Revista mpd outono

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mpd.com.br VIVER BEM | OUTONO 2014

Um pacto global

por um mundo melhor

Com JundiaĂ­,

a entrada no Interior

MPD, um grupo

empresarial de sucesso


NÓS ACREDITAMOS

NO FUTURO


A MPD é uma das 30 maiores construtoras brasileiras, tendo em seu portfólio mais de 2 milhões de m2 construídos de obras comerciais, industriais, hospitalares, escolares, residenciais e públicas, tendo outro milhão em construção.

até 12 anos de seus colaboradores, pois nestas crianças está a garantia do futuro do Brasil.

É sua Missão atender às necessidades das gerações atuais, sem afetar as gerações futuras.

Parabéns a todas elas!

Então, quando ela decidiu montar sua agenda para 2014, ela quis homenagear os filhos de

Gente amiga, trabalhadora, solidária, competente e preocupada em ajudar a preservar o meio ambiente da casa de todos nós, o planeta Terra. Por fatos assim ela foi escolhida em 2013 como uma das 150 Melhores Empresas Brasileiras para Você Trabalhar, pela revista Você S/A.


Saiba mais

Um pouco de história

06 Um pacto global por

Índice

um mundo melhor

14 Compactos, a

08 Jundiaí, a rica

18 Pela quarta vez, MPD

52 Água e energia:

entrada do interior

grande tendência

é premiada em sustentabilidade

consumo responsável

46 MPD entrega dois empreendimentos, 100% MPD

um residencial e, outro, comercial

MPD

Dicas decoração

12 | 22 49 | 60

24 MPD, um grupo empresarial de muito futuro

DOS EMPREENDIMENTOS

ENTREGUES NO PRAZO

62 Depois do

carnaval, férias para o fígado

56

Qualidade sustentável

38 O mercado de terceiros

Edição Outono 2014 | Expediente: Coordenação geral: Luiz Carlos Tonolli (Gerência de marketing MPD) | Pesquisa e levantamento: Joyce Vieira, Rafael Marinho Almeida e Rafael Ribeiro Pereira | Fotos: Osmar Moda | Edição geral e redação: Luiz Carlos C. Teixeira de Freitas (MTb 18.723/88) | Projeto gráfico e editoração: Olé estúdio



global mundo melhor Na virada do Terceiro Milênio as empresas de todo o mundo começaram a assinar um pacto global por um mundo melhor. No Brasil, entre pouco mais de 600 importantes companhias, a MPD passou a fazer parte deste pacto.. E por que as empresas? Porque elas têm um papel cada vez maior em todas as sociedades, influindo diretamente no destino e no comportamento de centenas de milhões de pessoas. Como exemplo, imagine a empresa Wal-Mart. Se ela fosse um país, pelo nível de faturamento que gera estaria entre as 30 maiores economias do mundo, sendo até mesmo maior do que a Noruega. Além disso, ela se relaciona diretamente com dezenas de milhares de outras empresas no mundo todo, que são seus fornecedores, clientes, parceiros de negócios e ou financiadores das compras que são feitas em suas lojas. Outros exemplos, se compararmos faturamento de empresas e PIB de nações: a Apple é maior do que o Equador; a P&G é maior do que a Líbia; a Ford é maior do que o Marrocos; a General Eletric é maior do que a Nova Zelândia; 6

a Fannie Mae (empresa norte-americana de hipotecas imobiliárias) é maior do que o Peru; a e-Bay é maior do que Madagascar; a Nike é maior do que o Paraguai; a Amazom.com é maior do que o Quênia. Sendo assim, cada decisão de uma destas empresas repercute em uma incalculável teia de relações humanas, pois de fato as empresas são as pessoas que trabalham nelas: pessoa jurídica é uma abstração.

Nações Unidas O Pacto Global foi anunciado em janeiro de 1999 pela Secretaria Geral da ONU e implantado no ano seguinte. Devido à multiplicidade de interesses entre as empresas do mundo todo, muitas deles rivais entre si, outras sendo aliadas eventuais, apenas uma organização supranacional como a Organização das Nações Unidas conseguiria associá-las todas, ou ao menos a maior parte delas, em um conjunto de esforços comuns que convergissem para o respeito a princípios humanos e sociais fundamentais.


MPD, além do m2

Dez princípios Os dois primeiros Princípios dizem respeito aos direitos humanos, pois as empresas têm não apenas o dever de apoiá-los (primeiro Princípio) como a obrigação de não violá-los nem serem cúmplices de sua violação (segundo Princípio): • direitos à proteção à vida e segurança, • direitos e liberdades políticas individuais, • direitos econômicos, sociais e culturais, para uma vida digna. Respeitados estes direitos, garante-se o desenvolvimento sustentável do ser humano, com

atenção à vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e um padrão decente de vida. Os quatro seguintes Princípios dizem respeito ao trabalho do ser humano. Segundo eles, as empresas devem: • apoiar o direito à liberdade de associação e à negociação coletiva de condições do trabalho (terceiro Princípio), • eliminar todas as formas de trabalho forçado ou escravo (quarto Princípio), • abolir o trabalho infantil (quinto Princípio) e • eliminar a discriminação no emprego (sexto Princípio). Os três Princípios seguintes se referem ao meio ambiente. As empresas devem: • adotar uma atitude preventiva, antes de apenas corretiva (sétimo Princípio), • desenvolver atividades de promoção de responsabilidade ambiental (oitavo Princípio), • difundir tecnologia ambientais amigáveis (nono Princípio). Por fim, o décimo Princípio dispõe que as empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive a extorsão e a propina, como forma de fortalecer o crescimento econômico saudável e impedir o crescimento do crime organizado. Foto: Shutterstock

Estes princípios foram extraídos de documentos que já eram aceitos internacionalmente, como a Declaração Universal de Direitos Humanos, a Declaração da Organização Internacional do Trabalho, a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção. Com o Pacto Global pediu-se às empresas que aderissem espontaneamente aos seus Princípios e, mais, no dia-a-dia dos seus negócios, os repercutissem junto a todos os stakeholders (ou “partes interessadas”, como se diz hoje em dia): colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros de negócios e a sociedade civil em que elas atuam. Estes Princípios englobam direitos humanos, direitos do trabalho, proteção ambiental e combate à corrupção.

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Jundiaí,I

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Um pouco de história

Estrada de Ferro Santos - Jundiaí

a rica entrada do nterior Se o café fez o trem descer a Serra do Mar, rumo à Baixada Santista, fez também o progresso avançar para o Noroeste, na direção de Jundiaí e, logo adiante, Campinas e toda a fertilidade do Oeste paulista, que produzia toneladas e mais toneladas de café para as mesas chiques da Europa. Cabe recordar que Campinas era a Província mais rica do Estado e, até a virada do Século XIX para o XX, tinha população maior do que a da Capital. Mas a cidade, que fora até sua emancipação a vila de Campinas do Mato Grosso de Jundiaí, perdeu mais de 75% de sua população para a epidemia de febre amarela que ocorreu no Brasil em 1889 e nunca mais voltou a ser o que era. Jundiaí tem localização privilegiada a 60 quilômetros de distância da Região Metropolitana de São Paulo. 8

Uvas e progresso Conhecida como “Terra da Uva”, por ser a maior produtora brasileira de uvas Niágara, diferente do que o apelido possa


sugerir Jundiaí não baseia sua economia na agricultura: enquanto esta representa apenas 0,24% de seu PIB, os serviços representam 63,85% e, a indústria, 35,91%, indicando uma economia moderna, portanto. Na visão estratégica da MPD, dentro do raio de cobertura que ela pretende adotar para expandir suas atividades, Jundiaí é a porta de entrada para o Oeste paulista. A cidade centraliza a Aglomeração Urbana de Jundiaí (AUJ), composta por ela e outros quatro Municípios: Campo Limpo Paulista, Itupeva, Louveira e Várzea Paulista, que gerou em 2012 um PIB total de R$ 36,1 bilhões, dos quais R$ 20,1 bilhões, ou 55,7% foram gerados em Jundiaí, seguidos por Louveira (R$ 10,9 bilhões, ou 30,38%) e Itupeva (R$ 2,2 bilhões, ou 6,03%). O ciclo do café impulsionou o Estado de São Paulo e, sem dúvida, Jundiaí. Grande produção para exportação passava e saía do Município rumo ao porto de Santos. O crescimento veloz de Campinas e os investimentos dos grandes barões do café em toda a região Oeste fizeram de Jundiaí um ponto central em um eixo econômico importante: de um lado, a capital

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do Estado; de outro, a cidade mais pujante do Interior, Campinas. Com o fim do ciclo do café, investimentos robustos na industrialização começaram a fortalecer rapidamente a maior cidade da América do Sul, São Paulo, a 60 km de Jundiaí, e terminaram se espalhando pelo eixo Norte-Noroeste, por conta das rodovias e suas extensas áreas planas e de clima bastante agradável. Hoje é uma região muito rica, pois embora a Aglomeração Urbana de Jundiaí ocupe uma área de apenas 803 km2, ou 0,3% do Estado de São Paulo, e sua população seja somente 1,5% da população paulista, seu PIB total representa quase 3% do PIB estadual, ou seja, de todas as riquezas produzidas em 2012 no Estado de São Paulo, o mais rico do Brasil. A partir dela, a MPD pretende penetrar mais fundo no Estado de São Paulo.

