Festival Panorama 2014

O Rio de Janeiro será mais uma vez o cenário e a fonte de inspiração para o maior evento de dança do país. O Festival Panorama, que chega à sua 23ª edição em novembro, receberá companhias nacionais e estrangeiras que apresentarão múltiplas linguagens que se destacam no cenário da dança contemporânea mundial.

O Festival promoverá também uma ponte de diálogo e de troca de experiências entre artistas, gestores e sua imensa equipe com o público.

Sob a temática da “festa como ato político”, o Panorama procura repensar formas de agir no mundo aceitando as liberdades e diferenças existentes na sociedade atual, costurada sempre sob o viés da arte e da dança e de suas formas de expressão.

O Festival se distribuirá em toda a cidade trazendo performances, intervenções urbanas, seminários e oficinas em diversos equipamentos culturais da Zona Norte à Zona Sul, como o Teatro Municipal Carlos Gomes, o Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, entre outros, com entrada franca ou a preços populares.

A Secretaria Municipal de Cultura, patrocinadora do Panorama, parabeniza o Festival, que a cada ano transforma a cidade num espaço de evidência para a dança, e se orgulha de fazer parte da longa trajetória do evento desde o seu início, que ocorreu no Espaço Cultural Sérgio Porto, equipamento cultural da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.

Ao chegar à invejável edição de número 23, o Festival Panorama firma-se como o de maior prestígio no Brasil e um dos mais importantes da América Latina no que diz respeito ao incentivo e à divulgação das artes do corpo. O conceito incorporado em suas últimas edições pressupõe um maior alargamento nas escolhas curatoriais, aumentando os limites do entendimento do que é a dança contemporânea hoje. Com um histórico compromisso com a popularização da dança, o Panorama, ano após ano, vem atraindo, com sua programação diversa, cada vez mais públicos – também cada vez mais plurais. Para esta edição de 2014, o Festival pautou, a preços populares ou com entrada franca, espetáculos e performances de oito companhias brasileiras e nove do exterior, derramando-se por vários bairros do Rio de Janeiro e extrapolando os limites do palco italiano, da caixa cênica, do edifício tradicional do teatro.

Do Centro à Zona Norte, da Zona Oeste à Zona Sul, o 23º Panorama marca o calendário cultural carioca com apresentações, performances, intervenções urbanas, seminários, oficinas e conferências, sempre promovendo o diálogo – e o contraponto – do corpo e com a cidade. Entre os destaques, mais uma edição do Laboratório Universitário no Oi Futuro Flamengo, que abriga também o projeto RaSHa Show, do Núcleo do Dirceu, do Piauí, com realização de workshop e apresentações no Largo do Machado.

Aproveite ao máximo o Festival Panorama!

A Secretaria de Estado de Cultura (SEC) vem trabalhando desde 2008 para difundir, estimular e fortalecer a cultura do Rio de Janeiro, criando mecanismos de fomento e políticas para o setor, em todas as suas vertentes, buscando contemplar desde as manifestações mais tradicionais até aquelas experimentais no campo da arte e cultura.

Dentre os projetos patrocinados pela Secretaria, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, está o Panorama, que, nos seus mais de 20 anos, e juntamente com outros festivais, tem importância fundamental na formação de artistas e no oferecimento ao público do que há de mais inovador em pesquisa e criação em dança.

Por meio de ações como essa, investimos nas artes cênicas do estado, ampliando o estímulo constante ao setor, que se dá também através da programação de espaços como o Theatro Municipal e por meio de editais.

Assim, a SEC promove a criação artística e o crescimento do mercado, bem como a integração cultural, a pesquisa de novas linguagens, a formação e o aprimoramento de pessoal de sua área de atuação.

O intercâmbio viabilizado pelo Panorama e a diversidade de atrações de vários países simbolizam com perfeição o nome do Festival. Com o mosaico formado pela multiplicidade de linguagens, o Panorama transforma o Rio de Janeiro em um grande centro das artes cênicas. As atividades, espalhadas pela cidade, garantem o caráter democrático do Festival, que, assim como a Petrobras, tem entre os principais objetivos a ampliação do acesso do público às variadas formas de manifestações artísticas.

O Petrobras Cultural aborda a cultura brasileira em suas mais diversas faces. Articulado com as políticas públicas para o setor e focado na afirmação da identidade brasileira, contribui para a ampliação das oportunidades de criação, circulação e fruição dos bens culturais e para a permanente construção da memória cultural.

A Cidade das Artes participa da 23ª edição do Festival Panorama, o maior evento de dança do país, com espetáculos de companhias de Brasil, Estados Unidos, Suíça, França, Espanha, Uruguai e Bélgica, apresentando linguagens que se destacam na atual cena contemporânea mundial.

O Panorama traz a proposta de ocupar a cidade do Rio de Janeiro com dança e projetos dos mais variados formatos, como as relações que o corpo constrói com o espaço, o tempo e o público através do movimento.

O Festival encerra este ano suas atividades no dia 16 de novembro, na Cidade das Artes, com um dia inteiro dedicado à dança e à música, apresentando quatro espetáculos, três deles produzidos por coreógrafos cariocas: Suave, de Alice Ripoll, Gueto (qual o ônibus que pego depois da rodoviária), de Sonia Destri Lie, e Sob rodas, de Renato Cruz, que retrata diferentes movimentos nascidos na Zona Norte do Rio.

Drumming, o quarto espetáculo, ocupa lugar especial. Esse projeto da Cidade das Artes, associado ao Festival, mostra a criação de uma das coreógrafas mais instigantes da atualidade – Anne Teresa De Keersmaeker, da prestigiosa companhia belga Rosas. Um trabalho surpreendente, acompanhado de poderosa percussão do americano Steve Reich.

Para a noite de encerramento, a Cidade das Artes e o Festival Panorama trazem o Baile Charme de Madureira para o nosso espaço. É Madureira que visita a Barra, num evento que nos fará dançar, dançar, dançar....

Estão todos convidados!

MOMENTOS QUE A NOSSA SOCIEDADE VIVE SÃO DE CONTESTAÇÃO.

OS

A crise econômica que assola o mundo é também uma crise de valores que nos faz pensar em nosso papel na sociedade. Grandes eventos e imposições políticas desviam esforços e atenção para outras iniciativas, mais produtivas e fáceis de controlar do que as que são desenvolvidas independentemente pela sociedade civil. Mas fazer arte e levar essa arte a todos é incontornável. E vamos botar o bloco na rua.

O Panorama insiste em existir, e insistimos também em festejar essa existência, a da resistência com que nós, como tantos outros, continuamos aqui, pensantes e fazedores. E insistimos que isso seja feito num ambiente festivo, pondo o foco nas questões mais relevantes por meio das obras de alguns dos mais interessantes artistas da cena mundial. Precisamente num momento em que nos dizem que temos de provar a nossa produtividade individual para merecer a sociedade, insistimos no contrário: em estar juntos, em fazer política, arte e festa, para que a sociedade nos mereça.

A festa sempre foi um movimento agregador capaz de mediar diferenças sociais e culturais, um espaço onde as várias utopias podem conviver num mesmo lugar. São movimentos coletivos, nos quais o prazer de estar é mais importante do que a necessidade de fazer.

Nesse ambiente, o Panorama propõe distintas abordagens ao conceito de festa como ato político do corpo. Desde uma Antígona vinda de um Harlem imaginário dos anos 70 à festa individual que cada intérprete do Theather Hora traz ao pedido de Jérôme Bel, resistindo e assumindo sua diferença mental. O corpo-batalha em puro estado de festa do Galpão do Dirceu e o tango uruguaio de Federica Folco, que revê a potência biopolítica do olhar nos olhos do outro. Muitos outros artistas se juntam nesse percurso, espalhado por vários bairros do Rio de Janeiro.

O nosso percurso pela cidade-festa é feito de pontes. Voltamos ao Theatro Municipal, fazendo cruzamentos de diálogos distintos e provando que não existe antagonismo entre erudito e popular. Voltamos a ocupar a Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, com três espetáculos feitos de festas e de bailarinos da Zona Norte. Passamos pelo Parque Lage e pelo Centro de Artes da Maré, num fluxo constante entre os cariocas e seus espaços.

E ao longo do festival, faremos festas, iremos a festas. Iluminados pela frase síntese do escritor uruguaio Eduardo Galeano:

A igreja diz: o corpo é uma culpa.

A ciência diz: o corpo é uma máquina.

A publicidade diz: o corpo é um negócio.

