IV Congresso ICLOC

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IV CONGRESSO ICLOC São Paulo, 2012

PRÁTICAS NA

O Instituto Cultural Lourenço Castanho – ICLOC – é uma associação sem fins lucrativos, que tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da educação brasileira. Fundado em 2009 pelas sócias da Escola Lourenço Castanho, o Instituto se propõe a concretizar o sonho das suas fundadoras, que acumularam, em mais de quatro décadas, significativa bagagem em educação.

SALA DE AULA

ORGANIZAÇÃO

Logomarca com slogan

Cores Institucionais

Pantone Azul Claro - 312 Azul Escuro - 287

É missão do Instituto criar um foro onde possam ser debatidas ideias e sugestões para a melhoria do ensino, compar tilhar, com convidados do Brasil e do exterior, visões e ações sobre aspectos educacionais, inovar e interagir com outras entidades, fomentar a formação de professores por meio da concessão de bolsas de estudos e fazer pesquisas que contribuam com a educação brasileira.

Realização: BRASIL

Ética, excelência, inovação, transparência, democracia, diversidade e compartilhamento são valores do ICLOC. O Instituto está voltado para toda a comunidade educativa brasileira. w w w.icloc.org.br

ISBN 978-85-16-08007

9 788516 080075

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PARA CONTRIBUIR COM SEU TRABALHO

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PRÁTICAS NA SALA DE AULA IV Congresso ICLOC

Instituto Cultural Lourenço Castanho

1ª edição São Paulo - 2012

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EXPEDIENTE Organização Comissão Executiva do Instituto Cultural Lourenço Castanho Miguel Thompson Coordenação editorial Comissão Executiva do Instituto Cultural Lourenço Castanho Gisele Cruz Ivan Aguirra Edição de textos Editora Moderna Revisão Editora Moderna Capa Joaquim Cruz Foto de capa Shutterstock - Zouzou Projeto gráfico Joaquim Cruz Diagramação Joaquim Cruz Fernando Laruccia Coordenação de Produção Industrial Paulo Falcomer ISBN

978-85-16-08007-5 Rua Padre Adelino, 758 CEP 03303-904 São Paulo/SP Telefone: 0800 17 2002 www.moderna.com.br Impresso no Brasil

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AGRADECIMENTOS Ao Colégio Dante Alighieri, que gentilmente sediou o evento, recebendo a todos em sua casa para um dia dedicado ao trabalho, reflexões e inspirações sobre a educação.

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APRESENTAÇÃO Guiomar Namo de Mello1

Este livro, repleto de experiências sobre o que fazem os professores e com quais resultados, é importante em vários sentidos. O primeiro deles é contribuir para colocar a prática do professor no centro da reflexão e das iniciativas de políticas educacionais. Desde meados dos anos 1990, o Brasil promoveu reformas curriculares, consolidou sistemas de avaliação de escala nacional, estadual e até municipal, fomentou inovações na formação de professores e realizou inúmeras ações de educação continuada em vários níveis. Isso na gestão pedagógica. No amparo dessas medidas, implementaram-se importantes procedimentos para aumentar a eficiência: as formas de financiamento se aperfeiçoaram e foram introduzidos melhores padrões de planejamento e gestão administrativa. Mas apesar de todo esse esforço, os indicadores de qualidade da Educação Básica não melhoram no ritmo e na escala que eram esperados no final dos anos 1990 e 2000. Nessas duas décadas, a disponibilidade de séries históricas de longo prazo dos resultados de avaliações em larga escala, nacionais e internacionais, possibilitou a realização de estudos mais rigorosos sobre o peso relativo dos diferentes fatores no desempenho dos alunos do ensino público. Há um dado recorrente nesses estudos, especialmente os que são feitos pela OCDE, que administra o PISA2, mostrando que, entre os fatores sobre os quais a gestão da Educação Básica tem controle, a qualidade do trabalho do professor em 4

sala de aula é, de longe, o que mais explica a variância nos resultados dos estudantes. Comprova-se assim, com rigor científico, o conhecimento intuitivo de muitos estudiosos e educadores de que o professor é a chave de tudo. Sem ele o processo educativo será sempre uma caixa-preta, e as reformas e esforços educacionais, tão suculentos no momento das decisões, chegarão como um caldo ralo na vida real onde estão as escolas. A lição das experiências e práticas de professores reunidas neste livro não é a dos modelos a serem imitados. Nem todas são o que se costuma chamar de “boas práticas”. Mas todas – e são muitas – estão apresentadas, embora resumidas, na inteireza de seus acertos e limitações. Por essa razão, além de mostrar que não existe uma forma única de organizar o ensino e a aprendizagem, esta coletânea constitui um excelente material de reflexão para a educação continuada. Nas mãos de grupos de estudo na escola, ou do gestor pedagógico, ou mesmo de um professor individual, este material – ou sua versão integral obtida pelo contato com os autores – é rico de indicações e sugestões sobre o que funciona melhor ou pior e porque, em determinada situação.

No plano mais conceitual cada uma das experiências apresentadas conta a história de uma transposição didática que pode ou não ter sido bem-sucedida. É o relato analítico sobre pressupostos e objetivos que orientam o professor na sua tarefa de: (a) selecionar e recortar o conteúdo curricular; (b) organizar e sequen-

Apresentação

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ciar esse conteúdo; (c) prever o tempo e arrumar o espaço de aprendizagem; (d) encadear logicamente o conteúdo e decidir as formas de dialogar com os alunos ou de fazê-los dialogar na apresentação do conteúdo; (e) articular com o que foi aprendido e o que será proximamente; (f) selecionar e manipular os materiais de apoio didático; (g) planejar atividades para si próprio e para os alunos; (h) planejar a avaliação da aprendizagem, a revisão e a recuperação. Destrinchar esse processo de transposição didática é um exercício de inventariar uma prática. E a análise da prática de um par coloca imediatamente na mesa a análise da sua própria. Existe melhor forma de dar sentido ao mantra do professor reflexivo?

Isto nos leva a outro aspecto sob o qual este livro é de grande importância, que é o estímulo para que professores e gestores escolares comuniquem-se para trocar, explicar ou discutir as experiências apresentadas. Uma das características da docência é seu isolamento. Quando fecha a porta da sala de aula, o professor pode até sentir-se onipotente, já que formalmente detém o controle do que ali acontece. Mas pode também sentir-se muito solitário, pois na hora H só conta consigo mesmo diante dos alunos, sem um outro igual a quem perguntar, com quem duvidar ou questionar. Esta publicação, quase uma indexação de experiências, pode constituir um bom começo de rede ou comunidade de aprendizagem que se inicia com suporte de papel impresso podendo migrar para outros suportes, provavelmente os ele-

trônicos, cada vez mais disseminados e acessíveis aos professores.

Finalmente, o terceiro aspecto que chama a atenção para publicações como esta é o fato de que, colocando o foco no professor e na qualidade do ensino que ele reparte, desloca a atenção para dentro não apenas da escola, mas da própria sala de aula. Neste sentido, pode ser um insumo importante para a atividade de estudos e investigações educativas, que mais que nenhuma outra, precisaria interessar-se pela compreensão do que acontece na aula e o que fazer para torná-la mais adequada, aos alunos e às condições da escola. Investigar para compreender a sala de aula não é uma tarefa trivial. Há um ditado hindu segundo o qual certas tarefas precisam da proteção do Deus das pequenas coisas. No ocidente, seu contraponto seria aquele que diz que “o diabo está nos detalhes”. A compreensão da dinâmica e dos resultados da ação docente em toda e qualquer sala de aula exige categorias de análise que permitam tomar conta dos detalhes para que eles não tomem conta do investigador. Que o Deus das pequenas coisas nos ajude a combater o diabo dos detalhes e nos permita construir um conhecimento significativo desse processo tão peculiar, pelo qual o professor mobiliza saberes, manipula recursos e media a relação do aluno com os conhecimentos, fazeres, valores e afetos que precisam ser aprendidos. A comunidade educativa agradece e homenageia as lideranças do ICLOC por esta iniciativa.

1. Educadora, consultora de projetos educacionais. 2. OCDE: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, aplica e analisa, em 50 países, provas para estudantes de 15 anos de Língua Materna, Matemática e Ciências (PISA – Programme International of Student Assessment).

Apresentação

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SUMÁRIO

Os projetos foram organizados por nível de ensino, de acordo com a forma em que foram inscritos no IV Congresso ICLOC.

EDUCAÇÃO INFANTIL 1

A aquisição da escrita

p. 19

2

A expressão corporal e suas implicações nas práticas escolares

p. 19

3

A Matemática e os contos de fadas

p. 20

4

A relação professor-aluno na Educação Infantil: suas implicações e consequências

p. 20

5

As aulas de Educação Física contribuindo para a autoconfiança dos alunos

p. 21

6

Brinquedos e suas histórias

p. 21

7

Casa para acolher

p. 22

8

Como uma brincadeira pode virar um projeto transdisciplinar

p. 22

9

Construção da identidade nacional numa escola bilíngue

p. 23

10

Crianças curiosas desde pequenas

p. 23

11

Crianças lidando com símbolo

p. 24

12

Desfraldamento na escola: cuidar ou educar?

p. 24

13

Detetives da natureza

p. 25

14

Do ninho ao mundo: a experiência de crescer

p. 25

15

E o Inglês ganha vida na escola

p. 26

16

Escutar as crianças: é preciso!

p. 26

17

Estimulação para bebês

p. 27

18

Formação de professores para a sociedade do conhecimento

p. 27

19

Formação dos educadores

p. 28

20

Habitantes do rio: Os girinos

p. 28

21

Ímãs: o que atrai e o que repele? Pessoas: os opostos se atraem?

p. 29

22

Intervenção no espaço _ cenários do brincar

p. 29

23

Lendas e mitos do folclore brasileiro

p. 30

6

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24

Linguagens da arte

p. 30

25

Longe ou aqui? Assuntos delicados

p. 31

26

O circo

p. 31

27

O desenvolvimento do juízo moral nas crianças de cinco anos em uma escola privada e o valores presentes na sociedade

p. 32

28

Olhar reflexivo como forma de interação

p. 32

29

O livro da “Com-fusão”

p. 33

30

O olhar as linguagens expressivas... e as histórias

p. 33

31

O registro e o processo de aprendizagem

p. 34

32

O sabor das frutas

p. 34

33

Os cantos que encantam

p. 35

34

Os jogos de Matemática na Educação Infantil

p. 35

35

Parlenda a parlenda

p. 36

36

Participação da família na instituição escolar e suas implicações na educação das crianças

p. 36

37

Programa formação de professores da Educação Infantil

p. 37

38

Projeto bebê em ação

p. 37

39

Projeto blue and friends

p. 38

40

Projeto brincadeiras do Brasil

p. 38

41

Projeto integração: pensando e fazendo uma transição positiva da Educação Infantil para o Ensino Fundamental

p. 39

42

Psicomotricidade e jogos colaborativos na Educação Infantil: corpo e mente em harmonia

p. 39

43

Releitura de contos de fadas

p. 40

44

Rimas

p. 40

45

Rodas de conversa e sua contribuição para a aquisição de um segundo idioma

p. 41

46

Troca de fralda: que momento é esse?

p. 41

47

Trabalhando com as experiências sensoriais e a linguagem escrita numa aula de culinária

p. 42

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INFANTIL e FUNDAMENTAL I 48

Alfabetização: um processo contínuo do Jardim ao 2º ano do Ensino Fundamental

p. 43

49

Alfabetizando crianças carentes

p. 44

50

A lousa digital como ferramenta estratégica no ensino da Matemática

p. 44

51

Aprende-se a desenhar, desenhando

p. 45

52

A vida tem a cor que você pinta

p. 45

53

Children´s day festival

p. 46

54

Como desenvolver comportamentos leitores e o gosto pelas leituras?

p. 46

55

Informática, um caminho para a leitura rítmica

p. 47

56

Nossa copa não tem fronteiras: o Brasil rumo ao hexa

p. 47

57

Oficina de atualização em ciências: calorias, calorias, o problema nosso de cada dia

p. 48

58

Oficina de integração entre linguagens

p. 48

59

Práticas inclusivas: um desafio para os Sistemas Educacionais

p. 49

60

Projeto de leitura

p. 49

61

Roda de leitura e de conversa: a linguagem em movimento

p. 50

62

Saraus

p. 50

8

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FUNDAMENTAL I 63

A carvoaria e o meio ambiente

p. 52

64

A Educação Física na concepção da cultura corporal e do ambiente sociomoral cooperativo, um relato de prática

p. 52

65

A formação de leitores literários: um convite à fruição e ao aprofundamento

p. 53

66

A maquete como pretexto de aprendizagem de diferentes conteúdos

p. 53

67

A presença do professor atelierista no Ensino Fundamental I

p. 54

68

As contribuições do uso sistemático de jogos no desenvolvimento cognitivo das crianças do 1º ano

p. 54

69

A tecnologia transformando as aulas de Matemática

p. 55

70

Atendendo às diferentes proficiências

p. 55

71

Aula de Artes ou de Inglês? Aula de Educação Física ou de Inglês?

p. 56

72

Baú de memórias

p. 56

73

Cantigas populares

p. 57

74

Carrinho de rolimã

p. 57

75

Clássicos em cordel

p. 58

76

Como estimular o uso de novas palavras no vocabulário dos alunos

p. 58

77

Como organizar tempo e espaço de maneira produtiva

p. 59

78

Como os alunos do 3º ano aprendem Ciências?

p. 59

79

Confabulando

p. 60

80

Conhecendo a cultura musical de outros países

p. 60

81

Content English _ Uma integração do conteúdo programático ao ensino de Inglês

p. 61

82

Contribuições para o avanço em leitura e escrita

p. 61

83

Desafio com os aviões de papel

p. 62

84

Despertando o prazer pela leitura

p. 62

85

Diferentes metodologias: na sala de aula e fora dela

p. 63

86

Do porquinho ao leão – Para onde vai o meu tostão: projeto pedagógico interdisciplinar

p. 63

9

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87

Educação Física contribuindo com a alfabetização

p. 64

88

Educação para o pensar

p. 64

89

E o algoritmo das operações, é para formalizar?

p. 65

90

Estratégias utilizadas em sala de aula pelo serviço de Orientação Educacional para a formação de hábitos e atitudes dos alunos

p. 65

91

Eutonia, leitura e escrita

p. 66

92

Extraindo conhecimentos prévios

p. 66

93

Formação de grupo-classe

p. 67

94

Histórias cruzadas: Brasil – Cabo Verde

p. 67

95

Identidade coletiva

p. 68

96

Inclusão, além da matrícula

p. 68

97

Intervenção para a criança com dificuldade motora

p. 69

98

Jogando diferente nas aulas de Educação Física (Palmtop)

p. 69

99

Lapidando escritores

p. 70

100

Leitura de poesias

p. 70

101

Leitura e escrita bem trabalhadas

p. 71

102

Língua Inglesa transdisciplinar

p. 71

103

Matemática com música

p. 72

104

Movimentos esportivos

p. 72

105

Música como objeto de educação

p. 73

106

Nossos monstros

p. 73

107

O brincar no recreio e sua importância para o aprendizado do aluno

p. 74

108

O corpo na Escola Viva

p. 74

109

Oficina de haicais

p. 75

110

Oficina de imprensa

p. 75

111

Oralidade como ferramenta para a produção textual na alfabetização

p. 76

112

Organizando um cronograma de projeto

p. 76

113

O trabalho com pesquisa no 1º ano do Ensino Fundamental

p. 77

114

Passagem da infância para a adolescência

p. 77

10

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115

Práticas do uso do dicionário no 1º ano

p. 78

116

Práticas inclusivas: o percurso formativo do professor

p. 78

117

Projeto áudio-livro: reescrita de contos tradicionais

p. 79

118

Projeto bonecos articulados: conhecendo movimentos e experimentando o “esporte”

p. 79

119

Projeto brincando com as letras

p. 80

120

Projeto contando histórias

p. 80

121

Projeto de autobiografias

p. 81

122

Projetos em Educação Física: o aluno como protagonista

p. 81

123

Projeto mercadinho

p. 82

124

Projeto o carteiro chegou

p. 82

125

Projeto rádio escolar

p. 83

126

Projeto recicle e brinque

p. 83

127

Retrato falado

p. 84

128

Sacola literária

p. 84

129

Simulado interativo

p. 85

FUNDAMENTAL I e FUNDAMENTAL II 130

Nossas músicas, nossas visões, nossas palavras

p. 86

131

Sociedade contemporânea e a Idade Média: uma abordagem nas aulas de Educação Física

p. 87

11

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FUNDAMENTAL II 132

Ações sociais na escola

p. 89

133

Adaptação de contos em histórias em quadrinhos

p. 89

134

A escrita em Ciências Naturais: reelaborando o relatório

p. 90

135

A globalização em Espanhol

p. 90

136

A lógica Matemática nos jogos

p. 91

137

A performance na aula de Língua Espanhola à luz da atividade social

p. 91

138

Apresentações em vídeo usando o estilo Common Craft

p. 92

139

Arte e moda – Processos de criação

p. 92

140

As práticas educativas na Educação Física – Contribuições nas relações interpessoais

p. 93

141

As relações interpessoais e suas inúmeras possibilidades

p. 93

142

Aulas de política e sociedade

p. 94

143

Brincando com robótica X aprendendo Física

p. 94

144

Catálogo de lugares imaginários

p. 95

145

Composteira na escola: uma solução viável

p. 95

146

Construindo um rádio receptor nas aulas de Física

p. 96

147

Criando animações com leis da Física na sala de Informática

p. 96

148

“Curta a vida”: projeto curricular contra o uso abusivo de drogas psicoativas

p. 97

149

Educação financeira

p. 97

150

Ensinando a estudar

p. 98

151

Ensino de Ciências por investigação: práticas pedagógicas curriculares p. 98

152

Estratégias no ensino de Ciências

p. 99

153

Estudando o Teorema de Pitágoras

p. 99

154

Flag football _ Uma prática possível na escola

p. 100

155

Fotografar e ser fotografado

p. 100

156

Geografia divertida

p. 101

157

Ginástica Geral

p. 101

158

Globalização

p. 102

12

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159

Hereditariedade e formação da identidade

p. 102

160

Leitura e pesquisa em História

p. 103

161

Matemática e Língua Portuguesa – A necessidade e as possibilidades de conjugação das duas disciplinas

p. 103

162

Método científico na escola: introdução à pesquisa científica e laboratorial (IPCL)

p. 104

163

Metodologia de pesquisa para o Ensino Fundamental II

p. 104

164

Metodologia diferente para gostar dos clássicos

p. 105

165

Meu caro Watson: venha ver o pôr-do-sol

p. 105

166

Minha amiga Matemática

p. 106

167

Mudando o tipo de mediação do professor

p. 106

168

O artigo de opinião no 9º ano do Ensino Fundamental

p. 107

169

Oficina de Astronomia

p. 107

170

Oficinas científicas e aprendizagem significativa

p. 108

171

Olhar geométrico

p. 108

172

O lugar onde eu vivo (The place where I live)

p. 109

173

O teatro na escola: uma construção coletiva

p. 109

174

Pontes estaiadas _ Relações entre proporcionalidade e Geometria

p. 110

175

Projeto África

p. 110

176

Projeto Carnaval

p. 111

177

Projeto concertos de leitura

p. 111

178

Projeto estrutura da narrativa: a foto

p. 112

179

Projeto “Folhetim”: como estimular a leitura e a escrita nos alunos?

p. 112

180

Projeto mídias: rádio & TV

p. 113

181

Que “Pi” é esse?

p. 113

182

Revista sobre leitura e escrita

p. 114

183

Tecnologia no concurso literário: contando

p. 114

184

Tornando atraente o estudo de povos da Antiguidade

p. 115

185

Trabalhando a autonomia no uso da Língua Inglesa

p. 115

186

Unidade de medida: qual delas deve-se usar?

p. 116

187

Vivência da investigação científica

p. 116 13

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FUNDAMENTAL II e MÉDIO 188

AjuDante _ Um projeto de inclusão digital no ambiente escolar

p. 117

189

Aprendizagem significativa no ensino de conceitos em aulas de Educação Física escolar

p. 118

190

Às vezes digo sim querendo dizer não

p. 118

191

Avaliação e educação matemática

p. 119

192

Como implantar uma oficina de games na escola: um relato de experiência

p. 119

193

Cultura popular: uma experiência antropofágica

p. 120

194

Diálogos entre literatura e história

p. 120

195

Educação financeira

p. 121

196

Enem e TRI: como temperar essa sopa de letrinhas

p. 121

197

Extração do DNA de morangos

p. 122

198

Formando cidadãos virtuais

p. 122

199

Minas _ Muito além das Gerais

p. 123

200 Mobile learning

p. 123

201

Novas tecnologias _ Medindo distâncias, encontrando caminhos

p. 124

202

O cinema e sua linguagem na aula de Inglês: outros caminhos

p. 124

203

O jornal interdisciplinar na escola

p. 125

204 Olhar social

p. 125

205

Olimpíada Brasileira de Astronomia

p. 126

206

O perigo de uma história única: uma discussão sobre o imperialismo na história da África

p. 126

207

O trabalho multidisciplinar: da sala de aula às redes sociais

p. 127

208

O uso das ferramentas do AVA a serviço da reflexão e interação na leitura literária

p. 127

209 Sustentabilidade ao alcance de todos

p. 128

14

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ENSINO MÉDIO 210

A Alegoria da Caverna e o mundo das mercadorias

p. 130

211

A análise do espaço geográfico

p. 130

212

A geologia da Terra

p. 131

213

Animação em stop motion no estudo da cinemática e dinâmica: uma tarefa complexa, segundo Hadji

p. 131

214

Arte winplotiana

p. 132

215

A Simulação Interna das Nações Unidas – SINU e a aplicação pedagógica dos modelos de simulação

p. 132

216

As possibilidades pedagógicas do clown

p. 133

217

Aulas teóricas e práticas: a importância para aprendizagem em Biologia

p. 133

218

Centralidade: transformações das florestas

p. 134

219

Competência leitora no final do Ensino Médio

p. 134

220

Conceitos de Física através da pesquisa

p. 135

221

Despertando nos alunos o interesse pelo mundo em que vivem

p. 135

222

Édipo Rei: a história, a cultura e a reescritura dos mitos e valores gregos na atualidade

p. 136

223

Eleição química

p. 136

224

Esporte escolar para competição e autoestima

p. 137

225 Global e local no interior paulista: estudo do meio em Ribeirão Preto

p. 137

226

Idade Mídia: A comunicação reinventada na escola

p. 138

227

Inclusão no Ensino Médio: uma proposta para seguir aprendendo

p. 138

228

Integrando tecnologias digitais ao currículo: os tablets em sala de aula

p. 139

229

Isto é um ser vivo?

p. 139

230 Literatura e teatro nas aulas de Espanhol

p. 140

231

Meio ambiente, na área de Ciências da Natureza, e a globalização e suas controvérsias, na área de Ciências Humanas

p. 140

232

Monografia no Ensino Médio

p. 141

233

Núcleo de Projetos Sociais _ NUPS

p. 141

234

O aluno está preparado para a Física no Ensino Médio?

p. 142

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O espanto filosófico em sala de aula!

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Oficina de construção da imagem

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O mundo mágico de Escher no Centro Cultural Banco do Brasil

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Orientando a convivência

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O uso de indicadores como ferramenta de decisão de uma equipe pedagógica

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Pizza para aprender o que são organelas citoplasmáticas

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Projeto interdisciplinar

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Projeto interdisciplinar Arte/Inglês/Língua Portuguesa

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Projeto multidisciplinar e estudo do meio do município de Paranapiacaba

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Relato de experiência: 10 anos do curso de Primeiros Socorros e Prevenção de Acidentes

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Semana nacional de Ciência e Tecnologia

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Sociologia: implantação no Colégio Dante Alighieri

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Sociologia in Canto: desmascarando o sistema

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Técnicas do livro Aula Nota 10, de Doug Lemov

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Uso da lousa eletrônica como instrumento facilitador em aulas de Física

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Utilização do Power Point como recurso no planejamento e na execução das aulas

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Versões da Megera – Teatro no Ensino Médio e a interface com a Literatura

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ASSUNTOS GERAIS 252

A didática e as novas mídias: como educar nativos digitais

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A educação diferenciada de gênero e suas consequências na formação acadêmica e da sexualidade

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254 A indispensável gestão eficiente 255

Aprender a fazer pesquisa: ato que ressignifica a aprendizagem e mobiliza a construção de novos saberes

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256 Boas práticas na gestão escolar

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Criando a atmosfera digital

258 Heterogeneidade X currículo de EJA

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Pesquisa sobre uma prática de EJA: a função da cópia

260 Violência – Uma solução em busca de legitimação

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Workshop _ Educação com dispositivos móveis

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FALE COM O PROFESSOR Rede de relacionamentos

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EDUCAÇÃO

INFANTIL

A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Art. 29 (adaptado)

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A AQUISIÇÃO DA ESCRITA Autoras: Maria Fabiana Camargo Ferrão | Karina Tomita Takahashi Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Educadores de Educação Infantil

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tema do projeto é a aquisição da escrita como um processo contínuo, em permanente transformação. Com a demonstração das diferentes etapas desse processo, apontamos o caminho que o educador pode seguir para, de forma lúdica e coerente, introduzir a criança no universo das palavras e torná-la parte ativa dessa descoberta. A apresentação reúne exemplos práticos da metodologia utilizada pelo Colégio Dante Alighieri e descreve a postura de seus professores diante da importância de todo o processo para o desenvolvimento infantil. Relaciona também os benefícios da lousa digital, cujos recursos incentivam e enriquecem o aprendizado em sala de aula.

A EXPRESSÃO CORPORAL E SUAS IMPLICAÇÕES NAS PRÁTICAS ESCOLARES

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Autora: Tatiana Bastos Bittencourt dos Santos Vieira Instituição: Casa da Música | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental I

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Memorial de Pesquisa” é uma reunião de relatos e análises fundamentadas nos teóricos da educação. A pesquisa e análise comprovam a influência direta do trabalho com a expressão corporal na escola e suas implicações no processo de desenvolvimento afetivo, cognitivo e comunicativo da criança. A pesquisa foi realizada durante doze meses, seis deles em cada uma das duas escolas selecionadas. As análises foram fundamentadas nos teóricos do desenvolvimento, das artes do corpo e do estudo das relações transdisciplinares das práticas escolares. A tese propõe a generalização de seus estudos para o Ensino Fundamental e para o reconhecimento da importância da visão de corpo do aluno na escola como imprescindível na formação pessoal, sociocultural e das suas relações com os “eixos de conhecimento” já listados no “Referencial Curricular Nacional para a Educação Brasileira”.

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3 A MATEMÁTICA E OS CONTOS DE FADAS Autoras: Juliana Gomes Groppo | Kamila Campos de Sá Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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projeto “Castelos” tem como objetivo fazer com que as crianças entrem em contato com diferentes contextos históricos e sociais. Nesse trabalho, elas foram convidadas a estabelecer relações entre o que conhecem e vivenciam no presente, com um mundo do qual ouviram falar, por meio da leitura dos contos de fadas, ou conheceram em filmes ou em desenhos animados. Dentro desse contexto, foram propostas situações desafiadoras, com o objetivo de contemplar os conteúdos das diferentes áreas do conhecimento. Com muita ênfase, trabalhamos ideias presentes na área da Matemática e compartilhamos, nesse trabalho, algumas experiências. “As crianças não precisam de qualquer ensino direto para fazer o progresso no campo lógico matemático. Confrontar-se com uma ideia conflitante, geralmente traz como resultado raciocínios mais elevados” (Reinventando a aritmética, de Constance Kamii e Georgia Declarck, p. 55).

4 A RELAÇÃO PROFESSOR-W ALUNO NA

EDUCAÇÃO INFANTIL: SUAS IMPLICAÇÕES E CONSEQUÊNCIAS Autora: Flávia da Costa Lima Fernandes Instituição: Stance Dual School | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil e estudantes de Pedagogia

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sta pesquisa é fruto da observação, registro e análise de uma prática docente no segmento de Educação Infantil. Tem como objetivo principal investigar as implicações da relação professor-aluno na constituição subjetiva, sobretudo quando este vínculo é formado por meio de uma prática pautada na concepção sociointeracionista. A pesquisa foi realizada numa escola particular, com crianças de cinco anos. O embasamento teórico para este trabalho foi apoiado nas premissas contidas no Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, na concepção vygotskyana e, sobretudo, na perspectiva psicanalítica que segue o referencial freudiano. Em sua realização, foram utilizados como instrumentos de coleta de dados observações diretas das cenas, com o foco voltado para a relação professor-aluno. A pesquisa levanta um elemento fundamental para a reflexão docente: o quanto os aspectos subjetivos estão presentes na prática e revelam o seu sucesso. E, principalmente, no que diz respeito à relação professor-aluno. 20 Educação Infantil

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AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA CONTRIBUINDO PARA A AUTOCONFIANÇA DOS ALUNOS

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Autor: José Flávio Campos Instituição: E. M. E. B. Cidade de Kameoka | Jandira - SP Público-Alvo: Educadores de Educação Infantil

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objetivo dessa atividade é levar os alunos de Educação Infantil a conhecer e vivenciar as aulas de Educação Física de forma lúdica. Usando o brincar e o sorrir para adquirir maior confiança dos alunos, procura-se conhecer as características dos mesmos para descobrir suas expectativas. Para tanto, dentro da perspectiva construtivista, o aluno torna-se o centro de atenção e, com as abordagens do professor, eles próprios falam de suas fantasias e podem aplicar de forma prática os movimentos corporais com ou sem materiais. Os resultados foram muito bons pelo simples fato de as crianças entrarem em contato com o professor de Educação Física e poderem desenvolver as atividades de forma lúdica e prazerosa; percebeu-se que os alunos gostaram da aula e, nos encontros seguintes, esperaram sempre por novas atividades. Torna-se importante observar os alunos que resistem a fazer as atividades ou que não têm boa coordenação motora, para que eles não se sintam humilhados.

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BRINQUEDOS E SUAS HISTÓRIAS Autora: Paula Tres Araujo Instituição: Escola Santi | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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s crianças pequenas, ainda muito egocentradas, mantêm em suas relações uma ideia imediatista e pronta, ou seja, de que os adultos foram sempre adultos e que os idosos foram sempre idosos. Para que as crianças possam iniciar a reflexão sobre essa passagem do tempo e suas transformações, ter contato com os relatos de infância de seus avós é possibilitar que eles percebam semelhanças e diferenças entre as brincadeiras e brinquedos contemporâneos e antigos. Nesse projeto, as crianças terão a oportunidade de refletir sobre a infância de seus avós percebendo semelhanças e diferenças em comparação com a infância que se tem hoje. Além disso, pelo viés da infância dos avós poderão refletir sobre o presente e o passado, iniciando a percepç o sobre a passagem do tempo e suas transformações.

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7 CASA PARA ACOLHER Autoras: Cintia Mercaldi Galina | Fernanda de Andrade Pagano Instituição: Escola Viva | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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inha um bebê morando dentro da barriga da professora, nossa primeira morada. Tinham as muitas casas de cada um, as casas da imaginação e, finalmente, para lá da fronteira da nossa sala, as casas do mundo todo. Adentramos, então, nas casas de cada um, descobrindo o lugar favorito, os ritos para dormir e quem eram os outros moradores. Eram as casas físicas, morada externa. Mas o encantamento se deu quando adentramos nas casas corpo, na casa morada que abriga ideias e onde cabe o mundo. Assim se fez uma casa para cada criança: primeiro com caixa, pincel, tinta e detalhes para caber nos buraquinhos, e depois se fez essa mesma casa construída com palavras. Ambas fortes, com grandes alicerces. Dessas casas, que eram dezoito, se fez um livro, um livro-registro, que, nas entrelinhas, fala de letramento, individualidade, personalidade, imaginação e liberdade.

8 COMO UMA BRINCADEIRA PODE VIRAR UM PROJETO TRANSDISCIPLINAR

Autora: Fernanda Góes Instituição: CEB - Centro Educacional Brandão | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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a brincadeira ao hortifruti...” Dentre os jogos simbólicos vivenciados em uma classe da faixa etária de quatro e cinco anos, um se destacou pela intensa participação das crianças, que se entregaram aos papéis propiciados pela brincadeira com entusiasmo, do vendedor de frutas ao papai que ia comprá-las para o filhinho crescer e ficar forte. A repetição da brincadeira pelas próprias crianças levou-me a adotar o tema “Frutas e Verduras” para nosso projeto. O amplo leque de abordagens possíveis, assim como o envolvimento do grupo, levou-nos ao uso das mais variadas linguagens em diversas áreas do conhecimento e proporcionou ricas situações de aprendizagem. Entre elas, uma poupança para a compra de espécies; provocação dos sentidos do tato, olfato e paladar, tomadas de decisões coletivas, escrita de listas de compras e receitas em pequenos grupos, músicas, modelagem, culinária, apreciação de quadros, entre outros. As descobertas e vivências deste grupo podem ser retratadas por imagens e pequenos registros das falas das crianças.

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CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL NUMA ESCOLA BILÍNGUE Autoras: Nathalie Baharlia | Paola de Albuquerque Costa Instituição: Beacon School | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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ste trabalho mostra a integração dos dois idiomas em uma escola bilíngue e a importância da construção da identidade nacional de seus alunos. A integração das áreas do conhecimento é feita por meio de uma prática educativa baseada no planejamento conjunto da equipe pedagógica, e não apenas de um único professor. O trabalho apresenta a condução de uma “Unidade de Investigação” norteada por um tema transdisciplinar – “Quem Sou Eu?”, focada na importância do alinhamento de uma equipe bilíngue. Este trabalho foi realizado com crianças de cinco anos, com o tema “Busy Bodies”. Resultados: um trabalho transdisciplinar que vai além das áreas curriculares, desenvolvendo com as crianças também conceitos, valores e atitudes. Conclusões: uma escola bilíngue pode, de fato, ter um currículo integrado e reforçar a construção da identidade de cada uma das crianças.

CRIANÇAS CURIOSAS DESDE PEQUENAS

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Autoras: Fabiane Costa | Liliani Marques Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 5o ano

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s crianças já nascem curiosas! Desde pequenas, estão sempre atentas ao mundo que as cerca e não hesitam em perguntar sobre tudo o que descobrem. As experiências estão repletas de reações, efeitos e resultados interessantes, que fascinam e divertem pela surpresa. Pensando nisso, ao longo de 2011, todas as semanas, os alunos eram convidados a participar de várias experiências científicas, a compartilhar com o grupo suas impressões e a fazer registros por meio de desenhos, sendo desafiados a pensar e a ter contato com alguns conceitos científicos básicos.

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11 CRIANÇAS LIDANDO COM SÍMBOLO

Autora: Carolina Zanoni Vaccari Dias Instituição: St. Francis College | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Física e educadores em geral

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ensando que o currículo organizado por temas transdisciplinares permite que o conhecimento seja contemplado sem a forma fixa dividida por disciplinas, organizou-se uma unidade de ensino de Educação Infantil dessa forma. Com isso, o objetivo deste trabalho é apresentar como foi feita essa unidade com a ideia central de que as pessoas se expressam por meio de símbolos. Nas aulas de Educação Física, as crianças tiveram a oportunidade de dar novos significados a alguns símbolos, criar os próprios símbolos e decidir regras para algumas atividades como pular amarelinha, além de um jogo com dado. Usaram também símbolos para criar sequências simples de percussão corporal. Construíram uma minicidade usando equipamentos de Educação Física para pedalar com triciclos, seguindo sinais de trânsito aprendidos em sala etc..

12 DESFRALDAMENTO NA ESCOLA: CUIDAR OU EDUCAR?

Autora: Denise Dias do Amaral Serra Instituição: CEB - Comecinho de Vida | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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apresentação tem por objetivo refletir a respeito de como e quando deve ocorrer o desfraldamento, de forma que a criança seja corresponsável por tal processo. Além disso, pretende discutir qual é o papel da escola no processo de desfraldamento, para que este tenha caráter educacional.

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DETETIVES DA NATUREZA Autora: Regiane Camargo Roveri Pestana Instituição: Colégio Santo Américo | São Paulo - SP Público-Alvo: Profissionais de Educação Infantil

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ercebendo o grande interesse e a curiosidade manifestada pelas crianças nos momentos de parque, observei a oportunidade de desenvolver um projeto sobre insetos. Através da investigação científica, por meio de pesquisas e observações, coleta de exemplares (borboletas e vaga-lumes), as crianças puderam ampliar seus conhecimentos sobre insetos e a relação destes com o meio ambiente. Todas as atividades desenvolvidas, coletivas e individuais, foram registradas em fotos e relatos das crianças. Na conclusão do projeto, foi realizada uma exposição das esculturas dos insetos, confeccionadas com sucatas pelas próprias crianças, e dos registros das curiosidades e descobertas feitas. Como produto final, cada criança levou para casa uma sacola com os fantoches dos insetos confeccionados durante o projeto.

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DO NINHO AO MUNDO: A EXPERIÊNCIA DE CRESCER Autoras: Laura de Souza Marques Furtado | Gabriela Nagata Castello Instituição: Escola Viva | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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ste projeto trata do meio natural e social, expressão corporal, expressão plástica e identidade pessoal. Apresentamos as observações e reflexões que deram origem ao surgimento deste tema e iremos expor os objetivos didáticos que estavam por trás do trabalho, como a construção da identidade e o envolvimento das famílias com o processo de crescimento de seus filhos. Iremos expor também os encaminhamentos do trabalho, apresentando pesquisas e investigações da construção do ninho, e como encaminhamos a participação das famílias em atividades compartilhadas com as crianças. O aparecimento de um ninho de sabiá no caminho de famílias e crianças na chegada da escola foi um importante fechamento e um cenário inspirador para que as crianças pudessem lançar-se mundo afora.

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15 E O INGLÊS GANHA VIDA NA ESCOLA Autoras: Edianês Fantebom Almeida | Tatiana Pricevicius Maria Claudia Ferreira Martins Instituição: Escola Projeto Vida | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Inglês e coordenadores pedagógicos

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Inglês pode, em Educação Infantil, estar inserido em diferentes momentos da rotina da escola, contemplando as diferentes práticas sociais dessa faixa etária. Na proposta a ser apresentada, o Inglês passou a “circular” por todos os espaços da escola quando as teachers incluíram em seus planejamentos práticas importantes para as crianças, como o cuidado de si (higiene), a hora do lanche, o cuidado com a horta e os cantinhos. Nesse contexto, a disciplina deixou de ser apenas um “objeto de estudo” e foi utilizada como ferramenta para a comunicação entre a professora e os alunos, possibilitando que os alunos aprendessem a língua ao utilizá-la.

16 ESCUTAR AS CRIANÇAS: É PRECISO! Autora: Cyntia Caetano Instituição: Colégio Oswald de Andrade | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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s projetos em Educação Infantil só ganham sentido e significado para as crianças se a escuta atenta do professor para as suas descobertas e indagações forem contempladas no movimento do processo de aprendizagem dos alunos. Compartilhamos um projeto que se desenhou através do diálogo com as crianças. A escuta atenta da professora e sua interpretação diante das “falas” dos alunos favoreceu escolhas coletivas e individuais, e, assim, fomos traçando o percurso de um grupo dentro de um projeto com muita investigação e descoberta.

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ESTIMULAÇÃO PARA BEBÊS Autoras: Karla Beatriz Dick Davanso | Vanda Aparecida Vieira Instituição: CEB - Centro Educacional Brandão | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores e educadores das turmas iniciais de Educação Infantil

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aseadas na proposta sociointeracionista e nas ideias de Loris Malaguzzi, valorizamos a aprendizagem em diferentes contextos, a interação entre pares, o contato com parceiros com diferentes níveis de experiência, pois, em nossa concepção, a criança não está na condição de porvir, ela é considerada cidadã, com direitos adquiridos e enorme potencial, desde o nascimento. A proposta da apresentação é mostrar os trabalhos de estimulação dos Berçários 1 e 2, realizados no CEB. Todas as atividades são intencionalmente planejadas, em um espaço estimulante, visando ao desenvolvimento integral da criança, por meio dos sentidos, do corpo, dos ritmos, das palavras, enfim, das “cem linguagens”.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

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Autoras: Solange Giardino | Valdenice Minatel Melo de Cer | Verônica Martins Cannatá Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores, coordenadores e gestores

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ara que o professor da sociedade do conhecimento possa inserir no pro-

cesso de ensino-aprendizagem as tecnologias da informação e comunicação, imprescindíveis para a realidade de seus alunos, cada vez mais conectada, se faz necessário investimento das escolas em formação continuada de sua equipe docente. O Colégio Dante Alighieri oferece, desde 2006, o ambiente virtual de aprendizagem Moodle, como apoio on-line às aulas. Em 2012, migramos a plataforma para a versão 2.1, que, dentre muitos benefícios, trouxe uma nova forma de organização dos cursos, levando os professores a repensar seus ambientes. Estas mudanças demandaram a busca por formação, tanto técnica quanto pedagógica, das novas possibilidades.