Alto PIB per capita, em uma das mais ricas regiões paulistas Cidade

PIB (R$)

População

PIB per capita (R$)

Campo Limpo Paulista Itupeva Jundiaí Louveira Várzea Paulista Totais

1.094.200.000 2.178.860.000 20.125.000.000 10.970.820.000 1.745.340.000 36.114.220.000

76.729 49.061 382.363 40.668 111.336 660,157

14.260,58 44.441,24 52.633,23 269.765,42 15.676,33 54.705,20

Fonte: Fundação Seade 2013

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Um pouco de história

O Interior paulista Se o PIB do Interior paulista somou US$ 294,7 bilhões em 2012, isto quer dizer que a economia do Interior paulista é maior do que a de vários países do mundo, entre eles Finlândia, Singapura, Hong Kong, Israel, Chile e Portugal. É uma enormidade de boas oportunidades! Toda a região coberta pelo raio de 150 km a partir de Alphaville-Tamboré, e principalmente a que caminha para o Oeste e Noroeste do Estado, é uma das mais desenvolvidas do Brasil, contando com excelentes rodovias e avançadas infraestruturas urbanas. Assim, Jundiaí, dada a sua pouca distância da Capital e o acesso pela Via Anhanguera e pela Rodovia dos Bandeirantes, tem sido escolhida como local de moradia por contingentes importantes de famílias que optam por associar a elevada qualidade de vida do Interior à facilidade de deslocamento para o trabalho na Região Metropolitana de São Paulo. E, se não bastasse a proximidade da Capital, a região já conta com mais de 500 indústrias de alimentos, autopeças e metalurgia. Tudo isto tem ampliado de modo considerável o nível de renda nos municípios da Aglomeração Urbana de Jundiaí, a qual já apresenta um PIB per capita de R$ 54.705, superior em 71,5% ao PIB estadual, que em 2012 foi de R$ 31.903 (Jundiaí supera em 65%, tendo chegado a R$ 52.633 no mesmo ano, e Louveira chega ao valor impressionante de R$ 289.765, ou quase dez vezes maior do que o PIB per capita estadual). Não é à toa que entre 2009 e 2012 foram lançadas em Jundiaí 14.700 unidades 10

habitacionais, principalmente as de 2 e 3 dormitórios, que são mais de 90% da oferta. Segundo dados do Secovi-SP, o sindicato das empresas do setor imobiliário, o crescimento de famílias da região vem se dando em taxa superior à do crescimento populacional local e isto está fazendo com que a demanda por imóveis cresça exponencialmente, numa dinâmica de mercado que deverá se prolongar pelos próximos vários anos, já que a tendência de migração para o Interior é notória: se há 20 anos um terço da população do Estado vivia na Região Metropolitana de São Paulo, hoje este percentual já caiu para apenas um quarto.

Qualidade de vida em Jundiaí O atual ciclo de desenvolvimento do Brasil, a partir de 2003, favorece cidades como Jundiaí. O impulso industrial, criado ao longo de muitas décadas, com indústrias de autopeças, plástico, logística e tecnologia, entre outras, se beneficia do momento favorável do Brasil e amplia a arrecadação e o crescimento municipal, o que redunda em aumento do nível de qualidade de vida. Em 2011 o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano de Jundiaí atingiu 0,822, levando a cidade à 11ª melhor posição no Brasil e à 4ª melhor do Estado de São Paulo (no qual, como comparação, o município mais bem colocado, São Caetano do Sul, tem IDH 0,862). Segundo a Firjan – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Jundiaí é a 5ª cidade brasileira com


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Dados do Índice Paulista de Responsabilidade Social Município de Jundiaí 2000-2008

90 85 80 75 70 65 60 55 50 45 40

Dimensão Riqueza Dimensão Longevidade Dimensão Escolaridade

2000 64 68 49

2002 53 71 64

2004 55 72 66

2006 59 75 84

2008 63 76 85

Fonte: IPRS / Seade 2010

melhor qualidade de vida. É o 5º município paulista mais seguro e o 15º mais seguro do Brasil. Ocupa também o primeiro lugar entre os municípios brasileiros no tocante a saneamento básico, entre as cidades com mais de 300.000 habitantes, segundo o Instituto Trata Brasil. O quadro de IPRS – Índice Paulista de Responsabilidade Social, definido pela Fundação Seade, embora apresente dados de até 2008, demonstra a vitalidade sustentável das conquistas em qualidade de vida em Jundiaí. Por ele se verifica o quanto cresceram sustentadamente os itens de Dimensão de Longevidade (11,7%) e de Dimensão de Escolaridade (73,5%) entre 2000 e 2008, apontando uma cidade crescentemente mais bem educada (e, portanto, com menos população pobre e índices mais baixos de criminalidade) e mais bem preparada para dar suporte a sua população, permitindo que viva bem e amadureça com mais dignidade. Isto, em meio à continuada expansão de população, já que o Brasil vive um importante momento de crescimento da oferta de unidades habitacionais de qualidade para as classes médias e altas. Sem risco de ocorrer uma “bolha imobiliária”, como por vezes se teme.

Neste sentido, o economista Ricardo Amorim publicou há pouco um excelente artigo na revista IstoÉ, no qual lembrou: “o ar que infla qualquer bolha de investimento, imobiliária ou não, é sempre uma abundante oferta de crédito. Ela possibilita que investidores comprem algo que não poderiam apenas com suas rendas. Todas as bolhas imobiliárias que encontrei estouraram quando o total do crédito imobiliário superava 50% do PIB e, em alguns casos, passava de 130% do PIB. Nos EUA, em 2006, um ano antes dos preços começarem a cair, era de 79% do PIB. No Brasil, apesar de todo crescimento dos últimos anos, este número é hoje de 5% do PIB. Aliás, é sempre uma súbita ruptura na oferta de crédito, normalmente associada a uma forte elevação do custo deste crédito, que faz com que bolhas estourem. No Brasil está acontecendo exatamente o contrário. O crédito imobiliário está em expansão e o seu custo em queda. Por tudo que pesquisei, concluo que é bastante improvável que haja um estouro de bolha imobiliária no Brasil, pelo menos em breve. Se você vem adiando o sonho da casa própria por este medo, relaxe”. 11


Dicas de coração

Luciana Moraes Em projetos de Arquitetura paisagística para empreendimentos verticais, o grande desafio para o andar térreo são as cargas. Pois nesses projetos trabalhamos com jardins construídos sobre lajes, já que por costume as garagens são subterrâneas; assim, desde o primeiro momento é preciso ver com o calculista quanto haverá de terra, pois o peso é enorme e deve ser somado ao que pesará uma palmeira ou árvore com o peso que atingirá quando for adulta. Resolvido este aspecto técnico, do ponto de vista estético a vegetação deve “vestir” o pé da torre, dando-lhe uma base agradável e sólida, para vê-la subindo ao céu. Nos apartamentos, quer em terraços, quem em ambientes internos, usamos

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floreiras e vasos, e neles também é importante calcular o peso que terão, checando o peso máximo para cada espaço utilizado. Um bom projeto de paisagismo tem que levar tudo isso em conta, além de considerar o clima, as características do solo e a destinação do espaço ajardinado. Por exemplo, se for um lugar onde haverá crianças, deve-se adotar plantas que não irritem a pele, como é o caso da alamanda amarela, muito comum, e nem tenham espinhos. Em áreas de piscinas não se deve utilizar espécies que sujem a água, como, por exemplo, o capim-do-Texas, que embora seja bastante indicado para ajardinamentos ornamentais, tem hastes com uma leve penugem que é levada pelo vento e termina por sujar a piscina. Ao pensar no ajardinamento de interiores, é muito importante estar atento à luz e ao ar circulante, pois as plantas necessitam demais desta combinação. No caso das plantas externas, a própria luz do Sol resolve o assunto, exceto quando


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Um jardim é como um bebê: precisa cuidado No bom paisagismo, conhecimento técnico e sensibilidade estética convergem para beleza e bem-estar.

árvores muito frondosas terminam por criar assombreados intensos por debaixo. No caso de ambientes internos, todavia, não se deve ficar dependente apenas de luz artificial e, se for possível, pode-se fazer uma parede inteira de vidro, prevendo como que um jardim interno.

Além disso, é importante verificar se haverá ar condicionado no ambiente, pois isto mudará a temperatura e a umidade ambiental, influindo nas plantas ali utilizadas. No litoral, onde a umidade relativa do ar é bem maior, devemos dar preferência a espécies tropicais como Marantas, Calatheas e Heliconias. No interior a amplitude térmica é maior e costuma haver épocas de estiagem, razão pela qual se recomenda o uso de espécies como os lírios, as gardênias, as azaleias e os plumbagos. Após a execução de um jardim, o recomendado é que quem o fez se responsabilize por 4 ou 6 meses seguidos, até as plantas estabilizarem. Um jardim recém-plantado é como um bebê, precisa de muitos cuidados ou o investimento feito nele pode ir por água baixo. A manutenção deve ser levada em conta desde o princípio do projeto e às vezes é melhor fazer algo mais simples, mas que será possível receber a manutenção adequada.

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Saiba mais

Compactos, a grande tendência Unidades menores Intensas alterações no perfil populacional das classes urbanas médio-altas e altas estão impulsionando uma nova tendência no mercado imobiliário brasileiro: apartamentos compactos. Casais (com idade cada vez maior) sem filhos, jovens universitários ou empresários e pessoas que vivem sozinhas (solteiros, descasados ou viúvos) estão gerando uma demanda importante destes imóveis extremamente racionais e de pequena área útil (que demanda menor despesa corrente de manutenção). 14

Investidores também estão atraídos pela oportunidade, dada a segurança de investimento e retorno dos bens imóveis, contra ativos como investimentos de renda variável, inclusive como alternativa de hospedagem para pessoas em trânsito. Basta ver que nos seis primeiros meses de 2013 o grande hit de vendas na cidade de São Paulo foram os apartamentos compactos de até 65 metros quadrados, chegando a representar 63% do total negociado na capital paulista. Esta tendência veio se estabelecendo aos poucos no correr dos últimos anos, à medida que os perfis e hábitos da população se


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alteravam, razão pela qual a venda de imóveis de até 45 metros quadrados cresceu 179,52% entre agosto de 2009 e o início de 2014. Como resultado, 2013 foi um ano bastante favorável ao mercado imobiliário e para as empresas incorporadoras e construtoras que apostaram nos imóveis de um dormitório, que alcançaram mais de sete mil unidades vendidas até outubro do ano passado. Estudo realizado pela Lopes Imóveis, importante empresa de consultoria e intermediação imobiliária no Brasil, revela que 58% dos paulistanos que procuram imóveis comprariam um apartamento compacto. O percentual de entrevistados que acreditam que a procura de imóveis menores é uma tendência do mercado é ainda mais expressivo: 68%. O levantamento levou em conta consulta feita em dezembro de 2013, quando foram entrevistados 644 potenciais compradores de imóveis em São Paulo, e mostrou que 61% dos interessados

em adquirir imóveis menores têm como principal finalidade moradia própria. Outros 32% têm como objetivo o investimento, pois acreditam no potencial de rendimento de unidades compactas. Já outros 4% comprariam para ficar próximo ao trabalho, 2% devido à proximidade de centros urbanos e apenas 1% para que outra pessoa ali vivesse.

