Rosângela Rennó’s Wedding Landscape (1996) is made up of layers of large sheets of plexiglass, to which the artist glued strips of negatives she retrieved from a wedding photography studio in Havana in 1994. Before the work went on view in Chosen Memories, a survey of Latin American contemporary art currently on view at MoMA, our photography conservators made a routine assessment of the work’s condition. What they found—and the best way to treat it—turned out to be anything but routine.
“Materials of film are generally held in an archive. So they’re typically not put on display,” explains Craig Kamrath, a photography conservation fellow, “But in this instance, the film is what you’re there to look at, these strips of negatives.”
Photography conservator Lee Ann Daffner was baffled: “When I first saw this work, I didn’t know what to think, because we had so many questions.” For one, there was a white, powdery substance appearing throughout the layers of plexiglass. Was it mold, or the dreaded “plexi disease” that can occur when a piece of plexiglass abrades, or something else? Daffner and Kamrath worked with conservation scientist Catherine H. Stephens and conservation science fellow Kyna Biggs to take samples and analyze them. But then another problem presented itself: these negatives, made of cellulose acetate, have a limited shelf life before they begin degrading. Thorough detective work needed to be done to determine the age of the negatives and how much acetic acid they were off-gassing, a sign of their decay. And was the plexiglass helping or hurting their condition?
“We’re right on the doorstep with this artwork,” Kamrath said. The discoveries are constantly unfolding in our latest episode of Conservation Stories.
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The comments and opinions expressed in this video are those of the speaker alone, and do not represent the views of The Museum of Modern Art, its personnel, or any artist.
Rosângela Rennó’s Wedding Landscape (1996) is made up of layers of large sheets of plexiglass, to which the artist glued strips of negatives she retrieved from a wedding photography studio in Havana in 1994. Before the work went on view in Chosen Memories, a survey of Latin American contemporary art currently on view at MoMA, our photography conservators made a routine assessment of the work’s condition. What they found—and the best way to treat it—turned out to be anything but routine.
“Materials of film are generally held in an archive. So they’re typically not put on display,” explains Craig Kamrath, a photography conservation fellow, “But in this instance, the film is what you’re there to look at, these strips of negatives.”
Photography conservator Lee Ann Daffner was baffled: “When I first saw this work, I didn’t know what to think, because we had so many questions.” For one, there was a white, powdery substance appearing throughout the layers of plexiglass. Was it mold, or the dreaded “plexi disease” that can occur when a piece of plexiglass abrades, or something else? Daffner and Kamrath worked with conservation scientist Catherine H. Stephens and conservation science fellow Kyna Biggs to take samples and analyze them. But then another problem presented itself: these negatives, made of cellulose acetate, have a limited shelf life before they begin degrading. Thorough detective work needed to be done to determine the age of the negatives and how much acetic acid they were off-gassing, a sign of their decay. And was the plexiglass helping or hurting their condition?
“We’re right on the doorstep with this artwork,” Kamrath said. The discoveries are constantly unfolding in our latest episode of Conservation Stories.
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Paisagem de casamento (1996) é umas das 6 obras de Rennó que fazem parte do acervo do MoMA. O trabalho foi construído a partir de um acervo de negativos doados a ela em 1994, em Havana, por uma fotógrafa cubana especializada em fotos de casamento. Segundo Rennó, “a repetição monótona das cenas, a monotonia da documentação, foi o que de fato me interessou naquela coleção de negativos. Percebi que a quantidade de cenas seguindo um padrão de repetição poderia funcionar como uma espécie de textura e a disposição dessas tiras de negativos entre placas de acrílico, sugeriria a sobreposição de planos, como numa paisagem”.
A citação de Rennó faz parte de uma entrevista concedida por ela para a série Giving a Body to Time, do MoMA.
120 x 110 cm
Impressão com tinta pigmentada em papel de algodão Hahnemühle Photo Rag Barytha 315
Foto Filipe BerndtEm 1988 tomei uma ‘dupla decisão’ que transformou radicalmente minha relação com a fotografia: parar de produzir imagens novas e me dedicar à apropriação e releitura do que chamava de ‘resíduos fotográficos’, limitando o ato fotográfico ao que eu considerava estritamente necessário.
Surgiram ali, não como propósito, mas como consequência, tanto um princípio de economia na produção de novos imaginários, quanto o início de uma investigação sobre os diferentes ciclos de vida que as fotografias têm, em função de sua existência no mundo dos sujeitos e suas representações. Eu achava que muitas das fotografias que eu encontrava à beira do abandono pediam (e também mereciam…) uma sobrevida, ou seja, alguma ressignificação ou uma nova função simbólica.
Comecei pelo vernacular, a via que me parecia mais natural, revisitando e reutilizando imagens de álbuns de família. Logo em seguida fui compelida a entrar no território mágico do cinema e na sua relação direta com o dispositivo fotográfico. Recém-admitida na pós-graduação da Escola de Comunicações e Artes da USP, tendo o cinema como área de concentração, os fotogramas 35mm descartados na lixeira da sala de montagem da ECA se tornaram imediatamente objetos de escrutínio e desejo. O fotograma isolado de seu contexto é como um sobrevivente que narra sobre a suspensão de um tempo transcorrido, que é revisto (e editado), novamente, como fantasmagoria. Se a fantasmagoria não deixa vestígios, assim que o dispositivo cinematográfico é desligado, o fotograma é a prova de sua existência. Por meio de mecanismos de intertextualidade com a pintura, a publicidade, a história da arte e da fotografia, havia nos fotogramas uma miríade de possibilidades de leitura desse ‘tempo suspenso do tempo’, parafraseando Maurício Lissovsky, ‘um tempo de duração ilimitada, porém determinado a acabar’. O anti-cinema era um cinema às avessas.
Em paralelo aos fotogramas transformados em imagens de grande formato havia um pequeno grupo de objetos onde o movimento era algo inventado ou atribuído, como se a suspensão do tempo pudesse acontecer a partir de uma colagem de imagens fotográficas; entretanto, o anti-cinema, aqui, era um pastiche bem-humorado do que no século 19 foi a fantasmagoria que oscilava entre a fotografia e o cinema.
Rosângela Rennó, 2022
92 x 155 cm
Impressão com tinta pigmentada em papel de algodão Hahnemühle Photo Rag Barytha 315g Foto Filipe Berndt165 x 112 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag 308g Foto Reprodução70 x 70 x 12 cm
Espelho convexo, frase invertida jateada, suporte pintado Foto Filipe Berndt79,5 x 59 x 3,5 cm
Impressão em tinta pigmentada sobre papel marmorizado feito à mão (72 x 50 cm) e moldura em madeira com placa de identificação em metal
Foto Filipe Berndt“Ao longo da exposição, é possível acompanhar como a ausência de imagens e informações prestou-se à atribuição de uma cidadania incompleta. Por exemplo, o anonimato forçado nas fichas técnicas da coleção de gessos armazenados no El Museo Canario de Antropología (Las Palmas, Ilhas Canárias). O que haveria em comum entre uma mulher do Industão, um homem da Ilha Rochet e um menino de Zanguebar? Ao que tudo indica, são simplesmente “seres notáveis” por não pertencerem à branquitude. Para a realização dessa série (2019), Rennó escancara as lacunas de informações de uma das maiores coleções arqueológicas da região. A partir dos bustos que tinham o objetivo de representar “distintas raças do globo”, a artista responde à violência de corpos “sem nome” imprimindo-os sobre um papel de textura marmorizada, como uma “pele” que lhes conferem minimamente a faceta de sepultura, logo um direito à memória (“monumento”).
Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado
73 x 58 x 3,5 cm
Impressão em tinta pigmentada sobre papel marmorizado feito à mão (65 x 50 cm) e moldura em madeira com placa de identificação em metal. Impressa por Cesar Barreto. Foto Filipe Berndt195 x 70 x 20 cm
75 produtos de marcas variadas, dispostos em vitrine fechada, com vidro e adesivo jateado
Foto Filipe BerndtA imortalidade ao nosso alcance se alinha a vocação da obra de Rosângela Rennó, refletindo sobre o papel da fotografia expandida na construção social das representações e da memória. Na instalação, 76 produtos de marcas variadas são exibidos em uma vitrine cujo vidro jateado deixa vazar algumas “janelas”ao seu interior. Em cada parte transparente do vidro aparece um produto/ rosto. Cada retrato-a-venda, deixa escapar alguma satisfação, um sorriso, um alívio ou um prazer. Do lado de fora, a chave para a abertura da vitrine deixa ler: A imortalidade ao nosso alcance. A instalação foi produzida por ocasião da exposição panorâmica de Rennó na Estação Pinacoteca, entre 2021 e 2022.
195 x 70 x 20 cm
Foto Filipe BerndtDimensões variáveis
Impressão de gelatina e prata Foto Filipe BerndtDimensões variáveis
Impressão de gelatina e prata sobre papel Foto Filipe Berndt180 x 100 cm (cada)
Fotografia digital (processo lightjet) laminada e montada sobre PVC Foto Filipe Berndt29 x 23 cm, 104 páginas
Livro pintado à mão e jaqueta de livro, pintada e emoldurada / Livro de Marcel Bigeard e Marc Flament (Paris: La Pensée Moderne, 1959). Foto Filipe Berndt29 x 23 cm, 104 páginas
Livro pintado à mão e jaqueta de livro, pintada e emoldurada / Livro de Marcel Bigeard e Marc Flament (Paris: La Pensée Moderne, 1959). Foto Filipe Berndt “Aucune Bête au Monde” é um livro editado em 1959, composto por textos do então Coronel francês Marcel Bigeard e por fotos do Sargento-Chefe Marc Flament, sobre a longa guerra pela independência da Argélia (1954-1962). Rennó fez uma intervenção no livro com tinta cinza, apagando das imagens qualquer militar que tenha sido retratado. A artista também eliminou, com recortes, os textos que identificavam o local onde as imagens foram capturadas. Rennó escreve sobre os apagamentos: “Os apagamentos nas imagens e nas próprias páginas pretendem sugerir um aspecto de universalidade na documentação de uma guerra específica”.806 molduras - 11 x 16 cm
Instalação contendo fotografias impressas em jato de tinta sobre papel de algodão, escritas e carimbadas e um texto-manifesto em português e inglês. Foto Filipe Berndt Cerca de 800 pequenas molduras vermelhas, pretas e brancas organizam e classificam a pesquisa de dois anos de Rosângela Rennó em torno de imagens de monumentos erguidos em homenagem a Lenin. As classificações incluem uma busca pela compreensão do destino de cada monumento após o fim da União Soviética. Cada imagem coletada traz em si códigos e anotações feitas pela artista a respeito da origem ou história de cada monumento. São, como expressa Rennó no texto que acompanha a montagem, “observações a partir do ato de colecionar fotos de estátuas de Lenin”.806 molduras - 11 x 16 cm
Instalação contendo fotografias impressas em jato de tinta sobre papel de algodão, escritas e carimbadas e um texto-manifesto em português e inglês. Foto Filipe Berndt Cerca de 800 pequenas molduras vermelhas, pretas e brancas organizam e classificam a pesquisa de dois anos de Rosângela Rennó em torno de imagens de monumentos erguidos em homenagem a Lenin. As classificações incluem uma busca pela compreensão do destino de cada monumento após o fim da União Soviética. Cada imagem coletada traz em si códigos e anotações feitas pela artista a respeito da origem ou história de cada monumento. São, como expressa Rennó no texto que acompanha a montagem, “observações a partir do ato de colecionar fotos de estátuas de Lenin”.14 x 40 x 4 cm
Maços de cigarro Che, isqueiro estilo Zippo e caixas de acrílico Foto Felipe Berndt Na obra, Rosângela Rennó organiza uma coleção de maços de cigarro da marca Che e um isqueiro com a imagem e nome do revolucionário marxista Ernesto Guevara (1928 – 1967). Todos os objetos carregam em sua identidade gráfica a icônica imagem de Guevara registrada por Alberto Diaz “Korda,” em 5 de março de 1960, intitulada “Guerrilheiro Heroico”. A imagem estilizada de Che foi utilizada pelo designer Jim Fitzpatrick em um cartaz que teve 2 milhões de cópias vendidas em 6 meses. Rennó lança a questão: “Teria o ‘Che’, sendo inimigo implacável do capitalismo, feito alguma objeção ao tratamento e à monetização de sua imagem?”. A respeito do uso da imagem pela marca de cigarros, ela escreve: “Por que a imagem de um líder revolucionário acabaria ilustrando um maço de cigarros, vendido em várias partes do mundo? O proveito da indústria pode representar um dano, um esvaziamento ainda maior da imagem, mas até mesmo a indústria sofre com certas determinações do mercado. Então, nós, consumidores, assistimos a ações perversas, alheias tanto ao universo ao qual aquela imagem pertencia, quanto à própria indústria que se beneficiou dela durante muitos anos. Quando algumas sociedades decidem que certo produto é de tal maneira danoso ao ser humano que justifica a inserção de mensagens explícitas, visuais e textuais, a imagem da marca acaba sendo reduzida, eclipsada, chegando até ao seu completo desaparecimento”.19,5 x 11 x 11,5 cm
Visor 3D do final do século XIX e quatro placas de acrílico, contendo dois textos do projeto Arquivo Universal (1992 - ) em português e inglês Foto Filipe Berndt O trabalho utiliza um dispositivo ótico de visualização de fotografia três dimensões, criado em 1840, substituindo as imagens normalmente empregadas na visualização por placas com textos do projeto Arquivo Universal. Iniciado por Rennó em 1992, o Arquivo Universal compila textos jornalísticos sobre imagens fotográficas. Em Exercício 3D (transparência) os textos do Arquivo Universal, aplicados à tecnologia 3D, causam desconforto, não apenas pelo esforço em conseguir “ver” apenas um texto com palavras que parecem flutuar diante dos olhos, mas, também, convertê-los em imagens, depois da leitura do mesmo. Algumas fotografias são facilmente reconhecíveis ou decifráveis a partir dos textos. Outras, se desconhecidas, vão solicitar ao leitor o exercício da construção mental ou da invenção.19,5 x 11 x 11,5 cm
Visor 3D do final do século XIX e quatro placas de acrílico, contendo dois textos do projeto Arquivo Universal (1992 - ) em português e inglês Foto Filipe Berndt O trabalho utiliza um dispositivo ótico de visualização de fotografia três dimensões, criado em 1840, substituindo as imagens normalmente empregadas na visualização por placas com textos do projeto Arquivo Universal. Iniciado por Rennó em 1992, o Arquivo Universal compila textos jornalísticos sobre imagens fotográficas. Em Exercício 3D (transparência) os textos do Arquivo Universal, aplicados à tecnologia 3D, causam desconforto, não apenas pelo esforço em conseguir “ver” apenas um texto com palavras que parecem flutuar diante dos olhos, mas, também, convertê-los em imagens, depois da leitura do mesmo. Algumas fotografias são facilmente reconhecíveis ou decifráveis a partir dos textos. Outras, se desconhecidas, vão solicitar ao leitor o exercício da construção mental ou da invenção.Dimensões variáveis
10 álbuns em formato concertina / acordeão, contendo aproximadamente 500 imagens digitais em 42 páginas. Capa dura coberta de tecido; imagens manuscritas impressas em papel de fibra Matt 200 grs Hahnemühle. Foto Ken CheongDimensões variáveis
Tinta esmalte e plotter de vinil adesivo sobre parede Foto Edouard Fraipont31 x 25 cm cada
86 fotopinturas feitas por Rennó a partir da apropriação de fotografias de casamento Foto Edouard Fraipont A série que dá nome à exposição, Nuptias, 2017, reúne 86 fotopinturas feitas por Rennó a partir de fotografias de casamento. As alterações da artista são feitas com tinta, objetos, recortes e recomposições, incluindo intervenções diretamente sobre fotopinturas originais da região do Cariri, nordeste do Brasil. Além de fazer referência à pluralidade de uniões afetivas independentemente de credo, raça, orientação sexual ou qualquer outra convenção, a artista revisita vários ícones da cultura da visualidade, tanto do ocidente quanto do oriente. As fotopinturas e seus próprios títulos fazem referência ao cerimonial (arroz, glacê), à cultura pop (Batman & Robin, La Lucha), à política recente (Bela, recatada e do lar, Femen), à religião (Burkas, La cieguita) e às disparidades sociais (Chacina).31 x 25 cm
Técnica mista sobre fotografia Foto Gabriela Carrera A série que dá nome à exposição, “Nuptias”, 2017, reúne 86 fotopinturas feitas por Rennó a partir de fotografias de casamento. As alterações da artista são feitas com tinta, objetos, recortes e recomposições, incluindo intervenções diretamente sobre fotopinturas originais da região do Cariri, nordeste do Brasil. Além de fazer referência à pluralidade de uniões afetivas independentemente de credo, raça, orientação sexual ou qualquer outra convenção, a artista revisita vários ícones da cultura da visualidade, tanto do ocidente quanto do oriente. As fotopinturas e seus próprios títulos fazem referência ao cerimonial (arroz, glacê), à cultura pop (Batman & Robin, La Lucha), à política recente (Bela, recatada e do lar, Femen), à religião (Burkas, La cieguita) e às disparidades sociais (Chacina).31 x 50 cm
Técnica mista sobre fotografia Foto Gabriela Carrera A série que dá nome à exposição, “Nuptias”, 2017, reúne 86 fotopinturas feitas por Rennó a partir de fotografias de casamento. As alterações da artista são feitas com tinta, objetos, recortes e recomposições, incluindo intervenções diretamente sobre fotopinturas originais da região do Cariri, nordeste do Brasil. Além de fazer referência à pluralidade de uniões afetivas independentemente de credo, raça, orientação sexual ou qualquer outra convenção, a artista revisita vários ícones da cultura da visualidade, tanto do ocidente quanto do oriente. As fotopinturas e seus próprios títulos fazem referência ao cerimonial (arroz, glacê), à cultura pop (Batman & Robin, La Lucha), à política recente (Bela, recatada e do lar, Femen), à religião (Burkas, La cieguita) e às disparidades sociais (Chacina).Variáveis [variable]
Pratos de porcelana gravados, acrílico e penduradores de aço inox pintado Foto Edouard Fraipont20 x 20 x 7,5 cm (cada)
Pratos de porcelana gravados, acrílico e penduradores de aço inox pintado Foto Edouard Fraipont A série “Bodas de Porcelana”, 2017, é constituída por uma série de 20 objetos de porcelana, feitos à maneira dos pratos decorativos que se expõem sobre a parede e celebra os 20 anos da série “Cerimônia do Adeus”. Casais de pratos justapostos evidenciam suas diferentes procedências, formatos, culturas e idades. Na face voltada ao espectador, Rennó gravou o título do trabalho original e um pequeno ícone de um automóvel da década de 1950.instalação – Vinte mesas de ferro com interruptores e temporizadores, vinte projetores de slide, trinta e dois slides digitais, placas de identificação em acrílico. Trilha sonora de 6minutos inspirada na Internacional Comunista, interpretada por Siri. Slides digitais a partir de imagens do acervo do Diario El Popular (1957 a 1973) pertencentes ao Centro de Fotografia (CdF) de Montevidéu.
