Projeto BI em Artes IHAC/UFBA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES & CIÊNCIAS ‘PROFESSOR MILTON SANTOS’

PROJETO PEDAGÓGICO DO BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM ARTES

ABRIL / 2010

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Coordenação: Lucas Robatto Vice-Coordenação: Eloisa Domenici Revisão: Messias G. Bandeira Documento aprovado em Reunião da Congregação realizada em 27 de abril de 2009. Projeto revisado pela ProGRAD em Setembro de 2009 e re-elaborado para apreciação da Câmara de Graduação da UFBA em Novembro de 2009 e em Abril de 2010

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Sumário

1. Apresentação 2. Justificativa 3. Base Legal 4. Objetivos do Curso 5. Perfil do Egresso 6. Competências e Habilidades 7. Descrição da Estrutura Curricular 8. Ementário 9. Normas de Funcionamento 10. Titulação 11. Local, Turnos e Horários de Funcionamento 12. Gestão e Avaliação ANEXOS

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1. Apresentação Desde a aprovação do Plano de Desenvolvimento Institucional em 2004, a UFBA vive um processo de profunda revisão da sua estrutura, função e compromisso social. Esse processo ganhou respaldo político-institucional e financeiro com a aprovação do Plano REUNI/UFBA1 pelo Conselho Universitário em 19/10/2007. O debate de propostas relativas à reforma da arquitetura acadêmica da Universidade, tema enfatizado pelos Conselhos Superiores a partir de 2006, gerou a elaboração do projeto de implantação dos cursos de Bacharelado Interdisciplinar (BI), cujo projeto pedagógico geral foi aprovado pelos Conselhos em setembro de 2008 (UFBA, 2008). O BI é um curso de graduação universitária interdisciplinar, com terminalidade própria, que habilita o estudante para atuar no setor público, no segmento empresarial e no campo não-governamental associativo, podendo também servir como requisito para a formação profissional de graduação (em outros cursos da própria Universidade), além da formação científica, humanística ou artística de pós-graduação. A UFBA oferece quatro cursos de BI, em cada um dos seguintes campos: a) Artes b) Ciência e Tecnologia, c) Humanidades, e d) Saúde. Todos os BI são estruturados de forma similar em cinco Eixos Curriculares: Eixo das Linguagens, Eixo Interdisciplinar, Eixo da Orientação Profissional, Eixo de Formação Específica, e Eixo Integrador. Todos os Eixos são cursados em paralelo, e são distribuídos em uma duração mínima de 6 semestres. A estrutura curricular dos BI divide os cursos em duas etapas: Etapa da Formação Geral – correspondente aos três primeiros semestres do curso, e Etapa da Formação específica – correspondente aos três últimos semestres. A maioria dos Eixos Curriculares perpassa ambas as Etapas. A Etapa da Formação Geral é similar para todos os alunos de todos os BI, enquanto que a Etapa da Formação Específica oferece aos alunos duas opções: o ingresso em uma Área de Concentração, com estrutura curricular específica e diferenciada; ou a permanência em uma estrutura curricular flexível e aberta, denominada de Grande Área, que proporciona ao aluno uma formação generalista no campo do respectivo BI. As Grandes Áreas (Artes, Ciência e Tecnologia, Humanidades e Saúde) são estruturadas de forma a abarcar e incluir todos os componentes curriculares de todas as Áreas de Concentração aprovadas pelos Colegiados de cada BI, assim como também todos os componentes curriculares oferecidos pelas Unidades de Ensino da UFBA, no campo de cada BI, respeitados os requisitos. 1

Plano de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais.

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Este documento contém o detalhamento do projeto pedagógico do BI Artes, tendo sido elaborado com base na revisão do Projeto Pedagógico geral dos BI e demais documentos de trabalho que vêm sendo elaborados no âmbito da Congregação do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências – IHAC, onde os referidos cursos estão sediados. As Áreas de Concentração da Área de Artes serão objeto projetos pedagógicos individuais a serem desenvolvido a partir das contribuições de diversas unidades da UFBA, e, portanto, não constam do presente projeto.

2. Justificativa O presente projeto pretende criar uma estrutura curricular que possa atender a perfis distintos de interesse e formação prévia dentro de um mesmo curso. A estrutura curricular do Bacharelado Interdisciplinar em Artes (BI-A) garante aos seus alunos amplas oportunidades de flexibilização e autonomia curricular, assegurando-lhes o direito de trilhar percursos curriculares mais individualizados dentro de um mesmo curso, percursos que respondam melhor aos seus anseios particulares, oferecendo perspectivas profissionais mais flexíveis, e, portanto, mais adequadas às necessidades cambiantes da sociedade. Além disto, a estrutura curricular proposta pretende também possibilitar que as matérias artísticas possam ter um papel mais presente dentro de uma formação universitária abrangente. Para tanto, este projeto parte de três perfis paradigmáticos distintos de possíveis alunos interessados no BI-A: a) Alunos com uma perspectiva clara de encaminhamento acadêmico e profissional na área das artes, e que almejam a admissão em uma das Áreas de Concentração do BIArtes ou em um dos cursos de graduação em artes da UFBa que adotam o BI-Artes como etapa inicial (1º ciclo) de seu percurso curricular. b) Alunos com uma perspectiva clara de encaminhamento acadêmico e profissional na área das artes, mas que buscam uma abordagem mais flexível, generalista e particular para sua formação, optando, assim, por não ingressar em nenhuma Área de Concentração específica, considerando a Grande Área como seu objetivo terminal no BI-Artes. c) Alunos que não possuem ainda subsídios fundamentados para uma escolha madura e consciente de especialização profissional dentro da área das artes. Estes alunos possuem o interesse, o potencial e a capacidade para receber a educação e formação que os qualificaria a completar satisfatoriamente um curso de graduação na área de artes, seja no BI em Artes, seja nos cursos sequenciais na área de artes da UFBa. 5


O grande desafio do presente projeto é poder responder adequadamente a cada um destes perfis, possibilitando uma formação generalista sólida e de qualidade na área das artes, ao tempo em que atende às demandas individuais em busca de um percurso particular de formação. É importante frisar que o presente projeto baseia-se e pressupõe o binômio flexibilização/orientação, que garante uma formação que atenda a expectativas individuais dos alunos, ao tempo em que constantemente fornece a orientação para que suas escolhas sejam mais maduras e conscientes.

3. Base Legal Os Bacharelados Interdisciplinares, por se tratarem de experiências acadêmicas muito recentes no Brasil, ainda não são objeto de uma regulamentação específica do Conselho Nacional de Educação. A base legal atual em que se apóia a sua criação, no plano da legislação federal, é o artigo 53, da Lei 9.394/96 (LDBEN - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), que assegura, no inciso I, às instituições universitárias, a autonomia para criação de novos cursos e, no inciso II, a liberdade de fixação dos seus currículos. No plano das normas internas da UFBA fundamentam-se nas Resoluções nº 02/2008 e nº 03/2008, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. A primeira “estabelece definições, princípios, modalidades, critérios e padrões para a organização dos cursos de graduação na UFBA” e a segunda, “regulamenta a organização e o funcionamento dos Bacharelados Interdisciplinares na UFBA”. Os documentos normativos consultados para subsidiar a proposta dos Bacharelados Interdisciplinares são os seguintes: •

Parecer CNE/CES nº. 776, 3/12/1997. Contém orientação para diretrizes curriculares

dos Cursos de Graduação. •

Parecer CNE/CES nº. 67, 11/3/2003. Aprova Referencial para as Diretrizes

Curriculares Nacionais - DCN - dos Cursos de Graduação e propõe a revogação do ato homologatório do Parecer CNE/CES 146/2002. •

Parecer CNE/CES nº. 108, 7/5/2003. Duração de cursos presenciais de Bacharelado.

Parecer CNE/CES nº. 136, 4/6/2003. Esclarecimentos sobre o Parecer CNE/CES

776/97, que trata da orientação para as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação.

