Revista Leal Moreira nº 59

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ano 14 | número 59

R$ 15,00

Débora Falabella Cristina Serra Thiago Castanho Rússia Walda Marques

www.revistalealmoreira.com.br


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O NOVO LEAL MOREIRA TEM ALEGRIA


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B AT I S TA

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O NOVO LEAL MOREIRA TEM HISTÓRIAS


BREVE LANÇA MENTO

LEAL MOREIRA

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B AT I S TA

C A M P O S

O NOVO LEAL MOREIRA JÁ NASCE PRA FAZER VOCÊ FELIZ



Homem que não se cuida vive 7 anos menos. A expectativa de vida da mulher brasileira é hoje de 79 anos, a do homem 72. Ao morrer mais cedo, eles estão perdendo a vida para causas externas e o descuido com a saúde. Entre as doenças que mais matam, estão no topo as que podem ser evitadas, como as cardiovasculares: infarto e AVC somam a primeira causa de morte entre os homens, depois de violência e acidentes. Claro que todo mundo vai morrer um dia. Mas, se as estatísticas mostram que há diferença entre grupos e épocas, é

Faça da prevenção sua parceira de vida Vá ao médico regularmente. Para monitorar o estado geral do organismo. Quanto mais cedo diagnosticar qualquer doença, melhor para curar. Mexa-se. Exercite-se. Sedentarismo é um dos principais fatores de risco para diversas doenças, sobretudo do coração. Alimentação equilibrada. Escolha alimentos pobres em gordura e ricos em fibra. Reduza o consumo de carne verme-

década de 1960, por exemplo, a expectativa de vida do brasi-

lha, sal e açúcar e elimine o refrigerante da sua dieta. Beba muita água. No mínimo 2 a 3 litros por dia, dependendo do seu peso. A falta de água prejudica o desempenho do

leiro era de 48 anos. As doenças infecciosas, causadas por

cérebro e todas as funções do corpo.

vírus e bactérias, eram culpadas por mais de 50% das mortes.

Diga não ao cigarro. Fumar reduz o fluxo de sangue e oxigênio para o cérebro e demais órgãos, aumenta o risco de doenças cardiovasculares e causa câncer de pulmão. Cuidado com o álcool. Além de estimular agressões e acidentes, causa danos no fígado, pâncreas, coração, cérebro e outros órgãos. É fator de risco para depressão e ansiedade. Pratique sexo seguro. O melhor para a saúde – física, emocional e psicológica –, é ter uma relação estável com quem se ama. Proteja-se das doenças sexualmente transmissíveis.

porque não se trata apenas de uma questão de destino. Na

Hoje, com os antibióticos e vacinas, respondem por 5%. Mas as conquistas proporcionadas pelos avanços da medicina estão sendo perdidas para o estilo de vida atual. Alimentação cada vez menos natural, sedentarismo e bebidas alcoólicas estão na lista de hábitos que podem ser mudados com impacto positivo na longevidade e, principalmente, na qualidade de vida. Te cuida, homem!

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A Revista Leal Moreira 59 traz conteúdo exclusivo nas matérias sinalizadas com QR code.

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CRISTINA SERRA A jornalista paraense fala sobre seu próximo trabalho que será um livro, ano sabático e saudade de Belém.

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decor

VIAGEM Há um ano da Copa do Mundo, a Rússia é um destino imperdível. A capital Moscou e a charmosa São Petersburgo misturam clássico e contemporâneo.

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DÉBORA FALABELLA Atuando desde 1998, a atriz mineira fala sobre os desafios da carreira.

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MINI MUNDOS Quartos infantis projetados com muito amor reforçam a relação entre pais e filhos, e avós e netos.

perfil

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capa Foto: Jorge Bispo

turismo

capa

índice

perfil Felipe Camargo é o maior escalador de rochas do mundo

dicas tech Celso Eluan confraria décor Ricardo Gluck Paul gourmet Angela Sicilia vinhos horas vagas institucional Nara D’Oliveira índice de anunciantes

especial A nova loja Leal Moreira com mais de mil metros quadrados

galeria A arte de Walda Marques em retratar pessoas

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editorial

Amigos, Chegamos ao segundo semestre com ampla sensação que dias melhores virão. As perspectivas de mercado representadas pela nova loja da Leal Moreira mostram, junto com outros indicadores, que a crise finalmente passará. Esta sensação de futuro imprime a Revista Leal Moreira número 59. Apresentamos a jovem atriz Débora Falabella contando sobre suas experiências e desafios, temos o brasileiro Felipe Camargo atual atleta número um em escalada de rochas e destaque do Ultimate BeastMaster, seriado exibido pela Netflix e de enorme sucesso no Brasil. Falando em série, o chef de cozinha Thiago Castanho revela o quão desafiador está sendo comandar um programa estilo reality no canal fechado GNT e revela projetos futuros. A jornalista paraense Cristina Serra fala de suas impressões a respeito do atual cenário brasileiro, do ano sabático, da saudade de Belém e, com exclusividade, nos contou sobre seu livro que será lançado este ano. No turismo, a jornalista Luna Markman nos revela porque a Rússia é tão fascinante e porque devemos ir à Moscou e São Petersburgo, impreterivelmente. Como somos uma construtora que acreditamos em sonhos, também trazemos uma matéria sobre quartos infantis que é inspiração para relação entre pais e filhos, avós e netos. Tem ainda um apartamento no empreendimento Torre Parnaso, onde a integração dos espaços criou um ambiente único e contemporâneo. Vocês vão gostar. Boa Leitura. André Moreira

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Fundador / Presidente Carlos Moreira Sócios / Conselho André Leal Moreira João Carlos Leal Moreira Maurício Leal Moreira Diretoria Executiva / CEO Habib Bichara Diretoria Operacional Igor Moreira Diretoria Financeira e Institucional Thomaz Ávila Neto

Atendimento aos Clientes: Rua João Balbi, 167 • Nazaré • segunda a quinta-feira: 9h às 12h e das 14h às 18h. • sexta: 9h às 12h e das 14h às 17h30.

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Escreva para: atendimento@lealmoreira.com.br Rua João Balbi, 167 • Nazaré Belém/PA - Brasil CEP: 66055-280

Revista Leal Moreira Criação, coordenação e realização Publicarte Editora Diretor editorial André Leal Moreira Projeto gráfico André Loreto Diagramação André Loreto e Neto Porpino Editora-Chefe Trisha Guimarães Fotografia Dudu Maroja Ilustração Lucas Pereira Reportagem Anna Carla Ribeiro, Camila Gaia, Carolina Menezes, Luly Mendonça,Trisha Guimarães Colunistas Ângela Sicilia, Celso Eluan, Nara Oliveira, Raul Parizotto e Ricardo Gluck Paul. Assessoria de imprensa Trisha Guimarães Versão Digital Guto Cavalleiro Revisão José Rangel Gráfica Aquarela Comercial 91 4005.6874 contato@revistalealmoreira.com.br

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Revista Leal Moreira é uma publicação trimestral da Publicarte Editora para a Construtora Leal Moreira. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião da revista. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem autorização.

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Revista Leal Moreira auditada por



Belém

Balcão Remanso Donos dos já consagrados Remanso do Peixe e Remanso do Bosque, a família Castanho estava inquieta. Apesar do sucesso dos dois restaurantes e as referências gastronômicas, eles percebiam que os locais eram majoritariamente frequentados por turistas e não pelo público daqui. Isso incomodou. E incomodou a ponto deles pensarem em abrir algo mais informal, leve, mantendo todo o charme e know how do já renomado Remanso. Foi deste anseio que em abril deste ano surgiu o Balcão Remanso, em um dos salões do Remanso do Bosque. O local tem uma pegada industrial com parede descascada, ferro, luz ambiente e na parede vários objetos que vão desde artefatos indígenas até quadros trazidos de casa pelos irmãos. Além de mesas, há um balcão charmosérrimo e serviço de bar tipo coquetelaria, petiscos e pratos diferentes. A carta de drinks foi elaborada pelo prodígio kennedy Nascimento que aos 22 anos é referência no assunto. Para se ter uma ideia, dos 15 aperitivos sete são exclusivos e, propositalmente refrescantes. Um convite para quem mora em Belém do Pará.

Av. Cmte Braz de Aguiar 232. Horário de funcionamento: de segunda a sábado das 09h às 20h. Domingo das 09h às 13h. @etimariqueti

Eti Mariqueti

De terça a sábado das 12h às 15h e 19h à 0h. Endereço: Tv. Perebebuí, 2350. Contato: 91. 3347-2829 @remansodobosque

Atire a primeira pedra quem nunca salivou ao ver um bolo de brigadeiro da Eti Mariqueti como aqueles com as bolinhas em cima? Agora, quem for em busca dos quitutes tão conhecidos da doceria, terá de andar alguns quarteirões a mais. A loja continua na Braz de Aguiar mas em outro número, bem perto da Trav. Dr. Moraes. As sócias contam que há algum tempo já buscavam um lugar maior para atender à demanda e também que tivesse espaço para festas. O novo endereço atende a todas essas exigências e pode receber em um evento privativo até 60 pessoas. A arquitetura tem a mesma pegada, tudo muito com capricho, com cadeiras coloridas e detalhes nas prateleiras. Ah, em tempo! O menu continua o mesmo, com bolos e salgados para pronta entrega, além de tortas, tapioquinhas, brigadeiros gourmets e toda aquela infinidade de gostosuras que a gente conhece bem. Aos domingos, tem café da manhã.

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Catarina é filha de paraenses mas nasceu na Bahia. Foi criada entre o Rio de Janeiro e a Venezuela. Se formou em psicologia mas a intuição falou mais alto e ela foi para a Colômbia cursar gastronomia. Há dois anos voltou à Belém e aqui fazia encomendas como quitutes, bolos e finger foods. Um dia, uma de suas clientes perguntou se ela não queria alugar um espaço num ambiente onde já existia uma loja de acessórios e outra de moda feminina. Ela topou e desde então o bistrô que leva seu nome é um dos lugares mais

charmosos da cidade. Ambiente intimista com detalhes de decoração por todos os cantos do bistrô. Louça impecável e playlist que passa por Nina Simone e Ella Fitzgerald também fazem do lugar especial. No cardápio contemporâneo, a cozinha simples mas elaborada oferece crepes, omeletes, tortas, brownies, cafés, petiscos deliciosos e uma sangria de vinho branco de pedir bis. Pra arrebatar, um pequeno jardim com uma frondosa árvore abrigam os clientes que preferem curtir o final da tarde num clima bucólico.

Favorita Belém (91) 3349-0149 / 3226-2595 Trav. Dr. Moraes 648 esquina com a Rua dos Mundurucus. Funcionamento: Segunda das 16h às 21h, terça a sexta das 12h às 21h e sábado das 09h30 às 21h. Fone: 3351.0456 | Instagram: @bistrocatarina

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Catarina Bistrô

Bem-estar, praticidade e aconchego


Brasil

Fera Palace Hotel A reinvenção de um ícone no Centro Histórico de Salvador, o Fera Palace Hotel resgata o glamour e o charme dos anos 1930 sob um olhar atual e contemporâneo. Inaugurado há menos de três meses e celebrado como o primeiro hotel de luxo da Bahia, o Fera está localizado na parte mais alta da rua Chile, que por sua vez é a porta de entrada para o Centro Histórico de Salvador e tem em seu entorno alguns principais cartões-postais da cidade: Praça Castro Alves e o Elevador Lacerda. Mas além da localização, o Fera herdou sua arquitetura triangular do famoso Flatiron Building, em Nova York e a reforma preservou todo o estilo Art Déco incluindo a fachada e os elementos mais emblemáticos de seu interior. A repaginação contou ainda com uma piscina no último andar onde a vista é de tirar o fôlego. Conciliando a essência do lugar com os aspectos mais contemporâneos de sofisticação, o Fera reafirma seu objetivo que é garantir a arte em hospedar.

R. Chile, 20. Salvador-Ba. Contato: 071. 3036-9200 • @ferapalacehotel

Cantina Italiana

Há dois anos Enzo Luzzi, filho de Claudio Luzzi, proprietário da Cantina Italiana em Belém, resolveu se mudar para Santarém e abrir uma filial da saborosa casa de massas numa cidade de 300 mil habitantes. O desafio pessoal levou em conta toda a credibilidade da casa em Belém junto com a certeza de que comida italiana é bem-vinda em qualquer lugar. O ambiente é pequeno, intimista, são 5 mesas dentro do restaurante e outras 4 mesas na parte superior, onde funcionará a partir deste semestre o Bed and Breakfest. Entre os pratos, spaghetti frutti del mare, gnocchi con polpettone e risotto di bacalá, que fazem muito sucesso na Pérola do Tapajós.

End. Av. Adriano Pimentel, 100. Santarém-Pa. Funcionamento todos od dias 19h as 00h. Sábados e domingos de 12h as 15h e 19h as 00h. Contato: 093.992286060 @cantinaitaliana_stm www.revistalealmoreira.com.br

Avenida Rodrigues Alves, 10 - Saúde, Rio de Janeiro - RJ .

YOUTUBE Space O YouTube Space, um vasto laboratório para aprendizados, conexões e criatividade chegou ao Rio de Janeiro. Presente em diversas cidades do mundo, o objetivo do lugar é oferecer um ponto de encontro para conectar criadores e dar vida às suas mais ambiciosas ideias. O Galpão do Google está localizado na Zona Portuária do Rio, tem 3.000m² oferecendo a youtubers ferramentas profissionais de edição, câmeras 360° e 4K, além de cenários que mudam com um toque no botão. Por isso é considerada pela própria Google, o mais moderno do mundo. A comparação leva em conta outros 10 espaços já criados pela empresa como São Paulo, Los Angeles, Nova York, Londres, Tóquio, Paris, Toronto, Mumbai e Berlim. Logo na entrada, há um enorme painel de LED contínuo, com impressionantes 7 metros de largura por 5 de altura. É o primeiro da Sony com essas dimensões. As ilhas de edição são equipadas com computadores da Apple com diferentes possibilidades de finalização e “controles” para transmissão de conteúdo ao vivo pela internet. Vale a visita!

