Anuário da Academia de Letras da Bahia - 2017

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anuário da academia de letr as da bahia



anuário da academia de letr as da bahia

Outubro / 2017 – No 4 ALB


Copyright by Academia de Letras da Bahia, 2017. ACADEMIA DE LETRAS DA BAHIA Avenida Joana Angélica, 198 – Nazaré 40. 050-000 – Salvador – Bahia, Brasil Telefax (71) 3321-4308 www. academiadeletrasdabahia. org. br contato@academiadeletrasdabahia. org. br Projeto Gráfico Quarteto Editora Criação e arte-final da capa Helga Sant Anna Atualização e Pesquisa Bruno Lopes do Rosário

A168

Academia de Letras da Bahia – ALB.

Anuário da Academia de Letras da Bahia [jul. 2017] / Academia de Letras da Bahia. – Salvador: Quarteto, 2017. 266p.

Edições anuais

ISBN: 978-85-8005-035-6

1. Anuário. 2. Academia de Letras da Bahia – Bibliografia. 3. Acadêmicos – Bahia – Biografia. 4. Acadêmicos – Obras. 5. Academia de Letras da Bahia – Membros – Efetivos – Publicação.

I. Título. CDD – 925

Quarteto Editora Av. Antonio Carlos Magalhães, 3213 Edificio Golden Plaza, sala 702 – Iguatemi 40. 280-000 – Salvador – Bahia Telefax: (71) 3452-0210 www. editoraquarteto. com. br Email: quarteto. livros@compos. com. br


sumário LUÍS HENRIQUE DIAS TAVARES (Cad. 1) 9 PAULO ORMINDO DAVID DE AZEVEDO (Cad. 2) GUILHERME REQUIÃO RADEL (Cad. 3) 18 NELSON CERQUEIRA (Cad. 4) 20 CARLOS JESUS RIBEIRO (Cad. 5)

CLEISE MENDES (Cad. 6) 29 JOACI FONSECA DE GÓES (Cad. 7) 46 PAULO COSTA LIMA (Cad. 8) 49 ANTONIO TORRES (Cad. 9) 62 MONS. GASPAR SADOC DA NATIVIDADE (Cad. 10) 68 YEDA PESSOA DE CASTRO (Cad. 11) 72 ARAMIS DE ALMADA RIBEIRO COSTA (Cad. 12) 83 EDILENE DIAS MATOS (Cad. 13) 88 GLÁUCIA MARIA DE LEMOS LEAL (Cad. 14) 94 JOÃO CARLOS TEIXEIRA GOMES (Cad. 15) 102 JOÃO EURICO MATTA (Cad. 16) 105 RUY ALBERTO D’ASSIS ESPINHEIRA FILHO (Cad. 17) 115 WALDIR FREITAS OLIVEIRA (Cad. 18) 122 CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE (Cad. 19) 130 ALEILTON SANTANA DA FONSECA (Cad. 20) 135


ANTONIO BRASILEIRO BORGES (Cad. 21) 143 CYRO DE MATTOS (Cad. 22) 145 SAMUEL CELESTINO SILVA FILHO (Cad. 23) 154 FRANCISCO SOARES SENNA (Cad. 24) 157 FERNANDO DA ROCHA PERES (Cad. 25) 161 ROBERTO FIGUEIRA SANTOS (Cad. 26)

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ORDEP JOSÉ TRINDADE SERRA (Cad. 27) 170 SUZANA ALICE MARCELINO DA SILVA CARDOSO (Cad. 28) 178 GERANA COSTA DAMULAKIS (Cad. 29) 186 PAULO ROBERTO BASTOS FURTADO (Cad. 30) 190 FLORISVALDO MOREIRA DE MATTOS (Cad. 31) 195 JOAO CARLOS SALLES PIRES DA SILVA (Cad. 32) 198 MARIA STELLA DE AZEVEDO DOS SANTOS (Mãe Stella de Oxossi) (Cad. 33) 203 EVELINA DE CARVALHO SÁ HOISEL (Cad. 34) 207 LUÍS ANTONIO CAJAZEIRA RAMOS (Cad. 35) 212 JOSÉ CARLOS CAPINAN (Cad. 36)

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DOM EMANUEL D’ABLE DO AMARAL (Cad. 37) 218 ARMANDO AVENA FILHO (Cad. 38) 224 EDIVALDO M. BOAVENTURA (Cad. 39) 227 URANIA TOURINHO PERES (Cad. 40) 238

Membros Correspondentes

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Patronos, Fundadores e demais membros efetivos

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apresentação

Neste celebrativo ano de 2017, publicamos o quarto número do Anuário da Academia de Letras Bahia, cujo objetivo é registrar a história da instituição através de informações biobibliográficas das personalidades que integram o seu quadro social, no ano do centenário da agremiação. Fundada por Arlindo Fragoso em 7 de março de 1917, nestes cem anos de existência, a Academia de Letras da Bahia tem cumprido um dos principais objetivos do seu estatuto: “o cultivo da língua e da literatura nacionais, a preservação da memória cultural baiana e o amparo e o estímulo às manifestações da mesma natureza, inclusive nas áreas das ciências e das artes”. Nesta Casa das letras e da cultura, das artes e das ciências, os rituais e os instrumentos para registro, preservação e divulgação da memória são múltiplos e cada um deles cumpre um objetivo específico. O Anuário se constitui como um desses instrumentos. Os dados biobibliográficos que compõem o Anuário comprovam a diversidade de atuações das personalidades que instituem o quadro social da Academia de Letras da Bahia, destacando também a variedade e a riqueza da produção intelectual desses atores empenhados em construir a vida literária e cultural da Bahia no século 21. Como guardião de um acervo cultural comprometido com a reinvenção da linguagem – seja a linguagem dos ficcionistas, seja das demais expressões linguísticas – a Casa de Arlindo Fragoso impõe sua inserção no contexto social e histórico no qual se situa, confirmando o seu centenário compromisso com as letras, a cultura e a memória, em um incessante processo de atualização de seu lema, inscrito no estatuto desde a sua fundação, em 1917. Evelina Hoisel Presidente

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Patrono Frei Vicente do Salvador (1567-1639) Fundador José de Oliveira Campos (1852-1926) Sucessores Afrânio Peixoto (1876-1947) José Wanderley de Araújo Pinho (1890-1967) Ocupante LUÍS HENRIQUE DIAS TAVARES Eleito em 21 de março de 1968, tomou posse em 14 de junho do mesmo ano, no salão nobre da Faculdade de Medicina, sendo saudado por José Calasans Brandão da Silva. Luís Henrique Dias Tavares nasceu na cidade de Nazaré, Bahia, em 1926. Cursou Geografia e História, bacharelado e licenciatura, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal da Bahia (1948-1951). É Doutor em História por concurso de Livre Do-

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cência, com defesa de Tese, prova escrita e oral. Tem ­pós-doutorado na Universidade de Londres (1977-1978, 1982, 1984, 1986), com pesquisas em Arquivos (FOREIGN OFFICE ­RECORDS) e ­Bibliotecas (BRITISH LIBRARY), ocasião em que escreveu o livro Comércio Proibido de Escravos. Foi Diretor do Arquivo Público do Estado da Bahia, no período de 1959 a 1969. É Professor Emérito da Universidade Federal da Bahia e Doutor Honoris Causa da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). É sócio da Academia Portuguesa de História e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. É autor de livros de ficção e de História. Recebeu da Academia Brasileira de Letras prêmios literários tanto por sua ficção quanto por sua produção acadêmica no campo da História. Cavaleiro da Ordem do 2 de Julho, título outorgado pelo Governo do Estado da Bahia em 2011. PUBLICAÇÕES FICÇÃO • A noite do homem (Contos), Coleção Tule, Imprensa Oficial do Estado, 1960. • Moça sozinha na sala (Crônicas), São Paulo, Martins Editora, 1960. • Menino pegando passarinho (Crônicas), Rio de Janeiro, Tempo Presente, 1966. • O Sr. Capitão: a heróica morte do combativo guerreiro (Novela), Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1969. Há uma 2ª edição pela Editora Ática. • Homem deitado na rede (Crônicas), Rio de Janeiro, Organização Simões, 1969. • Almoço posto na mesa (Contos e Crônicas), Salvador, EGBA, 1991. • Não foi o vento que a levou (Novela), Salvador, Casa de Jorge Amado e Edufba, 1996.

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• Sete cães derrubados (Crônicas), Salvador, Casa de Jorge Amado eE ­ dufba, 1999. • Nas margens, no leito seco (novela). Salvador, Edufba, 2013. HISTÓRIA • As idéias revolucionárias do 1798, Cadernos de Cultura, Ministério da Educação, 1956. • História da Bahia, 9ª edição, Correio da Bahia, 1999; 10ª edição, Salvador, São Paulo, Edufba em parceria com a UNESP, 2001. • O movimento revolucionário baiano de 1798 (Tese de Concurso), Salvador, Imprensa Oficial, 2001. • O problema da involução industrial da Bahia, Salvador, Centro Editorial e Didático, 1966. • Duas reformas da educação na Bahia: 1895 e 1925, Centro Regional de Pesquisas Educacionais, 1969. • Curso de História do Brasil, volume I, Salvador, Centro Editorial e Didático, 1971. • História da Sedição Intentada na Bahia em 1798, São Paulo, Pioneira Editora, 1975. • Pedro Calmon, Salvador, Fundação Cultural do Estado, 1977.. • A Independência do Brasil na Bahia, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1ª edição, 1977; 2ª edição, 1982. • Manuel Vitorino: um político da classe média, Brasília, Rio de Janeiro, Senado Federal e Fundação Casa de Rui Barbosa, 1981. • O fracasso do Imperador, paradidático, Editora Ática, 1986. • Comércio proibido de escravos, São Paulo, Editora Ática, 1988. • A Conjuração Baiana, paradidático, São Paulo, Editora Ática, 1994. • Bahia: 1798, São Paulo, paradidático, Editora Ática, 1995. • Nazaré, Cidade do Rio Moreno, Salvador, Secretaria de Cultura e Turismo, 2003.

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• Da sedição de 1798 à revolta de 1824 na Bahia, Salvador, São Paulo, Edufba, UNESP, 2003. • Bahia, 1798 (paradidático ilustrado por Cau Gomes). 1ª edição, Salvador, Egba, 2010; 2ª edição, Salvador, Edufba, 2012. • Abdicação de Pedro I. Derrota do absolutismo (paradidático ilustrado por Gentil), Salvador, Edufba, 2013. • Sedição intentada na Bahia em 1798 (Coleção UFBA 70 anos. Salvador: Edufba, 2016)

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Patrono Gregório de Mattos e Guerra (Gregório de Mattos) (1636-1696) Fundador Aloísio Lopes Pereira de Carvalho (1866-1942) Sucessor Luiz Viana Filho (1908-1990) Ocupante PAULO ORMINDO DAVID DE AZEVEDO Eleito em 3 de janeiro de 1990, tomou posse em 20 de junho de 1991, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Cláudio de Andrade Veiga. Paulo Ormindo David de Azevedo nasceu em Salvador, Bahia, em 14 de março de 1937, filho de Thales Olympio Góes de Azevedo e Mariá David de Azevedo. TÍTULOS ACADÊMICOS • 1959 – Arquiteto pela Universidade Federal da Bahia. • 1969 – Curso de Restauração de Monumentos e Sítios pelo ICCROM – UNESCO.

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• 1970 – Doutorado em Restauração de Monumentos e Sítios, Universitá Degli Studi de Roma. BOLSAS • 1968-1970 – Ministério de Relações Exteriores da Itália. • Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. • 1982-1983 – Fundação Guggenheim – EUA / Portugal.

CARGOS EXERCIDOS • 1959/1968 – Arquiteto da Secretaria de Patrimônio Histórico e Artístico na Bahia. • 1961/2013 – Escritório Autônomo de Arquitetura. • 1971/1981 – Criador e coordenador do Grupo de Restauração e Recuperação Arquitetônica e Urbanística – GRAU, anexo à Faculdade de Arquitetura da UFBA. • 1973/1999 – Criador e coordenador do Inventário de Proteção do Acervo Cultural da Bahia, anexo à Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo da Bahia. • 1974/2003 – Consultor da UNESCO para assuntos de restauração de monumentos e sítios, tendo realizado numerosas missões na América do Sul, Caribe e África Lusófona. • 1983/1987 e 2003-2007 – Membro do Conselho Estadual de Cultura do Estado da Bahia. • 2002/2007 – Membro do Conselho Consultivo do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional • 2005/2009 – Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento da Bahia. • 2007/2009 – Membro do Conselho Nacional de Política Cultural. • 1965/2013 – Jornalista especializado em Arquitetura e Urbanismo do Jornal A Tarde de Salvador.

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RESTAURAÇÃO DE MONUMENTOS E SÍTIOS • 1973 – Quinta do Tanque /Arquivo Público do Estado da Bahia, Salvador, Bahia. • 1975 – Plano Urbanístico de Laranjeiras, Sergipe. Salvador: FA-UFBA/IPHAN, 4.v. • 1978 – Plano Urbanístico de Cachoeira, Bahia. Salvador: F ­ A-UFBA/ IPHAN, 2.v. • 1980 – Plano Urbanístico de São Cristóvão, Sergipe. Salvador: FA-UFBA/IPHAN, 3.v. • 1982 – Convento / Pousada do Carmo de Cachoeira, Bahia. • 1984 – Alfândega / Mercado Modelo, Salvador, Bahia. • 1988 – Centro Cultural Dannemann, em São Félix, Bahia • 1999/2013 – Santa Casa de Misericórdia da Bahia.

EXPERIÊNCIA DIDÁTICA • 1963/1996 – Instrutor de Ensino, Professor assistente e Professor Adjunto da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia e um dos fundadores do Mestrado em Arquitetura. • 2002/2007 – Professor Titular lecionando na graduação, no mestrado e doutorado da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia. • 1974/1980 – Professor dos seis Cursos de Especialização em Restauração de Monumentos e Sítios realizados em Cusco promovidos pela UNESCO e o Instituto Nacional de Cultura do Peru. • 1981/2011 – Professor de 14 edições do Curso de Especialização em Conservação e Restauração de Monumentos realizados pela UFBA em convênio com a UNESCO e o IPHAN. • 1974/2013 – Professor visitante e conferencista em universidades da Argentina, Cabo Verde, Cuba, Equador, Espanha, Itália, México, Peru, Portugal e Uruguai.

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PRÊMIOS RECEBIDOS • 1963 – 1º Prêmio no Concurso para construção de Centro de Lazer do SESI em Itapagipe, em parceria com o Arq. Gilbert Chaves. • 1964 – 2º lugar no Concurso para Remodelação do Campo Grande em parceria com a arquiteta Arilda de Souza • 1989 – Prêmio Estado da Bahia do IAB-BA pelo Projeto de Restauração do Mercado Modelo. • 1998 – Prêmio Diógenes Rebouças do IAB-BA pelo Projeto da Casa de Cultura Oikos, em Salvador. • 1999 – Prêmio Rodrigo de Melo Franco de Andrade. • 2009 – Homenageado pelo Conselho de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, Departamento da Bahia, pelos 50 anos de profissão. ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES • 2004 – As relações inter-coloniais e as influências orientais nos conventos franciscanos do Nordeste. In: Anais do VI Colóquio Luso Brasileiro de História da Arte. Rio de Janeiro: CBHA/PUC-Rio/ UERJ/UFRJ, 2004. • A arquitetura e o urbanismo da nova burguesia baiana. In: JORDAN, Katia. (Org). De Villa Catharino a Museu Rodin Bahia, 19122006. Salvador: Solisluna Design e Editora, 2006, p. 59-81. • AZEVEDO, Paulo Ormindo de. Cusco, Continuidad y Cambio. Cusco: Municipalidad Provincial del Cusco, 2009, 2ª edición, 233p. • El Centro Histórico de Bahia Revisitado. In: Andamios. V. 6, nº 12, diciembre 2009, Dossier El patrimonio cultural urbano: identidad, memoria y globalización. Ciudad de México: Universidad Autónoma de la Ciudad de México, p. 95-113. • Recôncavo: território, urbanização e arquitetura. In: CAROSO, Carlos; TAVARES, Fátima; FERREIRA, Cláudio. (Org.) Baía de Todos

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• •

os Santos – aspectos humanos. Salvador: Edufba, 2011, p. 205-252. Renato Soeiro e a institucionalização do setor cultural no Brasil. In: AZEVEDO, Paulo Ormindo de; CORREIA, Elyane Lins. (Org.). Estado e sociedade na preservação do patrimônio. Salvador: Edufba/IAB-BA, 2013, p. 19-53. 2012 – Brasile. In: CARUGHI, Ugo & VISONE, Massimo. Maledetti Vincoli, la tutela dell’architettura contemporánea. Turino, Londra, Venezia, New York: Umberto Allemandi & C., 2012, p. 376-378. História do Centro Histórico de Salvador e as intervenções nele realizadas. In: Concurso Nacional de Ideias para a Requalificação dos Largos do Pelourinho: Tereza Batista, Pedro Arcanjo e Quincas Berro d’Água. Salvador: IPHAN/IAB-BA, 2012, p. 9-12. PCH: a preservação do patrimônio cultural e natural como política regional e urbana. In: Anais do Museu Paulista, 2016, v. 24, n.1. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0101-47142016000100237&lng=en&nrm=iso&tln g=pt AZEVEDO, Paulo Ormindo de (Org.). Thales de Azevedo a arte de escrever e pintar. Salvador: Edufba, 2016, 180 p. Mergulhando na praia para desvendar seus segredos. prefácio. In: AZEVEDO, Thales. A praia espaço de socialidade. Salvador: ­Edufba, 2016, p. 7-20. AZEVEDO, Paulo Ormindo de. A Memória das Pedras e outros contos e crônicas de Paulo Ormindo de Azevedo. Salvador: Assembleia Legislativa, 2017, 212 p. Verbete Brazil. In: CARUGHI, Ugo; VISIONE, Massimo (Ed.). Time Frames: Conservation Policies for Twentieth-Century Architectural Heritage. London/ N. York: Routledge, 2017.

Coluna quinzenal no jornal A Tarde, de Salvador, sobre política urbana.

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Patrono Manuel Botelho de Oliveira (1636-1711) Fundador Artur Gonçalves de Salles (Arthur de Salles) (1879-1952) Sucessores Eloywaldo Chagas de Oliveira (1909-1990) Anna Amélia Vieira Nascimento (1930-2014) Ocupante GUILHERME REQUIÃO RADEL Eleito em 5 de junho de 2014, tomou posse em 9 de outubro de 2014 na sede atual, sendo saudado por Joaci Góes. Guilherme Requião Radel nasceu em 7 de fevereiro de 1930, em Itapagipe, Salvador. Casado, pai de cinco filhos e avô de seis netos, fez o seu curso primário no Grupo Escolar Rio Branco, o ginasial no Instituto Normal da Bahia, o colegial no Colégio Estadual da Bahia e

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o superior na Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia, onde se formou engenheiro civil e engenheiro eletricista. Radel exerce atividades múltiplas na vida como escritor, engenheiro, professor, empresário e pecuarista. Como escritor, publicou os livros A cozinha sertaneja da Bahia, (1ª edição e 2ª edição), A cozinha praiana da Bahia (1ª edição e 2ª edição), que, juntamente com A cozinha africana da Bahia, (1ª edição e 2ª edição), realizam um painel geral da cozinha baiana, abordando, de forma leve mas com profundidade, tópicos históricos, sociológicos, etnológicos, econômicos, ecológicos e científicos. Escreveu Cuba libre, impressões sobre viagem realizada a Cuba, fornecendo dados históricos, sucessos e insucessos da revolução cubana, formando uma compreensão do ambiente político-social que reina na ilha, analisando as consequências da indefinição de seu futuro. Escreveu Aprendiz de fazendeiro, verdadeiro guia de pecuária, dando ênfase aos ensinamentos dirigidos a pequenos produtores que se dedicam à caprino-ovinocultura. Na área técnica, escreveu obras como A obra pública ou um dos diálogos que Platão não escreveu, que se tornou um clássico entre as publicações técnicas, com 13 edições; e Construções de pequenas barragens, Modelo agropecuário resistentes às secas, O búster e a sua aplicação, Posicionamento da E.T.A. em sistemas de abastecimento de água. A partida, drama em dois atos, é o produto de sua incursão no teatro. É membro do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. É romancista, publicou o livro A longa Viagem, poeta e cronista. Como memorialista, relatou Mamãe e eu no paraíso e 80 casos vividos. Em 2014, foram publicados os livros A doçaria da Bahia, de sua autoria, e Água de Beber Camará, de sua autoria conjuntamente com Caiuby Alves da Costa e Antônio Eduardo de Araújo Lima. Em 2017 lançou o livro Artesanato da Bahia em coautoria com Maria Radel.

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Patrono Sebastião da Rocha Pita (1660-1738) Fundador Braz Hermenegildo do Amaral (1861-1949) Sucessores João da Costa Pinto Dantas Júnior (1898-1969) Jayme de Sá Menezes (1917-2001) Geraldo Magalhães Machado (1946-2016) Ocupante NELSON CERQUEIRA Eleito em 14 de dezembro de 2016, tomou posse em 11 de maio de 2017, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Joaci Góes. Nelson Cerqueira nasceu em 17 de junho de 1943, na Fazenda do Bem-Feito, em Irará, com o nome completo de Nelson Miranda Martins de Cerqueira, preservado até o diploma de curso primário, na Escola Santos Titara. Filho de Augusto Martins de Cerqueira e Maria Miranda Sanctos de Cerqueira. Iniciou seus estudos com Com-

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padre Julião, professor de matemática, em Irará, passando para a Escola Santos Titara, após sua chegada a Salvador, com sete anos de idade. Fez o curso ginasial no Colégio Pamphilo de Carvalho, sob a direção do brilhante Bernardo Galvão de Castro e a maestria do latim de Walter Santiago de Melo, e o segundo grau no Colégio Central, em Nazaré, com os ensinamentos de professores Reuter, Pitangueira e Barretinho. Cursou filosofia e graduou-se em letras com língua e literatura alemã, no Instituto de Letras da Universidade Federal, com monografia sobre Franz Kafka, onde se aproximou da crítica literária, com Judith Grossmann e da hermenêutica e interpretação com Zilma Parente de Barros, eixos estruturantes de toda sua produção acadêmica. Estudou filosofia nas universidades de Nanterre, em Paris, e na Ludwig Maximilian Universität, em Munique. Fez mestrado, com tese sobre Franz Kafka, e doutorado com tese sobre hermenêutica, Graciliano Ramos e William Faulkner, na Indiana University, Bloomington Começou no jornalismo no Jornal da Bahia, em 1962, como revisor, passando pela diagramação e reportagem chegando a ­redator-chefe do Diário de Noticias, de onde saiu para o doutorado nos Estados Unidos, em 1975. Jamais deixou de ser jornalista. Foi nessa condição que, ainda no DN, começou suas atividades na Bahiatursa em 1973, ali permanecendo, inclusive como representante da Bahia para os Estados Unidos e Canadá 1975-1986), cuidando das relações internacionais, até 1996, escrevendo vários artigos em português e inglês para periódicos específicos. Possui uma extensa lista de artigos publicados em jornais, começando cedo com artigo sobre Pablo Casals e Villa-Lobos, no suplemento do Jornal da Bahia, por sugestão do então secretário de redação, o acadêmico João Carlos Teixeira Gomes e a coluna semanal Estante sobre crítica literária do Diário de Notícias; em revistas acadêmicas, no Brasil e no Exterior, como os artigos sobre linguagem em Lorca e Cocteau e sobre O início e o fim de Borges, na Chiricu, de Indiana. Capítulos de livros, a exemplo de Bráz Cubas, de Machado

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de Assis e Addie, de William Faulkner no Festschrift Honor to Heitor Martins (Indiana U. Press). Logo depois de retornar de sua estadia de 10 anos em universidades americanas, viu publicado seu primeiro livro no Brasil, em 1987, O Partido Comunista e a questão do realismo em Jorge Amado, primeiro volume da coleção Casa de Palavras, da Fundação Casa Jorge Amado, dirigida pela acadêmica, amiga e colega de língua grega na UFBA, Myriam Fraga. Ainda nesse retorno dos Estados Unidos assumiu a presidência do Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro, incentivado por Manuel Figueiredo de Castro, aonde foi o editor de publicações sobre teóricos brasileiros do mundo da filosofia, sociologia e direito, entre os quais Tobias Barreto, Alceu Amoroso Lima e Miguel Reale. Também no CDPB criou e editou a Revista do Pensamento Brasileiro, com um conselho editorial de caráter nacional, incluindo estudiosos como Fernando Henrique Cardoso, Bolívar Lamounier e Wanderley Guilherme dos Santos e Vivaldo Costa Lima. Em 1990, inicia uma breve, mas profícua, digressão no universo da tecnologia e inovação, na condição de líder do Instituto Euvaldo Lodi, do Sistema Federação da Indústrias da Bahia, liderando, com Fauze Midlej, um rico trabalho de aproximação universidade/empresa, na direção de programas inovadores nas áreas de design de produtos, metrologia, incubadoras de empresas, qualidade total, rede de tecnologia e um programa internacional de transferência de tecnologia, envolvendo a UFBA, universidades alemãs, francesas e americanas, do qual editou quatro volumes; publicou ainda nessa época vários artigos abordando competividade entre as nações e rastreabilidade de processos, entre os quais estão a Teoria da Surpresa e Complexificação e análise para decisões estratégicas, na revista CNI e e uma série de contribuições para a revista Analise & Dados, sendo ainda editor do livro alemão em português Métodos para o design, traduzido por Geraldo Queiroz. Nesse período assumiu, em paralelo, a editoria da Revista da Bahia onde traçou uma linha editorial voltada para artes e personalidades da Bahia. Re-

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gistre-se as edições sobre cinema, fortes e fortalezas, literatura do recôncavo e a bela edição em homenagem ao professor Thales de Azevedo. A partir de 1996, volta-se em definitivo para a atividade acadêmica, sendo fundador e depois reitor do Centro Universitário da Bahia, onde criou uma das primeiras revistas online indexadas, Teia de Hipertexto, com artigos em vários idiomas, a qual manteve até sua saída do reitorado, em 2009. Já no ano 2000 foi convidado pela coordenadora da pós-graduação da Faculdade de Direito da Ufba, professora Maria Auxiliadora Minaim, para integrar seu corpo docente, na qualidade de professor doutor de literatura comparada, representante uma voz alternativa à dogmática jurídica. Desde então ensina como professor-colaborador as disciplinas de hermenêutica, teoria geral do direito e metodologia para o estudo do direito, dividindo as cátedras com professores Edvaldo Brito, Paulo Pimenta, João Glicério e mais sistematicamente com o professor Rodolfo Pamplona Filho, Presidente da Academia Jurídica da Bahia, com o qual editou e publicou 14 livros, em trabalho cooperativo com estudantes do mestrado e do doutorado. Em paralelo dirigiu as Faculdades Hélio Rocha e Zacarias de Góes, em Valença, terra do imortal patrono da cadeira 18 dessa Academia cujo nome escolhi para revivê-lo em sua comunidade: Zacarias de Góes e Vasconcelos. Até 2017, havia orientado 16 teses e dissertações e participado de outras oito bancas de mestrado e doutorado, na Ufba. Autor de centenas de artigos publicados e apresentados no Brasil e no Exterior, com destaque para a Modern Language Association, e em universidades no Brasil, França, Alemanha, Itália, Gana, Angola, África do Sul e, sobretudo, nos Estados Unidos. Autor de 19 livros, entre eles dois sobre Jorge Amado, sendo o mais recente Uma visita a Jorge Amado, bilíngue, com excepcional introdução do acadêmico e estudioso Edivaldo Boaventura, um sobre Graciliano Ramos e William Faulkner, um livro de estudo sobre o poeta Agostinho Neto, dois livros de poesia, o mais recente Pêndulo/poemas com introdução de Ildázio Tavares. Necessário o registro de seu primeiro

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romance Martin: brasileiro judeu e sem dinheiro, tema de uma série de palestras realizadas na Temple University, Indiana University, Bloomington, em Princeton para a prestigiosa associação Alumini, de ex-alunos da Princeton University, e no Feinstein Center for American Jewish History, na Filadelfia. PUBLICAÇÕES • Artigos sobre música, teatro e cultura no Jornal da Bahia, 1962 a 1968. • Artigos sobre cultura e arte. Estante: coluna semanal sobre crítica literária no Diário de Notícias, 1969-1975. • Artigos sobre literatura brasileira, literatura africana, literatura comparada e literatura e outras artes publicados nos Anais da Modern Language Association, 1979-1985. • Artigos sobre tecnologia, meio ambiente, competitividade, educação, nas revistas Análise & Dados, CNI, FIEB, Teia de Hipertextos, e TecBahia, 1991-1996. • The Political and Dialectical Concept of Antonio Gramisci’s Thougt, Teia de Hipertexo, FIB, 2005. CAPÍTULOS, INTRODUÇÕES E PREFÁCIOS (AMOSTRAGEM) • Panorama e Perspectiva do Carnaval, Carnaval da Bahia: um registro estético, 1989. • Portuguese Poetry in Translation, A Book of Women’s Poetry. Willis Barnstone, Indiana University, 1993. • Agonizing Memory of Braz Cubas, Festschrift in Honor to Heitor Martins, Darlene Sadlier, Indiana University, 2002. • Prefácio e prólogo à Teoria Poética do Direito, Willis Santiago Guerra, Rio de Janeiro, 2015.

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ARTIGOS (AMOSTRAGEM) • Die Hoffnung der Hoffnunglosigkeit, no Süddeutsche Zeitung, Südamerika Aufgabe, 1969. • The French Influence on the Brazilian Student Movement, 1978. In: Chiricu, v. n. 3, Spring, 1980. • Borges’s El Elogio de la Sombra: his end and his beginning, 1979, In: Chiricu, v. 2. n. 2, 1981. • Vidas Secas: A deconstructable Narrative, 1980. In: Chiricu, v. 3, n. 1, 1982. • Poetic Language in the Plays of Lorca and Cocteau, 1977. In: ­Chiricu, v. 3, n. 2, 1983. • Clean Technology and Social Development. In: Análise & Dados, 1996. • Um toque sensível: Thales de Azevedo. In: Revista da Bahia, 1996, • Um debate sobre marxismo e folclore. In: Revista do Pensamento Brasileiro, 1997. • Contemporary Art by Americans and Brazilians of African ­Descent, Intropectives, Berkely, University of California, 1989. • Hermenêutica do autor. Revista do Mestrado em Direito Econômico, Ufba, 1999. • The Political and Dialectical Concept of Antonio Gramisci’s Thougt, Teia de Hipertexo, FIB, 2005. • Teoria do texto, Empório do Direito, Florianópolis, 2015. LIVROS • Antologia poética, editado por Guta Ribeiro. Salvador, 1975. • Cinco poemas para soprano e piano, com música de Alda Oliveira. Boston, 1977, • Marxist Criticism of Franz Kafka, Indiana University, Bloomington, 1977, 246p. • Hermeneutics and Literature: A Study of Graciliano Ramos’s Vidas

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Secas and Wiiliam Faulkner’s As I Lay Dying, Indiana University, Bloomington, 1985. O partido comunista e a questão do realismo em Jorge Amado. Salvador: Casa de Palavra, 1987. Pelourinho: a grandeza restaurada, bilíngue. Salvador, 1994. Seminário Internacional de Transferência de Tecnologia, edição bilíngue. Salvador, 1994. Seminário Internacional de Transferência de Tecnologia, edição bilíngue. Salvador, 1995. Novos rumos da agroindústria: novas tecnologias, edição bilíngue. Salvador, 1996. Capoeira: ginastica da resistência. Salvador, 2001. Carnaval da Bahia: um registro histórico. Salvador, 2002. Hermenêutica e litratura: um estudo sobre Vidas Secas de Graciliano Ramos e As I Dying de William Faulkner. Salvador: Cara, 2003. A crítica marxista de Franz Kafka. Salvador: Cara, 2005. Metodologia da pesquisa em Direito. 6 vols, coautoria com Rodolfo Pamplona Filho. Salvador, 1998,1999, 2000, 2002, 2003, 2004. Metodoloogia da Pesquisa em Direito e Filosofia, coautoria com Roodolfo Pamplona Filho. São Paulo: Saraiva, 2011. A estética da recepção da poesia de Agostinho Neto. Rio de Janeiro: Imago, 2011. Pêndulo/poemas. Rio de Janeiro: Imago, 2012. Uma visita a Jorge Amado, bilingue. Rio de Janeiro: Imago, 2013 e 2014. Martin: judeu brasileiro sem dinheiro, romance. São Paulo: Garimpo, 2017. ATIVIDADES PROFISSIONAIS

• Jornalista (1962 – ): Jornal da Bahia, Diário de Notícias (­ editor-chefe), Süddeutsche Zeitung, M Zeitscrift für den Mann. • Revista do Pensamento Brasileito, editor.

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Revista da Bahia, editor Revista Teia de Hipertexto, editor. Jornal Presença, editor-chefe. Professor (1976 – ): Indiana University (departamentos de literatura comparada, espanhol e portugês, estudos africanos, Estudos da Europa Ocidental), Universidade Católica do Salvador, Universidade Federal da Bahia (Mestrado e Doutorado em Direito). • Cursos ministrados: literatura e outras artes, literatura e cinema, literatura e música, interpretação política do Brasil, Jorge Amado: um retrato do Brasil, cinema brasileiro e interpretação do nordeste (Glauber Rocha), literatura e revoluçao em Portugal, literatura e revolução: o caso de Angola; hermenêutica filosófica e religião, teoria do método, metodologia e filosofia do direito, teoria geral do direito, hermenêutica jurídica. • Executivo (1990 – ): Reitor do Centro Universitário da Bahia, FIB, diretor-geral da Faculdade Hélio Rocha, presidente da Sociedade Educacional Zacarias de Góes e Vasconcelos; representante da Bahia em Nova York, Presidente do Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro, superintendente do Instituto Euvaldo Lodi, Secretário Executivo dos programas da Federação das Indústria da Bahia em qualidade total, design, metrologia, rede baiana de tecnologia, incubadora de empresas; Diretor-adjunto do Softex, Software para Exportação do Ministério de Ciência e Tecnologia, pesquisador do CNPq para Informática e Sociedade, presidente da Tsedakah, Tecologia e Humanidades, presidente da AEAD, Associação Educacional de Arte e Design; assessor internacional da Fundação Cultural do Estado da Bahia, assessor internacional da Empresa de Turismo da Bahia (Bahiatursa). • Conselhos: membro do conselho estadual de educação, presidente dos Companheiros das América, Bahia/Pensilvânia, membro do Conselho do IMIC (Instituto Miguel Calmon de Economia), membro do Conselho do Lyceu de Artes e Ofícios, membro do

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Conselho Deliberativo do Sebrae, presidente do Conselho da Tsedakah, tecnologia e humanidades, presidente do Conselho de Adminstração da Faculdade Zacarias de Góes. • Bolsas e Prêmios: bolsa da Fulbright para mestrado, bolsa da ­Fulbright para doutorado, bolsa dos estudos de pós-graduação em literatura comparada para doutorado, bolsa Donald Sisters para pesquisa sobre Jorge Amado, Bolsas da Indiana University para seis congressos e apresentação de trabalhos sobre literatura na Modern Language Association, bolsa do departamento de African Studies, bolsa do departamento de West Eutorpean ­Studies, bolsa de Espanhol e Português para pesquisa sobre narrativa poética na poesia de guerrilha, melhor professor (lecturer) do ano (1982, na Indiana University (departamento de espanhol e português), Bolsa do Goethe Institute, bolsa da Alliance Française, bolsa do CNPq para informática e sociedade, bolsa da Fundação Dr. Antônio Agostinho Neto para pesquisa e elaboração de livro; Medalha Tomé de Souza para a honra de cidadania de Salvador.

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Patrono Luiz Antônio de Oliveira Mendes (1748-1814) Fundador Carlos Chiacchio (1884-1947) Sucessores Antonio Luiz Cavalcanti Albuquerque de Barros Barreto (1892-1954) Carlos Benjamin de Viveiros (1891-1970) José Silveira (1904-2001) Guido José da Costa Guerra (Guido Guerra) (1943-2006) Ocupante CARLOS JESUS RIBEIRO Eleito em 11 de outubro de 2006, tomou posse em 31 de maio de 2007, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Aleilton Fonseca.

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Carlos Jesus Ribeiro nasceu em Salvador, Bahia, a 19 de agosto de 1958. É filho de Amadeu Alves Ribeiro (1912-1973) e Maria Mirena de Jesus Ribeiro (1925-1981). Iniciou seus estudos na Escola Santa Tereza, no bairro de Santo Antônio Além do Carmo, Centro Histórico de Salvador, mudando-se, aos oito anos de idade, para o famoso bairro de Itapuã, tema recorrente dos seus contos e romances. Fez o curso ginasial no Colégio Estadual Lomanto Júnior, onde seu pai desempenhava as funções de vice-diretor e professor de português e francês, e o segundo grau nos colégios Central, em Nazaré, e Águia, na Praça da Piedade. Cursou jornalismo pela Escola de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal da Bahia, onde se formou, em 1981. Fez mestrado, doutorado e pós-doutorado em Teoria da Literatura, no Instituto de Letras da UFBA, sobre aspectos da lírica, de crítica social e de gêneros literários e jornalísticos na obra do cronista Rubem Braga. Autor de contos, romances e ensaios, tem resenhas, artigos, entrevistas e reportagens publicados em suplementos culturais e revistas literárias de Salvador e de outros estados, a exemplo de A Tarde Cultural, Revista da Academia de Letras da Bahia, Revista da Bahia, Exu, Qvinto Império e o jornal Rascunho, de Curitiba. Em 1988 venceu o concurso de contos promovido pela Academia de Letras da Bahia, com originais intitulados Vozes do tempo. Entre 1998 e 2007, editou, com o escritor e acadêmico Aleilton Fonseca, a revista de arte, crítica e literatura Iararana. Como jornalista, dedicou-se durante 15 anos ao trabalho de divulgação científica. Participou de expedições à Antártida e ao Amazonas e visitou diversas reservas naturais brasileiras, a exemplo dos parques nacionais de Monte Pascoal, Chapada Diamantina, Abrolhos (BA), Lençóis Maranhenses (MA) e Emas (GO); estações ecológicas do Raso da Catarina (BA), Aiuaba (CE) e do Parque Natural do Caraça (MG), entre outros, sobre os quais escreveu reportagens para revistas do Brasil e do exterior, dentre as quais se destacam Ciência Hoje, Revista Geográfica Universal, Ecologia & Desenvolvimento, Geomundo (EUA) e BBC Wildlife (Inglaterra). Traba-

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lhou durante 14 anos na Fundação Cultural do Estado da Bahia, no Departamento de Literatura e Documentação e no Projeto História dos Bairros de Salvador, onde realizou trabalho de pesquisa sobre o bairro de Itapuã; e no Museu de Ciência e Tecnologia, onde exerceu o cargo de assessor de imprensa. Atuou durante três anos, de 2000 a 2003, como repórter cultural do jornal A Tarde, do qual é colaborador. Em 2007 passou em concurso para o Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB, onde exerce a função de professor adjunto e de coordenador do projeto de pesquisa em Jornalismo literário: Um jornalismo mais humano: estudos e perfis. PUBLICAÇÕES • Já vai longe o tempo das baleias – (contos) – Salvador: Fundação Cultural da Bahia, 1982. • O homem e o labirinto – (contos) – Salvador: BDA Bahia, 1995. • O chamado da noite – (romance) – Rio de Janeiro: Sette Letras, 1997. • O visitante noturno – (contos) – Salvador: Secretaria da Cultura, 2000. • Caçador de ventos e melancolias: um estudo da lírica nas crônicas de Rubem Braga – (ensaio) – Salvador: Edufba, 2001. • Abismo – (romance) – São Paulo: Geração Editorial, 2004. • Lunaris – (romance) – Salvador: Banco Capital / EPP Publicidade, 2007. • À luz das narrativas: escritos sobre obras e autores – (artigos e resenhas literárias) – Salvador: Edufba, 2009. • Contos de sexta-feira e duas ou três crônicas – Salvador: Assembleia Legislativa da Bahia, 2010. • Um século de jornalismo na Bahia, 1912-2012 – (ensaio reportagem – Salvador: Solisluna, 2012.

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• Rubem Braga: um escritor combativo – a outra face do cronista lírico – ensaio – Rio de Janeiro: Booklink, 2013. • Viva Saveiro – com Nilton Souza e Pedro Bocca – (ensaio-reportagem). Salvador: Solisluna, 2013. • Acbeu: primeiros 75 anos – (reportagem/perfil) – Salvador: ­Solisluna, 2017. • Fecomércio Bahia: uma história exemplar – (reportagem/perfil) – Salvador: Solisluna, 2017.

PARTICIPA DAS ANTOLOGIAS • O itenta – (contos e poemas). Salvador: BDA Bahia, 1996. Org. Aleilton Ribeiro e Carlos Ribeiro. • Geração 90: Manuscritos de computador – (contos). São Paulo: Boitempo, 2001. Org. Nelson de Oliveira. • Com a palavra o escritor – (depoimentos). Salvador: Fundação de Jorge Amado / Casa de Palavras, 2002. Org. Carlos Ribeiro. • Chico Buarque do Brasil – (artigos, ensaios e poemas). São Paulo: Garamond, 2004. Org. Rinaldo de Fernandes. • Antologia de contos e crônicas de autores baianos contemporâneos. Salvador, 2004. Org. José Carlos Barros. • Contos cruéis. São Paulo: Geração Editorial, 2006. Org. Rinaldo de Fernandes. • Antologia panorâmica do conto baiano – século XX. Ilhéus: Editus – UESC, 2006. Org. Gerana Damulakis. • Quartas histórias – (contos). Rio de Janeiro: Garamond, 2006. Org. Rinaldo de Fernandes. • Capitu mandou flores: contos para Machado de Assis nos cem anos de sua morte. São Paulo: Geração Editorial, 2008. Org. Rinaldo de Fernandes. • Portal: Solaris – (contos de ficção científica). Rio de Janeiro, 2008. Org. Nelson de Oliveira.

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• 82: Uma Copa, quinze histórias – (contos). São Paulo: Casarão do verbo, 2013. Org. Mayrant Gallo. • Autores baianos: um panorama – (contos). Salvador: P55 Edições, 2013. Org. Fundação Cultural do Estado da Bahia – Funceb. • Interfaces comunicacionais – (artigos e ensaios acadêmicos). Santo Amaro, 2014. Org. Jorge Cardoso Filho e Renata Pitombo Cidreira. • Histórias dos mares da Bahia – (contos) – Ilhéus-BA: Editus, 2016. Org. Cyro de Mattos. COORDENAÇÃO • Oitenta. (contos e poemas). Salvador: BDA Bahia, 1996. Org. ­Aleilton Fonseca e Carlos Ribeiro. • Iararana – revista de arte, crítica e literatura, fundada em 1998. • Com a palavra o escritor – (depoimentos). Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado/Casa de Palavras, 2002. Org. Carlos ­Ribeiro. • Recôncavos – revista acadêmica do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/ UFRB – Cachoeira, fundada em 2007. • Escritos sobre cinema: trilogia de um tempo crítico (crítica cinematográfica) – Textos selecionados de André Setaro. Rio de Janeiro: Azougue, 2010. • Rubem Braga. Coleção Melhores Crônicas – (crônicas). São Paulo: Editora Global, 2013. Seleção e prefácio de Carlos Ribeiro.

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Patrono Alexandre Rodrigues Ferreira (1756-1815) Fundador Manuel Augusto Pirajá da Silva (1873-1961) Sucessores Thales Olímpio Góes de Azevedo (1904-1995) Cardeal Dom Lucas Moreira Neves (1925-2002) Ocupante CLEISE FURTADO MENDES Eleita em 9 de outubro de 2003, tomou posse em 16 de abril de 2004, no salão nobre da atual sede, sendo saudada por Guido Guerra. Nasceu no Rio de Janeiro, mas desde 1966 reside em Salvador, onde é professora na Escola de Teatro e no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia. Estreou como dramaturga em 1975, com o musical Marylin Miranda. Sua produção, a partir daí, situa-se na fronteira entre a literatura e o teatro, em um

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trabalho ininterrupto de criação e adaptação de textos para teatro, com dezenas de peças já encenadas e diversos trabalhos como atriz, na Companhia de Teatro da UFBA. Parte de sua dramaturgia encontra-se publicada, como: Lábaro Estrelado, Bocas do Inferno, O Bom Cabrito Berra, Castro Alves, Marmelada: uma comédia caseira, Noivas (SECULT, 2003); Dois de Julho: a carta de alforria (Salvador: Caramurê, 2014) e Joana D’Arc (Salvador: Edufba, 2015). Recebeu o Troféu Martim Gonçalves de Melhor Texto por A Terceira Margem (1981), o Troféu Bahia Aplaude de Melhor Autor pela peça Castro Alves (1994) e o Prêmio Braskem de Teatro, de Melhor Autor, por Joana d’Arc (2010). Publicou contos e poemas esparsos em jornais e coletâneas de jovens autores (Novíssimos contistas da Bahia, 1974), até o primeiro livro “solo” de poemas: Ágora – Praça do tempo (Salvador: FCEBA, 1979), e, mais tarde, O Cruel Aprendiz (Salvador: EPP, 2009). Foi premiada como contista pela Revista Ficção (Rio de Janeiro, 1976) e publicou contos reunidos em A Terceira Manhã (Rio de Janeiro: Imago, 2003). Em 2011 publicou seu primeiro livro para crianças: Gabriel e o Anjo da Bagunça (Salvador: Edições Caramurê). Como teórica e ensaísta, publicou A gargalhada de Ulisses: a catarse na comédia (São Paulo: Perspectiva, 2008 – Indicado ao Prêmio Jabuti na categoria Teoria e Crítica Literária), As estratégias do drama (Salvador: Edufba, 1995) e Senhora Dona Bahia – Poesia Satírica de Gregório de Matos (Salvador: Edufba, 1996), além de inúmeros artigos em periódicos sobre teatro e literatura. Em 2008, criou o grupo de pesquisa Dramatis – Dramaturgia: mídias, teoria, crítica e criação, formado por pesquisadores de várias áreas, cuja produção organizou no livro Dramaturgia, ainda: reconfigurações e rasuras (Salvador: Edufba, 2011). É doutora em Letras, pesquisadora do CNPq e membro da Academia de Letras da Bahia.

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DRAMATURGIA ENCENADA NAS ÚLTIMAS PEÇAS, ROTEIROS E ADAPTAÇÕES • O público-rei. Direção Paulo Dourado. Salvador: Teatro Castro Alves, abril de 2014. • Dois de Julho: ópera da independência. Encenado, sob a direção de Paulo Dourado, em palco erguido em praças públicas, com seis apresentações. Salvador: Terreiro de Jesus/ Pelourinho, julho de 2013. • Noivas – peça encenada em Portugal, pela Escola da Noite. Com estreia em Coimbra, 12/1/2005 e, a seguir, na Ilha da Madeira. • Marmelada – uma comédia caseira. Leitura dramática no Ciclo de Leituras dramáticas da FSBA, no teatro ISBA, 16 de março de 2005. Com Fafá Menezes e Widoto Áquila, direção de George Mascarenhas. • Tradução de cinco peças de Beckett para o espetáculo Comédia do Fim. Direção Luiz Marfuz. Núcleo de Teatro do TCA. Sala do Coro. Nov. /dez. 2003. jan/fev 2004. • As feministas de Muzenza. Peça em coautoria com Haydil Linhares. Salvador: SESI, jan/fev/mar 2003. • Os Sertões – Uma viagem. Roteiro para vídeo com direção de Paulo Dourado. Lançamento 1o de dezembro de 2003, no Restaurante Grande Sertão. Patrocínio Bom Preço através do FAZCULTURA. • O Teatro Resiste. Direção Luiz Marfuz. Salvador: Teatro Castro Alves, abril/2004. • Cuidado! Mãos Trabalhando! e O cruel aprendiz. Poemas encenados e veiculados pela TV Salvador dentro do Projeto Mídia Poesia. Novembro/dezembro de 2002. • O palhaço é o filho do sol. Direção Paulo Dourado. Salvador: Teatro Castro Alves, abril/2002. • Ensina-me a viver. Tradução e adaptação do original de Collin Higgins para espetáculo, sob a direção de José Possi Neto. Teatro Castro Alves, maio de 2001.

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• Alô, Brasil 2000! Quem te vê e quem te viu! Direção de Deolindo ­Checucci. Salvador: Teatro Castro Alves, abril de 2000. • Lábaro Estrelado. Direção de José Possi Neto. Salvador, Teatro Castro Alves, nov. 1999. • O processo ou O que vamos fazer com esta peça? Direção de Fernando Guerreiro. Salvador, Teatro Castro Alves, abril, 1999. • Eu, Brecht. Direção de Deolindo Checucci. Salvador, Teatro ICBA, out/nov. 1998. • Um tal Quixote. Salvador, Teatro Vila Velha, ago/set 1998. • O julgamento de Brecht. Direção de Luiz Marfuz. Salvador, Teatro Castro Alves, abril/1998. • Ocasos. Peça em um ato. Direção de Meran Vargens. Salvador, Teatro do SESI, ago/set 1997. • As grandes dionisíacas. Direção de Luiz Marfuz. Salvador, Teatro Castro Alves, abril/1997. • Salomé. Tradução e adaptação do original de Oscar Wilde. Direção de José Possi Neto. São Paulo, Teatro FAAP, 20 de fev a 20/mar de 1997 e, em seguida, em tournée nacional. • A Casa de Eros. Peça em quatro atos. Direção de José Possi Neto. Salvador, Teatro Martim Gonçalves, 12/set a 12 de nov. de 1996. • Castro Alves. Drama histórico em dois atos. Direção de Deolindo ­Checucci. Salvador, Teatro Castro Alves. Estreia 27/maio/1994. Temporada mai/jun de 1994. • Canudos – A guerra sem fim. Drama épico-histórico em coautoria com Ana Pedreira Franco e Paulo Dourado. Direção de Paulo Dourado. Salvador, Concha Acústica do Teatro Castro Alves, 1993. ARTIGOS COMPLETOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS • A ação do lírico na dramaturgia contemporânea. Revista Aspas, USP, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 1-11, dez. 2015. p. 1-11. • Dramaturgia, mito e história. In: Revista Repertório Teatro & Dança. Universidade Federal da Bahia. Programa de Pós-Graduação em

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Artes Cênicas. Ano 17, n. 23 (2014. 2) p. 37-45 – Salvador: UFBA/ PPGAC. Dramaturgia de Deolindo Checcucci. In: Revista Repertório Teatro & Dança. Universidade Federal da Bahia. Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas. Ano 17, n. 23 (2014. 2) p. 197-200 – Salvador: UFBA/PPGAC. Dramaturgia, corpo e representação. In: Agente: revista de psicanálise. Salvador: Escola Brasileira de Psicanálise. Ano XIV. Vol. 1. p. 148-154. Nov. 2013. Il Brasile messo in scena a Bahia. In: Biblioteca Teatrale, v. 83-84, p. 167-182, 2008. Lábaro estrelado: dramaturgia e MPB. In: Repertório Teatro & Dança, v. 11, p. 74-82, 2008. O cruel aprendiz. In: Iararana (Salvador), v. IX, p. 124-125, 2007. Cuidado! Mãos trabalhando! In: Iararana (Salvador), v. 13, p. 1517, 2007. O cômico: crítica e vertigem. In: Repertório Teatro & Dança, v. 8, p. 6-17, 2006. Discurso de Posse. In: Revista da Academia de Letras da Bahia, v. 47, p. 265-284, 2006. Como não falar a sério. In: Revista da Bahia, v. 42, p. 89-96, 2006. Eu queria ser Pirandello. In: Cadernos do GIPE-CIT (UFBA), v. 14, p. 36-46, 2005. Florbela Espanca: luxo e volúpia da dor. In: Revista Quinto Império, Revista de Cultura e Literaturas de Língua Portuguesa. Salvador-Bahia, v. 2, p. 53-58, 2003. O comediógrafo, seu público, seu ofício. In: Semear (PUCRJ), Rio de Janeiro, n. 8, p. 101-115, 2003. A voz da vasta lira. In: Suplemento Cultural A Tarde, Salvador, 2002. O drama e o desejo do espectador. In: Repertório Teatro & Dança, Salvador, n. 4, p. 56-65, 2001.

