Jardins - Edição 12

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aQuadra

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O JORNAL DOS JARDINS E DOS ARREDORES

VIDA DE BAIRRO

CRÔNICA

DESIGN

CIDADES

GASTRONOMIA

CULTURA

VIAGEM

ESTILO

D I S T R I B U I Ç Ã O G R AT U I TA - J U L H O / A G O S T O / S E T E M B R O 2 0 1 9 - N O 1 2

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anos



EDITORIAL

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Nosso Q tem a pincelada de Antonio Bokel. De uma só vez, ele desenhou com simplicidade e força visual o que sente. “Minha arte é solta como eu, e nela não uso o lado racional.” Depois de ter deixado sua marca em muitos muros do Rio, no começo de sua carreira, ele agora vive uma fase mais minimalista. A palavra sempre esteve presente em sua obra, desde que conheceu a poesia concreta de Augusto de Campos.

ois anos de aQuadra. Um bom tempo. Dá para ir a Marte e voltar. E também para dar 175 mil voltas sem parar em torno da quadra em que a gente vive. Mas gostamos de parar. Conversar com o vizinho, tomar um café, falar do tempo, trocar ideias e buscar inspirações. Sim, porque a quadra é isso. Nosso encontro com o outro, olho no olho. E foi com esse pensamento que aQuadra nasceu: unir as pessoas, criar um canal de comunicação entre os moradores. O jornal surgiu no Jardim Paulistano, ampliou seu raio de ação para os Jardins e Higienópolis e, neste número de aniversário, sobrevoa o Rio de Janeiro e suas maravilhas. Lançar um jornal impresso, na contramão da era digital, foi uma forma de buscar o novo, que hoje ganha espaço em outros países. Sim um jornal de papel – a partir de agora em off set, seguindo os novos tempos. Agradecemos aos que ajudaram. À equipe, aos colaboradores e àqueles que acreditaram no jornal como forma de divulgar seu produto ou negócio e viabilizaram esse sonho. Parabéns a nós todos. Sigamos valorizando as pessoas, trazendo as ideias e fatos do mundo para dentro das nossas páginas e de nossas mentes. Sempre. Grazie mille.

Foto: Jade Gadotti; Ilustração: Antonio Bokel

Helena Montanarini

PADRINHOS

Cristina Rappa Liliana e Lili Tuneu Lucinha Mauro Vânia Assaly


Circuito aQuadra Jardim Paulistano

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sábado das 10 às 18h

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Venham desfrutar de experiências artísticas, culinárias, fashion e lifestyle que o Jardim Paulistano tem para oferecer. Com curadoria do jornal aQuadra.

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UM DIA DE FESTA NO BAIRRO

Ilustração: Mercedes Milesi @mulhercolagem

11 196 Areaoito RUA JOAQUIM ANTUNES 1 59 Carbono Galeria 12 198 Olea Mozzarella Bar 2 70 Cabelaria 13 217 Mercearia do Conde 3 118 Silmara Bebê 14 224 Niaya Restaurante 4 138 Padoca do Maní 15 232 Cabana Crafts 5 152 De Goeye 15 232 Flavia Madeira 6 170 Galleria della Pietra 15 232 Lola Comfy Clothes 7 177 Janaina Torres Galeria 15 232 Tom Pepper’s 7 177 Galeria Mario Cohen 16 234 It Pet Shop 8 184 In.Casa São Paulo 17 260 Saj Restaurante 9 189 Sardina Q Lounge aQuadra no anexo 10 190 Karin Matheus da Mercearia do Conde

Q QG aQuadra na Banca do Fernando

AV. REBOUÇAS 21 2109 Grecco

RUA CÔNEGO EUGÊNIO LEITE 18 190 Gaitee 19 285 Orbi

RUA GABRIEL MONTEIRO DA SILVA 22 674 Paula Raia 32 726 Casa Europa 23 847 Vasco Vasconcellos Alfaiataria 24 929 Marisa Ribeiro 25 1040 Super Suite 77 26 1364 Formatto Galeria 27 1382 Hiit Club

RUA GROENLÂNDIA 20 1805 Square Foot 20 1805 Casa Operandi

RUA SAMPAIO VIDAL 28 786 Juliana Benfatti Antiguidades e Excentricidades RUA MARIA CAROLINA 29 282 Vera Cortez 30 282 Cooka 31 284 Mônica Sztokfisz 31 284 Mariana Porto Contato: 3898-3036

#circuitoaquadra @aquadrajornal jornalaquadra.com.br


Crônica 5

Por CARLITO GINI* Fotos JADE GADOTTI

O sonho e a realidade de ser pai

Experiências marcantes afetaram a relação entre esse pai e seu filho, e serviram para sedimentar o amor

Eu me casei aos 21 anos, e fiquei casado por 17. Minha esposa faleceu aos 34 anos. Teve um câncer e infelizmente não sobreviveu. E fiquei sozinho. Se eu tinha o sonho de ser pai? Sim, eu tinha o sonho de ser pai quando me casei. Eu era completamente apaixonado por ela. E não era só paixão. Era admiração um pelo outro... E aí tudo fica mais fácil quando tem também a admiração. Ficamos 17 anos juntos, e, infelizmente, meu filho tinha 11 anos quando ela foi embora. E aí esse desafio de ser pai e mãe ao mesmo tempo ficou muito difícil... Na verdade, acho que eu nunca fui mãe, porque mãe é uma coisa única. Acredito que a educação de um filho e a família estão muito ligados à figura da mãe, à mulher. Então, quando você perde a referência da mulher, da família, você perde o chão.

Sempre tive uma presença muito forte na vida do meu filho. Tanto tinha que saía correndo do escritório para trocar, dar banho, pôr ele para dormir. Porque a Fernanda trabalhava demais. Eu também trabalhava demais, mas eu era patrão, e ela, naquela época, não era, o que permitia dividir realmente todos os cuidados do nosso filho. Mas, quando ela foi embora, meu dia a dia mudou muito, porque eu tinha de me desdobrar em dez. Muitas vezes, eu era o único homem na reunião de pais, porque todas eram mulheres. Tudo isso era diferente no meu caso, a minha história é bem peculiar. Então, hoje, olhando para trás, vejo que foi muito difícil educar meu filho. E acho que errei algumas vezes, porque, quando se perde uma mãe, a gente acaba querendo preencher o buraco que fica, não tem jeito. Mas o que mais me tocou na nossa história, nessa relação entre mim e meu filho, foi um fato que aconteceu há cinco anos. Ele já estava praticamente casado, vivendo maritalmente com uma linda mulher, um anjo que caiu na nossa vida, quando, inacreditavelmente, também veio a perdê-la, com a mesma doença da mãe. Foi uma das piores perdas da minha vida, e da dele também, óbvio. Porque eu vi as mortes delas, muito parecidas, e tive de dar a ele duas notícias ruins – a morte da mãe e a morte da esposa (porque fui eu que lhe contei). Foi uma coisa muito doída. Eu sofri demais. Apesar dos fatos tristes, posso dizer que gostei de toda a minha história. Foi difícil? Foi! Mas que deu resultado deu. Ou seja, tenho o maior orgulho do meu filho, do que ele é, do que ele faz, do que ele se tornou.”

