfico que, apesar de a numeração no

eixo vertical variar de 1 em 1, há uma

marcação no meio de cada intervalo

entre os números. Logo, cada novo intervalo corresponde a 0,5.

Peça a eles que expliquem como raciocinaram para descobrir a que nota

corresponde cada barra do gráfico

(EF04MA27).

Embora a atividade da seção Para

refletir em grupo demande respostas pessoais, você pode aproveitar para

levar os alunos a refletir e discutir sobre

as atitudes de um bom aluno. Pode

ser criada com os alunos uma ficha de

autoavaliação com algumas das atitudes propostas por eles para que avaliem a própria conduta, desenvolvendo a autocrítica e a autonomia moral.

Essa também é uma boa atividade

para os alunos desenvolverem a capacidade de argumentação. Para despertar o gosto e a admiração pela Matemática, sugerimos a exibição do vídeo

Donald no país da Matemágica (da Walt

Disney Home Video), que pode ser encontrado na internet em uma plataforma de vídeos.

290

P:293

Duzentos e vinte e nove 229.

CENTÉSIMOS

Dona Iara tornou a dobrar, em 10 partes iguais, o inteiro

que já estava dividido em 10 tiras e obteve cartões quadradinhos iguais.

1 Responda às questões.

a) Se ela recortar esses cartões, quantos obterá? 100 cartões

b) Cada cartão representa que parte do inteiro ou de uma unidade?

A centésima parte ou 1 centésimo.

c) Quantos centésimos do inteiro ou de uma unidade representam:

ª os cartões verdes? 10 centésimos

ª os cartões amarelos? 20 centésimos

ª os cartões laranja? 30 centésimos

ª os cartões azuis? 40 centésimos

d) Quando cortar 5 cartões, que parte do inteiro dona Iara terá cortado?

5 centésimos

ESCREVENDO NÚMEROS MENORES QUE O INTEIRO

Assim como os décimos, os centésimos de um inteiro podem ser representados na forma fracionária ou na forma decimal. Veja:

1

100 ou 0,01 um centésimo 0,01

14

100 ou 0,14 quatorze centésimos 0,14

99

100 ou 0,99 noventa e nove centésimos 0,99

DAE

Ilustrações: DAE

Atividades complementares

½ Jogo da memória

Material:

• Cada dupla deverá fazer 9 pares de

cartas. Em cada par, uma carta deve

apresentar uma fração decimal e a

outra deve conter o número decimal

correspondente.

Como jogar

• Os alunos devem formar duplas e

arrumar em cima da mesa as cartas

com as faces voltadas para baixo,

dispostas em linhas e colunas.

• Na sua vez de jogar, cada aluno desvira duas cartas. Se formar par, fica

com o par formado, caso contrário, as cartas voltam a ser viradas e

o jogo continua com o adversário

desvirando duas cartas. O jogo termina quando acabarem as cartas

sobre a mesa.

• Vence aquele que ao final do jogo

tiver mais pares.

Obs.: depois de brincar com as próprias cartas, os alunos podem brincar

com as que foram construídas por outra dupla. Em vez de formarem duplas,

eles poderão compor grupos de, no

máximo, 4 alunos.

Orientações

Os alunos deverão perceber que dividir o inteiro em 10 partes iguais e, depois, dividir cada uma dessas partes novamente

em 10 partes iguais é o mesmo que dividir o inteiro em 100

partes iguais.

Para apresentar aos alunos a escrita na forma decimal de

1 centésimo, você pode propor a eles que encontrem o resultado de 1 / 100 usando a calculadora, em cujo visor aparecerá

o número 0,01.

O papel quadriculado é um excelente recurso para a representação de números decimais com figuras. Para representar o

inteiro, oriente os alunos para que desenhem uma região quadrada com 10 linhas de altura e 10 colunas de largura. Pergunte

a eles quantos quadradinhos haverá nesse inteiro e que fração

cada quadradinho é do inteiro.

manual do professor | 291

P:294

230 Duzentos e trinta

Atenção!

• Um inteiro é igual a 10 décimos e também é igual a 100 centésimos.

• Então: 1 = 10

10 = 100

100

ou 1 = 1,0 = 1,00.

2 Escreva, com palavras e algarismos, o número decimal representado pela

parte pintada das figuras.

a)

0,07 ou sete centésimos

b)

0,15 ou quinze centésimos

c)

d)

0,70 ou setenta centésimos

e)

0,09 ou nove centésimos

f)

0,90 ou noventa centésimos

3 Observe a parte pintada de cada figura acima e responda às questões.

a) Quantos centésimos é preciso acrescentar a 7 centésimos para formar

um décimo? 3 centésimos

b) Quinze centésimos é o mesmo que 1 décimo mais quantos centésimos?

5 centésimos

c) Quantos décimos e quantos centésimos há em 43 centésimos?

4 décimos e 3 centésimos

d) Quantos décimos há em 70 centésimos? 7 décimos

4 Pinte o que se pede em cada figura e depois complete as sentenças.

a) 1 décimo

1 décimo = 10 centésimos

ou 0,1 = 0,10

b) 5 décimos

5 décimos = 50 centésimos

ou 0,5 = 0,50

0,43 ou quarenta e três

centésimos

DAE DAE

DAE DAE

DAE DAE

Ilustrações: DAE

Orientações

Seria interessante que os alunos

reproduzissem essas figuras no papel

quadriculado. Ao representarem números racionais escritos na forma decimal

com figuras, eles perceberão que esses

números também podem ser representados com frações.

Na atividade 4, eles podem pintar

cada figura de diferentes formas, desde

que sejam pintados 10 quadradinhos

em 1 décimo e 50 em 5 décimos.

Atividades

complementares

1. Quantos centésimos faltam a:

a) 43 centésimos para completar

1 inteiro?

57 centésimos

b) 6 centésimos para completar

1 décimo?

4 centésimos

2. Se em um saco há 100 bolas de gude, quantas bolas correspondem a:

a) 2 décimos do total de bolas do saco?

20

b) 35 centésimos do total de bolas do

saco?

35

292

P:295

Duzentos e trinta e um 231.

NÚMEROS DECIMAIS MAIORES QUE 1,

COM CENTÉSIMOS

Você se lembra de que dona Iara havia usado dois inteiros e meio de cartolina para produzir os cartões?

Observe agora como ficou essa quantidade dividida em centésimos.

1 Escreva quantos centésimos há em:

a) 1 inteiro ou 1 unidade 100 centésimos

b) 2 inteiros ou 2 unidades 200 centésimos

c) 2 inteiros e meio 250 centésimos

d) 2 inteiros e 5 décimos 250 centésimos

Podemos representar a quantidade mostrada na figura

acima da seguinte maneira:

2,5 (que se lê: dois inteiros e cinco décimos) ou

2,50 (que se lê: dois inteiros e cinquenta centésimos)

2 Determine o valor de cada algarismo.

a) oito inteiros e nove décimos

8,9

9 décimos ou 90 centésimos

8 unidades ou 80 décimos ou 800 centésimos

b) um inteiro e vinte e dois centésimos

1,22

2 centésimos

2 décimos ou 20 centésimos

1 unidade ou 10 décimos ou 100 centésimos Ilustrações: DAE

Orientações

Assim como o aluno pode observar,

por meio da representação com figuras, que há números decimais maiores

que 1 com décimos, poderá ver que há

números decimais maiores que 1 com

centésimos.

manual do professor | 293

P:296

232 Duzentos e trinta e dois

3 Considerando a região quadrada como o inteiro, represente na forma de número decimal as quantidades ao lado das figuras e escreva como são lidas.

a)

1,06

1 inteiro e 6 centésimos

b)

1,14

1 inteiro e 14 centésimos

c)

2,03

2 inteiros e 3 centésimos

d)

2,38

2 inteiros e 38 centésimos

e)

0,25

25 centésimos

f)

0,08

8 centésimos

4 Quais dos números decimais da atividade 3 correspondem a um número:

a) menor do que 1? 0,25 e 0,08 c) maior do que 2? 2,03 e 2,38

b) maior do que 1 e menor do que 2? 1,06 e 1,14

QUADRO DE ORDENS

Repare que:

• o algarismo que fica imediatamente à esquerda da vírgula ocupa a ordem das unidades;

• depois que lemos a parte inteira, acrescentamos a palavra “inteiros”.