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mundo

Museu Frida Kahlo

Frida Kahlo é a artista mais conhecida do México e símbolo de uma mulher transgressora e muito a frente de seu tempo. Exatamente por isso o Museu Frida Kahlo se tornou uma das atrações mais visitadas da Cidade do México. A Casa Azul que ela nasceu, passou grande parte da sua infância, viveu com o muralista Diego Rivera (com o qual se casou duas vezes) e faleceu, traz pinturas, objetos e roupas usadas pela artista ao longo da vida. As primeiras salas da casa, por exemplo, são dedicadas às pinturas de Frida. Os espaços oferecem uma oportunidade de conhecer um pouco da obra menos divulgada da artista, bem como alguns de seus quadros mais famosos, como Viva La Vida, considerado como sua última pintura, que teria sido terminada apenas alguns dias antes de sua morte. Assim como Frida tudo é muito lindo e colorido.

End. Calle Londres, 247, Colonia Del Carmen, Delegación Coyoacán, Ciudad de México. Horário de funcionamento: Martes: 10:00 - 17:30 h, Miércoles: 11:00 - 17:30 h, Jueves a domingo: 10:00 - 17:30 h.

Hotel Arakur

Membro do “The Leading Hotels”, é uma experiência à parte. Com uma arquitetura baseada em padrões sustentáveis, Arakur Resort & Spa se estende ao longo de uma varanda natural espetacular situado a 250 metros acima do nível do mar, rodeado por deslumbrantes vistas panorâmicas, florestas nativas, terraços naturais e áreas verdes harmoniosamente integradas ao ambiente. Debruçado sobre a colina, nas montanhas patagônicas, oferece de todos os pontos uma vista do canal Beagle, da cordilheira dos Andes e da cidade de Ushuaia. O point do hotel é After Ski, no piano bar, sempre animado e conduzido por DJs ou pianistas. Para quem procura algo mais tranquilo, o SPA traz uma das piscinas mais incríveis com borda infinita.

Av. Héroes de Malvinas, 2617, 9410 Ushuaia, Tierra del Fuego, Argentina I Telefone: +54 2901 44-2900

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Um lugar construĂ­do especialmente para vocĂŞ.



A Leal Moreira preparou um espaço exclusivo para quem busca conforto e atendimento diferenciado, onde grandes conquistas serão comemoradas. Venha conhecer, você é nosso convidado.

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perfil

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Camila Gaia

Encadenando

vida

De rocha em rocha, Felipe Camargo deixa a sua marca no mundo da escalada.

O

termo “encadenar” significa que durante todo o percurso de uma via de escalada, o escalador não se apoia nem na corda, nem segura em nenhum objeto que não faça parte da linha natural. E é justamente encadenando vias por todo o mundo que Felipe Camargo ostenta, aos 25 anos, não só uma coleção de títulos e aventuras pelos lugares mais incríveis do mundo, mas a façanha de ser o primeiro brasileiro a viver profissionalmente da escalada esportiva. A superação dos limites corporais e os desafios inerentes à modalidade, levaram Felipe a encarar com outros olhos o que começou como uma simples brincadeira de criança, por volta dos 10 anos. “Comecei por um acaso, no Clube Sesc. Eu experimentei a escalada, passei a ir toda semana e nunca mais parei”. De lá, migrou para as paredes do Altitude Escalada, um clube localizado em sua cidade natal, São José do Rio Preto (SP), onde treina até hoje. “Alguns anos depois, por volta dos 12, os instrutores me levaram para fazer a primeira escalada em rocha, próximo a São Carlos. Eu lembro de

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que gostei muito do que senti”. Daí a brincadeira da infância passou a virar coisa séria. Aos 13 anos participou da primeira competição oficial até chegar ao seu primeiro título internacional: foi campeão do Sul-americano Juvenil, na Guatemala, em 2006. A competição entrou para a história, não só por ter sido a primeira grande vitória internacional, mas por ter tido um patrocínio inusitado. “Na época, para participar do sul-americano, conseguimos o patrocínio de uma marca de refrigerantes da região, só que o patrocínio veio em forma de produto. Daí fizemos um mutirão para vender o refri e levantar o dinheiro para a viagem”. A partir daí, Felipinho, como era conhecido no início da carreira, decidiu seguir profissionalmente na escalada, sempre apoiado pela família que até hoje o acompanha e incentiva. Foram necessários somente dois anos para que se tornasse o primeiro brasileiro a escalar uma via 11a, conhecida como “Ali Hulk”, em Rodellar, na Espanha. O local é considerado um dos melhores lugares do mundo para a escala esportiva. »»»

Arquivo Pessoal


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De rocha em rocha O reconhecimento entre os escaladores vem a cada desafio superado. Felipe não soma apenas títulos e muitas horas de escalada. Hoje, ele atua ao lado dos melhores profissionais do mundo, entre eles Chris Sharma, um dos maiores alpinistas do mundo, em quem se espelhava desde criança. “Eu sempre o admirei e agora somos amigos, até porque o mundo da escalada ainda é pequeno.” Pequeno talvez, mas nem um pouco limitado. Foi a escalada que levou Felipe a conquistar o primeiro lugar do Ultimate Beastmaster Brasil, uma competição transmitida com exclusividade pela Netflix, na qual atletas de seis países diferentes competiram em um dos maiores circuitos de obstáculos do mundo. “Eu fui convidado para participar do programa, mas fui sem pretensão nenhuma. Jamais imaginei que a experiência da escalada me levaria à vitória.” Superando limites E apesar das competições fazerem parte da profissão, nem de longe são o foco do esportista. Para os Jogos Olímpicos de 2020, quando a escalada integrará oficialmente a programação, a ideia inicial é ir apenas como espectador. “Ainda não sei se irei participar, meu foco no momento são os desafios pessoais”. Um dos últimos foi realizado no ano passado, aqui mesmo no Brasil, quando em companhia da parceira de escalada Sasha Digiulian, “enfrentaram” o maior paredão rochoso da América Latina, a Pedra Riscada, com 1.260 metros de altura. A via de 650 metros de extensão está localizada em Minas Gerais e possui alguns trechos que atingem 8a+ de dificuldade, a maior nota de graduação dentro do montanhismo, algo extremamente difícil de se completar. »»»

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Em relato para o site da Red Bull, sua principal patrocinadora, Felipe conta que foi a primeira vez que dormiu em um paredão. O desafio durou três dias e duas noites. “Eu nunca tinha dormido na parede, embora já conhecesse todos os procedimentos. Mas foi tranquilo, tirando a parte da chuva.” Em outubro deste ano, Felipe embarca para a Espanha para encarar mais uma vez a Pachamama 9a+, “uma das melhores vias que já tentei na vida... beira a perfeição”, disse em seu Instagram pessoal @felipe.camargo, no qual coleciona paisagens de tirar o fôlego. Os treinos, as tentativas de encadenar as vias, tudo vem sendo documento para projetos futuros. “Continuarei nas competições, mas quero investir cada vez mais na documentação das expedições em vídeo. Tenho alguns projetos futuros neste segmento”. www.revistalealmoreira.com.br

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Anna Carla Ribeiro

Paulo Ferraz/Arquivo pessoal

muitos caminhos de Cristina Serra Os

Se ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro é sinônimo de vida bem vivida, podese dizer que a jornalista paraense Cristina Serra foi além do que se prega no ditado popular

E

la saiu do mesmo sol que nos torra a testa para virar uma espécie de lenda narrada pelos corredores das faculdades de comunicação. Também, pudera. Foi aos 19 anos que a paraense Cristina Serra deixou a capital paraense ao transferir o curso de jornalismo da Universidade Federal do Pará (UFPA) para a Universidade Federal Fluminense (UFF). “Cheguei ao Rio de Janeiro com uma mão na frente e outra atrás, sem a menor das expectativas”, avalia. A jovem Cristina começou a carreira no Jornal do Brasil, o JB, em 1986. “Era o sonho de todo estudante de jornalismo trabalhar naquela redação”, lembra. Do JB para cá, escreveu para a Revista Veja e fez carreira na TV Globo, atuando como repórter em telejornais como o RJTV, Bom Dia Rio, Jornal Hoje e Jornal Nacional. Nesse período, ela se consagrou como repórter de política. Foi a convite da TV Globo que passou a ser correspondente da emissora em Nova Iorque, no ano de 2002. “Quando falei para a minha mãe que eu queria ser jornalista, ela me disse que eu teria que ser uma Sandra Passarinho. Após receber a propos-

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ta para trabalhar fora do país, liguei para a minha mãe e disse: Olha, não vou para a Europa que nem a Sandra, mas estou indo para os Estados Unidos”, conta. Em 2012, integrou o quadro “As meninas do Jô”, no Programa do Jô. Mais recentemente, em 2015, passou a integrar o quadro de repórteres do Programa Fantástico. Paralelamente, colecionou projetos audiovisuais, de rádio e de impresso. Já fez tanta coisa, que inclusive teve uma coluna nessa revista que vos escreve. Agora, aos 54 anos – divulgados pela própria sem qualquer titubeio – mais um projeto inédito: a jornalista se prepara para lançar o seu primeiro livro-reportagem. O tema? O maior desastre ambiental do país, a tragédia do rompimento da barragem da mineradora Samarco, em Mariana, no Estado de Minas Gerais. “Isso é algo que não pode ser esquecido. Precisa ficar documentado”, explica. Nessa entrevista exclusiva à Revista Leal Moreira, a jornalista fala não só da produção do primeiro livro, mas também sobre três temas com os quais ela possui grande afinidade: jornalismo, política e Amazônia. »»»


foto: Paulo Ferraz

Como você enxerga o nosso atual cenário político? Essa pergunta é difícil, hein? Está muito difícil de tentar analisar e antecipar os cenários possíveis daqui para frente porque não sabemos qual será a próxima operação da Lava Jato, quem vai ser pego, o que os delatores estão denunciando. Acho que apesar de a Lava Jato não ter a dinâmica que já teve, ela ainda tem um potencial de dano muito grande. É difícil prever quais as surpresas, pois o que veio à tona já nos escandalizou tanto! Especificamente falando das eleições de 2018, acho que a única coisa que a gente pode dizer com alguma segurança é que terá um cenário de candidatos de direita e de extrema direita com força, algo que não se via há muito tempo no país. Você tem esperança no futuro do Brasil? Eu tenho esperança porque acho que a gente tem obrigação de ter. Vejo pessoas com uma situação muito mais difícil que a minha e que não desistem. Eu me sinto na obrigação de achar que vamos su-

Prometo fazer perguntas menos complexas agora... É bom que você está me fazendo refletir sobre assuntos que eu parei de acompanhar diariamente. Eu estou de licença da TV Globo, pois estou escrevendo o meu primeiro livro. Até para poder me concentrar nesse projeto eu atualmente acompanho a distância o debate político e faz tempo que eu não falo sobre isso. O que podemos esperar desse novo projeto? Eu tenho 25 anos de TV Globo. Isso é quase uma vida! Às vezes me sentia meio repetitiva e comecei a pensar que queria produzir algo diferente, mas não sabia o quê. Também estou com 54 anos. Acho que esse projeto tem a ver com uma mudança pessoal. É engraçado porque eu não tive crise nos 30, nem nos 40, mas nos 50 eu olhei pra trás e pensei: Meu Deus! Meio século! Ao mesmo tempo, olhei para frente e questionei quanto tempo ainda tenho para viver. No meio desse meu processo de reflexão aconteceu o desastre de Mariana, em Minas Gerais, e eu fui lá cobrir pelo Fantástico. Passei o Natal com as famílias dos desabrigados. Essa experiência me marcou muito. Essa história foi entrando na minha vida de uma forma maior do que outras reportagens e concluí que o desastre de Mariana daria um livro. Precisava documentar para os próximos anos. Será um livro-reportagem sobre esse assunto, com a história das pessoas que foram vitimadas, relatando o impacto no Rio Doce. Também serão mostrados detalhes da investigação.

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foto: Paulo Ferraz

perar isso de alguma forma e que poderemos ter uma nova chance nas eleições do ano que vem. É bom lembrar que não terá só eleição para presidente, mas também para governadores, prefeitos, etc. A democracia se constrói através da base. Ou seja, precisamos ter muito cuidado para eleger todos os nossos representantes.

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A ideia de se afastar da TV e se dedicar a um projeto completamente novo foi para você uma espécie de período sabático, como fizeram os seus companheiros de emissora, a Glória Maria e o Evaristo Costa? Para fazer o livro eu tive que tirar um ano sabático porque a história se passa toda em Mariana, Belo Horizonte e Espírito Santo. Tive que me dedicar a viagens para essas cidades. Pedi licença de seis meses no ano passado da TV Globo, voltei a trabalhar nesse primeiro semestre de 2017 e tirei a outra metade da licença agora. Entregarei o livro até o final do ano. Fazer um livro se mostrou muito mais trabalhoso do que eu imaginava inicialmente. Mas também estou superfeliz. Eu acho que todo mundo depois de muito tempo de trabalho no mesmo lugar acaba querendo dar atenção a outras coisas. E a televisão absorve demais! Chega um momento em que você tem que optar por, por exemplo, dar mais atenção à família.

no cenário, muitas vezes em movimento, em volta dos apresentadores. Acho que o rei do jornalismo tem que ser o conteúdo. Pela proximidade, acho que o jornalismo brasileiro acaba seguindo essa tendência norte-americana, de privilegiar a forma. Vejo a TV brasileira com os cenários cada vez mais enfeitados e abusando dos efeitos visuais. Eu não gosto. É uma opinião minha. A imparcialidade é um mito. Dia desses eu li uma entrevista feita com uma jornalista argentina no El País muito interessante. Ela afirmou que a imparcialidade, de fato, é impossível. Mas o jornalismo feito com honestidade é, sim, o mais objetivo possível.

político? Nunca! Sempre marco de ir ao gabinete, durante o expediente, ou de ir tomar um café no próprio Congresso. Aquele papo de que tem que conversar com político fora do trabalho para obter informação privilegiada é algo que eu não vejo necessidade. Os políticos sabem muito bem como a relação com jornalistas funciona. Eles também precisam repassar informação para a imprensa.