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• Biografia de um ator. In: Caravelle (Toulouse), Toulouse, v. 3, n. 75, p. 186-189, 2000. • Freud e a cena oculta. In: Cadernos do GIPE-CIT (UFBA), Salvador, v. 10, n. 1, p. 7-23, 1998. • Uma experiência de leitura. In: Repertório Teatro & Dança, Salvador, v. 2, n. 1, p. 91-95, 1998. • Cem Com Brecht. MENDES, C. F.; CHECCUCCI, D. Companhia de Teatro da UFBA. O Teatro Transcende, Blumenau, n. 7, p. 12-15, 1998. • A poesia no teatro. In: Quinto Império: Revista de Cultura e Literaturas de Língua Portuguesa, Salvador, n. 6, p. 163-172, 1996. • O imoral da estória. In: Letra Viva, Salvador, n. 9, p. 16-18, 1989. • A terceira manhã. In: Revista da Bahia, Salvador, n. 11, p. 66-68, 1988. • A questão ética na mímese artística. Revista ART, Salvador, n. 007, p. 57-80, 1983. • O drama lírico. Revista ART, Salvador, n. 002, p. 47-67, 1981. MENDES, C. F.; DOURADO, P.. O drama na terceira margem. Revista ART, Salvador, n. 001, p. 57-89, 1981. • A significação em cena. Revista ART, Salvador, n. 003, p. 61-67, 1981. • Equidade. Revista Ficção, Rio de Janeiro, n. 10, p. 15-20, 1976. LIVROS PUBLICADOS/ORGANIZADOS • Dois de julho: a carta de alforria. Drama histórico. Salvador: Edições Caramurê, 2015. 86 p. • Joana D’Arc. Peça em dois atos. Salvador: Edufba, 2015. (Coleção Dramaturgia). 135 p. • Gabriel e o anjo da bagunça. Salvador: Edições Caramurê, 2011. • O cruel aprendiz. Salvador: EPP, 2009. v. 1. 104 p • A gargalhada de Ulisses: a catarse na comédia. São Paulo: Perspectiva, 2008. v. 1. 235 p.

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• A terceira manhã. Salvador: Secult; Rio de Janeiro: Imago, 2004. v. 1. 120 p. • Castro Alves – Marmelada: uma comédia caseira – Noivas. Salvador: Secretaria da Cultura e Turismo, 2003. v. 1. 243 p. • Lábaro Estrelado – Bocas do Inferno – O Bom Cabrito Berra. Salvador: Secretaria de Cultura e Turismo, 2003. v. 1. 213 p.. • Senhora Dona Bahia: poesia satírica de Gregório de Matos. Salvador: Edufba, 1996. 279 p. (2º lugar dos Mais Vendidos segundo A Tarde Cultural de 8 de novembro de 1997). • As estratégias do drama. Salvador: Edufba, 1995. 84 p. • Castro Alves. Drama histórico em dois atos. Salvador: Escola de Teatro, UFBA, 1994. 88 p. • Ágora – Praça do Tempo. (Poemas) Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1979. 80 p. CAPÍTULOS DE LIVROS PUBLICADOS • Aqui dentro, no Quintal do Mundo. In: RANGEL, Sonia. Protocolo Lunar: texto para atores, bonecos e objetos. Salvador: Solisluna, 2015. P. 11-16. (Prefácio). • Rainha Vashti: a dimensão lírica de uma fábula política. In: FRAGA, Myriam. Rainha Vashti. Salvador: A Roda Teatro de Bonecos, 2015. p. 11-19. (Prefácio) • Erotismo e pornografia: as representações do corpo. In: LOPES, Cássia; LEÃO, Raimundo M. (org. ) Tempo de dramaturgias. Salvador: Edufba, 2014. p. 53-78. (Capítulo de livro) • Dramaturgia e autoria em obras cênicas. In: SILVA, Rubens Ribeiro Gonçalves da. Direito Autoral, propriedade intelectual e plágio. Salvador: Edufba, 2014. p. 17-32. (Capítulo de livro) • Apresentação (orelha). In: HOISEL, Evelina; TELLES, Lígia G. Visitações à obra literária de Judith Grossmann. Salvador: Edufba, 2014. • Ação da linguagem e inscrição cultural na dramaturgia brasilei-

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ra. Anais do IX ENECULT – Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura [Encuentro de Estudios Multidisciplinarios em Cultura]. p. 12-21. Salvador, 2013. (Publicação Meio eletrônico: www. enecult. ufba. br). Travestimentos: o que está em jogo. In: BOCCIA, Leonardo Vincenzo. (Org.). Interdisciplinaridade e cultura. Salvador: Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade, 2009, v., p. 167-177. Com a palavra o escritor. In: CLEISE FURTADO. (Org. ). Com a palavra o escritor. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, 2002. A força cômica. In: BIÃO, Armindo; PEREIRA, Antônia; CAJAÍBA, Luís Cláudio; PITOMBO, Renata. (Org.). Temas em Contemporaneidade, Imaginário e Teatralidade. São Paulo/Salvador: Annablume/ ­GIPE-CIT, 2000, v., p. 177-188. MENDES, C. F.; FRANCO, A.; DOURADO, P.. A Conspiração dos Alfaiates. In: DOMINGUES, Carlos Vasconcelos; LEMOS, Cícero ­Bathomarco; YGLESIAS Edyala. (Org. ). Animai-vos, povo bahiense! A Conspiração dos Alfaiates. Salvador: Omar G. Editora, 1999, p. 128-157. Um tal de Dom Quixote. In: MEIRELLES, Márcio. (org. ). Um tal de Dom Quixote. Salvador: Teatro Vila Velha, 1998, v., p. 5-25. Poesia amorosa. In: ALVES, Lizir Arcanjo. (Org. ). Poesias de Castro Alves – Antologia Comentada. Salvador: Secretaria da Cultura e Turismo/EGBA, 1997, v., p. 80-101. O corpo como texto: erotismo e pornografia. In: RIBEIRO FILHO, Aurino. (Org. ). Seminário Geral Interdisciplinar. Salvador: UFBA/ Instituto de Física, 1995, v., p. 71-91. Apresentação Circumnavigare. In: RANGEL, Sônia Lúcia. (Org.). Circumnavigare. Salvador: FCEBA/Bigraf, 1995, v., p. 6-11. O terceiro ás. In: MENDES, Cleise; BARBOZA, Pedro. (Org.). Novíssimos Contistas da Bahia. Salvador: UFBA, 1975, v., p. 27-34.

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TEXTOS EM JORNAIS DE NOTÍCIAS/REVISTAS • Sobre “Pobre Assassino”, de Pavel Kohut. Catálogo da Companhia de Teatro da UFBA – 26 anos, Salvador, p. 11-12, 28 nov. 2008. • Sobre “A Noite das Tríbades”, de Per Olov Enquist. Catálogo da Companhia de Teatro da UFBA – 26 anos, Salvador, p. 20-21, 28 nov. 2008. • Sobre “Na Selva das Cidades”, de Brecht. Catálogo da Companhia de Teatro da UFBA – 26 anos, Salvador, p. 52-53, 28 nov. 2008. Sobre “Noite Encantada”, de Slawomir Mrozek. Catálogo da Companhia de Teatro da UFBA – 26 anos, Salvador, p. 54-55, 28 nov. 2008. Sobre “A Casa de Eros”, de Cleise Mendes. Catálogo da Companhia de Teatro da UFBA – 26 anos, Salvador, p. 56-57, 28 nov. 2008. “Nilda, estrela”. Muito – Revista semanal do jornal A Tarde, Salvador, p. 38-41, 12 out. 2008. • Sobre “Seis personagens à procura de um autor”. Catálogo da Companhia de Teatro da UFBA – 26 anos, Salvador, p. 4-5, 28 nov. 2007. • Sobre “Hedda Gabler”, de Henrik Ibsen. Catálogo da Companhia de Teatro da UFBA – 26 anos, Salvador, p. 58-59, 28 nov. 2007. • Cuidado! Mãos trabalhando!. In: Iararana, Salvador, p. 124-126, 20 abr. 2007. • Na selva das cidades. In: A Tarde, – Caderno 2, Salvador, p. 1, 8 set. 2006. • Sociologia da sentimentalidade. In: A Tarde – Suplemento Cultural, Salvador, p. 8-9, 4 jun. 2005. • Teatro na Bahia. In: Cena Aberta, Coimbra, p. 2-3, 2 abr. 2004. • Florbela Espanca: luxo e volúpia da dor. In: Revista Quinto Império – Revista de Cultura e Literaturas de Língua Portuguesa, Salvador, 01 mar. 2003. • La Cumparsita. In: Suplemento Cultural do jornal A Tarde, Salvador – Bahia, p. 1-2, 14 jul. 2001.

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• O véu dos ofícios. In: A Tarde – Suplemento Cultural, Salvador, p. 6-7, 28 out. 2000. • Entre história e memória: o tempo/espaço de Eros. In: A Tarde – Suplemento Cultural, Salvador, p. 7-9, 31 ago. 1996. • Otelo com sotaque brasileiro. In: A Tarde – Suplemento Cultural, Salvador, p. 10-12, 18 set. 1995. • Os mistérios da catarse. In: A Tarde – Caderno 2, Salvador, p. 3-4, 30 ago. 1995. • O fim da fronteira entre drama e literatura. In: Jornal Correio da Bahia, Salvador, p. 6-6, 22 ago. 1995. • Um corte na intolerância. In: A Tarde – Suplemento Cultural, Salvador, p. 12-13, 10 jun. 1995. • Genet: o rito e o mito. In: A Tarde – Suplemento Cultural, Salvador, p. 7-8, 22 abr. 1995. • Florbela Espanca: quando a diferença é um escândalo. In: A Tarde – Suplemento Cultural, Salvador, p. 12-13, 10 dez. 1994. • Dias Gomes: um popular, mas com “desígnio profundo”. In: A Tarde – Suplemento Cultural, Salvador, p. 10-11, 21 maio 1994. • Poesia e teatralidade. In: A Tarde – Suplemento Cultural, Salvador, p. 13, 12 mar. 1994. • O drama e o desejo do espectador. In: A Tarde – Suplemento Cultural, Salvador, p. 14-15, 12 maio 1990. • A voz da vasta Lira. Suplemento do jornal A Tarde, Salvador. PALESTRAS, CONFERÊNCIAS, COMUNICAÇÕES • “Ficção-memória em Thales de Azevedo”. Palestra proferida no Seminário “Relendo Thales de Azevedo”, promovido pela Academia de Letras da Bahia. Salvador, ALB, 14 de novembro de 2015. • “Dramaturgia do melodrama”. Palestra proferida no grupo de pesquisa Laboratório de Análise Fílmica, sob coordenação de Guilherme Maia, promovida pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporânea da FACOM UFBA,.

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Salvador, FACOM/UFBA, 7 de outubro de 2015. “Bergman, Strindberg e Sonata de Outono”. Palestra proferida no Seminário Bergman e o Teatro. Promovido pela Escola de Teatro da UFBA, sob coordenação de Cristina Leiffer. Salvador, Teatro Martim Gonçalves, 20 de março de 2014. Entrevista para a TVE, programa Perfil e Opinião, em 3 de novembro de 2014. http://www. irdeb. ba. gov. br/tve/catalogo/media/view/6339. “Aspects performatifs du dialogue théâtral – deux exemples dans le drame brésilien”. Palestra proferida no Séminaire doctoral transdisciplinaire, promovido pelo Centre de Recherches Interdisciplinaires sur le monde lusophone – CRILUS, da Université Paris Ouest – Nanterre La Défense. Nanterre, 2013. “Édipo, o mito e a comédia de enganos”. Palestra proferida no Seminário Internacional Teatro, Mito, Literatura: Conexões. Promoção Instituto Dragão do Mar – Teatro da Boca Rica (CE/BR) – Université Paris Ouest/ Nanterre La Défense – Fondazione Pontedera Teatro/Universidade de Pisa. Fortaleza, 2013. “Paixão e representação: o corpo encenado”. Palestra proferida no Seminário Arte e Pensamento – Cartografias do corpo. Promoção: Academia de Letras da Bahia. Salvador, 2013. “Diálogo e performatividade”. Palestra proferida na Semana de abertura do PPGEL – Programa de Pós-Graduação em Estudo de Linguagens. Promoção: Universidade Estadual da Bahia – UNEB. Salvador, 2013. “Dramaturgia, mito e história: relações entre o repertório mítico e a narrativa histórica no trabalho do dramaturgo”. Palestra proferida no Seminário Internacional Teatro, Mito, Antropofagia. Fortaleza, 18 de maio de 2012. Entrevista concedida à Revista Let’s Go Bahia. Salvador, ano 4, n. 20. P. 73. www.letsgobahia.com. br Expressões do Inconsciente no Teatro. Palestra proferida em Mesa Redonda no Instituto Sede Psicanálise – 16 de março de 2006.

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• Avozedita. Apresentação de poemas de Cleise Mendes pela própria autora. Projeto da Fundação Casa de Jorge Amado – Coordenação Fernando da Rocha Peres. 16 de novembro de 2005. • Canudos – A guerra do sem fim: drama e história. Comunicação em Mesa Redonda do Simpósio Internacional Os Sertões: permanência e rasuras, realizado entre 2 e 7 de dezembro de 2002. Salvador-Feira de Santana – Canudos. Realização UNEB/ UCSAL/ UEFS/ UFBA. Patrocínio FAPESB. Apoio: Prefeitura Municipal de Canudos. • Poética do Teatro Cômico. Comunicação em Mesa Redonda no Seminário configurações da Comédia, no V Festival Recife do Teatro Nacional, de 18 a 20 de novembro de 2002. Recife, Teatro Apolo. Promoção da Prefeitura do Recife através da Secretaria de Cultura do Estado. ALGUMAS PREMIAÇÕES • Troféu Braskem de Teatro – Homenagem por conjunto de obra teatral – abril de 2005. • Troféu Dia Internacional da Mulher – 8/3/2002 – da RIN Produções – Patrocínio Coelba/ FAZCULTURA/ Governo da Bahia. • Troféu Catarina Paraguaçu – 1998. • Troféu Bahia Aplaude – Melhor autor de 1994, pela peça Castro Alves. • Troféu Martim Gonçalves – Melhor Texto de 1981, pela peça A Terceira Margem. • Troféu Martim Gonçalves – 1985 – Prêmio Especial pela direção da Escola de Teatro da UFBA. • Prêmio de Melhor Conto para Equidade, Concurso de Contos da Revista Ficção, n. 10, Rio de Janeiro, 1976. • Pesquisador do CNPq – Bolsa de Produtividade em Pesquisa.

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Patrono José da Silva Lisboa, Barão e Visconde de Cairu (1756-1835) Fundador Ernesto Carneiro Ribeiro (1839-1920) Sucessores Francisco Borges de Barros (1882-1935) Aloysio de Carvalho Filho (1901-1970) Nelson de Souza Sampaio (1914-1985) Pedro Moacir Maia (1929-2008) Ocupante JOACI FONSECA DE GÓES Eleito em 01 de junho de 2009, tomou posse em 24 de setembro de 2009, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por João Carlos Teixeira Gomes.

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Joaci Góes nasceu na Fazenda São Bento, município de Ipirá, em 25 de agosto de 1938. Quinto filho de Mariana Fonseca de Góes e de João de Souza Góes, cursou o primário nos arraiais de Ponto Alegre e Pau Ferro, seguindo para Salvador, aos onze anos. Cursou o ginasial no Colégio Severino Vieira, o colegial no Central e graduou-se pela Escola de Direito da Universidade Federal da Bahia, dirigida pelo jurista Orlando Gomes que veio a ser um dos seus maiores amigos. Sob a supervisão do seu pai, o velho Gozinho, e a liderança de seus irmãos mais velhos, Joilson e Jeferson, participou com Julival, um ano mais velho, da fundação da Construtora Góes, em 1959, para modernizar e ampliar atividades de abrir estradas desenvolvidas pelo patriarca desde 1932, depois que Lampião, à guisa de Robin Hood, distribuiu com a população de Olindina todo o estoque da loja de sua propriedade. Diante da impossibilidade de conciliar a vocação acadêmica com as absorventes atividades empresariais, Joaci optou pelo mundo dos negócios, dedicando, porém, à leitura, as horas de lazer. Em razão dessa dualidade vocacional, passou a ser considerado por alguns como intelectual-empresário e, por outros, como ­empresário-intelectual. É muito conhecido seu desempenho à frente do grupo que ficou conhecido como Góes-Cohabita, integrado por atividades múltiplas como as financeiras; as de construção de edifícios, estradas e obras especiais; as agrícolas, industriais, imobiliárias; as produtoras de energia e de comunicação, como a TV Aratu e Tribuna da Bahia, jornal que dirigiu de 1970 a 1997. Entre as suas realizações, está a FACDESCO – Faculdades do Descobrimento, instaladas nos municípios de Cabrália e Porto Seguro. Em 1986 foi eleito para a Assembleia Nacional Constituinte. Uma vez promulgada a nova Constituição, em 1988, foi designado Relator do Código de Defesa do Consumidor, diploma legal que, sancionado em setembro de 1990, entrou em vigor em março de 1991.

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Conferencista, orador e articulista, Joaci publicou os seguintes ensaios: Em 2001, A inveja nossa de cada dia, como lidar com ela; em 2004, Anatomia do ódio; em 2009, A força da vocação para o desenvolvimento das pessoas e dos povos; em 2014, (As) 51 personalidades (mais) marcantes do Brasil; em 2015, As sete pragas do Brasil moderno; e, em 2017, Como governar um Estado – O caso da Bahia. Assina uma coluna semanal no jornal Tribuna da Bahia, é comentarista da Rádio Metrópole e consultor educacional das Obras Sociais Irmã Dulce. Tomou posse em 24 de setembro de 2009 da Cadeira nº 7 da Academia de Letras da Bahia, em substituição a Pedro Moacir Maia. É sócio efetivo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, sócio do Instituto Genealógico da Bahia, membro efetivo da Academia de Letras e Artes do Salvador e membro da Academia Baiana de Educação. Casado com Lídice Ferraz de Góes, tem dois filhos: Joaci Filho, empresário, e Alex, cantor e compositor. Tem dois netos, Daniel e Maria Eduarda, gêmeos nascidos do casamento de Joaci Filho com Gabriela Mueller Góes. PUBLICAÇÕES • A inveja nossa de cada dia – Como lidar com ela. Topbooks: Rio de Janeiro, 1ª ed. , 2001. • A inveja nossa de cada dia – Como lidar com ela. Topbooks: Rio de Janeiro, 2ª ed. , 2004. • Anatomia do ódio. Topbooks: Rio de Janeiro, 2004. • A força da vocação. Topbooks: Rio de Janeiro, 2009. • (As) 51 personalidades (mais) marcantes do Brasil. Topbooks: Rio de Janeiro, 2014. • As sete pragas do Brasil moderno, Topbooks, 2015. • Como governar um Estado: o caso da Bahia, Topbooks, 2017.

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Patrono Cipriano José Barata de Almeida (1762-1838) Fundador Luiz Anselmo da Fonseca (1848-1929) Sucessores Francisco Peixoto de Magalhães Netto (1897-1969) Adriano de Azevedo Pondé (1901-1987) Ary Guimarães (1933-2009) Ocupante PAULO COSTA LIMA Eleito em 1o de outubro de 2009, tomou posse em 17 de dezembro de 2009, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Edivaldo Boaventura. Tiro a viola do saco. Tanjo-lhe dois acordes. Como cantar vida em prosa sem entreguismo a tudo que é lugar comum, negaça, exaltação boba, favos e travos do próprio cantador sexagenário, afinal a linguagem é esperta e traiçoeira, traduz tudo, virtudes, sintomas, franquezas? Lá em casa a gente também se media todo ano. Com

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o tempo aprendi a fazer síntese, a gente se sente mais forte desenhando arcos de trajetória, revertendo a direção da análise em saltos interpretativos. Parece que vive mais. Até que ponto as sínteses podem contar história? Por exemplo, o entrelugar, a vivência de frestas entre mundos distintos, mundos culturais distintos, que, aliás, emerge como categoria catalisadora de amores e valores tais como a organicidade/profundidade (o encadeamento lógico e radical, no sentido de raiz, das ideias e dos processos), a imantação pelo novo/revolução (a força do incriado), a paixão do ideal sonoro e a construção de humor/ironia, tudo isso girando feito ciranda em torno do que faço e fiz? A batucada e o rebolado marcam profundamente meu ideal sonoro, esse núcleo de fantasia que embala criações em música — e sopra nesse texto. Em 1996 minha música esteve no Carnegie Hall, falei para o público sobre uma espécie de supereu brasileiro que o verso “o samba não pode parar” representaria. Não é o supereu germânico da culpa. Está mais para a entidade implacável que manda gozar. Mas de onde veio o samba em minha vida? Lembro que aos sete anos de idade (1961) imitei Elza Soares na festa do primeiro ano primário da Escola Getúlio Vargas, cantando com voz rouca e sambando sua ‘mulata assanhada’. Mas como foi que aprendi a sambar? Não tinha como. Os pais não sabiam, a tão querida mãe negra, que foi criada pelos avós brancos, também não. Lembrei de Tutu, uma lavadeira e cozinheira animada, mulher de Tatu, ambos do Engenho Velho de Brotas, ensinando a sambar pra que a gente ficasse mais quieto lá na casa do meu avô, na Entrada da Boa Vista de Brotas, um quintal de seis pés de manga, sapoti, pitanga e trave de futebol, onde morei até os seis anos. Como conjugar Carnegie Hall e Engenho Velho de Brotas? Por lá, os ídolos do museu imaginário da música, por aqui, samba, carnaval no Bloco da Pelanca, a convivência com as classes populares, a dureza e a riqueza de sua perspectiva — especialmente a partir da nossa mudança para a Lapinha, beira do bairro da Liberdade.

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De um lado, clusters de notas, a repetição como coisa fascista; de outro, o jogo bilateral de corpo no samba de roda — “tira a mão do paco-paco e bota a mão na flor”. Não sabendo em que lugar estou, sei bem o que é a Bahia, que também não sabe onde está, já que se afirma como completa tradução da ideia de entrelugar. Aliás, completa não, pois a maior qualidade dos entrelugares é não ter completude alguma. Novelos de lógicas distintas que embalam tudo, vida e arte. A condição intermédia assume tantas funções em minha vida, repare colega, como carregado eu vinha. Ernst Widmer (1927-1990), mentor do movimento de Composição musical na Bahia, cuja pedagogia e obra foram objeto de pesquisa em dois doutorados distintos (UFBA e USP), criou um mundo sonoro a partir do encontro da Orquestra Sinfônica da Bahia com o Afoxé Filhos de Gandhi, em 1988. Das imagens que ainda tenho bem vivas na memória, talvez a mais forte seja a do próprio Widmer vestido de preto e usando colares característicos do culto afro-baiano no meio da celebração final que a peça previa, arrastando para o foyer do Teatro Castro Alves o público, os músicos da Orquestra e do Afoxé. Durante alguns minutos, esses três grupos circularam pelo mesmo espaço, mergulhados nas sonoridades tão distintas que haviam se encontrado na peça e que agora se dissolviam no meio de todos. Concluí: na obra de Widmer quem responde a ­Descartes é Xangô. Aqui na Bahia fui eleito para a Academia de Letras (2009) e para a Academia de Ciências (2011), no Rio de Janeiro para a Academia Brasileira de Música (2014). Transito (transmuto) por essas cativantes comunidades de sentido, frestas que são de mundos culturais diversos. Tão distintas, tão semelhantes. O que é pesquisa? O que é criação artística? São lógicas e organicidades distintas que se encontram e se dissolvem em relativizações e inclusividades múltiplas. Mais pimenta? O que é gestão? É algo que se compõe? Há uma forte relação da posição de entrelugar com a invenção de mundos (muitas vezes sonoros). O que é ensino? A pedagogia da

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criação envolve a construção de um espaço vazio capaz de convocar o sujeito-estudante, trata-se de um não-fazer potencializador. A incompletude alimenta a ousadia — desde que não nos fixemos no desalento que também habita a condição intermédia. Tudo isso responde à minha viola. As academias são entidades que vibram em torno de conhecimento e mérito. Mas o que é isso no forró da pós-modernidade? Se tudo se torna legítimo, o que acontece com os critérios? O que é representar o mérito na periferia dos centros do mundo, sabendo que os centros guardam tão bem o poder de dizer o que presta e o que não? Éramos tão parnasianos e conservadores no início do século XX, devemos prolongar esse modelo? Alguns dizem que o modernismo só chegou à Bahia na década de 40. Por outro lado: a Bahia foi pós-moderna antes de ser moderna; sua textura não-linear garantiu desde sempre a convivência de muitas verdades distintas. Vivendo na Bahia, o que vocês devem fazer? (estou agora perguntando de fora, assumi um cargo imaginário no Norte do mundo). Precisamos imitá-los ou suplantá-los? Precisamos degluti-los ou ignorá-los? Ou ambos? Ou nada disso? Não é um problema local, é desafio de vivência no mundo. Deixa de muxoxos paroquiais, melhor buscar parceiros nas metrópoles, melhor ir viver no Canadá. Nada disso, onde tentam anular nossa identidade-historicidade, resistiremos. Não se trata de realizar misturas ou ecletismos, e sim de imaginar lugares de música que acolham lógicas distintas, permitindo que cresçam simultaneamente, algo que as curvas desse texto insinuam. Seriam linhas de fuga? A ousadia de querer dizer algo sobre a invenção de música, sobre essa rede internacional discursiva chamada vanguarda, ou sobre nossa própria maneira de ser e de ouvir, sem ser pagode ou serialismo. Vivo dentro de uma universidade desde 1967, quando entrei para o Colégio de Aplicação da UFBA (extinto pela ditadura em 1975), e

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de-lá-daqui não quero sair. Logo depois, em 1969, entrei para os Seminários de Música, virei personagem do que ali acontecia. Já são 50 anos dessa vivência, certamente vejo tudo entortado por tal perspectiva. Outro dia encontrei um sujeito na rua, ele me reconheceu e foi logo dizendo que estava propondo uma Mesa para o Congresso da UFBA para discutir a relação da Universidade com a vida real. Eu disse a ele que a vida real era o que acontecia dentro da Universidade, que sua percepção da realidade ‘aqui fora’ era uma completa ilusão . Ele ficou chocadíssimo, foi embora, e deus é grande. Sobre a universidade como entrelugar falo em seguida. Em 1976 tive a sorte de casar com Ana Margarida, e fomos estudar nos States, na Universidade de Illinois em Urbana-Champaign. Voltamos e entramos na UFBA como professores da Escola de Música. Na década seguinte vieram dois filhos maravilhosos, Cláudio (1982) e Maurício (1986). Quanto ao período em Illinois foi uma experiência transformadora para a vida toda, vivenciar desde cedo um grande organismo de conhecimento em pleno funcionamento (ela está entre as dez maiores dos Estados Unidos); de forma especial, o contato com o grande compositor-pensador Herbert Brün, um sujeito cujo brilho acompanha meus pensamentos e ruminações até hoje. Já são também 40 anos de docência. Demais. A docência me define. Tenho cara de professor, me dizem aonde chego. Não sabem, é um longo aprendizado. Transferência e negociação, coisas tão sutis, envolvem esse jogo de acolher o sujeito-estudante com suas fantasias, entraves e potencialidades. Gostar de reconhecer essas potencialidades. Brincar de ensinar é fácil. O professor de fato precisa conviver, e mesmo tramar a ideia de que seus alunos serão iguais ou melhores que ele. Não é simples. Como Diretor da Escola de Música, criei a nossa pós-graduação. Tenho ensinado teoria da música e composição. Há toda uma geração de novos compositores que se formou a partir dos diálogos comigo (em meio a outras interações) — Alex Pochat, Danniel Ferraz, Emilio Le Roux, Guilher-

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me Bertissolo, Joélio Santos, Juliano Serravalle, Paulo Rios Filho, Túlio Augusto, Vinicius Amaro, entre outros. Alguns deles foram acompanhados por mim desde o inicio da graduação até a defesa do doutorado, uma vida. Tive a honra de inventar, em parceria com eles, horizontes de pesquisa em Composição, e neste campo ainda vige o ensino do tipo artesanato, olho no olho, caso a caso. Não concebo minha vida sem isso. Claro, a pesquisa caminha junto. Atuo como Pesquisador-CNPq com bolsa de produtividade desde 2003, são quinze anos de produção intensa. A extensão universitária, que me ocupou como Pró-Reitor da UFBA entre 1996 e 2002, deve ser pensada como entrelugar de pesquisa e de ensino, como possibilidade de diálogo entre universidade e sociedade. Uma coisa é a outra. A extensão aqui é apenas pretexto — não olhe para o meu dedo... — trata-se de uma função: articulação de conhecimento. E, como tal, está em todos os cantos da universidade: na gestão, na pesquisa, no ensino. Uma função crítica, para além dos dados produzidos, um interesse não apenas pela realidade, mas também pelas fissuras de transformação que assim visualizamos. Liderei um processo de transformação que deixou marcas — Programa UFBA em Campo, Atividades Curriculares em Comunidade - ACCs, — frestas de relativização dos tradicionais papeis dos de fora e dos de dentro. Felipe Serpa falava em comuniversidade. Também coordenei uma SBPC Cultural (2001), um megaevento onde um certo Dragão da UFBA encantava alguns milhares de participantes em cortejo, a cada dia. Depois da Extensão veio o desafio de gestão da vida cultural de Salvador, como presidente da Fundação Gregório de Mattos, o seu órgão de cultura. Bote desafio nisso! Eram dias de 12 a 15 horas de trabalho. Apenas um exemplo esclarece: ser o responsável por tudo que acontecia no Dois de Julho, essa festa tão entrelugareira, tão mestiça, girando em torno do Caboclo e da Cabocla! A emoção de vê-los atravessar a cidade. Se a Bahia tem um centro, é essa f(r)esta. Mais o Dois de Julho era apenas um detalhe. Tratava-se

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de pensar a cultura como direito do cidadão. Legitimar o pleito de dezenas e mesmo centenas de grupos comunitários, cheios de energia transformadora, e de espetacularidade. Conceber e realizar o Programa dos Mestres Populares da Cultura, que eu saiba, o primeiro edital voltado para comunidades populares em Salvador. A dignidade desses portadores de conhecimentos ancestrais, animando a formação de lideranças jovens. O Programa Capoeira Viva, envolvendo inclusive um cortejo com 452 capoeiristas entre Campo Grande e Praça Municipal. Existem poucas sensações tão gratificantes como a de estar imerso em 20 rodas de capoeira, cada uma com seu estilo, suas cantigas, sua ginga. Conceber e organizar uma gincana de leitura no Ano de Leitura da cidade de Salvador. Celebrar valores, movimentos de cunho simbólico — Viva o samba de roda, o acarajé, a Orquestra da Juventude (no Subúrbio), a dança hip-hop. Conhecer a cidade em todas as suas quebradas! Sair das cumeeiras, descer as encostas, transitar no subúrbio, mapear a cultura em Cajazeiras! A construção da ideia de uma escola-rede-de-cultura. A gravação de 10 CDs com repertórios dos diversos candomblés da cidade. A confiança conquistada para fazer isso. A extensão foi escola-escada para esse desafio. Já tinha a maturidade da desconstrução de tantos conceitos trastificados de cultura. Desde 2014, tenho exercido a função de Assessor Especial do Reitor da UFBA, o amigo e confrade João Carlos Salles, cuja dedicação extrema à causa pública, à visão de uma universidade pública e transformadora, me anima a fazer esse tipo de escolha, continuar imerso em gestão. São tempos muito difíceis e a UFBA tem uma sorte enorme em poder contar com esse tipo de liderança. Tramamos juntos o Congresso da UFBA, evento que marcou a comemoração dos seus 70 Anos (1946-2016), e foi um evento empolgante, levando a universidade a se enxergar em sua inteireza, coisa pouco frequente. Perrengues à parte, consegui soltar a minha voz, melhor ainda, compor a minha voz. Soltar-compor (ou compor-soltar) a minha

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voz. Foi árduo. Leva tempo pra achar os caminhos, aprender a pensar fazendo. Meu catálogo de compositor registra algo em torno de 120 obras. Essas obras deram origem ao registro de 450 performances em mais de 20 países. Cerca de 100 dessas performances são internacionais. Vejam que isso é uma boa medida da persistência envolvida. É uma incrível rede de ideias, eventos, ouvintes, solistas, grupos musicais, instituições, tecida daqui. Sem nenhum investimento específico. Tudo aconteceu por que as pessoas envolvidas acharam que deviam tocar minha música, leva-la em turnês, acolhê-la em festivais. Nessa época de capitalismo cultural, onde tudo é planejado em termos de produção, contratos e cachês, esses feitos adquirem uma estranheza toda sua, que muito me alegra. Nos últimos anos pude me dedicar com mais afinco ao compor. Em 2015 tive encomenda e estreia da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – OSESP (Cabinda: nós somos pretos op. 104). Em 2016 fui homenageado por um festival na UNICAMP (vida e obra de Paulo Costa Lima e Ronaldo Miranda, III FMCB), 14 obras foram executadas em três dias, duas delas com a prestigiosa Orquestra de Campinas. Em 2017 tive encomenda e estreia num Festival na Universidade da Califórnia, em Riverside (Manteiga para sax tenor e piano), e recebi a encomenda de uma obra de percussão para o Conselho Municipal da cidade de Düsseldorf - Alemanha (Cauíza). São apenas alguns exemplos da reverberação recente da obra. Fui premiado pelas últimas três Bienais de Música Brasileira Contemporânea, 2013 (Bahia Concerto), 2015 (Sete Flechas: um batuque concertante) e 2017 (Tempuê). Nas duas últimas com o melhor prêmio, ou seja, o convite para escrever uma obra sinfônica e pagamento de $30.000,00 reais — cito o valor para dar ideia da concorrência nacional em torno disso. Em 2015 fui classificado pela FUNARTE em primeiro lugar, numa consulta nacional a cerca de 80 compositores (eles tinham que indicar dez nomes de preferência, o meu recebeu 29 indicações, o segundo lugar 22). Isso tudo foi mui-

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to inesperado para mim, e creio que também para meus eleitores, mas o fato é que aconteceu. Registre-se. O principal veículo de recepção das minhas músicas hoje é o YouTube. Isso é algo bastante transformador. Impensável poucos anos atrás. Outro dia contei 50 vídeos disponibilizados em vários países, com obras minhas tocadas pelos mais diversos grupos e solistas. Eles contabilizam cerca de 35.000 visualizações. Esses números cresceram mais de 30% num período de dois anos. São números pequenos para o padrão da indústria cultural, mas são bem significativos do ponto de vista dessa resistência que insiste em criar algo a partir da Bahia. Com investimento, poderiam crescer bastante. Mas, até o momento, não há política para isso. Sobre a teoria. Sempre fui um cara-que-vive-lendo. Desde cedo fui fisgado pela promessa de poder-prazer-conhecimento que transpiraria dos textos. A erótica do livro, abri-los, folheá-los, de preferência em várias línguas. Leituras muito distintas, aparentemente divergentes — história, psicanálise e teoria da forma; biologia, Jane Austen, teoria dos conjuntos; vida extraterrestre, marxismo ­(Brecht), narratividade; são muitos conjuntos desse tipo. Com o tempo, muito tempo, as leituras vão deixando de ser divergentes, elas se entrelaçam a partir de sínteses e visões de mundo. Quando tentamos numerar os campos de leitura em teoria da música, chegamos a cerca de 25 áreas, tais como: teoria do ritmo, teoria dos conjuntos, cognição, análise schenkeriana, semiótica, teoria narrativa da música, enfoques comparativos, análise neo-riemanniana, teoria dos contornos, entre muitas outras. A minha inclinação para o diverso, o entre, o múltiplo, acabou sendo premiada pela diversificação frenética de enfoques teóricos, aparentemente sem fim, das últimas décadas. Mas, vale lembrar, que a teoria é ainda mais segregada, em termos de centrismo e colonização, do que a criação. Praticamente, só existe teoria legitimada que vem do Norte — quantos Paulos Freire pularam essa fronteira repressiva?

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Como produtor-compositor de teoria, meu principal investimento tem sido na área da teoria da composição, um círculo mais amplo que a pedagogia, capaz, portanto, de absorvê-la. Num trabalho recente revisitei o texto de Freud “O Futuro de uma ilusão” buscando entende-lo como documento de teoria da cultura. Descobri uma relação estreita e insuspeita entre Freud e Lennon. Como pensar uma teoria da cultura para os nossos tempos, a partir dessas perspectivas? Mais próximo da música e do compor: as reflexões sobre composicionalidade, palavra que existe em outras áreas, e que trouxe para o compor buscando definir a qualidade dos objetos (ou experiências) compostos. Alhures perguntam por literariedade. Em música, pergunto por composicionalidade. Um estimado colega da UFRJ, o compositor e teórico da cognição Marcos Nogueira, assim descreveu o esforço: Paulo Costa Lima (2012a, 2012b) nos ensina que ao criarmos um mundo, um mundo-obra, por meio da composição, que é interpretação do mundo, estabelecemos uma relação entre este mundo que é a obra e o mundo no qual ela se encontra. A natureza crítica da invenção musical de mundo, sua criticidade, suscita o entendimento de que esta invenção, enquanto ‘interpretação crítica’ não pode ser tomada como mera prática, mas como ação fundada na indissociabilidade de prática e teoria. Ele observa ainda que mundo e inventor interagem pela via da reciprocidade, condição esta que modera o estabelecimento de um campo de escolhas, o jogo entre ideias e atos compositivos [...].

Ao tomar posse na Academia Brasileira de Música, encerrei meu discurso observando o seguinte: Podemos ceder à pressão dos imaginários colonizadores, e nos imbuirmos de uma historicidade onde desempenhamos papel algum, ou podemos resistir, construindo tenazmente, como indivíduos e como

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instituições, o papel de testemunhas participativas da experiência brasileira, contra o desperdício da experiência, e em nome dos melhores ideais que nos trouxeram até aqui.

Parece uma boa cadência. Que seja! EVENTOS E PERFORMANCES RECENTES • Campinas – SP, Chega de Caboclo para grupo de percussão, Encerramento do Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música - ANPPOM, 1/9/2017. • Toulouse – França, Corrente de Xangô (1992) para cello solo, na ‘Eglise de Blaucau’, com Lars Hoefs, 11/8/2017. • Turnê Sonora Brasil (20 cidades brasileiras), Bembé (2017), Quinteto de Metais da UFBA, de junho a dezembro de 2017. • Berlin, Kulturelle Landpartie, Cavalo marinho (2016), por Matias de Oliveira Pinto, 26/5/2017 e 27/5/2017. • Campinas, Chega de Caboclo (2017) para Grupo de Percussão, GRUPU com Fernando Hashimoto (Regente), I Congresso Brasileiro de Percussão, UNICAMP, 9/5/2017. • Krakow Cello Spring Festival, Corrente de Xangô (1992), por Lars Hoefs, Aula Florianka, Cracóvia (Polônia), 24/2/2017. • 3rd annual Villa-Lobos International Chamber Music Festival, Manteiga para sax e piano (2016), Michael Couper (sax) e Alexandra Albert (piano), Univ. of California – Riverside (USA), 2/2/2017. • 3rd annual Villa-Lobos International Chamber Music Festival, Corrente de Xangô (1992) para cello solo (1995), Lars Hoefs, Mimoda Studio, Pico Boulevard, Los Angeles (USA), 11/1/2017. • Lançamento do CD Festival Música Nova, inclui Divertimento Mineral (2007), Regente: Jack Fortner e Camerata, SESC-Santos, Santos (SP), 20/1/2017.

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• 50º Festival Música Nova Gilberto Mendes, Look at the sky para clarineta e piano (2016), Igor Picchi Toledo (clarineta) e Rodrigo Antonio Silva (piano), Ribeirão Preto (SP), 11.11.2016 • III FMCB – Festival de Música Contemporânea Brasileira, dedicado à vida e obra dos compositores Paulo Costa Lima e Ronaldo Miranda, UNICAMP-Campinas (SP), 16 a 19 de março de 2016 ALGUNS ESCRITOS Reflexões sobre o Campo do Conhecimento Composicional. In: VIII Encontro Nacional da ANPPOM, João Pessoa, 18-22 ago 1995. Anais... s. 1. [meio eletrônico], p. 13-21, 1996. “Ernst Widmer e o diálogo cultural com a Bahia”, in Seminários de Carnaval II. Salvador, UFBA, 1999, p.138-143. O Ensino de Composição Musical: a pedagogia de Ernst Widmer. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação, Universidade Federal da Bahia, 1999, 503p. Ernst Widmer e o Ensino de Composição Musical na Bahia. Salvador, COPENE/UFBA, 1999, 400p. Estrutura e superfície na música de Ernst Widmer: as estratégias octatônicas. Tese (Doutorado em Artes) – Escola de Comunicações e Artes, Programa de Pós-Graduação, Universidade de São Paulo, 2000, 450p. “Surface and Structure in the Music of Ernst Widmer: Octatonic Compositional Strategies” (Abstract), Music Theory Online, outubro de 2001. Disponível em http://www.societymusictheory.org/mto . Acesso em 12 agosto 2013. “Composition and Cultural Identity in Bahia”, Sonus: A journal of Investigations Into Global Musical Possibilities, Boston, v. 21, n. 2, Spring 2001a, p. 61-84. “Composition in Bahia, Brazil: Ernst Widmer and His Octatonic Strategies”, Latin American Music Review, Austin-Texas, v.22, n.2, Fall/ Winter 2001b, p. 157-182.

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Invenção e memória. Salvador: Edufba, 2005. Música Popular e adjacências. Salvador: Edufba, 2010. Música Popular e outras adjacências. Salvador: Edufba, 2012. Teoria e prática do compor I: diálogos de invenção e ensino. Salvador: Edufba, 2012 Teoria e prática do compor II: diálogos de invenção e ensino. Salvador: Edufba, 2014. Que Programa é esse? Reflexões sobre 25 anos de criação, In: SANTIAGO, Diana (Org.). 25 anos do PPGMUS-UFBA: reflexões sobre uma trajetória. Salvador: Edufba, 2015. Teoria e prática do compor III: lugar de fala e memória. Salvador: Edufba, 2016a Teoria e prática do compor IV: horizontes metodológicos. Salvador: Edufba, 2016b Modo pesquisa e modo compor: aproximações e limites. In: LIMA, Paulo Costa (Org.). Pesquisa em música e diálogos com produção artística, ensino, memória e sociedade. Salvador: Edufba, 2016c. Universidade, arte e ciência: algumas considerações. In: Memória V. Salvador: Academia de Ciências da Bahia, Salvador, 2016d.

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Patrono Antonio Ferreira França (1771-1848) Fundador José Alfredo de Campos França (1865-1923) Sucessores Edgar Ribeiro Sanches (1891-1972) Antônio Luiz Machado Neto (1930-1977) Cláudio de Andrade Veiga (1927-2011) João Ubaldo Ribeiro (1941-2014) Ocupante ANTONIO TORRES Eleito em 30 de outubro de 2014, tomou posse em 21 de maio de 2015, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Aleilton Fonseca. Ocupante da cadeira número 9 da Academia de Letras da Bahia desde 21 de maio de 2015, na sucessão de João Ubaldo Ribeiro, Antônio

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Torres nasceu no sertão baiano (Sátiro Dias, 1940), estudou em Alagoinhas e Salvador, onde ingressou no Jornal da Bahia, como repórter, e de onde se transferiu para o diário Última Hora, de São Paulo. Estreou na literatura em 1972, com o romance Um cão uivando para a Lua, que causou um grande impacto e foi considerado pela crítica “A revelação do ano”. De seus outros títulos, que passeiam por ambientes rurais, urbanos e da História, destaca-se a trilogia formada por Essa terra (1976), O cachorro e o lobo (1997), e Pelo fundo da agulha (2006). Em 1998, foi condecorado pelo governo francês como Chevalier des Arts et des Lettres, pelos seus livros traduzidos na França até então (Essa terra e Um táxi para Viena d’Áustria). Em 2000, foi distinguido com o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da sua obra. Em 2001, ganhou o Prêmio Zaffari & Bourbon, da 9ª. Jornada Nacional de Literatura, da Universidade de Passo Fundo, RS, pelo romance Meu querido canibal. Em 2007, Pelo fundo da agulha foi um dos ganhadores do Prêmio Jabuti. Com várias edições no Brasil, Antônio Torres vem sendo traduzido em muitos países, da Argentina ao Vietnã. De 1999 a 2005, foi Escritor Visitante da UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, quando ministrava oficinas literárias, realizava aulas inaugurais e proferia palestras nos campus do Maracanã, da Faculdade de Formação de Professores – UERJ de São Gonçalo –, e da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense – UERJ, de Duque de Caxias. Em 7 de novembro de 2013, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, na qual foi empossado no dia 9 de abril de 2014, passando a ocupar a cadeira 23, fundada por Machado de Assis, ocupada por Lafaitte Rodrigues Pereira, Alfredo Pujol, Jorge Amado, Zélia Gattai, Luiz Paulo Horta, e cujo patrono é José de Alencar. Na ABL foi recebido por Nélida Piñon. Em 2017, recebeu o Grande Prêmio Cidade do Rio de Janeiro, concedido pela Academia Carioca de Letras, pelo conjunto da sua obra.

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PUBLICAÇÕES ROMANCES (TODOS PUBLICADOS ATUALMENTE PELA EDITORA RECORD) • • • • • • • • • • •

Um cão uivando para a Lua (1972) Os homens dos pés redondos (1973) Essa terra (1976) Carta ao bispo (1979) Adeus, velho (1981) Balada da infância perdida (1986) Um táxi para Viena d’ Áustria (1991) O cachorro e o lobo (1997) Meu querido canibal (2000) O nobre sequestrador (2003) Pelo fundo da agulha (2006) CONTOS

• Meninos, eu conto (Editora Record) CRÔNICAS, PERFIS E MEMÓRIAS • Sobre pessoas (Editora Leitura – esgotado) • O centro das nossas desatenções (Relume-Dumará/ RioArte – esgotado. Disponível na biblioteca on-line Nuvem de Livros: www. nuvemdelivros.com.br) • O circo no Brasil (Série História Visual – Funarte/ Atração – esgotado). • Do Palácio do Catete à venda de Josias Cardoso (Editora Ibislibris – disponível também em www.nuvemdelivros.com.br).

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TESES E DISSERTAÇÕES • (Fonte: Espaço nacional, fronteiras e deslocamentos na obra de Antônio Torres, páginas 307, 308, 309. Feira de Santana, 2010. UEFS Editora. [Organização: Prof. Dr. Cláudio Cledson Novaes e Prof. Dr. Roberto Henrique Seidel]. • AMORIM, José Edilson de. Era uma vez no Nordeste (ficção e representação regional). João Pessoa, 1998. Tese (Doutorado em Letras). – Universidade Federal da Paraíba. [Orientação da Profa. Dra. Sônia Lúcia Ramalho de Faria. Análise dos romances Sargento Getúlio, de João Ubaldo Ribeiro, e Essa terra, de Antônio Torres]. • ANDRADE, Gislene Motta de. O mítico e o trágico em Essa terra. Belo Horizonte, 1981. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Letras. [Orientação: Profa. Dra. Letícia Malard]. • ARAÚJO, Adriana de F. B.. Migrantes nordestinos na literatura brasileira. Rio de Janeiro, 2006. Tese (Doutorado em Ciência da Literatura) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Letras, Departamento de Ciência da Literatura. [Orientação: Prof. Dr. Eduardo de Faria Coutinho]. • CASTELLANO, Luisa. Il romanzo di Antônio Torres. Napoli, 1997. Tesi di Láurea (Litteratura Brasilianna). Instituto Universitário Orientali di Napoli, anno accademico 1996-1997. [Relatore: Prof. Dr. Giovanni Ricciardi]. • COSTA, Fabiana Ferreira da. Migração e entre-lugares identitários no romance Essa terra. Recife, 2006. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal de Pernambuco. [Orientação: Profa. Dra. Sônia Lúcia Ramalho de Farias]. • COSTA, Fabiana Ferreira da. A mímesis, os estudos culturais e a Balada da infância perdida: a literatura em questão. Recife, 2010. Tese (Doutorado em Teoria Literária) – Universidade Federal de Pernambuco. [Orientação: Profa. Dra. Sônia Lúcia Ramalho de Farias].

