antecessora Nilcéa Freire (Foto: Elza Fiúza /
Agência Brasil)
Ao receber o cargo na manhã desta segunda (3), a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, deputada Iriny Lopes (PT-ES), disse que fará uma gestão de "continuidade" em relação à da antecessora Nilcéa Freire, segundo informou a Agência Brasil.
Iriny Lopes destacou a relação estabelecida na pasta com os movimentos sociais e disse que trabalhará pela "inclusão econômica da mulher".
“Não estamos começando nada novo. Estamos dando continuidade, em um momento em que precisamos aprofundar e em um momento especial em que temos a primeira presidenta do Brasil”, disse a nova ministra.
De acordo com Iriny Lopes, a fala da presidente Dilma Rousseff no discurso de posse, no qual prometeu empenho para erradicar a miséria, tem relação com o trabalho a ser desenvolvido na secretaria. “É dar a ela [a mulher] a independência e a autonomia que precisa. A presidenta espera de nós esse enfrentamento”, afirmou, segundo a Agência Brasil.
A ministra lembrou o compromisso do governo de Dilma Rousseff com o combate à miséria e citou o que chama de “feminização” da pobreza no Brasil. Segundo ela, erradicar a miséria significa falar na inclusão econômica da mulher. “É dar a ela a independência e a autonomia que precisa. A presidenta espera de nós esse enfrentamento”, afirmou.
Iriny Lopes é natural de Lima Duarte (MG) mas atua politicamente no Espírito Santo. Ela foi eleita para o terceiro mandato como deputada federal e, no Congresso, atuou principalmente nas áreas de direitos humanos, políticas para mulheres e defesa das minorias.
A ministra que deixou o cargo, Nilcéa Freire, afirmou, segundo informou a Agência Brasil, que Iriny Lopes colaborou na aprovação da Lei Maria da Penha, cujo objetivo é coibir a violência contra a mulher.
“Tivemos, nesses anos, uma relação fraterna de colaboração, que nos permitiu entrar na história com a Lei Maria da Penha, aprovada com o consenso e com a colaboração da ministra Iriny, que relatou a lei na Comissão de Constituição e Justiça”, afirmou Nilcéa Freire.