Escrever o número

no quadro de ordens

ajuda na leitura de um

número decimal. Veja:

Ilustra Cartoon

0,07 sete centésimos

U d c

0, 0 7

11,5 onze inteiros e cinco

décimos ou onze inteiros e

cinquenta centésimos

D U d c

parte 1 1, 5 0

inteira

parte

decimal

parte

inteira

parte

decimal

DAE

DAE

DAE

DAE

DAE

DAE

Orientações

Recomendamos que os alunos

usem papel quadriculado para fazer

estas atividades.

Como recurso facilitador da compreensão dessa outra forma de representar um número racional, propomos,

além da utilização de material concreto, como o Material Dourado, o uso do

quadro de ordens. Esses recursos facilitam a constatação de que as regras do

sistema de numeração decimal podem

ser estendidas para a representação

dos números racionais na forma decimal (EF04MA10).

294

P:297

Duzentos e trinta e três 233.

1 Complete os quadros de ordens e escreva como se leem os números.

a) 0,4 quatro décimos

C D U d c

0, 4

b) 4,2 quatro inteiros e dois décimos

C D U d c

4, 2

c) 116,04 cento e dezesseis inteiros e quatro centésimos

C D U d c

1 1 6, 0 4

d) 0,09 nove centésimos

C D U d c

0, 0 9

e) 0,67 sessenta e sete centésimos

C D U d c

0, 6 7

f) 70,50 setenta inteiros e cinquenta centésimos

C D U d c

7 0, 5 0

2 Escreva os números da atividade anterior em ordem crescente.

0,09; 0,4; 0,67; 4,2; 70,50; 116,04

Ligue os pontos, de centésimo em centésimo, e descubra a figura. João P. Mazzoco

início

0,01

0,02

0,03

0,04 0,05 0,06 0,07

0,08

0,09

0,1

0,11 0,12

0,13 0,14

0,15

0,16 0,17

0,18 0,19

0,2

0,21

0,22

0,23

0,27 0,26 0,25 0,24 0,28 0,29 0,3

0,31 0,32 0,33 0,34 0,35 0,36

0,37

0,38

0,39

0,4

Atividades complementares

½ Jogo: \"batalha dos números\"

Material

• Um quadro de ordens para cada aluno e cartas com algarismos de 0 a 9

para o professor. Exemplos de quadro de ordens:

C D U d

D U d c

Como jogar

• O professor sorteia tantos algarismos

quantas sejam as ordens representadas no quadro de ordens, sendo

um por vez.

• Cada aluno escreve o algarismo sorteado em uma das ordens do quadro. Uma vez escrito o algarismo, ele

não pode trocá-lo de posição.

• A cada rodada, vence quem escrever

o maior número com os algarismos

sorteados. Ganha o jogo quem vencer mais rodadas.

Obs.: você pode usar quantas ordens

desejar em cada quadro.

Orientações

É importante que os alunos percebam que esse quadro de

ordens é uma expansão do quadro de ordens usado para a escrita e a leitura de números naturais. Nele foram acrescentadas

as ordens dos décimos e dos centésimos seguindo as regras do

sistema de numeração decimal (EF04MA10).

manual do professor | 295

P:298

234 Duzentos e trinta e quatro

OS DÉCIMOS E OS CENTÉSIMOS DE REAL

Veja as moedas de real em circulação no Brasil em 2017.

A moeda de maior valor é a de 1 real.

E as outras moedas? Que relação elas têm com a moeda de um real?

Vamos descobrir.

1 De quantas moedas de cada valor abaixo você precisa para trocar por

uma moeda de 1 real?

a)

2 moedas

b)

4 moedas

c)

10 moedas

d)

20 moedas

e)

100 moedas

2 Que moeda vale a metade ou um meio de 1 real? A de 50 centavos.

3 Vinte e cinco centavos correspondem a que parte de 1 real?

A um quarto ou à quarta parte.

4 Que quantia obtemos dividindo 1 real:

a) em 10 partes iguais? 10 centavos b) em 100 partes iguais? 1 centavo

Dizemos, então, que:

• R$ 0,10 10 centavos é a décima parte ou um décimo de 1 real;

• R$ 0,01 1 centavo é a centésima parte ou um centésimo de 1 real.

Há pessoas que têm o hábito de deixar moedas guardadas em casa, tirando-as de circulação. O que você acha dessa prática? Resposta pessoal. Casa da Mooeda do Brasil Casa da Mooeda do Brasil

Orientações

É importante que os alunos percebam que 1 centavo é um centésimo

de real.

Com base nessa relação, eles deverão estabelecer outras relações entre

as moedas de real; por exemplo, eles

deverão perceber que uma moeda

de 10 centavos corresponde a 1 décimo de real e equivale a 10 moedas de

1 centavo e que 5 moedas de 10 centavos têm o mesmo valor que uma moeda de 50 centavos.

Caso os alunos comentem que nunca viram uma moeda de 1 centavo de

real, você pode informá-los que essa

moeda deixou de ser fabricada por

causa de seu baixo valor, seu alto custo

de emissão e sua baixa circulação. Porém, ela ainda é válida.

Poupar é uma prática saudável, mas

seria interessante levar os alunos a perceber que as moedas foram feitas para

facilitar o troco e o pagamento de valores com centavos. Portanto, elas não

devem ser retiradas de circulação. Você

também pode conversar com eles sobre o cuidado que devemos ter com

as cédulas de real (não deformá-las,

riscá-las ou rasgá-las), pois sua emissão é feita com o dinheiro de nossos

impostos, que também é utilizado para

financiar, por exemplo, saúde e educação, que são direitos de todos.

296

P:299

Duzentos e trinta e cinco 235.

TRABALHANDO COM DINHEIRO:

LUCRO E PREJUÍZO

O senhor Antônio é feirante. Ele compra vegetais de agricultores para

vender na feira. Observe, no quadro abaixo, por quanto o senhor Antônio

comprou e por quanto vendeu alguns vegetais.

PREÇOS POR kg

VEGETAL QUANTIA PAGA AOS

AGRICULTORES

PREÇO DE VENDA

NA FEIRA, ÀS 8 h

PREÇO DE VENDA

NA FEIRA, ÀS 12 h

tomate R$ 2,00 R$ 4,00 R$ 3,00

vagem R$ 4,00 R$ 7,60 R$ 5,20

cebola R$ 2,50 R$ 4,90 R$ 3,70

batata-doce R$ 1,50 R$ 3,00 R$ 2,20

pimentão R$ 2,80 R$ 5,60 R$ 3,90

abóbora-baiana R$ 2,10 R$ 4,20 R$ 3,10

1 Compare o preço de compra de cada vegetal com o preço da venda às 12

horas e responda: O senhor Antônio continuou tendo lucro na venda de

quais vegetais? De quanto foi esse lucro?

Ele continuou tendo lucro na venda de todos os vegetais.

2 Imagine que o senhor Antônio tivesse vendido cada um desses vegetais

cobrando 20 centavos a menos do que o preço pago aos agricultores. Por

quanto ele teria vendido o quilo de cada vegetal?

a) tomate: (2,00 - 0,20) R$ 1,80

b) vagem: (4,00 - 0,20) R$ 3,80

c) cebola: (2,50 - 0,20) R$ 2,30

d) batata-doce: (1,50 - 0,20) R$ 1,30

e) pimentão: (2,80 - 0,20) R$ 2,60

f) abóbora-baiana: (2,10 - 0,20) R$ 1,90

Alexander Santos

Nesse caso,

eu teria prejuízo.

Mau negócio!

• tomate: (3,00 - 2,00) R$ 1,00

• batata-doce: (2,20 -1,50) R$ 0,70

• vagem: (5,20 - 4,00) R$ 1,20

• pimentão: (3,90 - R$ 2,80) R$ 1,10

• cebola: (3,70 - 2,50) R$ 1,20

• abóbora-baiana: (3,10 - 2,10) R$ 1,00

Orientações

Leve os alunos a observar que a escrita de quantias com algarismos envolve números racionais na forma decimal. É importante que eles percebam,

por exemplo, que a quantia R$ 7,40

corresponde a 7 inteiros e 40 centésimos, na qual o inteiro é o real.

