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  • Etiologia, Classificação e Diagnóstico Da Surdez 2 Semana

    Transféré par

    Marcelo Almeida
    192 vues15 pages
    O documento lista vários indicadores de risco para perdas auditivas, incluindo infecções congênitas, anormalidades craniofaciais, prematuridade e asfixia no parto. Também descreve os tipos de perda auditiva, fatores que influenciam a detecção e avaliação, e métodos para teste e diagnóstico de perda auditiva em diferentes faixas etárias.

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    Etiologia, Classificação e Diagnóstico Da Surdez 2 Semana

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    Marcelo Almeida
    O documento lista vários indicadores de risco para perdas auditivas, incluindo infecções congênitas, anormalidades craniofaciais, prematuridade e asfixia no parto. Também descreve os tipos de perda auditiva, fatores que influenciam a detecção e avaliação, e métodos para teste e diagnóstico de perda auditiva em diferentes faixas etárias.

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    Professora Vera Regina Loureiro

    Indicadores de risco para perdas auditivas:


    presena ou suspeita de infeco intra-
    uterina (rubola, sfilis, citomegalovrus,
    herpes toxoplasmose)
    anormalidades crnio-faciais
    peso inferior a 1500 gr.
    asfixia severa
    Prof. Vera Loureiro
    sndromes que podem estar associadas a
    perdas neuro-sensoriais e/ou condutivas
    medicamentos ototxicos (estreptomicina,
    gentamicina, trobamina, kanamicina)
    meningite bacteriana
    trauma craniano com perda de conscincia
    ou fratura de crnio
    otite mdia persistente ou recorrente
    histrico familiar de perda auditiva
    Obs: Existe, usualmente, um atraso de 12 meses
    entre a suspeita dos pais e o encaminhamento
    do pediatra para o audiologista.
    Prof. Vera Loureiro
    Pr-Natais (durante a gestao): rubola
    congnita, hereditariedade e fatores
    genticos
    Peri-Natais (durante o parto): anxia (falta de
    oxigenao) no parto, prematuridade,
    traumas no parto
    Ps-Natais (aps o nascimento): infeces
    bacterianas (meningite, encefalite), infeces
    virais (caxumba, sarampo, meningite),
    medicamentos ototxicos, traumas cranianos
    Vera Loureiro
    Quanto ao tipo:
    PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL:
    causada por leses na cclea / nervo
    auditivo
    PERDA AUDITIVA CONDUTIVA: proveniente
    de patologias na orelha externa/mdia,
    sendo a maioria da vezes passvel de
    tratamento com medicamentos ou cirurgia.
    Ex : otites, perfurao timpnica , rolha de
    cerume
    Vera Loureiro
    Consequncias:
    Pode causar dificuldade na aprendizagem
    escolar.
    crianas inquietas ou muito quietas/distantes,
    ou que cansam-se com facilidade devido ao
    esforo que fazem para acompanhar as aulas.
    PERDA AUDITIVA MISTA caractersticas
    condutivas e neurossensoriais,
    proveniente de alteraes da orelha
    externa e/ou mdia e da orelha interna.
    Ex: otites associadas a leses da orelha
    Interna.
    Vera Loureiro
    Quanto ao grau de perda segundo padro ANSI
    (American National Standards Institute) 1969
    limites normais de audio: at 25 db
    perda leve: 26 40 db
    perda moderada: 41 70 db
    surdez severa: 71 90 db
    surdez profunda: 91 db em diante
    Vera Loureiro
    A intensidade ou volume dos sons medida
    em unidades chamadas decibis (db).
    A freqncia dos sons medida pelos hertz.
    As principais caractersticas da voz humana
    so:
    emisso: vibrao das cordas vocais;
    faixa de freqncia: 20 Hz a 10000 Hz;
    faixa de maior inteligibilidade: 1500 Hz a
    8000 Hz.
    Vera Loureiro
    Quanto ao momento em que ocorre:
    Surdez pr-lingual ou pr-lingustica: ocorrida
    antes da aquisio da linguagem, caracterizada
    pela total ausncia de memria auditiva, sendo
    por isso extremamente difcil a estruturao da
    linguagem oral.
    Surdez ps-lingual: surge quando o indivduo
    j fala e l.
    Vera Loureiro
    Audiometria de tronco cerebral (BERA Brain
    Stem Evocated Response) fornece informaes
    sobre as condies neurofisiolgicas do
    sistema.
    Emisses Oto-Acsticas: exame eletro-
    fisiolgico (no ouvido interno clulas ciliadas)
    atravs da liberao de energia sonora na
    cclea. Serve para identificar patologias na
    cclea.
    No quantifica o grau de perda. Deve ser
    utilizado em recm-natos ainda na
    maternidade.
    Vera Loureiro
    Triagem Auditiva Neonatal: KIT SONORO com
    brinquedos e instrumentos com diferentes
    intensidades e freqncias sonoras.
    Avaliao Auditiva Comportamental:
    observao direta do comportamento em
    resposta a estmulos sonoros (brinquedos,
    instrumentos musicais).
    Audiometria Tonal: com audimetro (sons
    puros) usada com adultos e com crianas (de
    4 ou 5 anos que j tenham tido estimulao).
    Vera Loureiro

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