Você foi durante muitos anos correspondente em Nova Iorque. É verdade que fora do Brasil o jornalismo é feito de forma menos espetaculosa? A forma de fazer jornalismo lá fora é, sim, mais sóbria, sobretudo a europeia. O meu padrão de jornalismo é o da BBC, que eu acho extremamen-

Você comentou em entrevistas passadas que tomava certos cuidados para não sofrer assédio e não ter o seu trabalho vinculado a algum partido no meio político. Como deve funcionar o relacionamento entre jornalistas e políticos? Existe aquele ditado popular: “Assombração sabe para quem aparece”. Ou seja, cabe a você, enquanto repórter, de antemão, estabelecer os limites. No mundo político existem pessoas sem qualquer escrúpulo ou limite. Todos nós sabemos disso. A mulher, principalmente, tem que ter muito cuidado com as cantadas, as investidas. Comigo, na maioria das vezes, na primeira cortada funcio-

Como é atualmente a sua relação com o Pará? A minha família toda mora aí, inclusive meu pai e minha mãe, que graças a Deus ainda estão vivos. A única que mora fora sou eu. O meu plano quando eu fui embora de Belém era me formar, ficar uns dois anos ganhando experiência e retornar para atuar na imprensa local. Sempre tive vontade de voltar, mas a vida foi me levando para outros caminhos. Eu vou a Belém pelo menos duas vezes por ano e adoro as praias do Pará. Na minha opinião, não existem mais bonitas. Eu ia a Ajuruteua quando ninguém ia! Levava cinco horas para chegar lá de barco. Tenho uma nostalgia muito grande do Pará. Às vezes me passa vagamente pela cabeça voltar a morar em Belém. Mas ainda tenho muitas coisas para fazer aqui no Sudeste. Tem a questão pessoal também, pois o meu marido é paulista. Sinto muita falta da comi-

te sóbrio e do jeito que eu acho que deve ser. Porém, acredito que nos Estados Unidos exista um pouco mais de estridência. Vejo as TVs americanas hoje em dia e não gosto do formato. É um jornalismo que possui muito ruído, inclusive visualmente, com excesso de ilustrações e informações

nou. Mas não falo só de assédio. O jornalista tem que tomar certos cuidados para que os políticos não achem que são amigos dele. Político gosta de ter amigo jornalista porque sabe que pode se beneficiar disso. Eu não tenho nenhum amigo político. Nenhum. Eu tenho fontes. Jantar sozinha com

da! Tenho certeza absoluta que não existe comida como a paraense! Como jornalista, eu queria ter algo mais sistemático de cobertura na Amazônia. Em qualquer lugar da região eu me sinto em casa. Eu realmente estou no meu elemento quando piso na Amazônia.

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TV LG OLED 55” O diferencial desta Smart TV está no painel com tecnologia OLED que promete melhor iluminação e cores. O tamanho é de 55 polegadas com resolução Ultra HD 4K. Há recursos HDR e Dolby Vision que exibem contraste superior e mais detalhes. O sistema WebOS 3.0 entrega apps como Netflix, YouTube, redes sociais, além de recursos avançados. O sistema de som Harman/Kardon tem fidelidade de áudio e imersão sonora em 40W. Por dentro está um processador quad-core, além de Wi-Fi, Time Machine II, Miracast, WiDi e conexões Magic. Há plugues HDMI (4), USB (3), LAN, componente, para áudio e vídeo. O design é superfino com bordas quase inexistentes nas laterais, e as dimensões ficam em 1.229 x 715 x 48,6 mm com peso de 16,2 Kg (sem base).

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Criar quartos para os pequenos requer envolvimento, cuidado, atenção e muita criatividade para atender aos pedidos de pais e filhos. Quando o profissional supera as expectativas, o resultado são ambientes cheios de personalidade e amor.

E

ra um presente dos avós ao netinho. E foi necessária toda uma logística para que Manuel, de 4 anos, não desconfiasse de nada e fosse pego de surpresa com o quarto novo. A estratégia foi montada: em julho, quando ele ficou 15 dias fora, tudo seria feito. Esse foi o tempo que o designer de interiores Benedito Netto teve para desenvolver e executar todo o projeto! O tema escolhido não foi surpresa já que Manuel é apaixonado por super-heróis. A partir daí, a suíte de 16m² passou por modificações na parte elétrica e iluminação (que pasmem, foram feitas em 2 dias), a pintura levou outros dois dias para ser concluída, mas teve também aplicação de

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adesivo, papel de parede, montagem de marcenaria, cortinas, roupa de cama, almofadas, confecção de quadros, ufa...uma correria! No programa de necessidades do projeto, espaço para guardar brinquedos, uma área de estudo e o máximo de espaço livre dentro do quarto, pois o futuro proprietário adorava brincar ali. “Na hora de projetar um quarto de criança é importante que os pequeninos tenham autonomia no espaço. Os nichos devem ficar numa altura em que eles consigam pegar e guardar os brinquedos com segurança, assim como bancada de estudo e cadeiras compatíveis com o tamanho da criança”, pontua Benedito. »»»


As histórias dos super-heróis estão por todos os lados, do papel de parede simulando a cidade natal do Batman, Gothan City, passando pela iluminação, suporte para pendurar as máscaras e até capas de personagens o quarto tem! Tudo no seu devido lugar e organizado por setores. Mas e quando a criança sabe exatamente o que não deseja em seu quarto? Sem princesas e mundo cor-de-rosa? Sem dúvida a personalidade forte de Helena, aos 10 anos, fez toda a diferença no projeto da arquiteta Rebeca de França. “Uma das características percebida logo nas primeiras reuniões, foi que ela não queria quarto muito infantil e romântico, queria algo mais lúdico, moderno em azul, sua cor preferida”, diz Rebeca. O desejo da filha gerou impasse, pois o rosa é a cor preferida da mãe. Como solução, a arquiteta optou pelo Azul Tiffany, agregando feminilidade e suavidade ao ambiente. O rosa não saiu de cena, embora utilizado num tom muito suave agradou mãe e filha. revistalealmoreira.com.br

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Resolvido o impasse do rosa x azul, era hora de criar um espaço para Helena pintar e guardar o material dos desenhos. Como o quarto tem 10.50m², a solução foi explorar uma pequena parede, que antes era um espaço vazio, e nela colocar essas demandas de forma organizada. Uma bancada funcional com gavetas separadas para guardar material escolar, outra para seus adereços e maquiagens foi algo que valorizou o ambiente. Móveis com gaveteiros e porta-livros receberam cores suaves. “Essa combinação de candy colors aliada ao tom amadeirado utilizado na cabeceira e painel da tv, ajuda a aumentar a sensação de aconchego no ambiente”, revela Rebeca. O resultado é um quarto de princesa da era moderna. No quarto de Tito, de apenas dois anos, o desejo dos pais foi totalmente absorvido pelo escritório StudioGM dos arquitetos Guto Delgado e Mylena Oliveira, que começaram todo o projeto partindo de uma cama no formato de carro de corrida, »»»


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importada. “A cama apesar de nova tem muita história pra contar! Foi comprada no exterior e trazida por uma amiga do casal que mora nos EUA, dentro de um contêiner. Isso, antes do filho nascer, atendendo ao gosto do pai, um fã de carros de corrida”, conta Guto Delgado. E foi a partir da cama que os arquitetos apostaram em um quarto lúdico, colorido, aconchegante e funcional. Outra necessidade dos pais era que o ambiente tivesse armador de rede para os pequenos cochilos vespertinos da criança. Eles também queriam bastante lugar para guardar brinquedos, necessidade suprida por meio da enorme estante em uma das paredes e os carrinhos volantes que funcionam como um método de ensino à criança que, após as brincadeiras, é possível guardar os objetos sozinha. Há ainda um grande armário para roupas e acessórios. Tudo muito colorido, deixando o quarto com atmosfera bem alegre. www.revistalealmoreira.com.br

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O QUE IMPORTA É O CONTEÚDO Celso Eluan empresário celsoeluan@ig.com.br

Os avanços tecnológicos sempre nos fazem pensar que a ficção é apenas um relógio adiantado no tempo. Duas frentes hoje atraem mais atenção pelo seu potencial de nos desafiar: AI (Inteligência Artificial) e Big Data, a capacidade de minerar informações relevantes no vasto universo de tudo que é publicado nas nuvens. Aliás, essas duas tecnologias são irmãs siamesas, a IA desenvolve-se usando o aprendizado acumulado no Big Data. Pois bem, duas produções refletem bem o potencial dessas tecnologias e seu impacto num futuro muito próximo. Esse relógio está adiantado apenas alguns minutos. Em Ela, filme de Spike Jonze com Joaquim Phoenix e Scarlet Johansson o personagem dele Theodore apaixona-se e é correspondido por Samantha que apenas tem a voz de Scarlet, mas é o sistema operacional OS1 recém-lançado com recursos similares ao Siri ou Cortana, assistentes por voz de smartphones e computadores atuais. A capacidade de aprendizado do OS1 emula todas as reações humanas, daí seu envolvimento cada vez maior com o personagem de Phoenix. Em um episódio da série Black Mirror, assim como o filme acima, disponíveis no serviço de streaming Netflix (20 anos atrás, apenas uns segundos no relógio da evolução humana, quem sonharia com um serviço como esse?) uma jovem viúva em profunda depressão é apresentada por uma amiga a um app recém-lançado que pode ajudá-la a superar o trauma da perda. Esse aplicativo pede os dados básicos do ente perdido para que possa ser inicializado. Depois de varrer o conteúdo de todas as redes sociais (Big Data) ele identifica a personalidade, gostos, memórias e até a voz do personagem falecido. A partir daí ele passa a se comunicar, relacionar e aprender como se fosse o próprio (Inteligência Artificial). A viúva então preenche seus dias conversando diariamente com seu marido, indo a restaurantes, encontros com amigos e até piqueniques com seu inseparável smartphone, retomando sua vida social. Se pensarmos no nosso corpo como um suporte para carregar memórias, emoções, informações enfim, assim como o papel carrega o conteúdo de um livro ou o DVD um filme, não fica difícil imaginar que a alma é o software e o corpo físico o hardware dessa perfeita engrenagem que nos tornamos. Há alguns anos a evolução tecnológica possibilitou o armazenamento de informações nas nuvens, apenas uma concessão poética para significar que os dados não estão mais num dispositivo físico visível aos nossos olhos. Isso também só foi possível porque multiplicou-se a velocidade de transmissão de dados, é só os mais velhos lembrarem-se dos modens discados a 64K e compararem com velocidades que hoje já estão na casa dos gigabits nos países mais avançados e aqui no Brasil já ultrapassaram 100 megabits por segundo. Ora, maior capacidade de armazenamento nas grandes fazendas de servidores de dados como Google ou Facebook e velocidade extraordinária na transmissão dos mesmos com fibras óticas ou tecnologia 4G (está chegando a 5G) possibilitaram que os suportes físicos tradicionais

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como o papel, CD, DVD, Blu Ray, pen drives, HDs e similares ficassem obsoletos. Locadores de vídeo fecharam e os filmes estão disponíveis em plataformas como Netflix. A venda de música foi transformada em streaming em serviços como Spotify. As livrarias ainda resistem, mas grande parte do acervo já pode ser lido em dispositivos como Kindle. Games são adquiridos e jogados nas plataformas on line dos próprios fabricantes de console. O conteúdo (software) já prescinde do suporte físico (hardware). Não é difícil imaginar que se o conteúdo de uma vida (informações, memórias, capacidade de aprendizado) puder ser capturado e armazenado em outro lugar a vida como conhecemos pode prescindir de um suporte, nosso corpo. Esse é o combustível dessas duas produções recentes, mas que já vem estimulando a imaginação de escritores e roteiristas há muito mais tempo. Em 1992, quando nada disso parecia possível foi exibido o filme Freejack: Os Imortais, produção que contou com uma participação curiosa do astro Mick Jagger. O personagem de Emilio Estevez é enviado para o futuro para um transplante de mentes, na realidade de conteúdo assumindo assim a vida de outra pessoa. Ou seja, o corpo é mero suporte físico para a vida de fato, que é o conteúdo de tudo que vivemos. Em O Vingador do Futuro, de 1990 com Schwarzenegger, baseado num conto de Philip K. Dick da década de 1960, o mesmo autor das estórias que geraram filmes como O Caçador de Andróides com Harrison Ford e Minority Report com Tom Cruise, as agências de viagens não vendiam mais pacotes turísticos com passagens e hotéis, as experiências dessas viagens eram implantadas na memória dos clientes, afinal o que queremos não são aviões ou quartos de hotéis, mas as sensações e lembranças dessas viagens. Hoje, talvez, os roteiristas incluíssem no pacote publicações nas redes sociais de vídeos, fotos e comentários seus. Ano passado estive num evento de produtos financeiros e dois fornecedores apresentaram soluções para análise de crédito baseadas em Big Data e IT. Atualmente essa análise usa o conceito de negatividade, ou seja, restrições de crédito são incluídas e consultadas em bases de dados como SPC ou Serasa. Nessa nova realidade, a partir de informações básicas, o aplicativo varre as redes sociais e prepara um perfil do cliente e até uma sugestão de limite de crédito baseado em tudo que publicamos. Num dos aplicativos nem precisa de informação alguma, apenas uma câmara registra a sua foto e a partir dela também chega a um perfil de consumo. Isso não é ficção, já está em uso em algumas empresas. Então não é absurdo imaginar que nos próximos 100 anos teremos um avanço constante nessas tecnologias e esses roteiros de ficção possam cada dia mais se parecer com livros de Julio Verne escritos no século 19 e que anteviram tecnologias banais pra nós como o submarino ou foguetes espaciais, mas inimagináveis para quem vivia nos anos 1900. Nossos netos e bisnetos estarão aqui pra conferir no século XXII.


capa

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Camila Gaia

Força,

desejo e

dedicação Com seu ar discreto e muito trabalho, a atriz Débora Falabella se supera a cada papel e mantém a carreira sólida

A

os 38 anos e mais madura do que nunca, Débora Falabella definitivamente já firmou o seu nome na dramaturgia brasileira. Ao longo dos quase 25 anos de carreira, iniciados aos 12 no teatro amador de Belo Horizonte, sua cidade natal, a atriz coleciona grandes e emocionantes papéis, provando que a opção pela profissão não foi em vão, apesar de no início não se imaginar vivendo exclusivamente da atuação. “Quando eu comecei a trabalhar, eu não pensava no que iria dar. Acho que a carreira de atriz é uma carreira ligada à arte, é um pouco aberta. É claro que a gente quer conquistar coisas, a gente quer ter bons papéis, a gente quer se ver realizado, mas é um tipo diferente de realização. Não é algo ligado ao dinheiro e sim algo mais ligado ao trabalho artístico, ao que se vai conseguir alcançar com isso.” A escolha teve, de certa maneira, um pouco de influência familiar, mas não de maneira impositiva. Aconteceu naturalmente. “Eu comecei a fazer teatro na escola, porque eu gostava, mas não era uma profissão em que eu pensava não. Inclusive, na minha casa, as pessoas tinham sempre mais que uma profissão. Minha irmã e meu pai eram atores - meu pai diretor - mas também trabalhavam com publicidade. Eu fui influenciada por aí

