Faça 3 Professor

Page 1

3 0. ano • Parte 1

1 o. ano

2 ano o.

RI SOLA NGE UTUA R CARL OS KATE ER BRUN O FISCH

RI SOLA NGE UTUA R CARL OS KATE ER BRUN O FISCH

1 1 ano • Parte

1 2 ano • Parte

C O L E Ç Ã O A r t e

3 o. ano

5 o. ano

ARI GE UTU SOL AN KA TER CAR LOS FISC HER BRU NO

rte 1

Pa 3 ano •

RI UT UA NG E TE R SO LA OS KA ER CA RL CH O FIS BR UN

rte 1

Pa 4 ano •

A r t e

• 5 ano

A r t e

Parte

1

A r t e

e A r t

Arte

NA COLEÇÃO

3 ano • Parte 1

A r t e

4 o. ano ARI GE UTU SOL AN KA TER CAR LOS FISC HER BRU NO

SOLANGE UTUARI CARLOS KATER BRUNO FISCHER

Guia de Recursos Didáticos

Arte, VOCÊ NAVEGA PELO MUNDO DO TEATRO, DA DANÇA,

DA MÚSICA, DAS ARTES VISUAIS E AUDIOVISUAIS (PINTURA, ESCULTURA, DESENHO, GRAVURA, FOTOGRAFIA, ANIMAÇÃO, CINEMA), DIVERSAS FORMAS DE ARTE PARA DESPERTAR O ARTISTA QUE EXISTE EM VOCÊ! CADA UNIDADE TRAZ OBRAS E ARTISTAS DE DIFERENTES LUGARES, TEMPOS, ESTILOS E LINGUAGENS. SEJA BEM-VINDO AO IMENSO UNIVERSO DAS LINGUAGENS DAS ARTES! ESTUDAR ARTE É INSTIGANTE E DIVERTIDO: UM CONHECIMENTO PODE SER CONECTADO A OUTRO, UMA LINGUAGEM PODE TER RELAÇÃO COM OUTRAS.

Por toda parte

CAPA_ARTE_V3_PARTE1_PROF.indd All Pages

ISBN 978-85-96-01567-7

9

788596 015677

41340069

DESFRUTE DA ARTE QUE ESTÁ EM VOCÊ, À SUA VOLTA, POR TODA PARTE!

4/4/18 11:54 AM



A r t e Guia de Recursos Didáticos Parte 1

rte

a Por toda p

SOLANGE DOS SANTOS UTUARI FERRARI Mestre em Artes Visuais (Unesp-SP), licenciada em Educação Artística (UMC-SP), com especialização em Antropologia (Fesp-SP) e em Arte-Educação (USP-SP). É artista plástica, ilustradora, autora de livros didáticos e de formação de educadores. Sua produção literária já foi honrada com o prêmio Jabuti. CARLOS ELIAS KATER Educador, musicólogo e compositor. Doutor em História da música e musicologia pela Universidade de Paris IV – Sorbonne e Professor Titular pela Escola de Música da UFMG. Foi Vice-presidente da Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM). É Professor Colaborador do Programa de Pós-Graduação em Música da Escola de Comunicação e Artes (ECA-USP-SP). Conferencista e autor de publicações sobre musicologia e educação musical contemporânea. BRUNO FISCHER DIMARCH Mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP), com licenciatura em Educação Artística (FAMOSP). Participou do Centro de Estudos da Dança (CED) e da equipe curricular de Arte da SEESP. Foi coordenador de EAD na Fundação Bienal de São Paulo, consultor pedagógico na TV Cultura de São Paulo e jornalista e autor de materiais didáticos para o Fronteiras do Pensamento. É professor do curso de Artes Visuais (Licenciatura – Unicsul-SP) e assessor de Arte na atualização do currículo da cidade de São Paulo.

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 1

09/04/18 09:21


Copyright © Solange dos Santos Utuari Ferrari, Carlos Elias Kater, Bruno Fischer Dimarch, 2018 Diretor editorial Lauri Cericato Diretora editorial adjunta Silvana Rossi Júlio Gerência editorial Natalia Taccetti Editora Luciana Leopoldino Editores assistentes Rogério Eduardo Alves, José Alexandre S. Neto, Leonardo Klein Assessoria Alice Kobayashi, Maria Tavares de Lima (Dalva) Gerente de produção editorial Mariana Milani Gerente de arte Ricardo Borges Coordenadora de arte Daniela Máximo Projeto gráfico Estúdio A+/Daniela Máximo Projeto de capa Juliana Carvalho Supervisor de arte Vinicius Fernandes Edição de arte Rodrigo Carraro Diagramação Alexandre Tallarico, Felipe Borba Tratamento de imagens Ana Isabela Pithan Maraschin, Eziquiel Racheti Coordenadora de ilustrações e cartografia Márcia Berne Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenichin Supervisora de preparação e revisão Viviam Moreira Revisão Adriana Périco, Camila Cipoloni, Carina de Luca, Célia Camargo, Felipe Bio, Fernanda Rodrigues, Fernando Cardoso, Heloisa Beraldo, Iracema Fantaguci, Paulo Andrade, Rita Lopes, Sônia Cervantes, Veridiana Maenaka Supervisora de iconografia e licenciamento de textos Elaine Bueno Licenciamento de textos Erica Brambila Iconografia Erika Nascimento, Renata Freitas, Rosely Ladeira Diretor de operações e produção gráfica Reginaldo Soares Damasceno Créditos do CD – 3o ano Produção e mixagem: Fil Pinheiro Intérpretes: André Freitas, Angelo Ursini, Antônio Nobrega, Carlos Kater, Casa da Ruth, Catarina Bruggemann, Danilo Moraes, Douglas Alonso, Duda Marsola, Fil Pinheiro, Giovanna Bonési, Gisele Cruz, Grupo A Música da Gente, Grupo Musicantes, Helena Lazarini, Jean Pierre Kaletrianos, João Cristal, Letícia Borovina, Margarete Áquila, Marlui Miranda, Mônica Marsola, Patrícia Nabeiro, Ricardo Herz, Tatiana Parra, Tomaz. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Ferrari, Solange dos Santos Utuari Faça! : arte : por toda parte, 3º ano : partes 1 e 2 / Solange dos Santos Utuari Ferrari, Carlos Elias Kater, Bruno Fischer Dimarch. – 1. ed. – São Paulo : FTD, 2018. ISBN 978-85-96-01566-0 (aluno) ISBN 978-85-96-01567-7 (professor) 1. Arte (Ensino fundamental) I. Kater, Carlos Elias. II. Dimarch, Bruno Fischer. III. Título. 18-14584 CDD-372.5 Índices para catálogo sistemático: 1. Arte : Ensino fundamental 372.5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo. Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à EDITORA FTD. Produção gráfica

Avenida Antônio Bardella, 300 - 07220-020 GUARULHOS (SP) Fone: (11) 3545-8600 e Fax: (11) 2412-5375

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 2

Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br

www.twosides.org.br

09/04/18 09:21


APRESENTAÇÃO Em toda a sua existência, a arte se reinventou e se misturou, criando diferentes linguagens e novas formas de expressão e de investigação do mundo. A arte está sempre conectada a seu tempo. Partimos da premissa de que o estudante, como cidadão, tem direito ao conhecimento estético e artístico produzido e acumulado pelo ser humano. Neste Guia de recursos didáticos, procuramos expor aos professores as proposições pedagógicas e os fundamentos para a caminhada de ensinar e aprender Arte. Este material, destinado aos anos iniciais do Ensino Fundamental (1o a 5o anos), constitui, com o livro do aluno, um instrumento organizado para o ensino das linguagens artísticas, criando possibilidades interessantes de investigação em campos conceituais da arte e cultura. Como uma bússola, em meio às inúmeras escolhas e recortes de conteúdo na aprendizagem de Arte, esta coleção indica possíveis caminhos, enquanto o professor, mediador do processo de ensino e aprendizagem de Arte, decidirá quais serão seguidos em sua viagem estésica pedagógica. Essa orientação também aponta para outros caminhos quando sugere diferentes publicações, virtuais ou físicas, para consulta e pesquisa, ampliando os conhecimentos sobre arte e cultura. Tendo em foco o respeito pela autonomia e pela autoria do trabalho pedagógico do educador no processo de ensino e aprendizagem de Arte, convidamos você a trilhar percursos poéticos, estéticos, artísticos e educativos, que se propõem lúdicos, sensíveis e significativos a quem por eles cruzar, seja como autor, mediador, seja como educador, aprendiz de arte. Assim, fazemos o convite: vamos caminhar pelo universo da arte e cultura? Os autores

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 3

09/04/18 09:21


SUMÁRIO A COLEÇÃO FAÇA! ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ VI A CULTURA DIGITAL E A ESCOLA ������������������������������������������������������������������������������������������� VI CONHEÇA ESTE GUIA ������������������������������������������������������������������������������������������������������������ XII ONVITE PARA TRILHAR OS PERCURSOS C NO ENSINO DE ARTE ���������������������������������������������������������������������������������������������������������� XII O professor como propositor...................................................................................................XIII Como se constitui um professor propositor?..................................................................XIII Para ampliar conceitos: Nutrição estética e curadorias educativas........................................ XIV Para ampliar conceitos: O professor mediador......................................................................XV Concepções e escolhas............................................................................................................ XVI Um olhar para a história do ensino de Arte................................................................. XVII Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o currículo de Arte................................................................................................................. XVIII Temas emergentes e novas exigências educativas............................................................... XIX História e culturas afro-brasileiras e indígenas na escola............................................. XIX Para ampliar conceitos: Lutas e leis.......................................................................................XX Educação, sexualidade e diversidade.............................................................................. XX Educação inclusiva........................................................................................................... XXI Para ampliar conceitos: A BNCC: por equidade e igualdade......................................................................................................................... XXI Quem nos inspira no caminho............................................................................................... XXII A Abordagem Triangular do ensino de Arte................................................................ XXII Para ampliar conceitos: Abordagem Triangular.................................................................. XXIII Para ampliar conceitos: Conexões interdisciplinares e transdisciplinares............................................................................................................ XXIII Os territórios de arte e cultura............................................................................................. XXIV Para ampliar conceitos: Pensamento rizomático..................................................................XXV Estudos contemporâneos do ensino de Arte ����������������������������������������������������������������������� XXV Cultura visual ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������XXV Interculturalidade e multiculturalismo................................................................................XXVI Faça seu próprio caminho.................................................................................................XXVI

PROPOSIÇÕES PEDAGÓGICAS E AS LINGUAGENS DA ARTE......................................... XXVII Proposições pedagógicas para o ensino de artes visuais....................................................................................................................... XXVII Para ampliar conceitos: Experiência estética..................................................................... XXVIII Para ampliar conceitos: Roteiros de apreciação................................................................ XXVIII Proposições pedagógicas para o ensino de teatro.............................................................. XXIX Proposições pedagógicas para o ensino de dança............................................................... XXX Para ampliar conceitos: Dança e teatro..............................................................................XXXI Proposições pedagógicas para o ensino de música............................................................ XXXI

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 4

09/04/18 09:21


Para ampliar conceitos: Muitas contribuições...................................................................XXXIV Proposições pedagógicas para o ensino de artes integradas (linguagens híbridas).......................................................................... XXXIV Para ampliar conceitos: Linguagens integradas................................................................ XXXV

CONHECENDO O LIVRO...................................................................................................XXXVI Os percursos poéticos, artísticos e educativos no ensinar e aprender Arte...................................................................................................................XXXVI Abertura de unidade (nutrição estética e reflexão)...........................................................XXXVI Seção Vem! (nutrição estética)........................................................................................XXXVI Temas (contextualização, reflexão e fruição)...................................................................XXXVII O que é? �����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������XXXVII Quem é? �����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������XXXVII Mais de perto (nutrição estética e contextualização).......................................................XXXVII Vamos...? (coleta sensorial e criação)..............................................................................XXXVII Arte-aventura (coleta sensorial e contextualizações)...................................................... XXXVIII Por que será...? (pesquisa, coleta sensorial e contextualização)...................................... XXXVIII Arte em projetos (ação criadora)................................................................................... XXXVIII

AVALIAÇÃO, REGISTROS E SONHOS PEDAGÓGICOS....................................................... XXXIX Diário de bordo....................................................................................................................XXXIX Portfólio...............................................................................................................................XXXIX Avaliação processual................................................................................................................. XL Registros e avaliações............................................................................................................... XL

QUADROS PROGRAMÁTICOS DOS VOLUMES....................................................................... XLI QUADRO DE OBJETOS DE CONHECIMENTO, HABILIDADES E COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS...................................................................................... XLVI Quadro de competências específicas de Arte para o Ensino Fundamental ��������������������������������������������������������������������������������������������������������� XLVIII

QUADROS DE CONTEÚDOS DOS CDs................................................................................. XLIX BIBLIOGRAFIA CONSULTADA E RECOMENDADA............................................................ LXXVII LIVRO DO ALUNO: ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O 3O ANO

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 5

09/04/18 14:45


Desenhar, escrever, conversar, aprender, criar e transformar...

FAÇA!

Cada ato que praticamos é como uma marca que diz um pouco sobre quem somos. A coleção FAÇA convida alunos e professores a imprimir essa marca pessoal em cada página, desde a capa, com alegria e criatividade!

A coleção, composta por volumes destinados aos anos iniciais do Ensino Fundamental, apresenta os componentes curriculares de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia e Arte. Cada disciplina é valorizada pela apresentação dinâmica que favorece o desenvolvimento dos conteúdos. As propostas didáticas seguem as principais tendências da Educação e podem ser ampliadas com as atividades complementares e sugestões de desenvolvimento do Guia de Recursos Didáticos. Cada volume está dividido em duas partes cujo objetivo é minimizar o “peso” que os alunos e os professores transportarão durante o ano letivo:

RI SOLA NGE UTUA R CARL OS KATE ER BRUN O FISCH ARI PASC OAL FERR

1 1 ano • Parte

Apresenta 1 unidade para ser trabalhada no primeiro semestre.

A r t e

SOLANGE UTUARI CARLOS KATER BRUNO FISCHER PASCOAL FERRARI

1 ano • Parte 2

A r t e 1.indd 1

_V1_ALUNO_PARTE

CAPA_FACA_ARTE

Apresenta 1 unidade para ser trabalhada no segundo semestre.

CAPA_FACA_ARTE_V1_ALUNO_PART

E2.indd 1

Arte

Os volumes da coleção são acompanhados pelo , que reúne o conjunto de materiais destacáveis e de adesivos que serão utilizados nas atividades do livro e, também, para customizar as capas.

Arte

CAPA_FACA_A

RTE_CARTON

ADO.indd

19997676

Parte integr

ante do livro

Faça Arte,

1.o ano. Editor a FTD. Venda e reprod

ução proibi

das.

Por toda parte

1-3

8/1/17 16:23

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 6

09/04/18 09:21


Patrick Foto/Shutterstock�com

Além de colar adesivos, professores e alunos também poderão soltar a imaginação para desenhar, colorir e inserir os elementos que desejarem para criar capas personalizadas incríveis!

,

Você encontra esta seção no final da Parte 2 de todos os volumes da coleção. Nela, são propostas atividades que consideram diversas linguagens (visual, sonora e multimídia). A Teoria dos Multiletramentos está alinhada à era da cultura digital, sendo um dos principais pressupostos desta seção.

3

AR CRI OS ? VAM GAME UM

1

4

a ram prog um usar cê vai sse o mos vo e, va eiro, vidos nea noçã im gam r o tch. Pr senvol ter um e a cria de rá ra mec Para ado Sc games cê pode o e co r. ve cham alguns sim vo criaçãsenvol r de As es de joga rama. ad quer prog ssibilidgo que se po irão das ar no jo da gas cole , e ca upo de s, pens no gr seus upos cê e co gr por um s, italia cin vel is, vo nhói Deponizar emsponsá s, espa sar squi orga cará re alemãe eses. ® , pe le fi as : gu um rantes portu o Goog otar . m an e imig neses essar es e fizere ar nt e ac japo s vão imigra tas qu elabor s Vocêe esse scober o para me. irã sobr ais des serv o do ga cip prin otaçõea criaçã As aniz para o qu

A próxima etapa será planejar o tipo e formato do jogo e de se debruçar na programação

4

Go eo nd seus io do envia os, víd artilhar smo Por me ando fot comp is ou me on cia ainda adici es so pode Você do as red você an itos que utiliz enta ia de mu ram e. tór ad his ta fer a cid m es ir com a É co em su ntribu ntes irá co importa s lugare

Ao final, a tarefa do seu grupo será reunir imagens e textos que representem o local escolhido e que possam contribuir com a preservação da história. Depois é só postar o material seleciona do!

do game. Vasculhem alguns sites em busca dos materiais

Você percebeu como as maneiras de fazer um registro histórico mudaram ao longo do tempo? E é provável que mudem ainda mais!

Em você conhecerá o serviço de visualização de mapas e imagens via satélite e ainda encontrará orientações e tutoriais para realizar a atividade.

2

1

sor profes legas seu co eiro, seus s Prim cê e grupo rá vo ajuda anizar em que org ares a se os lug finir . e a de ados mape rão se

vamos ares, ® os lug ps . definir ogle Ma Após se o Go mapa ecer es conh pelos funçõ uem ersas Naveg ma. as div gra em pro explor pelo idas oferec

16 10:54

AM

FLAP_HIST_05_CS.indd 7

7/16/16 10:54 AM

7/16/

dd

S.in

05_C

IST_

P_H

FLA

4 AM

10:5

6 indd _CS. 7/16/16 T_05 10:54 AM _HIS

FLAP_HIST_05_CS.indd 5 FLAP

4

, as escolas adotantes poderão contar com os recursos:

GÊNEROS ORAIS Sequências didáticas com propostas de desenvolvimento da oralidade e dos usos sociais dos gêneros linguísticos. Além disso, acompanham CDs com áudio, canções e leitura expressivos.

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 7

®

Então, vocês irão conhecer as principais ferramentas do Scratch e suas funções por meio de algumas videoaulas.

Em você terá acesso a algumas orientações de pesquisa e tutoriais dessa ferramenta de desenvolvimento de game para ajudar você e sua turma nesta atividade.

/16

Coletânea de textos e sugestões de desenvolvimento das metodologias ativas para enriquecer as práticas educativas.

Em seguida, assista m a alguns vídeos que explicam como do mapa históric colaborar na criação o da cidade. Neste proces so, vocês verão como é possível contar a história dos lugares em um mapa virtual!

Ao final, o professor reunirá todos os games para compartilhá-los no site do Scratch por meio de uma conta da escola. Assim, vocês poderão acessar os jogos dos outros grupos e testar seus conhecimentos sobre os imigrantes.

7/16

METODOLOGIAS ATIVAS

3

necessários (personagens, cenários, obstáculos etc.).

2

Para ampliar o trabalho com a coleção

ICOS RÍST S TU IDADE? NTO C R PO OS DA IC PEA pas L MA HISTÓR us próprios matextos. A T os se as quen QUE RAIS E l criar e pe pesso ssíve U sites m outras é po . os de Maps CULT ros co r e-mail dereç ogle regist s, en o po

SABERES CIENTÍFICOS Propostas de quatro atividades de Ciências por ano, associadas aos temas de conservação ambiental, cidadania, sustentabilidade e consciência planetária.

PROJETOS COLABORATIVOS Propostas de dois projetos interdisciplinares por ano, de acordo com os princípios da cultura Maker para a transformação e reutilização de materiais.

09/04/18 09:21


D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 8

Entre os alunos, normalmente, predominam as experiências de consumo de informação. A Coleção busca desafiá-los a ir além, oferecendo possibilidades de tratar, produzir e compartilhar informações enquanto estudam os conteúdos de cada disciplina. GagliardiImages/Shutterstock�com

Vivemos a era da cultura digital. Essa era é marcada pela ubiquidade das tecnologias digitais na sociedade, fato que alterou de forma radical e definitiva o modo como as pessoas se comunicam e lidam com informações, e também como trabalham, aprendem, fazem compras, pagam contas, enfim: vivem suas vidas. No Brasil, desde 1990, as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) disseminaram-se de forma mais expressiva, e, aos poucos, as pessoas passaram a utilizar computadores para se comunicar. A chegada dos blogs e das redes sociais possibilitou que qualquer pessoa, mesmo sem conhecimento técnico, pudesse disponibilizar e acessar conteúdos, promovendo uma interação mais dinâmica entre produtor e consumidor de informações. Paralelamente, os dispositivos evoluíram, ficando cada vez menores, mais completos, baratos e móveis. Os computadores de mesa da década de 1990 deram lugar a notebooks, tablets e smartphones, que permitiram aos usuários estarem acessíveis a qualquer momento e em qualquer lugar. A forma como as pessoas se comunicam, consomem, produzem e compartilham informações nada tem a ver com o que era há 20 anos. É nesse contexto, do mundo totalmente conectado, que nossos alunos nasceram e cresceram. Bem-vindos à era da @CULTURA DIGITAL!

Em uma sociedade em que a comunicação escrita baseava-se em gêneros textuais simples, a mera decodificação de grafemas e fonemas dada pela Alfabetização era suficiente. Entretanto, com o aumento da complexidade dos gêneros de escrita e a democratização do acesso a eles, fez-se necessário um domínio mais amplo da linguagem. Surgiu, assim, o conceito de Letramento, isto é, a apropriação crítica da linguagem escrita, considerando o uso social dela em diferentes contextos. Portanto, profissionais da Educação já lidam, há tempos, com o Letramento como um avanço em relação à Alfabetização. Pois bem, é chegado o momento de esses profissionais lidarem com os Multiletramentos como um avanço em relação ao Letramento. Os Multiletramentos ampliam o conceito de Letramento na medida em que consideram importante a apropriação de um conjunto de linguagens, e não apenas da linguagem escrita. Assim, consideram-se também a linguagem visual, a linguagem sonora e a linguagem multimídia, sendo esta dada pela integração de duas ou mais linguagens, criando-se novas formas de comunicação. A leitura que nossos alunos fazem do mundo não ocorre apenas por meio de textos escritos, e a Educação deve acompanhar esse fato. Preparar os alunos para a vida é ajudá-los nos Multiletramentos, incluindo o domínio da linguagem verbal escrita. A Teoria dos Multiletramentos está, portanto, alinhada à era da cultura digital, sendo um dos principais pressupostos da seção @CULTURA DIGITAL e da Coleção . Esta seção traz atividades que buscam desenvolver competências de Multiletramentos, especialmente por meio do uso das tecnologias digitais. Essas atividades estimulam a formação de alunos protagonistas, que não apenas consomem, mas produzem informações e constroem conhecimento de forma significativa. As propostas podem ser conduzidas pelos professores, sejam eles especialistas ou não no uso das TDIC. Além do conteúdo presente no livro e neste Guia, há um ambiente virtual com orientações para conduzir as atividades, tutoriais e outros recursos digitais de apoio ao aluno e ao professor.

09/04/18 09:21


@CULTURA DIGITAL foi concebida para integrar as TDIC ao currículo escolar, de modo a enriquecer as experiências de aprendizagem dos alunos. Por isso, as atividades estão organizadas em torno de quatro eixos, indicados a seguir:

Produção de informação

3 1

Criação e gerenciamento da informação. Ao elaborar um livro, criar um jogo, produzir um vídeo ou um programa de rádio, os alunos estão produzindo informações. Ao fazer isso em equipe, eles também desenvolvem competências interpessoais e podem, como protagonistas da aprendizagem, solucionar problemas.

Consumo de informação Busca pela informação e acesso a ela. Ao assistir a um vídeo, ler um texto, jogar, utilizar um aplicativo, os alunos estão consumindo informações. Assim, ensinar a “ler” o mundo por meio de mensagens multimídia e a buscar e selecionar dados em fontes confiáveis são grandes contribuições à formação de um consumidor de informações na era da cultura digital.

2

4

Tratamento de informação Organização, classificação, transformação e gerenciamento da informação. Ao criar tabelas e gráficos, organizar documentos ou editar vídeos, o aluno está tratando a informação. Transformar e "mixar" informações são parte da cultura digital. Saber fazer isso, respeitando os direitos autorais e utilizando ferramentas digitais com autonomia, auxilia os alunos a enfrentar os desafios do século XXI.

Compartilhamento de informação Divulgação da informação. As produções dos alunos têm uma função social e merecem ter consumidores reais, além do professor. O compartilhamento de informações é, portanto, fundamental, e as TDIC são aliadas importantes nesse processo.

A tabela a seguir mostra como estão organizados os temas das atividades:

• Atividades de Arte

DIGITAL @CULTURA temas para ns gu al a traz aind fórum de o reflexão, com adores na sc bu e o discussã do an preparar internet, busc ra agir com pa os os alun e e segurança responsabilidad virtual. do un m no FERRAMENTA

ANO

TÍTULO

TEMA

1

O ambiente do jardim

Tratamento e produção

Tux paint

Etapas da vida

Consumo, tratamento e produção

Editor de apresentação

0 .

2

0 .

3.

0

4 5

0 .

0 .

Game das danças

Consumo , tratamento, produção e compartilhamento

Scratch (linguagem de programação)

Registrando lugares e artistas

Consumo, tratamento, produção e compartilhamento

Google Maps ®

Você é o cantor!

Consumo e produção

Editor de áudio

A arte da animação

Consumo, produção e compartilhamento

Técnicas de animação

História de cinema!

Consumo, produção e compartilhamento

Google Drive (recurso de escrever com áudio) e/ou aplicativos de celulares

Repórter por um dia

Consumo, produção e compartilhamento

Glogster

Vamos criar um livro digital?

Consumo e produção

Editor de apresentação

Bate-papo com o Robô Ed

Consumo

Robô Ed

Assim, o propósito da seção @CULTURA DIGITAL é ajudar a escola a cumprir o papel de levar o aluno a desenvolver competências de Multiletramentos, de modo a prepará-lo para agir no mundo, transformando-o, de forma crítica e emancipadora. Paloma Epprecht e Machado de Campos Chaves (Texto produzido para esta obra)

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 9

09/04/18 09:21


Para facilitar sua consulta, este Guia de Recursos Didáticos foi organizado em duas partes. A primeira parte, de orientações gerais, apresenta os princípios que embasam a proposta didático-metodológica da coleção, a explicação sobre a estrutura dos livros, os planos de distribuição de aulas por unidade, além de sugestões de publicações que podem auxiliá-lo em sua formação profissional permanente. Na segunda parte, há a reprodução das páginas do livro do aluno, intercaladas com páginas de orientações específicas para cada atividade e de outras seções, como destacado a seguir:

CONTEXTUALIZAÇÃO

RECURSOS DIDÁTICOS

Propostas que instrumentalizam o professor a motivar e sensibilizar os alunos para o que vai ser estudado na Unidade.

Relação dos recursos didáticos que darão suporte às abordagens das linguagens da Arte em cada Unidade.

UNIDADE 12 UNIDADE Expectativas de aprendizagem ARTE POR TODA PARTE As principais expectativas de aprendizagem abordadas nesta unidade estão relacionadas Contextualização  Organização do tempo: dias da semana.

Sensibilização Conceitos em foco a:

 Noção de adição de pequenas quantidades.

Para iniciar viagem pelos saberes da arte, sugerimos que  aLocalização de acontecimentos no tempo. nomeação do quadrado, do você apresente aos alunos o mapa de conceitos. A ideia é pro-  Identificação RECURSOSe DIDÁTICOS  Contagem e leitura com de números até 20. por uma ramificação no pensamento essas imagens e palacubo e do retângulo. Os recursos didáticos utilizados nesta vras-chave que apresentam  Construção os deprincipais cubos. conteúdos que serão  Desenvolvimento Unidade são: de esquema corporal, trabalhados ao longo da Unidade 1. Os conceitos em foco são  Relação de dafiguras • Imagens de obrase de arte (para nutrição força, velocidade direção. os elementos da linguagem música,espaciais das artes (cubo) visuais ecom das planas (quadrado). estética). artes integradas.figuras O teatro e a dança também são explorados de  Percepção espacial (perto, longe, direita, modo interdisciplinar nesta Unidade Assim, sugerimos que • Ilustrações e textos.  Reconhecimento do1.polígono (quadrado) esquerda, figuras planas). você crie uma roda conversa com alunos, para instigar a • Material de audiovisual (como sugestão quede forma a face dooscubo. leitura de imagens e possíveis interpretações dessas palavras.  Localização espacial (antes de, depois para nutrição estética com músicas e de).  Conhecimento dos nomes dos dias oralda Nesse momento, incentive os alunos a se expressarem linguagens integradas). mente, uma vezsemana. que estão em processo de alfabetização. No  Coleta e organização de dados. entanto, a competência leitora também pode ser trabalhada  • Materialidades descritas a cada aula.  Comparação de quantidades. Resolução de problemas. com a construção de um vocabulário de arte com as palavras-chave apresentadas na introdução das unidades. Entre outras possibilidades de sondagens e avaliação diagnóstica, sugerimos que você aproveite esse momento Orientações os educandos sabem a respeito da arte e que experiências já tiveram com ação para investigar o quedidáticas criadora, apreciação de imagens, músicas, poemas e a criação de movimentos, sons, linhas, formas, PARA COMEÇO DElinguagens CONVERSA cores e uso de espaços nas artísticas. A proposta da abertura desta unidade deve ser diferentes para, depois, montar um painel em uma considerada uma da Habilidades unidade sugestão lúdica, uma brincadeira folha de papel maior. Eles podem incrementar o paicomVer a qual os alunos se desenvolvem bastante utilizando e que nel o Quadro de Objetos de conhecimento e Habilidades na página XLVI o damaterial Parte Geral deste volume. extra. pode ser feita em sala de aula ou fora dela. Incentive a criação de nomes para os monsEssa produção de Expectativas podeaprendizagem ser modificada de acordo trinhos e torne a escrita uma atividade de alfabecomVer o papel disponível e com a mudança nas cores o Quadro de Competências Específicas de Arte tização. para o Ensino Fundamental na página escolhidas pelasGeral crianças, XLVIII da Parte deste porque volume.os monstrinhos poDepois de secos e ilustrados, os desenhos podem dem ser produzidos individual ou coletivamente. Os ser expostos na sala de aula ou fora dela, para aprealunos podem produzir e recortar vários monstrinhos ciação de todos. Combinados

A proposta criarespaço, vários momentos de sensibilização dentro tridimensional e fora da sala para de aula. houver Linhas, formas, écores, criação de texturas e uso do espaço fazerSearte. oportunidade, dê um passeio no entorno da escola para observar esses elementos na arquitetura, na Poéticas e artistas. natureza e em outros aspectos cotidianos. Ao retornar à sala, procure criar um ambiente confortável. Projetos temáticos e linguagens artísticas contemporâneas. Sugerimos verificar se, com a ajuda dos familiares e gestores da escola, é possível conseguir almofadas e colchonetes para criar um lugar relaxante e próprio para sensibilização, roda de conversa e Expectativas de aprendizagem apreciação. Explorar, conhecer, fruir e analisar, criticamente, práticas e produções artísticas e culturais: poema de Mario Quintana e instalação de Regina Silveira. Percursos poéticos, estéticos, artísticos e educativos Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais especialmente aquelas manifestas Nesta Unidade 1, são trabalhados campos conceituais que–propõem estudos das artes visuais e da na arte eApresentamos na cultura brasileiras –, sua tradição e manifestações contemporâneas, música. elementos básicos de linguagem, trabalhando a noção dereelaborando-as que cada uma tem nas criações Arte. e que conhecê-los abre espaço tanto para aprender a apreciar obras artísticas seus própriosem códigos eExperienciar a ludicidade, a percepção, e a oimaginação, ressignificando espaços outras produções culturais como paraa expressividade criar, explorando uso de linhas, formas, cores, espaços escola e desonoros. fora delaInserimos, no âmbito por da Arte. edaparâmetros meio da interdisciplinaridade e da integração de linguagens, sugestões para o educador propor momentos de leitura de poemas com improvisação de voz, gestos e movimentos, explorando, também, a linguagem do teatro e da dança. Trouxemos, ainda, as artes Combinados integradas, que apresentam tecnologias emdasuas concepções, instalações sonoras, videoarte Peça autorização aos familiares e à gestão escola para levarcomo os estudantes a um local em que e videoinstalação. possam observar a natureza. As linguagens artísticas têm estudos e conteúdos específicos, porém podem ser ensinadas de modo interdisciplinar, relacionando as mais diferentes formas expressivas. A proposta é superar a Registros e avaliações polivalência, apresentando aosdealunos que aem arte tem muitassua linguagens meios expressivos e simOs artistas possuem cadernos anotações que marcam trajetóriaede pesquisa e leituras bólicos que, vezes, se mostram específicos. As situações de mundo. Esta por pode ser uma propostaintegrados, a fazer aosmesmo alunos:possuindo que cada saberes um tenha seu próprio caderno de aprendizagem apresentam momentos de nutrição estética, contextualizações em rodas de conversa, de artista ou diário de bordo, com anotações cotidianas. coletas sensoriais em ações investigadoras na proposta de leitura de mundo, pesquisa de materialidades e processos nas ações criadoras. Sensibilização Observar a natureza e relacioná-la com poemas e obras artísticas é uma forma de criar momentos Conexões de nutrição estética. A dimensão da estesia está ligada à percepção sensível do mundo. Para conhecer mais sobre avaliação diagnóstica, pesquise:

CENTRO de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd). Avaliação diagnóstica. Disponível Proposições pedagógicas

<http://ftd.li/n243m7>. Acesso em: 10de out. 2017.Como nutrição estética, trazemos a apreNoem: Tema 2, iniciamos com a percepção e estudo formas. Sobre práticas consistentes, busque:de Mario Quintana. Os alunos podem aprender ciação de um trecho do pedagógicas poema Canção de nuvem e vento, os versos e pronunciá-los várias formas, trabalhando com a voz eem o corpo movimentos expressivos. MÖDINGER, Carlosde Roberto et al. Práticas pedagógicas artes:emespaço, tempo, corporeidade. Edelbra, NaPorto seçãoAlegre: Mais de perto, 2012. para apreciação de formas no cotidiano em momentos de coleta sensorial, você pode levar os alunos para uma área externa e propor a eles que olhem as mais diferenciadas formas ao seu redor. Peça que observem formas existentes na natureza, nas construções das casas e prédios e nos objetos que os cercam. Converse com os alunos sobre a proposta da linguagem das instalações de arte contemporânea. Regina Silveira é uma artista que se expressa em muitas linguagens, criando gravuras, pinturas, instalações, entre outras. Ela cria vários projetos usando materiais e maneiras de fazer arte bem criativos e inovadores. No caso dessa série de trabalhos, a artista parte da pesquisa de imagens de céus com nuvens e várias tonalidades de azul e outras cores que podemos ver no céu em vários momentos do dia ou da noite. Ela se apropria dessas imagens, as amplia e encomenda adesivos gigantes para fazer a montagem da exposição, que ocupa um lugar especialmente escolhido, um site-specific. A artista, então, convida o público a adentrar nesse mundo imaginário criado por ela e compartilhado com o público. É como pisar em nuvens!