O atendimento a Jundiaí Seguindo esta tendência de mercado, a MPD está inaugurando o primeiro empreendimento de apartamentos compactos na cidade de Jundiaí, que devem atrair público como jovens casais, solteiros e idosos. Não há como escapar: terrenos em áreas centrais cada vez mais escassas e caras, o valor do metro quadrado dos imóveis novos e a nova configuração das famílias levam o mercado a construir apartamentos menores.

Em pequenos espaços, todo o conforto para bem-estar.

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Saiba mais

As unidades habitacionais compactas chegaram para ficar, como é o caso do Linea Home Style, em Jundiaí, com início de reservas já a partir do dia 08 de março de 2014. Os apartamentos têm metragens de 40 a 106 m² e foram planejados com o objetivo de simplificar a vida das pessoas, oferecendo serviços pay-per-use, os quais o comprador só paga se utilizar. Se nos apartamentos compactos a metragem não permite grandes espaços de estar, as áreas comuns são generosas. O Linea Home Style tem exclusivo lazer na cobertura: • Playground • Praça externa • Salão de jogos • Cyber Laundry • Área de lazer e piscinas, coberta e descobertas, na cobertura do edifício e com vista panorâmica. O Linea Home Style foi pensado para atender o público single, de terceira idade e casais sem filhos. É com essa ocupação que o centro das grandes cidades vai se renovar,

dizem os urbanistas. A tendência aparece em capitais do Brasil e em outros centros urbanos pelo mundo, como Tóquio, Honk Kong, São Francisco e Nova York.

Mudança de rotina A rotina de quem vive em apartamento de baixa metragem tem de ser, também, compacta e racional, por isso quem vai morar em uma delas deve se preparar para uma mudança de hábitos. Não dá para levar móveis prontos nem coleções de objetos de estimação. O mobiliário deve ser feito sob medida para otimizar cada metro quadrado dos ambientes, e visitar o decorado do Linea Home Style dá uma prévia de como é viver assim. Está tudo ali: sofá, TV, cama, guarda-roupa, cozinha, mesa de refeições, cortinas e luminárias, tudo confortável, mas sem espaço para o supérfluo. O tamanho dos apartamentos segue essa movimentação contemporânea e econômica.

Elegância e comodidade, dois fatores fundamentais.

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MPD, além do m2 www.votoraco.com.br

Usina Siderúrgica Três Lagoas | MS

Muscovick 2013

Usina Siderúrgica Barra Mansa | RJ

Usina Siderúrgica Resende | RJ

Central de Corte&Dobra

Produtos para construção civil

VOTORANTIM SIDERURGIA AçOS DE qUAlIDADE pARA EMpREENDIMENTOS DA cONSTRUçãO cIVIl Graças à tecnologia avançada e capacidade produtiva de suas três usinas no país, a Votorantim Siderurgia coloca à disposição do mercado um mix de aços para construção civil da mais alta qualidade em suas aplicações. Essa estrutura operacional, associada à eficácia no atendimento, permite que a empresa atenda as necessidades de empreendimentos da construção civil, como o Linea Jundiaí - Studios e Aptos, obra que traz a assinatura da MPD Engenharia, um grande parceiro da Votorantim Siderurgia.

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Pela quarta vez, MPD é premiada em sustentabilidade Toda a equipe da MPD está muito contente: novamente a empresa foi premiada por suas práticas sustentáveis! “Estamos muito felizes em receber o prêmio pela quarta vez, comemorou Milton Meyer, vice-presidente de Desenvolvimento da MPD. Isso demonstra a continuidade da MPD na obtenção de resultados e na implantação de uma cultura sustentável. Tudo é fruto de planejamento, envolvendo cada etapa do projeto com os aspectos da sustentabilidade, de modo a fazer obras que disponham, do planejamento ao canteiro, de instrumentos gerenciais para o maior controle e o menor impacto ambiental possível”. Sólidos padrões de avaliação – Sustentabilidade é mais do que se preocupar com o meio ambiente, e a MPD sabe disto. São três os aspectos avaliados: • sustentabilidade da gestão: governança, planejamento e certificações; satisfação de clientes e colaboradores; propaganda e marketing responsáveis; responsabilidade na cadeia de produção; ações de integração às comunidades locais; • sustentabilidade ambiental: planejamento e implementação de medidas para garantir qua-

lidade ambiental; gerenciamento de resíduos de construção; opção por materiais certificados; uso racional de água e energia (na construção e nas condições de que isto continue após a entrega); • responsabilidade social: gestão de pessoal; capacitação e treinamento; saúde de colaboradores e contratados; garantia de níveis adequados de bem-estar e conforto na vizinhança e comunidade do entorno. Para concorrer, a MPD também comprovou ser signatária do Pacto Global da ONU, não sofrer processos ambientais e não integrar as listas de trabalho escravo ou infantil do Ministério do Trabalho. Maior construtora de obras residenciais verticais em Alphaville-Tamboré, a MPD vem adotando em novos mercados, tanto na Baixada Santista quanto na região de Jundiaí, os mesmos processos gerenciais. Com isso, ela garante a aplicação das Melhores Práticas Sustentáveis em todas as suas obras, inclusive as desenvolvidas para terceiros, como edificações comerciais, industriais e nos segmentos hospitalar e educacional. Beneficiando todos os clientes atendidos e suas comunidades!

GRUPO

O mercado reconhece: as obras da MPD são desenvolvidas dentro das Melhores Práticas Sustentáveis.

Luiz Carlos Tonolli, Lucia Meili, Rafael Marinho, Antonio Jambeiro e Rafael Pereira.





Dicas de coração

Camila Klein

Muita luz, belo revestimento

Para desenvolver e implantar um bom projeto de arquitetura de interiores devese considerar três necessidades: conforto, beleza e identidade. Cada arquiteto tem um estilo pessoal que é traduzido em seus projetos e, por isso, quando o cliente busca contratar alguém, é importante que o estilo de ambos seja compatível. A arquitetura que pratico é contemporânea, abrindo espaço para destacar a iluminação, além da aplicação de revestimentos inovadores e papéis de parede, que também são características do meu trabalho. Outro ponto forte nos meus projetos é a otimização dos espaços existentes, desde que atendam plenamente às necessidades e prioridades do cliente. Meu objetivo é deixar a vida dos meus clientes plena. Por isso, sempre tenho como recurso usar objetos e plantas que humanizem os ambientes.

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Um exemplo disso é o projeto que apresentamos na Casa Cor 2013, um home-theater, ambiente cada vez mais comum em residências e apartamentos de alto padrão, pela agradável plasticidade de uso. Seja para os games dos adolescentes, para os encontros de amigos, para ver um bom filme ou para acessar a internet sozinho, entre outros afazeres. A tríade “tecnologia-iluminação-modernidade” foi o conceito central desse projeto de 40 m2, no qual a proposta foi criar um espaço de convívio e lazer com recursos de automação e iluminação cênica, para destacar o projeto. Revestimos o espaço com madeira em formato abaulado, para oferecer aos olhos como que um painel arquitetônico com elementos futuristas e surreais. Contrabalançando, adotamos matérias-primas naturais e formas orgânicas envolventes para aquecer o ambiente; e, para fazer um alegre contraste, os sofás intensamente coloridos, que saltam contra os tons mais neutros de todo o ambiente. Que, em verdade, foi concebido para ter como elemento de mais duradoura atenção o que estará se passando na grande tela plana ao centro, contra o fundo que acalma e suporta a imagem, seja filme, game ou browser.


MPD, além do m2

Além de belos, os ambientes devem ser funcionais e propiciar “bons momentos de bem-estar e, até mesmo, introspecção  ”

Tudo isto, com a intenção de aguçar os sentidos e transportar o visitante a um universo único, até o momento em que a programação desejada tiver início. A tecnologia empregada foi de ponta e previu a total automação do espaço, controlado em tudo por meio de um toque no tablet ou smartphone para alteração de som, vídeo e iluminação ambiental.

Criativo e luxuoso, o espaço estimula os sentidos e remete à sensação de acolhimento e conforto. Um projeto como este requer muita personalidade por parte do cliente, por sua elevada taxa de inovação frente ao que usualmente se vê em hometheaters.

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MPD

MPD,

um grupo empresarial de muito futuro

De Alphaville-TamborĂŠ para uma enorme regiĂŁo

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MPD, além do m2

A MPD nasceu em 1982, construindo residências em Barueri e Santana do Parnaíba, na parte Oeste da Grande São Paulo. Hoje, 32 anos após, é uma das 30 maiores construtoras brasileiras e uma das 20 empresas, de seu porte, que mais cresceram nos últimos anos. Sua atuação é mais vasta do que sua face mais conhecida, que é a de maior construtora de empreendimentos residenciais verticais em Alphaville-Tamboré, pois ela atua em todas as especialidades do segmento de edificações, projetando e construindo empreendimentos comerciais (shopping centers, prédios de escritórios e hotéis), empresariais (fábricas, hubs de logística, centros administrativos) e públicos (hospitais, câmaras municipais, centros escolares e universitários). Para tanto, opera nas Regiões Sudeste e Sul do Brasil em todos os segmentos de construção de edificações, embora prefira, no subsegmento de empreendimentos residenciais verticais, estar presente apenas em áreas que estejam a até duas horas de automóvel ou meia hora de helicóptero de sua sede central. “Isto nos dá condições de acompanhamento rigoroso do desenvolvimento das nossas obras, o que faço pessoalmente na maioria dos casos, de modo a que a alta direção não fique distante do que é nossa principal vocação empresarial: projetar, planejar e construir os melhores empreendimentos possíveis”, diz Milton C. Meyer Filho, Vice -presidente de Desenvolvimento da MPD. “Ademais, completa o Vice-presidente de Incorporações da MPD, Mauro Santi, esta distância nos permite atender bem a uma área que, embora não seja mais

Milton Meyer: “Temos conseguido aumentar em 10% a 15% o faturamento, todo ano, obtendo um crescimento maior ainda na taxa de lucratividade”. do que 1% da área geográfica do Brasil, representa quase 20% do PIB nacional. Imagine um círculo com raio de 150 quilômetros e centro em nossa sede administrativa: isto vai da Baixada Santista a Sorocaba, de Taubaté a Registro. É um espaço de mercado mais do que suficiente para um crescimento ordenado, prudente e com sucesso de nossa empresa, no tocante a empreendimentos residenciais que venhamos a incorporar”. Entende-se: em uma região de grande dinamismo econômico como esta, e aqui se fala da área de maior concentração produtiva e de negócios da América do Sul, o crescimento da economia impulsiona vigorosamente as oportunidades de realização nos segmentos trabalhados pela MPD, com importantes reflexos em sua atuação em empreendimentos residenciais verticais de alto padrão. “Pudemos aproveitar bem o surto de crescimento que nossa região de origem vem vivendo há algumas décadas, e também nossa decisão, tomada cedo, de não nos limitarmos ao segmento imobiliário residencial, por mais que seja atraente e promissor, resume Milton Meyer. Então, crescer para 25


MPD

Área de atuação da MPD, em empreendimentos verticais residenciais outros mercados, além de manter firme a atuação em construção para terceiros, integra nosso crescimento planejado”.