* CARLITO GINI é vizinho, empresário e autor do livro Minha vida daria um livro... E deu.

Colaboradores

CAMILA PINHEIRO Ilustradora de livros e de publicações desde 2017, ela atende sobretudo clientes do Reino Unido. Nesta edição, fez a ilustração da matéria sobre os estilos de moda para homens.

MICHAELLA KATO Graduada em Relações Públicas pela USP, é apaixonada por trabalhos manuais e artísticos. É a criadora do simpático urso que ilustra a matéria sobre o astral do inverno.

ANA MELLO Arquiteta de formação, atua, desde 2013, também como fotógrafa de arquitetura. Ela fez as imagens do apartamento do icônico Edifício Louvre, na Avenida São Luís.

KARIN E GABRIEL Karin Gimenes, após trabalhar no setor de moda, voltou-se para a decoração. Seu filho, Gabriel Gimenes, é fotógrafo e especializou-se em arquitetura e decoração. Ambos fizeram texto e fotos da matéria sobre a Casa Cor.

GRAZIELA GILIOLI Italiana, Graziela Gilioli é fotógrafa premiada na Bienal de Roma e vencedora do Biancoscuro Art Magazine Contest. De formação eclética, já fotografou em mais de 40 países. Clicou a matéria dos pais e filhos.

ADRIANA E MABEL Adriana Gorni, responsável pela publicidade, e a diretora de arte Mabel Böger estão presentes desde o início do jornal e já fazem parte do seu DNA. Uma dupla do barulho em termos de agito e de eficiência.

Fotos: Divulgação; Gabriel Gimenes

Aos 154 colaboradores nestes dois anos Agustina Gagliardi, Alessandra Leite, Alice Penna, Aline Matsumoto, Amelinha Amaro, Ana Maria Murbach, Ana Mello, Ana Soares, André Farkas, André Felipe, André Ligeiro, André Motta, André Resende, André Scarpa, Andrea Matarazzo, Andrea Montella, Andrea Pedrinola, Andreia Bispo, Andressa e Thiago Fidelix, Angelo Derenze, Anita Pompeu, Anna Amato, Ari Persan, Arizla Olivieri, Beatriz Brennheisen, Beatriz Conde, Beto Machado, Briza Datti, Bruna Barros, Bruna Bertholacini, Carl Silva, Carla Azevedo, Cassio Vasconcelos, Célia Parnes, Cesar Giobbi, Charles Piriou, Christiana Carvalho, Claudia Fidelis, Claudia Lima, Cris Rappa, Daniel Kondo, Daniella Motta, Deborah Cattani, Dimitri Mussard, Duarte Bon de Souza, Ecoarts, Eduardo Forbes, Elda Priami, Eleonora Rosset, Ella Durst, Emmanuela Junqueira, Evandro Ângelo, Evelyn Tannus, Fabiano Cardoso de Carvalho, Fabrizio Lenci, Felipe Filizola, Felipe Hess, Felipe Morozini, Fernanda Coquet, Fernando Lombardi, Fernando Louza, Fernando Pedrosa, Fernando Quitério, Filipe Troncon, Flora Canal, Flora Monteiro, Francesca Cricelli, Francesca Gastone, Francesca Montanarini, Frank de Oliveira, Frederico Lohmann, Gianlucca Targino Mosca, Giulia Magalhães, Giuliano Mazeti, Giuseppe Nardelli, Hannah Machado, Helena Bocayuva, Helena Lunardelli, Isabela Giugno, Isabela Yu, Jade Gadotti, Jorge Forbes, José Afonso da Silva, JP Siqueira Lopes, Karen Gimenes, Karina Ortiz, Lili Tuneu Tzirulnik, Lorenza Delfanti, Lua Nitsche, Lucas Hideki, Lucas Lenci, Lúcia Maldonado, Luciana Maria Sanches, Luly Vidigal, Maiá Mendonça, Manoela Beneti, Marcelo Árabe, Marcelo Guedes, Marcelo Stefanovicz, Marcia Marostica, Marcos Magaldi, Marcos Morteira, Margareth Marinho, Maria Amato Montanarini, Marilia Zylbersztajn, Marina Leme, Marta Meyer, Mercedes Milesi, Michel Farah, Michel Safatle, Miro de Souza, Nelson Kon, Nicolas Franco, Nina Giglio, Nirlando Beirão, Paula Dip, Paula Lopes, Paulo Giandalia, Paulo Vicelli, Pedro Luis, Rafaella Machado, Rafaella Perucchi, René Fernandes, Ricardo Guimarães, Rita Corradi, Roberto Camasmie, Rômulo Fialdini, Sandro Akel, Sandro Cassolari, Sergio Dávila, Silvia Sibalde, Simon Plestenjack, Sônia Carboni, Tammy Montagna, Tati Vela, Tatiana Rezende, Telma Shiraishi, Thiago Guimarães, Tracy Bispo, Tuca Reines, Ucho de Carvalho, Valderson de Souza, Valentino Fialdini, Vânia Assaly, Vera Cortez, Vicente de Paulo, Vivian Leite. E também aos nossos caros vizinhos e a todos aqueles que de alguma forma contribuíram para a nossa história.


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Vida de Bairro Fotos PAULO KINNA @PAULONEVELUPO

Ceagesp será mesmo realocada em 2020?

A decisão de transferir a Ceagesp de local esbarra nas críticas de usuários e na própria dificuldade do projeto. O governo, agora, fala em adiar a medida

Além do aspecto profissional, a Ceagesp pode ser um passeio bem diferente, que já virou tradição na cidade

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Considero a Ceagesp minha segunda casa. É onde inicio meu estado meditativo para a criação dos meus projetos e arranjos. Você sabe, sou daquelas floristas que amam circular, pesquisar e fazer compras por lá. Penso que a mudança provocará dificuldade de adaptação em novo local, dificuldade de acesso, novo formato em meu mercado de trabalho, nova dinâmica. Acho essa mudança política e tenho receio de como ficará o mercado de flores. Fico pensando por quais motivos não conseguem organizar a Ceagesp no mesmo local. O que me parece é que nada é melhorado justamente para terem cada vez mais argumentos para a mudança. Aline Matsumoto, florista

Manuel Antônio de Gouveia Neto, feirante

Não tem ninguém de acordo com essa mudança. Só que precisaríamos de algumas melhoras mesmo, como o trânsito na região. Além de nós, os feirantes, há também empresários, que ganham dinheiro com a Ceagesp, e donos de boxes que não querem também que ele saia dali. E mais: onde vão colocar uma feira daquela em outro lugar? Uma feira tão tradicional... Vai ter muito protesto até lá. Eles não vão conseguir!” Manuel Antônio de Gouveia Neto, feirante

