Amplitude - Matemática - 7

Page 1

MATEMÁTICA

José Roberto Bonjorno

Regina Azenha Bonjorno

Ayrton Olivares

Marcinho Mercês Brito

Ensino Fundamental – Anos Finais

Componente curricular: Matemática

MATERIALDEDIVULGAÇÃO •VERSÃOSUBMETIDAÀAVALIAÇÃO PNLD2024•OBJETO1CÓDIGODACOLEÇÃO
0066P240100020020

José Roberto Bonjorno

• Bacharel e licenciado em Física pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

• Licenciado em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Professor Carlos Pasquale (FFCLQP-SP)

• Professor do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

Regina Azenha Bonjorno

• Bacharel e licenciada em Física pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

• Professora do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

Ayrton Olivares

• Bacharel e licenciado em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

• Licenciado em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Professor Carlos Pasquale (FFCLQP-SP)

• Professor do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

Marcinho Mercês Brito

• Doutor em Estatística e Experimentação Agropecuária pela Universidade Federal de Lavras (UFLA-MG)

• Mestre em Ciências Agrárias pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB-BA)

• Pós-graduado em Formação para o Magistério – Área de Concentração: Metodologia do Ensino e da Pesquisa em Matemática e Física pelas Faculdades Integradas de Amparo (FIA-SP)

• Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA)

• Licenciado em Matemática pela Faculdade de Ciências Educacionais (FACE-BA)

• Professor do Ensino Médio e do Ensino Superior

ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

COMPONENTE

CURRICULAR

MATEMÁTICA

MANUAL DO PROFESSOR

1a edição São Paulo, 2022

7

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Amplitude : matemática, 7 : ensino fundamental : anos finais / José Roberto Bonjorno...[et al.]. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora do Brasil, 2022. -- (Amplitude matemática)

Outros autores: Regina Azenha Bonjorno, Ayrton Olivares, Marcinho Mercês Brito

ISBN 978-85-10-08459-8 (aluno)

ISBN 978-85-10-08460-4 (professor)

1. Matemática (Ensino fundamental) I. Bonjorno, José Roberto. II. Bonjorno, Regina Azenha. III. Olivares, Ayrton. IV. Brito, Marcinho Mercês. V. Série.

22-110630

CDD-372.7

Índices para catálogo sistemático:

1. Matemática : Ensino fundamental 372.7 Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427

© Editora do Brasil S.A., 2022

Todos os direitos reservados

Direção-geral: Vicente Tortamano Avanso

Direção editorial: Felipe Ramos Poletti

Gerência editorial de conteúdo didático: Erika Caldin

Gerência editorial de produção e design: Ulisses Pires

Supervisão de artes: Andrea Melo

Supervisão de editoração: Abdonildo José de Lima Santos

Supervisão de revisão: Elaine Cristina da Silva

Supervisão de iconografia: Léo Burgos

Supervisão de digital: Priscila Hernandez

Supervisão de controle de processos editoriais: Roseli Said

Supervisão de direitos autorais: Marilisa Bertolone Mendes

Supervisão editorial: Everton José Luciano

Edição: Katia Queiroz, Daniel Leme, Lourdes Ferreira e Marcos Silva

Assistência editorial: Douglas F. Giaquinto, Juliana Bomjardim e Wagner Razvickas

Revisão: Amanda Cabral, Andréia Andrade, Fernanda Sanchez, Gabriel Ornelas, Giovana Sanches, Jonathan Busato, Júlia Castello, Luiza Luchini, Maisa Akazawa, Mariana Paixão, Martin Gonçalves, Rita Costa, Rosani Andreani, Sandra Fernandes e Veridiana Cunha

Pesquisa iconográfica: Ana Brait

Design gráfico: APIS design

Capa: Estúdio Siamo

Imagem de capa: Brankospejs/iStockphoto.com e Say-Cheese/ iStockphoto.com

Edição de arte: Daniel Souza, Marcela Tenguan e Mario Junior

Ilustrações: Adriano Gimenez, Alessandro Passos da Costa, Alex Cói, André Martins, DAE, Danillo Souza, Edson Farias, Ilustra Cartoon, Luca Navarro, Luiz Lentini, Marcel Borges, Marcos Guilherme, Murilo Moretti, Reinaldo Vignati, Sonia Vaz, Tarcísio Garbellini, Thiago Lucas, Vanessa Volk e Wanderson Souza

Produção cartográfica: Sônia Vaz

Editoração eletrônica: Fórmula Produções Editoriais

Licenciamentos de textos: Cinthya Utiyama, Jennifer Xavier, Paula Harue Tozaki e Renata Garbellini

Controle de processos editoriais: Bruna Alves, Julia Nascimento, Rita Poliane, Terezinha de Fátima Oliveira e Valeria Alves

1a edição, 2022

Rua Conselheiro Nébias, 887

São Paulo/SP – CEP 01203-001

Fone: +55 11 3226-0211

www.editoradobrasil.com.br

Olá, professora. Olá, professor.

Entre os desafios que enfrentamos cotidianamente na formação dos estudantes, está aquele que mais tem nos motivado a concentrar esforços para construir uma aprendizagem significativa: o conhecimento aplicado às experiências de vida.

Como fazer as ações pedagógicas ganharem sentido na apropriação do conhecimento pelos estudantes? Como perceber o ensino da Matemática por meio da reavaliação de velhos estigmas, aprendizagem de fórmulas e de conceitos distanciados das experiências dos aprendizes?

Pensando nessas questões, elaboramos este material para que os conhecimentos da Matemática possam dialogar com o saber individual dos estudantes, ressignificando a aprendizagem deles, colocando-os como agentes do processo de construção do conhecimento e buscando mobilizar olhares para o reconhecimento da Matemática no dia a dia.

Pretendemos, com esta coleção, contribuir para o exercício da prática docente, ao apresentarmos novas ferramentas e possibilidades de ações que propiciem ampliar o trabalho pedagógico, oferecendo subsídios que colaborem para a execução das propostas curriculares dos Anos Finais do Ensino Fundamental.

Os autores

IV Pressupostos teórico-metodológicos V Letramento matemático ........................................................................................................................................................................................ V Resolução de problemas VI Cálculo mental e calculadora VI A prática docente VII O perfil do professor VII Os diferentes perfis dos estudantes X O trabalho em sala de aula XI Como trabalhar com grupos grandes XII O trabalho interdisciplinar XIV As práticas de pesquisa ................................................................................................................................................................................... XVI A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o ensino da Matemática XIX Implicações da BNCC no ensino de Matemática no contexto da sala de aula XX O uso de tecnologias digitais XXII O pensamento computacional XXIII O desenvolvimento de competências e habilidades XXIV Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) XXVI Cultura juvenil XXVII Projeto de vida XXIX Cultura de paz XXX Avaliação XXXII Instrumentos de avaliação XXXIV Estratégias para correção de eventuais defasagens XXXV Conheça o livro XXXVI Organização da obra XXXVI Seções e boxes XXXVI Orientações específicas para as Unidades e capítulos XXXVIII Sugestões de cronograma XXXIX Competências gerais, específicas e habilidades da BNCC XXXIX Quadro de conteúdos e relação com a BNCC XLVI Referências LXII

Pressupostos teórico-metodológicos

Vivemos em um mundo que se transforma a todo instante, e as profundas mudanças ocorridas nos últimos anos impuseram à escola um olhar mais atento para a singularidade e a diversidade do ser humano. Pensar na singularidade humana é pensar nas diferenças que constituem cada pessoa, sejam elas relacionadas a aspectos físicos, subjetivos, cognitivos, relacionais, religiosos. A singularidade que nos constitui é o que torna o mundo em que vivemos tão diverso. Respeitar e valorizar as diferenças é, portanto, fundamental para a vida em sociedade.

Entre os inúmeros objetivos almejados para esta coleção, buscamos criar oportunidades para que os estudantes pensem na coletividade, desenvolvam atitudes empáticas e cooperativas, reflitam sobre temas contemporâneos – às vezes, polêmicos – que envolvem a discussão de valores, para que, assim, possam reconhecer e respeitar a diversidade e promover a inclusão

Garantir esses valores é afirmar compromisso com a formação integral e cidadã dos estudantes e com a permanente busca por uma educação equitativa e de qualidade

Além disso, é fundamental promover situações que favoreçam o trabalho com a resolução de problemas vinculados ao mundo real, a fim de oportunizar aos estudantes que se posicionem de forma crítica, responsável e construtiva e utilizem o diálogo para mediar conflitos.

Acreditamos que, na escola, os estudantes desenvolvem habilidades e competências – incluindo as socioemocionais – por meio das próprias experiências vividas, do conhecimento e das interações com seus pares. Nessa direção, inúmeras propostas apresentadas nesta coleção foram pensadas para propiciar e favorecer essas interações. Não basta mais apenas apresentar definições, axiomas e teoremas aos estudantes. É preciso oferecer-lhes oportunidades de ação e de reflexão sobre suas ações, de modo que consigam antecipar resultados e fazer previsões.

Neste momento, vale lembrar o que afirma Paulo Freire: Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Quando entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, a suas inibições; um ser crítico e inquiridor, inquieto em face da tarefa que tenho – a de ensinar e não a de transferir conhecimento (FREIRE, 1996, p. 47, grifo nosso).

E como os livros didáticos podem auxiliar no tão almejado desenvolvimento integral dos estudantes?

Acreditamos que as proposições apresentadas nesta coleção, tanto nas propostas do Livro do Estudante quanto nas sugestões apresentadas do Manual do Professor, poderão potencializar ainda mais o trabalho já desenvolvido na escola.

Assim, apresentamos, neste manual, os pressupostos que embasaram a construção de cada proposição e sugestão de aplicação nele presentes.

Esperamos que as informações aqui apresentadas favoreçam a reflexão de professores sobre a prática pedagógica, seja no trabalho diário com os estudantes em sala de aula, seja nos momentos de planejamento das aulas e da avaliação da aprendizagem.

Letramento matemático

O letramento matemático, segundo a BNCC – baseando-se na Matriz do Pisa de 2012 –, engloba as habilidades de raciocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente.

Tais habilidades são constantemente mencionadas no ensino de Matemática, mas pouco se explora o significado de cada uma delas. A compreensão mais ampla desses verbos pode auxiliar o professor tanto nas escolhas para as práticas e intervenções em sala de aula como na organização das atividades propostas nesta coleção.

Raciocinar está relacionado a um conjunto de processos mentais que se ampara em conhecimentos internalizados para a produção de novos conhecimentos em um movimento complexo.

V

Na Matemática, muito se fala em raciocínio lógico, dedutivo e indutivo. Mas também podemos considerar outros, como o raciocínio abdutivo e o relacional.

Independentemente dos tipos, o raciocínio se desenvolve quando é posto em prática e usado na análise de processos de raciocínio externalizados por outros (no caso da escola, pelos colegas).

Representar é um verbo de grande desafio na área da Matemática. Considerando que muitos conceitos só existem nas teorizações, é por meio da representação que podemos torná-los visíveis. É a representação que dá acesso ao raciocínio.

As representações perpassam todas as unidades temáticas que compõem o ensino da Matemática. Na Geometria, por exemplo, vemos mapas, croquis e representações gráficas de figuras. Na Álgebra, há uma variedade de símbolos que descrevem regularidades e generalizações. Com relação aos números, o próprio símbolo numérico é uma representação de quantidade, ordem, código ou medida.

Devido à necessidade de representar conceitos, a fim de que se operem com eles, pesquisadores apontam a importância de trabalhar a maior variedade de representações para que a aprendizagem ocorra.

Comunicar e argumentar são duas ações que dependem diretamente da linguagem matemática. Os momentos de discussão são fundamentais para que os estudantes possam se comunicar matematicamente para além de registros gráficos convencionais.

As aulas de Matemática devem também valorizar as formas de comunicação oral em que os estudantes precisem escutar argumentos de colegas e organizar os próprios argumentos para fortalecer ou reconstruir aprendizagens. As atividades desta coleção possibilitam aos estudantes que tais habilidades sejam desenvolvidas, por exemplo, nos momentos em que são convidados a explicitar os caminhos percorridos e o raciocínio empregado na resolução de uma situação.

Resolução de problemas

O ensino de Matemática deve explorar a capacidade do estudante de compreender o mundo a seu redor, contextualizado socialmente, bem como promover o entendimento de como o conhecimento da Matemática pode auxiliá-lo nessa atividade.

O ensino de Matemática se apresenta hoje fortemente ligado a essa metodologia, pois ela exige que o estudante desenvolva a capacidade de descobrir e usar informações e estratégias próprias para resolver problemas.

Um dos grandes autores na área de resolução de problemas, Polya (20--) afirma que problema é uma situação que exige uma solução elaborada, que não é imediata. Ele destaca quatro pontos que devem ser considerados na resolução de um problema.

1. Compreensão do problema.

2. Elaboração de um plano de resolução.

3. Execução do plano.

4. Verificação da solução.

O foco na resolução de problemas enfatiza que os estudantes podem trabalhar individualmente ou em grupo, enquanto o professor atua como facilitador e guia. Dessa forma, o estudante é a figura central do processo. Ele analisa dados, estabelece relações e chega a conclusões tentando fundamentá-las, explicando-as, dando assim significado à aprendizagem.

Cálculo mental e calculadora

Quanto à resolução de problemas, é importante que os estudantes desenvolvam diferentes estratégias. O cálculo mental e o uso de calculadora levam os estudantes a raciocinar sobre suas ações. Calcular é uma operação com a qual os estudantes convivem desde pequenos, pois os números, a contagem e as operações costumam fazer parte do brincar, do jogar e do comércio. Para lidar com números pequenos, não são necessários cálculos

VI

ou algoritmos elaborados, é possível usar cálculo mental. Você pode propor situações, problemas e desafios com cálculos simples de adição, subtração, multiplicação e divisão a serem feitos mentalmente com discussões sobre as maneiras de raciocinar. Em todas as situações possíveis, é necessário incentivar o cálculo mental.

Os estudantes terão intimidade cada vez maior com os números ao começarem a verbalizar os resultados e as estratégias utilizadas para a realização dos cálculos. As propriedades e as regularidades matemáticas surgirão naturalmente quando forem discutidas as formas e os caminhos percorridos para chegar ao resultado. Desse modo, os estudantes adquirem mais confiança em si mesmos ao perceber que são capazes de resolver problemas; também passam a respeitar mais os colegas, pois começam a vê-los como pessoas que pensam com autonomia e contribuem com outras soluções.

Além de incentivar o cálculo mental, é importante que o uso da calculadora esteja previsto na sala de aula. A BNCC orienta que cabe ao educador a tarefa de iniciar os estudantes na utilização de novas tecnologias, entre elas a calculadora. As razões que reforçam o uso da calculadora na escola são sociais e pedagógicas. As primeiras dizem respeito ao fato de que a escola não pode se distanciar da realidade, uma vez que o uso desse instrumento está totalmente popularizado. As razões pedagógicas dizem respeito ao uso da calculadora para explorar regularidades e relações matemáticas, além da possibilidade de ampliar os números. O uso desse recurso deve favorecer a aprendizagem de diferentes estratégias de cálculo e explorar os limites desse instrumento. Cabe ao professor decidir quando seu uso é adequado e quando o cálculo mental é mais eficiente. Outra possibilidade de uso da calculadora é tê-la como uma ferramenta de controle e verificação de resultados de operações feitas com papel e lápis, pois permite que os estudantes tenham autonomia na execução e na correção.

A prática docente

O perfil do professor

Na apresentação dos pressupostos teórico-metodológicos desta coleção, iniciamos dizendo que vivemos em um mundo em constante transformação. Diante disso, é primordial que o professor, dia a dia, repense seu papel no processo ensino-aprendizagem, especificamente na interação com os estudantes e com seus pares.

Para tanto, ele necessita planejar as aulas de maneira diferente, extrapolando os tradicionais métodos de ensino, que acabam por privilegiar a “transmissão” de conteúdo, afinal, se o mundo está em constante transformação, e a escola faz parte do mundo, ela também precisa mudar.

Ao repensar seu papel, o professor gera possibilidades de os estudantes repensarem o deles e de se tornarem protagonistas em sua aprendizagem, desenvolvendo competências e habilidades que serão essenciais à vida, nos mais variados contextos: pessoal, familiar, acadêmico, profissional, político, intelectual e outros.

Dessa forma, talvez seja necessário pensar na descentralização do papel do professor no processo ensino-aprendizagem, que, na atualidade, não deve mais estar pautado somente na transmissão de informações, mas na mediação do conhecimento, aqui entendida não apenas “com a função de ligar dois elementos mas sim de ser o centro organizador dessa relação” (AGUIAR et al., 2009, p. 58).

O professor, que antes era considerado apenas o detentor e transmissor do conhecimento, passa a ser também, considerado um mediador, um orientador da aprendizagem – organizando o ensino de acordo com a real capacidade dos estudantes – e do desenvolvimento de hábitos de estudo e de reflexão deles. Estes, que antes eram considerados “baldes vazios”, receptores dos conhecimentos neles “despejados” pelo professor, passam a ser seres ativos na construção do conhecimento, usando, para isso, capacidades, habilidades, inteligência, criticidade e criatividade, tendo o professor como orientador e incentivador da aprendizagem.

O professor passa, então, a fazer intervenções oportunas, necessárias e eficazes no processo ensino-aprendizagem e a propor aos estudantes problemas com base na observação atenta de conhecimentos e estratégias de resolução por eles manifestados.

VII

Ações como experimentação, comparação, estabelecimento de relações, análises, justaposições, levantamento de hipóteses e argumentações são essenciais para que a aprendizagem aconteça de forma significativa.

Neste momento, uma pergunta se faz necessária: como articular a Matemática apresentada nos currículos com as reais necessidades dos estudantes, considerando os contextos nos quais eles estão inseridos? Para respondê-la, é preciso que a ideia de contexto/contextualização seja bem compreendida.

A contextualização, normalmente, é atrelada ao cotidiano dos estudantes, o que é muito importante para que eles possam estabelecer relações e realizar ampliações construindo repertórios potentes para resolver problemas. No entanto, o ensino de Matemática pode ir além, propondo contextos inexistentes no cotidiano de determinado estudante – mas frequentes na vida de outros – ou focando no contexto intramatemático, em que importantes discussões podem acontecer dentro das regularidades, ampliando a compreensão do funcionamento da linguagem matemática.

Considerando que a Matemática é uma construção humana, sempre haverá um contexto, ou seja, os conceitos construídos surgem de problemas que podem estar presentes em situações do dia a dia, em necessidades de ciências específicas – como para o desenvolvimento de um software ou para o cálculo de substâncias na composição de medicamentos – ou em teorizações matemáticas.

Quando pensamos no cotidiano atual dos estudantes, é necessário ter em mente a velocidade com que as informações se espalham por meio de diferentes mídias. Também é preciso considerar que o cotidiano não inclui apenas questões sociais, como a falta de moradia ou de alimentação – sem deslegitimar a importância de tais fatores – mas também aos jogos com os quais os estudantes estão em contato, às leituras que fazem de outras culturas e de outros espaços, entre outros temas que lhes são interessantes, mesmo que pareçam distantes de suas “realidades”.

É certo que os livros didáticos não darão conta da enorme diversidade cotidiana de cada comunidade escolar, daí a importância do papel do professor para aproximar os estudantes desses contextos “distantes”, fazendo inter-relações entre o novo e aquilo que já conhecem, ampliando, assim, o conhecimento de mundo deles.

Ao pensar nos contextos extramatemáticos, é válido observar a variedade de temas que podem ser abordados, considerando o rico cotidiano dos estudantes de hoje e a possibilidade de apresentar-lhes situações novas que exemplifiquem outras formas de estar no mundo.

VIII
O professor, ao mediar o aprendizado construído pelos estudantes, torna a aprendizagem mais significativa. Monkey Business Images/Shutterstock.com

Desse modo, os conteúdos desta coleção são apresentados com base em diferentes contextos, assim como as atividades, que englobam tanto situações que se referenciam em possíveis cotidianos dos estudantes como as que focam no desenvolvimento intramatemático.

Como vemos, a prática do professor abrange uma diversidade de aspectos relacionados ao ensino, que precisam ser considerados para potencializar os momentos de aprendizagem: o planejamento das aulas; os conhecimentos didáticos; os conhecimentos dos conteúdos; a qualidade da relação com os estudantes, com os pais e com os demais atores que compõem a comunidade escolar; a disponibilidade de recursos que apoiem sua prática, entre outros.

Com relação ao planejamento, o professor precisa articular seus objetivos, os objetos de conhecimento definidos nos documentos curriculares, as possibilidades metodológicas para explorá-los e os conhecimentos dos estudantes sobre o assunto, tudo isso organizado em um tempo didático.

O livro didático poderá ser uma ferramenta indispensável para essa articulação; no entanto, caberá ao professor adaptá-la às necessidades dos estudantes e organizá-la no tempo organizá-la no tempo, espaço e recursos didáticos disponíveis em cada instituição escolar.

Esse processo de adaptação de atividades do livro didático, ou de qualquer outro recurso externo, depende de escuta ativa do professor sobre as ações dos estudantes. Muitas vezes, não basta perguntar ou aplicar um instrumento avaliativo ou diagnóstico para identificar os conhecimentos dos estudantes; é preciso estar atento ao cotidiano escolar: O que explicitam as situações de aprendizagens? Como realizam as atividades rotineiras, sem a pressão avaliativa, em situações de brincadeira, nas relações com seus pares? Conhecer os estudantes é, portanto, incluir na prática docente um olhar e uma escuta sensíveis para o que acontece na sala de aula e em outros espaços da escola.

Mesmo trazendo essas questões para o planejamento, sempre haverá o imprevisível, as situações com as quais o professor, por mais experiente que seja, poderá não saber lidar. Nesse sentido, os estudos de Alarcão (2011) sobre a noção de professor reflexivo apontam algumas questões sobre a prática docente que podem ajudar o professor a lidar com tal imprevisibilidade e que devem ser consideradas no planejamento e na gestão da sala de aula.

Para a autora:

A noção de professor reflexivo baseia-se na consciência da capacidade de pensamento e reflexão que caracteriza o ser humano como criativo e não como mero reprodutor de ideias e práticas que lhe são exteriores. É central, nesta conceptualização, a noção do profissional como uma pessoa que, nas situações profissionais, tantas vezes incertas e imprevistas, atua de forma inteligente e flexível, situada e reativa (ALARCÃO, 2011, p. 44, grifo nosso).

Fundamentada na concepção de professor reflexivo apresentada por Donald Schön, Alarcão (2011) destaca a importância de uma prática reflexiva embasada no conhecimento, na ação e em três tipos de reflexão: a reflexão na ação, a reflexão sobre a ação e a reflexão sobre a reflexão na ação.

A autora explica que a reflexão na ação acontece no decurso da própria ação, sem interrupções, embora com breves instantes de distanciamento: reformulamos o que estamos fazendo enquanto estamos fazendo.

Já a reflexão sobre a ação consiste em pensarmos retrospectivamente sobre a ação: reconstruímos a ação mentalmente e tentamos analisá-la.

Por fim, a reflexão sobre a reflexão na ação constitui-se em um processo de metarreflexão: pensamos sobre a reflexão que fizemos sobre a ação e encontramos novas formas de agir em situações futuras.

Alarcão (2011, p. 55) cita algumas estratégias de desenvolvimento da capacidade de reflexão, como:

a) a análise de casos;

b) as narrativas;

c) a elaboração de portfólios reveladores do processo de desenvolvimento seguido;

d) o questionamento dos outros atores educativos;

e) o confronto de opiniões e abordagens;

IX

f) os grupos de discussão ou círculos de estudo;

g) a auto-observação;

h) a supervisão colaborativa;

i) as perguntas pedagógicas.

É importante destacar que o professor pode refletir sobre diversos aspectos, entre eles a gestão da sala de aula e os conhecimentos que possui em sua área de conhecimento. É justamente nesse processo reflexivo que pode romper com suas crenças sobre o ensino e os significados do componente curricular que ministra.

Com esse rompimento, a ampliação dos conhecimentos e a interação com os pares, o professor ganha mais segurança para planejar e pôr em prática situações vigorosas de ensino.

Os diferentes perfis dos estudantes

Considerar os diferentes perfis dos estudantes é de grande importância como forma de criar uma visão geral de cada estudante, assim como valorizar a multiplicidade e a diversidade individual e cultural. Essa visão influencia no processo ensino-aprendizagem. Dessa forma, criar um universo que facilite o aprendizado e a harmonia entre esses diversos perfis é de suma importância.

Gardner, em sua Teoria das Inteligências Múltiplas, considera que “a mente é um instrumento multifacetado de muitos componentes que não podem, de maneira legítima, ser capturados num simples instrumento, estilo lápis e papel”.

Estimular o pensamento crítico e a criatividade é relevante, dando oportunidade para que cada estudante possa analisar, filtrar, selecionar e usar informações novas, estabelecendo conexões entre os saberes que já possui e criando possibilidades para uso dos dados e dos pontos de vista, por meio de análises críticas, criativas e propositivas.

O desenvolvimento da capacidade argumentativa também deve ser estimulado, para que os estudantes tenham a oportunidade de opinar e apresentar seus próprios pontos de vista, tornando-se capazes não só de constatar fatos e emitir hipóteses mas também de justificar e defender suas ideias, quando confrontadas com os demais estudantes.

O estímulo à leitura de textos de diferentes gêneros é de grande importância e a inferência é um fator essencial que está relacionada à compreensão da leitura, no que se refere aos elementos explícitos e implícitos. Chegar a conclusões a partir de informações do texto é inferir, ou seja, concluir pelo raciocínio buscando sempre a essência do texto.

X
Nonna_A/Shutterstock.com

O trabalho em sala de aula

A gestão da sala de aula também inclui o tipo de relação que se constrói com os estudantes. É possível conceber relações verticais, em que o professor se posiciona como detentor do saber, ou relações horizontais, nas quais constrói uma gestão democrática, sem desconsiderar, porém, a assimetria naturalmente existente na relação professor-estudante.

A gestão democrática da sala de aula pode potencializar os trabalhos coletivos dos estudantes e abrir mais possibilidades de comunicação na relação professor-estudante, concebendo um espaço propício à aprendizagem voltada para as questões da cidadania, do respeito e da cooperação.

Há várias proposições que podem colaborar para que o professor alcance seus objetivos.

As propostas individuais permitem a mobilização de conhecimentos já elaborados, as atividades em duplas permitem uma interação mais focada e a discussão de ideias, e as organizações em grupos possibilitam trocas e debates.

O trabalho em pequenos grupos, por exemplo, potencializa a qualidade das aprendizagens e favorece a aquisição de conhecimentos pelos estudantes, a partir da interação entre eles (BONALS, 2003). Conhecer os estudantes, no entanto, é fundamental para agrupá-los de modo produtivo, a fim de que consigam expor suas ideias e fazer trocas sólidas e válidas.

Os agrupamentos podem considerar, dentre outros aspectos, o nível de conhecimento dos estudantes e a afinidade entre eles. Quando o nível de conhecimento dos estudantes é mais próximo, o diálogo pode ser mais equilibrado do que quando os conhecimentos de um estudante são muito diferentes dos de outro. Em tais situações, o diálogo pode nem acontecer, dada a dificuldade de compreensão das ideias entre eles.

Nos momentos em que os agrupamentos são organizados, o professor poderá circular pela sala de aula para observar como as interações acontecem para além das discussões sobre o conteúdo, identificando como está o nível de argumentação, de escuta e de articulação de ideias de cada um.

Em Matemática, um exemplo de agrupamento para desenvolver estratégias de cálculo mental pode ser a organização dos estudantes de modo ascendente, começando com o trabalho individual e evoluindo para duplas (em que cada estudante apresenta sua estratégia) e quartetos (em que os estudantes discutem e concluem qual é a estratégia mais econômica). O papel do professor, nesse tipo de atividade, é observar as estratégias individuais apresentadas pelos estudantes, pedindo que as expliquem, e fazer os agrupamentos em duplas e em quartetos a partir de suas observações (BIBIANO; SANTOMAURO; MARTINS, 2009).

Cabe destacar que o tipo de relação construída entre o professor e os estudantes inclui a forma como os erros e as ideias daqueles são recebidos por este. É possível que alguns estudantes deixem de fazer perguntas e de expor ideias quando sentirem que não são escutados ou que seus erros são repreendidos. A compreensão do erro como parte do processo de aprendizagem deve ser explorada com os estudantes. Esse tema tem sido estudado por muitos pesquisadores no campo da Educação Matemática. Alguns o fazem com o objetivo de entender os motivos que levam ao erro, investigando obstáculos que são colocados nos processos didáticos ou obstáculos que são construídos historicamente na produção dos conhecimentos. Outros analisam também o que os erros podem revelar sobre os estudantes. Há, ainda, aqueles que buscam diagnósticos de erros frequentes, caracterizando-os como problemas ou dificuldades de aprendizagem que necessitam de outros tipos de intervenção.

XI
Reinaldo Vignati

Para pensar a gestão da sala de aula, é necessário estabelecer um bom diálogo e uma escuta atenta para as situações de erro em sala de aula, as quais, muitas vezes, proporcionam uma aprendizagem potente e são descartadas somente por não se alinharem aos resultados esperados pelo professor.

Uma forma de o professor ativar a escuta e o olhar sensível para com o estudante e suas ações é perguntar-se frequentemente o que está acontecendo na sala de aula, mesmo que nada pareça acontecer, pois será com base em ações rotineiras e em erros muitas vezes desconsiderados que ele poderá construir uma relação mais aberta e mais sensível com os estudantes.

Como trabalhar com grupos grandes

Trabalhar com turmas que têm grande quantidade de estudantes é, certamente, um dos maiores desafios enfrentados pelo professor no exercício diário da prática docente. Pensar em caminhos que lhe possibilitem superar esse desafio leva-nos novamente a pensar na descentralização de seu papel no processo ensino-aprendizagem, como abordamos no tópico anterior.

É de grande importância refletirmos sobre novas metodologias para favorecer o aprendizado de grandes grupos de estudantes.

Essa descentralização pode ser obtida por meio da adoção de estratégias de ensino que coloquem os estudantes no centro da aprendizagem, como protagonistas do processo de construção do conhecimento (BRASIL, 2018), tendo o professor como mediador desse processo. Para isso, entendemos que se faz necessário aos estudantes desenvolver sua autonomia e interagir com seus pares em diferentes momentos e de diversas maneiras.

Essa interação entre pares também faz com que os próprios estudantes sejam mediadores do conhecimento e, portanto, promotores de aprendizagens para si e para os colegas.

Nessa direção, as metodologias ativas surgem como possível caminho para proporcionar aos estudantes meios para que consigam exercer o protagonismo e a autonomia em sua aprendizagem.

Moran (2017, p. 24) explica que as metodologias ativas “são estratégias de ensino centradas na participação efetiva dos estudantes na construção do processo de aprendizagem, de forma flexível, interligada, híbrida”.

Quando o professor trabalha com metodologias ativas, a construção do conhecimento, pelos estudantes, permite o desenvolvimento de diversas competências, entre elas:

• saber buscar e investigar informações com criticidade (critérios de seleção e priorização), a fim de atingir determinado objetivo, a partir da formulação de perguntas ou desafios dados pelos educadores;

• compreender a informação, analisando-a em diferentes níveis de complexidade, contextualizando-a e associando-a a outros conhecimentos;

• interagir, negociar e comunicar-se com o grupo, em diferentes contextos e momentos;

XII
AimPix/Shutterstock.com

• conviver e agir com inteligência emocional, identificando e desenvolvendo atitudes positivas para a aprendizagem colaborativa;

• ter autogestão afetiva, reconhecendo atitudes interpessoais facilitadoras e dificultadoras para a qualidade da aprendizagem, lidando com o erro e as frustrações, e sendo flexível;

• tomar decisão individualmente e em grupo, avaliando os pontos positivos e negativos envolvidos;

• desenvolver a capacidade de liderança;

• resolver problemas, executando um projeto ou uma ação e propondo soluções (BRASIL, [2018?b], p. [1]).

Essas informações foram apresentadas por Glasser em forma de gráfico, dando origem à conhecida “pirâmide de aprendizagem” (DINIZ, 2021).

Aprendizagem ativa

Observando a “pirâmide de aprendizagem”, podemos facilmente concluir que, quanto mais interagimos com o outro e ampliamos o uso de nossas habilidades comunicativas, mais podemos aprender, o que nos leva a concluir também que existe uma profunda relação entre as metodologias ativas de ensino e a pirâmide de aprendizagem desenvolvida por Glasser.

Entre as principais metodologias ativas, destacamos as seguintes (SANTOS, 2021, p. [1]):

1. Sala de aula invertida: nessa prática, o professor inicialmente propõe aos alunos realizar uma tarefa específica ou pesquisar sobre determinado conteúdo antes de uma aula. Assim, durante a aula, o docente utiliza o que foi feito pelos alunos e, se necessário, complementa com mais explicações, momentos tira-dúvidas e com atividades e debates sobre o tema. Essa estratégia é um dos modelos de ensino híbrido.

2. Rotação por estações: consiste em organizar a sala de aula em pequenos grupos, nas chamadas estações, e, em cada uma delas, realiza-se uma tarefa diferente, embora todas estejam conectadas a um mesmo tema. A ideia é que os alunos façam um circuito por essas estações, passando por todas as atividades. O uso de um recurso digital em uma das estações pode ser útil para coletar dados sobre a aprendizagem dos alunos. Essa estratégia é outro modelo de ensino híbrido.

XIII
Ler 10% Ensinar os outros 95% Fazer 80% Discutir com os outros 70% Ver e ouvir 50% Ver 50% Ouvir 20% Aprendizagem
passiva
Reinaldo Vignati

3. Laboratório rotacional: segue dinâmica semelhante à da rotação, mas envolve outros espaços da escola. Aqui são formados dois grupos, sendo que um ficará no espaço com o professor (que não precisa ser a sala de aula) e o outro irá utilizar um recurso digital em outro local, como o laboratório de informática, a biblioteca ou outro espaço que cumpra a função. Novamente, as ferramentas digitais podem auxiliar a coleta de dados sobre a aprendizagem, possibilitando a personalização do ensino. Assim como as anteriores, trata-se de um modelo de ensino híbrido.

4. Aprendizagem baseada em projetos: possui várias definições, sendo um conceito bem amplo, que busca ensinar os conceitos curriculares aos alunos integrando várias disciplinas. É ideal que os projetos se baseiem em situações-problema reais do contexto escolar e dos alunos, buscando uma solução em forma de produto, o que vai envolver hipóteses, investigação, construção de um plano para a solução, e muito trabalho coletivo e colaborativo. Ao final, os estudantes podem compartilhar as soluções construídas com a turma toda, sendo mediados pelo professor.

5. Aprendizagem baseada em problemas: como o nome indica, utiliza problemas para a construção dos conceitos desejados pelo professor. É interessante que os problemas sejam baseados na realidade dos alunos, que podem resolvê-los de diversas formas – ou seja, são abertos e as respostas não podem ser obtidas por resoluções simples como a mera aplicação de uma fórmula. O processo de resolução dos problemas, inclusive, pode ser mais importante do que a própria solução, já que o docente pode analisar a compreensão dos alunos pelo modo como o resolveram. O trabalho em grupo ganha força com essa abordagem.

Embora as metodologias ativas sejam comumente associadas ao uso de tecnologias digitais, sabemos que estas, sozinhas, não têm o poder de promover a aprendizagem dos estudantes. O que, de fato, fará diferença no processo de ensino e aprendizagem será o planejamento das aulas pelo professor, tendo como foco a participação ativa dos estudantes nas atividades a serem realizadas.

O trabalho interdisciplinar

Embora os documentos curriculares oficiais e os livros desta e da maioria das coleções estejam organizados disciplinarmente, isto é, por componente curricular, as discussões sobre interdisciplinaridade estão presentes há muito tempo entre os professores e os pesquisadores interessados pelo tema.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aponta que as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica só se materializarão mediante o conjunto de decisões que irão adequar as proposições da BNCC à realidade local (BRASIL, 2018), entre elas:

[...] decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos componentes curriculares e fortalecer a competência pedagógica das equipes escolares para adotar estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão do ensino e da aprendizagem (BRASIL, 2018, p. 16, grifo nosso).

Para possibilitar tais formas de organização curricular interdisciplinar, é preciso compreender a concepção de interdisciplinaridade e diferenciá-la de outras concepções que carregam o mesmo radical (“disciplina”), como multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade e transdisciplinaridade

Segundo Nogueira (1998), a multidisciplinaridade ocorre em duas situações: quando há integração de diferentes conteúdos de uma mesma disciplina ou quando há justaposição de diferentes conteúdos de disciplinas distintas, sem, porém, nenhuma preocupação de integração.

XIV

Já a pluridisciplinaridade diz respeito à prática na qual já existem sinais de cooperação entre os diferentes componentes curriculares, mas ainda sem objetivos comuns. Não existe uma coordenação propriamente dita, sistemática, mas uma coordenação intuitiva.

Na interdisciplinaridade, por sua vez, “a tônica é o trabalho de integração das diferentes áreas do conhecimento. Um real trabalho de cooperação e troca, aberto ao diálogo e ao planejamento” (NOGUEIRA, 1998, p. 26, grifo nosso).

Por fim, como explica o autor, na transdisciplinaridade, as relações não seriam apenas de integração dos diferentes componentes curriculares, mas de um sistema sem fronteiras, em que a integração chegaria a um nível tão alto, que seria impossível distinguir os limites de cada um deles. Sabemos que a organização curricular por componente curricular viabiliza o processo ensino-aprendizagem, mas não devemos perder de vista que o conhecimento não se limita a uma ou a outra área. Na vida, os conteúdos estão integrados. Exemplo disso está na imagem a seguir.

Que componentes curriculares ou áreas do conhecimento estão presentes na cena?

Embora não haja “placas” que nos indiquem isso, sabemos que, de forma integrada, estão presentes conhecimentos sobre:

• cálculos, unidades de medida, números, formas geométricas (Matemática);

• força, gravidade, resistência (Física);

• compostos, materiais (Química);

• segurança no trabalho (Direito);

• comunicação oral e escrita, leitura de projetos (Língua Portuguesa);

• condições de trabalho e de empregabilidade (Sociologia);

• impacto ambiental (Ciências);

• formas de relevo, propriedades do solo (Geografia)... entre tantos outros.

Fazer essa análise ajuda-nos a entender que a realidade não é segmentada, ou seja, na vida, os conhecimentos das mais diferentes áreas interpenetram-se e inter-relacionam-se; existem de forma integrada.

E na escola? Como o professor pode superar a possível visão fragmentada de sua área de conhecimento, com enfoque meramente disciplinar?

XV
Trabalhadores em um canteiro de obras. Red ivory/Shutterstock.com

Uma das possibilidades é o trabalho com projetos interdisciplinares, sejam aqueles envolvendo professores de dois ou mais componentes curriculares, sejam aqueles desenvolvidos com os estudantes por um único professor, uma vez que este pode ter uma visão interdisciplinar de seu ensino e promovê-la em suas aulas.

Interdisciplinaridade, na verdade, é uma atitude. A integração deve ocorrer entre os saberes e não, necessariamente, entre os professores, embora saibamos que a realização de projetos interdisciplinares por dois ou mais docentes traz uma série de benefícios a todos os envolvidos, como engajamento da comunidade escolar, fortalecimento de vínculos, ampliação da capacidade de trabalhar em equipe, criação de ambientes mais colaborativos, entre outros.

Outra ideia equivocada que comumente encontramos nas escolas é de que projetos interdisciplinares precisam ser longos, por vezes, até exaustivos. Na verdade, a duração de um projeto interdisciplinar deverá ser condizente com a abrangência da temática desenvolvida, que, vale lembrar, precisa estar em consonância com situações-problemas reais vividas pelos estudantes.

Nesta coleção, as atividades são indicadas em consonância com os componentes curriculares definidos pela BNCC, no entanto, algumas propostas possibilitam um trabalho inter, multi ou pluridisciplinar, com base nas ampliações do professor. Em algumas atividades específicas, há indicações da possibilidade de trabalho interdisciplinar, a fim de auxiliar o professor em seu planejamento e na articulação de saberes.

Para trabalhar com essa perspectiva de diálogo entre os componentes curriculares, o professor precisa estar aberto ao diálogo com outros professores e atualizar constantemente seus conhecimentos, potencializando as ações pedagógicas.

Também, é necessário que tome alguns cuidados ao articular os componentes curriculares, pois algumas tentativas de aproximar conhecimentos em relação a um tema podem empobrecer o trabalho matemático, propondo relações artificiais ou reduzindo as atividades ao uso de tabelas e gráficos que, em geral, poderiam ser utilizados em uma grande diversidade de temas. Claro que o uso das tabelas e gráficos é importante, entretanto, as articulações entre os componentes curriculares devem ser mais ricas, proporcionando outros conhecimentos matemáticos igualmente importantes.

As práticas de pesquisa

Sabemos que, até pouco tempo, as “pesquisas” realizadas pelos estudantes, a pedido dos professores, resumiam-se a simples cópias de informações obtidas em livros e enciclopédias, prática que, com o advento da tecnologia, foi substituída pelos comandos “copiar” e “colar”, feitos no computador.

Nesse sentido, cabe uma reflexão: encontrar informações sobre determinado assunto, seja em suportes físicos ou digitais, e reproduzi-las consiste, de fato, no ato de pesquisar?

Lüdke e André (1986) afirmam que esse tipo de atividade não representa, verdadeiramente, o conceito de pesquisa, mas sim uma atividade de consulta que, embora importante para a aprendizagem dos estudantes, não esgota o sentido do termo.

Segundo as autoras, para a realização de uma pesquisa,

[...] é preciso promover o confronto entre os dados, as evidências, as informações coletadas sobre determinado assunto e o conhecimento teórico acumulado a respeito dele. Em geral, isso se faz a partir do estudo de um problema, que ao mesmo tempo desperta o interesse do pesquisador e limita sua atividade de pesquisa a uma determinada porção do saber, a qual ele se compromete a construir naquele momento. [...] Esse conhecimento é, portanto, fruto da curiosidade, da inquietação, da inteligência e da atividade investigativa dos indivíduos, a partir e em continuação do que já foi elaborado e sistematizado pelos que trabalharam o assunto anteriormente (LÜDKE; ANDRÉ, 1986, p. 1-2).

E assim, ano após ano, os estudantes seguem coletando e reproduzindo informações, sem, efetivamente, realizar pesquisas. Uma das razões para que isso aconteça seja, talvez, o fato de que precisem aprender a pesquisar, o que, muitas vezes, não acontece na escola.

XVI

Nessa direção, a pesquisadora brasileira Walkiria Rigolon, em entrevista concedida à Revista Ensino sobre o tema “Aprender a estudar” comenta que:

A escola, em geral, naturaliza alguns saberes, como se determinados conteúdos não precisassem ser ensinados, ou que pudessem ser aprendidos sem um modelo, sem apoio ou referência. Tratamos assim os procedimentos e técnicas de estudos como se fossem um dom natural (RIGOLON, 2017, p. [1]).

O ato de pesquisar, portanto, não é “natural”, e sim algo que precisa ser aprendido, sendo a escola lócus privilegiado para essa aprendizagem. Nessa perspectiva, os professores precisam criar situações de aprendizagem que possibilitem aos estudantes o desenvolvimento de algumas habilidades, entre elas:

• localizar, selecionar e compartilhar informações;

• ler, compreender e interpretar textos com maior grau de complexidade;

• consultar, de forma crítica, fontes de informação diferentes e confiáveis;

• formar e defender opiniões;

• argumentar de forma respeitosa;

• sintetizar;

• expor oralmente o que aprendeu apoiando-se em diferentes recursos;

• generalizar conhecimentos;

• produzir gêneros acadêmicos (BRASIL, [2018?c], p. [1]).

Se o desenvolvimento dessas e de outras habilidades necessárias ao ato de pesquisar constituir-se em ponto de atenção dos professores de diferentes componentes curriculares, certamente o processo ensino-aprendizagem ganhará outras dimensões, pois proporcionará aos estudantes que aprendam e se desenvolvam em diferentes áreas do conhecimento, de forma ativa e autônoma.

XVII
SeventyFour/Shutterstock.com
É de extrema importância a orientação do professor para o planejamento e para o acompanhamento das pesquisas realizadas pelos estudantes.

Ao propor aos estudantes a realização de uma pesquisa, é fundamental que o professor compartilhe com eles:

[...] por que a pesquisa será feita, que relação ela terá com o que estão aprendendo ou aprenderão e qual será o tempo estipulado para sua realização, entre outras informações que ajudem a contextualizar e problematizar a temática a ser investigada. Esse compartilhamento tem por objetivo criar nos estudantes expectativas que os ajudem a atribuir significado e sentido ao ato de pesquisar (BRASIL, [2018?c], p. [1]).

Outro ponto importante é a elaboração coletiva do roteiro, que deverá explicitar as etapas da pesquisa, [...] desde o levantamento inicial das informações, a seleção de diversas fontes, a leitura de todo o material selecionado, a utilização dos procedimentos de estudo para aprofundamento das leituras e os registros das aprendizagens construídas, até a apresentação dos resultados obtidos, garantindo que existam ao longo desse processo, sobretudo, momentos de compartilhamento do que se aprendeu (BRASIL, [2018?c], p. [1]).

Nessa perspectiva, o professor deverá atentar-se à forma como avaliará o trabalho realizado pelos estudantes, pois considerar apenas o resultado, e não o processo como um todo, seria incorrer em uma visão reducionista do processo ensino-aprendizagem.

Uma boa estratégia complementar à avaliação do professor é a realização da autoavaliação pelos estudantes e pelo próprio grupo. Assim, eles podem autoavaliar-se em cada etapa do processo de pesquisa,

[...] identificando suas dificuldades, os desafios do ato de pesquisar e, principalmente, seus avanços. Com essa estratégia de avaliação, é possível observar, por exemplo, que um estudante se saiu muito bem na seleção de material, porém não teve o mesmo êxito ao apresentar oralmente seus resultados; ou que teve sucesso na apresentação dos resultados, mas selecionou fontes não confiáveis. Nesse contexto, a avaliação final consideraria todas as etapas da produção da pesquisa, sem focar apenas um quesito (BRASIL, [2018?c], p. [1]).

Destacamos que o ensino sistemático da pesquisa desde os primeiros anos de escolaridade contribui para que os estudantes não cheguem aos Anos Finais da Educação Básica sem desenvolver essa capacidade que, certamente, será fundamental para o sucesso de seus estudos na universidade.

Veja como isso se materializa na BNCC (BRASIL, 2018, p. 305, 311, 315 e 319):

• 6? ano: (EF06MA33) Planejar e coletar dados de pesquisa referente a práticas sociais escolhidas pelos alunos e fazer uso de planilhas eletrônicas para registro, representação e interpretação das informações, em tabelas, vários tipos de gráficos e texto.

• 7? ano: (EF07MA36) Planejar e realizar pesquisa envolvendo tema da realidade social, identificando a necessidade de ser censitária ou de usar amostra, e interpretar os dados para comunicá-los por meio de relatório escrito, tabelas e gráficos, com o apoio de planilhas eletrônicas.

• 8? ano: (EF08MA27) Planejar e executar pesquisa amostral, selecionando uma técnica de amostragem adequada, e escrever relatório que contenha os gráficos apropriados para representar os conjuntos de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central, a amplitude e as conclusões.

• 9? ano: (EF09MA23) Planejar e executar pesquisa amostral envolvendo tema da realidade social e comunicar os resultados por meio de relatório contendo avaliação de medidas de tendência central e da amplitude, tabelas e gráficos adequados, construídos com o apoio de planilhas eletrônicas.

XVIII

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o ensino da Matemática

A BNCC apresenta um conjunto de aprendizagens essenciais que todos os estudantes devem desenvolver ao longo da Educação Básica, de modo que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, conforme estabelecido no Plano Nacional de Educação (PNE).

Ao longo desse período, as aprendizagens essenciais definidas no documento devem contribuir para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais que consolidam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento.

A BNCC define competência como

[...] a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho (BRASIL, 2018, p. 8).

Vale comentar que, entre os marcos legais que embasam a BNCC, estão a Constituição Federal (CF) de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) no 9.394/1996 e a Lei no 13.005/2014, que promulgou o PNE.

A Constituição Federal, trinta anos antes da publicação integral da BNCC, já anunciava, em seu artigo 210, a concepção de currículo comum:

Serão fixados conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais (BRASIL, 2016, p. 124, grifo nosso).

Da mesma forma, a LDB, em seus artigos 9o (inciso IV) e 26o, anos antes da publicação da BNCC, já expressava essa concepção:

[Cabe à União] [...] estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum (BRASIL, 2017, p. 12, grifo nosso).

[...]

Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos (BRASIL, 2017, p. 19, grifo nosso).

Da mesma forma, na meta 7 do PNE, estratégia 7.1, também já se fazia presente a concepção de currículo comum: (7.1) estabelecer e implantar, mediante pactuação interfederativa, diretrizes pedagógicas para a básica e a base nacional comum dos currículos, com direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos(as) alunos(as) para cada ano do ensino fundamental e médio, respeitada a diversidade regional, estadual e local (BRASIL, 2014, p. [1], grifos nossos).

Também é importante mencionar que a BNCC tem como fundamentos pedagógicos o foco no desenvolvimento de competências e o compromisso com a educação integral. Com relação ao primeiro fundamento pedagógico, a BNCC indica que [...] as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento de competências. Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” [...] e,

XIX

sobretudo, do que devem “saber fazer” [...], a explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC (BRASIL, 2018, p. 13).

Com relação ao segundo fundamento pedagógico, a BNCC reconhece que [...] a Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica compreender a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva. Significa, ainda, assumir uma visão plural, singular e integral da criança, do adolescente, do jovem e do adulto – considerando-os como sujeitos de aprendizagem – e promover uma educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e diversidades (BRASIL, 2018, p. 14).

Para que as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica se materializem, faz-se necessário que as proposições da BNCC sejam adequadas à realidade local. Nesse sentido, algumas ações precisam ser tomadas pela comunidade escolar, entre elas:

• contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, identificando estratégias para apresentá-los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos, com base na realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens estão situadas;

• decidir as formas de organização interdisciplinar dos componentes curriculares e fortalecer a competência pedagógica das equipes escolares para adotar estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão do ensino e da aprendizagem;

• selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas diversificadas, recorrendo a ritmos diferenciados e a conteúdos complementares, se necessário, para trabalhar as necessidades de diferentes grupos de estudantes, suas famílias e cultura de origem, suas comunidades, seus grupos de socialização etc.;

• conceber e pôr em prática situações e procedimentos para motivar e engajar os estudantes nas aprendizagens;

• construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos estudantes;

• selecionar, produzir, aplicar e avaliar recursos didáticos e tecnológicos para apoiar o processo de ensinar e aprender;

• criar e disponibilizar materiais de orientação para os professores, bem como manter processos permanentes de formação docente que possibilitem contínuo aperfeiçoamento dos processos de ensino e aprendizagem;

• manter processos contínuos de aprendizagem sobre gestão pedagógica e curricular para os demais educadores, no âmbito das escolas e dos sistemas de ensino (BRASIL, 2018, p. 16-17).

Implicações da BNCC no ensino de Matemática no contexto da sala de aula

No componente curricular de Matemática, é necessário destacar quais são as concepções assumidas sobre o ensino da área e como os conhecimentos organizam-se no período escolar.

XX

Segundo a BNCC, equivalência, ordem, proporcionalidade, interdependência, representação, variação e aproximação são algumas das ideias fundamentais da área que precisam ser consideradas no desenvolvimento do pensamento matemático dos estudantes por meio de objetos de conhecimento. Essas ideias fundamentais perpassam as cinco unidades temáticas que compõem a Matemática escolar proposta pelo documento.

As unidades temáticas são uma forma de organizar os conhecimentos matemáticos, mas é importante salientar que, no trabalho a ser desenvolvido com os estudantes, elas devem estar inter-relacionadas.

Vejamos algumas informações acerca de cada uma dessas unidades temáticas, especificamente na etapa dos Anos Finais do Ensino Fundamental.

Números

Por meio da exploração de campos numéricos, essa unidade temática inclui o desenvolvimento das ideias fundamentais de aproximação, proporcionalidade, equivalência e ordem.

Nos Anos Finais do Ensino Fundamental, os estudantes devem ampliar suas habilidades de operar com números naturais, inteiros e racionais. Os números irracionais também devem ser explorados, de acordo com a percepção dos estudantes e de sua necessidade, em situações nas quais os números racionais não são suficientes, por exemplo, em contextos geométricos. O cálculo e a compreensão de porcentagem bem como a identificação de números na reta numérica, explorando ordem, ampliam ainda mais o trabalho com essa unidade temática.

Os conceitos básicos de economia e finanças, que visam à educação financeira dos estudantes, também compõem o trabalho e facilitam a interlocução com outras áreas do conhecimento.

[...] podem ser discutidos assuntos como taxa de juros, inflação, aplicações financeiras (rentabilidade e liquidez de um investimento) e impostos. Essa unidade temática favorece um estudo interdisciplinar envolvendo as dimensões culturais, sociais, políticas e psicológicas, além da econômica sobre as questões do consumo, trabalho e dinheiro (BRASIL, 2018, p. 269).

Álgebra

Essa unidade temática envolve o desenvolvimento do pensamento algébrico, relacionado à identificação de regularidades e padrões, tanto em sequências numéricas como não numéricas, à construção ou à compreensão de leis matemáticas que representem relações de interdependência entre grandezas diversas e, também, às diversas representações gráficas e simbólicas. Os objetos de conhecimento dessa unidade relacionam-se às ideias de equivalência, variação, interdependência e proporcionalidade

[...] Em síntese, essa unidade temática deve enfatizar o desenvolvimento de uma linguagem, o estabelecimento de generalizações, a análise da interdependência de grandezas e a resolução de problemas por meio de equações ou inequações (BRASIL, 2018, p. 270).

Vale destacar que essa unidade temática deve ser explorada desde os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, mas cabe aos Anos Finais dar continuidade a ela, explorando as variáveis numéricas em expressões, estabelecendo generalizações, investigando novas regularidades e padrões, identificando valores desconhecidos, entre outras habilidades.

Além disso, segundo a BNCC, os conhecimentos envolvidos nessa e em outras unidades temáticas podem dar grande sustentação para o pensamento computacional, já que desenvolvem a capacidade de traduzir situações em linguagens específicas.

XXI
Números Álgebra Geometria Grandezas e medidas Probabilidade e Estatística Reinaldo Vignati

Geometria

Os objetos de conhecimento e as competências inseridos nessa unidade temática buscam desenvolver o pensamento geométrico, que propicia ao estudante um novo olhar para o mundo físico, por meio da exploração e do estudo de espaços, deslocamentos, formas, incluindo figuras planas e espaciais. Quanto ao aspecto funcional, essa unidade engloba as transformações geométricas.

Para o trabalho com os objetos de conhecimento, é importante considerar o desenvolvimento das ideias de construção, representação e interdependência

A BNCC destaca o trabalho com os conceitos de congruência e semelhança, de modo que os estudantes sejam capazes de realizar demonstrações simples, e enfatiza o quanto as atividades não podem ser reduzidas à aplicação de fórmulas ou aplicações imediatas de teoremas, já que pode haver outras formas e estratégias de resolver as problemáticas propostas.

Grandezas e medidas

O trabalho com medidas e com a relação entre elas pode ser um ponto integrador tanto com outras unidades temáticas (ampliação da noção de número, por exemplo) como com outros componentes curriculares (uso de escalas em mapas no campo da Geografia, por exemplo). É esperado que, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, os estudantes reconheçam as unidades de medidas convencionais, para que o tema possa ser ampliado nos Anos Finais, com a exploração de densidade, velocidade e capacidade de armazenamento de computadores, entre outros.

Probabilidade e estatística

Essa unidade temática trata da parte da Matemática que lida com o incerto, com o tratamento de dados e o desenvolvimento das habilidades de coletar, organizar, representar, interpretar e analisar dados. Tais habilidades possibilitam um olhar crítico para as situações do dia a dia, de modo a permitir que os estudantes analisem a ocorrência de eventos ou identifiquem dados de determinadas situações que revelem necessidades de uma comunidade, de uma instituição ou de qualquer outro espaço. Esse tipo de conhecimento também alicerça a tomada de decisões, pois torna possível a antecipação de situações para se evitarem escolhas vazias.

O uso de tecnologias digitais

Como mencionamos, o mundo em que vivemos está em constante transformação, e boa parte das mudanças ocorridas, sem dúvida, tem sido ocasionada pelo significativo avanço tecnológico das últimas décadas. Hoje, as tecnologias digitais estão presentes não apenas nas grandes empresas mas também nas escolas e nas casas das pessoas.

Conforme aponta a BNCC (BRASIL, 2018), essas constantes mudanças advindas do avanço tecnológico repercutem na forma como as pessoas se comunicam, se relacionam, aprendem e trabalham, impactando diretamente no funcionamento da sociedade.

A preocupação com esse impacto está expressa na Base e se explicita na competência geral 5 para a Educação Básica:

Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva (BRASIL, 2018, p. 9).

A BNCC tematiza três dimensões que caracterizam a computação e as tecnologias digitais – o pensamento computacional, o mundo digital e a cultura digital – que, em articulação com as competências gerais, também foram contempladas nas competências específicas e nas habilidades dos diferentes componentes curriculares do Ensino Fundamental, respeitadas as características dessa etapa.

Nesse contexto, é preciso lembrar que incorporar as tecnologias digitais na educação não se trata de utilizá-las somente como meio ou suporte para promover

XXII

aprendizagens ou despertar o interesse dos alunos, mas sim de utilizá-las com os alunos para que construam conhecimentos com e sobre o uso dessas TDICs (BRASIL, [2018?c], p. [1]).

Na área de Matemática, a BNCC destaca o uso de tecnologias digitais como calculadoras, planilhas eletrônicas e softwares de Geometria dinâmica para auxiliar na construção de figuras geométricas e suas transformações bem como na organização e na apresentação de dados. O documento salienta a necessidade do uso dessas e de outras tecnologias, digitais ou não, estarem integradas a situações que propiciem a reflexão dos estudantes, contribuindo para a sistematização e a formalização dos conceitos matemáticos (BRASIL, 2018).

Destacamos que, além de usar as tecnologias digitais apontadas pela BNCC, os estudantes sejam estimulados e orientados a produzir materiais multimidiáticos diversos, como histórias em quadrinhos digitais – para contar, por exemplo, a história da Matemática –, fanpages, blogs, podcasts, vídeos, entre outros.

Produzindo materiais desse tipo, eles passam a usar a tecnologia de forma ativa, deixando de ser apenas consumidores de informação para serem produtores de conhecimento.

O pensamento computacional

O pensamento computacional, uma das três dimensões que caracterizam a computação e as tecnologias digitais, conforme apresentado pela BNCC, envolve a compreensão de algoritmos e fluxogramas que permeiam os meios digitais e estão intimamente relacionados às competências matemáticas.

Segundo a Base, no Ensino Fundamental, a área de Matemática “centra-se na compreensão de conceitos e procedimentos em seus diferentes campos e no desenvolvimento do pensamento computacional, visando à resolução e formulação de problemas em contextos diversos” (BRASIL, 2018, p. 471).

Em outras palavras:

O pensamento computacional pode ser definido como uma estratégia usada para desenhar soluções e solucionar problemas de maneira eficaz tendo a tecnologia como base. Ao contrário do que a expressão pode inferir, não necessariamente significa o que está ligado à programação de computadores ou mesmo à navegação na internet, à utilização de redes sociais, entre outros.

[...] Resumidamente, [pensamento computacional] seria a capacidade criativa, crítica e estratégica de utilizar as bases computacionais nas diferentes áreas de conhecimento para a resolução de problemas (A LÓGICA..., [202-], p. [2]).

O pensamento computacional pode ser organizado em quatro etapas – decomposição, reconhecimento de padrões, abstração e algoritmos –, conforme ilustrado no infográfico a seguir.

Os 4 pilares do Pensamento Computacional Decomposição

Dividir um problema complexo em pequenas par tes, a m de solucioná-lo com mais facilidade.

Reconhecimento de padrões

Identi car aspectos comuns nos processos, encontrar o padrão ou os padrões que podem ajudar na solução.

Abstração

Priorizar elementos e processos importantes, diferenciando-os dos detalhes menos relevantes. Dessa forma, a solução pode ser válida para vários problemas diferentes

Algoritmos

Estipular uma ordem ou uma sequência de passos para resolver o problema, a partir das etapas anteriores. É a utilização da lógica e da racionalidade para a busca de uma solução.

XXIII
Fonte: FERNANDES, Ester. O que é pensamento computacional? In: EDUCAPES. [Brasília, DF]: Portal eduCAPES, 25 mar. 2021. Disponível em: https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/597639. Acesso em: 24 maio 2022. Reinaldo Vignati

Entre as capacidades envolvidas no pensamento computacional, a BNCC destaca “as capacidades de compreender, analisar, definir, modelar, resolver, comparar e automatizar problemas e suas soluções, de forma metódica e sistemática, por meio do desenvolvimento de algoritmos” (BRASIL, 2018, p. 474).

Para alguns professores, a falta de computadores nas escolas ou de acesso à internet pode representar um grande desafio na hora de promover atividades relacionadas ao desenvolvimento do pensamento computacional dos estudantes, entretanto, é possível realizar as atividades com os recursos didático-pedagógicos disponíveis, usando a lógica do pensamento computacional. Desenvolver o pensamento computacional “envolve mais a lógica de resolução e análise de problemas do que de fato aplicá-los ao mundo digital” (A LÓGICA..., [202-], p. [2]).

O desenvolvimento de competências e habilidades

A BNCC oferece-nos um bom aporte para o entendimento do que são competências e habilidades, a partir da observação de como o documento está estruturado.

No caso do Ensino Fundamental, essa etapa está organizada em cinco áreas do conhecimento. Cada uma delas estabelece suas competências específicas de área, “cujo desenvolvimento deve ser promovido ao longo dos nove anos. Essas competências explicitam como as dez competências gerais se expressam nessas áreas” (BRASIL, 2018, p. 28, grifo nosso). Também são definidas as competências específicas do componente curricular, que deverão ser desenvolvidas pelos estudantes ao longo dos nove anos que constituem essa etapa de escolarização. Por fim, para que se garanta o desenvolvimento dessas competências específicas, cada componente curricular apresenta um conjunto de habilidades, que “estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento – aqui entendidos como conteúdos, conceitos e processos –, que, por sua vez, são organizados em unidades temáticas” (BRASIL, 2018, p. 28, grifo do autor).

Esquematizando, temos o seguinte:

Competências gerais

Competências especí cas da área do conhecimento

Competências especí cas do componente curricular Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

Como podemos observar, as competências “contêm” as habilidades, o que pode ficar ainda mais claro quando nos atentamos à definição de competência apresentada pela BNCC. No documento, competência é definida como “a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho” (BRASIL, 2018, p. 8, grifo nosso).

Esquematizando novamente, temos o seguinte:

Atitudes e valores

Conhecimentos

XXIV
Reinaldo Vignati
Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em: http:// basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf Acesso em: 24 maio 2022.
Competência Habilidades
Reinaldo Vignati

Vale destacar que as competências específicas do componente curricular [...] possibilitam a articulação horizontal entre as áreas, perpassando todos os componentes curriculares, e também a articulação vertical, ou seja, a progressão entre o Ensino Fundamental – Anos Iniciais e o Ensino Fundamental – Anos Finais e a continuidade das experiências dos alunos, considerando suas especificidades” (BRASIL, 2018, p. 28, grifo do autor).

Tomemos como exemplo disso e da relação existente entre as competências (amplas) e as habilidades (específicas) a competência específica 4 para o Ensino Fundamental:

Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.

Para que os estudantes desenvolvam essa competência específica ao longo de todo o Ensino Fundamental, eles devem desenvolver as habilidades a seguir relacionadas a diferentes objetos de conhecimento.

(EF02MA23) Realizar pesquisa em universo de até 30 elementos, escolhendo até três variáveis categóricas de seu interesse, organizando os dados coletados em listas, tabelas e gráficos de colunas simples.

(EF03MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas em um universo de até 50 elementos, organizar os dados coletados utilizando listas, tabelas simples ou de dupla entrada e representá-los em gráficos de colunas simples, com e sem uso de tecnologias digitais.

(EF04MA24) Registrar as temperaturas máxima e mínima diárias, em locais do seu cotidiano, e elaborar gráficos de colunas com as variações diárias da temperatura, utilizando, inclusive, planilhas eletrônicas.

(EF06MA33) Planejar e coletar dados de pesquisa referente a práticas sociais escolhidas pelos alunos e fazer uso de planilhas eletrônicas para registro, representação e interpretação das informações, em tabelas, vários tipos de gráficos e texto.

(EF07MA36) Planejar e realizar pesquisa envolvendo tema da realidade social, identificando a necessidade de ser censitária ou de usar amostra, e interpretar os dados para comunicá-los por meio de relatório escrito, tabelas e gráficos, com o apoio de planilhas eletrônicas.

(EF09MA23) Planejar e executar pesquisa amostral envolvendo tema da realidade social e comunicar os resultados por meio de relatório contendo avaliação de medidas de tendência central e da amplitude, tabelas e gráficos adequados, construídos com o apoio de planilhas eletrônicas.

Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018, p. 267, 285, 289, 293, 305, 311 e 319. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 24 maio 2022.

XXV

Temas Contemporâneos Transversais (TCTs)

Além do grande avanço tecnológico mencionado anteriormente, que não pode ser ignorado pelos currículos escolares, outros temas contemporâneos precisam ser considerados no ensino dessa nova geração de estudantes. Segundo a BNCC, as escolas devem incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de 15 temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, presentes em seis macroáreas, conforme a seguir.

Temas Contemporâneos Transversais

• Vida Familiar e Social

• Educação para o Trânsito

MEIO AMBIENTE

• Educação Ambiental

• Educação para o Consumo

• Trabalho

ECONOMIA

• Educação Financeira

• Educação Fiscal

SAÚDE

• Saúde

• Educação Alimentar e Nutricional

CIDADANIA E CIVISMO

• Educação em Direitos Humanos

• Direitos da Criança e do Adolescente

• Processos de envelhecimento, respeito e valorização do Idoso

• Diversidade Cultural

MULTICULTURALISMO

• Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais Brasileiras

CIÊNCIA E TECNOLOGIA • Ciência e Tecnologia

Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Caderno economia: Educação Financeira, Educação Fiscal, trabalho. Coordenação-geral de Maria Luciana da Silva Nóbrega. Brasília, DF: MEC, 2022. (Série Temas Contemporâneos Transversais: Base Nacional Comum Curricular). p. 16. Disponível em: http:// basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/cadernos_tematicos/caderno_economia_consolidado_v_final_09_03_2022.pdf. Acesso em: 24 maio 2022.

A abordagem desses temas contemporâneos deve se dar, preferencialmente, de forma transversal e integradora, uma vez que não pertence a uma área do conhecimento em particular, mas atravessa todas elas.

Na BNCC, essas temáticas são contempladas em habilidades dos componentes curriculares, cabendo às escolas tratá-las de forma contextualizada, de acordo com a realidade de sua comunidade escolar.

Como podemos ver, esses temas são amplos e permitem a articulação de conhecimentos e habilidades de diversos componentes curriculares, na tentativa de superar a fragmentação do conhecimento, favorecendo sua aplicação no cotidiano.

No caso dos conhecimentos matemáticos, é possível mostrar como o componente curricular se aplica nos diferentes temas, tornando-a um vigoroso instrumento na busca de soluções em diferentes situações.

Nos Anos Finais do Ensino Fundamental, tais temas podem ser apresentados com mais profundidade, pois se espera que os estudantes já tenham entrado em contato com inúmeras questões de ordem social, cultural e política. Espera-se também que eles possam ampliar os conhecimentos de modo mais articulado.

Nessa etapa, é imprescindível olhar para as vivências e as necessidades dos estudantes em seus mais variados contextos, incluindo conhecimentos do componente curricular e de temas contemporâneos.

Nosso objetivo também é o desenvolvimento dos estudantes, tendo em vista a continuação dos estudos no Ensino Médio, contribuindo, assim, positivamente para a construção da trajetória e do projeto de vida deles.

Veja no quadro a seguir alguns dos Temas Contemporâneos Transversais contemplados em cada volume da coleção.

XXVI
Reinaldo Vignati

6o ano Educação para o Consumo Educação Alimentar e Nutricional

7o ano Educação Ambiental

Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais Brasileiras

8o ano Educação em Direitos Humanos Direitos da Criança e do Adolescente

9o ano Ciência e Tecnologia Educação Financeira

Cultura juvenil

Conforme mencionamos em tópicos anteriores, a BNCC tem como um de seus fundamentos pedagógicos o compromisso com a educação integral, entendida como a “construção intencional de processos educativos que promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes e, também, com os desafios da sociedade contemporânea”, o que “supõe considerar as diferentes infâncias e juventudes, as diversas culturas juvenis e seu potencial de criar novas formas de existir” (BRASIL, 2018, p. 14, grifo nosso).

Como vemos, cultura juvenil é um tema que está presente no documento, por isso é importante entendermos como se manifesta entre os estudantes do Ensino Fundamental – Anos Finais.

A entrada nessa etapa de escolarização corresponde ao período de transição dos estudantes, da infância para a adolescência, momento marcado por profundas transformações, não apenas orgânicas mas também psicossociais. Como aponta o Parecer CNE/CEB no 11/2010 (BRASIL, 2010a), nesse período, também se modificam as relações sociais e os laços afetivos e se ampliam as possibilidades intelectuais, resultando na capacidade de raciocinar de forma mais abstrata. Os estudantes desenvolvem a capacidade de descentração, isto é, de ver os fatos sob a perspectiva do outro, “importante na construção da autonomia e na aquisição de valores morais e éticos” (BRASIL, 2010a, p. 9).

As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica destacam que, entre os estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental, frequentemente, observa-se uma

[...] forte adesão aos padrões de comportamento dos jovens da mesma idade, o que é evidenciado pela forma de se vestir e também pela linguagem utilizada por eles. Isso requer dos educadores maior disposição para entender e dialogar com as formas próprias de expressão das culturas juvenis, cujos traços são mais visíveis, sobretudo, nas áreas urbanas mais densamente povoadas (BRASIL, 2013, p. 110, grifo nosso).

Segundo Prado (2012, p. 68), podemos entender cultura juvenil como a maneira com que “os jovens se manifestam no grupo, por meio da construção de vários estilos e formas de vida”. O autor ressalta que a cultura juvenil muda conforme a época e o local onde a pessoa vive.

Martins e Carrano, citando Cruz (2000, p. 11 apud MARTINS; CARRANO, 2011, p. 48), explicam que as culturas juvenis resultam de um conjunto de “práticas arraigadas no âmbito local que se alimentam incessantemente de elementos da cultura globalizada”. Desse modo, estão “baseadas no consumo de bens materiais e simbólicos que permitem observar as ligações entre o local e o global e as maneiras que as culturas se inter-relacionam e interagem naquele espaço”.

Não há como pensarmos na cultura globalizada, mencionada pelos autores, sem associá-la ao avanço tecnológico e às profundas transformações por ele provocadas na sociedade atual, sendo uma delas a inserção das pessoas na cultura digital, não apenas como consumidoras mas também como produtoras de informações e conhecimentos.

XXVII

Com nossos estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental não é diferente, afinal, mais do que muitos adultos, até, eles estão absolutamente imersos nessa “nova” cultura. Como aponta a BNCC, os adolescentes

[...] têm se engajado cada vez mais como protagonistas da cultura digital, envolvendo-se diretamente em novas formas de interação multimidiática e multimodal e de atuação social em rede, que se realizam de modo cada vez mais ágil. Por sua vez, essa cultura também apresenta forte apelo emocional e induz ao imediatismo de respostas e à efemeridade das informações, privilegiando análises superficiais e o uso de imagens e formas de expressão mais sintéticas, diferentes dos modos de dizer e argumentar característicos da vida escolar (BRASIL, 2018, p. 61).

Diante dessa realidade, a escola se depara com alguns desafios na formação dos estudantes, dentre eles:

• estimular a reflexão e a análise aprofundada, contribuindo para o desenvolvimento, nos estudantes, de uma atitude crítica em relação ao conteúdo e à multiplicidade de ofertas midiáticas e digitais;

• compreender e incorporar as novas linguagens e seus modos de funcionamento, descobrindo possibilidades de comunicação com eles;

• educá-los para usos mais democráticos das tecnologias e para uma participação mais consciente na cultura digital

Podemos citar, ainda, o desafio enfrentado pela escola de tornar mais harmônica e próxima possível a relação entre professores e estudantes, pois são pessoas de diferentes gerações. Como ressaltam Martins e Carrano (2011, p. 54), é necessário que a escola esteja atenta “para reconhecer que as culturas juvenis não se encontram subordinadas às relações de dominação ou resistência impostas pelas culturas das gerações mais velhas”. Esse reconhecimento, segundo os autores

[...] pode auxiliar a construção de projetos pedagógicos e processos culturais que aproximem professores e alunos. Através da elaboração de linguagens em comum, a escola pode recuperar seu prestígio entre os jovens, bem como o prazer deles estarem em um lugar que podem chamar de seu na medida em que são reconhecidos como sujeitos produtores de cultura (MARTINS; CARRANO, 2011, p. 54).

Vale lembrar que, para haver aprendizagem, é preciso que os estudantes vejam sentido naquilo que aprendem. Daí a importância e a necessidade de se inserirem no currículo escolar temas ligados às culturas juvenis e de os contextos em que vivem os jovens serem reconhecidos e valorizados pela comunidade escolar.

oneinchpunch/Shutterstock.com

Conhecer os estudantes, seus hábitos e gostos é de extrema importância para aproximar o aprendizado do cotidiano deles.

XXVIII
Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018, p. 61. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov. br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 24 maio 2022.

Projeto de vida

Quando pensamos em projeto de vida, é muito comum pensarmos nos jovens e nos adultos fazendo planos para seu futuro, especialmente na esfera profissional, mas fazer planos, projetar o futuro não é algo que acontece naturalmente com todas as pessoas. Para muitas, isso demanda aprendizagem; é preciso aprender a se organizar e a selecionar as ações que levarão à concretização de seus planos que, em última instância, são reflexos de seus sonhos, seus desejos, seus interesses. E essa aprendizagem não acontece da noite para o dia, mas de forma gradual e contínua.

Tanto é assim que, entre as dez competências gerais apresentadas pela BNCC, as quais deverão ser desenvolvidas pelos estudantes ao longo da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), está a competência geral 6, que faz referência ao projeto de vida, conforme destacamos a seguir: Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade (BRASIL, 2018, p. 9, grifo nosso).

Assim, entre os maiores desafios que se apresentam à escola esteja, talvez, o de conseguir conectar o currículo escolar aos projetos de vida dos estudantes, sejam eles relacionados ao estudo ou ao trabalho.

Nessa direção, no Ensino Fundamental – Anos Finais, a escola pode contribuir para o delineamento do projeto de vida dos estudantes, ao estabelecer uma articulação não somente com os anseios desses jovens em relação ao seu futuro como também com a continuidade dos estudos no Ensino Médio. Esse processo de reflexão sobre o que cada jovem quer ser no futuro, e de planejamento de ações para construir esse futuro, pode representar mais uma possibilidade de desenvolvimento pessoal e social (BRASIL, 2018, p. 62).

Projeto de vida é um tema que deve ser trabalhado em todos os componentes curriculares, sempre que possível de forma interdisciplinar.

Se considerarmos que o projeto de vida pode se relacionar não apenas ao estudo e ao trabalho mas também às escolhas de estilos de vida, no ensino de Matemática, desde a Educação Infantil, os professores poderão trabalhar, por exemplo, a Educação Financeira, um dos temas contemporâneos transversais propostos pela BNCC, para desenvolver nos estudantes a percepção do dinheiro e de seu valor bem como a importância de se usar os recursos financeiros de modo responsável e consciente.

Os objetivos e as metas a serem atingidas são de extrema importância para planejar o futuro.

XXIX
alphaspirit.it/Shutterstock.com

Cultura de paz

Em Assembleia Geral de 6 de outubro de 1999, as Nações Unidas definiram a cultura de paz como sendo

[...] um conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilos de vida baseados:

a) No respeito à vida, no fim da violência e na promoção e prática da não violência por meio da educação, do diálogo e da cooperação;

b) No pleno respeito aos princípios de soberania, integridade territorial e independência política dos Estados e de não ingerência nos assuntos que são, essencialmente, de jurisdição interna dos Estados, em conformidade com a Carta das Nações Unidas e o direito internacional;

c) No pleno respeito e na promoção de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais;

d) No compromisso com a solução pacífica dos conflitos;

e) Nos esforços para satisfazer as necessidades de desenvolvimento e proteção do meio ambiente para as gerações presente e futura;

f) No respeito e promoção do direito ao desenvolvimento;

g) No respeito e fomento à igualdade de direitos e oportunidades de mulheres e homens;

h) No respeito e fomento ao direito de todas as pessoas à liberdade de expressão, opinião e informação;

i) Na adesão aos princípios de liberdade, justiça, democracia, tolerância, solidariedade, cooperação, pluralismo, diversidade cultural, diálogo e entendimento em todos os níveis da sociedade e entre as nações;

[...] e animados por uma atmosfera nacional e internacional que favoreça a paz (NAÇÕES UNIDAS, 1999, p. [1]).

Respeito à vida, não violência, diálogo e cooperação, entre outros valores e atitudes presentes nessa definição, podem e devem ser trabalhados na escola, com o objetivo de promover uma cultura de paz que possa ser levada para outros contextos de vida dos estudantes, como a família e a sociedade. Incentivar, na escola, um ambiente de respeito às diferenças, por exemplo, é um bom caminho para essa promoção, visto que a escola, assim como a realidade social que a cerca, caracteriza-se pela diversidade humana, seja ela racial, de gênero, regional, política ou religiosa.

XXX
ST.art/Shutterstock.com

Para a escola conseguir estabelecer a cultura de paz dentro e fora de seus muros, é fundamental que os estudantes sejam incentivados a assumir o protagonismo dessa ação e que toda a comunidade escolar seja envolvida nesse trabalho.

Estratégias que oportunizem aos estudantes ler, debater e refletir sobre o tema certamente contribuirão para que eles sejam organizadores e executores do próprio trabalho.

E como a Matemática, enquanto componente curricular escolar, pode ajudar na construção de uma cultura de paz?

Portanova (2006, p. 436, grifo da autora) acredita que [...] o uso da Matemática tenha sido uma das primeiras necessidades do homem, depois da comunicação e da sobrevivência. A contagem, a ordenação, a soma, a divisão etc. são conhecimentos essenciais para a convivência em grupo. Desde a colheita de alimentos até a ordenação dos ritos religiosos, sempre presentes no desenvolvimento da humanidade, a Matemática aparece como uma ferramenta. Ora auxilia na paz , ora no conflito , ora na guerra . Muitos exemplos a história nos mostra.

Ao refletir sobre a relação existente entre Educação Matemática e Educação para a paz, a autora destaca que o conhecimento matemático se amplia

[...] ao ser vinculado aos diversos processos de analisar e responder problemas (interdisciplinares, transdisciplinares) de diversas naturezas. Educar para a paz também é educar para resolver conflitos, a ser criativos, a ser persistentes nos seus objetivos, a respeitar a opinião dos outros e o processo de aprendizagem (matemático) desenvolve cada uma dessas competências (PORTANOVA, 2006, p. 442).

Falando de sua experiência como professora de Matemática na Educação Básica e orientadora de pesquisas no Ensino Superior, Portanova (2006) afirma que esse componente curricular pode contribuir muito para a elevação da autoestima dos estudantes. Segundo a autora:

Experiências de sala de aula nos mostram que uma criança, ou um adolescente, que tem a sua autoestima elevada é menos agressivo, convive melhor com outras crianças, com os colegas e com a família. Vive em paz consigo e com os que o cercam. A paz social começa com a paz que cada um tem dentro de si. Essa paz interior, que começa na infância e se reflete na adolescência, depende muito da valorização da criança pelas pessoas que com ela convivem

[...]

Algumas experiências realizadas com alunos, que apresentavam deficiência de aprendizagem, muito agressivos e de difícil relacionamento com colegas e professores, mostraram modificações em sua conduta quando incentivados e apoiados em sala de aula. Eles conseguiram melhorar seu desempenho em Matemática e passaram a ser aceitos pelo grupo tornando-se menos agressivos (PORTANOVA, 2006, p. 443, grifo nosso).

Assim, ao pensar nas possíveis formas de aliar o ensino de Matemática ao estabelecimento de uma cultura de paz dentro e fora da escola, os professores poderão refletir sobre como os conhecimentos matemáticos podem ser trabalhados em projetos dessa natureza, envolvendo os estudantes para que se sintam valorizados e, cada vez mais, participem ativamente das atividades propostas na escola.

Projetos que tenham como tema o respeito às diferenças poderão impactar diretamente a vida dos estudantes, que poderão trazer à tona discussões e reflexões acerca de bullying e saúde mental, por exemplo, um problema vivido diariamente em nossas escolas.

XXXI

Avaliação

No sistema educacional brasileiro, no que diz respeito a sua abrangência, a avaliação acontece de modo interno e formativo – aplicado pela própria instituição escolar – e externo e em larga escala, como o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que permite a realização de um diagnóstico da Educação Básica brasileira, e o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), que propicia um estudo comparativo internacional sobre o desempenho dos estudantes ao término da escolaridade básica obrigatória.

Ao abordarmos a avaliação da aprendizagem, é fundamental mencionarmos a LDB no 9.394/1996 (BRASIL, 2017), que regulamenta a educação brasileira.

Em seu artigo 24, inciso V, a LDB dispõe que a verificação do rendimento escolar deverá observar os seguintes critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos (BRASIL, 2017, p. 18).

Nesse artigo, a LDB, um dos marcos legais que embasam a BNCC, deixa implícitos os direitos do estudante quanto à forma de ser avaliado e o dever das instituições escolares quanto à forma de avaliar. Esse pressuposto deve orientar a prática avaliativa e a escolha das bases teóricas que regem a educação brasileira.

A BNCC evidencia a necessidade de: “Construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos alunos” (BRASIL, 2018, p. 17).

A Resolução CNE/CEB no 7/2010 (BRASIL, 2010a, p. 39), outro marco legal que embasa a BNCC, apregoa, em seu artigo 32, que:

A avaliação dos alunos, a ser realizada pelos professores e pela escola como parte integrante da proposta curricular e da implementação do currículo, é redimensionadora da ação pedagógica e deve:

I. assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa e diagnóstica [...];

II. utilizar vários instrumentos e procedimentos, tais como a observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios, exercícios, provas, questionários, dentre outros [...];

III. fazer prevalecer os aspectos qualitativos da aprendizagem do aluno sobre os quantitativos, bem como os resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais [...];

IV. assegurar tempos e espaços diversos para que os alunos com menor rendimento tenham condições de ser devidamente atendidos ao longo do ano letivo; prover, obrigatoriamente, períodos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo [...];

V. assegurar tempos e espaços de reposição dos conteúdos curriculares, ao longo do ano letivo, aos alunos com frequência insuficiente, evitando, sempre que possível, a retenção por faltas;

XXXII

VI. possibilitar a aceleração de estudos para os alunos com defasagem idade-série.

A avaliação contínua, também chamada formativa (ZABALA, 1998), pode ter diferentes funções, de acordo com o momento de sua realização.

Quando feita no início de uma etapa de trabalho, para levantar os conhecimentos prévios dos estudantes, exerce a função diagnóstica. As informações obtidas permitem ao professor planejar o trabalho e orientar na sua atuação. Também possibilitam ao estudante reconhecer o que já sabe e preparar-se para a construção de novos conhecimentos.

Quando ocorre durante um processo, com a intenção de acompanhar as aprendizagens em relação aos objetos de conhecimento e às habilidades, tem a função reguladora. As informações obtidas contribuem para que o professor faça ajustes no planejamento e para que o estudante acompanhe o processo de aprendizagem. Quando realizada ao final de uma etapa ou de um período de aprendizagem, exerce a função integradora e possibilita localizar o desenvolvimento do estudante em relação aos objetivos estabelecidos inicialmente e validar as estratégias adotadas. O estudante pode avaliar sua aprendizagem e perceber os pontos fortes e frágeis de seu desempenho.

Conhecimentos prévios (o que meu estudante sabe, sabe fazer e como ele é)

Intervenção adequada

Adaptação das atividades e novas intervenções

Aprendizagem adquirida

Conhecimento e avaliação de todo o percurso

É importante lembrar que cabe ao professor instruir e estimular a atitude crítica do estudante em relação à própria aprendizagem. Ao identificar suas dificuldades e reconhecer suas competências e potencialidades, ao fazer a autoavaliação, o estudante sente-se confiante e cada vez mais responsável pelo próprio desempenho.

Vale destacar também a importância de o professor registrar sistematicamente os procedimentos empregados na avaliação. Recursos como relatórios e fichas cumulativas, entre outros, podem ser incorporados à prática diária e são úteis para a composição de notas, conceitos ou pareceres sobre a aprendizagem dos estudantes.

Sugerimos ao professor que, com base no planejamento, destaque os objetos de conhecimento e as habilidades considerados prioritários para a continuidade dos estudos, enfatizando-os em suas práticas avaliativas e nos registros realizados.

Necessidade de uso de recursos sistemáticos no princípio, durante e no nal de qualquer unidade didática

Planejamento

Avaliação diagnóstica

Eventuais ajustes no planejamento

Avaliação de processo

Avaliação nal do ciclo

XXXIII
Reinaldo Vignati
Fonte: ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Tradução: Ernani F. F. Rosa. Porto Alegre: ArtMed, 1998 Reinaldo Vignati

Instrumentos de avaliação

Recorrer a variados instrumentos avaliativos – como práticas orais e escritas, pesquisas, relatórios, autoavaliação, observação, portfólio, seminários e outros – e empregá-los de diferentes maneiras – por meio de atividades individuais, em duplas, em pequenos grupos e coletivas (toda a turma) –, é fundamental para a avaliação da aprendizagem, pois permite medir diferentes competências e habilidades.

Atividades individuais

• Práticas orais e escritas

• Pesquisa

• Relatórios

• Autoavaliação

• Observação

• Portfólio

• Seminários e outros

Atividades em duplas

Atividades em grupos

Atividades coletivas

Partindo da observação de cada atividade realizada, de cada questionamento ou intervenção, de cada reação de interesse ou desatenção, individual ou em grupo, o professor poderá avaliar quais são as dificuldades dos estudantes, em que área eles se destacam, quais são seus estilos de aprendizagem, entre outros aspectos.

Avaliação por rubrica

Avaliar pode consistir em uma das tarefas mais complexas do processo ensino-aprendizagem, principalmente porque exige do professor a tomada de decisões e o estabelecimento de critérios de correção nem sempre claros para ele. Que objetos de conhecimento e habilidades, de fato, devem ser avaliados? O que é fundamental que os estudantes saibam? Como avaliar de forma isenta, ou seja, o menos subjetiva possível? Como mensurar a aprendizagem dos estudantes? Como fazê-los entender a nota, o conceito ou o parecer que foi atribuído pelo professor? Essas e outras perguntas evidenciam a complexidade da avaliação da aprendizagem.

Algo que pode contribuir significativamente para essa tarefa são as rubricas, pois um dos principais objetivos desse instrumento é tornar os critérios de avaliação mais objetivos e explícitos, tanto para os educadores quanto para os estudantes.

Segundo Biagiotti (2005, p. 2):

Podemos definir rubricas, na educação, de diversas maneiras. Uma das definições que mais me agrada é a que escutei de Maria Alice Soares por ocasião da realização do workshop sobre rubricas. Segundo ela, rubricas são esquemas explícitos para classificar produtos ou comportamentos, em categorias que variam ao longo de um contínuo. Podem ser usadas para classificar qualquer produto ou comportamento, tais como redações, ensaios, trabalhos de pesquisa, apresentações orais e atividades. A avaliação pode ser feita pelos próprios estudantes, ou por outros, como professores, outros alunos, supervisores de trabalho ou revisores externos. Rubricas podem ser usadas para prover feedback formativo dos alunos, para dar notas ou avaliar programas.

De acordo com o autor, para que as rubricas se tornem, realmente, uma boa ferramenta para avaliar o desempenho dos estudantes nas tarefas, elas devem ter algumas características, dentre as quais destacamos:

XXXIV
Reinaldo Vignati

• Facilidade: tornar fácil avaliar trabalhos complexos;

• Objetividade: avaliar de forma objetiva, acabando com aquela aura de subjetividade que comumente se imprime à avaliação;

• Granularidade: possuir a granularidade adequada, isto é, níveis adequados de minúcia;

• Transparência: tornar o processo de avaliação transparente, a ponto de permitir ao estudante controlar seu aprendizado.

Ao se elaborar uma rubrica, dois itens são primordiais: os critérios de avaliação e as graduações ou níveis de desempenho – por exemplo “Atende totalmente”, “Atende parcialmente” e “Não atende” (aos critérios estabelecidos) ou “Excelente”, “Bom”, “Regular” e “Insuficiente”.

Veja, a seguir, um exemplo de rubrica para avaliar a resolução de problemas matemáticos.

Resolução de problema Atende Atende parcialmente Não atende

Compreensão da situação-problema

Analisou e compreendeu completamente o problema.

Estratégia

Demonstrou claramente a estratégia utilizada e chegou ao resultado esperado.

Compreendeu parcialmente os dados do problema.

Demonstrou parcialmente a estratégia utilizada e não chegou ao resultado esperado.

Não compreendeu o problema.

Não evidenciou a estratégia utilizada e não chegou ao resultado esperado.

É importante destacar que a forma como o professor elabora os instrumentos de avaliação, independentemente de quais sejam eles, pode impactar diretamente o desempenho dos estudantes. Por essa razão, é fundamental atentar-se para alguns cuidados, como:

• escolher um instrumento que seja compatível com o conteúdo que se deseja avaliar;

• delimitar adequadamente o conteúdo a ser avaliado, identificando quais são as aprendizagens essenciais;

• formular, com clareza enunciados, consignas e alternativas empregados nos instrumentos;

• considerar, na elaboração do instrumento, o tempo necessário para o estudante realizar a atividade;

• valorar as questões atentando-se para o grau de elaboração das respostas.

Estratégias para correção de eventuais defasagens

Para corrigir eventuais defasagens, o professor deve observar a participação dos estudantes e refletir sobre possíveis estratégias que possam ser empregadas para favorecer a aprendizagem, como: orientar a organização do horário de estudo do estudante em casa; indicar leituras e vídeos relacionados aos objetos de conhecimento que necessitam ser aprendidos; orientar sobre a postura no momento dos estudos, para que os estudantes dediquem atenção ao que estão realizando.

O professor também pode orientar os estudantes quanto à elaboração de estratégias para verificação dos erros. Para alguns, por exemplo, pode ser eficiente revisitar os enunciados das atividades que não foram concluídas adequadamente ou observar se a dificuldade ocorreu no momento da execução, ou ainda, se o equívoco aconteceu no registro da resposta.

Ao corrigir as atividades, independentemente do resultado final, é de extrema importância que o professor observe o percurso realizado durante a execução da atividade, mesmo que o estudante não chegue ao resultado correto. Dessa forma, poderá considerar as estratégias por ele utilizadas para fazer interferências que o levem a refazer o percurso, buscando chegar ao resultado esperado.

Diferentes estratégias podem ser utilizadas para favorecer a aprendizagem, entre elas: manipulação de materiais concretos; registros no caderno; comparações entre fenômenos; experimentações; uso de simuladores ou de softwares de Geometria dinâmica; elaboração de glossário que possa ser consultado e revisitado sempre que necessário.

XXXV

Conheça o livro

Organização da obra

Esta coleção é composta de quatro volumes destinados aos Anos Finais do Ensino Fundamental. Cada volume corresponde a um ano de escolaridade (6o, 7o, 8o e 9o anos), organizados em oito unidades. As unidades estão divididas em capítulos que tratam de conteúdos específicos.

Seções e boxes

Abertura de unidade

A abertura de unidade, em página dupla, apresenta imagem e um pequeno texto relacionado ao conteúdo que será trabalhado.

Traz questões que têm por finalidade instigar a curiosidade e propor um momento de troca de ideias. Apresenta, também, os principais objetivos de aprendizagem, o que dá ciência ao estudante do que será desenvolvido, promovendo a autonomia.

Inicia todos os capítulos e convida os estudantes a mobilizar e comunicar seus conhecimentos. Essa seção oportuniza ao professor observar as hipóteses dos estudantes sobre o conteúdo que será trabalhado em cada capítulo.

Propõe situações em que os estudantes devem mobilizar os conhecimentos de forma investigativa, fazendo inferências ou mesmo pequenas pesquisas sobre o conteúdo que está sendo apresentado.

XXXVI
68 69 1. Se a balança estiver em desequilíbrio, o que é necessário fazer para que os pratos fiquem equilibrados? 2. Em sua opinião, por que a balança de dois pratos é usada como um dos símbolos da Justiça? A balança de dois pratos foi criada no Antigo Egito e sua utilização consistia em colocar em um dos pratos o objeto que se desejava medir e, no outro, massas de valores conhecidos. Quando os dois pratos tinham conteúdos de mesma massa, a balança ficava em equilíbrio. Linguagem algébrica e equação polinomial do 1 ? grau Balança de dois pratos. ermess/Shutterstock.com Nesta unidade, você terá a oportunidade de: • resolver problemas utilizando expressões algébricas para generalizar e representar situações matemáticas; utilizar simbologia algébrica para identificar regularidades em sequências; resolver equações do primeiro grau com uma incógnita utilizando procedimentos construídos com base nas propriedades da igualdade. Resposta pessoal. Respostas no Manual do Professor.

Seção que vem entremeada aos tópicos trabalhados. Apresenta atividades diversificadas e permite o acompanhamento processual da aprendizagem dos estudantes. Traz, também, atividades desafiadoras e propicia o trabalho em duplas ou em pequenos grupos, favorecendo a troca de estratégias, ideias e discussões sobre o processo de resolução.

Apresenta Temas Contemporâneos Transversais, bem como a relação da Matemática com outras áreas do conhecimento. Promove o desenvolvimento de análises críticas, criativas e propositivas bem como o desenvolvimento do trabalho com atitudes e valores. Pode ser ampliada, de acordo com o interesse da turma pelo tema, dando origem a pequenos projetos bem como ao trabalho colaborativo com professores de outras áreas.

Promove o uso de tecnologias digitais.

Apresenta uma variedade de atividades lúdicas. Esse tipo de atividade, além de mobilizar o interesse dos estudantes, estimula-os a utilizar conhecimentos em contextos diferentes e desafiadores. É um ótimo momento para desenvolver o trabalho com atitudes e valores

Além dos conhecimentos matemáticos necessários nos processos de compra e venda, são abordados temas como consumo e consumismo.

Presente no fim de algumas seções Atividades, tem por finalidade trabalhar a habilidade de argumentação com foco no desenvolvimento do pensamento lógico matemático. Raciocínios e estratégias de resolução podem ser compartilhados para que os estudantes comecem a refletir sobre processos lógicos.

Blocos de atividades que retomam os conteúdos trabalhados nas unidades. São apresentadas atividades diversificadas bem como de avaliações oficiais. O professor pode, a seu critério, utilizá-las como ferramenta avaliativa, a fim de dar continuidade aos trabalhos das unidades seguintes.

XXXVII
É logico, logica!

Relaciona a história da Matemática ao conteúdo que está sendo estudado. É importante que esse trabalho seja ampliado para além do conhecimento de nomes e biografias de grandes matemáticos, a fim de que os estudantes conheçam, explorem e reconheçam que a Matemática é uma ciência em construção.

Apresenta fatos curiosos em que a Matemática está presente.

Indicação de livros, sites, vídeos etc.

Orientações específicas para as Unidades e capítulos

Esse manual oferece sugestões e informações para o professor distribuídas em colunas laterais e na parte inferior das páginas, com uma forma reduzida do Livro do Estudante representada ao centro. Esse manual apresenta as seções a seguir.

• Principais objetivos da unidade: destaca os principais objetivos de aprendizagem que serão trabalhados.

• Justificativa: relaciona os principais objetivos às habilidades que se pretende desenvolver nos estudantes.

• Pré-requisitos pedagógicos: destaca o que os estudantes já devem conhecer para dar continuidade e desenvolver as habilidades indicadas.

compreendam diferentes representações para localização de objetos no plano por meio de pares ordenados. Avaliação diagnóstica importante observar o que os estudantes dominam em relação aos pré-requisitos relacionados. Promova uma roda de conversa em seguida, elabore algumas atividades BNCC na unidade Principais competências e habilidades trabalhadas na unidade. Competências gerais 2 5 Competências específicas EF06MA25 EF06MA26 EF06MA27 EF06MA28

Para aprofundar O artigo indicado seguir apresenta uma pesquisa partindo da etnomatemática como contextualização, utilizando tecnológica. O texto está disponível em: http://www.ebrapem2016. ufpr.br/wp-content/uploads/2016/04/gd16_gerson_alten burg.pdf (acesso em: 10 jun. 2022).

que lugares são esses ou viram outras imagens deles? Conseguem identificarguma forma ou elemento geométrico? Chame a atenção dos estudantes para os destaques em vermelho nas fotos, que indicam ângulos e retas. Antes de encaminhar as atividades propostas, discuta com os estudantes quais são as figuras geométricas os conceitos encontrados nas imagens que abrem a unidade e peça que falem suas percepções sobre uso da Geometria no cotidiano. Anote as respostas na lousa incentive participação de todos.

• BNCC na Unidade: destaca as principais competências gerais, específicas e habilidades que serão trabalhadas na unidade.

• Avaliação diagnóstica: evidencia a necessidade de verificar as aprendizagens já adquiridas.

• Foco na BNCC: apresenta as principais competências gerais, específicas e habilidades que serão trabalhadas em cada capítulo.

• Foco nos TCTs: indica os principais Temas Contemporâneos Transversais contemplados no capítulo.

• Orientações: busca auxiliar à prática pedagógica e traz comentários e/ou resolução de todas as atividades propostas.

• Para aprofundar: sugere textos para aprofundamento pedagógico, contribuindo para a formação continuada.

• Atividades complementares: sugere atividades que podem ampliar ou aprofundar o conteúdo trabalhado.

XXXVIII Viagem no tempo
Nesta unidade, você terá oportunidade de: identificar representar ponto, reta, plano ângulo usando determinar medida de abertura de ângulos com utilização Ponto, reta, plano e ângulo 1. A medida do ângulo que Torre de Pisa forma com A forma de quais figuras geométricas planas Na imagem das casas de cubos, a posição das linhas vermelhas sugerem a ideia de que tipos de retas contidas em um mesmo plano? E as linhas vermelha verde? artes, nas construções em muitos outros objetos feitos pelos seres humanos. Nas imagens, podemos identificar elementos que sugerem respondam que não. triângulos outros polígonos. Catedral Torre de Pisa, em Pisa, Itália, 2016. Roterdã, Holanda, 2019. Orientações os elementos que as compõem. Faça perguntas como: Vocês sabem
Principais objetivos da unidade Identificar representar ponto, reta, plano e ângulo, usando notação adequada. Reconhecer reta, semirreta segIdentificar retas paralelas, perpendiculares concorrentes no plano. Determinar a medida de abertura de ângulos com utilização de régua transferidor. Classificar ângulos considerando suas medidas em graus. Resolver elaborar problemas envolvendo noção de ângulo em diferentes contextos. Associar, no plano cartesiano, vértices de polígonos pares ordenados. Justificativa Os objetivos desta unidade contribuem para o desenvolvimento da hana construção de retas paralelas e perpendiculares com utilização de réguas, esquadros ou softwares A construção de dobraduras utilizando a ideia de retas paralelas perpendiculares está relacionada habilidade EF06MA23 Reconhecer abertura de ângulo como grandeza associada às figuras geométricas contribui para desenvolvimento da habilidade EF06MA25 resolução de problemas envolvendo noção de ângulo em diferentes contextos contribui para desenvolvimento da habilidade A habilidade EF06MA27 está relacionada determinar medida de abertura de ângulos com utilização de transferidor ou tecnologias digitais. associação de pares ordenados de números pontos no plano cartesiano contempla Pré−requisitos pedagógicos Para cumprimento dos objetivos esperado que os estudantes: façam uso adequado de régua esquadro; tracem retas por dois pontos conhecidos; diferenciem retas, semirretas segretomem a ideia de ângulo identifiquem seu vértice no encontro das duas semirretas que formam ângulo; identifiquem ângulos retos, maioescritas, para verificar se dominam esses conteúdos. Se necessário, retome-os, para garantir que todos os estudantes tenham compreendido.

Sugestões de cronograma

Apresentamos as possibilidades de planejamento do curso ao longo de um ano, por meio dos cronogramas a seguir.

1o bimestre Unidades 1 e 2

2o bimestre Unidades 3 e 4

Planejamento bimestral

3o bimestre Unidades 5 e 6

4o bimestre Unidades 7 e 8

1o trimestre Unidades 1, 2 e 3

Planejamento trimestral

2o trimestre Unidades 4, 5 e 6

3o trimestre Unidades 7 e 8

1o semestre Unidades 1, 2, 3 e 4

Planejamento semestral

2o semestre Unidades 5, 6, 7 e 8

Competências gerais, específicas e habilidades da BNCC

Competências gerais da Educação Básica

1 Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

2 Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

3 Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4 Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5 Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

6 Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

7 Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

8 Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

XXXIX

Competências gerais da Educação Básica

9 Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10 Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Competências específicas de Matemática para o Ensino Fundamental

1 Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.

2 Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.

3

Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.

4 Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.

5 Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.

6 Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e dados).

7 Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.

8 Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.

Habilidades da BNCC para o 6o ano

EF06MA01 Comparar, ordenar, ler e escrever números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita, fazendo uso da reta numérica.

EF06MA02

EF06MA03

Reconhecer o sistema de numeração decimal, como o que prevaleceu no mundo ocidental, e destacar semelhanças e diferenças com outros sistemas, de modo a sistematizar suas principais características (base, valor posicional e função do zero), utilizando, inclusive, a composição e decomposição de números naturais e números racionais em sua representação decimal.

Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados) com números naturais, por meio de estratégias variadas, com compreensão dos processos neles envolvidos com e sem uso de calculadora.

EF06MA04 Construir algoritmo em linguagem natural e representá-lo por fluxograma que indique a resolução de um problema simples (por exemplo, se um número natural qualquer é par).

EF06MA05

Classificar números naturais em primos e compostos, estabelecer relações entre números, expressas pelos termos “é múltiplo de”, “é divisor de”, “é fator de”, e estabelecer, por meio de investigações, critérios de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 100 e 1 000.

EF06MA06 Resolver e elaborar problemas que envolvam as ideias de múltiplo e de divisor.

EF06MA07 Compreender, comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros e resultado de divisão, identificando frações equivalentes.

XL

EF06MA08

Habilidades da BNCC para o 6o ano

Reconhecer que os números racionais positivos podem ser expressos nas formas fracionária e decimal, estabelecer relações entre essas representações, passando de uma representação para outra, e relacioná-los a pontos na reta numérica.

EF06MA09 Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo da fração de uma quantidade e cujo resultado seja um número natural, com e sem uso de calculadora.

EF06MA10 Resolver e elaborar problemas que envolvam adição ou subtração com números racionais positivos na representação fracionária.

EF06MA11 Resolver e elaborar problemas com números racionais positivos na representação decimal, envolvendo as quatro operações fundamentais e a potenciação, por meio de estratégias diversas, utilizando estimativas e arredondamentos para verificar a razoabilidade de respostas, com e sem uso de calculadora.

EF06MA12 Fazer estimativas de quantidades e aproximar números para múltiplos da potência de 10 mais próxima.

EF06MA13 Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com base na ideia de proporcionalidade, sem fazer uso da “regra de três”, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros.

EF06MA14

Reconhecer que a relação de igualdade matemática não se altera ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir os seus dois membros por um mesmo número e utilizar essa noção para determinar valores desconhecidos na resolução de problemas.

EF06MA15 Resolver e elaborar problemas que envolvam a partilha de uma quantidade em duas partes desiguais, envolvendo relações aditivas e multiplicativas, bem como a razão entre as partes e entre uma das partes e o todo.

EF06MA16 Associar pares ordenados de números a pontos do plano cartesiano do 1? quadrante, em situações como a localização dos vértices de um polígono.

EF06MA17 Quantificar e estabelecer relações entre o número de vértices, faces e arestas de prismas e pirâmides, em função do seu polígono da base, para resolver problemas e desenvolver a percepção espacial.

EF06MA18 Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados, vértices e ângulos, e classificá-los em regulares e não regulares, tanto em suas representações no plano como em faces de poliedros.

EF06MA19 Identificar características dos triângulos e classificá-los em relação às medidas dos lados e dos ângulos.

EF06MA20 Identificar características dos quadriláteros, classificá-los em relação a lados e a ângulos e reconhecer a inclusão e a intersecção de classes entre eles.

EF06MA21 Construir figuras planas semelhantes em situações de ampliação e de redução, com o uso de malhas quadriculadas, plano cartesiano ou tecnologias digitais.

EF06MA22 Utilizar instrumentos, como réguas e esquadros, ou softwares para representações de retas paralelas e perpendiculares e construção de quadriláteros, entre outros.

EF06MA23 Construir algoritmo para resolver situações passo a passo (como na construção de dobraduras ou na indicação de deslocamento de um objeto no plano segundo pontos de referência e distâncias fornecidas etc.).

EF06MA24

Resolver e elaborar problemas que envolvam as grandezas comprimento, massa, tempo, temperatura, área (triângulos e retângulos), capacidade e volume (sólidos formados por blocos retangulares), sem uso de fórmulas, inseridos, sempre que possível, em contextos oriundos de situações reais e/ou relacionadas às outras áreas do conhecimento.

EF06MA25 Reconhecer a abertura do ângulo como grandeza associada às figuras geométricas.

EF06MA26 Resolver problemas que envolvam a noção de ângulo em diferentes contextos e em situações reais, como ângulo de visão.

EF06MA27 Determinar medidas da abertura de ângulos, por meio de transferidor e/ou tecnologias digitais.

EF06MA28 Interpretar, descrever e desenhar plantas baixas simples de residências e vistas aéreas.

EF06MA29 Analisar e descrever mudanças que ocorrem no perímetro e na área de um quadrado ao se ampliarem ou reduzirem, igualmente, as medidas de seus lados, para compreender que o perímetro é proporcional à medida do lado, o que não ocorre com a área.

EF06MA30

Calcular a probabilidade de um evento aleatório, expressando-a por número racional (forma fracionária, decimal e percentual) e comparar esse número com a probabilidade obtida por meio de experimentos sucessivos.

XLI

Habilidades da BNCC para o 6o ano

EF06MA31

EF06MA32

EF06MA33

EF06MA34

Identificar as variáveis e suas frequências e os elementos constitutivos (título, eixos, legendas, fontes e datas) em diferentes tipos de gráfico.

Interpretar e resolver situações que envolvam dados de pesquisas sobre contextos ambientais, sustentabilidade, trânsito, consumo responsável, entre outros, apresentadas pela mídia em tabelas e em diferentes tipos de gráficos e redigir textos escritos com o objetivo de sintetizar conclusões.

Planejar e coletar dados de pesquisa referente a práticas sociais escolhidas pelos alunos e fazer uso de planilhas eletrônicas para registro, representação e interpretação das informações, em tabelas, vários tipos de gráficos e texto.

Interpretar e desenvolver fluxogramas simples, identificando as relações entre os objetos representados (por exemplo, posição de cidades considerando as estradas que as unem, hierarquia dos funcionários de uma empresa etc.).

Habilidades da BNCC para o 7o ano

EF07MA01

Resolver e elaborar problemas com números naturais, envolvendo as noções de divisor e de múltiplo, podendo incluir máximo divisor comum ou mínimo múltiplo comum, por meio de estratégias diversas, sem a aplicação de algoritmos.

EF07MA02 Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, como os que lidam com acréscimos e decréscimos simples, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, no contexto de educação financeira, entre outros.

EF07MA03 Comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos, incluindo o histórico, associá-los a pontos da reta numérica e utilizá-los em situações que envolvam adição e subtração.

EF07MA04 Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com números inteiros.

EF07MA05 Resolver um mesmo problema utilizando diferentes algoritmos.

EF07MA06 Reconhecer que as resoluções de um grupo de problemas que têm a mesma estrutura, podem ser obtidas utilizando os mesmos procedimentos.

EF07MA07 Representar por meio de um fluxograma os passos utilizados para resolver um grupo de problemas.

EF07MA08 Comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros, resultado da divisão, razão e operador.

EF07MA09 Utilizar, na resolução de problemas, a associação entre razão e fração, como a fração 2/3 para expressar a razão de duas partes de uma grandeza para três partes da mesma ou três partes de outra grandeza.

EF07MA10 Comparar e ordenar números racionais em diferentes contextos e associá-los a pontos da reta numérica.

EF07MA11 Compreender e utilizar a multiplicação e a divisão de números racionais, a relação entre elas e suas propriedades operatórias.

EF07MA12 Resolver e elaborar problemas que envolvam as operações com números racionais.

EF07MA13 Compreender a ideia de variável, representada por letra ou símbolo, para expressar relação entre duas grandezas, diferenciando-a da ideia de incógnita.

EF07MA14 Classificar sequências em recursivas e não recursivas, reconhecendo que o conceito de recursão está presente não apenas na matemática, mas também nas artes e na literatura.

EF07MA15 Utilizar a simbologia algébrica para expressar regularidades encontradas em sequências numéricas.

EF07MA16 Reconhecer se duas expressões algébricas obtidas para descrever a regularidade de uma mesma sequência numérica são ou não equivalentes.

EF07MA17 Resolver e elaborar problemas que envolvam variação de proporcionalidade direta e de proporcionalidade inversa entre duas grandezas, utilizando sentença algébrica para expressar a relação entre elas.

EF07MA18 Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais de 1? grau, redutíveis à forma ax + b = c, fazendo uso das propriedades da igualdade.

EF07MA19 Realizar transformações de polígonos representados no plano cartesiano, decorrentes da multiplicação das coordenadas de seus vértices por um número inteiro.

EF07MA20 Reconhecer e representar, no plano cartesiano, o simétrico de figuras em relação aos eixos e à origem.

XLII

EF07MA21

Habilidades da BNCC para o 7o ano

Reconhecer e construir figuras obtidas por simetrias de translação, rotação e reflexão, usando instrumentos de desenho ou softwares de geometria dinâmica e vincular esse estudo a representações planas de obras de arte, elementos arquitetônicos, entre outros.

EF07MA22 Construir circunferências, utilizando compasso, reconhecê-las como lugar geométrico e utilizá-las para fazer composições artísticas e resolver problemas que envolvam objetos equidistantes.

EF07MA23 Verificar relações entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal, com e sem uso de softwares de geometria dinâmica.

EF07MA24 Construir triângulos, usando régua e compasso, reconhecer a condição de existência do triângulo quanto à medida dos lados e verificar que a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é 180°.

EF07MA25 Reconhecer a rigidez geométrica dos triângulos e suas aplicações, como na construção de estruturas arquitetônicas (telhados, estruturas metálicas e outras) ou nas artes plásticas.

EF07MA26 Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um triângulo qualquer, conhecidas as medidas dos três lados.

EF07MA27

Calcular medidas de ângulos internos de polígonos regulares, sem o uso de fórmulas, e estabelecer relações entre ângulos internos e externos de polígonos, preferencialmente vinculadas à construção de mosaicos e de ladrilhamentos.

EF07MA28 Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um polígono regular (como quadrado e triângulo equilátero), conhecida a medida de seu lado.

EF07MA29 Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de grandezas inseridos em contextos oriundos de situações cotidianas ou de outras áreas do conhecimento, reconhecendo que toda medida empírica é aproximada.

EF07MA30 Resolver e elaborar problemas de cálculo de medida do volume de blocos retangulares, envolvendo as unidades usuais (metro cúbico, decímetro cúbico e centímetro cúbico).

EF07MA31 Estabelecer expressões de cálculo de área de triângulos e de quadriláteros.

EF07MA32 Resolver e elaborar problemas de cálculo de medida de área de figuras planas que podem ser decompostas por quadrados, retângulos e/ou triângulos, utilizando a equivalência entre áreas.

EF07MA33 Estabelecer o número como a razão entre a medida de uma circunferência e seu diâmetro, para compreender e resolver problemas, inclusive os de natureza histórica.

EF07MA34 Planejar e realizar experimentos aleatórios ou simulações que envolvem cálculo de probabilidades ou estimativas por meio de frequência de ocorrências.

EF07MA35 Compreender, em contextos significativos, o significado de média estatística como indicador da tendência de uma pesquisa, calcular seu valor e relacioná-lo, intuitivamente, com a amplitude do conjunto de dados.

EF07MA36 Planejar e realizar pesquisa envolvendo tema da realidade social, identificando a necessidade de ser censitária ou de usar amostra, e interpretar os dados para comunicá-los por meio de relatório escrito, tabelas e gráficos, com o apoio de planilhas eletrônicas.

EF07MA37 Interpretar e analisar dados apresentados em gráfico de setores divulgados pela mídia e compreender quando é possível ou conveniente sua utilização.

Habilidades da BNCC para o 8o ano

EF08MA01 Efetuar cálculos com potências de expoentes inteiros e aplicar esse conhecimento na representação de números em notação científica.

EF08MA02 Resolver e elaborar problemas usando a relação entre potenciação e radiciação, para representar uma raiz como potência de expoente fracionário.

EF08MA03 Resolver e elaborar problemas de contagem cuja resolução envolva a aplicação do princípio multiplicativo.

EF08MA04 Resolver e elaborar problemas, envolvendo cálculo de porcentagens, incluindo o uso de tecnologias digitais.

EF08MA05 Reconhecer e utilizar procedimentos para a obtenção de uma fração geratriz para uma dízima periódica.

EF08MA06 Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculo do valor numérico de expressões algébricas, utilizando as propriedades das operações.

EF08MA07 Associar uma equação linear de 1? grau com duas incógnitas a uma reta no plano cartesiano.

XLIII

EF08MA08

Habilidades da BNCC para o 8o ano

Resolver e elaborar problemas relacionados ao seu contexto próximo, que possam ser representados por sistemas de equações de 1? grau com duas incógnitas e interpretá-los, utilizando, inclusive, o plano cartesiano como recurso.

EF08MA09 Resolver e elaborar, com e sem uso de tecnologias, problemas que possam ser representados por equações polinomiais de 2? grau do tipo ax2 = b.

EF08MA10 Identificar a regularidade de uma sequência numérica ou figural não recursiva e construir um algoritmo por meio de um fluxograma que permita indicar os números ou as figuras seguintes.

EF08MA11 Identificar a regularidade de uma sequência numérica recursiva e construir um algoritmo por meio de um fluxograma que permita indicar os números seguintes.

EF08MA12 Identificar a natureza da variação de duas grandezas, diretamente, inversamente proporcionais ou não proporcionais, expressando a relação existente por meio de sentença algébrica e representá-la no plano cartesiano.

EF08MA13 Resolver e elaborar problemas que envolvam grandezas diretamente ou inversamente proporcionais, por meio de estratégias variadas.

EF08MA14 Demonstrar propriedades de quadriláteros por meio da identificação da congruência de triângulos.

EF08MA15 Construir, utilizando instrumentos de desenho ou softwares de geometria dinâmica, mediatriz, bissetriz, ângulos de 90°, 60°, 45° e 30° e polígonos regulares.

EF08MA16 Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um hexágono regular de qualquer área, a partir da medida do ângulo central e da utilização de esquadros e compasso.

EF08MA17 Aplicar os conceitos de mediatriz e bissetriz como lugares geométricos na resolução de problemas

EF08MA18 Reconhecer e construir figuras obtidas por composições de transformações geométricas (translação, reflexão e rotação), com o uso de instrumentos de desenho ou de softwares de geometria dinâmica.

EF08MA19

Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de área de figuras geométricas, utilizando expressões de cálculo de área (quadriláteros, triângulos e círculos), em situações como determinar medida de terrenos.

EF08MA20 Reconhecer a relação entre um litro e um decímetro cúbico e a relação entre litro e metro cúbico, para resolver problemas de cálculo de capacidade de recipientes.

EF08MA21 Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo do volume de recipiente cujo formato é o de um bloco retangular.

EF08MA22 Calcular a probabilidade de eventos, com base na construção do espaço amostral, utilizando o princípio multiplicativo, e reconhecer que a soma das probabilidades de todos os elementos do espaço amostral é igual a 1.

EF08MA23 Avaliar a adequação de diferentes tipos de gráficos para representar um conjunto de dados de uma pesquisa.

EF08MA24 Classificar as frequências de uma variável contínua de uma pesquisa em classes, de modo que resumam os dados de maneira adequada para a tomada de decisões.

EF08MA25

EF08MA26

EF08MA27

Obter os valores de medidas de tendência central de uma pesquisa estatística (média, moda e mediana) com a compreensão de seus significados e relacioná-los com a dispersão de dados, indicada pela amplitude.

Selecionar razões, de diferentes naturezas (física, ética ou econômica), que justificam a realização de pesquisas amostrais e não censitárias, e reconhecer que a seleção da amostra pode ser feita de diferentes maneiras (amostra casual simples, sistemática e estratificada).

Planejar e executar pesquisa amostral, selecionando uma técnica de amostragem adequada, e escrever relatório que contenha os gráficos apropriados para representar os conjuntos de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central, a amplitude e as conclusões.

Habilidades da BNCC para o 9o ano

EF09MA01

Reconhecer que, uma vez fixada uma unidade de comprimento, existem segmentos de reta cujo comprimento não é expresso por número racional (como as medidas de diagonais de um polígono e alturas de um triângulo, quando se toma a medida de cada lado como unidade).

XLIV

EF09MA02

Habilidades da BNCC para o 9o ano

Reconhecer um número irracional como um número real cuja representação decimal é infinita e não periódica, e estimar a localização de alguns deles na reta numérica.

EF09MA03 Efetuar cálculos com números reais, inclusive potências com expoentes fracionários.

EF09MA04 Resolver e elaborar problemas com números reais, inclusive em notação científica, envolvendo diferentes operações.

EF09MA05

EF09MA06

Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com a ideia de aplicação de percentuais sucessivos e a determinação das taxas percentuais, preferencialmente com o uso de tecnologias digitais, no contexto da educação financeira.

Compreender as funções como relações de dependência unívoca entre duas variáveis e suas representações numérica, algébrica e gráfica e utilizar esse conceito para analisar situações que envolvam relações funcionais entre duas variáveis.

EF09MA07 Resolver problemas que envolvam a razão entre duas grandezas de espécies diferentes, como velocidade e densidade demográfica.

EF09MA08

EF09MA09

EF09MA10

Resolver e elaborar problemas que envolvam relações de proporcionalidade direta e inversa entre duas ou mais grandezas, inclusive escalas, divisão em partes proporcionais e taxa de variação, em contextos socioculturais, ambientais e de outras áreas.

Compreender os processos de fatoração de expressões algébricas, com base em suas relações com os produtos notáveis, para resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais do 2? grau.

Demonstrar relações simples entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal.

EF09MA11 Resolver problemas por meio do estabelecimento de relações entre arcos, ângulos centrais e ângulos inscritos na circunferência, fazendo uso, inclusive, de softwares de geometria dinâmica.

EF09MA12 Reconhecer as condições necessárias e suficientes para que dois triângulos sejam semelhantes.

EF09MA13 Demonstrar relações métricas do triângulo retângulo, entre elas o teorema de Pitágoras, utilizando, inclusive, a semelhança de triângulos.

EF09MA14 Resolver e elaborar problemas de aplicação do teorema de Pitágoras ou das relações de proporcionalidade envolvendo retas paralelas cortadas por secantes.

EF09MA15 Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um polígono regular cuja medida do lado é conhecida, utilizando régua e compasso, como também softwares

EF09MA16 Determinar o ponto médio de um segmento de reta e a distância entre dois pontos quaisquer, dadas as coordenadas desses pontos no plano cartesiano, sem o uso de fórmulas, e utilizar esse conhecimento para calcular, por exemplo, medidas de perímetros e áreas de figuras planas construídas no plano.

EF09MA17 Reconhecer vistas ortogonais de figuras espaciais e aplicar esse conhecimento para desenhar objetos em perspectiva.

EF09MA18

Reconhecer e empregar unidades usadas para expressar medidas muito grandes ou muito pequenas, tais como distância entre planetas e sistemas solares, tamanho de vírus ou de células, capacidade de armazenamento de computadores, entre outros.

EF09MA19 Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de volumes de prismas e de cilindros retos, inclusive com uso de expressões de cálculo, em situações cotidianas.

EF09MA20 Reconhecer, em experimentos aleatórios, eventos independentes e dependentes e calcular a probabilidade de sua ocorrência, nos dois casos.

EF09MA21 Analisar e identificar, em gráficos divulgados pela mídia, os elementos que podem induzir, às vezes propositadamente, erros de leitura, como escalas inapropriadas, legendas não explicitadas corretamente, omissão de informações importantes (fontes e datas), entre outros.

EF09MA22

EF09MA23

Escolher e construir o gráfico mais adequado (colunas, setores, linhas), com ou sem uso de planilhas eletrônicas, para apresentar um determinado conjunto de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central.

Planejar e executar pesquisa amostral envolvendo tema da realidade social e comunicar os resultados por meio de relatório contendo avaliação de medidas de tendência central e da amplitude, tabelas e gráficos adequados, construídos com o apoio de planilhas eletrônicas.

XLV

Quadro de conteúdos e relação com a BNCC

Nos quadros a seguir, estão apresentadas as principais competências, habilidades e os Temas Contemporâneos Transversais trabalhados nos capítulos, ao longo da coleção.

6o ano

Competências gerais

1

1 Sistema de numeração decimal

• Reconhecer as principais características do sistema de numeração decimal.

• Identificar semelhanças e diferenças com outros sistemas de numeração.

Competências específicas

1, 2 e 6

Habilidades

EF06MA02

EF06MA03

EF06MA04

Competências gerais

2 Números naturais

• Caracterizar o conjunto dos números naturais.

• Comparar, ordenar, ler e escrever números naturais.

• Representar números naturais na reta numérica.

2, 5, 7 e 9

Competências específicas

2 5 e 6

Habilidades

EF06MA01

EF06MA04

EF06MA12

3 Adição e subtração

4 Multiplicação e divisão

• Efetuar adições e subtrações com números naturais por meio e estratégias diversas.

• Explorar a adição e a subtração como operações inversas.

• Resolver e elaborar problemas que envolvam adição e subtração.

• Efetuar multiplicações e divisões com números naturais por meio e estratégias diversas.

• Explorar as ideias da multiplicação e suas propriedades.

• Efetuar divisões e identificar seus termos.

• Resolver problemas que envolvem multiplicação e divisão.

5 Expressões numéricas

• Entender os conceitos envolvendo expressões numéricas.

• Resolver expressões numéricas com números naturais envolvendo as quatro operações.

Competências gerais

2 e 7

Competências específicas

2

Habilidades

EF06MA01

EF06MA03

Competências gerais

1, 2, 3, 6 e 10

Competências específicas

1 e 2

Habilidades

EF06MA03

EF06MA06

EF06MA12

EF06MA15

Competências gerais

2, 4, e 5

Competências específicas

2 e 5

Habilidades

EF06MA03

EF06MA14

Educação em Direitos Humanos

Educação para o Consumo

XLVI
TCT Unidade 1 • Sistemas de numeração e operações com números naturais
Capítulo Objetivos do capítulo BNCC

• Reconhecer as características dos divisores e múltiplos de um número natural.

• Estabelecer critérios de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 100 e 1 000.

• Reconhecer as características de números primos e compostos no conjunto dos números naturais.

• Decompor números naturais em fatores primos.

• Resolver e elaborar problemas utilizando a partição de um todo em partes proporcionais.

• Efetuar potenciação com números naturais, conhecer seus termos e aplicar propriedades.

• Aproximar números para a potência de 10 mais próxima.

• Identificar e representar ponto, reta, plano e ângulo, usando a notação adequada.

• Reconhecer reta, semirreta e segmento de reta.

• Identificar retas paralelas, perpendiculares e concorrentes no plano.

• Determinar a medida de abertura de ângulo com a utilização de régua e transferidor.

• Classificar ângulos considerando suas medidas em graus.

• Resolver e elaborar problemas envolvendo a noção de ângulo em diferentes contextos.

Competências gerais 1, 2, 5, 8 e 9

Competências específicas

1, 2, 3, 5 e 8

Habilidades

EF06MA03

EF06MA04

EF06MA05

EF06MA06

EF06MA15

Competências gerais 2 e 3

Competências específicas 2, e 3

Habilidades

EF06MA03

EF06MA11

EF06MA12

Competências gerais

1, 2, 3, 4 e 5

Competências específicas

1, 2, 3, 5, 6 e 8

Habilidades

EF06MA22

EF06MA23

EF06MA25

EF06MA26

EF06MA27

Competências gerais

1, 2, 4 e 9

• Associar, no plano cartesiano, vértices de polígonos a pares ordenados.

• Interpretar plantas baixas e vistas aéreas.

Competências específicas

1, 3, 5, 6 e 8

Habilidades

EF06MA16

EF06MA23

EF06MA28

XLVII
capítulo BNCC TCT
2 • Divisores, múltiplos e potenciação
Capítulo Objetivos do
Unidade
1 Divisores e múltiplos
Potenciação com números naturais
Educação Financeira 2
Unidade 3 • Ponto, reta, plano e ângulo 1 Ponto, reta, plano e ângulo
2 O plano cartesiano

1 Números racionais na forma fracionária

2 Porcentagem

• Ler, escrever e comparar números racionais na forma fracionária.

• Resolver e elaborar problemas que envolvam frações de quantidade, tendo como resultado um número natural.

• Relacionar números fracionários a pontos na reta numérica.

• Resolver e elaborar problemas envolvendo adição e subtração na representação fracionária.

• Resolver problemas envolvendo a multiplicação de um número natural por fração.

• Resolver problemas relacionados ao conceito de porcentagem sem o uso da regra de três.

Competências gerais

1, 2 e 4

Competências específicas

2, 3 e 5

Habilidades

EF06MA07

EF06MA08

EF06MA09

EF06MA10

EF06MA23

Competências gerais

7, 8, 9 e 10

Competências específicas

2

Habilidades

EF06MA13

Competências gerais

Educação Alimentar e Nutricional

Educação Ambiental

1 Figuras geométricas planas

• Reconhecer, nomear e comparar polígonos no plano e nas faces dos poliedros.

• Identificar e classificar os triângulos em relação às medidas dos lados e dos ângulos.

• Identificar e classificar os quadriláteros em relação aos lados e ângulos.

2 Figuras geométricas espaciais

• Quantificar e estabelecer relação entre o número de faces, vértices e arestas de prismas e pirâmides.

• Resolver problemas que envolvam o número de arestas, faces e vértices de um sólido geométrico.

3 Construção de figuras semelhantes

• Identificar relações de proporcionalidade em figuras geométricas planas.

• Resolver problemas que envolvam ampliação e redução de figuras planas.

• Reconhecer, nomear, comparar e escrever números racionais na representação decimal.

• Transformar números racionais da representação fracionária para a representação decimal.

2, 3 e 4

Competências específicas

2, 3 e 5

Habilidades

EF06MA18

EF06MA19

EF06MA20

EF06MA22

Competências gerais

1 e 9

Competências específicas

1, 2 e 3

Habilidades

EF06MA17

Competências gerais

2

Competências específicas

3

Habilidades

EF06MA21

Competências gerais

8 e 9

Competências específicas

1, 2 e 3

Habilidades

EF06MA01

• Relacionar números decimais a pontos da reta numérica.

• Efetuar operações de adição, subtração, multiplicação e divisão de números racionais na representação decimal.

• Resolver e elaborar problemas envolvendo adição, subtração, multiplicação e divisão de números racionais na representação decimal.

Competências gerais

8 e 9

EF06MA08 2

Competências específicas

2 e 5

Habilidades

EF06MA04

EF06MA06

EF06MA10

EF06MA11

Processo de envelhecimento, respeito e valorização do Idoso

XLVIII Capítulo Objetivos do capítulo BNCC TCT Unidade 4 • Números racionais e porcentagem
Unidade
• Figuras geométricas planas e espaciais
5
Unidade 6 • Números racionais na forma decimal 1 Números na forma decimal
Operações com números racionais na forma decimal

Unidade 6

3

Probabilidade

• Identificar situações em que a probabilidade está presente.

• Calcular a probabilidade de eventos simples e registrá-la na forma fracionária e na forma decimal.

• Resolver e elaborar problemas envolvendo o cálculo de probabilidade.

Unidade 7 • Grandezas e medidas

1 Unidades de medida de comprimento e de área

2

Unidades de medida de volume, de capacidade e de massa

3 Unidades de medida de tempo e de temperatura

1

Leitura de variáveis, legendas, tabelas e gráficos

• Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de comprimento e de área.

• Identificar e utilizar unidades de medida de comprimento e de área.

• Compor e decompor figuras para determinação de área.

• Identificar unidades de medida de volume, capacidade e massa.

• Resolver problemas que envolvem medidas de volume, massa e capacidade.

• Identificar unidades de medida de tempo e de temperatura.

• Resolver problemas que envolvem medidas de tempo e de temperatura.

• Compreender o que são variáveis numéricas e categóricas.

• Utilizar legendas e símbolos de maneira adequada.

• Ler, analisar e interpretar gráficos e tabelas.

Competências gerais

8 e 9

Competências específicas

3

Habilidades EF06MA08 EF06MA30

Competências gerais

1, 3 e 9

Competências específicas

1 e 6

Habilidades EF06MA24 EF06MA29

Competências gerais

2

Competências específicas

2 Habilidades EF06MA24

Competências gerais

1, 7 e 8

Competências específicas 1, 3 e 7

Habilidades

EF06MA24

Competências gerais 7 e 8

Competências específicas 2, 4 e 6

Habilidades

EF06MA31

EF06MA32

EF06MA33

2 Coleta, organização e registro de dados

• Coletar, organizar e registrar dados oriundos de diferentes fontes de informação.

• Utilizar fluxogramas para representar etapas de um processo.

• Construir gráficos e tabelas em planilhas eletrônicas.

Educação Ambiental

3

Probabilidade

• Compreender a probabilidade como a chance de um evento ocorrer.

• Calcular a probabilidade de um evento acontecer.

Competências gerais 2, 4 e 5

Competências específicas 3, 5 e 8

Habilidades

EF06MA31

EF06MA32

EF06MA33

EF06MA34

Competências gerais

8

Competências específicas

4

Habilidades

EF06MA13

EF06MA30

EF06MA33

Educação Alimentar e Nutricional

XLIX Capítulo Objetivos do capítulo BNCC TCT
Números
forma decimal
racionais na
Unidade 8 • Estatística e
probabilidade

1 Múltiplos e divisores de um número natural

• Identificar múltiplos e divisores de números naturais.

• Resolver e elaborar problemas com múltiplos, divisores, máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum por meio de estratégias diversas.

• Reconhecer, comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos.

• Identificar o sucessor e o antecessor de um número inteiro.

2 Números inteiros

3 Adição e subtração com números inteiros

• Representar os números inteiros na reta numérica.

• Reconhecer os números simétricos ou opostos.

• Determinar o módulo ou o valor absoluto de um número inteiro.

• Representar pontos no plano utilizando coordenadas cartesianas.

• Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com números inteiros.

• Reconhecer e aplicar as propriedades da adição.

• Resolver expressões numéricas que envolvam adição e subtração em à

• Efetuar multiplicações com números inteiros.

• Reconhecer e aplicar as propriedades da multiplicação.

4 Multiplicação, divisão e potenciação com números inteiros

• Efetuar divisões com números inteiros.

• Resolver expressões numéricas que envolvam adição, subtração, multiplicação e divisão em Z

• Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com números inteiros.

• Calcular potências com base inteira e expoente natural.

• Reconhecer e aplicar as propriedades da potenciação.

5 Radiciação

• Entender a radiciação como operação inversa da potenciação.

• Efetuar, quando possível, a radiciação com números inteiros.

Competências gerais

9 Competências específicas

2 e 7

Habilidades

EF07MA01

EF07MA06

EF07MA07

Competências gerais

1, 2 e 3

Competências específicas

1, 2 e 3

Habilidades

EF07MA03

EF07MA04

Competências gerais

1, 2 e 5

Competências específicas

1, 2 e 5

Habilidades

EF07MA03

EF07MA04

EF07MA07

Capítulo Objetivos do capítulo BNCC TCT Unidade

Competências gerais

3, 4, e 5

Competências específicas

1, 2, 3 e 5

Habilidades

EF07MA03

EF07MA04

EF07MA05

EF07MA06

EF07MA07

Competências gerais

7 e 9

Competências específicas

8

Ciência e Tecnologia

Educação Ambiental

Habilidades

EF07MA04

L 7o ano
1 • Números inteiros

3 Experimentos aleatórios

• Compreender variável representada por letras ou símbolos, por meio da relação de dependência entre diferentes grandezas.

• Utilizar expressões algébricas para generalizar e representar situações matemáticas.

• Reconhecer a equivalência de expressões algébricas.

• Identificar a regularidade em uma sequência.

• Obter uma sequência numérica com base em seu termo geral.

• Identificar uma equação polinomial do 1? grau com uma incógnita.

• Entender a definição de incógnita como o termo desconhecido de uma equação

• Resolver equações polinomiais do 1? grau com uma incógnita utilizando procedimentos construídos com base nas propriedades da igualdade.

• Reconhecer a raiz ou a solução de uma equação.

• Definir o conjunto universo.

• Reconhecer o conjunto-solução como um subconjunto do conjunto universo.

• Representar e resolver situações-problema por meio de equações polinomiais do 1? grau com uma incógnita.

• Efetuar adição e subtração com números racionais utilizando o mmc.

• Introduzir o conceito de razão e destacar a escala como uma razão particular, explorando-a em diferentes situações-problema.

• Identificar grandezas obtidas por meio da razão entre duas grandezas.

• Compreender o conceito de proporção e suas propriedades.

• Resolver situações-problema que envolvem a ideia de números e grandezas direta ou inversamente proporcionais.

• Resolver problemas de contagem que envolvam árvores de possibilidades.

• Resolver situações-problema que envolvam o cálculo da probabilidade de determinado evento.

Competências gerais

1 e 8

Competências específicas

1, 2, 3, 4, 6 e 8

Habilidades

EF07MA13

EF07MA14

EF07MA15

EF07MA16

EF07MA17

Competências gerais

1, 4, 7 e 9

Competências específicas

1, 2 e 5

Habilidades

EF07MA18

Educação em Direitos Humanos

Competências gerais

2

Competências específicas

2

Habilidades EF07MA01

EF07MA09

EF07MA12

EF06MA18

Competências gerais

3 e 10

Competências específicas

1, 3 e 6

Habilidades

EF07MA08

EF06MA09

EF06MA17

Competências gerais

3, 6 e 10

Competências específicas

3 Habilidades

EF07MA34

Educação Ambiental

LI Capítulo Objetivos do capítulo BNCC TCT Unidade 2 • Linguagem algébrica e equação polinomial do 1 ?  grau 1 Expressões algébricas
2 Equação polinomial do 1? grau
Unidade 3 • Operações com frações, razões, proporções e experimentos aleatórios 1 Operações com números em forma de fração
Razão
2
e proporção

1 A circunferência

• Reconhecer a circunferência como lugar geométrico, em que o ponto fixo é o centro da circunferência, e identificar seus elementos.

• Construir circunferência usando compasso.

• Estabelecer o número p como a razão entre a medida da circunferência e seu diâmetro para resolver problemas.

• Identificar ângulos congruentes e ângulos adjacentes, ângulos opostos pelo vértice, sua congruência e aplicações.

2 Ângulos

• Identificar e construir a bissetriz de um ângulo dado.

• Definir e aplicar as relações existentes entre pares de ângulos complementares e ângulos suplementares.

• Identificar as relações entre os ângulos formados por retas paralelas intersectadas por uma transversal.

• Reconhecer polígonos de acordo com suas características.

3 Ângulos e polígonos

1 Cálculo de áreas de figuras planas

• Calcular a medida de ângulos internos de polígonos.

• Construir triângulo equilátero e quadrado utilizando régua e compasso.

• Descrever por escrito e por meio de fluxograma, um algoritmo para a construção de um polígono regular.

Competências gerais

6

Competências específicas

1, 3 e 6 Habilidades

EF07MA22

EF07MA33

Diversidade Cultural

2 Volume de blocos retangulares

• Calcular a área de figuras planas pela decomposição e composição de figuras, utilizando a equivalência entre áreas.

• Estabelecer expressões de cálculo da área de triângulos e quadriláteros.

• Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo de área de triângulos e quadriláteros.

Competências gerais

5

Competências específicas

3 e 5

Habilidades

EF07MA23

Competências gerais

3, 5, 6 e 9

Competências específicas

1, 2, 3, 5 e 8

Habilidades

EF07MA24

EF07MA25

EFMA0726

EF07MA27

EF07MA28

Diversidade Cultural

• Resolver problemas que envolvem cálculo do volume do bloco retangular e do cubo.