O corpo diz: eu sou uma festa.

Catarina Saraiva, Nayse López, Renato Saraiva, Santiago Elias e Renata Pimenta

Diretores

TRAJAL HARRELL EUA ANTIGONE SR. / TWENTY LOOKS

OR PARIS IS BURNING AT THE JUDSON CHURCH (L) 01 NOV 20H

Theatro Municipal do Rio de Janeiro

135min Classificação etária: 16 anos

Em Antigone Sr., Trajal Harrell se pergunta o que teria acontecido se alguém do meio voguing tivesse ido à Judson Church, em 1963, para dançar com os pioneiros da dança pós-moderna. Assim, entre outras propostas inesperadas postas em cena, o artista se reporta ao teatro da antiga Grécia para se colocar uma questão estética: como transformar o texto da Antígona num espetáculo vogue? Parte da série de sete trabalhos intitulada Twenty looks or Paris is burning at the Judson Church, Antigone Sr. é uma grande festa para abrir o Panorama 2014.

Trajal Harrell é bailarino e coreógrafo da Georgia (EUA), mas sua trajetória está intimamente ligada a Nova York. Primeiro coreógrafo a apresentar um trabalho de dança no MoMA PS1, em 2012, foi artista residente na The White Oak Residency and Dance Center, no Snug Harbor Cultural Center, Movement Research, Bennington College, CDC Toulouse, ICA Boston, PACT Zollverein e Workspace Brussels.

Coreógrafo: Trajal Harrell

Bailarinos: Trajal Harrell, Stephen Thompson, Thibault Lac, Rob Fordeyn e Ondrej Vidlar

Cenografia: Erik Flatmo

Desenho de luz: Jan Maertens

Supervisor de iluminação: Sylvain Rausa

Desenho de som: Robin Meier e Trajal Harrell

Dramaturgia: Gérard Mayen

Diretor técnico: Bob Bellerue

Coprodução: New York Live Arts, CNDC Angers, CCN Belfort e HAU Hebbel am Ufer Berlin

Apoio de residência: WpZimmer (Antuérpia), Workspace Brussels, Pact Zollverein (Essen) e Dansens Hus (Estocolmo)

Apoio: The Jerome Foundation, The Multi-Arts Production Fund e Joyce Mertz-Gilmore Foundation

Produção e distribuição internacional: Key Performance, Koen Vanhove e Julia Asperska

Turnê em parceria com o Sesc – SP

CIE. GILLES JOBIN SUÍÇA

QUANTUM 02 NOV 19H

Teatro Municipal Carlos Gomes

Aprox. 50min Classificação etária: livre Após a apresentação haverá uma conversa com o coreógrafo e o físico Cláudio Lenz Cesar

Uma colisão artística de alta combustão. Essa é a melhor definição para Quantum, resultado de residência, em 2012, no maior laboratório de física de partículas do mundo: o CERN, em Genebra. Imerso nesse meio científico, e com a colaboração do artista visual alemão Julius von Bismarck, Gilles Jobin aprendeu que todos nós viemos do pó estrelado que há no espaço e que a gravidade é a força mais fraca do universo – um verdadeiro choque para o bailarino contemporâneo, cujo trabalho parte do contato com o solo. Uma coreografia que leva para o palco, com um rigor coreográfico que surpreende os espectadores, todo o trabalho de pesquisa desenvolvido em torno dos átomos.

Gilles Jobin, reconhecido internacionalmente desde que estreou A+B=X, em 1997, vive e trabalha em Genebra, Suíça. À frente de sua companhia e do Studio 44, forma bailarinos profissionais e promove intercâmbio internacional com artistas do hemisfério sul. Julius von Bismarck desenvolve obras com forte apelo tecnológico e com diversas referências à ciência e à matemática. Desde 2008 participa de exposições e mostras no mundo todo. Gilles Jobin e Julius von Bismarck ganharam o prêmio Collide@CERN 2012.

COLISÕES CRIATIVAS ENTRE A FÍSICA E A DANÇA 02 NOV 20H15

Teatro Municipal Carlos Gomes

Em parceira com a swissnex Brazil, o coreógrafo Gilles

Jobin e o físico e pesquisador brasileiro Cláudio Lenz Cesar conversam com o público sobre arte e ciência após a apresentação do espetáculo Quantum. A proposta é pensar como colaborações transdisciplinares ajudam a criar novas conexões e a estimular processos revolucionários.

Cláudio Lenz é professor de física na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro da colaboração ALPHA no laboratório CERN.

Coreografia: Gilles Jobin

Bailarinos: Catarina Barbosa, Ruth Childs, Susana Panadés Díaz, Bruno Cezario, Stanislas Charre e Denis Terrasse

Instalação luminosa cinética: Julius von Bismarck

Engenheiro: Martin Schied

Música: Carla Scaletti

Figurino: Jean-Paul Lespagnard

Assistente de figurino: Léa Capisano

Cientistas consultores: Michael Doser e Nicolas Chanon (físicos do CERN)

Administração: Mélanie Rouquier, com assistência de Rosine Bey Direção técnica: Marie Predour

Difusão e produção turnê pela

América do Sul: Gimena Costa

Apoio: Fondation d’entreprise

Hermès / New Settings program, Loterie Romande, Fondation Meyrinoise du Casino, Fondation Leenaards, Fondation Ernst Göhner e Fonds d’encouragement à l’emploi des intermittents genevois Colaboração: Collide@CERN, Théâtre Forum Meyrin e CMS Experiment

Cie. Gilles Jobin tem apoio de: Cidade de Genebra, the Canton of Geneva e Pro Helvetia Swiss Arts Council. Gilles Jobin é artista associado de Bonlieu Scène nationale Annecy

Apoio de turnê: swissnex San Francisco, swissnex Brazil, Consulate General of Switzerland in San Francisco, Swiss Embassy in Chile, Goethe-Institut San Francisco, Goethe-Institut São Paulo, Fonds d’encouragement à l’emploi des intermittents genevois, Mondo Voyages. QUANTUM é parte dos eventos de celebração em 2014 do 60º aniversário do CERN.

Turnê em parceria com Bienal Internacional de Dança do Ceará / de Par em Par – Fortaleza e FID – Belo Horizonte

MICHELLE MOURA BRASIL, PR

FOLE 02 E 03 NOV 21H

Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto 40min Classificação etária: 14 anos

Em Fole, a respiração acelerada provoca alterações psicofísicas e mantém um processo de constante atualização de sensações, envolvendo fisicalidades como movimento, ar e som que geram emoções. O resultado é uma dança que leva à exploração do paradoxo entre “mover” e “ser movido”. Fole é uma catarse da violência que sofremos e que produzimos através dos tempos.

Michelle Moura é performer e coreógrafa. Cofundadora do extinto Couve-Flor Minicomunidade Artística Mundial, estudou dança na Faculdade de Artes do Paraná (FAP), na Casa Hoffmann (Curitiba) e no Essais – Centro National de Danse Contemporaine d’Angers (França). É mestranda do AMCh Amsterdam Master of Choreography, da AHK.

Criação e performance: Michelle Moura

Som: Rodrigo Lemos

Luz: Fábia Regina

Dramaturgia: Alex Cassal

Produção: Cândida Monte e Wellington Guitti

Agradecimentos: Leticia

Skrycky, Elisabete Finger, Espaço Cênico / Nena Inoue, Obragem / Olga Neneve e Eduardo Giacomini, Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, Tamara Gomez, Lucía Valeta, Vera Garat, Aurora Riet e Renata Moura

Apoio: Programa Artistas en Residencia PAR 2013 / Taller Casarrodante em parceria com FIDCU – Festival de Danza Contemporánea do Uruguay. Esta obra é subvencionada pelo Programa Rumos Dança Itaú Cultural 2012-2014

JÉRÔME BEL & THEATER HORA FRANÇA / SUÍÇA DISABLED THEATER 04 NOV 20H

Teatro Municipal Carlos Gomes

90min Classificação etária: 10 anos

Jérôme Bel volta a trabalhar com não bailarinos para explorar questões que vão além da representação. Em Disabled Theater, ele investiga, ao lado de atores com deficiência intelectual da companhia suíça

Theater HORA, a dinâmica de exclusão que leva à marginalização dos considerados incapazes de produzir. Os atores se expõem tal como são, sem subterfúgios, crus e duros como a realidade em que vivem, revelando que eles têm, sim, capacidade para questionar os próprios mecanismos de representação. Em tempos de luta em várias partes do mundo por mais inclusão, Disabled Theater é um importante passo em direção à democratização da dança.

