09/11/2016 15h16 - Atualizado em 09/11/2016 15h16

Laudo aponta áreas de instabilidade e ferrugem na fachada do Teatro Coliseu

Foram apontadas áreas de instabilidade nos módulos da fachada do Teatro.
Equipes da prefeitura irão nove módulos de alvenaria para evitar acidentes.

Do G1 Santos

Teatro Coliseu, em Santos, SP (Foto: Tadeu Nascimento/Prefeitura de Santos)Teatro Coliseu, em Santos, no litoral de São Paulo
(Foto: Tadeu Nascimento/Prefeitura de Santos)

Um relatório emergencial da Defesa Civil, divulgado no começo da tarde desta quarta-feira (9), apontou que o Teatro Coliseu possui áreas de instabilidade e ferrugem em estrutura metálica no terraço do prédio histórico do Centro de Santos, no litoral de São Paulo. O documento é resultado de uma vistoria que foi realizada nesta terça-feira (8) por conta da queda de um pedaço da fachada do Teatro. O acidente ocorreu na última sexta-feira (4).

De acordo com a Prefeitura de Santos, os problemas detectados no Teatro Coliseu são externos e a área interna não apresenta riscos. A equipe constatou áreas de instabilidade nos módulos em alto relevo de alvenaria, localizados na parede lateral externa do prédio e no beiral no quarto andar do edifício, localizado no cruzamento das ruas Amador Bueno com Braz Cubas. Também foi apontada ferrugem em estrutura metálica no terraço do teatro.

Ainda segundo a Prefeitura, a subprefeitura da região Central Histórica irá tomar algumas medidas. A primeira é remover nove módulos de alvenaria, cada um com até 0,5 m², da fachada lateral do prédio e na sustentação do beiral do teatro. A calçada ao lado do edifício e no cruzamento das ruas Amador Bueno com Braz Cubas permanecerá interditada até a conclusão do serviço. As medidas para restauração do prédio ainda serão definidas pela Prefeitura de Santos.

Histórico
O Teatro Coliseu é tombado pelo patrimônio histórico tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos (Condepasa) e Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat). O prédio passou por uma restauração entre abril de 2016 e março de 2014. Antes disso, outra restauração se estendeu por mais de 10 anos, onde foram gastos R$ 20 milhões.

tópicos:
veja também