Antologia e Textos

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ORGANIZADORES Prof.ª Maria José Serra Vicente Zaccaro Dirigente Regional de Ensino - Região Araraquara Supervisão de Ensino Núcleo Pedagógico

Os textos constantes nesta obra são de total ­responsabilidade de seus autores e respectivas escolas.

Ilustração Capa Carolina Alves Faca - 3ª série A - EM Professora Renata Prado Lyra Dal Bem Chiavari E. E. Jardim Buscardi Ilustração Contracapa Fernanda Letícia Antônio - 9º Ano D Professor Gelson Santana E. E. José Inocêncio da Costa

Diretoria de Ensino Região de Araraquara 2015


AGRADECIMENTOS A Diretoria de Ensino - Região de Araraquara apresenta o 5º Livro Antologia de textos, em 2015 intitulado: “MINHA ESCOLA - APRENDENDO A CONVIVER NA DIVERSIDADE”, elaborado a partir do envolvimento dos professores, alunos e comunidade escolar das Escolas Estaduais sob jurisdição desta regional, com apoio da SEE/SP. O avanço da sociedade trouxe para a educação escolar um novo paradigma, que é conceito da “Escola para Todos”, o que traz em seu bojo o argumento da convivência na diversidade por meio do respeito às diferenças e valorização das potencialidades. Os alunos foram convidados a continuar um trabalho presente nas escolas, no tocante ao respeito às diferenças, dessa vez, expressando-se por meio de produções que refletem uma geração de estudantes que exercem a cidadania e lutam para a construção de uma sociedade justa e igualitária. Assim como destaca Carvalho (2004)1, o que pretendemos com a produção desta obra é: [...] uma escola aberta à diversidade, consciente de suas funções sócio-políticas, ao lado das pedagógicas, uma escola sintonizada com os valores democráticos. Mais importante do que conceber a escola como transmissora de conteúdos é concebê-la como espaço privilegiado de formação e exercício da cidadania. Como a escola também é o espaço dos escritos há que, nela, favorecer a apropriação e a construção de conhecimentos com reflexão crítica. (CARVALHO, 2004, P.66) 1 CARVALHO, E.R. Removendo barreiras para a aprendizagem - educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2004


Pela qualidade dos trabalhos apresentados convido a todos a desfrutarem dessa leitura e refletir, juntamente com nosso alunado, sobre a valorização da diversidade e o respeito às diferenças. Sendo assim, agradeço o empenho e dedicação de todos os servidores, supervisores, em especial à equipe do Núcleo Pedagógico da DERA, aos gestores, professores, coordenadores, alunos e funcionários das Escolas Estaduais, bem como toda a comunidade escolar.

Prof.ª Maria José Serra Vicente Zaccaro Dirigente Regional de Ensino Araraquara, dezembro de 2015

E. E. Prof. Laert José Tarello Mendes Valdinar José da Silva- 5º ano A Professora Ana Luiza Geraldo


PREFÁCIO

N

ão há dúvidas de que a escola tem como uma de suas funções formar cidadãos para uma boa convivência em sociedade. Para tal, os alunos precisam aprender a respeitar as diferenças e a conviver com elas. Este livro vem colaborar com o papel facilitador desse processo: o de inserção do assunto nas salas de aula, levando os alunos à reflexão, principalmente, nos dias atuais, quando o assunto é considerado um tabu dentro da sala de aula e não é para menos. Há ainda muito preconceito na sociedade e, desta forma, ele se reflete na escola. Ao se calar perante essa realidade, a instituição de ensino acaba fechando os olhos para o preconceito que, mais tarde, tenderá a se materializar em casos de violência. A consciência de que a diversidade deve ser respeitada existe entre muitos professores, entretanto vários ainda acabam reproduzindo preconceitos enraiazados na sociedade. Dessa forma, faz-se necessário colocar as diversidades em discussão sempre que possível, sejam elas raciais, sexuais, socioecônomicas entre outras. Além de se falar sobre o assunto, é extremamente importante criar um ambiente em que as diversidades sejam tratadas com naturalidade e para que as pessoas sintam-se à vontade para serem como são. Em suma, a escola é, por primazia, o lugar em que meninas e meninos aprendem a conviver com as diferenças e deixam de lado esteriótipos e preconceitos que são encontrados nas demais esferas sociais. Que este livro inspire a nós, educadores e eternos alunos, para vivermos em constante conscientização e termos a ciência sobre a importância de propiciar aos nossos alunos um ambiente que priorize e estimule o respeito à diversidade, colaborando para a formação de cidadãos mais educados e respeitosos, que se preocupem com os outros, possuindo o espírito de coletividade. Forte abraço a todos. Valdomiro Ribeiro


ÍNDICE 5º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS E. E. Prof. Aderval da Silva Uma Experiência de Vida Rayssa Thereza Batista Pires Teixeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 E. E. Prof.ª Antônia Eugênia Martins Como Aprendi a Conviver na Diversidade Victoria Neves de Melo Moura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 E. E. Antônio de Oliveira Bueno Filho Fazendo a Diferença Fernando Eduardo Leme Machado Júnior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 E. E. Antônio Joaquim de Carvalho Minha Escola - Aprendendo a Conviver na Diversidade Maria Eduarda S. do Rosário Rangel da Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 E. E. Antônio Lourenço Correa Meu Primeiro Dia Sarah Crystini Chagas da Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 E. E. Ernesto Masselani Minha Escola - Aprendendo a Conviver com a Diversidade Gustavo Henrique da Silva Campi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 E. E. Florestano Libutti Minha Escola - Aprendendo a Conviver na Diversidade Ana Laura Guimarães Martho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 E. E. Francisco Pedro Monteiro da Silva Torrada Queimada Cleberton Vieira dos Santos Filho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 E. E. Prof. Geraldo Honorato Azzi Sachs Minha Escola - Aprendendo a Conviver na Diversidade Carolainy Vitória de Almeida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 E. E. Guerino Vedoato Uma Visita Inesquecível Vitor Hugo da Rocha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27


E. E. Prof.ª Jandyra Nery Gatti Aprendo a Conviver na Diversidade Ana Carolina T. Ferrari . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 E. E. Dep. João Salgado Sobrinho Será que Somos Diferentes? Isaele Vieira de Souza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 E. E. Laert José Tarallo Mendes Minha Escola - Aprendendo a Conviver na Diversidade Leonardo Noli Norberto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 E. E. Dep. Leonardo Barbieri Meu Amigo Carioca Camilla Correa Ribeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 E. E. Dr. Leopoldino Meira de Andrade Todo Mundo é Igual! Nicoly Karolainy Custódio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 E. E. Prof.ª Luisa Rolfsen Petrilli Minha Escola - Aprendendo a Conviver na Diversidade Lisis Maria Júnior Migliarini . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 E. E. Narciso da Silva Cesar Minha escola - Aprendendo a Conviver na Diversidade Rizia Roosevelt Costa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 E. E. Padre Nelson Antônio Romão Diversidade Stéfany Lucas Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 E. E. Prof. Roberto Veltre Gestos Humanos Agne Caroline Agostinho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

7º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS E. E. Dr. Alberto Alves Rollo Mateus, o Aluno Cadeirante João Victor Feitosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41


E. E. Prof. Augusto da Silva César Ser Diferente Clara Maria Mauri . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 E. E. Bento de Abreu - Araraquara O Caso do Bilhete Maria Luiza Vieira Ribeiro De Souza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 E. E. Bento de Abreu - Santa Lúcia Mauricinho Mãos de Tesoura Jaiane de Jesus Cataneo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 E. E. Prof.ª Dinora Marcondes Gomes O Teatro da Diversidade Claudia Silva Lima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 E. E. Dorival Alves Convivendo com a Diferença Andreza Laiana Bezerra Sampaio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48 E. E. Dorival de Carvalho As Diferenças no Dia a Dia João Victor Leocádio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 E. E. Prof.ª Ergília Micelli Minha Escola - Aprendendo a Conviver na Diversidade Vitor Aparecido Batista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 E. E. Conselheiro Gavião Peixoto Aprendendo a Conviver na Diversidade Jéssica Cabral Raimundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 E. E. João Manoel do Amaral O que é Preconceito? Caroline da Silva Motta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 E. E. Dr. João Pires de Camargo Convivência com a Diversidade da Escola Kethylen Mariana da Silva Misson . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 E. E. José Carlos Pinotti O Preconceito Gabriela Duarte Ribeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57


E. E. Prof.ª Léa de Freitas Monteiro Somos Todos Iguais Sara Cristina P. da Silva Monge . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 E. E. Dep. Leonardo Barbieri Diferenças com Respeito Graciele Lopes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 E. E. Dr. Leopoldino Meira de Andrade Ninguém é Melhor que Ninguém Léia Marinho Romitti . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 E. E. Prof.ª Letícia de Godoy Bueno de Carvalho Lopes Ana Clara Ingrid Júlia Gouvêa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 E. E. Prof. Lysanias de Oliveira Campos Um Amigo Diferente Gabriel Oliveira Generoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 E. E. Prof.ª Maria Isabel Rodrigues Orso O Desafio de Conviver com as Diferenças Nayla Beatriz Borges Pires . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68 E. E. Prof.ª Marlene Frattini A Escola Quem Faz são os Alunos Lorena Proença Florindo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 E. E. Prof. Oacyr Antônio Ellero Nas Diferenças Somos Todos Iguais Raquel Vitória do Rio Coleta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70 E. E. Odone Belline Vivendo com a diversidade Júlia Sulamita de Oliveira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71 E. E. Com. Pedro Morganti O Respeito pelas Diferentes Culturas na Escola Ester Lira dos Santos Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73 E. E. Prof. Sérgio Pedro Speranza A Escola Vivendo a Diversidade Racial Sarah Beatris Alfonsette . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75


E. E. Prof. Víctor Lacôrte Tem Dias que Não Dá! Kemilly Gabrielli Martins Rocco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76

9º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS E. E. Dr. Alberto Alves Rollo Diversidade e Desigualdade Monique Souza de Carvalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 E. E. Prof.ª Alzira Dias de Toledo Piza A Diferença não está no Físico e sim nos Olhos de quem Vê Karen da Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80 E. E. Prof. Antônio dos Santos Convívio Harmonioso e Fraterno para Toda Vida Júlia Vigatto Celestino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82 E. E. Prof. Augusto da Silva César Minha Escola - Aprendendo a Conviver na Diversidade Vanessa Santos Modesto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84 E. E. Bento de Abreu - Araraquara Educar para Conviver Nicole Camacho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 E. E. Bento de Abreu - Santa Lúcia A Escola Deve Ensinar a Conviver na Diversidade Caique Gabriel da Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 E. E. Prof.ª Chlorita de Oliveira Penteado Martins Respeito à Diversidade Religiosa Rafaela Ferreira Dias Bueno da Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 E. E. Dorival Alves Convivendo com a Diversidade Maria Eduarda Fausto Coletti . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90 E. E. Dorival de Carvalho Aprendendo com a Diversidade Igor Rian Biondi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91


E. E. Prof.ª Ergília Micelli Minha Escola- Aprendendo a Conviver com a Diversidade Jhenifer Beatriz Camargo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92 E. E. Cons. Gavião Peixoto Diversidade Tauan Santana Almeida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94 E. E. João Manoel do Amaral Diversidade, o que é Diversidade? Jennifer Caroline Dias Assenco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 E. E. Dr. João Pires de Camargo Diferenças na Escola Bianca Barbosa Tomazeli . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96 E. E. José Carlos Pinotti Diversidade na Educação Amanda Aparecida Valentim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97 E. E. Prof.ª Léa de Freitas Monteiro Diversidade faz Parte do ser Humano Guilherme Aparecido de Morais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 E. E. Dep. Leonardo Barbieri Aprendendo com as Diferenças Hillary Katrine Carvalho Leal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 E. E. Dr. Leopoldino Meira de Andrade Diferenças Eloísa Cristina de Lima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101 E. E. Prof.ª Letícia de Godoy Bueno de Carvalho Lopes Aprendendo com a Diversidade Júlia Cezare do Santo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102 E. E. Prof. Lysanias de Oliveira Campos Diversidade é a Cor do Mundo Amanda Iagame . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104 E. E. Prof.ª Maria Isabel Rodrigues Orso Aprendendo a Convive na Diversidade Dentro do Ambiente Escolar Natália Rafaela Ramos Lélis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105


E. E. Prof.ª Marlene Frattini O Preconceito e a Diversidade Bianca da Rocha Avanso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106 E. E. Prof. Oacyr Antônio Ellero Convivendo com a Diversidade Izaele Maria Gonçalves da Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107 E. E. Odone Belline Diferenças Larissa Araújo dos Santos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108 E. E. Com. Pedro Morganti A Diversidade Tratada com Normalidade Maria Eduarda Ture Bettoni . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110 E. E. Prof. Victor Lacôrte Atitude Christofer Aparecido Marino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111

3ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO E. E. Adolpho Thomaz de Aquino Ser Diferente é Normal Bruna Januário da Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113 E. E. Dr. Alberto Alves Rollo Convivendo com a diversidade Jéssica Naiara Silva Lima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114 E. E. Alfredo Evangelista Nogueira Buscar a Convivência Faz Bem Sabrina Stephany dos Santos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115 E. E. Prof.ª Angelina Lia Rolfsen As Nossas Diferenças São Nossas Igualdades Jéssica Fernanda de Souza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117 E. E. Prof. Antônio dos Santos Diversidade-Educação César Luís Moreira Júnior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119


E. E. Prof. Augusto da Silva César Interagir e Aprender: Uma Conquista para Toda a Vida Patrícia Regina Sávio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120 E. E. Bento de Abreu - Santa Lúcia É Preciso Mudar e Respeitar a Diversidade Jeovana Graziela Batista Pereira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122 E. E. Prof.ª Chlorita de Oliveira Penteado Martins Caminhada da Diversidade Guilherme Theodoro Veronesi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124 E. E. Prof.a Dinora Marcondes Gomes Valorização da Diversidade Cultural Evelyn Ariane Pereira da Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126 E. E. Dorival Alves Aprendendo a Lidar com a Diversidade Larissa Cristina da Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127 E. E. Prof.ª Ergília Micelli A Diferença Que Nos Une Naara Yngrid Oliveira Freire . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128 E. E. Cons. Gavião Peixoto Medo, Cabelo Rosa e Jujuba Kawany de Paula Escobar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130 E. E. Prof.ª Helena Borsetti Diversidade na Escola Beatriz Aparecida Cardone Nicolau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132 E. E. Prof. Henquire Morato A Diversidade Racial Ana Beatriz Garcia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133 E. E. João Batista de Oliveira Mecanismos Legais e Inclusão Lucas Rodrigues de Sousa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134 E. E. Jardim Buscardi Educar para a Diversidade Letícia Aparecida Madeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136


E. E. Dr. João Pires de Camargo Integração Social e Educacional Maiara Mascagna Costa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138 E. E. Prof. Joaquim Pinto Machado Júnior ‘Machadinho’ O Terreno do Amanhã Evilim Martinez de Oliveira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140 E. E. Prof.ª Léa de Freitas Monteiro Os Alunos na Diversidade Charles Victor de Oliveira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142 E. E. Prof.ª Letícia de Godoy Bueno de Carvalho Lopes Comunidade das Diferenças Igor Henrique de Carvalho Gaijutis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143 E. E. Prof.ª Luzia de Abreu Novos Horizontes Heloisa Janke . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145 E. E. Prof. Lysanias de Oliveira Campos Diversidade Dentro da Sociedade Danilo Nascimento de Oliveira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146 E. E. Cel. Marcelino Braga Aprender a Conviver na Diversidade - É Possível? - Grita a Realidade Maria Eduarda Souza Dias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147 E. E. Prof.ª Maria Isabel Rodrigues Orso Vivendo a Diversidade na Escola André Luiz Gomes Da Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149 E. E. Prof.ª Marlene Frattini O Papel da Escola em Relação à Diversidade Ana Carolina D. Corrêa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151 E. E. Odone Belline O Imperfeito do Perfeito Bruna Gabriela Trench . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153 E. E. Pedro José Neto O Papel da Tolerância no Contexto da Diversidade Juliana Melhado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155


E. E. Com. Pedro Morganti A Igualdade Existe Também na Diversidade Ana Carolina Fonseca Da Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156 E. E. Prof. Sérgio Pedro Speranza A Escola Vivendo com a Diversidade Monize Nascimento da Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157 E. E. Prof. Urias Braga Costa + Convivência - Preconceito Yuri Henrique Gomes Arcandes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158 E. E. Prof. Victor Lacôrte Por Que os Outros Não São Iguais a Mim? Pâmela Santos de Souza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159

E. E. Dep. João Salgado Sobrinho Beatriz Vieira Zavitoski da Silva - 5º ano A Professora Francine Damiani


5ยบ ANO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

E. E. Prof. Geraldo Honorato Azzi Sachs Joรฃo Victor Zanatta - 5ยบ ano A Professora Luciana Sperduti Lima Professor Roberto Adalto Gibello


E. E. Prof. Aderval da Silva Rayssa Thereza Batista Pires Teixeira - 5º Ano C Professora Vânia Cristina de Araújo Pereira

Uma Experiência de Vida Sou Rayssa, tenho dez anos e, uma experiência importante que vivi foi quando ainda morava em Descalvado. Na escola que frequentava conheci uma menina chamada Laura, ela tinha Deficiência Intelectual. Fiquei sabendo que iria frequentar a minha sala, então pensei comigo mesma: “Uma menina com deficiência na minha sala! Não vou ficar perto dela!”. Mas a professora Balkis veio falar comigo: “Rayssa, você poderia ajudar a Laura meio período da aula?” Quando ela disse isso, quase cai para trás. Disse-lhe que iria pensar. Depois respondi para a professora que iria ajudá-la por apenas uma semana, mas gostei tanto que fiquei ajudando-a por um bom tempo. No final de 2014 minha vida mudou, foi quando vim morar na cidade de Matão, com minha família. No início de 2015 comecei a estudar nesta escola e bem na minha sala, no 5º ano C, da professora Vânia, tem um aluno chamado Eduardo, com a mesma deficiência que a Laura. Então, a professora veio falar comigo, se eu poderia ajudar o Eduardo a fazer as atividades na sala de aula. Foi nesse momento que pensei na Laura. Na hora concordei, com muita alegria. Assim, ajudo-o até hoje, com paciência, porque ele gosta e precisa de minha ajuda.

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E. E. Prof.ª Antônia Eugênia Martins Victoria Neves de Melo Moura - 5º ano A Professora Mariza Helena Tidei Bernardi

Como Aprendi a Conviver na Diversidade Numa escola em que estudei, todos nós tivemos uma grande prova de como conviver na diversidade, pois veio um aluno surdo e mudo para nossa escola. Então o apoiamos do começo ao fim, e para ajudá-lo, fizemos cartazes explicando a linguagem de sinais (LIBRAS). Também tivemos um professor que nos ensinou um pouco de LIBRAS e nos ajudou com os cartazes. Isso tudo fez com que nós começássemos a nos comunicar e entender o que nosso colega dizia. Depois disso, comecei a pensar o quanto é preciso viver com a diferença de cada um no dia a dia. Com essa experiência passei a respeitar todo mundo: seja branco, seja negro, seja cadeirante, seja quem for, aprendi a conviver na diversidade.

E. E. Prof.ª Antônia Eugênia Martins Juliana Ivanyelle Wanderley da Silva - 5º ano B Professora Mariana Carolina Simão Dias 17


E. E. Antônio de Oliveira Bueno Filho Fernando Eduardo Leme Machado Júnior - 5º ano B Professora Rita de Cássia Garcia Letieri

Fazendo a Diferença Na minha escola muitas meninas discriminavam um menino da minha sala por ele ser bem pobrezinho e vir para a escola sujinho, não se interessando muito pelos estudos. No recreio quando por acidente ou brincadeira ele encostava nelas, elas faziam cara de nojo e ficavam se limpando como se ele as tivesse sujado. Em uma conversa com os alunos minha professora falou que é errado julgar as pessoas e tratá-las mal por causa de sua aparência ou tipo de vida que têm. Mas, nem todo mundo é assim, na minha sala tem uma menina que faz a diferença, ela sempre ajuda esse aluno e até o defende dos outros. Depois de ouvir as palavras da professora e ver o exemplo de minha colega, pensei como eu poderia ajudar. Como sou membro do Grêmio da escola, conversei com os outros integrantes sobre o assunto e chamamos esse colega para participar do Projeto Leitura No Recreio, assim ele passou a nos ajudar, ele ficou bem mais animado, melhorou na sala de aula e nos estudos, ele está bem mais legal agora. Nossa intenção foi tratá-lo bem para ele se sentir bem, dando exemplo de como conviver bem na escola.

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E. E. Antônio Joaquim de Carvalho Maria Eduarda S. do Rosário Rangel da Silva - 5º ano A Professora Jussara Adriana Siqueira Ferro

Minha Escola - Aprendendo a Conviver na Diversidade No início do ano passado saímos do Rio de Janeiro e viemos morar em Araraquara, cidade onde o meu pai nasceu. Como ele havia estudado na E. E. Antônio Joaquim de Carvalho, me matriculou nela. No começo foi difícil para mim, porque as crianças me zoavam pela diferença da minha maneira de falar e pelos costumes de onde vim. Com o passar do tempo, eu e meus amigos fomos nos entendendo e hoje consegui superar essas diferenças. Até que achei minha primeira amiga, Manuela, depois conheci as melhores amigas, que são a Ágatha e a Yasmin, e viramos um quarteto de melhores amigas. Outra dificuldade que estou enfrentando até hoje é a diferença do método de ensino dado aqui, em relação às escolas do Rio de Janeiro, mas tenho certeza que com esforço e dedicação conseguirei vencer. Prestando mais atenção às aulas, aumentando minha concentração, fazendo as tarefas e pesquisas para que minhas dificuldades diminuam e eu consiga superar mais esse desafio e estar preparada para a Universidade, realizando o sonho dos meus pais.

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E. E. Antônio Lourenço Corrêa Sarah Crystini Chagas da Silva - 5º ano A Professora Ana Bárbara Pieri Vellosa Mattos

Meu Primeiro Dia Meu primeiro dia nessa escola foi no 5º ano A. Quando cheguei à porta da sala, estava aberta, bati e a professora não me atendeu, ocupada. Bati novamente e ela então disse: “Entre!”. Vi um monte de gente estranha, não tinha nenhum amigo meu. Olhei para um menino loiro que conversava com uma menina alta, loira, também. Já a achei chata, e ele, esnobe por causa da cor dos seus cabelos. Na sala, sentei na frente de uma menina cabeluda e atrás de uma morena. Achei a professora chata, pela sua aparência, sabe? Começamos o dia pela aula de matemática, depois Educação Física e fomos para o recreio. Fui apresentada para todos aqueles alunos: Vítor, Isabela, Ivem. Descobri que o Vítor era o mais brincalhão da turma, ele nem era esnobe. E a loira (meio gordinha) era super inteligente. E a mais cabeluda... e daí? Era muito legal! Hoje, esse é o meu grupo na escola. Somos tão amigos, nem lembrava mais dessas diferenças! E a professora, ela brinca, explica, lê histórias de mistério. Eu adoro! Aprendi aqui que o bom é ser diferente e que se eu não tentar conhecer as pessoas, nunca vou descobrir coisas novas!