Jérôme Bel, cujas obras são famosas pelo tom provocador e pela abordagem de questões atuais, vive em Paris e trabalha no mundo todo. Formado pelo Centre National de Danse Contemporaine d’Angers (França), sua última passagem pelo Panorama foi em 2011, com o solo Cédric Andrieux. O Theater HORA foi criado em 1993 pelo pedagogo Michael Elber em Zurique, na Suíça, com o objetivo de desenvolver artisticamente pessoas com dificuldades de aprendizado. Lá, elas têm a oportunidade de exibir a um grande público suas habilidades em nível profissional. O Theater HORA já apresentou mais de 50 produções em artes cênicas, e desde 1998 sua equipe participa de trabalhos com diretores e coreógrafos convidados.

Conceito: Jérôme Bel

Bailarinos-criadores: Remo Beuggert, Noha Badir, Gianni Blumer, Damian Bright, Matthias Brücker, Matthias Grandjean, Julia Häusermann, Sara Hess, Tiziana Pagliaro, Fabienne Villiger e Remo Zarentonello

Assistente e tradutora: Simone Truong

Tradução e operação de legendas: Artur Hiroyuki Abe

Dramaturgia: Marcel Bugiel Assistente de Jérôme Bel: Maxime Kurvers

Agradecimentos: Sasa Asentic, Tom Stromberg, Andreas Meder (Internationales Theaterfestival OKKUPATION!), Stiftung Züriwerk, Fabriktheater Rote Fabrik Zürich e o público dos ensaios abertos / und die Zuschauerinnen und Zuschauer der öffentlichen Durchläufe

Produção: Theater HORA – Stiftung

Züriwerk (Zurique)

Apoio: Stadt Zürich Kultur, Kanton Zürich Fachstelle Kultur, Pro Helvetia, Stiftung Denk an Mich e Ernst Göhner Stiftung

Produção executiva: Ketty Ghnassia

Theater HORA

Direção artística: Michael Elber

Treinamento de atores: Urs Beeler

Direção geral: Giancarlo Marinucci

Coprodução: Theater HORA, R.B. Jérôme Bel, Festival AUAWIRLEBEN (Berna), Kunstenfestivaldesarts (Bruxelas), dOCUMENTA (13), Festival d’Avignon, Ruhrtriennale, Festival d’Automne à Paris, Les Spectacles Vivants – Centre

Pompidou (Paris), La Bâtie – Festival de Genève e Hebbel am Ufer (Berlim)

Apoio de turnê: Pro Helvetia. Turnê em parceria com: Sesc – SP e FID – Belo Horizonte

GALPÃO DO DIRCEU BRASIL, PI RASHA RUA

05 E 06 NOV 17H

Oi Futuro Flamengo / Largo do Machado A versão rua é resultado de oficina com inscrição prévia.

RASHA SHOW

08 NOV 21H15

Escola de Artes Visuais do Parque Lage 90min Classificação etária: 16 anos Veja a partir da página 24 a programação completa do Tardes no Parque.

BiSHa é o sujeito da performance. Um corpo que se constitui num campo mais indiscernível, que vem antes dos contornos construídos socialmente – drag, nordestino, rapper, transexual, periferia, bofe ou travesti, preto, bboy, mulher –, propondo-se num contexto de batalha. RaSHar é o verbo da performance. RaSHar é buscar uma desartificialização da dança, onde muitas vezes as “formas”, antes de qualquer coisa, nos dão um consolo estético. É a ação de trincar, furar, rasgar... é uma luta!

RaSha SHow é brincar de ser viado. Brincar de ser bboy. Brincar de ser o que quiser... na afirmação do prazer.

O Galpão do Dirceu é uma plataforma de artistas e produtores independentes que tem como principal campo de interesse as linguagens das artes do corpo e como lugar de referência urbana o bairro de Dirceu Arcoverde, na periferia de Teresina, Piauí.

Criação e performance: Cleyde Silva, Bruno Levorin, Dackson Mikael, Eduardo Moreira, Elielson Pacheco, Izabelle Frota, João Eduardo, João Luiz, João Paulo Andrade, Layane Holanda, Original Bomber Crew, Regina Veloso, Rosa Prado, Wilena Weronez, Yang Dallas e artistas convidados.

RaSHa SHow surgiu como parte do programa de formação para criadores contemporâneos Curto Circuito, desenvolvido pelo Galpão do Dirceu em 2013

#LOSMICRÓFONOS 06 E 07 NOV 15H* E 21H

Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto 55min Classificação etária: 12 anos *O espetáculo tem uma versão para crianças e jovens que será apresentada na programação do Panoraminha.

“Xuxa, Xuxa, Xuxa! Whitney Houston vai até a Amy Winehouse e diz: Kurt Cobain!” Em #LOSMICRÓFONOS, Jorge Dutor e Guillem Mont de Palol mergulham num universo que nos acompanha 24 horas por dia: o da cultura pop. É uma coreografia de nomes, títulos de canções e refrões que sugere paisagens, memórias pessoais e associações curiosas, por onde o público embarca numa impactante viagem criando relações entre os diferentes elementos em cena. Como podemos nos tornar microfones e amplificar nosso discurso? O que é ser pop, afinal?

Jorge e Guillem trabalham juntos desde 2008. Jorge é cenógrafo e performer e estudou na Real Escuela Superior de Arte Dramático (Resad), em Madri; Guillem é coreógrafo, bailarino e performer. Eles se conheceram em Amsterdã, quando Guillem estudou na School for New Dance Development (SNDO). Desde então criaram Uuuhhh, yo fui un hombre lobo adolescente inventando horrores (2009), Y por qué John Cage? (2011), #LOSMICRÓFONOS (2013) e o filme THISMOVIE (2013). Seus interesses artísticos residem na linguagem, na materialidade da voz e do corpo e na semiótica da musicalidade e do ritmo. Seus trabalhos exploram a cultura popular, o humor e a criatividade.

Conceito e coreografia: Jorge

Dutor e Guillem Mont de Palol

Performance: Jorge Dutor e Guillem Mont de Palol

Assistência dramatúrgica: Juan Domínguez

Técnico de luz: Carmelo

Fernández

Produção: Jorge Dutor, Guillem Mont de Palol e Festival

TNT Terrassa

Colaboração: WSB

Workspacebrussels, Kunstencentrum Buda Kortrijk, Azala, SpazioK, Dans Hane Istanbul, Graner Barcelona e El Local

Projeto apresentado em parceria com Mercat de les Flors

Apoio: Acción Cultural Española / Gobierno de España

MAGUY MARIN / DAVID MAMBOUCH / BENJAMIN LEBRETON FRANÇA

SINGSPIELE 07 NOV 19H

Teatro Municipal Carlos Gomes 60min Classificação etária: 12 anos

Que sensações despertam em nós o encontro com o outro? Singspiele, performance mais recente da coreógrafa francesa Maguy Marin, trata de comportamento, da necessidade que todo ser humano tem de ser reconhecido como único. E o caminho para esse reconhecimento parece infinito. A obra busca dar lugar e atenção a rostos anônimos (ou não) que, ao surgirem na multidão, capturam nosso olhar. Em cena, David Mambouch desfila tipos masculinos e femininos, mudando de identidade como se muda de roupa. São várias identidades no corpo de um homem só.

Maguy Marin nasceu em Toulouse, na França, e foi discípula de Maurice Béjart na Mudra e no Chandra, onde criou suas primeiras coreografias. Em 1978 fundou o Ballet-Théâtre de l’Arche, que, posteriormente, se transformou na Cie. Maguy Marin. Entre 1998 e 2011, a companhia foi residente do Centre Chorégraphique de Rillieux-la-Pape; desde então, experimenta uma nova fase em Toulouse. David Mambouch é ator, escritor e diretor de teatro. Desde 2010, integra a trupe permanente do Théâtre National Populaire de Villeurbanne, onde dirigiu diversas peças. Passou a integrar a Compagnie Maguy Marin em 2012 e, em 2013, começou a desenvolver o projeto de Singspiele com o cenógrafo Benjamin Lebreton.