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também. Cheguei a fazer um ano e meio ou dois anos de uma faculdade de publicidade, mas com o teatro acabei fazendo testes e vim para o Rio, o que me possibilitou viver do meu trabalho de atriz.” Os primeiros anos da carreira de Débora foram dedicados ao teatro, uma paixão que permanece. É sócia de uma companhia de teatro carioca Grupo 3 de Teatro, que está prestes a completar 12 anos de existência. “É aonde eu exercito meu trabalho de atriz e ao mesmo tempo de criadora, de produtora, então é um trabalho que eu sou muito dona junto com os meus sócios. (...) Acho que esse sempre foi meu grande objetivo. Eu sou uma atriz que começou no teatro e me realizo muito no teatro, também na televisão e no cinema, mas o teatro é o meu lugar.” Mas o maior reconhecimento sempre veio da televisão, onde viveu personagens inesquecíveis como Mel, em O Clone, a Nina, de Avenida Brasil - uma das novelas de maior sucesso dos últimos anos -, e Irene, a vingativa e controversa personagem de “A força do Querer”, que gerou grande repercussão e a certeza de que Falabella está no caminho certo. “Fazer a Irene, pra mim, foi uma experiência muito interessante. Primeiro que eu nunca tinha feito uma personagem assim, então isso já »»»

Jorge Bispo


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é uma delícia pro ator, ter contato com um personagem que nunca interpretou e seguir um caminho que nunca tinha percorrido.” Não à toa, a atriz está sempre envolvida com algum projeto para a TV. Desde a sua estreia em Malhação, em 1998, coleciona 22 personagens entre protagonistas e coadjuvantes, todos frutos de muito trabalho e dedicação e nenhuma preocupação real em se manter sob os holofotes. “Eu acho que não existe isso de manter a carreira em alta. Acho que quando você tem essa preocupação, já é um problema. O grande barato é você escolher os seus papéis. É claro, que às vezes vai escolher um papel que você adora, mas que não vai ser tão interessante quando estiver no ar, ou vai ser um filme que você faz e que não vai ter um público expressivo, mas que você amou fazer. Ter uma carreira gratificante pra si mesmo é escolher papéis com os quais você se identifica ou que te chamam atenção ou que, a princípio, você leia e se apaixone. A sinceridade em relação ao papel e saber dizer não para outras coisas é o que conta na profissão de um ator... ser sincero consigo mesmo e com qual caminho se quer traçar naquele momento.” Mente aberta e dedicação A preparação para viver Irene e outros marcantes personagens é sempre intensa. Para Débora, fazer um personagem complexo é uma montanha russa. “O ator está aberto para qualquer mudança, para qualquer momento e ao mesmo tempo não se fechar a um conceito sobre aquele personagem. É bem interessante, é bem intenso compor um personagem assim, principalmente quando bate de frente com o nosso caráter e é maravilhoso estar aberto para isso.” Por isso, a dedicação é intensa. O primeiro trabalho é com o texto, lugar no qual a atriz consegue as primeiras informações sobre o personagem. “No caso de uma novela nós não teremos todas as informações do personagem, até porque enquanto gravamos a novela ainda está sendo escrita. Os atores vão descobrindo junto com o público o caminho do personagem e isso torna a nossa vida um pouco mais difícil, porque temos que entender que ele pode ir para vários caminhos.” Desde Avenida Brasil, Débora trabalha não só com os preparadores da novela, diretores que encaminham os atores para o personagem, mas com uma coach particular, sua sócia no Grupo 3 de Teatro. “A Yara de Novaes fica do meu lado e me ajuda com as cenas, me guia na construção desse personagem e no caso da Nina e da Irene, a Yara tem estado junto comigo.” O trabalho é necessário não só pensando na atuação, mas também para ajudar a atriz a lidar com personagens que, de certa forma, conflitam valores »»»

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Foto Divulgação Foto Rosano Mauro

Foto Marcelo Correa

Foto Divulgação

Foto Divulgação

pessoais. “No caso de um papel como o da Irene, é claro que a gente pensa nos nossos valores, mas o ator não pode julgar os personagens, porque caso contrário não estaremos abertos para interpretá-los. (...) O mais interessante é entender que você está interpretando o outro e entender como que isso também não te afeta no sentido ruim, porque pode te afetar no sentido bom, porque quando você fica diante de um personagem que é tão diferente dos seus valores, esses valores se tornam ainda mais importantes e ainda mais dignos.” Por trás das câmeras Muito discreta, no melhor estilo mineiro, pouco se fala sobre Débora, a não ser dos seus personagens. Casada com o ator Murilo Benício há 5 anos, é mãe de Nina, fruto do relacionamento com o músico Eduardo Hypolitho. O segredo, diz Débora, é apenas o exercício de separar trabalho da vida pessoal. “A minha profissão é estar no palco, é fazer um trabalho na televisão ou no cinema, essa é a profissão de atriz pra mim, por isso, que eu acho que separo muito bem. Mas eu compreendo que o entorno é necessário. Você ter que lidar com a imprensa, principalmente,

para divulgar os seus trabalhos é necessário e eu consigo expor o mínimo da minha vida pessoal, até porque pra mim não é tão confortável. O que é mais interessante como atriz é que os personagens que eu interpreto, que esses personagens fiquem conhecidos e não a pessoa que eu sou na minha vida íntima.” O mesmo vale para a maternidade. Débora não se sente diferente de nenhuma outra mãe e diz conciliar a vida como todas as outras mulheres que trabalham. “Temos nossa vida particular ali e a nossa vida do trabalho. Os filhos estão com a gente sempre e compreendendo nossa profissão. É dessa maneira, a maneira mais simples. Não somos diferentes por sermos atores, por sermos conhecidos. É muito simples, na verdade.” Sempre em busca de desafios Junto às novelas, Débora dedica grande parte do seu tempo à sua companhia teatral. “Já são 12 anos e temos alguns espetáculos em nosso repertório. Já viajamos bastante, já ficamos em cartaz com esses espetáculos. Nessa companhia eu também sou produtora e já dirigi

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um espetáculo infantil, tenho muita vontade de dirigir mais. Tenho alguns projetos, mas eles são ligados ao teatro. Gosto muito de figurino, já fiz o figurino de uma peça, então eu não penso em fazer nada muito diferente da minha área, mas penso em circular em outras funções.” Do início da carreira até agora, Falabella interpretou papéis que considera muito bons, interessantes e instigantes, mas como artista, sempre busca algo a mais. “Acho que a gente também vai tendo outros objetivos de acordo com a nossa maturidade, enquanto pessoa e enquanto artista. Acho que a vida vai nos modificando também. Hoje eu não tenho os objetivos que tinha lá atrás e que eu ainda quero realizar. Eu acho que esses objetivos e essas vontades vão surgindo ao longo da sua vida e da sua carreira também. Estar aberto para eles, para o que vem, também uma maneira de realizar cada vez mais os seus sonhos relacionados à profissão.” O próximo passo na carreira é a estreia em terras paulistanas do espetáculo de sua companhia de teatro intitulado “Love, Love, Love”. “A estreia está prevista para janeiro e, por enquanto, é isso o que eu tenho pela frente.”


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Luna Markman

Arquivo pessoal

Rússia Rússia

Visite a antes que a visite

você

Se prepare para conhecer uma cidade onde o moderno e contemporâneo convivem lindamente. Onde a história recente e a antiga te seduzem à primeira vista. Moscou é inesquecível.

E

m 14 de junho de 2018, a Rússia vai abrir as cortinas para sediar a Copa do Mundo, trazendo todos os holofotes para as dez cidades sedes, entre elas, Moscou. Esqueça a complexidade de vistos, carta-convite e roteiros pré-definidos que eram solicitados na época soviética. Para brasileiros, basta levar um passaporte válido se quiser turistar por até 90 dias. Eu passei cinco semanas trabalhando como voluntária em um albergue na capital russa, no outono de 2016, e nada do que esperava encontrar se confirmou. Separe uma semana para explorar sem pressa a cidade. A história da Rússia começa no século 12, quando o principado de Moscou superou 200 anos de dominação mongol e conquistou territórios ao redor. No século 17, a dinastia Romanov continuou a expansão, da Sibéria ao Pacífico. Com Pedro I, a hegemonia se estendeu até o mar Báltico, formando o Império russo. A derrota na guerra contra o Japão e as perdas devastadoras na 1ª Guerra Mundial desencadearam conflitos internos, culminando na Revolução de 1917, quando inicia o regime comunista. Sob as rédeas de Lenin, a União Soviética (USSR) foi formada, e as regras brutais de Stalin reforçaram a dominação russa sobre o bloco ao custo de milhões de vidas.

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Ao bater os alemães na 2ª Guerra Mundial, a Rússia ganhou moral, disputando o mundo com outra força, os Estados Unidos, dando largada à Guerra Fria. Mas a economia e sociedade soviética estagnaram. Na tentativa de modernizar o comunismo, o secretário-geral Gorbachev introduziu políticas de abertura (glasnost e perestroika), mas as iniciativas falharam e a URSS se dissolveu em 1991. Do turbulento governo Boris Yeltsin, a Rússia mudou para o autoritário Estado controlado por Putin, que está no poder desde 2000, acusado de manipular eleições, apelar ao populismo e querer aumentar a influência na política externa. Mas ainda assim vale conhecer esse gigante da Eurásia. Com tanta gente, de várias origens e credos, convivendo numa área tão extensa, a Rússia nos ganha pela diversidade. A Copa será no verão, com temperatura chegando a 25°C, em Moscou. A partir de outubro começa a esfriar e, em novembro, pode nevar. Em janeiro, chega a -10°C. Voos do Brasil para Moscou fazem conexão na Europa, variando entre 25 e 40 horas de viagem. Sheremetyevo e Domodedovo são os principais aeroportos da capital. Ao desembarcar, ajuste o relógio em seis horas a mais. »»»


Você vai logo estranhar as placas escritas no alfabeto cirílico, de origem grega, e perceberá que muita gente não fala inglês. Há hotéis com padrão europeu/americano e soviético. Esse último costuma ser em prédios antigos, com mobília e papel de parede da época, mas são limpos. Há muitos albergues, e a diária custa, em média, 12 euros. Recomendo o que eu me voluntariei, o Fasol, perto da estação de metrô Chistye Prudy, apenas 20 minutos a pé da Praça Vermelha, o mais famoso ponto turístico. Achei o país barato em relação ao resto da Europa. Em julho deste ano, o euro valia 71 rublos. Com muita economia, espere gastar 30 euros por dia. Há várias agências que oferecem pacotes turísticos, como Express to Russia, Three Whales e Explorus, mas é possível visitar a cidade por conta própria. O passeio pelas estações de trem, por exemplo, é imperdível. Parecem galerias de arte embaixo da terra, com pinturas, mosaicos, estátuas (dê uma de russo e toque nas estátuas de cães da estação Revolyutsii Ploshchad para dar sorte). Peça para sua hospedagem marcar no mapa os terminais mais legais. O bilhete do metrô custa 55 rublos (compre o cartão Troyka para desconto na tarifa). Mas que tal começar o primeiro dia com um tour a pé gratuito da rede Moscow Free Tour. Ele parte todos os dias da Praça Slavyanskaya, às 10h45, e vai até a Praça Vermelha, com informação histórica e curiosidades. É educado dar gorjeta. O passeio dura 2h30 e te deixa na entrada do mausoléu de Lenin, onde está o corpo embalsamado do líder russo

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(entrada grátis das 10h às 13h, e fecha domingo e segunda). Depois dessa ambientação, você fica livre para explorar o coração de Moscou. Ali mesmo na Praça Vermelha, eu não deixaria de entrar na Catedral de São Basílio (350 RUB), com suas cúpulas coloridas em forma de cebola, no Gum, antiga loja de departamento soviética que virou shopping de luxo (tome um das famosas casquinhas de sorvete) e no Kremilin, a muralhada sede do governo russo. Não pense que verás o gabinete de Putin, há duas atrações lá dentro: o Palácio do Arsenal (700 RUB), que guarda tesouros valiosos da Rússia, e o belo complexo de igrejas (500 RUB). Indico antecipar a compra do ingresso pela internet. Antes de entrar no Kremlin, veja a ensaiada troca dos guardas no túmulo do soldado desconhecido, que ocorre a cada hora. Naquela área também está o teatro do balé Bolshoi. Chegue cedo para o tour em inglês das 11h15, que custa 1.300 RUB. Perto dali fica a mais antiga rua de Moscou, a Tverskaya, onde está também a primeira McDonald’s da cidade, inaugurada em 1990. Mesmo sendo um dia congelante, o povo se rendeu ao símbolo do capitalismo e fez fila de dobrar o quarteirão. À noite, caminhe pela rua mais fashion e iluminada da região, a Kuznetsky, com lojas de grife e muitos bares. Visite a Catedral do Cristo Salvador, templo da igreja ortodoxa russa. De lá, cruze a ponte Patriarshiy e siga na direção da Red October, antiga fábrica de chocolate que virou point cultural. Veja depois a emblemática estátua de Pedro, o Grande, e entre no

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aprazível parque Gorky. Caminhe até a universidade estadual, beirando o rio Moscou. Lá tem vista privilegiada da cidade, inclusive a parte mais moderna, com arranha-céus de vidro espelhado. Há também tours de barco a partir de 750 RUB. O museu da memória cosmonauta (250 RUB) traz a história da corrida espacial e logo em frente fica o centro de exposições VDNKh, com prédios de diferentes estilos e a estonteante fonte central. Se for fim de semana, vá ao pitoresco mercado Izmailovsky, com artesanato, comida e mercado de pulga. Inclua ainda no roteiro o museu Gulag (300 RUB), para conhecer os terríveis campos soviéticos de trabalho forçado, e a galeria Tretyakov (500 RUB), com a maior coleção de obra russa do mundo, são 180 mil peças. Se quiser escapar da capital, sugiro visitar uma das cidades medievais do Anel de Ouro. Em um único dia, eu conheci Vladimir e Suzdal, combinando trem e ônibus. A primeira encanta pelas casas de madeira, as cúpulas azuis estreladas da catedral Navidade e o próprio Kremlin. A segunda tem belas igrejas. Esse é o tipo de viagem para deixar aquele aperto no peito quando estamos no avião de volta para casa. Por falar em aeroporto, um russo desembarca nos Estados Unidos e, no balcão da imigração, perguntam: nome? Ele responde: Dmítri. Em seguida, perguntam: ocupação? Ele diz: não, turismo mesmo. Isso é uma piada na Rússia, que só eles podem fazer. Que nem nós aqui no Brasil que rimos das próprias desgraças. Pois é, visite a Rússia antes que a Rússia visite você (outra piadinha deles).