Nesta Unidade, serão propostas atividades que fazem uso de materiais que devem ser providenciados com antecedência. Em cada fazer artístico, usamos várias materialidades, porém a proposta Conexões digitais é explorar materiais sustentáveis e de fácil acesso, inclusive com propostas de confecção de tintas, Você pincéis pode também o site FTD Digital paraum visualizar uma na orientação suportes, e objetosacessar sonoros. A dica é que você crie espaço-ateliê escola ou,animada se não for de como improvise criar os personagens da (organizando atividade Monstrinhos. possível, um ateliê móvel os materiais em uma mala, carrinho, caixa com rodas ou outra maneira que seja de fácil locomoção). Ao longo desse texto, vamos dar várias dicas de como organizar esses materiais e fazer os combinados com os estudantes, familiares e gestores. O material de audiovisual é proposto como sugestão, mas o esforço em apresentar esses recursos PROGRAME-SE enriquece muito o aprendizado dos alunos. Para esta unidade, você vai precisar de: •Registros Tinta guache ou anilina comestível • Tampinhas de garrafa, objetos pequenos, e avaliações • Copinhos descartáveis grãos deavaliação feijão oudiagnóstica milho Nestes momentos, podemos aproveitar para fazer uma para descobrir sobre •osCanudinhos de refresco • Fita conhecimentos prévios dos alunos em relação aos adesiva saberes aqui propostos e quais trajetos serão •interessantes Canetinha hidrográfica seguir. Combine com eles os materiais e procedimentos • Folhas de jornal que podem ajudar a compor um caderno individual de registros, como um “caderno de artista”. Explique a eles que vários artistas • Lápis de cor • Folhas de papel branco diários de para anotações para registrar suas descobertas, pesquisas, dúvidas, modos de •costumam Folhas deter papel grande montar painel • Calendários de vários tipos e formatos e outras no aprender sobre arte. Este material pode, inclusive, ter participações •criar Tesoura sem experiências ponta • Computador com acesso à internet dos familiares. Outra proposta é fazer combinados sobre que materiais podem compor um portfólio coletivo, material que registre e conte sobre as artes-aventuras da turma.

20-P 6-P

21-P

CS2-MAT-F1-1017-V1-U02-MP-020-035-M16.indd 20

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V1-P1-MP-M19.indd 6

HABILIDADES

Remissão ao Quadro de objetos de conhecimento e habilidades trabalhados na Unidade, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular.

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 10

7/11/16 9:43 AM 24/03/18 17:04

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V1-P1-MP-M19.indd 21 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V1-P1-MP-M19.indd 7

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Remissão ao Quadro de competências específicas de Arte para o Ensino Fundamental, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que deixa explícito o que se espera que os alunos aprendam no ensino de Arte.

7-P 24/03/18 17:04 24/03/18 17:04

PERCURSOS POÉTICOS, ESTÉTICOS, ARTÍSTICOS E EDUCATIVOS

Introdução às estratégias de abordagem das linguagens da Arte em cada Unidade.

09/04/18 09:21


CONCEITOS EM FOCO

COMBINADOS

Indicação dos principais conceitos abordados nas páginas.

REGISTROS E AVALIAÇÕES

Lembrete sobre os materiais que precisam ser organizados com antecedência pelos alunos ou materiais e espaços que o professor terá de providenciar.

Sugestões de registros e estratégias de avaliação gerais para cada linguagem da Arte.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Expectativas de aprendizagem relacionadas às propostas desenvolvidas nas respectivas páginas como subsídio para o trabalho do professor.

Conceitos em foco

TEMA 21 FORM A QUE TE QUERO FORM A

Linhas, formas, cores, espaço, criação de texturas e uso do espaço tridimensional para fazer arte. Poéticas e artistas. Projetos temáticos e linguagens artísticas contemporâneas.

Expectativas de aprendizagem

VAMOS LER OS VERSOS DO POEMA A SEGUIR.

Explorar, conhecer, fruir e analisar, criticamente, práticas e produções artísticas e culturais: poema de Mario Quintana e instalação de Regina Silveira.

Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e na cultura brasileiras –, sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte.

[...] QUE VAI MOVENDO QUE VAI DIZENDO QUE NÃO SE SABE... QUE BEM SE SABE QUE TUDO É NUVEM QUE TUDO É VENTO NUVEM E VENTO VENTO VENTO!

Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.

Combinados Peça autorização aos familiares e à gestão da escola para levar os estudantes a um local em que possam observar a natureza.

Registros e avaliações

MARIO QUINTANA. CANÇÃO DE NUVEM E VENTO. IN: MARIO QUINTANA. 80 ANOS DE POESIA. SÃO PAULO: GLOBO, 2008. P. 52.

Os artistas possuem cadernos de anotações em que marcam sua trajetória de pesquisa e leituras de mundo. Esta pode ser uma proposta a fazer aos alunos: que cada um tenha seu próprio caderno de artista ou diário de bordo, com anotações cotidianas.

Sensibilização Observar a natureza e relacioná-la com poemas e obras artísticas é uma forma de criar momentos de nutrição estética. A dimensão da estesia está ligada à percepção sensível do mundo.

Proposições pedagógicas No Tema 2, iniciamos com a percepção e estudo de formas. Como nutrição estética, trazemos a apreciação de um trecho do poema Canção de nuvem e vento, de Mario Quintana. Os alunos podem aprender os versos e pronunciá-los de várias formas, trabalhando com a voz e o corpo em movimentos expressivos. Na seção Mais de perto, para apreciação de formas no cotidiano em momentos de coleta sensorial, você pode levar os alunos para uma área externa e propor a eles que olhem as mais diferenciadas formas ao seu redor. Peça que observem formas existentes na natureza, nas construções das casas e prédios e nos objetos que os cercam. Converse com os alunos sobre a proposta da linguagem das instalações de arte contemporânea. Regina Silveira é uma artista que se expressa em muitas linguagens, criando gravuras, pinturas, instalações, entre outras. Ela cria vários projetos usando materiais e maneiras de fazer arte bem criativos e inovadores. No caso dessa série de trabalhos, a artista parte da pesquisa de imagens de céus com nuvens e várias tonalidades de azul e outras cores que podemos ver no céu em vários momentos do dia ou da noite. Ela se apropria dessas imagens, as amplia e encomenda adesivos gigantes para fazer a montagem da exposição, que ocupa um lugar especialmente escolhido, um site-specific. A artista, então, convida o público a adentrar nesse mundo imaginário criado por ela e compartilhado com o público. É como pisar em nuvens!

SENSIBILIZAÇÃO

Sugestões de dinâmica, para sensibilizar e estimular os alunos, relacionadas aos conceitos e às noções que serão apresentados, auxiliando na mobilização do conhecimento.

O

NN

IA

A

DI

AR

M

AU

CL

PROPOSIÇÕES PEDAGÓGICAS

JÁ OBSERVOU QUANTAS FORMAS HÁ AO NOSSO REDOR? VOCÊ PODE VER OU TOCAR ESSAS FORMAS. NOS OBJETOS, NAS CONSTRUÇÕES DAS CASAS E PRÉDIOS EXISTEM FORMAS VARIADAS. TAMBÉM VEMOS FORMAS EM NOSSO CORPO, NAS NUVENS DO CÉU, NA NATUREZA. VAMOS SABER MAIS SOBRE ELAS?

21-P

21

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V1-P1-MP-M19.indd 21

24/03/18 17:04D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V1-P1-M19.indd 21

15/03/18 18:06

IDEIAS

MAIS DE PERTO

Há vários artistas que criam instalações com caráter lúdico para proporcionar lugares mágicos para crianças exercitarem sua imaginação. Que tal criar esses espaços também? Você pode definir um tema com os alunos, escolher materialidades e criar uma instalação lúdica.

FORMAS NA ARTE E NA NATUREZA NA ARTE BRASILEIRA, TAMBÉM ENCONTRAMOS FORMAS ORGÂNICAS. VEJA A OBRA DE REGINA SILVEIRA. NESSA INSTALAÇÃO, A ARTISTA RECRIOU IMAGENS DO CÉU DE UM DIA ENSOLARADO, MAS DENTRO DE UMA SALA. AS PESSOAS PODIAM CAMINHAR COMO SE ESTIVESSEM ANDANDO SOBRE AS NUVENS!

Para ampliar conceitos

+ IDEIAS

Arte contemporânea para crianças Hoje, temos propostas na arte contemporânea que são lúdicas e interativas, nas quais todos são convidados a entrar e a viver experiências. Há até exposições de arte contemporânea especialmente para crianças, criadas e pensadas para a interação dos pequenos aprendizes da arte. As crianças nasceram e estão vivendo na geração da interatividade; desse modo, a arte interativa, propositora, é algo muito próximo delas. A arte interativa, propositora, defende que o público tenha atitude mais ativa em relação às criações artísticas, ou seja, que faça parte do processo de criação ou de execução da obra. Na concepção do artista propositor, a arte precisa estabelecer relações entre artista e público por meio de projetos que proponham percursos poéticos, convidando os espectadores a penetrar na obra de arte para além da apreciação. Muitas vezes, até sentindo a arte com o corpo todo.

CONEXÕES

Sugestões de situações de aprendizagem complementares para aprofundamento do estudo de conceitos e práticas de linguagens artísticas trabalhados.

Conexões

MUSEU VALE DO RIO DOCE, VILA VELHA

Propostas de contextualização e nutrição estética por meio de sugestões de sites, livros, revistas, artigos, músicas, vídeos e outros recursos para ampliar o trabalho do professor e/ou dos alunos.

Conheça um pouco mais sobre a arte propositora desenvolvida por Regina Silveira: Regina Silveira. Site oficial da artista. Disponível em: <http://ftd.li/nk8ez6>. Acesso em: 13 jul. 2017. Conheça mais sobre projetos que exploram a percepção sensorial. No site do Instituto Arte na Escola, você encontra vários materiais em vídeo e em PDF para ampliar seus saberes artísticos e pedagógicos no ensino de Arte. Veja alguns desses materiais nos links a seguir. Arte à primeira vista: páginas de uma história. Vídeo da exposição no Palácio das Artes (SP) especialmente para o público infantil e com atividades educativas. Entre os artistas estão Regina Silveira, Frans Krajcberg, Lygia Clark, Geraldo de Barros, Mira Schendel, entre outros. Out. 2014. Disponível em: <http://ftd.li/mket2d>. Acesso em: 11 jul. 2017. Hoje há vários museus que já criam exposições especialmente pensadas para crianças. Assista ao vídeo: Museu, educação e o lúdico. DVDteca Arte na Escola, v. 72. Vídeo (12 min.). Disponível em: <http://ftd.li/u2ptqk>. Acesso em: 13 nov. 2017.

{ ENTRECÉU, INSTALAÇÃO DE REGINA SILVEIRA, 2007. VINIL ADESIVO, APROX. 900 METROS QUADRADOS. IMAGEM DIGITAL: EDUARDO VERDERAME E RODRIGO BARBOSA. EXECUÇÃO: KROM ART STUDIO.

?

ESTÚDIO REGINA SILVEIRA, SÃO PAULO

QUEM É

Comentários e orientações para o desenvolvimento dos conteúdos abordados nos capítulos e suas seções, com informações importantes para a mediação em sala de aula.

REGINA SILVEIRA NASCEU NO RIO GRANDE DO SUL (1939-). FOI PROFESSORA DE ARTE E É UMA ARTISTA QUE SE EXPRESSA EM GRAVURAS, PINTURAS, INSTALAÇÕES.

{ INSTALAÇÃO MUNDO ADMIRABILIS, DE REGINA SILVEIRA, 2014. RECORTE EM VINIL ADESIVO.

22

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V1-P1-M19.indd 22

22-P

15/03/18 18:07 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V1-P1-MP-M19.indd 22

24/03/18 17:04

PARA AMPLIAR CONCEITOS

Textos que visam complementar as proposições pedagógicas abordadas nas respectivas páginas. São leituras de conteúdos variados para ampliação de informações para o professor.

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 11

09/04/18 09:21


CONVITE PARA TRILHAR OS PERCURSOS NO ENSINO DE ARTE Para facilitar sua consulta, este Guia de recursos didáticos foi organizado em duas partes. A primeira parte, de orientações gerais, apresenta os princípios que embasam a proposta didático-metodológica da coleção e comentários sobre a estrutura dos livros, além de sugestões de conteúdos complementares para sua formação profissional. Na segunda parte, há a reprodução das páginas do livro do aluno ao lado das orientações específicas e dos conteúdos suplementares. XLVI [...] Procuro despir-me do que aprendi, Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram, E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos, Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras, Desembrulhar-me e ser eu, não Alberto Caeiro, Mas um animal humano que a Natureza produziu. E assim escrevo, querendo sentir a Natureza, nem sequer como um homem, Mas como quem sente a Natureza, e mais nada. E assim escrevo, ora bem, ora mal, Ora acertando com o que quero dizer, ora errando, Caindo aqui, levantando-me acolá, Mas indo sempre no meu caminho como um cego teimoso. Ainda assim, sou alguém. Sou o Descobridor da Natureza. Sou o Argonauta das sensações verdadeiras. Trago ao Universo um novo Universo Porque trago ao Universo ele-próprio. Isto sinto e isto escrevo [...] CAEIRO, Alberto. O guardador de rebanhos, XLVI. In: PESSOA, Fernando. Poesia completa de Alberto Caeiro. São Paulo: Companhia de Bolso, 2005.

A arte é linguagem, conhecimento e percepção de um mundo culturalmente vivido. É o pensar, o sentir, o pronunciar sobre as coisas. A arte pode ser explicada pela ciência, pela história e sentida pela existência humana. Ela nos ensina a viver com intensidade as múltiplas formas de manifestação de diferentes sensações e sentimentos. A arte nos ensina a encontrar prazer na vida e a compreender a existência humana na sua plenitude. Ensinar Arte é abrir caminhos para aprender a interpretar o mundo. Conforme ensinamos, também aprendemos a interpretar o mundo por meio da arte. A melhor forma de aprender, como nos sugere Fernando Pessoa, com seu heterônimo Alberto Caeiro, talvez seja se permitir desaprender concepções já degustadas e se aventurar a trilhar novos caminhos, seguir sem medo como um “cego teimoso” para se aventurar a descobrir “sensações verdadeiras”. Na construção de interpretações, educador e aprendiz descobrem possibilidades de expressão e podem experimentá-las. Como professores, consideramos importante a reflexão e a compreensão das questões a seguir:

O que é arte? Para que serve a arte? Qual o sentido do ensino de Arte na escola? Como as crianças criam em suas expressões poéticas, estésicas e artísticas? O significado mais difundido de arte é aquele que a define como atividade humana ligada a manifestações es-

XII

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 12

09/04/18 09:21


tésicas, estéticas e artísticas realizadas com base naquilo que percebemos, sentimos e pensamos e que os artistas, produtores de arte, criam com a intencionalidade de despertar nos apreciadores/espectadores o interesse pela obra de arte. Entretanto, muitos concordam que há múltiplos significados para o sentido da arte. Ao pensar sobre o ensino de Arte, devemos considerar que a interpretação de mundo das crianças de hoje é bem diferente da nossa de quando éramos crianças. Quais eram nossos sonhos e desejos? O que gostávamos de aprender? Como aprendíamos? Mesmo considerando as diferenças entre tempos e contextos, essa volta ao passado nos deixa mais sensíveis para compreender a criança, especialmente seus desejos e direitos. Ao ensinar Arte nos anos iniciais do Ensino Fundamental, é preciso compreender o universo infantil, valorizar a curiosidade e o desejo de saber que as crianças possuem. É necessário estimular o processo de criação, produção e expressão artística delas e propor encontros significativos com a arte, de modo a ficar sempre um “gostinho de quero mais”. É importante haver desafio, pois, desse modo, estimula-se a criança a investigar muitas linguagens, construindo novos discursos que representem sua visão e percepção de mundo por meio da arte. Assim como os poetas, que, entre as muitas palavras que existem, escolhem apenas algumas para criar seus versos e suas rimas, o professor também pode fazer escolhas sobre os caminhos a seguir no ensino de Arte, elegendo proposições pedagógicas com base em sua história e em seu repertório. Entre essas escolhas, é interessante haver a preocupação do educador em ser um provocador, em criar processos de ensino emancipadores e significativos para os alunos. Em relação às linguagens artísticas, às dimensões do conhecimento e aos direitos de aprendizagem, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) apresenta diretrizes norteadoras nas quais esta coleção se fundamenta. A construção de conhecimento em Arte precisa ser, tanto para o educando quanto para o educador, uma aventura repleta de experimentações, com ênfase na curiosidade, na pesquisa e nas descobertas, uma “Arte-aventura”!

O professor como propositor Nós somos os propositores: nós somos o molde, cabe a você o soprar dentro dele o sentido da nossa existência. Nós somos os propositores: nossa proposição é o diálogo. Sós, não existimos; estamos à sua mercê. Nós somos os propositores: enterramos a obra de arte como tal e chamamos você para que o pensamento viva através de sua ação. Nós somos os propositores: não lhe propomos nem o passado nem o futuro, mas o agora. (Lygia Clark apud CLARK, 2008, p. 143)

Lygia Clark (1920-1988) apresentou a ideia de “artista propositora” ao dizer que a obra de arte como contemplação está morta. Sua preocupação era apresentar um convite ao processo de criação, que não seria mais apenas de responsabilidade do artista – o público precisava participar da produção da obra de arte. A arte passou a ser vista não mais como algo dado, pronto à contemplação em único percurso, criado apenas pelo artista, mas como um convite à construção de vários percursos poéticos, estéticos e criativos indicados pelo artista e pelo público. Outros artistas contemporâneos à Clark também fizeram esse convite, como Lygia Pape (1927-2004), Hélio Oiticica (1937-1980), Augusto Boal (1931-2009), entre outros.

Como se constitui um professor propositor? Cartografar seu próprio fazer pedagógico, como um professor propositor, é elevar-se à condição de criador dos próprios percursos de aprendizagem junto aos alunos, de tecer a coautoria do seu pensar/fazer pedagógico com escolha de caminhos que possam abrigar e expressar também os desejos de seus alunos. (MARTINS; PICOSQUE, 2012)

A ideia de um artista propositor se aproxima da proposta de um professor propositor, como apontam as educadoras Mirian Celeste Martins e Gisa Picosque (2012) no texto citado. Desse modo, ser professor propositor implica abrir espaço para a voz do outro, escolher caminhos nos quais as crianças possam estar presentes de forma ativa, como protagonistas de seu processo de construção de saberes e ampliação de repertórios culturais. Um professor propositor é pesquisador, porque tem sede de saberes, é sensível, porque tem vontade de beleza. Ser propositor é

XIII

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 13

09/04/18 09:21


pensar e permitir que o outro pense. Não é explicar, mas saber perguntar, provocar pensamento. O estado de dúvida são ventos para pensamentos moventes. De acordo com Jorge Larrosa (2002, p. 21), todos os dias muitas coisas nos acontecem, mas nem todas nos tocam. Quando algo nos toca, nos afeta, isso pode constituir-se enquanto experiências significativas. O educador contemporâneo, o professor propositor, pode se constituir pela formação/ação/reflexão, sem uma ordem definida entre estas, mas por uma experiência vivida. Nesse sentido, “experiência”, segundo o pesquisador, é aquela condição especial que “nos passa, o que nos acontece, o que nos toca”. Entender arte como conhecimento e linguagem que dialoga com outros saberes e sistemas de linguagem, materialidades, sentimentos, ambientes, tempos, lugares, pessoas, poéticas, entre outros, é um fator importante na concepção contemporânea de arte-educação. O conceito de proposição pedagógica para o ensino de Arte, do qual estamos tratando aqui, está ligado ao desafio de buscar uma poética pessoal de aprender e ensinar Arte, o que representa de modo singular o ser professor propositor. Trata-se de educadores que, mesmo tendo como referência um material didático, refletem e tomam ações que resultam em escolhas autônomas e pensadas para compartilhar com aprendizes de Arte. Profissionais que são autores dos seus projetos pedagógicos, uma vez que criam situações de aprendizagem, realizam mediações culturais; criam curadorias educativas (seleção de imagens, músicas e cenas de espetáculos, por exemplo) de modo a expandir o repertório dos alunos; preparam espaços de criação para o fazer artístico; ampliam saberes por meio de pesquisas e contextualizações; proporcionam momentos de nutrição estética na apreciação da arte e buscam embasamento teórico nos fundamentos da arte e educação; entre outras ações educativas e de busca de formação constante.

PARA AMPLIAR CONCEITOS »» Nutrição estética e curadorias educativas Educadores propositores criam situações interessantes para momentos de nutrição estética, por exemplo: oportunidades de escuta sensível na apreciação de músicas, sons, projeção de imagens fixas ou em movimento, como vídeos, filmes e outras produções artísticas virtuais e presenciais. Em momentos de nutrição estética pelo mundo das imagens, sons e gestos, o educador pode apresentar as obras escolhidas em uma proposta didática e também ampliar pesquisando mais imagens e obras para criar curadorias educativas. O termo curador tem ligação com os termos “curar”, “cuidar”; no contexto de criação de situações de aprendizagem em Arte, remete-nos à função de escolher imagens em artes visuais e outras linguagens que podem ampliar saberes sobre determinado tema ou conceito. Nesse sentido, convidamos os educadores a serem professores curadores para vivenciar as proposições pedagógicas aqui sugeridas e escolherem mais imagens e exemplos de outras obras artísticas para criar mais formas de apresentá-las a seus alunos, ampliando ações mediadoras e ideias curatoriais. Nos espaços museológicos, o curador é aquele que cria a concepção da exposição e gerencia a organização, buscando qualidade estética, apresentação adequada das obras, e estabelecendo relações entre as criações ali expostas ao público. Hoje, o curador também pode acompanhar o trabalho do setor educativo, contribuindo em projetos colaborativos. Há casos em que as instituições convidam dois curadores, um geral e outro específico, para pensar a ação educativa. No universo do ensino de Arte, o curador educativo é aquele que escolhe um conjunto de imagens com uma intenção pedagógica. Nesses momentos de nutrição estética, podemos apresentar vídeos de espetáculos de dança, teatro, áudios de músicas e imagens mostrando a produção de artistas de diferentes linguagens e contextos culturais (grupos étnicos, comunidades indígenas, africanas e afrodescendentes ou, ainda, manifestações populares, patrimônios culturais materiais e imateriais, entre outras possibilidades). Para esta coleção de livros de Arte, fizemos uma seleção cuidadosa de imagens, poemas, músicas e cenas de espetáculos de dança, teatro e linguagens integradas, registros de manifestações e patrimônios culturais, um acervo que pode ser ampliado diante do projeto da escola ou do contexto cultural local. Estas são algumas pistas para professores construírem projetos em proposições pedagógicas e mediação cultural. No entanto, cada educador tem sua história, seu repertório cultural e caminhos a trilhar em suas descobertas enquanto professor propositor.

XIV

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 14

09/04/18 09:21


As figuras apresentadas como “Minha Coleção de Arte” no volume Faça Você Mesmo têm como principal proposta a nutrição estética com momentos de leitura e apreciação de imagens. Porém, você poderá propor mais exercícios de criação e apreciação estética. Veja algumas dicas:

Recortar um detalhe da imagem e colar em uma folha à parte, orientando os alunos a criarem novas composições, arranjos e criações pessoais.

Promover debates entre os alunos sobre quais imagens (obras dos artistas) os alunos gostaram de observar e conhecer, criando uma curadoria da turma e expondo na sala de aula.

Sugerir aos alunos que levem as imagens para casa e compartilhem a apreciação e os processos interpretativos de obras de arte com seus familiares e depois socializem com os colegas.

DICAS DE ESTUDO Para saber mais sobre nutrição estética e curadoria educativa, sugerimos que você leia as obras:

»» FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 10. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

»» FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

»» MARTINS, Mirian C.; PICOSQUE, Gisa. Travessias para fluxos desejantes do professor propositor. In: OLIVEIRA, Marilda O. Arte, educação e cultura. Santa Maria: Editora da UFSM, 2007.

»» MARTINS, Mirian C. (Coord.); PICOSQUE, Gisa; GUERRA, Maria T. T. Teoria e prática do ensino de arte: a língua do mundo. São Paulo: FTD, 2010.

»» PINHEIRO, Anderson. Diálogos entre arte e público: caderno de textos. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2009.

PARA AMPLIAR CONCEITOS »» O professor mediador [...] a mediação cultural pode ser o espaço da conversação, da troca, do olhar estendido pelo olhar de outros que não elimina o do sujeito leitor, seja ele quem for. (MARTINS, 2011, p. 3)

Um dos campos de ação potente para o arte-educador é a mediação cultural, que propõe estudos e diálogos entre os universos da arte, do mediador e do fruidor. Essa mediação cultural incentiva também o educador a se preocupar em como apresentar as produções artísticas para crianças e jovens, investiga como a arte afeta as pessoas e estimula o educador a ser um mediador entre a arte e o público (seus alunos). As imagens, as obras musicais, as artes cênicas, audiovisuais, linguagens integradas, que são apresentadas neste livro, são oportunidades para criar momentos de mediação cultural na apreciação artística. A obra de um artista faz parte das aulas de Arte por mostrar aos alunos como diferentes artistas, em épocas distintas, fazem escolhas sobre linguagens, elementos estruturais, materialidades e temas como parte do processo de criação de cada um. No ensino de Arte na contemporaneidade, temos visto a presença do professor mediador. Mesmo dentro da sala de aula, é possível viver situações de aprendizagem significativas no encontro com a arte, mas é preciso pensar e preparar esses encontros, ir além do comum e proporcionar experiências provocativas para as crianças. O professor mediador pode provocar conversas com os alunos para falar sobre o que estão aprendendo e sobre a importância da escuta sensível, da apreciação de uma imagem, por exemplo. É um modo de preparar os alunos para o que vão apreciar, conhecer, perceber. Essas conversas vão além de explicações sobre as obras, transformam-se em diálogos, dando voz aos alunos para que manifestem suas impressões e hipóteses.

XV

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 15

09/04/18 09:21


DICAS DE ESTUDO Para saber mais sobre projetos e professores propositores e mediadores, sugerimos a leitura das obras:

»» BARBOSA, Ana Mae; COUTINHO, Rejane G. (Org.). Arte/Educação como mediação cultural e social. São Paulo: Editora da Unesp, 2009.

»» CHIOVATTO, Milene. O professor mediador. Disponível em: <http://ftd.li/swchga>. Acesso em: 2 out. 2017.

»» MARTINS, Mirian C. Mediação cultural para professores andarilhos na cultura. São Paulo: Intermeios, 2012.

Concepções e escolhas Para haver escolhas mais conscientes, assim como avaliação e ampliação de concepções sobre Arte e seu ensino, é preciso analisar tanto a história da disciplina como a história das produções artísticas, inclusive a própria história de vida, seja no papel de aprendiz, seja no de educador, seja no de fruidor de arte e cultura. Vamos refletir sobre as questões destacadas a seguir.

Como eram as aulas de Arte quando éramos estudantes do Ensino Fundamental? O que mudou? O que e como aprendíamos nessas aulas?

