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26/09/08 - 18h23 - Atualizado em 26/09/08 - 18h37

Delegado depõe e diz que houve extorsão na confusão entre Ronaldo e travestis

Ronaldo e o travesti Andréia Albertini também prestaram depoimento.
O jogador foi intimado a comparecer, depois de faltar duas audiências.

Daniella Clark Do G1, no Rio

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O travesti Andréia Albertini antes de prestar depoimento. (Foto: Daniela Clark / G1)

O delegado Carlos Augusto Pinto, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), depôs por apenas 15 minutos na 23ª Vara Criminal do Rio, nesta sexta-feira (26), no processo em que a travesti Andréia Albertini é acusada de extorsão.

 

Ele foi chamado pela defesa do travesti e afirmou que houve extorsão no episódio que envolveu o jogador Ronaldo Fenômeno e mais três travestis no Motel Papillon, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

"Eu falei que houve extorsão, não há dúvidas quanto a isso", disse o delegado, sem dar maiores detalhes sobre seu depoimento. "Não entendi a estratégia da defesa em me convocar. Respondi às perguntas e, como minhas respostas não agradaram, meu depoimento foi curto".

Ao prestar depoimento no início do processo em que é acusada de extorsão, Andréia Albertini voltou a dizer que fez programa com Ronaldo e que houve uso de drogas. À Justiça, a travesti disse ainda que havia mudado o depoimento na delegacia, negando todo o episódio, por ter sido coagida na delegacia. O delegado Carlos Augusto Pinto disse que não houve coação e que ela já mudou de depoimentos três vezes.

"Não importa saber se houve programa ou não. Ela já mudou o depoimento três vezes. Como ela foi coagida se estava com três advogados?", indagou o delegado.

Além do delegado, o taxista Jorge Batista da Silva, convocado pelo Ministério Público, já foi ouvido pela juíza Marta de Oliveira Cianni Marins.

 

Intimado

Depois de não ser localizado duas vezes pela Justiça, Ronaldo foi finalmente intimado e compareceu nesta sexta para prestar depoimento por uma hora e meia. O atacante foi conduzido por um corredor interno, para evitar o assédio da imprensa, e antes de prestar depoimento ficou numa sala especial para testemunhas. Ele não chegou a encontrar com a travesti, que reclamou do privilégio dado ao jogador.

"Da próxima vez quero ganhar na Mega-Sena para poder entrar por uma porta diferenciada", disse Albertini. "Ele está sendo covarde".

Chorando, a travesti disse que foi levada para uma sala com um espelho, de onde foi reconhecida por Ronaldo.

Além de Ronaldo, foi arrolada pelo MP como testemunhas de acusação Junior Ribeiro da Silva, travesti conhecido como Carla, que também estaria envolvido na confusão de repercussão internacional que envolveu o atacante.

Foram chamados ainda pela defesa o policial civil Roberto Gregório de Carvalho e as funcionárias do motel Irene do Nascimento e Raimunda Maria da Penha. 

 

Travesti denunciada

Andréia Albertini foi denunciada pelo Ministério Público estadual do Rio em maio deste ano. Na denúncia, o promotor Alexandre Murilo Graça diz que “André Luiz Ribeiro Albertoni, vulgo Andréia, mediante grave ameaça, constrangeu Ronaldo Luís Nazário de Lima, com o intuito de obter indevida vantagem financeira”.

 

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