Concepção: Maguy Marin

Performer: David Mambouch

Cenografia: Benjamin Lebreton

Coordenação de produção:

Agnès Henry

Desenho de luz: Alex Bénéteaud

Desenho de som: David Mambouch

Engenheiro de som: Antoine Garry

Assistente de figurino: Nelly Geyres

Produção executiva: extrapole

Coprodução: Théâtre Garonne (Toulouse, França), Daejeon Arts Center (Daejeon, Coreia do Sul), Latitudes prod (Lile, França), marseille objectif dansE (Marseille, França), Compagnie Maguy Marin (Toulouse, França), Ad Hoc (Lyon, França) e extrapole (Paris, França)

Agradecimentos: Mix’ art Myrys e L’Usine, Tournefeuille (Toulouse, França)

Performance criada no Théâtre Garonne (Toulouse) em 28 de fevereiro e 1º de março de 2014

Apoio de turnê: Instituto Francês, TransArte / Instituto Francês, Consulado da França no Rio de Janeiro. Turnê em parceria com: Bienal de Dança do Ceará / De Par em Par – Fortaleza e Cena Cumplicidades – Olinda e Recife

COMPAÑÍA DE DANZA PERIFÉRICO URUGUAI VACÍO / SOLO PODEMOS

MIRAR LOS OJOS DE UNA PERSONA A LA VEZ 11 E 12 NOV 19H

Biblioteca Parque Estadual – Teatro Alcione Araújo 55min Classificação etária: livre

Vacío utiliza a inteligência e a experiência do tango para trabalhar o corpo, o movimento e as relações humanas. Em cena, sete bailarinos ocupam o espaço com a segurança dos que podem contar com o outro e, assim, deixar-se levar pela música e pela certeza de que basta um olhar para fazer conexão. O tango é uma dança de encontros e, a partir de seus códigos, Federica constrói um espetáculo sobre a espacialidade, a vontade de se movimentar e a importância da beleza e das relações humanas. Uma obra em que cada bailarino apaixona o espectador e cada espectador tem vontade de começar a dançar tango. No Panorama 2010, Federica Folco apresentou Periférico: proyecto tango, em que já experimentava a mistura da sensualidade do tango com elementos da dança contemporânea.

A Compañía de Danza Periférico é dirigida desde 2009 pela bailarina e coreógrafa Federica Folco, em colaboração com bailarinos de dança contemporânea e de tango. Juntos, eles pesquisam a linguagem do tango com uma concepção contemporânea de corpo e movimento. Desde 2000 Federica Folco cria obras com artistas do Uruguai e de outros países – as mais recentes são Nije (2014), Variación (2013) e Acciones afectivas (2011). Coordena o projeto de investigação

Insurrección LAMASA, além de realizar oficinas e workshops de criação em dança em diversos países.

Direção: Federica Folco

Bailarinos: Gianni Penna, Gabriela Farías, Eduardo Ferrer, Aníbal Domínguez, Sofía Lans, Sebastián Niz e Leonardo Anselmi

Música original: Fernando Goicoechea

Iluminação: Ivana Domínguez

Desenho de luz: Gonzalo Córdova (Argentina)

Produção: Marina Monti

Turnê em parceria com FID – Belo Horizonte

BRASIL, MG HYENNA – NÃO DEFORMA, NÃO TEM CHEIRO, NÃO SOLTA

AS TIRAS 14 NOV 20H 15 NOV 19H

Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto 70min Classificação etária: 18 anos

Quem somos nós? Ainda precisamos do olhar europeu para legitimar nosso fazer artístico em dança? Somos réplicas de um processo neocolonialista que se perpetua desde a corte francesa? Essa dança ainda não deformou? Não fedeu? Não soltou as tiras? A figura da hiena se impôs como um poderoso símbolo para as subcondições de vida, uma existência ambígua que transita entre o riso e o resto, fato que favoreceu a investigação de procedimentos coreográficos. Um stand up tragedy.

O mineiro Tuca Pinheiro é bailarino, diretor coreográfico, professor e pesquisador de dança contemporânea. Formado pela Escola de Dança da Fundação Clóvis Salgado (Belo Horizonte), foi intérprete de inúmeras companhias nacionais e colaborou com criadores brasileiros e estrangeiros. Desde 1996 assina a direção coreográfica de diversos trabalhos.

Concepção e interpretação:

Tuca Pinheiro

Consultoria bibliográfica: Adriana Banana

Dramaturgia: Rosa Hercoles

Projeto e operação de luz: Leonardo Pavanello

Operador de luz: João Bosco

Pesquisa de trilha sonora:

Tuca Pinheiro

Captação, finalização e edição de áudio: Kiko Klaus

Fotografias: Caroline Silas, Adriana Banana e Adriana Moura

Produção: Jacqueline de Castro

Coprodução: FID 2013

CRISTIAN DUARTE EM CIA. BRASIL, SP

BIOMASHUP 13, 14 E 15 NOV 18H30

Centro de Artes da Maré

Aprox. 90min Classificação etária: livre

BioMashup teve como ponto de partida o solo The hot one hundred choreographers, apresentado no Panorama 2011 (o título se inspira no termo mashup, um tipo de composição criado a partir da mistura de outras). A trilha sonora é tocada ao vivo com um Theremin, um dos primeiros instrumentos musicais eletrônicos. BioMashup é um concerto de dança. O espetáculo é uma coprodução do Panorama 2014

Formado em publicidade e propaganda e graduado na P.A.R.T.S., em Bruxelas, Cristian Duarte se dedica à pesquisa e à criação em dança contemporânea desde 1994. Colaborou com artistas como Lynda Gaudreau/Cie. de Brune (Canadá) e Paz Rojo (Espanha/Amsterdã). Cofundador e diretor da plataforma DESABA (entre 2007 e 2011), em parceria com Thelma Bonavita, em São Paulo. Atualmente coordena o projeto de residência artística LOTE#, em sua quarta edição.

Concepção, criação e direção: Cristian Duarte

Criação e dança: Alexandre Magno, Aline Bonamin, Clarice Lima, Felipe Stocco, Leandro Berton, Patrícia Árabe e Tom Monteiro

Concepção musical para

Theremin: Tom Monteiro

Desenho de luz: André Boll

Figurino: Daniel Lie

Fotografia: Haroldo Saboia

Design gráfico: Renan Costa Lima

Consultoria artística: Bruno Levorin

Produção executiva: Daniel Cordova

Realização e apoio: residência artística LOTE#3, 15º Programa de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo / Secretaria Municipal de Cultura e Casa do Povo

Coprodução: Festival Panorama 2014

Apoio primeira fase: Programa Rumos Itaú Cultural Dança 2012-2014

Agradecimentos: residentes, colaboradores e interventores dos lotes #1#2#3

TARDES NO PARQUE

A Escola de Artes Visuais do Parque Lage abre suas portas mais uma vez à programação do Panorama para festejar!

O Tardes no Parque de 2014 traz ações que pretendem provocar o sentimento de troca entre público e artistas. A programação é uma parceria com o Festival Curta Cinema.

CONVERSA-PIQUENIQUE

O SENTIDO POLÍTICO DA FESTA. 8 NOV 13H

Desde a época da Colônia, as festas ocupam um papel central na sociabilidade e nos cruzamentos de classe no Rio de Janeiro, demarcando datas religiosas e civis. Também foi a partir de encontros festivos que a vida política e cultural confluiu para os espaços públicos. Para discutir todos esses aspectos e celebrar o espírito festivo do Rio de Janeiro, um piquenique. Mediação de Fred Coelho

PALOMA CALLE ESPANHA OFICINA UMA MÃE, DOIS PAIS, TRÊS AVÓS, QUATRO IRMÃOS 8 E 9 NOV 15H-17H30

Num momento em que tanto se discutem os modelos familiares possíveis, a artista Paloma Calle convida os cariocas a participar dessa oficina interoperacional sobre diversidade familiar. Aqui, as famílias são o próprio material de trabalho: as experiências de cada uma delas serão usadas na elaboração de uma performance irônica e bem-humorada. Essa atividade integra o Panoraminha e também acontecerá no Centro de Artes da Maré (ver página 39).

Paloma Calle nasceu em Madri, onde estudou comunicação audiovisual, dança e teatro, estes dois últimos desenvolvidos também em Berlim e Roma. Seus trabalhos como artista, voltados para a performance e as artes visuais, já foram apresentados em museus, residências, supermercados e espaços públicos da Europa e da Ásia.

Projeto em parceria com Mercat de les Flors

Apoio: Acción Cultural Española / Gobierno de España

FEDERICA FOLCO URUGUAI

OFICINA A PISTA E O ABRAÇO

8 NOV 17H-20H 9 NOV 19H-20H30

O tango enfatiza o poder de encontros espontâneos e relaxados; a conexão se dá a partir de um simples abraço; o contato com o outro e seus sentidos são a sua essência. A primeira oficina, aberta a pessoas com ou sem experiência prévia, abordará aspectos básicos do tango, lançando mão da improvisação como técnica. No domingo, a oficina será voltada para bailarinos com experiência nesse ritmo ou em dança contemporânea.