Que concepção de arte e ensino de Arte temos hoje? Que desafios para proposições pedagógicas temos frente ao que nos é colocado a partir da publicação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em Arte? Todas são perguntas complexas, que podem abrir caminho para uma reflexão, uma pesquisa e, talvez, escolhas mais conscientes. Não temos respostas exatas para esses questionamentos, mas queremos suscitar novas considerações a respeito da arte e do ensino de Arte, da construção de concepções e da escolha de caminhos, linguagens e conceitos. Apontamos, assim, ao longo do texto deste Guia de recursos didáticos, escolhas, expressando concepções, e procuramos trazer consonâncias e reflexões para pensar juntos as exigências curriculares que são colocadas na contemporaneidade do ensino de Arte. Cada metodologia estimula percepções e encontros diferenciados ao valorizar habilidades, competências e experiências específicas. Cada tempo histórico é carregado de ações e ideologias políticas e culturais que influenciam, quando não determinam, a escolha de metodologias e bases curriculares. Assim, ainda no intuito de inspirar percursos, pensamos que seria bom relembrar os trajetos que o ensino de Arte trilhou, ao longo dos últimos dois séculos, no Brasil.

DICAS DE ESTUDO Para conhecer melhor o percurso histórico do ensino de Arte, mais estudos são necessários. Sugerimos a leitura de:

»» BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2007. »» BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação no Brasil: das origens ao Modernismo. São Paulo: Perspectiva, 1978. »» BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Linguagem: Arte. Terceira versão. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://ftd.li/49fbj9>. Acesso em: 19 dez. 2017.

»» DEMPSEY, Amy. Estilos, escolas e movimentos. São Paulo: Cosac Naify, 2003. »» LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 21. ed. São Paulo: Loyola, 2006.

»» MARTINS, Mirian C. (Coord.); PICOSQUE, Gisa; GUERRA, Maria T. T. Teoria e prática do ensino de arte: a língua do mundo. São Paulo: FTD, 2010.

XVI

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 16

09/04/18 09:21


QUADROS PROGRAMÁTICOS DOS VOLUMES QUADRO PROGRAMÁTICO – 1o ANO Unidade 1 – Arte por toda parte [1o semestre]

Unidade 2 – O corpo e a arte [2o semestre]

Capítulo 1 – Arte em linhas e formas [1o bimestre]

Capítulo 1 – Música e movimento [3o bimestre]

Vem ver e sentir! Tema 1 – Descobrindo linhas   Mais de perto: Arte em linhas   Vamos... criar desenhos com linhas?   Vamos... observar e colecionar linhas?   Mais de perto: Arte rupestre   Mais de perto: Arte, linhas e espaços   Vamos... criar instalações de arte? Tema 2 – Forma que te quero forma   Mais de perto: Formas na arte e na natureza   Mais de perto: Arte abstrata   Mais de perto: Formas geométricas na arte   Vamos... criar imagens? Arte em projetos: Linhas e temas Arte-aventura: Inspirados nas linhas e formas que vemos no dia a dia Arte em projetos: Formas e dobras Capítulo 2 – Cores e sons [2o bimestre] Vem ver e ouvir! Tema 1 – As cores e os sons Cores e sons   Mais de perto: Cores na vida e na arte   Mais de perto: Cor tinta Arte-aventura: Observar a natureza e pintá-la em cores   Vamos... fazer cor tinta?   Mais de perto: Cor luz   Vamos... criar desenhos e projetá-los? Tema 2 – O som e a música   Mais de perto: Fontes sonoras   Vamos... descobrir parâmetros sonoros?   Vamos... jogar com intensidades?   Mais de perto: Paisagens sonoras Arte-aventura: Gravando e criando paisagens sonoras Arte em projetos: Jogo de pintar Arte em projetos: Um parque sonoro para brincar Arte em projetos: Minha coleção de sons Por que será... que vemos imagens e ouvimos sons?

Vem experimentar! Tema 1 – Pulso na vida e na arte Arte da nossa terra, terra da nossa arte   Vamos... “adoletar”? Som e silêncio   Mais de perto: Interpretando sons e silêncios com Yapo   Vamos... brincar de som e silêncio? Tema 2 – Qualidades e curiosidades do som   Mais de perto: Corpo, voz e objetos   Vamos... brincar com sons vocais e corporais?   Mais de perto: Experimentando novas sonoridades   Vamos... identificar sons curtos e sons longos?   Vamos... medir durações? Arte em projetos: Música e movimento Arte em projetos: Movimento na música

Capítulo 2 – Corpo e movimento [4o bimestre] Vem mexer! Tema 1 – Corpo e movimento   Vamos... nos movimentar?   Mais de perto: Movimentos abertos e fechados   Vamos... experimentar velocidades?   Vamos... espalhar, recolher e nos mexer? Tema 2 – Expressão corporal   Mais de perto: Cara de quê? Por que será... que o corpo dobra? Arte em projetos: Corpo em movimento com música Arte em projetos: Jogadança e máscaras teatrais Arte em projetos: Fábrica de sons – tambor Arte em projetos: Tocando e cantando: Boi Babão Arte em projetos: Fábrica de sons – Chocalhos Referências

XLI

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 41

09/04/18 09:21


QUADRO PROGRAMÁTICO – 2o ANO Unidade 1 – Arte se faz com o quê? [1o semestre]

Unidade 2 – No ritmo da arte [2o semestre]

Capítulo 1 – Mundo arte: colorir e esculpir [1o bimestre]

Capítulo 1 – Arte, ideia e movimento [3o bimestre]

Vem materializar! Tema 1 – Materiais que viram arte   Mais de perto: Tinta da terra   Vamos… pintar a terra com terra?   Vamos… criar nossos próprios materiais para pintar?   Vamos… criar pinturas efêmeras?

Vem imaginar! Tema 1 – Olhar, ouvir e imaginar   Mais de perto: Parâmetros dos sons   Vamos... conhecer compassos?   Vamos... cantar no compasso?   Vamos... escrever outra letra para essa canção?

Tema 2 – A arte lá fora   Mais de perto: Esta arte é nossa!   Vamos… fazer um jardim de esculturas na escola?   Mais de perto: Esculturas são feitas de quê?   Vamos… modelar? Arte-aventura: Descobrindo a arte pública Arte em projetos: Ateliê na escola Arte em projetos: Esculpir Por que será... que há tantos tipos de pedra?

Tema 2 – Cirandas e cirandeiros   Mais de perto: Ciranda da imaginação   Vamos... brincar de ciranda dos bichos?   Mais de perto: Todos juntos a cirandar   Mais de perto: Vai e volta na ciranda   Mais de perto: A ciranda é minha, é sua e de Lia!   Vamos... cirandar? Arte-aventura: Entre na roda você também! Arte em projetos: O jogo do trem Arte em projetos: Gravuras com cores

Capítulo 2 – Materialidade, mundo das coisas [2o bimestre] Vem dançar com as coisas! Tema 1 – Coisas para dançar   Mais de perto: Convidando alguém para dançar também   Vamos... inventar danças com bonecos? Tema 2 – Teatro e objetos   Mais de perto: O teatro e os objetos   Vamos... transformar objetos em personagens?   Vamos… criar movimentando os dedos? Arte-aventura: Movimentando-se (e aos objetos também!) Arte em projetos: Brincadança Arte em projetos: Teatro de animação e caixa de fantasia Por que será... que a sombra muda de tamanho e de formato?

Capítulo 2 – O dono da voz [4o bimestre] Vem cantar! Tema 1 – Canção: letra e melodia   Mais de perto: A voz é o bem maior do cantor Por que será... que precisamos cuidar da voz?   Vamos... cantar?   Mais de perto: O som é vibração   Vamos... pesquisar instrumentos musicais?   Vamos... interpretar músicas?   Vamos... fazer música em boa companhia?   Vamos... cantar e criar? Tema 2 – De olho no ritmo da brincadeira   O ritmo da brincadeira na vida e na arte Arte-aventura: Ritmo, linhas e formas na brincadeira   Mais de perto: A cor na brincadeira   Vamos... brincar e desenhar? Arte em projetos: Construção de instrumentos Arte em projetos: Cantando e utilizando instrumentos Arte em projetos: Fábrica de tintas – Tinta têmpera Arte em projetos: Pesquisando e experimentando brincadeiras Arte em projetos: Ateliê de sonoridades Referências

XLII

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 42

09/04/18 09:21


QUADRO PROGRAMÁTICO – 3o ANO Unidade 1 – Arte criativa [1o semestre]

Unidade 2 – Brincadeirarte [2o semestre]

Capítulo 1 – Ver, lembrar e imaginar [1o bimestre]

Capítulo 1 – Corpo, cada parte da minha arte [3o bimestre]

Vem criar! Tema 1 – Observar, lembrar e criar   Vamos... desenhar?   Mais de perto: O que você tem na cabeça?   Vamos... misturar desenhos com fotografias? Tema 2 – Imagens do imaginário   Vamos... imaginar e criar?   Vamos... inventar uma arte surreal?   Vamos... mudar a cor de tudo? Arte-aventura: Arte e invenção Arte em projetos: Parece brincadeira! Arte em projetos: Imagens do imaginário

Capítulo 2 – De onde vem tanta ideia? [2o bimestre] Vem inventar! Tema 1 – Arte e experiências   Mais de perto: Arte postal   Vamos... jogar e desenhar? Tema 2 – Artista inventor   Mais de perto: Mente inquieta   Vamos... criar? Arte-aventura: Brincar de performances Arte em projetos: Construir e criar arte Arte em projetos: Arte-postal Por que será... que artistas e inventores têm tanto em comum?   Vamos... Imaginar e criar história visual?

Vem palhaçar! Tema 1 – Hoje tem espetáculo! A palhaçaria   Vamos... fazer artes circenses?   Mais de perto: O circo de Calder   Vamos... fazer minicaras de palhaços?   Mais de perto: Circo da Dona Bilica   Vamos... palhaçar? Tema 2 – Cada parte da minha arte   Mais de perto: Movimentos da dança   Vamos... dançar? Arte em projetos: Movimento e dança Arte em projetos: O circo está na mala! Arte em projetos: Minha mala de palhaçaria Capítulo 2 – Arte brincante [4o bimestre] Vem ser brincante! Tema 1 – Uma linha para a melodia   Mais de perto: Frase musical?   Vamos... desenhar?   Vamos... aprender a letra e a melodia de uma canção?   Brincadeiras musicais   Mais de perto: Cânone   Vamos... aprender mais brincadeiras musicais?   Mais de perto: Rock   Vamos... ouvir e cantar em duas línguas?   Vamos... cantar e dançar a Canção da partida? Tema 2 – Música, forma e expressão   Mais de perto: Chegança   Mais de perto: A música dos Tupinambá   Mais de perto: Araruna, uma expressão musical indígena Arte em projetos: Brincadeiras musicais: Sambalelê Arte em projetos: Brincadeiras musicais: Peixinhos do mar Arte em projetos: Espírito de contradição Arte em projetos: Criando músicas Por que será... que percebemos tantos sons? Arte-aventura: Tocar para ouvir, mas tocar novamente para escutar! Referências

XLIII

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 43

09/04/18 09:21


QUADRO PROGRAMÁTICO – 4o ANO Unidade 1 – Criação em grupo

Unidade 2 – Esta arte é nossa!

[1 semestre]

[2o semestre]

Capítulo 1 – Clube de arte [1o bimestre]

Capítulo 1 – Unidos pela arte [3o bimestre]

o

Vem compartilhar! Tema 1 – Criar junto   Mais de perto: Dançar, desenhar e brincar junto   Mais de perto: O corpo que desenha   Vamos... fazer desenhos orgânicos? Tema 2 – Clube de gravura da turma Gravuras   Vamos... criar imagens fantásticas?   Vamos... gravar? Tema 3 – Clube de fotografia da turma A invenção das máquinas fotográficas   Mais de perto: De olho na lente fotográfica   Vamos... criar outras formas de olhar o mundo?   Vamos... capturar imagem com a caixa escura? Arte em projetos: Clube de gravura da turma Arte em projetos: Clube de fotografia da turma Arte em projetos: Fotografando com a câmera pinhole Arte-aventura: Olhar atento! Por que será... que a imagem está invertida? Capítulo 2 – Nosso grupo de teatro [2o bimestre] Vem criar! Tema 1 – Um grupo de teatro para os personagens   Mais de perto: Contando histórias   Vamos... criar um personagem para o biombo? Tema 2 – Mamulengos   Mais de perto: Teatro de mamulengos   Vamos... criar personagens para mamulengos? Arte-aventura: A arte do teatro Por que será... que os direitos das crianças podem ser temas para peças de teatro? Arte em projetos: Mamulengos Arte em projetos: O nosso grupo de teatro de mamulengo

Vem festejar! Tema 1 – Gente e gesto, festa, movimento! Tambor de crioula   Mais de perto: Danças e festas em arte naïf   Mais de perto: Algumas danças e festas da tradição brasileira   Vamos... desenhar? Tema 2 – Os movimentos da cultura   Mais de perto: Capoeira   Vamos... dançar juntos? Arte-aventura: Danças dramáticas Arte em projetos: Corpo em movimento e corpo desenhado Arte em projetos: Vamos cirandar

Capítulo 2 – Nossa música, nossa arte [4o bimestre] Vem tocar! Tema 1 – Ritmos e canções Sou do pandeiro   Mais de perto: Salada musical com tempero especial   Vamos... cantar do nosso jeito? Tema 2 – Somos diversos sons Instrumentos da batucada   Mais de perto: Tambor, pandeiro e tudo que toca os brasileiros Elementos da música   Vamos... ouvir os sons e as músicas da nossa bagagem cultural? Histórias de Carnaval   Vamos... tocar, cantar e soar? Arte-aventura: Nossos ritmos Arte em projetos: Artes que dizem quem somos! Arte em projetos: Criando uma história musical Por que será... que nos movimentamos? Referências

XLIV

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 44

09/04/18 09:21


QUADRO PROGRAMÁTICO – 5o ANO Unidade 1 – Imagens em movimento [1o semestre]

Unidade 2 – Arte agora [2o semestre]

Capítulo 1 – Cinema: fábrica de sonhos [1o bimestre]

Capítulo 1 – Arte do presente [3o bimestre]

Vem sonhar! Tema 1 – Imaginação e criação   Mais de perto: Inventores de mundos Filmes em cartaz   Vamos... fazer animação com brinquedos? Tema 2 – Aventuras no mundo da imaginação   Mais de perto: Os seres fantásticos do cinema   Vamos... inventar mundos, seres e aventuras? Por que será... que vemos imagens em movimento? Arte-aventura: Filme de animação Arte em projetos: Construindo engenhocas: taumatrópio

Capítulo 2 – O cinema: arte de muitas linguagens [2o bimestre] Vem filmar! Tema 1 – Luz, câmera, ação!   Vamos... criar o cineclube da turma?   Mais de perto: Onde? O quê? Quem?   Vamos... brincar de representar? Tema 2 – A música, a dança e os efeitos especiais   Mais de perto: Dança e música no cinema   Vamos... jogar com trilhas sonoras?   Vamos... criar efeitos sonoros?   Mais de perto: Efeitos especiais   Vamos... criar maquiagens cinematográficas? Arte-aventura: Festival Cine em Um Minuto Arte em projetos: Criando personagens e histórias Por que será... que a imaginação transforma o mundo?

Vem brincar e dançar! Tema 1 – Arte contemporânea? O que é isso?   Mais de perto: Muitas bolinhas   Vamos... brincar e criar arte contemporânea? Tema 2 – Arte que tem tecnologia!   Mais de perto: Arte e robôs   Vamos... criar pinturas robóticas? Por que será... que é possível desenhar com luz?   Vamos... criar light paintings?   Mais de perto: Vídeo e arte: videoarte   Vamos... criar videodanças?   Vamos... pesquisar?   Mais de perto: O dia a dia tem dança Arte-aventura: Luz e arte Arte em projetos: Arte e luz Arte em projetos: Videodança Capítulo 2 – Histórias e tecnologias na música [4o bimestre] Vem escutar! Tema 1 – Os sons e a criação da música   Mais de perto: Mundo sonoro e musical Os sons e seus parâmetros   Vamos... fazer o jogo de grave, médio e agudo?   Mais de perto: A linguagem da música   Vamos... estudar ritmo e pulso?   Vamos... brincar com a música das palavras? Tema 2 – Experimentações na música: materialidades e tecnologias   Mais de perto: Música futurista   Vamos... construir ruídos, inventar novas sonoridades?   Mais de perto: Músicos contemporâneos Por que será... que os músicos estudam a ciência do som? Arte-aventura: Multissons Arte em projetos: Improvisação com sons e temas Arte em projetos: Construindo sonoridades: Microfone de contato (captador sonoro) Referências

XLV

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 45

09/04/18 09:21


QUADROS DE OBJETOS DE CONHECIMENTO, HABILIDADES E COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS QUADRO DE OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES UNIDADE TEMÁTICA (LINGUAGEM DA ARTE): ARTES VISUAIS Objetos de conhecimento (conceitos e noções)

Habilidades (conforme parâmetros da BNCC – 3a versão)

Volume (ano)

Contextos e práticas

(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.

1, 2, 3, 4, 5

Elementos da linguagem

(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).

1, 2, 3, 4, 5

Matrizes estéticas e culturais

(EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais e nacionais.

1, 2, 3, 4, 5

Materialidades

(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, escultura, modelagem, instalação, vídeo etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.

1, 2, 3, 4, 5

Processos de criação

(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo 1, 2, 3, 4, 5 individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.

Sistemas da linguagem

(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.

1, 2, 3, 4, 5

(EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais (museus, galerias, instituições, artistas, artesãos, curadores etc.).

1, 2, 3, 4, 5

QUADRO DE OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES UNIDADE TEMÁTICA (LINGUAGEM DA ARTE): DANÇA Objetos de conhecimento (conceitos e noções)

Habilidades (conforme parâmetros da BNCC – 3a versão)

Volume (ano)

Contextos e práticas

(EF15AR08) Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações 1, 2, 3, 4, 5 da dança presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório corporal.

Elementos da linguagem

(EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na construção do movimento dançado.

1, 2, 3, 4, 5

(EF15AR10) Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamentos, planos, direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado e rápido) na construção do movimento dançado.

1, 2, 3, 4, 5

(EF15AR11) Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual, coletivo e colaborativo, considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos elementos constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança.

1, 2, 3, 4, 5

(EF15AR12) Discutir as experiências corporais pessoais e coletivas desenvolvidas em aula, de modo a problematizar questões de gênero e corpo.

1, 2, 3, 4, 5

Processos de criação

XLVI

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 46

09/04/18 09:21


QUADRO DE OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES UNIDADE TEMÁTICA (LINGUAGEM DA ARTE): MÚSICA Objetos de conhecimento (conceitos e noções)

Habilidades (conforme parâmetros da BNCC – 3a versão)

Volume (ano)

Contextos e práticas

(EF15AR13) Identificar e apreciar diversas formas e gêneros de expressão musical, tanto tradicionais quanto contemporâneos, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da vida cotidiana.

1, 2, 3, 4, 5

Elementos da linguagem

(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos constitutivos e as propriedades sonoras da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical.

1, 2, 3, 4, 5

Materialidades

(EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos, reconhecendo timbres e características de instrumentos musicais variados.

1, 2, 3, 4, 5

Notação e registro musical

(EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro musical não convencional (representação gráfica de sons, partituras criativas etc.), bem como procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a notação musical convencional.

1, 2, 3, 4, 5

Processos de criação

(EF15AR17) Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais convencionais ou não convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo.

1, 2, 3, 4, 5

QUADRO DE OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES UNIDADE TEMÁTICA (LINGUAGEM DA ARTE): TEATRO Objetos de conhecimento (conceitos e noções)

Habilidades (conforme parâmetros da BNCC – 3a versão)

Volume (ano)

Contextos e práticas

(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.

1, 2, 3, 4, 5

Elementos da linguagem

(EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas entonações de voz, diferentes fisicalidades, diversidade de personagens e narrativas etc.).

1, 2, 3, 4, 5

Processos de criação

(EF15AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral 1, 2, 3, 4, 5 em improvisações teatrais e processos narrativos criativos em teatro, explorando desde a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais. (EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando 1, 2, 3, 4, 5 objetos e fatos e experimentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, de forma intencional e reflexiva. (EF15AR22) Experimentar as possibilidades criativas do corpo e da voz, discutindo questões de gênero e corpo.

1, 2, 3, 4, 5

XLVII

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 47

09/04/18 09:21


QUADRO DE OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES UNIDADE TEMÁTICA (LINGUAGEM DA ARTE): ARTES INTEGRADAS Objetos de conhecimento (conceitos e noções)

Habilidades (conforme parâmetros da BNCC – 3a versão)

Volume (ano)

Processos de criação

(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.

1, 2, 3, 4, 5

Matrizes estéticas e culturais

(EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais.

1, 2, 3, 4, 5

Patrimônio cultural

(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

1, 2, 3, 4, 5

Arte e tecnologia

(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos processos de criação artística.

1, 2, 3, 4, 5

QUADRO DE COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE ARTE PARA O ENSINO FUNDAMENTAL COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE ARTE

Volume (ano)

1.  Explorar, conhecer, fruir e analisar, criticamente, práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social e de diversas sociedades, em distintos tempos e contextos, para reconhecer e dialogar com as diversidades.

1, 2, 3, 4, 5

2.  Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.

1, 2, 3, 4, 5

3.  Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e na cultura brasileiras –, sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte.

1, 2, 3, 4, 5

4.  Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.

1, 2, 3, 4, 5

5.  Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.

1, 2, 3, 4, 5

6.  Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica e problematizadora, modos de produção e de circulação da arte na sociedade.

1, 2, 3, 4, 5

7.  Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções e apresentações artísticas.

1, 2, 3, 4, 5

8.  Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes.

1, 2, 3, 4, 5

9.  Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.

1, 2, 3, 4, 5

XLVIII

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 48

09/04/18 09:21


QUADROS DE CONTEÚDOS DOS CDs CDs de música (coleta sensorial, experimentação, nutrição estética, criação e outras) Nessa coleção, todo o trabalho com música foi elaborado de modo a ser acessível a professores com diferentes formações e não músicos. As situações de aprendizagem propostas na obra não exigem conhecimento especializado na linguagem musical, mas podem ser aprofundadas por especialistas. Ao longo da obra, há constante referência às músicas presentes nos CDs de música, que podem e devem ser utilizados em momentos de escuta sensível e nutrição estética. Os CDs trazem representações do repertório da cultura brasileira e mundial, ilustrações de elementos musicais e parâmetros do som, fontes sonoras diversas, instrumentos tradicionais (organologia), bem como vários jogos sonoros e musicais, ilustrativos de aspectos musicais específicos. Apresentamos um material original e de alta qualidade, produzido especialmente para a faixa etária e adequado ao conceito proposto em cada situação de aprendizagem. Dessa forma, objetiva-se construir saberes na linguagem da música de modo lúdico e prazeroso, respeitando o tempo e o direito de o aluno ser criança.

QUADRO DE CONTEÚDOS – CD 1o ANO Faixa

1 p. 48

2 p. 48

3 p. 48

4 p. 48

5 p. 48

6 p. 50

Ficha técnica Flautas (00:06:03). Compositor: domínio público. Intérprete: Angelo Ursini.

Verbete Traz 10 tipos de flautas diferentes, descritas por um narrador e interpretadas musicalmente nesta sequência: pífano, pareia, caboclinho, quena, quenacho, samponha (ou zamponha), rondador, hulusi, dizi e tin whistle.

Parâmetro sonoro: altura (00:00:06). Para ilustrar o parâmetro altura, são interpretadas três notas de altura ou frequência diferente (Dó agudo, Sol Compositor: domínio público. descendente e Dó descendente), realizadas por uma onda Intérprete: Fil Pinheiro. senoidal (som “puro”). Parâmetro sonoro: duração (00:00:12). Compositor: domínio público. Intérprete: Ricardo Takahashi.

Para ilustrar o parâmetro duração, um violino interpreta três notas de mesma altura (frequência), mas em durações diferentes. A primeira nota é a mais curta das três (equivalendo a uma Semínima); a segunda possui o dobro do valor (equivalendo a uma Mínima); e a terceira, o dobro da segunda ou o quádruplo da primeira (equivalendo a uma Semibreve).

Parâmetro sonoro: intensidade (00:00:08). Compositor: domínio público. Intérprete: Felipe Pipeta.

Para ilustrar o parâmetro intensidade, três notas de mesma altura e mesma duração, interpretadas por um trompete, porém com intensidades diferentes, da mais fraca a mais forte.

Parâmetro sonoro: timbre (00:00:07). Compositor: domínio público. Intérpretes: Angelo Ursini e Fil Pinheiro.

Para ilustrar o parâmetro timbre, três instrumentos diferentes (flauta, piano e vibrafone) interpretam notas de mesma altura, duração e intensidade.

Monjolo: versão falada (00:00:14). Compositor: domínio público. Intérpretes: Mônica Marsola, Patrícia Nabeiro e Tomaz.

Ilustra-se aqui o parâmetro intensidade interpretando-se as silabas tônicas da letra dessa canção com acentuação (mais forte) e as demais silabas de maneira normal (mais fraco). A canção cantada, em arranjo original, será apresentada mais adiante.

XLIX

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 49

09/04/18 09:21


7

Adoleta (00:00:17). Compositor: domínio público. Intérpretes: Catarina Bruggemann, Giovanna Bonési, Helena Lazarini e Letícia Borovina.

Brincadeira musical tradicional interpretada por quatro vozes femininas, cantando ao mesmo tempo as mesmas notas e sem acompanhamento instrumental, isto é, à capela. Além da expressividade da voz, deve-se observar, de modo especial, a manutenção da pulsação, isto é, que o pulso seja mantido sem atrasar nem acelerar, o que possibilitará maior entrosamento, qualidade e eficiência no jogo musical.

Yapo (00:01:59). Compositor: domínio público. Intérpretes: Mônica Marsola, Angelo Ursini, Patrícia Nabeiro e Tomaz.

De origem desconhecida, embora alguns considerem que possa ter uma influência maori, possivelmente em razão do gesto de deslocamento horizontal das mãos e braços. Para outras formas de interpretação de Yapo, ver, por exemplo: <http://ftd.li/r8v765>. Com o canto, são interpretados os seguintes instrumentos: inicialmente, violão e, depois, flauta, zamponha, clarinete e saxofone.

Depoimento de Lydia Hortélio (00:04:14).

Reconhecida educadora musical e etnomusicóloga baiana, Lydia Hortélio comenta sua infância e como surgiu o interesse pelo jogo musical e pelas brincadeiras ou brinquedos sonoros.

Barbapapa’s groove (00:03:44). Compositor: Fernando Barba. Intérprete: Barbatuques.

Música bem representativa do estilo musical do grupo de percussão corporal paulista Barbatuques, realizada com percussões corporais, palmas, sons feitos com a boca em recursos variados, típicos das sonoridades desse grupo.

Leão e o pingo d’água (00:00:56). Compositor: Carlos Kater. Intérpretes: Carlos Kater e Tomaz.

Criação sonora que possui forma simples, onde o som do rugido de um leão se opõe ao som de pingos d’água, ilustrando o contraste entre som forte e som fraco, representativos do parâmetro intensidade. Pode-se considerar aqui, também, o som mais grave do rugido do leão e o mais agudo, dos pingos d’agua, ilustrando também o parâmetro altura.

João pequenino (00:02:04). Compositor: obra de domínio público (adaptação: Carlos Kater). Intérpretes: João Cristal, Angelo Ursini, Letícia Borovina, Catarina Bruggemann, Helena Lazarini e Giovanna Bonési.

Canção tradicional gravada aqui com um arranjo particular e, também, com acréscimo à letra original. Inicia-se com uma introdução instrumental de piano e flauta, com as vozes femininas entrando a seguir durante três estrofes. Depois, volta uma parte instrumental (resgatando a introdução) e segue-se uma parte cantada, agora, por cânone a duas vozes.

Música em eco.... Eu e você (00:01:33). Compositor: Carlos Kater. Intérprete: Tatiana Parra.

A música é realizada à capela por uma voz seguida por seu eco. Há, aqui, um jogo entre a voz principal e esse eco, que se invertem em dado momento e acabam por se encontrar, concluindo que ambas, apesar de diferentes, são na verdade uma única e mesma entidade.

Sequência de sonoridades (00:01:05). Compositor: Carlos Kater. Intérprete: Fil Pinheiro.

Jogo que propõe o reconhecimento de diferentes tipos de sonoridades pelas crianças. São sons de: batida de colher de metal em panela de lata; papel sendo amassado; batidas em porta de madeira; batida de colheres de metal; lápis raspando espiralado de caderno; dedos percutindo no fundo de caneca plástica; choque de garfo em copo de vidro; batida de duas colheres de pau; folha de papel sendo chacoalhada; percussão em balde de plástico; guizos de metal de porta; batidas de dois pedaços de madeira; três badaladas de sino (com triângulo); papel sendo rasgado.

p. 77

8 p. 78

9 p. 51

10 p. 82

11 p. 84

12 p. 84

13 p. 84

14 p. 44

L

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 50

09/04/18 09:21


15

Allunde, Alluyá (00:02:07). Compositor: Mawaca. Intérprete: Mawaca.

Canção da Tanzânia cantada em suaíle, interpretada pelo grupo Mawaca. Entre as hipóteses de sua aplicação, temos: canto de trabalho cujo ritmo é referência para o andamento e a sincronia da atividade realizada em conjunto; acalanto que, discreta e suavemente, ajuda a embalar o sono das crianças.

A noite no castelo (00:02:26). Compositor: Hélio Ziskind. Intérprete: Hélio Ziskind.

Canção do compositor paulista Hélio Ziskind, é introduzida por uma parte instrumental e, a seguir, apresenta sonoramente três personagens (o fantasma, a bruxa e o vampiro) que habitam um castelo em noites mal-assombradas. Sugerimos, no âmbito da criação de outras histórias por parte das crianças, construir outros personagens e, sobretudo, novos sons que os representem.

Mobile (trecho) (00:02:00). Compositor: Tato Taborda. Intérprete: Tato Taborda.

Criada pelo compositor carioca Tato Taborda, esta música é interpretada no instrumento inventado por ele próprio, a Geralda, que é, na verdade, um multi-instrumento ou, ainda, um instrumento multitimbres, que reúne várias sonoridades diferentes e é concebido para ser interpretado por uma única pessoa. Ao se ouvir essa música, geralmente se imagina uma orquestra, com vários músicos tocando juntos.

Depoimento de Tato Taborda (00:01:04).

O compositor fala da origem de seu invento, o multi-instrumento Geralda, relacionando-o, inclusive, com sua história pessoal com a música, estimulada por seu pai quando ainda pequeno.

Faço assim (00:01:09). Compositores: Alda Oliveira e Carlos Kater. Intérpretes: Fil Pinheiro, Douglas Alonso, Mônica Marsola, Patrícia Nabeiro, Tomaz e Tatiana Parra.

Jogo musical cantado, criado por Alda Oliveira, a partir do qual, um a um, os participantes realizam um gesto ou movimento corporal próprio, sempre, porém, no ritmo da música. Em seguida, os demais integrantes do grupo, dispostos em roda, devem imitá-lo. Escutamos aqui, com as vozes, os seguintes instrumentos de percussão: pandeiro, reco-reco de mola, surdo, prato de lata, unhas de lhama, caxixi, tamborim e guizo, além de contrabaixo elétrico e bateria eletrônica.