Sugerimos que você:

• proponha à turma, em sala de

aula, situações de venda que envolvam lucro ou prejuízo (podem

ser criadas pelos próprios alunos)

(EF04MA25);

• discuta com eles que fatores podem

interferir na variação de preços de

um produto;

• estimule-os a constatar essa variação fazendo o levantamento dos

preços de alguns produtos em uma

feira livre, em diferentes momentos

do dia, e calculando a diferença entre esses preços;

• peça-lhes que entrevistem feirantes acerca dos conceitos abordados:

preço de compra, preço de venda,

lucro e prejuízo.

Para resolver as atividades, os alunos

podem efetuar os cálculos por estratégias próprias. Depois, podem compartilhar com os colegas o raciocínio

utilizado para fazer os cálculos.

É interessante discutir com os alunos

por que um comerciante precisa vender um produto por um preço maior

do que aquele que foi pago por ele.

Entrevistando um comerciante, eles

poderão saber quais outros gastos ele

tem, além da compra do produto, com

transporte, armazenamento, impostos,

funcionários etc.

manual do professor | 297

P:300

236 Duzentos e trinta e seis

ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO COM NÚMEROS

DECIMAIS

Às 12 horas, Sônia comprou na barraca do senhor Antônio um quilo de

cebola por R$ 3,70 e um quilo de abóbora-baiana por R$ 3,10. Quanto custou sua compra?

Veja como esse cálculo é feito no papel.

Escrevem-se as quantias, sem colocar o R$, arrumando inteiro embaixo de inteiro, vírgula embaixo de vírgula e centavos (décimos e centésimos) embaixo de centavos. E inicia-se

a adição da direita para a esquerda.

3,70

+ 3,1 0

6,80

Veja como eu calcularia

meu troco se tivesse

usado uma nota de

R$ 10,00 para pagar

a compra da cebola e

da abóbora-baiana.

Discuta com os colegas e o professor por que as contas têm de ser arrumadas como mostrado acima, ou seja, com vírgula embaixo de vírgula.

1 Agora é com você. Arme e resolva as contas no caderno. Depois, verifique

se acertou usando a prova real.

a) 16,50 + 2,90 19,40 b) 23,00 - 3,80 19,20 c) 5,25 - 0,60 4,65 Willian Veiga Alexander Santos Alexander Santos

Para fazer a adição e a subtração entre

quantidades que ocupam a mesma ordem:

unidade com unidade, décimo com décimo

e centésimo com centésimo.

E se em vez de cebola ela tivesse comprado

um quilo de pimentão por

R$ 3,90?

10,00

- 6,80

3,20

9 10

Nesse caso, ao

juntarmos 10 centavos

com 90 centavos,

obtemos 1 real, que

será acrescido aos

outros reais que

temos para somar.

1

3,90

+ 3,1 0

7,00

Willian Veiga

Para subtrair, armamos a conta como a da

adição.

Willian Veiga

Orientações

Os alunos perceberão que, como

no algoritmo da adição e da subtração com números naturais, eles devem observar as ordens do sistema de

numeração decimal no algoritmo dessas operações com números decimais.

Eles devem considerar a ordem ocupada pelos algarismos que formam cada

número decimal envolvido nas operações. Assim, somam ou subtraem, por

exemplo, os centésimos, os décimos,

as unidades e as dezenas, nessa ordem,

fazendo trocas quando necessário.

298

P:301

Duzentos e trinta e sete 237.

TRABALHANDO COM...

Seu Antônio e Sônia usam a calculadora para fazer alguns cálculos. Veja:

Para fazer na calculadora a adição acima, seu Antônio pressionou primeiro as seguintes teclas: 1 , 4 , . , 1 e 5 .

O total de suas compras

é 14,15 + 37,64 + 25,82.

Dá 77,61 reais.

Vou pagar com uma nota

de 100 reais. Então, meu

troco será de...

Por que seu Antônio apertou a tecla . depois da tecla 4 ?

Discuta sua resposta com os colegas e o professor.

Observando a situação acima, responda às questões a seguir.

1 Quais foram as 6 teclas que seu Antônio pressionou depois das 5 primeiras teclas? As teclas +, 3, 7, ponto, 6 e 4.

2 Depois que digitou a 2a

parcela da adição, ele apertou a tecla + e apareceu no visor da calculadora o seguinte número: .

a) Por que seu Antônio apertou a tecla + em vez da tecla = ?

Porque ele continuará somando, pois está calculando uma adição de 3 parcelas.

b) O número que apareceu no visor é o resultado de qual conta? 14,15 + 37,64

3 Depois de apertar pela 2a

vez a tecla + , que teclas ele teve de pressionar para encontrar o resultado da adição?

4 E Sônia? Que teclas ela tem de usar para calcular seu troco?

As teclas da 3a

parcela (2, 5, ponto, 8 e 2) seguidas

de =.

As teclas 1, 0, 0, -,

7, 7, ponto, 6, 1 e =.

Ilustra Cartoon

Alexander Santos

Alexander Santos

Porque na calculadora que ele utilizou, em

vez da vírgula é usado ponto na escrita de

números decimais.

Orientações

Estimule os alunos a realizar com

uma calculadora as operações que foram feitas por seu Antônio e pela Sônia e, depois, responder às questões

propostas.

O objetivo da atividade da seção

Defenda sua ideia é levar os alunos a

perceber que, ao digitar números decimais na maioria das calculadoras, usamos o ponto no lugar da vírgula.

Atividades complementares

1. Efetue as operações seguintes,

armando as contas e fazendo trocas

quando necessário. Depois, efetue esses cálculos usando a calculadora e verifique se os resultados encontrados

estão corretos.

a) 3,16 + 2,51 =

5,67

b) 4,72 + 2,9 =

7,62

c) 3,14 - 3,08 =

0,06

d) 6,25 - 4,5 =

1,75

manual do professor | 299

P:302

R$ 18,90 R$ 55,20 R$ 4,80

AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI.

Vou gastar

menos que

80 reais.

Ilustra Cartoon

Alexander Santos

238 Duzentos e trinta e oito

1 Flávia quer comprar 3 blusas a R$ 15,90 cada uma. Ela tem R$ 45,00.

Faça uma estimativa para verificar se a quantia que ela tem dá para comprar essas blusas. Depois, confira fazendo os cálculos com a calculadora.

2 Lúcia comprou 3 vasos de plantas pelos preços abaixo:

R$ 5,98 R$ 4,99 R$ 6,55

a) Quanto Lúcia terá de pagar, aproximadamente, pelos 3? Faça uma estimativa. Aproximadamente, R$ 18,00 (6 + 5 + 7).

b) Na hora de pagar, o caixa cometeu um erro e apresentou o valor de

R$ 16,52. Faça os cálculos e descubra se o erro cometido pelo caixa foi

para mais ou para menos. 5,98 + 4,99 + 6,55 = 17,52. O caixa cobrou R$ 1,00 a menos.

Não, porque se cada blusa custa mais de R$ 15,00, então as 3 blusas custam mais de R$ 45,00. Elas custam juntas R$ 47,70.

APROXIMAÇÃO E ESTIMATIVA

Veja ao lado o que João vai comprar.

João fez uma estimativa do total de sua

compra usando valores aproximados.

• Uma calça jeans: R$ 55,20 R$ 55,00.

• Uma camiseta: R$ 18,90 R$ 20,00.

• Um par de meias: R$ 4,80 R$ 5,00.

Como João pode ter pensado para chegar a essa conclusão? Troque ideias

com os colegas e o professor. ASB63/Shutterstock.com

Madlen/Shutterstock.com

Richard Griffin/Shutterstock.com

Orientações

É bastante comum o uso de aproximações quando se quer saber, por

exemplo, se o dinheiro que se tem é

suficiente para pagar as compras no

mercado. Mostre aos alunos que, para

estimar o resultado, João aproximou

os preços dos produtos para o inteiro

mais próximo de cada quantia, como

habitualmente se faz.

Sugerimos que você incentive os

alunos a usar a calculadora para conferir os resultados encontrados.