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Parecer CNE/CES nº. 210, 8/7/2004. Aprecia a Indicação CNE/CES 1/04, referente à

adequação técnica e revisão dos pareceres e resoluções das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação. •

Parecer CNE/CES nº. 329, 11/11/2004. Carga horária mínima dos cursos de graduação,

bacharelados, na modalidade presencial. •

Parecer CNE/CES nº. 184, 7/7/2006. Retificação do Parecer CNE/CES nº. 329/2004,

referente à carga horária mínima dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. São destacados nesses Pareceres dispositivos pertinentes não somente à possibilidade de implantação dos Bacharelados Interdisciplinares, como também a aspectos característicos dessa modalidade de graduação, entre eles a formação generalista, a flexibilidade e a interdisciplinaridade. Além desses documentos legais, cabe destacar o Projeto de Lei da Reforma Universitária, ora em tramitação no Congresso Nacional (PL 7.200/2006), que dedica à inovação da estrutura acadêmica dos cursos superiores apenas uma referência (§ 4º do artigo 44), abaixo transcrita: As instituições de ensino superior, na forma de seus estatutos ou regimentos e respeitadas as diretrizes curriculares nacionais, poderão organizar os seus cursos de graduação, exceto os de educação profissional tecnológica, incluindo um período de formação geral, em quais quer campos do saber e com duração mínima de quatro semestres, com vistas a desenvolver: I – formação humanística, científica, tecnológica e interdisciplinar; II – estudos preparatórios para os níveis superiores de formação; e III – orientação para a escolha profissional.

4. Objetivos do Curso O Bacharelado Interdisciplinar em Artes é um curso de graduação com duração plena que visa agregar uma formação geral humanística, científica e artística ao aprofundamento no campo das artes, promovendo o desenvolvimento de competências e habilidades que conferem autonomia para a aprendizagem e uma inserção mais abrangente e multidimensional na vida social. Também tem como objetivo possibilitar ao estudante a aquisição de competências cognitivas e habilidades específicas para o aprendizado de fundamentos conceituais e metodológicos para uma posterior formação profissional e/ou pós-graduação. 7


5. Perfil do Egresso O egresso do Bacharelado Interdisciplinar em Artes é um indivíduo capaz de participar ativamente das diversas etapas da ação artística, dotado de uma compreensão abrangente da problemática das artes nas sociedades contemporâneas, com capacidade de compreender a contribuição de diversas disciplinas do campo científico, das humanidades e das artes na análise das múltiplas dimensões dessa problemática e das respostas sociais que vêm sendo dadas a estes problemas.

6. Competências e Habilidades O egresso dos Bacharelados Interdisciplinares é um indivíduo capaz de realizar uma leitura pertinente, sensível e crítica da realidade natural e humana em que está inserido. Além disso, pode enfrentar as exigências do mundo do trabalho no desempenho de ocupações diversas que mobilizem, de modo flexível, conhecimentos, competências e habilidades gerais e específicas. As competências tomadas como referência no Bacharelado Interdisciplinar em Artes incluem as competências gerais definidas no Projeto Pedagógico geral dos BI (UFBA, 2008) e competências específicas relacionadas com os conhecimentos, habilidades e valores a serem incorporados ao pensamento e à ação do Bacharel em Artes. As competências genéricas são as seguintes:

Capacidade de abstração, análise e síntese combinando distintos campos do conhecimento, em particular das Artes;

Capacidade de crítica e autocrítica;

Capacidade para compreender e intervir em questões relacionadas à ética, à política e à democracia;

Capacidade de auto-aprendizado e de atualização contínua e permanente;

Capacidade de comunicação oral e escrita;

Capacidade e habilidades interpessoais para o trabalho em grupo;

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Habilidades para buscar, processar e analisar, de forma autônoma, informação procedente de fontes diversas;

Capacidade para compreender e intervir em questões relacionadas à responsabilidade social, valorização e respeito pela diversidade cultural, à preservação do meio ambiente e à busca da equidade socioeconômica;

Habilidades no uso das tecnologias da informação e da comunicação.

As competências específicas são:

Conhecimento sobre o campo das artes;

Capacidade de refletir criticamente os fundamentos epistemológicos deste campo;

Capacidade reflexiva densa sobre uma área de estudo ou profissão no campo das artes;

Valorização e respeito pela diversidade de saberes e práticas ligadas às artes;

Conhecimento de conceitos e abrangências das políticas culturais;

Capacidade de aplicar os conhecimentos adquiridos no planejamento e gestão em artes.

7. Descrição da Estrutura Curricular: 7.1. Visão Geral O Bacharelado Interdisciplinar em Artes é um curso de graduação, oferecido em dois turnos (noturno e diurno), com carga horária total de 2.400 horas e duração mínima de seis semestres. A estrutura curricular do BI-A divide o curso em duas etapas de formação: a Formação Geral e a Formação Específica. Estas etapas de formação são estruturadas hierarquicamente em Eixos, Módulos, e Componentes Curriculares que se distinguem quanto à função que exercem na formação acadêmica dos alunos, e que podem perpassam as duas etapas. Adicionalmente, há o Eixo Integrador que, através das Atividades Complementares, ocorre em paralelo a estas duas etapas de formação, e o Eixo da Orientação Profissional, constituída por ações e atividades em ambas as etapas do curso, e que têm como finalidade oferecer uma visão panorâmica das diversas áreas de investigação, práticas e profissões das artes.

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O BI Artes divide a sua estrutura curricular divide-se em cinco Eixos Curriculares: Eixo das Linguagens, Eixo Interdisciplinar, Eixo da Orientação Profissional, Eixo Específico das Artes, e Eixo Integrador. Todos os Eixos são cursados em paralelo, perfazendo um total de 1.924 horas de componentes curriculares e Atividades Complementares, que são complementadas por mais 476 horas de componentes curriculares de livre escolha, perfazendo um total de 2.400 horas distribuídas em uma duração mínima de 6 semestres. A trajetória do aluno no curso pode seguir duas opções mutuamente excludentes: a) a formação na Grande Área das Artes, correspondente à matriz curricular que será apresentada a seguir. b) a escolha de uma Área de Concentração a ser cursada a partir do 4º semestre do curso. O ingresso em cada Área de Concentração obedecerá a critérios específicos de admissão a serem definidos pela Coordenação da Área, de comum acordo com o Colegiado de curso do BI Artes. Caso o aluno opte por não ingressar em Área de Concentração, automaticamente permanecerá na Grande Área das Artes e não precisará se submeter a eventuais critérios de admissão. O presente projeto trata das Etapas da Formação Geral e da Formação Específica na opção da Grande Área de Artes. As Áreas de Concentração serão objeto de projetos pedagógicos individuais a serem desenvolvidos a partir das contribuições de diversas unidades da UFBA, e, portanto, não constam do presente projeto. Cabe ressaltar que os currículos das Áreas de Concentração serão perfeitamente compatíveis com o currículo geral da Grande Área das Artes, uma vez que a sua estrutura curricular se insere entre os componentes optativos e livres do currículo da Grande Área das Artes. 7.1.1. Currículo Geral da Grande Área das Artes A Grande Área das Artes abrange o corpo de conhecimentos e práticas das diversas formas de expressão artística presentes na UFBA, e é constituída por todos os componentes curriculares do Eixo Específico das Artes (item 7.3.3 deste projeto). Os componentes curriculares da Grande Área das Artes perfazem 50% da carga horária total do BI Artes, abrangendo assim 1020 horas, distribuídas entre as etapas de Formação Geral e Formação Específica, além de 180 horas em Atividades Complementares. O percurso curricular dos alunos que, na Etapa da Formação Específica, não optam por ingressar numa Área de Concentração será delineado no tópico 7.2.2 do presente projeto. 10


7.2. As Etapas O BI Artes é dividido em duas etapas: Etapa da Formação Geral, com duração mínima de três semestres; a que se segue a Etapa da Formação Específica, com duração mínima de três semestres. Esta divisão em etapas tem a função de viabilizar a possibilidade de que um aluno possa optar pelo ingresso em uma Área de Concentração, após completar a Etapa da Formação Geral, ou seja, a partir do ingresso na Etapa da Formação Específica no quarto semestre do curso. Quatro dos Eixos Curriculares que estruturam o presente curso perpassam ambas as etapas: Eixo das Linguagens, Eixo Específico, Eixo de Orientação Profissional e Eixo Integrador. O Eixo Interdisciplinar é completado integralmente durante a Etapa da Formação Geral.