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• FERNANDES, Raquel Queiroz de Araújo. Um táxi para Viena d’ Áustria: réquiem na contramão da cidade. Niterói, 2005. Dissertação (Mestrado em Literatura Brasileira e Teoria da Literatura) – Universidade Federal Fluminense. [Orientação: Profa. Dra. Matildes Demétrio dos Santos]. • FREIRE, Lídia dos Reis. Desterro e alienação no universo ficcional de Antônio Torres. Goiânia, 1995. Dissertação (Mestrado) – Curso de ­Pós-Graduação em Letras e Linguística, Universidade Federal de Goiás. • GUND, Ivana Teixeira Figueiredo. Por Essa terra... destinos itinerantes: os caminhos do sujeito migrante em Antônio Torres. Juiz de Fora, 2006. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal de Juiz de Fora. [Orientação: Profa. Dra. Miriam L. Volpe]. • MENEGHETTI FILHO, Ítalo. A poética do espaço revivido pela linguagem: tempo, memória e lembrança na ficção de Antônio Torres. Rio de Janeiro, 2004. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Rio de Janeiro. [Orientação: Profa. Dra. Angélica Maria Soares]. • MOTA, Francisco Assis Miranda. O narrador na prosa literária contemporânea: um estudo de Meu Querido Canibal, de Antônio Torres. Salvador, 2009. Dissertação (Estudos de Linguagens) – Universidade do Estado da Bahia. [Orientação: Profa. Dra. Márcia Rios da Silva; examinadores: Prof. Dr. Roberto H. Steidel e Profa. Dra. Lícia Soares de Souza]. • OLIVEIRA, Roberto Antônio de. Do rural ao urbano pelos caminhos da “cultura de massa”: travessias nos romances de Antônio Torres. Londrina, 2007. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Estadual de Londrina. [Orientação: Prof. Dr. Luiz Carlos Santos Simon]. [Análise dos romances Um cão uivando para a Lua, Adeus, velho e Um táxi para Viena d’ Áustria]. • SANTOS, Ismaêlson Luiz Andrade dos. A narrativa de Antônio Torres: cronotopias da pós-modernidade. Rio de Janeiro, 1999. Disser-

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tação (Mestrado em Teoria Literária) – Curso de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro. SOUZA, Antônio Gabriel Evangelista de. As marcas da travessia: uma leitura de Essa terra e O cachorro e o lobo, de Antônio Torres. Feira de Santana, 2003. Dissertação (Mestrado em Literatura e Diversidade Cultural) – Programa de Graduação em Letras da Universidade Estadual de Feira de Santana. SOUZA, Eugênia Mateus de. Uma epopeia de indignação e ternura: “Meu querido canibal” sob a ótica da metaficção historiográfica. Feira de Santana, 2007. Dissertação (Literatura e Diversidade Cultural) – Universidade Estadual de Feira de Santana. [Orientação: Prof. Dr. Roberto H. Steidel]. SPAZIANI, Roberto. Il regionalismo universale nelle opere di Antônio Torres. Roma, 1984. Tesi di Láurea. – Università degli Studi di Roma. [Relatore: Prof. Dr. Giorgio Marotti. Correlatore: Prof. Dr. Aniello Avella]. THIERION, Brigitte. Apetites antárticos: história e ficção em Meu querido canibal, de Antônio Torres, e Rouge Brésil, de Jean-Christophe Rufin. Rennes, 2004. Dissertação de Mestrado – Université de Rennes 2 (França), Departamento de Português. [Orientadora: Profa. Dra. Rita Olivieri-Godet].

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Patrono José Lino dos Santos Coutinho (1784-1866) Fundador Antônio Moniz Sodré de Aragão (1881-1940) Sucessor Altamirando Alves da Silva Requião (1893-1989) Ocupante MONS. GASPAR SADOC DA NATIVIDADE Eleito em 7 de março de 1990, tomou posse em 16 de outubro de 1990, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Thales de Azevedo. Mons. Gaspar SADOC da Natividade nasceu em Santo Amaro da Purificação, Bahia, a 20 de março de 1916, filho de José Porcino da Natividade e Esmeralda da Natividade, naturais de Santo Amaro, ele operário, ela doméstica. A vocação eclesiástica começou pela admiração a um sacerdote chamado João de Deus, muito simples e muito estimado. Aos 10 anos terminou o primário sob a orientação de uma professora leiga: Maria do Carmo Guimarães. Passou rapidamente no Ginásio Santamarense, e aos 12 anos entrou no Seminário, o antigo Seminário de Santa Teresa, na Rua do Sodré, hoje Museu de Arte Sacra. Fez aí os cursos de Filosofia, de Teologia, e

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de Direito Canônico. Foi ordenado sacerdote, no dia 30 de novembro de 1941, pelo Arcebispo Dom Augusto Álvaro da Silva, em solenidade realizada na Catedral Basílica. Ainda seminarista fez seu 1º sermão, em 1939, na novena de Nossa Senhora da Purificação, Santo Amaro, e ainda diácono fez o 1º sermão em missa solene presidida pela Arcebispo, em Itaparica, festa de São Lourenço em 10 de agosto de 1941. A 22 de fevereiro de 1942, tomou posse da sua 1ª paróquia, São Cosme e São Damião, na Estrada da Liberdade, sendo seu 1º vigário. Neste mesmo ano, começou a ensinar Latim no Colégio da Soledade. Após sete anos foi transferido para ensinar Latim e História no Seminário de Itaparica. Foi capelão dos Maristas, das Doroteias, do Rosário, no Pelourinho. Em 1951, foi nomeado Vigário da Paróquia de Cristo-Rei e São Judas Tadeu, onde construiu a matriz, inaugurando-a em 1960, tendo vindo de Santo Amaro a gloriosa imagem da Virgem da Purificação abençoar a festa. Neste período, foi professor de História da Filosofia, História Eclesiástica, Patologia e Apologética Científica no Seminário Maior da Bahia. Professor no Ginásio D. Macedo Costa, na Faculdade de Filosofia, no Colégio Militar, na Escola Técnica Federal da Bahia, onde lecionou 25 anos. Em 1968, Dom Eugênio de Araújo Salles transferiu-o para a Paróquia de Nossa Senhora da Vitória, onde permanece até hoje, incentivando o apostolado em favor dos pobres, colocando uma comunidade abastada a serviço dos carentes: com uma assistência médico-dentária funcionando ao lado da igreja e duas creches; uma, no Campo Grande, e outra, na Rua da Flórida. Na sua vida já percorreu estados e cidades levando a mensagem da fé, tendo proferido mais de 3000 sermões. Faleceu em 21 de setembro de 2016. EXERCEU AS SEGUINTES ATIVIDADES • 1º Vigário da Paróquia de São Cosme e São Damião, bairro da Liberdade, de 1942 a 1948;

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• Professor de Latim no Colégio Soledade, em 1942; • Professor de Latim e História no Ginásio D. Macedo Costa, de 1943 a 1946; • Professor de Latim do Colégio de Formação dos Oficiais (Vila Militar), de 1945 a 1946; • Capelão do Colégio N. Sra. da Vitória (Maristas), de 1949 a 1950; • Capelão do Colégio Santa Doroteia, no Garcia, de 1950 a 1951 • Conselheiro da Universidade Católica do Salvador, de 1950 a 1951; • Capelão do Colégio N. Sra. do Rosário dos Pretos, no Pelourinho, de 1950 a 1952; • Vigário da Paróquia de Cristo-Rei e São Judas Tadeu, de 1951 a 1968, tendo sido responsável pela construção da Matriz de S. Judas Tadeu; • Professor de História e Geografia na Escola Técnica Federal da Bahia de julho de 1954 a 1979; • Professor de História Antiga da Faculdade de Filosofia da Universidade Católica do Salvador, em 1960; • Cônego Capitular do Cabido Metropolitano de Salvador (1961); • Professor de História do Centro Empresarial Sofia Costa Pinto, de 1º de abril a 30 de setembro de 1963; • Provedor da Irmandade de São Pedro dos Clérigos, em três oportunidades, de 1964 a 1967 e 1987; • Vigário Geral da Arquidiocese de Salvador – Bahia, de 1967 até setembro de 1987; • Presidente do Centro de Treinamento de Líderes, desde a sua implantação, em 1967, até a presente data. • Vigário da Paróquia de Nossa Senhora da Vitória, desde 1968 até o presente momento; • Monsenhor Prelado Honorário Pontifício (1970); • Membro da Academia de Letras e Artes Mater Salvatoris desde sua fundação em maio de 1977 até o presente momento, exer-

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cendo a função de vice-presidente; • Professor de Educação Religiosa do Ginásio Antonio Calmon, de 1964 a 1965; • Membro do Conselho de Consultores da Arquidiocese, 1986. PUBLICAÇÕES • Mensagens, Salvador: Editora Mensageiro da Fé, 1971. • Semeando, Salvador: Empresa Gráfica da Bahia, 1988.

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Patrono Francisco Gê Acaiaba de Montezuma, Visconde de Jequitinhonha (1794-1870) Fundador Antônio Ferrão Moniz de Aragão (1875-1931) Sucessores Otávio Torres (1885-1963) Oldegar Franco Vieira (1915-2006) Ocupante YEDA PESSOA DE CASTRO Eleita em 9 de junho de 2007, tomou posse em 10 de abril de 2008, no salão nobre da atual sede, sendo saudada por Consuelo Pondé de Sena. Etnolinguista, Doutora (Ph.D) em Línguas Africanas pela Universidade Nacional do Zaire, República Democrática do Congo, Consultora Técnica em Línguas Africanas do Museu da Língua Portuguesa na Estação da Luz em São Paulo, Membro da Academia de Letras da Bahia. Pertence ao GT de Literatura Oral e Popular da ANPOL, ao Comitê Científico Brasileiro do Projeto Rota do Escravo da UNESCO e ao Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do IPHAN em

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Línguas e Culturas Africanas. Em Brasília, foi condecorada pelo Itamaraty no Grau de Comendadora da Ordem do Rio Branco e, na Bahia, com a Comenda Maria Quitéria pela Câmara de Vereadores da Cidade do Salvador por serviços prestados ao país na política de aproximação cultural Brasil-África de que foi pioneira, tendo sido o primeiro brasileiro a defender tese de pós-graduação em uma universidade africana e o único até agora em sua especialidade. Professora-visitante em universidades da Alemanha, da Argentina, da África Subsaariana e do Caribe, onde atuou também como Adida Cultural da Embaixada do Brasil em Trinidad-Tobago. Na Bahia, foi Diretora do Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA, fundou o Museu Afro-Brasileiro em Salvador. Idealizadora e fundadora do Grupo de Estudos Africanos e Afrobrasileiros em Línguas e Culturas (GEAALC) da Universidade do Estado da Bahia, hoje transformado em Núcleo (NGEALC) e da revista eletrônica Africanias.com, tendo sido, por dez anos, professora-visitante do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade – PPGEDuC, lecionando línguas e culturas africanas e consultora técnica na Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) na mesma Universidade. A importância das suas pesquisas, resultado de mais de 30 anos de investigação participante nos dois lados do Atlântico, mereceu reconhecimento internacional. Tem proferido conferências em congressos internacionais em vários países, a convite da ONU, da UNESCO e das mais conceituadas instituições acadêmicas na área dos estudos africanos, com vários trabalhos publicados, não só em português, sobre relações culturais e linguísticas Brasil-África. O conjunto de sua obra é considerado, em todas as partes, como uma renovação nos estudos afrobrasileiros por redescobrir a extensão da interferência linguística e cultural Bantu no Brasil e introduzir a participação de falantes negroafricanos na formação do português brasileiro. Autora dos livros Falares Africanos na Bahia: um vocabulário afro-brasileiro (Academia Brasileira de Letras/Topbooks, 2001, 2. ed., 2005), aceito pela crítica como a obra mais completa já escrita so-

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bre línguas africanas no Brasil, um livro que já se tornou um clássico na matéria, e A língua mina-jeje no Brasil: um falar africano em Ouro Preto do séc. XVIII (Fundação João Pinheiro, Secretaria de Cultura de Minas Gerais, 2002, Coleção Mineiriana), também aplaudido pela crítica especializada pelo seu ineditismo no estudo das línguas Ewe-Fon no Brasil, além de inúmeros artigos e conferências, publicados em revistas científicas, anais de congressos etc., no Brasil e no exterior, entrevistas em jornais, revistas, televisões e documentários científicos que circulam na internet, entre eles, Nós transatlânticos, de 2017 e Nossa língua africana, Rev de História do Museu Nacional, junho de 2016. Em breve, publica o livro Camões com dendê. Ancianidade e e Africanias no Português do Brasil. OUTROS TÍTULOS E HOMENAGENS Na Bahia é sócio-benemérito da Fundação Baiana do Culto Afro-brasileiro – FEBACAB, tema do desfile do Afoxé Filhos do Congo, Carnaval de 2007. Em São Paulo, Grande Benemérita da Cultura Afro-Banto Brasileira pelos Terreiros componentes do Eco-Banto, em 2008. Em Minas Gerais, coroada Rainha da Guarda 13 de Maio dos Congos e Moçambiques. Na Alemanha, homenageada como tema do Grupo Cultural Afoxé Loni , por sua vida e obra dedicadas aos estudos e à realidade afrobrasileira, no Carnaval das Culturas de Berlim, em maio de 2008. Na Argentina, homenageada do Novembro Negro em Buenos Aires, 2015. Na Nigéria foi batizada Yeda Olubumi, “a que recebeu as águas de presente” por ser filha de Oxum. Em Angola, homenageada no Coloquium Internacional Descendência Escrava, em 2014, quando recebeu o título de Yeda Muntu, tradução de seu sobrenome Pessoa.

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ARTIGOS COMPLETOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS • A Invisibilidade das Línguas Africanas no Português Brasileiro. In. KULAMBELA, revista eletrônica da Universidade de Moçambique, n.12, p. 124-234, agosto 2017. • Africanias. Acolhendo as Línguas Africanas. In: I Congresso Internacional e II Congresso Nacional Africanidades e Brasilidades: Literaturas e Linguística – 29, 30 de novembro e 01 de dezembro de 2016, Universidade Federal do Espírito Santo, p. 121-143, 2017. • O Protesto no Conto do Canto do Acalanto. Salvador: Revista da Academia de Letras da Bahia, n. 53, março de 2015, p.53-70. • Linguagem com sabor de dendê In: Jorge Amado: 100 anos escrevendo o Brasil. 1. ed., Salvador: Casa de Palavras, 2013, p. 65-74. • The African heritage in Brazil and the Caribbean In: A herança africana no Brasil e no Caribe.Brasília: Fundação Alexandre Gusmão – MRE, 2011, p. 89-102. • Aspectos culturais e linguísticos de africanias no Caribe In: A herança africana no Brasil e no Caribe. 1. ed. Brasília: FUNAG, 2011, v.01, p. 89-102. • Questões teóricas específicas In: Dicionários na teoria e na prática: como e para quem são feitos. 1. ed., São Paulo: Parábola, 2011, v.1, p. 58-61. • A língua de santo, marca de identidade etno-religiosa. In: De arte Grammatica. Festshriftfur Ebehard Gartnered. FrankfurtamMain: Valentia, 2010, p. 79-87. • A participação de falantes africanos no português brasileiro: aspectos sócio-históricos e linguísticos In: Interprenetração da língua e culturas de/em língua portuguesa na CPLP. 1. ed. Praia. Cabo Verde: Instituto IILP e AULP, 2010, p. 106-115. • O português do Brasil, uma intromissão nessa história. In: GALVES, Charlotte et alii. (org.). África-Brasil: caminhos da língua portuguesa. Campinas: Unicamp, 2009, p. 175-184.

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• A propósito do que dizem os vissungos. In: SAMPAIO, Neide Freitas Sampaio. (Org.). Vissungos: contos afrodescendentes em Minas Gerais. Belo Horizonte: Edições Viva Voz, 2009, p. 67-72. • Camões com dendê. In: Revista de História do Museu Nacional, Rio de Janeiro., v. 7, p. 36-39, 2012. • Línguas africanas e o português do Brasil. In: Biblioteca entre Livros, v. Especial, Salvador: SEC. p. 70-73, 2012. • O tráfico transatlântico e a distribuição da população negra escravizada no Brasil Colônia. Africanias.com, v. 02, p. 13, 2012. • Marcas de Africania no Português Brasileiro. Africanias.com., v. 01, p. 7, 2011. • Marcas lexicais africanas em contextos afro-brasileiros. In: KILOMBO, v. 5, p. 119-131, 2009. • A identidade tecida pela palavra. In: Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, v. 104, p. 30-45, 2009. • A participação das línguas africanas na construção do português do Brasil. In: KILOMBO Revue Annueile Pluridisciplinaire du CERAFIA, v. 4, p. 61-68, 2008. • As vozes do saber. In: Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, v. 103, p. 13-24, 2008. • E por falar em samba, uma forma de oração. In: Ìrohin, v. 20, p. 32-33, 2007. • Línguas africanas e o português do Brasil. In: Ìrohin, v. 17, p. 3233, 2007. • De como Legba tornou-se interlocutor dos Deuses e dos Homens. In: Caderno Pós-Ciências Sociais (UFMA), São Luís do Maranhão, v. 01, n. 02, p. 119-128, 2004. • Dimensão dos aportes africanos no Brasil. In: Afro-Ásia (UFBA), Salvador, v. 16, p. 24-35, 1995. • Das línguas africanas ao português brasileiro. In: Afro-Ásia (UFBA), Salvador, v. 14, p. 81-106, 1983. • L’Afrique au Brasil, une Nouvelle Approche. Recherche Pedagogie et Culture, Paris, n. 64, p. 7-10, 1983.

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• Língua e Nação de Candomblé. In: África (São Paulo), São Paulo, v. 4, p. 57-78, 1981. • África descoberta: uma história recontada. In: Revista de Antropologia (São Paulo), São Paulo, v. 23, p. 135-140, 1980. • Antropologia e Linguística nos estudos afro-brasileiros. In: ­Afro-Ásia (UFBA), Salvador, v. 12, p. 211-228, 1976. • Etnônimos africanos e formas ocorrentes no Brasil. In: Afro-Ásia (UFBA), Salvador, v. 6-7, p. 63-82, 1968. • A sobrevivência das línguas africanas no Brasil: sua influência na linguagem popular da Bahia. In: Afro-Ásia (UFBA), Salvador, v. 4-5, p. 25-34, 1967. • Réplicas populares. In: Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, v. 18, p. 117-138, 1967. • Notícia de uma pesquisa em África. In: Afro-Ásia (UFBA), Salvador, v. 01, p. 41-56, 1965. PUBLICAÇÕES • Falares Africanos na Bahia (um vocabulário Afro-Brasileiro). 2. ed. Rio de Janeiro: Topbooks, 2005, 366 p. • A língua mina-jeje no Brasil. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 2002. v. 1. 240 p. • Falares Africanos na Bahia (um vocabulário Afro-Brasileiro). Rio de Janeiro: Topbooks, 2001, 366 p • Contos Populares da Bahia: aspectos da obra de João Silva Campos. Salvador: Departamento de Assuntos Culturais da Prefeitura do Salvador, 1978, 50 p. CAPÍTULOS DE LIVROS PUBLICADOS • Linguagem com sabor de dendê In: Jorge Amado: 100 anos escrevendo o Brasil. Salvador: Casa de Palavras, 2013, p. 65-74.

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• African Heritage in Brazil and the Caribbean. Brasília: Fundação Alexandre Gusmão – MRE, 2011, p. 89-102. • Aspectos culturais e linguísticos de africanias no Caribe. Brasília: Funag, 2011, v. 1, p. 89-102. • A influência Africana no português do Brasil. In: MENDONÇA, Renato. Brasília: FUNAG, 2012 . • Questões teóricas específicas. In: Dicionários na teoria e na prática: como e para quem são feitos. São Paulo: Parábola, 2011, v. 1, p. 58-61. • A língua de santo, marca de identidade etnorreligiosa. In: De arte Grammatica. Festshriftfur Ebehard Gartnered. FrankfurtamMain: Valentia, 2010, p. 79-87. • A participação de falantes africanos no português brasileiro: aspectos sócio-históricos e linguísticos In: Interprenetração da língua e culturas de/em língua portuguesa na CPLP. Cabo Verde: Instituto IILP e AULP, 2010, p. 106-115. • O português do Brasil, uma intromissão nessa história. In: GALVES, Charlotte et alii. (Org.). África-Brasil: caminhos da língua portuguesa. Campinas: Unicamp, 2009, p. 175-184. • A propósito do que dizem os vissungos. In: SAMPAIO, Neide Freitas Sampaio. (Org.). Vissungos: contos afrodescendentes em Minas Gerais. Belo Horizonte: Edições Viva Voz, 2009, p. 67-72. • A participação de falantes africanos na história do português do Brasil. In: GÄRTNER, Eberhard; SCHÖNBERGER, Axel. (Org.). Estudos sobre o português brasileiro. Frankfurt: Valentia, 2009, v. 8, p. 85-98. • Towards a Comparative Approach of Bantuisms in Iberoamerica. In: PHAF-RHEINBERGER, Ineke; PINTO, Tiago de Oliveira. (Org.). AfricAmericas: Itineraries, Dialogues, and Sounds. Madrid / Frankfurt am Main: Iberoamericana-Vervuert, 2008, v. 119, p. 81-92. • Repensando a Língua Portuguesa. In: SOUZA, Rosana de. (Org.). Orientações Curriculares – expectativas de aprendizagem para a educação etnicorracial. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008, v. 1, p. 265-269.

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• Dimensão dos aportes africanos no Brasil. In: BACELAR, Jeferson; PEREIRA, Cláudio (Org.). Vivaldo da Costa Lima, intérprete afro-brasileiro. Salvador: Edufba, 2007, p. 177 • O português e as línguas africanas no Brasil colonial. In: SCHRADER-KNIFFKI, Martina; MORGENTHALER, Laura. (Org.).­ ­ ­Romaniaeninteracción: entre historia, contacto y política. Ensayos em homenaje a Klaus Zimmermann. Frankfurt/Madrid: Vervuert/ Ibero-americana, 2007, p. 361-379. • Agostinho da Silva e trinta anos de relacionamento linguístico Brasil-África. In: DAVI, Amon Pinho; EPIFÂNIO, Renato; PINHO, Romana Valente (Org.). In: Memoriam de Agostinho da Silva: 100 anos, 150 nomes. Lisboa: Associação Agostinho da Silva, 2006, p. 447-457. • Uma língua africana documentada no Brasil do século XVIII. In: THIELEMANN, Werner (Org.). Século das luzes. Frankfurt amMain: Biblioteca Luso-Brasileira, 2006, p. 371-384. • Redescobrindo as línguas africanas. In: CHAVES, Rita; SECCO, Carmen; MACEDO, Tânia (Org.). Luanda: Chá de Caxinde. São Paulo: UNESP, 2006, p. 361-376. • A influência das línguas africanas no português brasileiro. In: Secretaria Municipal de Educação – Prefeitura da Cidade do Salvador (Org.). Pasta de textos da professora e do professor. Salvador: Secretaria Municipal de Educação, 2005. • A diversidade das línguas africanas e atitudes linguísticas no relacionamento Brasil-África. In: MENEZES, Jaci Maria Ferraz de et alii. (Org.). Relações do Atlântico Sul: história e contemporaneidade. Salvador: Editora UNEB, 2003, p. 35-38. • Redescobrindo as línguas africanas. In: CHAVES, Rita et alii. (Org.). Brasil/África: como se o mar fosse mentira. Maputo: Imprensa Universitária/Universidade Eduardo Mondlane, 2003, p. 359-374. • Colaboração à Antropologia Linguística nos estudos afro-brasileiros. In: MARTINS, Cléo; LODI, Raul. (Org.). Faraimara: o caçador traz a alegria. Rio de Janeiro: Pallas, 2000, p. 81-97.

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• A dignidade restaurada de Exú ou o encanto do contador das histórias. In: ROLLEMBERG, Vera. (Org.). Jorge Amado: um grapiúna no país do Carnaval. Salvador: Edufba, 2000, p. 311-315. • Oxum. In: SANTOS, Francisco (Org.). África Bahia. Salvador: Francisco Santos, 2000, p. 85-88. • O ensino de Línguas Africanas no Brasil. In: LIMA, Ivan Costa Lima et alii (Org.). Os negros, os conteúdos escolares e a diversidade cultural. Florianópolis: Núcleo de Estudos Negros – NEN, 1998, p. 29-38. • Poyeccíon histórica y perspectivas de la poblacíon negra en Bahia, Brasil. In: MONTIEL, Luz Maria Martinez Montiel (Org.). Presencia Africana en Sudamérica. México, DF: Consejo Nacional para la Cultura y las Artes, 1995, p. 333-387. • Também mulher, imagem de Deus. In: QUINTAS, Fátima (Org.). Mulher negra: preconceito, sexualidade e imaginário. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1994, p. 85-89. • Os falares africanos na interação social do Brasil-Colônia. In: MELLO, Linalda de Arruda (Org.). Sociedade, cultura e língua. João Pessoa: Shorin, 1990, p. 91-113. • O Afro-Negro e a Língua do Brasil. In: III Congresso Afro-Brasileiro, 1985, Recife. Os Afro-Brasileiros. Recife: Massangana, 1985. p. 72-81. TEXTOS EM JORNAIS DE NOTÍCIAS/REVISTAS • Os escravos foram calados na história do país. In: Muito. Salvador, p. 6-10, 2011. • A palavra africana na configuração da etnicidade brasileira. In: Revista FAEEBA. Salvador, p. 205-209, 2009. • A propósito do que dizem os vissungos. In: Cantos afro-descendentes, Belo Horizonte, p. 4-7, 01 out. 2008. • Quem eram os escravos de Jó?. In: Jornal da CMF, p. 17-17, 01 ago. 2008.

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• Resistência e identidade. In: Jornal A Tarde – Caderno de Cultura, Salvador, Bahia, p. 10-11, 18. mar. 2006. • Universidade e desigualdade: brancos e negros no ensino superior. Presente! In: Revista de Educação, Salvador, p. 71-72, 01 dez. 2005. • Para um estudo comparativo de bantuismos na iberoamérica. In: Kilombo, Libreville, p. 29-36, 3 out. 2001. • Línguas africanas e realidade brasileira. Educação, Linguagem e Sociedade. In: Revista da FAEEBA, Salvador, p. 83-92, 01 jun. 2001. • Las Religiones de Origen Africano en Brasil. Culturas Afroamericanas: de esclavos a cidadanos. In: Revista de Cultura Hispanoamericana, Badajoz, España, p. 25-37, 01 jun. 2000. • Lenguas africanas: factor de resistência em La Ruta Del Esclavo. In: Del Caribe, Santiago de Cuba, p. 71-74, 01 jun. 1998. • Línguas africanas como objeto de estudo e ensino no Brasil. In: Lusorama, Berlin, p. 52-60, 3 out. 1997. • Aspectos da obra de Silva Campos. In: Revista de Antropologia, São Paulo, p. 175-180, 01 jun. 1978. • Das línguas africanas ao português brasileiro. In: Patrimônio – Revista Eletrônica do IPHAN. • Quem eram os escravos de Jó?. In: Jornal de Angola online. • Afoxé: die afrikanischen Wurzelndes brasilianischen Karnevals. In: Forum Brasil. TRABALHOS COMPLETOS PUBLICADOS EM ANAIS DE CONGRESSOS • Marcas lexicais africanas: fator de identidade etnorreligiosa em contextos afro-brasileiros In: III Encontro de Professores de Literaturas Africanas, – Pensando África, 2008, Rio de Janeiro. • Do dito ao escrito: a tradição do saber das Ialorixás. In: 2º Encontro de Leitura e Literatura da UNEB, 2007, Salvador. 2º Encontro de Leitura e Literatura da UNEB: entre discursos, práticas e me-

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diações em espaços de leitura e literatura. Salvador: Quarteto, 2007. • A herança Bantu e suas recriações. VI Congreso da ALADAAD, 1998, Brasília. Crises e Reconstruções. Brasília: LGE, 1998. p. 40-46. • Mulher, Imagem de Deus. In: IV Congresso Afro-Brasileiro, 1994, Recife. Mulher negra: preconceito, sexualidade e imaginário. Recife: Massangana, 1994. p. 85-89. • The African Culture in the Americas: Introduction to Joint Research on the Locations of Loan-Words. In: 2nd World Black and African Festival of Arts and Culture, 1977, Lagos. Black Civilization and African Languages, 1977. p. 1-40.

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Patrono Miguel Calmon du Pin e Almeida, Marquês de Abrantes (1794-1865) Fundador Miguel Calmon du Pin e Almeida (1879-1935) Sucessores Alberto Francisco de Assis (1889-1950) Affonso Ruy de Souza (1893-1970) Itazil Benício dos Santos (1917-1998)

Ocupante ARAMIS DE ALMADA RIBEIRO COSTA Eleito em 26 de julho de 1999, tomou posse em 25 de novembro de 1999, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Hélio Pólvora. Nascido em Salvador, Bahia, no dia 31 de janeiro de 1950, primeiro dos três filhos do bacharel em Ciências Econômicas Aldegar

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Ribeiro Costa e da professora Angélica de Almada Costa, Aramis de Almada Ribeiro Costa (Aramis Ribeiro Costa) manifestou a sua vocação para a literatura ainda na juventude. No Colégio Estadual João Florêncio Gomes, onde fez o ginásio, fundou e dirigiu o jornal mural O Matutino, e ali começou a escrever editoriais e crônicas. Naquele mesmo ano, 1964, foi eleito, por todas as turmas, o orador da solenidade de conclusão do curso ginasial. Participou da Sociedade Civil Hora da Criança – fundada e dirigida por seu tio paterno, o jornalista, educador e cronista Adroaldo Ribeiro Costa. Nessa instituição, após atuação assídua no rádio e no teatro como menino do elenco, integrou a equipe dirigente e coproduziu e coapresentou, ao lado do tio, o famoso programa de rádio da entidade, na Rádio Cultura da Bahia. Com a morte de Adroaldo, em 1984, foi eleito presidente daquela sociedade, cargo que exerceu por um mandato. Aos quinze anos de idade deu início à publicação semanal de fábulas, crônicas e contos na página infantil do jornal A Tarde, colaboração que se estendeu por cerca de doze anos, tendo escrito e publicado, nesse período, quase duzentas histórias infantis, algumas em capítulos, ilustradas pelo desenhista e cartunista russo radicado na Bahia, ­Nikolai Tischencko. Foi, nessa época, assíduo colaborador de A Tarde também em outras páginas do jornal, com artigos, crônicas, contos e poemas. De julho de 1993 a julho de 1994 foi articulista do jornal Bahia Hoje. Suas colaborações em periódicos encontram-se na Revista da Academia de Letras da Bahia; na Revista de Cultura da Bahia; na Revista da Bahia; na Revista do Instituto Genealógico da Bahia; na Revista da Academia de Letras e Artes do Salvador; na Qvinto Império – Revista de Cultura e Literaturas de Língua Portuguesa; na Guriatã – Revista da Academia de Letras de Itabuna; e na revista Neon. Possui verbetes em Enciclopédia de Literatura Brasileira, de Afrânio Coutinho e J. Galante de Souza; no Dicionário de Autores Baianos, do Governo da Bahia, 2006; no Dicionário Crítico da Literatura Infantil e Juvenil Brasileira, de Nelly Novaes Coelho; no Dicionário de Escritores Contemporâneos da Bahia, de

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Carlos Souza Yeshua; na Revista do Instituto Genealógico da Bahia, Edição Comemorativa, 60 anos, nº 22; no Anuário da Academia de Letras da Bahia; e na Wikipedia. Formado em Medicina pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, em 1974, diplomou-se em Letras Vernáculas com Inglês pelo Instituto de Letras da Universidade Católica do Salvador, em 1987, obtendo pós-graduação em Administração Hospitalar, pela Universidade São Camilo, de São Paulo. Como médico, especializado em pediatria, tem atuado em hospitais e clínicas de Salvador, havendo exercido a função de diretor-médico do Hospital de Clínicas Salvador Sociedade Civil por seis anos, de 1976 a 1982. Pertence ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (sócio efetivo), à Academia de Letras e Artes do Salvador (membro fundador) e ao Instituto Genealógico da Bahia (membro titular). Membro correspondente da Academia de Letras de Itabuna. Foi membro efetivo do Conselho Estadual de Cultura da Bahia, de 2011 a 2013. Presidente da Academia de Letras da Bahia em dois mandatos, 2011-2013 e 2013-2015. Eleito membro benfeitor da Academia de Letras da Bahia em 6 de agosto de 2015, foi empossado em 17 de março de 2016, sendo saudado, nesse ato solene, pelo acadêmico Edivaldo Boaventura. PUBLICAÇÕES • Quarto escuro – (poesias). Salvador: Empresa Gráfica da Bahia, 1974. Edição esgotada. • A caranguejinha de ouro – (literatura infantil). São Paulo: Editora Ática, Coleção Boca de Forno, 1986. 2ª edição, 1997. 3ª edição, 1997. • Helena Helena – (literatura infantil). São Paulo: Editora Ática, Coleção Boca de Forno, 1986. • O morro do Caracará – (literatura infantil). São Paulo: Editora Ática, Coleção Boca de Forno, 1986. 2ª edição, 1994. • A nota de Rosália – (contos). Salvador: Editora Marfim, 1989.

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• Uma varanda para o jardim – (romance). Salvador: Editora Marfim, 1993. • Espelho partido / Sonetos escolhidos – 1971/1996 – (poesias). Salvador: Empresa Gráfica da Bahia/Fundação Cultural do Estado da Bahia, Coleção Editorial Selo Letras da Bahia, 1996. • A assinatura perdida – (contos). São Paulo: Iluminuras, 1996. • O mar que a noite esconde – (contos). São Paulo: Iluminuras, 1999. • Episódio em Curicica – (novela). Salvador: Empresa Gráfica da Bahia/Fundação Cultural do Estado da Bahia, Coleção Editorial Selo Letras da Bahia, 2001. • Histórias de bicho — (literatura infantil). Salvador: Contexto & Arte Editorial, 2001. • O fogo dos infernos – (novelas). São Paulo: Iluminuras, 2002. • Baú dos inventados – (contos). Rio de Janeiro: Imago; Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia, Coleção Bahia: Prosa e Poesia, 2003. • Os Bandidos – (contos). Rio de Janeiro: Imago, 2005. • Reportagem urbana – (contos). Rio de Janeiro: Imago, 2008. • Contos Reunidos – (contos). Ilhéus: Editus, 2010 (Coleção Nordestina). • Retorno em tarde sem sol – (contos). Simões Filho: Kalango, 2016. • Fábulas – (ensaio / fábulas). Simões filho: Kalango, 2017. FORA DE MERCADO • Discurso dos três amores – (discurso). Salvador: Academia de Letras da Bahia, 1998. Edição esgotada. • A Estrada das letras — (discursos). Com Cyro de Mattos. Ibicaraí: Via Litterarum, 2017. Edição esgotada.

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ORGANIZAÇÃO • Adroaldo Ribeiro Costa / Páginas escolhidas / 200 crônicas e dois contos/Seleção, Organização e Introdução de Aramis Ribeiro Costa – (coletânea). Salvador: Secretaria da Cultura e Turismo / Conselho Estadual de Cultura, Coleção Memória, 1999. COM OUTROS AUTORES • O mar na prosa brasileira de ficção – (conferências). Ilhéus: Editus / Fundação Cultural de Ilhéus, 1999. • Brasil 500 anos / Encontros na Bahia – (conferências). Salvador: Secretaria da Cultura e Turismo da Bahia / Conselho Estadual de Cultura, 2000. PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS • O Conto em vinte e cinco baianos. Organização, prefácio e notas de Cyro de Mattos. Itabuna: Editus, 2000 (Coleção Nordestina). • Antologia panorâmica do conto baiano – século XX. Organização e introdução de Gerana Damulakis. Itabuna: Editus, 2004 (Coleção Nordestina). • Travessias singulares – pais e filhos. Organização, prefácio e notas de Rosel Bonfim Soares. São Paulo: Casarão do Verbo, 2008. • Histórias dos mares da Bahia. Organização, prefácio e notas de Cyro de Mattos. Itabuna: Editus, 2016 (Coleção Nordestina).

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Patrono Francisco Moniz Barreto (1804-1868) Fundador Egas Moniz Barreto de Aragão (1870-1924) Sucessores Afonso de Castro Rebelo Filho (1888-1965) Walter Raulino da Silveira (1915-1970) Odorico Montenegro Tavares da Silva (1912-1980) Luís Fernando Seixas de Macedo Costa (1925-1984) Myriam de Castro Lima Fraga (1937-2016) Ocupante EDILENE DIAS MATOS Eleita em 25 de julho de 2016, tomou posse em 30 de março de 2017, ano do centenário dessa Academia de Letras, no salão nobre da atual sede, sendo saudada pelo acadêmico Fernando da Rocha Peres.

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Edilene Dias Matos nasceu em Salvador, filha do engenheiro agrônomo Waldemar Magalhães Mattos e da professora Edméa Dias Mattos. Desde cedo, mostrou aptidão para a leitura e, sempre incentivada pelos pais, devorava livros. Fez o Curso de Letras no Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia, onde fez, também, o Mestrado em Teoria da Literatura, com dissertação original acerca da literatura popular em verso, situando-a em um novo espaço teórico-crítico diverso daquele de pressupostos ideológicos processado no âmbito dos estudos acadêmicos, que, naquele momento (e até hoje), pensam a literatura popular e a literatura erudita como formas distintas e opositivas. Doutora em Comunicação e Semiótica: Literaturas pela PUC/São Paulo, onde defendeu tese sobre o poeta Castro Alves, delineando imagens em fragmentos do poeta, desde a imagem construída pelos críticos, que se manifesta na escritura propriamente dita, mas reverbera também nas figurações plásticas e musicais: esculturas, retratos, estátuas, brasonários, caricaturas, desenhos, composições musicais até a imagem construída pela gente do povo, poetas populares, cantadores, xilógrafos, rabiscadores, cantores e compositores. Ressalte-se que, no item dedicado ao desempenho na vida e na voz, há a apresentação de uma estética da performance, considerando a poesia de Castro Alves como voz e representação. Fez Pós-Doutorado em Literatura Brasileira, no Instituto de Estudos Brasileiros da USP, tendo trabalhado nos Fundos Villa-Lobos do Arquivo Mário de Andrade, constituído de 633 textos de extração popular. Classificou e analisou esses textos. Fez também Pós-Doutorado em Poéticas da Voz na Université Paris/Nanterre La Défense. Pertence a diversos Centros de Estudos Nacionais e Internacionais, a exemplo do GT Literaturas Orais e Populares da Associação Nacional de Pós-Graduação em Letras e Linguística (ANPOLL); CRILUS (Centre de Recherches sur le monde lusophone) (Université de Nanterre); IELT (Instituto de Estudos da Literatura Tradicional) da Universidade

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de Lisboa; CULT (Centro de Estudos sobre Culturas); GT Tramas Poéticas: memória, voz e corpo. Integra o Comité Científico de 3 Revistas de Cultura de ampla circulação. É pesquisadora, ensaísta e professora da Universidade Federal da Bahia. Coordenou o Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da UFBA (2015 e 2016). Criou e dirigiu o Núcleo de Pesquisa e Cultura da Literatura de Cordel, bem como o Departamento de Literatura, ambos na Fundação Cultural do Estado da Bahia. Foi professora de Literatura Brasileira da Universidade Católica de Salvador. Foi Professora de Literatura nos cursos de graduação e pós-graduação da PUC/São Paulo. Tem vários livros, capítulos de livros e artigos publicados, no Brasil e no exterior, entre os quais: LIVROS • Perfil e sobrenome (contos). Salvador: Edições Literarte, 1977. • O imaginário da Literatura de Cordel. Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia, 1987. • Cuíca de Santo Amaro, Ele, o Tal. Salvador: Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, 1999. • Minelvino Francisco Silva. São Paulo: Hedra, 2000. • Castro Alves – Imagens fragmentadas de um mito. São Paulo: ­FAPESP/EDUC, 2002. • O boquirroto de megafone e cartola. Rio de Janeiro: Manati, 2004. • Notícias de um boquirroto. Salvador: Secretaria da Cultura, 2007. LIVROS ORGANIZADOS • A presença de Castelo. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2003. • ARTE E CULTURA: Memória e Transgressão. Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia, 2011.

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• PluralPluriel. Paris: Révue des Cultures de Langue Portugaise, numéro 10, 2013. • Cinema e Literatura: narrativas e poéticas. Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia – Edufba, 2014. CAPÍTULOS DE LIVROS • Corpo e Voz: teatralidade das poéticas orais. In: Modos de Ler – oralidades, escritas e mídias. 2. ed. Curitiba: Arte & Letra, 2015, v. 1, p. 91-108. • A literatura de cordel na obra de Jorge Amado: vozes e memórias em fricção. In: Jorge Amado, Cacau: a volta ao mundo em 80 anos. SALVADOR: Casa de Palavras, 2014, p. 89-106. • Corpo e Voz: teatralidade das poéticas orais. In: Modos de Ler – oralidades, escritas e mídias. 1. ed. Curitiba: Arte & Letra, 2014, v. 1, p. 91-108. • Cultura e Arte: transversalidade das imagens, gestos, sons e vozes na cultura. In: ENECULT 10 ANOS. Salvador: Edufba, 2014, v. 209, p. 197-209. • Do folheto “o boi misterioso” ao filme-animação Boi Aruá: diálogos sobre o mítico boi de uma rapsódia sertaneja. In: Cinema e Literatura: narrativas e poéticas. Salvador: Edufba, 2014, v. 1, p. 42-51. • Carta para Ívia In: Basta que você, leitor, queira. Salvador: ­Quarteto, 2012, v. 1, p. 327-329. • Jorge Amado turista: um olhar poético sobre a Latino América In: 869909. 1 ed. Itabuna; Salvador: Via Litterarum; Casa de Palavras, 2012, v. 1, p. 91-101. • Do recente milagre dos pássaros: um conto de Jorge Amado. In: Jorge Amado de todas as cores. Salvador: Casarão do Verbo, 2011, v. 1, p. 10-20. • Cultura Popular: reflexões. In: Cultura: múltiplas leituras. Bauru: EDUSC; Salvador: UFBA, 2010, v. 1, p. 77-92.

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• Literatura de cordel: Letra, corpo, imagem. In: Cordel nas Gerais . Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora 1, 2010, v. 1, p. 34-45. • A voz do cordel: um diálogo com o mundo. In: Recortes contemporâneos sobre o cordel. Rio de Janeiro: Edições Casa de Rui Barbosa, 2009, v. 1, p. 75-80. • Cenas Poéticas: Castro Alves. In: ECUS – Interdisciplinaridade e Cultura. Salvador: Edufba, 2009, v. 1, p. 103-118. • Literatura de cordel: forma poética de criação. In: Seminário de Cordel. Belo Horizonte: UFMG, 2009, v. 1, p. 13-19. • Voz Poética: o canto de Patativa do Assaré. In: Patativa em Sol Maior. Fortaleza: Editora da Universidade Federal do Ceará, 2009, v. 1, p. 35-39. • Literatura Popular. In: Território das Artes. São Paulo: EDUC, 2006 • Fundação Cultural do Estado da Bahia – uma lição de amor. In: 30 anos da Fundação Cultural do Estado da Bahia. Salvador: Empresa Gráfica da Bahia, 2004, v. 1 • UM MOTE PARA CASTRO ALVES In: 30 ANOS DO PPLP. João Pessoa: Editora da UFPB, 2004, v. 1, p. 342-354. • Uma fala mágica ou um verso na garganta. In: A presença de Castelo. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2003, v. 1, p. 183-192. • La nature comme personnage. Confrontation entre Eros et Thanatos. Mexico: Editora Porrua, 2000. • A escritura de Jorge Amado e os folhetos de cordel: um jogo intertextual. In: Literatura oral portuguesa (Teoria da literatura popular/oral/tradicional ). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993, v. 1, p. 323-338. • ABC do amor: uma metáfora do desejo Recife: Editora da UFPE/ Fundação Joaquim Nabuco, 1996.

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OUTRAS PUBLICAÇÕES • Uma lição de amigos. In: D. O. Leitura. São Paulo: Diário Oficial, 2001. • Vidas Secas: uma narrativa biográfica. In: Revista Brasil de Literatura. Rio de Janeiro: Revista Brasil de Literatura, 1997. • Oswald de Andrade, candidato do povo à Academia Brasileira de Letras (1990). Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, 1990. • Ah! Essas mulheres. In: Para sempre em mim. Belo Horizonte: PUC/MINAS, 1999, v. 1, p. 45-52. • Biografia Comentada In: Antologia de Castro Alves, 1997, v. 1, p. 105-107. • Pelourinho, espaço mágico da Bahia In: Pelourinho, a grandeza restaurada. Salvador: EGBA, 1995, v. 1, p. 45-52. Além desses textos, outros textos podem ser conhecidos acessando-se a Plataforma Lattes: CV: http://lattes. cnpq. br/6935637013831414.

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Patrono Francisco Gonçalves Martins, Barão e Visconde de São Lourenço (1807-1872) Fundador Bernardino José de Souza (1884-1949) Sucessores Alberto Alves Silva (1900-1957) Edgar Rego Santos (1894-1962) Raul Batista de Almeida (1893-1975) Carlos Vasconcelos Maia (1923-1988) Epaminondas Costalima (1918-2010) Ocupante GLÁUCIA MARIA DE LEMOS LEAL Eleita em 28 de julho de 2010, tomou posse em 21 de outubro de 2010, no salão nobre da atual sede, sendo saudada pelo acadêmico Waldir Freitas de Oliveira. Gláucia Lemos (GLÁUCIA Maria de

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LEMOS Leal) nasceu no bairro de Nazaré, Salvador, Bahia. É filha do Major do Exército Ascânio Tasso Pinheiro de Lemos e senhora Adília Silva de Lemos, ambos falecidos, e viúva do advogado e jornalista Altamirando Luquini Leal. Graduada em Direito pela UCSal e pós-graduada em Crítica de Arte pela UFBA. Com especialização em Estética, dedica-se à literatura e ao jornalismo como atividades principais. Estudou as primeiras letras no Colégio Senhora Santana, em Aracaju, Sergipe, cidade da família materna na qual passou a infância, após a perda do pai, aos três anos de idade. Lá também estudou Música. Volta a residir em Salvador onde completa o estudo de humanidades no Instituto Normal da Bahia, atual ICEIA. Estudou Desenho na Escola de Belas Artes da UFBA e Arte em série no Museu de Arte Moderna da Bahia. Por alguns anos ocupou-se da Pintura, logo optando pelo estudo de Filosofia da Arte em nível de pós-graduação, em seguida à graduação em Direito na UCSal. Abandonou a profissão liberal para dedicar-se à literatura e ao jornalismo. Começou em jornal com a coluna Mesa de chá no mensário A Bahia e colaborando no tabloide do jornal A Tarde, quando dirigido pelo jornalista Claudir Chaves, (anos 1960). Assinou durante três anos, a coluna Pelas Universidades, no antigo Diário de Notícias. Afastou-se da imprensa por alguns anos, voltando a atuar com uma coluna intitulada De conversa e de cozinha, no meteórico Jornal da Cidade que teve vida breve. Entre 1980 e 1986, voltou a escrever em jornal. Escreveu artigos semanais para a coluna de arte Painel, a convite do prof. Herbert Magalhães, por oito anos. Assinou a coluna Gláucia Lemos no mensário Jornal das Artes, de Recife, década de 1970 e escreveu crítica de arte na Gazeta de Alagoas, entre 1982 e 1984. Assinava a coluna quinzenal de artes, Opinião, em a Tribuna da Bahia. Escreveu ensaios, resenhas e matéria literária no Jornal da Crítica, da Associação Brasileira de Críticos de Artes (SP/UNESCO) e no jornal O Escritor, da União Brasileira de Escritores de São Paulo, e colaborou assiduamente em A Tarde Cultural do jornal A Tarde, enquanto esteve sob a direção do editor

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e jornalista Florisvaldo Mattos, com ensaios de arte e resenhas literárias, como também na revista Iararana e na revista EXU, da Fundação Casa de Jorge Amado. Implantou o curso teórico de Artes plásticas na Escola de Belas Artes da Fundação Teatro Deodoro de Alagoas, do qual foi coordenadora e no qual lecionou História da Arte I, História de Arte II e Iniciação à Estética, entre os anos 1982 e 1985. Representou o Museu Antônio Parreiras (RJ) na Bahia a convite do museólogo prof. Augusto Menezes, durante toda a sua gestão. Após a frequente presença no Concurso Permanente de Contos do Jornal da Bahia (Adinoel Motta Maia), publicou o primeiro livro de contos em 1979, Era uma vez uma rosa que virou mulher, também pela autora ilustrado e capeado, em edição da Fundação Cultural do Estado da Bahia, por incentivo do prof. Carlos Eduardo da Rocha. Foi uma das fundadoras do Clube da Ficção, na década de 1980, com outros autores, então iniciantes, que vieram a se tornar membros da Academia de Letras da Bahia. Pertence à UBE-SP, ao IGHB da Bahia e à ABRALE-SP. DIVERSOS Verbetes no Dicionário de Escritoras brasileiras, de Nelly Novais Coelho, e no Dicionário de Escritores baianos, da Secretaria de Cultura da Bahia , (no qual, por engano, consta com o último sobrenome (Leal). Trabalhos comentados no ensaio premiado Floração de Imaginários, do prof. Jorge de Souza Araújo. Tem o conto Maré Alta incluído à pagína 45, no livro organizado pela Professora Terezinka Pereira para o curso de Literatura Brasileira da Universidade de Bolden, EUA. Coordenadora da comissão julgadora do concurso literário anual e de âmbito nacional da SOBRAMES – Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – núcleo da Bahia.

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Palestrante sobre Criação Literária na I Bienal Internacional do Livro na Bahia. Palestrante no Encontro de Escritores com escolas públicas, na Biblioteca Central da FCEBA. Participante dos Cafés Literários de várias Bienais Internacionais do Livro na Bahia Participante do Projeto “Tim” Grandes Escritores, encontro de autores com escolas do interior do estado, dividindo mesa com Marina Colasanti, Marcos Andrade e Adelice Souza. Palestrante em encontro com universitários do curso de Letras da ­UCSal, dividindo mesa com o escritor e professor Aleilton Fonseca. Homenageada pela Biblioteca Juracy Magalhães Júnior da cidade de Itaparica, em aniversário da biblioteca, em 2005. Sua obra infantil e juvenil completa (22 títulos) estudada pela profa. Normeide Rios para tese de mestrado na Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS, em 2009. Homenageada com nome em rua na II Bienal Internacional do Livro na Bahia. Palestrante em Com a Palavra o Escritor, da Fundação Casa de Jorge Amado de setembro de 2009. Palestrante assídua a convite de colégios nos quais tem seus livros adotados nos programas de Literatura. Obras infantis como objeto de estudo de universitários de Letras para apresentação nos cursos Castro Alves da Academia de Letras da Bahia. Gláucia Lemos faz parte da geração literária dos anos 1980, da qual emergiram do Clube da Ficção vários nomes militantes da literatura baiana. Gláucia Lemos é filiada ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.