300

P:303

Duzentos e trinta e nove 239.

1 Dona Antônia leu no jornal a reportagem a seguir.

Pesquisa realizada aponta variação dos preços das mercadorias em três

supermercados.

PESQUISA DE PREÇOS DE ARROZ E CAFÉ

MERCADORIA SUPERMERCADO

MAIS BARATO

SUPERMERCADO

PREÇO BOM

SUPERMERCADO

OFERTÃO

arroz (5 kg) R$ 11,85 R$ 12,25 R$ 12,15

café (500 g) R$ 7,49 R$ 6,99 R$ 7,09

Fonte: Dados obtidos na pesquisa (fictícios).

Obs.: foi considerada sempre a mesma marca para cada produto.

a) Qual é o preço do arroz no Supermercado Preço Bom? R$ 12,25.

b) Que supermercado oferece o menor preço do arroz? Supermercado Mais Barato.

c) E qual deles oferece o menor preço do café? Supermercado Preço Bom.

d) Se dona Antônia comprar um pacote de 5 quilos de arroz no Supermercado Ofertão e pagar com 3 cédulas de 5 reais, quanto receberá

de troco? 15,00 - 12,15 = 2,85; R$ 2,85

e) Dona Antônia quer comprar 1 quilo de café aproveitando a melhor oferta. Em que supermercado ela deve fazer a compra? E quanto gastará?

No Supermercado Preço Bom, e gastará R$ 13,98.

f) Uma pessoa que tem 15 reais quer comprar 5 quilos de arroz e 500 gramas de café no Supermercado Ofertão. Essa quantia é suficiente para

pagar as compras? Por quê? Não. Porque o total é maior que 15 reais (12,15 + 7,09 = 19,24).

g) Posso afirmar que, comprando 3 pacotes de 500 g de café, em qualquer

um desses supermercados, gastarei menos de R$ 24,00? Por quê?

h) Que outras perguntas podemos fazer observando os dados do quadro? Discuta com os colegas e o professor. Resposta pessoal.

Sim, porque para gastar R$ 24,00 é preciso que cada pacote custe R$ 8,00, e em qualquer um dos mercados o pacote de

500 g de café custa menos do que esse valor.

SITUAÇÕES-PROBLEMA

Orientações

Esta atividade proporciona aos alunos desenvolver a habilidade de interpretar tabelas de dupla entrada e de resolver

situações-problema, cujos dados são apresentados na tabela.

Eles deverão comparar números racionais escritos na forma

decimal e operar com eles para determinar, por exemplo, o troco

em ações de compra e venda (EF04MA25).

Seria interessante pedir aos alunos que expliquem como pensaram para chegar à resposta do item e.

Atividades complementares

Lúcia quer comprar uma bolsa que custa R$ 185,99, e a vendedora ofereceu um desconto de R$ 15,99 caso ela leve a bolsa.

Que preço Lúcia pagará pela bolsa, se a comprar?

185,99 - 15,99 = 170,00; R$ 170,00

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

As atividades desta página podem ser utilizadas como mais

um instrumento para ajudá-lo

a verificar se os alunos são

capazes de resolver e elaborar

problemas que envolvam

situações de compra e venda e

formas de pagamento utilizando termos como “troco”.

É importante que, antes de fazerem as atividades do livro, os

alunos já tenham familiaridade

com expressões comuns em situações de compra, como “deu

para pagar”, “recebeu de troco”,

“custa menos”, entre outras.

Enquanto eles resolvem as atividades dos itens a a g, circule

pela sala de aula a fim de se

certificar de que todos estão

conseguindo ler e entender o

que está sendo proposto. Além

disso, nas respostas, peça que

registrem como pensaram

para resolver cada item.

Após todos acabarem, converse com os alunos para verificar

se são capazes de elaborar

outras perguntas com base

nos preços apresentados na

ilustração. Depois, solicite que

elaborem uma situação-problema que envolva a palavra

“troco” e a resolvam. Se achar

mais adequado, encaminhe a

atividade em duplas ou trios.

Caso perceba que alguns alunos têm dificuldade em resolver ou elaborar situações-problema que envolvam situações

de compra, proponha mais

atividades para que possam refletir sobre o tema. Sugerir que

dramatizem algumas situações

pode auxiliar no desenvolvimento dessa habilidade. Para a

dramatização, as situações-problema podem ser elaboradas

tanto por você quanto por eles.

manual do professor | 301

P:304

240 Duzentos e quarenta

TRABALHANDO COM DINHEIRO: COMPRA À

VISTA E A PRAZO

Bruno recebeu um folheto anunciando um sofá.

Mãe, o que é

pagamento

à vista?

E pagamento

a prazo?

É quando o

pagamento é

feito todo no

ato da compra.

É quando o

pagamento é feito

em várias partes,

que se chamam

prestações.

E o que é

pagamento

sem

entrada?

Quando não é

feito nenhum

pagamento no ato

da compra. Mas lembre-se,

o preço à vista

deve ser sempre

menor que o

preço a prazo.

Se não for, peça

um desconto no

pagamento à

vista.

Converse com os colegas e o professor sobre o que você já sabia ou o que

aprendeu ao ler o diálogo entre Bruno e a mãe dele. Depois, responda: É mais

vantajoso fazer compras a prazo ou à vista? Por quê?

Comprar a prazo pode ser vantajoso se não forem cobrados juros ou se a pessoa não puder esperar para fazer a compra

somente quando tiver todo o dinheiro.

José Wilson Magalhães

José Wilson Magalhães

Orientações

Pode ser interessante fazer a leitura da tirinha coletivamente. Proponha a dois alunos, por exemplo, que

façam a dramatização da situação

apresentada.

Sugerimos que você coordene a discussão entre os alunos sobre o que já

sabiam ou aprenderam com a leitura

do texto em relação ao que significa

comprar à vista, a prazo e com ou sem

entrada. É importante também que reflitam sobre a prática de comprar a prazo pagando mais por um produto em

vez de fazer uma poupança para poder

comprá-lo à vista por um preço menor.

Essa atividade propicia aos alunos

refletir sobre o hábito de consumo

exagerado de produtos, muitas vezes supérfluos, e suas possíveis consequências: endividamento e comprometimento da renda familiar;

esgotamento dos recursos naturais

e poluição do meio ambiente para a

produção de produtos em excesso,

e a valorização das pessoas pelo que

possuem, não pelo que são.

302

P:305

Duzentos e quarenta e um 241.

Recorte de um jornal ou encarte e cole no caderno uma propaganda em

que apareça pelo menos uma das expressões a seguir.

à vista a prazo em prestações sem entrada

Casas

Sete de Setembro

Pagamento à vista

R$ 582,00

Ou 6 prestações iguais,

sem entrada

Lojas

Bons Amigos

Pagamento à vista

R$ 559,00

Pagamento a prazo:

6 prestações de

R$ 99,00

1 Veja, nos anúncios acima, o preço do sofá de dois lugares da marca Conforto,

vendido em duas lojas diferentes. Depois, responda às perguntas a seguir.

a) Em qual loja o preço à vista é maior? Calcule a diferença desse preço

entre as duas lojas.

O preço à vista é maior nas Casas Sete de Setembro. A diferença de preço é de R$ 23,00 (582 - 559).

b) Nas Casas Sete de Setembro, o preço do sofá à vista é igual ao preço a prazo. Faça o cálculo para verificar se isso também acontece na

outra loja. Não. Nas Lojas Bons Amigos o preço a prazo (6 * 99 = 594) é maior que o preço à vista (R$ 559,00).

c) Quanto economizará quem comprar o sofá nas Lojas Bons Amigos pagando à vista em vez de pagar a prazo? 594 - 559 = 35; R$ 35,00

d) Qual é o valor de cada prestação do sofá nas Casas Sete de Setembro?

582 / 6 = 97; R$ 97,00

e) A mãe de Bruno gostou do sofá, mas só pode comprá-lo a prazo. Em

qual das duas lojas ela deve comprar para pagar menos no valor total?

Justifique sua resposta. Nas Casas Sete de Setembro, na qual o valor de cada uma das 6 prestações

é R$ 2,00 a menos que nas Lojas Bons Amigos. No preço final, ela pagará R$ 12,00 a menos.