Tindolelê: versão completa (00:01:57). Compositor: domínio público. Intérpretes: João Cristal, Danilo Moraes, Angelo Ursini, Douglas Alonso, Letícia Borovina, Catarina Bruggemann, Helena Lazarini e Giovanna Bonési.

Canção da tradição brasileira usualmente cantada em roda, quando os vários movimentos solicitados pela letra da música são realizados por todo o grupo. Assim, a roda abre, fecha, gira para um lado, gira para o outro, os participantes cantam baixinho, pulam, entre outras propostas que o professor e a turma podem sugerir em novas letras. As vozes femininas são acompanhadas por: flauta, dois violões, pandeiro, piano e contrabaixo.

Tindolelê: versão playback (00:01:57). Compositor: domínio público. Intérpretes: João Cristal, Danilo Moraes, Angelo Ursini e Douglas Alonso.

Esta é uma outra versão da mesma música anterior, sem a parte cantada, contendo apenas os instrumentos de acompanhamento e com a interpretação da melodia característica feita pela flauta, que serve assim de guia para o canto das crianças (versão playback ou karaokê).

p. 109

16 p. 85

17 p. 72

18 p. 72

19 p. 104

20 p. 88

21 p. 88

LI

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 51

09/04/18 09:21


22

Bambu tirabu (00:01:52). Compositor: domínio público. Intérpretes: João Cristal, Letícia Borovina, Catarina Bruggemann, Helena Lazarini e Giovanna Bonési.

Canção integrada ao repertório tradicional brasileiro, interpretada aqui por um grupo de quatro vozes femininas acompanhadas por sonoridades eletrônicas (uma espécie de marimba e um conjunto de instrumentos de corda, como violinos). Inicia com introdução instrumental e, após, começam as vozes. Na sexta estrofe, porém, a gravação é sem vozes, possibilitando que as crianças possam cantar, na condição de “solistas”, com a própria voz sobre o acompanhamento instrumental. Ao final, as vozes cantadas da gravação retornam e todos podem cantar juntos.

Vaga-lume tem tem (00:02:10). Compositor: Vado Mori. Intérpretes: João Cristal, Mônica Marsola, Tomaz e Patrícia Nabeiro.

Criada por Oswaldo Mori (ou Vado, como era conhecido pelos mais próximos), a música traz como tema um refrão que ele e seus irmãos cantavam na infância, quando brincavam com vaga-lumes nas noites do campo. Temos aqui: violão, sanfona e xilofone. A canção está construída assim: introdução instrumental (violão), refrão cantado (“Vaga-lume tem tem...”), estrofe 1 (“Me lembro quando pequenino...”), refrão cantado (“Vaga-lume tem tem...”), estrofe 2 (“Na mesma noite...”), refrão cantado (“Vaga-lume tem tem...”).

Depoimento de Senia Mori (00:02:13).

A irmã mais velha do compositor Oswaldo Mori fala sobre a origem da música Vaga-lume tem tem. O conteúdo serve como referência aos alunos de que a memória do que escutamos desde pequenos ou em qualquer idade pode servir para criarmos uma música original em qualquer momento de nossas vidas.

Lagarta pintada (00:02:52). Compositor: obra de domínio público (adaptação: Carlos Kater). Intérpretes: João Cristal, Ricardo Herz, Angelo Ursini, Tomaz, Alexandre Morales e Danilo Moraes.

Música tradicional no Brasil que é interpretada, neste arranjo, por três vozes masculinas em uníssono (isto é, cantam simultaneamente, como se fossem uma única pessoa), com acompanhamento de flauta, violino e piano. Na gravação, você pode propor, em dois momentos em que não há canto, que as crianças interpretem a canção (a melodia é guiada por violino e flauta).

Meu galinho: versão completa (00:01:51). Compositor: domínio público. Intérpretes: João Cristal, Angelo Ursini, Ricardo Herz, Danilo Moraes e Tatiana Parra.

Supõe-se que a origem desta canção seja europeia, mas ela é muito conhecida e apreciada no Brasil. Neste arranjo, a melodia é cantada por duas vozes, uma masculina e outra feminina, acompanhadas por clarinete, dois violinos, violão e piano. As três partes (estrofes) que constituem a canção são cantadas após uma introdução instrumental (clarinete e piano) da seguinte maneira: voz masculina na 1a estrofe, voz feminina na 2a e as vozes juntas na 3a. Segue-se uma parte instrumental e finaliza-se com a repetição da 3a parte, em que as duas vozes cantam juntas.

Meu galinho: versão playback (00:01:51). Compositor: domínio público. Intérpretes: João Cristal, Angelo Ursini, Ricardo Herz e Danilo Moraes.

A melodia da música que serve de guia para o canto das crianças é interpretada com: clarinete e violão (para a 1a vez); violino (2a vez); clarinete e violão (3a vez); piano, clarinete, violino e violão (4a vez); e, finalmente, clarinete, violino e violão (na 5a e última vez).

p. 88

23 p. 90

24 p. 90

25 p. 88

26 p. 90

27 p. 90

LII

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 52

09/04/18 09:21


28

Boi babão (00:02:38). Compositor: obra de domínio público (adaptação: Carlos Kater). Intérprete: Grupo Musicantes.

p. 108

Adaptação de Carlos Kater a partir de canção tradicional. Interpretada pelo Grupo Musicantes, a música começa com o som de vento e, a seguir, com instrumentos (contrabaixo, violão e guitarra, com percussões diversas). Depois, entra voz feminina cantando a canção. A forma está estruturada em quatro estrofes alternadas com refrão (“Kua kua kua, Kui kui kui...”). Em cada uma das estrofes, sobe-se meio tom e a letra finaliza com rimas de fonemas diferentes (“é, êlo, is, um”).

QUADRO DE CONTEÚDOS – CD 2o ANO Faixa

Ficha técnica Carnaval de rua Recife (00:00:56). Compositor: Carlos Sandroni.

Exemplo de paisagem sonora que ilustra parte das sonoridades do Carnaval de rua na cidade de Olinda (Rua do Amparo), na região do Recife, em Pernambuco, em 2014. Podemos escutar, além dos instrumentos, os sons dos foliões dançando, falando e se deslocando pelo espaço, compondo uma paisagem sonora viva e dinâmica, de momento e local específicos do Carnaval.

História sonora (00:05:49). Compositor: Carlos Kater. Intérpretes: Letícia Borovina, Mônica Marsola e Carlos Kater.

A música representa uma paisagem sonora imaginária, que ilustra as aventuras de duas crianças no percurso de casa até a escola. Em meio ao seu diálogo, percebem-se eventos sonoros marcantes. Isso possibilita ao professor trabalhar a escuta atenta e observadora dos alunos para que possam reconhecer, do momento de seu encontro até chegarem ao destino, sons de interfone, portas, passos, pedaladas de bicicleta, trovão, chuva, buzinas, sons de motocicletas, cavalos, espirro, tosse, pássaros, trem, avião, entre outros.

O trenzinho do caipira (00:03:38). Compositor: Villa-Lobos. Intérprete: Adriana Calcanhotto.

Versão da música do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, com letra do poeta Ferreira Gullar e interpretada em arranjo original pela cantora Adriana Calcanhotto. Como na composição original, podemos ouvir, no início e em diversos trechos, a sonoridade do trem, o que nos remete diretamente à própria ideia de paisagem sonora.

Trem maluco (00:01:32). Compositor: domínio público. Intérprete: Casa da Ruth.

Evoca sonoridades típicas de trem, utilizando, para isso, instrumentos como o piano e a caixa. Eles começam num “crescendo” e simulam, assim, o deslocamento de um trem. Os timbres são bem variados, com a entrada de um coral infantil (metade dele canta repetidamente uma frase – “lá vai o trem” – e a outra canta “trem maluco”) que faz um jogo de alternância, sugerindo o movimento do trem e introduzindo o canto do tema dessa canção tradicional brasileira em sua forma original. Há, nesse arranjo, alteração tanto na tonalidade (que fica mais aguda) quanto na velocidade da música (que diminui até o final).

1 p. 58

2 p. 93

3

Verbete

p. 56

4 p. 62

LIII

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 53

09/04/18 09:21


Cirandeiro (00:02:16). Compositor: domínio público. Intérprete: Grupo Cauim sob regência de Paulo Moura.

Canção tradicional brasileira que homenageia, com beleza e poesia, o cirandeiro e todos aqueles que dançam a ciranda. Nesse arranjo, a introdução feita com instrumentos de percussão (caixa e surdo) executa o ritmo a ser dançado. A seguir, vozes masculinas e femininas entoam juntas a melodia, tendo ao fundo apenas o acompanhamento da percussão. A forma musical adotada traz três partes distintas: A (“Cirandeiro, Cirandeiro oh...”), B (“Eu fui fazer uma casa de farinha...”), C (“Achei bom, bonito...”); depois, retorna a parte A (“Cirandeiro, Cirandeiro oh...”), resultando na forma final ABCA.

Base rítmica de percussão para a dança da ciranda (00:02:02). Compositor: domínio público. Intérprete: Ari Colares.

Base instrumental rítmica sobre a qual pode ser dançada a ciranda da faixa anterior ou outra ciranda qualquer. Há também a possibilidade de todos cantarem outra ciranda ou outro estilo que se encaixe no ritmo apresentado, o que pode representar uma atividade de busca e descoberta interessante.

Canário-do-reino (00:02:16). Compositores: Antônio Carlos de Carvalho e Gerson Abatte. Intérpretes: Ricardo Herz, Angelo Ursini, Fil Pinheiro, Douglas Alonso, Danilo Moraes e Tatiana Parra.

Música de Antônio Carlos de Carvalho e Gerson Abatte que traz texto muito interessante. Neste arranjo, é cantada por uma voz masculina e outra feminina. Há uma introdução executada com rabeca, que toca um trecho do refrão. Em seguida, as vozes se revezam e, depois, se juntam. O acompanhamento instrumental é feito por flauta, rabeca, guitarra, contrabaixo, pandeiro e bateria.

Vocalise “Pare de falar” (00:01:41). Compositores: Diana Goulart, Malu Cooper e Carlos Kater. Intérpretes: Gisele Cruz, Letícia Borovina, Catarina Bruggemann, Helena Lazarini e Giovanna Bonési.

O vocalise é um recurso técnico utilizado para aquecer e preparar a voz para o canto, dando-lhe maior potência, clareza e eficiência. Esta faixa começa com um piano, que dá o tom, para que em seguida as vozes possam iniciar o canto já afinadas. O texto do vocalise é realizado por quatro vozes femininas acompanhadas pelo piano e se repete por cinco vezes. Entre cada repetição o piano introduz uma nova tonalidade, um pouco mais aguda que a anterior, para que, em seguida, as vozes cantem pouco a pouco mais agudo e, assim, ampliem o espaço de emissão.

Vocalise “Pare de falar”: versão playback (00:01:41). Compositores: Diana Goulart, Malu Cooper e Carlos Kater. Intérprete: Gisele Cruz.

Versão do vocalise da faixa anterior para fazer com os alunos. A guia da voz é realizada inteiramente pelo piano. Observe atentamente a introdução, que prepara, com uma breve parada, a entrada do canto. Há espaço para fazer o vocalise por cinco vezes, como na faixa anterior.

Vocalise sobre “Bru” (00:00:49). Compositor: domínio público. Intérpretes: Gisele Cruz, Letícia Borovina, Catarina Bruggemann, Helena Lazarini e Giovanna Bonési.

Tem por objetivo relaxar e ativar a musculatura dos lábios. É feito com a vibração dos lábios ao mesmo tempo em que é emitido um som com a voz. Como no vocalise anterior, a introdução é feita pelo piano, que apresenta a tonalidade em que se deve cantar. Entre uma e outra repetição da frase, o piano introduz a próxima tonalidade, um pouco mais aguda que a anterior, o que se repete por seis vezes.

Vocalise sobre “Vi” (00:00:57). Compositor: domínio público. Intérpretes: Gisele Cruz, Letícia Borovina, Catarina Bruggemann, Helena Lazarini e Giovanna Bonési.

A introdução é feita pelo piano, indicando a tonalidade em que se começará a cantar. A melodia, aqui, usa a silaba “Vi”. Mais uma vez, a cada frase musical o tom fica um pouco mais agudo e é novamente o piano quem dá a medida da nova tonalidade. A melodia é cantada por 11 vezes. Reforçamos que o objetivo dos vocalises não é cantar “mais alto” (mais agudo ou mais forte), mas preparar a voz para que o canto soe bem, com qualidade e eficiência, sem riscos para a saúde vocal.

5 p. 74

6 p. 74

7 p. 82 e 84

8 p. 86

9 p. 86

10 p. 86

11 p. 86

LIV

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 54

09/04/18 09:21


12 p. 86

13

Vocalise sobre “Lua” (00:01:06). Compositor: domínio público. Intérpretes: Gisele Cruz, Letícia Borovina, Catarina Bruggemann, Helena Lazarini e Giovanna Bonési.

Existem muitos tipos e estilos de vocalise (com letra, com sílabas, consoantes ou vogais, alguns mais estritos, outros mais livres). Este é como uma pequena canção, utilizando como letra a palavra Lua. Também é introduzido por piano, que dá o tom para o canto e faz todo o acompanhamento. Antes de começar a cantá-lo, escute algumas vezes com os alunos para memorizar a melodia e o ritmo da palavra, que se repete de diversas maneiras. Mais uma vez, a tonalidade vai ficando um pouco mais aguda a cada uma das quatro repetições.

Vocalise sobre “Lua”: versão playback (00:01:06). Compositor: domínio público. Intérprete: Gisele Cruz.

Traz somente o acompanhamento feito pelo piano, que toca exatamente da mesma maneira que no vocalise cantado, sem guia de voz. Preste atenção no tamanho da introdução que, neste caso, é mais longo que nos vocalises anteriores. Atenção, também, para a finalização (4a repetição), pois há um breve “ralentando”, isto é, uma pequena redução do andamento ou da velocidade na interpretação.

Depoimento Gisele Cruz (A) (alunos) (00:01:18).

Regente de coral para adultos e crianças, Gisele Cruz comenta como começou a se interessar pela arte da música, pelo piano e pelo canto coral. Fala também da identidade da voz e da beleza que há quando várias vozes cantam juntas.

Depoimento Gisele Cruz (B) (professor) (00:04:39).

Gisele Cruz fala sobre as vozes das crianças, dos cuidados essenciais para manter a saúde vocal, do sentido da voz enquanto instrumento musical, dando dicas valiosas para o trabalho vocal e musical dentro e fora da sala de aula.

Kamiolê (00:01:11). Compositor: domínio público. Intérpretes: Letícia Borovina, Catarina Bruggemann, Helena Lazarini e Giovanna Bonési

Canção tradicional africana com arranjo novo, com introdução de um ritmo executado com percussão corporal. Em seguida, uma voz feminina entoa o tema e então, como resposta, o grupo vocal feminino intervém. Há uma segunda estrofe (nova letra) interpretada pela voz feminina em solo, seguida pelo coro, agora sem o acompanhamento da percussão corporal. A música encerra como começou, com as percussões corporais.

Observação: Se possível, promova a audição da música Allunde, Alluyá (00:02:07). Compositor: Mawaca. Intérprete: Mawaca. Faixa 15 do CD do volume 1.

Canção da Tanzânia cantada em suaíle, interpretada pelo grupo Mawaca. Entre as hipóteses de sua aplicação, temos: canto de trabalho cujo ritmo é referência para o andamento e a sincronia da atividade realizada em conjunto; acalanto que, discreta e suavemente, ajuda a embalar o sono das crianças.

Alecrim (00:03:47). Compositor: domínio público. Intérprete: Casa da Ruth.

Música tradicional do cancioneiro brasileiro, mas cuja origem possivelmente seja portuguesa. Aqui, o arranjo traz uma introdução instrumental (clarinete e piano), preparando a entrada da melodia cantada pela voz solo de uma menina. No desenrolar da música, outros instrumentos vão entrando, assim como o Coral Infantil do Sesc Vila Mariana. Neste ponto, podemos escutar recursos de criação musical como o contracanto da melodia principal e formas imitativas (eco e repetição). Ao final, o ritmo e o acompanhamento transformam-se e ouvimos a sanfona e o triângulo que acompanham os cantores no balanço de um gostoso baiãozinho.

p. 86

14 p. 88

15 p. 88

16 p. 88

17 p. 88

LV

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 55

09/04/18 09:21


Depoimento de Cláudia Freixedas (00:02:01).

Educadora musical, flautista doce e diretora educacional da Associação dos Amigos do Projeto Guri, na cidade de São Paulo. Cláudia Freixedas conta como foram seus primeiros contatos com a música, desde as primeiras experiências com instrumentos musicais infantis até os estudos que a formaram musicalmente. Hoje, ela procura estimular e desenvolver a musicalidade das crianças no projeto do qual participa como coordenadora pedagógica.

Passa, passa, minha banda: versão completa (00:02:34). Compositor: obra de domínio público (adaptação: Carlos Kater). Intérpretes: Mônica Marsola, João Cristal, Angelo Ursino, Fil Pinheiro, Lucas Vargas, André Freitas, Patrícia Nabeiro e Tomaz.

Faixa adaptada da consagrada canção do repertório tradicional brasileiro Passa, passa, gavião. Se nela era a ilustração gestual de diferentes profissionais que se fazia (marceneiros, lavadeiras etc.), aqui são os gestos realizados pelos intérpretes de diferentes instrumentos musicais que são tematizados. A introdução é feita com piano, caixa e contrabaixo. A seguir, ouvimos o refrão da canção, cantado por vozes femininas e masculinas. A cada frase, é mencionado um novo músico e os sons de seu instrumento são apresentados (flautistas, guitarristas, pianistas, bateristas, saxofonistas, sanfoneiros até, finalmente, a banda inteira), a fim de que as crianças, durante a brincadeira, possam executar os gestos característicos dos músicos ao interpretá-los.

Passa, passa, minha banda: versão playback (00:02:34). Compositor: obra de domínio público (adaptação: Carlos Kater). Intérpretes: Mônica Marsola, João Cristal, Angelo Ursini, Fil Pinheiro, Lucas Vargas, André Freitas, Patrícia Nabeiro e Tomaz.

Com a mesma sequência da faixa anterior, apenas a primeira frase, que anuncia o músico e seu instrumento, é cantada, deixando espaço para que os alunos cantem sozinhos.

Atchim & koff (00:00:34). Compositor: Carlos Kater. Intérpretes: Patrícia Nabeiro, Carlos Kater e Fil Pinheiro.

Criação musical diferente, que se vale de sons de expressão humana, organizados de forma simples. O autor inspirou-se nos sons do cotidiano de escolas no inverno, quando muitas pessoas, em especial as crianças, estão resfriadas e tosses e espirros são ouvidos por toda parte e de todas as maneiras. Nessa faixa, temos sons de “tosse” e de “espirro”, mas interpretados por duas pessoas, em uma partitura precisa, como normalmente se faz com a música. Ao fundo desse jogo entre os dois elementos sonoros (tosses e espirros), alguns instrumentos de percussão (bongô, triângulo e chocalho) fazem um acompanhamento rítmico rico e variado.

O sapo não lava o pé: versão completa (00:01:33) Compositor: domínio público. Intérpretes: João Cristal, Lucas Vargas, Douglas Alonso, André Freitas, Letícia Borovina, Catarina Bruggemann, Helena Lazarini e Giovanna Bonési.

O arranjo dessa conhecida canção brasileira foi concebido visando trabalhar o andamento musical. Após a introdução, com sanfona e pandeiro, a canção é cantada por vozes infantis femininas, com o texto normal e no andamento usual. Na sequência, porém, ouvimos quatro tempos (tocados como “cliques”), indicando a nova velocidade de interpretação, que será agora um pouco mais rápida. E assim, a cada repetição da melodia, ouvimos os quatro tempos (bits) sinalizando a mudança para uma velocidade cada vez maior, enquanto as vogais vão sendo trocadas (sons de A, E, I, O, U).

18 p. 81

19 p. 93

20 p. 93

21 p. 93

22 p. 95

LVI

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 56

09/04/18 09:21


23 p. 95

O sapo não lava o pé: versão playback (00:01:33). Compositor: domínio público. Intérpretes: João Cristal, Lucas Vargas, Angelo Ursini, Douglas Alonso e André Freitas.

Segue a mesma lógica da faixa cantada, só que agora são acrescentados instrumentos que tocam a melodia a cada estrofe, para servir como guia para o canto dos alunos, nesta sequência: flauta e sanfona na 1a estrofe (texto normal); clarinete na 2a estrofe (em A); flauta na 3a (em E); flauta na 4a estrofe (em I); e saxofone nas 5a e 6a estrofes (em O e U). Observe que, aqui, também temos quatro tempos de espera, que nos mostram a velocidade que será alterada.

Tu tu tu tupi (00:02:20). Compositor: Hélio Ziskind. Intérprete: Hélio Ziskind.

Canção composta e interpretada por Hélio Ziskind, cujo tema é a valiosa contribuição indígena para o Brasil e para a língua praticada aqui. Perceba o jogo de contraste que ocorre nas alternações de momentos em que a melodia se move com fortes variações de perfil (cantante) e momentos em que ela corre praticamente plana, como uma fala com ritmo, mas com poucas inflexões de altura. O canto assim articulado, o acompanhamento do violão e a marcação insistente da percussão dão um relevo especial para o ritmo ao longo de toda a música.

A velha a fiar: versão completa (00:01:52). Compositor: domínio público. Intérpretes: João Cristal, Angelo Ursini, Fil Pinheiro, André Freitas, Mônica Marsola, Patrícia Nabeiro e Tomaz.

Música do cancioneiro brasileiro em arranjo de estilo diferente do original. Logo na introdução, o clarinete acrescenta uma frase típica do blues, seguida pela melodia cantada (duas vozes femininas e uma masculina), acompanhadas por órgão, contrabaixo, bateria e o próprio clarinete. O procedimento adotado na construção da letra da canção é interessante, pois ela – e a melodia que lhe serve de suporte – vai se ampliando a cada repetição, mediante a inclusão progressiva de personagens.

A velha a fiar: versão playback (00:01:52). Compositor: domínio público. Intérpretes: João Cristal, Angelo Ursini, Fil Pinheiro e André Freitas.

Esta versão inicia com a mesma introdução da faixa cantada. A melodia da música, que serve como guia para o canto dos alunos, é interpretada com clarinete.

Diálogos (00:01:42). Compositor: Teca. Intérprete: Música no Museu.

Trata-se de uma improvisação coletiva, isto é, uma música que resulta de um jogo de improvisação no qual os participantes têm a liberdade de escolher o que tocar a cada momento (atentos, porém, ao que realizam os demais colegas). Pode-se ensaiar uma improvisação e combinar como e quando começar, como e quando terminar e talvez mesmo o que fazer em dado momento durante a improvisação, mas a música resultante deverá ser sempre diferente a cada vez em que for tocada. Essa improvisação foi realizada por crianças da Teca Oficina de Música, de São Paulo, utilizando instrumentos musicais diversificados e objetos sonoros que “conversam” entre si.

24 p. 106

25 p. 96

26 p. 96

27 p. 110

LVII

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 57

09/04/18 09:21


QUADRO DE CONTEÚDOS – CD 3o ANO Faixa

1 p. 84

2 p. 86

3 p. 86

4 p. 86

5

Ficha técnica

Verbete

O pato (00:01:24). Compositores: Jayme Silva e Neuza Teixeira. Intérpretes: Mônica Marsola, Danilo Moraes, André Freitas, Patrícia Nabeiro e Tomaz.

Esta é uma das músicas de referência da Bossa Nova, composta por Jayme Silva e Neuza Teixeira. Propomos um arranjo que começa no estilo original da época, com canto em voz solo (feminina, aqui) acompanhada por violão. Mais adiante, então, nos aproximamos do estilo de um samba, quando são integrados outros instrumentos desse estilo, como cavaquinho, tamborim e chocalho (ovinho).

Escravos de Jó: versão completa (00:01:21). Compositor: domínio público. Intérpretes: Mônica Marsola, João Cristal, Angelo Ursini, Letícia Borovina, Catarina Bruggemann, Helena Lazarini e Giovanna Bonési.

Música tradicional brasileira normalmente cantada enquanto se realiza uma brincadeira, com os participantes sentados em roda. Neste arranjo, a interpretação é feita para vozes (quatro vozes femininas cantando em uníssono, isto é, com a mesma melodia ao mesmo tempo) e instrumentos (piano, flauta e clarinete). A introdução e a finalização são realizadas apenas com os instrumentos.

Escravos de Jó: versão playback (00:01:21). Compositor: domínio público. Intérpretes: Mônica Marsola, João Cristal e Angelo Ursini.

A melodia que servirá de guia para o canto das crianças encontra-se na flauta (na 1a vez), no clarinete e flauta que fazem contraponto entre si (2a vez), retorna para a flauta apenas (3a vez) e aparece simultaneamente na flauta, no clarinete e no piano (4a vez).

Escravos de Jó: versão cânone (00:00:28). Compositor: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Letícia Borovina, Catarina Bruggemann, Helena Lazarini e Giovanna Bonési.

A melodia da música agora está em cânone, isto é, em uma mesma frase melódica que se repete, aqui, em duas vozes, iniciadas com uma ligeira defasagem de tempo (uma começa e após um instante começa a outra, cantando exatamente a mesma melodia). A realização é à capela, isto é, sem acompanhamento de nenhum instrumento.

Fase e defasagem (Quem tudo quer nada tem) (00:00:25). Compositor: Carlos Kater. Intérpretes: Patrícia Nabeiro e Tomaz.

Faixa de experiência sonora interessante, baseada em provérbio tradicional brasileiro. Realiza-se com duas vozes, uma que repete sempre a frase-tema do título do provérbio e outra que, progressivamente, vai retirando a última sílaba (repetindo duas vezes cada frase). As vozes, que começam juntas, vão ficando fora de fase, mas, ao final, se juntam de novo para a conclusão do canto.

História de uma melodia (00:07:05). Compositor: Carlos Kater. Intérpretes: Fil Pinheiro, Mônica Marsola, Angelo Ursin, Patrícia Nabeiro e Tomaz.

Música criada por Carlos Kater para provocar um tipo diferente de escuta. Ela trata da história de uma melodia que queria ser mais, se aprimorar, soar de maneira original e emancipada. Misturam-se estilos diversos (narração, rap, canção) realizados por duas vozes femininas, uma masculina (narrador), flauta, violão, contrabaixo e bateria eletrônica.

p. 91

6 p. 80

LVIII

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 58

09/04/18 09:21


7 p. 93

8 p. 93

9 p. 90

10 p. 90

11 p. 82

12

Jean Petit qui danse: versão completa (00:06:21). Compositor: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: João Cristal, Duda Marsola, Fil Pinheiro, André Freitas, Mônica Marsola, Patrícia Nabeiro, Carlos Kater e Jean Pierre Kaletrianos.

Música de origem francesa provavelmente do século XV. Aqui, o arranjo traz versão mais atual, em ritmo de rock e utilizando alguns de seus instrumentos típicos, como guitarra e contrabaixo elétricos, teclado (sintetizador) e bateria. Para estimular o conhecimento de uma outra língua (no caso, o francês) e o nome de diversas partes do corpo, apresentamos a letra cantada inicialmente no original (por duas vozes masculinas em uníssono) e, em seguida, traduzida para o português (cantada por duas vozes femininas).

Jean Petit qui danse: versão playback (00:06:21). Compositor: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: João Cristal, Duda Marsola, Fil Pinheiro e André Freitas.

A melodia que serve de guia para as vozes do primeiro grupo (cantadas em francês pelas duas vozes masculinas) é realizada por um sintetizador; a guia das vozes do segundo grupo (cantada em português pelas duas vozes femininas) é realizada pela guitarra elétrica.

Monjolo: versão cantada (00:01:02). Compositor: domínio público. Intérpretes: Mônica Marsola, Danilo Moraes, Angelo Ursini, André Freitas, Fil Pinheiro, Patrícia Nabeiro, Tomaz, Letícia Borovina, Catarina Bruggemann, Helena Lazarini e Giovanna Bonési.

Assim como em Escravos de Jó, esta música da tradição brasileira é normalmente cantada enquanto se realiza uma brincadeira de passar ou simular a passagem de um objeto. No caso de Monjolo, o objeto é uma moeda (tostão) e os participantes, dispostos em roda, estão geralmente em pé. Interpretam essa música uma voz masculina e várias femininas, com acompanhamento instrumental de flauta, bandolim, dois violões, bateria e uma moringa (usada como instrumento de percussão).

Monjolo: versão playback (00:01:02). Compositor: domínio público. Intérpretes: Mônica Marsola, Danilo Moraes, Angelo Ursini, André Freitas e Fil Pinheiro.

Com o mesmo instrumental da versão anterior, é dado destaque aqui à flauta, que interpreta toda a melodia da música, servindo de guia para orientar o canto das crianças.

Frase que move (00:01:36). Compositor: Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini, Fil Pinheiro, Carlos Kater e Margarete Áquila.

Música que propõe a escuta da letra enquanto se observa o que ocorre com o perfil da frase da melodia. A frase inicia com um movimento ascendente, passeia numa região superior e, por fim, retorna ao ponto de partida. De certa forma, a letra da canção, expressa pelo canto da melodia, comenta o movimento que a melodia faz durante a música, sendo acompanhada por um conjunto de cordas (violinos e violoncelo) e uma flauta transversal.

Canção da partida (00:03:32). Compositor: Dorival Caymmi. Intérpretes: Angelo Ursini, André Freitas, Mônica Marsola, Patrícia Nabeiro, Tomaz e Tatiana Parra.

Esta canção faz parte da Suíte dos pescadores, obra maior composta pelo consagrado músico baiano Dorival Caymmi. Sugerimos que ela possa servir também como base para a dança em roda de uma ciranda, além de sua escuta usual. Este arranjo traz um conjunto misto de vozes (masculinas e femininas) acompanhadas por flauta e instrumentos de percussão (caixa, surdo, ganzá e xequerê). Ao escutá-la, pode-se perceber que, na terceira vez em que ocorre a melodia-tema (“Minha jangada...”), há espaço para que os alunos cantem, com a guia melódica da voz indicada com a flauta.

p. 94

LIX

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 59

09/04/18 09:21


13 p. 96 e 98

Chegança (00:03:58). Compositores: Antonio Nóbrega e Wilson Freire. Intérprete: Antonio Nóbrega.

Composição de Antonio Nóbrega que trata do momento da chegada dos portugueses por aqui, mencionando algumas das etnias indígenas existentes na época. Há, na forma musical, uma introdução feita por percussão e flautas, que antecede a entrada da voz cantada de Antonio Nóbrega. No desenrolar da canção, podemos escutar um refrão (parte A, que se repete periodicamente) que se intercala entre as outras partes, as estrofes (partes B, com letras diferentes).

Depoimento de Antonio Nóbrega (00:03:25).