Foto Edouard Fraipont A obra originalmente criada para a exposição individual de Rennó no Centro de Fotografia (CdF), de Montevidéu (Uruguai), em 2011, intitulada “Río-Montevideo” apresenta, em 14 projetores de slide, imagens de fotógrafo Aurelio Gonzalez, entre 1957 e 1973. Em 1973, com a eminente chegada do Golpe Militar, no Uruguai, Gonzalez escondeu mais de 40.000 negativos fotográficos criados por ele para o Jornal El Popular, entre as lajes de um edifício de Montevideo. Por mais de 33 anos esse material ficou escondido até que foram encontrados e, finalmente recuperados pelo mesmo fotógrafo, em 2006. Submetidos a um longo processo de restauro, classificação e digitalização pelo Núcleo de Fotografia de Montevidéu, esses negativos revelam uma certa “amnésia construída” que permeia a história recente de vários países da América Latina. Rennó optou por apresentar uma pequena seleção dessas imagens por meio das objetivas dos projetores de slides antigos, que acrescentam uma suavidade cálida, enevoada às imagens. Nesse caso, os projetores são usados de forma a reintroduzir estas imagens na atualidade de uma maneira mais lúdica pois estabelecem uma ligação direta com o passado, mantendo seu significado simbólico, sem, no entanto, amarrá-las à tradição do documentário. Além das projeções, ativadas pelo próprio observador, a instalação é ambientada com o som da famosa composição da Internacional Comunista.100 x 133 x 5 cm
Impressão digital, acrílico e lentes Foto Edouard Fraipont Na série “Operação Aranhas/Arapongas/ Arapucas”, 12 trípticos são formados a partir da associação de imagens realizadas por três fotógrafos diferentes, em épocas e eventos específicos. Doze fotografias foram realizadas por José Inácio Parente durante a Passeata dos Cem mil, no Rio de Janeiro, em 26 de junho de 1968. Rennó participa com doze imagens feitas durante o Comício das Diretas Já, em Belo Horizonte, em 24 de fevereiro de 1984. As últimas doze foram realizadas pela Cia de Foto, durante o Movimento Passe Livre, em São Paulo nos dias 17 e 20 de junho de 2013. A partir de três momentos históricos, A passeata dos Cem mil (1968), o movimento pelas Diretas Já (1984) e o Movimento Passe Livre (2013), a série aborda questões relacionadas com eventos de massa. Como, o que faz uma multidão mudar o mundo, ou, ao menos, parte de suas histórias? O que a transforma numa enchente que tudo carrega e arrasta, sem medir sua própria força? O que a torna um monstro incontornável, capaz de atormentar até mesmo o algoz mais inescrupuloso? As massas são constituídas de centenas, milhares ou milhões de indivíduos que, em geral, não representam grande perigo ao sistema quando isolados. Entretanto, para nossa sorte ou nosso azar, cada um deles carrega um fragmento importante da corrente do DNA do monstro, que se perde ou se recupera em outro ponto da cadeia, perpetuando seu dinamismo e mantendo-o sempre na flor da idade. Terrível e maravilhoso. Cada foto é recoberta por uma folha de papel de seda com relevo seco — do gênero tradicional de entrefolhamento de álbuns de fotografia antigos — e associada a duas outras imagens, realizadas nos dois outros eventos envolvidos na série. Lentes de câmera e filtros deixarão entrever rostos na multidão.100 x 133 x 5 cm
Impressão digital, acrílico e lentes Foto Edouard Fraipont Na série “Operação Aranhas/Arapongas/ Arapucas”, 12 trípticos são formados a partir da associação de imagens realizadas por três fotógrafos diferentes, em épocas e eventos específicos. Doze fotografias foram realizadas por José Inácio Parente durante a Passeata dos Cem mil, no Rio de Janeiro, em 26 de junho de 1968. Rennó participa com doze imagens feitas durante o Comício das Diretas Já, em Belo Horizonte, em 24 de fevereiro de 1984. As últimas doze foram realizadas pela Cia de Foto, durante o Movimento Passe Livre, em São Paulo nos dias 17 e 20 de junho de 2013. A partir de três momentos históricos, A passeata dos Cem mil (1968), o movimento pelas Diretas Já (1984) e o Movimento Passe Livre (2013), a série aborda questões relacionadas com eventos de massa. Como, o que faz uma multidão mudar o mundo, ou, ao menos, parte de suas histórias? O que a transforma numa enchente que tudo carrega e arrasta, sem medir sua própria força? O que a torna um monstro incontornável, capaz de atormentar até mesmo o algoz mais inescrupuloso? As massas são constituídas de centenas, milhares ou milhões de indivíduos que, em geral, não representam grande perigo ao sistema quando isolados. Entretanto, para nossa sorte ou nosso azar, cada um deles carrega um fragmento importante da corrente do DNA do monstro, que se perde ou se recupera em outro ponto da cadeia, perpetuando seu dinamismo e mantendo-o sempre na flor da idade. Terrível e maravilhoso. Cada foto é recoberta por uma folha de papel de seda com relevo seco — do gênero tradicional de entrefolhamento de álbuns de fotografia antigos — e associada a duas outras imagens, realizadas nos dois outros eventos envolvidos na série. Lentes de câmera e filtros deixarão entrever rostos na multidão.100 x 133 x 5 cm
Impressão digital, acrílico e lentes Foto Edouard Fraipont Na série “Operação Aranhas/Arapongas/ Arapucas”, 12 trípticos são formados a partir da associação de imagens realizadas por três fotógrafos diferentes, em épocas e eventos específicos. Doze fotografias foram realizadas por José Inácio Parente durante a Passeata dos Cem mil, no Rio de Janeiro, em 26 de junho de 1968. Rennó participa com doze imagens feitas durante o Comício das Diretas Já, em Belo Horizonte, em 24 de fevereiro de 1984. As últimas doze foram realizadas pela Cia de Foto, durante o Movimento Passe Livre, em São Paulo nos dias 17 e 20 de junho de 2013. A partir de três momentos históricos, A passeata dos Cem mil (1968), o movimento pelas Diretas Já (1984) e o Movimento Passe Livre (2013), a série aborda questões relacionadas com eventos de massa. Como, o que faz uma multidão mudar o mundo, ou, ao menos, parte de suas histórias? O que a transforma numa enchente que tudo carrega e arrasta, sem medir sua própria força? O que a torna um monstro incontornável, capaz de atormentar até mesmo o algoz mais inescrupuloso? As massas são constituídas de centenas, milhares ou milhões de indivíduos que, em geral, não representam grande perigo ao sistema quando isolados. Entretanto, para nossa sorte ou nosso azar, cada um deles carrega um fragmento importante da corrente do DNA do monstro, que se perde ou se recupera em outro ponto da cadeia, perpetuando seu dinamismo e mantendo-o sempre na flor da idade. Terrível e maravilhoso. Cada foto é recoberta por uma folha de papel de seda com relevo seco — do gênero tradicional de entrefolhamento de álbuns de fotografia antigos — e associada a duas outras imagens, realizadas nos dois outros eventos envolvidos na série. Lentes de câmera e filtros deixarão entrever rostos na multidão.147 x 99 x 5 cm
Ampliação fotográfica sobre papel de prata Foto Galeria Vermelho A série Lanterna mágica abrange um conjunto de fotografias realizadas manualmente, em laboratório fotográfico, em papel de prata/gelatina de base de fibra. Dentro do laboratório, durante o processamento, as fotografias são expostas a uma luz muito intensa e puntual que afeta a reprodução correta do negativo. Cada negativo preto & branco usado no laboratório gerou quatro imagens distintas, de acordo com a intensidade e tamanho do “buraco negro” produzido sobre a superfície do papel.147 x 99 x 5 cm
Fotografia em papel de prata/gelatina Ilford Multigrade IV, com viragem de selênio, adesivada sobre foamboard. Foto Edouard Fraipont21'10''
Vídeo monocanal, cor, som, resolução 1920x1080 e texto em vinil, aplicado sobre a parede Foto Frame do vídeo A palavra “sutra”, em sânscrito, significa, literalmente, “uma linha que mantém coisas unidas”, entretanto, também se refere a um aforisma formado por uma sucessão de conceitos específicos que, quando unidos, geram um saber filosófico ou moral. “Uyuni sutra” foi idealizado e construído como uma alegoria da experiência da meditação, exercício cuja finalidade é interromper o fluxo do pensamento, esvaziando e aquietando a mente, como se ela pudesse se tornar um lago sereno, sem ondas. No vídeo, a paisagem monótona da viagem realizada da margem do salar até a chegada à Ilha Incahuasi, capturada de dentro de um carro, com a câmera na mão, foi transformada numa espécie de exercício onde o espectador acompanha o esforço da artista em tentar manter, na horizontal e centralizada no vídeo, a linha do horizonte do Uyuni, o maior salar do mundo, localizado na Bolívia. A primeira tentativa falha em pouco mais do que 2 minutos. A segunda resulta em vários momentos bem sucedidos, nos quais aparece uma linha-guia verde, como as guias de programas de computação gráfica, aplicada sobre a paisagem. O resultado visual do exercício, quando marcado pelo surgimento da linha-guia, se situa entre a estética do videogame e o layout dos painéis de controle de avião que sofreu uma rotação de 90 graus, transformando o horizonte numa linha vertical. A linha-guia aparece mais espessa quando há o equilíbrio perfeito entre as duas metades da imagem, a da direita ocupada pelo céu aparentemente imóvel e a da esquerda pelo sal que se move constantemente: opostos unidos, harmonizados, apaziguados.75 x 26 x 40 cm (cada mesa)
7 turíbulos e 7 potes contendo 8 resinas aromáticas (mirra, olíbano, mastique, estoraque, copal, breu branco e benjoim do Sião + benjoim de Sumatra) sobre 7 mesas. Foto Edouard Fraipont per fumum, através da fumaça + aquilo que desperta doces lembranças. Certas árvores exsudam resinas que, quando solidificadas, são conhecidas como “incensos”, cuja combustão gera uma fumaça muito aromática. Desde os primórdios da humanidade a imagem da fumaça – algo que se situa entre o material e o imaterial – é associada ao espiritual, ao divino. Acredita-se que a fumaça e seu perfume promovem a ligação entre o mundo real e o sobrenatural, entre a matéria e o espírito, entre o ser humano e deus. Trecho do texto do livro espírito de tudo (Cobogó, 2017)Dimensões variáveis
Instalação composta por 74 objetos encontrados e adquiridos em diversas feiras de artigos usados Foto Edouard Fraipont Os 74 objetos que constituem o projeto “Menos-valia [leilão]” foram encontrados e adquiridos em diversas feiras de artigos usados e sua ‘denominação de origem’ está identificada no próprio objeto. Eles entraram novamente em circulação e foram postos à venda por diversas razões: excesso de uso e desgaste, por furto e posterior abandono, porque se tornaram obsoletos ou simplesmente porque o dono perdeu o interesse em possuí-los e os colocou no lixo, de onde saíram para voltar ao mercado. Ao serem selecionados, recompostos, transformados e recontextualizados, esses objetos passam por sucessivas agregações de valor material e simbólico até seu destino final, definido no dia 8 de dezembro de 2010, quando cada um deles foi leiloado na 29ª Bienal Internacional de São Paulo. Ao adquirir um objeto, cada comprador recebeu o certificado de propriedade de uma parte do projeto “Menos-valia [leilão]” e pode incluí-lo em sua coleção de arte. No campo das ideias, “Menos-valia [leilão]” pode ser compreendido, também, como uma das práticas contemporâneas mais fortemente vinculadas às atuais teorias da ruinologia, como a do ‘recuperacionismo ativo de transformação’, entre outras consolidadas recentemente.Dimensões variáveis
Instalação composta por 74 objetos encontrados e adquiridos em diversas feiras de artigos usados Foto Edouard Fraipont Os 74 objetos que constituem o projeto “Menos-valia [leilão]” foram encontrados e adquiridos em diversas feiras de artigos usados e sua ‘denominação de origem’ está identificada no próprio objeto. Eles entraram novamente em circulação e foram postos à venda por diversas razões: excesso de uso e desgaste, por furto e posterior abandono, porque se tornaram obsoletos ou simplesmente porque o dono perdeu o interesse em possuí-los e os colocou no lixo, de onde saíram para voltar ao mercado. Ao serem selecionados, recompostos, transformados e recontextualizados, esses objetos passam por sucessivas agregações de valor material e simbólico até seu destino final, definido no dia 8 de dezembro de 2010, quando cada um deles foi leiloado na 29ª Bienal Internacional de São Paulo. Ao adquirir um objeto, cada comprador recebeu o certificado de propriedade de uma parte do projeto “Menos-valia [leilão]” e pode incluí-lo em sua coleção de arte. No campo das ideias, “Menos-valia [leilão]” pode ser compreendido, também, como uma das práticas contemporâneas mais fortemente vinculadas às atuais teorias da ruinologia, como a do ‘recuperacionismo ativo de transformação’, entre outras consolidadas recentemente.Dimensões variáveis