José Wilson Magalhães

Orientações

Esta atividade apresenta várias situações-problema que envolvem o

sistema monetário brasileiro, ações

de compra e venda e formas de pagamento (EF04MA25). Depois que

os alunos resolverem cada item, peça

a eles que, em duplas, elaborem problemas que envolvam as propagandas

que trouxeram e que os entreguem

para outra dupla resolver. Em seguida, a dupla que elaborou o problema

deverá corrigir a resolução feita pela

outra dupla.

manual do professor | 303

P:306

242 Duzentos e quarenta e dois

OS NÚMEROS DECIMAIS NAS MEDIDAS DE

COMPRIMENTO

A décima parte do metro é o decímetro. 1 dm = 0,1 m

1 decímetro

Em 1 metro cabem 10 decímetros.

A centésima parte do metro é o centímetro. 1 cm = 0,01 m

1 centímetro

Em 1 metro cabem 100 centímetros.

A fita métrica ao lado está dividida em

centímetros, e a cada 10 centímetros, ou

seja, a cada 1 decímetro, ocorre mudança

de cor.

Se um centímetro é a centésima parte de um metro, então:

• 449 cm = 4,49 m

• 170 cm = 1,70 m ou 1,7 m

• 800 cm = 8,00 m ou 8,0 m ou 8 m

• 59 cm = 0,59 m

• 60 cm = 0,60 m ou 0,6 m

• 8 cm = 0,08 m

1 Expresse as medidas a seguir em metros.

a) 550 cm 5,50 m ou 5,5 m

b) 208 cm 2,08 m

c) 191 cm 1,91 m

d) 72 cm 0,72 m

e) 10 cm 0,10 m ou 0,1 m

f) 9 cm 0,09 m

aquariagirl1970/

Shutterstock.com

Orientações

Para que os alunos observem os números decimais nas medidas de comprimento, sugerimos que você traga

uma fita métrica para a sala de aula,

a fim de que eles meçam a altura uns

dos outros e que as registrem em uma

lista. Com certeza aparecerão medidas

expressas por números decimais.

Mostre, por exemplo, que 1,36 m

significa 1 metro e 36 centésimos do

metro.

Estas atividades favorecem a integração entre dois assuntos: números

decimais e medidas.

304

P:307

Duzentos e quarenta e três 243.

2 Determine quantos centímetros há em cada comprimento abaixo.

a) 2 m 200 cm

b) 1,5 m 150 cm

c) 3,83 m 383 cm

d) 3,06 m 306 cm

e) 0,5 m 50 cm

f) 0,19 m 19 cm

3 Complete as lacunas com as medidas da atividade 2 em metros, colocando-as em ordem crescente.

0,19 m • 0,5 m • 1 m • 1,5 m • 2 m • 3 m • 3,06 m • 3,83 m

4 Veja, abaixo, como Paula plantou mudas para construir uma cerca viva na

frente de uma parte do muro de sua casa.

0 0 0,1 ,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5

a) Qual é o comprimento dessa parte do muro? 1,5 m

b) Que distância Paula manteve entre as mudas? 0,1 m ou 1 dm ou 10 cm

c) Quantas mudas ela plantou até 1 m do comprimento do muro?

11 mudas

d) Paula começou a plantar as mudas da esquerda para a direita. Calcule

a distância entre a sexta muda e a primeira. 0,5 m ou 5 dm, 50 cm ou meio metro

Responda à pergunta de Paula.

1,1 m ou 11 dm ou 110 cm

Qual seria o comprimento dessa

parte do muro de minha casa se ela

começasse onde plantei a 2a

muda e

terminasse onde plantei a 13a

muda?

Alexander Santos

Ilustra Cartoon

Orientações

É comum os alunos pensarem que

do zero até 0,5 m haja 5 mudas espaçadas em 0,1 m ou 10 cm. Em geral,

eles não contam a muda inicial, que

corresponde ao número zero. Caso isso

aconteça, sugerimos que você peça

aos alunos que representem essas mudas plantadas, fazendo corresponder a

cada um dos números 0; 0,1; 0,2; 0,3;

0,4 e 0,5 um ponto da reta numérica, e

que contem esses pontos.

Peça também que representem a

parte do muro considerada na seção

Desafio e expliquem como pensaram

para responder à pergunta de Paula.

Observe se eles representam essa parte do muro começando em 0,1 m e

terminando em 1,2 m e determinam

que o comprimento, em metros, dessa

parte do muro é 1,2 - 0,1 = 1,1.

manual do professor | 305

P:308

244 Duzentos e quarenta e quatro

1. a) 2 * 86 + 4 * 74 + 3 * 84 = 720

1. c) 720 / 2 = 360

720 / 3 = 240

720 / 4 = 180

5 Copie as frases completando-as com um número decimal.

a) Em meio metro há

0,5 m.

b) Em um metro e

meio há 1,5 m.

c) Em dois metros e

meio há 2,5 m.

Paula quis construir a cerca viva porque cansou de ter o muro de sua casa

pichado.

a) O que você acha da prática, comum em muitas cidades, de pichar muros e paredes de propriedades particulares ou de construções e monumentos públicos?

b) O que podemos fazer para conscientizar as pessoas a não pichar prédios e monumentos? Discuta com os colegas e o professor.

SITUAÇÕES-PROBLEMA

1 Veja o preço de outros produtos nas Lojas Bons Amigos.

Uma empresa decidiu comprar 2 liquidificadores, 4 cafeteiras e 3 sanduicheiras para presentear seus melhores empregados.

a) Qual foi o valor total da compra? R$ 720,00.

b) O pagamento poderá ser efetuado em 2, 3 ou 4 parcelas iguais, sem

aumento. Em qual dessas condições o valor de cada prestação será

menor? Comprando em 4 parcelas.

c) Calcule o valor da prestação em cada uma das seguintes condições:

ª em 2 prestações;

R$ 360,00.

ª em 3 prestações;

R$ 240,00.

ª em 4 prestações.

R$ 180,00.

Liquidificador Vale Ouro R$ 86,00

Cafeteira Romana R$ 74,00

Sanduicheira XBK 0001 R$ 84,00

Faça os cálculos aqui.

Orientações

Consideramos importante que você

leve os alunos a refletir que a pichação,

além de ser crime e estar sujeita à punição penal, contribui para a poluição visual das cidades. Pode ser interessante

promover uma discussão sobre a diferença entre a arte de rua desenvolvida

por grafiteiros e as pichações.

Além das práticas mais comumente

adotadas para conscientizar as pessoas

dos danos das pichações, como a realização de campanhas, tanto nos meios

de comunicação como via cartazes ou

panfletos distribuídos nos diferentes

espaços sociais, os alunos podem sugerir outras estratégias ou pesquisar as

já adotadas por diferentes pessoas ou

instituições.

Cite, por exemplo, o uso de grafite

ou outro tipo de pintura em muros e

até mesmo em fachadas de prédios, ou

a adotada pela Sociedade Viva Cazuza,

no Rio de Janeiro, que cuida de crianças

portadoras do vírus da aids. Essa instituição fixou no muro um cartaz pedindo

aos pichadores que doassem o dinheiro

da tinta para a compra de leite para as

crianças. Assim, tem conseguido manter

seu muro livre de pichações.

Note que os alunos não precisam

fazer conta para responder ao item b

da situação-problema. Então, peça que

mostrem como raciocinaram e leve-

-os a concluir que, numa situação de

compra a prazo sem acréscimo, quanto

maior o número de prestações, menor

será o valor delas (EF04MA25).

306

P:309

Duzentos e quarenta e cinco 245.

2 Dona Marta quer comprar um fogão. Pesquisando o

preço, ela verificou as condições de pagamento em

três lojas. Observe o que ela viu em cada loja.

a) Qual é o preço do fogão nas Casas Uruguaianas comprando a prazo?