Importante músico e artista brasileiro, Antonio Nóbrega interpreta vários instrumentos, canta e dança. É, também, pesquisador da arte popular e de ritmos do Brasil. Por seu estilo de trabalho, pode ser considerado um artista “brincante”, como o são todos aqueles que participam de folguedos e eventos da tradição popular brasileira. Neste depoimento, ele menciona como, desde cedo, se iniciou na música e se tornou o músico, artista e pesquisador que é hoje, ao lado de sua visão sobre artes e cultura populares.

Araruna (00:03:11). Compositor: Marlui Miranda. Intérprete: Marlui Miranda.

Não se sabe quem criou essa canção nem quando. Pesquisada junto aos índios Kamayurá brasileiros, aqui o arranjo é da musicista Marlui Miranda. Além de etnomusicóloga, ela canta com acompanhamento de violão (início) ao qual se soma um piano.

Espírito de contradição (00:02:53). Compositores: Ruth Rocha e Hélio Ziskind. Intérprete: Casa da Ruth.

Para a letra da escritora Ruth Rocha, o compositor Hélio Ziskind criou essa canção e a cantora Fortuna e o Coral Infantil do Sesc Vila Mariana a interpretaram, com acompanhamento instrumental de saxofone, piano, contrabaixo e bateria. Em sua forma, podemos perceber a alternância de vozes entre uma criança, o coral e a cantora, bem como o jogo entre refrão e diferentes estrofes.

Jogando com 2 sons: notas (00:00:50). Compositor: Carlos Kater. Intérprete: Fil Pinheiro.

Essa breve música é mais propriamente uma proposta para trabalhar a escuta e o discernimento auditivo. Ela possui duas versões, esta da presente faixa (Notas) e a da faixa seguinte (Sonoridades). Aqui ela é realizada pelas notas Sol e Lá, interpretadas por instrumentos musicais (trompete e piano), apresentadas na melodia do trompete e nas notas superiores (mais agudas) do piano, que realiza ao mesmo tempo acordes. Do ponto de vista da forma, as versões são idênticas e estão organizadas em duas partes (A e B), numa forma geral AAABA.

Jogando com 2 sons: sonoridades (00:00:40). Compositor: Carlos Kater. Intérprete: Fil Pinheiro.

A versão para sonoridades é interpretada por uma tampa de bule metálico (percutido com uma colher de metal) e um balde de plástico (percutido com a mão). Ela realiza um jogo entre essas duas sonoridades e possui praticamente a mesma forma musical que a versão anterior AABA (um dos primeiros A foi retirado, pois a percepção das sonoridades é aqui mais fácil do que a das notas na versão anterior).

Entendeu? (00:01:15). Compositor: Carlos Kater. Intérprete: Grupo A Música da Gente.

Esta música é uma criação inédita realizada por um grupo de crianças do projeto A Música da Gente. Ela é interpretada por bombonas de plástico de água (de 10 litros) tocadas com baquetas e com a mão, tubos sonoros de PVC (construídos com afinação precisa enquanto instrumentos musicais) e vozes. Sua forma musical é simples, mas eficiente: são quatro frases, cada qual se encerrando por uma questão, entoada expressivamente pelas crianças e dirigidas ao público que as ouve.

14 p. 97

15 p. 100

16 p. 106

17 p. 110

18 p. 110

19 p. 108

LX

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 60

09/04/18 09:21


20 p. 102

21 p. 102

22

Sambalelê: versão completa (00:01:48). Compositor: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Danilo Moraes, Ricardo Herz, Douglas Alonso, Letícia Borovina, Catarina Bruggemann, Helena Lazarini e Giovanna Bonési.

Música tradicional do cancioneiro infantil brasileiro interpretada por vozes, viola caipira, violão, cavaquinho, rabeca e instrumentos de percussão diversos (pandeiro, ganzá, reco-reco e surdo). Os instrumentos fazem sozinhos a introdução e a finalização da música, servindo, assim, de moldura para as vozes que interpretam uma nova e original versão da letra dessa consagrada canção.

Sambalelê: versão playback (00:01:48). Compositor: domínio público. Intérpretes: Danilo Moraes, Ricardo Herz e Douglas Alonso.

Temos, aqui, os mesmos instrumentos da versão anterior, sendo a guia melódica do tema, para servir como referência para o canto das crianças, interpretada pela rabeca, instrumento de cordas tipicamente brasileiro.

Peixinhos do mar (00:01:37). Compositor: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérprete: Grupo Musicantes.

Esta faixa é resultado de uma adaptação feita a partir da canção tradicional conhecida também como Quem me ensinou a nadar. O arranjo é iniciado com um violão e tubos de PVC, vindo a seguir os sons de ondas do mar e gaivotas, que servem de introdução para o início da melodia cantada (2 vozes masculinas e 2 femininas). Esse recurso à paisagem sonora do mar volta a ocorrer no meio da música, criando uma parte intermediária e finalizando com as vozes acompanhadas pelos tubos sonoros, violão, contrabaixo e triângulo.

p. 104

QUADRO DE CONTEÚDOS – CD 4o ANO Faixa

1 p. 73

2 p. 73

Ficha técnica

Verbete

Caranguejo não é peixe: versão completa (00:01:35). Compositor: domínio público. Intérpretes: João Cristal, Danilo Moraes, Lucas Vargas, Fil Pinheiro, Douglas Alonso, Letícia Borovina, Catarina Bruggemann, Helena Lazarini e Giovanna Bonési.

O tema melódico dessa canção tradicional brasileira é cantado por quatro vozes femininas, acompanhadas por um conjunto instrumental com viola caipira, sanfona, teclado, contrabaixo elétrico, triângulo, pandeiro e zabumba.

Caranguejo não é peixe: versão playback (00:01:35). Compositor: domínio público. Intérpretes: João Cristal, Danilo Moraes, Lucas Vargas, Fil Pinheiro, Douglas Alonso e Angelo Ursini.

A melodia que serve de guia para o canto encontrase conduzida por flauta e viola caipira (na 1a estrofe), clarinete (na 2a estrofe), viola caipira (na 3a estrofe) e flauta, viola caipira e clarinete (na 4a estrofe).

Parats: versão completa (00:00:55). Compositor: domínio público. Intérpretes: João Cristal, Angelo Ursini, Fil Pinheiro, Letícia Borovina, 3 Catarina Bruggemann, Helena Lazarini p. 73 e 109 e Giovanna Bonési.

Com algumas poucas alterações, podemos, às vezes, criar uma música nova. Preste atenção: a melodia desta música lembra a de Trem Maluco? Em Parats, ela é utilizada para realizar um jogo de mãos feito em dupla. Enquanto cantam, os participantes brincam, integrando, assim, o ritmo e o andamento dos gestos aos da melodia da música. As vozes femininas, aqui, são acompanhadas por um conjunto instrumental formado por flauta, clarinete, saxofone, zamponha, teclado, xilofone, baixo e instrumentos de percussão (panderola, ovinho, reco-reco e zabumba).

LXI

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 61

09/04/18 09:21


4 p. 73

5 p. 82

Parats: versão playback (00:00:55). Compositor: domínio público. Intérpretes: João Cristal, Angelo Ursini e Fil Pinheiro.

Logo após a introdução do xilofone, como feito na versão completa, a guia para voz cantada é interpretada com: flauta (1a vez, “Parara”); zamponha (2a vez, “Perere”); sax e zamponha (na 3a vez, “Piriri”); clarinete (na 4a vez, “Pororo”); xilofone (na 5a, “Pururu”, em que a linha melódica não está completa) e com saxofone, flauta, clarinete e xilofone (na 6a e última vez, “Parara”, “Perets” etc.).

Chicletes com banana (00:03:26). Compositores: Almira Castilhos de Albuquerque e Waldeck Arthur de Macedo. Intérprete: Zélia Duncan.

Música que obteve muito sucesso com Jackson do Pandeiro, é interpretada aqui pela cantora Zélia Duncan, acompanhada por um conjunto instrumental e um coral infantil para realizar o suingue próprio do samba, do samba-rock e do bepop tratados na letra da canção.

Três grupos em subdivisão: versão palmas (00:00:17). Compositor: Carlos Kater. Intérprete: Carlos Kater.

Breve música que é um jogo rítmico. Temos 3 grupos interpretando sonoridades distintas com palmas: palma “estrela” (aguda), palma “parabéns” (média) e palma “concha” (grave). Em compassos sempre de quatro tempos, temos: o grupo da palma “concha” atua uma vez (nos 1os tempos); o grupo da palma “parabéns” atua duas vezes (no 1a e no 3a tempos); e o da palma “estrela” atua quatro vezes (nos 4os tempos do compasso). Assim, ilustram a subdivisão: 1a tempo, que se divide em 2 (com metade de sua duração), cada qual se subdividindo, por sua vez, em 2 também (gerando os 4 tempos do compasso). Começam todos juntos, para, então, realizarem um jogo de presença e ausência (som e silêncio) e gerarem essa breve música.

Três grupos em subdivisão: versão instrumental (00:00:19). Compositor: Carlos Kater. Intérprete: Douglas Alonso.

A mesma música proposta na faixa anterior é realizada, agora, com instrumentação das seguintes percussões: guira (no timbre mais agudo), pandeiro e cowbell (formando juntos um timbre particular na região média) e alfaia (timbre mais grave).

Nhamandu (00:04:51). Compositor: Memória Viva Guarani. Intérprete: Memória Viva Guarani.

Esta música faz parte da coleção Memória Viva Guarani e ilustra parte da propriedade musical criada pelos Guarani. As repetições que ouvimos aqui possuem função diferente daquela que ocorre nas músicas que escutamos usualmente; seu sentido e significado se expressam nos rituais que realizam para atender à dimensão sagrada de sua vida. É cantada, aqui, por jovens guaranis acompanhados por chocalhos, violão (expresso ritmicamente, quase como um instrumento de percussão) e rabeca.

Uirapuru: canto do pássaro e melodia da flauta (00:00:39). Compositores: obra de Villa-Lobos adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Carlos Kater e Mônica Camargo.

Nesta faixa, integram-se dois níveis de expressão do uirapuru, ave amazônica reconhecida pela beleza e originalidade de seu canto. Começamos e encerramos essa proposta musical com o canto da ave e incluímos uma lembrança melódica do tema utilizado na flauta por Villa-Lobos, aproximando as duas manifestações de natureza tão distintas.

6 p. 87

7 p. 87

8 p. 94

9 p. 94

Instrumentos de cordas (00:03:01). Compositor: domínio público. Intérpretes: Ricardo Takahashi, Daniel 10 Pires, Joel de Souza, Marcio Arantes, p. 85 e 100 Fil Pinheiro e Beatrice Galev.

São apresentados aqui: violino, viola, violoncelo, contrabaixo e harpa. Cada instrumento é apresentado pela narradora e em seguida há três amostras sonoras para cada um: uma sequência melódica ascendente e descendente (Dó Ré Mi Fá Sol Fá Mi Ré Dó), primeiramente em legato (sons ligados um ao outro), depois em staccato (sons destacados ou separados um do outro) e, finalmente, um fragmento melódico exemplifica a sonoridade do instrumento em repertório musical tradicional.

LXII

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 62

09/04/18 09:21


11 p. 85 e 100

Instrumentos de teclado (00:01:04). Compositor: domínio público. Intérpretes: Lucas Vargas e Beatrice Galev.

Na mesma estrutura da faixa anterior, são apresentados: o piano e a celesta. Há três amostras ilustrativas de suas características timbrísticas mais usuais: sequência melódica ascendente e descendente (Dó Ré Mi Fá Sol Fá Mi Ré Dó) em legato (sons ligados), depois em staccato (sons destacados) e, finalmente, um fragmento melódico exemplifica a sonoridade do instrumento em repertório musical tradicional.

Instrumentos de sopro de madeira (00:02:27). Compositor: domínio público. 12 Intérpretes: Angelo Ursini, Thiago p. 85 e 100 Branco e Beatrice Galev.

Na mesma estrutura da faixa anterior, são apresentados: flauta, oboé, clarinete e saxofone (tenor). Há três amostras ilustrativas de suas características timbrísticas mais usuais: sequência melódica ascendente e descendente (Dó Ré Mi Fá Sol Fá Mi Ré Dó) em legato (sons ligados), depois em staccato (sons destacados) e, finalmente, um fragmento melódico exemplifica a sonoridade do instrumento em repertório musical tradicional.

Instrumentos de sopro de metal (00:02:20). Compositor: domínio público. 13 Intérpretes: Felippe Pipeta, Gil Duarte, p. 85 e 100 Léo Gervásio, Leanderson Ferreira e Beatrice Galev.

Na mesma estrutura da faixa anterior, são apresentados: trompa, trompete, trombone de pisto, trombone de vara e tuba. Há três amostras ilustrativas de suas características timbrísticas mais usuais: sequência melódica ascendente e descendente (Dó Ré Mi Fá Sol Fá Mi Ré Dó) em legato (sons ligados), depois em staccato (sons destacados) e, finalmente, um fragmento melódico exemplifica a sonoridade do instrumento em repertório musical tradicional.

Instrumentos de percussão (00:01:54). Compositor: domínio público. Intérpretes: Fil Pinheiro, Lucas Vargas e Beatrice Galev.

Na mesma estrutura da faixa anterior, são apresentados: caixa, tímpanos, pratos, gongos, marimba e vibrafone. Há amostras ilustrativas de suas características timbrísticas mais usuais. Para a marimba e o vibrafone (instrumentos de percussão melódicos) são realizadas três amostras: sequência melódica ascendente e descendente (Dó Ré Mi Fá Sol Fá Mi Ré Dó) em legato (sons ligados), depois em staccato (sons destacados) e, finalmente, um fragmento melódico exemplifica a sonoridade do instrumento em repertório musical tradicional.

14 p. 85, 100 e 109

Ô abre alas (00:02:37). Compositor: Chiquinha Gonzaga. 15 Intérpretes: João Cristal, Douglas p. 97 e 100 Alonso, Mônica Marsola, Patrícia Nabeiro e Tomaz.

16 p. 85, 100 e 109

17 p. 85, 100 e 109

Uma das primeiras músicas brasileiras de Carnaval, criada pela compositora e musicista Chiquinha Gonzaga, fez grande sucesso. Neste arranjo, temos vozes (duas femininas e uma masculina) introduzidas e acompanhadas por piano. Desde a repetição da melodia, entram e somam-se instrumentos de percussão (caixa, ganzá e surdo).

Instrumentos: 1 – Agogô (00:00:33). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini e Ari Colares.

Instrumento de metal (idiofone) constituído, em geral, por duas campânulas de metal de tamanhos diferentes, produzindo, assim, um som mais grave e outro mais agudo. Pode também ter três ou mais campânulas, bem como ser feito de madeira. O agogô é tocado com uma baqueta de ferro ou de madeira.

Instrumentos: 2 – Caixa (00:00:47). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini e Ari Colares.

Caixa clara, tarol ou malacacheta são versões variadas deste instrumento de percussão (um membranofone, isto é, possui uma membrana ou pele que pode ser de animal ou de plástico, sobre a qual se toca). Há pele nas duas extremidades da caixa (na inferior, há uma esteira metálica que, ao vibrar, produz um som característico). A caixa é tocada com um par de baquetas de madeira. Reproduzimos também o som do tarol, um tipo de caixa que emite som um pouco mais agudo.

LXIII

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 63

09/04/18 09:21


18 p. 85, 100 e 109

19 p. 85, 100 e 109

20 p. 85, 100 e 109

21 p. 85, 100 e 109

22 p. 85, 100 e 109

23 p. 85, 100 e 109

24 p. 85, 100 e 109

Instrumentos: 3 – Cuíca (00:00:24). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini e Ari Colares.

Possui um corpo de metal, com pele de couro esticada numa das extremidades, contendo em seu interior um bastão de madeira que, ao ser friccionado, produz seu som caraterístico.

Instrumentos: 4 – Ganzá (00:00:22). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini e Ari Colares.

Nome que pode designar instrumentos diferentes conforme a região do país. Em geral, refere-se a um chocalho de metal que pode possuir tamanhos bem diferentes.

Instrumentos: 5 – Pandeiro (00:00:22). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini e Ari Colares.

Instrumento constituído por um aro de madeira com pele de couro ou de plástico. É segurado com uma das mãos enquanto a outra o toca de maneira característica.

Instrumentos: 6 – Tamborim (00:00:22). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini e Ari Colares.

Possui um corpo de metal e pele de plástico em uma de suas extremidades (a outra é aberta). É tocado com uma baqueta de plástico que pode ser simples, dupla ou múltipla.

Instrumentos: 7 – Reco-reco (00:00:28). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini e Ari Colares.

Instrumento de percussão que se toca esfregando uma baqueta sobre as ranhuras existentes em sua base, em geral, feita de madeira. Ele pode também ter corpo de plástico e conter molas de metal esticadas sobre as quais se raspa a baqueta.

Instrumentos: 8 – Repique / Repinique (00:00:26). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini e Ari Colares.

Tambor de pequena proporção, de som mais agudo, que possui pele de animal ou de plástico nas duas extremidades. É tocado com ambas as mãos, sendo que em uma delas se usa uma baqueta de madeira.

Instrumentos: 9 – Surdos (00:00:57). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini e Ari Colares.

Tambor de madeira com pele de animal ou de plástico. Trazemos, aqui, três tipos de surdo: o primeiro, de tamanho maior, tem o som mais grave e é conhecido por surdo de primeira (ou de marcação); o segundo é o surdo de resposta (ou de segunda), que emite som médio; o terceiro é o surdo de corte, que é semelhante ao anterior, porém com uma afinação mais aguda.

Escola de Samba / Batucada (00:00:28). 25 Compositores: obra de domínio p. 85 e 100 público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini e Ari Colares.

Os diversos instrumentos ilustrados anteriormente são apresentados aqui simultaneamente, em uma batucada que evoca a sonoridade de uma Escola de Samba: caixa, surdos 1, 2 e 3, pandeiro, agogô, repique, tamborim (3), cuíca, ganzá e reco-reco.

Ritmos Brasileiros: 1 – Marcha (00:01:24). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini e Ari Colares.

É uma base rítmica presente nos Pastoris e Reisados, na época do Natal, assim como nos Ranchos, por ocasião do Carnaval, conhecidos por marchas, apenas, marchas-rancho ou por marchinhas. Temos, aqui, a marcha em dois andamentos, realizada pelos seguintes instrumentos: caixa (ou tarol), surdo, pandeiro e ganzá.

26 p. 63, 85 e 109

LXIV

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 64

09/04/18 09:21


27

Ritmos Brasileiros: 2 – Frevo (00:01:09). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini e Ari Colares.

Música e dança associadas ao Carnaval. Surgiu em Pernambuco, no início do século XX. A palavra frevo está relacionada a “ferver”. Enquanto os instrumentos tocam, os foliões do Carnaval dançam, com movimentos rápidos e de maneira intensa e saltitante. O frevo é uma marcha em ritmo binário (1-2, 1-2), quase sempre interpretada por um tipo de fanfarra, com muito vigor e intensidade. O instrumento de percussão mais característico do frevo e das marchas é a caixa clara. Aqui, temos os seguintes instrumentos: caixa (tarol), surdo, pandeiro e ganzá.

Ritmos Brasileiros: 3 – Maculelê (00:02:10). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini, Ari Colares, Sapopemba, Mazé Cintra, Verlucia Nogueira, Neusa de Souza.

É, propriamente, um folguedo do folclore brasileiro (ou dança dramática, como se referia Mário de Andrade). Pouco se sabe sobre sua origem. No maculelê, os dançarinos utilizam bastões de madeira que batem ora no chão, ora contra os bastões dos outros dançarinos, criando, assim, uma coreografia associada a ricas sonoridades. Os ritmos utilizados na dança, em geral, são o congo e o barravento, ambos de origem africana. O funk atual recorre a esse ritmo com batidas características. Normalmente, a música do maculelê é interpretada com três atabaques de tamanhos e sonoridades diferentes (um grave, um médio e outro agudo). Aqui, temos seus instrumentos apresentados na seguinte ordem: agogô, atabaque, caxixi, bastões de madeira (interpretados por uma matraca e uma baqueta), com participação de um grupo vocal interpretando a música Sou eu.

Ritmos Brasileiros: 4 – Maracatu (00:01:40). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini e Ari Colares.

O maracatu possui várias formas de se apresentar. Uma das mais representativas é o Maracatu de Baque Virado, originário do Nordeste e predominante nas cidades de Recife e Olinda, em Pernambuco. O maracatu também é uma manifestação cultural (uma dança dramática com personagens), na qual é encenado um cortejo real. Os instrumentos mais utilizados são caixa (ou tarol), alfaia (tambor de madeira com pele esticada por cordas e aqui apresentado em três sonoridades e tamanhos diferentes), xequerê (uma cabaça coberta por uma malha de contas) e o gonguê (uma campânula de metal).

Ritmos Brasileiros: 5 – Ijexá (00:01:29). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini, Ari Colares, Sapopemba, Mazé Cintra, Verlucia Nogueira, Neusa de Souza.

É um ritmo de origem africana bastante comum na Bahia, no repertório de grupos como o Filhos de Gandhi (de Salvador), assim como por todos os grupos de Afoxé. Encontra belas ilustrações incorporadas na música de alguns dos mais representativos compositores, como dos baianos Dorival Caymmi, Caetano Veloso (Beleza pura, por exemplo) e Gilberto Gil (na música Andar com Fé). Aqui, temos os instrumentos na seguinte ordem: agogô, atabaque e xequerê, seguidos por um grupo vocal, interpretando a música Apito do vapor.

p. 63, 85 e 109

28 p. 63, 85 e 109

29 p. 63, 85 e 109

30 p. 63, 85 e 109

LXV

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 65

09/04/18 09:21


Ritmos Brasileiros: 6 – Coco de roda (00:01:56). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini, Ari Colares, Sapopemba, Mazé Cintra, Verlucia Nogueira, Neusa de Souza.

Trata-se de uma dança muito popular na região Nordeste do Brasil. Os principais instrumentos utilizados em sua música são o pandeiro e o ganzá, acompanhados de palmas, podendo também incluir a caixa, a alfaia, o triângulo, o atabaque e outros, conforme a região onde ocorra. Há grupos que incluem tamancos batidos no chão. Aqui, temos um Coco de Roda típico da região praieira de Pernambuco, começando com agogô, seguido por pandeiro, palmas, atabaque, ganzá (de metal), caixa (tarol) e alfaia, com participação de grupo vocal interpretando a música Jerimum.

p. 63, 85 e 109

Ritmos Brasileiros: 7 – Baião (00:01:11). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini e Ari Colares.

Ritmo do Nordeste do Brasil, muito assemelhado ao Coco. Graças ao cantor e compositor pernambucano Luís Gonzaga, ele ganhou uma feição própria. Uma de suas músicas mais representativas é Baião. Em geral, é interpretado com sanfona, zabumba e triângulo, formação instrumental consagrada por Luís Gonzaga. Aqui, temos: triângulo, agogô e zabumba (tocados juntos, depois um a um e juntos novamente).

33

Ritmos Brasileiros: 8 – Xote (00:01:20). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini e Ari Colares.

Considera-se que o xote brasileiro tenha se originado de uma dança de salão europeia, de nome Schottisch. Hoje, encontramos o xote interpretado musicalmente e dançado em todo o país – dos forrós nordestinos ao xote gaúcho. Seu ritmo musical pode ser binário ou quaternário. Uma das músicas mais difundidas, inicialmente na voz de Luís Gonzaga, foi O xote das meninas. Assim como no baião, os instrumentos musicais normalmente utilizados em sua interpretação são: triângulo, zabumba e sanfona. Aqui, temos os seguintes instrumentos: triângulo, agogô e zabumba.

Ritmos Brasileiros: 9 – Carimbó (00:01:17). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini e Ari Colares.

Possui vários significados em nossa cultura. Representa uma dança, realizada sobre um ritmo que funde elementos indígenas, africanos e portugueses, em que se destaca um tambor utilizado pelos indígenas chamado curimbó (em algumas regiões, também conhecido por carimbó). Carimbó refere-se, ainda, a um ritmo do Norte do Brasil (Pará), que utiliza maracá, banjo, alguns instrumentos de sopro e o tambor curimbó. Aqui temos dois de seus instrumentos caraterísticos, em ordem de entrada: curimbó e maracás (dois chocalhos feitos com um tipo de coco, contendo sementes em seu interior).

Ritmos Brasileiros: 10 – Samba de roda (00:01:56). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini, Ari Colares, Sapopemba, Mazé Cintra, Verlucia Nogueira e Neusa de Souza.

O samba é um ritmo de influência africana originado na Bahia por volta do século XIX. Surgiram muitas variantes, estilos, coreografias e formas de interpretação. O samba de roda é uma dessas variantes e se caracteriza por incluir a participação de qualquer pessoa que deseje tocar e cantar junto. É cantado e acompanhado por atabaque e chocalhos, além de palmas realizadas pelos participantes. Aqui, temos: prato de vidro tocado com faca, palmas, atabaque e pandeiro, seguidos por um grupo vocal interpretando a música Vou ao samba.

31 p. 63, 85 e 109

32

p. 63, 85 e 109

34 p. 63, 85 e 109

35 p. 63, 85 e 109

LXVI

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 66

09/04/18 09:21


36 p. 63, 85 e 109

37 p. 63, 85 e 109

38 p. 63, 85 e 109

39 p. 63, 85 e 109

40 p. 106 e 108

Ritmos Brasileiros: 11 – Samba urbano (00:00:51). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini e Ari Colares.

A roda de samba e o samba-enredo (modalidade utilizada nas Escolas de Samba) são duas das variantes mais praticadas do samba em diferentes cidades brasileiras. No samba urbano, os instrumentos de percussão mais utilizados são: o surdo (um tambor grande), o pandeiro, o chocalho (ganzá), o tamborim e o reco-reco (de bambu).

Ritmos Brasileiros: 12 – Chamamé (00:00:54). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini e Ari Colares.

É um estilo musical tradicional da Argentina, mas muito difundido em diferentes regiões do Brasil, como o Rio Grande do Sul e o Mato Grosso do Sul, onde é considerado símbolo da cultura do estado. É um ritmo ternário (1-2-3, 1-2-3) e costuma ser realizado no Brasil por dois violões e sanfona. Ouviremos aqui o ritmo característico do chamamé tocado com bombo leguero (instrumento de percussão do tipo membranofone, originário da Argentina).

Ritmos Brasileiros: 13 – Catira (00:01:18). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini e Ari Colares.

Estima-se que tenha influências indígena e europeia. Faz parte da tradição folclórica brasileira e está presente em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, no Paraná, em Minas Gerais, Goiás e no interior de São Paulo. Sua música possui um ritmo característico em que é realizada uma dança de coreografia particular, feita originalmente somente por homens (hoje, mulheres também vêm participando), com batidas de pés e mãos. Aqui, temos como sonoridades características batidas de palmas e de pés.

Ritmos Brasileiros: 14 – Boi de matracas (00:01:57). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérpretes: Angelo Ursini e Ari Colares.

O Bumba Meu Boi ou Boi-bumbá (ou, ainda, Boi de Reis, Boi Surubim, Boi Estrela do Mar, Dança do Boi e Boi de Mamão), entre outros nomes, é uma festa típica que ocorre em muitas partes do Brasil, embora com diferentes nomes, temas, formas e ritmos. Existem vários tipos de “Bois”. Apresentamos aqui o ritmo típico do Boi de Matracas, do Maranhão, utilizando, por ordem de entrada: maracá de metal, matracas de madeira, tambor onça (uma cuíca de som grave), três pandeirões de pele (de tamanhos diferentes) e apito de madeira.

Tem gato na tuba (00:02:20). Compositores: Braguinha e Alberto Ribeiro da Vinha. Intérpretes: João Cristal, Angelo Ursini, Douglas Alonso, André Freitas, Fil Pinheiro, Mônica Marsola e Patrícia Nabeiro.

Marchinha de Carnaval composta por Braguinha (João de Barro). Neste arranjo, é interpretada por duas vozes femininas, flauta, saxofone, tuba, piano e instrumentos de percussão (caixa, pratos, pandeiro, surdo e bateria). A melodia se repete por três vezes: na primeira, é cantada com a letra original; na segunda e terceira, não há canto com vozes, esses espaços ficam dedicados para que as crianças cantem a letra nova sugerida no livro ou repitam a mesma letra apresentada no início. A guia melódica para o canto, na segunda repetição, é indicada pela flauta e, na terceira, pelo saxofone.

LXVII

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 67

09/04/18 09:21


QUADRO DE CONTEÚDOS – CD 5o ANO Faixa

1 p. 91

Ficha técnica

Bingo de sons: Três notas com ritmo Formado por três notas: Semínima, Mínima e Semínima. (Semínima, Mínima e Semínima) (00:00:06). Bingo de sons: Apito (00:00:08).

Como sugestão, você pode, em outra ocasião, estimular a percepção auditiva das crianças, reapresentando esta faixa e propondo que procurem verificar quantos apitos foram usados. Depois, pergunte se alguém pode reproduzir o ritmo dessa frase feita pelo apito.

Bingo de sons: Clarinete (00:00:15).

Esse fragmento melódico interpretado pelo clarinete foi retirado de um trecho da música Caranguejo. Em outro momento, sugerimos que você estimule a percepção auditiva e trabalhe a escuta musical das crianças, propondo que a ouçam de novo e procurem identificar em que momento esse trecho ocorre.

Bingo de sons: Bateria (00:00:13).

Posteriormente, você pode estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando esta faixa e pedindo-lhes que procurem verificar se há um prato de metal que soa (som metálico mais aberto) e em que momento ele ocorre. Será interessante também propor que alguém tente reproduzir o ritmo feito por essa bateria.

Bingo de sons: Buzina bicicleta (00:00:13).

Em outra ocasião, procure estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando essa faixa e pedindo-lhes que tentem verificar quantas buzinadas foram dadas.

Bingo de sons: Xilofone / Marimba (00:00:10).

Esse fragmento melódico interpretado pelo xilofone/marimba foi retirado de um trecho da música Parats. Em outro momento, você pode estimular a percepção auditiva e trabalhar a escuta musical das crianças, propondo que a ouçam de novo e procurem identificar em que momento esse trecho ocorre.

Bingo de sons: Latido de cachorro (1-2-3-2 latidos) (00:00:06).

Posteriormente, procure estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando esta faixa e pedindo-lhes que tentem verificar quantos latidos são realizados e de que maneira (1, depois 2, 3 e mais 2 latidos).

Bingo de sons: Cavaquinho (00:00:07).

Este fragmento melódico interpretado pelo cavaquinho foi retirado de um trecho da música Sambalelê. Em outro momento, estimule a percepção auditiva e trabalhe a escuta musical das crianças, pedindo a elas que tentem identificar quando esse trecho ocorre.

Bingo de sons: Campainha de casa (1 longo, 1 curto, 1 médio e 1 longo) (00:00:09).

A campainha soa com quatro emissões, nesta sequência: um som longo; um som curto; um som médio; um último som longo.

Bingo de sons: 10 Agogô (00:00:08).