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19 FORMAÇÃO DOS EDUCADORES

Autores: Fabia Antunes | Leandro Ferreira | Margareth Polido | Eduardo Chammas Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores, coordenadores e diretores

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espírito da aprendizagem permanente entre os integrantes de uma organização é, ao mesmo tempo, um desafio e uma oportunidade. Há o desafio de reunir pessoas, socializar propostas, criar redes de conhecimento, experimentar o novo, promover a inovação, difundir competências, desenvolver novos conteúdos, aprender, ensinar. O tom do desafio tem, na mesma medida, o tom da oportunidade – de reconhecer múltiplos olhares, de se ver integrado, de poder partilhar experiências, de reconhecer competências e desafios, de ousar, criar, avançar, aprender. O NIDP _ Núcleo de Inovação e Desenvolvimento Profissional – nasceu desse olhar conjunto entre desafio e oportunidade, se reconhecendo como um suporte que pode promover a potencialização, a investigação e a socialização do conhecimento, tendo como princípio a instauração do espírito da aprendizagem permanente na insti-tuição, contribuindo para o desenvolvimento profissional dos colaboradores de todos os setores da escola.

20 HABITANTES DO RIO: OS GIRINOS Autores: Júlia Boock | Vicente Lourenço de Góes Instituição: Escola Viva | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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m estudo sobre cidades foi o início deste projeto. Falamos do trânsito, das ruas e de instituições importantes: hospitais, escolas, prefeitura. Quando construímos a nossa cidade, as crianças sentiram a necessidade de colocar na maquete um rio, devido à importância da água na nossa vida. Ao olharmos para a nossa cidade, chegamos, com nosso estudo, à problemática da poluição dos rios Pinheiros e Tietê. E foi aí que entraram os girinos... como habitantes destes rios. Então, sob a perspectiva desses moradores, seguimos com nossa pesquisa. E é sobre isso que trata nosso projeto: como um tema pode passear e dançar pelas diversas áreas do conhecimento e conversar com importantes aspectos que chegam à consciência de crianças de quatro e cinco anos.

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ÍMÃS: O QUE ATRAI E O QUE REPELE? PESSOAS: OS OPOSTOS SE ATRAEM? Autoras: Tarsila Krücken Martin | Andrea de Brito Salles Instituição: Escola Viva | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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á estávamos nós, prendendo pinturas no mural com bolinhas de ímãs, quando nos demos conta de que alguns desses objetos magnéticos haviam sido surrupiados... A observação dessa brincadeira foi nossa primeira opção pedagógica: ímãs que, empilhados, ficavam cada vez mais difíceis de separar, que não grudavam de jeito algum, que exerciam uma força magnética mesmo através da mesa de madeira... Lá estávamos nós, duas professoras, com um grupo de crianças que frequentemente apresentava questões sobre a própria identidade e também sobre a do outro na formação de um grupo heterogêneo. Ora as frases e atitudes repeliam (“Não quero brincar com ele(a)”), ora um grupo se unia magnetizado num grito de guerra engraçado, numa brincadeira de rebolado. E vieram dia e noite, choro e riso, água e óleo, preto e branco, medo e coragem que, ao invés de se oporem, se complementavam, movimentando os indivíduos e o grupo rumo ao crescimento.

INTERVENÇÃO NO ESPAÇO CENÁRIOS DO BRINCAR

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Autoras: Alessandra Moreno | Mariana Carneiro Instituição: Colégio Oswald de Andrade | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores e auxiliares de sala

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ma das linguagens da infância é a brincadeira e, para que ela aconteça de forma lúdica, é fundamental a organização dos espaços, oferecendo às crianças cenários para o brincar. Apresentamos uma documentação que revela a importância da intervenção no espaço, a implicação dos adultos na manutenção ou permanência desses espaços que favorecem infinitas possibilidades de brincadeiras no campo simbólico, nos jogos de escolher e nas brincadeiras de quintal.

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23 LENDAS E MITOS DO FOLCLORE BRASILEIRO Autoras: Fabiana Zerbini Massa | Vania dos Santos Instituição: Escola Habitat | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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s crianças de três anos vivem no mundo do faz-de-conta e nada mais adequado que apresentar-lhes nosso folclore por meio de lendas e mitos. Assim iniciamos o projeto, priorizamos a inserção das crianças nesse mundo ima-ginário, utilizando as linguagens expressivas que ampliam tanto o olhar e a aprendizagem como as possibilidades da ação pedagógica nesse contexto. Saci Pererê, já conhecido das crianças pelo Sítio do Pica-pau Amarelo, apresenta seus colegas: Caipora, Boto cor-de-rosa, Iara, Mula-sem-cabeça e Lobisomem. Vivenciando as lendas, as pesquisas, as atividades plásticas, as músicas e as diversas brincadeiras, entramos no universo da fantasia dos mitos.

24 LINGUAGENS DA ARTE Autora: Cleópatra de Magalhães Barbosa Instituição: Escola Estilo de Aprender | São Paulo - SP Público-Alvo: Profissionais de Arte, desenho e educação

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desenho, manifestação gráfica, estética e cultural, é uma das formas de expressão mais ricas e antigas da humanidade. Estrutura de esforço comunicativo que antecede inclusive a própria escrita fonética e que pode manifestar-se com a intenção de narrar um fato, socializar-se, mas que ocorre também, por vezes, apenas pelo caminho do prazer, do lúdico, da diversão: de imprimir marcas próprias em uma superfície de maneira quase despretensiosa. Sendo assim, torna-se válido atentar para a maneira como tal manifestação acontece no cotidiano escolar e quais espaços ocupa: de que maneira aparece, e como é ou pode ser fomentado. Nas linhas soltas, expressões, garatujas... Nas figurações: nas possibilidades infindáveis de suportes e instrumentos, parcerias tão bem feitas como aquela que ocorre entre o lápis e o papel. Trata-se de apresentar um relato pessoal, enquanto professora que se depara constantemente com o desenho infantil em sua prática, e abordar tópicos acerca de um desenho vivo, pulsante, que me motivou a escrever meu trabalho de conclusão de curso para o Centro Cultural Maria Antônia na especialização intitulada “Linguagens da Arte”. 30 Educação Infantil

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LONGE OU AQUI? ASSUNTOS DELICADOS

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Autora: Janeide de Sousa Silva Silva Instituição: Creche e Pré-escola Central - USP | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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ste foi um trabalho desenvolvido com 22 crianças de idades entre quatro e seis anos e versa sobre como assuntos “difíceis ou delicados” como a morte e a saudade, podem ser abordados com crianças pequenas, mediados pelo universo mágico da literatura infantil. Usando barbantes, cores, mensagens e personagens, as crianças construíram um grande painel para cuidar da emoção e também puderam conversar com a autora do livro Longe, de Silvana Tavano, e compartilhar histórias sobre as vivências de cada um. Este trabalho revela a importância da escuta dos professores sobre as emoções e experiências difíceis pelas quais as crianças podem ter passado e como a literatura infantil pode ser um dos recursos de compartilhamento e aprendizagem.

O CIRCO

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Autora: Camila Nogueira Barrilari Instituição: CEB - Centro Educacional Brandão | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil – 3 a 4 anos

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tilizar um interesse latente do grupo aproveitando a forte característica do mesmo, para realizar um trabalho que vá de encontro às necessidades, abarcando as diferentes áreas do desenvolvimento. No projeto “O Circo”, foi explorado nome de apresentações, vivências e diferentes tipos de registro (gráficos/escritos). Após as vivências, foi realizada uma apresentação para os pais.

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27 O DESENVOLVIMENTO DO JUÍZO MORAL NAS CRIANÇAS DE CINCO ANOS EM UMA ESCOLA PRIVADA E OS VALORES PRESENTES NA SOCIEDADE Autora: Maria Beatriz Parenti Gayotto Instituição: Instituto Singularidades | São Paulo - SP Público-Alvo: Educadores de Educação Infantil

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sta pesquisa pretendeu levantar quais valores, não prestigiados pelas instituições escolares, podem ser identificados nas falas e ações das crianças de cinco anos de uma escola particular, que realiza um trabalho focado no desenvolvimento do juízo moral de seus alunos, para identificar quais dos valores dissonantes dos prestigiados pela instituição estão presentes nas falas e ações das crianças. Para isso, foram realizadas observações em sala de aula e análise dos relatórios da professora que acompanhava o grupo no decorrer do segundo semestre de 2010. Destes dados, levantou-se que os valores mais presentes nas falas e ações das crianças de cinco anos foram o individualismo, a ausência de limites e a valorização da fama.

28 OLHAR REFLEXIVO COMO FORMA DE INTERAÇÃO

Autoras: Adriana Coan Instituição: Escola Projeto Vida | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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riar situações nas quais os alunos pudessem olhar para o outro, expressar sentimentos, ter nos conflitos uma oportunidade de aprender a agir a partir de princípios morais, considerando a si e ao outro e, ter também uma escuta dos sentimentos dos envolvidos. Este foi o desafio que assumimos na prática da sala de aula para ajudar os alunos de Educação Infantil na construção da autonomia moral. Isso só foi possível quando conseguimos organizar um ambiente de plenas vivências sociocooperativas. Percebemos que, a partir das intervenções dos professores e da vivências dessas situações, as crianças passaram a atuar com um grau mais avançado de autorregulação. Nossa ideia é compartilhar como o público as intervenções realizadas neste processo.

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O LIVRO DA “COM-FUSÃO” Autora: Adrianna Nunez Instituição: Liceu Santista | Santos - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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ma inspiração literária para pensar sobre o sistema de escrita. Esta comunicação oral tem como objetivo apresentar o projeto desenvolvido nas classes de crianças de cinco anos, na área de práticas de linguagem. O estudo realizado, que teve como inspiração o Livro da Com-fusão, do autor Ilan Brenman, procura mostrar propostas que se destinam a promover a reflexão sobre o sistema de escrita e, ao mesmo tempo, favorecer a leitura por prazer. Coletivamente e em pequenos grupos, crianças ainda não leitoras e escritoras convencionais, percorreram algumas etapas até a produção final do livro: leitura compartilhada, propostas de escrita e ilustração foram algumas delas.

O OLHAR, AS LINGUAGENS EXPRESSIVAS... E AS HISTÓRIAS

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Autoras: Paula Whitaker Prieto | Ana Paola Augusto Instituição: Escola Habitat | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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projeto permite repensar o brincar aos dois anos, por meio da narrativa permanente da personagem do livro Sem raça com graça, ilustrado por Gustavo Rosa. Com este projeto exploramos todos os movimentos lúdicos e as possibilidades do mundo do faz-de-conta.

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31 O REGISTRO E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Autora: Irene Alonso Instituição: Colégio Oswald de Andrade | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores e auxiliares de sala

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m minha prática como professora de Educação Infantil, vivencio diversas situações que envolvem o registro. Muitas atividades são registradas durante o ano letivo utilizando diferentes linguagens: desenhos, escritas individuais, escritas coletivas, fotos, vídeos etc.. Passei a me questionar sobre a função desses registros e os seus usos. Muitos destes materiais são úteis para a reflexão do professor ou para comunicar o trabalho que foi feito. Porém, o trabalho com registro pode ir além, incluindo a participação das crianças na sua produção e também no momento de revisão do que foi feito. Ao aproximarmos o registro das crianças, estamos colocando-as no centro do seu processo de aprendizagem, permitindo que elas participem ativamente de todas as etapas do percurso. Desse modo, a prática de registro acontecendo junto com os alunos enriquece o aprendizado e também a qualidade do mesmo.

32 O SABOR DAS FRUTAS Autora: Ivone Romanatto Ruiz Instituição: Colégio Almeida Júnior | Itu - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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ste trabalho foi feito com crianças de três anos, com a participação das famí-lias. Depois de observar as diferentes frutas trazidas no lanche, os diversos tipos, nomes, tamanhos... iniciou-se a brincadeira de descobrir frutas por meio do “O que é, o que é” _ atividade para ser feita em casa, quinzenalmente. Em seguida, as crianças levaram uma fruta ao colégio para explorar todas as características, inclusive as sementes, que no final foram expostas para se descobrir a quais frutas pertenciam. A culinária foi utilizada com o objetivo de observar as transformações. Os alunos relacionaram algumas frutas com as respectivas árvores, suas folhas, troncos... Foi realizada uma visita à quitanda para fazer a salada de frutas, viveiro de árvores e baile das frutas. O objetivo foi alcançado, pois as crianças se envolveram muito com o tema e passaram a valorizar mais as frutas no lanche. O trabalho foi muito prazeroso e educativo e enriqueceu a observação do meio ambiente.

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OS CANTOS QUE ENCANTAM Autoras: Gabriella Tocci Di Giuseppe | Ana Claudia Gorgulho Figueiredo Instituição: Colégio Santo Américo | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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s cantos de atividades diferenciadas são formas de organização do espaço escolar que apresentam diversas propostas ao mesmo tempo, possibilitando aos alunos a tomada de decisão: aonde ir e o que fazer. Essa proposta tem como objetivo permitir que a criança entre em contato com as diferentes linguagens e áreas do conhecimento. Assim, espera-se que possam também ampliar seus vínculos, exercitar a autonomia e construir o seu saber a partir da convivência e troca com o outro. Para que esses objetivos sejam alcançados, é necessário pensar com cuidado na elaboração de cada proposta, no material que será oferecido, nas intervenções que podem ser feitas, bem como na organização do espaço da sala de aula. A partir da prática diária, foram realizadas diversas experiências, busca por informações e reflexões, a fim de torná-la prazerosa e produtiva, contribuindo para o desenvolvimento dos alunos.

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OS JOGOS DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Autora: Fernanda Góes Instituição: CEB - Centro Educacional Brandão | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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importância dos jogos como ferramenta para construção de relações matemáticas pelas crianças é amplamente conhecida. A possibilidade de confrontar conhecimentos com os colegas durante o jogo permite uma retroalimentação imediata, que independe do julgamento posterior do adulto, como ocorre quando uma atividade no papel é corrigida depois de pronta. Nesse encontro, serão expostos alguns jogos realizados em situações de cantos por meio de fotos, trechos de vídeos e registros das falas das crianças; situações estas que serão discutidas e teorizadas sob a perspectiva construtivista de aprendizagem.

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35 PARLENDA A PARLENDA Autoras: Luciana de Camargo Corsi | Priscila Pedroso De Francesco | Vivian Vitasovic de Alencar Souza Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Estudantes e profissionais de Educação Infantil

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rojeto “Parlenda a Parlenda”, do verbo parlar, utilizado em brincadeiras populares com o objetivo de entreter a criança, ensinando-lhe algo através da oralidade. Este projeto tem como objetivo despertar no aluno o interesse pela leitura de forma divertida, buscando ajustar o contexto oral ao texto escrito. Por meio de atividades de escrita coletiva, jogos e brincadeiras em roda, utilizando como recurso a lousa digital e culminando num registro gráfico individual, este trabalho busca desenvolver também a consciência fonológica nas crianças. Trata-se de uma atividade interessante em que todos os alunos observam a leitura, produzindo uma releitura. Por fim, em cada parlenda trabalhada, a criança constrói seu próprio livro de registro de acordo com sua vivência. Um trabalho cativante em que é possível identificar a elaboração do repertório na criança e a sua busca da leitura.

36 PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR E SUAS IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS

Autora: Dayane Moura Monteiro Instituição: Instituto Singularidades | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil e orientadores educacionais

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o procurar respostas às minhas indagações acerca das implicações da relação entre famílias e instituição escolar, observei principalmente os momentos de entrada e saída das crianças acompanhadas de seus familiares, o modo como se dava a comunicação entre famílias e escola e o comportamento das crianças no decorrer do dia. Para tanto, utilizei como instrumento de coleta de dados um “Diário de campo”, e trabalhei minha fundamentação teórica a partir de um referencial psicanalítico. Assim, constatei que, dependendo de como a instituição escolar organiza a participação dos pais e familiares, bem como atendem às demandas trazidas por estes, os momentos vividos pelas crianças no ambiente escolar podem por vezes ser comprometidos, ou se limitar a oportunidades que as crianças têm de viver experiências significativas ao explorar o novo mundo que é a escola.

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PROGRAMA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL

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Autoras: Lidiane Araújo de Moura | Adriana dos Santos Prado Instituição: E. M. E. B. Prof. Domênico Pugliesi | Franca - SP Público-Alvo: Professores e gestores

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Programa de Educação Infantil da rede municipal de Franca, São Paulo, pretende rever e aprofundar os conhecimentos acerca do desenvolvimento infantil e processos de aprendizagem, instrumentalizando os professores para que realizem correlações entre a teoria estudada e práticas pedagógicas. O resgate de brincadeiras e jogos infantis em sala de aula potencializam o desenvolvimento de competências e a construção de habilidades em Educação Infantil. Os professores de Educação Infantil da rede municipal de Franca constataram nos alunos um melhor desempenho físico, psicomotor; processos cognitivos básicos estimulados, oralidade desenvolvida, percepção matemática iniciada, sempre de maneira lúdica e prazerosa, deixando-os bem preparados para o processo alfabetizador e minimizando dificuldades de aprendizagem nos anos subsequentes.

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PROJETO BEBÊ EM AÇÃO Autoras: Adriana Bertucci Martuscelli | Selma Gonçalves de Campos Monteiro Instituição: Secretaria Municipal de Educação de Jacareí | Jacareí - SP Público-Alvo: Professores, educadores e gestores de crianças de 0 a 3 anos

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omo é a convivência de uma boneca bebê entre os bebês? Em que a sua presença é capaz de favorecer a aprendizagem de crianças tão pequenas? O projeto foi realizado com crianças de 0 a 3 anos, nas creches de Jacareí, promovendo a formação pessoal e social e o conhecimento de mundo, e surgiu com o propósito de, por meio do jogo simbólico, favorecer a interação entre os bebês e dar-lhes oportunidade de conhecer e praticar procedimentos e atitudes positivas de cuidado, alimentação e afeto. Duda (a boneca protagonista do projeto), circulava entre as creches com todo seu repertório de mamadeiras e roupinhas, e lá permanecia por alguns dias, dormindo nos braços dos bebês, ao lado da turma durante o almoço, participando das rodas de histórias, tomando banho, espalhando aconchego e carinho. Entre chupetas, fraldas e paninhos, a presença de Duda entre os bebês favoreceu a criação de vínculos afetivos, além de desenvolver a oralidade, a ludicidade e a interação.

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39 PROJETO BLUE AND FRIENDS

Autoras: Suely Vega | Jessica Ferreira de Sousa Gadia Instituição: Colégio Mater Dei | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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indicação de Real in Rio para o Oscar de melhor canção original ofereceu uma ótima oportunidade de abordar vários temas com as crianças. Inicialmente, uma apresentação multimídia uniu as áreas de Inglês e Música para conhecer o filme Rio, seu diretor, Carlos Saldanha, e os músicos, Sérgio Mendes e Carlinhos Brown, autores da trilha sonora. Assim, preparamos o enredo de nossa “Escola de samba”, fantasias, adereços e coreografias. A seguir, logo após o Carnaval, passamos a estudar as aves e suas características. O estudo do vocabulário em Inglês nos levou a instalar comedouros de aves nas áreas abertas da escola, a criar esculturas de sucata, a analisar o barulho das aves e seus movimentos, em um trabalho que envolveu toda a escola.

40 PROJETO BRINCADEIRAS DO BRASIL Autora: Marcela Juliana Chanan Instituição: Escola Santi | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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onsiderando que, desde que nascem, as crianças participam de diversas práticas sociais e que o brincar está inserido em seu cotidiano, dentro e fora da escola, o trabalho com brincadeiras apresenta-se como instrumento facilitador da aprendizagem para as crianças, na área de Ciências Sociais. Resgatar brincadeiras populares reconhecendo que há jeitos diferentes de brincar, dependendo da região onde a infância foi vivida, é o eixo central do projeto. Foi realizado durante seis meses com crianças na faixa etária de quatro anos. Este estudo possibilita explorar brincadeiras já conhecidas e suas diferentes variações de regras, nomes e músicas nas diversas regiões do Brasil. Convidando assim as crianças para divertir-se e envolver-se brincando em um projeto de pesquisa, utilizando procedimentos necessários para tal: ler imagens, consultar livros e internet, assistir a vídeos e produzir fichas com as explicações de algumas brincadeiras (texto instrucional), nas quais as crianças ditam e a professora é a escrivã.

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PROJETO INTEGRAÇÃO: PENSANDO E FAZENDO UMA TRANSIÇÃO POSITIVA DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL Autoras: Selma Gonçalves de Campos Monteiro | Adriana Bertucci Martuscelli Instituição: Secretaria Municipal de Educação de Jacareí | Jacareí - SP Público-Alvo: Educadores, professores e coordenadores pedagógicos

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ida para o Ensino Fundamental é, muitas vezes, coberta de incertezas. Dúvidas, ansiedade e contentamento povoam o pensamento dos pais e se espalham entre as crianças que terminam a Educação Infantil. Com o propósito de promover uma transição positiva, o “Projeto Integração” é realizado anualmente nas classes das crianças de cinco anos, em Jacareí-SP. Por meio de uma visita monitorada, as crianças e seus responsáveis passam um dia no 1º ano, conhecendo o espaço físico da escola, seus funcionários, a equipe de professores e os gestores; brincam, leem histórias, enfim, usufruem deste espaço que tão logo será deles. As relações educativas vêm trazendo inúmeros benefícios para as crianças, fazendo-as chegar ao 1º ano com expectativas mais amenas quanto a este novo espaço em que passarão a viver.

PSICOMOTRICIDADE E JOGOS 42 COLABORATIVOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: CORPO E MENTE EM HARMONIA Autoras: Roberta Soares Pitorri | Marina de Castro Farina | Rosalba Costa de Faria Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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evando-se em consideração que crianças exploram de maneira lúdica o corpo, é natural almejar uma educação que vise aperfeiçoar as potencialidades de desenvolvimento. Para isso, é primordial a interação entre jogos colaborativos e psicomotricidade, que facilita a construção da personalidade, a absorção de conhecimento, o desenvolvimento motor, a convivência social e o contato com limites e normas. Essa interação favorecerá a afetividade, a percepção a estímulos, a expressão corporal e verbal, assim como os sentidos sensoriais e o senso crítico. A realização de atividades assistidas oferece a oportunidade de experimentar possibilidades cinéticas, desenvolvendo a consciência corporal e a interação social. O resultado consiste no aumento da atenção interiorizada, que reorganiza os atos da criança, ajudando-a na formação da autonomia. Educação Infantil

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43 RELEITURA DE CONTOS DE FADAS Autoras: Juliana Karina Oliveira | Regina Izzo Fusco Instituição: Escola da Vila | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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onsiderando as especificidades das crianças de três e quatro anos, sabemos que a importância da releitura de um conto de fadas se dá por muitos motivos, inclusive afetivos. No entanto, pretendemos focar em um deles: compreensão do enredo. Notamos que as crianças dessa idade não se apropriam completamente do enredo após a primeira leitura de um conto de fadas; entendemos que isso acontece a partir de características da faixa etária e do subgênero em questão. A partir dessas considerações, documentamos com vídeos e registros escritos, o que as crianças verbalizavam durante este processo de leituras e releituras, durante o qual aconteciam novas descobertas. Assim, conseguimos nos aproximar da forma com que se dá a apropriação do enredo de contos de fadas nessa faixa etária.

44 RIMAS Autoras: Carolina Chagas Kondratiuk | Veruska Natalli Lolla Instituição: Colégio Santo Américo | São Paulo - SP Público-Alvo: Profissionais de Educação Infantil

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projeto “Rimas”, desenvolvido com alunos de cinco anos, tem como objetivo central favorecer avanços nas hipóteses acerca do sistema de escrita. Ao longo de um semestre, o dia a dia foi repleto de brincadeiras com a sonoridade das palavras. Em rodas de leitura, as crianças perceberam que a rima é usada por muitos autores como recurso para enriquecer o texto literário. Eva Furnari foi a escritora inspiradora para lançarmos o desafio da produção de um livro com rimas e ilustrações de autoria dos próprios alunos. As crianças foram convidadas a colocar no papel as rimas criadas oralmente em situações lúdicas, mobilizando seus conhecimentos sobre o sistema de escrita e avançando no estabelecimento das relações entre os sons e as letras. Os pequenos escritores planejaram, textualizaram e revisaram suas rimas; por fim, quando se mostraram satisfeitos, o texto foi passado a limpo. A conclusão se deu com a elaboração das ilustrações com um toque de humor. Mesmo antes de lerem ou escreverem convencionalmente, as crianças podem participar do mundo letrado como leitoras e escritoras, desde que sejam oferecidas condições como as que foram garantidas neste projeto.

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RODAS DE CONVERSA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A AQUISIÇÃO DE UM SEGUNDO IDIOMA Autora: Martha Saccomani Ferrari Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de línguas

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ste trabalho nasceu de uma questão pessoal sobre o quanto a roda de conversa poderia contribuir para o desenvolvimento da linguagem oral da segunda língua em crianças que estudavam em uma escola bilíngue. Para responder minha dúvida gravei e transcrevi três rodas de conversa voltadas para o trabalho com o eixo de linguagem oral, sendo duas delas do tipo “Show and Tell” (Mostre e Conte!) e outra sobre o tema “sentimentos”. A coleta de dados foi feita em uma escola bilíngue, localizada na zona oeste de São Paulo, destinada a um público de classe alta. A turma em questão era formada por dez crianças de aproximadamente quatro anos de idade, que tinham um elevado nível de proficiência da Língua Inglesa. Em síntese, podemos dividir essa análise em três grandes momentos: a função da roda de conversa, a escola e sua proposta e a aquisição da segunda língua.

TROCA DE FRALDA: QUE MOMENTO É ESSE? 46 Autora: Fabiana de Oliveira Abu-Izze Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores, diretores, coordenadores, orientadores e demais profissionais de Educação Infantil

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troca de fralda está para além de um simples fazer prático, dentro da rotina de Educação Infantil. Essa atividade perpassa questões fundamentais para o desenvolvimento da criança: higiene, proteção, afeto, relações, interações e vínculos que irão contribuir para a constituição do sujeito. Nesse trabalho, busco refletir sobre os procedimentos relativos aos cuidados e aos conceitos que envolvem essa ação.

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47 TRABALHANDO COM AS EXPERIÊNCIAS SENSORIAIS E A LINGUAGEM ESCRITA NUMA AULA DE CULINÁRIA Autoras: Mariana Ferreira Ferolla | Luciana Loreti Bolonha Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil

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s “Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil” destacam que “as práticas pedagógicas (...) devem ter, como eixos norteadores, as interações e as brincadeiras, garantindo experiências que promovam o conhecimento do mundo, por meio da ampliação de vivências sensoriais, expressivas e corporais, bem como a interação com a linguagem oral e escrita e o convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos” (MEC, 1999). A atividade desenvolvida durante a aula de culinária, embora motivada por uma necessidade específica do grupo, atingiu várias expectativas de aprendizagem ligadas às vivências sensoriais e expressivas, ao sistema de escrita e aos gêneros discursivos, revelando, assim, seu caráter interdisciplinar. Em relação ao sistema de escrita, a atividade permitiu o cotejamento entre o desenho e a palavra escrita e, por meio dessa comparação, a pseudoleitura dos alunos e sua participação na composição da receita culinária. Do ponto de vista do gênero discursivo, as etapas da atividade permitiram a leitura da receita, a decomposição e a posterior recomposição de sua estrutura, de modo que os alunos puderam (re)conhecer o gênero e também participar de sua reescrita. Por fim, ao contribuírem para as etapas de realização do prato preparado, os alunos vivenciaram os diversos sentidos e realizaram ações próprias à elaboração da receita (misturar, acrescentar, despejar, partir, degustar etc.). Assim, nessa prática pedagógica, por meio da interação entre os alunos e destes com a professora, foi possível promover o desenvolvimento de um conjunto de aprendizagens, cuja diversidade revela que o modo pelo qual as crianças constroem os conhecimentos não é segmentado ou disciplinado; ao contrário, uma mesma atividade pode promover competências e habilidades ligadas a diversas áreas do conhecimento.

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Infantil e Fundamental I ALFABETIZAÇÃO: UM PROCESSO CONTÍNUO DO JARDIM AO 2O ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

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Autoras: Aline Pacheco de Medeiros Ferro | Nathália Zoli Sant´Ana | Camila Gasparetto Barazetti Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental I

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a literatura, é possível encontrarmos estudos mostrando que, quando as crianças, desde as séries iniciais, são orientadas e incentivadas por meio de atividades lúdicas e adequadas à faixa etária, o processo de alfabetização torna-se mais prazeroso e as crianças evoluem mais rapidamente em direção ao nível alfabético. Desse modo, o objetivo deste trabalho é mostrar o quanto atividades adequadas favorecem uma aprendizagem significativa, em um processo contínuo, desde o Jardim até o 2º ano do Ensino Fundamental.

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49 ALFABETIZANDO CRIANÇAS CARENTES Autoras: Amanda Bertuletti da Costa Leite | Patricia Gomes da Cunha Francisco Instituição: Centro Educacional Colibri | Santo André - SP Público-Alvo: Professores alfabetizadores

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ste projeto irá apresentar nossa prática em alfabetização por meio de músicas, cruzadinhas, parlendas, trava-língua... Além disso, pretendemos discutir como transformar o aprender em um procedimento lúdico e prazeroso, considerando a realidade e o quanto o professor é mediador neste processo, dando a crianças menos favorecidas as oportunidades necessárias para um avanço mais efetivo.

50 A LOUSA DIGITAL COMO FERRAMENTA

ESTRATÉGICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA Autoras: Aline Barbam | Tais de Sousa Ghiberti | Paula Favoretto Lazarini Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores polivalentes

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om o objetivo de articular todas as habilidades matemáticas a serem desenvolvidas nos blocos de conteúdos propostos nos PCNs (Números e Operações, Espaço e Forma, Grandezas e Medidas e Tratamento da Informação), desenvolvemos um trabalho na área de Matemática, utilizando como ferramenta a lousa digital. Na elaboração das atividades, tivemos como referencial a rotina diária dos alunos das séries iniciais, visando a aprendizagem significativa, e recorremos à tecnologia para tornar as aulas mais atraentes.

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APRENDE-SE A DESENHAR, DESENHANDO

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Autoras: Virginia Maria da Silveira Tatarunas | Luciane Gonçalves Brocchi Instituição: Colégio Marista Arquidiocesano | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil e 1o ano do Ensino Fundamental

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desenho é compreendido como representação gráfica, tem autoria e possibilita a comunicação com o mundo. Para crianças pequenas, que ainda não dominam a língua escrita, desenhar acaba tornando-se a maneira como registram e expressam pensamentos e ideias. Por conta dessa particularidade da primeira infância, fica claro que desenhar se aprende e precisa ser ensinado. Nossa proposta está embasada em três constantes ações: intenção, intervenção e reflexão. Parte da utilização de diferentes materiais, da exploração de técnicas e possibilidades artísticas, chegando à estruturação de um traçado, no desenho, com qualidade. Qualidade esta que é percebida no desenvolvimento dessa habilidade, em que as crianças mostram-se mais seguras e críticas no ato de desenhar. O resultado? Surpreendentes produções.

A VIDA TEM A COR QUE VOCÊ PINTA

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Autoras: Ana Cláudia Ferreira Ribeiro | Gisela Rosalia Uglik | Mônica de Cássia Di Giaimo D’Almeida Instituição: Colégio Arbos | São Caetano do Sul - SP Público-Alvo: Professores de alunos de 4 a 8 anos

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objetivo deste trabalho é mostrar como as cores influenciam a vida das pessoas e discutir sobre os sentimentos e sensações que cada cor expressa, o que elas representam na vida das pessoas, os ambientes em que cada cor deve ser usada e o aroma que cada cor expressa. As atividades foram desenvolvidas por meio de pesquisas, experiências, registros orais, pictóricos e gráficos, apresentados na Feira Cultural do Colégio Arbos (ARFEC), com a participação de todos os alunos envolvidos no projeto. Este trabalho foi muito interessante, pois abrangeu a área científica como as experiências, as transformações químicas e os aspectos sociais e psicológicos das cores na vida das pessoas, além da disciplina de Artes, que muito contribuiu com as obras de Romero Brito.

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53 CHILDREN´S DAY FESTIVAL

Autora: Angela Brito Mendes Instituição: Colégio da Companhia de Maria | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental I

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Dia das crianças foi uma oportunidade para ampliar e revisar o vocabulário de Inglês dos alunos, vivenciar aspectos da cultura americana e propor-lhes noções de educação financeira através de um processo lúdico e envolvente. Essa preparação culmina com o shopping que montamos com as crianças na semana de seu dia, ocasião em que elas usaram seus “dólares” para fazer as compras dos presentes para comemorar a sua data. Os resultados foram surpreendentes, pois as crianças interagiram em todas as etapas do trabalho, e a forma lúdica lhes trouxe aprendizagens importantes pela maneira significativa que as estimulou a participar.

54 COMO DESENVOLVER COMPORTAMENTOS LEITORES E O GOSTO PELAS LEITURAS?

Autoras: Renata Vozzo Pajanian | Andrea Lia Bechara | Stella Monteiro Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental I

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oje, já se sabe que para desenvolvermos o comportamento leitor nos nossos alunos, eles não precisam necessariamente saber ler. Este trabalho não só pode, como deve começar desde muito cedo. E, por este motivo, queremos discutir como isso se dá nas séries iniciais da educação. Por onde começar? O que priorizar? Qual o caminho a seguir? Estas e outras dúvidas estão sempre presentes entre os professores da primeira infância. Por isso, decidimos compartilhar algumas atividades vividas dentro das salas de aula, de Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental, para mostrar o que estamos fazendo para garantir um espaço propício para o desenvolvimento do gosto pela leitura e o tão desejado comportamento leitor.

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INFORMÁTICA, UM CAMINHO PARA A LEITURA RÍTMICA Autores: Suely Lerner | Humberto Cortez | Shirleyne Diniz Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil, Ensino Fundamental e professores de Música e Arte

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m busca de novas formas e estratégias para otimizar o ensino de Música na sala de aula, o Departamento de Música do Colégio Dante Alighieri transformou o computador em mais um aliado em suas aulas. O uso da informática tem permitido que, em um curto espaço de tempo, os alunos visualizem e compreendam o código musical dos sons – sonoridade essa, aliás, por eles já experimentada de forma agradável e divertida, por meio do corpo e da voz. Essa atividade proporciona à criança não só o contato sensorial com a Música, mas também o estabelecimento de relações cognitivas, inerentes à linguagem musical. Serão apresentadas duas experiências ligadas ao sistema que adotamos para o desenvolvimento da leitura rítmica: uma utilizada em aulas normais, e a outra aplicada na prática instrumental (partitura não convencional).

NOSSA COPA NÃO TEM FRONTEIRAS: O BRASIL RUMO AO HEXA

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Autores: Kika de Almeida Mendes | Francisco Marianno | Márcia G. Murgel Hsia Instituição: Escola Viva | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil e 1o ano do Ensino Fundamental

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ste projeto tratou de corpo e movimento, Matemática e Artes. O contexto foi a Copa de 2010, na África do Sul. Crianças de quatro a seis anos rumo à sua primeira participação em Copas do Mundo. O quintal da escola fervilhava de emoção e, à medida em que as equipes iam se estruturando em países, foram aparecendo as vuvuzelas, os tambores, as camisetas coloridas: o clima de festa contagiou a escola inteira. Enquanto isso, as turmas estudavam os países, elaboravam tabelas para os jogos, faziam contas, pintavam camisas e bandeiras e cantavam o hino da nossa copa. Aqui, pretendemos mostrar como um evento que contagia países inteiros como a Copa do Mundo e as Olimpíadas pode ser tema de trabalho interdisciplinar, abrangendo várias faixas etárias.

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57 OFICINA DE ATUALIZAÇÃO EM CIÊNCIAS: CALORIAS, CALORIAS, O PROBLEMA NOSSO DE CADA DIA Autoras: Regina Moraes Abreu | Suzana Facchini Granato Instituição: Colégio Santa Cruz | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores polivalentes

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oficina apresentará aos professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental I formas de aprender e de ensinar a origem e as transformações da energia contida nos alimentos. A partir da observação orientada dos rótulos de embalagens de alimentos, os participantes farão a análise da composição e do teor energético de alguns alimentos e acompanharão o percurso da energia ao longo da cadeia alimentar. Através da realização de experiências práticas, os professores vivenciarão o processo de investigação para que, uma vez em sala de aula, sintam-se seguros para abordar outros temas da ciência.

58 OFICINA DE INTEGRAÇÃO ENTRE LINGUAGENS

Autores: Leila Bohn | Gustavo Kurlat Instituição: Escola Viva | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental I

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educador deve sempre estar em contato com a produção cultural de forma a promover, no campo das artes, a integração entre as diversas áreas do conhecimento. A partir de uma vivência que pesquise relações entre corpos, sons, objetos e o contato com diferentes referências _ músicas, poesias, reproduções de obras de artes visuais e objetos de uso cotidiano _ a oficina propõe que os seus integrantes criem uma pequena obra. Um exercício para educadores refletirem sobre a integração das várias linguagens expressivas na concepção, exploração e realização de um projeto.

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PRÁTICAS INCLUSIVAS: UM DESAFIO PARA OS SISTEMAS EDUCACIONAIS Autoras: Marília Masini | Márcia Paiva Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores, orientadores educacionais e coordenadores pedagógicos

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programa de educação inclusiva tem como objetivo acolher todo indivíduo independentemente das diferenças, eliminando os preconceitos. Esse trabalho muitas vezes torna-se difícil pela falta de trocas de situações práticas. Neste encontro, nosso propósito é apontar caminhos que facilitem a construção de estratégias pedagógicas criativas e responsáveis na inclusão de crianças com necessidades especiais. Citaremos a trajetória de duas crianças: uma portadora de Síndrome de Down e outro portador de encefalopatia crônica (necessidades motoras) ambos em processo de alfabetização com suas facilidades e necessidades específicas.

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PROJETO DE LEITURA Autoras: Clélia Gonçalves Chaves | Priscila de Lima Fidelis Silva Instituição: E. M. E. B. Mariano Marcelino Nascimento | São Paulo - SP Público-Alvo: Educadores do 1o ano e Fase II da Educação Infantil

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sse projeto tem como objetivo despertar nos alunos o interesse pela leitura. A finalidade é que desde pequenos exercitem a leitura como prática democrática, fundamental na formação do senso crítico e da cidadania, para facilitar o convívio com as diferenças, proporcionar aos alunos momentos de reflexão e criar oportunidades para que expressem suas opiniões. É necessário que os alunos compreendam que um texto contém várias informações e que possam emitir opiniões pessoais. A sociedade atual tem pouco interesse pela leitura, que precisa ser trabalhada de forma prazerosa. Esse projeto de leitura “Floquinho da Noite” leva os alunos a uma reflexão sobre atitudes de preconceito e racismo, por meio de uma leitura gostosa, simples e agradável. Os alunos demonstraram muito interesse na realização do projeto e aprenderam a trabalhar em grupo, no decorrer das atividades. Diante das discussões apresentadas, souberam relatar de forma significativa a lição que a história lhes proporcionou sobre o respeito às diferenças.

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61 RODA DE LEITURA E DE CONVERSA: A LINGUAGEM EM MOVIMENTO

Autoras: Elizabete Baptista de Godoy | Nilza Floripedes de Carvalho Menezes | Patricia Helena Rocha Instituição: E. M. E. I. Danton Castilho Cabral | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental

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roda de leitura e de conversa é um elemento permanente na rotina de Educação Infantil e Ensino Fundamental e que merece atenção especial por parte dos professores na realização das práticas pedagógicas. Para isso, precisam saber: • Qual a importância da leitura e do diálogo no desenvolvimento emocional, afetivo, cognitivo e social das crianças. • Quais os propósitos da leitura e da roda de conversa. • Como e por que planejar boas sequências didáticas ou projetos de leitura. • Qual e como é o papel do professor numa roda de conversa. O trabalho apresentado é resultado da formação sistemática nos horários pedagógicos em escolas de Educação Infantil da prefeitura, na rede municipal de São Paulo, que apontou avanços significativos na qualificação das práticas voltadas à linguagem verbal (oral e escrita) realizadas pelos professores.