4 * 84 = 336; R$ 336,00

b) E nas Lojas Bons Amigos? 10 * 42 = 420; R$ 420,00

c) Você preferiria comprar o fogão nas Casas Uruguaianas ou nas Lojas

Bons Amigos? Por quê?

d) Qual é a diferença entre o preço a prazo do fogão das Lojas Bons Amigos e o preço à vista nas Casas Sete de Setembro? 420 - 336 = 84; R$ 84,00

3 A fim de fazer pulseiras de crochê para vender, Cleide comprou um novelo com 340 m de linha por R$ 12,00.

a) Sabendo que ela usa 300 cm de linha em cada pulseira, calcule quantas pulseiras poderá fazer.

300 cm = 3 m; 340 dividido por 3 obtemos 113 com resto 1; 113 pulseiras e sobrará 1 m de linha

b) Se ela vender cada pulseira por R$ 2,00, terá lucro ou prejuízo? De

quanto? 113 * 2 = 226; 226 - 12 = 214; terá lucro de R$ 214,00

Resposta pessoal. Note que o valor de cada prestação nas Lojas Bons Amigos é menor que o das Casas Uruguaianas;

entretanto, o preço final do fogão nas Lojas Bons Amigos é maior.

Lojas

Bons Amigos

pagamento a prazo

sem entrada

10 prestações de

R$ 42,00

Casas

Sete de

Setembro

preço à vista

R$ 336,00

Casas

Uruguaianas

pagamento a prazo

entrada de

R$ 84,00

+ 3 prestações de

R$ 84,00

Uma loja vende uma televisão nas seguintes condições: uma entrada mais 8 prestações iguais de R$ 87,00.

Sabendo que o preço final da televisão é R$ 758,00, descubra o valor da entrada. 8 * 87 = 696; 758 - 696 = 62; R$ 62,00

Ppart/iStockphoto.com

Alexander Santos

Orientações

É importante que os alunos reflitam sobre a importância de

pesquisar o preço de um produto em diversas lojas e o que deve

ser considerado no momento de decidir alguma compra.

Para resolver os problemas da seção Situações-problema

que envolvem as operações, eles poderão utilizar diferentes estratégias (EF04MA03 e EF04MA07).

É importante que mostrem como pensaram para chegar à

resposta de cada problema.

Eles devem perceber que a entrada, no caso de compra a prazo,

deve ser somada ao valor correspondente ao total das prestações

para se determinar o preço total de um produto.

Verifique se, para resolver a atividade 3, eles consideram que

300 cm = 3 m. Não é erro se fizerem 340 m = 34 000 cm, mas

você deve levá-los a refletir sobre a praticidade dos cálculos que

deverão ser feitos em cada caso.

AVALIANDO A

APRENDIZAGEM

A atividade 3 desta página

pode ser utilizada como instrumento auxiliar para verificar

se os alunos são capazes de

resolver problemas de divisão,

cujo divisor tenha no máximo

dois algarismos, envolvendo o

significado de medir.

É importante certificar-se

de que, antes de propor a

atividade, os alunos estejam

familiarizados com a relação

entre metro e centímetro,

pois reconhecer essa relação é

imprescindível para resolver o

problema, que envolve o significado de medir da divisão.

Enquanto a turma resolve a atividade, circule pela sala de aula

a fim de verificar se os alunos

estão fazendo alguma conversão

de medida. Caso perceba que

alguns estão com dificuldade,

auxilie-os nessa conversão fazendo perguntas de entendimento.

Exemplos de perguntas que você

pode fazer para auxiliar os alunos

a perceberem a necessidade de

trabalhar com uma unidade de

medida:

• Que quantidade de linha

Cleide comprou?

• Você acha que essa quantidade dá para fazer muitas

pulseiras? Por quê?

• Essa quantidade corresponde

a quantos centímetros de

linha?

• Quanto de linha Cleide usa

para confeccionar cada

pulseira?

• 300 cm é mais que 1 metro?

• 300 cm equivale a quantos

metros?

Após realizarem a atividade,

promova um momento no

qual todos possam mostrar

seus resultados e como pensaram, valorizando o processo,

não somente o resultado.

Caso perceba que alguns alunos apresentam dificuldade em

resolver situações-problema

envolvendo a ideia de medir

da divisão, proponha que,

em duplas ou trios, elaborem

outras situações-problema

semelhantes à resolvida. Solicite que elaborem a situação

utilizando contextos em que

sejam necessárias as unidades

de medida convencionais.

manual do professor | 307

P:310

246 Duzentos e quarenta e seis

1 Cada número da figura é igual à soma dos dois números que estão

nos quadros imediatamente abaixo dele. Complete os quadros e descubra que número deve ficar no topo da figura.

4,9 3,4 2,5 8 6,5

8,3 5,9 10,5 14,5

14,2 16,4 25

30,6 41,4

72

2 Cada medida abaixo é o comprimento de uma das linhas. Sem usar

régua, descubra o comprimento de cada linha.

A

B

C

D

E

F

3 Seguindo os números, em ordem crescente, na direção horizontal ou

vertical, Pedrinho poderá encontrar seu cachorro. Escreva a sequência

de números que ele deve seguir.

4,02 4,23 5,5 7,1 7,04 8,63 8,6

4,1 4,24 5,53 7,26 7,4 7,05 8,4

3,37 3,33 4,87 7,02 7,65 7,5 8,33

3,3 3,03 6,03 7,2 8 8,09 8,14

3,21 3,1 4,06 5 3,84 4,12 7,36

3,21 → 3,3 → 3,37 → 4,1 → 4,24 → 5,53 → 7,26 → 7,4 → 7,65 → 8 → 8,09 → 8,14 → 8,33 → 8,4 → 8,6

E

F

A

B

D

C

8,5 cm

9 cm

5,6 cm

7 cm

8,2 cm

7,5 cm

Alexander Santos

Alexander Santos

DAE

Orientações

Para completar os quadros da

atividade 1, os alunos poderão utilizar

cálculo mental ou o algoritmo para realizar várias adições que envolvem números racionais escritos na forma decimal, fazendo trocas quando necessário.

Para estabelecer o que se pede na

atividade 2, os alunos poderão observar que os comprimentos das linhas são todos diferentes. Assim, à

linha mais curta corresponderá a menor medida, e assim sucessivamente,

considerando linhas e medidas ordenadas segundo o mesmo critério.

Peça que mostrem como raciocinaram para resolver esta atividade.

308

P:311

MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM

Observando os objetivos do Capítulo 10, sugere-se, a seguir, o quadro de monitoramento da aprendizagem em níveis de desempenho para cada descritor conceitual, procedimental ou atitudinal.

DESCRITORES DE DESEMPENHO NÍVEIS DE DESEMPENHO

Participa das atividades.

A – Participa na maioria das vezes.

AR – Participa quando incentivado.

NA – Raramente participa.

Relaciona-se com respeito e cooperação.

A – Na maioria das vezes sim.

AR – Na maioria das vezes não, mas busca melhorar.

NA – Raramente.

Age com independência e organização

A – Na maioria das vezes sim.

AR – Age com organização, mas pouca independência.

NA – Raramente.

Reconhece a representação decimal de números racionais escritos na

forma fracionária.

A – Reconhece.

AR – Reconhece às vezes.

NA – Não reconhece.

Lê e escreve números racionais escritos na forma decimal.

A – Lê e escreve.

AR – Lê e escreve na maioria das vezes.

NA – Raramente lê e escreve.

Compara e ordena números racionais escritos na forma decimal.

A – Compara e ordena.

AR – Compara e ordena na maioria das vezes.

NA – Não compara nem ordena.

Relaciona a escrita de quantias com os números racionais escritos na

forma decimal.

A – Relaciona.

AR – Relaciona às vezes.

NA – Não relaciona.

Efetua adições e subtrações de números racionais escritos na forma

decimal.

A – Efetua.

AR – Efetua na maioria das vezes.

NA – Raramente efetua.

Resolve problemas que envolvem adições e subtrações com números

racionais escritos na forma decimal.

A – Resolve.

AR – Resolve na maioria das vezes.

NA – Raramente resolve.