Em outra ocasião, você pode estimular a percepção auditiva das crianças, reapresentando essa faixa e pedindo-lhes que procurem verificar quantos sons foram tocados e, destes, quantos foram os mais agudos e quantos os mais graves (lembrando que o agogô é um instrumento com duas campânulas de metal que emitem sons diferentes: um mais grave, outro mais agudo).

2 p. 91

3 p. 91

4 p. 91

5 p. 91

6 p. 91

7 p. 91

8 p. 91

9 p. 91

Verbete

10 p. 91

LXVIII

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 68

09/04/18 09:21


11 p. 91

12 p. 91

13 p. 91

14 p. 91

15 p. 91

16 p. 91

17 p. 91

18

Bingo de sons: Chocalhos (00:00:08). Em outra ocasião, procure estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando essa faixa e perguntando-lhes se é possível perceber um padrão no movimento do chocalho. Bingo de sons: Arpejo ascendente (Dó Mi Sol) (00:00:12).

Constituído pelas notas Dó-Mi-Sol, esse arpejo é repetido duas vezes.

Bingo de sons: Pássaro – Bem-te-vi (3 vezes) (00:00:10).

Em outra ocasião, você pode estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando esta faixa e propondo que procurem verificar quantas vezes esse pássaro canta (são três).

Bingo de sons: Notas com ritmo (Colcheia pontuada, Semicolcheia e 2 Colcheias) (00:00:04).

O ritmo apresentado aqui é formado por quatro notas: uma Colcheia pontuada, uma Semicolcheia e duas Colcheias.

Bingo de sons: Descarga de vaso sanitário / privada (00:00:14).

Você pode sugerir aos alunos que escutem o som que faz o vaso sanitário da escola e o comparem com este aqui apresentado.

Bingo de sons: Tamborins (00:00:08).

Em outra ocasião, você pode reapresentar esta faixa para que os alunos percebam as primeiras notas.

Bingo de sons: Passos descendo escada (00:00:07).

Em outra ocasião, você pode reapresentar esta faixa, para que os alunos verifiquem quantos passos foram dados.

Bingo de sons: Reco-reco de metal (00:00:08).

Em outra ocasião, você pode estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando esta faixa e propondo que procurem verificar se é possível identificar uma frase rítmica que se repete.

Bingo de sons: Quatro espirros (00:00:14).

Em outra ocasião, você pode reapresentar esta faixa, propondo às crianças que verifiquem quantos espirros são dados, quantos são de homem ou de mulher e qual deles é o mais longo.

p. 91

19 p. 91

20 p. 91

21 p. 91

22

Bingo de sons: Furadeira (00:00:13). Em outra ocasião, você pode estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando esta faixa e propondo que percebam se o som é constante ou variável. Bingo de sons: Arpejo descendente (Sol Mi Dó) (00:00:12).

Constituído pelas notas Sol-Mi-Dó, este arpejo é repetido duas vezes.

Bingo de sons: Miado de gato (7 miados) (00:00:19).

Em outra ocasião, procure estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando esta faixa e pedindo-lhes que procurem verificar quantas vezes o gato mia. Peça que respondam qual dos miados é o mais longo (tem maior duração) e qual é o mais curto (tem menor duração).

Bingo de sons: Gotas d’água (00:00:11).

Em outro momento, você pode estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando a faixa e pedindo-lhes que verifiquem quantos pingos d’água soaram.

Bingo de sons: Guitarra elétrica (00:00:10).

Em outro momento, você pode estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando a faixa e pedindo-lhes que reproduzam a música com a voz.

Bingo de sons: Marteladas (00:00:10).

Posteriormente, procure estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando a faixa e pedindo-lhes que verifiquem quantas marteladas são dadas.

p. 91

23 p. 91

24 p. 91

25 p. 91

LXIX

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 69

09/04/18 09:21


26 p. 91

27

Bingo de sons: Boi de matracas (00:00:13).

Posteriormente, procure estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando a faixa e pedindo-lhes que verifiquem se é possível identificar algum padrão.

Bingo de sons: Moto (00:00:16).

Em outro momento, procure estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando a faixa e propondo que verifiquem se a motocicleta se aproxima e para ou se ela se afasta pouco a pouco e some.

Bingo de sons: Nota repetida 3 vezes com a mesma duração (00:00:07).

A nota foi tocada em um piano.

Bingo de sons: Panela de pressão (00:00:16).

Em outro momento, procure estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando a faixa e propondo que digam se o som é parecido com algum outro que conhecem.

Bingo de sons: 30 Baião (00:00:09).

Em outra ocasião, você pode estimular a percepção auditiva e trabalhar a escuta musical das crianças reapresentando a faixa e pedindo-lhes que procurem identificar quais são os instrumentos tocados (agogô, triângulo e zabumba). Se possível, promover a audição da faixa 32 do CD do volume 4: Ritmos brasileiros: 7 – Baião.

Bingo de sons: Passos se aproximando e se afastando (00:00:13).

Você pode também depois – em outra ocasião – estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando essa faixa e pedindo-lhes que procurem escutá-la a fim de verificar quantos passos foram dados. Então, pergunte se alguém pode expressar com a voz ou de preferência através de algum outro meio o percurso sonoro realizado pelos passos.

Bingo de sons: Piano (00:00:12).

Fragmento melódico interpretado com piano retirado de um trecho da música Passa, passa, minha banda. Em outra ocasião, procure estimular a percepção auditiva e trabalhar a escuta musical das crianças pedindo-lhes que ouçam a faixa de novo e procurem identificar em que momento esse trecho ocorre.

Bingo de sons: Telefone tocando (3 toques) (00:00:12).

Peça aos alunos que digam quantos toques do telefone ocorrem na gravação.

p. 91

28 p. 91

29 p. 91

30 p. 91

31 p. 91

32 p. 91

33 p. 91

34 p. 91

35

Bingo de sons: Violão com cordas de Peça aos alunos que comentem se conheciam o som das aço (00:00:12). cordas de aço. Bingo de sons: Tosses (00:00:09).

Em outro momento, procure estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando a faixa e pedindo-lhes que verifiquem quantas tosses foram dadas.

Bingo de sons: Pandeiro (00:00:09).

Em outro momento, procure estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando a faixa e pedindo-lhes que verifiquem se encontram alguma sequência repetida.

Bingo de sons: Trem (00:00:17).

Posteriormente, procure estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando a faixa e pedindo-lhes que digam se conseguem imaginar o movimento do trem pela variação do som.

p. 91

36 p. 91

37 p. 91

LXX

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 70

09/04/18 09:21


Bingo de sons: Violino (00:00:12).

38 p. 91

39 p. 91

40

Bingo de sons: Triângulo (00:00:05). Posteriormente, procure estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando a faixa e pedindo-lhes que reproduzam o ritmo com o próprio corpo. Bingo de sons: Grilos (00:00:12).

Em outro momento, procure estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando a faixa e pedindo-lhes que comentem se é possível identificar algum padrão.

Bingo de sons: Saxofone (00:00:10).

Fragmento melódico interpretado com saxofone retirado de um trecho da música Passa, passa, minha banda. Em outro momento, em nova audição, estimule a percepção auditiva e o reconhecimento musical das crianças perguntando se reconhecem qual é a música tocada. Depois, peça que identifiquem em que momento esse trecho ocorre.

Bingo de sons: Trânsito da cidade (00:00:23).

Posteriormente, estimule a percepção auditiva das crianças perguntando quantas buzinas soaram nessa faixa e se algum outro som lhes chamou a atenção.

Bingo de sons: Acorde longo com som de cordas (Dó Ré Fá Sol) (00:00:11).

Posteriormente, estimule a percepção auditiva das crianças perguntando se conseguem identificar as notas.

Bingo de sons: Avião (00:00:19).

Em outro momento, estimule a percepção auditiva dos alunos pedindo que tentem descrever as características do som que escutaram na faixa. Depois, visando trabalhar a expressão das crianças, pergunte se alguém consegue imitar o som que este avião faz.

Bingo de sons: Sanfona (00:00:13).

Fragmento melódico interpretado com sanfona, retirado de um trecho da música O sapo não lava o pé. Em outra ocasião, em nova audição, estimule a percepção auditiva e o reconhecimento musical das crianças perguntando se reconhecem qual é a música tocada. Depois, peça que identifiquem em que momento esse trecho ocorre.

Bingo de sons: Escola de Samba (00:00:18).

Posteriormente, em outra audição, você pode estimular a percepção auditiva e trabalhar a escuta musical das crianças, pedindo que procurem identificar quais são os instrumentos tocados (caixa, surdos, pandeiro, agogô, repique, tamborins, cuíca, ganzá e reco-reco).

p. 91

41 p. 91

42 p. 91

43 p. 91

44 p. 91

45 p. 91

46 p. 91

47 p. 91

48 p. 91

49

Fragmento melódico interpretado com violino retirado de um trecho da música Meu galinho. Posteriormente, em nova audição, você pode estimular a percepção auditiva e o reconhecimento musical das crianças, perguntando se reconhecem qual é a música tocada. Depois, peça que identifiquem em que momento esse trecho ocorre na faixa.

Bingo de sons: Violão com cordas de Posteriormente, estimule a percepção auditiva das crianças reapresentando a faixa 34 (violão com cordas de aço) para nylon (00:00:12). comparação. Bingo de sons: Vozes ambiente (00:00:18).

Em outro momento, procure estimular a percepção auditiva das crianças reapresentando a faixa e pedindo-lhes que comentem em que lugar percebem esse tipo de som.

Bingo de sons: Sirene de Bombeiro (00:00:14).

Em momento posterior, você pode estimular a percepção auditiva dos alunos pedindo que descrevam as características do som da sirene que escutaram na faixa. Depois, então, visando trabalhar a expressão das crianças, proponha que tentem imitar o som que ela faz.

p. 91

LXXI

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 71

09/04/18 09:21


Bingo de sons: Flauta (00:00:14).

Fragmento melódico interpretado com flauta retirado de um trecho da música Tindolelê. Você pode, em outra ocasião, estimular a percepção auditiva e o reconhecimento musical das crianças perguntando se reconhecem qual é a música tocada. Depois, reportando-se à gravação da música, peça que procurem identificar em que momento ocorre esse trecho.

Sonoridades paleolíticas (00:01:35). Compositor: Fil Pinheiro. Intérprete: Fil Pinheiro.

Esta faixa traz sonoridades diversas, buscando sugerir uma paisagem sonora imaginária da época paleolítica. São sons de água em córregos, ecos dentro de grutas ou cavernas, batidas de pedra contra pedra na fabricação de ferramentas, sons de vento, de folhas secas e de passos.

Grave, médio e agudo (sem pulso) (00:00:18). Compositor: Carlos Kater. Intérpretes: Douglas Alonso e Fil Pinheiro.

Trata-se de um jogo de percepção e de experimentação que envolve um som grave, um médio e um agudo, realizados por mescla de instrumentos de percussão e objetos sonoros (grave: surdo e bambu; médio: caixa e buzina; agudo: prato, triângulo e araponga). Nessa faixa, a interpretação se faz sem um pulso determinado e em métrica livre, deixando ao intérprete a possibilidade de escolher a duração de cada som (diferentemente do que será realizado na faixa seguinte).

Grave, médio e agudo (com pulso) (00:00:18). Compositor: Carlos Kater. Intérpretes: Douglas Alonso e Fil Pinheiro.

Temos aqui exatamente a mesma partitura da faixa anterior, mas interpretada agora com pulso preciso e notas de idêntica duração. Ao lado da percepção das três regiões representadas (grave, médio e agudo), podemos perceber, por comparação, como realizações de mesma altura, timbre e intensidade podem soar tão distintamente quando interpretadas em outra relação de tempo.

Música das Palavras 1 (00:00:07). Compositor: Carlos Kater. Intérpretes: Patrícia Nabeiro e Tomaz.

Sequência de palavras (nome de frutas) formando um fluxo contínuo, com as sílabas se realizando em sucessão contínua de mesma duração e em um pulso preciso. Como as sílabas tônicas são acentuadas, emergem dessa regularidade diversos ritmos.

Música das Palavras 2A (00:00:15). Compositor: Carlos Kater. Intérpretes: Patrícia Nabeiro e Tomaz.

Sequência de palavras (nome de frutas) ampliada em relação à da faixa anterior. Assim como na faixa 54, ela forma um fluxo contínuo, com as sílabas se sucedendo na mesma duração e em um pulso preciso. Apesar dessa regularidade do pulso, como as sílabas tônicas das palavras são acentuadas, surgem aqui diferentes ritmos.

Música das Palavras 2B (00:00:15). Compositor: Carlos Kater. Intérpretes: Patrícia Nabeiro e Tomaz.

Essa é a mesma sequência apresentada na faixa anterior, só que realizada, agora, em expressão mais livre, visando colocar em relevo a musicalidade da fala entoada (que se aproxima assim de uma melodia musical).

Música das Palavras 3 (00:00:11). Compositor: Carlos Kater. Intérpretes: Patrícia Nabeiro e Tomaz

Temos aqui uma sequência de palavras da culinária típica da região Nordeste do Brasil, apresentada em um pulso estrito e realizada em expressão mais livre, pondo em relevo a musicalidade da fala entoada (que se aproxima, assim, de uma melodia musical).

50 p. 91

51 p. 88

52 p. 94

53 p. 94

54 p. 96

55 p. 96

56 p. 96

57 p. 96

LXXII

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 72

09/04/18 09:21


Unigrama 1A (00:00:17). Compositor: Carlos Kater. Intérprete: Carlos Kater.

O unigrama é uma forma de partitura que criamos para, com uma única linha, distinguir os sons agudos (indicados acima dela) dos médios (sobre a linha) e dos graves (dispostos abaixo dela). Utilizamos, aqui, para interpretar a partitura dessa breve música, uma pequena tampa metálica (som do registro agudo), palmas da mão (som do registro médio) e um balde de plástico (som do registro grave), em expressão livre, sem pulso determinado (“pulso livre”).

Unigrama 1B (00:00:13). Compositor: Carlos Kater. Intérprete: Fil Pinheiro.

Esta é a mesma partitura do Unigrama 1A (faixa 58), porém interpretada, agora, com um único instrumento, o ukulele (instrumento de cordas – em geral, quatro cordas –, da família do violão e semelhante a um cavaquinho). Ele emite como som agudo a nota Sol#; como som médio, a nota Fá#; e como som grave, a nota Mi; todas de igual duração e mediante um pulso regular. Assim, comparando esta faixa com a anterior, percebemos que, apesar de ambas terem a mesma partitura, há uma grande diferença entre suas realizações, resultando, na prática, em duas músicas diferentes.

Unigrama 2A (00:00:16). Compositor: Carlos Kater. Intérprete: Carlos Kater.

Utilizamos aqui, para interpretar a partitura, um copo de vidro percutido com colher de metal (som do registro agudo), um cowbell (som do registro médio) e um bumbo (som do registro grave), em expressão livre, sem um pulso determinado (“pulso livre”).

Unigrama 2B (00:00:13). Compositor: Carlos Kater. Intérprete: Carlos Kater.

Esta é a mesma partitura do Unigrama 2A (faixa 60), porém interpretada agora com um único instrumento (o órgão), que emite: como som agudo, a nota Dó; como som médio, a nota Lá; e como som grave, a nota Sol; todas de igual duração e mediante um pulso regular. Comparando esta faixa com a anterior, percebemos que, apesar de ambas terem a mesma partitura, há uma grande diferença entre suas realizações, resultando, na prática, em duas músicas diferentes.

Sequência rítmica: curto e longo (00:00:25). Compositor: Carlos Kater. Intérpretes: Carlos Kater e Fil Pinheiro.

Propomos, nessa sequência rítmica de durações, um jogo entre som Curto (C) e som Longo (L); apenas no final o som de longa duração será ainda mais longo. A organização é a seguinte: LL LC LL CC LC CC CL+. Utilizamos uma guitarra e um contrabaixo elétrico, tocados simultaneamente, para sua interpretação. Em classe, você pode propor aos alunos que experimentem várias formas de combinação entre som curto e som longo, inserindo também, se desejarem, silêncios. Assim, podem compor breves músicas, como no exemplo desse jogo. É oportuno, também, experimentar formas diferenciadas de notação, estimulando desde a escrita em partitura gráfica até os recursos a letras, códigos pessoais e outras formas de registro mais livres e espontâneas.

58 p. 94

59 p. 94

60 p. 94

61 p. 94

62 p. 96

LXXIII

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 73

09/04/18 09:21


63

Figuras rítmicas (00:01:57). Compositores: obra de domínio público adaptada por Carlos Kater. Intérprete: Angelo Ursini.

Apresentamos aqui uma ilustração das figuras rítmicas de uso mais frequente na música, a semibreve, a mínima, a semínima, a colcheia e a semicolcheia. Todas elas são tocadas pela flauta, introduzidas a cada vez pela explicação de um narrador e de 4 “cliques” de metrônomo, para em seguida serem então emitidas: 1 semibreve, 2 mínimas, 4 semínimas, 8 colcheias e, por fim, 16 semicolcheias (permanecendo sempre ao fundo o metrônomo, para facilitar percebermos a relação de duração entre essas notas).

Escala de Dó maior (Piano) (00:00:47). Compositor: domínio público. Intérprete: Fil Pinheiro.

Temos aqui a escala de Dó maior interpretada em um piano, inicialmente na forma ascendente (subindo: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si, Dó) e depois descendente, isto é, descendo desde essa nota Dó aguda até retornar à nota Dó abaixo, de onde começou antes. Em seguida, a mesma escala de Dó é apresentada no dobro da velocidade anterior, isto é, com as notas durando a metade do valor daquelas da escala anterior – ascendente e descendente.

Epitáfio de Seikilos (00:02:46). Compositor: domínio público. Intérpretes: Patrícia Nacle, Camilo Carrara e Fil Pinheiro.

Essa antiga canção grega é interpretada aqui por uma voz feminina solo, acompanhada por acordes de violão (tocado pela batida da mão sobre as cordas) e pequenos sinos. A melodia é introduzida por quatro tempos marcados pelo violão e se repete duas vezes. É interessante pedir às crianças que verifiquem quantos tempos soam antes da entrada do canto, quantos tempos existem entre a primeira e a segunda apresentação da melodia e quando, na música, toca o sino e por quantas vezes.

Minha canção: versão completa (00:02:08). Compositores: Chico Buarque, Luiz Enrique Bacalov e Sergio Bardotti. Intérpretes: Ricardo Herz, Leandro Neri e Tatiana Parra.

Essa conhecida canção é cantada aqui em arranjo para voz feminina solo, acompanhada por violino, piano e teclado (timbre de orquestra de cordas). Sua melodia está construída sobre a escala de Dó maior – inicialmente, ascendente (A) e, depois, descendente (B). O nome de cada um de seus graus (Dó, Ré, Mi etc.), isto é, cada um dos degraus dessa escada que é a escala, serve de início para uma frase de texto. A música se repete (A e B), porém, na segunda vez, a primeira parte da melodia (o A, movimento ascendente), em vez de ser cantada, é interpretada pelo violino.

Minha canção: versão playback (00:01:04). Compositores: Chico Buarque, Luiz Enrique Bacalov e Sergio Bardotti. Intérpretes: Ricardo Herz, Leandro Neri e Tatiana Parra.

A cantora inicia esta faixa cantando frase sim, frase não. Assim, é dado espaço para que as crianças cantem a melodia integrando sua expressão à da cantora, bem como intercalando momento de escuta e momento de interpretação. A guia da melodia é realizada com o violino.

(Dis)solution (00:01:05). Compositor: Tomoko Sauvage. Intérprete: Tomoko Sauvage.

Apresentamos aqui um breve trecho de (Dis)Solution, de Tomoko Sauvage, musicista e performer japonesa radicada em Paris, que utiliza tigelas com água cujos sons, captados por microfones de imersão, são amplificados e por vezes processados eletronicamente.

Rios enclausurados (00:00:30). Compositor: Marco Scarassatti. Intérprete: Marco Scarassatti.

Fragmento sonoro da proposta maior concebida pelo músico e artista conceitual mineiro Marco Scarassatti. Após localizar os rios encobertos e aprisionados pela cidade de Belo Horizonte, ele grava seus sons, procurando conscientizar a sociedade tornando pública a vida que esses rios ainda têm.

p. 96

64 p. 94

65 p. 89

66 p. 95

67 p. 95

68 p. 102

69 p. 87 e 102

LXXIV

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 74

09/04/18 09:21


70

Depoimento de Marco Scarassatti (00:01:30).

O artista relata a experiência vivida, como ele transformou em música a descoberta dos rios enclausurados de sua cidade, a partir de sua escuta e gravação. Essa proposta é um estímulo para que os alunos atentem para os diferentes sons existentes e apreendam o mundo ao seu redor por meio da escuta.

From here to ear (00:00:40). Compositor: Céleste Boursier-Mougenot. Intérprete: Céleste Boursier-Mougenot.

Fragmento da gravação de sonoridades da instalação de mesmo nome concebida pelo artista francês Céleste Boursier-Mougenot. Elas foram produzidas pela interferência de pássaros sobre guitarras elétricas amplificadas e dispostas em amplo espaço, onde pessoas circulavam para apreciá-la.

Jungle Jam (00:00:40). Compositor: Chelpa Ferro. Intérprete: Chelpa Ferro.

Fragmento ilustrativo da trilha sonora produzida na instalação de mesmo nome criada pelo grupo carioca Chelpa Ferro, integrado pelos artistas Barrão, Luiz Zerbini e Sergio Mekler. Sua sonoridade é resultado do funcionamento disparado entropicamente por 30 motores de máquina de costura e sacos plásticos. Os motores são ligados fazendo com que os sacos girem e se choquem nas paredes do espaço expositivo, produzindo, assim, sons e ritmos bem particulares.

p. 87 e 102

71 p. 87

72 p. 104

Concerto para cocho (00:00:45). Compositor: Marcelo Armani. 73 p. 87 e 104 Intérprete: Marcelo Armani.

Fragmento da proposta musical de mesmo nome do artista plástico, performer e músico gaúcho Marcelo Armani, em que sons diversos do campo captados por microfones são, posteriormente, agregados a outros e manipulados eletronicamente pelo criador musical.

Autorretrato (00:01:19). Compositor: Fernando Velázquez. Intérprete: Fernando Velázquez.

Trilha da obra do artista plástico e performer uruguaio Fernando Velázquez. Os sons e a música têm para ele um papel especial na concepção e realização de muitas de suas propostas. Nessa obra audiovisual, ele se baseia nas características de seu próprio código genético para conceber sequências sonoras associadas à sua cadeia de genes.

Depoimento de Fernando Velázquez (00:01:26).

O artista relata suas experiências com artes visuais e sons, com foco em sua obra audiovisual Autorretrato, cuja parte sonoro-musical encontra-se na faixa anterior.

Jogo de improvisação (00:04:32). Compositor: Carlos Kater. Intérpretes: Fil Pinheiro e Carlos Kater.

Proposta lúdico-musical inspirada no processo criativo de Autorretrato, de Fernando Velázquez, que ilustra abordagens artísticas marcadas pela presença do acaso. Fizemos aqui, de maneira livre, uma correspondência entre quatro letras e quatro sonoridades distintas (flauta japonesa, rufo de tímpanos, acordes em teclado e percussão africana diversificada). As letras foram escritas em pedaços de papel e depois sorteadas várias vezes, formando sequências sonoras constituídas por quatro elementos. Entre cada uma delas, foi inserida uma nova sonoridade (acorde de sons eletrônicos mais longos) e assim se construiu, aleatoriamente, o tecido musical escutado aqui, onde os quatro elementos se repetem sempre, mas em disposições diferentes.

Objetos no céu (00:01:34). Compositores: Carlos Kater e Grupo A Música da Gente. Intérpretes: Carlos Kater e Grupo A Música da Gente.

Criação inédita realizada por um grupo de crianças do projeto A Música da Gente. A música é interpretada com peneira de plástico, vaso de vidro com água, ralador de metal e outros objetos sonoros amplificados por microfones de contato. Essas diferentes sonoridades foram, em seguida, processadas em programa musical de computador e receberam nova interpretação acústica feita por esses mesmos objetos sonoros ao vivo.

74 p. 105

75 p. 105

76 p. 107

77 p. 108

LXXV

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 75

09/04/18 09:21


Cantar com acompanhamento instrumental (playback) Nos cinco CDs, há faixas que contêm apenas o acompanhamento instrumental de uma música. Esse recurso fornece apoio para que os alunos cantem em sala de aula mantendo o andamento (a velocidade da execução do canto) e a afinação (emitindo as notas da melodia de maneira mais justa e precisa). Além de didático musicalmente, pois ajuda a “construir” a escuta, desenvolver a audição e aprender a controlar a emissão vocal e o canto, esse recurso é uma atividade muito divertida e agradável. Essas músicas aparecem como versão playback e estão dispostas no CD logo após a versão completa (isto é, contendo a parte de canto gravada junto com os instrumentos). No entanto, em Lagarta pintada e Minha canção, os espaços para o canto ao vivo dos alunos estão previstos entre momentos cantados já gravados. A seguir, encontram-se os nomes das músicas e os instrumentos que realizam a melodia que serve de guia para o canto dos alunos ao vivo.

QUADRO DE CONTEÚDOS – CD 1o ANO

Faixas

21: Tindolelê. A guia da voz é realizada inteiramente pela flauta. 25: Lagarta pintada. Não há um playback separado dessa música, mas propomos dois momentos onde há espaço para as crianças cantarem, estando a guia da melodia interpretada pelo violino e a flauta. 27: Meu galinho. A melodia da música que serve de guia está: 1) no clarinete e violão; 2) no violino; 3) no clarinete e violão; 4) no piano, clarinete, violino e violão; 5) no clarinete, violino e violão.

QUADRO DE CONTEÚDOS – CD 2o ANO

Faixas

09: Vocalise “Pare de falar”. A guia da voz é realizada inteiramente pelo piano. 13: Vocalise sobre “Lua”. Não há aqui uma guia da voz propriamente dita, mas apenas o acompanhamento feito pelo piano. 20: Passa, passa, minha banda. É cantada uma frase e em seguida na sua repetição há espaço para que os alunos a cantem sozinhos. 23: O sapo não lava o pé. A guia da voz é feita na 1a estrofe (texto normal) pela flauta e sanfona; na 2a estrofe (em A) pelo clarinete; na 3a estrofe (em E) pela flauta; na 4a estrofe (em I) pela flauta; e nas 5a e 6a estrofes (em O e U) pelo saxofone. 26: A velha a fiar. A melodia da música que serve de guia para o canto das crianças está interpretada pelo clarinete.

QUADRO DE CONTEÚDOS – CD 3o ANO

Faixas

03: Escravos de Jó. A melodia da música que serve de guia encontra-se na 1a vez na flauta, na 2a vez no clarinete e flauta, na 3a vez na flauta e na 4a vez na flauta, clarinete e piano. 08: Jean Petit qui danse. A melodia que serve de guia para as vozes do primeiro grupo (cantadas pelas vozes masculinas) é realizada por um sintetizador e aquela para o segundo grupo (cantada pelas vozes femininas) é realizada pela guitarra elétrica. 10: Monjolo. A guia melódica é feita inteiramente pela flauta. 21: Sambalelê. A guia da voz é feita pela rabeca.

QUADRO DE CONTEÚDOS – CD 4o ANO

Faixas

02: Caranguejo não é peixe. A melodia da música que serve de guia encontra-se na 1a estrofe na flauta e viola caipira, na 2a estrofe no clarinete, na 3a estrofe na viola caipira e na 4a estrofe na flauta, viola caipira e clarinete. 04: Parats. Logo após a introdução no xilofone – como na versão completa – temos: 1a vez (Parara) na flauta; 2a (Perere) na zamponha; 3a (Piriri) no saxofone e zamponha; 4a vez (Pororo) no clarinete; 5a vez (Pururu) no xilofone (a linha melódica não está completa e na 6a e última vez (Parara Perets...) no saxofone, flauta, clarinete e xilofone.

QUADRO DE CONTEÚDOS – CD 5o ANO Faixa

67: Minha canção. Após uma frase cantada pela cantora, há na frase seguinte espaço para que as crianças cantem, sendo a guia da melodia interpretada pelo violino (a primeira frase é cantada e na seguinte há espaço para as crianças cantarem a continuidade e assim alternadamente).

LXXVI

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-MPG-M19.indd 76

09/04/18 09:21


A r t e Parte 1

rte

a Por toda p

SOLANGE DOS SANTOS UTUARI FERRARI Mestre em Artes Visuais (Unesp-SP), licenciada em Educação Artística (UMC-SP), com especialização em Antropologia (Fesp-SP) e em Arte-Educação (USP-SP). É artista plástica, ilustradora, autora de livros didáticos e de formação de educadores. Sua produção literária já foi honrada com o prêmio Jabuti. CARLOS ELIAS KATER Educador, musicólogo e compositor. Doutor em História da música e musicologia pela Universidade de Paris IV – Sorbonne e Professor Titular pela Escola de Música da UFMG. Foi Vice-presidente da Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM). É Professor Colaborador do Programa de Pós-Graduação em Música da Escola de Comunicação e Artes (ECA-USP-SP). Conferencista e autor de publicações sobre musicologia e educação musical contemporânea. BRUNO FISCHER DIMARCH Mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP), com licenciatura em Educação Artística (FAMOSP). Participou do Centro de Estudos da Dança (CED) e da equipe curricular de Arte da SEESP. Foi coordenador de EAD na Fundação Bienal de São Paulo, consultor pedagógico na TV Cultura de São Paulo e jornalista e autor de materiais didáticos para o Fronteiras do Pensamento. É professor do curso de Artes Visuais (Licenciatura – Unicsul-SP) e assessor de Arte na atualização do currículo da cidade de São Paulo.