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PRÊMIOS E DISTINÇÕES • O riso da raposa – Prêmio Cidade do Salvador – da ALB 1985. • Um elfo em minha mão – Prêmio do INL-RJ, com edição especial de 5. 000 exemplares para o projeto Viagem da leitura. Menção na obra “A oficina da palavra” ed. FTD de Rosa Riche e Luciane Haddad com recomendação “para leitores experientes”. • A metade da maçã – romance – Prêmio no Concurso A hora e a vez da Prosa – Secretaria de Cultura de Recife. • Estrela, estrela minha – novela juvenil – Prêmio no Concurso da Secretaria de Cultura do Maranhão • A caneta que chorou tinta – infantil – Prêmio Monteiro Lobato da Academia de Literatura Infantil, São Paulo, no Concurso “O conto em 50 linhas” com apoio do Laboratório Aché. • As chamas da Memória – romance – Prêmio Graciliano Ramos da UBE\Rio de Janeiro. • Vou lhe contar, meu camarada – novela – finalista no Concurso João de Barro, Minas Gerais, na categoria Juvenil. Selecionado pelo Programa Nacional de Biblioteca na Escola – PNBE – com edição especial de 20. 000 exemplares. Certificado do Bureau Internacional de Literatura Infantil e Juvenil de “Altamente recomendável para jovens”. • O Cão azul – poesia infantil – Selecionado pela Fundação Luís Eduardo Magalhães. Solicitado pelas editoras Universidade, Ângulo, Atual, Objetiva, Moderna, Didática, FTD, Positivo, e mais seis editoras, para utilização de seus poemas em didáticos para ensino de Linguagem em Alfabetização e 2a série. Resenhado pelo professor escritor e crítico Manuel Anastácio, da cidade de Guimarães, Portugal. Essa resenha a editora Formato/Saraiva utiliza na contracapa da 7ª edição da obra. • Bichos de conchas – romance – Prêmio concurso “O melhor livro” da UBE-São Paulo com edição da Scortecci editora. Resenhado pelos professores de literatura Manuel Anastácio, professor, crí-

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tico e poeta de Guimarães, Portugal, Celso Kallarrari, doutor em Literatura, escritor e prof. da UNEB. • Marce – romance – Editora Solisluna, resenhado pelos professores Mayrand Gallo e Eliezer Cesar em 2015. • Todas as águas – contos – estudado no curso de Letras do Instituto Federal da Bahia. Sto Amaro – Bahia – 2017. • O cão azul – escolhido para Oficina pela doutora Fabiana Mariano Moraes na 8a. Série do Colégio Milênio, em 2017. Com apresentação do trabalho no Curso Castro Alves da Academia de Letras da Bahia em 2017. PUBLICAÇÕES • Era uma vez uma rosa que virou mulher – contos. Edição da Fundação Cultural do Estado da Bahia, BA, 1979. • Coração de lua cheia – juvenil, Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1988. • Um elfo em minha mão – romance juvenil, São Paulo, Contexto, 1989. • A metade da maçã – romance – edição da Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1988. • Estrela, estrela minha – juvenil, São Paulo, Editora do Brasil, 1989. • O riso da raposa – romance, Bibliex Editora, 1990. • A caneta que chorou tinta – infantil – Academia de Literatura Infantil, São Paulo, 1987. • O menino que acendeu as estrelas – infantil, São Paulo, Editora do Brasil, 1989. • Procissão e outros contos – contos, edição da Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1998. • A surpresa atrás da porta – infantil, São Paulo, Editora do Brasil, 1989, • As aventuras do marujo verde – juvenil, São Paulo, Atual, 1990. 26 edições.

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• As novas viagens do marujo verde (2a. vol. da Coleção do Marujo verde) São Paulo, Atual, 9ª ed. , 1993. • A morena Guiomar – juvenil, São Paulo, Atual, 1992. 6 edições. • O marujo verde vai aos Andes (3º Vol do Marujo), São Paulo, Atual, 1994. • As joias do gnomo – infantil, Belo Horizonte, Minas Gerais, Dimensão 1995. • Uma aventura no reino dos peixes – infantil, Salvador, Editora e Gráfica Bureau, 1997. • O mistério do galeão – infantil, 2. ed. , São Paulo, Formato Editorial, 1998. • As chamas da memória – romance, Salvador, EBDA, 1996. • As Cartas (parceria com Gil Francisco Santos) – novela – Salvador, BDA Editora, 1997. • A garota do bugre – novela – Belo Horizonte, Dimensão, 1998. • O poeta de liberdade – novela comemorativa do centenário de nascimento de Castro Alves, Belo Horizonte, Dimensão, 1989. • O marujo verde nos mares ds Ásia – 4º vol da Coleção do Marujo, Atual Editora, 1998. • O cão azul – poesia infantil – 7. ed. Formato Editorial, 1999. • Furta cor e a mochila mágica – infantil, 4. ed. , São Paulo, Editora Formato/ Saraiva. • Vou lhe contar meu camarada – novela. Belo Horizonte, Dimensão. • Luaral um mundo absurdo – novela. Salvador, Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1999. • Bichos de conchas – romance. São Paulo, Scortecci, 2008. • Quem sabe onde mora a lua – infantil. 4. ed. , São Paulo, Formato/ Saraiva, 2008. • Trilha de ausências – poesias. Comemorativo aos 30 anos de Literatura. Salvador, EGBA, 2010. • A lua no coração – juvenil. São Paulo, Formato/ Saraiva, 2012. • Marce (Espelho chinês) – romance. Salvador, Solisluna, 2014.

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• Todas as águas – contos. Salvador, Kalango, 2015. • Salvador era assim II – Pesquisa histórica. Salvador, Edição do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. • Comércio baiano – Pesquisa história em parceria com o jornalista Jafé Borges, Salvador, edição da Associação Comercial da Bahia. • O Conto em vinte e cinco baianos. Organização, prefácio e notas de Cyro de Mattos. Itabuna, Editus, 2000 (Coleção Nordestina). • Antologia panorâmica do conto baiano – século XX. Organização e introdução de Gerana Damulakis. Itabuna: Editus, 2004 (Coleção Nordestina). • As palavras conduzem a outras palavras – antologia. Organizada por prof. José Carlos Barros.

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Patrono Ângelo Moniz da Silva Ferraz, Barão de Uruguaiana (1812-1867) Fundador Otaviano Moniz Barreto (1861-1944) Sucessor Hélio Gomes Simões (1910-1987) Ocupante JOÃO CARLOS TEIXEIRA GOMES Eleito em 10 de setembro de 1987, tomou posse em 8 de junho de 1989, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Waldir Freitas Oliveira. João Carlos Teixeira Gomes, filho de José Teixeira Gomes Fonseca e de D. Célia Oliveira Teixeira Gomes, nasceu em Salvador a 9 de março de 1936. Fez seus estudos primários nas Escolas Beatriz Cordeiro e Alvine Garcez e concluiu o curso ginasial no Ginásio Baiano de Ensino, dirigido pelo prof. Hugo Baltasar da Silveira. Ingressou, em seguida, no Colégio Estadual da Bahia, onde conheceu Glauber Rocha, com o qual se integrou num grupo de jovens escritores e intelectuais que ficaria conhecido como a Geração Mapa. Em 1958, concluídos os estudos do 2º ciclo, com ênfase em Letras Clássicas,

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fez vestibular para a Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, pela qual se diplomou em 1961 em Ciências Jurídicas e Sociais. Posteriormente, em 1973, ingressou no Mestrado em Letras do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia, obtendo grau de Mestre com a dissertação O real no universo da criação literária. Professor de Literatura Brasileira na mesma unidade, como membro do Departamento de Letras Vernáculas do qual foi chefe através de três mandatos, lecionou também na Escola de Biblioteconomia e Documentação da UFBA e, posteriormente, na Faculdade de Comunicação, alternando a regência de disciplina de literatura e jornalismo. De 1958 a 1977 foi jornalista profissional, tendo desenvolvido sua carreira no Jornal da Bahia, que ajudou a fundar em 1958, no qual ocupou sucessivamente os cargos de repórter, secretário, chefe de reportagem, redator-chefe e editorialista. Como jornalista e na qualidade de convidado de governos e instituições estrangeiras, visitou por duas vezes os Estados Unidos, o Chile, Portugal, Angola e Moçambique, tendo participado, em 1972, em Boca Ratón, na Flórida, de um seminário internacional sobre expansão demográfica. Estendeu suas viagens de estudos a outros países da América do Sul e da Europa. Ao lado da sua produção em livros, tem colaborado regularmente em jornais e suplementos literários. Foi também Coordenador do Sistema de Comunicação Social do Governo Waldir Pires e, também, foi Diretor do Centro de Estudos Baianos da Universidade Federal da Bahia. É, portanto, ensaísta e poeta, professor de literatura brasileira na Universidade Federal da Bahia. Em 1985 publicou um livro sobre Gregório de Mattos e a tradição da sátira peninsular – Gregório de Mattos, o Boca de Brasa, bem recebido pela crítica e pelo público. Outro trabalho de sua autoria também publicado foi Camões contestador e outros Ensaios. Além desses, participou, em colaboração, dos livros Dezoito contistas baianos, Da ideologia do pessimismo à ideologia da esperança, A obsessão barroca da morte de Manuel Bernardes e Quevedo. O autor do polêmico Memórias das trevas – Uma

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devassa na vida de Antonio Carlos Magalhães, São Paulo, Geração Editorial. Ocupa a cadeira no 15 da Academia de Letras da Bahia. PUBLICAÇÕES • Ciclo imaginário, poesias, Salvador, Edições Arpoador, 1975. • O domador de gafanhotos, poesias, Salvador, Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1976. • Camões contestador e outros ensaios, Salvador, Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1978. • Gregório de Mattos, o Boca de Brasa: um estudo de plágio e criação textual. Petrópolis, Vozes, 1985. • A esfinge contemplada. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1988; • O telefone dos mortos, contos, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1997. • A tempestade engarrafada (ensaios). Salvador, Empresa Gráfica da Bahia, 1995. • Glauber Rocha, esse vulcão, biografia, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1997. • Memória das Trevas – uma devassa na vida de Antonio Carlos Magalhães. São Paulo, Geração Editorial, 2001. • Assassinos da liberdade, romance, Salvador, Assembleia Legislativa da Bahia, 2008. • O telefone dos mortos. Salvador: Assembleia Legislativa do Estado da Bahia – Coleção Mestres da Literatura Baiana, 2014. • O labirinto de Orfeu. Salvador, Topbooks, 2015. COLABORAÇÕES • Dezoito contistas baianos • Da ideologia do pessimismo à ideologia da esperança • A obsessão barroca da morte de Manuel Bernardes e Quevedo.

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Patrono José Tomáz Nabuco de Araújo (1813-1878) Fundador Eduardo Godinho Espínola (1875-1967) Sucessor Orlando Gomes dos Santos (1909-1988)

Ocupante JOÃO EURICO MATTA Eleito em 28 de dezembro de 1988, tomou posse em 10 de maio de 1989, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Oldegar Franco Vieira. João Eurico Matta, filho dos nazarenos Edgard Matta – advogado criminalista e Professor Emérito de Ciências Econômicas da UFBA – e Eunice Tavares Freire Matta, nascido em Salvador, em 16 de julho de 1935. no curso superior de Biblioteconomia e Documentação, desde março de 1959 até julho de 1960, na então Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal da Bahia – UFBA; 2) de disciplinas do bacharelado em Administração, na Escola de Administração da UFBA, desde julho de 1962 até 1992; 3) de disciplinas do bacharelado em Administração de Empresas, na Escola de

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­ dministração de Empresas da Universidade Católica do Salvador A – UCSal, desde março de 1976 até a presente data, ano corrente de 2011. Aposentou-se da UFBA em 1992, com 38 anos de serviço público no magistério – pois contava tempo desde 1954, ano em que começou carreira como professor do ensino médio de Língua Portuguesa e Literatura, mediante aprovação em dois concursos públicos, a saber: 1) em 1954, provas escrita, oral e didática, perante banca examinadora constituída de três catedráticos da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade da Bahia (no caso, os professores Hélio Simões, Raul Batista de Almeida e Heitor Dias), do então chamado exame de suficiência para registro no magistério secundário, promovido pela, na ocasião, Inspetoria Seccional do Ministério da Educação e Cultura na Bahia; e 2) em 1955, concurso para ingresso no magistério secundário no Colégio Estadual da Bahia, promovido pela Secretaria de Estado da Educação e Cultura. • Nota bene. Na UFBA, por não ter sido realizado, no período (anos 1960), concurso para Professor Titular ou para Livre Docente, foi aprovado em concurso de títulos para Professor Adjunto, chegando, pelo tempo de 30 anos, à classificação como Professor Adjunto 4. Foi também, na UFBA, professor do colegiado fundador do Mestrado em Administração, 1982 e 1986, e de uma disciplina especial do primeiro Mestrado em Educação, coordenado pela Professora Maria de Azevedo Brandão. E na UCSal, por ser docente fundador da Escola de Administração de Empresas, em processo de criação, pelo Magnífico Reitor, Monsenhor Eugênio Veiga, e reconhecimento junto ao MEC (ocorrido em 1973), é Professor Titular, com efetivo exercício a partir de março de 1976.

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REGISTRO PROFISSIONAL DE ADMINISTRADOR, CRA Nº 84. FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA I – Curso de graduação universitária: •

Bacharelado em Direito e Ciências Sociais, Faculdade de Direito da UFBA, cursado de 1954 a 1958.

II – Cursos de pós-graduação e especialização ou aperfeiçoamento em nível de pós-graduação: a) primeiro ano acadêmico completo, cursado em 1959, de dois necessários, para creditação com vistas ao Doutorado em Direito Público, curso de pós-graduação fundado pelo Professor e então Diretor da Escola, Vice-Reitor Orlando Gomes, na Faculdade de Direito da UFBA; b) Mestrado (Master of Science) em Administração Pública, cursado na então Escola de Administração Pública (depois Institute of International and Public Affairs) da Universidade do Sul da Califórnia (University of Southern Califórnia – USC), em Los Angeles, Califórnia, EUA, de agosto de 1960 a junho de 1962 (iniciada, com três disciplinas cursadas no primeiro semestre letivo de 1962, a creditação acadêmica para Doutoramento, – o DPA, Doctorate in Public Administration –, este, porém, não continuado, por imperativo de retorno do candidato-doutorando ao Brasil, a chamado do então Diretor da Escola de Administração da UFBA, Professor Lafayette Pondé). Tem certificado da USAID; c) Doutoramento em História Contemporânea pela Universidade de Coimbra, iniciado no segundo semestre letivo de 2007, com orientação para pesquisa histórica da Santa Casa de Misericórdia da Bahia nos sécs. XIX e XX; d) Curso de três meses e estágio sobre Modernização Administrativa na Universidade do Estado da Pensilvânia (Penn

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­State University) e na Universidade do Sul da Califórnia, EUA, em bolsa da USAID, de setembro a novembro de 1965, com certificado; e) Seminário sobre Desenvolvimento Organizacional para Profissionais Consultores, ministrado pela FGV – Fundação Getúlio Vargas e pelo NTL / IABS – National Training Laboratories – Institute for Applied Behavioral Sciences (Washington, D.C.), projeto da USAID, em Petrópolis, Rio de Janeiro, setembro de 1972. SUMÁRIO DE ATIVIDADES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS NA UFBA E UCSAL • Coordenador do Curso de Bacharelado em Administração Pública, UFBA, 1963 e 1968; Técnico do Instituto de Serviço Público (ISP), da Escola de Administração da UFBA, como um dos seus fundadores, de 1963 a 1970; Chefe de Departamentos acadêmicos desde 1968 e em numerosos mandatos, de 1970 a 1988; Coordenador do Programa de Pesquisa em Administração Pública da EADM-UFBA, sob patrocínio da Fundação Ford, em sua fase de conclusão dos projetos, 1968-1969; e Pesquisador-coordenador do programa Estratégias de Desenvolvimento Organizacional e Metodologia de Treinamento de Executivos, na mesma Escola, fase 1970-1980, cuja produção está documentada por vários relatórios de consultoria/publicações técnicas. • Diretor da Escola de Administração da UFBA, nomeado pelo Presidente da República, como de lei na época, para mandato de quatro anos, 1972-1976, e como tal, membro do Conselho Universitário, e também eleito membro do Conselho de Coordenação (e das Câmaras de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa e de Extensão).

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• Chefe do Departamento acadêmico de Estudos Administrativos da UCSal e membro de seu Conselho Departamental, 1979 a 1988, e recentemente, de 1999 a 2001. • Diretor do Centro de Estudos Interdisciplinares para o Setor Público – ISP, da UFBA, de 1989 a 1992 (maio), ano em que se aposentou da UFBA, contando 38 anos de magistério público.

CARGOS EXERCIDOS NO SERVIÇO PÚBLICO ESTADUAL, MANDATOS POLÍTICOS E DE REPRESENTAÇÃO DA CATEGORIA PROFISSIONAL DE ADMINISTRADOR E NA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DA BAHIA • Coordenador da Assessoria Geral do Governador do Estado da Bahia, 1963-1964, como Técnico da Fundação Comissão de Planejamento Econômico (CPE), contratado na presidência do Professor Milton Santos, 1963-1964. • Secretário Particular e Chefe da Casa Civil do Governador da Bahia, 1964-1965. • Coordenador Geral do Programa de Reforma Administrativa do Estado da Bahia, Poder Executivo (por decreto do Governador da Bahia, de 12/6/1964 e até abril de 1967), no governo Lomanto Júnior. • Secretário de Estado para Assuntos da Reforma Administrativa, Bahia, 1965-1967 (responsável político por todos os projetos que se tornariam Leis nº 2321, 2322, 2323, de abril de 1966, e demais normas e regimentos de reestruturação administrativa, projetos tecnicamente assessorados pela UFBA, através do Instituto do Serviço Público – ISP, criado em 1964 na Escola de Administração da mesma UFBA). • Secretário de Estado do Trabalho e Bem Estar Social, governo da Bahia, fevereiro a abril de 1967 (decreto governamental de 30/1/1967).

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• Assessor-Chefe da Assessoria Geral de Planejamento e Orçamento (AGPO), do Sistema de Planejamento do Estado, de 1966, e Coordenador da Comissão Central da Reforma Administrativa. • Conselheiro e Vice-Presidente do Conselho Curador do Instituto de Urbanismo e Administração Municipal (IURAM), de 19671971, no governo Luiz Viana Filho. • Conselheiro do Conselho Estadual de Cultura do Estado da Bahia, de 1979 a 1983, no governo Antonio Carlos Magalhães (2º mandato), e de 1983 a março de 1987, no governo João Durval Carneiro. • Suplente do Senador Antônio Lomanto Júnior, 1979-1987. • Membro do primeiro Conselho Regional de Técnicos de Administração da Bahia, CRTA, 5ª Região (Bahia, Sergipe, Alagoas); Conselheiro eleito, em 1974, e Vice-Presidente de 1977 a março de 1983. • Conselheiro do CRA-BA (Conselho Regional de Administração da Bahia), antes CRTA, eleito pelos profissionais Administradores em 1992 (mandato de quatro anos), reeleito em 1996 e em 2000, e Presidente do referido colegiado por nove anos, de 2000 a 2009; Conselheiro reeleito em 2010, e Vice-Presidente em 2011, e reeleito em 2014, Vice-Presidente em mandato 2014-2018. • Escrivão (Vice-Provedor) da Mesa Administrativa da Santa Casa de Misericórdia da Bahia (a segunda mais antiga do país) de 1972 a 1976, e Conselheiro do Definitório e da Junta Governativa da mesma entidade de 1978 a 2000 (em sucessivas eleições pelos membros da irmandade); Conselheiro (Mordomo) da Mesa (2001-2003 e 2005-2006) e Conselheiro do Definitório, desde 2010. OUTRAS ACADEMIAS E INSTITUTOS DE QUE É MEMBRO TITULAR: • Academia Baiana de Educação • Academia de Letras e Artes Mater Salvatoris • Instituto Geográfico e Histórico da Bahia

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PRINCIPAIS TÍTULOS HONORÍFICOS, PRÊMIOS E COMENDAS: • Professor Emérito da Universidade Federal da Bahia, proposto pela congregação da Escola de Administração e aprovado por unanimidade pelo Conselho Universitário da UFBA, em 1997. • Prêmio Nacional Belmiro Siqueira de Administração, conferido pelo CFA, Brasília. • Medalha do Mérito Cultural Castro Alves, conferida pela Secretaria da Educação e Cultura do Governo do Estado da Bahia, sendo Secretário Edivaldo Boaventura. . Medalha Magnífico Reitor Edgard Santos, conferida pela UFBA, sendo Reitor Naomar Almeida Filho. PUBLICAÇÕES (ARTIGOS, ENSAIOS, CONFERÊNCIAS E LIVROS) • Setenta e nove artigos e ensaios sobre temas de literatura e filosofia, ou sobre a criação poética de Camillo de Jesus Lima, de José Luís de Carvalho Filho, de Lafayette Spínola, de Carlos Drummond de Andrade, e outros escritores baianos e brasileiros, publicados nos jornais baianos Diário da Bahia, A Tarde, os “associados” Diário de Notícias e Estado da Bahia, e o Jornal da Bahia (a partir de 1958) ou em seus suplementos literários ou de Cultura semanais, desde 1951 até o presente – os mais recentes sobre Jackson de Figueiredo, Tobias Barreto, a revista Ângulos e os poetas baianos José Luís de Carvalho Filho e Luiz Alberto Moniz Bandeira. • Dona Flor e a dialética. In: A Tarde, de 12 de agosto de 1982, republicado na coletânea sobre Jorge Amado, Ensaios sobre o escritor. Edição comemorativa dos 70 anos de Jorge Amado. Salvador, Universidade Federal da Bahia, edição comemorativa, s. d. • Dezessete artigos sobre temas de Administração, ensino e prática, publicados no jornal A Tarde, de 1962 a 1967, em 1978, 1986 e 1996.

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• Entrevista para A Tarde com os escritores portugueses Hernani Cidade, o foneticista Armando de Lacerda, e poetas baianos Carvalho Filho e Godofredo Filho, sobre as Jogralescas (teatralização de poemas) do Colégio da Bahia, dirigidas por Glauber Rocha, Fernando Peres, Calasans Neto e Sante Scaldaferri, publicada parcialmente na revista Mapa, n° 3, 1956; e seis ensaios sobre literatura e filosofia da ciência publicados na revista Ângulos, números 10 (1956), 11 (1957), 12 (1957), 13 (1958), 19 (1988), 20 (1999). • Quarenta e nove conferências e palestras, artigos e discursos publicados em revistas técnicas, literárias ou de cultura, entre 1966 e 2010, a saber: A Defesa Nacional (nº. 610, nov/dez 1966) e Curso de Formação de Líderes Democráticos (CPOR de Salvador, 1966, opúsculo); no volume Anais do III Simpósio Brasileiro de Administração Escolar (ANPAE; FFCH; UFBA, 1966, p. 105-112); Revista de Cultura da Bahia, 1985; Revista Brasileira de Administração Pública (RAP), vol. 17, nº 1, jan/mar/1983, p. 95-106, e vol. 17 nº 2, abr/jun 1983, p. 85-86 e 106-110; Revista da Academia de Letras da Bahia, números 36 (1990); 37 (1991); 38 (1992); 39 (1993); 40 (1994); 41 (1995); 42 (1996); 43 (1998); 44 (2000); 45 (2002); 46 (2004); 47 (2006); 48 (2008); 49 (2010); e nos recentes números 50 a 55 (este de março de 2017); no volume Anais do VIII Congresso Brasileiro de Folclore (1995); em edições recentes da Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, da Revista da Fundação Pedro Calmon, da Revista da Academia de Letras e Artes Mater Salvatoris, da Revista da Academia Baiana de Educação; e no volume Lafayette Pondé: cem anos de um universitário, Salvador, 2007. LIVROS, OPÚSCULOS E SEPARATAS • Filosofia e divórcio. Salvador: Artes Gráficas, 1953. • Auguste Comte e a crise da Física Contemporânea. Bahia, 1957, Separata da revista Ângulos, nº 12.

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• Os intelectuais soviéticos e a luta ideológica em Física. Bahia, 1958, Separata da revista Ângulos, nº 13). • Direito, humanismo e liberdade. (Discurso, com notas bibliográficas, de orador da turma de bacharéis em Direito e Ciências Sociais de 1958, pela Universidade Federal da Bahia, paraninfados pelo professor Orlando Gomes). Salvador: Artes Gráficas, 1959. • Gênese de um processo de mudança administrativa, capítulo do livro de vários autores, Reformas Administrativas Estaduais. Salvador: UFBA, Escola Administração – ISP, s. d. (lançamento realizado em 1971). • Desenvolvimento Organizacional e Treinamento. Ministério da Fazenda, Escola de Administração Fazendária (ESAF), 1979. • Dinâmica de Grupo e Desenvolvimento de Organizações. São Paulo: Livraria e Editora Pioneira, 1975. 2 volumes (600 páginas). • Escola de Administração: vinte anos de história institucional. Salvador: UFBA – Escola de Administração/Gráfica Banco Econômico, 1979. . Modernização do Poder Executivo na Bahia – Estratégia e dinâmica do Programa de Reforma Administrativa do governo Lomanto Júnior (1963-1967). Uma História de Caso. Salvador: Edufba, 2016. • A influência da Teoria da Decisão de Herbert A. Simon, separata de ensaio publicado na revista Universitas, UFBA, nº 26, jul-ago-set 1979. • Ângulos (a vigência de uma revista universitária), publicação nº 131 do Centro de Estudos Baianos, Universidade Federal da Bahia, 1988. • Discurso de Posse do Acadêmico João Eurico Matta (na Academia de Letras da Bahia, fundada em 1971), na Cadeira n. 16 (Patrono: José Thomas Nabuco de Araújo e titular anterior Orlando Gomes). Salvador, maio de 1989. • Revisitando o Homo Ludens, no cinquentenário da morte de Johan Huizinga, separata da Revista da Academia de Letras da Bahia, nº 43, 1998. • Cientificismo e religiosidade em Antero de Quental e Jackson Figuei-

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redo, conferência publicada no volume Colóquio Antero de Quental – Anais, Aracaju: Fundação Augusto Franco, 1993, p. 239 a 255. Pinto de Aguiar e a segunda Revista da Bahia, palestra publicada no volume A Aventura editorial de Pinto de Aguiar. Salvador: Instituto Baiano do Livro, 1993, p. 55-58. Renato Almeida e o movimento modernista brasileiro, conferência publicada no volume 8º Congresso Brasileiro de Folclore – Anais, Salvador, 12 a 15 de dezembro de 1995. Edição da Comissão Nacional de Folclore, IBECC/UNESCO, Comissão Baiana de Folclore, Tempo Brasileiro, 1999, p. 59-68. Poemas de culminância. Prefácio ao livro póstumo do poeta José Luís Carvalho Filho, Poemas Terminais. Salvador: Secretaria de Cultura, Fundação Cultural do Estado, Empresa Gráfica da Bahia, 1999. Também publicado na Revista da Academia de Letras da Bahia, nº 44, novembro de 2000. Trajetória intelectual de Afrânio Coutinho. Edição comemorativa dos 80 anos do insigne intelectual. Palestra-saudação (em sessão solene na Academia de Letras da Bahia), Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, 2003, p. 67-82. “Breves reflexões sobre 60 anos desde a Introdução do Gerencialismo no Governo da Bahia (1942-2002)”. In: Gestão Pública – A trajetória da Função Administração no Estado da Bahia, Cadernos da Fundação Luís Eduardo Magalhães, nº 6, Secretaria de Administração do Estado da Bahia, 1ª. ed., junho, 2003. O educador Orlando Gomes, palestra publicada na Revista da Academia Baiana de Educação, nº 15, Salvador, Bahia, 2009, p. 131142. Prefácios aos livros de autoria dos Acadêmicos de Letras: Waldir Freitas Oliveira, Orlando Gomes, Tempo e Memória (Instituto Advogado Gonçalo Porto de Souza, Bahia, 2006); João da Costa Falcão, A Revista Seiva (Salvador, 2010); e Consuelo Novais Sampaio, Pinto de Aguiar, audacioso Inovador (Salvador, janeiro de 2011).

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Patrono Antonio Ferrão Moniz de Aragão (1813-1887) Fundador Gonçalo Moniz Sodré de Aragão (1870-1939) Sucessores Leopoldo Braga (1904-1986) Carlos Eduardo da Rocha (1918-1999) Ocupante RUY ALBERTO D’ASSIS ESPINHEIRA FILHO Eleito em 15 de junho de 2000, tomou posse em 15 de setembro de 2000, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Florisvaldo Mattos. Ruy Alberto d’Assis Espinheira Filho nasceu em Salvador, Bahia, no dia 12 de dezembro em 1942, filho de Ruy Alberto de Assis Espinheira, advogado, e Iracema D’Andréa Espinheira, de ascendência italiana. Passou a infância em Poções e a adolescência em Jequié, cidades do Sudoeste baiano. De volta a Salvador, em 1961, estudou no Colégio Central da Bahia e, levado pelo poeta Affonso Manta, que o conhecia desde Poções, ingressou no grupo boêmio capita-

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neado pelo poeta Carlos Anísio Melhor. Ainda nos anos 1960, começou a publicar na revista Serial, criada por Antonio Brasileiro, e se iniciou no jornalismo – como cronista da Tribuna da Bahia (19691981), onde também trabalhou como copidesque e editor (19741980). Colaborou ainda com o Pasquim, como correspondente na Bahia (1976-1981), e foi contratado como cronista diário do Jornal da Bahia (1983-1993). Atualmente assina artigos quinzenais em A Tarde. Convidado pela Fundação Biblioteca Nacional, representou o Brasil na Feira do Livro de Frankfurt, em 2007, e fez parte da Comissão Julgadora do Prêmio Camões de 2008. Graduado em Jornalismo (1973), mestre em Ciências Sociais (1978) e doutor em Letras (1999) pela Universidade Federal da Bahia, UFBA, e doutor honoris causa pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, UESB (1999), Ruy Espinheira Filho é professor associado do Departamento de Letras Vernáculas do Instituto de Letras da UFBA, membro da Academia de Letras de Jequié e da Academia de Letras da Bahia. Publicou 20 livros de poemas, 8 de ficção e 3 volumes de ensaios literários. Lançou ainda o CD Poemas, gravado pelo próprio autor, com 48 textos extraídos de seus livros, além de alguns inéditos (2001). Contos e poemas seus foram incluídos em diversas antologias, no Brasil e no exterior (Portugal, Itália, França, Espanha e Estados Unidos). PUBLICAÇÕES POESIA • Poemas (com Antonio Brasileiro). Feira de Santana-BA: Edições Cordel, 1973. • Heléboro. Feira de Santana-BA: Edições Cordel, 1974. • Julgado do vento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979. • As sombras luminosas. Florianópolis: FCC Edições, 1981. Prêmio Nacional de Poesia Cruz e Sousa.

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• Morte secreta e poesia anterior. Rio de Janeiro: Philobiblion/INL, 1984. • A guerra do gato (infantil). Salvador: Jornal da Bahia, 1987; 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. • A canção de Beatriz e outros poemas. São Paulo: Brasiliense/Jornal da Bahia, 1990. • Antologia breve. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (col. Poesia na UERJ), 1995. • Antologia poética. Salvador: Copene/Fundação Casa de Jorge Amado, 1996. • Memória da chuva. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996; 3ª impressão 1999. • Finalista do Prêmio Nestlé de Literatura Brasileira e do Prêmio Jabuti, ambos em 1997; Prêmio Ribeiro Couto – União Brasileira de Escritores –, 1998. • Livro de sonetos. Feira de Santana-BA: Edições Cordel, Coleção Poiuy, 1998. • Poesia reunida e inéditos. 2. ed. , Rio de Janeiro: Record, 1998. • Livro de sonetos. 2ª. ed. rev. ampl. e il. Salvador: Edições Cidade da Bahia/Capitania dos Peixes, 2000. • A cidade e os sonhos/Livro de sonetos. Salvador: Edições Cidade da Bahia/Fundação Gregório de Matos, 2003. • Elegia de agosto e outros poemas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. • Prêmio Academia Brasileira de Letras de Poesia, 2006. No mesmo ano, Prêmio Jabuti (2° lugar), da Câmara Brasileira do Livro, e “Menção Especial” do Prêmio Cassiano Ricardo – UBE/RJ. • Romance do sapo seco: uma história de assombros. Salvador: Edições Cidade da Bahia, 2005. • Sob o céu de Samarcanda. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009. Finalista do Jabuti e indicado ao Prêmio Portugal Telecom, 2010. • Livro de canções e inéditos. Salvador: P55 edições, 2011. • Viagem & outros poemas. Salvadorr,: P55 edições, 2011.

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• A casa dos nove pinheiros. São Paulo: Dobra Editorial, 2012. Indicado ao Prêmio Portugal Telecom, 2013. • Estação infinita e outras estações – poesia reunida. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012. • Noite alta e outros poemas – São Paulo: Patuá, 2015. • Milênios & outros poemas – São Paulo: Patuá, 2016. • Babilônia & outros poemas – São Paulo: Patuá, 2017. FICÇÃO • Sob o último sol de fevereiro (crônicas). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975. • O vento no tamarindeiro (contos). Rio de Janeiro: Codecri, 1981. • Ângelo Sobral desce aos infernos (romance). Rio de Janeiro: Philobiblion/Fundação Rio, 1986 (2º lugar no Prêmio Rio de Literatura – 1985). • O rei Artur vai à guerra (novela). São Paulo: Contexto, 1987 (finalista do Prêmio Bienal Nestlé, 1986). • O fantasma da delegacia (novela). São Paulo: Contexto, 1988; 2. ed. 1989. • Os quatro mosqueteiros eram três (novela). São Paulo: Contexto, 1989. • Últimos tempos heróicos em Manacá da Serra (romance). Belo Horizonte, Oficina de Livros, 1991. • Um rio corre na Lua (romance). Belo Horizonte, Leitura, 2007. • De paixões e de vampiros: uma história do tempo da Era (romance). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008. • Andrômeda e outros contos. Salvador: Caramurê, 2011. 2ª. Impressão 2013. • O sonho dos anjos – contos reunidos. Salvador: Caramurê, 2014. • O príncipe das nuvens – uma história de amor. São Paulo: Descaminhos, 2016. • Uma alegria na família (crônicas). Salvador: Caramurê, 2016.

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ENSAIO • O nordeste e o negro na poesia de Jorge de Lima. Salvador: Fundação das Artes/Empresa Gráfica da Bahia, 1990. • Tumulto de amor e outros tumultos – criação e arte em Mário de Andrade. Rio de Janeiro: Record, 2001. • Forma e alumbramento – poética e poesia em Manuel Bandeira. Rio de Janeiro: José Olympio/Academia Brasileira de Letras, 2004. PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS • 25 poetas/Bahia/de 1633 a 1968. Salvador: Atelier Planejamento Gráfico/Desc, 1968. • Breve romanceiro do Natal. Salvador: Editora Beneditina Ltda. , 1972. • Contos jovens (nº 4). São Paulo: Brasiliense, 1974. • Carne viva – 1ª Antologia Brasileira de Poemas Eróticos. Org. de Olga Savary. Rio de Janeiro: Anima, 1984. • Artes e ofícios da poesia. Org. de Augusto Massi. São Paulo/Porto Alegre: Secretaria Municipal de Cultura do Município de São Paulo/Artes e Ofícios, 1991. • Sincretismo – a poesia da geração 60, introdução e antologia. Org. e introd. de Pedro Lyra. Rio de Janeiro: Topbooks, 1995. • O conto baiano contemporâneo. Org. Valdomiro Santana. Salvador: EGBA/Secretaria da Cultura e Turismo, 1995. • A poesia baiana no século XX (Antologia). Org. , introd. e notas de Assis Brasil. Salvador/Rio de Janeiro: Fundação Cultural do Estado da Bahia/ Imago, 1999. • Vozes poéticas da lusofonia. Seleção de textos de Luís Carlos Patraquim. Sintra: Câmara Municipal de Sintra/Instituto Camões, 1999. • 18+1 poètes contemporains de langue portugaise (édition bilingue). Seleção de Nuno Júdice, Jorge Maximino e Pierre Rivas; traduções

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de Isabel Meyrelles, Annick Moreau e Michel Riaudel. Paris: Instituto Camões/Chandeigne, 2000. Antologia de poetas brasileiros. Seleção e coordenação de Mariazinha Congílio. Lisboa: Universitária Editora, 2000. A paixão premeditada – poesia da geração 60 na Bahia. Seleção, organização, introdução e notas de Simone Lopes Pontes Tavares. Salvador: Fundação Cultural do estado da Bahia/Imago, 2000. Antologia de poesia contemporânea brasileira. Organização de Álvaro Alves de Faria. Coimbra: Alma Azul/Ministério da Cultura/Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, 2000. O conto em vinte e cinco baianos. Organização, prefácio e notas de Cyro de Mattos. Itabuna (Bahia): Editus, 2000 (Coleção Nordestina). Os cem melhores poetas brasileiros do século. Seleção de José Nêumanne Pinto. São Paulo: Geração Editorial, 2001. Os cem melhores poemas brasileiros do século. Organização, introdução e referências bibliográficas de Italo Moriconi. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. Poetas da Bahia – Século XVII ao Século XX. Organização de Ildásio Tavares, notas biobibliográficas de Simone Lopes Pontes Tavares. Rio de Janeiro: Imago/FBN, 2001. 100 anos de poesia – um panorama da poesia brasileira no século XX. 2 v. Organização de Claufe Rodrigues e Alexandra Maia. Rio de Janeiro: O Verso Edições, 2001. Antologia da poesia brasileira/antologia de la poesia brasileña. Organização e introdução de Xosé Lois García. Santiago de Compostela – Galiza: Edicións Laiovento, 2001. Poesia brasileira do século XX – dos modernos à actualidade. Seleção, introdução e notas de Jorge Henrique Bastos. Lisboa: Antígona, 2002. Poesia straniera – portoghese e brasiliana. Organização de Luciana ­Stegagno Picchio. Roma: Grupo Editoriale L´Espresso S. p. A. , 2004.

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• Poesia brasileira hoje. Introdução e organização de Alexei Bueno. Santiago de Compostela: Danú Editorial, 2004. • El mundo al outro lado (Ochenta fotografias para ochenta poetas). Espanha: Junta de Castilla y León, 2004. • Antologia panorâmica do conto baiano – século XX. Organização e introdução de Gerana Damulakis. Itabuna: Editus, 2004 (Coleção Nordestina). • Os rumos do vento / Los rumbos del viento (Antologia de poesia). Coordenação de Alfredo Pérez Alencart e Pedro Salvado. Salamanca: Câmara Municipal do Fundão/Trilce Ediciones, 2005. • Quartas histórias – contos baseados em narrativas de Guimarães Rosa. Organização de Rinaldo de Fernandes. Rio de Janeiro: Garamond, 2006. • Ficção – histórias para o prazer da leitura. Organização e introdução de Miguel Sanches Neto. Belo Horizonte: Editora Leitura, 2007. • Contos para ler no bar. Organização e introdução de Miguel Sanches Neto. Rio de Janeiro: Record, 2007. • Traversée d’Óceans – Travessia de Oceanos. Voix poétiques de Bretagne et de Bahia – Vozes poéticas da Bretanha e da Bahia. Edição bilíngue, traduções de Dominique Stoenesco. Paris: Lanore, 2012. • A poesia é necessária. Rubem Braga, seleção e organização de André ­Seffrin. São Paulo: Global, 2015. • Histórias dos mares da Bahia (contos). Organização, prefácio e notas de Cyro de Mattos. Ilhéus: Editus, Coleção Nordestina, 2016. EM CD • “História”. Leitura de Maria Barroso. Vozes poéticas da lusofonia. Sintra: Gravisom, 1999. • Poemas. Leitura do autor. Salvador: Grandes Autores/Capitania dos Peixes, 2001.

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Patrono Zacarias de Góes e Vasconcelos (1815-1877) Fundador José Joaquim Seabra (1855-1942) Sucessores Augusto Alexandre Machado (1896-1974) Cardeal Dom Avelar Brandão Vilela (1912-1986) Ocupante WALDIR FREITAS OLIVEIRA Eleito em 28 de maio de 1987, tomou posse em 27 de outubro de 1987, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Luís Henrique Dias Tavares. Waldir Freitas Oliveira nasceu em Salvador, Bahia, no dia 17 de fevereiro de 1927, filho de Arlindo de Oliveira e Angelina Freitas Oliveira. Foi casado com Regina Maria Ribeiro de Freitas Oliveira.

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ESCOLARIDADE • Curso Primário: Escola Leopoldo Reis (Largo dos Dois Leões) concluído em 1938. • Curso Secundário Ginasial, no Instituto Baiano de Ensino, de 1939 a 1942. Colegial, no Colégio Central da Bahia, de 1943 a 1945. • Curso Superior Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade da Bahia, em 1950. • Bacharel e Licenciado em Geografia e História pela Faculdade de Filosofia da Universidade da Bahia, em 1955. • Licenciado em Geografia Humana e Econômica pela Universidade de Estrasburgo-França, em 1959. APROVAÇÕES EM CONCURSOS PÚBLICOS • Concurso para Instrutor de Geografia Geral e do Brasil – Secretaria de Educação e Saúde do Estado da Bahia, em 1955. • Concurso para Professor de Geografia Geral e do Brasil para o Colégio Militar de Salvador, Ministério da Guerra, em 1957. FUNÇÕES EXERCIDAS NO MAGISTÉRIO PÚBLICO • Professor Assistente de Geografia Geral e do Brasil – Ensino secundário do Estado da Bahia, de 1955 a 1962. • Professor Adjunto do Departamento de Geografia do Instituto de G ­ eociências da Universidade Federal da Bahia (aposentado). • Professor Adjunto do Departamento de História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia (aposentado). • Diretor do Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia, de 1960 a 1972.

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• Professor Adjunto da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Bahia, de 1963 a 1972. PUBLICAÇÕES • A importância atual do Atlântico Sul. Salvador: Centro de Estudos ­Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia, 1961. • Antônio de Lacerda. Salvador: Secretaria de Educação e Cultura da Prefeitura Municipal do Salvador, 1974. • Geografia para o Vestibular. Salvador: Edição do autor, 1975 (2. ed. , em 1976). • A Antiguidade tardia e o fim do Império romano do Ocidente. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 1982. • A industrial Cidade de Valença – um surto de industrialização na Bahia do século XIX. Salvador: Centro de Estudos Baianos, Universidade Federal da Bahia, 1985. • Empresa Gráfica da Bahia – 70 anos. Salvador: Empresa Gráfica da Bahia, 1985. • Cartas de Édison Carneiro a Artur Ramos – de 4 de janeiro de 1936 a 6 de dezembro de 1938. São Paulo: Corrupio, 1987 (em coautoria com Vivaldo da Costa Lima). • A Caminho da Idade Média. São Paulo: Brasiliense, 1987, (2. ed. 1991), Coleção “Tudo é História”. • Os primeiros tempos medievais – os reinos germânicos. Salvador: Centro Editorial e Didático da UFBA, 1988. • O Tico-Tico: uma revista infantil brasileira. Salvador: Centro de Estudos Baianos, Universidade Federal da Bahia. • A Antiguidade tardia. São Paulo: Ática, 1991, Série Princípios. • A História de um Banco – O Banco Econômico. Salvador: Museu Eugênio Teixeira Leal/Memorial do Banco Econômico, 1993. • A crise da economia açucareira do Recôncavo na segunda metade do século XIX. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado; Centro

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de Estudos Baianos, Universidade Federal da Bahia, 1999. Antônio de Lacerda (1834-1885). Registros e Documentos sobre sua vida e obra. Salvador: Fundação Gregório de Mattos, 2002. O príncipe de Joinville na Bahia, na ilha de Santa Helena e no golfo da Guiné (1840-1843). Salvador: Edufba, 2003. Nestor Duarte. Inquietação e rebeldia. Uma biografia crítica. Salvador: Instituto Advogado Gonçalo Porto de Souza, 2004. Santos e festas de santos na Bahia. Salvador: Conselho Estadual de Cultura, 2005. Orlando Gomes. Tempo e Memória. Salvador: Instituto Advogado Gonçalo Porto de Souza, 2006. Aloysio de Carvalho Filho. Pensamento e ação de um liberal democrata. Salvador: Instituto Advogado Gonçalo Porto de Souza, 2007. Colégio Antônio Vieira: vidas e histórias de uma missão jesuíta. 2010. Gaúchos e baianos: prendas, achados e reencontros. Porto Alegre: Martins Livreiro-Editora, 2013. PARTICIPAÇÃO EM PUBLICAÇÕES OUTRAS

• Verbete Paraguai River. In: 15ª ed. da “Encyclopaedia Britânica”. U. S. A, 1974. • Cartas e comentários – C 01 – A Bahia nos séculos XVI e XVII; C02 – A Bahia no século XVIII; e C 03 – A Bahia no século XIX. In: Atlas do Estado da Bahia, Salvador: SEPLANTEC, 1976. • Organização e redação da Apresentação de CARNEIRO, E. Ursa Maior. Salvador: Centro Editorial e Didático da UFBA, 1980. • Pedro Calmon e História da Educação na Bahia. In: 80 anos de Pedro Calmon, Salvador: Universidade Federal da Bahia, 1982. • Introdução. In: 1834, obra monumental comemorativa do 150º aniversário do Banco Econômico. Rio de Janeiro: Spala, 1984. • Apresentação. Miguel Calmon du Pin e Almeida, de 1822 a 1835.

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In: ALMEIDA, Miguel Calmon du Pin e. Memória sobre o estabelecimento d`uma campanha de colonização nesta Província, edição fac-similar, Salvador: Centro de Estudos Baianos, Universidade Federal da Bahia, 1985. Apresentação. In: CARNEIRO, E. O quilombo dos Palmares. Rio de Janeiro: Companhia Editora Nacional, 1988. Visão histórica do Pelourinho. In: Pelourinho: Centro Histórico de Salvador, Bahia. A grandeza restaurada. Salvador: Fundação Cultural do Estado, 1994. Conceito de folclore. In: Anais do 8º Congresso Brasileiro de Folclore, Salvador, 12 a 16 de dezembro de 1995. Comissão Nacional de Folclore /IBECC/UNESCO, Rio de Janeiro, 1999. Nos primeiros anos da Universidade. In: UFBA: Trajetória de uma universidade, 1946/1996. Org. Edivaldo Boaventura, Salvador, 1999. O mundo afro-asiático nos séculos XV e XVI. In: As terras do Brasil e o mundo dos descobrimentos. Salvado: Instituto Anísio Teixeira, 2000. Brasil Colônia. In: Desfile Brasil 500 anos – uma criação coletiva. Salvador: Governo do Estado da Bahia, 2000. Prefácio. In: Brasil – 500 anos. Encontros na Bahia. Salvador: Conselho Estadual de Cultura, 2000. Reflexão. In: Do oral ao escrito. 500 anos de História do Brasil. II Encontro de História Oral do Nordeste. Salvador: Universidade do Estado da Bahia, 2000. Agostinho da Silva. In: Agostinho. São Paulo: Academia Lusitana de Ciências Letras e Artes, 2000. Economia de Palmares. In: MOURA, Clóvis. (org. ). Os quilombos na dinâmica social do Brasil. Maceió: 2001. Pensamento político sem vínculo. In: MATTOS, Cyro de; FONSECA, Aleilton. O Triunfo de Sosígenes Costa (Estudos, depoimentos e antologia). Ilhéus: Universidade Estadual de Santa Cruz; Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana, 2004. Jean le Corse. In: Antologia panorâmica do conto baiano – sécu-

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lo XX. Organização e introdução de Gerana Damulakis. Itabuna: Editus, 2004 (Coleção Nordestina). • Apresentação. In: MENDONÇA, Edízio. Campestre e seus horrores. Salvador: Funcultura, Governo do Estado da Bahia, 2006. • Verbete Waldir Freitas Oliveira. In: Dicionário de Autores Baianos. Salvador: Funcultura, Governo do Estado da Bahia, 2006. ORGANIZAÇÃO E COORDENAÇÃO DE EDIÇÕES ESPECIAIS • ALMEIDA, Miguel Calmon du Pin e. Ensaio sobre o fabrico do açúcar. Salvador: FIEB, 2002. (Edição fac-similar, 1834). • Memória da OAB-BA. Os Presidentes (1932-2003). Salvador: OAB, 2003. • BRITO, João Rodrigues de et allii. Cartas econômico-políticas sobre a agricultura e o comércio da Bahia. Salvador: FIEB, 2004. (Reedição de obra publicada em 1807). • RAMOS, Artur. A mestiçagem no Brasil. Maceió: Universidade Federal de Alagoas, 2004. ARTIGOS DE CUNHO LITERÁRIO OU CIENTIFICO PUBLICADOS • Cultura. Revista do Diretório Acadêmico da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia (1952 e 1954). • Boletim Baiano de Geografia, Associação dos Geógrafos Brasileiros, Núcleo de Salvador, Salvador, 1960. • Revista Brasileira de Geografia – Conselho Nacional de Geografia, Rio de Janeiro, 1963. • Boletim Informativo da Universidade da Bahia – Parte Cultural, Salvador (1964, 1965, 1966). • Afro-Ásia – Revista do Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia, Salvador (1965, 1969, 1970, 1980, 1982 1996). • Enciclopédia Bloch. Rio de Janeiro: Bloch Editores, 1967.

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• Revista da Bahia – Empresa Gráfica da Bahia/ Secretaria da Cultura e Turismo do Governo do Estado da Bahia. Salvador: (1967, 1997, 1998, 1999 e 2000, 2003). • Porto de Todos os Santos – Secretaria da Educação e Cultura do Governo do Estado da Bahia, Salvador, 1968. • Cultura. Ministério da Educação e Cultura – Brasília (1975, 1976, 1979). • Revista do Instituto Geográfico Histórico da Bahia, Salvador (1978, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006). • Revista da Academia de Letras da Bahia, Salvador (1981, 1987, 1988, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006). • Universitas – Revista da Universidade Federal da Bahia, Salvador (1985, 1986). • A Tarde Cultural, Salvador (1990 a 2007). • A Tarde Municípios, Salvador (1992, 1993 e 1996). • Revista da Fundação Pedro Calmon, Salvador, (1996, 1997 e 2000). • Revista de Cultura da Bahia. Conselho Estadual de Cultura, Salvador (1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006). • Neon, Salvador (1999, 2000 e 2000). • Estudos Avançados. Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, n° 50, janeiro/abril, 2004. • Anais. Academia de Medicina da Bahia (“A Abolição da escravidão e a Faculdade de Medicina da Bahia”), Salvador-BA, dezembro, 2004. • Revista da Academia Mineira de Letras, volume XXXVIII, out. / nov. /dez. 2005. PARTICIPAÇÃO EM SUPLEMENTOS ESPECIAIS DE A TARDE • A Geografia e as pesquisas geográficas na Bahia de 1912 a 1962. Edição de 16 de outubro de 1962.

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• Castro Alves, um poeta rebelde. Edição de 3 de julho de 1971. • A Abolição em quatro anos. Edição de 14 de maio de 1978. • A Caixa Econômica da Bahia. Edição de 13 de julho de 1984, comemorativa de 150º aniversário do Banco Econômico. • A Bahia de 1910 a 1924. Edição de 4 de outubro, homenagem a Ernesto Simões Filho. • Aux armes, citoyens. Edição de 14 de julho de 1989, comemorativa do bicentenário da Revolução Francesa. • Os primeiros anos da República na Bahia. Edição de 14 de novembro de 1989 sobre o centenário de Proclamação da República. • Ruy Barbosa. A edição do centenário. Caderno A Evolução do jornalismo. In: A Tarde, edição comemorativa dos 80 anos de A Tarde, de 15 de outubro de 1992. INSTITUIÇÕES A QUE PERTENCE • • • • • • •

Universidade Federal da Bahia – Professor Emérito Instituto Geográfico e Histórico da Bahia – Sócio Remido Instituto Genealógico da Bahia Academia de Letras da Bahia – Acadêmico Associação Baiana de Imprensa Conselho Estadual de Cultura – Ex-presidente Centro de Estudos Baianos da Universidade Federal da Bahia (Membro do Conselho Deliberativo) • Comissão Baiana de Folclore

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Patrono João Maurício Vanderley, Barão de Cotegipe (1815-1889) Fundador Severino dos Santos Vieira (1849-1917) Sucessores Arlindo Coelho Fragoso (1866-1926) Deraldo Dias de Moraes (1896-1943) Guilherme Antônio Freire de Andrada Filho (1887-1959) Godofredo Rebelo de Figueiredo Filho (1904-1992) Ocupante CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Eleito em 9 de dezembro de 1992, tomou posse em 25 de março de 1993, no salão nobre da sede atual, sendo saudado por Renato Berbert de Castro.