LEGENDA:

A Apresenta

AR Apresenta com restrições

NA Não apresenta ainda

manual do professor | 309

CONCLUSÃO - CAPÍTULO 10

P:312

IMPORTÂNCIA

DA LEITURA

COMPLEMENTAR

Em vista da imensa quantidade de informações

que circulam no mundo atualmente, o professor e a

escola devem assumir também a tarefa de orientar o

aluno em relação aos caminhos que ele pode trilhar

para obter as informações desejadas. Nesse sentido, apesar das várias mídias a que o aluno pode ter

acesso, o estímulo ao hábito da leitura é uma das

tarefas mais importantes do professor, seja qual for

sua disciplina, pois leva o aluno a desenvolver autonomia para buscar e analisar a informação.

Entretanto, muitas vezes, não basta apenas incentivar a leitura. A leitura com compreensão é uma

atividade complexa, assim como a fluência em leitura oral, e ambas requerem outros fatores, como

vocabulário, conhecimento de mundo e capacidade

de fazer inferências. E cabe também à escola e ao

professor planejar e promover, de forma regular e

frequente, atividades que desenvolvam o conteúdo

necessário não só nas aulas de Língua Portuguesa

mas de qualquer componente curricular.

Assim, em turmas cujos alunos não tenham o hábito

de ler, é preciso e possível programar estratégias que os

estimulem a fazê-lo, promovendo eficiência na leitura e

também prazer. Veja algumas sugestões a seguir.

• Marcar pequenos trechos por vez e comentá-

-los em sala de aula.

Essa é uma boa prática para ser empregada na

leitura de textos instrucionais ou informativos que,

frequentemente, têm vocabulário específico, pouco

empregado no cotidiano do aluno. Usando recursos

de editor de textos digitais, você pode estimulá-los a

criar links explicativos, com textos verbais e/ou imagéticos produzidos coletivamente por eles, valendo-

-se de diferentes fontes como dicionários, enciclopédias, revistas científicas ou sites.

• Ler com eles ou para eles.

Para os que não têm o hábito de ler, a leitura individual pode ser muito árdua e pouco gratificante.

Em compensação, a leitura com o professor pode revelar um novo sentido para o texto trabalhado, que

eles não supunham existir. É comum ouvir, no final

da leitura do professor, frases como: “Ah, agora eu

entendi!”. Além disso, a leitura em grupo estimula a

leitura individual.

• Propor atividades em grupo ou promover discussões sobre os temas lidos.

O trabalho em grupo costuma causar certo rebuliço na turma, mas é, muitas vezes, o momento em

que o aluno tem a liberdade de dizer o que achou da

leitura, do que gostou e o que não entendeu. E essa

é a parte mais importante do processo, pois, se ele

for capaz de reproduzir o que leu e expor as dúvidas,

é porque elaborou o conhecimento.

Na área de Matemática, a literatura infantojuvenil

é um recurso que pode auxiliar o trabalho do professor tanto como fonte para a elaboração de situações-problema ou de tarefas reflexivas quanto para

despertar o interesse dos alunos pela leitura, em

todos os anos. Entretanto, apesar de ser uma excelente oportunidade para viabilizar o acesso do aluno

a diversos tipos de texto, essa atividade requer planejamento cuidadoso, com definição bem nítida dos

objetivos que se deseja alcançar. Além disso, deve

estar clara, inclusive para o aluno, a finalidade com

que uma obra é utilizada em determinado momento, que pode ser: ajudar a compreender um conceito

matemático; extrair uma situação-problema que

instigue sua resolução; apresentar uma informação

nova; enriquecer um assunto visto anteriormente;

comparar diferentes pontos de vista; ou, simplesmente, ser apreciada como obra literária.

Há muitos livros que podem ser utilizados para

essas finalidades. Cabe a você avaliar quais deles

melhor se adequam a seus objetivos de ensino. Para

facilitar seu trabalho, no fim do Livro do Estudante

há a seção Sugestões de leitura, na qual são listados alguns livros que você pode usar com a turma

para cumprir esses propósitos.

310

P:313

ENCERRANDO O 4º- ANO

1 Risque a rodada na qual Juca formou o número vinte e um mil quatrocentos e três no

“jogo do valor posicional”.

1a

rodada 3a

rodada

2a

rodada 4a

rodada

2 Veja como Hugo representou a capacidade, em litros, da piscina do clube que frequenta.

4 * 10 000 + 9 * 1 000 + 9 * 100 + 2 * 10

Escreva por extenso o total de litros de água que cabem na piscina:

Quarenta e nove mil novecentos e vinte litros.

3 A tabela a seguir apresenta o número de habitantes de alguns municípios

do estado de Minas Gerais, segundo o Censo Demográfico 2010.

a) Qual é o município menos populoso?

Formiga.

b) Quanto falta ao município de Alfenas para ter o mesmo número de

habitantes de Lavras?

92 200 - 73 774 = 18 426; faltam 18 426 habitantes

c) Quantos habitantes o município de

Januária tem a mais do que Formiga?

65 463 - 65 128 = 335; 335 habitantes

POPULAÇÃO DE ALGUNS

MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS

MUNICÍPIOS NÚMERO DE HABITANTES

Alfenas 73 774

Formiga 65 128

Januária 65 463

Lavras 92 200

Três Corações 72 765

Fonte: IBGE. Sinopse do Censo Demográfico 2010 – Minas Gerais.

Rio de Janeiro: IBGE, [2011?]. Disponível em: https://censo2010.

ibge.gov.br/sinopse/index.php?uf=31. Acesso em: 25 jun. 2020.

Renato Cirone

Renato Cirone

Renato Cirone

Renato Cirone

Duzentos e quarenta e sete 247.

Interpretação das

respostas

Questão 1 (EF04MA01)

O aluno deve estabelecer relação

entre a escrita do número e a quantidade de feijões em cada ordem e também perceber que, geralmente, quando lemos um número, consideramos o

valor posicional de cada algarismo em

cada classe e em cada ordem. Deve,

ainda, observar as regularidades na escrita de números com até 5 algarismos.

Questão 2 (EF04MA01)

(EF04MA02)

O aluno deve observar as regularidades na escrita de números com

até 5 algarismos e entender que,

quando se lê um número, considera-

-se o valor posicional de cada algarismo em cada classe e em cada ordem.

Eles também devem considerar que

o número é formado pela soma dos

valores posicionais dos algarismos: o

valor do algarismo que ocupa a ordem das dezenas de milhar é multiplicado por 10 000, o valor do que

ocupa a ordem das unidades de milhar é multiplicado por 1 000, e assim

por diante. Logo, o número é 49 920.

Os alunos devem entender, ainda,

que é necessário colocar o algarismo

zero nas ordens em que a quantidade

está ausente.

Questão 3 (EF04MA01)

(EF04MA03) (EF04MA27)

O aluno resolve situações oriundas

de dados registrados na tabela. Assim, deve mostrar a habilidade de ler

e interpretar tabelas. Na resposta do

item a, ele retoma conhecimentos sobre o sistema de numeração decimal

para comparar os números e identificar

o número 65 128 como a quantidade de habitantes do município menos

populoso. Na situação do item b, usa

a subtração com a ideia de completar

quantidades. No item c, a situação envolve a operação de subtração com o

significado de comparar quantidades.

manual do professor | 311

P:314

4 Celi usou 5

10 do pacote de farinha de trigo para fazer um bolo e 4

10 para

fazer salgadinhos.

a) Que fração do pacote de farinha de trigo Celi gastou?

b) Que fração do pacote de farinha de trigo sobrou?

5 Levi saiu de casa com R$ 2,00 e gastou R$ 1,40 em balas. Pinte as cartas

que, juntas, formam o valor que ele recebeu de troco.

R$ 0,25 R$ 0,05 R$ 0,25 R$ 0,10

0,50 + 0,10 ou 0,25 + 0,25 + 0,10 ou 0,25 + 0,25 + 0,05 + 0,05

R$ 0,10 R$ 1,00 R$ 0,05 R$ 0,50

6 Veja, ao lado, os preços do caderno e da

lapiseira na papelaria Preço Bom.

a) Quantos cadernos Tais pode comprar

com R$ 60,00? 6 cadernos

b) E quantas lapiseiras? 12 lapiseiras

7 Nina começou a bordar morangos em

uma toalha. Ela vai bordar 6 carreiras com 8 morangos em cada uma.

a) Mostre o cálculo que Nina pode fazer para descobrir quantos morangos ela vai bordar ao todo. 6 * 8 = 48 morangos

b) Complete o bordado de Nina.