GALPÃO DO DIRCEU BRASIL, PI

RASHA SHOW 08 NOV 21H15

Plateau

90min Classificação etária: 16 anos

Ver página 13

CONFERÊNCIA REDES. SEU FUNCIONAMENTO E SUA FORÇA 9 NOV 17H

Conferência com Christophe Slagmuylder (Kfda), Thomas Walgrave (Alkantara) e Sarah Melin (Goteborg Dans&Teater Festival). Curadores de festivais internacionais de artes cênicas reúnem-se para falar das suas experiências de trabalho em rede. Projeto realizado em parceria com a rede Next Step.

LANÇAMENTO LIVRO O DANÇARINO E A DANÇA 9 NOV 19H

O livro apresenta uma série de conversas entre o coreógrafo e bailarino Merce Cunningham e a jornalista Jacqueline Lesschaeve, que traçam um retrato abrangente desde sua estreia na companhia dirigida por Martha Graham, nos anos 1930, até a fundação de sua própria companhia, a Merce Cunningham Dance Company, em 1953. Editora Cobogó.

FEDERICA FOLCO URUGUAI

A MILONGA PERIFÉRICA 9 NOV 20H30

Milonga é o espaço social destinado ao tango, numa festa cheia de tradições e rituais. Na Milonga Periférica, todos estão convidados a dançar e se abraçar. Com o DJ Seba Niz e os bailarinos Gabi Farias, Guille Fleitas, Anibal Dominguez, Sofi Lans, Fede Folco, du Ferrer, Seba Niz e Leo Anselmi.

PROJETO ASSOCIADO

GUSTAVO CIRÍACO BRASIL, RJ

15 NOV 18H30

Espaço Tom Jobim – Galpão das Artes 60min Classificação etária: 14 anos

Através do que é visto, uma vista. Nos tempos que correm, em que tragédias nos são transmitidas diariamente, o poder do trágico parece persistir. Em um diorama –dispositivo cênico que reproduz um habitat –, a espécie e o seu entorno visitam o trágico, deslizam na comédia e constroem ficções, criando uma vista para um mundo fragmentado e extremamente humano.

Bailarino e coreógrafo, Gustavo Ciríaco estudou ciências políticas e formou-se em dança na Escola Angel Vianna. Atua na América Latina, na Europa, na Ásia e no Oriente Médio. Suas obras trazem reconfigurações de situações reais, muitas vezes tendo o espaço público como palco e inspiração. Foi diretor artístico do projeto de ocupação Manifesta!, no Teatro Cacilda Becker (RJ), em 2011.

Direção artística: Gustavo Ciríaco

Performers: António Pedro Lopes, Fred Araújo, Gustavo Ciríaco, Isabel Martins, Leo Nabuco, Luciana Fróes, Priscila

Maia e Tiago Cadete

Assistência de direção: Priscila Maia

Cenografia: Dina Salem Levy e Pedro Rivera

Figurinos: Paula Stroher

Fotografia: Paula Kossatz

Design gráfico: Paula Delecave e Marina Lufti

Desenho de luz: Tomás Ribas

Direção de produção: Anna Ladeira

Assistência de produção: Gabrielle Barbosa e Arantxa Cianfrino

Realização e administração: Curto-Circuito Produções

Assessoria de imprensa: Armazém Comunicação

Patrocínio: Oi Futuro e Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro

Esse projeto fez parte do Programa Artistas en Residencia (PAR), em parceria com a Casarrodante e o Festival Internacional de Danza Conteporánea de Uruguay (FIDCU), em Montevidéu (abril/maio de 2014)

CIDADE DAS ARTES

A Cidade das Artes volta a ser parceira do Panorama em 2014. Ao longo de todo o último dia do Festival, serão apresentados três espetáculos produzidos por três coreógrafos cariocas. Os trabalhos retratam movimentos festivos nascidos na periferia do Rio: charme, passinho e hip-hop. Eles foram (re)criados para ocupar os diferentes espaços, dando uma nova dinâmica às obras. A noite termina com uma edição do baile charme do Viaduto de Madureira.

A Cidade das Artes também recebe, como projeto associado do festival, o espetáculo Drumming, do Rosas.

ALICE RIPOLL BRASIL, RJ

SUAVE 16 NOV 17H E 20H

50min Classificação etária: 12 anos

Tudo é uma questão de flow, de manha, não tem o erro, o atraso, o que saiu da linha, porque o que realmente importa é o jeito: como você vibra, como pulsa, como se move? Se a gente força, não acontece o que era para acontecer, perde a espontaneidade. Criar é mesmo inventar novos modos de criação. Que desafio pode ser maior?

Coreógrafa formada pela Escola e Faculdade Angel Vianna, atua também como intérprete, professora e diretora de movimento de peças teatrais. É diretora da Cia. de Dança

R.E.C. - Reação em Cadeia, com a qual realizou os espetáculos Cornaca (2010) e Katana (2012), este último em coprodução com o Festival Panorama.

Direção: Alice Ripoll

Dançarinos: Gabriel Tiobil

Dançarino Brabo, Gbzinho

Dançarino Brabo, Marcos Guedes, Nyandra Fernandes, Pablo Poison, Rodrigo Ninja Hattrick, Romulo Galvão, Sanderson Dançarino Brabo, Thamy Dançarina Braba e Vnzin Elite da Dança

Assistência de direção: Alan Ferreira

Direção musical de funk: DJ Vinimax

Figurino: Paula Stroher

Iluminação: Andrea Capella

Apoio: Em Branco Acervo

Contemporâneo

Coprodução: Festival

Panorama 2014 / Cariocas na Cidade das Artes

RENATO CRUZ BRASIL, RJ

SOB RODAS

16

NOV 15H30

40min Classificação etária: 12 anos

Estouro numa música pancada, profusão de movimentos. Rachas que se confundem: o velho com o novo, o homem com a mulher, o nordestino com o “sudestino”. Sob rodas é sobre rodas: as de dança, tão icônicas da cultura hip-hop; e as que pairam sobre as nossas cabeças, engrenagens do “progresso”.

Renato Cruz é graduado em dança e pós-graduado em artes cênicas. Foi bailarino da Companhia de Dança da Cidade e intérprete-colaborador da Cia. Dani Lima. É diretor da Companhia Híbrida e dirige o projeto social Arte é o Melhor Remédio e o Arena Híbrida Festival de Hip-Hop.

SONIA DESTRI LIE BRASIL, RJ GUETO (QUAL O ÔNIBUS QUE PEGO DEPOIS DA RODOVIÁRIA)

16 NOV 18H

Direção artística

e concepção: Renato Cruz

Assistente de direção: Aline Teixeira

Ensaiadora: Steffi Vigio

Iluminação: André Lucena

Intérpretes criadores: B-boy

Training, B-girl Kawaii, Double L., Julio Molina, Nycolas Siqueira, Rodrigo Guedes, Samir Santos, Strike e Wellington Tutty

Coprodução: Festival

Panorama 2014 / Cariocas na Cidade das Artes

40min Classificação etária: livre

Gueto é um projeto coletivo. Pensamos em dança e para onde queríamos ir com essa dança que se dança nas periferias e nos subúrbios do Rio de Janeiro. O baile charme foi nosso ponto de partida, mas a estrada foi longa e divertida.

Sonia Destri Lie formou-se em dança entre a Europa e os Estados Unidos, tendo estudado com nomes como Pina

Bausch, Marly Taveres e Tatiana Leskova. Na Alemanha entrou em contato com a dança urbana e, ao retornar ao Brasil, fundou a Companhia Urbana de Dança, à frente da qual participou da Biennale de La Danse de Lyon, em 2006 e 2008, entre outros festivais internacionais.