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E. E. Ernesto Masselani Gustavo Henrique da Silva Campi - 5º Ano A Professora Luciana Cristina Ribeiro de Lima Professora Rosa Viana da Silva Santos

Minha Escola - Aprendendo a Conviver com a Diversidade Na escola cada aluno tem seu temperamento e tem muitos professores diferentes e devo respeitá-los do jeito que eles são. Numa manhã, a professora Luciana Cristina dava aula quando chegou um aluno novo vindo do Piauí chamado Adeílson. A Professora pensou em entrosá-lo com o grupo e o colocou para sentar-se ao lado de um colega chamado Júnior. Este disse que não queria sentar-se ao lado do novo colega porque ele era “Piauí”. Nesse momento a minha Professora falou que o Adeílson teve a oportunidade de viajar pelo Brasil, conhecer pessoas e lugares, e com isso tinha muitas experiências para contar. Portanto, devíamos admirá-lo. Ninguém é diferente de ninguém só porque veio de um lugar diferente. O Júnior refletiu. Mostrou-se envergonhado com a atitude e sentou-se com ele. Depois de um tempo acabaram se tornando grandes amigos. Isso serviu de exemplo para a sala toda. Esse exemplo eu trago para a minha vida e sempre vou me lembrar de que nós temos que conviver e respeitar as pessoas, pois todas têm a sua importância.

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E. E. Guerino Vedoato Felipe Eduardo de Oliveira - 5º ano A Professora Denise Cristina Pazin

E. E. Prof.ª Luiza Rolfsen Petrilli Anderson Luan dos Santos Gonçalo - 5º ano A Professora Monica Martins Oliveira 22


E. E. Florestano Libutti Ana Laura Guimarães Martho - 5º ano A Professora Renata Zem

Minha Escola - Aprendendo a Conviver na Diversidade Essa história que vou contar mexeu bastante com meu jeito de pensar, sobre quem ainda diferencia os negros dos brancos. Eu e minha amiga Gabrielle voltamos à tarde à escola para resolver assuntos do Grêmio Estudantil. Na hora do recreio brincando com as criancinhas, vi uma garotinha muito sozinha em frente a sua sala. Comentei com a Gabi e com outras amigas, pois a maioria das crianças estavam juntas e se divertindo, menos ela. Semanas depois, nós começamos a trabalhar na campanha do agasalho para ajudar os necessitados da escola. Voltamos à tarde para ver quais eram as crianças que precisavam de nossa ajuda e observamos que aquela menininha precisava de agasalhos. Ela escolheu e levou tudo que tinha gostado. Eu fiquei muito feliz por tê-la ajudado. Com esse acontecimento percebi que aquelas crianças, talvez, a tivessem deixado de lado só porque sua cor era negra. Não admito que ainda existam pessoas com esse pensamento cruel de achar que pessoas negras são diferentes das brancas, porque na verdade a cor não justifica absolutamente nada, mas sim o caráter. Essas pessoas que acham que os negros são diferentes, na realidade são elas que são diferentes por ter ainda esse pensamento ruim que só transmite a infelicidade.

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E. E. Francisco Pedro Monteiro da Silva Cleberton Vieira dos Santos Filho - 5º Ano D Professora Sandra Consales

Torrada Queimada Estou no 5º ano D da E. E. Francisco Pedro Monteiro da Silva, tenho orgulho de estudar aqui. Minha professora, Sandra, sempre discute o tema “Diversidade” em suas aulas. Sabemos que o preconceito existe, por isso a gente sempre vê pessoas agindo de forma desrespeitosa com colegas. No terceiro ano, convivi com amigos que tinham dificuldade de aprendizagem, isso me fez ter mais respeito por eles. Hoje me emocionei, minha professora leu para a sala um texto que mexeu comigo, dizia que uma torrada queimada não faz diferença, então, devemos respeitar a todos. Aprendi um pouco de libras com um aluno deficiente auditivo. Na Sala de Leitura, li vários textos que falavam desse tema, o que ajuda a gente a ter um outro olhar para com os outros. Nesse momento, temos a campanha dos lacres para serem doados às entidades e juntos conseguirmos cadeiras de rodas para os necessitados. Isso tem mobilizado todos e estamos animados em poder ajudar. Uso óculos e convivo muito bem, pois aprendi que conviver é enxergar com bons olhos a todos, sem diferenças.

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E. E. Prof. Geraldo Honorato Azzi Sachs Carolainy Vitória de Almeida - 5º ano B Professora Maria Divina Estrela

Minha Escola - Aprendendo a Conviver na Diversidade Minha escola vem, durante o ano, abordando o tema aprendendo a conviver na diversidade, pois isso não é fácil, mas precisamos sim, falar sobre essa questão. Para mim isso está sendo muito bom e de grande ajuda, pois comecei a aceitar melhor esta vivência no meu cotidiano familiar, porque convivo com diferenças em minha casa também. Tenho uma pessoa de minha família com problema de saúde, que a tornou dependente de cuidados e dedicação especial e, é onde posso colaborar com o que passo para a vida - proporcionar mais alegria. Acredito estar melhorando muito e aprendendo a conviver com essa pessoa, tornando-a mais alegre; pois em nossa vida sempre vamos ter as diferenças, e aprender a conviver com isso faz parte de mim, porque fizeram com que eu pudesse refletir, enxergar e melhorar a cada dia vivido. Por isso digo: Não tenho preconceito em ter família e amigos com necessidades especiais ou diversidades culturais, pois são as diferenças que me tornaram diferente - diferente em pensar e agir.

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E. E. Narciso da Silva César Alex Alves Maia - 5º ano B Professora Silmara Garcia Zanati Bertho

E. E. Antônio de Oliveira Bueno Filho Hiago Henrique da Silva Augusto - 5º ano E Professora Lais Lamaneres Venceslau 26


E. E. Guerino Vedoato Vitor Hugo da Rocha - 5º ano B Professora Fernanda Roberta Davóglio

Uma Visita Inesquecível Todos os anos minha escola participa do projeto “Um presente para Matão”. Esse ano foi decidido que o presente seria arrecadarmos produtos de higiene pessoal para doarmos ao Asilo Lar São Vicente de Paulo. Eu e meus amigos, que fazemos parte do Grêmio Estudantil, fomos fazer a entrega dos produtos. Chegando lá pude ver bem de perto vários tipos de deficiência, pessoas em cadeira de rodas, negros, brancos e principalmente idosos. Conversei com quase todos e senti o quanto ficaram felizes com a nossa visita. Assim, coloquei em prática tudo que aprendi na minha escola e pude lidar com as diferenças. Então, ficou claro pra mim o quanto essas pessoas são importantes para o nosso mundo e que mesmo assim, são abandonadas por muitos de nós, que não dão valor ao que elas representam. Fiquei muito sensibilizado com a visita, foi uma experiência inesquecível, pois pude me colocar no lugar do outro.

E. E. Francisco Pedro Monteiro da Silva Adryele Eduarda Gonçalves - 5º ano C Professora Izabela de Fátima Ximenes 27


E. E. Prof. Roberto Veltre Lucas Nery Pereira - 5º ano B Professor Dorival Pereira de Souza

E. E. Prof.ª Jandyra Nery Gatti Thais Paves Favoretto - 5º ano B Professora Débora Cristina Bortoluci de Moraes 28


E. E. Prof.ª Jandyra Nery Gatti Ana Carolina T. Ferrari - 5º ano C Professora Marta Manzini Carneiro

Aprendo a Conviver na Diversidade Olá, sou a aluna Ana Carolina T. Ferrari da escola E. E. Jandyra Nery Gatti, tenho onze anos. Durante toda minha vida sempre presenciei situações de discriminação e aprendi a comparar e a separar o grande do pequeno, o bonito do feio, o certo do errado, o normal do anormal. Mas, nada sei sobre as pessoas. Como posso julgar? Quando olho para as pessoas, não sei o que se passa no interior delas. No mundo, julgamentos discriminatórios fazem parte nosso dia-a-dia. No entanto, preciso aprender não apenas a conviver com a diversidade na minha escola, mas desejá -la, promovê-la e respeitá-la em todos os ambientes, como uma benção, um prêmio da natureza. É necessário entender que não há alunos normais, há apenas alunos. Os tipos de necessidades de cada indivíduo são diferentes. A distribuição da atenção precisa ser equilibrada, como a minha professora faz, ela procura envolver a todos, e conta com alunos que precisam menos de sua atenção para agirem como tutores. Vejo que aos que mais necessitam de atenção, minha professora procura envolvê-los, e com isso, sentem-se importantes. Todos nós somos capazes de receber, aceitar e conviver igualmente com todos.

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E. E. Florestano Libutti Gabrielle Ramos da Costa - 5º ano A Professora Carla Aparecida Paulo

E. E. Antônio Joaquim de Carvalho Marcela Elisa Ferreira Martins - 5º ano B Professora Monica Maria Santoro Faber 30


E. E. Dep. João Salgado Sobrinho Isaele Vieira de Souza - 5º ano A Professora Francine Damiani

Será que Somos Diferentes? Um dia, na escola, vi um aluno chamar outro de negro. Fiquei muito triste com a situação e quando percebi já estava no meio dos dois. Chamei a atenção deles, disse que ofender um colega chamando de negro ou de qualquer outra coisa era errado e que eles eram iguais. Nós estamos na escola, e desde cedo aprendemos a conviver com as diferenças, negro, branco, gordo, magro, católico, evangélico e etc. Na escola aprendi que devemos respeitar as diferenças, minha melhor amiga é negra e eu não, gosto dela pelo que ela é, e não vejo diferença entre nós pela cor da pele diferente. Fora da escola as diferenças parecem ser maiores, mas com o que aprendi sei que vou saber conviver com todas, e se cada aluno fizer sua parte, a escola será melhor, e no futuro, o mundo também.

E. E. Prof. Aderval da Silva Bruna Camila Alves Souza - 5º ano C Professora Cristina Elisabete Pereira da Silva Vechi 31


E. E. Laert José Tarallo Mendes Leonardo Noli Norberto - 5º Ano A Professora Sandra Lattaro G. Beraldo

Minha Escola - Aprendendo a Conviver na Diversidade Certo dia, eu estava na minha escola, E. E. Prof. Laert José Tarallo Mendes, em minha sala de aula, quando um amigo meu foi ofendido de “gordo”, e aí começou uma briga, ofensa pra lá, ofensa pra cá. Até que minha professora colocou ordem na sala e começou a conversar com a gente, dizendo: _ Crianças, ninguém aqui é igual a ninguém, cada da um tem sua característica física, seu jeito de ser, mas somos todos humanos e precisamos aceitar uns aos outros do jeito que somos. Deus nos fez únicos, temos qualidades e defeitos, sem exceções. Então, comecei a pensar no que ela falou. Outro dia, eu estava na quadra e vi um menino do primeiro ano ofendendo uma amiga de “baixinha”. Fiquei muito irritado, então comecei a conversar com o menino e a explicar tudo o que minha professora havia falado em nossa Classe. Então, ele se desculpou com a menina e percebi que ele entendeu o que é diversidade. Mesmo que seja cadeirante, deficiente visual, baixo, alto, magro... o importante é nos respeitarmos.

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E. E. Deputado Leonardo Barbieri Camilla Correa Ribeiro - 5º ano B Professora Kátia C. Penteado

Meu Amigo Carioca Este ano tivemos um colega de classe que veio do Rio de Janeiro, ele se chama Isaque. Era divertido ouvi-lo conversar porque o seu sotaque era diferente dos outros alunos da classe, ele “puxava” o R e o S. O Isaque contava várias coisas sobre o Rio, por exemplo, que lá o clima é bem quente e há vários morros. Mas, o que ele adorava era ciências e história, sabia de cabeça os períodos em que coisas importantes aconteceram e ele até me ensinou uma mágica com números. Eu e meus colegas de classe adorávamos as coisas que ele contava sobre dinossauros, alienígenas, o espaço, ele sempre tinha alguma curiosidade para nos contar. Depois das férias, infelizmente, ele teve que voltar para o Rio de Janeiro, o que deixou saudades e lembranças do seu jeito diferente de ser.

E. E. Ernesto Masselani Danieli Guido Pereira - 5º ano A Professora Luciana Cristina Ribeiro Lima 33


E. E. Dr. Leopoldino Meira de Andrade Nicoly Karolainy Custódio - 5º ano B Professora Eloisa Vidal Cavichia

Todo Mundo é Igual! No ano de 2013, na minha escola tinha uma menina chamada Micaeli, que não escutava e nem falava. Comecei a pensar como poderia fazer para entendê-la. Eu achava a Micaeli simpática e queria ser sua amiga, mas ela saiu da escola, só que depois de algum tempo, voltou. Um dia tivemos a visita de uma mulher em minha sala e ela e a Micaeli nos ensinaram a fazer alguns sinais. Fiquei feliz em aprender, pois isso iria me ajudar a conversar com ela. Assim, tentei usar os sinais que havia aprendido, ela entendeu o que eu falei e eu fiquei feliz. Mas, eu não entendi que ela estava respondendo. Fiquei bem chateada. Pensei então, como era ruim não ouvir e nem falar. Eu brinquei algumas vezes com ela, que gostava de brincar e era muito divertida, porém alguns colegas ainda a tratavam mal. Eu ficava com dó. Eles não deveriam agir assim. E se tivessem alguém assim na família, gostariam que fizessem isso? Eles deveriam respeitar as pessoas como elas são. Nesse mesmo ano, Micaeli pediu transferência e eu nunca mais a vi. Espero que na escola que está hoje seja muito respeitada e tenha bons amigos.

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E. E. Antônio Lourenço Corrêa Maria Laura Camillo Gomiero - 5º ano B Professor Felipe Cleber da Silva

E. E. Dr Leopoldino M. Andrade Tainara Cristina Beline - 5º ano A Professora Selaine Cristina dos Santos Balarini 35


E. E. Prof.ª Luisa Rolfsen Petrilli Lisis Maria Júnior Migliarini - 5 ano C Professora Eliana Aparecida Ferro Aparecida

Minha Escola - Aprendendo a Conviver na Diversidade Sou Lisis Maria Júnior Migliarini, me considero negra porque minha mãe também é. Eu já sofri preconceito duas vezes, a primeira foi quando eu estava no pré-primário e tinha cinco anos, uma menina me empurrava por causa da minha cor. Na segunda vez foi aqui na escola, eu tinha oito anos, sempre o mesmo motivo. A professora nos chamou e conversou a respeito com toda a classe dizendo sobre conviver com as diferenças e respeitar a todos, sejam de raças diferentes, deficientes físicos, cegos, surdos e qualquer outra diferença. Hoje, aqui na escola, aconteceu uma coisa interessante, fui dar um recado para a coordenadora e ouvimos alguém chamar, era a aluna cadeirante do 3º ano que estava com dificuldade para empurrar a cadeira, as rodas da frente estavam numa parte mais baixa e ela pedia ajuda. A cuidadora estava se aproximando e me deixou ajudá-la. Eu empurrei a cadeira e me senti bem em poder ajudar. Eu imaginei como deve ser difícil para ela viver tendo todas as dificuldades. É preciso que todas as pessoas aceitem as diferenças e saibam conviver com elas.

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E. E. Narciso da Silva César Rizia Roosevelt Costa - 5º ano B Professora Silmara Garcia Zanati Bertho

Minha escola - Aprendendo a Conviver na Diversidade Eu era uma menina muito solitária, não ficava com ninguém e também não tinha amigos. Mas, um dia, toda essa solidão acabou com a chegada de uma menina chamada Sara, que tinha Síndrome de Down. Nos primeiros dias da chegada de Sara não nos comunicamos, mas ao longo do tempo percebi que Sara seria uma ótima amizade. Logo me aproximei dela e ela de mim. Com o tempo ficamos grandes amigas. A professora, antes de Sara chegar disse para nós não a tratarmos diferente dos outros, mas ninguém quis ficar com ela. Nossa amizade durou vários anos. Mas a vida não é sempre um mar de rosas. Por causa do desprezo dos colegas e da doença de Sara, ela foi embora para outra cidade. Ela foi embora, mas o amor por ela não. Então, devemos sempre amar o próximo, pois você nunca sabe quando essa pessoa vai sair de sua vida. Por isso, ame seu próximo, aceite como ele ou ela é, se ponha no lugar do outro, respeite e perdoe, assim como eu fiz no caso de Sara.

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E. E. Padre Nelson Antônio Romão Stéfany Lucas Silva - 5º Ano D Professora Maria Cicília Rizo Romero

Diversidade A diversidade acontece na escola quando professores estão adaptados com alunos especiais, e colegas (alunos) mais acostumados com suas diferenças. Estou no quinto ano e nesse período presenciei dois casos: dos alunos “Leandro” e “Ricardo”. Conviver com o Leandro foi um aprendizado para toda escola. Cadeirante, não tinha o movimento das pernas, não podia brincar, mas era muito inteligente e participativo dentro das suas possibilidades. Ricardo já era um aluno mais complicado, pois tinha muitos problemas na sua vida pessoal e isso fazia toda diferença na sala de aula. Xingava a professora, era agressivo, não aprendia e não deixava os outros aprender. Por isso que viver com as diferenças é importante. As crianças se acostumam e aprendem que podem se aproximar de outra criança, sendo especial ou não. Os professores também veem as diferenças de cada aluno, porém, para um professor com trinta alunos ainda é mais difícil essas situações. A diversidade na escola deve ser assim: convivendo sempre, pois no começo toda mudança será estranha, mas na Educação, mudanças são sempre necessárias. Somos todos iguais.

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E. E. Prof. Roberto Veltre Agne Caroline Agostinho- 5° Ano Professora Mara Cavicchiolli Pontes Professora Marlene Manzi de Souza

Gestos Humanos Eu, Agne, estudo na escola E. E. Prof. Roberto Veltre, estou no 5° ano A e, com pequenos gestos do dia a dia, quero contar o que vejo em alguns lugares, por exemplo, pessoas que preferem descer do ônibus quando um negro entra nele, sentam no lugar de idosos, deixam gestantes em pé. Na nossa escola existe a Oficina Curricular de Étnico Racial. Durante essas aulas os professores promovem debates e conversas que nos mostram que não devemos ser racistas. Isso acaba com qualquer tipo de discriminação que exista e com qualquer tipo de preconceito que sentimos, nos fazendo perceber que todos somos iguais, independentemente de raça, credo ou condição social. Certa vez, um de nossos professores da escola ensinou uma frase que guardo na memória: “O direito de um acaba quando começa o do outro”. Assim, aprendi que o primeiro plano é para que cada um respeite o direito dos outros e que a escola é um lugar onde aprendemos a respeitar as pessoas e a não fazer discriminação.

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E. E. Dep. Leonardo Barbieri Hanna Vitoria Carvalho Leal - 5ยบ ano A Professor Paulo Henrique Lorenzeti

7ยบ ANO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS


E. E. Dr. Alberto Alves Rollo João Victor Feitosa - 7° ano A Professora Maria Estela Lima Delvas

Mateus, o Aluno Cadeirante Recentemente chegou um aluno novo na classe, ele é cadeirante e veio da Paraíba. No começo, eu não fui com a cara dele, não por ele ser cadeirante, mas pelo seu jeito. Apesar de estar na cadeira de rodas, não se parecia conosco e tinha um sotaque muito engraçado. Na aula de português foi fazendo perguntas interessantes. A professora gostou das perguntas, do sotaque e das diferenças de vocabulário, mas eu o achava metido, nem falava com a gente direito. Passou uma semana, ele ficava calado, só fazia perguntas à professora. Um dia Lucas, o mais travesso da sala, resolveu pregar uma peça nele. Pegou um pote de farinha, amarrou num barbante e colocou no armário. Mateus foi o primeiro a ir pegar os livros. Na hora em que puxou a porta do armário, caiu toda a farinha na cabeça dele. Na hora todo mundo riu. A professora ficou brava e o levou para se limpar. Ela disse que a diversidade deve ser respeitada, ainda mais num país tão grande como o nosso, disse para nos colocarmos no lugar dele. Ao voltar, ficou sério em seu canto e assistiu às aulas, calado. Na hora do recreio, saímos e o menino parecia muito chateado. Lucas, vendo aquilo, sentiu-se mal e foi falar com ele. - Mateus, queria me desculpar em nome de todos. Mateus aceitou as desculpas, ainda magoado e humilhado disse: - Até te desculpo, mas não faça mais isso comigo nem com ninguém, porque mereço respeito e consideração como 41


qualquer pessoa, e sou paraibano com orgulho. Lucas pediu para ele falar sobre sua terra e admirou-se com a descrição que ele fez de lá, dos costumes e da paisagem. A partir daí, nasceu uma amizade baseada no respeito.

E. E. João Manoel do Amaral Caroline da Silva Motta - 7º ano B Professora Vaniani Almeida Carvalho Dias

E. E. Prof. Víctor Lacôrte Matheus Henrique Passador - 7º ano Professora Cristina Rabatone Goraib Parizatti 42


E. E. Prof. Augusto da Silva César Clara Maria Mauri - 7° ano A Professora Eliana Cristina Domingos

Ser Diferente Na minha sala, somos muito diferentes. Há alunos mais estudiosos e aqueles que não gostam muito de estudar, há alunos mais quietinhos e os que são mais falantes. No ano passado, havia em minha classe um menino com deficiências múltiplas (física e intelectual). Todos nós o respeitávamos muito, ele tinha muitos amigos e era muito inteligente, até jogava bola com os outros meninos. Também no ano passado, havia uma menina no Ensino Médio com Síndrome de Down. Ela tinha muitas amizades, era uma menina como as outras, brincava com todos, era muito divertida e não arrumava briga com ninguém. Eu a admirava muito, e tenho certeza de que muito mais pessoas a admiravam, porque, apesar de tudo que já deve ter passado, ela continuava uma menina batalhadora, alegre e, acima de tudo, uma menina feliz. Nos últimos dias, a chegada de um novo aluno em minha classe me deixou um pouco preocupada, porque quase ninguém o respeita, ele é muito diferente de todos aqui e tem dificuldades em fazer o que os professores pedem. Eu acho que ele precisa de ajuda. Mas, tenho certeza de que, aos pouquinhos, vamos nos dar bem com ele, porque a minha escola é um lugar onde a gente aprende a conviver com as diferenças.