Instalação composta por 74 objetos encontrados e adquiridos em diversas feiras de artigos usados Foto Edouard Fraipont Os 74 objetos que constituem o projeto “Menos-valia [leilão]” foram encontrados e adquiridos em diversas feiras de artigos usados e sua ‘denominação de origem’ está identificada no próprio objeto. Eles entraram novamente em circulação e foram postos à venda por diversas razões: excesso de uso e desgaste, por furto e posterior abandono, porque se tornaram obsoletos ou simplesmente porque o dono perdeu o interesse em possuí-los e os colocou no lixo, de onde saíram para voltar ao mercado. Ao serem selecionados, recompostos, transformados e recontextualizados, esses objetos passam por sucessivas agregações de valor material e simbólico até seu destino final, definido no dia 8 de dezembro de 2010, quando cada um deles foi leiloado na 29ª Bienal Internacional de São Paulo. Ao adquirir um objeto, cada comprador recebeu o certificado de propriedade de uma parte do projeto “Menos-valia [leilão]” e pode incluí-lo em sua coleção de arte. No campo das ideias, “Menos-valia [leilão]” pode ser compreendido, também, como uma das práticas contemporâneas mais fortemente vinculadas às atuais teorias da ruinologia, como a do ‘recuperacionismo ativo de transformação’, entre outras consolidadas recentemente.Dimensões variáveis
Instalação composta por 74 objetos encontrados e adquiridos em diversas feiras de artigos usados Foto Edouard Fraipont Os 74 objetos que constituem o projeto “Menos-valia [leilão]” foram encontrados e adquiridos em diversas feiras de artigos usados e sua ‘denominação de origem’ está identificada no próprio objeto. Eles entraram novamente em circulação e foram postos à venda por diversas razões: excesso de uso e desgaste, por furto e posterior abandono, porque se tornaram obsoletos ou simplesmente porque o dono perdeu o interesse em possuí-los e os colocou no lixo, de onde saíram para voltar ao mercado. Ao serem selecionados, recompostos, transformados e recontextualizados, esses objetos passam por sucessivas agregações de valor material e simbólico até seu destino final, definido no dia 8 de dezembro de 2010, quando cada um deles foi leiloado na 29ª Bienal Internacional de São Paulo. Ao adquirir um objeto, cada comprador recebeu o certificado de propriedade de uma parte do projeto “Menos-valia [leilão]” e pode incluí-lo em sua coleção de arte. No campo das ideias, “Menos-valia [leilão]” pode ser compreendido, também, como uma das práticas contemporâneas mais fortemente vinculadas às atuais teorias da ruinologia, como a do ‘recuperacionismo ativo de transformação’, entre outras consolidadas recentemente.Dimensões variáveis
Instalação composta por 74 objetos encontrados e adquiridos em diversas feiras de artigos usados Foto Edouard Fraipont Os 74 objetos que constituem o projeto “Menos-valia [leilão]” foram encontrados e adquiridos em diversas feiras de artigos usados e sua ‘denominação de origem’ está identificada no próprio objeto. Eles entraram novamente em circulação e foram postos à venda por diversas razões: excesso de uso e desgaste, por furto e posterior abandono, porque se tornaram obsoletos ou simplesmente porque o dono perdeu o interesse em possuí-los e os colocou no lixo, de onde saíram para voltar ao mercado. Ao serem selecionados, recompostos, transformados e recontextualizados, esses objetos passam por sucessivas agregações de valor material e simbólico até seu destino final, definido no dia 8 de dezembro de 2010, quando cada um deles foi leiloado na 29ª Bienal Internacional de São Paulo. Ao adquirir um objeto, cada comprador recebeu o certificado de propriedade de uma parte do projeto “Menos-valia [leilão]” e pode incluí-lo em sua coleção de arte. No campo das ideias, “Menos-valia [leilão]” pode ser compreendido, também, como uma das práticas contemporâneas mais fortemente vinculadas às atuais teorias da ruinologia, como a do ‘recuperacionismo ativo de transformação’, entre outras consolidadas recentemente.104,5 x 104,5 x 8 cm
11 Impressões digitais sobre placas de acrílico e 1 impressão sobre chapa de PVC, sobrepostas em moldura de madeira e parafusos em aço inox Foto Rafael Cañas Onze bastiões e três portões, cada um com uma ponte elevadiça, pontuam a imponente muralha de pedra, de planta circular, construída pelos venezianos, que governaram a ilha de Chipre entre 1489 e 1571, para abrigar a capital. Os trabalhos começaram em 1567 e estavam quase finalizados quando os turcos cercaram e tomaram Nicosia em 1570. Hoje, a alta e maciça muralha e seus admiráveis bastiões em forma de coração resistem como um belo e impressionante exemplo da engenharia militar medieval. Onze anos foi o tempo de duração da última guerra civil vivida no Chipre, que culminou na cisão da ilha em dois países, mantidos separados, até hoje, pelo que é chamado de ‘último muro da Europa’. Quem sobreviveu a essa guerra raramente cruza a fronteira; quem não se recorda desse período parece não se dar conta de que a forma circular da muralha só se completa do outro lado da fronteira. Hoje, a divisão da ilha é um ‘tema tabu’ e a própria barricada/muro parece inexistir quando se pergunta a um cipriota sobre sua própria identidade ou sua nação. Onze são os desenhos ‘de memória’ feitos por habitantes de Nicosia Norte e Sul, a meu pedido e aplicados em transparência sobre a foto aérea da muralha, hoje engolida pela cidade que cresceu e ultrapassou o desenho original da fortaleza. A fotografia aérea é como a memória do autista que tem a capacidade de recordar-se de tudo, dentro do caos urbano, sem nenhuma seleção e mostra um desenho que permanece mais marcante do que o muro/barricada que o corta de ponta a ponta, dentro da malha sensível da cidade. O ser humano ‘normal’ não funciona assim; ao memorizar, faz seleções, estabelece hierarquias, esquece-se do conjunto e do contexto geral; guarda um detalhe, um recorte. Portanto, o desenho ‘de memória’ do cidadão comum de Nicosia mostra aquilo a que ele atribui mais relevância ou aquilo que ele conhece e reconhece, dentro de sua vivência pessoal e de seu contato com a cidade. Se o indivíduo só vê 5 dos 11 bastiões da muralha, talvez ignore que existem outros 6, do outro lado do muro. Ou talvez saiba de sua existência mas não lhes dê nenhuma importância. Rosângela Rennó, 2009-2010.111'
Vídeo monocanal, cor, som, resolução 720x480 e texto em vinil, aplicado sobre a parede Foto Frame do vídeo As imagens que o compõem “Bouk [Ring/loop]” (2006/2009) foram capturadas na Ilha da Reunião - um departamento francês ultramarinho, emerso no meio do Oceano Índico — durante uma volta completa pela ilha, dentro de um carro, em 2006 e só foram editadas, no Brasil, três anos depois. A edição tardia representou um retorno àquela volta em torno da ilha, ao revés, como se a ideia do retorno e sua eternidade só fossem possíveis através do som e da imagem de trás para frente, em um loop sem fim. As sequências de imagem foram estendidas ou ralentadas e a camada de imagem foi tonalizada com as cores básicas da tricromia de impressão (cian, magenta e amarelo). Esse procedimento de superposição gerou uma imagem em movimento com uma improvável combinação de cinzas e brancos, imprecisos e fugazes. O som quase mântrico obtido pela reversão das músicas de Daniel Waro, cantadas em língua crioula da Ilha da Reunião, sugere um lamento indecifrável que acompanha as imagens que resistem ao desaparecimento em ‘preto e branco’ — da mesma maneira que a língua crioula, em sua esperteza, sempre desafiou e resistiu à dominação da língua do conquistador.40 x 30 cm (cada)
Fotografia em papel de prata/gelatina pintadas com pastel seco por Jean Alves em Juazeiro do Norte Foto Reprodução Para criar a série “Carrazeda + Cariri”, Rennó coletou na internet retratos que acompanham anúncios de casamento de homens moradores da cidade de Carrazeda de Ansiães, em Portugal, onde a presença de mulheres que querem se casar é pequena por conta das agruras da vida rural. Depois de ampliados, os retratos foram enviados aos foto pintores do Cariri, Mestres Abom, Demontier, Jean e Cícero, de Juazeiro do Norte e Mestre Júlio dos Santos, de Fortaleza, que retocaram cada um deles com pastel seco, técnica de colorização de imagem que empregam até hoje. Imortalizar os retratos isolados dos homens de Carrazeda funciona como cristalizar uma situação singular, terminal, uma disfunção social aparentemente sem saída. Porém, no Cariri, cada artesão pinta seus retratos de uma forma diferente; cada um imprime seu traço específico sobre o retrato original, multiplicando as possibilidades estéticas de cada retrato e, por extensão, de cada retratado, tornando-o uma espécie de “singular plural”. É como se o Cariri desse a Carrazeda uma resposta provocativa ao celibato, às disfunções sociais e à situação limite do fim do retrato.Imagem: 57,7 x 41,9 x 15,8 cm / Câmera: 20 x 18,4 x 5 cm
Fotografia impressa e câmera fotográfica Nikon F2 Foto Galeria Vermelho “Convidei 43 fotógrafos profissionais para fotografar o Cristo Redentor usando câmeras mecânicas de diversos formatos, das câmeras de chapa 9x12 cm, do início do século 20, até as câmeras reflex, para filme 35mm, da década de 80, que colecionei ao longo dos últimos 15 anos. As câmeras, usadas pela última vez, foram lacradas. As fotos foram editadas por mim e seus autores. O projeto “A última foto” é constituído por 43 dípticos, compostos pelas câmeras e a última foto registrada por elas” – Rosângela RennóImagem: 52,9 x 77,9 x 9,9 cm / Câmera: 13,9 x 20,8 cm
Fotografia impressa e câmera fotográfica Kodak 35 Foto Galeria Vermelho “Convidei 43 fotógrafos profissionais para fotografar o Cristo Redentor usando câmeras mecânicas de diversos formatos, das câmeras de chapa 9x12 cm, do início do século 20, até as câmeras reflex, para filme 35mm, da década de 80, que colecionei ao longo dos últimos 15 anos. As câmeras, usadas pela última vez, foram lacradas. As fotos foram editadas por mim e seus autores. O projeto “A última foto” é constituído por 43 dípticos, compostos pelas câmeras e a última foto registrada por elas” – Rosângela RennóImagem: 67,8 x 67,8 x 12,4 cm / Câmera: 16,9 x 14,4 cm
Fotografia impressa e câmera fotográfica Rolleiflex Automat 4 Foto Galeria Vermelho “Convidei 43 fotógrafos profissionais para fotografar o Cristo Redentor usando câmeras mecânicas de diversos formatos, das câmeras de chapa 9x12 cm, do início do século 20, até as câmeras reflex, para filme 35mm, da década de 80, que colecionei ao longo dos últimos 15 anos. As câmeras, usadas pela última vez, foram lacradas. As fotos foram editadas por mim e seus autores. O projeto “A última foto” é constituído por 43 dípticos, compostos pelas câmeras e a última foto registrada por elas” – Rosângela RennóImagem: 67,8 x 67,8 x 12 cm / Câmera: 20 x 18 x 12 cm
Fotografia impressa e câmera fotográfica Yashica Mat 124B Foto Galeria Vermelho “Convidei 43 fotógrafos profissionais para fotografar o Cristo Redentor usando câmeras mecânicas de diversos formatos, das câmeras de chapa 9x12 cm, do início do século 20, até as câmeras reflex, para filme 35mm, da década de 80, que colecionei ao longo dos últimos 15 anos. As câmeras, usadas pela última vez, foram lacradas. As fotos foram editadas por mim e seus autores. O projeto “A última foto” é constituído por 43 dípticos, compostos pelas câmeras e a última foto registrada por elas” – Rosângela RennóImagem: 46,8 x 92,9 x 7,8 cm / Câmera: 13,3 x 16,3 cm
Fotografia impressa e câmera fotográfica Rio-400 Foto Galeria Vermelho “Convidei 43 fotógrafos profissionais para fotografar o Cristo Redentor usando câmeras mecânicas de diversos formatos, das câmeras de chapa 9x12 cm, do início do século 20, até as câmeras reflex, para filme 35mm, da década de 80, que colecionei ao longo dos últimos 15 anos. As câmeras, usadas pela última vez, foram lacradas. As fotos foram editadas por mim e seus autores. O projeto “A última foto” é constituído por 43 dípticos, compostos pelas câmeras e a última foto registrada por elas” – Rosângela RennóImagem: 46 x 63 x 14,4 cm / Câmera 12,9 x 18,5 x 14 cm
Fotografia impressa e câmera fotográfica Kapsa Foto Galeria Vermelho “Convidei 43 fotógrafos profissionais para fotografar o Cristo Redentor usando câmeras mecânicas de diversos formatos, das câmeras de chapa 9x12 cm, do início do século 20, até as câmeras reflex, para filme 35mm, da década de 80, que colecionei ao longo dos últimos 15 anos. As câmeras, usadas pela última vez, foram lacradas. As fotos foram editadas por mim e seus autores. O projeto “A última foto” é constituído por 43 dípticos, compostos pelas câmeras e a última foto registrada por elas” – Rosângela Rennó171 x 110 cm
Fotografia em processo digital Lightjet, laminada e montada em masonite Foto Reprodução38 x 33 x 5 cm
Chapa de zinco oxidado sobre veludo vermelho e espuma Foto Galeria Vermelho190 x 140 x 8 cm
Impressão digital em seda pura e alumínio
Foto Edouard FraipontComposta por seis impressões digitais sobre organza de seda pura, a série Insólidos (2014) foi criada a partir de quatro imagens. Na série, Rennó dá continuidade à sua pesquisa acerca do aspecto insólito das fotografias familiares (que em 2005 gerou a série Frutos Estranhos), enfatizando a noção de como a percepção das imagens é alterada quando adequadas a suportes diferentes e inusitados. Insólidos revela imagens de locais misteriosos ou de ações curiosas impressas sobre várias camadas de organza de seda pura, gerando, por meio da sobreposição, um efeito tridimensional. A artista investe no jogo entre transparência e opacidade, entre a superfície plana da fotografia tradicional/ analógica e o ‘corpo fotográfico’, hoje, em tempos digitais, desprovido de volume.