62 SARAUS Autoras: Janeide de Sousa Silva Silva | Laura Gonçalves | Renata Cristina Instituição: Creche e Pré-escola Central - USP | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de crianças de 2 a 3 anos

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s “Saraus” tiveram como objetivo compartilhar com crianças e seus familiares possíveis maneiras de se conhecer e ampliar o diálogo e o universo literário constituído por nossa língua. O trabalho foi desenvolvido com 36 crianças de faixa etária de 2 a 3 anos. Em uma semana do mês, era escolhido um tema sobre o qual os participantes planejavam uma forma de abordá-lo ao redor da fogueira. Assim, foram recitados poemas, histórias, músicas, memórias de infância, entre outros. No final do dia, quando aconteciam os “Saraus”, o ambiente se tornava aconchegante e mágico, tornando harmoniosas e criativas as conversas acerca das experiências literárias de cada participante. Crianças e adultos, com suas singularidades, puderam vencer os desafios de ouvir e contar, se expor e apreciar as histórias.

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ENSINO

FUNDAMENTAL I

Acolher significa tambĂŠm cuidar e educar como forma de garantir a aprendizagem dos conteĂşdos curriculares, para que o estudante desenvolva interesses e sensibilidades que lhe permitam usufruir dos bens culturais e ainda sentir-se como produtor valorizado desses bens. Diretrizes Curriculares Nacionais - Art. 23 (adaptado)

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63 A CARVOARIA E O MEIO AMBIENTE Autora: Maria Teresa Alves Taveira Garcia Instituição: E. M. E. B. Profa Luzinete Cortez Balieiro | Franca - SP Público-Alvo: Professores do 5º ano do Ensino Fundamental

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sse projeto foi realizado com o objetivo de envolver os alunos e seus familiares na reflexão e compreensão dos aspectos da dinâmica ambiental e do emprego de técnicas que interferem nas decisões e mudanças do meio ambiente. A metodologia seguiu-se por etapas, tendo como apoio a vivência dos alunos. Na roda de conversa houve o levantamento do conhecimento prévio, ativando a curiosidade do grupo. A internet funcionou como ampliadora do conhecimento e as leituras e interpretações de textos mostravam opiniões divergentes. A apresentação de seminários e debates aprimoraram as ideias focadas na sustentabilidade e/ou nas políticas públicas. A excursão possibilitou experienciar o projeto, e a apresentação do carvão, através do Power Point e de maquetes para a escola, sistematizou o aprendizado e despertou consciências; finalizamos com depoimentos reais de crianças que moram perto das carvoarias. Este trabalho superou as expectativas pelo rico conteúdo e pela interação com os alunos, propiciando uma aprendizagem significativa.

64 A EDUCAÇÃO FÍSICA NA CONCEPÇÃO

DA CULTURA CORPORAL E DO AMBIENTE SOCIOMORAL COOPERATIVO, UM RELATO DE PRÁTICA Autores: Luiz Eduardo Greco | Maximino Pinto Vianna Instituição: Escola Projeto Vida | São Paulo - SP Público-Alvo: Educadores e professores de Educação Física

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entro das aulas de Educação Física, trabalhamos sob uma concepção teórica que valida os diferentes sujeitos e as diversas manifestações da cultura corporal do seu entorno e de outras culturas, tendo como objetivo refletir sobre as diferentes representações da cultura corporal. Podemos afirmar que cada sujeito deste grupo tem voz nas contribuições críticas e respeitosas, compreendendo a necessidade de se colocar dentro deste coletivo. Pautados nestes conceitos teóricos e nas ações práticas da aula, propusemos uma atividade de registro sobre o repertório dos jogos de queimada no eixo de jogos e brincadeiras, feitos em grupo. O objetivo desta proposta é de observar como o grupo de alunos de nove anos resolveu as consignas apresentadas pelo professor e como os alunos desenvolveram o trabalho em grupo com o surgimento dos conflitos e nas tomadas de decisão. 52 Ensino Fundamental I

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A FORMAÇÃO DE LEITORES LITERÁRIOS: UM CONVITE À FRUIÇÃO E AO APROFUNDAMENTO

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Autora: Ana Paula Mateus Instituição: Colégio Oswald de Andrade | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores, coordenadores, orientadores e diretores de Ensino Fundamental I

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trabalho com a literatura, realizado desde a Educação Infantil, torna-se mais aprofundado à medida que as crianças avançam na escolaridade e ampliam suas possibilidades de interpretar textos, selecionar livros, tecer comentários, realizar indicações, entre outros fazeres, realizados por leitores literários competentes. Em 2011, a proposta de preparar produções para que fossem expostas na “Mostra Cultural” da escola potencializou o desejo dos alunos do 5º ano de seguirem se aprofundando nas leituras literárias. Preparar textos, indicações literárias, ilustrações, painéis e recitar um cordel foram tarefas que exigiram dos alunos uma imersão profunda nas produções literárias. O projeto foi realizado por etapas com objetivos bem definidos e avanços dos alunos como leitores literários.

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A MAQUETE COMO PRETEXTO DE APRENDIZAGEM DE DIFERENTES CONTEÚDOS Autoras: Mônica Marques Alves Zanardo | Werena de Ávila e Faria Bertezini Instituição: Escola Granja Viana | Cotia - SP Público-Alvo: Coordenadores e educadores de Ensino Fundamental I

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confecção de maquete é um projeto permanente, no 2º e 4º anos do Ensino Fundamental , na área de Matemática. É pretexto para se trabalhar com diversos conteúdos e desenvolver habilidades específicas. Os alunos do 2º ano realizaram uma pesquisa de campo em História e Geografia que tinha como objeto de estudo a região onde se localiza a escola. Para o registro, problematização e avaliação do projeto, utilizaram-se desenho, anotações, listagens, descrições e fotografia. Para a construção da maquete foram utilizados conceitos matemáticos, como os sólidos geométricos e sua planificação, itinerários e orientação espacial. No 4º ano, o enfoque foi outro _ a maquete do quarteirão ideal na perspectiva dos alunos. Envolveu: medidas de comprimento; conversão entre metro, centímetro e quilômetro; sólidos geométricos; vistas superiores de objetos diversos; plantas baixas, itinerários em plantas baixas; retas paralelas e perpendiculares; ampliação e redução de figuras e de sólidos. Ensino Fundamental I

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67 A PRESENÇA DO PROFESSOR ATELIERISTA NO ENSINO FUNDAMENTAL I

Autoras: Luz Marina Espíndola | Flora Sipahi Pires Martins Figueiredo Instituição: Escola Viva | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores polivalentes de Ensino Fundamental I e professores de Artes

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retende-se apresentar a função do professor atelierista, que vem sendo desenvolvida no Ensino Fundamental I desde 2009. A partir da necessidade de ampliar as formas de registro, promover maior contato dos professores de sala de aula com as linguagens artísticas e exercitar a expressão artística com maior frequência, foi criada essa função. Serão apresentados alguns projetos com imagens e relatos desses professores, exemplificando a função. Ao final, pretende-se comentar sobre as descobertas e conquistas feitas.

68 AS CONTRIBUIÇÕES DO USO SISTEMÁTICO DE JOGOS NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DAS CRIANÇAS DO 1O ANO Autoras: Graziella Neves Nese | Maria Helena Blasbalg Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Educadores do 1o ano

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projeto “Jogos” teve início em 2011, dentro do planejamento de Matemática do 1º ano, com o objetivo de proporcionar aos alunos desse grau o desenvolvimento da autonomia e aprendizagem significativa de alguns conceitos relacionados a essa área do conhecimento. Dessa forma, buscou-se a incorporação de um espaço lúdico do cotidiano do 1º ano, no qual pudessem ser desenvolvidas sistematicamente atividades que, orientadas pelo professor, combinassem o uso dos jogos simbólicos e dos jogos com regras, possibilitando às crianças transformar as experiências vivenciadas em atos de significação.

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A TECNOLOGIA TRANSFORMANDO AS AULAS DE MATEMÁTICA

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Autora: Lorena de Lima Fidelis Sasaki Instituição: E. E. Prof. Pedro Voss - ETI | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 1o ao 5o anos

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objetivo deste projeto é o de viabilizar a utilização pedagógica do computador e de diversos softwares educacionais atualmente disponíveis na internet, para a formação de alunos investigadores, curiosos e comprometidos com sua aprendizagem. O projeto foi realizado nas aulas de Informática Educacional, focando a utilização das tecnologias disponíveis para o envolvimento e aprendizado dos conteúdos matemáticos, especialmente o “Tratamento da Informação”. A partir das aulas, foi possível perceber a aquisição do conteúdo pelos alunos, bem como a capacidade de criar e saber utilizar dados de gráficos e tabelas.

ATENDENDO ÀS DIFERENTES PROFICIÊNCIAS 70 Autoras: Silvia Maria Oliveira Barbosa Chaves | Jane Aparecida Rodrigues Bellato Instituição: E. E. Profa Clorinda Tritto Giangiacomo | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 2o e 3o anos do Ensino Fundamental

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ssa atividade, realizada uma vez por semana, às sextas-feiras, a partir do mês de março até novembro, tem como principal objetivo atender aos diferentes níveis de proficiência dessas turmas, reduzindo significativamente o número de alunos com rendimento insuficiente, proporcionando condições para que eles avancem para níveis superiores, além de manter estimulados os alunos que já se encontram no nível avançado. Eles são reagrupados de acordo com seu nível de proficiência (insuficiente/suficiente/avançado). Os professores e a coordenação elencam os conteúdos, conceitos e habilidades adequados a cada grupo. O perfil do professor deve estar de acordo com o grupo que irá atender. Durante todo o ano, um número significativo de alunos evolui de um nível para o outro e há uma redução considerável na quantidade de alunos no nível insuficiente. Essa é uma atividade de recuperação/reforço diferenciada e dinâmica com bons resultados alcançados em avaliações internas e externas.

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71 AULA DE ARTES OU DE INGLÊS? AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA OU DE INGLÊS?

Autoras: Maria Luiza Monaco Caranti | Marcela da Silva Spinola | Maria Claudia Ferreira Martins Instituição: Escola Projeto Vida | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Inglês, Artes, Educação Física e coordenadores pedagógicos

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integração com outras áreas do conhecimento pode ser um dos diferenciais do ensino de Inglês em uma escola regular (não bilíngue). Neste relato de prática, os alunos do Ensino Fundamental I têm uma aula semanal de uma área específica mediada pela professora polivalente ou professor especialista e pela professora de Inglês. O idioma deixa de ser, assim, apenas um “objeto de estudo” e é utilizado como ferramenta para a comunicação entre a professora e os alunos. O projeto também compartilha experiências envolvendo as áreas de Artes e Educação Física.

72 BAÚ DE MEMÓRIAS Autora: Janaina de Figueiredo Instituição: Escola Projeto Vida | São Paulo - SP Público-Alvo: Educadores e professores do 1o ano do Ensino Fundamental

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projeto “Baú de memórias” tem por objetivo discutir com alunos de seis anos a importância dos registros para as investigações históricas. A ideia é introduzir e ampliar a reflexão sobre os objetos de estudo da História e incentivar as trocas de saberes entre os alunos com seus familiares e com o seu próprio grupo. A sequência traz a memória como uma estratégia de quebrar a perspectiva linear do ensino de História, trazendo diferentes histórias familiares e diferentes tempos. Introduz, também, alguns procedimentos da História: as fontes históricas e a sua classificação em oral, visual, escrita e material. Para tanto, iniciamos a discussão com a reflexão sobre memória a partir de um curta e de entrevistas feitas na escola. Essas atividades são disparadoras para a confecção do baú, uma caixa que carrega objetos antigos dos familiares e que são apresentados e “recontados” pelos alunos nas rodas de socialização. Essa sequência resulta em uma exposição com todos os baús dos alunos de seis anos, que, no processo, entenderam que os objetos trazem suas marcas históricas e que são pistas para descobertas sobre o passado. Além disso, entendem que existem critérios para organizar e interpretar essas pistas, ou seja, as fontes históricas.

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CANTIGAS POPULARES Autoras: Tatiane Cecília da Silva Nardi | Cristiane Moreno do Nascimento | Danielle Rodrigues Fernandes Figueira Instituição: E. E. Luis Arrobas Martins | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 1o ano do Ensino Fundamental

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trabalho com essa modalidade organizativa partiu do objetivo do grupo de professores em alfabetizar, durante o ano letivo, todos os alunos do 1o ano. O conteúdo foi selecionado pela sua relevância, no que diz respeito à faixa etária, às vivências e à capacidade de simbolização destes alunos em especial. Além disso, as cantigas populares são textos que possuem recursos como ritmos, repetições e rimas, favorecendo o trabalho de leitura, de escrita e de comunicação oral. As atividades propostas atendiam aos agrupamentos produtivos e às expectativas de aprendizagem contidas no material do “Ler e Escrever”, da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. O objetivo do projeto foi alcançado, pois a maioria dos alunos terminaram o ano “alfabéticos”.

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CARRINHO DE ROLIMÃ Autores: Virna Massarotto Sparvieri | Julio Cesar Mathias Di Giovanni Instituição: Escola Viva | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores polivalentes de Ensino Fundamental I

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emos como eixo temático do 2º ano a questão norteadora “Como são as crianças do mundo de hoje?”, instigando os alunos a refletirem a respeito das brincadeiras de antigamente. Para poderem traçar um diálogo com a criança contemporânea, decidimos entrevistar seus pais, avós e funcionários da escola sobre seus hábitos em idade escolar. Muito surpresos, os alunos perceberam que uma das brincadeiras comentadas e atualmente pouco valorizada era o carrinho de rolimã. Este trabalho visa relatar uma experiência que envolve este brinquedo e a integração entre a pesquisa, a reflexão e o fazer no contexto escolar.

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75 CLÁSSICOS EM CORDEL Autora: Sheila Moraes Ibiapino Spadafora Instituição: Colégio Santo Américo | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental

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leitura e produção escrita de cordel em sala de aula, por ser um gênero de caráter popular, foi até bem pouco tempo desprestigiado no âmbito acadêmico. A partir do avanço de novas concepções de Arte e Linguagem, essa produção literária passa a ser valorizada, como representativa da tradição e da sociedade brasileira, cujas vozes e representações são múltiplas e multifacetadas. O projeto “Cordel em sala de aula” decorre da necessidade de resgate e valorização da cultura popular na escola e propõe-se a envolver os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental I com a leitura e com a produção escrita do gênero cordel. Para tanto, além do reconhecimento das características estáveis, formais e temáticas dessa literatura, os alunos foram motivados à leitura de outros textos de diferentes gêneros, como o épico “Odisseia”, para posteriormente, realizar a retextualização desses outros textos em cordel. A produção escrita deu origem a um livro, Clássicos em cordel, no qual fica evidente a capacidade coletiva de escrita de textos coesos, coerentes e, acima de tudo, criativos.

76 COMO ESTIMULAR O USO DE NOVAS

PALAVRAS NO VOCABULÁRIO DOS ALUNOS Autora: Marcela Homem de Mello Cabral Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 2o ao 5o anos do Ensino Fundamental

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erão apresentadas algumas reflexões e estratégias, trabalhadas com alunos do 2º ao 5º anos, na intenção de ampliar o vocabulário e o repertório desses alunos e, consequentemente, melhorar seu discurso oral e escrito. Abordaremos algumas interferências do professor em sala de aula, desde o início da alfabetização, estimulando os alunos no uso de palavras desconhecidas. Um aluno com bom vocabulário, entende e compreende melhor os textos.

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COMO ORGANIZAR TEMPO E ESPAÇO DE MANEIRA PRODUTIVA

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Autoras: Ana Amélia Diodatto | Ana Paula Sanches Pedroso Instituição: E. E. Profa Nidelse Martins de Almeida | Carapicuíba - SP Público-Alvo: Professores do 1o ano

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ste projeto foi desenvolvido durante o ano de 2011, com o objetivo de aproximar o professor do aluno com o olhar para o desenvolvimento e aproveitamento individual, proporcionando-lhe a oportunidade de identificar e incentivar as potencialidades, intervindo de maneira mais precisa e eficaz. Os cantinhos de atividades, organizados previamente pelo professor, constituem um momento de rotina, em que as crianças podem escolher o que fazer a partir de um leque de opções oferecidas. As crianças podem escolher entre desenhar, ler, jogar ou brincar com uma proposta no “Canto do faz-de-conta”. Ao final do ano, os professores puderam avaliar que os cantinhos proporcionaram aos alunos um maior aproveitamento através da aprendizagem significativa, resultados comprovados qualitativa e quantitativamente, pois 80% dos alunos concluíram o 1o ano no nível “alfabéticos”.

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COMO OS ALUNOS DO 3O ANO APRENDEM CIÊNCIAS? Autora: Mônica Marcondes da Silva Ferrari Instituição: Instituto Singularidades | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ciências do Ensino Fundamental I

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ste Trabalho de Conclusão de Curso refere-se a uma pesquisa realizada no ano de 2009 em uma escola particular de São Paulo. Aborda questões relacionadas ao processo de aprendizagem de Ciências Naturais em duas salas do 3º ano do Ensino Fundamental I, e teve como principal objetivo verificar se os alunos estabelecem relações entre os conhecimentos que possuem sobre os conteúdos que aprendem e o mundo natural em que estão inseridos. A partir da observação de aulas, dos registros e exercícios dos alunos, foi possível reconhecer aspectos importantes do processo de aprendizagem, dentre os quais destacam-se estratégias necessárias a serem utilizadas pelos professores para propiciar uma aprendizagem significativa e eficiente.

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79 CONFABULANDO

Autora: Valéria Fonseca Torrete Instituição: E. E. Francisco de Assis Reys | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 4o ano

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rata-se de um projeto indicado pelo programa “Ler e Escrever”, da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, e tem como objetivo a leitura, escrita, reescrita, criação de fábulas e digitação na sala de informática, criando um livro com os textos preferidos. Pensando na inclusão, foi gravado um CD em que os alunos liam as histórias e, com a colaboração do Instituto de Cegos Padre Chico, algumas fábulas foram escritas em braile. Foi disponibilizado como produto final do projeto um livro para a biblioteca da escola, para que outras crianças pudessem ler, aprender e se sentir incentivadas a também produzir outros livros.

80 CONHECENDO A CULTURA MUSICAL DE OUTROS PAÍSES

Autora: Maria do Carmo de Almeida Cintra (Nenê Cintra) Instituição: Escola Projeto Vida | São Paulo - SP Público-Alvo: 4º ano do Ensino Fundamental

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sta atividade consiste em levar os alunos a conhecerem um pouco de outras culturas. Neste caso específico o trabalho é feito com base no livro “A Mbira da beira do Rio Zambeze”, de Décio Gioieli. Por meio deste material, os alunos conhecem a sonoridade do instrumento originário da África, além de lendas e costumes do povo Xona de Zimbábue. Em primeiro lugar, fazemos uma audição e leitura do livro com eles, que logo em seguida escolhem uma parte do livro e fazem uma ilustração própria. Esta ilustração fará parte de uma apresentação em slides montada em Power Point contando a história do livro, com as músicas, usando as ilustrações dos alunos. Depois disso, recebemos a visita do autor que fala sobre seu trabalho, suas viagens pelo continente africano e mostra os instrumentos que vieram de lá, em especial a Mbira e a Kalimba. Por último, a professora prepara, com os alunos, um arranjo da música “Água”, que faz parte do CD, usando o instrumental Orff, trabalhando os conteúdos da linguagem musical como: ritmo, forma musical, combinação de timbres e técnica vocal. 60 Ensino Fundamental I

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_ CONTENT ENGLISH UMA INTEGRAÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO AO ENSINO DE INGLÊS

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Autoras: Suely Vega | Érica Mantovani Instituição: Colégio Mater Dei | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental I

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sta apresentação irá demonstrar de que maneira nosso curso integra o conteúdo dos anos do Ensino Fundamental I ao aprendizado da Língua Inglesa. As atividades, especialmente preparadas com este objetivo, enriquecem a aprendizagem dos alunos através do desenvolvimento de temas de interesse que são familiares a eles, permitindo que melhorem ainda mais suas habilidades de comunicação. Durante o ano, ao participar das reuniões pedagógicas com os professores, tomamos conhecimento do conteúdo de cada ano e adaptamos para o Inglês o assunto de interesse deste grau. Pode ser um projeto de leitura na área de Língua Portuguesa ou mesmo um projeto de Matemática ou Ciências. Desta maneira, percebemos que nossos alunos utilizam a Língua Inglesa como mais um recurso de comunicação e aprendizado.

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CONTRIBUIÇÕES PARA O AVANÇO EM LEITURA E ESCRITA Autoras: Andrezza Mattar | Karin Christiane Anselment Koller Instituição: Escola Viva | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 3o ano do Ensino Fundamental

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prática em sala de aula muitas vezes nos revela aspectos descompassados entre os alunos, com relação à aquisição do processo de escrita e leitura. Com base nessas observações, desenvolvemos as oficinas de Português, com o objetivo de entender e promover avanços em relação à escrita e à leitura em alunos do 3º ano do Ensino Fundamental. As oficinas foram divididas em três grupos para refletirmos e trabalharmos com as interferências das marcas da oralidade na escrita, a coesão textual, a pontuação e a fluência leitora. Nesta apresentação, pretendemos relatar o processo desenvolvido com os alunos e os resultados alcançados.

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83 DESAFIO COM OS AVIÕES DE PAPEL Autora: Silvia Omori Ribeiro de Mendonça Instituição: Escola Vera Cruz | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 1o ano

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partir da observação de uma brincadeira das crianças do 1º ano, na hora do recreio, organizamos um projeto para aprimorar essa brincadeira com aviões de papel. As crianças se envolveram em muitas pesquisas para que pudessem fazer seus aviões voarem cada vez melhor. Para isso, estudaram a simetria dos aviões, um pouco dos ângulos das dobraduras e dos trajetos de voo. Durante o trabalho, houve um grande envolvimento das crianças em um projeto de pesquisa compartilhada. As crianças aprenderam muito sobre como construir aviões de papel e fizeram uma primeira aproximação dos conceitos complexos da Geometria – simetria e ângulo. Esses conceitos foram abordados a partir de uma tarefa compartilhada; as crianças se envolveram na pesquisa para “brincar melhor” e os conteúdos matemáticos foram necessários para aprimorar essa brincadeira.

84 DESPERTANDO O PRAZER PELA LEITURA Autora: Marcia Ferrarice C. Caetano Instituição: E. E. Santa Rosa de Lima | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 5o ano do Ensino Fundamental

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objetivo deste projeto é despertar a atenção e o interesse dos alunos pela história no desenrolar dos acontecimentos. O ponto de partida foi a leitura diária da professora aos alunos do livro A Princesa Vampira, de Jonas Ribeiro. A leitura foi realizada em partes, sendo interrompida nos trechos de suspense, incentivando cada vez mais o interesse dos alunos para a continuidade no próximo dia. A inferência e a checagem foram uma constante durante a leitura da história. As crianças participaram com muito entusiasmo da atividade e surgiu também o interesse de levarem livros para serem lidos em casa.

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DIFERENTES METODOLOGIAS: NA SALA DE AULA E FORA DELA Autoras: Maria Cristhiane Almeida Rocha Ribeiro | Priscila Gabriela Costa | Symone Mara Menezes Oliveira Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental I

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isando atender às necessidades das crianças em suas individualidades, utilizamos diferentes tecnologias em sala de aula e fora dela. A utilização da lousa digital, dos netbooks e do Moodle vem contribuir com uma nova prática educativa. Pretendemos mostrar como esses recursos vêm sendo aproveitados em nossa dinâmica escolar, provocando mudanças nas aulas, tornando-as mais dinâmicas, com um maior envolvimento das famílias e um melhor aproveitamento dos alunos. Até o momento, o uso da tecnologia em sala de aula vem apresentando bons resultados na aprendizagem das crianças, atendendo às expectativas dos educadores.

DO PORQUINHO AO LEÃO – PARA ONDE VAI O MEU TOSTÃO: PROJETO PEDAGÓGICO INTERDISCIPLINAR

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Autora: Juliana Cunha de Melo Instituição: E. M. E. B. Prof. Hélio Paulino Pinto | Franca - SP Público-Alvo: Professores do 5o ano

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ste projeto, com foco na Educação Fiscal, foi trabalhado em 2011, no 5º ano do Ensino Fundamental, e objetiva a formação da consciência crítica das crianças em relação ao consumismo, à arrecadação de impostos e à justa aplicação dos recursos públicos para a melhoria da vida em comunidade. Por meio de leitura e interpretação de textos, entrevistas, discussões, atividades de reflexão e raciocínio, jogos no computador e vivências práticas, foram desenvolvidos temas como: sistema monetário, porcentagem, organização administrativa do governo, exigência da nota fiscal, impostos e conservação do patrimônio comum. Possibilitou um aprimoramento no desempenho escolar dos alunos, nos aspectos de linguagem oral e escrita e de raciocínio lógico, observado na realização das atividades propostas e em suas assertivas pontuações durante as rodas de conversa. Obteve reconhecimento no Prêmio Professores do Brasil, do Ministério da Educação.

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87 EDUCAÇÃO FÍSICA CONTRIBUINDO COM A ALFABETIZAÇÃO

Autora: Adriana da Silva Rocha Instituição: E. E. Profa Flora Stella | Carapicuíba - SP Público-Alvo: Professores do 1º ao 5º anos

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objetivo dessa apresentação é refletir sobre a Educação Física como uma área interdisciplinar, facilitadora no desenvolvimento da alfabetização. O trabalho realizado na escola, por meio do movimento e da afetividade, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, está relacionado ao “Programa Ler e Escrever”, da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Nesse prisma, auxilia o processo de Alfabetização e Linguagem Matemática, por meio de práticas de ensino lúdicas e interativas, com jogos e textos instrucionais, utilizando o corpo e a mente. Com a prática das atividades desenvolvidas, percebe-se o desenvolvimento dos alunos de acordo com as expectativas de aprendizagem para o ciclo.

88 EDUCAÇÃO PARA O PENSAR Autores: Osvaldo Tadeu Lopes | Valéria Aparecida de Souza Siqueira Instituição: Centro Universitário Moura Lacerda / Avalia | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental I

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oficina tem como intuito apresentar uma breve “História do Programa de Filosofia para Crianças: Educação para o Pensar”, elaborada pelo professor Matthew Lipman. Dentro desta abordagem, apresentar a proposta metodológica do “Programa de Filosofia para Crianças” e seus fundamentos, bem como a “Metodologia do Programa de Filosofia para Crianças no desenvolvimento de Habilidades Cognitivas”. Visa ainda, por meio de oficina, explorar a “Aplicação da Proposta de Filosofia para Crianças” e discutir uma prática em sala de aula por meio da elaboração de projetos a partir da “Proposta de Educação para o Pensar”.

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E O ALGORITMO DAS OPERAÇÕES, É PARA FORMALIZAR?

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Autora: Vera Fragoso Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Matemática

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emos observado que os alunos são capazes de desenvolver estratégias diversas e não convencionais de cálculo, diferentes das que o professor deseja “ensinar”. A nossa proposta é criar atividades para que os alunos possam desenvolver diferentes estratégias de cálculo, substituindo o algoritmo tradicional, de modo que cada aluno possa criar o “seu algoritmo”. Isto não quer dizer que não terão acesso ao algoritmo tradicional e, sim, que serão competentes para compreendê-lo e utilizá-lo adequadamente. A repetição de práticas que não compreendem leva o aluno a não se dar conta dos erros que comete e, também, a não adquirir consciência daquilo que faz.

ESTRATÉGIAS UTILIZADAS EM SALA DE AULA PELO SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL PARA A FORMAÇÃO DE HÁBITOS E ATITUDES DOS ALUNOS

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Autoras: Ana Fabia Bonani Bregieiro da Fonseca | Claudia Martins Santana Malheiros | Marina Ramos de Andrade Galvanini | Célia Regina Goulart da Silva Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores, orientadores educacionais, coordenadores pedagógicos e especialistas de Ensino Fundamental I

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escola é elemento essencial para o pleno desenvolvimento das competências e habilidades dos educandos, a fim de que convivam harmoniosamente no ambiente escolar, o que será ampliado para seu convívio social de forma geral. Pretendemos mostrar, através do trabalho do Serviço de Orientação Educacional, algumas estratégias desenvolvidas no ambiente escolar que contribuem para a formação de hábitos, atitudes e valores e, com isso, auxiliam o trabalho dos professores em sala de aula, tornando a convivência mais colaborativa e o processo de ensino-aprendizagem mais eficiente. Os projetos apresentados são: “Monstros Escolares”, “Ajudantes da Natureza”, “Escola + Gentil” e “Orientação Sexual”.

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91 EUTONIA, LEITURA E ESCRITA Autores: Márcio Campos Macarini | Sandra Bonotti Coppini Instituição: Escola Granja Viana | Cotia - SP Público-Alvo: Coordenadores e professores do 3o ano e professores de Educação Física

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oi realizado um trabalho de vivência corporal, com base nos conceitos da “Eutonia”, com o propósito de melhorar a atenção e a concentração dos alunos e de diminuir a hiperatividade coletiva, favorecendo o amadurecimento e o controle das ações, dentro e fora da sala de aula, do grupo do 3º ano do Ensino Fundamental. Esse trabalho foi sendo introduzido semanalmente e fundamentou-se no contato (intra ou interpessoal) e na atenção às sensações e às percepções que ocorrem no corpo durante as atividades. A calma trazida após os encontros de vivência corporal possibilitou à professora conduzir os alunos a uma fluência maior no aprendizado da leitura e da escrita. Outra conquista observada com o resultado do trabalho foi a melhora do respeito e da cooperação entre os alunos.

92 EXTRAINDO CONHECIMENTOS PRÉVIOS Autora: Regina Carmen Fontenla Merlin Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 5o ano do Ensino Fundamental

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uito se fala sobre saber os conhecimentos prévios que os alunos possam ter sobre o assunto que será estudado. Entretanto, não é fácil para eles expressarem esses conhecimentos. É papel do professor ser o mediador nesse processo e estimular debates. Para tanto, se faz necessário que o aluno tenha alguma visualização do que será discutido para avivar-lhe esses tais conhecimentos. Para isso, foi utilizado o Prezi, um excelente programa para apresentações.

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FORMAÇÃO DE GRUPO-CLASSE Autoras: Alessandra Castro | Flora Cardoso de Oliveira Guimarães Instituição: Escola Viva | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores polivalentes e de Artes de Ensino Fundamental I

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projeto trata da importância do processo na construção da identidade de um grupo. Começo de ano, novo segmento, nova classe e alunos; afinal, como constituir um grupo? Através do trabalho de parceria do professor polivalente e do atelierista, foi desenvolvido um projeto baseado em atividades reflexivas e o fazer artístico que resultou no reconhecimento dos alunos como um grupo-classe. Este trabalho visa relatar nossa experiência com um grupo de alunos do 2º ano do Ensino Fundamental que vieram de classes diferentes e que precisavam se reconhecer como grupo.

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HISTÓRIAS CRUZADAS: BRASIL – CABO VERDE Autoras: Thais Peluzo Abreu Faleiros Soares | Milena Capalbo Sapede | Liliane Maria Santana de Oliveira Instituição: Colégio Emilie de Villeneuve | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores e coordenadores

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projeto consiste em ações de cooperação educativa e formativa entre a Delegação do Ministério da Educação, da cidade da Praia, a Escola Polo II e o Colégio Emilie de Villeneuve, em São Paulo, iniciado no mês de maio de 2011. Foram contempladas três ações fundamentais: intercâmbio de cartas entre alunos, arrecadação de livros para inauguração de bibliotecas escolares cabo-verdianas e formação de professores. O intercâmbio de cartas manuscritas realizou-se entre alunos do 5º ano dos dois países, envolvendo aproximadamente 200 estudantes e teve como foco o relato de aspectos culturais e históricos. Para a inauguração da biblioteca escolar foram arrecadados por volta de 1000 livros a partir de campanhas protagonizadas pelos alunos do Colégio Emilie. Com o intuito de cuidar do recebimento e uso adequado do material, docentes do Colégio Emilie ministraram a palestra “Leitura e contação de histórias no cotidiano escolar”, para 600 professores da Ilha de Santiago. O Simpósio promovido pela Rede Azul de Educação contou com a participação como ouvintes de três gestoras da cidade da Praia. O projeto permanece em desenvolvimento e ampliação de participantes nos aspectos acima citados.

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95 IDENTIDADE COLETIVA Autores: Dinah Carolina Borges Crespo Instituição: Escola Viva | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores polivalentes de Ensino Fundamental I

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omo ocupamos o espaço em que vivemos? Este trabalho visa apresentar uma intervenção no espaço público a partir de uma reflexão em sala de aula sobre os processos de conversação e transformação da cidade de São Paulo: semelhanças e diferenças entre bairros, mudanças e permanências ao longo do tempo e, principalmente, quem são os agentes de transformação desse espaço. Neste projeto, vamos relatar o trabalho desenvolvido com os alunos, as intervenções feitas por eles no quarteirão da escola e os seus desdobramentos em termos da consciência de cidadania que eles desenvolveram.

96 INCLUSÃO, ALÉM DA MATRÍCULA Autora: Elaine Cristina Fróes de Mendonza Instituição: E. E. Profa Flora Stella | Carapicuíba - SP Público-Alvo: Professores de alunos com necessidades especiais

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artindo do pressuposto de que a inclusão não se restringe à matrícula, ao contrário, vai muito além dela, essa apresentação objetiva demonstrar um trabalho relacionado com a inclusão escolar nas séries iniciais do Ensino Fundamental. O atendimento psicopedagógico, realizado no ano letivo de 2011 com os alunos que possuem necessidades especiais, teve como objetivos principais o acolhimento (da criança e da família), a descoberta de habilidades e potenciais, bem como o conhecimento das possibilidades de trabalho pedagógico com cada uma destas crianças. A inclusão de crianças especiais nas classes regulares de ensino acontece há vários anos na rede estadual, sem nenhum apoio ou orientação ao professor. Cabe, portanto, à escola criar condições de trabalho, buscando parceiros, voluntários e profissionais em geral, que trabalhem a favor da melhoria desse atendimento. Pensando nisso, duas professoras decidiram, com ousadia, realizar um trabalho muito especial na brinquedoteca da escola, convidando os alunos e familiares a participarem. Os resultados foram extremamente significativos, comprovados com grande avanço na aprendizagem.

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INTERVENÇÃO PARA A CRIANÇA COM DIFICULDADE MOTORA Autores: Ana Lucia Bezerra Nunes Cruz | Juliana Stefanoni Iwamizu | Luiz Eduardo Pinto Basto Tourinho Dantas Instituição: Escola de Aplicação da Faculdade de Educação-USP | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Física de Ensino Fundamental I

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ções motoras são parte do cotidiano de qualquer criança, seja na escola ou fora dela. Para algumas crianças essa demanda motora cotidiana assume um caráter de obstáculo no seu desenvolvimento e, por isso, necessita de alguma forma de ajuda. Foi desenvolvido na Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da USP um programa de intervenção extracurricular para crianças do Ensino Fundamental I com dificuldade motora. Tal programa baseou-se em conceitos da proposta Target e da Análise ecológica da tarefa. As aulas foram organizadas em estações que envolviam diferentes ações motoras e materiais. Foram percebidas mudanças positivas no comportamento em sala de aula e na Educação Física (aspectos cognitivos, motores e socioafetivos). Esses indícios apontam para a efetividade da intervenção.

JOGANDO DIFERENTE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (PALMTOP)

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Autor: Alan Queiroz da Costa Instituição: Colégio Visconde de Porto Seguro – Unidade III Panamby | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 3o ano de Educação Física e Ciências

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proposta objetiva à utilização do jogo eletrônico “Cadeia Alimentar” como uma estratégia para trabalhar diferentes conteúdos nos jogos, além de conhecerem e experimentarem o dispositivo portátil Palmtop. Respeito às regras, trabalho em equipe, estratégia, exploração de movimentos, conhecimento sobre o funcionamento de um equipamento eletrônico/jogo virtual e colaboração foram alguns dos conteúdos trabalhados durante a experiência, pois o jogo cria uma nova realidade. Para a realização do projeto, foi necessária uma preparação prévia dos professores, que passou pelo conhecimento do equipamento, testes e viabilidade de utilização, além do estudo de suas possibilidades pedagógicas. Após a vivência com os Palms, ainda nas aulas de Educação Física, os próprios alunos discutiram, sugeriram e criaram seu próprio jogo “Cadeia Alimentar” sem o aparelho eletrônico, adaptando e criando novas possibilidades na quadra do colégio. Como resultado, as professoras continuaram o desenvolvimento dos conteúdos de Ciências e orientaram a pesquisa para a construção de uma enciclopédia sobre os animais. Ensino Fundamental I

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99 LAPIDANDO ESCRITORES Autora: Débora Garcia Instituição: E. M. E. B. Anor Ravagnani | Franca - SP Público-Alvo: Educadores do 3o ao 5o anos

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ssa atividade tem como objetivo levar o aluno a compreender a importância da reflexão da língua e a se apropriar da habilidade de revisar e auto-corrigir sua produção. Partindo das produções dos alunos, foram analisados os componentes da expressão oral e escrita, isolando o fato linguístico ou discursivo a ser estudado. Foi feita uma seleção de aspectos que se pretendia abordar e foram utilizadas várias atividades concretas, tendo a língua como material: quebra-cabeça de textos; conjunção por coesão; bingo do sentido (conjunção) dominó da conjugação verbal e outras. Houve reescrita coletiva, tendo o professor como escriba; reescrita em dupla; reescrita individual e produção autônoma. Terminada essa sequência didática, foi possível observar a maior facilidade da turma em apropriar-se da escrita de qualquer gênero novo que era proposto.

100 LEITURA DE POESIAS Autora: Denise Aparecida R. Paulino da Costa Instituição: E. E. Francisco de Assis Reys | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 3o ano

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projeto “Leitura de poesias” tem por finalidade estimular, promover e apreciar momentos de leitura, além de ampliar e aprofundar os conhecimentos nos textos poéticos e até mesmo desenvolver sua produção. Foi iniciado a partir dos conhecimentos prévios dos alunos e contemplou diversas etapas, nas quais os alunos entram em contato com textos poéticos de diferentes autores, selecionados pela professora e pelos próprios alunos. As leituras foram realizadas por diferentes pessoas, inclusive pelos pais, o que trouxe crescimento individual e para o grupo. Os trabalhos foram organizados em um caderno de poesias para cada aluno e para a biblioteca da escola. Ao final, foi realizado um recital de poesias para os pais e para toda a escola.

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LEITURA E ESCRITA BEM TRABALHADAS

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Autora: Iracema Domingues Cardoso Instituição: E. M. E. B. Marcelo Faria Pereira | Jandira - SP Público-Alvo: Professores do 1o ao 5o anos

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projeto aborda a leitura e a escrita com reconto oral trabalhando a oralidade e a interpretação de texto conhecido. Envolve também encenação da história e construção de avatar dos personagens da história trabalhada, com produção de livrinhos da mesma.

LÍNGUA INGLESA TRANSDISCIPLINAR

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Autora: Renata Picasso Amarante Barbosa Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Língua Inglesa

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ontent-Based Instruction (CBI) é uma abordagem de ensino da Língua Inglesa na qual as várias disciplinas do currículo escolar são ensinadas, tendo a língua como meio, e não como fim. Esta comunicação oral tem como objetivo demonstrar atividades com o ensino de Língua Inglesa transdisciplinar. O tema escolhido é o trabalho com Fact Files feito com turmas do 4º e 5º anos do Ensino Fundamental.

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103 MATEMÁTICA COM MÚSICA Autor: Moisés de Araújo Instituição: E. E. Prof. Pedro Voss | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 3º ao 5º anos do Ensino Fundamental

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sta atividade tem como objetivo levar os alunos a aprender Matemática de uma forma prazerosa utilizando a Música como veículo instigador do gosto pela Matemática, relacionando-a aos elementos da linguagem musical. Foram utilizadas as quatro operações matemáticas: adição, subtração, multiplicação e divisão, assim como elementos da Música: jogos musicais, jogo da memória, atividades rítmicas e melódicas, tabuada musical etc.. Através dessa metodologia, percebeu-se que os alunos se sentiram mais confiantes e que suas notas foram melhores nas aulas e nas avaliações de Matemática. Os alunos gostaram muito dessa atividade e agora chamam as operações de “Musicomatemática”.