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E. E. Bento de Abreu - Araraquara Maria Luiza Vieira Ribeiro De Souza - 7º ano C Professora Adriana Rosim Ribeiro

O Caso do Bilhete Eu já estava quase perdendo a hora para ir à escola, meus pais se apressaram e me ajudaram a fazer a tarefa que eu havia esquecido. Consegui chegar à escola a tempo e, logo após cinco minutos, o professor entrou e passou dez exercícios, o que eu achei bastante, porém fiz. Quando terminei, eu estava conversando com minha amiga e ela me perguntou o que era diversidade. O professor me olhou seriamente, pela conversa, e eu decidi escrever um bilhete para ela ler a explicação. No papel eu tinha escrito que diversidade é o que deixa a nação mais bonita, é a diferença física ou cultural e é o que nos ajuda a entender a vida e a não ter preconceito. Ela leu e parecia que tinha entendido o significado, mas quem parecia não gostar dessa história era o professor, ele tirou o bilhete da mão dela e leu em voz alta. Todos pensavam que teria algo estranho e prestaram atenção na leitura do bilhete e, impressionantemente, após a leitura, todos aplaudiram. Eu agradeci. O professor pediu para eu explicar melhor o assunto, mas eu não falei muito, porque estava quase na hora do intervalo. Fui para o intervalo com minha amiga. Sentamos em um banco e eu ouvi um menino falando mal dessa minha amiga, fiquei indignada e falei quase gritando para ele que nós somos parte da diversidade. Eu já nem ligava, mas quando ofendem alguém por não saberem conviver na diversidade e fazem minha amiga chorar, fico muito brava. Dei um abraço forte e muito apertado nela, e falei que nossas diferenças são o que nos fazem especiais! 44


E. E. Bento de Abreu - Santa Lúcia Jaiane de Jesus Cataneo - 7º ano Professora Gizelda Marani

Mauricinho Mãos de Tesoura Conheci na minha escola um menino que se chamava Mauricio, mas nós o chamávamos de Mauricinho. Era pequeno e diferente, sofria de uma síndrome que o deixou assim tão especial. Suas mãos eram diferentes, tinham o formato de uma tesoura, que o obrigava a pegar as coisas com muita dificuldade. Ele gostava da nossa escola, gostava das pessoas e da merenda. Nós o tratávamos como uma criança que merece acolhimento e atenção. Mauricinho tinha dificuldades para aprender, nem por isso era ignorado, muito pelo contrário, recebia atenção e cuidados, igual a todos. Convivi com este menino tão diferente e tão amado. Minha escola recebe as pessoas de maneira igual, sem fazer distinção, assim aprendemos que cada um dos alunos que frequenta este espaço escolar merece atenção e carinho, independente de qualquer coisa. Mauricinho conviveu com a gente na sala de aula, na quadra, no pátio, convivemos com ele e posso dizer que ele deixou saudade. Partiu... não sei para onde! Cidadão é aquele que não faz diferença, é aquele que convive na diversidade. Cidadania é estar entre muitos, mas não ignorar que cada um é especial e merece ser tratado de maneira justa, assim a escola pode ser um lugar maravilhoso para se viver e aprender.

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E. E. Prof.a Dinora Marcondes Gomes Claudia Silva Lima - 7º ano A Professora Graciléia Jane Moura de Sousa

O Teatro da Diversidade Quando um aluno da minha turma perguntou à professora o significado da palavra “diversidade” e ela nos explicou, surgiu a ideia de fazermos um teatro aproveitando esse tema. Foi então que percebemos como a convivência na diversidade acontece, porque hoje a escola está “de portas abertas” a todos os alunos e temos os mesmos direitos. Logo, meus colegas e eu decidimos nossos papéis na peça teatral para a organização dos ensaios: um cego, uma cadeirante, um surdo, uma negra, um aluno gordo, uma homossexual, um ex-dependente químico, dois estudantes que seguem religiões diferentes e um aluno com deficiência intelectual. Nossas escolhas serviram para mostrar que é possível uma convivência legal na escola e fora dela, aprendendo uns com os outros, sendo mais tolerantes e menos preconceituosos. Com a ajuda da professora, todos estão empenhados, já que agora passamos a observar mais nosso espaço escolar aberto às diferenças. Por que não tirarmos proveito disso? Certamente todos ganharão!

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E. E. Conselheiro Gavião Peixoto Alice Vedovato Pereira - 7º ano B Professora Luciana Marta Salvador Groner

E. E. Prof. Oacyr Antônio Ellero Gabriel Ramos da Cruz - 7º ano A Professora Camila Tella Guerra 47


E. E. Dorival Alves Andreza Laiana Bezerra Sampaio - 7° ano B Professora Anamaria Bargmann Albano Professora Bianca Picionieri Hortega Professor Roberto Soldan Júnior

Convivendo com a Diferença Por ser uma escola pública ela abriga vários tipos de alunos, há pessoas de diversas religiões, raças, opções sexuais, de diversas regiões do país e com culturas distintas. Em meio a essa diversidade, há uma menina evangélica que vem de saia longa para a escola todos os dias. Por várias vezes presenciei muitas pessoas “zoando” esta garota, indignada, tento defendê-la, pois ela se mantém calada e não diz uma palavra. Em várias situações, escutei a garota sendo ofendida de diversas formas e isso me incomoda, pois em minha opinião ela está correta em vestir-se de acordo com suas convicções, pois também sou evangélica e sinto vergonha da vestir saias longas para vir à escola. A admiro, pois ela tem a sabedoria de ficar calada e a humildade de não revidar aos insultos, que com toda a certeza a magoam muito. As pessoas dizem coisas ofensivas muitas vezes sem perceber, e não se dão conta de como machucam os outros, devemos nos atentar para isso e procurar medir as consequências de nossos atos. Acredito que é na escola, onde passamos a maior parte de nosso tempo, que devemos ter mais paciência e tolerância com o diferente. Desta forma, é triste saber que mesmo em pleno século XXI, há em nossa sociedade exemplos diversos de preconceito e intolerância. No entanto, é necessário que no ambiente escolar, em nossas casas, com nossos familiares e amigos nos conscientizemos 48


de que somos todos seres humanos, todos iguais perante a lei e necessitamos aprender a aceitar as diferenças e a conviver com elas. Acredito que a situação melhoraria se todos se respeitassem mutuamente e percebessem que possuímos características diferentes. Talvez pudéssemos começar aprendendo a respeitar as diferenças entre nós e nossos familiares, talvez, desta forma, chegássemos a escola com mais tolerância e maior capacidade de aceitação.

E. E. Prof.ª Ergília Micelli Ana Júlia Balduíno - 7º ano A Professora Cristiane Pessoa de Azevedo Zacharias 49


E. E. Dorival de Carvalho João Victor Leocádio - 7º ano C Professora Ângela Paula Camperoni Luciano

As Diferenças no Dia a Dia Como todo dia acordo de manhãzinha e vou à escola, um local igual a todo lugar do mundo, com pessoas diferentes em tamanhos, cores, cabelos e etnias. Algo muito importante para mim, pois temos que conviver com as diferenças para não haver preconceitos. Eu já fui vítima de atitudes muito preconceituosas. Certa vez, eu e meu amigo Robson sofremos bullying, só por sermos negros. Fomos almoçar e ao pedirmos licença para sentarmos disseram: - Acho que vocês não perceberam que nessa mesa só tem gente branca? Eu disse que não iríamos infectar a mesa só por sermos negros. O garoto da ponta retrucou: - É uma questão de princípios. Disse a ele que então deveria rever seus princípios. Fomos ameaçados e tivemos que comer em pé. Fiquei muito triste, pelo Robson e por mim. Questionome por que a cor da criança tem que constar na certidão de nascimento? Penso que isso não importa, afinal nosso país é formado por uma bela mistura de cores. Quanto ao Robson, mudou-se de escola, não aguentou tanta pressão e descaso. Gostaria que nossa história tivesse um final feliz, mas essa é a mais dura realidade. Temos muito ainda a aprender com as diferenças, pois só assim saberemos conviver na diversidade. 50


E. E. Prof.ª Ergília Micelli Vitor Aparecido Batista - 7º ano B Professora Wanda Inês Compri

Minha Escola - Aprendendo a Conviver na Diversidade Todo pai tem sonhos com filhos - Nasce Mariana, linda, olhos expressivos, boca bem desenhada, e uma menina que necessitava de cuidados especiais. Segundo os médicos, a garota passou da hora de nascer e faltou oxigênio no cérebro, provocando limitação de seus movimentos. Em seu primeiro dia de aula Mariana estava muito ansiosa para conhecer a classe. Observava tudo atentamente, as crianças correndo pelo pátio; pais que chegavam com os filhos e os deixavam no portão, enchendo-os de beijos. Era tudo fantástico! Um novo mundo se abria para ela! Eis que surge um cadeirante como ela. Seus olhos brilhantes, seus gestos delicados com as pessoas, sua educação, seus óculos. Bruno, era o nome dele, já chegou se apresentando e fazendo amizade. Mariana não podia se sentir mais feliz! Com o tempo ela se integrou e se tornou a melhor amiga de Bruno, além de ser muito querida pelos professores. Mariana se sentia única e especial! De repente, entrou pela porta da sala um novo rosto: Charles - tranqueira era seu apelido. Seu olhar era assustador. Enquanto o professor fazia a chamada, o aluno levantou e foi jogando os materiais dos colegas pelo chão e, ao passar pela carteira de Mariana bateu fortemente em seu estojo e jogou tudo no chão. Olhou fixamente nos olhos dela e disse: - Vamos sua inútil, pega seus objetos. Quero ver! - E riu ironicamente. 51


Mariana perdeu a fala e ficou muito triste com a atitude do novo colega. No mesmo instante, o professor parou de fazer a chamada e ficou muito zangado com o aluno, depois passou a explicar sobre o assunto diversidade. O professor disse para a sala que nós precisamos conviver com todo tipo de diferenças e respeitá-las. Falou ainda que a atitude de Charles foi discriminatória e que o ambiente escolar tem que ser harmonioso. Mariana foi para a casa e refletiu sobre as orientações do professor e a formação que seus pais lhe deram - Isso só me torna mais forte! - disse ela.

E. E. José Inocêncio da Costa Ana Flávia Pereira Reis - 7º ano C Professor Gelson Santana 52


E. E. Conselheiro Gavião Peixoto Jéssica Cabral Raimundo - 7º ano A Professora Rachel Chaves Barbosa

Aprendendo a Conviver na Diversidade Um dia na escola, duas meninas me chamaram e disseram: - Jéssica, o seu cabelo é muito duro e nem mexe! Fui correndo para o banheiro e chorei até não querer mais. No outro dia eu fui com uma blusa de toca para cobrir o meu cabelo. Estava com vergonha. Não falei nada para minha mãe sobre o que aconteceu, mas descobri que quem tem que gostar do meu cabelo sou eu e não os outros. No dia seguinte eu soltei o meu cabelo e fui para a escola. - Seu cabelo parece bombril! - as meninas falaram. - Vocês deveriam ter mais educação e respeito. Meu cabelo é bonito e eu gosto muito dele, feio é vocês ficarem me ofendendo - respondi. Eu sou morena e tenho cabelos cacheados e gosto de mim como eu sou. Gosto das minhas amigas loiras, morenas e pardas. Podemos ser diferentes por fora, nos costumes, nos gostos. Mas somos amigos, nos respeitamos e nos gostamos.

E. E. Prof.ª Letícia Godoy Bueno de Carvalho Lopes Tassila Nathane Azevedo da Mota - 9º ano B Professora Juliana Vieira Motta Fernandes 53


E. E. João Manoel do Amaral Caroline da Silva Motta - 7º ano B Professora Michele de Castro

O que é Preconceito? Sei que sou uma estudante antenada com os problemas sociais recorrentes do meu ambiente escolar. E um deles é o preconceito. Uma situação comum é o que acontece nas escolas, as garotas chamadas “falsianes” (glamorosas ou despojadas), como são conhecidas, menosprezam as meninas de menor prestígio, simplesmente por não andarem na moda. Isso me causa indignação. O preconceito não é apenas isso, é discriminar uma pessoa sem ao menos conhecê-la. Semanas atrás, caminhando nos corredores da escola, avistei uma garota “falsiane”, que vestia um moletom “Vans”, que está na modinha do momento entre o público jovem, quando me lembro fico indignada. Foi uma situação caótica, porque a menina estava humilhando minha amiga Lorena por estar com um moletom do personagem Poophie, da Disney. Observei a cena e logo pensei: preconceito bobo. O que diz uma vestimenta sobre alguém? Mas, infelizmente para algumas pode dizer tudo. Também sou uma adolescente e não me aprego aos desígnios modistas. Fico pensativa, pois sei que esse preconceito está crescendo entre nós. Mas e você? Será que você está cometendo este preconceito também? Infelizmente essa é uma realidade entre os adolescentes, ser “falsiane”, que indica viver em um mundo despojado, onde faz valer o “ter”. Pense bem, aconteceu com minha amiga Lorena, pode acontecer com você um dia! 54


E. E. Dorival Alves Maria Eduarda Moreira Gomes - 7º ano A Professor Ricardo Lucchiari Aziani

E. E. Prof.ª Marlene Frattini Victor Henrique Barbosa da Silva - 7º ano Professora Sandra Alves de Oliveira Araujo 55


E. E. Dr. João Pires de Camargo Kethylen Mariana da Silva Misson - 7° ano B Professora Valéria Caires

Convivência com a Diversidade da Escola Na escola há várias pessoas diferentes, por exemplo, algumas são legais, outras chatas, umas são briguentas, outras divertidas, enfim, cada um tem seu jeito. Eu gosto de estudar, mas não me considero uma “nerd”. Na verdade, eu não sou muito boa em fazer amizades. Antes eu tinha um pouco de dificuldade de conviver com a diversidade da escola, e me sentia excluída, sempre procurava uma pessoa como eu, e com isso não conseguia bons amigos. Mas com o tempo, fui percebendo que é praticamente impossível encontrar bons amigos procurando a mesma coisa que você. Agora eu convivo bem melhor com a diversidade da escola, tenho várias amigas, por exemplo, uma que gosta de jogar bola, entre outras, mas que são diferentes de mim. Eu gosto muito de mexer em aparelhos eletrônicos, já minha melhor amiga, de brincar na rua, de esconde-esconde, pega -pega etc. Mas ela me entende como nenhuma outra pessoa, e por causa dela parei de mexer tanto em celular. Agora sinto-me muito feliz ao lado das minhas amigas. Eu aprendo coisas com elas e elas comigo, e compartilhamos coisas legais. Algumas pessoas se sentem como eu me sentia, mas nós não devemos ter preconceito e procurar pessoas exatamente como nós, devemos procurar pessoas diferentes de nós, assim podemos aprender coisas novas umas com as outras.

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E. E. José Carlos Pinotti Gabriela Duarte Ribeiro - 7º Ano B Professora Maria Regina Evangelista

O Preconceito Acredito que em toda escola exista preconceito. Na minha já presenciei vários exemplos. Um deles aconteceu comigo. Desde o primeiro dia de aula eu vinha para escola com o meu cabelo liso, bem lisinho mesmo. Certa vez resolvi vir com o meu cabelo cacheado, do jeitinho que ele é. E logo no dia seguinte algumas meninas começaram a rir de mim. Então, voltei a vir com o cabelo liso. Porém, hoje sou do jeito que sou. Só uso cabelo cacheado. Uso do jeito que ele é e não do jeito que as pessoas querem que ele seja. Bati de frente com o preconceito e venci. Mas..., esse é só um exemplo, e bem pequeno perto dos que têm para serem vencidos por aí. Eu sou totalmente contra o preconceito, pois devemos ser respeitados e aceitos pelo que somos. Temos o direito de sermos diferentes. Não importa a religião a qual pertencemos, a forma física que temos, a nossa classe social, nosso tipo de cabelo ou cor da pele. Temos que aprender a lidar e a conviver com a diversidade. Você sabe lidar como isso?

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E. E. Prof.ª Maria Isabel Rodrigues Orso Ana Beatriz Moraes - 7º ano Professor Hélcio Varrichio Júnior

E. E. Dorival de Carvalho Tiffany Cristina Costa Galdeano - 7º ano C Professora Rosmari Albaricci 58


E. E. Prof.ª Léa de Freitas Monteiro Sara Cristina P. da Silva Monge - 7º ano C Professora Mara S. G. Rosa

Somos Todos Iguais Certo dia, em minha escola, estávamos todos reunidos no pátio, pois estávamos assistindo a uma palestra sobre as diversidades na escola. Essa palestra era o marco inicial de um projeto que faríamos sobre o tema. Assim que acabou a palestra, retornamos para a sala e nosso professor explicou o que deveríamos fazer sobre o projeto que seria desenvolvido em grupo. Na minha sala e na escola havia algumas pessoas diferentes e, por outro lado, outras muito preconceituosas que não conseguiam conviver com as diferenças ou com os “diferentes”, esquecendo de olhar para si próprios, pois cada um de nós é diferente do outro, temos gostos diferentes e somos únicos no mundo. No entanto, o professor Adriano nos chamou a atenção para tal fato. No dia seguinte, chegou a hora de escolher os grupos. O Professor Adriano pôs sua ideia em ação. Colocou Beatriz com um menino surdo e Matheus com uma garota Down, o professor queria ver se fazendo isso ele conseguiria sensibilizar esses dois alunos que eram muito intolerantes. Beatriz e Matheus não gostaram da ideia, não queriam nem mais participar do projeto, não estavam preocupados em saber como era conviver com alguém que tem algo diferente de nós. Durante a realização do projeto foram aprendendo muitas coisas sobre o mundo desses dois colegas e, com o passar dos dias foram se interessando por outros tipos de “diferenças”. Beatriz e Matheus descobriram que Davi e Yasmim eram amigos incríveis. 59


O melhor do projeto foi que o professor Adriano nos fez descobrir que ser diferente não é apenas ser surdo, ter Down, ter baixa visão ou ser deficiente físico. Que todos nós temos algo de diferente: no jeito de vestir, nos gostos musicais, nas cores e texturas do cabelo, na hora de aprender e que, até mesmo o preconceito nos torna diferentes, o que, nesse caso, é muito ruim. Beatriz e Matheus apresentaram um excelente trabalho e ganharam o maior prêmio: aprenderam que todos somos iguais, mesmo sendo diferentes.

E. E. Prof.ª Dinora Marcondes Gomes Claudia Silva Lima - 7º ano A Professora Graciléia Jane Moura de Sousa 60


E. E. Deputado Leonardo Barbieri Graciele Lopes - 7º ano B Professora Cleuza Toloi Bolzani

Diferenças com Respeito Isabela sempre foi uma jovem soberba e esnobe, que tratava muito mal todas as meninas da escola e não tinha amigos, não respeitava as particularidades das pessoas. No entanto, Júlia sempre teve amizade com todos da classe, ela jogava futebol e isso a fazia ser um pouco diferente das outras meninas. Todos os dias, Júlia tentava se aproximar de Isabela, porém ela se afastava. Um dia, o professor Lúcio, de história, pediu para que, na classe, se formassem duplas para fazer um trabalho, mas ele escolheria as duplas, e achou que seria uma boa ideia juntar as duas. E assim aconteceu. Decidiram fazer a atividade na sala de leitura da escola, Isabela não olhou no rosto de Júlia em nenhum momento até que Júlia disse: - Nunca entendi o motivo de você não se dar bem comigo. - E você ainda pergunta? Eu acho inaceitável uma GAROTA jogar futebol! - Futebol é minha vida! Você não deveria julgar as pessoas pelo que elas fazem e sim pelo o que elas são. Nasci numa casa de família pobre, onde eu pedia uma boneca para minha mãe e ela dizia que não tínhamos condições, eu só encontrava meninos para brincar, eles só jogavam futebol! O único jeito de me divertir era jogar futebol com eles. Acabei me acostumando, mas meu sonho sempre foi ter uma boneca, sabia? - Nossa! Nunca imaginei que sua infância tivesse sido tão dura assim. Desculpe-me. Eu nunca mais vou julgar alguém, per61


cebo agora as coisas erradas que sempre fiz. Não posso desrespeitar alguém por ser diferente. Elas acabaram fazendo um projeto na escola sobre “Respeitar as Diferenças” e colaram cartazes e panfletos de conscientização pela escola inteira. Cada pessoa é ímpar, cada uma tem as suas particularidades. E todos devemos respeitar isso! Júlia e Isabela agora estavam unidas.

E. E. José Carlos Pinotti Daniel Ponciano de Moraes - 7º ano B Professora Ana Cristina Fincolo Miguel 62


E. E. Dr. Leopoldino Meira de Andrade Léia Marinho Romitti - 7º ano A Professora Maria Alice Nonis André

Ninguém é Melhor que Ninguém Ano passado, na minha sala estavam todos ansiosos para fazer uma prova e aquele que tirasse boa nota ganharia um prêmio. Quando meus colegas ficaram sabendo, começaram a falar sobre quem tinha a chance de ganhar. Na sala, havia um menino chamado André, com dificuldades em algumas matérias, mas nunca deixou que suas dificuldades o fizessem desistir. Era muito esforçado, prestava atenção nas aulas, lia livros, estudava bastante... Alguns colegas meus sabiam da dificuldade de André e sempre caçoavam dele, dizendo que não servia de nada ele se esforçar tanto, porque para passar na prova tinha que ser “inteligente” como eles. Mas André não ligou para aqueles comentários e continuou estudando e se esforçando, enquanto outros colegas só sabiam zoar e dizer-lhe que “estudar é perda de tempo”. Finalmente chega o dia da prova e André muito ansioso, abre a prova e vê que tudo o que havia estudado estava na prova. Quando saiu o resultado da prova, André foi o único que passou e todos ficamos boquiabertos: −Como pode este menino aí, que é o maior “burro” na escola ter passado na prova e a gente não? André ouviu isso, ficou meio chateado. A professora que estava na sala viu-o triste e foi conversar com ele: −André, por que você está triste? −Porque alguns colegas ficaram falando que eu não tinha capacidade de prestar uma prova. Porque eu tenho dificuldade 63


em algumas matérias. −Não fique assim, André. Sempre terá aquela pessoa que não acredita em sua capacidade. Eu estou bastante orgulhosa contigo. Você superou suas dificuldades. Mostrou que é capaz! Ao ouvir essas palavras, o resto da sala ficou sem graça e compreendeu que não eram melhores que André só porque ele apresentava dificuldades.