A obra de Rosângela Rennó é marcada pela apropriação de imagens descartadas e encontradas em mercados de rua e antiquários, assim como pela investigação das relações entre memória e esquecimento. Em suas fotografias, objetos, vídeos ou instalações, trabalha com álbuns de família e imagens obtidas em arquivos públicos ou privados. Dedica-se também à criação de livros autorais. A artista formou-se em Artes Plásticas pela Escola Guignard e em Arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais. É também doutora em Artes pela Escola de Comunicações e Artes da USP.
Em 2023, Rennó ganha o Prêmio Woman in Motion 2023, e realiza a individual Sur Les Ruines de la Photographie durante o festival Le Rencontres de’Arles. A artista já teve exposições individuais em importantes instituições como, Estação Pinacoteca (São Paulo, 2021), Museum Für Angewandte Kunst Köln MAKK, (Cologne, 2021), Instituto Moreira Salles (Rio de Janeiro, 2017/2018), Photographers’ Gallery (Londres, 2016), Centro de Arte Moderna CAM – Fundação Gulbenkian (Lisboa, 2012), Prefix Institute Contemporary Art (Toronto, 2008), Centro Cultural Banco do Brasil CCBB (Rio de Janeiro, 2003), Museu de Arte da Pampulha (Belo Horizonte, 2002), Museum of Contemporary Art MOCA (Los Angeles, 1996) e De Appel Foundation (Amsterdã, 1995).
Exposições coletivas institucionais incluem também Le Supermarché des images, Jeu de Paume (Paris, 2020), Pan y Circo: Appease, Distract, Disrupt, Another Space (Nova York, 2019), Confusing Public and Private, The 3rd Beijing Photo Biennial, CAFA Art Museum, (Pequim, 2018), Autophoto, Fondation Cartier (Paris, 2017), Intense Proximity – La Triennale de Paris, Palais de Tokio (Paris, 2012), 22a e 29a Bienal Internacional de São Paulo (1994 e 2010), Elle@centrepompidou – Artistes femmes dans les collections du Musée National d’Art Moderne (Paris, 2010), ArtesMundi 3, Museum of Art of Wales (Cardiff, 2008), Panorama da Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna (São Paulo, 2005), Pavilhão Brasileiro, 50a Bienal Internacional de Veneza (2003), Aperto93, 45a Bienal Internacional de Veneza (1993), entre outras.
As obras de Rosângela Rennó estão presentes na coleção do Art Institute of Chicago, Chicago; Centre Georges Pompidou, Paris; Centro de Arte Contemporânea Inhotim, Belo Horizonte; Fundação Gulbenkian-CAM, Lisboa; Coleção Gilberto Chateaubriand / Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Coleção Itaú Cultural, São Paulo; Coleção SESC São Paulo; Guggenheim Museum, Nova York; Museu de Arte de São Paulo MASP; Museo Nacional Reina Sofia, Madri; Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte; Museu de Arte Moderna de São Paulo; Museum of Contemporary Art MOCA, Los Angeles; Museum of Modern Art / MOMA, Nova York; National Museum of Women in the Arts NMWA, Washington; Pinacoteca do Estado de São Paulo e Tate Modern, Londres.
A obra de Rosângela Rennó é marcada pela apropriação de imagens descartadas e encontradas em mercados de rua e antiquários, assim como pela investigação das relações entre memória e esquecimento. Em suas fotografias, objetos, vídeos ou instalações, trabalha com álbuns de família e imagens obtidas em arquivos públicos ou privados. Dedica-se também à criação de livros autorais. A artista formou-se em Artes Plásticas pela Escola Guignard e em Arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais. É também doutora em Artes pela Escola de Comunicações e Artes da USP.
Em 2023, Rennó ganha o Prêmio Woman in Motion 2023, e realiza a individual Sur Les Ruines de la Photographie durante o festival Le Rencontres de’Arles. A artista já teve exposições individuais em importantes instituições como, Estação Pinacoteca (São Paulo, 2021), Museum Für Angewandte Kunst Köln MAKK, (Cologne, 2021), Instituto Moreira Salles (Rio de Janeiro, 2017/2018), Photographers’ Gallery (Londres, 2016), Centro de Arte Moderna CAM – Fundação Gulbenkian (Lisboa, 2012), Prefix Institute Contemporary Art (Toronto, 2008), Centro Cultural Banco do Brasil CCBB (Rio de Janeiro, 2003), Museu de Arte da Pampulha (Belo Horizonte, 2002), Museum of Contemporary Art MOCA (Los Angeles, 1996) e De Appel Foundation (Amsterdã, 1995).
Exposições coletivas institucionais incluem também Le Supermarché des images, Jeu de Paume (Paris, 2020), Pan y Circo: Appease, Distract, Disrupt, Another Space (Nova York, 2019), Confusing Public and Private, The 3rd Beijing Photo Biennial, CAFA Art Museum, (Pequim, 2018), Autophoto, Fondation Cartier (Paris, 2017), Intense Proximity – La Triennale de Paris, Palais de Tokio (Paris, 2012), 22a e 29a Bienal Internacional de São Paulo (1994 e 2010), Elle@centrepompidou – Artistes femmes dans les collections du Musée National d’Art Moderne (Paris, 2010), ArtesMundi 3, Museum of Art of Wales (Cardiff, 2008), Panorama da Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna (São Paulo, 2005), Pavilhão Brasileiro, 50a Bienal Internacional de Veneza (2003), Aperto93, 45a Bienal Internacional de Veneza (1993), entre outras.
As obras de Rosângela Rennó estão presentes na coleção do Art Institute of Chicago, Chicago; Centre Georges Pompidou, Paris; Centro de Arte Contemporânea Inhotim, Belo Horizonte; Fundação Gulbenkian-CAM, Lisboa; Coleção Gilberto Chateaubriand / Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Coleção Itaú Cultural, São Paulo; Coleção SESC São Paulo; Guggenheim Museum, Nova York; Museu de Arte de São Paulo MASP; Museo Nacional Reina Sofia, Madri; Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte; Museu de Arte Moderna de São Paulo; Museum of Contemporary Art MOCA, Los Angeles; Museum of Modern Art / MOMA, Nova York; National Museum of Women in the Arts NMWA, Washington; Pinacoteca do Estado de São Paulo e Tate Modern, Londres.
Rosângela Rennó
1962. Belo Horizonte, Brasil
Vive e trabalha no Rio de Janeiro
Exposições Individuais
2024
– Rosângela Rennó. Práticas de turismo transcendental – Coleção Moraes-Barbosa – São Paulo – Brasil
2023
– Sur Les Ruines de La Photographie, Prêmio Woman in Motion 2023, Le Rencontres de’Arles – La Mécanique Générale – Arles – França
2021
– Rosângela Rennó. Pequena Ecologia da Imagem – Estação Pinacoteca – São Paulo – Brasil
– Rosângela Rennó. Eaux des Colonies – Museum für Angewandte Kunst Köln [MAKK] – Colônia – Alemanha
2019
– Documento Monumento | Monumento Documento- Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Rosângela Rennó. Persistent Image – Mor Charpentier – Paris – França
– Rosângela Rennó : Good Apples/Bad Apples (un documento monumento) – MUNTREF Centro de Arte Contemporáneo – Buenos Aires – Argentina
– Rosângela Rennó : Espelho Diário – Galeria Vermelho (Sala Antonio) – São Paulo – Brasil
– Rosângela Rennó : good apples/bad apples – Cristina Guerra Contemporay Art – Lisboa – Portugal
2018
– Rosângela Rennó: Vera Cruz – Pinacoteca do Estado – São Paulo – Brasil
2017
– Rosângela Rennó: Rio Utópico – Instituto Moreira Salles [IMS] – Rio de Janerio – Brasil
– Rosângela Rennó: Nuptias – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Rosângela Rennó: Vera Cruz – Sala Antonio – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2016
– Rosângela Rennó : O Espírito de Tudo – Oi Futuro (Flamengo) – Rio de Janeiro – Brasil
– Paisagens Fugidias Ciclo 1: Rosangela Rennó – Imagem de Sobrevivência – Centro Universitário Maria Antonia – São Paulo – Brasil
– Rosângela Rennó. Río-Montevideo – The Photographers’ Gallery – Londres – Inglaterra
2015
– Insólidos – Galeria Cristina Guerra – Lisboa – Portugal
2014
– Rosângela Rennó – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Rosangela Rennó – Todo aquello que no está en las imágenes – Centro Atlántico de Arte Moderno (CAAM) – Las Palmas de Gran Canária
– Círculo Mágico – Fundação Eva Klabin – Rio de Janeiro – Brasil
2013
– Projeto Educandaros – DAROS Latinamerica – Rio de Janeiro – Brasil
– Menos-Valia [Leilão] – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2012
– Frutos Estranhos – Fundação Calouste Gulbenkian – Lisboa – Portugal
– Strange Fruits – Fotomuseum Winterthur – Winterthur – Suíça
2011
– Notas de viagem do turista transcendental – Galeria da Caixa – Curitiba – Brasil
– Rio-Montevideo – Centro Municipal de Fotografia (CMDF)- Montevidéu – Uruguai
2010
-Forma, conteúdo e poesia – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
-Fiebre, basura y poesia – La Fabrica – Madri – Espanha
2009
– Ring – Pharos Centre for Contemporary Art – Nicosia – Chipre
– Corpo da Alma [O Estado do Mundo] – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Tudo aquilo que a nossa civilização rejeita, pisa e mija em cima, serve para a poesia – Cristina Guerra – Lisboa – Portugal
– Óscar Muñoz y Rosângela Rennó. Crónicas de la ausencia – Museo Rufino Tamayo – Cidade do México – México
2008
– The Last Photo – Prefix Institute of Contemporary Art – Toronto – Canadá
2007
– Brèd ek[t] chocolat – Festival Vidéoformes – Galerie La Chapelle – Clermont-Ferrand – França
– Espelho Diário – Festival Vidéoformes – Hotel Fontfreyde – Clermont-Ferrand – França
– La Fabrica – PhotoEspaña – Madrid – Espanha
– A Última Foto – Festival FotoRio – Caixa Cultural – Rio de Janeiro – Brasil
2006
– Frutos estranhos – Galeria Arthur Fidalgo – Rio de Janeiro – Brasil
– A Última Foto – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Rosângela Rennó –Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães [MAMAM] – Recife – Brasil
2005
– Espelho Diário – Passage De Desir Festival d’ Automne – Paris – França
– Corpo da Alma/Apagamentos – Cristina Guerra Contemporary Art – Lisboa – Portugal
– Rosângela Rennó – Casa da Ribeira – Natal – Brasil
2004
– O Arquivo Universal e outros arquivos – Foto Arte 2004 – Espaço Cultural Contemporâneo ECCO – Brasília – Brasil
– Corpo da Alma – Centro Cultural São Paulo [CCSP] – São Paulo – Brasil
– Experiência de Cinema – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2003
– Daily Mirror – Lombard Freid Fine Arts – Nova York – EUA
– Layed Down Little Balls [Billboard project] – Galeria de la Raza – San Francisco – EUA
– O Arquivo Universal e Outros Arquivos –Centro Cultural Banco do Brasil [CCBB] – Rio de Janeiro – Brasil
– Ceremonia del Adiós – PhotoEspaña 03 – Casa de América – Madri – Brasil
– Rosângela Rennó – Galeria Fortes Vilaça – São Paulo – Brasil
2002
– Diálogo Vera Cruz – Alpendre Casa de Arte – Pesquisa e Produção – Fortaleza – Brasil
2001
– Ovación y Silencio – Galeria Juana de Aizpuru – Madri – Espanha
– Mad Boy at Alexanderplatz – Denkzeichen 9 – Alexanderplatz – Berlim – Alemanha
– Espelho Diário – Projeto Interferências – Museu do Chiado – Lisboa – Portugal
– Rosângela Rennó- Instituto Tomie Ohtake – São Paulo – Brasil
2000
– Galeria Módulo –Lisboa – Portugal
1999
– Vulgo [Alias] – Australian Centre for Photography – Sydney – Austrália
1998
– Vulgo [Alias] – Lombard Freid Fine Arts – Nova York – EUA
– Vulgo [Alias] – Galeria Camargo Vilaça – São Paulo – Brasil
– Parede Cega (cem retratos) – Projeto Parede do MAM-SP – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
1997
– Galeria Luis Adelantado – Valencia – Espanha
1996
– Cicatriz – The Museum of Contemporary Art – Los Angeles – EUA
1995
– In Oblivionem (no landScape) – De Appel Foundation – Amsterdam – Holanda
– Hipocampo – Galeria Camargo Vilaça – São Paulo – Brasil
1994
– Humorais – Galeria de Arte do IBEU Copacabana – Rio de Janeiro – Brasil
– Realismo Fantástico – Galeria de Arte do IBEU Madureira – Rio de Janeiro – Brasil
1991
– A Identidade em Jogo – CCSP – Centro Cultural São Paulo – Pavilhão da Bienal de São Paulo (1992); Galeria Macunaíma – Instituto Brasileiro de Arte e Cultura – Rio de Janeiro (1992) – Brasil
1989
– Anti-cinema – Veleidades Fotográficas – Centro de Arte Corpo – Belo Horizonte – Brasil
Exposições Coletivas
2023
– No Fim da Madrugada – Galeria Vermelho – São Paulo – Brazil
– Narrativas em Processo: Livros de Artista na Coleção Itaú Cultural – Museu de Arte do Rio (MAR) – Rio de Janeiro – Brazil
– O Tom dos Tempos – Galeria Bolsa de Arte – Porto Alegre – Brazil
– Casa no céu – Galeria Vermelho – São Paulo – Brazil
– Histórias de uma Coleção. Arte Moderna e Contemporânea do CAM – Fundação Calouste Gulbenkian – Lisbon – Portugal
– The Square – Casa de Vidro Lina Bo Bardi – São Paulo – Brazil
– Chosen Memories: Contemporary Latin American Art from the Patricia Phelps de Cisneros Gift and Beyond – Museum of Modern Art (MoMA) – New York – USA
2022
– Arte pela vida das mulheres – Paço Imperial – Rio de Janeiro – Brasil
– Outras Lembranças, Outros Enredos – Cordoaria Nacional – Lisboa – Portugal