Saiba mais

Nome: Federação Russa Área: 17.098.242 km² (um nono da área do planeta) População: 142 milhões (Brasil – 207,7 milhões) Capital: Moscou Língua: Russa é a oficial, mas há uma centena de outras línguas Moeda: Rublo (R) PIB: US$1,283 trilhões (Brasil – US$ 1,796 trilhões) Renda per capita: US$ 8.748 (Brasil – US$ 8.649) IDH: 0,804 (49º lugar) (Brasil – 0,754 [ 79º lugar]) Forma de governo: Federação semipresidencial Palavras básicas (como se fala) Oi – privyet Tchau – paka Por favor – pazhalusta Obrigado – spasiba Desculpe – izvinitye Com licença – prastitye Bom dia – dobrae útra Boa noite – dobry yéchir Sim – da Não – nyet Quanto custa? – skólka eta stóit? Você fala inglês? – pa angliyski?

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especial

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Dudu Maroja

Uma Loja,

Um Conceito Leal Moreira inaugura nova loja no Boulevard Shopping com 1.200m² apresentando todo o portfólio da construtora, além de área gourmet, palco para eventos, e que contará com três apartamentos decorados.

U

ma grande galeria onde as obras de arte são os empreendimentos Leal Moreira. Foi partindo dessa ideia que a nova loja da construtora, localizada no terceiro piso do Boulevard Shopping, foi inaugurada no mês de agosto. A loja impressiona logo na entrada: pé direito alto, iluminação impactante, amplo espaço para atendimento, sofás em cores marcantes, móveis sofisticados e uma composição de ambiente que foge das linhas retas. A loja tem impactantes 1.200 m² e todo o conceito que a construtora imprime há três décadas, com três apartamentos decorados, espaço para café, lounge e palco para eventos. A proposta da construtora é de que a loja seja um ponto de encontro, com living convidativo para que o cliente se sinta à vontade para conhecer os produtos da construtora, não só com atendimento diferenciado, mas com todo aconchego, acolhimento, conforto e sofisticação que a empresa oferece. “É um momento de interação porque sabemos que a Leal Moreira não se atém a vender apenas o produto, ela vende estilo de vida e toda essa relação de morar bem, de ser feliz. Quando pensamos no espaço resgatamos tudo isso, toda a história construída pela empresa ao longo dos anos”, disse José Jr da Perlla et Jr. Décor Deluxe, escritório de arquitetura responsável pelo projeto da loja. Os produtos da Leal Moreira estão em quadros espalhados por todo o salão, nas enormes maquetes dos empreendimentos e na mesa interativa onde o cliente pode conhecer melhor os produtos. No espaço destinado especificamente ao atendimento ao cliente são quase 400m² com sofás generosos e convidativos. A preocupação com esse atendimento personalizado,

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característica constante da construtora, é constatado por espaços bem definidos para receber clientes. Gourmet e Revista Leal Moreira Há outros ambientes que tornam a loja ainda mais sedutora: a área gourmet onde o cliente poderá tomar um café ao final da tarde ou quem sabe, participar de um menu degustação oferecido pela Leal Moreira. “O interessante desse Balcão Gourmet são as possibilidades de eventos onde poderemos estreitar ainda mais o relacionamento com o cliente. Quando falamos em atendimento e possibilitamos a ele tomar um café sem ser em uma mesa tradicional, queremos dizer que o cliente é bem-vindo sem que haja a obrigatória relação de compra. Sinalizamos que ele é bem-vindo sempre”, afirma André Moreira, um dos Sócios da Construtora. Outro espaço que promete agregar ainda mais aos valores da empresa é o da Revista Leal Moreira, com um palco intimista aumentando as possibilidades da nova loja e que poderá ser utilizado em complemento aos eventos do Balcão Gourmet. Debates, palestras, pockets shows, lançamento de livros, são alguns dos projetos pensados para o ambiente. “A Revista é múltipla, colorida. Engloba comportamento, turismo, gastronomia, arte. Nada mais motivador do que reproduzir ao vivo as ideias que escrevemos a cada publicação. Quando temos uma matéria de turismo na Rússia, por exemplo, onde a jornalista passou pela experiência naquele país, podemos convidá-la para um bate-papo, por que não? A Revista é infinita e este espaço só nos confirma isso”, revela Trisha Guimarães, Editora chefe da Revista. »»»


Decorados Mas o grande diferencial desta loja serão os três apartamentos decorados da construtora, possibilitando aos clientes vivenciarem o estilo de vida Leal Moreira, o estilo de morar bem. Os decorados são de dois empreendimentos e tem os projetos executados por diversos profissionais renomados. José Jr. e Perlla que ficaram responsáveis pela unidade do Torre Santoro, empreendimento de 123m2 e três suítes que está localizado na Av. José Malcher. No projeto, os arquitetos apostam no estilo casual. “Aproveitamos todo o espaço integrando varanda gourmet e cozinha americana. Escolhemos materiais diferentes como madeira e concreto além de cores, pois queremos possibilitar sensações na hora em que o cliente visitar o apartamento e com as cores estimular a criatividade”, revela José Jr. Os outros dois apartamentos são do próximo lançamento da construtora localizado no bairro de Batista Campos. Coube a A + A Arquitetura, de Andrea Riccio e Ana Claudia Peres, o projeto do apartamento de 78m2, com duas suítes. A arquiteta Rebeca de França ficou responsável pelo projeto de 106m², com duas suítes e living ampliado que, segundo a arquiteta, proporciona unir as funcionalidades dos ambientes. “A ideia de integração de sacada com sala de jantar já cria uma atmosfera aconchegante. Isso será evidenciado com projeto de iluminação e revestimentos em madeira, pedras naturais. Um apartamento leve com decoração sofisticada, superfuncional. A ideia é que o cliente se sinta em casa ao entrar neste decorado”, revela Rebeca de França. O melhor de todas essas novidades é o fato da nova loja ficar dentro do Shopping, possibilitando ao cliente um horário flexível para que ele possa visitá-la sem pressa e aproveitar todas as nossas comodidades. Para que este cliente possa se descontrair ao final do dia ou aproveitar os domingos para visitar a loja. “Sempre acreditamos no shopping porque percebemos que o horário faz a diferença para aquele cliente que deseja ter um Leal Moreira mas que, por conta do seu horário de trabalho, acaba não conhecendo o que oferecemos. Na nova loja, esperamos que ele possa conhecer nossos produtos com todo conforto que ele merece. Sabemos que para muitos clientes visitar um decorado é visitar um sonho, o desejo de ter seu imóvel, e é para isso que estamos aqui”, afirma Mateus Simões, Gerente de Marketing da Construtora. www.revistalealmoreira.com.br

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dĂŠcor

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Trisha Guimarães

Marcus Mendonça

PETIT AMOUR

Criatividade das arquitetas aliada ao desejo dos proprietários foi fundamental para o apartamento de 78m² parecer ainda maior e se tornar o amor dos proprietários.

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mbientes modernos e sofisticados. Tons de bege e branco. Um toque de dourado. Melhor aproveitamento do espaço e foco na busca de novas tecnologias de materiais. Foi com esse briefing bem definido que os proprietários chegaram até as arquitetas Ana Cecília Lima e Patrícia Mattos com o desejo de transformar o apartamento recém-entregue pela construtora, num ambiente especial para morarem com a filha. Na planta original do apartamento de 78 m² eram três quartos sendo uma suíte. Para atender aos desejos dos proprietários, as arquitetas optaram por

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eliminar um quarto e com isso aumentar a sala e criar um closet para o casal. Também foi necessário abrir uma porta do banheiro social para o quarto da filha e assim atender tanto as visitas quanto a filha. Decididas as alterações das áreas íntimas, era preciso dar atenção ao living, onde três mudanças fizeram a diferença para a área parecer maior: cozinha americana, sistema de envidraçamento na varanda com nivelamento de piso e espelho na sala. Aliás, essa integração da sala com a cozinha e a sacada fazia parte dos planos dos clientes. “Por ser um apartamento pequeno cada espaço »»»


foi aproveitado. No balcão da cozinha, por exemplo, foi projetado um armário estreito”, diz a arquiteta Ana Cecília Lima. Para os acabamentos do estar e jantar a escolha foi porcelanato polido, na sacada os detalhes são em porcelanato amadeirado. O branco está nas bancadas e no balcão da cozinha. Todos os móveis acompanham o ‘clima’ do apartamento com modernidade, tons neutros e linhas retas. A iluminação é um trunfo à parte e foi utilizada de várias formas, com focos direcionados, luminárias de design, fita rgb, tudo em LED realçando as texturas em revestimentos, objetos de decoração e mobiliários. Para o quarto da filha, tons de rosa tornam um ambiente de princesa. Já o quarto do casal está em tons mais neutros com destaque para a cabeceira alta com espelhos na lateral harmonizando. Um apartamento clean, aconchegante, pronto para morar.

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Ana Cecília e Patrícia Matos As irmãs arquitetas estão no mercado de trabalho há mais de vinte anos, mas só começaram a trabalhar juntas a partir da edição de 2011 da CASACOR Pará. De lá pra cá a parceria só fortaleceu e fidelizou clientes que vão desde médicos em busca do consultório ideal até restaurantes.

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Ricardo Gluck Paul Micro Cervejeiro e Doemens Sommelier de Cerveja

A VERDADEIRA REVOLUÇÃO AMERICANA O que Al Capone, Líderes Religiosos, Bolsa de NY e até mesmo a Primeira Guerra Mundial têm em comum? Talvez um bando de coisas, é verdade, mas não percamos o foco: estamos em uma coluna cervejeira, certo? O ano é 1920 e o mundo parece de cabeça para baixo. A primeira grande guerra impõe consequências graves às grandes nações, e os americanos precisam fazer economia para enfrentar os alemães. Todo recurso precisa ser racionado, incluindo o trigo e toda sorte de cereais. Em paralelo, uma onda conservadora assola os EUA, com uma “penca” de pensamentos radicais. Líderes religiosos e políticos ganham vozes tenebrosas e passam a demonizar o consumo de álcool. Um discurso ali, um argumento aqui e, de repente, uma emenda à Constituição Americana. Nasce uma das leis mais esquizofrênicas já existentes: a Lei Seca, que proibiu por cerca de 13 anos a fabricação, venda, distribuição e consumo de qualquer bebida alcoólica nos EUA.

De uma hora para outra, mais de 2 mil cervejarias somem do mapa. Junto com elas, toda uma cadeia produtiva. Um verdadeiro estrago. Por outro lado, Al Capone começa a fazer fortuna contrabandeando álcool em Chicago. Todo aquele volume de impostos, que antes gerava riqueza aos americanos, agora serve para financiar os crimes do famoso gangster pop. A Lei Seca se torna um tiro no pé, aumentando a criminalidade, o suborno e a desmoralização do governo. Os resultados são drásticos e fazem o Congresso recuar, revogando a Lei em 1933. Estamos agora na década de 30. A quebra da bolsa de Nova York afunda os EUA e o mundo em uma profunda crise. Os americanos estão quebrados e o governo começa a adotar medidas para recuperação. Algo de impactante precisa ser feito, não apenas para recuperar a economia, mas, sobretudo, a autoestima da população. Vai sobrar para a cerveja mais uma vez... Com a necessidade de produzir cerveja ao menor

custo possível e, de quebra, fortalecer os produtores de milho e arroz, surgem, com o apoio do governo, as grandes cervejas de massa, produzidas em altíssima escala e baixíssimo perfil sensorial. Os americanos, àquela altura acostumados ao refrigerante e similares, entregam-se à nova onda endeusando as novas, e baratas cervejas da praça. Nascem as megacervejarias na terra do Tio Sam. Se liga, que agora vem a melhor parte... Apesar do domínio das poucas grandes cervejarias, os EUA, hoje, contam com mais de 5 mil microcervejarias que, juntas, lutam pela reconquista do que fora perdido após a Lei Seca. A redescoberta de estilos, aromas e sabores fez com que os americanos suportassem o fortalecimento de produtores locais que (re)conquistaram expressivos 20% do mercado. Davi enfrenta Golias com um caneco de cerveja na mão. Apesar de tudo, segue forte e confiante em uma luta que está longe do fim. Na sua camisa, já meio surrada, consegue-se ler: “beba local”. Ein Prosit!!

Dica do sommelier Sierra Nevada Torpedo, da cervejaria americana Sierra Nevada. Coloração âmbar, levemente turva. O aroma imperativo de lúpulo remete a lembranças de pinho, herbais e, em segundo plano, frutas cítricas. O sabor maltado, de corpo médio e textura frisante, remete às notas lupuladas do aroma, em perfeita harmonia com a potência alcoólica. Uma explosão de lúpulos. Estilo: American IPA. ABV 7,2%. R$ 16 / 355 ml. Origem: EUA.

