Por G1 Triângulo e Alto Paranaíba


Bloco 3Q no campus Santa Mônica da UFU fechado durante paralisação das categorias — Foto: Redes sociais/Divulgação

A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) continuam com parte das atividades paralisadas, nesta quinta-feira (3), por causa da adesão de servidores e alunos à greve nacional pela Educação. A Escola de Educação Básica (Eseba) da UFU também segue sem aulas e atendimentos.

Os trabalhadores do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) não aderiram à manifestação e continuam com o funcionamento normal.

Uma audiência na Câmara de Uberlândia está marcada para a tarde desta quinta para debater o assunto.

As ações ocorrem contra o contingenciamento de verbas da Educação e contra o projeto "Future-se" do Ministério da Educação (MEC). Nesta terça-feira (1º), o governo federal anunciou desbloqueio de parte dos recursos. O valor já foi recebido pelas instituições e equivale a cerca de 20% do total contingenciado.

Nas instituições do Triângulo e Alto Paranaíba, o montante foi usado para pagar despesas básicas. Com isso, segundo as universidades, pesquisa e o ano acadêmico seguem comprometidos.

UFU

Na UFU, docentes, técnicos administrativos e alunos aderiram à greve nacional de 48 horas da Educação. A paralisação afeta os sete campi da instituição distribuídos por Uberlândia, Ituiutaba, Patos de Minas e Monte Carmelo. Segundo a universidade, alguns cursos estão sem aulas e outros estão com atividades normais. Não foi informado quais e quantos foram afetados pela ação.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Técnico Administrativos em Instituições Federais de Ensino Superior de Uberlândia (Sintet-UFU) parte da categoria paralisou. A entidade não informou a taxa de adesão.

O presidente da Associação dos Docentes da UFU (Adufu), Sidiney Ruocco, afirmou ao G1 que as ações do movimento grevista continuam nesta quinta.

"Hoje é o ápice do movimento, pois reunimos o maior número de atos e atividades de conscientização, com inclusive uma audiência pública marcada na Câmara Municipal de Uberlândia. Queremos dialogar com a sociedade sobre a luta da universidade pública sobre sua destruição".

Conforme a Adufu, o bloco 3Q do campus Santa Mônica e o bloco 8C do campus Umuarama, os maiores blocos de aulas da instituição, seguem fechados e a adesão dos professores à greve é de 70%.

Eseba

Pais de alunos da Eseba se manifestaram contra a greve, nesta quarta-feira (2), e colocaram cartazes no muro da unidade (veja imagem abaixo). Alguns pais também foram ao Ministério Público Federal (MPF) onde registraram a insatisfação contra paralisações por seguidos anos.

Pais de alunos da Eseba se manifestaram contra a paralisação na porta da escola em Uberlândia — Foto: Redes sociais/Divulgação

UFTM

A Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), com campi em Uberaba e Iturama, continua coma a paralisação parcial apenas dos técnicos administrativos. Os docentes e alunos da instituição não aderiram à ação. De acordo com a universidade, as atividades seguem normalmente nesta quinta-feira.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores e dos Técnicos Administrativos em Educação da UFTM (Sindttae-UFTM), ainda não há quantitativo dos servidores paralisados.

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