– A Parábola do Progresso – Sesc Pompéia – São Paulo – Brasil
– Livros de Artista na Coleção Itaú Cultural [exposição virtual] – www.livrosdeartista.itaucultural.org.br
– Necrobrasiliana – Fundação Joaquim Nabuco – Recife – Brasil
– Imageless Films – Anthology Film Archives – Nova York – EUA
– Parada 7. Arte em resistência – Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica – Rio de Janeiro – Brasil
– Histórias Brasileiras – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand [MASP] – São Paulo – Brasil
– Lugar comum – Museu de Arte Contemporânea [MAC] – São Paulo – Brasil
– Das Coisas Políticas e as Políticas das Coisas – Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães [MAMAM] – Recife – Brasil
– Lenin Was a Mushroom. Moving Images in the 1990s – Museum of Contemporary Art Antwerp – Antuérpia – Bélgica
– Necrobrasiliana – Museu Paranaense – Curitiba – Brasil
– Lugar comum – Museu de Arte Contemporânea [MAC] – São Paulo – Brasil
– Coleção Sartori — A arte contemporânea habita Antônio Prado – Museu de Arte do Rio Grande do Sul [MARGS] – Porto Alegre – Brasil
2021
– Imaginante de Minas, século 20 – Memorial Vale – Belo Horizonte – Brasil
– CA2M Dialect – Centro de Arte Dos de Mayo – Madri – Espanha
– Gráficografia – Museu Histórico Abílio Barreto – Belo Horizonte – Brasil
– Transgressions, Women Who Question – Part I (digital) – vortic.art
– Supermarket of Images – Red Brick Art Museum – Pequim – China
– Arte, substantivo feminino – Parede Gentil – A gentil Carioca! – Rio de Janeiro – Brasil
– 1991-2021: Arte Contemporânea Brasileira na Coleção Andrea e José Olympio Pereira – Centro Cultural Banco do Brasil [CCBB] – Rio de Janeiro – Brasil
– Língua Solta – Museu da Língua Portuguesa – São Paulo – Brasil
2020
– Transbordar. Transgressões do Bordado na Arte – Sesc Pinheiros – São Paulo – Brasil
– Pinacoteca: Acervo – Pina_Luz – Pinacoteca do Estado de São Paulo – São Paulo – Brasil
– Dia, Noite, Noite. Coleção Andréa e José Olympio Pereira – Galpão da Lapa – São Paulo – Brasil
– Tools for Utopia. Selected Works from Daros Latinamerica Collection – Kunstmuseum Bern – Berna – Suíça
– Casa Carioca – Museu de Arte do Rio [MAR] – Rio de Janeiro – Brasil
– Clube de Colecionadores de Fotografia do MAM – 20 anos – Museu de Arte Moderna (MAM SP) – São Paulo – Brasil
– À toi appartient le regard – Musée du Quai Branly – Paris – França
– Le supermarché des Images – Jeu de Paume – Paris – França
– Canções de um passado esquecido – Instituto Tomie Ohtake [ITO] – São Paulo – Brasil
2019
– Ambages – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Pan y Circo: Appease, Distract, Disrupt. Another Space – Nova York -EUA
– ¿Algo que declarar? – 10 años de Tijuana – La Rural – Buenos Aires – Argentina
– No habrá nunca una puerta. Estás a dentro. Obras de la coleção Teixeria de Freitas – Santander Art Gallery – Madri – Espanha
– SEGUNDA-FEIRA, 6 DE JUNHO DE 2019 – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Arte Naïf – Nenhum museu a menos – Parque Lage – Rio de Janeiro – Brasil
– Lost and Found: imagining new worlds – LASALLE College of the Arts – Institute of Contemporary Art of Singapore – Singapura
– Passado/Futuro/Presente: Arte contemporânea brasileira no acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Museu de Arte Moderna de São Paulo [MAM SP], São Paulo, Brasil
– Roots to Routes – Permanent Collection Galleries – National Museum of Women in the Arts – Washington DC – EUA
2018
– Mulheres na coleção do MAR – Museu de Arte do Rio [MAR] – Rio de Janeiro – Brasil
– Boundary Lines – Griffith University Art Museum – South Brisbane – Austrália
– Photobiennale International Festival – Thessaloniki Center of Contemporary Art – Thessaloniki – Grécia
– Confusing Public and Private – The Third Beijing Photo Biennial – The Culture Industry Center of Beizhen – Pequim – China
– Arte, Democracia e Utopia – Museu de Arte do Rio (MAR) – Rio de Janeiro – Brasil
– MAM 70: MAM e MAC USP – Museu de Arte Moderna (MAM SP) – São Paulo – Brasil
– Arte tem gênero? Mulheres na Coleção de Arte da Cidade – Centro Cultural São Paulo (CCSP) – São Paulo – Brasil
– Paradoxo(s) da Arte Contemporânea: diálogos entre os acervos do MAC USP e Paço das Artes – MAC USP – São Paulo – Brasil
– MitoMotim – Galpão VB – São Paulo – Brasil
- Unfinished Portrait – Mor Charpentier – Paris – França
– The Matter of Photography in the Americas – Cantor Center for Visual Arts – Stanford – EUA
2017
– Brasil: de 1500 a 2013 & Entre documentário e ficção – Cine Jóia – Rio de Janeiro – Brasil
– Potência e Adversidade. Arte da América Latina nas coleções em Portugal – Museu de Lisboa – Lisboa – Portugal
– Vivemos na melhor cidade da América do Sul – Fundação Iberê Camargo – Porto Alegre – Brasil
– Continua Sphères ENSEMBLE – Le Centquatre – Paris – Paris – França
– Bienal Sur_Trazas Simultáneas – Espacio Cultural de la Embajada del Brasil – Buenos Aires – Argentina
– Past/Future/Present: Contemporary Brazilian Art from the Museum of Modern Art, São Paulo – Phoenix Art Museum – Phoenix – EUA
– Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos – OCA – São Paulo – Brasil
– Autophoto – Fondation Cartier pu l’art contemporain – Paris – França
2016
– Coletiva – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Vivemos na melhor cidade da América do Sul – Átomos – Rio de Janeiro – Brasil
– Versus – Palazzo Santa Margherita – Modena – Itália
– O Útero do Mundo – Museu de Arte Moderna (MAM) – São Paulo – Brasil
– Os muitos e o um: a arte contemporânea brasileira na coleção de José Olympio e Andrea Pereira – Instituto Tomie Ohtake (ITO) – São Paulo – Brasil
– Clube da Gravura: 30 anos – Museu de Arte Moderna (MAM) – São Paulo – Brasil
– Reparative aesthetics: Rosângela Rennó and Fiona Pardington – Griffith University Art Gallery – Camperdown – Austrália
– Yoko Ono. Dream Come True – MALBA – Buenos Aires – Argentina
– Coletiva – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Coleção Joaquim Paiva – Museu de Arte Moderna [MAM RJ] – Rio de Janeiro – Brasil
– Caleidoscopio y Rompecabezas. Latinoamérica em la Collecion MUSAC – CAAM Centro Atlantico de Arte Moderno – Canárias
– Lupa – Ensaios Audiovisuais – Museu de Artes e Ofícios – Belo Horizonte – Brasil
– Memórias inapagáveis — um olhar histórico no Acervo Videobrasil – Laboratorio Arte Alameda – Cidade do México – México
– Space to Dream: Recent Art from South America – Auckland Art Gallery Toi o Tāmaki – Auckland – Nova Zelândia
– El Ordem Natural de las Cosas – Uma Exposición com Obras de la Colleción Jumex – Museo Jumex – Cidade do México – Mèxico
2015
– Coleções 10 – Galeria Luisa Strina – São Paulo – Brasil
– Fotos contam Fatos – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Uma coleção particular: Arte contemporânea no acervo da Pinacoteca – Pinacoteca do Estado – São Paulo – Brasil
– Quarta-feria de cinzas – Parque Lage – Rio de Janeiro – Brasil
– Voces – Latin American Photography 1980 – 2015 – Michael Hoppen Gallery – Londres – Inglaterra
– Sense of Doubt: Against Forgetfulness – Museum Angewandte Kunst – Frankfurt – Alemanha
– Álbum de Família – Centro Cultural Helio Oiticica – Rio de Janeiro – Brasil
– Une histoire, art, architecture et design, des années 80 à aujourd’hui – Centre Pompidou – Paris – França
– Strange World. Opere dalla Collezione – Fondazione Fotografia Modena – Modena – Itália
– Ficções – Caixa Cultural RJ – Rio de Janeiro – Brasil
– Reparative aesthetics: Rosângela Rennó and Fiona Pardington – University Art Gallery – Sidnei – Austrália
– Memórias Imborrables – Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires (MALBA) – Buenos Aires – Argentina
– Sobre o que se desenha – Museu de Arte da Pampulha – Belo Horizonte – Brasil
– Tarsila e Mulheres Modernas no Rio – Museu de Arte do Rio (MAR) – Rio de Janeiro – Brasil
– The Poetry In Between: South-South – Goodman Gallery – Cape Town – África do Sul
2014
– The Paris Photo-Aperture Foundation PhotoBook Award – IMA Concept Store – Toquio – Japãp
– Afetividades Eletivas – Centro Cultural Minas Tênis Clube – Belo Horizonte – Brasil
– Fleeting Imaginaries – CIFO Grants & Commissions Program Recipients – CIFO – Miami – EUA
– Memórias Inapagáveis – SESC Pompéia – São Paulo – Brasil
– Verbo 2014. Mostra de Performance Arte (10ª ed.) – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– De Ultramar – The Pipe Factory – Glasgow – Irlanda
– ¿Cuándo empieza el arte contemporráneo?- ArteBA 2014 – La Rural – Buenos Aires – Argentina
– América Latina, 1960-2013 – Museu Amparo – Puebla – México
– Unbound: Contemporary Art After Frida Kahlo – Museu of Contemporary Art – Chicago – EUA
– Fotografia Transversa – Fundação Vera Chaves Barcellos – Porto Alegre – Brasil
– Poder Provisório – Sala Paulo Figueiredo – MAM SP – São Paulo – Brasil
– A tara por livros ou a tara de papel – Galeria Bergamin – São Paulo – Brasil
– ICA@50 Pleasing Artists and Public since 1963 – Institute of Contemporary Art (ICA) – Philadelphia – EUA
– Cruzamentos: Contemporary Brazilian Art – Wexner Center for the Arts – Columbus – EUA
– 140 Caracteres – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
2013
– FotoBienal MASP – Museu Oscar Niemeyer [MON] – Curitiba – Brasil
– América Latina, 1960-2013 – Fondation Cartier pour l’art contemporain – Paris – França
– 18º Festival de arte Contemporânea_Videobrasil [30 Anos Panoramas do Sul] – SESC Pompéia – São Paulo – Brasil
– ExpoProjeção 1973-2013 – SESC Pinheiros – São Paulo – Brasil
– Arquivo Vivo – Paço das Artes – São Paulo – Brasil
- 30 X Bienal: Transformações na Arte Brasileira da 1ª à 30ª edição – Pavilhão da Bienal – São Paulo – Brasil
– Cães sem Plumas – Galeria Nara Roesler – São Paulo – Brasil
– The Itinerant Languages of Photography – Princeton Art Museum – Princeton – EUA
– Suspicious Minds – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Coleção Itaú de Fotografia Brasileira – Fundação Clovis Salgado – Belo Horizonte – Brasil
– Elles: mulheres artistas na coleção do Centro Pompidou – Centro Cultural Banco do Brasil – Rio de Janeiro – Brasil
– Arte Contemporânea Brasileira – Galeria Multiarte – Fortaleza – Brasil
– Limites do Imaginário – Fundação Vera Chaves Barcellos – Sala dos Pomares – Porto Alegre – Brasil
– O enunciado em questão – Laboratório Curatorial [SPArte 2013] – Pavilhão da Bienal de São Paulo – São Paulo – Brasil.
2013
– Coleção Itaú de Fotografia Brasileira – Instituto Tomie Ohtake – São Paulo – Brasil
– Coletiva – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Circuitos Cruzados: o Centre Pompidou encontra o MAM – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– MAC 50: doações recentes 1 – Museu de Arte Contemporânea [MAC Ibirapuera] – São Paulo – Brasil
2012
– Foro Sur Cáceres 2012 – Palácio de La Isla – Cáceres – Portugal
– OC Collects – Orange County Museum of Art – Newport Beach – EUA
– Expansivo – Galeria Vermelho – São Paulo – SP – Brasil
– Gravity & Disgrace – Centro Galego de Arte Contemporânea – Santiago de Compostela – Espanha
– BESPhoto 2012 – Estação Pinacoteca – São Paulo – Brasil
– Coleção Itaú de Fotografia Brasileira – Paço Imperial – Rio de Janeiro – Brasil
– The Tenth Parallel. Contemporary Photography from India to South America – Fondazione Cassa di Risparmio de Modena – Modena – Itália
– Inventário da Pele – SIM Galeria- Curitiba – PR – Brasil
– Gravura em campo expandido – Pinacoteca do Estado – São Paulo – Brasil
– BESPhoto 2012 – Museu Coleção Berardo – Lisboa – Portugal
– Coleção Pirelli / MASP Fotografia [19ª edição] – Museu de Arte de São Paulo [MASP] – São Paulo – Brasil
– LaTriennale 2012: Intense Proximity – Palais de Tokio – Paris -França
– Eloge du vertige: photographies de la Collection Itaú – Maison Européenne de la Photographie – Paris – França
– In Other Words: the Black Market of Translations Negotiating Contemporary Cultures -Neue Gesellschaft für Bildende Kunst [NGBK] – Berlim – Alemanha
– Zona Letal, Espaço Vital – Museu da Imagem em Movimento [MIMO] – Leiria – Portugal
– Exposição 05+50 MARP 20 ANOS – Museu de Arte de Ribeirão Preto – Ribeirão Preto – Brasil
2011
– Río-Montevideo – Centro de Fotografía – Montevideo – Uruguai
– Fotografica Bogotá 2011 – Fotomuseo – Bogotá – Colômbia
– Untitled (12ª Bienal de Istambul) – Istambul – Turquia
– Caos e Efeito – Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
– 4th Moscow Biennale for Contemporary Art – Moscou – Rússia
– Arte Contemporânea Brasileira – Museu de Arte Contemporânea [MAC USP] – São Paulo – Brasil.