E. E. Prof. Augusto da Silva César Carolina Luzia Bernar - 7º ano B Professora Luciene Cristina Breger de Oliveira 64


E. E. Prof.ª Letícia de Godoy Bueno de Carvalho Lopes Ingrid Júlia Gouvêa - 7º ano C Professora Cristiane Rodrigues Braz

Ana Clara Logo que chegou à escola, já fiz amizade com Ana Clara. Era uma garota de 13 anos, negra, e tinha os olhos azuis. Possuía grande gentileza e dava para perceber que amava muito sua família. Em nossas conversas falávamos sobre leitura, ela sempre foi muito bem na escola, seu livro favorito é “Diário de um Banana”. Mas a presença da garota que eles consideravam “diferente” incomodava alguns. Sempre Ana Clara tinha que aguentar, durante as aulas, piadas sem graça, por causa de sua cor. Um dia foi demais para ela. Ana chegou em casa aflita e perguntou à sua mãe: __ Mãe, tem algo errado comigo? __ Como assim, filha? Algo errado com você? __ Sabe mãe... na escola as pessoas ficam fazendo piadas sobre mim. __ Piadas sobre você, Ana Clara? __ Tipo, ficam falando “Seu nome não está errado?”, “Não deveria ser Ana Escura?”. A mãe ficou horrorizada. __ Não ligue para isso! Siga em frente, de cabeça erguida, como te ensinei, filha. Dias depois, a professora da nossa sala ficou doente e quem veio substituí-la foi uma professora negra, que logo percebeu que Ana estava ficando isolada dos demais. Com muito jeito, e já sabendo do que se tratava, pois, com certeza, deveria ter passado pela mesma situação, teve uma longa conversa com Ana Clara e, em seguida, com os alunos da sala. Todos a ouviram 65


com muita atenção: __ Não importa a cor que temos, e sim o que somos. E assim a professora deu uma aula sobre o que é diversidade e que devemos respeitar a raça, a cor, a religião, a cultura e as necessidades especiais de cada um para podermos conviver bem. A partir desse dia, todos passaram a respeitar Ana Clara e eu até hoje continuo sendo sua amiga.

E. E. Bento de Abreu - Santa Lúcia Gabriela Aparecida Trindade - 7º ano B Professora Valéria Borges Domingos 66


E. E. Prof. Lysanias de Oliveira Campos Gabriel Oliveira Generoso - 7º Ano A Professora Maria Klara Craesmeyer D’Antona

Um Amigo Diferente Alguns anos atrás, na escola em que eu estudava, E. E. Antônio Lourenço Correia, havia um menino com autismo. Muita gente, por ver que ele era mais quieto, uma pessoa que não conversava com ninguém, que tinha dificuldades em fazer amigos, nem ia falar ou brincar com ele, só porque o achava diferente. Até que um dia, eu, cansado de vê-lo sozinho, fui falar com ele: - Quer brincar comigo? - Hummm, quero sim. Do quê? - Você gosta de pega-pega? - Perguntei a ele! - Sim ! - Ok. Espera aí, já volto, vou chamar uns amigos bem legais para a gente brincar! Depois que reuni meus amigos, nós começamos a brincar. No começo, ele ficou meio tímido, mas depois, brincou feliz e tudo mais. E foi assim que ele virou meu grande companheiro, até incentivei meus colegas a ficarem amigos dele, porque ele é especial! Eu sou um ano mais novo que esse meu amigo, ou seja, ele mudou de escola antes de mim. Assim, se passou um ano até eu também mudar de escola, fui para uma escola chamada E. E. Prof. Lysanias de Oliveira Campos. Por mera coincidência, ele estava lá também, o cumprimentei, e percebi que ele tinha feito outros amigos. Vendo aquilo, fiquei feliz, finalmente ele tinha feito, sozinho, grandes amigos! 67


E. E. Professora Maria Isabel Rodrigues Orso Nayla Beatriz Borges Pires - 7º ano B Professora Eva Aline Torsani

O Desafio de Conviver com as Diferenças Vivemos em um mundo onde passamos por alguns conflitos, sejam eles culturais ou individuais. Cada ser é único, sendo assim, temos que aprender a conviver com as diferenças. No ambiente escolar existem pessoas de vários tipos, como negros e brancos. Existem também os que têm um estojo cheio de canetas coloridas e também aquelas que não têm nada para o café da manhã. Há também os que possuem necessidades especiais como surdez ou Síndrome de Down, por exemplo. Todas elas são diferentes entre si, mas iguais em um aspecto, todas estão na escola para aprender. Assim, a escola deve ser um lugar de encontro, igualdade e desenvolvimento. Para combater o preconceito os pais devem ensinar desde cedo aos filhos a conviver e respeitar as diferenças, a escola é o espaço de formação e cidadania. Quando não se respeita as diferenças muitas são as vítimas de bullying nas escolas, por ser gordo ou magro demais, por possuir uma determinada religião. Enfim, quando isso acontece geralmente é com muita crueldade, o que acaba traumatizando o aluno e prejudicando o rendimento escolar, podendo também levar esse trauma para fora da escola, afetando sua vida social. Por isso, antes de desrespeitar um colega pense bem. O que pra você pode ser brincadeira, poderá, futuramente, afetar e causar um mal muito maior na vida de um colega. Diga não ao preconceito!

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E. E. Prof.ª Marlene Frattini Lorena Proença Florindo - 7 Ano A Professora Ana Maria Gaspari Cardoso

A Escola Quem Faz são os Alunos Quando era mais nova estudava em uma escola onde tinha uma colega que era gordinha, os meninos da sala a chamavam de todos os possíveis xingamentos. Quando ela não chorava ali mesmo, chorava em casa. Eu particularmente não gostava do que eles falavam, e por isso protestava, e também, falava para ela não ligar para eles, pois os meninos eram muito bobões para dizer uma coisa daquelas, isso a fazia se sentir melhor e mais confiante. Algum tempo depois viramos melhores amigas, só que ela parou de frequentar a escola, não queria vir mais, pois sabia que iria ser bombardeada por xingamentos. Então, preocupados, os pais dela foram à escola perguntar o que é que estava acontecendo para sua filha chegar quase todos os dias em casa chorando e perder o interesse nos estudos. A equipe de gestão da escola pediu para que trouxessem a menina à escola, para perguntar o que estava acontecendo. Ela, então, contou, e apontou quem fazia aquilo com ela. Os alunos que a xingavam foram punidos, depois disso, começaram tratá-la diferente, ao invés de maltratá-la, eles a respeitavam. Isso aconteceu quando eu tinha 10 anos, e espero que isso não aconteça novamente, pois não é nada bom vivenciar uma situação como essa.

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E. E. Prof. Oacyr Antônio Ellero Raquel Vitória do Rio Coleta - 7º ano Professora Renata Tofoli Professora Camila Tella Guerra

Nas Diferenças Somos Todos Iguais Engraçado, né? Não consigo entender como algumas pessoas podem ser tão rudes e malvadas a ponto de se desfazerem de outras, por serem pobres, negras, deficientes ou terem “defeitos” que não estão dentro do padrão de nossa sociedade. Hoje de manhã, quando cheguei a minha escola, observei atentamente, sempre tem alguém envolvido com bullying e preconceito, como um fato que aconteceu na escada, havia várias pessoas cercando uma garota que estava sendo ofendida por ser diferente dos demais, ou seja, era obesa e pequena. Fiquei indignada, pois esse tipo de ação sempre acontece. A convivência entre os alunos gera muitos conflitos e desentendimentos por falta de educação. Por isso, na escola, sempre há um professor que auxilia, para que todos respeitem o próximo e saibam conviver em sociedade. A menina nem deu importância ao acontecimento, porque sabia que não valeria a pena baixar a cabeça pela atitude ridícula das pessoas. Quando passou por elas, deu um sorriso tão grande e bonito para mim, com as seguintes palavras: “- Bom dia!”. Retribui com outro sorriso seguido de bom dia. Diante dessa situação, concluo que não devemos ser preconceituosos e sim, educados. Devemos respeitar as diferenças, ser gentis com as outras pessoas e saber conviver com os diferentes, porque a base de tudo é o amor, o carinho e a compaixão. Vamos mostrar ao mundo que apesar da cor, da raça, da classe, das diferenças, somos todos iguais, devemos aprender isso na escola também e ampliar o convívio de respeito na sociedade. 70


E. E. Prof. Odone Belline - Matão Júlia Sulamita de Oliveira - 7º ano B Professora Martha Janete Fernandes Pedroso

Vivendo com a diversidade Quando minha irmã estava no 4º Ano, na escola em que ela estudava havia um aluno cadeirante, esse aluno não tinha muitos amigos e minha irmã, por não gostar de ver o menino triste e sozinho, ia fazer companhia a ele. Os dois começaram a conversar e não pararam mais... Minha irmã estava arrependida por não ter ido falar com ele antes. O papo somente acabava porque iam para a sala de aula dar continuidade às aulas do dia. Só que os dois estavam no mesmo 4º Ano. Ufa! Sorte dela. Por quê? O novo amigo a ajudava nas disciplinas que ela tinha mais dificuldade, enquanto todos pensavam que o cadeirante precisava de ajuda, era completamente o contrário. Minha irmã e o novo amigo eram sempre os primeiros a terminar as atividades, mas por serem muito amigos e inteligentes, alguns dos amigos zoavam com eles, mas nenhum deles ligava. Passados uns dias, todos viraram amigos do Daniel, o cadeirante, menos alguns meninos que se achavam superiores aos outros, pelo fato de serem mais velhos. Anos se passaram, muitos estudos, muita cumplicidade entre os amigos e minha irmã se formou médica, enquanto Daniel fez psicologia. Muitos dos alunos que zoaram com minha irmã e com Daniel estão agora desempregados, alguns batendo de porta em porta pedindo dinheiro ou comida, outros, nos semáforos, também pedintes, triste fim para alguns que não ouviram os bons conselhos dos professores e que sempre foram orgulhosos. 71


E todos, da mesma turma, continuam diferentes. Os que menos aceitaram a conviver com as diferenças acabaram prejudicando-se. Na verdade, se todos se unissem e se respeitassem, construiríamos uma sociedade mais justa e melhor para todos.

E. E. Prof.ª Letícia de Godoy Bueno C. Lopes Geovana Ribeiro dos Santos - 7º ano C Professora Juliana Vieira Motta Fernandes 72


E. E. Com. Pedro Morganti Ester Lira dos Santos Silva - 7ª ano B Professora Roberta Pereira Cattelani Lopes

O Respeito pelas Diferentes Culturas na Escola Estou sentada em um banco pensando na proposta que a professora apresentou, escrever sobre um tema muito polêmico, que gera discussões entre todos: a diversidade cultural. Na escola em que estudo existem várias pessoas de diferentes etnias, mas todas elas têm algo em comum: caráter, direitos, sentimentos, gostos e devem ser respeitadas. Eu conheço algumas pessoas negras que, na igreja em que frequento, fazem um trabalho de conscientização sobre a África e sua população. Lá eu percebo que eles têm um carinho muito grande por todos nós. Tem vários costumes deles que acho interessante: as roupas e estampas que trazem alegria, seja em qualquer lugar. No meu ambiente escolar percebo uma mistura grande de “raças”. Noto que muitos vivem em harmonia e carregam muitas “bagagens” (vivências e conhecimentos). Na minha antiga escola eu vi vários vídeos relacionados a bullying; vídeos com cenas fortes e tristes. Uma das professoras atuais deste ano também contou a história de um menino que morreu por causa do assunto, e comentou também sobre o futuro de alguns “nerds” que se formaram e tiveram muito sucesso na vida. Na verdade, não são pessoas obcecadas por estudo, só querem ser “alguém na vida”, se formar e realizar sonhos de adultos. Um aluno que é bom em algo pode ajudar aquele que não sabe, independente de gênero sexual, classe social, religião ou grupo étnico. Sempre respeitando a opinião uns dos outros, os jeitos, os estilos, o modo de cada um pensar e agir em qualquer situação. Convivência é a palavra chave para podermos entender 73


as pessoas e suas culturas, por exemplo: pessoas que mudaram de um estado para outro no Brasil e aprenderam, viram e viveram a diversidade. O mais importante é respeitar as diferenças, pois é com o diferente que aprendemos, crescemos e fortificamos nossos pensamentos.

E. E. Dr. Leopoldino Meira de Andrade Vanessa Alves da Silva - 7º ano A Professora Samira Tomaz de Aquino 74


E. E. Prof. Sérgio Pedro Speranza Sarah Beatris Alfonsette - 7° ano C Professora Márcia Aparecida Perioto

A Escola Vivendo a Diversidade Racial O dia a dia da minha escola é cheio de acontecimentos bons e ruins, como esse que vou relatar a partir de agora. Certo dia, no intervalo, vi um garoto chamando uma colega de “negrinha fedida”. Em seguida, todos começaram a rir e a zombar dela. A menina, triste e envergonhada, saiu chorando em direção à sala de aula. Fiquei morrendo de dó e disse ao menino agressor: _Porque fez isso com ela? Coloque-se no lugar dela! Não faça aos outros o que não gostaria que fizessem com você! O menino disse grosseiramente: _Vá cuidar da sua vida! Então, resolvi ir atrás da menina. Encontrei-a triste e cabisbaixa na sala de aula. _ Não chore, por favor! Não dê ouvido para o que os outros falam! Ela triste falou: _Como não quer que eu chore, se eles me humilharam e me descriminaram só porque sou negra? _Calma! Tenho uma ideia... Vamos falar com o inspetor sobre o acontecido e pedir para ele ficar escondido no pátio, quando o menino te ofender, ele aparecerá e o pegará no flagra. No dia seguinte, tudo ocorreu como combinado. O menino se aproximou e a humilhou novamente. Nisso, apareceu o inspetor, que ouviu o que o menino falou, então chamou a atenção dele e levou-o para a diretoria. Todos riram dele e diante da punição que levou, aprendeu que é preciso respeitar para ser respeitado. 75


E. E. Prof. Victor Lacôrte Kemilly Gabrielli Martins Rocco - 7º ano A Professora Dilene Monsaner

Tem Dias que Não Dá! Em todas as escolas, e na minha também, temos pessoas diferentes. Diferentes no modo de andar, falar, agir e pensar, e é justamente toda essa diversidade que torna a convivência um desafio. Tem um menino na minha escola, na sala ao lado, que é deficiente intelectual, e por conta disso às vezes, ele apronta umas coisas que não é todo mundo que gosta. Outro dia mesmo, na hora do intervalo, ele estava brincando de dar tapas na cabeça de todo mundo, corria e batia, corria e batia. É claro que deu confusão, e olha que ele está no 9º ano! Todos os familiares e professores nos ensinam que é preciso respeitar todas as pessoas, independente de como elas são, mas no dia a dia não é fácil conviver com as pessoas e situações. E eu não estou falando de cor de pele, religião, roupa, estou falando de deficiências que não conseguimos entender bem. Se estamos na escola e aqui é um lugar para aprender coisas, nós, que somos adolescentes, estamos aprendendo também a conviver na diversidade.

E. E. Prof.ª Maria Isabel Rodrigues Orso Luan Monteiro - 9º ano Professor Hélcio Varrichio Júnior 76


E. E. Prof. Lysanias de O. Campos Luiza de Aguiar Alberto - 7º ano A Professor Rui Julio de Almeida

E. E. Dr. João Pires de Camargo Paulo Ricardo Nazaré Rodrigues Souza - 7º ano B Professora Adriana Gil 77


9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

E. E. Prof. Augusto da Silva César Antonio Furtado - 9º ano B Professora Luciene Cristina Breger de Oliveira


E. E. Dr. Alberto Alves Rollo Monique Souza de Carvalho - 9º ano A Professora Maria Estela Lima Delvas

Diversidade e Desigualdade A divergência é fato na história da humanidade. Apesar disso, o respeito a essa diversidade não acontece com a maioria das pessoas. Embora haja leis contra o preconceito, há pessoas que julgam os indivíduos pela classe social, cultural e até mesmo a cor da pele. Às vezes negamos o preconceito, mas estamos agindo de maneira contrária quando escolhemos amigos por sua aparência, crença, opção sexual, gênero ou classe social. A escola é o ambiente mais propício ao preconceito, por causa da diversidade. Este fato é incoerente, visto que é na escola onde se encontra a maior diversidade cultural e social possível. O ambiente escolar hoje é mais democrático, o ensino é tido como produtor de conhecimentos múltiplos, um ambiente para discussão e realização dos alunos como seres pensantes. É através destes conceitos que as escolas tentam ensinar seus alunos, desenvolver seu senso crítico e estes terão a liberdade de pôr em prática as ideias concebidas de igualdade entre todos. Reafirmo que a diversidade é uma realidade onde todos deveriam se aceitar como iguais, sem repúdio ao próximo. Todos somos iguais, independente da religião, nacionalidade, ideologia ou qualquer outro motivo. Nesse sentido, concluo que, o contato com o diferente pode expandir nossos conhecimentos, e dessa maneira o mundo seria livre de injustiças e os cidadãos viveriam numa sociedade onde seus deveres e direitos seriam respeitados.

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E. E. Prof.ª Alzira Dias de Toledo Piza Karen da Silva - 9º ano A Professora Karen Danielle Dallamarta Betti

A Diferença não está no Físico e sim nos Olhos de Quem Vê Para uma educação de qualidade, devemos acolher todos, não importa quantas pernas você tenha, por dentro somos iguais. Nossa escola apresenta bons recursos para pessoas com deficiências, mas sinto que precisamos de mais. Entretanto, o problema está em todo lugar, até mesmo nas escolas. Mesmo com os recursos necessários para receber pessoas especiais, a indiferença está ali, sempre rompendo as barreiras do respeito, do caráter e da educação. Muitas vezes eu me pergunto o que adianta fazer tanta distinção. E a resposta lógica para isso é que temos inveja. Isso mesmo, inveja. Nós temos repulsa de nós mesmos, por sermos criaturas tão normais, desprezíveis e imaturas, e por isso tudo, o que é diferente nos causa revolta. Várias pessoas dizem que o problema está em escolas públicas, eu particularmente não vejo diferença alguma. Só porque alunos de escolas particulares têm uma boa renda, não quer dizer que sejam superiores. Às vezes as pessoas esquecem o que realmente importa; e não é o dinheiro. Muitas vezes, a sociedade esquece que há alunos dedicados no ensino público, mas também, existem aqueles que não se importam com nada. E o que isso irá representar daqui a 90 anos? Nada, porque imagine um mundo com várias cópias de você. Seria como viver trancafiado em uma sala de espelhos, reflexo no reflexo, para todo o sempre. 80


E é por isso que precisamos que tudo seja diferente, necessitamos deixar nossa marca no mundo, e não dá para fazer isso se existir várias cópias de você. Portanto, ser diferente é maravilhoso, porque o que realmente importa é o coração e não quantos olhos você tem. Então, pense bem antes de fazer qualquer distinção.

E. E. Prof.Lysanias de O. Campos Lucas Henrique Pereira- 9º ano A Professor Rui Julio de Almeida

E. E. Dr. Leopoldino Meira de Andrade Mayline Eduarda dos Santos Marçal - 9º ano B Professora Samira Tomaz de Aquino 81


E. E. Prof. Antônio dos Santos Júlia Vigatto Celestino - 9º ano B Professora Maria Estela de Barros Pinto Grifoni

Convívio Harmonioso e Fraterno para Toda Vida Na vida nos deparamos com diversidades, na escola não é diferente. Em todos os períodos de nossa vida presenciamos e vivemos muitas coisas, como: divergência de raças, crenças, religiões, opção sexual, costumes, estilos, culturas, tamanho. Vamos nos adaptando diante de cada situação e convivendo. Dentre todas as diversidades, a que me causa mais estranheza, convivendo na escola, é a opção sexual. Mas sempre policiei até meu olhar, para que não expressasse surpresa, para não causar constrangimento, fui educada e instruída para isso. A de menos estranheza para mim é diversidade de raça, pois o Brasil é um país de miscigenação que sempre acolheu pessoas de várias etnias. Acredito que pessoas portadoras de síndromes, paralisia cerebral, severas ou não, devam frequentar a escola tradicional, porém com apoio e acompanhamento especial, conforme sua necessidade. Convivo também, em minha família, com a diversidade bem de perto. Tenho um primo que nasceu prematuro, com problemas de oxigenação no cérebro, o que acarretou dificuldades de aprendizagem, déficit de atenção. Meu relacionamento e convivência com ele é normal, e tranquilo, pois ele é carinhoso e prestativo. Infelizmente, ainda existe uma parcela da sociedade que reage mal à diversidade. Pessoas que não suportam diferenças, perseguem e incitam violência sobre grupos de minorias, e no caso do ambiente escolar, as perseguições são sobre indivíduos isolados. 82


Quando convivemos com a diversidade - e isso é fato, o tempo todo - é preciso ter respeito, tolerância e paciência, pois somos todos iguais não importa raça, estilos, cultura, dinheiro ou opção sexual. A necessidade de ter respeito uns com os outros, total e irrestrita aceitação às diferenças, independentemente das escolhas ou até mesmo da natureza de cada indivíduo, é a solução para todos nós vivermos sem conflitos, tornando o convívio harmonioso e fraterno para toda vida.

E. E. Bento de Abreu - Santa Lúcia Cibelli dos Santos - 9º ano A Professora Maria de Fátima Pereira de Oliveira 83


E. E. Prof. Augusto da Silva César Vanessa Santos Modesto 9° ano B Professora Rita de Cássia Pereira Varela

Minha Escola - Aprendendo a Conviver na Diversidade Um dos principais papéis da escola é, sem dúvida, formar cidadãos preparados para viver de forma harmônica em sociedade. Mas, para que isso realmente aconteça, primeiramente devemos aprender a conviver na diversidade, respeitando as diferenças. Trabalhar a diversidade sempre foi tarefa difícil para a sociedade, pois trata-se de aceitar diferentes crenças, etnias, orientação sexual e, até mesmo, aparência. Muitas pessoas sentem vergonha de serem como são por sofrerem preconceito. Na escola, quando se é negro, o preconceito é ter dúvidas sobre o seu caráter, se o jovem pertence a uma classe social mais baixa, não acreditam que poderá ser alguém na vida, se é homossexual, não é respeitado, se está acima do peso, é ridicularizado. Mas, isso é algo que precisa ser combatido, precisamos conviver na diversidade, aceitar o outro como ele é. E, para isso, não basta fazer cartazes contra o bullying e espalhá-los pela escola, é preciso “vestir a camisa” e colocar a discussão sobre diversidade em sala de aula, mostrando que ser “diferente” não é motivo de vergonha. A escola é o melhor lugar para aprendermos a respeitar e a conviver com a diversidade, e deixar de lado todo e qualquer preconceito, e assim, estarmos prontos para uma convivência pacífica em sociedade.

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E. E. Bento de Abreu - Araraquara Nicole Camacho - 9º ano E Professora Selma Cristina Scaccia

Educar para Conviver Aprender a conviver em um ambiente de diversidade é um dos principais desafios do mundo. Com o passar do tempo escolar, os estudantes se deparam com várias diferenças: raça, religião, deficiências, sexualidade, entre outras. E é importante perguntar a origem de algumas ações discriminatórias. A escola tem por objetivo formar cidadãos críticos, que respeitem a diversidade em todas as suas formas. Mas, infelizmente é o lugar em que a discriminação e o preconceito tomam conta das crianças e dos adolescentes. Temos que nos acostumar com as diferenças, seja no ambiente escolar ou em qualquer outro. Só seremos realmente livres da discriminação quando nossos olhos virem no deficiente físico, o retrato da superação; na pele negra, a responsável pelo bronzeado tão belo das brasileiras; no homossexualismo, o amor que está acima de tudo; nas inúmeras religiões, que Deus é soberano; no colorido, a mistura de todas as cores. O respeito é a forma mais justa de igualdade, pois afinal, na escola da vida somos todos iguais.