Competências gerais

2

Competências específicas

2 e 5

Habilidades

EF07MA31

EF07MA32

Competências gerais

2 e 8

Competências específicas

3 e 7

Habilidades

EF07MA29

EF07MA30

Educação Ambiental

LII Capítulo Objetivos do capítulo BNCC TCT Unidade 4 • Figuras circulares, ângulos e polígonos
Unidade 5 • Cálculo
áreas
de
e de volume de blocos retangulares

1

Identificando o conjunto dos números racionais

• Números racionais

• Identificar e comparar números racionais.

• Representar números racionais na reta numérica.

6

Unidade

7 • Simetria e transformação geométrica de polígonos

Unidade

2

Operações com números racionais

• Efetuar operações com números racionais.

• Compreender e aplicar as propriedades da multiplicação e da divisão na potenciação envolvendo números racionais.

• Calcular raízes de números racionais nas formas fracionária e decimal.

• Resolver e elaborar problemas envolvendo números racionais

Competências gerais

7 e 10

Competências específicas

1 e 2

Habilidades

EF07MA10

1

Simetrias de translação, rotação e reflexão

• Identificar simetrias de reflexão, de translação e de rotação em figuras geométricas planas.

• Utilizar a malha quadriculada e instrumentos como régua e transferidor para obter transformações isométricas de figuras planas em relação aos eixos e à origem.

Competências gerais

5, 7 e 10

Competências específicas 5 e 8

Habilidades

EF07MA10

EF07MA11

EF07MA12

Educação Financeira

2

• Reconhecer, no plano cartesiano, o simétrico de uma figura em relação à origem e aos eixos.

• Compreender como a multiplicação das coordenadas do vértice de uma figura no plano cartesiano se relaciona com as transformações geométricas.

Competências gerais

3

Competências específicas

1 e 2

Habilidades

EF07MA21

Competências gerais

9

Competências específicas

8

Habilidades

EF07MA19

EF07MA20

EF07MA21

LIII
Objetivos do capítulo BNCC TCT
Capítulo
Transformações de polígonos no plano cartesiano

1 Gráfico de setores

2 Planejamento e execução de pesquisa

3 Média aritmética

• Interpretar e analisar dados utilizando gráficos de setores.

• Compreender situações que podem ser representadas por meio de gráficos de setores.

• Identificar a relação entre a área de um setor e o valor numérico que ela representa.

• Compreender o que são pesquisas censitárias e pesquisas amostrais.

• Diferenciar população de amostra.

• Planejar e fazer pesquisas estatísticas.

• Utilizar conhecimentos matemáticos e recursos tecnológicos para organizar e analisar dados obtidos em pesquisas.

Competências gerais 7

Competências específicas 2, 4, 6, 7 e 8

Habilidades

EF07MA02

EF07MA37

Competências gerais 5 e 6

Competências específicas 3, 4, 5, 6 e 7

Habilidades

EF07MA02

EF07MA35

EF07MA36

EF07MA37

Competências gerais

2

• Aplicar a ideia de média aritmética na resolução de problemas.

• Utilizar ferramentas tecnológicas para explorar a média de um conjunto de dados.

Competências específicas 2 e 7

Habilidades

EF07MA12

EF07MA35

EF07MA36

Educação Financeira

Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais Brasileiras

LIV Capítulo Objetivos do capítulo BNCC TCT
8 • Gráfico de setores, pesquisa e média aritmética
Unidade

1 Cálculos com números reais

• Determinar a fração geratriz de dízimas periódicas.

• Efetuar cálculos com potências de expoentes inteiros.

• Compreender e utilizar a notação científica.

• Relacionar potências a raízes e entender a raiz como potência de expoente fracionário.

• Compreender e utilizar a porcentagem em situações de acréscimo ou decréscimo.

2 Porcentagem

• Resolver e elaborar problemas envolvendo cálculos de porcentagens.

• Utilizar calculadora para efetuar cálculos de porcentagem.

3 Contagem e possibilidades

• Compreender o princípio multiplicativo da contagem.

• Elaborar e resolver problemas que envolvam o princípio multiplicativo da contagem.

• Identificar e diferenciar os tipos de gráfico.

• Identificar todos os elementos que um gráfico deve conter.

• Construir gráficos de setores com base no cálculo do ângulo de cada setor.

• Construir um gráfico com base nos dados apresentados em uma tabela.

• Organizar os dados de uma pesquisa em diferentes classes.

• Identificar a frequência de uma classe.

• Associar uma tabela de frequência a um gráfico.

Competências gerais

1 Competências específicas

1 e 2 Habilidades EF08MA01 EF08MA02 EF08MA05 EF08MA06

Competências gerais

1

Competências específicas

1 Habilidades

EF08MA04

Competências gerais

1 e 9 Competências específicas

2, 4 e 6 Habilidades

EF08MA03

EF08MA04

Competências gerais

9 Competências específicas

2 e 4 Habilidades

EF08MA04

EF08MA23

EF08MA27

Competências gerais

9 Competências específicas

2 e 4 Habilidades

EF08MA24

EF08MA27

Saúde

Vida Familiar e Social

Educação em Direitos Humanos

Direitos da Criança e do Adolescente

Saúde

LV 8o ano
Cálculos
números reais, porcentagem, contagem
possibilidades
Capítulo Objetivos do capítulo BNCC TCT Unidade 1 •
com
e
Unidade 2 • Tipos de gráfico e organização de dados em classes 1 Tipos de gráfico
2 Organização de dados em classes

1 Equação linear do 1? grau com duas incógnitas

• Reconhecer equações polinomiais do 1? grau com duas incógnitas inferindo possíveis soluções de pares ordenados.

• Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo do valor numérico de expressões algébricas utilizando as propriedades das operações.

• Representar algébrica e graficamente equações polinomiais do 1? grau com duas incógnitas.

• Identificar sistema de equações polinomiais do 1? grau com duas incógnitas.

• Determinar graficamente a solução de um sistema de equações polinomiais do 1? grau com duas incógnitas.

2 Sistemas de equações polinomiais do 1? grau

• Discutir, com base na resolução gráfica de um sistema de equações polinomiais do 1? grau, se o sistema é possível e determinado, possível e indeterminado ou impossível.

• Determinar soluções para sistemas de equações polinomiais do 1? grau com duas incógnitas pelo método da substituição e da adição.

• Representar e resolver problemas por meio de um sistema de equações polinomiais do 1? grau com duas incógnitas.

• Identificar, compreender e aplicar os casos de congruência entre triângulos na resolução de problemas.

• Identificar e explorar propriedades dos triângulos isósceles e equiláteros.

• Identificar e explorar propriedades de paralelogramos e trapézios.

• Compreender o significado de mediatriz de segmento e bissetriz de ângulo.

2 Construções geométricas

• Resolver problemas aplicando os conceitos de mediatriz e bissetriz como lugares geométricos.

• Traçar ângulos de 90‘, 60‘, 45‘ e 30‘

• Construir polígonos regulares utilizando instrumentos de desenho e softwares de Geometria dinâmica.

Competências gerais

1, 2, 3, 4 e 8

Competências específicas

1, 2, 3 e 6

Habilidades

EF08MA06

EF08MA07

Competências gerais

3, 4, 5 e 8

Competências específicas

3, 5, 6 e 8

Habilidades

EF08MA07

EF08MA08

Educação Ambiental

Competências gerais

2, 3, 4, 5, 7, 9 e 10

Competências específicas

2

Habilidades

EF08MA14

EF08MA18

Competências gerais

2 e 5

Competências específicas

3 e 5

Habilidades

EF08MA15

EF08MA16

EF08MA17

LVI Capítulo Objetivos do capítulo BNCC TCT Unidade 3Equações e sistemas
duas equações polinomiais do 1
de
? grau
Unidade 4 • Estudo de figuras geométricas planas e construções geométricas
geométricas planas
1 Estudo de figuras

1 Sequências

2 Proporcionalidade

• Identificar regularidades de sequências numéricas não recursivas e construir um algoritmo por meio de fluxogramas.

• Identificar a regularidade de sequências numéricas recursivas e construir algoritmos por meio de fluxogramas.

• Identificar a natureza da variação de duas grandezas (direta e inversamente proporcionais ou não proporcionais).

• Expressar uma relação entre grandezas direta ou inversamente proporcionais por meio de uma sentença algébrica.

• Resolver problemas que envolvam grandezas direta ou inversamente proporcionais por meio de estratégias variadas.

• Compreender a definição de equações polinomiais do 2? grau.

1 Equação polinomial do 2? grau com uma incógnita

• Explorar estratégias de resolução de equações polinomiais do 2? grau.

• Resolver equações do 2? grau do tipo ax2 + c = 0.

• Resolver e elaborar problemas que podem ser representados por equações polinomiais do 2? grau do tipo ax2 + c = = 0.

• Aplicar o princípio multiplicativo da contagem no cálculo de probabilidades.

• Elaborar e resolver problemas que envolvam o princípio multiplicativo da contagem.

2

Possibilidades e probabilidade

• Explorar a ideia de espaço amostral.

• Relacionar a probabilidade à razão entre o número de eventos favoráveis e o número de eventos possíveis.

• Reconhecer que a soma das probabilidades de todos os elementos do espaço amostral é igual a 1.

Competências gerais

3 Competências específicas

1 e 3 Habilidades EF08MA10 EF08MA11

Competências gerais

1, 8 e 10 Competências específicas 2, 3 e 7 Habilidades EF08MA12 EF08MA13

Educação para o Trânsito Saúde

Competências gerais

1 e 4

Competências específicas

1

Habilidade EF08MA09

Competências gerais

1, 3, 7 e 9

Competências específicas

1, 4, 6, 7 e 8

Habilidades

EF08MA03 EF08MA22

LVII Capítulo Objetivos do capítulo BNCC TCT Unidade 5 • Sequências e proporcionalidade
Unidade 6 • Equação polinomial do 2 ? grau e probabilidade

1 Simetrias: reflexão, rotação e translação

• Reconhecer transformações geométricas de isometria.

• Construir figuras obtidas por meio de composições que envolvem simetrias de rotação, translação ou reflexão.

• Utilizar instrumentos de desenho geométrico e softwares de Geometria dinâmica para construir figuras por composições de transformações geométricas.

• Determinar e utilizar expressões para o cálculo de área de quadriláteros, triângulo e círculo.

• Resolver e elaborar problemas que envolvem medidas de área de figuras planas.

2 Área, volume e capacidade

• Reconhecer a relação entre volume e capacidade.

• Reconhecer a relação entre litro e decímetro cúbico.

• Determinar o volume de blocos retangulares.

• Elaborar e resolver problemas que envolvem volume e capacidade.

• Compreender e calcular a média, a moda e a mediana de um conjunto de dados.

• Resolver e elaborar problemas que envolvam as medidas de tendência central.

• Utilizar tabelas de frequência para organizar um conjunto de dados.

• Compreender o que são pesquisas censitárias e pesquisas amostrais.

• Diferenciar os tipos de amostragem.

• Entender os procedimentos de execução de uma pesquisa estatística.

• Planejar e fazer uma pesquisa amostral.

• Organizar um conjunto de dados.

Competências gerais

1, 2, 3 e 5

Competências específicas

1 e 3

Habilidades

EF08MA18

Competências gerais

2, 9 e 10

Competências específicas

2, 4 e 7

Habilidades

EF08MA19

EF08MA20

EF08MA21

Educação em Direitos Humanos

Competências gerais

10

Competências específicas 7 e 8

Habilidade

EF08MA25

Competências gerais 4, 5 e 7

Competências específicas 2, 3, 5 e 8

Habilidades

EF08MA26

EF08MA27

Educação Ambiental

LVIII Capítulo Objetivos do capítulo BNCC TCT Unidade 7 • Simetrias, cálculo
área e de capacidade
de
Unidade 8 • Estatística 1 Medidas de tendência central
2 Pesquisas censitárias, amostral e planejamento de pesquisa

Capítulo Objetivos do capítulo BNCC

• Reconhecer números irracionais como números reais.

• Localizar e representar números reais na reta numérica.

• Reconhecer que existem segmentos de reta cujo comprimento é expresso por um número racional.

Competências gerais

1

Competências específicas

2 e 3

Habilidades

EF09MA01

EF09MA02 EF09MA04

Competências gerais

1 e 3

2 Potências e raízes

• Resolver problemas envolvendo potenciação e radiciação.

• Resolver e elaborar problemas com números reais e em notação científica.

Competências específicas

1, 4, 6 e 8

Habilidades

EF09MA03

EF09MA04 EF09MA18

Competências gerais

1, 2 e 5

3 Unidades de medida na informática

• Entender conceitos da linguagem binária de um computador

Competências específicas

2 • Vistas ortogonais e volume de prismas e cilindros

1 Vistas ortogonais de figuras geométricas espaciais

• Reconhecer vistas ortogonais de figuras espaciais e aplicar esse conhecimento para desenhar objetos em perspectiva.

• Conhecer e utilizar a nomenclatura das diferentes vistas de uma figura geométrica espacial em relação ao observador.

• Utilizar o conhecimento de vistas ortogonais para desenhar objetos em perspectiva.

2 Volume de prismas e cilindros

• Resolver problemas que envolvam o cálculo do volume de prismas e de cilindros retos.

• Compreender a relação entre os volumes de sólidos geométricos equivalentes.

• Representar sólidos geométricos e vistas usando software de Geometria dinâmica.

1 Produtos notáveis

• Diferenciar os produtos notáveis e utilizá-los para simplificar expressões algébricas.

Competências gerais

2 e 5

Competências específicas

2 e 5

Habilidades EM09MA17

Competências gerais

1

Competências específicas

1, 3 e 5

2 Habilidades EM09MA04 EM09MA18 Unidade

Habilidades EM09MA17 EF09MA19

Competências gerais

1, 3 e 4

Competências específicas 6 e 8

Habilidades EF09MA09

Competências gerais

2 e 4

2 Fatoração

• Compreender os processos de fatoração e sua relação com produtos notáveis e expressões algébricas.

Competências específicas

2

Habilidades EF09MA09

Competências gerais

3

Equações polinomiais do 2? grau

• Resolver equações polinomiais do 2? grau por diferentes métodos.

• Resolver sistemas de equações polinomiais do 2? grau.

2

Competências específicas

1 e 2

Habilidades EF09MA09

Ciência e Tecnologia

LIX 9o ano
TCT
Unidade 1
Números reais, potências, raízes e unidades de medida na informática
1 Conjunto dos números reais
Saúde
Unidade 3 • Produtos notáveis, fatoração e equação polinomial do 2 ?
grau

1 Retas e ângulos

Unidade

2 Semelhança de figuras

3 Construção de polígonos regulares

1 Leitura, interpretação e construção de gráficos

2 Planejamento e execução de pesquisa amostral

• Entender a relação entre ângulos formados por retas paralelas intersectadas por uma transversal.

• Resolver problemas estabelecendo relações entre arcos, ângulos centrais e ângulos inscritos na circunferência.

• Reconhecer as condições necessárias e suficientes para que dois triângulos sejam semelhantes.

• Resolver problemas que envolvam semelhança de polígonos e casos de semelhança de triângulos.

• Construir polígonos regulares usando régua, compasso e esquadro.

• Descrever um algoritmo para a construção de polígonos regulares usando fluxogramas.

• Ler, interpretar e construir gráficos com ou sem uso de planilhas eletrônicas para representar um conjunto de dados.

• Analisar e identificar, em gráficos divulgados pela mídia, elementos que podem induzir em erro de leitura e interpretação.

• Planejar e executar pesquisa amostral e comunicar os resultados por meio de relatório.

Competências gerais

1 e 5

Competências específicas

1, 3 e 5

Habilidades

EF09MA10

EF09MA11

Competências gerais

1, 3, 4 e 5

Competências específicas

2, 3, 5 e 8

Habilidades

EF09MA12

Competências gerais

5

Competências específicas

5

Habilidades

EF09MA15

Competências gerais

2, 4 e 7

Competências específicas

2, 4, 6 e 8

Habilidades

EF09MA21

EF09MA22

Competências gerais

5

Competências específicas

6, 7 e 8

Habilidades

EF09MA22

EF09MA23

1 Proporcionalidade em Geometria

• Reconhecer e aplicar as relações de proporcionalidade de segmentos de reta em feixes de retas paralelas cortadas por transversais.

• Compreender e aplicar o teorema de Tales.

Diversidade

Cultural

Ciência e Tecnologia

2 Triângulo retângulo

• Demonstrar e aplicar as relações métricas do triângulo retângulo.

Competências gerais

1

Processo de envelhecimento, respeito e valorização do Idoso

3 Distância entre pontos no plano cartesiano

• Calcular a distância entre dois pontos do plano cartesiano.

• Determinar o ponto médio de um segmento de reta.

Competências específicas

1, 2 e 3

Habilidades

EF09MA14

Competências gerais

1

Competências específicas

1, 2 e 3

Habilidades

EF09MA13

EF09MA14

Competências gerais

5

Competências específicas

2 e 5

Habilidades

EF09MA16

LX Capítulo Objetivos do capítulo BNCC TCT Unidade 4 • Retas, arcos e ângulos em uma circunferência e semelhança
Unidade 5 • Gráficos e pesquisa amostral
6
Relações métricas no triângulo retângulo

1

Função afim

• Entender o conceito de função

• Identificar uma função polinomial do 1? grau.

• Identificar e representar graficamente uma função afim.

• Identificar uma função polinomial do 2? grau.

• Interpretar e representar gráficos de funções polinomiais do 2? grau.

2

Função quadrática

• Identificar o domínio, contradomínio e o conjunto imagem de uma função.

• Calcular o(s) zero(s) de uma função.

• Identificar a concavidade de uma parábola.

• Calcular o valor máximo ou mínimo de uma função polinomial do 2? grau.

• Reconhecer eventos dependentes e independentes em experimentos aleatórios.

1

Probabilidade

• Calcular a probabilidade da ocorrência de eventos dependentes e independentes em experimentos aleatórios.

• Resolver problemas que envolvam a razão entre duas grandezas de espécies diferentes.

Competências gerais

2 e 8

Competências específicas

3 4 e 6

Habilidades EF09MA06

Competências gerais

4

Competências específicas

1

Habilidades EF09MA06

Competências gerais

2, 4 e 7

Competências específicas

2 e 8

Habilidades EF09MA20

Competências gerais

2

Competências específicas

• Resolver e elaborar problemas que envolvam relações de proporcionalidade direta e inversa entre duas ou mais grandezas.

• Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagem.

• Compreender a aplicação de percentuais sucessivos e determinação de taxas percentuais.

8 e 10

Habilidades EF09MA07

EF09MA08

Competências gerais

2, 3 e 4

Competências específicas

Educação para o Trânsito 3 Porcentagem

2, 3, 6, 8 e 9

Habilidades EF09MA05

Educação Financeira

LXI Capítulo Objetivos do capítulo BNCC TCT
7 • Funções
Unidade
Unidade 8 • Probabilidade, proporcionalidade e porcentagem
2 Proporcionalidade

Referências

AGUIAR, W. M. J. et al. Reflexões sobre sentido e significado. In: BOCK, A. M. B.; GONÇALVES, M. G. M. (org.). A dimensão subjetiva da realidade: uma leitura sócio-histórica. São Paulo: Cortez, 2009.

O livro aborda a “realidade” considerando o sujeito que a constitui e que, ao mesmo tempo, é constituído por ela. No capítulo “Reflexões sobre sentido e significado”, os autores tratam de duas importantes categorias de análise da perspectiva sócio-histórica: “sentido” e “significado”.

ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2011. (Coleção Questões da nossa época, v. 8).

O livro discute importantes temáticas para a escola da atualidade, entre elas: o papel dessa instituição frente à sociedade da informação, do conhecimento e da aprendizagem; a formação do professor crítico-reflexivo; a dimensão coletiva do trabalho docente e a gestão para uma escola reflexiva.

A LÓGICA da tecnologia: o que é pensamento computacional? In: CAPES. eduCapes. Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://educapes.capes.gov.br/ bitstream/capes/597639/2/INFOGR%C3%81FICO%20 -%20O%20QUE%20%C3%89%20PENSAMENTO% 20COMPUTACIONAL.pdf. Acesso em: 24 maio 2022. Infográfico que apresenta a definição de “pensamento computacional” e as quatro etapas para a organização dessa estratégia: decomposição, reconhecimento de padrões, abstração e algoritmos.

BIAGIOTTI, L. C. M. Conhecendo e aplicando rubricas em avaliações. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, 12., 2005, Florianópolis. Anais [...]. Florianópolis: ABED, 3 abr. 2005. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2005/por/ pdf/007tcf5.pdf. Acesso em: 24 maio 2022. Artigo que apresenta a rubrica como um potente instrumento de avaliação. Discute as características e as aplicações desse instrumento bem como os procedimentos para sua elaboração e as vantagens e desvantagens de sua utilização.

BIBIANO, B.; SANTOMAURO, B.; MARTINS, A. R. Como agrupo meus alunos? Nova Escola, [São Paulo], 1 mar. 2009. Disponível em: https://novaescola.org.br/ conteudo/1475/como-agrupo-meus-alunos. Acesso em: 24 maio 2022.

Artigo que apresenta e discute diferentes critérios para agrupamento dos estudantes na sala de aula, tendo como ponto de partida o diagnóstico do que cada um sabe sobre o tema em estudo.

BONALS, J. O trabalho em pequenos grupos em sala de aula. Tradução: Neusa Kern Hickel. Porto Alegre: Artmed, 2003.

O livro aborda o trabalho em pequenos grupos na sala de aula, oferecendo ao professor alguns elementos para realizá-lo de maneira satisfatória.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/ id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf. Acesso em: 24 maio 2022.

Lei máxima do país que trata da elaboração de todas as outras leis e do conteúdo mínimo que devem ter.

BRASIL. Lei no 13.005, de 25 de junho de 2014 Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2014. Disponível em: http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm. Acesso em: 24 maio 2022.

Lei que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE), o qual determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional brasileira no período de 2014 a 2024.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/ BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 24 maio 2022.

Documento de caráter normativo, aplicado exclusivamente à educação escolar, que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os estudantes devem desenvolver ao longo da Educação Básica, de modo a terem garantidos seus direitos de aprendizagem e seu desenvolvimento, conforme estabelecido no Plano Nacional de Educação (PNE).

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica Brasília, DF: MEC, 2013. Publicação que reúne as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica, que buscam prover os sistemas educativos, nas esferas municipal, estadual e federal, de instrumentos para que todos os estudantes possam se desenvolver plenamente, em consonância com a idade e o nível de aprendizagem. São essas diretrizes que estabelecem a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

BRASIL. Ministério da Educação. Metodologia de pesquisa na escola. Brasília, DF: MEC, [2018?a]. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov. br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/ aprofundamentos/192-metodologia-de-pesquisa-naescola. Acesso em: 24 maio 2022.

LXII

Disponível no portal da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), esse artigo discorre sobre alguns dos múltiplos aspectos envolvidos no planejamento de ações pedagógicas que utilizam metodologia de pesquisa na Educação Básica.

BRASIL. Ministério da Educação. O uso de metodologias ativas colaborativas e a formação de competências. Brasília, DF: MEC, [2018?b]. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov. br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/ aprofundamentos/202-o-uso-de-metodologias-ativas -colaborativas-e-a-formacao-de-competencias-2.

Acesso em: 24 maio 2022.

O artigo, disponível no portal da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), discorre sobre o uso de metodologias ativas colaborativas, como jogos de tabuleiro e/ou games, e sua importância para o desenvolvimento de competências e aprendizagens significativas dos estudantes.

BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB no 11, de 7 de julho de 2010 – Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Brasília, DF: MEC, 2010a. Disponível em: http:// portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman &view=download&alias=6324-pceb011-10&cate gory_slug=agosto-2010-pdf&Itemid=30192.

Acesso em: 24 maio 2022.

Parecer do sociólogo, educador e pesquisador Cesar Callegari sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de nove anos.

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução no 7, de 14 de dezembro [de] 2010. Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Brasília, DF: MEC, 2010b. Disponível em: http:// portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10.pdf.

Acesso em: 24 maio 2022.

Resolução da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de nove anos.

BRASIL. Ministério da Educação.Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação no contexto escolar: possibilidades. Brasília, DF: MEC, [2018?c].

Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov. br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/ aprofundamentos/193-tecnologias-digitais-dainformacao-e-comunicacao-no-contexto-escolarpossibilidades. Acesso em: 24 maio 2022.

Disponível no portal da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o artigo aborda a incorporação das Tecnologias Digitais da informação e Comunicação (TDICs) às práticas docentes como meio de promover aprendizagens significativas aos estudantes. Também apresenta possibilidades de aplicação das TDICs nas aulas, com exemplos de práticas pedagógicas.

BRASIL. Senado Federal. LDB. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: Senado Federal: Coordenação de Edições Técnicas, 2017. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/ bitstream/handle/id/529732/lei_de_diretrizes_e_ bases_1ed.pdf. Acesso em: 24 maio 2022.

Lei que estabelece as diretrizes e as bases da educação nacional, as quais definem e regularizam o sistema educacional brasileiro com base nos princípios presentes na Constituição Federal.

DINIZ, Y. Entenda o que são e como trabalhar as metodologias ativas. In: IMAGINIE. Educação. [S. l.], 19 maio 2021. Disponível em: https://educacao.imaginie. com.br/metodologias-ativas/. Acesso em: 24 maio 2022. Texto que explica o que são “metodologias ativas” e apresenta alguns exemplos de sua aplicação na sala de aula.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

O livro enfoca a questão da formação docente e a reflexão sobre a prática educativo-progressiva em favor da autonomia dos estudantes. Em três capítulos, apresenta e discute os inúmeros saberes necessários à prática educativa.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. (Coleção Temas básicos de educação e ensino).

O livro aborda temas relacionados à pesquisa em educação, na perspectiva das abordagens qualitativas. Discorre sobre a evolução da pesquisa educacional e apresenta algumas abordagens qualitativas de pesquisa (pesquisa etnográfica e estudo de caso), bem como alguns métodos de coleta de dados (observação, entrevista e análise documental). Traz, ainda, importantes questões relacionadas à análise de dados.

MARTINS, C. H. dos S.; CARRANO, P. C. R. A escola diante das culturas juvenis: reconhecer para dialogar. Educação, Santa Maria, v. 36, n. 1, p. 43-56, jan./abr. 2011. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/ reveducacao/article/view/2910/1664. Acesso em: 24 maio 2022.

Artigo que apresenta e discute os processos sociais e culturais que produzem as chamadas “culturas juvenis”, enfatizando a necessidade de a escola reconhecer esses processos.

MORAN, J. Metodologias ativas e modelos híbridos na educação. In: YAEGASHI, S. et al. (org.). Novas tecnologias digitais: reflexões sobre mediação, aprendizagem e desenvolvimento. Curitiba: CRV, 2017.

O livro discute as contribuições das tecnologias digitais para a educação, com ênfase na formação de professores e nos processos de ensino-aprendizagem. No capítulo

LXIII

“Metodologias ativas e modelos híbridos na educação”, o autor discorre sobre como os modelos híbridos e as metodologias ativas contribuem para envolver os estudantes no processo de ensino-aprendizagem, tornando-o mais interessante e significativo.

NAÇÕES UNIDAS. Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz. In: COMITÊ PAULISTA

PARA A DÉCADA DA CULTURA DE PAZ. [S. l.], 1999. Disponível em: http://www.comitepaz.org.br/dec_prog

_1.htm. Acesso em: 24 maio 2022.

Publicação que apresenta as resoluções aprovadas pelas Nações Unidas, em assembleia geral realizada no dia 6 de outubro de 1999, para que se promova e se fortaleça uma cultura de paz em todo o mundo.

NOGUEIRA, N. R. Interdisciplinaridade aplicada. São Paulo: Érica, 1998.

O livro aborda detalhadamente a temática da interdisciplinaridade e apresenta várias alternativas para os professores aplicarem-na em seu cotidiano escolar, com exemplos de projetos interdisciplinares voltados para o Ensino Fundamental.

PORTANOVA, R. A educação matemática e a educação para a paz. Educação, Porto Alegre, v. XXIX, n. 2, p. 435-444, maio/ago. 2006. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/848/84805910.pdf.

Acesso em: 24 maio 2022.

Artigo que aborda as contribuições da Educação Matemática para a construção de um mundo de paz, destacando outros valores além do conteúdo matemático.

PRADO, A. R. do. Cultura juvenil. Encontros Teológicos, Florianópolis, ano 27, n. 3, p. 67-80, 2012. Disponível em: https://facasc.emnuvens.com.br/ret/ article/viewFile/177/168. Acesso em: 24 maio 2022.

Artigo que apresenta e discute as características mais significativas da cultura juvenil urbana.

RIGOLON, Walkiria. Aprender não é um dom natural. [Entrevista cedida a] Redação. Revista Educação, [São Paulo], 19 maio 2017. Disponível em: https:// revistaeducacao.com.br/2017/05/19/aprender -nao-e-um-dom-natural/. Acesso em: 24 maio 2022. Entrevista com a professora e pesquisadora Walkiria Rigolon sobre a naturalização de alguns saberes e a responsabilidade da escola e da universidade no ensino de procedimentos e técnicas de estudo.

SANTOS, V. O que são metodologias ativas e como elas favorecem o protagonismo dos alunos, Nova Escola, [São Paulo], 8 set. 2021. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/20630/especial -metodologias-ativas-o-que-sao-as-metodologias -ativas-e-como-funcionam-na-pratica. Acesso em: 24 maio 2022.

Texto que aborda as metodologias ativas como estratégias que colocam os estudantes no centro do processo de ensino-aprendizagem, oferecendo algumas reflexões para se reavaliar o papel do estudante e do professor nesse processo. Também apresenta alguns exemplos de aplicação de metodologias ativas na sala de aula.

ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar.

Tradução: Ernani F. F. Rosa. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

O livro aborda a prática educativa, sob diversos enfoques, como: as variáveis que configuram a prática educativa; a função social do ensino; a aprendizagem dos conteúdos segundo sua tipologia (conteúdos factuais, conceituais, procedimentais e atitudinais); as sequências didáticas e as sequências de conteúdo; as relações interativas em sala de aula; a organização da classe, com enfoque na forma de agrupamento dos estudantes; a organização dos conteúdos; o processo avaliativo e outros.

LXIV

José Roberto Bonjorno

• Bacharel e licenciado em Física pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

• Licenciado em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Professor Carlos Pasquale (FFCLQP-SP)

• Professor do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

Regina Azenha Bonjorno

• Bacharel e licenciada em Física pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

• Professora do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

Ayrton Olivares

• Bacharel e licenciado em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

• Licenciado em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Professor Carlos Pasquale (FFCLQP-SP)

• Professor do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

Marcinho Mercês Brito

• Doutor em Estatística e Experimentação Agropecuária pela Universidade Federal de Lavras (UFLA-MG)

• Mestre em Ciências Agrárias pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB-BA)

• Pós-graduado em Formação para o Magistério – Área de Concentração: Metodologia do Ensino e da Pesquisa em Matemática e Física pelas Faculdades Integradas de Amparo (FIA-SP)

• Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA)

• Licenciado em Matemática pela Faculdade de Ciências Educacionais (FACE-BA)

• Professor do Ensino Médio e do Ensino Superior

ENSINO

FUNDAMENTAL

ANOS FINAIS

COMPONENTE CURRICULAR

MATEMÁTICA

1a edição São Paulo, 2022

1
7

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Amplitude : matemática, 7 : ensino fundamental : anos finais / José Roberto Bonjorno...[et al.]. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora do Brasil, 2022. -- (Amplitude matemática)

Outros autores: Regina Azenha Bonjorno, Ayrton Olivares, Marcinho Mercês Brito

ISBN 978-85-10-08459-8 (aluno)

ISBN 978-85-10-08460-4 (professor)

1. Matemática (Ensino fundamental) I. Bonjorno, José Roberto. II. Bonjorno, Regina Azenha. III. Olivares, Ayrton. IV. Brito, Marcinho Mercês. V. Série.

22-110630

CDD-372.7

Índices para catálogo sistemático:

1. Matemática : Ensino fundamental 372.7

Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427

© Editora do Brasil S.A., 2022

Todos os direitos reservados

Direção-geral: Vicente Tortamano Avanso

Direção editorial: Felipe Ramos Poletti

Gerência editorial de conteúdo didático: Erika Caldin

Gerência editorial de produção e design: Ulisses Pires

Supervisão de artes: Andrea Melo

Supervisão de editoração: Abdonildo José de Lima Santos

Supervisão de revisão: Elaine Cristina da Silva

Supervisão de iconografia: Léo Burgos

Supervisão de digital: Priscila Hernandez

Supervisão de controle de processos editoriais: Roseli Said

Supervisão de direitos autorais: Marilisa Bertolone Mendes

Supervisão editorial: Everton José Luciano

Edição: Katia Queiroz, Daniel Leme, Lourdes Ferreira e Marcos Silva

Assistência editorial: Douglas F. Giaquinto, Juliana Bomjardim e Wagner Razvickas

Revisão: Amanda Cabral, Andréia Andrade, Fernanda Sanchez, Gabriel Ornelas, Giovana Sanches, Jonathan Busato, Júlia Castello, Luiza Luchini, Maisa Akazawa, Mariana Paixão, Martin Gonçalves, Rita Costa, Rosani Andreani, Sandra Fernandes e Veridiana Cunha

Pesquisa iconográfica: Ana Brait

Design gráfico: APIS design

Capa: Estúdio Siamo

Imagem de capa: Brankospejs/iStockphoto.com e Say-Cheese/ iStockphoto.com

Edição de arte: Daniel Souza, Marcela Tenguan e Mario Junior Ilustrações: Adriano Gimenez, Alessandro Passos da Costa, Alex Cói, André Martins, DAE, Danillo Souza, Edson Farias, Ilustra Cartoon, Luca Navarro, Luiz Lentini, Marcel Borges, Marcos Guilherme, Murilo Moretti, Reinaldo Vignati, Sonia Vaz, Tarcísio Garbellini, Thiago Lucas, Vanessa Volk e Wanderson Souza

Produção cartográfica: Sônia Vaz

Editoração eletrônica: Fórmula Produções Editoriais

Licenciamentos de textos: Cinthya Utiyama, Jennifer Xavier, Paula Harue Tozaki e Renata Garbellini

Controle de processos editoriais: Bruna Alves, Julia Nascimento, Rita Poliane, Terezinha de Fátima Oliveira e Valeria Alves

1a edição, 2022

Rua Conselheiro Nébias, 887

São Paulo/SP – CEP 01203-001

Fone: +55 11 3226-0211

www.editoradobrasil.com.br

2

Apresentação

Cara estudante, caro estudante,

Vivemos hoje em uma sociedade dinâmica, complexa e tecnológica. Nesse universo, mesmo sem perceber, estamos todos conectados a números, algoritmos, operações, medidas etc. Ao falar sua data de nascimento, você usa os números; para pagar uma compra, você também os utiliza; as páginas da internet e das redes sociais que você acessa funcionam por meio de algoritmos, e assim por diante. Com esta coleção, queremos aproximar ainda mais a Matemática de sua realidade, de modo que você possa raciocinar matematicamente, pensar de maneira lógica, comparar grandezas, analisar evidências e argumentar com base em números. Assim, você poderá programar um futuro melhor, no qual símbolos que representam matematicamente a desigualdade e a diferença poderão ser socialmente substituídos pelos sinais de igualdade e semelhança. Para construir esse futuro, precisamos aprender a pensá-lo matematicamente melhor!

Bons estudos!

Os autores

3

Cálculo da área do retângulo e do quadrado Observe o retângulo e o quadrado na malha quadriculada.

Vimos que, se cada mede 1 cm podemos determinar a área dessas figuras contando quantos (centímetros quadrados) estão contidos no interior delas. Outra opção multiplicar suas dimensões.

Abertura de unidade

Em cada uma das oito aberturas, você encontrará imagens, textos e questões relacionados ao tema estudado na unidade.

Abertura de capítulo Os conteúdos são apresentados de forma objetiva e organizada.

Identificando o conjunto dos números racionais

Para começar

Torre de Hanói Esse jogo é composto de uma base de madeira onde estão verticalmente fixados três pinos. Há, também, discos circulares de diâmetros diferentes.

Torre de Hanói.

Vocês vão precisar de: papel e lápis para anotações; um jogo para cada dois participantes. Vocês podem construir esse jogo usando materiais recicláveis. Sejam criativos! Como jogar 1. Inicialmente, torre de discos deve estar em um só pino e os discos devem estar dispostos como na imagem. Deve-se transferir toda torre para um dos outros pinos de modo que: em cada movimento só pode ser deslocado um disco; um disco maior nunca pode ser colocado sobre um disco menor.

3. Decidam quem será o primeiro da dupla a fazer o primeiro movimento.

Cada participante fará um movimento por vez. 5. Os participantes devem anotar a quantidade de movimentos.

6. Ganhará jogo a dupla que conseguir transferir a torre para outro pino com a menor quantidade de movimentos.

Dmitry Elagin/Shutterstock.com

Acompanhe a resolução da situação seguir. Uma parede retangular de 3 m de altura 6 m de comprimento, localizada na entrada de um hotel, será revestida de azulejos quadrados de 20 cm de lado. Desprezando a necessidade de deixar espaço entre os azulejos e supondo que não haverá perdas provenientes do corte deles, vamos determinar a quantidade necessária de azulejos para revestir a parede. Sabendo que 20

Muitos pedreiros utilizam o seguinte método para calcular a quantidade de piso necessária para pavimentar uma superfície plana: Calcula-se a área da superfície a ser pavimentada e, a esse valor, acrescenta-se 20%, referente a um possível desperdício de material. Use essa situação para elaborar um problema que possa ser resolvido pelo cálculo de áreas. Depois, peça para um colega resolver enquanto você resolve o que ele elaborou. Ao final, corrijam juntos as respostas e conversem sobre as estratégias utilizadas.

4 Um campo de futebol tem 108 metros de comprimento e a medida de sua largura 65 metros.

a) Quantos metros quadrados de grama são necessários para revestir esse campo?

b) Sabendo que o metro quadrado da grama custa R$ 1,50, qual será o valor gasto para revestir o campo?

ajt/Shutterstock.com

Torre de Hanói.

Apresenta perguntas disparadoras e testagem de conhecimentos prévios sempre no começo de cada capítulo.

Trabalhando juntos Para transferir uma torre formada por 1 disco para outro pino, é necessário apenas 1 movimento. Para transferir uma torre formada por 2 discos para outro pino, são necessários, no mínimo, 3 movimentos. Veja:

movimento movimento

224

É hora do jogo

Em duplas, determinem a quantidade mínima de movimentos se torre tiver:

Prepare-se para encarar jogos matemáticos desafiadores nesta seção.

• 3 discos; 4 discos; 5 discos. Agora, sigam as orientações do professor e, juntos, apresentem as conclusões sobre a atividade para turma.

Atividades

Esta seção irá ajudá-lo a concretizar os conteúdos estudados.

A água no Planeta/O mau uso da água Aproximadamente 70% da superfície terrestre é ocupada por água, que equivale 7 10 do planeta. Em outras palavras, se dividirmos o nosso planeta em 10 partes exatamente iguais, 7 delas seriam cobertas por água, 3 partes, não. Por isso, muita gente acredita que a água é um recurso inesgotável, que podemos utilizar à vontade. Essa falsa impressão se dá pelo fato de vermos água em quase todos os lugares, seja na chuva, nos rios, nos lagos, nas represas, nos mares ou nos oceanos. Afinal, ela cobre maior parte do nosso planeta. De toda água do planeta, apenas 2,5% é o que chamamos de água doce, que pode ser tratada e destinada ao consumo humano, ou seja, 97,5% da água do nosso planeta não pode ser consumida. Além disso, essa pequena proporção não está distribuída de forma homogênea entre a população humana ao redor do mundo. A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que um sétimo das pessoas do planeta não têm acesso um abastecimento de água suficiente para suprir suas necessidades diárias. Com o aumento da população mundial dos avanços industriais e tecnológicos, a demanda por água vai aumentar e, caso não haja um consumo consciente, além de se tornar um recurso escasso, acabará gerando conflitos por seu acesso. Fonte: CEDRAL. Prefeitura de Cedral. água [...]. EducaçãoDigital Cedral, 24 mar. 2021. Disponível em: https://cedral.sp.gov.br/educacaodigital/ensino-fundamental-i/5-ano/ciencias-da-natureza/ Segundo texto acima, apenas 2,5% da água do planeta pode ser destinada ao consumo humano. O que isso significa? Troque ideia com os colegas.

Studio/Shutterstock.com No texto acima, possível identificar os números racionais 70%, 97,5%, 2,5%, 7 10 e, também, a expressão “um sétimo”. Como vimos em anos anteriores, os números racionais estão muito presentes no nosso dia a dia.

O que é um número racional Um número é racional quando pode ser escrito na forma merador o denominador são números inteiros e o denominador Exemplos: -10 é um número racional, pois ele pode ser escrito 1,2 é um número racional, pois ele pode ser escrito como 0,333... um número racional, pois ele pode ser escrito (o algarismo 3, após a vírgula, repete-se indefinidamente); • 4,666... é um número racional, pois ele pode ser escrito (o algarismo 6, após a vírgula, repete-se indefinidamente). Os números 1,2 e -45,37 têm um número finito de por essa razão, são chamados números decimais exatos 4,666... têm um número infinito de casas após a vírgula dízimas periódicas

Imagem comemorativa do Dia da Água (22 de março).

Q= 3 4 ;; 0,5;; 0; ;0,25; ;  ;; 2;

---

Pense e responda

Traz questões que funcionam como reflexão em meio à teoria.

Apresenta fatos curiosos ligados a algum tema em discussão.

Indicação de livros, sites, vídeos etc.

No final de algumas seções Atividades, momento para trabalhar o raciocínio lógico.

Faça uma viagem no tempo com este boxe para descobrir a origem de determinado tema/conteúdo.

+1 +2 -+

-4 --2 -1 racionais negativos racionais

Observando a reta numérica acima, como os números estão a uma mesma distância da origem, eles são denominados opostos assim como os números -4 4 e -4,5 4,5. Considerando que a distância do ponto correspondente origem 0 é 4,5, dizemos que o módulo ou valor absoluto Escrevemos assim: -4,5| 4,5. Veja outros exemplos: 9 2 9 2 4| Para obter oposto de um número racional diferente sinal desse número. Veja: -++2 2 sto de 2 é -++2 2 sto de é 2

Os números racionais são aqueles que podem ser escritos b são números inteiros b q 0; esse conjunto é indicado Assim como os outros conjuntos, também podemos numérica os elementos de Q Veja seguir. Se pudéssemos dividir a superfície da Terra em 20 partes iguais, quantas partes seriam de água?

4 Temperatura média: 169 °C Temperatura máxima: 427 °C Temperatura mínima: -183 °C Distância média do Sol: 57 910 000 km Mercúrio Temperatura média: 462 °C Temperatura máxima: 490 °C Temperatura mínima: 446 °C Vênus Temperatura média: 15 °C Temperatura máxima: 56,7 °C Temperatura mínima: -89,2 °C Terra Temperatura média: -63 °C Temperatura máxima: - °C Temperatura mínima: -133 °C Distância média do Sol: 227 940 000 km Marte Temperatura média: -163 °C Distância média do Sol: 778 330 000 km Júpiter Temperatura média: -189 °C Distância média do Sol: Saturno Temperatura média: -218 °C Distância média do Sol: 4 504 300 000 km Netuno Temperatura média: -220 °C Distância média do Sol: 2 870 990 000 km Urano Nesta unidade, você terá oportunidade de: resolver elaborar problemas que envolvam múltiplos e divisores de números naturais; reconhecer, comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos; representar pontos no plano utilizando o sistema de coordenadas cartesianas; entender a potenciação como multiplicação de fatores iguais e a radiciação como operação inversa da potenciação. 1. Quais planetas têm temperatura média expressa por números inteiros positivos números inteiros negativos? Qual planeta do infográfico está mais distante do Sol? Qual é essa distância, e como podemos lê-la? Aproxime esse valor para centena de milhão mais próxima. 3. Explique como você chegou a essas respostas. Nosso sistema solar está composto pela nossa estrela, o Sol, pelos oito planetas com suas luas e anéis, pelos planetas anões, asteroides e pelos cometas. Os cinco planetas mais brilhantes, que são visíveis a olho nu, já eram conhecidos desde a antiguidade. A palavra planeta em grego quer dizer astro errante [...] SARAIVA, Maria de Fátima. Alegre: Universidade do Rio Grande do Sul, [20--]. Disponível em: http:// www.if.ufrgs.br/fis02001/aulas/aulasisolar.htm. Acesso em: 17 mar. 2022. Fontes dos dados das imagens: CARACTERÍSTICAS dos planetas. In ASTRONOO. -dos-planetas.html; SILVA, Edna M. E. O Sistema Solar. PLANETÁRIO UFSC, São Carlos, 2021. Disponível em: https://planetario.ufsc.br/o-sistema-solar/. Números inteiros Thiago Lucas Representação fora de proporção e cores-fantasia.
equivalem
temos: Área da parede retangular: A 6 3 6 A 18 18 m Área de cada azulejo quadrado: A 0,2 0,2 A 0,04 0,04 m A quantidade de azulejos necessários para revestir a parede é quantidade de vezes que 0,04 m cabe em 18 m Logo: 18 0,04 450. Portanto, serão necessários 450 azulejos para revestir parede. Reproduza no caderno o quadro a seguir e complete-o. Comprimento (cm)Largura (cm) Área (cm²) Retângulo A 8 5 Retângulo B 3 18 Retângulo C 1,45 Retângulo D 48 1 680 Retângulo E 12 36 2 A figura a seguir representa a planta do quarto de Sofia. m Qual é a
a)
b)
3
cm
a 0,2 m,
área do quarto de Sofia em:
metros quadrados?
centímetros quadrados? c) decímetros quadrados?
0,2 5 cm de proporção. A área do retângulo igual ao produto medida da base pela medida da altura. No exemplo: A 5 3 15 15 cm A área do quadrado é igual ao produto da medida do lado por ela mesma. No exemplo: A 3 3 9 9 cm altura base lado lado

um matemático polonês, nascido em 1882, que estudou várias chamado Tapete de Sierpinski. Sua construção parte de um quadrado em nove quadrados menores e iguais, sendo o quadrado do meio quadrados restantes é também subdividido em nove quadrados ainda mequadrados centrais removidos (figura 3). O processo pode se repetir indeficaram. As três primeiras etapas da construção do Tapete de Sierpinski quadriculada. Com relação essas três etapas correto afirmar que:

Figura 2 Figura 3 da figura 1. figura 2. figura 1. área da figura 1 é maior que 1. área da figura 1.

DIGESTÃO ALIMENTAR por um conjunto de órgãos cuja função é transformar os alidiferentes funções do organismo. A sua extensão vai desde aproximadamente, oito metros em um ser humano adulto. A figura abaixo levar para percorrer cada órgão do sistema digestivo, sendo os com realidade. http://www.blogdefarmacia.com/wp-content/uploads/2013/04/digestion.jpg?4bc236 em 16 de agosto de 2018. CMSM-RS Assinale a alternativa que indica, respectivamente, tempo mínimo e máximo para o alimento percorrer o sistema digestivo bem como seu comprimento aproximado: a) 781 minutos e 2 segundos 26 horas 1 minuto 3 segundos – 800 cm. b) 26 horas 1 minuto e 3 segundos 781 minutos 2 segundos 800 cm. c) 46 862 segundos – 26 horas 1 minuto 3 segundos – 8 cm. d) 13 horas 2 minutos e 2 segundos 26 horas 2 minutos 6 segundos 8 m. e) 14 horas 1 minuto e 2 segundos – 14 horas 1 minuto e 3 segundos – 0,008 km.

Educação Financeira

Economia em casa Sua família se preocupa em fazer economia com relação às despesas da casa? Economizar é, por meio de algumas regras, controlar os gastos para sobrar mais recursos, ou seja, gastar menos para sobrar mais dinheiro. É importante todos adotarem atitudes conscientes, que possam proporcionar uma diminuição nos gastos com água, energia elétrica, telefone, entre outros. Evitar desperdício no consumo de água e de energia elétrica são importantes exemplos de cidadania! Afinal, é importante se preocupar com recursos naturais que podem acabar, a água é um deles! Lembre-se: todos devem colaborar!

MatemaTIC

Preocupar-se com natureza preocupar-se com futuro.

Que tipo de contribuição você pode propor para reduzir o consumo de energia elétrica em sua casa?

Discuta com os colegas as ideias propostas. 2 Faça uma pesquisa sobre as lâmpadas LED e mencione um ponto positivo e outro negativo com relação à sua utilização. 3 Uma família organizou suas tarefas e conseguiu economizar 40% na conta de água e 25% na conta de luz. Sabendo que média mensal da conta de água é R$ 100,00 da conta de luz é R$ 400,00, calcule o valor anual economizado por essa família.

Matemática Interligada

Com base nesses mosaicos, elabore perguntas e troque-as com um colega. Depois, destroque-as para Usando uma malha quadriculada ou triangular, crie mosaicos combinando: a) retângulos (quadrados e não quadrados); b) quadrados e octógonos; c) losangos; d) trapézios; e) paralelogramos; f) quadrados e hexágonos; g) triângulos equiláteros, quadrados e hexágonos; h) triângulos, paralelogramos e trapézios. Depois de finalizar, mostre as produções aos colegas. Lógico, é lógica!

Seção que apresenta temas contemporâneos e relaciona a Matemática a outras áreas do conhecimento.

Nas cadeiras em volta de uma mesa quadrada, estão sentados quatro rapazes que nasceram em estados diferentes. Jairton, o mais velho entre eles, é mineiro. Há também um paulista, um carioca um baiano. Milton está sentado à direita de Jairton, e Tiago, à direita do paulista. Caio, que não é carioca, encontra-se à frente de Milton. Descubra naturalidade de cada um desses rapazes.

MatemaTIC

Tecnologias: linguagem Logo Uma das metodologias utilizadas para o desenvolvimento geométrico é exploração de tecnologias que proporcionem a interatividade, socialização e reflexão crítica. Vamos explorar o ambiente virtual do Programa Computacional SuperLogo, que proporciona construção do conhecimento. Nele, usuário tem a possibilidade de errar ou acertar, e o programa dá resposta de imediato. Com base no erro, possível investigar o que aconteceu com a figura; assim, tem-se a oportunidade de fazer e refazer, o que auxilia no desenvolvimento do raciocínio e da lógica. Esse programa trabalha com linguagem de programação chamada Logo desenvolvida para substituir o Basic - linguagem de programação com fins didáticos.

A linguagem Logo possibilita criação de procedimentos, conjunto de instruções, o que propicia ao usuário ser protagonista do seu aprendizado. Mesmo aqueles que têm alguma dificuldade com as ferramentas tecnológicas não devem se preocupar, pois o SuperLogo fácil de usar. Assim que o programa é aberto, aparecem duas janelas: a gráfica a de comandos.

Função Comando pf

Para trás pt

Para a direita pd

Nesta seção, você precisará do apoio de tecnologias digitais para executar variadas atividades sobre diversos assuntos.

Para a esquerda pe Além desses comandos existem outros, como apagar, desabilitar a tartaruga, efetuar operações, voltar a tartaruga para o centro da tela etc. Vamos ver um exemplo de procedimentos para a criação de um quadrado com 2 cm de lado. No SuperLogo, 50 passos da tartaruga equivalem 1 cm. janela gráfica janela de comandos

Na barra de comandos, pf 100 pd 90 pf 100 pd 90 pf 100 pd 90 pf 100. Ao teclar “Enter”, o programa retornará um quadrado com as características

SuperLogo Você saberia explicar qual é lógica do código? Seguindo o mesmo raciocínio, crie um código para desenhar um triângulo equilátero com 3 cm de lado.

180 181

A geometria e as tradições culturais O texto seguir explora uma manifestação cultural típica de algumas tribos presentes no Brasil e no mundo, despertando algumas reflexões sobre relações de gênero, transversais a esses elementos culturais.

um botoque. Vale do Omo, Etiópia, 2010.

Ângulos

Renato Soares/Pulsar Imagens Se observarmos o símbolo da Receita Federal utilizando uma lupa, as medidas dos ângulos internos dos quadriláteros desse símbolo aumentam?

Para encerrar

Atividades complementares apresentadas ao final de cada unidade, cujo objetivo é revisar o conteúdo estudado.

Cacique Raoni, líder da etnia caiapó, usando um botoque de 10 centímetros líderes indígenas em Mato Grosso, 2015.

Para as mulheres da tribo mursi que vivem no Vale do Rio Omo, no sul da Etiópia tradição mais típica é uso do botoque um disco preso ao lábio inferior. Esse objeto circular é considerado um ornamento prestigioso para a etnia africana. Mas para qualquer estrangeiro o uso do botoque pode parecer ser exemplo de bizarrice e até mesmo da tão maldita deformação do corpo feminino. Para nós, brasileiros, o botoque não deveria ser considerado como um elemento tão estranho. Várias etnias indígenas do Brasil conseguiram manter viva essa tradição. No caso dos caiapós botoque é usado somente pelos homens e é um símbolo associado à oratória e à comunicação verbal O botoque é quase uma marca registrada do famoso chefe Raoni que, na luta para defender seu povo e seu território, sempre fez questão de visitar autoridades internacionais portando seu disco labial.

[…] CASTRO, Haroldo. disco labial uma decoração que sublinha a beleza feminina ou uma mutilação do corpo? Época São Paulo, 17 ago. 2017. Disponível em: https://epoca.oglobo.globo.com/sociedade/viajologia/noticia/2017/08/o-disco-labial-e-uma-decoracao-que-sublinha-beleza-feminina -ou-e-uma-mutilacao-do-corpo.html. Acesso em: 10 maio 2022.

Responda:

Os botoques possuem formato circular. Quais propriedades dos círculos favorecem esse formato para os alargadores?

2 A circunferência do alargador é o conjunto de todos os pontos em contato com a pele, que chamaremos de local de contato. Observe as seguintes afirmações:

Se o diâmetro do alargador dobrar, o local de contato também dobra.

Se forem aumentados 5 mm no diâmetro do alargador, então haverá um aumento de 5 mm no local de contato.

Classifique cada uma dessas afirmações como verdadeira ou falsa. Justifique suas conclusões.

O texto problematiza o papel da mulher dentro dessa prática cultural. Qual é seu ponto de vista sobre essa discussão entre relações de gênero e cultura? Sintetize suas ideias por escrito e compartilhe com os colegas. Lembre-se de que alguns deles podem pensar diferente de você, então, exercite o diálogo ao argumentar respeitosamente sua posição.

Ícones

Ângulos congruentes e ângulos adjacentes Em um momento decisivo de uma partida de futebol, a imagem transmitida pela televisão foi congelada. Nessa cena, dois jogadores observavam gol dos pontos C D (sob ACB ADB e a linha do gol

A

Dependendo da posição dos jogadores, é possível sobrepor fazendo os vértices e os lados coincidirem. Nesse caso, poderíamos concluir que os dois ângulos têm a mesma medida, isto é, são Agora observe AOB BOC representados na figura abaixo.

O lado OB e o vértice O são comuns à pontos internos comuns e são ângulos adjacentes

Ilustrações: DAE

– 460 Comédia – 345

Para organizar o transporte, ela necessita de caixas em que caiba a mesma quantidade de filmes de um só tipo por caixa. Qual a soma da quantidade mínima de caixas que ela deve comprar com a quantidade de filmes que deve caber em cada caixa? a) 23 b) 46 c) 65

d) 88 e) 176

Por meio de textos e questões, você vai explorar o tema e aprender a ter uma vida financeira saudável. 148

4 (CMBEL-PA) Em um mesmo ponto, passa um ônibus para o Ver-o-Peso, de 15 em 15 minutos, e um ônibus para a Praça Batista Campos, de 25 em 25 minutos. Levando em conta que os dois ônibus dessas linhas passaram juntos às 22h30min, o próximo momento que eles passarão juntos será às a) 22 horas e 45 minutos. b) 10 horas e 55 minutos. c) 23 horas e 15 minutos.

d) 11 horas e 30 minutos.

e) 23 horas e 45 minutos.

5 (OBM) Esmeralda foi escrevendo os quadrados dos números inteiros positivos um em seguida ao outro, formando o número 149162536..., e parou quando chegou ao centésimo algarismo. Qual foi o último algarismo que ela escreveu?

6 (IFAL) Resolvendo a expressão numérica {30 - [16 - (3 + 3 2] + 2 encontramos valor a) b) 15. c) 18. d) 20. e)

Autoavaliação

Momento para você verificar o que aprendeu na unidade.

7 Se A 5 7 e B 2 - 20, então o valor de A B é: a) 7. b) 10. c) 29.

d) -6. e) -8. 8 Que número deve ser colocado no lugar de cada de modo que a igualdade seja verdadeira? a) 6 6 6 b) -3) -3) -3) -3) c) 8 8 8 8 9 (IFMG) Escreva V conforme a afirmativa seja verdadeira ou falsa.

2 ) 23 (2 A sequência CORRETA é a) V - V - V b) V - V - F c) F - V - V d) F - V - F 10 Sendo A 5 + 25 e B 3 -- 9 () considerando somente a raiz positiva em cada caso, calcule:

a) A B b) A - B c) A B

Autoavaliação

d) A B e) B

Aproveite este momento para avaliar o que você aprendeu nesta unidade.

C Compreendi Compreendi parcialmente Ainda não compreendi O que aprendi CPN Identifico múltiplos e divisores de números naturais. Resolvo e elaboro problemas com múltiplos divisores, máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum por meio de estratégias diversas. Reconheço, comparo e ordeno números inteiros em diferentes contextos. Represento pontos no plano utilizando o sistema de coordenadas cartesianas. Resolvo e elaboro problemas de adição subtração com números inteiros. Aplico as propriedades da adição, subtração, multiplicação e divisão para efetuar cálculos. Resolvo e elaboro problemas de multiplicação e divisão com números inteiros positivos e negativos. Entendo a potenciação como uma multiplicação de fatores iguais e radiciação como operação inversa da potenciação.

5
a propriedade explicada? a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9 2 (OPRM-PR) A soma dos divisores de 100 a) b) 217 c) 221 d) 222 e) 250 3 (CMRJ) A dona de uma locadora, que vai se mudar, precisa embalar todos os filmes de forma segura. Ela deve começar a embalar pelas quatro categorias que possuem a maior quantidade de filmes Drama
66 67 (OPRM-PR) O número 36 tem propriedade que é divisível pelo dígito que aparece no lugar da unidade, pois 36 é divisível por 6. O número 38, por exemplo, não tem essa propriedade. Entre os números de 20 a 40, quantos têm
Para Criar Calculadora Atividade em dupla
Este selo indica o trabalho sobre um Tema Contemporâneo Transversal.
6 6 UNIDADE 1 Números inteiros ......................................................................................... 10 Capítulo 1 – Múltiplos e divisores de um número natural 12 Múltiplos e divisores 12 Máximo divisor comum 15 Mínimo múltiplo comum 17 Capítulo 2 – Números inteiros 20 O conjunto dos números inteiros ................................................................................................................................................................................... 20 Reta numérica 22 Sistema de coordenadas cartesianas 29 Capítulo 3 – Adição e subtração com números inteiros 33 Adição 33 Propriedades da adição 36 Subtração 40 MatemaTIC – Soma algébrica utilizando a calculadora 45 Capítulo 4 – Multiplicação, divisão e potenciação com números inteiros 46 Multiplicação 46 Propriedades da multiplicação 48 Divisão 52 Matemática Interligada – Fusos horários e suas implicações 55 Potenciação 57 Propriedades da potenciação 58 MatemaTIC – Calculando potências utilizando a calculadora 61 Capítulo 5 - Radiciação 62 Raiz quadrada ................................................................................................................................................................................................................................... 62 Matemática Interligada – Mudanças climáticas 65 Para encerrar 66
7 7 UNIDADE 2 Linguagem algébrica e equação polinomial do 1o grau ............................................... 68 Capítulo 1 – Expressões algébricas 70 Linguagem matemática 70 O que é uma expressão algébrica 71 Sentenças matemáticas 72 Valor numérico de uma expressão algébrica 74 Expressões algébricas equivalentes 76 Sequências numéricas 77 Matemática Interligada – Como determinar se uma palavra ou uma frase é palíndromo 83 Capítulo 2 – Equação polinomial do 1o grau 84 Igualdade e desigualdade ...................................................................................................................................................................................................... 84 O que é uma equação polinomial do 1o grau 85 Resolução de uma equação polinomial do 1o grau 87 Matemática Interligada – Acessibilidade é um direito de todos 92 Para encerrar 96 UNIDADE 3 Operações com frações, razões, proporções e experimentos aleatórios .............................. 98 Capítulo 1 – Operações com números em forma de fração 100 Adição e subtração de frações usando o mínimo múltiplo comum 100 Equação polinomial do 1o grau com frações 102 Capítulo 2 – Razão e proporção 105 Razão 105 Matemática Interligada – Dando aquele zoom no mapa 110 Proporção 112 Capítulo 3 – Experimentos aleatórios 128 Experimentos aleatórios e árvore de possibilidades 128 Experimentos aleatórios e cálculo de probabilidades 132 Matemática Interligada – Vídeo sobre impacto ambiental de sacos plásticos é premiado em Goiás 135 Para encerrar 136 UNIDADE 4 Figuras circulares, ângulos e polígonos ......................... 138 Capítulo 1 – A circunferência 140 A circunferência e seu centro 140 O comprimento da circunferência 144 Matemática Interligada – A geometria e as tradições culturais 148
8 8 Capítulo 2 – Ângulos 149 Ângulos congruentes e ângulos adjacentes 149 Bissetriz de um ângulo 150 Ângulos complementares e ângulos suplementares 152 Ângulos opostos pelo vértice ......................................................................................................................................................................................... 152 Ângulos formados por duas retas paralelas e uma transversal 154 MatemaTIC – GeoGebra e retas paralelas cortadas por uma transversal 158 Capítulo 3 – Ângulos e polígonos 160 O que é um polígono 160 Soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo ................................................................................................................ 165 Ângulo externo de um triângulo e sua propriedade 167 Construção de um triângulo equilátero 170 Construção de um quadrado 170 Matemática Interligada – A rigidez geométrica dos triângulos 172 Soma das medidas dos ângulos internos de um polígono 174 Preenchimento de uma superfície plana 177 MatemaTIC – Tecnologias: linguagem Logo 181 Para encerrar 182 UNIDADE 5 Cálculo de áreas e de volume de blocos retangulares...................................................................... 184 Capítulo 1 – Cálculo de áreas de figuras planas 186 O conceito de área 186 Figuras planas equivalentes 187 Cálculo da área do retângulo e do quadrado 190 Cálculo da área do paralelogramo 194 Cálculo da área do triângulo 196 Cálculo das áreas do losango e do trapézio 199 Capítulo 2 – Volume de blocos retangulares 208 Cálculo do volume do bloco retangular e do cubo 208 Fórmula do volume do bloco retangular e do cubo 211 Matemática Interligada – Hortas urbanas e segurança alimentar e nutricional 217 Para encerrar 218 UNIDADE 6 Números racionais ................................................................................. 222 Capítulo 1 – Identificando o conjunto dos números racionais 224 O que é um número racional 225 Comparação de números racionais 227
9 9 Capítulo 2 – Operações com números racionais 232 Adição e subtração 232 Multiplicação e divisão 237 Educação Financeira – Economia em casa 241 Potenciação 242 Radiciação .......................................................................................................................................................................................................................................... 247 Para encerrar ........................................................................................................................................................................................................ 248 UNIDADE 7 Simetria e transformação geométrica de polígonos ............................................................... 252 Capítulo 1 – Simetrias de translação, rotação e reflexão 254 Reflexão 254 Translação 258 Rotação 260 Matemática Interligada – Caleidoscópio 264 Capítulo 2 – Transformações de polígonos no plano cartesiano 265 Desenhando polígonos no plano cartesiano 265 Multiplicação de coordenadas por um número inteiro 268 Simetrias de polígonos com relação aos eixos 270 Para encerrar 275 UNIDADE 8 Gráfico de setores, pesquisa e média aritmética 278 Capítulo 1 – Gráfico de setores 280 Análise e interpretação do gráfico de setores 280 Educação Financeira – A importância do planejamento financeiro 286 Capítulo 2 – Planejamento e execução de pesquisa ............................................................................. 287 População e amostra 287 Da coleta ao tratamento dos dados 289 MatemaTIC – Tratando a informação com o apoio de planilhas eletrônicas 292 Capítulo 3 – Média aritmética 294 Matemática Interligada – Cultura afro-brasileira 298 Para encerrar 299 Referências 303

Principais objetivos da unidade

• Identificar múltiplos e divisores de números naturais.

• Resolver e elaborar problemas com múltiplos e divisores, máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum, por meio de estratégias diversas.

• Reconhecer, comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos.

• Representar pontos no plano utilizando o sistema de coordenadas cartesianas.

• Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com números inteiros.

• Aplicar as propriedades da adição, subtração, multiplicação e divisão para efetuar cálculos.

• Resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão com números inteiros.

• Entender a potenciação como multiplicação de fatores iguais e a radiciação como operação inversa da potenciação.

Justificativa

Os objetivos desta unidade contribuem para o desenvolvimento da habilidade EF07MA01, ao retomar a ideia de múltiplos e divisores de um número natural, máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum. O reconhecimento, a ordenação e a comparação de números inteiros em diferentes contextos e a sua associação com pontos na reta numérica estão contemplados por meio da habilidade EF07MA03. A habilidade EF07MA04 propõe a resolução e elaboração de problemas envolvendo operações com números inteiros. A habilidade EF07MA05 está contemplada na resolução de um mesmo problema por meio de diferentes algoritmos. A habilidade EF07MA06 propõe o reconhecimento de que as resoluções de um grupo de problemas de mesma estrutura. A representação de resolução de problemas por meio de fluxogramas está contemplada por meio da habilidade

EF07MA07

Mercúrio

• Temperatura média: 169 °C

• Temperatura máxima: 427 °C

• Temperatura mínima: -183 °C

• Distância média do Sol: 57 910 000 km

Vênus

• Temperatura média: 462 °C

• Temperatura máxima: 490 °C

• Temperatura mínima: 446 °C

• Distância média do Sol: 108 200 000 km

Terra

• Temperatura média: 15 °C

• Temperatura máxima: 56,7 °C

• Temperatura mínima: -89,2 °C

Saturno

• Temperatura média: -189 °C

• Distância média do Sol: 1 429 400 000 km

• Distância média do Sol: 149 600 000 km

Marte

• Temperatura média: -63 °C

• Temperatura máxima: -3 °C

• Temperatura mínima: -133 °C

• Distância média do Sol: 227 940 000 km

Júpiter

• Temperatura média: -163 °C

• Distância média do Sol: 778 330 000 km

Pré-requisitos pedagógicos

Para o cumprimento desses objetivos é esperado que os estudantes:

• efetuem as quatro operações e a potenciação com números naturais;

• identifiquem múltiplos e divisores de um número natural em situações práticas do cotidiano;

• reconheçam, comparem e ordenem números naturais;

• localizem números naturais na reta numérica;

• reconheçam o fluxograma a partir de sua estrutura;

Sistema Solar.

Representação fora de proporção e cores-fantasia.

• entendam o plano cartesiano como um sistema de referência que tem como função a localização e a posição dos pontos representados por seus pares ordenados.

Avaliação diagnóstica

Verifique o que os estudantes já dominam em relação aos pré-requisitos relacionados aos conteúdos propostos nesta unidade. Isso é condição fundamental para favorecer a escolha das estratégias didáticas a serem utilizadas para o trabalho com o conteúdo proposto. Promova, inicialmente, uma roda de conversa e incentive-os a compartilhar o que sabem

10
10

Números inteiros

Nosso sistema solar está composto pela nossa estrela, o Sol, pelos oito planetas com suas luas e anéis, pelos planetas anões, asteroides e pelos cometas. Os cinco planetas mais brilhantes, que são visíveis a olho nu, já eram conhecidos desde a antiguidade. A palavra planeta em grego quer dizer astro errante. [...] SARAIVA, Maria de Fátima. Fundamentos de Astronomia e Astrofísica. Porto

Alegre: Universidade do Rio Grande do Sul, [20--]. Disponível em: http:// www.if.ufrgs.br/fis02001/aulas/aulasisolar.htm. Acesso em: 17 mar. 2022.

Fontes dos dados das imagens: CARACTERÍSTICAS dos planetas. In: ASTRONOO. [S. l.], c1997. Disponível em: http://www.astronoo.com/pt/artigos/caracteristicas -dos-planetas.html; SILVA, Edna M. E. O Sistema Solar. In: PLANETÁRIO – UFSC, São Carlos, 2021. Disponível em: https://planetario.ufsc.br/o-sistema-solar/. Acessos em: 6 maio 2022.

1. Quais planetas têm temperatura média expressa por números inteiros positivos e números inteiros negativos?

2. Qual planeta do infográfico está mais distante do Sol? Qual é essa distância, e como podemos lê-la? Aproxime esse valor para a centena de milhão mais próxima.

3. Explique como você chegou a essas respostas. Respostas no Manual do Professor.

Nesta unidade, você terá a oportunidade de:

• resolver e elaborar problemas que envolvam múltiplos e divisores de números naturais;

• reconhecer, comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos;

• representar pontos no plano utilizando o sistema de coordenadas cartesianas;

• entender a potenciação como multiplicação de fatores iguais e a radiciação como operação inversa da potenciação.

sobre os pré-requisitos elencados, assim como a realização de atividades escritas, além de resolução, e elaboração de problemas e cálculos diversos, favorecendo a resolução por meio de estratégias pessoais, quando possível. Se necessário, retome os conteúdos propostos para garantir que todos tenham compreendido.

Orientações

A unidade apresenta o conjunto dos números inteiros como uma ampliação do conjunto dos números naturais. Inicie o capítulo fazendo uma exploração do sistema solar e as temperaturas correspondentes a cada planeta que aparece na introdução. Esse diálogo favorece a competência específica 3

Pergunte o que os estudantes sabem em relação aos números negativos utilizados para representar temperaturas. As atividades e discussões dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA03

A leitura e correção coletiva das questões pode ser bastante útil para auxiliar os estudantes com dificuldade e para avaliar o nível de conhecimento do sistema decimal e de números negativos.

1. Mercúrio, Vênus e Terra. Números inteiros negativos: Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

2. Netuno; 4 504 300 000; quatro bilhões, quinhentos e quatro milhões e trezentos mil quilômetros; 45 centenas de milhão.

3. Incentive os estudantes a compartilharem suas estratégias. Você pode também, organizar os estudantes em duplas para que um explique ao outro como chegou à resposta.

A BNCC na unidade Principais competências e habilidades trabalhadas na unidade.

Competências gerais 1, 2, 3, 4, 5, 7 e 9

Competências específicas 1, 2, 3, 5, 6, 7 e 8

Habilidades EF07MA01, EF07MA03, EF07MA04, EF07MA05, EF07MA06 e EF07MA07

Foco nos TCTs

• Educação Ambiental

11 • Temperatura média: -218 °C • Distância média do Sol: 4 504 300 000 km Netuno • Temperatura média: -220 °C • Distância média do Sol: 2 870 990 000 km Urano 11
Thiago Lucas

Objetivos do capítulo

• Identificar múltiplos e divisores de números naturais.

• Resolver e elaborar problemas com múltiplos, divisores, máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum por meio de estratégias diversas.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidade trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 9 Competências específicas

2 e 7

Habilidades EF07MA01, EF07MA06 e EF07MA07

Orientações

Em Para começar oriente os estudantes para que leiam a situação apresentada, realizem os cálculos por meio de estratégias pessoais e os apresentem aos demais colegas.

Observe se identificam as informações: 3 km de extensão; uma linha para de 300 em 300 metros (0, 300 m, 600 m, 900 m, 1200 m, 1500 m, 1800 m, 2100 m, 2400 m, 2700 m, 3000 m). A outra linha para em 0, 400 m, 800 m, 1200 m, 1600 m, 2000 m, 2400 m, 2800 m...). Devem concluir que as paradas simultâneas acontecem em 1200 m e 2400 m.

Em Pense e responda, espera-se que os estudantes percebam que o número 99 não é divisível por 7 nem múltiplo de 7, pois a divisão de 99 por 7 não é exata nem existe número natural que multiplicado por 7 dê 99.

Múltiplos e divisores de um número natural

Em certa avenida de 3 quilômetros de extensão, circulam ônibus de duas linhas. Em uma delas, há pontos de 300 em 300 metros, e na outra, de 400 em 400 metros. Sabe-se que os pontos ocupam a mesma posição no início da avenida.

• Que pontos da avenida serão comuns para as duas linhas?

• Apresente sua estratégia de resolução aos colegas.

1 200 m e 2 400 m Resposta pessoal.

Múltiplos e divisores

Neste item, vamos rever os conceitos de múltiplo e divisor vistos nos anos anteriores, que servirão de base para ampliar seus conhecimentos. Observe as operações a seguir.

147 3 0 49 dividendo divisor resto quociente e 49 3 = 147

fatorfator

produto

Considerando a divisão 147 : 3, podemos dizer que:

• 147 é múltiplo de 3 ou que 3 é fator de 147, pois existe o número natural 49 que, multiplicado por 3, resulta como produto 147.

• o número 147 não é múltiplo de 2, pois não existe número natural que, multiplicado por 2, resulte em 147.

• 147 é divisível por 3, ou 3 é divisor de 147, pois a divisão de 147 por 3 é exata (o resto é igual a zero).

Agora, analise e responda às perguntas.

99 7 e14 7 + 1 = 99

1 14

1. 99 é divisível por 7?

2. 99 é múltiplo de 7? Não. Não.

12 12

1 Efetuando as divisões, verifique quais dos números a seguir são múltiplos de 9.

108 b) 220

É múltiplo. Não é múltiplo.

2 Determine os números naturais que são divisores de:

18;

20;

e 20

Não

369

3 O número de estudantes do 7? ano A é um número natural múltiplo de 7, maior do que 36 e menor do que 46. Qual é o número de estudantes do 7? ano A?

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA01

Resolução da atividade 1

a) Sim, pois 108 : 90 = 12.

b) Não, pois 220 : 90 = 24,444...

c) Não, pois 88 : 90 = 9,777...

d) Sim, pois 369 : 90 = 41.

Na atividade 2

É interessante que os estudantes percebam que, em qualquer dos itens, o primeiro divisor é o número 1, e o último, o próprio número.

Resolução da atividade 3

Múltiplos de 7: 0, 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, ...

42 é o único múltiplo maior que 36 e menor que 46 4 42 estudantes. Resolução da atividade 4

a) 2? b) 3? c)

d)

176; 678; 2 128

10?

e

a) três algarismos que seja múltiplo de 5.

b) quatro algarismos que seja múltiplo de 4.

6 Escreva os números naturais divisíveis por 2 que são maiores do que 320 e menores do que 340.

322, 324, 326, 328, 330, 332, 334, 336 e 338

7 Observe a multiplicação 28 . 75 = 2 100, classifique cada sentença abaixo em V (verdadeira) ou F (falsa) e justifique. Todas são verdadeiras. Resposta pessoal.

a) 2 100 é divisível por 75

b) 2 100 é múltiplo de 28

c) 75 é fator de 2 100

8 Uma caixa contém 50 peras. É possível organizar essas peras em embalagens com 5 unidades em cada uma, sem sobrar peras fora das embalagens? E em embalagens com 8 unidades?

Respostas no Manual do Professor.

9 Use a calculadora e responda:

a) 2 700 é divisível por 7?

b) 15 600 é divisível por 9?

c) 169 240 é divisível por 5?

Peras.

a) Os números pares são176, 678, 2 128 e 5 390.

b) A soma dos algarismos é divisível por 3 em 678 (6 + 7 + 8 = 21) e 1 305 (1 + 3 + 0 + 5 = 9).

c) O número formado pelos dois últimos algarismos é divisível por 4 em 176 e 2 128.

d) Os números que terminam em 0 ou em 5 são 1 305 e 5 390.

e) É divisível ao mesmo tempo por 2 e por 3 apenas o número 678.

f) A soma dos algarismos é divisível por 9 em 1 305 (1 + 3 + 5 + + 0 + 9 = 9).

g) Termina em 0 apenas o número 5 390.

Na atividade 5, verifique se os números escolhidos pelos estudantes terminam em 0 ou em 5 no item a, e se o número formado pelos dois últimos algarismos é divisível por 4, no item b

Resolução da atividade 6

São os números pares entre 320 e 340, ou seja: 322, 324, 326, 328, 330, 332, 334, 336 e 338.

Resolução da atividade 7

a) Sim, pois 2 100 : 75 = 28.

b) Sim, pois 75 . 28 = 2 100.

c) Sim, pois 28 . 75 = 2 100.

Resolução da atividade 8

Sim, pois 50 : 5 = 10; 10 embalagens com 5 peras em cada uma.

Não, pois 50 : 8 = 6 e resto 2; 8 embalagens com 6 peras, e sobrariam 2 peras.

Resolução da atividade 9

a) Não, pois 2 700 : 7 = = 385,714285...

b) Não, pois 15 600 : 9 = = 385,714285...

c) Sim, pois 169 240 : 5 = 33 848 (ou porque termina com 0).

13 13
c)
d)
a)
88
c)
d)
a)
b)
25;
64.
é múltiplo. É múltiplo. 1, 2, 3,
1, 2, 4, 5, 10
4 Considere os números a seguir. 1, 5 e 25 1, 2, 4, 8, 16, 32 e 64 42 estudantes 2 128 678 176 5 390 1 305
6, 9 e 18
e) 6? f) 9? g)
Quais desses números são divisíveis por:
4?
5?
5 Escreva um número natural de:
Não. Não. Sim.
Respostas pessoais.
5 390 678 1 305
5 390 1 305 5 390 678 e 1 305 678 e 2 128
Irina Sokolovskaya/Shutterstock.com
e
Reveja os critérios de divisibilidade.
Atividades
Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA01 e EF07MA07

Resolução da atividade 10

a) 12 784 2 = 25 568

25 568 3 = 76 704

76 704 : 2 = 38 352

b) 12 784 3 = 38 352, por tanto, o mesmo.

Resolução da atividade 11

531 441 : 3 = 177 147

177 147 : 3 = 59 049

59 049 : 3 = 19 693

19 683 : 3 = 6 561

6 561 : 3 = 2 187

2 187 : 3 = 729

729 : 3 = 243

243 : 3 = 81

81 : 3 = 27

Resolução da atividade 12

a) Verdadeira pois 55 : 11 = 5.

b) Falsa, pois não termina em 0 ou em 5.

c) Verdadeira, pois 776 = 8 97.

d) Falsa, pois 96 : 14 = 6,857142...

e) Verdadeira, pois 70 : 14 = 5.

f) Falsa, pois 180 : 40 = 4,5.

g) Verdadeira, pois 264 = 8 33. Resolução da atividade 13

2032 4 -20 508 03 2 - 32 0

Como o resto da divisão por 4 é 0, o ano é bissexto.

3032 400 -2800 7 300

Como o resto da divisão por 400 não é 0, o ano não é bissexto.

Para aprofundar

O artigo trada de conceitos de múltiplos de divisores aplicado a jogos.

• CALDAS, F.; GRAÇA, V.; MARQUES, V. Múltiplos e divisores: uma experiência com o uso do jogo de trilhas. Revista Exitus, Santarém (PA), v. 10, p. 01-28, e020109, 2020. Disponível em: http://www.ufopa.edu. br/portaldeperiodicos/index.php/ revistaexitus/article/view/1483.

Acesso em: 27 jun. 2022.

10 Multiplique o número natural 12 784 por 2. Em seguida, multiplique o resultado obtido por 3 e divida esse último resultado por 2.

a) Que resultado você obteve?

38 352

b) Verifique se esse resultado é o mesmo se você multiplicar o número 12 784 por 3. Justifique por que isso ocorre.

11 O primeiro número de uma sequência é 531 441 e cada número seguinte é igual ao número anterior dividido por 3. Qual será o décimo número dessa sequência?

12 Verifique se as afirmações a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F).

a) 55 é múltiplo de 11

b) 5 é divisor de 128

c) 776 é múltiplo de 97

d) 96 é múltiplo de 14

e) 14 é divisor de 70

V

f) 180 é divisível por 40

g) 8 é fator de 264

Dividir

a) Use o fluxograma para verificar se os anos de cada idem a seguir serão bissextos.

• 2032 Sim.

• 3100 Não.

b) Verifique se o ano de seu nascimento foi bissexto.

14 14
DAE
27 Início Fim Escrever o ano
o ano por 4
ano não é bissexto
ano não é bissexto
ano é bissexto
13 O ano que tem 366 dias é chamado de ano bissexto. O fluxograma abaixo mostra como identificar se um ano qualquer foi, é ou será bissexto. Não
O
O
O
O ano é bissexto Dividir o ano por 400 Termina em 00? O resto é 0?
Não Não Sim Sim Sim O resto é 0?
V V F
F
Respostas no Manual do Professor. V
F
Resposta pessoal.
Orientações

Máximo divisor comum

Acompanhe a situação a seguir.

Ana tem uma folha de cartolina retangular cujo lado maior mede 80 centímetros e o lado menor mede 60 centímetros. Ela quer dividir a folha em partes quadradas iguais, sem que sobre nenhum pedaço, de modo que as partes quadradas tenham o maior tamanho possível.

Ela quer aproveitar totalmente uma cartolina, cujas medidas dos lados são 80 cm e 60 cm, e, para isso, ela precisa encontrar um número que seja divisor, ao mesmo tempo, de 80 e de 60, e que seja o maior possível.

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade EF07MA01

Leia com os estudantes a situação apresentada, e verifique se todos compreenderam o enunciado. Para responder à questão do Pense e responda, os estudantes deverão perceber que todos os divisores comuns de 60 e 80 podem ser usados para formar quadrados nessa cartolina, e não só o 20, que é o máximo divisor comum.

Veja quais são os divisores de cada número.

Divisores de 60: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30 e 60. Divisores de 80: 1, 2, 4, 5, 8, 10, 16, 20, 40 e 80. Os divisores comuns de 60 e 80 são: 1, 2, 4, 5, 10 e 20.

Se a medida da parte quadrada não for a maior possível, de quantos centímetros poderia ser a medida de seus lados? Explique como você pensou para responder.

Como a parte quadrada deve ser a maior possível, a medida W de seu lado deve ser de 20 cm, pois 20 é o maior divisor comum de 60 e de 80. Podemos indicar assim:

mdc (60, 80) = 20

(Lê-se: o máximo divisor comum de sessenta e de oitenta é igual a vinte.)

O maior divisor comum de dois ou mais números naturais diferentes de zero é chamado de máximo divisor comum (mdc).

Também podemos calcular o máximo divisor comum de dois ou mais números efetuando a decomposição simultânea desses números. Veja:

As divisões serão feitas pelos números primos: 2, 3, 5, 7...

Começamos com 2; quando não for possível usar o 2, usamos o 3; quando não for possível usar o 3, usamos o 5, e assim sucessivamente, até que todos os números sejam completamente divididos e reste apenas o 1.

O máximo divisor comum é igual ao produto de todos os fatores primos que dividem 60 e 80 ao mesmo tempo (são os fatores primos em verde na decomposição acima).

Logo, mdc (60, 80) = 2 . 2 . 5 = 20

15 15
DAE
1 cm, 2 cm, 4 cm, 5 cm e 10 cm Resposta pessoal.
Wanderson Souza
60, 80 2 30, 40 2 15, 20 2 15, 10 2 15, 5 3 5, 5 5 1, 1
60 cm ℓ ℓ 80 cm

Orientações

a) 216, 180 2 108, 90 2 54, 45 2 27, 45 3 9, 15 3 3, 5 3 1, 5 5 1, 1 mdc = 2 2 3 3 = 36 b) 48, 54 2 24, 27 2 12, 9 2 6, 3 2 3, 3 3 1, 1 mdc = 2 . 3 = 6 c) 8, 25 2 4, 25 2 2, 25 2 1, 25 5 1, 5 5 1, 1 mdc = 1 d) 48, 72, 80 2 24, 36, 40 2 12, 18, 20 2 6, 9, 10 2 3, 9, 5 3 1, 3, 5 3 1, 1, 5 5 1, 1, 1 mdc = 2 . 2 . 2 = 8

Resolução da atividade 2

a) mdc (96, 60, 72) = 2 2 3 =

= 12 4 12 metros

b) Seda:

96 : 12 = 8 4 8 cortes

Linho:

60 : 12 = 5 4 5 cortes

Algodão:

84 : 12 = 7 4 7 cortes

Resolução da atividade 3

mdc (120, 96, 84) = 2 2 3 =

= 12 4 12 bandejas

72 : 12 = 6 4 6 coxinhas

96 : 12 = 8 4 8 bolinhas de queijo

84 : 12 = 7 4 7 empadas

Resolução da atividade 4

O mdc (8, 6) = 2.

Cada tora de 8 m dará: 8 : 2 = 4;

4 pedaços de 2 m.

Cada tora de 6 m dará: 6 : 2 = 3;

3 pedaços de 2 m.

Atividades

1 Calcule usando o processo que você preferir.

a) mdc (216, 180).

b) mdc (48, 54).

c) mdc (8, 25).

d) mdc (48, 72, 80).

2 Três peças de tecido (seda, linho e algodão) têm a mesma largura. A peça de seda tem 96 metros de comprimento, a peça de linho tem 60 metros e a de algodão tem 72 metros. Maria Antônia precisa dividi-las em cortes de mesmo comprimento e com o maior tamanho possível.

a) Que comprimento devem ter esses cortes?

12 m

b) Quantos cortes de cada peça serão obtidos?

Seda: 8 cortes; linho: 5 cortes; algodão: 6 cortes.

c) Apresente sua estratégia de resolução aos colegas. Resposta pessoal.

3 Seu Roberto precisa colocar quantidades iguais de salgadinhos no maior número possível de bandejas. Para o aniversário de seu neto, ele encomendou 120 coxinhas, 96 bolinhas de queijo e 84 empadas. Como ele pode distribuir os salgadinhos para que o número de coxinhas, de bolinhas de queijo e de empadas seja o mesmo em cada bandeja?

Serão 12 bandejas, com 10 coxinhas; 8 bolinhas de queijo e 7 empadas em cada uma. 340 toras

4 Um carpinteiro tem 40 toras de madeira de 8 metros cada uma e 60 toras de madeira de 6 metros cada uma. Ele precisa cortar em toras de mesmo comprimento e com o maior comprimento possível. Quantas toras serão obtidas, ao todo, pelo carpinteiro?

5 Escolha dois números entre os indicados abaixo e elabore um problema que envolva mdc. Entregue o problema a um colega para que ele o resolva, enquanto você resolve o que ele elaborou.

Resposta pessoal.

5 6 24 36 50 60 72

(OPRM-PR) Ana, Beatriz, Carla e Daniele fazem cada uma um esporte diferente da outra entre os seguintes: karatê, handebol, voleibol e tiro ao alvo. Ana não faz esportes praticados com bolas. Carla é boa de mira e pratica tiro ao alvo. Das afirmações abaixo, qual delas é necessariamente verdadeira?

Alternativa c

a) Ana pratica voleibol.

b) Carla pratica voleibol.

c) Ana pratica karatê.

d) Beatriz pratica handebol.

Portanto, serão obtidas:

40 4 = 160 4 160 pedaços de 2 m

60 3 = 180 4 180 pedaços de 2 m

160 + 180 = 340 4 340 toras.

Na atividade 5, escolha alguns problemas elaborados pelos estudantes para resolver coletivamente. Essa é uma ótima oportunidade para avaliar como eles estão compreendendo o assunto. Explique-lhes situações em que os números são primos entre si, escrevendo alguns exemplos na lousa. Resolução do Lógico, é lógica!

Se Ana não pratica esportes com bola, ela não pratica handebol nem voleibol. Portanto, Ana pratica k aratê ou tiro ao alvo. Se Carla pratica tiro ao alvo, resta karatê para ser o esporte de Ana. Alternativa c Essa atividade favorece o desenvolvimento da competência específica 2

16 16 logico, logica!
36 6 1 8
Wanderson Souza
e) Daniele pratica karatê. Para Criar
As atividades desta página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA01 e EF07MA06 Resolução da atividade 1

Mínimo múltiplo comum

Acompanhe a situação a seguir.

Dois carros percorrem uma pista em volta de um lago. O carro amarelo completa uma volta em 3 minutos e o carro verde completa uma volta em 5 minutos.

Os dois carros saem do ponto de largada no mesmo instante e mantêm velocidade constante após o início da corrida. Depois de quanto tempo eles se encontrarão pela primeira vez no ponto de largada?

Como o carro amarelo leva 3 minutos para dar uma volta completa, ele passará pelo ponto de largada nos instantes correspondentes a múltiplos de 3:

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA01

0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, 33, 36, 39, 42, 45, 48, … (minutos)

O instante 0 (zero) representa a largada, isto é, o instante em que acionamos o cronômetro para a contagem do tempo da corrida.

O carro verde leva 5 minutos para dar uma volta completa. Logo, ele passará pelo ponto de largada nos instantes correspondentes a múltiplos de 5:

0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, ... (minutos)

Após 15 minutos de corrida, os carros se encontrarão, pela primeira vez, na posição de largada e se encontrarão novamente nos instantes:

0 (momento da largada), 15, 30, 45, ... (minutos)

Esses números são chamados de múltiplos comuns de 3 e de 5. Sendo que o menor múltiplo comum de 3 e de 5 diferente de zero é 15.

Indicamos assim: mmc (3, 5) = 15.

(Lê-se: o mínimo múltiplo comum de três e de cinco é igual a quinze.)

• Por meio da decomposição simultânea, temos:

3, 5 3

1, 5 5

1, 1

mmc (3, 5) = 3 5 = 15

O mínimo múltiplo comum (mmc) de dois ou mais números naturais é o menor de seus múltiplos comuns diferente de zero.

Portanto, após 15 minutos o carro amarelo e o carro verde se encontrarão pela primeira vez no ponto de largada.

Após a partida, quantas vezes eles passarão juntos pela posição de largada durante 1h e 30min? Explique como você chegou a essa conclusão.

6 vezes; resposta pessoal

Inicie a conceituação observando a situação do livro, que apresenta uma corrida entre dois carros. Pergunte aos estudantes se já assistiram a corridas do tipo, como Fórmula 1 e campeonatos nesse universo. Pergunte se é possível os carros se encontrarem em algum ponto de referência da pista. É importante observar que, apesar de zero ser um múltiplo comum, ele nunca será considerado o menor múltiplo comum. E, no caso de dois números primos entre si, o mmc será obtido pelo produto dos dois números.

Resolução de Pense e responda 1 h e 30 min = 90 min 90 : 15 = 6 4 6 vezes

17 17
Ilustrações: Marcel Borges

Orientações

As atividades desta página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA01 e EF07MA06

Resolução da atividade 1

a) mmc (180, 210) = 22 32 5 .

7 = 1 260

b) mmc (216, 96) = 25 33 = 864.

c) mmc (144, 160, 320) = 26 32 .

5 = 2 880

d) mmc (160, 250) = 25 . 53 = = 4 000

Resolução da atividade 2

mmc (3, 4, 5, 6) = 22 . 3 . 5 = 60 4

4 60 pessoas

Resolução da atividade 3

mmc (4, 6) = 22 3 = 12 4 12 s

Resolução da atividade 4

mmc (4, 6, 8) = 2 2 3 = 24

2008 + 24 = 2032

Resolução da atividade 5

mmc (15, 20, 40) = 23 . 3 . 5 = = 120 4 120 minutos

Como 120 minutos equivalem a 2 horas, eles tocam simultaneamente a cada 2 horas.

Atividades

1 Calcule como preferir:

a) mmc (180, 210);

b) mmc (216, 96);

c) mmc (144, 160, 320);

d) mmc (160, 250).

2 Em uma festa, o jantar era constituído de arroz, salada, frango e massa servidos pelos garçons em pequenas bandejas. A quantidade era aproximadamente igual para todos, sem repetição. Todos os convidados se serviram de todos os pratos oferecidos, e as bandejas retornavam à copa sempre vazias. Cada bandeja de arroz servia 3 pessoas; de salada, 4 pessoas; de frango, 5 pessoas e de massa, 6 pessoas. Qual é o número mínimo do total de convidados presentes nesse jantar? Com a orientação do professor, apresente suas estratégias de resolução para os colegas. 60 pessoas; resposta pessoal

3 No alto da torre de uma emissora de televisão, duas luzes piscam em diferentes intervalos de tempo. A primeira pisca a cada 4 segundos, e a segunda pisca a cada 6 segundos. Se, em certo instante, as luzes piscam simultaneamente, após quantos segundos elas voltarão a piscar ao mesmo tempo?

4 Em um país, o prefeito é eleito a cada 4 anos, o governador é eleito a cada 6 anos, e o presidente é eleito a cada 8 anos. Em setembro de 2008, as três eleições coincidiram. Em que ano os eleitores votarão simultaneamente para prefeito, governador e presidente novamente?

Depois de 24 anos, em 2032.

5 Na relojoaria de Seu Jaime, o cuco canta a cada 15 minutos, o relógio de pêndulo bate a cada 20 minutos e o despertador toca a cada 40 minutos.

Imagens fora de proporção.

Relógio cuco. Relógio de pêndulo.

Relógio com despertador.

Encontre o menor intervalo de tempo, em horas, decorrido entre dois momentos em que os três relógios tocaram simultaneamente. 2 horas

18 18
1 260 864 2 880 4 000 Após 12 segundos. Dja65/Shutterstock.com Prachaya Roekdeethaweesab/Shutterstock.com megaflopp/Shutterstock.com
Faça no caderno
Julio Ricco/Shutterstock.com
Avenida Paulista em São Paulo, 2019.

6 Qual é o mmc de dois números em que um deles é múltiplo do outro? Dê um exemplo e justifique sua resposta.

Resposta possível: mmc (2, 4) = 4. O mmc de dois números em que um deles é múltiplo de outro é o maior deles. Desafio

7 Gustavo tem um envelope com mais de 60 figurinhas. Rita quer saber quantas são. Observe as dicas que Gustavo falou a Rita e descubra.

• Contando as figurinhas de duas em duas, não sobra nenhuma.

• Contando de cinco em cinco, também não sobra nenhuma.

• Contando de três em três, sobram duas.

Ajude Rita a descobrir qual é o menor número de figurinhas que Gustavo pode ter. 80 figurinhas

8 (CMR-PE) Em um terminal de ônibus do Recife, os ônibus das 4 (quatro) linhas municipais saem diariamente de acordo com os seguintes intervalos de tempo, apresentados no quadro abaixo:

Linhas municipaisIntervalos de saída

A De 10 em 10 minutos

B De 12 em 12 minutos

C De 15 em 15 minutos

D De 25 em 25 minutos

Assim, se em um dia qualquer da semana os ônibus das 4 (quatro) linhas saírem pontualmente às 7h15min da manhã, qual será o próximo horário, deste mesmo dia, no qual os ônibus dessas linhas sairão novamente ao mesmo tempo?

Alternativa e

a) 9h

b) 9h30min

c) 9h15min

9 Leia o texto a seguir.

d) 12h

e) 12h15min

As organizações não governamentais (ONGs) são entidades privadas da sociedade civil, sem fins lucrativos, portanto, o propósito é defender e promover uma causa política. Essa causa pode ser virtualmente de qualquer tipo, por exemplo: direitos humanos, direitos animais, direitos indígenas, gênero, luta contra o racismo, meio ambiente, questões urbanas, imigrantes, entre muitos outros. [...]

O QUE é uma ONG. In: INSTITUTO THADEU JOSÉ DE MORAES. São Paulo, [20--]. Disponível em: https://itjm.org.br/2021/06/14/o-que-e-uma-ong/. Acesso em: 6 maio 2022.

Sabemos o quanto é importante cuidar de si mas também cuidar do outro e do planeta. Muitas ONGs se propõem a esse cuidado, transformando a realidade de muitas pessoas e do planeta.

a) Você conhece ou já ouviu falar de alguma ONG? Você desenvolve algum tipo de atividade voluntária voltada ao cuidado do outro e/ou do planeta? Resposta pessoal.

b) Uma ONG que ajuda instituições que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade econômica recebeu, do supermercado X, a doação de 12 cestas básicas, e do supermercado Y, 18 cestas básicas, todas diferentes das recebidas do supermercado X. Para cada instituição, a ONG enviará cestas básicas de um único supermercado, na maior quantidade possível, sendo que todas as instituições receberão quantidades iguais de cestas básicas.

• Quantas instituições serão contempladas com as cestas básicas? 5

• Quantas cestas básicas cada instituição receberá? 6

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA01 e EF07MA06

Resolução da atividade 6

Alguns exemplos:

mmc (2, 4) = 2 2 = 4 mmc (3, 9) = 3 3 = 9 mmc (15, 45) = 3 3 5 = 45

O mmc de dois números, em que um deles é múltiplo do outro, é o maior número.

Resolução da atividade 7 É preciso começar do número 61. Assim, se o número buscado é múltiplo de 5 e de 2, como informam as primeiras duas dicas, ele é múltiplo de 10. Os múltiplos de 3 a partir de 61 são 63, 66, 69... Não pode ser 70, porque nesse caso sobraria uma figurinha, e não duas. Continuando a sequência: 72, 75, 78... O número é 80, pois é múltiplo de 10 e, subtraindo 2, resulta em um múltiplo de 3.

Resolução atividade 8 mmc (10, 12, 15, 25) = 22 3 52 = = 300 4 300 min

300 : 60 = 5 4 5 h.

Portanto, os ônibus sairão novamente ao mesmo tempo às 12h15min.

Alternativa e Resolução da atividade 9

b) A quantidade de cestas básicas destinadas a cada instituição: mdc (12,18) = 2 3 = 6.

c) Cada instituição receberá 6 cestas básicas. Como 12 ÷ 6 = 2 e 18 ÷ 6 = 3, então, o total de instituições contempladas é igual a 2 + 3 = 5.

A reflexão proposta no item a , favorece o desenvolvimento da competência geral 9, da competência geral 10 e da competência específica 7. Você pode ampliar em uma roda de conversa, para que os estudantes relatem suas experiências.

19 19

Objetivos do capítulo

• Reconhecer, comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos.

• Identificar o sucessor e o antecessor de um número inteiro.

• Representar os números inteiros na reta numérica.

• Reconhecer os números simétricos ou opostos.

• Determinar o módulo ou o valor absoluto de um número inteiro.

• Representar pontos no plano utilizando coordenadas cartesianas.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 1, 2 e 3

Competências específicas 1, 2 e 3

Habilidades EF07MA03 e EF07MA04

Orientações

Espera-se que os estudantes, nessa etapa da escolaridade, já tenham tido contato com situações que envolvam números negativos, como as temperaturas abaixo de zero, o saldo negativo de gols em um campeonato de futebol, o saldo bancário devedor, entre outras. Com base nesse conhecimento prévio, é possível apresentar o conjunto dos números inteiros como ampliação do conjunto dos números naturais. A representação dos números inteiros na reta numérica, tendo o zero como origem, e dos números simétricos equidistantes em relação à origem, possibilita abordar a adição e a subtração entre inteiros de forma construtiva.

Para começar aborda a variabilidade climática de Santa Catarina. Converse com os estudantes sobre o clima da região em que se insere a escola. Se possível, acesse a previsão do tempo na semana em que está estudando o assunto, a fim de fazer comparações entre as temperaturas de cada dia.

Números inteiros

O sinal(menos) indica que a temperatura é menor do que zero.

Em algumas regiões do Brasil, o frio pode ser intenso. Observe a temperatura registrada em um dia de inverno na cidade de São Joaquim, em Santa Catarina.

Você sabe o significado do sinal de menos na temperatura indicada pelo termômetro?

Termômetro de rua indicando a temperatura da cidade de São Joaquim (SC).

O conjunto dos números inteiros

O sinal de menos em frente ao número indica que a temperatura registrada no termômetro é negativa, ou seja, menor do que zero. Podemos encontrar esse tipo de notação em várias situações do cotidiano, como nas medidas de altitude, de profundidade, no saldo bancário, no saldo de gols etc.

Esses números podem ser inteiros, expressos na forma de fração, na forma decimal ou de radical. Nesta unidade, vamos estudar os números inteiros, que podem ser:

• negativos: ... -5, -4, -3, -2, -1

• positivos: +1, +2, +3, +4, +5, …

• zero: 0

Os números que constituem o conjunto dos números inteiros, que é representado pela letra Z, podem ser escritos da seguinte maneira:

Z= {..., -6, -5, -4, -3, -2, -1, 0, +

Temperaturas

+2, +3, +4, +5, +6, ...}

Veja alguns exemplos.

• Observe as temperaturas previstas (mínima e máxima) por um centro meteorológico, em determinado dia, para algumas cidades do estado de São Paulo.

No caso de temperaturas na escala Celsius, usamos como referência a temperatura de fusão do gelo (isto é, a temperatura em que o gelo derrete) ao nível do mar. Essa temperatura foi definida como zero grau Celsius, ou 0 ‘C.

Fonte:

20 20
Nelson Antoine/Shutterstock.com
1,
Tarcísio Garbellini
ficticíos. PARANÁ 14º / 32º Votuporanga 9º / 27º Franca 10º 33º Ribeirão Preto 11º / 33º Catanduva 3º 26º S. Carlos 7º 24º Avaré 7º / 26º Piracicaba 6º / 26º Campinas 15º / 25º Ubatuba 7º / 22º Itapeva 5º / 22º Sorocaba 13º / 23º Iguape 16º / 24º Santos -2º 21º Campos do Jordão 14º 32º S. J. do Rio Preto 5º / 23º S. J. dos Campos 11º 30º Araçatuba 11º 27º Pres. Prudente 6º 26º Marília 7º 29º Bauru São Paulo SÃO PAULO RIO DE JANEIRO MATO GROSSO DO SUL MINAS GERAIS OCEANO ATLÂNTICO 0110220 km 1 110 000 000 N S O L
Dados
do estado de São Paulo

Observe no mapa vemos que a temperatura mínima prevista para a cidade de Campos do Jordão foi negativa: 2 graus abaixo de zero ou 2 graus Celsius negativos, que também pode ser representada assim: -2 ‘C.

O sinal de menos indica que a temperatura é menor do que 0 ‘C.

Já a temperatura mínima prevista para Marília, por exemplo, foi de 6 graus acima de zero ou 6 graus Celsius positivos, que também pode ser representada assim: +6 ‘C, ou simplesmente 6 ‘C.

O sinal positivo indica que a temperatura é maior que 0 ‘C.

Para medir a temperatura, usamos um instrumento chamado termômetro

Orientações

O conteúdo dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA04

Imagine que, em uma viagem de avião, o piloto comunique aos passageiros:

“Estamos voando a uma altitude de 9 km, com velocidade de 800 km/h. A temperatura externa é de -53 ‘C”.

Podemos dizer que o comandante está voando a uma altitude de 9 km acima do nível do mar, pois este é o referencial para medir a altitude. A esse nível é associado o número zero. As altitudes acima do nível do mar são representadas por números positivos (altitudes positivas) e, abaixo dele, por números negativos (altitudes negativas).

Em qualquer contexto em que apareçam números com sinais, é necessário fixar o referencial ao qual associamos o número zero. É em relação a esse referencial que temos: números negativos zero (0) números positivos.

• Os números maiores que zero, denominados números positivos, podem ou não ser precedidos do sinal +, pois o uso desse sinal é opcional.

Exemplos: +5; +13; +88; +674.

• Os números menores do que zero, chamados de números negativos, devem ser precedidos do sinal -

Exemplos: -4; -18; -61; -218.

O número zero (0) não é nem positivo nem negativo. Ele é chamado de neutro ou nulo

Sugerimos retomar, com os estudantes, alguns conhecimentos prévios sobre o conjunto dos números naturais, representado por N= {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}, mostrando que nem todas as operações com números naturais estudadas resultam em números naturais. Por exemplo, quando tentamos efetuar 3 - 5, sendo 3 e 5 números naturais, concluímos que o resultado da operação não pode ser encontrado no conjunto dos números naturais. Daí a necessidade de ampliar esse conceito com a inclusão dos números inteiros negativos. Assim, obtemos o conjunto dos números inteiros, representado por Z= {..., -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3, ...}. No conjunto dos inteiros, a operação 3 - 5 torna-se possível, pois o resultado é -2 (2 negativo).

21 21
Skycolors/Shutterstock.com aapsky/Shutterstock.com Pilotos de avião em um voo. Avião em voo. Altitude: elevação vertical de qualquer ponto da superfície em relação ao nível do mar.
bluedog
zentradyi3ell/
Termômetro portátil de ambiente. Termômetro clínico.
studio/ Shutterstock.com
Shutterstock.com
Imagens fora de proporção.

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento das habilidades

EF07MA03 e EF07MA04

O conjunto dos números inteiros possibilita determinar o antecessor e o sucessor de qualquer número inteiro, estabelecendo, assim, uma relação de ordem.

Por exemplo: -1 é o antecessor de 0; -4 é o sucessor de -5.

A reta numérica do conjunto dos inteiros é infinita. Nela são representados todos os números negativos, os positivos e o zero, todos dispostos em relação ao zero, denominado origem Sugerimos representar retas numéricas em diferentes escalas.

Pode-se trabalhar a localização de números na reta: coloque alguns números na reta e peça aos estudantes que digam quais números faltam entre os representados.

No Pense e responda, espera-se que os estudantes já associem a ideia de profundidade a um número negativo, no caso - 11 000. Espera-se o mesmo na discussão de congelamento apresentada em Curiosidade É comum as pessoas acharem que diminuir a temperatura do ar condicionado diz respeito a deixar o ambiente mais quente. Discuta situações mais próximas como essa.

Reta numérica

Podemos representar o conjunto dos números inteiros em uma reta numérica. Em uma linha reta, marcamos um ponto O, chamado origem, que corresponde ao número inteiro zero, e a partir desse ponto adotamos um sentido positivo e um sentido negativo na reta. Em seguida, marcamos pontos nessa reta a uma mesma distância um do outro aos quais associamos os números inteiros.

números inteiros positivos números inteiros negativos

Algumas ideias e relações estudadas no conjunto dos números naturais são também válidas no estudo dos números inteiros. Veja, por exemplo, as noções de antecessor, sucessor e números consecutivos:

• 4 é o sucessor de 3;

Quando o número é positivo, o uso do sinal + é opcional.

• -6 é o antecessor de -5;

• -6, -5 e -4 são números inteiros consecutivos.

A Fossa das Marianas, que está localizada no Oceano Pacífico, é o lugar mais profundo do planeta a, aproximadamente, 11 000 metros. Como podemos representar esse valor por um número inteiro?

11 000

Fonte: CABRAL, Gabriela. Fossa oceânica. UOL [s. l.], c.2022. Mundo Educação. Disponível em: https:// mundoeducacao.uol.com.br/geografia/fossa-oceanica.htm.

Acesso em: 6 maio 2022.

Ilustração artística com cores-fantasia e fora de escala.

O congelamento, assim como a refrigeração, são processos de preservação de alimentos baseados no abaixamento da temperatura. O efeito conservador do frio deve-se à inibição parcial ou total de alguns agentes responsáveis pela degradação dos alimentos, como o crescimento e a atividade dos micro-organismos, as atividades metabólicas de tecidos vivos, as reações enzimáticas e bioquímicas.

Vegetais congelados

A diferença entre a refrigeração e o congelamento reside no grau de abaixamento da temperatura utilizado para a preservação do alimento. Enquanto na refrigeração utilizam-se temperaturas acima do ponto de congelamento, normalmente ao redor de 5 ‘C, no congelamento as temperaturas giram em torno de -18  ‘C. Consequentemente, tanto os possíveis danos ao alimento como o aumento da vida de prateleira são bem menores na refrigeração. [...]

NITZKE, Julio. Princípios. In: VEGETAIS CONGELADOS. [Porto Alegre]: UFRGS, [20--]. Disponível em: https://www.ufrgs.br/napead/projetos/vegetais-congelados/principios.php. Acesso em: 6 maio 2022.

22 22
-
DOERS/Shutterstock.com
Fevziie/Shutterstock.com DAE
+ 10 O -1 -2 -3 -4 -5 +2 +3 +4 +5

Atividades Orientações

1 A imagem mostra a botoeira de um elevador.

a) Qual é o referencial para determinar quais números são positivos e quais são negativos?

b) Quais números são menores que zero?

c) Quais números são maiores que zero?

2 Leia o texto a seguir.

“O local mais profundo do Atlântico fica na Fossa de Porto Rico, um local denominado Depressão Brownson, a 8 378 m.”

AMOS, Jonathan. Conheça os 5 pontos mais profundos de cada oceano, mapeados por expedição. BBC News, [s l.], 17 maio 2021. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57141772#:~:text=O%20local%20mais%20profundo%20do,m)%2C%20na%20Fossa%20Tonga. Acesso em: 6 maio 2022.

Considerando a superfície do mar como referencial, a profundidade será um número maior ou menor que zero? Escreva esse número arredondando-o para a dezena mais próxima. Menor que zero; -8 380.

Módulo ou valor absoluto

Módulo ou valor absoluto de um número inteiro é a distância do ponto correspondente a um número na reta numérica até o ponto de origem (O).

OA B

0 -3 +4

Como a distância do ponto B até a origem O é igual a 3, dizemos que o módulo de -3 é 3. Desta forma, escrevemos:

• |-3| = 3 (Lê-se: módulo de menos três é igual a três.)

De maneira análoga, dizemos que o módulo de +4 é 4.

• |+4| = 4 (Lê-se: módulo de mais quatro é igual a quatro.)

Sendo x um número inteiro, temos: |x| = x, se x l 0 e |x| =-x, se x < 0.

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA03 e EF07MA04

A atividade 1 apresenta uma situação bastante comum em áreas urbanas. Explore a imagem com os estudantes, explicando-a para aqueles que eventualmente não estejam habituados a usar elevadores. Comente que, nos elevadores, nem sempre o sinal de menos aparece diante dos números abaixo de zero. Em alguns casos pode aparecer S, indicando subsolo, ou seja, abaixo do solo, que é indicado por zero.

A atividade 2 retoma o contexto do Pense e responda da página anterior, apresentando um valor abaixo do nível do mar, considerado como zero.

Sugerimos observar que a distância entre 0 e 4 é igual à distância entre 0 e - 4, ou seja, 4 unidades.

Para aprofundar

O artigo a seguir trata de conceitos que envolvem o conjunto dos números inteiros.

• GONÇALVES, Kleber Ramos; BITTAR, Marilena. O bloco do saber do conjunto dos inteiros relativos. E ducação Matemática Pesquisa, São Paulo, v. 21, n. 5, p. 455-468, 2019. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index. php/emp/article/view/45592/ pdf_1. Acesso em: 30 jun. 2022.

23 23
O zero. -1 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 e 14
DAE
Marcel Borges

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento das habilidades

EF07MA03 e EF07MA04

Para trabalhar o conceito de números opostos ou simétricos, sugerimos explorar a simetria existente na reta numérica. Peça aos estudantes que, com o auxílio de uma régua, construam a reta numérica em uma tira de papel, deixando a mesma distância entre os números. A seguir, mostre que, se dobrarem o papel na origem, ou seja, no ponto marcado pelo zero, os pontos representados pelos números opostos se sobrepõem. Por exemplo, -3 e +3 coincidem, assim como -4 e +4, -1 e +1 etc. Assim, evidencia-se que números opostos ou simétricos se encontram à mesma distância do zero.

Viagem no tempo traz informações sobre as primeiras referências a números negativos favorecendo o desenvolvimento da competência geral 1 e da competência específica 1. Faça a leitura coletiva dele. É interessante propor aos estudantes que pesquisem sobre a relação entre a Matemática e o comércio ao longo da história para responder à questão 1 Resolução da questão 2

• 5 - 1 - 3 + 4 = 1 + 4 = 5 4

4 5 kg

• 5 - 2 + 2 - 3 = 5 - 3 = 2 4

4 2 kg

• 5 - 1 - 4 + 1 = 0 + 1 = 1 4

4 1 kg

Números simétricos ou opostos

Em uma reportagem, o jornalista disse: “Ontem a temperatura máxima atingiu 5 graus, e hoje, não passou dos 5 graus abaixo de zero!”. Vamos representar essas duas temperaturas em uma reta numérica.

Os pontos A e B estão à mesma distância da origem O, mas em lados opostos em relação a ela. Neste caso, dizemos que A e B são pontos simétricos. Também dizemos que os números +5 e -5, associados respectivamente aos pontos A e B, são números opostos ou simétricos. Podemos dizer, também, que o simétrico de +5 é -5 e que o simétrico de -5 é +5.

O simétrico de um número inteiro a é -a

Não, porque a distância de +10 até a origem é 10 e a de -100 até a origem é 100.

Os números +10 e -100 são simétricos? Por quê?

O surgimento dos números negativos

Com o início do Renascimento surgiu a expansão comercial, que aumentou a circulação de dinheiro, obrigando os comerciantes a expressarem situações envolvendo lucros e prejuízos. A maneira que eles encontraram de resolver tais situações-problemas consistia no uso dos símbolos + e –. Suponha que um comerciante tenha três sacas de arroz de 10 kg cada em seu armazém. Se ele vendesse 5 Kg de arroz, escreveria o número 5 acompanhado do sinal –; se ele comprasse 7 kg de arroz, escreveria o numeral 7 acompanhado do sinal +. [...]

SILVA, Marcos N. P. O surgimento dos números inteiros. UOL, [s l.], c2022. Mundo Educação. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/o-surgimento-dos-numeros-inteiros.htm. Acesso em: 6 maio 2022.

1. Como você pôde ver, a ideia dos números negativos está associada a questões externas à Matemática, derivadas do comércio. Quais são elas?

A representação de operações de compra e venda, perdas e dívidas.

2. Havia 3 sacos de sal com 5 kg cada um. Veja as transações que o comerciante registrou:

• no primeiro saco: 5 - 1 - 3 + 4;

• no segundo saco: 5 - 2 +2 - 3;

• no terceiro saco: 5 - 1- 4 + 1.

Ao final dessas transações, ele precisa verificar a quantidade que há em cada saco. Qual saco possui mais sal? E qual possui menos sal?

Mais sal: o 1? saco; menos sal: o 3? saco.

24 24 Viagem no tempo
DAE Superstar/Shutterstock.com
0 -5 +5 A BO + 5 -7

Atividades

1 Determine os números que correspondem a cada letra nas retas numéricas e diga quais letras representam números simétricos em relação ao zero.

AD C B a)

a) 20 -2 10

b)

Resolução da atividade 5 a Números inteiros a e bb -4 -3, -2, -1, 0, 1, 2 +3

-8 -7, -6, -5 -4 -12 -11, -10, -9, -8, -7 -6 -45 -44, -43, -42, -41, -40, -39 -38

2 Observe o quadro a seguir.

200-10

Ponto AB C D E

Valor numérico associado -4 -2 -1 3 6

C DB A E c)

C DB A E b) 60 -6

• Trace, no caderno, uma reta numérica e marque os pontos indicados no quadro.

• Na mesma reta, marque os pontos A’, B’, C’, D’ e E’, simétricos dos pontos dados com relação ao ponto O (0).

Resposta no Manual do Professor.

3 Observe a reta numérica.

A G C I E K B H D J F L

Considerando que a distância entre cada ponto da reta numérica é de 1 unidade, que número inteiro pode substituir cada letra, supondo que: Resposta pessoais.

a) E é a origem? b) I é a origem?

4 Escreva o antecessor e o sucessor de cada número abaixo.

Na atividade 6, verifique se os estudantes compreenderam o sentido da palavra "oposto" e se conseguiram escrever corretamente as situações opostas, bem como a relação do número como seu oposto.

Resolução da atividade 7

a) Como o módulo de um número inteiro representa a distância desse número até a origem, o módulo é sempre positivo. Verdadeira.

b) Como a distância correspondente ao número zero até a origem é nula, o módulo de zero é igual a zero. Verdadeira.

a) -18

19 e -17

b) -39 c) 55 d) 8 e) 0 f) 14 g) -1 h) -13 i) +3 j) -21

40

38

5 Reproduza, no caderno, o quadro a seguir e complete-o.

Respostas no Manual do Professor.

a Números inteiros entre a e b b

-4 -3, -2, -1, 0, 1, 2 +3

-8 -4 -12 -6 -45 -38

6 Escreva a situação oposta e os números opostos correspondente. Respostas no Manual do Professor.

a) Ângela chegou 1 hora antes do início do jogo.

Ângela chegou 1 hora depois do início do jogo. +1 hora; -1 hora

b) Indo a pé para a escola, levo 20 minutos a mais do que de bicicleta.

Indo de bicicleta para a escola, levo 20 minutos a menos que à pe. +20 minutos; -20 minutos

c) Ontem perdi 5 reais na rua.

Ontem achei 5 reais na rua. -5 reais; +5 reais

d) Em uma corrida, Gabriel chegou 10 segundos depois de Marcelo.

Em uma corrida, Marcelo chegou 10 segundos antes de Gabriel. +10 segundos; -10 segundos

7 Escreva V para as afirmações verdadeiras e F para as falsas. Justifique suas respostas e apresente-as as colegas.

a) O módulo de um número inteiro é sempre um número positivo.

b) O módulo de zero é igual a zero.

c) O módulo de +8 é maior do que o módulo de -8.

d) Existem dois números inteiros que têm módulo igual a 20.

e) O oposto do número -8 é

(

8).

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA03

Resolução da atividade 1

a) A =-8; B =-10; C = 6; D = 8.

A e D são simétricos.

b) A = 18; B = 24; C =-12; D =-18; E =-30.

A e D são simétricos.

Resolução da atividade 2

E’A

Resolução da atividade 3:

a) A =-4; B =-3; C =-2; D =-1; E = 0; F =+1;

G =+2; H =+3; I =+4; J =+5; K =+6; L =+7

b) A =-8; B =-7; C =-6; D =-5; E =-4; F =-3;

G =-2; H =-1; I = 0; J =+1; K =+2; L =+3

Se notar que os estudantes têm dificuldade em resolver a atividade 4, retome os conceitos de antecessor e sucessor e sugira a eles que busquem o auxílio de retas numéricas.

c) Como I+8| = 8 e I-8I = 8, os módulos são iguais. Falsa.

d) Como I+20I = 20 e I-20I = = 20. Verdadeira.

e) O oposto de -8 é + 8, que é igual a - (-8). Verdadeira.

25 25
-
-
20 -2 10 AD C B a) 200-10 C DB A E b) 60 -6 C DB A E c)
-
1 e 1 13 e 15 -2
0 -14 e -12 2
-
e -
54 e 56 7 e 9 -
e
e 4 -22 e -20
V V F V V -
-30 -
68 -18 18 -12 24
10
8
Faça no caderno
-6 -5 -4 -3 -2 -1 +5 +6 +3 +4 + 10 +2
D’ BCC’ E’ D’ B’ A’
DAE

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA03

Faça a correção coletiva da atividade 8 perguntando aos estudantes se ainda têm alguma dúvida.

Resolução da atividade 9

a) Dia 1: (1, -2) 4 -2 ‘C

Dia 5: (5, 2) 4 2 ‘C

Dia 2: (0, 0) 4 0 ‘C

b) Dia 4: (4, 3) 4 3 ‘C

Dia 6: (6, -3) 4-3 ‘C

c) Dia 1: (1, -2) 4-2 ‘C

Dia 2: (2, 0) 4 0 ‘C

Dia 3: (3, 1) 4 1 ‘C

Dia 5: (5, 2) 4 2 ‘C

Dia 7: (7, 0) 4 2 ‘C

Dia 8: (8, -1) 4 -1 ‘C

Dia 9: (9, -1) 4 -1 ‘C

Faça a leitura coletiva do gráfico, relembrando pares ordenados e ressaltando que há o crescimento e o decrescimento das temperaturas. O item a da atividade 10 sugere que se faça uma pesquisa sobre os tópicos sugeridos. Abra um espaço para que compartilhem os resultados da pesquisa e pergunte as fontes de onde os dados foram retirados.

• Porque os icebergs são formados por água pura, que congela a 0 ‘C ao nível do mar, e a água do mar é salgada, o que faz diminuir a temperatura de congelamento (menor do que 0 ‘C).

• Joga-se sal misturado com areia porque o sal faz diminuir a temperatura de congelamento da água pura e a areia faz aumentar a aderência dos pneus.

8 Escreva usando números negativos e positivos.

a) Uma altitude de 1 200 m acima do nível do mar. +1 200

b) Uma altitude de 500 m abaixo do nível do mar. -500

c) Um crédito de R$ 1.352,00. +1 352

d) Um débito de R$ 275,00. -275

9 Regina reside em uma cidade da América do Norte onde, em muitos períodos do ano, a temperatura fica próxima a 0 °C. Ela registrou a temperatura de 10 dias consecutivos que ela verificou diariamente às 12h.

Temperatura observada durante 10 dias

a) Qual foi a temperatura registrada no dia 1? E no dia 5? E no dia 2?

b) Em que dia a temperatura registrada foi 3 °C? E -3 °C?

Fonte: Dados coletados por Regina. -2 °C, 2 °C e 0 °C Dia 4.

c) Quais temperaturas expressas por números inteiros estão entre -3 °C e 3 °C?

10 Analise as imagens. -2 °C, -1 °C, 0 °C, 1 °C e 2 °C

a) Faça uma pesquisa e descubra por quê: Respostas Manual do Professor.

• os icebergs ficam na fase sólida e a água do mar não?

• em países onde costuma nevar, coloca-se sal nas ruas para ajudar no derretimento do gelo?

b) Escreva as conclusões no caderno e apresente-as aos colegas para troca de ideias e informações.

26 26
Dia 6. Veículo jogando sal na pista.
Alones/Shutterstock.com Krasula/Shutterstock.com 1 3 2 1 0 -1 -2 -3 Te mperatura (°C) Dia 23456789 10 Resposta pessoal. Luca Navarro
Iceberg Representação fora de proporção e cores-fantasia.

Comparando números com sinais

Podemos comparar dois números inteiros usando a reta numérica. Veja o exemplo a seguir.

A temperatura média na Antártida é inferior a -20 ‘C. Já no deserto do Atacama, no Chile, durante o dia a temperatura pode alcançar 45 ‘C. Nesse caso, é fácil identificar qual número é maior.

A temperatura mínima prevista para uma cidade foi de -10 ‘ C, enquanto para outra cidade foi de -14 ‘C. Vamos identificar qual temperatura medida foi a mais baixa.

Observando a reta numérica, podemos concluir que a temperatura mais baixa foi de -14 ‘C.

Observando a reta numérica, responda:

1. Que número fica mais à direita na reta?

• +3 ou -2? +3 • -4 ou -2? -2

2. Compare os seguintes pares de números e escreva qual é o menor.

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento das habilidades

EF07MA03 e EF07MA04

Apresente aos estudantes os exemplos das retas numéricas e explore a comparação entre os números usando a reta como suporte.

Se possível, elaborem coletivamente as conclusões sobre a comparação entre dois números positivos, entre dois números negativos e entre um número positivo e outro negativo.

• +3 e -3 -3 • 0 e -4 -4

-7 e +5 -7 • -12 e -6 -12 Como você explica isso? Resposta pessoal.

Formas de marcar o tempo

De uma maneira geral podemos dizer que um Calendário consiste em um conjunto de unidades de tempo (dias, meses, estações, ano…) organizadas com o propósito de medir e registrar eventos ao longo de “grandes períodos”.

LAS CASAS, Renato. Calendários. In: UFMG. Observatório Astronômico Frei Rosário. Caeté: UFMG, 26 fev. 2002. Disponível em: http://xingu.fisica.ufmg.br:8087/oap/public/pas39.htm. Acesso em: 17 fev. 2022.

Utilizando o calendário cristão, podemos representar os fatos históricos em uma linha do tempo. Nessa linha, o marco zero representa o nascimento de Jesus Cristo. Os fatos ocorridos antes do nascimento de Cristo são indicados por a.C. (antes de Cristo) ou pelo sinal -. Já os fatos ocorridos depois do nascimento são indicados por d.C. (depois de Cristo) ou pelo sinal +. Veja o esquema a seguir.

Para responder às questões do Pense e responda, sugira aos estudantes que os representem na reta numérica e verifiquem a posição que ocupam. Se um número se encontra situado à esquerda de outro, então é menor que esse outro. Por exemplo, comparando -2 com +3, observamos que -2 está à esquerda de +3; portanto, -2 <+3.

-2 +3 0

Leia o texto de Curiosidade coletivamente. Em seguida, pergunte aos estudantes se já viram esse tipo de indicação para algum fato ocorrido. O boxe dialoga com a área de História, favorecendo o desenvolvimento da competência específica 3 Resolução do item a

|-753| + |-78| = 753 + 78 = = 831.

Fonte: GÖÖCK, Roland. Maravilhas do mundo. São Paulo: Círculo do Livro, 1968.

a) Quantos anos se passaram da fundação de Roma até a erupção do vulcão Vesúvio?

b) Os primeiros jogos olímpicos ocorreram na Grécia em 776 a.C. Roma já havia sido fundada? Justifique.

c) Troque ideias com os colegas sobre como você chegou a essa conclusão.

27 27
• +
+1? +7
7 ou
[...]
831 anos
Resposta pessoal. DAE DAE DAE -20 < 45 ou 45 >-20 0 -20 45 +1 +14 0 -1 -10 -14 erupção do Vulcão Vesúvio morte de Alexandre,
morte de Maomé estátua de Zeus em Olímpia jardins suspensos da Babilônia fundação de Roma nascimento de Jesus Cristo -753 -605 -456 078 -323 632
Não, Roma foi fundada depois, pois -776 <-753.
o Grande
Fórmula Produções

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA03 e EF07MA04

Peça aos estudantes que resolvam individualmente as atividades da página e observe quais estratégias eles utilizam.

Se os estudantes tiverem dificuldade para resolver a atividade 1, sugira que localizem os números em uma reta numérica.

Resolução da atividade 2

a) Janeiro, fevereiro, março, novembro e dezembro. A menor temperatura foi registrada em janeiro: - 15 ‘C.

b) Abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro e novembro.

c) Janeiro, fevereiro, março, novembro e dezembro.

As atividades 3, 4 e 5 podem ser resolvidas com o apoio da reta numérica. No entanto, você pode desafiar os estudantes a resolver sem ela, desenvolvendo ainda mais o raciocínio numérico.

Ao resolver a atividade 4, observe se os estudantes estão seguros quanto ao uso dos sinais > e <

Atividades

1 A tabela mostra as temperaturas registradas em algumas cidades em uma noite de Natal. Em qual dessas cidades a temperatura foi a mais baixa nessa noite? Em Paris.

2 O quadro abaixo mostra as temperaturas máxima e mínima registradas na cidade de Montreal, no Canadá, em certo ano. Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez. Mín. (°C) -15 -13 -70712151493 -3 - 10 Máx. (°C) -6 -32111924262521136 -1

Fonte: CLIMA no Canadá: conheça um pouco sobre cada estação do ano. In CULTURA E ESTILO DE VIDA. [S. l.]: 3RA Intercâmbio, 4 jan. 2018. Disponível em: https://3raintercambio.com/clima-no-canada/. Acesso em: 6 maio 2022.

De acordo com os dados do quadro, responda ao que se pede.

a) Quais meses apresentaram temperaturas mínimas negativas em Montreal? Qual foi a menor temperatura registrada nesses meses?

b) Em quais meses a temperatura mínima foi maior que -7 ‘C?

c) Em quais meses a temperatura máxima foi menor que 11 ‘C?

3 Escreva:

a) os cinco primeiros números inteiros maiores que -2;

b) os seis primeiros números inteiros maiores que +3;

c) os quatro primeiros números inteiros maiores que -12;

d) os números inteiros maiores que -8 e menores que 1.

4 Para obter uma sentença verdadeira, substitua o por > ou <

a) 8 12 < b) -7 10 < c) 0 -9 > d) –80 -1 <

5 Observe os números do quadro a seguir. -7 -18 910 -26 -15 -32 23 -4 018

a) Qual é o maior número? E o menor?

b) Escreva os números em ordem crescente.

c) Quais desses números estão entre -20 e 10?

d) Quais desses números são menores que -19?

e) Quais desses números têm valor absoluto maior que 14?

6 Escreva V para as afirmações verdadeiras e F para as falsas. Justifique as respostas com exemplos.

a) Um número inteiro positivo é sempre maior que um número inteiro negativo.

b) Entre 24 e 14 existem exatamente 5 números inteiros.

c) O número zero é maior que qualquer outro número negativo.

d) O maior número inteiro negativo é – 1.

Resolução da atividade 6

a) Na reta numérica, podemos observar que os números negativos estão todos à esquerda dos números positivos e, portanto, são menores que eles. Verdadeira. -3 -2 -1 5 34 102 -4 -3 -2 -1 23 10

b) Escrevendo os números inteiros, temos: 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24. Entre 14 e 24 temos 9 números inteiros. Falsa.

c) Observando a reta numérica, concluímos que a afirmação é verdadeira, pois o número zero está localizado à direita de qualquer número negativo.

d) Na reta numérica, podemos observar que o -1 é o primeiro número à esquerda o zero e, portanto, o maior número inteiro negativo. Verdadeira.

3

2

1 5 34 102

28 28 Temperatura na noite de Natal Cidade Temperatura São Paulo 27 ‘C Paris -3 ‘C Lisboa 0 ‘C
no Manual do Professor. -1, 0, 1, 2 e 3 4, 5, 6, 7, 8 e 9 -11, -10, -9 e -8 -7, -6, -5, -4, -3, -2,-1 e 0 23; -18 910 -18 910 <-4 018 <-32 <-26 <-15 <-7 < 23 -15 e -7 -26, -32, -4 018 e -18 910 15, -26, -32, -4 018, -18 910 e 23 Fonte: Dados fictícios. V V V F Faça no caderno
Respostas
-
-
-
-4 -3 -2 -1
10
23
Ilustrações: Fórmula Produções

7 Qual é o maior número inteiro formado por dois algarismos?

8 Um número é maior que -900 e menor que -800. Nele, o algarismo das unidades é 7 e o algarismo das dezenas é 5. Qual é esse número?

-857

Copie o quebra-cabeça, cuja regra é: completá-lo com números de 1 a 9 considerando que cada número deve aparecer apenas uma vez na horizontal, na vertical e em cada quadrado 3 * 3.

Resposta no Manual do Professor.

Sistema de coordenadas cartesianas

Já vimos que, para representar pontos em um plano, usamos o sistema de coordenadas cartesianas Esse sistema é formado por dois eixos perpendiculares entre si, que se interceptam no marco zero, denominado origem. O eixo horizontal é comumente nomeado de eixo x, e o eixo vertical, de eixo y

Veja abaixo o quadro completo. 751438962

369127584

428596371

532869147

987241653

614375829

146982735

275613498

893754216

Vamos agora. retomar e ampliar o estudo sobre o sistema de coordenadas cartesianas, visto em anos anteriores.

Resolução do Lógico, é lógica! Peça aos estudantes que observem que, na 4a linha de baixo para cima, faltam os números 4, 7 e 8. Como o 7 e o 8 já estão na terceira coluna, no quadradinho do cruzamento da 4a linha com a 3a coluna deve ser colocado o número 4. Da mesma forma, no quadradinho do cruzamento da 4a coluna com a 5a coluna, o número 8 não pode ser colocado. Assim, nesse quadradinho colocamos o número 7. Resta o 8 para ser colocado no quadradinho do cruzamento da 4a linha com a 7a coluna. Continuando com esse raciocínio, colocamos todos os números no quadro.

Agora vamos ampliar esse conceito para números inteiros.

Um ponto P do plano é representado de maneira única nesse sistema de coordenadas.

Traçando retas perpendiculares aos eixos x e y que se cruzam em P, os valores de a e de b dos pontos em que as perpendiculares encontram os eixos são chamados coordenada a ou abscissa a do ponto P e coordenada b ou ordenada b do ponto P. Essas coordenadas são indicadas pelo par ordenado (a, b). Reciprocamente, considerando as coordenadas de um ponto, podemos localizá-lo no plano x0y

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da competência geral 2 e da competência específica 2 Resolução da atividade 7

29
10
menor número de 2 algarismos maior número de 2 algarismos Resolução da atividade 8 CDU 8 57 -900 -857 -800 29
99
99
DAE 0 b a Pa b () y x origem
logico, é logica!
DAE 5 3 2 27 4 8 9 3 3 8 9 87 65 61 3 5 29 6 8 7 2 61 8 1
Ilustrações: Fórmula Produções

Orientações

Comente com os estudantes que o par ordenado indica as coordenadas de um ponto localizado no plano. Ressalte que a ordem em que elas se apresentam é muito importante, sendo o par simbolicamente compreendido por: P (x,y).

Leve os estudantes a observar que o eixo x é uma reta infinita que divide o plano em duas partes, e que o eixo y é uma reta infinita, perpendicular ao eixo x, cortando-o na origem. Dessa forma, o plano é dividido em 4 partes infinitas e iguais, as quais denominamos quadrantes, como mostra a figura a seguir. 2o

Os eixos x e y dividem o plano em quatro regiões denominadas quadrantes, cuja identificação é feita conforme indicados no plano cartesiano a seguir.

O sinal positivo ou negativo da abscissa e da ordenada, varia de acordo com o quadrante.

O termo cartesiano foi dado em homenagem ao filósofo e matemático francês René Descartes (1596-1650), um dos responsáveis pela criação do sistema de eixos e coordenadas para a localização de pontos no plano.

Fonte: FRAZÃO, Dilva. René Descartes – Filósofo e matemático francês. In:E-BIOGRAFIA. [São Paulo], c2020-2022. Disponível em: https://www.ebiografia.com/rene_descartes/. Acesso em: 6 maio 2022.

Observe que:

• no 1o quadrante, a abscissa e a ordenada são positivas (+, +);

• no 2o quadrante, a abscissa é negativa e a ordenada é positiva (, +);

• no 3o quadrante, a abscissa e a ordenada são negativas (, -);

Veja o exemplo.

y

• O par ordenado (2, 3) indica a localização do ponto A dada por 2 no eixo x e 3 no eixo y

• O par ordenado (-5, 4) indica a localização do ponto B dada por -5 no eixo x e 4 no eixo y

• O par ordenado (0, -2) indica a localização do ponto C dada por 0 no eixo x e -2 no eixo y

• O ponto de encontro dos eixos cujo par ordenado é (0, 0) é a origem do sistema de coordenadas cartesianas.

0 y

2o quadrante (x < 0 e y > 0) 1o quadrante (x > 0 e y > 0)

• no 4o quadrante, a abscissa é positiva e a ordenada é negativa (+, -). Curiosidade remete ao fato de o plano ser chamado de cartesiano como homenagem ao matemático René Descartes, o que favorece o desenvolvimento da competência geral 1 e da competência específica 1 Na questão 1 de Pense e responda, espera-se que os estudantes respondam que os pontos não são coincidentes. Se necessário, peça que representem esses pontos no plano cartesiano, como a seguir.

3o quadrante (x < 0 e y < 0) 4o quadrante (x > 0 e y < 0)

1. Observe os pontos correspondentes aos seguintes pares ordenados na figura:

• (4, 5) e (5, 4); • (-3, -4) e (-4, -3). Eles têm a mesma localização no plano cartesiano?

2. O que deve ocorrer com as abscissas (eixo x) e com as ordenadas (eixo y) dos pares de ordenadas (a, b) e (c, d) para que representem o mesmo ponto no plano cartesiano? a = c e b = d

Sendo C (-4, -3) e D (-3, -4), eles não têm a mesma localização.

No item 2, os estudantes devem perceber que as abscissas devem ser iguais e as ordenadas também devem ser iguais, ou seja: a = c e b = d.

Sendo A (4, 5) e B (5, 4), eles não têm a mesma localização.

30 30
Não. DAE 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 -2 -3 -4 -5 -1 -2 -3 -4 -5 x A B C 0
origem -1
x y 2? quadrante 3? quadrante 1? quadrante 4? quadrante DAE
x < 0 e y > 0) 1o quadrante (x > 0 e y > 0)
0 e y < 0) 4o quadrante (x > 0 e y < 0) ax 0 y -1 -2 -3 -4 -5 -6 6 5 4 3 2 1 y -3 -2 -5 -4 -13456 x 1 0 C D A B 2
quadrante (
3o quadrante (x <
ax
-1 -2 -3 -4 -5 -6 6 5 4 3 2 1 y -3 -2 -5 -4 -13456 x 1 0 C D A B 2
Fórmula Produções Fórmula Produções

Atividades Orientações

1 Observe os pontos no plano cartesiano.

Ilustrações:

a) A(4, 3); B(0, 4); C(-6, 3); D(-4, 0); E(-6, -5); F(0, -2); G(7, -3). G; C e E B e E. D. B e F. A e G; E, F e G

a) Escreva os pares ordenados correspondentes aos pontos A, B, C, D, E, F e G

b) Desses pontos, qual tem a maior abscissa? E a menor?

c) Desses pontos, qual tem a maior ordenada? E a menor?

d) Quais dos pontos têm coordenada y igual a zero?

e) Quais dos pontos têm coordenada x igual a zero?

f) Quais dos pontos têm abscissa positiva? E ordenada negativa?

a) A(-9, 0), B(-9, 6) e C(0, 6)

2 Represente, em um sistema cartesiano, os três polígonos com os vértices dados a seguir. Depois responda: Qual é o nome dos polígonos formados?