Foto: Paulo Giandalia

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uem tem o costume de passar madrugadas percorrendo os corredores da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) em busca de plantas e flores poderá enfrentar uma mudança nos próximos anos. Mas, segundo o governador de São Paulo, João Doria, em nota publicada na coluna da jornalista Mônica Bergamo, em julho, a mudança, que em princípio estaria programada para 2020, foi adiada. “O governo paulista agora trabalha com um prazo de cinco anos para a mudança completa da Ceagesp do atual local, na Vila Leopoldina, para o novo endereço. “Na virada de 2023 para 2024, a Ceagesp não estará mais onde está”, disse o governador João Doria, para a colunista da Folha de S.Paulo. Estabilizada na década de 70, a companhia surgiu em maio de 1969, pela fusão de duas empresas do governo do Estado de São Paulo: o Centro Estadual de Abastecimento (Ceasa) e a Companhia de Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Cagesp). Atualmente, está em processo de privatização, mas continua como empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A organização prefere manter em segredo o novo endereço (que será viabilizado por meio de iniciativas privadas) para evitar a especulação imobiliária. Por enquanto, aguardamos novidades sobre os próximos passos da mudança. De imediato, a Feira de Flores, a maior do gênero do país, permanece com a mesma frequência – terça e sexta-feira de 0 h às 9h30. Segundo dados fornecidos pela empresa, semanalmente são comercializados de 800 quilos a 1 tonelada de flores e plantas, com uma média de 5 a 8 mil pessoas circulando.

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Sou contra pela forma como é gerida a ação e tratada toda a história da Ceasa. E pela imagem de que traria mais malefícios que benefícios para a região, sendo que na verdade é o terceiro maior entreposto do mundo. Para os permissionários do varejo, que atendem o consumidor final, seria a morte do negócio. Mas sou a favor da modernização do centro de desenvolvimento de negócios.”


Vida de Bairro

AS DICAS PARA NÃO SE PERDER NA MADRUGADA, POR PAULO KINNA*

• Para os que querem adquirir vasos e plantas para casa, o melhor momento é a noite de segunda para terça-feira, pois o lugar está mais vazio e fica mais fácil circular. • Para quem tem algum evento no fim de semana, como casamento ou batizado, por exemplo, o melhor dia é a sexta-feira, quando o mercado está mais abastecido de flores de corte.

• Um bom horário para chegar é pouco antes da meia-noite. Duas horas é um bom tempo para percorrer o mercado e fazer todas as compras. • Se você for comprar muita coisa, vale a pena contratar um carregador. Nesse caso, ao fazer as compras, vale anotar o nome do box e a coluna do mercado, fazendo uma espécie de mapa, e deixar seu nome nas compras feitas, para que ele possa passar

7 depois e ir pegando os pacotes. O preço médio é de 35 reais por viagem. • Para quem vai de carro, há um estacionamento, no portão 8. Profissionais, que têm carros maiores, entram pelo portão principal, onde ficam os caminhões. • Uma dica final: os que precisam de frete devem agendar previamente, pois é difícil fazer isso na hora.

* Especialista em VM, formado em Londres, criou vitrines para a Liberty of London, Fit, entre outros.

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MIL PLANTAS Plantas e flores direto de Holambra se aliam a um serviço personalizado. Rua Baumann, 1177 Tel.: 3646-6060

GALPÃO VB Centro cultural descolado, com obras visuais de artistas de todo o mundo. Av. Imperatriz Leopoldina, 1150, tel.: 3645-0516

GAIA NATURAL Bufê voltado para quem curte uma comida saudável e saborosa. Rua Mergenthaler, 59 Tel.: 2831-3805

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SAJ Menu degustação com receitas libanesas caprichadas. Rua Carlos Weber, 1512 Tel.: 3641-2669

O desafio de conectar a população e o poder público O atual subprefeito de Pinheiros, o advogado João Grande, 41 anos, do Partido Novo, recebeu a equipe do jornal aQuadra para falar sobre a nova gestão.

Fotos: Divulgação; Paulo Giandalia

Para João Grande, suas grandes missões são a zeladoria, o contato com a população e a articulação com os outros órgãos da administração

Até o ano passado, você trabalhava em um grande escritório de advocacia. Como foi essa transição? Eu já estava em tratativas, até que recebi o convite e fui nomeado no dia 17 de janeiro. Eu já tinha sido assessor parlamentar, então aprendi muita coisa e ganhei experiência no convívio com os vereadores. Mas são mundos absolutamente distintos, o executivo e o legislativo. Sentar na cadeira e exercer a função é um desafio. E aprendo todos os dias.

Para você, como cidadão comum, quais são os maiores problemas da cidade hoje? Vou na linha do prefeito. Acho que precisamos melhorar a zeladoria da cidade. Ela está aquém, apesar de representar um desafio permanente. O problema dos moradores de rua também é sério, e exigiria uma melhora da legislação. É algo que precisa ser tratado do ponto de vista social, mas acredito que há entraves do ponto de vista jurídico também. Quais são as principais metas da sua gestão? Tenho três grandes missões. A primeira é melhorar a zeladoria da cidade. O desafio é grande, por isso o prefeito investiu em recur-

aQuadra

sos humanos e financeiros reafirmando também o compromisso de triplicar os recursos para a área de zeladoria, que agora será de 1,5 bilhão de reais. Sem dúvida, será perceptível uma melhora na zeladoria da cidade. Estamos também aumentando a parte da fiscalização de bares, de casas noturnas, ambulantes. A segunda missão é estarmos em contato com os munícipes, o que se dá por meio das associações que trazem representatividade da população, sejam as de bairro, de moradores, dos comerciantes, mistas. E a terceira missão é em relação à articulação entre os órgãos da administração pública, o que é importante para fazer as coisas acontecerem.


Vida de Bairro 8

A história da banca que fica na esquina das ruas Sampaio Vidal e Maria Carolina, no Jardim Paulistano, é antiga, de mais de 40 anos. Mas há 17 é Maurício dos Santos Barbosa quem está à frente dela. “Comprei essa banca num tempo de grande recessão. Na época, foi a saída que encontrei para continuar trabalhando”, conta ele. A leitura, não por acaso, é um antigo prazer de Maurício, leitor voraz de revistas sobre tecnologia, política e literatura, e de jornais. “Gosto da região. É um bairro bom, me sinto seguro, além de conhecer muita gente. Converso com todo mundo”, conta.

Quando Paraguai, Brasil e Oriente se encontram “Nasci no Paraguai, mas já com um pé no Brasil.” É assim que Carlos Carrillo descreve o lugar em que veio ao mundo: a cidade de Pedro Juan, na fronteira com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. Personagem importante do eixo Pinheiros-Jardins, o maître do restaurante Arábia, há exatos 26 anos, conta que, antes de se mudar para São Paulo, morou durante 15 anos no Rio de Janeiro. Mas a fase ruim que a capital fluminense atravessava nos anos 90 o levou

de mala e cuia para São Paulo, onde foi admitido como maître no restaurante Arábia, que estava inaugurando. “Eu procurava um lugar sério, onde pudesse ter um trabalho mais sênior. Fiquei encantado com a proposta que recebi do Arábia, e aceitei”, conta Carrillo, que trabalha fazendo o que sabe fazer de melhor: receber o público. “Atender é um desafio, porque o momento da prolongação da vida por meio do alimento é muito importante”, afirma.