9

10

1

10

R$ 10,00

R$ 5,00

Ilustra Cartoon

Ilustra Cartoon

Erik Malagrino

248 Duzentos e quarenta e oito

Interpretação das

respostas

Questão 4 (EF04MA09)

As situações dos itens a e b envolvem as operações de adição (significado

de juntar) e de subtração (significado de

retirar) com números racionais na forma fracionária. O aluno deve identificar

nas frações o número de partes iguais

em que foi dividido o inteiro e o numerador mostra o número de partes consideradas a fim de obter o resultado.

Questão 5 (EF04MA10)

(EF04MA25)

Para responder corretamente, o aluno deve reconhecer que 1 real corresponde à unidade e que 1 centavo

equivale a um centésimo do real. Dessa forma, deve relacionar décimos e

centésimos com a representação do

sistema monetário brasileiro. Ele vivencia situação de compra, venda e

composição do troco com moedas de

nosso sistema.

Questão 6 (EF04MA07)

Para chegar à resposta certa dos

itens a e b, o aluno deve interpretar

o problema e efetuar corretamente as

operações 60 / 10 = 6 e 60 / 5 =

= 12, a fim de descobrir quantas vezes

10 cabe em 60, e quantas vezes 5 cabe

em 60. Ele pode usar diferentes estratégias de cálculo, como a reta numérica,

e ver quantas vezes 10 cabe em 60 e 5

em 60, como mostrado a seguir:

0

5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5

5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60

0

10 10 10 10 10 10

10 20 30 40 50 60

Questão 7 (EF04MA06)

O aluno deve perceber que a representação do total de morangos

é a multiplicação 6 * 8 = 48, visto

que o enunciado do problema indica

que Nina vai bordar 6 carreiras com 8

morangos em cada uma. Você pode

perguntar como seria a multiplicação

se Nina tivesse bordado 8 carreiras

com 6 morangos em cada uma. Dessa

forma, ele deve perceber que o total

de morangos não se altera, mas a organização dos morangos é diferente.

6 * 8 = 48

Erik Malagrino

312

P:315

• A princesa está chegando!, de Yu Yeong-So

(Callis, Coleção Tan Tan).

O livro demonstra um método simples e inteligente de comparar áreas.

• As três partes, de Edson Luiz Kozminski (Ática,

Coleção Lagarta Pintada).

Esse livro estimula a criatividade e a percepção

visual contando a história de uma figura geométrica plana que se decompõe e se reconfigura diversas vezes, de diferentes formas, conforme o

desenrolar dos fatos.

• Contando com o relógio, de Nílson José Machado (Scipione, Coleção Histórias de Contar).

Em forma de versos, o livro mostra como se leem

as horas em relógios analógicos e traz um encarte para o leitor montar seu relógio.

• O consumo – Dicas para se tornar um consumidor consciente!, de Cristina Von (Callis).

Dicas de como se tornar um consumidor consciente, lidar com a mesada e os gastos pessoais,

além de informações sobre educação financeira,

cidadania e ecologia.

• O dinheiro – Aprenda a cuidar do seu dinheiro

brincando!, de Cristina Von (Callis).

Esse livro explica o que é dinheiro, sua origem,

por que existe e muito mais, despertando o interesse das crianças pelo assunto. Inclui notas,

moedas, folha de cheque e cartão de crédito

para recortar.

• O jogo do vai e vem, de Flávia Muniz (FTD).

Com a passagem de um trem, o leitor vai classificando símbolos e distinguindo animais e as

partes do corpo deles. Essas atividades desenvolvem o raciocínio lógico-matemático.

• O segredo dos números, de Luzia Faraco Ramos (Ática).

Uma história apresenta os sistemas de contagem em diferentes bases, além do sistema de

numeração decimal.

• O tesouro do pirata Pão-Duro, de Atílio Bari

(Scipione, Coleção Matemática em Cena).

Nessa história, um grupo de amigos precisa usar

seus conhecimentos sobre números, tamanhos,

direção e sentido para interpretar um mapa que

os levará ao tesouro do pirata Pão-Duro.

• O valor de cada um – Os algarismos e o valor

posicional, de Martins Rodrigues Teixeira (FTD,

Série Matemática em Mil e Uma Histórias).

Na forma de história em quadrinhos, o livro integra Matemática, Literatura, História e Geografia. O

leitor é estimulado a resolver a briga entre os números enfrentando desafios relacionados ao valor

posicional dos algarismos, à ordenação, à composição e decomposição de números, de acordo com

as regras do sistema de numeração decimal.

• Pablo Picasso, de Mike Venezia (Moderna, Coleção Mestres das Artes).

Em meio a uma narrativa simples e atraente da

vida e da obra de Picasso, o leitor aprecia reproduções de algumas de suas obras e observa

suas formas e cores.

• Poemas problemas, de Renata Bueno (Editora

do Brasil).

Na forma de texto poético, o livro estimula o

leitor a resolver problemas que envolvem as

quatro operações, além de outros conceitos

matemáticos.

• Quem inventou o dinheiro? (Sistema monetário), de Martins Rodrigues Teixeira (FTD, Série

Matemática em Mil e Uma Histórias).

História em quadrinhos que torna o aprendizado da

Matemática uma diversão. Uma viagem pelo tempo

leva o leitor a conhecer a história do dinheiro.

• Turma da Mônica e as formas, de Mauricio de

Sousa e Yara Maura Silva (Melhoramentos, Coleção Educação Divertida).

Mônica e sua turma trazem para o leitor, de um

jeito divertido, informações sobre as cores, o alfabeto, os números, as formas e o tempo.

• Uma história da China – Figuras geométricas

planas, de Martins Rodrigues Teixeira (FTD, Série Matemática em Mil e Uma Histórias).

Esse livro integra Matemática, Literatura, Geografia

e Arte. Convida o leitor a fazer uma lendária viagem para conhecer o Tangram, milenar jogo chinês, e trabalhar com ele fazendo a decomposição

e reconfiguração das figuras geométricas planas.

• Uma viagem ao espaço – Sólidos geométricos,

de Martins Rodrigues Teixeira (FTD, Série Matemática em Mil e Uma Histórias).

Nesse livro, que integra Matemática, Literatura e

Ciências, dois personagens convidam o leitor a

fazer parte de uma viagem à Lua, em que conhecerá planetas e uma bruxa muito diferente. Será

também desafiado a resolver situações-problema pela identificação e classificação de sólidos

geométricos e de algumas de suas propriedades.

Duzentos e quarenta e nove 249.

manual do professor | 313

P:316

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da

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DINIZ, Maria Ignez de Souza Vieira; SMOLE, Kátia

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para Ciências do PADCT (Spec): Coordenação de

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FONSECA, Maria da Conceição et al. O ensino de

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SMOLE, Kátia S.; DINIZ, Maria Ignez (org.). Ler,

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WALLE, John A. van de. Matemática no Ensino Fundamental: formação de professores e aplicação em

sala de aula. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

250 Duzentos e cinquenta

314

P:317

OVO MÁGICO

Recorte este quebra-cabeça e use as peças na seção Divirta-se da página 170.

Recorte estas figuras para fazer a atividade 3 da página 173.

Recortar

Dobrar

Duzentos e cinquenta e um . Ilustrações: Eduardo Belmiro

251

manual do professor | 315

P:318

252 Duzentos e cinquenta e dois

316

P:319

REPRESENTAÇÃO DE CÉDULAS E MOEDAS DE REAL

Material para o jogo “quem poupa mais?”, das páginas 148 e 149.

Recortar

AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI. Banco Central do Brasil Banco Central do Brasil

Duzentos e cinquenta e três 253.

manual do professor | 317

P:320

254 Duzentos e cinquenta e quatro

318

P:321

DADO

REGIÃO QUADRADA

Molde de inteiro a ser reproduzido para representação da situação

apresentada na página 224.

Recortar

Dobrar

Colar

Ilustra Cartoon

Duzentos e cinquenta e cinco 255.

manual do professor | 319

P:322

256 Duzentos e cinquenta e seis

320

P:324

ISBN 978-65-5817-822-4

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