104 MOVIMENTOS ESPORTIVOS Autor: Patricio Casco Instituição: Colégio Oswald de Andrade | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Física

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objetivo principal deste trabalho é viabilizar a observação, a contextualização, a prática e a aprendizagem de movimentos esportivos por alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, a partir do registro, observação e avaliação de imagens fotográficas seriadas, de filmes do próprio corpo em movimento e daqueles realizados na cultura corporal: esporte de alto nível educacional e de participação. O jogo esportivo escolhido foi o Tchoukball, também conhecido como o “Esporte da Paz”. Este trabalho foi realizado tendo a metacognição como referência metodológica.

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MÚSICA COMO OBJETO DE EDUCAÇÃO Autor: Leandro Paccagnella Instituição: Escola Viva | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores polivalentes de Ensino Fundamental I, professores de Música e de Artes

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ensar a Música como objeto de educação é considerar todos os aspectos envolvidos na prática musical. É pensar em uma educação musical que vai além em seu propósito, auxiliando na educação que se dá na sala de aula, na formação total do aluno. Como norteadores do trabalho, foi escolhida a OrffSchulwerk, uma metodologia que tem como princípio a integração entre música, movimento e linguagem, e ainda as diretrizes da área de Artes/Música presentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para o Ensino Fundamental. O resultado desta junção possibilitou a criação de atividades que exploram tanto o fazer musical como outros aspectos na prática da escola, ligados à percepção, à fruição e à produção.

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NOSSOS MONSTROS Autoras: Andrezza Mattar | Ana Helena Pompeu Motta Lacerda Instituição: Escola Viva | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores polivalentes de Ensino Fundamental I e professores de Artes

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o iniciar o ano, nos deparamos com uma questão muito importante que é a formação dos grupos. Pensando nesta questão e levando em consideração o interesse que os alunos deste grupo trouxeram em relação ao assunto monstros, surgiu a ideia de realizarmos um trabalho em parceria com a professora atelierista. Nesse trabalho, em grupos, os alunos puderam criar seus próprios monstros, trabalhando aspectos artísticos juntamente com atividades de leitura e escrita, propiciando, assim, situações em que pudessem se conhecer melhor, fazer novas amizades e fortalecer vínculos.

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107 O BRINCAR NO RECREIO E SUA

IMPORTÂNCIA PARA O APRENDIZADO DO ALUNO Autora: Elizabete Felisberto dos Santos Instituição: Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental I

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presente estudo tem como foco o brincar e sua importância no momento do recreio em uma determinada escola de Ensino Fundamental I. Nesta instituição, uma das metodologias consiste em deixar brinquedos e brincadeiras à vontade para que as crianças escolham formas de expressão criativas em um espaço propício para esse momento tão especial. A escola como um todo é essencial para o aprendizado da criança. Entretanto, não podemos nos limitar à aprendizagem somente dentro das salas de aula, pois isso pode acontecer também fora, em momentos como o intervalo. O objetivo deste trabalho é investigar o quanto esse brincar aparece no recreio e o que os profissionais de ensino desta instituição fazem para contemplá-lo. Para tal, durante o período de um ano, foram postos sob observação os momentos de intervalo, assim como a leitura de um projeto realizado por uma professora. Nesse sentido, a proposta apresentou resultado favorável no contexto da instituição, o que confirmou a teoria utilizada para fundamentar este estudo.

108 O CORPO NA ESCOLA VIVA Autora: Dafne Sense Michellepis Instituição: Escola Viva | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Dança, Educação Física, Artes e professores polivalentes de Ensino Fundamental I

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projeto aborda estratégias para dança na escola. Escola é tradicionalmente vista como um lugar de sentar e estudar, mas será possível aprender deitado ou se movendo? Na escola, as aulas de dança têm como proposta a vivência dos fatores de movimento e suas relações com os eixos temáticos das séries. Focando no espaço, abordagens sobre apoio, deslocamento, volume, gravidade e eixo corporal foram contempladas através de didáticas lúdicas para ajudar os alunos a criarem sequências coreográficas e adquirirem parâmetros para respeitar as manifestações artísticas de outras culturas. O objetivo desta comunicação é compartilhar experiências da sala da aula sem carteiras.

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OFICINA DE HAICAIS Autores: Julio Cesar Mathias Di Giovanni | Manoella Rotelli Simões Instituição: Escola Viva | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores polivalentes de Ensino Fundamental I e professores de Artes

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domínio da leitura e da escrita pelos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental é muito recente. Entrar em contato com diferentes gêneros de texto, aproximando-os de seus usos sociais é sempre uma experiência muito enriquecedora. Nossa “Oficina de haicais” tem dois objetivos principais: a fruição e a contemplação por meio da beleza objetiva, singela e simples dos poemas diminutos e a criação de haicais que expressem o encantamento característico desse gênero. Pretendemos mostrar como é possível integrar as áreas de Português e Artes e relatar tanto o processo pelo qual os alunos passaram como os resultados alcançados.

OFICINA DE IMPRENSA Autores: Maria Cândida Homem de Mello | Júlia Maria Werner Pellicciotti | Francisco Marianno Instituição: Escola Viva | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 1º ano do Ensino Fundamental

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ipos. Várias letrinhas separadas e... ao contrário! Tinta. Essa tinta é gosmenta! Prensa. Parece de fazer macarrão... Pega uma letrinha (como se escreve?) e outra (é com “s”?) e outra e outra. Espaço. Outra palavra, mais um espaço, mais uma palavra. Iiiiiih, está tudo ao contrário. Não! “Tá” certo, pega o espelho! A “Oficina de Imprensa”, realizada com alunos de seis e sete anos do 1º ano do Ensino Fundamental, tem como objetivo proporcionar um aprendizado focado na leitura e na escrita, num ambiente diferente dos trabalhados em sala de aula. É um espaço que oferece outros desafios e atrativos, condizentes com a técnica (composição e várias cópias) e os materiais utilizados: tipos, tinta tipográfica, espelho e prensa. Pretendemos contar aspectos desse processo e sua importância na formação de crianças na fase de alfabetização.

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111 ORALIDADE COMO FERRAMENTA PARA A PRODUÇÃO TEXTUAL NA ALFABETIZAÇÃO

Autoras: Bianca Sabbag Hemsi | Danielle Cristina Nodari Coser Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores alfabetizadores

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oralidade, a leitura e a escrita devem ser trabalhadas de forma integrada e complementar, potencializando-se os diferentes aspectos que cada uma dessas linguagens possibilita no processo de letramento. O presente trabalho visa apresentar algumas ações didáticas que promovem o uso de histórias visuais em diferentes situações comunicativas, permitindo que os alunos façam diversas leituras a partir das imagens. Faremos também apreciação e análise das histórias fotografadas e criadas pelos alunos utilizando seus próprios brinquedos.

112 ORGANIZANDO UM

CRONOGRAMA DE PROJETO Autora: Lia da Silva Granado Instituição: Colégio Hugo Sarmento | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental I

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omo organizar um cronograma de projeto? Esse é um grande desafio para o professor, que precisa considerar neste processo o interesse e características de sua classe, as metas de aprendizagem, os conteúdos a serem desenvolvidos e as estratégias. Para que o projeto aconteça de maneira significativa e prazerosa, a organização do tempo é fundamental. A proposta dessa apresentação é compartilhar a experiência de organizar o cronograma do projeto “A História de São Paulo contada por suas plantas”, realizado com uma classe do 4º ano do Ensino Fundamental. Além da organização do cronograma, será abordada a aplicação do mesmo e como esse projeto foi sendo trabalhado com a classe durante o trimestre.

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O TRABALHO COM PESQUISA NO 1O ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

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Autora: Ana Alessandra Rea Instituição: Colégio Hugo Sarmento | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental I

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objetivo desse projeto é propor estratégias que possibilitem às crianças ampliar seus conhecimentos sobre a realização de pesquisas e intensificar o contato com a busca de informações em fontes variadas, especialmente textos informativos. Em se tratando de uma pesquisa, foi tomado por empréstimo um tema das Ciências Naturais: “As aves”. Esta proposta visa, portanto, ampliar os conhecimentos de leitura e escrita e proporcionar a construção do pensamento científico a partir de situações-problema que geram dúvidas instigantes sobre o tema a estudar.

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PASSAGEM DA INFÂNCIA PARA A ADOLESCÊNCIA Autora: Renata Lia C. Facco Instituição: Colégio Hugo Sarmento | São Paulo - SP Público-Alvo: Educadores em geral

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passagem da infância para a adolescência é sempre um desafio, tanto para as crianças que vivenciam intensamente este momento, como para pais e educadores que enfrentam a difícil tarefa de acolher e informar filhos e alunos. Esta apresentação tem como objetivo compartilhar um projeto desenvolvido pela Orientação Educacional de nosso colégio com alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, no qual procuramos responder, em encontros semanais, questões relacionadas à sexualidade, consumismo e relações pessoais. Utilizando uma metodologia simples, pais e alunos podem ser orientados sobre esta fase do desenvolvimento dos jovens.

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115 PRÁTICAS DO USO DO

DICIONÁRIO NO 1O ANO Autoras: Gisele Isidoro de Oliveira | Maria Cecília Zayat Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 1o ano do Ensino Fundamental

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dicionário é um dos portadores de textos a que os alunos têm acesso no 1º ano e, neste momento, o objetivo é que iniciem seu aprendizado sobre suas funções e sobre como utilizá-lo. Paralelamente à exploração dos dicionários existentes em sala de aula, os alunos engajam-se, com a mediação do professor, na elaboração de verbetes para, pelo menos, duas palavras de cada uma das letras do alfabeto. Os significados destas palavras são negociados pela turma e, na sequência, é feito o registro coletivo da definição acordada pela classe. A elaboração desses verbetes permite, por um lado, explorar os significados das palavras, contribuindo para o aprimoramento da linguagem oral. Por outro lado, seja porque usa a ordem alfabética, seja porque há um registro coletivo, este trabalho também garante uma prática de alfabetização, aproximando os alunos da escrita convencional, contribuindo para que percebam a relação grafema-fonema, bem como as regras para a formação das palavras. Esse trabalho inaugura a reflexão sobre o dicionário no Ensino Fundamental I e prepara os alunos para outras explorações que ocorrem progressivamente ao longo dos cinco anos que integram essa etapa da Educação Básica.

116 PRÁTICAS INCLUSIVAS: O PERCURSO FORMATIVO DO PROFESSOR

Autora: Beatriz Vannucchi Leme Instituição: Escola da Vila | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores e orientadores de Ensino Fundamental I

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artindo do princípio de que agimos no sentido de promover avanços no aprendizado, muitos são os desafios que se colocam ao pensarmos em como ensinar e avaliar as crianças com deficiência nas salas de aula regulares. Faz-se necessário criar, elaborar, testar, reinventar e, por fim, analisar o trabalho realizado na busca da construção de um repertório de intervenções potentes, que nos dará referências e pontos de partida para fazer com que estes alunos possam seguir aprendendo. Essa reflexão apresenta o percurso formativo de duas professoras envolvidas com a educação inclusiva, tendo como objeto de análise a reflexão escrita e trechos de relatórios feitos ao longo de alguns anos. Acreditamos que tal análise poderá contribuir para com a discussão que vem sendo travada nos meios educacionais a respeito da educação inclusiva, trazendo elementos importantes para salientar as principais conquistas e as questões que ainda precisam ser exploradas. 78 Ensino Fundamental I

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PROJETO ÁUDIO-LIVRO: REESCRITA DE CONTOS TRADICIONAIS

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Autora: Larissa Carolina Barbosa Aliberti Instituição: Escola Santi | São Paulo - SP _ Público-Alvo: Educadores de Ensino Fundamental I Séries iniciais

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projeto foi realizado com alunos do 2º ano do Ensino Fundamental. Teve como objetivo geral contribuir com a formação de escritores, ampliando suas reflexões sobre a língua escrita, especialmente no gênero conto. Após conhecerem as histórias sugeridas, as crianças foram convidadas a compartilhar os contos preferidos através da reescrita dos mesmos. Essa escolha favorece que se ocupem mais da forma como escreverão o texto do que com a criação de um enredo. Tendo uma enredo já sabido, podem se atentar a outros aspectos, como a linguagem, a coerência e a estrutura, colocando em prática o que já sabem, além de cuidarem, agora com maior autonomia, do que aprenderam a respeito de pontuação no discurso direto. Outro grande desafio desta série é a leitura em voz alta. Dando continuidade a este investimento, após finalizarem a produção textual, fizeram a leitura em voz alta para gravação e confecção de um áudio-livro com a coletânea de reescritas do grupo.

PROJETO BONECOS ARTICULADOS: CONHECENDO MOVIMENTOS E EXPERIMENTANDO O “ESPORTE”

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Autores: Erica Tavian Pereira Marques | Eliana Baptiston Schmidt | Eduardo Garcia Instituição: Colégio Visconde de Porto Seguro – Unidade III Panamby | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 2o ano

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objetivo foi proporcionar formas alternativas de reconhecimento das habilidades motoras utilizadas nas modalidades esportivas. Apresentamos aos alunos um roteiro de trabalho para orientá-los; a partir disso, dividimos o projeto em sete fases: conhecendo ambientes e espaços de prática esportiva; formando “equipes”; escolhendo a modalidade esportiva; locais e esportes; montagem dos bonecos articulados; montagem do cartaz e apresentação; vivenciando as modalidades. Cada fase foi desenvolvida de forma específica com diversas estratégias e recursos, como Power Point, Flash, fotos, vídeos, além da experiência prática na quadra. A avaliação abrangeu capacidade de envolvimento e trabalho em equipe; limpeza e organização na confecção do cartaz; reconhecimento das modalidades esportivas e sua relação com locais onde são praticadas; apresentação final. Como resultado, tivemos a produção de cartazes com os bonecos articulados “praticando” os esportes e a vivência prática de algumas das modalidades escolhidas. Ensino Fundamental I

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119 PROJETO BRINCANDO COM AS LETRAS Autora: Edemara Fátima Macena Pissaia Instituição: E. M. E. B. Moisés Cândido Vieira | Jandira - SP Público-Alvo: Professores do 3o ano do Ensino Fundamental

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iante das dificuldades em leitura e escrita que verifiquei em uma classe

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do 3 ano, organizei intervenções através do brincar e da interação dos alunos com a professora; as palavras foram construídas por eles, dentro de uma abordagem construtivista. Com a nossa criatividade (do educador e das crianças), esperamos, acima de tudo, aprender e ensinar, levando sempre em consideração que a afetividade deve entrar conosco em cada aula e/ou exposição que nos propusermos a dar. O trabalho lúdico nos aproxima da arte, da ciência, do pensar, do sentir, do querer. Repetiremos Galeano: “Somos o que fazemos para transformar o que somos”. Com este trabalho, conseguimos quebrar a apatia do grande dilema das hipóteses silábicas. Resultado: alegria para aprender.

120 PROJETO CONTANDO HISTÓRIAS Autoras: Claudia Pereira Oliveira | Andrea Juarez de Almeida Instituição: E. E. Profa Clorinda Tritto Giangiacomo | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 4o ano

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ssa atividade tem por objetivo vivenciar a leitura, experimentar o texto para ampliar sua compreensão e interpretá-lo utilizando a criatividade, o corpo e valorizando o movimento. Visa também favorecer um olhar diferente e incentivar a leitura de textos literários. São realizadas leituras individuais e coletivas estimuladas por debates, apresentações cênicas, sonorização de textos, bunraku (manipulação direta de bonecos), histórias contadas, livros sem texto escrito (apenas ilustrações), sarau e visita a uma biblioteca.

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PROJETO DE AUTOBIOGRAFIAS Autoras: Inez Pinheiro Christino Netto | Claudia Munhoz Ferrigato Paranhos | Elizabeth Ferreira da Mota Instituição: Escola Vera Cruz | São Paulo - SP Público-Alvo: Educadores do 2o ano do Ensino Fundamental

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ste projeto é parte do currículo do 2º ano da Escola Vera Cruz, desde 2010. Ao entender a escola como espaço de encontro e diálogo e a construção de narrativas como uma de nossas importantes responsabilidades, nos empenhamos em construir contextos que proporcionem esse tipo de experiência. O projeto de autobiografias estabelece um espaço de convergência entre aspectos que marcam o momento vivido pelas crianças, a retomada de suas histórias, as trocas entre pares e a percepção dos saberes construídos nesse intenso processo. Quando possibilitamos ao grupo adentrar diferentes narrativas e compreender sua participação nessa história e na história do conhecimento, nasce, entre muitas outras, a possibilidade de metacognição.

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PROJETOS EM EDUCAÇÃO FÍSICA: O ALUNO COMO PROTAGONISTA Autores: Luís Gonzaga do Nascimento Magalhães | André Galli Mercadante José Maria de Campos Junior | Shiro Okajima Instituição: Escola Vera Cruz | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental e de Educação Física

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Escola Vera Cruz declara seu compromisso com a construção do protagonismo do aluno nas aulas e em ações educativas fora da escola. Nesse relato, apresentaremos um recorte do trabalho da área de Educação Física do Ensino Fundamental I, tendo três elementos norteadores: Aluno como protagonista, Variedade do repertório motor e Desenvolvimento de atitudes e valores. Serão apresentados dois projetos: “Novo Jogo Antigo”, que trata de jogos tradicionais da cultura popular, no qual os alunos fazem uma entrevista com os pais. Outro chamado “Criação de Jogos”, em que os alunos fazem a transformação das regras de jogos já conhecidos. Por meio desses projetos, os alunos vivenciam a tomada de decisões coletivas, resolvem situações-problema, ensinam os jogos para os colegas e avaliam individual e coletivamente o trabalho executado.

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123 PROJETO MERCADINHO Autora: Solange Rocha Cabral Instituição: E. E. Nair Hiroko Konno Hashimoto | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 3o ano do Ensino Fundamental

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objetivo desse projeto é possibilitar a vivência de situações envolvendo o sistema monetário; desenvolver o raciocínio lógico matemático; iniciar o uso do computador como recurso pedagógico; orientar os alunos quanto à leitura de rótulos e reutilização de embalagens. Em um espaço da escola, foi montado pelos alunos um minimercado para propiciar situações de vivência em que pudessem refletir sobre o uso do dinheiro, promover o cálculo mental e estimativas. Este projeto foi bastante significativo, pois favoreceu o trabalho em equipe e a troca de experiências. Além disso, atingiu outras áreas do conhecimento (História, Geografia e Ciências). Foram observadas mudanças no comportamento dos alunos quanto às práticas sociais dos conteúdos abordados.

124 PROJETO O CARTEIRO CHEGOU Autora: Edna Aparecida Durães de Santana Instituição: E. E. Profa Flora Stella | Carapicuíba - SP Público-Alvo: Professores do 3o ano

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esenvolvido em 2011, o projeto teve como objeto principal despertar nos alunos o entusiasmo para a prática da escrita, reconhecendo sua função social. A ideia da correspondência entre duas turmas do 3º ano, de escolas diferentes e cidades distintas, proporcionou, além da curiosidade, a vontade de escrever e ser correspondido. À medida que os alunos se envolveram com o projeto, observamos vários resultados (principalmente com os alunos com dificuldades de escrita). O ápice do projeto foi o encontro das crianças. A experiência foi rica, promovendo reflexão para todo o grupo, além de criar possibilidades de explorar a aprendizagem além dos muros da escola.

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PROJETO RÁDIO ESCOLAR Autora: Claudia Pereira Oliveira Instituição: E. E. Profa Clorinda Tritto Giangiacomo | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 5o ano

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partir da necessidade de ampliar os projetos de Música já desenvolvidos na escola, foi criada a “Rádio Escolar”. Seus objetivos são: ampliar o repertório do aluno, valorizar os ritmos que ele conhece e proporcionar ambiente saudável de apreciação e criação musical através da troca de experiências, da constante experimentação de sons, ritmos e estilos diferentes. Através da criação de um programa de rádio com sonoplastia, comerciais criados pelos alunos, texto do locutor e DJs, um ritmo é escolhido e sua história é contada durante a programação da rádio em forma de noticiário ou de radionovela. A seleção musical contempla apenas músicas nacionais de várias épocas.

PROJETO RECICLE E BRINQUE

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Autora: Lilian Maria Rosa Benício Instituição: E. E. Músico Wander Taffo | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental I

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ste projeto teve como objetivo reconhecer a importância da água no meio ambiente para a preservação do nosso planeta. Teve início por meio de discussões com os alunos em rodas de conversa, debates, palestras sobre a importância da reciclagem para não poluir os rios, lençóis freáticos e como o ser humano está inserido nesse contexto. Foram utilizados vários livros e textos informativos sobre os assuntos. Finalizando o projeto, os alunos do 1º e 2º anos escreveram frases que foram afixadas em bexigas azuis levadas para casa. Para conscientizarem os pais e os alunos do 4º e 5º anos, foram coletados materiais recicláveis para a organização da oficina “Recicle e brinque”, culminando com a exposição desses trabalhos.

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127 RETRATO FALADO Autoras: Eloysa Cristina Bestetti | Maria Rosa Garcia Gehre Instituição: Colégio Elvira Brandão | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores e coordenadores de Ensino Fundamental I

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isciplinas envolvidas: História, Português, Música e Artes. O objetivo principal do projeto é mostrar aos alunos que todos os seres humanos têm uma história. Aprenderam biografias e escreveram as de suas mães, para homenageá-las. Durante o processo, pesquisaram com os avós, amigos e pais detalhes da vida de suas mães que eles mesmos não conheciam. O projeto culminou com uma apresentação no Dia das mães com as biografias, músicas e o retrato de cada uma confeccionado com a professora de Artes. E as mães foram convidadas a fazer o mesmo trabalho para os filhos.

128 SACOLA LITERÁRIA Autoras: Elisabete Nebes | Solange Rocha Cabral Instituição: E. E. Nair Hiroko Konno Hashimoto | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 4o ano

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s objetivos dessa atividade são: incentivar a leitura, ampliar o vocabulário, estimular a criatividade, facilitar a escrita, despertar o senso crítico, a responsabilidade e o cuidado com os livros e aproximar e envolver os pais nas atividades de leitura dos filhos. Em cada sacola havia um livro escolhido pelos próprios alunos e um caderno para fazerem o registro do que foi lido. Estes materiais foram levados para casa para serem lidos e registrados com os familiares, utilizando as habilidades de leitura e de escrita já adquiridas pelos alunos. Após alguns dias, os alunos apresentavam o que foi lido para os colegas e entregavam a sacola para o próximo aluno. Ao final deste projeto, percebeu-se o quanto os alunos cresceram na aprendizagem e perceberam que a lei-tura é importante para aprender, se informar e se divertir.

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SIMULADO INTERATIVO Autoras: Suzi Cristiane Bueno | Ana Maria Felipe Lima Lopes Instituição: E. E. Profa Clorinda Tritto Giangiacomo | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 5º ano do Ensino Fundamental

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ma vez por semana, a partir do 2º bimestre, professoras e coordenadora elaboram simulados de Língua Portuguesa e Matemática baseados em avaliações externas de diversos estados brasileiros. Os objetivos dessas provas são: ampliar a autonomia na realização de avaliações externas; preencher corretamente as folhas óticas, ampliar vocabulário, aperfeiçoar a competência de leitura através da análise das alternativas de cada questão e refletir sobre diferentes situações-problema. Cada aluno recebe uma cópia da prova. Professora e alunos leem oralmente as questões, levantam o vocabulário e analisam cada uma das alternativas e a(s) resposta(s) apresentada(s). Os alunos demonstram maior autonomia, segurança e tranquilidade na execução de avaliações internas e externas, além de apresentarem um maior nível de atenção e compreensão na leitura de enunciados em geral. Essa atividade é um excelente exercício de revisão de conceitos e habilidades, trabalha com diversos conteúdos e informações e possibilita que os alunos se familiarizem com a linguagem e a forma de avaliações externas.

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Fundamental I e

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130 NOSSAS MÚSICAS, NOSSAS VISÕES, NOSSAS PALAVRAS

Autora: Daniela Ferrari | Lenita Lourenço Instituição: E. E. Prof. Odon Cavalcanti | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 6o ano

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objetivo dessa atividade é trabalhar com diferentes gêneros textuais, principalmente música e textos não verbais, dando oportunidade ao aluno de se expressar de forma livre, porém reflexiva e orientada. Na primeira etapa, foi escolhida uma música (MPB) que o representasse. Na segunda etapa, na sala de informática, foi feita a seleção de imagens que traduzissem a música escolhida. Na terceira etapa, foi elaborado um texto explicando porque a música e a imagem escolhida eram significativas para o aluno. Ao final de cada etapa, aconteceu uma roda de conversa que possibilitou a expressão oral dos alunos, a reflexão sobre suas escolhas e a forma de se expressar. Todos os trabalhos da classe foram agrupados em um único livro contendo a música, a imagem e a produção de cada aluno. A capa desse livro foi uma criação coletiva. O resultado dessa atividade melhorou a produção escrita da turma e a autoestima de cada um e do grupo-classe.

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SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA E A IDADE MÉDIA: UMA ABORDAGEM NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

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Autor: Thiago Abraão Marquetti Instituição: Escola Ágora | Embu - SP Público-Alvo: Professores de Educação Física e educadores em geral

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ensando que a sociedade contemporânea é uma época que guarda muitas semelhanças com a Idade Média, organizou-se, a partir de tal período, o projeto pedagógico do Ensino Fundamental de 2011. O objetivo deste trabalho é descrever como a temática foi abordada nas aulas de Educação Física. A aproximação ao tema nos encontros se deu por várias frentes, dentre as quais: criação de diferentes tipos de jogos por parte dos alunos, danças circulares, torneios de cavaleiros, malabarismos, brincadeiras, jogos medievais e etc..

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ENSINO

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Ampliar e intensificar o processo educativo, desenvolver a capacidade de aprender, visando a aquisição de conhecimentos e habilidades, formação de atitudes e valores, domínio da leitura, da escrita e do cálculo, compreensão do ambiente natural e social, da tecnologia, das artes e da cultura. Diretrizes Curriculares Nacionais - Art. 24 (adaptado)

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AÇÕES SOCIAIS NA ESCOLA Autores: Juan Carlos Ramirez Mondejar | Kadine Teixera Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de todas as áreas

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escola tem como proposta desenvolver o projeto de trabalho social para estimular o conhecimento de saberes direcionados às diferentes realidades sociais. O Ensino Fundamental II inicia o trabalho com o Nups (Núcleo de Projeto Social) colocando o aluno como protagonista de um conjunto de ações, sensibilizando e favorecendo a participação em diferentes contextos socioculturais. Foram realizados alguns trabalhos que envolveram a comunidade escolar e famílias; assim como outros serão desenvolvidos no ano de 2012.

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ADAPTAÇÃO DE CONTOS EM HISTÓRIAS EM QUADRINHOS Autora: Melissa Ferronato Instituição: CEB - Centro Educacional Brandão | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Português e Redação de Ensino Fundamental II

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lunos do 6 o ano trazem um conhecimento prévio rico a respeito de histórias em quadrinhos, além de gostarem de desenhar e pintar. Aliando o gosto pelos quadrinhos ao fascínio que a mitologia grega e a civilização egípcia despertam, o projeto “Adaptação de contos em histórias em quadrinhos” tem por objetivo a criação de uma sequência didática capaz de dar condições aos alunos para adaptarem um conto em história em quadrinhos. Seis contos diferentes, três referentes à civilização egípcia e três à grega, deram origem a trabalhos muito interessantes e ricos, cuja elaboração passou por etapas imprescindíveis para que os resultados acontecessem.

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134 A ESCRITA EM CIÊNCIAS NATURAIS: REELABORANDO O RELATÓRIO

Autora: Celina Martins de Mello Moraes Instituição: Escola da Vila | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ciências Naturais, Física e Química

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prender Ciências inclui aprender a falar, ler e escrever ciência. Assim como a ciência se vale da fala e da escrita para se constituir, uma vez que os registros, comunicações e discussões são essenciais à validação de conhecimento científico, também na escola essa mediação é intrínseca às atividades de aprendizagem científica. No presente trabalho, analisamos produções de alunos do 8º ano do Ensino Fundamental da Escola da Vila, refletindo sobre as possibilidades de aprendizagem de competências científicas que são potencializadas com determinadas intervenções sobre os relatórios escritos, numa sequência experimental, no estudo do tema da digestão.

135 A GLOBALIZAÇÃO EM ESPANHOL Autoras: Lia Mara Leite Cerialle | Karin Câmara Garzón Instituição: Colégio Santo Américo | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental II

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presente projeto visa aproveitar o cenário das transnacionais espanholas na realidade brasileira. A globalização possibilita o intercâmbio, em intensidade nunca vista, de informações, mercadorias e recursos. Nesse quadro de grande expansão dos capitais multinacionais, vemos a inserção de empresas espanholas no mercado brasileiro. Para o professor de Língua Espanhola, trata-se de uma oportunidade pedagógica para discutir aspectos sociais e econômicos da Espanha e sua influência no Brasil, por meio da leitura e da discussão de textos e de trabalhos de investigação, aliando disciplinas afins, como Geografia e História.

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A LÓGICA MATEMÁTICA NOS JOGOS Autor: Carlos Augusto Rodrigues Lima Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Matemática do 6o e 7o anos

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econhecer que o ato de jogar está repleto de valores e habilidades matemáticas é um dos propósitos dessa comunicação. O relato de uma experiência realizada em 2011 na Escola Lourenço Castanho com alunos do 6o e 7o anos do Ensino Fundamental que participaram de uma oficina de jogos serve como ponto de partida para que pensemos na lógica matemática dos jogos. O objetivo dessa comunicação é relatar como o uso de jogos pode contribuir para o desenvolvimento de habilidades relativas ao raciocínio matemático, relacionando-as com as competências usadas na resolução de problemas. No decorrer da oficina, os alunos foram apresentados a diversos tipos de jogos e situações de sala de aula voltadas à Matemática. O resultado foi a confecção de um jogo no qual os alunos apresentaram os objetivos e regras do mesmo, além do jogo em si.

A PERFORMANCE NA AULA DE LÍNGUA ESPANHOLA À LUZ DA ATIVIDADE SOCIAL

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Autora: Penélope Alberto Rodrigues Instituição: Escola Viva | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Espanhol e coordenadores pedagógicos

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objetivo deste projeto é discutir o processo de ensino-aprendizagem por meio de uma performance, na qual alunos do 8º ano atuaram em diferentes papéis, aproximando-os de uma situação real. A perspectiva de ensino-aprendizagem com base na atividade social está fundamentada em teorias de Vygotsky, Bakhtin, Leontiev e Engeström, que contribuíram com questões fundamentais em relação à importância da linguagem como fator determinante na atividade social. Os resultados iniciais indicam a importância de se estabelecer uma relação dialética entre o processo de ensino-aprendizagem e a vida do aluno.

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138 APRESENTAÇÕES EM VÍDEO USANDO O ESTILO COMMON CRAFT

Autora: Alessandra Pellicciari Instituição: CCP Veleiros | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental e Médio

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objetivo principal, montando um vídeo estilo Common Craft, é o de fixar o conteúdo da matéria explicada em sala de aula. Esta prática foi aplicada com alunos do 6º e 7º anos, mas pode ser aplicada em qualquer série. Os materiais utilizados foram: um texto-resumo sobre o tema, no nosso caso, Brasil Colônia; recortes de papéis com figuras desenhadas pelos alunos sobre o tema; câmera digital com captura de áudio e vídeo; um tripé para manter a câmera fixa; uma mesa para colocação das figuras. O texto foi dividido em parágrafos e cada grupo escolheu qual iria ler; outro grupo se organizou para colocar e tirar as figuras. Os alunos se mostraram bastante interessados pela dinâmica da atividade, que alcançou o seu objetivo de fixar o conteúdo e também de estimular o trabalho em equipe.

139 ARTE E MODA – PROCESSOS DE CRIAÇÃO Autora: Waldirene André Instituição: CEB - Centro Educacional Brandão | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Artes

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endo como objetivo central a manipulação, o reaproveitamento de materiais e discussões a respeito dos processos de criação no campo da arte e da moda, os alunos do 9º ano criaram figurinos, tendo como base pesquisas em torno das características estilísticas das principais vanguardas europeias e dos grandes nomes da moda mundial. O resultado desse trabalho pôde ser apreciado por meio de um suntuoso desfile e da exposição dos desenhos e modelos confeccionados.

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AS PRÁTICAS EDUCATIVAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA – CONTRIBUIÇÕES NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS

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Autor: Luiz Eduardo Greco Instituição: Escola Projeto Vida | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Física

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ste registro reflexivo, elaborado a partir da observação de um módulo de trabalho na área de Educação Física, com meninos do 9º ano do Ensino Fundamental, em uma instituição de ensino particular na cidade de São Paulo, tem como objetivo apresentar instrumentos de ação para a contribuição nas relações interpessoais. A partir de situações de conflitos observadas dentro do grupo, estabeleceu-se uma proposta em que os alunos pudessem intervir nas tomadas de decisão partindo da elaboração de um pensamento crítico, utilizando ações que implicavam uma posição pautada em valores morais. Elaborando uma prática corporal ligada ao eixo do esporte como conteúdo de área e, ao mesmo tempo, com estratégia para discutir as relações de respeito, justiça e honestidade, apresentou-se a necessidade do sujeito se implicar, refletir sobre as diferentes opiniões e de se tomar uma posição coletiva através da cooperação, para beneficiar o grupo em detrimento dos desejos individuais.

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AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS E SUAS INÚMERAS POSSIBILIDADES Autores: Jose Enrique Rossi | Silvio Lendinaldo de Oliveira Instituição: Escola Granja Viana | Cotia - SP Público-Alvo: Professores de Educação Física

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o refletir sobre as possibilidades que a Educação Física poderia oferecer às relações humanas, desenvolvemos este projeto, focado na confiança, respeito, cooperação e alteridade, valores necessários para a convivência em harmonia. Para que as distâncias e barreiras entre os alunos fossem diminuídas ou transpassadas, utilizamos a ginástica acrobática como estratégia durante um semestre. O corpo e suas formas de comunicação e relacionamento foram as principais ferramentas. O objetivo é motivar os alunos a se apropriarem da cultura corporal, a identificarem as potencialidades, características e diferenças dentro do grupo e, principalmente, a refletirem sobre a maneira de agir e se relacionar. Esse objetivo foi alcançado por meio de uma vivência desafiadora, que proporcionou inúmeras situações de contato, apoio, confiança, medo e superação, entre outras.

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142 AULAS DE POLÍTICA E SOCIEDADE Autor: Rogê Carnaval do Nascimento Instituição: Escola da Vila | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ciências Humanas

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trabalho aborda as possibilidades do uso do vídeo na sala de aula, em especial no curso de Política e Sociedade nos 9os anos da Escola da Vila. Procura levantar reflexões sobre como tornar a utilização do vídeo em sala de aula mais efetiva e eficiente, evitando que os alunos percebam o uso do vídeo como uma atividade “recreativa”. Além disso, procura elencar algumas possibilidades de uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) para tornar mais potentes as discussões e atividades em torno da exibição de filmes nas aulas de Política e Sociedade.

143 BRINCANDO COM ROBÓTICA X APRENDENDO FÍSICA

Autor: Marcelo Ribeiro Salles Instituição: CEB - Centro Educacional Brandão | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Física, Robótica e Matemática

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om o objetivo de estimular o interesse dos alunos pela Física e aprimorar o processo de aprendizagem da disciplina, promovemos o desenvolvimento de protótipos relacionados a temas da grade curricular do aluno ou ao dia a dia dele, utilizando a Robótica Educacional e a Tecnologia como ferramentas. Percebemos que as oficinas de Robótica e de Física aumentaram o interesse dos alunos pelo conhecimento, melhoraram o desempenho nas disciplinas, especialmente Ciências e Matemática, e permitem também uma ampliação do processo de aprendizagem, pela integração de alunos veteranos (9º ano) com alunos mais novos (7º e 8º anos). Com o projeto, foram colhidos resultados obtidos em quatro anos de oficinas de Física Aplicada e Robótica Educacional.

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CATÁLOGO DE LUGARES IMAGINÁRIOS

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Autor: Pedro Maciel da Costa Ferreira Instituição: Escola Viva | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Geografia de Ensino Fundamental II e Médio

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trabalho foi desenvolvido com as turmas do 6º ano da escola, durante as aulas de Geografia. A proposta consistia na produção de um “Catálogo de lugares imaginários”, organizado com os trabalhos desenvolvidos pelos alunos. A partir da leitura coletiva de um verbete do livro Dicionário de Lugares Imaginários, foi apresentado um roteiro para a elaboração individual dos lugares imaginários propostos pelos próprios alunos. A ideia central do trabalho foi permitir à turma a possibilidade da aplicação dos conceitos aprendidos ao longo do ano nas aulas de Geografia em uma criação individual _ um lugar fictício, elaborado a partir do imaginário de cada um dos alunos.

COMPOSTEIRA NA ESCOLA: UMA SOLUÇÃO VIÁVEL

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Autoras: Ana Cláudia Martoni Moraes | Cristina Maria Coin de Carvalho | Rosana Ramunno Ferreira Instituição: Escola Vera Cruz | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental II

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trabalho com a composteira conduzido pela área de Ciências integra o aprender ao ensinar. A construção deste projeto envolve professores, assessores, orientadores e o pessoal administrativo. O projeto visa propiciar ao aluno uma vivência socioambiental, que supõe reflexão e ação sobre o meio ambiente; redução da quantidade de lixo orgânico destinado à coleta municipal pela escola e produção de um rico composto orgânico. Apostamos na possibilidade de formar cidadãos que acreditem na potência de suas pequenas ações. A proposta metodológica parte de reflexões junto a alunos do 6º e 7º anos e instrumentalização para o gerenciamento da composteira. Essa prática possibilita conhecerem uma solução possível para esta questão ambiental e a vivência de um projeto que envolve a comunidade escolar.

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146 CONSTRUINDO UM RÁDIO

RECEPTOR NAS AULAS DE FÍSICA Autores: Eraldo Rizzo de Oliveira | Mara Cristina Pane Rita Maria S. de Barros Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 9o ano do Ensino Fundamental

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o segundo semestre, as turmas do 9º ano começam o curso de Física pelo eletromagnetismo. Uma das aulas de laboratório que mais empolgam os alunos é a do receptor de rádio. Nela, os alunos usam um circuito receptor de rádio baseado nos antigos rádios galena usados na 1ª Guerra Mundial, e com este dispositivo são capazes de sintonizar frequências de ondas rádio. Um aspecto de grande importância no curso é que tudo isto acontece sem que o rádio receptor esteja ligado a uma fonte de energia, usando apenas a energia contida na onda captada pela antena. A apresentação desta experiência educacional ocorre em três blocos: 1) Planejamento e organização da aula; 2) Envolvimento, participação e apreensão dos alunos; e 3) Contexto do curso e objetivos educacionais.

147 CRIANDO ANIMAÇÕES COM LEIS DA FÍSICA NA SALA DE INFORMÁTICA Autor: Augusto da Silva Junior Instituição: Colégio SAA | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 9o ano do Ensino Fundamental

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objetivo é abordar os aspectos da Física no nosso cotidiano usando como base o estudo das Leis de Newton. Foi usado um software livre de animação “frame a frame” como o Pivot Stickfigure Animator 3, que serviu para criar animações sobre as Leis de Newton em exemplos do nosso dia a dia. As turmas tiveram uma introdução da manipulação, interface gráfica e uso das ferramentas do programa, além de abordar conceitos básicos de animação, quadro a quadro. Como resultado, cada turma produziu em média 30 animações abordando diversas cenas do cotidiano que se relacionam com as Leis de Newton. Conclusões: a construção do conhecimento foi positiva e o uso do meio computacional colaborou para análise prática e comparações sobre eventos do cotidiano dos alunos e as aplicações da Física.