Carlos Carrillo: prazer em lidar com o público.

DOECERTO: PARA QUEM QUER DOAR E NÃO SABE COMO NEM ONDE

“A GRANDE COMILANÇA”, instalação criada por Walmor Corrêa, ocupa agora o corredor e as paredes do Maní. Ela retrata uma população de pequenos insetos e inços (ervas daninhas), mostrando a diversidade desse microcosmo. Uma atração a mais nesse icônico restaurante. Maní Rua Joaquim Antunes, 210, Jd. Paulistano, tel: (11) 3085-4148 @manimanioca

A DoeCerto é uma plataforma que dá visibilidade a ONGs comprometidas com diferentes causas e projetos ligados à educação e à reinserção da pessoa na sociedade. Na tela do site e do aplicativo, é possível conhecer um pouco mais sobre o trabalho dessas organizações e também sobre os projetos por elas desenvolvidos. Dessa forma, o visitante pode escolher o projeto para o qual quer fazer a sua doação. doecerto.com.br

Fotos: Paulo Giandalia; Marcelo Sebá

Maurício e sua banca, rumo à maioridade


Gastronomia

Fazendo bonito no Guia Michelin O Evvai, em Pinheiros, foi literalmente a estrela paulistana da edição deste ano do Guia Michelin. Comandado pelo chef Luiz Filipe Souza, e inaugurado em 2017, o restaurante acaba de receber uma estrela do famoso guia, por sua cozinha moderna, criativa e com raízes italianas. Como você define a cozinha que pratica? A cozinha do Evvai é uma cozinha contemporânea que tem fortes raízes italianas e faz uso de produtos locais (brasileiros). É o resultado tanto da grande imigração italiana quanto do avanço da qualidade da produção nacional artesanal. Quais os ingredientes com que mais gosta de trabalhar? Massas frescas e frutos do mar. O ingrediente queridinho da estação? Eu diria que é o porcini fresco, de Santa Catarina. Se você pudesse escolher um prato do cardápio para dar três estrelas Michelin, qual seria? Nosso pão de mel de abelhas nativas. Feito com meles de cinco abelhas nativas, leva pólen e creme de mel de uruçu, bolo de mel de mandaçaia, gel de mel de emerina, sorvete de mel de tiúba e honeycomb de borá. Evvai R. Joaquim Antunes, 108, Pinheiros Tel.: (11) 3062-1160 @evvai_sp

Fotos: Tadeu Brunelli; Divulgação

O agora estrelado Luiz Filipe Souza faz jus ao sucesso com pratos como o Pão de Mel de Abelhas Nativas (ao lado) e Bomboloni de Vieira Selada (abaixo).

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TEVA: SUSTENTABILIDADE, SABOR E BOA MESA

Recém-inaugurado, o Teva é um restaurante e bar de vegetais com comidas de base 100% vegetal (isentas de colesterol, laticínios, gelatina, ovos e mel) e com alimentos frescos, orgânicos, sazonais e não industrializados. A sustentabilidade e o meio ambiente são importantes no restaurante, que não comercializa garrafas PET, e onde o resíduo produzido é destinado à reciclagem ou à compostagem. Não por acaso, ele se tornou o primeiro restaurante no Brasil a obter a certificação do Sistema B, conferida a empresas conscientes de seu papel socioambiental. À mesa, o que se vê é uma desconstrução de preconceitos em relação à comida sem carne, em que os vegetais são os protagonistas dos pratos. “Preparamos os vegetais de forma diferente do habitual para que as pessoas possam rever seus conceitos”, explica Daniel Biron, o chef responsável pelo restaurante, que tem uma unidade em Ipanema, no Rio. Teva R. Cônego Eugênio Leite, 539, Pinheiros Tel.: 3062-8257 @tevavegetal

Marcelo Facini e a alimentação que transforma Após trabalhar como executivo, Marcelo Facini decidiu se dedicar à alimentação. Começou com seu próprio cardápio diário, até se tornar um expert em alimentação saudável, com títulos da The Cordon Vert (Reino Unido) e École Ritz Escoffier (Paris), entre outros, além de 115 mil seguidores no Instagram. “Com o tempo, passei a dar cursos e aulas”, conta ele, que abriu a própria empresa de consultoria, Annibale & Facini, especializada em desenvolvimento de alimentos sem glúten, sem lácteos, veganos e funcionais. O sucesso foi tanto que todo esse conhecimento virou livro – Um brinde à saúde – Sem glúten e nem lactose, POR FAVOR –, uma linha de nove produtos, curso online para a marca Puravida, palestras em conferências médicas e entrevistas na mídia.

Marcelo Facini: de executivo a especialista em alimentação saudável

A receita do prato acima, Couve-flor Manchurian Teva, você poderá ver no nosso stories no @aquadrajornal

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VULCANOMYK Do mesmo grupo do Myk, a nova casa da chef Mariana Fonseca tem sotaque italiano mediterrâneo. Rua Oscar Freire, 600, Jardins Tel.: (11) 2574-0545

CARRITO ORGANIC Seguindo a tendência vegan e plant based, tem ambiente inspirado na natureza. Al. Tietê, 637, Jardins Tel.: (11) 3088-3220

ALBERO DEI GELATI BRASIL A gelateria italiana, agora no Jardim Paulistano, oferece sorvetes feitos com matéria-prima direto do agricultor. Rua Joaquim Antunes, 391, Pinheiros Tel.: (11) 3063-1821


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Perfis Fotos GRAZIELA GILIOLI

Convidamos pais de diferentes perfis, estilos e profissões para falar da cidade que querem deixar para seus filhos – como uma declaração de amor ao rebento e ao lugar onde vivem

RUI PORTO, EXECUTIVO E PAI DE MANUELA, 27, E HENRIQUE, 23 “A cidade que quero deixar para meus filhos é menos violenta, mais justa, com mais urbanidade e mais respeito. Uma cidade mais humana e, principalmente, em que o povo se sentisse mais dono dela, mais incluído, acolhido e parte de tudo. Uma cidade mais justa, com menos diferenças sociais, e que não só acolhesse os imigrantes, mas lhes permitisse igualmente se adaptar bem a ela. Gostaria também que essa cidade que sonho deixar para Manuela e Henrique se voltasse mais para o Centro. Afinal, o Centro está para a cidade como o coração está para as pessoas... Mas com moradias boas, escolas, restaurantes, comércio, porque essa volta ao Centro desafogaria bastante São Paulo, tornando-a muito melhor. Esse é o sonho feliz de cidade que gostaria de deixar para eles.”