Crescimento ordenado Em 1986, quando Milton Meyer se associou ao fundador da MPD, Mauro Piccolotto Dottori, a empresa vinha atuando principalmente em Alphaville-Tamboré, embora já tivesse contratos fora da região. Em 1991, com as obras do Shopping Tamboré, a MPD ganhou importante visibilidade e, após entregar a primeira fase concluída do shopping, em 1992, passou a construir para incorporadoras locais, como a então existente FAL2, de Fernando e Fábio Albuquerque, respectivamente filho e sobrinho de um dos pioneiros idealizadores de Alphaville, o engenheiro Renato Albuquerque. 26

Por todo o restante da década de 1990 a MPD se dividiu em construir localmente, para fins comerciais, industriais e públicos. “A partir de 1998, com a entrada do Mauro Santi na sociedade e com base no portfólio de realizações que já tínhamos, decidimos incrementar nossa atuação em empreendimentos próprios, embora não deixássemos de construir para terceiros”, relata Milton Meyer (ver adiante a matéria O mercado de terceiros). A esta altura a MPD já erguera prédios residenciais na cidade de São Paulo, mas com a abertura da avenida Marcos Penteado em Santana do Parnaíba, na qual em apenas uma década foram erguidos dez empreendimentos habitacionais diferentes por ela, a dinâmica de realizações habitacionais da empresa se concentrou naquele espaço geográfico, que entre 2001 e 2010 se transformou em um dos


Entrega: fevereiro 2016

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Proteção ao cliente “A partir de 2000, quando estava por ser implantado no Brasil o regime de Patrimônio de afetação em empreendimentos residenciais, optamos por nos concentrar em obras próprias, pois passamos a ser também incorporadora, além de construtora, e com isto ampliamos de modo significativo nossa escala de atividades”, lembra Milton Meyer. Para quem não recorda, nos finais da década anterior ocorrera a quebra da incorporadora Encol. Em 1997, um consórcio de 38 bancos e um comitê de credores buscou formas de salvar a empresa, que vendera muito mais apartamentos do que podia entregar e terminou deixando uma centena de prédios inacabados em todo o Brasil, prejudicando mais de 40.000 famílias e gerando um prejuízo hoje estimado em R$ 1,4 bilhão. O evento abalou intensamente o mercado imobiliário, pelo descrédito gerado. Como resultado, a legislação, ao estabelecer em 2001 o regime de Patrimônio de afetação, ordenou a segregação de risco ao determinar que, em uma incorporadora que optasse por este regime, cada empreendimento constituiria patrimônio próprio, com contabilidade exclusiva, separada do restante das operações da empresa. Para isso, todos os valores arrecadados com a parte inicial do pagamento de unidades passariam a se destinar à conta 28

bancária do empreendimento, só podendo ser utilizados na sua obra. A incorporadora realizaria o lucro apenas no final da obra, quando o empreendimento estivesse prestes a ser inteiramente entregue, razão pela qual precisaria ser empresa muito bem estruturada financeiramente. No caso de a incorporadora estar com empreendimentos simultâneos, o fraco desempenho de um não influiria na saúde financeira de outros; e, no caso extremo de a incorporadora falir, as verbas existentes na conta de cada empreendimento não poderiam ser utilizadas para a quitação das dívidas da empresa junto a fornecedores, parceiros, bancos e colaboradores, pois os CNPJ seriam separados. Isto aumentou enormemente a segurança dos clientes e redundou na redução dos juros cobrados pelas instituições financeiras no financiamento de unidades, ao reduzir o risco de quebra dos empreendimentos por má administração.

Incorporação Como definido por lei desde 1964, a incorporadora é empresa que promove a implantação e venda de empreendimentos residenciais ou comerciais, agregando diferentes competências empresariais e de negócios por meio de empresas parceiras ou contratadas, raramente sendo a construtora do que será incorporado e vendido. Por esta razão a MPD constrói para outras incorporadoras, como é o caso da Helbor, que também atua na região de Alphaville-Tamboré. Bem verdade que


MPD, além do m2

esta específica empresa é um caso diferenciado, pois em alguns empreendimentos ela é sócia, casos em que a MPD realiza a construção dos empreendimentos e, ao mesmo tempo, participa do negócio como um todo. Ser incorporadora e construtora de empreendimentos gera um nível tal de escala que não só alarga as margens de ganho como também beneficia os clientes. Como explica Milton Meyer, “nossa construtora consegue ter uma rentabilidade 10% a 15% acima da média de mercado, por nosso modelo muito enxuto e ágil de gestão. Desta forma, transferimos internamente estes benefícios para as atividades de nossa incorporadora, com o que podemos praticar preços mais competitivos na oferta dos produtos imobiliários que incorporamos e atender melhor aos clientes, sem reduzir a qualidade final do bem imóvel e mantendo margens bastante saudáveis de lucro e rentabilidade”. Parte disto se explica pelo elevado volume de compras (no início de 2014 há 21 torres sendo simultaneamente construídas em diferentes empreendimentos), o que a permite comprar material de construção e componentes em condições mais favoráveis; outra parte se explica pelo modelo de gestão adotado, que privilegia a velocidade na tomada de decisões, para bom aproveitamento de oportunidades de mercado, e poucos níveis gerenciais, o que agiliza os procedimentos necessários em cada caso, gerando forte sinergia entre os canteiros de obras e ampliando a produtividade geral em construções.

Mauro Santi: “Todas as classes estão melhorando de renda no Brasil e isto também se verifica, e de modo importante, na Classe A”.

Classe A No mercado imobiliário há uma natural segmentação de atividades, mantendo relação entre o porte de operações da construtora ou incorporadora e o tipo ou nível de imóveis a que ela se dedica. No caso da MPD, que está entre as líderes nacionais do segmento de médias construtoras e incorporadoras, a inclinação natural é para produtos imobiliários de alto padrão, embora ainda não para os de luxo extremo. Nos últimos tempos veio tendo destaque a volumosa migração das camadas mais baixas da população para níveis superiores, gerando classes médias bastante importantes para a economia nacional. Todavia, os especialistas esperam para os próximos anos um aumento ainda mais significativo das classes mais altas, especialmente a Classe A, exatamente os que buscam produtos como os incorporados e construídos pela MPD. “Segundo dados de mercado, explica Mauro Santi, se as famílias de Classe C, que eram 17,6% da população em 1992, dobrarão até 2017, passando a representar 29


MPD

33,5%, as famílias de Classe A, que representavam apenas 0,9%, chegarão a 2,3%, isto é, triplicarão. E isto alavancará o segmento de produtos imobiliários residenciais de alto padrão, que é um dos focos da MPD”. Outra forma de entender o crescimento potencial de importância da Classe A é pela massa total de renda. Segundo os dados da consultoria econômica Pricewaterhousecoopers, entre 1992 e 2017 a Classe C passará de 30,5% para 31% da massa total de salários do País, enquanto a Classe A saltará de 9,3% para 19,3%, mais do que dobrando. Então, como se espera que até 2030 venham a ser formadas 35 milhões de novas famílias no Brasil, caso 2% destas sejam da Classe A isto representará uma potencial demanda de 700.000 novas unidades habitacionais voltadas para esta camada sociodemográfica, em todas as regiões do País e, com certeza, nas mais desenvolvidas e com melhores oportunidades econômicas já estabelecidas. Com o que, caso não surja nenhum grande imprevisto no cenário macroeconômico brasileiro ou mundial, empresas como a MPD estarão operando em um mercado no qual a procura será maior do que a oferta, ampliando suas chances de sucesso e vendo seus imóveis se valorizarem.

Financiamento direto Outro diferencial que com o tempo se construiu foi a possibilidade de financiar diretamente os clientes de seus empreendimentos residenciais. 30

Por costume, as empresas incorporadoras recebem parte inicial da compra do imóvel diretamente do cliente e, o restante, da instituição financeira que atue entre o cliente e a incorporadora. No caso da MPD, por ser também a construtora dos empreendimentos que incorpora, a partir de certo porte de operações foi possível dar início ao financiamento direto dos clientes, sem intermediação. “Isto requer elevado nível de maturidade financeira, somado a uma análise de risco muito competente e uma totalmente firme retomada de inadimplentes, destaca Milton Meyer, oferecendo ao cliente um atendimento muito mais personalizado do que ele teria em qualquer instituição financeira, que opera dezenas de milhares de contratos, e deixando para o negócio o lucro financeiro que iria para a instituição intermediária, mesmo que cobremos juros menores do que as instituições financeiras, como o fazemos”. O que amplia os ganhos gerais das operações e, num ciclo virtuoso, permite à empresa praticar uma política mais agressiva de preços de venda sem perda de rentabilidade ou redução da qualidade oferecida nos produtos. Em verdade, reforçando a busca de maior qualidade ainda. “Em geral, a incorporadora entrega o imóvel construído, recebe da instituição financeira o que lhe cabe e encerra aí seu relacionamento com os clientes compradores, sejam moradores ou investidores, ficando apenas obrigada a garantir a qualidade construtiva pelo prazo de cinco anos, o que é exigência legal, salienta Mauro Santi.


MPD, além do m2

No nosso caso, como o relacionamento será de 10 a 13 anos, isto é, durante todo o financiamento, é fundamental que a qualidade do produto final entregue ao cliente seja absoluta” (ver adiante a matéria Qualidade sustentável).