Triângulo.

b) M(-10, -2), N(-13, -5), P(-5, -5) e Q(-2, -2)

c) S(4, 11), T(4, 4), U(8, 1), V(11, 1), X(14, 4) e Z(14, 11)

3 Dê as coordenadas dos vértices dos polígonos representados a seguir.

10 20 30 40 50 60 70 10 20 30 40 50 60 70 -20 -30 -40 -50 -60 -70 -10 -20 -30 -40 -50 -60 -70 x 0 y -10 J G H E F AB D K I C 5 5 -5 -5 x A D C B F G E 0 y Faça no caderno

4 Represente os pontos A(2, 3), B(8, 3), C(8, 9) e D(2, 9) em um plano cartesiano. Depois, trace o polígono ABCD

b) Calcule o perímetro e a área do polígono formado. Quadrado. P = 24 e A = 36.

a) Que polígono você obteve?

x x

Ilustrações: Fórmula Produções

Resolução da atividade 3

ABCD : A ( - 50, 40), B ( - 30, 40), C(0, 20) e D(-50, 20).

EFGH: E(-30, -30), F(-10, -50); G(40, 0) e H(20, 20).

IJK: I(20, -50), J(60, -20) e K(60, -50).

x

a) Triângulo x x x C B A y y N M P Q T S X U V Z 1 0 0 0 1234567891011121314 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 -1 -2 -3 -4 -5 -6 x y 0 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 12345678910 A B D C -1 -1 -2 -3 -4 -5 -6 -7 -8 -9 -10 -2 -3 -4 -5 -6 -7 -8 -9 -10 -11 -12 -13 b) Paralelogramo x x x C B A y y N M P Q T S X U V Z 1 0 0 0 1234567891011121314 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 -1 -2 -3 -4 -5 -6 x y 0 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 12345678910 A B D C -1 -1 -2 -3 -4 -5 -6 -7 -8 -9 -10 -2 -3 -4 -5 -6 -7 -8 -9 -10 -11 -12 -13 c) Hexágono x x x C B A y y N M P Q T S X U V Z 1 0 0 0 1234567891011121314 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 -1 -2 -3 -4 -5 -6 x y 0 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 12345678910 A B D C -1 -1 -2 -3 -4 -5 -6 -7 -8 -9 -10 -2 -3 -4 -5 -6 -7 -8 -9 -10 -11 -12 -13

b) P = 6 4 = 24 4 24 unidades de comprimento.

31 31
Respostas no Manual do Professor. DAE
Quadrilátero (paralelogramo). Hexágono.
Reproduza na lousa o plano cartesiano da atividade 1 e faça a resolução coletivamente, sempre reforçando os termos abscissa e ordenada. Resolução da atividade 2
C B A y y N M P Q T S X U V Z 1 0 0 0 1234567891011121314 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 -1 -2 -3 -4 -5 -6 x y 0 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 12345678910 A B D C -1 -1 -2 -3 -4 -5 -6 -7 -8 -9 -10 -2 -3 -4 -5 -6 -7 -8 -9 -10 -11 -12 -13
Resolução da atividade 4 a)
A = 6 . 6 = 36 4 36 quadradinhos.

Orientações

Resolução da atividade 5

Analisando os dados do gráfico, temos:

• Lucro:

janeiro: R$ 200,00; fevereiro; R$ 400,00; abril: R$ 500,00 e junho: R$ 600,00.

• Prejuízo:

março: R$ 200,00 e maio: R$ 300,00.

Além de estimular a análise do gráfico retratado, a atividade trabalha os números inteiros e sua representação na reta numérica em posição vertical, e relaciona o conceito de lucro ao sinal positivo, pois indica ganho, e de prejuízo ao sinal negativo, pois revela perda – relações sempre muito utilizadas na resolução de problemas simples do cotidiano.

Resolução da atividade 6

b) 400 + 500 + 200 + 100 + + 100 + 700 + 300 + 200 + + 400 + 100 + 500 = 3 500 4

4 3 500 m = 3,5 km

5 O gráfico abaixo apresenta o demonstrativo financeiro de uma papelaria durante o primeiro semestre de 2022.

a) Em que meses desse semestre a papelaria teve lucro? E em que meses teve prejuízo?

b) Em que mês ocorreu o maior lucro? De quanto foi esse lucro?

Em janeiro, fevereiro, abril e junho ela teve lucro. Em março e maio teve prejuízo. Junho. R$ 600,00.

6 Observe o trajeto que vai do ponto M ao ponto P e sua representação na imagem abaixo.

a) Agora, descreva o trajeto do ponto A ao ponto B indicado abaixo. 4L, 5N, 2O, 1S, 1O, 7N, 3L, 2N, 4O, 1N, 5L

b) Quantos metros têm esse trajeto? E quantos quilômetros?

3 500 m; 3,5 km

c) Desenhe um trajeto em uma folha de papel quadriculado e dê para um colega descrevê-lo, enquanto você descreve o que ele desenhou. Depois, confiram juntos as resoluções.

32 32
Demonstrativo financeiro da papelaria
Ilustrações: DAE DAE P M 2L, 3N, 1O, 1S, 1O, 4N, 3L N N OL B A 100 m 100 m N N OL 700 600 500 400 300 200 100 0 -100 -200 -300 -400 jan. fev abr. jun. mai. mar. Mês Faturamento (R$) Resposta pessoal.
Fonte: Dados fictícios.

Adição e subtração com números inteiros

O funcionário de um mercado foi verificar a massa de cinco pacotes A, B, C, D e E de certo produto. Cada pacote deveria ter exatamente 500 gramas, mas nenhum deles estava com a medida correta. O funcionário anotou a diferença de massa de cada pacote em um quadro:

Diferença de massa +11 -13 -10 +7 -26

Com quantos gramas desse produto estavam os pacotes A e B? Explique como você chegou a essa conclusão. A: 511 g e B: 487 g. Resposta pessoal.

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento das habilidades

EF07MA03 e EF07MA04

Resolução de Para começar

O ponto de partida é 500 g. Então:

A = 500 + 11 = 511 4 g e

B = 500 - 13 = 487 4 487 g.

Para introduzir a adição de números inteiros, sugerimos a representação dos números na reta numérica.

A partir da origem, ou seja, do zero, deslocamos a quantidade indicada na primeira parcela da adição para a direita, se o número for positivo, ou para a esquerda, se o número for negativo. Depois, deslocamos a quantidade de unidades indicada na segunda parcela. O número encontrado será a soma dos números dados, como nos exemplos a seguir.

Adição

Para estudar os processos que envolvem a adição de números inteiros vamos analisar algumas situações.

Neusa e Odair estão jogando dados de um jeito diferente: Em um saquinho há um dado verde, que representa pontos ganhos (pontos positivos), e um dado vermelho, que representa pontos perdidos (pontos negativos). Cada jogador, na sua vez e sem ver a cor, retira um dado do saquinho e o lança sobre a mesa. Observe a pontuação de cada um na primeira rodada.

O saldo de cada jogador é a soma dos pontos obtidos em cada jogada. Podemos representar, na reta numérica, os pontos de Neusa e de Odair na primeira rodada.

Tomamos como ponto de partida a origem e, então, deslocamos os pontos ganhos para o sentido positivo (à direita) e os pontos perdidos para o sentido negativo (à esquerda).

Na pontuação de Odair, como a primeira parcela é negativa, saímos do zero e andamos quatro unidades para a esquerda. Como a segunda parcela também é negativa, andamos mais duas unidades para a esquerda a partir de onde paramos. Chegamos, então, a -6.

Objetivos do capítulo

• Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com números inteiros.

• Reconhecer e aplicar as propriedades da adição.

• Resolver expressões numéricas que envolvam adição e subtração em à

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 1, 2 e 5

Competências específicas 1, 2 e 5 Habilidades EF07MA03, EF07MA04 e EF07MA07

Apresente aos estudantes vários exemplos de adições e induza-os a notar que:

• o resultado da adição de dois números positivos é sempre um número positivo;

• o resultado da adição de dois números negativos é sempre um número negativo;

• o resultado da adição de um número positivo com um número negativo pode ser negativo ou positivo.

33 33
ABCDE
Pacote
Ilustrações:
Shutterstock.com DAE 1 ; rodada Jogador 1? dado 2? dado Saldo Neusa +4 +3 +7 Odair -4 -2 -6 + 10 -1 -2 -3 -4 -4 -2 -5 -6 -7 -8 +2 +3 +4 +3 +4 +6 +7 +8 +5 Neusa Odair
d-e-n-i-s/
• (-2) + (-4) = -6 -4 -2 0 +3 +1 +2 +4 +3 +4 +5 +7 +6 -6 -5 -4 -3 -2 -10 -10 -3 +1 +2 +2 • (+3) + (+5) =+8 -4 -2 0 +3 +1 +2 +4 +3 +4 +5 +7 +6 -6 -5 -4 -3 -2 -10 -10 -3 +1 +2 +2 • (+2) + (-3) =-1 -4 -2 0 +3 +1 +2 +4 +3 +4 +5 +7 +6 -6 -5 -4 -3 -2 -10 -10 -3 +1 +2 +2
Ilustrações: Fórmula Produções

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento das habilidades

EF07MA03 e EF07MA04

Com base nas observações levantadas sobre a soma de dois números inteiros, sugerimos formalizar as regras.

• Para efetuar adição de números inteiros, é necessário observar os sinais dos números.

• Se os números tiverem sinais iguais, deve-se adicioná-los e manter o sinal.

• Se os números tiverem sinais diferentes, deve ser feita a subtração deles (maior módulo –menor módulo), mantendo o sinal do maior número em módulo.

Ao efetuar (-3) + (+2), obtemos como soma -1, pois, como os números têm sinais diferentes, fazemos a subtração entre os módulos dos números (|-3| - |+2| = 1) e atribuímos o sinal do maior em módulo (3), chegando ao resultado 1.

Para facilitar a adição de números inteiros, sugerimos apresentar aos estudantes a regra para a eliminação dos parênteses: os parênteses das parcelas podem ser eliminados mantendo-se os sinais dos números, como nos exemplos a seguir.

(-3) + (+2) =-3 + 2 =-1

(-3) + (-2) =-3 - 2 =-5

(+3) + (+2) =+3 + 2 =+5

(+3) + (-2) =+3 - 2 =+1

No Pense e responda, os estudantes serão conduzidos a fazer análises e comparações entre inteiros. Sugira a utilização da a reta numérica para visualizar as operações propostas. Na questão 2, espera-se que eles respondam que a adição de qualquer número inteiro com zero terá como resultado o próprio número e que a soma de dois números simétricos tem resultado zero. Compartilhe as estratégias utilizadas pelos estudantes.

Para adicionar dois números inteiros de mesmo sinal, adicionamos seus valores absolutos e atribuímos ao resultado o sinal comum a eles.

Na pontuação de Neusa, como a primeira parcela é positiva, partindo do zero, andamos quatro unidades para a direita. Como a segunda parcela também é positiva, andamos mais três unidades para a direita a partir de onde paramos. Chegamos, então, a +7.

Podemos representar assim:

Representação do saldo de Neusa

(+4) + (+3) =+4 + 3 =+7

parcelas soma

Representação do saldo de Odair (-4) + (-2) =-4 - 2 =-6

parcelas soma

Observe na situação anterior que +4 e +3 têm o mesmo sinal e que -4 e -2 também têm o mesmo sinal.

Acompanhe mais essa situação: Imagine que um noticiário afirme que, às 5 horas da manhã, os termômetros marcaram 6 graus abaixo de zero na cidade de São Joaquim, em Santa Catarina, e que, às 10 horas da manhã, a temperatura subiu 4 graus. Como podemos determinar a temperatura em São Joaquim às 10 horas da manhã?

Para calcular o resultado devemos desenvolver a adição:

(-6) + (+4) =-6 + 4 =-2

Na reta numérica, podemos indicar assim:

Para adicionar dois números inteiros de sinais contrários subtraímos seus valores absolutos e atribuímos ao resultado o sinal do número de maior valor absoluto.

Primeiro marcamos o valor -6 na reta e, depois, deslocamos +4 para a direita. Portanto, às 10 horas, a temperatura era de -2 ‘C em São Joaquim.

Observe na situação anterior que -6 e +4 têm sinais contrários. O resultado, -2, tem o sinal do maior valor absoluto, que é 6.

1. Qual é a soma de:

• +11 e 0? +11

• -15 e 0? -15

• -32 e 32? 0

• -8 e 8? 0

2. Que considerações você pode fazer acerca da soma de um número inteiro com zero? E da soma de dois números inteiros simétricos (que estão à mesma distância do zero)? Respostas pessoais.

3. Quando a soma de dois números inteiros de sinais diferentes é positiva?

Quando o sinal do número de maior valor absoluto for positivo.

4. Quando a soma de dois números inteiros de sinais diferentes é negativa?

Quando o sinal do número de maior valor absoluto for negativo.

34 34
DAE 0 -1 -2 -3 -4 -6 -5 -6 +4

Atividades Orientações

1 Considere as informações a seguir.

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA04

• Dado vermelho: pontos perdidos.

• Dado verde: pontos ganhos. Qual é o total de pontos (saldo) em cada jogada?

a)

b)

2 Efetue as operações.

a) (+25) + (+12)

b) (-15) + (-15)

c) d)

c) (+34) + (-20)

d) (+8) + (-50)

3 Observe a temperatura indicada neste termômetro de rua. Luiz Barrionuevo/Shutterstock.com

Termômetro de rua. Quantos graus ele marcará se a temperatura:

a) aumentar 3 ‘C?

4 Que número devemos adicionar a:

a) - 6 para obter 4?

b) -20 para obter -8?

b) diminuir 8 ‘C?

c) diminuir 12 ‘C?

c) 7 para obter -3?

d) 15 para obter 0?

5 Em uma noite de inverno, dois amigos resolveram monitorar a temperatura do lado de fora da casa em que estavam. De hora em hora, eles observavam a temperatura e anotavam em um papel. A primeira anotação foi às 18 horas e o termômetro registrava 8 ‘C. A última anotação foi à meia-noite, quando o termômetro marcava -4 ‘C.

a) Qual foi a variação de temperatura nesse período? 12 ‘C

b) Em média, de quanto foi a queda de temperatura a cada hora? 2 ‘C

c) Considere que, depois da meia-noite, a queda da temperatura se manteve constante e igual à média calculada. Qual seria o registro do termômetro às 2 horas da madrugada? -8 ‘C

Resolução da atividade 1

a) - 4 + 2 = -2

b) - 1 + 6 = 5

c) - 3 + 3 = 0

d) - 4 + 1 = -3

Resolução da atividade 2

a) 25 + 12 = 37

b) - 15 - 15 = -30

c) 34 - 20 = 14

d) 8 - 50 = -42

Resolução da atividade 3

a) 33 + 3 = 36 4 36 °C

b) 33 - 8 = 25 4 25 °C

c) 33 - 12 = 21 4 21 °C

Resolução da atividade 4

a) -6 + ■ = 4

■ = 4 - (-6) ■ = 4 + 6 = 10

b) -20 + ■ =-8

■ =-8 - (-20)

■ =-8 + 20 = 12

c) 7 + ■ =-3

■ =-3 - 7 =-10

d) 15 + ■ = 0

■ = 0 - 15 =-15

Resolução da atividade 5

a) 8 - (-4) = 8 + 4 = 12 4 12 °C

b) 12 : 6 = 2 4 2 °C por hora

c) -4 - (2 2) =-4 - 4 = -8 4

4-8 °C

35 35
-2 -3 0 5 +37 -30 +14 -42 36 ‘C 25 ‘C 21 ‘C +10 +12 -10 -15 Ilustrações: Marcel Borges Faça no caderno

Orientações

As atividades e o conteúdo dessa página contribuem para o desenvolvimento da habilidade EF07MA04

Resolução da atividade 6

... 11, 13, 15, 17, 19, 21, 23, 25, 27, 29,...

10o termo 15o termo 19o termo

Portanto, a = 21 e b = 29.

(a - b) = 29 - 21 = 8, que é múltiplo de 4.

Resolução da atividade 7

a) 300 + ■ = 240

■ = 240 - 300 =-60 4

4-R$ 60,00

Na atividade 8, convide alguns estudantes a compartilhar os problemas que elaboraram, mostrando a resolução na lousa.

Resolução da atividade 9

a) 600 - 670 =-70 4

4-R$ 70,00

b) 600 + 200 = 800 4 R$ 800,00

c) 600 - 600 = 0 4 R$ 0,00

Resolução da atividade 10

Pirâmide da esquerda.

1; linha acima da base:

+8 - 2 =+6 -2 + (-5) =-2 - 5 =-7

2; linha:

+6 + (-7) = -1

Pirâmide da direita.

1; linha acima da base:

-10 + 2 = -8

+2 + (+5) = +2 + 5 = +7

+5 + (-4) = +5 - 4 = +1

2; linha: -8 + 7 =-1

+7 + 1 =+8

3; linha: -1 + 8 =+7

Essa atividade favorece o desenvolvimento da competência específica 2

Resolução da atividade 10

Ao introduzir as Propriedades da adição com números inteiros, relembre aos estudantes essas propriedades no conjunto dos números naturais e, se necessário, faça uma revisão utilizando números naturais.

6 Os números inteiros da sequência (-7, -5, -3, -1, 1, 3, 5, 7, 9, 11, ...) são sucessivamente obtidos de acordo com certa regra. Se a e b são, respectivamente, o décimo quinto e o décimo nono número dessa sequência, então (b – a) é um número:

I. divisível por 3. II. múltiplo de 4. III. múltiplo de 5. Quais das afirmações anteriores são verdadeiras?

7 Antônio depositou R$ 300,00 em sua conta corrente em um banco e seu saldo passou a ser R$ 240,00. Qual era o saldo de Antônio antes do depósito?

8 Elabore um problema envolvendo saldo bancário positivo e negativo. Releia-o para fazer adequações no texto, se necessário, e dê para um colega resolver, enquanto você resolve o problema elaborado por ele.

9 Márcia tem um saldo de R$ 600,00 em sua conta corrente em um banco. Qual será o saldo se ela:

a) retirar R$ 670,00?

b) depositar R$ 200,00?

c) retirar R$ 600,00?

$ 60,00. Resposta pessoal. -R$ 70,00. R$ 800,00. R$ 0,00.

10 Na pilha abaixo, vale a regra: -7 + 2 =-5.

Usando a mesma regra, copie e complete as pilhas a seguir com os números que faltam.

Propriedades da adição

Propriedade comutativa

A ordem das parcelas não altera a soma.

Exemplo: (+8) + (-13) =-5 e (-13) + (+8) =-5.

Propriedade associativa

Associando as parcelas de modos diferentes, a soma não se altera. Exemplo: Vamos fazer a adição (-7) + (-5) + (+15) de duas maneiras.

• Associando as duas primeiras parcelas:

• Associando as duas últimas parcelas:

36 36
-+-++=-++=+ 12 7   5 15   12
3 ()() ()()()    
15
10 75   15   7   10   3 + ()() () () () −+−+ +     =− ++ =+
-5 -7 +2
II
Ilustrações: DAE -1 +7 +6; -7 -1; +8 -8; +7; +1 +2 +5 -4 -10 -2 -5 +8
-R

Elemento neutro

Observe as adições a seguir em que o zero é uma das parcelas.

• (-8) + 0 =-8 • 0 + (+5) =+5 • (-12) + 0 =-12

Em cada uma delas o resultado é igual à outra parcela. Por isso, dizemos que zero é o elemento neutro da adição de números inteiros.

Elemento oposto

Veja agora estas adições:

• (+3) + (-3) = 0

• (-12) + (+12) = 0

• (+1) + (-1) = 0

As parcelas são números inteiros opostos (ou simétricos) e a soma é igual a zero. Essa propriedade é chamada de elemento oposto ou elemento simétrico

O quadro a seguir apresenta, simbolicamente, um resumo das propriedades que acabamos de estudar. As letras a, be c representam números inteiros quaisquer.

Propriedades

comutativa a + b = b + a

associativa (a + b) + c = a + (b + c)

elemento neutro a + 0 = a

elemento oposto a + (-a) = 0

1. Qual é a soma de:

• -3 e 1? -2 • -5 e -6? -11 • 7 e -4? 3

2. A soma de dois números inteiros é negativa. Sabendo que um dos números é negativo, como deve ser o outro número? Como você explica isso?

Respostas no Manual do Professor.

Vamos calcular o valor da expressão: (+18) + (-8) + (-4) + (-10) usando as propriedades da adição.

Dependendo de como utilizamos essas propriedades, alguns cálculos podem se tornar mais simples. Veja os passos a seguir.

1? passo: (+18) + (-8) + (-4) + (-10) =

2? passo: (+10) + (-4) + (-10) =

3? passo: (+10) + (-10) + (-4) =

4? passo: 0 + (-4) =-4

No 1? passo, foi usada a propriedade associativa; no 2? passo, a propriedade comutativa; no 3? passo, a propriedade do elemento oposto; no 4? passo, a propriedade do elemento neutro.

Descreva com palavras cada passo da resolução anterior. Resposta no Manual do Professor.

Orientações

As atividades e o conteúdo dessa página contribuem para o desenvolvimento da habilidade EF07MA04

O item 1 do primeiro Pense e responda traz três exemplos de adições em que pelo menos uma das parcelas é um número negativo. Se o estudante acertar os cálculos, poderá responder facilmente ao item 2, observando que, se uma das parcelas é um número negativo e o resultado também é negativo, há duas possibilidades: 1) a outra parcela também é um número negativo; 2) a outra parcela é um número positivo de módulo menor que o da parcela negativa.

Para efetuar adições com várias parcelas de números inteiros, sugerimos comentar que podemos usar a propriedade associativa, inicialmente adicionando todos os números positivos, obtendo um número positivo; depois, adicionando todos os números negativos, obtendo como resultado um número negativo; e, finalmente, adicionar os dois valores obtidos e atribuir ao resultado o sinal do maior valor em módulo.

Resolução do segundo Pense e responda

1? passo: adicionamos a dezoito menos oito, menos quatro e com menos dez.

2 ? passo: adicionamos dezoito com menos oito obtendo dez, mantendo a posição de menos quatro e menos dez.

3? passo: trocamos de posição o menos dez com menos quatro.

4? passo: adicionamos dez com menos dez obtendo zero, e o adicionamos a menos quatro, obtendo menos quatro.

37 37

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA04. Se achar oportuno, proponha que sejam realizadas em duplas, para que, juntos, encontrem o processo de resolução mais adequado.

Resolução da atividade 1

a) 11 + ■ = 5 + 11

■ = 5 + 11 - 11 = 5

b) ■ + (-30)=-30

■ -30 =-30

■ =-30 + 30 = 0

c) (-22) + ■ = 0

■ = 0 + 22 = 22

d) (-6) + (■) = (-3) +(-6)

■ =-3 - 6 + 6 =- 3

Resolução da atividade 2

a) 5 - 8 + 7 - 2 =

= 5 + 7 - 8 - 2 =

= 12 - 10 = 2

b) - 10 + 30 + 80 - 90 =

= 30 + 80 - 10 - 90 =

= 110 - 100 = 10

Resolução da atividade 3

1; estação: 360

2; estação: 360 + 98 - 37 = 421

3; estação: 421 + 15 - 70 = 366

4; estação: 366 + 118 - 295 = 189

Última: 189 passageiros.

A atividade 4, observe as estratégias utilizadas pelos estudantes e faça uma roda de conversa sobre as escolhas que fizeram e as respectivas justificativas.

Na atividade 5, os estudantes podem resolver por tentativa e erro ou utilizar a operação inversa para chegar ao resultado.

Atividades complementares

Sugerimos aproveitar para explorar conceitos de matemática financeira, como saldo positivo, saldo negativo, lucro, prejuízo, dívida e desconto, associando suas representações aos números inteiros. Peça aos estudantes que providenciem recortes de jornais, revistas, extratos bancários ou qualquer impresso que se refira a esses assuntos. Discuta com eles os conceitos envolvidos e mostre, por exemplo, que o lucro sempre será representado por um número positivo, e o prejuízo sempre será representado por um número negativo.

Em geral, os saldos bancários são representados por números positivos ou negativos, porém não inteiros. Aproveite a oportunidade para observar que os conceitos de número positivo e negativo se estenderão para os outros conjuntos numéricos.

Atividades

1 Qual número devemos substituir pelo para que cada igualdade seja verdadeira?

a) 11 += 5 + 11

b) + (-30) =-30

2 Calcule o valor das expressões.

a) (+5) + (-8) + (+7) + (-2) +2

b) (-10) + (+30) - (-80) + (-90) +10

c) (-22) += 0

d) (-6) + ( ) = (-3) + (-6)

3 Ao sair de uma estação, um trem estava com 360 passageiros. No quadro abaixo, os números escritos com o sinal + indicam a quantidade de passageiros que subiram no trem em cada estação, e os com sinal -, aqueles que desceram.

Estação 1; 2; 3; 4; última

Quantidade de passageiros +360 +98 -37 +15 -70 +118 -295 ?

Quantos passageiros vão descer na última estação?

4 As adições podem ser calculadas de muitas maneiras. A seguir, observe algumas delas.

a) Qual dessas estratégias de cálculo você prefere? Justifique sua escolha. Respostas pessoais.

b) Usando as propriedades da adição, cálculo mental e criatividade, efetue:

Agora, convide um colega e, juntos, verifiquem se as resoluções estão corretas.

5 Em cada item, encontre os números que, adicionados, resultem na soma indicada.

38 38
-58
39; -97 • -34 + 75; +41
180
110 + 20 + 10; +100 •
8
41
12
1; +20 • 140
70
30
40. 0
-
-
-
+
-
-
-
-
-
Soma: -200 -45 -38 -40? -98 -77 b) Soma: -500 -285 -50 -152? -298 -285 c) Soma: -1 000 -240 -310 -180? -440 -510 +5 0 +22 -3 189 passageiros 45 - 29 -4 5 - 9 =-4 20 40 - 20 = 20 16 -29 + 45 -20 - 9 20 16 +40 + 5 -4 -50 + 319 - 150 - 19 100 -200 +300 -50 + 319 - 150 - 19 100 +269 -169 a) -45 - 40 – 38 - 77 =-200 b) -298 - 152 - 50 =-500 c) -510 - 310 - 180 =-1 000 Faça no caderno
a)
Ilustrações: DAE

6 Observe e complete o extrato da movimentação bancária de Nelson.

Extrato bancário

Período: 11/01/2022 – 15/01/2022

Banco: Bom Agência: 0014-5

Nome: Nelson Melo C.c: 0000091-7

Data HistóricoDébito/CréditoSaldo

11/01Taxa extrato -2 reais 200 reais

12/01Pagamento conta de luz -57 reais 143 reais

13/01Crédito salário +1 200 reais1 343 reais

14/01Saque no caixa -300 reais 1 043 reais

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA04

Resolução da atividade 6

a) -2 - 57 - 300 =

=-359 4-R$ 359,00

b) 1 200 + 121 = 1 321 4

4 R$ 1.321,00

c) 200 - 57 + 1 200 - 300 + 121 =

= 1 164 4 R$ 1.164,00

Resolução da atividade 7

Júlio: 120 - 15 + 23 + 13 - 9 =

= 116 4 116 figurinhas.

a) Quanto foi retirado da conta-corrente de Nelson no período de 11/1/2022 a 15/1/2022?

b) Que quantia entrou na conta de Nelson nesse período?

c) Como o saldo final que aparece no extrato foi calculado?

7 Júlio e Cláudia adoram jogar figurinhas. O resultado do jogo, após duas partidas, está no quadro abaixo.

1; partida 2; partida ganhou perdeu ganhou perdeu

Júlio 1523139

Cláudia 12172210

Júlio começou o jogo com 120 figurinhas, e Cláudia com 138. Calcule com quantas figurinhas cada um ficou depois das duas partidas.

Cláudia: 138 + 12 - 17 + 22 -

- 10 = 145 4 145 figurinhas.

Resolução da atividade 8

8 000 - 750 = 7 250

7 250 - ■ = 6 540

■ = 7 250 - 6 540

■ = 710 4 R$ 710,00

Resolução da atividade 9

15/01 Depósito +121 reais1 164 reais Resultado

Júlio: 116 figurinhas; Cláudia: 145 figurinhas. R$ 710,00.

O gráfico associa o resultado positivo ao lucro e o resultado negativo ao prejuízo. São três resultados positivos: 4 + 3 + 6 e dois resultados negativos: 4 + 2.

Total:

8 De uma dívida de R$ 8.000,00, obteve-se um desconto de R$ 750,00 e, em seguida, outro desconto que reduziu a dívida para R$ 6.540,00. Qual foi o valor do segundo desconto?

9 O gráfico mostra os resultados operacionais bimestrais de uma empresa, em milhões de reais, nos cinco primeiros bimestres de 2022.

Nesses cinco bimestres considerados, o resultado operacional foi:

a) lucro de 6 milhões de reais.

b) lucro de 7 milhões de reais.

c) prejuízo de 2 milhões de reais.

Qual das afirmativas acima é verdadeira?

Pode ser mais de uma.

Somente a alternativa b

13 + (-6) =+7 4 7 milhões de reais.

39 39
operacional Fonte: Dados fictícios. 2 4 6 -2 -4 0 Faturamento (milhões de reais) Bimestre 4o 5o 1o 2o 3o
reais
359
1 321 reais
200 - 57 + 1 200 - 300 + 121
DAE

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento das habilidades

EF07MA03 e EF07MA04

Para introduzir a subtração de inteiros, sugerimos fazer uso da representação dessa operação na reta numérica.

Na subtração, a partir do zero, deslocaremos a quantidade indicada:

• para a direita (4), se o número for positivo;

• para a esquerda (4), se o número for negativo.

Subtração

Acompanhe a situação a seguir.

Um jornal publicou o registro da temperatura de duas cidades, A e B, em determinado dia.

Como podemos encontrar a variação de temperatura registrada em cada cidade?

A variação de temperatura, que também chamamos de amplitude térmica, é a diferença entre as temperaturas máxima e mínima, ou seja, devemos efetuar uma subtração. Observe na tabela a seguir as temperaturas registradas nas cidades A e B.

(em ‘C)

Fonte: Dados fictícios.

Vejamos a variação de temperatura na cidade A.

oposto de +5

(+22) - (+5) = (+22) + (-5) =+22 - 5 =+17

Para subtrair dois números, adicionamos ao primeiro número o oposto do segundo.

Representando na reta numérica, temos:

A amplitude térmica na cidade A foi de 17 ‘C. Vejamos, agora, a variação de temperatura na cidade B.

oposto de -3

(+9) - (-3) = (+9) + (+3) =+9 + 3 =+12 Adicionamos ao primeiro número o oposto do segundo. Representando na reta numérica, temos:

40 40
Ilustrações: DAE
Temperatura
Temperatura
Mínima Máxima
registrada Cidade
A5 22 B -3 9
20 46 8 1214 9 16 10 (+9) -(-3)
3 Temperatura (em °C) 20 46 8 1214 1820 17 22 16 10 (+22) -(+5) = -5 Temperatura (em °C)
amplitude
=+
A
térmica na cidade B foi de 12 ‘C.

Como a subtração no conjunto dos números inteiros pode ser transformada em adição, ela pode ser considerada uma única operação chamada adição algébrica, e o resultado é chamado de soma algébrica

1. Após cair 6 °C, a temperatura na cidade atingiu -2 °C. Qual era a temperatura anterior?

4 °C

2. Escolha um dia da semana anterior à realização dessa atividade e busque informações sobre qual foi a amplitude térmica em sua cidade nesse dia. Resposta pessoal.

Atividades

1 Teoricamente, a menor temperatura possível de ser atingida, chamada de zero absoluto, é –273 ‘C. Veja no quadro ao lado as temperaturas mínimas que algumas substâncias atingem no ponto de fusão (PF)

Calcule a diferença entre a temperatura de cada substância em seu ponto de fusão (PF) e o zero absoluto (-273 ‘C).

Amônia: 195; cloro: 171; nitrogênio: 63; oxigênio: 54; hidrogênio: 14.

2 Efetue as operações e represente-as na reta numérica.

a) (+35) - (+20)

b) (+10) - (-40)

15 50

3 Escreva os próximos três números de cada sequência.

a) -100, -80, -60, ...

b) 10, -20, -50, -80, ...

c) -8, -3, 2, 7, 12, ...

4 Observe a figura do painel de um elevador.

c) (-50) - (-70)

d) (+90) - (+90)

Substância PF (‘C) amônia -78 cloro -102

nitrogênio -210

oxigênio -219

hidrogênio -259

Fonte: LIDE, R. D. (ed.). CRC handbook of Chemistry and Physics 87. ed. Boca Raton: CRC Press, 2006.

Ponto de fusão: é a temperatura na qual uma substância sólida se torna líquida.

a) O que indica o botão número 8? E o número -3? 8? andar; 3? subsolo

b) João entrou no elevador no 3? andar. Ele quer ir ao 1? subsolo. Que botão João deve apertar?

-40, -20, 0 -110, -140, -170 17, 22, 27 -1

c) Vanessa entrou no elevador no 2? subsolo e apertou o botão número 7. Quantos andares o elevador deverá subir?

9 andares

5 Analise a subtração a seguir.

856

297-1 6 - 7 = 1 -40 50 - 90 =-40 +600 800 - 200 = 600

559

Efetue conforme o modelo acima.

a) 517 - 259

b) 545 - 478

c) 714 - 566

Orientações

As atividades desta página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA03 e EF07MA04

Sugerimos reforçar a ideia de que tirar uma quantidade negativa é o mesmo que acrescentar essa quantidade.

Proponha exemplos que permitam inferir que subtrair um número negativo de outro número (negativo ou positivo) é o mesmo que somá-lo a esse número.

Resolução Pense e responda

3 - (-8) =+5

Portanto, temos: -8, -3, 2, 7, 12, 17, 22, 27

Resolução da atividade 4 7 - (-2) = 9 4 9? andar

atividade 5

41 41
0
20
258 67 148
Marcel Borges
1. -2 - (-6) =-2 + 6 = 4 4 4 ‘C. b) (+10) - (-40) = 10 + 40 = = 50 35 -(-40) = +40 15 0 50 +10 100 +90 90 0 020 -50 +70 -90 -50 -20 c) (-50) - (-70) =-50 + 70 = = 20 35 35 -(-40) = +40 15 0 50 +10 100 +90 90 0 020 -50 +70 -90 -50 -20 d) (+90) - (+90) = 90 - 90 = = 0 35 35 -(-40) = +40 15 0 50 +10 100 +90 90 0 020 -50 +70 -90 -50 -20 Resolução da atividade 3 a) -80 - (-100) =+20 Portanto, temos: -100, -80, -60, -40, -20, 0 b) -20 - 10 =-30 Portanto, temos: 10, -20, -50, -80, -110, -140, -170 c) -
Resolução da
a) 517 - 2 59 -2 -4 0 +300 258 b) 545 - 4 78 -3 -3 0 +100 67 c) 714 - 5 66 -2 -5 0 +200 148 Resolução da atividade 1 Amônia: -98 - (-273) =-98 + 273 = 195 =4 195 ‘C. Cloro: -102 - (-273) =-102 + 273 = 171 4 171 ‘C. Nitrogênio: -210 - (-273) =-210 + 273 = 63 4 63 ‘C. Hidrogênio: -259 - (-273) =-257 + 273 = 14 4 14 ‘C. Resolução da atividade 2 a) (+35) - (+20) = 35 - 20 = 15 35 35 -(-40) = +40 15 0 +10 -20 Ilustrações: Fórmula Produções

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA03 e EF07MA04

Resolução da atividade 6

a) 25 - (- 40) = 25 + 40 =

= 65 4 65 km

b) 220 - (-54) = 220 + 54 =

= 274 4 274 km

Resolução da atividade 7

Calculando jogo a jogo:

Austrália: -1 +1 +3 =+3.

Brasil: +3 -1 +1 =+3.

Itália: +1 +5 -1 =+5.

Jamaica: -5 -3 -3 =-11.

Se possível, proponha uma roda de conversa sobre mulheres nos esportes e peça aos estudantes que pesquisem sobre mulheres que se destacam em diferentes mobilidades atualmente.

Resolução da atividade 8

a) 1 hora: Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e grande parte do Amazonas.

2 horas: Acre e extremo oeste do Amazonas.

3 horas: Não há, exceto quando em vigor o horário de verão.

b) A resposta dependerá do estado em que o estudante mora.

c) Em Londres será 02h00min, pois, com base no texto, temos:

• Recife: 23 h

• Tóquio:11 h

• Montreal: 22 h

• Moscou: 5 h

• Cairo: 4 h

• Alasca: 18 h

• Londres: 2 h

6 Observe a localização de Ari (no ponto A) e a de Bia (no ponto B).

A distância entre eles pode ser calculada pela subtração:

(+8) - (-3) = (+8) + (+3) = 8 + 3 = 11 Portanto, a distância entre eles é de 11 m. Calcule, a seguir, a distância entre os motociclistas. Em cada item, eles estão em uma mesma estrada retilínea.

a)

b)

7 O saldo de gols de um time é o número de gols marcados menos o número de gols sofridos em certo número de jogos. Dê o saldo de gols de cada seleção do grupo C na fase 1 da Copa do Mundo Feminina de Futebol de 2019, na França.

Brasil: 3, Austrália: 3, Itália: 5; Jamaica: -11.

Grupo C

Austrália 1 * 2 Itália

Brasil 3 * 0 Jamaica

Austrália 3 * 2 Brasil

Jamaica 0 * 5 Itália

Jamaica 1 * 4 Austrália

Itália 0 * 1 Brasil

8 Considere as informações a seguir.

• Tóquio está a 12 horas a mais que Recife.

• Moscou está a 7 horas a mais que Montreal.

• Montreal está a 13 horas a menos que Tóquio e a 6 horas a menos que o Cairo.

• O Alasca está a 10 horas a menos que o Cairo e a 8 horas a menos que Londres.

a) Faça uma pesquisa para saber os estados brasileiros que, por causa do fuso horário em relação à Brasília, têm:

• 1 hora a menos; • 2 horas a menos; • 3 horas a menos.

b) Busque informações sobre o estado em que você mora. Qual é a situação do seu estado de acordo com o fuso horário em relação a Brasília?

c) Quando em Recife for 23h00min do dia 11 de setembro de 2023, que dia e que horas será em Londres? Use as informações iniciais da atividade para calcular.

• Como você explica isso? Troque ideias com os colegas e com o professor.

42 42
25 km 220 km -40 km -54 km 0 0 25 km 220 km 40 km -54 km 0 0 a) 65 km b) 274 km
Loic Venance/AFP
10 -1 -2 -3 -42 34 67 91 08 5 AB Distância
Seleção brasileira de futebol durante a Copa Feminina da França em 2019.
Ilustrações: Wanderson Souza
(m)
Respostas no Manual do Professor.

9 Em um quadrado mágico, a soma dos números de cada linha, de cada coluna e de cada diagonal é sempre a mesma. Essa soma é chamada de soma mágica. Reproduza os quadrados mágicos abaixo e complete-os com os números que faltam, sabendo que:

a) a soma mágica é 0 (zero);

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA04

b) a soma mágica é 10. -2 1154 -9 93

Resolução da atividade 9

a) Quadro com soma mágica zero. -3 4 -1 20 -2 1 -43

b) Quadro com soma mágica dez. -2 -8 1154 -9 10 93 -3 1482 -4 -10

-6

-10

-130 e 130 -3 2; 0; -2 -8 10; -3 14; 2; -4 1; -5; 13 6

7 1 -5 -6 13 0 -1 -7 12 6

10 A distância entre dois números inteiros na reta numérica é 260 unidades de comprimento. Quais são esses números, sabendo que são opostos?

11 Qual é a diferença de altitude entre um ponto com 1 250 m acima do nível do mar e um ponto, no fundo do mar, de profundidade 180 m?

1 430 m -4; 3

12 Reproduza, no caderno, o quadro a seguir. Depois, descubra a regra e escreva os números que faltam.

-9 -15 -21

3 -15 -27

13 Expresse o resultado com um número inteiro.

a) Uma dívida de R$ 60,00 e outra de R$ 30,00 é equivalente a quantos reais de dívida? R$ 90,00.

b) Tenho R$ 700,00 no banco e emiti um cheque de R$ 800,00. Qual será meu saldo quando esse cheque for descontado? -R$ 100,00.

c) Tenho três dívidas iguais de R$ 40,00. Qual é a minha dívida total? -R$ 120,00.

Resolução da atividade 10 -130 0 +130

130 260 130

DAE

Resolução da atividade 12

cd -3 -3 -3 -3

3 -3 -9 -15 -21 -27 -3 -15 -39 -75 -123 -3 -21 -75 -189

-3 -27

-123 -287 -963

b) 700 - 800 = - 100 4

4-R$ 100,00

c) - 40 - 40 - 40 = - 120 4

4-R$ 120,00

d) -5 - 7 = -12 4-12 metros

43 43
4
1
-1
8
7
0
-1 -7 12
-3
3
3
3
3 -3
-
-
-
-
-
-3 -21 -3
d) Um mergulhador estava a 5 metros abaixo do nível do mar e desceu mais 7 metros. Em que profundidade o mergulhador se encontra agora? -12 metros -27 -39; -51 -39; -57; -75 -24; -45; -66; 87
A atividade 9 favorece a competência geral 2
Resolução da atividade 11 1 250 - (-180) = 1 250 + 180 = = 1 430 4 1 430 m
A atividade exige observação e raciocínio lógico. A regra para preencher o quadro é adicionar os dois números da primeira linha com o primeiro número da segunda linha para obter o segundo número da segunda linha.
ab 4 d = a + b + c
-
-387
Resolução da atividade 13
a) - 60 - 30 = -90 4-R$ 90,00

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA04 e EF07MA07 Resolução da atividade 14

Início

Ler os sinais dos dois números inteiros informados

14 Reproduza o fluxograma a seguir, no caderno, e coloque a orientação correta em cada símbolo para que se possa, por meio dele, calcular a soma entre dois números inteiros.

Fim Início

Os sinais são iguais?

Ler os sinais dos dois números inteiros informados

Calcular a soma entre seus valores absolutos

Atribuir a esta diferença o sinal do maior número

Calcular a diferença entre seus valores absolutos

Os sinais são iguais?

Não Sim

Calcular a diferença entre seus valores absolutos

Calcular a soma entre seus valores absolutos

Teste o fluxograma com os números: Respostas pessoais.

Atribuir a esta soma o sinal comum a estes números

a) +7 e +2; b) -5 e -6; c) +8 e -4.

15 Elabore problemas que envolvam a operação de adição com os números a seguir. Respostas pessoais.

a) -9 e 12 b) -21 e -14 c) 50 e -50

Troque com um colega e resolva os problemas que ele elaborou. Depois, juntos, confiram as respostas.

16 Observe a reta numérica representada abaixo.

Atribuir a essa diferença o sinal do número de maior valor absoluto

Atribuir a essa soma o sinal comum a estes números

B xb

O (origem) 0 A x a

Elabore um fluxograma para calcular a distância d entre os pontos A e B, de coordenadas respectivamente iguais a xA e xB Resposta no Manual do Professor.

Fim

a) +9; b) -11; c) +4

Durante a resolução da atividade 15, verifique os problemas elaborados e as respectivas resoluções. Se necessário, faça perguntas para conduzi-los à elaborações adequadas e respostas corretas.

Resolução da atividade 16

Início

Ler os números xA e xB

Calcular d d = |xA| - |xB|

Mostrar d

Fim

A agência de turismo Voe Mais está atendendo a três mulheres: Carina, Ione e Rosângela. Elas têm profissões diferentes e cada uma delas fará uma viagem para um país da Europa: uma irá para a Itália; a outra, para a Inglaterra; e a outra, para Portugal. Siga as pistas e descubra quem é quem e para onde cada uma vai.

Ione é professora e vai para a Itália; Carina é médica e vai para a Inglaterra; Rosângela é secretária e vai para Portugal.

Pistas

• Uma é professora, a outra é médica, e a outra é secretária.

• A professora não vai para a Inglaterra nem para Portugal.

• A médica não se chama Ione nem Rosângela.

• Nem a secretária nem Ione vão para a Inglaterra.

Resolução do Lógico, é lógica!

Se a professora não vai para a Inglaterra nem para Portugal, ela vai para a Itália.

Se a médica não se chama Ione nem Rosângela, ela se chama Carina.

Se a secretária não se chama Ione e a médica também não, então Ione é a professora.

Se Ione é a professora e Carina é a médica, a secretária é Rosângela.

Então, Ione é professora e vai para a Itália; Carina é médica e vai para a Inglaterra; Rosângela é secretária e vai para Portugal.

Essa atividade favorece o desenvolvimento da competência específica 2

44 44 logico, logica!
DAE DAE Não Sim
DAE DAE

Soma algébrica utilizando a calculadora

Veja o fluxograma para efetuar (-58) + (-34) usando dois tipos diferentes de calculadora:

Calculadora simples.

Início

Digitar 5 8

Digitar +/-

Digitar +

Digitar 3 4

Digitar +/-

Digitar =

Fim

a) Qual é o resultado dessa expressão? -92

b) Crie um fluxograma para calcular:

• 5 + (-29); 46

• (-13) - (+25). -38

c) Agora, efetue as subtrações a seguir usando uma calculadora.

• (-7) - (-8) 1

• (-25) - (+16) -68

Calculadora científica.

Início

Digitar (

Digitar -

Digitar 5 8

Digitar )

Digitar +

Digitar (

Digitar -

Digitar 3 4

Digitar )

Digitar =

Fim

• (-18) - (-7) - (-56) 45

• (-35) - (-49) 14 •

d) Usando apenas as teclas 1 e 2 e as operações de adição e subtração, faça aparecer, no visor da calculadora, os números a seguir. Explique como chegou aos resultados.

• -34

Orientações

Essas atividades favorecem o desenvolvimento da competência geral 5, da competência específica 5 e da habilidade EF07MA07

O uso da calculadora em sala de aula é uma das tendências no ensino da Matemática que vem ganhando força. Isso porque os educadores a consideram uma ferramenta com potencial para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, uma vez que oferece inúmeras possibilidades para a construção do conhecimento. Com ela, o professor não só se propõe a trabalhar de maneira diferenciada os conteúdos matemáticos como também volta seu olhar para

a necessidade de refletir sobre mudanças curriculares para o ensino da disciplina.

Ao trabalhar as atividades propostas nessa seção, atente-se para a possível necessidade de organizar os estudantes em duplas ou pequenos grupos para que possam compartilhar calculadoras. O ideal seria que todos tivessem acesso tanto a calculadoras simples como a calculadoras científicas. A elaboração do fluxograma poderá variar de acordo com o tipo de calculadora que o estudante usa; cuide para que todos registrem cada modelo de fluxograma construído. Resolução das atividades

a) -92

Digitar 1 3 Digitar 2 5

Digitar +/Digitar =

Digitar -

Fim

Nos itens b e c, verifique se os estudantes estão usando corretamente a calculadora. Peça que confiram as respostas e troquem ideias com os colegas.

45 45
74) 113
68)
(+39) - (-
• (-115) - (+
-(-213) 30
2 065 •
• -253
-
-4 800 Respostas pessoais.
Aeolos/iStockphoto.com Jouke van Keulen/Shutterstock.com DAE DAE
Início Fim Digitar 5 Digitar + Digitar 2 9 Digitar +/Digitar = Início
b) Ilustrações: DAE

Objetivos do capítulo

• Efetuar multiplicações com números inteiros.

• Reconhecer e aplicar as propriedades da multiplicação.

• Efetuar divisões com números inteiros.

• Resolver expressões numéricas que envolvam adição, subtração, multiplicação e divisão em Z

• Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com números inteiros.

• Calcular potências com base inteira e expoente natural.

• Reconhecer e aplicar as propriedades da potenciação.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 3, 4, e 5 Competênciais específicas 1, 2, 3 e 5

Habilidades EF07MA03, EF07MA04, EF07MA05, EF07MA06 e EF07MA07

Foco nos TCTs

• Ciência e Tecnologia

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento das habilidades

EF07MA03 e EF07MA04

Resolução de Para começar

a) Um número adicionado a seu dobro, é igual a três vezes esse número. Logo, três vezes esse úmero é igual a -6. Assim, o número é igual a - 6 dividido por 3, que é igual a -2.

b) Se o número dividido por 5 é igual a -4, então esse número é igual a 5 vezes -4, ou seja, -20. Introduza a multiplicação de números inteiros utilizando a reta numérica, uma vez que é possível pensar a multiplicação como adição de parcelas iguais. É muito importante que os estudantes construam o significado dessas operações, para que tenham condições de inferir as “regras de sinais”. Em geral, quando são simplesmente decoradas, é comum que se faça uso indevido dessas regras.

Multiplicação, divisão e potenciação com números inteiros

Para iniciar o trabalho com multiplicação e divisão de números inteiros, a professora Sílvia propôs dois desafios aos estudantes.

-2; -20

Converse com os colegas e com o professor sobre suas estratégias para resolver esses desafios. Resposta pessoal.

Multiplicação

Vamos analisar algumas situações que envolvem a multiplicação de dois números inteiros.

Multiplicação de números inteiros positivos

O professor Paulo desenhou uma reta numérica no chão da quadra. Em seguida, solicitou a Bárbara que, da origem, ela fizesse 2 deslocamentos de 5 unidades no sentido positivo. Veja:

Podemos escrever deste modo o deslocamento total de Bárbara:

(+5) = (+5) + (+5) =+10

Os números inteiros positivos e o zero podem ser considerados números naturais.

Assim, a multiplicação é (+2) (+5) =+10, equivale a: 2 5 = 10.

46 46
DAE Murilo Moretti Wanderson Souza 10 -1 -2 -3 -42 34 67 91 08 5
2

Multiplicação de números inteiros com sinais diferentes

Depois, o professor Paulo pediu a Caíque que, partindo do zero, fizesse 2 deslocamentos de 5 unidades no sentido oposto ao de Bárbara. Veja:

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA04

Em relação à multiplicação de números positivos, os estudantes devem inferir que o resultado será, também, um número positivo, já que entre os conceitos da multiplicação está a adição de parcelas iguais. Por exemplo:

3 . (+5) = (+5) + (+5) + (+5) = = +15.

O deslocamento total de Caíque pode ser obtido assim:

2 . (–5) = (–5) + (–5) = –10

Portanto, a multiplicação é (+2) . (–5) = 2 . (–5) = –10.

Veja outros exemplos:

• (+4) . (-3) = 4 . (-3) = (-3) + (-3) + (-3) + (-3) =-12

• (+5) . (-6) = 5 . (-6) = (-6) + (-6) + (-6) + (-6) + (-6) =-30

Agora, observe a multiplicação de um número inteiro negativo por um número inteiro positivo.

(-2) (+8) =-(+2) (+8) =-(+16) =-16

2 -16

Observe que usamos a noção de oposto ou simétrico ao substituir (-2) por -(+2) e ao substituir -(+16) por -16.

Multiplicação de números inteiros negativos

Quando os fatores da multiplicação são números inteiros negativos, podemos usar a noção de oposto para chegar ao resultado. Veja:

(-3) (-7) =-(+3) (-7) =-(-21) =+21

3 +21

Outro exemplo:

• (-1) (-34) =-(+1) (-34) =-(-34) =+34

A multiplicação envolvendo números inteiros negativos pode ser explorada observando-se regularidades, como no quadro a seguir.

Dados dois números inteiros diferentes de zero:

A cada redução de uma unidade no primeiro fator da multiplicação, o produto sofre um acréscimo de 7 unidades.

• o produto deles será positivo se os números tiverem o mesmo sinal;

• o produto deles será negativo se os números tiverem sinais contrários.

O mesmo pode ser inferido em relação à multiplicação de um número positivo por um negativo. Na base dessa operação, está a adição de parcelas iguais. Portanto, ao adicionar parcelas negativas, o resultado será um número negativo. Observe:

3 . (–5) = (–5) + (–5) + (–5) = = –15.

Sobre a multiplicação de um número negativo por um positivo, podemos recorrer às regularidades em um quadro de multiplicação, como o apresentado a seguir, em que uma sequência de números positivos e negativos é multiplicada por +4.

A multiplicação de dois números negativos pode ser explicada por meio da ideia de opost o de um número inteiro. Por exemplo, na multiplicação (–4) (–5), podemos considerar -4 como o oposto de +4:

-4 =- (+4).

Assim, teremos:

(–4) . (–5) =- (+ 4) . (–5) = =- (–20) =+20.

47 47
Multiplicação (+3) (-7)(+2) (-7)(+1) (-7)0 (-7)(-1) (-7)(-2) (-7)(-3) (-7) Produto -21 -14 -70 +7 +14 +21 + 7 + 7 + 7 + 7 + 7 + 7
DAE Wanderson Souza -7 -8 -9 -10 -1 -2 -3 -4 -5 -6 01 34 2
-
-
x +4 +3 +12 +2 +8 +1 +4 00 -1 -4 -2 -8 -3 -12 -4 -4 -4 -4 -4 -4

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA04

Para responder às questões do Pense e responda, para o item a, os estudantes devem apenas quantificar os fatores negativos em cada item: 1; 3, 2 e 4. No item b, devem seguir a orientação: o produto será positivo, se os números tiverem o mesmo sinal. Será negativo, se os produtos tiverem sinais contrários. Exemplo: (+3) . (+3) =+9 (+9) (-4) =-36

Peça aos estudantes que compartilhem as explicações do item c na multiplicação dos números inteiros também que verifiquem as propriedades comutativa, associativa e elemento neutro, bem como, na adição, verifiquem a propriedade do elemento nulo e a propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição. Utilizamos essas propriedades, muitas vezes, sem nos darmos conta disso. Sugerimos a apresentação das propriedades aos estudantes e a observação da utilização prática delas. A propriedade comutativa garante que, em uma multiplicação, a ordem dos fatores não altera o produto. Ou seja, na multiplicação, podemos trocar os fatores de posição, mas o resultado da operação será o mesmo.

A propriedade do elemento neutro garante que existe um número que, ao ser multiplicado por qualquer outro número inteiro, não o altera. No caso, o elemento neutro da multiplicação é o 1, ou +1.

A propriedade associativa garante que, quando multiplicamos três ou mais fatores, podemos associar de várias formas esses números para resolver a operação da multiplicação, e o resultado será sempre o mesmo.

• A propriedade do elemento nulo garante que, sempre que multiplicarmos qualquer número inteiro pelo elemento nulo, o resultado será zero. Portanto, o elemento nulo é o número zero. É muito importante ressaltar o fato de que todo número multiplicado por zero é igual a zero, o que será muito utilizado na resolução de equações pela fatoração.

1. Observe as multitplicações e o sinal do produto obtido.

• (+3) (+3) (-4) =-36

• (-1) (-1) (-1) (+1) =-1

• (-2) . (-2) . (+2) =+8

• (-3) (-3) (-3) (-3) (+3)

a) Quantos fatores negativos tem cada uma dessas multiplicações?

b) Investigue o que acontece com o sinal do produto nessas multiplicações.

c) Como você explica isso? Respostas no Manual do Professor.

Propriedades da multiplicação

As propriedades da multiplicação com números naturais também são válidas para os números inteiros.

Propriedade comutativa

A ordem dos fatores não altera o produto.

Propriedade associativa

Associando os fatores de forma diferente, o produto não se altera.

Veja duas maneiras de efetuar

O número 1 é o elemento neutro da multiplicação de números inteiros.

Se um dos fatores da multiplicação for zero o produto é igual zero.

Propriedade distributiva

Exemplo: Vamos resolver a expressão (-3)

A segunda maneira é conhecida como propriedade distributiva. Nesse caso, em relação à adição mas também é válida em relação à subtração.

• A propriedade distributiva garante que para multiplicar um número qualquer pela soma de dois ou mais números entre parênteses, podemos calcular, primeiro, a soma dos números dentro dos parênteses e, depois, multiplicá-la pelo número que está fora dos parênteses. Outra possibilidade é multiplicar o número que está fora dos parênteses por cada uma das parcelas dentro deles e, em seguida, efetuar a soma.

48 48
Exemplos: • (+6) (–4) =-24 e (-4) (+6) =-24 • 0 (-5) = 0 e (-5) 0 = 0
Exemplo:
a multiplicação (-2) . (-4) . (+5). • [(-2) (-4)] (+5) = (+8) (+5) =+40 • (-2) [(-4) (+5)] = (-2) (-20) =+40
neutro
Elemento
Exemplos: • (+8) . (+1) =+8 • (–3) . 1 = –3 • 1 . (+5) =+5
Nulo
Elemento
• (+5) 0 = 0 • +.= 1 2 0( 4) 0      
[(
2)
(+5)] de duas maneiras. (-3) . [(-2) + (+5)] = (-3) . (+3) =-9 • (-3) . [(-2) + (+5)] = (-3) . (-2) + (-3) . (+5) = (+6) + (-15) =-9
-
+
+8 -20 +3
(+3) =+729

Parece não haver vantagem em aplicar essa propriedade nessa situação, mas observe que o caminho inverso dela nos ajuda. Veja: •

Essa propriedade é bastante utilizada nas situações em que letras representam números desconhecidos e quando queremos substituir uma multiplicação por uma adição ou por uma subtração. Por exemplo:

Orientações

O conteúdo e as atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA04

As atividades propostas possibilitam trabalhar o conceito de multiplicação, bem como suas propriedades.

1 100 - 330 - 22 =-1 452

Veja no quadro a seguir um resumo das propriedades que você acabou de estudar. As letras a, b e c representam números inteiros quaisquer.

Propriedades comutativa a . b = b . a associativa (a . b) . c = a . (b . c) elemento neutro a . 1 = a elemento nulo a . 0 = 0 distributiva da multiplicação em relação à adição ou à subtração a (b + c) = a b +

Amplie a atividade do Pense e responda para os estudantes apresentarem mais exemplos com diferentes números.

Sugira a leitura do livro proposto no Assim também se aprende e peça aos estudantes que façam resumos por meio de textos, desenhos ou performance teatral para contar a história. É uma ótima oportunidade para trabalhar as diferentes linguagens, como propõe a competência geral 4

Faça a correção coletiva das atividades 1 a 3 chamando alguns estudantes para resolver as questões na lousa.

Em História de sinais, de Luzia Faraco Ramos (Ática), Milena recebe a visita de um hóspede inesperado durante as férias de verão e, com a ajuda dele, desvenda o mundo dos números inteiros.

Atividades

1 Escreva na forma de adição.

a) 2 . (-4)

b) 5 . (-1)

2 Escreva na forma de produto.

a) (-5) + (-5) + (-5)

b) (+50) + (+50)

5).

Dê um exemplo de propriedade associativa da multiplicação com os números (-2), (-3)

3 Determine:

a) o dobro de -3;

b) o triplo de +6;

c) o quádruplo de -30;

d) o quíntuplo de -7.

49 49
(-4) + (-4) (-1) + (-1) + (-1) + (-1) + (-1) 3 . (-5) 2 . (+50) 2 . (-3) =-6 3 . (+6) =+18 4 . (-30) =-120 5 . (-7) =-35
(-2) + (-3) (+5) = (-3) [(-2) + (+5)] = (-3) (+3) =-9
(-3)
40 + 7) = (-8) (+40) + (-8) (+7) =-320 - 56 =-376
• (-8) (+47) = (-8) (+
47)
(
8) (50 - 3) = (-8) (50) + (-8) (-3) =-400 + 24 =-376
• (-8) (+
=
-
=-
• (+11) . (-132) = (+11) . (-100 - 30 - 2)
a c a (b - c) = a b - a c
e
Exemplo de resposta: [(-2) (-3)] (+5) = (-2) [(-3) (+5)] =+30. Editora Ática Faça no caderno
(+

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA04. Se achar oportuno, proponha a realização das atividades em dupla, para discutirem as formas de resolução.

Resolução da atividade 4

1 ; linha de cima para baixo:

140 : 7 = 20

2; linha: -2 . 4 = -8; -2 . (-5) =

= 8; - 2 . (- 10) = 20 e - 2 . 20 =

=-40

3; linha: -3 4 =-12; -3 (-5) =

= 15;

- 3 (- 10) = 30 e - 3 20 =

=-60

4; linha: 60 : (-10) = -6;

6 . 4 =-24;

6 . (- 5) = 30; e - 6 . 20 =

=-120

5; linha: 7 . 4 = 28; 7 . (- 5) =

=-35 e 7 (-10) =-70

Resolução da atividade 5

a) (-8) ■ = 64

■ = 64 : (-8) =-8

b) ■ 1 = 31 4 ■ = 31

c) ■ . 3 = 3 . (-5)

■ =-15 : 3 =-5

d) ■ . (-4) = 0 4 ■ = 0

Resolução da atividade 6

Sugestões. Há outras possibilidades.

a) [( - 3) ( - 4)] ( - 7) =

= 12 (-7) = -84

b) [(-2) (+4)] [(-1) (+5)] =

= [-8] . [-5] = 40

c) [( + 5) . ( - 8)] . ( + 3) =

= [-40] . (+3) =-120

d) [(+6) . (-3)] . [(-4) . (+2)] =

= [-18] [-8] =+144

Resolução da atividade 7

a) 1; linha acima da base da pirâmide

4 (-3) =-12; (-3) . (-2) =+6

2; linha:

(-16) . (-12) =+192;

(-12) . (+6) =-72.

3; linha:

x = (+192) (-72) =-13 824

b) 1; linha acima da base da pirâmide

8 (-1) -=-8;

2; linha:

y = (-16) . (-8) = 128

Resolução da atividade 8

a) Cada termo, a partir do segundo, é igual ao produto do termo imediatamente anterior por (-2).

2, -4, 8, -16, 32, -64, 128, -256, 512, ...

4 Reproduza o quadro no caderno e complete-o com os números corretos.

5 Qual é o número inteiro que pode substituir cada para que a igualdade seja verdadeira?

a) (-8) . (  ) = 64

b) (  ) . (+1) = 31

c) (  ) . (+3) = (+3) . (-5)

d) (  ) . (-4) = 0

6 Utilizando a propriedade associativa, resolva as multiplicações de duas maneiras.

a) (-3) . (-4) . (-7)

b) (-2) . (+4) . (-1) . (+5)

c) (+5) . (-8) . (+3)

d) (+6) . (-3) . (-4) . (+2)

7 Descubra a regra para obter os números de cada tijolo da pilha abaixo e calcule os valores de x e y a) b)

8 Descubra a regra e determine o nono termo de cada sequência.

a) 2, -4, 8, -16, 32, ...

b) 2, -2, 2, -2, 2, ...

c) -5, -10, -20, -40, -80, ...

d) -5, -15, -45, -135, -405, ...

e) 5, -15, 45, -135, 405, ... f) -

9 Qual é o número inteiro cujo dobro adicionado a -7 é igual a -23?

10 Thaís calculou o valor de (+2) . (-37) . (+5) . (+1) aplicando a propriedade comutativa, seguida da associativa e finalizando com a do elemento neutro. Veja:

b) Cada termo, a partir do segundo, é igual ao produto do termo imediatamente anterior por (-1).

2, -2, 2, -2, 2, -2, 2, -2, 2, ...

c) Cada termo, a partir do segundo, é igual ao produto do termo imediatamente anterior por 2.

-5, -10, -20, -40, -80, -160, -320, -640, -1 280, ...,

d) Cada termo, a partir do segundo, é igual ao produto do termo imediatamente anterior por 3.

-5, -15, -45, -135, -405, -1 215, -3 645, -10 935, -32 805, ...,

e) Cada termo, a partir do segundo, é igual ao produto do termo imediatamente anterior por (-3).

5, -15, 45, -135, 405, -1 215, 3 645, -10 935, 32 805, ...

f) Cada termo, a partir do segundo, é igual ao produto do termo imediatamente anterior por 1.

-3, -3, -3, -3, -3, -3, -3, -3, -3, ...,

Resolução da atividade 9

2 ■ + (-7) =-23 6 2 ■ =-23 + 7

2 ■ =-16 6 ■ =-8

50 50
. 4 -5 -10 -2 -3 60 7 140
3, -3, -3, -3, -3, ...
(+2) . (-37) . (+5) . (+1) = = (+2) . (+5) . (-37) . (+1) = = (+10) . (-37) . (+1) = = (-370) . (+1) = =-370 -8 +31 -5 0 -84 +40 -120 +144 +4 -3 -2 -4 -16 8 -1 -2 -16 x y x =-13 824 +4 -3 -2 -4 -16 8 -1 -2 -16 x y y =+128 512 2 -1 280 -32 805 32 805 -3 -8 elemento neutro Ilustrações: DAE +192; - 72 - 8 -12; +6 propriedade comutativa propriedade associativa 20 -8; 10; 20; -40 -12; 15; 30; -60 -6; -24; 30; -120 28; -35; -70 DAE Ilustrações: DAE
-
-

Agora, calcule do mesmo modo o valor de:

a) (+3) . (-2) . (-4) . (+5);

b) (-1) . (-2) . (-3) . (-4) . (-5) . (-6);

c) (-4) . (-3) . (-2) . (+1) . (-1);

d) (-3) . (+3) . (-2) . (-5) . (-1) . (-3).

11 Veja como Elvira efetua as multiplicações: -7 . (54) =-7 . (50 + 4) =

= (-7) . 50 + (-7) . 4 =-350 - 28 =

=-378

Calcule as operações a seguir, da mesma forma que Elvira.

a) -8 . (+63)

b) -7 . (+94)

c) -3 . 87

d) -9 . 86 e) 34 . (-11)

f) 95 . (-11)

g) 100 . (+200)

h) -7 . (+7)

i) -2 . (-123)

12 Lorenzo pensou em dois números inteiros, adicionou-os e obteve -100. Um dos números é o quádruplo do outro. Em que números Lorenzo pensou?

13 Veja como podemos efetuar a multiplicação ( - 5) * ( - 6) usando uma calculadora que tenha a tecla +/

Orientações

a) Agora, use o mesmo tipo de calculadora para efetuar as operações a seguir.

• (-14) . (-9)

• (-12) . (-7)

b) A tecla de multiplicação de uma calculadora quebrou. Sem utilizar a tecla de multiplicação, como obter os produtos a seguir? Quais são os resultados desses produtos? •

Resolução da

12 Se um número é o quádruplo de outro, adicionando-os obtemos o quíntuplo desse número, logo:

O outro número é:

. (-20) =-80 A atividade 13 sugere trabalhar com calculadora. Observe que esse recurso é ótimo aliado para o ensino e a aprendizagem de conceitos básicos na Matemática. Ele introduz uma metodologia diferenciada, possibilitando ao estudante, maior autonomia para buscar e conferir resultados e compreender os significados de definições. Essa atividade favorece o desenvolvimento da competência geral 5

51 51
Digite Visor 5 +/- 5 6 +/ *-- 6 = 30
• (-14) (-12) • (-3) . (-4) (-35) • 26 . (-8) • 37 . (-16)
• (-8) . (-16) • (-15) (-13)
4
53)
295)
. (-
• 3 . (-
8)
• 2 . (-
315) -120 +720 +24 -270
pessoais. -504 -658 -261 -774 -374 -1 045 20 000 -49 246 -80 e -20 126 84 128 195 168 -420 -208 -592 Adicionando as parcelas. -212 -885 -16 -2 520 Ilustrações: DAE Resolução da atividade 10 a) (+ 3) (- 2) (- 4) (+ 5) = = (-3) (+5) (+3) (-4) = = (-10) (-12) = 120 b) (- 1) . (- 2) . (- 3) . (- 4) . . (- 5) . (- 6) = (- 5) . (- 5) . . (- 3) . (- 4) . (- 6) . (- 1) = = (+10) . (+12) . (+6) = (+10) . (+72) =+720 c) (- 4) (- 3) (- 2) (+ 1) . (-1) = (+12) (-2) (-1) = = (+12) (+2) =+24 d) (- 3) (+ 3) (- 2) (- 5) . . (- 1) . (- 3) = (- 9) . (+ 10) . . (+3) = (-9) . (+30) =-270
• 8 (-
Respostas
atividades
favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA04 Resolução da atividade 11 a) -8 (60 + 3) = -8 60 + + (-8) . 3 =-480 - 240 =-504 b) - 7 . (90 + 4) =- 7 . 90 + + (-7) . 4 =-630 - 28 = -658 c) -3 . (80 + 7) = -3 . 80 + (53) . 7 =-240 - 21 =-261 d) - 9 (80 + 6) =- 9 80 + + (-9) 6 =-720 - 54 =-774 e) 34 (-10 - 1) = 34 (-10) + + 34 (-1) =-340 - 34 =-374 f) 95 . (-10 - 1) = 95 . (-10) + + 95 . (- 1) =- 950 - 95 = =-1 045 g) 100 . (100 + 100) = 100 . 100 + + 100 100 = 1 000 + 1 000 = = 2 000 h) (-7) 7 =-49 i) -2 (-100 - 20 - 3) = (-2) . (-100) + (-2) (-20) + (-2) . . (-3) = = 200 + 40 + 6 = 246
■ =-
6 ■ =-
=-
As
dessa página
atividade
5
100
100 : 5 =
20
4

Orientações

O conteúdo e atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA04

O texto apresenta a ideia de divisão como operação inversa da multiplicação. Sugerimos reforçar essa ideia com outros exemplos, para os estudantes terem condições de inferir que, na divisão, o sinal do quociente será o mesmo que o do produto na multiplicação.

Resolva as atividades coletivamente para trabalhar as divisões.

Na multiplicação ou na divisão, sinais iguais sempre resultam em sinal positivo.

Regra do sinal

Divisão

Já que a divisão é a operação inversa da multiplicação. Por exemplo: que número multiplicado por 2 resulta em -50?

Veja outros exemplos:

(-50) : (+2) =-25, pois (-25) . (+2) =-50

(+50) : (+2) =+25, pois 25 . 2 = 50

(-50) : (-2) =+25, pois (+25) . (-2) =-50

(+50) : (-2) =-25, pois (-25) . (-2) =+50

Observe que as regras de sinais válidas para a multiplicação também são válidas para a divisão. Divisões com números inteiros aparecem com frequência em expressões numéricas. Veja como calculamos o valor da expressão a seguir.

15 + 10 . (+2) - (-48) : (-4)

Efetuamos as multiplicações e as divisões na ordem que aparecem:

15 + 10 . (+2) - (-48) : (-4) =

= 15 + 20 - (+12) =

O valor da expressão é 23.

Na multiplicação ou na divisão, sinais diferentes sempre resultam em sinal negativo.

Regra do sinal

Ao resolver a atividade 1, os estudantes devem perceber que as divisões são realizadas da mesma maneira que com números positivos, apenas se atentando para o uso dos sinais.

Na atividade 2, observe como os estudantes compreenderam o assunto estudado, escrevendo mais exemplos na lousa para serem resolvidos por meio da estratégia de Valentina.

Atividades

1 Efetue.

Eliminamos os parênteses:

15 + 20 - 12 =

Efetuamos a adição e a subtração também na ordem que aparecem:

35 - 12 = 23

Dados dois números inteiros diferentes de

zero:

• se o dividendo e o divisor têm o mesmo sinal, o quociente será positivo;

• se o dividendo e o divisor têm sinais contrários, o quociente será negativo.

2 Veja como Valentina associa uma multiplicação a duas divisões:

52 52
a) (-39) : (13)
c)
d) (1 100) : (220) e) (-216) : (27) f) (-210) : (-21)
b) (285) : (-15)
(-120) : (24)
(-32) : (+8)
4 (
32 (-32) : (-4) =+8
a) (-9) . (+6) =-54 b) (-20) . (-3) =+60 c) (+4) . (-4) =-16 -3 -19 -5 5 -8 10 (-54) : (+6) =-9 e (-54) : (-9) = 6 (+60) : (-20) =-3 e (+60) : (-3) =-20 (-16) : (+4) =-4 e (-16) : (-4) =+4 Faça no caderno
=-
+8) . (-4) =-
Faça como Valentina e associe cada multiplicação a seguir a duas divisões.
(
(-) . (-) = (+) (+) : (+) = (+) (-) : (-) = (+)
(+) (+) =
+)
(
(+) (-) = (-) (-) (+) = (-) (+) : (-) = (-)
-) : (+) = (-)

3 Solucione as charadas.

a) Que número inteiro dividido por -5 tem como resultado +10? -50

b) Que número inteiro dividido por +14 tem como resultado -1? -14

4 Na reta numérica a seguir, a, b, c e d representam números inteiros. -1 cd 01ba DAE

Qual é o sinal do quociente das divisões seguintes?

a) b : a +

b) a : c -

c) b : c -

d) d : c +

5 Calcule o valor das expressões.

a) -40 + (-3) . (+2) + (-12) : (+4) -49

b) 10 + (-7) . (-3) 31

c) (-16) : (-2) - (-3) . (+2) 14

d) 35 + (-20) : (+5) + (+35) : (-7) 26

6 Em uma divisão, o divisor é 32, o quociente, -7, e o resto é -6. Qual é o dividendo? -230

7 Veja esta maneira de efetuar uma divisão:

(-648) : 2 =

= (-600 - 40 - 8) : 2 =

=-600 : 2 - 40 : 2 - 8 : 2 =

=-300 - 20 - 4 =

=-324

Agora, faça igual ou invente outra maneira de efetuar as operações a seguir.

a) (-268) : 2 -134

b) (-396) : 3 -132

c) (-939) : 3 -313

d) (-840) : 4 -210

8 Qual é o valor de cada nas sentenças?

Ilustrações:

a) 45 :=-5 -9

b) (-125) :=-25 5

c) : 16 =-4 -64

d) (-10 +  ) : 2 =-6 -2

9 Fernando pensou em um número inteiro e dividiu-o por 2. Em seguida, adicionou 10 ao resultado e obteve -15. Em que número Fernando pensou no início? -50

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA04

Resolução da atividade 3

a) ■ : (-5) = 10

■ = 10 . (-5) =-50

b) ■ : 14 =-1

■ =-1 14 =-14

Resolução da atividade 4

a = 2; b = 3; c =-2 e d =-3

a) 3 : 2 4 o resultado é positivo.

b) 2 : (-2) 4 o resultado é negativo.

c) 3 : (-2) 4 o resultado é negativo.

d) -2 : (-2) 4 o resultado é positivo.

Resolução da atividade 5

a) -40 - 3 . 2 - 12 : 4 =

=-40 - 6 - 3 =-49

b) 10 - 7 . (-3) = 10 + 21 = 31

c) -16 : (-2) + 3 . 2 = 8 + 6 = 14

d) 35 - 20 : 5 + 35 : (-7) =

= 35 - 4 - 5 = 26

Resolução da atividade 6 ? 32 -6 -7 6 dividendo = (-7) (+32) + (-6) dividendo = (-224) + (-6) dividendo =-230

Resolução da atividade 7

a) (-200 - 60 - 8) : 2 =-100-30 - 4 =-134

b) (-300 - 90 - 6) : 3 =-100- 30 - 2 =-132

c) (-900 - 30 - 9) : 3 =-300 -

- 10 - 3 =-313

d) (-800 - 40) : 4 =-200- 10 =-210

Resolução da atividade 8

a) ■ = 45 : (-5) =-9

b) ■ = -125 : (-25) = 5

c) ■ = -4 . 16 =-64

d) -10 + ■ =-12 ■ =-12 + 10 6 ■ =-2

Para aprofundar

O artigo a seguir trata de formas de trabalhar com problemas que envolvem a multiplicação e a divisão de números inteiros.

• LANDIM, Evanilson; MAIA, Lícia de Souza Leão. Menos com menos é menos ou é mais? Resolução de problemas de multiplicação e divisão de números inteiros na sala de aula. Revista Paranaense de Educação Matemática, Campo Mourão, v. 7, n. 14, p. 88-109, 27 nov. 2020. Disponível em: https://periodicos. unespar.edu.br/index.php/rpem/ article/view/6114/4137. Acesso em: 04 ago. 2022.

53 53
Wanderson Souza
DAE

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA04

Resolução da atividade 10

a) Os números são -5 e 2, pois:

- 5 + 2 =- 3 e - 5 + 2 = =-10.

b) Os números são -7 e 2, pois:

- 7 + 2 =- 5 e - 7 + 2 = =-14.

c) Os números são - 6 e 6, pois: - 6 + 6 = 0 e - 6 .+ 6 = =-36.

Resolução da atividade 11

a) Cada número, a partir do segundo, é igual ao produto do termo imediatamente anterior por (-2). -2, +4, -8, 16, -32, 64, -128, 256, -512, 1 024, ...

b) Cada número, a partir do segundo, é igual ao produto do termo imediatamente anterior por -1.

5, -5, 5, -5, 5, -5, 5, -5, 5, -5,...

c) Cada número, a partir do segundo, é igual ao produto do termo imediatamente anterior por -3.

1, - 3, 9, - 27, 81, - 243, 729, -2 187, 6 561, -19 683, ...

d) Cada número, a partir do segundo, é igual ao produto do termo imediatamente anterior por 5.

2, 10, 50, 250, 1 250, 6 250, 31 250, 156 250, 781 250, 3 906 250,...

e) Cada número, a partir do segundo, é igual ao produto do termo imediatamente anterior por 7.

1, 7, 49, 343, 2 401, 16 807, 117 649, 823 543, 5 764 801, 40 353 607,...

f) Cada número, a partir do segundo, é igual ao quociente do termo imediatamente anterior por 2.

1 024, 512, 256, 128, 64, 32, 16, 8,

4, 2,...

g) Cada número, a partir do segundo, é igual ao quociente do termo imediatamente anterior por 2.

177 147, 59 049, 19 683, 6 561,

2 187, 729, 243, 81, 27, 9,...

Resolução da atividade 12

a) 200 : [- (-3 - 2] = 200 : [3 +

+ 2] = 200 : 5 = 40

b) -7 + [-1 + 10 : (-2)] =-7 +

+ [-1 - 5] =-7 - 6 =-13

c) {25 5 [3 . (2 - 7)]} : 8 = {25- [3 . (- 5)]} : 8 = {25 - [-15]} :

: 8 = {25 + 15} : 8 = 40 : 8 = 5

d) 25 : (- 5) + 3 [-5 - 1] =

=- 5 + 3 [-6] =- 5 - 18 =

=- 23

A resposta à atividade 13 dependerá do resultado da pesquisa. Resolução do Lógico, é logica!

10 Descubra dois números:

a) cuja soma é -3 e cujo produto é -10; -5 e 2

b) cuja soma é -5 e cujo produto é -14; -7 e 2

c) cuja soma é 0 (zero) e cujo produto é -36. +6 e -6

11 Descubra o critério de formação dos números das sequências a seguir e determine o décimo número de cada uma delas.

a) -2, +4, -8, +16, -32, ... 1 024

b) 5, -5, 5, -5, 5, ... -5

c) +1, -3, +9, -27, +81, ... -19 683

d) 2, 10, 50, 250, 1 250, ... 3 906 250

e) 1, 7, 49, 343, 2 401, ... 40 353 607

f) 1 024, 512, 256, 128, ... 2

g) 177 147, 59 049, 19 683, 6 561, ... 9

12 Resolva as expressões.

a) 200 : [-(-9 : 3 - 2)] 40

b) (-2 - 5) + [-1 + 10 : (-4 + 2)] -13

c) {25 - [3 . (2 - 49 : 7)]} : 8 5

d) (38 - 13) : (-5) + 3 . [(-10) : (+2) - (+1)] -23

Para resolver uma expressão, começamos com as operações que estão dentro dos parênteses, depois as que estão dentro dos colchetes e, por fim, as que estão dentro das chaves.

13 Faça uma pesquisa sobre o saldo de gols dos times do Campeonato Brasileiro de Futebol do ano passado. Em seguida, organize o resultado de sua pesquisa em uma tabela. Resposta pessoal.

Observe os alvos ilustrados a seguir e a quantidade de pontos obtida em cada um.

Quantos pontos o último alvo deverá indicar?

Analisando os alvos I e II, verificamos que há uma diferença de um triângulo. Analogamente, podemos verificar a diferença entre as quantidades de pontos, ou seja, - 12 - (-7).

Alvo I:

Alvo II: -7

Logo: = -5 No alvo III, temos 1 e 3 , resultado - 23.

Subtraindo o valor de 1 e dividido o resultado por 3 para encontrar o valor de

-23 - (-5) =- 23 + 5 =-18

-18 : 3 =-6

Para descobrir o valor do , voltamos ao alvo II, por exemplo.

Efetuamos, então:

- 7 - (-5) - (-6) =- 7 + 5 + 6 = 4

4 : 2 = 2

Desse modo, no alvo IV, temos:

=- 6 + 2 =-4

Essa atividade favorece o desenvolvimento da competência específica 2

54 54 logico, logica!
Para Criar alvo I alvo II alvo III alvo IV -12 -7 -23 ? alvo I alvo II alvo III alvo IV -12 -7 -23 ? alvo I alvo II alvo III alvo IV -12 -7 -23 ?
-4 alvo I alvo II alvo III alvo IV -12 -7 -23 ? Ilustrações: DAE
-12
-5
Ilustrações: DAE

Fusos horários e suas implicações

A determinação da hora parte do princípio de que a Terra é uma circunferência perfeita, medindo 360°, e de que a rotação terrestre dura 24 horas. Com isso, conclui-se que esse é o tempo necessário para que todos os meridianos que “cruzam” o planeta passem, num determinado momento, frente ao Sol.

Dividindo-se os 360 graus da esfera terrestre pelas 24 horas de duração do movimento de rotação, resultam 15 graus. Portanto, a cada 15 graus que a Terra gira, passa-se uma hora – e cada uma dessas 24 faixas recebe o nome de fuso horário.

Orientações

Matemática interligada aborda os fusos horários, tema que sugere uma atividade interdisciplinar que envolva Matemática e Geografia, e contribui para o desenvolvimento do Tema Contemporâneo Transversal: Ciência e Tecnologia. Se possível, o professor da área para falar sobre o assunto.

Pergunte aos estudantes se alguém tem parentes ou amigos em outros países e como organizam o horário de comunicação com essas pessoas. Lembre-se também de que mesmo dentro do Brasil há regiões com fusos horários diferentes, motivo pelo qual se toma sempre como referência nacional o horário de Brasília (GMT -3).

MIRANDA, Ângelo Tiago de. Fusos horários: entenda como se determina a hora em cada país. UOL, São Paulo, 27 fev. 2014. UOL Educação - Geografia. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/ fusos-horarios-entenda-como-se-determina-a-hora-em-cada-pais.htm.

em meia hora Linha de mudança de dataPrincipais cidades

55 55
[...]
[...] Thiago Lucas Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 8. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2018. p. 35. Mapa-múndi: fuso-horário 0° 30°N 30°S 60°N 60°S 90°N 90°S 0° 180° 60°O 60°L 120°O 180° 120°L Meridiano de Greenwich (GMT) Equador Trópico de Câncer Círculo Polar Ártico Círculo Polar Antártico Trópico de Capricórnio Is. Aleutas Is. Havaí Is. Galápagos Is. Pitcaim Ilhas Malvinas Is. Maldivas Is. Madeira Is. Canárias Cabo Verde Is. Tonga Is. Fiji 0-2-1+1+2+3+4+5+6+7+8+9 +10+11+12 -3-4-5-6-7-8-9-10-11-12 Brasília Buenos Aires Cidade do México Lima Washington Los Angeles Ottawa Paris Madrid Londres Trípole Moscou Argel Reykjavik Adis Abeba Riad Cairo Luanda Nairóbi Niamei Cidade do Cabo Maputo Dacar Melbourne Jacarta Teerã Manila Bucareste Astana Nova Délhi Vancouver Bogotá Georgetown Seul Tóquio Beijing (Pequim) Nova Yorque Sydney Hong Kong Berlim Horário fracionado
02 5005 000 km 1 : 250 000 000 N S O L
Sonia
Acesso em: 18 mar. 2022.
Vaz
A linha vermelha representa o Meridiano de Greenwich.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA04

Resolução da atividade 1

Nessa atividade, o cálculo deve ser feito considerando que o horário de Brasília é –3 horas em relação a Greenwich. Então, se em Atenas a diferença é de +5 horas em relação a Greenwich, a diferença entre Brasília e Atenas é de 8 horas. Veja duas possibilidades de resolução para a atividade 2

Se em Brasília são 18 horas, em Bogotá são 16 horas. Se o voo durou 3 horas, saiu de Bogotá às 13 horas (16 - 3) no horário local.

Se a viagem demorou 3 horas e o fuso horário é de - 2 horas, temos: 18 - 3 - 2 = 13 4 4 13 horas.

Sugerimos a você que, após a realização da pesquisa solicitada na atividade 3, os estudantes elaborem um texto sobre fusos horários e realizem uma discussão sobre o assunto. Levante questões que envolvam os diferentes horários nas diversas regiões, favorecendo o desenvolvimento da competência geral 3 e da competência específica 1 e da competência específica 3

[...] Uma das faixas tem como centro o Meridiano de Greenwich, que foi adotado como referência [...].

Assim, em um fuso horário, a hora marcada nos relógios será a mesma para todas as localidades e esta hora é chamada de hora oficial

A partir do Meridiano de Greenwich acrescenta-se ou subtrai-se uma hora ao horário de Greenwich (GMT – Greenwich Meridian Time) para cada fuso percorrido, respectivamente quando se vai para leste ou para oeste.

[...]

BRASIL. Ministério da Educação. As aventuras do Geodetetive 5: como viajar e chegar no dia anterior –Guia do Professor. Campinas: Unicamp, [2012]. p. 5 e 7. (Série Matemática na Escola).

1 Brasília está na faixa que corresponde ao meridiano -45°; assim, o Greenwich Meridian Time (GMT) é indicado como GMT -3. Ou seja, quando são 18 horas em Greenwich, em Brasília são 15 horas. Suponha que, neste instante, em Brasília, os relógios marquem 2h da manhã. Que horas estariam marcando os relógios em cada cidade?

Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 8. ed. Rio de Janeiro: IBGE,

2 O fuso horário de Bogotá, na Colômbia, é de - 2 horas em relação a Brasília. Se um voo saiu do aeroporto de Bogotá com destino ao aeroporto de Brasília, a viagem durou 3 horas e o avião aterrissou às 18h, em qual horário esse avião decolou? Às 13h no horário de Bogotá.

3 Faça o que se pede.

a) Pesquise quantos fusos horários existem no Brasil.

b) No local em que você mora, subtraem-se quantas horas em relação ao horário de Greenwich? Resposta no Manual do Professor.

56 56
País/Cidade GMT Rússia/Moscou 3 Romênia/Bucareste 2 Argentina/Buenos Aires -3 Espanha/Madri 1 Peru/Lima -5 Canadá/Vancouver -8 Japão/Tóquio 9 Inglaterra/Londres
0
2019. p. 35.
8h 7h 2h 6h 0h 21h 14h 5h

Potenciação

No estudo dos números naturais, vimos que a potenciação pode ser relacionada a uma multiplicação de fatores iguais. Para o conjunto dos números inteiros, essa ideia permanece válida. Veja alguns exemplos a seguir.

Potência com base positiva Potência com base negativa

• 33 = 3 . 3 . 3 = 27

• 104 = 10 . 10 . 10 . 10 =

Sendo a um número inteiro e n um número inteiro (n > 1), temos: an = a . a . a .. a n vezes Em que: a é a base; n é o expoente; an é a potência.

• Se a base da potência é positiva, o resultado será positivo, qualquer que seja o expoente.

• Se a base da potência é negativa, o resultado será positivo se o expoente for par, e será negativo se o expoente for ímpar.

Veja algumas convenções estabelecidas:

• Se o expoente é 1, a potência é igual à própria base. Exemplos:

(-2)1 =-2 e (-100)1 =-100

• Se o expoente é zero e a base é diferente de zero, a potência é igual a 1. Exemplos:

(-5)0 = 1 e (-3 000)0 = 1

• Se a base é zero e o expoente é positivo e diferente de zero, a potência é igual a zero. Exemplos: 07 = 0 e 02 008 = 0

Agora, observe a resolução da seguinte expressão numérica:

(+4)3 + (-2)4 + (+5)2 - (-1)5

Calculando primeiro as potências, temos:

( + 4)3 + ( - 2)4 + ( + 5)2 - ( - 1)5 = ( + 64) + ( + 16) + ( + 25) - ( - 1) =

=+64 + 16 + 25 + 1 = 106

Portanto, o valor da expressão é 106.

Quanto dá (-1)100 e (-1)2 021? 1 e -1

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA04

Para introduzir a potenciação em Z , é recomendável fazer a revisão dos conceitos de potência, base e expoente, associando a potenciação à multiplicação de fatores iguais.

Proponha o cálculo de várias potências com base positiva e expoente positivo.

Para justificar que todo número elevado a zero é igual a 1, você pode explorar com os estudantes as regularidades dos quadro a seguir.

Podemos observar que 24 : 23 = = 16 : 8 = 2; 23 : 22 = 8 : 4 = 2; 22 : 21 = 4 : 2 = 2.

Assim, 21 : 20 = 2; portanto 20 = 1. Se a base for um número negativo, o pensamento é análogo, como mostra o quadro a seguir:

Ressalte que bases negativas elevadas a expoentes pares têm resultado positivo e, se o expoente for ímpar, a potência será negativa. Esse conceito auxiliará na resolução do Pense e responda . Não importa quantas vezes multipliquemos 1 por ele mesmo, o resultado será sempre 1. No entanto, ao multiplicar -1 por ele mesmo, teremos resultado positivo quando o número de vezes que multiplicamos for par, e resultado negativo quando o número de vezes a multiplicar for ímpar.

57 57
10 000 • (+5)2 = (+5) . (+5) = 25 • (-3)3 = (-3) . (-3) . (-3) = 9 . (-3) =-27 • (-1)4 = (-1) . (-1) . (-1) . (-1) = 1 • (-2)³ = (-2) . (-2) . (-2) = 4 . (-2) =-8
24 16 23 8 22 4 21 2 20 1
(-3)4 81 (-3)3 -27 (-3)2 9 (-3)1 -3 (-3)0 1

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA04

Verifique se os estudantes compreenderam os cálculos de potenciação com bases negativas para resolver as atividades. Caso tenham dúvidas, amplie para trabalhar mais exemplos.

Na atividade 1, observe as estratégias utilizadas pelos estudantes e se estão atribuindo o sinal correto nas operações em que a base é um número negativo.

Resolução da atividade 2

a) Sendo (-7)0 = 1 e (+45)0 = 1, então: (-7)0 = (+45)0

b) Se (-76)1 =-6 e (-1)6 = 1, então: (-6)1 > (-1)6

c) Se (- 2)10 = 1 024 e (+ 4)4 =

= 256, então: (-2)10 > (+4)4

d) Se (-10)4 = 10 000 e (-5)5 =

= 3 125, então: (-10)4 > (+5)5

Resolução da atividade 3

a) (-3)2 : (-9) = (+9) : (-9) = =-1

b) (+5)3 : (-5)2 - (-2)2 (+1)8 = = (+125) : (+25) - (+4) (+1) =

(+5) - (+4) =

Atividades

1 Calcule o que se pede a seguir.

a) (+4)2 16

b) (-8)3 -512

c) (+1)4 1

d) (+100)1 100

e) (-4)2 16

f) (+5)3 125

g) (+10)3 1 000

h) (-9)0 1

2 Compare as potências usando >, < ou =

a) (-7)0 e (+45)0 =

b) (-6)1 e (-1)6 <

3 Calcule o valor das expressões.

a) (-3)2 : (-9) -

As Propriedades da potenciação, facilitam muito as operações entre números que possuem expoentes, sendo muito úteis nas áreas de estudos da Física, da Química e da Biologia, além de serem aplicadas constantemente no trabalho com notações científicas.

i) (+8)3 512

j) (+2)5 32

k) (+6)1 6

l) (+12)0 1

c) (-2)10 e (+4)4 >

d) (-10)4 e (+5)5 >

e) 102 - [(-4)2 - 15 - (-2)3] 77

f) 43 - 83 - 26 : 25 450

g) 38 : 36 - 23 + 52 . 5 - (-32)0 125

h) [(-1)3 . (-1)2 : (-1)] - 1 0

4 Observe, abaixo, o algoritmo da subtração em que alguns algarismos foram substituídos pelas letras A, B, C, D e E

A 80 B 2 - 23 C 4 D

5 E 935

Calcule:

a) os valores de A, B, C, D e E; A = 7, B = 8, C = 1, D = 7 e E = 4

b) (A - B + C - D - E)2 121

Propriedades da potenciação

Vamos estudar algumas propriedades das potências de mesma base.

Multiplicação de potências de mesma base

58 58
1
53)
5)2 - (-2)2 . (+1)8 24
2)3
(-1)5 + (-6)2 : (+6)1 8
b) (+
: (-
c) (-
.
(82 - 23)
d) (23 + 53) -
77
• .== + == + 4   4  4 4 2fatores  4 4   4 3fatores  4 4   4 4   4 2   3  fatores 44 23 23 5       • .== + == + 5   5 5   5 5 3 fatores 5   5 5   5 4 fatores 5   5 5   5 5   5 5 3   4  fatores 55 34 34 7       • -=-=+ =-=+ 33 333 3 fatores 3 1 fator 3333 31  fatores 33 31 31 4 ()()()()()()()()()()() ()       Em uma multiplicação de potências de mesma base, conservamos a base e adicionamos os expoentes.
=
1
14
(2 3 + 5 3 ) - (8 2 - 2 3
= = (8 + 125) - (64 - 8) = = 133 - 56 = 77 e) 102 - [(- 4)2 - 15 - (-2)3] = = 100 - [16 - 1 + 8] = = 100 - 23 = 77 f) 4 3 - 8 3 - 2 6 : 2 5 = = 64 - 512 - 2 = 64 - 514 = =- 450 g) 38 : 36 - 23 + 55 . 5 (-32)0 = = 32 - 23 + 53 - (-9)0 = 9 -
8
125 - 1 = 134 - 9 = 125
- 1)2
- 1)]- 1 = =
: (- 1)]- 1 = =
1)
-1)]-1 = 1 - 1 = 0
c) (-2)3 . (-1)5 + (-6)2 : (+6)1 = = (-8) . (-1) + (+36) : (+6) = = 8 + 6 =
d)
)
-
+
h) [(- 1)3 (
: (
[(- 1) (+ 1)
[(-
: (
Resolução da atividade 4
E
E
a) Do algarismo, temos: 12 - D = 5 6 D = 7 B - 1 - 4 = 3 6 B = 8 10 - C = 9 6 C = 1 8 - 1 -3 =
6
= 4
A - 2 = 5 6 A = 7
D
E
b) (A - B + C -
-
)2 = = (7 - 8 + 1 - 7 - 4)2 = = (-11)2 = 121

Orientações

Qual é o resultado de ax ay az em forma de uma só potência? ax

Divisão de potências de mesma base

Em uma divisão de potências de mesma base, conservamos a base e subtraímos os expoentes.

A divisão de potências de mesma base ajuda a entender o significado das potências de expoente 1 e 0. Veja:

• (-5)3 : (-5)2 = (-125) : (+25) =-5

• (-5)3 : (-5)2 = (-5)3 - 2 = (-5)1

Como os resultados devem ser iguais, concluímos que (-5)1 =-5.

• (+5)2 : (+5)2 = (+25) : (+25) = 1

• (+5)2 : (+5)2 = (+5)2 - 2 = (+5)0

Como os resultados devem ser iguais, concluímos que (+5)0 = 1.

Potência de uma potência

Observe

Qual é o resultado de am : an se a = 1? 1

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade EF07MA04

O texto apresenta as propriedades aplicadas na divisão ou na multiplicação de potências de mesma base e potência de potência.

Mostre aos estudantes que a aplicação das propriedades das potências facilita a resolução de algumas expressões que envolvem potenciação de números inteiros.

Para isso, apresente cálculos cuja resolução dependa dessas propriedades. Por exemplo, para efetuarmos (–5)46 : (-5)43 não é recomendável calcular o valor de (- 5)46 nem de (- 5)43; aplicando a propriedade da divisão de potências de mesma base, teremos:

(-5)46 : (-5)43 = (-5)3 = (-5) . . (-5) . (-5) =-125.

Resolução do primeiro Pense e responda

1n : 1m = 1 : 1 = 1

Resolução do segundo Pense e responda

[23 4 ]5 = [212 ]5 = 260

Qual é o resultado de [(23)4]5 em forma de uma só potência? 260

Note que, para elevar uma potência a um expoente, conserva-se a base e multiplicam-se os expoentes.

59 59
• → = .... = .... =4: 4 4 4 44444 444 444 44 444 4 53 5 3 5fatores 3fatores 11 1 53 2fatores 11 1 2 • ()() () () ()()()() ()() () → -:-===-22 2 2 22 22 22 2 42 4 2 42 2fatores 2 • . ==== 7 77 7 7 7 7 72 401 2 8 33 2 16 6 2 16 12 4 () () ()
as potenciações. =..== (4 ) 444 (4 4) (4 4) (4 4) 4 23 222 3fatores 32 6fatores 6 → =..== 444 (4 4) (4 4) (4 4) 4 222 3fatores 32 6fatores 6 → -=-==55 5( 5) (5)5 (5)5 55 3 2 33 2fatores 23 6fatores 6 ()()() ()()() ()               ⋅→ -=-.-=-.-.-.-.--=55 5( 5) (5)5 (5)5 55 33 2fatores 23 6fatores 6
        ⋅→
()()() ()()() ()
+ y + z

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA04 e EF07MA05

Resolução da atividade 1

a) 63 + 4 = 67

b) (-5)7 + 4 + 2 = (-5)13

c) (-8)2 + 3 + 1 = (-8)6

d) 12 + 3 + 4 + 5 + 6 = 120

Veja outras possibilidades de resposta para a atividade 2

a) 71 . 74

b) 102 . 106; 103 . 105; 104 . 104

c) 141 . 145; 142 . 144

d) ( - 20) 1 ( - 20) 6 ; ( - 20) 3 . (-20)4

Na atividade 3, verifique se os estudantes conseguiram transformar os números apresentados em cada item, em potências de mesma base. Se necessário, retome com eles a decomposição em fatores primos.

Resolução da atividade 4

[(-3)10 (-3)6 3] : (-3)14

Como expoentes de (-3), são número pares, temos:

(-3)10 = 310; (-3)6 = 36 e (-3)14

Atividades

1 Escreva cada produto na forma de uma única potência.

a) (+6)3 . (+6)4

b) (-5)7 . (-5)4 . (-5)2

c) (-8)2 . (-8)3 . (-8)

d) 12 . 13 . 14 . 15 . 16

2 Transforme cada potência a seguir em um produto de potências de bases iguais.

a) 75

b) 108

c) 146

d) (-20)7

3 Escreva cada produto na forma de um produto de potências de bases iguais.

a) 4 . 64

b) 27 . 81

4 Calcule :- 3   3 3   3 10 614 ()() ()

c) 25 . 625

d) 49 . 243

-27

5 Escreva, na forma de uma única potência, cada quociente a seguir.

a) 58 : 54

b) (-10)6 : (-10)4

c) 203 : 203

d) (-11)9 : (-11)8

6 Determine o valor de cada de modo que as igualdades sejam verdadeiras.

a) 5 : 53 = 54

b) (-9)8 : (-9) = (-9)3

c) 15 : 157 = 15

d) 4 : 43 = 1

7 Escreva cada potência de potência em forma de uma única potência.

a) (23)4

b) [(-3)2]5

c) (77)7 d) (103)2

e) [(32)3]4

f) {[(-2)2]2}2

8 Em cada item transforme o respectivo valor em uma potência de uma potência.

a) 210

c)

- 3 = 200

d) (-11)9 - 8 = (-11)1

Resolução da atividade 6

b)

c)

Resolução da atividade 7

a) 23 4 = 212

b) (-3)2 5 = (-3)10

c) 77 7 = 749

d) 103 2 = 106

Resolução da atividade 8

a) (22)5 ou (25)2

b) Outras possibilidades:

[(-5)2]20 ou [(-5)20]2; [(-5)4]10 ou

[(-5)10]4; [(-5)5]8 ou [(-5)8]5

Resolução da atividade 9

Nessa atividade, aplica-se o mesmo

raciocínio da atividade 8, mas recompondo o expoente.

a) 5 ■ = 10 6 ■ = 10 : 5 = 2

b) 10 ■ = 50 6 ■ = 50 : 10= 5

Resolução da atividade 10

a) 103 10 = 103 + 1 = 104

b) 104 103 = 104 + 3 = 107

c) 105 107 = 105 + 7 = 1012

d) 108 1012 = 108 + 12 = 1020

b) (-5)40

9 Qual é o valor do em cada caso, de modo que a igualdade seja verdadeira?

a) 710 = (75)

b) 1050 = (10  )10

10 Converta cada fator em uma potência e escreva o resultado na forma de potência.

a) 1 000 . 10

b) 10 000 . 1 000

c) 100 000 . 10 000 000

d) 100 000 000 . 1 000 000 000 000

11 Calcule o valor das expressões aplicando as propriedades das potências e escreva o resultado na forma de potência.

a)

:

b)

c)

d)

60 60
     
33
(32 . 34)
45]
[44
[(42)3 .
:
+ (43)2]
(62
64
6)
(63
60)
.
.
:
.
(36
34) : (35 : 32) 67 513 86 120 Há outras respostas possíveis. 72 . 73 101 . 107 143 . 143 (-20)5 . (-20)2 22 . 26 33 . 34 52 . 54 72 . 73 54 (-10)2 200 (-11)1 7 5 8 3 212 (-3)10 749 106 324 (-2)8 Há outras respostas possíveis. (22)5 ou (25)2 [(-5)4]10 2 5 104 107 1012 1020 33 41 64 37 Faça no caderno
.
Ilustrações: DAE Resolução da atividade
a) 3 2 + 4 : 33 = 3 6 - 3 = 33 = 9 b) [4 2 3 45] : [44 43 2] = = 46 + 5 : 44 + 6 = 411 : 410 = = 411 - 10 = 41 = 44 c) 62 + 4 + 1 : 63 + 0 = 67 - 3 = 64 = 1 296 d) 36 + 4 : 35 - 2 = 310 - 3 = 37 = 2 187
11
= 314
[310
36
3]
314
[310 + 6 + 1 ] : : 314 = 317 : 314 = 33 = 27
da atividade 5
58
4
54
Então:
.
.
:
=
Resolução
a)
-
=
10)6
10)2
b) (-
- 4 = (-
203
53
54
3
57
a) 5 ■ = 54 .
=
+
=
3 6
( - 9) ■ = ( - 9) 8 : ( - 9)
6 (-9) ■ = (-9)5
151
7
15 ■ = 15 . 157 =
+
= 158
1 4 3
4 0 4
d) 4 ■ =
=
3 = = 40 + 3 = 43

Orientações

Calculando potências utilizando a calculadora

1 Veja como podemos calcular potências de base negativa usando a calculadora. Exemplo: (-3)5

Logo, (-3)5 =-243.

Agora, use a calculadora para calcular:

Em calculadoras cientificas temos as seguintes funções.

2 Agora, observe como podemos utilizar essa funções para calcular potências.

Veja os exemplos.

a) Usando uma calculadora que tenha essas teclas, calcule:

9)5 • (-10)6 • (-30)0 • (-1)200

b) Elabore questões de cálculo com potências. Depois, troque com um colega para que ele resolva as que você elaborou e você resolva as dele.

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA04 e EF07MA06, assim como a competência específica 5 MatemaTIC trabalha o uso da calculadora para o cálculo de potências. Convém alertar os estudantes de que nem todas as calculadoras repetem a última operação sempre que se aciona a tecla =. Em algumas será preciso redigitar o fator todas as vezes. Se necessário, organize os estudantes em grupos para que possam dispor de pelo menos uma calculadora com essa função para realizar a atividade 1 e uma calculadora científica para realizar a atividade 2

As questões elaboradas no item b da atividade 2 podem ser trocadas entre os grupos. Atente-se à formulação das questões e ao uso da terminologia correta. Ao resolver essas questões, podem surgir dificuldades não identificadas anteriormente.

61 61
a) (
4)5
(-7)4 c) (-2)10 d) (-5)7 e) (-10)6 f) (-1)13 -1 024 2 401 1 024 -78 125 1 000 000 -1 - 3 - 3 = 16 4 x 2 = - 8 x y ( 3 2 = ) 9 - 27 81 - 243 * = = = = Teclas Visor Teclas Visor
-
b)
42 4 (-2)3 4 x 2 x 3 x y Calcula o quadrado de x. Calcula o cubo de x. Calcula o número x elevado a y.
52
53 • (-6)2
(-70)3
(-12)4 • (-
25 125 36 -343 20 736 -59 049 1 000 000 1 1
Ilustrações: DAE
Respostas pessoais.
+/-

Objetivos do capítulo

• Entender a radiciação como operação inversa da potenciação.

• Efetuar, quando possível, a radiciação com números inteiros.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 7 e 9

Competências específicas 8

Habilidades EF07MA04

Foco nos TCTs

• Educação Ambiental

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA04

Neste capítulo, estudaremos a radiciação no conjunto dos números inteiros, apresentando como efetuar essas operações, quando possível, nesse conjunto numérico. O objetivo é instrumentalizar os estudantes, de forma prática e didática, para que identifiquem e realizem essa operação com o conjunto dos números inteiros, aplicando, na resolução de problemas, as propriedades da potenciação estudadas no capítulo anterior.

A resposta à questão do Para começar será obtida pelos estudantes após o desenvolvimento do tema. Como 16 deve ser um número memorizado como a multiplicação de 4 por 4, provavelmente os estudantes reconhecerão que a medida do lado do quadrado é 4 metros. Proponha, então, outras medidas de área de quadrado, como 32 m2, por exemplo, de modo que percebam que é necessária uma operação diferente das que já dominam para chegar à medida do lado desse quadrado.

A questão sobre a existência ou não de raiz quadrada de número negativo, apresentada no Pense e responda, pode deixar os estudantes em dúvida. Lembre a eles que, ao multiplicar um número negativo por si mesmo, sempre obtém-se um número positivo, pois, para o produto ser negativo, seria necessário haver um número ímpar de fatores negativos, o que não pode acontecer nesse caso.

Radiciação

Como podemos calcular a medida do lado de um quadrado cuja área é igual a 16 m2? Resposta no Manual do Professor.

Raiz quadrada

Quais são os números inteiros que, elevados ao quadrado, são iguais a 25? Para indicar o número procurado, ou seja, aquele cujo quadrado é 25, usamos a notação:

radical 4 √25 (Lê-se: raiz quadrada de 25)

radicando

√25 = 5, pois 52 = 25

Apesar de (-5)2 = 25 e (+5)2 = 25, temos que a raiz quadrada de um número inteiro positivo é um número positivo.

Se √a = b, então, b2 = a, a l 0 e b > 0

Veja outros exemplos:

• √49 = 7, pois 72 = 49.

• √8 é impossível em Z, pois não existe número inteiro positivo que elevado ao quadrado resulta 8.

• √-100 é impossível em Z, pois não existe número inteiro que elevado ao quadrado resulta -100.

Radiciação é a operação inversa da potenciação.

Existem raízes quadradas de números inteiros negativos? Não.

Para aprofundar

Convém salientar que nem todo número natural inteiro, positivo ou nulo, é quadrado de outro. Por exemplo, não há número natural que, elevado ao quadrado, seja igual a 10. Por isso, dizemos que 10 não é um quadrado perfeito. Os números naturais que são quadrados de outros números naturais são denominados quadrados perfeitos. Veja os números quadrados perfeitos de 0 a 100.

O artigo trata de uma abordagem histórica para o ensino de raiz quadrada.

• CUNHA, Ângela Maria Visgueira; SILVA, JOSÉ Roberto. Elaboração de um material potencialmente significativo: uma abordagem histórica para o ensino de raiz quadrada. Educação em Revista, [s. l.], ed. 3, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/edur/a/yG9fTNxWtRsk8CNT7bps

TVQ/#. Acesso em: 30 jun. 2022.

62 62
16 m2 ? ?
DAE

0 = 02

1 = 12

4 = 22

3 = 32

16 = 42

25 = 52

Quadrados perfeitos

36 = 62

49 = 72

64 = 82

81 = 92

100 = 102

Para verificar rapidamente se um número natural é ou não é um quadrado perfeito, observe o quadro a seguir.

Número 12345678910

Quadrado 149253649647281100

Como no sistema de numeração indo-arábico qualquer número natural deve necessariamente terminar com: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9, podemos concluir que:

Se um número natural tem como algarismos das unidades 2, 3, 7 ou 8, bem como se terminar com um número ímpar (maior que 1) de zeros, então esse número não é um quadrado perfeito.

Portanto, 2 348, 5 000 e 16 902 não são quadrados perfeitos.

Atividades

1 Determine as raízes.

a) 49 b) 100 c) 144 d) 169

2 Calcule o valor da expressão.

:-.+ 64 4   9 144 1

+7 +10 +12 +13 -31

3 Copie o quadro no caderno e complete-o com números inteiros. Caso a raiz não exista, escreva “não existe”.

a 812516 -36

√a 12017

4 A raiz quadrada de um número é 11. Qual é esse número?

5 Calcule o valor da expressão 12 + 16 : 22 – 3 : 25

6 Calcule a raiz quadrada do valor de cada uma das expressões a seguir.

a) 182 + 242

b) 72 + 242

7 Calcule a medida do lado, em centímetros, de um quadrado em que a área é:

a) 81 cm2

b) 361 cm2

8 Quais números abaixo são quadrados perfeitos? Justifique sua resposta.

7 413 9 000 698

Orientações

O conteúdo e as atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA04

Para retomar o conceito de raiz quadrada, peça aos estudantes que relacionem os números quadrados (1, 4, 9, 16, 25, 36, ...), observando que esses números correspondem a áreas de quadrados cujos lados são representados, respectivamente, pelos números: 1, 2, 3, 4, 5, 6, ... Assim, a área de um quadrado de lado 1 será igual a 1; a de lado 2 será igual a 4; a de lado 3 será igual a 9, e assim sucessivamente. A raiz quadrada de um número inteiro é, portanto, o valor que corresponde ao lado do quadrado.

não existe

Os itens a e b da atividade 1 podem ser resolvidos consultando a tabela de Curiosidade. Seguindo a mesma ideia, os estudantes podem arriscar os números seguintes, usando a lógica: “o número que multiplicado por si mesmo resulta em 4 é 2; então, vou testar o 12” (item c); e “o número que multiplicado por si mesmo dá 9 é 3; então, deve ser o 13” (item d). Para ter certeza, eles devem fazer o cálculo. Resolução da atividade 2

64 49 144 1 :-.+=

8 : 2 - 3 . 12 + 1 = 4 - 36 + + 1 =-31

Resolução da atividade 3

a 812516144 0 289 -36

a 954 12 0 17 não existe

Resolução da atividade 4

O número é 121, pois, 112 = 121. Resolução da atividade 5

12 + 16 : 2 2 - 3 25 = 12 + 16 : 4 - 3 5 = = 12 + 4 - 15 = 1

Comente com os estudantes que raízes quadradas e raízes cúbicas devem ser resolvidas em primeiro lugar, junto com as potenciações, na ordem em que aparecem.

Resolução da atividade 6

a) 182 + 242 = 324 + 576 = 900

900 = 30

b) 72 + 242 = 49 + 576 = 625

625 = 25

Resolução da atividade 7

a) 81 = 9 4 9 cm

b) 361 = 19 4 19 cm

c) 12 100 cm2

A noção de quadrado perfeito é importante para o cálculo de uma raiz quadrada. Faça questionamentos variados para trabalhar o tema:

• Porque 81 = 9? Porque 92 = 81.

• Que número natural elevado ao quadrado dá 81? 9

• Que número natural elevado ao quadrado dá 18? O número 18 está entre 16 e 25, ou seja, 18 está entre 42 e 52. Logo, não há número natural que elevado ao quadrado dê 18.

• Podemos dizer que 18 é um quadrado perfeito? Por quê? Não, porque nenhum número natural elevado ao quadrado dá 18.

c) 12100 = 110 4 110 cm

Resolução da atividade 8 Nenhum deles é quadrado perfeito, porque números naturais que terminam em 2, 3, 7 ou 8 ou que têm um número ímpar de zeros no final não são quadrados perfeitos.

63 63
121 30 25 1 9 cm 19 cm 110 cm Respostas no Manual do Professor. Faça no caderno
144; 0; 289 9; 5; 4;

Orientações

Esse jogo favorece o desenvolvimento da competência específica 8

O jogo propõe que cada dupla obtenha o maior resultado possível. Para isso, ao sortear as cartas, os estudantes devem avaliar as diversas possibilidades de combinar os valores usando adição e/ou multiplicação, o que deve aumentar seu domínio sobre o trabalho simultâneo com números positivos e negativos.

Respostas

Maior resultado:

(-10) (-10) (+10) = 1 000;

Menor resultado:

(-10) (+10) (+10) =-1 000. Para o segundo item, há várias possibilidades de resposta.

Deixe os estudantes apresentarem suas composições, explicando como pensaram.

Embaralhando: cartas positivas e negativas

Para começar, junte-se aos colegas e formem um grupo com quatro integrantes. Depois, no grupo, formem duas duplas.

Vocês vão precisar de:

• 1 baralho completo;

Previamente, peça aos estudantes que tragam cartas de baralho para esta atividade.

• 2 lápis pretos.

• 2 quadros, como o mostrado a seguir;

Quadro de anotações

• Decidam, com a turma, quantas rodadas o jogo terá e completem a tabela de anotações com mais linhas, de acordo com a quantidade de rodadas.

• Cada grupo deve retirar do baralho as seguintes cartas: coringas, reis, damas e valetes.

• Decidam (pode ser no par ou ímpar) que dupla iniciará o jogo.

• Um dos integrantes da dupla iniciante deve embaralhar as cartas, e o outro sortear três delas do monte. Os naipes em vermelho representam números negativos; os pretos, números positivos; as cartas AS representam o número 1.

• Depois de sorteadas as três cartas, a dupla deve usar as operações de adição e/ou multiplicação, de modo a encontrar o maior resultado possível. Em seguida, deve preencher a tabela de anotações. Por exemplo, se a dupla sortear as seguintes cartas e usar apenas a operação de adição:

3) + 7 + (-1) = (-4) + 7 = 3

• As cartas sorteadas devem voltar ao monte, e a outra dupla repete o procedimento. O jogo seguirá até que as rodadas terminem.

• Ao final, as duplas devem adicionar os resultados encontrados.

• Vence a dupla que obtiver a maior soma.

Trabalhando juntos

• Qual é o maior resultado que pode ser obtido nesse jogo? E o menor?

Respostas no Manual do Professor.

• Que outras operações poderiam ser feitas com as cartas mostradas no exemplo para que fosse encontrado um número maior?

Exemplo de resposta: (-3) . 7 . (-1) = 21.

• Conversem sobre as possíveis respostas e apresentem as soluções para os demais grupos.

Respostas pessoais.

64 64
Rodada Cartas sorteadas Operações Resultado Módulo
1; 2; Como jogar
(-
Ilustrações: Aleksandr Andrushkiv/Shutterstock.com

Mudanças climáticas

A  temperatura média do planeta Terra aumentou em torno de 0,5 °C nos últimos 100 anos e cientistas estimam que deva aumentar em 4 °C até o final deste século. Quais poderão ser as consequências disso?

O aumento da temperatura média do planeta tende a alterar as condições climáticas (circulação atmosférica, chuvas e secas) provocando mudanças nas diferentes regiões do globo.

• Furacões podem ficar mais frequentes causando destruição!

• Períodos secos mais extremos em alguns locais podem levar à escassez de água, essencial para a vida!

• O derretimento das calotas polares prejudica os animais, como os ursos polares, e aumenta o nível do mar!

• O aumento do nível do mar pode causar enchentes em cidades costeiras e até destruir algumas delas!

• As chuvas mais intensas em outros locais podem causar enchentes que levam tudo o que está pela frente!

• O aparecimento de bactérias mais resistentes e danosas podem causar muitas doenças!

BRASIL. Empresa de Pesquisa Elétrica. Mudanças climáticas e transição energética. [Brasília, DF]: EPE, [20--]. Disponível em: https://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/clima-e-energia. Acesso em: 21 fev. 2022.

Orientações

A seção Matemática Interligada trata de um tema de extrema importância na atualidade: o aquecimento global.

Incentive o debate entre os estudantes sobre as informações levantadas na pesquisa que farão e, pr incipalmente, sobre as propostas para reversão do quadro, o que favorece o desenvolvimento da competência geral 7 e contempla o Tema Contemporâneo Transversal: Educação Ambiental

Observe que, ainda hoje, existem divergências de opiniões sobre o aquecimento global, e ainda há quem defenda que o fenômeno existe, mas que independe da ação humana. Essas ideias podem surgir na pesquisa ou os estudantes podem trazê-las do contexto familiar e social em que vivem. Atente-se para que eventuais divergências sejam tratadas com respeito e tolerância, exercitando a competência geral 9

Se julgar conveniente, convide o professor de Geografia e o de Ciências para um debate conjunto sobre o assunto.

1 Por que a temperatura média da Terra está aumentando? Pesquise para responder.

Porque as atividades humanas estão emitindo para a atmosfera grandes quantidades de gases de efeito estufa (GEE).

2 O que precisamos fazer para combater as mudanças climáticas?

Resposta pessoal.

3 Converse sobre as informações do texto e, em grupo, redijam um texto sintetizando as conclusões. Resposta pessoal.

65 65
Leonid Sorokin/Shutterstock.com Vaclav Volrab/Shutterstock.com
FloridaStock/Shutterstock.com Imagens fora de proporção. Ressecamento da terra. Descongelamento de geleiras. Uma das causas é a emissão de poluentes.

Orientações

A seção Para encerrar contempla testes, inclusive de provas oficiais, para os estudantes ampliarem e enriquecerem seu repertório de questões acerca dos temas desenvolvidos na unidade.

Resolução da atividade 1:

Entre os números 20 e 40, temos:

21 é divisível por 1

22 é divisível por 2

24 é divisível por 4

25 é divisível por 5

31 é divisível por 1

32 é divisível por 2

33 é divisível por 3

35 é divisível por 5

36 é divisível por 6

Portanto, temos 9 números entre

20 e 40 que são divisíveis pelo dígito que aparece no lugar da unidade.

Alternativa e Resolução da atividade 2

Os divisores do número 100 são:

1, 2, 4, 5, 10, 20, 25, 50 e 100.

Sua soma vale:

1 + 2 + 4 + 5 + 10 + 20 + 25 + + 50 + 100 = 217.

Alternativa b Resolução da atividade 3

Fatorando a quantidade de filmes, teremos:

Drama 4 460 = 22 . 5 . 23.

Terror 4 391 = 17 23.

Comédia 4 345 = 3 5 23.

Infantil 4 299 = 13 23.

As quantidades de filmes são números múltiplos de 23, ou seja, o maior múltiplo comum das quatro quantidades é o número 23.

Portanto, o número de caixas é 23.

Em cada caixa teremos:

Drama 4 460 : 23 = 20.

Terror 4 391 : 23 = 17.

Comédia 4 345 : 23 = 15.

Infantil 4 299 : 23 = 13.

Logo, a soma da quantidade mínima de caixas: 23 + 65 = 88.

Alternativa d

Resolução da atividade 4

Do enunciado, temos:

• O ônibus para Ver-o-Peso passa de 15 em 15 minutos, ou seja, passa em:

15, 30, 45, 60, 75, 90, ... minutos.

• O ônibus para a praça Batista

Campos passa de 25 em 25 minutos, ou seja, passa em: 25, 50, 75, 100, ... minutos.

O primeiro encontro ocorrerá em 75 minutos (1h15min) após às 22h30min, ou seja, 23h45min.

Alternativa e

1 (OPRM-PR) O número 36 tem a propriedade que é divisível pelo dígito que aparece no lugar da unidade, pois 36 é divisível por 6. O número 38, por exemplo, não tem essa propriedade. Entre os números de 20 a 40, quantos têm a propriedade explicada? Alternativa e

a) 5

b) 6

c) 7

d) 8

e) 9

2 (OPRM-PR) A soma dos divisores de 100 é: Alternativa b

a) 11

b) 217

c) 221

d) 222

e) 250

3 (CMRJ) A dona de uma locadora, que vai se mudar, precisa embalar todos os filmes de forma segura. Ela deve começar a embalar pelas quatro categorias que possuem a maior quantidade de filmes:

Drama – 460

Terror – 391

Comédia – 345

Infantil – 299

Para organizar o transporte, ela necessita de caixas em que caiba a mesma quantidade de filmes de um só tipo por caixa. Qual a soma da quantidade mínima de caixas que ela deve comprar com a quantidade de filmes que deve caber em cada caixa? Alternativa d

a) 23

b) 46

c) 65

d) 88

e) 176

4 (CMBEL-PA) Em um mesmo ponto, passa um ônibus para o Ver-o-Peso, de 15 em 15 minutos, e um ônibus para a Praça Batista Campos, de 25 em 25 minutos. Levando em conta que os dois ônibus dessas linhas passaram juntos às 22h30min, o próximo momento que eles passarão juntos será às: Alternativa e

a) 22 horas e 45 minutos.

b) 10 horas e 55 minutos.

c) 23 horas e 15 minutos.

d) 11 horas e 30 minutos.

e) 23 horas e 45 minutos.

5 (OBM) Esmeralda foi escrevendo os quadrados dos números inteiros positivos um em seguida ao outro, formando o número 149162536..., e parou quando chegou ao centésimo algarismo. Qual foi o último algarismo que ela escreveu?

9 Alternativa e

6 (IFAL) Resolvendo a expressão numérica {30 - [16 - (3 + 32) / 2] + 22}, encontramos o valor:

a) 12.

b) 15.

c) 18.

d) 20.

Resolução da atividade 5

Os números 12, 22, 32 possuem um algarismo.

Os números 42, 52, ..., 92 possuem dois algarismos.

Os números 102, 112, ..., 312 possuem três algarismos. Assim, ao escrever o quadrado do número 31, o número de algarismos escritos é 1 . 3 + 2 . 6 + 3 . 22 = 81, faltando escrever 19 algarismos. Com os quadrados de 32, 33, 34 e 35, temos mais 16 (4 . 4) algarismos, faltando ainda escrever apenas três algarismos.

Como 362 é 1 296, concluímos que o último algarismo escrito foi o 9.

Resolução da atividade 6

{30 - [16 - (3 + 32) : 2] + 22} = {30 - [ 16 - (3 +

+ 9) : 2] + 4} = {30 - [16 - 12 : 2] + 4} = = {30 - [16 - 6] + 4} = 24.

Alternativa e

66 66
e) 24. Colégio Militar de Belém 2017

Orientações

Resolução da atividade 7

7 Se A = 5 + 7 e B = 2 - 20, então o valor de A + B é: Alternativa d

a) 7.

b) 10.

c) 29.

Ilustrações:

d) -6.

e) -8.

8 Que número deve ser colocado no lugar de cada de modo que a igualdade seja verdadeira?

a) 61 . 6 = 68 7

b) (-3) . (-3)3 . (-3)7 = (-3)12 2

c) 83 . 8 . 89 = 812 0

9 (IFMG) Escreva V ou F, conforme a afirmativa seja verdadeira ou falsa. Alternativa c

( ) 22 + 32 = 25 ( ) 23 . 22 = 25 ( ) (22)3 = 26

A sequência CORRETA é:

a) V - V - V

b) V - V - F

10 Sendo A = 5 + 25 e B = 3 -- 9 () e considerando somente a raiz positiva em cada caso, calcule:

a) A + B; 16

b) A - B; 4

c) A . B; 60

Autoavaliação

Aproveite este momento para avaliar o que você aprendeu nesta unidade.

C Compreendi P Compreendi parcialmente N Ainda não compreendi O

Identifico múltiplos e divisores de números naturais.

Resolvo e elaboro problemas com múltiplos e divisores, máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum por meio de estratégias diversas.

Reconheço, comparo e ordeno números inteiros em diferentes contextos.

Represento pontos no plano utilizando o sistema de coordenadas cartesianas.

Resolvo e elaboro problemas de adição e subtração com números inteiros.

Aplico as propriedades da adição, subtração, multiplicação e divisão para efetuar cálculos.

Resolvo e elaboro problemas de multiplicação e divisão com números inteiros positivos e negativos.

Autoavaliação

A sugestão de autoavaliação apresenta uma rubrica atrelada aos principais objetivos da unidade. Você pode, a seu critério, ampliá-la com conteúdos que tenha retomado ou eventualmente acrescentado. Pode também incluir questões atitudinais, de acordo com as características de sua turma, como: “Trabalhei com autonomia”, “Trabalhei de forma colaborativa”, “Fiz todas as atividades solicitadas”, entre outras.

Com base no retorno da autoavaliação, retome os conteúdos que julgar necessários antes de prosseguir.

A = 5 + 7 = 12

B = 2 - 20 =- 18

A + B = 12 - 18 - 6

Alternativa d Resolução da atividade 8

a) 6■ = 68 : 61 = 68 - 1 = 67

Logo, ■ = 7.

b) (-3)■ (-3)3 + 7 = (-3)12

(-3)■ = (-3)12 : (-3)10 = (-3)2

Logo, ■ = 2.

c) 8■ . 83 + 9 = 812

8■ = 812 : 812 = 812 - 12 = 81

Logo, ■ = 1.

Resolução da atividade 9

• Falsa, pois 22 + 32 = 4 + 9 = 13.

• Verdadeira, pois 23 22 = 23+2 = 25 = 32.

• Verdadeira, pois (22)3 = 22 3 = 26 = 64.

A

= 5 + 25

A

= 10

3 B = 6

B = 3

67 67
F - V - V d) F - V - F
c)
d) A : B; e) B 3 216 = 10 6 5 3
que aprendi CPN
Entendo a potenciação como uma multiplicação de fatores iguais e a radiciação como operação inversa da potenciação. DAE
A
B
Logo,
que: a) A + B
10
6
16 b) A - B = 10 - 6 = 4 c) A . B = 10 . 6 = 60 d) A : B = 10 6 5 3 = e) B3 = 63 = 216
Alternativa c Resolução da atividade 10
= 5 + 5
= 3 - (- 9 )
+
temos
=
+
=

Principais objetivos da unidade

• Compreender variável representada por letra ou símbolo, por meio da relação de dependência entre diferentes grandezas.

• Resolver problemas utilizando expressões algébricas para generalizar e representar situações matemáticas.

• Utilizar simbologia algébrica para identificar regularidades em sequências.

• Identificar sequências recursivas e não recursivas, na Matemática e em outros contextos.

• Identificar uma equação polinomial do 1? grau com uma incógnita.

• Entender incógnita como o termo desconhecido de uma equação.

• Resolver equações polinomiais do 1? grau com uma incógnita utilizando procedimentos construídos com base nas propriedades da igualdade.

• Representar e resolver situações-problema por meio de equações polinomiais do 1? grau com uma incógnita.

Justificativa

Os objetivos desta unidade contribuem para o desenvolvimento da habilidade EF07MA13, quanto à utilização de variável representada por letra ou símbolo, diferenciado-a da ideia de incógnita, da habilidade EF07MA14, no que se refere à classificação de sequências em recursivas e não recursivas, e o reconhecimento de que o conceito de recursão está presente na Matemática e também nas artes e na Literatura; e também da habilidade EF07MA15, quanto à utilização da simbologia algébrica para expressar regularidades de sequências numéricas.

A habilidade EF07MA16 contribui para o reconhecimento e equiv alência de expressões algébricas obtidas para descrever a regularidade de sequências numéricas. A resolução e elaboração de problemas envolvendo grandezas diretamente e inversamente proporcionais, com a utilização de sentenças algébricas para expressar a relação entre elas, contribui para o desenvolvimento da habilidade

EF07MA17. A habilidade EF07MA18 favorece a resolução e elaboração de problemas representados por equações polinomiais de 1o grau.

Pré–requisitos pedagógicos

Para o cumprimento dos objetivos, é esperado que os estudantes:

• resolvam expressões numéricas envolvendo as quatro operações básicas e a potenciação;

• compreendam a relação entre duas expressões matemáticas utilizando símbolos e números por meio da relação de igualdade;

• compreendam o uso da simbologia para expressar situações do dia a dia;

• transformem dados apresentados em linguagem natural para a linguagem matemática.

Avaliação diagnóstica

Verificar o que os estudantes já dominam em relação aos pré-requisitos relacionados aos conteúdos propostos nesta unidade é condição fundamental para favorecer, ao professor, a escolha das estratégias didáticas a serem utilizadas para o trabalho com o conteúdo proposto. Promova, inicialmente, uma roda de conversa e incentive os estudantes a compartilhar o que sabem sobre os pré-requisitos elencados, assim como a realização de atividades escritas, além de resolução e elaboração de problemas e cálculos diversos, favorecendo a resolução por meio de estratégias pessoais. Se necessário, retome os conteúdos propostos, para garantir que todos os estudantes tenham compreendido.

68 68
ermess/Shutterstock.com
Balança de dois pratos.

Orientações

Linguagem algébrica e equação polinomial do 1 ? grau

A balança de dois pratos foi criada no Antigo Egito e sua utilização consistia em colocar em um dos pratos o objeto que se desejava medir e, no outro, massas de valores conhecidos. Quando os dois pratos tinham conteúdos de mesma massa, a balança ficava em equilíbrio.

1. Se a balança estiver em desequilíbrio, o que é necessário fazer para que os pratos fiquem equilibrados?

2. Em sua opinião, por que a balança de dois pratos é usada como um dos símbolos da Justiça?

Nesta unidade, você terá a oportunidade de:

• resolver problemas utilizando expressões algébricas para generalizar e representar situações matemáticas;

• utilizar simbologia algébrica para identificar regularidades em sequências;

• resolver equações do primeiro grau com uma incógnita utilizando procedimentos construídos com base nas propriedades da igualdade.

BNCC na unidade

Principais competências e habilidades trabalhadas na unidade.

Competências gerais 1, 4, 7, 8 e 9

Competências específicas 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 8

Habilidades EF07MA13, EF07MA14, EF07MA15, F06MA16, EF07MA17 e EF07MA18

Foco nos TCTs

• Educação em Direitos Humanos

Esta unidade tem a finalidade de desenvolver o pensamento algébrico, pois é fundamental para que os estudantes elaborem modelos matemáticos para compreensão, representação e análise de relações quantitativas de grandezas com utilização de letras. A partir disso, eles podem construir uma linguagem que seja capaz de estabelecer generalizações para a resolução de problemas com equações, o que possibilita o enfrentamento de problemas matemáticos em seus diversos contextos utilizando a linguagem algébrica.

Sugerimos propostas de situações que podem direcioná-los na construção de conceitos matemáticos, expondo e discutindo suas ideias, levantando hipóteses e apresentando conclusões.

Na questão 1, é esperado que os estudantes entendam que, para deixar os pratos em equilíbrio, é necessário atribuir mais massa ao prato que está mais alto (com menor massa) ou tirar do prato que está mais baixo (com maior massa). Se tiver a oportunidade, leve uma balança de dois pratos para a sala de aula e mostre, na prática, experimentos relacionados a essa atividade.

O tema da questão 2 permite direcionar para uma discussão sobre a justiça em nossa sociedade.

Para aprofundar

O artigo evidencia a importância do uso de equações para a resolução de problemas matemáticos.

• NEGROMONTE, M. A. O.; SILVA, M. G.; CORDEIRO, A. G. S. L. A importância do uso das equações na resolução de problemas matemáticos. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 6., 2019, Fortaleza. Anais  [...]. Fortaleza: Editora Realize, 2019. Disponível em: https://www.editorarealize.com. br/editora/anais/conedu/2019/ TRABALHO_EV127_MD1_SA13_ ID12606_13092019190344.pdf. Acesso em: 11 jul. 2022.

69 69
Resposta pessoal. Respostas no Manual do Professor.

Objetivos do capítulo

• Compreender variável representada por letras ou símbolos por meio da relação de dependência entre diferentes grandezas.

• Utilizar expressões algébricas para generalizar e representar situações matemáticas.

• Reconhecer a equivalência de expressões algébricas.

• Identificar a regularidade em uma sequência.

• Obter uma sequência numérica com base em seu termo geral.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 1, e 8

Competências específicas 1, 2, 3, 4, 6 e 8

Habilidades EF07MA13, EF07MA14, EF07MA15, EF07MA16 e EF07MA17

Orientações

A discussão sobre as diferentes linguagens que fazem parte de nosso cotidiano possibilitará evidenciar a linguagem matemática como forma de comunicação, favorecendo o desenvolvimento da competência específica 4

Resolução de Para começar

1. x =-3 - 7 4 x =-10

2. Há diferentes valores de m e n que satisfazem as condições dadas.

Por exemplo: - 1 + 9 = 8; - 3 + + 11 = 8; 2 + 6 = 8; etc.

Converse com os estudantes sobre as diferentes linguagens utilizadas no cotidiano, por exemplo, os sinais de trânsito das inúmeras placas espalhadas pela cidade que indicam, por meio de uma linguagem específica, o que o motorista pode ou não fazer. Apresente os principais sinais de trânsito, como os exemplos das figuras a seguir, discutindo o significado de cada um e a relevância do respeito a essas sinalizações por parte dos cidadãos.

Expressões algébricas

Tente resolver os desafios.

1. Observe a igualdade x + 7 =-3. Descubra um número inteiro que pode substituir a letra x, de maneira que a igualdade seja verdadeira. -10

2. Na igualdade m + n = 8, sabemos que m representa um número menor do que n Descubra dois números inteiros que podem substituir as letras m e n, de maneira que a igualdade seja verdadeira. Respostas possíveis: 2 e 6; 3 e 5; 1 e 7; 0 e 8.

3. Como você pensou para resolver os desafios? Resposta pessoal.

Linguagem matemática

Quando conversamos, comunicamos ideias e fornecemos orientações ou informações. Podemos não perceber, mas há uma variedade de maneiras pelas quais as nossas ideias podem ser representadas. Além da palavra escrita e falada, usamos em nossa comunicação gestos, sinais sonoros, desenhos, símbolos etc.

70 70
# @
Gestos.
Pedro Helder Pinheiro/Shutterstock.com
Sinais sonoros.
Fotos: Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) Dziurek/Shutterstock.com Vanessa Volk iProPav/Shutterstock.com Dr Project/Shutterstock.com Ilustrações: DAE
Desenhos. Símbolos. Proibido virar à esquerda Conserve-se à direita. Outro exemplo é a Libras (Língua Brasileira de Sinais) que aparece na página –, um assunto extremamente importante para promover inclusão social. Ilustrações: DAE

A Matemática também tem a própria forma de comunicação. Com apenas alguns símbolos é possível propor muitas noções matemáticas que, se redigidas com o texto convencional, exigiriam uma quantidade maior de palavras. Vamos conferir?

Frase em linguagem naturalFrase em linguagem matemática

A soma de três e cinco é igual a oito.

3 + 5 = 8

Nove é maior do que quatro décimos. 9 > 0,4

A diferença entre um número qualquer e cinco dezenove avos. x 5 19 -

A diferença entre o triplo de um número e um é igual a dez. 3 x – 1 = 10

A soma de dois números distintos quaisquer é menor do que seis.

+ y < 6

O que é uma expressão algébrica

Expressões matemáticas que contêm apenas números e símbolos de operações são denominadas expressões aritméticas. As expressões que contêm números, símbolos de operações e letras são denominadas expressões literais ou expressões algébricas

Expressão em linguagem natural Expressão em linguagem matemática

A soma entre oito e sete dividida por três. (8 + 7) : 3 Expressões aritméticas

A multiplicação entre o quadrado de três e cinco.

A soma entre o dobro de um número qualquer e outro número qualquer.

O dobro da soma de dois números distintos quaisquer.

Um número inteiro ímpar.

32 5

2 x + y

2 (x + y)

2 x + 1, x óZ

Expressões algébricas

Nas expressões algébricas, não é necessário escrever o sinal de multiplicação (* ou ) entre letras ou entre números e letras. Veja:

• 2 * a ou 2 a pode ser representado por 2a;

• x * y ou x y pode ser representado por xy Também podemos omitir o sinal de multiplicação quando um número ou uma letra está multiplicando uma expressão entre parênteses, colchetes ou chaves.

• 2 . (x + y) pode ser representado por 2(x + y);

• a (b + c) pode ser representado por a(b + c).

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA13

Para apresentar as expressões algébricas ou literais, consideramos muito importante apresentar aos estudantes expressões numéricas e expressões literais para que as diferenciem. Vale observar que as expressões numéricas podem ser resolvidas; seu resultado é único. Porém, só encontraremos o resultado de uma expressão literal quando atribuirmos um valor às variáveis; alterando o valor inicial, estaremos modificando o resultado da expressão.