7.2.1. Etapa de Formação Geral A Etapa de Formação Geral tem duração mínima de três semestres e é destinada a garantir a aquisição de competências e habilidades que permitam a compreensão pertinente e crítica da realidade natural, social e cultural. Esta etapa é comum a todos os alunos do BI Artes, e possui carga horária total de 1020 horas, ou 1.200 horas se forem contabilizadas as Atividades Complementares. A Etapa da Formação Geral abarca integralmente o Eixo Interdisciplinar, formado pelo Módulo Estudos sobre a Contemporaneidade e pelo Módulo das Culturas. Esta Etapa também é constituída por dois componentes curriculares obrigatórios do Eixo Linguagens (componentes do Módulo Língua Portuguesa) e por quatro componentes curriculares obrigatórios do Eixo Específico, além das atividades e ações dos Eixos de Orientação Profissional e Eixo Integrador. 7.2.2. Etapa da Formação Específica A Etapa da Formação Específica é destinada a proporcionar aquisição de competências e habilidades que possibilitem o aprofundamento num dado campo do saber teórico ou teórico-prático, profissional disciplinar, multidisciplinar ou interdisciplinar. Esta etapa possui carga horária total de 1.020 horas, ou 1.200 horas se forem contabilizadas as Atividades Complementares, sendo constituída por um componente curricular de 68 horas 11


do Eixo das Linguagens (Módulo Língua Portuguesa), por 748 horas de componentes curriculares do Eixo Curricular Especifico, além da continuação das atividades e ações dos Eixos de Orientação Profissional e Eixo Integrador. A Etapa da Formação Específica oferece aos alunos duas opções: o ingresso em uma Área de Concentração, com estrutura curricular específica e diferenciada; ou a permanência em uma estrutura curricular flexível e aberta, denominada de Grande Área das Artes (item 7.1.1. deste projeto), que proporciona ao aluno uma formação generalista no campo das Artes.

7.3. Os Eixos Como já delineado no item 7.1 do presente projeto, o BI Artes é em cinco Eixos Curriculares, os quais serão delimitados a seguir. 7.3.1. Eixo Interdisciplinar O Eixo Interdisciplinar totaliza 408 horas e é composto por dois módulos: o Módulo Estudos sobre a Contemporaneidade e o Módulo das Culturas. 7.3.1.1. Módulo Estudos sobre a Contemporaneidade O Módulo Estudos sobre a Contemporaneidade visa estudos temáticos de natureza interdisciplinar que têm por finalidade proporcionar ampla compreensão da atualidade nos seus múltiplos aspectos e dimensões provendo condições para uma intervenção mais eficiente e lúcida nos processos sociais. Este módulo tem a carga horária de 136 horas, e é constituído pela seqüência de dois (2) componentes curriculares obrigatórios de 68 horas cada:

HAC A01 – Estudos sobre a Contemporaneidade I

HAC A34 – Estudos sobre a Contemporaneidade II

7.3.1.2. Módulo das Culturas O Módulo das Culturas é constituído por componentes curriculares optativos, oferecidos pelo IHAC ou por componentes curriculares das demais unidades da UFBA, os 12


quais poderão ser classificados enquanto Cultura Artística, Científica e Humanística2. Considerando que os componentes curriculares obrigatórios da formação específica em artes podem ser classificados como “cultura artística”, os alunos do BI Artes deverão cursar duas das chamadas “culturas” distintas da sua área de formação, sendo dois componentes curriculares, de 68 horas cada, em Cultura Humanística, e outros dois de 68 horas em Cultura Científica, perfazendo um total de 272 horas neste módulo. Para efeitos de integralização curricular, os componentes das demais unidades serão classificados como “Cultura Científica” ou “Cultura Humanística” em função da delimitação das áreas de conhecimento previstas pela UFBA, a saber: a) CULTURA CIENTÍFICA: Área I – Ciências Físicas, Matemática e Tecnologia; Área II – Ciências Biológicas e Profissões da Saúde. (Componentes Curriculares com os seguintes códigos: ARQ, BIO, ENF, ENG, FAR, FIS, FOF, GEO, ICS, ISC, MAT, MED, MEV, NUT, QUI) b) CULTURA HUMANÍSTICA: Área III - Filosofia e Ciências Humanas. (Componentes Curriculares com os seguintes códigos: ADM, COM, DIR, ECO, EDC, FCC, FCH, ICI, IPS) c) CULTURA ARTÍSTICA: Área IV – Letras; Área V – Artes. (Componentes Curriculares com os seguintes códigos: DAN, EBA, LET, MUS, TEA) Do mesmo modo, os componentes oferecidos pelos Bacharelados Interdisciplinares em Humanidades, Ciência e Tecnologia e em Saúde, do IHAC, poderão ser cursados como “Culturas” pelos estudantes do BI Artes, incluindo aqui os componentes das Áreas de Concentração aprovadas pelos Colegiados destes cursos (c.f. Anexo I deste projeto). 7.3.2. Eixo Linguagens O Eixo Linguagens é composto por módulos de componentes curriculares cuja função é promover a aquisição de conhecimentos e habilidades de natureza instrumental que possibilitarão maior acesso a conhecimentos e competências fundamentais e aplicadas. 2

Conforme descrito no Projeto Geral dos Bacharelados Interdisciplinares aprovado pelo CONSEPE, discriminados no Anexo I deste projeto

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No BI Artes este eixo é dividido nos módulos: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira (facultativo) e Linguagens Artísticas. 7.3.2.1. Módulo Língua Portuguesa O Módulo Língua Portuguesa é constituído de uma seqüência de componentes curriculares cujo objetivo é desenvolver um nível de proficiência que permita a compreensão e produção de textos escritos utilizando a norma culta da língua portuguesa. Esse módulo tem por finalidade desenvolver nos alunos do BI Artes a capacidade de produzir textos acadêmicos e técnicos, totalizando 204 horas nos três componentes curriculares de 68 horas cada, nas duas Etapas do curso: Etapa da Formação Geral: •

LET E43 – Língua Portuguesa, Poder e Diversidade: 68 horas

LET E45 - Leitura e Produção de Textos em Língua Portuguesa: 68 horas

Etapa da Formação Específica: • Optativa de Língua Portuguesa, com 68 horas dentre: •

HAC - Produção e Difusão do Conhecimento em Artes: 68 h

Demais Componentes Curriculares que cumpram o mesmo papel, a serem especificados pelas Áreas de Concentração, em um total de 68 horas.

Importante notar que os componentes curriculares LETE43 e LETE45 são comuns a todos os Bacharelados Interdisciplinares e são oferecidos durante a Etapa da Formação Geral. Já a Optativa de Língua Portuguesa é oferecida na Etapa da Formação Específica, sendo especifica para cada campo do conhecimento, no caso as Artes, proporcionando ao aluno uma abordagem específica quanto às exigências lingüísticas relativas à leitura e à redação de textos acadêmicos na Área das Artes. 7.3.2.2. Módulo da Língua Estrangeira Módulo composto por seqüências de componentes curriculares, de natureza facultativa (componentes de livre escolha), visando ao uso instrumental de uma língua estrangeira moderna, escolhida pelo aluno, que tem por finalidade a aquisição da competência básica para leitura em idiomas que ampliem as possibilidades de acesso à informação e ao conhecimento. 14


Os idiomas disponibilizados inicialmente são: Inglês, Espanhol, Francês, Italiano e Alemão. Para a oferta dos cursos, oficinas ou outras modalidades de ensino deste módulo poderá ser utilizado o Centro de Idiomas da Universidade. 7.3.3. Eixo Específico A formação específica em Artes compreende, em termos de carga horária, a metade dos componentes curriculares do BI Artes, e é composta de componentes curriculares voltados às necessidades dos alunos do BI Artes, com os seguintes objetivos: •

Familiarizar o aluno com os saberes e as práticas do campo das Artes;

Familiarizar o estudante com a produção artística e acadêmica na área das Artes;

Facilitar a construção de pertencimento ao campo das Artes;

Colocar a vida cultural como ponto de partida para o aprendizado, acelerando-o;

Facilitar a realização de orientação profissional;

Familiarizar o estudante com a produção de atividades artísticas;

Estimular o papel de autor/co-autor do estudante;

Aguçar o sentido para a dimensão coletiva, as políticas culturais, a nova complexidade da cultura.

Esta formação é iniciada com o enfoque a pontos de interseção entre as diversas formas de expressão artística presentes em nossa sociedade, e é continuada através da disponibilização de um amplo leque de opções de abordagem às Artes, onde o aluno tem a flexibilidade para construir um percurso de aprendizagem que responda aos seus anseios específicos dentro do campo das Artes. O Eixo Específico na modalidade Grande Área das Artes é constituído por 1020 horas de componentes curriculares, assim divididos: •

Módulo Obrigatório da Área das Artes (tópico 7.3.3.1 deste projeto) com 272 horas de componentes obrigatórios oferecidos durante a Etapa da Formação Geral.

Módulo Linguagens Artísticas (tópico 7.3.3.2 deste projeto) com 748 horas de componentes curriculares optativos oferecidos durante a Etapa da Formação Específica.

