Monumentos das religiões afrobrasileiras, orixás do Dique do Tororó são reformados
As tradicionais esculturas dos Orixás do Dique, símbolos da diáspora africana na Bahia, foram entregues após passarem por reforma. A cerimônia foi realizada na segunda-feira (26), no Tororó, em Salvador. As peças são representações de Oxalá, Iemanjá, Oxum, Ogum, Oxóssi, Xangô, Nanã e Iansã.
As obras do artista plástico Tatti Moreno foram instaladas em 1996 e se tornaram ponto turístico da capital baiana. Das 12 peças criadas, oito estão instaladas na lagoa e as outras quatro ocupam a calçada de entorno do dique. Todas passaram por manutenção.
Esculturas dos Orixás são entregues reformadas na lagoa do Dique do Tororó — Foto: Divulgação
As oito esculturas ficam no espelho d'água e medem sete metros de altura. São elas:
- Oxalá: orixá da vida e considerado o pai de todos;
- Iemanjá: senhora das águas salgadas e mãe de todos;
- Oxum: divindade das águas doces;
- Ogum: o guerreiro;
- Oxóssi: representante as matas e o conhecimento;
- Xangô: o orixá da justiça e do fogo;
- Iansã: a senhora das tempestades e ventanias;
- Nanã: a anciã e divindade da sabedoria.
Esculturas dos Orixás são entregues reformadas na lagoa do Dique do Tororó — Foto: Divulgação
As outras quatro esculturas têm três metros e meio cada e representam:
- Oxumaré: orixá que liga o céu e a terra, representa ciclos e movimentos;
- Ossain: divindade das plantas sagradas e milagrosas
- Logun-Edé: senhor da guerra e da água
- Ewá: yabá que simboliza a feminilidade e transformação.
Veja mais notícias do estado no g1 Bahia.