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E. E. Prof.ª Marlene Frattini Cintia Danielle da Silva Santos - 9º ano Professora Erika Gomes Prevideli

E. E. Prof. Víctor Lacôrte Luana Cristina da Silva - 9º ano Professora Cristina Rabatone Goraib Parizatti 86


E. E. Bento de Abreu - Santa Lúcia Caique Gabriel da Silva - 9º ano A Professora Neusa Aparecida Fachini

A Escola Deve Ensinar a Conviver na Diversidade A convivência na diversidade está se tornando um problema nas escolas, pois a maior parte dos alunos não sabe conviver com os diferentes, mas é na escola que devemos ter um bom convívio com o próximo, e nisso o professor tem papel fundamental junto com a direção e a coordenação. Um estudo feito em 2009 pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) mostra que um terço dos 18,5 mil alunos entrevistados diz evitar chegar perto dos homossexuais, isso mostra que o preconceito está presente nas instituições de ensino e que alguns alunos não sabem lidar com a diversidade. Segundo a mesma pesquisa feita pela FIPE, a pedido do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) 98,9% dos entrevistados desejam manter distância dos deficientes físicos, os dados obtidos constatam que os alunos não têm respeito com os diferentes, não incluindo socialmente quem é portador de deficiências. De acordo com estimativas da Schools Out, uma organização que defende a igualdade na educação, apenas 20% dos alunos gays revelam sua opção sexual aos colegas, ninguém é obrigado a revelar sua opção, mas a maioria dos alunos não revela porque sentem medo do preconceito que podem sofrer dos colegas, 94,2% dos entrevistados têm preconceito étnico-racial e, segundo a ONU, em 2004, mais de 40% dos homossexuais brasileiros foram agredidos fisicamente durante a vida escolar, tornando evidente que o preconceito existe. Portanto, é função da escola orientar os alunos a conviver com o 87


diferente, respeitando o próximo e eliminando qualquer atitude preconceituosa. Para solucionar ou amenizar o problema deveria, a instituição de ensino, propor palestras e desenvolver projetos conscientizando que todos somos iguais apesar das diferenças e ser mais rígida no cumprimento das regras de convivência, isto é, trocar diversidade e preconceito por diversidade e respeito.

E. E. Prof. Antônio dos Santos Beatriz Paião Castanheira - 9º ano B Professora Maria Estela de Barros Pinto Grifoni Professora Marta Regina Sene 88


E. E. Prof.ª Chlorita de Oliveira Penteado Martins Rafaela Ferreira Dias Bueno da Silva - 9º ano B Professora Marcela Rodrigues Mendonça

Respeito à Diversidade Religiosa Um dos desafios colocados no começo do século XXI é a diversidade religiosa, um assunto muito polêmico no qual abrangem adeptos a religiões e céticos. Que sociedade é essa que não quer conhecer, respeitar e conviver com as diferentes religiões? Acreditamos que se há uma crença estamos no caminho errado. Quando falamos de religião, não estamos, necessariamente, referindo-nos a pessoas que creem em um ou mais deuses, consequentemente, os céticos praticam sua própria religião, pois sua postura moral e intelectual se compara a quem possui crenças religiosas. Não devemos julgar a fé alheia se não conhecemos e não procuramos vivenciar novas concepções religiosas, ao contrário, estaremos sendo intolerantes. Quando procuramos uma doutrina, estamos à procura de uma transcendência, isto é, da separação do mundo concreto com as concepções espirituais. Então, respeitar esta decisão é um dever de todo cidadão. Só com o entendimento da igualdade de escolhas, independente de crenças, conseguiremos conviver em sociedade e a renunciar ao preconceito. Portanto, devemos compreender o pluralismo religioso. Logo, entenderemos que o nosso dogma não é universal e, muito menos, único.

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E. E. Dorival Alves Maria Eduarda Fausto Coletti - 9° ano C Professora Jéssica Alves

Convivendo com a Diversidade Quando a escola surgiu, seu principal objetivo era nos ensinar as principais matérias, como a matemática, a geografia, a história, entre outras, no entanto, com a evolução social surge uma nova matéria: a diversidade. Vivemos grande parte de nossa adolescência na escola, com tamanha diversidade social, esse ambiente pode oferecer aos alunos mais do que os conhecimentos básicos das disciplinas. Desta forma, é na escola onde se inicia o aprendizado para a vida, onde se formam os primeiros pensamentos, opiniões, grupos sociais, assim, um dos papéis fundamentais do contexto escolar é o da socialização. Hoje, a liberdade de expressão é mais respeitada, e isso ajuda a aceitar a diversidade, mesmo que muitos não consigam expor suas opiniões. Os indivíduos sentem-se mais livres em relação à sexualidade, um dos assuntos que mais discutimos na escola, ainda que exista o preconceito na sociedade. Em relação à religião a situação se assemelha, podemos escolher qual seguir: a cristã, evangélica, espírita, porém, ainda há na sociedade pouca compreensão, resultando também no preconceito, e é nisso que a escola pode ajudar, fazendo com que a intolerância diminua e a diversidade seja aceita em todo o lugar. Com isso, a escola tem grande influência em relação ao respeito e à convivência com a diversidade, pois é dentro dela que aprendemos a respeitar escolhas e opiniões diversas.

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E. E. Dorival de Carvalho Igor Rian Biondi - 9º ano B Professor Joel Carlos Vicenzotti

Aprendendo com a Diversidade Há diversidade em todo e qualquer lugar do mundo, assim sendo, não podemos ser indiferentes, mas sim, aprender a conviver com todos, independente de sua religião, raça, cor, gênero, enfim, aspectos físicos ou culturais que nos diferenciam. O preconceito está embutido em nós, pois muitas vezes nossas ações não condizem com que pensamos. É necessário respeitar os que fazem parte da nossa convivência, sem distinções ou preferências. É ter um novo olhar, sem julgamentos, afinal, hoje você julga e agride, mas não se esqueça do amanhã, o mundo dá muitas voltas e você pode ser julgado. Convivemos em meio à diversidade, mas a cada dia, com menos adversidade, pois percebo em minha escola uma convivência harmoniosa durante todo o tempo que passamos juntos. Conhecendo melhor o outro e compreendendo o que não devemos fazer ao próximo, o que não queremos para nós, seja onde for, com quem for ou onde estiver. Atribuo esse grande ganho à educação que estamos recebendo, principalmente por termos espaço para manifestarmos o nosso protagonismo juvenil e o nosso projeto de vida, embasados em longos diálogos pautados pelo respeito mútuo. Uma relação de amor e carinho ao próximo, colocando em prática atitudes positivas, levando-nos à realização do nosso sonho.

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E. E. Prof.ª Ergília Micelli Jhenifer Beatriz Camargo - 9° ano B Professora Estela Maria da Crus Veloso

Minha Escola - Aprendendo a Conviver com a Diversidade Muitas coisas têm mudado ao nosso redor, e do jeito que estão, precisamos entender e aprender a conviver nesse novo modo de vida: tanto no social quanto no pessoal. Estamos tentando nos acostumas com elas. Muitas pessoas já se acostumaram com a “Parada Gay”, outras aceitam o fato de dois homens estarem juntos, mas criticam com brutalidade esse assunto. Tudo bem, aceitar não é obrigatório, mas o respeito convém. Assim como o casamento gay, que também deve ser respeitado. Diariamente nos deparamos com pessoas das mais variadas culturas e classes sócias, e elas são nossos colegas de classe e amigos. Essa convivência é muito importante para as nossas vidas, pois aprendemos a respeitar o próximo, nos tornando pessoas mais humanas. Porém, nem sempre essa relação acontece facilmente na sociedade, e quando assistimos a alguns fatos divulgados pela mídia, percebemos que a discriminação e a violência estão presentes na sociedade. Sim, estamos enfrentando uma crise, ou é apenas falta de sensibilidade para enfrentar mudanças? Mudanças que nos fazem refletir sobre o que é certo ou errado. Permitido ou não. Moral ou amoral. Na verdade, é um mundo de controvérsias, que nos guiam para um caminho indefinido e impreciso, e que nos faz vítimas da imposição da sociedade, e aquilo que nos foi ensinado pelos nossos pais acabam perdendo o sentido. Na escola, infelizmente, o desrespeito entre professores e alunos e entre os próprios alunos, está presente e, como exem92


plo, podemos citar o Bullying dentro e fora da sala de aula, local onde jamais deveria existir preconceito e desrespeito. Infelizmente, o racismo também está presente nas escolas. Um cabelo diferente e a cor da pele não demonstram quem é a pessoa de fato, mas suas atitudes sim. Conviver com a diferença é um desafio, e as pessoas deveriam refletir sobre a questão da diversidade. Respeitar, aceitar e se conscientizar de que somos diferentes, mais iguais em direitos e deveres. O desafio de conviver com a diferença, na sociedade, é muito grande, mas necessário. Diante da grande pluralidade cultural e étnica, a tolerância e o respeito são fatores primordiais para alcançar a paz na sociedade. A diferença precisa ser respeitada!

E. E. Odone Belline Larissa Araújo dos Santos - 9º ano E Professora Giselda Benassi 93


E. E. Cons. Gavião Peixoto Tauan Santana Almeida - 9º ano B Professora Suselani Mattiassi Estevo

Diversidade Quando falamos em diversidade, pensamos em diferenças raciais, culturais, sociais, religiosas entre outras. Na minha escola, há muita diversidade, a minoria respeita as diferenças, mas a maioria, infelizmente, não age assim, o que acaba gerando preconceito e violência. Por exemplo, um dia, presenciei uma atitude discriminatória em relação a um aluno, só porque a sua família não tinha condições financeiras para colocar aquelas descargas de vaso sanitário que são acionadas com apenas um aperto, na casa dele a descarga ainda era de puxar a cordinha. Parece absurdo, mas esse meu colega foi discriminado socialmente, e vi o seu sofrimento por conta disso. Seria bem legal se todas as pessoas, não só da minha escola, mas de todo o mundo, convivessem de forma agradável umas com as outras. Para que isso aconteça, é preciso haver união, e assim, por exemplo, criar debates na escola, palestras em lugares públicos, para se trabalhar a ideia de como é importante aprender a conviver na diversidade. Sei que não é fácil conviver na diversidade, pois, em pleno século XXI, ainda vemos pessoas morrendo por causa das diferenças. Como é o caso do Estado Islâmico, onde se mata pessoas porque a cultura, a religião delas não é a mesma das predominantes. Portanto, não há dúvidas de que temos que aprender a conviver na diversidade. E a escola torna-se essencial para que esta aprendizagem aconteça e possamos viver mais felizes. 94


E. E. João Manoel do Amaral Jennifer Caroline Dias Assenco - 9º ano C Professora Rita de Cássia Pereira Vasrella

Diversidade, o que é Diversidade? Quando falamos em diversidade, falamos em desigualdades, em diferenças. Em nosso cotidiano, muitas vezes, presenciamos cenas de pessoas encarando problemas raciais, problemas com crença religiosa, problemas de preconceitos, cenas de pessoas que têm difícil convívio com outras em seu meio social, e isso acontece em vários lugares, mas principalmente na escola, local em que apenas num olhar vemos pessoas brancas, afrodescendentes, asiáticas, com diferentes culturas e religiosas e que precisam conviver no mesmo espaço. Nas salas de aula há alunos de todos os tipos, de cores diferentes, de jeitos diferentes e que, muitas vezes, são vítimas de discriminação, de racismo, de preconceito. Por isso, a função da escola é nos ensinar a conviver e respeitar as diferenças. Existem outros casos de diversidade na escola, como é o caso dos professores, que são diferentes uns dos outros, cada um tem sua matéria, o seu jeito de ensinar, o seu jeito de explicar e lidar com os problemas, assim como cada aluno tem seu jeito de aprender e de resolver problemas. Mas devemos lembrar que nós somos iguais por dentro, ou seja, somos feitos de carne, ossos e órgãos, e temos um grande coração, que somos diferentes só por fora, pois cada um de nós tem sua cor, sua crença, o seu jeito de ser, mas todos precisamos ser respeitados em nossas diferenças. Os alunos devem, antes de tudo, serem educados pelos pais em casa, aprender desde cedo que as diferenças existem, e depois, na escola, aprenderem que é possível viver na diversidade, respeitando as diferenças. 95


E. E. Dr. João Pires de Camargo Bianca Barbosa Tomazeli - 9º ano A Professora Valéria P. Caires

Diferenças na Escola Na escola, todos os dias, temos que conviver com opiniões, hábitos e personalidades diferentes. Na maioria das vezes, essas diferenças são a causa de brigas e desentendimentos. O problema é que muitos de nós não toleramos opiniões contrárias as nossas, não aceitamos a grande diversidade de personalidade, o que resulta em agressões verbais e muitas vezes, físicas. Precisamos aprender, desde cedo, que nem sempre todos irão concordar com nossas ideias. Respeito é um dever, não só na escola, mas em todo lugar. Não devemos excluir as pessoas, tratá-las com desrespeito por causa de sua classe social, cor da pele, opinião sexual, por ser novo na escola, ter sotaque, por ter alguma deficiência física, entre outras coisas. Todos esses desrespeitos podem gerar, em suas vítimas, depressão, e até levar ao suicídio, pois são piadas psicologicamente destrutivas. Nas unidades escolares, em sua maioria, realizam campanhas e aconselhamentos contra o chamado bullying, além de punições contra os agressores. Assim, devemos respeitar e aprender a aceitar, pois temos que conviver juntos, todos os dias, até o fim do ano letivo, no mínimo.

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E. E. José Carlos Pinotti Amanda Aparecida Valentim - 9º ano B Professora Débora Renata Vieira Lopes

Diversidade na Educação A sociedade é composta por vários grupos, de interesses, de classes, e diferenças culturais e sociais. Vivemos nesta sociedade, onde a diversidade está presente a nossa volta a todo o momento, principalmente nas escolas, onde se concentra os mais variados tipos de pessoas, é também onde são gerados os maiores problemas por essas dessemelhanças, promovendo a exclusão social e o preconceito, e as razões são as diferenças sociais, étnicas, econômicas, religiosas, de orientação sexual e de indivíduos com necessidades especiais. É degradante para as vítimas que passam por essas situações de preconceito, tal humilhação. Na escola em que estudo já presenciei várias situações entre meus colegas de ações de preconceito, como as citadas acima, principalmente pela cor de pele, aparência e religião, ações estas que para serem resolvidas foram mediadas pela Professora Mediadora, que temos aqui, ela toma as medidas necessárias para aprendermos a lidar com a diversidade dentro da escola. Ela orienta os alunos envolvidos na situação, em particular, entra em contato com os pais e conversa com os professores, para que todos saibam orientar e respeitar as diferenças entre seus pares. Como dizia Nelson Mandela: “... Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, por sua origem, ou ainda, por sua religião...” O que Mandela nos ensina é que ninguém nasce com o preconceito, este se adquire com o convívio e a influência de outras pessoas. E, para que haja o respeito da diversidade dentro da escola é necessário que todos sejam reconhecidos pelos 97


demais como iguais em dignidade e direto. O reconhecimento pelos demais é primordial, uma vez que o ser humano é um ser que só existe através da vida social. E Nelson Mandela ressalta “... Para odiar, as pessoas precisam aprender e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar...” Portanto, acredito que, da mesma forma que podemos ser preconceituosos também podemos ser gentis e amar o próximo. A educação é para todos e o modo de executá-la é ensinar os alunos, desde cedo, a lidar e a conviver com a diversidade, incluindo também aceitar suas próprias diferenças, para que possamos criar uma sociedade melhor. Não tenho dúvidas de que, com o que aprendemos na escola sobre diversidade não só seremos conhecedores dos conteúdos, mas também nos tornaremos cidadãos e, certamente, teremos uma boa convivência em sociedade. Mas, para isso, nós, enquanto estudantes, devemos respeitar as diferenças, sejam elas quais forem e em qualquer lugar.

E. E. Prof. Oacyr Antônio Ellero Carina Maria da Silva Gonçalves - 9º ano A Professora Camila Tella Guerra 98


E. E. Prof.ª Léa de Freitas Monteiro Guilherme Aparecido de Morais - 9º ano C Professora Verônica Petenatti

Diversidade faz Parte do ser Humano A diversidade entre as pessoas não está apenas nas características físicas, atitudes, crenças religiosas e cultura que nos diferenciam dos outros, ela aparece também através da sexualidade, deficiências, modo de pensar, de agir, entre outras... A diversidade é cada vez menos compreendida, pois a sociedade não trata os diferentes como algo bom, pensam que todos devem ser e pensar igualmente, terem as mesmas opiniões, ou serem “perfeitos”, quando o que realmente importa é fazer o bem e estar bem consigo mesmo. Encontramos muita diversidade no ambiente escolar, alunos homossexuais, inteligentes, os que não querem estudar, várias religiões, pessoas com deficiências, negros, brancos, pardos, baixos, altos etc. Acredito que não devemos apontar o dedo para alguém apenas por ter atitudes e características diferentes, pois antes de tudo somos humanos e isso é o que importa. Defendo a ideia de que seres humanos devam ser pessoas que cuidam umas das outras. Não somos a única espécie capaz de raciocinar, criar máquinas e tudo o mais? Penso que não temos toda essa inteligência para destruir o mundo e deveríamos ajudar mais uns aos outros, isso sim é ser humano, dessa forma, acredito que descobriremos mais e mais coisas, aprendendo a conviver com as diferenças. Convivendo, defendendo e aceitando opiniões diferentes, iremos muito longe, conseguiremos mais conhecimento e, que pode ser desde micropartículas desconhecidas e galáxias distantes, afinal, como dizem os ditados: “Duas cabeças pensam melhor” e “Os diferentes se atraem”. 99


E. E. Dep. Leonardo Barbieri Hillary Katrine Carvalho Leal - 9º ano A Professora Ana Gabriela Périco

Aprendendo com as Diferenças A escola é um espaço democrático onde há diversidade de opiniões, pensamentos, formas de agir, de falar, entre outros. Diante disso, se estabelece os valores de convivência, tais como: a ética, o respeito e a tolerância. Os mesmos nos trazem a garantia de ter nossa opinião respeitada, e assim, respeitar a do próximo. Em um ambiente democrático toda pessoa defende o seu ponto de vista sobre relações raciais, valores, crenças e sexualidade. Na escola, os alunos evitam seguir alguns padrões que a sociedade impõe em favor da diversidade, pois o desafio de se conviver com a diferença, na escola, é grande. Alguns alunos não se adaptam a essa diversidade, podendo ocorrer conflitos na escola, onde o professor mediador está preparado para resolver esses problemas, como a indisciplina, o bullying, o desinteresse para com os estudos, palavras ofensivas etc. Diante disso, a escola é uma extensão da nossa educação familiar, onde aprendemos a conviver com as diferenças.

E. E. Prof.ª Ergília Micelli Pedro Otávio Ferreira Branco - 9º ano C Professora Cristiane Pessoa de Azevedo Zacharias 100


E. E. Dr. Leopoldino Meira de Andrade Eloísa Cristina de Lima - 9 ano B Professora Andréia Silmara R. Monteiro Matavelli

Diferenças

Viver na diversidade, muitas vezes, acaba sendo motivo de preconceito, isso pelo fato de pessoas não saberem lidar com outras que por elas são consideradas diferentes, sendo negras, de diferentes classes sociais, opção sexuais diversas, entre outras. Penso que é impossível conviver em uma escola ou local de trabalho onde alunos, professores ou colegas de trabalho não sabem lidar com as diferenças, sejam elas sociais, econômicas, culturais, religiosas, porque, muitas vezes, essas pessoas consideradas “diferentes” são motivos de piadas, brincadeiras de mau gosto e até agressões. E esse sofrimento faz com que muitos tirem até a própria vida. Todos nós temos nosso jeito de pensar, de vestir, de viver e também discordamos de muitas coisas, mas acima de tudo, devemos nos respeitar. Nas escolas, quando alunos se deparam com um novo estudante, sendo ele negro, gordo, magro, de cabelo crespo, ou com uma opção sexual considerada “errada”, ele será julgado, porque ainda vivemos em uma sociedade preconceituosa e racista. Eu só não entendo por que tanta necessidade de julgar, se nem convivemos com aquela pessoa. Atualmente vivemos em um mundo tão moderno, e nós, jovens, somos a prova disso, mas, afinal, que diferença fazem as escolhas alheias em nossas vidas? Concluindo, o mundo precisa de mais amor, só assim conseguiremos conviver em união, sem nos importarmos com as diferenças. 101


E. E. Prof.ª Letícia de Godoy Bueno de Carvalho Lopes Júlia Cezare do Santo - 9º ano A Professor Francisco Sérgio Vicentini

Aprendendo com a Diversidade A diversidade está presente em todos os âmbitos da sociedade em que vivemos. Ela se caracteriza por marcar muito a vida das pessoas que com ela convivem. É considerada diversidade tudo aquilo que é diferente da cultura de cada um, como a diferença entre grupos étnicos, entre classes socioeconômicas, diversidade física ou intelectual, sexual, entre outros tipos. Onde quer que formos, nos encontraremos em uma situação de divergência, e seja ela qual for, teremos que aprender a lidar com isso, as diferenças existem, e mediante a esse fato devemos agir com tolerância, respeito e discernimento, pois todos na sociedade são portadores de direitos e deveres. Sendo assim, nas escolas, a diversidade também está presente, e entre elas a diversidade física e intelectual. Algumas escolas já possuem uma infraestrutura mais avançada para atender às necessidades de alunos que possuem deficiências físicas e intelectuais e proporcionam uma boa convivência desses alunos com os demais. Em minha escola, por exemplo, já houve adaptações para proporcionar acessibilidade, mas ainda há muito que melhorar para que os alunos possam ter um melhor desempenho e realmente superar seus limites. Muito ainda precisa ser feito, pois a ideia de inclusão precisa ser repensada, não basta inserir o aluno em sala de aula, é preciso também que as politicas públicas possibilitem aos professores uma formação adequada para lidar com essa diversidade, para que realmente haja progresso em seu desenvolvimento. 102


Nossa escola está aprendendo a conviver com essas diferenças e percebendo que não devemos fazer dela algo ruim ou estranho, mas sim algo que nos ensine a aceitar melhor a diversidade. A cada dia lidamos melhor com esse fato e esperamos que daqui a alguns anos não seja tão marcante quanto era há tempos atrás. Portanto, não importa se brancos, negros, índios, homens, ricos, pobres, o que realmente importa é que todos nós temos direito às mesmas oportunidades. Somos diferentes, embora iguais em dignidade e direitos.