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O Eixo Específico das Artes constitui o elenco da Grande Área das Artes (tópico 7.1.1. do presente projeto), e é formado por todos os componentes curriculares oferecidos pelas unidades das áreas de Artes e Letras da UFBA (Belas Artes, Dança, Letras, Música e Teatro), pelos componentes curriculares das Áreas de Concentração aprovadas pelo Colegiado do Bacharelado Interdisciplinar em Artes, e pelos componentes curriculares oferecidos pelo IHAC e listados neste projeto no tópico 8.4. Componentes Curriculares Optativos do Módulo Linguagens Artísticas, do Eixo Específico, da Etapa da Formação Específica (Bloco Optativas da Grande Área das Artes). 7.3.3.1. Módulo Obrigatório da Área das Artes O Módulo Obrigatório da Área das Artes é oferecido composto de componentes curriculares obrigatórios oferecidos integralmente pelo IHAC durante a Etapa de Formação Geral. Estes componentes curriculares são voltados às necessidades dos alunos de artes, com o objetivo de facilitar o sentimento de pertencimento ao campo das Artes e de discutir criticamente fatores culturais, estéticos, acadêmicos e sociais comuns á diferentes formas de expressão artística. Este módulo tem a carga horária de 272 horas, e é constituído pelos componentes curriculares de 68 horas semanais:

dois (2) semestres de HAC A04 – Ação Artística – em um total de 136 horas

um (1) semestre de HAC A05 – Políticas Culturais – em um total de 68 horas

um (1) semestre HAC A49 - Ação e Mediação Cultural Através das Artes – em um total de 68 horas

7.3.3.2. Módulo Linguagens Artísticas O Módulo Linguagens Artísticas é composto por componentes curriculares optativos oferecidos pelo IHAC e pelas unidades das áreas de Artes e Letras da UFBA durante a Etapa de Formação Geral. Estes componentes curriculares proporcionam ao aluno a possibilidade de flexibilizar o seu percurso acadêmico de acordo com as suas necessidades e anseios específicos no campo das Artes. Este módulo tem a carga horária de 748 horas, e é constituído pelos seguintes componentes curriculares optativos:

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Todos os componentes curriculares oferecidos pelas unidades das áreas de Artes e Letras da UFBA (respeitados os critérios de requisito): Belas Artes, Dança, Letras, Música e Teatro, com os respectivos códigos EBA, DAN, LET, MUS, TEA;

Todos os componentes curriculares das Áreas de Concentração aprovadas pelo Colegiado do Bacharelado Interdisciplinar em Artes;

Componentes curriculares oferecidos pelo IHAC e listados em anexo no elenco Optativas da Grande Área das Artes (tópico 8.4. deste projeto).

O Módulo Linguagens Artísticas pode ser complementado — já durante a Etapa da Formação Geral — por componentes curriculares de Livre Escolha oferecidos pelas unidades da área de Artes da UFBA ou pelo IHAC, e que contemplem diferentes formas de expressão, desenvolvendo habilidades em práticas artísticas. Estes componentes de livre escolha podem ser oferecidos em duas modalidades: a. Oficinas de Iniciação Artística – para alunos que, apesar de interesse e/ou aptidão, não têm domínio pleno da linguagem artística escolhida. Nesse caso, estes componentes curriculares serão oferecidos como introdução e fomento à experiência artística. Estes componentes são de livre escolha para todos os alunos, mas poderão se constituir em obrigatórios para algumas Áreas de Concentração no campo das Artes. b. Laboratórios de Criação e Práticas Artísticas – para alunos com domínio prévio de uma linguagem artística. Tais componentes serão oferecidos a estudantes aprovados em processos de reconhecimento de aptidões artísticas específicas realizados pelas respectivas unidades de ensino das Artes na UFBA. Destina-se aos alunos que pretendem formar-se em carreiras artísticas, cultivando sensibilidades, saberes, conhecimentos, técnicas, instrumentos e efeitos inerentes às diversas expressões artísticas. Nesse caso, os componentes deste módulo poderão ser oferecidos em forma de montagens, concertos, exposições, espetáculos etc. 7.4. Eixo Integrador O eixo integrador é constituído pelas Atividades Complementares que têm como função a articulação das duas etapas de formação. Através delas e ao longo do percurso acadêmico, os alunos terão oportunidade de ampliar sua visão de responsabilidade social e competências relacionais. Este eixo poderá estruturar-se como um conjunto de 17


atividades curriculares e extra-curriculares de natureza bastante diversificada. São consideradas atividades complementares as seguintes modalidades: pesquisa, extensão, estágio, programas especiais, cursos livres, disciplinas de graduação e de pós graduação, atividade curricular em comunidade (ACC), atividade curricular em instituição e quaisquer eventos de natureza acadêmica. Este eixo é composto por atividades complementares que totalizam um mínimo de 360 horas. De acordo com a Resolução 01/2009 da Congregação do IHAC-UFBA, que regulamenta as Atividades Complementares dos BI (Anexo II deste projeto): § 4º – Excepcionalmente disciplinas e atividades cursadas além da carga horária mínima exigida no currículo poderão ser consideradas Atividades Complementares para fins de integralização do curso até, no máximo, um terço da carga horária total exigida para as Atividades Complementares. Portanto até 120 horas da carga horária total das Atividades Complementares podem excepcionalmente serem cumpridas em componentes curriculares cursados além da carga horária mínima do curso.

7.5. Eixo de Orientação Acadêmica / Profissional Constituída por ações e atividades que têm como finalidade oferecer uma visão panorâmica das diversas áreas de investigação, práticas e profissões das artes, bem como orientar os estudantes sobre seu itinerário acadêmico, sobre leituras e atividades relacionadas a sua formação integral. A Orientação profissional e acadêmica será cumprida pelo aluno na forma de Atividades Complementares com essa finalidade especifica (ver Anexo II deste projeto) nos conteúdos de diversos componentes curriculares dos Eixos Especifico e Interdisciplinar, além de componentes curriculares introdutórios do Módulo Linguagens Artísticas (Oficinas e Laboratórios). As Atividades Complementares de Orientação Acadêmica são de cunho obrigatório. As Atividades Complementares de Orientação Profissional, as Oficinas e Laboratórios de Criação Artística têm caráter optativo, sendo que os componentes curriculares deste eixo podem ser escolhidos dentro do elenco do Módulo Linguagens Artísticas.

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7.6. Componentes Curriculares de Livre Escolha Os componentes curriculares nomeados Livres podem ser escolhidos livremente pelo aluno, de acordo com a disponibilidade de oferta de quaisquer das unidades da UFBA, desde que os respectivos colegiados facultem o ingresso aos alunos do BI respeitando-se as especificidades e os pré-requisitos (onde estes existam). O Colegiado do BI Artes estimulará os alunos a solicitarem matrícula em Línguas Estrangeiras, disciplinas da área de Ciência e Tecnologia, Saúde, Humanidades e Artes que favoreçam o desenvolvimento de competências cognitivas e habilidades relacionadas ao Perfil do Egresso. O currículo do BI Artes estabelece a carga horária de 476 horas de componentes curriculares de livre escolha, assim distribuídos: •

Etapa da Formação Geral: 204 horas

Etapa da Formação Específica: 272 horas

7.7. Cargas Horárias dos Componentes Curriculares

7.7.1 Carga Horária por Etapa Totalização das cargas horárias dos componentes curriculares, apresentados conforme as Etapas que compõem o curso, e em um formato hierárquico, através de indentação por tabulações, que realça os Eixos e Módulos: Etapa de Formação Geral: 1.020 horas = 136 + 408 + 272 + 204 Eixo Linguagens: 136 horas Módulo Língua Portuguesa: 136 horas obrigatórias LET A43–Língua Portuguesa, Poder e Diversidade: 68 h LET A45– Leitura e Produção de Textos em Língua Portuguesa: 68 h Eixo Interdisciplinar: 408 horas = 136 + 272 Módulo Estudos sobre a Contemporaneidade: 136 horas obrigatórias HAC A01 – Estudos sobre a Contemporaneidade 1: 68 h HAC A34 – Estudos sobre a Contemporaneidade 2: 68 h Módulo das Culturas: 272 horas optativas Culturas Científicas 1 e 2: 136 h Culturas Humanísticas 1 e 2: 136 h Eixo Específico: 272 horas Módulo Obrigatório das Artes: 272 horas obrigatórias 19


HAC A04 – Ação Artística: 136 h (2 semestres de 68 horas cada) HAC A05 – Políticas Culturais: 68 h HAC A49 Ação e Mediação Cultural através das Artes: 68 h Componentes Curriculares de Livre Escolha: 204 horas Etapa de Formação Específica: 1.020 horas = 748 + 204 + 68 Eixo Específico: 748 horas Módulo Linguagens Artísticas: 748 horas optativas Componentes curriculares optativos do bloco Optativos da Grande Área das Artes: 748 horas. •

Todos os componentes curriculares oferecidos pelas unidades das áreas de Artes e Letras da UFBA (Belas Artes, Dança, Letras, Música e Teatro), respeitados os critérios de pré-requisito;

Todos os componentes curriculares das Áreas de Concentração aprovadas pelo Colegiado do Bacharelado Interdisciplinar em Artes, respeitados os critérios de pré-requisito;

Todos os componentes curriculares oferecidos pelo IHAC e listados em anexo na rubrica Optativas da Grande Área das Artes.