– Vestígios de Brasilidade – Santander Cultural Recife – Recife – Brasil
– Zona Letal, espaço vital. Obras da coleção da Caixa Geral de Depósitos – Museu de Arte Contemporânea de Elvas – Elvas – Portugal
– Mulheres, Artistas e Brasileiras – Salão Oeste do Palácio do Planalto – Brasília – Brasil
– Project Room – ZonaMACO – Cidade do México – México
– O Sismógrafo – Palácio das Artes – Belo Horizonte – Brasil
– 29ª Bienal de São Paulo: Há sempre um copo de mar para um homem navegar [itinerâncias] Palácio das Artes – Belo Horizonte – Brasil
– Magical Consciousness – Anolfini – Bristol – Inglaterra
– A Sense of Perspective – Tate Liverpool – Liverpool – Inglaterra
2010
– Elle@centrepompidou – Artistes femmes dans les collections du Musée National d’Art Moderne – Centre Pompidou – Paris – França
– Livre Tradução – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Mapas Invisíveis – Caixa Cultural Rio de Janeiro – Rio Janeiro – Brasil
– A Grande Alegria- Casa Contemporânea- São Paulo – Brasil
– La Revanche de l’archive photographique – Festival 50JPG 2010. Centre de la Photographie – Genebra – Suiça
– MATT MULLICAN e ROSÂNGELA RENNÓ: Ars Itineris – Museo de Navarra – Pamplona – Espanha
– Wandering Positions: Selections from the insite archive -Museum of Contemporary Art of the National University of Mexico (MUAC)
– 20 anos do programa de exposições – Centro Cultural São Paulo [CCSP] – São Paulo – Brasil
– La Mirada. Fotografien und Videos aus der Daros Latinamerica Collection -Museum der Moderne – Rupertinum- Salzburg-Alemanha
– 29ª Bienal de São Paulo: Há sempre um copo de mar para um homem navegar- Pavilhão da Bienal – São Paulo – Brasil
– Haunted: contemporary photography /video/performance – Guggenheim – Nova York – EUA
– Modelos para Armar.Pensar Latinoamérica desde La Colección MUSAC – Museu de Arte Contemporáneo de Castilla y Léon [MUSAC] – Castilla y Léon – Espanha
– Gigante por la propria naturaleza – Instituto Valenciano de Arte Moderno [IVAM] – Valência – Espanha
– De Malangatana a Pedro Cabrita Reis- Colecção Caixa Geral de Depósitos – Centro Cultural e Congressos -Caldas da Rainha – Portugal
– Olhares Femininos: Aqui e Lá – Galeria Fotoativa – Belém – Brasil
– Changing The Focus – Latin American Photography 1990-2005 – Museum of Latin American Art [MOLAA] – Long Beach – EUA
– Coleção Particular: monocromos – Coleção Oswaldo Correa da Costa – São Paulo – Brasil
– Ars Itineris. Artium, Vitoria; Museo de Navarra, Pamplona; Museo de Huesca, Huesca – Espanha
– Logroño/La Rioja – Sala exposiciones Banco Herrero, Oviedo; Museu de l’Art de la Pell, Vic; Museo del Mar, Vigo – Espanha
– Coleção Particular: photoimpressões – Coleção Oswaldo Correa da Costa – São Paulo.
– The traveling show – Fundación/Colección Jumex – Cidade do México – México
2009
– She is a femme fatale – Museu Coleção Berardo – Lisboa – Portugal
– Sexta-Livre 15 Minutes exhibition – Ateliê da Imagem Espaço Cultural – Rio de Janeiro – Brasil
– 7ª Bienal do Mercosul: Grito e Escuta – Rio Grande do Sul – Brasil
– SALON LIGHT – livros e flores – feira de artes impressas – Cneai + Vermelho – São Paulo – Brasil
– Sertão Contemporâneo – Caixa Cultural – Salvador – Brasil
– Vacas profanas no solo sagrado do pavão pavãozinho – Galeria Meninos de Luz – Rio de Janeiro – Brasil
– Desenhos [drawings] A – Z – Museu da Cidade – Lisboa – Portugal
– Olhar da Crítica – Arte Premiada da ABCA e o acervo artístico dos palácios – Salão dos Pratos – Palácio dos Bandeirantes – São Paulo – Brasil
2008
– Questioning History – The Past in the Present – Nederlands Fotomuseum – Rotterdam – Holanda
– Phantasmagoria: Specters of Absence – Salina Art Center – Kansas – EUA
– The past in the present. Questioning History – Museum of Photography – Rotterdam – Holanda
– Prêmio Porto Seguro de Fotografia – São Paulo – Brasil
– [P1] Prospect .1 – 1ª Bienal de New Orleans – New Orleans – EUA
– Cinema Sim – Narrativas e Projeções – Instituto Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
– 4ª Paralela – Liceu de Artes e Ofícios – São Paulo – Brasil
– Todos somos um – MAB-FAAP – Escola Superior do Ministério Público da União – Brasília – Brasil
– Phantasmagoria: Specters of Absence – University of Southern California – Fisher Gallery – Los Angeles – EUA
– Provas de Contato – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Verbo 2008 – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Móbile: fotografia no acervo do MAB – Museu de Arte de Brasília – Galeria Rubem Valentim – Brasília – Brasil
– Arte Contemporânea Brasileira [Doação Credit Suisse] – Estação Pinacoteca – São Paulo – Brasil
– Procedente – MAP: Novas Aquisições – Museu de Arte da Pampulha – Belo Horizonte – Brasil
– Turistas, Volver – Galeria Carminha Macedo – Belo Horizonte – Brasil
– Heteronímia-Brasil – Museo de América – Madri – Espanha
– Phantasmagoria: Specters of Absence – The John and Mable Ringling Museum of Art – Sarasota – EUA
– Quase líquido – Instituto Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
– É Tudo Verdade – 13º Festival Internacional de Documentários – São Paulo- Brasil
– Sertão Contemporâneo – Caixa Cultural – Rio de Janeiro – Brasil
– Artes Mundi 3 – National Museum Cardiff – Cardiff – País de Gales
– Parangolé – Fragmentos desde los noventa en España, Portugal y Brasil – Museo Patio Herreriano – Valladolid – Espanha
– Phantasmagoria: Specters of Absence – McColl Center for Visual Art – Charlotte – EUA
– Fotografia Brasileira Contemporânea – FestFotoPoA 2008 – Festival Internacional de Fotografia – Centro Cultural Erico Verissimo (CEEE) – Porto Alegre – Brasil
2007
– Jano: La doble cara de la fotografía- Fondos de la Colección Permanente -Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía – Madri – Espanha
– Tempo ao tempo [Taking Time] – MARCO – Museu de Arte Contemporânea de Vigo – Vigo – Espanha
– EDIT! – Fotografia e Filme na colecção ELLIPSE – Centro de Artes Visuais[CAV] – Portugal
– Dez dias de arte conceitual no acervo do MAM – MAM-SP – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– The Hours: Visual Arts of Contemporary Latin America – Museum of Contemporary Art – Sydney – Australia
– Puntos de Vista – Zeitgenössische Kunst aus Lateinamerika – Daros-Latinamerica Collection – Museum Bochum – Bochum – Alemanha
– Phantasmagoria: Specters of Absence – Museo de Arte Contemporâneo- Bogotá – Colômbia; The Contemporary Museum – Honolulu – Hawai; The John and Mable Ringling Museum of Art – Sarasota; University of Southern Califórnia – Fisher Gallery – Los Angeles – EUA
– Festival Vidéoformes – Clermont-Ferrand – França
– Luz ao Sul – Encontro entre dois mares – Bienal de São Paulo-Valência – Museo del Carmen – Valencia – Espanha
– Homing Devices: Latin American and Caribbean Sculpture – University of South Florida USF Contemporary Art – Florida – EUA
– Institute for Research in Art/ Graphicstudio and Contemporary Art Museum – Tampa – EUA
– Lieu d’Art Contemporain LAC de la Réunion – Ilha da Reunião – França
– Itaú Contemporâneo – Arte no Brasil 1981 – 2006 – Instituto Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
– Situ/ação: vídeo de viagem – Paço das Artes – São Paulo – Brasil
– 80/90 Modernos, Pós-Modernos, Etc – Instituto Tomie Ohtake – São Paulo – Brasil
– Existencias – Museo de Arte Contemporáneo de Castilla y León [MUSAC] – Castilla y León – Espanha
– Mapas, Cosmogonias e Puntos de Referencia – Centro Galego de Arte Contemporánea – Santiago de Compostela – Espanha
2006
– É hoje, na arte brasileira contemporânea – coleção Gilberto Chateaubriand MAM – Santander Cultural – Porto Alegre – Brasil
– Observatori 2006 – Mostra Acciona – Valencia – Espanha
– Mam (na) Oca – Oca – São Paulo – Brasil
– Sem Título, 2006 – Comodato Eduardo Brandão e Jan Fjeld – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– Manobras Radicais – Centro Cultural Banco do Brasil [CCBB SP] – São Paulo – Brasil
– Zeitgenössische Fotokunst aus Brasilien – Neuer Berliner Kunstverein – Berlim – Alemanha
– Erótica –Centro Cultural Banco do Brasil [CCBB] – Rio de Janeiro e Brasília – Brasil
– Contrabando – Galeria Luisa Strina – São Paulo – Brasil
2005
– The Hours – Visual Arts of Contemporany Latin América Irish – Museum of Modern Art (IMMA) – Dublin – Irlanda
– Romane (a novel) – Cristina Guerra Contemporary Art – Lisboa – Portugal
– Erótica – os sentidos da arte – CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil – São Paulo – Brasil
– Panorama da Arte Brasileira 2005 – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– Rencontres Internacionales de la Photographie – Ateliers SNCF – Arles – França
– Jogo da Memória – Museu de Arte Moderna [MAM RJ] – Rio de Janeiro – Brasil
– Diversité dans l’ Art Contemporain Brésilien – Espaço Brasil – Carreau du Temple – Paris – França
– Museo de Arte Del Banco de la República – Bogotá – Colombia
– Rencontres Paralléles Brasil / Brésils – Wharf Centre d’ Art Contemporain de Basse-Normandie – Hérouville Saint-Clair – França
– O Corpo na Arte Contemporânea Brasileira – Instituto Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
– O Retrato como Imagem do Mundo – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– Ecos y contrastes – Arte Contemporáneo en la Colección Cisneros – Museo de Arte y Diseño Contemporâneo – San José – Costa Rica
– Experiência de Cinema – Project room – Arco 2005 – Madrid – Espanha
2004
– Fragmentos e Souvenires Paulistanos – Galeria Luisa Strina – São Paulo – Brasil
– « Nous venons en paix…» Histoires des Amériques – Musée d’Art Contemporain de Montreal – Montreal – Canada
– Invenção de mundos – Coleção Marcantonio Vilaça – Museu Vale do Rio Doce – Vila Velha – Brasil
– Arte Contemporânea Brasileira nas Coleções do Rio – Museu de Arte Moderna [MAM RJ] – Rio de Janeiro – Brasil
– Diálogos – Arte Latinoamericano desde la Colección Cisneros – Museo de Arte de Lima – Lima – Perú
– Fotografia e Escultura do Acervo do MAM: 1995-2004 – Sala Paulo Figueiredo – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– Novas Aquisições 2003 – Coleção Gilberto Chateaubriand – Museu de Arte Moderna [MAM RJ] – Rio de Janeiro – Brasil
– Arquivo Geral – Jardim Botânico – Rio de Janeiro – Brasil
2003
– 50ª Biennale di Venezia – Padiglione Brasile – Venezia – Itália
– A subversão dos Meios – Made in Brasil: Três Décadas do Vídeo Brasileiro e Arte e Sociedade – Uma Relação Polêmica – Instituto Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
– Strange Days – Museum of Contemporary Art – Chicago – EUA
– Projeto Imagética – Fundação Cultural de Curitiba – Curitiba – Brasil
– The Snezze Project, 80 artists (one work), featured film – Gazon Rouge Gallery – Atenas – Grécia
2002
– ArteFoto – CCB – Centro Cultural Banco do Brasil – Rio de Janeiro – Brasil
– El Archivo Pons – la colección de Alfonso Pons – Koldo Michelena – San Sebastian – Espanha
– Thisplay – La Colección Jumex – Ecatepec de Morelos – México
– Caminhos do Contemporâneo – 1952/2002 – Paço Imperial -Rio de Janeiro – Brasil
– Paralelos – Arte Brasileira da Segunda Metade do Século XX em Contexto – Coleção Cisneros –Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo; Museu de Arte Moderna [MAM RJ] – Rio de Janeiro – Brasil
– Apropriações/Coleções – Santander Cultural – Porto Alegre – Brasil
– La Mirada – Looking at Photography in Latin America Today – Daros Latin America Collection – Zurique – Suiça
2001
– Virgin Territory – The National Museum for Women in the Arts – Washington – EUA
– Trajetória da Luz na Arte Brasileira – Instituto Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
– Espelho Cego – Seleções de uma Coleção Contemporânea – Paço Imperial – Rio de Janeiro – Brasil
– Bienal 50 Anos: Uma Homenagem a Ciccilo Matarazzo – Fundação Bienal de São Paulo – São Paulo – Brasil
– Políticas da Diferença – A Arte de 26 Países Ibero-americanos no Fim do Século – Centro de Convenções de Pernambuco – Olinda – Brasil; Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires – Buenos Aires – Argentina
– 2nd Berlin Biennale for Contemporary Art – Kunst-werke Berlin – Postfuhramt – Berlim – Alemanha
– El Final del Eclipse – El Arte de América Latina en la Transición al Siglo Xxi – Fundación Telefônica – Madrid; Palacio de Los Condes de Gabia – Salas Caja General – Granada; Instituto de América – Santa Fé de Granada – Museo de Arte Extremeño e Iberoamericano – MEIAC – Badajoz (2002), Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey – Monterrey; Museo Nacional de Bellas Artes – Buenos Aires (2003); Salas de la Fundación Telefônica – Santiago de Chile, Museo de Arte y Salas de la Fundación Telefônica – Lima (2004)
– Experiment / Experiência – Art in Brazil 1958-2000 – Museum of Modern Art – Oxford – UK
2000
– Século 20: Arte do Brasil. Fundação Caloustre Gulbenkian – Lisboa – Portugal
– Brasil. Plural y Singular – Museo de Arte Moderno – Buenos Aires – Argentina
– 3ª Bienal Internacional de Fotografia: Linguagens da Imagem – Casa Vermelha – Curitiba – Brasil
– Um Oceano Inteiro para Nadar – Culturgest – Lisboa – Portugal
– Brasil + 500 anos – Mostra do Redescobrimento – Fundação Bienal de São Paulo – São Paulo – Brasil
– Território Expandido II – SESC Pompéia – São Paulo – Brasil
– Coleção Pirelli – MASP de Fotografias. Museu de Arte de São Paulo [MASP] – São Paulo – Brasil
– Obra Nova – Museu de Arte Contemporânea [MAC USP] – São Paulo – Brasil
1999
– 80 Anos de Arte no Brasil –Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– A Vueltas con los Sentidos – Pabellón de Caballerizas – Casa de América – Madri – Espanha
– Der Anagrammatische Körper; Der Körper und seine mediale Konstruktion – Kunsthaus Muerz – Mürzzuschlag – Graz; Zentrum für Kunst und Medientechnologie [ZKM] – Karlsruhe (2000) – Alemanha
1998