Dancing designer: Sonia Destri Lie

Assistentes e ensaiadores: Johnny Britto e Thiago Williams

Figurino: All Done Here

Desenho de luz: Renato Machado

Técnico de luz e som: Ton Bernardes

Trilha original: Rodrigo Maçal

Intérpretes: B-girl Molek@, Camilla Simões, Eric Bordallo, Erson Cunha, Lucas Müller, Rafael Gomes, Tainã Santos, Victor Ribeiro, Wagner Cria e Weslley Sá

Coprodução: Festival Panorama 2014 / Cariocas na Cidade das Artes

PROJETO ASSOCIADO

ROSAS BÉLGICA DRUMMING 05 NOV 21H

Cidade das Artes

60min Classificação etária: livre

Drumming, uma onda de dança, som e energia, é uma das coreografias mais fascinantes de Anne Teresa De Keersmaeker. Criada em 1998, essa coreografia rodopiante é acompanhada da poderosa partitura homônima do americano Steve Reich, baseada em um ritmo repetido obsessivamente que vai se multiplicando em diferentes variações ao longo da peça. A dança preserva o mesmo espírito: uma frase coreográfica que vai crescendo e se desdobra em infinitas variações no tempo e no espaço.

Rosas é uma das mais respeitadas e requisitadas companhias de dança do mundo. Coreógrafa e diretora do grupo, Anne Teresa De Keersmaeker concebeu uma série impressionante de obras coreográficas em que inscreve o movimento no tempo e no espaço. Seu trabalho chamou a atenção logo no primeiro espetáculo, Fase, de 1982, também baseado numa variação de movimentos para a música hipnotizante de Steve Reich.

Coreografia: Anne Teresa De Keersmaeker

Bailarinos: Bostjan Antoncic, Linda Blomqvist, Marta Coronado, Tale Dolven, Carlos Garbin, Fumiyo Ikeda, Valentina Nelissen, Cynthia Loemij, Elizaveta Penkova, Sandra Ortega, Igor Shyshko, Marco Torrice, Jakub Truszkowski, Samantha van Wissen e SueYeun Youn

Criado em 1998 com: Iris Bouche, Bruce Campbell, Marta Coronado, Alix Eynaudi, Fumiyo Ikeda, Martin Kilvády, Oliver Koch, Cynthia Loemij, Roberto Oliván de la Iglesia, Ursula Robb, Taka Shamoto e Rosalba Torres

Música: Drumming, de Steve Reich

Direção musical:

Georges-Elie Octors

Músicos: Ictus

Cenário e iluminação: Jan Versweyveld

Figurino: Dries van Noten

Produção 1998: Rosas, La Monnaie / De Munt (Bruxelas), La Bâtie – Festival de Genève

Coprodução: La Monnaie / De Munt (Bruxelas), Sadler’s Wells (Londres), Les Théâtres de la Ville de Luxembourg

Um dos programas mais queridos do Panorama, o Panoraminha chega à 7ª edição em 2014. Desde 2008, sua programação já reuniu mais de 6 mil crianças por meio de parcerias com instituições de ensino e de inserção social. Representa um portal de acesso para a formação do público infantil e a sensibilização pela arte.

/ THOMAS HAUERT BÉLGICA / SUÍÇA DANSE ÉTOFFÉE SUR

MUSIQUE DÉGUISÉE

14 NOV 10H E 15H 15 NOV 17H

Teatro Municipal Carlos Gomes

Aprox. 45min

Classificação etária: especialmente recomendado ER

Em sua primeira peça para o público infantil, o coreógrafo Thomas Hauert cria um mundo para encantar. Tendo a música minimalista de John Cage como pano de fundo, interpretada ao vivo pela pianista Lea, o espetáculo conta a história de um personagem bizarro que vai se transformando até ser reconhecido como humano. Compondo esse universo, estão personagens construídos a partir de balões, meias e malhas e seres estranhos que habitam sonhos e fantasias. Um trabalho inteligente que permite a cada pequeno espectador fazer crescer a sua imaginação.

Thomas Hauert estudou em Roterdã e, em 1991, se mudou para Bruxelas, onde trabalhou no Rosas com Anne Teresa De Keersmaeker. Colaborou com Gonnie Heggen, David Zambrano e Pierre Droulers até criar a ZOO, em 1998. Desde então, sua companhia já estreou mais de 15 espetáculos, com especial interesse na improvisação.

Conceito: Thomas Hauert

Coreografia, figurino e acessórios de cena: Thomas Hauert e Mat Voorter

Performance: Mat Voorter

Assistente de palco:

Laïda Aldaz Arrieta

Piano adaptado: Lea Música piano adaptado: John Cage, Sonatas and interludes for prepared Piano (1946-1948)

Desenho de luz: Jan Van Gijsel

Produção: ZOO/Thomas Hauert

Coprodução: La Bâtie – Festival de Genève / Charleroi Danses / Concertgebouw Brugge

Apoio: Ministère de la Fédération Wallonie-Bruxelles –Service de la Danse, Pro Helvetia – Swiss Arts Council, Vlaamse Gemeenschapscommissie, Wallonie-Bruxelles International

Apoio à turnê: Wallonie-Bruxelles International, Wallonie-Bruxelles

Théâtre/Danse

Turnê em parceria com: FID – Belo Horizonte

#LOSMICRÓFONOS

06 E 07 NOV 15H

Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto 55min Classificação etária: 12 anos

O espetáculo tem uma versão para adultos, que será apresentada nos mesmos dias às 21h. Mais informações na página 14.

Projeto em parceria com o Mercat de les Flors

Apoio: Acción Cultural/Gobierno de España

PALOMA CALLE ESPANHA OFICINA UMA MÃE, DOIS PAIS, TRÊS AVÓS, QUATRO IRMÃOS

1 NOV 14H30-17H

Centro de Artes da Maré

8 E 9 NOV 15H-17H30

Escola de Artes Visuais do Parque Lage

A oficina será realizada no Centro de Artes da Maré (ver página 39) e na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, dentro da programação Tardes no Parque (ver a partir da página 24).

Projeto em parceria com o Mercat de les Flors

Apoio: Acción Cultural/Gobierno de España

PROGRAMA EDUCATIVO

O Programa Educativo do Festival Panorama é desenvolvido desde 2008 e abrange diferentes públicos. O objetivo é aproximar pessoas e organizações de várias áreas de atuação na experiência sensível da dança contemporânea e das artes em geral, além de buscar o desenvolvimento do olhar crítico dos profissionais da área.

MEDIAÇÃO CULTURAL

A partir dos vários espetáculos do Festival como objeto de estudo, o Panorama acolhe estudantes de licenciatura em dança para desenvolver as estratégias de mediação com o público.

SEMINÁRIO PRÁTICAS E FERRAMENTAS NO ENSINO DA DANÇA

Biblioteca Parque Estadual –Auditório Darcy Ribeiro

O Festival Panorama realiza, em sua 23ª edição, o seminário Práticas e Ferramentas no Ensino da Dança. Através de uma abordagem teórico-prática, o objetivo é incentivar a reflexão crítica e o intercâmbio entre várias ferramentas e metodologias inovadoras de formação nas artes do corpo e na dança contemporânea. Voltado para professores de dança do ensino formal, alunos de cursos de licenciatura de educação e artes, agentes culturais, artistas e interessados em geral. Inscrições abertas até o dia 09/11 pelo e-mail seminarios@ panoramafestival.com.

PROGRAMA DE VOLUNTARIADO

Desde 2009, o Festival Panorama investe na formação de voluntários como uma oportunidade de inserção de jovens estudantes no mercado de trabalho. Em 2014, mais de 60 voluntários passarão pelo Festival

13 NOV 17H-20H

Judit Bombardó Oriol – Maleta Pedagógia Dan Dan Dansa. Teatro Mercat de les Flors (Barcelona)

14 NOV 17H-20H

Andrea Chiesorin – Acessibilidade cultural em dança. Faculdade e Escola de Dança Angel Vianna

15 NOV 10H-13H

Silvia Soter – Exercício M. Escola Livre de Dança da Maré

15 NOV 15H-18H

Apresentação da relatoria do seminário, análise crítica sobre as ferramentas apresentadas.

Projeto em parceria com o Mercat de les Flors. Apoio: Acción Cultural Española / Gobierno de España

LABORATÓRIO DE CRÍTICA 27 A 29 OUT

E 7 E 14 NOV 14H-17H

Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica

Inscrições prévias

Pelo terceiro ano consecutivo, o Panorama realiza, em parceria com o Departamento de Arte Corporal da UFRJ, o Laboratório de Crítica. A atividade consiste numa reflexão sobre algumas obras apresentadas nesta edição do Festival a fim de produzir uma análise crítica sobre elas. As resenhas serão publicadas posteriormente no site do Panorama: www.panoramafestival.com.

A coordenação é da professora Lígia Tourinho.