Literal: a palavra literal vem do latim littera, que significa “letra”. A área da Matemática em que se utilizam letras para expressar números é, de forma genérica, chamada Álgebra Escreva a expressão (2x + 3y) : 5 em linguagem natural. Como você pensou para responder?

A soma do dobro de um número qualquer e o triplo de outro número qualquer dividida por 5. Resposta pessoal.

Nessa fase da aprendizagem, é essencial que os estudantes atribuam significado às expressões algébricas e entendam as letras como símbolos que substituem números para representar quantidades que variam. Mostre mais exemplos, utilizando outros símbolos, como estrelas e/ou formas geométricas, para reforçar a simbologia do termo desconhecido. As expressões algébricas são utilizadas para formular problemas, generalizar e representar situações matemáticas.

Apresente situações que possam ser representadas por meio de expressões algébricas, reforçando a ideia de que essas expressões são utilizadas quando os números de valor desconhecido são denominados variáveis e representados por letras.

A resolução do Pense e responda pode ser feita coletivamente, com você escrevendo na lousa o que os estudantes falaram, de modo que percebam se enunciaram corretamente o pensamento e intervindo, quando necessário.

71 71
x

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA13

Como, em geral, os estudantes apresentam dificuldades em compreender a linguagem algébrica e fazer generalizações, o que requer abstração. Utilizar letras que tenham significado para eles pode ser uma opção interessante. Por exemplo, no problema “Comprei 5 bananas e paguei 4 reais”, poderão chamar o número de bananas de B e escrever a sentença:

B + B + B + B + B = 4, ou 5 B = 4

No exemplo 2b + 3b = 5b, a sentença pode ser interpretada como 2 bananas mais 3 bananas totalizam 5 bananas (adição de termos semelhantes).

Ou, ainda, 2(a + b) = 2a + 2b, representando o dobro do número de abacates adicionado ao dobro do número de bananas (propriedade distributiva).

Atividades complementares

Apresente à turma o Jogo da linguagem algébrica, que tem como objetivo reforçar a leitura adequada de uma expressão algébrica, fazendo com que o estudante seja capaz de traduzir algebricamente informações apresentadas em uma situação-problema. O jogo deve ser trabalhado em dois grupos, promovendo uma competição.

As regras e os modelos de cartelas podem ser encontrados em: http:// www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/por tals/roteiropedagogico/recursome tod/417_curiosidades.pdf (acesso em: 13 jul. 2022).

Os símbolos matemáticos representam conceitos, operações, propriedades e, em geral, qualquer situação da Matemática. Os algarismos, os sinais de operações e os de comparações são exemplos de símbolos. Termos semelhantes têm a mesma parte literal.

Nas expressões algébricas, por exemplo, em 2x + y, cada uma das letras pode assumir diversos valores; por esse motivo, as letras x e y são chamadas de variáveis e 2x e y são os termos algébricos dessa expressão.

Já em x + 2 = 5, a letra x é considerada um número desconhecido. Nesse caso, a letra x é chamada de incógnita

Os termos algébricos têm uma parte numérica, chamada coeficiente, e uma parte literal. Veja:

• em 2x, o coeficiente é 2 e a parte literal é x;

• em 1y ou y, o coeficiente é 1 e a parte literal é y

Nas operações com termos algébricos, usam-se as mesmas propriedades empregadas nas operações com números. Veja alguns exemplos:

• a + a = 1 a + 1 a = (1 + 1) a = 2 a = 2a

• 4x + 7x - 3x = (4 + 7 - 3) x = 8x

A expressão 4x + 7x - 3x pode ser simplificada, porque 4x, 7x e 3x são termos semelhantes.

• 5y + 8z + 4y - 2z = 5y + 4y + 8z - 2z = (5 + 4) y + (8 – 2) z = = 9y + 6z

A expressão 9y + 6z não pode ser simplificada, porque 9y e 6z não são termos semelhantes.

• A forma simplificada da expressão 3(x - 1) - 2(3x + 4) é:

3(x - 1) - 2(3x + 4) = 3x - 3 - 6x - 8 Propriedade distributiva da multiplicação.

Como já não há termos semelhantes, - 3x - 11 é a forma simplificada ou reduzida da expressão.

Sentenças matemáticas

As sentenças matemáticas utilizam expressões algébricas ou aritméticas para estabelecer uma relação de igualdade ou de desigualdade entre elas.

Veja:

• 3 + 5 = 8 4 sentença matemática verdadeira;

• 9 + 1 = 12 - 5 4 sentença matemática falsa;

• 2x + 4 = 2(x + 2) 4 sentença matemática verdadeira, independentemente do valor que se atribua a x;

• 5x + 3 = 5x + 4 4 sentença matemática falsa, independentemente do valor que se atribua a x;

• x + y ≠ 10 4 sentença matemática que pode ser verdadeira ou falsa, dependendo dos valores atribuídos a x e a y;

• 3x = x + 1 4 sentença matemática que pode ser verdadeira ou falsa, dependendo do valor atribuído a x

72 72
- 3 - 6x - 8 = 3x - 6x - 3 -
da adição. 3x - 6x - 3 - 8 =-3x - 11
3x
8Propriedade associativa

Álgebra em quadrinhos, de Larry Gonick (Blucher), explica tópicos de Álgebra de maneira divertida, por meio de ilustrações que lembram revistas em quadrinhos. O livro apresenta exemplos com problemas resolvidos e também propõe exercícios para que você tente solucionar sozinho.

Resolução da atividade 5

b) Sugestões: • pares.

Escrever um número inteiro 2x

Escrever o número inteiro 2x + 2

Escrever o número inteiro 2x + 4

1 Qual é o significado de cada representação a seguir?

C 2

Reciclagem.

a) R$ b) jojoo64/ iStockphoto.com c)

Dinheiro em real.

Proibido ultrapassar.

2 Represente em linguagem matemática:

a) um número adicionado a quatro;

b) o triplo de um número mais cinco;

x + 4

3x + 5

c) o dobro de um número mais sua terça parte;

d) o quociente entre x e y aumentado de 5.

2x + x 3

x y 5 +

3 Vinícius comeu 1 5 de uma pizza e a parte restante foi dividida igualmente entre seus dois irmãos. Escreva o que representa cada uma das expressões a seguir.

a) 1 1 5 -

A parte que foi dividida entre seus dois irmãos.

4 Simplifique as expressões algébricas.

a) 3(x + 4) - 2x

x + 12

b) 5 + 6(2x + 1) - 4(3x - 8)

c) 4(x - 1) - 2(5 - x)

6x - 14 43

5 Observe o fluxograma a seguir.

Início Fim

• Ímpares.

A parte que cada irmão recebeu.

Escrever o número inteiro x Escrever o sucessivo: x + 1

Escrever: 2x + 1

a) O que este fluxograma calcula?

Calcular: x + x + 1

Calcula a expressão que representa a soma de dois números consecutivos.

b) Elabore um fluxograma para calcular a expressão que representa a soma de três números inteiros consecutivos:

Resposta pessoal.

• pares;

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA07 e EF07MA13

Se possível, peça aos estudantes que leiam o livro sugerido no Assim também se aprende e façam um resumo para discutir em sala de aula.

Amplie a atividade 1, compartilhando mais símbolos, e peça aos estudantes que digam seus significados. É uma ótima maneira de trabalhar interpretação de leitura simbólica.

A atividade 2 reforça o desenvolvimento da linguagem algébrica. Comente que os símbolos surgiram pela necessi-

• ímpares.

dade de simplificar a escrita das operações, o que se tornou muito útil também para fazer com que a linguagem matemática seja entendida nos mais diversos idiomas. Comente que a atividade 3 trabalha com uma expressão aritmética, a qual poderia ser escrita também como expressão algébrica.

Resolução da atividade 4

a) 3x + 12 - 2x = x + 12

b) 5 + 12x + 6 - 12x - (-32) = 43

c) 4x - 4 - 10 - (-2x) = 6x - 14

Escrever um número inteiro 2x + 1

Escrever o número inteiro 2x + 3

Escrever o número inteiro 2x + 5

Calcular 2x + 1 + 2x + 3 + 2x + 5

Escrever a soma 6x + 9

Início Fim

73 73
b) 1 1 5 2 -:      
Editora Blucher Faça no caderno
Fotos: Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES)
Início Fim
Calcular 2x + 2x + 2 + 2x + 4 Escrever a soma 6x + 6
DAE DAE

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento das habilidades

EF07MA13 e EF07MA16

Apresente situações que sejam representadas por meio de expressões algébricas, reforçando a ideia de que essas expressões são utilizadas em situações nas quais os números de valor desconhecido são denominados variáveis e representados por letras.

Resolução da atividade 1

a) 2(3 + y + 1 + x) + 2x = 6 +

+ 2y + 2 + 2x + 2x = 4x + 2y +8.

b) 4 4 + 2 5 + 8 = 16 + 10 + + 8 = 34 4 34 m

Essa atividade envolve calcular o valor numérico de expressões algébricas. Comente com os estudantes que, quando substituímos o valor desconhecido por um número ou atribuímos valor para ele, encontramos o seu valor numérico.

Valor numérico de uma expressão algébrica

Acompanhe o exemplo a seguir e veja como podemos encontrar o valor numérico de uma expressão algébrica.

Fórmula: sentença matemática que representa uma informação.

Valor numérico: resultado de uma expressão algébrica obtido quando se substitui cada variável por um número e se efetuam as operações indicadas.

Adriano, que está com 156 quilogramas de massa, procurou uma clínica especializada em tratamento de obesidade. O objetivo do tratamento é fazer Adriano eliminar, em média, 2,5 quilogramas por semana até atingir a meta estipulada pelo seu médico.

Resultados obtidos na clínica

TempoMassa final

1 semana156 - 2,5 = 153,5

2 semanas156 - 2,5 2 = 151

3 semanas156 - 2,5 3 = 148,5

4 semanas156 - 2,5 4 = 146

n semanas156 - 2,5 n

Fonte: Dados fictícios.

Supondo que o objetivo tenha sido alcançado, qual será a massa de Adriano ao final da 8; semana?

A tabela acima mostra a expressão que representa a massa final de Adriano em cada período. Ao final de n semanas, a expressão algébrica que representa a massa de Adriano será:

156 - 2,5 n

Chamando de M a massa, em quilogramas, no decorrer do tempo n, em semanas, obtemos a fórmula M = 156 - 2,5n

Agora, para saber o valor da massa M de Adriano em qualquer período de n semanas, basta fazer a devida substituição.

Assim, a massa de Adriano, ao final da 8; semana, será calculada substituindo n por 8 na fórmula.

M = 156 - 2,5n 6 M = 156 - 2,5 . 8 6 M = 156 - 20 6 M = 136

Portanto, ao final da 8; semana, Adriano estará com 136 kg.

O número 136 é chamado de valor numérico da expressão algébrica 156 - 2,5n quando n = 8.

1 Observe o retângulo ABCD, cujas medidas indicadas estão em metros.

3 D A C B x x + 1 y

a) Escreva a expressão algébrica mais simples que pode representar o perímetro desse retângulo.

4x + 2y + 8 34 m

74 74
b) Calcule o perímetro desse retângulo quando x = 4 m e y = 5 m. DAE
Se Adriano continuar perdendo 2,5 kg por semana, qual será sua massa ao final de 10 semanas? Explique como você pensou para resolver. 131 kg. Resposta pessoal.

2 Um campo retangular tem 100 m de comprimento e largura W, em metros, conforme a figura. 100 m

a) Escreva a expressão algébrica que representa o perímetro desse campo.

2W+ 200 320 m

b) Qual será o perímetro do campo se W= 60 m?

3 Uma curiosa calculadora tem duas teclas, A e B, e um visor no qual aparece um número inteiro x Quando se aperta a tecla de um número qualquer (x) e, em seguida,

a) Indicando por x a quantidade de quilômetros rodados, escreva a expressão que forneça o preço total a ser pago por uma corrida conforme a quantidade de quilômetros percorridos.

6,80 + 5,40x

b) Qual será o preço, em reais, de uma corrida de 14,5 km?

R$ 85,10.

5 Em um evento foi colocado à disposição dos participantes um recipiente de água mineral contendo 20 L de água. Considerando que os copos, com capacidade para 0,2 L, eram servidos totalmente cheios, a expressão que representa a quantidade de água, em litros, que restou no vasilhame, relacionada com o número x de copos utilizados, é 20 - 0,2x. Que volume de água haverá no recipiente se forem utilizados:

a) 15 copos?

b) 70 copos?

6 Você sabia que o pé esquerdo e o direito, na maioria das pessoas, têm tamanhos diferentes? Nesse caso, para comprar um par de sapatos você deve medir ambos os pés e utilizar a maior medida obtida. O número do sapato que uma pessoa calça está relacionado ao comprimento p, em centímetros, de seu pé, e pode ser representado por: p 528 4 +

Qual é o número do sapato de uma pessoa cujo pé mede 27,2 cm?

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA13

Resolução da atividade 2

a) 2 W+ 2 100, ou 2 W+ 200.

b) 2 W+ 200 = 2 60 + 200 =

= 120 + 200 = 320 4 320 m

Resolução da atividade 3 a)

• Se x = 5, temos:

Tecla A: 2 . 5 + 1 = 11;

Tecla B: 3 . 11 – 1 = 32;

Tecla A: 2 . 32 + 1 = 65;

• Se x = 24, temos:

Tecla A: 2 24 + 1 = 49;

Tecla A: 2 49 + 1 = 99;

Tecla A: 2 99 + 1 = 199.

Resolução da atividade 4

a) Do enunciado, temos:

6,80 + 5,40x, sendo x o número de quilômetros rodados.

b) 6,80 + 5,40 . 14,5 = 6,80 + + 78,30 = 85,10 4 R$ 85,10.

Resolução da atividade 5

a) 20 - 0,2 15 = 20 - 3,0 = 17.

Portanto, haverá 17 L no recipiente.

b) 20 - 0,2 70 = 20 - 14 = 6

Portanto, haverá 6 L no recipiente.

Resolução da atividade 6

• a tecla A, o número no visor é substituído pelo resultado de 2x + 1.

• a tecla B, o número do visor é substituído pelo resultado de 3x - 1.

a) Calculem o número que aparecerá no visor quando:

• teclamos o número 5 e, em seguida, as teclas A, B e A, nessa ordem;

7 No Brasil e na maioria dos países do mundo, usamos a escala de temperatura Celsius. Já os Estados Unidos utilizam a escala de temperatura Fahrenheit. Se soubermos a temperatura de certo local em grau Farenheit, podemos obter o valor dessa temperatura em grau Celsius, usando a fórmula:

=- T 5 9 (T 32) CF

527, 228 4 + = 164 4 = 41

Resolução da atividade 7

T c = 5 9 (23 - 32)

T c = 5 9 (-9) =-5 4-5 ‘C

• teclamos o número 24 e, em seguida, as teclas A, A e A;

65 199

b) Expliquem como vocês pensaram para resolver os itens anteriores. Resposta pessoal.

4 Um taxista cobra, por corrida, um valor fixo de R$ 6,80 mais R$ 5,40 por quilômetro rodado.

Em que:

TC é a temperatura em grau Celsius (°C).

TF é a temperatura em grau Fahrenheit (°F).

Se em certo local a temperatura é 23 °F, qual é a temperatura em grau Celsius?

-5 °C

Para ampliar as atividades, peça aos estudantes que sugiram expressões e escreva-as na lousa. Em seguida, atribua valores às incógnitas dessas expressões para encontrar seu valor numérico.

75 75
W antpkr/Shutterstock.com Luiz
Lentini
17 L 6 L 41
x Atividade em dupla

Orientações

O conteúdo e as atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA16

O texto define expressões algébricas equivalentes como expressões que, quando atribuímos o mesmo valor às suas variáveis, resultam no mesmo valor numérico.

Junto aos estudantes, observe a sequência apresentada nessa página, faça inferências e acompanhe o raciocínio deles no momento de investigar se duas expressões são equivalentes.

Para responder à questão do Pense e responda, os estudantes poderão observar as regras apresentadas no quadro de expressões equivalentes e fazer o cálculo ou simplesmente observar que o número de pontos aumenta de 3 em 3. A sétima linha terá, portanto, 26 + 3 = 29 4 29 pontos.

Neste momento, relembre as propriedades distributivas e mostre exemplos na lousa de como agrupar os fatores da multiplicação. Essa revisão irá auxiliar a resolução das atividades 1, 2 e 3

Resolução da atividade 1

Simplificando a expressão

3(n + 2) + 9, temos:

3n + 6 + 9 = 3n + 15.

Portanto, as expressões 3n + 15

e 3(n + 2) + 9 são equivalentes.

Resolução da atividade 2

5(4x + 1) = 20x + 5

a) 20x + 5 = 5(4x + 1); sim

b) 5(2x + 1) + 10x = 10x + 5 +

+ 10x = 20x +5; sim

c) 4x + 1 q 20x + 5; não

Resolução da atividade 3

4(6a - b) = 24a - 4b

a) Sim.

b) Não, pois 2(12a - 3b) = 24a- 6b

Para aprofundar

O artigo trata do desenvolvimento de conceitos e do pensamento algébrico.

• COELHO, F.; AGUIAR, M. A história da álgebra e o pensamento algébrico: correlações com o ensino. Estudos Avançados, [s. l.], v. 32, n. 94, p. 171-187. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0103

-40142018.3294.0013. Acesso em: 13 jul. 2022.

Se seguirmos o mesmo padrão do número de pontos de cada linha, quantos pontos terá a 7; linha? Explique como você chegou a essa conclusão.

29 pontos. Resposta

Expressões algébricas equivalentes

Para indicar o número de pontos de cada linha do esquema abaixo, em que n representa o número da linha, Renato utilizou a expressão 3n + 8 e Fernando 3(n + 5) - 7

Depois, eles calcularam o número de pontos das linhas usando essas expressões.

Veja os resultados:

Note que essas duas expressões têm o mesmo valor numérico para o mesmo valor atribuído à variável. Elas são chamadas de expressões algébricas equivalentes

De modo geral, duas expressões algébricas são equivalentes quando, ao atribuirmos o mesmo valor para suas variáveis, o valor numérico resultante é igual.

1 Considere as expressões algébricas 3n + 15 e 3(n + 2) + 9, sendo n um número natural. Verifique se elas são equivalentes.

São equivalentes.

2 Considere a expressão algébrica 5(4x + 1), sendo x um número natural. Verifique se as expressões algébricas a seguir são equivalentes à expressão dada.

a) 20x + 5 b) 5(2x + 1) + 10x c) 4x + 1

76 76
6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Linha 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Linha 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Linha 3 . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . .
Linha
Linha 2
Linha 1
Linha Renato: 3n + 8 Fernando: 3(n + 5) - 7 n = 1 3 . 1 + 8 = 11 3 . (1 + 5) - 7 = 11 n = 2 3 . 2 + 8 = 14 3 . (2 + 5) - 7 = 14 n = 3 3 . 3 + 8 = 17 3 . (3 + 5) - 7 = 17 n = 4 3 . 4 + 8 = 20 3 . (4 + 5) - 7 = 20 n = 5 3 . 5 + 8 = 23 3 . (5 + 5) - 7 = 23 n = 6 3 . 6 + 8 = 26 3 . (6 + 5) - 7 = 26
pessoal.
3 Verifique se as expressões a seguir são equivalentes à expressão 4(6a - b), sendo a e b números naturais. a) 24a – 4b Sim. b) 2(12a – 3b) Não. Sim. Sim. Não.

Sequências numéricas

O que é uma sequência

Os meses do ano, as letras do alfabeto, os números pares (quando apresentados obedecendo à ordem usual) são exemplos de sequências ou sucessões

• janeiro, fevereiro, ..., dezembro • A, B, C, ..., J, K, ..., Y, Z • 0, 2, 4, 6, ..., 2 020, ...

Em cada uma dessas sequências é possível identificar qualquer um de seus termos, uma vez que é dada sua ordem. Veja:

O décimo mês do ano é outubro, a décima sexta letra do alfabeto é P, e o centésimo número natural par é 198

Costuma-se indicar o primeiro termo de uma sequência por a1, o segundo termo por a2, e assim por diante.

Na sequência dos números naturais pares, temos:

1? termo: 0, ou seja, a1 = 0 (a1 lê-se: “a índice 1” ou “a um”)

2? termo: 2, ou seja, a2 = 2 (a2 lê-se: “a índice 2” ou “a dois”)

3? termo: 4, ou seja, a3 = 4 (a3 lê-se: “a índice 3” ou “a três”)

Em uma sequência, cada um dos termos ocupa uma posição determinada por um número natural.

Genericamente, uma sequência é representada por (a1, a2, a3, ..., a n - 1, a n) quando é finita, e por (a1, a2, a3, ..., a n - 1, a n, a n + 1, ...) se é infinita, em que o índice n de cada termo a n (lê-se: “a índice n” ou “a ene”) indica a posição ou ordem do termo na sequência.

Os termos a n e a n + 1 são chamados de termos consecutivos, sendo a n o antecessor de a n + 1. Consequentemente, a n + 1 é o sucessor de a n

Obtenção dos termos de uma sequência

As sequências podem ou não obedecer a uma lei de formação de seus termos. As que obedecem a padrões em sua formação podem ser representadas de duas formas: pela fórmula de termo geral ou por recorrência

Termo geral

O termo geral determina o valor de cada termo a n da sequência dependendo de sua posição n nela. Veja, por exemplo, o valor de alguns termos da sequência definida pelo termo geral a n = 2n - 1, com n natural e maior que zero:

n = 1 6 a1 = 2 . 1 - 1 6 a1 = 1

n = 2 6 a2 = 2 2 - 1 6 a2 = 3

n = 3 6 a3 = 2 3 - 1 6 a3 = 5

n = 4 6 a4 = 2 4 - 1 6 a4 = 7

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento das habilidades

EF07MA14 e EF07MA15

Retome o conceito de sequências numéricas apresentando os exemplos a seguir. Evidencie que elas podem ser finitas ou infinitas.

a) (0, 2, 4, 6, 8): sequência dos números pares positivos menores que 10 (finita);

b) (0, 1, 4, 9, 16, 25, 36, ...): sequência dos números quadrados perfeitos (infinita);

c) (8, 12, 16, 20, 24, 28, ...): sequência dos múltiplos de 4 maiores que 5 (infinita).

É muito importante que você apresente a representação genérica de uma sequência numérica como (a1, a2, a3, a4, ..., a n - 1, a n, a n + 1, ...), em que: a1 é o primeiro termo, a2 é o segundo termo, a n é o enésimo termo. Resolução de Pense e responda

1. n = 10

a10 = 2 . 10 – 1 6 a10 = 19

2. Os termos da sequência aumentam de 2 em 2 unidades.

Portanto, a sequência é dada por: (1, 3, 5, 7, ...).

1. Qual será o décimo termo dessa sequência? 19

2. Os termos dessa sequência aumentam de quantas em quantas unidades? Como você chegou a essa conclusão? 2 unidades. Resposta pessoal.

77 77

Orientações

O conteúdo dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA14 e EF07MA15

Com base no texto da seção Curiosidade , peça aos estudantes que pesquisem fenômenos que apresentem padrões. O trabalho poderá ser feito em grupo, propiciando a integração entre os estudantes e entre as diversas áreas do conhecimento, favorecendo o desenvolvimento da competência geral 1 e das competências específicas 1 e 8

Para aprofundar

Este artigo se propõe a descrever e compreender o uso de padrões em sequências repetitivas e recursivas, apontando como os padrões propiciam ensinar e aprender Matemática com significado, além de desenvolver o pensamento algébrico dos alunos.

• JUNGBLUTH, A.; SILVEIRA, E.; GRANDO, R. C. O estudo de sequências na Educação Algébrica nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, v. 21, n. 3, p. 96–118, 2019. Disponível em: https://revistas. pucsp.br/index.php/emp/article/ view/44255. Acesso em: 04 ago. 2022.

Recorrência ou recursividade

Em uma sequência definida por recorrência ou recursividade, o cálculo de um termo seguinte é feito com base no cálculo do termo anterior.

Por exemplo, escreva os quatro primeiros termos da sequência infinita definida por a1 = 1 e a n + 1 = a n + 2, com n natural e maior ou igual a 2.

n = 1 6 a1 + 1 = a1 + 2 6 a2 = 1 + 2 6 a2 = 3

n = 2 6 a2 + 1 = a2 + 2 6 a3 = 3 + 2 6 a3 = 5

n = 3 6 a3 + 1 = a3 + 2 6 a4 = 5 + 2 6 a4 = 7

Portanto, a sequência é: (1, 3, 5, 7, ...).

Foi pela observação de regularidades que os seres humanos produziram conhecimentos que nos deixaram como valiosa herança. Por exemplo, os egípcios, observando que o nível das águas do Rio Nilo aumentava segundo certo número de dias, descobriram o padrão das cheias do Nilo e puderam planejar suas plantações. Os padrões “maré baixa” e “maré alta” auxiliaram o físico Isaac Newton a encontrar a explicação do fenômeno das marés relacionando-as com a influência da atração gravitacional da Lua sobre as águas dos mares, oceanos e rios.

Saco do Mamanguá. Paraty (RJ), 2007.

Fonte: FERREIRA, Jean Coelho. Discutindo a física das marés como proposta para a crise de energia elétrica 2016. Dissertação (Mestrado em Ensino de Biociência e Saúde) – Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2006. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/17811/2/jean_ferreira_ioc _mest_2016.pdf. Acesso em: 6 maio 2022.

Vamos observar a sequência para determinar a fórmula do termo geral, que permite calcular o número de pontos de cada figura da sequência.

Verificando o número de pontos de cada figura:

Figura 1 6 a1 = 1 6 a1 = 12

Figura 2 6 a2 = 4 6 a2 = 22

Figura 3 6 a3 = 9 6 a3 = 32

Figura 4 6 a4 = 16 6 a4 = 42

Figura n 4 a n = n2

Portanto, o termo geral é igual a a n = n2, com n natural, n > 0.

78 78
Figura 1. Figura 2. Figura 3. Figura 4. Ilustrações:
DAE
Imagens: Fabio Colombini Maré alta. Maré baixa.

1 Descubra a regra e escreva os três próximos termos de cada sequência a seguir.

a) (2, 5, 8, 11, 14, ...)

b) (7, 4, 1, -2, -5, ...)

c) 1 2 ,0, 1 2 ,1, 3 2 ,

17, 20, 23

-8, -11, -14

d) (1, 10, 100, 1 000, ...)

e) (2, -4, 8, -16, 32, ...)

10 000, 100 000, 1 000 000 -64, 128, -256

2 Determine os cinco primeiros termos da sequência definida pelo termo geral a n = 1  + 3n, com n natural, n > 0.

4, 7, 10, 13 e 16

3 Determine o quarto termo da sequência definida pela lei de recorrência a1 =-5 e a n = a n - 1 + 4, com n natural, n > 0.

a4 = 7

4 Uma pesquisa acompanhou o crescimento de uma colônia de bactérias. Na 1; observação, constatou-se um total de 1 200 bactérias. Observações periódicas revelaram que a população da colônia sempre duplicava em relação à observação imediatamente anterior. Quantas bactérias terá essa colônia na 5; observação?

5 A meditação é indicada para todos os públicos, de crianças a idosos, e contribui para o autoconhecimento e a saúde emocional. Para quem deseja iniciar essa prática, é indicado que faça isso gradualmente, aumentando o tempo de meditação aos poucos.

d) Partindo do 1 e multiplicando cada termo 10, obtemos: (1, 10, 100, 1 000, 10 000, 100 000, 1 000 000).

e) Partindo do 2 e multiplicando cada termo por -2, obtemos:

(2, - 4, 8, - 16, 32, - 64, 128, -256).

Portanto, as respostas são:

a) 17, 20, 23

b) -8, -11, -14

c) 2, 5 2 , 3

d) 10 000, 100 000, 1 000 000

e) -64, 128, -256

Resolução da atividade 2

a n = 1 + 3n

a1 = 1 + 3 . 1 = 4;

a2 = 1 + 3 . 2 = 7;

a3 = 1 + 3 . 3 = 10;

a4 = 1 + 3 4 = 13;

a5 = 1 + 3 5 = 16.

Resolução da atividade 3

a2 = a1 + 4 =-5 + 4 = -1

a3 = a2 + 4 =-1 + 4 = 3

a4 = a3 + 4 = 3 + 4 = 7

Proponha formar sequências por recursividade, sendo necessário conhecer o primeiro termo para obter o segundo, conhecer o segundo para determinar o terceiro e assim sucessivamente.

Resolução da atividade 4

Se o número de bactérias duplica após cada observação, temos a sequência:

Pessoas praticando meditação.

Lúcia, iniciante na prática, pretende adotar o seguinte esquema: na primeira semana, vai praticar por 3 minutos diariamente; a partir da segunda semana, pretende aumentar 2 minutos diários na prática, e assim por diante, até atingir os 41 minutos diários, que se manterão constantes nas semanas seguintes.

A sequência formada pelo tempo diário, em minutos, que Lúcia vai meditar a cada semana pode ser definida recursivamente.

a) Na 5; semana, quantos minutos diários serão destinados por Lúcia à prática de meditação?

19 200 bactérias 11min

b) Após quantas semanas Lúcia atingirá o tempo destinado à meditação?

c) Definam essa sequência por meio de uma lei recursiva.

d) Pesquisem, em fontes confiáveis, os principais benefícios da meditação para a saúde emocional. Vocês se interessariam por essa prática? Quais cuidados vocês têm com a saúde emocional?

pessoais.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA14 e EF07MA15

As atividades dessa página exigem que o estudante identifique uma sequência, obtenha os termos de uma sequência por meio de seu termo geral ou de uma regra de recursividade, e ainda, que obtenha a lei de formação de uma sequência pelo termo geral ou pela recursividade.

Regras de formação das sequências da atividade 1

a) Partindo do 2 e adicionando 3 a cada termo, obtemos: (2, 5, 8, 11, 14, 17, 20, 23).

b) Partindo do 7 e subtraindo 3 de cada termo, obtemos: (7, 4, 1, -2, -5, -8, -11, -14).

c) Partindo do1 2 e adicionando 1 2 a cada termo, obtemos:

1 200, 2 400, 4 800, 9 600, 19 200. Portanto, na quinta observação haverá 19 200 bactérias.

Resolução da atividade 5

Sequência: 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 21, 23, 25, 27, 29, 31, 33, 35, 37, 39, 41.

Portanto, na 5; semana, Lúcia meditará por 11 minutos (item a) e, na 20; semana, atingirá o tempo de 41 minutos (item b).

c) a1 = 3

a2 = a1 + 2 = 5

a3 = a2 + 2 = 7

a n = a n-1 + 2

Essa atividade contempla a competência geral 8 e a competência específica 6

79 79
     
2, 5 2 , 3
Após 20 semanas. a1 = 3 e a n + 1 = a n + 2, com n óℕ e 1 k n k 20 Respostas
fizkes/Shutterstock.com
1 2 ,0, 1 2 ,1, 3 2 ,2, 5 2 ,3           

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA14 e EF07MA15

Resolução da atividade 6

a1 = 100, a2 = 140, a3 = 180 e

a4 = 220

Termo geral: a n = 60 + 40n

a) a7 = 60 + 40 7 = 60 + 280 =

= 340

b) a5 = 60 + 40 . 5 = 60 + 200 =

= 260

a6 = 60 + 40 . 6 = 60 + 240 =

= 300

a7 = 340 (item a)

a8 = 60 + 40 8 = 60 + 320 =

= 380

a9 = 60 + 40 9 = 60 + 360 =

= 420

a10 = 60 + 40 . 10 = 60 + 400 =

= 460

Até a 10; semana:

100 + 140 + 180 + 220 + 260 +

+ 300 + 340 + 380 + 420 + 460 =

= 2 800 4 2 800 bicicletas

Essa atividade contribui para o desenvolvimento da competência específica 3

Resolução da atividade 7

a) Da sequência dada, temos:

136 1015212836

+2 +3 +4 +5 +6 +7 +8

Portanto, a 6 = 21; a 7 = 28 e

a8 = 36.

Resolução da atividade 8

a1 = 5, a2 = 9, a3 = 13 e a4 = 17

Termo geral: a n = a n - 1 + 4.

a) a5 = a4 + 4 = 17 + 4 = 21

b) a6 = a5 + 4 = 21 + 4 = 25

a7 = a6 + 4 = 25 + 4 = 29

a8 = a7 + 4 = 29 + 4 = 33

c) Não, pois a sequência tem os seguintes termos: (5, 9, 13, 17, 21, 25,

29, 33, 37, 41, 45, 49, 53, 57, ...).

6 O gráfico abaixo mostra a produção de bicicletas em quatro semanas. Após a 1; semana, a fábrica manteve o mesmo ritmo de crescimento durante as três semanas seguintes.

Quantas bicicletas essa fábrica produziu:

a) na 7; semana?

340 bicicletas

b) ao todo, até a 10; semana?

2 800 bicicletas

7 Os gregos tinham grande interesse pelas sequências numéricas e costumavam representá-las por meio de padrões geométricos. Por exemplo, a sequência (1, 3, 6, 10, ...) é chamada de números triangulares, pois o padrão geométrico de cada um de seus termos tem a forma triangular.

Respostas no Manual do Professor.

a) Quais são o 6? e o 8? números triangulares dessa sequência? Façam os desenhos.

b) Expliquem o raciocínio usado para resolver o item anterior. Resposta pessoal.

8 Observem esta sequência de figuras formadas por quadrados:

a) Mantida a regularidade dessa sequência, quantos quadrados teria a figura 5?

b) Quantos quadrados terá o 8? termo dessa sequência?

c) Há algum termo da sequência com 55 quadrados? Não.

80 80
21 quadrados 33 quadrados 6 10 1 3
0 100 1; 2; 3; 4; Número de bicicletas Semana 140 180 220 Produção semanal de bicicletas Ilustrações: DAE
Atividade em dupla Atividade em grupo Ilustrações: DAE Ilustrações: DAE
Figura 1.Figura 2. Figura 3. Figura 4.
Fonte:
Dados fictícios.

9 Qual é o termo geral de cada sequência a seguir?

a) (3, 6, 9, 12, ...)

a n = 3n, n natural e n l 1

b) (7, 14, 21, 28, ...)

a n = 7n, n natural e n l 1

c) (3, 9, 27, 81, 243, ...)

d) 1 2 , 1 4 , 1 8 , 1 16 ,…

a n = 3n, n natural e n l 1

a nn 1 2 = , n natural e n l 1

10 Analise a sequência de figuras representada a seguir.

Note que cada termo da sequência é formado por certa quantidade de círculos e de quadrados.

a) Quantos círculos e quantos quadrados tem o quinto termo dessa sequência?

9 círculos e 10 quadrados

b) Compare a quantidade de círculos e a quantidade de quadrados de cada termo da sequência. Que relação há entre elas?

O número de quadrados é igual ao número de círculos mais 1.

c) Determine as expressões algébricas que indicam a quantidade de círculos e a quantidade de quadrados de cada termo dessa sequência.

d) Verifique se as expressões algébricas do item anterior são equivalentes.

Círculos: 2n - 1; quadrados: 2n. Não são equivalentes.

11 Siga estes passos:

• Escolha um número inteiro.

• Adicione 3 a esse número.

• Multiplique o resultado por 2.

• Subtraia 4 do resultado.

• Divida o resultado por 2.

• Subtraia o número escolhido do resultado.

a) Qual resultado você encontrou?

b) Escolha outro número e refaça o passo a passo. Que número você encontrou? Há algo que o intriga?

c) Use uma variável para generalizar o processo. O que você conclui? Resposta no Manual do Professor.

12 Escreva duas expressões algébricas e peça a um colega que escreva as frases que traduzem essas expressões.

13 Elabore uma expressão algébrica com duas variáveis e seus respectivos valores. Peça a um colega que calcule o valor numérico dessa expressão enquanto você calcula o valor numérico da expressão que ele elaborou. Depois, confirmem as respostas.

Orientação

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA13, EF07MA14 e EF07MA15

atividade 9

Resolução da atividade 10

a) Da figura, temos:

1o termo: 1 círculo e 2 quadrados;

2o termo: 3 círculos e 4 quadrados;

3o termo: 5 círculos e 6 quadrados;

4o termo: 7 círculos e 8 quadrados;

5o termo: 9 círculos e 10 quadrados.

b) O número de quadrados é igual ao número de círculos mais 1.

c) Círculos: (1, 3, 5, 7, 9, ...). A expressão algébrica é: 2n - 1, com n natural e n l 1.

Quadrados: (2, 4, 6, 8, 10, ...). A expressão algébrica é 2n, com n natural e n l 1.

d) Não são equivalentes, ou seja, não assumem os mesmos valores numéricos, pois 2n q 2n – 1. Resolução da atividade 11 Escolhendo qualquer x no conjunto dos números naturais temos:

• x

• (x + 3)

• 2(x + 3) = 2x + 6

• 2x + 6 - 4 = 2x + 2 = 2(x + 1)

• 2(x + 1) : 2 = x + 1

• x + 1 - x = 1

O resultado será sempre igual a 1. Acompanhe os estudantes na elaboração das propostas para as atividades 12 e 13 e escolha algumas para resolver coletivamente. Se achar conveniente, convide-os a resolver na lousa.

81 81
1 Respostas pessoais. Resposta pessoal. Resposta pessoal.
4
1? termo 2? termo 3?
termo
? termo Ilustrações: DAE
     
==       a 1 2 1 4 2 2 ==       a 1 2 1 8 3 3 ==       a 1 2 1 2 n n n
Resolução
a) a1 = 3 . 1 = 3 a2 = 3 . 2 = 6 a3 = 3 3 = 9 a n = 3 n b) a1 = 7 1 = 7 a2 = 7 2 = 14 a3 = 7 3 = 21 a n =7 n c) a1 = 31 = 3 a2 = 32 = 9 a3 = 33 = 27 a n = 3n d) ==       a 1 2 1 2 1 1
da

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidades EF07MA14 e EF07MA15. Sugerimos que sejam realizadas com os estudantes organizados em duplas.

Após os estudantes resolverem a atividade 14, peça que compartilhem suas produções com os colegas para que percebam o quanto podem ser diversificadas as respostas a uma mesma proposta.

Resolução da atividade 15

Inicia-se com 1 região e, ao final de cada etapa, são formadas 8 regiões novas. Assim:

• primeira etapa: 1 + 8 1 = 9;

• segunda etapa: 1 + 8 2 = 17;

• terceira etapa: 1 + 8 3 = 25;

décima etapa: 1 + 8 . 10 = 81. Resolução de Lógico, é lógica! A sequência é:

1,5,11,19,29, ?

+4 +6 +8 +10 +12

? = 29 + 12 = 41

Observe quais estratégias eles utilizam para descobrir o número. Em seguida, peça que expliquem como o encontraram e se utilizaram recursos algébricos. Essa atividade contribui para o desenvolvimento da competência específica 2

14 Na sequência abaixo, há dois quadrados e um triângulo que se repetem.

Desenhe, no caderno, diferentes sequências em que:

a) três quadrados e um retângulo se repetem;

b) três quadrados e um círculo se repetem;

c) dois retângulos e dois círculos se repetem.

Pinte os elementos das sequências como quiser. Há várias possibilidades de resposta.

15 (TRT 1; Região-RJ) Um quadrado ABCD foi dividido em várias regiões, em um processo feito em dez etapas. Na primeira, o vértice A foi ligado ao ponto médio do lado BC, o vértice B foi ligado ao ponto médio do lado CD, e assim sucessivamente, como mostra a figura 1. Na segunda etapa, o quadrado central obtido na primeira foi dividido segundo a mesma lógica, como ilustra a figura 2.

Se em cada nova etapa o quadrado central obtido na etapa anterior foi dividido segundo a mesma lógica descrita acima, ao final da décima etapa o quadrado ABCD estava dividido em um total de: a) 72 regiões. b) 85 regiões. c) 81 regiões. d) 75 regiões. e) 90 regiões. Alternativa c

Os números representados na figura abaixo foram colocados a partir do número 1 no sentido horário obedecendo a um critério.

Segundo o critério estabelecido, qual número deve substituir o ponto de interrogação? 41

82 82 logico, logica!
?1 5 29 1911 Ilustrações: DAE B A C D B A C D
DAE
Figura 1. Figura 2.

Como determinar se uma palavra ou uma frase é palíndromo

Um palíndromo, do grego palin (“novo”) e dromo (“percurso”), é toda palavra, frase ou número que podem ser lidos da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda tendo grafia e sentido mantidos. Por exemplo: radar, o galo ama o lago e 9 339 são palíndromos, mas amor não é palíndromo.

Para números, como 4 334, ele também é chamado de capicua

Para determinar se a palavra salas é um palíndromo, siga o passo a passo do exemplo a seguir.

1? passo: verifique se a primeira e a última letra são iguais.

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA14

O texto de Matemática Interligada usa o processo de verificação da existência de um palíndromo para definir a recursividade, pois, no caso, é necessário verificar a veracidade de uma etapa para, então, verificar a da segunda etapa, e assim sucessivamente.

2? passo: retire essas letras da palavra e verifique se as próximas letras das extremidades são iguais.

S A L A S iguais A L A iguais

3? passo: retire essas letras da palavra, até que sobre apenas uma letra (L no exemplo dado).

Portanto, a palavra SALAS é um palíndromo.

Atenção: Se a palavra tiver um número par de letras, por exemplo OSSO, você deve seguir o mesmo procedimento, até que não sobre nenhuma letra.

Observe que o procedimento de analisar se a primeira e a última letra são iguais e retirar essas letras da palavra se repete nas etapas seguintes. Ele deve continuar até se obter uma letra sozinha ou nenhuma letra. Esse é um procedimento recursivo ou uma recursividade. Se em alguma dessas etapas a primeira e a última letra não forem iguais, a palavra não é um palíndromo.

1 Verifique se são palíndromos as palavras a seguir.

a) Reviver. Sim.

b) Arara. Sim.

2 Verifique se as frases a seguir são palíndromos.

a) A base do teto desaba. Sim.

b) A sacada da casa. Sim.

3 Escreva três frases que sejam palíndromos. Você pode pesquisar na internet. Resposta pessoal.

Ana e os palíndromos

Para acompanhar Ana e seu avô em uma história “palindrômica”, divertida, cheia de rimas e de palavras e frases escritas de frente para trás e de trás para frente, leia Ana e os palíndromos, de Fernando Vilela (Editora do Brasil).

Peça aos estudantes que investiguem quando aconteceu o último palíndromo relacionado ao ano, mês e dia.

Resposta:

20/02/2022 (20 de fevereiro de 2022)

o próximo só ocorrerá no próximo século em 21 de dezembro de 2112 (21/12/2112).

As frases produzidas ou pesquisadas como resposta à atividade 3 poderão ser compartilhadas por toda a turma, proporcionando um momento lúdico. Escolha algumas frases para fazer a verificação na lousa.

83 83
L
Editora do Brasil

Objetivos do capítulo

• Identificar uma equação polinomial do 1? grau com uma incógnita.

• Entender a definição de incógnita como o termo desconhecido de uma equação.

• Resolver equações polinomiais do 1? grau com uma incógnita utilizando procedimentos construídos com base nas propriedades da igualdade.

• Reconhecer a raiz ou a solução de uma equação.

• Definir o conjunto universo.

• Reconhecer o conjunto-solução como um subconjunto do conjunto universo.

• Representar e resolver situações-problema por meio de equações polinomiais do 1? grau com uma incógnita.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 1, 4 , 7 e 9

Competências específicas 1, 2 e 5

Habilidades EF07MA18

Foco nos TCTs

• Educação em Direitos Humanos

Orientações

O capítulo introduz as equações polinomiais do 1? grau explorando, inicialmente, os conceitos de igualdade e desigualdade para, então, apresentar as equações e os métodos de resolução. Sugerimos que você dê uma atenção especial a esse capítulo. A resolução de equações polinomiais do 1o grau é um conteúdo fundamental porque está diretamente ligado à resolução de diversas situações-problema e contribui para o desenvolvimento do pensamento algébrico.

Equação polinomial do 1 ? grau

Nos dois pratos da balança, há latas diferentes cujas massas estão expressas em quilogramas. Encontre duas possibilidades para os valores das massas (em kg) das latas para que a balança esteja em equilíbrio. Justifique sua resposta.

Há várias respostas possíveis. Por exemplo: lata azul: 3 kg e latas vermelhas: 1,5 kg cada; lata azul: 5 kg e latas vermelhas: 2,5 kg cada.

Igualdade e desigualdade

Observe a balança ao lado.

Podemos notar que sua haste está inclinada, isto é, não está paralela à base. Nesse caso, dizemos que a balança está em situação de desequilíbrio, ou seja, existe uma relação de desigualdade entre as massas dos objetos que estão nos pratos, o que pode ser expresso pela sentença matemática:

4 < 5 + 3

Esse tipo de sentença é chamado de desigualdade

Nas sentenças que expressam desigualdades, podemos usar os sinais:

> (maior) < (menor) q (diferente) l (maior ou igual) k (menor ou igual)

Observe, agora, esta outra balança:

Note que ela está em situação de equilíbrio porque há uma relação de igualdade entre as massas dos objetos que estão nos pratos, o que pode ser indicado pela sentença matemática:

10 = 6 + 4

Esse tipo de sentença é uma igualdade

84 84
Ilustrações: Luiz Lentini

Nas sentenças matemáticas que representam igualdades, ocorre o sinal = (igual). Nas igualdades ou nas desigualdades, a expressão que está à esquerda do sinal é denominada 1? membro; a expressão que está à direita é denominada 2? membro.

10 = 6 + 4

1? membro2? membro

O que é uma equação polinomial do 1 ? grau

Você já sabe que, a fim de resolver um problema em Matemática, é preciso traduzir para a linguagem matemática a situação descrita no enunciado. Para isso, muitas vezes, recorremos à Álgebra, simbolizando as quantidades desconhecidas por letras e construindo sentenças matemáticas.

Nessa tradução, algumas sentenças expressam igualdades. Dizemos, então, que equacionamos o problema, criando uma equação que nos ajudará a chegar à solução. Veja um exemplo:

Uma caixa contém bolas verdes e amarelas. O número total de bolas é 21, e o número de bolas amarelas é 3 4 do número de bolas verdes. Quantas bolas verdes há nessa caixa?

Se trocarmos de lugar os membros de uma igualdade, ela irá se alterar? Explique como você chegou a essa conclusão.

Não. Resposta pessoal.

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA18

A equação polinomial do 1? grau com uma incógnita é definida como uma igualdade que apresenta uma incógnita cujo expoente é 1. Retome as expressões algébricas comparando–as com equações e mostre que:

• na expressão: 2x + 3, x é uma variável, pois podemos atribuir qualquer valor numérico a x;

• na equação: 2x + 3 = 5, x é uma incógnita e seu valor é único, sendo x = 1.

Em Pense e responda, reforce mais uma vez a ideia de igualdade e sua importância no momento de resolver uma equação polinomial do 1? grau. Compartilhe as respostas entre os estudantes.

Para aprofundar

Chamando de v a quantidade de bolas verdes, v3 4 representará a quantidade de bolas amarelas, e o problema pode ser traduzido pela sentença matemática:

v v3 4 21 +=

1? membro 2? membro

Essa sentença é uma equação polinomial do 1? grau, e o número desconhecido v é a incógnita dessa equação.

Equação é qualquer sentença matemática expressa por uma igualdade que apresenta pelo menos uma incógnita.

Toda equação que pode ser escrita na forma ax = b com a q 0 é chamada de equação polinomial do 1? grau com uma incógnita x. Exemplos:

• 2x = 10 é equação polinomial do 1? grau na incógnita x;

• -4y = 8 é equação polinomial do 1? grau na incógnita y;

• 1 2 a = 6 é equação polinomial do 1? grau na incógnita a;

• 7x + 1 = 22 é equação polinomial do 1? grau na incógnita x

Esse trabalho de revisão teórica destaca o conceito de equação, o papel das equações no ensino da Álgebra, bem como algumas estratégias para o ensino desse conteúdo.

• DEMASCENO, V. S.; COSTA, A. C.; FREITAS, T. L. M. Equação do 1o grau: uma revisão teórica acerca de seus significados. In: ENCONTRO NACIONAL

DE EDUCAÇÃO

MATEMÁTICA, 7., 2016, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: SBEM, 2016. Disponível em: http:// www.sbem.com.br/enem2016/ anais/pdf/7109_4024_ID.pdf. Acesso em: 14 jul. 2022.

85 85
Fotos: Oceloti/ Shutterstock.com

Orientações

O conteúdo e as atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA18

Antes de apresentar qualquer método de resolução de equações polinomiais do 1o grau, mostre aos estudantes equações de diversos graus e até de mais de uma incógnita, como nos exemplos a seguir.

a) 3x - 1 = 8

b) x2 - 4 = 0

c) x3 = 1

d) x + y = 4

Resolução da atividade 1

a) d - 46 = 85

• 39 - 46 =-7 4 Falsa.

• -39 - 46 =-85 4 Falsa.

• 131 - 46 = 85 4 Verdadeira.

b) d = 85 + 46 =131

Na atividade 2, o uso de calculadora, o que favorece o desenvolvimento da competência específica 5. É importante ressaltar que a calculadora só é útil se o estudante entender qual operação precisa realizar. Incentive-os a utilizar estratégias próprias e verifique se usaram as operações inversas para chegar ao valor desconhecido x

O domínio da transcrição da linguagem materna para a linguagem matemática, e vice-versa, tema da atividade 3, é fundamental para a resolução de situações-problema. Peça aos estudantes que compartilhem as estratégias usadas para a resolução da atividade 4

Essas equações são do 1? grau porque o expoente da incógnita é 1. Veja: x = x1, y = y1 e a = a1

As equações a seguir não são equações polinomiais do 1? grau: 3x2 = 75 e 2z4 + 20 = 80

Uma equação pode se transformar em sentença numérica verdadeira ou falsa, dependendo do valor que se atribui à incógnita. Por exemplo, na equação x + 4 = 20:

• se x =-3, então -3 + 4 = 20 é falsa;

• se x = 0, então 0 + 4 = 20 é falsa;

• se x = 16, então 16 + 4 = 20 é verdadeira;

• se x = 2 3 , então 2 3 + 4 = 20 é falsa.

Nessa equação, 16 é o único número que a transforma em uma sentença verdadeira, isto é, satisfaz a equação. O número 16 é chamado solução ou raiz da equação.

Uma equação pode ter mais de uma incógnita. Por exemplo, a equação 2x + y = 11 tem duas incógnitas: x e y

1 Considere a equação: d - 46 = 85.

a) Verifique se a equação é verdadeira ao substituir:

• d por 39. Falsa. • d por -39. Falsa. • d por 131. Verdadeira.

b) Qual é a solução dessa equação? d = 131

2 Usando a calculadora, determine o valor de x

a) x - 3,7 = 5

b) x : 2 = 5,4

c) x + 4 = 10,81

d) x 10 = 41,5

3 Escreva uma equação para cada uma das situações a seguir.

a) O quádruplo de um número x mais 13 é igual a 37.

b) Três vezes um número x menos 8 resulta em 22.

4x + 13 = 37

c) A diferença entre um número x e 16 é igual ao triplo de x

3x - 8 = 22 x - 16 = 3x

4 Escrevam a equação correspondente às situações descritas a seguir e a resolvam.

a) Cada lata verde que está na balança tem x gramas de massa. Escrevam a equação que representa o equilíbrio da balança. Quanto pesa cada lata verde?

2x + 50 = 100; 25 kg

b) Recebi aumento de R$ 210,00 e passei a ganhar R$ 1.500,00. Qual era o meu salário?

Explique como você encontrou a solução de cada item.

Resposta pessoal.

86 86
8,7 10,8 6,81 4,15
Atividade em dupla Faça no caderno
x + 210 = 1.500,00;
Calculadora Luiz Lentini
1.290,00

5 Considere a equação x 5 2 - 4 = 66.

a) Qual é o primeiro membro da equação? E o segundo?

b) Quantos termos tem o primeiro membro? E o segundo?

c) O número 8 é solução da equação? E 28?

Orientações

x 5 2 - 4; 66

2 termos; 1 termo Não. Sim.

d) Se trocarmos os membros entre si, a solução da equação mudará? Justifique.

6 Dê a equação correspondente a cada situação abaixo.

a) O número 5 adicionado a outro número resulta em 14. x + 5 = 14

b) A diferença entre o triplo de um número e seu dobro é 100.

3x - 2x = 100

Resposta no Manual do Professor.

c) O número 3 adicionado a outro número cujo resultado é multiplicado por 5 é igual a 70.

d) O quádruplo de um número é igual à soma desse número com 20.

Resolução de uma equação polinomial do 1 ? grau

Observe as propriedades das igualdades a seguir.

4x = x + 20

• Adicionando o mesmo número aos dois membros de uma igualdade, obtemos uma nova igualdade.

• Subtraindo o mesmo número dos dois membros de uma igualdade, obtemos uma nova igualdade.

• Multiplicando os dois membros de uma igualdade pelo mesmo número, obtemos uma nova igualdade.

• Dividindo os dois membros de uma igualdade pelo mesmo número diferente de zero, obtemos uma nova igualdade.

Quando resolvemos uma equação, devemos saber quais valores a incógnita pode assumir e quais desses valores tornam a sentença verdadeira. Por exemplo:

Qual número natural é raiz da equação x - 10 = 26?

Como x é um número natural, ele pode assumir qualquer valor do conjunto {0, 1, 2, 3, 4, ...}, que é chamado conjunto universo da equação. Geralmente, ele é indicado pela letra U.

A solução dessa equação, no conjunto universo considerado, é x = 36.

Na equação x - 2 =- 7, por exemplo, se tomarmos Z como conjunto universo, verificamos que o número inteiro -5 torna verdadeira a igualdade: -5 - 2 =-7

Por isso, -5 satisfaz a equação, ou seja, é raiz dessa equação. No entanto, se o conjunto universo for N, não há número natural que torne a igualdade verdadeira e, portanto, nesse universo, a equação não tem raiz, ou seja, não tem solução.

Vamos acompanhar a resolução de equações por meio das situações a seguir.

(x + 3)5 = 70

As atividades e o conteúdo dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA18

É imprescindível que, no estudo das equações, os estudantes compreendam pelo menos um método de resolução. O método prático se baseia no princípio aditivo e no princípio multiplicativo.

O princípio aditivo afirma que, ao adicionar um número em ambos os membros de uma igualdade, esta continua válida, como nestes exemplos: •

É importante observar que, no princípio aditivo, devemos adicionar aos dois membros da igualdade o oposto do número que precisamos eliminar para isolar a incógnita. No princípio multiplicativo, ao multiplicar os dois membros da igualdade por um mesmo número esta continua válida, como nos exemplos a seguir.

Conjunto universo: conjunto formado por todos os valores que a incógnita de uma equação pode assumir.

Reforce os conceitos de “oposto” e de “inverso”, pois eles, em geral, confundem os estudantes.

Resolução da atividade 5

c) 58 2 - 4 = 66 6 20 - 4 =

= 66 6 16 = 66 (falso)

58 2 - 4 = 66 6 70 - 4 =

= 66 6 16 = 66 (verdadeiro)

d) Não, pois, se x5 2 - 4 = 66, então, 66 = x5 2 - 4.

Essa atividade propicia uma boa oportunidade para avaliar o entendimento dos estudantes sobre os termos da equação. Retome-os, se julgar necessário.

Na atividade 6, mais uma vez os estudantes devem traduzir linguagem materna para linguagem matemática, o que favorece o desenvolvimento da competência geral 4. Faça a correção coletiva dessa atividade.

87 87
2
6 6
- 2
6
3
1 6
+ 3 + (-3)
x -
=
x
+ 2 = 6 + 2 6
x = 8 • x +
=
x
= 1 + + (-3) 6 x =-2
2
1 2 =-8 1 2 6
=-4 • x 3 = 1 x 3 3
• 2x =-8
x
x
= 1 3 6 x = 3

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA18

É importante verificar se o valor obtido é adequado, ou seja, se pertence ao conjunto universo, ou ao conjunto dos valores possíveis para a incógnita.

Para ilustrar essa situação, sugerimos que você apresente uma situação-problema, como no exemplo a seguir.

Pedro possui x bolinhas de gude. Sabendo que, adicionando o dobro do número de bolinhas de Pedro às 13 bolinhas de João obteremos 30 bolinhas, é possível determinar quantas bolinhas de gude Pedro possui?

Número de bolinhas de Pedro: x

Dobro do número de bolinhas de

Pedro: 2x

Número de bolinhas de Pedro: 13.

Equação: 2x + 13 = 30

2x + 13 - 13 = 30 - 13

2x = 17 ⇒ 2x . 1 2 = 17 . 1 2

x = 17 2 = 8,5.

Comente que esse valor de x não é apropriado, pois não é possível obtermos 8 bolinhas e “meia”. Assim, apesar resolver corretamente a equação esse valor não é adequado ao conjunto-solução da equação, que, no caso, é vazio.

Resolução de Pense e responda

Para x = 2, temos:

4 . 2 + 8 = 14 + 2

Ou seja, 16 = 16

Se retirarmos 14 kg, teremos: 16 - 14 = 16 - 14

2 = 2 (verdadeiro)

Portanto, a balança continuará em equilíbrio.

Uma igualdade não se altera quando adicionamos ou subtraímos um mesmo número nos dois membros da igualdade, nem quando multiplicamos ou dividimos seus dois membros por um mesmo número diferente de zero.

A balança a seguir está em equilíbrio. Qual é o valor da massa x? (Considere as massas em quilogramas.)

Sim, porque ficariam 2 kg em cada prato.

Conhecendo o valor da massa x e retirando 14 kg de cada prato da balança, ela continuaria em equilíbrio? Justifique sua resposta.

Suponha que o conjunto universo seja o conjunto dos números racionais (U =Q) e a equação que representa o equilíbrio da balança seja 4x + 8 = x + 14.

Veja cada etapa em que foi aplicada uma propriedade da igualdade para determinar o valor de x:

• Retiramos uma massa x de cada um dos pratos.

4x - x + 8 = x - x + 14

3x + 8 = 14

• Retiramos 8 kg de cada um dos pratos.

3x + 8 - 8 = 14 - 8

3x = 6

• Dividimos por 3 as massas dos dois pratos.

x = 3 3 6 3 6 x = 2

Observe que 2 pertence ao conjunto dos números racionais, que é o conjunto universo da equação, e, por isso, vamos fazer a verificação para esse valor.

4x + 8 = x + 14 6 4 . 2 + 8 = 2 + 14 6 16 = 16 (sentença verdadeira)

Portanto, o valor da massa x é 2 kg.

As equações obtidas em cada uma das passagens anteriores são equivalentes umas às outras, pois admitem as mesmas soluções.

4x + 8 = x + 14 é equivalente a 3x + 8 = 14

3x + 8 = 14 é equivalente a 3x = 6

Na resolução dessa equação, utilizamos as propriedades das igualdades.

88 88
Ilustrações: Luiz Lentini

Vamos analisar a seguinte situação: Se subtraímos 4 de um número racional e dobramos esse resultado, obtemos o mesmo resultado que se subtraímos de 9 o triplo desse número diminuído de 5. Qual é esse número?

• Representando o número racional por x, obtemos a equação: 2 (x - 4) = 9 - (3x - 5)

• Aplicando a propriedade distributiva da multiplicação, temos:

Orientações

O conteúdo e as atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA18

Para que eles não se esqueçam de considerar o sinal negativo da equação antes do segundo parêntese, insira o número 1 como fator multiplicador:

xxx xxx

2( 4) 22 42 8  (35)1(35)3 5

2x - 8 = 9 - 3x + 5

• Aplicando a propriedade da igualdade e as operações inversas, temos:

2x - 8 + 8 = 9 - 3x + 5 + 8 6 2x = 22 - 3x 6 2x + 3x = 22 =6=522 22 5 xx

Como 22 5 é um número racional, a solução da equação é x = 22 5

1 Observe a igualdade: 18 - 38 =-30 + 10.

Faça o que se pede e verifique em cada item se a igualdade se manteve.

a) Adicione 5 a cada membro. Sim.

b) Subtraia 20 de cada membro. Sim.

2 Determine a solução de cada equação.

a) 2x + 3 =-5

b) x + 0,15x = 230

c) Multiplique cada membro por 2. Sim.

d) Divida cada membro por -2. Sim.

c) 10 = 5x + 15 x =-1

d) 3x - 8 =-2x + 22 x = 6

3 A figura abaixo é a representação do terreno de Pedro, que tem forma retangular e contorno medindo 74 metros. Uma das dimensões, porém, não é conhecida.

-4(x + 2) - 1(2x -5) = 0.

Resolução da atividade 1

Do enunciado temos:

18 - 38 =-30 + 10

-20 = -20

a) -20 + 5 =-20 + 5

-15 =-15 (verdadeira)

b) -20 - 20 =-20 - 20 -40 =-40 (verdadeira)

c) -20 2 =-20 2 -40 =-40 (verdadeira)

a) Qual equação representa o perímetro desse terreno?

b) Qual é a medida de L?

4 Verifique se os seguintes pares de equações são equivalentes. Considere que a incógnita x é um número inteiro.

a) x + 7 = 11 e 2x - 5 = 3

b) 4x + 1 = 9 e 2x + 1 2 = 9

2L + 60 = 74 L = 7 m Sim. Não.

89 89
=      ==--=-+
4 x
DAE 30 m L
x =-
= 200
-
a) 2
+ 3 =-5 6 2x =- 3
5 x =- 8
2 6
=-4
1,15
=
x = 230
1,15 6
= 200
10
5x + 15 -5x = 15 - 10 -5x = 5 6 x =-1 d) 3x - 8 =-2x + 22 3x + 2x = 22 + 8 5x = 30 6 x = 6 Resolução da atividade 3 a) L + L + 30 + 30 = 74 2L + 60 = 74 b) 2L = 74 - 60 6 L = 14 : 2 L = 7 4 L = 7 m Resolução da atividade 4 a) x + 7 = 11 x = 11 - 7 6 x = 4 2x - 5 = 3 2x = 3 + 5 x = 8 : 2 6 x = 4 Portanto, são equivalentes. a) 4x + 1 = 9 4x = 9 - 1 x = 8 : 4 6 x = 2 2x + 1 2 = 9 2x = 91 2 x = 8,5 : 2 6 x = 4,25 Portanto, não são equivalentes.
d) -20 : 2 =-20 : 2
10 =-10 (verdadeira) Resolução da atividade 2
x
-
:
x
b) x + 0,15x = 230
x
230
:
x
c)
=

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA18

Sugerimos que você retome o fato de que, se representamos um número por x, seu dobro será 2x; seu triplo, 3x; sua metade, x 2 ; sua terça parte, x 3 ; e assim sucessivamente.

Resolução da atividade 5

15 . 5 + 10x = 255

10x = 255 - 75

x = 180 : 10 6 x = 18 4 18 cédulas de R$ 10,00.

Resolução da atividade 6

Idade de Francisco: x

Idade de João: x + 4.

Idade de Alvina: x -5.

(x + 4) + (x - 5) + x = 44

3x + 4 - 5 = 44

3x = 44 - 4 + 5

3x = 45 6 x = 15

Francisco: 15 anos.

João: 19 anos.

Alvina: 10 anos.

Resolução da atividade 7

a) Considere os três números consecutivos x, x + 1 e x + 2.

x + x + 1 + x + 2 = 48

3x + 3 = 48

3x = 48 - 3

x = 45 : 3 6 x = 15

Portanto, os números são: 15, 16 e 17.

b) Considere os três números pares consecutivos 2x, 2x + 2 e 2x + 4.

2x + 4 = (2x + 2x + 2 + 10) : 3

2x + 4 = (4x + 12) : 3

3 (2x + 4) = 4x + 12

6x + 12 = 4x + 12

6x - 4x =+ 12 - 12

2x = 0 6 x = 0

Portanto, os números são: 0 (2. 0),

2 (2 . 0 + 2) e 4 (2 . 0 + 4).

c) Considere os três números ímpares consecutivos 2x + 1, 2x + + 3 e 2x + 5.

2x + 3 - (2x + 1) + 23 = 2x + 5

2x + 3 - 2x - 1 + 23 = 2x + 5

25 = 2x + 5

2x = 25 + 5

2x = 20

x = 20 : 2 6 x = 10

Portanto, os números são: 21 (2 . . 10 + 1), 23 (2 . 10 + 3) e 25 (2 . 10 +5)

d) 2x + 3 x = 90

5x = 90

x = 90 : 5 6 x = 18 4 18‘

Portanto, os ângulos são: 36 ‘ (2 18) e 54‘ (3 18)

5 Ivo propôs a Samuel que adivinhasse a quantidade de cédulas de R$ 10,00 que ele possui. Ivo disse que tem 15 cédulas de R$ 5,00 e x cédulas de R$ 10,00, perfazendo um total de R$ 255,00. Quantas cédulas de R$ 10,00 Ivo tem? 18 cédulas

6 Francisco, João e Alvina têm, juntos, 44 anos. Calcule a idade de cada um sabendo que João é quatro anos mais velho que Francisco e Alvina é cinco anos mais jovem que Francisco.

7 Observem o quadro abaixo. Francisco: 15 anos; João: 19 anos; Alvina: 10 anos.

Em linguagem natural Em linguagem matemática

Três números inteiros consecutivos. x x + 1 x + 2

Três números pares consecutivos.

2x + 2

2x + 4

Três números ímpares consecutivos. 2x + 1 2x + 3

2x + 5

Um número proporcional a 2.

Dois números cuja razão é 5 4 5x e 4x

a) Determinem três números inteiros consecutivos cuja soma é 48.

15, 16 e 17

b) Três números pares são consecutivos. O maior é igual à terça parte da soma dos dois menores mais 10. Quais são esses números?

0, 2 e 4

c) Três números ímpares são consecutivos. A diferença entre o segundo e o primeiro adicionada a 23 é igual ao terceiro número. Quais são esses números?

21, 23 e 25

d) Um ângulo reto é dividido em dois. A medida de um deles é proporcional ao número 2, e a medida do outro é proporcional ao número 3. Determinem, em graus, as medidas desses dois ângulos.

e) A soma de dois números cuja razão é 5 4 é 108. Determinem esses números.

f) De acordo com as orientações do professor, apresentem para a turma as soluções encontradas.

8 Usando uma calculadora, Jéssica multiplicou um número inteiro por 3 e adicionou 5. Antônio, com outra calculadora, multiplicou esse mesmo número por 4 e adicionou 14. Eles obtiveram o mesmo número no visor das calculadoras.

a) Que número eles digitaram no início em suas calculadoras?

b) Como você chegou a essa conclusão? Justifique sua resposta.

e) 5x + 4 x = 108

9x = 108

x = 108 : 9 6 x = 12

Portanto, os números são: 60 (5 12) e 48 (4 12)

Resolução da atividade 8

a) Se eles obtiveram o mesmo número, devemos ter:

3x + 5 = 4x + 14 6 x =-9.

Portanto, eles digitaram o -9.

36° e 54° 60 e 48 Resposta pessoal. -9 Resposta pessoal.

90 90
Murilo Moretti
2x
2x

9 O perímetro de um triângulo equilátero cujo lado mede (2x + 1) centímetros é igual a 33 centímetros. Calcule o valor de x 5 cm

10 Veja como Marina resolveu a equação a seguir.

4x - 2(x - 1) = 18

4x - 2x - 2 = 18

2x - 2 = 18

2x = 20

x = 20 : 2

x = 10

Resposta pessoal. A raiz correta é x = 8.

Marina encontrou x = 10. Faça a verificação para saber se a resposta de Marina está certa. Se você não concordar com a resposta de Marina,  justifique e resolva a equação da maneira correta.

11 Veja as operações que Jaqueline realizou na calculadora. Em cada caso, determine o número formado pelas duas teclas indicadas pelo sinal "?".

a)

b)

8 ? =

? 5 * - 187

12 Faça o que se pede a seguir.

a) Elabore uma equação polinomial do 1? grau com uma incógnita e peça a um colega que a resolva enquanto você resolve a equação que ele elaborou. Depois, verifiquem as respostas.

b) Elabore o enunciado de um problema que possa ser resolvido pela equação 2(x + 1) = 40, sendo x um número inteiro.

Joaquim tem 15 bolinhas de gude visualmente idênticas e uma balança de dois pratos conforme mostram as imagens.

Resolução da atividade 11

a) 78 - x + 9 = 29

-x = 29 - 87

-x =-58 6 x = 58

Portanto as teclas são 5 e 8.

8 . x - 5 = 187

8x = 187 + 5

x = 192 : 8 6 x = 24

Portanto as teclas são 2 e 4.

b) 187 + 5 = 192; 192 : 8 = 24

Teclas 2 e 4.

Na atividade 12, ao resolver as atividades propostas pelos colegas, podem surgir erros de resolução ou de formulação. Intervenha sempre que forem identificadas divergências de resultados ou dificuldades. Se julgar conveniente, escolha algumas dessas propostas para serem resolvidas na lousa.

Resolução de Lógico, é logica!

1o passo

Separam-se as 15 bolinhas em dois grupos com 7 bolinhas cada, ficando uma de fora.

Depois, coloca-se um grupo de 7 bolinhas em cada um dos dois pratos da balança.

Se os dois pratos ficarem equilibrados, a bolinha mais pesada é a que ficou de fora.

Se um dos pratos abaixar, a bolinha mais pesada está nesse prato.

2o passo

Separa-se o grupo mais pesado em dois grupos de 3 bolinhas cada, ficando uma de fora.

Se os pratos ficarem equilibrados, a bolinha mais pesada é a que ficou de fora.

Se um dos pratos abaixar, a bolinha mais pesada está nesse prato, que contém 3 bolinhas.

Balança de 2 pratos. Bolinhas de gude.

Entretanto, uma das bolinhas tem massa maior do que as outras. Se Joaquim utilizar uma balança como a da imagem, qual é o número mínimo de pesagens para que seja possível identificar a bolinha de maior massa? 3 pesagens

3o passo

Separam-se as 3 bolinhas em grupos de 1 bolinha cada, ficando uma de fora.

Coloca-se 1 bolinha em cada prato. Se os pratos ficarem equilibrados, a bolinha mais pesada é a que ficou de fora.

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA18

Para que os estudantes resolvam a atividade 9, é importante lembrarem que, para obter o valor do perímetro de uma figura, é necessário adicionar as medidas de seus lados. Se estes forem representados por expressões algébricas, é necessário adicioná-las para obter uma equação.

Resolução da atividade 9

3 (2x + 1) = 33 6 6x + 3 = 33 6 6x = 30 6 x = 5.

Resolução da atividade 10

4 10 - 2(10 - 1) = 18 6 22 = 18.

O valor x = 10 não é raiz da equação, pois 22 q 18.

Resolvendo a equação, temos:

4x -2(x - 1) = 18 6 4x -2x + 2 = 18 6 2x + 2 =

= 18 6 2x = 16 6 x = 8.

Resposta: A resposta está errada. A solução da equação é 8.

Se um dos pratos abaixar, a bolinha mais pesada é a desse prato. Portanto, temos no máximo 3 pesagens.

91 91 logico, é logica!
Komsan Loonprom/Shutterstock.com
Ilustrações: DAE
Resposta pessoal.
29
- +
Resposta pessoal; x = 19. Anton Starikov/ Shutterstock.com
7 ? 9
8 ? =
5; 8 2; 4
Imagens da página fora de proporção.
Orientações

Orientações

No texto de Matemática Interligada, é explorado o tema acessibilidade e as normas exigidas para a construção de uma rampa de acesso.

Promova uma roda de conversa sobre o tema no que se refere à inclusão de pessoas com algum tipo de dificuldade motora ou deficiência nos espaços urbanos, de forma a garantir a pessoas com mobilidade reduzida ou necessidades especiais o direito de ir e vir, sem prejudicar a segurança e a integridade física delas, favorecendo o desenvolvimento das competências gerais 7 e 9 e do Tema Contemporâneo Transversal: Educação em Direitos Humanos

Pergunte aos estudantes se conhecem pessoas próximas com alguma deficiência e os desafios que elas vivenciam diariamente.

As atividades solicitam o cálculo da inclinação de uma rampa de acesso por meio da substituição de valores em uma fórmula dada, e a interpretação do significado do resultado obtido dentro do contexto.

Para fazer o cálculo, primeiro, unificam-se as unidades de medida:

2,8 m = 280 cm.

i = h c 100 6 i = 35100 280

i = 3 500 280 = 12,5

Inclinação: 12,5%.

A inclinação está fora das normas, pois o máximo permitido é uma inclinação de 8,33%.

Observe as estratégias que os estudantes usarão para determinar as medidas de uma rampa com a inclinação adequada. Se necessário, verifique as medidas dos itens anteriores como ponto de partida, já sabendo que não são ideais. Os estudantes também podem fazer desenhos para facilitar a visualização.

Conversem sobre as fontes utilizadas na pesquisa para garantir que sejam confiáveis. Oriente-os para que as citem corretamente, incluindo a data de acesso. Se possível, convide um profissional da área da saúde ou um membro de uma associação de pessoas com algum tipo de deficiência para falar sobre suas dificuldades e sobre propostas de solução.

Acessibilidade é um direito de todos

A acessibilidade é a ação ou postura de facilitar o acesso das pessoas a todos os lugares, de forma segura e autônoma. Caracteriza-se como um meio de garantir o acesso à saúde, ao trabalho, ao esporte, ao lazer e à educação para pessoas com mobilidade reduzida. No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estabelece critérios e parâmetros técnicos que garantem as condições de acessibilidade nos projetos de construções, cujas normas são obrigatórias.

Na construção de rampas de acesso, por exemplo, a taxa percentual de inclinação deve estar abaixo de 8,33%, que é o máximo permitido.

A figura a seguir apresenta uma rampa com inclinação 5%. Para facilitar a visualização, o desenho não está em escala.

A inclinação pode ser calculada pela fórmula:

i é a inclinação, em taxa percentual; h é a altura do desnível; c é o comprimento da projeção horizontal da rampa.

Fonte:

Considerando as informações apresentadas, faça o que se pede.

• Calcule a inclinação de uma rampa cujo comprimento da projeção horizontal é 2,8 m, com um desnível de 35 cm de altura.

De acordo com as normas estabelecidas pela ABNT, essa inclinação é permitida? Por quê?

• Imagine que você vai construir uma rampa para acesso de pessoas com mobilidade reduzida. Que medidas de altura h e de comprimento c você utilizaria para estar de acordo com as normas da ABNT?

• Formem um grupo para pesquisar outras normas de acessibilidade que garantam a locomoção segura de pessoas com mobilidade reduzida ou deficiência auditiva, visual e outras. Procurem saber como é a acessibilidade para essas pessoas na cidade ou região onde vocês moram e pratiquem uma atitude cidadã por meio de campanhas que visem minimizar essas dificuldades. Após as pesquisas, proponham um plano de ação que melhore a acessibilidade na escola ou na comunidade.

12,5% Não, porque a inclinação deve ser menor que 8,33%. Resposta pessoal. Resposta pessoal.

Atividades complementares

Aproveitando os dados levantados na pesquisa e nas discussões em sala de aula, peça aos estudantes que construam cartazes de conscientização sobre questões de acessibilidade e inclusão. Eles também podem produzir vídeos para serem compartilhados em suas redes sociais.

92 92
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 9050. 3. ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2015. p. 58-59. Disponível em: http://acessibilidade.unb.br/images/PDF/NORMA_NBR-9050.pdf. Acesso em: 6 maio 2022. Luiz Lentini
Grandpa/Shutterstock.com Atividade em grupo
i h c .100 =
Rampa de acesso.

Resolução de uma equação ocultando a incógnita

Considere a equação x 5 2 69+=-

Se ocultarmos o termo x 5 2 , precisamos buscar o número que, adicionado a 6, é igual a -9: ? + 6 =-9

O número que satisfaz essa igualdade é -15. Logo: 5x 2 15=-

Se ocultarmos apenas o numerador da parcela x 5 2 , precisamos buscar o número que dividido por 2 é igual a -15: ? 2 15=-

Esse número é -30. Logo: 5x =-30.

Por último, ocultando a incógnita x, precisamos buscar o número que, multiplicado por 5, resulta em -30: 5 ? =-30

Esse número é -6.

Assim, como já não há incógnita, concluímos que a raiz da equação é -6.

Esse método não é conveniente para resolver todos os tipos de equação.

A origem das equações do 1 ? grau

[...] um passatempo muito popular dos matemáticos hindus da época: a solução de quebra-cabeças em competições públicas, em que um competidor propunha problemas para outro resolver.

x 2 3 17+=

Resolva as equações a seguir ocultando a incógnita.

• x + 7 = 15

• x 2 3 17+=

• 4t - 3 =-19

• 8b + 1 2 = 1

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA18

Acompanhe com os estudantes a resolução da equação apresentada, esclarecendo possíveis dúvidas. Incentive-os a descobrirem sozinhos o valor da incógnita.

Resolução de Pense e responda

• x + 7 = 15 6 x = 15 - 7 = 8

8 9 -4 1 16

• x2 3 + 1 = 7 4 multiplicando ambos os membros por 3, obtemos:

• 2x + 3 = 21

2x = 18 6 x = 9

• 4t - 3 =-19

4t =-19 + 3 6 t = -16 : 4 = =-4

• 8b + 1 2 = 1 6 8b = 11 2 8b = 1 2 6 b = 1 16

Era muito difícil a Matemática nesse período. Sem nenhum sinal, sem nenhuma variável, somente alguns poucos sábios eram capazes de resolver os problemas, usando muitos artifícios e trabalhosas construções geométricas.

Hoje, temos a linguagem exata para representar qualquer quebra-cabeça ou problema. [...]

Equação é uma maneira de resolver situações nas quais surgem valores desconhecidos quando se tem uma igualdade. A palavra "equação" vem do latim equatione, equacionar, que quer dizer igualar, pesar, igualar em peso. E a origem primeira da palavra "equação" vem do árabe adala, que significa “ser igual a”, de novo a ideia de igualdade. [...]

A primeira referência a equações de que se têm notícias consta do papiro de Rhind, um dos documentos egípcios mais antigos que tratam de Matemática, escrito há mais ou menos 4 000 anos. [...]

Mas foram os árabes que, cultivando a Matemática dos gregos, promoveram um acentuado progresso na resolução de equações. Para representar o valor desconhecido [...] em uma equação [...] chamavam o valor desconhecido de “coisa”. Em árabe, a palavra "coisa" era pronunciada como xay. Daí surge o x como tradução simplificada de palavra "coisa" em árabe. [...]

As equações ganharam importância a partir do momento em que passaram a ser escritas com símbolos matemáticos e letras. O primeiro a fazer isso foi o francês François Viète, no final do século XVI. Por esse motivo é chamado “pai da Álgebra”. [...]

A ORIGEM das equações do 1? grau. In: MATEMATIQUÊS. [S. l.], c2003-2010. Disponível em: www.matematiques.com.br/conteudo.php?id 582. Acesso em: 6 maio 2022.

• O problema abaixo se encontra no papiro de Rhind, em que a incógnita é chamada de aha ou “montão”.

“Um aha mais a sétima parte de aha é 16. Qual é o valor de aha?”

Escreva a equação correspondente ao problema usando x como incógnita e resolva-a.

x + x 7 = 16; x = 14

O texto em Viagem no tempo apresenta um pouco da história da Matemática, no que se refere às equações do 1o grau, com o objetivo de mostrar a origem dessas equações e ajudar os estudantes a compreender a importância dos símbolos matemáticos utilizados na resolução de situações-problema. Esse boxe favorece o desenvolvimento da competência geral 1 e da competência específica 1

93 93
Biblioteca do Congresso, Washington François Viète.

Orientações

A utilização de atividades lúdicas no ensino da Matemática valoriza o pensamento individual, uma vez que a solução de um problema poderá ser desenvolvida de forma livre. Quando promovemos espaços de discussão sobre problemas, estimulamos o desenvolvimento da competência geral 9, e esses momentos favorecem o trabalho com atitudes e valores como o exercício da empatia, do diálogo e da resolução de conflitos, em que os estudantes trocam experiências e auxiliam uns aos outros a encontrar a solução para o problema escolhido.

A torre de Hanói é um jogo estratégico capaz de contribuir no desenvolvimento da memória, do planejamento e da solução de problemas por meio de técnicas estratégicas.

O jogo é formado por uma base com três pinos na posição vertical. No primeiro pino, há uma sequência de discos com ordem crescente de diâmetro, de cima para baixo. O objetivo é passar todos os discos para o último pino com a ajuda do pino central, de modo que, no momento da transferência, um disco de maior diâmetro nunca fique sobre o de menor diâmetro.

Trabalhar com esse recurso didático irá favorecer o desenvolvimento da competência específica 2

Torre de Hanói

Esse jogo é composto de uma base de madeira onde estão verticalmente fixados três pinos. Há, também, discos circulares de diâmetros diferentes.

Vocês vão precisar de:

• papel e lápis para anotações;

• um jogo para cada dois participantes. Vocês podem construir esse jogo usando materiais recicláveis. Sejam criativos!

Como jogar

1. Inicialmente, a torre de discos deve estar em um só pino e os discos devem estar dispostos como na imagem.

2. Deve-se transferir toda a torre para um dos outros pinos de modo que:

• em cada movimento só pode ser deslocado um disco;

• um disco maior nunca pode ser colocado sobre um disco menor.

3. Decidam quem será o primeiro da dupla a fazer o primeiro movimento.

4. Cada participante fará um movimento por vez.

5. Os participantes devem anotar a quantidade de movimentos.

6. Ganhará o jogo a dupla que conseguir transferir a torre para outro pino com a menor quantidade de movimentos.

94 94
Dmitry Elagin/Shutterstock.com
Torre de Hanói.

Trabalhando juntos

Para transferir uma torre formada por 1 disco para outro pino, é necessário apenas 1 movimento. Para transferir uma torre formada por 2 discos para outro pino, são necessários, no mínimo, 3 movimentos. Veja:

Orientações

O jogo mais simples é constituído de três discos, mas que pode variar, deixando o jogo mais difícil à medida que a quantidade de discos aumentam.

Depois de feita a atividade, você poderá apresentar a expressão matemática, 2n - 1, em que n corresponde ao número de discos, a qual permite determinar o número mínimo de movimentos para transferir as peças de uma torre com n discos.

Assim, teremos para:

• três discos: 23 - 1 = 7;

• quatro discos: 24 - 1 = 15;

• cinco discos: 25 - 1 = 31.

Atividades complementares

Se achar conveniente, construa com os estudantes uma torre de Hanói com material reciclável.

Veja uma sugestão de passo a passo em Como fazer um geoplano e a Torre de Hanói com tampinhas da garrafa pet, disponível em: https://www. laboratoriosustentaveldematematica. com/2014/09/como-fazer-geoplano -torre-hanoi-com-tampinhas-garra fa-pet.html (acesso em: 15 jul. 2022).

Em duplas, determinem a quantidade mínima de movimentos se a torre tiver:

• 3 discos; 7

• 4 discos; 15

• 5 discos. 31

Agora, sigam as orientações do professor e, juntos, apresentem as conclusões sobre a atividade para a turma. Resposta pessoal.

95 95
ajt/Shutterstock.com 1? movimento 2? movimento 3? movimento Ilustrações: Luiz Lentini Torre de Hanói.

Orientações

Essa seção contempla atividades, inclusive testes e questões de provas oficiais. Se julgar adequado, utilize essas atividades para casa, para avaliação, trabalhos em grupo, com correção coletiva, entre outras opções. Ela contribui para a verificação das principais habilidades trabalhadas na unidade.

Resolução da atividade 1

A regra dessa sequência é PilhaContagemTotal

2 1 + 3 4

3 1 + 3 + 6 10

4 1 + 3 + 6 + 10 20

Alternativa: a

Resolução da atividade 2

(x . 3 + 15) : 7 = 15

3x + 15 = 15 . 7

3x = 105 - 15

x = 90 : 3 = 30

O número digitado é 30. O quíntuplo desse número é igual a

5 . 30 = 150.

Alternativa: b

Resolução da atividade 3

Das figuras, temos:

2 tijolos e 3 sacos de areia, juntos, a balança marca 64 kg. E 1 tijolo mais

2 sacos de areia, juntos, marcam 41 kg. Assim, subtraindo a segunda informação da primeira, obtemos:

2 tijolos + 3 sacos = 64 - 1 tijolo - 2 sacos =- 41

1 tijolo + 1 saco = 23

Alternativa: b

1 (UFLA-MG) Considere cubos empilhados como na sequência abaixo.

Continuando a sequência, o número de cubos na próxima pilha será de:

a) 20.

b) 16.

c) 18. d) 19.

2 (CMSM-RS) Eduardo digitou um número na calculadora do seu celular, multiplicou-o por 3, somou 15, dividiu o resultado por 7 e obteve o número 15. O quíntuplo do número digitado é:

a) 180.

b) 150.

c) 30.

Alternativa a Alternativa b

d) 6.

e) 5.

3 (OBMEP) Nas balanças, há sacos de areia de mesmo peso e tijolos idênticos. Quanto deve marcar a última balança? Alternativa b

a) 22 kg

b) 23 kg

c) 24 kg

d) 25 kg

e) 26 kg

96 96
CMSM 2015 Luiz Lentini
Imagem extraída da internet.
Ilustrações: DAE Pilha 1. 1 cubo Pilha 2. 4 cubos Pilha 3. 10 cubos Figura 1Figura 2 Figura 3
111

4 (XXV OBM-RJ) Na figura, o número 8 foi obtido somando-se os dois números diretamente abaixo de sua casinha. Os outros números nas três linhas superiores são obtidos da mesma forma. Qual é o valor de x?

a) 7

b) 3

c) 5

d) 4

e) 6

5 (CMCG-MS) Um pai deseja dividir uma mesada de R$ 750,00 entre seus 4 filhos, de modo que o primeiro receba o dobro do segundo, o segundo receba o dobro do terceiro e, por fim, o terceiro receba o dobro do quarto. De acordo com esses dados, quanto o primeiro filho receberá?

a) R$ 25,00.

b) R$ 50,00.

c) R$ 100,00.

6 (IFF-RS) Resolva a equação de 1? grau.

2x + 3(x + 5) = 10

Qual é o valor de x?

a) x =-1

b) x = 5

c) x = −5

d) x = 1

e) x = 2

Autoavaliação

d) R$ 200,00.

e) R$ 400,00.

Orientações

Resolução da atividade 4

Veja a figura preenchida:

Aproveite este momento para avaliar o que você aprendeu nesta unidade.

C Compreendi P Compreendi parcialmente N Ainda não compreendi

Reconheço e utilizo a linguagem matemática para representar sentenças.

Compreendo variável representada por letra ou símbolo, por meio da relação de dependência entre diferentes grandezas.

Resolvo problemas utilizando expressões algébricas para generalizar e representar situações matemáticas.

Utilizo simbologia algébrica para identificar regularidades em sequências.

Entendo incógnita como o termo desconhecido de uma equação.

Resolvo equações polinomiais do primeiro grau com uma incógnita utilizando procedimentos construídos com base nas propriedades da igualdade.

Autoavaliação

A sugestão de autoavaliação apresenta uma rubrica atrelada aos principais objetivos da unidade. Você pode, a seu critério, ampliá-la com conteúdos que tenha retomado ou eventualmente acrescentado. Pode também incluir questões atitudinais, de acordo com as características de sua turma, como: “Trabalhei com autonomia”, “Trabalhei de forma colaborativa”, “Fiz todas as atividades solicitadas”, entre outras.

Com base no retorno dessa autoavaliação, retome os conteúdos que julgar necessários antes de prosseguir.

x = 750

= 750 : 15

x = 50 4 R$ 50,00

O primeiro filho receberá: 8 50 = 400 4 R$ 400,00 Alternativa e Resolução da atividade 6

x + 3(x + 5) = 10 2x + 3x + 15 = 10 5x + 15 = 10 x =-1

Alternativa a

97 97
que aprendi CPN
O
Alternativa e Alternativa e Alternativa a DAE 42 8 35 6 x
42 11 + 2x 5 + x 5 x + 6 x 6 13 + x 8 3 (13 + x) + (11 + 2x) = 42 24 + 3x = 42 3x
x
1o
8x
8
15
= 18
= 6. Alternativa e Resolução da atividade 5
2o 3o 4o
4x 2xx
x + 4x + 2x + x = 750
x
2

Principais objetivos da unidade

• Efetuar adição e subtração com números racionais utilizando o mmc.

• Resolver e elaborar problemas representados por equações polinomiais do 1? grau envolvendo frações, utilizando a propriedade da igualdade.

• Introduzir o conceito de razão e destacar a escala como uma razão particular, explorando-a em diferentes situações-problema.

• Resolver situações-problema que envolvam a ideia de números e grandezas direta ou inversamente proporcionais.

• Resolver problemas de contagem que envolvam árvore de possibilidades.

• Resolver situações-problemas que envolvam o cálculo da probabilidade de determinado evento.

Justificativa

Os objetivos desta unidade contribuem para o desenvolvimento da habilidade EF07MA01 ao envolver noções de mínimo múltiplo comum. A habilidade EF07MA09 é favorecida por meio da associação entre razão e fração na resolução de problemas. A resolução e elaboração de problemas representados por equações polinomiais de 1? grau com frações, por meio da propriedade da igualdade, contribui para o desenvolvimento da habilidade EF07MA18. A habilidade EF07MA17 está contemplada na resolução e elaboração de problemas que envolvem variação de proporcionalidade direta e inversa entre duas grandezas. A habilidade EF07MA34 está contemplada por meio da realização de experimentos aleatórios, envolvendo cálculo de probabilidade, com a utilização de sentenças algébricas.

Pré-requisitos pedagógicos

Para o cumprimento dos objetivos é esperado que os estudantes:

• resolvam problemas envolvendo múltiplos e divisores de números naturais;

• determinem o menor múltiplo comum entre dois ou mais números naturais;

• compreendam a relação de igualdade matemática para determinar valores desconhecidos na resolução de problemas;

• realizem adição e subtração de frações com denominadores iguais;

• reconheçam frações equivalentes;

• realizem operações de multiplicação e divisão com números fracionários;

• determinem a probabilidade de ocorrência de um resultado em eventos equiprováveis.

Avaliação diagnóstica

Verificar o que os estudantes já dominam em relação aos pré-requisitos relacionados aos conteúdos propostos

nesta unidade é condição fundamental para favorecer, ao professor, a escolha das estratégias didáticas a serem utilizadas para o trabalho com o conteúdo proposto. Promova, inicialmente, uma roda de conversa e incentive-os a compartilhar o que sabem sobre os pré-requisitos elencados, assim como a realização de atividades escritas, além de resolução e elaboração de problemas e cálculos diversos, propiciando a resolução por meio de estratégias pessoais quando possível. Se necessário, retome os conteúdos propostos para garantir que todos os estudantes tenham compreendido.

98 98
Bonecos de Olinda no carnaval pernambucano. Olinda (PE), 2019.

Operações com frações, razões, proporções e experimentos aleatórios

Os bonecos de Olinda são bonecos gigantes, tradicionais no Carnaval de Pernambuco.

Chegaram ao Brasil com os portugueses, desfilando inicialmente em procissões e festividades religiosas [...] Os bonecos sempre saem acompanhados por uma orquestra de metais. Eles chegam a medir três metros e meio de altura [...].

QUAL a origem

1. Quando criança, você já tentou vestir uma roupa de seus pais? Como se sentiu?

Resposta pessoal.

2. A altura média de um boneco de Olinda é quantas vezes maior que a altura de uma pessoa que tem 1,75 m? 2 vezes maior.

Nesta unidade, você terá a oportunidade de:

• efetuar operações com números na forma de fração;

• resolver e elaborar problemas representados por equações polinomiais de 1? grau envolvendo frações;

• resolver problemas que envolvam razão e proporção;

• resolver problemas que envolvam experimentos aleatórios.

Orientações

O objetivo geral da unidade é trabalhar o conceito de grandezas proporcionais e suas aplicações. Para isso, apresenta a adição e a subtração com números racionais, operações nas quais os estudantes usarão o mínimo múltiplo comum para obter frações com denominador comum, o que possibilita retomar, agora com frações, a resolução de equações do 1? grau.

Motive os estudantes a observar a presença de números, medidas e operações básicas na resolução de situações-problema do dia a dia. Incentive-os a levantar hipóteses, buscar estratégias e testá-las na resolução de problemas e exercícios, relacionando, quando possível, o assunto abordado com outras áreas do conhecimento.

A unidade inicia com a retomada das operações com números em forma de fração e dos conceitos da adição e da subtração de frações usando o mínimo múltiplo comum.

Se achar conveniente, aproveite a imagem de abertura e pergunte aos estudantes se já conheciam essa tradição do Carnaval de Olinda. Permita que comentem as manifestações culturais da região em que vivem ou de onde vieram, caso haja migrantes na turma. Essa conversa favorece o desenvolvimento da competência geral 3 Resposta da atividade 2 3 : 1,75 o 1,714, ou seja, aproximadamente duas vezes.

BNCC na unidade

Principais competências e habilidades trabalhadas na unidade.

Competências gerais 3, 6 e 10

Competências específicas 1, 2, 3 e 6

Habilidades EF07MA01, EF07MA08, EF07MA09, EF07MA12, EF07MA17, EF07MA18, EF07MA34 e EF07MA36.

Foco nos TCTs

• Educação Ambiental

99 99
Vidal/Shutterstock.com
Karla dos bonecos gigantes de Olinda? EBC, Brasília, DF, 5 fev. 2013. Disponível em: https:// memoria.ebc.com.br/infantil/voce-sabia/2013/02/qual-a-origem -dos-bonecos-gigantes-de-olinda. Acesso em: 23 mar. 2022.

Objetivos do capítulo

• Efetuar adição e subtração com números racionais utilizando o mmc.

• Introduzir o conceito de razão e destacar a escala como uma razão particular, explorando-a em diferentes situações-problema.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 2

Competências específicas 2

Habilidades EF07MA01, EF07MA09, EF07MA12 e EF07MA18

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade EF07MA01

Considerando que os estudantes já tenham adquirido habilidade em adicionar e subtrair frações de denominadores diferentes, por meio de frações equivalentes, o texto apresenta a opção de reduzirmos as frações ao mesmo denominador utilizando o mínimo múltiplo comum entre os seus denominadores. O objetivo de introduzir esse método é apresentar a resolução de equações polinomiais do 1? grau com frações.

Em Para começar permita que os estudantes resolvam a atividade antes de introduzir o cálculo com mmc:

Como = 1 2 2 4 , então += 2 4 1 4 3 4

Sugira que resolvam a atividade do Pense e responda de duas maneiras diferentes e comparem os resultados:

Como 1 2 2 = , então 2 2 1 2 3 2 +=

Operações com números em forma de fração

Ontem Vítor leu 1 2 do total das páginas de um livro e hoje mais 1 4 desse total. Que fração do total de páginas do livro ele já leu? Explique como você chegou a essa conclusão. Resposta pessoal.

Qual é o resultado da adição 1 1 2 + ?

3 4

Adição e subtração de frações usando o mínimo múltiplo comum

Você já viu que podemos efetuar adições e subtrações de frações com denominadores diferentes encontrando frações equivalentes. Outra maneira de efetuar adições e subtrações com denominadores diferentes é determinar o mínimo múltiplo comum dos denominadores. Veja, por exemplo, como efetuar

3 4 1 8 +  e  3 4 1 8 -

Primeiro, usamos o mmc dos denominadores; o resultado será o denominador de cada fração.

O mmc de 4 e 8 é igual a 8. Veja:

Múltiplos de 4: 0, 4, 8, 12, 16, ...

Múltiplos de 8: 0, 8, 16, 24, ...

Depois, em cada fração, dividimos o mmc pelo denominador e multiplicamos o resultado pelo numerador para obter frações equivalentes às iniciais. Por último, adicionamos ou subtraímos as frações equivalentes obtidas, simplificando-as, se necessário. Logo:

Explique como você chegou a esse resultado.

3 2 Resposta pessoal.

100 100
Subtração 8 : 4  8 : 8 3 4 1 8 2   3 8 1   1 8 6 8 1 8 61 8 7 8 +=+=+= + = 3 4 1 8 2   3 8 1   1 8 6 8 1 8 61 8 7 8 +=+=+= + = 8 : 4  8 : 8 3 4 1 8 23 8 11 8 6 8 1 8 61 8 -=-=-=3 4 1 8 23 8 11 8 6 8 1 8 61 8 5 8 -=-=-== ou 4, 8 2 2, 4 2 1, 2 2 1, 1 2 2 2 = 8 mmc (4, 8) = 8
Adição

2 Juliano gastou 1 2 do dinheiro que tinha para comprar

tintas para ela.

a) Que fração do dinheiro Juliano gastou ao todo?

b) Que fração do dinheiro restou para Juliano?

3 Luís gastou 4 10 de sua conta-poupança na compra da passagem para uma viagem, e 1 5 comprando presentes. Que fração da conta-poupança Luís gastou? Quanto sobrou?

4 Complete o quadrado mágico com os números que faltam.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA01 e EF07MA12

Resolução da atividade 1

a) mmc (3, 6) = 6; então, += 14 6 1 6 15

b) mmc (2, 4) = 4; então, += 6

No quadrado mágico, obtemos sempre o mesmo resultado quando adicionamos os números das linhas, das colunas ou das diagonais.

101 101 1 15 4 11 4 17 4 2 1 2 3 4 9 4 5 4 4 jannoon028/Shutterstock.com Impressora colorida. 1 11 4 17 4 2 1 2 9 4 4
a)
3
6
b) 3 2 5 4
11 4 c)7 2 3 8 25 8 d)3 4 3 5 e) 2 1 4 5 2 + f) 1 3 7g) 1 2 2 3 22 +             h) 52 1 4 -
1 Efetue.
7
1
+
+
impressora e 1 3
comprar
15 6 3 20 19 4 4 7
uma
para
5 6 1 6 Respectivamente: 3 5  e 2 5 Faça no caderno 25 36 11 4
f) mmc (1, 7) = 7; então, -= 7 7 3 7 4 7 g) 1 2 1 4 ; 2 3 4 9 22 ==             mmc (4, 9) = 36; então, += 9 36 16 36 25 36 h) mmc (1, 4) = 4; então, -= 20 4 9 4 11 4 Resolução da atividade 2 a) +=+= 1 2 1 3 3 6 2 6 5 6 b) -= 6 6 5 6 1 6 Resolução da atividade 3 + 4 10 1 5 =+= 2 5 1 5 3 5 -= 5 5 3 5 2 5 Resolução da atividade 4 Da primeira coluna de cima para baixo, temos: ++= 4 4 17 4 9 4 30 4 4 número mágico. Na primeira linha, de cima para baixo, temos:         -+=-= 30 4 4 4 11 4 30 4 15 4 15 4         -+=-= 30 4 4 4 11 4 30 4 15 4 15 4 Na segunda linha, temos:         -+=-= 30 4 17 4 10 4 30 4 27 4 3 4         -+=-= 30 4 17 4 10 4 30 4 27 4 3 4 Na terceira linha, temos:         -+=-= 30 4 9 4 16 4 30 4 25 4 5 4         -+=-= 30 4 9 4 16 4 30 4 25 4 5 4
6
4
4
4
mmc (2,
então, -= 28 8 3 8 25 8
mmc (4, 5) = 20; então, -= 15 20 12 20 3 20
mmc (2, 4) = 4; então, ++= 8 4 1 4 10 4 19 4
5
11
c)
8) = 8;
d)
e)

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA18

O texto introduz as equações polinomiais do 1? grau com frações por meio de uma situação-problema que utiliza os termos “a metade de um número” e “a sexta parte de um número”.

A representação algébrica dessas expressões já foi apresentada ao estudante, porém, sugerimos a retomada desse conteúdo com exemplos.

Ao nomear um número desconhecido como x, teremos:

• a metade de um número: x 2 ;

• a sexta parte de um número:  x 6 ;

• o triplo de um número: 3x;

• o dobro da quinta parte de um número: x 2 5

Como essas representações possibilitam equacionar a expressão apresentada no problema, obteremos a resposta por meio da resolução dessa equação.

Para isso, sugerimos a retomada do princípio multiplicativo da igualdade. Em seguida, apresente a resolução com o uso do mmc para reduzir as frações a um denominador comum.

Na resolução das situações-problema, eventualmente o estudante poderá apresentar uma solução sem utilizar equações, por meio de figuras ou mesmo de operações puramente aritméticas. Nesse caso, cabe a você avaliar a adequação e mostrar a equação que representa a situação inicial e sua resolução, mostrando que esse método facilita a resolução, de modo a induzir o estudante a utilizar esse procedimento. Enfatize o conteúdo do Pense e responda, pois, aprendendo a validar os próprios resultados, os estudantes passarão a ter mais autonomia.

Para aprofundar

Esse artigo analisa como a literatura científica sobre o ensino de Álgebra, publicada em periódicos com escopo em Educação Matemática, aborda o objeto de conhecimento equação polinomial do primeiro grau.

• SANTOS, F.; FERREIRA, J. Ensino e aprendizagem de equação polinomial de primeiro grau: uma análise da literatura.  Revista Paranaense de Educação Matemática, Paraná, v. 10, n. 22, p. 308-335, 30 set. 2021. Disponível em: https://periodicos. unespar.edu.br/index.php/rpem/ article/view/6308/4331. Acesso em: 14 jul. 2022.

Equação polinomial do 1 ? grau com frações

Observe as situações a seguir.

• Adicionando a metade de um número à sua sexta parte, obtém-se 8. Qual é esse número?

Vamos resolver essa situação de duas maneiras.

1. Utilizando o princípio multiplicativo da igualdade, podemos multiplicar por um mesmo número os dois membros da igualdade. Devemos escolher um número que elimine os denominadores, por exemplo: 12. +=6.+= 2 6 8  12 26 12 8 xxxx   

6x + 2x = 96 6 8x = 96 6 x = 96 8 6 x = 12

Verificar o resultado é tão importante quanto resolver a equação. Com a verificação, você pode descobrir algum erro ou perceber uma inadequação da resposta obtida. Verifique se 12 é raiz dessa equação. resultado verdadeiro

O número é 12.

2. A outra forma é utilizando o mmc: sendo mmc (2, 6, 1) = 6, temos: +=6+= 26 8 1 3x 6 1 6 48 6 xxx Reduzimos as frações ao mesmo denominador.

6 3 6 1 6 6 48 6 Multiplicamos ambososmembros por6 31 48 Adicionamosostermossemelhantes 448Dividimos ambososmembros por4

• Resolva a equação a seguir, considerando U =N

aaa 1 83 2 6 1 2 + -=+

Queremos obter uma equação equivalente em que seus termos tenham coeficientes inteiros. Para isso, vamos usar o mmc dos denominadores e multiplicar os dois membros da equação por esse número.

Aplicamos a propriedade distributiva da multiplicação em relação à subtração e à adição:

102 102
  
               xx xx x x .+=. += = =
12
aaa             24 1 83  24 2 6 1 2 . + -=.+
aa 24 (   1) 8 24  3  24 (2 a) 6  24  1 2
+. 3 (a + 1) - 8a = 4(2 - a) + 12
+ =.
⇒⇒ 12 2 12 6 86 28 88+=+== ⇒⇒ 12 2 12 6 86 28 88+=+== ,

Aplicamos novamente a propriedade distributiva, eliminamos os parênteses, reduzimos os termos semelhantes e isolamos a incógnita em um dos membros para determinar seu valor numérico.

3a + 3 - 8a = 8 - 4a + 12

-5a + 3 = 20 - 4a

3 - 20 = -4a + 5a a =-17

Note que -17 não é um número natural; portanto, não pertence ao conjunto Universo considerado. Logo, nesse universo, a equação não tem solução.

Atividades

1 Resolva as equações, considerando U =Q

a) =aa 12 29 4 2

b) bb 1 5 0,1 7 2=+

c) ppp23 6 1 8 37 12=+ -

d) xxxx

0,2 1 2 0,1  1 4 3 20 =+

2 Adicionando um número inteiro à sua metade e à sua terça parte, obtém-se -33. Qual é esse número?

3 O perímetro de um triângulo isósceles é 65 cm. A medida de sua base é 7 3 da medida dos demais lados. Quanto mede cada lado desse triângulo?

4 Lorenzo levou certa quantia ao supermercado. Gastou 2 5 do dinheiro mais R$ 14,00 e ficou com 1 4 do que tinha inicialmente. Com quantos reais ele foi ao supermercado?

5 Duas empreiteiras farão conjuntamente a pavimentação de uma estrada, cada uma trabalhando a partir de uma das extremidades.

Considerando que uma delas pavimente 2 5 da estrada, e a outra, os 81 km restantes, determine a extensão dessa estrada.

6 De um tonel cheio de azeite, retirou-se 1 5 do volume que ele continha. Em seguida, retiraram-se 21 litros e o tonel ficou pela metade. Qual é a capacidade do tonel? 70 litros

7 A metade de um número inteiro mais sua terça parte é igual a 37,5. Calcule esse número.

8 Calcule o valor das expressões.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA01 e EF07MA18

atividade 1

103 103
     
a) +             1 2 2 3 22 b) 5 - 2 1 4 a = 51 5 b =-12 p = 5 x = 1 8 -18 35 cm, 15 cm e 15 cm R$ 40,00. 135 km 45 25 36 11 4 Faça no caderno
Resolução da
a) () =-6=aa a a 12 29 4 2 112 32 9 12 24 12 a = 3(2a - 9) -24 6 a = 6a - 27 - 24 6 a = 51 5 b)=-6=+ bb bb 1 5 0,1 7 2 1 5 1 10 7 2=-6=+ bb bb 0,1 7 2 1 5 1 10 7 2 Resolução da atividade 2 () () () ()=+ 6-=-+ bb bb 21 10 1 10 57 5 21 15 7 () () () ()=+ 6-=-+ bb bb 21 10 1 10 57 5 21 15 7 2 - 2b = 1 - 5b - 35 6 b =-12 c) () () ()=+=+pp p p p p 23 6 1 8 37 24 42 3 24 31 24 23 7 24 4 (2p - 3) = 3(p - 1) + 2 (3p - 7) 6 p = 5 d) 0,2x1 2 x0,1 1 4      = x 3 20 + x         =+ -+=+ xx x x xx x x 2 10 1 2 1 10 1 4 3 20 2 10 1 20 1 8 3 20 xx xx xx 825 40 640 40 65 -+ = + =+ ++ =xx x 63 2 6 33 =- x 11198 6=x 18 Resolução da atividade 3 ++xx x 7 3 = 65 x = 15 4 15 cm Base: x 7 3 . 15 = 35 4 35 cm Resolução da atividade 4 Supondo que ele tinha, inicialmente, x reais, temos: ++=- x xx 23 33 12x - 280 = 5x 6 x = 40 Ele foi com com R$ 40,00. Resolução da atividade 5 Considerando a extensão como x: +=6 + =6 x x xx 2 5 81 2 405 5 5 5 +=6 + =6=6= x x xx xx 2 5 81 2 405 5 5 5 3 405 135 A extensão é de 135 km. Resolução da atividade 6 Chamando a capacidade do tonel de x, temos: == = x xx xx x 1 5 21 1 2 102 210 10 5 10 8x - 210 = 5x 6 x = 70 A capacidade do tonel é de 70 L. Resolução da atividade 7 += xx 23 37 ,5 + = xx32 6 37 ,5 x = 45 Resolução da atividade 8 x x xx xx 2 5 14 1 4 2 5 -+=6       ==-= xx x xx 20 8 280 20 5 20 12280 xx xx xx x 825 40 640 40 65 46 1 8 -+ = + =+=6= x x xx xx 2 5 14 1 4 2 5 14 1 4 -+=6=                       +=+= 1 2 2 3 1 4 4 9 25 36 22 -=-== 52 1 4 5 9 4 20 9 4 11 4 -=-== 52 1 4 5 9 4 20 9 4 11 4

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA09 e EF07MA18

Resolução da atividade 9

x 3

7 + 212 = x

+ = x x 3   1 484

7

3x + 1 484 = 7x

7x - 3x = 1 484

4x = 1 484

x = 371

Camisas azuis: .= 3 7 371159

Resolução da atividade 10

10% de R$ 4.000,00:

.+.= A 10 100 4 000 20 100 900

400 + 1 5 A = 900

1 5 . A = 900 + 400

A = 500 5 = 2 500 4 R$ 2.500,00.

A atividade 11 apresenta partes de um todo em forma de fração e de percentual. Se julgar conveniente, escolha alguns problemas formulados para serem resolvidos na lousa. Resolução de Lógico, é Lógica!

Das dicas, temos que: Rodrigo não foi o quarto colocado; Gabriel chegou antes de Felício e depois de Rodrigo; portanto, não foi o primeiro nem o quarto; Marcos não foi o quarto colocado. Portanto, o quarto colocado foi Felício.

Rodrigo chegou antes de Gabriel e não foi o primeiro colocado, então, Rodrigo foi o segundo, e Gabriel, o terceiro, restando o primeiro lugar para Marcos.

A ordem é: Marcos, Rodrigo, Gabriel e Felício.

Essa atividade favorece o desenvolvimento da competência geral 2 e da competência específica 2

9 (CMM-AM) Na loja onde Pedro trabalha, um levantamento indicou que, na primeira semana do mês de junho de 2018, foi vendido um lote de camisas da Seleção Brasileira. Sabendo-se que 3 7 do lote eram da cor azul e 212 unidades desse lote eram amarelas, quantas camisas azuis foram vendidas nessa loja na referida semana? Alternativa e

a) 121

b) 212 c) 371 d) 250 e) 159

A = R$ 2.500,00.

10 A soma de 10% de R$ 4.000,00 com 20% de certa quantia A é igual a R$ 900,00. Calcule o valor de A

11 A família Oliveira gasta 20% de sua renda mensal com o aluguel do imóvel em que mora, 1 6 com despesas educacionais e 1 10 com alimentação.

Elabore uma pergunta com base nos dados desse enunciado. Troque com um colega e respondam às perguntas. Depois de finalizarem, conversem sobre como foi o processo de resolução. Resposta pessoal.

Rodrigo, Gabriel, Felício e Marcos foram os quatro primeiros colocados em uma corrida de bicicleta. Descubra qual foi a classificação de cada um deles sabendo que:

• Rodrigo chegou antes de Gabriel;

• Gabriel chegou antes de Felício;

• Marcos não foi o quarto colocado;

• Rodrigo não foi o primeiro a chegar. Escreva o nome de cada um deles por ordem decrescente de classificação.

104 104
Alisa ChaseOn/Shutterstock.com
CMM 2018
Disponível em: https://ndonline.com.br. Acesso em 25 de junho de 2018.
1? 2? 3? 4?
Marcos RodrigoGabrielFelício

Razão e proporção

A altura de Andréia é 180 cm e a de sua filha Marina é 90 cm. Comparando a altura delas, quantas vezes Andréia é mais alta do que Marina?

Objetivos do capítulo

• Identificar grandezas obtidas por meio da razão entre duas grandezas.

• Compreender o conceito de proporção e suas propriedades.

• Resolver situações-problema que envolvam a ideia de números e grandezas direta ou inversamente proporcionais.

Foco na BNCC

Razão

Considere a seguinte situação.

Paula recebeu do professor o resultado do simulado que fez, contendo 60 questões.

Você sabe o que significa “4 acertos de cada 6 questões”?

O professor não disse qual foi a nota de Paula, apenas fez uma relação entre o número de acertos e o de questões: 4 acertos de cada 6 questões. Essa relação é chamada razão e pode ser escrita na forma de um quociente:

4   6 ou  4 6  ou  2 3 : Essa razão também pode ser escrita nas formas decimal e percentual. 4 6 0,67 o ou aproximadamente 67%

Observe que 4 acertos de cada 6 questões é o mesmo que 8 acertos de cada 12 questões

8 12 , que é o mesmo que 12 acertos de cada 18 questões

12 18 , e assim por diante.

Explique sua estratégia de resolução. 2 vezes 4

1 2 ou : 2

Paula, você acertou 4 de cada 6 questões do simulado.

Principais competências e habilidades trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 3 e 10 Competências específicas 1, 3 e 6

Habilidades EF07MA08, EF06MA09 e EF06MA17

Orientações

Por acreditar que o raciocínio proporcional seja uma habilidade muito importante a ser trabalhada no Ensino Fundamental, sugerimos retomar alguns conteúdos relacionados a ele, como a comparação entre números e as relações entre parte-todo e parte-parte, apresentando a proporção como igualdade entre razões. As razões e as proporções podem ser exploradas com base em situações contextualizadas, possibilitando um trabalho integrado com outras disciplinas, como Geografia, Química etc.

A questão de Para começar pede aos estudantes que comparem as medidas de altura de duas pessoas, estabelecendo uma razão entre elas:

= 180 90

2. Portanto, Andreia é duas vezes mais alta que Marina.

60 questões

105 105
acertos de cada
questões 3 12 18 questões questões questões
acertos de cada 8 acertos de cada 12 acertos de cada
acertos de cada 10 2 3 xx
6
2
40
Marcos Guilherme
     
     

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA08

Retome o conceito de fração irredutível. Mostre alguns exemplos na lousa.

A ordem de leitura da razão influencia e sua representação fracionária, ou seja, se a está para b, significa que a é antecedente e b é o consequente. Se fosse o contrário, b está para a, significaria que b é o antecedente e a o consequente.

Mostre aos estudantes que o cálculo mental também pode ser uma ferramenta para resolver problemas que envolvem proporcionalidade. Por exemplo, nos exercícios do Pense e responda, a ordem em que os termos são colocados já dá a resposta.

1 : 5 ou 1 5 , no caso, significa que para cada ano de Denise há cinco anos de Cecília.

1 : 6 ou 1 6 significa que para cada unidade de medida de peso registrado na Lua, o peso correspondente na Terra é 6 vezes maior.

Observe que, nesse caso, não estamos falando de massa, que é a mesma, e sim da relação entre essa massa e a força da gravidade, ou seja, o peso.

Para aprofundar

Esse artigo analisa as potencialidades de uma sequência didática para o ensino de razão e proporção, diferente das práticas usuais, aplicado para estudantes do 7? ano do Ensino Fundamental.

• CABRAL, N. et al. O ensino de razão e proporção por meio de atividades. Ensino da Matemática em Debate, São Paulo, v. 6, n. 3, p. 174-206, 2019. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/in dex.php/emd/article/view/45062.

Acesso em: 28 abr. 2022.

Qual é o significado das razões a seguir?

• Hoje, a idade de Denise está para a idade de Cecília na razão 1 : 5.

• A razão entre o peso do ser humano na Lua e seu peso na Terra é 1 : 6.

Hoje, Cecília tem 5 vezes a idade de Denise.

O peso do ser humano na Terra é 6 vezes seu peso na Lua.

A razão também pode ser usada para fazer a comparação entre dois números. Por exemplo, para saber quantas vezes 15 é maior do que 3, calculamos a razão, ou seja, 15 é cinco vezes maior do que 3.

15 3 15 35=:=

Veja o quadro a seguir.

Apesar de o professor ter usado a relação 4 6 para se referir à nota de Paula, a relação mais simples dessa razão é 2 acertos para cada 3 questões

2 3 , que é uma fração irredutível. Dizemos que existe uma razão de 2 para 3 ou ainda “2 está para 3”.

Fração irredutível é aquela cujo numerador e denominador não podem ser divididos simultaneamente por um mesmo número natural, pois o numerador e o denominador são números primos entre si.

Simbolicamente, representamos a razão entre dois números racionais a e b (com b q 0) pelo quociente a : b ou pela fração a b , na qual a e b são chamados de termos. O termo a é chamado de antecedente e o b é chamado de consequente As razões podem ser entre grandezas de mesma unidade de medida ou entre grandezas de unidades de medida diferentes. Veja os exemplos.

• Para calcular a razão entre as medidas da altura de duas árvores, uma com 50 cm e outra com 1,50 m, é necessário fazer a conversão das unidades de medida, de modo que as duas fiquem em metros ou em centímetros.

• Se em uma viagem um carro percorre 120 km e consome 15 L de combustível, a razão entre essas grandezas é igual a:

A razão é acompanhada das unidades que relacionam as grandezas. Essa razão significa que o carro percorre 8 quilômetros a cada litro de combustível consumido.

106 106
     
50  cm 1,50  m 0,50  m 1,50  m 1 3  ou  50  cm  1,5 m 50  cm 150  cm 1 3 ====
120  km  15  L 8  km L == 120  km  15  L 8  km L =
Número de acertos 248 1216202428323640 Número de questões 36121824303642485460 2 3 = 4 6 2 3 = 8 12 2 3 = 12 18 2 3 = 40 60 2 3
Resultado de Paula

Considere a situação a seguir.

Sílvio resolveu três simulados na escola onde estuda. No primeiro, que tinha 20 questões, ele acertou 12. No segundo, com 25 questões, ele acertou 20. E, no terceiro, com 24 questões, ele acertou 18. Em qual simulado Sílvio obteve o melhor rendimento?

Vamos calcular a razão do número de questões que ele acertou para o número total de questões de cada simulado.

Assim:

Orientações

O conteúdo e as atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA08 e EF07MA09

A atividade 1, que explora a razão entre a quantidade de triângulos azuis (4) e a quantidade total de triângulos (10).

12 acertos em 20 questões 20 acertos em 25 questões 18 acertos em 24 questões

Transformamos as frações em números decimais para facilitar a comparação entre elas. Temos: 0,8 > 0,75 > 0,6.

Usando percentuais, temos: 0,6 corresponde a 60%; 0,8 corresponde a 80%; 0,75 corresponde a 75%.

Como 80% é o maior percentual, Sílvio foi melhor no segundo simulado.

Atividades

1 Observe as figuras ao lado.

Qual é a razão do número de triângulos azuis para o total de triângulos? Escreva essa razão nas formas de fração, decimal e percentual.

Determine a razão entre as medidas de:

e ACCB ; b) ACAB  e ; c) CBAB  e

3 Que percentual de cada figura está pintado?

4 Um leão tem 1,75 m de comprimento e um gato, 35 cm. Qual é a razão entre o comprimento desse leão e o desse gato? Converta os comprimentos para a mesma unidade de medida. 5 : 1

A atividade 2 estabelece a razão entre os três segmentos, AC, AB e CB, medidos em centímetros. É um bom momento para conversar com a turma sobre a proporcionalidade entre parte-todo e parte-parte.

Resolução da atividade 3

A primeira etapa dessa resolução é a observação das figuras, retomando-se a representação de frações.

a) A figura foi dividida em 3 partes, das quais duas e meia foram pintadas. Então:

= 2, 5 3 5 6 = 0,83333 ... 4 83%, já que 6 corresponde a 100%.

b) A figura foi dividida em 5 partes, das quais foram pintadas

++++ 1 1 2 1 2 3 4 1 4 , totalizando 3 partes; == 3 5 60 100 60%

c) Das oito partes da figura 4, foram pintadas === 4 8 1 2 50 100 50%

d) A figura foi dividida em 8 triângulos e 4 quadrados, e a medida de um quadrado equivale à medida de dois triângulos. Então foi pintado o equivalente a 2 de 16 partes:

= 2 16 1 8 = 0,125 = 12,5%.

Com base no resultado do item a, pode ser discutida a aproximação de alguns resultados, pois, ao dividirmos o antecedente pelo consequente de uma razão, podemos obter um número inteiro, um decimal finito ou uma dízima periódica, caso em que se deve discutir o critério de aproximação a ser adotado.

Resolução da atividade 4 Como as medidas estão dadas em unidades diferentes (metro e centímetro), para obter a razão entre elas é necessário transformar pelo menos uma delas, como mostramos a seguir. Como 1, 75 m = 175 cm, temos:

107 107
a)
a) b) c) d) 4 6 2 3 = 4 10 2 5 = = 6 10 3 5
Ilustrações: DAE Ilustrações: DAE A 4 cm 6 cm C B o 83% 60% 50% 12,5%
1
simulado
simulado 3? simulado == 12 20 3 5  0,6 == 20 25 4 5  0,8 == 18 24 3 4  0,75
?
2?
de
4 10 ou 0,4 ou 40%
2 Considere o segmento AB
medida 10 cm.
Faça no caderno
== comprimento do leão comprimento do gato 175 35 5 1  ou  51 ==: comprimento do leão comprimento do gato 175 35 5 1  ou  51

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA09

Resolução da atividade 5

Os estudantes devem observar que Adriano teve aproveitamento de 65%, enquanto Rafael, 60%, pois:

= 65 100 65%

5 Em uma escolinha de futebol, Adriano e Rafael treinam cobranças de pênalti. O quadro mostra o resultado obtido por eles após o treino.

Resultados obtidos no treino JogadorGols marcadosGols perdidosTotal de chutes

Adriano 65 35 100 Rafael 48 32 80

a) Determine a razão entre o número de gols marcados e o total de chutes de cada garoto.

b) Adriano, pois 0,65 > 0,6.

b) Qual deles teve melhor aproveitamento? Justifique sua resposta.

=====

48 80 3 5 0, 60 ,60 60 100 60%

===60 ,60 60 100 60%

Resolução da atividade 6

Solicite aos estudantes que simplifiquem as frações obtidas à sua forma irredutível, observando o quanto a comparação de valores é facilitada dessa maneira.

a) = 600 180 10 3

b) = 60 120 1 2

c) = 240 1  200 1 5

No item b da atividade 7, espera-se que os estudantes indiquem que:

• o descar te de óleo de cozinha em locais inadequados pode causar doenças e poluir o meio ambiente;

• para descartar o óleo de cozinha de maneira correta, é preciso armazená-lo em garrafa PET e levá-lo a um ponto de coleta;

• o consumo excessivo de gordura pode acarretar diversos problemas de saúde, como doenças cardíacas, colesterol, entre outros.

A atividade aborda o cuidado com o meio ambiente e os danos causados por poluentes, como o óleo de cozinha. Essa discussão promove conscientização e cuidado com a natureza, contemplando alguns aspectos da competência geral 10

6 Uma escola realizou uma pesquisa com 1 200 estudantes sobre as atividades esportivas que eles gostariam de praticar. Vejam o resultado no gráfico ao lado.

Agora, determinem a razão entre o número de estudantes que gostariam de praticar:

a) vôlei e o número de estudantes e que gostariam de praticar basquete;

b) natação e o número de estudantes que gostariam de praticar futebol;

c) outras atividades esportivas e o número de estudantes da escola

7 Leiam o texto a seguir.

[…]

Sabe aquela coxinha, frango a passarinho ou a deliciosa e crocante batata frita? Tudo é muito saboroso, mas a gordura utilizada no preparo destes alimentos pode causar muitos problemas, principalmente se for jogada na pia ou nos ralos.

1 litro de óleo pode poluir até 25 mil litros de água. Isso porque suas substâncias não se dissolvem na água e, quando despejadas nos cursos d’água, causam descontrole do oxigênio e a morte de peixes e outras espécies. Em contato com o solo, há contaminação e mais sujeira.

[…]

SÃO PAULO. Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. Óleo e água não se misturam. [...]. São Paulo: Sabesp, [20--?]. Disponível em: http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=82#:~:text=Sabe% 20aquela%20coxinha%2C%20frango%20a,25%20mil%20litros%20de%20%C3%A1gua. Acesso em: 8 maio 2022.

a) De acordo com o texto, quantos litros de água serão contaminados se uma família jogar 5 litros de óleo na pia?

b) Façam uma pesquisa sobre:

Cinco litros contaminarão 5 25 000 = 125 000 4 125 000 L de água. Respostas no Manual do Professor.

• Quais são os prejuízos econômicos e ambientais quando descartamos óleo de cozinha no ralo da pia, no vaso sanitário ou no lixo comum?

• Qual é a maneira correta de descartar o óleo usado?

• Quais são os prejuízos à saúde causados pela ingestão excessiva de gordura?

c) Escrevam suas conclusões a respeito das informações coletadas na pesquisa e, com a orientação do professor, apresentem o resultado aos colegas. Respostas pessoais.

108 108
10 3 1 2 1 5
a) Adriano: 13 20
Rafael: 3 5
;
DAE Atividade em grupo Atividade em dupla Prática de esportes Fonte: Dados fictícios. 600 600 Número de estudantes Atividade esportiva vôleibasquetefutebolnataçãooutras 480 180 360 120 240 60 240 120

Escala

Algumas vezes, precisamos reproduzir figuras, desenhos ou objetos que, no tamanho real, seriam muito grandes ou muito pequenos e, para isso, não podemos alterar a forma original.

Tanto para fazer redução, no caso de figuras grandes, quanto ampliação, no caso de figuras pequenas, precisamos de uma escala.

Escala é a razão entre uma medida representada (no desenho) e a correspondente medida real, ambas expressas na mesma unidade. Escala medida no desenho medida real =

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA09

Sugerimos apresentar a escala como uma razão utilizada em mapas ou plantas de construção civil, mostrando que ela indica o quociente entre a medida dos objetos no desenho e a medida real deles. Disponibilize aos estudantes mapas obtidos na internet, por exemplo, ou folhetos de propagandas de vendas de imóveis que apresentem as plantas e suas respectivas medidas.

Maquete de um empreendimento imobiliário com escala 1 : 50.

As escalas são usadas em diferentes atividades: na Cartografia, para fazer mapas; na Engenharia e na Arquitetura, para fazer plantas, esquemas e maquetes de edificações; na Oceanografia, para representações do fundo do mar, entre outras.

Veja alguns exemplos.

Planta da ilha de Antônio Vaz, Recife (PE)

Fonte: GOOGLE MAPS. [Mountain View]: Google, c2021. Disponível em: https://www.google.com.br/ maps/place/Rua+Imperador+Pedro +Segundo,+512/@-8.0548574, -34.8924075,14z. Acesso em: 2 abr. 2022.

Se um mapa apresenta a escala

1 : 50 ou 1 50 , significa que 1 cm no mapa é equivalente a 50 cm na área real.

Com base em uma planta que indique as medidas reais do imóvel, os estudantes podem tomar as medidas dos desenhos e, ao compará-las, determinar o quociente entre elas, obtendo a escala utilizada.

Analogamente, se a planta apresentar a escala considerando as medidas do desenho, eles podem obter as medidas reais do imóvel.

O trabalho desse tema “mapas” também deve ser incentivado, pois possibilita ao estudante obter, por meio de comparações, uma noção real da dimensão de uma cidade, um estado, um país, propiciando, ainda, inserir a Geografia no contexto matemático.

Dessa forma, é favorecido o desenvolvimento das competências específicas 1 e 3

Escala: 1 : 100

109 109
Vonkara1/iStockphoto.com
Reinaldo Vignati Planta
de
34°52’40” O 8°03’39” S R MPERADOR PEDROSEGUNDO AV GUARARAPES R DA SAUDADE R DA UN ÃO R DA AURORA R.DORIACHUELO R PRINCESAISABEL R DOHOSPÍC O R DO A PÓLO R DA GUIA A V AL F E D O SB O A R DO SOL AV B RA S L A F O R M O S A AV. CONDE DA BOA VISTA RioCapibaribe Rio Capibaribe RioCapibaribe RDRJOSÉ MAR ANO Recife: Ilha Antônio Vaz Vias principais Pontes 0210420 m 1 : 21 000 N S O L 5,60 m 1,61 m 1,13 m 1,10 m 5,13 m 6,20 m 4,32 m 0,70 m 1,66 m
baixa
sala comercial.
Alessandro Passos da Costa

Orientações

A seção Matemática Interligada contribui para o desenvolvimento da habilidade EF07MA08. Seria interessante trabalhar mapas, especialmente algum que represente a região em que a escola se situa.

Você pode convidar o professor de Geografia para desenvolver um trabalho conjunto sobre leitura de mapas e utilização de escalas.

Promova uma conversa entre os estudantes sobre os mapas pesquisados e as escalas encontradas em cada um deles.

O tema abordado favorece o desenvolvimento da competência específica 3

Se julgar oportuno, pergunte que lugares do mundo eles gostariam de conhecer e incentive-os a pesquisar sobre esses lugares, identificando aspectos físicos, como rios, montanhas e vegetação, por exemplo.

Dando aquele zoom no mapa

Os mapas são muito úteis para estudar características geográficas, sejam elas políticas ou físicas, a nível regional ou global. Há mapas que permitem estudar o relevo de um país e outros que nos possibilitam estudar o perfil econômico de todo um continente.

O objetivo de um mapa é reproduzir um território de forma reduzida. Portanto, são utilizadas escalas que funcionam como fator de redução. Um mapa construído com uma escala de 1 : 6 000 000 indica que a região foi reduzida 6 milhões de vezes no mapa. Esta mesma escala pode ser representada por meio de uma escala geográfica, como a da figura a seguir, que indica que 1 cm no mapa equivale a 60 km reais.

Quanto menor a redução feita na construção de um mapa, maior a riqueza de detalhes que ele possibilita. Ao contrário disso, quanto maior a redução, menor a riqueza de detalhes. Respostas pessoais.

1 Pesquise um mapa-múndi, um mapa do Brasil e um mapa do estado em que você mora. Analise esses mapas e registre a escala utilizada em cada um deles.

2 Compare os três mapas que você pesquisou quanto à riqueza de detalhes.

a) Em algum desses mapas é possível identificar a cidade em que você mora? Se sim, em qual deles?

b) Em qual desses mapas é possível ver mais detalhes do seu estado, como cidades, rios etc.?

c) Relacione a riqueza de detalhes oferecidos por esses mapas com as escalas utilizadas por eles.

110 110
Gustavo Frazao/Shutterstock.com 60 60120 0 km DAE
Fotos aéreas, hoje em dia muitas tiradas por drones, nos permitem obter imagens com grande grau de detalhe da região observada.

Acompanhe a resolução da situação a seguir.

Em um mapa, a distância entre as cidades de Cabrobó e Palmares, no estado de Pernambuco, é representada por 4,5 cm. Na realidade, a distância entre essas duas cidades é de 315 km.

• Em que escala foi feito esse mapa?

Inicialmente precisamos padronizar as unidades de medida. Como 315 km equivalem a 31 500 000 cm, a razão entre o comprimento considerado no desenho e o comprimento real é:

Orientações

O conteúdo e as atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA9

Comente com os estudantes que, para obtermos a razão entre medidas, é necessário que estejam representadas na mesma unidade.

4,5 31 500 000 1 7 000 000 =

/ 4,5 / 4,5

Portanto, o mapa foi feito na escala 1 : 7 000 000. Isso significa que 1 cm no desenho corresponde a 7 000 000 cm no real.

• Usando a mesma escala, qual é a distância, em quilômetros, entre as cidades de Serra Talhada e Garanhuns, sabendo que nesse mapa a distância entre essas cidades é de 2,4 cm?

No item anterior, encontramos a escala em que esse mapa foi feito. Assim, se cada 1 cm no mapa corresponde a 7 000 000 cm ou a 70 km, na realidade, temos: Mapa Distância real

1 cm 2,4 cm 70 km ? 2,4 2,4

Daí, vem: 70 2,4 km = 168 km.

Portanto, a distância real entre Serra Talhada e Garanhuns é de 168 km.

Atividades

1 Um mapa foi feito na escala: 1 20 000 000

a) O que significa essa escala?

1 cm no mapa indica 20 000 000 cm de distância real

b) Qual deve ser a distância no mapa entre duas cidades cuja distância real é 760 km?

2 Observem o mapa do estado de São Paulo.

Retome as principais unidades de medida de comprimento e suas transformações, assim como as de área, pois os estudantes poderão ter dificuldades em fazer essas transformações. Vale lembrar que:

1 m² = 10 000 cm² = 10 4 cm²

1 km² = 1 000 000 m² = 10 6 m²

1 km² = 1010 cm² Resolução da atividade 1 Comente que as medidas estão em centímetros. Para resolver o item b , ser á necessário compreender essa relação em quilômetros, o que pode ser feito em etapas: 20 000 000 cm = = 200 000 m = 200 km.

a) Meçam individualmente, usando a régua, a distância entre Campinas e Ribeirão Preto. Na sequência, comparem as medidas obtidas. Vocês obtiveram a mesma medida?

Estado de São Paulo

Aproximadamente

1,6 cm.

b) Se houvesse uma diferença de 1 mm nas medições, que distância, em quilômetros, essa diferença representaria? 12,8 km

c) Elabore uma pergunta com base nesse mapa. Depois dê para um colega respondê-la enquanto você responde a que ele elaborou. Ao final, conversem sobre as respostas dadas.

3,8 cm Resposta pessoal.

de 3,8 cm. Resolução da atividade 2 No item a, a distância medida com a régua deve ser de 1,6 cm. Se houver divergência entre as respostas, retome com eles o posicionamento correto da régua.

Ao responder ao item b, relacionando a diferença de 1 mm à distância de 12,8 km, os estudantes devem perceber a importância de ler e calcular escalas corretamente. Pela escala, 1 cm equivale a 128 km. Então, 1 mm equivale a 128 : 10 = 12,8 4 12,8 km.

111 111
PR Presidente Prudente Ribeirão Preto Campinas Ubatuba São Paulo MS SÃO PAULO Trópico de Capricórnio 50°O OCEANO ATLÂNTICO 0 128 256 km 1: 12800000 N S O L Tarcísio Garbellini
Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 8. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2018. p. 174.
Atividade em dupla
Faça no caderno
Aplicando a regra de três simples: ==== x xx 200 760 1 200 1  760 760 200 3, 6 ==== x xx 200 760 1 200 1  760 760 200 ==== x xx 200 760 1 200 1  760 760 200 3, 8 . A distância
deve
no mapa
ser

Orientações

As atividades e o conteúdo dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA17

Resolução da atividade 3

3 m = 300 cm; = 20 300 1 15 ou 1 : 15

Comente que a atividade apresenta uma xilogravura. Pergunte aos estudantes se conhecem ou já viram esse tipo de arte extremamente marcante na cultura nordestina. Essa atividade favorece o desenvolvimento da competência geral 3 ao promover e valorizar diferentes tipos de culturas e manifestações artísticas.

Peça aos estudantes que pesquisem um pouco mais sobre arte em xilogravura e escolham desenhos em tamanhos reais para serem representados em escala determinada por eles. Depois, promova uma exposição para compartilhar seus desenhos e as escalas que foram utilizadas.

Para o estudo de proporção, sugerimos observar que, ao compararmos duas ou mais grandezas, podemos verificar se elas são diretamente proporcionais, inversamente proporcionais ou se não apresentam proporcionalidade com base em exemplos que se refiram a cada uma das situações. Vale lembrar que, para duas grandezas serem diretamente proporcionais, não é suficiente que o aumento de uma acarrete o aumento da outra. O conceito de proporção será muito utilizado em outras áreas do conhecimento, como no estudo da Física e da Química, assim como em Arte.

3 A xilogravura é uma técnica antiga de “imprimir” imagens utilizando uma matriz em madeira. É muito usada na literatura de cordel em obras produzidas por artistas brasileiros que encantam o nosso país e o mundo.

Fonte: RIO DE JANEIRO. Empresa Municipal de Multimeios. Arte, artistas e arteiros Rio de Janeiro: MultiRio, [2012]. Disponível em: http://www.multirio. rj.gov.br/media/PDF/pdf_1252.pdf. Acesso em: 8 maio 2022.

A figura ao lado é uma xilogravura do artista J. Borges, do município de Bezerros, Pernambuco, conhecido e aclamado internacionalmente.

Suponha que a árvore da xilogravura tenha 20 cm de altura e seja a redução de uma árvore real que possui 3 metros de altura.

Qual é a escala utilizada na xilogravura?

a) 1 : 20

b) 1 : 5

c) 1 : 60

d) 1 : 15

e) 1 : 3

Proporção

Observe a situação a seguir.

Alternativa d

Bruno é um artesão e produz 8 pulseiras a cada 20 minutos. Edilson, outro artesão, produz 24 pulseiras a cada 1 hora, Qual deles é o mais eficiente para produzir pulseiras?

Para responder, vamos calcular a razão entre a quantidade de pulseiras e o tempo que cada um levou para produzi-las.

quantidadedepulseiras tempodeprodução

Bruno: 8 pulseiras a cada 20 minutos.

8 20 4 10 2 5 ==

Portanto, Bruno produz 2 pulseiras a cada 5 minutos.

Edilson: 24 pulseiras a cada 1 hora. Como 1 hora equivale a 60 minutos, temos: 24 60 8 20 4 10 2 5 ===

Portanto, Edilson também produz 2 pulseiras a cada 5 minutos.

Observe que a razão de produção de Bruno é igual à de Edilson, 2 5

, o que significa que os dois têm o mesmo grau de eficiência, ou seja, ambos produzem 2 pulseiras a cada 5 minutos.

Assim, podemos estabelecer uma igualdade entre essas razões, isto é, uma proporção

8 20 24 60 2 5 ==

112 112
     
J. Borges Nikita Gordienko/Shutterstock.com
Jota Borges. Primeiras chuvas [década de 1990]. Xilogravura, 66 cm * 48 cm.

Nesse caso, 8 20 = 24 60 , e lê-se: oito está para vinte assim como vinte e quatro está para sessenta.

De maneira geral, se a, b, c e d são números racionais não nulos e formam, nessa ordem, uma proporção, podemos escrever:

a : b = c : d ou = a b c d

Lê-se: a está para b assim como c está para d

• Os números a, b, c e d são chamados de termos da proporção

• a e d são chamados de extremos; e b e c são chamados de meios

Observe a imagem.