PAULO BORGES, EMPRESÁRIO E PAI DE HENRIQUE, 13 ANOS “A cidade que quero deixar para meu filho? Uma pergunta oportuna, mas de resposta complexa neste momento que vivemos. Um mundo disruptivo em todos os sentidos. Ao mesmo tempo que a humanidade parecia evoluir para um plano superior, mais segura de seu papel, vivendo em igualdade de direitos, sem repressão, racismo, xenofobia, nos vemos diante de um mundo estranho, que se fecha a cada dia. Repressor e preconceituoso. Diante desse cenário, a cidade que quero para meu filho será construída com resistência. Uma cidade que abraça seus diferentes, que se orgulha de seus artistas, que vibra com as manifestações criativas. Uma cidade onde o valor do humano seja 100% preponderante diante do valor do dinheiro. O valor da vida, do respeito e da liberdade.”

A CIDADE QUE MEU PAI ME ENSINOU A AMAR Por Michel Safatle, arquiteto “Segunda-feira é o dia em que eu, há exatos quinze anos, almoço, religiosamente às 12h30, com meu pai, no Hotel Fasano. Economista de formação e são-paulino por natureza, eu me orgulho em dizer que ele é uma pessoa de valores nobres, o cara mais educado que conheço e o pai mais generoso do mundo. Aprendo com as nossas afinidades e com os desencontros causados pela diferença de idade – uma diferença que nos separa na mesma proporção em que nos aproxima. Juntos, compartilhamos a mesa número 6 do restaurante Nonno Ruggero e dividimos aflições em nossas idas periódicas ao estádio do Morumbi. Aprendi com meu pai a não economizar sorrisos, a ser sempre gentil, honesto, a trabalhar muito e a gastar pouco – por mais que esta última lição ainda não tenha sido completamente absorvida por mim. Sempre ao som de “Baby, you can drive my car, Yes, I’m gonna be a star”, dos Beatles, eu, meu pai e o “Tom”, um Karmann Ghia cinquentão que preserva o carisma, o corpo e o frescor típicos de um garoto de vinte e poucos anos – e com o qual ele me presenteou –, somos flagrados, por aí, dando uma voltinha por São Paulo. Sou grato por ter aprendido com ele a perceber a cidade e o mundo com a mesma doçura e com o mesmo romantismo que, diariamente, reconheço no olhar desse homem que tanto me inspira, ao longo dos 36 anos de nossa convivência.”

Foto: Fernando Louza

SANDRO AKEL, ARTISTA PLÁSTICO E PAI DE ZAK, DE 9 ANOS “A cidade que desejo para meu filho? Uma cidade receptiva a seus cidadãos, que antes de mais nada proporcione o básico, proponha diálogos de todos os tipos, estimule a gentileza e garanta seus direitos. Sonho com uma cidade onde a correria do dia a dia seja voltada para realizações, e não para a existência ou, simplesmente, sobrevivência. Uma cidade que busque a oportunidade para todos, que estimule o ato de ser, criar, mas, em especial, de se expressar livremente. Como pai, quero meu filho feliz, e potente, tendo prazer nas coisas simples, como um sorriso em resposta a um mero ‘bom dia’.”


Estilo/Homens O poliglota Louis Weber: serviço diferenciado

Facundo e a filha: programas interativos

Grande conhecedor de preciosidades paulistanas, o empresário Facundo Guerra faz questão de apresentar o melhor da cidade à filha, Pina, e de curtir com ela os passeios e outras atrações. O em-

preendedor, que mudou a cara da noite paulistana nos anos 2000, atualmente é sócio das casas de show Blue Note, ZCarniceria e Cine Joia, e também do Bar dos Arcos, no subsolo do Theatro Municipal. Todo esse amor por São Paulo é passado de pai pra filha, em forma de passeios e programas inusitados, e totalmente fora da caixa. Juntos, Facundo e Pina gostam de frequentar o Cine Marabá, na Avenida Ipiranga, pela programação de filmes dublados. O empresário aponta também o Parque Marisa, em Itaquera (um parque de diversões conhecido desde 1987), como ótima dica para levar os pequenos. Já para exposições, as mostras da Fiesp, do CCBB e do MIS estão entre suas favoritas. “Procuro levar a Pina naquelas mais imersivas e interativas”, conta. E aproveita para dar uma dica infalível: “Apresente o teatro às crianças! Vale ficar atento à programação de espetáculos infantis do Sesc Pompeia, que é ótima”, diz.

11 #achamosegostamos

eÓTICA Óculos Ray Ban, com lente verde polarizada e armação de metal. eotica.com.br

Motorista em cinco idiomas Os antigos hóspedes do hotel Fasano provavelmente circularam por São Paulo na companhia do motorista Louis Weber. Conhecedor de cinco idiomas – português, inglês, francês, espanhol e italiano –, ele começou a trabalhar, aos 25 anos, no hotel Emiliano, onde chegou a concierge. Em 2011, passou a dirigir um táxi, fazendo ponto durante três anos em frente ao hotel. Ali viu nascer clientes, amigos... além de ter tido a oportunidade de abrir uma empresa de transporte executivo em carros blindados, ramo em que está até hoje.

SHORTS CO. BY TABET Assinada por Alexandre Tabet, bermuda versátil, com tema náutico. Rua Oscar Freire, 811 Tel.: (11) 2387-4442

LACOSTE Polo multicolor de algodão Shopping Iguatemi, piso térreo Av. Brig. Faria Lima, 2232

COM QUEM VOCÊ SE IDENTIFICA? Por HELENA MONTANARINI

Fotos: Divulgação; Paulo Giandalia, Ilustração: Camila Pinheiro

HIGHSTIL Camisa 100% algodão, com corte slim fit. Shopping Cidade São Paulo Av. Paulista, 1230, loja 2205

CHIQUE Ele se inspira no vestuário clássico, mas a silhueta é moderna. Paletós acinturados, calças retas e mais curtas. Camisa branca e gravatas finas.

SEDUTOR ROMÂNTICO CASUAL A barba e o cabelo A elegância é a Estilo que alia definem esse palavra que marca conforto e homem radical descontração, e esse homem, tanto chique, seguro e se adapta a todas pelas vestimentas sedutor. Roupas como pela circunstâncias, do despojadas maneira de se trabalho ao final de maneira de semana. Peças comunicar. É um consciente. Usa básicas compõem dândi dos novos peças vintage. tempos. o guarda-roupa.

CULT MULTIESTILOS É cool e chique, Superantenado, curte design esse homem é e arquitetura. multidisciplinar, Tendência segue as escandinava. O tendências da tênis e a camiseta moda e do mundo básica são digital. É adepto importantes para das compras pelo compor o look. e-commerce.

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Turismo

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Por HELENA MONTANARINI

O estilo Williamsburg Além de percorrer o meu circuito habitual de Nova York, fui redescobrir o Brooklyn, em especial a área de Williamsburg, agora um trendsetting do distrito. O lugar, que até pouco tempo atrás abrigava apenas galpões e depósitos, hoje, revitalizado, é um dos bairros mais cool de NY. Caminhei muitas quadras, durante dias, e vivenciei as atrações deste roteiro, que espelha um novo estilo de viver. Enjoy!

