23/05/2012 09h47 - Atualizado em 23/05/2012 15h10

Professores da Eseba, em Uberlândia, MG, aderem à greve

Alunos da Escola de Educação Básica não tiveram aula nesta quarta.
Cerca de 60% dos docentes da UFU também estão paralisados.

Do G1 Triângulo Mineiro

Faixa informando sobre a greve da UFU (Foto: Reprodução/TV Integração)Faixa informando sobre a greve da UFU
(Foto: Reprodução/TV Integração)

Os professores da Escola de Educação Básica (Eseba) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), no Triângulo Mineiro, aderiram à greve dos docentes federais nesta quarta-feira (23). O movimento, de âmbito nacional e por tempo indeterminado, começou na última quinta-feira (17).

Os professores da educação básica, superior e tecnológico reivindicam a unificação das carreiras com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso salarial de R$ 2.329,35 e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.

De acordo com o professor e membro da comunicação do comando local de greve, Sidiney Ruocco Junior, a decisão dos docentes de se juntar ao movimento foi espontânea. “Cada professor opta por entrar ou não [de greve]. O movimento grevista ganha força a cada dia e aumentou agora com a decisão dos profissionais da Escola de Educação Básica", explicou Sidiney.

A Eseba tem cerca de 90 docentes e o representante do comando de greve na cidade afirmou que ainda não tem o número exato de professores parados na instituição. Segundo a secretária de direção da escola, nenhum dos 936 alunos teve aula nesta quarta-feira.

Nesta terça-feira (22), a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Uberlândia (Adufu) informou que 60% dos 1.856 professores da UFU estão paralisados.

Greve em outras cidades
Em Uberaba, também no Triângulo Mineiro, os professores da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) continuam com o movimento.

Em Divinópolis, a greve na Universidade Federal de São João Del Rey (UFSJ) também segue por tempo indeterminado. Mais de 100 professores aderiram à greve e cerca de 1.300 alunos do campus Dona Lindu permanecem sem aulas.

 


 

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