– 24ª Bienal de São Paulo: Um e/entre Outro/s – Fundação Bienal de São Paulo – São Paulo – Brasil
– Imagens Seqüestradas – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– Transatlântico – Centro Atlántico de Arte Moderno – Las Palmas
– The Garden of the Forking Paths. Kunstforeningen, Copenhague [Copenhagen]; Edsvik Konst & Kultur, Sollentuna, Estocolmo [Stockholm] (1999); Helsinki City Art Museum-Meilahti, Helsinque [Helsinki] (1999); Nordjyllands Kunstmuseum, Aalborg (1999)
– Archiv X – Offenes Kulturhaus – Linz – Áustria
– Horizonte Reflexivo – Centro Cultural Light – Rio de Janeiro – Brasil
1997
– Hacer Memoria – Museo Alejandro Otero – Caracas – Venezuela
– Die Anderen Modernen – Haus der Kulturen der Welt – Berlim – Alemanha
– Sexta Bienal de la Habana – Havana – Cuba
– Insite’97 – San Diego & Tijuana – EUA e México
– 2nd Kwangju Biennale: Hybrid – Kwangju – Coréia do Sul
– 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul – Porto Alegre – Brasil
– 2nd Johannesburg Biennale – Johanesburgo
– Brasil Panorama de Arte Brasileira, Edição97 – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
1996
– Novas Travessias: Recent Photographic Art from Brazil – The Photographers’ Gallery – Londres – Inglaterra
– Prospekt 96 – Frankfurter Kunstverein – Frankfurt – Alemanha
– Container 96: Art Across Oceans – Langelinie – Copenhague – Dinamarca
– Sin Fronteras/Arte Latinoamericano Actual – Museo Alejandro Otero – Caracas – Venezuela
– Transparências –Museu de Arte Moderna [MAM RJ] – Rio de Janeiro – Brasil
– Public Works – Van Abbe Museum – Eindhoven – Holanda
1995
– Obsessions, from Wunderkammer to Cyberspace – Foto Biennale Enschede – Rijksmuseum Twenthe – Enschede – Holanda
1994
– Espacios Fragmentados. Arte, Poder y Marginalidad – Quinta Bienal de La Habana – Havana – Cuba
– Revendo Brasília – Brasília neu Gesehen – Galeria Athos Bulcão – Teatro Nacional – Brasília; MIS – Museu da Imagem e do Som – São Paulo; Palácio Gustavo Capanema – Funarte – Rio de Janeiro (1995); Museu Metropolitano de Arte – Curitiba (1995); Usina do Gasômetro – Porto Alegre (1995); Centro Cultural da UFMG – Belo Horizonte – Brasil
– Die Dichte des Lichts: Zeitgenössische brasilianische Fotografie – Fotografie Forum – Frankfurt – Alemanha
– 22ª Bienal Internacional de São Paulo – São Paulo – Brasil
– Espelhos e Sombras – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– Fotografia Contaminada – Centro Cultural São Paulo [CCSP] – São Paulo – Brasil
– Cocido y Crudo – Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia – Madri – Espanha
1993
– UltraModern: The Art of the Contemporary Brazil – National Museum of Women in the Arts – Washington – EUA
– Aperto’93: Emergenza – XLV Biennale di Venezia – Veneza – Itália
– Space of Time: Contemporary Art from the America -. Americas Society – Nova York – EUA
– A Presença do Readymade: 80 anos –Museu de Arte Contemporânea [MAC USP] – São Paulo – Brasil
1992
– Turning the Map: images from the Americas – Camerawork Gallery – Londres – Inglaterra
– Eco-sensorial – Extrativismo Urbano – Galeria de Arte da EAV-Parque Lage – Rio de Janeiro – Brasil
1991
– Montagens Ambientais – Centro Cultural da UFMG – Belo Horizonte – Brasil
– Apropriações 91 – Paço das Artes – São Paulo – Brasil
1990
– 4 Olhos – Galeria Casa Triângulo – São Paulo – Brasil
– Iconógrafos, 14 Fotógrafos Hoje – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
1989
– Operações Fundamentais – A Soma das Diferenças – Grande Galeria do Palácio das Artes – Belo Horizonte – Brasil
– As Afinidades Eletivas – Centro de Arte Corpo – Belo Horizonte – Brasil
1988
– Luz, Cor & Experimentação – Galeria do InFoto – FUNARTE – Rio de Janeiro – Brasil
1987
– Dez Fotógrafas. Grande Galeria do Palácio das Artes – Belo Horizonte – Brasil
1986
– Bonecas & Bonecos – Sala Arlinda Correa Lima – Palácio das Artes – Belo Horizonte – Brasil
1985
– Desenhos & Outras Intoxicações – Galeria do IAB – Belo Horizonte – Brasil
– Fotografias. Itaú Galeria – Belo Horizonte – Brasil
Prêmios e Bolsas
– 2023 – Laureate du prix Women in motion 2023, Arles, Les Rencontres de Photographie – Arles – França
– 2014 – CIFO Grants & Commissions Program Recipients – EUA
– 2013 – The Paris Photo – Aperture Foundation PhotoBook Awards 2013 – First PhotoBook and PhotoBook of the Year – Paris – França
– 2013 – Historical Book Award 2013 – Rencontres Internationales de la Photographie d’Arles – França
– 2012 – Alice Award – Best Political Art – Bruxelas – Bélgica
– 2009 – Prêmio Mário Pedrosa, Associação Brasileira de Críticos de Arte – ABCA 2008, Edital Arte e Patrimônio – Rio de Janeiro – Brasil
– 2008 – Prêmio Porto Seguro de Fotografia, categoria especial – São Paulo – Brasil
– 2008 – 1st. prize in the category Foto-arte. O Melhor da Fotografia Brasil 07/08. FS Revista da Imagem – São Paulo – Brasil
– 2004 – JABUTI Award in the category Projeto e Produção Gráfica for the artist´s book O Arquivo Universal e outros Arquivos – São Paulo – Brasil
– 2001 – 13. Festival Internacional de Arte Eletrônica VideoBrasil award for the work VeraCruz, 2000 – São Paulo – Brasil
– 2000 – Prêmio Cultural Sérgio Motta 2000 prize in the category Experimentation in new media and technology in art for the Série Vulgo, 1998-1999 , (digital photography) – São Paulo – Brasil
– 1999 – Bolsa Guggenheim Fellowship for the video-installation Espelho Diário [Daily Mirror] and the project for the artist´s book O Arquivo Universal e outros Arquivos [The Universal Arquive and other arquives] – New York – EUA
– 1999 – SANITAS-ARCO Electrónico/Media Art’99, for the Video-object Vulgo/texto– Madrid – Espanha
– 1998 – Bolsa Vitae de Arte grant in Fine Arts for the video-installation Espelho Diário [Daily Mirror] – São Paulo – Brasil
– 1998 – Prêmio aquisitivo no Prêmio Brasília de Artes Visuais, Museu de Arte de Brasília – Brasília – Brasil
– 1998 – Indicação para o II Prêmio Johnny Walker de Artes Plásticas [Nomination for 2nd Johnny Walker Fine Arts Award] – Rio de Janeiro – Brasil
– 1997 – Prêmio Santista Juventude, categoria Fotografia [Photography section], Fundação Santista [Foundation] – São Paulo – Brasil
– 1995 – Bolsa de trabalho no exterior, Programa Artista em Residência, Civitella Ranieri Foundation – Umbertide – Itália
– 1993 – Prêmio aquisitivo no II Salão Paraense de Arte Contemporânea – Curitiba – Braxil
– 1993 – Prêmio aquisitivo no 13o. Salão Nacional de Artes Plásticas, IBAC/FUNARTE – Rio de Janeiro – Braxil
– 1992 – Prêmio Marc Ferrez de Fotografia (IBAC/FUNARTE) – Rio de Janeiro – Brasil
– 1991 – Prêmio aquisitivo “Cidade de Ribeirão Preto” no XVI SARP (Salão de Artes de Ribeirão Preto) – Ribeirão Preto – Brasil
– 1989 – Prêmio Fotoptica no VII Salão Paulista de Arte Contemporânea – São Paulo – Brasil
– 1988 – 2o. Prêmio no XIII SARP (Salão de Artes Plásticas de Ribeirão Preto) – Ribeirão Preto – Brasil
– 1998 – Prêmio aquisitivo Hoescht do Brasil no XX Salão Nacional de Arte – Belo Horizonte – Brasil
– 1986 – Prêmio aquisitivo Empresa Cautos no XXXIX Salão de Artes Plásticas de Pernambuco – Recife – Brasil
Residências / Residencies
– 2006 – Lieu d’Art Contemporain LAC de la Réunion – Ilha da Reunião – França
Coleções Públicas (seleção)
– Fundación Museo Reina Sofía – Madri – Espanha
-Museu de Arte de Brasília – Brasiília – Brasil
– Fundação Caloustre Gulbenkian – Lisboa – Portugal
– Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM SP) – São Paulo – Brasil
– Pinacoteca do Estado São Paulo – São Paulo – Brasil
– Museu de Arte da Pampulha – Belo Horizonte – Brasil
– Centro Galego de Arte Contemporáneo CGAC – Santiago de Compostela – Espanha
– Museo de Arte Contemporáneo de Castilla y León, MUSAC – Castilla y León – Espanha
– Museo de Cáceres – Cáceres – Espanha
– Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo, MEIAC – Badajoz – Espanha
– Art Institute of Chicago- Chicago – EUA
– Latino Museum – Los Angeles – EUA
– Museum of Contemporary Art, MOCA – Los Angeles – EUA
– Guggenheim Museum -Nova York – EUA
– Centro Georges Pompidou – Paris – França
– Tate Modern – Londres – Inglaterra
– Culturgest – Lisboa- Portugal
– Stedelijk Museum voor Actuele Kunst SMAK – Gent- Bélgica
– Fundação Joaquim Nabuco – Recife – Brasil
– Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) – Recife – Brasil
– Coleção Pirelli – Museu de Arte de São Paulo [MASP] – São Paulo – Brasil
Coleções Privadas abertas ao Público
– Hirsch Library at the Museum of Fine Arts Houston – Houston – EUA
– Museum of Moderna Art, MOMA – Nova Iorque – EUA
– Inhotim Centro de Arte Contemporânea – Inhotim – Brasil
– Fondazioni Cassa de Risparmo de Modena – Modena – Itália
– Daros LatinAmerica – Zurique – Suiça
– Coleção Gilberto Chateuabriand / Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – Brasil
– Coleção Pinacoteca do Estado de São Paulo. Comodato Roger Wright – São Paulo – Brasil
– Colección Jumex – Cidade do México – México
– Serviços Social do Comércio (Sesc) – São Paulo – Brasil
– Museu da Fotografia Fortaleza – Fortaleza – Brazil
Bibliografia Selecionada, Livros, catálogos e folders de exposição
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______. “Serie Roja”. In Dulce Equis Negra n. 12, ensaio visual [visual essay]. Buenos Aires: maio 2011, p.100-109.
Volk, Gregory. “Rosângela Rennó at Lombard-Freid”. In Art in America n. 10. Nova York [New York]: outubro [october] 2003, p. 125
Entrevistas
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Melendi, Maria Angélica e Miranda, Wander Melo. “Um mundo paralelo”. In Margens/Márgenes – Caderno de Cultura n. 1. Belo Horizonte/Mar del Plata: maio 2001, p.6-9.
[sem título/untitled]. In Rosângela Rennó. Depoimento. Belo Horizonte: Editora C/Arte, 2003, p.7-28.
Ferreira, José Guilherme R. “Entrevista – Rosângela Rennó”. In Cult n. 6. São Paulo: 1998, p.4-11.
Herzog, Hans-Michael. “Conversation with Rosângela Rennó”. In La Mirada – Looking at Photograpphy in Latin America Today. Zurique [Zurich]: Daros Latin America/Edition Oehrli, 2002, v..II, p. 85-90[english], p.149-154[português].
Chiu, Melissa. “Rosângela Rennó Interview”. In Vulgo [Alias] – Rosângela Rennó. Sidney: University of Western Sidney – Nepean, 2000, p.40-45.
Quais são as narrativas que ganham o selo legitimador da história? Quais são as figuras e eventos alçados a posições de destaque e quem decide mantê-los nestes panteões? Estas são perguntas para as quais nem sempre é simples encontrar respostas. De todo modo, a inscrição de algo ou alguém na historiografia requer documentação, e costuma vir acompanhada pelo uso de imagens como meio de atestar sua validade, tanto na história geral quanto na da arte. Em tempos anteriores, tais imagens vinham sob a forma de esculturas ou pinturas. Desde o advento da fotografia, a ela foi transferida a responsabilidade de provar a autenticidade dos acontecimentos.
Documento-monumento / monumento-documento, de Rosângela Rennó, questiona precisamente o papel da fotografia como evidência indubitável de um fato. Há muito tempo a artista mantém a prática de colecionar registros imagéticos de uma variedade de fontes, desde arquivos públicos, passando por veículos de comunicação e incluindo álbuns de família. Investigando as repercussões e direcionamentos de tais registros, coloca em xeque a suposta objetividade de memórias, sejam individuais ou coletivas. Na mostra da Galeria Vermelho, resultados destes vasculhamentos propõem olhares críticos sobre os discursos que se espalham a partir da inserção de determinadas imagens em determinadas narrativas.
A reprodução de informações visuais em massa tem a capacidade de resgatar significados arraigados no imaginário coletivo. A fachada vermelha do prédio exibe sobre a porta de entrada a silhueta chapada em negro de um homem em pose enfática, a qual vem sendo amplamente disseminada há mais de cem anos, por vários países, tanto em seu louvor quanto como crítica – o visitante ilustrado reconhece, com relativa facilidade, tratar-se de Lenin. Na parte de dentro, no térreo, está instalada a obra Good apples / bad apples (2019), composta por mais de 800 fotos emolduradas de monumentos erguidos em homenagem ao líder russo. Fruto de uma pesquisa de dois anos da artista sobre o tema, são descritas por ela como “observações a partir do ato de colecionar fotos de estátuas de Lenin”, um estudo do que aconteceu com os monumentos ao longo do tempo, durante e após o fim da União Soviética. Cada imagem traz anotações manuscritas de Rennó e o desenho de uma maçã semelhante ao logotipo da gigante dos computadores estadunidense, símbolo do capitalismo.
Um procedimento análogo ao da intervenção na fachada é o que vemos em Aucune Bête au Monde (2019). Este é o título (que quer dizer Nenhuma Fera no Mundo) de um livro de 1959 sobre a guerra de independência da Argélia, entre os anos de 1954 e 1962. A publicação contém fotografias e relatos do confronto, de autoria de uma dupla de oficiais do exército francês. As figuras de militares foram cobertas com tinta cinza e todas as palavras foram recortadas. Sem a individuação que os rostos à mostra trariam, permanece a noção de que se trata de uma ação armada, mas já não se pode saber se é uma guerra, uma missão humanitária, um resgate ou um exercício de treinamento de combatentes, e nem em que parte do mundo se deram estes eventos. Algumas constatações, ainda assim, são inevitáveis – armas são reconhecíveis mesmo que apenas em silhueta, pois fazem parte do cotidiano de qualquer pessoa vivendo em sociedades complexas, e a visão delas sempre traz a reboque a proximidade de algum perigo. Saem de cena a identificação de agressores e agredidos e a justificativa ou não da potencial hostilidade. O entendimento de confronto, entretanto, é universal.