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“CURTA A VIDA”: PROJETO CURRICULAR CONTRA O USO ABUSIVO DE DROGAS PSICOATIVAS

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Autores: Regina Marques Marcók | Sandra Maria Rudella Tonidandel | Peterson Lásaro Lopes Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental II

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ste trabalho abre um espaço dentro do planejamento pedagógico para reflexões sobre as escolhas de vida que podem, eventualmente, perpassar pelo contato com as drogas psicotrópicas. O trabalho ultrapassa as discussões sobre os principais efeitos de algumas drogas e avança para propor aos alunos uma experiência de projeção, primeiramente através de desenhos, com cenários que retratam usuários de drogas após anos de consumo, não só no seu convívio pessoal, mas inseridos no contexto da sociedade. Outra etapa é o desafio de produzir um curta-metragem que apresente possibilidades de aproveitar a vida, vencendo desafios e obstáculos de forma positiva e sadia, sem que façam uso indevido de drogas. Ao final, são apresentados os filmes. O projeto foi realizado com parceria da Orientação Educacional, Tecnologia educacional e Ciências.

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EDUCAÇÃO FINANCEIRA Autoras: Keli Regina Florêncio Lima | Marcia Pimentel Ravagnani Instituição: Escola Villare | São Caetano do Sul - SP Público-Alvo: Professores do 6o e 7o anos do Ensino Fundamental

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idar com dinheiro não é fácil: necessidades instaladas pela mídia, sonhos de consumo, promoções, etc., levam ao consumo excessivo e, muitas vezes, desnecessário. Não aprender a lidar com o dinheiro traz consequências determinantes para uma vida de oscilações econômicas. O grande objetivo é o de criar uma mentalidade adequada e saudável em relação ao dinheiro. Utilizando uma apostila didática como roteiro, os alunos fizeram descobertas, pesquisas, debates, anotações e reflexões de gastos pessoais mensais, diferenciaram e refletiram sobre “eu quero” e “eu preciso”. Os alunos desenvolveram a prática de poupar e valorizar seus pertences e reconheceram a responsabilidade social. O trabalho foi realizado durante um trimestre nas aulas de Matemática (uma aula semanal), despertando o espírito empreendedor e estimulando modos inovadores de raciocínio, relacionando-se, sempre que possível, ao conteúdo matemático.

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150 ENSINANDO A ESTUDAR

Autoras: Thatiana Segundo | Adriana F. Pereira de Almeida | Elenice Maria B. Ziziotti Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de todas as áreas

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abemos que a desorganização interna, característica da pré-adolescência e da adolescência, gera desorganização externa, o que dificulta ao aluno de Ensino Fundamental II organizar-se e planejar seu tempo e estudo. Este projeto tem como objetivo propiciar ao aluno o desenvolvimento do hábito de estudo, através do ensino de técnicas (resumo, mapa conceitual e fichamento) e suas aplicações nos diferentes componentes curriculares através do Gepi (Grupo de Estudos e Projetos Interdisciplinares).

151 ENSINO DE CIÊNCIAS POR INVESTIGAÇÃO: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES Autora: Sandra Maria Rudella Tonidandel Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental II

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esquisas em educação na última década mostram que a educação científica tem se voltado para atividades pedagógicas que utilizem a prática investigativa de alunos em sala de aula. Um dos objetivos desse tipo de ensino é que os estudantes se apropriem não apenas dos conceitos científicos, mas também das práticas específicas da atividade científica, de forma a promover uma aproximação com essa cultura. Esse tipo de competência é objeto de avaliação do Pisa e do próprio Enem. Assim, é importante propiciar aos estudantes oportunidades curriculares, inseridas nas aulas de Ciências. Este projeto apresenta possibilidades de inserir a prática investigativa, seja nos laboratórios, nas aulas teóricas ou na organização de feiras de Ciências.

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ESTRATÉGIAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS

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Autores: Luciana Bastos Ferreira | Érica C. A. Dell Asem | Peterson L. Lopes Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 7o ano

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ensino de Ciências carece de estratégias que ofereçam ao aluno possibilidades de se aproximar do fazer científico. Pensando nessa lacuna, foi elaborado o projeto “Plantas carnívoras”. Partimos da seguinte problematização: “as plantas carnívoras são uma evidência contrária à ideia de que todas as plantas são autótrofas? Justifique”. Os alunos elaboraram hipóteses e discutiram, em sala de aula, com a coordenação do professor, qual seria a metodologia mais adequada para testá-las. Cada grupo ficou responsável por testar uma condição (plantas na luz e com moscas, plantas na luz e sem moscas e plantas no escuro com moscas), no laboratório do colégio. A partir dos resultados observados, chegaram à resposta para a questão-problema. Com essa estratégia, acreditamos que os alunos aproximaram-se do fazer científico, já que utilizaram a metodologia científica para responder a uma pergunta, ao invés de simplesmente ler a resposta em um livro ou site da internet.

ESTUDANDO O TEOREMA DE PITÁGORAS

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Autora: Tathiana Almeida Muricy Instituição: Escola Projeto Vida | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Matemática do 9o ano do Ensino Fundamental

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om este projeto os alunos são inseridos em um novo contexto na Matemática: as demonstrações. Este tópico é algo que gera muita dúvida, pois apresenta uma linguagem específica e formas de registro particulares. O Teorema de Pitágoras traz a possibilidade de se analisar em diversos “caminhos” para se chegar a uma mesma afirmação. A proposta é que os alunos estudem as diversas demonstrações conhecidas e montem uma apresentação da demonstração escolhida para o restante da turma, utilizando alguma ferramenta tecnológica.

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154 FLAG FOOTBALL _ UMA PRÁTICA POSSÍVEL NA ESCOLA

Autor: Adriano Pozzi Jantalia Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental II

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ransformar o jogo de Flag football foi o desafio desta prática. O trabalho realizado com os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental buscou o desenvolvimento da cultura corporal de movimento por meio dos jogos. Conhecer um jogo de cultura diferente, debatendo aspectos sociais, políticos, assim como questões relacionadas à mídia, aos espaços e materiais foram os objetivos. Por se tratar de uma nova prática, o êxito obtido foi muito grande com o trabalho realizado. O envolvimento por parte dos alunos foi facilmente percebido e novas ideias de transformação de jogos foram surgindo. Outro ponto importante foi a construção de regras com os alunos, o que minimizou muito as questões disciplinares em um jogo potencialmente violento.

155 FOTOGRAFAR E SER FOTOGRAFADO Autora: Karen Greif Amar Instituição: Escola da Vila | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores e coordenadores de Ensino Fundamental II e Artes

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fotografia vem aparecendo no currículo de Artes no Ensino Fundamental II através de diversos projetos. Este projeto se refere às possibilidades do uso da fotografia no trabalho realizado, nessa área do conhecimento, com os alunos do 7o ano. Ao longo dos trimestres que compõem o ano letivo, a fotografia é utilizada como meio e fim para a criação individual e coletiva dos alunos. Ela proporciona momentos de reflexão sobre as questões pessoais dos artistas, o contato com trabalhos de arte contemporânea e algumas situações de criações individuais e grupais, com narrativas bem distintas, como desenho, colagem, fotografia, fotonovela e uma animação em stop motion. O ponto de partida para essa reflexão é a possibilidade que o trabalho oferece aos alunos de fotografar e ser fotografado em situações muito diferentes das que costumam aparecer nas redes sociais.

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GEOGRAFIA DIVERTIDA Autora: Fátima Maria Gnecco Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Geografia de Ensino Fundamental II

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ste projeto tem por objetivo mostrar a possibilidade do aprendizado por meio do lúdico. O binômio Geografia e diversão pode estar presente nos mais diferentes momentos, garantindo uma aprendizagem significativa e motivadora. O projeto foi realizado com alunos do 6o e 7o anos do Ensino Fundamental, enfocando principalmente o estudo das macrorregiões brasileiras. Em destaque, um tabuleiro de grandes dimensões onde os alunos transformaram-se em peças do jogo.

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GINÁSTICA GERAL Autores: Julio Cesar Portela | Julio Cesar Sanches Instituição: E. E. Frederico Marcicano | Ibiúna - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental II

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inástica Geral nas aulas de Educação Física: uma experiência que deu certo. Este trabalho tem como objetivo mostrar uma experiência que pode se transformar em uma excelente ferramenta para atingir diversos objetivos pretendidos nas aulas de Educação Física, entre eles, a criatividade, a cooperação e a inclusão, pois com a participação de um maior número de alunos evita-se uma possível competitividade. Ademais, proporcionar a diversificação dos conteúdos e ampliar o universo do “movimentar-se” nos alunos é uma prática por si só saudável e interativa. A proposta com a Ginástica Geral (GG) foi desenvolvida na escola em 2010/11, realizada com três turmas do 7º ano, e teve como avaliação final uma apresentação no Festival de Fim de Ano de 2011, realizado na própria Unidade Escolar. Foram tiradas fotos e feitos vídeos que registraram todo o processo, desde a construção das coreografias e ensaios, até a apresentação final.

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158 GLOBALIZAÇÃO Autora: Cássia Nogueira da Silva Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 8o ano

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projeto visa mostrar que o fenômeno da globalização faz parte da realidade dos alunos e é vivenciado por grande parcela da população mundial, com suas implicações culturais, sociais e econômicas. Além disso, pretende conceituar globalização a partir do uso de vários clips de músicas com exibição nacional e mundial. Uso de recursos como o Moodle, leitura de reportagens e a lousa digital. Ao final, foi proposta a elaboração de um mapa conceitual sobre o assunto.

159 HEREDITARIEDADE E FORMAÇÃO DA IDENTIDADE

Autor: Edward Zvingila Instituição: Escola Santi | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ciências, Biologia, Artes e Língua Portuguesa

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ste projeto tem como objetivo a construção de um manto de retalhos, bordado pelos alunos com imagens significativas dos seus laços familiares. Além disso, pretende levar o aluno a compreender que a própria constituição da sua individualidade é resultado de encontros afetivos (laços que unem as pessoas e criam laços de sangue e hereditariedade) e nós que unem pontas distintas de uma corda. Eu + você = nós, dois singulares que se unem em um plural _ nós. É também objetivo deste trabalho integrar as áreas de Língua Portuguesa através da análise de poemas/músicas e Artes, por meio da observação da obra do artista Arthur Bispo do Rosário como formas de expressão e construção de conhecimento acerca do mundo. Todo esse processo leva o aluno a relacionar o conhecimento produzido ao conceito de hereditariedade e ao processo de transmissão das características genéticas e seus mecanismos.

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LEITURA E PESQUISA EM HISTÓRIA Autora: Raquel dos Santos Funari Instituição: Colégio Santo Américo | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Fundamental

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projeto tem como objetivo levar os professores de História a refletir sobre o desenvolvimento de habilidades necessárias para o ensino da disciplina. Para tanto, além das recentes discussões teóricas, foram apresentadas atividades práticas, a partir da experiência em sala de aula, realizadas com alunos do 7º ano do Ensino Fundamental, como técnicas de aprendizagens para trabalhar com textos de diversos gêneros. A professora Raquel dos Santos Funari é pós-doutora em História, pela Unicamp e participa do grupo “Os usos do passado”, da Unifesp e da área de ação educativa, do Laboratório de Arqueologia Pública (LAP), da Unicamp.

MATEMÁTICA E LÍNGUA PORTUGUESA – A NECESSIDADE E AS POSSIBILIDADES DE CONJUGAÇÃO DAS DUAS DISCIPLINAS

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Autoras: Denise de Queiroz Pinto | Rita Helena Silva Furquim Cabella Instituição: CEB - Centro Educacional Brandão | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 6o e 8o anos

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studar Matemática é resolver problemas. Portanto, a incumbência dos professores de Matemática em todos os níveis é ensinar a arte de resolver problemas. O primeiro passo nesse processo é colocar o problema adequadamente” (Thomas Butts). A leitura é o primeiro contato do aluno com enunciados de problemas. Por isso, além da adequação na colocação dos problemas e enunciados, é necessário trabalhar habilidades que levem os alunos a atingirem a competência leitora que, no caso da Matemática, é compreender a proposta e buscar caminho(s) de resolução para se chegar à solução.

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162 MÉTODO CIENTÍFICO NA ESCOLA:

INTRODUÇÃO À PESQUISA CIENTÍFICA E LABORATORIAL (IPCL) Autora: Camila Lauand Instituição: Colégio Giordano Bruno | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ciências de Ensino Fundamental II

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disciplina IPCL tem como objetivos despertar a curiosidade e a busca por respostas, promover o contato com o método científico e com a prática do registro em diário de bordo. Esse projeto foi realizado em três etapas: a primeira consistiu na realização de experiências práticas curtas e com resultados inesperados, em que os alunos criaram hipóteses para tentar explicar o observado; a segunda foi a realização de experimentos mais longos, em que eram feitos registros e a análise dos dados. A terceira foi a elaboração de um projeto, em que o registro, a análise e a interpretação dos resultados eram mais aprofundados. Foi possível observar o crescimento crítico e científico dos alunos. A conclusão foi a elaboração de um pôster, onde os resultados foram apresentados para avaliadores externos à escola.

163 METODOLOGIA DE PESQUISA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL II

Autor: Leandro Duarte Monteiro Bagues Instituição: Colégio Friburgo | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental II

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onsiderando que a prática da pesquisa é fundamental na formação de alunos competentes para elaborar os seus próprios discursos a respeito de diferentes temas, o Colégio Friburgo possui na sua grade curricular uma disciplina que tem o objetivo de possibilitar a aquisição das competências necessárias para esse fim. Durante o Ensino Fundamental II, o aluno aprende uma série de procedimentos de pesquisa que garantem uma formação sólida para essa prática. Dentre elas, podemos destacar a “Organização de projetos de pesquisa”, “Produção de texto científico” e “Formatação do trabalho de acordo com as normas da ABNT” (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

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METODOLOGIA DIFERENTE PARA GOSTAR DOS CLÁSSICOS

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Autora: Maria Clara Imbert Roman Macedo Anazário Instituição: Colégio da Companhia de Maria | Rio de Janeiro - RJ Público-Alvo: Professores do 8º ano

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rojeto de leitura para alunos do 8o ano: Como gostar de ler clássicos, através de Os Miseráveis. Para um adolescente de hoje, “viajar” pela história da França do século XIX pode não ser tão convidativo, assim como ler um clássico escrito naquela época. Felizmente, não foi o que eles esperavam: por meio da diversidade textual, da abordagem dos temas sob o olhar diferenciado de cada disciplina, somado ao universo de experiências do aluno, conseguimos resgatar o valor da leitura dos chamados clássicos. Passaram a compreender que existe um mundo paralelo ao que eles vivem, um mundo onde crianças da mesma idade e até bem mais novas perdem a oportunidade de viver uma infância e adolescência que deveriam ter por direito. Aprenderam principalmente o significado da palavra insignificância, que pequenas atitudes podem apresentar grandes consequências para si, para o grupo ao qual pertencem e para a sociedade em que vivem.

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MEU CARO WATSON: VENHA VER O PÔR-DO-SOL Autora: Vera Lúcia Simoncello Instituição: Colégio Santo Américo | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Português do Ensino Fundamental

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m dos objetivos das práticas de Língua Portuguesa, no Ensino Fundamental, é a construção de conhecimentos sobre a linguagem escrita e os vários gêneros discursivos. Para aprofundar esse conhecimento, desenvolvemos um trabalho de produção de narrativa policial, a partir da leitura e análise de contos dos autores Edgar Allan Poe, Sir Arthur Conan Doyle e Lygia Fagundes Telles, transitando entre o enigma, o terror e o fantástico. Para isso, foi fundamental, durante a leitura dos contos, reconhecer nos gêneros, recursos linguísticos apropriados. Fez-se necessário, também, o aluno assumir papel enigmista de um fato não resolvido, reconhecendo a intriga e o possível caso criminal, construindo o jogo enigmático, a investigação e a resolução inesperada do conflito. Assim, o desafio de reconstruir a compreensão e a produção de textos, coesos e coerentes, sob estilos e reguladores externos, pôde colaborar para o desenvolvimento da capacidade dos alunos de aprenderem a ler como escritores.

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166 MINHA AMIGA MATEMÁTICA Autoras: Kelly Cristina Sandoval Klein | Lenita Lourenço Instituição: E. E. Professor Odon Cavalcanti | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 6o ao 9o anos do Ensino Fundamental

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sse projeto tem o objetivo de estimular e desenvolver a curiosidade, o interesse e o gosto pela disciplina, a leitura e interpretação de problemas, o raciocínio lógico e a comunicação e interação entre os alunos. Foi criado um mural de Matemática e nele foram expostos: frases com curiosidades sobre a Matemática; desafios com objetos concretos, como ábaco, palitos, números plásticos, quebra-cabeça geométrico; desafios de interpretação de texto e de lógica; desafios com sentenças matemáticas. Os temas, desafios e materiais eram trocados a cada semana ou quinzena. O interesse e a participação dos alunos de todas as séries ultrapassaram todas as expectativas: além de resolverem as situações propostas, solicitavam novos desafios e alguns começaram a participar da própria elaboração do mural, contribuindo com diversos materiais. A atividade não atraiu somente os alunos: professores, funcionários, pais e visitantes paravam na frente do mural para resolver as atividades ali propostas.

167 MUDANDO O TIPO DE

MEDIAÇÃO DO PROFESSOR Autores: Tiago Mendes de Almeida | Rodrigo Guimarães Abreu | Daniela de Arruda Garcia | Maria Elisa Curti Salome | Kadine Teixeira Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental II

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m 2011, na unidade do Ensino Fundamental II da Escola Lourenço Castanho, um desafio nos foi proposto pela direção: ensinar através do princípio de mediação retirando do professor a voz principal que traz o conhecimento inquestionável, a magna e intocável verdade. Os objetivos: auxiliar os alunos a formularem um problema tendo como ponto inicial a realidade, buscarem as respostas para esse problema e, munidos das respostas, construírem um projeto de vida em consonância com a sociedade e em consonância com os demais indivíduos, estimulando a expressão do sujeito e modificando modelos de liderança. O componente Projetos de Trabalho deslocou posições de mera exposição e receptividade, alterou o lugar de professores e alunos dentro de sala de aula, não apenas no sentido metafórico mas, também, concreto. Uma sala de aula especial foi concebida para esse fim, com bancadas coletivas ao invés de mesas individuais e alunos colocados frente a frente, em grupo, reconhecendo o outro como um integrante explorador do mundo. 106 Ensino Fundamental II

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O ARTIGO DE OPINIÃO NO 9O ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

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Autora: Ruth Maria Cesar da Silva e Sá Instituição: Escola Viva | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores polivalentes de Ensino Fundamental I e de Língua Portuguesa de Ensino Fundamental II e Médio

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sta pesquisa procurou observar as recorrências linguístico-discursivas no artigo de opinião para analisar a produção inicial desse gênero de escrita por alunos do 9º ano. Pretendeu, ainda, apresentar sugestões para o ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa, de modo a contribuir com as práticas pedagógicas voltadas para o ensino de recursos para a elaboração de sequências didáticas partindo de uma primeira produção. O corpus analisado foi composto por cinco artigos de opinião publicados no Jornal Folha de São Paulo e de 25 artigos de opinião elaborados por alunos do 9º ano da escola.

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OFICINA DE ASTRONOMIA Autores: Eraldo Rizzo de Oliveira | Mara Cristina Pane | Rita Maria S. de Barros Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 9o ano do Ensino Fundamental

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curso de Astronomia para as turmas do 9º ano é finalizado com uma gincana, que acontece numa aula de laboratório de Ciências. A turma de alunos é organizada em três grupos com seus coordenadores e secretários. Os demais membros atuam na solução dos desafios propostos, na própria aula, em cada uma das três estações pelas quais cada grupo deverá passar num tempo determinado. Ao final da aula, os três grupos devem ter sido capazes de percorrer as três oficinas, sendo elas: Gnômon, Escalas e Triangulação. As atividades propostas nas oficinas se baseiam nas apostilas de leituras do aluno, do Gref (Grupo de Reelaboração do Ensino de Física da USP). A execução desta experiência educacional ocorre em três blocos: 1) Planejamento e organização da gincana; 2) Envolvimento e execução pelos alunos e 3) Contexto do curso e objetivos educacionais pretendidos.

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170 OFICINAS CIENTÍFICAS E

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA Autores: José Fernando Nogueira | Rafael Cancian Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ciências e Matemática do Ensino Fundamental II

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s oficinas de Ciências proporcionam aos alunos a ampliação dos conhe-cimentos sobre temas do cotidiano científico. O caráter práticoinvestigativo propicia um ambiente diferenciado para o desenvolvimento de habilidades e competências científico-matemáticas. Através de vivências delineadas por eixos temáticos, os alunos têm possibilidade de atribuir sentidos próprios para os conceitos, o que gera aprendizagem significativa. No campo atitudinal, há a valorização do trabalho coletivo, o que leva a integrações di-ferenciadas entre os participantes. O projeto aborda os aspectos conceituais do trabalho das oficinas e proporciona vivências práticas para a contextualização do ouvinte.

171 OLHAR GEOMÉTRICO Autoras: Marcia Pimentel Ravagnani | Keli Regina Florêncio | Fabiana Silva Costa de Brito | Ana Carla Crivellaro Instituição: Escola Villare | São Caetano do Sul - SP Público-Alvo: Professores do 6o, 7o e 9o anos do Ensino Fundamental

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ivemos na era digital, observando que o olhar dos educandos para as diversas áreas do conhecimento está limitado. Os alunos olham, mas não apresentam criticidade sobre o que veem. O projeto tem por objetivo despertar a sensibilidade para imagens, leitura, dança, arte... Mostrar as aplicações da Matemática em diferentes campos propiciando uma pesquisa interdisciplinar foi o objetivo norteador do projeto, para que alunos do 6º e 7º anos se sentissem desafiados e engajados com a proposta. Para tanto, foi apresentada uma apostila contendo as etapas a serem desenvolvidas e que daria suporte para os alunos se dividirem em grupos iniciando, assim, a pesquisa direcionada para a Geometria na arte, na música, na natureza e no esporte, uma vez que a Geometria está por toda parte, mas é preciso conseguir enxergá-la. O resultado de todo esse trabalho culminou em uma “Mostra Cultural” com a interação de pais, alunos e professores, o que mostrou o resultado satisfatório do projeto. 108 Ensino Fundamental II

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O LUGAR ONDE EU VIVO (THE PLACE WHERE I LIVE) Autor: Marcus Vinicius Garcia Triveloni Instituição: E. E. Prof a Lurdes Penna Carmelo | Ibiúna - SP Público-Alvo: Professores de Inglês e Geografia do 7º ano do Ensino Fundamental

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projeto tem como objetivo apresentar um trabalho interdisciplinar feito com os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental, que, norteado pelas competências do observar, identificar, localizar e classificar, apresentou resultados significativos nas avaliações externas. O ponto de partida se deu por meio de um diagnóstico apontando que grande parte dos alunos não tinha um reconhecimento espacial do bairro em que morava, bem como as habilidades necessárias em Geografia e Língua Inglesa, para o ano que cursava. Assim, foi criada uma metodologia de quatro etapas que consistia em: 1) Ler, reconhecer e interpretar mapas; 2) Localizar informações nos mapas do município de Ibiúna e relacioná-las com o bairro em que vivem; 3) Produzir croquis do bairro em que vivem, após excursão (hiking) pelo próprio bairro; 4) Traduzir as informações obtidas para o Inglês e produzir uma maquete completa do bairro. Todo o projeto foi desenvolvido em dois meses e favoreceu o trabalho de adequação da defasagem acima citada, bem como contribuiu indiretamente também para a leitura e a interpretação textual em todas as disciplinas da grade curricular.

O TEATRO NA ESCOLA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA

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Autor: Paulo Adolfo Cardoso de Moraes Instituição: Escola Projeto Vida | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental II

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undamentando-nos na teoria construtivista, em várias técnicas teatrais e em estudos de Psicologia Moral, desenvolvemos o “Teatro Pedagógico”, em que o processo de elaboração parte do princípio da criação autoral, isto é, os alunos discutem e decidem o tema, escrevem ou adaptam a peça, criam figurinos, cenários, etc. Para isso, é preciso que a escuta e o respeito às ideias apresentadas sejam a tônica do trabalho, as deliberações sejam feitas a partir de mecanismos coletivos e democráticos, tanto comportamentais quanto estruturais, da linguagem teatral. Os professores de Artes, História, Língua Portuguesa, Música, entre outras áreas, podem aderir. Na finalização, os alunos experimentam um momento de realização coletiva em que cada ação foi pensada, discutida e construída, para que aquilo que no início do ano era só uma ideia abstrata torne-se um trabalho real e autoral que os representa. Ensino Fundamental II 109

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174 PONTES ESTAIADAS

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RELAÇÕES ENTRE PROPORCIONALIDADE E GEOMETRIA Autor: André Mendes Cardoso Sequeira Instituição: E. E. Romeu de Moraes | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Matemática do 9o ano do Ensino Fundamental

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sequência didática proposta tem como objetivo investigar os conhecimentos dos alunos sobre os conceitos de proporcionalidade e de que maneira o docente pode orientá-lo na construção de tal conteúdo. Durante as aulas de Matemática, a Geometria foi um recurso necessário para a compreensão dos conceitos de proporção abordados, valendo-se da construção e da manipulação de formas geométricas inseridas em uma ponte estaiada ou ainda, representando estas formas através de desenhos. A partir disso, os alunos começaram a resolver situações-problema de proporcionalidade utilizando estratégias de Geometria, seja por meio da visualização das formas apresentadas nos enunciados ou construindo representações que contribuíram efetivamente na resolução das mesmas.

175 PROJETO ÁFRICA

Autores: Leandro Lamano Ferreira | Roberta Gerson Mouta | Moacyr Rodrigues Júnior | Maria Aurora de Jesus Ferreira Primuk Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Educadores em geral

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a tentativa de quebrar alguns dos estereótipos que marcam a percepção da maioria das pessoas sobre o continente africano, caracterizando-o como um espaço homogêneo, de pobreza generalizada, guerras civis e atrasos de todas as ordens, desenvolvemos, ao longo de 2011, um projeto de série com caráter interdisciplinar, envolvendo alunos do 8o ano do Ensino Fundamental. Nossa proposta consiste em trabalhar a riqueza e a diversidade cultural africana, utilizando a moda como referencial para a produção dos alunos. São os desafios e conquistas envolvidos nesse processo que pretendemos compartilhar com outros educadores interessados nessa temática.

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PROJETO CARNAVAL Autoras: Leila Longo | Liete Maria de Amorim Machado | Maria Cleire Cordeiro Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 8o ano do Ensino Fundamental

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artimos da crônica Povo, de Luis Fernando Veríssimo, para evidenciar a riqueza de discussões que emanam da leitura de um texto. Os temas abordados foram: o preconceito linguístico, racial e social; o comportamento de pessoas que buscam a autopromoção em desfiles carnavalescos; o carnaval de ontem e de hoje (retratados por charges, desfiles e músicas interpretadas por Carmem Miranda e Ivete Sangalo); a literatura de cordel no carnaval (retratada no desfile do Salgueiro). Também foram estudadas as expressões “ama-de-leite” e “ama-seca” a partir de entrevista com professor de História, análise de pinturas e de cenas de Bancando a ama-seca. Apresentamos ainda um vídeo em que Veríssimo fala das características da crônica. Nesta aula, usamos a lousa digital.

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PROJETO CONCERTOS DE LEITURA Autora: Jacqueline Lara Justo de Pinho Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 7o ano do Ensino Fundamental

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ste projeto foi pensado como aula inaugural para “convidar” os alunos, neste caso os do 7º ano, a participarem da leitura de três grandes escritores _ Adélia Prado, Gabriel Garcia Marques e Matsuo Bashô _ que, segundo o grande escritor Rubem Alves, ao lê-los somos tocados pelo prazer de ouvir um bom texto e de nos apaixonarmos pela leitura. O projeto tem início com a canção Passageiro, do grupo Capital Inicial, em que se retomam algumas classes gramaticais (verbo, adjetivo e substantivo). Em seguida, apresenta-se uma comparação entre um concertista de piano e um bom leitor. Tudo em 12 slides produzidos em lousa digital, empregando os recursos da mesma. O envolvimento e a participação dos alunos foi total, atingindo-se, assim, o objetivo inicial.

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178 PROJETO ESTRUTURA DA NARRATIVA: A FOTO

Autoras: Miriam Aparecida Reyes Martins Stuart | Adriana de Freitas Sebastião Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 7º ano do Ensino Fundamental

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ste projeto tem o objetivo de enredar o aluno na tessitura do texto, desenvolvendo nele a capacidade de percepção das partes que compõem a narrativa, a saber: a introdução, a trama, o conflito e o desenvolvimento das ações a partir dele, o clímax e o desfecho. O projeto compreende quatro etapas: leitura expressiva do texto A Foto, de Luís Fernando Veríssimo, ampliação vocabular, compreensão e interpretação; elaboração do texto por meio de imagens e balões de fala e, finalmente, autoavaliação utilizando questionário on-line. Além disso, a escolha do gênero textual, a crônica, trata com leveza um assunto que consideramos importante para o desenvolvimento de valores no jovem, o tema “A velhice descartada pela família”.

179 PROJETO “FOLHETIM”: COMO ESTIMULAR A LEITURA E A ESCRITA NOS ALUNOS? Autora: Roberta Lourenço Ramos Instituição: Colégio São Luís | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Língua Portuguesa e Redação

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ste projeto, desenvolvido com alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, mostrou ser possível trabalhar, com recursos simples, as competências de leitura e escrita. Os alunos tornam-se leitores críticos de seus próprios textos, reescrevendo-os para que possam fazer parte de uma antologia, que é publicada em um livro feito por uma editora: é motivo de orgulho, para os alunos, ver seu nome em um exemplar semelhante aos que encontramos em livrarias! Reuniões, discussões, análise gramatical de trechos e reescritas constantes levam à culminância do projeto: a noite de autógrafos, com a participação dos pais dos novos escritores.

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PROJETO MÍDIAS: RÁDIO & TV Autora: Rita de Cássia de Mendonça Lopes Instituição: Colégio Emilie de Villeneuve | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental II

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sse projeto é realizado no colégio desde 1998 e tem por objetivo que o aluno do 9º ano possa compreender as transformações ocorridas no século XX (no Brasil e no mundo) em seus aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais, contextualizando-as historicamente, vivenciando-as e reproduzindo-as por meio de programas de rádio e TV. Interdisciplinar, envolve todos os componentes curriculares e é construído coletivamente em etapas, por meio de pesquisas e criação de programas, utilizando os conteúdos trabalhados em sala de aula. O processo de elaboração das atividades faz uso de diversas linguagens e possibilita ao aluno fazer a autorregulação de sua aprendizagem. Ao final do ano, realizam a tão aguardada simulação dos programas construídos no decorrer do ano. Com 100% de participação dos alunos, em especial os casos de inclusão, todos desenvolvem sua autoestima, autonomia e concretizam sua aprendizagem.

QUE “PI” É ESSE?

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Autoras: Marinês Yole Poloni | Maria Helena D. Marchese | Elisangela Girardi Takemoto Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Matemática

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sta atividade, desenvolvida para alunos do 8º e 9º anos, tem como objetivo fazer com que o estudante “descubra” o valor de “Pi” utilizando a razão entre o comprimento e o diâmetro de superfícies circulares. São utilizadas tampas circulares, barbante, cola e tesoura. Os alunos fazem seus cálculos e concluem que, independentemente das tampas escolhidas por eles, os valores encontrados são bastante próximos de 3,1. Para as professoras que trabalham tal atividade com seus alunos, além do valor de “Pi” , abre-se a oportunidade de trabalhar também a questão da margem de erro experimental.

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182 REVISTA SOBRE LEITURA E ESCRITA Autor: Dirceu de Jesus Sant’Ana Instituição: E. E. Prof. Daniel Paulo Verano Pontes | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 8o ano do Ensino Fundamental

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objetivo desse trabalho é despertar e aprimorar as habilidades em leitura e escrita. O foco principal do projeto é transformar todos os ambientes em locais de construção de leitura e de autoria dos alunos. Os registros foram feitos na sala de Informática, possibilitando assim a elaboração do arquivo em Word. Os temas pesquisados foram: literatura de cordel, entretenimento, fábulas e entrevistas. Após a confecção dos arquivos, foram selecionadas as partes mais criativas para impressão do documento como revista. Os alunos ficaram contentes com o resultado e sempre manuseiam a revista, que se encontra na sala de leitura da escola.

183 TECNOLOGIA NO CONCURSO LITERÁRIO: CONTANDO

Autoras: Katia Maria Camargo Villari | Sophia Maria Visconti | Célia Regina Goulart da Silva Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 9o ano do Ensino Fundamental

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osso projeto de sala de aula e sala de robótica é desenvolvido pelos departamentos de Língua Portuguesa e de Tecnologia Educacional e tem como objetivo fazer com que os alunos conheçam, num primeiro momento, contos de autores variados. Em seguida, eles se inscrevem no concurso e, on-line e em duplas, enviam um conto de sua própria autoria. São fornecidos inícios de contos, de um autor específico para cada ano, e eles dão continuidade ao texto, com prazo determinado para envio. As professoras de Língua Portuguesa selecionam os melhores contos e, em uma cerimônia que conta com a presença do autor dos inícios dos contos, os alunos vencedores recebem um livro em que está publicado seu texto, com direito a noite de autógrafos e premiação por parte da coordenadora e da direção do colégio.

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TORNANDO ATRAENTE O ESTUDO DE POVOS DA ANTIGUIDADE

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Autor: Carlos Roberto Diago Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de História

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proposta desse trabalho é usar formas práticas para que o aluno entenda o que é História e se sinta atraído pelo estudo de povos da Antiguidade. Levar o aluno a entender que o homem faz a História. Além disso, pretende mostrar a importância dos fatos históricos e sua relação com a História atual (ou recente) por meio de situações práticas. Transformar a aula numa atividade turística (real) em que os alunos levam o professor para visitar um lugar histórico e, como guias turísticos, explicam a importância desse lugar na História.

TRABALHANDO A AUTONOMIA NO USO DA LÍNGUA INGLESA

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Autoras: Adriana de Rezende | Camila Regina Turri Marin Alamino | Sandra Carla Vieira Adelizzi Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Inglês

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urante as aulas na escola, com a disponibilização de variadas tecnologias para o ensino de Inglês como língua estrangeira ou segunda língua, nos percebemos sendo ensinados pelos alunos a usar o material: lousa interativa, Power Point, sites, vídeos. A partir desta percepção, nos demos conta de que os alunos, especialmente no 8o e 9o anos do Ensino Fundamental, são naturalmente curiosos e interessados em tecnologias, têm autonomia e, em muitos casos, domínio da Língua Inglesa suficiente para produzirem trabalhos de boa qualidade. Com a intenção de ajudá-los a desenvolver as quatro habilidades importantes ao aprendizado de outro idioma (ler, escrever, ouvir e falar na língua ensinada), propusemos aos alunos que desenvolvessem trabalhos originais, individuais ou em grupo, para apresentarem para os colegas, com variados temas _ current events _ não relacionados ao livro didático. Os trabalhos foram inspirados por assuntos, muitas vezes, levantados por eles, discutidos em classe e desenvolvidos a partir de suas propostas. Com os resultados desses projetos pretendemos dar exemplos de como podemos, quando ouvimos nossos alunos, dar-lhes a oportunidade de produzir trabalhos muito bem elaborados e envolvê-los no próprio aprendizado.

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186 UNIDADE DE MEDIDA:

QUAL DELAS DEVE-SE USAR? Autoras: Elcia Bertoni e Silva | Maria Clarice Furlan Mello | Gladys M. J. Canale Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Matemática

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sta atividade, que foi desenvolvida para alunos do 9º ano, tem como objetivo fazer com que o estudante revisite as diferentes unidades de medida aprendidas em anos anteriores, além de conceitos como a densidade demográfica. Os materiais utilizados são: uma fita métrica, cartolina, cola, tesoura, um quilo de açúcar, sachês de adoçante ou sal, um litro de água e um cubo de vidro de um decímetro de lado. O tempo estimado para a atividade é de 3 aulas e, ao seu final, concluiu-se que os alunos compreenderam e diferenciaram as diferentes unidades de medida estudadas.

187 VIVÊNCIA DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA Autores: Miriam Brito Guimarães | Erica Cavalcanti de Albuquerque Dell Asem Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental

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sse trabalho apresenta uma sequência de atividades que teve como objetivo o desenvolvimento de hábitos nos alunos para que iniciem seu percurso na vivência da investigação científica. Para isso, criamos um website chamado “Vida de Cientista” que foi oferecido aos alunos do 6º ano desde 2007, com o objetivo de prepará-los para realizar um “Projeto de Feira de Ciências” baseado em investigação. O objetivo é garantir que eles possam estabelecer procedimentos de forma autônoma e estejam motivados pela proposta investigativa e sistematizada. A atividade já envolveu, desde 2007, cerca de 1000 alunos no Colégio Dante Alighieri e conta com resultados interessantes no desenvolvimento das habilidades relacionadas ao fazer ciências. A avaliação dos alunos pode ser ainda objeto de investigação de pesquisa futuras.

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Fundamental II

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_ AJUDANTE UM PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL NO AMBIENTE ESCOLAR

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Autoras: Karine Mendes Guaracho | Luciana de Freitas Lanni | Tânia Cristina Pereira Luciano Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Funcionários do Colégio Dante Alighieri

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projeto de voluntariado Escola de Informática tem como objetivo principal a inclusão digital e o aperfeiçoamento tecnológico de funcionários que estão imersos no crescimento digital em seu ambiente profissional. A proposta, realizada em 2011, consistiu em encontros semanais de agosto a novembro, com atividades individualizadas, atendendo às necessidades específicas de cada um. Foi notório que o resultado desse trabalho elevou a autoestima dos alunos e a aprendizagem colaborativa, além de propiciar a interação entre professor/aluno e aluno/aluno.

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189 APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NO ENSINO DE CONCEITOS EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Autora: Fabia Antunes Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Educação Física

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ste trabalho tem como objetivo investigar o ensino de conceitos sobre o corpo em movimento, em aulas de Educação Física do 6º ano do Ensino Fundamental, com base na teoria da aprendizagem significativa (Ausubel, 1978). O estudo contou com uma amostra de 119 alunos de escolas privadas e públicas. Cada professor foi apresentado à teoria da aprendizagem significativa e, em seguida, a uma sequência pedagógica fundamentada nessa teoria composta por seis aulas. Os resultados mostraram que os alunos evoluíram no que se refere à aprendizagem dos conceitos e suas relações colocadas nos mapas conceituais. Na avaliação escrita, os alunos das escolas públicas tiveram aumento de desempenho, mas os das escolas privadas mostraram um pequeno decréscimo.

190 ÀS VEZES DIGO SIM

QUERENDO DIZER NÃO Autora: Dora Porto Instituição: PTC - Protege o teu coração | São Paulo - SP Público-Alvo: Educadores de Ensino Fundamental II e Médio

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ducar a afetividade dos adolescentes é parte integrante do programa PTC, que é aplicado nas escolas. O tema “Às vezes digo sim querendo dizer não” é tratado de forma descontraída e divertida e, através de algumas estratégias, leva o adolescente a identificar as pressões que sofre do grupo, da mídia, dos amigos e do ambiente. Ajuda também a diferenciar as pressões positivas das negativas e a desenvolver habilidades para resistir a elas de forma natural e com muita segurança.

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AVALIAÇÃO E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Autores: Vania de Andrade Luz | Gabriel Gleich Prado Instituição: Colégio Oswald de Andrade | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Matemática de Ensino Fundamental II e Médio

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rovas de Matemática costumam ser constituídas, em sua maior parte, de questões que requerem aplicação direta de estratégias estudadas em sala de aula. Tal formato é justificado pelo tempo restrito que o estudante tem para responder a um determinado número de questões. Tomando Paulo Abrantes como referencial teórico principal, apresentaremos duas experiências desenvolvidas com alunos do Colégio Oswald de Andrade. São dois tipos diferentes de avaliação: a prova em duas fases e os relatórios produzidos pelos alunos. Tanto em um como em outro, o primeiro obstáculo que se pretendeu eliminar foi o fator tempo dado para o aluno desenvolver o seu trabalho. Outro aspecto importante diz respeito à avaliação do quanto o aluno pode ser autor do seu processo de aprendizagem e da comunicação que poderá fazer dessa aprendizagem.