Componentes Curriculares Livres: 204 horas Eixo Linguagens: 68 horas Módulo Língua Portuguesa: 68 horas optativas Componentes curriculares optativos do bloco Optativa de Língua Portuguesa •

Produção e Difusão do Conhecimento em Artes: 68 h

Demais Componentes Curriculares que cumpram o mesmo papel, a serem especificados pelas Áreas de Concentração, em um total de 68 horas.

Atividades Complementares: 360 horas = 180 + 180 Eixo Integrador - 360 horas Atividades Complementares referentes à Etapa de Formação Geral: 180 horas Atividades Complementares referentes à Etapa de Formação Específica: 180 horas Total Etapa de Formação Geral + Etapa de Formação Específica + Eixo Integrador = 2400 horas

20


7.7.2 Carga Horária por Eixos Totalização das cargas horárias dos componentes curriculares optativos e obrigatórios, apresentados conforme os Eixos de componentes curriculares e Atividades Complementares, realçando as Etapas onde são oferecidos:

Eixo Linguagens = 204 horas

Eixo

Módulo Língua Portuguesa = 204 horas

Módulo Componente

LET E43 -

LET E45 - Leitura e

Optativa - Bloco Língua

Curricular

Língua Poder e

Produção de Textos

Portuguesa

Diversidade

em Língua Portuguesa

68 horas

68 horas

Etapa

Etapa da Formação Geral

68 horas Etapa da Formação Específica

Eixo Interdisciplinar = 408 horas

Eixo

Módulo Estudos sobre a

Módulo das Culturas = 272

Contemporaneidade = 136 horas

horas

Componente

HAC A01 - Estudos HAC A34 -

Culturas

Culturas

Curricular

sobre a

Estudos sobre a

Científicas I e

Humanísticas

Contemporaneidade

Contemporaneidade II (op)

I (ob)

II (ob)

68 h

68 h

Módulo

I e II (op)

136 h

136 h

Etapa

Etapa da Formação Geral

Eixo

Eixo Específico = 1020 horas Módulo das

Módulo

Módulo Obrigatório das Artes = 272 horas

Linguagens Artísticas = 748 horas

Componente

HAC A04 –

HAC A05

HAC A49 Ação e

Bloco Optativos da

Curricular

Ação

– Políticas Mediação Cultural

Grande Área das Artes

Artística

Culturais:

através das Artes:

(op)

(ob)

(ob)

(ob) 21


(2 X 68 horas) 136 h Etapa

68 h

68 h

Etapa da Formação Geral

748 horas Etapa da Formação Específica

Eixo Etapa

Eixo Integrador = 360 horas Etapa da Formação Geral =

Etapa da Formação Específica =

180 horas

Componente Curricular Etapa

180 horas

Componentes de Livre Escolha = 408 horas Etapa da Formação Geral =

Etapa da Formação Específica =

204 horas

204 horas

Total Eixo Linguagens (204 horas) + Eixo Interdisciplinar (408 horas) + Eixo Específico (1020 horas) + Eixo Integrador (360 horas) + Componentes de Livre Escolha (408 horas) = 2400 horas

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7.8. Quadro Curricular do BI em Artes (Grande Área) 7.8.1. Quadro Curricular da Etapa de Formação Geral

Etapa da Formação Geral

1º Semestre HACA 04 - Ação Artística 4 horas semanais 68 horas semestrais

2º Semestre HACA 37 - Ação Artística II 4 horas semanais 68 horas semestrais

3º Semestre HACA 49 - Ação e Med. Cult. Artes 4 horas semanais 68 horas semestrais Cultura Científica 2 4 horas semanais 68 horas semestrais Cultura Humanística 2 4 horas semanais 68 horas semestrais

Cultura Científica 1 Cultura Humanística 1 4 horas semanais 4 horas semanais 68 horas semestrais 68 horas semestrais HAC A01– Estudos sobre a HACA 34 – Estudos sobre a Contemporaneidade I Contemporaneidade II 4 horas semanais 4 horas semanais 68 horas semestrais 68 horas semestrais LETE 43 – L. Port. Poder e LET E 45 – Leitura e Componente Livre Div .1 Produção Textos em L. Port. 4 horas semanais 4 horas semanais 4 horas semanais 68 horas semestrais 68 horas semestrais 68 horas semestrais HACA05 - Políticas Componente Livre Componente Livre Culturais 4 horas semanais 4 horas semanais 4 horas semanais 68 horas semestrais 68 horas semestrais 68 horas semestrais Atividades Complementares 180 horas (em 3 semestres)

7.8.2. Quadro Curricular da Etapa de Formação Específica (Grande Área das Artes)

Etapa da Formação Específica

4º Semestre

5º Semestre

6º Semestre

Optativas da Grande Área das Artes 816 horas

Componentes Livres 204 horas

Atividades Complementares 180 horas (em 3 semestres)

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Legenda: Módulo Língua Portuguesa – ( ) Eixo Interdisciplinar – ( ) Módulo Obrigatório das Artes – ( ) Optativas da Grande Área de Artes – (

)

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8. EMENTÁRIO Abaixo segue a lista das ementas organizadas por tipo com a seguinte hierarquia: Ementas dos Componentes Curriculares Obrigatórios Ementas dos Obrigatórios da Etapa de Formação Geral Ementas do Módulo Estudos sobre a Contemporaneidade Ementas do Módulo Língua Portuguesa Ementas do Módulo Obrigatório das Artes Ementas dos Optativos da Etapa de Formação Específica – Grande Área das Artes Ementas do Módulo Linguagens Artísticas Ementas do Módulo Língua Portuguesa As ementas dos componentes curriculares optativos do Módulo das Culturas são apresentados no Anexo I deste projeto. 8.1 - Componentes Curriculares Obrigatórios do Módulo Estudos sobre a Contemporaneidade, do Eixo Interdisciplinar Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HAC A01 Estudos sobre a Contemporaneidade I

HAC00

Modalidade: Disciplina Pré-requisito: nenhum

Função: Básico

Carga Horária: 68h T

Natureza: Obrigatório Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: Estudo abrangente das sociedades contemporâneas, na sua diversidade, globalidade e sustentabilidade, identificando suas origens históricas, bem como estruturas práticas e simbólicas, contemplando interpretações dos diferentes saberes. Estudo do modo como se estruturam e desenvolvem tais unidades sociais em seus vínculos com o Estado, a cultura e os indivíduos, com destaque para as formas de organização do trabalho. Estudo dos processos psíquicos e psicossociais que estruturam e organizam a singularidade de cada sujeito, compreendendo como tais processos afetam sua construção de significados, sua relação com os outros e sua ação sobre o mundo. Bibliografia: 1.

BONDIA, J. L. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Revista Brasileira de Educação. Nº 19, Jan/Fev/Mar/Abr de 2002, p. 2-9. 2. IANNI, O. Enigmas da modernidade-mundo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000, Cap. VIII - Razão e Imaginação, p.169-182. 3. MAFFESOLI, M. A conquista do presente. Rocco, 1984. 4. MIRANDA, José A. Bragança de. Analítica da Actualidade. Lisboa: Vega, 1994. 5. VALVERDE, Monclar. Experiência e comunicação. In VALVERDE, Monclar. Estética da Comunicação. Salvador: Quarteto, 2007 (Item 5.1), p. 239-248.

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Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HAC A34 Estudos sobre a Contemporaneidade II

HAC00

Modalidade: Disciplina

Função: Básico

Carga Horária: 68h T

Natureza: Obrigatório

Pré-requisito: nenhum

Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: Estudo aprofundado de temas abordados no componente curricular Estudos sobre a Contemporaneidade I com ênfase na abordagem das implicações da problemática da contemporaneidade no campo da Saúde. Bibliografia: 1. 2. 3. 4. 5.

BAUMANN, Zygmunt. Emancipação. In: Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. DEJOURS, Christophe. A Banalização da Injustiça Social. São Paulo: FGV, 2002 HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. JANINE RIBEIRO, Renato. A Sociedade contra o Social, o alto custo da vida pública no Brasil. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2000. WARNIER, J.P. A erosão das culturas singulares e Uma abundância de criações culturais. In: A mundialização da cultura. (trad. Viviane Ribeiro). Bauru: EDUSC, 2003.