E. E. João Manoel do Amaral Ingrid Nogueira da Silva - 9º ano C Professora Vanessa Pereira Mesquita 103


E. E. Prof. Lysanias de Oliveira Campos Amanda Iagame - 9º ano B Professora Maria Klara Craesmeyer D’Antona

Diversidade é a Cor do Mundo Dizer que o preconceito ao diferente é algo atual é uma grande mentira. Desde o começo dos tempos todos questionam e não aceitam o diferente, mas nos últimos anos o bullying vem sendo abordado com frequência, tanto nas escolas como em programas de televisão, isso não significa que é algo novo, mas sim algo “notado”. É muito primitiva a falta de aceitar o diferente, mas qual o motivo? É tão difícil aceitar a diversidade? Seria muito sem graça viver num mundo onde, tanto fisicamente como psicologicamente, todos fossem iguais. Eu não gostaria que todos fossem iguais a mim, eu sei que o Brasil deveria ser o lugar onde não existe preconceito, pelo simples fato de que aqui há uma grande mistura de etnias, isso torna o Brasil único, e com um pedaço de todos. Já imaginou se, em todo o mundo, só existisse um tipo de flor, um tipo de casa, carro, cor. Seria muito sem graça, é isso que penso sobre a diversidade, são diversas culturas e nenhuma é melhor do que a outra, elas se completam. O dinheiro não torna ninguém melhor, pois os melhor do mundo é de graça, a cor da pele não torna ninguém superior, isso é apenas um detalhe do colorido do mundo. Jamais diga maldades para um colega na escola, pois palavras agridem tanto quanto atitudes, e o psicológico de um garoto que sofre bullying pode levá-lo à automutilação ou a um sofrimento psicológico permanente, a troco de nada, só pelo simples fato de você “zuar” para poder rir. 104


E. E. Prof.ª Maria Isabel Rodrigues Orso Natália Rafaela Ramos Lélis - 9º ano C Professor Francisco Diniz Teixeira

Aprendendo a Convive na Diversidade Dentro do Ambiente Escolar A escola deve aceitar a todos, independentemente da raça, sexo ou religião. Todos nós devemos elevar nossas mentes e pensamentos para, no futuro, decidirmos como agir nas diversas circunstâncias da vida. Se não aprendermos desde crianças a conviver na diversidade, no futuro há uma grande chance de sermos preconceituosos. A escola serve para transmitir conhecimentos, a todos, sobre a diversidade, e nos levar a aprender que as nossas semelhanças são muito maiores do que as nossas diferenças. Mas, infelizmente, a escola, muitas vezes, contribui para alimentar as rivalidades, discriminações e preconceitos através da intolerância e violência. A escola sozinha não pode mudar muita coisa. Portanto, para que a mudança aconteça precisamos que as famílias contribuam, pois a escola é um complemento do exercício de educação e cidadania que começa em casa. Desse modo, na escola deveria haver mais projetos culturais e sociais, para que os alunos aprendessem a conviver melhor na diversidade, havendo cada vez mais paz, tranquilidade e harmonia para todos.

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E. E. Prof.ª Marlene Frattini Bianca da Rocha Avanso - 9º ano A Professora Edilaine Tavares da Silva Andrade

O Preconceito e a Diversidade Num País como o Brasil, com diversas culturas, estilos e formas de pensamento, seria um absurdo não saber conviver com as diferenças. Mas todos sabem, isso geralmente acontece em todos os campos da vida de quem é discriminado, e um dos principais lugares é o ambiente escolar. O nosso convívio com pessoas diferentes se faz necessário, e não há como fugir disso. O que entra em discussão é o fato de que, sendo negro, branco, pardo ou japonês, somos todos iguais, com os mesmos direitos para escolher o estilo de vida de nossa preferência. Assim como a opção sexual e a religião a ser seguida. É claro que cada um tem suas próprias convicções, por isso, o mínimo que se pode esperar, é o respeito. Na minha escola não é diferente. Apesar de o assunto ser muito trabalhado, ainda existem diversos tabus a serem quebrados. Aqui o preconceito, muitas vezes, pode se configurar como uma simples brincadeira, mas isso pode trazer consequências, são fatos que até então pareciam inofensivos. Desse modo, como todos desejamos, esse tal preconceito deveria acabar. Mas, muitas vezes os próprios professores acabam se distanciando do assunto, colocando como prioridade as provas, internas ou externas, os trabalhos escolares e a matéria didática. A convivência com as diferenças deveria ser discutida todos os dias, com trabalhos e materiais sobre o assunto, fazendo com que os alunos se acostumem com a ideia e possam conviver harmoniosamente com todas as pessoas. Vale ressaltar o papel da família, que deve se unir à escola para acabar com o problema ou, pelo menos, tentar diminuí-lo. 106


E. E. Prof. Oacyr Antônio Ellero Izaele Maria Gonçalves da Silva - 9º ano Professora Renata Tofoli Professora Camila Tella Guerra

Convivendo com a Diversidade Viver com a diversidade é um desafio, principalmente dentro da escola, pois existem muitas diferenças, como a de gênero, raça, valores, religião, família, entre outras. Como fazer com que a escola, diante de tanta descriminação, promova o respeito entre todos para conviver de maneira agradável? Apesar de não ser fácil conviver com pessoas diferentes na escola, vale a pena ressaltar que, todos devem respeitar essas diferenças, pois existem alunos, professores, funcionários e equipe gestora - seres humanos - com direitos e deveres. Homens e mulheres pensam e agem de forma diferente e cada um com sua particularidade, por isso existem brigas, discussões e conflitos em todos os lugares, inclusive na escola. Diante disso, a comunidade escolar ensina a conviver com esta diversidade, faz com que os alunos aprendam e aceitem essas diferenças para seu crescimento pessoal e cultural. Enfim, o esforço pessoal ajuda no respeito, na tolerância e na compaixão, resultando no bom convívio do aluno dentro da escola que consegue respeitar a diversidade. Acredito na mudança de postura com a formação do aluno na escola, semente que mudará a sociedade. Assim, todos são capazes de se transformar em um cidadão adulto consciente dos seus atos.

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E. E. Odone Belline Larissa Araújo dos Santos - 9º ano D Professora Giselda Benassi

Diferenças A Escola é um lugar que sempre está disposta a acolher pessoas de todas as religiões, cores, ideias, sonhos. Todos nós, somos diferentes, mas simplesmente iguais. As diferenças nos fazem ver as desigualdades para percebermos a igualdade nelas e sermos um só. Há diversas pessoas, cada uma com sua consciência e entendimento. Se pegarmos como exemplo uma escola, vemos que passam por lá muitas pessoas, e cada uma com seu jeito e personalidade. Mas todas com um só objetivo: ser alguém. Na escola de ensino fundamental não é diferente. Sabemos que sempre têm alunos inteligentes e os que possuem uma certa dificuldade para aprender, mas todos estamos no mesmo barco. Quando pequenos, costumam nos perguntar: “O que você quer ser quando crescer?” A criança ainda não sabe e começa aí a grande viagem de descobertas. Na adolescência vemos que estamos a um passo do que iremos ser para alcançarmos o que queremos. Notamos que, na verdade, a escola, a faculdade, as diversas pessoas que passam em nossa vida, as profissões, os caminhos e as escolhas farão de nós o que seremos no futuro. É preciso entender que não há maneira certa de discutir quando sabemos que para estar lá, onde cantores famosos, autores de filmes, filósofos conhecidos, entre tantos outros estão, tudo e todos passam pela diversidade. Assim somos nós, passando pelo processo de transformação de degrau em degrau, como por exemplo: a menina quando 108


enjoa da boneca, quando troca o conto de fadas por outros livros, quando as pessoas percebem a diferença entre o amarelo e o vermelho, e que juntos formam o laranja. Não seria interessante se fôssemos todos iguais e fizéssemos as mesmas coisas. Então, por que reclamar por sermos diferentes? E com tanta diferença devemos fazer diferente, dizendo NÃO ao racismo, ao bullying, e dando oportunidade a quem precisa, vivendo em união, pensando antes de falar, aprendendo a ouvir e respeitando o próximo quanto à sua cultura, sua religião e tantas outras diversidades. E. E. Dep. Leonardo Barbieri Bruno Coni Soares - 9º ano B Professor Paulo Henrique Lorenzeti

E. E. Dorival Alves Maria Eduarda Fausto - 9º ano C Professor Ricardo Lucchiari Aziani 109


E. E. Com. Pedro Morganti Maria Eduarda Ture Bettoni - 9º ano B Professora Maria do Carmo de Oliveira Magrini

A Diversidade Tratada com Normalidade A diversidade é comum na sociedade, principalmente no nosso país, que foi colonizado por diversos povos, por isso, desde quando nascemos, aprendemos com os nossos pais e professores a aceitar as diferenças, pois cada um tem sua raça, religião e classe social. Na escola, onde passamos uma boa parte do nosso dia, percebemos com maior clareza a diversidade, mas acima de tudo temos que saber respeitar o próximo, pois os direitos e os deveres são para todos, independentemente da classe social, religião, tipo físico, raça, cor ou qualquer outro tipo de diferença. O respeito é a palavra chave para aceitar a diversidade, temos que nos unir para que cada vez mais as diferenças sejam tratadas com normalidade. A escola acolhe todas as pessoas, por isso ela é a ponte para que a diferença seja compreendida e o respeito aconteça, para que assim, possamos viver em harmonia.

E. E. Dorival de Carvalho João Vitor Alves da Silva - 9º ano B Professora Rosmari Albaricci 110


E. E. Prof. Victor Lacôrte Christofer Aparecido Marino - 9º ano B Professora Sabrina Graziela de Freitas

Atitude Diversidade significa diferença, de cultura, religião, deficiências físicas, negros, brancos, gordos, magros etc. No dia a dia, aqui na minha escola, vemos muitas diferenças e nem todas são respeitadas, pois uns se acham melhores do que outros em modos, estilos e até aparência física. Eu mesmo sou magro, alto e tenho um pezão, calço 44/45 e não é por isso que não vou me respeitar, que não vou gostar de mim mesmo. Na minha escola tenho muitos amigos “estranhos”, mas tudo bem, porque eu gosto deles mesmo assim. Se eu quero ser respeitado também tenho que dar respeito ao próximo, e na escola todos os jovens são diferentes e todos querem respeito. É preciso sentir mais compaixão pelos nossos colegas, mas também é preciso ter atitude. Quem sabe se aquela pessoa que você não respeitava por suas diferenças e achava que era seu pior inimigo, pode, no futuro, ser seu melhor amigo. Por isso devemos prestar atenção no que nossos professores ensinam, não só as matérias, mas as lições de vida também. Imaginem se todos fossem iguais, perderia a graça. A diferença é que faz a pessoa. Imaginem o hoje igual ao ontem, imaginem o amanhã igual ao hoje...

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3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO

E. E. Dorival Alves Felipe Yago Damasceno Brandi - 3ª série B - EM Professor Ricardo Lucchiari Aziani


E. E. Adolpho Thomaz de Aquino Bruna Januário da Silva - 1ª série A - EM Professora Ana Paula Ferreira

Ser Diferente é Normal Bilhões de pessoas ao redor do mundo com inúmeras diferenças: culturas, raças, religiões, línguas, gêneros diferentes, relacionam-se todos os dias. No entanto, em plena contemporaneidade, pessoas cujos comportamentos podem ser medievais, não conseguem lidar com as diferenças, tornando-se intolerantes e irracionais. Com o passar dos anos, aprendemos a conviver melhor com a diversidade, ou, pelo menos, deveríamos ter aprendido, porém não é isso que presenciamos na maioria das vezes. Algo que sai da nossa zona de conforto, e que julgamos não ser conveniente, nos causa estranhamento e/ou preconceito. Por conseguinte, muitas pessoas, vítimas, escondem-se atrás de fachadas, mascarando sentimentos e desejos, com o intuito de preservarse de forma física e emocionalmente. Apesar de tentarmos nos esconder, é inegável que todos temos os nossos preconceitos. Isso é normal em qualquer ser humano. No entanto, a situação agrava-se quando tentamos mudar o outro por, este, ser diferente. Ser diferente é normal. Anormal é querer que todos sejamos iguais. Anormal é agredir alguém, verbalmente ou fisicamente, por não aceitar sua opção sexual, sua raça, sua religião, ou até mesmo, seu cabelo colorido e suas tatuagens. Imagine um mundo onde todos fossem iguais. Você e eu seríamos iguais. Não seríamos especiais para ninguém, já que existiriam milhões de pessoas exatamente como nós. No mínimo, o mundo seria entediante. Em suma, é difícil aceitar o que é diferente. Portanto, não é preciso aceitar, mas respeitar. Ser diferente é normal. 113


E. E. Dr. Alberto Alves Rollo Jéssica Naiara Silva Lima - 3ª série C - EM Professora Suely Aparecida Pereira Tienne

Convivendo com a diversidade Hoje vivemos em uma sociedade diversificada, onde cada indivíduo tem sua crença, sua cultura, maneira de agir e de pensar, enfim, cada um com suas diferenças. Mas, antes de mais nada, é preciso que saibamos lidar com as diferenças de cada indivíduo, para que possamos viver em sociedade, caso contrário, seria impossível. Na escola não deixa de ser diferente, nunca pensei que seria tão difícil conviver com pessoas que têm uma mentalidade tão diferente da minha. Ir à escola deveria ser uma coisa agradável, todos deveriam ter, basicamente, o mesmo interesse, que é aprender, adquirir conhecimentos, mas, de repente, tudo está mudado, me vejo em uma sala de aula onde existem pessoas com interesses diferentes. Tudo é motivo para risos, baderna, nada prende a atenção de alguns alunos, fazendo com que eu me sinta uma estranha, como se apenas eu fosse diferente dos demais. Durante todo ano venho tentado lidar com isso, me esforçando para não perder meu foco, mas ao mesmo tempo respeitando os demais colegas, conversando, procurando ser amiga, pois cada um tem o direito de pensar e de fazer o que achar melhor. Lidar com a diversidade requer esforço diário, portanto este é o nosso grande desafio, para que isso aconteça é preciso que haja respeito em nossas relações interpessoais.

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E. E. Alfredo Evangelista Nogueira Sabrina Stephany dos Santos - 3ª série A - EM Professora Simone Valentina Zoppe Dolce

Buscar a Convivência Faz Bem Atualmente vivemos em um mundo em que conviver com as pessoas está cada vez mais difícil. As diferenças nos pensamentos e nas opiniões, acabam deixando os indivíduos cada vez mais distantes uns dos outros, e não é só por isso, vários motivos deixam a convivência entre os seres cada vez mais complicada. Para uma boa convivência temos que saber tratar bem as pessoas, respeita-las e sempre nos colocar no lugar do outro para entendermos suas atitudes. Devemos, no entanto, nos aproximar das pessoas em todos os lugares, na escola, nas festas, na rua, em casa com a família... No momento em que entramos em algum lugar, numa escola, por exemplo, tanto os alunos quanto os professores têm que aceitar as diferenças de cada um, sendo pela cor, situação financeira, deficiência física, opção sexual, tendo em vista a imensa diversidade que encontramos em um mesmo ambiente. Respeitar as diferenças é importante, e é fundamental ter respeito pelas escolhas de cada um, pois ninguém é igual a ninguém, e nem sempre se tem o mesmo gosto, muitas vezes não adoramos as pessoas que estão ao nosso redor, mas o respeito é essencial entre todos. Há casos em que alguns alunos gostam de algumas aulas, outros não, alguns, que não se afeiçoam a tal matéria, e outros sim. Isso tudo é pluralidade, e sendo assim, temos que aprender a lidar com as diferenças, mas sempre lembrando que o respeito é a base de tudo. Muitas vezes, na escola, temos que conviver com colegas, professores, funcionários, e muitos outros, pessoas que possuem 115


inúmeras divergências de pensamentos, e sempre conseguimos, por isso temos que ter compreensão, ela nos ajuda a entender as decisões dos outros. Todos poderão ter a opinião que quiserem, mas respeitar a opinião e se por no lugar do outro é o caminho para entender a outra opinião também. Em caso de desacordo, ofensas com palavras ou atitudes rancorosas, o pedido de perdão pode erradicar qualquer desalinho que possa ocasionar maiores desavenças futuras. Se todos fossem iguais, na opinião, na etnia, na crença, nos gostos, realmente o mundo seria muito sem graça.

E. E. Prof.ª Angelina Lia Rolfsen Pedro Ivo Brame - 3ª série A - EM Professora Francislaine Fábio 116


E.E. Prof.ª Angelina Lia Rolfsen Jéssica Fernanda de Souza - 3ª série - EM Professora Adriana Cristina Bueno do Amaral

As Nossas Diferenças São Nossas Igualdades Aprender a lidar com as diferenças, no mundo de hoje, é um desafio para todos. Devido à miscigenação, o mundo ficou muito eclético. A cada dia que passa, uma coisa nova se aprende, uma nova cultura é lançada, e acabamos aprendendo com essas coisas e, às vezes, nos apegamos a tudo isso. A moda se inova constantemente, feita para agradar a todas as pessoas, para os mais variados estilos e gostos. A música também é um instrumento que está no auge da fama, no outro dia já tem outra ultrapassando, como se fosse uma “competição” para saber qual música é melhor. E, além disso, também temos a diferença financeira, ou seja, quem tem o maior poder aquisitivo acredita ser melhor do que os outros, até as relações são por interesse. Já na diferença intelectual, às vezes, essas pessoas são excluídas de vagas no mercado de trabalho, definidas como incapazes de fazer qualquer coisa. Para aprender a conviver com isso é necessário ter bom senso e não criticar o próximo pelo seu estilo de viver, de se comportar, de se vestir, pelas crenças de cada um, pela sua opção sexual e principalmente pela cor da pele. Muitas vezes ao julgar o próximo você pode estar perdendo uma grande oportunidade de conhecer uma pessoa muito especial. Devemos nos autoavaliar antes de falarmos de alguém. Todos nós temos sentimentos, gostamos de nos divertir, temos nossos momentos de tristezas e alegrias, enfim, todos nós somos feitos de carne e osso, temos nossos defeitos e qualidades, temos habilidades para muitas coisas, mas erramos também. Afinal, somos todos iguais enquanto seres humanos, cada um tem uma razão para existir, e isso nos faz sermos especiais, e nisso também somos iguais. É a igualdade na diversidade. 117


E. E. José Carlos Pinotti Amanda Aparecida Valentin - 9º ano B Professora Ana Cristina Fincolo Miguel

E. E. Bento de Abreu - Santa Lúcia Fabiano Arruda de Miranda Junior - 3ª série A - EM Professora Maria de Fátima Pereira de Oliveira 118


E. E. Prof. Antônio dos Santos César Luís Moreira Júnior - 3ª série B - EM Professora Nilce Thiemi Mori

Diversidade-Educação A escola tem um papel importante na formação de um indivíduo, é o primeiro contato social de muitos. A principal diferença que ocorre é o contato com a diversidade onde, se mal compreendida e ensinada, pode ocasionar problemas futuros, como a violência, o bullying e os preconceitos que atingem muitos estudantes. Lidar com a diversidade aceitando as diferenças e opiniões seria o que todos deveríamos fazer, já que, cada um tem o direito de acreditar e seguir aquilo que lhe é conveniente, que lhe parece correto. Não sabendo lidar com a diversidade, pessoas de diferentes conceitos entram em conflito, já que não se aceitam. Por este motivo a escola tem um papel importante, ajudando na compreensão das diferenças sociais, raciais, culturais e sexuais. A escola deve elaborar projetos educativos, como os que existem na escola que estudo, prevenindo conflitos e eliminando os preconceitos. Mesmo com projetos realizados não é possível dizer que todos se aceitam e que aceitam diferentes opiniões. Infelizmente muitas pessoas insistem em atitudes e pensamentos preconceituosos, os projetos ajudam a diminuí-los, mas não a eliminá-los. Desde o início da minha vida escolar deparei-me com as diversidades culturais, sociais, raciais e de gênero. A escola sempre buscou ajudar na superação e solução de problemas, e nós, alunos, hoje já sabemos lidar com essas diferenças. Portanto, a solução para diversos problemas relacionados à diversidade, preconceito e bullying é o investimento na educação, a escola deve ser o lugar onde as diferenças são respeitadas, o lugar onde a cidadania é formada. 119


E. E. Prof. Augusto da Silva César Patrícia Regina Sávio - 3ª série A - EM Professora Eliana Cristina Domingos

Interagir e Aprender: Uma Conquista para Toda a Vida Desde as antigas civilizações, a diversidade se faz presente e, ao longo do tempo, com as possibilidades de migração, ela se intensificou. As diferenças étnicas, resultantes do processo de miscigenação; de crenças; culturas, incluindo-se também as diferenças físicas e cognitivas, fazem com que cada indivíduo tenha o seu jeito único e especial de ser. Aprender a conviver na diversidade é algo que, hoje em dia, tem sido muito enfatizado na sociedade, principalmente nas escolas, um ambiente que auxilia na formação de cidadãos. Ao chegar à escola, o aluno se depara, mais de perto, com pessoas totalmente diferentes de si e, em muitos casos, pode ter dificuldades em lidar com essa situação, chegando ao ponto de acontecerem problemas disciplinares. Ao agir desse modo, o aluno não se permite nenhum relacionamento interpessoal diferente daquele modelo com o qual está acostumado. Afastarmo-nos do que não é igual a nós é uma reação que acaba gerando um ciclo vicioso e impede que ampliemos nossa interação com outros indivíduos, sendo assim, é preciso atenuar esse distanciamento, pois viver com a diferença é uma prática que se adquire. Quando aceitamos e respeitamos o outro, compartilhamos as nossas sabedorias e crescemos em todas as esferas do nosso ser. Segundo Nelson Mandela, “para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar” e, de fato, a tolerância social é algo que se aprende e, com o passar do tempo, se aprimora. 120


Acredito que, quando nos conhecemos e vivemos bem com nós mesmos, conviver com as diferenças dos outros se torna algo mais fácil. Entender o indivíduo e ter empatia por ele faz com que amadureçamos, tornando-nos pessoas mais agradáveis e maleáveis. Concluindo, interagir e aprender com os outros faz com que estejamos preparados para aquilo que existe de mais belo: a vida.