1. Se o cliente pagou por 9 sabonetes, quantos sabonetes ele levou?

12 sabonetes

2. Que estratégia você utilizou para chegar a esse resultado? Converse com um colega como foi o processo de resolução. Resposta pessoal.

Em uma proporção, o produto dos extremos é igual ao produto dos meios. Essa é a propriedade fundamental das proporções

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade EF07MA17

Você pode incentivar o uso do cálculo mental para explorar o conceito de proporcionalidade, tanto na comparação entre as razões envolvidas na proporção quanto na aplicação da propriedade fundamental das proporções.

No primeiro Pense e responda, sugira aos estudantes que observem os aspectos de simplificação e fração irredutível para verificar a proporcionalidade:

= 3 4 9 12

Também é possível descobrir primeiro quantas embalagens ele comprou 4 9 : 3 = 3; e multiplicar o resultado por 4 4 3 4 = 12. Deixe que os estudantes compartilhem suas estratégias para que ampliem o repertório de resoluções.

No segundo Pense e responda, comente que os números envolvidos não formam uma proporção porque o produto dos meios é diferente do produto dos extremos.

a : b = c : d ou = a b c d

extremos extremos

meios meios

Para verificar se duas razões formam uma proporção, podemos efetuar simplificações ou fazer multiplicações cruzadas. Exemplo:

• 2 3 e 4 6 formam uma proporção, pois 2 6 = 3 4

• 6 7 e 3 5 não formam uma proporção, pois 6 5 q 7 3

Não, pois 1 100 q 10 1.

As razões 1 10  e 1 100 formam uma proporção? Como você explica isso?

1 100 q 10 1

113 113
Marcel Borges

Orientações

O conteúdo e as atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA09 e EF07MA17

Os exemplos apresentados referem-se a situações-problema que envolvem proporções. Retome com os estudantes a propriedade fundamental das proporções - o produto dos meios é igual ao produto dos extremos.

Na atividade 1, é preciso verificar se as razões formam uma proporção.

a) 3 8 = 6 4. Sim.

b) 9 5 q 7 6. Não.

c) 2 55 q 11 110. Não.

d) 5 5 q 10 10. Não.

Resolução da atividade 2

Acompanhe a resolução das situações a seguir.

• O departamento de Recursos Humanos de uma empresa constatou que, entre os entrevistados pretendentes a determinado cargo, a razão entre o número de aprovados e o de entrevistados foi de  3 7

Sabendo que foram aprovados 12 candidatos, qual foi o número de reprovados?

Chamando de x o número de candidatos aprovados e y o número de candidatos entrevistados, podemos estabelecer a proporção: 3 7 x y =

Substituindo x por 12, vem: 12 3 7 y =6 3y = 12 7 6 3y = 84 6 y = 28.

Logo, houve 28 candidatos.

De 28 candidatos, 12 foram aprovados. O número de candidatos reprovados é igual a: 28 - 12 = 16

Portanto, foram reprovados 16 candidatos.

• A maquete de um prédio foi feita na escala 1 : 60. Se a altura da maquete é 70 cm, qual é a altura real do prédio?

x x x

=6=. ==4

1 9045  901 45 45 90 0, 50,5 m

Resolução da atividade 3

Transformar o texto de língua materna para matemática: um a cada quatro 4= 1 4 0, 25 ou 25%.

É importante e possui um teor de urgência social, ao tratar do aumento da fome durante a pandemia. Essa atividade favorece o desenvolvimento da competência específica 6

Para aprofundar

O artigo analisa obstáculos enfrentados pelos professores quanto à legitimação do pensamento relativo como base para a elaboração de estratégias de resolução de problemas.

• OLIVEIRA, L. M. C. P. Raciocínio proporcional em um problema envolvendo relações de proporcionalidade [...]. In: ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 12., 2016, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: Universidade Cruzeiro do Sul, 2016. Disponível em: http://www. sbem.com.br/enem2016/anais/ pdf/7314_3371_ID.pdf. Acesso em: 29 abr. 2022.

Lembrando que: Escala = altura da maquete  altura real

Do enunciado, temos: 1 60 70 x =

Usando a propriedade fundamental das proporções, temos:

=6.=.6= 1 60 70 1   60   704 200 x xx

Logo, o prédio tem 4 200 cm ou 42 m de altura.

Atividades

1 Aplicando a propriedade fundamental das proporções, verifique se, em cada item, as razões formam uma proporção.

2 O modelo de um avião foi feito na escala, em metros, de 1 : 90. Se o avião tem 45 m de comprimento, qual é o comprimento do modelo?

3 Leia o trecho da matéria a seguir.

[…] Um a cada quatro brasileiros afirmou que a quantidade de comida na mesa para alimentar a família foi menor do que o suficiente durante os últimos meses da pandemia da Covid-19. [...] MOTA, Camilla Veras. 1 a cada 4 brasileiros não teve comida suficiente, diz Datafolha. Portal IG, São Paulo, 20 maio 2021. Disponível em: https://economia.ig.com.br/2021-05-20/brasileiros-comida-datafolha.html. Acesso em: 8 maio 2022.

Escreva a fração associada à razão descrita, assim como sua representação percentual.

0,5 m 1 4 = 25%

114 114
a) 3  4 e 6 8 Sim. b) 9 6 e 7 5 Não. c) 2 11 e 110 55 Não. d) 5 10 e 10 5 Não.

4 Em uma árvore de Natal, há bolas azuis e amarelas, sendo 12 amarelas. Quantas bolas azuis há na árvore, sabendo que a razão entre o número de bolas azuis e o de amarelas é igual a  2 3 ? 8 bolas azuis

()

() =

Altura

5 Em uma pesquisa, 24 em cada 100 pessoas escolheram branca como sua cor preferida. Se mantivermos essa proporção, entre 750 pessoas, quantas pessoas não escolheram essa cor? 570 pessoas

6 Os pares de figuras em cada item a seguir guardam as devidas proporções nas medidas? Justifiquem. Resposta pessoal.

a)

b) Não. Sim.

Resolução

da atividade 7

7 Em um supermercado, há a seguinte promoção de garrafas de água mineral:

a) Rita levou para casa 21 garrafas de água. Por quantas garrafas ela pagou?

14 garrafas 12 garrafas

8 O problema a seguir foi proposto para Peterson. A razão entre dois números é 2 7 , e a diferença entre eles é 40. Quais são esses números?

Veja como ele resolveu na imagem abaixo.

====== 2 7 4 14 6 21 8 28 10 35 12 42 ======= 2 7 4 14 6 21 8 28 10 35 12 42 14 49 16 56 Os números são 16 e 56,

pois

a) Como você resolveria esse problema? Resposta pessoal.

b) Você considera correta a resolução de Peterson? Justifique sua resposta. Se preferir, use figuras para ilustrar. Sim. Justificativa no Manual do Professor.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA17

Resolução da atividade 4

=6=6= x xx 12 2 3 3248

570 pessoas não escolheram branco

Resolução da atividade 6

No item a, podem ser comparadas as razões entre a quantidade de quadrados que as figuras apresentam na vertical e na horizontal.

(I): = na vertical na hor izontal 2 5 (II): = na vertical na hor izontal 2 3

q 2

x xx 24 100750 10024750 180750180570=6=6=-=

5 2 3 . As figuras não são proporcionais.

No item b, comparam-se as medidas dos lados dos trapézios.

=6=-= ⋅⋅

115 115 Fotos: Sentavio/ Shutterstock.com Marcel Borges
Atividade em dupla DAE DAE
b) Rosa pagou 8 garrafas. Quantas garrafas ela levou para casa? Edson Farias
Base menor I Base menor
Base maior
Base maior
Resolução da atividade 5
II 1 3 () () ==
I
II 3 9 1 3
a) = x 2 321 6 3x = 42 6 x
14 b) = x 2 3 8 6 2x = 24 6
12
() () == Altura I
II 2 6 1 3 () () = Medidasde Medidasde  I II 1 3 . As figuras são proporcionais.
=
x =
Resolução
da atividade 8
56 - 16 = 40.
No item a, é possível que os estudantes procurem uma fração equivalente a 2 7 em que a diferença entre o consequente e o antecedente seja 40.
b) Sim. Ele descobriu a diferença entre os números da razão (7  - 2  = 5), que deve ser proporcional à diferença informada (40). Logo, Peterson verificou qual foi o aumento proporcional (40  : 5  = = 8, isto é, aumentou 8 vezes) e multiplicou os valores da razão por esse aumento, descobrindo os valores pedidos.
xx10024750 180 750180570=6=-= xx 10024750180750 180570

Orientações

A atividade dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA17

Resolução da atividade 9

Pode-se observar que as medidas apresentadas na foto devem ser proporcionais às medidas reais, o que possibilita obter o valor da medida desconhecida com base em uma proporção:

9 (UCB-DF) Para descobrir o tamanho do calçado de um suspeito, um detetive, na cena do crime, tirou uma foto de uma pegada com uma nota de 2 reais ao lado. As medidas da pegada e da nota foram aferidas pela foto, conforme a figura apresentada.

13 cm

=

13 5, 512,1

=

5, 51312,1 157 ,3

x x x

==

5, 5 28 ,6

Da tabela, obtém-se o número 43. Alternativa b Depois de discutir o tema apresentado na seção Viagem no tempo, sugira um trabalho interdisciplinar com Arte sobre a cultura egípcia. A discussão voltada para aspectos culturais e históricos favorece o desenvolvimento da competência específica 1

A tabela mostra a relação do número de calçados e das respectivas medidas em centímetros. Considerando que uma nota de 2 reais mede 12,1 cm, é correto inferir que a pegada é de uma pessoa que usava o número:

Alternativa b

b) 43. c) 42. d) 45. e) 44.

a) 41.

Execução de um relevo

Relevos e pinturas dependiam muito dos desenhos preliminares, preparados de acordo com traços de orientação ou, a partir do Império Médio, dentro de grelhas quadriculadas. As grelhas eram também desenhadas sobre obras já existentes, para facilitar a cópia.

A grelha mais antiga se baseia em 18 quadrados, desde o chão até a linha do cabelo (a parte acima é de tamanho variável, de acordo com o que a figura tem na cabeça). Embora se relacione apenas com figuras escala a escala, cobre, por vezes, toda a superfície que deverá ser preenchida com uma cena; o desenho poderia então ser ampliado mecanicamente a partir de um esboço menor. [...]

BAINES, John; MÁLEK, Jaromír. O mundo egípcio: deuses, templo e faraós. Tradução: Maria Emília Vidigal. Rio de Janeiro: Edições Del Prado, 1996. v. 1. p. 61. (Grandes Impérios e Civilizações).

A cultura egípcia é muito rica e contribuiu para nossa civilização atual.

De acordo com o texto que você acabou de ler, responda às questões.

1 Com base em quantos quadrados era feita a grelha mais antiga?

18 quadrados Resposta pessoal.

2 Por que é mais fácil ampliar ou reduzir uma imagem quando a dividimos em quadrados?

116 116 Número Medida (cm) 41 27,3 42 28,0 43 28,6 44 29,3 45 30,0 Viagem no tempo
Luiz Lentini Banco Central do Brasil 5,5
Danillo Souza
cm
Atividade em grupo
Pintura egípcia em túmulo do Faraó Sanakht, Egito. Imagem preliminar usada pelos egípcios para fazer suas reproduções e pinturas. Danillo Souza

Grandezas diretamente proporcionais

Você já viu que duas grandezas podem se relacionar por meio de uma razão. Agora vamos analisar a relação entre a variação das medidas de duas grandezas.

Alguém pode dar um exemplo de duas grandezas que variam da mesma maneira? Isto é, quando uma aumenta, a outra também aumenta; quando uma diminui, a outra também diminui, sempre na mesma razão.

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento das habilidades

EF07MA17 e EF07MA29

Se comprarmos

1 kg de feijão, pagaremos

R$ 4,00; se comprarmos metade, pagaremos a metade do primeiro preço. Já se comprarmos o dobro de feijão, 2 kg, o preço também dobrará.

Eu posso!

Quando a gente compra feijão, o preço depende da quantidade de feijão comprada, não é?

Quantidade adquirida e preço são, então, grandezas diretamente proporcionais.

Vale observar que a ideia de grandeza está associada a tudo o que pode ser medido ou contado, como comprimento, tempo, temperatura, massa, preço ou idade. Comente que, para duas grandezas serem diretamente proporcionais, não é suficiente que o aumento de uma leve ao aumento da outra. Para isso ocorrer é necessário que, ao multiplicar uma delas por um número real diferente de zero, a outra também seja multiplicada por esse número, acarretando um aumento proporcional de ambas; ou, ao dividir uma delas por um número real diferente de zero, a outra também seja dividida por esse mesmo número, acarretando uma variação proporcional de ambas as grandezas.

Resolução de Pense e responda

Sugestões:

• Se para fazer um lençol usamos 2 metros de um tecido, para fazer 3 lençóis utilizaremos uma quantidade de tecido 3 vezes maior (3 . 2 = 6), ou seja, 6 metros.

• Se um automóvel percorre 200 km com 14 litros de combustível, para percorrer 100 km com esse mesmo automóvel utilizará a metade da quantidade de combustível (14 : 2 = 7), ou seja, 7 litros.

É fácil perceber que, quanto maior for a quantidade de feijão comprada, maior será o preço a ser pago por ela. E quanto menor for a quantidade, menor será o preço. Grandezas que apresentam esse tipo de comportamento são diretamente proporcionais.

Dê um exemplo de grandezas diretamente proporcionais em que ocorre diminuição das grandezas na mesma razão. Resposta pessoal.

117 117
Isso mesmo! Observem. Ilustrações: Wanderson Souza

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA17

É muito importante observar que, quando duas grandezas são diretamente proporcionais, é possível obtermos uma constante k ao dividir o antecedente pelo consequente das razões que formam a proporção.

Por exemplo, na proporção

= 2 5 6 15 , a constante é k = 0,4, pois

2 : 5 = 0,4, assim como 6 : 15 = = 0,4.

Faça a interpretação do gráfico com os estudantes, uma representação muito comum no estudo de grandezas.

De modo geral, duas grandezas são diretamente proporcionais quando o quociente de dois quaisquer valores x e y (não nulos) é constante, ou seja:

= x y k, com k constante e k q 0.

Duas grandezas são diretamente proporcionais quando o aumento ou a diminuição de uma corresponde ao aumento ou à diminuição da outra, na mesma razão.

Veja a seguir a representação gráfica das grandezas quantidade (q) e preço do feijão (p).

Observe que os pontos marcados estão alinhados e, assim, podemos traçar uma reta que passa pela origem do sistema cartesiano e contém esses pontos.

Determinando a razão entre os números que representam o preço e a respectiva quantidade de feijão, verificamos que as razões são iguais. Veja:

O quociente 4 é uma constante chamada fator ou constante de proporcionalidade

A sentença algébrica que expressa essa relação é: 4 p q = ou p = 4q

Observe que os números relativos ao preço são quatro vezes maiores que os números relativos à quantidade de feijão. O fator de proporcionalidade, nesse caso, é uma razão que indica o preço por quilograma de feijão (R$ 4,00 por quilograma).

Dizemos também que os números da sequência 2, 4, 8, 12 e 16 são diretamente proporcionais aos números da sequência 1 2 , 1, 2, 3 e 4.

118 118
=====z== 2 1 2 4 1 8 2 12 3 16 4 4 p q
18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 1 2 1 2 3 4 Quantidade (kg) Preço (R$) Preço do feijão Fonte: Dados fictícios. DAE
Ilustrações: Marcel Borges

Grandezas inversamente proporcionais

Você viu que, quando duas grandezas aumentam ou diminuem na mesma razão, elas são diretamente proporcionais. Vamos conhecer outra maneira de relacionar duas grandezas? Veja a situação a seguir.

Orientações

EF07MA17

Por exemplo, em um percurso entre duas cidades, se formos mais devagar, a uma velocidade baixa, demoraremos mais tempo para chegar,mas se formos em uma velocidade maior, chegaremos mais rápido.

Muito bem! Observem como isso acontece.

Velocidade e tempo são, então, grandezas inversamente proporcionais.

Determinando os produtos dos números que formam cada par do quadro que relaciona velocidade e tempo, verificamos que eles são iguais. Veja:

30 12 = 60 6 = 90 4 = 120 3 = 150 2,4 == x y = 360

Veja a representação gráfica dessas grandezas.

Velocidade (km/h)

Note que, quando a velocidade do carro dobra, o tempo de percurso se reduz à metade; quando a velocidade triplica, o tempo de percurso se reduz à terça parte, e assim por diante.

Ilustrações: Wanderson Souza

Para introduzir o conceito de grandezas inversamente proporcionais, cite situações de fácil compreensão. Por exemplo, quanto mais pintores trabalharem, se todos tiverem a mesma eficácia, menor será o tempo para concluir o trabalho. É possível observar também que, nesse caso, se dobrarmos o número de pintores, e todos trabalharem com a mesma eficácia, o tempo se reduzirá à metade, porque as grandezas horas trabalhadas e número de pintores são inversamente proporcionais.

Resolução de Pense e responda

Sugestão:

O comprimento do passo de uma pessoa e a quantidade de passos necessária para percorrer uma certa distância.

Duas grandezas são inversamente proporcionais quando o aumento de uma corresponde à diminuição da outra na mesma razão, ou a diminuição de uma corresponde ao aumento da outra, sempre na mesma razão, ou seja:

120

90

150 Tempo (h)

xyk , com k constante. 60

Dê um exemplo de duas grandezas inversamente proporcionais.

Resposta pessoal.

119 119
=.= 1 x y Luca Navarro 30 03 2,4 4612
O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA17

Portanto, o produto dos números correspondentes das grandezas inversamente proporcionais é sempre o mesmo e é chamado de constante de proporcionalidade Para essa nova situação, calculamos as razões entre as velocidades e o inverso dos tempos, e veremos que elas são sempre iguais:

É importante destacar que, no caso de grandezas inversamente proporcionais, para obtermos a constante k de proporcionalidade devemos multiplicar o antecedente pelo consequente, pois, se a (antecedente) é inversamente proporcional a b (consequente), então a será diretamente proporcional ao inverso b e, assim, teremos: ==.= k a b

Podemos dizer que os números 30, 60, 90, 120 e 150 são inversamente proporcionais aos números 12, 6, 4, 3 e 2,4, respectivamente.

A sentença algébrica que expressa essa relação é 1 360 x y

= ou x y = 360.

a b ab 1 1

Apresente alguns exemplos para que os estudantes calculem a proporcionalidade inversa.

Acompanhe as situações a seguir.

• A loja de capas de celular de Moacir fez uma promoção. Veja a tabela com os preços.

Admita que o preço seja diretamente proporcional à quantidade de capas de celulares comprados. Que valores x e y representam?

Como o valor a pagar (preço), em reais, é diretamente proporcional à quantidade de capas de celulares compradas, temos:

Outra maneira de resolver é igualando as razões entre a quantidade de capas de celular e o preço, indicadas pelos pares de números correspondentes da tabela: 4 30 8  e 4 3090 x y ==

Usando a propriedade fundamental das proporções, temos:

=6=.6=6=6= 4 30 8 4   308 4   240 240 4 60 x xxxx

=6=.6=6=6= 4 3090 30 49030360 360 30 12 yyyyy

Logo, x representa R$ 60,00 e y representa 12 capas de celular.

120 120
Quantidade de capas de celular Preço (R$) 4 6 8 y 30 45 x 90 3 3
30 1 12 60 1 6 90 1 4 120 1 3 150 1 2, 4 1 360 x y ======
Capas de celular Quantidade de capas de celular Preço (R$) 4 30 6 45 8 x y 90 a b Fonte: Dados obtidos
Moacir. 4 3 4 3
pelo

Como 12% equivale à razão 12 100 , ou seja, a cada R$ 100,00 reais há um desconto de R$ 12,00, em R$ 400,00 temos:

• R$ 12,00 de desconto em R$ 100,00;

• R$ 12,00 de desconto em R$ 100,00;

Assim: 12 + 12 + 12 + 12 = 48

• R$ 12,00 de desconto em R$ 100,00;

• R$ 12,00 de desconto em R$ 100,00.

Portanto, em R$ 400,00, o desconto corresponde a R$ 48,00.

Também podemos resolver utilizando a multiplicação,

12% de 400 4 12 100 400 = 48

Logo, o desconto será de R$ 48,00.

As medidas do comprimento e da largura de um retângulo são, respectivamente, 12 cm e 9 cm. Obtenha um novo retângulo com dimensões iguais a 2 3 das medidas iniciais.

As medidas do novo retângulo são:

Comprimento: 2 3 de 12 cm 4 2 3 . 12 = 24 3 = 8 4 8 cm.

Ilustrações: DAE

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade EF07MA17

Apresente a porcentagem como uma razão de denominador 100, que possibilita determinar, por meio de uma proporção, um valor desconhecido. Por exemplo, para obtermos 20% de 250, podemos montar a proporção = x 20 100250 , em que os antecedentes e consequentes das razões relacionam parte e todo, respectivamente. Com base nessa proporção, é possível mostrar que, para obtermos o valor de x, basta multiplicarmos o todo pela porcentagem, pois:

= x 20 100250 6 100x = 250 . 20

x = 250 20 100 6 x = 250 20%

Retângulo inicial.

Largura: 2 3 de 9 cm 4 2 3 . 9 = 18 3 = 6 4 6 cm. Entra

8 Novo retângulo.

O que a máquina faz Sai 9 cmtransforma em6 cm 12 cmtransforma em8 cm

x = 250 0,20 6 x = 50 É conveniente estimular esse tipo de cálculo, que será muito utilizado tanto na resolução de situações-problema quanto na vida cotidiana. O uso da calculadora pode ser um bom recurso para conferir os cálculos realizados. Mostre mais exemplos e peça aos estudantes que façam essas conferências.

Para aprofundar

Esse artigo discute sobre as metodologias ativas e apresenta modelos capazes de incentivar o protagonismo nos estudantes durante a realização de atividades didáticas, além de indicar possíveis tecnologias digitais para cada um dos modelos ativos apresentados.

• BOTTENTUIT JUNIOR, J. B. Metodologias ativas e tecnologias digitais: propostas pedagógicas para o ensino da matemática. Boletim online de Educação Matemática, Florianópolis, v. 10, n. 19, p. 144-160, fev. 2022. Disponível em: https://www. revistas.udesc.br/index.php/boem/ article/view/21701. Acesso em: 29 abr. 2022.

121 121 9 12
Note que a razão 2 3 é um número que atua sobre as medidas dos lados do retângulo inicial, transformando-as nas medidas dos lados do novo retângulo; assim, faz o papel de uma “máquina”, que transforma a medida do que entra nos 2 3 de medida na saída. 6
• Vejamos um outro exemplo. Um desconto de 12% em um objeto que custa R$ 400,00 corresponde a quantos reais?
máquina entrada saída 6 9 12 8 48 4 1 2 % * = 0 0
DAE
Portanto, o novo retângulo tem 8 cm de comprimento e 6 cm de largura.
Ilustrações: DAE
Orientações

x

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade

EF07MA17

Na atividade 1, discuta com os estudantes as categorias de classificação solicitadas, pois a identificação delas será fundamental para resolver problemas.

Para obter as respostas do item a da atividade 2, deve-se aplicar a constante de proporcionalidade (8) a cada par de termos apresentados, fazendo a . b = 8 (resposta do item b).

a) 10 b = 8 6 b == 8 10 4 5

4 . a = 8 6 a = 8 4 = 2

1 2 . b = 8 6 b = 8 . 2 = 16

.=6==aa 4 3 8 24 4 6

8 . b = 8 6 b = 8 8 = 1

Resolução da atividade 3 x xx 350 1000 2, 80 350 2  800 8  =6=6=

xx 350 2  800 8  =6=6=

O preço será de R$ 8,00.

Resolução da atividade 4

x xx 2 318 336  12 =6=6=

Foram usados 12 kg de farinha.

Resolução da atividade 5

a) x xx 180 300 15 180 15 30025=6=.6=

xx 15 180 15 30025 =6=.6=4 25 L

b) =6=6= x xx 15 40 180 15 7  200480

=6=6= xx 180 15 7  200480 4 480 km

Resolução da atividade 6

No item a, para obter 3 porções, que é metade do rendimento inicial, as quantidades de todos os ingredientes devem ser divididas por 2. E para obter 18 porções, que é o triplo do rendimento, as quantidades de ingredientes devem ser triplicadas. Os fatores de proporcionalidade são, respectivamente, 1 2 e 3.

Diante da resolução, podemos concluir que, no item c, a resposta é diretamente proporcionais

Explore situações ressaltando que, em uma receita culinária ou em uma formulação médica, as proporções devem ser respeitadas, sendo os componentes grandezas diretamente proporcionais.

Atividades

1 Em cada item a seguir há duas grandezas que se relacionam. Classifiquem-nas em: diretamente proporcional (DP), inversamente proporcional (IP) ou não proporcional (NP).

a) A idade de uma pessoa e a massa de seu corpo.

b) A distância que um carro percorre a uma velocidade constante e o tempo de percurso.

c) A quantidade de pessoas para executar uma tarefa e o tempo para fazê-la.

d) A medida do lado de um triângulo equilátero e o perímetro desse triângulo. DP

e) Expliquem como chegaram a essas conclusões.

Resposta pessoal.

2 No quadro a seguir, os valores de a e b correspondentes são inversamente proporcionais e sabe-se que a constante de proporcionalidade é 8.

a) Copie o quadro, no caderno, e complete-o com os números que faltam.

b) Escreva a sentença algébrica que expressa a relação entre a e b

3 Se uma garrafa de água de 350 mL custa R$ 2,80, qual é o preço, em reais, diretamente proporcional ao de uma garrafa de 1 L?

4 Em uma cozinha gasta-se, mensalmente, farinha e açúcar na razão 2 3 . Se o gasto de açúcar no mês de abril foi de 18 kg, quantos quilogramas de farinha foram gastos nesse mês?

5 Em um percurso de 180 km, um carro consome 15 L de etanol.

a) Se esse veículo percorrer 300 km nas mesmas condições, quantos litros de etanol consumirá?

b) Com 40 L de etanol, quantos quilômetros esse carro percorrerá nas mesmas condições?

6 Veja os ingredientes de uma receita de bolo de banana com rendimento de 6 porções.

Ingredientes

• 2 xícaras de aveia em flocos;

• 4 bananas bem maduras amassadas com o garfo;

• 3 ovos;

• 1 2 xícara de óleo;

• 1 xícara de uvas-passas;

• 1 colher (sopa) rasa de canela em pó;

• 2 colheres (sopa) de fermento.

Modo de fazer

Bater tudo no liquidificador, exceto o fermento, que deve ser acrescentado ao final. Misturar bem a massa. Levar ao forno a 180° por 30 minutos.

a) Como fazer para que a receita tenha um rendimento de três porções? E de 18 porções?

Dividir os ingredientes por 2; multiplicar por 3.

b) Que fator de proporcionalidade você usou no item a para obter as outras quantidades de ingredientes em cada caso?

c) As grandezas “ingredientes” e “rendimento” são direta ou inversamente proporcionais?

Diretamente proporcionais.

122 122 a 10 1 2 8 b 4 4 3
a . b = 8 R$ 8,00. 12 kg 25 L 480 km a 102 1 2 68 b 4 5 416 4 3 1
NP IP IP
Atividade em dupla 1 2 e 3

a) Verifiquem se o preço a pagar é diretamente proporcional à quantidade comprada. Justifiquem a resposta.

Não, pois a razão de proporcionalidade entre as massas e os preços não é a mesma.

b) Ao fixar esses preços, o comerciante está dando desconto para quem compra mais? Justifiquem a resposta.

Sim, pois 3 kg deveria custar R$ 11,40 e 5 kg custar R$ 19,00.

8 As medidas dos lados de um retângulo são iguais a 10 cm e 15 cm. Obtenha um novo retângulo que tenha as medidas dos lados iguais a:

a) 3 5 das medidas do retângulo inicial;

b) 7 5 das medidas do retângulo inicial.

c) Em quais dos casos anteriores o novo retângulo é uma ampliação do retângulo inicial? Justifique sua resposta.

9 Para construir certo trecho de uma estrada foram utilizados 20 caminhões de 4 m3 de areia. Quantos caminhões de 5 m3 seriam necessários para concluir o mesmo trabalho?

10 Em uma fábrica, 8 eletricistas conseguem fazer toda a instalação elétrica em 3 dias. Quantos dias levarão 6 eletricistas, mantendo o mesmo ritmo, para concluir o mesmo trabalho? 4

11 O coração humano bate, em média, 120 000 vezes por dia. Qual é o número de vezes que, desde o nascimento, já bateu o coração de uma pessoa ao completar 13 anos? Considere que cada ano tem 365 dias.

12 O triplo de um número racional adicionado a 20% desse número é igual a 64. Qual é esse número?

13 Observem os quadriláteros a seguir.

Para cada um desses quadriláteros, determinem a razão entre: Respostas no Manual do Professor.

a) o comprimento e a largura;

b) o perímetro e a área.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA17

Sugerimos orientar os estudantes para que realizem as atividades 7 a 13 em duplas, ou trios, para a discussão das estratégias de resolução.

As atividades propostas exploram esse assunto, e é possível apresentarmos opções para a resolução utilizando as definições de “aumento” e “desconto”.

Resolução da atividade 7

b) Sim, pois, comprando mais o preço do quilograma diminui. Resolução da atividade 8

a) 3 5 . 10 = 6; 3

b)

. 15 = 9

Resolução da atividade 9 Essas grandezas são inversamente proporcionais.

Caminhões m3

20 4

x 5

• Logo: 20 . 4 = 5x 6 x = 16

Serão necessários 16 caminhões. Resolução da atividade 10 Essas grandezas são inversamente proporcionais. Logo, temos que: Eletricistas Dias 8 3

6 x

8 3 = 6x 6 24 = 6x 6 x = 4

Resolução da atividade 11 Primeiro, vamos determinar quantos dias há em 13 anos. Chamando de x esse número de dias, temos:

Anos Dias

1 365 13 x

x = 13 365 = 4 745 4 4 745 dias

Depois, determina-se quantas vezes o coração bateu em 4 745 dias:

Dias Batidas

1 12 000 4 745 y y = 4 745 . 12 000 = 56 940 000 O coração bateu 56 940 000 vezes Resolução da atividade 12 3x + 0,2x = 64 6 3,2x = 64 x = 20

c) No item b, porque 7 5 = 1,4.

A ampliação foi de 40%.

123 123 Danillo Souza
6 cm e 9 cm
cm
cm No item b, pois 7 5 é maior que um inteiro. 16
940 000 vezes 20 7 Vejam o cartaz exposto em uma quitanda. Atividade em dupla 1 cm 1 cm A B C DAE Atividade em grupo
14
e 21
56
1
3
5
a) Não; qq 3, 80
9, 60
15
Resolução da
a) A: = 8 4 2 1 ; B: = 6 4 3 2 ; C: = 12 2 6 1 b) A: = 24 32 3 4 ; B: = 20 24 5 6 ; C: = 28 24 7 6
atividade 13
5
7 5 . 10 = 14; 7 5 . 15 = 21

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA17

Resolução da atividade 14

Considerando a como a medida do lado do quadrado menor, temos:

14 O retângulo de dimensões x e y mostrado a seguir foi decomposto em quadrados. Qual é o valor da razão x y ? 5 3

Daí vem:

== x y a a 5 3 5 3

Portanto, a razão é = x y 5 3

Resolução da atividade 15

Carro I:

=4 195 20 9,75 9,75  km/ litro

Carro II: =4 96 12 88 km /litro

15 (ENEM) O presidente de uma empresa, com o objetivo de renovar sua frota de automóveis, solicitou uma pesquisa medindo o consumo de combustível de 5 modelos de carro que usam o mesmo tipo de combustível. O resultado foi:

Carro I: deslocamento de 195 km consumindo 20 litros de combustível;

Carro II: deslocamento de 96 km consumindo 12 litros de combustível;

Carro III: deslocamento de 145 km consumindo 16 litros de combustível;

Carro IV: deslocamento de 225 km consumindo 24 litros de combustível;

Carro V: deslocamento de 65 km consumindo 8 litros de combustível.

Para renovar a frota com o modelo mais econômico, em relação à razão quilômetro rodado por litro, devem ser comprados carros do modelo: Alternativa a

a) I.

145 16 9, 0628 9, 0628  km/ litro

Carro III: =4 4

Carro IV: =4 225 24 9, 375 9, 375  km/ litro

Carro V: =4 65 8 8,125 8,125  km/ litro

Concluímos, então, que o mais econômico é o carro I.

Alternativa a Resolução da atividade 16

Como 18 m = 1 800 cm, temos: === 24 800  cm 24

1  800 2 150

Portanto, para que o comprimento dessa quadra meça 24 cm, a escala deve ser 2 : 150.

Alternativa e

b) II.

c) III.

d) IV.

e) V.

16 (UNCISAL) Criado em 1895, o vôlei é um esporte de origem norte-americana e de popularidade significativa em grande parte do mundo. Esse esporte, ao longo do tempo, foi sofrendo alterações tanto nas dimensões de sua quadra quanto em suas regras. A primeira quadra de voleibol tinha 15,24 m de comprimento por 7,62 m de largura. Atualmente, as medidas oficiais são 18 m de comprimento por 9 m de largura. Um aluno deseja representar uma quadra oficial em seu caderno utilizando uma escala adequada. Para que em seu desenho o comprimento dessa quadra meça 24 cm, a escala deve ser:

Alternativa e

a) 1: 1 500.

b) 2: 1 500.

c) 1: 125.

d) 1: 150.

e) 2: 150.

124 124
DAE y x
x 3a aa a 2a 2a 3a 3a y a aa DAE

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA17. Sugerimos que sejam realizadas em grupo para que, juntos, os estudantes possam discutir as estratégias de solução.

Resolução da atividade 19

Máquina 1: 35 5 = 175 4 4 175 segundos.

Máquina 2: 25 . 6 = 150 4 150 segundos.

Máquina 3: 22 . 7 = 154 4 154 segundos.

Máquina 4: 40 4 = 160 4 160 segundos.

Máquina 5: 20 8 = 160 4 160 segundos.

Daí, concluímos que o passageiro deverá se dirigir à máquina 2. Alternativa b

19 (ENEM) Em um aeroporto, os passageiros devem submeter suas bagagens a uma das cinco máquinas de raios X disponíveis ao adentrarem a sala de embarque. Num dado instante, o tempo gasto por essas máquinas para escanear a bagagem de cada passageiro e o número de pessoas presentes em cada fila estão apresentados em um painel, como mostrado na figura.

Máquina 3 22 segundos 7 pessoas

Máquina

Um passageiro, ao chegar à sala de embarque desse aeroporto no instante indicado, visando esperar o menor tempo possível, deverá se dirigir à máquina:

Alternativa b

a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5.

20 (FACESG-RJ) Observe, na imagem, a alteração de “peso” informada na embalagem de certo pacote de biscoito.

Peso (g)Preço (R$) 156 5,20 144 x x 156 144 5, 20 = 156 x = 144 . 5,20 6 156 x = = 748,8 6 x = 4,8

passará a custar

Há vezes em que o “peso” é reduzido sem que o preço do produto seja alterado, o que representa um aumento disfarçado de preço.

Suponha que o pacote desse biscoito custava, antes da redução do “peso”, R$ 5,20. Se a mesma proporção da redução do “peso” for aplicada ao preço do biscoito, esse pacote passará a custar, em reais: a) 4,90. b) 4,80. c) 4,70. d) 4,60. e) 4,50.

Alternativa b

RS 4,80.

Vendas

126 126
Atividade em grupo Cesgranrio 2018 Ilustrações: DAE
21 A tabela abaixo mostra a quantidade de vendas de determinado produto e o valor recebido por essa venda. do produto Quantidade vendida Valor recebido (R$) 10 60 5 6 54 13 480 x y Fonte: Dados fictícios.
1 35 segundos 5 pessoas Máquina 2 25 segundos 6 pessoas
Resposta no Manual do Professor. 4 40 segundos 4 pessoas
Máquina
Máquina 5 20 segundos 8 pessoas
Orientações
Alternativa b Resolução da atividade
a) Do enunciado, temos: ===== 10 60 5 30 1 6 9 54 13 78 80 480 VENDAS DO PRODUTO Quantidade vendida Valor recebido (R$) 10 60 5 30 1 6 9 54 13 78 80 480
= 10 60 1 6
= xy 1 6 d) Resposta pessoal.
Resolução da atividade 20 Do enunciado, temos:
Portanto, o pacote
21
b)
c)

a) Sabendo que a quantidade de vendas do produto e o valor recebido são diretamente proporcionais, copiem, no caderno, e completem a tabela com os números que faltam.

b) Qual é a constante de proporcionalidade?

c) Escrevam a sentença matemática que relaciona as variáveis x e y

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA17

Resolução da atividade 22

d) Elaborem duas perguntas com base nos dados da tabela e troquem com outro grupo para que respondam às suas perguntas. Depois de finalizado, conversem sobre como foi o processo de resolução.

1 6 xy = Resposta pessoal.

22 O gráfico a seguir representa o tempo x, em horas, que seria gasto por um carro que mantém sempre a mesma velocidade y, em quilômetros por hora, para percorrer uma distância de 240 quilômetros.

120 y (km/h) 0246 x (h)

De acordo com os dados do gráfico, responda:

Luca Navarro

a) Inversamente proporcionais, pois 2 120 = 4 60 = = 6 40 = 240

b) A constante de proporcionalidade é 240 e representa a distância que será percorrida.

c) Fazendo x = 3h, vem: 3 . y = 240 y = 80 4 80 km/h

Resolução de Lógico, é Lógica! Considerando as informações da primeira sentença, obtemos duas possibilidades, em que uma delas é verdadeira.

a) As grandezas x e y são diretamente ou inversamente proporcionais. Por quê?

b) Qual é a constante de proporcionalidade?

c) Qual é o valor de y quando x é 3 horas?

logico, é logica!

Diretamente proporcionais, pois

2 . 120 = 4 . 60 = 6 . 40 = 240 240 80 km/h

(PUC-CAMP-SP) Cinco meninas, Ana, Beatriz, Catarina, Daniela e Elvira, estão brincando de mãos dadas, formando uma ciranda. Cada uma delas está com um vestido de cor diferente das demais.

• A menina de vestido branco está de mãos dadas com Ana e Elvira.

• A menina de amarelo está de mãos dadas com suas amigas que vestem branco e cinza.

• Beatriz tem ao seu lado a menina com vestido da cor cinza e a menina de vestido esverdeado.

• Elvira está de mãos dadas com Catarina e a menina de vestido dourado.

O nome da menina que está com vestido da cor cinza é:

a) Ana.

b) Beatriz.

c) Catarina.

Alternativa d 60

d) Daniela.

Elvira

Ana Branco Branco

ou

Elvira Ana

Considerando as informações da segunda sentença, obtemos mais duas possibilidades, em que novamente uma delas é verdadeira.

AnaAmarelo

Cinza Cinza ou

ElviraAmarelo

Branco Branco

Elvira Ana

Considerando as informações da terceira sentença, obtemos mais duas possibilidades, sendo uma delas verdadeira.

AnaAmarelo

Cinza Cinza ou

ElviraAmarelo

Branco Branco

ElviraEsverdeado AnaEsverdeado Beatriz Beatriz

Finalmente, considerando as informações da quarta sentença, obtemos outra vez duas possibilidades, mas agora podemos definir qual delas é a verdadeira.

AnaAmarelo

DanielaCinza DanielaCinza ou

ElviraAmarelo

CatarinaBranco CatarinaBranco

ElviraEsverdeado AnaEsverdeado BeatrizDourado BeatrizDourado

Observe que a segunda proposição não atende à quarta sentença. Alternativa d

Ilustrações: Reinaldo Vignati

127 127
1 6
e) Elvira. 40

Objetivos do capítulo

• Resolver problemas de contagem que envolvam árvores de possibilidades.

• Resolver situações-problema que envolvam o cálculo da probabilidade de determinado evento.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 3, 6 e 10

Competências específicas 3

Habilidade EF07MA34

Foco nos TCTs

• Educação ambiental

Orientações

O capítulo trata de problemas de contagem e cálculo de probabilidades, introduzindo o estudo da análise combinatória, conteúdo a ser explorado e formalizado no Ensino Médio. Espera-se que os estudantes já tenham tido contato com esse tipo de problema ao estudar a multiplicação de números naturais.

Explore a resolução de problemas de contagem com uma abordagem que possibilite aos estudantes utilizar seu raciocínio e sua habilidade para solucionar problemas por meio de figuras, representações, tabelas ou multiplicações, sem o uso de fórmulas.

Para que eles se familiarizem com os conceitos básicos e a terminologia do estudo da probabilidade, você pode citar atividades cotidianas que envolvam probabilidade, promovendo discussões sobre o caráter aleatório de diversos fenômenos comuns, o que propicia o desenvolvimento da habilidade EF07MA34

Se achar oportuno, amplie o exemplo do Para começar, sorteando alguns estudantes aleatoriamente para resolver algumas atividades. Use papéis com o nome dos estudantes e, sempre que sortear alguém, ponha o papel de volta, deixando claro que é possível sortear a mesma pessoa novamente, mas que nem sempre isso acontecerá.

Experimentos aleatórios

A professora Regina sempre começa as aulas de Matemática sorteando, aleatoriamente, 5 estudantes para ir à lousa durante a aula ajudar a responder às atividades. As aulas dela são às terças e quintas-feiras.

Na semana passada, Tatiana foi sorteada duas vezes seguidas e, ao final da semana, ela falou para os colegas: “Aposto que na semana que vem eu serei sorteada de novo”.

• É possível prever, com certeza, que Tatiana será sorteada novamente? Não.

• Com a mediação do professor, apresente sua opinião aos colegas e ouça as opiniões deles. Resposta pessoal.

Experimentos aleatórios e árvore de possibilidades

As situações cujos resultados não podemos prever são chamadas de experimentos aleatórios, já que só conheceremos com certeza o resultado depois que o experimento for realizado.

Assim, o que podemos fazer nessas situações de experimentos aleatórios é estimar os diferentes resultados possíveis que podem acontecer. Um meio de fazer isso é usando um diagrama denominado diagrama de árvore ou árvore de possibilidades

O diagrama de árvore nos ajuda a encontrar e visualizar melhor o espaço amostral, que é o conjunto formado por todos os resultados possíveis de um experimento aleatório e é representado pela letra grega ômega maiúscula (Ü). Um subconjunto do espaço amostral é chamado de evento

No caso do sorteio dos estudantes da professora Regina, o espaço amostral é o conjunto de todos os grupos de 5 estudantes que podem ser sorteados a cada aula. Cada grupo de 5 estudantes é um evento desse espaço amostral. Para estimar ou calcular a probabilidade de alguns experimentos aleatórios, é preciso recordar como se obtém a probabilidade teórica

A probabilidade de um evento A acontecer é dada pela seguinte expressão:

pA An A n () número de resultados favoráveis    número total  de resultados possíveis

=== ΩΩ

número de elementos de número de elementos de () ()

Essa fórmula também é conhecida como probabilidade clássica

128 128
Monkey Business Images/Shutterstock.com
Situações reais na sala da aula podem ser problemas matemáticos.

Veja a aplicação dessa fórmula.

Joana lança uma moeda para o alto três vezes, sucessivamente.

a) Quantos e quais são os resultados possíveis desse experimento?

Considerando K = cara e C = coroa, vamos construir a árvore de possibilidades para contar os casos possíveis e os casos favoráveis. São três etapas (três lançamentos) equiprováveis. Assim, temos:

Orientações

O conteúdo e as atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA34

K 4 (K, K, K)

K

C 4 (K, K, C)

1? 2? 3? resultados possíveis C

K C

K 4 (K, C, K)

C 4 (K, C, C)

K 4 (C, K, K)

Ao resolver as atividades dessa seção, é possível que alguns estudantes apresentem a probabilidade como a razão entre os resultados favoráveis e os possíveis, que poderão ser enumerados com base na representação da árvore de possibilidades. Ressalte a importante diferença entre probabilidade e possibilidade para evitar que os estudantes confundam esses conceitos.

K

C 4 (C, K, C)

K 4 (C, C, K)

C 4 (C, C, C)

C Os resultados possíveis, ou seja, o espaço amostral é formado pelas 8 sequências indicadas.

b) Qual é a probabilidade de se obter exatamente uma cara?

De 8 resultados possíveis, os que apresentam exatamente uma cara são: (K, C, C ), (C, K, C ) e (C, C, K ), ou seja, são 3 casos favoráveis. Logo, a probabilidade é igual a:

p = 3 8 ou p = 0,375 ou p = 37,5%.

1 Alexandre vai escolher uma camiseta e uma bermuda. Ele dispõe das peças de roupa a seguir. Camisetas: amarela, preta, branca e verde; bermudas: preta e branca.

a) Construa a árvore de possibilidades de combinação para as roupas disponíveis.

Resposta no Manual do Professor.

b) Quantas possibilidades de combinação Alexandre pode ter?

c) Se ele escolher ao acaso uma combinação, qual é a probabilidade de ser camiseta preta com bermuda branca?

1

d) Qual é a probabilidade de ele escolher, ao acaso, uma combinação de roupas somente na cor branca?

e) Se Alexandre decidir retirar as peças de cor preta, quantas possibilidades de combinações ele passa a ter?

Na atividade 1, você pode explorar a representação da árvore de possibilidades, como mostramos na resolução do item a, expondo o princípio multiplicativo como uma forma de obter os resultados.

a) A: camiseta amarela; B: camiseta preta; C: camiseta branca; D: camiseta verde; E: bermuda preta; F: bermuda branca.

(A, E)

DAE

c) Uma em oito possibilidades: = 1 8 0,125

d) Uma em oito possibilidades: = 1 8 0,125

e) Retirando as peças de cor preta, ele terá 1 bermuda e 3 camisetas: 1 . 3 = 3

f) Resposta pessoal.

129 129
8
8 0,125
f) Elabore uma pergunta para essa situação, dê a um colega para responder e responda à pergunta dele. Depois de finalizado, converse com os colegas sobre como foi o processo de resolução. 1 8 0,125 = 3 Resposta pessoal.
=
d. A E
F
C E
F
B E
F
D E
F
Atividades
(A, F)
(C, E)
(C, F)
(B, E)
(B, F)
(D, E)
(D, F)
b) São 8 possibilidades.
Árvore de possibilidades

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA34

Na atividade 2, comente como uma probabilidade pode ser representada: por um número racional ou por um percentual. Assim, você deve orientar os estudantes para que, sempre que possível, apresentem esse resultado também no percentual. Veja a resolução a seguir:

a) 3 candidatos a noivo e 2 candidatas à noiva: 3 . 2 = 6

b) 2 6 o 33,3%

c) 3 6 = 50%

d) 1 6 o 16,7%

e) Resposta pessoal. Aproveite o contexto para perguntar aos estudantes se conhecem ou já ouviram falar dessa importante manifestação cultural brasileira.

A temática abordada na atividade favorece o desenvolvimento das competências gerais 3 e 6 Resolução da atividade 3

a) Em dois lançamentos pode ocorrer: KC; KK; CC; CK. Há 1 em 4 possibilidades: 1 4 = 0,25 ou 25%.

b) Em três lançamentos pode ocorrer: KKK, KKC, KCK, KCC, CCC, CKC, CKK, CCK. São 3 de 8 possibilidades: = 3 8 0, 375 ou 37,5%.

c) P(K) = 1 2 = 0,5 = 50%;

P(Face 5) = 1 6 o 0,17 = 17%

0,5 0,166 o 0,0083 ou o 8,3%

P(C) = 1 2 = 0,5 = 50%;

P(número maior do que 2): 4 6 = 0,666... o 0,666

0,5 . 0,666 = 0,333... o 33,3%

O item c refere-se ao lançamento simultâneo de uma moeda e de um dado. Nesse caso, é necessário calcular a probabilidade de ocorrer determinado resultado no lançamento da moeda e no lançamento do dado, e as probabilidades devem ser multiplicadas para obter o valor da probabilidade de os eventos ocorrerem simultaneamente.

2 Leiam o texto a seguir.

O Estado do Piauí já é conhecido nacionalmente por realizar uma das maiores festas populares do Brasil, o Encontro Nacional de Folguedos, que já é referência no calendário brasileiro das Festas Juninas, sendo uma grande vitrine para as manifestações da cultura popular.

O evento hoje é palco de grandes manifestações culturais, e anualmente participam não apenas grupos locais, mas de todo o país. O Encontro de Folguedos é realizado desde 1974 pelo Governo do Estado através da Fundação Cultural do Piauí (Fundac) [...].

TELES, Mírian. Festival de Quadrilhas dos Folguedos premiará melhores grupos. Diário Oficial [do] Estado do Piauí, Teresina, ano LXXXI, n. 93, p. 1, 18 maio 2012. Disponível em: http://www.diariooficial.pi.gov.br/diario/201205

Para a Festa Junina da escola, há três candidatos a noivo e duas candidatas a noiva.

Sabendo-se que será sorteado o primeiro casal:

a) Quantos são os casais possíveis?

b) Qual é a probabilidade de Faustino ser sorteado?

c) Qual é a probabilidade de Francisca ser sorteada?

d) Qual é a probabilidade de o casal sorteado ser formado por Faustino e Francisca?

e) Conversem sobre como foi o processo de resolução. Resposta pessoal.

3 Bárbara, Carlos e Eduardo são três amigos que adoram fazer lançamentos com dados e moedas para calcular probabilidades.

a) Bárbara lança uma moeda duas vezes. Qual é a probabilidade de ela obter duas caras?

b) Eduardo lança uma moeda três vezes. Qual é a probabilidade de ele obter exatamente uma coroa?

c) Carlos lança uma moeda e um dado, simultaneamente. Qual é a probabilidade de ocorrer:

• cara e número 5? o 8,3%

• coroa e número maior que 2? o 33,3%

130 130
Festival Nacional de Folguedos. Teresina (PI), 2012. Marcos Guilherme /DIARIO21_2a7cea2e73.pdf. Acesso em: 8 maio 2022. Raimundo Faustino Ermito Candidatos a noivo Francisca Maria Candidatas a noiva
6 Aproximadamente
50% Aproximadamente
33,3%
16,7%
25% 37,5% Atividade em grupo Benonias Cardoso/Folhapress

4 Quatro estudantes, Valdir (V), Jurandir (J), Caio (C) e Edgar (E) disputam uma corrida. Supondo que todos terminem a corrida, responda às questões a seguir.

a) Quantas são as possibilidades de chegada para os três primeiros lugares?

b) Qual é a probabilidade de Valdir chegar em primeiro lugar?

c) Qual é a probabilidade de Caio chegar em segundo lugar e Jurandir em primeiro?

5 No jogo "pedra, papel ou tesoura", os jogadores devem mostrar a mão de uma das maneiras a seguir.

Regras

• Pedra ganha de tesoura.

• Tesoura ganha de papel.

• Papel ganha de pedra.

• Se os jogadores colocarem as mãos da mesma forma, há empate e jogam de novo.

Suponham que Marjorie jogue com Viviane.

a) Quantos e quais são os resultados possíveis?

b) Qual é a probabilidade de Marjorie ganhar? E de ocorrer empate?

o 0,083 Resultados no Manual do Professor. 1 3 ;  1 3

c) Mostrem que esse jogo é equitativo, ou seja, ambos têm a mesma probabilidade de ganhar.

6 As dez cartelas numeradas representadas a seguir foram colocadas em uma caixa.

A probabilidade de Viviane ganhar também é 1 3

Números primos são os números naturais que têm apenas dois divisores: 1 e ele mesmo.

a) Se retirarmos uma cartela dessa caixa, qual é a probabilidade de ser uma cartela com um número primo?

b) Se forem retiradas duas cartelas dessa caixa, simultaneamente e ao acaso, qual é a probabilidade de que a soma dos valores das cartelas retiradas seja 7 ou 10?

c) Se forem retiradas três cartelas dessa caixa, simultaneamente e ao acaso, qual é a probabilidade de que a soma dos valores das cartelas retiradas seja 11?

7 Deseja-se criar uma senha para usuários de um sistema. A senha deve começar com uma letra escolhida entre estas cinco: A, B, C, D e E; seguida de um algarismo escolhido entre 0, 2 e 4. Por exemplo: A2.

a) Quantas senhas poderão ser formadas?

b) Qual é a probabilidade de um usuário ter a senha C4? o 6,7%

8 Uma empresa produz cofres com códigos de segurança de cinco símbolos: duas vogais e três algarismos.

a) Quantos cofres podem ser produzidos com esse tipo de código?

b) Qual é a probabilidade de uma pessoa que esqueceu completamente o código de seu cofre acertar o código correto na primeira tentativa? o 0,04%

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA34. Proponha a realização em duplas ou pequenos grupos.

Incentive os estudantes a utilizar diagramas para encontrar a solução de problemas de contagem, ainda que seja para compará-las com o resultado obtido por meio de cálculos. Por exemplo, a representação da árvore de possibilidades propicia a compreensão do princípio multiplicativo, amplamente utilizado para solucionar problemas.

Resolução da atividade 4

a) Usando o princípio fundamental da contagem temos:

4 3 2 1 =24 possibilidades.

b) A possibilidade é de um quarto ou 0,25 ou 25%.

c) Restam as possibilidades J, C, V, E ou J, C, E, V. Como são duas possibilidades, temos:

oo 2

4 0, 083  ou   8 ,3%

Resolução da atividade 5

a) Há 9 resultados possíveis: 3 situações de vitória da Marjorie, 3 situações de vitória da Viviane e 3 situações de empate.

b) e c) Há 3 resultados possíveis: vitória de Marjorie, vitória de Viviane, empate. Portanto, cada resultado tem 1 3 probabilidade de ocorrer.

Se achar conveniente, forme grupos com cinco estudantes para desenvolver a atividade de forma prática, brincando de “pedra, papel e tesoura”, brincadeira antiga e popular.

Resolução da atividade 6

a) São 4 cartelas com números primos: 2, 3, 5 e 7.

Logo: == P 4 10 0, 40  ou  40%

b) Retirando-se 2 cartelas são 10  . 9 = 90 resultados possíveis.

Daí vem:

Soma 7: 1 e 6, 2 e 5, 3 e 4, 6 e 1, 5 e 2, 4 e 3 (seis resultados).

Soma 10: 1 e 9, 2 e 8, 3 e 7, 4 e 6, 9 e 1, 8 e 2, 7 e 3, 6 e 4 (oito resultados).

Ao todo são 14 resultados (6 + 8).

Logo:

=oo P 14 90 0,156  ou  15 ,6%

c) Retirando-se três cartas simultaneamente, sem reposição, o espaço amostral será

10 . 9 . 8 = 720. As três cartelas com soma 11 são:

• 1, 2, 8; 1, 8, 2; 2, 1, 8; 2, 8, 1;

São 30 resultados possíveis. Logo: == P 30 720 0, 042  ou  4, 2%

Resolução da atividade 7

a) Como são 5 letras e 3 números, temos:

5 3 = 15 senhas.

b) Como a senha C4 corresponde a uma possibilidade, temos:

oo 1 15 0, 067  ou  6,7%

Resolução da atividade 8

a) Os códigos têm duas vogais (são cinco vogais ao todo) e 3 algarismos (são dez algarismos ao todo).

5 5 10 10 10 = 25 000 códigos.

b) = 1 25 000 0, 00004  ou  0, 004%

131 131 Marcel Borges Atividade em grupo
24 25%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
40% o 15,64% o 4,2% 15 25 000
Ilustrações: DAE
1, 2
8, 2, 1 • 1, 3, 7; 1, 7, 3; 3, 1, 7; 3, 7, 1; 7, 1, 3 e 7, 3, 1 • 1, 4, 6; 1, 6, 4; 4, 1, 6; 4, 6, 1; 6, 1, 4 e 6, 4, 1 • 2, 3, 6; 263; 3, 2, 6; 3, 6, 2; 6, 2, 3
6, 3, 2 • 2, 4, 5; 2, 5,
5;
2;
8,
e
e
4; 4, 2,
4, 5,
5, 2, 4 e 5, 4, 2

Orientações

O conteúdo e as atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA34

Discuta com os estudantes o significado do conceito de probabilidade, dando exemplos de experimentos aleatórios, como: a probabilidade de chover hoje; a Probabilidade de retirar uma bola de determinada cor de dentro de um saco com bolas coloridas etc. No caso de alguns espaços amostrais como resultados de lançamento de moedas ou dados, sorteio de cartas do baralho etc., tente sempre trazer esses objetos para serem trabalhados de maneira concreta.

Para que os estudantes se familiarizem com o cálculo da probabilidade e o apliquem, você pode pedir que determinem qual seria a probabilidade, na realização de um sorteio aleatório, de ser sorteado um estudante do sexo masculino ou do sexo feminino na turma. Vale observar que a soma dessas probabilidades deverá ser 100%.

É muito importante que você faça perguntas sobre o tema, estimulando uma discussão e procurando solucionar as dúvidas que surgirem.

As respostas às atividades 1 e 2 dependem dos resultados dos experimentos realizados pelos estudantes. Se julgar conveniente, peça que comparem os resultados obtidos na atividade 1, especialmente quanto à proximidade com a probabilidade teórica, que é de 50%.

Experimentos aleatórios e cálculo de probabilidades

Nem sempre a probabilidade teórica de um evento coincide com a probabilidade experimental, ou seja, aquela obtida após um experimento aleatório. Compare as duas probabilidades no exemplo a seguir.

A probabilidade teórica de sair cara no lançamento de uma moeda é p = 1 2 ou 50%. Paula lançou uma moeda 10 vezes e obteve 2 caras e 8 coroas. Assim, após o experimento ela verificou que a probabilidade de sair cara foi 2 10 1 5 = , ou 20%, diferente do resultado da probabilidade teórica. Isso ocorreu porque o experimento é aleatório; portanto, não é possível garantir qual será o resultado.

1 Reproduzam o quadro abaixo, no caderno, joguem uma moeda e escrevam os resultados de 20  lançamentos sucessivos. Usem a letra C para coroa e K para cara.

Com base nos resultados, respondam às questões.

a) Em quantos desses 20 lançamentos saiu:

• cara? • coroa?

Expressem o resultado na forma de fração e na forma percentual.

Respostas condicionadas aos resultados dos lançamentos no experimento dos estudantes.

b) Qual foi o resultado que mais se aproximou de 50%, ou seja, da probabilidade teórica?

2 Construam uma roleta com um número par de setores. Depois, pintem, os setores de três cores diferentes – azul, vermelho e branco –, na quantidade que quiserem de cada cor.

a) Qual é a probabilidade teórica de:

Respostas condicionadas à quantidade de setores da roleta dos estudantes.

• sair a cor azul? • sair a cor vermelha? • sair a cor branca?

b) Agora, girem a roleta 30 vezes. Anotem os resultados e depois respondam quantas vezes saiu a cor:

• azul? Expressem esse resultado em uma probabilidade.

• vermelha? Expressem esse resultado em uma probabilidade.

• branca? Expressem esse resultado em uma probabilidade.

c) Comparem o resultado da probabilidade experimental com a probabilidade teórica de sair cada cor e digam qual delas se aproximou mais da probabilidade teórica.

132 132
Faça no caderno
Número do lançamento Resultado 1 2 3 20

3 No lançamento de um dado de forma cúbica, de faces com pontos de 1 a 6, a probabilidade de sair cada um desses números no lançamento, ao acaso, é igual a 1 6 , ou aproximadamente 17%.

Agora, em grupo de quatro estudantes, vocês vão lançar um dado igual a esse 100 vezes, anotar e completar os resultados em um quadro semelhante ao do modelo a seguir.

Número obtido ContagemFrequência absolutaFrequência

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA34. Proponha a realização em duplas.

A atividade 3 introduz a representação de uma tabela de frequências na qual os estudantes deverão representar: a contagem da maneira que acharem conveniente; a frequência absoluta, ou seja, o número de vezes que o evento ocorreu; e a frequência relativa, que é o percentual referente à ocorrência do evento.

As respostas dependerão dos resultados obtidos na realização do experimento.

Resolução da atividade 4

a) Como há 4 opções de bebida e 4 opções de sanduíche, temos: 4 . 4 = 16; 16 combinações

Com base nos dados registrados no quadro, respondam às questões.

a) Qual foi o número que saiu:

• mais vezes?

• menos vezes?

b) Nos cem lançamentos, qual foi a probabilidade de sair o número:

• 3?

• 5?

c) De que número foi a probabilidade que mais se aproximou de 17%?

d) Façam uma análise dos resultados obtidos.

Respostas condicionadas aos resultados obtidos nos lançamentos feitos pelos estudantes.

4 Com um colega, montem as combinações possíveis considerando as opções de lanche a seguir. Vocês podem construir a árvore de possibilidades. O lanche deve ter uma bebida e um sanduíche.

Sanduíches

• Atum

• Peito de peru

• Queijo

• Natural

Bebidas

• Suco de laranja

• Suco de uva

• Suco de abacaxi

• Chá gelado

a) Quantas combinações de lanche é possível obter?

b) Qual é a probabilidade de ser escolhida a combinação “Sanduíche natural e chá gelado”?

b) = 1 16 0,625  ou  6, 25%

c) Resposta a depender do experimento.

Atividades complementares

Para trabalhar a tabela de frequências, peça que, em grupos, os estudantes selecionem um trecho com 100 letras de um texto qualquer e enumerem a ocorrência de cada letra do alfabeto, montando uma grande tabela, como a que aparece na atividade 3. Nela, eles devem registrar os resultados obtidos, a frequência absoluta e a frequência relativa da ocorrência de cada evento.

6,25% Respostas pessoais.

c) Numerem essas combinações, anotem os números em pedacinhos de papel e coloque-os em uma sacola. Sorteiem aleatoriamente um número. Que combinação saiu? Expressem essa combinação em probabilidade.

Essa atividade, além de promover a familiaridade com a tabela de frequências, possibilita aos estudantes, pela comparação dos resultados obtidos pelos grupos, chegar a algumas conclusões curiosas e interessantes sobre a ocorrência de determinadas letras em um texto qualquer.

133 133 Mega Pixel/ Shutterstock.com
16
relativa 1 11 11 100 = 0,11 2
3
Atividade em grupo DAE

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA34

Resolução da atividade 5 Retome que, se um dado com as faces numeradas de 1 a 6 for lançado ao acaso, qualquer número de uma de suas seis faces tem igual probabilidade de aparecer.

a) Modelo de quadro:

2? dado

1? dado 123456

1012345 2101234 3210123 4321012 5432101 6543210

b) Diferença Número de vezes

5 Considere a experiência aleatória a seguir. Lançar dois dados com as faces numeradas de 1 a 6 e registrar a diferença entre o maior número obtido e o menor.

a) Construa um quadro que represente os possíveis resultados dessa experiência.

b) Que número obtido como diferença é:

• mais provável de ocorrer? O número 1, pois aparece 10 vezes.

• menos provável de ocorrer? O número 5, pois aparece 2 vezes.

Quadro no Manual do Professor.

6 No jogo “par ou ímpar”, um dos dois jogadores, no início, escolhe “par” ou “ímpar”, e o segundo jogador fica com a outra opção. A seguir, ambos os jogadores fecham uma das mãos e depois esticam alguns dedos da mão fechada. Ganha o jogador que tiver escolhido paridade igual à soma do número de dedos de ambos.

• O número 1, pois aparece 10 vezes.

• O número 5, pois aparece 2 vezes.

Resolução da atividade 6

a) Modelo de quadro: 01234 5

Jogador A

Jogador B

0 01234 5

1 12345 6

2 23456 7

3 34567 8

4 45678 9

5 56789 10

b) Pela tabela, são 36 resultados possíveis, sendo 10 maiores que 6. oo 10 36 0, 278  ou  27 ,8%

Ao elaborar as questões, os próprios estudantes poderão perceber os pontos em que têm dificuldade. Explore esses pontos em uma discussão coletiva e escolha algumas questões formuladas na atividade 7 para resolver na lousa.

Quadro no Manual do Professor.

a) Construa um quadro para representar os resultados que podem ocorrer nesse jogo.

b) Qual é a probabilidade de a soma dos dedos ser maior do que 6?

o 27,8%

c) Se um dos jogadores escolher par, qual é a melhor estratégia para ganhar o jogo: colocar um número par ou ímpar de dedos?

Não há estratégia favorável.

d) Se um dos jogadores ganhou 3 vezes em 10 jogadas, qual é a probabilidade de ele ganhar a próxima jogada?

Continua sendo 50%, pois são independentes.

7 Com as informações a seguir, crie uma situação-problema. Elabore pelo menos duas questões, anote as respostas e depois dê as questões para um colega responder. Responda também às questões elaboradas por ele.

Resposta pessoal.

• 4 camisas • 2 calças • 2 sapatos

No vagão do metrô, há 10 pessoas: 4 mineiros, 3 cariocas, 2 baianos e 1 sergipano. Escolhendo um grupo de:

Alternativa b

a) 4 dessas pessoas, haverá pessoas dos quatro estados.

b) 7 dessas pessoas, haverá, pelo menos, um mineiro.

c) 5 dessas pessoas, haverá, pelo menos, um baiano.

d) 6 dessas pessoas, haverá, pelo menos, pessoas de três estados distintos.

e) 3 dessas pessoas, haverá, pelo menos, duas pessoas do mesmo estado. Justifique quais dessas afirmações são verdadeiras. Resposta pessoal.

Resolução de Lógico é Lógica!

a) Não podemos afirmar que haverá uma pessoa de cada estado. Há várias possibilidades, por exemplo: 2 mineiros, 1 carioca e 1 baiano; 1 sergipano e 3 cariocas etc.

b) Adicionando o total de cariocas, baianos e o sergipano, teremos 6 pessoas, portanto a 7; pessoa terá necessariamente que ser um mineiro.

Nos itens c, d e e não podemos afirmar, pois também há varias possibilidades de agrupamentos.

Alternativa b

134 134
logico, logica!
Marcel Borges
0 6 1 10 2 8 3 6 4 4 5 2

Vídeo sobre impacto ambiental de sacos plásticos é premiado em Goiás

Os PRIMEIROS premiados do 20? Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), na cidade de Goiás, já são conhecidos: quatro vídeos produzidos por crianças e adolescentes de escolas da região que participaram da Mostra Fica Atitude. Um dos vídeos é o Levo Minhas Escolhas na Sacola, feito por alunos do 8? ano da escola Lyceu de Goyaz.

“A sacola plástica está muito presente na vida das pessoas. Qualquer tipo de alimento que se compra coloca-se na sacola plástica. E a gente ficou chocado porque a sacola plástica demorará 400 anos para se decompor, aí ela acaba no meio ambiente, os animais acabam comendo, e isso é muito prejudicial”, disse a estudante Nathanaelly Ferreira, de 13 anos, uma das vencedoras.

Orientações

Promova uma discussão do texto de Matemática Interligada, que aborda o tema do descarte de plásticos, o que propicia o desenvolvimento do Tema Contemporâneo Transversal: Educação Ambiental Proponha aos estudantes que pesquisem em jornais, revistas, internet etc. e tragam mais informações sobre o assunto. Peça que informem suas fontes de pesquisa, citando o nome da publicação ou site, a data em que a informação foi divulgada e a autoria, e reforce que devemos nos basear em fontes confiáveis para chegar a alguma conclusão ou opinião sobre um fato, ou mesmo para decidir uma atitude que pretendemos tomar. Assim, você irá participar e contribuir para a formação cidadã dos estudantes, favorecendo o desenvolvimento da competência geral 10 e a competência específica 3

O vídeo dos alunos sobre o plástico acaba no supermercado, com a distribuição de sacolas reutilizáveis para os compradores. Segundo Nathanaelly, uma sacola reutilizável economiza seis sacolas plásticas tradicionais a cada compra. Além disso, durante o projeto de pesquisa e desenvolvimento do vídeo, os estudantes fizeram uma palestra na própria escola sobre o impacto das sacolas plásticas no meio ambiente. “Se a gente não cuidar do meio ambiente, quem vai cuidar?”, questionou. […]

Fonte: VERDÉLIO, Andreia. Vídeo sobre impacto ambiental de sacos plásticos é premiado em Goiás. Agência Brasil, Goiás, 7 jun. 2018. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2018-06/video -sobre-impacto-ambiental-de-sacos-plastics-e-premiado-em-goias. Acesso em: 8 maio 2022.

1 Você já participou ou tomou conhecimento de campanhas ou projetos criados para conscientizar a população sobre as consequências do descarte inadequado de plástico e outros materiais? Resposta pessoal.

2 De que forma você e sua família podem contribuir para minimizar esses efeitos tão prejudiciais ao meio ambiente e aos seres vivos? Resposta pessoal.

3 Sabendo que uma sacola reutilizável economiza seis sacolas plásticas tradicionais a cada compra, e que uma pessoa utiliza 34 sacolas plásticas na compra mensal, quantas sacolas reutilizáveis ela precisa adquirir para fazer a substituição? 6

4 Segundo o Ministério do Meio Ambiente, no Brasil, o volume diário de lixo composto por embalagens encheria mais de 2 mil caminhões. Sabendo que um caminhão compactador carrega aproximadamente 45 m3 de lixo, qual é o volume de 2 mil caminhões? Ou seja, qual é o volume de lixo composto por embalagens no Brasil? 45 2 000 = 90 000 m3

As questões 1 e 2 dessa seção dependem da vivência do estudante. Resolução da atividade 3 34 : 6 o 5,7

Como o resultado deve ser um número inteiro, a pessoa deve comprar 6 sacolas. Observe que esse arredondamento não se deve à proximidade do resultado com o número 6, e sim ao fato de que, se o resultado fosse arredondado para 5, não haveria sacolas suficientes. A questão 4 pode ser ampliada com uma discussão sobre o problema dos aterros sanitários, que por lei já deveriam estar extintos, mas não têm solução de curto prazo. Afinal, além do plástico são despejados nesses locais inúmeros outros produtos, muitos dos quais poderiam ser reaproveitados ou reciclados e outros que não precisavam nem ter sido utilizados.

135 135
Tartaruga com crescimento do casco limitado por embalagem pástica. Imagem de 2019. Caminhão de lixo. Albatroz morto por resíduos plásticos ingeridos. Noroeste do Hawaí, Estados Unidos. Mary Evans/Easypix Brasil H.S. Photos/Alamy/Fotoarena I'm friday/Shutterstock.com

Orientações

Esta seção contempla atividades, inclusive testes e questões de provas oficiais. Se julgar adequado, utilize essas atividades para casa, para avaliação, trabalhos em grupo, com correção coletiva, entre outras opções. Ela contribui para a verificação das principais habilidades trabalhadas na unidade.

Resolução da atividade 1 a) mmc (3, 4, 6, 7) = 84

Logo, a fração F fica:

= +++ == F 28211412 84 75 84 25 28

+ == 28211412 75 84 25 28

Alternativa c Resolução da atividade 2

A fração recebida da herança é igual a:

1 (IFPE) Chamamos uma fração de unitária se o numerador for igual a um e o denominador for um inteiro positivo, por exemplo: 1 3 , 1 7 , 1 2

Os antigos egípcios costumavam trabalhar com frações que poderiam ser obtidas como soma de frações unitárias diferentes, por exemplo:

5 8 1 2 1 8 =+

Por esse motivo, esse tipo de fração, que pode ser obtido por soma de frações unitárias distintas, é conhecido por “frações egípcias”. O uso das frações egípcias facilitava as contas e comparações, especialmente num mundo onde não havia calculadoras.

4 (IFFAR-RS) Na história da Matemática, especificamente no desenvolvimento da álgebra, encontramos muitos “enigmas” que hoje são descritos por uma equação do 1? grau. Veja um problema simples, formulado pelos matemáticos egípcios, há cerca de 4 000 anos:

“Um número, o seu dobro, a sua terça parte, todos ao juntar-se fazem 10. Diga-me, qual é o número?”

Qual é a resposta para o “enigma”?

Alternativa b

b) 3 c) 7,5 d) 10 e) 30

a) 1,7

Encontre uma fração, o, equivalente à soma:

1

4 1 6 1 18 96 2 36 17 36 ++= ++ = 1 6 1 18 96 2 36 17 36

A fração da herança que não foi distribuída é igual a:

-=-= 1 17 36 36 36 17 36 19 36

Alternativa a

Resolução da atividade 3

Seja x a população de Tucupira, e P a população de Pirajussaraí. Então:

P = 1,5x

Depois de 3 anos, tem-se:

P + 1,5x = 9 000

1,5x + 1,5x = 9 000

3x = 9 000 6 x = 3 000

Assim, a população de Tucupira é de 3 000 habitantes, e a de Pirajussaraí é de 4 500.

Logo, a soma é de 7 500 habitantes.

Alternativa e Resolução da atividade 4

++=6= xx x xx xx

2 3 10 36 30 3

Alternativa b

Resolução da atividade 5

4 m = 400 cm, então, = x

3 200000 200 000 400

x = 25 4 25 cm

Alternativa d

Resolução da atividade 6

Sendo 250 km = 25 000 000 cm,

temos: = x 25 000 000 250 000 1

x = 10 4 10 cm

Alternativa c

2 (IFMA) Os irmãos Pâmela, João e Roberto receberam, respectivamente, 1 4 , 1 6  e 1 18 de uma determinada herança. A fração desta herança que não foi distribuída entre estes irmãos foi:

a) 19 36

b) 17 36

c) 21 36 d) 13 36

e) 11 36

5 (UERJ) Lucy morreu há 3,2 milhões de anos e o tempo de existência da espécie humana é de 200 mil anos. Para comparar esses intervalos de tempo, admita uma escala linear na qual 3,2 milhões de anos correspondem a 4 metros. Nessa escala, o tempo de existência da espécie humana, em centímetros, é igual a:

Alternativa d

3 (OBM-RJ) Três anos atrás, a população de Pirajussaraí era igual à população que Tucupira tem hoje. De lá para cá, a população de Pirajussaraí não mudou, mas a população de Tucupira cresceu 50%. Atualmente, as duas cidades somam 9 000 habitantes. Há três anos, qual era a soma das duas populações?

Alternativa c Alternativa a Alternativa a

b) 4 500 c) 5 000 d) 6 000 e) 7 500

a) 3 600

Resolução da atividade 7

Comparando a massa de ouro com a massa de prata, temos:

= x 36 45 8 6 x = 10

Portanto, serão 10 g de prata.

Alternativa d

Resolução da atividade 8

Colocando os valores em um quadro, podemos estabelecer as relações entre as grandezas:

8012 Y

a) 5.

b) 10. c) 20. d) 25.

6 (IFMA) Um determinado mapa do Maranhão foi feito na escala de 1 : 2 500 000. Sabendo-se que a distância real entre duas cidades maranhenses, Santa Inês e São Luís, é de, aproximadamente, 250 km, determine essa distância no referido mapa.

Alternativa c

a) 5 cm

b) 22 cm c) 10 cm d) 15 cm e) 25 cm

7 (IFMA) Um ourives confecciona pulseiras misturando 36 g de ouro para cada 8 g de prata. Se uma dessas pulseiras tem 45 gramas de ouro, qual foi a quantidade de prata utilizada?

a) 11 g

b) 12 g c) 9 g d) 10 g e) 14 g

Alternativa d

8 (IFMA) Os números da sequência (80, 12, y) são inversamente proporcionais aos números da sequência (6, x, 30). Determine o valor da expressão (x - y)2

Alternativa b

b) 576 c) 512 d) 145 e) 128

a) 196

Como as sequências são inversamente proporcionais, temos: 80 6 = 12 x = y 30

136 136
1 3 1 4 1 6 1 7 F =+++
77 84
51 56 c) 25 28 d) 73 84 e) 49 56
a)
b)
6 x 30
++= ++ =
++=
Então: 80 . 6 = 12x 6 480 = 30x 6 y = 16
Logo: (x - y)2 = (40 -16)2 = 242 = 576

Orientações

Resolução da atividade 9

a) Comparando a massa de ouro com a massa de prata, temos:

Porção de 25 gQuantidade por porção

valor energético 140 kcal

carboidratos 18 g

proteínas 3,5 g

gorduras totais 2,5 g

9 (IFSC) Uma das práticas recomendadas pelos nutricionistas para tentarmos garantir o consumo adequado de alimentos é a leitura da tabela de informação nutricional que deve estar presente nas embalagens dos produtos. Preocupado em garantir uma boa alimentação para a sua família, um cliente chega à prateleira do supermercado e constata que um alimento contém, em sua embalagem, uma tabela de informação nutricional na qual podem ser observados os seguintes valores: Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que:

() =6= x x 25 100 18 72 ;72 g falso (Falso).

b)

6= y y 25 150 = 140 840 ; 840  kcal (Verdadeiro).

a) uma porção de 100 g deste alimento contém 80 g de carboidratos.

b) uma porção de 150 g deste alimento fornece 840 kcal.

c) uma porção de 75 g deste alimento contém 12 g de proteínas.

d) uma porção de 62,5 g deste alimento contém menos de 5 g de gorduras totais.

e) o triplo da porção de referência da tabela fornece mais de 500 kcal.

10 (FUVEST) Dois dados cúbicos, não viciados, com faces numeradas de 1 a 6, serão lançados simultaneamente. A probabilidade de que sejam sorteados dois números consecutivos, cuja soma seja um número primo, é de:

Alternativa b Alternativa a

Autoavaliação

Aproveite este momento para avaliar o que você aprendeu nesta unidade.

C Compreendi P Compreendi parcialmente N Ainda não compreendi

O que aprendi CPN

Efetuo adição e subtração com números racionais utilizando o mmc.

Resolvo e elaboro problemas representados por equações polinomiais do 1? grau envolvendo frações, utilizando a propriedade da igualdade.

Compreendo o conceito de proporção e suas propriedades.

Resolvo problemas que envolvem grandezas diretamente e inversamente proporcionais, utilizando sentença algébrica para expressar a relação entre elas.

Resolvo problemas de contagem que envolvem árvore de possibilidades.

Resolvo problemas que envolvem o cálculo da probabilidade de determinado evento por meio da frequência de ocorrências.

Autoavaliação

A sugestão de autoavaliação apresenta uma rubrica atrelada aos principais objetivos da unidade. Você pode, a seu critério, ampliá-la com conteúdos que tenha retomado ou eventualmente acrescentado. Pode também incluir questões atitudinais, de acordo com as características de sua turma, como: “Trabalhei com autonomia”, “Trabalhei de forma colaborativa”, “Fiz todas as atividades solicitadas”, entre outras. Com base no retorno da autoavaliação, retome os conteúdos que julgar necessários antes de prosseguir.

c)

=6= z z 25 75 3, 5 10 ,5 ;10,5 g (Falso).

d)

=6= w w 25 62 ,5 2, 5 6, 25 ;6 ,25 g (Falso).

e)

=6= k k 25 75 140 420 ; 420  kcal (Falso).

Alternativa b

Como a atividade refere-se à proporcionalidade, é permitida a retomada da aplicação desse conceito.

Resolução da atividade 10

O total de resultados possíveis é igual a:

6 6 = 36

A soma dos números das faces é um número primo nos casos:

(1, 2) 4 1 + 2 = 3 (primo)

(2, 1) 4 2 + 1 = 3 (primo)

(2, 3) 4 2 + 3 = 5 (primo)

(3, 2) 4 3 + 2 = 5 (primo)

(3, 4) 4 3 + 4 = 5 (primo)

(4, 3) 4 4 + 3 = 7 (primo)

(5, 6) 4 5 + 6 = 11 (primo)

(6, 5) 4 6 + 5 = 11 (primo)

Portanto, são 8 opções de um total de 36 possibilidades. Assim, a probabilidade é de:

= 8

36 2 9

Alternativa a

137 137
d) 5 9 e) 2 3
a) 2 9 b) 1 3 c) 4 9

Principais objetivos da unidade

• Reconhecer a circunferência como lugar geométrico, em que o ponto fixo é o centro da circunferência e identificar seus elementos.

• Construir circunferências utilizando compasso.

• Estabelecer o número p como a razão entre a medida da circunferência e a medida do diâmetro para resolver problemas.

• Identificar ângulos congruentes e ângulos adjacentes, ângulos opostos pelo vértice, sua congruência e aplicações.

• Identificar e construir a bissetriz de um ângulo dado.

• Reconhecer polígonos de acordo com suas características.

• Calcular medidas de ângulos internos de polígonos.

• Estabelecer relações entre ângulos internos e externos de polígonos.

• Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um polígono regular.

Justificativa

Os objetivos desta unidade contribuem para o desenvolvimento da habilidade EF07MA22, para a construção de circunferências e para reconhecê-las como lugar geométrico. A habilidade EF07MA23 está contemplada nas relações entre ângulos formados por retas paralelas intersectadas por transversais. A habilidade EF07MA24 está relacionada à construção e ao reconhecimento da existência do triângulo quanto a medida dos lados e ângulos internos. O reconhecimento e a rigidez geométrica dos triângulos e suas aplicações estão contemplados por meio da habilidade EF07MA25. A habilidade EF07MA26 contribui para a descrição de algoritmo para a construção de triângulos por escrito e por meio de fluxograma. A habilidade EF07MA27 propõe a determinação de medidas de ângulos. A habilidade EF07MA28 favorece a interpretação, descrição e representação de plantas baixas. Estabelecer o número p como a razão entre a medida de uma circunferência e seu diâmetro está contemplado na habilidade EF07MA33

138

Pré-requisitos pedagógicos

Para o cumprimento dos objetivos é esperado que os estudantes:

• utilizem régua, compasso e transferidor;

• identifiquem e diferenciem círculo e circunferência;

• diferenciem polígonos e não polígonos;

• desenvolvam a noção de ângulo em diferentes contextos;

• reconheçam ângulos retos, agudos e obtusos e utilizem o transferidor para medir ângulos;

• reconheçam características dos polígonos e identifiquem os seus ângulos internos;

• reconheçam e construam algoritmos por meio de fluxogramas.

Avaliação diagnóstica

É importante observar o que os estudantes já dominam sobre os pré-requisitos relacionados aos conteúdos propostos nesta unidade. Para isso, promova uma roda de conversa e incentive-os a compartilhar o que sabem sobre os pré-requisitos elencados e a citar exemplos do cotidiano. Elabore algumas atividades escritas para verificar o que já dominam. Se necessário, retome os conteúdos propostos para garantir que todos os estudantes tenham compreendido.

138
Porteira de madeira, normalmente usada em fazendas. Seringueira, também conhecida como árvore-da-borracha. Yatra/Shutterstock.com

Orientações

Nesta unidade, os estudantes terão a oportunidade de desenvolver a percepção a respeito de vários tópicos da Geometria, como circunferência, lugar geométrico, ângulos, polígonos e construções geométricas.

Figuras circulares, ângulos e polígonos

O látex, substância da qual é produzida a borracha, é extraído das seringueiras por meio de um método denominado sangria. Neste processo, diversos cortes diagonais, de fina camada, são feitos no tronco, formando, assim, uma canaleta pela qual o látex escorre. A extração é recomendada em árvores que tenham circunferência acima de 50 cm, a fim de não prejudicar seu crescimento.

1. O que você entende por circunferência acima de 50 cm?

2. O formato das ripas que formam a estrutura da porteira se parecem com que polígono?

Resposta no Manual do Professor. Retângulo.

Nesta unidade, você terá a oportunidade de:

• reconhecer a circunferência como um lugar geométrico, construí-las utilizando compasso e resolver problemas envolvendo objetos equidistantes;

• verificar relações entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal;

• construir triângulos, usando régua e compasso, reconhecer a condição de existência, verificar a soma das medidas dos ângulos internos e reconhecer a rigidez geométrica dos triângulos;

• escrever um algoritmo e registrá-lo por meio de um fluxograma, construindo um polígono regular.

A unidade enfatiza o estudo da Geometria por meio de construções geométricas com manipulação de instrumentos e softwares, propiciando aos estudantes a demonstração geométrica dos fatos.

Discuta com os estudantes as diversas aplicações da Geometria nas diferentes áreas do conhecimento, como Engenharia Civil e Arquitetura, e peça que relatem exemplos em que reconheçam essas aplicações.

Aproveite para verificar o conhecimento deles sobre circunferência, circulo, polígonos e ângulos, conforme as perguntas apresentadas na abertura. Peça-lhes que observem as imagens que abrem a unidade e identifiquem os formatos geométricos observados. O texto de abertura aborda a extração do látex que vem das seringueiras. Pergunte-lhes se já viram alguma árvore dessa espécie, que é nativa do continente africano e natural da floresta amazônica.

Resolução da questão 1 Circunferência acima de 50 cm significa que tem medida maior que meio metro.

Resolução da questão 2 Espera-se que os estudantes observem que as faces das ripas têm formato parecido com o retângulo.

Atividades complementares

Distribua aos estudantes pedaços de barbante em tamanhos diferentes e peça que façam medições de contorno, semelhante ao que foi feito na árvore. Por exemplo: medir o contorno do garrafão de água, o contorno de um marcador de lousa, uma garrafa PET. Peça que utilizem também uma régua para registrar essas medições e reforce que esses contornos são circunferências.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas na unidade.

Competências gerais 3, 5, 6 e 9

Competências específicas 1, 2, 3, 5, 6 e 8

Habilidades EF07MA22, EF07MA23, EF07MA24, EF07MA25, EF07MA26, EF07MA27, EF07MA28 e EF07MA33

Foco nos TCTs

• Diversidade Cultural

139 Crédito 139 Ruud Morijn Photographer/Shutterstock.com

Objetivos do capítulo

• Reconhecer a circunferência como lugar geométrico, em que o ponto fixo é o centro da circunferência, e identificar seus elementos.

• Construir circunferência usando compasso.

• Estabelecer o número p como a razão entre a medida da circunferência e seu diâmetro para resolver problemas.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 6 Competências específicas

1, 3 e 6

Habilidades EF07MA22 e EF07MA33

Foco nos TCTs

• Diversidade Cultural

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade EF07MA22

Introduza o tema com a pergunta de Para começar, sobre o que representam os anéis ilustrados na bandeira das olimpíadas. Peça que apresentem suas opiniões a respeito do primeiro item e diga-lhes que os anéis se entrelaçam e representam os cinco continentes unidos pelo esporte.

Converse com os estudantes sobre a diferença entre circunferência e círculo.

A circunferência

Na bandeira das Olimpíadas, cada anel representa um continente do mundo. O anel azul representa a Europa; o amarelo, a Ásia; o preto, a África; o verde, a Oceania; e o vermelho, a América.

A união e interação entre os povos, sendo que cada aro representa um continente.

• O que você acha que significam os cinco anéis coloridos entrelaçados dessa bandeira?

• Os anéis da bandeira formam que tipo de figura geométrica? Circunferência.

• De quantos em quantos anos as Olimpíadas são realizadas? De 4 em 4 anos.

A circunferência e seu centro

Imagine que você marcou um ponto em uma folha de papel. Vamos chamar esse ponto de O

Em seguida, com uma régua, você começa a desenhar outros pontos, na verdade, uma infinidade deles, sempre a uma mesma distância r do ponto O

Ao interligar todos os pontos que têm a mesma distância r do ponto inicial, você obtém uma figura geométrica muito conhecida, a circunferência

Dados o ponto O e o segmento r, a circunferência de centro O e raio r é o lugar geométrico dos pontos de um plano que distam r de O

A distância r é chamada de raio da circunferência. O ponto inicial, O, é o centro da circunferência.

140 140
O r r O lazyllama/Shutterstock.com
O Ilustrações: Marcel Borges DAE

Uma vez desenhada a circunferência, você pode verificar que qualquer ponto dentro dela tem distância ao centro menor do que a medida do raio r, e qualquer ponto fora tem distância maior do que a medida do raio.

Veja alguns exemplos:

1. O centro de uma circunferência pertence a ela?

Não, ele é um ponto interno a ela.

2. Qualquer ponto que tem distância ao centro maior do que a medida do raio é externo à circunferência?

Converse com os colegas e explique como você chegou a essa conclusão. Resposta pessoal.

Um segmento de reta com extremidades em dois pontos distintos quaisquer da circunferência denomina-se corda. Toda corda que passa pelo centro da circunferência chama-se diâmetro, que é a maior corda da circunferência. A medida d do diâmetro é igual ao dobro da medida r do raio.

Arco é uma parte da circunferência limitada por dois pontos distintos.

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA22

Para realizar as atividades sugeridas neste capítulo, os estudantes precisam ter habilidade com o uso do compasso. Treine o manuseio do compasso e o traçado da circunferência pedindo que desenhem diversas circunferências livremente usando esse instrumento, de modo que desenvolvam a prática em manuseá-lo. Aproveite para chamar a atenção de todos para o ponto central da circunferência, onde se apoia a ponta-seca do compasso.

Faça a correção coletiva de Pense e responda

Ao discutir a questão 1, verifique se os estudantes conseguiram compreender o porquê de o centro ser um ponto interno à circunferência, e não parte dela.

Na questão 2, a resposta é sim. Incentive os estudantes a compartilhar suas estratégias, de modo a ampliar o repertório de toda a turma.

Peça aos estudantes que desenhem circunferências concêntricas e com diferentes medidas de raio e verifiquem a relação do aumento do raio e do diâmetro.

Indica-se: AB e CD. (Lê-se: arco AB e arco CD.)

Uma outra maneira de desenhar circunferências é usando um compasso. Note que o princípio é o mesmo, a ponta-seca fica fixa no ponto que representa o centro da circunferência, enquanto a ponta com grafite desliza em volta do centro, mantendo a distância entre as pontas do compasso.

141 141 diâmetro corda A C CD = d = 2r O r r D B
DAE
Ilustrações:
Marcel
d1 < r r r O d2 r d3 < r d4 > r d5 > r A C D B
Borges

Orientações

O conteúdo e a atividade dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA22

Aproveite a situação-problema para exemplificar o uso de régua e compasso, assim como o conteúdo apresentado no texto. Se houver tempo, deixe-os reproduzir as imagens construídas na resolução. Aqui cabe também observar o paralelismo entre as ruas.

Converse com os estudantes sobre as medidas obtidas na atividade 1, destacando que para obtermos a medida do raio da circunferência podemos tomar a medida da distância do ponto central O até qualquer ponto pertencente à circunferência, no caso, o ponto B. Com as medidas das distâncias entre o ponto central O e os pontos A, C, D e E, é possível verificar que, como os pontos A e C são interiores à circunferência, a distância entre cada um deles ao centro da circunferência é menor que a medida do raio; e como os pontos D e E são exteriores à circunferência, a distância entre cada um ao centro da circunferência é maior que a medida do raio.

Atividades

Acompanhe a seguinte situação: o croqui abaixo representa parte das ruas de um bairro e dois pontos A e B, cuja distância entre eles é de 900 m.

Nesse bairro, há um teatro localizado a 560 m do ponto A e a 600 m do ponto B. Faça um desenho para identificar o ponto em que o teatro está localizado. Como o teatro fica a 560 m de A e a 600 m de B, vamos traçar as circunferências que satisfazem essas condições.

Os pontos M e N, em que as duas circunferências se intersectam, representam os pontos nos quais o teatro pode estar localizado.

1 A seguir está desenhada uma circunferência de centro O e alguns pontos. Copie a figura e desenhe um diâmetro traçando uma reta que passa pelo ponto O

Use uma régua para medir e responda: Respostas pessoais.

a) Quanto mede o raio da circunferência?

b) Quanto mede o diâmetro da circunferência?

c) A que distância de O estão os pontos A, B, C, D e E  ?

142 142
Faça no caderno A B M N 560m 600m A B Ilustrações: Marcel Borges 1,5 cm 3,0 cm OA = 0,5 cm; OB = 1,5 cm; OC = 1,2 cm; OD = 2,2 cm e OE = 3,2 cm A C E D O B Ilustrações: DAE

2 Em relação a uma circunferência de centro O, sabe-se que: OA, OB e OC são raios; AC é um diâmetro; DE é uma corda e med(OA) = 6 cm. Respostas no Manual do Professor.

Responda:

a) Qual é a medida de OB? O que ela representa?

b) Qual é a medida de AC? O que ela representa?

c) DE pode ser maior que OC? Explique.

d) DE pode ser maior que AC? Explique.

e) Qual é a distância de O até E? O que ela representa?

3 O Sistema de Posicionamento Global (GPS) é uma realidade na vida de milhões de pessoas. Com um GPS é possível, em tempo real, determinar uma localização, criar rotas para lugares a que se deseja chegar, estimar o tempo necessário para determinados percursos etc. Mas você já se perguntou como funciona um GPS? Ele utiliza um objeto matemático que você conhece muito bem: a circunferência. Por meio de um processo chamado de triangulação, é possível obter as coordenadas da posição de pessoas e objetos. Esse processo utiliza a ideia de circunferência como lugar geométrico.

a) Pesquise como funciona o processo de triangulação que serve como princípio para o funcionamento do GPS.

Resposta no Manual do Professor.

b) Utilizando o Google Maps, identifique a localização da sua casa e da sua escola, assim como as diferentes rotas possíveis entre esses dois lugares. Em seguida, desenhe um mapa destacando a rota que você mais utiliza para esse percurso. Resposta pessoal.

4 A figura a seguir representa um muro de 3 m de altura no qual foi desenhado um painel com quatro circunferências cujos raios têm a mesma medida.

comprimento

Qual é a medida do comprimento desse painel? 12 m

5 Desenhe o lugar geométrico dos pontos que distam: Respostas no Manual do Professor.

a) 5 cm de um ponto fixo A;

b) menos de 5 cm de um ponto fixo B e mais de 3 cm desse ponto.

6 Os pontos A e B representam dois locais cuja distância de um para o outro é de 5 km.

5 km

Lorenzo costuma fazer caminhadas em uma pista localizada a uma distância fixa de 3 km de cada um dos pontos A e B e do segmento de reta AB desse parque. Usando régua e esquadro, faça um desenho dessa pista. Resposta no Manual do Professor.

Orientações

As atividades desta página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA22

Resolução da atividade 2

a) 6 cm. Representa o raio da circunferência.

b) 12 cm. Representa o diâmetro da circunferência.

c) Sim. A medida de uma corda pode ser maior ou menor do que a medida do raio.

d) Não. A medida de uma corda não pode ser maior do que a medida do diâmetro.

e) 6 cm. Representa a medida do raio.

O processo de triangulação consiste em verificar a distância de um objeto P a três pontos fixos. Três circunferências com centros nesses pontos fixos se interseccionam em um único ponto, o ponto P Exemplo: Como determinar a localização de uma pessoa a 2 km da igreja, a 5 km da praça e a 1,5 km do mercado? Constrói-se:

• uma circunferência com centro na posição da igreja e raio 2 km.

• uma circunferência com centro na posição da praça e raio 5 km.

• uma circunferência com centro na posição do mercado e raio 1,5 km. O ponto de intersecção das 3 circunferências é a posição da pessoa.

Reinaldo Vignati

Igreja Mercado

km

Resolução da atividade 4 Diâmetro das circunferências: 3 m 4 3 = 12 4 12 m. Resolução da atividade 5 a)

5 cm A b)

3 cm

B

5 cm

O lugar geométrico é a região externa à circunferência vermelha e interna à circunferência azul. Resolução atividade 6

143 143 A C O E D B
DAE
Ilustrações:
altura
AB
Processo de triangulação de um GPS.
1,5
Traça-se o segmento AB com, por exemplo, 5 cm, utilizando a escala 1 : 100 000. Em seguida, com abertura do compasso de 3 cm e com a ponta seca em A, os estudantes devem traçar uma semicircunferência à esquerda de A; e, com a ponta seca em B, outra à direita de B. Para completar o desenho eles devem traçar, utilizando o esquadro, dois segmentos paralelos, ambos distando 3 cm de AB. Veja a imagem a seguir. Ilustrações:
5 km Tarcísio Garbellini 3 km pista 3 km 3 km 3 km A B
2 km Praça Coordenada da pessoa
Resolução da atividade 3

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA33

Antes de apresentar a fórmula para obter o comprimento da circunferência, é importante levar os estudantes a relacionar esse conceito a uma medida de unidade linear. Explique que, por exemplo, ao cortar um bambolê, que representa uma circunferência, e esticar seu aro até ele se tornar retilíneo, ele poderá ser medido em metros, centímetros etc.

Use os resultados apresentados no quadro para esclarecer aos estudantes que a extensão desses resultados pode nos levar a entender que: em qualquer circunferência, a razão entre a medida aproximada de seu comprimento e a medida de seu diâmetro, na mesma unidade de medida, é um valor um pouco maior do que 3,11, mas menor do que 3,15. Em seguida, formalize que esse valor é fixo e igual a p (Pi) – número irracional com infinitas casas decimais não periódicas. O valor de p= = 3,141592653... mas, de modo geral, utilizamos nos cálculos a aproximação de 3,14.

Dessa forma, conhecendo o número p, será sempre possível determinar a medida aproximada do comprimento (C) de uma circunferência a partir da medida de seu diâmetro (d) ou de seu raio (r): p=

O comprimento da circunferência

Para calcular o comprimento de uma circunferência, podemos imaginar barbantes perfeitamente ajustados a cada circunferência a seguir.

diâmetro 1,80 cmdiâmetro 2,4 cm

Esticando esses barbantes, obteríamos, de modo prático, os comprimentos dessas circunferências. Podemos perceber que o comprimento da circunferência aumenta quando o diâmetro aumenta.

comprimento da circunferência menor comprimento da circunferência maior

Veja, agora, as medidas aproximadas dos comprimentos das circunferências e dos diâmetros de alguns objetos e o quociente entre essas medidas.

Objetos com formatos circulares*

Note que, em cada um dos três objetos, a razão C d vale, aproximadamente, 3,1. E, se procedermos assim com outros objetos, veremos que essa razão estará sempre próxima de 3,1.

Ao longo do tempo, os matemáticos descobriram, usando métodos de cálculo cada vez mais avançados, que a razão C d tem sempre o mesmo valor. Esse valor é representado pela letra grega p (pi).

144 144
Objeto Moeda de 1 real Base da lata de óleo Bambolê Comprimento da circunferência (C) 8,4 cm 31,5 cm 267 cm Medida do diâmetro (d) 2,7 cm 10 cm 85 cm C : d 3,11 3,15 3,14
*Medidas aproximadas
Ilustrações: DAE
Feng Yu/Alamy/Fotoarena StanislauV/Shutterstock.com
Banco Central do Brasil
Imagens fora de proporção. Imagens da página fora de proporção.
C
6
ou
C r 2 6 C = 2 p r
d
C =p d
p=

Orientações

Hoje, o número p já pode ser calculado com muita precisão, mas costumamos adotar a aproximação 3,14.

Assim, podemos escrever:

Como o diâmetro é o dobro do raio, o comprimento C pode ser escrito como:

Respostas pessoais.

1. Você tem ideia de quantas casas decimais do número p são conhecidas atualmente?

2. Seria possível calcular com precisão apenas usando medidas de objetos?

O número Pi com 62,8 trilhões de casas decimais

O número p foi calculado com uma precisão de 62,8 trilhões de casas decimais! Esse recorde mundial foi batido no dia 14/08/2021 pela Universidade de Ciências Aplicadas de Graubünden (Grisons em inglês, um cantão da Suíça). Eles solicitaram ao Guinness Book a validação do recorde. Para se ter uma ideia da quantidade de dígitos que isso representa, se esse número fosse impresso com o tamanho do tipo utilizado neste texto, seriam necessários 62,8 milhões de livros de 400 páginas cada um!

[...]

O número π é a razão entre o perímetro de uma circunferência e seu diâmetro. Seu valor aproximado já era conhecido desde a Antiguidade por muitos povos – egípcios, babilônios, chineses, gregos, … Em 1761, J. H. Lambert provou que p é um número irracional, isto é, ele não pode ser expresso como uma fração a b , com a e b números inteiros (b q 0).

ONODY, Roberto N. O número Pi com 62,8 trilhões de casas decimais. In: INSTITUTO DE FÍSICA DE SÃO CARLOS. São Carlos, SP, 29 out. 2021. Disponível em: https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/o-numero-pi-com-628-trilhoes-de-casas-decimais/. Acesso em: 3 mar. 2022.

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade EF07MA33

Aproveite as perguntas de Pense e responda para incentivar os estudantes a expressar a ideia de quantas casas do p são conhecidas e, depois, compará-las com o valor apresentado no texto de Curiosidade. Observe se eles concluem que não é possível calculá-lo com precisão.

O conteúdo de Curiosidade resume aspectos históricos sobre o número p , ressaltando que ele é considerado um importante número. Comente que ele é amplamente utilizado em outras áreas do conhecimento, como na Física. Isso favorecerá o desenvolvimento das competências específicas 1 e 3

Para aprofundar

O texto discute a questão de aproximação em processos infinitos no entorno da História da Matemática. O tema das aproximações se constitui em uma conexão com os números racionais, pois os números irracionais somente existem no mundo pragmático por meio de representações decimais finitas.

• POMMER, W. O número p e o conceito de aproximação: possíveis caminhos advindos da História para o ensino da Matemática Elementar. Ensino em Re-Vista, Uberlândia, v. 26, n. 2, p. 345-365. maio/ ago. 2019. Disponível em: https:// seer.ufu.br/index.php/emrevista/ article/view/49337 . Acesso em: 15 jul. 2022.

145 145
r = 2r diâmetroraio D DAE
3,141592653589793238462643383279502884197169399375105820 9749445 06923078162 2 8 9 8 6 2 8 0 3 4 8 2 3 4 1 1 7 0 679821480865132 823 0 6 6470938446095505822317253594081 2 8 4 1 1 7 4 0 2 4 1 2 7 1 9 3 8 5 2 1 1 0 5 5964462294 8 95 4 3 0 3 8 9 6 4 4 8 8 1 0 9 7 5 6 6 5 33446128475648233786783 1 652712019091456485669234603 4 6 1 4 5 32664821339360726 C d =p6 C =pd C =p 2r ou C = 2pr. Em que p= 3,141592… Luca Navarro

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA33

Considerando po 3,14, os resultados devem ser aproximados por centésimos.

As atividades propiciam o desenvolvimento da competência espe -

cífica 6

Resolução da atividade 1

r = 6 : 2 = 3 4 3 m.

C = 2 . 3,14 . 3 = 18,84 4 18,84 m.

Resolução da atividade 2

94,2 = 2 . 3,14 . r

r = 94 ,2 6, 28 = 15 4 15 cm

d = 2 . 15 = 30 4 30 cm.

Resolução da atividade 3

a) C = 2 3,14 25 = 157 4 157 cm.

b) 30 157 = 4 710 4 4 710 cm

ou 47,1 m

Resolução da atividade 4

Fluxograma:

Atividades

Acompanhe a seguinte situação: uma ciclista percorreu 18,6 km com uma bicicleta cujos pneus das rodas têm diâmetro de 70 cm.

Calcule quantas voltas deu cada pneu dessa bicicleta nesse percurso. Use po 3,1.

Para resolver essa situação-problema, antes devemos calcular a distância percorrida a cada volta do pneu.

Cálculo do raio do pneu:

d = 2r 6 70 = 2r 6 r = 35 6 35 cm = 0,35 m

Cálculo do comprimento da circunferência do pneu:

C = 2pr 6 C = 2 3,1 0,35 6 C = 2,17

Logo, a bicicleta anda 2,17 m a cada volta do pneu.

Como a distância percorrida foi de 18,6 km, ao transformar em metros obtemos 18 600 m.

Para saber quantas voltas deu cada pneu, efetuamos a divisão:

18 600 : 2,17 o 8 571,4

Portanto, cada pneu deu, aproximadamente, 8 571,4 voltas.

1 O diâmetro da piscina da fotografia abaixo mede 6 m.

4 Elabore um fluxograma para calcular a medida do comprimento C de uma circunferência cujo raio mede 4,5 metros. Considere po 3,14. Em seguida, calcule o comprimento dessa circunferência. Aproxime o resultado para os centésimos.

5 (ENEM) A figura é uma representação simplificada do carrossel de um parque de diversões, visto de cima. Nessa representação, os cavalos estão identificados pelos pontos escuros, e ocupam circunferências de raios 3 m e 4 m, respectivamente, ambas centradas no ponto O. Em cada sessão de funcionamento, o carrossel efetua 10 voltas.

C1

Qual é comprimento da circunferência da piscina? Considere po  3,14. 18,84 m

2 Ao medir com um barbante o comprimento de uma circunferência, um aluno obteve 94,2 cm. Quais são as medidas do raio e do diâmetro dessa circunferência? Use po 3,14.

r o 14,71 cm; d o 29,42 cm

3 O raio da roda de uma bicicleta mede 25 cm. Use po 3,14.

a) Qual é o comprimento aproximado da circunferência da roda? 157 cm

b) Quantos metros, aproximadamente, a bicicleta percorrerá após a roda efetuar 30 voltas?

47,1 m

Cálculo:

C = 2 3,14 4,5 = 28,26 4 28,26 m.

Resolução da atividade 5

As distâncias percorridas são iguais a:

C1 = 10 2pr1 = 10 2 3 4 =

= 240 4 240 m.

C2 = 10 . 2pr2 = 10 . 2 . 3 . 3 =

= 180 4 180 m.

240 - 180 = 60 4 60 m.

Alternativa b

C2 O

Quantos metros uma criança sentada no cavalo  C1 percorrerá a mais do que uma criança no cavalo C2, em uma sessão? Use 3,0 como aproximação para p Alternativa b

a) 55,5

b) 60,0 c) 175,5 d) 235,5 e) 240,0

146 146
Tiburonstudios/iStockphoto.com
4. Resposta no Manual do Professor.
DAE Faça no caderno
Início Final Calcular C C = 2 3,14 4,5
o valor de C
Mostrar
DAE Ler 4,5
Ler 2 Ler
m
3,14

OLHO HUMANO

Os olhos humanos são órgãos responsáveis pela visão e possuem uma série de estruturas que garantem a captação de imagens. A pupila é uma dessas estruturas e apresenta-se como um pequeno círculo escuro que muda de tamanho (dilatação), variando seu raio de 0,75 mm até 4,5 mm, de acordo com a sua exposição à luz, como mostra a figura abaixo:

Pupila normalPupila dilatada

Ilustrações: Soleil Nordic/ Shutterstock.com

Extraído e adaptado de https://brasilescola.uol.com.br/ biologia/olhos-humanos.htm em 20 de agosto de 2018.

Assinale a alternativa que representa quantas vezes o diâmetro de uma pupila, com o máximo de dilatação, é maior do que o raio de uma pupila com o menor tamanho possível: Alternativa e

a) 6

b) 70

c) 9

d) 10 e) 12

7 A figura a seguir representa um município onde será instalada uma torre de transmissão de celular.

Escala

0 12 km

O local de instalação deverá ficar dentro do município e satisfazer as seguintes condições:

• ficar a 10,5 km de A;

• ficar a mais de 9 km e a menos de 13,5 km de B

Reproduza a figura anterior e desenhe em azul o lugar geométrico em que poderá ser instalada essa torre. Resposta no Manual do Professor.

8 Vamos fazer arte com Matemática? Siga as instruções.

1. Desenhe um quadrado ABCD

2. Coloque a ponta-seca do compasso no ponto A e abra até B

3. Trace um arco de B até D

4. Coloque a ponta-seca do compasso no ponto B e, com a mesma abertura, trace um arco de A até C

5. Com a ponta-seca do compasso em C, trace um arco de B até D

6. Com centro em D, trace o arco de A até C Que figura você obteve? Desenhe e pinte sua obra em uma folha de sulfite e apresente-a aos colegas. Resposta no Manual do Professor.

Lógico, é lógica!

(FATEC-SP) Em um painel de forma pentagonal foi colocada em cada vértice uma única lâmpada. As lâmpadas foram numeradas consecutivamente de 1 a 5, exatamente conforme a figura.

O circuito elétrico do painel foi instalado sobre uma mesa e testado, de modo que, ao ser ligado, as lâmpadas se acendem e apagam, sequencialmente, uma de cada vez, obedecendo ao seguinte critério:

• se a lâmpada que é apagada tem um número par, a lâmpada que se acenderá a seguir é a mais próxima no sentido horário;

• se a lâmpada que é apagada tem um número ímpar, a lâmpada que se acenderá a seguir é a segunda mais próxima no sentido horário.

Considere que o painel é ligado. Se a primeira lâmpada a ser acesa é a de número 4, então a décima lâmpada que se acenderá é a de número: Alternativa c

a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA22 e EF07MA33

Resolução da atividade 6

Considere D: diâmetro da pupila com o máximo de dilatação. D = 2 4,5 = 9 4 9 mm.

9 : 0,75 = 12 4 12 vezes

Alternativa e Resolução da atividade 7

Resolução de Lógico, é lógica! A sequência das lâmpadas é: OrdemAcendeApaga

147 147 6 (CMSM-RS)
logico, é logica!
DAE A B
Adriano Gimenez
2 1 3 5 4
1; 4 2; 5 4 3; 2 5 4; 3 2 5; 5 3 6; 2 5 7; 3 2 8; 5 3 9; 2 5 10; 3 2 Alternativa c A B 10,5 km 13,5 km 9 km Resolução da atividade 8 A B D C Ilustrações:
Tarcísio Garbellini

Orientações

Matemática Interligada desperta algumas reflexões sobre relações de gênero, transversais a esses elementos. Esta é uma oportunidade para explorar discussões e pesquisas que tratam das questões de gênero na sociedade e no mundo do trabalho, o que possibilita o desenvolvimento da competência geral 6 e da competência específica 1

O texto apresentado permite uma reflexão a respeito do Tema Contemporâneo Transversal: Diversidade Cultural

Resolução da questão 1

O fato de todos os pontos da sua circunferência serem equidistantes do seu centro contribui para que o aumento do alargador seja sempre o mesmo, em todas as direções. Resolução da questão 2 “Se o diâmetro do alargador dobrar, o local de contato também dobra”. Verdadeira.

C =p D

C’ =p (2D) = 2 (p D) = 2 C “Se forem aumentados 5 mm no diâmetro do alargador, então haverá aumento de 5 mm no local de contato”. Falso.

C =p. D.

C’ =p (D + 5) =p D + 5 pq qp D + 5.

Na atividade 3, acompanhe a discussão fazendo a mediação necessária, que muitas vezes pode acontecer em forma de perguntas para que os estudantes esclareçam melhor seus pontos de vista para os outros e para si mesmos.

A geometria e as tradições culturais

O texto a seguir explora uma manifestação cultural típica de algumas tribos presentes no Brasil e no mundo, despertando algumas reflexões sobre relações de gênero, transversais a esses elementos culturais.

Mulher da etnia mursi usa um botoque. Vale do Omo, Etiópia, 2010.

Cacique Raoni, líder da etnia caiapó, usando um botoque de 10 centímetros durante uma reunião de líderes indígenas em Mato Grosso, 2015.

Para as mulheres da tribo mursi, que vivem no Vale do Rio Omo, no sul da Etiópia, a tradição mais típica é o uso do botoque, um disco preso ao lábio inferior. Esse objeto circular é considerado um ornamento prestigioso para a etnia africana. Mas para qualquer estrangeiro o uso do botoque pode parecer ser exemplo de bizarrice e até mesmo da tão maldita deformação do corpo feminino. Para nós, brasileiros, o botoque não deveria ser considerado como um elemento tão estranho. Várias etnias indígenas do Brasil conseguiram manter viva essa tradição. No caso dos caiapós, o botoque é usado somente pelos homens e é um símbolo associado à oratória e à comunicação verbal. O botoque é quase uma marca registrada do famoso chefe Raoni, que, na luta para defender seu povo e seu território, sempre fez questão de visitar autoridades internacionais portando seu disco labial.

[…]

CASTRO, Haroldo. O disco labial é uma decoração que sublinha a beleza feminina ou é uma mutilação do corpo? Época, São Paulo, 17 ago. 2017. Disponível em: https://epoca.oglobo.globo.com/sociedade/viajologia/noticia/2017/08/o-disco-labial-e-uma-decoracao-que-sublinha-beleza-feminina -ou-e-uma-mutilacao-do-corpo.html. Acesso em: 10 maio 2022.

Responda: Respostas no Manual do Professor.

1 Os botoques possuem formato circular. Quais propriedades dos círculos favorecem esse formato para os alargadores?

2 A circunferência do alargador é o conjunto de todos os pontos em contato com a pele, que chamaremos de local de contato. Observe as seguintes afirmações:

• Se o diâmetro do alargador dobrar, o local de contato também dobra.

• Se forem aumentados 5 mm no diâmetro do alargador, então haverá um aumento de 5 mm no local de contato.

Classifique cada uma dessas afirmações como verdadeira ou falsa. Justifique suas conclusões.

3 O texto problematiza o papel da mulher dentro dessa prática cultural. Qual é seu ponto de vista sobre essa discussão entre relações de gênero e cultura? Sintetize suas ideias por escrito e compartilhe com os colegas. Lembre-se de que alguns deles podem pensar diferente de você, então, exercite o diálogo ao argumentar respeitosamente sua posição.

148 148
Renato Soares/Pulsar Imagens Henk Bogaard/iStockphoto.com

Orientações

Ângulos

Se observarmos o símbolo da Receita Federal utilizando uma lupa, as medidas dos ângulos internos dos quadriláteros desse símbolo aumentam?

Não, os ângulos internos dos quadriláteros permanecem com a mesma medida.

Ângulos congruentes e ângulos adjacentes

Em um momento decisivo de uma partida de futebol, a imagem transmitida pela televisão foi congelada. Nessa cena, dois jogadores observavam o gol dos pontos C e D (sob ACB e ADB) e a linha do gol (AB).

Ângulos congruentes são aqueles que têm a mesma medida.

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade EF07MA23

Em Para começar, espera-se que os estudantes compreendam que o ângulo independe do tamanho do objeto de referência.

Apesar de os estudantes já terem estudado o conceito de ângulo, pode acontecer de apresentarem dificuldades em defini-lo.

É importante observar o conhecimento dos estudantes em relação à definição, classificação e medida dos ângulos.

Sugira uma atividade em que eles meçam ângulos e identifiquem os ângulos congruentes (com a mesma medida) usando o transferidor, ou mesmo construam dois ângulos congruentes com certa medida dada para reforçar o conceito de congruência e ajudá-los a desenvolver habilidade no manuseio do transferidor para medir e construir ângulos.

Dependendo da posição dos jogadores, é possível sobrepor ACB e ADB fazendo os vértices e os lados coincidirem. Nesse caso, poderíamos concluir que os dois ângulos têm a mesma medida, isto é, são ângulos congruentes

Agora observe AOB e BOC representados na figura abaixo.

O lado OB e o vértice O são comuns à AOB e BOC. Esses ângulos não têm pontos internos comuns e são ângulos adjacentes

Objetivos do capítulo

• Identificar ângulos congruentes e ângulos adjacentes, ângulos opostos pelo vértice, sua congruência e aplicações.

• Identificar e construir a bissetriz de um ângulo dado.

• Definir e aplicar as relações existentes entre pares de ângulos complementares e ângulos suplementares.

• Identificar as relações entre os ângulos formados por retas paralelas intersectadas por uma transversal.

Indicamos essa congruência por: ACB h ADB.

Lê-se: “o ângulo ACB é congruente ao ângulo ADB“

O símbolo h é usado para representar congruência.

Ângulos adjacentes são aqueles que compartilham o vértice e um lado, mas as regiões determinadas por eles não têm mais pontos comuns.

No ângulo destacado acima, ADC e ADB são adjacentes?

Embora tenham um lado comum, eles não são adjacentes.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidade trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 5 Competências específicas 3 e 5 Habilidades EF07MA23

149 149
Imagens: Receita Federal
B C O
A
DAE Luiz Lentini
B C D A
A B C D DAE

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA23

Peça aos estudantes que tracem no caderno um ângulo de 60° usando régua e transferidor e depois tracem a bissetriz seguindo o passo a passo com o uso de régua e compasso.

Resolução de Pense e responda

90 : 2 = 45 4 45‘

Bissetriz de um ângulo

Usando régua e compasso, vamos dividir AOB da figura em dois ângulos adjacentes e congruentes.

Em seguida, traçamos arcos de mesma abertura com centro nos pontos C e D. A intersecção desses arcos determina o ponto E

Com o compasso, traçamos um arco de abertura qualquer, com centro no vértice O, e determinamos os pontos C e D

Por último, traçamos a semirreta OE, que divide AOB em dois ângulos congruentes, AOE e EOB, que indicamos assim: AOE h EOB

med(AOE) = med(EOB) = 60° 2 = 30°

A semirreta OE é a bissetriz de AOB

Bissetriz de um ângulo é a semirreta de origem no vértice desse ângulo que determina, com seus lados, dois ângulos adjacentes congruentes.

Qual é a medida dos ângulos determinados pela bissetriz de um ângulo de 90°? Como você explica isso? 45°. Resposta pessoal.

150 150
A 60º 0 0 0 0 bissetriz 30º 30º B B C A D B C E A D B C E A D I III IV II
A 60º 0 0 0 0 bissetriz 30º 30º B B C A D B C E A D B C E A D I III IV II
3o passo:
Ilustrações: Luca Navarro A 60º 0 0 0 0 bissetriz 30º 30º B B C A D B C E A D B C E A D I III IV II 2o passo:
A 60º 0 0 0 0 bissetriz 30º 30º B B C A D B C E A D B C E A D I III IV II
passo:
1o

Atividades

1 Com base na figura abaixo, responda às perguntas.

a) Quais são os pares de ângulos adjacentes?

b) Quais são os ângulos congruentes? BPC e CPD, DPE e EPA.

2 Usando o transferidor e a régua, desenhe dois ângulos adjacentes, AOB e BOC, cujas medidas sejam 25° e 48°, respectivamente. Resposta no Manual do Professor.

3 Qual é a medida dos ângulos determinados pela bissetriz de um ângulo de:

a) 60°? 30° b) 31°? 15°30'

4 Usando o transferidor, desenhe ângulos com as medidas indicadas nos itens a seguir. Depois, trace com um compasso a bissetriz de cada um deles, indicando a medida dos ângulos formados.

a) 22° 11° b) 90° 45° c) 150° 75° d) 180° 90°

5 A soma das medidas de dois ângulos adjacentes é 130°. Sabendo que a medida de um é o triplo da medida do outro, determine a medida desses ângulos. 32°30’ e 97°30’

6 Na figura, sabe-se que a med(AOB) = 115° e que OE é a bissetriz de AOC. Qual é a medida de EOC?

Desenhos pessoais. 21°30’

Resolução da atividade 3

a) 60 : 2 = 30; 30‘

b) 31 : 2 = 15,5; 15‘30’

Resolução da atividade 4

a)

7 A medida do ângulo sob o qual a pessoa vê uma árvore aumenta ou diminui quando ela se afasta da árvore? Diminui.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA23

Resolução da atividade 1

a) Comente que ângulos adjacentes são aqueles que têm um lado comum e ângulos congruentes são aqueles com a mesma medida.

b) CPD = 360‘ - 90‘ - 60‘ - 60‘ - 75‘ = 75 4 75‘

Portanto, CPD e BPC são congruentes.

DPE e EP A medem 60‘; portanto também são congruentes.

Nessa atividade, os estudantes trabalharão simultaneamente com o compasso para construir e com o transferidor para medir os dois ângulos obtidos e verificar a propriedade da bissetriz. Na correção, utilize as mesmas ferramentas adequadas para a lousa ou um software de Geometria dinâmica.

Resolução da atividade 5 Lembre os estudantes que os submúltiplos de graus são minutos e segundos.

x + 3x = 130

x = 130 : 4 = 32,5 4 32‘30’

Os ângulos medem 32‘30’ e 97‘30’. Resolução da atividade 6 115 - 72 = 43

43 : 2 = 21,5 4 21‘30’.

Discutir a medida dos ângulos de observação formados pelo afastamento ou aproximação de um objeto na atividade 7 é de fundamental importância para o trabalho futuro de Trigonometria e Física.

EP A 151 151
A E D C P B 60° 75° 60°
A E C O B 72°
Ilustrações: DAE Luiz Lentini
APB e BPC, BPC e CPD, CPD e DPE, DPE e EPA, EPA e APB Imagens fora de proporção. b) c)
11o bissetriz C B 48o 25o A 45o 75o bissetriz bissetriz bissetriz
d) Resolução da atividade 2

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA23

O texto define ângulos complementares e ângulos suplementares. É importante observar a notação correta para os ângulos e suas medidas, por exemplo: se o ângulo A O B mede 72‘, então teremos med(A O B) = 72‘

Para resolver situações-problema, os estudantes devem saber que o complemento de um ângulo x qualquer pode ser representado por 90‘ - x, e o seu suplemento por 180‘ - x

Resolução do primeiro Pense e responda

90‘ - 20‘ = 70‘; 90‘ - x

Resolução do segundo Pense e responda

180‘ - 60‘ = 120‘; 180‘ - y

Trabalhe o conceito de ângulos opostos pelo vértice pedindo aos estudantes que tracem retas concorrentes e observem as medidas dos quatro ângulos formados pela interseção das retas. Proponha que os estudantes compartilhem suas justificativas.

Ângulos complementares e ângulos suplementares

Considere a figura.

Retas concorrentes são aquelas que se intersectam em um único ponto.

Note que:

A soma das medidas de AOB e BOC é 90°. Dizemos que AOB e BOC são ângulos complementares, ou que um é o complemento do outro.

Dois ângulos são complementares quando a soma de suas medidas é igual a 90°.

Qual é o complemento de um ângulo de 20°? E o complemento de um ângulo de medida x ? 70°; 90° - x

A soma das medidas de AOB e BOD é 180°. Dizemos que AOB e BOD são ângulos suplementares, ou que um é o suplemento do outro.

Dois ângulos são suplementares quando a soma de suas medidas é igual a 180°.

Qual é o suplemento de um ângulo de 60°? E de um ângulo de medida y? Explique como você chegou a essa conclusão. 120°; 180° - y. Resposta pessoal.

Ângulos opostos pelo vértice

Na figura a seguir, as retas r e s são concorrentes. Essas retas determinam quatro ângulos: AOB, BOC, COD e DOA

A O

Podemos observar que:

B r s

• AOD e BOC têm o mesmo vértice, e os lados de um ângulo são semirretas opostas aos lados do outro. AOD e BOC são denominados ângulos opostos pelo vértice (opv).

• AOB e COD também têm o mesmo vértice, e os lados de um ângulo são semirretas opostas aos lados do outro. AOB e COD também são ângulos opostos pelo vértice (opv).

152 152
C
A O B D
DC
Ilustrações: DAE

Agora, observe mais uma vez a figura da página anterior, com dois pares de ângulos opostos pelo vértice.

• A soma das medidas de AOD e AOB é 180°, pois equivale a um ângulo raso.

• A soma das medidas de AOD e COD é 180°, pois equivale a um ângulo raso.

Assim, temos a seguinte relação: med(AOD) + med(AOB) = med(AOD) + med(COD).

Então, podemos concluir que med(AOB) = med(COD).

AOB e COD têm a mesma medida, isto é, são ângulos congruentes

Da mesma forma, podemos mostrar que AOD e BOC  também têm a mesma medida.

Dois ângulos são opostos pelo vértice quando os lados de um são semirretas opostas aos lados do outro.

Dois ângulos opostos pelo vértice são congruentes.

Observe a seguinte situação: calcule as medidas de a, b e c da figura ao lado.

Chamando as medidas de a, b e c, respectivamente, de a, b e c. Como b é oposto pelo vértice ao ângulo de 135°, obtemos b = 135°. Como a e b são suplementares, temos: a = 180° - 135° 6 a = 45°.

Portanto, a mede 45°.

Sendo c oposto pelo vértice ao ângulo a, concluímos que c  também mede 45°.

Atividades

1 Qual é a medida do complemento de um ângulo de:

a) 54°? 36°

b) 67°? 23°

2 Determine a medida do suplemento de um ângulo de:

a) 145°; 35°

b) 159°. 21°

3 Quantos graus tem o ângulo que é igual ao dobro do complemento de 26°? 128°

4 Qual é a medida de cada um dos ângulos na figura? x = 135°, y = 45°, z = 135°

5 Calcule a medida de AOC em cada figura a seguir.

Orientações

O conteúdo e as atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA23

As atividades propostas têm como objetivo possibilitar aos estudantes que apliquem os conhecimentos adquiridos a respeito da classificação de ângulos (reto, agudo, obtuso) e as relações estabelecidas entre esses ângulos (adjacentes, complementares, suplementares e opostos pelo vértice). São apresentadas situações-problema nas quais eles devem expressar a medida de cada ângulo descrito usando linguagem matemática para obter uma equação que solucione o problema.

Resolução da atividade 1

a) 90‘ - 54‘ = 36‘

b) 90‘ - 67‘ = 23‘

Resolução da atividade 2

a) 180‘ - 145‘ = 35‘

b) 180‘ - 159‘ = 21‘

Resolução da atividade 3

Complemento de 26‘:

90‘ - 26‘ = 64‘

64‘ 2 = 128‘

Resolução da atividade 4

y = 45‘ (oposto pelo vértice).

z = 180‘ - 45‘ = 135‘

x = 135° (oposto pelo vértice a z ).

Resolução da atividade 5

a) x + x + 20‘ = 90‘6 x = 35‘

b) 2x - 30‘+ x = 180‘

x = 70‘

Resolução da atividade 6

Como A O B e CO D são apostos pelo vértice, temos:

a 5 + 20‘ = 2a - 52‘6 a = 40‘

6 Determine, em graus, as medidas de AOB e BOC

Daí, vem:

med(AO B) = °40 5 + 20‘ = 28‘;

med(B O C) = 180‘ - 28‘ = 152‘

153 153
DAE
Ilustrações:
r s ˆ ˆ 45° z y x
a) x x + 20° x - 30°2 x A C C A B B O O 35° b) x x + 20° x - 30°2 x A C C A B B O O 70°
+ 20º C B A 2 - 52º a D r s O 5 a 28°
152°,
e
respectivamente
a ˆ 135° b ˆ c

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA23

Resolução da atividade 7

2(3x - 15‘) = 90‘

6x - 30‘ = 90‘

x = 120‘: 6 = 20‘

Resolução da atividade 8

x = 60‘ (oposto pelo vértice)

y = 180‘ - 60‘ = 120‘

Resolução da atividade 9

As medidas dos ângulos são x e 90‘ - x:

2x + °− x 90 8 = 90‘

16x + 90‘ - x = 8 90‘

15 x = 720‘ - 90‘

x = 630‘: 15 = 42‘ 90‘ - 42‘ = 48‘

7 Ao traçar a bissetriz de um ângulo reto, obtemos dois ângulos cujas medidas são iguais a 3x - 15°. Qual é o valor de x ? 20°

8 Na fotografia, vê-se um portão de madeira, e na figura, a representação dos ângulos formados pelas vigas que se cruzam.

Calcule o valor, em graus, da medida:

a) x; 60°

b) y 120°

9 Dois ângulos são complementares. A soma da medida do dobro de um deles e a oitava parte do outro é igual a um ângulo reto. Determine a medida, em graus, desses dois ângulos. 48° e 42°

Ângulos formados por duas retas paralelas e uma transversal

A figura ao lado mostra duas retas paralelas r e s e uma reta t transversal que as intersecta.

A reta t determina quatro ângulos com r e quatro ângulos com s, num total de oito ângulos com essas retas.

Dependendo da posição que ocupam, esses ângulos recebem nomes especiais, quando tomados dois a dois. Veja:

• Ângulos correspondentes

São os ângulos indicados pela mesma cor.

• Alternos internos e alternos externos

Quatro desses ângulos estão situados na região do plano limitada pelas retas r e s e são chamados ângulos internos. Os outros quatro são chamados ângulos externos

• Ângulos alternos internos: d e f ; c e e.

• Ângulos alternos externos: a e g; b e h

• Ângulos colaterais internos: c e f ; d e e.

• Ângulos colaterais externos: a e h; b e g.

Tanto os ângulos alternos internos quanto os alternos externos são congruentes.

Vamos mostrar o caso da congruência dos ângulos alternos internos d e f . Veja:

Se a e d são suplementares e e e f  também, temos:

Seja a, b, c, d, e, f as medidas de a, b; c; d; e e f , respectivamente.

a + d = 180° e + f = 180° 6 a + d = e + f

Subtraindo a dos dois membros da equação anterior, temos:

a + d - a = e + f - a 6 d = e + f - a

Como os ângulos a e e são correspondentes, temos a = e, o que acarreta d = f Usando o mesmo procedimento, podemos mostrar que: c = e, a = g e b = h Tanto os ângulos colaterais internos quanto os colaterais externos são suplementares. Vamos mostrar agora que os ângulos colaterais internos d e e são suplementares. Veja:

a + d = 180° (ângulos suplementares) e a = e (ângulos correspondentes).

Dessas duas igualdades, obtemos e + d = 180°. Usando o mesmo procedimento, podemos mostrar que:

c + f = 180°, a + h = 180° e b + g = 180°.

154 154 Fred71rodrigues/Shutterstock.com DAE 60° x y e f h ˆ g ˆ r t s a ˆ b d ˆ c ˆ
DAE
Portão de madeira.

Atividades

1 São dados uma reta u e um ponto P fora dela.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA23

a) Copie-os no caderno e desenhe uma reta v, paralela à reta u, que passe pelo ponto P. Depois, trace uma reta transversal t às retas u e v. Respostas no Manual do Professor.

b) Identifique pares de ângulos:

• alternos internos, pintando-os de vermelho;

• colaterais externos, pintando-os de verde.

2 Sabendo que as retas r, s e t são paralelas, determine as medidas de a, b, c e d

med(a) = 55°; med(b) = 55°; med(c) = 50°; med(d) = 105°

3 Sabendo que r // s, determine o valor de x em cada figura a seguir.

4 A imagem representa as vagas de um estacionamento. Sabendo que as faixas desse estacionamento são paralelas, quantos graus medem a, b, c, d, f, g e h ?

Resposta: med(a) = 120°, med(b) = 60°, c = 120°, med(d) = 60°, f = 120°, med(g) = 120° e h = 120°.

Para determinar o valor desconhecido em cada atividade, os estudantes devem utilizar os conhecimentos adquiridos sobre a relação entre as medidas dos ângulos formados por retas concorrentes e as dos ângulos formados por retas paralelas cortadas por retas transversais.

Resolução da atividade 1

a) Sugestão: u v

t P

b)

• x e y são alternos internos.

• a e b são colaterais externos. Resolução da atividade 2

med(â) = med( b ) = 180‘ - 75‘- 50‘ = 55‘

med( c ) = 50‘

med(d ) = 180‘ - 75‘ = 105‘

Resolução da atividade 3

a) x + x + 30‘ = 180‘

2x = 150‘6 x = 75‘

b) 4x - 15‘ = x + 90‘

3x = 105‘6 x = 35‘

Resolução da atividade 4

med( â ) + 60 ‘ = 180 ‘6

6 med(â) = 120‘

g e â são correspondentes, então med( g ) = 120‘

f e g são opostos pelo vértice, então med( f ) = 120‘

g e h são correspondentes, então med( h ) = 120‘

b e h são suplementares, med(b) =

= 60‘ (180‘ - 120‘)

b e d são alternos externos, então med( d ) = 60‘

155 155
u P
50° 75° r v u s t a ˆ b ˆ d ˆ c
a) s r t x x + 30° b) x - 15° x + 90° 4 t s r 35°
75°
Ilustrações: DAE
Danillo Souza
Reinaldo Vignati

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA23. Proponha que todas as atividades desta página sejam realizadas em dupla.

Resolução da atividade 5

a) Resolução no rodapé da página.

b) Há várias possibilidades. Sugestão:

Saindo na direção oeste da Rua Othon de Norões, vire a primeira à direita e siga em frente até a Avenida Duque de Caxias, vire à esquerda e siga em frente até a Avenida José Jatahy. Depois, vire à esquerda para pegar a Rua Dr. Sebastião Franco. Siga em frente e vire à direita até chegar à Rua Antônio Drumond. O ponto B está no cruzamento das ruas Antônio Drumond e Ribeiro da Silva.

Resolução da atividade 6

a =° a 180 3

3a = 180‘ - a

3a + a = 180‘

4a = 180‘6 a = 45‘

Resolução da atividade 7

a) 2a - 15‘ = a 2 + 45‘

2 (2a - 15‘) = a + 90‘

4a - 30‘ = a + 90‘

4a - a = 90‘+ 30‘

3a = 120 6 a = 40‘

b) y + a 2 + 45‘ = 180‘ y + °40 2 + 45‘ = 180‘ y = 115‘

As questões formuladas na atividade 8 podem ser úteis para identificar eventuais dúvidas ou erros dos estudantes. Sempre que houver divergência entre os integrantes da dupla, peça que refaçam o percurso da resolução e cheguem juntos a um consenso.

Na atividade 9, verifique se os estudantes estão medindo o ângulo de forma adequada com uso do transferidor e se estão seguindo o passo a passo indicado no enunciado. Oriente os estudantes que ainda apresentarem dificuldade no manuseio do transferidor.

5 Observe a representação do mapa de parte da cidade de Fortaleza (CE) e responda às questões. Respostas no Manual do Professor

Recorte do mapa da cidade de Fortaleza (CE)

RuaClarindodeQueiróz

a) Represente por retas as ruas Clarindo de Queiróz, Cariré e Eurico Facó. Identifique os oito ângulos determinados por elas. Pinte os pares de ângulos correspondentes da mesma cor.

b) Descreva um caminho que vá do ponto A ao ponto B, indicando suas direções e pontos de referência. Registre suas conclusões no caderno e apresente-as para um colega. Discutam como foi o processo de resolução.

6 Um ângulo agudo mede um terço de seu suplemento. Determine a medida desse ângulo. 45°

7 As retas t e u representadas na figura são paralelas.

a) Calcule o valor de a 40°

b) Qual é a medida do y ? 115°

8 A figura ao lado mostra parte de um bairro em que as ruas Eucalipto e Jatobá são paralelas. Representem essas ruas por meio de retas e criem duas questões com base nas informações do desenho. Depois, troquem as questões com outra dupla para que ela as resolva enquanto vocês resolvem as que ela elaborou. Resposta pessoal.

9 Desenhe um ângulo com abertura qualquer em uma folha de papel sulfite. Em seguida, dobre essa folha, de modo que os lados do ângulo coincidam. Agora, responda:

a) Qual é a medida do ângulo que você desenhou? Meça com o transferidor.

b) Qual é a medida de cada um dos ângulos obtidos com a dobra?

Cada ângulo obtido com a dobra mede metade da medida do ângulo desenhado, pois a dobra representa a bissetriz desse ângulo.

Resolução do item a da atividade 5

a) Eurico Facó Cariré

156 156 Rua Eucalipto Rua Jatobá RuaPeroba 25º 120º
Luiz Lentini
B A
Rua Othon de Norões
Fonte: GOOGLE MAPS. [Mountain View]: Google, c2021. Disponível em: https://goo.gl/maps/ BKCZUt9RAtHMfuNw9. Acesso em: 4 abr. 2022.
Av.DuquedeCaxias
RuaBorgesdaFonseca Rua Livreiro Arlindo Rua Cariré Rua Euríco Facó Rua Epifânio Leite RuaBoaViagem Rua Antônio Drumond Rua Dr. Sebastião Franco Baima Rua Teófilo Gurgel Rua João Tomé Rua João Tomé Rua Ribeiro da Silva Av. José Jatahy
Luiz Lentini u c t 2a - 15° y ˆ + 45° 2 a DAE
Resposta pessoal. 070140 m 1 7 000 N S O L 070140 m 1 : 7 000 N S O L
Clarindo de Queiroz Reinaldo Vignati

Geometria em aparelhos de ginástica

Os conceitos de retas paralelas e de segmentos de reta paralelos que usamos na Matemática também podem ser encontrados em outras situações. Na ginástica olímpica, por exemplo, essa ideia está presente em aparelhos como as barras paralelas simétricas e assimétricas.

Orientações

Em Curiosidade, reforce os conceitos de retas paralelas e de segmentos de reta paralelos que são utilizados em situações cotidianas, assim como o estudo de ângulos. Esses conceitos são muito importantes, pois vivemos em uma sociedade altamente tecnológica, que os utiliza nas mais diversas áreas, como mecânica, engenharia, topografia e construção civil. Comente com os estudantes que a abertura de perna do ginasta, assim como o giro de uma bailarina, representa uma medida angular. Estimule-os a investigar mais esportes em que se percebe paralelismo e medidas angulares.

Ao comentar sobre esportes olímpicos, cabe destacar alguns ginastas brasileiros, como Rebeca Andrade, que brilhou nas Olimpíadas de 2021. Essas discussões favorecem o desenvolvimento da competência específica 3

Quais diferenças você percebe entre as barras paralelas simétricas e as assimétricas? Descreva-as e troque ideia com um colega.

As barras simétricas são posicionadas na mesma altura e fazem parte da competição masculina. As barras assimétricas são posicionadas em diferentes alturas e fazem parte da competição feminina.