A superexposição midiática de certas imagens é trabalhada na obra-provocação Exercícios de 3D (transparência) # 4 (2019). Pequenos textos descrevendo fotografias famosas estão pregados na parede e, sobre uma prateleira, fica à disposição um aparato antigo para visualizar imagens em 3D que, no entanto, mostra um trecho descritivo desconfortável de ler pela movimentação das letras. O material faz parte do Arquivo Universal, que a artista começou em 1992. São descrições jornalísticas de fotografias disseminadas pela imprensa internacional de maneira tão intensa que a leitura permite à memória (na maioria dos exemplos) associar a descrição à imagem correspondente, incorporada ao repertório visual da maioria das pessoas com acesso a jornais e revistas de grande circulação.
Em meio às questões mais universais, Rennó apresenta um trabalho que diz respeito à conjuntura local do país. As brasileiríssimas Havaianas se tornaram símbolos mundialmente conhecidos que evocam um paraíso descontraído, sensual e de natureza exuberante. Em 2019, houve a ascensão de um governo de extrema-direita determinado a reprimir toda cultura libertária e com preocupações ambientais praticamente nulas. Brasil (2019) se compõe de dois pés direitos das sandálias nas cores principais da bandeira, verde e amarelo, com o ano de 2019 inscrito em baixo relevo. As pontas, chamuscadas, são ao mesmo tempo um prenúncio da “caça às bruxas” anunciada e um lembrete das chamas que assolaram a Amazônia ao longo do ano.
Quais são as narrativas que ganham o selo legitimador da história? Quais são as figuras e eventos alçados a posições de destaque e quem decide mantê-los nestes panteões? Estas são perguntas para as quais nem sempre é simples encontrar respostas. De todo modo, a inscrição de algo ou alguém na historiografia requer documentação, e costuma vir acompanhada pelo uso de imagens como meio de atestar sua validade, tanto na história geral quanto na da arte. Em tempos anteriores, tais imagens vinham sob a forma de esculturas ou pinturas. Desde o advento da fotografia, a ela foi transferida a responsabilidade de provar a autenticidade dos acontecimentos.
Documento-monumento / monumento-documento, de Rosângela Rennó, questiona precisamente o papel da fotografia como evidência indubitável de um fato. Há muito tempo a artista mantém a prática de colecionar registros imagéticos de uma variedade de fontes, desde arquivos públicos, passando por veículos de comunicação e incluindo álbuns de família. Investigando as repercussões e direcionamentos de tais registros, coloca em xeque a suposta objetividade de memórias, sejam individuais ou coletivas. Na mostra da Galeria Vermelho, resultados destes vasculhamentos propõem olhares críticos sobre os discursos que se espalham a partir da inserção de determinadas imagens em determinadas narrativas.
A reprodução de informações visuais em massa tem a capacidade de resgatar significados arraigados no imaginário coletivo. A fachada vermelha do prédio exibe sobre a porta de entrada a silhueta chapada em negro de um homem em pose enfática, a qual vem sendo amplamente disseminada há mais de cem anos, por vários países, tanto em seu louvor quanto como crítica – o visitante ilustrado reconhece, com relativa facilidade, tratar-se de Lenin. Na parte de dentro, no térreo, está instalada a obra Good apples / bad apples (2019), composta por mais de 800 fotos emolduradas de monumentos erguidos em homenagem ao líder russo. Fruto de uma pesquisa de dois anos da artista sobre o tema, são descritas por ela como “observações a partir do ato de colecionar fotos de estátuas de Lenin”, um estudo do que aconteceu com os monumentos ao longo do tempo, durante e após o fim da União Soviética. Cada imagem traz anotações manuscritas de Rennó e o desenho de uma maçã semelhante ao logotipo da gigante dos computadores estadunidense, símbolo do capitalismo.
Um procedimento análogo ao da intervenção na fachada é o que vemos em Aucune Bête au Monde (2019). Este é o título (que quer dizer Nenhuma Fera no Mundo) de um livro de 1959 sobre a guerra de independência da Argélia, entre os anos de 1954 e 1962. A publicação contém fotografias e relatos do confronto, de autoria de uma dupla de oficiais do exército francês. As figuras de militares foram cobertas com tinta cinza e todas as palavras foram recortadas. Sem a individuação que os rostos à mostra trariam, permanece a noção de que se trata de uma ação armada, mas já não se pode saber se é uma guerra, uma missão humanitária, um resgate ou um exercício de treinamento de combatentes, e nem em que parte do mundo se deram estes eventos. Algumas constatações, ainda assim, são inevitáveis – armas são reconhecíveis mesmo que apenas em silhueta, pois fazem parte do cotidiano de qualquer pessoa vivendo em sociedades complexas, e a visão delas sempre traz a reboque a proximidade de algum perigo. Saem de cena a identificação de agressores e agredidos e a justificativa ou não da potencial hostilidade. O entendimento de confronto, entretanto, é universal.
A superexposição midiática de certas imagens é trabalhada na obra-provocação Exercícios de 3D (transparência) # 4 (2019). Pequenos textos descrevendo fotografias famosas estão pregados na parede e, sobre uma prateleira, fica à disposição um aparato antigo para visualizar imagens em 3D que, no entanto, mostra um trecho descritivo desconfortável de ler pela movimentação das letras. O material faz parte do Arquivo Universal, que a artista começou em 1992. São descrições jornalísticas de fotografias disseminadas pela imprensa internacional de maneira tão intensa que a leitura permite à memória (na maioria dos exemplos) associar a descrição à imagem correspondente, incorporada ao repertório visual da maioria das pessoas com acesso a jornais e revistas de grande circulação.
Em meio às questões mais universais, Rennó apresenta um trabalho que diz respeito à conjuntura local do país. As brasileiríssimas Havaianas se tornaram símbolos mundialmente conhecidos que evocam um paraíso descontraído, sensual e de natureza exuberante. Em 2019, houve a ascensão de um governo de extrema-direita determinado a reprimir toda cultura libertária e com preocupações ambientais praticamente nulas. Brasil (2019) se compõe de dois pés direitos das sandálias nas cores principais da bandeira, verde e amarelo, com o ano de 2019 inscrito em baixo relevo. As pontas, chamuscadas, são ao mesmo tempo um prenúncio da “caça às bruxas” anunciada e um lembrete das chamas que assolaram a Amazônia ao longo do ano.
A arte de Rosângela Rennó lida com a impossibilidade de memória coletiva, e o modo com que ela tende a ser sifonada pelos receptáculos que desenvolvemos para contê-la. Embora a descrição possa parecer extremamente direta, e embora a combinação de fotografia e texto continue sendo para muitos artistas contemporâneos um campo prático definido, existem vários aspectos da prática de Rennó que diferenciam sua obra daquela de outros artistas que trabalham estruturas estilísticas paralelas em outras partes do mundo. Entretanto, o impacto de sua obra se extende para muito além das discussões sobre sua comparativa originalidade, o mesmo sobre sua considerável habilidade em lograr realizá-la.
Por um lado, ela tem estado profundamente engajada pelas qualidades visuais de fotografias antigas (ou nem tão antigas) e semi-autônomas, em especial aquelas que foram produzidas para fins institucionais, jornalísticos, ou legais, e onde houve pouco ou nenhum esforço de produzir uma imagem do modelo que pudesse ser considerado como artística. De fato, às vezes ocorre que as imagens selecionadas por Rennó como base de uma determinada peça mal possam ser decifradas como a semelhança de determinada pessoa. Como exemplos de representação, elas permanecem marginalizadas, tanto no sentido literal como no sócio-cultural da palavra. As imagens estão freqüentemente fora de foco, e seu desafio à autoridade visual de nosso mundo – em outras palavras, ao papel ominipotente desempenhado por uma imagética fotográfica de alto contraste, gerada por computador e baseada em vídeo é quase digna de pena em sua modéstia. Porque elas nos lembram nossos limites e imperfeições (para não dizer nossa mortalidade), as imagens de Rennó provocam uma reação complexa, composta em partes iguais de nostalgia e rejeição do passado.
Para Rennó, a seleção e desenvolvimento de textos tem sido outra preocupação. Procurando seu caminho por entre as vastas florestas de boatos, insultos amargurados e puro folclore que constituem atualmente a imprensa – sobretudo num país com hábitos de leitura tão diversos e vorazes como o Brasil –, Rennó isola e nos devolve certos fragmentos em forma de citações anônimas. Enquanto não podemos valer-nos das fontes para estes fragmentos, e devemos então abandonar nosso compreensível instinto para vê-los como parte de uma continuidade narrativa, o sabor e a intenção originais de cada pedaço de texto são bastante claros. De fato, ao absorvermos os significados submersos que as técnicas de recorte e colagem de Rennó tendem a trazer à luz, nos tornamos igualmente conscientes do fato duplo de que o pretenso leitor do texto não somos nós e que, mais importante ainda, os significados que escolhemos através da reconfiguração de Rennó pretendiam ser absorvidos apenas no nível mais inconsciente e subliminar pelos grupos de consumo aos quais estas revistas e jornais foram dirigidos.
Na [ instalação Hipocampo ], Rennó temporariamente deixa de lado a fotografia por completo e resolve focalizar apenas as palavras – ou melhor, os textos que tomam a forma imagética. Apresentando estes textos através de um complexo sistema de iluminação que modifica de modo significativo a relação perceptual do visitante com a sala em que são exibidas, Rennó transforma o ato público da leitura numa espécie de jogo de visibilidade, invisibilidade e claro-escuro. O ato de tornar visível que é transmitido pela lenta metamorfose de uma parede aparentemente vazia em blocos de texto nos assegura que a relação com a fotografia (sob a forma de técnicas de câmera escura) ainda se vê bastante presente.
De modo realmente profundo, Rennó está interessada nas sobras da cultura – naquilo que foi deixado de lado durante o processo de resolver-se o que tem valor. O irônico nome de Arquivo Universal por ela dado à sua vasta coleção de materiais encontrados reflete uma noção de que a sociedade poderia freqüentemente ser melhor representada justamente através dos tipos de objetos aos quais ela não deseja delegar a responsabilidade de sua imagem. Sua maneira de re-apresentar este material desfaz uma parte da mística da representação, e nos proporciona (em seu lugar) um autoretrato coletivo, baseado nas incontroversas meias-verdades que constituem grande parte da dieta cultural de qualquer indivíduo razoalvelmente letrado. Neste preciso enfoque detalhístico, porém, a atividade de Rennó também pode ser compreendida como uma tentativa de rehumanizar o processo de receptividade para leitores e espectadores. Sua suposição não-declarada parece ser a de que até mesmo o aparente descuido com que as palavras são utilizadas por uma sociedade que se baseia na informação seja apenas o que ela nos convida a fazer. Através do reconhecimento e captura dos aspectos humanos de uma área cada vez mais desumanizada da produção cultural, Rennó nos lembra também que a busca de valores universais constitui o verdadeiro significado da arte.
Dan Cameron / 1995
(publicado em catálogo de exposição na Galeria Camargo Vilaça, São Paulo, 1995)
A instalação de Rosângela Rennó para a 22ª Bienal de São Paulo utiliza fotos de álbuns de família e textos colhidos em jornais, articulando o papel da singularidade das histórias pessoais com os fatos aparecidos nos meios de comunicação de massa. As fotos, ampliadas e escurecidas, justapõe-se a textos com referências a fotografias em fragmentos de notícias onde se revelam a fragilidade e as misérias humanas, para criar um espaço a ser experimentado em seu silêncio branco e preto. Evoca uma vida, intensamente privada, secreta e íntima, recorrendo, no esforço de dar-se à contemplação, a curiosidade natural de todos nós pela vida do outro. Propõe uma reflexão sobre a imagem, o processo criativo e a experiência de viver em um mundo onde tudo já foi inventado e está saturado de imagens e informações. Procura instaurar, através da experiência do lugar em que se alojam, alguma possibilidade de singularidade, de individuação da existência.
Não se trata de escrever biografias ou uma auto-biografia. Ao contrário, a instalação se propõe a ficar longe de qualquer definição ou afirmação da realidade para criar uma situação de interação com o espectador, este sim, capaz de inventar uma realidade a partir dos interstícios das imagens e dos textos. Mas há mais que a indeterminação das referências: textos e imagens aparecem como reprocessando memórias tanto quanto fragmentos de uma história, de qualquer história, inclusive a da própria fotografia. Rennó, desde o início de sua carreira, vem se dedicando a uma investigação sistemática sobre os efeitos do tempo, do esquecimento e das mudanças sociais e psicológicas como transformadores da memória registrada pela fotografia, que por sua vez, é um processo de transformação da experiência em memória.
Qual é o sentido destas imagens e textos descontextualizados? Minha hipotése é de aqui o olhar para o passado, para o já acontecido, é usado como estratégia deliberada de disfarce infinitamente mais complicada que uma simples nostalgia ou que qualquer apelo de caráter ideológico. Questionando os códigos de identificação, as fotografias não são simples reproduções auto-evidentes do real – Rennó justamente se interessa pela imperfeição da memória e da fotografia, pois ambas são vivências fragmentárias e aproximativas – mas são construções, produtos de um modo de olhar que enreda o espectador numa política do olhar, que evidencia o espectador como senhor do observado.
Os textos escavados ao lado das imagens seriam ao mesmo tempo parâmetro e comentário, que levariam o espectador a buscar no interior deles as chaves para a compreensão do ambiente criado pela artista. Entretanto, eles estabelecem uma distância primordial entre texto e imagem. Não concedem uma explicação que pudesse ser manipulada como constituinte de um sentido que jogasse luz sobre o que estamos tentando ver. Ao contrário, distanciando-se fisicamente da imagem eles acentuam o espaço de indefinição. O suporte narrativo transcende a literalidade das palavras e do gesto que os escolhe, veiculando noções de estado, de estatuto e de identidade que exprimem a precariedade do ímplicito.
Rennó não está preocupada com a oposição entre texto e imagem como outros artistas contemporâneos. A justaposição de textos e imagens, onde cada um deles é carregado de indefinição, não é suficiente para conferir-lhes um sentido, pois as duplas não são agentes da construção de uma possível interpretação. Esta tarefa é deixada ao espectador que deverá construir um sentido para eles.
Fotografias e textos, justapostos no interior do ambiente, não são “vazios” apenas porque não podemos saber exatamente a que eles referem. Há muito mais que a indeterminação da referências. Ao serem apresentados fora de seus contextos, eles (fotos e textos) reafirmam sua condição de passado e revelam com leveza sua condição inicial de instaurar uma outra situação, uma outra inscrição, outros significantes. Se o que eles apresentam não está claramente identificado, há um sentido preciso de para onde eles se dirigem: para fora do quadro, para um espaço além da superfície onde estão apoiados, para a própria percepção. Porque eles fazem parte do registro de uma história a respeito do processo de esvaziamento da imagem, pois ela não vem mais sozinha e nós somos deixados com a responsabilidade de estabelecer as pontes entre imagem e texto. A instalação de Rennó pretende possibilitar uma espécie de memória futura do presente, num jogo com o tempo, onde passado e presente se unem, se sobrepõe e se confundem. A artista não nos lança em busca de um sentido para essas fotos e imagens tanto quanto nos convida a criar uma imagem e fundar uma memória.