LAB UNI – LABORATÓRIO UNIVERSITÁRIO

Oi Futuro Flamengo – Teatro

Pelo segundo ano consecutivo, o Festival Panorama realiza o projeto Panorama na Universidade. O Oi Futuro recebe, como parte desse projeto, o Lab Uni –Laboratório Universitário . Um encontro de pesquisadores atuantes nas universidades brasileiras cujo foco de estudo são o corpo e a performance, um espaço de experimentação livre. Este ano, o Lab Uni contará com a participação de provocadores convidados

– Aline Couri, Adriana Schneider Alcure e Catarina Saraiva.

11 NOV 10H-13H

“B-T-G-P-T-1-4-0-5-9-CÂMBIO”

Teatro de Operações - Aline Vargas, Andercelly Christofolli, Angela Morelli, Camila Bastos Bacellar, Eduardo Martins, Mariana Mordente, Tulani Pereira. Programa de PósGraduação em Artes Cênicas - UNIRIO Vândala

Flavia Naves. Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes – UFF

11 NOV 14H30-18H

Dança de fronteira

Adelmo do Vale, Caio Lima, Hayala César, Juan Isaza, Marcela Rabelo, Maria Acselrad e Raíssa Fonseca. Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística – UFPE

Quando o corpo se torna lugar

Stephane Monnet, Iazana Guizzo e Laurine Sezerat. Programa de PósGraduação em Urbanismo - UFRJ

12 NOV 10H-13H

About Gesture_mov

Laís Tavares. Departamento de Design –Comunicação Visual – PUC Rio Laboratório de Curadoria e Espacialidade para Apresentação

Pública de Proposições Artísticas

Michelle Farias Sommer. Programa de Pósgraduação em Artes Visuais – UFRGS

12 NOV 14H30-18H

Fronteira: Encontros entre Camila Mozzini e Dasha Lavrennikov. Programa de Pós-Graduação em Comunicação – UERJ e UFRJ

POP LAB

Que corpo queremos para o Brasil?

Charles Feitosa / Para tecer o tersido –poesia e performance Alessandro Sales / Dos poros ao sopro Carol Marim / Descolonizar Angela Donini. Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas – UNIRIO

PANORAMA NA MARÉ

Dando continuidade ao compromisso de levar a dança a bairros distantes do Centro e da Zona Sul cariocas, o Panorama 2014 ocupa o Centro de Artes da Maré, na Zona Norte, com três oficinas com artistas que estão na programação. O espaço receberá ainda por três noites BioMashup, da Cristian Duarte em Cia. (ver página 23).

PALOMA CALLE ESPANHA

01 NOV 14H30-17H

Essa atividade integra o Panoraminha (ver página 36)

DAVID MAMBOUCH FRANÇA

05 NOV 10H-17H

Como ser guiado pelo corpo, esse corpo infinito, que podemos orientar para nos levar por caminhos distintos? A transformação se apresenta como uma mistura de ações sobre o corpo e sobre a percepção do corpo. Um trabalho dirigido tanto ao ator como ao bailarino.

David Mambouch é ator, escritor e diretor de teatro. Desde 2010 integra a trupe permanente do Théâtre National Populaire de Villeurbanne, onde já dirigiu diversas peças. Passou a fazer parte da Compagnie Maguy Marin em 2012.

Apoio: TransArte / Instituto Francês

ANNE TERESA DE KEERSMAEKER BÉLGICA

06 NOV 13H30-16H

A partir de uma análise de algumas de suas obras no Rosas, Anne Teresa fala sobre suas partituras, focos e metodologias.

Anne Teresa é uma das coreógrafas mais importantes da atualidade e diretora do grupo Rosas. Programa em parceria com a Cidade das Artes e o Rosas.

CONVERSAS NO MUNICIPAL

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro abre espaço para conversas públicas e gratuitas com artistas da programação. David Mambouch e Mat Voorter falam sobre sua experiência como cocriadores das peças que trouxeram para o Festival, respectivamente, Singspiele e Danse étoffée sur musique déguisée.

08 NOV 12H30

12 NOV 12H30

ESPAÇOS 2014

THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

Praça Floriano, s/n – Centro (21) 2332-9220 / 2332-9005

Auditório

Av. Almirante Barroso, 14/16 – Centro

www.ingresso.com

Espetáculo: R$ 30,00 / R$ 15,00 (meia)

Conversas: entrada franca

TEATRO MUNICIPAL CARLOS GOMES

Rua Pedro 1°, n° 4 – Praça Tiradentes, s/n – Centro (21) 2224-3602

www.compreingressos.com

R$ 30,00 / R$ 15,00 (meia)

OI FUTURO FLAMENGO

Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo (21) 3131-3060

entrada franca

ESPAÇO CULTURAL MUNICIPAL SÉRGIO PORTO

Rua Humaitá, 163 – Humaitá (entrada pela Rua Visconde Silva s/n) (21) 2535-3846

www.compreingressos.com

R$ 30,00 / R$ 15,00 (meia)

BIBLIOTECA PARQUE ESTADUAL

Av. Presidente Vargas, 1261 – Centro (21) 2332-7225

Espetáculo: R$ 30,00 / R$ 15,00 (meia)

Seminário: entrada franca

DESCONTOS

Descontos não cumulativos. Em todos os casos é necessário apresentar documentação comprobatória.

TEM DIREITO A 30% DE DESCONTO

NA COMPRA DO INGRESSO:

• Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto e Theatro Municipal Carlos Gomes: clientes do Metrô Rio mediante apresentação do cartão pré-pago do Metrô.

ESCOLA DE ARTES VISUAIS DO PARQUE LAGE

R. Jardim Botânico, 414 – Jardim Botânico

(21) 3257-1888

entrada franca

CIDADE DAS ARTES

Av. das Américas, 5300 –Barra da Tijuca

(21) 3328-5300

www.ingressorapido.com.br

Rosas (05/11): R$ 30,00 / R$ 15,00 (meia)

Cariocas (16/11): entrada franca

CENTRO DE ARTES DA MARÉ

Rua Bittencourt Sampaio, 181 –

Nova Holanda

(21) 3105-7265

entrada franca

ESPAÇO TOM JOBIM

Rua Jardim Botânico, 1.008 – Jardim

Botânico

(21) 2274-7012

Espetáculo: R$30,00 / R$ 15,00 (meia)

CENTRO MUNICIPAL DE ARTE HÉLIO OITICICA

R. Luís de Camões, 68 – Centro

(21) 2242-1012

todos os espaços

Para informações visite: www.panoramafestival.com

TEM DIREITO A 50% DE DESCONTO

NA COMPRA DO INGRESSO:

• Estudantes, professores da rede municipal, maiores de 60 anos e menores de 21 anos.

• Portadores de deficiência.

• Classe artística mediante apresentação das carteiras do SATED, da SBAT e do Sindicato dos Bailarinos. Exceto Theatro Municipal.

• Professores da rede pública e particular de ensino.

• Funcionários da Petrobras (até 2 ingressos). Exceto na Cidade das Artes e no Espaço Tom Jobim.

• Teatro Municipal Carlos Gomes e Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto: moradores da cidade do Rio de Janeiro.

PONTO DE CULTURA ESPAÇO PANORAMA

O Ponto de Cultura Espaço Panorama conecta e potencializa ações contínuas da Associação Cultural Panorama nascidas dentro do Festival Panorama mas que passaram a ter vida própria. São iniciativas de produção, formação e sensibilização para a dança em projetos de fomento, apoio e disseminação da dança contemporânea em nível nacional e internacional. Suas principais atividades são as oficinas de sensibilização pela dança e as atividades relacionadas à Videoteca Panorama. O Ponto de Cultura Espaço Panorama é parte do programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura, conveniado pela Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro.

VIDEOTECA PANORAMA

A Videoteca Panorama conta com quase 2 mil títulos de dança, entre registros de espetáculos, performances e videodanças. O acervo está aberto ao público desde 2011 e vem recebendo contribuições constantemente. Não possui fins lucrativos e seu objetivo é auxiliar o desenvolvimento do campo artístico da dança, através da ampliação do acesso a registros de obras.