157 157
Barras paralelas simétricas. Barras paralelas assimétricas. Alex Bogatyrev/Shutterstock.com Sportpoint/Shutterstock.com

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA23

MatemaTIC trata da construção de triângulos usando o GeoGebra, um software de Geometria dinâmica que possui interface amigável, a qual facilita a criação de construções matemáticas e modelos que permitem explorações interativas. A utilização desse recurso digital favorece o desenvolvimento da c ompetência geral 5 e da competência específica 5

Leve os estudantes ao laboratório de informática para trabalhar a ferramenta, mas vale ressaltar que o programa também possui versão para smartphone com os mesmos recursos que os do computador. Mesmo que já conheçam o GeoGebra, faça uma breve apresentação dos comandos, conforme estão apresentados na seção.

GeoGebra e retas paralelas cortadas por uma transversal

Vamos utilizar o software GeoGebra para verificar algumas relações entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal. Siga o passo a passo para realizar a construção.

1o passo: Clique na ferramenta “Reta” (em destaque) e construa uma reta AB na “Janela de Visualização” clicando em dois pontos distintos dela.

α a = 2

2o passo: Selecione a ferramenta “Reta Paralela” e, em seguida, clique na reta AB e em qualquer ponto fora dessa reta, construindo uma reta paralela a ela. O GeoGebra irá criar o ponto C

α a = 2

Reta Perpendicular

Reta Paralela

Mediatriz Bissetriz

3o passo: Selecione, na ferramenta “Ponto”, o ícone e, em seguida, clique em algum lugar entre os pontos A e B. O GeoGebra irá criar o ponto D

4o passo: Selecione a ferramenta “Controle Deslizante”. Ao clicar em qualquer local da “Janela de Visualização”, um boxe se abrirá e ele deve ser preenchido conforme a imagem. Em seguida, clique em “OK” para finalizar.

α a = 2

158 158
Janela de Álgebra Janela de Visualização
Número Ângulo Inteiro Nome α Aleatório (F9)
Reinaldo Vignati
Ilustrações:

5o passo: Selecione a ferramenta “Ângulo com Amplitude Fixa”, clique no ponto A e, depois, em D. Em seguida, ao abrir o boxe, apague o valor-padrão que aparecerá (45˚), clique no a (à direita do valor) e selecione a letra a. Não se esqueça de marcar a opção “sentido horário”. Ao clicar em “OK”, o GeoGebra irá criar o ponto A’.

α a = 2

Sentido anti-horário

Sentido horário

6o passo: Selecione a ferramenta “Reta” (ver passo 1) e clique nos pontos A’ e D. Em seguida, selecione a ferramenta “Intersecção de dois objetos” e clique na reta que passa por C e na reta A’D. O GeoGebra irá criar o ponto E.

7o passo: Selecione a ferramenta “Ângulo” α e clique nos pontos E, D e B para criar o ângulo EDB, e nos pontos D, E e C para criar o ângulo DEC

Ao variar livremente o valor do “Controle Deslizante” (desde que o ponto E se mantenha à direita do ponto C), todos os ângulos variarão, mas guardarão entre si algumas das propriedades que foram estudadas neste capítulo. Faça várias observações, variando os valores dos ângulos e, em seguida, responda:

1 Qual relação pode ser observada entre os ângulos ADA e EDB? Os ângulos são congruentes.

2 Que relação pode ser observada entre os ângulos alternos internos EDB e DEC?

Os ângulos são congruentes.

3 Investigue uma maneira de construir o ângulo BDA’

a) Descreva, por escrito, como você construiu esse ângulo. Resposta pessoal.

b) O que você pode observar sobre a soma med(BDA') + med(DEC)?

São suplementares, ou seja, med(BDA') + med(DEC) = 180°.

159 159
αα
Ângulo
Ilustrações: Reinaldo Vignati

Objetivos do capítulo

• Reconhecer polígonos de acordo com suas características.

• Calcular a medida de ângulos internos de polígonos.

• Construir triângulo equilátero e quadrado utilizando régua e compasso.

• Descrever por escrito e por meio de fluxograma um algoritmo para a construção de um polígono regular.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 3, 5, 6 e 9

Competências específicas 1, 2, 3, 5 e 8

Habilidades EF07MA24, EF07MA25, EFMA0726, EF07MA27 e EF07MA28

Foco nos TCTs

• Diversidade Cultural

Orientações

Ao responder à primeira questão do Para começar, os estudantes podem identificar peças triangulares e quadrangulares. Você pode ampliar a atividade perguntando qual é o polígono que pode ser formado pela junção de duas ou mais peças que indicar.

Na segunda questão, peça que compartilhem as respostas para observar se a descrição levaria à identificação da imagem. Podem surgir respostas bastante interessantes.

Proponha a reflexão sobre as vivências e os desafios de pessoas com deficiência visual ou de baixa visão, propondo o uso de venda. Atividades assim favorecem o desenvolvimento da competência geral 9 Retome com os estudantes os conceitos relacionados a polígonos e seus elementos.

Ângulos e polígonos

Analise a imagem. Respostas pessoais.

• Que tipo de polígonos você identifica na imagem?

• Como você descreveria a imagem para uma pessoa que não pode vê-la?

O que é um polígono

Em anos anteriores vimos que polígono é uma figura geométrica plana, fechada, formada por segmentos de reta que não se cruzam e delimitam a região poligonal. Neste capítulo, vamos ampliar conhecimentos sobre polígonos.

Observe o polígono convexo ABCDE

Os pontos A, B, C, D e E são os vértices e AB, BC, CD, DE e EA são os lados do polígono. Dois lados que têm um vértice comum são chamados lados consecutivos (CD e DE, por exemplo).

Os ângulos A, B, C, D e E são os ângulos internos do polígono. Eles são formados por dois lados consecutivos. Os ângulos externos são adjacentes aos ângulos internos.

Em cada vértice, o ângulo interno e o ângulo externo formam um ângulo raso, ou seja: med (ângulo interno) + med (ângulo externo adjacente) = 180‘

BE e BD, que ligam um vértice a outro vértice não consecutivo a eles, são as diagonais do polígono

160 160
ângulo
A E
C D
diagonal
externo ângulo interno
B
DAE
Hudaya Saktian Sani/istockphoto.com

1. Em um polígono, as quantidades de lados, de vértices, de ângulos internos e de ângulos externos são sempre iguais? Sim.

2. O que é um polígono convexo? Como você explica isso? Respostas pessoais.

De acordo com as medidas de seus lados e de seus ângulos internos, um polígono pode ser:

• equilátero se todos os seus lados são congruentes entre si;

• equiângulo se todos os seus ângulos internos são congruentes entre si;

• regular se é equilátero e equiângulo ao mesmo tempo.

Polígono equilátero. Polígono equiângulo. Polígono regular.

Polígono significa “muitos ângulos” (do grego, poli: “muitos” e gono: “ângulo”).

Quantas diagonais tem o triângulo? 0 (zero)

Lembre-se de que um polígono convexo é:

• regular: quando todos os seus lados têm a mesma medida e todos os ângulos internos têm a mesma medida;

• não regular: quando tem pelo menos um dos lados com medida diferente das demais ou um dos ângulos internos com medidas diferentes das demais.

Atividades

1 Dê o nome dos polígonos que formam cada uma das figuras a seguir. a) b)

Orientações

O conteúdo e a atividade dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA27

Ao apresentar o estudo de polígonos, conduza a integração entre de Matemática e Arte.

Você pode pedir aos estudantes que consultem no dicionário os prefixos e sufixos da nomenclatura da Geometria (prefixos: tri-, quadri-, penta-, hexa- etc.; sufixos: -gono, -edro etc.). Assim, atribuirão significados a essas nomenclaturas, favorecendo o desenvolvimento da competência especifica 3

Na questão 2 do primeiro Pense e responda, observe as respostas dos estudantes e, se possível, elabore, com eles, uma definição para “polígono convexo”.

Ao responder à pergunta do segundo Pense e responda, dê um tempo para os estudantes pensarem sobre o triângulo e concluírem que não é possível traçar nenhuma diagonal, já que ele só tem 3 lados.

Na atividade 1, as figuras encontradas no item a já são bem conhecidas dos estudantes. As do item b, no entanto, não são tão familiares. Peça aos estudantes que anotem quantos lados têm as figuras que não souberem como nomear. Ao final, faça a correção coletiva, pedindo que anotem os nomes corretos de cada tipo de figura.

Para aprofundar

Esse artigo relata uma experiência pedagógica visando mostrar aos estudantes o quanto a Matemática foi e é importante na História e na Arte, explorando relações entre a Geometria e a Arte, e na História da Matemática para dar sentido ao conteúdo ensinado.

• Cadernos PNE: GABARDO, I. M.; CHAGAS, J. Q. A influência da geometria na construção das obras de arte: aprendendo com perspectiva. In : PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor. PDE: Artigos 2016. Curitiba: SEED/PR, 2016. v. 1. (Cadernos PDE). Disponível em: http://www.diaa diaeducacao.pr.gov.br/portals/ cader nospde/pdebusca/produ coes_pde/2016/2016_artigo_ ma t_uepg_ivaniamaragabardo. pdf. Acesso em: 26 maio 2022.

161 161
Ilustrações: DAE Ilustrações: André Martins Triângulos e quadriláteros. Quadriláteros, pentágono, hexágonos, heptágono, octógono, eneágono e decágono.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA27

Resolução da atividade 2

a) 4 lados, 4 vértices e 4 ângulos internos

b) 5 lados, 5 vértices e 5 ângulos internos

c) 5 lados, 5 vértices e 5 ângulos internos

d) 7 lados, 7 vértices e 7 ângulos internos

• Polígono ABCD: 2 diagonais como representadas a seguir.

2 Identifique o número de lados, vértices e ângulos internos de cada polígono a seguir.

a)

• Quantas diagonais têm os polígonos ABCD e EFGHIJK ? Respostas no Manual do Professor.

3 Observe a figura a seguir. Podemos afirmar que este polígono é regular? Por quê? Se necessário, use uma régua para medir os lados do polígono e um transferidor para medir os ângulos internos.

Sim, pois todos os lados têm a mesma medida e todos os ângulos são congruentes.

Polígono EFGHIJK: 14 diagonais como representadas a seguir.

4 A África é um continente de grande diversidade cultural, e as máscaras africanas são formas de expressão da cultura de vários de seus povos.

IH

A atividade 3 permite verificar se os estudantes estão usando corretamente o transferidor. Eles devem encontrar as medidas em todos os ângulos e também usar a régua para encontrar as mesmas medidas de lados.

A atividade 4 apresenta um aspecto marcante na cultura africana. Peça aos estudantes que pesquisem mais sobre o significado dessas máscaras para cada um dos povos que as utilizam. Provavelmente, eles encontrarão diversos modelos e significados ao compararem várias culturas.

Esta atividade favorece o desenvolvimento da competência geral 6

a) Que figuras geométricas podem ser identificadas em cada uma dessas máscaras?

b) Usando papelão, cola, tinta guache, pincel, criatividade e os conhecimentos de Geometria, confeccionem uma máscara com inspiração na arte africana. Confecção pessoal.

c) Façam uma pesquisa na internet e em outras fontes sobre a presença da cultura africana nas diversas regiões brasileiras. Registrem por escrito as informações obtidas. Resposta pessoal.

162 162
b) c) d)
Ilustrações: DAE
Seahorsetwo/Shutterstock.com Jim Feliciano/Shutterstock.com Michael Wesemann/Shutterstock.com
I J K F G H E R X T WY M N O P Q A B C D I J K F G H E R X T WY M N O P Q A B C D I J K F G H E R X T WY M N O P Q A B C D I J K F G H E R X T WY M N O P Q A B C D DAE A B C D E
Máscaras de origem africana de diferente povos. Círculos, triângulos, quadriláteros e decágono. Imagens fora de proporção.
A B C D
E
G F K J
Ilustrações: Reinaldo Vignati

5 Se o lado de um quadrilátero regular mede 6,5 cm, qual é a medida do lado do pentágono regular de mesmo perímetro? 5,2 cm

6 Desenhe um quadrilátero e um hexágono, nomeie seus vértices e identifique suas diagonais.

7 Observe esta figura: Resposta pessoal.

Ilustrações:

Dos polígonos a seguir, qual pode ser encontrado na figura acima? Alternativa b

c) d)

8 Esta é uma composição feita em uma malha isométrica, formada por triângulos equiláteros.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA27

Resolução da atividade 5

Perímetro do quadrilátero regular: 4 6,5 = 28 4 28 cm.

Lado do pentágono:

28 : 5 = 5,2 4 5,2 cm.

Para corrigir a atividade 6, se julgar conveniente, peça aos estudantes que se organizem em duplas e troquem seus desenhos, um corrigindo o do outro. Intervenha se notar que há divergência entre eles.

Resolução da atividade 7

Reinaldo Vignati

Alternativa b

Resolução da atividade 8

Para o item a, se possível, providencie folhas de papel com malha isométrica para distribuir aos estudantes. Se possível, peça ao professor de Arte para apresentar obras que contenham figuras geométricas. Essas obras poderão inspirá-los na execução de diferentes composições, como a solicitada no item c. Faça uma exposição com as obras produzidas.

a) Reproduza essa malha (há modelos disponíveis para download na internet). Pinte-a como quiser, formando polígonos diversos.

b) Você conhece outras obras de arte que estejam relacionadas com polígonos?

c) Crie uma composição artística que contenha figuras geométricas planas e, depois, pinte como preferir e mostre sua produção aos colegas.

163 163
a) b) André Martins Reinaldo Vignati
Respostas pessoais.

Orientações

Em Viagem no tempo, são apresentadas situações em que a Geometria aparece no cotidiano ao longo da história. Peça aos estudantes que leiam o texto e observem as imagens. Pergunte se já viram algo similar e peça que realizem a pesquisa sobre os elementos apresentados. Em seguida, proponha a produção artística com elementos geométricos.

Isso favorecerá o desenvolvimento da competência geral 3 e da competência específica 1 e do Tema Contemporâneo Transversal: Diversidade Cultural

O tema também propicia o desenvolvimento de uma atividade conjunta com a área de Arte.

Viagem no tempo

A origem das figuras geométricas

As bases que fundamentaram a Geometria ao longo de sua história estão associadas ao cotidiano do ser humano primitivo nas pinturas nas cavernas, na decoração de utensílios e joias, nas pinturas corporais, nas padronagens de tecidos, nas construções, nas manifestações artísticas etc. Observe os exemplos a seguir.

Reúna-se com um colega e pesquisem para encontrar novas imagens de pinturas rupestres e da arte marajoara. Com os demais estudantes, criem um painel com as imagens e informações coletadas na pesquisa.

164 164
Viagem no tempo
Pinturas rupestres no Parque Nacional da Serra da Capivara, Piauí, 2019. Indígena tuyuka com pintura facial. Kente, o tecido de reis africanos. Joia egípcia. Muralha da China, 2016. Vaso marajoara. Munique Bassoli/Pulsar Imagens Gerson Gerloff/Pulsar Imagens Luciola Zvarick/Pulsar Imagens Jacob Silberberg/Getty Images Kathryn Wanders/Shutterstock.com Jose Lucas/Alamy/Fotoarena Imagens fora de proporção.

Soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo

A figura abaixo representa um triângulo ABC qualquer.

Ilustrações:

No triângulo ABC, traçamos a reta s suporte do lado BC

Depois, traçamos a reta r que passa pelo vértice A e é paralela à reta s

Marcamos a, b, c, x e y e fazendo: x = med(x), a = med(a), b = med(b), c = med(c) e y = med(y), aplicamos as seguintes propriedades:

• x + a + y = 180‘

• x = b (ângulos alternos internos).

• y = c (ângulos alternos internos).

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA24

Tão importante quanto saber que a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é 180‘ é compreender, por meio de observação, os diferentes tipos de triângulo.

Atividades complementares

Peça aos estudantes que desenhem um triângulo qualquer, em uma cartolina, ou em um papel-cartão, e o recortem. A seguir, instrua-os para que, com um compasso na mesma abertura, indiquem os três ângulos do triângulo, colorindo-os e nomeando-os de a, b e c, como mostram as figuras a seguir.

Substituindo o valor de x por b e o de y por c, concluímos que: a + b + c = 180‘

Em qualquer triângulo, a soma das medidas dos três ângulos internos é 180‘

Acompanhe o exemplo: o triângulo PQS da figura ao lado é isósceles, com PQ h QS, e o triângulo QRS é equilátero.

Vamos determinar a medida x do ângulo SPQ

Vamos lembrar que:

• em um triângulo isósceles, os ângulos da base são congruentes;

• em um triângulo equilátero, todos os ângulos têm a mesma medida, ou seja, 60 ‘

Então, na figura, o ângulo PSQ também mede x e os ângulos do triângulo QRS medem 60‘ cada. Assim:

Sendo y a medida do ângulo PSQ, este o suplemento de RQS, temos:

y = 180‘ - 60‘6 y = 120‘

Como a soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180° e observando o triângulo PQS, podemos escrever:

x + y + x = 180‘6 2x + 120‘ = 180‘

2x = 180‘ - 120‘6 2x = 60‘

x = 30‘

Peça que recortem as regiões coloridas que representam, respectivamente, os ângulos a, b e c e façam, a seguir, uma colagem das regiões angulares sobre uma reta. O estudante poderá observar que é formado um ângulo raso, ou seja, que a soma dos ângulos é 180‘

165 165
DAE
B
a b
A
C
c
x x y 60º 60º60º S Q R P
r y x a bc r // s s A B C x S Q R P
a b c
Ilustrações: Tarcísio Garbellini

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA24

Por meio das atividades é solicitado que sejam determinadas as medidas dos ângulos desconhecidos de um triângulo. Explique que, para determinar essas medidas, deve-se considerar o fato de que a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180‘

Resolução da atividade 1

a) x = 180‘ - 110‘ - 25‘ = 45‘

b) x = 180‘ - 90‘ - 41‘ = 49‘

c) x = 180‘ - 70‘ - 70‘ = 40‘

d) x = 180‘ - 60‘ - 60‘ = 60‘

Resolução da atividade 2

x + (x -10‘) + 80‘ = 180‘

2x = 180‘ - 80‘+ 10‘

2x = 110‘6 x = 55‘

C = 55‘; A = 55‘ - 10‘ = 45‘

Resolução da atividade 3

x + 60‘+ 40‘ = 180‘6 x = 80‘

y + 80‘+ 75‘ = 180‘6 y = 25‘

Resolução da atividade 4

y + 100‘+ 50‘ = 180‘

y = 30‘

z + y = 180‘

z + 30‘ = 180‘

z = 150‘

Atividades

1 Calcule o valor de x e classifique cada triângulo quanto aos ângulos.

3 Calcule as medidas dos ângulos indicados por x e y na figura abaixo. x = 80‘; y = 25

2 Determine as medidas dos ângulos internos A e C do triângulo ABC representado a seguir.

4 No triângulo ABC da figura, encontre os valores de y e de z y = 30‘; z = 150‘

5 Na figura, o triângulo ABC é equilátero. Determine a medida x indicada. x = 99‘

6 (IFMA) Na figura seguinte, a medida do ângulo  x é: Alternativa a

Resolução da atividade 5

a + 16‘ = 60‘6 a = 44‘

x + 44‘+ 37‘ = 180‘6 x = 99‘

Resolução da atividade 6

x + x + 50‘+ 180‘-144‘ = 180‘6 x = 47‘

Alternativa a

166 166
a) b) c) d)
45‘; obtusângulo 41° x 40‘; acutângulo 45‘ e 55‘, respectivamente
75° 60° 40° x D B C E A y
A B C y z 100° 50°
A C B D E O x 16° 37°
a) 47‘ b)
‘ c) 36‘ d) 40‘ e) 56‘
38
Faça no caderno Ilustrações: DAE Ilustrações: DAE 60° 60° x 60‘; acutângulo 70° x 70° 49‘; retângulo 25° 110° x x + 50° 144° x C B x A 80° ( x - 10°)
BC D A E O a x 16º 37º
Reinaldo Vignati

Ângulo externo de um triângulo e sua propriedade

Prolongando os lados do triângulo ABC formam-se ângulos externos, adjacentes aos ângulos internos (a, b e c), indicados por d, e e f Veja que os ângulos internos e externos, em cada vértice do triângulo, são suplementares.

d

A

a b c

B C

f e

Portanto, podemos concluir que:

a + d = 180‘; b + e = 180‘ e c + f = 180‘

Como a + b + c = 180‘, podemos comparar essa igualdade com c + f = 180‘ , por exemplo, e obter:

a + d + c = 180°

c + f = 180° 6 c + f = a + b + c 6 f = a + b

Da mesma forma, podemos comparar a + b + c = 180° com b + e = 180‘ e concluir que e = a + c. Utilizando o mesmo raciocínio para a + d = 180‘ , obtemos que d = b + c.

Atividades

A medida de um ângulo externo de qualquer triângulo é igual à soma das medidas dos dois ângulos internos não adjacentes a ele.

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade EF07MA24

Demonstre que a soma dos ângulos externos de um triângulo é igual a 360‘ mostrando aos estudantes a figura a seguir. A

B b c a C

180º - b 180º - a 180º - c

Sendo 180 ‘ - a , 180 ‘ - b e 180‘ - c as medidas dos ângulos internos do triângulo, temos que:

(180 ‘- a) + (180 ‘ - b) + + (180‘ - c) = 180‘ -a - b - c + 540‘ = 180‘ -a - b - c = 180‘ - 540‘ -a - b - c =- 360‘ a + b + c = 360‘

Resolução de Pense e responda

180‘ - 80‘ - 30‘ = 70‘

x = 180‘ - 70‘ = 110‘

Resolução da atividade 1

a) Medida desconhecida do ângulo interno do triângulo:

180‘ - 25‘ - 30‘ = 125‘

x = 180‘ - 125‘ = 55‘

b) Medida desconhecida do ângulo interno do triângulo:

180‘ - 90‘ - 40‘ = 50‘

x = 180‘ - 50‘ = 130‘

Amplie a atividade pedindo que também classifiquem os triângulos a partir de seus lados, fazendo com que haja uma relação entre essas medidas.

167 167
Qual é o valor de x neste triângulo? x 80° 30° 110‘ Ilustrações: DAE 1 Qual é o valor de x em cada caso? a) 25° 30° x b) x 40° 55‘ 130‘
Reinaldo Vignati

Orientações

As atividades e o conteúdo dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA24

Resolução da atividade 2

a) x + 50‘+ 180‘ - (3x + 40‘) =

= 180‘

-2x + 190‘ = 180‘

-2x = 180‘ - 190‘

-2x =-10‘6 x = 5‘

b) 30‘+ 180‘ - x +

+ 180‘ - 135‘ = 180‘ -x = 180‘ - 255‘

x =-75‘6 x = 75‘

Resolução da atividade 3

Os ânulos B e C são congruentes e medem:

180‘ - 125‘ = 55‘

Logo: 55‘+ 55‘+ x = 180‘

x = 180‘ - 110‘ = 70‘

Respostas: 55‘, 55‘ e 70‘

Explique à turma ou retome os procedimentos para construir um triângulo com base no passo a passo apresentado na página.

Por exemplo, peça aos estudantes que construam um triângulo ABC com lados AB = 4 cm, BC = 6 cm e AC = 5 cm.

A seguir, sugira outras medidas para os lados AB, BC e AC e peça que tentem fazer um triângulo, induzindo-os a concluir que só será possível construir um triângulo ABC se:

2 Determine o valor de x em cada triângulo a seguir.

3 O triângulo ABC mostrado abaixo é acutângulo e isósceles.

Ilustrações:

Sabendo que um ângulo externo de sua base mede 125‘, qual é a medida dos ângulos internos desse triângulo? 55‘, 55‘ e 70‘

Condição de existência de um triângulo

Será que é possível construir triângulos com lados de medidas quaisquer? Acompanhe as situações a seguir.

Primeiro, usando régua e compasso, vamos construir um triângulo ABC cujos lados medem 7 cm, 6 cm e 5 cm.

1. Com a régua, desenhamos um dos lados, por exemplo, AB, com 7 cm.

2. Usando o compasso com a ponta-seca em A (ou em B) e com uma abertura de 6 cm traçamos um arco. Em seguida, com centro em B (ou em A) e com abertura de 5 cm traçamos o outro arco. Esses arcos se intersectam no ponto C.

3. Depois, com a régua, traçamos AC e BC para obter o triângulo ABC

6 cm

5 cm

7 cm

Nesse caso, foi possível construir o triângulo ABC porque:

6 + 5 > 7 6 + 7 > 5 7 + 5 > 6

Agora, vamos verificar se é possível construir um triângulo cujos lados medem 6 cm, 2 cm e 3 cm.

1. Inicialmente, vamos desenhar um lado, por exemplo, AB medindo 6 cm.

2. Usando o compasso com a ponta-seca em A (ou em B) e com abertura igual a 2 cm traçamos um arco. Em seguida, com a ponta-seca em B (ou em A) e com abertura de 3 cm traçamos o outro arco. Observe que os arcos não se intersectam, ou seja, não conseguimos determinar um ponto de intersecção para formar o triângulo.

3 cm 2 cm AB

6 cm

Isso acontece porque: 2 + 3 < 6.

Logo, não existe triângulo cujos lados medem 6 cm, 2 cm e 3 cm.

168 168
a) B C A x 3 + 40° x 50° b) C A B x 135° 30° 5‘ 75‘
A BC
C C
B BA A
DAE
-
Reinaldo Vignati A AB < AC + BC AC < AB + BC BC < AB + BC BC

Curiosidade

Se os ângulos de um triângulo não são congruentes, então seus lados não são congruentes e o maior dos ângulos está oposto ao maior lado.

Atividades

Verifique se é possível construir um triângulo cujos lados medem 6 cm, 3 cm e 3 cm.

Não, pois 3 + 3 = 6.

Construções esperadas no Manual do Professor.

1 Usando régua e compasso, construa os triângulos cujas medidas dos lados são:

a) 9 cm, 5 cm e 7 cm;

b) 3 cm, 5 cm e 7 cm;

c) 8 cm, 15 cm e 17 cm.

2 Verifique se existe um triângulo cujos lados medem 7 cm, 11 cm e 20 cm. Se for possível, use régua e compasso para desenhá-lo. Não.

3 O maior lado de um triângulo mede 9 cm e um dos outros lados mede 5 cm. Quais são as possíveis medidas inteiras que o terceiro lado desse triângulo pode ter? 5 cm, 6 cm, 7 cm ou 8 cm

4 Além da régua e do compasso, podemos usar outros instrumentos, como o esquadro e o transferidor, para traçar figuras geométricas.

Construa o triângulo ABC, retângulo em A, cujos catetos medem 3 cm e 4 cm.

Resposta no Manual do Professor.

5 As medidas dos lados de um triângulo escaleno são expressas, em centímetros, por números inteiros ímpares. Se o menor lado mede 5 cm e um dos outros lados mede 7 cm, quais são as possíveis medidas para o terceiro lado? 9 cm ou 11 cm

6 Utilize o fluxograma a seguir para construir um triângulo ABC de lados 6 cm, 4 cm e 5 cm.

Construção pessoal.

Resolução da atividade 2

Tal triângulo não existe, pois 7 + 11 < 20.

Resolução da atividade 3

O terceiro lado desse triângulo pode ter no mínimo 5 cm, pois 5 + 5 > 9. E no máximo 8 cm, pois já temos a medida do maior lado, que é 9 cm.

Resolução da atividade 4

Há apenas uma solução: um triângulo cujos lados medem 3 cm, 4 cm e 5 cm (o chamado triângulo pitagórico).

Resolução da atividade 5 5 + 7 = 12 4 12 cm. Se a medida é ímpar e maior que 5 cm, pode ser 9 cm ou 11 cm.

Resolução da atividade 6 4 cm

Início Fim

Traçar o maior lado (6 cm) e chamar de AB Obter o triângulo ABC

Traçar um arco de abertura 4 cm e centro em A Ligar o ponto C aos pontos A e B

Traçar um arco de abertura 5 cm e centro em B

Chamar de C o ponto em que os dois arcos se intersectam

7 Agora, descreva por escrito e por meio de um fluxograma um algoritmo para construir um triângulo de lados 10 cm, 6 cm e 8 cm e o represente por meio de um fluxograma. Resposta pessoal.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA24 e EF07MA26

No Pense e responda: 3 + 3 = 6. Impossível. Resolução da atividade 1 a)

5 cm

AB

6 cm

Resolução da atividade 7

Fluxograma da atividade 7

Início

Traçar o arco de abertura 8 cm com centro em B

Chamar de C o ponto em que os dois arcos se intersectam

Traçar o lado AB de 10 cm

Traçar o arco de abertura 6 cm com centro em A

Ligar o ponto C aos pontos A e B

169 169
C B A 105° 45° 30° AB > BC > AC DAE
DAE
c)
C
Fim
Obter o !ABC
Reinaldo Vignati DAE Reinaldo Vignati Reinaldo Vignati Reinaldo Vignati b) C A B 17 cm 15 cm 8 cm C A B 7 cm 5 cm 3 cm C A B 9 cm 7 cm 5 cm

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA27

É importante que os estudantes desenvolvam a habilidade de construir triângulos equiláteros usando régua e compasso. Proponha uma atividade lúdica em que eles, em grupos, construam triângulos equiláteros coloridos (de tamanhos diversos) e, com eles, montem figuras ilustrativas, como mosaicos, para serem exibidas em painéis.

Peça que meçam, com o transferidor, os ângulos dos triângulos equiláteros construídos e observem que esses ângulos sempre medem 60‘

Acompanhe com os estudantes a construção de um quadrado com o uso de régua e compasso. Peça a eles que acompanhem o passo a passo e desenhem o quadrado no caderno.

Construção de um triângulo equilátero

Veja os passos para construir um triângulo equilátero ABC

1. Trace com a régua o segmento BC de medida conhecida.

Ilustrações:

2. Abra o compasso com a medida de BC e, com a ponta-seca em B, desenhe um arco de circunferência.

3. Com a mesma abertura do compasso e com a ponta-seca em C, desenhe outro arco de circunferência até intersectar o primeiro.

4. No cruzamento dos arcos marque o ponto A, terceiro vértice do triângulo.

5. Una por segmentos os vértices e obtenha o triângulo equilátero ABC

Construção de um quadrado

Acompanhe o passo a passo para construir um quadrado ABCD conhecendo a medida do lado e usando régua, esquadro e compasso.

1. Traçamos uma reta r e nela marcamos a medida do lado que vamos chamar de AB

AB r

2. Usando régua e o esquadro, pelo ponto A, traçamos a perpendicular à reta r

A B r

3. Usando o compasso com a ponta-seca em A e abertura igual à medida do lado do quadrado, traçamos um arco que intersecte a reta perpendicular no ponto D, determinando, assim, o lado AD do quadrado.

4. Ainda com abertura igual à medida do lado do quadrado e com a ponta-seca em D e B, traçamos dois arcos que se intersectam em C

170 170
D
A B r
DAE A C B

Ilustrações:

Atividades

1 Construa, usando régua, esquadro e compasso: Construções pessoais.

a) um triângulo equilátero MNP de lado 5 cm;

b) um quadrado PQRS de lado 7 cm.

2 Amplie o triângulo feito na atividade anterior multiplicando a medida de seus lados por 2.

Construção pessoal.

3 Siga os passos do fluxograma abaixo para construir um triângulo equilátero ABC de lado 8 cm.

Início

Traçar o segmento AB de 8 cm

Traçar arcos de abertura 8 cm e centros em A e B

Chamar de C o ponto em que os dois arcos se intersectam

Ligar o ponto C aos pontos A e B

Obter o triângulo equilátero ABC

Fim

Agora, descreva por escrito e por meio de um fluxograma um algoritmo para construir um quadrado de lado 10 cm e o represente por meio de um fluxograma: Respostas pessoais.

a) usando régua e esquadro; b) usando régua e compasso.

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade EF07MA27

Resolução da atividade 1

a) b)

Ilustrações: Reinaldo Vignati

Resolução da atividade 2

Proceder de forma análoga à atividade 1, traçando um triângulo equilátero de lado 10 cm e um quadrado de lado 1 cm.

Resolução da atividade 3

1. Traçar uma reta r e nela marcar os pontos A e B com 10 cm de distância entre eles.

2. Traçar pelo ponto A um segmento de 10 cm, perpendicular à reta r, usando régua e esquadro, e marcar o ponto D na extremidade.

3. Traçar pelo ponto B um segmento de 10 cm, perpendicular à reta r, usando régua e esquadro, e marcar o ponto C na extremidade.

4. Ligar os pontos C e D para obter o quadrado ABCD a)

Início

Traçar uma reta r e nela marcar os pontos A e B com 10 cm de distância entre eles

Traçar pelo ponto A um segmento de 10 cm, perpendicular à reta r, usando régua e esquadro, e marcar o ponto D na extremidade

Traçar pelo ponto B um segmento de 10 cm, perpendicular à reta r, usando régua e esquadro, e marcar o ponto C na extremidade

Ligar os pontos C e D para obter o quadrado ABCD

b)

1. Traçar uma reta r e nela marcar os pontos A e B com 10 cm de distância entre eles.

2. Traçar uma perpendicular à reta r, passando por A

3. Com a ponta-seca do compasso em A e abertura de 10 cm, traçar um arco que intersecte a reta perpendicular e marcar o ponto D

4. Com a ponta-seca em B e D, traçar dois arcos que se intersectam em C

5. Ligar os pontos D e C e C e B para obter o quadrado ABCD

Início

Traçar uma reta r e nela marcar os pontos A e B com 10 cm de distância entre eles

Traçar uma perpendicular à reta r, passando por A

Com a ponta-seca do compasso em A e abertura de 10 cm, traçar um arco que intersecte a reta perpendicular e marcar o ponto D

Com a ponta-seca em B e D traçar dois arcos que se intersectem em C

Ligar os pontos D e C e C e B para obter o quadrado ABCD

171 171
C D
C D
5. Unindo os pontos D e C e B e C, determinamos os outros dois lados do quadrado.
AB
A B r
DAE
Fim
DAE
DAE Fim P M N 5 cm 5 cm 5 cm SR Q P 7 cm 7 cm

Orientações

O texto em Matemática Interligada trata de uma experiência para que os estudantes percebam que os triângulos têm uma característica importante e original em relação aos demais polígonos: a rigidez. Observe com eles a aplicação da rigidez de um triângulo em situações cotidianas, como na fabricação de objetos utilizados no dia a dia e na construção civil (portões, estrutura de telhados etc.). A seção favorece o desenvolvimento da habilidade EF07MA25

No item a, providencie antecipadamente os palitos de sorvete e os percevejos tipo bailarina, para que os estudantes realizem as construções propostas. Se julgar conveniente, reúna-os em pequenos grupos. Ressalte a alteração que acontece na estabilidade do quadrilátero ao se colocar nele uma diagonal, criando duas estruturas triangulares.

A pesquisa sobre obras de arte e construções pode ser solicitada com antecedência para os estudantes poderem apresentá-la na aula. Peça que fotografem as construções que encontrarem com estruturas triangulares.

Atividades complementares

Uma ótima maneira de mostrar a importância e crucialidade da rigidez do triângulo é trabalhar aplicações. Para realizar esta atividade, peça com antecedência aos estudantes que tragam palitos de sorvete com o objetivo de construírem uma ponte com bases de sustentação triangulares, sem uso de cola ou qualquer outro material, apenas apoiando os palitos uns nos outros. A atividade pode ser feita em trio, o que promoverá a colaboração entre os integrantes, favorecendo a competência específica 8

A rigidez geométrica dos triângulos

Observe a estrutura de um polígono de quatro lados.

Exercendo uma força sobre seus vértices ou lados, a forma do polígono e a amplitude dos ângulos internos mudam. Por isso, dizemos que o quadrilátero não é rígido. Agora, observe a estrutura do triângulo. Ela não é deformável, ou seja, o triângulo é rígido.

Uma estrutura deformável pode ser transformada em uma estrutura rígida criando triângulos em seu interior. Veja o quadrilátero a seguir, formado por dois triângulos.

Por ter estabilidade, o formato triangular é usado nas construções que suportam muito peso. Por exemplo: pontes, telhados, torres de linha de energia, portões etc. Ele também aparece como elemento decorativo nas obras de arte.

a) Construa um quadrilátero e um triângulo usando palitos de sorvete e prendendo suas extremidades com percevejos. Tente movimentar os lados dessas estruturas formadas. Construção pessoal.

• O que você conclui? O estudante deve concluir que o quadrilátero é deformável e o triângulo não.

• Experimente colocar um palito maior na diagonal do quadrilátero. O que ocorre com a rigidez? Com o palito na diagonal, o quadrilátero fica rígido.

b) Pesquise em que construções ou obras de arte o formato triangular é utilizado no estado em que você reside. Resposta pessoal.

172 172
A B CD A B CD
Lubsan/Shutterstock.com Lumppini/Shutterstock.com Richsouthwales/Shutterstock.com
Ilustrações: André Martins Estrutura do telhado de um galpão. Torres de transmissão de energia elétrica. Porteira de propriedade rural. Imagens fora de proporção.

Cada um no seu quadrado... ou triângulo

Chegou o momento de se divertir! Antes de tudo, organizem-se em duplas. Vocês vão precisar de:

• 2 lápis de cores diferentes;

• 4 folhas de malha pontilhada, sendo 2 de cada tipo abaixo.

Como jogar

1. Decidam qual jogador da dupla irá começar por meio de par ou ímpar.

2. O jogador que começar deverá fazer um traço ligando dois pontos vizinhos da malha (pode ser tanto na vertical como na horizontal). Depois, deverá passar a vez ao outro jogador.

3. O outro jogador fará o mesmo que o primeiro jogador.

4. O objetivo é construir quadrados (com apenas 4 pontos) na malha com os pontos alinhados, e triângulos (com apenas 3 pontos) na malha em que os pontos estão intercalados.

5. Quando o jogador traçar a última linha que completa o quadrado ou o triângulo, ele deverá escrever a letra inicial de seu nome ou fazer algum símbolo, desde que seja diferente do usado pelo adversário. Vejam os exemplos:

O objetivo desse jogo é obter, em uma malha, quadrados ou triângulos cujos vértices sejam os pontos da malha. Esse tipo de jogo aguça o raciocínio lógico e o espírito de investigação, favorecendo a competência específica 2 Estudiosos afirmam que jogos inseridos no contexto escolar propiciam o desenvolvimento de habilidades e auxiliam no processo de aprendizagem de conceitos matemáticos, pois estimulam a construção do conhecimento com base na imaginação e na abstração de ideias. Assim, os jogos, como metodologia de ensino, podem representar uma contribuição valiosa na resolução de problemas, atribuindo aspecto lúdico a assuntos relacionados ao ensino de Matemática que os estudantes consideram difíceis. Nesse cenário, cabe a você, professor, orientar os estudantes para que potencializem o jogo como recurso didático para alcançar os objetivos educacionais propostos por ele. Observe o comportamento dos estudantes, incentivando-os a conduzir a atividade com cordialidade e sem competitividade excessiva. Enfatize o caráter lúdico e de aprendizado que o jogo proporciona.

6. Vencerá o jogador que fizer mais quadrados ou mais triângulos.

• Que estratégia é possível usar para impedir que o adversário faça quadrados?

Uma estratégia é não traçar a linha que une dois pontos na mesma direção e sentido das outras linhas já traçadas.

• Para finalizar o jogo, organizem-se em grupos de quatro integrantes e joguem novamente.

173 173 É hora do jogo
M A A M
Pontos intercalados. DAE
Ilustrações: Pontos alinhados. Pontos alinhados Pontos intercalados Pontos alinhados Atividade em dupla
Pontos intercalados
Orientações

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA27

Aproveite para observar que, ao dividirmos um polígono em triângulos, sempre será possível obter dois triângulos a menos que o número de lados do polígono. Então, você poderá generalizar que, se um polígono tem n lados, a soma de seus n ângulos internos será dada por: Si = (n - 2) . 180‘

Peça aos estudantes, por exemplo, que calculem a soma dos ângulos internos de um decágono (10 lados) ou de um icoságono (20 lados).

Reproduza o exemplo na lousa. Peça aos estudantes que expliquem como solucionaram o problema mostrando cada passo que seguiram à turma. Isso facilitará o entendimento de todos, pois eles podem esclarecer as dúvidas por meio das explicações dos próprios colegas.

Para aprofundar

Esse artigo aborda basicamente um estudo realizado com professores de Matemática da Educação Básica em oficinas permanentes que ocorrem mensalmente. A partir desse trabalho, observa-se que a exploração dos softwares tem promovido a reflexão na construção do conhecimento Matemático dos envolvidos.

• SCHEFFER N. F.; BATTISTI, S. Estudo com professores: a exploração da soma dos ângulos internos do triângulo com software gratuito In: JORNADA NACIONAL DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 4., 2012, Passo Fundo. Anais [...]. Passo Fundo: Universidade de Passo Fundo, 2012. Disponível em: http://anaisjem.upf. br/download/DE_SCHEFFER_03.

pdf. Acesso em: 27 jul. 2022.

Soma das medidas dos ângulos internos de um polígono

A soma das medidas dos ângulos internos de um polígono está relacionada com a respectiva quantidade de lados.

Sabendo que a soma das medidas dos ângulos internos de qualquer triângulo é 180 ‘ , vamos calcular a soma das medidas dos ângulos internos de um quadrilátero.

Para isso, decompomos o quadrilátero em triângulos ligando dois vértices não consecutivos e obtemos 2 triângulos (triângulos I e II), como mostrado ao lado.

Seja med(A) = a; med(B) = b; med(C) = c e med(D) = d

A soma das medidas dos ângulos internos do triângulo I é 180‘, e a soma das medidas dos ângulos internos do triângulo II também é 180‘

Portanto, podemos concluir que a soma das medidas dos ângulos internos do quadrilátero ABCD é igual a 2   180‘ = 360‘ , ou seja, multiplicamos o número de triângulos obtidos por 180‘. Daí, vem: a + b + c + d = 360‘

A soma das medidas dos ângulos internos de todo quadrilátero é igual a 360 ‘

Para determinar a soma das medidas dos ângulos internos de um polígono, podemos decompô-lo em triângulos. Veja os exemplos:

pentágono (5 lados) (3 triângulos)

hexágono (6 lados) (4 triângulos)

heptágono (7 lados) (5 triângulos)

Note que cada triângulo obtido deve ser formado por exatamente três vértices do polígono.

A quantidade de triângulos em que cada polígono é decomposto é igual à quantidade de lados dele menos 2, porque o vértice escolhido para formar os triângulos possui dois vértices consecutivos a ele, e a partir deles, não são formados triângulos.

De modo geral:

A soma das medidas dos ângulos internos de um polígono é igual ao produto do número de lados diminuído de 2 por 180°, ou simplesmente, (n - 2) 180°.

A ideia da decomposição de um polígono em triângulos também é válida para polígonos não convexos.

Em um polígono regular, todos os ângulos internos são congruentes. Portanto, para encontrar a medida de cada ângulo interno, basta dividir a soma das medidas dos ângulos internos do polígono por seu número de lados.

174 174
III II I A B C D E
. 180‘ = 540‘
3
C B A FE D IV III II I
. 180‘ = 720‘
4
FE D C B A G I II III IV V
. 180‘ = 900‘
5
Ilustrações: DAE A B C D A B C D I II a b c d A B C D A B C D I II a b c d

Por exemplo, um pentágono regular tem 5 lados e a soma das medidas dos ângulos internos é 540‘; portanto, a medida de cada ângulo interno é igual a 540‘: 5 = 108‘

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA27

Resolução de Pense e responda

Triângulo: n = 3

Qual é a soma das medidas dos ângulos internos de cada um dos polígonos representados a seguir?

(3 - 2) 180‘ = 180‘

Retângulo: n = 4

(4 - 2) 180‘ = 360‘

Hexágono: n = 6

(6 - 2) . 180‘ = 720‘

Explique como você chegou a essas respostas.

Resposta pessoal.

Acompanhe o exemplo: uma praça retangular, representada pelo polígono ABCD, será dividida em três regiões. Nas regiões verde (triângulo ADF  ) e azul (triângulo ABE  ) serão plantadas flores, e na região representada pelo polígono AECF será um calçadão. Se os pontos E e F pertencem a BC e CD, respectivamente, determine a medida de AEB da figura.

Chamamos de x a medida, em graus, de AEB. Sabendo que os suplementos de AEB e 50‘ são respectivamente iguais a (180‘ - x) e 130‘, temos:

A soma das medidas dos ângulos internos do quadrilátero AECF é 360‘, logo: 30‘+ 130‘+ 90‘+ 180‘ - x = 360‘6 x = 70‘6 70‘

Portanto, o ângulo AEB mede 70‘

O exemplo da praça retangular apresenta três regiões, sendo duas triangulares e uma quadrangular. Apresente o problema e peça aos estudantes que, antes de ver como o problema foi resolvido no livro, proponham maneiras de resolvê-lo, para depois acompanharem a resolução apresentada.

175 175
30° 50° A B E C F D
30° 50° 130° x 180xA B E C F D
III I II 180
360‘ 720‘
Ilustrações: DAE

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA27

Mostre aos estudantes, com figuras, que o ângulo externo (a e) e o ângulo interno adjacente (ai) de um polígono são suplementares, ou seja, a e + ai = 180‘

Atividades

1 Calcule a medida de cada um dos ângulos internos do polígono representado a seguir.

med(A) = 70‘; med(B) = 80°; med(C) = 60‘; med(D) = 150‘

5 Observe os polígonos I e II.

b) I: 60‘ cada (todos congruentes); II: med(M) = 60‘; med(N) = 155‘; med(P) = 85‘; med(Q) = 60‘ M o O

Assim, se eles conhecerem o valor da medida de um ângulo interno, poderão determinar a medida do ângulo externo adjacente a ele e vice-versa.

Resolução da atividade 1

70‘+ 2x + 10‘+ x + 25‘+

+ 150‘ = 360‘

med( C ) = 35‘+ 25‘ = 60‘

med( B ) = 2 35‘+ 10‘ = 80‘

Resolução da atividade 2

O ângulo A mede: med( A ) +

+ 150‘+ 90‘+ 90‘+ 110‘ =

= 540‘6 med( A ) = 100‘

Logo, x + med( A ) = 180‘

x + 100‘ = 180‘6 x = 80‘

Resolução da atividade 3

a) Si = (8 - 2) . 180‘ = 1 080‘

ai = 1 080‘ : 8 = 135‘

a e = 180‘ - 135‘ = 45‘

b) S = (6 - 2) 180‘ = 720‘

ai = 720‘ : 6 = 120‘

a e = 180‘ - 120‘ = 60‘

2 Calcule a medida

3 Calcule a medida de cada ângulo interno e de cada ângulo externo dos seguintes polígonos regulares:

a) b)

4 Determine as medidas dos ângulos internos desconhecidos do seguinte quadrilátero:

a) Estime as medidas dos ângulos internos desses polígonos. Resposta pessoal.

b) Em cada polígono, usando um transferidor, meça os ângulos internos e identifique os que são congruentes. Compare as medidas encontradas com sua estimativa.

c) Qual é a soma das medidas dos ângulos internos dos polígonos I e II? I: 180‘; II: 360‘

6 Na figura a seguir, os pontos F, A e B são colineares, ou seja, pertencem à mesma reta.

Sabendo que CB e ED são paralelos, calcule a medida de ABC 48‘

Resolução da atividade 4

x + 5‘+ 2x + x 20‘+ x = 360‘6 x = 75‘

Daí vem:

x + 5‘ = 75‘+ 5‘ = 80‘

2x = 2 75‘ = 150‘

x - 20‘ = 75‘ - 20‘ = 55‘

Resolução da atividade 5

a) Resposta pessoal.

b) med( A ) = med( B ) = med( C ) = 60‘, todos congruentes.

med( P ) = 85‘ , med( Q ) = 60‘ , med( M ) = 60‘ e med( N ) = 155‘ , M = Q

c) I: 180‘ e II: 2 180‘ = 360‘

Resolução da atividade 6

x + 75‘+ 57‘ = 180‘6 x = 48‘

Daí vem: x = y = 48‘

176 176
D C B A 70° 150° 2 x + 10° x + 25°
x de FAE 80‘ D C B A E F x 110° 150°
135° e 45° 120° e 60° 75‘, 80‘, 150‘ e 55‘ Ilustrações: DAE
A C I B N M Q P II
28° 57° 105° A F D C E B
Faça no caderno a) b) a) b) 2x + 5° x - 20° x x Ilustrações: DAE
Reinaldo Vignati A F G B C E D x y 105˚
57˚
Reinaldo Vignati
75˚

7 Que medida de ângulo o robô deve girar para que sua trajetória forme:

a) um quadrilátero? 118

8 A soma das medidas dos ângulos internos de um polígono é igual a 720‘. Qual é esse polígono?

O hexágono.

9 Em um triângulo ABC, o A é reto, e a medida do B é o triplo da medida do C. Quais são as medidas dos ângulos internos desse triângulo?

90‘, 22‘30’ e 67‘30’

10 O contorno da moldura do quadro mostrado a seguir determina um eneágono regular. Quanto mede cada ângulo interno do eneágono? 140‘

O tópico “Preenchimento de uma superfície plana” trata da formação de mosaicos com polígonos regulares, sem superposição.

b) um pentágono? 65

Preenchimento de uma superfície plana

Mosaico ou ladrilhamento é um padrão de figuras planas que preenche inteiramente o plano sem superposições das figuras nem espaço vazio entre elas.

Os mosaicos são utilizados em pisos decorativos, papel de parede, estamparia de tecidos etc.

A figura a seguir representa um mosaico construído só com hexágonos regulares.

Apresente e amplie o estudo dos mosaicos com informações sobre outras áreas do conhecimento, como a Arquitetura, que utiliza o ladrilhamento em projetos para a cobertura de superfícies, e a Arte, em que esse conceito também é aplicado por diversos artistas plásticos. Comente que, para preencher um espaço com polígonos regulares, o estudante deverá considerar tanto as medidas dos lados dos polígonos quanto a medida de seus ângulos internos, como ilustra a figura a seguir.

Note que:

• os hexágonos se encaixam perfeitamente e cobrem todo o plano;

• em torno de cada vértice comum a três hexágonos, há a formação de um ângulo de 360‘

Mas isso não acontece com pentágonos. Veja:

Orientações

As atividades e o conteúdo dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA27

Resolução da atividade 7

a) 360‘ - 52‘ - 120‘ - 126‘ = 62‘

O ângulo de giro é: 180‘ - 62‘ = 118‘

b) 540‘ - 128‘ - 91‘ - 139‘ - 67‘ = 115°

O ângulo de giro é: 180‘ - 115‘ = 65‘

Por que a medida do ângulo interno dos polígonos regulares que formam um mosaico deve ser um divisor de 360º ?

Porque, quando justapostas, não sobra espaço, uma vez que o ângulo de junção é de 360º. Exemplos no Manual do Professor.

Resolução da atividade 8

Devemos ter:

(n - 2) . 180‘ = 720‘6 n = 6

O polígono é um hexágono.

Resolução da atividade 9

Considerando a medida do ângulo C de x, temos:

90‘+ 3x + x = 180‘6 x = 22,5‘ ou 22‘30’

Daí vem: 3x = 3 22,5‘ = 67,5‘ ou 67‘30’.

Resolução da atividade 10

O eneágono tem 9 lados. Logo:

O mosaico acima é formado por quadrados, triângulos equiláteros e hexágonos regulares, e todos os polígonos têm lados com a mesma medida. Vale observar que, na figura, um ângulo interno do hexágono mede 120‘ e é adjacente a um ângulo de um quadrado que mede 90‘, o qual é adjacente a um ângulo do triângulo equilátero que mede 60‘, que, por sua vez, é adjacente a um ângulo de outro quadrado que mede 90‘ . Assim, sem sobreposição, eles formarão um ângulo de 360‘ (120‘+ 90‘+ + 60‘+ 90‘) e preencherão o plano.

177 177
A BC D ? 126° 120° 52°
‘ E D BA C 128° 91° 139° 67° ? Ilustrações: Marcel Borges
Rafael Xavier/Shutterstock.com
Ilustrações: DAE 120° 120° 120°
Marcel Borges
Ilha Grande (RJ), 2017.
108° 108° 108° 36°
DAE
Mosaico decorativo.
S = (9 - 2 ) 180‘ = 1 260‘; a = 1 260‘: 9 = 140‘
Reinaldo Vignati

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA27

Para ilustrar o trabalho sobre mosaicos, peça aos estudantes que, em grupos, façam com régua e compasso, ou com régua e esquadro, em papel colorido, triângulos equiláteros, quadrados e hexágonos regulares com lados de mesma medida para depois recortá-los. A construção do triângulo equilátero e do quadrado já foi apresentada. A seguir, mostramos uma forma prática de construir um hexágono regular.

Com a ponta-seca do compasso em O, fazemos uma circunferência com raio r. A seguir, traçamos uma reta horizontal passando por O. A interseção da reta com a circunferência vai determinar os pontos A e D, como mostra a figura. Com a ponta-seca do compasso em A e raio AO, fazemos uma circunferência, obtendo os pontos B e F, na interseção das duas circunferências. Com a ponta-seca do compasso em D e raio DO, traçamos uma circunferência, obtendo os pontos C e E na interseção das duas circunferências. Traçando os segmentos AB, BC, CD, DE, EF e FA, obteremos o hexágono regular ABCDEF

CB

Instrua os estudantes a medir o lado do hexágono para construir os triângulos equiláteros e os quadrados com essa mesma medida.

As cores dos triângulos, dos quadrados e dos hexágonos devem ser diferentes e, uma vez recortados, poderão ser utilizados na elaboração de mosaicos, formando painéis criativos que poderão ser expostos na sala.

Para responder às questões de Pense e responda, os estudantes devem se lembrar de que sempre será necessário completar 360‘ na junção das figuras para que não fiquem espaços vazios.

Comente que as medidas dos ângulos das figuras que podem formar mosaicos não precisam necessariamente ser divisores de 360‘. É possível utilizar combinações de figuras com diferentes medidas de ângulo, desde que as medidas de seus ângulos internos somem 360‘

Usando apenas um tipo de polígono regular, podemos obter os seguintes mosaicos:

• com triângulos equiláteros;

• com quadrados;

• com hexágonos regulares.

Um mosaico também pode ser formado por dois ou mais tipos de polígonos regulares convexos com lados congruentes de tal maneira que, em cada vértice, concorra o mesmo número de polígonos e seus ângulos internos formem 360‘

Os lados devem ser congruentes para que em cada vértice concorra o mesmo número de polígonos, preenchendo o plano com a formação de 360‘

Que polígonos formam cada um destes mosaicos? Neles, os lados dos polígonos devem ser congruentes. Por quê?

Triângulos equiláteros e quadrados.

III

Triângulos equiláteros, quadrados e hexágonos regulares.

Explique como chegou a essa conclusão. Resposta pessoal.

178 178
Na natureza, o favo de mel das abelhas preenche totalmente o plano. Diyana Dimitrova/Shutterstock.com
I
II
Ilustrações: André Martins Ilustrações: DAE
Triângulos equiláteros e hexágonos regulares.
A D
0
EF
Reinaldo Vignati

Atividades

1 Você já viu que um mosaico pode ser formado por polígonos de vários tipos. Observe as figuras e responda ao que se pede.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade

EF07MA27

O item c da atividade 1 pode ser respondido apenas com a observação. Se o espaço está totalmente preenchido, significa que a soma dos ângulos é 360‘. No entanto, é interessante os estudantes fazerem os cálculos.

Apresente as produções feitas na atividade 2. Isso aumenta o repertório da turma e melhora a autoestima dos estudantes.

Resolução da atividade 3

Cada ângulo interno mede: pentágono:

540‘: 5 = 108‘; hexágono:

720‘: 6 = 120‘

Logo: x + 108‘+ 120‘ = 360‘ x = 132‘

a) Qual é o nome dos polígonos que formam o mosaico:

• I? Triângulos equiláteros, losangos e trapézios. • II? Quadrados, pentágonos e octógonos regulares.

b) Os polígonos que formam esses mosaicos são todos regulares?

Não são regulares os trapézios e os pentágonos.

c) Qual é a soma das medidas dos ângulos com vértices nos pontos A e B? Explique como você chegou à resposta.

A: 3 60‘+ 120‘+ 60‘ = 360‘; B: 6 60‘ = 360‘. Resposta pessoal.

2 Pesquise na natureza, em obras de arte, pisos, azulejos, jornais, revistas ou na internet imagens que formem mosaicos. Fotografe e imprima ou recorte as imagens e cole-as em uma cartolina, indicando nelas as figuras com formato parecido com polígonos. Construção pessoal.

3 A figura abaixo mostra um hexágono e um pentágono regulares cujos lados têm a mesma medida. Calcule a medida do ângulo x. 132°

179 179
Ilustrações: André Martins
Faça no caderno
A B I II x

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade

EF07MA27

Proponha que as atividades a seguir sejam realizadas em duplas.

Se julgar conveniente, algumas perguntas elaboradas na atividade 4 podem ser discutidas e resolvidas coletivamente.

Na atividade 5, incentive os estudantes a produzir figuras criativas e coloridas. Essa atividade pode ser feita em casa ou em sala de aula. Você pode organizá-los em duplas ou trios para que compartilhem materiais como lápis de cor, enriquecendo as produções.

Sugerimos que a atividade de Lógico, é lógica! seja feita em duplas ou trios para que os estudantes possam expor o que pensam, checar suas hipóteses e defender suas ideias com argumentos convincentes. A atividade favorece o desenvolvimento da competência específica 2

4 Analise os mosaicos abaixo.

Com base nesses mosaicos, elabore perguntas e troque-as com um colega. Depois, destroque-as para conferir as respostas. Resposta pessoal.

5 Usando uma malha quadriculada ou triangular, crie mosaicos combinando:

Criações pessoais.

a) retângulos (quadrados e não quadrados);

b) quadrados e octógonos;

c) losangos;

d) trapézios;

e) paralelogramos;

f) quadrados e hexágonos;

g) triângulos equiláteros, quadrados e hexágonos;

h) triângulos, paralelogramos e trapézios.

Depois de finalizar, mostre as produções aos colegas.

Lógico, é lógica!

Nas cadeiras em volta de uma mesa quadrada, estão sentados quatro rapazes que nasceram em estados diferentes. Jairton, o mais velho entre eles, é mineiro. Há também um paulista, um carioca e um baiano. Milton está sentado à direita de Jairton, e Tiago, à direita do paulista. Caio, que não é carioca, encontra-se à frente de Milton. Descubra a naturalidade de cada um desses rapazes.

Jairton é mineiro, Milton é paulista, Caio é baiano e Tiago é carioca.

Resolução do Lógico, é lógica!

Pelas dicas, temos a seguinte configuração:

Como há um paulista, um carioca e um baiano, e Caio não é carioca, então Caio só pode ser baiano, e Tiago, carioca.

Logo, percebemos que se Tiago está à direita do paulista, então Milton é paulista.

180 180
Ilustrações: André Martins
logico, logica!
Para Criar
Mesa Jairton Tiago Caio Milton
Mesa Jairton (mineiro)
Tiago (carioca) Caio (baiano) Milton (paulista)
DAE DAE

Tecnologias: linguagem Logo

Uma das metodologias utilizadas para o desenvolvimento geométrico é a exploração de tecnologias que proporcionem a interatividade, a socialização e a reflexão crítica.

Vamos explorar o ambiente virtual do Programa Computacional SuperLogo, que proporciona a construção do conhecimento. Nele, o usuário tem a possibilidade de errar ou acertar, e o programa dá a resposta de imediato. Com base no erro, é possível investigar o que aconteceu com a figura; assim, tem-se a oportunidade de fazer e refazer, o que auxilia no desenvolvimento do raciocínio e da lógica.

Esse programa trabalha com a linguagem de programação chamada Logo, desenvolvida para substituir o Basic - linguagem de programação com fins didáticos.

A linguagem Logo possibilita a criação de procedimentos, conjunto de instruções, o que propicia ao usuário ser protagonista do seu aprendizado. Mesmo aqueles que têm alguma dificuldade com as ferramentas tecnológicas não devem se preocupar, pois o SuperLogo é fácil de usar.

Assim que o programa é aberto, aparecem duas janelas: a gráfica e a de comandos.

Função Comando

Para a frente pf

Para trás pt

Para a direita pd

Para a esquerda pe

Além desses comandos existem outros, como apagar, desabilitar a tartaruga, efetuar operações, voltar a tartaruga para o centro da tela etc.

Vamos ver um exemplo de procedimentos para a criação de um quadrado com 2 cm de lado. No SuperLogo, 50 passos da tartaruga equivalem a 1 cm.

Orientações

O uso de recursos tecnológicos digitais no ensino da Geometria possibilita um envolvimento diferenciado com o saber, pois estes trazem novas alternativas de construção do conhecimento e desenvolvimento do pensamento. Diante das possibilidades que esses recursos oferecem, a escola enfrenta um grande desafio e percebe a necessidade de repensar seus modelos de ensino e aprendizagem e suas práticas pedagógicas. A utilização do Programa Computacional SuperLogo possibilita explorar uma Geometria dinâmica e criativa.

A linguagem Logo, apresentada em MatemaTIC, causa impacto no ensino da Geometria, influenciando bastante o desenvolvimento da localização espacial. Ela possibilita ao estudante perceber-se em determinado espaço e projetar-se em outro, pois tanto ele como o professor necessitarão trabalhar na janela gráfica do software, na tela do monitor, e fazer representações mentais ou registrá-las por meio de desenhos em folhas de papel para organizar o pensamento e comandar a tartaruga (cursor).

Na barra de comandos, digite o seguinte código: pf 100 pd 90 pf 100 pd 90 pf 100 pd 90 pf 100.

Ao teclar “Enter”, o programa retornará um quadrado com as características descritas anteriormente.

SuperLogo

Resposta pessoal.

• Você saberia explicar qual é a lógica do código?

janela gráfica

Esse tipo de atividade favorece o desenvolvimento da competência geral 5 e da competência específica 5, por trabalhar o uso de ferramentas digitais.

A resposta à primeira questão é pessoal. Apresentamos como sugestão de resposta:

janela de comandos

• Seguindo o mesmo raciocínio, crie um código para desenhar um triângulo equilátero com 3 cm de lado. Possibilidades de resposta: pf 150 pd 120 pf 150 pd 120 pf 150 ou pt 150 pe 120 pd 150 pe 120 pe 150.

A tartaruga dá 100 pf, gira 90° pe, 100 pf, gira 90 ° pe, 100 pf, 90° pe, 100 pf. Nesse caso, cada 100 passos da tartaruga equivalem a 2 cm.

181 181 MatemaTIC
DAE

Orientações

Essa seção contempla atividades, inclusive testes e questões de provas oficiais. Se julgar adequado, utilize essas atividades para a casa, como avaliação, trabalhos em grupo, com correção coletiva, entre outras opções. Ela contribui para a verificação das principais habilidades trabalhadas na unidade.

Resolução da atividade 1

O comprimento da circunferência é

C = 2pr 6 C = 2 . 3 . 60

C = 360 4 360 m.

9 . 360 = 3 240 4 3 240 m.

Alternativa b

Resolução da atividade 2 Como dois ângulos suplementares somam 180‘, temos: 180‘ - 78‘ = 102‘

Alternativa d

Resolução da atividade 3

a) Falsa, pois 1 + 2 = 3.

b) Falsa, pois o lado oposto ao ângulo de 45‘ mede 3 e o lado oposto ao ângulo de 30‘ mede 4. Ao maior ângulo se opõe o maior lado.

c) Falsa, pois a soma dos ângulos internos dá 190‘

d) Falsa, pois o terceiro ângulo também é de 60‘ e o triângulo é equilátero. Os três lados não têm as mesmas medidas de comprimento

e) Verdadeira, pois 5 + 7 > 9.

Alternativa e Resolução da atividade 4

Da figura, temos:

1 Para realizar o teste físico em determinado concurso da PM, os candidatos devem correr ao redor de uma praça circular cujo diâmetro mede 120 m. Uma pessoa que dá 9 voltas ao redor dessa praça percorre: Alternativa b

(Dado: p= 3)

a) 1 620 m b) 3 240 m c) 4 860 m d) 6 480 m e) 8 100 m

2 A medida do suplemento de um ângulo de 78° é igual a: Alternativa d

a) 12° b) 87° c) 54° d) 102° e) 62°

3 (OMGABC-SP) Para dar exemplos de triângulos, um aluno desenhou 5 triângulos, todos fora de escala, indicando as medidas de seus lados ou de seus ângulos. Assinale a alternativa que contém o único triângulo dos cinco que pode ser efetivamente construído com as medidas indicadas. Alternativa e a) 21

4 Na imagem a seguir, A, B e C estão alinhados.

A soma das medidas, em graus, dos seis ângulos coloridos é igual a: Alternativa b

a) 200° b) 360° c) 180° d) 540°

5 (IFPE) Eva é aluna do curso de Construção Naval do campus Ipojuca e tem mania de construir barquinhos de papel. Durante a aula de desenho técnico, resolveu medir os ângulos do último barquinho que fez, representado na imagem a seguir. Sabendo que as retas suportes, r e s, são paralelas, qual é a medida do ângulo a destacado? Alternativa e

a) 52‘ b) 60‘ c) 61‘ d) 67‘ e) 59‘

A soma das medidas dos ângulos

1, 2 e 3 é igual a 180‘ (ângulo raso).

Como temos três triângulos, a soma de todos os ângulos é

3 180‘ = 540‘

A soma dos ângulos coloridos é 540‘ - 180‘ = 360‘

Alternativa b

Resolução da atividade 5

Como 61‘ e x são colaterais externos, temos:

med( x ) = 61‘

A soma dos ângulos internos do triângulo ABC é 180‘ ,

logo:

med( x ) +a+ 60‘ = 180‘6 61‘+a+ 60‘ =

= 180‘6a= 59‘

Alternativa e

182 182
3 b) 43 45° 30° c) 80° 20° d) 60° 60° 4 3 e) 9 7 5
A B C
a 60° 67° 61°
Ilustrações: DAE
A C 1 3 2 B
Reinaldo Vignati Reinaldo Vignati xˆ s r CB A 67˚ 60˚ 61˚ a

6 (IFSC) A figura a seguir mostra um triângulo isósceles ABC de base BC e com o ângulo BAC = 20‘

Se BF e CE são as bissetrizes dos ângulos ABC e ACB, respectivamente, qual é a medida, em graus, do ângulo BDE ?

Assinale a alternativa CORRETA. Alternativa e

Ilustrações:

7 O relógio representado a seguir tem formato octogonal.

Relógio em formato octogonal.

A soma das medidas dos ângulos internos de um octógono regular como o da imagem anterior é:

a) 1 080°.

b) 900°. c) 1 440°. d) 360°. e) 180°.

Alternativa a

a) 2 b) 3

d) 6 e) 8

A

Vignati

Resolução da atividade 6 D E BC F 20˚

Os ângulos ( B ) e ( C ) tem a mesma medida, pois o triangulo ABC é isósceles. Daí obtemos: med( B ) = med( C ) = °160 2 = = 80‘

Como BF e CE são bissetrizes, temos: med( DBC ) = 40‘ e med( DC E ) = 40‘

a) 30‘

b) 75‘ c) 60‘ d) 45‘ e) 80‘

Autoavaliação

Aproveite este momento para avaliar o que você aprendeu nesta unidade.

c) 4

C Compreendi P Compreendi parcialmente N Ainda não compreendi

O que aprendi CPN

Reconheço a circunferência como um lugar geométrico, em que o ponto fixo é o centro da circunferência, e identifico seus elementos.

Construo circunferências utilizando compasso.

Estabeleço o número p como a razão entre a medida da circunferência e seu diâmetro para resolver problemas.

Identifico ângulos congruentes e ângulos adjacentes, ângulos opostos pelo vértice, sua congruência e aplicações.

Identifico e construo a bissetriz de um ângulo dado.

Reconheço polígonos de acordo com suas características.

Calculo medidas de ângulos internos de polígonos.

Estabeleço relações entre ângulos internos e externos de polígonos.

Autoavaliação

Portanto, med( BDC ) = 180‘ - 80‘ = 100‘ Como os ângulos B D E e B D C são suplementares, vem med( BDE ) + + med( BDC ) = 180‘ med( BDE ) + 100‘ = 180 med( BDE ) = 80‘

Alternativa e Resolução da atividade 7

A

DJ E M N GH I O K L F

DAE Reinaldo

Quadrados: BFNG, GNOH, HOLJ, FNME, NOKM, EMJD e BHKE, ou seja, 7 quadrados.

Portanto a diferença é igual a: 9 - 7 = 2

Alternativa a

183 183
DAE A
F C D B E
20°
8 (OPRM-PR) Na figura abaixo o número de triângulos excede em qual quantidade o número de quadrados? Alternativa a Nicolas Dussart/shutterstock.com
Descrevo, por escrito e por meio de fluxograma, um algoritmo para a construção de um polígono regular.
40˚ 40˚
BC
Um octógono tem 8 lados. Aplicando a fórmula Si = (n – 2) 180‘ temos a soma das medidas dos ângulos internos: (8 - 2) . 180‘ = 6 . 180‘ = 1 080‘ Alternativa a Resolução da atividade 8
Triângulos: ADJ, AEK, AFL, ABC, CIL, LOK, KMJ, CHK e CGJ, ou seja, 9 triângulos.
A sugestão de Autoavaliação apresenta uma rubrica atrelada aos principais objetivos da unidade. Você pode, a seu critério, ampliá-la com conteúdos que tenha retomado ou eventualmente acrescentado. Pode também incluir questões atitudinais, de acordo com as características de sua turma, como: “Trabalhei com autonomia”, “Trabalhei de forma colaborativa”, “Fiz todas as atividades solicitadas”, entre outras. Com base no retorno da autoavaliação, retome os conteúdos que julgar necessários antes de prosseguir.

Principais objetivos da unidade

• Calcular a área de figuras planas pela decomposição e composição de figuras, utilizando a equivalência entre áreas.

• Resolver problemas envolvendo o cálculo de área de triângulos e quadriláteros, reconhecendo que toda medida empírica é aproximada.

• Resolver problemas que envolvam o cálculo de volume do bloco retangular e do cubo.

Justificativa

Os objetivos desta unidade contribuem para o desenvolvimento da habilidade EF07MA29 na elaboração e resolução de problemas, reconhecendo que toda medida empírica é aproximada. A habilidade EF07MA30 favorece o cálculo de volume de blocos retangulares por meio de unidades de medida usuais. Estabelecer expressões de cálculo de área de triângulos e quadriláteros está contemplado pela habilidade EF07MA31 . A habilidade EF07MA32 é desenvolvida na elaboração e resolução de problemas envolvendo cálculo de medida de área de figuras planas e suas decomposições.

Pré-requisitos pedagógicos

Para o cumprimento dos objetivos é esperado que os estudantes:

• compreendam área como medida de superfície e suas unidades de medida;

• calculem e comparem áreas de figuras geométricas planas representadas em malha quadriculada, considerando o quadradinho como unidade de medida;

• compreendam volume como a porção do espaço ocupada por um corpo ou objeto e suas unidades de medida;

• reconheçam volume como uma grandeza associada a sólidos geométricos;

• meçam volumes por meio de empilhamento de cubos, considerando um cubinho como unidade de medida.

Avaliação diagnóstica

É importante observar o que os estudantes já dominam em relação aos pré-requisitos relacionados aos conteúdos propostos na unidade. Promova uma roda de conversa e, em seguida, elabore algumas atividades escritas para verificar se todos dominam os pré-requisitos. Se necessário, retome-os para garantir que todos os tenham compreendido.

BNCC na unidade

Principais competências e habilidades trabalhadas na unidade.

Competências gerais 2, 3 e 8

Competências específicas 2, 3, 5 e 7

Habilidades EF07MA29, EF07MA30, EF07MA31 e EF07MA32

Foco nos TCTs

• Educação Ambiental

184 184
No transporte marítimo, os navios são carregados com contêineres.

Cálculo de áreas e de volume de blocos retangulares

O transporte de cargas é muito importante para a movimentação da economia mundial. As cargas são levadas principalmente por navios, aviões, trens e caminhões. O meio de transporte que pode levar maior quantidade de cargas, sem dúvida, é o navio cargueiro. No Brasil, existem alguns portos onde podemos encontrar navios cargueiros, por exemplo, nos portos de Santos, de Paranaguá e do Rio de Janeiro.

1. Você já viu um navio cargueiro? E um contêiner?

2. Você tem ideia do volume de um contêiner ou quantos contêineres cabem em um navio? Como você chegou a essa conclusão? Respostas pessoais.

Nesta unidade, você terá a oportunidade de:

• compreender a equivalência entre figuras planas e calcular a área por meio da decomposição e da composição de figuras;

• resolver problemas envolvendo o cálculo de área de retângulos, quadrados, paralelogramos, triângulos, losangos e trapézios;

• resolver problemas que envolvam o cálculo do volume do bloco retangular.

Orientações

Nesta unidade, os estudantes irão rever e aprofundar conteúdos estudados em anos anteriores, como área e perímetro de figuras planas e volume de sólidos. Inicie a conversa evidenciando que figuras planas são bidimensionais, e sólidos geométricos são tridimensionais. É interessante, sempre que possível, trabalhar com materiais concretos, como dobraduras, papel quadriculado e régua, a fim de promover melhor visualização do que está sendo estudado.

Nessa página, você pode fazer observações sobre os contêineres e seu formato parecido com um bloco retangular. Se achar conveniente, peça que pesquisem mais informações sobre cargas marítimas e sua importância para a economia do país.

Nas questões 1 e 2, incentive a troca de ideias e a participação de todos, principalmente em relação à estimativa de quantos contêineres cabem em um navio. Se possível, peça que façam pesquisas sobre diferentes tipos de navios cargueiros de acordo com o tamanho e as respectivas capacidades.

Esse diálogo sobre o transporte de cargas por via marítima favorece o desenvolvimento da competência específica 3

185 185 Avigator Fortuner/Shutterstock.com

Objetivos do capítulo

• Calcular a área de figuras planas pela decomposição e composição de figuras, utilizando a equivalência entre áreas.

• Estabelecer expressões de cálculo da área de triângulos e quadriláteros.

• Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo de área de triângulos e quadriláteros.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 2 Competências específicas

2 e 5

Habilidades EF07MA31 e EF07MA32

Orientações

Retome com os estudantes que, quando nos referimos à área de um polígono, estamos falando da medida de sua superfície, dando destaque à diferença entre medidas lineares e medidas de superfície.

Ressaltamos que, para calcular as áreas de figuras planas, a memorização das fórmulas não é recomendada, e a dedução das fórmulas, assim como sua utilização, deverá ocorrer naturalmente por meio de um estudo prático.

Se considerar oportuno, utilize atividades com dobradura e recortes para propiciar ambientes investigativos que estimulem a dedução e a aplicação do conceito.

É interessante que os estudantes discutam as atividades de Para começar. Peça que compartilhem com os colegas o desenho do retângulo e o raciocínio que utilizaram.

Cálculo de áreas de figuras planas

Desenhe um retângulo que tenha a mesma medida da superfície do paralelogramo representado ao lado. Depois, descreva o raciocínio que você utilizou para fazer este desenho.

Resposta pessoal.

O conceito de área

Medir uma superfície equivale a comparar a outra medida de superfície conhecida, que pode ser considerada uma unidade-padrão.

Para determinar a área de uma superfície podemos usar, como unidade de medida, a área de triângulos, quadrados, retângulos ou superfícies de outros formatos.

Para expressar a área, normalmente utilizamos unidades de medida como o centímetro quadrado (cm2) e o metro quadrado (m2), entre outras.

A área de uma figura é o valor da medida de sua superfície. Em outras palavras, é a quantidade de vezes que uma unidade escolhida cabe

Por exemplo, considerando o quadradinho cinza como unidade de medida, a medida da área das figuras I, II e III é, respectivamente, igual a 6 cm2, 4 cm2 e 4 cm2

• 1 cm2 é a área de um quadrado cujo lado mede 1 cm.

• 1 m2 é a área de um quadrado cujo lado mede 1 m.

• A unidade-padrão de medida de superfície é o metro quadrado (m2).

186 186
DAE
III II I 1 cm2
D C A B DAE
sobre essa superfície.

Figuras planas equivalentes

Isabela quer calcular a medida da superfície do hexágono e, para isso, está utilizando, como unidade de medida, a superfície de uma figura que ela conhece: o triângulo.

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA32

Para entender e estimar o cálculo de área, os estudantes devem integrar adequadamente o estudo de composição e decomposição de figuras planas. Com esse objetivo, as atividades apresentam figuras desenhadas em malhas quadriculadas que possibilitam aos estudantes trabalhar o conceito de área, estimulando-os a contar quantos quadradinhos de uma unidade de área cabem em cada figura, ou podem ser superpostos a ela, de modo que façam estimativas.

Ao fazer a sobreposição das figuras, percebe-se que seis triângulos congruentes cobrem o hexágono totalmente, sem sobras. Dessa forma, a área desse hexágono é igual a seis vezes a área de cada um desses triângulos.

Podemos dizer que o hexágono e os seis triângulos justapostos são equivalentes em área. Observe as figuras abaixo. Considerando a área do como unidade de medida, a área do retângulo e a do paralelogramo são iguais a 8 cm2, e a área do triângulo é igual a 4 cm2

Atividades complementares

Nesse caso, dizemos que o retângulo e o paralelogramo são figuras equivalentes em área. Acompanhe, agora, a situação a seguir.

• Ian desenhou dois triângulos retângulos idênticos em uma folha de papel.

Em seguida, ele recortou os triângulos da folha e, por justaposição, formou as seguintes figuras:

Como as figuras foram obtidas por justaposição dos dois triângulos congruentes, podemos afirmar que as figuras são equivalentes em área.

Para introduzir o conceito de área, proponha aos estudantes que, organizados em grupos, utilizando uma fita métrica e papel ou jornais, construam um quadrado com 1 metro de lado a fim de perceberem que a área da superfície do papel corresponde a 1 metro quadrado. Com esses quadrados, os grupos poderão verificar a área aproximada da sala de aula, do pátio da escola ou do ambiente em que estiverem, por exemplo.

A fim de ressaltar a diferença entre os conceitos de área e de perímetro, peça que meçam o perímetro do quadrado com a fita métrica.

Para aprofundar

Leia o artigo que relata a experiência de uma oficina que incluiu a construção de sólidos geométricos com papel-cartão e elásticos e o cálculo da área total da superfície do sólido confeccionado.

• PULZ, F.; FLORES, E. I.; PALMEIRA, C. A. Trabalhando áreas de figuras planas mediante sólidos geométricos. In: ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 12., 2016, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: Universidade Cruzeiro do Sul, 2016. Disponível em: http://www. sbem.com.br/enem2016/anais/ pdf/7442_4148_ID.pdf. Acesso em: 4 jul. 2022.

187 187
Murilo Moretti Ilustrações: DAE Ilustrações: DAE
Triângulo isósceles. Retângulo. Paralelogramo.
1 cm 1 cm
DAE
Retângulo.Paralelogramo. Trapézio.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA32

Como recurso didático, sugerimos a você que, com quadrados feitos de papel ou cartolina, mostre à turma que, ao fazer uma dobra na diagonal do quadrado, este poderá ser dividido em dois triângulos com a mesma área e que, ao dobrar o quadrado sobrepondo um lado ao outro, serão obtidos dois retângulos de áreas equivalentes, que também medirão a metade da área do quadrado.

da atividade 1

Atividades

1 Em uma malha quadriculada, em que cada quadradinho tem 1 cm de medida de lado, decomponha as figuras a seguir em triângulos e quadriláteros. Depois, calcule a área, em centímetros quadrados, de cada figura. Figura A: 5,5 cm2; figura B: 15 cm2; figura C: 14 cm2; figura D: 10 cm2

2 Amanda desenhou duas figuras em uma malha triangular.

a) Sabendo que os lados de cada da malha medem 1 cm, qual é o perímetro de cada figura que Amanda desenhou?

Figura A: 12 cm; figura B: 12 cm.

b) Usando como unidade de medida, qual é a área de cada figura?

Figura A: 16 ; figura B: 24

3 Observe estas figuras:

unidade de área (u.a.)

Resolução da atividade 2

a) Perímetro da figura A: 4 + 4 + + 4 = 12 4 12 cm

Perímetro da figura B: 2 + 2 + 2 +

+ 2 + 2 + 2 = 12 4 12 cm

b) Área da figura A: 16

Área da figura B: 24

Resolução da atividade 3

a) Área da figura A = 4 4 = = 16 4 16 u.a.

Área da figura B = 4 3 = = 12 4 12 u.a.

Área da figura C = 14 + 6 2 = = 17 4 17 u.a.

Área da figura D = 4 + 5 + + 3 = 12 4 12 u.a.

b) As figuras B e D.

a) Qual é a área de cada figura?

b) Entre as figuras A, B, C e D, quais são equivalentes em área?

As figuras B e D.

188 188
Figura A: 16 u.a.; figura B: 12 u.a.; figura C: 17 u.a.; figura D: 12 u.a.
Ilustrações: DAE
A B C D 1 cm 1 cm A B C D
Ilustrações: DAE
Figura A. Figura B.
Figura A: ++=+= + == 6 2 2 1 2 7 2 2 74 2 11 2 5, 5 +=+= + == 1 2 7 2 2 74 2 11 2 5, 5 4 4 5,5 cm2 Figura B: ++++== 4 2 6 2 8 2 8 2 4 2 30 2 5 ++++== 8 2 8 2 4 2 30 2 5 4 15 cm2 Figura C: ++++= 6 6 2 2 2 2 4 2 14 ++++= 2 2 2 4 2 14 4 14 cm2 Figura D: +++= 6 4 2 2 2 2 2 10 +++= 4 2 2
Resolução
2 2 2 10 4 10 cm2

Observe, agora, outras figuras formadas com essas peças.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA32

Resolução da atividade 4

Contando os quadradinhos coloridos, temos:

Árvore: 18 unidades de área;

Casa: 37 unidades de área.

Observe se os estudantes contam os quadradinhos um a um ou se os agrupam, ainda que parcialmente, por meio de adições ou multiplicações.

Peça aos estudantes que observem bem as características das peças que compõem as figuras. Ajude-os a perceber que cada um dos triângulos maiores tem um quarto da área do quadrado, que o triângulo médio tem a metade da área do triângulo maior e que, sobrepondo os dois triângulos pequenos, obtemos um paralelogramo. Assim, é possível estabelecer comparações entre as peças. Veja a resolução.

Resolução da atividade 5

Peças do Tangram Área de cada peça

Essas figuras têm áreas equivalentes? Não.

Atividades complementares

A constituição de figuras compostas de formas geométricas por meio das peças do Tangram pode ser uma excelente atividade lúdica a ser utilizada nas aulas de Matemática, propiciando um debate com os estudantes sobre as soluções encontradas, a decomposição e a composição de figuras, assim como sobre a equivalência das áreas das formas obtidas. Veja a seguir algumas sugestões de figuras que podem ser formadas com as peças do Tangram.

189
verde 8
amarela 4
azul 8 u.a. lilás 8 u.a. laranja 16 u.a. Em unidades de área, temos: A1 = 2 4 + 2 16 + 3 8 = 64 A2 = 2 . 4 + 2 . 16 + 2 . 8 = 56 189
u.a.
u.a.
4 Usando o como unidade de medida, encontre a área de cada figura. 5 Observe o quadrado formado pelas peças de um Tangram.
Ilustrações: DAE
Figura 1.
18 37 Ilustrações: André Martins
Figura 2.

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA31 e EF07MA32

Para apresentar as áreas do retângulo e do quadrado, considera-se como unidade de área 1 centímetro quadrado, ou seja, um quadradinho com 1 centímetro de lado. A área do retângulo é obtida por meio da contagem do número de quadradinhos, ou de unidades de área, que compõem o retângulo. Na contagem, é natural pensar em multiplicar o número de quadradinhos que compõem o comprimento pelo número de quadradinhos que compõem a largura. Auxilie os estudantes a perceber que, ao fazer essa multiplicação, eles encontrarão a área da figura desejada. Isso vai ajudá-los na compreensão e na dedução da fórmula da área do retângulo e da área do quadrado.

Cálculo da área do retângulo e do quadrado

Observe o retângulo e o quadrado na malha quadriculada.

Vimos que, se cada mede 1 cm2, podemos determinar a área dessas figuras contando quantos (centímetros quadrados) estão contidos no interior delas. Outra opção é multiplicar suas dimensões.

Acompanhe a resolução da situação a seguir.

da página fora de proporção. A área do retângulo é igual ao produto medida da base pela medida da altura.

do quadrado é igual ao produto da medida do lado por ela mesma.

A

Uma parede retangular de 3 m de altura e 6 m de comprimento, localizada na entrada de um hotel, será revestida de azulejos quadrados de 20 cm de lado. Desprezando a necessidade de deixar espaço entre os azulejos e supondo que não haverá perdas provenientes do corte deles, vamos determinar a quantidade necessária de azulejos para revestir a parede.

Sabendo que 20 cm equivalem a 0,2 m, temos:

Área da parede retangular: A1 = 6 3 6 A1 = 18 4 18 m2

Área de cada azulejo quadrado: A2 = 0,2 . 0,2 6 A2 = 0,04 4 0,04 m2

A quantidade de azulejos necessários para revestir a parede é a quantidade de vezes que 0,04 m2 cabe em 18 m2. Logo: 18 : 0,04 = 450.

Portanto, serão necessários 450 azulejos para revestir a parede.

190 190
Ilustrações: DAE DAE 0,2 m 6 m 3 m 0,2 m 5 cm 3 cm 3 cm 3 cm 1 cm 1 cm Imagens
A = b h No exemplo: A = 5 . 3 = 15 4 15 cm2
A =WW ou A =W2 No exemplo: A = 3 . 3 = 9 4 9 cm2 altura (h) 5 cm 3 cm base (b) 3 cm 3 cm lado (W) lado (W) Ilustrações: DAE
área

Orientações

1 Reproduza no caderno o quadro a seguir e complete-o.

2 A figura a seguir representa a planta do quarto de Sofia.

Qual é a área do quarto de Sofia em:

a) metros quadrados?

12 m²

b) centímetros quadrados?

c) decímetros quadrados?

120 000 cm²

1 200 dm²

3 Muitos pedreiros utilizam o seguinte método para calcular a quantidade de piso necessária para pavimentar uma superfície plana: Calcula-se a área da superfície a ser pavimentada e, a esse valor, acrescenta-se 20%, referente a um possível desperdício de material.

Use essa situação para elaborar um problema que possa ser resolvido pelo cálculo de áreas. Depois, peça para um colega resolver enquanto você resolve o que ele elaborou. Ao final, corrijam juntos as respostas e conversem sobre as estratégias utilizadas. Resposta pessoal.

4 Um campo de futebol tem 108 metros de comprimento e a medida de sua largura é 65 metros.

a) Quantos metros quadrados de grama são necessários para revestir esse campo? 7 020 m2

b) Sabendo que o metro quadrado da grama custa R$ 1,50, qual será o valor gasto para revestir o campo? R$ 10.530,00.

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA32

Resolução da atividade 1

Considere c: comprimento, l: largura e A: área.

Retângulo A:

A = 8 5 = 40

Retângulo B:

c = 18 : 3 = 6

Retângulo C:

A = 1,45 . 20 = 29

Retângulo D: l = 1 680 : 48 = 35

Retângulo E: l = 36 : 12 = 3

Utilize a atividade 2 para trabalhar as transformações das unidades de área. Por exemplo, se o lado de um quadrado mede 1 metro, sua área será 1 m2, mas, como 1 metro = 100 centímetros, então a área desse mesmo quadrado será 10 000 cm2; assim, teremos que 1 m2 = 10 000 cm2. De maneira análoga, é possível mostrar que 1 m2 = 100 dm2, pois 1 metro = = 10 decímetros (lembrando que 1 decímetro é a 10; parte do metro).

Resolução da atividade 2

a) A = 4 . 3 = 12 4 12 m2

b) A = 400 . 300 = 120 000 4 120 000 cm2

c) A = 40 30 = 1 200 4 1 200 dm2

A atividade 3 aborda uma situação comum na construção civil. Pergunte aos estudantes se já presenciaram uma situação desse tipo de cálculo em alguma construção. Peça que verifiquem se o problema elaborado tem todos os dados necessários para sua resolução, antes de trocá-lo com o colega.

Resolução da atividade 4

a) A = 108 65 = 7 020 4 4 7 020 m2

b) 7 020 . 1,50 = 10 530,00 4 4 R$ 10.530,00

191 191
Comprimento (cm)Largura (cm) Área (cm²) Retângulo A 8 5 Retângulo B 3 18 Retângulo C 1,45 20 Retângulo D 48 1 680 Retângulo E 12 36
3 m 4 m
Luiz Lentini Faça no caderno 40 6 29 35 3

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA31 e EF07MA32

Resolução da atividade 5

a) A = 1,5 . 1,5 = 2,25 4 2,25 m2

2,25 189,00 = 425,25 4 R$ 425,25

b) A = 2,2 1,2 = 2,64 4 2,64 m2

2,64 189,00 = 498,96 4 R$ 498,96

Resolução da atividade 6

a) Ao trabalhar com decimais, muitas vezes os estudantes cometem erros no posicionamento da vírgula. Estimar o resultado que se espera pode ser útil para avaliar se determinado resultado é compatível ou não.

b) 18,24 cm2

Resolução da atividade 7

Estratégia possível: dividir o lado do mosaico que mede 1,2 m em três partes iguais, determinando, assim, a medida dos lados do azulejo maior.

1, 2 3 = 0,4 4 0,4 m

Logo, a área do azulejo grande será dada por:

A = 0,4 . 0,4 = 0,16 4 A = = 0,16 m2

Resolução da atividade 8

Os estudantes devem estar atentos ao fato de que o letreiro será formado por 26 quadrados e cada letra deve ser formada por quadrados de 16 cm2 (4 cm . 4 cm) de área. Portanto, para cobrir cada um desses quadrados são necessários 4 quadradinhos de 4 cm2

Dado que 26 quadrados de 16 cm2 de área formam as letras CMF, logo: 26 . 16 = 416 4 416 cm2, que é múltiplo de 4. Alternativa a

5 Sabendo que o preço de 1 m2 de vidro com espessura de 8 mm é R$ 189,00, calcule quanto custa o tampo de vidro para uma mesa de formato:

a) quadrangular, de lado 1,5 m; R$ 425,25.

b) retangular, de medidas 2,20 m por 1,20 m. R$ 498,96.

Imagens da página fora de proporção.

6 Observe o retângulo ao lado.

a) Estime o valor da área desse retângulo. Resposta pessoal.

b) Meça as dimensões desse retângulo com sua régua e calcule a área dele. 18,24 cm²

c) Sua estimativa foi próxima da medida obtida?

Resposta pessoal.

7 A figura representa um mosaico feito de azulejos quadrados de dois tamanhos diferentes. Qual é a área do azulejo maior? Explique sua estratégia de resolução.

0,16 m2. Estratégia possível: dividir o lado do mosaico que mede 1,2 m em três partes iguais, determinando, assim, a medida dos lados do azulejo maior.

8 (CMF-CE) Uma cartolina, no formato de um quadrado de 1 metro de lado, é recortada em quadradinhos de 4 cm2, a fim de construir um letreiro com as iniciais do Colégio Militar de Fortaleza. Cada letra deve ser formada por quadrados de 16 cm2, totalizando um letreiro com 26 quadrados, conforme representado abaixo.

1 m

Então, a quantidade mínima de cartolinas que devem ser recortadas, conforme descrito anteriormente, para que se construam letreiros completos, sem que faltem nem sobrem quadradinhos, é um número:

a) múltiplo de quatro.

Alternativa a 1,2 m cartolina1 m

d) divisível por 5.

b) cuja soma de seus algarismos é 8.

c) ímpar.

192 192
Ilustrações: DAE Ilustrações: Marcel Borges
e) primo. 1,4 m

9 O fluxograma abaixo mostra como podemos calcular a área da superfície de um terreno retangular cujas medidas de comprimento e de largura são iguais a x e y, respectivamente (expressos na mesma unidade de medida).

Início

Ler x

Ler y

Calcular a área: A = x y

Mostrar o valor de A

Fim

Elabore um fluxograma para calcular a área de um terreno retangular de comprimento 50,73 m e largura 18,90 m. Expresse a resposta arredondando o resultado para os décimos. Depois, execute esse fluxograma. Aproximadamente 958,8 m2. Fluxograma no Manual do Professor.

10 (IFSERTÃO-PE) Uma praça de forma quadrada foi reduzida, da maneira indicada na figura abaixo, para dar lugar a uma pista de ciclistas com 3 m de largura. No final, sua área passou a ser de 900 m2. Qual era a área da praça antes de ser feita a pista de ciclistas? Alternativa d

a) 2 700 m2

b) 180 m2

c) 1 089 m2

d) 1 296 m2

e) 1 000 m2

11 Determine quantos metros quadrados de madeira são necessários para fabricar uma caixa de forma cúbica com as dimensões indicadas abaixo. 0,2904 m2

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA32 Resolução da atividade 9

Ler 50,73 m

Ler 18,90 m

Calcular A = 50,73 18,90

Arredondar o valor de A para os décimos

Fim

A = 50,73 18,90 o 958,8 4 958,8 m2 Resolução da atividade 10 Como a área final é um quadrado com 900 m2 de área, temos:

AAf 900 900 30 ;30 m f 2 =6== = 30 4 30 m.

Logo, a área inicial era:

A = (30 + 3 + 3) 2 = (36) 2 = = 1 296 4 1 296 m2

Alternativa d Resolução da atividade 11

Calculando a área de cada face, temos:

AF = 222 = 484 4 484 cm2

Calculando a área total:

AT = 6 AF

AT = 6 484 = 2 904 4 2 904 cm2 2 904 cm2 = 0,2904 m2

193 193
Ilustrações: DAE 22 cm 22 cm 22 cm 3 m 900 m2
Imagens da página fora de proporção.
Início
Mostrar o valor de A DAE

Orientações

Esse conteúdo favorece o desenvolvimento das habilidades

EF07MA31 e EF06MA32

Antes de se referir ao cálculo da área do paralelogramo, sugerimos a você que explore a figura como um quadrilátero que tem lados opostos paralelos, com ângulos internos opostos congruentes, destacando as medidas que denominamos de base e altura. É importante salientar que a altura é o segmento que vai de um dos vértices opostos até a base, formando um ângulo reto.

Atividades complementares

Para que os estudantes deduzam a expressão de cálculo da área do paralelogramo, peça a eles que desenhem um paralelogramo em uma folha de papel quadriculado traçando altura, recortando-o e tomando as medidas da base e da altura. Por exemplo, na figura apresentada a seguir, o paralelogramo tem 5 unidades de base e 2 unidades de altura.

Ilustrações: André Martins

Cálculo da área do paralelogramo

O paralelogramo é um quadrilátero com dois pares de lados paralelos.

A altura do paralelogramo é a medida do segmento de reta perpendicular a dois lados paralelos ou a seus prolongamentos.

No paralelogramo, chamaremos de b a medida de sua base e de h a medida de sua altura.

h b

Decompondo um paralelogramo em um retângulo e dois triângulos retângulos congruentes, podemos encaixar um desses triângulos do outro lado, transformando esse paralelogramo em um retângulo cujas medidas da base e da altura são iguais às do paralelogramo inicial. Veja o esquema a seguir.

altura (h)

base (b)

Depois, solicite que cortem o paralelogramo no sentido da altura, como indica a figura a seguir, sobrepondo as partes obtidas e compondo, assim, um retângulo com a mesma medida de base e altura do paralelogramo. Com isso, eles concluirão que a área do paralelogramo é equivalente à área do retângulo.

altura (h)

base (b)

Acompanhe a resolução da situação a seguir.

h

A

Jonas calculou a área do paralelogramo XYZW, representado no plano cartesiano a seguir.

Veja como ele procedeu:

Considerando o lado WX, de medida igual a 7 cm, como base do paralelogramo, a altura XT é igual a 4 cm.

A = 7 4 = 28

h bb (cm) y (cm) x 2468 0 2 4 6 8 10 Z Y W X

Essa atividade aguça a investigação e a curiosidade, o que favorece o desenvolvimento da competência específica 5

194 194
Ilustrações: DAE
Como a área do paralelogramo é igual à área do retângulo de base b e altura h, podemos dizer que: bb
= b h
A área A do paralelogramo é igual ao produto da medida de sua base pela medida de sua altura.
Então, a área A do paralelogramo XYZW é igual a: 28 cm2

Orientações

Atividades

1 Determine a área dos paralelogramos.

2 Um paralelogramo de 12 dm2 de área tem 0,24 m de altura. Quantos metros tem a base desse paralelogramo?

3 Qual é a área da parte colorida de verde da figura a seguir, supondo que a área de cada quadradinho

?

4 Reproduza o quadro a seguir no caderno e complete-o.

5 Um retângulo de área 240 cm2 é equivalente a um paralelogramo de comprimento 12 cm. Qual é a medida da altura do paralelogramo? Explique a um colega como você fez esse cálculo. 20 cm. Resposta pessoal.

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA31 e EF07MA32 Resolução da atividade 1 a)

72 cm2

c) A = 10,5 . 4,2 = 44,1 4 44,1 cm2

Resolução da atividade 2

1,2 dm2 = 0,12 m2

b = 1,2 : 0,24 = 5 4 5m2 0,12 = b . 0,24

b = 0,12 0, 24 = 0,5 4 0,5 m

Resolução da atividade 3

Averde = Atotal - Ainterna

Averde = 11 6 - 5 2

Averde = 66 - 10 = 56 4 56 cm2

Resolução da atividade 4

Considere b: base, h: altura e A: área.

Paralelogramo A:

A = 10 . 4 = 40

Paralelogramo B:

b = 15,2 : 3,8 = 4

Paralelogramo C:

h = 49,5 : 9 = 5,5

Paralelogramo D:

h = 57,6 : 12 = 4,8

Paralelogramo E:

b = 100 : 5 = 20

Resolução da atividade 5

h = 240 : 12 = 20 4 20 cm

195 195
a) b) c)
meça 1 cm2
a) 54 cm²; b) 72 cm²; c) 44,1 cm² DC EAB med(AB) 9 cm med(DE) = 6 cm XVY WZ med(WZ) = 12 cm med(VW) 6 cm QP R MN med(PN) 10,5 cm med(NR) 4,2 cm 0,5 m 56 cm²
Base (cm)Altura (cm)Área (cm2) Paralelogramo A 10 4 Paralelogramo B 3,8 15,2 Paralelogramo C 9 49,5 Paralelogramo D 12 57,6 Paralelogramo E 5 100
Ilustrações: DAE
1 cm 1 cm 40 4 5,5 4,8 20
A
72
A = 9 . 6 = 54 4 54 cm2 b)
= 12 6 =
4

Ilustrações:

EF07MA31 e EF07MA32

O texto do tópico “Cálculo da área do triângulo” sugere que se apresente a dedução da expressão de cálculo da área do triângulo com base na área do paralelogramo, pois todo paralelogramo pode ser dividido em dois triângulos congruentes com a mesma base e a mesma altura do paralelogramo. Sendo assim, a área do triângulo será dada pela metade da área do paralelogramo, como representado nas figuras a seguir.

Cálculo da área do triângulo

Observe o triângulo cuja base mede b e cuja altura mede h

Para determinar a área desse triângulo, podemos justapor um triângulo igual a ele formando um paralelogramo cuja área é o dobro da área do triângulo.

h h h h b b b

Como a área do paralelogramo é determinada pelo produto da medida da base pela medida da altura, a área do triângulo é igual à área do paralelogramo dividida por 2.

A área de um triângulo é igual à metade do produto da medida da base pela medida da altura.

Veja como podemos determinar as alturas de um triângulo qualquer.

Prolongamento AC. do lado Prolongamento AB. do lado C D

Murilo Moretti

A altura de um triângulo é o segmento de reta que une um vértice do triângulo ao lado oposto, ou a seu prolongamento, formando com este um ângulo reto. Um triângulo tem três alturas, cada uma relativa a um lado.

DAE h

b

b

h

196 196
AD é a altura relativa ao lado BC BE é a altura relativa ao lado AC CF é a altura relativa ao lado AB A E F B
Podemos decompor outras figuras geométricas em triângulos para facilitar o cálculo da área.
h b 2 b h A = Ilustrações: DAE h P MN b
Orientações
O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento das habilidades
Ilustrações:
h
C A B a b c D B A b h D B A b h B D C b h C
A altura também pode ser um lado do triângulo, no caso do triângulo retângulo.
É interessante explicar aos estudantes que a altura do triângulo pode ser um segmento interior ou exterior ao triângulo.
André Martins

Para fabricar banquinhos cujo tampo tem o formato de um octógono regular, um marceneiro recorta os quatro cantos de uma placa de madeira quadrangular de 36 cm de lado, conforme mostra a figura.

Vamos calcular a área do tampo de cada banquinho.

A área do tampo do banquinho é igual à área da placa de madeira quadrangular de lado 36 cm menos quatro vezes a área do triângulo retângulo isósceles de base 10,5 cm e altura 10,5 cm.

A = 36 36 - 4 10,5 10,5

A = 1 296 - 4 . 55,125

A = 1 296 - 220,5

A = 1 075,5

Portanto, a área do tampo do banquinho é 1 075,5 cm2

1 Calcule a área de cada triângulo a seguir.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA31. É importante que os estudantes observem que as medidas da base e da altura do triângulo devem estar na mesma unidade de medida.

atividade 1

197 197
2       .
Ilustrações: DAE
a) b) c) d) 10 cm 4 cm Faça no caderno Atividades 4 cm 3 cm 5 cm 13 cm 12 cm 50 mm 40 mm 30 mm Imagens da página fora de proporção. 20 cm² 30 cm² 600 mm² 6 cm² 36 cm 36 cm 15 cm 15 cm 10,5 cm 10,5 cm 10,5 cm 10,5 cm
Resolução
a) A = 10 4 2 = 20 4 20 cm2 b) A = 40 30 2 = 600 4 600 mm2 c) A = 5   12 2 . = 30 4 30 cm2 d) A = 4   3 2 = 6 4 6 cm2
da

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA32

Com os estudantes, observe as várias possibilidades de obter a área da figura da atividade 2. A figura pode ser decomposta em dois triângulos congruentes se cortada horizontalmente, em dois triângulos distintos se cortada verticalmente ou, ainda, poderá ser decomposta em quatro triângulos retângulos se cortada simultaneamente na horizontal e na vertical.

Sugestão: Qual é a área total da pipa?

Dividindo a pipa em 2 triângulos na horizontal A1 e A2, temos:

60 (90 30)

2 6060 2

2 Observe a pipa representada na imagem a seguir. Elabore um problema envolvendo as medidas indicadas, que possa ser resolvido pelo cálculo de áreas. Depois, peça que um colega resolva e verifique se ele respondeu corretamente. Juntos, confiram as resoluções e as estratégias utilizadas. Resposta pessoal.

A A

3 600 2 18001800 cm

A2 = 900 4 900 cm2

AT = 1 800 + 900 = 2 700 4

4 2 700 cm2

Resolução da atividade 3

Considere b : base, h : altura e

A: área. Triângulo

Na atividade 4, cada par de triângulos está inserido em dois retângulos de iguais medidas. Para saber se os triângulos são congruentes, basta observar se suas bases e suas alturas têm as mesmas medidas, comparando-as com as medidas dos lados dos retângulos. Os estudantes devem perceber que não é necessário conhecer as medidas das figuras, apenas saber se são ou não equivalentes.

3 O quadro abaixo mostra algumas medidas de triângulos. Reproduza-o no caderno e complete-o.

BaseAlturaÁrea

Triângulo A 15 cm8 cm

Triângulo B 8 dm24 dm²

Triângulo C 7 m 0,7 m²

Triângulo D 4,8 cm6 cm

Triângulo E 24 cm 432 cm²

4 Compare, em cada item, as áreas dos dois triângulos coloridos e responda se eles são equivalentes. Justifique a sua resposta.

Sim, pois a base dos 2 triângulos têm a medida de CD e ambos tem a mesma altura: med(AD).

Sim, pois a base dos 2 triângulos têm a medida de AD e ambos tem a mesma altura: med(AB).

Não, pois apesar de a base dos 2 triângulos ter a mesma medida, visto que med(AB) = med(CD), as alturas são diferentes.

Compare, em cada item, as áreas dos dois triângulos coloridos. Depois de finalizado, junte-se a um colega e confiram as resoluções e as estratégias utilizadas.

198 198
Adriano Gimenez 90 cm 30 cm 60 cm 60 cm² 6 dm 0,2 m 14,4 cm² 36 cm
a) b) c) A D B C A D B C A D B C A D B C A D B C A D B C Ilustrações: DAE
A
1 1 2 2 = .=
==4 = . =
6030 2 1800 2
.
A: A A b b h h A A h h 15 8 2 120 2 6060 cm TriânguloB: 224 8 48 8 66 dm TriânguloC: 20,7 7 1, 4 7 0,20,2 m TriânguloD: 4, 86 2 28 ,8 2 14,414,4cm
2
24 864 24 3636 cm 2 2 = . = =4 == =4 == =4 = . = =4 == =4
TriânguloE:
432

Cálculo das áreas do losango e do trapézio

Losango

O losango é um paralelogramo cujos quatro lados têm a mesma medida.

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA31

Sugerimos a você que, antes de apresentar as figuras, explore-as retomando as características de cada uma delas, assim como a nomenclatura de seus elementos.

Resolução de Pense e responda

No losango as diagonais são perpendiculares e se cruzam no ponto médio. A medida da diagonal maior é representada por D e a medida da diagonal menor, por d. Para determinar a área do losango, vamos considerar que ele esteja inscrito em um retângulo em que a medida do comprimento é D, a medida da largura é d e seus lados contêm os vértices desse losango.

A área do retângulo é a soma das medidas das áreas de oito triângulos equivalentes. A área do losango é a soma das medidas das áreas de quatro desses triângulos, ou seja, a área do losango é a metade da área do retângulo. Como a área do retângulo é dada por D d, então:

Dd 2 = D

Trapézio

Qual é a área de um losango cuja diagonal menor mede 5 m e a diagonal maior mede o dobro da diagonal menor? Como você pensou para resolver?

d 25 m2. Resposta pessoal.

O trapézio tem apenas um par de lados paralelos. Na figura, temos:

Sendo:

B: medida da base maior;

b: medida da base menor;

h: medida da altura.

199
199
D = 2d D = 2 . 5 = 10 4 10 cm A = 5   10 2 = 25 4 25 m2
b h B Q MP N D d Ilustrações: DAE Q MP N D d
A

Orientações

O conteúdo e a atividade dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA31 e EF07MA32

Para explorar a figura do trapézio, peça aos estudantes que construam, em uma folha de papel quadriculado, dois trapézios quaisquer, idênticos, recortem-nos e os sobreponham, obtendo um paralelogramo, como proposto no Livro do Estudante. Resolução de Pense e responda, É possível decompor o hexágono de várias maneiras, como no exemplo abaixo.

Para calcular a área desse trapézio, inicialmente vamos uni-lo a outro trapézio congruente, de maneira que formem um paralelogramo.

O paralelogramo obtido tem como medida da base B + b, e medida da altura h. Logo, sua área é (B + b) h Assim, a área de cada trapézio é a metade da área do paralelogramo. Veja a seguir.

() 2 = +. ABbh

A área de um trapézio é igual à metade do produto da soma das medidas das bases pela medida da altura.

Tente calcular a área do hexágono abaixo. Para facilitar, você pode compô-lo em dois trapézios.

É possível decompor o hexágono de outra forma para calcular sua área? Qual? Faça desenhos para ilustrar.

Atividades

1 Determine a área dos losangos.

200 200
A = 28 cm2
a) b) 9 cm2 3,6 cm2
Ilustrações: DAE b B h B b 1 cm 1 cm L JK I NM 3 cm 1,6 cm 6 cm 4,5 cm 3 cm 1,6 cm 6 cm 4,5 cm
N M L K J I Resolução da atividade 1 a) A = 6   3 2 . = 9 4 9 cm2 b) A = 4, 5   1,6 2 = 3,6 4 3,6 cm2 DAE +.+++.+ 13 2 53 13 2 22 2 32 22 2 + . +.+ . 22 2 32 22 2 = 1,5 + 15 + + 1,5 + 2 + 6 + 2 = 28 4 28 cm2

2 O losango a seguir está representado em um plano cartesiano.

Ilustrações:

Determine, em metros quadrados, a área desse losango.

3 Calcule a área de um losango cujas diagonais medem 11 cm e 14 cm.

4 O quadro abaixo apresenta algumas medidas de losangos. Copie-o no caderno e complete-o.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA32

Resolução da atividade 2

D = 14 - 2 = 12 4 12 m

d = 8 - 2 = 6 4 6 m

A = . =4 12 6  2 3636  m2

Para retomar a localização dos pontos no plano cartesiano, mostre que, para obtermos a medida da diagonal maior, devemos subtrair os valores das ordenadas dos pontos dos vértices que a limitam e, para obter a medida da diagonal menor, devemos subtrair os valores das abscissas dos pontos dos vértices que a limitam.

Resolução da atividade 3

A = 14 11 2 = 77 4 77 cm2

Resolução da atividade 4

Considere D: diagonal maior, d: diagonal menor e A: área.

5 Qual é a área referente à parte colorida de amarelo

6 César vendeu um terreno que tinha o formato de trapézio com as medidas indicadas na figura. Se cada metro quadrado do terreno valia R$ 830,00, por quantos reais ele foi vendido? R$ 458.160,00.

201 201
Diagonal maior Diagonal menor Área Losango A 10 cm 20 cm Losango B 6 mm 54 mm2 Losango C 4,8 m 2,5 m Losango D 5,6 m 42 m2
na
36 m2 77 cm2 65 cm2
figura?
DAE 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 12 14 16 x(m) (m) y 0 1 cm 1 cm AD C B 30 m 18 m 23 m 100 cm2 18 mm 6 m2 15 m
A: = =4 == =4 = . = =4 == =4 A A D D A A D D = 1020 2 200 2 100100 cm LosangoB: 254 6 106 8 1818 mm LosangoC: 4,82,5 2 12 2 66 m LosangoD: 242 5, 6 84 85 ,6 1515 m 2 2 Resolução da atividade 5 Considere área amarela: A1 e área interna: A2 ===4 4 A 1610 2 160 2 80 80 cm 1 2 A2 = 3 5 = 15 4 15 cm2 Área total AT = A1 - A2 AT = 80 - 15 = 65 4 65 cm2 Resolução da atividade 6 () A 18 30 23 2 552 = +. = = 552 4 552 m2 V = 552 830 = 458 160 4 4 R$ 458.160,00
Losango

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA32

Resolução da atividade 7

a) Região I: trapézio; região II: triângulo.

b) AT = AI - AII

7 Um terreno com formato de trapézio será dividido em duas regiões, I e II, como mostra a figura.

AT = 104 - 32 = 72 4 72 m2

Resolução da atividade 8

Considere A 1: área do trapézio

ABCM, A2: área do trapézio OEHP,

A3: área do triângulo NJK e AT: área total rosa.

a) Que polígonos lembram as formas dessas duas regiões?

I: trapézio; II: triângulo.

b) Quantos metros quadrados a região I tem a mais que a região II?

8 (IFSE) Observe a figura abaixo.

7,3057,305 cm 1, 50,752

=0,190,19cm

AT = 7,305 + 2,25 + 0,19 = 9,745

Aproximando para o décimo mais próximo, temos 9,75 cm2 Alternativa c Resolução da atividade 9 45,5 = () x 10 7

+. 45,5 = x  70   7

+ 2 45,5 = 70 + 7x

Se a distância de C a M é 1,87 cm, a distância de E a O é 1,5 cm, a distância de H a P é 0,75 cm e a distância de J a N é 0,38 cm, determine a área total rosa.

a) 7,75 cm2

b) 8,5 cm2

c) 9,75 cm2

d) 10 cm2

9 Calcule o valor de x, em metros, para que a área do trapézio ABCDE representado a seguir seja 45,5 cm2

202 202
Alternativa c x = 3 cm
72 m2 Ilustrações: DAE 1 0 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 A D M y x BC EH P N L K I J O FG B A C M D 16 m 8 m 10 m 8 m I A B C D E 10 cm x 7 cm
A 16 10 8 2 T = +.()           
8 2
8
A
2 2,25 2,25
2
1 1 2 2 2 3 2
() () = +. ==4 = +. =4 4 = . 4
A A A 31,873 2 14 ,61 2
cm 0, 38 1
2
91
7
21
7
6
21 7
3 4 3
2
91 = 70 + 7x
- 70 =
x
=
x
x =
=
cm

Orientações

A atividade 10 favorece o desenvolvimento da habilidade EF07MA32 Resolução da atividade 10 Considere A1: área do quadrado ACEF, A2: área do trapézio DEFG, A3: área do triângulo BCD, A3: área do triângulo ABG e AT: área do triângulo BDG

A1 = 42 = 16 4 16 cm2

(3 1)4)

O teorema de Pick

O teorema de Pick é delicioso pela sua simplicidade e pode ser experimentado usando um lápis e papel quadriculado. Desenhe um polígono simples nas quadrículas uniformemente espaçadas para que todos os vértices (cantos) do polígono se encontrem no interior dos pontos da quadrícula regular (geoplano). O teorema de Pick diz-nos que a área A deste polígono, em unidades quadradas, pode ser determinada pela contagem do número i dos pontos de fronteiras localizados dentro do polígono e o número b dos pontos de fronteira localizados na fronteira do polígono, de acordo com A = i + b 2 - 1. O teorema de Pick só se aplica a polígonos simples.

O matemático austríaco Georg Pick estabeleceu este teorema em 1899 [...].

PICKOVER, Clifford A. O livro da Matemática: de Pitágoras à 57; dimensão – 250 marcos da história da Matemática.

88

4 AT = 16 - 8 -1,5 - 1,5 = 5 4 4 5 cm2

Curiosidade traz o teorema de Pick, que também pode ser trabalhado utilizando o Geoplano. Proporcione um espaço para uma roda de conversa sobre o recurso didático e verifique outras estratégias de resolução compartilhadas pelos estudantes. Após a realização da atividade proposta, confirme com eles se as medidas de área obtidas foram as mesmas calculando-se de maneiras diferentes.

Atividades complementares

Para o polígono acima, temos: i 28 e b 27. Logo: A = i + b 2 6 A = 28 + (27 : 2) 6 A = 40,5 u.a. ou 40,5

Agora é com vocês! De acordo com as orientações do professor, reúna-se com outros colegas para formar um grupo. Juntos, construam em uma malha quadriculada alguns polígonos e calculem as áreas usando o teorema de Pick. Depois, calculem as áreas usando outras estratégias que preferirem.

a) Qual outra estratégia vocês utilizaram para calcular a área?

b) Os resultados obtidos foram iguais com os dois métodos?

Para aprofundar

Para saber mais sobre o uso do Geoplano como recurso importante para a inclusão, sugerimos o artigo a seguir.

• MOURA, A. A.; LINS, A. F. O uso do Geoplano numa perspectiva inclusiva. In: ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA, [2012], [Campina Grande]. Anais [...]. [Campina Grande]: UEPB, [2012]. Disponível em: https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/ enect/2012/Comunicacao_579.pdf. Acesso em: 4 maio 2022.

Respostas pessoais.

O Geoplano, ferramenta bastante interessante para o ensino da Geometria plana, foi criado pelo matemático inglês Caleb Gattegno. É um instrumento formado por uma placa de madeira em que são cravados pregos (pinos), compondo uma malha de linhas e colunas na qual são presos elásticos ou fios de outros materiais para a formação dos “desenhos”. Além disso, é uma ferramenta que favorece o trabalho para pessoas cegas ou com baixa visão.

203 203 10 Qual é a área do triângulo BDG? 5 cm² DAE
Kerkdriel: Librero, 2011. p. 294. DAE
Atividade em grupo 4 cm 4 cm 1 cm 4 cm 1 cm 4 cm 1 cm A B C D E F G
=
A A
2
2 2 3 2 4 2 AT
A1
2
3
A
= +. =4 = . =4
. =4 A
2
cm 13 2 1,51,5 cm 31
1,51,5 cm
=
- A
- A
-
Oksana Shufrych/Shutterstock.com
Estudante criando figuras no Geoplano.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA32

Se possível, permita que os estudantes discutam a interpretação do enunciado, o valor das informações contidas nas figuras e os possíveis caminhos que podem ser percorridos para chegar à solução.

Na atividade 11, verifique as estratégias que os estudantes usaram para calcular a área das figuras que representam a letra R e a letra M e reconhecer que são equivalentes. Observe se eles perceberam que os 4 triângulos da letra M formam 4 retângulos e que os 3 paralelogramos da letra R formam outros 3 retângulos de 3 cm * 2 cm cada um.

A área de ambas as figuras pode ser calculada por 18 . 3 . 2 = = 108 cm2

Resolução da atividade 12

As figuras têm áreas iguais a:

A 4 8 u.a. F 4 7 u.a.

B 4 7 u.a. G 4 8 u.a.

C 4 6,5 u.a. H 4 8 u.a.

D 4 8 u.a. I 4 10,5 u.a.

E 4 6 u.a. J 4 10 u.a.

Logo, são equivalentes: A, D, G e H; B e F Resolução da atividade 13

Para responder a essa questão, não é necessário calcular as áreas. É suficiente observar o formato das figuras, usando os quadradinhos como apoio.

a) Os triângulos com áreas equivalentes são: FEG, EDG, DCG, ADE e AHD, todos com área igual a 12,5 u.a.

b) Os trapézios com áreas equivalentes são: HBCD, EAHGE, FADG e EDCF, todos com área igual a 37,5 u.a.

Na atividade 14, a utilização do Tangram, além de trabalhar o conceito de áreas equivalentes, também aguça a criatividade e o raciocínio lógico, favorecendo a competência específica 2

11 Mostre que as áreas das figuras I e II são equivalentes.

As

12

Nela, identifique:

a) dois triângulos com áreas equivalentes;

b) dois trapézios com áreas equivalentes.

EFG e EDG. Há outras possibilidades.

BCDH e ACGE. Há outras possibilidades. Resposta pessoal.

14 Utilize algumas peças do Tangram e desenhe-as formando duas figuras que tenham áreas equivalentes.

204 204
duas figuras têm 18 , as áreas são equivalentes. Entre as figuras abaixo representadas quais têm áreas equivalentes? A, D, G, H são equivalentes; B e F são equivalentes. Figura I. Figura II.
Ilustrações: DAE
13 Analise a imagem.
AB C D E F G J I H AB C D H G F E 2 cm 3 cm

Qual é a área de um retângulo que tem 30 cm de perímetro?

Há várias possibilidades de resposta. Exemplo: 50 m2 (5 10).

16 Triminós são figuras formadas por três quadrados e podem ter as formas a seguir.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA32

Imagens da página fora de proporção.

a) Que figuras a seguir podem ser formadas com vários triminós dos dois tipos acima? Figura I e II.

Resolução da atividade 15 Uma das possibilidades é: 50 m2, pois um retângulo com lados 5 e 10 tem 30 cm de perímetro. Resolução da atividade 16 a)

b) Utilize as duas peças do triminó e forme outras duas figuras equivalentes em área.

Resposta pessoal.

17 A figura representa o tampo de uma mesa de 2,05 m de largura e 3,25 m de comprimento. Qual é a área do tampo? Expresse a resposta arredondando-a para o centésimo mais próximo. 3,25 m 2,05 m

6,67 m2

18 Para preparar uma matéria, uma jornalista precisou saber o número de pessoas que estiveram presentes em um comício em uma praça pública retangular, cuja área é aproximadamente 1 256,7 m2. Como a praça havia ficado lotada, a jornalista fez a estimativa de 5 pessoas por metro quadrado. Qual é o número aproximado de pessoas que estavam nessa praça?

Aproximadamente 6 284 pessoas.

19 (CMM-AM) Considerando que a área de cada quadradinho da figura abaixo é igual a 1 cm2, sobre as áreas das letras feitas na malha quadriculada, é correto afirmar que:

Alternativa b

No item b, peça que os estudantes, em duplas, troquem as figuras que formaram e confiram juntos se é possível formar as figuras com as peças indicadas do triminó e se as áreas são de fato equivalentes.

Resolução da atividade 17

a) A área da letra C é metade da área da letra M

b) A soma das áreas C + M + M é um número que, dividido por 13, obtém-se resto igual a 0.

c) 25% da área da letra M é maior que a área da letra C

d) O dobro da área da letra C é menor que 3 4 da área da letra M

e) A soma das áreas das letras C e M é maior que o triplo da área da letra C 20 (CMB-DF) Theo, aluno do 5? ano, é fã de xadrez e decidiu cobrir a parede de seu quarto, que possui dimensões 3,5 metros (m), por 2,5 metros (m), com azulejos quadrados, de cores branca e preta, tal qual um tabuleiro de xadrez. Para economizar na compra de material, Theo quer utilizar azulejos do maior tamanho possível, e que a parede seja completamente coberta, sem sobrar espaços e sem que seja preciso cortar nenhum azulejo. Quantos azulejos Theo deve comprar?

Alternativa b

a) 25 b) 35 c) 40 d) 50 e) 65

A = 2,05 3,25 = 6,6 625

A o 6,67 4 6,67 m2

Resolução da atividade 18

Chamando de x o número de pessoas, temos:

x = 1 256,7 5 = 6 283,5

x o 6 284 4 6 284 pessoas Resolução da atividade 19

Considere AC: área da letra C, AM: área da letra M.

AC = 29 . 1 = 29 4 29 cm2

AM = 44 . 1 = 44 4 44 cm2

AC + AM + AM = 29 + 44 + 44 = = 117 4 117 cm2

Sendo 117 divisível por 13. Alternativa b

Resolução da atividade 20

Para Theo ter azulejos do maior tamanho possível e sem emendas, eles deverão ser quadrados de lados 0,5 m e área 0,25 m2

Logo, o número (N) de azulejos é:

N 3, 5   2 ,5 0,5   0 ,5 8, 75 0, 25 35 = . ==

Alternativa b

205 205
15
Ilustrações: DAE
Figura IV. Figura III. Figura II. Figura I. Figura I. Figura II.
Ilustrações: DAE

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA32

Resolução da atividade 21

P1 = 16 . 1 = 16 4 16 cm

A2 = 10 1 = 10 4 10 cm2 == P A 16 10 8 5 1 2

Alternativa a

Resolução da atividade 22

Considere AR: área do retângulo e

AQ: área do quadrado.

AR = 33 6 (x + 4) 3 = 33

3x + 12 = 33

3x = 33 - 12 6 3x = 21

x = 21 : 3 = 7 4 7 cm

Alternativa b

Resolução da atividade 23

A área da figura dos 4 retângulos de lados x e y é um quadrado de lado x. Logo:

A = 4 xy + x2 6 A = 4xy + x2

Alternativa c

Pergunte aos estudantes se conhecem a Cruz Vermelha e sugira que pesquisem sobre a importância e a história de sua implantação no Brasil.

Resolução da atividade 24

P = 24 1 = 24 4 24 cm

A = 20 12 = 20 4 20 cm2

Alternativa a

21 (CMB-DF) As figuras a seguir, cujos contornos estão destacados em vermelho, foram formadas a partir de casas do tabuleiro de xadrez em que cada quadradinho tem 1 centímetro (cm) de lado. Sabendo que o perímetro da Figura 1 é P centímetros (cm) e a área da Figura 2 é A centímetros quadrados (cm2), a fração cujo numerador é P e o denominador é A é equivalente a: Alternativa a

23 (IFRN) Para explorar assuntos de Matemática, em um trabalho sobre o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), os alunos utilizaram o símbolo oficial desse comitê. Na Figura 1, é possível visualizar as medidas da cruz que compõem o símbolo da entidade escolhida, cujos segmentos são de tamanho x mm e y mm. A expressão algébrica que determina a área sombreada da cruz, em mm2, é dada por: Alternativa c

Figura 1.

a) 8 5

b) 5 9

c) 16 9

d) 5 16

e) 17 1

22 (IFSP) A figura abaixo é composta de uma região retangular e uma região quadrada. Sabendo que a área do retângulo é 33 cm2, assinale a alternativa que apresenta o valor de x Alternativa b

a) 2xy + x2

b) 2xy + y2

c) 4xy + x2

d) 4xy + y2.

24 (CMJF-MG) A Suíça é um país que se localiza na Europa e cuja bandeira tem formato de quadrado com uma cruz branca na parte central. Colocando uma malha quadriculada na bandeira da Suíça, temos a figura a seguir.

Sendo 1 cm o lado do menor quadradinho da malha, o perímetro e a área da cruz branca são, respectivamente:

Alternativa a

a) 24 cm e 20 cm2

a) 5 cm

b) 7 cm

c) 10 cm

d) 12 cm

e) 15 cm

b) 20 cm e 24 cm2

c) 16 cm e 20 cm2

206 206
d) 20 cm e 16 cm2 Ilustrações: DAE 3 cm 2 cm 2 cm x
x x y y y y y y y y x x CICV GEN EVE OC MITEINTERNATIO N LA
Figura 2.
Orientações

25 (CMBH-MG) A Praça da Liberdade é um dos mais belos pontos turísticos de Belo Horizonte. Com o objetivo de revitalizar este cartão-postal da cidade, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) fechou a praça para a circulação de pedestres. O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) ficou como um dos responsáveis pela obra de revitalização. A praça foi toda cercada com tapumes (peça de madeira utilizada para fechar uma construção), os quais, para dar uma maior harmonia ao ambiente, ganharam desenhos e cores. Vários artistas participaram da pintura de painéis do “Mural Liberdade”. Um dos artistas pintou o painel reproduzido na imagem a seguir. O painel foi feito no formato de um quadrado ABCD, com perímetro igual a 720 cm. Qual é a área do triângulo AEC, sabendo-se que o ponto  E pertence ao lado AB e o segmento AE mede 150 cm?

Alternativa c

a) 0,27 m2

b) 3,24 m2

c) 1,35 m2

d) 1,62 m2

e) 5,4 m2

Imagens da página fora de proporção.

26 (OMRP-SP) Chico das Contas diverte-se praticando jogo de dardos num alvo como o da figura. Nesse jogo, a pontuação é inversamente proporcional à área de cada região. Chico acertou a região R e marcou 10 pontos. Quantos pontos ele conseguirá se acertar a região M?

a) 5

b) 8

c) 16

d) 20

e) 24

Alternativa d

27 A figura a seguir representa um terreno cujas dimensões estão indicadas em metros.

15 m 16 m 20 m

Considere área do terreno:

AT = A - A1

AT = 20 153   4 2 =

= 300 - 6 = 294 4 294 m2 294 . 1 800 = 529 200 4 4 R$ 529.200,00.

Resolução de Lógico, é lógica! De acordo com os dados, temos que Vanderlei não possui a pick-up e não canta axé; o cantor de axé possui o sedã. Portanto, Vanderlei possui o SUV.

12 m

Sabendo que o preço do metro quadrado é

R$ 1.800,00, qual é o valor, em reais, desse terreno?

R$ 529.200,00.

(VUNESP) Roberto, Erasmo e Vanderlei são cantores. Cada um deles possui um veículo: um sedã, uma pickup e uma SUV, não necessariamente nessa ordem. Cada um canta um destes gêneros de música: axé, pagode e sertanejo, não necessariamente nessa ordem. Sabe-se que o Vanderlei não possui a pickup e não canta axé. O cantor que possui o sedã é o cantor de axé. Roberto é o cantor de pagode. A partir dessas informações, pode-se concluir corretamente que:

Alternativa d

a) Vanderlei possui a SUV e Roberto possui o sedã.

b) Roberto canta pagode e Erasmo possui a pickup

c) Erasmo canta sertanejo e Vanderlei canta pagode.

d) Erasmo canta axé e Roberto possui a pickup

e) Vanderlei possui o sedã e Erasmo canta pagode.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA32

Resolução da atividade 25

Perímetro do quadrado: 4 L = 720 cm 6 L = 180 cm. Área do triângulo ABC: A 150 180

Roberto é o cantor de pagode, Vanderlei de sertanejo e Erasmo de axé. Vanderlei possui o SUV e Erasmo possui o sedã. Então, Roberto possui a pick-up. Veja o quadro: Vanderlei SUVsertanejo Erasmosedã axé Roberto pick-up pagode

Alternativa d Essa atividade favorece o desenvolvimento da competência geral 2

207

Resolução da atividade 26 Como a pontuação é inversamente proporcional à área:

• área M: 8 quadradinhos 4 x pontos;

• área R: 16 quadradinhos 4 10 pontos.

Alternativa d

207
Ilustrações: DAE 150 cm D C A B E Adriano
logico, é logica!
Gimenez
O M R P
2
Alternativa c =6.= =6=6= x x xx x 1 8 10 1 16 8 1 10 16 1 8 160 160 8 20 Resolução da atividade 27 A1 A 3 4 16 20 15 12
= . = 13 500 A = 13 500 cm2 = 1,35 m2
André Martins

Objetivos do capítulo

• Resolver problemas que envolvem cálculo do volume do bloco retangular e do cubo.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 2 e 8

Competências específicas 3 e 7

Habilidades EF07MA29 e EF07MA30

Foco nos TCTs

• Educação ambiental

Orientações

Resolução de Para começar

Volume da caixa: 30 20 20 =

= 12 000 4 12 000 cm3

Volume do cubo: 10 10 10 =

= 1 000 4 1 000 cm3

Agora, basta dividir o volume da caixa pelo volume do cubo. ==

Volume de blocos retangulares

Podemos identificar o comprimento, a largura e a altura de um objeto. Neste caso, quando podemos obter medidas com essas características, dizemos que os objetos são tridimensionais. Observe a representação da caixa e do cubo a seguir.

• Supondo que essa caixa tenha 30 cm de comprimento, 20 cm de largura e 20 cm de altura e que o cubo tenha 10 cm de aresta, como podemos calcular a quantidade de cubos que cabe dentro da caixa? Descreva a estratégia que você utilizou para responder, depois, compare-a com a de um colega. Respostas pessoais.

Volume da caixa

Volume do cubo 12 000 1  000 12

Portanto, cabem 12 cubos na caixa.

Incentive os estudantes a usar estratégias próprias para a resolução. Ao final, peça que formem duplas para confrontarem as estratégias e os resultados obtidos e, juntos, façam os ajustes necessários.

Cálculo do volume do bloco retangular e do cubo

Todo objeto, por menor que seja, ocupa um lugar no espaço. A porção do espaço ocupada por um corpo ou objeto é chamada volume

Para expressar volumes podemos usar unidades convencionais ou unidades não convencionais. Se cada pessoa escolhesse uma unidade de medida de volume para medir o espaço ocupado por um corpo, teríamos as mais variadas medidas. Por isso, usamos a unidade padrão de medida de volume do Sistema Internacional de Unidades (SI), o metro cúbico (m3).

1 m3 é o volume ocupado por um cubo com 1 m de aresta

Do mesmo modo, definimos o centímetro cúbico e o decímetro cúbico.

• 1 cm3 é o volume ocupado por um cubo cuja aresta mede 1 cm.

• 1 dm3 é o volume ocupado por um cubo cuja aresta mede 1 dm.

208 208
Ilustrações: Adriano Gimenez
DAE 1 m . 1 m . 1 m = 1 m3 1 m 1 m 1 m = 1 m3 V

Para compreender o que é um metro cúbico (1 m3), imagine uma caixa-d’água cujas dimensões internas medem 1 m, ou seja, seu comprimento, sua largura e sua altura medem 1 m.

A medida do volume dessa caixa-d’água é igual a 1 m3

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento das habilidades EF07MA29 e EF07MA30

Acompanhe com os estudantes as situações apresentadas. Desenhe na lousa um cubo de arestas iguais a 1 m e verifique se os estudantes compreenderam o cálculo do volume. Se possível, organize os estudantes em grupos e distribua Material Dourado, para que eles façam simulações e cheguem a conclusões próprias. Observe se eles compreenderam a equivalência entre as unidades de medida de volume.

Acompanhe o raciocínio a seguir e observe como podemos transformar algumas unidades de medida de volume.

Com 1 000 cubinhos de 1 dm de aresta podemos formar um cubo de 1 m de aresta. Observe:

209 209
1 m3 = (10 dm)3 = 1 000 dm3 1 dm3 = (10 cm)3 = 1 000 cm3 1 m 1 m 1 m Ilustrações:
1 cm 1 dm = 10 cm 1 dm = 10 cm 1 dm = 10 cm 1dm=10cm Luca Navarro
1 m 10 dm 1 m = 10 dm 1 m 10 dm = DAE
Adriano Gimenez Com 1 000 cubinhos de 1 cm de aresta, podemos formar um cubo de 1 dm de aresta.
Imagens da página fora de proporção.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA30

Resolução da atividade 1

a) 2 . 103 = 2 000 4 2 000 dm3

b) 3,5 103 = 3 500 4 3 500 dm3

c) 1 : 103 = 0,001 4 0,001 m3

d) 17 103 = 17 000 4 17 000 cm3

e) 25 : 103 = 0,025 4 0,025 dm3

f) 32,5 103 = 32 500 4 32 500 dm3

Resolução da atividade 2

Considere a unidade de volume A:

VI = 4 . 3 - 1 + 3 . 3 + 3 =

= 23 4 23 A

VII = 2 4 + 2 3 + 2 = 16 4

4 16 A

VI = 6 6 . 5 - (1 + 4 + 9 + + 16) 4 150 A

Resolução da atividade 3

O sólido tem 14 cubos, cada um medindo 1 cm3

V14 = 14 . 1 cm3 = 14 cm3

Resolução da atividade 4

a) Considere NA: número de cubos da caixa A e NB: número de cubos da caixa B.

NA = 7 + 9 + 5 + 6 = 27 4

4 27 cubos

NB = 4 + 3 + 3 + 2 4 12 cubos.

b) Considere CA: quantidade de cubos que cabem na caixa A e CB: quantidade de cubos que cabem em B.

C A = 7 10 . 6 = 420 4

4 420 cubos

CB = 4 4 . 4 = 64 4 64 cubos

c) Considere FA: quantidades de cubos que faltam em A e FB: quantidades de cubos que faltam em B.

FA = NA - CA

FA = 420 - 27

FA = 393 4 393 cubos

FB = NB - CB

FB = 64 - 12

FB = 52 4 52 cubos

Atividades

1 Transforme as medidas para a unidade de medida indicada.

a) 2 m3 em dm3

b) 3,5 m3 em dm3

c) 1 dm3 em m3

d) 17 dm3 em cm3

e) 25 cm3 em dm3

f) 32,5 m3 em dm3

2 Considerando o cubinho A como unidade de medida de volume, calcule o volume dos sólidos I, II e III a seguir.

3 Considerando que o sólido representado abaixo foi feito com cubos de 1 centímetro de aresta, calcule o volume desse sólido. Considere que não há cubinhos escondidos. 14 cm3

4 Observe as caixas transparentes.

a) Quantos cubos há em cada caixa?

A: 27 cubos; B: 12 cubos

b) Quantos cubos cabem ao todo em cada caixa?

A: 420 cubos; B: 64 cubos

c) Quantos cubos faltam para completar a caixa A e a caixa B?

: 393 cubos; B: 52 cubos

210 210
2 000 dm3 3 500 dm3 0,001 m3 17 000 cm3 0,025 dm3 32 500 dm3
: 23 A; VII: 16 A; VIII: 150 A.
V
A
B A Ilustrações: Luca Navarro I II III A Luca Navarro Faça no caderno
DAE

Fórmula do volume do bloco retangular e do cubo

Observe a situação a seguir.

Márcio anotou as medidas dos sólidos representados para calcular a medida do volume de cada um.

Orientações

Verifique se os estudantes compreendem que o volume do sólido é quantificado pelo número que exprime quantas vezes o sólido contém o cubo unitário, como mostram as figuras a seguir.

Observe como Márcio calculou a medida do volume de cada sólido.

Cada sólido tem três dimensões: comprimento (c), largura (ℓ) e altura (h).

Você notou como Márcio procedeu? Ele multiplicou as três dimensões de cada sólido. O primeiro sólido é um bloco retangular ou paralelepípedo retângulo.

A fórmula do volume de um bloco retangular é dada por:

No segundo cálculo de Márcio, observamos um resultado na forma de potência em que todos os lados (ou arestas, ou mesmo dimensões) do sólido têm a mesma medida a, formando um cubo.

Na comparação entre sólidos, podemos afirmar que eles são equivalentes quando têm o mesmo volume.

Atividades complementares

Sugerimos utilizar uma caixa no formato de bloco retangular para mostrar aos estudantes que se trata de um sólido com seis faces retangulares planas e paralelas, duas a duas, indicando suas três dimensões: comprimento, altura e largura.