A expansão territorial Segundo Milton Meyer, “2014 será um ano excelente, pois já estamos com o lançamento de sete empreendimentos residenciais previstos, isto sem contar com o lançamento de empreendimentos de parceiros, como a Helbor”. Quatro deles serão fora da área de origem da MPD, em Itanhaém, Jundiaí e Santos, pois há alguns anos ela deu início à expansão para outros mercados de expressão. “Na virada para a segunda década deste milênio começamos a construir nossa estratégia de atuação em novos mercados, recorda Mauro Santi, dentro daquela área de 150 km de raio que mencionei, para garantir a qualidade de gestão. Embora também nos interesse incorporar empreendimentos comerciais, como escritórios, shoppings e flats ou hotéis, sabemos que 90% do mercado são empreendimentos residenciais e, por isto, focamos neste subsegmento: incorporamos dois empreendimentos em Itanhaém e um em Santos, além de dois outros em Jundiaí, mas continuarmos na Baixada Santista dependerá de encontrarmos bons terrenos, pois há poucos disponíveis e a preço interessante. Em uma região na qual

grandes áreas são ambientalmente protegidas, como as de costa ou as remanescentes da Mata Atlântica, ou o terreno é ruim ou está caro e isto não oferece escala de rentabilidade para unidades de 80 m2 a 120 m2 para a classe média alta e classe alta, que são uma nossa especialidade”. Isto não é bom, pois migrar de mercado de atuação não deixa residuais positivos de imagem, o que é um desafio para o Marketing, que a cada vez em que penetra um novo mercado tem de atrair e cativar a atenção dos clientes potenciais para a alta qualidade dos empreendimentos residenciais da MPD. É quase como enxugar gelo... “Por isto preferimos não atuar como predadores, permanecendo em cada mercado o maior prazo de tempo possível”, diz Mauro Santi. Entende-se: no tocante à incorporação de empreendimentos residenciais, o Marketing deve conhecer em profundidade as características do mercado comprador local, para atuar de modo produtivo e eficiente na atração, conquista e fidelização da clientela. Isto não é necessário no tocante a construções para terceiros, como fábricas, shoppings, centros administrativos e ou hospitais, pois nestes casos a iniciativa de construção é do próprio interessado e independe do grau de conhecimento e de penetração de imagem que a MPD tenha junto à população das classes pretendidas no local ou região. “A despeito dos desafios, é inevitável a expansão, admite Milton Meyer. Santana de Parnaíba e Barueri ainda

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oferecem importantes oportunidades de realização, mas como viemos crescendo a taxas em torno de 20% nos últimos dez anos, para manter este nível de crescimento teremos de atuar também fora do nosso mercado original. Verdade que em nossas atividades de construção para terceiros podemos operar em qualquer local do Brasil, desde que haja boa oportunidade e seja compatível com nossa vocação e filosofia empresarial, mas há muito por fazer em empreendimentos residenciais por nós incorporados em mercados relativamente próximos de nossa sede administrativa”. Um aspecto a ser lembrado é que a empresa, nesta expansão, não pretende atuar em empreendimentos residenciais horizontais (loteamentos de alto padrão), por ao menos dois aspectos, como informa Mauro Santi: “tais empreendimento têm uma curva de maturação muito longa, pois a liberação de um loteamento para vendas costuma demandar até cinco anos, tantas são as variáveis a contemplar, ao passo que liberamos um empreendimento vertical em períodos muito menores de tempo. De outro lado, no caso de construção de casas, a tecnologia é muito menos sofisticada do que a da MPD, que há vinte anos foca na construção de amplas torres residenciais e comerciais, e isto dá a construtoras locais condições melhores, por não exigir uma elevada especialização como a nossa”. “De qualquer forma, vislumbramos o que parece ser um conjunto muito favorável de oportunidades nos próximos anos, que nos permitirá continuar a crescer de 32

modo significativo, conclui Milton Meyer. Encerramos o ano de 2012 com R$ 405 milhões de faturamento equivalente e em 2013 chegamos a R$ 460 milhões, com um crescimento nominal de 13,6%. No que diz respeito ao lucro, porém, por seguidos e sustentados ganhos de produtividade, conseguimos aumentar nossa taxa para perto de 20%. Para 2014 estamos esperando performance análoga, mesmo vindo a ser um ano mais ‘curto’, em função da Copa do Mundo e das eleições, pois os nossos empreendimentos que estão em andamento vêm tendo um resultado muito bom. Para o ano de 2015, então, é que já estamos atentos, razão pela qual a nossa atuação em outros mercados residenciais deverá recrudescer, à busca de explorar boas oportunidades para nós e nossos clientes”.


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O MERCADO de terceiros Embora tenha crescido exponencialmente no segmento de empreendimentos residenciais verticais, a MPD nunca pretendeu abandonar sua vocação de construtora, atuando forte no mercado de construção para terceiros, seja em obras comerciais, industriais ou residenciais. A empresa estuda a entrada no mercado de obras públicas de infraestrutura de grande porte, como estradas, pontes, barragens, portos e aeroportos, pois este é o único segmento em que ainda não opera. No mercado brasileiro de construção civil há dois segmentos distintos: o público e o privado. As construtoras se caracterizam por atender um ou outro segmento. A MPD possui, como exceção a esta regra, tecnologia para atender a ambos os mercados, o que faz dela uma empresa mais diversificada e, portanto, mais sólida. O mercado público se caracteriza por ter forte viés político-administrativo, enquanto o mercado privado exige interlocução direta, o que, durante a execução da obra, permite maior agilidade nas 38

adaptações dos projetos e maior flexibilidade no estudo das alternativas. Nas licitações públicas, desde que atenda às exigências do Edital, qualquer construtora pode se convidar a participar do certame. Já nas licitações privadas, a construtora somente poderá participar do certame se for convidada pelo cliente. São dinâmicas de negócio bastante distintas, embora do ponto de vista técnico e construtivo sejam bastante semelhantes.

De escolas a hospitais Em seus 32 anos de existência, a MPD já atendeu a todos os tipos de construção de edificações nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, indo de casos onde desenvolveu desde o projeto de arquitetura e engenharia, por meio de parceiros especializados atuando sob seu comando direto, até casos em que recebeu o projeto pronto, detalhado, e entregou a construção “turn-key”, isto é, bastando o cliente enfiar a chave na porta e entrar.


Obras Comerciais Eisenmann do Brasil Milo’s (Sonda) Shopping Center Tamboré Shopping Center Taboão Shopping de Suzano Shopping Top Center Sony do Brasil

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USP

Obras Educação e lazer CDI USP Conselho Universitário USP Escola Castanheira Escola Ursinho Branco Colégio Santo Américo Reitoria da Universidade de S. Paulo Unipiaget do Brasil 39


MPD

Hospitalares e laboratórios Complexo Hospitalar Cantídio de Moura Campos Hospital IMASF Hospital Moinho de Vento-Restinga Intituto do Coração INCOR Santa Helena Clínica Médica Basicamente, as obras edificadas para terceiros se dividem em seis tipos: • residenciais, • hospitalares e laboratórios, • educação e lazer, • comerciais, • industriais, • públicas.

As públicas compõem um leque tão variado de opções que não cabe categorizá-las, pois já foram construídos hospitais municipais, centros de lazer, câmaras municipais, conselhos federais ou regionais profissionais, tribunais estaduais ou federais, fundações federais, conjuntos habitacionais, hangares de grande porte, centros universitários etc.

Hospitais 5%

Incorporação 45%

Construção 55%

Receita Total MPD

40

Pública 30% Privada 70%

Receita Total Construção

Comercial 28%

Escolas 10%

Industrial 28%

Habitação 29%

Receita Total Construção Privada


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Confiabilidade Em todos os casos, e mais ainda quando de construções privadas, confiança na competência da construtora é fator determinante. Não, que no caso de obras públicas não deva haver confiança na competência técnica e em prazos, pois obviamente é também necessário, mas é que no caso das construções privadas, ainda mais em se tratando do segmento industrial ou comercial, muitas vezes é a única construção de uma nova fábrica ou novo centro administrativo na vida inteira de um determinado empresário e, portanto, tomar esta decisão envolve

uma massa enorme de responsabilidade e necessidades de certeza. “O cliente, ao assinar o contrato, compra um sonho, muitas vezes o sonho de toda a sua vida! Ele paga 10% na assinatura e não vê nada, depois paga outro tanto e só vê as fundações enterradas no chão, depois paga mais um pouco e só vê um conjunto de estacas e vigas de concreto, um paliteiro de cimento armado, sem nada mais, muito diferente do que será um dia uma fábrica inteira, a sua fábrica”, narra Hideo Oki, Diretor comercial da MPD, comentando sobre contratos que por vezes superam as dezenas de milhões de reais.

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MPD

Hideo Oki: “Deixa-me muito feliz o fato de que praticamente todos os clientes do mercado de terceiros tornaram-se nossos amigos”.

Então, se não houver certeza de que a obra estará concluída na data contratada, será um enorme contratempo, pois em geral a empresa que a contrata tem inúmeros outros cronogramas atrelados ao da obra propriamente dita: montagem de novos equipamentos, entrega de áreas até então alugadas para uso, substituição do local de estoque, alteração de esquemas logísticos de produtos ou pessoas, etc. Neste sentido é que a MPD se orgulha de nunca ter entregue uma obra além do prazo prometido ou fora da especificação, mesmo que em algumas vezes tenha de ter aberto mão de uma oportunidade de negócio porque o cliente, por suas próprias razões, queria ver tudo pronto em um prazo que ela julgava ser inexequível. “Se tal aspecto é bastante importante no caso de empreendimentos residenciais, esclarece Hideo Oki, no caso de construções comerciais e industriais isto é mais crucial ainda. Imagine a centena de lojistas que dependem da conclusão do shopping para instalar tudo o que já foi comprado para suas novas lojas, ou a dezena de fornecedores que de-

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pendem da conclusão do novo centro administrativo para instalar os equipamentos, todos com rigorosos cronogramas amarrados uns aos outros, numa cadeia de responsabilidades. Se for uma nova fábrica, então, há que transportar os enormes equipamentos do local anterior, receber, instalar e testar os novos, instalar toda a estrutura de informática de suporte à administração e produção, e muito mais, e tudo isto dentro de um cronograma empresarial que não pode ser comprometido de jeito algum sob pena de enorme prejuízo”.