COMO IMPLANTAR UMA OFICINA DE GAMES NA ESCOLA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

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Autores: Helika Amemiya Chikuchi | Tania Cristina Pereira Luciano | Ubirajara Carnevale de Moraes Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 8o ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio

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este trabalho, são apresentadas algumas percepções dos professores que realizaram a primeira oficina de games educativos ocorrida em 2011. Por meio de encontros semanais, no período de abril a outubro, os alunos tiveram contato com algumas ferramentas de Software Livre/Open Source de desenvolvimento de games e produziram um jogo educacional com a orientação dos professores dos departamentos de Biologia, Física, Química e Tecnologia Educacional. Considerando-se a presença cada vez mais intensa dos games na vida dos jovens, cabe à escola descobrir e explorar os múltiplos aspectos do potencial pedagógico que eles oferecem.

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193 CULTURA POPULAR:

UMA EXPERIÊNCIA ANTROPOFÁGICA Autores: René Wagner Pereira de Barros | Alexandre Nicolae Muscalu | Heloaci Zélia Rangel da Costa Carvalho Instituição: Colégio Mater Dei | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 9º ano e de Ensino Médio

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objetivo do trabalho é a integração e a evolução da cultura popular através dos tempos, por meio de recortes dialógicos que vão desde a Idade Média até o Modernismo brasileiro, passando pelas danças de origem africana, em especial o maracatu e a congada, como apropriação de nossa cultura. Trata-se de uma experiência viva do nosso imaginário popular e seus desdobramentos na literatura, música, dança e teatro. O trabalho, de caráter coletivo, em sua concepção é um happening lírico-musical em forma de cortejo antropofágico (na concepção oswaldiana) em que os alunos dramatizam textos de sua autoria e de autores nacionais. Dividido em dois momentos, de ação individual e coletiva, o projeto promove uma reflexão intensa sobre nossa identidade cultural e a necessidade de sua perpetuação.

194 DIÁLOGOS ENTRE LITERATURA E HISTÓRIA Autora: Lauren Couto Fernandes Instituição: Colégio Oswald de Andrade | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Inglês de Ensino Médio

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s princípios que orientam a leitura de Much Ado About Nothing, uma das comédias de William Shakespeare, estão de forma geral relacionados à importância da presença da literatura em nossas salas de aula, seja na disciplina de Português ou Inglês. A leitura de peças de teatro com os 3os anos do Ensino Médio do Colégio Oswald de Andrade tem sido desenvolvida ao longo dos últimos cinco anos com o propósito de apresentar uma oportunidade para o aprendizado da Língua Inglesa em um contexto mais significativo, a partir da leitura não somente das peças em si, como também de textos sobre o contexto histórico, textos com a biografia dos autores e discussões sobre teatro como gênero literário.

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EDUCAÇÃO FINANCEIRA

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Autora: Elaine Iara do Amaral Instituição: E. E. Lourival Gomes Machado | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Médio

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lém do caráter matemático, o projeto adotou uma abordagem comportamental trabalhando simultaneamente capacidades cognitivas, afetivas e sociais, estimulando os alunos a diferenciar o “eu quero” do “eu preciso”. Com uma planilha simples de gastos e um cofrinho, os alunos foram estimulados a poupar o dinheiro por um tempo determinado. Foi proposto um dia de compras em que eles poderiam gastar o dinheiro poupado. Neste momento, a professora os levava a refletir sobre o querer e o precisar. Ao final, foi pedido aos alunos que registrassem na planilha o quanto foi gasto, quanto sobrou e o que eles fariam com a sobra. Dentre as opções, retornar a sobra para o cofrinho foi a mais votada entre os alunos, e assim o projeto pôde ser reiniciado.

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ENEM E TRI: COMO TEMPERAR ESSA SOPA DE LETRINHAS Autor: Renato Júdice de Andrade Instituição: Avalia Educacional | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores e gestores

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Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) integra o quadro das avaliações federais desde a década de 1990. Entretanto, em 2009 acontece uma mudança metodológica que impacta diretamente a comparabilidade dos resultados deste exame, bem como as interpretações pedagógicas que podem ser feitas desses resultados. Soma-se a isso o modelo adotado para seleção às instituições de Ensino Superior, que imputam ao Enem ainda mais responsabilidades. Nesse contexto, a temática vem ganhando cada vez mais relevância entre as escolas da rede privada, e por isso, são dois os objetivos desta comunicação oral: 1) apresentar reflexões introdutórias sobre a Teoria de Resposta ao Item (TRI), inclusive diferenciando-a da Teoria Clássica dos Testes (TCT); e 2) dialogar sobre as interpretações pedagógicas dos resultados das avaliações externas, otimizando assim sua utilidade frente ao cotidiano de nossas escolas de Educação Básica. Como não serão abordados aspectos estatísticos dos modelos da TRI, tem-se a expectativa que essa comunicação atenda a um público bastante diverso da escola, do gestor ao professor. Ensino Fundamental II e Médio 121

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197 EXTRAÇÃO DO DNA DE MORANGOS Autora: Natalia Cardadeiro e Silva Instituição: E. E. João Amos Comenius | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Biologia

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atividade tem como objetivo, extraindo o DNA de morangos, facilitar a compreensão da Biologia Molecular. As aulas práticas no laboratório facilitam a compreensão de temas abordados. O procedimento constou de aula expositiva em sala, aulas práticas no laboratório para extração do DNA, finalizando com elaboração de relatório sobre a aula prática. Como pontos positivos pode-se ressaltar a facilidade de compreensão do conteúdo, a vivência em Ciências e a possibilidade de desenvolvimento de atividades diferenciadas.

198 FORMANDO CIDADÃOS VIRTUAIS Autores: Solange Duarte Palma de Sá Barros | Ubirajara Carnevale de Moraes Instituição: Universidade Presbiteriana Mackenzie | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de alunos de 10 a 18 anos

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trabalho baseia-se nos resultados obtidos com a execução do projeto “Formando Cidadãos Virtuais”, que foi realizado pelo Leeme _ Laboratório de Estudos em Ética nos Meios Eletrônicos da Universidade Mackenzie. A partir da aplicação de questionário para mais de 1.200 jovens entre 10 e 18 anos, que identificou o perfil e a qualidade dos acessos à internet, e baseando-se no papel que a mesma exerce na vida dos jovens, este estudo objetiva apresentar as possíveis consequências do uso indiscriminado da internet na vida destes indivíduos. Objetiva, ainda, apresentar formas de contribuição da escola na formação da consciência do “ser ético”, para que os jovens sejam futuros cidadãos livres dos perigos virtuais. Como produtos do projeto, foram gerados dois livros didáticos para Ensino Fundamental II e Médio (com distribuição gratuita pela internet).

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MINAS

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MUITO ALÉM DAS GERAIS

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Autores: Márcio Noseda | Verena Isabel da Silva Instituição: Escola Granja Viana | Cotia - SP Público-Alvo: Coordenadores e professores de todas as áreas

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projeto “Minas _ muito além das Gerais” nasceu do questionamento das propostas atuais de estudo do meio na região de Minas Gerais, apoiadas na resolução de perguntas objetivas. Em oposição, o nosso trabalho pretende desenvolver um estudo interdisciplinar e integrado com Literatura, História, Artes e Produção Textual. Cabe ao aluno, a partir da seleção pessoal da área que lhe interessa, elaborar uma monografia dentro dos parâmetros da metodologia do trabalho científico. Assim, o estudo do meio promove uma oportunidade para que o aluno se aproprie da estrutura de um texto acadêmico com o qual desenvolve múltiplas habilidades, tais como: contextualização de fatos históricos e literários, avaliação da conservação do patrimônio histórico e cultural, análise da ocupação humana, hipóteses sobre o impacto ambiental e pesquisa de campo.

MOBILE LEARNING Autor: Martín Restrepo Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores e coordenadores de Ensino Fundamental II e Médio

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mpliar oportunidades de aprendizagem através do uso de tecnologias móveis já é uma realidade. Atividades pedagógicas já podem ser planejadas, ampliando o rol de recursos, aproximando cenários e possibilitando uma forma diferente de participação do aluno no processo de aprendizagem. Profissionais da Escola Lourenço Castanho, realizaram recentemente um curso Mobile Learning e, como proposta de encerramento, produziram uma série de atividades didáticas diversificadas. Nesta apresentação, Martín Restrepo, da Editora Editacuja, oferecerá noções básicas sobre o significado e abrangência do Mobile Learning e socializará algumas das atividades produzidas pelos profissionais da Escola Lourenço Castanho.

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201 NOVAS TECNOLOGIAS _ MEDINDO

DISTÂNCIAS, ENCONTRANDO CAMINHOS Autora: Elaine Iara do Amaral Instituição: E. E. Lourival Gomes Machado | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Geografia

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Google Earth é um programa que permite localizar praticamente qualquer lugar no planeta por meio de imagens de satélite. Utilizar esta ferramenta nas aulas de Geografia torna-as mais atraentes para os alunos e mais eficazes para os professores. Após a familiarização com a ferramenta, os alunos foram incentivados a medir distâncias da escola até suas casas, até a casa de um colega, encontrar as principais ruas e avenidas próximas, traçar caminhos alternativos, etc.. Finalizado este processo, os alunos compartilharam entre si as informações encontradas e foram estimulados a estabelecer comparações de distâncias: Quem mora mais longe ou perto? Quem mora perto de quem? Além disso, existe uma série de outras atividades que podem ser desenvolvidas com o Google Earth.

202 O CINEMA E SUA LINGUAGEM NA AULA DE INGLÊS: OUTROS CAMINHOS Autora: Lauren Couto Fernandes Instituição: Colégio Oswald de Andrade | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Inglês de Ensino Médio

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sse projeto foi desenvolvido com o intuito de auxiliar alunos de Ensino Médio, da disciplina de Inglês, em seus processos de escrita, nesse caso, em textos argumentativos. O tópico cinema foi escolhido como disparador da discussão inicial para diferenciar “argumento” de “opinião”. Escolhemos também cinema por se tratar de uma das formas contemporâneas de arte/entretenimento que é a mais frequentada por nossos alunos e que, geralmente, lhes é de grande interesse. Ao longo de cinco anos, durante o percurso de nosso trabalho, surgiram também outras oportunidades, como a de ensinar os alunos a “ler” criticamente a linguagem cinematográfica, o que nos ofereceu a possibilidade de orientá-los a perceber conteúdos ideológicos e intenções políticas por trás das imagens dos filmes.

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O JORNAL INTERDISCIPLINAR NA ESCOLA

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Autora: Leticia Martin Gomes | Lilian Maria Pivato Instituição: Colégio Renascença | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores e coordenadores

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osso projeto visa trabalhar, além da prática da confecção de um jornal e produção de textos dos diversos gêneros, a autonomia dos nossos alunos. A construção de um projeto voltado ao âmbito escolar propicia o exercício da prática da oralidade, rico conhecimento cultural, social e o exercício da cidadania. Como recurso didático, o jornal permite a interação das diversas áreas do conhecimento e inúmeras formas de se compreender o mundo. Escrever um jornal próprio é, para os alunos, uma experiência de vida, um estímulo para aprender, expressar opiniões e produzir textos que serão lidos e valorizados pela escola, família e comunidade. Escrever passa a ter um significado pessoal e social, além de incentivar a liberdade de expressão e fortalecer a autoestima.

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OLHAR SOCIAL Autor: Leandro Villela de Azevedo Instituição: Escola Villare | São Caetano do Sul - SP Público-Alvo: Professores em geral

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s desafios dos professores de uma escola particular, especialmente em São Caetano (cidade com o maior IDH do Brasil) são diferentes dos desafios de muitas outras instituições pelo Brasil afora. Faz-se necessário trazer a consciência social para alunos que vivem fechados em uma redoma e muitas vezes acreditam que pobreza é apenas um mito inventado pelos pais. Diante desta realidade nasceu o projeto “Olhar Social”, uma parceria multidisciplinar entre Português, Matemática, Ciências, História, Geografia e Informática. O trabalho é composto por várias etapas, e tem como principal objetivo calcular o valor real do salário mínimo para que ele cumpra o que está estabelecido em nossas leis trabalhistas. Após diversos levantamentos, análises e cálculos, os resultados são discutidos com a sala e passados aos pais na “Mostra Cultural” da escola.

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205 OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ASTRONOMIA Autores: Dinalva Pereira Uchida | Débora Virginia Pinheiro do Santos | José Evandro Dias Rodrigues Instituição: E. E. Profa Lurdes Penna Carmelo | Ibiúna - SP Público-Alvo: Professores da área de Ciências do Ensino Médio

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sta escola tem participado desde 2009 da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA). Além da prova escrita, uma das atividades práticas propostas para o Ensino Médio é a confecção de foguete pedagógico com garrafa Pet, sua base de lançamento e estudo da melhor proporção de reagentes, tendo como combustível vinagre (ou suco de limão) e bicarbonato de sódio. A competição visa ao lançamento do foguete à maior distância possível e tem atraído a atenção dos alunos de todos os níveis, que buscam informação e materiais relacionados à Astronomia e Astronáutica. Nos dois anos em que a escola competiu com a equipe de foguetes, foi finalista em nível nacional, ficando em 13º e 4º lugares, respectivamente. Este projeto, que envolveu as disciplinas de Ciências (Ensino Fundamental) e Física (Ensino Médio), desenvolveu as habilidades de levantar hipóteses, utilizar diferentes registros e analisar os resultados, e fez com que os alunos se tornassem mais receptivos aos trabalhos que exigem contato com conteúdo científico e tecnológico, desenvolvendo o espírito investigativo.

206 O PERIGO DE UMA HISTÓRIA ÚNICA:

UMA DISCUSSÃO SOBRE O IMPERIALISMO NA HISTÓRIA DA ÁFRICA Autor: Jackson Fergson Costa de Farias Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ciências Humanas, coordenadores e diretores de Ensino Fundamental II e Médio

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esde 2003, quando a Lei 10.639 tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-brasileira nos Ensinos Fundamental e Médio, publicações, filmes e trabalhos pautados em novas perspectivas historiográficas têm contribuído para uma discussão sobre o tema. Certas pré-concepções, entretanto, persistem como referenciais para os alunos, de um modo geral, marcando o conhecimento sobre o continente africano em expressões recorrentes, como “primitivismo” e “conflitos tribais”. Serão apresentados materiais que permitam reaver o processo de “invenção” da África e recuperar a agência africana, na construção de sua própria realidade histórica. O objetivo é estabelecer um contraponto e um olhar crítico em relação às informações midiáticas e possibilitar um novo entendimento quanto à pluralidade de culturas, identidades, temporalidades e organizações sociais. 126 Ensino Fundamental II e Médio

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O TRABALHO MULTIDISCIPLINAR: DA SALA DE AULA ÀS REDES SOCIAIS

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Autoras: Márcia Nobue Sakay | Iara Regina Colombo Instituição: Escola Granja Viana | São Paulo - SP Público-Alvo: Coordenadores e professores de Biologia e Espanhol

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ste trabalho apresenta a utilização dos recursos midiáticos do cotidiano dos nossos estudantes nas atividades sugeridas pelos professores das disciplinas de Biologia e Espanhol. Os filmes Vida de Inseto, Bee Movie, Procurando Nemo, entre outros, são o ponto de partida para ampliar o vocabulário da Língua Espanhola e relacionar os conceitos discutidos em aula com a Biologia dos personagens, através de jogos, desafios e testes. Os alunos foram convidados a montar uma apresentação com cerca de 30 slides com os objetivos propostos. O produto final foi utilizado na própria escola e posteriormente disponibilizado nas redes sociais. O diferencial dessa proposta está em criar um espaço em Língua Espanhola para que os grupos compartilhem como se deu a construção de seu trabalho e permitir uma reflexão sobre as dificuldades encontradas nas etapas de desenvolvimento do mesmo.

O USO DAS FERRAMENTAS DO AVA A SERVIÇO DA REFLEXÃO E INTERAÇÃO NA LEITURA LITERÁRIA

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Autoras: Clarice Gil Barreira Camargo | Luiza Guimarães de Moraes Instituição: Escola da Vila | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Língua Portuguesa

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uando pensamos no ensino de Literatura na escola, pretendemos mais do que ensinar conceitos e conteúdos: temos o objetivo de formar leitores. Compartilhar ideias a respeito da leitura tem papel fundamental para nos aproximarmos desse objetivo. Sendo assim, com a intenção de ampliar os espaços de interação entre os estudantes, elaboramos propostas envolvendo discussões literárias, usando o AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) com alunos do 6º ano. As propostas deram conta tanto de situações de leitura compartilhada, quanto de leitura autônoma, e foram encaminhadas por meio de diferentes ferramentas do Moodle, como fórum, base de dados e questionário. Este trabalho relata os encaminhamentos realizados e analisa conquistas importantes e diferentes possibilidades de interação, tanto do ponto de vista das discussões literárias, quanto do uso das novas tecnologias. Ensino Fundamental II e Médio 127

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209 SUSTENTABILIDADE AO ALCANCE DE TODOS

Autoras: Fernanda Izilda de Carvalho Gomide | Desirée Azevedo Instituição: Colégio Elvira Brandão | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental II e Médio

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objetivo deste trabalho é mostrar que todos podem ser sutentáveis em seu cotidiano. Muitas empresas adotaram práticas sustentáveis visando reduzir seus impactos ambientais, utilizando formulações menos agressivas e embalagens sustentáveis. Um dos produtos fabricados por essas empresas, e que podem ser fabricados em casa é o sabonete. Foram estudadas algumas informações a respeito da produção de um sabonete orgânico, feito com ingredientes que não agridem a natureza como um sabonete industrializado. Os alunos do 9o ano fizeram uma pesquisa a respeito da sustentabilidade na indústria de cosméticos e sobre o processo de fabricação do sabonete artesanal, fazendo algumas adaptações para que o processo pudesse ser relizado no laboratório. O resultado final foi o sabonete e a embalagem sustentável preparados pelos alunos.

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ENSINO

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O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, é orientado por princípios e finalidades que preveem a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos. Diretrizes Curriculares Nacionais - Art. 26 (adaptado)

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210 A ALEGORIA DA CAVERNA E

O MUNDO DAS MERCADORIAS Autor: Christian Tadeu Gilioti Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Filosofia, coordenadores de Ensino Médio e diretores

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artindo da Alegoria da Caverna, de Platão, busca-se refletir sobre formas sociais contemporâneas que, de alguma maneira, apresentam afinidade com as representações criadas pelo filósofo grego. Tais formas são verificáveis nos mais variados contextos, habitando desde o mundo das instituições políticas até os labirintos da subjetividade. Nossa abordagem, entretanto, tem como foco a relação entre os homens e as coisas (mercadorias), especialmente a partir da segunda metade do século XIX, quando, na Europa, o processo de urbanização cresceu vertiginosamente, impulsionado pela expansão do capitalismo industrial.

211 A ANÁLISE DO ESPAÇO GEOGRÁFICO Autores: Márcia Regina Saltini | Adilson Sismotto | Marcelo Spínola da Silva Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Geografia

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omo analisar os elementos constituintes de uma paisagem? Levando o aluno à observação, descrição e caracterização dos objetos técnicos (materiais) e imateriais da paisagem. O espaço de análise e atuação da atividade é o próprio espaço geográfico. Os alunos são levados a um determinado lugar (pequena porção do espaço) e devem notar as mudanças provocadas pela ação humana. Através dos sentidos _ visão, audição e tato _ levantam as transformações e objetos que compõem o espaço. Desse modo, os alunos compreenderão os conceitos como técnicas e tecnologias do passado e do presente.

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A GEOLOGIA DA TERRA

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Autores: Márcia Regina Saltini | Everaldo Marino Vellardi Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 2º ano do Ensino Médio

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objetivo deste trabalho é levar os alunos a estudar as rochas e os minerais que constituem a geologia de nosso planeta, a conceituar e caracterizar tipos de rochas, minerais e minérios e a analisar o seu uso e aplicação no cotidiano da vida. Os estudantes devem manusear e, por conseguinte, identificar alguns tipos de rochas e minerais metálicos. Constituem-se grupos de quatro a cinco alunos, que recebem amostras para devida análise. O professor fornece os nomes das rochas e minerais e os alunos fazem o respectivo reconhecimento.

ANIMAÇÃO EM STOP MOTION NO ESTUDO DA CINEMÁTICA E DINÂMICA: UMA TAREFA COMPLEXA, SEGUNDO HADJI

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Autora: Ana Cristina Granado Pereira de Almeida Instituição: Escola da Vila | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ciências Naturais, Física e Química

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nalisar os movimentos observados por meio das funções matemáticas que os descrevem usando recursos de animação e mobilizando conceitos da dinâmica e da cinemática. A tarefa possibilita ao aluno uma melhor compreensão da natureza quantitativa e qualitativa do movimento. O recurso de animação foi escolhido por permitir a eles reproduzir o fenômeno real, observá-lo e compará-lo com os observáveis; isso é possível se criarem um modelo suficientemente bom. Tal processo implica em um desafio que pode ser adequado ao aluno e suas necessidades, de tal modo a conduzi-los de forma significativa por um dos maiores objetivos da Física: observar, descrever a natureza, criar modelos explicativos e ser capaz de prever o seu comportamento. Esse foi o real ganho do trabalho, o exercício de descrever a realidade e a percepção de que esse é o papel da Física e seus modelos.

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214 ARTE WINPLOTIANA

Autoras: Janine Moura Campos | Heloisa Hessel Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Matemática e Informática

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utilização do programa Winplot em sala de aula serve para auxiliar no estudo dos gráficos de funções polinomiais de 1º e 2º graus, constante, modular e exponencial. Neste projeto, o aluno faz observações sobre as movimentações dos gráficos e registra suas constatações. No final do ano, os alunos devem criar a sua própria Arte winplotiana fazendo uso dos conhecimentos adquiridos sobre funções.

215 A SIMULAÇÃO INTERNA DAS NAÇÕES UNIDAS – SINU E A APLICAÇÃO PEDAGÓGICA DOS MODELOS DE SIMULAÇÃO Autor: Walter Kudo Maejima Instituição: Colégio São Luís - Jesuítas | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores e coordenadores

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s modelos de simulação são incentivados pela ONU como recurso pedagógico para o estímulo do protagonismo juvenil. A participação dos alunos nesse projeto faz parte de uma série de atividades desenvolvidas no colégio, como a Formação de Lideranças e o Voluntariado. No caso, houve uma imersão durante um final de semana em que os alunos utilizam a sua capacidade de negociação, a sua retórica, a capacidade de elaboração de documentos e o respeito por opiniões e posicionamentos antagônicos aos seus. Os alunos foram os responsáveis por toda a organização do evento, que contribui para a escolha das carreiras, em especial as correlatas às atividades desenvolvidas, como Direito, Relações Internacionais, Jornalismo, Administração, Economia, Comércio Exterior, Relações Públicas e Publicidade.

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AS POSSIBILIDADES PEDAGÓGICAS DO CLOWN Autor: Henrique Cesarino Pessôa Instituição: Escola Nossa Senhora das Graças | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Médio

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clown apresenta como traço distintivo o personagem não ser construído, mas descoberto. Existe, neste estilo, uma relação fundamental entre arte e educação. No clown, através do humor, o indivíduo pode compartilhar algo de humano com o outro. Este trabalho pretende explorar a relação entre o clown, o humor e a educação, oferecendo uma proposta nova e diferente na construção do conhecimento para o Ensino Médio.

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AULAS TEÓRICAS E PRÁTICAS: A IMPORTÂNCIA PARA A APRENDIZAGEM EM BIOLOGIA Autores: Helika Amemiya Chikuchi | Marcelo Jorge de Moraes | Nilce de Angelo Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Médio

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urante o 1º e o 2º anos do Ensino Médio, as aulas práticas de Biologia ocorrem semanalmente, correspondendo a 25% da carga horária total deste componente curricular. No planejamento das aulas práticas, busca-se a integração com as aulas teóricas, tendo em vista facilitar o desenvolvimento de um assunto que será tratado na teoria, ou então, complementar ao que foi trabalhado na sala de aula. Neste trabalho, pretende-se revelar as impressões que os alunos do 3º ano têm das aulas práticas regulares, principalmente em relação à aprendizagem de conceitos e procedimentos específicos da Biologia.

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218 CENTRALIDADE:

TRANSFORMAÇÕES DAS FLORESTAS Autoras: Leila Manso Marinho | Sueli Lemos Instituição: Colégio Elvira Brandão | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Médio

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trabalho, dirigido aos alunos do 1º ano do Ensino Médio, tem como objetivo conhecer a utilização irregular do espaço e do meio ambiente, a partir de estudo do meio. Foi realizada uma pesquisa de campo no centro da cidade de São Paulo, a fim de buscar novas tecnologias verdes que pudessem colaborar tanto com a economia quanto com a natureza. Dessa pesquisa e observação, os alunos construíram alguns conceitos e conhecimentos, que resultaram na produção de um material multimídia riquíssimo. O trabalho final foi apresentado na Mostra de Ciência, Arte e Cultura do colégio, realizada em novembro de 2011. Com esse trabalho, os alunos procuraram chamar a atenção da sociedade e alertá-la de que os recursos oferecidos pela natureza são limitados, mas, com consciência, podem e devem ser aproveitados.

219 COMPETÊNCIA LEITORA

NO FINAL DO ENSINO MÉDIO

Autor: Marcos Paulo Geronimo Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Português do 3º ano do Ensino Médio

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atividade tem por objetivo dinamizar o uso do idioma por meio das habilidades auditiva, escrita e oral. A aprendizagem vai se tornando significativa a partir da compreensão do conteúdo apresentado no vídeo. O intuito é trabalhar a língua de forma natural. O resultado esperado é que os alunos se envolvam com o assunto em questão e se interessem pelo contexto gerado. Dessa forma, o processo de ensino-aprendizagem caminhará na direção de uma compreensão melhor e mais avançada do vocabulário, das expressões comumente usadas pelos nativos e de suas colocações. O público-alvo para se desenvolver esta atividade é o 3º ano do Ensino Médio, pois nessa etapa os alunos apresentam uma competência linguística mais avançada para expressar o pensamento crítico-reflexivo, inferindo e deduzindo significados nas interações criadas em sala de aula.

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CONCEITOS DE FÍSICA ATRAVÉS DA PESQUISA Autor: Jacó Izidro de Moura Instituição: Colégio Oswald de Andrade | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores e educadores em geral

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s objetivos do projeto são trabalhar conceitos de Física e Tecnologia através de uma pesquisa extensa e detalhada; apresentar diferentes áreas de aplicação da Física; desenvolver sensibilidade para a relação entre texto e imagem; exercitar o domínio prático de diversas mídias eletrônicas (gravação, vídeo, DVD, edição de imagens, edição de som, domínio de software, etc.). O trabalho trata de conceitos, desenvolvimento histórico e aplicações do eletromagnetismo, de Física Moderna e de outras áreas tecnológicas. Foram pesquisados temas na área de Física Moderna e eletromagnetismo, foi criado um texto e, a partir dele, um roteiro para a apresentação, que consiste na dublagem de filmes ou desenhos trocando-se o roteiro original pelo roteiro científico dos grupos. Assim, os alunos precisavam articular o conteúdo de seus textos às cenas e imagens escolhidas.

DESPERTANDO NOS ALUNOS O INTERESSE PELO MUNDO EM QUE VIVEM

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Autor: Celso Abi Saber Instituição: Colégio Mater Dei | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Geografia e Atualidade

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ste projeto parte de um assunto pré-estabelecido sempre com uma semana de antecedência – circunstancialmente o assunto pode ser mudado quando um acontecimento de grande relevância surgir. A aula exige uma pesquisa prévia do assunto por parte dos alunos (extraclasse) e, na aula, deverá haver uma apresentação dos fatos, seguido de um debate. O papel fundamental do professor é mediar as discussões, ajudar a esclarecer pontos conflitantes e fazer o fechamento coerente com a discussão havida para que esse tipo de aula tenha sucesso. Para se estabelecer tal aula, é necessária a utilização de todas as mídias disponíveis, enriquecer a discussão com imagens, vídeos, áudios, entrevistas e pareceres com diferentes pontos de vista. Porém, o primeiro passo é a pesquisa minuciosa e aprofundada do fato selecionado, feita por todos os alunos. Ocasionalmente, a utilização das novas mídias sociais pode e deve fazer parte do processo, pois as discussões se estenderão ao longo da semana com relatos e postagens dos alunos sobre o material previamente recolhido.

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222 ÉDIPO REI: A HISTÓRIA, A CULTURA E

A REESCRITURA DOS MITOS E VALORES GREGOS NA ATUALIDADE Autores: Emmanuel Roberto de Oliveira Souza | Vania Valéria Valente | Lígia Pinheiro Paganini Instituição: Liceu de Artes e Ofícios | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Médio

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presente trabalho tem como objetivo esboçar uma análise interdisciplinar da cultura grega na atualidade, através de um texto que se constitui o pilar da civilização grega: Édipo Rei, de Sófocles. Para tanto, discutimos o diálogo que a cultura grega, através dessa tragédia, estabelece com várias disciplinas do 1º do Ensino Médio: A) Literatura: gênero dramático; B) História e Artes: civilização e cultura helênica; C) Matemática: a cultura dos pré-socráticos; D) Filosofia: pensamento mitológico e gênese da Filosofia; E) Naturais: os pré-socráticos denominados atomistas; F) Sociologia: a reescritura do mito edipiano na atualidade; G) Educação Física: o olhar para com o outro; H) Língua Inglesa: os doze trabalhos de Hércules, em Inglês e I) Geografia: Édipo cartografado.

223 ELEIÇÃO QUÍMICA

Autoras: Clemance Maria Alves dos Santos | Celeste Tereza Corrêa Abuchacra | Sandra Miceli Sicchierolli Cintra Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Química

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riação de uma propaganda eleitoral para eleição do presidente da Tabela Periódica. A atividade realizada tem como objetivo explorar a Tabela Periódica e conhecer as propriedades dos elementos químicos que têm relevância no sistema produtivo. A partir das propriedades do elemento sorteado, os alunos, em duplas, elaboraram um vídeo de propaganda eleitoral do seu candidato.

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ESPORTE ESCOLAR PARA COMPETIÇÃO E AUTOESTIMA Autora: Selma Regina Feitosa Almeida Instituição: E. E. Frederico Marcicano | Ibiúna - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Médio

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proposta foi iniciada em 2006 com a massificação de uma modalidade não praticada regularmente na escola: o voleibol, visto que a cultura da comunidade era e ainda é o futsal. A partir daí, a diversificação das modalidades esportivas possibilitou a participação de um número maior de alunos em competições municipais, regionais e estaduais, além do desejo e o desafio de construir uma escola voltada para uma ação motivacional que favoreça o desenvolvimento da autoestima, por meio do esporte escolar. Ademais, a prática desse esporte contribuiu para o desenvolvimento da identidade, do autoconceito, da autoconfiança, da autodeterminação, da autorealização e da satisfação de pertencer a um grupo campeão. Tudo isso colaborou para a melhoria do rendimento escolar dos alunos envolvidos, conseguindo resultados expressivos nas competições em que participamos. O foco nas competições e na participação efetiva no rendimento escolar por parte dos alunos da escola vem sendo positivo ao longo desses anos pelo prazer da prática esportiva e, sobretudo, pelo comprometimento dos alunos.

GLOBAL E LOCAL NO INTERIOR PAULISTA: ESTUDO DO MEIO EM RIBEIRÃO PRETO

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Autores: Marli de Barros | Cristiane Escolastico Siniscalchi | Lilian Starobinas | Edson Grandisoli Instituição: Escola Vera Cruz | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental e Médio

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Escola Vera Cruz realiza, com os alunos do 2º ano do Ensino Médio, um estudo de meio na região de Ribeirão Preto. O objetivo é levá-los a compreender a complexidade do campo brasileiro por meio da análise da agroindústria do setor sucroalcooleiro no interior paulista. Objetiva-se que aperfeiçoem competências e habilidades referentes aos procedimentos de pesquisa e produção do conhecimento e que aprendam a produzir ensaios. Antes da viagem, os alunos levantam dados e elaboram seus roteiros de entrevista e registros. No retorno, ocorre o tratamento dos dados e imagens e, posteriormente, estes trabalhos são publicados em revistas da instituição, revelando que esta metodologia proporciona uma aprendizagem significativa e possibilita uma aproximação de procedimentos de pesquisa científica. Ensino Médio

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226 IDADE MÍDIA: A COMUNICAÇÃO REINVENTADA NA ESCOLA

Autor: Alexandre Le Voci Sayad Instituição: Colégio Bandeirantes | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores e estudantes

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magine uma escola em que os estudantes se expressem livremente por meio de revistas e outros projetos de comunicação criados por eles. No início de 2002, meses após o atentado às torres do World Trade Center, em Nova York, os jornalistas Alexandre Le Voci Sayad e Gilberto Dimenstein propuseram ao Colégio Bandeirantes um ousado projeto: estudantes comandariam sua própria revista e vivenciariam um ano de experiências em comunicação e expressão. Nascia assim o “Idade Mídia” – antes da febre dos blogs e das redes sociais. O curso se desenvolveu simultaneamente ao conceito de educomunicação – forjado na USP (Universidade de São Paulo), hoje elevado à licenciatura. Após mais de uma década, o “Idade Mídia” firmou-se como modelo de uma nova educação em que o jovem é ator na construção de seu aprendizado.

227 INCLUSÃO NO ENSINO MÉDIO: UMA

PROPOSTA PARA SEGUIR APRENDENDO Autora: Maria da Paz de Castro Nunes P. de Freitas Castro Instituição: Escola Viva | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores e coordenadores de Ensino Médio

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s escolas vêm, a cada dia, enfrentando com maior segurança o desafio de atender a todos os seus alunos de forma a fazer com que usufruam de todos os aspectos de seus projetos pedagógicos. A presença de alunos com deficiência em nossas salas de aula se apresenta como um desafio constante, levando o professor a buscar e construir diferentes estratégias para formar e ensinar a todos. São inúmeras as experiências bem sucedidas com as quais temos nos deparado, tanto nas escolas públicas quanto na rede privada. Sabemos, porém, que a tarefa de incluir no segmento do Ensino Médio é permeada de outros desafios, para os quais não podemos fechar os olhos: a faixa etária dos alunos, o grau de exigência no que diz respeito à autonomia para estudar e gerir sua vida escolar, os aspectos relacionados ao planejamento da vida acadêmica, entre outros. Este trabalho pretende compartilhar o projeto que tem sido levado à frente na Escola da Vila, na tentativa de oferecer aos alunos que apresentam algum tipo de deficit intelectual, uma proposta de escolaridade que considere todas estas questões. 138 Ensino Médio

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INTEGRANDO TECNOLOGIAS DIGITAIS AO CURRÍCULO: OS TABLETS EM SALA DE AULA Autores: Renato Aloísio Laurato | Valdenice Minatel Melo de Cerqueira Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores, coordenadores e gestores

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presente trabalho busca mostrar algumas alternativas metodológicas no contexto de trabalho 1:1 (um tablet para um aluno). Em um momento em que diferentes mídias lançam a discussão sobre os impactos dessa abordagem para o ensino e aprendizagem, construímos um caminho no qual se pretende resgatar a importância do trabalho docente e o protagonismo discente. Nessa perspectiva, o enfoque recai sobre a roteirização da aula como forma de documentação, registro e ampliação das possibilidades da sala de aula, com o suporte de um LMS (Learning Management System), no nosso caso, o Moodle.

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ISTO É UM SER VIVO? Autores: Renato da Silva Correa Filho | Gustavo Beolchi | Estevam Rubens Gonçalves Moura Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ciências do Ensino Fundamental II e de Biologia do Ensino Médio

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1º ano do Ensino Médio tem, logo no início do curso de Biologia, o contato com as características que possibilitam identificar os seres vivos. A seguir, os alunos desse ano, ao estudarem os vírus, entram em contato com uma situação que não exige a presença simultânea de todas as características para que um dado conjunto organizado de moléculas orgânicas seja considerado um ser vivo. A partir da análise de uma apresentação em Power Point do fenômeno de cristalização, os alunos discutem e decidem se os cristais podem ser considerados seres vivos ou não. A decisão tem que ser justificada a partir da elaboração de argumentação fundamentada nas características que identificam os seres vivos.

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230 LITERATURA E TEATRO NAS AULAS DE ESPANHOL

Autora: Beatriz Villarroel Glaessel Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Espanhol de Ensino Fundamental e Médio

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ste trabalho mostrará o percurso realizado pelos alunos do 2o ano do Ensino Médio e pela professora, na execução de uma proposta de trabalho com literatura e teatro no curso de Espanhol. Partindo da leitura e da discussão de contos de importantes autores hispano-americanos, foi proposta aos alunos a criação de um roteiro de teatro para ser apresentado por ocasião do encerramento do curso. A ideia foi compartilhar a organização do trabalho _ contemplando etapas de pesquisa, produção de textos e expressão oral _ e a avaliação do processo _ utilizando diversos critérios _, analisando erros e acertos durante o percurso de elaboração do roteiro pelos alunos.

231 MEIO AMBIENTE, NA ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, E A GLOBALIZAÇÃO E SUAS CONTROVÉRSIAS, NA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS Autoras: Isabela Dias de Castro | Sônia Aparecida de Brito Instituição: Liceu Santista | Santos - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Médio

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s professores utilizam projetos interdisciplinares para ampliar as reflexões propostas, através da pesquisa de diferentes temáticas e situações-problema, por parte dos alunos. O objetivo do trabalho é conscientizar a comunidade escolar para a preservação e o uso sustentável dos recursos disponíveis nos ecossistemas da nossa região, propondo uma análise do local para o global. Tal objetivo não tem como foco apenas os alunos do Ensino Médio, mas todos os que ajudarem na pesquisa dos alunos, fazendo despertar desde cedo o interesse pela preservação do meio ambiente. Também objetiva-se que aprendam a refletir, a partir da análise de dados coletados através de entrevistas e estudos do meio, (visita a um projeto de piscicultura sustentável, em Mongaguá - SP), visita a um estúdio de rádio e TV, para os alunos terem noções de como se prepara um vídeo caseiro, elaboração de mapas conceituais e levantamentos de problemáticas da costa da Mata Atlântica. 140 Ensino Médio

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MONOGRAFIA NO ENSINO MÉDIO Autor: Edson Donizete Toneti Instituição: Colégio Friburgo | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Médio

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abendo-se que a monografia é um trabalho científico que reduz sua abordagem a um único assunto e/ou problema, com um tratamento especificado, o objetivo do projeto é introduzir o aluno do Ensino Médio na razão direta do tratamento estruturado de um único tema, devidamente especificado e deli-

mitado. O trabalho de pesquisa desenvolve-se ao longo do 2o ano do Ensino Médio com o acompanhamento de quatro professores. Eles fornecem a base teórica para a confecção e o desenvolvimento da pesquisa monográfica, além da orientação após a livre escolha do tema pelos alunos. A metodologia é pautada pelos padrões adotados pela ABNT e motiva os alunos à pesquisa de um tema; montagem de planos de trabalho; apresentação de seminários; escrita da monografia; participação no processo de qualificação; montagem de pôster sobre o tema, exposto em atividade aberta ao público; e apresentação pública do trabalho qualificado, mediante leitura e comentários do público, acadêmicos pósgraduados ou profissionais convidados. O resultado tem sido ímpar no processo de ensino-aprendizagem, especialmente por iniciar cientificamente o aluno, envolvê-lo no trabalho de pesquisa, auxiliar na apresentação (processo desinibitório) e preparar-lhe para a metodologia exigida no ambiente universitário.

NÚCLEO DE PROJETOS SOCIAIS _ NUPS

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Autor: Tiago Pinto Ferreira Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Pais, alunos e professores

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criação do núcleo se deu a partir da ideia de elaborar um projeto sociocultural que possibilitasse a integração e a troca de saberes entre os alunos da escola e jovens de diferentes classes e realidades sociais. Seus principais objetivos são diminuir as barreiras culturais e econômicas que terminam por dividir a nossa sociedade e contribuir para o processo de diminuição da desigualdade social em São Paulo. O Nups (Núcleo de Projetos Sociais), que pretende ser um agente mobilizador e organizador da sociedade civil a partir das escolas, em 2012, entra em seu terceiro ano de funcionamento. Muitas ações já foram realizadas e o trabalho na área social se tornou um dos pilares do processo formativo da escola. Hoje, são cerca de 80 alunos dos Ensinos Fundamental II e Médio envolvidos. Assim, nossos alunos conhecem outras realidades, pessoas e espaços da cidade, realizam produções culturais e artísticas, promovem e pensam em inovações sociais, participam de seminários formativos, estabelecem redes de troca e de cooperação, atuam em mutirões, enfim, participam do processo de transformação política e social. Ensino Médio

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234 O ALUNO ESTÁ PREPARADO PARA A FÍSICA NO ENSINO MÉDIO?