8.2. Componentes Curriculares Obrigatórios do Módulo Língua Portuguesa, do Eixo Linguagens Nome e código do componente curricular:

Departamento:

LET E43 - Língua Portuguesa, Poder e Diversidade Cultural

Letras Vernáculas

Modalidade: Disciplina

Função: Básico

Carga Horária: 68h T

Natureza: Obrigatório

Pré-requisito: nenhum

Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: Introdução ao estudo da língua portuguesa, com base em uma concepção de língua como sistema estruturado, heterogêneo, em constante processo de mudança e responsável pela interação entre o sujeito e o mundo. Bibliografia básica: (a definir)

Nome e código do componente curricular:

Departamento:

LET E45 - Leitura e Produção de Textos em Língua Portuguesa

Letras Vernáculas

Modalidade: Disciplina Pré-requisito: nenhum

Função: Básico

Carga Horária: 68h T

Natureza: Obrigatório Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: Trabalho com as competências de leitura, compreensão e produção de textos de diferentes tipologias e gêneros, com enfoque nos gêneros resumo, resenha crítica, artigo e ensaio. Bibliografia básica: (a definir)

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8.3. Componentes Curriculares Obrigatório do Módulo Obrigatório das Artes, do Eixo Específico da Etapa da Formação Geral Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HAC–A04 Ação Artística

HAC00

Modalidade: Atividade

Função: Básico

Pré-requisito: nenhum

Carga Horária: 34h T 34h P Natureza: Obrigatório Módulo de alunos: 25 vagas

Ementa: Conteúdos curriculares reunindo estudos e reflexão analítica sobre temas culturais relevantes para a formação acadêmica na área de Artes. Aprofundamento e integração de percursos exploratórios a partir de quatro eixos: palavra, imagem, som e corpo. Realização de ações artísticas em torno da elaboração de produtos. Bibliografia básica 1.

DELEUZE, Giles. Francis Bacon: lógica da sensação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.

2.

DELEUZE, Giles. Lógica do sentido. São Paulo: Perspectiva, 2000.

3.

GIL, José. Metamorfoses do corpo. Lisboa: Relógio d’água, 1997.

4.

GREINER, Christine. Corpo: pistas para estudos indisciplinares. São Paulo: Anablume, 2005.

5.

MACHADO, Arlindo. O Quarto Iconoclasmo e outros ensaios hereges. São Paulo: Contra Capa, 2001.

6.

SANTAELLA, Lucia e NÖRTH, Winfried. Imagem: cognição, semiótica e mídia. São Paulo: Iluminuras, 1999.

7.

TINHORÃO, José Ramos. Os sons que vêm da rua. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.

8.

WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

9.

ZUMTHOR, Paul. A letra e a voz. São Paulo: Companhia das Letras, 1993

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Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HAC–A05 Políticas Culturais

HAC00

Modalidade: Disciplina

Função: Básico

Pré-requisito: nenhum

Carga Horária: 68h T

Natureza: Obrigatório Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: Estudo das políticas culturais. Conceitos e abrangências das políticas culturais. Estudo de temas e casos específicos de políticas culturais, com ênfase para a situação no mundo contemporâneo.

Bibliografia básica 1.

BARBALHO, Alexandre. Política cultural. In: RUBIM, Linda. Organização e produção da cultura. Salvador, EDUFBA, 2005, p. 33-52.

2.

BOLÁN, Eduardo Nivón. La política cultural. Temas, problemas y oportunidades. México, Conselho nacional para a Cultura e as Artes, 2006.

3.

BOUZADAS, Xan. Acerca del origen y genesis de las politicas culturales occidentales: arqueologías y derivas. In: O Público e o Privado. Fortaleza, (9):109-145, Janeiro / junho de 2007.

4.

COELHO, Teixeira. Dicionário crítico de política cultural. São Paulo, Iluminuras / FAPESP, 1997.

5.

DAGNINO, Evelina. Políticas culturais, democracia e projeto neoliberal. In: Revista Rio de Janeiro, (1):4565, janeiro-abril de 2005.

6.

LEBOVICS, Herman. La misión de Malraux. Buenos Aires, Eudeba, 2000.

7.

MATO, Daniel (org.) Cultura, política y sociedad. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires, CLACSO, 2005.

8.

NUSSBAUMER, Gisele (org.) Teorias & políticas da cultura. Salvador, EDUFBA, 2007.

9.

RUBIM, Antonio Albino Canelas. Políticas culturais: entre o possível e o impossível. In: NUSSBAUMER, Gisele (org.) Teorias & políticas da cultura. Salvador, EDUFBA, 2007, p.139-158.

10. ___ Políticas Culturais no Brasil: Trajetória e Contemporaneidade. Texto inédito. 11. ___ Políticas Culturais: Novos Desafios. Texto inédito. 12. RUBIM, Antonio Albino Canelas e RUBIM, Lindinalva. Televisão e Políticas Culturais no Brasil Contemporâneo. In: RUBIM, Antonio Albino Canelas e RAMOS, Natália (orgs.) Estudos da Cultura no Brasil e em Portugal. Salvador, EDUFBA, 2008, p.183-213. 13. RUBIM, Antonio Albino Canelas Rubim e BARBALHO, Alexandre (orgs.). Políticas Culturais no Brasil. Salvador, EDUFBA, 2007. 14. RUBIM, Antonio Albino Canelas e BAYARDO, Rubens (orgs.). Políticas Culturais na Ibero-América. Salvador, EDUFBA, 2008.

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Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HAC–A49 Ação e Mediação Cultural através das Artes

HAC00

Modalidade: Disciplina

Função: Básico

Carga Horária: 68h T

Natureza: Obrigatório

Pré-requisito: nenhum

Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: Arte e sociedade. Procedimentos para atuação na área cultural. O cenário cultural brasileiro, as leis de incentivo e a integração/inclusão social. As diferentes formas de expressão artística e seus saberes diversificados. Cultura artística, universidade e construção de saberes..

Bibliografia básica 1.

ALMEIDA-FILHO, Naomar. As três culturas na Universidade Nova. Ponto de Acesso, Salvador, V 1, n.1, p 5-15, jun. 2007.

2.

ANDREW, Edgar. SEDGWICK, Peter. Teoria cultural de A a Z – Conceitos chave para entender o mundo contemporâneo. Tradução: Marcelo Rollemberg. São Paulo: Contexto, 2003.

3.

Bachelard, Gaston. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

4.

BASARAB, Nicolescu. O manifesto da transdisciplinaridade. Tradução Lucia Pereira de Souza. São Paulo: TRIOM, 1999.

5.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. 10 edição. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2005.

6.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2002.

8.4. Componentes Curriculares Optativos do Módulo Linguagens Artísticas, do Eixo Específico, da Etapa da Formação Específica (Bloco Optativas da Grande Área das Artes): 8.4.1. Componentes Curriculares Oferecidos pelo IHAC para o Módulo Linguagens Artísticas (Bloco Optativas da Grande Área das Artes): HAC Tópicos Especiais em Artes I

Departamento: HAC00

Carga Horária: 68h – T

Modalidade: Disciplina Função: Básico Natureza: Optativo Pré-requisito: nenhum Módulo de alunos: 50 Ementa: Desenvolvimento de conteúdos relativos a pesquisas em andamento de pesquisadores nacionais e internacionais no campo das Artes. Bibliografia básica: (a definir)

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HAC Tópicos Especiais em Artes II

Departamento: HAC00

Carga Horária: 68h – T

Modalidade: Disciplina Função: Básico Natureza: Optativo Pré-requisito: nenhum Módulo de alunos: 50 Ementa: Desenvolvimento de conteúdos relativos a pesquisas em andamento de pesquisadores nacionais e internacionais no campo das Artes. Bibliografia básica: (a definir)

HAC Tópicos Especiais em Artes III

Departamento: HAC00

Carga Horária: 34h – T

Modalidade: Disciplina Função: Básico Natureza: Optativo Pré-requisito: nenhum Módulo de alunos: 50 Ementa: Desenvolvimento de conteúdos relativos a pesquisas em andamento de pesquisadores nacionais e internacionais no campo das Artes. Bibliografia básica: (a definir)

HAC Tópicos Especiais em Artes IV

Departamento: HAC00

Carga Horária: 34h – T

Modalidade: Disciplina Função: Básico Natureza: Optativo Pré-requisito: nenhum Módulo de alunos: 50 Ementa: Desenvolvimento de conteúdos relativos a pesquisas em andamento de pesquisadores nacionais e internacionais no campo das Artes. Bibliografia básica: (a definir)