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Seasons Pacific Extra Pale Ale, da cervejaria gaúcha Seasons. De coloração amarela e excelente formação de espuma, esta fantástica cerveja é uma verdadeira bomba aromática composta de notas cítricas e herbais. O sabor lupulado remete ao aroma, com perfil seco e leve, facílima de beber. Estilo: American “extra” Pale Ale. ABV 5,5%. R$ 25 / 500 ml. Origem: Brasil.


galeria

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Carolina Menezes

Retratar , um

processo

íntimo

Fotógrafa de cenários e produtora de retratos, Walda Marques fala um pouco de um processo tão intenso que exaure e transforma tanto quem está por trás do foco como quem está à frente da lente

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onversar com Walda Marques, paraense reconhecida e premiada dentro e fora daqui pelo olhar de recorte tão especial, para falar sobre sua experiência de retratista, em meio aos seus quase 30 anos de atuação, é entender que fotografia, que fotografar é muito mais que um objeto ou um substantivo, que um ato ou um verbo. É uma experiência, um divã. Uma permissividade, uma intimidade tão absurda, dessas que são difíceis de mensurar, já que estamos falando de uma situação aparentemente tão simples, ainda mais na era do selfie: a de pedir para ser fotografado. “Eu fotografo todo mundo que bate na minha porta”, admite, explicando que não tem pudores ou reservas de atender aqueles que lhe pedem - ou lhe encomendam - o olhar emprestado. De autoridades políticas, que ela já fotografou várias vezes, às mulheres do Ver-o-Peso e farinheiras de Bragança. “Trabalhos belíssimos esses dois últimos, inclusive”, atesta. Walda credita sua primeira experiência profissional, a de maquiadora, como parcialmente responsável por ela ter se aperfeiçoado na arte de se aproximar e conhecer melhor as pessoas com quem precisa interagir - condição sine qua non

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para apontar a lente em direção a alguém. “O bom retratista tem que saber quem é a pessoa que está sendo fotografada, mesmo que nunca a tenha visto na vida. É fundamental saber o que come, o que veste, quem é”, afirma. “Existe uma troca, é claro, mas é preciso sacar quem é o outro. E eu vou com toda a minha bagagem, de quem fez TV, vídeo, teatro, maquiagem, junto tudo isso para montar os retratos que faço, em conjunto com quem está sendo fotografado. Quem me procura geralmente sabe que trabalho assim”, analisa ela, que teve duas fotonovelas e uma pequena série de fotografias expostas até agosto deste ano na Pinacoteca de São Paulo. “Foi uma honra”, reconhece. Walda garante que é um processo bem menos simples do que realmente parece. “Às vezes a pessoa vira e diz ‘estou na sua mão’, e isso é um prato cheio para quem fotografa. Mas às vezes eu paro para pensar, entro em conflito com isso, de ter emprestado tantas vezes o olhar para a pessoa... se ver. Pelo menos foram poucas vezes, de contar nos dedos, quando a pessoa não gostou do resultado, acho que mais por não ter gostado do que viu mesmo”, detalha. »»»

Walda Marques


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Na publicidade, no marketing político, no simples retrato encomendado é preciso agradar, encontrar uma alma, algo que alcance o outro, segundo Walda. “Claro que o olhar acostuma com a prática, mas é sempre diferente, cada um é único, tem uma luz diferente, um corpo diferente. Há uma intimidade muito grande em se deixar fotografar, uma intimidade quase que absurda. Que permite que eu capte, por exemplo, uma meiguice, uma sensualidade sem que uma peça de roupa seja tirada”, conta. Ela também faz questão de dizer que, para retratar, não tem preferência por gênero, cenários ou situações, mas sim por histórias. »»»

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Trata-se de um trabalho tão minucioso e que exige tanto que, sem qualquer exagero, ela garante que fica absolutamente exausta depois. “É um tanto de energia, não é rápido, fico cansada mesmo, acabada, mentalmente. Tanto que não faço muitos, preciso de um tempo razoável entre um e outro”, justifica. Duas curiosidades interessantes sobre Walda é que, além de ela própria não gostar de se deixar fotografar, é que, enquanto retratista, ela não se considera fotógrafa. “Sou produtora. Gosto de ver a cena, descobrir aquilo que eu estou olhando, mesmo que sejam retratos encomendados, eu levo comigo o olhar teatral”, acrescenta. Centenas de retratos depois, com conhecidos, com desconhecidos, com quem se entrega, com quem não aceita o olhar do outro, Walda dá um veredicto: nem todo mundo está preparado para se ver fotografado. “As pessoas se fotografam muito, hoje todo mundo se vê como quer, mas como é o olhar do outro? Como é esse exercício? Eu mesma tenho esse problema, eu não gosto que ninguém me fotografe. Quando o outro te olha, às vezes você não se reconhece”.

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um grande festival urbano, que já começou a movimentar o mercado, promovendo e criando conexões entre arte, cultura local, arquitetura, urbanismo e design. serão 4 dias de eventos simultâneos por toda cidade, com uma intensa e diversificada programação, repleta de convidados especiais.

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21-24 | set

2017


gourmet

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Luly Mendonça

Cozinheiro de

origem

O chef paraense circula entre os mais influentes do mundo quando o assunto é culinária amazônica. Também pudera, sua principal receita é a memória afetiva.

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á dá pra dizer que Thiago Castanho caminha para virar um mito em sua profissão. Considerado pelo The New York Times como um dos chefs mais inovadores do Brasil é dono dos restaurantes Remanso do Peixe, ao lado do pai, seu Francisco, e do Remanso do Bosque, este último na lista dos melhores da América Latina. Agora, o chef vai virar apresentador de TV, convidado pelo GNT para comandar o programa Cozinheiros em Ação, um reality de cozinha. Apesar de todo o tino para a cozinha e o estrelato, ele não tem talento para carregar o título de mito. Dono de um falar manso, de simpatia, ele carrega no bolso a simplicidade que traz em sua história de vida, da infância vivida nos fins de semana em família no interior, que reflete diretamente na sua cozinha. “Minha cozinha é o que eu vivi”, diz, enquanto toma um dos drinks do cardápio do balcão do Remanso, o novo braço do restaurante. Cozinha de Origem Sua cozinha é de raiz e afetiva. Pudera. Uma

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das receitas principais para os seus pratos é a memória. “Meu pai é de Santarém, meu avô era pescador. Minha mãe e toda a família dela são de Bragança. São 12 irmãos. Passei minha infância indo todos os fins de semana pra lá ou pra Mosqueiro com eles. Era aquela coisa de reunir os primos e todo mundo cozinhar. Atrás da casa da minha avó havia um terreno (que existe até hoje) com horta, árvores frutíferas da Amazônia e uma área onde assavam castanha de caju. Quando passávamos o mês de julho inteiro pra lá, meu irmão, Felipe, e eu convivíamos com aquilo. Era uma brincadeira: ‘vamos assar castanha? Juntavam-se os primos, pegávamos o charão com castanha pra colocar na fogueira. Todo mundo descascava castanha queimada conversando. Lembro de mim e do meu avô pilando a castanha com farinha d’água de Bragança e açúcar pra fazer paçoca. De manhã, nosso café era beiju com farinha, enrolado na folha, com café preto e tapioca. Em Mosqueiro, meu pai nos usava como ‘cobaia’ pra cozinha e depois ajudantes. Pegávamos a chicória na horta, fazíamos feira com ele”, relembra o chef. »»»

Dudu Maroja


Quando o pai então abriu o Remanso do Peixe parecia que ali era apenas uma extensão da brincadeira de cozinha que o seu Francisco fazia com os filhos. “O Remanso nasceu como uma pizzaria. Tem até hoje o cardápio antigo lá: restaurante, pizzaria e peixaria! Nada a ver, imagina! Meu pai passou por um período de crise, quebrado e tava perdido. O limite foi um assalto ao depósito de bebida que ele tinha. Era assaltado toda semana. Numa dessas, ele escapou de um tiro. Foi quando decidiu parar e recomeçar. Meu pai passou a fazer a massa da pizza, cozinhava e quando era próximo, meu irmão e eu entregávamos. Quando era longe, ele mesmo ia. Imagina: sem moto. Logo, ele colocou peixe no cardápio, que era a referência da infância dele em Santarém. O pessoal gostou. Ele acreditou e deu certo”. Faz parte da memória de Thiago ver o pai entre panelas e ajudá-lo. Ele começou a cozinhar aos 12 anos. Mas ainda que tudo apontasse para o caminho natural da cozinha, quase que Thiago Castanho troca os temperos pelos bytes. “Naquela época, via meu pai trabalhando como louco, mas na escola, diziam que o modelo de sucesso era outra coisa, sendo que meu pai me ensinava desde novo, instintivamente, o empreendedorismo. Neguei, lógico, no início. Sabia que queria algo na cozinha, mas ao mesmo tempo achava que não era o certo. Sucesso era ser médico, advogado ou fazer ciência da computação”, diz. E foi o que ele fez, mas dois meses de curso foram suficientes pra mostrar que seu futuro não seria ali. “Não tinha curso de gastronomia em Belém, tinha que ir pra São Paulo, era 1.500 o curso, mais o dinheiro pra viver lá. Eu via a condição do meu pai e sabia que não ia dar. Tentei seguir o padrão, mas não deu. Eu lia sobre gastronomia, me informava de tudo. Pesquisava tudo, enquanto ia pras aulas de Ciência da Computação. Até que meu pai falou: vai atrás do teu sonho que a gente dá um jeito. Daí, eu meti a cara e fui pra São Paulo estudar gastronomia”. O resto é história.

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Estrela da Televisão Não é de hoje que o chef divide sua atenção entre os restaurantes, as viagens, os eventos e a TV. Já participou como convidado de programas como Masterchef e The Taste Brasil. Mas, agora, ao ligar a TV no GNT às quintas-feiras, iremos nos deparar com um Thiago apresentador, sua nova empreitada. O convite para comandar o programa Cozinheiros em Ação veio em cima da hora. Thiago já havia recebido outras propostas, mas não se sentia pronto. Dessa vez, teve dois dias para aceitar, mas sua intuição disse que era hora. Sobre a responsabilidade de substituir outro chef simpatia e talentoso, Olivier Anquier, no programa, Thiago não se intimida. “Eu não assisto televisão, o que de certa forma ajudou. Porque não tenho a referência do Olivier no programa e assim, pude ser eu mesmo. A verdade é que foi no caminho do aeroporto pra produtora que foram me explicando o funcionamento do programa! São duplas de família que disputam na

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cozinha, mas depois, as duplas vão se desfazendo. Passei 30 dias em São Paulo, gravando e o programa tá muito engraçado. Uma comédia. Gostei da experiência, com o tempo ainda vou melhorar, mas os diretores gostaram também. As discussões entre os jurados são o ponto alto, porque são feras, cheios de personalidade e talento, e ali o telespectador vai aprender muita coisa sobre cozinha”, diz. Além do Cozinheiros em Ação, que já está no ar, Thiago é um dos nomes que participarão do programa Chefs Brasileiros, que homenageia talentos da nossa cozinha. “É um episódio de 25 minutos, onde mostro minha rotina, até meus hobbys, como jiu jitsu. Gravamos em São Caetano, Marajó, em vários pontos de Belém que frequento, como o Combu. É o que posso adiantar.” Quando tira o avental ou não está viajando, Thiago arranja tempo pro jiu jitsu, sua paixão, há dois anos e meio, uma boa cervejinha com os amigos e, claro, os prazeres da mesa. “Sabe, »»»


eu tô numa fase de mudança do paladar. Comecei a entender mais sobre alimentação e fiquei pilhado com a indústria. Acho que tá tudo errado. Cortei totalmente industrializados. Só quando tomo uma cerveja e mesmo assim, é puro malte. Como comida de verdade. É peixe assado e vegetal. Peixe no forno e vegetal. Cada vez menos carne vermelha também. Fiz uma experiência de 3 semanas como vegano pra entender também esse público. Gostei. Mas como cozinheiro, não consigo, sinto falta de carne. Mas isso me faz pensar que vegetal não pode ser feito sempre da mesma maneira e que preciso ter opção vegana no restaurante”, revela já adiantando a nova opção que pretende colocar no cardápio do Remanso do Bosque. Passado, presente e futuro Thiago é meio assim, cozinha pra ele não é só a experiência em frente ao fogão, mas como um todo e o maior prazer é como essa experiência vai chegar até as pessoas. Foi assim que ele decidiu colocar uma sobremesa dietética pensada pros clientes diabéticos; ou tirou o menu desgutação que, segundo ele, “era sério, tradicional” e reformou o restaurante pra atrair um público mais jovem e paraense, com o balcão de drinks, que tem feito muito sucesso entre esse público. Desde 2011,

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funcionando, o Remanso segue funcionando em família, com pai, mãe e irmão trabalhando juntos, cada um na sua área e sempre se renovando, sem perder a cozinha de memória e de raiz amazônica. Aliás, Thiago é um dos responsáveis por levar nossa cozinha para o mundo e torná-la cada vez mais conhecida, pesquisada e apreciada fora do estado. “Não tenho pretensão de falar que sou uma das pessoas que contribuíram pra difundir a gastronomia paraense, mas também não terei falsa modéstia. O chef Paulo Martins nos deixou e abriu uma lacuna que durante um tempo não se preencheu. De certa forma, peguei essa bandeira e segui. Sou de uma geração mais jovem e talvez isso influencie outros jovens também a levar nossa cozinha pro mundo. Com a cozinha consegui viajar pra vários lugares, fui convidado pra fazer palestras, cozinhar com meus ídolos, que na época eu pensava: ‘nunca vou cozinhar com esse cara’ e quando via tava fazendo palestra com eles, cozinhando de igual pra igual. Eu parava e falava ‘pera aí, deixa eu entender o que tá acontecendo!’ Aprendi e aprendo muito com essas trocas. Isso é riqueza pra mim.” Com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo na vida de Thiago Castanho, fica difícil prever o futuro. Ele ainda não chegou aos 30 e já tem 17 de cozinha. Abrir outra casa em Belém ou fora dela, por

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enquanto está fora de cogitação. Ele mantém os pés no chão e o foco. “Já pensei em ter uma smoke house, mas é besteira. No Remanso do Bosque tem a mercearia, que é a loja, tem agora o Balcão, tem a área de eventos, tem eu fazendo evento para a TV, tem o Remanso do Peixe… Prefiro me aprofundar no que já está funcionando.” E como arranjar tempo para tudo isso e ainda para respirar, do outro lado do rio, assando um peixinho na brasa com os amigos, é uma receita que ainda temos que aprender com o chef Castanho. “Tempo a gente arruma. Mas meu segredo é equipe. Só de uns 3 anos pra cá consegui me dar um pouco de liberdade e respirar. Mas não reclamo de ter trabalhado muito. Hoje tenho uma equipe que brilha e me dá muito orgulho. Não sei como vou ser quando estiver velho, se vou estar cozinhando, mas quero ao máximo levar uma vida saudável, comendo bem e poder curtir o que venho plantando desde criança. Meu sonho é daqui a um tempo ter casas independentes, pessoas criativas e líderes que eu possa falar de igual, não sendo chefe, com eles ganhando bem e passando o conhecimento. Eu tenho tentado passar esse conhecimento. Compartilhar conhecimento é importante.” Afinal, é isso que se leva da vida: os sabores, as experiências, o afeto e a memória.