Relações de amizade No caso do mercado de terceiros, sejam privados ou públicos, reduz-se bastante a necessidade de as obras estarem perto da sede administrativa, o que dá à Diretoria comercial maior flexibilidade de atuação. “No caso de empreendimentos residenciais incorporados por nós mesmos, busca-se obter a maior sinergia possível entre os diferentes canteiros de obras, e é necessário aprofundar o conhecimento mercadológico do público da região, que comporão a clientela. No caso de construções para terceiros, porém, isto tudo praticamente desaparece, Hideo Oki explica, já que a obra é isolada em relação a outras e a decisão de construí-la já foi tomada pelo poder público ou pelo empresário, independentemente do que se conheça das características sociodemográficas daquele mercado específico”.


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MPD

Obviamente, pelo porte das obras do mercado de construção para terceiros, são poucos clientes por ano. Ao mesmo tempo, em função de seu sólido compromisso com qualidade e prazos, a empresa não faz por contratar mais obras do que aquelas que possa entregar exatamente como foram contratadas. Isto tem feito com que, no decorrer dos anos, os clientes tenham se tornado amigos da MPD. “Seja com nosso presidente ou nossos vice-presidentes, seja com o engenheiro responsável pela obra, seja comigo mesmo, praticamente todos os nossos clientes terminaram nossos amigos. Nos 13 anos que tenho de empresa pude observar que o grau de envolvimento pessoal do empresário com a obra é tão intenso, seja ele o próprio controlador, e mais de 80% das médias e grandes empresas do mundo são familiares, seja apenas o principal executivo contratado, que com naturalidade se estabelecem relações de amizade e convívio. Obviamente há aspectos de simpatia pessoal, pois pode ter havido alguém que simpatizou mais comigo ou mais com o engenheiro responsável pela obra ou mais com o nosso Vice-presidente de Desenvolvimento, mas quase sempre brota uma amizade. E isto, além de ser para mim muito agradável do ponto de vista emocional e afetivo, pelas pessoas envolvidas, é comprovação plena de ter havido satisfação quanto à obra, caso contrário não teria se construído amizade”.

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PPPs Aos poucos está se consolidando no mercado brasileiro um novo tipo de obra pública que tem sido objeto de atenção pela Diretoria comercial e pela Vice-presidência de Desenvolvimento da MPD: o mercado de Parcerias Público-Privadas as PPPs. “Estas oportunidades requerem operações mais sofisticadamente estruturadas, agregando parceiros com expertises complementares às nossas, que as temos, e bem sólidas, em edificações. Mas nosso porte nos permite vislumbrar atuação em parques eólicos, hidroelétricas de pequeno porte, presídios estaduais e federais, etc, conclui Hideo Oki. Caso venhamos a trilhar também por este caminho, sem abrir mão do que já viemos fazendo em empreendimentos industriais, comerciais e residenciais incorporados por nós ou por outras empresas incorporadoras, estaremos dando mais um passo em nossa metamorfose empresarial, passando a atuar também no segmento de PPPs patrocinadas ou administrativas, com contratos de longuíssimo prazo, altos volumes e operações de engenharia financeira de recebíveis, explorando-as depois ou fazendo o way-out para entregá-las a Fundos de Pensão, por exemplo”.


MPD, além do m2

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MPD entrega dois empreendimentos, 100% um residencial e, outro, comercial MPD

DOS EMPREENDIMENTOS

ENTREGUES NO PRAZO

Paisagem Tamboré, linhas elegantes e discretas

Reafirmando sua posição de empresa líder na incorporação e construção de empreendimentos imobiliários da região de Alphaville-Tamboré, a MPD Engenharia acaba de entregar, rigorosamente no prazo, dois novos empreendimentos o Paisagem Tamboré e o Office Grajaú. “Isso está no DNA de nossa empresa. Desde que começamos, há 31 anos, sempre mantivemos o compromisso com o prazo de entrega”, comemora Milton Meyer, Vice-Presidente de Desenvolvimento da MPD. “Além de priorizar a pontualidade na entrega e a qualidade dos projetos e dos materiais empregados, sempre estivemos também preocupados com a percepção do cliente em todas as etapas construtivas, do canteiro de obras o recebimento do produto final”, complementa Meyer. O Paisagem Tamboré está em um dos pontos mais privilegiados da região, na Avenida Marcos Penteado de Ulhôa Rodrigues, cercado pela exuberância da Reserva Biológica Tamboré. Com unidades de 94 m² e 123 m² (2 ou 3 suítes), o projeto do arquiteto Reinaldo Pestana apresenta uma elegante e moderna fachada e perfeito aproveitamento dos espaços internos. Vale destacar o paisagismo de Benedito Abbud, alinhado ao desenho arquitetônico e ao vigor da natureza. A varanda gourmet é outro ponto que chama a atenção: integrada ao


living e à cozinha, é um convite para reuniões com familiares e amigos. No mercado corporativo, para atender à demanda de novos centros de negócios e serviços na região, foi lançado o Office Grajaú, em parceria com a Tamboré Empreendimentos e Participações. Situado em um dos espaços mais nobres do bairro, a Alameda Grajaú, entre a praça Oiapoque e a alameda Mamoré, o Office Grajaú tem 231 unidades distribuídas em dezessete andares, com espaços que vão de 31 m² a 520 m² privativos. O projeto é assinado pelo escritório do arquiteto Sérgio Teperman. Um dos destaques do novo empreendimento está logo na entrada: o lobby com pé direito duplo e espaço para um coffee-shop, remetendo ao mesmo tempo a um ambiente de elegância e conforto. Além disso, o novo centro de negócios conta com a mais moderna tecnologia de comunicação e segurança, como elevador que restringe o acesso ao lobby. Há ainda entrada independente para recepção e despacho de encomendas e serviços, bem como vagas especiais para motoboys e sala para reuniões. O novo empreendimento consagra um modelo eficiente de serviços e comodidades, um centro de negócios completo e integrado aos principais centros de compras da região.

Alphaville ganha um novo centro empresarial. Office Grajaú


Dicas de coração

O projeto do Reserva Alphasitio previu apenas 2 torres em estilo contemporâneo, implantadas em um grande terreno, além de uma excepcional área destinada ao lazer e esportes. Seu maior diferencial, entretanto, está nos apartamentos, que oferecem 3 excelentes opções de espaços projetados para os diferentes momentos da vida. 2 e 3 Dormitórios 72 • 96 • 116m2 privativos 2 vagas Terraço gourmet com previsão para churrasqueira

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Em cada detalhe será possível perceber toda a qualidade e beleza do projeto.

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MPD, além do m2

Benedito Abbud

Forma e função no bom paisagismo

Espaços são vazios de ar, em sequência, dispostos num certo percurso previsível já no projeto, que propiciam sensações ao usuário. Fazer com que essas sensações sejam agradáveis, causem surpresas e beleza é o objetivo de um bom projeto. O externo e o interno se completam

O recobro da natureza O papel da arquitetura paisagística num empreendimento residencial é o de criar uma área de lazer, de recreação, de descontração, de encontro, além de trazer a natureza para perto dos moradores e a beleza que isso significa. Hoje a natureza está cada vez mais longe das cidades, com acesso cada vez mais difícil, e não podemos esquecer nossa condição de sermos animais, que também somos natureza e, portanto, ela nos é fundamental. O contato com a vegetação e com os pássaros facilita a descontração, o relaxamento, a conversa com a família, com o filho que você não encontra tempo nem lugar para ter “aquele papo” e, principalmente, para o encontro consigo mesmo, fazer um balanço, ver se a vida está na direção certa, se está valendo a pena manter aquelas diretrizes ou se está na hora de mudar. Fazer um projeto de Arquitetura paisagística, é um processo de criação, é um processo artístico onde entram critérios de composição, de estética e beleza. Mas é uma obra de arte para ser vivenciada, ser vivida no dia a dia. Assim como na Arquitetura, a Arquitetura paisagística compõe espaços para as pessoas desempenharem funções, mesmo que seja o deleite da contemplação.

Áreas internas e externas são prolongamentos umas das outras, principalmente quanto há acesso físico e ou visual. Os usos também se conectam; um salão de festas deve ter uma praça de apoio para atender essa função, é importante que o playground esteja ao lado da brinquedoteca, assim como o hall social após se passar pela praça de entrada. A vegetação é um dos elementos com que a arquitetura da paisagem trabalha e ela ajuda muito nas questões ambientais. Melhora a ventilação, reduz a poluição, equilibra a temperatura, produz sombreamento e minimiza as terríveis ilhas de calor que se formam na cidade em função de sua massa construída. Tudo aquilo que compõe o espaço externo é material de trabalho da composição da arquitetura paisagística. Os quatro elementos da natureza constitui sua base: • a terra, com tudo aquilo que ela suporta, como vegetação, pedras, etc. • a água, com seu forte poder de atração, seja em lâminas paradas como espelhos d’água e piscinas, seja caindo em cascatas, subindo e descendo em repuxos; • o fogo, com suas labaredas “aquecendo” o ambiente por meio de velas, lamparinas, fogueiras e lareiras externas; • o ar, constituindo “bolhas de vazios” para conter equipamentos de estar, brinquedos, quadras esportivas, piscinas, etc. 49


Dicas de coração

bom projeto de Arquitetura “Umpaisagística associa beleza e conforto ambientais, tanto externos quanto internos, para gerar prazer.

Um dos principais elementos para construir esses vazios é a vegetação e todos esses elementos podem e devem, quando bem trabalhados, enaltecer os cinco sentidos humanos. Regionalização Como trabalhamos em todo o Brasil, o primeiro aspecto a considerar é a cultura local. Jogo de peteca é comum nas regiões de Goiás, Belo Horizonte e Brasília; o churrasco e a conversa na roda de chimarrão ao “pé do fogo” é um costume gaúcho; as piscinas são usadas de forma diferentes em Manaus e em Curitiba, que é muito mais frio. Regiões litorâneas em geral mostram mais o corpo, então não tem problema a

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piscina ficar no acesso principal do prédio e os banhistas serem vistos pelos visitantes, mas isso não é bem visto em São Paulo, por exemplo. A vegetação, por ser elemento vivo, pode sofrer ou morrer quando não estiver nas suas condições de adaptação; assim, nas regiões assoladas pelo vento salgado do litoral (e o nosso litoral tem salinidades diferentes), apenas poucas espécies sobrevivem. Por isso é importante usar plantas nativas, próprios do bioma onde se insere o empreendimento. Com estes cuidados todos, e mais a experiência, faz-se da Arquitetura paisagística um elemento de enorme importância na qualidade de vida oferecida pelo empreendimento para os moradores.