Autor: Marcelo Ribeiro Salles Instituição: CEB - Centro Educacional Brandão | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Física, Robótica e Matemática do Ensino Médio

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ensino da Física, em qualquer nível, tem sido um verdadeiro desafio. No Ensino Médio, duas questões são responsáveis pela maioria das dificuldades da aprendizagem desta ciência: o despreparo do aluno e a dificuldade do professor de abordar a Física de forma motivadora e dar oportunidade ao aluno de superar suas dificuldades e desafios. A maior dificuldade dos alunos do Ensino Médio está, talvez, na interpretação de textos de Física, situações físicas reais e falta de exemplos concretos. Com recursos materiais aparentemente simples e a utilização da Robótica Educacional é possível realizar uma abordagem experimental da Física no Ensino Médio e equacionar a questão tempo versus quantidade de conteúdos que serão exigidos em vestibulares.

235 O ESPANTO FILOSÓFICO EM SALA DE AULA! Autor: Marciano Tadeu de Souza Instituição: E. E. Ministro Costa Manso | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental II e Médio

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uma sociedade cada vez menos lúdica, a Filosofia tem como função demonstrar que todas as relações e acontecimentos não são desconexos e isolados. Em uma aula de Filosofia busca-se sempre ter o espanto da descoberta de que aquilo escrito há séculos atrás ainda é atual. Para lidar com o problema da apatia dos alunos em relação às matérias que eles julgam serem “nada a ver” e com seus questionamentos sobre a discrepância do saber acadêmico e fala rebuscada, procuramos tornar a Filosofia menos “burocrática”, mas não menos rigorosa ou afastada dos princípios normativos. O objetivo é mostrar como, no mundo contemporâneo, a Filosofia pode atrair os alunos a uma consciência qualitativa dentro de uma sociedade quantitativa.

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OFICINA DE CONSTRUÇÃO DA IMAGEM

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Autor: Cleber Vanderlei Roher Instituição: Liceu de Artes de Ofícios | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Física, Comunicação e Artes

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esta oficina, é abordado o processo de construção da imagem fotográfica, as técnicas e suas relações com as câmeras digitais e analógicas. Os participantes experimentam o processo fotográfico a partir de uma câmera obscura, possibilitando visualizar imagens projetadas no interior, e da construção de câmeras artesanais, explorando inúmeras possibilidades criativas. Objetivo: propor aos participantes um exercício prático e divertido de entender o processo fotográfico e utilizar a fotografia de uma forma mais lúdica e criativa.

O MUNDO MÁGICO DE ESCHER NO CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL

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Autores: Vera Lúcia de Mendonça Africani | Reinaldo Chiarelli Instituição: Colégio Mater Dei | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Artes e Matemática do Ensino Médio

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união da racionalidade e a ilusão de ótica, escadas e degraus que sobem e descem... Planos que desafiam nosso olhar há décadas... O jogo lúdico que encanta gerações e torna o artista um dos mais populares. Os nossos alunos do 1° ano do Ensino Médio experimentaram a sensação de participar das obras de Escher e quebraram a cabeça para entender como o artista conseguia subverter o plano. A atividade teve como objetivo geral trabalhar com os alunos sobre a vida e a obra do artista holandês, nascido no final do século XIX, focando a sua racionalidade (Matemática) e a ilusão de ótica (Arte). A missão foi mostrar que essas duas disciplinas, aparentemente diferentes entre si, não são dissociadas. Escher foi um artista que provou isso, a partir de suas obras. O objetivo específico foi a criação de uma instalação, contendo imagens com efeitos de ilusão de ótica, com qualidade de técnica e estética, respeitando as regras geométricas do desenho e da perspectiva, que foi uma das principais contribuições de Escher para as artes.

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238 ORIENTANDO A CONVIVÊNCIA Autor: Gabor Radocza Instituição: Colégio Santo Américo | São Paulo - SP Público-Alvo: Educadores, diretores, coordenadores e professores

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or meio do relato da experiência adquirida ao longo de 24 anos de trabalho com adolescentes na escola, objetivamos discutir quais são as bases para a construção de uma estrutura de orientação disciplinar de convivência, tendo em vista a sua importância para o sucesso do processo educacional. Serão abordados os elementos básicos que os professores deveriam considerar para estabelecer um bom relacionamento e manter a disciplina em sala de aula. Por outro lado, trataremos também do papel de auxiliares e orientadores na estruturação de um ambiente escolar harmonioso.

239 O USO DE INDICADORES COMO

FERRAMENTA DE DECISÃO DE UMA EQUIPE PEDAGÓGICA Autora: Alcielle dos Santos Instituição: Liceu Santista | Santos - SP Público-Alvo: Diretores e coordenadores pedagógicos de Ensino Fundamental e Médio

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s expectativas acadêmicas e de formação integral de crianças e jovens, que pais e alunos têm em relação às escolas, cada vez mais são ampliadas e ganham graus de complexidade, abrangendo currículos mais exigentes e organizados sob novos parâmetros. Diante disso, o olhar da equipe pedagógica de uma escola, para os conhecimentos de seu corpo docente e discente, cada vez mais precisa ser refinado e contar com ferramentas que aumentem e foquem melhor essa visão, tornando-o mais analítico e portanto, reflexivo. A apresentação busca divulgar o uso de indicadores como Enem e Avalia para decisões pedagógicas de acompanhamento e intervenção nos cursos de Ensino Fundamental e Médio do Liceu Santista. O intento não é divulgar dados da escola ou traçar comparativos com escolas semelhantes, e sim compartilhar com colegas que atuam em equipes pedagógicas como o uso de indicadores externos orienta e potencializa uma atuação assertiva, rica e concreta, por parte do coordenador pedagógico. 144 Ensino Médio

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PIZZA PARA APRENDER O QUE SÃO ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS

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Autor: Marco Antonio Magerowski Instituição: Colégio da Companhia de Maria | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Biologia e Ciências

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s alunos têm dificuldade para aprender o que são organelas citoplasmáticas e suas funções, uma vez que não se pode concretizar como acontece esse processo de metabolização nos seres vivos, inclusive no ser humano. Para facilitar a aprendizagem, relacionamos esse estudo à produção de uma pizza. Para tanto, os alunos trouxeram o disco (que representa a célula) e os ingredientes (azeitona, ervilha, milho, tomate, queijos, presunto etc. _ que representam as organelas citoplasmáticas). A partir do modelo teórico do estudo da célula, os alunos montaram a célula-pizza com todas as características, dando oportunidade à retomada, de forma visível, dos conceitos sobre organelas citoplasmáticas. Os resultados foram expressivos porque os alunos, ludicamente, concretizaram os estudos anteriores, aprofundando-os e ampliando-os, de maneira operatória e significativa.

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PROJETO INTERDISCIPLINAR Autor: Antonio Romero Lopes Neto Instituição: Liceu de Artes e Ofícios | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Física e História

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principal objetivo deste projeto é o levantamento topográfico, dimensional e histórico das dependências e instalações do Liceu (atuais e antigas), efetuado com instrumentos construídos pelos próprios alunos, com base nos princípios da Óptica Geométrica. No desenvolvimento e utilização dos equipamentos propostos, os grupos fizeram uso dos princípios desenvolvidos em sala de aula. Saindo do estudo teórico, em uma aplicação real e concreta, com a resolução do problema e a construção de um protótipo, tais conhecimentos alcançaram um nível de significância, levando à fixação e internalização dos mesmos. Essa prática de ensino por projetos permite maior interação dos alunos do que a aplicação de conceitos estudados apenas teoricamente, fixa o aprendizado e o torna significativo.

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242 PROJETO INTERDISCIPLINAR

ARTE / INGLÊS / LÍNGUA PORTUGUESA

Autoras: Iara Maria da Silva Beolchi | Lúcia Junqueira Caldas Lacerda de Oliveira | Ruth Amália Tocci Fernandes da Silva Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 1o ano do Ensino Médio

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ste projeto tem como objetivo a aproximação de temáticas a partir da leitura de O mito da caverna, de Platão, A painful case, de James Joyce, e Sorôco, sua mãe, sua filha, de João Guimarães Rosa. O estudo dessas obras teve como finalidade o desenvolvimento de competências: interpretar, relacionar, selecionar e sintetizar obras artístico-literárias. Após o estudo delas em cada conteúdo curricular, os alunos relacionaram os temas comuns aos três textos e concretizaram o conhecimento adquirido por meio de oficinas: a linguagem literária se transformou em diferentes linguagens: música, teatro, pintura. Essa construção foi feita em grupos. Os alunos enfrentaram as situações propostas nas oficinas, demonstrando, na prática, as competências norteadoras do projeto.

243 PROJETO MULTIDISCIPLINAR E ESTUDO DO

MEIO DO MUNICÍPIO DE PARANAPIACABA Autores: Valdir Felix da Conceição Gonçalves | Leonilda Maria Camara Teixeira de Oliveira Instituição: Colégio Elvira Brandão | São Paulo - SP Público-Alvo: Educadores em geral

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projeto envolve os componentes curriculares de Física, História e Língua Inglesa com alunos do 2º ano do Ensino Médio. Tem por objetivo o estudo histórico e do meio ambiente da Vila de Paranapiacaba, bem como os aspectos técnicos que envolvem o funcionamento dos sistemas de transporte ferroviário funicular e cremalheira. O projeto estimulou os alunos a pesquisar o meio e levantar uma série de questionamentos.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA: 10 ANOS DO CURSO DE PRIMEIROS SOCORROS E PREVENÇÃO DE ACIDENTES

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Autor: Roberto Trindade Nogueira da Silva Instituição: Colégio Friburgo | São Paulo - SP Público-Alvo: Educadores em geral

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sse curso tem por objetivos contribuir para a formação da cidadania, infundindo nos adolescentes a noção do cuidar, contribuindo com a construção de valores como o amor, o afeto, o cuidado com a humanidade, com a vida, a solidariedade e compaixão para com os que sofrem, por intermédio de aulas de Primeiros Socorros, além de favorecer a redução de acidentes na escola e proporcionar orientações quanto à prevenção e conduta frente a traumas não intencionais. Nos encontros semanais, de 50 minutos de duração, são ministradas aulas teóricas e práticas com uso de manequins e equipamentos de atendimento pré-hospitalar, em simulados de emergências médicas. O ensino de Primeiros Socorros vem se mostrando eficiente, viável e agradável para os alunos.

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SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Autoras: Kelma Cristina de Freitas | Laura de Oliveira Ramalho Misiti Instituição: Liceu de Artes e Ofícios | São Paulo - SP Público-Alvo: Docentes do Ensino Médio

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ste trabalho tem como objetivo discutir a importância que a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia assume no processo de ensino-aprendizagem, bem como as várias possibilidades de interdisciplinaridade que ela oferece. Em 2011, o tema foi “Mudanças climáticas, desastres naturais e prevenção de riscos”. A partir de uma proposta interdisciplinar, o tema central foi desdobrado em vários subtemas e dividido entre todas as séries que compõem o Ensino Médio. O projeto visou, sobretudo, difundir e propiciar a apropriação de conhecimentos científicos pelos alunos, tanto de forma teórica, quanto prática. Este processo, orientado por professores, resultou na apresentação da pesquisa para os outros alunos, pais e convidados. Cabe ressaltar que o objetivo da exposição é que todos tenham a oportunidade de se apropriar do conhecimento que ali está presente.

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246 SOCIOLOGIA: IMPLANTAÇÃO

NO COLÉGIO DANTE ALIGHIERI

Autor: Edson Martins Jr. Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Sociologia e áreas afins, coordenadores de Ensino Médio e diretores

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disciplina Sociologia consta há apenas quatro anos como obrigatória no currículo do Ensino Médio em todo o sistema oficial de ensino do Brasil. Para além da demanda burocrática, a implantação da disciplina está ligada à crescente complexificação das sociedades e à necessidade iminente, dentro deste contexto, de fornecer aos alunos do Ensino Médio, capacidade de análise crítica desta realidade, bem como habilidades e competências para inserir-se de forma autônoma, transformadora e pró-ativa na vida pública que os aguarda, notadamente em termos de vivência da cidadania e do acesso ao mundo do trabalho. O projeto pretende apresentar o modo como a disciplina tem sido implantada no Colégio Dante Alighieri, expondo os saberes acumulados até o momento e os desafios que ainda se apresentam.

247 SOCIOLOGIA IN CANTO:

DESMASCARANDO O SISTEMA Autor: Marcilon de Souza Instituição: E. E. B. Profa Maria da Glória Silva Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental II e Médio

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sistema social é um importante conceito de Sociologia e deve ser trabalhado em sala de aula para que o aluno passe do senso comum para um conceito científico. Tem-se como objetivo oferecer melhor suporte possível para que o aluno entenda este emaranhado e complexo sistema social chamado, no rap e no reggae, simplesmente de Sistema ou Babilônia, respectivamente. Para tanto, serão usadas músicas em MP3 e vídeos de música no estilo reggae e rap para, de um lado, facilitar o entendimento por parte do aluno, e, por outro, chamar sua atenção para um conceito sociológico de primeira categoria usando algo que é de seu interesse, os equipamentos eletrônicos. Essa experiência pedagógica bem sucedida pode ser aplicada nos Ensinos Fundamental e Médio.

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TÉCNICAS DO LIVRO AULA NOTA 10, DE DOUG LEMOV Autores: Fernanda Bezerra | Marcio Sandron | Paulo Lodi Instituição: E. E. Ministro Costa Manso | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Médio

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ste projeto tem o objetivo de oferecer aos professores das diferentes áreas do conhecimento no Ensino Médio uma visão geral dos quatro pilares da gestão de sala de aula: a gestão do conhecimento, do relacionamento, do tempo e do espaço. A situação de sala de aula é complexa e multideterminada. Fazer a gestão eficaz destas situações é ser capaz de estruturá-las, dinamizá-las para uma melhoria da qualidade das aulas e aprendizado dos alunos. Assim, os professores desenvolveram algumas técnicas constatando a sua eficácia e aprimorando sua prática pedagógica que está intimamente relacionada ao domínio que o próprio professor tem dos objetos de ensino de sua disciplina.

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USO DA LOUSA ELETRÔNICA COMO INSTRUMENTO FACILITADOR EM AULAS DE FÍSICA Autores: Marco Vinicius Portella | Renato Aloísio Laurato | Valdenice Minatel de Cerqueira Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Física e Ciências

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um mundo em que a tecnologia se apresenta nas mais sutis situações do cotidiano, a escola assume um lugar de destaque. Por isso, torna-se necessária uma revisão das ações de professores e estudantes, bem como uma reformulação no ambiente em que eles se inserem. Nesse contexto, a lousa eletrônica, como ferramenta pedagógica, chega para trazer importantes contribuições na sala de aula. A apresentação relaciona brevemente algumas sugestões de uso do aparato, fornecendo elementos básicos para a preparação de aulas ricas e atrativas. O objetivo central é apresentar a lousa digital enquanto ferramenta pedagógica visando como público-alvo professores de Física e Ciências. Como método, pretende-se a exposição de algumas situações clássicas de cursos de Física, agora com a utilização da lousa. A contextualização é facilitada pela integração de várias mídias, possibilitando visuais mais atrativos, dinamismo e interatividade. Ensino Médio

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250 UTILIZAÇÃO DO POWER POINT COMO RECURSO NO PLANEJAMENTO E NA EXECUÇÃO DAS AULAS Autora: Margarida Adelaide da Costa Instituição: Colégio Dante Alighieri | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Química de Ensino Médio

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Power Point é um recurso que visa tornar mais eficaz e dinâmico o processo de ensino-aprendizagem, o uso não só pelo enriquecimento na apresentação do conteúdo, mas também pela possibilidade de, ao se personalizar a animação, apresentar o conteúdo passo a passo, facilitando o seu entendimento e a sua repetição, quando e se necessário.

251 VERSÕES DA MEGERA – TEATRO NO ENSINO MÉDIO E A INTERFACE COM A LITERATURA Autora: Elaine Cristina Ferreira Instituição: Escola Villare | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores do 1o ano do Ensino Médio

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m 2011, os alunos do 1º ano do Ensino Médio tiveram a oportunidade de experimentar um jogo cênico pautado no texto clássico de William Shakespeare A megera domada, como parte do trabalho desenvolvido na disciplina de Artes. O processo aconteceu por meio do viés corporal, com a utilização da proposta de Ingrid Koudela, presente no livro Texto e Jogo. Sessões de jogos tradicionais e teatrais permearam o cotidiano das aulas para que o corpo de cada aluno/jogador estivesse disponível para ser modificado e provocado para o jogo da desconstrução textual. Dessa relação intrínseca entre corpo e texto, teatro e literatura, despertaram-se a curiosidade, a reflexão e o prazer dos atuantes, o que resultou numa encenação com dez versões de uma mesma cena. O espetáculo foi chamado de “Versões da Megera” e representou a possibilidade de expressão de um Shakespeare nos dias atuais.

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ASSUNTOS

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A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Art. 1º (adaptado)

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252 A DIDÁTICA E AS NOVAS MÍDIAS:

COMO EDUCAR NATIVOS DIGITAIS Autor: Miguel Thompson Instituição: Editora Moderna | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de todos os níveis

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prática educativa vem sofrendo uma forte pressão social para que se torne mais efetiva e voltada para as necessidades do mundo contemporâneo. Isso porque a escola vem participando perifericamente das mudanças sociais, sendo “atropelada” pelas transformações da cultura infanto-juvenil e das novas mídias. Os estudantes mudaram, exigindo um comportamento didático diferente do que tínhamos como professores. As experiências tecnológicas adquiridas fora da escola apresentaram a eles diferentes modos de produzir e receber informação, fazendo com que não vejam mais sentido em uma pedagogia que insiste em contar sobre as coisas, para depois propor avaliações. Assim, é mais do que necessário integrar o conhecimento gerado pelo acesso às tecnologias com os conteúdos escolares para resgatar o interesse dos nossos alunos. Mas, antes de tudo, devemos entender esses recursos como um modo inovador de ensino, sendo mais do que uma “grande novidade” que apenas reproduza métodos e conteúdos tradicionais, que já não atraem o interesse dos estudantes. Dessa forma, propomos uma oficina que irá discutir aspectos teóricos e práticos das tecnologias e linguagens, associando-os aos saberes fundamentais para que os jovens atuem de maneira significativa e responsável no mundo em que vivem. Abordaremos ainda os meios necessários para uma participação efetiva dos professores nas transformações da sociedade, além de orientá-los sobre como utilizar os suportes tecnológicos a favor da educação e como lidar com a atualização constante dos modos de compartilhar conhecimento.

253 A EDUCAÇÃO DIFERENCIADA DE GÊNERO E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA FORMAÇÃO ACADÊMICA E DA SEXUALIDADE Autora: Maria Cristina Antunes Diniz Instituição: Colégio Internacional Everest Público-Alvo: Educadores em geral

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proposta deste trabalho é a de contribuir para o desenvolvimento das condições de aprendizagem de jovens, de ambos os sexos em aspectos relativos à sexualidade. 152 Assuntos Gerais

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A INDISPENSÁVEL GESTÃO EFICIENTE

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Autor: Eugênio Machado Cordaro Instituição: Corus Consultores | São Paulo - SP Público-Alvo: Mantenedores, diretores e gestores

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projeto pretende abordar os aspectos/definições da alta gestão nas instituições educacionais, mostrando também a importância da motivação e do controle da gestão das pessoas e dos setores da instituição.

APRENDER A FAZER PESQUISA: ATO QUE RESSIGNIFICA A APRENDIZAGEM E MOBILIZA A CONSTRUÇÃO DE NOVOS SABERES

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Autora: Solange Maria Rodrigues Alberto Instituição: Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de Ensino Fundamental

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trabalho com pesquisa do Programa Educação Cidadã, do Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis foi implantado para crianças e adolescentes tendo como finalidade desenvolver habilidades que possibilitem o domínio do processo de pesquisa e consequente mudança no interesse pelo estudo. As práticas foram inspiradas na experiência da Escola da Ponte (Portugal), e estão voltadas para um percurso que tem o processo de autoria e protagonismo como princípios dessa metodologia. A construção do papel do educador como mediador de aprendizagens e facilitador do processo de descobertas fez-se necessária. Tal proposta visa à construção de um ambiente educativo que tem o ato de aprender como a soma de experiências significativas e prazerosas. O trabalho foi desenvolvido em diversas etapas, e resultou na Exposição “Compartilhando nossas descobertas”.

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256 BOAS PRÁTICAS NA GESTÃO ESCOLAR Autor: Paulo André Cia Instituição: Colégio Arbos | São Paulo - SP Público-Alvo: Gestores, mantenedores, diretores, coordenadores e orientadores

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objetivo deste projeto é mapear nas dimensões gerenciais, operacionais e técnicas, os sintomas de ineficiência na gestão escolar e indicar prováveis causas destes efeitos.

257 CRIANDO A ATMOSFERA DIGITAL Autor: Pablo Doberti Instituição: Grupo Santillana / Sistema UNO Internacional | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores

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primeira chave do sucesso da digitalização foi o enfoque conceitual: ao invés de pensar apenas em equipamentos e programas, desenhamos a proposta conceitual inicial em termos de “processo cultural”, de desenvolvimento da “atmosfera digital” e seu impacto ético e epistemológico. Assumimos riscos, entendemos o valor necessário do acerto-erro, trabalhamos frustrações e mantivemos o direcionamento com a consciência da importância do processo. Hoje, com a experiência do desenvolvimento da atmosfera digital em mais de 3 mil salas de aula temos a convicção de que o processo passa por hardware, software e conteúdo e, a partir disso, se pode construir prática, cultura e transformação. A incipiente mudança cultural gerada em sala de aula deve proporcionar o desenvolvimento de transformações mais profundas que acompanhem a mudança de paradigmas: uma escola como espaço de formação ética, de produção de conhecimento, de construção de soluções, atuando como um catalisador em forma de ação cidadã, de intercâmbio e de desenvolvimento. O digital, culturalmente, é uma soma disto tudo e, como tecnologia, é o meio para que possam existir.

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HETEROGENEIDADE X CURRÍCULO DE EJA Autor: Miguel Castilho Junior | Zilda Rodrigues Ferré | Cláudia Margaret de Lima Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores e coordenadores de Ensino Fundamental e EJA

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grande diversidade encontrada nos alunos de EJA em uma mesma sala de aula, a começar pelas idades, até suas histórias, sejam elas pessoais, profissionais ou educacionais, faz da heterogeneidade a maior característica, sendo o público mais singular no campo do Ensino Básico brasileiro. Diante dessa questão, ao pensar no modelo que rege o processo de ensino-aprendizagem em um curso de EJA, ficamos certos de que devemos adotar um modelo diferente dos normalmente utilizados no chamado “ensino regular”. A tomada de consciência e as ações educacionais a serem realizadas com os participantes envolvidos neste processo educativo – alunos e educadores – são, portanto, temas fundamentais a serem discutidos para clarear, refletir e fundamentar a nossa prática em sala de aula.

PESQUISA SOBRE UMA PRÁTICA DE EJA: A FUNÇÃO DA CÓPIA

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Autora: Rosinalda C. Rocha Instituição: Instituto Superior de Educação Vera Cruz | São Paulo - SP Público-Alvo: Professores de EJA, coordenadores e gestores

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ste trabalho é fruto de observação, registro escrito e análise de aulas de alfabetização inicial de EJA (Educação de Jovens e Adultos), nas quais os alunos copiavam da lousa as palavras escritas “do jeito correto”. Dentre as questões suscitadas, este trabalho enfoca as funções da cópia e analisa sua (in)eficiência para a alfabetização inicial. Procura encontrar o sentido dessa prática para o aprendizado da língua escrita, ou sua falta, e também interpretar seus significados. O embasamento teórico apoiou-se nas concepções construtivistas de aprendizagem explicitadas nas publicações, em 2010, da Prefeitura de São Paulo para professores de EJA. A metodologia empregada foi de cunho qualitativo. A prática observada ocorreu em 2009, numa sala de aula noturna de alfabetização – EJA – na cidade de São Paulo. A conclusão que se esboçou, imprópria a generalizações, apontou fundamentalmente para o desconhecimento docente quanto à didática da alfabetização e a função da cópia, indicando necessidade urgente de ações formativas específicas para a EJA.

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260 VIOLÊNCIA – UMA SOLUÇÃO EM BUSCA DE LEGITIMAÇÃO

Autoras: Marta Barretto Junqueira | Michelle Ramos Reis | Anamaria Germano Ribeiro Instituição: Escola Lourenço Castanho | São Paulo - SP Público-Alvo: Educadores de todos os níveis

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Acorde cuida da educação complementar de 280 crianças e jovens, entre 6 e 17 anos, através de atividades artísticas e esportivas. Um dos objetivos da Acorde está focado na mudança de paradigma em relação à resolução de conflitos. Dentre um conjunto de ações educativas relativas a posturas e atitudes socializadoras, foram utilizadas técnicas de Mediação de Conflitos para ajudar crianças e jovens a estabelecerem acordos compensadores para todos. Ao contrário do que acontecia no início do atendimento diário (2007), quando era comum as atividades serem interrompidas por brigas violentas, hoje os educandos resolvem a maioria dos conflitos usando a argumentação e colocando-se um no lugar do outro. Confiante na eficácia dessas ações, a Acorde pretende alcançar um objetivo mais ambicioso e procura parceiros pesquisadores para partilhar projeto que sistematize a metodologia para ser aproveitada em outros ambientes educativos.

261 WORKSHOP – EDUCAÇÃO

COM DISPOSITIVOS MÓVEIS Autores: Martín Restrepo | Érica Casado Instituição: Editacuja Editora | São Paulo - SP Público-Alvo: Educadores

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educação com o apoio de dispositivos móveis, como tablets ou smartphones, já é realidade para muitos estudantes no Brasil e no mundo. O Mobile Learning tem inúmeras vantagens, como propiciar a aprendizagem in loco, a aproximação entre aprendizes geograficamente distantes, a produção e o compartilhamento de conteúdos didáticos abertos e a utilização de recursos multimidiáticos. E, neste contexto, educadores podem ter, nos aparelhos, aliados para a dinamização das suas aulas e a produção dos seus próprios materiais didáticos. Neste workshop, Martín Restrepo e Érica Casado contextualizarão a educação com dispositivos móveis, realizando uma oficina prática, onde os professores poderão experimentar aplicativos e conteúdos de Mobile Learning e conhecer projetos que já utilizam os dispositivos móveis como facilitadores do processo de educar.

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fale com o

PROFESSOR Envie e-mails para os autores dos projetos, troque experiências e forme redes de contatos que possam enriquecer suas práticas em sala de aula.

Para que nossas reflexões se mantenham vivas ao longo do ano, desenvolvemos um site exclusivo para promover a troca de conhecimentos e experiências entre educadores e contribuir para uma educação de valor. Fique conectado!

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A aquisição da escrita

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Autora: Cintia Mercaldi Galina E-mail: cintiamg@hotmail.com

Autora: Maria Fabiana Camargo Ferrão E-mail: mariafabiana@mackenzista.com.br

Autora: Fernanda de Andrade Pagano E-mail: ferpagano@yahoo.com.br

Autora: Karina Tomita Takahashi E-mail: kkari_87@hotmail.com

2

A expressão corporal e suas implicações nas práticas escolares

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9 A Matemática e os contos de fada

Construção da identidade nacional numa escola bilíngue

Autora: Juliana Gomes Groppo E-mail: groppo@hotmail.com

Autora: Nathalie Baharlia E-mail: nana@beaconschool.com.br Autora: Paola de Albuquerque Costa E-mail: paola.costa@beaconschool.com.br

Autora: Kamila Campos de Sá E-mail: kamilacampos08@terra.com.br

4

A relação professor-aluno na Educação Infantil: suas implicações e consequências

10

As aulas de Educação Física contribuindo para a autoconfiança dos alunos Autor: José Flávio Campos E-mail: profjflavio@hotmail.com

6

Autora: Liliani Marques E-mail: lili-marques@hotmail.com

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Crianças lidando com símbolo Autora: Carolina Zanoni Vaccari Dias E-mail: caruzanoni@yahoo.com.br

12

Brinquedos e suas histórias Autora: Paula Tres Araujo E-mail: tres.paula@gmail.com

Crianças curiosas desde pequenas” Autora: Fabiane Costa E-mail: bianerc@ig.com.br

Autora: Flávia da Costa Lima Fernandes E-mail: flacolife@yahoo.com.br

5

Como uma brincadeira pode virar um projeto transdisciplinar Autora: Fernanda Góes E-mail: fernandagoes@yahoo.com.br

Autora: Tatiana Bastos Bittencourt dos Santos Vieira E-mail: bittencourt.vieira@uol.com.br

3

Casa para acolher

Desfraldamento na escola: cuidar ou educar? Autora: Denise Dias do Amaral Serra E-mail: dedias.serra@gmail.com

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Detetives da natureza Autora: Regiane Camargo Roveri Pestana E-mail: regianepesta@gmail.com

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Do ninho ao mundo: a experiência de crescer

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Autora: Fabia Antunes E-mail: fabiaa@lourencocastanho.com.br

Autora: Laura de Souza Marques Furtado E-mail: laufurtado.furtado@gmail.com

Autor: Leandro Ferreira

Autora: Gabriela Nagata Castello E-mail: gabicastello25@gmail.com

15

E o Inglês ganha vida na escola...

Autora: Margareth Polido

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Autora: Edianês Fantebom Almeida E-mail: fantebom@gmail.com

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Autor: Vicente Lourenço de Góes E-mail: vicente_goes@yahoo.com.br

21

Escutar as crianças: é preciso!

Autora: Andrea de Brito Salles E-mail: gungao@gmail.com

Estimulação para bebês Autora: Karla Beatriz Dick Davanso E-mail: karla.davanso@ceb.g12.br

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Autora: Vanda Aparecida Vieira E-mail: vandita_vieira@hotmail.com

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Formação de professores para a sociedade do conhecimento Autora: Solange Giardino E-mail: solange.giardino@cda.colegiodante.com.br

ímãs: o que atrai e o que repele? Pessoas: os opostos se atraem? Autora: Tarsila Krücken Martin E-mail: tarsilakm@gmail.com

Autora: Cyntia Caetano E-mail: cyntia.caetano@colegiooswald.com.br

17

Habitantes do rio: Os girinos Autora: Júlia Boock E-mail: juboock@hotmail.com

Autora: Tatiana Pricevicius E-mail: tatipric@gmail.com Autora: Maria Claudia Ferreira Martins E-mail: mclaudiamartins@yahoo.com

Formação dos Educadores

Intervenção no espaço – cenários do brincar Autora: Alessandra Moreno E-mail: alessandra.moreno@colegiooswald.com.br Autora: Mariana Carneiro E-mail: mariana.carneiro@colegiooswald.com.br

23

Lendas e mitos do folclore brasileiro

Autora: Valdenice Minatel Melo de Cer E-mail: valdeniceminatel@cda.coelgiodante.com.br

Autora: Fabiana Zerbini Massa E-mail: fabianazmassa@ig.com.br

Autora: Verônica Martins Cannatá E-mail: veronica.cannata@cda.colegiodante.com.br

Autora: Vania dos Santos E-mail: vanilha28@hotmail.com

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Linguagens da arte

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Autora: Cleópatra de Magalhães Barbosa E-mail: cleomagalhaesb@gmail.com

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Longe ou Aqui? Assuntos delicados

Autora: Irene Alonso E-mail: irene.alonso@colegiooswald.com.br

32

O circo

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Autora: Camila Nogueira Barrilari E-mail: mila@leobarrilari.com.br

27

O desenvolvimento do juízo moral nas crianças de cinco anos em uma escola privada e o valores presentes na sociedade

Olhar reflexivo como forma de interação

Autora: Ana Claudia Gorgulho Figueiredo E-mail: nicagorgulho@hotmail.com

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O olhar as linguagens expressivas... e as histórias Autora: Paula Whitaker Prieto E-mail: paula.whitaker@uol.com.br

Parlenda A Parlenda Autora: Luciana de Camargo Corsi E-mail: luciana.corsi@uol.com.br Autora: Priscila Pedroso De Francesco E-mail: priscila.pedroso@cda.colegiodante.com.br Autora: Vivian Vitasovic de Alencar Souza E-mail: vilencar@terra.com.br

O livro da “com-fusão” Autora: Adrianna Nunez E-mail: adriannanunez@hotmail.com

Os jogos de Matemática na Educação Infantil Autora: Fernanda Góes E-mail: fernandagoes@yahoo.com.br

Autora: Adriana Coan E-mail: dricoan@ig.com.br

29

Os cantos que encantam Autora: Gabriella Tocci Di Giuseppe E-mail: gabi_giuseppe@hotmail.com

Autora: Maria Beatriz Parenti Gayotto E-mail: biagayotto@hotmail.com

28

O sabor das frutas Autora: Ivone Romanatto Ruiz E-mail: ivone.romanatto.ruiz@itelefonica.com.br

Autora: Janeide de Sousa Silva Silva E-mail: janeguinha@gmail.com

26

O registro e o processo de aprendizagem

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Participação da família na instituição escolar e suas implicações na educação das crianças Autora: Dayane Moura Monteiro E-mail: dadymsp@gmail.com

Autora: Ana Paola Augusto E-mail: apaolaar@uol.com.br

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Programa Formação de Professores da Educação Infantil

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Autora: Lidiane Araújo de Moura E-mail: lidiane1974@hotmail.com

Autora: Roberta Soares Pitorri E-mail: robertapitorri@hotmail.com

Autora: Adriana dos Santos Prado E-mail: adriana.sprado@gmail.com

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Autora: Marina de Castro Farina E-mail: marinafarina@hotmail.com

Projeto bebê em ação

Autora: Rosalba Costa de Faria E-mail: babicfaria@hotmail.com

Autora: Adriana Bertucci Martuscelli E-mail: adrianabertucci1@uol.com.br Autora: Selma Gonçalves de Campos Monteiro E-mail: monteirosgc@uol.com.br

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Autora: Regina Izzo Fusco E-mail: reginai@vila.com.br

Autora: Suely Vega E-mail: suely.vega@colegiomaterdei.net

40

Releitura de contos de fadas Autora: Juliana Karina Oliveira E-mail: julianak@vila.com.br

Projeto blue and friends

Autora: Jessica Ferreira de Sousa Gadia E-mail: jessica.sousa@colegiomaterdei.net

Psicomotricidade e jogos colaborativos na Educação Infantil: corpo e mente em harmonia

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Rimas Autora: Carolina Chagas Kondratiuk E-mail: carolinakondratiuk@hotmail.com

Projeto Brincadeiras do Brasil

Autora: Veruska Natalli Lolla E-mail: veruskalolla@yahoo.com.br

Autora: Marcela Juliana Chanan E-mail: marcelachanan@escolasanti.com.br

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Projeto Integração: Pensando e fazendo uma transição positiva da Educação Infantil para o Ensino Fundamental Autora: Selma Gonçalves de Campos Monteiro E-mail: monteirosgc@uol.com.br Autora: Adriana Bertucci Martuscelli E-mail: adrianabertucci1@uol.com.br

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Rodas de conversa e sua contribuição para a aquisição de um segundo idioma Autora: Martha Saccomani Ferrari E-mail: marthinhaferrari@hotmail.com

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Troca de fralda: que momento é esse? Autora: Fabiana de Oliveira Abu-Izze E-mail: fafema@uol.com.br

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Trabalhando com as experiências sensoriais e a linguagem escrita numa aula de culinária

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Autora: Virginia Maria da Silveira Tatarunas E-mail: vtatarunas@yahoo.com.br

Autora: Mariana Ferreira Ferolla E-mail: marianaf@lourencocastanho.com.br Autora: Luciana Loreti Bolonha E-mail: lucianab@lourencocastanho.com.br

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Autora: Luciane Gonçalvez Brocchi E-mail: lubrocchi@gmail.com

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Alfabetização: um processo contínuo do jardim ao 2º ano do Ensino Fundamental

Autora: Gisela Rosalia Uglik E-mail: giuglik@hotmail.com Autora: Mônica de Cássia Di Giaimo D’Almeida E-mail: monica.cassia@arbos.com.br

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Autora: Camila Gasparet to Barazetti E-mail: camila.barazetti@cda.colegiodante.com.br

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Alfabetizando crianças carentes

A vida tem a cor que você pinta Autora: Ana Cláudia Ferreira Ribeiro E-mail: ana.ribeiro@arbos.com.br

Autora: Aline Pacheco de Medeiros Ferro E-mail: aline.pacheco@cda.colegiodante.com.br Autora: Nathália Zoli Sant´Ana E-mail: nathalia.zoli@cda.colegiodante.com.br

Aprende-se a desenhar, desenhando

Children´s day festival Autora: Angela Brito Mendes E-mail: mendes.angela@ig.com.br

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Autora: Amanda Bertuletti da Costa Leite E-mail: amanda_leite07@hotmail.com

Como desenvolver comportamentos leitores e o gosto pelas leituras? Autora: Renata Vozzo Pajanian E-mail: revozzo@uol.com.br

Autora: Patricia Gomes da Cunha Francisco E-mail: pati.nei@hotmail.com

Autora: Andrea Lia Bechara E-mail: andrealiabechara@hotmail.com

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A lousa digital como ferramenta estratégica no ensino da Matemática Autora: Aline Barbam E-mail: aline.barbam@cda.colegiodante.com.br

Autora: Stella Monteiro E-mail: stella-monteiro@uol.com.br

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Informática, um caminho para a leitura rítmica

Autora: Tais de Sousa Ghiberti E-mail: tais.ghiberti@cda.colegiodante.com.br

Autora: Suely Lerner E-mail: suely.lerner@cda.colegiodante.com.br

Autora: Paula Favoretto Lazarini E-mail: paula.lazarini@cda.colegiodante.com.br

Autor: Humberto Cortez E-mail: humberto.cortez@cda.colegiodante.com.br Autora: Shirleyne Diniz E-mail: shirleyne.diniz@cda.colegiodante.com.br

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Nossa copa não tem fronteiras: O Brasil rumo ao hexa

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Autora: Kika de Almeida Mendes E-mail: kika@escolaviva.com.br

Autora: Elizabete Baptista de Godoy E-mail: betegodoy@uol.com.br

Autor: Francisco Marianno E-mail: fran_marianno@hotmail.com

Autora: Nilza Floripedes de Carvalho Menezes E-mail: nilzaflor@hotmail.com

Autora: Márcia G. Murgel Hsia E-mail: magamurhsia@hotmail.com

Autora: Patricia Helena Rocha E-mail: patriciahelena.rocha30@gmail.com

Oficina de atualização em ciências: Calorias, calorias, o problema nosso de cada dia

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Autora: Suzana Facchini Granato E-mail: sgranato@gmail.com

Autora: Laura Gonçalves E-mail: lauracmgoncalves@hotmail.com

Autor: Gustavo Kurlat E-mail: gkurlat@uol.com.br

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Autora: Renata Cristina E-mail: renatakristina@uol.com.br

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Oficina de Integração entre Linguagens Autora: Leila Bohn E-mail: leilabohn@escolaviva.com.br

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Projeto de leitura Autora: Clélia Gonçalves Chaves E-mail: cleliagoncalveschaves@gmail.com Autora: Priscila de Lima Fidelis Silva E-mail: priscafidelis@ymail.com

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A Educação Física na concepção da cultura corporal e do ambiente sociomoral cooperativo, um relato de prática Autor: Luiz Eduardo Greco E-mail: luizgreco@projetovida.com.br

Autora: Marília Masini E-mail: marilia.masini@cda.colegiodante.com.br

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A Carvoaria e o Meio Ambiente Autora: Maria Teresa Alves Taveira Garcia E-mail: marrie.taveira@hotmail.com

Práticas inclusivas: Um desafio para os Sistemas Educacionais

Autora: Márcia Paiva E-mail: marcia.paiva@cda.colegiodante.com.br

Saraus Autora: Janeide de Sousa Silva Silva E-mail: janeguinha@gmail.com

Autora: Regina Moraes Abreu E-mail: remabreu@terra.com.br

58

Roda de leitura e de conversa: a linguagem em movimento

Autor: Maximino Pinto Vianna E-mail: max@projetovida.com.br

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A formação de leitores literários: um convite à fruição e ao aprofundamento Autora: Ana Paula Mateus E-mail: apmateus2010@hotmail.com

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A maquete como pretexto de aprendizagem de diferentes conteúdos

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Autora: Mônica Marques Alves Zanardo E-mail: mozanardo@uol.com.br

Autora: Maria Luiza Monaco Caranti E-mail: malu_caranti@yahoo.com

Autora: Werena de Ávila e Faria Bertezini E-mail: werys@gmail.com

Autora: Marcela da Silva Spinola E-mail: marcela@projetovida.com.br

A presença do professor atelierista no Ensino Fundamental I

Autora: Maria Claudia Ferreira Martins E-mail: mclaudiamartins@yahoo.com

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Autora: Luz Marina Espíndola E-mail: luzmarinaespindola@hotmail.com Autora: Flora Sipahi Pires Martins Figueiredo E-mail: florafigueiredo@gmail.com

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Autora: Cristiane Moreno do Nascimento E-mail: critiane_mn@terra.com.br Autora: Danielle Rodrigues Fernandes Figueira E-mail: daniellerffigueira@bol.com.br

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Autor: Julio Cesar Mathias Di Giovanni E-mail: julio.giovanni@escolaviva.com.br

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Autora: Jane Aparecida Rodrigues Bellato E-mail: janearb@ig.com.br

Clássicos em cordel Autora: Sheila Moraes Ibiapino Spadafora E-mail: sheilaspadafora@ig.com.br

Atendendo às diferentes proficiências Autora: Silvia Maria Oliveira Barbosa Chaves E-mail: sm3chaves@uol.com.br

Carrinho de rolimã Autora: Virna Massarotto Sparvieri E-mail: virnasp@superig.com.br

A Tecnologia transformando as aulas de Matemática Autora: Lorena de Lima Fidelis Sasaki E-mail: lorenausp@yahoo.com.br

Cantigas populares Autora: Tatiane Cecília da Silva Nardi E-mail: tatiane.cecilia1@yahoo.com.br

As contribuições do uso sistemático de jogos no desenvolvimento cognitivo das crianças do 1º ano

Autora: Maria Helena Blasbalg E-mail: mariah@lourencocastanho.com.br

Baú de Memórias Autora: Janaina de Figueiredo E-mail: janaina@projetovida.com.br

Autora: Graziella Neves Nese E-mail: graziellan@lourencocastanho.com.br

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Aula de Artes ou de Inglês? Aula de Educação Física ou de Inglês?