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HAC A44 Laboratório de Criação e Práticas Departamento: Artísticas HAC00

Carga Horária: 68h – P

Modalidade: Disciplina Função: Básico Natureza: Optativo Pré-requisito: nenhum Módulo de alunos: 15 Ementa: Campo de experiências para desenvolvimento de aptidões artísticas específicas envolvendo saberes, conhecimentos, técnicas e instrumentos inerentes a determinados campos artísticos. Estudo dos processos de comunicação articulados com a composição artística. Os produtos resultantes poderão ser compostos em forma de montagens cênicas, concertos, recitais ou exposições. Bibliografia básica: (a definir)

HAC A45 Oficina de Iniciação Artística

Departamento: HAC00

Carga Horária: 68h – P

Modalidade: Disciplina Função: Básico Natureza: Optativo Pré-requisito: nenhum Módulo de alunos: 15 Ementa: Introdução ao campo das artes, através de exercícios e jogos criativos, para formação estética, no âmbito de linguagens artísticas específicas Bibliografia básica: (a definir)

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HACA07 - Artes e Mundo Digital Modalidade: Disciplina

Departamento: HAC00 Função: Básico

Pré-requisito: nenhum

Carga Horária: 68h T

Natureza: Livre Módulo de alunos: 45 vagas

Ementa: Novas possibilidades e emergências de configurações artísticas em virtude da relação arte-ciênciatecnologia. Redimensionamento e reorganização das artes tradicionais e sua implicação com a cultura digital. Surgimento de configurações específicas de artes pela condição eletrônico-digital e pelos novos estudos de corpo. Tecnologias comunicacionais como elementos expressivos apropriados pelos vários campos artísticos. Relações entre arte e entretenimento, estética e ludicidade, arte e jogo. Configurações artísticas com foco em interatividade, imersão, simulação e tecnologia aumentada. A implicação da arte nos próprios processos e produções das tecnologias e das ciências. Bibliografia básica 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.

COUCHOT. Edmond. A tecnologia na arte da fotografia à realidade virtual. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2003. DOMINGUES, Diana (Org.). A arte no século XXI. A humanização das tecnologias. São Paulo: UNESP, 1997. _________________(Org.). A arte e vida no século XXI. Tecnologia, ciência e criatividade. São Paulo: UNESP, 2003. DOMINGUES, Diana e VENTURELLI, Suzete (Orgs.). Criação e poéticas digitais. Caxias do Sul: EDUCS, 2005. JOHNSON, Steven. Cultura da Interface. Como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. _______________. Emergência. A dinâmica de rede em formigas, cérebros, cidades e softwares. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. MACHADO, Arlindo. Máquina e Imaginário. O desafio das Poéticas Tecnológicas, São Paulo: EDUSP, 2001, 3a. edição. _______________-. Arte e mídia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 2007 NOVAES, Adauto (Org.). O homem-máquina. A ciência manipula o corpo. São Paulo: Companhia das Letras.

8.4.2. Componentes Curriculares oferecidos pelas Unidades da UFBA da Área das Artes para o Módulo Linguagens Artísticas (Bloco Optativas da Grande Área das Artes): •

Todos os componentes curriculares oferecidos pelas unidades das áreas de Artes e Letras da UFBA (respeitados os critérios de requisito): Belas Artes, Dança, Letras, Música e Teatro, com os respectivos códigos EBA, DAN, LET, MUS, TEA.

8.4.3. Componentes Curriculares das Áreas de Concentração do BI Artes (Bloco Optativas da Grande Área das Artes): •

Todos os componentes curriculares das Áreas de Concentração aprovadas pelo

Colegiado

do

Bacharelado

Interdisciplinar

em

Artes,

independentemente do código.

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Observação: Os componentes curriculares de Unidades da UFBA dos campos das Humanidades, Ciência e Tecnologia, e da Saúde – cujos códigos estão relacionadas no Anexo I deste projeto enquanto Culturas Humanísticas e Científicas – mas que pertençam a Áreas de Concentração aprovadas pelo BI Artes, serão considerados componentes curriculares do Bloco Optativas da Grande Área das Artes.

8.5. Componentes Curriculares Optativos do Módulo Língua Portuguesa, do Eixo Linguagens da Etapa da Formação Específica (Bloco das Optativas Língua Portuguesa da etapa da Formação Específica):

Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HAC - Produção e Difusão do Conhecimento em Artes

HAC00

Modalidade: Disciplina

Função: Básico

Pré-requisito: nenhum

Carga Horária: 68h T

Natureza: Obrigatório Módulo de alunos: 25 vagas

Ementa: Elaboração e gestão de projetos acadêmicos e artísticos. Iniciação às técnicas de pesquisa e estudos sobre a composição de trabalhos acadêmicos referentes a processos de criação artística. Bibliografia Básica 1.

ALVES, Rubem. Filosofia da ciência. Introdução ao jogo e suas regras. 11.ed. S. Paulo: Loyola, 2006.

2.

CARVALHO, Alex Moreira et al. Aprendendo metodologia científica. Uma orientação para os alunos de graduação. 3.ed. S. Paulo: O nome da rosa, 2000.

3.

DEMO, P. Pesquisa Participante. Saber pensar e intervir juntos. Brasília: LÍBER Livros Ed. , 2004.

4.

DENZIN, Norman et al. O planejamento da pesquisa qualitativa. Teorias e abordagens. 2. ed. P. Alegre, Artmed, 2006.

5.

GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Editora Atlas, 2007.

6.

LAVILLE, C. e DIONEA, J. A construção do saber. Manual de Metodologia da Pesquisa em ciências sociais. Porto Alegre: Artmed/Ed. UFMG, 1999.

7.

LUBISCO, Nídia, VIEIRA, Sonia e SANTANA, Isnaia. Manual de Estilo Acadêmico. 4.ed. Salvador: EDUFBA, 2008.

8.

MARTINS, Gilberto de Andrade. Estudo de Caso. Uma estratégia de pesquisa. S. Paulo: Atlas, 2006.

9.

ZAMBONI, Silvio. A pesquisa em arte. Um paralelo entre arte e ciência. Campinas: Autores Associados, 2006.

Observação: As ementas dos outros componentes curriculares que compõe o elenco Optativas Língua Portuguesa da etapa da Formação Específica serão apresentados nos projetos pedagógicos das Áreas de Concentração

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9. Normas de Funcionamento a) O candidato optará pelo turno de estudos ao se inscrever no processo seletivo. b) A transferência de alunos dos BI obedecerá aos critérios gerais estabelecidos pela UFBA, para o ensino de graduação, e à resolução específica aprovada pela Congregação do IHAC. c) A opção pela Grande Área, ou por uma das Áreas de Concentração, será feita no momento da matrícula do quarto semestre. d) Mesmo após a opção por uma das Áreas de Concentração, o aluno continuará matriculado no IHAC, onde fará sua inscrição semestral e terá, ao final, o seu diploma expedido por esta Unidade. e) A Orientação Acadêmica dos alunos será realizada pelos docentes do IHAC, conforme resolução específica da Congregação. f) O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC e as Atividades Complementares, em função da sua natureza especial, terão regulamentos próprios (cf. Anexos). g) As Áreas de Concentração propostas pelas Unidades deverão ser aprovadas pelas suas respectivas Congregações, pela Congregação do IHAC e na Instância superior da UFBA, responsável pela Graduação.

10. Titulação O egresso do curso terá duas alternativas de titulação no seu diploma: 1) Se optar, na segunda metade do curso, pela permanência na Grande Área de Artes, receberá o título de Bacharel em Artes. 2) Se optar, na segunda metade do curso, por uma das Áreas de Concentração, receberá o título de Bacharel em Artes com Área de Concentração em (título aprovado da Área de Concentração). Exemplos de titulação:  Bacharel em Artes  Bacharel em Artes com Área de Concentração em Cinema e Audiovisual  Bacharel em Artes com Área de Concentração em Criação Literária  Bacharel em Artes com Área de Concentração em Dança 34


 Bacharel em Artes com Área de Concentração em Música Uma vez obtido o diploma, o estudante terá distintas possibilidades em seu percurso acadêmico ou profissional: poderá ingressar no mercado de trabalho, em organizações privadas ou públicas, visto que disporá de um diploma de ensino superior; poderá permanecer na Universidade em um dos cursos profissionalizantes do ciclo de graduação; poderá ingressar no ensino de pós-graduação (especialização, mestrado acadêmico ou profissional e, a seguir, doutorado).