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-Iniciais-M19-AVU.indd 1 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 1

3/28/18 PM 10/04/183:32 14:31


Copyright © Solange dos Santos Utuari Ferrari, Carlos Elias Kater, Bruno Fischer Dimarch, 2018 Diretor editorial Lauri Cericato Diretora editorial adjunta Silvana Rossi Júlio Gerente editorial Natalia Taccetti Editora Luciana Leopoldino Editores assistentes Rogério Alves, José Alessandre S. Neto, Leonardo Klein Assessoria Maria Tavares Lima (Dalva), Alice Kobayashi, Ana Cristina Rossetto, Angela Marques, Daniela Alves, Giovani Oliveira, Jady Ferrari, José Ferrari, Ligie Maziero, Marcos Maroja, Mônica Marsola, Roze Pedroso, Tarcila Ferrari Gerente de produção editorial Mariana Milani Gerente de arte Ricardo Borges Coordenadora de arte Daniela Máximo Projeto gráfico Estúdio A+, Daniela Máximo Projeto de capa Juliana Carvalho Supervisor de arte Vinicius Fernandes Edição de arte Casa Paulistana, Rodrigo Carraro Diagramação Casa Paulistana Tratamento de imagens Ana Isabela Pithan Maraschin, Eziquiel Racheti Coordenadora de ilustrações e cartografia Marcia Berne Ilustrações Clau Souza, Jady Ferrari, Osnei Roko, Roberto Weigand, Romont Willy, Sandra Lavandeira Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenichin Supervisora de preparação e revisão Viviam Moreira Revisão Adriana Périco, Carina de Luca, Camila Cipoloni, Célia Camargo, Felipe Bio, Fernanda Rodrigues, Fernando Cardoso, Heloisa Beraldo, Iracema Fantaguci, Paulo Andrade, Rita Lopes, Sônia Cervantes, Veridiana Maenaka Supervisora de iconografia e licenciamento de textos Elaine Bueno Licenciamento de textos Erica Brambila Iconografia Erika Nascimento, Renata Freitas, Rosely Ladeira Supervisora de arquivos de segurança Silvia Regina E. Almeida Diretor de operações e produção gráfica Reginaldo Soares Damasceno

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Ferrari, Solange dos Santos Utuari Faça! : arte : por toda parte, 3º ano : partes 1 e 2 / Solange dos Santos Utuari Ferrari, Carlos Elias Kater, Bruno Fischer Dimarch. – 1. ed. – São Paulo : FTD, 2018. ISBN 978-85-96-01566-0 (aluno) ISBN 978-85-96-01567-7 (professor) 1. Arte (Ensino fundamental) I. Kater, Carlos Elias. II. Dimarch, Bruno Fischer. III. Título. 18-14584

CDD-372.5

Índices para catálogo sistemático: 1. Arte : Ensino fundamental 372.5

Créditos do CD – 3o ano Produção e mixagem: Fil Pinheiro Intérpretes: André Freitas, Angelo Ursini, Antônio Nobrega, Carlos Kater, Casa da Ruth, Catarina Bruggemann, Danilo Moraes, Douglas Alonso, Duda Marsola, Fil Pinheiro, Giovanna Bonési, Gisele Cruz, Grupo A Música da Gente, Grupo Musicantes, Helena Lazarini, Jean Pierre Kaletrianos, João Cristal, Letícia Borovina, Margarete Áquila, Marlui Miranda, Mônica Marsola, Patrícia Nabeiro, Ricardo Herz, Tatiana Parra, Tomaz. Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à EDITORA FTD. Produção gráfica

Avenida Antônio Bardella, 300 - 07220-020 GUARULHOS (SP) Fone: (11) 3545-8600 e Fax: (11) 2412-5375

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-Iniciais-M19-AVU.indd 2 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 2

Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br

www.twosides.org.br

05/04/18 14:32 16:17 10/04/18

D1-1072


/18 17:00

APRESENTAÇÃO

SANDRA LAVANDEIRA

Caro(a) aluno(a), Você já parou para pensar que vivemos em um mundo repleto de imagens? Que ouvimos sons o tempo todo? Que fazemos gestos e movimentos para nos comunicar e expressar? A arte é uma forma de criar imagens, sons, gestos e movimentos. Por meio da música, das artes visuais, dos espetáculos de dança e de teatro, entre as tantas linguagens que existem na arte, é possível aprender sempre. Do que é feita a arte? Quem são os artistas? Como fazer as próprias criações artísticas? Essas são algumas perguntas que podem deixar você curioso sobre o universo da arte. Neste livro, ao conhecer mais sobre arte e criar usando várias linguagens artísticas, com certeza você vai viver uma grande aventura, ou melhor, uma verdadeira arte-aventura! Os autores.

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-Iniciais-M19-AVU.indd 3 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 3

23/03/18 10:48 17:00 26/03/18


ROBERTO WEIGAND

Sumário UNID A

Parte 1 DE

1

ARTE CRIATIVA CAPÍTULO 1 • Ver, lembrar e imaginar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Vem criar!

. . . . . . ..................................................................... . . . . . . . . .

TEMA 1 • Observar, lembrar e criar

............................................. . . . . . . . .

10

12

Vamos… desenhar? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 Mais de perto: O que você tem na cabeça? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Vamos... misturar desenhos com fotografias? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

TEMA 2 • Imagens do imaginário

............................................... . . . . . . . .

19

EDITORIA DE ARTE

Vamos… imaginar e criar? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Vamos… inventar uma arte surreal? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 Vamos… mudar a cor de tudo? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

Arte-aventura • Arte e invenção

...................................................... . . . . . . . .

Vamos… inventar e desenhar?

................................................... . . . . . . . .

24 25

Arte em projetos • Parece brincadeira! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 Arte em projetos • Imagens do imaginário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 CAPÍTULO 2 • De onde vem tanta ideia? Vem inventar!

.......................................... . . . . . . .

. ..................................................................... . . . . . . . . .

TEMA 1 • Arte e experiências

..................................................... . . . . . . . .

30 32

34

Mais de perto: Arte postal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 Vamos... jogar e desenhar? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

TEMA 2 • Artista inventor

........................................................ . . . . . . . . .

38

Mais de perto: Mente inquieta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Vamos… criar? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

Arte-aventura • Brincar de performances . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 Arte em projetos • Construir e criar arte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 Arte em projetos • Arte postal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 Por que será... que artistas e inventores têm tanto em comum? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 .............................................. . . . . . . . .

48

CLAU SOUZA

Vamos... imaginar e criar histórias?

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-Iniciais-M19-AVU.indd 4 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 4

10:01 26/03/18 10:48

D1-1072


/18 10:01

Parte 2 UN

DE A RTE EDIT ORIA

Sumário AD E ID

2

BRINCADEIRARTE

SANDRA LAVANDEIRA

CAPÍTULO 1 • Corpo, cada parte da minha arte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 Vem palhaçar!

...................................................................... . . . . . . . . .

56

TEMA 1 • Hoje tem espetáculo! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 A palhaçaria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vamos... fazer artes circenses?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mais de perto: O circo de Calder . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vamos... fazer minicaras de palhaço? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mais de perto: Circo da Dona Bilica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vamos... palhaçar? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

59 60 62 64 66 67

TEMA 2 • Cada parte da minha arte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68 Mais de perto: Movimentos da dança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71 Vamos... dançar? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72

Arte em projetos • Movimento e dança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73 Arte em projetos • O circo está na mala! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74 Arte em projetos • Minha mala de palhaçaria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 CAPÍTULO 2 • Arte Brincante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76 Vem ser brincante!

................................................................. . . . . . . . . .

78

TEMA 1 • Uma linha para a melodia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80 Mais de perto: Frase musical? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vamos... desenhar? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vamos... aprender a letra e a melodia de uma canção? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Brincadeiras musicais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mais de perto: Cânone . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vamos... aprender mais brincadeiras musicais?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mais de perto: Rock . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vamos... ouvir e cantar em duas línguas? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vamos... cantar e dançar a Canção da partida? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

82 83 84 86 88 90 92 93 94

TEMA 2 • Música, forma e expressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96 Mais de perto: Chegança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98 Mais de perto: A música dos Tupinambá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 Mais de perto: Araruna, uma expressão musical indígena . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101

Arte em projetos • Brincadeiras musicais: Sambalelê . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102 Arte em projetos • Brincadeiras musicais: Peixinhos do mar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104 Arte em projetos • Espírito de contradição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106 Arte em projetos • Criando músicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108 Por que será... que percebemos tantos sons? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110 Arte-aventura • Tocar para ouvir, mas tocar novamente para escutar! . . . . . . . . . . . . . . . . 111 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-Iniciais-M19-AVU.indd 5 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 5

10:12 26/03/18 10:48


UNIDADE

1

ARTE CRIATIVA

2

ARTE E BRINCADEIRA

1

HISTÓRIAS, DIVERSÃO, PROCESSOS DE CRIAÇÃO

música

dança

artes visuais

Na Na arte, arte, criar criar éé estar atento estar atento aa tudo tudo ao ao nosso redor. Observação, nosso redor. Observação, memória, memória, imaginação, imaginação, escolha escolha de linguagens, de linguagens, de de materiais materiais ee de de formas formas de de fazer fazer aa arte arte acontecer... acontecer... Olhe Olhe em em volta. volta. ÉÉum umjeito jeitodedeouvir, ouvir,ver vere criar arte! e criar arte!

teatro

conexões

artes integradas

3

6

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-M19.inddIntercalado.indd 6 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 6

19/03/18 10:49 15:29 26/03/18

D1-1072


/18 15:29

4

LINHAS, FORMAS, TEXTURAS

5

IMAGINAÇÃO

CRIATIVIDADE 6

7

PINTURA ABSTRATA 9 8

OBSERVAÇÃO, MEMÓRIA, IMAGINAÇÃO 10

ONDAS CAMINHOS PARA A ARTE:

INVENÇÃO

• CAPÍTULO 1 – Ver, lembrar e imaginar • CAPÍTULO 2 – De onde vem tanta ideia? 1. ROMONT WILLY, 2. XICA LIMA, 3. ROBERT KNESCHKE/SHUTTERSTOCK.COM, 4. JOÃO LUIZ MUSA, 5. ©TARSILA DO AMARAL EMPREENDIMENTOS/ MUSÉE DE GRENOBLE, GRENOBLE, FRANÇA, 6. REGINA SILVEIRA/AEROPORTO DE PORTO ALEGRE. FOTO: EDUARDO VERDERAME, 7. MUSEUM GUGGENHEIM, NEW YORK, 8. TELMO MIEL/COLEÇÃO PARTICULAR, 9. ROMONT WILLY, 10. EDSON KUMASAKA; FUNDO: EDITORIA DE ARTE

7

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-M19.inddIntercalado.indd 7 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 7

19/03/18 10:49 15:29 26/03/18


UNIDADE 1 ARTE CRIATIVA Contextualização O processo criativo é o foco do livro no terceiro ano. Para RECURSOS DIDÁTICOS começar nossos estudos, trazemos na Unidade 1 as artes visuais e artes integradas com percursos de reflexão e vivências artísticas Os recursos didáticos utilizados nesta explorando processos de criação na pintura, nos desenhos, nas Unidade são: esculturas e nas instalações. Apresentamos artistas que usam • Obras de arte. tecnologias em seus processos de criação. As linguagens artísti• Ilustrações. cas da dança, do teatro e da música são trazidas em momentos de trabalhos de interdisciplinaridade entre linguagens; a proposta é • Fotografias. ampliar possibilidades de ações educativas em várias linguagens • Sistema auditivo (tocador de CD, aparelho respeitando as especialidades de cada educador e superando a audiovisual). polivalência. Os alunos precisam ter contato com todas linguagens artísticas; cada educador pode potencializar os projetos aqui sugeridos a partir de sua formação. É importante valorizar os conhecimentos específicos de cada linguagem, assim como oportunizar situações de aprendizagem nas quais as linguagens se apresentam integradas de modo interdisciplinar. Estas propostas interdisciplinares entre as linguagens estão indicadas neste Guia de recursos didáticos, ao longo das orientações. Em roda de conversa, apresente aos alunos as imagens e as palavras-chave da abertura da Unidade 1 e proponha que expressem aquilo que sabem a respeito dos processos de criação.

Habilidades da unidade Ver o Quadro de objetos de conhecimento e habilidades na página XLVI da Parte Geral deste volume.

Expectativas de aprendizagem Ver o Quadro de competências específicas de Arte para o Ensino Fundamental na página XLVIII da Parte Geral deste volume.

Combinados Em cada fazer artístico usamos vários materiais. A dica é que você crie um espaço ateliê na escola ou, se não for possível, improvise um ateliê móvel (organizando os materiais em uma mala, carrinho, caixa com rodas ou outra maneira que seja de fácil locomoção).

Registros e avaliações A dica aqui é acompanhar como os alunos participam de momentos de apreciação de imagens, como se expressam oralmente e colocam suas hipóteses.

Sensibilização Levante os conhecimentos prévios dos alunos e sensibilize-os para o estudo da Unidade a partir da exploração das perguntas iniciais. Do que você gosta de brincar? Você costuma usar a imaginação quando brinca? Você gosta de inventar na arte e em que linguagem? (Desenhos, pinturas, objetos, performances... teatro, dança, música...). Converse sobre as diferenças entre as preferências e valorize a individualidade.

6-P

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19.indd 6 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 8

10:21 26/03/18 10:49

D2-1072


/18 10:21

Percursos poéticos, estéticos, artísticos e educativos Nesta Unidade, vamos propor vários momentos de nutrição estética com leitura de imagens e de ação criadora explorando vários materiais inclusive com o uso de tecnologias, como, por exemplo, brinquedos de controle remoto. Proponha rodas de conversas para elaboração de hipóteses e socialização de ideias que poderão ajudar a resolver as questões trazidas no livro e a criar projetos de arte.

IDEIAS A proposta em momentos de nutrição estética tem como base a mediação cultural em que o professor é um mediador e provoca conversações sobre a obra. A obra de arte é aberta; assim, não há expectativas de respostas certas ou erradas por parte dos alunos. O que se pode esperar dos alunos é que eles expressem ideias e hipóteses, ativem memórias e ampliem o repertório cultural a partir do encontro significativo com a Arte. Podemos apreciar imagens e propor interpretações por meio de integração com outras linguagens artísticas além da visual, como, por exemplo, propor aos alunos exercícios imaginativos de criação de histórias que podem ser ampliados para exercícios de jogos teatrais, improvisações de movimentos em dança e criação de paisagens sonoras.

Para ampliar conceitos Processos de criação Por meio de propostas lúdicas os alunos podem experienciar processos de criação envolvidos no trabalho artístico, como escolher um tema, quais materiais e técnicas utilizar, quais assuntos abordar, a partir de cada poética pessoal. O ato criador é a capacidade de imaginar, é uma maneira de dizer o que pensamos ou desejamos, e pode acontecer a partir da interação entre o ser humano e o mundo cultural em que vive. A necessidade de criar tem origem em situações vivenciadas e nas coisas guardadas na memória pela observação e pela interpretação pessoal. Nesta Unidade, vamos trabalhar em vários momentos com a questão do observar, memorizar e imaginar.

Conexões Você pode conhecer mais sobre o conceito de criatividade estudando algumas obras a seguir: OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2007. SALLES, Cecília A. Gesto inacabado: processo de criação artística. São Paulo: Fapesp, Annablume, 1998. VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

7-P

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19.indd 7 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 9

10:21 26/03/18 10:49


CAPÍTULO

1 VER, LEMBRAR E IMAGINAR

 Ex Orbis, de Regina Silveira, 2001. Painel de cerâmica sobrevidrada, 7 m × 11 m.

8

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-M19.inddIntercalado.indd 8 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 10

19/03/18 10:49 15:29 26/03/18

D1-1072


/18 15:29

NO MUNDO DA ARTE TEM: • Observação e criação

REGINA SILVEIRA/AEROPORTO DE PORTO ALEGRE. FOTO: EDUARDO VERDERAME

• Imagens do imaginário

• Observe bem! Há vários desenhos, você já viu essas imagens antes? Vamos saber mais? Resposta pessoal.

9

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-M19.inddIntercalado.indd 9 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 11

19/03/18 10:49 15:29 26/03/18


CAPÍTULO 1

Ver, lembrar e imaginar Conceitos em foco Arte contemporânea, arte pública. Cor e formas, espaço tridimensional, elementos constitutivos das artes visuais – ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.

Processo de criação a partir de pesquisa e apropriação de imagens.

Expectativas de aprendizagem Explorar, conhecer, fruir e analisar, criticamente, práticas e produções artísticas e culturais ao estudar obras da arte contemporânea e arte pública. Pesquisar e conhecer as obras de Regina Silveira. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional material em espaços públicos.

Combinados Oriente os alunos a pesquisarem imagens de desenhos de invenções, como, por exemplo, as máquinas voadoras de Leonardo da Vinci e Alberto Santos Dumont, entre outros inventores.

Registros e avaliações Nestes momentos, podemos aproveitar para fazer uma avaliação diagnóstica para descobrir sobre os conhecimentos prévios dos alunos em relação aos saberes aqui propostos e quais trajetos serão interessantes seguir. Combine com eles os materiais e procedimentos que podem ajudar a compor um caderno individual de registros, como um “caderno de artista”. Explique a eles que vários artistas costumam ter diários de anotações para registrar suas descobertas, pesquisas, dúvidas, modos de criar e outras experiências no aprender sobre arte. Este material pode, inclusive, ter participações dos familiares. Outra proposta é fazer combinados sobre que materiais podem compor um portfólio coletivo, material que registre e conte as arte-aventuras da turma.

Sensibilização Levante os conhecimentos prévios dos alunos e sensibilize-os para o estudo do Capítulo. Sugerimos conversas sobre a criatividade no cotidiano. Em que situações eles se consideram pessoas criativas?

Proposições pedagógicas Proponha um momento de nutrição estética a partir da leitura da imagem da obra Ex Orbis. Para essa mediação cultural, o professor é o mediador que estimula conversações a respeito da obra. Aconselhamos não gerar expectativas em relação às respostas dos alunos, uma vez que cada um pode trazer sua própria interpretação sobre o que vê, sente, intui e percebe a partir desta apreciação. É positivo que os alunos expressem muitas ideias e hipóteses, que ativem memórias e ampliem o repertório cultural a partir do encontro com a arte. À medida que os alunos conversam sobre a imagem, apresente a eles informações sobre o processo de Regina Silveira. A artista faz pesquisas de imagens que resultam em acervo visual rico para a realização de suas obras. Neste momento é pertinente comentar que podemos criar a partir de apropriações de imagens de outros, desde que também aprendamos a colocar a nossa forma poética nesta criação. Para o projeto Ex Orbis, um painel de cerâmica (7 m × 11 m) foi criado para ser colocado no prédio do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Regina Silveira pesquisou esboços e desenhos de máquinas voadoras de vários contextos culturais e épocas.

8-P

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19.indd 8 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 12

10:21 26/03/18 10:49

D2-1072


/18 10:21

IDEIAS A leitura de legenda das imagens (obras de arte, ilustrações, partituras, fotografias, tabelas e outras) também é uma possibilidade para o desenvolvimento da competência leitora, apreciação sensível e da interpretação de uma obra. Estimule os alunos a lerem as legendas; esses textos podem funcionar como provocações para momentos de apreciação e nutrição estética e, posteriormente, serão contextualizados em seções e propostas didáticas.

Para ampliar conceitos Todo mundo cria? Sugerimos que você faça uma curadoria de imagens de desenhos criados por inventores de máquinas voadoras, em especial, de Leonardo da Vinci (veja p. 25). A partir das imagens que vemos na obra de Regina Silveira e outros desenhos que podemos pesquisar com os alunos sobre este tema, proponha a mediação cultural. Na imagem vemos desenhos de projetos de máquinas voadoras criadas por inventores e artistas de várias épocas. Alguns destes projetos se tornaram realidade, outros são invenções de ficção científica em filmes, já alguns ficaram no sonho ou são parte da imaginação de mentes criativas. A partir desta imagem, você pode conversar com os alunos sobre o conceito de criatividade na Arte, na Ciência e em outras áreas do conhecimento. Sugerimos: Observe bem! Há vários desenhos, você já viu essas imagens antes? Sabe quais destes desenhos já se tornaram objetos e máquinas voadoras, como os aviões, helicópteros, asa-delta e outros? Vamos saber mais?

Conexões Conheça melhor a artista Regina Silveira e suas obras nos links a seguir. Neste primeiro site, acesse também Instalações: Regina Silveira. Site oficial. Disponível em: <http://ftd.li/nk8ez6>. Acesso em: 17 jul. 2017. RIO & CULTURA. Ex Orbis – Exposição de Regina Silveira. Disponível em: <http://ftd.li/ja7svv>. Acesso em: 17 jul. 2017.

9-P

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19.indd 9 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 13

10:21 26/03/18 10:49


VEM CRIAR! Observe a imagem a seguir.

 Derrapagem,, de Regina Silveira, 2004. Instalação com vinil adesivo e carrinhos de madeira (dimensões variáveis). A artista fez essa instalação com vários adesivos na parede do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP). Veja as marcas criadas. Você reconhece do que são? Resposta pessoal. Reserve um tempo para que os alunos expressem suas hipóteses. Não há necessidade de respostas exatas, a proposta é estimular modos para pensar a arte e os processos de criação dos artistas. É provável que concluam que são reproduções de marcas de pneus, mas considere as observações individuais.

10

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-M19.inddIntercalado.indd 10 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 14

19/03/18 10:49 15:29 26/03/18

D1-1072


/18 15:29

O que passou por aqui? Quem deixou essas marcas? Linhas... Formas... Texturas... Derraparam na parede. É um jeito de desenhar?

JOÃO LUIZ MUSA

ROBERTO WEIGAND

É um modo de escorregar o olhar?

FIQUE LIGADO Regina Silveira. Site oficial da artista, com imagens de obras e instalações, biografia, depoimento, apresentações, vídeos, entre outros. Disponível em: <http://ftd.li/nk8ez6>. Acesso em: 19 jun. 2017.

11

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-M19.inddIntercalado.indd 11 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 15

19/03/18 10:49 15:29 26/03/18


Conceitos em foco Arte contemporânea, museu; identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas. Elementos constitutivos das artes visuais (linhas, forma, cor, espaço bidimensional, movimento e texturas). Matérias usadas em instalações; projeto parede. Espaço cultural, exposição temporária, artistas.

Expectativas de aprendizagem Explorar, conhecer, fruir e analisar práticas e produções artísticas e culturais ao estudar arte contemporânea. Pesquisar e conhecer a instalação Derrapagem, de Regina Silveira. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional material em museus.

Combinados Leve algumas imagens com marcas de pneus, por exemplo, fotografias, para que os alunos busquem relações entre essas imagens, que podem ser do cotidiano, e as imagens presentes na obra de Regina Silveira.

Registros e avaliações Como instrumento de avaliação, além do diário de bordo, podemos organizar rodas de conversa para fazer sondagens a respeito do que os alunos observam na cultural visual das imagens e como costumam ver (e conviver com) as imagens no cotidiano, como trazem essas experiências em momentos de apreciação de imagens em sala de aula.

Sensibilização Organize uma roda de conversa para que os alunos possam expor suas hipóteses a respeito do que veem na imagem.

Proposições pedagógicas Lembre-se de que esta seção é um aquecimento para o desenvolvimento das noções e dos conceitos que serão trabalhados no Capítulo. Aproveite com os alunos este momento de nutrição estética e apreciação. Como uma possibilidade de leitura lúdica da imagem, os alunos podem executar movimentos corporais que expressem as trajetórias representadas pelas linhas definidas com as marcas de pneus. Proponha que conversem sobre a imagem da instalação Derrapagem, de Regina Silveira, e também sobre a leitura do texto poético. Comente que Regina Silveira pesquisou marcas de pneus de carros, recriou estes em desenhos, imprimiu em adesivos de vinil na cor preta e aplicou sobre a parede do Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo em 2004, criando composições. Verifique se os alunos notaram os pequenos carros de madeira pintados na cor prata que também se encontram na obra. Estimule os alunos a observarem novamente a obra Derrapagem para que, em grupo, produzam um pequeno texto expressando suas ideias oralmente. Para este momento, eleja um aluno para ser o escriba da turma. Na sequência didática, oriente cada aluno a registrar o texto produzido coletivamente.

10-P

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19.indd 10 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 16

10:21 26/03/18 10:49

D2-1072


/18 10:21

IDEIAS Percebemos na imagem criada por Regina Silveira desenhos traçados por linhas. Esta é uma boa oportunidade para explorar com os alunos os diversos tipos de linhas: grossa, longa, curva, reta e os rabiscos. Estimule os alunos a falarem quais tipos de linha conhecem e registre na lousa o nome e o desenho de cada uma delas. Crie um dicionário com os tipos de linha encontrados na natureza ou criados pelo ser humano. Solicite aos alunos que observem ao redor e identifiquem as linhas nas paredes, no mobiliário, nos padrões das roupas, em nossos corpos etc. Levante questões como: Onde encontramos as linhas? De linhas nascem formas e texturas? O que são texturas? Converse com os alunos sobre texturas. As texturas podem ser criadas a partir do uso de materiais que deixam impressões (texturas táteis) ou com linhas (texturas sensoriais).

Para ampliar conceitos Projeto Parede Este trabalho de Regina Silveira fez parte do Projeto Parede do MAM, em que, a cada período, um artista ocupa um espaço da parede de entrada do museu. Esta pode ser uma proposta interessante a ser levada para sua escola se houver uma parede em que os alunos possam fazer intervenções. Regina Silveira (1939-) nasceu no Rio Grande do Sul e mora em São Paulo (SP). Foi professora de Arte. É uma artista que se expressa em muitas linguagens, cria gravuras, pinturas, instalações e inventa vários projetos usando materiais e maneiras criativas e inovadoras de fazer arte. Esta artista já criou vários trabalhos usando a parede como suporte em espaços públicos, dentro de salas de museus e galerias. Proponha rodas de conversas sobre o uso de paredes como suporte. Aproveite para falar sobre o uso de espaços autorizados para intervenções com arte, como no exemplo do projeto parede.

Conexões Saiba mais sobre o Projeto Parede do MAM e os demais artistas que também participaram. Acesse o link e digite “projeto parede” na busca do site do MAM: MUSEU de Arte Moderna (MAM-SP). Projeto Parede. Disponível em: <http://ftd.li/tmsfgc>. Acesso em: 30 out. 2017.

11-P

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19.indd 11 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 17

10:21 26/03/18 10:49


TEMA 1 OBSERVAR, LEMBRAR E CRIAR

TELMO MIEL/COLEÇÃO PARTICULAR

Observe a imagem a seguir.

 Walvis (Série Kiddie Art), de Telmo Pieper, 2009. Pintura digital com tablet [sem dimensões].

Há imagens que imitam a natureza e outras que nem têm figuras. Algumas parecem reais, mas são ilusão. Muitos artistas criam com base no que observam no dia a dia. Outros recorrem à memória. Há quem imagine e invente mundos novos. É o mundo das imagens do imaginário! Vamos conhecer algumas? QUEM É

?

ACERVO DO ARTISTA

Telmo Pieper (1989-) é um artista holandês. Ele cria ilustrações, pinturas digitais e grafites fantásticos.

 Telmo Pieper.

12

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-M19.inddIntercalado.indd 12 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 18

19/03/18 10:49 15:29 26/03/18

D2-1072


/18 15:29

Conceitos em foco Observação, memória e imaginação; leituras e análise da sua própria criação e as dos colegas. Recursos digitais para criar imagens.

Expectativas de aprendizagem Explorar, conhecer, fruir e analisar obras do artista holandês Telmo Pieper. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias, como a pintura digital. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação. Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, percepção e imaginário.

Combinados Proponha aos alunos que pesquisem com seus familiares desenhos feitos quando eram menores para trazerem para a aula.

Sensibilização Converse com os alunos sobre seus desenhos de quando eram menores. O que mudou? O que mais gostam de desenhar: coisas da imaginação, inventadas ou coisas reais, que existem? Comente as diferenças entre as preferências e valorize a individualidade.

Proposições pedagógicas Na p. 12, apresente o artista Telmo Pieper e converse com os alunos sobre o processo de criação dele. O artista Telmo Pieper fez vários desenhos quando tinha apenas 4 anos de idade. Atualmente, ele recriou esses desenhos de infância em pintura digital. Em seguida, você pode fazer uma pesquisa com os alunos sobre como eram seus desenhos quando eles eram mais novos. Pergunte a eles: Vocês costumam guardar seus desenhos? Como vocês desenhavam antes? E agora, o que tem mudado? Será que, no futuro, os desenhos que vocês fazem hoje serão importantes para vocês? Pergunte sobre a arte e tecnologia. Vocês já usaram programas de computador ou aplicativos em celulares e tablets para desenhar? Como é desenhar com o uso de tecnologias? Ao iniciar a p. 13, converse com os alunos sobre a proposta de criação de desenhos que vão realizar. Este tipo de exercício é interessante para que eles aprendam a observar as formas, transpô-las e registrá-las em configuração de desenho. Neste tipo de proposta, o professor é o mediador do processo de criação dos alunos. Assim, procure observar e dar dicas para resolver os problemas que surgem na representação de formas no desenho sem direcionar ou apontar soluções prontas. É fundamental que os alunos busquem suas próprias respostas visuais. Chame a atenção dos alunos para a maneira como aprendemos a criar a partir desses três aspectos: observação, memória e imaginação.

12-P

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19.indd 12 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 19

10:21 26/03/18 10:49


IDEIAS Uma proposta interessante para desenhos de observação é criar seções de modelo vivo. Este processo é bem lúdico, os alunos podem se revezar entre ser o modelo vivo e ser o desenhista. Solicite a eles que tragam fantasias e se vistam, criando personagens e cenários. Assim, a proposta pode ficar mais divertida e os alunos podem aprender brincando novas maneiras de desenhar a partir da observação. Eles também podem descobrir linhas, formas, contrastes entre luz e sombras, cores, texturas e volumes e outros detalhes nas imagens que observam dos amigos em pose. Quem posa também explora a expressão corporal. A linguagem teatral aqui também pode ser explorada trabalhando com expressões fisionômicas.

Para ampliar conceitos Características de imagens Se estudarmos a História da Arte, vamos conhecer milhares de imagens inventadas por muitos artistas. Algumas são mais reais, outras bem fantásticas. Há imagens que são hiper-realistas, surrealistas, abstratas, expressionistas, fauvistas, são tantas características e possibilidades infinitas. Verifique o que os alunos sabem a respeito destes conceitos e o que é preciso ampliar ou rever. Inicie discutindo sobre imagens figurativas que representam objetos, animais, seres humanos, paisagens, entre outros, como são vistos na realidade. Considere que a Arte pode trazer uma visão subjetiva, pois cada artista pode “ver” a realidade à sua maneira, da mesma forma que a pessoa que frui a arte. Existem também imagens abstratas, conceito com origens no movimento abstracionista, uma tendência de arte que não se preocupa em “imitar” o mundo, ou seja, com a figuração da realidade como é percebida; assim, não representa objetos próprios da realidade concreta. Outras podem ser imagens hiper-realistas, cenas que parecem ser reais; é uma forma de arte que procura criar efeitos semelhantes a uma fotografia e que iludem nosso olhar. Pesquise sobre os diversos estilos e correntes artísticas e apresente para os alunos mais imagens por meio de curadorias educativas.

Arte e tecnologia Continue explorando mais conceitos sobre arte e criação artística. Pintura digital é uma técnica para criar imagens em que usamos programas de computadores. Se na escola houver aulas de informática, um projeto interdisciplinar entre Arte e Computação pode ser criado a partir da ideia de “pintura digital”.

Conexões Para saber mais sobre Telmo Pieper, acesse o site oficial: Telmo Pieper. Disponível em: <http://ftd.li/xzixgk>. Acesso em: 18 jul. 2017.

13-P

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19.indd 13 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 20

10:21 26/03/18 10:49

D1-1072


/18 10:21

VAMOS... DESENHAR? • Será que para criar é preciso observar, lembrar as coisas e imaginar? Como você cria seus desenhos, por exemplo? • Escolha um tema e crie três desenhos com base nas três características a seguir. Observação Resposta pessoal. O desenho pode ser explorado tanto como processo, produto final ou registro. Nesse sentido, observe estes três aspectos nos desenhos e sugira aos alunos que se expressem aqui e em folhas avulsas, em suportes maiores e em outras propostas.

13

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-M19-AVU.indd 13 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 21

23/03/18 10:49 16:04 26/03/18


Memรณria Resposta pessoal.