E. E. Adolfho Thomaz de Aquino Amanda Aparecida da Silva - 3ª série A- EM Professor André Luiz Roseto 121


E. E. Bento de Abreu - Santa Lúcia Jeovana Graziela Batista Pereira - 3ª série A - EM Professora Neusa Aparecida Fachini

É Preciso Mudar e Respeitar a Diversidade Vivemos, grande parte de nossa vida, em escolas. Assim, ao nos depararmos numa sala de aula com indivíduos de jeitos, gestos, formas e complexidades diversificadas, entramos em um conflito intrapessoal, gerando com isso, várias ações avassaladoras. Claro que não é com a totalidade que isso acontece, porém é a mesma que recebe os “rótulos da sociedade”. Crescemos sob noções do que é certo e errado, bom e ruim, belo e feio, por isso, a falta de uma boa educação e auxílio de professores e pedagogos, proporciona a ruptura no processo de conhecer e entender outrem. Visto isso, essas pré-noções já impostas, resultam no que a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) pesquisou acerca da temática citada. Das 501 escolas públicas de todo o país, 99,3% dos 18,5 mil alunos, pais e mães, diretores, professores e funcionários, demonstram algum tipo de preconceito étnico-racial, socioeconômico, com relação a portadores de necessidades especiais, gênero, geração, orientação sexual ou territorial. Contudo, os métodos para a promoção do respeito à diversidade que a maioria das escolas usam, são muito específicos e por um determinado tempo apenas, o que os tornam limitados e logo esquecidos no dia a dia, conforme a psicopedagoga, Daniella Alonso citou, “O convívio cotidiano é a forma mais eficaz de trabalhar comportamentos e atitudes”. Portanto, para o amplo entendimento das pessoas, é conveniente abordar, de forma natural, esse assunto no cotidiano dos alunos. Inserir essas temáticas nas brincadeiras, leituras, jo122


gos e materiais didáticos, é a melhor forma de mostrar o quanto nos diferimos um do outro, é o que agrega, na construção da nossa identidade cultural.

E. E. Prof. Joaquim Pinto Machado Samanta Naiara Romano - 3ª série T1 - EM Professora Sara Oliveira Santos Paschoal 123


E. E. Prof.ª Chlorita de Oliveira Penteado Martins Guilherme Theodoro Veronesi - 3ª série A - EM Professor Bruno Gracias Dio

Caminhada da Diversidade A questão da diversidade étnico-cultural está mais presente hoje do que nunca. Vivemos em um mundo globalizado, onde indivíduos de diferentes hábitos, crenças e etnias estão em constante contato. Por conta disso, é de suma importância que os cidadãos desenvolvam a capacidade de conviver com essa variedade cultural, devendo elaborar medidas, promover atitudes e adotar conceitos que proporcionem a harmonia em meio ao espaço social. Quando nascemos, não somos civilizados. A civilidade e a sociabilidade não são congênitas aos indivíduos, mas sim adquiridas ao longo da vida por intermédio das instituições que dela fazem parte. No campo social, duas merecem destaque: a Família e a Escola. Enquanto a primeira inicia nosso processo de inserção na vida em sociedade, a segunda irá, de fato, consolidarnos como cidadãos ativos, pensantes e capazes de transformar a realidade circundante. Não importa se dentro ou fora dos grandes centros, o ambiente escolar nos coloca em contato com pessoas das mais diversas realidades e permite que interajamos. Essa convivência é o que nos proporciona desenvolver a tolerância, o respeito e o apreço pela diversidade. Mais uma vez é importante ressaltar o papel da Escola como a instituição que nos prepara e guia para vivermos socialmente. A humanidade cometeu atrocidades no passado justamente por conta da intolerância a grupos considerados inferiores (seja por sua cultura, sua etnia ou até mesmo ideais políticos, como foi o caso de Tiradentes, mártir da Inconfidência Minei124


ra, vítima do cárcere ideológico). O acesso ao conhecimento é a maior ferramenta contra a intolerância, é através dele que conseguimos ter uma dimensão do quão importante é cada uma das diferentes culturas inseridas em nosso meio de convivência. Não podemos mudar o passado e apagar de nossa história todos os males que acometeram as vítimas da intolerância sócio-cultural, mas podemos reforçar e propagar, nos dias atuais, o ideal de que a convivência com a diversidade é algo imprescindível para que vivamos em paz. Você, cidadão consciente, não precisa, necessariamente, preocupar-se em mudar o mundo todo. Ocupe-se apenas em mudar o metro quadrado onde você pisa. E ande bastante.

E. E. Conselheiro Gavião Peixoto Júlia Gabrieli Luciano - 3ª série A - EM Professora Luciana Marta Salvador Groner 125


E. E. Prof.a Dinora Marcondes Gomes Evelyn Ariane Pereira da Silva - 3a série C - EM Professora Elaine Maria de Souza Liberatti

Valorização da Diversidade Cultural Anos e anos se passaram, e a diversidade cultural, em nosso país, continua sendo vista como um problema. Aceitar, conhecer e compreender diferentes tipos de cultura ainda não é uma realidade plena em nosso país, uma vez que, ainda hoje, século XXI, existem muitos olhares discriminatórios, seja por conta da linguagem, tradição, culinária, religião ou etnias diferentes. Um país incrivelmente rico em diversidade cultural, que em vez de valorizar essa riqueza, tenta escondê-la, excluí-la ou padronizá-la. Não, não é preciso um padrão, mas sim respeito e aceitação entre a população brasileira, pois é a diferença, que cada vez mais, enriquece nossa cultura com vários sabores, costumes e etnias. Muitos esquecem, mas desde a “descoberta” do Brasil não se tem uma única cultura, começando pela miscigenação entre europeus e indígenas. É necessário abrir nossa mente para vermos o quão maravilhosa pode ser a “diferença”. Pais devem ensinar seus filhos a conviverem com diferentes grupos e culturas desde pequenos, assim, crescerão sem preconceitos ou discriminações e, talvez um dia, poderemos acordar e ver que realmente a imposição de estereótipos não é mais uma triste e cruel realidade no Brasil.

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E. E. Dorival Alves Larissa Cristina da Silva - 3ª série A - EM Professora Aparecida Isabel Turi Fernandes

Aprendendo a Lidar com a Diversidade Diversidade é um termo que está em voga, especialmente na educação. Entendemos por diversidade, tudo que torna uma pessoa diferente da outra, não somente sua raça, cor ou credo, mas sua forma de agir, de pensar e de interagir com o mundo. Lidar com a diversidade implica estar disposto a desenvolver diversas atitudes: respeito, tolerância, colocar-se no lugar do outro, compreender, perdoar etc. Mas, convenhamos que esta não é uma tarefa fácil. Quando trabalhamos com a aprendizagem, de certa forma somos obrigados a desenvolver algumas dessas atitudes, pois lidamos com diversas situações que “provocam” esta necessidade. Até aí, a questão flui de forma menos complexa. O grande desafio para nós é lidar com a diversidade em nosso dia a dia, em nossas relações interpessoais. A diversidade existe, em nossa casa, em nosso trabalho, em nossa escola, em grande parte do nosso dia, afinal, cada ser humano com o qual convivemos tem uma forma de agir, de pensar, de resolver conflitos que é só sua e, consequentemente, diferente da que achamos ser a melhor ou a mais correta. A forma como encaro uma situação difícil e a reação que causa em mim é muito diferente da de qualquer outra pessoa. Meu julgamento da situação vai depender da forma como encaro o problema, da forma como lido com a diversidade. Nesse momento, colocamos em ação todas as atitudes que fomos capazes de desenvolver, para encarar e saber lidar com as diferenças de forma positiva. 127


E. E. Prof.ª Ergília Micelli Naara Yngrid Oliveira Freire - 3ª série - EM Professora Vânia Cristina Santana

A Diferença Que Nos Une A escola detém uma importante responsabilidade social, a de colaborar na transformação do mundo, na apropriação do conhecimento e na inclusão dos alunos na sociedade. Para que isso ocorra, os alunos são orientados pelos educadores a respeitarem a individualidade e a singularidade de um. Essa convivência e contemplação das diferenças humanas, sejam sociais, econômicas, físicas ou psíquicas, contextualizam a situação da nação brasileira. É essencial que aqueles que estão convivendo em um mesmo ambiente se sintam parte dele. A identidade de cada um deve ser respeitada, bem como sua cultura, sexo, gênero, raça e etnia. Dessa forma, o processo de quebra de históricos e paradigmas sociais se torna uma tarefa mais fácil aos educadores. A colaboração deve ser praticada por ambas as partes, de modo que todos entendam a importância que esta aprendizagem tem em relação à construção da cidadania desses indivíduos. O ambiente escolar é definido como um local de inserção social, onde naturalmente as diferenças são compartilhadas, mesmo que os diversos grupos sejam compostos de diferentes realidades sociais, econômicas e culturais. Sendo reconhecidas estas diferenças, ou etapas de socialização e afetividade se transformam em amizade, algo que ocorre naturalmente na convivência diária. Além de diversidades individuais, temos as diversidades entre os grupos, que se formam por afinidade. São grupos fechados em si, aos quais aderem aqueles que se adéquam ao padrão 128


característicos de cada grupo. Os grupos são quase tribos, com linguagens, ideias, estilos e hábitos singulares, que os diferem de outros grupos. No entanto, convivem e partilham o mesmo espaço, que é a escola, e mais tarde, será a sociedade, então é preciso ensinar a conviver, e a escola é o lugar dessa aprendizagem de respeito às diferenças. As diferenças tornam os laços mais profundos. O compartilhamento dos momentos e personalidades faz com que as relações sejam mais sinceras, criando vínculos pelas diferenças compartilhadas. É na escola que aprendemos esses valores, pois apenas através da educação podemos combater a ignorância. No ambiente escolar, podemos entender as diferenças que nos unem, o respeito que devemos ter pelo outro e aprendemos que, acima de qualquer coisa, somos humanos.

E. E. Prof.ª Luzia de Abreu - Nova Europa Pamela Micheli de Oliveira Pratti - 3ª série B - EM Professora Luciana Carvalho 129


E. E. Cons. Gavião Peixoto Kawany de Paula Escobar - 3ª série B - EM Professora Suselani Mattiassi Estevo

Medo, Cabelo Rosa e Jujuba Diversidade: palavra que me traz inúmeras imagens e memórias. Tenho, atualmente, cerca de cinco amigos classificados como “bizarros”, segundo o padrão imposto pela sociedade. Isso, me desperta uma curiosidade enorme, pois, na escola, aprendemos que somos todos iguais, com uma pequena exceção em relação à aparência física, e que devemos respeitar essas diferenças. Quando pensamos em diversidades, nos centramos no desconhecido, e é fato que algumas pessoas (ou a maioria delas) temem isso no outro. O medo do desconhecido gera a maldade no ser humano, proporcionando o surgimento de julgamentos e, até mesmo, o menosprezo por pessoas que foram classificadas como diferentes. Mas, afinal, quem cria essa imagem de “diferente”? Quem enfia na cabeça das pessoas que uma é diferente da outra por causa da religião, da marca de sapato, do gênero ou da opção sexual? Quem rouba a sua curiosidade e bloqueia a sua capacidade de aceitar que somos todos humanos? Talvez, seja você mesmo! Através da sua televisão, das suas revistas, você deixa se levar e fica alienado, nem percebe que aquelas pessoas, que deveriam querer o seu bem, estão moldando e embrutecendo o seu pensamento. Apesar de torcer por times diferentes, gostar de jujuba ou de pizza, ter cabelo azul ou cabelo rosa, você é humano. E eu tenho o prazer de dividir o oxigênio com você, independente da sua opinião sobre os fatos polêmicos da vida e mesmo que seja ou tenha uma crença diferente da minha. Portanto, eu desejo que esse pensamento, que por sorte 130


não é só meu, atinja muitas outras pessoas e se, pelo menos, uma delas se abrir para o novo, vai valer a pena continuar escrevendo pensamentos de uma garota de 16 anos.

E. E. Prof.ª Maria Isabel Rodrigues Orso Edilaine Barbosa - 3ª série - EM Professor Hélcio Varrichio Júnior 131


E. E. Prof.ª Helena Borsetti Beatriz Aparecida Cardone Nicolau - 3ª série A - EM Professora Izabela Roseli Fernandes Beato Grabriel

Diversidade na Escola Diversidade é tudo o que torna uma pessoa diferente da outra, sendo na etnia, religião, cor, o modo de pensar e agir. É um desafio lidar com a diversidade em nosso dia a dia, pois ela está presente em todos os lugares. Na escola nos deparamos com uma grande diversidade, no modo de pensar de cada um, de agir, e com isso, muitas vezes, surge o preconceito. Em minha opinião todos somos diferentes uns dos outros, porém todos têm que se respeitar. Ninguém é perfeito, uns fazem algo melhor do que outros, uns têm mais dinheiro que outros, mas acima de tudo, temos que ter respeito, sendo na escola ou em qualquer outro lugar. Desde cedo crianças e adolescentes precisam construir noções de respeito sobre tudo. Como na escola convivemos com vários tipos de pessoas, entre eles, por exemplo, homossexuais, que precisam saber que está tudo bem, pois todos nós somos diferentes. A saída para combater as desigualdades todos sabemos de cor: educação. Por tanto, educar para a diversidade se constitui uma importante ferramenta para que crianças e adolescentes cresçam cada vez mais livres de preconceitos. Em minha escola há diversidade, alguns respeitam, mas outros, ainda não.

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E. E. Prof. Henquire Morato Ana Beatriz Garcia - 3ª série C - EM Professora Eliane Cristina Silva

A Diversidade Racial A diversidade é algo que existe e que vem ganhando espaço nas escolas. Pela quantidade de imigrantes presentes em nosso país, é quase impossível encontrar um brasileiro que não seja mestiço. Quando alguém é considerado diferente, geralmente sofre algum tipo de preconceito, pois a nossa sociedade nos ensina isso. Porém, a igualdade entre as raças vem caminhando para ser uma realidade e não apenas uma ilusão. Em nossa escola não é possível ver a discriminação entre as raças, o que é algo simplesmente fantástico, pois a conscientização de igualdade tem que começar na escola, formando assim, cidadãos melhores. Então, podemos dizer que a diversidade é algo real e que é necessária a conscientização da população, para que haja uma convivência pacífica, na qual os conflitos promovam progresso e não retrocesso.

E. E. Conselheiro Gavião Peixoto Tauan Santana Almeida - 9º ano B Professora Luciana Marta Salvador Groner 133


E. E. João Batista de Oliveira Lucas Rodrigues de Sousa - 3ª série C - EM Professora Selma Salum Alves

Mecanismos Legais e Inclusão Em todo espaço em que se reúnem várias pessoas há, sempre, a diversidade, podendo ser religiosa, de gênero, cultural, étnica, ideológica e em especial, de alunos de inclusão social, por deficiências físicas ou intelectuais. Na escola não é diferente, devido a essa diversidade, pode haver confronto de ideias, pois, muitas vezes, nós alunos, ainda não compreendemos ou não aprendemos a lidar com as diferenças, daí a necessidade do professor e dos projetos sobre inclusão, previstos em diversos documentos federais, estaduais e municipais. Um dos mais conhecidos é a inclusão educacional de pessoas com deficiência física e intelectual, previsto no artigo 208 da Constituição Federal, que especifica o dever do Estado em garantir “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”, condição que também consta no artigo 54 do ECA ( Estatuto da criança e do Adolescente). É de extrema importância que a escola desenvolva projetos em que nós aprendamos a conviver com os alunos a serem incluídos, adaptando o conteúdo escolar a sua deficiência e ampliando seu convívio social. Que sejam desenvolvidas maneiras de nos colocarmos no lugar do outro, para que possamos entender melhor suas limitações, e assim, participarmos ativamente no processo de inclusão dos portadores de algum tipo de deficiência. A convivência diária com os portadores de deficiências, na escola, faz com que abramos os olhos para as suas dificulda134


des, isso nos ajuda a entender que todos possuem limitações, sendo ele portador ou não de algum tipo de deficiência. Dessa forma, podemos promover o respeito à diversidade e conviver com o diferente sem preconceitos e noções pré-estabelecidas pelo desconhecimento de tal situação.

E. E. Prof.José Inocêncio da Costa Mariana Gomes Siqueira - 3ª série A - EM Professora Sirlândia dos Reis 135


E. E. Jardim Buscardi Letícia Aparecida Madeira - 3ª série A - EM Professora Sueli Regina Ribeiro Pascual

Educar para a Diversidade O meio social escola, espaço institucional, deve ser acessível a todos que necessitem dele, tendo como compromisso garantir a aprendizagem, a formação cultural de seus estudantes. No contexto de aceitação à diversidade, o respeito é uma forma de garantir a igualdade coletiva (entre estudantes e toda a comunidade escolar) nesse ambiente. Para muitas crianças é na escola que ocorre o primeiro contato com a multiplicidade de identidades, com a diversidade. Em uma mesma sala de aula é possível haver indivíduos com diferentes crenças, opção sexual, etnias e até mesmo necessidades especiais. Essa diversidade deve ser tratada com naturalidade na escola, a fim de que sejam formados cidadãos que não colaborem com a exclusão, visto que esta impede o desenvolvimento do jovem, causando traumas e bloqueios psicológicos. A família interfere muito também quanto à postura do aluno, de certa forma os preconceitos que existem nos lares e na sociedade refletem na escola, no comportamento de muitos daqueles que atuam nesse meio social. Sendo assim, se desde a infância o educando não for preparado com uma visão ampliada para a diversidade que há, futuramente a chance de existirem problemas no cenário educacional, como discriminação e hostilidade, é imensa. Infelizmente, com frequência a mídia apresenta casos extremos de intolerância nas unidades de ensino. O bullying, exemplo de intolerância, ainda afeta o cotidiano de muitos estudantes que, quanto mais são excluídos do meio social escola, maiores 136


são as chances de existir desinteresse pela aprendizagem no ambiente escolar e de se sentirem excluídos. Em suma, é de extrema importância que na escola faça ser compreendida e respeitada a diversidade, valorizando as escolhas e hábitos de cada indivíduo, promovendo e buscando a inclusão e interação entre alunos e toda comunidade escolar. Deve ser um dos principais objetivos da escola a formação de cidadãos que, além de ampliarem seus conhecimentos, respeitem as diferenças existentes numa sala de aula e em todo o espaço escolar, e assim, também nos diferentes meios sociais de convivência.

E. E. Prof. Victor Lacôrte Arlete Mariana Nogueira Santana - 3ª série - EM Professora Amanda Beraldo 137


E. E. Dr. João Pires de Camargo Maiara Mascagna Costa - 3ª série B - EM Professora Núbia Ap. B. de Souza

Integração Social e Educacional A questão sobre a diversidade tem despertado a atenção da sociedade do século atual. A cada dia, novas discussões vêm surgindo e chegando ao ambiente escolar. Iniciemos a análise observando que a sociedade tornouse mais aberta às novas posturas, tendo como propósito a integração ampla de todos os indivíduos, embora ainda existam muitas reservas em relação às minorias. Os parâmetros seletivos dos últimos tempos ficaram em desvantagem na nova era. O que era tido como “fora dos parâmetros” passou a ser cada vez mais aceitável na realidade atual. A diversidade foi a causa das lutas de gerações passadas. Grupos que eram considerados minorias passaram a buscar tratamento igualitário e respeitoso por parte de toda a sociedade. Isso alavancou a aquisição de direitos liberais religiosos, étnicos, sexuais e de opiniões distintas, sem restrições, na modernidade. É inegável que a diversidade ocasionou uma “revolução social” na conduta comportamental presente em diversos meios públicos. Um dos meios que podem ser citados como exemplo de adaptação é a escola. É na escola que promovem-se os mais variados estilos de convivência e comunicação, que vão além da aprendizagem. Não podemos esquecer que o meio educacional, nas últimas décadas, não buscou valorizar as diferentes culturas, baseando seus ensinamentos em dados históricos e em culturas que foram centradas em ideologias preconceituosas do passado. Recentemente, a escola tem buscado a cultura da diversidade, com 138


o objetivo de integrar e valorizar culturas e costumes diferentes. Tendo em vista os aspectos apresentados, é necessário que a diversidade continue popularizando-se, para que as novas gerações libertem-se de preconceitos e visões equivocadas da realidade, assim, a sociedade agregará, através dos ensinamentos da escola, valores distintos, enriquecendo culturalmente e afastando-se da ignorância do etnocentrismo.

E. E. Comendador Pedro Morganti Igor Guedes - 3ª série B - EM Professora Maria Do Carmo Oliveira Magrini 139


E. E. Prof. Joaquim Pinto Machado Junior ‘Machadinho’ Evilim Martinez de Oliveira - 3ª série Professora Débora Franciscatto

O Terreno do Amanhã Todos os dias estamos sujeitos a olhares incômodos, comentários impertinentes e atos - simples ou não - de preconceito. Mas, se somos todos iguais, o maior desafio é sabermos conviver com o que é diferente, e criarmos uma sociedade justa que, baseada na inclusão, promova oportunidades para todos, sem nos separar pelas características físicas ou psíquicas. E uma sociedade desse tipo começa na escola. De fato, o embasamento familiar é extremamente importante na formação do caráter de uma criança. Contudo, quando esse tema é discutido em sala de aula é facilmente absorvido pelos pequenos, já que eles passam lá grande parte do seu tempo, e podem observar várias formas do que é ser diferente, tanto racial, mental ou economicamente, e ter isso como exemplos. Se a comunidade apoia e ajuda a instituição, o resultado pode ser mais rápido e amplo, e isso se dá porque a escola transmite ao aluno não só conhecimento acadêmico, mas também de mundo. E quando não há essa interação e a criança é preparada para viver fora dos muros escolares sem ter a chance de aceitar outros tipos de pessoas, ela se tornará um indivíduo que terá grandes dificuldades de, posteriormente, vencer os seus próprios preconceitos. Mas, no momento em que esse esquema obtém sucesso, pode-se considerar que se tornaram aptos a se relacionarem com gente de todas as cores, culturas, crenças e limitações das quais tiverem contato, e sendo assim, acabarão promovendo a inclusão social por hábito e não - como muitos - por obrigação. Isso re140


sultará na formação de adultos que terão facilidade em conviver socialmente e exercer, da forma mais simples, a cidadania. É claro que não há como resolver problemas instantânea e totalmente, mas como num círculo vicioso, essas práticas serão passadas para outros, e assim, sucessivamente. Com bons exemplos podemos influenciar mais cidadãos, aglomerando cada vez mais pessoas, e assim prepararmos um terreno do bem para as próximas gerações, independentemente de como sejam.