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Embora no registro oficial do seu nascimento conste o dia 11 de novembro de 1924, nasceu em Salvador, Bahia, no dia 11 de outubro de 1925, sendo o primeiro dos cinco filhos de José Teixeira Cavalcante e Cidália Teixeira Cavalcante. Fez os estudos secundários no Ginásio da Bahia (1936-1943), e o curso superior na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (1944-1948). Na pós-graduação cursou Introdução ao Método Histórico-crítico na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, e Planejamento Urbano e Rural no curso de arquitetura da Escola de Belas Artes, ambos na Universidade Federal da Bahia. Doutorou-se em História pelo Departamento de História da Universidade Federal da Bahia. Atuou longamente como professor no ensino médio, tendo sido adjunto de catedrático de História do Brasil na rede oficial de ensino do Estado da Bahia, exercendo a docência no Instituto Central de Educação Isaías Alves e no Colégio Estadual Severino Vieira. Ainda no ensino médio, atuou como professor no Colégio Brasil, na Escola M. A. Teixeira de Freitas, no Colégio São Salvador e no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Nos setores administrativos e institucionais do ensino, exerceu a chefia da Seção de Ensino Secundário, Normal e Profissional da Secretaria de Educação do Estado da Bahia (1959); da Seção de Administração Escolar; e do Serviço de Ensino. Foi secretário geral e diretor regional substituto do Departamento Regional da Bahia do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC, e presidente da Associação dos Professores de Ensino Médio do Estado da Bahia. No ensino superior foi docente livre e professor adjunto do Departamento de História da Universidade Federal da Bahia; professor titular de História do Brasil da Faculdade de Filosofia da Universidade Católica do Salvador; professor assistente de História da Arte da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia; professor interino de Teoria e Filosofia da arquitetura do Curso de Arquitetura (hoje faculdade) da Escola de Belas Artes da UFBA; professor regente substituto de História da Arte da Faculdade de Arquitetura da UFBA; professor de Estética da Escola de Belas Artes da UFBA; professor de História da

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Educação da Faculdade de Filosofia da UCSal; professor de Direito Civil da UCSal; professor de Direito do Menor da Escola de Serviço Social da UCSal; e regente interino de Legislação Trabalhista da Escola de Serviço Social da UCSal. Atuou ainda no curso de Mestrado em Ciências Sociais da UFBA, como professor do Curso de História dos Partidos Políticos do Brasil promovido pelo Instituto de Ciências sociais da UFBA. Também em nível de pós-graduação, em convênio da UFBA com a Universidade de São Paulo, ensinou História do Recôncavo e Economia do Açúcar. Como docente, atuou em inúmeras bancas examinadoras de concursos, ministrou cursos de extensão, e participou de congressos, simpósios e associações. Na imprensa foi redator do Diário da Bahia; editorialista do Jornal da Bahia (19631968), onde também foi articulista em assuntos de História; organizador e primeiro chefe do serviço de pesquisas da Tribuna da Bahia, jornal do qual foi editor-chefe (1975-1976); e articulista de A Tarde, igualmente com assuntos de História. Teve também uma marcante atuação no rádio baiano, a ponto de se considerar, antes de tudo, um radialista. Na Rádio Cruzeiro da Bahia foi editorialista com texto diário sob o título “Esta é a Nossa Opinião”; redator da crônica diária “Bom dia, Amigos”; produtor e apresentador do programa “Obras-primas da Música”; e produtor e apresentador do célebre programa “Pergunte ao José”, no qual respondia perguntas de ouvintes sobre a história de Salvador e da Bahia. Na Rádio Cultura da Bahia apresentou outro programa de enorme audiência e nos mesmos moldes, chamado “Enciclopédia Cultura”. Implantou o serviço de rádio-educação por meio do Instituto de Rádio Difusão Educativa da Bahia – IRDEB, onde foi produtor e apresentador de programas culturais, inclusive da edição local do Projeto Minerva. No rádio e na televisão gravou inúmeros depoimentos sobre a Cidade do Salvador. Digna de registro é a sua notável e bastante intensa atuação como conferencista, particularmente sobre Salvador e a Bahia. Foi membro da Comissão Organizadora do Instituto de Pesquisas do Recôncavo da

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Universidade Federal da Bahia; presidente do Centro de Estudos Etnográficos; assessor da Diretoria de Indústria e Comércio do Estado da Bahia; secretário geral da Comissão de Abastecimento e Preços do Estado da Bahia – COAP; diretor do Patrimônio da Prefeitura Municipal do Salvador; membro do Conselho de Turismo do Estado da Bahia (1975-1979); membro do Conselho Deliberativo da Fundação Cultural do Estado da Bahia (1979-1985); definidor da Mesa da Santa Casa de Misericórdia da Bahia; presidente da Fundação Gregório de Mattos, equivalente a uma secretaria da cultura da Prefeitura Municipal do Salvador. É membro fundador do Instituto ­Genealógico da Bahia, onde ocupa a Cadeira nº 1; sócio efetivo remido do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia; sócio do Centro de Estudos Baianos, hoje da Universidade Federal da Bahia; e sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. PUBLICAÇÕES • História da Energia Elétrica na Bahia. Salvador: EPP Publicações, 2005. • Histórias: minhas e alheias. Salvador: EPP, 2002. • Barlaeus e seu livro. Salvador: Revista da Academia de Letras da Bahia, 1998, n° 43. • Salvador, história visual: transportes coletivos. Salvador: Correio da Bahia, livro 8. • Salvador, história visual: fortes e praias. Salvador: Correio da Bahia, livro 10. • Salvador, história visual: do Campo Grande à Barra. Salvador: Correio da Bahia, livro 6. • Companhias de Comércio: reflexos do mercantilismo no Brasil. Salvador: sem editora, 1959. • Mineração na Bahia: ciclos históricos e panorama atual. Salvador: Superintendência de Geologia e Recursos Minerais, 1998. • Contribuição ao estudo dos morgados em Portugal e no Brasil. Sal-

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vador: Centro de Estudos Bahianos da Universidade Federal da Bahia, 1953. • Um depoimento diplomático: correspondência do Consul Americano 1821-1825. Salvador: Centro de Estudos Bahianos, 1951. • Bahia em tempo de província – série cultura baiana – 4. Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1986.

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Patrono Augusto Teixeira de Freitas (1816-1883) Fundador Carlos Gonçalves Fernandes Ribeiro (1877-1942) Sucessores Epaminondas Berbert de Castro (1897-1958) Lafayette Ferreira Spínola (1909-1975) Ivan Americano da Costa (1911-1998) Joaquim Alves da Cruz Rios (1918-2004) Ocupante ALEILTON SANTANA DA FONSECA Eleito em 12 de agosto de 2004, tomou posse em 15 de abril de 2005, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Ruy Espinheira Filho. Aleilton Santana da Fonseca nasceu em Itamirim, hoje cidade de Firmino Alves, Bahia, em 21/7/1959. Viveu a infância e adolescência

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em Ilhéus e reside em Salvador. Desde os 17 anos, passou a escrever e a publicar em jornais e revistas. Atualmente sua produção literária abrange ficção, poesia e ensaio. É graduado em Letras pela Universidade Federal da Bahia (1982), com mestrado pela Universidade Federal da Paraíba (1992) e doutorado pela Universidade São Paulo (1997). Foi Professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, em Vitória da Conquista, de 1984 a 1998. A partir de 1999, passou a lecionar na Universidade Estadual de Feira de Santana. É professor Pleno (Titular) de Literatura Brasileira na graduação em Letras e no Curso de Pós-Graduação Mestrado em Estudos Literários, e desenvolve pesquisas sobre as relações entre literatura, imagens urbanas e ecologia. Lecionou, como professor convidado, na Université d’Artois, na França, em 2003. Participa regularmente de eventos literários e científicos no Brasil e no exterior, como conferencista, pesquisador e escritor. Fez palestras e/ou apresentou trabalhos em diversas universidades brasileiras e em instituições estrangeiras, como Sorbonne, Nanterre, Rennes, Tour, Toulouse e Nantes (França) e também na Universidade de Budapeste (Hungria). Foi coeditor de Iararana – Revista de arte, crítica e literatura, editada em Salvador, de 1998 a 2007. É coeditor de Légua e Meia, Revista de literatura e diversidade cultural, da UEFS. Faz parte da Comissão Editorial da Revista da Academia de Letras da Bahia e de outras revistas literárias e acadêmicas. É correspondente da revista francesa Latitudes: cahiers lusophones. Recebeu um dos Prêmios Culturais Fundação Cultural da Bahia – 3º lugar (1996), o Prêmio Luis Cotrim (ALJ, 1997), o Prêmio Herberto Sales (ALB, 2001) e o Prêmio Marcos Almir Madeira (UBE-RJ, 2005). Publicou poemas e artigos em diversas revistas, inclusive as francesas Latitudes: cahiers lusophones (Paris), Autre Sud (Marselhe), Crisol (Nanterre) e Plural/Pluriel (Nanterre). Em 2009, ao completar 50 anos, foi homenageado pelo Lycée des Arènes (Toulouse, França), pelo Instituto de Letras da UFBA (Projeto O escritor e seus múltiplos) e pela ALB (mesa redonda). Coordena o Curso Castro Alves/Colóquio de Literatura Baiana,

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da ALB (2005-2015). Tem diversos livros e artigos publicados no Brasil, e em outros países como França, Bélgica, Canadá, Estados Unidos, Itália, Uruguai e Paraguai. Seu romance Nhô Guimarães foi adaptado para o teatro pela Companhia Baiana de Teatro, Grupo Criaturas Cênicas, em 2009. Em 2013 recebeu o título de Professor de Honra de Humanidades, pela Universidad del Norte, em Assunção, Paraguai. Em 2014, recebeu o Troféu Carlos Drummond de Andrade (Itabira-MG), a Medalha Luis Vaz de Camões (Núcleo Acadêmico de Letras e Artes de Lisboa) e a Comenda do Mérito Cultural, concedida pela Secretaria da Cultura, do Governo do Estado da Bahia. Também recebeu as medalhas Pedro Calmon (Associação Baiana de Imprensa, 2002), Euclides da Cunha (Academia Brasileira de Letras, 2009) e Arlindo Fragoso (Academia de Letras da Bahia, 2010). É membro da Academia de Letras da Bahia, da Academia de Letras de Itabuna, da União Brasileira de Escritores-SP e do PEN Clube do Brasil. Integra a Association Internationale de la Critique Littéraire, sediada na França, da qual foi vice-presidente para América do sul, em 2013-2014. Em 9 dezembro de 2016, tomou posse como membro efetivo da Academia de Letras de Ilhéus, sucedendo a Hélio Pólvora, na cadeira nº 24. PUBLICAÇÕES FICÇÃO • • • • •

Jaú dos bois e outros contos. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1997. O desterro dos mortos. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001. O canto de Alvorada. Rio de Janeiro: José Olympio, 2003. O canto de Alvorada. 2ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2004. Nhô Guimarães: romance em homenagem a Guimarães Rosa. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. • Les marques du feu et autres nouvelles de Bahia. Paris: Lanore, 2008. Tradução de Dominique Stoenesco.

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• O pêndulo de Euclides (Romance). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009. • A mulher dos sonhos e outras histórias de humor. Itabuna: Via Litterarum, 2010. • O desterro dos mortos. 2ª ed. Itabuna: Via Litteraraum, 2010. • O desterro dos mortos. 3ª ed. Itabuna: Via Litteraraum, 2012. • Memorial dos corpos sutis. Salvador: Caramurê, 2012. • As marcas da cidade. Salvador: Caramurê, 2012. • La femme de rêve. Humour croustillant sur les rapports humains. Montreal, Canada: Marcel Broquet, 2013. Traduction de Danielle Forget et Claire Varin. • Il sapore delle nuvole. (O sabor das nuvens). Salvador: Via Litterarum, 2015. Tradução de Antonella Rita Roscilli. • O desterro dos mortos. 4a ed. Ibicaraí: Via Litterarum, 2016. • As marcas da cidade. 2. ed ampl. Salvador: Caramurê, 2017. • O pêndulo de Euclides (romance). 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2017. POESIA • Movimento de Sondagem (Coleção dos Novos, vol. 3). Salvador: Funceb, 1981. • O espelho da Consciência. Salvador: Gráfica da UFBA, 1984. • Teoria particular (mas nem tanto) do poema. São Paulo: Edição d’Kaza, 1994. • As formas do barro & outros poemas. Salvador: EPP – Publicações e Publicidade, 2006. • Une rivière dans les yeux / Um rio nos olhos. Ilhéus: Mondrongo; Itabuna: Via Litterarum, 2012. Tradução de Dominique Stoenesco. • Un río em los ojos. New Orleans: University Press of the South, 2013. Tradução de Alain Saint-Saëns.

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ENSAIO • Enredo romântico, música ao fundo. Manifestações lúdico-musicais no romance urbano do Romantismo. Rio de Janeiro: 7Letras, 1996. • Guimarães Rosa (1908-2008): écrivain brésilien centenaire. Bruxelas: Orfeu Livraria Portuguesa e Galega, 2008. (Edição trilíngue: português, francês e holandês). • O arlequim da Pauliceia. Imagens de São Paulo na Poesia de Mário de Andrade. São Paulo: Geração Editorial; Feira de Santana: UEFS Editora, 2012. LIVROS ORGANIZADOS E CO-ORGANIZADOS • Oitenta: poesia & prosa. Salvador: BDA, 1996. • Rotas e imagens. Literatura e outras viagens. Feira de Santana: PPGLDC-UEFS, 2000. • O triunfo de Sosígenes Costa. Ilhéus: Editus-UESC, 2004. • O olhar de Castro Alves. Salvador: ALBA/ALB, 2008. • Sosígenes Costa. Melhores poemas. São Paulo: Global, 2011. • Jorge Amado nos terreiros da ficção. Itabuna: Via Litterarum; Salvador: Casa de Palavras/FCJA, 2012. Orgs. Myriam Fraga, Aleilton Fonseca, Evelina Hoisel. • Jorge Amado: 100 anos escrevendo o Brasil. Salvador: Casa de Palavras/FCJA, 2013. Orgs. Myriam Fraga, Aleilton Fonseca, Evelina Hoisel. • Jorge Amado: Cacau: a volta ao mundo em 80 anos.Salvador: Casa de Palavras/FCJA, 2014. Orgs. Myriam Fraga, Aleilton Fonseca, Evelina Hoisel. • Jorge Amado: Literatura e Política: Casa de Palavras/FCJA, 2015. Orgs. Myriam Fraga, Aleilton Fonseca, Evelina Hoisel.

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• Participação em antologias e coletâneas de ficção, poesia e ensaio • O conto em 25 baianos. Org. Cyro de Mattos. Ilhéus: Editus-UESC, 2000. • A poesia baiana no século XX. Org. Assis Brasil. Rio de Janeiro: Imago, 2001. • Com a palavra o escritor. Org. Carlos Ribeiro. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, 2002. • As palavras conduzem a outras palavras. Antologia de contos e crônicas de autores baianos contemporâneos. Org. José Carlos Barros. Salvador: 2004. • Antologia panorâmica do conto baiano – século XX. Organização e introdução de Gerana Damulakis. Itabuna: Editus, 2004 (Coleção Nordestina). • A autobiografia / L’ autobiographie. Org. Raimunda Bedasee. Feira de Santana: UEFS; Tours: Presse Universitaire, Université François Rabelais, 2005. (Edição bilíngue português/francês). • Contos cruéis. As narrativas mais violentas da literatura brasileira. Org. Rinaldo de Fernandes. São Paulo: Geração Editorial, 2006. • Quartas histórias. Contos baseados em narrativas de Guimarães Rosa. Org. Rinaldo de Fernandes. Rio de Janeiro: Garamond, 2006. • Voix croisées: Brésil-France (12 poètes bahianais et 12 poètes français). Marselha: Ed. Autre Sud, 2006. • A crise da poesia no Brasil, na França, na Europa e outras latitudes. La crise de la poésie au Brésil, en France, en Europe et en d´autres latittudes. Orgs. Alain Vuillemin et al. Cluj-Napoca, România: Editura Limes; Cordes-sur-Ciel, Paris: Editions Rafael de Surtis; Feira de Santana: UEFS, 2006. (Edição bilíngue português/francês). • Outras moradas. Salvador: EPP – Publicações e Publicidade, 2007. • Capitu mandou flores. Contos para Machado de Assis no ano de sua morte. Org. Rinaldo de Fernandes. São Paulo: Geração Editorial, 2008.

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• Travessias singulares. Pais e filhos. Org. Rosel Bonfim. São Paulo: Casarão do Verbo, 2008. • Arte e cidade. Imagens, Discursos e Representações. Orgs. Selma Passos Cardoso et al. Salvador: Edufba, 2008. • Traversées Québec-Brésil. Travessias Quebec-Brasil. Orgs. Daniele Forget & Humberto de Oliveira. Montréal: Adage, 2008. (Edição bilíngue português/francês). • Todas as guerras. Org. Nelson de Oliveira. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009. • Os dias do amor. Org. Inês Ramos. Parede, Portugal: Ministério dos Livros, 2009. • Roteiro da poesia brasileira: anos 80. Org. Ricardo Vieira Lima. São Paulo: Global; 2010. • Espaço nacional, fronteiras e deslocamentos na obra de Antônio Torres. Orgs. Claudio Cledson Novaes; Roberto Henrique Seidel. Feira de Santana: UEFS Editora, 2010. • Euclides da Cunha: presente e plural. Org. Anélia Montechiari ­Pietrani. Rio de Janeiro. EDUERJ, 2010. • Identidade, território, utopia: Literatura baiana contemporânea. (Orgs. Reheniglei Rehen e Frédéric Robert Garcia). Ilhéus: Editus, 2011. • Euclides da Cunha: cem anos sem. Orgs. José Alberto Pinho e Nicéia Helena Nogueira. UFJF/MAMM, 2011. • Amar, verbo atemporal. Cem poemas de amor. Org. Celina Portocarreiro. Rio de Janeiro: Rocco, 2012. • João Guimarães Rosa. Mémoire et imaginaire du sertão-monde. Orgs. Rita Olivieri-Godet et Luciana Wrege-Rassier. Rennes: Presses Universitaires de Rennes, 2012. • Basta que você, leitor, queira. Org. Benedito Veiga. Salvador: Quarteto Editorial, 2012. • 100 anos de Jorge Amado. História, Literatura e Cultura. Orgs. Flávio Gonçalves dos Santos, Inara de Oliveira Rodrigues, Laila ­Brichta. Ilhéus: Editus, 2013.

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• Autores baianos: um panorama (português/ espanhol/ inglês e alemão). Salvador: P55 Edições/Fundação Cultural do Estado da Bahia, 2013. • Dicionário de Escritores contemporâneos da Bahia. Org. Carlos Souza Yeshua. Salvador: CEPA, 2015. • Euclides, mestre-escola. Orgs. Anabelle Loivos Considera, Anélia Montechiari Pietrani, Luiz Fernando Conde Sangenis. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2015. • A poesia é necessária. Antologia. Rubem Braga. Org. André Seffrin. São Paulo: Global, 2015. • Histórias dos mares da Bahia. Org. Cyro de Mattos. Ilhéus, Editus, 2016.

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Patrono Francisco Bonifácio de Abreu, Barão da Vila Nova (1819-1887) Fundador Filinto Justiniano Ferreira Bastos (1856-1939) Sucessores Estácio Luís Valente de Lima (1897-1984) Jorge Amado (1912-2001) Zélia Gattai Amado (1916-2008) Ocupante ANTONIO BRASILEIRO BORGES Eleito em 8 de julho de 2009, tomou posse em 10 de julho de 2010, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Ruy Espinheira Filho. Poeta, ficcionista, ensaísta e artista plástico. Cursa primário na cidade natal, Matas do Orobó, no sertão baiano. Muda-se para Salvador aos dez anos, onde continua os estudos. A década de 1960 (dos quinze aos vinte cinco anos) é intensa: entra para a Universi-

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dade (Ciências Sociais, estuda nos Seminários de Música, começa a pintar, publica seus primeiros livros, cria as Edições Cordel (Revistas Serial e Cordel), reside por algum tempo no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte (1966/67) e tem poemas publicados na Revista Civilização Brasileira. A partir de 1971 passa a morar em Feira de Santana, onde, dando continuidade ao movimento idealizado com as Edições Cordel, cria e coordena a revista Hera, de poesia, e dezenas de outras publicações. Em 1980 sai pela Editora Civilização Brasileira seu primeiro livro de poesia em edição nacional. Conclui o Mestrado em Letras (UFBA, 1982), ingressa, como professor, na Universidade Estadual de Feira de Santana (1993), conclui Doutorado em Literatura Comparada (UFMG, 1999). Em 2009 é eleito para a Academia de Letras da Bahia. Como pintor, faz parte da chamada Geração 70 de artistas plásticos da Bahia, com quase uma centena de exposições coletivas e individuais. Publicações • Com 27 livros publicados, destacam-se entre eles: Caronte (1995, romance), Antologia poética (1996), Da inutilidade da poesia (2002, ensaio; 2.ed. em 2011), Poemas reunidos (2005), Dedal de areia (2006, poesia), Memórias miraculosas de Nestor Quatorze voltas (2013, novelas e contos) e Lisboa 1935 (poesia).

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Patrono José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco (1819-1880) Fundador Ruy Barbosa de Oliveira (Ruy Barbosa) (1849-1923) Sucessores Ernesto Carneiro Ribeiro Filho (1878-1949) Aloísio Henrique de Barros Porto (1885-1979) Clóvis Álvares Lima (1914-2016)

Ocupante CYRO DE MATTOS Eleito em 16 de agosto de 2016, tomou posse em 16 de novembro de 2016, no salão nobre da atual sede, sendo saudado pelo acadêmico Aramis Ribeiro Costa. Cyro de Mattos nasceu em Itabuna, cidade no Sul da Bahia, em 31 de janeiro de 1939. Filho de Augusto José de Mattos e Josefina

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Pereira de Mattos. Graduado em Direito pela Universidade Federal da Bahia. Jornalista, contista, novelista, romancista, cronista, poeta, ensaísta, organizador de antologia, autor de livros para crianças e jovens. Autor de 43 livros, no Brasil, entre volumes de contos, poesia, novela, crônica e literatura infanto-juvenil, além disso, organizou dez antologias e coletâneas. Seus contos e poemas figuram em mais de 50 antologias, no Brasil e no exterior, como “Visões da América Latina”, publicada na Dinamarca, incluindo, entre outros, Jorge Luís Borges, Alejo Carpentier, Miguel Angel Asturias, Juan José Arreola, Julio Cortazar, José Donoso, Mario Vargas Llosa, Juan Carlos Onetti, Juan Rulfo, Mário de Andrade, Aníbal Machado e Clarice Lispector, e “Narradores da América Latina”, editada na Rússia, em que figuram, entre outros, Julio Cortazar, Mario Benedetti e Rosário Castellanos. Poemas seus foram incluídos na antologia “Poesia do Mundo/ 3”, organizada por Maria Irene Ramalho de Sousa Santos, doutora professora da Universidade de Coimbra, publicada em Portugal, com tradução de Manuel Portela para o inglês, reunindo poetas de dezesseis países. Conquistou mais de 40 prêmios literários e, entre eles, o Afonso Arinos da Academia Brasileira de Letras, Associação Paulista de Críticos de Artes, Prêmio Pen Clube do Brasil–Romance e o Internacional de Literatura Maestrale Marengo d`Oro, em Gênova, Itália, segundo lugar, duas vezes. Obteve nove primeiros lugares nos prêmios concedidos pela União Brasileira de Escritores (Rio). Menção Honrosa do Prêmio Jabuti e finalista três vezes desse certame. Um dos quatro finalistas do Concurso Internacional da Revista Plural, México. Participou como convidado do Terceiro Encontro Internacional de Poetas da Universidade de Coimbra, em 1998, Feira do Livro de Frankfurt, em 2010, e XVI Encontro de Poetas Iberoamericanos, da Fundação Cultural de Salamanca, Cidade de Cultura e Saberes, Espanha, em 2013. É membro efetivo do Pen Clube do Brasil, Ordem do Mérito da Bahia, no grau de Comendador. Primeiro Doutor Honoris Causa pela Universidade Estadual de Santa Cruz.

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PUBLICAÇÕES FICÇÃO • Os Brabos, novelas, Prêmio Afonso Arinos da Academia Brasileira de Letras, Editora Civilização Brasileira, Rio, 1979; 2ª. edição, Ler Editora, Brasília, 2013. • Duas Narrativas Rústicas, contendo Inocentes e Selvagens, Prêmio Miguel de Cervantes, da Casa dos Quixotes, Rio, para autores dos países de língua portuguesa (1968), e Coronel, Cacaueiro e Travessia, Menção do Prêmio Internacional da Revista Plural, México (1981); Editora Cátedra, Rio, 1985. • Os Recuados, Editora Tché!, Porto Alegre, 1987, contos, Prêmio Nacional Jorge Amado do Centenário de Ilhéus, Prefeitura Municipal de Ilhéus (1981),Prêmio Nacional Leda Carvalho da Academia Pernambucana de Letras (1983), Menção Honrosa do Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro (1988); 2a. Edição, Editora Via Litterarum, Itabuna, Bahia, 2015. • Berro de fogo e outras histórias, antologia pessoal, editora da UESC (EDITUS), 2ª. Edição, Ilhéus, Bahia, 2013. Prêmio Vânia Souto Carvalho (2002), da Academia Pernambucana de Letras. • Natal das Crianças Negras, narrativa, em seis idiomas, Editora Livro.com, Lauro de Freitas, Bahia, 2011. • Os Ventos Gemedores, romance, Editora Letra Selvagem, Taubaté, São Paulo, 2014. Prêmio Pen Clube do Brasil, 2015. • Fissuras e rupturas: verdades, contos, Editora Via Litterarum, 2015. • O Velho e o Velho Rio, contos e novelas, Escrituras Editora, São Paulo, 2016. CRÔNICA • O Mar na Rua Chile, Editus, editora da UESC, Ilhéus, 1999, Finalista do Prêmio Jabuti (2000).

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• Alma Mais que Tudo, LGE Editora, Brasília, 2006. • O Velho Campo da Desportiva, LGE Editora, Brasília, 2010. • Um Grapiúna em Frankfurt, Dobra Editorial, São Paulo, 2013. POESIA • • • • •

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Cantiga Grapiúna, Editora GRD, São Paulo, 1981. No Lado Azul da Canção, Editora Cátedra, Rio, 1984. Lavrador Inventivo, Editora Cátedra, Rio, 1984. Viagrária, Editora Rosiwta Kempf, São Paulo, 1988. Cancioneiro do Cacau, Ediouro Publicações, Rio, 2002, Prêmio Nacional Ribeiro Couto, da União Brasileira de Escritores, Rio, (1997), Terceiro Prêmio Nacional Emílio Moura, da Academia Mineira de Letras (2003), Finalista do Jabuti (2003), Segundo Prêmio Internacional de Literatura Maestrale Marengo d’Oro, obra publicada, Gênova, Itália (2006). Os Enganos Cativantes, EGBA/FUNCEB, Coleção Letras da Bahia, Salvador, 2002. Vinte Poemas do Rio, 3ª. edição, bilíngüe, tradução de Manuel Portela para o inglês, Editus, Ilhéus, Bahia, 2003. Canto a Nossa Senhora das Matas/ Gesang Auf Unsele Liebe Frau von Den Wäldern, Fundação Casa de Jorge Amado, tradução de Curt Meyer Clason, Salvador, 2004. De Cacau e Água / Of Cacao and Water, tradução de Fred Ellison, Edições Macunaíma, Salvador, 2006. Poemas Escolhidos/Poesie Scelte, tradução de Mirella Abriani, Escrituras Editora, São Paulo, 2007, Segundo Prêmio Internacional de Literatura Maestrale Marengo d’Oro, para obra inédita, (2006). Vinte e Um Poemas de Amor, Dobra Editorial, São Paulo, 2011. Ecológico, antologia, Editora da Universidade Estadual da Bahia (EDUNEB), Coleção Nordestina, Salvador, 20013. Onde Estou e Sou/ Donde Estoy y Soy, antologia, português-espa-

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nhol, tradução de Alfredo Pérez Alencart, Ler Editora, Brasília, 2013. • A Casa Verde e Outros Poemas, Editora Mondrongo, Itabuna, Bahia, 2014, 3ª. edição, tradução de Luiz Angélico para o inglês. • Poemas da Terra e do Rio, Via Litterarum Editora, 2015, tradução de Fred Ellison para o inglês. LITERATURA INFANTOJUVENIL • O Menino Camelô, Atual Editora, São Paulo, 1991, Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes (1992); 12ª. edição. • Palhaço Bom de Briga, Editora L&PM, Porto Alegre, 1993. • O Circo do Cacareco, Editora Saraiva, São Paulo, l998. • Histórias do mundo que se foi, 4ª. edição, Editora Saraiva, São Paulo, 2003. Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, Rio (1997). • O Goleiro Leleta e Outras Fascinantes Histórias de Futebol, Editora Saraiva, São Paulo, 2005. Prêmio Hors Concours Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, Rio (2003). • O Menino e o Boi do Menino, Editora Biruta, São Paulo, 2007. • O Menino e o Trio Elétrico, Editora Atual, São Paulo, 2007, Prêmio Maria Alice de Lucas, UBE/ Rio (2008). • Roda da Infância, Editora Dimensão, Belo Horizonte, 2009. • Lorotas, Caretas e Piruetas, Editora RHJ, Belo horizonte, 2011, Prêmio Alice Maria da Silva, UBE/ Rio (2012). • O que eu vi por aí, Editora Biruta, São Paulo, 2014. • Oratório de Natal, edição ampliada, Duna Dueto, São Paulo, 2014. • O circo no quintal, Editora Via Litterarum, Itabuna, Bahia, 2015. • Minha Feira Tudo Tem Como Onda Vai Vem, Via Litterarum, 2015. • Minha Turma Agora Dorme, Via Litterarum, 2015.

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ENSAIO • A Anotação e a Escrita, Editora Via Litterarum, 2016. ORGANIZAÇÃO DE ANTOLOGIA • Contos Brasileiros de Bichos (com Hélio Pólvora), Edições Bloch, Rio de Janeiro, 1979. • Itabuna, Chão de Minhas Raízes, prosa e poesia, Oficina do Livro, Salvador, 1998. • Ilhéus de Poetas e Prosadores, Coleção Letras da Bahia, Secretaria da Cultura da Bahia, Salvador, 1998. • O Conto em Vinte e Cinco Baianos, EDITUS, Editora da UESC, Ilhéus, Bahia, Coleção Nordestina, 2000. Contos Brasileiros de Futebol, LGE Editora, Brasília, 2005. • Histórias dos Mares da Bahia, Editus, Editora da Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Bahia, 2016. ORGANIZAÇÃO DE COLETÂNEA • O Triunfo de Sosígenes Costa (com Aleilton Fonseca), EDITUS, Editora da UESC, Coleção Nordestina, Ilhéus, 2004. Prêmio Marcos Almir Madeira da União Brasileira de Escritores, (Rio). • Histórias Dispersas de Adonias Filho, EDITUS, Editora da UESC, Ilhéus, Bahia, 2011. Prêmio Maria Olívia Barradas, União Brasileira de Escritores (Rio), 2012. • O Canto Contido, Valdelice Soares Pinheiro, Giostri Editora, São Paulo, 2014. PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIA • Doze Contistas da Bahia, seleção de Antonio Olinto, Record Editora, Rio de Janeiro, 1969. Conto “O Velho e o Velho Rio”. • Contos Premiados no Concurso Orlando Dantas, Livraria São José Editora, Rio de Janeiro, 1971. Conto “Papo-Amarelo ou o Longo Curso da Violência”.

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• Moderno Conto da Região do Cacau, organização de Telmo Padilha, Edições Antares, Rio de Janeiro, 1977. Conto “O Velho e o Velho Rio”. • Cacau em Prosa e Verso, organização de Hélio Pólvora e Telmo Padilha, Edições Antares, Rio de Janeiro, 1978. Conto “O Rio”; trecho de novela “Cortejo Fúnebre”. • Doze Poetas Grapiúnas, organização de Telmo Padilha, Edições Antares, Rio de Janeiro, 1979. Poemas: “Poema Agrário”, “Soneto do Rio Cachoeira” e “Soneto do Amor Perdido”. • Novos Contos da Região Cacaueira, organização de Euclides Neto, Horizonte Editora, Brasília, 1987. Conto Desterro. • Poetas Baianos – Geração Mapa até 1900. Revista Exu, nº 18, Fundação Casa de Jorge Amado, Salvador, 1990. Poemas Da Estrada” e Viagrária (fragmento). • Poesia e Ensino – Antologia Comentada, Zizi Trevisan, Editora Arte Cultura/UNISP, São Paulo, 1995. Poema Comunicado Importante. • A Poesia Baiana no Século XX, organização de Assis Brasil, Imago Editora, Rio de Janeiro, 1999. Poemas Rio Morto, Grapiúna e A Casa Verde. • Poetas e Cronistas Grapiúnas, CD, com os poemas O Embarque, O Rio e a crônica A Cidade na Memória, produção Luz da Cidade, Niterói, Rio de Janeiro, 2000. • A Sosígenes com afeto, organização de Hélio Pólvora, Editora Cidade de Salvador, Salvador, 2001. Poemas Pavões de Sosígenes Costa e País de Sosígenes Costa. • Com a Palavra O Escritor, organização Carlos Ribeiro, Fundação Casa de Jorge Amado, Salvador, 2002. Conto Velhinhos e suas notações de amor. • Fauna e Flora nos Trópicos, organização de Beatriz Alcântara e Lourdes Sarmento, Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, Fortaleza, 2002. • Poesia: Varinha Mágica, organização de Nelly Novaes Coelho, Editora Harbra, São Paulo, 2005, participação com dez poemas infantis.

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• Poesia Sempre, revista da Fundação Biblioteca Nacional, Ano 13, número 20, p.101-105, março, Rio de janeiro, 2005. • Antologia Panorâmica do Conto Baiano – Século XX, organização de Gerana Damulakis, EDITUS, Editora da Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Bahia, Coleção Nordestina, 2006. Conto: Inocentes e Selvagens. • Geopoemas, organização de Luiz Angélico, Editora da Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2007. Poemas A Roda do Tempo, Morcego, Canto a Nossa Senhora das Matas e Poema Todo Verde. • Amor à Brasileira, organização e notas de Caio Porfírio Carneiro e Guido Fidélis, LGE Editora, Brasília, 2007. Conto Lances do Amor. • Esteja a Gosto!, Maria de Lourdes Simões Neto, EDITUS, Editora da Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Bahia, 2007. • Pastores de Virgílio, organização de Álvaro Alves de Faria. São Paulo, Escrituras, 2009. Entrevista: Poeta no Sul da Bahia. • Brasil Retratos Poéticos, organização de José Inácio Vieira Melo e Raimundo Gadelha, São Paulo, Escrituras, 2009. • 100 Anos de Jorge Amado (Colóquio Internacional), organizadores Flávio Gonçalves dos Santos, Inara de Oliveira Rodrigues e Laila Brichta, EDITUS, editora da Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Bahia, 2013. • Autores Baianos, volume II, EPP 55, Salvador, 2014. Trechos do romance Os Ventos Gemedores: Vaqueiro Genaro e Uma Mulher (excertos), em português, inglês, alemão e espanhol. • Antologia da UBE, organização de Joaquim Maria Botelho, Editora Global, São Paulo, 2015. Conto: Os Recuados. • Poetas dos Anos 30, seleção de Joanyr Oliveira, Brasília, Thesaurus, 2016. • Centenário Adonias Filho, revista Especiaria, Cadernos de Ciências Humanas, volume 16, número 29, organização de Fernando José Reis de Oliveira, Reheniglei Rehem, Norberto Robson Dantas, EDITUS, julho/dezembro/2016 (periodicos.uesc.br/index. php/especiarias/view/120).

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NO EXTERIOR • Vinte Poemas do Rio, edição inglês-português, tradução de Manuel Portela, Coimbra (Portugal), Palimage, Portugal, 2005. • Ecológico, antologia, Coimbra (Portugal), Palimage, Portugal, 2006. • Poesie della Bahia/Poesia da Bahia, antologia, bilíngüe, tradução de Mirella Abriani, Varese (Itália), Editora Runde Taarn, Itália, 2008. • Zwanzig Gedichte von Rio und andere Gedichte, antologia, tradução de Curt Meyer Clason, Projekte-Verlag, Halle, Alemanha, 2009. • Canti della terra e dell’acqua/Cantos da terra e da água, antologia, tradução de Mirella Abriani, MIlaão (Itália) Editora Romar, 2010, Prêmio Internacional Leodegário Azevedo Filho, da UBE/ Rio (2010). • De tes instants dans le poème/De teus instantes no poema, antologia, tradução de Pedro Vianna, Editions Du Cygne, Coleção Poesia do Mundo, Paris, 2012, Prêmio Internacional Jean Paul Mestas, da UBE/ Rio, (2013). • Il Bambini e Il Trio Elétrico, tradução de Mirella Abriani, Mião (itália) Editora Romar, 2013. • Vinte e Um Poemas de Amor, Coimbra (Portugal), Palimage, Portugal, 2013. • Poemas Iberoamericanos, Editora Palimage, 2016. • Donde estoy y soy, Madrid (Espanha) Editora Verbum, 2017.

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Patrono Antonio Januário de Faria (1822-1883) Fundador João Américo Garcez Fróes (1874-1964) Sucessores Jorge Calmon Moniz de Bittencourt (1915-2006)

Ocupante SAMUEL CELESTINO SILVA FILHO Eleito em 16 de julho de 2007, tomou posse em 21 de outubro de 2007, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Edivaldo Boaventura. Samuel Celestino Filho, filho de Samuel Celestino da Silva Filho e D. Adalgisa Carvalho da Silva, nasceu na cidade de Itabuna, Bahia, a 26 de setembro de 1943. Fez o primeiro grau na Escola Ana Lúcia Oliveira, em Itabuna; o ginasial e o curso clássico no Colégio Estadual Severino Vieira. Formado em Direito na Turma de 1967 pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia. É também jornalista profissional, conforme registro DRT nº. 583-1965.

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ATIVIDADES PROFISSIONAIS • Repórter Especial do Jornal da Bahia (1965/1967). • Repórter político do Jornal da Bahia (1967/1970). • Chefe da Assessoria Jurídica do Departamento de Telecomunicações do Estado da Bahia (1969/1971). • Assessor de Imprensa do Banco do Estado da Bahia. • Chefe de Divisão do Departamento de Divulgação do Baneb. • Editor Político do Jornal A Tarde. • Cronista do Jornal A Tarde. • Colunista do Jornal A Tarde – Samuel Celestino Comenta – a partir de 1988. • Chefe da Sucursal para a Bahia da Empresa Brasileira de Notícias (EBN) – Ministério da Justiça (1985). • Presidente da Associação Bahiana de Cronistas Políticos (1968/1970). • Vice-Presidente da Associação Bahiana de Imprensa – ABI (1984). • Presidente da Associação Bahiana de Imprensa – ABI, desde 1986, cumpre a 12ª gestão. • Diretor do site Bahia Notícias. • Diretor da rádio Tudo FM. CONDECORAÇÕES • • • • • • •

Medalha de Mérito da Bahia. Medalha de Amigo da Marinha. Medalha Maria Quitéria. Cidadão Honorário de Kansas City – EUA. Cidadão Honorário de Cruz das Almas – BA. Cidadão Honorário de Ilhéus – BA. Membro da Academia de Letras da Bahia – Eleito em 2007 para a Cadeira nº 23.

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PUBLICAÇÕES • Livro – Política: Fatos & Tendências, 1999. • Artigos, ensaios e crônicas em diversos jornais e revistas do país.

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Patrono Demétrio Ciríaco Tourinho (1826-1888) Fundador Luiz Pinto de Carvalho (1877-1965) Sucessores Luiz Meneses Monteiro da Costa (1920-1979) Renato Berbert de Castro (1924-1999) Ocupante FRANCISCO SOARES SENNA Eleito em 3 de novembro de 1999, tomou posse em 27 de abril de 2000, no salão nobre da atual sede, sendo saudado pelo Monsenhor Gaspar Sadoc da Natividade. Francisco Soares Senna nasceu em 27 de fevereiro de 1952 na Cidade do Salvador, Bahia, filho primogênito do médico Renato de Moraes Senna e Almiria d’Araújo Senna. Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia – UFBA em 1977 e com Especialização em Conservação e Restauração de Monumentos e Conjuntos Históricos, na UFBA em 1982 e na Cidade de Florença – Itália em 1985.

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Ingressou como Professor Colaborador no Departamento V da Faculdade de Arquitetura da UFBA em 1977, regendo a disciplina Introdução à Arquitetura e prestou concurso em 1979, passando a reger as disciplinas História da Arquitetura I, História da Arquitetura II e História e Teoria da Arquitetura Brasileira. Exerceu os cargos de Chefe de Departamento, Coordenador de Colegiado e Diretor em exercício da FAUFBA e foi Pró-Reitor de Extensão da UFBA de 1991 a 1992, aposentando-se como Professor Adjunto em 2011. Foi paraninfo, patrono e professor homenageado de diversas turmas de graduação dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Belas Artes, Engenharia Civil, Museologia e Yorubá da UFBA e de Turismo da FACTUR e da UNIFACS. Foi Professor Titular fundador da Faculdade de Turismo da Bahia – FACTUR e da Faculdade de Administração da Bahia, instituições das Faculdades Integradas Olga Mettig, e professor dos Cursos de Formação de Guias de Turismo da Bahia realizados pela BAHIATURSA a partir de 1977. Representou oficialmente a Cidade do Salvador em diversos eventos e instituições no Brasil e no exterior, sendo palestrante nos idiomas português, inglês e italiano, em diversas instituições no Brasil, Argentina, Chile, China, Cuba, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Paraguai, Japão e Portugal. Foi membro da equipe do Inventário de Proteção do Acervo Cultural da Bahia – IPAC-BA de 1973 a 1984, publicado pelo Governo do Estado da Bahia em sete volumes, sendo coautor do último volume; Gerente de Promoção de Investimentos do PRODETUR, na Secretaria de Cultura e Turismo da Bahia de 1995 a 1996; Presidente da Fundação Gregório de Mattos de 1997 a 2004, quando representou a Cidade do Salvador na União das Cidades Capitais Lusófonas – UCCLA e no Fórum das Cidades Patrimônio Cultural da Humanidade, da UNESCO, de 1997 a 2004; e Presidente da Comissão Organizadora das Comemorações dos 450 anos de Fundação da Cidade do Salvador, em 1999.

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Foi membro do Conselho de Coordenação e do Conselho Universitário da UFBA; do Conselho de Cultura do Estado da Bahia; do Conselho Consultivo do Fórum UNESCO-Bahia; do Conselho Consultivo da Fundação Museu Rodin-Bahia; do Conselho Executivo do Projeto Portal da Misericórdia; da Comissão Gerenciadora do Fundo de Cultura da Bahia; do Programa FAZCULTURA; da Comissão Medalhística da Casa da Moeda do Brasil; do Conselho de Cultura da Santa Casa de Misericórdia da Bahia; do Conselho de Cultura da Associação Comercial da Bahia; do Conselho Curador da Fundação Instituto Feminino da Bahia; do Conselho Deliberativo da Associação Cultural Brasil/Estados Unidos; do Conselho Superior das Faculdades Integradas Olga Mettig e do Conselho Curador da Fundação Museu Carlos Costa Pinto, tendo sido seu Presidente de 2011 a 2014. Assessor do Presidente do Conselho de Curadores da Fundação Odebrecht, Dr. Norberto Odebrecht, de 2005 a 2010, Ouvidor do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia – TCM-BA, de 2011 a 2013 e, desde 2014, é Assessor da Presidência do TCM-BA. É membro Titular da Academia de Letras da Bahia, empossado cadeira nº 24 em 27 de abril de 2000, sucedendo o acadêmico Renato Berbert de Castro, e da Academia de Letras e Artes Mater ­Salvatoris, empossado na cadeira de Nossa Senhora Auxiliadora em 24 de maio de 2001. Membro Associado do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, do Instituto Genealógico da Bahia, do Gabinete Português de Leitura da Bahia e da Aliança Francesa da Bahia; membro do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural da Cidade do Salvador e do Conselho Curador do Instituto Carybé; Irmão da Santa Casa de Misericórdia da Bahia e da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Bahia, onde compõe o Conselho Fiscal. Recebeu a Comenda da Ordem do Infante Dom Henrique, outorgada pelo Presidente de Portugal, Dr. Mário Soares; a Medalha Almirante Tamandaré e a Medalha de Amigo da Marinha, outorgadas pela Marinha do Brasil; a Medalha do Pacificador, a Medalha de

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Amigo da 6ª Região Militar e o Título de Colaborador Emérito do Exército, outorgados pelo Exército do Brasil; a Medalha do Aviador, outorgada pela Aeronáutica do Brasil; a Medalha dos 450 Anos da Cidade do Salvador, outorgada pela Câmara Municipal de Salvador; a Medalha Dois de Julho; outorgada pela Prefeitura Municipal de Salvador; a Medalha João Fernandes da Cunha, outorgada pela Fundação João Fernandes da Cunha; o Título de “Professor Honoris Causa”; outorgado pela Faculdade de Turismo da Bahia; o Título de “Educador do Ano 2009”, outorgado pela Academia Baiana de Educação; e o Título de “Cidadão Cachoeirano”, outorgado pela Câmara Municipal de Cachoeira. É autor do livro sobre os bairros da Preguiça e Conceição da Praia, publicado em 2007; do capítulo intitulado “Os beneditinos da Bahia”, do livro “O Mosteiro de São Bento da Bahia”, publicado pela Versal/Odebrecht em 2011; do capítulo intitulado “A Volta do Glamour”, do livro “Hotel da Bahia – 60 Anos”, publicado em 2013; do capítulo intitulado “Um passeio pela história da Barra”; do livro “25 Anos do Shopping Barra”, publicado em 2013; do capítulo intitulado “Um passeio pela história de Salvador”, do livro “Salvador – uma iconografia através dos séculos”, publicado pela Caramurê em 2015; de apresentações de livros e catálogos de arte, e de artigos publicados em revistas. Francisco Soares Senna é conhecido na sociedade baiana como Francisco Senna ou Chico Senna; arquiteto e urbanista, historiador, escritor, palestrante e homem de cultura.

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Patrono Pedro Eunápio da Silva Deiró (1829-1909) Fundador Júlio Afrânio Peixoto (1876-1947) Sucessores Francisco Hermano Santana (1899-1946) Raimundo de Souza Brito (1900-1982) Luiz Augusto Navarro de Brito (1935-1986)

Ocupante FERNANDO DA ROCHA PERES Eleito em 22 de junho de 1987, tomou posse em 16 de julho de 1987, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Jorge Calmon Moniz de Bittencourt. Fernando da Rocha Peres nasceu em Salvador, Bahia, em 27 de novembro de 1936. É poeta e historiador. Desde 1957, atua na área

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cultural, quando participou das Jogralescas (poesia teatralizada), fundou a revista Mapa, a Yemanjá Filmes e a Macunaíma (editora). Exerceu os cargos públicos de Diretor do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), para a Bahia e Sergipe; Diretor-Presidente da Fundação Cultural do Estado da Bahia; Pró-Reitor de Extensão da Universidade Federal da Bahia (UFBA); Diretor do Centro de Estudos Baianos da UFBA. Docente durante quarenta anos, aposentado em 2002 no Departamento de História da mesma Universidade. Em 2008, recebe o título de Professor Emérito da Universidade Federal da Bahia, e, em 2013, a Ordem do Mérito do Patriarca São Bento. Tem livros publicados na condição de poeta e historiador, dentre os quais: Cinco poetas, em coautoria com Carvalho Filho, Florisvaldo Mattos, Godofredo Filho e Myriam Fraga; capa e vinheta de Calasans Neto (Salvador: Macunaíma, 1966); Poemas bissextos, desenho da capa de Henrique Oswald (Salvador: Macunaíma, 1972); Memória da Sé (1ª ed. Salvador: Macunaíma, 1974; 2ª ed. , fac-similar, Salvador: Secretaria de Cultura e Turismo do Estado da Bahia, 1999; 3ª ed. , Salvador: Corrupio, 2009); Correspondente contumaz: cartas de Mário de Andrade a Pedro Nava (Organizador, autor da introdução e das notas; Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982); Gregório de Mattos e Guerra: uma re-visão biográfica, prefácio de Antônio Houaiss (Salvador: Macunaíma, 1983), Prêmio Joaquim Nabuco da Academia Brasileira de Letras; Louvação a Pedro Nava, em coautoria com Carlos Drummond de Andrade et al. , nos oitenta anos do memorialista (São Paulo: José Mindlin, 1983); Gregório de Mattos e a Inquisição (Salvador: Universidade Federal da Bahia/Centro de Estudos Baianos, 1988); Tempo/Objetos, ilustrações de Carlos Scliar (Salvador: Macunaíma, 1989); Mr. Lexo-tan e outros poemas, apresentação de Luciana Stegagno Picchio, capa e ilustrações de Humberto Vellame, e posfácio de Angeli (Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado; COPENE, 1996); Febre terçã, prefácio de Angeli (Salvador: Corrupio, 2000); Crônica do encobrimento ou Relação do desmedido almotacel Expedito (Salvador: Égua Dor, 2000); Um códice setecentista inédito

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de Gregório de Mattos, em coautoria com Silvia La Regina (Salvador: Edufba, 2000); Gregório Mattos: o poeta renasce a cada ano (Organizador e autor da apresentação. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado; Centro de Estudos Baianos da UFBA, 2000); Poemas de um cristão, prefácio de D. Pedro Casaldáliga (São Paulo: Rosari, 2001); Naturezas e coisas (Salvador: Corrupio, 2002); Breviário de Antônio Conselheiro, em coautoria com Walnice Nogueira Galvão, no centenário de Os Sertões, (Salvador: Edufba/Centro de Estudos Baianos, 2002; 2ª ed. , Salvador: Edufba, 2012); Estranhuras, apresentação de José Mindlin, capa e ilustrações de Renina Katz (São Paulo: Ateliê Editorial, 2003); Salvadolores ou Coisas de amor (Salvador: Égua Dor, 2004) Gregório de Mattos: o poeta devorador (Rio de Janeiro: Manati, 2004); Participação na antologia bilíngue Poesia straniera portoghese e brasiliana, direção e apresentação de Luciana ­Stegagno Picchio. (Itália: La Biblioteca di Republica Editoriale L’Espresso, 2004); Criancices/Bambinate, tradução de Silvia La Regina, capa e ilustrações de Sante Scaldaferri (Salvador: Cidade da Bahia, 2005); Fantesiosa Lafimbria: poema e soneto onímodo, apresentação de Ana Hatherly, capa e ilustrações de Emanoel Araújo (Salvador: Égua Dor, 2006); O livro dos três, em coautoria com Jomard Muniz de Brito e João Carlos Teixeira Gomes (Recife: Bagaço, 2007); Diário de Godofredo Filho (Organizador com Vera Rollemberg e autor da introdução. Salvador: Edufba, 2007); Organizador e autor da apresentação de Cartas inéditas de Graciliano Ramos a seus tradutores argentinos Benjamín de Garay e Raúl Navarro, com introdução e ensaios e notas de Pedro Moacir Maia. Salvador: Edufba, 2008); Breve notícia sobre os monges bentos na Bahia do Novo Mundo. In: PAIXÃO, Dom Gregório. Mosteiro de São Bento da Bahia. São Paulo: Versal / Odebrecht, 2008. p. 336-380. Participante das antologias: a) A Poesia baiana do século XX. Rio de Janeiro: Imago, 1999; b) Voix croisées – Brésil-France. Provence (Alpes-Côte d`Azur: Autre/SUD, 2006); c) Geopoemas, Salvador: Edufba, 2007; d) Traversée d`Océans. (Paris: Édition LaNore, 2012). Gravou em CD os poemas de Estranhuras, com música de Luiz Henrique

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Xavier (São Paulo, 2004). Autor da apresentação dos Poemas selecionados de Gregório de Mattos e Guerra, ilustrações de Sante Scaldaferri, (Brasília: Confraria dos Bibliófilos do Brasil, 2010). Durante algum tempo, colaborou com artigos no jornal A Tarde, em Salvador, especialmente no Caderno Cultural. É membro da Academia de Letras da Bahia e sócio do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Orgulha-se por defender a Universidade pública de qualidade e a Cidade da Bahia, que chama de “Salvadolores”, contra a especulação imobiliária e a conivência do poder público, desde sempre, para destruí-la.