A fórmula do volume de um cubo é dada por: V = a a a, ou seja: V = a3

Na figura acima, a representa o comprimento, b a largura e c a altura. Considerando as atividades resolvidas anteriormente, os estudantes poderão concluir que, para determinar o volume do sólido (a quantidade de unidades de volume que o compõem), é possível multiplicar o número de cubinhos que cabem na base a . b (número de cubinhos que cabem no comprimento vezes o número de cubinhos que cabem na largura) pelo número de cubinhos que compõem a altura c: V = a b c. Assim, obtém-se uma expressão que possibilita calcular o volume do bloco retangular. Para obter a expressão que possibilita calcular o volume do cubo, os estudantes podem proceder de maneira análoga, lembrando que no cubo as três dimensões (comprimento, largura e altura) têm a mesma medida, no caso, denominada aresta e representada por a. Assim, o volume do cubo será dado por:

V = a . a . a = a3

211 211
Sólido 1. Sólido 2. Ilustrações: DAE W c h a a a
Alex Cói
V = c W h
2m 2m 3 m 2 m 5 m 2 m
a c b DAE
André Martins

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA30

Resolução da atividade 1

a) O sólido é formado por 24 cubos (16 + 8). Como o volume de cada cubinho é 1 cm3, o volume do sólido será 24 cm3

b) O sólido é formado por 24 cubos (2 + 3 + 4 + 3 + 12). Como o volume de cada cubinho é 1 cm3, o volume do sólido será 24 cm3

c) O sólido é formado por 24 cubos (6 + 6 + 6 + 6). Como o volume cada cubinho é 1 cm3, o volume do sólido será 24 cm3

Resolução da atividade 2

a) O sólido é formado por 40 cubos. Como o volume do sólido é 40 cm3, temos que o volume de cada cubinho é 1 cm3; portanto, cada aresta mede um 1 cm.

b) O sólido é formado por 24 cubinhos. Portanto, o volume de cada cubinho é:

V = 24 24 = 1 4 1 cm3

c) O sólido é formado por 27 cubinhos. Portanto, o volume de cada cubinho é: V = 216

Atividades

1 Considerando o de 1 cm3 como unidade de volume, calcule o volume de cada sólido.

2 Cada sólido representado a seguir foi montado com cubinhos de mesmo tamanho, porém podendo ser distinto em cada item. Dada a medida do volume de cada sólido, calcule:

b) o volume de cada ; 1 cm3

3 Qual é o volume de cada sólido representado a seguir?

212 212
I:
III:
Ilustrações: DAE Faça no caderno
6 cm3; II: 10,36 cm3;
2 100 mm3; IV: 15 625 dm3 V = 40 cm3 V = 24 cm3
3 cm 2 cm 1 cm 2 cm 25 dm 25 dm 25 dm 2 mm 1,4 cm 30 mm 3,7 cm 35 mm IV III II I V
a) b) c) 24
24 cm3 24 cm3 Ilustrações: Reinaldo Vignati Ilustrações: Reinaldo Vignati
= 216 cm3 c) a medida da aresta de cada 2 cm a) a medida da aresta de cada ; 1 cm
cm3
Imagens da página fora de proporção.
Resolução
3
I
2
1
3
6
6
II
3,7 1,4 2
10,36 4 10,36 cm3
III
35
30 2 = 2
2
VI
25
25
25 = 15
15
27 = 8 4 8 cm3 V = a3 8 = a3 a3 = 23 6 a = 2 4 2 cm
da atividade
V
=
.
.
=
4
cm3 V
=
=
V
=
.
100 4
100 mm3 V
=
.
.
625 4
625 dm3

4 O sólido representado a seguir foi feito com cubos idênticos de 3 dm de aresta. Calcule o volume desse sólido. 324 dm3

da página fora de proporção.

5 Sabendo que o volume deste bloco retangular é 14 000 dm3 e dadas as medidas de duas de suas dimensões, estabeleçam uma estratégia para calcular a medida da dimensão que falta. Resposta pessoal. A medida que falta é de 20 dm.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA30

Resolução da atividade 4

Considere VC: volume do cubo e VF: volume da figura.

VC =33 = 27 4 27 dm3

VF =12 27 = 324 4 324 dm3

Resolução da atividade 5

Considere x: medida da dimensão que falta.

14 000 = 70 10 x x = 14 000 : 700 = 20 4 20 dm

Resolução da atividade 6 V = 10 . 93 = 7 290 4 7 290 cm3

Resolução da atividade 7 Volume do sólido A: VA = 25 25 40

6 Colando algumas faces, o professor Mário empilhou 10 cubos iguais, dispostos como a seguir.

VA = 25 000 4 25 000 cm3

000

Sabendo que a aresta de cada um desses cubos é 9 cm, qual é o volume total, em cm3, do sólido formado?

7 290 cm3

7 (CMS-BA) Um instituto de metrologia, ao avaliar a capacidade do bagageiro de um modelo de automóvel de uma famosa marca, utilizou para a medição paralelepípedos de isopor como os da figura abaixo.

Se no bagageiro do automóvel couberam exatamente 6 sólidos iguais ao do tipo A, 20 iguais ao do tipo

B e 36 iguais ao do tipo C, pode-se afirmar que a capacidade deste bagageiro é de: a) 245 litros.

b) 436 litros. c) 183 litros.

213 213
Adriano Gimenez
e)
Alternativa d 70 dm 10 dm 25 cm 8 cm 10 cm 10 cm 20 cm 20 cm 40 cm 25 cm 25 cm A BC DAE DAE Ilustrações: DAE Atividade em dupla Imagens
d) 302 litros.
500 litros.
VC
10
10
20 VC
Volume total VT: VT = 6 VA + 20 VB + 36 VC VT = 6 25 000 + 20 4 000 + 36 . 2 000 = 302 000 VT = 302 000 4 302 000 cm3 Como 1 000 cm3 = 1 L, temos: 302 000 1  000 302 =4 302 L Alternativa d
Volume do sólido B: VB = 20 8 25 VB = 4 000 4 4
cm3 Volume do sólido C:
=
.
.
= 2 000 4 2 000 cm3

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA29 e EF07MA30

Resolução da atividade 8

Considere Vi: volume inicial, Vf : volume final e Vp: volume do peixinho.

V = 80 50 61 = 240 000 4

4 240 000 cm3

Vf = 80 50 61 = 244 000 4

4 244 000 cm3

V p = 244 000 - 240 000 = 4 000 cm3

Resolução da atividade 9

O cubo tem 12 arestas com a mesma medida. Chamando a medida da aresta de a, temos:

12a = 96 6 a = 8 cm

O volume do cubo é:

V = a3 4 V = 83 = 512

V = 512 cm3

Resolução da atividade 10

V = 30 . 10 . 20

V = 6 000 cm3

Daí, vem:

1 000 6 000 cm3 = 6 000 000 cm3

ou 6 m3

Para realizar a atividade 11, auxilie os estudantes na identificação dos objetos que poderão ser medidos.

Para ajudar, traga algumas caixas e disponibilize-as aos estudantes.

Resolução da atividade 12

Sugestão:

Calcule o valor dessa peça após a retirada dos 4 cubos.

Considere V P: volume da peça, VC: volume do cubo e VT: volume

total.

VT = 40 . 30 . 20 = 24 000 4

4 24 000 cm3

VC = 10 10 10 = 1 000 4 1 000 cm3

VP = VT - 4 VC

V p = 24 000 - 4 1 000 = 20 000

4 20 000 cm3

8 Observe as cenas retratadas nas imagens. Qual é o volume do peixinho que foi colocado no aquário? 4 000 cm3

Imagens da página fora de proporção.

9 A soma das medidas de todas as arestas de um cubo é 96 cm. Qual é o volume desse cubo?

10 Uma pilha de 1 000 blocos retangulares será usada para a construção de um muro. Conhecendo as dimensões de cada bloco, conforme a seguir, calcule o volume da pilha em metros cúbicos.

11 Calculem o volume de uma caixa encontrada na sala de aula, ou em outro local da escola, por exemplo: uma caixa de sapato, a gaveta de um armário ou de uma mesa etc. Para isso, tomem as medidas do comprimento, da largura e da altura do objeto a ser medido.

A resposta depende das medidas encontradas pelos estudantes.

12 A peça de madeira abaixo foi obtida de um bloco retangular de dimensões 20 cm, 30 cm e 40 cm, com a retirada de quatro cubos iguais de aresta 10 cm.

Elabore um problema com base nessa situação e peça que um colega o resolva. Depois, verifique se ele respondeu corretamente. Resposta pessoal.

214 214
Atividade em dupla DAE 20 cm 30 cm 40 cm
Luca Navarro
512 cm3
m3 Danillo Souza 80 cm 50cm 60 cm 61 cm 50cm 30 cm 20 cm 10 cm 80 cm
6

(CMBH-MG) Paula é responsável pelo setor de acessórios para celulares de uma loja. No início do expediente, ela arrumou as caixas de fone de ouvido como mostra a figura 1. Após duas horas, Paula verificou que alguns fones de ouvido já haviam sido vendidos, modificando a configuração das caixas como mostra a figura 2. Sabendo que cada fone de ouvido é vendido por R$ 14,90, o faturamento da loja nessas duas horas foi igual a:

Ilustrações: Luca Navarro

a) R$ 521,50.

b) R$ 536,40.

c) R$ 551,30.

d) R$ 566,20.

e) R$ 581,10.

14 (CMR-PE) Na figura abaixo [...], temos um paralelepípedo retângulo (com contorno pontilhado) contendo vários cubos iguais, cuja aresta mede 2 cm. Analisando a figura, conclui-se que o volume desse paralelepípedo é igual a:

15 (CMBH-MG) No aniversário de 120 anos de Belo Horizonte, foram realizados diversos eventos, entre eles a escolha da “Cara de Belo Horizonte”.

O ganhador foi o Mercado Central e, para comemorar, foram feitos bolos com 10 cm de altura, 80 cm de largura e 60 cm de comprimento, como mostra a figura 1. Esses bolos foram distribuídos aos visitantes do mercado, ao final do evento. Um dos bolos não foi totalmente comido, estando o restante representado pela figura 2. Determine o volume que sobrou do bolo representado pela figura 2, mantendo-se a altura inicial.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA29 e EF07MA30 Resolução da atividade 13

Total de caixas da Figura 1: 5 . 5 . 5 = = 53 = 125 4 125 caixas

Total de caixas da Figura 2: 87 caixas. Caixas vendidas: 125 - 87 = = 38 4 38 caixas

Portanto, o faturamento da loja foi: 38 . 14,90 = 566,20 4 R$ 566,20.

Alternativa d Resolução da atividade 14

Observando a figura, podemos verificar que cabem 7 cubos no comprimento do paralelepípedo, 5 cubos na altura e 4 cubos na largura, portanto, cabem no total:

7 5 4 = 140 4 140 cubos

Volume do cubo VC:

VC = 23 = 8 4 8 cm3

Volume total V:

V = 140 . 8 = 1 120 cm3

Alternativa a Resolução da atividade 15

Considere VB: volume do bolo e

VS: volume que sobrou do bolo.

VB = 80 60 10 = 48 000 4

4 48 cm3

a) 1 120 cm3

b) 1 130 cm3

c) 1 150 cm3

d) 1 200 cm3

e) 1 400 cm3

a) 18 400 cm3

b) 20 400 cm3

c) 22 400 cm3

d) 26 400 cm3

e) 30 400 cm3

16 Calcule o número mínimo de cubos de mesmo volume e dimensões inteiras que preenchem completamente o bloco retangular representado na figura. As medidas indicadas estão em centímetros.

VS = VB : 2 - (55 . 5 . 10) - (57 . . 5 . 10)

VS = 24 000 - 2 750 - 2 850

VS = 18 400 4 18 400 cm3

Alternativa a Resolução da atividade 16

x = mdc (6, 9, 18) = 3. 18 3 = 6 4

4 6 cubos no comprimento

9 3 = 3 4 3 cubos na largura

6 3 = 2 4 2 cubos na altura

O número mínimo de cubos é 6 . 3 . 2 = 36.

215 215 13
Figura 1. Figura 2.
Figura 1 10 cm 60 cm 80 cm 55 cm 25 cm 5 cm 5 cm 23 cm 30 cm 10 cm Figura 2
18 9 6 Alternativa d
a
36 cubos
da página fora de proporção.
Alternativa
Alternativa a
Imagens

Orientações

Resolução da atividade 17

V = 3 4 . 2 . 0,5 . 1 = 3 4

V =4 3 4 3 4 cm2

Alternativa d

Essa atividade traz uma abordagem sobre doação e transfusão de sangue, temática extremamente importante por ser um ato que pode salvar vidas. Dialogue com os estudantes sobre cuidados com a saúde e pergunte se os familiares têm o hábito de doar sangue. Essa conversa abrange a temática de cuidado da saúde física, favorecendo o desenvolvimento da competência geral 8

Resolução de Lógico, é lógica! : O número inserido no quadrado é equivalente à metade da soma dos números visíveis nas três faces de cada dado.

++ = () 563

64 2

17

(CMSM-RS) O SANGUE E SUA TRANSFUSÃO

O sangue é um tecido vivo que circula pelo corpo, levando oxigênio e nutrientes a todos os órgãos. Ele é composto por plasma, hemácias, leucócitos e plaquetas. Transfusão é o ato médico de transferir o sangue ou alguns de seus componentes de um doador para o sistema circulatório de um receptor.

Em uma transfusão, um paciente recebeu 3 4 do sangue contido em um recipiente cujo volume total equivale ao de um paralelepípedo regular, representado pela figura abaixo:

Extraído e adaptado de https://www.dgabc.com.br/ Noticia/1338569/quantos-litros-de-sangue -existem-no-corpo-humano.

Assinale a alternativa que representa, em centímetros cúbicos, a quantidade de sangue reposto nesse paciente.

Alternativa d

a) 1 b) 4 3 c) 3 d) 3 4 e) 4

Alternativa b

Essa atividade favorece o desenvolvimento da competência geral 2

(CMRJ) Valéria, professora da aluna Maria, resolveu desafiá-la com um teste lógico em troca da receita secreta dos deliciosos bolinhos de coco. O desafio consistia em observar a sequência de dados abaixo, em que as faces visíveis de cada um dos dados se relacionam logicamente com os números expostos logo acima deles. Se ela acertasse o quarto número da sequência ela não precisaria divulgar o segredo. Se errasse, o segredo seria revelado. Para que Maria não revelasse sua receita, qual deveria ser o número associado ao quarto dado?

216 216
1
cm 0,5 cm 2 cm
Kateryna Kon/Shutterstock.com
logico, logica!
Ilustrações: Adriano Gimenez 7 1o 2o 3o 4o 65? a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 Alternativa b Adriano Gimenez
Imagens da página fora de proporção.
2
2 6 ++
5 2 5 ++ =
3 13 2 2
7 ++ = ()
= () 14
()

Hortas urbanas e segurança alimentar e nutricional

Segundo a Embrapa, agricultura urbana engloba diversas atividades relacionadas à produção de alimentos e conservação dos recursos naturais dentro dos centros urbanos ou em suas respectivas periferias surgindo como estratégia efetiva de fornecimento de alimentos, geração de empregos, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional dos habitantes das cidades. É considerada uma prática sustentável, que proporciona também maior eficiência econômica para os cidadãos, valorizando a produção e o consumo de alimentos da época, além de reduzir as despesas com deslocamentos e transporte dos produtos. [...]

HORTAS urbanas para segurança alimentar. In: EMBRAPA. Rio de Janeiro, 26 jun. 2019. Disponível em: https://www.embrapa.br/ busca-de-noticias/-/noticia/44445782/hortas-urbanas -para-seguranca-alimentar. Acesso em: 6 maio 2022.

[...]a importância da Agricultura Urbana e Periurbana (AUP), uma iniciativa que tem crescido em muitas cidades do mundo e pode ser uma estratégia eficaz para auxiliar a combater a miséria, melhorar a segurança alimentar e nutricional de algumas comunidades urbanas e criar um habitat urbano melhor.

[...]

Os benefícios desta agricultura são múltiplos e envolvem notadamente questões como saúde, nutrição, combate à pobreza, saneamento, valorização da cultura local e, especialmente, educação ambiental e podem contribuir bastante para o desenvolvimento sustentável das cidades.

CRIBB, Sandra Lúcia S. P.; CRIBB, André Yves. Agricultura urbana: alternativa para aliviar a fome e para a educação ambiental. Porto Alegre: SociedadeBrasileiradeEconomia,AdministraçãoeSociologiaRural,2019. Disponível em: https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/ Repositorio/359_000gd1udk9s02wx5ok0rofsmqkanr74q.pdf. Acesso em: 23 mar. 2022.

1 Façam uma pesquisa para saber se em sua cidade ou região há hortas urbanas ou periurbanas e quais hortaliças são produzidas. Resposta pessoal.

2 Imagine que em determinada cidade haja um terreno ocioso que seja destinado à implementação de uma horta urbana, com dimensões de 50 m de comprimento por 73 m de largura. Qual é a área total utilizada para o plantio? 3 650 m²

3 Se 1 5 dessa área for destinada às sementeiras e o restante ao plantio definitivo, qual será a área destinada às sementeiras? Qual será a área destinada ao plantio definitivo? Sementeiras: 730 m². Plantio definitivo: 2 920 m².

Orientações

Matemática Interligada aborda uma questão de relevância social relacionada à produção de alimentos nas zonas urbanas. Esse tipo de agricultura foi crucial durante a pandemia de covid-19, pois muitos cidadãos perderam seus empregos e até mesmo passaram fome. O objetivo da agricultura urbana é proporcionar a essas pessoas o acesso a alimentos, além de ser uma prática sustentável.

Dê espaço aos estudantes para discutir sobre a temática e compartilhar suas opiniões. Aqui, você pode, também, falar sobre as pequenas hortas que podemos ter em casa, uma forma saudável de garantir alguns legumes, frutas e verduras. O texto apresentado favorece o desenvolvimento da competência específica 3, da competência específica 7 e contempla o Tema Contemporâneo Transversal: Educação ambiental

O tema da pesquisa realizada na atividade 1 pode servir de incentivo para os estudantes se organizarem e criarem uma horta comunitária, até mesmo na escola, se houver essa possibilidade.

Resolução da atividade 2

50 . 73 = 3 650 4 3 650 m2

Resolução da atividade 3

1

5 3 650 = 730 4 730 m2

4

5 3 650 = 2 920 4 2 920 m2

Em Aqui também se aprende há uma indicação de leitura sobre hortas em espaços urbanos. Como sugestão, peça aos estudantes que a leiam e façam pequenos resumos por meio da escrita ou outra forma de linguagem.

Para saber mais sobre hortas urbanas, leia a cartilha Transformando espaços urbanos em hortas. Disponível em: https://fundacaoverde.org.br/wp-content/uploads/2018/08/CARTILHA-HORTA-6. pdf. Acesso: 9 maio 2022.

217 217
[...]
Atividade em grupo
Joa Souza/Shutterstock.com
Fundação Verde Herbert Daniel
Horta urbana no bairro Caminho das Árvores na cidade de Salvador (BA), 2022.

Essa seção contempla atividades, inclusive testes e questões de provas oficiais. Se julgar adequado, utilize essas atividades para tarefa de casa, avaliação e trabalhos em grupo, com correção coletiva. Ela contribui para a verificação das principais habilidades trabalhadas na unidade.

Resolução da atividade 1

Considere Q: quadrado; T: triângulo; 2T = 1Q.

Cabeça: 5Q + 4T= 5Q + 2Q = 7Q.

Braços: 2 (4T) = 2 2Q = 4Q.

Barriga: 10Q + 2T = 10 Q + Q = 11 Q.

Pernas: 2 . (4Q + 1T) = 8Q + 2T = = 8Q + Q = 9Q.

Seja AT: área total.

AT =7Q + 4Q + 11Q + 9Q = 31Q

Como a área de Q = 640 cm2, te -

mos:

AT = 31 640 = 19 840 4 19 840 cm2

19 840 cm2 = 1,984 m2 o 2 m2

Alternativa d

Resolução da atividade 2

Possibilidades para a medida dos lados de um retângulo de área

igual a 30 cm2:

2 15 4 2 + 2 + 15 + 15 = 34

3 10 4 3 + 3 + 10 + 10 = 26

5 6 4 5 + 5 + 6 + 6 = 22

1 30 4 1 + 1 + 30 + 30 = 62

Portanto, dentre os valores apresentados nas alternativas, o único que pode ser o perímetro do retângulo mencionado é 62 cm.

Alternativa b

Resolução da atividade 3

A parte branca forma um triângulo, assim.

= . =4 A 14 8 2 5656 cm2

Área do quadrado maior:

82 = 64 4 64 cm2

Área do quadrado menor:

62 = 36 4 36 cm2

Soma da área dos dois quadrados:

64 + 36 = 100 4 100 cm2

Para saber a área da parte cinza é só calcular a diferença entre a área dos quadrados e a área da parte branca:

100 - 56 = 44 4 44 cm2

Alternativa a

Resolução da atividade 4

Prolongando o lado esquerdo do quadrado superior até a base do quadrado que está abaixo dele, vemos que a região em branco, da figura, será a união de um triângulo e um retângulo, como mostrado na figura abaixo.

1 (CMSM-RS)

PELE: O MAIOR ÓRGÃO DO CORPO HUMANO

A pele é o manto de revestimento do nosso organismo que isola os componentes orgânicos do meio exterior. Porém, esse órgão não é apenas um envoltório protetor, é também um sistema orgânico que regula a temperatura corpórea, detecta os estímulos dolorosos e agradáveis e impede a entrada de substâncias no organismo.

Extraído de https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/ enfermagem/pele-o-maior-orgao-do-corpo-humano/24015 em 13 de agosto de 2018.

A área da região sombreada, apresentada na malha quadriculada abaixo, expressa a área total de pele que um ser humano adulto possui em média.

3 (OBMEP) A figura é formada por dois quadrados, um de lado 8 cm e outro de lado 6 cm. Qual é a área da região cinza?

Alternativa a

Imagens da página fora de proporção.

640 centímetros quadrados

Essa área, em metros quadrados, é aproximadamente de:

a) 5.

a) 44 cm2

b) 46 cm2 c) 48 cm2 d) 50 cm2 e) 56 cm2

4 (ORMSC) Na figura abaixo, há três quadrados de lado de comprimento igual a 1 cm. Observe que o centro do quadrado de cima está alinhado com o lado comum dos dois quadrados de baixo.

Ilustrações:

Qual é a área da região branca?

Alternativa d

b) 1 cm2 c) 2 3 cm2 d) 2 cm2 e) 3 2 cm2

a) 1 2 cm2

5 (VUNESP-PM-SP) Um terreno retangular ABCD, com 12 m de comprimento, teve 2 5 de sua área total, reservada para um canteiro de hortaliças, conforme mostra a figura, onde as medidas indicadas estão em metros.

b) 4. c) 3. d) 2. e) 1.

2 (ORMSC) A área de um retângulo é 30 cm2 e as medidas de seus lados são números naturais. Qual das medidas a seguir pode ser o perímetro desse retângulo?

Alternativa d Alternativa b

b) 62 cm c) 32 cm d) 28 cm e) 20 cm

a) 60 cm

A base do triângulo em preto na figura anterior mede 1,5 cm (1 + 0,5) e sua altura mede 2 cm. Logo

AT = 1, 52 2 . = 1,5 4 1,5 cm2

Como o retângulo em branco da figura tem lados de medida 1 cm e 0,5 cm, então:

AR = 1 0,5 = 0,5 4 0,5 cm2

Assim, a área da região branca da figura do enunciado é igual a AT + AR = 1,5 + 0,1 = 2 4 2 cm2

Alternativa d

A D

x DAE

Campo de hortaliças

B C 12 m foradeescala

Sabendo que a área do canteiro de hortaliças é 24 m2, então, a medida do lado do terreno, indicada na figura pela letra x, é igual a

a) 5,5 m

b) 5,0 m

c) 6,0 m

Resolução da atividade 5

Área total da figura

A = 12x.

Alternativa b

d) 6,5 m e) 7,0 m

A área do canteiro é igual a 24 m2 e isso representa 2

da área total:

Alternativa b

218 218
Adriano Gimenez
DAE
= x 5 1=
= 5 4 5 m
5
12x . 2 5 = 24 x 24 5 24
x
DAE

6 (IFRJ) Uma boa opção para aproveitamento dos espaços públicos é a construção de jardins. O paisagista de uma cidade precisa compor um jardim com o formato e as medidas representados nesta figura.

Resolução da atividade 6

A figura é formada por 3 retângulos de lados b e y e 2 quadrados de lados y.

Logo, sua área é: A = 2 . y2 + 3 . by.

Alternativa b

Resolução da atividade 7 Dividimos a figura sombreada do meio em dois triângulos.

Como o quadrado tem lado igual a 6 (a área é 36) e a área de um triângulo é igual à metade do produto da medida da base pela medida da altura, temos:

Logo, a expressão algébrica que representa a área deste jardim é: Alternativa b

a) 2b2 + 3by b) 2y2 + 3by c) 3y2 + 2by d) 5b2y2

7 (ORMGPOA-RS) A figura abaixo mostra um quadrado (talvez fora de escala) de área 36. Sabendo que a área total das regiões sombreadas vale 27, determine o valor da soma a + b + c + d b

8 (ENEM) A cerâmica constitui-se em um artefato bastante presente na história da humanidade. Uma de suas várias propriedades é a retração (contração), que consiste na evaporação da água existente em um conjunto ou bloco cerâmico quando submetido a uma determinada temperatura elevada. Essa elevação de temperatura, que ocorre durante o processo de cozimento, causa uma redução de até 20% nas dimensões lineares de uma peça.

Disponível em: www.arq.ufsc.br. Acesso em: 3 mar. 2012.

Suponha que uma peça, quando moldada em argila, possuía uma base retangular cujos lados mediam 30 cm e 15 cm. Após o cozimento, esses lados foram reduzidos em 20%. Em relação à área original, a área da base dessa peça, após o cozimento, ficou reduzida em: Alternativa c

a) 4%.

b) 20%.

c) 36%.

d) 64%.

e) 96%.

As áreas A1 (inicial) e A2 (após a redução), em cm2, são:

= 450

= 288

219 219
b b b y y y y
Adriano Gimenez
c d a Adriano Gimenez
9
1
15
A2
24 12
(lados reduzidos
ÁreaPercentual 450 100 288 100 - x = - x 450 288 100 100 288 100 = 450 (100 - x) 28 800 = 45 000- 450x 450 x = 16 200 = 16200 450 = = 36 4 36% Alternativa c 6 . a 2 + 6 . b 2 + 6 . c 2 + + 6 . d 2 = 27 3(a + b + c + d) = 27 a + b + c + d = 27 : 3 = 9 Portanto, a + b + c + d = 9. Resolução da atividade 8 Do enunciado, temos: Ilustrações: DAE A1 15 cm 30 cm A2 15 cm 0,8 = 12 cm 30 cm 0,8 = 24 cm a c d b 6 6
A
= 30
=
em 20%).
André Martins

André Martins

Resolução da atividade 9

As dimensões da planta baixa da residência são:

4,4 + 2 + 4 + 0,1 + 0,1 + 0,2 +

0,2 = 11 4 11 m

3 + 3 + 0,1 + 0,2 + 0,2 = 6,5 4

4 6,5 m

Logo:

A = 11 6,5 = 71,5 4 71,5 m2

Valor do IPTU:

71,5 4 = 286 4 R$ 286,00. Alternativa e Resolução da atividade 10 Representando a ilustração do tatame, temos:

9 (ENEM) A figura traz o esboço da planta baixa de uma residência. Algumas medidas internas dos cômodos estão indicadas. A espessura de cada parede externa da casa é 0,20 m e das paredes internas, 0,10 m.

Imagens da página fora de proporção.

8 m

10 m

16 m

Área da região azul-clara:

A = 102 - 82 = 100 - 64 = 36 4

4 36 m2

Sabe-se que, na localidade onde se encontra esse imóvel, o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) é calculado conforme a área construída da residência. Nesse cálculo, são cobrados R$ 4,00 por cada metro quadrado de área construída. O valor do IPTU desse imóvel, em real, é: a) 250,00. b) 250,80. c) 258,64. d) 276,48. e) 286,00.

10 Observe a ilustração do tatame.

Alternativa e 36 m2

Calcule a área, em m2, ocupada pela “região de perigo”, representada na imagem pela parte azul-clara que contorna a região de combate denominada Shiaigo

220 220
Sala Quarto A 4,4 m 2 m 3 m 3 m 4 m Banheiro Quarto B Cozinha 83,68 mm Adriano Gimenez
Marcadores
Médicos
Árbitro Coordena o combate e marca os pontos nos marcadores. Área de combate Zona de segurança 8 m 16m 3 m Adriano Gimenez
Cronometradores
Árbitros

11 (CMM-AM) Maria Clara tem um aquário com água. Em um determinado dia, ela resolveu fazer um experimento com o aquário e um objeto. Marcou com um pincel no aquário a altura em que se encontrava o nível da água e, em seguida, colocou o objeto no aquário, notando um aumento na altura do nível da água. Sabendo-se que a base do aquário mede 50 centímetros (cm) por 130 centímetros (cm) e que o nível da água subiu 35 milímetros (mm) após colocar o objeto, o volume do objeto utilizado por Maria Clara é de:

Resolução da atividade 11

Volume do objeto = volume deslocado

Sendo 35 mm = 3,5 cm e

1 000 cm3 = 1 dm3, temos:

V = 50 . 130 . 3,5

V = 22 750 4 22 750 cm3

Logo, 22750 1  000 = 22,75 4 22,75 dm3

Alternativa a

a) 22,75 dm3 b) 227 500 dm3 c) 2 275 dm3 d) 227,5 dm3 e) 0,2275 dm3

12 (CMCG-MT) Certa fábrica de sapatos embala seus pares de calçados em caixas, cujas medidas internas estão exibidas na figura 1, e os distribui para as lojas revenderem em caminhões com baú de medidas internas conforme a figura 2. Sabe-se que as caixas podem ser empilhadas.

Seguindo as orientações de transporte das caixas de calçados e carregando o baú de maneira que não sobre espaço em sua base, podemos afirmar que cada caminhão consegue carregar, dentro do baú, no máximo,

a) 1 521 caixas de calçados.

b) 1 560 caixas de calçados.

c) 1 540 caixas de calçados.

Autoavaliação

d) 1 460 caixas de calçados.

e) 780 caixas de calçados.

Alternativa a Alternativa b

Aproveite este momento para avaliar o que você aprendeu nesta unidade.

C Compreendi P Compreendi parcialmente N Ainda não compreendi O que aprendi CPN

Compreendo o que é a área de uma superfície.

Compreendo o que é o volume de um sólido.

Identifico as unidades de medida apropriadas para o cálculo de áreas.

Identifico as unidades de medida apropriadas para o cálculo de volumes.

Reconheço situações cotidianas que podem ser resolvidas pelo cálculo de áreas e volumes.

Autoavaliação

A sugestão de autoavaliação apresenta uma rubrica atrelada aos principais objetivos da unidade. Você pode, a seu critério, ampliá-la com conteúdos que tenha retomado ou eventualmente acrescentado. Pode também incluir questões atitudinais, de acordo com as características de sua turma, como: “Trabalhei com autonomia”, “Trabalhei de forma colaborativa”, “Fiz todas as atividades solicitadas”, entre outras.

Com base no retorno dessa autoavaliação, retome os conteúdos que julgar necessários antes de prosseguir.

Resolução da atividade 12

1,80 m = 180 cm

4 m = 400 cm

20 cm

30 cm

Quantidade de caixas que cabem na base do caminhão:

• no comprimento: 400 20 = 20

• na largura: 180 30 = 6

• 20 6 = 120

Quantidade de caixas que cabem na altura do caminhão:

200

15 o 13,3

13 caixas, pois 13 . 15 = 195 4

4 195 cm (< 200 cm)

Total: 120 13 = 1 560

Alternativa b

221 221
Figura 2. (Observação: figuras fora de escala)
30 cm 20 cm 15 cm Posição para transporte
Figura 1. Concurso de AdmissãoColégio Militar de Campo Grande, 2017/2018 Adriano Gimenez Imagens da página fora de proporção. Luca Navarro
Ilustrações: DAE

Principais objetivos da unidade

• Identificar e comparar números racionais.

• Representar números racionais na reta numérica.

• Efetuar operações com números racionais.

• Compreender e aplicar as propriedades da multiplicação e da divisão e a potenciação envolvendo números racionais.

• Calcular raízes de números racionais nas formas fracionária e decimal.

• Resolver e elaborar problemas envolvendo números naturais.

Justificativa

Os objetivos desta unidade contribuem para o desenvolvimento da habilidade EF07MA10 que favorece a comparação e ordenação de números racionais. A compreensão e utilização da divisão com números racionais e a relação entre elas e suas propriedades operatórias estão contempladas por meio das habilidades EF07MA11 e EF07MA12

Pré-requisitos pedagógicos

Para o cumprimento desses objetivos é esperado que os estudantes:

• resolvam problemas com números racionais positivos envolvendo as quatro operações;

• utilizem a reta numérica para representar números racionais;

• retomem a potenciação como a multiplicação de fatores iguais; relacionem frações decimais, números decimais e porcentagem;

• calculem raiz quadrada e raiz cúbica de números racionais.

Avaliação diagnóstica

É importante observar o que os estudantes já dominam em relação aos pré-requisitos dos conteúdos propostos na unidade. Para isso, promova uma roda de conversa eincentive-os a compartilhar o que sabem sobre os pré-requisitos elencados e citar exemplos do cotidiano. Elabore algumas atividades escritas para verificar o que já dominam. Se necessário, retome os conteúdos propostos para garantir que todos os estudantes tenham compreendido.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas na unidade.

Competências gerais 5, 7 e 10

Competências específicas 1, 2, 5 e 8

Habilidades EF07MA10, EF07MA11 e EF07MA12

Foco nos TCTs

• Educação Financeira

222
222
Piano de cauda.

Números racionais

Surge [...], por volta de 1700, um instrumento cuja principal diferença para com o cravo era ser capaz de emitir sons suaves e fortes, de acordo com a intensidade do músico, enquanto que no cravo, não. É aí que encontramos a origem da palavra “piano”, que em italiano significa “suavemente”.

[...]

Atualmente fabricam-se pianos de cauda com comprimento a partir de 1.50 metros. Para uma sonoridade cheia e interessante são necessários pelo menos 1.70 metros. Para se fazer ouvir numa grande orquestra usam-se os maiores modelos, com comprimentos que podem chegar aos 2.90 metros.

HISTÓRIA do piano. In: SALÃO MUSICAL DE LISBOA. Lisboa, c2021. Disponível em: https://www.salaomusical.com/pt/content/ 17-historia-do-piano. Acesso em: 10 maio 2022.

1. Na sua opinião, o que significa um piano ser de meia cauda?

2. Em quais situações do seu dia a dia você usa números não inteiros? Troque ideia com os colegas.

Resposta pessoal. Resposta pessoal.

Nesta unidade, você terá a oportunidade de:

• resolver e elaborar problemas que envolvam números racionais;

• resolver e elaborar problemas que envolvem cálculo de porcentagens;

• identificar, comparar e relacionar números racionais na reta numérica.

Orientações

Inicie comentando como a Matemática e a música estão relacionadas. Como curiosidade, comente que o piano é um instrumento muito comum na música clássica. Pergunte aos estudantes se algum deles sabe tocar esse instrumento. Peça que pesquisem outros instrumentos tocados em orquestras e façam comparações entre os tamanhos.

Resposta da questão 1

São os pianos com comprimento entre 175 cm e 199 cm.

É indicado para residências, escolas de músicas ou como instrumento de estudo para profissionais. Também podem ser utilizados em pequenas salas de concerto.

Resposta da questão 2

Sugestões:

• para fazer compras no mercado; • para medir comprimentos, áreas, volumes, tempo etc.

223 223 Stanislaw Mikulski/Shutterstock.com

Objetivos do capítulo

• Identificar e comparar números racionais.

• Representar números racionais na reta numérica.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 7 e 10

Competências específicas

1 e 2

Habilidade EF07MA10

Orientações

Leia com os estudantes o texto “A água no planeta/mau uso da água”, do boxe Para começar, e faça perguntas sobre os números citados, por exemplo, se algum deles é inteiro ou racional. Se necessário, relembre a todos que a porcentagem representa uma fração centesimal.

Peça a eles que indiquem outros números racionais. Nesse momento, verifique se conseguem associar a representação decimal à representação fracionária de um número racional.

Ao propiciar a reflexão e a conscientização sobre o consumo de água, o texto favorece o desenvolvimento da competência geral 7

Identificando o conjunto dos números racionais

A água no Planeta/O mau uso da água

Aproximadamente 70% da superfície terrestre é ocupada por água, o que equivale a 7 10 do planeta.

Em outras palavras, se dividirmos o nosso planeta em 10 partes exatamente iguais, 7 delas seriam cobertas por água, e 3 partes, não.

Por isso, muita gente acredita que a água é um recurso inesgotável, que podemos utilizar à vontade.

Essa falsa impressão se dá pelo fato de vermos água em quase todos os lugares, seja na chuva, nos rios, nos lagos, nas represas, nos mares ou nos oceanos. Afinal, ela cobre a maior parte do nosso planeta.

De toda água do planeta, apenas 2,5% é o que chamamos de água doce, que pode ser tratada e destinada ao consumo humano, ou seja, 97,5% da água do nosso planeta não pode ser consumida. Além disso, essa pequena proporção não está distribuída de forma homogênea entre a população humana ao redor do mundo. A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que um sétimo das pessoas do planeta não têm acesso a um abastecimento de água suficiente para suprir suas necessidades diárias.

Com o aumento da população mundial e dos avanços industriais e tecnológicos, a demanda por água vai aumentar e, caso não haja um consumo consciente, além de se tornar um recurso escasso, acabará gerando conflitos por seu acesso. Fonte: CEDRAL. Prefeitura de Cedral. A água [...]. In: CEDRAL. Educação Digital. Cedral, 24 mar. 2021. Disponível em: https://cedral.sp.gov.br/educacaodigital/ensino-fundamental-i/5-ano/ciencias-da-natureza/ a-agua-no-planeta-o-mau-uso-da-agua-. Acesso em: 10 maio 2022.

Que a cada 100 L de água no planeta, 2,5 L podem ser destinados ao consumo humano.

• Segundo o texto acima, apenas 2,5% da água do planeta pode ser destinada ao consumo humano. O que isso significa? Troque ideia com os colegas.

No texto acima, é possível identificar os números racionais 70%, 97,5%, 2,5%, 7 10 e, também, a expressão “um sétimo”.

Como vimos em anos anteriores, os números racionais estão muito presentes no nosso dia a dia.

Se pudéssemos dividir a superfície da Terra em 20 partes iguais, quantas partes seriam de água?

Resolução do Pense e responda

7 10 de 20 partes é igual a:

7 10 . 20 = 140 10 = 14

Logo, 14 partes seriam de água.

224 224
19 Studio/Shutterstock.com
14
Imagem comemorativa do Dia da Água (22 de março).

O que é um número racional

Um número é racional quando pode ser escrito na forma de fração, em que o numerador e o denominador são números inteiros e o denominador é diferente de zero.

Exemplos:

• -10 é um número racional, pois ele pode ser escrito como 30 3 , 20 2 etc.

• 1,2 é um número racional, pois ele pode ser escrito como 12 10 ,  24 20 ,  36 30 etc.

• 0,333... é um número racional, pois ele pode ser escrito como 1 3 ,  2 6 etc.

(o algarismo 3, após a vírgula, repete-se indefinidamente);

• 4,666... é um número racional, pois ele pode ser escrito como 14 3 ,  28 6 etc.

(o algarismo 6, após a vírgula, repete-se indefinidamente).

Os números 1,2 e -45,37 têm um número finito de casas após a vírgula e, por essa razão, são chamados números decimais exatos. Os números 0,333... e 4,666... têm um número infinito de casas após a vírgula e são chamados de dízimas periódicas

Os números racionais são aqueles que podem ser escritos na forma a b , em que a e b são números inteiros e b q 0; esse conjunto é indicado pela letra Q

Assim como os outros conjuntos, também podemos representar na reta numérica os elementos de Q. Veja a seguir.

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade EF07MA10

Resolução do primeiro Pense e responda

Transformando o número misto em fração, temos: +++= 2 2 2 2 2 2 1 2 7 2

Portanto, é um número racional (pode ser representado na forma de fração).

Resolução do segundo Pense e responda

O número 3 1 2 é racional? Por quê?

Sim, pois é igual a 7 2 ou 3,5.

Observe que podemos utilizar a reta numérica, de modo que os estudantes percebam que cada segmento sempre pode ser dividido novamente.

1 1,1

Por exemplo, existem os números 1,05, 1,062, 1,09, …. Ou seja, existem infinitos números.

Para aprofundar

Observando a reta numérica acima, como os números racionais1 2 e 1 2 estão a uma mesma distância da origem, eles são denominados simétricos ou opostos, assim como os números -4 e 4 e -4,5 e 4,5.

Considerando que a distância do ponto correspondente ao número -4,5 até a origem 0 é 4,5, dizemos que o módulo ou valor absoluto de -4,5 é igual a 4,5.

Escrevemos assim: |

4,5| = 4,5. Veja outros exemplos:

Para obter o oposto de um número racional diferente de zero, basta trocar o sinal desse número. Veja:

Quantos números racionais existem entre 1 e 1,1?

Infinitos.

O artigo a seguir discute algumas metodologias para o ensino dos números racionais, uma ótima fundamentação teórica para nortear a prática de ensino desse conteúdo. • SCHOENHER, N. SANTOS, G. Possibilidades metodológicas no ensino de números racionais: um novo enfoque. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE: Artigos 2016. Curitiba: SEED/PR, 2016. v. 1. (Cadernos PDE). Disponível em: http:// www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/ portals/cadernospde/pdebusca/ producoes_pde/2016/2016_arti go_mat_unicentro_niviamariada ciuk.pdf. Acesso em: 6 maio 2022.

225 225
• 9 2 9 2 -= • |+4| = 4 • |-3,8|
3,8
-
=
-+=-+      1 2 1 2  o oposto de 1 2 é 1 2 -+4=-+      1 2 1 2  o oposto de 1 2 é 1 2 0 +1 +2 +3 +4 +5 -5 -4,5 +4,5 -4 -3 -2 -1 racionais negativos
positivos + 2 1 + 4 92 14 54 9 Q=       ; 3 4 ;;  0,5;; 0; ;0,25; ;  1 2 ;; 2; ;  5 2 ;; 3;
racionais
DAE
DAE

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA10

Verifique se os estudantes representaram corretamente os números decimais na atividade 1 e se compreendem a ideia de fração associada à divisão na atividade 2. Se necessário, retome essas representações.

Resolução da atividade 3

a) 12 16 6 8 3 4 ==

b) -=-=248 84 124 42 62 21

c) 52 13 4 1 4 ==

Na atividade 4, verifique se os estudantes associam o módulo de um número ao seu valor absoluto.

A atividade 5 envolve a relação entre fração decimal e percentual. Se necessário, retome esse conteúdo antes da realização da atividade.

Proponha aos estudantes que elaborem e resolvam problemas utilizando os percentuais dados na própria atividade.

Resolução da atividade 6

a) 0,8  8 10 4 5 ==

b) 1,5 15 10 3 2 -=-=-

c) 1,4 14 10 7 5 -=-=-

d) 6,84 684 100 171 25 ==

Resolução da atividade 7

Observando a reta, temos:

a) -0,5 corresponde à letra A;

b) 0,8 corresponde à letra B;

c) 1 1 2 = 1,5 corresponde à letra C;

d) 10 4 5 2 == 2,5 corresponde

à letra E;

e) 13 8 -=-1,625 corresponde

à letra F;

f) -2,75 corresponde à letra D

Resolução da atividade 8

De acordo com o gráfico, temos:

6 + 5 + 3 + 3 + 2 + 4 + 2 + 5 =

= 30 4 30 carrinhos.

Carrinhos laranja: 5.

Probabilidade de pegar um carrinho laranja:

P = 5 30 1 6 == 0,1666

ou seja, aproximadamente 17%.

Atividades

1 Escreva, na forma decimal, o número racional que representa:

a) a temperatura de trinta e dois vírgula quatro graus Celsius acima de zero;

b) a temperatura de oito graus Celsius e meio abaixo de zero;

c) o crédito de 68 reais e 70 centavos;

d) o débito de cento e sessenta e dois reais e oitenta e cinco centavos.

2 Escreva na forma decimal cada uma das frações a seguir.

3 Simplifique as frações a seguir.

4 Determine os módulos abaixo.

5 Um número escrito na forma percentual também representa um número racional. Veja: 75% equivale

75 100 ou 0,75. Escreva os números racionais a seguir na forma percentual.

Na atividade 9, verifique se os estudantes elaboraram situações que atendam ao enunciado proposto. Peça a eles que as compartilhem com os colegas.

6 Escreva os números de cada item na forma de fração irredutível. a) 0,8 b) -1,5

-1,4

+6,84

7 Que número racional corresponde a cada letra na reta numérica abaixo?

8 Hildo tem uma coleção de carrinhos coloridos que estão dentro de um saco. O gráfico a seguir mostra o número de carrinhos de cada cor que ele tem na coleção.

c) A probabilidade é de 1 6 ou aproximadamente 17%.

Coleção de carrinhos de Hildo

Fonte: Dados fictícios.

Considerando as informações contidas no gráfico, responda:

a) Hildo tem quantos carrinhos laranja?

5 carrinhos

b) Quantos carrinhos há na coleção de Hildo?

30 carrinhos

c) Ao retirar um carrinho do saco, qual é a probabilidade de sortear um carrinho laranja?

9 Elabore uma situação-problema que envolva o uso das frações em uma receita de bolo que tenha, pelo menos, 5 ingredientes

Resposta pessoal.

226 226
a) 2 5b) 123 100c) 127 18 d) 1 045 2 000
a)
b)
c) 52
12 16
248 84
13
a) 28b) 250 96 + c) 3 7 -
a) 34 100 b) 57 100c) 0,04 d) 2,35 e) 230 1 000
R$ 68,70. -R$ 162,85. -0,4 -1,23 7,0555 0,5225 3 4 62 214 28 250 96 3 7 34% -57% 4% 235% 23%
a
+32,4 ‘C -8,5
C +
c)
d)
0 12 3 -3 -2 -1 DF AB CE a) -0,5 b) 0,8 c) 1 1 2 d) 10 4 e) 13 8f) -2,75
rosa roxomarrom Cor Número de carrinhos 6 4 2 0
vermelholaranjaamarelo verde azul
DAE
4 53 27 5 171 25 A B C E F D
Faça no caderno
DAE

Comparação de números racionais

Para comparar números racionais, pode-se utilizar a reta numéria. Veja alguns números na representação a seguir.

Orientações

O conteúdo desta página favorece o desenvolvimento da habilidade EF07MA10

Ao comparar 1 2 - com 3 2 - , podemos afirmar que 1 2 - é maior, pois está

mais próximo da origem, que é representada pelo 0 (zero). O número 3 2 (ou 1,5) é menor que 2,25, pois está mais próximo da origem.

Se dois números racionais estão representados na reta numérica, então:

• se ambos forem positivos, o menor é o que está mais próximo da origem;

• se ambos forem negativos, o maior é o que está mais próximo da origem.

Além de utilizar a reta numérica, podemos responder a essa pergunta usando métodos diferentes. Veja os exemplos a seguir.

• Transformando as frações dadas em frações equivalentes com o mesmo denominador.

Na sua opinião, qual número é maior:

Explore as situações propostas nos exemplos, encaminhando a leitura coletiva e, se possível, faça registros na lousa. Peça-lhes que apresentem outras estratégias de resolução ou argumentos para embasar as respostas. Em Pense e responda, peça aos estudantes que exponham a estratégia utilizada para concluir que 5 6 é maior que 4 5

• Transformando as frações em representação decimal.

4 5 = 4 : 5 = 0,8 ou 0,80 5 6 = 5 : 6 = 0,8333...

Sendo 0,8333... > 0,80, pode-se dizer que 5 6 4 5 > Vejamos um outro exemplo.

Como podemos escrever os números - 3,875, - 6,72 e - 6,4 em ordem crescente?

Ao fazer a representação aproximada desses números na reta numérica, temos:

227 227
O
3
0
12 3 -2 -1 2
2 32 1 2,25
= 5 6 éequivalente a 25 30 5 6 25 30 . 5 . 5 = 5 6 éequivalente a 25 30 5 6 25 30 =4 4 5 éequivalentea 24 30 4 5 24 30 . 6 . 6 = 4 5 éequivalentea 24 30 4 5 24 30 4 Como 25 30 é maior do que 24 30 , pode-se dizer que 5 6 4 5 >
0 -1 -2 -3 -4 -5 -6 -7 -6,72 -6,4 -3,875 -3,875 >-6,4 >-6,72 Portanto, a ordem crescente é: -6,72; -6,4; -3,875.
DAE DAE
4 5  ou  5 6 ? Resposta pessoal.

Orientações

As atividades desta página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA10

Se necessário, retome o uso da reta numérica como auxiliar na comparação de números racionais. Resolução da atividade 1

Reforce a comparação de frações com denominadores iguais e com denominadores diferentes. Resolveremos, a seguir, os itens d, e e f d) Um número negativo é sempre menor que qualquer número positivo.

e) Como 5 2 2,5 =- , os números são iguais.

f) Como 3 9 15 45 e 4 5 36 45 =--=-

Atividades

1 Para tornar as sentenças verdadeiras, substitua cada por >, < ou = a) 1,25 1,145 b) 3 7 5 7

2 Escreva em ordem crescente os números 2,50; 1 5 ; 2 1 4 ; 2; 3 e 1.

3 Escreva dois números racionais compreendidos entre:

a) 1 e 2;

b) 8 e 8,1;

c) 8 e 8,01;

d) -2 e 0.

4 Veja os números que estão no quadro. -4,869,49,34 -2,25 -3 -50,5

a) Qual é o menor e qual é o maior desses números?

5

Exemplos de resposta:

b) Escreva os números do quadro na ordem decrescente.

5 Observe os números do quadro a seguir.

2,738,479,28

15,9623,45172,51

Arredonde esses números para:

a) os décimos mais próximos;

b) o inteiro mais próximo.

6 Sejam os pontos A = 20 3 - e B = 20 9 - . Qual é o valor do ponto M, representado na reta numérica, que está exatamente na metade da distância entre A e B?

122 1 4 2,50 3

Na atividade 4, os estudantes podem optar por responder primeiro ao item b, encontrando automaticamente a resposta para o item a

A atividade 5 retoma o tema arredondamentos e reforça as características do Sistema de Numeração Decimal. Certifique-se de que os estudantes arredondem para o décimo mais próximo, sem confundir com centésimo, e para o inteiro mais próximo.

Resolução da atividade 6

AB 20 3 60 9 e 20 9

AB || 60 9 20 9 40 9

A metade de 40 9 é 20 9

M 60 9 20 9 40 9

7 Em qual dos quadros abaixo estão os valores de A, B e C indicados

Resolução da atividade 7

Para facilitar, podemos transformar as frações em deci-

228 228
c)
d)
1 2 e) -2,5 5 2f) 3 94 5 -
-3,6 -4,8
5 8 -
> < > < >= 1 5 ; 1; 2; 2 1 4 ; 2,50 e 3
infinitas possibilidades.
1,2 e 1,9 8,02 e 8,05 8,003 e 8,007 -1 e -0,5 Menor: -5; maior: 9,4. 9,4; 9,34; 6; -0,5; -2,25; -3; -4,8; -5 2,7; 8,5; 9,3; 16,0; 23,5; 172,5 3; 9; 9; 16; 24; 17340 9 27 10 ; 6 4 ; 15 7 21 6 =-=-== ABCe D =-=-== 27 10 ;1,2; 3 3 21 6 ABCe D A B M
na reta numérica? Quadro 2. Quadro 1 Quadro 2 5 3 1 -1 -3 4 2 0 -2 -4 -5 A B D C Faça no caderno
Ilustrações: DAE DAE DAE
mais: Quadro 1 A = 27 10 -=-2,7; B =-1,2; C = 3 3 = 1; D = 21 6 = 3,5 Quadro 2 A = 27 10 -=-2,7; B = 6 4 -=-1,5; C = 15 7 o 2,14; D = 21 6 = 3,5 Os valores estão no quadro 1
5
36
15 45 e 4
36 45 -=- , vem 15 45 36 45 3 9 4
>-6->-
45 3 9 4 5 >-6->-
mmc (1, 5,
2,50 50 20
1 5 4 20 = ; 2 1 4 45 20 = 2 1 4 45 20 = ; 2 40 20 ;3 60 20 ;1 20 20 === 4 20 20 20 40 20 45 20 50 20 60 20 <<<<< 40 20 45 20 50 20 60 20 <<<6 1 5 122 1 4 2,50 3 <<<<<
<<<<<
Resolução da atividade 2
4) = 20
= ;
=-=-=-
-=-+=
=-+=-

Terremoto no Brasil? Entenda o motivo do país registrar tremores

[...] Em 2020, a Rede Sismográfica Brasileira, formada por pesquisadores da UFRN, da USP, da UNB e do Observatório Nacional, verificou a ocorrência de 248 tremores no Brasil, com apenas três desses registrando mais de 4 graus na escala Richter. Entre 1900 e 2020, o país teve 2959 terremotos.

[...] alguns terremotos com maior magnitude já ocorreram no território brasileiro. O maior deles aconteceu em 1955, no estado do Mato Grosso, na Serra do Trombador. O abalo atingiu 6,6 graus de magnitude na escala Richter.

[...]

MELO, João. Terremoto no Brasil? [...].R7, São Paulo, 15 ago. 2021. Tecnologia e Ciência. Disponível em: https://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/ terremoto-no-brasil-entenda-o-motivo-do-pais-registrar-tremores-15082021. Acesso em: 10 maio 2022.

A Escala Richter mede a magnitude dos terremotos e de seus efeitos.

• 1,0-1,9: detectado apenas por sismógrafos

• 2,0-2,9: sentido por algumas pessoas

• 3,0-3,9: sentido pela maioria das pessoas

• 4,0-4,9: vidros partidos

• 5,0-5,9: queda de mobiliário

• 6,0-6,9: fendas no chão, queda de edifícios

• 7,0-7,9: queda de pontes e barragens

• 8,0 ou mais: desastre em larga escala

a) De acordo com a magnitude, qual foi o efeito do terremoto ocorrido na Serra do Trombador em 1955? Fendas no chão, queda de edifícios.

b) Elaborem uma situação-problema envolvendo dois terremotos com magnitudes diferentes e troquem entre si para que um resolva a que o outro elaborou. Em seguida, confiram juntos as respostas. Resposta pessoal.

9 O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) compara indicadores de países nos itens riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros, com o intuito de avaliar o bem-estar da população. Varia de zero a um e é divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) em seu relatório anual. Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país.

Em 2019, o IDH do Brasil foi 0,765. Veja no quadro abaixo os 4 países que lideram o ranking

País IDH

Noruega0,954

Suíça 0,946

Irlanda0,942

Alemanha0,939

a) Quanto o IDH da Noruega é maior que o da Suíça? 0,008

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA12

Para ampliar a atividade 8, aproveite o contexto e peça aos estudantes que elaborem outros problemas utilizando os dados da notícia. Pergunte se já sentiram um tremor de terra e, se achar conveniente, convide o professor de Geografia para explicar o fenômeno.

Resolução da atividade 9

a) 0,954 - 0,946 = 0,008

b) 0,942 - 0,939 = 0,003

c) Resposta pessoal.

Atividades complementares

Para ampliar a atividade 9, peça aos estudantes que pesquisem o IDH do munícipio em que residem e dos municípios vizinhos, por exemplo. Assim, eles terão dados para comparar ou verificar alterações no IDH em diferentes regiões.

Fonte: BRASIL perde cinco posições no ranking mundial de IDH, apesar de uma leve melhora do índice. G1 São Paulo, 15 dez. 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/ noticia/2020/12/15/brasil-perde -cinco-posicoes-no-ranking-mundial -de-idh.ghtml. Acesso em: 10 maio 2022.

b) Quanto o IDH da Alemanha é menor que o da Irlanda? 0,003

c) Pesquise o IDH dos estados da região em que você reside. Converse com os colegas sobre os dados obtidos na pesquisa. Resposta pessoal.

229 229 8 Leiam o texto a seguir.
Fonte: VEIT, Angela E.; MORS, Paulo M. Escala Richter. [Porto Alegre]: UFRGS, 2002. Disponível em: https://ppgenfis.if.ufrgs.br/mef004/20021/Marcelo/richter-escala.html. Acesso em: 30 mar. 2022.
Atividade em dupla Para Criar

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA12 e EF07MA37

Resolução da atividade 10 Como 1 4 0,25 = , podemos ter as respostas 1 3 ;0,6; 2 5 etc.

São várias possibilidades de resposta.

Resolução da atividade 11

a) Falsa, pois: 1 4 = 0,25, ou seja, 25%

100% - 80,3% = 19,7%

25% é maior que 19,7%

b) Falsa, pois a fração que representa a quantidade de entrevistados no Sul do país em relação ao todo é 285

172 522152838285 285 1 969 ++++ =

172522152838285 285 1 969 ++ =

c) Falsa, pois 285 1 969 , ou 0,1447, ou 14,5%.

d) Verdadeira, pois 304 3 938 e

152

1 969 são frações equivalentes.

Alternativa d Resolução da atividade 12

a) EUA 4 20,8

Reino Unido 4 2,6

Diferença entre os PIBs: 18,2. Logo, o percentual é

18,2

20,8 = 0,875 100% 4 87,5%

b) 10a economia: Coreia: 1,6

12a economia: Brasil: 1,4

1,6

1,4 1,142857 = , ou seja, a economia da Coreia é aproximadamente 14,28% maior que a do Brasil.

Portanto, para passar à frente da Coreia, o Brasil precisaria aumentar o PIB em aproximadamente 14,3%.

A pesquisa acima mostra que 80,3% das pessoas entrevistadas consideram o Exército Brasileiro uma instituição confiável. Utilizando as informações acima, é correto afirmar que:

a) mais de 1 4 dos entrevistados disseram que o Exército não é uma instituição confiável.

b) a fração que representa a quantidade de entrevistados no Sul do país em relação ao todo é 838 1969

c) o número decimal que representa a quantidade de entrevistados no Sul do país em relação ao todo é 0,5.

d) podemos representar a quantidade de entrevistados da região Centro-Oeste do país em relação ao total pela fração 304 3 938

12 O Brasil ocupa o 12? lugar no ranking das maiores economias do mundo. O critério normalmente utilizado para essa classificação é o valor do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país em um ano. Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam ao consumidor. Dessa forma, levam em consideração também os impostos sobre os produtos comercializados. Se um país não produzir nada em um ano, seu PIB será nulo. A tabela a seguir apresenta as 12 maiores economias mundiais, classificadas pelo PIB em dólares.

As maiores economias do mundo em 2020

Países PIB (trilhões US$)

EUA 20,8

China 15,2

Japão 4,9

Alemanha 3,8

Reino Unido 2,6

Índia 2,6

França 2,6

Itália 1,8

Canadá 1,6

Coreia 1,6

Rússia 1,5

Brasil 1,4

Fonte: TUON, Ligia. Brasil está prestes a deixar grupo das 10 maiores economias do mundo. Exame, [São Paulo], 9 nov. 2020. Disponível em: https://exame.com/economia/brasil-esta-prestes -a-deixar-grupo-das-10-maiores-economias-do-mundo/. Acesso em: 10 maio 2022.

a) Quanto o PIB dos EUA precisaria cair percentualmente para que o país fosse classificado como a quinta maior economia mundial?

b) Qual seria o acréscimo percentual necessário ao PIB do Brasil de 2020 para que o país fosse classificado como a décima economia mundial?

c) Usando os dados da tabela, elabore outras perguntas, similares às apresentadas acima, e entregue-as para um colega responder enquanto você responde às que ele elaborou.

87,5% o14,3% Resposta pessoal.

230 230
10 Escreva um número racional maior que 1 4 e menor que 1. 11 (CMJF-MG) Sugestão de resposta: 1 3
CALCULADORA
Fonte: Revista do Exército Brasileiro – Verde-Oliva, n. 241, maio 2018.
Alternativa
Centro de Comunicação Social do Exército
d

Ilustrações:

(CMBEL-PA) Pedro, Carlos, João e Breno são alunos e atletas da equipe de atletismo do Colégio Militar de Belém (CMBEL). Certo dia, esses alunos estavam treinando corrida para os Jogos da Amizade e cronometraram em seus relógios 15 minutos, para saber qual espaço percorreriam.

A tabela abaixo apresenta o espaço que cada um percorreu.

AlunosEspaço percorrido

Pedro 2,35 km

Carlos 247 000 cm

João 2 850 m

Breno 2 910 000 mm

Analisando o espaço percorrido pelos quatro alunos, podemos dizer que:

c) Breno e João percorreram o maior espaço em 15 minutos.

d) João e Pedro percorreram o mesmo espaço em 15 minutos.

e) Carlos percorreu o maior espaço em 15 minutos.

logico, logica!

(FATEC-SP) Considere quatro moças tais que:

• Beth é mais alta que Leila;

• Paula é menos alta que Ana;

• Ana é menos alta que Leila. Logo, pode-se afirmar corretamente que:

a) Paula é mais alta que Leila.

b) Beth é mais alta que Paula.

c) Ana é menos alta que Paula.

d) Beth é menos alta que Ana.

e) Leila é menos alta que Ana. Viagem no tempo

Como os egípcios adicionavam frações

[...]

Orientações

Resolução da atividade 13 Espaço que cada atleta percorreu:

• Pedro: 2,35 km = 2 350 m;

• Carlos: 247 000 cm = 2 470 m;

• João: 2 850 m;

• Breno: 2 910 000 mm = 2 910 m. Breno e João percorreram o maior espaço em 15 min.

Alternativa c

Para resolver a atividade do boxe Lógico, é lógica!, os estudantes deverão usar o raciocínio lógico, desenvolvendo a competência específica 2 Após resolverem, peça a alguns que compartilhem a estratégia utilizada na resolução.

Resolução da seção Lógico, é lógica!

Vamos identificar as moças pela inicial de seus nomes.

Ana: A; Beth: B; Leila: L; Paula: P

• Da frase “Beth é mais alta que Leila”, concluímos que B > L

• Da frase “Paula é menos alta que Ana”, concluímos que P < A

• Da frese “Ana é menos alta que Leila”, concluímos que A < L

Portanto, temos: P < A < L < B,

4 1 2 1 4

6 7 1 2 1 3 1 42 =+=++

Como não temos unicidade, pois 7 12 1 2 1 12 ou 1 3 1 4 =++ , provavelmente, eram admitidas algumas convenções, que podem ser inferidas a partir dos registros:

- usar maior fração unitária possível, a menos que a regra anterior não se verifique;

- não deve haver repetição;

frações unitárias devem ser escritas na ordem decrescente.

[...]

1 Façam uma pesquisa sobre a cultura egípcia e indiquem algumas contribuições dos egípcios para a Matemática, para a Arte e para a Ciência.

logo “Beth é mais alta que Paula”. Alternativa b Aproveite o texto do boxe Viagem no tempo para explorar o conteúdo abordado. Incentive-os a compartilhar ideias e curiosidades referentes ao tema, o que contribui para o desenvolvimento da competência específica 1

231 231 13
a) Pedro percorreu o espaço maior em 15 minutos. Michal Sanca / Schutterstock.com
Alternativa c
Alternativa b
Os egípcios tinham uma maneira toda especial para trabalhar com as frações, utilizando, por um longo período, apenas as frações unitárias: 1 2 , 1 3 , 1 4 ,, 1 15 , e a fração 2 3 . [...] Foram capazes de desenvolver técnicas, cujos fundamentos são discutidos até hoje, para escrever qualquer fração como soma de frações unitárias. Por exemplo, 3
,
- usar forma que exige menor número de parcelas;
-
GALVÃO, Maria Elisa E. L. História da Matemática: dos números à geometria. Osasco: Edifieo, 2008. p. 75-76.
b) Breno percorreu o menor espaço em 15 minutos.

Objetivos do capítulo

• Efetuar operações com números racionais.

• Compreender e aplicar as propriedades da multiplicação e da divisão na potenciação envolvendo números racionais.

• Calcular raízes de números racionais nas formas fracionária e decimal.

• Resolver e elaborar problemas envolvendo números racionais.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 5, 7 e 10 Competências específicas

5 e 8

Habilidades EF07MA10, EF07MA11 e EF07MA12

Foco nos TCTs

• Educação Financeira

Orientações

Resolução do boxe Para começar

Área de plantio: 4 4

Hortaliças: 3 4

Milho: 1 2 1 4 1 8 .=

Restante: 1 8

Explore estratégias de resolução do problema proposto. Os estudantes podem, por exemplo, fazer diagramas com a divisão do terreno e compartilhá-los com os colegas para discutir quais representações estão corretas.

Verifique se eles percebem as ideias de adição e de subtração em cada estratégia apresentada e explore-as de maneira intuitiva antes de abordar cada operação.

Resolução do Pense e responda

A soma de quaisquer números opostos é zero.

Por exemplo: ( + 5) + ( -5) = 0

Operações com números racionais

Na fazenda de Carlos, a área de plantio foi dividida em 4 partes iguais. Dessas partes, 3 foram reservadas para plantar hortaliças e a metade da última parte foi reservada para a plantação de milho. Se Carlos quisesse plantar morangos, ainda haveria espaço? Quanto? Sim, a outra metade da última parte.

Adição e subtração

Para efetuarmos cálculos com números racionais, utilizaremos algoritmos explorados em anos anteriores no campo das frações e dos números na forma decimal.

Vamos lembrar efetuando cada uma das expressões a seguir.

No item a, temos frações com mesmo denominador.

Na etapa I, os parênteses foram eliminados; já na etapa II, como os denominadores são iguais, estes foram mantidos e foram subtraídos apenas os numeradores, na ordem que apareceram. No item b, temos frações com denominadores diferentes.

Na etapa I, os parênteses foram eliminados. Na etapa II, foram determinadas as frações equivalentes, e na etapa III, foi efetuada a subtração das frações.

Quando as duas parcelas de uma adição são números opostos, qual é a soma? Zero.

232 232
a) +-                  3 4 2 4 5 8 3 5 b) +-                  3 4 2 4 5 8 3 5
3 4 2 4 3 4 2 4 32 4 1 4 +-=-==       (I) (II)
5 8 3 5 5 8 3 5 25 40 24 40 2524 40 1 40 -=-+=-+= -+ =      (I) (III)
(II)
( + 1 2 1 4 1 8 .=) + (1 2 1 4 1 8 .=) = 0 (+ 0,7) + ( - 0,7) = 0

Agora, veja como obter o resultado com mais de duas parcelas de números na forma decimal. Para calcular -2,56 + 0,34 -1,5, podemos proceder de várias formas. Veja uma abaixo.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA12 Resolução

2,56 - 1,5 + 0,34 =-4,06 + 0,34 =-3,72

Na etapa I, foram adicionados os números negativos e conservado o sinal. Na etapa II, foram adicionados os números com sinais diferentes, mantendo o sinal do número que tem o maior módulo.

Medir grandezas como comprimento, massa, tempo, volume, temperatura etc. é uma atividade que realizamos com frequência. O resultado da medida é expresso por um número e deve ser acompanhado de uma unidade de medida.

Entretanto, os números obtidos de medidas são sempre inexatos, pois existem erros dos instrumentos usados para medir e diferenças em medições feitas com o mesmo instrumento em várias vezes sucessivas ou por pessoas diferentes (erro humano).

Atividades

1 Calcule e dê o resultado na forma de fração irredutível.

3 Resolva as expressões a seguir.

2 Determine o valor das expressões a seguir.

6,87 + 18,78 b) 7,4 - 14,6 c) -0,5 - 0,15

+6,78 - 8,9 e) - (-5,4) + (-6,8) f) +4,5 + (-4,5) g) - (-4 + 2,6)

4 Determine o perímetro dos paralelogramos a seguir.

233 233
-
(I)
(II)
a) 5 4 3 4 -+            b) 5 8 7 10 3 5 -+ c) 1 6 5 8      d) 3 5 3 4 2 3 +--           
1,5) 1 221 40 11 24 31 60 25,65 -7,2 -0,65 -2,12 -1,4 0 1,4 -6,1
a)
d)
h) -5 + (-2,6 +
3,4)
15,5)
(
8,9)
(
12,68)
(
6,42) d) +3,4 - (-3,5) + 7 2       -
a) -1,8 - (-0,8) + 1,5 + (-
b) +14 + (-
-
-
c) -20,5 +
-
-
-
a) b) -2,9 7,4 -26,76 3,4 2,5 cm 3,25 cm 11,5 cm 2,84 cm 3,36 cm 12,4 cm Ilustrações: DAE
Faça no caderno
da atividade 1
a) 5 4 3 4 8 4 2                       -+-= -=b) 5 8 7 10 3 5 252824 40 21 40 -+= -+ = 5 8 7 10 3 5 252824 40 21 40 -+= -+ = c) 1 6 5 8 1 6 5 8 4             -=-++= -+ 1 6 5 8 1 6 5 8 4   15 24 11 24            -=-++= -+ = d) 3 5 3 4 2 3 3 5 3 4 2 3 +---=-+=                       3 5 3 4 2 3 3 5 3 4 2 3 364540 60 60 +---=-+= -+ =                       3 5 3 4 2 3 3 5 3 4 2 3 364540 60 31 60 +---=-+= -+ =                       Na atividade 2, atente para a resolução dos seguintes itens: e) + 5,4 - 6,8 =-1,4 f) +4,5 - 4,5 = 0 g) +4 - 2,6 = 1,4 h) -5 - 2,6 + 1,5 =-6,1 Resolução da atividade 3 a) -1,8 + 0,8 + 1,5 - 3,4 =-2,9 b) 14 - 15,5 + 8,9 = 7,4 c) -20,5 - 12,68 + 6,42 =-26,76 d) +3,4 + 3,5 - 3,5 = 3,4 Resolução da atividade 4 a) 2,5 + 2,5 + 3,25 + 3,25 = = 11,5 4 11,5 cm b) 2,84 + 2,84 + 3,36 + 3,36 = = 12,4 4 12,4 cm
:

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA12

Resolução da atividade 5

a) 3 4 1 4 2 4 1 2 -==

1 2 60 L = 30 4 30 L

b) Resposta pessoal.

Resolução da atividade 6

a) São Sebastião; - 0,2 m.

b) Santos: 1,3 - ( - 0,1) =

= 1,4 4 1,4 m;

São Sebastião: 1 - ( - 0,2) =

= 1,2 4 1,2 m.

Resolução da atividade 7

a) 10,6 + 1,8 - 5,4 - 3,5 + 7,2 =

= (10,6 + 1,8 + 7,2) - (5,4 + 3,5) =

= 19,6 - 8,9 = 10,7

b) -9,85 + 7,25 - 4,75 + 5,55 =

= (7,25 + 5,55) - (9,85 + 4,75) =

= 12,8 - 14,6 =-1,8

Corrija essa atividade oralmente e proponha a elaboração de problemas utilizando unidades de medida no mesmo contexto.

5 A capacidade do tanque de gasolina do carro de Marcio é de 60 litros. A seguir apresentamos o medidor de combustível no momento da partida e no momento da chegada de uma viagem com a família.

a) Quantos litros de combustível Marcio gastou nessa viagem?

30 litros

b) Pesquise o preço da gasolina em sua região e calcule o valor que Marcio teria gastado com esse deslocamento. Resposta pessoal.

6 Observe a altura da maré mais baixa e da maré mais alta e o horário em que ocorreram em duas cidades do litoral paulista em determinado dia.

Marés

Cidade Baixa Alta

Santos -0,1 m 10h06min 1,3 m 16h36min São Sebastião -0,2 m 9h58min 1 m 17h09min

a) Em qual dessas cidades ocorreu a maré mais baixa? Qual foi a altura?

São Sebastião; -0,2 m.

b) Qual foi a amplitude (diferença entre as alturas) das marés em cada cidade?

Santos: 1,4 m; São Sebastião: 1,2 m.

7 Veja como Mariana calculou o valor da expressão abaixo.

4,7 - 2,6 + 0 - (-2,2) = usou apropriedadedo elemento neutro da adição

= 4,7 - 2,6 - (-2,2) = usou apropriedadedo elemento oposto da adição

= 4,7 - 2,6 + 2,2 = usou a propriedade comutativa da adição

= 6,9 - 2,6 = usou a propriedade associativa da adição

= 4,3

O quadro apresenta, simbolicamente, um resumo das propriedades da adição. As letras a, b e c representam números racionais quaisquer.

Explique aos estudantes essas propriedades da adição

Propriedades

Comutativa a + b = b + a

Associativa (a + b) + c = a + (b + c)

Elemento neutro a + 0 = a

Elemento oposto a + (-a) = 0

Usando as propriedades acima, calcule o valor das expressões a seguir.

+

234 234
10,6 + 1,8 - 5,4
3,5
7,2
-9,85 + 7,25 - 4,75 + 5,55
a)
-
b)
10,7 -1,8
Danillo Souza chegada partida

8 O clima nas regiões polares apresenta baixa temperatura o ano inteiro. A tabela mostra os oito lugares mais frios da Terra e algumas temperaturas registradas neles. Os

Fonte: TAYLOR, Ian. What are the 10 coldest places on Earth? Science Focus, Grã-Bretanha, [19 mar. 2019]. Disponível em: https://www.sciencefocus.com/planet-earth/what-are-the-10-coldest-places-on-earth/. Acesso em: 10 maio 2022.

alta: Oymyakon, Rússia; mais baixa: Cúpula Fuji, Antártida.

a) Desses lugares, qual apresenta a temperatura mais alta? E a mais baixa?

b) Escreva essas oito temperaturas em ordem crescente.

c) Calcule o valor absoluto da temperatura registrada em Oymyakon.

d) Qual é a diferença entre as temperaturas registradas em Cúpula Fuji e Denali?

e) Quantos graus Celsius a temperatura em Dome Argus é mais baixa do que em Oymyakon?

9 Reproduza, no caderno, o quadrado mágico e escreva os números que faltam. A soma dos números em cada linha, coluna ou diagonal é sempre a mesma.

6,5.

Terceira linha: -17 - (-5) (-2,5) + (-5,5) = =-4.

Quarta linha: - 17 - (- 7,5) (- 2) + (- 7) = =-0,5.

Quadro completo: -3 -4,5 -3,5 -6 -1,5 -8 -1 -6,5 -5 -2,5 -5,5 -4 -7,5 -2 -7 -0,5

Resolução da atividade 10

a) +348,4 - 123 + 238,5 = 463,9.

Saldo: R$ 463,90.

b) - 248,5 - 125 + 185,8 = =-187,7.

Saldo: - R$ 187,70.

c) + 645,48 - 158,6 - 234,2+ 556 + 185,8 =- 117,52.

Saldo: - R$ 117,52.

10 Em cada item a seguir é dado o saldo inicial de um cliente e algumas operações bancárias feitas por ele. Encontrem o saldo no final das operações.

a) Saldo inicial de R$ 348,40. Foi debitado um cheque no valor de R$ 123,00 e houve um depósito no valor de R$ 238,50.

b) Saldo inicial negativo de R$ 248,50. Foi debitado um cheque no valor de R$ 125,00 e efetuado um depósito de R$ 185,80

c) Saldo inicial de R$ 645,48. Foram realizados débitos na conta corrente para pagamento de conta de luz de R$ 158,60, conta de telefone de R$ 234,20 e de compensação de cheque de R$ 556,00. Em seguida, foi efetuado um depósito no valor de R$

Orientações

As atividades desta página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA10 e EF07MA12

A atividade 8 favorece a leitura e interpretação de uma tabela, assim como a comparação das diferentes temperaturas.

Resolução da atividade 8

Os itens a, b e c podem ser resolvidos por meio da observação da tabela.

d) |-93,2 - (-73,8)| = 19,4 4 19,4 ‘C

e) |-82,5 - (-67,8)| = 12,7 4 12,7 ‘C

A temperatura em Dome Argus é 12,7 ‘C mais alta que em Oymyakon. No entanto, a pergunta pede quanto essa temperatura é mais baixa, de modo que a resposta é: “A temperatura em Dome Argus é -12,7 ‘C mais baixa que em Oymyakon”.

Resolução da atividade 9 Da primeira linha, temos: -3 + (-4,5) + (-3,5) + (-6) =-17.

Sugerimos explorar o contexto que relaciona números racionais a valores monetários. Esse processo favorece a compreensão das operações com números racionais na forma decimal.

235 235 Atividade em dupla
oito lugares mais frios da Terra Lugar Temperatura (em ‘C) Cúpula Fuji, Antártida -93,2 Estação de Pesquisa Vostok, Antártida -89,2 Estação Polo Sul Amundsen-Scott, Antártida -82,8 Dome Argus, Planalto Antártico -82,5 Denali, Alasca -73,8 Verkhoyansk, Rússia -69,8 Estação de pesquisa Klinck, Groenlândia -69,4 Oymyakon, Rússia -67,8
185,80.
-67,8 ‘C; -69,4 ‘C; -69,8 ‘C; -73,8 ‘C; -82,5 ‘C; -82,8 ‘C; -89,2 ‘C; -93,2 ‘C 67,8 ‘C 19,4 ‘C -12,7 ‘C R$ 463,90. -R$ 187,70. -R$ 117,52. -1; -6,5 -5; -5,5; -4 -2; -0,5 -3 -4,5 -3,5 -6 -1,5 -8 -2,5 -7,5 -7 Primeira coluna: -17 - (-3) + (-1,5) + (-7,5) =-5. Segunda coluna: -17 - (-4,5) + (-8) + (-2,5) =-2. Uma diagonal: -17 - (-6) (-2,5) + (-7,5) = =-1. Terceira coluna: -17 - (-3,5) (- 1) + (- 7) = =-5,5. Segunda linha: -17 - (-1,5) (- 8) + (- 1) = =-
Mais

Orientações

Na atividade 11, ressalte a utilidade da calculadora tanto para realizar cálculos quanto para conferir resultados.

Esta atividade favorece o desenvolvimento da competência geral 5

Na atividade 11, verifique se os estudantes estão manuseando corretamente a calculadora e seguindo o procedimento indicado no exemplo. Peça que, em duplas, comparem os resultados obtidos e juntos façam as correções, se necessário.

Resolução da atividade 12

Vamos representar as peças de metal por letras:

Cone: x; Cilindro: y; Esfera: z Como as balanças estão equilibradas, temos:

Balança 1

4x = x + y 6 4x - x = y

3x = y (Equação 1)

Mas as quatro peças da balança 1 pesam 50,8 gramas, logo:

1 peça da balança 1, que é uma peça em forma de cone, pesa:

x 50 ,8 4 12,7 ==4

4 12,7 gramas como y = 3x, temos: y = 3(12,7) 6 y = 38,1 4

4 38, 1 gramas

Balança 2

3x + 2y = z, mas, da equação

1 temos que 3x = y. Logo: y + 2y = z 6 3y = z

Portanto: z = 3(38,1) 6 z = 114,3 4

4 114,3 gramas

Alternativa b

11 Veja como usar alguns recursos da calculadora para fazer operações com números negativos.

Vamos efetuar-3,78 - (-1,69) usando a calculadora.

Você já conhecia as teclas usadas para fazer as operações com números negativos? Usando essas teclas, obtenha na calculadora o valor das expressões a seguir.

a) 6,5 - 8,2

12 (CMBEL) A balança é um instrumento que mede a massa de um corpo ou objeto. Portanto, o correto é dizer que as balanças medem as massas dos corpos e objetos, não o peso deles. Nas figuras abaixo, temos a imagem de duas balanças, cujos pratos estão equilibrados. A unidade usual para a massa é o quilograma (kg), por se tratar de uma unidade do SI (sistema internacional).

Balança 1

Balança 2

As quatro peças de metal em forma de um cone, que estão no prato esquerdo da balança 1, pesam 50,8 g. A massa da peça em forma de uma esfera, em gramas, é: Alternativa b

a) 0,1143 g.

b) 114,3 g.

c) 11,43 g.

d) 1 143,0 g.

e) 11,43 kg.

236 236 3.78 1.69 - 3.78 - 1.69 - 2.09 - 3.78 Aeolos/iStockphoto.com Ilustrações: Reinaldo Vignati 3 . 8 7 1 9 6 =++CALCULADORA
Ilustrações: DAE
b) 13,45 - (-8,76) c) 6,37 + (-8,29) d) -8,73 - (-9,12) -1,7 22,21 -1,92 0,39

Multiplicação e divisão

As regras de sinais utilizadas nas operações de multiplicação e divisão de números inteiros são as mesmas utilizadas na multiplicação e na divisão de números racionais. Vamos revê-las?

Quando multiplicamos ou dividimos dois números racionais, o resultado será sempre:

• positivo, se os números tiverem o mesmo sinal;

• negativo, se os números tiverem sinais diferentes

Veja alguns exemplos que envolvem os números racionais.

Orientações

O conteúdo desta página favorece o desenvolvimento da habilidade EF07MA11

Para retomar as regras de sinais utilizadas na multiplicação e na divisão, explore a ideia de número oposto ou simétrico para ajudar os estudantes a compreender e atribuir significado a tais regras.

Como os sinais dos fatores são diferentes, o produto é negativo

• +:+=+.+=+ : : =+

Como os sinais do dividendo e do divisor são iguais, então, o quociente é positivo

• (+6,34) . (-2,5) =- (6,34 . 2,5) =-15,85

Como os sinais dos fatores são diferentes, o produto é negativo

• (-17,68) : (-3,4) =+(17,68 : 3,4) =+5,2

Como os sinais do dividendo e do divisor são iguais, o quociente é positivo

Qual é o produto de 1 2 - pelo seu simétrico?

Acompanhe a resolução da situação a seguir.

• Eliane pensou em um número, dele subtraiu -3,2. Multiplicou o resultado por 5, obtendo o número -40. Qual é o dobro do número que ela pensou?

Para solucionar esse problema, vamos usar o método do caminho inverso.

Veja: número pensado ? -40

:

-40 : 5 =-8 e -8 + 3,2 =-4,8

Portanto, o número que Eliane pensou foi -4,8. O dobro desse número é: 2 (-4,8) =-9,6

Explore a atividade proposta com os estudantes estimulando-os a justificar a estratégia de resolução empregada. Em seguida, sugira que elaborem situações semelhantes e peçam aos colegas que as resolvam. Encaminhe o trabalho de modo que algumas situações sejam compartilhadas com a turma para que as resoluções sejam discutidas coletivamente.

Em Pense e responda, verifique se os estudantes compreenderam o que é número simétrico. Use a reta numérica para lembrá-los, se for necessário.

Resolução:

1 2 1 2 1 4 -.=-

Para aprofundar

Nesse artigo, os pesquisadores investigaram as estratégias de resolução dos discentes para o cálculo de divisão de frações, uma ótima leitura para nortear sua prática.

• MORIEL JUNIOR, J. G. et al Meta-análise sobre conhecimento para ensinar divisão de frações. Bolema, Rio Claro (SP), v. 33, n. 65, p. 988-1026, dez. 2019. Disponível em: https://www.scie lo.br/j/bolema/a/NrSG6nYVZdmk wXY3CbYjHXC/?lang=pt&forma t=pdf. Acesso em: 6 maio 2022.

237 237
            4 5 2 3
+=-=-
42 53 8 15
                        8 7 2 5 8 7 5 2 40 2 14 2 20 7
1 4 -
5
- 3,2 + 3,2
5
DAE

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA11

Proponha que as atividades sejam realizadas em dupla, favorecendo o desenvolvimento da competência específica 8

Resolução da atividade 1 a) -12,74

Atividades

1 Efetue as seguintes operações: a) 2,45 (-5,2) b) 3,48 : (-

5 Vejam os ingredientes do suco que Renata vai preparar.

• 1 1 4 copo de água

• 1 3 4 copo de suco de laranja

• 1 1 2 copo de suco de abacaxi

2 A “divisão de fração por fração” pode ser representada por “uma fração sobre outra fração”. Veja:

Use essa relação para efetuar os cálculos abaixo.

3 Calcule:

4 Quanto valem:

(

b) Como 18 4, 5 4 = , então a quantidade de ingredientes da receita para servir 18 copos será quatro vezes mais, logo: • copos de água:

Suco deabacaxi. Suco de laranja.

a) Quantos copos rende essa receita?

4,5 copos

b) Adapte a quantidade de ingredientes da receita para servir 18 copos.

6 Sabendo que 1 L = 1 000 mL, calcule quantos mililitros há em:

a) 2 5 L; b) 1 2 L; c) 0,3 L.

b) 5 copos de água, 7 copos de suco de laranja e 6 copos de suco de abacaxi 400 mL 500 mL 300 mL

7 Um supermercado anunciou os preços dos itens a seguir.

• Pacote de 5 kg de arroz: R$ 17,30.

• Pacote de 1 kg de feijão: R$ 6,80.

Um cliente comprou um pacote de feijão e dois pacotes de arroz e pagou com uma cédula de R$ 50,00. Quanto ele recebeu de troco?

R$ 8,60.

8 Rita possui muitos palitos com 6 cm e 7 cm de comprimento.

a) Quantos desses palitos são necessários, no mínimo, para formar uma fila de palitos com 2 metros de comprimento?

26 de 7 cm e 3 de 6 cm

b) Faça o desenho de um triângulo com dois lados de mesma medida que pode ser formado com esses palitos.

Resposta pessoal. Sugestão:

copos de suco de abacaxi:

de suco de abacaxi.

Resolução da atividade 6

a) (1 000 : 5) 2 = 400 4 400 mL

b) (1 000 : 2) . 1 = 500 4 500 mL

c) (0,3 . 1 000) = 300 4 300 mL

Resolução da atividade 7

50 - (2 . 17,3 + 6,8) = 50 - 41,40 = 8,6

R$ 8,60 de troco.

6 cm6 cm 7 cm

238 238
2 : 4 9      d) 4 7 28 21             .-
2,5) c)
8 5 3 2 8 5 3 2 :=
a) 9 4 7 16 +b) 2 10 13 +c) 3 4 1 8 2 5 6 + + d) 2 3 1 2 1 5 1 4             + +--
8
4,8);
4 9 3 4       -+ ;
6 5 3 2               .
a) o dobro de 5
; b) o triplo de (-
c) o quádruplo de
d) a terça parte de
4 5
c) 2 3
d) 2,3
2 480? -12,74 -1,392 -4,5 16 21 36 713 521 6810 275 4 -14,4 11 9 3 5 256 5 36 -2,3 5 704
a)
de 64? b) 15% de 240?
de
-3,45)?
de
Atividade em dupla
Fotos: Slawomir Zelasko/Shutterstock.com
Faça no caderno
4       + 1 1 4 = 5 4 5 copos de água; • copos de suco de laranja: 4 1 3 4 +            = 7 4 7 copos
4 . 1 1 2 +            = 6 4 6 copos
de suco de laranja;
b)
1,392 c) 2 : 4 9           = 2 9 4           =-4,5 d) 4 7 28 21 -                       428 721 112 147 16 21 == Resolução da atividade 2 a)=.6.=9 4 7 16 9 4 16 7 9 1 4 7 36 7=.6.=9 4 7 16 9 4 16 7 9 1 4 7 36 7 b) +=.=2 10 13 2 1 13 10 13 5 c) 3 4 1 8 2 5 6 32 1 8 26 5 6 7 8 17 6 7 4 3 17 21 68 + + 6 .+ .+ =6.= 1 8 5 6 32 1 8 26 5 6 7 8 17 6 21 68 + + 6 .+ .+ == d)             ⋅⋅                  + +-=-+ =-66.=2  3 1 2 1 5 1 4 2   2 13 6 4   5 20 1 6 9 20 1 6 9 20 1 3 10 9 10 27             -+ =-66.=13 6  5 20 1 6 9 20 1 6 9 20 1 3 10 9 10 27 66.=1 6 9 20 1 3 10 9 10 27 Resolução da atividade 3 a) 2 5 8 5 4 .= b) 3 (-4,8) =-14,4 c) 4 . 16 36 27 36 11 9 -+=            d) 1 3 6 5 3 2 3 5 =                               Resolução da atividade 4 a) 4 5 64 256 5 = ⋅ b) = 15 100 24036 c) 2 3 (-3,45) =-2,3 d) 2,3 2 480 = 5 704 Resolução da atividade 5 a) 1 1 4 1 3 4 1 1 2 4, 5 ++= Portanto, 4,5 copos.
-

Considere três números racionais positivos e siga os passos abaixo.

Passo 1: adicionar 3 unidades a cada um deles.

Passo 2: adicionar os três resultados encontrados em 1.

Passo 3: multiplicar por 3 o resultado encontrado em 2.

Passo 4: subtrair 6 do resultado encontrado em 3.

Passo 5: adicionar 15 ao resultado encontrado em 4.

Passo 6: dividir por 3 o resultado encontrado em 5.

Passo 7: subtrair o resultado encontrado em 2 do resultado encontrado em 6.

Que número foi obtido no final?

10 (CMM-AM) Em uma competição de atletismo realizada no Colégio Militar de Manaus, quatro atletas do segmento feminino disputavam a final dos 800 metros. No momento exato em que uma dessas atletas completou a prova, as distâncias percorridas pelas outras competidoras foram marcadas em um placar. Sabendo-se que, no instante em que a vencedora passou a linha de chegada, as demais estavam em pontos distintos da prova e considerando que a largada foi igual para todas, podemos afirmar, baseados no placar abaixo que:

Orientações

Resolução da atividade 9

Utilizaremos como exemplos os números: 2, 3 e 4.

Passo 1: 5, 6 e 7

Passo 2: 6, 7 e 8

Passo 3: 18, 21, 24

Passo 4: 12, 15, 18

Passo 5: 27, 30, 33

Passo 6: 9, 10, 11

Passo 7: 3, 3 e 3

Resultado obtido será sempre 3. Resolução da atividade 10

Eduarda: 12 25 de 800 = 384 4 384 m

a) Luíza está 400 metros à frente de Bruna.

b) Eduarda está 164 metros à frente de Luíza.

c) Luíza está 120 metros à frente de Antônia.

d) Antônia está 200 metros à frente de Eduarda.

e) Bruna está 280 metros à frente de Antônia.

11 (BACEN-DF) Com o objetivo de preservar a espécie durante o período reprodutivo, determinado município estabeleceu um limite de pesca de camarão que dizia o seguinte:

É permitida a pesca de 3 kg de camarão e mais um camarão, não podendo haver mais do que 12 camarões com medida superior a 15 cm. Considere que uma pessoa pesque oito camarões, todos com medida superior a 15 cm. Analise os procedimentos a seguir para decidir se essa pescaria está dentro do limite permitido.

I – Verificar se a soma dos pesos de todos menos o peso do mais pesado não ultrapassa 3 kg.

II – Verificar se a soma dos pesos de metade deles não ultrapassa 1,5 kg.

III – Verificar se a soma dos pesos de metade deles mais o peso do mais pesado ultrapassa 1,5 kg. É(São) eficaz(es) APENAS o(s) procedimento(s):

a) I.

b) II.

c) III.

Alternativa e Alternativa a

d) I e II.

e) I e III.

Resolução da atividade 8

a) 2 m = 200 cm

Devemos ter 6x + 7y = 200.

Atribuindo valores naturais para x, obtemos o valor de y correspondente. xy

1 não serve

2 não serve 3

26 7 + 3 6 = 182 + 18 = 200 Portanto, são necessários 26 palitos de 7 cm e 3 palitos de 6 cm.

b) Usando apenas 3 palitos é possível fazer 2 triângulos isósceles, um com lados medindo 6 cm, 6 cm e 7 cm, outro com medidas 7 cm, 7 cm e 6 cm.

Usando mais palitos é possível formar muitos outros triângulos.

Bruna: 8 8 de 800 = 800 4 800 m

Luíza: 0,4 800 = 320 4 320 m

Antônia: 0,65 . 800 = 520 4 4 520 m 800 - 520 = 280 4 280 m.

Alternativa e Resolução da atividade 11 Do enunciado, temos:

I) Verdadeiro, pois a pessoa pescou 8 camarões e verificou que a soma dos pesos dos camarões menos um (o mais pesado) não ultrapassa 3 kg.

II) Falsa, pois a soma da outra metade dos camarões pode ultrapassar 1,5 kg.

III) Falsa, idem a II. Alternativa a

239 239 9
Atletas Distância percorrida do total da prova Eduarda 12 25 Bruna 8 8 Luíza 0,4 Antônia 0,65
3
26

Orientações

Resolução da atividade 12

Figura 1: A1 = 9 . 9 = 81 4 81 Ê

Figura 2: A2 = 81 - 9 = 72 4 72 Ê

Figura 3: A3 = 72 - 8 = 64 4 64 Ê

a) (Falsa) 72 81 o 0,89 ou 89%

b) (Verdadeira) = 64 72 8 9 . Logo, =. A 8 9 A 31

c) (Falsa) 64 81

d) (Falsa) < 72 81 1

e) (Falsa) 64 81 o 0,79%

Resolução da atividade 13

• Tempo mínimo:

1min + 2s + 2h + 1h + 10h = = 13h + 1min + 2s = 13 . 60min + + 1min + 2s = 781min + 2s

• Tempo máximo:

1min + 3s + 4h + 4h + 18h = = 26h + 1min + 3s

• Extensão: 8 m = 800 cm

Alternativa a

12 (CMBH-MG) Wactaw Sierpinski foi um matemático polonês, nascido em 1882, que estudou várias formas geométricas, entre elas o chamado Tapete de Sierpinski. Sua construção parte de um quadrado (figura 1). Este quadrado é subdividido em nove quadrados menores e iguais, sendo o quadrado do meio removido (figura 2).

Na próxima etapa, cada um dos quadrados restantes é também subdividido em nove quadrados ainda menores e iguais, sendo cada um dos quadrados centrais removidos (figura 3). O processo pode se repetir indefinidamente com os quadrados que ficaram. As três primeiras etapas da construção do Tapete de Sierpinski foram reproduzidas em uma malha quadriculada. Com relação a essas três etapas é correto afirmar que:

Alternativa b

a) A área da figura 2 é 90% da área da figura 1.

b) A área da figura 3 é 8 9 da área da figura 2.

c) A área da figura 3 é 7 9 da área da figura 1.

d) A razão entre a área da figura 2 e a área da figura 1 é maior que 1.

e) A área da figura 3 é igual a 65% da área da figura 1.

13 (CMSM-RS)

DIGESTÃO ALIMENTAR

O sistema digestório é formado por um conjunto de órgãos cuja função é transformar os alimentos em nutrientes necessários às diferentes funções do organismo. A sua extensão vai desde a boca até o ânus e mede, aproximadamente, oito metros em um ser humano adulto. A figura abaixo indica o tempo que o alimento pode levar para percorrer cada órgão do sistema digestivo, sendo os relógios ilustrativos sem vínculo com a realidade.

Extraído e adaptado de http://www.blogdefarmacia.com/wp-content/uploads/2013/04/digestion.jpg?4bc236 em 16 de agosto de 2018.

CMSM-RS

Assinale a alternativa que indica, respectivamente, o tempo mínimo e máximo para o alimento percorrer o sistema digestivo bem como seu comprimento aproximado:

a) 781 minutos e 2 segundos – 26 horas 1 minuto e 3 segundos – 800 cm.

Alternativa a

b) 26 horas 1 minuto e 3 segundos –781 minutos e 2 segundos – 800 cm.

c) 46 862 segundos – 26 horas 1 minuto e 3 segundos – 8 cm.

d) 13 horas 2 minutos e 2 segundos –26 horas 2 minutos e 6 segundos – 8 m.

e) 14 horas 1 minuto e 2 segundos – 14 horas 1 minuto e 3 segundos – 0,008 km.

240 240
Figura 1 Figura 2 Figura 3
DAE

Economia em casa

Sua família se preocupa em fazer economia com relação às despesas da casa?

Economizar é, por meio de algumas regras, controlar os gastos para sobrar mais recursos, ou seja, gastar menos para sobrar mais dinheiro.

É importante todos adotarem atitudes conscientes, que possam proporcionar uma diminuição nos gastos com água, energia elétrica, telefone, entre outros.

Evitar desperdício no consumo de água e de energia elétrica são importantes exemplos de cidadania! Afinal, é importante se preocupar com recursos naturais que podem acabar, e a água é um deles!

Lembre-se: todos devem colaborar!

Questão 2

Sobre as lâmpadas LED, temos: Pontos positivos:

• Podem ser encontradas em diferentes tamanhos, cores e potências.

• São indicadas para ambientes internos e externos.

• Não emitem raios infravermelhos nem ultravioletas, que são prejudiciais à saúde da pele.

• Como não possuem metais pesados, elas são recicláveis.

• Comparadas às lâmpadas fluorescentes ou incandescentes, que emitem ondas eletromagnéticas nocivas à saúde se mantidas a uma curta distância, a lâmpada de LED possui vantagem e segurança também nesse quesito.

• A iluminação de LED pode ser usada em ambientes úmidos, como banheiros ou até embaixo de piscinas, sem correr risco de choque elétrico.

• Como não esquentam, podem ser instaladas em pequena altura sem risco de causar acidentes com queimaduras

Pontos negativos:

• As lâmpadas de LED são mais caras que as lâmpadas incandescentes, porém têm maior durabilidade.

Questão 3

Pelos dados, a economia mensal da família é:

40% de 100 = 0,4 100 = = 40 4 R$ 40,00

Sugestões de respostas no Manual do Professor.

1 Que tipo de contribuição você pode propor para reduzir o consumo de energia elétrica em sua casa? Discuta com os colegas as ideias propostas.

Resposta pessoal.

2 Faça uma pesquisa sobre as lâmpadas LED e mencione um ponto positivo e outro negativo com relação à sua utilização.

Preocupar-se com a natureza é preocupar-se com o futuro. Resposta pessoal.

Orientações

A seção Educação Financeira favorece o desenvolvimento das competências gerais 7 e 10

O texto apresentado permite uma reflexão a respeito do Tema Contemporâneo Transversal: Educação Financeira

R$ 1.680,00.

Questão 1

Algumas medidas para reduzir o consumo de energia em casa: aproveitar a iluminação natural, adotar cores claras nos ambientes, usar lâmpadas fluorescentes ou de LED, tomar banhos rápidos e mornos, tirar os eletrônicos da tomada quando não estiverem sendo usados, organizar-se para não abrir muitas vezes a geladeira nem deixá-la aberta por muito tempo, acumular o máximo de roupas para lavar de uma vez, usar o ferro de passar só quando acumular roupa.

25% de 400 = 0,25 400 = = 100 4 R$ 100,00

A família irá economizar por mês: 40,00 + 100,00 = 140 4 4 R$ 140,00

Logo irá economizar em um ano: 12 140 = 1 680 4 R$ 1.680,00

241 241
3 Uma família organizou suas tarefas e conseguiu economizar 40% na conta de água e 25% na conta de luz. Sabendo que a média mensal da conta de água é R$ 100,00 e da conta de luz é R$ 400,00, calcule o valor anual economizado por essa família. lzf/Shutterstock.com

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA11

Inicie o trabalho sobre potenciação de números racionais com o boxe Pense e responda. Explore a representação decimal e a representação fracionária do número 0,1 e determine a potência (-0,1)2 na lousa. Em seguida, indique outras potências cuja base seja -0,1 para discutir o estudo do sinal da potência quando a base é negativa.

Potenciação

Já estudamos que a potenciação é uma operação realizada por meio de multiplicações sucessivas do mesmo fator. Então, vamos acompanhar o cálculo das potências a seguir.

Após essa discussão peça aos estudantes que determinem potência de outros números racionais.

Ao explorar a atividade apresentada, proponha aos estudantes que a solucionem escrevendo todos os números na forma decimal para depois compararem os resultados na forma fracionária e na decimal.

Como o produto de números positivos é positivo, podemos dizer que uma potência de base positiva terá resultado sempre positivo. Se a base de uma potência é um número negativo e o expoente é um número par, a potência será positiva. Se o expoente é um número ímpar, a potência será negativa

Note que, nas potências cuja base é um número fracionário, tanto o numerador quanto o denominador são elevados ao mesmo expoente.

De modo geral, sendo a e b números racionais e n um número natural, temos:

Veja como um estudante calculou o valor da expressão

Primeiro, ele converteu o número decimal para número fracionário.

242 242
• +=++=+= + + = . () ()                         3 5 3 5 3 5 9 25 ou 3 5 3 5 9 25 22 2 2 • (-0,6)3 = (-0,6) (-0,6) (-0,6) =-0,216 • -==+-=+ = () ()                                     3 4 3 4 3 4 3 4 3 4 81 256 ou 3 4 3 4 81 256 4 4 4 4 • -==--=+ =- () ()                               2 5 2 5 2 5 2 5 8 125 ou 2 5 2 5 8 125 3 3 3 3
:===()        vezes aba b a b a b a b a b n n n a b n n (com b q 0)
.. ()       3 1 2 50,1 2 3
..             3 1 2 5 1 10 23
seguida,
3 1 4 5 1 1 000 3 4 5 1 000 750 5 1 000 755 1 000 151 200 .. =+= + ==         E obteve que o valor da expressão é 151 200
Em
calculou as potências.
Qual é o resultado de (-0,1)2? 1 100 ou 0,01
            -=-==(0 ,1) 1 10 1 10 1 100 0,01 2          -.-== 1 10 1 100 0,01

Atividades

1 Calcule as potências a seguir.

3 Efetue os cálculos abaixo.

2 Escreva na forma de potência cada um dos produtos e dê apenas o sinal do resultado.

Potência com expoente negativo

Observe como podemos calcular a divisão 22 : 25 de dois modos diferentes.

1? modo: aplicando a propriedade de divisão de potências de mesma base.

22 : 25 = 22 - 5 =

2? modo: calculando e simplificando as potências.

22 : 25 =

Como, independentemente do modo, o resultado é o mesmo, podemos concluir que: Em geral, temos:

Demonstração: 1 0 a a a nn == a0 – n = a–n

Exemplos: • 3–2 = 1

(-0,3)–4 =

Orientações

As atividades desta página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA11

Aproveite a atividade 2 para incentivá-los a observar com atenção a composição das potências e, principalmente, que, em uma potência com números negativos, quando o expoente é par, o sinal do resultado é positivo, e quando o expoente é ímpar, o sinal do resultado é negativo.

Resolução da atividade 1

f) (-1,4) (-1,4) (-1,4) = (-2,744)

g) Todo número elevado a 1 resulta no próprio número.

h) Todo número elevado a zero é igual a 1.

Na atividade 2, verifique se os estudantes conseguem associar o sinal da potência de números negativos ao expoente (par ou ímpar).

valor de

243 243
a) +       1 2 4 b)      5 2 2 c)      4 3 5 d)      3 10 3 e)       1 2 5 2 f) (-
-
h)
1,4)3 g) (
2,5)1
(-0,9)0
2,5)
(-2,5)
(-2,5) . (-2,5) b) 3 7 3 7 3 7 .. +++                   c) 8 10 8 10 8 10 8 10 ...1 16 25 4 1  024 24327 1 00049 25 -2,744 -2,5 1 (-2,5)4; sinal + + 3 7 3         ; sinal +8 10 4         ; sinal -
a) (-
.
.
a)       1 2 2 - 22 b) (-0,3 + 0,2)2 c)      1 2 2  2 d) (-0,3)2 + (0,2)2 4 Calcule o que se pede. a)      1 2 2  3 b) [-1,75 + (-0,5)2]3 5 Qual é o valor de cada uma dessas expressões? a) -:            2 5 2 5 32 b) - ..                   1 2 1 2 1 2 23 0 c)              1 3 2 3 15 40,01 9 4 0,13 27 8-3,375 2 51 321 729
2
-3
2 2 4
1 8 1 2 2
32
53 ===
1
      1 a a n n 2 1 2 3 3 =Qual é o
1 a
-        
a a n n = - (com a q 0) ou =
n
se a q 0? an
3
-
-
()       1 0,3 1 3 10 1 81 10000 10000 81 44 Faça no caderno
1 9 2 = ;
=
==
a)                               +.+.+.+= 1 2 1 2 1 2 1 2 1 16
Resolução da atividade 3 a) -==1 4 4 1   16 4 15 4 b) (-0,1)2 =       -= 1 10 1 100 2 = = 0,01 c)            =-= 14 2 3 2 9 4 22 d)             -+=+== 3 10 2 10 9 100 4 100 13 100 22             -+=+== 3 10 2 10 9 100 4 100 13 100 0,13 22 Resolução da atividade 4 a)            =-=14 2 3 2 27 8 33 b)                     -+-=-+ 175 100 5 10 175 100 25 100 2 3                                 -+-=-+=-=175 100 5 10 175 100 25 100 150 100 15 10 2 3 33                                 -+-=-+=-=-=-=175 100 5 10 175 100 25 100 150 100 15 10 3  375 1  000 3, 375 2 3 33 3 Resolução da atividade 5 a)                   -=-=-2 5 2 5 2 5 32 1                   -=-=-2 5 2 5 2 5 32 1 b)                   -=-=++ 1 2 1 2 1 32 230 5                   -=-=++ 1 2 1 2 1 32 230 5 c)             -=-= 1 2 1 3 1 729 32 6 b)                   -.-= 5 2 5 2 25 4 c) 4 3 4 3 4 3 4 3 4 3 1 024 243                                     -.-..-=d)                         -.-.-=3 10 3 10 3 10 27 100 e)                   .= 7 5 7 5 49 25

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA11 e EF07MA12

Certifique-se de que os estudantes compreenderam potências de expoente negativo. Se necessário, antes de iniciar as atividades, apresente outros exemplos para que sejam resolvidos na lousa com a participação deles.

A correção coletiva, especialmente das atividades 1 e 2, pode ser um ótimo recurso para avaliar o entendimento dos estudantes.

Como os expoentes são negativos, temos: 5

Atividades

2 Observe o exemplo abaixo e escreva a potência de expoente negativo referente a cada representação geométrica.

4 Use as propriedades da potenciação para encontrar o valor das expressões a seguir.

5 Em algumas calculadoras, para calcular (-2,5)3, digitamos as teclas:

a) b) Na atividade 5, verifique se os estudantes estão manuseando corretamente a calculadora e seguindo o procedimento indicado no exemplo.

Peça que, em duplas, comparem os resultados obtidos e juntos façam as correções, se necessário.

usando a calculadora, determine o que se pede.

244 244
-1 e 3 4 2      na
de
Observe como podemos escrever os números 5
forma
fração.
-1 = 1 5 1 5 1 = e ===.= -             3 4 1 3 4 1 9 16 1 16 9 16 9 2 2
a) 2–3 b) 3–2 c) 5–3 d) 2 3 3      e) 10–4 f) 1 3 4 1       -
1 Escreva na forma de fração.
1 8 1 9 1 125 27 81 10000 4 7
a) 2–1 + 2–2 b) 1 2 1 2 12             + c)                   3 5 3 5 3 5 41 3 d) 3 10 1 10 56             :
3 Calcule.
a) 3 5 3 5 3 5 49 2                           .:b) 2 7 2 7 2 7 2 7 47 310                                         :.: -
3 4 6 1 1 2 430 27 125 16 2 401 Portanto, (-2,5)3 =-15,625. Agora,
a) (-0,6)2 b) (+3,2)3 c) (-0,1)5 d) (-7,4)2 0,36 32,768 -0,00001 54,76 . 2 5 * = = +- 2,5 6,25 - 15,625 aqui obtemos (-2,5)2 aqui obtemos (-2,5)3 a) b) c) 1 5 5 1 = -       1 2 2 2 2 = -       Faça no caderno
1 16 16 1 = -       c. Ilustrações: DAE Ilustrações: DAE
Resolução da atividade 3 a) 22 1 2 1 2 21 4 3 4 12 2 +=+= + = 1 2 1 2 21 4 3 4 2 += + = b)             + 1 2 1 2 12 = 2 + 22 = 6 c) 3 5 3 5 3 5 3 5 3 5 1  41 34 1   3 0 === -                                                        3 5 3 5 3 5 1  41 34 1   3 0 ..=== -                                        d)                   :=.=.== 3 10 1 10 10 3 10 10 3 1 10 1 310 1 2 430 56 5 6 5 56 5       :=.=.== 10 3 10 10 3 1 10 1 310 1 2 430 5 6 5 56 5 .== 10 3 1 10 1 310 1 2 430 5 56 5 Resolução da atividade 4
                  :== 3 5 3 5 3 5 27 125 52 3                   .=2 7 2 7 2 7 = 16 2041 11 74

6 Em algumas calculadoras, ao ativar a função científica, é possível usar as teclas:

Orientações

O conteúdo desta página favorece o desenvolvimento da habilidade EF07MA11

Veja:

Montar um cubo mágico

O Megaminx é um quebra-cabeça com o formato de um dodecaedro. Tem um total de 50 peças móveis e 12 faces pentagonais que devem ser organizadas de modo que fiquem com a mesma cor, assim como no cubo mágico.

Com cerca de 1064 combinações possíveis, o recorde mundial para a montagem de um Megaminx é de 42,28 segundos. Incrível, não?

Potência de base 10

Ilustrações: DAE

Na atividade 6, verifique se os estudantes estão manuseando corretamente a calculadora e seguindo o procedimento indicado no exemplo. Peça que, em duplas, comparem os resultados obtidos e juntos façam as correções, se necessário.

Megaminx. Cubo mágico ou cubo de Rubik.

MEGAMINX. In: MONTAR CUBO MÁGICO. [S. l.], c2022. Disponível em: http://www.montarcubomagico.com.br/megaminx/. Acesso em: 19 fev. 2022.

Já calculamos as seguintes potências quando o expoente é um número natural:

=

• 1010 1 1 zero =

• 10 100 2

Assim, para escrever o número 1 000 000 como uma potência de base 10, temos:

Em Curiosidade, é interessante incentivar os estudantes a falar sobre o cubo mágico e o Megaminx. Se considerar conveniente, eles podem procurar vídeos na internet que mostrem a resolução desse quebra-cabeça e discutir o tempo empregado para resolvê-lo em cada vídeo que encontrarem. É importante explorar a potência de base 10 indicada no boxe e fazer a associação com o conteúdo trabalhado a seguir.

Aproveite e faça perguntas aos estudantes sobre a potência de base 10 mencionada no texto. Em seguida, leia o conteúdo dessa página sobre potências de base 10 para eles relembrarem o significado dessas potências e a relação entre o expoente e a quantidade de zeros da potência. É interessante usarem recursos como planilha eletrônica e calculadora para investigar a relação entre a quantidade de zeros após a vírgula e o módulo do expoente negativo da potência de base 10. Esse trabalho possibilita o desenvolvimento da competência específica 5

= 1 00000010

6 Agora, vamos calcular potências quando a base é 10 e o expoente é um número inteiro negativo.

O expoente de uma potência de base 10 corresponde à quantidade de zeros no resultado. A quantidade de casas após a vírgula é igual ao módulo do expoente da potência.

245 245
• 10 1 0
2 zeros =
• 10 1 10 0,1 1 1casa ==• 10 1 10 1 100 0,01 2 2 2casas ===• 10 1 000 3 3zeros = • 10 10 000 4 4zeros = • 10 1 10 1 1 000 0, 001 3 3 3casas ===• 10 1 10 1 1 000 0,0001 4 4 4casas === -
6zeros
- 15.625 - 15.625 - ( 2 . 5 ) xy 3 = ) ( - xy ou +2 5 xy 3 = + -
a) (-7,5)4 b) (1,5)5 c) (-0,01)3 d) (-10,4)2 e) (1,25)4 f) (4,5)3 3 164,0625 7,59375 -0,000001 108,16 2,44140625 91,125
Efetue os cálculos a seguir.
Vastram/Shutterstock.com Treter/Shutterstock.com

Orientações

As atividades e o conteúdo dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade

Atividades

1 Calcule o que se pede.

a) 1 000 000 000 000

b) 10 000 000 000

c)

d)

Em Pense e responda, trabalhe os exemplos apresentados para os estudantes observarem que, em alguns casos, a propriedade da potência de um produto pode facilitar ou agilizar os cálculos.

Resolução do boxe Pense e responda (3

a) 105

b) 10–5 c) 107 d) 10–8 e) 108 f) 10–6

2 Escreva cada um dos números abaixo como potência de base 10.

a) 10 000 000 b) 1 000 000 000

3 Escreva os números a seguir na forma de potência de base 10.

Potência de um produto

Vamos estudar mais uma propriedade da potenciação. Para isso, observe os cálculos a seguir.

De modo geral, sendo a e b números racionais e n um número inteiro, temos:

O que podemos fazer para calcular (3 4 5)2? 32 .

Veja como um estudante calculou o total de algarismos do resultado de 219 . 515

Primeiro, ele fez a seguinte transformação: 219 515 = 24 215 515 = 24 (2 5)15 = 24 1015 = 16 1015

O resultado é o número 16 seguido de 15 zeros. Logo, o total é de 17 algarismos.

246 246
• (2 5)3 = (2 5) (2 5) (2 5) = 2 2 2 5 5 5 = 23 53 Note que: (2 5)3 = 103 = 1 000 23 53 = 8 125 = 1 000 • 1 4 2 3 1 4 2 3 1 4 2 3 1 4 1 4 2 3 2 3 1 4 2 3 2 22                                                   =.=.=.Note que: 1 4 2 3 2 12 1 6 1 36 2 22                           =-=-=+ 1 4 2 3 1 16 4 9 1 36 22             =.=
.==.=. ()()()() () vezes a  vezes vezes  ababababaaabbbab n nb nanb nn
42 . 52 = 3 600
c) 0,0000001
a)
Um milésimo. d) Um trilionésimo 100 000 0,00001 10 000 000 0,00000001 100 000 000 0,000001 107 109 10-7 1012 1010 10–3 10–12 Faça no caderno
Um trilhão. b) Dez bilhões. c)
Resolução da atividade 1 a) 10 10
100 000 b) = 1 1010101010 0,00001 c) 10 . 10 . 10 . 10 . 10 . 10 . 10 = = 10 000 000 d) = ....... = 1 10 1 1010101010101010 0, 00000001 8 == 1 10 1 1010101010101010 0, 00000001 8 = 1010101010101010 0, 00000001 e) 10 . 10 . 10 . 10 . 10 . 10 . 10 . 10 = 100 000 000 f) = 101010101010 0, 000001 Resolução da atividade 2 a) 10 10 10 10 10 10 . 10 = 107 b) 10 10 10 10 10 10 10 . . 10 . 10 = 109 c) ==10101010101010 1 10 10 7 7 Resolução
atividade 3
EF07MA11
10 10 10 =
da
= 1012
= 1010
1 1
= 0.001 =
-3
000
10
1
=
0,
1000000000000
=
000000000001 = 10-12
4
5)2
602
2 = 9; 4 2 = 16; 5 2 = 25 9 . 16 . 25 = 3 600 = .... = 1 10 1 1010101010 0,00001 5 == 1 10 1 101010101010 0, 000001 6 == - 1 10101010101010 1 10 10 7 7
.
.
=
= 3 600 3

Atividades

1 Converta cada produto em uma só potência.

Radiciação

2 Escreva cada resultado na forma de uma só potência.

Orientações

O conteúdo e as atividades desta página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA11 e EF07MA12

Resolução da atividade 1

(2 7)2 = 142

(3 5)4 = 154

Já exploramos o conceito de raiz quadrada e raiz cúbica no estudo sobre os números naturais e inteiros. Agora, vamos rever esse conceito no contexto dos números racionais.

Esse método também funciona para calcular quaisquer raízes cúbicas, quartas, quintas, independentemente do índice.

podemos calcular raízes de números na forma decimal:

Atividades

1 Encontre o número cuja raiz quadrada é:

a) 9 11 ; b) 0,4; c) 1 10 ; d) 2,5.

2 Veja as teclas que Carol digitou na calculadora para encontrar a raiz quadrada do número 12,5.

O trabalho com radiciação, já estudado com números naturais, é ampliado agora para operações com números racionais.

Resolução da atividade 1

Com a aproximação de uma casa decimal, o valor de 12,5 é 3,5. Com uma calculadora, encontre:

a) 2, 84 com aproximação de três casas decimais;

b) 30,5 com aproximação de duas casas decimais.

3 Elabore uma situação-problema em que seja preciso calcular a área de um terreno quadrado que seja um número com duas casas decimais. Em seguida, troque o problema com seu colega e resolva-o.

Na atividade 2, verifique se os estudantes estão manuseando corretamente a calculadora e seguindo o procedimento indicado no exemplo. Peça que, em duplas, comparem os resultados obtidos e juntos façam as correções, se necessário.

247 247
a) 2
7
3 3 3 3 5 5 5 5 c) 1 2 1 2 1 5 1 5                        d) 5 5 5 10 10 10 2 2 2 142 154         1 10 2 1003
. 2 . 7 .
b)
a)
35 b) 83 . 73 c) 64 (-6)4 d) 4-2 : 2-2 e) 1 3 :  5 2 44             65 563 68 1 22         2 15 4
25
Veja alguns exemplos
• 5,76  = 576 100 = 576 100 = 24 10  = 2,4, pois (2,4)2 = 5,76 • 27 125  = 27 125  = 3 5  = 3 3 3 3 3 3 3 3 5 , pois 3 5 9 25 2       =
a seguir.
Veja agora
0,027 27 1  000 27 1  000 3 10 3 3 3 3 ==== 0,3. Logo, 0,027 3 = 0,3.
como
1 2 5 √ 3.5355339
81 121 0,16 1 100 6,25 1,685 5,52 Resposta pessoal. Ilustrações: DAE Faça no caderno
Para Criar
a)
c) 1 2 1 5 1 10 2 2 -.-=                                   d) 53 103 23 = (5 10 2)3 =
Resolução
a) (2 3)5 =
b) (8 . 7)3 = 563 c) (6 . (-6))4 = (-36)4 = 364 = = (62)4 = 68 d) 4–2 : 2–2 = 4 2 2-            = 2–2 = = 1 2 2 e) 1 3 5 2 1 3 5 2 1 3 2 5 2 15 4 4 4 44 ==.=                                                                     1 3 5 2 1 3 5 2 1 3 2 5 2 15 4 4 4 44 ==.=                                                                    
b)
1003
da atividade 2
65
a) 9 11 81 121 2 =            , pois       == 81 121 9 11 2       == 81 121 9 11 9 11 2 b)       ==== 0,4 4 10  e 4 10 16 100 0,16, pois  2       ===== 0,4 4 10  e 4 10 16 100 0,16, pois  0,16 16 100 4 10 2       ===== 0,4 4 10  e 4 10 16 100 0,16, pois  0,16 16 100 4 10 2 c) 1 10 1 100 ,pois 1 1000 1 10 22 ==                       1 10 1 100 ,pois 1 1000 1 10 1 10 22 ===                       d) 2,5 25 10 25 10 625 100 ,pois6,2 2 =4==            2,5 25 10 25 10 625 100 ,pois6,25 625 100 25 10 2,5 2 =4====           

Essa seção contempla atividades, inclusive testes e questões de provas oficiais. Se julgar adequado, utilize essas atividades para casa, para avaliação, trabalhos em grupo, com correção coletiva, entre outras opções. Ela contribui para a verificação das principais habilidades trabalhadas na unidade.

Resolução da atividade 1

Dado 1: 7 2 3,5 0,035%== .

Dado 2: 1 5 0,20,002%==

Dado 3: 3 1 2 3,50,035==

Dado 4: 0,125.

Alternativa

1 (CMBH-MG) Rodrigo lançou cinco dados como se vê nas figuras abaixo.

Esses dados são incomuns, pois em suas faces estão impressos números racionais em diferentes representações. Quais dados representam o mesmo número racional?

2 (CMR-PE) Sejam X, Y e Z as proposições de valores numéricos das expressões abaixo:

É (São) verdadeira(s) a(s) proposição(ões):

3 (UFRGS-RS) Por qual potência de 10 deve ser multiplicado o número

para que esse produto seja igual a 10? a) 109 b) 1010

1011 d) 1012

-

a) 8 17 b) 8 17 -

--++

22

b)

Resolução da atividade 2 7 9 ,1 0,5 9 10 7 9 140,60,5 7 10 140,1  0,7 1,4 1 2==== () () ⋅⋅ 7 10 140,1  0,7 1,4 1 2 === y 3 38 12 6 25 =+ :                    y 3 11 12 6 25 =-:               =: y 3611 12 6 25 =.= y 25 12 25 6 625 72 16 0, 8 4 3, 20 ,8 4 4 4 1  + = + == São verdadeiras as posições x e z Alternativa c Resolução da atividade 3 10-3 10-3 10-3 10-3 k = 10 10-12 k = 10 6 k = 10 10 12k = 1013 Resolução da atividade 4 1 2 4 1 2 4  1 4 + = 4 17 4= = () 4   4 17 = 16 17Alternativa d Resolução da atividade 5            + + 1  1   2 6 1   3 6 3 2 2 = 1 1 6 4 6 3 2 2 +                       = 1  1 6 2 3 3 2 6   1 6 4 9 3 2 7 6 8   27 18 7 6 35 18 2 + + = + + = + =            1  1 6 2 3 3 2 6   1 6 4 9 3 2 7 6 8   27 18 7 6 35 18 2 + + = + + = + =            = 7 6 18 35 3 5 = ⋅ = 0,6 Alternativa d Resolução da atividade 6 0,20,3 2 10 3 10 4 100 9 100 13 100 22 22 +=+=+= () ()                       0,20,3 2 10 3 10 4 100 9 100 13 100 22 22 +=+=+= () ()                       Alternativa c

248 248
a) 2 e 5 b) 3 e 4 c) 1 e 5 d) 2 e 4 e) 1 e 3
0, 9 7 9 14 60,1 0,5 1 2 ;3 1 4 2 3 6 25 2 3 ; 3 1 5 0, 8 4 1 XYZ ===-+:== + = ()              
a) X b) X e Y c) X e Z d) Y e Z e) X, Y e Z
10-3 . 10-3 . 10-3 . 10-3
c)
e)
1013
22
-()()
4 (IFG-GO) O valor da expressão aritmética abaixo é equivalente a: c)
2 17 d)
1 21 22
16
16 17 -
1 1 6 1 3 1 6 1 2 3 2 2 ++            
0,3
0,4 c) 0,5 d) 0,6 e) 0,7
5 (IFAP) Marque a alternativa que representa o valor da expressão abaixo.
a)
a: a) 13 200 b) 25 200 c) 13 100 d) 25 100 e) 50 100 Alternativa e Alternativa c Alternativa e Alternativa d Alternativa d Alternativa c 2 7 5 1 2 1 3 0,12525% dado 1 dado 2 dado 3 dado 4 dado 5 Ilustrações: DAE
6 (OCM-UFCG-PB) É correto afirmar que (0,2)2 + (0,3)2 é igual
Orientações
Dado 5: 0,25.
e

7 O valor de (0,25)1 006 22 013 é igual a:

a) 2.

b) 4.

c) 24 000

d) 42 000

8 Reproduza o quadro a seguir no caderno e complete-o.

n 2nn2 n-2 3nn3 n-3

e) 81 000

9 (CMBH-MG) Carlos trabalha apresentando palestras motivacionais em eventos. Realizou uma palestra em Juiz de Fora e, no dia seguinte, viajou de carro para Belo Horizonte. Antes de sair de Juiz de Fora, Carlos completou o tanque de gasolina que custou R$ 4,19 o litro. A viagem transcorreu sem incidentes e os duzentos e sessenta quilômetros que separam as duas cidades foram percorridos em três horas e quarenta minutos. Ao chegar a Belo Horizonte, Carlos novamente encheu o tanque e percebeu que o preço do litro da gasolina estava R$ 0,20 mais caro do que em Juiz de Fora. Sabendo que o carro de Carlos consome um litro de gasolina a cada treze quilômetros rodados, qual é o valor total pago em Belo Horizonte?

a) R$ 79,80.

b) R$ 83,80.

Alternativa c Resposta pessoal.

c) R$ 87,80.

d) R$ 91,80.

e) R$ 95,80.

10 O perímetro de um retângulo de comprimento 8,4 cm é igual a 23,8 cm. Com esses dados, elabore uma pergunta que envolva as operações de multiplicação e divisão e responda-a.

11 Angélica começou a ler um livro que fala sobre a biografia de uma pessoa que ela admira muito. Empolgada com a história, no primeiro dia ela leu 15% das páginas; no segundo dia, leu 2 5 do total de páginas;

e, no terceiro dia, leu 1 4 das páginas totais do livro.

Considerando que essa biografia tem 180 páginas, quantas páginas ainda faltam para Angélica ler?

a) 12 páginas

b) 24

c) 36

d)

13

20 4 20 litros consumidos • 20 (4,19 + 0,20) = 87,80

Valor pago: R$ 87,80.

Alternativa c Resolução da atividade 10 Sugestão:

• Qual é a largura desse retângulo? (23,8 - 2 . 8,4) : 2 = 7 : 2 =

3,5 4 3,5 cm

Resolução da atividade 11

Angélica leu:

No 1o dia 15% de 180 páginas :

0,15 180 = 27 4 27 páginas.

No 2o dia 2 5 de 180 páginas:

0,4 . 180 = 72 4 72 páginas.

No 3o dia 1 4 de 180 páginas:

0,25 180 = 45 4 45 páginas. Nos 3 dias, Angélica leu 27 + 72 + + 45 = 144 4 144 páginas. Como o livro tem 180 páginas, faltam 36 páginas. Alternativa c

249 249
1 -1 2 -2 3 -3 1 41 4
páginas
páginas
48 páginas Alternativa a
Alternativa c 2; 1; 1; 3; 1; 1 -2; 1; 1; -3; -1; -1 4; 4; 1 4 ; 6; 8; 1 8 -4; 4; 1 4 ; -6; -8;1 8 6; 9; 1 9 ; 9; 27; 1 27 -6; 9; 1 9 ; -9; -27;1 27 1 2 ; 1 16 ; 16; 3 4 ; 1 64 ; 641 2 ; 1 16 ; 16;3 4 ;1 64 ; -64 Resolução da atividade 7 0,25 2 25 100 2 1 006 2 013 1 006 2 013 .=.=.=.= ()            0,25 2 25 100 2 1 4 22 2 1 006 2 013 1 006 2 013 1 006 2 013 2 1 006 2 013 .=.=.=.=() ()                       0,25 2 25 100 2 1 4 22 2 1 006 2 013 1 006 2 013 1 006 2 013 2 1 006 2 013 .=.=.=.=() ()                       =.== 22 22 2 012 2 013 2 =.=== + 22 22 2  2 012 2 013 2 012 2 013 1 Alternativa a Resolução da atividade 8 n 2nn2 n -2 3nn3 n -3 1211311 -1 -2 -11 -311 244 1 4 68 1 8 -2 -44 1 4 -6 -8 1 8369 1 9 927 1 27 -3 -69 1 9 -9 -27 1 21 4 1 2 1 16 16 3 4 1 64 64 1 41 21 16 16 3 41 64 -64 Resolução
da atividade 9
260 :
=

Resolução da atividade 12

Desconto: 0,25 16,00 = 4,00.

O valor do ingresso na promoção

é: 16,00 - 4,00 = 12,00 ou seja,

R$ 12,00.

Como o total gasto foi R$ 96,00, temos que descontar o ingresso de Carla: 96,00 - 12,00 = 84,00.

O número de amigas: 84 12 = 7.

Portanto, Carla convidou 7 amigas para o cinema.

Alternativa c Resolução da atividade 13

Do enunciado, temos:

• altura da cabeça: 1 8 . 182,88 =

= 22,86 4 22,86 cm;

• côvado: 182,88 4 = 45,72 4

4 45,72 cm;

• pé: 182,88 6 = 30,48 4 30,48 cm;

• palmo: 45,72 6 = 7,62 4

4 7,62 cm;

• dedo: 7,62 4 = 1,905 4 1,905 cm;

• passo: 5 : 30,48 = 152,4 4

4 152,4 cm.

Daí, vem 30,48 cm; 7,62 cm;

152,4 cm e 45,72 cm.

152,4 > 45,72 > 30,48 > 7,62

Alternativa b

12 (CMM-AM) Uma rede de cinema está fazendo uma promoção: às segundas-feiras, todos os clientes têm um desconto de 25% nos ingressos. Nos demais dias, o ingresso custa R$ 16,00. Carla aproveitou a promoção e convidou as amigas para comemorarem seu aniversário no cinema, pagando, no total, R$ 96,00 por todos os ingressos. Quantas amigas foram com Carla ao cinema?

Alternativa c

a) 3 b) 5

13 (CMSM-RS)

c) 7 d) 11 e) 23

HOMEM VITRUVIANO

O homem vitruviano, de Leonardo da Vinci, é um desenho famoso que acompanhava as notas feitas por esse artista num dos seus diários por volta de 1490. Descreve uma figura masculina nua e separada simultaneamente em duas posições sobrepostas, com os braços inscritos num círculo e num quadrado. A obra é baseada em um livro do arquiteto romano Vitrúvio, no qual são descritas algumas proporções do corpo humano masculino, entre elas:

Extraído e adaptado de https://pt.wikipedia. org/wiki/Homem_Vitruviano_(desenho_de_ Leonardo_da_Vinci) em 8 de agosto de 2018.

• um pé é o comprimento de quatro palmos.

• um côvado é o comprimento de seis palmos.

• um passo são cinco pés.

• um palmo é o comprimento de quatro dedos.

• o comprimento do pé é um sexto da altura do homem.

• a altura de um homem são quatro côvados.

• a altura da cabeça de um homem é um oitavo de sua altura total.

De acordo com as informações sugeridas no enunciado, podemos afirmar que o comprimento de um pé, de um palmo, de um passo e de um côvado, organizados em ordem decrescente, são dados em centímetros, por:

Alternativa b

a) 30,48 – 7,62 – 152,4 – 45,72.

b) 152,4 – 45,72 – 30,48 – 7,62.

c) 7,62 – 45,72 – 30,48 – 152,4.

d) 142,4 – 50,48 – 45,72 – 7,62.

e) 172,4 – 30,48 – 28,72 – 3,62.

250 250
Galeria da Academia, Veneza

FREQUÊNCIA CARDÍACA

A frequência cardíaca indica a quantidade de vezes que o coração bate por minuto (bpm). Essa frequência pode variar com a idade, o nível de atividade física e algumas doenças cardíacas. A tabela abaixo indica a frequência cardíaca ideal por minuto em etapas distintas da vida de uma pessoa:

Resolução da atividade 14 10h15min - 10h10min = 5 min

Logo: 500 : 5 = 100 4 100 batimentos por minuto, que corresponde ao de uma criança. Alternativa b

Extraído e adaptado de https://www. tuasaude.com/ frequencia-cardiaca/ em 14 de agosto de 2018.

Os relógios ao lado, nos quais o ponteiro mais estreito indica os segundos, mostram respectivamente o momento inicial e final do intervalo de tempo em que foi efetuada a leitura de 500 batimentos cardíacos de uma pessoa.

Se essa frequência cardíaca for ideal, pode-se afirmar que a pessoa é um(a):

b

a) recém-nascido.

b) criança.

c) adolescente.

Autoavaliação

d) adulto. e) idoso.

Aproveite este momento para avaliar o que você aprendeu nesta unidade.

C Compreendi P Compreendi parcialmente N Ainda não compreendi

O que aprendi CPN

Identifico e comparo números racionais.

Represento números racionais na reta numérica.

Resolvo e elaboro problemas com a utilização de números racionais.

Efetuo e resolvo problemas de adição e subtração com números racionais.

Efetuo operações e resolvo problemas envolvendo multiplicação e divisão de números racionais.

Compreendo e aplico as propriedades da multiplicação e da divisão e a potenciação envolvendo números racionais.

Calculo raízes dos números racionais nas formas fracionária e decimal.

Autoavaliação

A sugestão de autoavaliação apresenta uma rubrica atrelada aos principais objetivos da unidade. Você pode, a seu critério, ampliá-la com conteúdos que tenha retomado ou eventualmente acrescentado. Pode também incluir questões atitudinais, de acordo com as características da turma, como: “Trabalhei com autonomia”, “Trabalhei de forma colaborativa”, “Fiz todas as atividades solicitadas”, entre outras.

Com base no retorno da autoavaliação, retome os conteúdos que julgar necessários antes de prosseguir.

251 251 14
(CMSM-RS)
ETAPA DA VIDA bpm Recém-nascidos 130 Crianças 100 Adolescentes 90 Adultos 70 Idosos 60
CMSM-RS
2018 Alternativa
CMSM-RS 2018

Principais objetivos da unidade

• Identificar simetrias de reflexão, de translação e de rotação em figuras geométricas planas.

• Utilizar a malha quadriculada e instrumentos como régua e transferidor para obter transformações isométricas de figuras planas em relação aos eixos e à origem.

• Compreender como a multiplicação das coordenadas do vértice de uma figura no plano cartesiano se relaciona com as transformações geométricas.

• Identificar simetrias de reflexão, de translação e de rotação em figuras geométricas planas.

Justificativa

Nesta unidade, os estudantes irão utilizar o plano cartesiano para construir figuras, realizar transformações e reconhecer os seus simétricos em relação aos eixos, satisfazendo às habilidades EF07MA19 e EF07MA20. Além disso, irão construir e reconhecer figuras geométricas planas usando instrumentos de desenho ou mesmo softwares de geometria, desenvolvendo, assim, a habilidade EF07MA21

Pré-requisitos pedagógicos

Para o cumprimento dos objetivos é esperado que os estudantes:

• identifiquem, nomeiem e conheçam as características de polígonos;

• saibam utilizar e estejam familiarizados com instrumentos de desenho, como régua, compasso e esquadro;

• saibam representar pontos no plano cartesiano.

Avaliação diagnóstica

É importante observar se os estudantes já dominam os pré-requisitos relacionados aos conteúdos propostos nesta unidade. Para isso, promova uma roda de conversa e incentive-os a compartilhar o que sabem sobre os pré-requisitos elencados e citar exemplos do cotidiano. Elabore algumas atividades escritas para verificar o que já dominam. Se necessário, retome os conteúdos propostos para garantir que todos os estudantes tenham compreendido.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas na unidade.

Competências gerais 3 e 9

Competências específicas 1, 2 e 8 Habilidades EF07MA19, EF07MA20 e EF07MA21

252 Montanha e rios Tranças Janelas Caixas
ser grande 252
Querendo
Artesanato do povo yup'ik.

Alasca

Simetria e transformação geométrica de polígonos

O povo Yup’ik, ramo dos esquimós que vive no sudoeste do Alasca, usa parca para se proteger do frio.

As parcas são casacos com padrões repetidos, adornados pelas mulheres. Cada família tem seu próprio padrão, que é transmitido de geração a geração.

Cada padrão tem um nome e um significado. Veja na imagem alguns exemplos.

Fonte: ZASLAVSKY, Claudia. Jogos e atividades matemáticas do mundo inteiro Porto Alegre: Artmed, 2007. p. 133-134.

1. Dê o nome dos polígonos que podemos identificar nessas estampas Yup'ik.

2. Invente um padrão repetido usando polígonos. Dê um nome a seu padrão. Nomeie como quiser. Resposta pessoal.

Nesta unidade, você terá a oportunidade de:

• identificar simetrias de reflexão, de translação e de rotação em figuras geométricas planas;

• relacionar a multiplicação das coordenadas do vértice de uma figura no plano cartesiano com as transformações geométricas;

• representar polígonos no plano cartesiano.

Orientações

Para iniciar o estudo das transformações geométricas no plano, sugerimos a você que explore o contexto apresentado nas páginas de abertura. Promova a leitura do texto apresentado e incentive os estudantes a fazer pesquisas sobre os yup’iks, a fim de obter mais informações sobre esse povo e sua cultura. Essa atividade de pesquisa favorece o desenvolvimento da competência específica 1 Peça aos estudantes que explorem os padrões apresentados nas representações de tecido que costumam ser usados na confecção das parcas. Aproveite as perguntas da abertura para incentivá-los a explicar quais figuras estão representadas, quais delas compõem o padrão de repetição e como esse padrão é repetido.

Para realizar a atividade 2, ofereça aos estudantes folhas de papel quadriculado, observe se eles conseguem elaborar diferentes padrões utilizando polígonos e peça que nomeiem seus padrões.

253
253 Thiago Lucas
Quadrado, triângulo, losango e paralelogramo.

Objetivos do capítulo

• Identificar simetrias de reflexão, de translação e de rotação em figuras geométricas planas.

• Utilizar a malha quadriculada e instrumentos como régua e transferidor para obter transformações isométricas de figuras planas em relação aos eixos e à origem.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidade trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 3

Competências específicas 1 e 2

Habilidades EF07MA21

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA21

Com base na ideia geral de simetria e na comparação com a reflexão de algumas figuras em espelhos planos, é possível explorar as simetrias de reflexão.

Em Para começar, auxilie os estudantes a perceber que a figura no espelho tem o mesmo formato e tamanho da figura original, e que as distâncias de cada ponto ao seu reflexo são iguais.

Se possível, disponibilize algumas figuras digitais ou impressas para eles discutirem se elas têm simetria de reflexão e, intuitivamente, determinarem, quando aplicável, o eixo de simetria delas.

Simetrias de translação, rotação e reflexão

Na ilustração a seguir, o triângulo ABC é simétrico em relação à sua imagem refletida no espelho.

O que você observa na figura refletida no espelho?

• Ela é congruente à figura original?

• Ela está distorcida? Sim. Não.