Desde sua inauguração no Ponto de Cultura, a Videoteca já atendeu a centenas de pessoas, seja em visitas à sua sede ou em projetos de itinerância. A Videoteca também está presente na replicação de seu acervo nas bibliotecas das faculdades de dança e no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro

FESTIVAL PANORAMA

Direção Geral

Nayse López

Direção Artística

Catarina Saraiva

Direção de Produção

Renata Pimenta

Direção Executiva

Renato Saraiva

Direção Financeira

Santi Elias

Assistência de Direção

Julia Pimenta

Assistência de Comunicação

Juliana Viegas

Assistência Executiva

Panmella Cruz

Coordenação de Produção

Eliana Oikawa

Coordenação de Produção

Local e Receptivo

Fábio Osório Monteiro

Produção Executiva

Carol Moreira

Produção de Logística

Priscila Manfredini

Assistência de Produção

Júnior Freitas

Coordenação Técnica

André Lucena

Produção Técnica

Isadora Giuntini

Assistência Técnica

Yasmin Zyngier

Produção Técnica nos Espaços

Luiza Paes

Isabella Porto

Rodrigo Lopes

Ricardo Brasília

Técnico Audiovisual

Leonardo Magalhães

Cenotécnica

Nahin Fernandes Produções e Eventos

Marcus Callegario

Carlos Elias

Raoni Leher

Rafael Monteiro

Charles Oliveira

Assistência de Montagem

Felipe Leite

Diógenes Santos

Wendell Alexsander

Henrique Francisco

Gustavo Lopes

Richard Esteves

Produção de Festas

Finalmente e Rebola

Coordenação do Programa Educativo

Juliana Lopes

Produção do Programa Educativo

Beatriz Condini

Assistência do Programa Educativo

Ricco Garcia

Estagiária do Programa Educativo

Marina Moraes Vasconcelos

Mediadores do Programa Educativo

Bruno Damião

Fabiana Nogueira

Lorena Fernandes

Priscilla Aguiar

Raissa Oliveira

Raquel Oliver

Rosangela Moreira

Coordenação de Bilheteria

Rafael Fernandes – Trio Carioca

Produções

Bilheteria

Thais Oliveira

Produção Editorial

Isabella Motta – PIG Soluções

Revisão Editorial

Kathia Ferreira

Tradução

Tamar Messer

Assessoria de Imprensa

Palavra

Projeto Gráfico

Bold°_a design company

Produção Gráfica

Sidnei Balbino

Website

Rafael Dourado

Registro Videográfico

Luiz Guilherme Guerreiro

Registro Fotográfico

CLAP

Voluntários

Adonay Ferreira Guerra

Alain Catein

Anderson Basilio Santos

Barbara Cristiana de Souza Nogueira

Bruna Freitas

Bruna Mello Rangel

Calvin Leala Martins

Camylla Paolino Teixeira

Caroline Luymar da Silva dos Reis

Cintia Maria Faustino Felix

Debora Marques Moraes

Filipi Abdalla

Flávia Salles Sabb

Gabriel Pinheiro

Gustavo Dias Canella

Helena Damin

Heliana Gomes Novaes dos Santos

Henrique Romualdo

Hérica Oliveira

Joan Royo Gual

João Paulo Brito dos Santos Ovidio

John Soares

Jordan Barcellos

Julia Vargas Gil

Juliana Ladeira

Lívia Diniz

Lucas Campos de Souza

Lucas Silva da Fonseca

Luiz Augusto

Luiza String

Marcela Lemos Motta

Maria Karolina Rodrigues da Silva

Maruan Guilherme Sipert

Moara Goelzer

Monique Anny Cerqueira Correa

Nina Derzie Luz

Paula Diniz Mendes

Pedro Felipe Cruz

Rachel Desirée Mattos Soares

Regina Maria Morais Alves

Renan Silveira Maciel

Rodrigo Campos

Rodrigo Guedes

Rogério Mayo de Oliveira

Tamara Gomes de Souza

Tarine França da Silva

Thalita Alves Linhares

Thaynnah Santos Castro da Silva

Vinícius dos Santos Naccor

Willian Johmson Silva Viana

ASSOCIAÇÃO CULTURAL PANORAMA

Direção

Nayse López e Eduardo Bonito

Assistência Financeira

Kelly Pires

Assistência Administrativa

Tatiane Papa

Apoio Administrativo

Fernando Norões

Auxiliar de Serviços Gerais

Gisela Torquato

AGRADECIMENTOS

Adriana Mattos

Adriana Rattes

Adriana Schneider

Ailton Franco Jr

Alessandro Motta

Alex dos Santos

Alexandre Pessoa

Alícia Ferreira

Aline Couri

Alunos das Escolas

Municipais Deodoro

e Vicente Licínio Carvalho

Ana Beatriz Silva

Ana Claudia Borges

Ana Muller

André Oikawa

Andrea Chiesorin

Andreia Pimentel

André Marini

Angel Vianna

Annanda Galvão

Arnaldo Siqueira

Barbara Lima

Batman Zavareze

Beatriz Radunsky

Bianca De Felippes

Bruna Condini

Bruno Singh

Camila Carvalho

Carla Camuratti

Carla Torres Bontoux

Carla Zanetti

Cesc Casadesús Calvó

Christiane Silveira

Christophe Slagmuylder

Cláudia Albuquerque

Cláudia Macedo

Cristiano Ruiz

Daniel Leite

Daniela Amorim

Danielle Nigromonte

Danon Lacerda

David Linhares

Eduardo Bonito

Eduardo Marques

Eliana Caruso

Eliezer Gomes

Elisete Jeremias

Eloiza Cordeiro

Emilio Kalil

Eunice Simeão

Eva Doris Rosenthal

Eva Quintela

Fabiano Carneiro

Felipe Arruda

Fernanda Arouca

Fernando Marendaz

Flávio Costa

Francisco dos Anjos Jr

Fredy Schelsinger

Gabriel Bortolini

Gabriela Carriço

Gabriela Valente

Gabriella Villaça

Gisele Jacob

Giusi Tinella

Guillaume Pierre

Guti Sá Freire

Hermides de Menezes Passos

Hugus Felix

Humberto Diegues

Ilka Pontes

Igor Fagundes

Isabel Ferreira

Isabela Fraga

Izabela Pucu

Janaína Campoy

João Batista

João Penoni

Joelson Gusson

Jorge Santos

Joseph Andrade

Judit Bombardó Oriol

Juliano Azevedo

Karen Acioly

Karina Guarita

Kirsten Barkey

Leidy Suzan

Lia Rodrigues

Lídia Larangeira

Ligia Tourinho

Lívia Frazão

Luana Kozlowski

Luciano Lima

Luciano Passos

Luisa Antonitsch

Luiz Claudio Vasques

Luiz Fernando Nascimento Silva

Luiza Chuva

Mabel Botelli

Maira Gabriel

Malin Borg

Marc Olivé

Márcia Dias

Marcia Santos

Marco Leite

Marcos André Carvalho

Marcos Damigo

Marcus Bonito

Maria Clara Horta

Mariana Soares Ribeiro

Marie Depalle

Marília Petrechen

Marília Tapajóz

Marisa Riccitelli Sant’Anna

Marta Porto

Marta Vieira

Naldo Ferro Turl

Paula Mori

Paulo Henrique Faccion

Ramiro Fidalgo

Regina Bonito

Regina Studart

Renata Garrido

Ricardo Ushida

Roberto Guimarães

Roberto Jucá

Robson Outeiro

Rodrigo Lamounier

Rodrigo Montenaro

Sandra Wirtz

Sarah Gonçalves

Sarah Melin

Sérgio Luís Lobato Faria

Sergio Sá Leitão

Sesan

Sidnei Pereira

Silvia Soter

Sonja Figueiredo

Stéphanie Pécourt

Susana Guardado

Tainá Rodrigues

Talita Magar

Tânia Leite

Tathiana di Puglia

Tatiana Maria

Tatiana Richard

Thomas Walgrave

Valerie Wolters

Vera Saboya

Victor D’Almeida

Vilma Lustosa

Vinicíus Moraes

Vitor Zenezi

Walter Macedo Filho

Yves de Roquemaurel

Zélia Peixoto

Zulene Rodrigues

NXTSTP é uma rede composta por 8 festivais internacionais com o objectivo de coproduzir e apresentar novas criações de artistas europeus. Os membros europeus da rede são Alkantara Festival (Portugal), Kunstenfestivaldesarts (Bélgica), Baltoscandal Festival (EE), Dublin Theatre Festival (Irlanda do Norte), Göteborgs Dans & Teater Festival (Suécia), Noorderzon (Holanda), steirischer herbst festival (Áustria), Théâtre National de Bordeaux en Aquitaine (França).

Neste novo ciclo, NXTSTP 2 (2012-2017), a rede passa a incluir os parceiros associados Festival Dense Bamako Dance (Mali), Festival On Marche (Marrocos), Festival Panorama (Brasil), Kyoto Experiment (Japão).

www.nxtstp.eu