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Patrono D. Antonio de Macedo Costa (1830-1891) Fundador Padre José Cupertino de Lacerda (1850-1927) Sucessores Alberto Moreira Rabelo (1883-1928) Monsenhor Francisco de Paiva Marques (1886-1955) César Augusto de Araújo (1898-1969)

Ocupante ROBERTO FIGUEIRA SANTOS Eleito em 18 de junho de 1970, tomou posse em 10 de agosto de 1971, no salão nobre da Faculdade de Medicina, sendo saudado por Adriano de Azevedo Pondé. Roberto Figueira Santos, filho de Edgard Rego Santos e Carmen Figueira Santos, nasceu em Salvador, Bahia, no dia 15 de setembro de 1926. Em julho de 1950, poucos meses após diplomar-se pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, obteve

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bolsa da Fundação W. K. ­Kellogg que lhe permitiu viajar para os Estados Unidos da América do Norte onde, durante quase três anos, frequentou Hospitais das Universidades de Cornell, Michigan e Havard. Além de completar a sua formação no campo da Clínica Médica, participou de pesquisas sobre o metabolismo hidromineral no Massachusetts General Hospital, sob a orientação do professor Alexander Leaf. De volta a Salvador, passou a trabalhar em regime de dedicação exclusiva no Hospital das Clínicas da Universidade Federal da Bahia, hoje designado Hospital Universitário Professor Edgard Santos. Iniciou a carreira de magistério como assistente da 1ª Clínica Médica. Obteve o título de Doutor em Ciências Médico-Cirúrgicas mediante defesa de tese submetida à Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia. Submeteu-se a concurso para a docência-livre e conquistou, também mediante concurso de títulos e provas, a cátedra de Clínica Médica da mesma Faculdade. No exercício da cátedra criou o primeiro programa de residência médica do norte-nordeste do País e liderou profunda alteração no currículo do curso de Medicina, com o intuito de evitar a especialização precoce, muito frequente até então. E defendeu a inclusão do ensino da sociologia médica aos estudantes, ainda no início da formação profissional. Pelo interesse revelado nos problemas da formação de médicos, foi eleito Presidente da Associação Brasileira de Educação Médica. Em 1963, casou com a Senhora Maria Amélia Menezes Santos. O casal tem seis filhos e, até à presente data, nove netos e netas. Em 1967 foi eleito Reitor da Universidade Federal da Bahia para um mandato de quatro anos, durante o qual dedicou especial atenção à reforma da estrutura universitária nos termos do Decreto-Lei 53 de 1966 e de documentos legais subsequentes. Planejada e executada no intuito de promover a intensificação do ensino e da pesquisa nos setores básicos do conhecimento, a nova estrutura possibilitou, nas últimas quatro décadas, a criação da vigorosa rede de pós-graduação, simultânea, com grande ­desenvolvimento

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da pesquisa científica e tecnológica, nas nossas Universidades. Entre 1964 e 1974, Roberto Santos exerceu o cargo de membro do Conselho Federal da Educação, tendo sido Presidente do mesmo órgão de 1971 a 1974. Em 1975 assumiu o Governo do Estado da Bahia, com mandato de 4 anos. Sua gestão foi marcada por grande ênfase na atenuação dos imensos problemas sociais da população do Estado. A rede pública de atenção à saúde foi consideravelmente ampliada, e foram muito aumentadas as oportunidades de matrículas no ensino médio profissionalizante. Implantou o primeiro Museu de Ciência e Tecnologia do País. No campo da Economia, deu grande impulso à construção do Polo Petroquímico de Camaçari, fomentou o turismo com a construção do Centro de Convenções, contribuiu para a modernização da agricultura construindo belíssimo Parque de Exposições de Animais e intensificando a cultura do café no Estado. Na área da infraestrutura construiu rodovias de fundamental importância e aumentou consideravelmente a eletrificação rural em várias regiões do Estado. No começo da década de 1980, em estrita colaboração com Tancredo Neves, organizou o Partido Popular na Bahia. No Início do governo José Sarney, assumiu a Presidência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Pouco mais de um ano depois, foi nomeado Ministro da Saúde, cargo que ocupou entre os anos 1986 e 1987. Em seguida, representou o Brasil na Organização Mundial da Saúde, em Genebra, durante três anos. Eleito Deputado Federal pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), exerceu o mandato de 1995 a 1999, findo o qual reuniu seus pronunciamentos em volume intitulado Um mandato parlamentar a serviço das causas sociais. Em seguida, afastou-se da militância política para dedicar-se a iniciativas de natureza cultural. Em 2004 foi eleito Presidente da Academia de Educação da Bahia, além de participar ativamente da Academia de Letras e da Academia de Medicina, e de Comissões ligadas à Reitoria da Universidade Federal da Bahia.

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No ano de 2010, convocou um grupo de pesquisadores para, juntos, constituírem a Academia de Ciências da Bahia (ACB), da qual foi eleito Presidente e que tem se reunido na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB). Continua a exercer essa função até o presente momento. Desde então, tem concorrido para a publicação anual de resumo das realizações dessa Academia nos anos de 2011, 2012, 2013 e 2014, sob os títulos de Memórias I, II, III e IV da Academia de Ciências da Bahia, cada qual contendo várias secções da sua lavra. Em 2009, foi designado Presidente de Honra do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, quando a Acadêmica Consuelo Pondé de Sena presidia o mesmo órgão. Entre os anos 2005 e 2012, escreveu e publicou numerosos textos, entre os quais os constantes dos seguintes livros: 2005: “Reflexões sobre temas da atualidade”; 2008: segunda edição revista e ampliada do volume intitulado “Vidas paralelas”; 2008: “Na Bahia das últimas décadas do século XX”; 2012: “Desigualdades sociais, educação e ação política”. No momento, suas principais atividades envolvem a presidência da Academia de Ciências da Bahia e a participação em sessões de outros órgãos culturais baianos, entre os quais: a Academia de Letras da Bahia, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, a Academia de Educação da Bahia, o Núcleo de Ciência, Cultura e Fé, o Instituto Baiano de História da Medicina e Ciências Afins, além de outros. PUBLICAÇÕES • • • • •

A Bahia Integrada cidade e campo O CNPq em 1985 Da regulação renal e tecidual do equilíbrio ácido báásico Edgar Santos, o educador Ensino Médico e Assistência à Saúde

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Mensagem à Assembleia Legislativa – 1976 Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia A prova da tolerância à água nas hepatopatias crônicas Quatro anos depois Resumo de realizações do Governo do Estado da Bahia Retenção de sódio e de água como manifestação de doença hepática A Universidade e os novos propósitos da sociedade brasileira Um mandato parlamentar a serviço das causas sociais Vidas paralelas Reflexões sobre temas da atualidade

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Patrono Francisco Rodrigues da Silva (1831-1886) Fundador Frederico de Castro Rebelo (1855-1928) Sucessores Antônio Gonçalves Vianna Júnior (1884-1952) Jaime Tourinho Junqueira Aires (1901-1973) Antonio Loureiro de Sousa (1913-1989) James Amado (1922-2013) Ocupante ORDEP JOSÉ TRINDADE SERRA Eleito em 22 de maio de 2014, tomou posse em 4 de setembro de 2014, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Luis Antônio Cajazeiras Ramos. Ordep José Trindade Serra nasceu em Cachoeira, Bahia, em 6 de janeiro de 1943. Reside atualmente em Salvador. É casado com a ar-

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quiteta Regina Maria Nunes Martinelli Serra, tem duas filhas e dois netos. Bacharel em Letras e Mestre em Antropologia Social pela Universidade de Brasília, integrou seu Centro de Estudos Clássicos, onde atuou como instrutor, sob a orientação de Eudoro de Sousa. Doutorou-se em Antropologia pela Universidade de São Paulo, onde foi orientado por Haiganuch Sarian e obteve o título com distinção e louvor. Estagiou no Centre Louis Gernet da École de Hautes Études en Sciences Sociales, a convite de Jean-Pierre Vernant e com orientação de Pierre Vidal-Nacquet. Tem pós-doutorado em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia. Ensinou Língua Grega na Universidade de Brasília, Língua Portuguesa e Introdução à Filosofia na Faculdade Católica de Ciências Humanas de Taguatinga. É professor aposentado da Universidade Federal da Bahia, onde ensinou nos Departamentos de Sociologia e Antropologia. Ainda atua, como Professor Permanente, no Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal da Bahia (PPPGA-UFBA). Integrou durante anos, também como Professor Permanente, o Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da referida Universidade e foi Professor Participante do seu Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Foi por três vezes chefe do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA, tendo, nesta função, promovido a criação do PPGA-UFBA, do qual se tornu o primeiro coordenador, embora por breve tempo. Deixou este cargo para tornar-se Pró-Reitor de Extensão da Universidade Federal da Bahia. Em colaboração com a Université Lumière Lyon II, promoveu os Seminários Lyon-Salvador, tendo coordenado dois deles. Junto com o Professor Doutor Júlio Rocha organizou dois Congressos Internacionais de Direito dos Povos e Comunidades Tradicionais. Como técnico a serviço da Prefeitura Municipal de Salvado, integrou o seu antigo Órgão Central de Planejamento e sua Secretaria de Planejamento, onde coordenou o Projeto de Mapeamento de Sítios e Monumentos Negros da Bahia – MAMNBA, fruto de convênio entre a PMS, a Fundação Nacional Pró-Memória e a Fun-

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dação Cultural do Estado da Bahia. Nesta função, foi responsável pelo primeiro tombamento de um monumento negro no Brasil. Coordenou também o Projeto de Mapeamento do Artesanato Baiano, que foi executado com base em convênio entre a Fundação Nacional Pró-Memória, a Prefeitura Municiapal do Salvador e o Instituto Mauá. Na UFBA, coordenou dois grandes projetos interdisciplinares de pesquisa sobre a etnobotânica dos candomblés baianos de rito ketu. Foi um dos um dos fundadores da Sociedade Braileira de Etnobiologia e Etnoecologia e é considerado um dos pioneiros desta classe de estudos no Brasil. Integrou também o Projeto Observabaía, conduzindo pesquisas antropológicas sobre a Baía de Todos os Santos. Participou da equipe responsável pela exposição de motivos que resultou no tombamento da Serra da Barriga, em União dos Palmares, Alagoas. Foi ainda Diretor do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural e Presidente da Fundação Cultural do Estado da Bahia. Integrou o Conselho de Cultura do Estado da Bahia e presidiu sua Câmara de Patrimônio. Realizou pesquisas antropológicas na Bahia, em Alagoas, no Pará, em Minas Gerais, em Brasília e em Mato Grosso (entre os índios xinguanos). Integrou o Grupo Interdisciplinar de Pesaquisas sobre Sociedades Antigas – GIPSA. Fez a primeira tradução para a língua portuguesa dos Hinos Órficos. Como ficcionista, foi premiado em três concursos nacionais de literatura, com livros de contos. Foi o primeiro contista a ter obra publicada com o Selo Literário João Ubaldo Ribeiro, da Fundação Gregório de Matos, Prefeitura Municipal do Salvador. É membro da Academia de Letras da Bahia (atualmente seu Segundo Secretário), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, da Associação Brasileira de Antropologia e da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. É também membro fundador de Koinonia, Presença Ecumênica e Serviços e da Associação Nacional de Ação Indigenista, ANAI/BAHIA, entidade que por duas vezes presidiu. Participa do Fórum A Cidade Também É Nossa, que já coordenou. Fundou o Movimento Vozes de Salvador, que atualmente coordena. Fundou também o Grupo Hermes de Cul-

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tura e Promoção Social, de que é hoje conselheiro. É membro do Conselho Editorial da revista L’Éthnographe. Na Academia de Letras da Bahia criou o programa “Relendo Pensadores Baianos” de que já coordenou duas edições: “Relendo Thales de Azevedo” e “Relendo Edgar Santos”. Tem cerca de uma centena de artigos publicados em periódicos (revistas científicas e de difusão cultural, jornais diários) assim como em sites diversos, além do seu próprio (ordepserra.wordpress.com). Assina seus livros como Ordep Serra PRÊMIOS • Prêmio EGBA - DESENBANCO (Concurso Nacional de Contos). [Conto intitulado Ajuda, publicado in: Vários Autores: Contos Premiados. Salvador: Egba, 1989] • Prêmio Literário de 2008 da Academia de Letras da Bahia (Concurso Nacional de Contos – Prêmio Braskem de Literatura). Livro de contos intitulado Sete Portas. • Prêmio Literário de 2010 da Academia de Letras da Bahia (Concurso Nacional de Contos – Prêmio Braskem de Literatura). Livro intitulado Ronda: Oratório Malungo. • Observação: O livro Hino Homérico II a Deméter foi finalista do Prêmio Jabuti no gênero tradução. • O livro A devoção do diabo velho foi selecionado para publicação, na categoria contos, na inauguração do selo João Ubaldo Ribeiro pela Fundação Gregório de Matos. TÍTULOS HONORÍFICOS E DISTINÇÕES: • Agraciado com a Medalha Eugênio Teixeira Leal do Mérito Cultural. • Agraciado com o título de Olopitan no Ilê Axé Oxumarê Araká Ogodô. • Agraciado com o título de Novi Nukundeji pelo Kwe Vodun Zo.

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• Agraciado com Diploma de Mérito pela Universidade Federal da Bahia. PUBLICAÇÕES ENSAIOS: • Na trilha das crianças: os erês num terreiro angola. Universidade de Brasília, 1987. Disponível em https:issuu.ordepserra2 • A Gesta de Gilgamesh. Salvador: Fundação. Cultural do Estado da Bahia, 1985. • Dois Estudos Afro-brasileiros. Salvador: Edufba, 1988. • O Simbolismo da Cultura. Salvador: Edufba, 1991. • Águas do Rei. Petrópolis: Vozes, 1997. • Rumores de Festa. Salvador: Edufba, 2000 e 2009 (2. ed., revista e aumentada). • Veredas: Antropologia Infernal. Salvador: Edufba, 2002. • Um tumulto de Asas: Apocalipse no Xingu. Salvador: Edufba, 2006. • O Reinado de Édipo. Brasília: Editora da UnB, 2007. • Navegações da Cabeça Cortada. Salvador: Edufba, 2012. • Os olhos negros do Brasil. Salvador: Edufba 2014. CAPÍTULOS DE LIVROS (ENSAIOS). • O Touro no Mediterrâneo. In: BASTOS, R. (org.). Dioniso em Santa Catarina. Florianópolis: FCC, 1993. • A Etnobotânica do Candomblé Nagô da Bahia. In: BACELAR, J; SOARES, C. A. C (orgs.). Faces da Religião Afro-brasileira. Rio de Janeiro: Pallas, 1999. • O Patrimônio Negro. In: MARTINS, C.; LODY, R. Faraimará. Rio de Janeiro:. Pallas, 1999. • O sagrado na obra de Jorge Amado. In: FRAGA, M. (org.). Bahia: a cidade de Jorge Amado. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, 2000.

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• Desafiando. In: ESTEVES JR., M; URIARTE, U. M.. Panoramas Urbanos. Salvador: Edufba, 2004. • O encanto das folhas. In: SOARES, C. A. C. (org.). Culturas, Tecnologias em Saúde e Medicina. Salvador: Edufba, 2008. • Manifestações culturais no Recôncavo da Baía de Todos os Santos. In: SOARES, C. A. C; TAVARES, F.; PEREIRA, C. (orgs.). Baía de Todos os Santos: aspectos humanos. Salvador: Edufba, 2011. • A esfinge e seus mitos. In: OLIVEIRA BRUNO, M. C.; CERQUEIRA, F. V.; FUNARI, P. P. A. (eds.). Arqueologia do Mediterrâneo Antigo. São Paulo: Museu de Arqueologia e Etnologia da da Universidade de São Paulo : FAPESP ; SBEC, 2011. • Triunfo dos caboclos. In: CARVALHO, M. R. de; CARVALHO, A. M. Índios e caboclos: a história recontada. Salvador: Edufba, 2011. • O tombamento do Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, Ilê Axé Iyá Nassô Oká. In: AMORIM, C. et alii. O patrimônio cultural dos templos afro-brasileiros. Salvador: Oiti, 2011. • A religião de Jorge Amado. In: FRAGA, M; FONSECA, A; HOISEL, E. Jorge Amado. Cacau: a volta ao mundo em 80 anos. Salvador: Casa de Palavras, 2014. • Considerações sobre o carnaval de Salvador. In: CARVALHO ­FILHO, M. J.; URIARTE, U. Panoramas urbanos: usar, viver e construir, Salvador. Salvador: Edufba, 2014. • A memória em crise na cidade do Salvador. In URIARTE, U. M.; MACIEL, M. E. Patrimônio, Cidades e Memória Social. Edufba, ABA, 2016. • Thales de Azevedo e a descoberta do cotidiano. In: AZEVEDO, P. O. Thales de Azevedo, a arte de escrever e pintar. Salvador: Edufba, 2015. • A pura festa. In: TAVARES, F.; BASSI, F. Festas na Baía de Todos os Santos. Salvador: Edufba, 2015. • Salvador, ubíqua e nua. In: CORREIA, T. Ladeiras, vielas e Farrapos. Salvador: Língua Solta, Biblioteca Nacional, 2015. • História, patrimônio e ideologia. In: TEIXEIRA, S. S. (org.). Patri-

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mônio e museus na contemporaneidade. Salvador: Edufba, 2016. • Breve reflexão sobre um mau exemplo. In: TEIXEIRA, S. S. (org.) Patrimônio e museus na contemporaneidade”. Salvador: Edufba, 2016. OPÚSCULOS • Estrofes e Antístrofes. Salvador: Centro de Estudos Baianos, 1980. • A Luta Pataxó-Hã Hã Hãi. Salvador: ANAÍ, 1982. OBRAS DE QUE FOI ORGANIZADOR • O Mundo das Folhas. Feira de Santana: Editora da UEFES, 2002. • Relatório do I Congresso Internacional de direitos dos povos e comunidades tradicionais. (Em colaboração com Júlio César de Sá Rocha). Salvador: UFBA, 2012. • Direito ambiental, conflitos socioambientais e comunidades tradicionais. (Em colaboração com Júlio César de Sá Rocha). Salvador: UFBA, 2015. TRADUÇÕES DE OBRAS LITERÁRIAS, (TEXTOS CLÁSSICOS) ACOMPANHADAS DE ENSAIOS, COMENTÁRIOS E NOTAS • • • • •

Sófocles. Rei Édipo. São Paulo: Editora Peixoto Neto, 2004. Sófocles. Rei Édipo. São Paulo: Martin Claret, 2010. Hino Homérico IV a Hermes. São Paulo: Editora Odysseus 2006. Hino Homérico II a Deméter. São Paulo: Editora Odysseus, 2008. Hinos Órficos: Perfumes. São Paulo: Editora Odisseus, 2015. TRADUÇÃO DE OBRAS ERUDITAS (LIVROS).

• E. HAVELOCCK. A Revolução da Escrita. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

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• BRUCE G. TRIGGER. História do Pensamento Arqueológico. São paulo: Odysseus, 2004. • ANTHONY SNODGRASS. Homero e os artistas. São Paulo: Odysseus, 2004. • WALTER F. OTTO. Os deuses da Grécia. São Paulo: Odysseus, 2005. • WALTER F. OTTO. Teofania. São Paulo: Odysseus, 2006. • KARL KERÉNYI. Dioniso. Imagem Arquetípica da Vida Indestrutível. São Paulo: Odysseus, 2009. OBRAS LITERÁRIAS (LIVROS): • Ajuda (conto). In: Vários Autores. Contos Premiados. Salvador: EGBA, 1989. • O encantamento de Sua Santidade Cancão de Fogo. Salvador: ­Edufba, 2007. • Sete Portas. Rio de Janeiro: Garamond, 2010. • Ronda: Oratório Malungo. Sete Letras: 2011. • A devoção do diabo velho. Salvador: Fundação ADM, 2015. LETRAS DE MÚSICA • Descrição do Martírio. Poema musicado por Milton Gomes. • Louvação de Oxum. Música de Roberto Mendes, gravação de Maria Bethânia. • Melissa. Canção musicada por Roberto Mendes e gravada por Ana Paula Albuquerque.

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Patrono Luís José Junqueira Freire (1832-1855) Fundador Francisco Torquato Bahia da Silva Araújo (1851-1919) Sucessores Homero Pires de Oliveira e Silva (1887-1962) José Calasans Brandão da Silva (1915-2001) Consuelo Pondé de Sena (1934-2015) Ocupante SUZANA ALICE MARCELINO DA SILVA CARDOSO Eleita em 5 de novembro de 2015, tomou posse em 28 de abril de 2016, no salão nobre da atual sede, sendo saudada por Evelina de Carvalho Sá Hoisel. Suzana Alice Marcelino da Silva Cardoso nasceu em 9 de novembro de 1937, na cidade de Jacobina (Bahia), situada na mesorregião Centro Norte Baiano, ao sopé da Chapada Diamantina. É a filha mais velha de José Marcellino da Silva e de Genelice (de apelido

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Nelly) Valois Coutinho Marcelino da Silva, tendo dois irmãos, ambos mais jovens, Marcos José Marcellino da Silva e José Marcelino da Silva Filho. Fez o Curso Primário em Jacobina, com a professora Dona Felicidade de Jesus Magalhães, o Curso Ginasial no Colégio Santíssimo Sacramento, em Senhor do Bonfim, e o Curso Colegial no Colégio Nossa Senhora das Mercês, em Salvador. Licenciou-se em Letras Neolatinas pela, então, Universidade da Bahia (hoje, Universidade Federal da Bahia), é Mestra em Língua Portuguesa pela Universidade Federal da Bahia e Doutora em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Concluída a Licenciatura, em 1960, foi convidada para o Leitorado do Portugiesisch Brasilianisches Institut da Universität zu Köln, na Alemanha, cargo que ocupou nos anos 1961, 1962, tendo trabalhado com o grande romanista Professor Joseph Maria Piel. Retornando à Bahia, em 1963, foi convidada a integrar a equipe do Professor Nelson Rossi, Catedrático de Língua Portuguesa, na então Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia, ocupando a função de Professor Regente durante o afastamento desse professor para participar da fundação da Universidade de Brasília. A partir de 1963, integra o quadro de professores da UFBA, tendo prestado concurso para Professor Assistente, em 1975, com a defesa da tese A estrutura do verbo em Gararu (Sergipe). Aposentou-se, pela compulsória, em 2007, permanecendo, porém, em atividade no Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura. Tem orientado, continuadamente, estudantes bolsistas de Iniciação Científica, mestrandos e doutorandos, na UFBA, e participado de bancas de julgamento de teses e dissertações nesta e em diferentes universidades brasileiras. Foi membro do Conselho de Coordenação da UFBA, tendo presidido a Câmara de Pós-Graduação. Integra o quadro de Professores Aposentados, é professora Emérita da Universidade Federal da Bahia, Pesquisador CNPq, Membro Associado do ­LDI - Lexiques, Dictionnaires, Informatique da Université Paris 13 e Professeur Invité na Université Paris 13, UFR LSHS.

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Desenvolve atividade de pesquisa, de forma continuada, desde 1963, no campo da Língua Portuguesa, especificamente nas áreas de Dialetologia/Geografia Linguística e Sociolinguística, integrando, desde o momento de sua implantação dois grandes projetos sobre a Língua Portuguesa no Brasil, o Projeto de Estudo da Norma Urbana Culta no Brasil (Projeto NURC) e o Projeto Atlas Linguístico do Brasil (Projeto ALiB), sendo, deste último, Diretora-Presidente. É membro de associações científicas, das quais se destacam a ­Societé de Linguistique Romane, a Asociación de Linguística y Filología de América Latina, a Società Internazionale di Dialettologia e Geolinguistca e a Associação Brasileira de Linguística da qual é membro fundador e foi presidente no período de 1993-1995. É membro da Academia de Letras e Artes Mater Salvatoris. Foi membro da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Salvador da Bahia, a qual presidiu no período de 1988-1995. Presidiu o GT de Sociolinguística da ANPOLL. Organizou e coordenou, com a Profa. Maria Brandão, o I Seminário de Desenvolvimento Socioeconômico de Jacobina e Microrregião, em 1991. Presidiu a Comissão Organizadora das Comemorações dos 50 anos da UFBA. Integrou a lista sêxtupla para Vice-Reitor da UFBA, em 1984, com nome indicado no 1º escrutínio pelo Colégio Eleitoral da UFBA, e as listas sêxtuplas para Reitor da UFBA, em 1987 e em 1992, com nome indicado, nos dois momentos, no 2º escrutínio, pelo Colégio Eleitoral da UFBA. É membro fundador da Associação dos Professores Universitários da Bahia (APUB). Na campo da produção científica, além de comunicações apresentadas em congressos nacionais e internacionais, que já ultrapassam duas centenas, citam-se, entre as publicações, livros, capítulos de livros, artigos em revistas especializadas e organização de livros. Algumas das publicações, selecionadas a partir de 2000

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LIVROS COMO AUTOR • Alfredo de Deus, Alfredo dos Pobres. Trajetória de um santo monge cisterciense em terras de Jacobina. 1. ed. Salvador: Quarteto, 2015. v. 1. 235p . • Atlas Linguístico do Brasil Volume 1 – Introdução. 1. ed. Londrina (Paraná): EDUEL, 2014a. 212p . • Atlas linguístico do Brasil Volume 2 Cartas Linguísticas 1. 1. ed. Londrina (Paraná): EDUEL, 2014b. v. 1. 368p . • Geolinguística. Tradição e modernidade. 1. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. v. 1. 198p . • Padre Alfredo Haasler. Reflexões sobre um retrato. . 1. ed. Salvador: Vento Leste, 2007. v. 1. 27p . • Re-trato. 1. ed. Salvador: Quarteto, 2007. v. 1. 148p . • Atlas Lingüístico de Sergipe – II. Salvador: Edufba, 2005. v. 2. 235p . • Atlas Lingüístico do Brasil. Questionários 2001. 1ª. ed. Londrina (Paraná): UEL, 2001. v. 1. 47p . • O léxico rural. Glossário. Comentários. 1. ed. Salvador: Edufba, 2000. v. 1. 138p . COMO ORGANIZADOR/AUTOR • Vozes do X WORKALiB. Amostras do português brasileiro. ed. Salvador: Vento Leste, 2012. v. 1. 382p . • Os di. ci. o. ná. rios. Fontes, métodos e novas tecnologias. 1. ed. Salvador: Vento Leste, 2011. v. 1. 393p . • Dos sons às palavras: nas trilhas da língua portuguesa. 1. ed. Salvador: Edufba, 2009. v. 1. 346p . • Quinhentos anos de história lingüística do Brasil. 1. ed. Salvador: Secretaria da cultura e turismo, 2006. v. 1. 486p .

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• Documentos 2. Projeto Atlas Lingüístico do Brasil. 1. ed. Salvador: Quarteto Editora, 2006. v. 1. 275p . CAPÍTULOS DE LIVROS • Um passeio pelo léxico rural da Bahia. In: Daniela de Souza Silva Costa; Dayme Rosane Bençal. (Org. ). Nos caminhos do Léxico. 1ed. Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2016, v. 1, p. 215-230. • Os estudos diatópicos no Brasil. In: Kirsten Jeppesen Kragh; Jan Lindschouw. (Org. ). Les variations diasystematiques et leurs interdépendences dans les langues romanes. 1ed. Strasbourg: Editions de Linguistique et de Philologie, 2015, v. 1, p. 239-252. • Como se apresenta o português do Brasil? “Primeiros traçados” do ALiB. In: Darcília Simões; Paulo Osório; Maria Cecília Mollica. (Org. ). Contribuição à Linguística no Brasil: um projeto de vida. Miscelânea em homenagem a Cláudia Roncarati. 1ed. Rio de Janeiro: Dialogarte, 2015, v. 1, p. 70-84. • Variação fônica nas capitais brasileiras. In: ABRAÇADO, Jussara; MARTINS. Marco Antônio. (Org. ). Mapeamento sociolinguístico do português brasileiro. 1ed. São Paulo: Contexto, 2015, v. 1, p. 6578. • ALiB – um atlas nacional com dimensões continentais: problemas, soluções, resultados. In: LOBO, Tânia; CARNEIRO, Zenaide; SOLEDADE, Juliana; ALMEIDA, Ariadne; RIBEIRO, Silvana. (Org. ). ROSAE. Linguística Histórica, História das Línguas e outras histórias. 1ed. Salvador: Edufba, 2012, v. 1, p. 499-508. • A contribuição dos atlas linguísticos aos estudos de lexicografia: o que oferecem o ALS-I e o ALS-II. In: Suzana Alice Marcelino Cardoso, Salah Mejri, Jacyra Andrade Mota. (Org. ). Os di. ci. o. ná. rios. Fontes, métodos e novas tecnologias. 1ed. Salvador: Vento Leste, 2011, v. 1, p. 315-330. • Variantes lexicais e estratificação social no português brasileiro: uma visão com base nos dados do Projeto Atlas Linguístico

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do Brasil. In: Augusto Soares da Silva; Amadeu Torres; Miguel Gonçalves. (Org. ). Línguas Pluricêntricas. Variação Linguística e Dimensões Sociocognitivas/Pluricentric Languages. Linguistic ­Variation and Sociocognitive Dimensions. . 1ed. Braga: A ­ LETHEIA/ Faculdade de Filosofia/Universidade Católica Portuguesa, 2011, v. 1, p. 327-337. Caminhos da Dialectologia brasileira. In: Dermeval da Hora, Eliane Ferraz Alves, Lucienne C. Espinhola. (Org. ). ABRALIN. 40 anos em cena. 1ed. João Pessoa: Editora Universitária, 2009, v. 1, p. 135-171. Projeto Atlas Linguísticomdo Brasil (Projeto ALiB): uma resposta da geolinguística ao conhecimento do português brasileiro. In: Eberhard Gärtner; Axel Schönberger. (Org. ). Estudos sobre o Português Brasileiro. 1ed. Frankfurt a Main: Valentia, 2009, v. VIII, p. 153-161. Sociedade pluridialetal, variação e ensino da língua materna. In: Edleise Mendes e Maria Lúcia Souza Castro. (Org. ). Saberes em português: ensino e formação docente. 1ed. Campinas: Pontes Editores, 2008, v. 1, p. 11-25. Revisitando COISAS E PALAVRAS com olhar brasileiro (“Açoites para animais” na Bahia e em Sergipe). Miscelânea de Estudos in memoriam José G. Herculano de Carvalho. Revista Portuguesa de Filologia. 1ed. Coimbra: Universidade de Coimbra, 2006, v. 1, p. 69-86. O Projeto Atlas Lingüístico do Brasil. Breve histórico e estágio atual. . In: Wolf Dietrich; Volker Noll. (Org. ). O Português do Brasil. Perspectivas da pesquisa atual. . 1ed. Frankfurt: Iberoamericana-Vervuert, 2004, v. 1, p. 93-105. As cores do ARCO-ÍRIS no Brasil. In: Ana Isabel Boullón Agrelo. (Org. ). Novi te ex nomine. Estudos filológicos ofrecidos ao Prof. Dieter Kremer. A Coruña: Fundación Pedro Barrié de la Maza, 2004, v. 1, p. 69-81. Para uma visão socioespacial do português brasileiro: o Projeto

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ALiB. In: Ivo Castro; Inês Duarte. (Org. ). Razões e emoção. Miscelânea de estudos em homenagem a Maria Helena Mira Mateus. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2003, v. I, p. 147-162. • Atlas Lingüístico do Brasil: um projeto nacional para conhecimento do português brasileiro. In: Eberhard Gärtner; Christine Hundt; Axel Schönberger. (Org. ). Estudos de Geolingüística do português americano. 1ed. Frankfurt am Main: TFM, 2000, v. 1, p. 33-53. ARTIGOS EM REVISTAS ESPECIALIZADAS • L’Atlas Linguístico do Brasil: un souhait du xxe siècle, une réalité du 173 xxie siècle. Géolinguistique (Grenoble), v. 15, p. 173-190, 2015. • Percursos da Geolinguística no Brasil. Linguistica (Madrid), v. 29, p. 115-142, 2013. • O papel das pesquisas sociolinguísticas e dialetológicas para os estudos do português brasileiro. Papéis (UFMS), v. 36, p. 27-49, 2012. • Atlas Linguistico de Sergipe: história, metodologia e abordagem dialectométrica. Estudos (UFBA), v. 41, p. 121-168, 2010. • Projeto Atlas Linguístico do Brasil-Projeto ALiB: descrição estágio atual. Revista da ABRALIN, v. 8, p. 185-198, 2009. • Bahia de Todos Santos, Bahia de muitos dizeres. Revista da Bahia, v. 42, p. 4-16, 2006. • A Geolingüística no Brasil e o Projeto ALiB. Bollettino dell’Atlante Linguistico Italiano, Torino (Itália), v. 27, p. 255-266, 2005. • Arco-íris, estrela cadente e via láctea: que traçados fazem do português do Brasil?. Revista Portuguesa de Filologia, Coimbra – Portugal, v. XXIV, n. 1, p. 77-100, 2003. • La dialectologie au Brésil. Aperçue historique en bilan actuel. Géolinguistique (Grenoble), França – Grenoble, v. 2, p. 197-229, 2002.

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• Dialectologia: trilhas seguidas, caminhos a perseguir. DELTA. Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada, São Paulo, v. 17, n. Número esp, p. 25-44, 2001.

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Patrono Agrário de Souza Menezes (1834-1863) Fundador Antônio Alexandre Borges dos Reis (1859-1922) Sucessores Manços Chastinet Contreiras (1883-1942) Colombo Moreira Spínola (1894-1973) Jorge de Faria Góes (1911-1993) Hélio Pólvora (1928-2015) Ocupante GERANA COSTA DAMULAKIS Eleita em 13 de julho de 2015, tomou posse em 3 de setembro de 2015, no salão nobre da atual sede, sendo saudada por Aleilton Fonseca. Filha do engenheiro Gerácimo Júlio Damulakis e Eliana Costa Damulakis, irmã de Jorge Damulakis e mãe de Luísa Damulakis

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­ erreira. Graduada em Química (Bacharelado) pela Universidade F Federal da Bahia, pós-graduada em Plásticos y Caucho pelo Instituto Juan de la Cierva e em Ressonancia Magnética del Carbono 13 pela Universidad Autónoma de Madrid. Foi colaboradora do suplemento Cultural do jornal A Tarde a partir de 1993 e por mais de 10 anos. Assinou a coluna semanal Leitura Crítica no Caderno 2 do jornal A Tarde, de 1998 até 2002 e a coluna semanal Olho Crítico no jornal Tribuna da Bahia durante o ano de 2007. Assinou a página Livros da revista Neon, de 1999 até 2004. Assinou a página Cultural da revista Cenesp nos anos de 2001 e 2002. Criou, com Hélio Pólvora, a Editora Mythos, quando editaram os títulos: Atelier de Poesia (1995), do poeta Daniel Cruz e Três Histórias de Caça e Pesca (1996), de Hélio Pólvora. Integrou a comissão editorial Selo Letras da Bahia, da Fundação Cultural do Estado da Bahia, durante oito anos até o término do selo. É membro da Academia de Letras e Artes Mater Salvatoris, ocupando a cadeira no 17, que tem como patrona a Sagrada Inovocação de Nossa Senhora da Paz. PUBLICAÇÕES • Guardador de Mitos. Salvador: Edição do Autor, 1993. • Sosígenes Costa – o poeta grego da Bahia. Salvador: Empresa Gráfica da Bahia; Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1996. Selo As Letras da Bahia. • O Rio e a Ponte – À Margem de Leituras Escolhidas. Salvador: Secretaria de Cultura e Turismo, Fundação Cultural, EGBA, 1999. Coleção Selo Editorial Letras da Bahia, v. 48. • Antologia Panorâmica do Conto Baiano: Século XX/ Organização e introdução. Ilhéus, Ba: Editus, 2004. • Conversas com Hélio Pólvora. Salvador: Quarteto, 2016. • Antologia Nome de Mulher. Organização e introdução. Ilhéus, BA: Editus, 2017.

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PUBLICAÇÕES COM OUTROS AUTORES • O Mar na Prosa de Ficção: ensaios. Ilhéus: Fundação Cultural/ Editus, 1999. • Brasil: 500 Anos Encontros na Bahia. Salvador: Secretaria da Cultura e Turismo, 2000. • A Sosígenes com Afeto. Salvador: Edições Cidade da Bahia; Fundação Gregório de Mattos, 2001. PARTICIPAÇÕES EM ANTOLOGIAS • Poetas Brasileiros de Hoje. Rio de Janeiro: Shogun Editora e Arte, 1982. • Poetas Brasileiros de Hoje 83. Rio de Janeiro: Shogun Editora e Arte, 1983. • Poetas Brasileiros de Hoje 1984. Rio de Janeiro: Shogun Editora e Arte, 1984. • Poetas Brasileiros de Hoje 1985. Rio de Janeiro: Shogun Editora e Arte, 1985. • Poetas Brasileiros de Hoje. Rio de Janeiro: Shogun editora e Arte, 1986. • Poetas Brasileiros de Hoje 1991. Rio de Janeiro: Shogun Editora e Arte, 1991. • A Nova Poesia Brasileira. Rio de Janeiro: Shogun Editora e Arte, v. IX, 1983. • Escritores Brasileiros. Rio de Janeiro: Crisalis Editora, 1984. • Escritores Brasileiros. Rio de Janeiro: Crisalis Editora, 1985. • Escritores Brasileiros 1985. Rio de Janeiro: Crisalis Editora, v. II, 1985. • Antologia Poética de Cidades Brasileiras. Rio de Janeiro: Shogun Editora e Arte, 1985. • Antologia Poética de Cidades Brasileiras. Rio de Janeiro: Shogun Editora e Arte, 1992.

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• A Nova Literatura Brasileira. Rio de Janeiro: Shogun Editora e Arte, 1983. • Literatura Brasileira. Rio de Janeiro: Shogun Editora e Arte, 1984. • Novas Vozes. Salvador: Editora Arembepe, 1992. PUBLICAÇÕES EM REVISTAS • Revista do Escritor Brasileiro. Brasília: Editora Códice, nº 7,1994; nº 9, 1995. • Revista da Literatura Brasileira. São Paulo, nº 24, 2001; nº 30, 2001. • QVINTO e IMPÉRIO – Revista de Cultura Literaturas de Língua Portuguesa/ Gabinete Português de Leitura – Centro de Estudos Portugueses – Casa Fernando Pessoa. Salvador: Empresa Gráfica da Bahia, nº 5, 1995; nº 8, 1997; nº9, 1997; nº 12, 2000; nº 15, 2001. • Revista Iararana. Salvador: EPP Publicações e Publicidade. nº 1, nº 2, nº 4, nº 5, nº 6, nº 7, nº 8, nº 13. • Revista da Academia de Letras da Bahia. Salvador: Academia de Letras da Bahia, nº 45, 2002; nº 52, 2014. PRÊMIOS • Prêmio País do Carnaval, Concurso 80 anos de Jorge Amado, em 1992, Jequié, com o conto “Fascinação”. • Medalha de Prata no Concurso Nacional de Poesias de Minas Gerais, Edições Minas Gerais, com o poema “Epifania Profana”, 1994.

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Patrono Joaquim Monteiro Caminhoá (1836-1896) Fundador Antônio do Prado Valadares (1882-1938) Sucessores Roberto José Correia (1876-1941) Alfredo Vieira Pimentel (1884-1965) Nestor Duarte Guimarães (1902-1970) Josaphat Ramos Marinho (1915-2002)

Ocupante PAULO ROBERTO BASTOS FURTADO Eleito em 28 de outubro de 2002, tomou posse em 24 de abril de 2003, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Gerson Pereira dos Santos.

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Paulo Roberto Bastos Furtado nasceu em Salvador, Bahia, a 29 de março de 1944. Casado com D. Maria Verônica Moreira Ramiro Furtado com dois filhos. FORMAÇÃO PROFISSIONAL • Bacharel em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito da Universidade Católica do Salvador. • Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia em 1980. Pós-Graduação, em nível de Mestrado, em Metodologia do Ensino Superior Faculdade de Educação da Universidade Católica do Salvador. • Curso de Direito Tributário, realizado na École Nationale de la Magistrature – Paris, de 12 de maio a 6 de junho de 1997. ATIVIDADE PROFISSIONAL • Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (Decano). • Ex-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia – Biênio 1992/1994. • Membro do Colégio dos Presidentes dos Tribunais de Justiça dos Estados. • Membro da Comissão Permanente de Revisão Constitucional do Colégio de Presidentes de Tribunais de Justiça. • Membro do Instituto dos Advogados da Bahia. • Membro da Academia de Letras Jurídicas da Bahia (Titular da Cadeira nº 37 – Patrono Prof. Severino Vieira. • Ex-Chefe da Casa Civil do Governo do Estado da Bahia – março/1979 a fev. 1982. • Ex-Adjunto da Administração Regional de Salvador da Companhia Hidroelétrica do São Francisco – CHESF. • Ex-chefe do Serviço de Estudos e Contencioso Geral de Salvador

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do Setor Jurídico da Companhia Hidroelétrica do São Francisco – CHESF. Ex-Advogado do Banco do Brasil. Ex-advogado Monitor da Comissão de Assistência Jurídica da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção da Bahia. Ex-Chefe do Gabinete da Secretaria da Justiça do Estado da Bahia (nomeado para responder pelo expediente da Pasta nos impedimentos eventuais do Titular – ano 1977). Ex-Membro do Conselho Superior do Instituto dos Advogados da Bahia. Ex-Representante da Secretaria da Justiça do Estado da Bahia no Conselho Estadual de Menores. Ex-Presidente do Conselho de Administração da Empresa Gráfica da Bahia – EGBA. Ex-Presidente do Conselho de Administração do Departamento de Edificações Públicas – DEP do Estado da Bahia. Colaborador do Projeto de Estudo Conjunto e Coordenador da Norma Legislativa Urbana, do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia. Representante da Universidade Católica do Salvador no Seminário sobre Desenvolvimento de Instituições de Educação Superior sob os auspícios dos Conselhos de Reitores das Universidades Brasileiras, a Universidade Católica de Petrópolis e da Universidade Autônoma de Guadalajara (México). Presidente da Comissão de Concurso para Juiz do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. Indicado ao Presidente da República para o Cargo de Ministro do Tribunal Superior de Justiça. Membro da Academia de Letras da Bahia (Titular da cadeira nº 30 sucedendo ao Prof. Josaphat Marinho. Ministro (convocado) pelo STJ desde 8 de janeiro de 2009.

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ATIVIDADES DIDÁTICAS • Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (Adjunto da cadeira de Direito Processual Civil). • Ex-Professor da Faculdade de Direito da Universidade Católica do Salvador (Adjunto da cadeira de Direito Processual Civil). • Ex-Professor da Faculdade de Economia da Universidade Católica do Salvador (Assistente da cadeira de Instituições de Direito Público e Privado). • Ex-Professor do Instituto S. Luís, Salvador (cadeira de História Geral). • Ex-Professor do Colégio Nossa Senhora de Lourdes, de Salvador (Cadeira de Direito Usual). • Ex-Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (da cadeira de Prática Forense e Orçamentária Judiciária). • Ex-Diretor da Escola de Preparação e Aperfeiçoamento de Magistrados – EPAM (Bahia). PUBLICAÇÕES • Autor da monografia Aspectos Cíveis da Busca e apreensão, editado pela Universidade Católica do Salvador (1972). • Ator da monografia Um Anteprojeto de Lei sobre o Mandado de segurança (colaboração ao Anteprojeto encaminhado pelo Instituto dos Advogados do Brasil à Câmara Federal publicada na Revista Arquivos, do Ministério da Justiça, no 37, jan-mar/1967). • Autor (coautoria) da obra Direito Privado Econômico, publicado pela Distribuidora de Livros Salvador Ltda. • Autor da monografia A contestação na ação de alimentos, publicada pelo Instituto Pedro Ribeiro de Administração Judiciária do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (1985) e, sob a forma de artigo, na Revista A ­ JURIS, do Rio Grande do Sul (ano XI, nº 32, nov. /1984, vol. 593, p. 20).

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• Autor do livro Execução, publicado pela Editora Saraiva (1985). • Autor da monografia Uniformização da Jurisprudência, publicada pela Associação dos Magistrados da Bahia – AMAB, (out/1982). • Autor do artigo As primeiras dúvidas no novo Código de Processo, publicado no jornal A Tarde, Salvador, Bahia, 29 de março de 1974. • Autor do artigo O juízo requerido, publicado no jornal A Tarde, Salvador, Bahia, 19 de dezembro de 1974. • Autor do artigo Trilogia Estrutural do Processo à luz da Teoria Egológica publicado na Revista Arquivos do Ministério da Justiça, nº 144, out/dez/1977. • Autor do artigo Os Cursos Jurídicos no Brasil publicado no Diário Oficial do Estado, edição de 11/8/1982, suplemento dedicado ao Dia do Magistrado, p. 2. • Autor do artigo Mandado de Segurança publicado pela Revista Bahia Forense, Salvador, v. 19, jan/mar/1983, p. 15. • Autor do artigo Mandado de Segurança contra ato judicial publicado pela Revista Fórum do Instituto dos Advogados da Bahia, número especial, Salvador, 1984, p. 117. • Autor da monografia Revelia Crítica, dissertação apresentada à Conclusão do Curso de Metodologia do Ensino Superior, em nível de Mestrado, na Universidade Católica do Salvador, publicação interna, 1975. • Autor da monografia Aspectos Conceituais e Processuais do Bem de Família, São Paulo, fev. 1983. • Lei de Arbitragem Comentada. São Paulo: Saraiva, 1995. • Breves Comentários às Leis nº. 10. 352, de 26/12/2001/ nº. 10. 358, de 27/12/2001/ nº. 10. 444, de 7/5/2002 (Modificações no CPC). Salvador: Gráfica do IPRAJ, 2002.

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Patrono Belarmino Barreto (1840-1882) Fundador Ernesto Simões da Silva Freitas Filho (1886-1957) Sucessor José Luís de Carvalho Filho (1908-1994) Ocupante FLORISVALDO MOREIRA DE MATTOS Eleito em 28 de dezembro de 1994, tomou posse em 23 de novembro de 1995, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por João Carlos Teixeira Gomes. Florisvaldo Mattos nasceu em Uruçuca, sul da Bahia, em 1932. Bacharel em Direito, formado em 1958, jornalista, poeta, escritor. Foi professor da Universidade Federal da Bahia (1962-1994). No jornalismo, exerceu diversos cargos e funções, chegando a chefe da sucursal do “Jornal do Brasil”, em Salvador, durante muitos anos, redator chefe do “Diário e Notícias” e editor chefe de “A Tarde”, onde ocupou por muitos anos o posto de editor do suplemento de literatura e artes denominado “A Tarde Cultural”, premiado em 1995 pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), no quesi-

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to de divulgação cultural. Professor aposentado da Faculdade de Comunicação da UFBA (Universidade Federal da Bahia). Entre 1987 e 1989, exerceu o cargo de presidente da Fundação Cultural do Estado. É membro da Academia de Letras da Bahia, onde ocupa a Cadeira de nº 31. Em depoimento, prestado em setembro de 1981, faz um retrato da geração que, da segunda metade da década de 1950 e até meados da de 60, agitou a vida cultural da Bahia, pelo que produziu com destaque em literatura, cinema, teatro, jornalismo e artes plásticas. “Uma geração a que pertenço com muita honra. Glauber Rocha foi o nosso maior nome. Nossa proposta básica era romper a inércia cultural, a predominância do pensamento conservador nas Letras e nas Artes e a barreira ainda existente em relação à arte moderna. Na realidade, o movimento da chamada Geração Mapa era uma reprodução, em escala regional, da Semana de Arte Moderna de 22, mas revestida de ideias relativas a um mundo que entrara em novo e vertiginoso processo de crise e transformação. Já tinha ocorrido a guerra da Coreia, pipocavam outros conflitos, o capitalismo lutava de todas as formas para se manter, capitaneando a Guerra Fria com a então União Soviética, no alvorecer do processo de descolonização de vários países do Terceiro Mundo. No plano da política apoiávamos todos esses movimentos de libertação nacional, na África, na Ásia e na América Latina, onde Cuba seria o primeiro país a fazer sua revolução, da qual éramos entusiastas. No plano da arte e da literatura combatíamos a pasmaceira local e tudo que nos parecia ultrapassado, rígido, contrário à liberdade de criação”. Fala, também, sobre o engodo em que se transformara a mídia, principalmente a televisão. Lamenta que, à luz dessa análise, o livro de poesia tenha passado a ter poucos leitores. Termina lançando uma espécie de manifesto em defesa da poesia.

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PUBLICAÇÕES • Reverdor (1965). • Fábula Civil (1975). • Dois Poemas para Glauber Rocha – plaqueta em cooperação com o poeta • Fernando da Rocha Peres (1985). • A caligrafia do soluço & poesia anterior (1996). • Estação da prosa e diversos (1997). • A comunicação social na Revolução dos Alfaiates (1998). • Mares acontecidos (2000). • Galope amarelo e outros poemas (2001). • Travessia de oásis – a sensualidade na poesia de Sosígenes Costa (2004). • Poesia Reunida e Inéditos (2011) • Sonetos Elementais – Uma Antologia (2012) • Estuário dos Dias e Outros Poemas (2017) • E uma peça teatral, Valentino (Salvador: Teatro Vila Velha, 1974). • Participa de várias antologias baianas e nacionais e quatro do estrangeiro – na Galícia, em Portugal, na França (Bretanha) e na Alemanha (Frankfurt). E, como convidado, também de eventos culturais: Feira do Livro de Cachoeira (Flica, 2014), Feira do Livro Nordestino (Fenelivro, 2015) e II Festival Literário de Ilhéus (2017).