DICAS BROOKLYN

1. Ponte de Brooklyn. A pé, de bike ou de metrô, linha L.

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2. The William Vale Hotel. Do arquiteto Albo Liberis, localizado no Píer 17, no Seaport District. 111 N 12th St, Brooklyn, NY @thewilliamvale 2a. Vista do terraço, no R17 Rooftop Lounge, durante o Sunset Happy Hour.

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3. Wythe Hotel. Hotel-butique, instalado em uma antiga fábrica. Vale conhecer o Reynard Restaurant, ponto de encontro. 80 Wythe Ave, Brooklyn, NY @wythehotel 4. Maison Première. Com cozinha estilo New Orleans. Destaque para os frutos do mar. Reserve. 298 Bedford Ave, Brooklyn, NY @maisonpremiere

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5. Marlow & Sons. Menu com várias opções saudáveis e drinques especiais, em uma casinha charmosa. 81 Broadway, Brooklyn, NY @marlowandsons 6. Lilia. Osteria com o perfume da cozinha italiana. Cardápio moderno com massas caseiras e outras delícias. 567 Union Ave, Brooklyn, NY @lilianewyork

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7. Public Records. Espaço gastronômico e cultural, em um galpão remodelado. À noite, o bar é frequentado pelos locais. 233 Butler St, Brooklyn, NY @publicrecordsnyc 8. Freeks Mill. O Brunch Menu do weekend é o ponto forte do local. Freek’s Mill, 285 Nevins St, Brooklyn, NY @freeksmill

O brasileiro Pedro Silva (@psmenu) e a italiana Monica Hofstader (@monicahofstader) vivem no loft The Butters, com vários outros artistas.

À direita, Larissa Ferreira, diretora da residência artística AnnexB (@_annexb), da qual faz parte o artista Rafael Bqueer, abaixo.

O trabalho conjunto de criadores promove a diversidade da arte contemporânea. Graças à disponibilidade de grandes espaços no Brooklyn, surgiram muitos coletivos de novos talentos. Conheci dois deles, The Butters e AnnexB (organização em Nova York que oferece um programa de residência para artistas brasileiros). Por falar em arte, o MoMa PS1, primeiro museu a conquistar a área, vale a visita. @momaps1

LOWELL HOTEL Pequeno hotel low profile, no Upper East Side, com um serviço personalizado e afetivo. O restaurante Majorelle tem o melhor suflê da cidade. Sinta-se em casa. Lowell Hotel, em Nova Iorque 28 East 63rd St, at Madison Ave @thelowellhotel @leadinghotelsoftheworld

Fotos: Divulgação

COLETIVOS, UMA ATRAÇÃO A MAIS


Ensino universitário em Nova York

Experimente a vida acadêmica nos Estados Unidos estudando na vibrante New York. Para conquistar um diploma universitário na Big Apple, é preciso ter dedicação, perseverança e, acima de tudo, o inglês fluente. Aproveite toda a diversidade disciplinar que vai desde institutos de tecnologia, escolas de economia e direito até opções para quem procura uma formação artística, no campo da arte, dança ou cinema. Para garantir sua admissão nas melhores faculdades de New York, você pode fazer um programa de Preparação Universitária EF. Além de ganhar fluência no idioma, você terá um tutor acadêmico que o acompanhará durante todo o processo, desde a escolha do curso até a sua inscrição.


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Casa/Estilo Por FRANK DE OLIVEIRA Fotos ANA MELLO

Revolução pela praticidade Um encontro de dois núcleos familiares, um apartamento que era dois e virou um. Uma reforma avassaladora, feita em tempo recorde. E, depois, o prazer de viver e sonhar em comunhão

O piso de concreto, hiperpresente, facilita a limpeza e serve de fator de integração. A varandinha, com telhas de barro, dá um toque bucólico, enquanto o living se completa na cozinha, sem barreiras. O centro desse amplo ambiente de convivência é a bancada, também de concreto – assim como boa parte do espaço –, em que se juntam pessoas, fazendo acontecer a festa. Um dos quartos, transformado em sala de TV, é ponto de encontro. Já o do casal tem a vista da charmosa Avenida São Luís.

O EDIFÍCIO LOUVRE: UM ÍCONE

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e repente, em casa de ferreiro, o espeto não é de pau. O arquiteto Gustavo Cedroni comandou a reforma desse apartamento especial onde mora, localizado num endereço mais especial ainda: o Edifício Louvre, projetado por João Artacho Jurado, na Avenida São Luís, no centro de São Paulo. Mas, para entender a história da residência, é preciso retroceder um pouco na vida de seus ocupantes. A narrativa passa pelo encontro de Gustavo com a produtora Aline Prado, residentes no prédio, que se toparam na piscina, mergulharam na paixão e, em seis meses, já moravam juntos.

Construído no final dos anos 1950, o prédio é uma mistura de tipologias, com propostas arrojadas para seu tempo, como o elevador para carros e os apartamentos com tamanhos diversos. Além dos detalhes de arquitetura, chama atenção o solário no último andar (outra novidade na época) e os serviços de comércio oferecidos no térreo. Um misto e um must!

Gustavo trouxe Antônio, de 11 anos, e Aline trouxe Lian, de 14, e Mia, de 7. A junção dos núcleos familiares forçou a busca de uma nova moradia. E a trupe se instalou no próprio prédio, num apartamento que era ele mesmo a junção de dois outros. A união foi intensa, a escolha do espaço rápida, assim como a reforma, que durou um mês, mas alterou por completo o ambiente. A derrubada de paredes resultou num loft parcial, bem iluminado e ventilado, onde se integram a cozinha, a mesa de jantar e a ampla sala, todas dando para uma varanda que lembra uma casa, com cobertura de telhas de barro (dá para curtir o barulhinho da chuva). Para dar nova vida ao imóvel, que em si era a união de um apartamento de 120 metros quadrados com outro de 60, a reforma se desfez de tudo o que era possível: derrubou paredes, descascou pilares, expôs a tubulação, eliminou armários e forros. A opção pela praticidade definiu o uso do concreto para quase todos os pisos e a adoção de materiais econômicos e resistentes. Revolução feita, Aline veio mudar a decoração, reformar móveis, acrescentar os equipamentos de cozinha de que tanto gosta. Também aí a divisão de tarefas consagrou a parceria desses dois apaixonados que tiveram sua história marcada por um edifício e agora sonham, juntos, os sonhos que sonhavam sós.


Decoração 15

Por KARIN GIMENES Fotos GABRIEL GIMENES

Ecos da Casa Cor

Fomos ao Jockey Club São Paulo conferir a 33a edição da Casa Cor SP. Aqui, alguns dos ótimos projetos apresentados.

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Gustavo Martins criou uma antessala com materiais nobres e paredes revestidas de uma lâmina de madeira natural africana Legno Laccato Macassar. No teto, o papel de parede com desenhos de garças justifica o nome do espaço: Les Hérons.