14

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-M19.inddIntercalado.indd 14 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 22

19/03/18 10:49 15:29 26/03/18

D2-1072


/18 15:29

Proposições pedagógicas A partir dos exercícios de observação, o aluno passa a analisar o mundo a seu redor e a registrar na memória conhecimentos sobre cores, formas, linhas etc. Chame novamente a atenção deles para a maneira como aprendemos a criar a partir dos aspectos: observação, memória e imaginação.

14-P

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19.indd 14 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 23

10:21 26/03/18 10:49


Proposições pedagógicas Ao imaginar, o aluno vai buscar o repertório que construiu anteriormente e com isso estabelecer relações com o processo contínuo de observação, memorização e imaginação, criando, assim, o seu próprio desenho.

15-P

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19.indd 15 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 24

10:21 26/03/18 10:49

D1-1072


/18 10:21

Imaginação Resposta pessoal.

15

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-M19.inddIntercalado.indd 15 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 25

19/03/18 10:49 15:29 26/03/18


MAIS DE PERTO O QUE VOCÊ TEM NA CABEÇA?

FONDATION CARTIER, PARIS

Observe a imagem da obra do artista chinês Yue Minjun. Ele adora fazer figuras dando grandes gargalhadas. Do que será que suas figuras tanto riem? Experimente imitar essa gargalhada!

 Memória-2, de Yue Minjun, 2000. Óleo sobre tela, sem dimensões.

16

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-M19.inddIntercalado.indd 16 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 26

19/03/18 10:49 15:29 26/03/18

D1-1072


/18 15:29

Converse com os colegas e registre suas observações a seguir. 1. Para criar a pintura Memória-2, será que Yue Minjun observou alguém rindo assim? Será que a figura se parece mesmo com o rosto do artista? Resposta pessoal. Proponha aos alunos que observem a pintura de Yue Minjun e questione-os: "Por que será que ele deu o nome de Memória-2 à obra?". Reserve um tempo para que os alunos expressem suas hipóteses. Não há respostas exatas, a proposta é estimular modos para pensar a arte e os processos de criação dos artistas. Após a colocação dos alunos, você pode trazer mais informações sobre a obra. Esse artista cria pinturas de figuras sempre dando gargalhadas, essas imagens se parecem com o seu rosto, uma espécie de autorretrato.

2. Como ele utilizou as cores e as formas? Tem algo que lhe chama a atenção nesta imagem? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam sobre a importância da observação, da memória e da imaginação. O artista pode ter prestado a atenção no que acontece ao seu redor (notícias e na vida cotidiana) e aprendido a expressar tudo isso em sua arte de modo muito pessoal, por essa razão escolhe

EDITORIA DE ARTE

formas, cores e temas.

?

VCG /GETTY IMAGES

QUEM É

Yue Minjun é um artista chinês contemporâneo. Nascido em 1962, produz pinturas e esculturas. Suas figuras são muito parecidas com seu rosto. Será que ele quer fazer uma espécie de autorretrato?

 Yue Minjun.

17

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-M19.inddIntercalado.indd 17 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 27

19/03/18 10:49 15:29 26/03/18


Conceitos em foco Arte contemporânea, percepção e imaginação. Cor e formas, espaço tridimensional, elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento). Observação, memória e imaginação.

Expectativas de aprendizagem Explorar, conhecer, fruir e analisar práticas e produções artísticas e culturais ao estudar arte contemporânea. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação. Analisar e valorizar o patrimônio artístico internacional, tendo como nutrição estética as obras do artista chinês Yue Minjun.

Combinados Proponha exercícios de expressões fisionômicas. Por meio de jogos teatrais podemos criar possibilidades. Combine com os alunos para que tragam relatos de notícias divulgadas em jornais e revistas (físicos ou virtuais). Estas devem ser curtas, pois eles terão de contar em forma de um telejornal. A expressão de quem assiste deve reagir ao conteúdo da notícia. Este é um jogo de teatro, assim combine as regras. Oriente sobre a quantidade das notícias, quem fará o papel de repórter e espectador, e o teor da notícia em relação à ética, ao respeito à diversidade e aos direitos de todos.

Sensibilização Como reagimos às emoções na vida cotidiana? Como podemos nos expressar na Arte em várias linguagens? Podemos demonstrar uma expressão alegre usando apenas os movimentos das mãos ou expressão facial? Ou ainda, com poucas linhas, podemos criar um desenho de um rosto sorrindo? Que músicas são alegres? Proponha estes exercícios aos alunos explorando várias linguagens – teatro, dança, música e artes visuais.

Proposições pedagógicas Observe com os alunos e explore a fruição que a imagem de Yue Minjun oferece. Faça perguntas e converse com eles de modo a sensibilizá-los para que criem suas próprias hipóteses sobre a interpretação desta imagem: O que você vê e sente sobre a obra? Será que a figura retratada está pensando, lembrando ou criando? Ele está rindo de quê? O que pode estar saindo da cabeça na imagem? Já desenharam seu autorretrato? Se o fizessem, como acham que se autorrepresentariam? Rindo ou chorando, alegres ou bravos? Que traços seriam necessários para evidenciar esses sentimentos? Comente as diferenças entre as preferências e valorize a individualidade.

16-P

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19.indd 16 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 28

10:21 26/03/18 10:49

D2-1072


/18 10:21

IDEIAS Sugerimos que explore a percepção de cores, de formas e de outros elementos que compõem a imagem. Converse com os alunos sobre observar, memorizar e imaginar em processos de criação. Apresente aos alunos a pintura de Yue Minjun e questione: por que o autor deu o nome de Memória-2? Reserve um tempo para que os alunos apresentem suas hipóteses. Não há respostas exatas; a proposta é estimular modos de pensar a arte e os processos de criação dos artistas. Após a colocação dos alunos, apresente mais informações sobre esta obra.

Registros e avaliações Sugerimos que, após a apresentação das imagens e a leitura dos textos, sejam realizadas rodas de conversa para fazer sondagem e descobrir o que os alunos estão compreendendo sobre os conceitos e as propostas trabalhados até aqui. Os relatos dos alunos podem compor áudios ou imagens gravadas para o portfólio eletrônico, ou serem escritos em seus cadernos Diário de artista. Os alunos também podem usar a linguagem do desenho como registro de suas ideias. O portfólio é um instrumento de avaliação que pode ser feito com a participação efetiva dos alunos (depoimentos, desenhos, colagens...). Para Fernando Hernandez (2000, p. 165) “o portfólio permite que os alunos sintam a aprendizagem como algo próprio, pois cada um decide que trabalhos e momentos são representativos de sua trajetória”.

Para ampliar conceitos Realismo cínico Yue Minjun pertence ao movimento artístico chinês conhecido como realismo cínico. Ele faz figuras rindo, mas há um tom de protesto contra as questões políticas e de consumo no seu país e no mundo. Isto quer dizer que, mesmo que suas figuras estejam rindo, nem sempre estão felizes. Esse estilo de imagem nasceu na China, mas tem crescido na cultura visual mundial, inclusive na estética de desenhos animados. O Yue Minjun utiliza a própria imagem para criar estas figuras risonhas. Sobre o significado da obra Memória-2, é possível que o artista recorra às suas lembranças, mas, como a leitura de obras de arte é sempre aberta, os alunos podem ter diferentes interpretações.

Conexões Conheça mais a respeito do artista contemporâneo Yue Minjun em: ARTNET. Yue Minjun (em inglês). Disponível em: <http://ftd.li/2xqexz>. Acesso em: 31 out. 2017. GAZEL, Cláudia. As risadas sombrias de Yue Minjun. Casa Vogue (revista on-line), 19 fev. 2013. Disponível em: <http://ftd.li/xi9hzq>. Acesso em: 31 out. 2017.

17-P

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19.indd 17 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 29

10:21 26/03/18 10:49


VAMOS... MISTURAR DESENHOS COM FOTOGRAFIAS? Atualmente, muitos artistas criam desenhos com ambientes reais em fotografias. Que tal criar um desenho e depois combiná-lo com uma fotografia? MATERIAIS E COMO FAZER Você pode usar uma fotografia retirada de uma revista. Recorte-a e cole sobre um desenho, ou o contrário: cole um desenho sobre a fotografia, estude e faça combinações interessantes. Você pode criar situações impossíveis ou imagens reais. Outra ideia é criar desenhos para misturar com uma paisagem real. Solte a imaginação! Resposta pessoal.

FIQUE LIGADO Conheça trabalhos do artista Ben Heine, que mistura fotografia e desenho. Disponível em: <http://ftd.li/seo8jr>. Acesso em: março 2018. Sugerimos a visita ao site do artista Ben Heine para ampliar o repertório dos alunos para esse processo de criação.

18

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-M19-AVU.indd 18 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 30

3/28/18 PM 10/04/183:34 14:32

D2-1072


/18 16:05

Proposições pedagógicas A proposta é criar desenhos e depois combinar com fotografias. Você pode usar com os alunos fotografias retiradas de revistas. Assim, leve esse material para sala de aula, além de tesouras e cola. Primeiramente, converse com os alunos sobre o processo de criar imagens desta natureza. Peça que pensem sobre o que seria interessante desenhar e em que cenas colocar o desenho. Com uma câmera fotográfica digital ou um recurso deste em celulares, é possível criar as fotografias.

18-P

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19.indd 18 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 31

10:21 26/03/18 10:49


Conceitos em foco

Arte moderna, repertório imagético. Elementos constitutivos das artes visuais (formas e cores). Manifestações artísticas nacionais e internacionais. Matérias usadas em pintura. Explorar o imaginário, dialogar sobre a criação artística para alcançar sentidos plurais.

Expectativas de aprendizagem Explorar, conhecer, fruir e analisar, criticamente, práticas e produções artísticas ao estudar arte moderna. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais, sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional, por meio da artista Tarsila do Amaral, e internacional, por meio do artista Marc Chagall, com suas histórias e diferentes visões de mundo e de sua imaginação.

Combinados Proponha roda de conversa para apreciação na nutrição estética.

Sensibilização Converse com os alunos sobre a forma preferida de criar na arte: Vocês gostam mais de pintar, desenhar ou de se expressar corporalmente? Questione-os sobre o porquê da preferência e valorize a individualidade.

Proposições pedagógicas Proponha integração entre as linguagens de artes visuais, teatro, música e dança. A proposta de leitura de imagem da obra de Tarsila do Amaral, A Cuca (1924), pode envolver também a expressão corporal. Apresente a imagem aos alunos e, com eles, em pé, posicionados em um círculo, provoque uma leitura de imagem explorando a oralidade. Incentive a observação fazendo perguntas como: o que você vê na pintura? São animais ou pessoas? Que animais aparecem na obra? Você já conhecia esses animais? Quantas figuras há na imagem? Há animais assim na natureza? Em seguida, peça que façam uma apreciação com dramatização da obra de Tarsila do Amaral. Eles podem criar, por meio de improvisações, histórias e situações que poderão se transformar em pequenas cenas. Também podem criar movimentos inspirados nas figuras. Pensando na musicalização, os alunos podem criar uma paisagem sonora para a imagem. Os mesmos exercícios com expressões em várias linguagens podem também acontecer na apreciação da imagem que segue.

Para ler a imagem do artista Marc Chagall, Vaca com sombrinha (1946), trabalhe com a percepção e expressão corporal dos alunos, explorando os sons dos animais e criando histórias a partir da imagem. Converse com eles também sobre os aspectos visuais, as formas, as cores, a figura e o fundo. Oriente-os a observar: quais elementos da imagem parecem mais próximos ou mais distantes; os efeitos de luz e sombra; as texturas e outros elementos visuais. Explore os sons e os movimentos corporais que a imagem pode lhes sugerir. Que sons emitem esses animais? Peça à turma que façam os sons dos animais; se não conhecerem, podem inventá-los. Como eles andam? Vamos andar como eles? Peça que andem como os animais representados na obra, podendo inventar movimentos. Que careta estão fazendo? Estimule-os a sentir e a representar a expressão facial dos animais; que aparecem na obra. Ao final, peça que façam tudo junto: andar, fazer sons e reproduzir a expressão facial dos bichos observados na obra. Este pode ser um jeito diferente de ler imagens.

19-P

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19.indd 19 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 32

16:10 26/03/18 16:26

D1-1072


/18 10:21

TEMA 21 IM AGENS DO IM AGIN ÁRIO

©TARSILA DO AMARAL EMPREENDIMENTOS/MUSÉE DE GRENOBLE, GRENOBLE, FRANÇA

Observe a imagem a seguir.

 A Cuca, de Tarsila do Amaral, 1924. Óleo sobre tela, 73 cm × 100 cm.

Cada artista cria com base em suas ideias e estilos. Será que a arte imita a realidade ou as imagens criadas pelos artistas podem sair da imaginação deles? A artista Tarsila do Amaral, quando criança, ouviu histórias sobre a Cuca, uma personagem do folclore brasileiro. Veja na imagem como ela criou essa personagem. Será que é difícil pintar um bicho que a gente nunca viu?

? Tarsila do Amaral (1886-1973) é considerada uma das maiores artistas brasileiras. Suas pinturas são coloridas e expressam sua memória e a nossa cultura. S

 O autorretrato, de Tarsila do Amaral, 1923. Óleo sobre tela, 73 cm × 60,5 cm.

EDITORA MELHORAMENTO

©TARSILA DO AMARAL EMPREENDIMENTOS/ MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES, RIO DE JANEIRO

QUEM É

FIQUE LIGADO Tarsilinha e as formas, de Patrícia Engel Secco e Tarsilinha do Amaral. Ilustrações de Cris Alhadeff. São Paulo: Melhoramentos, 2014. Nesse livro você vai saber mais sobre as formas geométricas por meio das obras de arte de Tarsila do Amaral. Uma forma divertida de conhecer arte e aprender!

19

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-M19.inddIntercalado.indd 19 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 33

19/03/18 10:49 15:29 26/03/18


© CHAGALL, MARC/AUTVIS, BRASIL, 2017.

Observe a reprodução da pintura a seguir.

 Vaca com sombrinha, de Marc Chagall, 1946. Óleo sobre tela, 81,3 cm × 108 cm.

Uma vaca com sombrinha? Ela pode voar sobre uma cidade? Na pintura surrealista do artista Marc Chagall pode, sim, por que não? O QUE É?

Pintura surrealista é uma obra com imagem criada com base no imaginário do artista. São imagens que parecem saídas de sonhos, de um mundo da imaginação, onde tudo é possível.

© CHAGALL, MARC/AUTVIS, BRASIL, 2017. FOTO: FINE ART IMAGES/ AGB PHOTO LIBRARY

QUEM É

? Marc Chagall (1887-1985) foi um pintor nascido na Rússia. Ele criou imagens fantásticas, carregadas com as memórias das histórias dos lugares onde ele viveu.

 Autorretrato com cavalete, de Marc Chagall, 1914. Óleo sobre tela , 47 cm × 72 cm.

20

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-M19.inddIntercalado.indd 20 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 34

19/03/18 10:49 15:29 26/03/18

D2-1072


/18 15:29

IDEIAS

Marc Chagall e Tarsila do Amaral Apresente o autorretrato da artista, Tarsila do Amaral, e, em seguida, retome sua obra A Cuca, para desenvolver a proposta que segue. Pergunte: o que acharam da pintura? Como desenhar personagens que existem apenas nas histórias do folclore brasileiro? Se esses animais ou personagens nunca foram vistos, como desenhá-los? Vocês conhecem algum desses seres fantásticos que existem no imaginário popular? Sabem como eles são? Peça aos alunos que descrevam os personagens de histórias brasileiras de que já ouviram falar. Verifique como imaginam as formas e as cores desses personagens. Oriente-os a descrever como fariam a pintura sobre uma história brasileira e, em seguida, peça que criem suas versões do personagem representado na obra de Tarsila do Amaral, A Cuca.

Para ampliar conceitos Representações Esta é uma boa oportunidade para refletir com a turma sobre as possibilidades de representação. Podemos representar pintando, desenhando, nos expressando corporalmente, entre outras possibilidades. Um mesmo sentimento ou ideia pode ser representado de diferentes formas.

Imaginação Pense com a turma o conceito de imaginação e retome a ideia de imaginar, lembrar e observar nas linguagens artísticas. Para ampliar a proposta da página anterior, solicite aos alunos que se reúnam em grupo, conversem a respeito da imagem da obra de Marc Chagall e, a partir dessa conversa, produzam um texto coletivo que pode ser registrado no livro do aluno.

Conexões Para ampliar o conhecimento a respeito de Tarsila do Amaral, proponha aos alunos que acessem o site oficial da artista: Tarsila do Amaral. Site oficial. Disponível em: <http://ftd.li/zygzqc>. Acesso em: 19 out. 2017. Para mais informações sobre a vida e a obra de Marc Chagall, sugerimos consultar este site: Marc Chagall. Paintings, Biography, and Quotes (em inglês). Disponível em: <http://ftd.li/ voqvxb>. Acesso em: 30 nov. 2017.

20-P

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19.indd 20 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 35

10:21 26/03/18 10:49


Conceitos em foco Experimentar a criação em artes visuais de modo individual. Matrizes estéticas e culturais das artes visuais, desenhar a partir do imaginário de lendas brasileiras. Matérias usadas em expressões artísticas (desenho).

Expectativas de aprendizagem Pesquisar e conhecer mais sobre o imaginário e as lendas brasileiras. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação através da arte surreal. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística, por meio de desenhos e pintura.

Combinados Leve histórias representativas do folclore brasileiro que tratam de animais para mostrar e contar para os alunos.

Registros e avaliações Os critérios de avaliação devem sempre remeter às expectativas de aprendizagem. Observe como os alunos estão se desenvolvendo e faça registros para compor o portfólio e anotações em seu Diário de bordo.

Sensibilização Na p. 21, explore com os alunos as histórias que você levou. Leia alguma história para eles e desperte a atenção para os personagens que dela fazem parte. Pergunte se eles conhecem essas histórias e os personagens (animais, tipo de personalidades de pessoas, elementos da natureza) de que elas tratam. São reais ou inventados? Como eles são? Para p. 22, em roda de conversa, pergunte se conhecem lendas. Explique que elas se baseiam em fatos reais e fantásticos que se unem para dar vida a relatos mais incríveis. De qual lenda se lembram? O que pode ser real e fantástico nas lendas citadas? Na arte também é possível criar um mundo fantástico de imagens?

Proposições pedagógicas Na seção da p. 21, oriente os alunos a pensar, lembrar de uma lenda brasileira. Você pode propor uma roda de contação de histórias antes da proposta da ação criadora para nutrir o processo de memorização. Pergunte: Cada um pode imaginar os personagens de um jeito mesmo sendo a mesma história? Se nunca vimos certos personagens que aparecem relatados em lendas e histórias populares, como podemos retratá-los? Com que materiais podemos criar desenhos em nosso livro? (Aqui, vale orientar que há muitas possibilidades, porém é mais recomendável que se usem materiais secos quando criamos na folha do aluno no livro didático.) Na seção da p. 22, a proposta é apresentar aos alunos em primeiro lugar o conceito de arte surrealista, já trabalhado a partir da leitura de imagens das pinturas: A Cuca, de Tarsila do Amaral; Vaca com sombrinha, de Marc Chagall. Mostre também que é possível criar em uma arte surreal várias linguagens. No livro do aluno, a proposta inicial é criar um desenho, mas que podemos ampliar nos expressando em várias linguagens. Antes de começar, converse com os alunos sobre criar um mundo fantástico em imagens. O movimento surrealista aconteceu em várias linguagens: desenho, pintura, escultura, colagem, literatura, cinema, teatro... Esta arte não tem uma lógica racional, é uma arte surreal!

21-P

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19.indd 21 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 36

10:21 26/03/18 10:49

D1-1072


/18 10:21

VAMOS... IMAGINAR E CRIAR? Veja a imagem A Cuca, criada por Tarsila do Amaral. Como é possível desenhar um ser que só existe nas lendas brasileiras? Será que precisamos usar nossa imaginação? 1. Que tal você desenhar aqui outro personagem das lendas brasileiras? Resposta pessoal. Sugira aos alunos que se expressem por meio de desenhos aqui e em folhas avulsas, em suportes maiores e em outras propostas de criação.

21

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-M19.inddIntercalado.indd 21 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 37

19/03/18 10:49 15:29 26/03/18


VAMOS... INVENTAR UMA ARTE SURREAL? As imagens surrealistas são como imagens sonhadas. Inventar uma arte surreal é criar um mundo fantástico de imagens. Você pode inventar na linguagem do desenho, pintura, escultura, colagem... essa arte não tem uma lógica racional, é uma arte surreal! Que tal começar sua viagem nesses mundos de possibilidades desenhando algo surreal no espaço abaixo? Resposta pessoal. Você pode sugerir aos alunos que se expressem por meio de desenhos aqui e em folhas avulsas, em suportes maiores e em outras propostas de criação.

22

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-M19.inddIntercalado.indd 22 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 38

19/03/18 10:49 15:29 26/03/18

D2-1072


/18 15:29

IDEIAS Organize com os alunos uma leitura de imagens surrealistas a partir de mais curadorias educativas criadas por você e a turma, em pesquisas. Estimule os alunos a experimentarem várias possibilidades expressivas em linguagens artísticas e materialidades. Eles podem escolher uma linguagem artística para este projeto, como pintura, desenho, escultura, colagem etc. Possibilite um ambiente estimulante para a ação criadora disponibilizando materiais e espaço para liberdade artística. Em momentos de criação artística, é importante a descoberta da poética pessoal.

Para ampliar conceitos Pintura surrealista Converse com os alunos sobre o movimento surrealista. Mesmo que de forma introdutória podemos apresentar conceitos presentes na História da Arte. O Surrealismo explora imagens do subconsciente, são como imagens sonhadas, imaginadas. O Surrealismo foi um movimento de arte que surgiu na Europa no início do século XX e influenciou vários artistas em suas criações por todo o mundo. Os artistas ligados a este movimento queriam explorar o universo da mente humana e as imagens que criamos em nossa imaginação.

Conexões Sobre histórias do folclore brasileiro recomendamos: AZEVEDO, Ricardo. Armazém do folclore. São Paulo: Ática, 2000. CASCUDO, Luís da Câmara. Antologia do folclore brasileiro. São Paulo: Global, 2002. Arte para crianças. São Paulo: Publifolha, 2001.

Registros e avaliações A produção de cadernos diário de artista ou diário de bordo – com relatos dos alunos e suas principais impressões e conquistas na construção de saberes em Arte – pode mostrar a essência do percurso vivido pelo educador e pelas crianças.

22-P

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19.indd 22 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 39

10:21 26/03/18 10:49


Conceitos em foco Elementos constitutivos das artes visuais: ponto, linha, forma, cor, espaço, luz e suas articulações em texturas, movimentos, sobreposições, tonalidades. Matérias usadas em desenho e pintura com materiais secos. Experimentar o uso de materiais mistos.

Expectativas de aprendizagem Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais através de manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, por meio de desenhos e pintura. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística através de suas ideias e invenções. Desenvolver a autonomia, a crítica e a autoria na elaboração do trabalho artístico.

Combinados Proponha aos alunos que organizem os materiais para esta proposta. Oriente-os no sentido de que para desenhar no livro o melhor é utilizar materiais secos como lápis e canetas coloridas e giz de cera.

Sensibilização Sugerimos que você apresente imagens de artistas de vários períodos que usam a cor com maior liberdade, mostrando que na arte podemos tanto criar novas interpretações cromáticas sobre a natureza e as coisas do mundo como representá-las mais próximo da realidade.

Proposições pedagógicas Na seção da p. 23, os alunos podem usar vários materiais em um mesmo desenho para trabalhar com técnicas mistas. Podemos levar os estudantes para observar a natureza e conversar sobre como percebem as cores na realidade e como podem criar ou recriar esta mesma paisagem, mas com outras cores e formas.

IDEIAS Para nutrir o olhar dos alunos, na p. 23 podemos apresentar obras de artistas de vários movimentos de arte: expressionista, cubista, fauvista, abstracionista, surrealista, pop art, e outros, inclusive produções mais recentes criadas na arte contemporânea. Para que percebam que no processo de criação dos artistas cada um cria de acordo com seus estilos, contextos e poéticas pessoais, pergunte: Uma pintura precisa representar a vida como ela é ou o artista pode inventar tudo do seu imaginário? Cada movimento traz muitas questões, entre elas as preocupações em criar. Por exemplo: nas imagens cubistas, formas mais geometrizadas e decomposições de planos; no surrealismo, a exploração de imagens do subconsciente e sonhos; no expressionismo, as emoções e a ruptura com as formas clássicas de belo; no fauvismo, a cor na natureza das coisas é reinventada com força expressiva e criativa. Como vocês percebem as mudanças no uso da cor em cada tempo histórico na pintura?

Para ampliar conceitos Curadorias educativas Para a p. 23, você pode criar várias curadorias para apresentar um conceito, por exemplo: como vários artistas de diferentes períodos mudaram a cor da natureza em suas pinturas. Pode selecionar imagens para apresentar como os artistas usaram a linha, as formas, a luz, como escolheram temas e materialidades. O professor propositor pode criar seus próprios projetos curatoriais.

23-P

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19.indd 23 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 40

10:21 26/03/18 10:49

D1-1072


/18 10:21

VAMOS... MUDAR A COR DE TUDO?

Que tal mudar as cores das coisas e criar desenhos diferentes? Aproveite o espaço abaixo para começar a mudar as cores do que quiser!

CLAU SOUZA

Ao criar um desenho com lápis de cor ou canetas coloridas, você costuma usar cores iguais as que encontramos no mundo real?

 As coisas podem ter tantas cores quando se faz arte!

Resposta pessoal. Você pode sugerir aos alunos que se expressem por meio de desenhos aqui e em folhas avulsas, em suportes maiores e em outras propostas de criação.

23

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-M19.inddIntercalado.indd 23 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 41

19/03/18 10:49 15:29 26/03/18


ARTE-AVENTURA

BIBLIOTECA DO INSTITUTO DA FRANÇA, PARIS/ GRANGER/ BRIDGEMAN IMAGES/GLOW IMAGES

BIBLIOTHEQUE DE L’INSTITUT DE FRANCE, PARIS, FRANCE

BIBLIOTECA DO INSTITUTO DA FRANÇA, PARIS/ TALLANDIER/ BRIDGEMAN IMAGES/GLOW IMAGES

ARTE E INVENÇÃO

 Leonardo da Vinci (1452-1519), artista e inventor italiano, criou muitos desenhos. Ele sonhava que as pessoas um dia pudessem voar. Isso foi muito antes de inventarem as primeiras máquinas voadoras, como o avião e o helicóptero, ou aparelhos de voo, como asa-delta ou paraquedas.

Os artistas criam desenhos para expressar suas ideias artísticas e os inventores, para mostrar como suas máquinas maravilhosas podem funcionar. Leonardo da Vinci criou inúmeros desenhos que inspiraram a criação de vários inventos que hoje fazem parte da nossa vida cotidiana, como as aeronaves. O inventor Alberto Santos Dumont também fez desenhos de modelos de aeronaves e projetos que inspiraram as invenções de aviões que conhecemos hoje. Essas imagens saíram do imaginário de mentes criativas e hoje inspiram artistas.

REGINA SILVEIRA/AEROPORTO DE PORTO ALEGRE. FOTO: EDUARDO VERDERAME

COLEÇÃO PARTICULAR

COLEÇÃO PARTICULAR

 O brasileiro Alberto Santos Dumont (1873-1932) criou desenhos de balões, dirigíveis e aviões. Ele foi um pioneiro na arte do Design. Ficou conhecido mundialmente como inventor do avião.

 Ex Orbis, de Regina Silveira, 2001. Painel de cerâmica sobrevidrada, 7 m x 11 m. Veja! Os desenhos de Alberto Santos Dumont e Leonardo da Vinci estão na obra de Regina Silveira! Você consegue identificá-los?

24

D1-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-M19-AVU.indd 24 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 42

23/03/18 10:49 16:07 26/03/18

D2-1072


/18 16:07

Sensibilização Na seção Arte-aventura da p. 24, converse com os alunos sobre artistas e designers: O que é designer? Um artista também é um designer? Já ouviram falar em Leonardo da Vinci? O que ele inventou? Conhecem outros inventores? O que inventaram? Você saberia dizer qual a importância deles para a história da humanidade?

Designer Atualmente o termo se refere a desenhista industrial, indivíduo habilitado em programação visual, concepção de um produto.

Proposições pedagógicas Para a p. 24, crie um momento de apreciação das imagens dos artistas sugeridos na seção. Explique aos alunos que a arte tem uma história e que, em alguns momentos, essa história se conecta com as Ciências e as invenções humanas. Leonardo da Vinci e Santos Dumont foram artistas, designers e inventores. Aprecie e converse com os alunos sobre as imagens das invenções destes autores e crie um momento de ligação entre arte, Ciência e criação. Proponha contextualizações com a produção de Regina Silveira, Ex Orbis. Como sugestão para ampliar este estudo, os alunos podem criar desenhos em folhas avulsas elaborando um projeto de máquinas voadoras e outras invenções de objetos e aparelhos que desejarem.

24-P

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19.indd 24 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 43

10:21 26/03/18 10:49


Para ampliar conceitos Designer e artistas inventores Para saber mais sobre artistas e inventores como Guto Lacaz, por exemplo, pesquise os materiais indicados em Conexões. No primeiro link, o artista explica como o 14 Bis, inventado por Santos Dumont, voava. No segundo, há um estudo sobre os desenhos do avião deste inventor. Proponha uma pesquisa sobre os desenhos criados por Alberto Santos Dumont (1873-1932), inventor brasileiro considerado “o pai da aviação”. Também proponha mais pesquisas sobre Leonardo da Vinci (1452-1519), autor de um dos quadros mais conhecidos do mundo, Mona Lisa (1503-1506). Da Vinci foi um artista genial, que se destacou não só como pintor, mas também como escultor, cientista, matemático, engenheiro, desenhista, inventor, anatomista, arquiteto, botânico, poeta e músico. Ele viveu no Renascimento, um dos movimentos mais influentes da arte moderna, e suscitou grandes feitos também nas áreas científica, filosófica, literária, arquitetônica e comercial.

Conexões

Sobre Guto Lacaz, consulte: Guto Lacaz. Festa Internacional Literária de Paraty (FLIP), 2016. Disponível em: <http://ftd.li/ aeyxoy>. LACAZ, Guto; BORGES, Adélia. Santos = Dumont: designer. São Paulo: Museu da Casa Brasileira, 2006. Disponível em: <http://ftd.li/twybsj>. Sobre o Renascimento e Leonardo da Vinci, assista: EAD Anima. História da arte-Renascimento. Vídeo (8min44s). Disponível em: <http://ftd.li/ 94eyph>. ESTUDO prático. Leonardo da Vinci (vida e obra). Disponível em: <http://ftd.li/ktocxg>. Acessos em: 20 jul. 2017.

25-P

D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19.indd 25 D2-1072-FACA-ARTE-EM-TODA-PARTE-V3-P1-MP-M19 Intercalado.indd 44

10:21 26/03/18 10:49

D1-1072


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.