Simetria está relacionada ao conceito de isometria, uma transformação geométrica que, aplicada a um objeto, mantém as distâncias entre os pontos. Portanto, a figura transformada é congruente à figura original, mas pode variar na direção e no sentido. Exemplos de simetrias são as transformações no plano: reflexões, translações e rotações.

Reflexão

Observe o quadrilátero A’B’C’D’, representado a seguir. Ele é simétrico ao quadrilátero ABCD em relação à reta r

A distância de:

• A à reta r é igual à distância de A’ à reta r;

• B à reta r é igual à distância de B’ à reta r;

• C à reta r é igual à distância de C’ à reta r;

• D à reta r é igual à distância de D’ à reta r

A reta r, que faz o papel de um espelho, é denominada eixo de simetria

O quadrilátero A’B’C’D’ é a imagem do quadrilátero ABCD obtida por reflexão Quando uma figura é simétrica em relação a um eixo, a simetria é axial

254 254
A B C C B A DAE D C A A’ D’ C’ B’ reflexão B r
André Martins

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA21

Resposta do Pense e responda

BXR

7D64 BXR 7D64

Aproveite a atividade para propor aos estudantes que escrevam pequenas frases ou palavras como se estivessem refletidas em um espelho plano. É importante que se certifiquem de que estão corretas. Para fazer essa verificação, eles podem digitalizar a escrita, tirando uma foto, por exemplo, e utilizar recursos digitais a fim de invertê-las. Essa atividade também pode ser ampliada utilizando figuras planas em substituição às palavras.

Se possível, providencie o material necessário e peça aos estudantes que sigam o passo a passo apresentado. Sugira que produzam outras figuras simétricas usando o mesmo procedimento e depois as compartilhem com os colegas.

255 255
Acompanhe o passo a passo a seguir. Ilustrações: Wanderson Souza Observe a figura da placa de um carro refletida em um espelho retrovisor de outro automóvel.
André Martins
Qual é a placa desse carro? BXR7D64. Reflexão é uma transformação geométrica em que cada ponto de uma figura é refletido, sem deformá-la, segundo um eixo chamado eixo de reflexão 1. Dobrar uma folha de papel ao meio no sentido do comprimento. 2. Desenhar uma curva em uma das metades do papel. 3. Recortar na linha desenhada, sem desdobrar o papel. 4. Desdobrar o papel recortado e observar a figura formada.
Reinaldo Vignati

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA21

Explore com os estudantes a simetria das imagens apresentadas e a observação do eixo de simetria. Em Pense e responda, verifique se os estudantes concluíram que a imagem refletida permanece do mesmo tamanho que o objeto, assim como objeto e imagem se afastam ou se aproximam igualmente quando o objeto é deslocado da sua posição original.

Ao dobrar a figura de papel no vinco, uma das metades da figura obtida se sobrepõe à outra metade. O coração formado é uma figura com simetria axial. A reta verde representa a dobra do papel, seu eixo de simetria.

Nas fachadas de algumas construções e em elementos da natureza também observamos exemplos que se assemelham à esse tipo de simetria. Veja a seguir alguns deles.

256 256
Observe a imagem a seguir. O que acontece com a imagem quando afastamos o objeto do espelho? Marcel Borges O reflexo do objeto também se afasta do espelho e fica do mesmo tamanho. Wilm Ihlenfeld/Shutterstock.com Lightspring/Shutterstock.com
DAE
Eixo de simetria. Eixo de simetria. Fachada de uma casa aparentemente simétrica. Borboleta. Imagens da página fora de proporção.

1 No mundo em que vivemos existe uma série de regularidades. A simetria é encontrada nas mais diferentes formas da natureza, tanto nas coisas vivas quanto nas inanimadas. A beleza da simetria pode ser lembrada nas formas dos planetas, nas pérolas das ostras, nos flocos de neve, nas asas das borboletas e até nas esculturas, na poesia, na pintura etc. Utilizando um smartphone, fotografem em seu ambiente escolar, casa ou mesmo na rua, objetos em que seja possível identificar algum tipo de simetria. Criem um grupo da sala e postem essas imagens para os colegas.

2 Observe os algarismos no visor de uma calculadora. Resposta pessoal.

Quantos eixos de simetria há em cada algarismo?

O 3 tem um eixo de simetria e os algarismos 0 e 8 têm dois eixos. Os demais não têm eixos de simetria.

3 Copie as figuras a seguir em uma folha de papel quadriculado. Depois, complete-as de forma que haja simetria de reflexão em relação ao eixo indicado. a) b) c) Resposta no Manual do Professor.

4 Observem os eixos que foram traçados nas placas de trânsito representadas a seguir. Respostas no Manual do Professor.

Placas de advertência.

Resolução da atividade 3 a)

Placas de regulamentação.

a) Conversem entre si e, juntos, analisem em quais delas os eixos são de simetria e expliquem o porquê.

b) Pesquisem o significado de cada uma das placas representadas.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA21

Organize um momento para o desenvolvimento do trabalho de campo proposto na atividade 1. A observação e a busca por simetria é uma ótima oportunidade para que os estudantes investiguem e cheguem às próprias conclusões. O uso do smatphone para o registro é um recurso bastante atrativo.

Resolução da atividade 2

Os algarismos têm diferentes eixos de simetria. O algarismo 3 tem um eixo; os algarismos 0 e 8 têm dois eixos; já os demais algarismos não têm eixos de simetria.

Resolução da atividade 4

a) As placas que têm eixos de simetria são: A, C, D, F, H. Nas demais placas, os eixos traçados não são eixos de simetria, pois se dobrarmos as figuras em relação ao eixo, as imagens não se sobrepõem.

b) As placas de advertência indicam: A – aeroporto; B – junções sucessivas contrárias à primeira à direita; C – estreitamento da pista ao centro; D – lombada. As placas de regulamentação indicam: E –via de mão dupla; F – estacionamento regulamentado; G – proibido tráfego de automóveis; H – dê a preferência.

Pergunte aos estudantes se reconhecem ou já viram algumas dessas placas de trânsito.

257 257
Atividade em dupla DAE Ilustrações: DAE
B C D eixo eixo eixo eixo A Imagens: Vanessa Volk/Shutterstock.com eixo eixo eixo F G H eixo E Atividade em dupla
eixoeixo
eixo eixo eixo eixo eixoeixo eixo
b) c) eixo
eixo
eixo
Ilustrações: Tarcísio Garbellini Ilustrações: Reinaldo Vignati

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA21

Resolução da atividade 5

Palíndromo: são palavras, frases ou números que podemos ler da mesma maneira da esquerda para a direita e da direita para a esquerda.

Capicua: são números que podemos ler da mesma maneira da direita para a esquerda e da esquerda para a direita.

Inicialmente, para trabalhar a ideia de translação, explore as situações apresentadas. Explique o que é uma simetria de translação e questione por que cada situação apresentada pode ser descrita como um tipo de translação.

Ao trabalhar os exemplos, se possível, reproduza as figuras em um software de Geometria dinâmica e, com o auxílio de um projetor, explore a transformação por translação.

5 Pesquisem o significado de “palíndromo” e de “capicua” e escrevam alguns exemplos no caderno. Verifiquem como esses termos se relacionam com simetria e produzam um texto explicando essa relação. Resposta pessoal.

Translação

Observe os exemplos a seguir.

Na transformação de translação cada ponto da figura é deslocado a uma mesma distância, na mesma direção e no mesmo sentido.

Por exemplo, vamos deslocar a figura do barco 13 unidades para a direita.

Cada ponto da figura ABCDEFGH foi deslocado 13 unidades para a direita para formar a figura A’B’C’D’E’F’G’H’.

258 258 DAE
Ilustrações: Marcel Borges
A A’ C’ D’ D E’ B’ F’ G’ H’ C E B F G H 13 u u unidade de medida de comprimento u Atividade em dupla
A A’ B C B’ C’ D D’

• Veja a translação efetuada na figura a seguir no sentido indicado pela seta.

Orientações

O conteúdo e as atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA21 Observe como os estudantes resolvem as atividades 1 e 2. Em seguida, peça-lhes que compartilhem as respostas com a turma. Caso tenham dúvidas, distribua folhas de papel quadriculado e peça que reproduzam essas figuras e indiquem as transformações passo a passo.

Cada ponto M, N, P, Q, R e S foi deslocado 5 u verticalmente, para baixo, formando o polígono M’N’P’Q’R’S’.

1 Observe as figuras A, B, C e D representadas a seguir.

a) A para B: 3,5 cm para a direita; A para C: 2 cm para baixo; A para D: 3,5 cm para a direita e 2 cm para baixo.

a) Que translações foram feitas na figura A para serem formadas as figuras B, C e D?

b) Que translação ocorreu na figura B para formar a figura D?

2 cm para baixo

2 Na faixa a seguir, foi feita uma translação na letra T, da esquerda para a direita.

Quantas unidades de comprimento u desloca-se cada uma das letras T em relação à letra T inicial? 5 u, 10 u, 15 u e 20 u

259 259
Ilustrações: DAE MN PQ Q’ P’ S’ R’ N’M’ R S u u 0,5 cm 0,5 cm A CD B u Faça no caderno

Orientações

As atividades e o conteúdo dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA21

Resolução da atividade 3 a)

3 Reproduzam a figura a seguir no centro de uma folha de papel quadriculado.

Utilizando u como unidade de medida, transladem essa figura:

a) 5 u no sentido da seta 1;

b) 4 u no sentido da seta 2;

c) 6 u no sentido da seta 3.

Rotação

c)

A atividade pode ser feita com o apoio de uma figura auxiliar congruente ao quadrado formado pelos 4 quadradinhos. Essa figura auxiliar pode ser movimentada na folha de papel quadriculado, possibilitando aos estudantes que ampliem a percepção e a compreensão das transformações isométricas.

Se necessário, retome as medidas de abertura de ângulos.

Para explorar a ideia de rotação, proponha aos estudantes que reproduzam uma figura como o pentágono apresentado. Em seguida, oriente-os para que colem a ponta de um pedaço de barbante em um dos vértices da figura. Em uma folha de papel quadriculado, solicite que determinem um ponto O e fixem nele a outra ponta do barbante. Peça que representem determinadas rotações da figura, por exemplo, de 45‘ no sentido horário e de 45‘ no sentido anti-horário; de 90‘ em ambos os sentidos; de 135‘, e assim por diante. Se considerar apropriado, solicite que, com o apoio de um transferidor, façam outras rotações dessa figura.

Respostas no Manual do Professor.

Na transformação de rotação, a figura é girada de determinado ângulo, no sentido horário ou no sentido anti-horário em torno de um ponto fixo. O ponto fixo pode pertencer ou não à figura que sofrerá rotação. Veja alguns exemplos.

Em relação ao ponto O, cada vértice da figura I foi girado 90‘ no sentido horário para formar a figura II e girado 45‘ no sentido anti-horário para formar a figura III.

Agora, acompanhe a rotação de 180‘, no sentido horário, da figura ao lado.

Perceba que há uma simetria central (em relação ao ponto O).

Na simetria central, como em todas as simetrias, os pontos da nova figura estão a uma mesma distância em relação a um eixo, a um plano ou a um ponto, dos pontos correspondentes na figura inicial.

260 260
Atividade em dupla O AB B’ A’ C’ C 180° 180° 180° D EC B A B” B’ A’ E’ D’ C’ C” D” E” A” O II I III 45° 90° Ilustrações: DAE 4 1 3 2 u
b)
Ilustrações: Reinaldo Vignati

Atividades

1 Desenhe a figura a seguir com uma rotação de 180‘ e uma de 90‘, ambas no sentido anti-horário em relação ao ponto O Resposta no Manual do Professor.

3. Considere a simetria BA nas figuras I e II.

2 Em uma folha de papel quadriculado, desenhe as figuras a seguir.

a) Desenhe a figura I com rotações de 90‘, 180‘ e 270‘ no sentido horário em relação ao vértice O

b) Desenhe a figura II com rotações de 45‘, 90‘ e 135‘ no sentido anti-horário em relação ao ponto O.

3 (ENEM) A imagem apresentada na figura é uma cópia em preto e branco da tela quadrada intitulada O peixe, de Marcos Pinto, que foi colocada em uma parede para exposição e fixada nos pontos A e B. Por um problema na fixação de um dos pontos, a tela se desprendeu, girando rente à parede. Após o giro, ela ficou posicionada como ilustrado na figura, formando um ângulo de 45‘ com a linha do horizonte.

Para recolocar a tela na sua posição original, deve-se girá-la, rente à parede, no menor ângulo possível inferior a 360‘

A forma de recolocar a tela na posição original, obedecendo ao que foi estabelecido, é girando-a em um ângulo de:

Alternativa b

a) 90‘ no sentido horário.

b) 135‘ no sentido horário.

c) 180‘ no sentido anti-horário.

d) 270‘ no sentido anti-horário.

e) 315‘ no sentido horário.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA21

Resolução da atividade 1

Ao se desprender no ponto A, a tela faz um giro de 3 45‘ = 135‘ no sentido anti-horário. Assim, para recolocá-la na posição original, deve-se girá-la em um ângulo de 135‘ no sentido horário ou girá-la em um ângulo de 360‘ - 135‘ = = 225‘ no sentido anti-horário. Portanto, a menor medida de ângulo possível em que se deve girar a tela para retornar à posição original é 135‘ no sentido horário. Alternativa b

261 261
Ilustrações: DAE Faça no caderno
O
O O A B C
45° B A B A Enem 2017
Figura I. Figura II. Repostas no Manual do Professor.
b) 90˚ 135˚ 45˚
A A B – 45˚ Figura I A B 45˚ 45˚ 45˚
Figura II Tarcísio Garbellini
0 y x
Tarcísio Garbellini
0 B’ A’ A C B C’ C’’ A’’ A’’’ B’’’ C’’’ B’’ Resolução da atividade 2 a)
Ilustrações: Reinaldo Vignati Tarcísio Garbellini

Orientações

As atividades dessa página promovem o desenvolvimento da habilidade EF07MA21 e da competência específica 2

Na atividade 4, observe se os estudantes compreenderam as transformações geométricas e se conseguem diferenciá-las de acordo com suas características. Se necessário, retome esse conteúdo.

Resolução da atividade 5

4 Que tipo de transformações (reflexão, translação e rotação) podemos observar nas imagens a seguir?

Agora, pintem o setor que será obtido ao girar o setor indicado sucessivamente:

I. 60 graus no sentido horário;

II. 150 graus no sentido anti-horário;

III. 270 graus no sentido horário;

IV. 120 graus no sentido anti-horário.

6 Uma logomarca faz parte da identidade visual de uma empresa, tornando-a conhecida pelo público-alvo e até mesmo pelos concorrentes.

Veja a imagem de uma logomarca fictícia representada a seguir.

Pesquise 4 diferentes logomarcas que possuem algum tipo de simetria, reproduza-as no caderno e apresente-as para a turma, justificando a escolha de cada uma delas.

Resposta pessoal.

Se possível, solicite aos estudantes que compartilhem as estratégias que utilizaram na resolução da atividade.

Na atividade 6, incentive a troca de ideias, a apresentação das imagens pesquisadas pelos estudantes e, se possível, peça que elaborem um mural com essas imagens.

262 262
a) b) c) d) Translação, reflexão e rotação. Reflexão e rotação. Translação, reflexão e rotação. Rotação e reflexão. NATALIA61/Shutterstock.com Marcel Borges Dani Simmonds/Shutterstock.com 5 Reúnam-se em grupos, desenhem uma circunferência dividida em 12 partes iguais e pintem um setor, conforme representado na imagem a seguir.
DAE
Reinaldo Vignati
Anastasiia Makarova/Shutterstock.com
I II III IV
Reinaldo Vignati

Lógico, é lógica!

Observe que as figuras a seguir foram dispostas, linha a linha, conforme determinado padrão.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA21

Resolução do boxe Lógico, é lógica!

De acordo com o padrão estabelecido, qual das figuras a seguir substitui corretamente o ponto de interrogação? Registre no caderno. Figura C.

Maurits Cornelis Escher

Maurits Cornelis Escher nasceu em 1898 na Holanda, na cidade de Leeuwarden sendo filho de um engenheiro hidráulico. [...] O pai de Escher achava que ele deveria seguir carreira na área de Ciências Exatas e o matriculou na Escola de Arquitetura e Artes Decorativas, sob a orientação de um arquiteto bem renomado desta escola.

[...] Quem o acompanhou então foi o professor Samuel Jesserun de Mesquita, que lhe ensinava técnicas de gravura artística, e ali ficou até 1922. Aprendeu técnicas de xilogravura [...]. O velho professor recebia de tempos em tempos provas dos seus trabalhos mais recentes, para que ele opinasse sobre as suas gravuras.

BERRO, Roberto Tadeu. Relações entre Arte e Matemática: um estudo da obra de Maurits Cornelis Escher. 2008. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade São Francisco, Itatiba, 2008. p. 25. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/ File/2010/artigos_teses/2011/matematica/maio/dissertacao_roberto_tadeu_berro.pdf. Acesso em: 11 maio 2022.

Em muitas obras de Escher há uma figura-padrão ou motivo e uma ou mais cores que cobrem essa superfície sem se sobrepor ou deixar espaço vazio. A figura pode ser constituída por translações, rotações e/ou reflexões do motivo, configurando um padrão simples e repetitivo.

Maurits Cornelis Escher. Symmetry drawing E18, 1938. Desenho a tinta da Índia, lápis e aquarela, 35,8 cm * 35,8 cm.

Que padrões você identifica nessa obra de Escher? Como eles estão apresentados?

Respostas pessoais.

Em cada linha há sempre um boneco com cabeça de trapézio, quadrado e círculo. A posição das pernas sempre varia (considerando que os bonecos estão de frente para o leitor): fechadas, perna esquerda levantada, perna direita levantada. A figura que falta é um quadrado. A posição de pernas que falta é a perna direita levantada. Portanto, a figura que substitui o ponto de interrogação é a Figura C. Resolução do boxe Curiosidade O padrão apresentado nessa obra é o de pássaros brancos seguindo para a direita, que estão dispostos exatamente ao contrário dos pássaros azuis, que estão seguindo para a esquerda.

Recomendamos propor aos estudantes uma pesquisa sobre o contexto apresentado em Curiosidade, a fim de que apreciem obras de Escher que tenham simetrias ou ideias de simetrias isométricas. Esse tipo de pesquisa favorece o desenvolvimento da competência geral 3 e da competência específica 1. Possibilite que compartilhem os resultados da pesquisa, discutindo as obras de Escher e o uso de simetrias nelas.

Para aprofundar

Apresentamos uma sugestão de leitura que, em especial nesta unidade, aborda técnicas de isometria e algumas obras de Escher. Se possível, construa figuras com os estudantes utilizando alguns métodos estudados, como o de rotação e reflexão.

• ANDRADE, E. T. Construção de mosaicos inspirados nas obras de Maurits Cornelis Escher. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Mestrado profissional em Matemática) – Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2015. Disponível em: https://repositorio.unb.br/bits tream/10482/18971/1/2015_ EmersonTeixeiradeAndrade.pdf. Acesso em: 12 maio 2022.

263 263
M.C. Escher's “Symmetry Drawing E18” © 2022 The M.C. Escher Company-The Netherlands. All rights reserved. www.mcescher.com
Ilustrações: Marcel Borges

Orientações

Inicialmente, pergunte aos estudantes se sabem o que é um caleidoscópio ou se já ouviram falar nesse tipo de dispositivo. Após a discussão, solicite a eles que pesquisem mais informações sobre esse aparelho. Se possível, disponibilize um para que possam manipulá-lo ou mostre imagens e vídeos que simulem a visualização em um caleidoscópio. O site a seguir pode servir como referência de pesquisa.

• SANTO ANDRÉ. Sabina Escola Parque do Conhecimento. Caleidoscópio. Santo André: Sabina, c2017. Disponível em: https://www2.san toandre.sp.gov.br/hotsites/sabina/ index.php/menu-off-canvas-expe rimentos/83-pagina-experimen to-caleidoscopio. Acesso em: 04 ago. 2022.

Resolução da questão 1 Rotação em torno de um ponto central e também reflexão, pois é possível passar eixos de simetria pelo centro da figura.

Resolução da questão 2 São basicamente reflexões, pois o caleidoscópio é formado por três espelhos.

Caleidoscópio

O físico escocês David Brewster (1781-1868) inventou o caleidoscópio ou calidoscópio na Inglaterra, em 1817.

O caleidoscópio é um dispositivo ótico em formato cilíndrico, feito de cartão ou metal, com um fundo de vidro opaco. O seu interior é repleto de fragmentos de vidro colorido e três espelhos inclinados em formato de triângulo. Assim, quando bate a luz exterior, e gira-se o tubo do instrumento, os reflexos dos espelhos formam desenhos simétricos únicos.

[...]

E é justamente isso que encanta nesse instrumento, a possibilidade de observar imagens únicas. Assim, ao posicionar o dispositivo diante da luz, e girar o tubo, é possível apreciar diversos efeitos visuais. [...]

Isso se dá devido ao reflexo da luz exterior, que quando em contato com os espelhos inclinados, se multiplicam e mudam de lugar, resultando em um novo jogo de imagens.

No entanto, é importante lembrar que as imagens são formadas por meio de três espelhos associados. Assim, quando eu modifico o ângulo entre os espelhos, pela rotação do tubo, acontecem modificações no padrão das imagens. Neste sentido, quanto menor for o ângulo entre os espelhos maior será o número de imagens formadas.

[...]

1 De acordo com o que você estudou sobre transformações geométricas, que tipo de transformação ocorre na imagem acima?

2 Quais tipos de transformação geométrica ocorrem em um caleidoscópio? Pesquise. Reflexão e rotação. Resposta pessoal.

264 264
PERILO, Bruna. Caleidoscópio: origem e etapas para construí-lo. In: CONHECIMENTO CIENTÍFICO. [São Paulo], 27 maio 2020. Disponível em: https://conhecimentocientifico.r7.com/caleidoscopio/. Acesso em: 11 maio 2022.
Steverts/iStockphoto.com
Lightcube/Shutterstock.com
Figura circular que pode ser vista por meio de um caleidoscópio. Criança olhando imagem formada em um caleidoscópio.

Transformações de polígonos no plano cartesiano

Observe os pontos A, B, C e D no plano cartesiano. Ao unir esses pontos obtemos o retângulo ABCD

Objetivos do capítulo

• Reconhecer, no plano cartesiano, o simétrico de uma figura em relação à origem e aos eixos.

• Compreender como a multiplicação das coordenadas do vértice de uma figura no plano cartesiano se relaciona com as transformações geométricas.

Foco na BNCC

Principais habilidades trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 9 Competências específicas 8 Habilidades EF07MA19, EF07MA20 e EF07MA21

Orientações

• Quais são as coordenadas desses pontos?

• Se deslocarmos esse retângulo duas unidades para a direita, quais serão as coordenadas do novo retângulo obtido?

Desenhando polígonos no plano cartesiano

Podemos desenhar qualquer polígono no plano cartesiano quando conhecemos as coordenadas de seus vértices. Observe a seguir alguns polígonos e suas coordenadas.

Aproveite as questões propostas em Para começar para verificar se os estudantes conseguem escrever corretamente as coordenadas dos pontos ou se ainda confundem abscissa e ordenada na indicação do par ordenado. Se necessário, indique outros pontos para que eles os localizem. Essa compreensão será muito importante para o acompanhamento dos conteúdos tratados a seguir.

Na segunda questão, observe se eles percebem que para deslocarmos o retângulo das unidades para a direita, teremos que adicionar 2 unidades a cada abscissa.

265 265
1 2 3 4 5 6 4 3 2 1 -1 -2 -1 0 x y D B A C
A(1, 1), B(1, 3), C(4, 3) e D(4, 1). A(3, 1); B(3, 3); C(6; 3) e D(6, 1).
Ilustrações: DAE 1 2 3 4 5 5 4 3 2 1 -1 0 x y C B A
1 2 3 4 5 6 7 8 7 6 5 4 3 2 1 -1 -3 -4 -2 0 x y D (6,3) E (3,4) C (2,6) B (-4,5) A (-2,1) Pentágono ABCDE DAE
Triângulo ABC, no qual A(3, 2), B(2, 4) e C(1, 1).

Tarcísio Garbellini

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA19

Atividades

Resolução de Pense e responda

As coordenadas não precisam necessariamente ser números inteiros; elas podem ser quaisquer números reais.

Nas atividades 1 e 2, verifique se os estudantes compreendem adequadamente como representar um ponto por meio de suas coordenadas. Observem se localizaram corretamento o ponto D para formar o paralelogramo na atividade 1 e incentive-os a compartilhar a estratégia utilizada com os colegas, para que juntos corrijam eventuais enganos.

Resolução da atividade 3 y x 7 78 6 6 5 5 4 4 3 3 2 2 1 1 0 -1 -1 A B C D E

As coordenadas dos vértices dos polígonos precisam ser números inteiros? Não.

1 Reproduza, no caderno, o plano cartesiano representado a seguir.

6

5

4

3

y x

A B

C 02345678

a) Dê as coordenadas dos pontos A, B e C

A(1, 4); B(3, 2); C(5, 6). 1

b) Marque um ponto D de forma que, ao ligar os pontos A e C, C e D, D e B e B e A, forme um paralelogramo. Dê as coordenadas do ponto D

c) Escreva a estratégia que você utilizou para marcar o ponto D e depois compartilhe-a com os colegas.

D(7, 4) Resposta pessoal. A(3, -2), B(3, 4), C(5, 4) e D(5, -2). 2

3 Desenhe, em uma folha de papel quadriculado, o polígono ABCDE cujas coordenadas dos vértices são A(3, 1), B(1, 5), C(4, 7), D(7, 5) e E(5, 1). Resposta no Manual do Professor.

266 266
Faça no caderno
DAE Luca Navarro 0 C D B A -1 12 34 56 78 x 6 5 4 3 2 1 -1 -2 -3 y
2 Quais são as coordenadas dos vértices do retângulo desenhado a seguir? 1
O Pense e responda explora a representação de polígonos no plano cartesiano.

4 As coordenadas de um triângulo isósceles de base AB são A(0, 0), B(4, 0) e C(x, 5). Qual é o valor de x?

5 Reproduza o plano cartesiano a seguir em uma folha de papel quadriculado e desenhe o polígono que quiser. Dê preferência aos vértices em pontos cujas coordenadas sejam valores inteiros (positivos ou negativos).

Em seguida, sem mostrar o polígono que você fez, forneça a um colega as coordenadas dos vértices e a ordem em que devem ser ligados e peça que o desenhe. Quando ele terminar, verifique se o desenho está correto. Repitam o procedimento invertendo a atividade: dessa vez ele indica as coordenadas e você desenha o polígono.

Resposta pessoal.

Em uma folha de papel quadriculado translade o losango ABCD de:

a) 3 unidades para a direita, na direção horizontal, e determine as coordenadas dos seus vértices;

b) 7 unidades para baixo, na direção vertical, e determine as coordenadas dos seus vértices;

c) 13 unidades para a esquerda, na direção horizontal, e determine as coordenadas dos seus vértices.

Observe como os estudantes propõem e depois resolvem as questões dos colegas, conforme solicitado pela atividade 5. Aproveite para observar, também, se agem com respeito e empatia pelo outro, acatando sugestões e discutindo procedimentos e estratégias para a resolução das atividades, favorecendo o desenvolvimento da competência geral 9 e da competência específica 8 Resolução da atividade 6 a)

Tarcísio Garbellini

A’ (5, 5); B’ (9,3); C’ (13, 5) e D’ (9, 7). b)

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA19

Resolução da atividade 4

Como o triângulo ABC é isósceles, os lados AC e BC têm a mesma medida. Para que isso ocorra, o ponto C deve ter a abscissa de coordenada x = 2, ponto médio do lado AB, conforme a figura.

A’ (2, -2); B’ (6, -4); C’ (10, -2) e D’ (6, 0). c)

A’ (-11, 5); B’ (-7, 3); C’ (-3, 5) e D’ (-7, 7).

267 267
x = 2.
6 Considere o losango ABCD mostrado abaixo. Respostas no Manual do Professor.
Ilustrações: DAE Atividade em dupla 12 34 5678 910 1 2 3 4 5 6 -1 -2 -3 -4 -5 -6 -1 -2 -3 -4 0 y x 2 4 6 8 10 12 2 4 6 8 0 y x A B C D
y x 5 4 4 3 3 2 2 1 1 0 AB C Tarcísio
8 -3 -5 -7 -9 -11 -13 -15 -17 0 2 4 6 -1 x y B’ C’ D’ A’ A’ D’ C’ B’ 1 101412 8 6 42 0 -1 -3 -5 -7 16 x y 8 101412 8 6 42 0 2 4 6 16 x y B’ C’ D’ A’ Ilustrações:
Garbellini

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA19

Sugerimos propor aos estudantes uma atividade investigativa. Em uma folha de papel quadriculado, proponha que representem um plano cartesiano e, nele, um triângulo escaleno. Em seguida, solicite que determinem as coordenadas do vértice do triângulo e as multipliquem por 2, obtendo três novas coordenadas. Sugira que representem o triângulo cujos vértices coincidem com essas novas coordenadas e avaliem o que acontece com os segmentos e os ângulos correspondentes em cada triângulo. Espera-se que percebam que os ângulos internos correspondentes são congruentes e que as medidas dos lados correspondentes são proporcionais. Pode-se solicitar que multipliquem as coordenadas do triângulo original por 3, por 4 e por -1 e verifiquem se as relações observadas se mantêm. Na sequência, encaminhe a leitura do conteúdo abordado na página.

Multiplicação de coordenadas por um número inteiro

No plano cartesiano a seguir, observe a representação dos triângulos ABC e DEF

Note que os dois triângulos são semelhantes.

As coordenadas dos pontos A, B e C; D, E e F são: A(5, 1), B(3, 4) e C(1, 3); D(10, 2), E(6, 8) e F(2, 6).

Observe que as coordenadas dos pontos D, E e F foram obtidas multiplicando-se as coordenadas de A, B e C por 2. O triângulo formado é maior que o triângulo original e tem o mesmo formato. As dimensões do triângulo DEF são duas vezes maiores que as do triângulo ABC

Quando multiplicamos as coordenadas de um polígono por um número inteiro, fazemos uma transformação geométrica denominada ampliação. Ao multiplicar as coordenadas dos vértices de um polígono por um número n > 1, ampliamos esse polígono por um fator n

A distância do ponto D até a origem do plano cartesiano é o dobro da distância do ponto A até a origem. Isso também acontece com os pontos E e F em relação aos pontos B e C, respectivamente.

E se o número pelo qual multiplicarmos as coordenadas for negativo?

Observe os triângulos ABC e GHI

268 268
12 34 56 7 -1 -2 -3 -4 -5 -6 1 2 3 4 5 6 -1 -2 -3 -4 -5 0 A B y x C G H I Ilustrações: DAE 13121110987654321 -1 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 -1 0 A B C F E D x y

Eles têm o mesmo formato, mas estão em posições diferentes, na verdade, eles são simétricos em relação à orígem. As coordenadas dos pontos A, B e C; G, H e I são: A(5, 1), B(3, 4) e C(1, 3); G(–5, –1), H(–3, –4) e I(–1, –3).

As coordenadas G, H e I foram obtidas multiplicando-se as coordenadas de A, B e C por -1. Observe que:

• os pontos A e G são simétricos em relação ao ponto O;

• os pontos B e H são simétricos em relação ao ponto O;

• os pontos C e I são simétricos em relação ao ponto O

Podemos dizer que o triângulo GHI é o simétrico do triângulo ABC em relação à origem.

Atividades

1 Em um dia ensolarado, Belle, que tinha alguns afazeres a pedido da mãe, saiu de sua casa e fez o seguinte percurso: Foi para a escola, passou na porta da igreja, continuou até o petshop, foi à quitanda e, finalmente, retornou para casa.

Em sua casa, ela pegou uma folha de papel quadriculado e, imaginando seu caminho visto de cima, atribuiu algumas coordenadas aos pontos dos lugares em que passou.

Ela escolheu as seguintes letras para cada lugar que passou:

C– Casa

E– Escola

I– Igreja

Q– Quitanda

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA19

Durante a realização das atividades, circule pela sala de aula, a fim de verificar possíveis dúvidas e a necessidade de fazer alguma intervenção. Reserve um tempo para a troca de ideias e o levantamento de dúvidas entre uma atividade e outra.

Resolução da atividade 1 Nos itens a e b, verifique se os estudantes compreenderam e seguiram o percurso feito por Belle, se escreveram as coordenadas dos pontos de forma adequada, identificando-os com a legenda, e classificaram de forma correta o polígono encontrado.

c) Multiplicar o polígono por -3 significa multiplicar as coordenadas dos seus vértices, obtendo os pontos:

C’ ( - 3, - 6); E’ ( - 6, - 9); I’(-15, -6) e Q’(-6, -3).

Reproduza esse plano cartesiano no caderno e faça o que se pede.

a) Escreva as coordenadas de cada um dos pontos da malha acima.

b) Ligando os pontos do caminho descrito por Belle, formamos qual polígono?

C(1, 2); E(2, 3); I(5, 2) e Q(2, 1). Quadrilátero.

c) Em uma folha de papel quadriculado, represente esse polígono multiplicado por -3.

Resposta no Manual do Professor.

2 Observe os retângulos desenhados a seguir e depois responda às questões.

a) ABCD: A(1, 1); B(1, 3); C(4, 3); D(4, 1).

A’B’C’D’: A’(2, 2); B’(2, 6); C’(8, 6); D’(8, 2).

a) Quais são as coordenadas dos vértices de cada retângulo?

b) Quais são as medidas dos lados de cada retângulo? (Use a medida do lado dos quadradinhos como unidade de medida de comprimento.)

ABCD: 2 u e 3 u. A’B’C’D’: 4 u e 6 u.

c) As medidas dos lados do retângulo A’B’C’D’ são proporcionais às medidas dos lados do retângulo ABCD? Justifique sua resposta.

Sim, as medidas dos lados do retângulo A’B’C’D’ são o dobro das medidas dos lados do retângulo ABCD

Na atividade 2, verifique se os estudantes compreenderam a relação de proporcionalidade entre as dimensões dos retângulos e explore com eles o que ocorre com as coordenadas de seus vértices ao dobrar o tamanho da figura.

269 269
1 -1 1 2 3 4 E C Q I y x 023456
DAE 0 x 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -1 1 2 3 4 5 6 7 -1 A B B’ A’ C’ C D D’ y
Luca Navarro
-7 -7 -5 -5 -3 -3 -1-1 0 -4 -4 -8 -8 -2 -2 -6 -6 -9 -9 -10 -10-13-12-15-11-14-16 C' I' E' Q' Reinaldo Vignati

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA19 e EF07MA20

Nas atividades 3 e 4, pergunte aos estudantes que estratégias usaram para verificar a relação de proporcionalidade e se conseguiram calcular corretamente as coordenadas do losango, sem a necessidade de desenhá-lo. Se necessário, reforce a observação sobre o que ocorre com as coordenadas de seus vértices ao multiplicá-las por um número inteiro. Resolução da atividade 5

Tarcísio Garbellini

y 7

8

3 Observe estes losangos, faça o que se pede e responda à pergunta.

ABCD: A(-1, 1); B(1, 2); C(3, 1); D(1, 0).

a) Escreva as coordenadas de ABCD e de EFGH

b) Por qual número multiplicamos as coordenadas de ABCD para obter EFGH?

EFGH: E(-3, 3); F(3, 6); G(9,3); H(3, 0). Por 3.

4 Calcule as coordenadas de KLMN, um quadrilátero obtido pela multiplicação por -4 das coordenadas do losango ABCD do exercício anterior.

K(4, -4); L(-4, -8); M(-12, -4); N(-4, 0).

5 Desenhe o triângulo DEF que resulta da multiplicação por 3 do triângulo ABC, cujas coordenadas são: A(2, 3), B(1, 1) e C(2, 0).

D E F

A B C

2 2

9 7

6 6

5 5

4 4

3 3

1 1 0

Na atividade 6, organize com os estudantes um mural para que eles exponham os desenhos.

6 Desenhe um polígono qualquer em um plano cartesiano. Depois, desenhe como ficaria seu polígono se as coordenadas dele fossem multiplicadas por 2 e por -2.

Resposta no Manual do Professor. Resposta pessoal.

Simetrias de polígonos com relação aos eixos

Observe os polígonos a seguir.

Qual é o simétrico do ponto (1, 1) em relação ao eixo y? E em relação ao eixo x? (-1, 1); (1, -1)

270 270
Ilustrações: DAE 0 y x 1 2 3 4 5 6 -1 -2 -3 -4 -5 23 4 -1 -2 -3 -41 AB C D E FS K L G H IJ P N M Q R 0 x 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 -1 -2 -3 1 2 3 4 5 6 7 -1 A D B C EG F H y DAE
O polígono GHIJKL é a reflexão do polígono ABCDEF em torno do eixo x, e o polígono MNPQRS é a reflexão do ABCDEF em torno do eixo y
Dê um tempo para os estudantes refletirem sobre a questão proposta no Pense e responda. Leve-os a perceber que, para indicar o ponto simétrico em relação ao eixo y, o valor da ordenada permanece o mesmo e o da abscissa passa a ser o número oposto ao indicado na figura original. Por esse mesmo raciocínio, para encontrar o ponto simétrico em relação ao eixo x, o valor da abscissa permanece o mesmo e o da ordenada passa a ser o número oposto ao indicado na figura original. x

Quando multiplicamos por -1 as abscissas x de cada ponto, criamos seu simétrico em relação ao eixo y. Veja:

Ilustrações:

• A(1, 5) e M(-1, 5) são simétricos em relação ao eixo y;

• B(2, 5) e N(-2, 5) são simétricos em relação ao eixo y;

• C(2, 2) e P(-2, 2) são simétricos em relação ao eixo y;

• D(3, 2) e Q(-3, 2) são simétricos em relação ao eixo y;

• E(3, 1) e R(-3, 1) são simétricos em relação ao eixo y;

• F(1, 1) e S(-1, 1) são simétricos em relação ao eixo y

O polígono MNPQRS é simétrico ao polígono ABCDEF em relação ao eixo y Quando multiplicamos por -1 as ordenadas y de cada ponto, criamos seu simétrico em relação ao eixo x.

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA20

Explore a relação entre as coordenadas da figura ABCDEF e das demais figuras apresentadas no tópico “Simetrias de polígonos com relação aos eixos”. É importante os estudantes perceberem o que acontece quando se multiplica a ordenada das coordenadas dos pontos de uma figura por -1 ou quando se multiplica a abscissa das coordenadas por -1. Verifique se os estudantes também percebem e utilizam os conceitos de simetria para descrever as transformações geométricas obtidas.

• A(1, 5) e G(1, -5) são simétricos em relação ao eixo x;

• B(2, 5) e H(2, -5) são simétricos em relação ao eixo x;

• C(2, 2) e I(2, -2) são simétricos em relação ao eixo x;

• D(3, 2) e J(3, -2) são simétricos em relação ao eixo x;

• E(3, 1) e K(3, -1) são simétricos em relação ao eixo x;

• F(1, 1) e L(1, -1) são simétricos em relação ao eixo x

271 271
0 y x 1 2 3 4 5 6 2 3 4 -1 -2 -3 -4 1 AB C D E F S P NM Q R
Veja: 0 y x 1 2 3 4 5 6 -1 -2 -3 -4 -5 2 3 4 -1 1 AB C D E F K L GH I J
O polígono GHIJKL é simétrico ao polígono ABCDEF em relação ao eixo x DAE

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA19 e EF07MA20

Resolução da atividade 1

Para obtermos o trapézio simétrico em relação ao eixo y, multiplicamos as abscissas dos vértices por - 1 e conservamos as ordenadas. Assim: A’(-1, 4), B’(-4, 4), C’(-6, 1) e D’(-1, 1).

Atividades

1 O polígono ABCD é um trapézio cujas coordenadas são: A(1, 4), B(4, 4), C(6, 1) e D(1, 1). Desenhe, em uma folha de papel quadriculado, o trapézio ABCD e seu simétrico A’B’C’D’ em relação ao eixo y Resposta no Manual do Professor.

Resolução da atividade 2

Para obtermos o polígono simétrico em relação ao eixo y, multiplicamos as abscissas dos vértices por -1 e conservamos as ordenadas. Assim:

A ’( - 2, 2); B’( - 1, 4); C’( - 2, 6); D’(-6, 5); E’(-5, -2).

2 Os vértices de um polígono ABCDE estão localizados em A(2, 2), B(1, 4), C(2, 6), D(6, 5) e E(5, -2). Desenhe seu simétrico em relação ao eixo y e determine suas coordenadas.

3 Em uma folha de papel quadriculado, faça o que se pede.

a) Copie o triângulo a seguir e desenhe seu simétrico A’B’C’ em relação ao eixo x

2. Construção no Manual do Professor. A’(-2, 2), B ’(-1, 4), C ’(-2, 6), D ’(-6, 5) e E ’(-5, -2). Resposta no Manual do Professor.

b) Copie o hexágono a seguir e desenhe seu simétrico M’N’P’Q’R’ em relação ao eixo y Resposta no Manual do Professor.

Resolução da atividade 3

a) Os vértices do triângulo ABC são:

A(4, 4); B(7, 5); C(1, -2). Multiplicando essas ordenadas por -1, obtemos as coordenadas do triângulo

A’B’C’, que são: A’(4, -4); B’(7, -5);

C’(1, 2).

b) Os vértices do hexágono MNPQRS são: M (- 6, 2);

(-4, 2); P(-2, 6); Q(-4, 9); R(-6, 9); S(-8, 6). Multiplicando as abscissas por -1, obtemos as coordenadas do

M’N’P’Q’R’S’, que são: M’(6, 2); N’(4, 2); P’(2, 6); Q’(4, 9); R’(6, 9); S’(8, 6).

272 272
2 -2 4 -4 6 -6 -8 -10 8 10 2 4 6 8 10 0 y x RQ P S NM 1 2 3 4 5 6 7 8 -1 1 2 3 4 5 6 -1 -2 -3 -4 -5 0 y x A B C Ilustrações: DAE 1 2 3 4 5 6 7 -1 -2 -3 -4 -5 1 2 3 4 5 -1 -2 0 y x AB D C
N
y x - 7 - 6 5 - 5 4 - 4 3 - 3 2 - 2 1 - 1 - 1 0 A’ B’ C’ D’ Tarcísio Garbellini Tarcísio Garbellini Reinaldo Vignati Reinaldo Vignati y x 76 5 6 5 4 4 3 3 2 2 2 1 1 1 0 A’ E’ B’ C’ D’-1 1 0 –1 –2 –3 –4 –5 2 2 y x 3456 B’ C’ A’ 7 1 6 5 0 4 3 2 1 2 7 3 8 4 9 56 M’ N’ P’ R’ S’ T’ 78 9 x y hexágono

4 Observe as figuras representadas abaixo.

a) Reproduza as figuras acima em uma malha quadriculada e desenhe figuras simétricas em relação aos eixos x e y

b) Usando um software de Geometria dinâmica, reproduza as figuras e encontre, por meio da ferramenta escolhida, as simetrias de cada uma delas. Verifique se os resultados são condizentes com seus desenhos no item a

E

4

Luca Navarro

D

H F C

Resposta no Manual do Professor. Resposta pessoal. Resposta no Manual do Professor. 1

y B A

6 Leia os itens a seguir e faça o que se pede.

Orientações

3

2

a) Desenhe um prisma pentagonal em um sistema cartesiano ortogonal. Depois, desenhe o simétrico desse prisma em relação ao eixo vertical estabelecido.

G x 0234

b) Desenhe um pentágono em um sistema cartesiano ortogonal. Depois, troque seu desenho com o de um colega e, baseado nele, invente uma pergunta que envolva simetria para responder.

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA19, EF07MA20 e EF07MA21

Resolução da atividade 4 a)

Resposta pessoal. Resposta pessoal.

No item b, se necessário, retome as funções e ferramentas do software de geometria dinâmica e acompanhe as produções dos estudantes. Resolução da atividade 5 Já vimos que, para obter as coordenadas da figura simétrica à apresentada com relação ao eixo y, devemos multiplicar as abscissas dos vértices por - 1. Assim, as novas coordenadas do sólido serão:

A ’(4; 0,5); B ’(2; 0,5); C ’(1; 1,5); D ’(3; 1,5); E ’(4; 2,5); F ’(2; 2,5);

G’(1; 3,5); H’(3; 3,5).

Tarcísio Garbellini

0 y x 0 y x 4,5 H G F ’ ’ E D C BA ’ 4 3,5 32 2,5 1 1,5 0,5 3,5 3 2 2,5 1 1,5 0,5 0 4 y x

Na atividade 6, verifique se os estudantes compreenderam os conceitos envolvidos e, se possível, organize com eles um mural para que exponham os desenhos. Aproveite a oportunidade para que compartilhem suas ideias e para sanar eventuais dúvidas. Observe como os estudantes resolvem as situações propostas, pois demanda criatividade e troca de ideias entre eles. Perceba se demonstram empatia e respeito pelas opiniões e respostas dos colegas.

273 273
x 0 y x 0 Figura I. Figura II.
y
5 Reproduza no caderno o plano cartesiano representado a seguir, desenhe o simétrico do sólido representado em relação ao eixo y e determine suas coordenadas. Ilustrações: DAE 1 -1 -2 -3 -4
Tarcísio Garbellini
Ilustrações: Tarcísio Garbellini 0 y 0 y x
Tarcísio Garbellini
x

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA19

Resolução da atividade 7

A’ (6, 4); B’ (10, 8); C’ (2, 8); D’ (6, 16); E’ (10, 20) e F’ (2, 20). Resolução do boxe Lógica, é lógica!

Sabemos que Mateus anda de bicicleta, Lucas estuda Direito e Ricardo não estuda Engenharia. Logo, Mateus estuda Engenharia. Se Ricardo não estuda Engenharia e Lucas estuda Direito, então Ricardo estuda Medicina. E quem estuda Medicina não vai de ônibus nem de bicicleta, já que Mateus anda de bicicleta. Logo, Ricardo estuda Medicina e vai de automóvel. Lucas estuda Direito e, como Mateus, vai de bicicleta, enquanto Ricardo vai de automóvel e Lucas vai de ônibus.

Portanto, os itens I e III são corretos. Alternativa d Socialize as estratégias utilizadas pelos estudantes.

Multiplique por 2 as coordenadas dos vértices do prisma e desenhe, em uma folha de papel quadriculado, o novo prisma com as coordenadas obtidas.

Lógico, é lógica!

(TRT 19; REGIÃO-AL) Ricardo, Mateus e Lucas são três amigos que cursam faculdades de Medicina, Engenharia e Direito. Cada um dos três usa um meio diferente de transporte para chegar à faculdade: ônibus, automóvel e bicicleta. Para descobrir o que cada um cursa e o meio de transporte que utilizam, temos o seguinte:

Alternativa d

• Mateus anda de bicicleta.

• Quem anda de ônibus não faz Medicina.

• Ricardo não cursa Engenharia e Lucas estuda Direito. Considerando as conclusões:

I. Lucas vai de ônibus para a faculdade de Direito.

II. Mateus estuda Medicina.

III. Ricardo vai de automóvel para a faculdade. Está correto o que consta em:

a) I, apenas.

b) III, apenas.

c) II e III, apenas.

d) I e III, apenas.

e) I, II e III.

274 274 7
1 2 3 4 5 6 7 -1 -2 -3 -4 5 6 7 8 9 10 11 1 2 3 4 0 A B C FE D x y
Observe a imagem do prisma representado a seguir. Resposta no Manual do Professor.
DAE
y x 8 10 12 14 16 18 20 810 6 6 4 4 2 2 0 E’ F’ D’ C’ B’ A’
Tarcísio Garbellini

Orientações

1 (UPE) Um quadrado gira em torno do vértice A, no sentido horário, conforme a figura a seguir.

Qual é a medida do ângulo X?

Alternativa d

a) 80º b) 90º c) 100º d) 110º e) 150º

2 (CAP-UFRJ) A figura 1 representa um objeto apoiado em uma mesa.

Gira-se esse objeto no sentido horário, sem deslizar, de modo que, ao final de cada giro, um de seus lados fica apoiado sobre a mesa. A figura 2 mostra a imagem do objeto após o 1? giro.

Essa seção contempla atividades, inclusive testes e questões de provas oficiais. Se julgar adequado, utilize essas atividades para casa, para avaliação, trabalho em grupo, com correção coletiva, entre outras opções. Ela contribui para a verificação das principais habilidades trabalhadas na unidade. As atividades 3 e 4 propõem o tema estudado fora do plano cartesiano. Desse modo, é possível avaliar se ele foi profundamente compreendido, além de esclarecer possíveis dúvidas. Resolução da atividade 1 Como os ângulos internos de um quadrado são de 90‘ , sabemos que, somando os ângulos de vértice A, teremos: 90‘+ 70‘+ 90‘+ x = 360‘ x = 110‘

Alternativa d Resolução da atividade 2 Resolução da atividade 3 Pela imagem do exemplo, o estudante pode identificar que se trata de simetria de reflexão. Alternativa c

Represente, no caderno [...], a imagem desse objeto após 3 giros a partir da posição inicial (indicada na figura 1).

3 (UPE) A imagem de um objeto refletida num espelho tem suas dimensões mantidas embora apareça com um aspecto invertido. Por exemplo, veja como fica a palavra CRIANÇA vista através de um espelho. Se a palavra AMOR é refletida num espelho, será vista da seguinte forma:

Figura no Manual do Professor. Alternativa c

Palavra original CRIANÇA CRIANÇA

Palavra vista no espelho

275 275
DAE
AMOR
a) b) c) d) e) AMOR ROMA AMOR AMOR
A D’ C’ B’ X B C D 70°
André Martins André Martins Tarcísio Garbellini

Resolução da atividade 4

No item a, observe se os estudantes mediram corretamente a distância entre cada vértice do triângulo ABC e se escreveram as coordenadas dos vértices do triângulo A’B’C’D’ de forma adequada. b) Espera-se que os estudantes concluam que as distâncias são congruentes, portanto, as figuras são simétricas em relação ao eixo y Resolução da atividade 5 Partindo do quadrado ABCD, multiplique as coordenadas dos seus vértices por 2 para obter o segundo quadrado, por 3 para obter o terceiro quadrado e por 4 para obter o quarto quadrado. Na atividade 6, verifique se os estudantes identificaram corretamente as transformações ocorridas. Explore coletivamente as imagens e peça a eles que compartilhem suas observações e estratégias com os colegas.

4 Analise a imagem a seguir.

Considerando o lado do quadradinho como unidade de comprimento (u.c.), faça o que se pede.

a) Meça a distância, que há entre cada vértice do triângulo ABC até o eixo y, e depois faça o mesmo com o triângulo A’B’C’.

b) Compare essas medidas. O que você pode concluir?

5 Analise a imagem a seguir.

Elabore um algoritmo que permita construir essa imagem, partindo do quadrado ABCD

6 Barras de ferro forjado podem ser moldadas pela ação do calor e, desse modo, é possível fazer diversas curvas. Com um conjunto de curvas, podemos formar grades, como a mostrada na imagem.

Grade de ferro.

Veja dois exemplos de grades representados nas figuras A e B a seguir.

A: transformação de reflexão e de rotação.

B: transformação de reflexão e de translação.

Que tipos de transformações geométricas (reflexão, translação ou rotação) podemos observar nessas grades?

276 276
AA B B’ C’ C y x
A B C D y x
Figura B. Figura A.
A: 4 u.c.; B: 6 u.c.; C: 2 u.c; A’: 4 u.c.; B’: 6 u.c.; C’: 2 u.c
Resposta no Manual do Professor.
VADZIM MAMEDAU/Shutterstock.com
Resposta no Manual do Professor.
Ilustrações: André Martins Ilustrações: DAE

7 Em cada faixa decorativa a seguir, primeiro foi ilustrada uma figura, em seguida foi desenhada sua simétrica e, depois, a simétrica desta, e assim sucessivamente.

Orientações

Para a atividade 7, proponha aos estudantes que exponham suas faixas decorativas em um mural organizado pela turma. É importante que eles compartilhem os procedimentos que adotaram.

Resolução da atividade 8

Em uma folha de papel quadriculado, crie uma faixa decorativa usando simetria e pinte-a como quiser. Compartilhe o desenho com os colegas e explique os procedimentos que adotou. Construção pessoal.

8 (ENEM) As figuras a seguir exibem um trecho de um quebra-cabeça que está sendo montado. Observe que as peças são quadradas e há 8 peças no tabuleiro da figura A e 8 peças no tabuleiro da figura B. As peças são retiradas do tabuleiro da figura B e colocadas no tabuleiro da figura A na posição correta, isto é, de modo a completar os desenhos.

O local em que será colocada a peça é a borda do tabuleiro. Na peça 2, o triângulo mais claro deve ficar posicionado na vertical e à direita, então, a peça deve ser girada 90‘ no sentido anti-horário. Alternativa c

É possível preencher corretamente o espaço indicado pela seta no tabuleiro da figura A colocando a peça:

Alternativa c

a) 1 após girá-la 90º no sentido horário.

b) 1 após girá-la 180º no sentido anti-horário.

c) 2 após girá-la 90º no sentido anti-horário.

Autoavaliação

d) 2 após girá-la 180º no sentido horário.

e) 2 após girá-la 270º no sentido anti-horário.

Aproveite este momento para avaliar o que você aprendeu nesta unidade.

C Compreendi P Compreendi parcialmente N Ainda não compreendi

Identifico simetrias de reflexão, de translação e de rotação em figuras geométricas planas.

Utilizo a malha quadriculada e instrumentos como régua e transferidor para fazer transformações isométricas de figuras planas em relação aos eixos e à origem. Compreendo como a multiplicação das coordenadas do vértice de uma figura no plano cartesiano se relaciona com as transformações geométricas.

Identifico simetrias de reflexão, de translação e de rotação em figuras geométricas planas.

Autoavaliação

A sugestão de autoavaliação apresenta uma rubrica atrelada aos principais objetivos da unidade. Você pode, a seu critério, ampliá-la com conteúdos que tenha retomado ou eventualmente acrescentado. Pode também incluir questões atitudinais, de acordo com as características de sua turma, como: “Trabalhei com autonomia?”, “Trabalhei de forma colaborativa?”, “Fiz todas as atividades solicitadas?”, entre outras.

Com base no retorno da autoavaliação, retome os conteúdos que julgar necessários antes de prosseguir.

277 277
O
CPN
que aprendi
F i g u r a A F i g u r a B
Imagens: ENEM 2009 Peça 1 Peça 2
Para
Ilustrações: André Martins
Criar

Principais objetivos da unidade

• Interpretar e analisar dados utilizando gráficos de setores.

• Compreender situações que podem ser representadas por meio de gráficos de setores.

• Identificar a relação entre a área de um setor e o valor numérico que ela representa.

• Compreender o que são pesquisas censitárias e pesquisas amostrais.

• Diferenciar população de amostra.

• Planejar e fazer pesquisas estatísticas.

• Utilizar conhecimentos matemáticos e recursos tecnológicos para organizar e analisar dados obtidos em pesquisas.

• Aplicar a ideia de média aritmética na resolução de problemas.

Justificativa

Os objetivos desta unidade contribuem para o desenvolvimento das habilidades EF07MA35, EF07MA36 e EF07MA37, que são parte da unidade temática de Probabilidade e estatística. Para isso, também será desenvolvida a habilidade EF07MA02, ao tratar do estudo de porcentagem, o que será bastante útil para a composição de gráficos de setores. Dentro desse contexto, a unidade ainda irá apresentar números racionais, colaborando para o desenvolvimento da habilidade EF07MA12

Pré-requisitos pedagógicos

Para o cumprimento dos objetivos é esperado que os estudantes:

• compreendam as operações com números naturais e os princípios básicos do cálculo de porcentagens.

• tenham conhecimento básico de composição de gráficos e tabelas.

Avaliação diagnóstica

É importante observar o que os estudantes já dominam em relação aos pré-requisitos relacionados aos conteúdos propostos nesta unidade. Para isso, promova uma roda de conversa e incentive-os a compartilhar o que sabem sobre os pré-requisitos elencados e a citar exemplos do cotidiano. Elabore algumas atividades escritas para verificar o que já dominam. Se necessário, retome os conteúdos propostos para garantir que todos tenham compreendido.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas na unidade.

Competências gerais 5, 6 e 9

Competências específicas 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8

Habilidades EF07MA02, EF07MA12, EF07MA35, EF07MA36 e EF07MA37

Foco nos TCTs

• Educação Financeira

• Educação para Valorização do Multiculturalismo nas Matrizes Históricas e Culturais Brasileiras

278 278 Gorodenkoff/Shutterstock.com
Pessoas realizando as compras da semana em um supermercado.

Gráfico de setores, pesquisa e média aritmética

O preço dos alimentos tem subido nos últimos anos, a Agência das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), identificou que em setembro de 2021 o preço dos alimentos aumentou 33% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Fonte: SMITH, Alastair. Por que preço global de alimentos hoje é um dos mais altos da história moderna. BBC News, [s. l.], 30 set. 2021. Disponível em: https:// www.bbc.com/portuguese/geral-58735892. Acesso em: 10 maio 2022.

Em vista do crescente aumento nos preços dos produtos, torna-se cada vez mais importante pesquisar preços antes de efetuar qualquer tipo de compra.

1. Você já consultou um site de pesquisa?

2. Você já fez ou participou de alguma coleta de dados para uma pesquisa? Comente a respeito.

3. Como você organizaria os dados de uma pesquisa?

Resposta pessoal. Resposta pessoal. Resposta pessoal.

Nesta unidade, você terá a oportunidade de:

• interpretar e analisar dados utilizando gráficos de setores;

• planejar e fazer pesquisas estatísticas;

• aplicar a ideia de média aritmética na resolução de problemas.

Orientações

Aproveite o contexto da abertura da unidade e promova uma discussão sobre a importância e/ou necessidade do orçamento familiar, ação significativa para um planejamento financeiro.

Durante essa conversa inicial, aproveite para verificar os conhecimentos dos estudantes sobre tipos de pesquisa e sobre a leitura e a compreensão de gráficos. Se julgar conveniente, relembre alguns conceitos, como porcentagem e a relação entre um percentual e sua representação na forma decimal e na forma fracionária.

As respostas para as questões propostas são todas pessoais, mas enfatize que atualmente é sempre possível fazer uma pesquisa on-line de preços antes de se fazer uma compra. Essa discussão faz parte de um dos Temas Contemporâneos Transversais : Educação Financeira

279 279

Objetivos do capítulo

• Interpretar e analisar dados utilizando gráficos de setores.

• Compreender situações que podem ser representadas por meio de gráficos de setores.

• Identificar a relação entre a área de um setor e o valor numérico que ela representa.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 7

Competências específicas 2, 4, 6, 7 e 8

Habilidades EF07MA02 e EF07MA37

Foco nos TCTs

• Educação Financeira

Orientações

Em Para começar permita que os estudantes compartilhem o que compreendem do gráfico apresentado e se entendem como as informações se relacionam. Conduza-os a perceber, por exemplo, que o total dos percentuais resulta em 100%, e discuta com eles quais situações são mais bem representadas por gráficos de setores.

O gráfico nos informa sobre a forma com que as pessoas fazem pesquisas de preços antes de efetuar uma compra.

Existem várias possibilidades de resposta para a questão proposta, veja algumas possibilidades:

• A maioria das pessoas (60%) prefere pesquisar preços em lojas físicas;

• Poucas pessoas (10%) fazem pesquisas on-line

Amplie as questões perguntando se eles fazem pesquisas de preços descrevendo o procedimento.

Gráfico de setores

Veja, no gráfico a seguir, o resultado de um levantamento feito com 1 000 consumidores sobre a forma de pesquisa de preços antes de efetuar as compras.

Em uma escola há 54 alunos matriculados no 6? ano. Eles vão fazer uma visita ao Museu do Amanhã, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Lá, serão divididos em grupos com o mesmo número de alunos, cada um com mais de 5 e menos de 20 alunos. De quantas formas diferentes esses grupos poderão ser feitos?

Forma de pesquisa de preço antes de efetuar a compra

O que o gráfico nos informa? O que você pode concluir a respeito dele?

Análise e interpretação do gráfico de setores

O gráfico de setores, também conhecido como gráfico circular ou gráfico de pizza, é fácil de ser lido. Ele é muito utilizado quando queremos destacar ou analisar as partes em relação ao todo. Por exemplo, na turma do 7? ano de determinada escola, podemos considerar a quantidade de estudantes que jogam video game, a cor dos olhos deles, os esportes preferidos etc. Veja os exemplos a seguir.

Alunos que jogam video games Estudantes que jogam videogame

Modalidades esportivas praticadas na escola Esportes preferidos dos estudantes

Atividades complementares

Apresente para a turma diferentes gráficos de setores que podem ser encontrados em notícias veiculadas pela mídia. Incentive os estudantes a ler a notícia e analisar os gráficos em grupos para, depois, compartilhar as informações com os colegas.

Proponha que eles elaborem e resolvam problemas relacionados às informações dos gráficos apresentados.

280 280
75% 25% Legenda Jogam Não jogam
Fonte: Dados fictícios. Tarcísio Garbellini 15% 12% 25% 8% 40% Legenda Handebol Basquete Futebol Vôlei Outros
Tarcísio Garbellini
Fonte: Dados fictícios.
Fonte: Dados fictícios. Ministério do Esporte/Governo Federal 10% 60% 30% Resposta pessoal. Em anúncios e catálogos Em lojas físicas Pela internet Legenda

Nesse tipo de gráfico, os dados são divididos em grupos, sendo cada um deles associado a uma parte do círculo, de tal forma que todas as partes reunidas formam o círculo todo.

Cada uma dessas partes é um setor do gráfico que indica o percentual que se enquadra no respectivo grupo. Assim, a soma de todos os percentuais é 100%.

Orientações

O conteúdo e as atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA02 e EF07MA37. A realização em grupo favorece o desenvolvimento da competência específica 6 e 8 Resolução de Pense e responda O terceiro trimestre, pois tem o maior valor percentual.

Observe o gráfico "Consumo de papel na escola" e responda: Em que trimestre o consumo de papel na escola foi maior?

Atividades

1 Em grupos de no máximo 4 estudantes, elaborem e resolvam problemas relacionados às informações contidas nos gráficos de setores apresentados. Resposta pessoal.

2 Observe o gráfico a seguir.

Fonte: QUADRO de medalhas. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 2021. Estadão Esportes. Disponível em: https://esportes.estadao.com.br/ olimpiada/2020/medalhas. Acesso em: 10 maio 2022.

a) O que nos informa o gráfico?

A porcentagem de medalhas olímpicas de ouro conquistadas por quatro países que participaram da Olimpíada de Tóquio em 2021.

b) O que a legenda indica? O nome dos países e qual setor do gráfico representa cada um.

c) Que país conquistou mais medalhas? Estados Unidos.

d) Como saber de onde as informações desse mapa foram retiradas? Consultando a fonte.

e) Some os percentuais relativos a todas as porções do gráfico. A que resultado você chegou?

f) Elabore uma questão usando as informações do gráfico. Resposta pessoal.

g) O que você pôde concluir analisando esse gráfico? Resposta pessoal.

Na atividade 1, procure observar como os estudantes estão respondendo às questões e, se associam corretamente as informações da legenda aos setores dos gráficos. Esclareça possíveis dúvidas.

Na atividade 2, promova a correção coletiva dos quatro primeiros itens. Em seguida, oriente os estudantes para que compartilhem as respostas às questões elaboradas no item f. Compartilhe também as respostas do item g. Para este item há várias possibilidades de resposta, como por exemplo: Estados Unidos, Grã-Bretanha e China foram os grandes vencedores dos jogos. O percentual representado pelas medalhas da China e do Japão é de 19%. A participação do Brasil no quadro de medalhas é bem pequena, diante dos demais. Há outras possibilidades.

Resolução do item e

12% + 11% + 8% + 6% + 2% + + 61% = 100%

Atividades complementares

Se possível, durante a resolução da atividade 2, peça aos estudantes que acessem o endereço eletrônico da fonte do gráfico e verifiquem as informações. Se julgar conveniente, proponha que organizem uma tabela em uma planilha eletrônica e, depois, usando os recursos da planilha, obtenham gráficos de setores para representar, por exemplo, a distribuição de medalhas de ouro dos dez primeiros colocados ou outras situações semelhantes. Com base nessas informações, eles podem elaborar problemas e associar o percentual com o uso de gráfico de setores.

281 281
10% 23% 58% 9% Legenda 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre Vendas de revista Vendas de revista Fonte: Dados fictícios. Tarcísio Garbellini 18% 27% 40% 15% Legenda 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre
Consumo de papel na escola Fonte: Dados fictícios. Tarcísio Garbellini
Consumo de papel na escola
Faça no caderno
Legenda Estados Unidos Grã-Bretanha China Japão Brasil Outros países 12% 11% 8% 6% 2% 61% Porcentagem de medalhas olímpicas de ouro na Olimpíada de Tóquio - 2021
3? trimestre
DAE
100%

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA02 e EF07MA37

Resolução da atividade 3

a) Não, porque os dados para um gráfico de setores devem ser qualitativos e possíveis de ser expressos em porcentagens.

b) O percentual de aumento é sempre calculado sobre o valor do ano anterior.

Por exemplo, entre 2012 e 2011: 622 : 545 = 1,141... O valor de 2012 é aproximadamente 14,1% maior que o valor de 2011.

Acréscimos das vigências de 2010 até 2022

VigênciaPercentual

3 A tabela a seguir mostra a evolução do salário-mínimo de 2010 a 2022.

Salário-mínimo de 2010 a 2022

Ano Valor

2010 R$ 510,00

2011 R$ 545,00

2012 R$ 622,00

2013 R$ 678,00

2014 R$ 724,00

2015 R$ 788,00

2016 R$ 880,00

2017 R$ 937,00

2018 R$ 945,00

2019 R$ 998,00

2020 R$ 1.045,00

2021 R$ 1.100,00

2022 R$ 1.212,00

Fonte: BRASIL. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Salário-mínimo vigente. Brasília, DF: Ministério da Economia, 19 jan. 2022. Disponível em: http://www.ipeadata.gov.br/exibeserie. aspx?stub=1&serid1739471028=1739471028. Acesso em: 10 maio 2022.

a) É conveniente construir um gráfico de setores com base nos dados apresentados nessa pesquisa? Justifique sua resposta. Resposta no Manual do Professor.

Antes de iniciar a atividade 3, pergunte aos estudantes o que sabem sobre salário mínimo. Esclareça que é o menor salário instituído por lei que o empregador pode pagar para seus funcionários. Nenhum trabalhador que seja contratado para trabalhar em jornada integral (44 horas semanais) pode ganhar menos que o valor estabelecido para o salário mínimo.

Proponha aos estudantes uma pesquisa para saber qual é o salário mínimo vigente no ano em que a atividade for realizada.

Na atividade 4, verifique se os estudantes percebem que podemos calcular os percentuais de cada tarefa em relação ao todo e esses percentuais, construir o gráfico de setores que permite comparar visualmente o quanto os dados representados por um setor ocupam.

b) Utilizando uma calculadora, elabore uma tabela contendo todos os acréscimos percentuais de um ano para outro, de 2010 até 2022. Faça aproximação para duas casas decimais. Resposta no Manual do Professor.

4 Em uma pesquisa, Paula entrevistou todos os colegas da sala de aula para saber qual era a tarefa doméstica mais realizada por eles em casa. Cada estudante só poderia escolher uma alternativa. Após a pesquisa, ela agrupou os dados fazendo o registro a seguir.

Sim, porque a variável “tarefa doméstica” é qualitativa, ou seja, as cinco alternativas/ categorias de tarefas formam um todo.

Lavar pratos: | | | | | | | | 8

Limpar e ordenar o quarto: | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | 25

Levar o cão para passear: | | 2

Ajudar na limpeza da casa: | | | | | | 6

Ajudar na limpeza do quintal e do carro: | | | | 4

É conveniente construir um gráfico de setores com os dados dessa pesquisa? Por quê?

282 282
2010 2011 6,8% 2012 14,1% 2013 9% 2014 6,7% 2015 8,8% 2016 11,7% 2017 6,5% 2018 0,85% 2019 5,6% 2020 5,3% 2021 5,2% 2022 10,2%

5 No dia 17 de dezembro de 2020, a Pnad Contínua sobre Trabalho de Crianças e Adolescentes, que integra as estatísticas experimentais do IBGE, verificou que, em 2019, havia 706 mil pessoas de 5 a 17 anos de idade em ocupações consideradas as piores formas de trabalho infantil. Para chegar a esse número, os pesquisadores correlacionaram a lista de Trabalho Infantil Perigoso (TIP) com as ocupações descritas no questionário da Pnad. Os gráficos abaixo relacionam, por grupo de idade, o número de crianças e adolescentes em ocupações consideradas trabalho infantil perigoso.

Resolução da atividade 5

a) É possível representar os percentuais de cada faixa etária por meio de um gráfico de setores, para comparar visualmente os dados.

De 5 a 17 anos: 45,9% exercem trabalho infantil perigoso e 54,1% (100 - 45,9) não.

De 5 a 13 anos: 65,1% exercem trabalho infantil perigoso e 34,9% (100 - 34,9) não.

De 14 e 15 anos: 54,4% exercem trabalho infantil perigoso e 45,6% (100 - 45,6) não.

De 14 e 15 anos: 40,2% exercem trabalho infantil perigoso e 59,8% (100 - 59,8) não.

b) Espera-se que os estudantes concluam que quase metade das crianças e dos adolescentes entre 5 e 17 anos exerce ocupações consideradas as piores formas de trabalho infantil.

Fonte: SARAIVA, Adriana. Trabalho infantil cai em 2019, mas 1,8 milhão de crianças estavam nessa situação. AgênciaIBGENotícias, Rio de Janeiro, 17 dez. 2020. Disponível em: https://agenciadenoticias. ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/29738-trabalho-infantil-cai-em-2019

a) Interprete a pesquisa acima e verifique se é possível representar as informações por meio de gráficos de setores.

b) Escreva um texto com suas conclusões a respeito dessa pesquisa.

O texto apresentado possibilita o desenvolvimento do Tema Contemporâneo Transversal: Direitos da Criança e do Adolescente Resolução da atividade 6

b) 40% de 300 estudantes: 40 100 . 300 = 120 4 120 estudantes.

6 Foi realizada uma pesquisa com 300 estudantes a respeito do legume preferido nas refeições.

Sim, pois o gráfico de setores é utilizado para analisarmos uma determinada parte em relação ao todo. Resposta pessoal. Fonte:

a) Qual é o percentual de estudantes que prefere abobrinha?

b) Quantos estudantes escolheram cenoura?

c) Qual é o total dos percentuais apresentados no gráfico?

d) Qual é a probabilidade de um estudante, escolhido ao acaso, preferir berinjela? Expresse a resposta nas formas percentual, fracionária e decimal.

e) O que você pôde concluir a respeito desse gráfico?

Resposta pessoal.

Orientações

As atividades propostas nessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA02 e EF07MA37

Na atividade 5, peça aos estudantes que observem os dados e aproveite para promover uma discussão sobre trabalho infantil, informando que é proibido por lei e ressaltando como é prejudicial para a infância. Solicite que façam uma pesquisa sobre o tema, que pode contribuir para a elaboração do texto no item b. Em seguida, incentive-os a pensar sobre como é possível evitar a exploração do trabalho infantil e a discutir possíveis formas de ajudar a combatê-lo.

Isso possibilitará o desenvolvimento das competências especificas 4 e 7

Uma sugestão para pesquisa é a matéria: Trabalho infantil aumenta pela primeira vez em duas décadas e atinge um total de 160 milhões de crianças e adolescentes no mundo, disponível em: https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/ trabalho-infantil-aumenta-pela-primeira-vez-em-duas-deca das-e-atinge-um-total-de-160-milhoes-de-criancas-e-ado lescentes-no-mundo#:~:text=Segundo%20dados%20da%20 Pnad%20Cont%C3%ADnua,piores%20formas%20de%20tra balho%20infantil. Acesso em: 28 maio 2022.

c) O total dos percentuais apresentados no gráfico é de 100% (40% + 30% + 20% + 10%).

d) == 20% 20 100 0,2

e) Podem concluir, por exemplo, que o legume preferido dos estudantes é a cenoura.

283 283
IBGE
-mas-1-8-milhao-de-criancas-estavam-nessa-situacao. Acesso em: 10 maio 2022.
Dados
Legume preferido dos estudantes
40%; 40 100 2 5 ou 40 100 2 5 ; 0,40 Legenda Cenoura Berinjela Abobrinha Outros 40% 30% 20% 10%
fictícios.
d)
30% 120 100%
DAE

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA02 e EF07MA37 Resolução da

7 Analise as pesquisas a seguir, realizadas pelo IBGE em 2019, e represente as informações em gráficos de setores.

a) O nível de instrução estimado das pessoas com 25 anos de idade (ou mais) que pertencem a uma faixa etária que já poderia ter concluído o processo regular de escolarização. Elaborações pessoais.

Fonte: IBGE. Conheça o Brasil: População – Educação. In: IBGE. Educa Jovens. Rio de Janeiro: IBGE, c2022. Disponível em: https://educa. ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/ populacao/18317-educacao.html. Acesso em: 10 maio 2022.

b) De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2019, 42,7% dos brasileiros se autodeclararam brancos, 46,8% pardos, 9,4% pretos e 1,1% amarelos ou indígenas.

Fonte: IBGE. Conheça o Brasil: População – Cor ou raça. In: IBGE. Educa Jovens. Rio de Janeiro: IBGE, c2022. Disponível em: https://educa. ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/ populacao/18319-cor-ou-raca.html. Acesso em: 10 maio 2022.

Fonte: IBGE. Conheça o Brasil: População – Educação. In: IBGE. Educa Jovens. Rio de Janeiro: IBGE, c2022. b)

8 Segundo o Censo sobre a Educação Superior no Brasil, em 2018 o número de estudantes estrangeiros em cursos de graduação no país era de 17 061, representando 0,2% do total de matrículas. Esses estudantes são de 176 diferentes nacionalidades.

Brasil: percentual de matrículas de estudantes estrangeiros, em cursos de graduação, por continente de origem do estudante – 2018

Fonte: SALLIT, Mathias. 30 universidades com mais estudantes estrangeiros no Brasil, segundo o MEC. Revista Quero, São José dos Campos, 1 out. 2019. Disponível em: https://querobolsa.com.br/revista/ universidades-com-mais-estudantes -estrangeiros-no-brasil.

Acesso em: 10 maio 2022.

a) O que a legenda indica?

Os diferentes continentes de origem dos estudantes em cursos de graduação no Brasil e qual setor do gráfico representa cada continente.

b) Qual é o percentual de estudantes do continente europeu? 13%

c) Qual é o total dos percentuais apresentados no gráfico? 100%

d) O que você pôde concluir a respeito desse gráfico? Resposta pessoal.

e) Elabore questões usando os dados desse gráfico e peça a alguns colegas que as respondam. Resposta pessoal.

Fonte: IBGE. Conheça o Brasil: População – Educação. In: IBGE. Educa Jovens. Rio de Janeiro: IBGE, c2022.

Observe como os estudantes interpretam os dados dos gráficos e respondem às questões. Se necessário, retome alguns conceitos e sinalize alguma informação que possam não ter assimilado.

Na atividade 8, esclareça que os cursos de gradução estão relacionados ao Ensino Superior e que, para cursá-los, é necessário que o estudante tenha concluído o Ensino Médio.

284 284
IBGE Tarcísio Garbellini
13% 13% 27% 46% 1% Legenda África América Europa Ásia Oceania
IBGE
a) Nível de instrução das pessoas com 25 anos ou mais de idade (Brasil – 2019) 6,4% 32,2% 17,4% 4,0% 27,4% 8,0% 4,5% Legenda Sem instrução EF incompleto EF completo EM incompleto EM completo ES incompleto ES completo
atividade 7
População residente por cor ou raça (%) 46,8% 9,4% 42,7% 1,1% Legenda Branca Preta Parda Amarela ou Indígena
Reinaldo Vignati Reinaldo Vignati

9 Leia o texto abaixo que apresenta dados sobre o uso da água no Brasil no ano de 2017, bem como estimativas do crescimento desse uso para o ano de 2030.

A cada segundo são utilizados, em média, 2 milhões e 83 mil litros de água no Brasil (ou 2 083 metros cúbicos por segundo). Em 1931, eram utilizados apenas 131 mil litros por segundo – 6,3% do uso atual. O uso da água deverá crescer 24% até 2030, superando a marca de 2,5 milhões de litros por segundo. Essas informações constam do Manual de Usos Consuntivos da Água no Brasil, elaborado pela ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), e que traça um panorama das demandas pelos recursos hídricos em todos os municípios brasileiros, entre 1931 e 2030.

Os usos da água são estimados por setor usuário e município. A agricultura irrigada, o abastecimento urbano e a indústria de transformação são responsáveis por 85% das retiradas de água em corpos hídricos: 2,083 milhões de litros por segundo. Todos os usos continuarão se expandindo nos próximos anos, com exceção do abastecimento humano rural, que deverá cair com a redução da população no meio rural.

Orientações

A atividade dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade EF07MA37, além do desenvolvimento da competência geral 7 e da competência específica 2 Resolução da atividade 9

a) 52% 8% 13 2 =

b) Adicionando todos os outros setores: 3,8% + 1,6% + 1,7% + 9,1% + + 8% + 23,8% = 48%.

Como a irrigação demanda 52%, a diferença será de: 52% - 48% = = 4%.

c) Existem várias possibilidades de respostas, como: O abastecimento urbano, que tem uma participação alta no consumo de água, poderia ter programas de economia e de redução de desperdício.

Demandas de uso da água no Brasil, por setor (%) e total sem considerar a evaporação dos reservatórios

Fonte: BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Regional. Estudo da ANA aponta perspectiva [...]. Brasília, DF: Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, 1 abr. 2019. Disponível em: https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/noticias/estudo-da-ana-aponta-perspectiva

Com base na análise do infográfico acima, responda:

a) Qual é a proporção entre a demanda de água de irrigação e de uso animal?

b) Em quantos por cento o uso no setor de irrigação ultrapassa os demais setores? 4%

c) As informações do infográfico podem orientar a tomada de decisões relacionadas à economia de água? Quais? Respostas pessoais

(FGV-BA) Alice, Bruno, Carlos e Denise são as quatro primeiras pessoas de uma fila, não necessariamente nesta ordem. João olha para os quatro e afirma:

– Bruno e Carlos estão em posições consecutivas na fila;

– Alice está entre Bruno e Carlos na fila.

Entretanto, as duas afirmações de João são falsas. Sabe-se que Bruno é o terceiro da fila. O segunda da fila é? Alternativa d

a) Alice. b) Bruno. c) Carlos. d) Denise. e) João.

O texto apresentado possibilita o desenvolvimento do Tema Contemporâneo Transversal: Educação Ambiental Resolução de Lógico, é lógica! Como Bruno é o 3o na fila e ele e Carlos não estão em posições consecutivas, Carlos só pode estar em 1o lugar. Como Alice não está entre Carlos e Bruno, ela está em 4o lugar, assim, Denise está em 2o Alternativa d Essa atividade favorece o desenvolvimento da competência específica 2

285 285
[...]
logico, logica!
-de-aumento-do-uso-de-agua-no-brasil-ate-2030. Acesso em: 10 maio 2022. Agência Nacional de Águas (ANA) / Ministério do Desenvolvimento Regional
13 2

Orientações

A Educação financeira é um dos Temas Contemporâneos Transversais pela sua fundamental importância na vida dos cidadãos. Ela está ligada à qualidade de vida das pessoas de modo geral, pois é por meio da educação financeira que as pessoas são capazes de realizar seus objetivos de consumo e obter um equilíbrio financeiro.

O texto apresentado trata exatamente da importância do planejamento para a obtenção de maior qualidade de vida.

Resolução da questão 1

Se em 1 000 entrevistados, 270 (27%) tiveram sua autoestima afetada, em 2 000 serão 540 brasileiros. Resolução da questão 2

Se 39% dos entrevistados têm insônia, serão 100% - 39% = 61% sem insônia.

Na questão 3, espera-se que os estudantes comentem a necessidade de fazer um planejamento no orçamento que inclua pesquisa de preços antes de efetuar qualquer compra e um controle rígido de gastos, por meio de uma planilha, mesmo que seja em papel.

A importância do planejamento financeiro

Desde comprar um presente de Natal até mudar de carreira, a organização financeira se tornou essencial para o bem-estar dos brasileiros.

Um estudo feito pela Creditas e pelo Ibope Inteligência apontou que 27% dos brasileiros entrevistados afirmaram que as dívidas impactam na sua autoestima. Dos mil entrevistados, 39% têm insônia por causa das contas atrasadas. Pensando nisso, colaboradores e empresas têm buscado cursos e consultorias de Educação Financeira para organizar o presente e o futuro. [...]

BURCHARD, Larissa. Educação Financeira ajuda profissionais a cuidarem do bem-estar na carreira. Terra, São Paulo, 21 nov. 2021. Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/educacao/carreira/educacao-financeira-ajuda-profissionais-a-cuidarem-do-bem-estar-na-carreira,597a38 65de3fc279ba318b5757007436y9r9m5kx.html. Acesso em: 10 maio 2022.

Ao saber para onde vai o dinheiro, por meio de um bom planejamento financeiro, é importante pensar no futuro. Poupar para um investimento a médio ou longo prazo ou para outras prioridades é de suma importância e, também, uma forma de se preparar para imprevistos.

Com base no texto acima, respondam:

1 De cada dois mil brasileiros, quantos tiveram sua autoestima afetada pelas dívidas? 540

2 Dos mil entrevistados, qual é o percentual que representa os que não têm insônia por causa das contas atrasadas? 61%

3 Considerando que dívidas ameaçam a saúde mental e a produtividade das pessoas endividadas, façam uma pesquisa e apresentem duas sugestões para auxiliar as pessoas a planejar melhor os gastos e saber como utilizar melhor o salário. Resposta pessoal.

286 286
Peang 99/Shutterstock.com
Pagamentos efetuados com cartão devem ser bem controlados.

Planejamento e execução de pesquisa

Mariana estuda na Escola Estrela D’Alva e fez uma pesquisa com todos os estudantes da instituição para saber quantos livros eles leem por ano. Ela descobriu que na escola havia 3 085 estudantes. Como só tinha uma semana para apresentar a pesquisa, e percebendo que eram muitos estudantes, resolveu entrevistar apenas quatro estudantes de cada turma: duas meninas e dois meninos. Assim, ela entrevistou, no total, 280 estudantes.

Objetivos do capítulo

• Compreender o que são pesquisas censitárias e pesquisas amostrais.

• Diferenciar população de amostra.

• Planejar e fazer pesquisas estatísticas.

• Utilizar conhecimentos matemáticos e recursos tecnológicos para organizar e analisar dados obtidos em pesquisas.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 5 e 6 Competências específicas 3, 4, 5, 6 e 7

Habilidades EF07MA02, EF07MA35, EF07MA36 e EF07MA37

Orientações

O que representa o número de estudantes entrevistados em relação ao total de estudantes da escola? Representa uma parte dos estudantes, ou seja, uma amostra.

População e amostra

Em Estatística, as pessoas ou objetos que dispõem a informação que desejamos estudar são chamados de indivíduos ou elementos. Chamamos o total de elementos de população, isto é, o conjunto de todos os elementos que têm alguma característica em comum.

Quando a população estudada é muito numerosa, podemos fazer a pesquisa com um pequeno grupo dessa população, chamado de amostra Observe, no quadro abaixo, alguns exemplos de população e amostra.

População

Amostra da população

Todos os estudantes da Escola São Jorge. Os estudantes dos 7?s anos da Escola São Jorge. Todos os estudantes do 7? ano da Escola São Jorge.Os estudantes do 7? ano A da Escola São Jorge. Todos os vacinados em 2022. Os vacinados contra febre amarela em 2022.

Quantidade de carros do estado da Bahia. Quantidade de carros de Irecê, na Bahia. Todos os brasileiros. Os brasileiros nascidos no estado de Tocantins.

Em Para começar , explore as ideias sobre pesquisa censitária e pesquisa amostral, além de noções de como determinar amostras. Em seguida, explore os exemplos de população e de amostra e instigue os estudantes a determinar outras amostras possíveis para cada população. Pode-se propor que analisem algumas pesquisas censitárias e amostrais realizadas no Brasil.

287 287
Tarcísio Garbellini Amostra da população de estudantes da Escola Estrela D'Alva. População de estudantes da Escola Estrela D'Alva.

Orientações

O conteúdo e as atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA02, EF07MA36 e EF07MA37

Peça aos estudantes que compartilhem a resposta de Pense e responda e conversem sobre a importância da realização do Censo do IBGE.

Os estudantes devem identificar a necessidade de usar a pesquisa censitária ou amostral, diferenciando uma da outra. No segundo caso, a amostra deve ser um extrato representativo da população.

Resolução da atividade 1

a) 898 999 : 212 277 081 o 0,0042 = = 4,2%

A população do Acre representa aproximadamente 4,2% da população brasileira.

b) A resposta depende da região onde os estudantes residem.

c) Como a centena de milhar do número 212 277 081 é 2, o arredondamento para a unidade de milhão mais próxima é 212 000 000 Comente que é possível indicar que uma amostra pode ser uma boa representação em determinada pesquisa e não ser representativa em outra. Resolução da atividade 2

a) Pesquisa censitária, pois foi necessário contar cada estudante.

b) Rede de ensino pública, rede de ensino privada, educação a distância (EAD) e educação presencial.

c) São 54,3% do total de alunos da rede privada, o que resulta em aproximadamente 1 555 700 estudantes.

d) Respostas pessoais.

Observe com esses exemplos que, a depender do contexto, um conjunto de dados tomado como população pode constituir uma amostra.

Ao coletar os dados com todos os sujeitos da população, realizamos um censo ou uma pesquisa censitária

Ao fazer a coleta com parte dos sujeitos da população, realizamos uma pesquisa amostral. Nesse caso, deve-se ter cuidado para que a amostra selecionada seja representativa da população, pois é com base nos resultados obtidos com ela que se tiram conclusões válidas para o conjunto maior de dados.

Você ou alguém da sua família já foi consultado por algum pesquisador do IBGE? Resposta pessoal. Faça no caderno

Atividades

1 Em uma consulta realizada no site do IBGE, no dia 7 de novembro de 2020, verificou-se que a população do Brasil era de 212 277 081 pessoas, e que a população do Acre era de 898 959 pessoas.

Fonte: IBGE. Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação. In: IBGE. População. Rio de Janeiro: IBGE, 2022. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/. Acesso em: 19 fev. 2022.

a) O que representa a população do Acre em relação à população do Brasil?

Representa uma parte da população, ou seja, uma amostra.

b) Consulte o site do IBGE e descubra a população atual estimada do estado ou da cidade onde você mora. O que a população de sua cidade representa em relação à população do Brasil?

Representa uma amostra da população brasileira.

c) Arredonde o número que representa a população estimada do Brasil em 7 de novembro de 2020 para a unidade de milhão mais próxima. 212 000 000

2 Os gráficos a seguir informam dados do número total de ingressantes nas redes de ensino pública e particular nas modalidades Educação a Distância (EaD) e Educação Presencial no Ensino Superior. Analise os gráficos e responda às perguntas.

Brasil: número de ingressantes por rede e modalidade de ensino – 2018

Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Censo da Educação Superior 2018. Brasília, DF: Inep, 2019. p. 35. Disponível em: http://download. inep.gov.br/educacao_superior/ censo_superior/documentos/2019/ apresentacao_censo_superior2018. pdf. Acesso em: 10 maio 2022.

a) A pesquisa realizada foi amostral ou censitária? Respostas no Manual do Professor.

b) Identifique as variáveis qualitativas da pesquisa.

c) Quantos ingressantes há na modalidade presencial na rede privada?

d) Elabore algumas questões usando as informações apresentadas nos gráficos e troque com os colegas da turma: eles respondem às suas e você responde às deles.

288 288
DAE
Legenda EaD Presencial Rede pública Total: 580 936 Total: 2 864 999 Rede privada 62 643 1 310 678 10,8% 89,2% 45,7% 54,3%

Você sabe quantas moradias próprias ou alugadas temos no Brasil? Quantas são casas e quantas são apartamentos? Leia o texto a seguir e conheça alguns dados desse tipo de pesquisa.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, a Pnad Contínua, é uma pesquisa realizada todo ano pelo IBGE, com o objetivo de conhecer várias características dos brasileiros e de suas moradias. De acordo com a Pnad Contínua de 2019, existem 72,4 milhões de domicílios particulares permanentes no Brasil. Desse total, em 2019, 85,6% eram casas, 14,2% eram apartamentos e 0,2% eram de habitação (casa de cômodos, cortiço ou cabeça de porco). Desses domicílios, 73% eram próprios, 18% eram alugados e 9% eram cedidos.

IBGE. Conheça o Brasil: População – Domicílios brasileiros. In: IBGE. Educa Jovens. Rio de Janeiro: IBGE, c2022. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/21130-domicilios-brasileiros.html. Acesso em: 10 maio 2022.

Orientações

A atividade dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade EF07MA36, da competência geral 6 e das competências específicas 4 e 7 Resolução da atividade 3

a) Pesquisa amostral, pois são computados os dados de uma parte da população representativa de cada região e tipo de moradia.

O próprio nome da pesquisa já diz Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.

b) A resposta dependerá da região em que o estudante reside.

c) Sugestão:

• Que região possui o maior percentual de domicílio próprio de algum morador, já pago. E o menor? Incentive os estudantes a citar as características dos gráficos de setores e a usar argumentos matemáticos em suas justificativas. É interessante que compartilhem as questões que elaboraram sobre as informações do gráfico.

a) A pesquisa realizada foi amostral ou censitária?

Fonte: IBGE. Conheça o Brasil: População – Domicílios brasileiros. In: IBGE. Educa Jovens. Rio de Janeiro: IBGE, c2022. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/ conheca-o-brasil/populacao/21130 -domicilios-brasileiros.html. Acesso em: 10 maio 2022.

Amostral, pois é uma pesquisa nacional por amostra de domicílios contínua realizada todo ano pelo IBGE.

b) Identifique, a partir do infográfico, os dados da região em que você mora. A partir daí, elabore um relatório para compartilhar os dados com os colegas utilizando-se de tabelas e gráficos, com o apoio de planilhas eletrônicas. Resposta pessoal.

c) Em grupo, elaborem algumas questões usando as informações do gráfico. Compartilhem as questões com outros grupos para que eles possam responder. Resposta pessoal.

Da coleta ao tratamento dos dados

Vamos retomar, agora, algumas etapas e técnicas, estudadas no ano anterior, de como tratar os dados de uma pesquisa.

A coleta de dados é uma etapa da pesquisa que inclui planejamento, determinação das variáveis que se quer estudar, decisão se a pesquisa será feita com toda a população ou com uma amostra e escolha do instrumento a ser utilizado.

Para aprofundar

A página direciona para um vídeo com duração de 5min15s que explica as diferenças entre sexo e gênero, facilitando a interpretação de pesquisas.

• IBGE. Informações estatísticas de gênero. In: IBGE. Educa Professores. Rio de Janeiro: IBGE, c2021. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/professores/educa-recursos/ 20585-ibge-explica-informacoes-estatisticas-de-genero. html. Acesso em: 25 jul. 2022.

A página direciona para um vídeo com duração de 6min7s que explica os critérios de funcionamento da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE).

• IBGE. PeNSE (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar).

In: IBGE. Educa Professores. Rio de Janeiro: IBGE, c2021. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/professores/ educa-recursos/20581-ibge-explica-pense-pesquisa-na cional-de-saude-do-escolar.html. Acesso em: 25 jul. 2022.

Ao iniciar o tópico “Da coleta ao tratamento dos dados”, proponha a eles que consultem as fontes sugeridas a seguir. Ainda sobre as discussões que podem ser abordadas nesse tópico, você pode explorar as informações estatísticas sobre gênero, por exemplo, incentivando os estudantes a discutir e compreender a importância de pesquisas que envolvem diferentes realidades e como esse conhecimento nos possibilita tomar decisões no cotidiano, no mundo do trabalho e referentes a ações que visem à criação de políticas públicas.

289 289 3
© 2022 IBGEInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Orientações

O conteúdo e as atividades desta página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA36

Sugerimos propor a realização das atividades em duplas, favorecendo a troca de ideias no decorrer das realizações.

Resolução da atividade 1

b) A quantidade de estudantes que responderam sobre a limpeza dos ambientes da escola, por grau de satisfação.

c) Soma de qualquer uma das linhas. Por exemplo, 1a linha:

6 + 11 + 20 + 58 + 245 = 340 4 4 340 estudantes.

d) Como a pesquisa foi feita com todos os estudantes do 7? ano B, ela foi censitária.

e) 245 estudantes

f) O melhor foi a lanchonete e o pior foi o banheiro.

g) Resposta pessoal.

Espera-se que os estudantes reconheçam os termos e conceitos sobre pesquisas estatísticas apresentados anteriormente.

Na atividade 2, oriente os estudantes para que busquem fontes confiáveis para analisar e comparar as informações. Por ser uma atividade sobre bacias hidrográficas, esse é um tema que pode permitir um trabalho em conjunto com a área de Geografia.

Sugerimos que os estudantes sejam organizados em cinco grupos, para que cada grupo pesquise sobre uma região.

Essa atividade favorece o desenvolvimento da competência específica 3

Entre os instrumentos estão o questionário ou teste e as fichas de observação. O instrumento depende da pesquisa que se quer realizar – um dos mais utilizados é o questionário.

Após a aplicação do instrumento escolhido, é preciso organizar os dados em tabelas ou gráficos. As tabelas resumem as informações e têm a função de dar, ao leitor, uma ideia do assunto para que ele estabeleça relações e rapidamente chegue a uma conclusão. Uma das informações das tabelas é a frequência dos dados ou o número de observações em cada categoria.

Os gráficos são dispositivos para retratar informações sintetizadas, como as de uma tabela. Depois, é necessário proceder à análise e interpretação dos dados representados, formular conclusões e generalizações do estudo. É o momento de perceber a tendência geral do estudo realizado.

Finalmente, é preciso confeccionar o relatório da pesquisa. É o momento de fazer uma síntese por escrito dos resultados e tirar boas conclusões com base nas informações.

Atividades

1 A turma do 7? B da Escola Lobato aplicou um questionário a todos os estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental (do 6? ao 9? ano) para saber como avaliam a limpeza da escola. Os dados foram sintetizados na tabela a seguir.

Avaliação de estudantes sobre a limpeza da Escola Lobato

Sabendo que cada estudante avaliou todos os locais da escola uma única vez, responda ao que se pede.

a) Que instrumento foi utilizado para fazer essa pesquisa? Um questionário.

b) O que representam os números apresentados na tabela?

Representam as frequências ou a soma das respostas em cada categoria.

c) Quantos estudantes responderam ao questionário? 340 estudantes

d) Essa pesquisa foi amostral ou censitária? Censitária.

e) Quantos estudantes disseram estar muito satisfeitos com a limpeza do pátio da escola?

245 estudantes

f) Qual foi o melhor e o pior local avaliado pelos estudantes?

O melhor foi a lanchonete e o pior foi a sala de aula.

g) Faça um relatório-síntese que indique as principais conclusões tiradas dos dados coletados nessa pesquisa. Resposta pessoal.

2 Pesquise a hidrografia do Brasil nas regiões brasileiras e analise onde está a maior concentração de bacias hidrográficas do país. Organize uma tabela e um gráfico que representem os dados de sua pesquisa. Lembre-se de que é imprescindível consultar uma fonte confiável da qual os dados serão obtidos e não se esqueça de citá-la quando compuser os dados no layout que criar.

Resposta pessoal.

290 290
Local da escola Muito insatisfeito Pouco insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito satisfeito sala de aula 6 11 20 58 245 laboratório 0 10 36 40 254 lanchonete 5 5 15 40 275 pátio 2 5 55 33 245 banheiros 0 5 85 45 205 Fonte: Dados fictícios.

Com um ou mais colegas, escolham uma das perguntas a seguir para fazer uma pesquisa na sala de aula de sua turma ou de outras turmas da escola.

Perguntas: Respostas pessoais.

• O que você gosta de fazer nas horas vagas?

• Qual é seu esporte preferido?

• De qual disciplina você mais gosta?

• De que você mais tem medo?

a) Resumam os dados coletados em uma tabela e representem-nos em um gráfico.

b) A pesquisa realizada por vocês foi amostral ou censitária?

c) Qual é o total de estudantes que participou da pesquisa?

d) Façam uma leitura dos dados da tabela e verifiquem qual é a frequência do dado que mais aparece. De quanto é essa frequência e que dado ela representa?

e) Façam um pequeno relatório conclusivo da pesquisa.

4 Junte-se a um ou mais colegas para elaborar e aplicar uma pesquisa na sua turma ou em outras turmas da escola. Vocês podem perguntar aos estudantes, por exemplo, qual é o time de futebol preferido, o lanche que mais consomem, os jogos prediletos ou o programa a que mais assistem. Depois, façam o que se pede.

a) Resumam os dados coletados em uma tabela e representem-nos em um gráfico.

b) A pesquisa realizada foi amostral ou censitária?

c) Qual é o total de estudantes entrevistados?

d) Analisem os dados da tabela e verifiquem qual é a frequência da variável que mais aparece. De quanto é essa frequência e que dado ela representa?

e) Elaborem duas questões com base no gráfico construído e respondam-nas.

f) Façam um pequeno relatório conclusivo da pesquisa e apresentem-no à turma.

Respostas pessoais.

5 Leia o texto a seguir.

A população brasileira chegou a 213,3 milhões de pessoas em 1? de julho de 2021 [...].

A estimativa mostra que os estados mais populosos são: São Paulo (46,65 milhões), Minas Gerais (21,41 milhões) e o Rio de Janeiro (17,46 milhões). [...]

O país tem três estados com menos de 1 milhão de habitantes: Roraima (652,7 mil), Amapá (877,6 mil) e Acre (906,9 mil).

ABDALA, Vitor. População brasileira chega a 213,3 milhões de pessoas em 2021. Agência Brasil, Rio de Janeiro, 27 ago. 2021. Economia. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-08/populacao-brasileira-chega-2133-milhoes-de-pessoas-em-2021. Acesso em: 10 maio 2022.

a) A pesquisa realizada foi amostral ou censitária?

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA36 e EF07MA37, além da competência específica 6 Sugerimos que, se possível, os estudantes realizem as atividades utilizando ferramentas digitais. Pode-se propor, por exemplo,que representem os gráficos utilizando uma planilha eletrônica.

Como as atividades 3 e 4 são pesquisas, as respostas são pessoais.

Oriente-os quanto à realização da pesquisa proposta na atividade 4, que sugere a aplicação de uma pesquisa, por meio de perguntas que devem ser objetivas e cuidadosamente elaboradas. Podem ser udados os exemplos apresentados na questão ou outros exemplos da escolha dos estudantes.

Em seguida, cada grupo pode determinar uma amostra dos estudantes da escola e fazer a pesquisa. Depois, deve compartilhar os resultados obtidos por meio de um relatório conclusivo da pesquisa, aos demais grupos.

DAE 22% 66% 10% 8% São Paulo Legenda Rio de Janeiro Minas Gerais Outros Atividade em grupo *Percentual aproximado.

b) Qual é o percentual da população de Minas Gerais? 10%

Amostral. Resposta no Manual do Professor.

Explique que, se a pesquisa for feita na sala de aula e todos os estudantes a responderem, ela será censitária. Se for aplicada a alguns estudantes de todas as salas de aula da escola e sua referência for o total de estudantes da escola, a pesquisa será amostral. Ela também poderá ser censitária, caso a referência seja todos os estudantes de determinado nível de ensino, por exemplo, o Fundamental II da escola, e a pesquisa seja aplicada a todos os estudantes desse nível.

Como as atividades 3 e 4 são de pesquisas, as respostas são pessoais. Resolução da atividade 5

Estados com menos de 1 milhão de habitante 36% 37% 27%

Legenda Amapá Acre Roraima

291 291 3
Atividade em grupo
c) Elabore um gráfico de setores que represente os estados com menos de 1 de habitante. Percentual dos estados mais populosos*
Fonte: ABDALA, Vitor. População brasileira chega a 213,3 milhões de pessoas em 2021. Agência Brasil, Rio de Janeiro, 27 ago. 2021. Economia. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/ noticia/2021-08/populacao-brasileira -chega-2133-milhoes-de-pessoas -em-2021. Acesso em: 10 maio 2022
c) Considerando que a população total desses estados é de: 2 437 200 habitantes, temos que:
Fonte: ABDALA, Vitor. População brasileira chega a 213,3 milhões de pessoas em 2021. Agência Brasil, Rio de Janeiro, 27 ago. 2021. Reinaldo Vignati

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade

EF07MA36, além da competência geral 5 e da competência específica 5

Em MatemaTIC, proponha aos estudantes que utilizem a planilha eletrônica para organizar os dados coletados e representá-los em tabelas e gráficos.

É importante que eles compreendam que as planilhas eletrônicas, além de possibilitar uma boa organização dos dados, podem auxiliar na elaboração de gráficos estatísticos.

Tratando a informação com o apoio de planilhas eletrônicas

Após realizar uma pesquisa, podemos contar com o auxílio de planilhas eletrônicas para o tratamento dos dados. As planilhas têm recursos para criação de gráficos e tabelas.

Área e densidade demográfica da unidade territorial

Fonte: IBGE. Tabela 1301 – Área e densidade demográfica da unidade territorial. In: IBGE. Sistema IBGE de Recuperação Automática. Rio de Janeiro: IBGE, c2022. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/ tabela/1301#/n1/all/n2/all/v/615/p/all/d/v615%201/l/v,p,t/resultado. Acesso em: 19 fev. 2022. Observe como construir uma tabela e um gráfico de setores com base nos dados de uma pesquisa sobre a extensão territorial das regiões brasileiras em km² (as medidas são aproximadas).

1?) Para representar esses dados em uma tabela, usamos duas colunas: uma para a região do país e outra para a área aproximada da região, em km2, como na imagem a seguir.

2?) Com o mouse, selecione as duas colunas arrastando-as, de modo a selecionar desde o canto superior esquerdo até o canto inferior direito da tabela. Depois, com as colunas selecionadas, clique em "Inserir" e, em seguida, em "Gráficos recomendados", como indicado na imagem.

Gráfico

Quer que recomendemos um bom gráfico para apresentar seus dados?

Selecione dados na sua planilha e clique neste botão para obter um conjunto personalizado de gráficos que achamos que se ajustarão melhor aos seus dados.

292 292
e Grande Região Território (km2) Brasil 8 502 728,3 Norte 3 853 575,6 Nordeste 1 554 387,7 Sudeste 924 596,1 Sul 563 802,1
Brasil
A 1 2 3
RegiãoTerritório (km2) Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste 3853576 1554388 924596 563802 1606367 B Imagens: Tarcísio Garbellini
4 5 6
ArquivoPágina inicial A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B C Região Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste 3853576 1554388 924596 563802 1606367 DEFGHIJK A1 Região InserirLayout da PáginaFórmulasDados Pasta1 - Excel RevisãoExibirAjudaAcrobat Território (km2)
Recomendados

3?) Aparecerá uma janela com um gráfico de barras e outras opções de gráficos. Selecione o gráfico pizza e, depois, clique em "OK". Observe as imagens.

Orientações

O conteúdo dessa página favorece o desenvolvimento da habilidade EF07MA36

Peça aos estudantes que sigam o passo a passo indicado no Livro do Estudante e, ao finalizar, que compartilhem os resultados obtidos, a fim de comparar os gráficos representados. Amplie a atividade propondo que eles registrem, por exemplo, os dados referentes à população de cada região, e que utilizem as ferramentas da planilha eletrônica para determinar a densidade demográfica delas. Assim, você trabalha o significado de média associando-o à densidade demográfica e à amplitude.

4?) Depois de clicar no botão "OK", o gráfico aparecerá na tela próximo à tabela. Agora, você pode alterar o layout dele escolhendo cores, acrescentando título, legenda, fonte ou alterando os dados.

5?) O gráfico está pronto.

Área das regiões do Brasil (km2)

293 293
Imagens: Tarcísio Garbellini Território (km2) Território (km2) Pizza Território (km2) Território (km2) Tipo de Gráfico Tipo de Gráfico NorteNordeste Um gráfico de pizza é usado para mostrar as proporções de um todo. Use-o para mostrar números relacionados a uma soma maior e sempre igual a 100%. Não use este gráfico se ele contiver muitas fatias, pois os ângulos serão difíceis de estimar. SudesteSulCentro-Oeste OKCancelar Gráficos RecomendadosTodos os Gráficos Inserir Gráfico ArquivoPágina inicial A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 C RegiãoTerritório (km2) Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste 3853576 1554388 924596 563802 1606367 DEFGHIJKLMNOP A1 Região Gráficos Recomendados Gráfico Dinâmico Gráficos Mapas InserirLayout da PáginaFórmulasDadosRevisãoExibirAjudaAcrobat B Território (km2) NorteNordesteSudesteSulCentro-Oeste A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 C RegiãoTerritório (km2) Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste 3853576 1554388 924596 563802 1606367 DEFGH I J B
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 C RegiãoTerritório (km2) Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste 3853576 3853576 1554388 1554388 924596 924596 563802 563802 1606367 1606367 DEFGHIJ B

Objetivos do capítulo

• Aplicar a ideia de média aritmética na resolução de problemas.

• Utilizar ferramentas tecnológicas para explorar a média de um conjunto de dados.

Foco na BNCC

Principais competências e habilidades trabalhadas no capítulo.

Competências gerais 2 Competências específicas

2 e 7

Habilidades EF07MA12, EF07MA35 e EF07MA36

Foco nos TCTs

• Educação para Valorização do Multiculturalismo nas Matrizes

Históricas e Culturais Brasileiras

Orientações

Em Para começar, incentive os estudantes a determinar a média em cada bimestre, por disciplina. Se possível, reproduza o quadro em uma planilha eletrônica e projete-o para discutir com eles como calcular cada média. Depois, mostre uma maneira de determinar a média utilizando as ferramentas da planilha eletrônica. Nesse momento, é importante disponibilizar calculadoras para que eles possam fazer as operações com mais autonomia e para que se apropriem dessas ferramentas tecnológicas. Resolução de Pense e responda

7,5 - 5,0 = 2,5.

Média aritmética

Observe as médias das notas no boletim de Marcelo após o terceiro bimestre.

• Qual foi a maior e a menor nota que Marcelo tirou ao longo dos 3 bimestres?

• Em qual disciplina ele obteve a maior média? Educação Física. 10,0 e 4,5

A média aritmética, ou simplesmente média, é uma medida comumente usada para representar um conjunto de dados em um único valor; em outras palavras, é um valor único que representa todos os demais valores de um conjunto de dados.

Observe como foi calculada a média aritmética das notas de Matemática no boletim de Marcelo.

7,0 + 8,0 + 9,0 = 24 Adicionaram-se as notas de Matemática dos três bimestres.

24,0 : 3 = 8,0 Dividiu-se a soma pela quantidade de notas (no caso, três).

A média aritmética é o quociente entre a soma dos valores da variável pelo número que representa a quantidade dos valores observados.

Qual é a diferença entre a média de Arte e de História? 2,5

Se compararmos a maior e a menor nota de Língua Portuguesa, veremos que a diferença entre elas é 1,0 (7,5 - 6,5). Essa diferença é chamada de amplitude

Amplitude é a diferença entre o maior e o menor valor de um conjunto de dados.

294 294
BOLETIM DE NOTAS Disciplina 1? bimestre 2? bimestre 3? bimestreMédia Língua Portuguesa6,5 7,5 7,0 7,0 Matemática 7,0 8,0 9,0 8,0 História 5,0 5,5 4,5 5,0 Geografia 9,0 6,5 10,0 8,5 Ciências 9,0 9,0 9,0 9,0 Arte 7,0 8,0 7,5 7,5 Educação Física 10,0 9,0 9,5 9,5

A amplitude pode ser utilizada para verificar a dispersão (variação) de um conjunto de dados. Observamos que a amplitude das notas de Língua Portuguesa é 1,0, o que significa que as notas dos três bimestres tiveram uma pequena variação, ou seja, uma pequena dispersão. Já nas notas de Geografia, a amplitude é 4,0 (8,0 - 4,0), isto é, tiveram uma maior variação, ou seja, uma maior dispersão.

Atividades

1 Cristina, mãe de Toni, todo mês vai à cantina da escola onde seu filho estuda para fazer o pagamento dos lanches que ele consumiu. Depois de fazer o pagamento deste mês, ela encontrou-se com Toni e fez a seguinte afirmação:

– Toni, vi que sua média mensal de gastos na cantina dos últimos seis meses está muito alta. Toni, então, respondeu:

– Mas, mãe, lembre-se de que no dia 8 de março eu faço aniversário, então, gasto um valor considerável só nesse dia para que meus amigos comam lanche comigo. Fora os demais gastos comuns a esse mês.

Toni, então, fez uma tabela em uma folha de papel e mostrou-a para sua mãe.

Gasto semestral na cantina

Mês Valor

Janeiro R$ 34,00

Fevereiro R$ 30,00

Março R$ 120,00

Abril R$ 32,00

Maio R$ 40,00

Junho R$ 36,00

Fonte: Planilha de gastos de Toni.

– Observe que, se tirarmos o mês de março da nossa conta, minha média de gastos cai para menos de R$ 40,00 mensais!

Com base nessas informações, responda:

a) Qual é a média de gastos de Toni? R$ 48,66.

b) Qual é a diferença entre o maior gasto e o menor gasto de Toni? R$ 90,00.

c) Como se chama essa medida? Amplitude.

d) Qual seria a média sem levar em conta o mês de aniversário de Toni? R$ 34,40.

e) Qual é a diferença entre o maior valor e o menor valor, excluindo-se o mês de março? R$ 10,00.

f) A explicação que Toni deu para sua mãe está correta?

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento das habilidades EF07MA12 e EF07MA36

Converse com os estudantes sobre o significado de média aritmética e incentive-os a dar exemplos de outros contextos em que ela pode ser utilizada. Podem ser exploradas ideias sobre densidade demográfica, rendimento salarial anual médio, média de idade dos estudantes da turma ou dos pais etc.

Para os exemplos dados, é importante associar a média aos dados que podem ser obtidos com pesquisa e indicar esse valor como uma medida que pode caracterizar o conjunto de dados. Além disso, é pertinente explorar a ideia de amplitude para os estudantes compreenderem que, por si só, a média pode não representar adequadamente todo o conjunto de dados.

A resolução das atividades 1 e 2 está no rodapé da página.

Sim, pois, excluindo-se o mês do seu aniversário, o maior valor seria de R$ 40,00.

2 Calcule mentalmente a média aritmética dos dados a seguir. Depois, faça os cálculos por escrito e compare com o resultado do cálculo mental.

a) 1, 2, 3, 5 e 7

b) 4,5; 4,0; 5,0; 6,0 e 5,5

c) 7, 7, 7 e 7

d) 58, 49, 50, 55, 55 e 60

Resolução da atividade 1

a) +++++ = 3430120324036  6 48,66 4

4 R$ 48,66

b) 120 - 30 = 90 4 R$ 90,00

c) A diferença entre o maior e o menor valor dos dados apresentados é chamada amplitude.

d) 3430324036  5 34,40 ++++ =4 R$ 34,40

e) 40 - 30 = 10 4 R$ 10,00

f) Sim, pois o gasto no mês de março superou demais meses que têm uma pequena variação.

da atividade

295 295
3,6 5,0 7 54,5
Resolução
2 a) 12357 5 18 5 3,6 ++++ == b) 4,54,0 5,06,0 5,5 5 25,0 5 5,0 ++++ == c) 7777 4 28 4 7 +++ == d) +++++ == 584950555560 6 327 6 54,5

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA12

Resolução da atividade 3

a) = 460 30 15,3

Isto é, 15,3 anos

No item b, os estudantes devem observar que a média aritmética é uma medida de centralidade, que resulta da divisão de soma das idades pela quantidade total de estudantes que cursam o 1? ano do Ensino Médio.

Se possível, disponibilize calculadoras para os estudantes conferirem os resultados e desenvolverem autonomia no uso dos recursos tecnológicos que favorecem o processo ensino-aprendizagem.

Comente que esta é uma média aritmética ponderada, porque é calculada multiplicando-se cada valor do conjunto de dados pelo seu peso, ou seja, por quantas vezes o número aparece no rol de números. Por exemplo, o número 17 aparece 4 vezes. Portanto, seu peso é 4 (17 . 4 = 68). Calcula-se, então, os demais números pelo seu peso. Depois deve-se calcular a soma desses valores que será dividida pela soma dos pesos.

c) A média corresponde ao rendimento que representa significativamente as vendas do mês. É como se, em cada semana, o rendimento fosse de R$ 770,00.

Resolução da atividade 5

a) 7,35,6 9,28,5 6,4 5 7,4 ++++ =

b) 7,35,6 9,29,5 6,4 5 7,6 ++++ =

c) Houve um acréscimo na nota e na média das notas.

Resolução da atividade 6: As médias dos carros nesses três dias foram:

17151514161615151616

16161716141617161514

15141415141517151415

a) Qual é a média aritmética desse conjunto de dados?

Aproximadamente 15,3 anos.

b) O que essa média representa? A idade que representa o grupo.

4 Uma banca de revistas obteve rendimentos com as vendas de quatro semanas como mostra o quadro a seguir.

1;

semana 2; semana 3; semana 4; semana

R$ 800,00R$ 700,00R$ 750,00R$ 700,00

a) Calcule a média de rendimentos do mês.

R$ 737,50.

b) Se na quinta semana a banca vendesse R$ 900,00, qual seria a nova média?

c) O que essa média representa?

R$ 770,00.

5 O professor Bernardo, para seu controle, organizou um quadro com os resultados da prova de Matemática de alguns estudantes. BeatrizLíviaCaíqueAdrianTeo

7,35,69,28,56,4

a) Qual foi a média das notas desses estudantes? 7,4

b) Adrian percebeu que o professor havia se equivocado no somatório das notas de suas questões. O professor fez a correção e Adrian ficou com nota 9,5. Qual é a nova média das notas dos alunos após a correção do professor? 7,6

c) Com a correção da nota de Adrian, houve um acréscimo ou decréscimo em sua nota?

O rendimento que representa significativamente as vendas do mês. Resposta pessoal.

6 Durante três dias, dois carros foram testados e percorreram o mesmo trajeto para saber qual deles era o mais econômico.

1? dia 2? dia 3? dia

1? carro 10,7 km/L9,8 km/L10,3 km/L

2? carro 11 km/L10,5 km/L10,8 km/L

Qual dos carros foi o mais econômico? Por quê?

O segundo carro, porque percorreu, em média, mais km/L (10,77) do que o primeiro (10,27).

7 A média aritmética dos estudantes do 7? ano C na disciplina de Língua Portuguesa de uma escola foi 7,0. Sabendo que a média das notas de uma parte deles foi 8,0, qual foi a média das notas da parte restante? Faça um cálculo mental. 6,0

Resolução da atividade 7

Chamando a média de uma das partes de m1 e a da outra parte de m2, e sabendo que m1 = 8, temos:

O segundo carro foi mais econômico, porque percorreu mais quilômetros com 1 litro de combustível.

Observe se os estudantes conseguem resolver a questão proposta por meio do cálculo mental.

296 296
3 O quadro mostra as idades de 30 estudantes que cursam o 1? ano do Ensino Médio de uma escola.
1? carro 10,79,8 10,3 3 30,8 3 ++ =o 10,27 4 10,27 km/L 2? carro 1110,510,8 3 32,3 3 ++ =o 10,77 4 10,77 km/L
mm m 2 7 8 2 7 12 2 + =6 + =
8 + m2 = 14 6 m2 = 6
Resolução da atividade 4
+++ == 800700750700 4 2 950 4 737 ,50 +++ == 800700750700 2 950 4 737 ,50 4 R$ 737,50
737,50 4 900 5 3 850 5 770 .+ == 3 850 5 770 ==4 R$ 770,00
a)
b)

Orientações

As atividades dessa página favorecem o desenvolvimento da habilidade EF07MA12

Você pode, a seu critério, sugerir que as atividades sejam realizadas com os estudantes organizados em duplas ou trios, possibilitando o desenvolvimento da competência geral 6 e da competência específica 2

Resolução da atividade 8 a) Ao adicionar as notas dos 20 estudantes, obtemos 165,4. Logo: 165,4 20 8,27 =

a) Qual é a média aritmética das notas dos estudantes?

b) O que essa média representa?

c) Qual é sua média na disciplina de Inglês?

8,27

9 Em um grupo de 8 pessoas da melhor idade, os integrantes têm as seguintes idades: 75, 76, 78, 80, 80, 82, 82 e 85. Calcule a média da idade desse grupo. O que aconteceria com essa média se fosse acrescentado, ao grupo, mais um indivíduo de 83 anos?

Por volta de 79,8 anos. A nova média seria de aproximadamente 80,1 anos.

10 Elabore um problema envolvendo a média aritmética, resolva-o e dê a um colega para resolver. Depois, resolva o problema criado por ele.

A média aritmética corresponde à nota que representa o conjunto das notas da turma. É como se todos os alunos tivessem nota 8,27 na prova. Resposta pessoal. Resposta pessoal.

(TCE-SE) André, Bernardo e Carlos, candidatos a um emprego, são submetidos a uma prova e o resultado apresentou as seguintes informações:

I. André não foi o primeiro colocado.

II. Bernardo não foi o segundo colocado.

III. Carlos não foi o terceiro colocado.

Sabendo-se que não houve empates, é verdade que:

a) André obteve a pior nota.

b) Carlos foi o segundo colocado.

c) a nota de Bernardo foi superior à nota de André.

d) a nota de Carlos foi superior à nota de André.

Alternativa d

e) a nota de Bernardo não foi superior à nota de Carlos.

Resolução da atividade 9

A média é igual a:

7576788080828285 8 638 8 79,75 +++++++ ==

7576788080828285 638 8 79,75 +++++++

A média é de aproximadamente 79,8 anos. Acrescentando uma pessoa com 83 anos, a média será:

63883 9 721 9 80,1 + =o .

Isto é, a nova média seria de aproximadamente 80,1 anos.

A média das notas é 8,27. b) A média representa o valor em torno do qual as notas se distribuem e servem como referência para a comparação de cada nota em relação ao todo.

A resolução da atividade 9 está no rodapé da página.

Na atividade 10, peça a um dos grupos que apresentem para os demais a sua forma de resolução e represente-a na lousa.

Resolução de Lógico, é lógica! Como André não foi o 1o colocado, ele pode ter sido o 2o ou o 3o; como Bernardo não foi o 2o, ele pode ter sido o 1o ou o 3o e como Carlos não foi o 3o, ele pode ter sido o 1o ou o 2o. Assim, podemos afirmar, com certeza, somente que ele ficou à frente de André, então, sua nota foi superior à de André. Alternativa d

297 297 8 A professora
Ana Paula escreveu, na lousa, a nota final de cada um de seus estudantes na prova de Inglês.
7,5 7,0 7,8 8,0 8,5 8,4 8,0 9,0 8,5 8,0 7,0 8,0 9,8 9,0 9,5 7,4 10,0 7,0 7,0 10,0 STUDIO DREAM/Shutterstock.com logico, é logica!
==

Orientações

Com o texto e a pesquisa propostos na seção Matemática interligada é possível aplicar os conhecimentos matemáticos a fim de favorecer o desenvolvimento da competência geral 9 e da competência específica 7 e desenvolver o Tema Contemporâneo Transversal: Educação para Valorização do Multiculturalismo nas Matrizes Históricas e Culturais Brasileiras

As respostas dos itens propostos dependerão das informações levantadas e do ano em que a pesquisa for realizada.

Cultura afro-brasileira

A cultura afro-brasileira é o conjunto de manifestações culturais predominantes no Brasil, formada a partir da junção de elementos da cultura dos povos africanos que foram trazidos como escravos para o país durante o período colonial. [...]

A cultura afro-brasileira está presente em quase todas as formas que compõe a identidade cultural nacional, como a dança, música, culinária, religião, folclore etc.

CULTURA afro-brasileira. In: SIGNIFICADOS. [S. l.], c2011-2022. Disponível em: https://www.significados.com.br/cultura-afro-brasileira/. Acesso em: 10 maio 2022.

Como forma de reconhecer a luta do negro brasileiro e discutir problemas que ainda são recorrentes na sociedade, como racismo, discriminação, dificuldade de aceitação da cultura afro-brasileira e de suas religiões, falta de inclusão de pessoas negras em diversas áreas da sociedade, marginalização, entre outras situações, foi instituído o Dia da Consciência Negra.

Essa data é comemorada em 20 de novembro, em alguns estados, para homenagear Zumbi dos Palmares, um descendente de africanos que foi escravizado aos seis anos de idade. Mais tarde, ele seria líder do Quilombo dos Palmares, no estado de Alagoas. Zumbi morreu em 20 de novembro de 1695.

O objetivo do Dia da Consciência Negra é promover uma reflexão sobre a importância dos povos africanos e de sua cultura no Brasil. Também serve para reconhecermos o impacto que tiveram no desenvolvimento da identidade cultural brasileira.

Fonte: DIA da Consciência Negra: 20 de novembro. In: FEPESP. São Paulo, 18 nov. 2020. Disponível em: http://fepesp.org.br/noticia/dia-da-consciencia -negra-20-de-novembro/. Acesso em: 10 maio 2022.

1 Busquem informações sobre a situação atual dos afrodescendentes no Brasil, no que diz respeito à garantia de que todos tenham oportunidades iguais para que pessoas de todas as raças, etnias etc. desfrutem de um sentimento de pertencimento e de segurança.

2 Promovam um debate na sala de aula que os leve a refletir sobre esse tema.

3 Organizem as informações obtidas e definam a melhor forma de apresentá-las, para que resultem em esclarecimentos importantes para compartilhar com todos.

4 Façam uma pesquisa para descobrir qual é, na atualidade, o percentual de afrodescendentes no Brasil.

Para saber mais sobre Educação das Relações Étnico-Raciais, acesse o Portal da Cultura Afro-Brasileira, disponível em: https://www.faecpr.edu.br/site/portal_afro_ brasileira/1_I.php. Acesso em: 10 maio 2022.

298 298
Zumbi dos Palmares. Arquivo/Assembleia Legislativa do Rio Grande do SulAgência de Fotos Respostas pessoais.

1 (OBMEP) O gráfico de barras mostra a distribuição dos alunos de uma escola conforme o tempo diário dedicado à leitura.

Orientações

Essa seção contempla atividades, inclusive testes e questões de provas oficiais. Se julgar adequado, utilize essas atividades para casa, para avaliação, trabalhos em grupo, com correção coletiva, entre outras opções. Ela contribui para a verificação das principais habilidades trabalhadas na unidade.

Qual é o gráfico de setores que melhor representa, em amarelo, a fração de alunos que dedicam à leitura no máximo 40 minutos por dia?

Se possível, proponha que as resoluções das atividades sejam feitas coletivamente, de modo que os estudantes possam compartilhar as estratégias utilizadas para resolver cada situação. Além disso, permita que compartilhem diferentes estratégias de resolução para o mesmo problema e argumentem sobre a validade de cada uma, estimulando, desse modo, que eles se expressem, justifiquem seus posicionamentos e explorem argumentos.

Resolução da atividade 1

No gráfico de barras, temos as informações a seguir.

• Quantidade de alunos que dedicam à leitura menos de 20 minutos: 90.

2 (CMT-DF) Uma rede de supermercados resolveu fazer uma pesquisa para saber qual horário as pessoas mais gostavam de ir ao supermercado. Foram entrevistadas 2 000 pessoas e o resultado está no gráfico a seguir.

• Quantidade de alunos que dedicam à leitura de 20 a 40 minutos: 60.

• Quantidade de alunos que dedicam à leitura mais de 40 minutos: 30.

• Total de alunos:

90 + 60 + 30 = 180.

• Alunos que dedicam à leitura no máximo 40 minutos:

90 + 60 = 150.

• Fração dos alunos que dedicam à leitura no máximo 40 minutos em relação ao total:

Durante qual horário a maioria das pessoas entrevistadas prefere ir ao supermercado?

a) 8h às 12h

b) 12h às 16h c) 16h às 20h d) 20h às 23h

150

180 15 18 5 6 3 4 ==>

Logo, o gráfico de setores que representa melhor a fração dos alunos que dedicam à leitura no máximo 40 minutos em relação ao total é o da alternativa e Resolução da atividade 2

De acordo com o gráfico, a maioria das pessoas (49%) prefere ir ao supermercado das 8h às 12h.

Alternativa a

299 299
a) b) c) d) e)
Alternativa e Ilustrações: DAE DAE DAE Legenda menos de 20 min de 20 min a 40 min mais de 40 min 10 50 100
Alternativa a Legenda Preferência 49% 25% 9% 17% 8h às 12h 12h às 16h 16h às 20h 20h às 23h Preferência
Número de alunos

Orientações

Resolução da atividade 3

O maior número da primeira coluna é 20, o que mostra que, no 6o A, há pelo menos 20 alunos. Do mesmo modo, vemos que o 6o B e o 6o C têm, no mínimo, 20 e 14 alunos, respectivamente. Assim, o número mínimo possível de alunos do 6o ano dessa escola é 20 + 20 + + 14 = 54. Portanto, concluímos que o número de alunos do 6o ano é “maior que” ou “igual a” 54. Observamos, agora, que o maior número possível de alunos do 6o A é 20 + 12 + 18 = 50, o que ocorre quando cada aluno dessa turma escolhe apenas uma das frutas; analogamente, o 6o B e o 6o C têm, no máximo, 15 + 20 + 5 = = 40 e 14 + 12 + 10 = 36 alunos, respectivamente. Assim, o número máximo possível de alunos do 6o ano é 50 + 40 + 36 = 126. Essa conclusão diz que o número de alunos do 6o ano é “menor que” ou “igual a” 126. Uma turma de 6o ano com 126 alunos, na qual o resultado da pesquisa tenha sido o da tabela, acontece quando a turma do 6o A tem 50 alunos, a turma do 6º B tem 40 e a turma do 6o C tem 36, e cada aluno escolheu uma única fruta.

Alternativa a Resolução da atividade 4

++++ = 600700400400350

5 490

= 490 4 R$ 490,00.

3 (OBMEP) Uma escola fez uma pesquisa com todos os alunos do sexto ano para verificar se eles gostavam de banana, maçã ou laranja. Cada aluno assinalou pelo menos uma dessas três frutas. A tabela abaixo apresenta os resultados da pesquisa.

6? A 6? B 6? C

Banana 201514

Maçã 122012

Laranja 18510

Por exemplo, 20 alunos do 6? A assinalaram que gostam de banana. Quantos alunos há, no mínimo e no máximo, no sexto ano dessa escola?

Alternativa a

a) No mínimo 54 e no máximo 126 alunos.

b) No mínimo 54 e no máximo 58 alunos.

c) No mínimo 27 e no máximo 54 alunos.

d) No mínimo 27 e no máximo 126 alunos.

e) No mínimo 31 e no máximo 58 alunos.

4 O gráfico a seguir apresenta as despesas da família de Rosinaldo no mês de janeiro deste ano.

Despesas do mês de janeiro

Plano de

Lazer Água, luz e gás

Fonte: Família de Rosinaldo.

Qual foi a despesa média, em reais, da família de Rosinaldo nesse mês?

R$ 490,00.

300 300
Danillo Souza
DAE
Valor em reais Despesas 0 100 200 300 400 500 600 700 Escola Legenda
Alimentação
saúde

Orientações

Resolução da atividade 5

5 Considere as informações do gráfico a seguir e responda às questões.

Meios de transporte utilizados pelos estudantes

a) Qual é o percentual de estudantes que utilizam outros meios de transporte?

b) Qual é o percentual de estudantes que utilizam o metrô? 40%

c) Qual é a diferença entre os percentuais de estudantes que utilizam ônibus e os que usam carro? 5%

d) Se fosse escolhido um estudante ao acaso, qual é o meio de transporte que provavelmente ele utilizaria? Justifique sua resposta

e) Identifique a variável qualitativa apresentada no gráfico.

Metrô, porque o maior percentual de estudantes utiliza esse meio de transporte. “Meios de transporte” (categorias: carro, ônibus, metrô e outros).

6 (IFSP) Após uma pesquisa com 300 alunos sobre a procedência do lanche que consomem na escola, foi elaborado o gráfico de setores representado abaixo.

a) 100% - (40% + 20% + 15%) = = 25%

c) 20% - 15% = 5%

Resolução da atividade 6

35% de 300 alunos:

0,35 . 300 = 105 4 105 alunos

Alternativa c

Na atividade 7, auxilie os estudantes a se organizar para desenvolver a pesquisa. Explore diferentes maneiras de elaborar um questionário, ou as perguntas que o compõem, e instigue-os a elaborar questões que possam levar ao resultado esperado. Eles podem, por exemplo, organizar os dados em tabelas e em diferentes tipos de gráfico, inclusive gráfico de setores. Essa tarefa pode ser feita com o auxílio de ferramentas digitais, como planilhas eletrônicas.

Assinale a alternativa que indica a quantidade de alunos que comem a merenda oferecida pela escola.

Alternativa c

a) 60 alunos

b) 85 alunos

c) 105 alunos

d) 135 alunos

e) 147 alunos

7 Faça uma pesquisa com os colegas da turma e descubra a tarefa doméstica que eles mais realizam em casa. Resposta pessoal.

301 301
20% 35% 45% Traz de casa Compra na cantina Come a merenda escolar Lanche no recreio Fonte: Dados fictícios. DAE
Fonte: Dados fictícios. DAE Legenda carro ônibus metrô outros 20% 40% 15% 25%

Orientações

Resolução da atividade 8

As respostas são pessoais, mas espera-se que os estudantes apresentem comentários como:

• A Região Sul é a que apresenta a menor taxa de analfabetismo.

• A Região Nordeste é a que apresenta a maior taxa de analfabetismo.

• As Regiões Norte e Nordeste apresentam taxas de analfabetismo maiores do que a média nacional.

8 Analise o gráfico abaixo sobre as taxas de analfabetismo do ano de 2019.

Faça a interpretação dos dados do infográfico e elabore um relatório. Com base nessa análise, escolha o melhor tipo de gráfico para representar esses dados e apresente-o aos colegas. Resposta pessoal.

Autoavaliação

Aproveite este momento para avaliar o que você aprendeu nesta unidade.

C Compreendi P Compreendi parcialmente N Ainda não compreendi

O que aprendi CPN

Interpreto e analiso dados utilizando gráficos de setores.

Compreendo situações que podem ser representadas por meio de gráficos de setores.

Identifico a relação entre a área de um setor e o valor numérico que ele representa.

Compreendo o que são pesquisas censitárias e pesquisas amostrais.

Diferencio população de amostra.

Planejo e faço pesquisas estatísticas.

Utilizo conhecimentos matemáticos e recursos tecnológicos para organizar e analisar dados obtidos em pesquisas.

Aplico a ideia de média aritmética na resolução de problemas.

Autoavaliação

A sugestão de autoavaliação apresenta uma rubrica atrelada aos principais objetivos da unidade. Você pode, a seu critério, ampliá-la com conteúdos que tenha retomado ou eventualmente acrescentado. Pode, também, incluir questões atitudinais, de acordo com as características de sua turma, como: “Trabalhei com autonomia”, “Trabalhei de forma colaborativa”, “Fiz todas as atividades solicitadas”, entre outras. Com base no retorno da autoavaliação, retome os conteúdos que julgar necessários antes de prosseguir.

302 302
©
Fonte: IBGE. Conheça o Brasil: População – Educação. In: IBGE. Educa Jovens. Rio de Janeiro: IBGE, c2022. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-obrasil/ populacao/18317-educacao.html. Acesso em: 10 maio 2022.
2022 IBGEInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística

BORBA, Marcelo C.; SCUCUGLIA, Ricardo; GADANIDIS, G. Fases das tecnologias digitais em educação matemática: sala de aula e internet em movimento. Belo Horizonte: Autêntica, 2014. v. 1.

Esse livro, além de sintetizar, de forma retrospectiva e original, uma visão sobre o uso de tecnologias em educação matemática, resgata e compila, de maneira exemplificada, questões teóricas e propostas de atividades, apontando, assim, inquietações importantes sobre o presente e o futuro da sala de aula de Matemática.

BOYER, Carl B. História da Matemática. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.

O livro apresenta a história da Matemática desde a antiguidade até os dias atuais, incluindo demonstrações com o auxílio do computador.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 17 mar. 2022.

O endereço acima direciona para a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), na íntegra. Documento que, com força de lei, norteia a Educação Básica em todo o país.

CAJORI, F. Uma história da Matemática. Rio de Janeiro: Moderna, 2007.

O livro traz uma visão abrangente da história da Matemática, desde a Antiguidade até o século XX.

CAZORLA, I.; MAGINA, S.; GITIRANA, V.; GUIMARÃES, G. Estatística para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental. São Paulo: Sociedade Brasileira de Educação Matemática, 2017.

O livro apresenta duas propostas de ensino desenvolvidas com turmas do Ensino Fundamental para a aprendizagem de tabelas, incluindo a utilização de planilha eletrônica, levando os estudantes a refletir de forma crítica sobre os dados e opinar sobre eles para tomar decisões.

CONTADOR, Paulo R. M. Matemática, uma breve história. São Paulo: Livraria da Física, 2012. v. I.

O autor apresenta, de forma agradável e de fácil compreensão, grande parte dos conceitos matemáticos desde sua criação até chegar à forma atual.

EVES, Howard. Introdução à história da Matemática. 2. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 1997.

O autor apresenta a história da Matemática desde a Antiguidade até os tempos modernos, de forma clara e acessível. Alguns capítulos trazem panoramas culturais da época abordada.

FLOOD, Raymond. Os grandes matemáticos: as descobertas e a propagação do conhecimento através dos grandes matemáticos. São Paulo: M. Books, 2013.

O autor evidencia que a Matemática é uma ciência viva, fruto da curiosidade e de necessidades humanas, que permeia nossa vida cotidiana. Traz realizações de grandes matemáticos no seu contexto histórico.

GALVÃO, Maria E. E. L. História da Matemática: dos números à Geometria. Osasco: Edifieo, 2008.

O livro convida o leitor a acompanhar a evolução do conhecimento humano e científico, transportando-o a culturas e civilizações antigas.

303 303 Referências

GUSTAFSON, David R.; FRISK, Peter D. Álgebra intermedia. 7. ed. Cidade do México: Internacional Thomson Editores, 2006.

Obra de fácil leitura. Destaca termos que os professores devem enfatizar em sala de aula, de forma a levar os estudantes a estudos mais aprofundados em Matemática.

IFRAH, Georges. Os números: história de uma grande invenção. 10. ed. São Paulo: Globo, 2004.

O livro aborda a evolução do raciocínio humano desde a Pré-História, contemplando várias civilizações da Antiguidade.

LINTZ, Rubens G. História da Matemática. Blumenau: Edifurb, 1999. v. 1.

O autor faz um estudo da Matemática ao longo do tempo. Aborda diversas culturas e procura recompor o pensamento de cada uma delas.

MACHADO, Nilson José (org.). A Geometria na sua vida. São Paulo: Ática, 2001.

Essa obra evidencia a Geometria no dia a dia: na natureza, na arte, na história ou nas cidades. Propõe alguns desafios e mostra como a Geometria ajuda a solucionar uma série de problemas.

MAGALHÃES, Marcos Nascimento; LIMA, Antonio Carlos P. de. Noções de probabilidade e estatística. 7. ed. São Paulo: Edusp, 2013.

Esse livro apresenta conceitos de estatística descritiva, de modo a esclarecer a relação entre estatística descritiva, probabilidade e variáveis aleatórias.

NIVEN, Ivan. Números: racionais e irracionais. Rio de Janeiro: SBM, 1990.

A publicação mostra, em linguagem simples, critérios para classificar os números em diversas categorias. Ao longo dos capítulos, são propostos problemas e apresentados resumos do conteúdo.

ROONEY, Anne. A história da Matemática: desde a criação das pirâmides até a exploração do infinito. São Paulo: M. Books, 2012.

Esse livro evidencia a Matemática como ferramenta valiosa, que observa padrões e regras que governam o mundo desde a Pré-História até os dias de hoje.

SANTOS, Cleane A.; NACARATO, Adair M. Aprendizagem em Geometria na Educação Básica: a fotografia e a escrita na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2014. (Coleção Tendências em Educação Matemática).

As autoras exploram os conceitos geométricos, aliando o uso de imagens fotográficas às produções escritas dos estudantes.

VLASSIS, Joëlle; DEMONTY, Isabelle. A Álgebra ensinada por situações-problemas. Lisboa: Instituto Piaget, 2002.

O livro procura evidenciar o raciocínio dos estudantes da Educação Básica bem como as dificuldades enfrentadas por eles. Propõe a abordagem da Álgebra por meio de situações-problemas.

304 304

ISBN 978-85-10-08460-4

Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.