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O Terraço Aurora contempla nada menos que 130 m2 de puro minimalismo, em um projeto que é uma verdadeira experiência sensorial, com diferentes intervenções artísticas e a cor rosa predominando na cartela.

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A Casa Dendê, de Nildo José, transmite sua essência elegante, com tons sóbrios e peças icônicas. O ambiente sugere uma natureza onírica por meio da abundância de texturas puras.

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Em seu Estúdio Trigo, o arquiteto Renato Mendonça recebe o visitante com uma mesa de madeira carbonizada sustentada por uma pedra bruta gnaisse. O toque final fica por conta do tom terra do piso, que remete a um quintal de casa.

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Na Casa Pausa, o arquiteto Michel Safatle usa uma cartela monocromática, com jogos de texturas em tonalidades como areia e marfim, e um acervo pessoal que convida a um resgate das nossas memórias afetivas.

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Na Cuccina Pietra, do arquiteto Felipe Hess, o minimalismo cria um plano limpo e ao mesmo tempo detalhado, cheio de tecnologia, em que a ilha central abriga área de cocção com um grande tampo circular de Corian.


Cultura 16

Sob nova direção

AGENDA CULTURAL

A jornalista Erika Palomino fala dos seus planos e ações para o CCSP der colocar o CCSP num modelo de instituição contemporânea, desde a identidade visual até a comunicação, passando por programas de patronato e alinhamento com a iniciativa privada. Quais as principais ações que já estão em andamento? Fiquei satisfeita por poder trazer três novas curadorias: a de Moda, gerida pela pesquisadora Karlla Girotto (pensando a moda como manifestação cultural e como produção de subjetividades); a de Performance, sob o comando do artista Mauricio Ianês, e a de dança, que retorna ao CCSP com grande vigor, agora sob a direção da gestora cultural Sônia Sobral. Eles são chave para um dos principais pilares de nossas ações, o das curadorias trabalhando de forma sobreposta e colaborativa, com as fronteiras das áreas intencionalmente mais borradas.

Erika Palomino: desafio de valorizar a vocação de vanguarda do espaço

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o começo deste ano, a jornalista de moda e consultora criativa Erika Palomino foi convidada pelo atual secretário de Cultura de São Paulo, Alexandre Youssef, para ser a nova diretora do Centro Cultural São Paulo. O convite veio com um desafio: valorizar e potencializar a vocação de vanguarda do CCSP, inaugurado há 30 anos. “Quero entregar para a população uma programação moderna, de qualidade, inovadora, disruptiva, que pulse junto com a cidade, que reflita a agenda do país e reaja a ela.”

1838 Estados Unidos: Rua Estados Unidos, 1.838 Jardim América, São Paulo, SP Tel.: 11 3064-0000

Qual o maior desafio encontrado ao assumir a direção do CCSP? O principal desafio era entender todos os processos da administração pública, tomar conhecimento das muitas características desse equipamento tão potente. Conhecer as equipes, identificar os problemas, enquanto desenhava um projeto para o CCSP. Qual é seu maior objetivo como nova diretora do CCSP? Entregar para a população uma programação moderna, disruptiva, que reflita a agenda do país e reaja a ela, em suas questões culturais e sociais. Quero também po-

SP-Foto: chegou a hora De 21 a 25 de agosto, ocorre no Shopping JK Iguatemi a 13ª edição da SP-Foto – Feira de Fotografia de São Paulo. Durante cinco dias, o evento abordará a fotografia moderna e contemporânea com debates, lançamentos e exposições que se expandem por toda a cidade. Shopping JK Iguatemi Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041, Vila Olímpia iguatemi.com.br

Sebastião Salgado, em entrevista na Galeria Mário Cohen

Até 3/11: Gold - Mina de Ouro Serra Pelada, de Sebastão Salgado. Sesc Paulista, Av. Paulista, 119. 6/8 a 13/10: Arqueologia do Futuro – Memória e Visão. Um convite para conhecer o processo criativo do arquiteto japonês Tsuyoshi Tane, por meio de 15 renomados projetos. Japan House, Av. Paulista, 52. 8 a 18/8: Grupo Corpo apresenta “Sete ou Oito Peças para um Ballet”. Teatro Alfa, Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722. 17/9 a 26/1: Exposição do cronista visual J. Carlos. Instituto Moreira Salles, Av. Paulista, 2424.

CENTRO CULTURAL COREANO CHEGA À PAULISTA

Depois da Japan House, agora será a vez do Centro Cultural Coreano ter um endereço na Avenida Paulista, no edifício Pedro Biagi, 460 – um prédio modernista, dos anos 1970, que já foi uma agência do Banco do Brasil. O espaço, que vai dar continuidade ao trabalho iniciado em Santa Cecília, terá 900 m2, e sediará shows, exposições, aulas e estudos sobre a língua e a cultura coreanas.

1838 Jardim América Rua Colômbia, 100 Jardim América, São Paulo, SP Tel.: 11 2539-8444



Viver B em 18

A linda arte de ser pai

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aternidade, uma palavra forte, que parece não carregar você no colo, mas andar de mãos dadas. Será que realmente existem aspectos biológicos expressando a forma e a real dimensão do exercício dessa arte? De fato, o cuidado masculino e o feminino diferem em alguns aspectos e o exercício da paternidade não apenas nos propõe acolhimento, segurança, motivação, mas deixa um convite para enfrentarmos os desafios da vida. Mesmo nos dias de hoje, com novas formas de estar, viver, casar e estabelecer relações familiares com contratos e maneiras diferentes de cuidar dos filhos, podemos assistir a alguns momentos do exercício da paternidade vivenciados por mulheres fortes e ao mesmo tempo nos comover com a doçura de um pai dando o primeiro banho em seu bebê recém-nascido. Não existem mais formas fixas, somos seres em aprendizado, modificando e traçando nosso destino, mas em grande parte da nossa existência preservando nossa prole. Imagino que sempre haverá o lugar para esse cuidado masculino, mas poderá mudar o jeito como cada um se tornará presente na vida de alguém ao exercer essa função. Ser pai é dar apoio sem cortar as pernas, chamando para a luta de judô, ensinando a vencer e também a se levantar. É uma missão que tem uma dupla que parece jogar frescobol, brincando, mas com regras claras,

olhando os acertos do filho, porém buscando a bola para não perder o desafio e o vigor de vencer. E como resultado temos o crescimento de ambos. Essas pequenas diferenças que definem a paternidade a tornam essencial para o desenvolvimento do ser humano. Seus aspectos centrais trazem o equilíbrio para a dinâmica familiar e preparam o indivíduo para a sociedade. Hoje, temos pais com novas esposas, mulheres que viram pais e de forma plena exercem com vigor esse papel. Com todas as mudanças e necessidades de reeditarmos modelos socioculturais para as novas famílias, teremos pais vividos por mentores, líderes, professores, tios, avós, mães, e trazendo vivências e momentos significativos que colaboram na missão da paternidade. E assim filhos buscam em novos modelos o mesmo olhar, o acolhimento seguro que nos ensina a ir sempre em frente sabendo que haverá um olhar paterno em algum lugar.