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Ângela Sicilia Chef de cozinha

EXPERIMENTE SENTIR Memórias gustativas. Você já ouviu essa expressão antes? Sabia que suas pupilas guardam lembranças? E que, conectadas ao cérebro, nos fazem viajar e rever pessoas e lugares que só existem nas nossas recordações... Bolos exercem sobre mim uma poderosa influência. Bolos me levam diretamente para o colo dela, que entre uma fornada e outra do famoso bolo de amendoim, guardava as laterais dos bolos para mim. “Para ti, Angela, mas vê se não come tudo!”, “ralhava” em tom quase fingido. Eu era sua assistente, cuidava do caixa da lanchonete e a ajudava na cozinha. Desde então, bolos sempre me fizeram feliz: tenho uma preferência escancarada pelos simples; os de massa branca, amanteigada, com cobertura de chocolate. Por que não escolhi o de amendoim?

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Porque desde que ela se foi, nunca mais comi um bolo igual ao dela. Há quem prefira os mais elaborados - com recheios mais sofisticados, com finalização e modelagem. Bolo é assunto sério (pelo menos para mim) e há uma ritualística que deve ser seguida, como só usar manteiga (desculpem, não abro mão. Nem a mais habilidosa das pessoas consegue fazer um bom bolo com ingredientes ruins, então vale a pena caprichar, se a recompensa forem os elogios e memórias felizes!), ovos em temperatura ambiente, uma boa farinha de trigo (que deve ser sempre peneirada e neste momento entra o fermento químico) e... não abrir o forno na primeira meia hora. Os antigos egípcios já comiam bolo, embora ele se parecesse muito mais com um pão doce com recheio de tâmaras, figos e mel. Os antigos romanos

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aperfeiçoaram a técnica e desde então, a coisa só melhorou. Bolos contam uma parte da história das famílias: no café da manhã, no fim da tarde, para comemorar aniversários, conquistas e não podemos subestimar sua importância - bolos importam, e muito! Ah! Por fim, mas não menos importante, aqui vai um conselho de uma mãe que tem uma rotina um pouco atípica, já que trabalho de noite e viajo muito: se seu filho pedir um bolo, esqueça o cansaço e faça um. Você estará lapidando um ser que terá histórias e doces memórias para compartilhar com os filhos dele. A vida passa muito rápido para não comer bolo quando se tem vontade! P.s.: beijos pro Lucca e para o Eninho, mamãe vai levar bolo para casa!


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vinho Viña Tabalí A Viña Tabalí é uma vinícola pioneira que em 1993 iniciou as primeiras plantações em um dos vales mais promissores ao norte do Chile, o Vale de Limarí. A proximidade com o deserto de Atacama e do Oceano Pacífico, o céu sempre limpo, os dias quentes e as noites frescas, dão lugar a um terroir excepcional para a elaboração de vinhos Premium e Super Premium.

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Tipo de vinho: Branco Uvas: Vermentino Região: Toscana (Maremma) Preço: R$79,90

PAYEN SYRAH 2011

Tabalí Reserva Viognier 2015 é para fazer o contraponto. Esse vinho branco tem aroma de frutas cítricas, notas de especiarias doces e toques florais e minerais. Médio corpo, com bom volume em boca e grande frescor. Seu final de boca é complexo e persistente. Ideal com carnes brancas grelhadas com molhos untuosos, massas com molhos brancos, queijos amarelos e preparações à base de peixes, como moqueca. Temperatura de Serviço: 10ºC - 12ºC Onde: Don Vino

VINHO TINTO TERRA MAZZEI 2013

Tipo de vinho: Tinto Uvas: Sangiovese e Merlot Região: Toscana (Chianti Classico) Preço: R$399,00

VINHO MAZZEI BELGUARDO VERMENTINO TOSCANA BRANCO

VINHO TINTO MAZZEI CASTELLO FONTERUTOLI CHIANTI CLASSICO 2010

O Castello di Fonterutoli, localizado na Toscana, com um projeto especial no sudeste da Sicília, é de propriedade familiar desde 1435. E mesmo depois de quase seis séculos, o Marchesi Mazzei continua a se dedicar à produção de vinhos. Com olhos voltados para a inovação, respeito pelo terroir e um forte compromisso com a excelência em seus vinhos, esta família se consolidou como uma das mais tradicionais da região. É com uma longa história e rica cultura que a Mazzei consegue criar vinhos consistentes e de muita personalidade até os dias de hoje. O portfólio da vinícola atende todos os bolsos e gostos, começando para leveza e intensidade aromática do Terra Mazzei, passando pelo frescor do branco Mazzei Belguardo e, finalizando na intensidade e opulência do Mazzei Castello Fonterutoli Chianti Classico.

TABALÍ RESERVA VIOGNIER 2015

Vinícola Mazzei

O Payen Syrah 2011 é um desses excepcionais. Tem aroma de frutas vermelhas e negras maduras, notas florais e toques tostados e de especiarias. É encorpado, estruturado e intenso, com taninos maduros e firmes. Seu final de boca é intenso e persistente. Acompanha carnes vermelhas com molhos intensos, preparações à base de carnes de caça, como javali, além de queijos curados. Temperatura de Serviço: 16ºC - 18ºC. Onde: Don Vino

Tipo de vinho: Branco Uvas: Nero D’Ávola, Sangiovese, Merlot e Alicante Região: Toscana Preço: R$58,65



VÍDEO

DICA

horas vagas • música

TRIBALISTAS NA SUA CARA

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15 anos após o primeiro trabalho do projeto, Tribalistas (2002), o grupo formado por Arnaldo Antunes, Marisa Monte e Carlinhos Brown lançou disco no final de agosto, no formato de CD e DVD, além de edição digital que abarca conteúdo audiovisual com vídeos das gravações e letras das músicas.

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INTERNET

CLÁSSICO

Com produção de musical Diplo - Lider do Major lazer e que já trabalhou com Justin Bieber e Fat Boy Slim - e clip gravado no Marrocos, Anitta e Pabllo Vittar quebraram a internet com o clip ‘Na sua cara’ lançado no início do segundo semestre. Em 24 horas o vídeo alcançou a marca de inacreditáveis 20 milhões de visualizações no youtube, se tornando a terceira estreia feminina mais vista da plataforma. Apesar de ter muita areia, motos para todo o lado e um roteiro que só quem é fã de Diplo consegue entender, música é chiclete.

TROPICÁLIA OU PANIS ET CIRCENCIS A SINGLE LIFE

O disco liderado por Caetano Veloso e Gilberto Gil foi lançado em 1968, após o impacto da apresentação deles no III Festival de Música Popular da TV Record de 1967. O álbum é um registro musical do movimento Tropicalista, do qual participaram artistas como Gal Costa, Nara Leão, Os Mutantes, Tom Zé, além dos poetas Capinam e Torquato Neto e do maestro Rogério Duprat. Entre as principais canções estão “Miserere Nóbis”, “Coração Materno”, “Panis et Circencis”, “Baby” e “Bat Macumba”.

Confira mais

O curta holandês tem apenas dois minutos e é vencedor de mais de 20 festivais de animação pelo mundo. É lírico, singelo e tocante. Conta a história de Pia e a descoberta de uma vitrola. Cada vez que Pia coloca uma música de um vinil misterioso, a canção indica como ela deve seguir com a sua vida. Sublime.

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horas vagas • cinema

Você encontra estes títulos na FOX - livrariafox.com.br

DVD Blu-Ray GUARDIÕES DA GALÁXIA VOL. 2 DIREÇÃO: JAMES GUNN Na sequência da aventura intergaláctica com o grupo de heróis da Marvel formado por Senhor das Estrelas, Gamora, Rocket Raccoon, Groot e Drax, os guerreiros lutam para se manterem unidos, enquanto tentam desvendar os mistérios da verdadeira identidade do pai de Peter Quill.

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DESTAQUE DICA Z - A CIDADE PERDIDA DIREÇÃO: JAMES GRAY

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CULT

A incrível história real do explorador britânico Percy Fawcett, que viaja para a Amazônia em 1920 e descobre evidências de uma civilização avançada desconhecida que pode ter habitado a região. Depois de ter sido ridicularizado pelo corpo científico que considera as populações indígenas como “selvagens”, Fawcett está determinado a retornar à sua amada selva e provar seu caso.

O ÍDOLO DIREÇÃO: HANY ABU-ASSADL Um jovem rapaz de Gaza, Mohammad sonha um dia cantar na Cairo Opera House com sua irmã e sua melhor amiga, Nour. Escapando de Gaza para o Egito contra todos os obstáculos, Mohammad começa a jornada mais importante de sua vida. Inspirado na incrível história de Mohammad Assaf, ganhador do programa Arab Idol, em 2013.

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CORRA! DIREÇÃO: JORDAN PEELE Chris é um jovem negro que está prestes a conhecer a família de sua namorada caucasiana Rose. A princípio, ele acredita que o comportamento excessivamente amoroso por parte da família dela é uma tentativa de lidar com o relacionamento de Rose com um rapaz negro, mas, com o tempo, Chris percebe que a família esconde algo muito mais perturbador.

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horas vagas • iPad

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Clips

Consulta Remédios

A Apple lançou nesta semana um aplicativo chamado Clips, que basicamente trata-se de um novo editor de vídeos. Seguindo a premissa da companhia, é tudo muito simples para que as edições sejam feitas rapidamente. Os layouts pré-definidos para fontes e efeitos precisam ser baixados.O visual do aplicativo também é bastante limpo, o que deve agradar os usuários mais leigos. Dentre outros, o Clips ainda permite que você faça gravações de voz para adicionar como uma narração e, é claro, você pode utilizar as suas próprias músicas nos clipes editados. Custo: Free

Consulta Remédios é um app que vem para facilitar a vida de quem quer pagar o mínimo possível na hora de comprar remédios. Trazendo os dados de algumas das maiores farmácias e drogarias do país, o aplicativo permite a você comparar os preços de cada medicamento e até criar avisos para o caso de um produto cair para um valor mais em conta. São mais de 45 mil produtos disponíveis, então é só procurar o que deseja e fazer suas compras. Custo: Free

Firefox Focus Cansado de se sentir vigiado sempre que acessa a internet? Pois o Firefox Focus vem para ajudar. Através dessa ferramenta, você pode bloquear uma série de rastreadores da web, assim como anúncios carregados no celular. Assim, você tem uma navegação mais leve e também mais limpa.

Groovebox É uma ferramenta portátil para você criar e compor um verdadeiro pancadão na palma da mão. Você pode fazer diversos sons com as ferramentas do aplicativo. Se você curte música eletrônica e não vive sem curtir umas batidas insanas, não seria nada mal criar suas próprias canções com muita bateria, baixo e sintetizador. Custo: Free

TV Time Voce é viciado em séries? Então se liga nesse aplicativo, se é que você ainda não o conhece: o TV Time traz datas, informações sobre as séries com direito a imagens, notificações push assim que os episódios de suas séries favoritas estiverem disponíveis, comentários de fãs e até uma ferramenta para você encontrar, imediatamente, onde parou de assistir suas séries.

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Lake É uma aplicação para colorir que serve apenas para passar o tempo. O objetivo é preencher desenhos com cores vivas e diversos materiais. A app tem total integração com o Apple Pencil, utilizado no iPad Pro.

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horas vagas • literatura

Títulos disponíveis na Livraria FOX. livrariafox.com.br

DESTAQUE

LANÇAMENTO

OUTRA SINTONIA: A HISTÓRIA DO AUTISMO Caren Zucker e John Donvan No início da década de 1930, Donald Triplett chamava atenção por seu comportamento peculiar, sua tendência ao isolamento e sua incrível capacidade de memorização. Apesar das mais variadas explicações dadas aos pais, o diagnóstico certeiro só seria feito depois de anos de acompanhamento: Donald era autista. É a partir do caso da família Triplett e de tantas outras que têm ou tiveram contato com o autismo que os premiados jornalistas John Donvan e Caren Zucker traçam um emocionante panorama de uma condição que ainda hoje instiga leigos e especialistas. Amparado por uma extensa pesquisa, Outra sintonia reconstitui a história do autismo de forma humana e sensível, ajudando os leitores a compreenderem a questão em seu significado mais simples: como diferença, e não como deficiência.

CONFIRA NO SEU PESCOÇO Chimamanda Ngozi Adichie

DICA NO CAFÉ EXISTENCIALISTA Sarah Bakewell

O GUIA ESSENCIAL DE CASAMENTO Constance Zahn Quem é ou já foi noivo sabe que casar é uma delícia, mas dá trabalho. Por onde começar? Como fazer a lista de convidados? O que levar em consideração ao escolher o vestido, o bolo e o fotógrafo? Qual a melhor forma de se manter dentro do orçamento sem abrir mão dos detalhes que fazem toda a diferença? Essas são apenas algumas das muitas dúvidas que sempre surgem durante os preparativos. Com uma linguagem sincera, direta e sempre divertida, Constance Zahn, nome de referência nesse mercado, mostra o caminho para montar o casamento dos sonhos, seja qual for o seu perfil: clássico, moderninho, minimalista, glamoroso… O importante é celebrar a união com leveza, alegria e, claro, carinho com os convidados. Muito mais do que uma simples compilação de regras de etiqueta, este livro é um guia completo, com dicas valiosas que você não vai encontrar em nenhum outro manual - fruto de anos de paixão, dedicação e muita pesquisa. O presente perfeito para noivas, mães, madrinhas e todos aqueles que, como a autora, continuam a se emocionar com essa tradição milenar.