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Patrono André Pinto Rebouças (1838-1898) Fundador Theodoro Fernandes Sampaio (1855-1937) Sucessores Isaías Alves de Almeida (1888-1968) Zitelmann José Santos de Oliva (1924-1991) Gerson Pereira dos Santos (1932-2014) Ocupante JOAO CARLOS SALLES PIRES DA SILVA Eleito em 3 de julho de 2014, tomou posse em 4 de novembro de 2014, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Paulo Costa Lima. João Carlos Salles nasceu em 12 de maio de 1962, em Cachoeira, no sobrado de número 8 da Praça da Aclamação, onde então lembra de ver seu pai de criação, Divaldo Sales Soares, jogar biriba com Mateus Aleluia e Dadinho, do grupo Os Tincoãs, e onde hoje funciona o es-

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paço de artes Pouso da Palavra. Filho de Wanderley Pires da Silva e Lêda Lícia Salles Pires da Silva (antes Dantas Salles Ribeiro), foi criado por seus tios avós Divaldo e Guiomar, por causa da morte de sua mãe Lêda, quando mal completara 11 meses. Muito em decorrência dessa morte precoce, precisou começar bem cedo o primário na Escola São José, tendo cursado depois o ginásio no Colégio Estadual da Cachoeira, até mudar-se em 1975 para Salvador, para o Colégio 2 de Julho e para uma nova vida, em um ambiente de contracultura, logo temperado de macrobiótica e marxismo, com bastante leitura e muita militância política, vinculada em seguida à Ação Popular Marxista-Leninista. Ingressa na UFBA em 1979 e, mesmo sendo aluno do primeiro semestre de uma Faculdade muito politizada, foi um dos três delegados do Curso de Economia no Congresso de Reconstrução da UNE. Teve a sorte talvez de depois perder a eleição para o DCE, como candidato a Vice-Presidente na Chapa Voz Ativa, com o que, em 1981, teve algum sossego de uma militância que já completava a todo vapor e inteira dedicação mais de cinco anos, e pôde deslocar sua energia para sua formação profissional no curso de filosofia da UFBA, para o qual se transferira. Acredita ter caído então nas graças dos professores do Departamento de Filosofia, Ubirajara Rebouças, Fernando Rego, Delmar Schneider, Ruy Simões, Álvaro Menezes, que logo o acolheram como colega, em 1985, em estatuto ainda precário, até que, em janeiro de 1990, por concurso público, se tornou professor do quadro permanente da UFBA. Às leituras de Marx e outras tantas de extração fenomenológica, somavam-se desde a graduação as de Hume e, cada vez mais, as de Wittgenstein, com um mestrado de entremeio sobre Durkheim, em ciências sociais na UFBA, orientado por Ubirajara D. Rebouças. Nascido seu filho, Pedro Santos Salles Pires, em 1991, começou a preparar-se para completar a formação fora de Salvador, uma vez que não tínhamos na Bahia sequer um curso de mestrado em filosofia. O Doutorado na Unicamp, iniciado em 1994, firmou sua paixão por Wittgenstein, tendo redigido sua tese sob os auspícios de Arley R. Moreno, em

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uma orientação deveras exemplar, na qual, segundo acredita, os gestos teóricos, sendo inclusive recíprocos, assim como internas as relações, não ocorrem por causa do outro, mas sim graças a ele. Retorna do Doutorado em 1999 e logo assume funções de gestão e de política acadêmica. Sua militância parece escolher novos caminhos e se revestir de novas formas, tanto na própria UFBA quanto nacionalmente (nesse caso, em especial, na ANPOF e em comitês da área de filosofia na CAPES e no CNPq), tendo ele tido algum protagonismo na criação, em 2001, do Curso de Mestrado em Filosofia e, enfim, do Curso de Doutorado em Filosofia da UFBA, em 2008. Nessa toada, tem mantido sua produção acadêmica (marcada, admite, por certa veleidade literária e pelos ares remotos de Cachoeira), tendo organizado vários livros e publicado os seus próprios, e tem liderado um animado grupo de pesquisas em filosofia moderna e contemporânea, autointitulado “Empirismo, Fenomenologia e Gramática”, com cuja ajuda e a dos colegas de filosofia organizou umas três dezenas de eventos (com destaque para dois encontros nacionais da ANPOF e um Congresso da Sociedade Interamericana de Filosofia). Em meio a todos esses gestos e textos, assumiu funções administrativas e políticas diversas na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, e mesmo na própria UFBA, de sorte que, um tanto inadvertidamente, mas talvez com algum sentido, seus passos o conduziram, em 2014, à condição de Reitor da UFBA e ao convívio dos confrades e confreiras da Academia de Letras da Bahia. NO RESUMO DO LATTES, CONSTA Graduação em Filosofia pela Universidade Federal da Bahia (1985), mestrado em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (1992) e doutorado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (1999). Professor titular do Departamento de Filosofia, foi Diretor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (20092014), sendo o atual Reitor da UFBA. Entre outros livros, publicou A

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Gramática das Cores em Wittgenstein (CLE/Unicamp, 2002), O Retrato do Vermelho e Outros Ensaios (Quarteto Editora, 2006) e O Cético e o Enxadrista: Significação e Experiência em Wittgenstein (Quarteto Editora, 2012). Sua experiência na área de filosofia volta-se, sobretudo, na perspectiva da epistemologia e da filosofia da linguagem, para a história da filosofia moderna e contemporânea, com ênfase no empirismo clássico e na obra de Ludwig Wittgenstein. Membro titular fundador da Academia de Ciências da Bahia, desenvolve a pesquisa “Conhecimento, certeza e verdade: Wittgenstein e a virtue epistemology”, com bolsa do CNPq, coordenando também o PRONEX Filosofia e Ciências (FAPESB/CNPq). Eleito para a Academia de Letras da Bahia, ocupa a cadeira 32, que tem como patrono o cachoeirano André Pinto Rebouças. Além disso, é líder do Grupo de Pesquisa do CNPq Filosofia Moderna e Contemporânea, ao qual se vincula o Grupo de Estudos e Pesquisa Empirismo, Fenomenologia e Gramática (http://www.efg.ufba.br). E, tendo sido presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF) de outubro de 2002 a dezembro de 2006, preside agora a Sociedade Interamericana de Filosofia (http://www.sif2013.org). PRINCIPAIS OBRAS LIVROS • • • •

A cláusula zero do conhecimento. Salvador: Quarteto, 2017. 200 p. Filosofia, Política e Universidade, Salvador: Quarteto, 2016, 342 p. Entre o cristal e a fumaça. Salvador: Quarteto, 2015. 116 p. O cético e o enxadrista: Significação e experiência em Wittgenstein. Salvador: Quarteto, 2012. 208 p. • Secos & Molhados. Salvador: Quarteto, 2009. 186 p. • O Retrato do Vermelho e outros ensaios. Salvador: Quarteto, 2006. 400 p.

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• A Gramática das Cores em Wittgenstein. Campinas: UNICAMP – Coleção CLE, 2002. 444 p. • A Filosofia de Durkheim. Salvador: Edufba, 1998. 150 p. • O Claro e o Obscuro. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, 1989. 100 p. LIVROS ORGANIZADOS • CARVALHO, M. ; BRAIDA, C. ; CONIGLIO, M. ; SALLES, J. C. (Orgs.). Filosofia da linguagem e da lógica. São Paulo: ANPOF, 2015. 554 p. • AZEVEDO, E. S.; SALLES, J. C. (Orgs.). Ética e Ciência. Salvador: Publicações da Academia de Ciências da Bahia, 2013. 232 p. • SALLES, J. C. (Org.). Certeza. Salvador: Quarteto Editora, 2012. 246 p. • SALLES, J. C. (Org. ). Empirismo e Gramática. Salvador: Quarteto Editora, 2010. 251 p. • SALLES, J. C. (Org.). Plenárias do XII Encontro da ANPOF. Salvador: Quarteto / ANPOF, 2008. 130 p. • SALLES, J. C. (Org.). Pesquisa e Filosofia. Salvador: Quarteto Editora, 2007. 400 p. • SALLES, J. C. (Org.). Plenárias da ANPOF 2004/2006. Salvador: Quarteto Editora, 2006. 316 p. • SALLES, J. C. (Org.). Schopenhauer & o idealismo alemão. Salvador: Quarteto Editora, 2004. 273 p. • SALLES, J. C. (Org.). Filosofia e Consciência Social: em homenagem a Ubirajara Rebouças. Salvador: Quarteto Editora, 2003. 360 p. TRADUÇÃO • Ludwig Wittgenstein. Anotações sobre as cores / Bemerkungen über die Farben. Campinas: Editora da Unicamp, 2009. (Estabelecimento do texto, introdução e tradução de João Carlos Salles)

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Patrono Antônio de Castro Alves (1847-1871) Fundador Francisco Xavier Ferreira Marques (1861-1942) Sucessores Heitor Praguer Fróes (1900-1987) Waldemar Magalhães Mattos (1917-2003) Ubiratan Castro de Araújo (1948-2013) Ocupante MARIA STELLA DE AZEVEDO DOS SANTOS (Mãe Stella de Oxossi) Eleita em 23 de maio de 2013, tomou posse em 12 de setembro 2013, no salão nobre da atual sede, sendo saudada por Myriam Fraga. Maria Stella de Azevedo dos Santos, nascida em Salvador, Bahia, em 2 de maio de 1925, é a quarta filha de Esmeraldo Antigno dos Santos e de Thomázia de Azevedo Santos. Sua avó materna foi Theodora Cruz Fernandes, filha de Maria Konigbagbe, africana de etnia egbá,

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um subgrupo étnico dos yorubás da Nigéria. Aos nove anos de idade, Maria Konigbagbe estava na aldeia quando mandaram que ela entregasse uma encomenda em um navio, assim que chegou foi presa e trazida para o Brasil. Mãe Stella estudou no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora dirigido pela Profª Anfrísia Santiago e se formou pela Escola de Enfermagem e Saúde Pública, exercendo a profissão de visitadora sanitária por mais de 30 anos; hoje é enfermeira aposentada. Muito conhecida pelo nome de Mãe Stella, por ter sido escolhida como a quinta Iyalorixá do Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá (Salvador-Bahia) em 19 de março de 1976, conforme consta no livro de atas do conselho religioso do referido terreiro. Sua vida religiosa começou quando foi iniciada no Candomblé por Mãe Senhora, em 12 de setembro de 1939, no Terreiro já referido, com o nome religioso de ODÉ KAYODE – O caçador que traz alegrias. Enfermeira e Iyalorixá, Mãe Stella é também muito conhecida como escritora. Publicou os livros: E daí aconteceu o encanto, coautora Cléo Martins, edição independente, Salvador/BA, 1988; Meu tempo é agora, editora Oduduwa/SP, 1993; Òsòsi, o caçador de alegrias, editado pela Secult/BA, 2006; Òwe-Provérbios, edição independente, Salvador/BA, 2007; Epé Laiyé, terra viva, edição independente, Salvador/BA, 2009; e Opinião, editado pela EGBA, Salvador/BA, 2012, e que reúne artigos escritos quinzenalmente para a coluna Opinião do Jornal A Tarde. O primeiro pronunciamento público de Mãe Stella foi na II Conferência Mundial de Tradição dos Orixás e Cultura de 17 a 23 de julho de 1983, em Salvador, quando lançou ideias originais sobre o sincretismo. Em 1986, ela participou também da III Conferência Mundial de Tradição dos Orixás e Cultura, em Nova Iorque/EUA. Em 1987, Mãe Stella integrou a comitiva organizada por Pierre Verger para a comemoração da Semana Brasileira na República do Benin, na África. Sua presença mereceu destaque e ela foi recebida com honras de líder religiosa. Em 1999, ela conseguiu o tomba-

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mento do Ilê Axé Opô Afonjá pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), órgão ligado ao Ministério da Cultura. Também foi responsável por conferências proferidas dentro e fora do país e por muitos artigos, dentre eles: “Manifesto para que o Candomblé Sobreviva” – Revista Planeta, São Paulo, Editora Três; artigos para jornais soteropolitanos, destacando-se um manifesto contra o sincretismo nas religiões afro-brasileiras; diversos artigos sobre o culto afro-brasileiro, destacando-se manifesto sobre a participação de menores na religião afro-brasileira; artigo Fé e Cidadania (In: O Terreiro, a Quadra e a Roda) – FACED/UFBA). Atualmente, escreve quinzenalmente para o Jornal A Tarde. Em 2001, ganhou o prêmio jornalístico Estadão na condição de fomentadora de cultura. Por seu empenho como cidadã responsável, recebeu dentre outros títulos os de: Membro Honorário Del Templo Yorubá de Porto Rico, 1993; Medalha Dois de Julho, 1997 e Medalha Maria Quitéria, 1997 – Câmara Municipal de Salvador; Medalha de Ordem ao Mérito da Cultura na Classe Comendador – Presidência da República, 1999; Outorga do título Doutor Honoris Causa/UFBA, 2005; Medalha Zumbi dos Palmares, 2005; Outorga do título Doutor Honoris Causa/UNEB, 2009. Em 2010, recebeu das mãos da vereadora Olívia Santana uma placa pelo centenário do terreiro Opó Afonjá ao lado do ministro da Cultura, Juca Ferreira e do secretário estadual da Cultura, Márcio Meirelles, no Plenário da Câmara de Salvador, Bahia. Em 2013, foi eleita por unanimidade para a Academia de Letras da Bahia. PUBLICAÇÕES • E daí aconteceu o encanto, coautora Cléo Martins. Salvador: Edição independente, 1988;

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• Meu tempo é agora. São Paulo: Editora Oduduwa, 1993; • Òsòsi, o caçador de alegrias. Salvador: Secult – Secretaria de Cultura da Bahia, 2006; • Òwe-Provérbios. Salvador: Edição independente, 2007; • Epé Laiyé, terra viva. Salvador: Edição independente, 2009; • Opinião, Salvador: EGBA – Empresa Gráfica da Bahia. Reúne artigos escritos quinzenalmente para a coluna Opinião do Jornal A Tarde.

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Patrono Domingos Guedes Cabral (1852-1883) Fundador José Virgílio da Silva Lemos (1863-1926) Sucessores Heitor Praguer Fróes (transferiu-se para a Cadeira nº 33) (1900-1987) Adalício Coelho Nogueira (1902-1990) Walfrido Moraes de Lima (1916-2004)

Ocupante EVELINA DE CARVALHO SÁ HOISEL Eleita em 29 de junho de 2005, tomou posse em 27 de outubro de 2005, no salão nobre da atual sede, sendo saudada pela acadêmica Myriam Fraga. Evelina de Carvalho Sá Hoisel nasceu em Salvador-BA, em 23 de fevereiro de 1946, filha de João Gonçalves de Carvalho Sá e de Hyldethe

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Costa de Carvalho Sá. Até os dez anos de idade, morou com os avós paternos, o Cel. João Sá e D. Luzia de Carvalho Sá (D. Lulu), na Fazenda Bela Vista de Brotas, Jeremoabo, no sertão baiano. Fez o curso de admissão e o ginásio no Colégio Nossa Senhora das Mercês, em Salvador, e o Curso de Secretariado na Fundação Visconde de Cairu. O Curso de Graduação em Letras Neolatinas – Licenciatura (1969) e Bacharelado (1970) – foi realizado na Universidade Federal da Bahia, tendo sido aluna da professora e escritora Judith Grossmann, cujas aulas despertaram o seu interesse pela área de Teoria da Literatura. O Curso de Mestrado em Letras foi realizado na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1979), sob a orientação do escritor e professor Silviano Santiago. O Doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada foi cursado na Universidade de São Paulo (1996), sob a orientação do professor João Alexandre Barbosa. É Professora Titular da UFBA, junto ao Departamento de Fundamentos para o Estudo das Letras, no Instituto de Letras. Desde 1971, vem atuando nos cursos de Graduação e de Pós-Graduação do Instituto de Letras – inicialmente, no Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística, posteriormente no Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura – e da Escola de Teatro – Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFBA. No Instituto de Letras, foi Coordenadora do Curso de Mestrado em Letras (1984 a 1986; 1986 a 1988); Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística (20062008); e, por dois mandatos consecutivos, foi Diretora do Instituto de Letras (1996 a 2000; 2000 a 2004). Durante muitos anos, foi editora e coeditora da revista Estudos Linguísticos e Literários da Pós-Graduação em Letras da UFBA. É membro do Conselho Editorial da EDUFBA – Editora da Universidade Federal da Bahia – e de várias revistas acadêmicas, de instituições locais e nacionais (Estudos,­ ­Ipotesi, Inventário, Nelic). Foi também Presidente da Associação Brasileira de Literatura Comparada – ABRALIC (1998 a 2000), responsável pela realização do VII Congresso Internacional da ABRALIC – Terras e gentes – que teve como convidados personalidades como Stuart Hall, Silviano Santia-

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go, Gayatri Spivak, Paul Gilroy, R ­ obert Young, dentre tantos outros nomes de importantes teóricos e críticos da contemporaneidade. Foi também Vice-Presidente do Seminário Internacional de Estudos Nemesianos (1996 a 2000), órgão cultural envolvendo a Universidade dos Açores/PT, a Universidade de Lisboa/PT e a Universidade Federal da Bahia – Instituto de Letras. Foi membro do Comitê de Assessoramento e Avaliação da Câmara de Linguagens e Artes da FAPESB (2009 a 2012) e é consultora ad hoc da CAPES e do CNPq. As atividades de pesquisa são desenvolvidas junto ao projeto “O escritor e seus múltiplos: migrações” (CNPq). Como pesquisadora do CNPq – PQ 1D e professora orientadora dos Cursos de Pós-Graduação – Letras e Teatro – orientou mais de uma centena de estudantes e profissionais em nível de iniciação científica, especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado. Em 27 de novembro de 2014, foi eleita Presidente da Academia da Letras da Bahia, para o biênio 2015-2017, tendo tomado posse em 9 de abril de 2015. Em 24 de novembro de 2016, foi eleita Presidente para um segundo mandato – 2017-2019 – tomando posse em 9 março de 2017, presidindo assim a Instituição no ano do seu centenário. É membro titular da Academia de Ciências da Bahia, tendo tomado posse em 4 de outubro de 2017. NA ACADEMIA DE LETRAS DA BAHIA, ORGANIZOU OS SEGUINTES EVENTOS Semana Guimarães Rosa (1987). Oficina amorosa: seminário Judith Grossmann (1991). Quatro leituras rosianas (1996). Reinvenções de Rosa – 50 anos de Grande sertão: veredas (2006). Colóquio Internacional Vieira na Bahia – comemoração do quarto centenário do Pe. Antonio Vieira (2008). • Seminário Myriam Fraga – poesia e memória (2008). • Seminário Helena Parente Cunha – as formas informes do desejo (2009).

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• Seminário Visitações à obra literária de Judith Grossmann (2011). • Seminário Ruy Espinheira Filho – tempo e poesia (2012).

LIVROS PUBLICADOS • Supercaos: os estilhaços da cultura em PanAmérica e Nações Unidas. 1ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1980. (2ª. edição, Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2014) • A leitura do texto artístico. Salvador: Edufba, 1996. • Grande sertão: veredas – uma escritura biográfica. Salvador: Academia de Letras da Bahia/ Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, 2006. EM PARCERIA • Viagens – Vitorino Nemésio e intelectuais portugueses no Brasil. (Org.) Salvador: Edufba, 2007. • As formas informes do desejo: Helena Parente Cunha (Org. ). Rio de Janeiro: Editora da Palavra, 2010. • Poesia e memória: a poética de Myriam Fraga. (Org.). Salvador: ­Edufba, 2011 • Jorge Amado nos terreiros da ficção (Org. ). Itabuna/Salvador: Via Litterarium/Casa de Palavras, 2012. • Jorge Amado: 100 anos escrevendo o Brasil (Org. ). Salvador: Casa de Palavras, 2013. • Visitações à obra literária de Judith Grossmann. (Org. ) Salvador: ­Edufba, 2014. • Cacau: a volta ao mundo em oitenta anos. Salvador: Casa de Palavras, 2014. • Jorge Amado: literatura e política. Salvador: Casa de Palavras, 2015.

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• Jorge Amado: Baia de Todos-os-Santos; guias de ruas e mistérios. Salvador: Casa de Palavras, 2016. OUTRAS PUBLICAÇÕES • Possui trinta e três capítulos de livros publicados, quarenta e três artigos em revistas e periódicos especializados, além de textos em jornais, cujos títulos podem ser conhecidos acessando-se a Plataforma Lattes (Currículo do Sistema Lattes do CNPq: www. cnpq. br: http://lattes. cnpq. br/7689631089535499)

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Patrono Manoel Vitorino Pereira (1853-1902) Fundador Antonio Pacífico Pereira (1846-1922) Sucessores Afonso Costa (1885-1955) Rui Santos (1906-1985) Rubem Rodrigues Nogueira (1913-2010) João da Costa Falcão (1919-2011)

Ocupante LUÍS ANTONIO CAJAZEIRA RAMOS Eleito em 21 de maio de 2012, tomou posse em 2 de agosto de 2012, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Fernando da Rocha Peres.

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Luís Antonio Cajazeira Ramos nasceu em Salvador, em 12 de agosto de 1956, filho do comerciante Pedro Ferreira Ramos Filho e da professora primária Mary Dias Cajazeira Ramos. Cresceu na casa dos pais, juntamente com os sete irmãos, na Ladeira do Paiva, na vizinhança de familiares maternos e paternos, mudando-se em 1986 para a Pituba, onde está até hoje. Foi alfabetizado por dona Inha, na Banca Olavo Bilac. Fez o curso primário na Escola Estadual Antônio Moniz, dirigida por sua mãe e duas tias, instalada na Chácara São Luís, de seu avô materno. Fez o curso ginasial no Colégio Militar de Salvador, sendo destacado com a medalha e a espada de melhor aluno. Em 1972, aos 15 anos, deixou a Bahia para fazer o curso colegial na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas, São Paulo, em regime de internato. De volta a Salvador, prestou seguidos exames vestibulares, tendo cursado sete dos dez semestres de engenharia elétrica na Universidade Federal da Bahia (UFBA) de 1975 a 1978, um semestre de matemática na UFBA em 1978, cinco dos oito semestres de agronomia na UFBA de 1981 a 1983, o curso completo de educação física na Universidade Católica do Salvador (UCSAL) de 1986 a 1988, dois semestres de medicina na UFBA em 1989 e o curso completo de direito na UCSal de 1991 a 1995. Foi professor da Faculdade de Educação Física da UCSal de 1989 a 1992. Ingressou no serviço público como técnico da Secretaria da Receita Federal em 1990. É analista do Banco Central do Brasil desde 1992. Está inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil desde 1996, mas não costuma exercer a advocacia. É sócio do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia desde 1998. Foi diretor nacional do sindicato dos funcionários do Banco Central de 1999 a 2004. É sócio fundador da Associação Amigos do Teatro Castro Alves, criada em 2012. Eleito para a Cadeira no. 35 da Academia de Letras da Bahia, foi empossado em 2 de agosto de 2012. Sua atividade literária está centrada na poesia. Não fez versos na infância nem na adolescência. Seu primeiro poema data de dezembro de 1979, aos 23 anos. Nos três anos seguintes, escreveu poesia e prosa poética,

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culminando com a publicação artesanal de seu primeiro livro, Tudo muito pouco, em 1983. Com material para mais dois ou três livros, queimou tudo em meados de 1984, inclusive o livro publicado, e abandonou a poesia. Após uma década em que não fez mais do que uma dúzia de poemas, voltou a escrever em junho de 1995, aos 38 anos, passando também a frequentar o meio literário. Em 1996, registrou o selo Edições Papel em Branco e lançou o livro Fiat breu, cuja repercussão ampliou suas relações para fora da Bahia. Em 1998, os originais do livro Como se receberam menção honrosa no Prêmio Cruz e Sousa, da Fundação Catarinense de Cultura, e foram aprovados para edição pelo conselho editorial da Fundação Cultural do Estado da Bahia, sendo o livro publicado em 1999 com o selo estatal Letras da Bahia. No ano 2000, com os originais do livro Temporal temporal ganhou o Prêmio Gregório de Mattos, da Academia de Letras da Bahia, sendo o livro publicado em 2002 pela editora Relume Dumará. Em 2007, publicou a antologia Mais que sempre pela editora 7Letras, com poemas inéditos e uma seleta dos livros anteriores. Sua poesia também pode ser encontrada em diversas antologias publicadas no Brasil, em Portugal e na França, bem como em revistas literárias e sítios eletrônicos.

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Patrono Joaquim Jerônimo Fernandes da Cunha (1827-1903) Fundador Afonso de Castro Rebelo (1865-1939) Sucessores Mons. Manoel de Aquino Barbosa (1902-1980) Hildegardes Cantolino Vianna (1919-2005)

Ocupante JOSÉ CARLOS CAPINAN Eleito em 16 de novembro de 2005, tomou posse em 17 de agosto de 2006, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Florisvaldo Mattos. José Carlos Capinam nasceu em Esplanada, nordeste da Bahia, em 1941. Publicitário, teatrólogo, poeta, escritor, médico. Tornou-se conhecido nacionalmente como letrista de música popular, parceiro de compositores como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Edu Lobo, Jards Macalé e João Bosco, entre outros. Nos anos 1960, participou ativamente do CPC (Centro Popular de Cultura), ligado à UNE

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(União Nacional dos Estudantes), do Teatro Jovem e do Tropicalismo, voltado predominantemente para a música, com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Os Mutantes, Torquato Neto, Rogério Duarte, Rogério Duprat e Gal Costa. Participa das antologias 26 poetas hoje (1976), organizada por Heloísa Buarque de Hollanda, e a A poesia baiana no século XX (1999), organizada por Assis Brasil. Foi coeditor, com Abel Silva, da revista Anima (Rio de Janeiro, 1976-77), que publicava textos de poesia e ficção. No governo Waldir Pires (1987-89), exerceu o cargo de secretário da Cultura. É membro da Academia de Letras da Bahia e, atualmente, conselheiro estadual de Cultura e presidente da Amafro (Associação de Amigos da Cultura Afro-Brasileira). “Para minha geração, a cultura é rica não apenas de elementos folclóricos, mas também de elementos de saber, que lhe são roubados por uma pretensa cultura científica, universitária. A universidade não tem nenhum programa de cultura popular” – diz neste depoimento gravado em setembro de 1981. Vinte e oito anos depois, essa observação se constata. Bem como outra em que afirma: “A literatura baiana sempre foi rica tanto em poesia como em ficção. Talvez seja até bom falarmos de um grupo baiano de criadores, porque nunca tivemos essa carência. Mas grupo de criadores não em termos de organização, de unidade, de um movimento que possa tornar essa literatura mais dinâmica, mais viva, marcando sua presença no cotidiano da cidade, ocupando espaços não só na imprensa, agitando, panfletando, sendo veiculada, lida, discutida. Isso está existindo”. In: SANTANA, Valdomiro. Literatura baiana 1920-1980. Salvador: Casa da Palavra/Fundação Casa de Jorge Amado/PPGLDC-UEFS. 2009. p. 83-84.

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PUBLICAÇÕES • • • •

Inquisitorial (1966; 2. ed. 1995). Ciclo de navegação: Bahia e gente (1977). Confissões de Narciso e Balança mas Hai Kai (1995). Estrela do Norte, adeus (1986).

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Patrono João Batista de Castro Rebelo Júnior (1853-1912) Fundador Almáchio Diniz Gonçalves (1880-1937) Sucessores Edith Mendes da Gama e Abreu (1903-1982) Antonio Carlos Peixoto de Magalhães (1927-2007) Ocupante DOM EMANUEL D’ABLE DO AMARAL Eleito em 20 de novembro de 2008, tomou posse em 28 de maio de 2009, na atual sede, sendo saudado por Fernando da Rocha Peres. Dom Emanuel d’Able do Amaral, OSB, nasceu no Rio de Janeiro, no bairro de Santa Teresa, no dia 13 de agosto de 1957. Filho de Joaquim Dias do Amaral (carioca) e de Catarina Lúcia d´Able do Amaral (pernambucana). Nome civil: Joaquim Augusto d´Able do Amaral. Antes de entrar para a vida monástica morou nas cidades do Rio de Janeiro, Vassouras (RJ), São Lourenço (MG), Engenheiro Paulo de Frontin (RJ) e Valença (RJ). Estudou em colégios dessas cidades, destacando-se alguns deles que marcaram positivamente sua formação:

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Colégio Valenciano São José (Primário), Colégio São José dos Irmãos Maristas em Mendes (RJ) (Ginásio), Colégio Nossa Senhora Medianeira em Barra do Piraí (Primeiro Ano Básico) e Colégio Comercial de Mendes (Curso Técnico em Contabilidade). Sua mãe, recentemente falecida (+ 10/9/2008), o introduziu desde criança no universo da literatura. Estudando com os Irmãos Maristas em Mendes pôde aprofundar o gosto pela literatura brasileira. Iniciou com Irmãos Maristas de Mendes o estudo da língua francesa. Aprofundou o estudo dessa língua ao longo da vida, na família e no Mosteiro de São Bento de São Paulo, recebendo uma bolsa de estudos do Governo Francês no Instituto Católico de Paris no verão europeu de 1988. Na adolescência, em maio de 1973, conheceu em Sacra Família do Tinguá (2º Distrito de Engenheiro Paulo de Frontin) o monge historiador Dom Clemente Maria da Silva Nigra. Antes de entrar para o mosteiro teve a oportunidade de conversar diversas vezes (quase semanalmente) com ele sobre diversos temas (espiritualidade, arte, história. . . ). Entrou para a Ordem de São Bento em 30 de janeiro de 1978, no Mosteiro de São Bento de São Paulo. Nesse mosteiro iniciou o postulantado e mais tarde o noviciado. Além da formação monástica básica, estudou latim, francês e grego bíblico. Em 1979 iniciou o Curso de Filosofia no Mosteiro de São Paulo, terminando em 1981. Participou como membro Fundador do Mosteiro da Ressurreição de Ponta Grossa. No Ifiteme (Instituto de Filosofia e Teologia Mater Ecclesiae) estudou Teologia de 1982 a 1985. Além do grego bíblico também estudou hebraico. Em 1985 foi nomeado Sub-Prior do Mosteiro. Foi ordenado sacerdote em 7 de dezembro de 1985 em Engenheiro Paulo de Frontin (RJ) por Dom Waldyr Calheiros de Novaes (Bispo de Barra de Piraí – Volta Redonda). Esteve em Roma, de 1987 a 1989, estudando Teologia Bíblica (Licenza Specializata igual ao Mestrado no Brasil) na Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Gregoriana. Residiu, na oportunidade, no Colégio Santo Anselmo, sede da Ordem de São Bento, no Monte Aventino. Nas férias pôde visitar diversas abadias da Ordem. Como lecionava “História da Ordem” no

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noviciado de Ponta Grossa, aproveitou para visitar vários mosteiros em Portugal, Itália, Alemanha, Irlanda, França, Bélgica e Luxemburgo. Esteve também na antiga Iugoslávia (Split, Mostar, Sarajevo) e na Palestina. Retornando ao Brasil em 1989 iniciou sua carreira como Professor de Sagrada Escritura no Ifiteme. Foi nomeado pelo Bispo Diocesano de Ponta Grossa como um dos “Diretores Espirituais do Seminário Diocesano”. Foi também eleito Co-Visitador pelo Capítulo Geral da Congregação Beneditina do Brasil em 1993. Foi professor até 22 de junho de 1994 quando foi eleito 79º abade do Mosteiro de São Bento da Bahia. Sendo instalado no cargo na tarde do dia 23 de junho por Dom Basílio Penido, Abade Presidente da Congregação Beneditina do Brasil. Recebeu a bênção abacial no dia 11 de setembro de 1994, na Catedral Basílica, de Dom Frei Lucas Cardeal Moreira Neves O. P. Logo que chegou a Salvador como abade pegou o início do plano de revitalização do mosteiro com a participação da Odebrecht, do Governo do Estado da Bahia e de outras instituições. No final de 1994 inaugurou o novo Colégio de São Bento (com o segundo grau) e a Basílica abacial do São Sebastião. Em 1995 abriu a Biblioteca aos pesquisadores, o Museu São Bento e Laboratório de Restauração de Livros Raros. A Basílica do Mosteiro foi aberta à música sacra e erudita. No dia 5 de junho de 1995, Solenidade de Pentecostes, retomou o “Canto Gregoriano” na missa conventual aos domingos. Incentivou a gravação do primeiro CD com Cantos Gregorianos. Reeleito Abade Presidente no último Capítulo Geral da Congregação Beneditina do Brasil, reunido no Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, no dia 27 de abril de 2008, para mais um e último mandato de três anos. É Titular da Cadeira no. 34 do Instituto Genealógico da Bahia. Tomou posse em 11 de junho de 2008 nessa Cadeira que pertenceu ao saudoso e querido Dr. Jorge Calmon. Foi aclamado como Presidente de Honra desse Instituto. Sócio Eleito para a Cadeira no. 37 da Academia de Letras da Bahia no dia 20 de novembro de 2008. Tomou posse no dia 28 de maio de 2009. Tomou posse no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia como Sócio Efetivo no dia 14 de maio de 2012.

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DISTINÇÕES • Participou do Conselho do ICBA (Instituto Cultural Brasil-Alemanha). • Recebeu a Medalha Tomé de Souza, conferida pela Câmara Municipal do Salvador em 11/12/1996, por proposta dos vereadores João Carlos Bacelar e Silvoney Salles. • Foi eleito “Personalidade de destaque no meio cultural da Bahia” pelo Conselho Estadual de Cultura em 11/12/1996, por proposta do poeta Fernando da Rocha Peres. • Recebeu o Certificado de colaborador do Curso Internacional de Extensão Universitária “América Latina Comunicação e Cultura” da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo em 5/11/1997. • Sendo o Mosteiro da Bahia elevado pelo Papa João Paulo II à categoria de Arquiabadia em 24 de novembro de 1998, foi ipso facto elevado ao cargo de arquiabade. • Foi também designado como membro teólogo pelo Governo Federal através do Ministério da Saúde para compor o “Comitê de Ética em Pesquisa” do Centro de Pesquisa Gonçalo Muniz da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Salvador. • Foi eleito Abade Presidente da Congregação Beneditina do Brasil em 1º de maio de 2002 no Capítulo Geral em Brasília (DF). • Foi Abade Presidente da Congregação Beneditina do Brasil de 2002 a 2014. • Em 2002 fundou o ITESB (Instituto Teológico São Bento), com biênio filosófico e quatriênio teológico. Foi o primeiro Diretor desse Instituto. Fundou a Análise & Síntese, em 2002, a Revista de Filosofia e Teologia. • Recebeu o Título Honorífico de “Cidadão Baiano” conforme Resolução no. 1299, de 17 de abril de 2002, por indicação da Deputada Estadual Lídice da Mata (PSB). • Recebeu o Diploma como participante Revista Imprensa: CNP: Petróleo e Energia.

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• Recebeu a Medalha Dois de Julho no dia 27 de dezembro de 2004, sendo Prefeito Dr. Antônio Imbassahy. • É Comendador Honorário, Grã-Cruz Honorário, Grã-Colar de Prata da Real Ordem de São Miguel da Ala e Patrono Protetor e Capelão-Mor para o Brasil da Real Irmandade de São Miguel da Ala (Portugal). • É Comendador e Grão Prior da Ordem Equestre do Santo Sepulcro em Salvador. • Foi agraciado pelo Rei Kigeli V, de Ruanda, com Ordem Real de Grue no grau de Cavaleiro Grã Cruz. • Recebeu a Medalha Arlindo Fragoso da Academia de Letras da Bahia. • É Acadêmico de Mérito da Academia Bonifaciana de Anagni, Itália. PUBLICAÇÃO • Introdução à História Monástica. Salvador: Edições São Bento, 2006. O livro é resultado de suas aulas de História Monástica. Foi uma tentativa de oferecer aos leitores da língua portuguesa uma introdução geral ao monaquismo desde as origens ao século XIX. Não existia em português uma obra assim. Havia textos dispersos sobre o monaquismo. Este livro veio preencher uma lacuna e está sendo utilizado não somente nos mosteiros, mas em alguns cursos preparatórios para o vestibular (Sartre) e em alguns cursos superiores. Nessa abordagem da história do monaquismo fez palestra no Instituto Genealógico no dia 5 de junho de 2006 “O Mosteiro de São Bento da Bahia: dois tempos de um único ideal”, que foi publicada na Revista do Instituto Genealógico da Bahia, n. 23, às páginas 29 a 36. Ao longo desses 15 anos que reside em Salvador como abade do mosteiro concedeu diver-

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sas entrevistas sobre diferentes assuntos aos jornais da cidade e do exterior e, também, a algumas redes de televisão de difusão estadual, nacional e, em rede, por assinatura. Algumas dessas entrevistas aos jornais e televisões encontram-se nos arquivos do mosteiro e outras imagens estão nos arquivos das televisões de Salvador. Fez também algumas apresentações em livros que foram publicados através das Edições São Bento do Mosteiro da Bahia e de alguns livros de outras edições, tais como: A apresentação do livro “Ensinamentos de um Abade”, de Joaquim de Arruda Zamith OSB, Abade Emérito de São Paulo e ex-Abade Presidente, Edições Subiaco, Juiz de Fora, 2005 e, também, a apresentação da Introdução à Liturgia, do professor Edes Andrade Pereira. Tem também um texto do escritor Eduardo Digo Tavares. Ajudou também na revisão deste livro.

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Patrono Alfredo Tomé de Brito (1865-1909) Fundador Oscar Freire de Carvalho (1882-1923) Sucessores Roberto José Correia (1876-1941) Antonio do Prado Valadares (1882-1938) Cristiano Alberto Müller (1889-1967) Wilson Mascarenhas Lins de Albuquerque (1918-2005) Ocupante ARMANDO AVENA FILHO Eleito em 16 de dezembro de 2004, tomou posse em 28 de abril de 2005, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Guido Guerra.

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Armando Avena nascido em Salvador, é escritor, jornalista e economista. Membro da Academia de Letras da Bahia é autor de nove livros. Seu último romance, Dia de Lavar a Roupa dos Mendigos, foi publicado em 2011, pela Editora Casarão do Verbo. Seu livro O Manuscrito Secreto de Marx, publicado em 2011, pela Editora Casarão do Verbo foi um dos finalistas do Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional. Dramaturgo, adaptou para o teatro seu livro “O Evangelho Segundo Maria”, cuja montagem teve a direção da coreógrafa Carmen Paternostro. Armando Avena é professor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia – UFBA. Foi colunista do jornal A TARDE, entre 1982 e 2014 assinando coluna semanal. Atualmente assina coluna semanal no jornal Correio. Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal da Bahia é mestre em Planejamento Global e Política Econômica pela CEPAL – Comissão Econômica para a América Latina, Santiago/Chile. Foi Secretário do Planejamento do Estado da Bahia, no período 2003-2006. Foi presidente do Fórum Nacional de Secretários de Planejamento e fundador do Conselho Nacional de Secretários de Planejamento – Coseplan. Foi presidente do Cenpes – Centro de Projetos e Estudos da Secretária do Planejamento do Estado da Bahia. Recriou e presidiu a Fundação CPE – Centro de Projetos e Estudos, no período 1987-1990. Tem dezenas de artigos e ensaios publicados sobre a economia baiana e sobre o planejamento. Fundou e é o editor geral do portal Bahia Econômica, www.bahiaeconomica.com.br, o maior portal de economia da Bahia.

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Foi Presidente do Conselho Regional de Economia-Bahia e membro do Conselho Editorial do jornal A Tarde. Seu portal na WEB está no endereço: www.armandoavena.com.br PUBLICAÇÕES • Nordeste e Bahia: os caminhos do desenvolvimento. Salvador: Ucsal, 1986. • O afilhado de Gabo, romance. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1997. • A última tentação de Marx, ensaios e crônicas. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000. • A menina que perdeu o nariz, infantil. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1999. • O Evangelho segundo Maria, romance. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002. • Fabrício e as estrelas,infantil. Salvador: Casa de Palavras / Fundação Casa de Jorge Amado, 2006. • Recôncavo, romance. Rio de Janeiro: Versal, 2008. • O manuscrito secreto de Marx, romance. São Paulo: Casarão do Verbo, 2011. • Dia de lavar a roupa dos mendigo. São Paulo: Casarão do Verbo, 2015.

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Patrono Francisco de Castro (1857-1901) Fundador Clementino Rocha Fraga Júnior (1880-1971) Ocupante EDIVALDO M. BOAVENTURA Eleito em 8 de julho de 1971, tomou posse em 6 de agosto de 1971, no salão nobre da Faculdade de Medicina da Bahia (Terreiro de Jesus), sendo saudado por Edith Mendes da Gama e Abreu. Edivaldo [Machado] Boaventura nasceu na cidade de Feira de Santana, Bahia, a 10 de dezembro de 1933, filho de Osvaldo Abreu Boaventura e de Edith Machado Boaventura. Fez os estudos iniciais no Jardim Infantil da Escola Normal com a professora Amélia Simões, a escola primária do Asilo Nossa Senhora de Lourdes com a professora Madre Maria Nazaré Andrade, com quem se alfabetizou. Prosseguiu com a professora Helena de Assis Suzart. Em julho de 1946 veio para o Colégio Antônio Vieira para o exame de admissão e para o secundário com os jesuítas expulsos de Portugal. Em 1961, casou-se com Solange do Rego Boaventura. O casal tem três filhos, Lídia, Daniel e Pedro Augusto (falecido) e quatro netas. Bacharelou-se em Direito (1959), em Ciências Sociais (1969), douto-

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rou-se e obteve a Livre Docência (1964) pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mestrado (1980) e Ph.D. (1981) em Educação pela The Pennsylvania State University, EUA. De 1960 a 1961 fez o doutorado em Direito, começou a lecionar, na Escola de Serviço Social da Bahia, e entrou para o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Trabalhou na SUDENE (1961-1983) como Técnico de Desenvolvimento Econômico. Em 1962, iniciou a carreira de magistério, na UFBA, como professor contratado da Escola de Administração, para ensinar economia. Foi juiz federal do trabalho (1963-1970), quando publicou o seu primeiro livro Introdução ao enquadramento sindical. Em 1964, defendeu a tese de doutorado Incentivos ao desenvolvimento regional, pela UFBA. No ano acadêmico 1964-1965, cursou a Universidade de Paris, primeira viagem de estudos ao exterior, e o Instituto da América Latina, trabalhou então O papel do setor público no desenvolvimento do Nordeste com o professor Alain Barrère. Iniciou abertura cartesiana do método com Como ordenar as ideias. Regressando ao Brasil, regeu a cátedra de Economia Política da Faculdade de Direito da UFBA. O ano de 1968 foi decisivo para a sua opção pela educação. A convite do reitor Roberto Santos, implantou a Assessoria de Planejamento encarregada da reforma universitária, quando publicou Universidade em mudança. Como professor adjunto, transferiu-se da Escola de Administração para a Faculdade de Educação da UFBA, da qual é um dos fundadores e entrou para o Conselho Estadual de Educação da Bahia (1968-1983, 1991-1996), presidindo-o de 1976 a 1978. Em substituição ao professor Luiz Navarro de Brito e por sua indicação, o governador Luiz Viana Filho o escolheu para titular da Secretaria de Educação e Cultura da Bahia (1970/1971). Desempenhando pela primeira vez este cargo, contratou e iniciou as escolas polivalentes, implantou as Faculdades de Formação de Professores, concluiu os Centros Integrados de Educação, participou ­ativamente da criação da Universidade Estadual de Feira de Santana, sua ter-

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ra natal. Por sugestão de Pedro Calmon, criou o Parque Histórico Castro Alves, o primeiro parque fundado na Bahia. Problemas da educação baiana e Espírito de julgamento são duas publicações que tratam dessa gestão. Participou da Harvard Summer School, em 1967 e 1969. Visitou oficialmente os EUA, em 1970, e conheceu Departamentos Estaduais de Educação e Universidades. Foi o início do relacionamento com as universidades norte-americanas e canadenses. Em 1971, submeteu-se ao concurso de professor titular, último cargo da carreira docente, com a tese O departamento na Universidade. No mesmo ano, foi eleito para a Academia de Letras da Bahia. A convite do diretor Raymond Poignant estagiou no Instituto Internacional de Planejamento da Educação (IIPE/UNESCO, 1971-1972, por indicação do Reitor Roberto Santos), nas áreas de financiamento e planejamento da educação, carta escolar, sistema de educação, educação permanente, tendo concluído o programa de pesquisas com a monografia O ensino superior na Bahia: estudo da reforma, da evolução dos efetivos e do financiamento. Com a experiência internacional do IIPE, retornou à UFBA e integrou-se no Programa de Mestrado em Educação. Como coordenador, de 1974 a 1978, manteve intensos contatos com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que apoiou financeiramente o programa, e participou da criação da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (ANPED). Trabalhou com sistemas e estruturas de ensino, planejamento, metodologia da pesquisa e história da educação. Como membro do Conselho de Coordenação da UFBA, compôs e presidiu a Câmara de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa. A pesquisa e a pós-graduação em educação levaram-no à realização do mestrado e do doutorado em educação na The Pennsylvania State University, concluídos com a dissertação A estrutura legal da educação brasileira (1980), e com a tese de Ph.D. Um estudo das

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funções e das responsabilidades do Conselho Estadual de Educação da Bahia, Brasil, de 1963-1975. (1981). Obtém assim o seu segundo doutorado. A publicação A segunda casa relata a experiência norte-americana. Volta a dirigir a Secretaria de Educação da Bahia (1983-1987), decididamente interioriza a educação superior estadual, até então, concentrada na capital, cria e dirige a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), universidade multicampi, credencia a UEFS, impulsiona a UESB e apoia a futura UESC. Aumenta o número de escolas e convenciona com os municípios a expansão da educação básica. Implanta os Estudos Africanos na escola baiana e cria o Parque Estadual de Canudos. Recebe o prêmio The Alumni Fellow Award 1989 pela Penn State University. No retorno à UFBA, coordena a criação do Doutorado em Educação, que implantou e coordenou em 1991, o primeiro do Nordeste. Intensifica a orientação de dissertações e teses, ensina e publica Metodologia da pesquisa, trabalha pioneiramente o Direito Educacional, editando A educação brasileira e o direito. Nos 50 anos da UFBA dá à estampa UFBA: trajetória de uma universidade. Em 1995, realiza pós-doutorado na Universidade do Québec, em Montreal, Canadá com estudos sobre doutorados em educação. Cursa a Escola Superior de Guerra, entra para o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Academia Brasileira de Educação e Academia Portuguesa da História, realiza estudos e viagens a Portugal conforme o livro Porto de abrigo: diário de uma viagem a Macau; Portugal, um denso país e Viagens a caminho do saber. Ao se jubilar, os alunos publicam o Festschrift, Educação, cultura e direito: coletânea em homenagem a Edivaldo M. Boaventura (2005). No ano seguinte, a UFBA o distingue com o Título de Professor Emérito. De 1996 a 2012, dirigiu o jornal A TARDE com especial atenção para o projeto A TARDE Educação, colocando o jornal nas escolas da Bahia. A partir de 2000 ensina e orienta pesquisa na Universida-

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de Salvador (UNIFACS), no Programa de Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Regional e Urbano (PPDRU) e no mestrado interdisciplinar da Fundação Visconde de Cairu. De 2007 a 2011 presidiu a Academia de Letras da Bahia e publicou A convivência acadêmica. Em 2010, completou 50 anos de magistério e continua ensinando e orientando teses e dissertações na UNIFACS. Com o professor e acadêmico Roberto Santos, fundou a Academia de Ciências da Bahia, em 2010, da qual é vice-presidente. Em 2012, recebeu o Doutorado Honoris Causa, pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), o prêmio Paulo Freyre da Associação Brasileira de Pós-graduação e Pesquisa (Anped), a Ordem do Santo Sepulcro, emérito pelo IHGB e ingressou na Confraria da Bairrada de Portugal. Em 2013 recebeu o Troféu ABED em reconhecimento à sua relevante colaboração para o desenvolvimento da educação aberta, flexível e a distância no Brasil. Em 2015 foi eleito para Academia de Marinha, em Portugal. Em 2016 tomou posse na Academia das Ciências de Lisboa, em Portugal. Presentemente, ensina na graduação em Direito, no mestrado e doutorado em Desenvolvimento Regional e Urbano (PPDRU), e no mestrado profissional em Direito, Governança e Políticas Públicas. Já orientou aproximadamente uma centena de teses e participou de mais de três centenas de bancas de comissões julgadoras e de conclusão de trabalho acadêmico. Em 2017 publicou dois livros: Exercícios de Metodologia da Pesquisa e Brasil e Portugal - nações compartilhadas. PUBLICAÇÕES EDUCAÇÃO • Ordenamento de ideias. Salvador: Estuário, 1969. • Universidade em mudança: problemas de estrutura e de funcionamento da educação superior. Salvador: Imprensa Oficial da Bahia, 1971.

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• O departamento na universidade: Salvador: Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 1971. • L’Enseignement Supérieur à Bahia: étude de La réforme de l’evolution des efectifs et du financement de l’Université Fédérale de Bahia au Brésil. Paris: IIEP/UNESCO, 1972. • Problemas da educação baiana. Salvador: Universitária, 1977. • The legal framework of Brazilian education. The Pennsylvania State University, State College (PA): 1980. • A study of the legal functions and responsibilities of the State Council of Education of Bahia, Brazil, from 1963 to 1975. The Pennsylvania State University, State College, 1981. • Pela causa da educação e da cultura: Salvador: Secretaria da Educação e Cultura, 1984. • Universidade e multiversidade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1986. • Tempos construtivos. Salvador: Arpoador, 1987. • Tempo de educar: pronunciamentos sobre educação e cultura, 1984 e 1985. Salvador: Secretaria de Educação e Cultura, 1987. • Como ordenar as ideias. São Paulo: Ática, 1988. (Princípios, 128); 8. ed. São Paulo: Ática, 2002. (Princípios, 128). • O Conselho de Educação da Bahia: 1963 e 1967. Salvador: Conselho Estadual de Educação da Bahia, 1993. • O Conselho de Educação da Bahia: 1963 e 1967. Salvador: Conselho Estadual de Educação da Bahia, 2010. • As etapas do doutorado. Salvador: Universidade do Estado da Bahia, 1994. • Encontro com a educação. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 1996. • (Org.). Políticas municipais de educação. Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia, 1996. • A educação brasileira e o direito. Belo Horizonte: Nova Alvorada, 1997.

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• UFBA: trajetória de uma universidade, 1946-1996: o Centenário de Edgar Santos e o Cinquentenário da Universidade Federal da Bahia. Salvador: EGBA, 1999. • Metodologia da Pesquisa: Monografia, Dissertação e Tese. São Paulo: Atlas, 2004. • (Org.). O terreiro, a quadra e a roda: formas alternativas de educação da criança negra em Salvador. Salvador: Editora da Universidade do Estado da Bahia, 2004. Em colaboração com Ana Célia da Silva. • A construção da universidade baiana: objetivos, missões e afrodescendência. Salvador, Edufba, 2009. • Exercícios de metodologia da pesquisa. Salvador: Quarteto, 2017. • Brasil e Portugal - nações compartilhadas. Salvador: Quarteto; 2017 ENSAIOS ACADÊMICOS • Introdução ao enquadramento sindical. Salvador: Artes Gráficas da Escola Luís Tarquínio/Senai, 1963. • Incentivos ao desenvolvimento regional. Salvador: Faculdade de Direito, Universidade da Bahia, Salvador. • Espírito de julgamento: ensaios em prol da cultura. Salvador: Universitária, 1978. • Papéis e personalidades de baianos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1985. • Gente da Bahia. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990. • Estudos sobre Castro Alves. Salvador: Universidade Federal da Bahia/Empresa Gráfica da Bahia, 1996. • O parque estadual de Canudos. Salvador: Secretaria de Cultura e Turismo, 1997. • O território da palavra, Salvador: Ianamá, 2001. • O Solar Góes Calmon. Salvador: Academia de Letras da Bahia, 2004.