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Como estimular o uso de novas palavras no vocabulário dos alunos Autora: Marcela Homem de Mello Cabral E-mail: marcelacabral@uol.com.br

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Como organizar tempo e espaço de maneira produtiva

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Autora: Silvia Omori Ribeiro de Mendonça E-mail: silvinha.m@uol.com.br

Autora: Ana Amélia Diodatto E-mail: anadiodato@hotmail.com Autora: Ana Paula Sanches Pedroso E-mail: anaspedroso@yahoo.com.br

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Confabulando

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Autora: Priscila Gabriela Costa E-mail: priscila.costa@cda.colegiodante.com.br

Conhecendo a cultura musical de outros países Autora: Maria do Carmo de Almeida Cintra E-mail: nene@vespervocal.com.br

Autora: Symone Mara Menezes Oliveira E-mail: symone.oliveira@cda.colegiodante.com.br

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Content English uma integração do conteúdo programático ao ensino de inglês Autora: Suely Vega E-mail: suely.vega@colegiomaterdei.net

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Autora: Karin Christiane Anselment Koller E-mail: karin.koller@escolaviva.com.br

Educação Física contribuindo com a alfabetização Autora: Adriana da Silva Rocha E-mail: e009647a@see.sp.gov.br

Contribuições para o avanço em leitura e escrita Autora: Andrezza Mattar E-mail: andrezza.mattar@escolaviva.com.br

Do porquinho ao leão – Para onde vai o meu tostão: projeto pedagógico interdisciplinar Autora: Juliana Cunha de Melo E-mail: julianacunhamelo@gmail.com

Autora: Érica Mantovani E-mail: erica.mantovani@colegiomaterdei.net

82

Diferentes metodologias: na sala de aula e fora dela Autora: Maria Cristhiane Almeida Rocha Ribeiro E-mail: maria.ribeiro@cda.colegiodante.com.br

Autora: Valéria Fonseca Torrete E-mail: izilda_fono@yahoo.com.br

80

Despertando o Prazer pela Leitura Autora: Marcia Ferrarice C. Caetano E-mail: marciafcc@hotmail.com

Como os alunos de 3º ano aprendem ciências? Autora: Mônica Marcondes da Silva Ferrari E-mail: monicsferrari@gmail.com

Desafio com os aviões de papel

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Educação para o pensar Autor: Osvaldo Tadeu Lopes E-mail: tadeulopes@hotmail.com Autora: Valéria Aparecida de Souza Siqueira E-mail: valeriasiqueiral8@gmail.com

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E o algoritmo das operações, é para formalizar?

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Autora: Thais Peluzo Abreu Faleiros Soares E-mail: thaispeluzosoares@gmail.com

Autora: Vera Fragoso E-mail: vfragoso@terra.com.br

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Estratégias utilizadas em sala de aula pelo serviço de Orientação Educacional para a formação de hábitos e atitudes dos alunos Autora: Ana Fabia Bonani Bregieiro da Fonseca E-mail: ana.fonseca@cda.colegiodante.com.br Autora: Claudia Martins Santana Malheiros E-mail: claudia.malheiros@cda.colegiodante.com.br

Autora: Milena Capalbo Sapede E-mail: mixika3334@hotmail.com Autora: Liliane Maria Santana de Oliveira E-mail: licatrek@gmail.com

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97 Eutonia, Leitura e Escrita

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Autora: Juliana Stefanoni Iwamizu E-mail: jujustefanoni@yahoo.com.br

Extraindo conhecimentos prévios

Autor: Luiz Eduardo Pinto Basto Tourinho Dantas E-mail: ldantas@usp.br

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Formação de grupo-classe Autora: Alessandra Castro E-mail: alessandra.castro@escolaviva.com.br Autora: Flora Cardoso de Oliveira Guimarães E-mail: florakairos@gmail.com

Intervenção para a criança com dificuldade motora Autora: Ana Lucia Bezerra Nunes Cruz E-mail: aninhamindu@usp.br

Autora: Sandra Bonotti Coppini E-mail: sandra.coppini@hotmail.com

Autora: Regina Carmen Fontenla Merlin E-mail: prof_mer@hotmail.com

Inclusão, além da matrícula Autora: Elaine Cristina Fróes de Mendonza E-mail: e009647a@see.sp.gov.br

Autor: Marcio Campos Macarini E-mail: marciomacarini@uol.com.br

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Identidade Coletiva Autora: Dinah Carolina Borges Crespo E-mail: dinazita@ig.com.br

Autora: Marina Ramos de Andrade Galvanini E-mail: marina.galvanini@cda.colegiodante.com.br

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Histórias Cruzadas: Brasil – Cabo Verde

Jogando diferente nas aulas de Educação Física (PalmTop) Autor: Alan Queiroz da Costa E-mail: alanqcosta@portoseguro.org.br alanqcosta@gmail.com

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Lapidando escritores Autora: Débora Garcia E-mail: deborargarcia@hotmail.com

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Leitura de poesias

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Autora: Denise Aparecida R. Paulino da Costa E-mail: denapaulino@uol.com.br

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Leitura e escrita bem trabalhadas

Autora: Dafne Sense Michellepis E-mail: dafne.sense@terra.com.br

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Língua Inglesa transdisciplinar

Autora: Manoella Rotelli Simões E-mail: mano.rotelli@hotmail.com

110

Autora: Renata Picasso Amarante Barbosa E-mail: renatapicasso@hotmail.com

103

Autora: Júlia Maria Werner Pellicciotti E-mail: jumaria8@gmail.com

Matemática com música

105

106

Movimentos esportivos

Autor: Francisco Marianno E-mail: fran_marianno@hotmail.com

111

Autor: Patricio Casco E-mail: oliveiracasco@ig.com.br

Oralidade como ferramenta para a produção textual na alfabetização

Música como objeto de educação

Autora: Bianca Sabbag Hemsi E-mail: bianca.sabbag@cda.colegiodante.com.br

Autor: Leandro Paccagnella E-mail: leandropacc@yahoo.com.br

Autora: Danielle Cristina Nodari Coser E-mail: danielle.nodari@cda.colegiodante.com.br

Nossos monstros

112

Autora: Andrezza Mattar E-mail: andrezza.mattar@escolaviva.com.br

O brincar no recreio e sua importância para o aprendizado do aluno Autora: Elizabete Felisberto dos Santos E-mail: betedolce@hotmail.com

Organizando um cronograma de projeto Autora: Lia da Silva Granado E-mail: liagranado@hotmail.com

Autora: Ana Helena Pompeu Motta Lacerda E-mail: ana.helena@escolaviva.com.br

107

Oficina de Imprensa Autora: Maria Cândida Homem de Mello E-mail: mariacandida@ajato.com.br

Autor: Moisés de Araújo E-mail: mo_araujo@yahoo.com.br

104

Oficina de Haicais Autor: Julio Cesar Mathias Di Giovanni E-mail: julio.giovanni@escolaviva.com.br

Autora: Iracema Domingues Cardoso E-mail: iracem_d@yahoo.com.br

102

O Corpo na Escola Viva

113

O trabalho com pesquisa no 1º ano do Ensino Fundamental Autora: Ana Alessandra Rea E-mail: alessandrarea@hotmail.com

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114

Passagem da Infância para a Adolescência

119

Autora: Edemara Fátima Macena Pissaia E-mail: edemaramp@yahoo.com.br

Autora: Renata Lia C. Facco E-mail: renataf@hugosarmento.com.br

115

Práticas do Uso do Dicionário no 1o Ano

120

Autora: Andrea Juarez de Almeida E-mail: andreajuarez@ig.com.br

Autora: Maria Cecília Zayat E-mail: mariaz@lourencocastanho.com.br

Práticas inclusivas: o percurso formativo do professor

121

Projeto áudio-Livro – Reescrita de contos tradicionais

Autora: Claudia Munhoz Ferrigato Paranhos E-mail: claudiazion@gmail.com Autora: Elizabeth Ferreira da Mota E-mail: beth@uol.com.br

122

Autora: Larissa Carolina Barbosa Aliberti E-mail: larissa.aliberti@gmail.com

118

Autor: André Galli Mercadante E-mail: andre.mercadante@gmail.com Autor: José Maria de Campos Junior E-mail: zeedfisica@gmail.com

123

Projeto Mercadinho Autora: Solange Rocha Cabral E-mail: cabralrs2010@hotmail.com

Autora: Eliana Baptiston Schmidt E-mail: elianab@portomail.org.br ebaptiston@uol.com.br Autor: Eduardo Garcia E-mail: eg@portomail.org.br eduardogarcia2005@ig.com.br

Projetos em Educação Física: o aluno como protagonista Autor: Luís Gonzaga do Nascimento Magalhães E-mail: luisgonzagamagalhaes@ig.com.br

Projeto bonecos articulados: conhecendo movimentos e experimentando o “esporte” Autora: Erica Tavian Pereira Marques E-mail: erica@portomail.org.br pleno96@gmail.com

Projeto de autobiografias Autora: Inez Pinheiro Christino Netto E-mail: zipinheiro@yahoo.com.br

Autora: Beatriz Vannucchi Leme E-mail: beatriz@vila.com.br

117

Projeto contando histórias Autora: Claudia Pereira Oliveira E-mail: claudiaprof2004@ig.com.br

Autora: Gisele Isidoro de Oliveira E-mail: giseleo@lourencocastanho.com.br

116

Projeto brincando com as letras

124

Projeto O carteiro chegou Autora: Edna Aparecida Durães de Santana E-mail: edna.duraes@uol.com.br

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125

Projeto rádio escolar

132

Autora: Claudia Pereira Oliveira E-mail: claudiaprof2004@ig.com.br

126

127

Autor: Juan Carlos Ramirez Mondejar E-mail: juanmagi25@gmail.com Autora: Kadine Teixera E-mail: kadinel@lourencocastanho.com.br

Projeto Recicle e brinque Autora: Lilian Maria Rosa Benício E-mail: lilianbenicio@ig.com.br

133

Retrato falado

128

Autora: Solange Rocha Cabral E-mail: cabralrs2010@hotmail.com

129

134

135

Autora: Karin Câmara Garzón E-mail: tkcg@uol.com.br

Autora: Suzi Cristiane Bueno E-mail: cris.suzibueno@gmail.com

130

Autora: Lenita Lourenço E-mail: lenita.lourenco@gmail.com

131

136

Sociedade Contemporânea e a Idade Média: uma abordagem nas aulas de Educação Física Autor: Thiago Abraão Marquetti E-mail: tamarquetti@yahoo.com.br

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A Lógica Matemática nos jogos Autor: Carlos Augusto Rodrigues Lima E-mail: carlosaugustol@lourencocastanho.com.br

Nossas músicas, nossas visões, nossas palavras Autora: Daniela Ferrari E-mail: daniferrarif@yahoo.com.br

A globalização em Espanhol Autora: Lia Mara Leite Cerialle E-mail: frali@uol.com.br

Simulado interativo

Autora: Ana Maria Felipe Lima Lopes E-mail: anamaria.felipelima@bol.com.br

A escrita em Ciências Naturais: reelaborando o relatório Autora: Celina Martins de Mello Moraes E-mail: celina@vila.com.br

Sacola literária Autora: Elisabete Nebes E-mail: enebes@bol.com.br

adaptação de contos em histórias em quadrinhos Autora: Melissa Ferronato E-mail: melissa@ceb.g12.br

Autora: Eloysa Cristina Bestetti E-mail: eloysabestetti@terra.com.br Autora: Maria Rosa Garcia Gehre E-mail: mrggehre@hotmail.com

Ações sociais na escola

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A performance na aula de Língua Espanhola à luz da atividade social Autora: Penélope Alberto Rodrigues E-mail: pelrodrigues@gmail.com

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138

Apresentações em vídeo usando o estilo Common Craft

144

Autor: Pedro Maciel da Costa Ferreira E-mail: pedro@escolaviva.com.br

Autora: Alessandra Pellicciari E-mail: alessandra@pellicciari.com.br

139

arte e moda _ processos de criação

145

As práticas educativas na Educação Física – contribuições nas relações interpessoais

Autora: Cristina Maria Coin de Carvalho E-mail: criscoin@uol.com.br Autora: Rosana Ramunno Ferreira E-mail: zanaramunno@uol.com.br

146

Autor: Luiz Eduardo Greco E-mail: luizgreco@projetovida.com.br

141

Autora: Mara Cristina Pane E-mail: mara.pane@cda.colegiodante.com.br

Autor: Jose Enrique Rossi E-mail: zeenriquerossi@gmail.com enrique@egv.com.br

142

143

Autora: Rita Maria S. de Barros E-mail: rita.barros@cda.colegiodante.com.br

147

Aulas de Política e Sociedade Autor: Rogê Carnaval do Nascimento E-mail: roge@vila.com.br

Construindo um rádio receptor nas aulas de Física Autor: Eraldo Rizzo de Oliveira E-mail: eraldo.oliveira@cda.colegiodante.com.br

as relações interpessoais e suas inúmeras possibilidades

Autor: Silvio Lendinaldo de Oliveira E-mail: silvioegv@yahoo.com.br

Composteira na escola: uma solução viável Autora: Ana Cláudia Martoni Moraes E-mail: moraes_ana@hotmail.com

Autora: Waldirene André E-mail: walldirene.andre@gmail.com

140

Catálogo de lugares imaginários

Criando Animações com leis da Física na sala de Informática Autor: Augusto da Silva Junior E-mail: artguto@hotmail.com

148

Brincando com Robótica x Aprendendo Física

“Curta a Vida”: projeto curricular contra o uso abusivo de drogas psicoativas

Autor: Marcelo Ribeiro Salles E-mail: marcelo.salles@ceb.g12.br

Autora: Regina Marques Marcók E-mail: regina.marcok@cda.colegiodante.com.br Autora: Sandra Maria Rudella Tonidandel E-mail: sandra.tonidandel@cda.colegiodante.com.br Autor: Peterson Lásaro Lopes E-mail: peterson.lopes@colegiodante.com.br

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149

Educação Financeira

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Autora: Keli Regina Florêncio Lima E-mail: keliflorencio@uol.com.br

Autora: Karen Greif Amar E-mail: karen@vila.com.br

Autora: Marcia Pimentel Ravagnani E-mail: mravag@hotmail.com

156 150

Autora: Adriana F. Pereira de Almeida E-mail: adriana.pereira@cda.colegiodante.com.br

157

Ensino de Ciências por Investigação: práticas pedagógicas curriculares Autora: Sandra Maria Rudella Tonidandel E-mail: sandratonidandel@gmail.com

152

Autor: Julio Cesar Sanches

158

159

153

Estudando o Teorema de Pitágoras Autora: Tathiana Almeida Muricy E-mail: tathiana@projetovida.com.br

154

Flag football – uma prática possívelna escola

Hereditariedade e formação da identidade Autor: Edward Zvingila E-mail: ez3110@gmail.com

160

Autora: Érica C. A. Dell Asem E-mail: erica.asem@cda.colegiodante.com.br Autor: Peterson L. Lopes E-mail: peterson.lopes@cda.colegiodante.com.br

Globalização Autora: Cássia Nogueira da Silva E-mail: cassia.silva@cda.colegiodante.com.br

Estratégias no ensino de ciências Autora: Luciana Bastos Ferreira E-mail: lucibf@yahoo.com

Ginástica Geral Autor: Julio Cesar Portela E-mail: portela_jc@yahoo.com

Autora: Elenice Maria B. Ziziotti E-mail: elenice.ziziotti@cda.colegiodante.com.br

151

Geografia Divertida Autora: Fátima Maria Gnecco E-mail: fatima.gnecco@cda.colegiodante.com.br

Ensinando a estudar Autora: Thatiana Segundo E-mail: thatiana.segundo@cda.colegiodante.com.br

Fotografar e ser fotografado

Leitura e pesquisa em História Autora: Raquel dos Santos Funari E-mail: raquelsfunari@uol.com.br

161

Matemática e Língua Portuguesa – A necessidade e as possibilidades de conjugação das duas disciplinas Autora: Denise de Queiroz Pinto E-mail: prof.denise@uol.com.br Autora: Rita Helena Silva Furquim Cabella E-mail: rita.helena@ceb.g12.br

Autor: Adriano Pozzi Jantalia E-mail: apjantalia@gmail.com

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162

Método científico na escola: introdução à pesquisa científica e laboratorial (IPCL)

168

Autora: Ruth Maria Cesar da Silva e Sá E-mail: ruthsa@uol.com.br

Autora: Camila Lauand E-mail: camilauand@gmail.com

163

169 Metodologia de pesquisa para o Ensino Fundamental II

Metodologia diferente para gostaR dos clássicos

Autora: Mara Cristina Pane E-mail: mara.pane@cda.colegiodante.com.br Autora: Rita Maria S. de Barros E-mail: rita.barros@cda.colegiodante.com.br

170

Autora: Maria Clara Imbert R. M. Anazário E-mail: manazario@uol.com.br

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167

Oficinas científicas e aprendizagem significativa Autor: Jose Fernando Nogueira E-mail: josen@lourencocastanho.com.br

Meu caro Watson: venha ver o pôr-do-sol Autora: Vera Lúcia Simoncello E-mail: simoncello@csasp.g12.br

oficina de astronomia Autor: Eraldo Rizzo de Oliveira E-mail: eraldo.oliveira@cda.colegiodante.com.br

Autor: Leandro Duarte Monteiro Bagues E-mail: le_duarte@hotmail.com

164

O artigo de opinião no 9o ano do Ensino Fundamental

Autor: Rafael Cancian E-mail: rafaelc@lourencocastanho.com.br

171

Olhar geométrico

Minha amiga Matemática

Autora: Marcia Pimentel Ravagnani E-mail: mravag@hotmail.com

Autora: Kelly Cristina Sandoval Klein E-mail: klein.kelly@ig.com.br

Autora: Keli Regina Florêncio E-mail: keliflorencio@uol.com.br

Autora: Lenita Lourenço E-mail: lenita.lourenco@gmail.com

Autora: Fabiana Silva Costa de Brito

Mudando o tipo de mediação do professor

172

Autor: Marcus Vinicius Garcia Triveloni E-mail: viniciustriveloni@terra.com.br

Autor: Tiago Mendes de Almeida E-mail: tiagom@lourencocastanho.com.br Autor: Rodrigo Guimarães Abreu E-mail: rodrigoa@lourencocastanho.com.br Autora: Daniela de Arruda Garcia E-mail: danielag@lourencocastanho.com.br

O lugar onde eu vivo (The place where I live)

173

O teatro na escola: uma construção coletiva Autor: Paulo Adolfo Cardoso de Moraes E-mail: p.a.c.moraes@uol.com.br

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Pontes Estaiadas – Relações entre proporcionalidade e geometria Autor: André Mendes Cardoso Sequeira E-mail: mendes.galan@gmail.com

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180

Autora: Rita de Cássia de Mendonça Lopes E-mail: ritadecassiamlopes@gmail.com

181

Autor: Leandro Lamano Ferreira E-mail: leandrof@lourencocastanho.com.br

Autora: Maria Helena D. Marchese E-mail: maria.marchese@cda.colegiodante.com.br

Autora: Roberta Gerson Mouta E-mail: robertam@lourencocastanho.com.br

176

Autora: Elisangela Girardi Takemoto E-mail: elisangela.takemoto@cda.colegiodante.com.br

182

Projeto Carnaval

183

Autora: Maria Cleire Cordeiro E-mail: mcleire.cordeiro@cda.colegiodante.com.br

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Tecnologia no concurso literário: contando Autora: Katia Maria Camargo Villari E-mail: katia.villari@cda.colegiodante.com.br Autora: Sophia Maria Visconti E-mail: sophia.visconti@cda.colegiodante.com.br

Projeto Concertos de Leitura

Autora: Célia Regina Goulart da Silva E-mail: celia.regina@cda.colegiodante.com.br

Autora: Jacqueline Lara Justo de Pinho E-mail: jacqueline.justo@cda.colegiodante.com.br

178

Revista sobre leitura e escrita Autor: Dirceu de Jesus Sant’Ana E-mail: dirceu@professor.sp.gov.br

Autora: Leila Longo E-mail: leila.longo@cda.colegiodante.com.br Autora: Liete Maria de Amorim Machado E-mail: liete.machado@cda.colegiodante.com.br

Que “PI” é esse? Autora: Marinês Yole Poloni E-mail: marines.poloni@cda.colegiodante.com.br

Projeto África

Autor: Moacyr Rodrigues Júnior E-mail: moacyrj@lourencocastanho.com.br

Projeto mídias: rádio & tv

184 Projeto estrutura da narrativa: A foto

Tornando atraente o estudo de Povos da Antiguidade

Autora: Miriam Aparecida Reyes Martins Stuart E-mail: miriam.stuart@cda.colegiodante.com.br

Autor: Carlos Roberto Diago E-mail: carlos.diago@cda.colegiodante.com.br

Autora: Adriana de Freitas Sebastião E-mail: adriana.freitas@cda.colegiodante.com.br

179

Projeto “Folhetim”: Como estimular a leitura e a escrita nos alunos? Autora: Roberta Lourenço Ramos E-mail: roberta.l.ramos@terra.com.br

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Trabalhando a autonomia no uso da Língua Inglesa

189

Autora: Adriana de Rezende E-mail: adrezende@yahoo.com Autora: Camila Regina Turri Marin Alamino E-mail: sandraa@lourencocastanho.com.br Autora: Sandra Carla Vieira Adelizzi E-mail: sandraa@lourencocastanho.com.br

186

Unidade de Medida: qual delas deve-se usar? Autora: Elcia Bertoni e Silva E-mail: elcia.silva@cda.colegiodante.com.br

187

Autora: Fabia Antunes E-mail: fabiaa@lourencocastanho.com.br

190

Às vezes digo sim querendo dizer não Autora: Dora Porto E-mail: dora.porto@terra.com.br

191

Avaliação e educação matemática

Autora: Maria Clarice Furlan Mello E-mail: maria.clarice@cda.colegiodante.com.br

Autora: Vania de Andrade Luz E-mail: vania@colegiooswald.com.br

Autora: Gladys M. J. Canale E-mail: gladys.canale@cda.colegiodante.com.br

Autor: Gabriel Gleich Prado E-mail: pradogg@hotmail.com

Vivência da investigação científica

192

Autora: Miriam Brito Guimarães E-mail: mirguim@gmail.com Autora: Erica Cavalcanti de Albuquerque Dell Asem E-mail: erica.asem@gmail.com

188

Aprendizagem significativa no ensino de conceitos em aulas de Educação Física escolar

Autora: Helika Amemiya Chikuchi E-mail: helika.chikuchi@cda.colegiodante.com.br Autora: Tania Cristina Pereira Luciano E-mail: tania.pereira@cda.colegiodante.com.br

AjuDante – Um projeto de inclusão digital no ambiente escolar Autora: Karine Mendes Guaracho E-mail: karine.guaracho@cda.colegiodante.com.br Autora: Luciana de Freitas Lanni E-mail: luciana.lanni@cda.colegiodante.com.br Autora: Tânia Cristina Pereira Luciano E-mail: tania.pereira@cda.colegiodante.com.br

Como implantar uma oficina de games na escola: um relato de experiência

Autor: Ubirajara Carnevale de Moraes E-mail: ubirajara.moraes@cda.colegiodante.com.br

193

Cultura popular: uma experiência antropofágica Autor: René Wagner Pereira de Barros E-mail: renedebarros.barros3@gmail.com Autor: Alexandre Nicolae Muscalu E-mail: anmuscalu@gmail.com Autora: Heloaci Zélia Rangel da Costa Carvalho E-mail: helozcosta@ig.com.br

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Diálogos entre literatura e história

201

Autora: Lauren Couto Fernandes E-mail: lauren@colegiooswald.com.br

195

Educação financeira Autora: Elaine Iara do Amaral E-mail: e037424a@see.sp.gov.br

196

197

Autora: Elaine Iara do Amaral E-mail: e037424a@see.sp.gov.br

202

ENEM e TRI: como temperar essa sopa de letrinhas Autor: Renato Júdice de Andrade E-mail: renato.andrade@avaliaeducacional.com.br

203

Autora: Solange Duarte Palma de Sá Barros E-mail: solbarros@mackenzie.br Autor: Ubirajara Carnevale de Moraes E-mail: bira@mackenzie.br

199

Autora: Lilian Maria Pivato E-mail: lilian_pivato@hotmail.com

204

205

Autora: Débora Virginia Pinheiro do Santos E-mail: detcho@ibest.com.br Autor: José Evandro Dias Rodrigues E-mail: jvandro@terra.com.br

Autora: Verena Isabel da Silva E-mail: verena-is@hotmail.com

206 Autor: Martín Restrepo E-mail: martin@editacuja.com.br

Olimpíada Brasileira de Astronomia Autora: Dinalva Pereira Uchida E-mail: didiuchida@yahoo.com.br

Minas - muito além das Gerais

Mobile learning

Olhar Social Autor: Leandro Villela de Azevedo E-mail: professorleandrovillela@gmail.com

Autor: Márcio Noseda E-mail: noseda.marcio@ig.com.br

200

O jornal interdisciplinar na escola Autora: Leticia Martin Gomes E-mail: letim@hotmail.com

Extração do DNA de morangos

Formando cidadãos virtuais

O cinema e sua linguagem na aula de inglês: outros caminhos Autora: Lauren Couto Fernandes E-mail: lauren@colegiooswald.com.br

Autora: Natalia Cardadeiro e Silva E-mail: nata_nath@ig.com.br

198

Novas tecnologias – Medindo distâncias, encontrando caminhos

O perigo de uma história única: uma discussão sobre o imperialismo na história da África Autor: Jackson Fergson Costa de Farias E-mail: jacksonfergson@yahoo.com.br

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207

O trabalho multidisciplinar: da sala de aula às redes sociais

212

Autora: Márcia Regina Saltini E-mail: marcia.saltini@cda.colegiodante. com.br

Autora: Márcia Nobue Sakay E-mail: marciasakay@ig.com.br Autora: Iara Regina Colombo E-mail: iarinhadju@hotmail.com

208

Autor: Everaldo Marino Vellardi E-mail: everaldo.vellardi@cda.colegiodante.com.br

213

O uso das ferramentas do AVA a serviço da reflexão e interação na leitura literária Autora: Clarice Gil Barreira Camargo E-mail: clarice@vila.com.br

Sustentabilidade ao alcance de todos Autora: Fernanda Izilda de Carvalho Gomide E-mail: feizilda@yahoo.com.br

214

Autora: Heloisa Hessel E-mail: heloisah@lourencocastanho.com.br

215

211

216

Autor: Adilson Sismotto E-mail: adilson.sismotto@cda.colegiodante.com.br Autor: Marcelo Spínola da Silva E-mail: marcelo.spinola@cda.colegiodante.com.br

As possibilidades pedagógicas do Clown Autor: Henrique Cesarino Pessôa E-mail: henriquec.pes@uol.com.br

A análise do Espaço Geográfico Autora: Márcia Regina Saltini E-mail: marcia.saltini@cda.colegiodante. com.br

A Simulação Interna das Nações Unidas – SINU e a aplicação pedagógica dos modelos de simulação Autor: Walter Kudo Maejima E-mail: wkmaejima@gmail.com

A alegoria da caverna e o mundo das mercadorias Autor: Christian Tadeu Gilioti E-mail: christian.gilioti@cda.colegiodante.com.br

Arte Winplotiana Autora: Janine Moura Campos E-mail: janinec@lourencocastanho.com.br

Autora: Desirée Azevedo

210

Animação em stop motion no estudo da cinemática e dinâmica: uma tarefa complexa, segundo Hadji Autora: Ana Cristina Granado Pereira de Almeida E-mail: anacristina@vila.com.br

Autora: Luiza Guimarães de Moraes E-mail: luizamoraes@vila.com.br

209

A geologia da Terra

217

Aulas teóricas e práticas: a importância para aprendizagem em Biologia Autora: Helika Amemiya Chikuchi E-mail: helika.chikuchi@cda.colegiodante.com.br Autor: Marcelo Jorge de Moraes E-mail: marcelopanga@uol.com.br

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Autora: Nilce de Angelo E-mail: nilce.angelo@cda.colegiodante.com.br

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224

Autora: Sueli Lemos

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225

Competência leitora no final do Ensino Médio

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Autora: Cristiane Escolastico Siniscalchi E-mail: sinicescol@uol.com.br

Conceitos de física através da pesquisa

Autora: Lilian Starobinas E-mail: lilians@usp.br Autor: Edson Grandisoli E-mail: edsongrandisoli@yahoo.com

Autor: Jacó Izidro de Moura E-mail: jacoim@hotmail.com

221

Despertando nos alunos o interesse pelo mundo em que vivem

226

222

Édipo rei: a história, a cultura e a reescritura dos mitos e valores gregos na atualidade

227

Autora: Lígia Pinheiro Paganini

223

Eleição Química Autora: Clemance Maria Alves dos Santos E-mail: clemance.santos@cda.colegiodante.com.br Autora: Celeste Tereza Corrêa Abuchacra E-mail: celeste.abuchacra@cda.colegiodante.com.br Autora: Sandra Miceli Sicchierolli Cintra E-mail: sandra.cintra@cda.colegiodante.com.br

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Inclusão no Ensino Médio: uma proposta para seguir aprendendo Autora: Maria da Paz de Castro Nunes P. de Freitas Castro E-mail: gunga@vila.com.br

Autor: Emmanuel Roberto de Oliveira Souza E-mail: emmanuelsouza.prof@liceuescola.com.br Autora: Vania Valéria Valente

Idade Mídia: A comunicação reinventada na Escola Autor: Alexandre Le Voci Sayad E-mail: alevoci@gmail.com

Autor: Celso Abi Saber E-mail: abisaber@live.com

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Global e local no interior paulista: estudo do meio em Ribeirão Preto Autora: Marli de Barros E-mail: marlidavila@uol.com.br

Autor: Marcos Paulo Geronimo E-mail: mlanguage@hotmail.com

meida

Esporte escolar para competição e autoestima Autora: Selma Regina Feitosa Almeida E-mail: selmafeitosa14@hotmail.com

Autora: Leila Manso Marinho E-mail: leilammarinho@uol.com.br

m.br

br

Centralidade: transformações das florestas

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Integrando tecnologias digitais ao currículo: os tablets em sala de aula Autor: Renato Aloísio Laurato E-mail: renato.laurato@cda.colegiodante.com.br Autora: Valdenice Minatel Melo de Cerqueira E-mail: valdenice.minatel@cda.colegiodante.com.br

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Isto é um ser vivo? Autor: Renato da Silva Correa Filho E-mail: renatoscfilho@gmail.com

O Aluno está preparado para a Física no Ensino Médio?

Autor: Gustavo Beolchi E-mail: gbeolchi@gmail.com

Autor: Marcelo Ribeiro Salles E-mail: marcelo.salles@ceb.g12.br

Autor: Estevam Rubens Gonçalves Moura E-mail: esrubens@uol.com.br

230

235

Literatura e teatro nas aulas de Espanhol Autora: Beatriz Villarroel Glaessel E-mail: beatrizg@lourencocastanho.com.br

231

234

Meio ambiente na área de Ciências da Natureza, e a Globalização e suas controvérsias, na área de Ciências Humanas

Autor: Marciano Tadeu de Souza E-mail: mtsouza77@hotmail.com

236

237

Autor: Edson Donizete Toneti E-mail: donizete_toneti@hotmail.com

233

Núcleo de Projetos Sociais – NUPS Autor: Tiago Pinto Ferreira E-mail: tiagof@lourencocastanho.com.br

O mundo mágico de Escher no Centro Cultural Banco do Brasil Autora: Vera Lúcia de Mendonça Africani E-mail: verafricani@yahoo.com.br

Autora: Sônia Aparecida de Brito E-mail: sonia@liceusantista.com.br

Monografia no Ensino Médio

Oficina de Construção da Imagem Autor: Cleber Vanderlei Roher E-mail: multimidia@liceuescola.com.br cleberrohrer@hotmail.com

Autora: Isabela Dias de Castro E-mail: bela_bio@ig.com.br

232

O espanto filosófico em sala de aula!

Autor: Reinaldo Chiarelli E-mail: chiarelli919@ig.com.br

238

Orientando a convivência Autor: Gabor Radocza E-mail: marugabor@terra.com.br

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O uso de indicadores como ferramenta de decisão de uma equipe pedagógica Autora: Alcielle dos Santos E-mail: alcielle@liceusantista.com.br

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Pizza para aprender o que são organelas citoplasmáticas

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Autora: Kelma Cristina de Freitas E-mail: kfreitas123@gmail.com

Autor: Marco Antonio Magerowski E-mail: magerowski@gmail.com

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Autora: Laura de Oliveira Ramalho Misiti E-mail: lauraramalhomisit@globo.com

Projeto Interdisciplinar Autor: Antonio Romero Lopes Neto E-mail: antonioromero.prof@liceuescola.com.br

242

Projeto interdisciplinar Arte/Inglês / Língua Portuguesa Autora: Iara Maria da Silva Beolchi E-mail: iara.beolchi@cda.colegiodante.com.br

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Autora: Ruth Amália Tocci Fernandes da Silva E-mail: ruth.silva@cda.colegiodante.com.br

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Sociologia in Canto: desmascarando o sistema Autor: Marcilon de Souza E-mail: professormarcilon@gmail.com

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Técnicas do livro Aula Nota 10, de Doug Lemov

Projeto multidisciplinar e estudo do meio do município de Paranapiacaba

Autora: Fernanda Bezerra E-mail: fe.gb@ig.com.br

Autor: Valdir Felix da Conceição Gonçalves E-mail: felixvaldir@hotmail.com

Autor: Paulo Lodi E-mail: paulorclodi@yahoo.com.br

Autora: Leonida Maria C. Teixeira de Oliveira E-mail: leo@elvirabrandao.com.br

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Sociologia: implantação no Colégio Dante Alighieri Autor: Edson Martins Jr. E-mail: edson.martins@cda.colegiodante.com.br

Autora: Lúcia Junqueira Caldas Lacerda de Oliveira E-mail: lucia.oliveira@cdfa.colegiodante.com.br

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Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Relato de Experiência: 10 Anos do Curso de Primeiros Socorros e Prevenção de Acidentes Autor: Roberto Trindade Nogueira da Silva E-mail: trindade_scuba@hotmail.com

Autor: Marcio Sandron E-mail: msandron@ig.com.br

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Uso da lousa eletrônica como instrumento facilitador em aulas de Física Autor: Marco Vinicius Portella E-mail: marco.portella@cda.colegiodante.com.br Autor: Renato Aloísio Laurato E-mail: renato.laurato@cda.colegiodante.com.br Autora: Valdenice Minatel de Cerqueira

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utiliZAção do poWer point coMo recurso no plAneJAMento e nA execução dAs AulAs Autora: Margarida Adelaide da costa e-mail: margarida.costa@cda.colegiodante.com.br

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A didáticA e As noVAs MídiAs: coMo educAr nAtiVos diGitAis

A educAção diFerenciAdA de Gênero e suAs consequênciAs nA ForMAção AcAdêMicA e dA sexuAlidAde Autora: Maria cristina Antunes diniz e-mail: transloffice@alternex.com.br

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criAndo A AtMosFerA diGitAl Autor: pablo doberti e-mail: pdoberti@sistemauno.com.br pdoberti@santillana.com.br

heteroGeneidAde x currículo de eJA Autor: Miguel castilho Junior e-mail: miguelj@lourencocastanho.com.br Autora: Zilda rodrigues Ferré e-mail: zildaf@lourencocastanho.com.br

Autor: Miguel thompson e-mail: miguelthompson@uol.com.br

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BoAs práticAs nA Gestão escolAr Autor: paulo André cia e-mail: diretoria@arbos.com.br

Versões dA MeGerA – teAtro no ensino Médio e A interFAce coM A literAturA Autora: elaine cristina Ferreira e-mail: elainecferreira@gmail.com

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Autora: cláudia Margaret de lima e-mail: clima_cml@hotmail.com

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pesquisA soBre uMA práticA de eJA: A Função dA cópiA Autora: rosinalda c. rocha e-mail: rosecr@hotmail.com

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ViolênciA – uMA solução eM BuscA de leGitiMAção

A indispensáVel Gestão eFiciente

Autora: Marta Barretto Junqueira e-mail: mjunqueira@acorde.org.br

Autor: eugênio Machado cordaro e-mail: eugenio@corusconsultores.com.br

Autora: Michelle ramos reis e-mail: pedagogico@acorde.org.br

Aprender A FAZer pesquisA: Ato que ressiGniFicA A AprendiZAGeM e MoBiliZA A construção de noVos sABeres Autora: solange Maria rodrigues Alberto e-mail: solangemra@einstein.br

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Autora: Anamaria Germano ribeiro e-mail: qribeiro@acorde.org.br

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WorKshop – educAção coM dispositiVos MóVeis Autor: Martín restrepo e-mail: martin@editacuja.com.br Autora: érica casado e-mail: erica@editacuja.com.br

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TEMOS

GU LHO

DE ESTAR

OR

AO LADO DE QUEM

PENSA A

EDUCAÇÃO Nós apoiamos o ICLOC

moderna.com.br

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IV CONGRESSO ICLOC São Paulo, 2012

PRÁTICAS NA

O Instituto Cultural Lourenço Castanho – ICLOC – é uma associação sem fins lucrativos, que tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da educação brasileira. Fundado em 2009 pelas sócias da Escola Lourenço Castanho, o Instituto se propõe a concretizar o sonho das suas fundadoras, que acumularam, em mais de quatro décadas, significativa bagagem em educação.

SALA DE AULA

ORGANIZAÇÃO

Logomarca com slogan

Cores Institucionais

Pantone Azul Claro - 312 Azul Escuro - 287

É missão do Instituto criar um foro onde possam ser debatidas ideias e sugestões para a melhoria do ensino, compar tilhar, com convidados do Brasil e do exterior, visões e ações sobre aspectos educacionais, inovar e interagir com outras entidades, fomentar a formação de professores por meio da concessão de bolsas de estudos e fazer pesquisas que contribuam com a educação brasileira.

Realização: BRASIL

Ética, excelência, inovação, transparência, democracia, diversidade e compartilhamento são valores do ICLOC. O Instituto está voltado para toda a comunidade educativa brasileira. w w w.icloc.org.br

ISBN 978-85-16-08007

9 788516 080075

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PARA CONTRIBUIR COM SEU TRABALHO

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