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A dra. Vânia Assaly é médica endocrinologista e nutróloga. Atua na área de medicina funcional e preventiva.

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DOS ESTUDANTESUMA DAS DE 13 A 15 ANOS JÁ EXPERIMENTARAM ÁLCOOL.

DOS ESTUDANTES DE 13 A 15 ANOS JÁ EXPERIMENTARAM ÁLCOOL.

MORTE

no Rio de Janeiro. O número fala em sorte, mas também é inspiração para sua próxima PRINCIPAIS CAUSAS DE coleção de roupas, clássicas ENTRE JOVENS e atemporais, assim como DE 15 A 24 ANOS: acontece com as cores ÁLCOOL. da cidade, feitas de sol, céu e mar. “Escolhi muitas sedas para as camisas tão aclamadas pelas minhas clientes, além de calças e saias do mesmo material”, diz ela. E o bom gosto concorda.

MORTE ENTRE JOVENS DE 15 A 24 ANOS: ÁLCOOL.

BEBIDA ALCOÓLICA. QUANTO MAIS CEDO, PIOR. Saiba mais sobre os riscos do consumo de álcool na adolescência. Acesse: prefeitura.sp.gov.br/quantomaiscedopior ou ligue 156.

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Foto: Divulgação; Ilustração: Schuttersotck.com

Fonte: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), de 2015.

O RISCO DE ANOS É A MÉDIA MAIOR O RISCO DEMAIOR ANOS É ADEMÉDIA DEPENDÊNCIA QUÍMICA IDADE DO PARA QUEM COMEÇA DEPENDÊNCIA QUÍMICA PRIMEIRO CONSUMO O chique encontra seu DE IDADE DO A BEBER ANTES endereço no ateliê de DE ÁLCOOL. PARA QUEM COMEÇA PRIMEIROManuela CONSUMO DOS 15 ANOS. Noronha. Sua marca A BEBER ANTES DE ÁLCOOL.Maria Manuela completa 13 anos, tempo em que se DOS 15 ANOS. consolidou comoCAUSAS referência UMA DAS PRINCIPAIS DE


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MARIÁ SPA DO CABELO

Fotos: Jade Gadotti; Divulgação

A partir de um fio, a terapia capilar condutora da saúde do corpo Pode um fio de cabelo revelar como anda a nossa saúde, se estamos propensos a problemas por falta de nutrientes e minerais? Sim e muito mais. No recém-inaugurado MARIÁ SPA DO CABELO, um luxuoso e contemporâneo espaço criado pela dermatologista Maria Angélica Muricy e pelo advogado Carlos Sanseverino, essa solução tem o nome de Terapia Epigenética. “Enviamos o fio de cabelo para o centro de estudos, na Alemanha, o Cell Well Being Institute, e em minutos recebemos a avaliação e o prognóstico das condições de saúde de nossos clientes. Com isso, nossa equipe estrutura o melhor e mais eficaz tratamento para o paciente”, diz Maria Angélica Muricy. Com diagnóstico e tratamentos que agem na estrutura celular e na manutenção da barreira natural de proteção dos cabelos, os benefícios vão além da beleza e apontam o que falta para o nosso organismo funcionar em equilíbrio. O MARIÁ SPA DO CABELO não apenas realiza os tratamentos e terapias que limpam, nutrem, equilibram, reconstroem e protegem os cabelos – e que são inéditos no mercado brasileiro e inspirados em ambientes e rituais da Europa e Ásia –, mas atua de acordo com a Medicina Integrativa, proporcionando um completo bem-estar, de dentro para fora. “Pela cabeça começamos a sentir o que será um relaxamento profundo e a lógica do MARIÁ se vale de um recurso duplo na tarefa de unir cabelos, corpo e alma”, lembra o sócio, Carlos Sanseverino. Ele se refere aos tratamentos capilares com tecnologia e ativos que da raiz passam pelo couro cabeludo e dos fios vão às pontas, em conjunto com as terapias corporais. O MARIÁ é uma vivência de cuidado integral dos cabelos, um lugar para relaxar e se desligar da rotina urbana com natureza abundante, equipamentos confortáveis e estímulos sensoriais que vão de cores a sons, em uma atmosfera de paz. Leitores aQuadra têm benefícios especiais em pacotes de tratamentos fechados entre agosto e setembro no MARIÁ SPA DO CABELO. Utilize o código aQuadra01 para realizar sua experiência.

Localizado no Alto de Pinheiros, o estabelecimento foi construído para ser um oásis em São Paulo. Nas palavras de Maria Angélica, “um bom caminho para que a pessoa se reconecte com sua essência, sua saúde e seu espírito”.

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Astros

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Por VALDERSON DE SOUZA Ilustração MICHAELLA KATO

Como? Inverno astral? Não é inferno astral? Aquela fase ruim do mapa astrológico? Não acredito!

Publisher e diretora de redação Helena Montanarini Diretora de arte Mabel Böger Editora convidada Anita Pompeu

Colaboradores

Frank de Oliveira (editor de texto), Isabela Yu (repórter); Mercedes Milesi (designer); Camilla Pinheiro, Michaella Kato (ilustradoras); Ana Mello, Graziela Gilioeli, Jade Gadotti, Paulo Giandalia (fotógrafos); Valderson de Souza (astrólogo); Trisco Comunicação (revisão) Jornalista responsável Frank de Oliveira (Mtb 12.621)

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Adriana Gorni comercial@jornalaquadra.com.br

WhatsApp: (11) 94544-0062 Financeiro Sônia Regina Carboni srcarboni@carbonifinanceiro.com.br CTP, impressão e acabamento Gráfica LogPrint www.logprint.com.br O jornal aQuadra é uma publicação bimestral da Montanarini Consultoria Editorial Ltda. - ME

É

quase a mesma coisa, é e não é... Estamos no inverno, fim de ciclo, término de projetos, conquistas e decepções. Na natureza, acontece o mesmo astral, o fim do ciclo que começou na primavera passada. Momento de finalizar as expectativas para abrir espaço para o novo. Em julho, todos ficamos atentos aos negócios e buscando ter paciência. Tudo demorou mais, pois Mercúrio andou para trás até o dia 31. Em agosto, as forças planetárias se encontram no signo de Virgem e favorecem a saúde física e econômica do país e de todos. Na segunda metade de setembro, Saturno volta a caminhar para a frente e traz a liberação de muitas decisões que estavam em impedimento, paradas mesmo. A chegada da primavera trará novas energias para todos, mas até lá será melhor considerar o que está acontecendo ao redor e procurar uma maneira de atingir a compreensão de que tudo precisa terminar para continuar a viver. Como escreveu Tomasi di Lampedusa no Il gattopardo, no discurso de Tancredi, o oportunista príncipe de Falconeri: “Para que as coisas permaneçam iguais, é preciso que tudo mude”. O inverno nos dá a oportunidade de mudar; aproveite o astral e transforme-se, reinvente-se, será muito melhor!

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