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• Castro Alves: um parque para o poeta. Salvador: Secretaria de Cultura e Turismo/EGBA, 2006. • O cordel da vida: biografia, curriculum vitae, memorial, site e homepage. Salvador: Faculdade Apoio, 2007. 498 p. • Na trilha de Pedro Calmon. Salvador: Quarteto / Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, 2010. 330 p. • A convivência acadêmica. Salvador: Quarteto, 2012. 502 p. CRÔNICAS DE VIAGENS • • • • •

A segunda casa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984. Porto de abrigo: diário de uma viagem a Macau. Petrópolis: Vozes, 1998. Portugal, um denso país. Salvador: Quarteto, 2013. Viagens a caminho do saber. Salvador: Quarteto, 2016. ORGANIZAÇÃO DE LIVRO

• (Org.) Pedro Calmon: vida e glória. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, Salvador: Secretaria de Estado da Educação e Cultura da Bahia/Academia de Letras da Bahia, 1986. 248p. • (Org.) Homenagem a Luiz Viana Filho. Brasília: Centro Gráfico do Senado Federal, 1991. • (Org.). Políticas municipais de educação. Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia, 1996. • UFBA: trajetória de uma universidade, 1946-1996: o Centenário de Edgar Santos e o Cinquentenário da Universidade Federal da Bahia. Salvador: EGBA, 1999. • (Org.). O terreiro, a quadra e a roda: formas alternativas de educação da criança negra em Salvador. Salvador: Editora da Universidade do Estado da Bahia, 2004. Em colaboração com Ana Célia da Silva. • (Org.). Cruz Rios: jornalista por vocação. Salvador: P & A, 2004.

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• (Org.) Jorge Calmon, o jornalista. Salvador: Quarteto/Instituto ­Geográfico e Histórico da Bahia, 2009. • (Org.) Maria Beltrão e a Arqueologia na Bahia: o projeto central. Salvador: Quarteto, 2014. ENTREVISTA • Sergio Mattos. Entrevista biográfica com Edivaldo M. Boaventura. Salvador: Quarteto, 2014. • MEDALHAS, CONDECORAÇÕES E DISTINÇÕES • É Cidadão Honorário de vários municípios baianos. Possui mais de duas dezenas de prêmios, títulos e condecorações, dentre os mais recentes constam: • Homenagem do Curso de Direito da Unifacs, Universidade Salvador – Unifacs – Curso de Direito. 2016. • Prêmio Destaque em Direito Educacional, outorgado pela Associação Brasileira de Direito Educacional, pelos relevantes serviços prestados no campo jurídico educacional, concedido através do Sr. João Roberto Moreira Alves, Presidente da ABDE, em Salvador, no dia 28 de abril de 2016. • Medalha Mérito Professor João Fernandes da Cunha, concedida pela Fundação João Fernandes da Cunha, pelos relevantes serviços prestados à cidade de Salvador e ao apoio às Instituições Culturais da Bahia e apreço e amizade à Fundação. Através de seu Presidente Silvoney Sales de Almeida e da Vice-presidente Zenaide Sento-Sé, na cidade de Salvador, na data de 21 de maio de 2016. • Diploma de Honra ao Mérito, outorgado pela Universidade Salvador – Unifacs, em reconhecimento á dedicação e amizade para com a Instituição nos quinze anos de colaboração conferido pelo Professor Dr. Marcelo Henrik, Presidente da Unifacs, na cidade

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de Salvador, Estado da Bahia, em 16 de dezembro de 2015. Professor Homenageado – XII Semana de Análise Regional e Urbana, Comissão da XII SARU – Unifacs. 2015 Agradecimento ao Orador Oficial do IGHB, professor Edivaldo Boaventura, pela sua decisiva contribuição no processo de devolução da Cadeira de Comando do Zelador Nkisi Severiano M. de Abreu (Jubiabá), Terreiro Mokambo-NzoNguzo ZaNkisi ­Ndandalunda YeKitembo e Memorial Kisimbiê – Águas do Saber, 2015 Homenagem da Turma de 2015.2 da Universidade Salvador – Unifacs, com o NOME DA TURMA Edivaldo Boaventura, Unifacs, 15.2. Diploma de Honra ao Mérito, Unifacs – Universidade Salvador. 2014 Medalha José Bernardino de Souza, Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. 2014 Concha Peregrinatoris, pela Equestris Ordo Sancti Sepulchri ­Hierosolymitani. Certificado conferido em 19 de junho de 2014. Certificado de Peregrinação – Peregrino de Jerusalém, Certificado conferido pelo Ministério do Turismo de Israel em 2014. Título de Peregrino de Jerusalem “Concha Peregrinatoris”, Certificado conferido em 2014. Troféu ABED em reconhecimento à sua relevante colaboração para o desenvolvimento da educação aberta, flexível e a distância no Brasil!, ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância. 2013. Certificado de Agradecimento da Biblioteca Comunitária João Rodrigues de Mattos, em Itarema no Ceará, por contribuições e doações ao acervo, conferido pelo Diretor Professor Francisco Assis Mattos, em 30 de novembro de 2012. Título de Cavaleiro da Ordem do Santo Sepulcro, conferido pela Ordem no Vaticano em 12 e outubro de 2012.

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• Ordem do Mérito do Patriarca São Bento, conferida pelo Mosteiro de São Bento da Bahia, pelos relevantes serviços prestados ao Mosteiro. Conferido pelo Arquiabade Dom Emanuel d’Able do Amaral, na cidade de Salvador estado da Bahia, em 12 de dezembro de 2013. • Medalha 30 anos Uneb – Reitor 1983-1984, Universidade do Estado da Bahia. 2013 • Associado Correspondente, Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo. 2012 • Título de Dr. Honoris Causa, conferido pelo Conselho Universitário – Consu da Universidade do Estado da Bahia – Uneb, através da Resolução 890/2012, na cidade de Salvador, no Estado da Bahia, em 23 de abril de 2012. • Homenagem Paulo Freyre, pela Associação Brasileira de Pós-graduação e Pesquisa – ANPED, na 35a Reunião Anual da Anped realizada em Porto de Galinhas, no Estado de Pernambuco, em outubro de 2012. • Medalha Arlindo Fragoso – Fundador da Academia de Letras da Bahia, conferido pelo Presidente da Academia de Letras da Bahia, Dr. Aramis Ribeiro Costa; e pelo primeiro-secretário Cid Teixeira. Em 24 de março de 2011. • Título de Benemérito, Universidade Católica do Salvador. 2011 • Medalha 2 de Julho, conferido pela Prefeitura Municipal de Salvador na Gestão do Prefeito João Henrique de Barradas Carneiro, nos termos do Decreto n. 3.390/1968, pelos relevantes serviços prestados a Cidade de Salvador, em cerimônia pública realizada no Palácio Tomé de Souza em 29 de setembro de 2011.

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Patrono Francisco Cavalcante Mangabeira (1879-1904) Fundador Octavio Cavalcanti Mangabeira (1886-1960) Sucessores Manuel Pinto de Aguiar (1910-1991) Consuelo Novais Sampaio (1936-2013) Ocupante URANIA TOURINHO PERES Eleita em 24 de abril de 2014, tomou posse em 25 de setembro de 2014 do mesmo ano, no salão nobre da atual sede, sendo saudada por Aramis Ribeiro Costa. Escritora e psicanalista, é figura de destaque na implantação e no desenvolvimento da psicanálise na Bahia. Bacharel e Licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), recebeu, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, o registro de Psicóloga. Fez parte da equipe dirigida pelo Dr. Emilio Mira y López na fundação do Instituto de Orientação Vocacional da Universidade Federal da Bahia (IDOV), sob o reitorado do Magnífico Reitor Prof. Dr. Edgard Santos, instituição da qual fez parte até a

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sua extinção. Durante um ano, estudou e estagiou no Instituto de Seleção e Orientação Profissional (ISOP), no Rio de Janeiro, também dirigido pelo Dr. Emilio Mira y López, tendo se especializado no Psicodiagnóstico de Rorschach. Foi Bolsista da Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal, estagiando no Centro de Medicina de Reabiltação do Alcoitão. Retornando a Salvador, fez parte da equipe do Dr. Rubim de Pinho, no Departamento de Psiquiatria do Hospital Prof. Edgard Santos (UFBA). Submeteu-se a concurso, sendo aprovada para docente do Curso de Psicologia da Universidade Federal da Bahia. Estudou na Escola de Dança da UFBA, tendo sido aluna dos dançarinos Yanka Rudzka e Rolf Gelewski. Viajou aos Estados Unidos, visitando, na oportunidade, centros de desenvolvimento do potencial humano, em Nova York e em Esalen, Califórnia. Deixou a Universidade para dedicar-se, inteiramente, à implantação da psicanálise na Bahia. Fez parte da fundação da Clínica de Atendimento Psicológico e Psicanalítico (Clapp), uma das instituições pioneiras no estabelecimento e no desenvolvimento da psicanálise em nosso meio, promovendo a vinda de psicanalistas de outros países, especialmente Argentina e França, não apenas para a transmissão da teoria psicanalítica, mas para atuar clinicamente com o grupo que almejava a prática da psicanálise. Fundou o Colégio Freudiano da Bahia, atualmente Colégio de Psicanálise da Bahia, instituição que dirige até a presente data. Participa de instituições internacionais, sendo membro da École Lacanienne de Psychanalyse (Paris), membro correspondente da Association Insistance (Paris) e A. E. pela Escuela Freudiana de Buenos Aires. Atuou na fundação de Convergência, Movimento Lacaniano para a Psicanálise Freudiana, em Barcelona. Sob o marco de Convergência, participou de congressos e seminários, apresentando trabalhos em Barcelona, Nova York, Paris, Buenos Aires e vários estados do Brasil. Esteve presente, com trabalhos apresentados, em reuniões do movimento Lacano-Americano, na América Latina. Participou de congressos de Psicopatologia Fundamental da

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, apresentando trabalhos. É membro de Outrarte: Psicanálise entre Ciência e Arte, instituição vinculada ao Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade de Campinas (Unicamp), São Paulo, tendo igualmente participado das Jornadas Corpo Linguagem I, II, III e IV, apresentando trabalhos e coordenando uma oficina: Vida e Arte. PUBLICOU OS LIVROS • Mosaico de letras: ensaios de psicanálise (São Paulo: Escuta, 1999); Depressão e melancolia (Rio de Janeiro: Zahar, 2003). Organizou as coletâneas: Melancolia (São Paulo: Escuta, 1996); A culpa (São Paulo: Escuta, 2001); Emilio Rodrigué, caçador de labirintos (Salvador: Corrupio, 2004); Frida Kahlo: dor e arte (Salvador: EDUFBA, 2014). Publicou vários artigos em coletâneas e revistas e no Suplemento Cultural do jornal A Tarde. Autora do posfácio do livro Luto e melancolia (São Paulo: Cosac Naify, 2011). • Em 1996, presidiu o 1º Congresso Internacional de Psicanálise do Colégio de Psicanálise da Bahia, cujo tema foi “Amorte”, e, em 2001, o 2º Congresso Internacional de Psicanálise do Colégio de Psicanálise da Bahia, com o tema “A Culpa”. Foi também a organizadora dos Anais desses dois Congressos: Amorte (1998) e A culpa (2001). DESTAQUEM-SE, AINDA • a realização, em Salvador, dos colóquios: Império dos Sentidos, promovido pela Revue Littoral da École Lacanniene de Psychanalyse; Emílio Rodrigué; Le Clézio, promovidos pelo Colégio de Psicanálise da Bahia; • a realização das Jornadas de História da Psicanálise, promovidas pelo Colégio de Psicanálise da Bahia, acontecidas na Cidade de Cachoeira e em Salvador, Bahia, tendo como temas: Psicanálise e

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biografia: vida e obra de Sigmund Freud; Autoanálise de Freud; Psicanálise e História; Freud e a Religião; As Cartas de Freud; Psicanálise, Literatura e Poesia; A Geração Lacan, assim como da jornada Frida Kahlo, em Salvador; • a realização, em Salvador, dos seminários: Criação, Pesquisa e Arte em Marcel Proust, coordenado por Philippe Villemart (São Paulo); Arte e Psicanálise: criação e “pulsão invocante” com Freud, Lacan, Picasso, Polanski, Schoenberg e Velásquez, coordenado por Jean Charmoille (França); Sujeito e Laço Social, coordenado por Beatriz Taber (Argentina); Interpretação: Errância e Nomadismo da Letra, coordenado por Betty Fuks (Rio de Janeiro); Arte Contemporânea, coordenado por Rodrigo Naves (São Paulo); A Psicanálise e o Religioso e Arte e Psicanálise, coordenados por Philippe Julien (França); O Alcance Ético da Psicanálise, coordenado por Moustapha Safouan (França); A Situação Atual da Psicanálise e da sua Expansão Possível no Atendimento às Crianças Perdidas, coordenado por Roland Léthier (França), promovidos pelo Colégio de Psicanálise da Bahia; O que quer uma Análise e Análise terminável e interminável, ambos sob o marco de Convergência, Movimento Lacaniano para a Psicanálise Freudiana; • os cursos ministrados no Colégio de Psicanálise da Bahia: Teoria Psicanalítica; Teoria Freudiana; Teoria Lacaniana; Questões Clínicas; Casos Clínicos de Freud; A Transferência; Luto e Melancolia; Depressão e Melancolia; As Psicoses; Neurose Obsessiva em Freud e Lacan; A Sublimação; Amorte; A Culpa; O Paradigma Lacaniano; O Inconsciente depois de Lacan; A Ética da Psicanálise; entre outros. • Criação e coordenação do Atelier e Laboratório Clínico, espaço de formação do psicanalista.

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membros correspondentes HELENA PARENTE CUNHA Helena Parente Cunha é natural de Salvador (BA), escritora, professora, detentora de vários prêmios literários. Professora Emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora Titular de Teoria da Literatura na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro onde foi Diretora, exerceu e exerce várias funções. Pesquisadora do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), nível 1. Licenciatura em Letras Neolatinas – Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia. Especialização pela Universidade de Perúgia, Itália. Mestrado, Doutorado, Livre Docência pela Faculdade de Letras da UFRJ. Pós-Doutorado na Escola de Comunicação da UFRJ. Tomou posse como membro correspondente na Academia de Letras da Bahia em 5 de outubro de 1999. VAMIREH CHACON Vamireh Chacon é natural do Recife (PE). Nasceu em 1934. Formou-se bacharel e doutor na tradicional Faculdade de Direito da então Universidade do Recife, depois denominada Universidade Federal de Pernambuco. Também se doutorou na Universidade de Munique na Alemanha e pós-doutorou-se na Universidade de Chicago nos Estados Unidos. Foi professor titular na Faculdade de Direito do Recife e na Universidade de Brasília na qual é professor emérito e um dos fundadores do Departamento hoje Instituto de Ciência Política. Foi professor visitante em universidades da Alemanha, Estados Unidos, Portugal, França, Inglaterra, Escócia, Índia (Goa) e China (Macau). Pesquisou nestes países, na Espanha e em quase toda América Hispânica. Escreveu vários livros no Brasil entre os

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quais Estado e Povo no Brasil, História dos Partidos Brasileiros, Vida e Morte das Constituições Brasileiras, Da Escola do Recife ao Código Civil, Formação das Ciências Sociais no Brasil, Goa e Macau, Gilberto Freyre (Uma Biografia Intelectual). Na Alemanha publicou Kultur und Entwicklung in Brasilien, em Portugal O Humanismo Ibérico e na Venezuela e Brasil Abreu e Lima (General de Bolívar). É membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Academia Pernambucana de Letras e Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano. Recebeu o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto de obra da Academia Brasileira de Letras em 2014. Tomou posse como membro correspondente na Academia de Letras da Bahia em 23 de agosto de 2000. MONIZ BANDEIRA Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira é natural de Salvador (BA). É professor universitário, cientista político e historiador luso-brasileiro, especialista em política exterior do Brasil e suas relações internacionais, principalmente com a Argentina e os Estados Unidos, sendo autor de várias obras, publicadas no Brasil e na Argentina, bem como em outros países. Foi professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, transferiu-se para Brasília onde ocupou o cargo de professor titular de História da Política Exteriores do Brasil. Tomou posse como membro correspondente na Academia de Letras da Bahia em 8 de agosto de 2000. Faleceu na Alemanha em 10 de novembro de 2017. ISA GONÇALVES Isa Gonçalves é graduada em Licenciatura Plena em Letras com Língua Francesa pela Universidade Estadual de Feira de Santana. Mestre em Educação Especial pelo Centro de Referência Latino-

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-Americano de Educação Especial – Cuba. Doutoranda em Educação pela Universidade Del Mar – Chile. Atualmente é professora Assistente das disciplinas Metodologia do Ensino de Língua Francesa e Estágio Supervisionado em Língua Francesa na Universidade Estadual de Feira de Santana, onde também ministra o curso Necessidade Educativas Especiais: deficiência visual, na Pós-Graduação Lato Senso em Educação Especial Tomou posse como membro correspondente na Academia de Letras da Bahia em 12 de novembro de 2004. GLÓRIA KAISER Glória Kaiser é natural de Koflh, Steiermark, na Áustria. Romancista, contista e ensaísta científica, escreveu diversos estudos sobre as correntes migratórias de língua alemã no Brasil. Pesquisadora de História do Brasil e letras brasileiras. Tem pesquisado entre outros na Library of Congress, Washington DC, na Vaticana, Roma, e tem leccionada em várias universidades dos Estados Unidos, em Chicago (Loyola), Minneapolis, Tampa, Columbia. Publicou livros, biografias literárias, ensaios, e artigos no jornal “A Tarde”. O foco da obra dos últimos anos é Dona Leopoldina e Antonio Vieira. Recebeu diversos premios literários e a Ordem de Rio Branco no grau Cavaleiro. É socia correspondente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Tomou posse como membro correspondente na Academia de Letras da Bahia em 25 de maio de 2006. ANTONIO CARLOS SECCHIN Antonio Carlos Secchin é natural do Rio de Janeiro. Escritor, bibliófilo, ensaísta e membro da Academia Brasileira de Letras desde 2004. Graduou-se em Letras e Literatura de Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1973, concluiu o mestrado

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e doutorado em 1982 sob a orientação de Afrânio Coutinho. Fez o Pós-Doutorado pela Universidade Federal do Pará (UFPA) em 1996. Professor titular de Literatura Brasileira na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Autor de diversos estudos críticos, recebeu cerca de 14 prêmios literários, diversas honrarias e medalhas. Tomou posse como membro correspondente na Academia de Letras da Bahia em 18 de novembro de 2009. DOMENIQUE STOENESCO Dominique Stoenesco nasceu em Besançon (França), em 1944. É aposentado desde 2006 e vive em Paris. Após estudos de Português na Sorbonne, ensinou esta disciplina em vários liceus da região parisiense e também na Faculdade de Direito de Paris XII – Val-de-Marne, durante mais de 30 anos. Foi igualmente formador pedagógico no Institut Universitaire de Formation des Professeurs (Paris) e colaborou na publicação de “Espaços – Iniciação à língua portuguesa” (1998). Frequentou ainda o Institut National des Langues et Civilisations Orientales (Paris) e foi intérprete de romeno e português nas empresas Renault e Citroën. Em paralelo ao ensino da língua portuguesa, foi secretário geral da Association pour le Développement des Études Portugaises, Brésiliennes, d’Afrique et d’Asie lusophones e participou de estágios de formação organizados por esta associação no Brasil, em Portugal e em Cabo Verde. Em 1997, foi cofundador da revista Latitudes-Cahiers lusophones e desde 2004 assina uma rúbrica literária no semanário franco-português Luso Jornal. Além de ter publicado inúmeros artigos sobre literatura de expressão portuguesa, em revistas francesas, brasileiras e portuguesas, co-organizou e traduziu: Petite anthologie poétique du Cap-Vert (bilíngue), ed. Événements Trouvillais, 2006; « “Traversée d’Océans – Travessia de Oceanos” – Voix poétiques de Bretagne et de Bahia (bilíngue), ed. Lanore, Paris, 2012.

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Também traduziu os seguintes livros: Les marques du feu et autres nouvelles de Bahia, de Aleilton Fonseca (bilíngue), ed. Lanore, 2008; Vingt chansons de mai, de José Afonso (bilíngue), ed. Mémoire Vive, 2011; Chasseurs de rêves (antologia de contos angolanos), ed. Présence Africaine, 2012; Une rivières dans les yeux (bilíngue), de Aleilton Fonseca, ed. Mondrongo, 2012; Le vent et la pierre, de Antônio Brasileiro (bilíngue), ed. Rafaël de Surtis, 2014; Mon cher cannibale, de Antônio Torres, ed. Petra, 2015; Le corsaire de Rio, de Antônio Torres, ed. Petra, 2016. Duas outras traduções serão publicadas brevemente: La guerre de Canudos, une Vendée brésilienne, de Aleilton Fonseca (novembro de 2017) e Le soldat Sabino », do autor português Nuno Gomes Garcia (março de 2018). Em abril de 2017, cinco poemas de Dominique Stoenesco foram publicados na Ia Coletânea de Poesia Lusófona de Paris (ed. Portugal Mag). Tomou posse como membro correspondente na Academia de Letras da Bahia em 1o de setembro de 2009. MARIA BELTRÃO Maria da Conceição de Moraes Coutinho Beltrão é natural de Macaé (RJ). É Doutora em Arqueologia e Geologia, Maria Beltrão tem projetado o Brasil no mundo das ciências do homem com suas descobertas e se consolidou como defensora do nosso patrimônio cultural material e imaterial. Os doze livros que publicou são outro ponto fundamental na tarefa que exerce de registro e disseminação da cultura e do conhecimento. Empreendedora também no mundo das letras, Maria foi presidente do Pen Clube do Brasil, o centro brasileiro da Associação Internacional de escritores e esteve 40 anos como responsável pelo Setor de Arqueologia do Museu Nacional – UFRJ. Tomou posse como membro correspondente na Academia de Letras da Bahia em 18 de agosto de 2011.

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RITA OLIVIERI-GODET Rita Olivieri-Godet é natural de Salvador (BA). É Licenciada em Letras Vernáculas com francês pela Universidade Federal da Bahia. Doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP e Pós-Doutorado na Universidade de Paris 10. Foi professora titular de Teoria da literatura da Universidade Estadual de Feira de Santana-Bahia e Professora Visitante de Literatura Brasileira da Universidade de Bordeaux 3. Vive atualmente na França, tendo prestado concurso para professora titular de literatura brasileira na Universidade de Rennes 2 em 2003, depois de ter assumido o cargo de Maître de Conférences na Universidade de Paris 8 (19982003). Colabora com várias Universidades brasileiras entre as quais se destacam a Universidade Estadual de Feira de Santana-UEFS, a Universidade de São Paulo, a Universidade de Brasília, a Universidade Federal de Minas Gerais, entre outras. Publicou vários artigos em revistas nacionais e estrangeiras e vários livros sobre literatura e cultura brasileiras no Brasil e na França. Tomou posse como membro correspondente na Academia de Letras da Bahia em 4 de agosto de 2011. ANTONELLA RITA ROSCILLI Antonella Rita Roscilli é natural da Itália. Tem se dedicado aos estudos culturais brasileiros, com especial atenção aos autores originários da Bahia. O interesse pela língua portuguesa e pela literatura brasileira foi despertado quando Antonella cursava Letras na notória Universidade de La Sapienza (ITA). A escritora tem incentivado e desenvolvido trabalhos midiáticos na Rádio e na Televisão italiana sobre a vida e obra de Jorge Amado e Zélia Gattai. É a biógrafa oficial e pesquisadora da vida de Zélia Gattai, tendo escrito o ensaio Zélia de Euá Rodeada de Estrelas, (ed. Casa de Palavras-2006), Da palavra à imagem em Anarquistas Graças a Deus de Zélia Gattai (­Edufba, 2011). Na Itália é diretora da Revista Sarapegbe. É sócia-

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-correspondente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Tomou posse como Membro Correspondente na Academia de Letras da Bahia em 21 de agosto de 2012. Escreveu o prefácio da obra Viagens a Caminho do Saber (Salvador, Quarteto Editora) de Edivaldo Boaventura. Traduziu para o italiano obras de Aleilton Fonseca. Em 2016 publicou Zélia Gattai e a Imigração Italiana no Brasil entre os séc. XIX e XX (Edufba) levando o centenário da escritora em Roma na Embaixada do Brasil, em Firenze no Gabinetto Letterario G. Vieusseux, no Instituto de Cultura Italiano de São Paulo e na Casa Fiat Cultura de Belo Horizonte. A convite do Embaixador da Itália, na Universidade de Brasilia UnB, inaugurou a XVI Settimana della Lingua Italiana nel Mondo. Em 2017 realizou em Roma, na Biblioteca Vaccheria Nardi, a primeira homenagem da Europa sobre a Poética da saudosa Myriam Fraga. Tomou posse como membro correspondente na Academia de Letras da Bahia em 21 de agosto de 2012 ALAIN SAINT-SAËNS Dr. Alain Saint-Saëns é historiador, poeta, romancista, dramaturgo e tradutor. Tem publicado uns vinte livros de história e história do arte; quatro livros de história da literatura; sete livros de poesia; sete peças de teatro no inglês e no espanhol; e duas novelas. No ano 2013 traduziu o livro de poesias de Aleilton Fonseca, Um rio nos olhos, para o espanhol, com um longo Prefácio, ‘Un rio en los sueños’. Recentemente publicou no espanhol, El trébol de cuatro hojas. Poetas paraguayos, com um prefácio do escritor brasileiro Aleilton Fonseca (2017, 453 paginas); e outro livro no espanhol, Paladín de la libertad. Juan Manuel Marcos, poeta (2017, 338 paginas). Publicou tres peças de teatro no ano 2016 e 2017 no espanhol: Romeo y Julieta en el Marzo Paraguayo (2016); Soledad. Vida y muerte de una poeta (2017), com um Prefácio de Lourdes Ríos González; e Artigas (2017) com um Prefácio do Embaixador Juan Enrique Fischer

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(2017). Publicou un longo poema lírico no espanhol, El Banquete de Donatiuh (2016) sobre a matança dos 43 normalistas mexicanos. Escreveu um livro de poesia no português, A Bahia de todas as gaivotas ( para ser publicado no 2018), com uma introduçao do poeta baiano Aleilton Fonseca. O seu romance, traducido do espanhol para o português, Filhos da Pátria, será publicado no ano 2018. Alain Saint-Saëns é membro-correspondente da Academia de Letras da Bahia. Tomou posse como membro correspondente na Academia de Letras da Bahia em 23 de setembro de 2014. MARÍA PUGLIESE Nascida em 29 de maio de 1959, a poeta Maria Pugliese é natural de Buenos Aires, Argentina. É poeta, ensaísta, pesquisadora, professora adjunta da Universidade Nacional de ­ Luján (Buenos Aires, Argentina), integra a equipe de Educação intercultural, área de Estudos Interdisciplinares em Educação. Seu vínculo com a literatura baiana se construiu a partir de colaborações publicadas na revista literária Iararana em 2000, ampliando-se para a abordagem da obra de Antonio Castro Alves, Myriam Fraga, Jorge Amado, Aleilton Fonseca e Carlos Ribeiro. PUBLICAÇÕES: De uno y otro lado, Editorial Filofalsía, Buenos Aires, 1988; Esquirlas, Editorial La Rama Dorada, Buenos Aires, 1990 Voces como furias, Editorial Ultimo Reino, Buenos Aires, 1996 Vigías en la noche. Editorial Ultimo Reino, Buenos Aires, 2007. LIVROS DE POESIA, INÉDITOS A paso de hombre, 1985 Premio “Sigfrido Radaelli” ao melhor livro inédito, outorgado pela Fundación Argentina para la poesía

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(1987); Cavernas, 1990; Contraseña, 2000; Cripta de amor, 2004 Ejecuciones, 2004-2015; El silencio, 2010. PLAQUETAS: Viento y cenizas y otros poemas, Colección Hojas de Sudestada dirigida por Ana Emilia Lahitte, La Plata, Argentina, 1990; Sobre un puente de cañas, Editorial Arché, Buenos Aires, 1990. Tomou posse como membro correspondente na Academia de Letras da Bahia em 10 de agosto de 2015. PAULO FERNANDO DE MORAES FARIAS Paulo Fernando de Moraes Farias é atualmente Honorary Senior Research Fellow no Departamento de Estudos Africanos e Antropologia (que incorpora o Centro de Estudos da África Ocidental) da Universidade de Birmingham, Inglaterra, instituição de que faz parte desde 1969. Foi o Responsável pelo Setor de Estudos e Pesquisas Históricas do Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia no início da década de 1960. Posteriormente, foi Chercheur de l’École Française d’Afrique no Instituto Fundamental da África Negra (IFAN) da Universidade de Dakar-Cheikh Anta Diop, no Senegal (1966-1967), e Lecturer no Departamento de História da África da Universidade Ahmadu Bello, em Zária, na Nigéria (1967-1969). É Fellow do Stockholm Collegium of World Literary History da Universidade de Estocolmo, Suécia, e acaba de receber (em abril de 2016) o título de Accademico da Accademia Ambrosiana de Milão, a proclamação solene desse título será feita na Itália pelo Gran Cancellieri da Accademia Ambrosiana, o Cardeal Angelo Scola, Arcebispo de Milão, durante o próximo Dies Academicus da Classis Africana daquela instituição (26-28 de janeiro de 2017). É membro dos conselhos editoriais da revista Africa publicada pelo International African Institute, e da revista Afro-Ásia publicada pelo Centro de

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Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia. É natural de Salvador (BA). Fez seu curso de medicina na Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, e seus primeiros estudos universitários de história na Faculdade de Filosofia da mesma universidade. Estudou, e depois ensinou, no Colégio da Bahia (o “Central“). Seu livro Arabic Medieval Inscriptions from the Republic of Mali: Epigraphy. Chronicles and Songhay-Tuareg History (publicado simultaneamente em 2003 na Inglaterra, em Oxford, e nos Estados Unidos, em Nova Iorque, pela Oxford University Press e a Academia Britânica) ganhou em 2005 o Prêmio Internacional Paul Hair conferido pela Associação de Estudos Africanos dos Estados Unidos. Em novembro de 2015, um simpósio internacional em sua homenagem, dedicado às linhas de pesquisa exploradas em seus trabalhos, teve lugar na Universidade de Birmingham. Tomou posse como membro correspondente na Academia de Letras da Bahia em 05 de maio de 2016. PAULO ROBERTO PEREIRA Doutor em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor de Literatura Brasileira na Universidade Federal Fluminense. Membro Titular do PEN Clube do Brasil, da Academia Carioca de Letras, da Academia Luso-Brasileira de Letras; Membro Correspondente da Academia de Letras da Bahia e do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Membro da Comissão Nacional para as Comemorações do V Centenário do Descobrimento do Brasil (1996/1999). Curador, na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, das exposições: “Gregório de Matos e o Barroco” (l996), “IV Centenário José de Anchieta” (l997), “Celso Cunha: Dez Anos de Saudade” (1999), “500 Anos de Brasil na Biblioteca Nacional” (2000). Curador da “Carta de Caminha” na “Mostra do Redescobrimento” da Fundação Bienal de São Paulo (2000). Detentor da Medalha do Centenário de Machado de Assis (2008) e da Medalha do Centenário de Euclides da Cunha

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(2009) da Academia Brasileira de Letras. Agraciado com a “Medalha de Honra Presidente Juscelino Kubitschek” (2010) e com a “Medalha da Inconfidência” (2011), concedidas pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Proferiu conferências no Brasil e no exterior e publicou mais de uma centena de estudos sobre a cultura brasileira. Membro do Conselho Editorial da Revista Anchiétea, da Cátedra Cultural “Padre Anchieta”, Universidade de La Laguna, Canárias. Colabora na Revista Brasileira, da Academia Brasileira de Letras; Revista da Academia de Letras da Bahia; Revista da Academia Mineira de Letras; Revista da Academia Carioca de Letras; Revista Tempo Brasileiro; Revista Colóquio Letras, de Lisboa; Revista de Cultura Brasileña, de Madri. Organizou, entre outras publicações, O negro no centenário da abolição da escravatura (Edições Tempo Brasileiro, 1988); Os três únicos testemunhos do descobrimento do Brasil (Lacerda Editores, 1999); Brasiliana da Biblioteca Nacional – Guia das fontes sobre o Brasil (Editora Nova Fronteira, 2001); As comédias de Antônio José, O Judeu (Editora Martins Fontes, 2007); Obra completa de Euclides da Cunha, edição do centenário (Editora Nova Aguilar, 2009); Antônio José da Silva. Série Essencial. (ABL; Imprensa Oficial de São Paulo, 2011); Cartas chilenas, de Tomás Antônio Gonzaga (Fundação Darcy Ribeiro, 2013); Os sertões, de Euclides da Cunha (Fundação Darcy Ribeiro, 2013); 450 anos da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (Academia Carioca de Letras; Editora Batel, 2015); Obra completa de Manuel da Nóbrega, edição do 5º centenário (Editora PUC-Rio; Edições Loyola, 2017). E-mail: paulorobertopereira08@gmail.com. Tomou posse como membro correspondente da Academia de Letras da Bahia em 04 de outubro de 2016.

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HELEUSA FIGUEIRA CÂMARA Heleusa Figueira Câmara baiana de Vitória da Conquista, nasceu no dia 14 de maio de 1944. Escritora e pesquisadora. Licenciada em Letras pela Faculdade de Formação de Professores de Vitória da Conquista; Mestrado em Ciências Sociais pela PUC/SP (1999) e Doutorado em Ciências Políticas PUC/SP (2005). Professora titular do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB. Professora Emérita da UESB. Pesquisadora de práticas discursivas; produção textual em presídios; escrita autobiográfica e iniciação aos Estudos Literários. Participação em eventos nacionais e internacionais como expositora de pesquisas. Foi Presidente da Academia Conquistense de Letras (1986-1990); Diretora do DCSA (1988-1990), Vice-Reitora da UESB (1991-1994), Diretora do Museu Regional de Vitória da Conquista (1995 a 1996); Secretária Municipal de Educação e Cultura (19972000). Coordena o Núcleo Letras de Vida, que incentiva a escrita autobiográfica, criativa e literária em presídios, junto a trabalhadores rurais e prestadores de serviços informais. Prêmios recebidos: Prêmio Djalma Gomes da Academia de Letras de Feira de Santana, Ba (1992) Concurso Nacional de Literatura com o livro “40º Graus de Outono” ; 1º lugar nas dissertações do Curso de Mestrado da PUC/SP 1999 – Além dos muros e das grades: discursos prisionais. Em 2006, recebe a Medalha da Ordem do Mérito do Livro, da Leitura e da Biblioteca, conferida pela Fundação Biblioteca Nacional. Publicações: Mulheres Acorrentadas. 1982 (contos); Cartas na Mesa. 1986 (teatro); Fantasia Serrana. 1990 (teatro); Quarenta Graus de Outono. 1991 (rom.); Além dos Muros e das Grades: discursos prisionais (2001). Autora de diversos artigos científicos e participação em antologias. Ocupações atuais: Curadora do Comitê Proler Vitória da Conquista, parte integrante do Programa Nacional de Incentivo à Leitura da Secretaria da Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura. (2014 – ). Membro do Núcleo de Sociabilidade Libertária Nu-Sol da PUC/SP. Há 26 anos organiza e coordena

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os Encontros de Leitura Proler/UESB Conquista. Tomou posse como membro correspondente na Academia de Letras da Bahia em 12 de dezembro de 2016. JERONIMO PIZARRO Jerônimo Pizarro é natural da Colômbia. É crítico, tradutor e editor. Professor da Universidade dos Andes em Bogotá, titular da Cátedra de Estudos Portugueses do Instituto Camões na Colômbia e doutor pelas Universidades de Lisboa (2006) e de Havard (2008), em Linguística Portuguesa e Literaturas Hispânicas. As contribuições de Pizarro às culturas colombianas e lusitanas fizeram-no assumir funções de comissário da presença portuguesa na Feira do Livro de Bogotá (2013). Recebeu o Prêmio Eduardo Lourenço (2013) e foi agraciado pelo presidente da República Portuguesa com a comenda da Ordem do Infante D. Henrique. Pizarro vem se dedicando aos estudos sobre a obra do poeta Fernando Pessoa, que o tornou uma das maiores autoridades no assunto. Lidera um grupo de jovens pesquisadores responsáveis pelas recentes descobertas nos arquivos de 30 mil documentos do espólio do poeta, em Lisboa. É autor de vários livros como: Livro do desassossego (2013), Os objectos de Fernando Pessoa (2013), Fernando Pessoa em Espanha (2014), Como Fernando Pessoa pode mudar a sua vida (2017), dentre outros. Tomou posse como membro correspondente da Academia de Letras da Bahia em 12 de agosto de 2017.

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patronos, fundadores e demais membros efetivos A Abreu, Edith Mendes da Gama e – Cad. 37 Abreu, Francisco Bonifácio de – Cad. 21 Aguiar, Manuel Pinto de – Cad. 40 Aires, Jaime Tourinho Junqueira – Cad. 27 Albuquerque, Wilson Mascarenhas Lins de – Cad. 38 Almeida, Cipriano José Barata de – Cad. 8 Almeida, Hélio Pólvora de – Cad. 29 Almeida, Isaías Alves de – Cad. 32 Almeida, Miguel Calmon du Pin e (Marquês de Abrantes) – cad. 12 Almeida, Miguel Calmon du Pin e – Cad. 12 Almeida, Raul Batista de – Cad. 14 Alves, Antonio de Castro – Cad. 33 Alves, Isaías – Cad. 32 Amado, James – Cad. 27 Amado, Jorge – Cad. 21 Amado, Zélia Gattai – Cad. 21 Amaral, Braz Hermenegildo do – Cad. 4 Amaral, Dom Emanuel d’Able do, O. S. B – Cad. 37 Andrade, Guilherme Antônio Freire de – Cad. 19 Aragão, Antonio Moniz Sodré de – Cad. 10 Aragão, Antonio Ferrão Moniz de – Cad. 11

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Aragão, Egas Moniz Barreto de – Cad. 13 Aragão, Gonçalo Moniz Sodré de – Cad. 17 Araújo, César Augusto de – Cad. 26 Araújo, Francisco Torquato Bahia da Silva – cad. 28 Araújo, José Tomás Nabuco de – Cad. 16 Araújo, Ubiratan Castro de – Cad. 33 Assis, Alberto Francisco de – Cad. 12 Avena Filho, Armando – cad. 38 Azevedo, Paulo Ormindo David de – Cad. 2 Azevedo, Thales Olympio Góes de – Cad. 6 B Bahia, Torquato – Cad. 28 Barata, Cipriano – Cad. 8 Barbosa, Manuel de Aquino – Cad. 36 Barbosa, Rui – Cad. 22 Barreto, Antonio Luiz Cavalcanti Albuquerque de Barros – Cad. 5 Barreto, Belarmino – Cad. 31 Barreto, Francisco Moniz – Cad. 15 Barreto, Otaviano Moniz – Cad. 15 Barros, Francisco Borges de – Cad. 7 Bastos, Filinto Justiniano Ferreira – Cad. 21 Batista, Raul – Cad. 14 Bittencourt, Jorge Calmon Moniz de – Cad. 23 Boaventura, Edivaldo Machado – Cad. 39 Braga, Leopoldo – Cad. 17 Branco, Manuel Alves – Cad. 41 Brasileiro, Antonio – Cad. 21

256


Brito, Alfredo Tomé de – Cad. 38 Brito, Raimundo de Souza – Cad. 25

C

Cabral, Domingos Guedes – Cad. 34 Cairu, Visconde de – Cad. 7 Calasans, José – Cad. 28 Calmon, Jorge – Cad. 23 Calmon, Miguel – Cad. 12 Caminhoá, Joaquim Monteiro, Cad. 30 Campos, José de Oliveira – Cad. 1 Capinan, José Carlos – Cad. 36 Cardoso, Suzana Alice Marcelino da Silva – Cad. 28 Caravelas, Visconde de – Cad. 41 Carvalho, Aloísio Lopes Ferreira de – Cad. 2 Carvalho Filho, Aloísio de – Cad. 7 Carvalho Filho, José Luiz de – Cad. 31 Carvalho, Luiz Pinto de – Cad. 24 Carvalho, Oscar Freire de – Cad. 38 Castro, Epaminondas Berbert de – Cad. 14 Castro, Francisco de – Cad. 39 Castro, Renato Bebert de – Cad. 24 Castro, Ubiratan – Cad. 33 Castro, Yeda Pessoa de – Cad. 11 Cavalcante, Cid José Teixeira – Cad. 19 Celestino, Samuel – Cad. 23 Cerqueira, Nelson – Cad. 04 Chastinet, Manços – Cad. 29

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Chiacchio, Carlos – Cad. 5 Contreiras, Manços Chastinet – Cad. 29 Correia, Roberto José – Cad. 38 e 30 Costa, Afonso – Cad. 35 Costa, D. Antonio de Macedo – Cad. 26 Costa, Aramis de Almada Ribeiro – Cad. 12 Costa, Ivan Americano da – Cad. 20 Costa, Luiz Fernando Seixas de Macedo – Cad. 13 Costa, Luiz Meneses Monteiro da – Cad. 24 Costalima, Epaminondas – Cad. 14 Cotegipe, Barão de – Cad. 19 Coutinho, José Lino dos Santos – Cad. 10 Cunha, Joaquim Jerônimo Fernandes da – Cad. 36

D

Damulakis, Gerana Costa – Cad. 29 Dantas Junior, João da Costa Pinto – Cad. 4 Deiró, Pedro Eunápio da Silva – Cad. 25 Dias, Deraldo – Cad. 19 Diniz, Almáquio – Cad. 37 Duarte, Nestor – Cad. 30

E

Espinheira Filho, Ruy – Cad. 17 Espínola, Eduardo Godinho – Cad. 16

F

Faria, Antonio Januário de – Cad. 23

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Falcão, João – Cad. 35 Ferraz, Ângelo Moniz da Silva – Cad. 15 Ferreira, Alexandre Rodrigues – Cad. 6 Figueiredo Filho, Godofredo Rebello de – Cad. 19 Fonseca, Aleilton – Cad. 20 Fonseca, Luiz Anselmo da – Cad. 8 Fraga Junior, Clementino Rocha – Cad. 39 Fraga, Myriam de Castro Lima – Cad. 13 Fragoso, Arlindo Coelho – Cad. 41 França, Antonio Ferreira – Cad. 9 França, José Alfredo de Campos – Cad. 9 Freire, Luiz José Junqueira – Cad. 28 Freire, Oscar – Cad. 38 Freitas, Augusto Teixeira de – Cad. 20 Freitas Filho, Ernesto Simões da Silva – Cad. 31 Fróes, Heitor Praguer – Cad. 33 Fróes, João Américo Garcez – Cad. 23 Furtado, Paulo – Cad. 30

G

Godofredo Filho – Cad. 19 Góes, Joaci – Cad. 7 Góes, Jorge Faria de – Cad. 29 Gomes, João Carlos Teixeira – Cad. 15 Gomes, Orlando – Cad. 16 Gonçalves, Almáquio Diniz, Cad. 37 Guerra, Gregório de Matos e – Cad. 2 Guerra, Guido – Cad. 5

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Guimarães, Ary – Cad. 8 Guimarães, Nestor Duarte, Cad. 30

H

Hoisel, Evelina de Carvalho Sá – Cad. 34

J

Jequitinhonha, Visconde de – Cad. 11

L

Lacerda, José Cupertino de – Cad. 26 Lemos, José Virgílio da Silva – Cad. 34 Lima, Estácio Luiz Valente de Lima – Cad. 21 Lima, Clóvis Álvares – Cad. 22 Lima, Paulo Costa – Cad. 8 Lima, Walfrido Moraes de – cad. 34 Lins, Wilson – Cad. 38 Lisboa, José da Silva – Cad. 7

M

Machado Neto, Antonio Luiz – Cad. 9 Machado, Augusto Alexandre – Cad. 18 Machado, Geraldo – Cad. 4 Magalhães, Antonio Carlos Peixoto de – Cad. 37 Magalhães Neto, Francisco Peixoto de – Cad. 8 Maia, Carlos Vasconcelos – Cad. 14 Maia, Pedro Moacir – Cad. 7

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Mangabeira, Francisco Cavalcanti – Cad. 40 Mangabeira, Otávio Cavalcanti – Cad. 40 Marinho, Josaphat Ramos – Cad. 30 Marques, Francisco de Paiva – Cad. 26 Marques, Francisco Xavier Ferreira – Cad. 33 Martins, Francisco Gonçalves – Cad. 14 Matos, Edilene – Cad. 13 Matos, Gregório de – Cad. 2 Matta, João Eurico – Cad. 16 Mattos, Cyro de – Cad. 22 Mattos, Florisvaldo – Cad. 31 Mattos, Waldemar Magalhães – Cad. 33 Mendes, Cleise – Cad. 6 Mendes, Luiz Antonio de Oliveira – Cad. 5 Menezes, Agrário de – Cad. 29 Menezes, Jayme de Sá – Cad. 4 Moniz, Ângelo – Cad. 15 Moniz, Antonio – Cad. 11 Moniz, Antonio Ferrão – Cad. 17 Moniz, Gonçalo – Cad. 17 Monteiro, Luiz – Cad. 24 Montezuma, Francisco Gê Acaiaba de – Cad. 11 Moraes, Walfrido – Cad. 34 Morais, Deraldo Dias de – Cad. 19 Muller, Cristiano Alberto – Cad. 38

N

Nascimento, Anna Amélia Vieira – Cad. 3

261


Natividade, Mons. Gaspar Sadoc da – Cad. 10 Neves, Dom Lucas Moreira – Cad. 6 Nogueira, Adalício Coelho – Cad. 34 Nogueira, Rubem Rodrigues – Cad. 35 O Oliva, Zitelmann José Santos de – Cad. 32 Oliveira, Eloywaldo Chagas de – Cad. 3 Oliveira, Manuel Botelho de – Cad. 3 Oliveira, Waldir Freitas – Cad. 18 P Paranhos, José Maria da Silva – Cad. 22 Peixoto, Júlio Afranio – Cad. 25 e 1 Pereira, Antonio Pacífico – Cad. 35 Pereira, Manuel Vitorino – Cad. 35 Peres, Fernando da Rocha – Cad. 25 Peres, Urania Tourinho – Cad. 40 Pimentel, Alfredo Vieira – Cad. 30 Pinho, José Wanderley de Araújo – Cad. 1 Pinto de Aguiar – Cad. 40 Pires, Homero – Cad. 28 Pita, Sebastião da Rocha – Cad. 4 Pólvora, Hélio – Cad. 29 Pondé, Adriano de Azevedo – Cad. 8 Pondé, Consuelo – Cad. 28 Porto, Aloísio Henrique de Barros – Cad. 22 R

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Rabelo, Alberto Moreira – Cad. 26 Radel, Guilherme – Cad. 3 Ramos, Luís Antonio Cajazeira – Cad. 35 Rebelo, Afonso de Castro – Cad. 36 Rebelo Filho, Afonso de Castro – Cad. 13 Rebelo, Frederico de Castro – Cad. 27 Rebelo Junior, João Batista de Castro – Cad. 37 Rebouças, André Pinto – Cad. 32 Reis, Antonio Alexandre Borges dos – Cad. 29 Requião, Altamirando Alves da Silva – Cad. 10 Ribeiro, Carlos – Cad. 5 Ribeiro, Carlos Gonçalves Fernandes – Cad. 20 Ribeiro, Ernesto Carneiro – Cad. 7 Ribeiro, João Ubaldo – Cad. 09 Ribeiro Filho, Ernesto Carneiro – Cad. 22 Rio Branco, Visconde do – Cad. 22 Rios, Joaquim Alves da Cruz – Cad. 20 Rocha, Carlos Eduardo da – Cad. 17

S

Salvador, Frei Vicente do – Cad. 1 Salles, João Carlos – Cad. 32 Sales, Artur Gonçalves de – Cad. 3 Sanches, Edgard Ribeiro Cad. 9 Sampaio, Consuelo Novais – Cad. 40 Sampaio, Nelson de Souza – Cad. 7 Sampaio, Teodoro Fernandes – Cad. 32 Santana, Francisco Hermano – Cad. 25

263


Santos, Edgard Rego – Cad. 14 Santos, Gerson Pereira dos – Cad. 32 Santos, Itazil Benício dos Santos – Cad. 12 Santos, Maria Stella de Azevedo – Cad. 33 Santos, Orlando Gomes dos – Cad. 16 Santos, Roberto Figueira – Cad. 26 Santos, Rui – Cad. 35 São Lourenço, Visconde de – Cad. 14 Seabra, José Joaquim – Cad. 18 Sena, Consuelo Pondé de – Cad. 28 Senna, Francisco Soares – Cad. 24 Silva, Alberto Alves – Cad. 14 Silva, Francisco Rodrigues da – Cad. 27 Silva, José Calasans Brandão da – Cad. 28 Silva, Homero Pires de Oliveira e – Cad. 28 Silva, Manuel Augusto Pirajá da – Cad. 6 Silva, Odorico Montenegro Tavares da – Cad. 13 Silveira, José – Cad. 5 Silveira, Walter Raulino da – Cad. 13 Simões Filho – Cad. 31 Simões, Hélio Gomes – Cad. 15 Sodré, Moniz – Cad. 10 Sousa, Afonso Rui de – Cad. 12 Sousa, Bernardino José de – Cad. 14 Sousa, Antonio Loureiro de – Cad. 27 Spínola, Colombo Moreira – Cad. 29 Spínola, Lafayette Ferreira – Cad. 20

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T Tavares, Luís Henrique Dias – Cad. 1 Tavares, Odorico – Cad. 13 Teixeira, Cid José Cavalcante – Cad. 19 Torres, Antônio – Cad. 09 Torres, Otávio – Cad. 11 Tourinho, Demétrio Ciríaco – Cad. 24 U Uruguaiana, Barão de – Cad. 15 V Valadares, Antonio do Prado – Cad. 30 Vasconcelos, Zacarias de Góes e – Cad. 18 Veiga, Cláudio de Andrade – Cad. 9 Viana Filho, Luiz – Cad. 2 Vianna Junior, Antonio Gonçalves – Cad. 27 Vianna, Hildegardes Cantolino – Cad. 36 Vieira, Oldegar Franco – Cad. 11 Vieira, Severino dos Santos – Cad. 19 Vilela, D. Avelar Brandão – Cad. 18 Vitorino, Manoel – Cad. 35 Viveiros, Carlos Benjamim de – Cad. 5 Vila da Barra, Barão da – Cad. 21 W Wanderley, João Maurício – Cad. 19

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