Paris, 1933. Três jovens amigos se encontram no bar Bec-de-Gaz na Rue Montparnasse. Eles são Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir e Raymond Aron, companheiro filósofo que abre seus olhos para uma nova e radical maneira de pensar. A partir de então, Sartre vai criar sua própria filosofia - do amor e do desejo, da liberdade, dos cafés e garçons, das amizades e do fervor revolucionário. Sarah Bakewell conta a história do existencialismo moderno como um encontro apaixonado entre pessoas, mentes e ideias. De Sartre e Simone de Beauvoir ao seu círculo mais amplo de amigos e adversários, incluindo Albert Camus, Martin Heidegger, Maurice Merleau-Ponty e Iris Murdoch, No Café Existencialista é uma agradável jornada pelas correntes políticas, artísticas e sociais que moldaram o movimento intelectual que fascinou Paris e percorreu o mundo - um modo de pensar que até hoje nos afeta profundamente.

A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie vem conquistando um público cada vez maior, tanto no Brasil como fora dele. Em 2007, seu romance Meio sol amarelo venceu o National Book Critics Circle Award e o Orange Prize de ficção, mas foi com o romance seguinte, Americanah, que ela atingiu o volume de leitores que a alavancou para o topo das listas de mais vendidos dos Estados Unidos, onde vive atualmente. Ao trabalho de ficcionista, somou-se a expressiva e incontornável militância da autora em favor da igualdade de gêneros e raça. Agora é a vez de os leitores brasileiros conhecerem a face de contista dessa grande autora já consagrada pelas formas do romance e do ensaio. Publicado em inglês em 2009, No seu pescoço contém todos os elementos que fazem de Adichie uma das principais escritoras contemporâneas. Nos doze contos que compõem o volume, encontramos a sensibilidade da autora voltada para a temática da imigração, da desigualdade racial, dos conflitos religiosos e das relações familiares. Combinando técnicas da narrativa convencional com experimentalismo, como no conto que dá nome ao livro - escrito em segunda pessoa -, Adichie parte da perspectiva do indivíduo para atingir o universal que há em cada um de nós e, com isso, proporciona a seus leitores a experiência da empatia, bem escassa em nossos tempos.

CLÁSSICO O QUE É HISTÓRIA CULTURAL? Peter Burke O que é história cultural? A pergunta, formulada há mais de um século, até hoje não obteve resposta satisfatória. Sem a pretensão de esgotar um tema tão complexo, o autor procura explicar a emergência, a partir da década de 1970, dos aspectos culturais do comportamento humano como centro privilegiado do conhecimento histórico, o que ele chama de virada cultural. Esse modo de compreender a história resultou em um certo abandono dos esquemas teóricos generalizantes, com a valorização de grupos particulares, em locais e períodos específicos. Assim, surgiram trabalhos sobre gênero, minorias étnicas e religiosas, hábitos e costumes, incor-

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porando metodologias e conceitos de outras disciplinas. Burke é um historiador cultural que põe em prática algumas das diferentes abordagens discutidas nesse livro - como a recusa do conceito de civilização, a expansão da ideia de cultura e a concepção da história como narrativa. São aqui tratadas, em ordem cronológica, as principais formas pelas quais a história cultural foi e ainda é escrita, com especial atenção para as tradições comuns aos atuais historiadores, assim como para seus conflitos e debates. Ao final do volume, o autor apresenta uma lista de obras que marcaram o desenvolvimento da disciplina e sugestões de leitura sobre o tema.


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DECORADOS NAS OBRAS A partir deste segundo semestre a construtora Leal Moreira apresentará apartamentos decorados nas obras dos empreendimentos Torres Devant e Torres Dumont, mostrando aos clientes todas as possibilidades que cabem em um Leal Moreira. As arquitetas Ana Cecília Lima e Patrícia Matos foram convidadas para criar os projetos de duas plantas do Torres Dumont, localizado na Av. Dr. Freitas, com 64m² e 86m². Para o empreendimento Torres Devant, que está na reta final de conclusão da obra e fica localizado na Trav. Pirajá, quatro profissionais foram chamados. O arquiteto Alam Freitas e o designer Bertrand Tenório, que já trabalharam juntos na CASACOR Pará, ficaram responsáveis pelo apartamento de 92m² e o Estúdio Casa G de Giovanne Mafra e Grazzi Pereira irá decorar o apartamento de 68m².

DECORADOS NO SHOPPING Em breve a Leal Moreira apresentará três apartamentos decorados na loja do Shopping Boulevard, para que os clientes possam vivenciar o estilo de vida Leal Moreira. Os apartamentos são dos empreendimentos Torre Santoro, localizado na Av. José Malcher e do próximo lançamento da construtora que fica em Batista Campos. Para a execução das plantas a Leal Moreira convidou a arquiteta Rebecca de França que fará um dos decorados com 106m². A outra planta de 78m² ficará com a A + A Arquitetura, de Andrea Riccio e Ana Claudia Peres. O empreendimento Torre Santoro tem 123m² e será decorado pelo escritório Perlla et. José Jr. Décor Deluxe. al

ucion

Instit

X SIPAT APRENDIZADO NAS OBRAS

De 17 a 21 de Julho os funcionários das obras dos empreendimentos da Leal Moreira participam da X Semana Interna de Prevenção de Acidente no Trabalho, a SIPAT. Para esta edição o tema foi “Eu sou essencial, eu sou seu equipamento de proteção individual”, reafirmando a necessidade de conscientizar o trabalhador da importância de utilizar equipamentos de prevenção dentro dos canteiros. Cerca de 100 trabalhadores, por empreendimento, pararam as atividades por uma tarde para dar atenção aos assuntos debatidos através de gincanas, bingos e oficinas educativas. “Não há dúvidas que o colaborador nota a preocupação da empresa com a qualidade de vida dele dentro dos canteiros não só em eventos como o de hoje, mas o ano todo”, disse Diego Mendes, Técnico de Segurança do Trabalho.

No final de junho os funcionários das obras participaram de um treinamento ministrado pelo Subtenente do Corpo de Bombeiros, Alberanin Alencar, enfatizando o Combate a Incêndio, Primeiros Socorros - Ressuscitação Cárdio Pulmonar e Resgate em Altura. A aula foi ministrada para uma comissão composta por funcionários de todas as obras, além de Técnicos de Segurança do Trabalho e membros eleitos da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho – CIPA. A norma para a realização do treinamento é bienal, mas na Leal Moreira este treinamento é realizado a cada ano para aperfeiçoar a segurança nos canteiros das obras.

BDZ A Leal Moreira está patrocinando a primeira edição do Belém Design Zones, um festival urbano que promoverá entre os dias 21 e 24 de setembro palestras, exposições, concursos, aberturas de showroom com o objetivo de promover e criar conexões entre arte, arquitetura, mercado, inclusão social, cultural local, gastronomia e design. Serão diversos eventos independentes, simultâneos e integrados e que envolverão lojistas locais e nacionais, designers, marcas de design, museus, instituições, entidades beneficentes, shoppings. Vários destes eventos serão abertos ao público.

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nal

Institucio

Check List das obras Leal Moreira projeto

lançamento

fundação

estrutura

alvenaria

revestimento

fachada

acabamento

Torre Santoro 2 ou 3 suítes • 123m2 • Av. Governador José Malcher, 2649 (entre Av. José Bonifácio e Tv. Castelo Branco)

Torres Devant 2 ou 3 dorm. (1 suíte) • 68m2 e 92m2 • Travessa Pirajá, 520 (entre Av. Marquês de Herval e Av. Visconde de Inhaúma)

Torre Unitá 3 suítes • 143m2 • Rua Antônio Barreto, 1240 (entre Travessa 9 de Janeiro e Av. Alcindo Cacela)

Torres Dumont 2 e 3 dorm. (1 suíte) • 64m² e 86m² • Av. Doutor Freitas, 1228 (entre Av. Pedro Miranda e Av. Marquês de Herval)

Torre Triunfo 3 e 4 suítes (170m²) • cobertura 4 suítes (335m²) • Trav. Barão do Triunfo, 3183 (entre Av. Rômulo Maiorana e Av. Almirante Barroso)

Torres Floratta 3 e 4 dorm. (1 ou 2 suítes)• 112m² e 141m² • Av. Rômulo Maiorana, 1670 (entre Travessa Barão do Triunfo e Travessa Angustura) mês de referência: julho de 2017

Veja fotos do andamento das obras no site: www.lealmoreira.com.br

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concluído

em andamento


Check List das obras ELO projeto

lançamento

fundação

estrutura

alvenaria

revestimento

fachada

acabamento

Terra Fiori 2 quartos • 44,05 a 49,90 m2 • Tv. São Pedro, 01. Ananindeua. mês de referência: julho de 2017

concluído

em andamento

Torre Jasmim - Laje de transição

Torre Bromélia - Laje do 4º pavimento tipo

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Área de lazer do Terra Fiori

Torre Gardênia - Alvenaria estrutural do 5º pavimento tipo

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Torre Violeta - Laje do 3º pavimento tipo


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Nara D’Oliveira Consultora empresarial

Uma questão histórica As atrizes norte-americanas e os movimentos femi-

ao terceiro ponto: a sociedade.

minantes no perfil.

ninos que me desculpem, mas conseguimos muito

Para entendermos a limitação e a potencialidade da

As ilhas sociais possuem culturas e histórias pró-

em 65 anos. As mudanças culturais não são virais,

posição da mulher no trabalho existem alguns pontos

prias. São etnias e suas histórias e crenças que en-

não se propagam à luz de likes em redes sociais. Elas

que precisamos analisar com bom senso.

contraram e se misturaram com outras, imigrações

O primeiro deles é o que diz respeito ao gênero.

que se deram em certo momento social, a cultura do

Somos o ser humano responsável pela reprodução e

colonizador e seus objetivos, o modelo econômico e

A segunda guerra mundial foi um marco para in-

este elemento que nos caracteriza e nos eleva é sim

seus alicerces (o Brasil foi escravagista), a forma como

dústria, medicina, psicologia e demais ciências. Foi

um limitador. Para amamentar, dar conforto emocio-

a economia é sustentada, enfim, o “tecido social” tem

um marco também para a introdução da mulher no

nal, educar precisamos estar presentes fisicamente.

muitos retalhos que nos trouxeram até aqui.

acontecem movidas por ritos e mitos que se reproduzem e se transformam.

mundo do trabalho. Convidadas a substituir os ho-

O segundo diz respeito ao conteúdo e processo da

Falta muito ou pouco? Falta tempo, está em cons-

mens que viraram soldados em quase todas as po-

mudança. Nenhuma mudança se dá como um todo

trução e um olhar pouco apaixonado pode revelar

sições, as mulheres europeias e norte-americanas

unificado. Ainda nos deparamos com preconceitos,

grandes conquistas e um céu de brigadeiro para o

ocuparam lugares nas indústrias e se perpetuaram no

chacotas, desrespeito entre outros comportamentos

gênero. Temos cursos onde predominam alunos ho-

mundo corporativo em uma trajetória que só acumula

de negação, defesa, medo e por que não admiração.

mens, temos sim, pois as escolhas são forjadas pelo

conquistas e é digna de aplausos.

Precisará que a história complete seu ciclo para que

gênero também. Ainda ganhamos menos em algu-

Hoje estamos presentes em todas as profissões,

estes comportamentos se tornem pouco perceptivos

mas posições? Preciso de fato e dado para respon-

atuamos na amplitude da pirâmide hierárquica, so-

no repertório de comportamentos do ser humano do

der pois em meu microcenário não existem posições

mos preferidas em muitos espaços organizacionais e

século XXI. Por outro lado, hoje o preconceito aos ho-

onde se for homem o salário é diferente se for mulher.

gozamos de um respeito, muitas vezes amedrontado,

mens no mundo corporativo também é grande. Eles

O que rege é a competência e características de per-

pelo trabalho desenvolvido.

são tachados de limitados, monovalentes, pouco pre-

sonalidade.

Hoje as mulheres são preferidas em posições onde

parados para lidar com questões contemporâneas de

Terei que me explicar muito depois deste texto mas

fidelização, relacionamento, detalhe e organização

diversidade, machistas (tido hoje como uma grande

acredito que este século é daquelas que, além de

são pontos essenciais no perfil das mesmas. De fato,

ofensa). Em verdade, muitas posições têm o perfil so-

serem mães, arquitetas do ninho, responsáveis pela

as únicas posições que ainda são masculinas são

mente para profissionais do sexo feminino pela dificul-

unicidade da família ainda mandam muito bem no

aquelas que compleição física, força ou as desempe-

dade masculina de acompanhar o modelo contem-

mundo profissional. Fazem tudo isto e ainda estão

nhadas em ambiente de pouca segurança são predo-

porâneo de organização da sociedade, e isto nos leva

dispostas ao final do dia e estão cada vez mais lindas.

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Lotus, 39 anos de excelência. Pronta para os 40. Clientes aprovam a gestão da Lotus nos condomínios:

96

93

%

Consideram a empresa ética.

%

Recomendariam a Lotus a um amigo.

O melhor atestado da qualidade do nosso trabalho é a confiança dos clientes. É a boa relação construída no dia a dia com os síndicos, condôminos, visitantes e prestadores de serviço nos quase 200 condomínios que administramos. Mais do que uma percepção positiva, são os números que falam por nós. Aos 39 anos, a Lotus celebra os resultados da recente pesquisa feita nos condomínios de Administração Total, que nos honram com a sua preferência, alguns há mais de 30 anos. Em todos os quesitos, despontamos com excelente avaliação no exigente olhar do cliente. Realizada em março e abril de 2017, a pesquisa revela satisfação incontestável e mostra que estamos no caminho certo. Mas também aponta em que aspectos podemos redirecionar os nossos esforços no sentido de atender cada vez melhor. Ninguém chega aos 39 anos por acaso. A marca é resultado de trabalho sério e do compromisso diário com a qualidade e a superação de desafios. É com essa certeza que seguimos, firmes e fortes, rumo aos 40 anos.

Como os moradores avaliam a Lotus, numa escala de 0 a 10:

9,0 8,8 8,5 8,4 8,3 Cortesia e Educação dos Colaboradores.

Higiene e Aparência.

Controle de Portaria.

Serviço de Limpeza.

Média Geral de Satisfação.

Todas as cédulas de pesquisa e outras informações estão disponíveis a qualquer pessoa, na sede da Lotus, de segunda a sexta, de 16h às 17h.

Av. Mag. Barata, 1005 www.lotusonline.com.br • (91) 3344-4420 @grupolotus


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