Saiba mais

Ă gua e energia:

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Foto: Shutterstock

consumo responsĂĄvel


MPD, além do m2

Como todo ano, o verão é a estação mais colorida, animada e convidativa. Seja na praia, seja no campo, o sol chama e convida a banhar-se em sua luz. As cores ficam mais vivas, as pessoas, mais animadas, a vida, mais gostosa, as almas, mais confiantes, os corpos, mais apaixonados. Época também de férias escolares e preparação para um ano inteirinho novo, enquanto não chega o Carnaval, cuja terça-feira neste ano de 2014 será no dia 4 de março, bem lá longe, longe mesmo... Mas o verão é também estação de muitos desafios, entre eles o de aprender a consumir água e energia elétrica de modo responsável, pois nos últimos anos têm ocorrido secas prolongadas, devido às alterações climáticas provocadas pelo aquecimento global, e isto pode prejudicar o abastecimento de água e energia elétrica.

Desafios ambientais Tomando por exemplo uma região como a Grande São Paulo, dois são os fatores principais que podem estar relacionados com a alteração no regime de chuvas em toda a região metropolitana: as mudanças climáticas globais, um fenômeno de grande escala, e o efeito “ilha de calor”, mais localizado e típico das megacidades. Os dois atuam em conjunto, fazendo com que chova de forma mais espaçada, o que prejudica o abastecimento regular dos mananciais, e chova de forma mais intensa quando ocorre, causando alagamentos e inundações nas zonas urbanizadas.

Mitigar o efeito “ilha de calor” pode reduzir as chuvas extremas nos centros urbanos. A medida mais eficaz seria aumentar a cobertura vegetal: se 25% da área da região metropolitana fossem tomadas por árvores, a temperatura média poderia ser reduzida entre 1,5°C e 2,5°C, mas hoje as áreas verdes não representam nem 10% da Grande São Paulo. Além disso, há o aquecimento global. Neste ano, a seca começou no fim de dezembro de 2013, quando uma imensa massa de ar quente e seco veio do mar, entrou pelo continente e estacionou sobre o território brasileiro, formando uma espécie de parede atmosférica que bloqueou as frentes frias vindas do Pacífico, que fariam as nuvens úmidas vindas da Amazônia virarem chuva. Quanto mais tempo dura o fenômeno, pior fica: sem chuva, o solo fica cada vez mais seco, a energia do sol aquece mais o solo e a atmosfera; então, à medida que os dias passam e a umidade vai ficando mais baixa, a temperatura máxima também vai subindo. As noites não refrescam e cada dia amanhece mais quente. Por isso, tantas cidades brasileiras tiveram temperatura recorde em janeiro e fevereiro de 2014. E deve piorar até o fim do século, pois os especialistas têm uma expectativa de aumento de temperatura nas cidades brasileiras na ordem de 1°C a 6°C. Ou seja, cada vez que vier uma onda de calor, ela vai ser um pouco pior. E cada vez elas virão com maior frequência. A temperatura da água do mar também está batendo recordes. Está acima do esperado em uma grande faixa do Atlântico Sul.

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O banho de mar fica mais agradável, mas os prejuízos são grandes. E a água quente ajuda a aumentar o calor em terra. É um círculo que se autoalimenta. A água quente fortalece o sistema de alta pressão, que por sua vez aquece ainda mais a água. É um fenômeno extremo de seca, associado ao que se espera em um cenário de mudanças climáticas. Um cenário no qual há um período muito prolongado de estiagem, em uma parte do planeta, com frio intenso em outra parte, como se tem visto: calor e seca na região Sudeste da América do Sul, frio extremo e inundações na Europa e nos Estados Unidos. E pior: como isto não era assim, os especialistas ainda estão pesquisando as melhores formas de conviver com estas alterações climáticas de grande intensidade.

Consumo responsável Enquanto os especialistas constroem os seus modelos estatísticos, porém, todos devemos desenvolver, com grande rapidez, hábitos mais responsáveis de consumo de água e energia. Pois isto, se oferece importante economia aos bolsos de toda família, terá grande importância no bem-estar de todos juntos. Veja que dado impressionante: segundo cálculos do Instituto Akatu, uma pessoa que mora em apartamento consegue economizar até 23 mil litros de água em um único ano, apenas fechando a torneira ao escovar os dentes duas vezes por dia, durante dois minutos. Se um milhão de pessoas fechasse a torneira apenas para escovar os dentes durante um mês, a quantidade de água economizada seria o equivalente a cerca de 12 minutos da 54

água que cai pelas Cataratas do Iguaçu. Do ponto de vista da natureza, o Brasil sempre foi um país abençoado, dada a ausência de fenômenos naturais destruidores, como furacões, terremotos, tsunamis ou incêndios florestais regulares, como costuma ocorrer todos os anos em outras regiões do mundo. Então, isto fez com que nos acostumássemos ao desperdício de água, pois sempre teria. De outro lado, como 80% da energia que usamos é de fontes renováveis, principalmente a hidroelétrica (ao contrário da Alemanha, por exemplo, onde nem 10% são de fontes renováveis), nos habituamos a dar pouca importância a quanta energia usamos. Até que ela ameaça faltar! Então, seja para não gastar dinheiro à toa, seja para ajudar a criar gerações mais comprometidas com o consumo responsável de tudo, inclusive de água e energia, devemos desenvolver novos hábitos de uso. Se no começo é mais difícil, como todo hábito, aos poucos podemos modificar, em escala coletiva, o que tem sido só desperdício. Um detalhe merece atenção: há prédios que não separam por unidade habitacional o consumo de água, fazendo com a totalidade da despesa com este item seja rateada na taxa de condomínio. Isto pode levar a atitudes como: “por que eu devo economizar, se o vizinho de baixo não economiza?”. O ideal, em casos assim, é não apenas ajudar o vizinho a se educar, como manter-se firme na colaboração com o esforço comum, para evitar desperdícios. Por outro lado, todos os edifícios têm contas separadas de água e energia: de um lado, as unidades habitacionais (contas

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individuais); de outro, o gasto das áreas comuns (conta do condomínio, rateada): piscina, lavagem e iluminação de corredores e áreas externas comuns, irrigação de jardinagem, etc. É importante, então, que o consumo consciente ocorra também no consumo de áreas e atividades comuns. Dicas para consumo consciente de água • Feche a torneira da pia ao escovar os dentes • Deixe a torneira da pia fechada ao ensaboar as louças • Reduza o tempo de banho em 5 minutos • Feche a torneira do chuveiro ao se ensaboar • Vazamento é um grande problema: tome cuidado • Não use o vaso sanitário como lixeira • Mantenha a válvula da descarga regulada • Use a vassoura e não a mangueira para limpar áreas comuns

• Mantenha a geladeira em local arejado, desencostada da parede e longe de fontes de calor, como a luz do sol, o fogão e aquecedores a gás • Sempre que sair de um ambiente desligue as lâmpadas: iluminar para que? • Use temporizadores em áreas comuns, como corredores e passagens • Prefira produtos que tenham o selo Procel de economia de energia

Dicas de economia São bem simples as medidas que se pode tomar para consumir água de modo consciente, sem redução de qualidade de vida, para não desperdiçar o que falta para 20% da população mundial. Basta desenvolver novos hábitos. Quanto ao consumo consciente de energia, também são bem simples as medidas que podemos tomar, ensinando uns aos outros. Pequenas atitudes podem amenizar o desperdício. Além da economia financeira, também é cuidado com o meio ambiente: melhor para você e sua família, melhor para o mundo. Dicas para consumo consciente de energia • O monitor do computador representa 70% da energia gasta por ele: desligue-o quando não estiver usando o PC ou notebook • Mantenha portas e janelas fechadas ao usar ar condicionado e limpe sempre os filtros para não obrigar sobrecarga de trabalho (e mais gasto) • No verão, deixe o chuveiro elétrico na posição “Morno” (ou “Verão”), que gasta até 30% a menos • Use o ferro de passar com grandes quantidades de roupas de uma vez só, para evitar o liga-desliga (aquece-esfria) que consome mais • Aproveite ao máximo a luz do dia e utilize lâmpadas fluorescentes compactas (LFC), ao invés de incandescentes, que gastam até 40% a mais 55


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Qualidade

sustentável Todas as obras da MPD são supervisionadas diretamente pela Diretoria técnica e pela Vice-presidência de Desenvolvimento da empresa, como forma de garantir a qualidade de cada etapa e de todos os materiais utilizados no empreendimento ou na construção para terceiros. “A forma de fazê-lo varia um pouco conforme o perfil e a origem da obra, explica Antonio Jambeiro, Diretor técnico, mudando conforme se trata de obras incorporadas por nós, de obras para terceiros ou de obras públicas”. Quando se trata de empreendimentos próprios, raras vezes é necessário alterar ou adaptar o projeto, que é da casa, e ganha-se no controle de qualidade, na economia de materiais e na competitividade em compras, com o que se obtém escala por serem vários empreendimentos simultâneos. Quando se trata de obras incorporadas por terceiros, o “gesso” é maior, pois em geral não é possível alterar especificações, de modo a atender o memorial da obra que

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Alta qualidade técnica garante valorização

será entregue aos clientes do seu cliente. Neste caso, busca-se ganhar em racionalização de operações no canteiro da obra, além de em produtividade e no controle de qualidade e de desperdício de materiais. Os casos mais severos são os das obras públicas, dada a absoluta rigidez das verbas contratadas e das especificações dos projetos.

Conquista de rentabilidade “Mas quando se trata de obras para terceiros, sejam fábricas, hospitais, centros administrativos ou empreendimentos comerciais, aí, sim, é que podemos praticar em mais alto grau a engenharia, obtendo ganhos incrementais de rentabilidade durante toda a obra, a partir do projeto inicial”, afirma Antonio Jambeiro. Entende-se: nestes casos, o diretamente interessado é o empresário, em geral acostumado a acompanhar custos todo o tempo e dedicado a buscar incessantemente a melhor


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relação custo-benefício em tudo o que faz. Assim, a partir do projeto inicial e desde a contratação, a cada etapa se visa conseguir mais por menos, costumando estabelecer em contrato que todo benefício obtido redundará em ganhos para o cliente e para ela, em proporção variável caso a caso. Assim, se forem economizados 10% na fase de fundações e estiver definido que este ganho será partilhado 50%-50% com o cliente, o cliente terá economizado 5% do custo daquela etapa. “Isto termina por estruturar uma sólida relação de respeito entre a empresa e o cliente, que se tornam verdadeiros parceiros de negócio, o que costuma reverter também em contratações futuras, sempre que necessário”, celebra Antonio Jambeiro, lembrando que inúmeros são os clientes que em seguidas expansões de sua obra, no decorrer de anos, tornaram a chamar a MPD.