E. E. Pedro José Neto Ana Luiza Vila Verde Brunelli - 3ª série A - EM Professor Ulisses M. Philipelli Jr. 141


E. E. Prof.ª Léa de Freitas Monteiro Charles Victor de Oliveira - 3ª série C - EM Professora Patrícia Bezerra da Silva

Os Alunos na Diversidade Muitos professores, quando nos recepcionam durante a 5ª serie, dizem que a escola é nosso segundo lar. Antes, me perguntava onde estava a minha cama ou o videogame, porém, hoje me pergunto, onde se encontra a diversidade na minha escola? A diversidade se encontra nos milhões de cantos da escola, onde temos grupos com diferentes pessoas e ideias, não somente no intervalo, mas também na sala de aula. Às vezes, você entra na sala e encontra vários grupos, fechados, fazendo os exercícios e conversando entre si, porém a convivência e conexão entre eles é algo constante. As opiniões diversas é que os mantêm unidos (ou desunidos, quando há algum bate-boca). Porém, a diversidade não se mantém somente nas ideias. Nos atos também ela existe: nas roupas, nas cores do cabelo, nos estilos de música e até na forma de andar. Além dos atos, existem vários alunos de diferentes gêneros e, até mesmo, com deficiências. A diversidade é algo constante em nossa escola! Só que, no meio de tudo, sempre há algo ruim: muitas vezes existem dificuldades para que haja uma boa convivência, por exemplo, o desrespeito com os homossexuais ou a falta de auxílio para os deficientes. Porém, uma boa infraestrutura e ajuda de todos nessas situações, irá melhorar o convívio diversificado. A escola pode ser um segundo lar, mas até mesmo ela deve aprender e melhorar com a diversidade das pessoas, para assim, ser uma verdadeira casa. E melhorar em que sentido? No sentido da convivência e no respeito entre alunos e professores, e professores com alunos, começando com um simples “bom dia” para o respeito geral! 142


E. E. Prof.ª Letícia de Godoy Bueno de Carvalho Lopes Igor Henrique de Carvalho Gaijutis - 3ª série B Professora Margareth Dosualdo Mapeli

Comunidade das Diferenças Para garantir uma sociedade cada vez menos preconceituosa é preciso que a escola, com a união dos pais, colabore para a formação das crianças e adolescentes de maneira que possam aprender a conviver na diversidade de um modo geral. Ensinar as crianças, desde pequenas, a aceitar a diversidade da sociedade, isso pode fazer com que a geração vindoura sofra menos com o preconceito. Hoje vemos que os índices de preconceito nas escolas é muito alto, tendo o reflexo de gerações passadas, que não foram instruídas a aceitar a diversidade. Tratar todos com igualdade, independente de cor, raça, religião, gênero ou cultura é um princípio fundamental que a escola deve adotar, mostrando aos seus alunos como deve ser estabelecida a relação entre todos. Na minha escola, a diversidade é muito grande, encontramos alunos com deficiência física, síndrome de down, negros, asiáticos e homossexuais, mostrando que é uma escola preparada para receber todos os alunos. No caso de alguns, com necessidades especiais, temos os “Cuidadores”, que são os responsáveis por estes alunos, dando a eles uma atenção maior e auxiliando-os no que for preciso. Ter uma infraestrutura acessível para todos também é essencial, e conseguimos encontrar, na minha escola, um ambiente preparado, com rampas de acesso, faixas guias no chão e banheiros com corrimão, para uso de alunos portadores de deficiências físicas. Geralmente, a primeira reação das pessoas, perante a diversidade, é de espanto, mas com o tempo a convivência fica 143


mais fácil. Também há, em nossa escola, um moço, nascido no Japão e que veio morar no Brasil, por algum tempo foi difícil, mas sua integração com os demais alunos torna-se mais fácil a cada dia que passa. Além disso, os professores também adotaram essa “missão” de ensinar aos alunos que o convívio em uma sociedade está além daquilo que conseguimos enxergar, está em aprender a aceitar e a respeitar as diferenças de cada um. Contudo, o convívio na diversidade não é algo que se aprende de um dia para outro, mas sim algo que desde a infância vem contribuindo para podermos aceitar as diferenças.

E. E. Prof.ª Letícia de Godoy Bueno Carvalho Lopes Jonathas Silverio Oliveira - 3ª série - EM Professora Aparecida Solange Borges 144


E. E. Prof.ª Luzia de Abreu Heloisa Janke - 3ª série B - EM Professora Luciane Lutz

Novos Horizontes Se pararmos para analisar, a diversidade nos cerca e faz abrirmos nossos olhos para novas ideias, possibilidades e até mesmo novos horizontes. Na vida escolar não é diferente, essa diversidade se multiplica e potencializa cada vez mais. Aceitar as diferenças do outro é uma tarefa um tanto complexa, talvez seja esse o motivo pelo qual exista o bullying e o preconceito nas escolas. Negros, brancos, altos, baixos, gordos, magros, religiões distintas, deficiências, opiniões políticas opostas, opções sexuais... toda essa pluralidade está presente em todos os ambientes, mas principalmente na escola, e se não aceitarmos e aprendermos a conviver, geraremos mais conflitos e problemas desnecessários. O ambiente escolar é para todos, por isso, os que o frequentam possuem o direito de se sentirem bem, seguros e amparados, tendo suas características e opiniões respeitadas. Porém, o respeito deve ser recíproco, sendo uma boa alternativa para vivermos em sociedade, convivendo melhor com a diversidade.

E. E. Prof.ª Marlene Frattini Renan Luiz Subtil Morato - 3ª série - EM Professora Sandra Alves de Oliveira Araujo 145


E. E. Prof. Lysanias de Oliveira Campos Danilo Nascimento de Oliveira - 3ª série A Professora Maria Klara Craesmeyer D’Antona

Diversidade Dentro da Sociedade A diversidade é tema amplo, abrangendo vários aspectos e várias áreas, cultural, social ou mesmo intelectual. Seja qual for o aspecto, toda diferença deve ser respeitada. Poderia eu citar várias diferenças dentro da sociedade, pois cada pessoa tem os seus ideais, suas origens, mas nada disso torna uma pessoa melhor do que outra. Vivemos em um mundo onde temos a liberdade de nos expressar e de fazer aquilo que pensamos, mas não podemos usar desse direito para discriminar as pessoas ou situações ao nosso redor, simplesmente porque não aprovamos ou não nos identificamos com aquele jeito de pensar. Discordar é um direito que temos, pois nada, nem ninguém nos obriga a aceitar um ideal e segui-lo, mas o fato de discriminar as diferenças do outro é crime. Mas não há somente a discriminação de ideias, existe muito preconceito racial, por conta de sua origem, mesmo o Brasil sendo um país de uma grande miscigenação, abrangendo pessoas das mais diversas etnias, ainda existe um grande preconceito em relação à aceitação de pessoas diferentes, não melhores ou piores, apenas diferentes. As pessoas deveriam refletir e meditar sobre seus próprios conceitos, para ver se eles estão “certos”, pois julgar a atitude, o pensar ou mesmo a aparência de alguém é errado.

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E. E. Coronel Marcelino Braga Maria Eduarda Souza Dias - 3ª série A - EM Professora Edna Terezinha Socorro Gonçalves Balbino

Aprender a Conviver na Diversidade - É Possível? Grita a Realidade Branco, negro, pardo, alto, baixo, acima do peso, magro. O tema a ser tratado é a diversidade na escola. A convivência de pessoas diferentes entre si tem se tornado dificultosa com o passar do tempo, exigindo uma maior atenção ao assunto. A diversidade deve ser vista a partir de três realidades notórias para que a convivência seja possível: a primeira é a questão do individualismo, cada indivíduo é único e exclusivo; a segunda é a relação de interdependência, um indivíduo depende do outro para sua própria sobrevivência; a terceira é a diversidade propriamente dita, ou seja, a dinâmicas culturais, os indivíduos que compõem determinada comunidade partilham culturas diferentes das de outras comunidades. O indivíduo inserido na sociedade, mais exclusivamente na escola, com ideais preconceituosas em relação à diversidade, inibe a partir daí, toda e qualquer chance de mudar ou melhorar o lugar em que se encontra, ratificado pela teoria do bom selvagem, de Rousseau: “O homem nasce bom, a sociedade o corrompe.”. Muitas pessoas excluem outras socialmente por sua religião, seu estilo de vida, sua opção sexual, e assim, não percebem que cada ser é único e carrega inúmeros valores consigo. Muito veiculados pela mídia, esses e outros tipos de preconceitos tornam-se repugnantes para parte da massa estudantil, ou mais praticados pela outra, o que deveria ser reavaliado para surtir efeitos positivos maiores que os negativos. Há ainda aqueles que pensam não ser possível essa con147


vivência, pois segundo o filósofo Hobbes: “O homem é o lobo do homem.”, e parece não haver realmente uma solução para o problema. As famílias já socializam as crianças preconceituosamente para adentrarem na sociedade que as espera. No entanto, vale ressaltar que é possível essa convivência harmoniosa, desde que, cada um cumpra seu papel social, respeite as diferenças, aceite-as e entenda que há interdependência entre todos. Além do mais, movimentos em prol dessa causa, projetos, mobilização do corpo docente e discente para erradicar esse tipo de problema são medidas cabíveis e que, certamente, trariam resultados positivos. Portanto, é possível conviver na diversidade em minha escola e em qualquer lugar.

E. E. Prof.ª Dinora Marcondes Gomes Milena Aparecida da Silva - 3ª série B - EM Professora Elaine Maria de Souza Liberatti 148


E. E. Prof.ª Maria Isabel Rodrigues Orso André Luiz Gomes Da Silva - 3ª série A - EM Professor Francisco Diniz Teixeira

Vivendo a Diversidade na Escola No ambiente escolar podemos identificar várias identidades diferentes, como classes sociais, religiões, pessoas portadoras de necessidades especiais, diferentes grupos sociais e culturais. Atualmente vemos mudanças constantes na educação e, a partir da perspectiva da inclusão na escola, em alguns aspectos, a educação apresenta-se positivamente em relação ao passado, porque nós, seres humanos, aprendemos, com o passar do tempo, a desenvolver o conhecimento do indivíduo, formando sua própria identidade e assim aprendendo a conviver uns com os outros. Muitas vezes, os noticiários nos mostram o contrário, brigas e outros atos de violência nas escolas, mas na grande parte das vezes podemos perceber que os adolescentes encontram na escola pública um excelente espaço de convivência e harmonia. Um exemplo que podemos citar como um dos principais fatores na sociedade, relacionados à escola, é a igualdade, porque todos entramos na escola com objetivos semelhantes, seriam eles: estudar, crescer e aprender, para que tenhamos sucesso num futuro como cidadãos e profissionais. É interessante notar que esse sucesso na vida é algo muito pessoal, para alguns pode ser o simples de fato de possuir um trabalho humilde, morar em uma casa simples, já para outros, pode ser o de fazer um curso universitário, morar em outro país. Outro fator a ser apontado seria, de uma forma geral, a boa relação entre os seres humanos, pois isso nos beneficia na construção do indivíduo inserido na sociedade. Assim, podemos citar um dos quatro pilares do autor “Ja149


cques Delors”, que seria o ato de conhecer o outro e formar sua própria identidade dentro da sociedade. E isso deve servir para repensarmos nossas ações e a maneira como convivemos, procurando sempre melhorar e respeitar nossas diferenças.

E. E. Prof.ª Helena Borsetti Beatriz Aparecida Cardone Nicolau- 3ª série - EM Professora Maria Solange Sola Lopes 150


E. E. Prof.ª Marlene Frattini Ana Carolina D. Corrêa - 3ª série B - EM Professora Maria do Carmo Suares Lima

O Papel da Escola em Relação à Diversidade Hoje em dia as escolas convivem com uma grande diversidade: de gênero, religião, ética, raça e sexualidade, que na maioria das vezes são formadas por jovens que querem ter sua importância na sociedade. A diversidade entre os jovens é muito comum, pois quando começam a conhecer coisas novas, geralmente se identificam com elas. A escola deve se empenhar para formar cidadãos conscientes e dispostos a construir um mundo melhor, só que, muitas vezes, isso se torna impossível por causa da diversidade que existe entre os estudantes. Em muitas escolas, há algumas diferenças entre alunos e professores que fazem com que haja conflitos e discussões entre eles, e por vezes, os professores saem ofendidos ou até mesmo agredidos fisicamente por discentes. Há também muita discriminação em concursos e faculdades, onde pessoas negras têm mais vantagens do que pessoas brancas, pelo fato de terem a pele mais escura. Isso é uma forma de preconceito, pois, se queremos igualdade devemos ter os mesmos direitos. A falta de informação e consciência dos alunos faz com que haja desigualdade, preconceito e discriminação. A escola, por sua vez, deveria conscientizar os alunos e mostrar a eles que devem respeitar as diferenças, levando-os a aprender a conviver com elas, pois mesmo diferentes, cada um tem seu valor. O governo deveria investir mais na educação, pois é da escola que saem as pessoas que poderão mudar o mundo, mas 151


para que essa mudança seja positiva, deve-se mostrar que não há diferença de uma pessoa para outra, já que todos são importantes para o crescimento do país. Não se deve julgar ou discriminar as pessoas por sua aparência, mas enxergar o valor, a importância e o conteúdo que cada uma tem e que muitas vezes não é reconhecido. A escola é fundamental para os seres humanos e é principalmente nela que aprendemos a valorizar e a respeitar o próximo.

E. E. Prof. Lysanias de O. Campos Anna Luiza Delpasso Rodrigues - 3ª série B - EM Professor Rui Julio de Almeida 152


E. E. Odone Belline Bruna GabrielaTrench - 3ª série A - EM Professora Rosana Maria Bernichi da Rocha

O Imperfeito do Perfeito Como viver num mundo onde pessoas são totalmente diferentes? As opiniões são contraditórias, o pensamento de cada um é muito complexo, mas para um ser humano que vive conscientemente, não importa quantas diferenças exista, a forma de conviver em meio à diversidade depende apenas de duas palavras: respeito e solidariedade. Temos visto, principalmente na escola, pessoas sofrendo por serem de um modo ou de outro, diferentes das demais ao seu redor, seja fisicamente, religiosamente, sexualmente, culturalmente etc. Essas vítimas do preconceito e as que sofrem bullying, muitas vezes são alvo da “auto análise e formação de opinião antecipada”, que faz com que as pessoas julguem as outras sem mesmo conhecê-las. São vários exemplos que podem ser citados, o mais comum é julgar pela aparência, como as pessoas se vestem, aparência física, obesidade, anorexia etc. São essas pequenas observações que fazem a diferença. Algumas práticas também são julgadas, fazendo vítimas a todo instante. Cultura e sexualidade, a pouco tempo vimos que vem surgindo um conflito nas pessoas devido a esses fatores. Não é preciso concordar, mas é obrigação respeitar. E por que agir com indiferença? Não somos todos viventes do mesmo mundo? As aparências enganam, não revelam o caráter que existe dentro de nós. Uma pessoa “roqueira” pode ser cristã, mas com o seu estilo; um homem que veste calça colorida pode ser um pai de família. 153


Conversar, conhecer antes de se precipitar e julgar, e o conhecimento esclarece melhor muitos fatos, o que evita frustrações e o sofrimento de outras pessoas. Depois de conhecer bem, forme sua opinião, mas sempre respeitando o lado diferente das pessoas. Ninguém é perfeito, e quando refletimos sobre essa palavra no mundo, vemos que o perfeito também tem seu lado imperfeito, que machuca pessoas, fecha o caminho para se viver livre. Ser diferente, pensar diferente é uma dádiva em meio a tantos iguais. Tratemos as pessoas como gostaríamos de ser tratados, paremos de odiar e aprenderemos a amar.

E. E. Prof.ª Ergília Micelli Caio dos Santos Crepaldi - 3ª série - EM Professora Alexandra Paula Cordeiro dos Santos Menezes 154


E. E. Pedro José Neto Juliana Melhado - 3ª série A - EM Professora Luciana Ap. Furlan

O Papel da Tolerância no Contexto da Diversidade A diversidade social e cultural que sempre esteve presente gerando conflitos e discórdias pelo mundo todo, certamente se faz presente nas salas de aula. Culpar o modelo de criação ao qual o indivíduo foi exposto é a forma mais fácil para explicar as razões pelas quais é tão difícil aceitar quem é “diferente”. As coisas, porém, são um pouco mais complexas que isso. Nas escolas, professores e funcionários sofrem por não saberem lidar com os alunos acima ou abaixo da media, quando a relação é com o comportamento e a aprendizagem destes. Saber quais medidas tomar é um processo difícil, pois com cada indivíduo deve-se tomar uma determinada providência. Quando essa diversidade se traduz em diferenças étnicas, de gênero ou de orientação sexual, os alunos, muitas vezes, também não conseguem lidar com ela. É quando o bullying se faz presente: por não aceitar o “diferente”, eles o julgam inferior e o excluem da relação social escolar, o que acarreta vários problemas para o excluído. Uma das maneiras de diminuir o problema seria o desenvolvimento de uma cultura de tolerância, na qual todos os envolvidos no processo de educar buscassem novas maneiras de lidar com os “diferentes”. Os alunos precisam ser educados como seres sociais pensantes, que vivem em um país com uma diversidade imensa. Precisam entender ainda que sempre haverá diferenças, e que o dever de todos é conhecê-las e aceitá-las. 155


E. E. Comendador Pedro Morganti Ana Carolina Fonseca Da Silva - 3ª série A - EM Professora Maria Do Carmo Oliveira Magrini

A Igualdade Existe Também na Diversidade Embora muitas vezes temos que compartilhar nosso espaço, muitas pessoas não sabem conviver na diversidade, na verdade isso é uma das coisas que deveríamos aprender deste a infância. No momento, em que nossos pais nos inserem numa unidade escolar, começamos a perceber que, ao mesmo tempo em que todos somos iguais, também somos diferentes. O igual que eu digo, seria no aspecto de todos termos direitos e deveres, e o diferente seria no sentido de que, cada pessoa tem a sua forma de pensar, a sua crença e seus valores, afinal, o que eu aprendo em minha casa ou em minha cultura, é diferente do que o que as outras pessoas aprendem, e para que convivamos em uma sociedade harmonizada é necessário que cada ser respeite o espaço do outro. Se entrarmos em um local onde estão várias pessoas, encontraremos negros, pardos, brancos, altos, baixos, enfim, veremos que tais características não os impedem de estar juntos, pois antes de qualquer diferença, está o respeito para com o próximo. Esse contato nos leva a aprender outras culturas, costumes, línguas, perceber que o ideal da vida é isso, conhecer sempre mais e mais. Quando convivemos na diversidade aprendemos a ser melhores, porque se respeitarmos, também seremos respeitados, se amarmos ao próximo, também seremos amados e assim haverá uma troca de afeto e aprendizados que trará outras coisas boas. Conviver na diversidade é saber viver bem, é viver para o bem. 156


E. E. Prof. Sérgio Pedro Speranza Monize Nascimento da Silva - 3ª serie A - EM Professora Márcia Aparecida Perioto

A Escola Vivendo com a Diversidade A diversidade está presente em qualquer parte do mundo, há muito tempo. Todos os seres humanos apresentam diferenças, tais como: aparência física, religião, orientação sexual, gostos, costumes, culturas e classes sociais, portanto todas essas diferenças acabam causando grandes conflitos e discriminação entre grupos de pessoas que acreditam ser melhores do que outros. Atualmente, essas comparações estão presentes no cotidiano de muitos jovens estudantes. A escola é o lugar onde passamos grande parte do nosso tempo, sendo assim, temos que conviver com muitas dessas diferenças. Um bom exemplo disso é a sala de aula, onde existe uma subdivisão dos grupos: os que sentam na frente, perto do professor, os que sentam no fundo, os que prestam atenção nas explicações, os que atrapalham a aula fazendo piadas ou algo do tipo, e tem aqueles que não fazem parte de nenhum desses grupos, logo, ficam isolados em um canto da sala, por ter dificuldade de interagir com os outros. Apesar dos estereótipos criados para cada grupo, entre os próprios integrantes também existem muitas características diferentes: um que tem dificuldade em tal matéria, o outro já tem mais facilidade, outros têm problemas familiares, religiões distintas, gostos musicais opostos e assim por diante. Sendo assim, apesar de sabermos da existência de todas essas diferenças, conseguiremos viver em harmonia, se aprendermos a respeitá-las, superando os preconceitos e a discriminação. 157


E. E. Prof. Urias Braga Costa Yuri Henrique Gomes Arcandes - 3ª série A - EM Professora Janaína Maria Lopes Ferreira

+ Convivência - Preconceito Ganhamos o máximo de respeito sabendo respeitar o próximo, sendo ele homossexual, bissexual, negro, branco, japonês, chinês, ateu, entre outros. Podemos ter uma boa amizade com qualquer pessoa, pois, elas não são diferentes de nós. Uma escola com o máximo de respeito e sem preconceito vem a ser uma escola perfeita. Não só nas escolas, mas também nas ruas, o preconceito acaba tomando conta do mundo e ser vítima do preconceito não é nada legal. O que uma pessoa ganha ao zombar da outra por ela gostar de uma pessoa do mesmo sexo ou até mesmo por ser negra ou branca? Devemos pensar no sentido de tudo isso, em como dar e em como ter respeito. Temos que aprender a conviver sem machucar o próximo, verbal ou fisicamente. Porque não só o corpo pode ter hematomas, mas também o psicológico das pessoas, podendo ficar doente ou até mesmo acabar ficando “louca” com tudo o que ouve e com o que sente. Portanto, devemos ter o máximo de respeito com o próximo, ele não é nosso inimigo e, como diz o ditado: “nunca devemos julgar um livro pela capa”, porque essa pessoa poderia ser eu ou você.

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E. E. Prof. Victor Lacôrte Pâmela Santos de Souza - 3ª série B - EM Professora Sabrina Graziela de Freitas

Por Que os Outros Não São Iguais a Mim? “Como ela pode gostar daquele garoto? Que roupa horrorosa ele vem para a escola!” Estas e outras afirmações fazem parte do cotidiano escolar, infelizmente. Não é fácil reconhecer e aceitar a diversidade. Homens e mulheres são diferentes, jovens e adultos são diferentes, pois todos pensam e agem de maneira diversificada. A verdade é que em todos os espaços existe a diversidade e isso é, muitas vezes, inaceitável para pessoas egocêntricas. Assim, temos que aprender a conviver e a respeitar as diferenças, e até mesmo aproveitá-las, como aprendizagens, para nossa vida pessoal, escolar e profissional. Uns têm mais senso de urgência e fazem as coisas rapidamente, outros pensam mais, são cautelosos. Uns têm medo de reclamar e até exigir seus direitos, outros são mais briguentos e têm a coragem necessária para lutar pelo que querem. Dessa maneira, fica claro que é preciso um verdadeiro e genuíno esforço para compreender, aceitar e valorizar a diversidade, principalmente na escola. A riqueza da sociedade está, justamente, nas diferenças entre as pessoas. “O que seria do azul se todos gostassem do amarelo”, diz o ditado popular. É assim na escola, na família, na empresa, na vida. Não há dúvidas de que, a escola tem, como um de seus papéis, formar cidadãos para uma sociedade mais justa, para isso, nós, alunos, devemos aprender também a respeitar as diferenças, sejam elas de raça, credo ou orientação sexual. Muitos professores e gestores compartilham desta opinião, no entanto, 159


ainda consideram a diversidade sexual um tabu dentro da sala de aula. Não é para menos, pois ainda há muito preconceito na sociedade, e ele se reflete na escola. As escolas são, por excelência, um lugar onde meninos e meninas aprendem a conviver com as diferenças e a deixar de lado estereótipos que encontram nas demais esferas sociais. Cabe aos educadores deixar isto claro e fazer com que as escolas sejam, de fato, um espaço que se aprende a respeitar e a conviver na diversidade.

E. E. Prof. Urias Braga Costa Vitor Raphael Vicente - 3ª série - EM Professora Janaína Maria Lopes Ferreira 160



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