Qualidade e valorização Em se tratando de empreendimentos residenciais ou comerciais, um dos vetores decisórios da compra é seu potencial de valorização. E, entre outros importantes aspectos, este potencial também é estabelecido pela qualidade da obra propriamente dita. Com isto em vista, e para minimizar ao máximo os custos pós-obra de cada empreendimento, quando pode

Antonio Jambeiro: “Toda vantagem conseguida em custos, no correr de obras privadas, é revertido em parte para a empresa e em parte para o cliente”.

ser necessário reparar problemas somente identificados após o início do uso da unidade, a MPD mantém uma equipe de gestão composta por mais de 100 profissionais que se revezam entre todos os canteiros de obras, acompanhando e avaliando cada fase de cada empreendimento. São arquitetos, engenheiros, tecnólogos, especialistas em fundações, em concretagem ou alvenaria estrutural, etc, que garantem a qualidade final de cada etapa prevista. Quando a torre residencial está sendo levantada, assim que o segundo andar estiver concluído costuma ser escolhida uma Unidade de referência, para servir de amostra na comercialização das unidades habitacionais remanescentes (após o esforço inicial de lançamento) e, do ponto de vista técnico, para auxiliar na identificação de incorreções mínimas de projeto, antes que a torre inteira seja concluída: localização de tomadas ou pontos de luz, altura de torneiras, dimensão de vãos internos, etc.

Em se tratando de empreendimentos residenciais ou comerciais, um dos vetores decisórios da compra é seu potencial de valorização.

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MPD

“Isto permite que possamos melhorar ainda mais um projeto que já era bom, visando à melhor satisfação possível do cliente, futuro morador”, diz Antonio Jambeiro. Numa segunda fase, agenda-se com cada proprietário uma data para medição de armários, quando os clientes trazem seu próprio marceneiro para tirar as medidas dos vãos de quartos, sala, corredor, cozinha e área de serviço. Neste momento a unidade está praticamente pronta e é apresentada inteiramente limpa ao cliente. Mais adiante, quando as unidades habitacionais estiverem concluídas, são entregues primeiro a um auditor interno, que atua como ombudsman dos clientes: sem estar com o olhar viciado, como todos os que trabalharam na obra acabam ficando, cabe ao auditor avaliar todo mínimo detalhe como se fosse um próprio cliente, ajudando a empresa a identificar problemas ainda remanescentes e repará-los. Por fim, na data de entrega das chaves, isto é feito pela própria equipe que foi responsável pela edificação da torre, para que os profissionais e o cliente comprador se conheçam. “Isto fortalece imensamente o espírito de equipe de nossos profissionais, mesmo muitos deles sendo terceirizados, como no caso da mão-de-obra de construção e, não, de gestão, já que a gestão é sempre a nosso cargo direto”, relata Antonio Jambeiro. Além disso, uma empresa contratada verifica o eventual vazamento de águas e de gás no empreendimento e em todas as unidades habitacionais, no meio e no final da obra, certificando as unidades. Esta sequência de medidas de garantia de qualidade tem feito com que o percentual

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de recebimento das chaves pelos clientes fique entre 90% a 95%, nos empreendimentos entregues, contra um percentual de 60% como média de mercado.

Sustentabilidade Todas as obras, sejam próprias ou para terceiros, sejam privadas ou públicas, contam com um Plano de Gestão Ambiental de Resíduos e o praticam item a item. De igual forma, ações de capacitação de pessoal e de relacionamento com a comunidade são realizadas em toda obra, no decorrer de sua longa execução (por vezes, até três anos no canteiro), de modo a minimizar ao máximo o impacto ambiental do empreendimento, na fase de construção, inclusive na relação com propriedades confrontantes. “Quanto ao Plano de Gestão Ambiental de Resíduos, ressalva Antonio Jambeiro, todas as nossas obras o praticam”. MEIO AMBIENTE

ORGÂNICO

RESTOS DE COMIDA, CASCAS E PAPEL COM ÓLEO.

MEIO AMBIENTE

METAIS

DOADO PARA COOPERATIVA DE CATADORES - 100% RECICLÁVEL

MEIO AMBIENTE

ENTULHO

RESTO DE CONCRETO, ESTACAS E PEDAÇOS DE BLOCOS DE CIMENTO.

MEIO AMBIENTE

MADEIRA

LIBERADA PARA DESTINAÇÃO FINAL 100% RECICLADA

MEIO AMBIENTE

MISTURADOS SACOS DE CIMENTOS MOLHADO, PLÁSTICO COM LAMA, ETC.

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PAPEL

UMA TONELADA DE PAPEL RECICLADO EVITA O CORTE DE ATÉ 18 ÁRVORES ADULTAS.


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Dicas de coração Ana Cristina Quitete / Leonardo Faria

Na cozinha, aconchego e convívio Nosso trabalho é sempre buscar a melhor solução para atender às necessidades da família, a fim de proporcionar ao cliente uma casa aconchegante, com espaços bem planejados, bem iluminados e aconchegantes. Hoje percebemos a valorização das áreas de convivência familiar, e o um dos projetos mais requisitados é para o Espaço Gourmet. A antiga cozinha, que ficava isolada, ganha destaque e se une aos ambientes sociais, tornando-se o coração da casa, onde se reúnem família e amigos. Desta forma, alguns conceitos antigos podem ser substituídos: • a “despensa”, onde se guardavam os mantimentos, hoje pode ser substituída pelo ar-

Quem de nós não carrega uma imagem afetiva positiva, cheia de amor, associada a cozinha?

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mário despenseiro, com portas de correr no mesmo padrão dos outros armários da cozinha, criando assim, uma unidade decorativa; • o conceito de revestir todas as paredes com azulejos, na intenção de proteção, hoje está sendo substituída pelo conceito de que os próprios armários já revestem e protegem as paredes da cozinha, podendo então, ser substituído pela pintura, o que acaba gerando mais economia. Para que a cozinha possa fazer parte das áreas sociais, há uma diversidade enorme de materiais, que atendem aos requisitos de funcionalidade, praticidade e beleza; portanto, a escolha correta é fundamental. Usamos como exemplo a foto ao lado, de uma cozinha projetada para um casal e dois filhos que adoram trazer seus amiguinhos para almoçar, ou seja, uma cozinha que precisa ser resistente sem perder a beleza. Primeiramente desenvolvemos o projeto, atendendo às necessidades pedidas, que eram ter uma ilha central, ter todos os eletrodomésticos embutidos e ter praticidade na hora de cozinhar.


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Escolhemos para o tampo da ilha o Silestone cor Branco Zeus, material sintético muito resistente, e com uma infinidade de cores, que proporciona praticidade de limpeza e muita resistência ao espaço de cozinhar. Na ilha também colocamos banquetas, para que possa ser utilizada de forma mais intimista durante o preparo de drinques e petiscos. Projetamos uma coifa central, com prateleira vazada que pode ser usada para colocar objetos, panelas, talheres e vasinhos com temperos, o que deixa o ambiente sofisticado. Nos armários ao fundo estão embutidos os refrigeradores, o forno elétrico e o microondas, setorizando assim, todos os equipamentos. Criamos também neste local nichos para expor alguns utensílios bonitos que a

cliente antes guardava dentro dos armários. Na lateral colocamos os armários com portas de correr em vidro branco, fáceis de limpar e muito bonitos; desta maneira, o visual é mantido e a função interna é que varia: ora é despenseiro, ora guarda louças. Próximo à mesa colocamos um aparador, onde ficam torradeira, cafeteira, gavetas para talheres e jogos americanos do dia a dia, e uma TV. A durabilidade é um item importantíssimo na hora de escolher os materiais que fazem parte da cozinha, e os laminados, além de super-resistentes, são muito bonitos e têm uma variedade enorme de opções. Nesta cozinha, utilizamos o laminado amadeirado, que, junto com o branco dos vidros, cria uma base suave, e ao mesmo tempo deixa o ambiente aconchegante... Aquele espaço que dá vontade de ficar...

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Depois do carnaval, férias para o fígado

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Todo Carnaval é a mesma coisa: muita alegria, blocos de rua, longas noitadas e comes-e-bebes, bem mais bebes do que comes... Ajuda, dar um descansinho, depois, para o fígado? Segundo um experimento realizado pela revista inglesa New scientist, ajuda muito! Em outubro de 2013 uma equipe de 14 profissionais da revista decidiu ficar cinco semanas sem ingerir nada de bebida alcoólica, para medir os efeitos sobre o corpo. Com este intuito, foram internados no Royal Free Hospital, em Londres, para serem submetidos a avaliações variadas, incluindo exames sanguíneos e de ultrassom para medir os níveis de gordura no fígado. Dos 14 participantes, dez mantiveram total abstinência no período, enquanto os outros quatro continuaram bebendo socialmente, como normalmente o faziam. A equipe foi acompanhada pelo médico Rajiv Jalan, do Instituto do Fígado e de Saúde Digestiva da Faculdade de Medicina da Universidade de Londres. Segundo os resultados publicados na edição de janeiro de 2014, enquanto o grupo que continuou bebendo não apresentou nenhuma alteração significativa nos exames, os resultados da turma abstêmia foram impressionantes: a quantidade de gordura no fígado caiu em média 15%, sendo que chegou a 20% para alguns. Os níveis de glicose no sangue caíram em média 23%. A taxa de colesterol total teve redução de 5% e os participantes perderam 1,5 kg. Os que ficaram sem beber ainda relataram melhora no padrão de sono e na concentração, com ganhos variados no desempenho profissional. Então, após o Carnaval deste ano (ou nas próximas festas, daqui a um tempão), tente ficar um mês inteiro sem beber: certamente fará muito bem a você e seu organismo agradecerá!

Foto: Shutterstock

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