11. Local, Turnos e Horários de Funcionamento O curso está funcionando, provisoriamente, no Pavilhão de Aulas da Federação III, no campus de Ondina, até que seja construído, neste mesmo campus, o prédio que abrigará o Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos. As aulas são ministradas preferencialmente no prédio da Unidade e, excepcionalmente, em outros espaços, quando justificado pela natureza do componente curricular. Os turnos de funcionamento do curso são o vespertino e noturno e os ingressos nos respectivos turnos serão definidos no processo seletivo. Os horários de funcionamento são: •

13:00 às 17:00 – Vespertino

18:30 às 22:30 – Noturno

12. Gestão e Avaliação 12.1. Gestão A Gestão do Bacharelado Interdisciplinar em Artes será exercida por um Colegiado composto por professores do IHAC e representantes de outras unidades da área de artes da UFBA que se envolvam com a organização das áreas de concentração do BI em Artes e terá um Coordenador e um Vice-Coordenador eleitos pelos seus membros com mandatos com a duração de 2 anos, com possibilidade de recondução.

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A composição, atribuições, competências e o processo de indicação de seus membros e dirigentes estão estabelecidos no Regimento Interno do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos, com destaque para os artigos 15, 16 e 17 do referido documento. 12.2. Avaliação Os procedimentos de avaliação da aprendizagem obedecerão ao disposto no Regimento Geral da UFBA e no Regulamento do Ensino de Graduação. Em função do caráter inovador e transformador dos Bacharelados Interdisciplinares, serão adotadas modalidades de avaliação condizentes com a proposta. As avaliações do curso e da Unidade atenderão às exigências da legislação em vigor (SINAES) e serão sistematicamente conduzidas pela Unidade Técnica de Avaliação da Coordenação Acadêmica. Sendo a universidade um espaço de produção de conhecimento crítico e, portanto, questionador, ela deve estar atenta à superação de práticas avaliativas tradicionais incompatíveis com a inovação pedagógica a que visa. A inovação do projeto dos BI e seu desenvolvimento implicam a implementação de um ideário pedagógico fundado na participação ativa dos estudantes na construção do seu fluxo acadêmico. Os métodos avaliativos na educação superior que ainda traduzem práticas acadêmicas tradicionais tendem a difundir modelos de avaliação mais quantitativos e menos processuais. Este tipo de avaliação não reflete os conhecimentos e as habilidades que os estudantes efetivamente devem adquirir; ou mesmo se estes estudantes adquirem algum conhecimento no decorrer da vida universitária. Uma mudança neste modelo requer a superação do conceito de universidade como instituição meramente informadora e reprodutora do conhecimento e, diferentemente disso, mais produtora de saber e análise crítica. Nesse sentido, sugere-se a adoção de avaliação de caráter qualitativo ao longo do semestre, com participação ativa do estudante na proposição do tipo de tarefa(s) que deverá realizar. Será solicitado ao professor a descrição das eventuais dificuldades e avanços enfrentados para cumprir as exigências do componente curricular pelo qual é responsável, inclusive levando em consideração a relação entre leituras propostas e efetivamente realizadas e produção de obras ou textos autorais. Assim, consideramos aspectos relevantes aos processos de avaliação: 1. Definição de critérios e objetivos da avaliação 2. Clareza quanto aos métodos e instrumentos utilizados 36


3. Adequação dos instrumentos de avaliação às atividades pedagógicas / institucionais 4. Avaliação enquanto um processo regular, não punitivo. 5. Periodicidade 6. Coerência na aplicação e interpretação dos resultados 7. Uma oportunidade ao redimensionamento do processo 8. Reconhecimento do sujeito avaliado 9. Auto-avaliação 10. Avaliação pelos pares. 11. Confiabilidade dos processos 12. Retorno dos resultados e desdobramentos da avaliação Considerando, portanto, as diversas modalidades de avaliação em operação no IHAC (institucional, docente e de ensino-aprendizagem), será submetido à Congregação do instituto um conjunto normativo baseado nas seguintes ações: 1. Delineamento de uma política de avaliação contínua para o IHAC. 2. Criação de uma Comissão de Avaliação Institucional integrada à CPA (Comissão Própria de Avaliação) da Universidade. 3. Criação de instrumentos gerais e específicos (institucional, docente, ensinoaprendizagem, auto-avaliação), os quais já foram apresentados à Comunidade do IHAC. 4. Delimitação das dimensões de avaliação. 5. Autonomia dos professores na construção de modelos da avaliação de ensinoaprendizagem. 6. Acompanhamento pedagógico (avaliador e avaliado).

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13. Anexos do Projeto Pedagógico da Grande Área do Bacharelado Interdisciplinar em Artes

ANEXO I EMENTÁRIO DE COMPONENTES CURRICULARES DENOMINADOS DE “CULTURAS”3 (CIENTÍFICAS E HUMANÍSTICAS)

BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM ARTES

3

Este conjunto compreende os componentes curriculares denominados de “culturas” oferecidos pelo IHAC. As demais “culturas” possuem ementas já registradas pelas unidades da UFBa.

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EMENTÁRIO – CULTURA CIENTÍFICA Os componentes curriculares considerados como pertencentes à “cultura científica” constituem um bloco de componentes curriculares optativos para o BI Artes, sendo necessárias 136 horas de componentes deste bloco para a compleição da Etapa da Formação Geral. O Bloco de optativas denominado de “cultura científica” é constituído por:

a) Todos os componentes curriculares das unidades de ensino da UFBA das Área I – Ciências Físicas, Matemática e Tecnologia; e Área II – Ciências Biológicas e Profissões da Saúde (Componentes Curriculares com os seguintes códigos: ARQ,BIO, CCA, CCS, CET, ENF, ENG, FAR, FOF, GEO, ICS, IMS, ISC, MAT, MED, MEV, NUT, QUI), respeitados os pré-requisitos dos componentes curriculares. b) Todos os componentes curriculares das Áreas de Concentração aprovadas pelo Colegiado do BI em Ciência e Tecnologia, e pelo Colegiado do BI em Saúde, independentemente do código. c) Os seguintes componentes curriculares oferecidos pelo IHAC: Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HAC - Oficina de Textos Acadêmicos e Técnicos em Saúde

HAC00

Modalidade: Disciplina

Função: Básico

Pré-requisito: nenhum

Carga Horária: 68h T

Natureza: Optativo Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: O planejamento e execução da produção de textos acadêmicos e técnicos no campo da saúde: resenha, artigo, ensaio, projeto, relatório, etc. Pesquisa bibliográfica (fichamento de leitura), definição de problema e de objetivos de projetos de pesquisa ou intervenção na área de saúde. Construção do texto: normas técnicas específicas para cada tipo de produto. Estilos literários e textos científicos: distinções e interfaces. Bibliografia Básica: 1. 2. 3. 4. 5.

BOOTH, W.C.; COLOMB, G.G.; WILIAMS, J.M (2000) A arte da pesquisa, São Paulo, Martins Fontes, 351 p. ECO, U. (1999) Como se faz uma tese. 15ª Ed. São Paulo: Perspectiva. Cap. 2 e 5. LAVILLE, C.; DIONNE, J. (1999). A construção do saber. Manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Editora UFMG/ArtMed MINAYO, M.C. S. (1993) O Desafio do Conhecimento. Pesquisa Qualitativa em Saúde. São Paulo-Rio de Janeiro: Hucitec-ABRASCO TOBAR,F.; ALOUR,M.R.(2001).Como fazer teses em Saúde Pública: conselhos e idéias para formular projetos e redigir teses e informes de pesquisa.

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Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HAC A10 - Introdução ao Campo da Saúde

HAC00

Modalidade: Disciplina Pré-requisito: nenhum

Função: Básico

Carga Horária: 68h T

Natureza: Optativo Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: Introdução ao debate sobre a polissemia do termo Saúde. Saúde como ausência de doença, modo de vida, ação, serviço, saber, direito e política. Delimitação do campo da saúde, enquanto campo de saberes e práticas. Distinção entre o conhecimento científico acerca das múltiplas dimensões do processo saúdedoença e o senso comum. Diversidade de ações e práticas sociais de cuidado à saúde individual e coletiva. Estado, política e sistemas de saúde. Cidadania e direito à saúde. Problemas de saúde da população brasileira. Política de saúde no Brasil, na Bahia e em Salvador. Características do sistema de serviços de saúde no Brasil, na Bahia e em Salvador. Formação de pessoal em saúde: níveis de escolaridade e formas de inserção no mercado de trabalho. O Bacharelado Interdisciplinar de Saúde: bases conceituais, proposta pedagógica, significado estratégica no processo de mudança na formação de pessoal em saúde. Bibliografia básica: 1.

Almeida Filho, N. As Três Culturas na Universidade Nova. In: Projeto Pedagógico dos Bacharelados Interdisciplinares. s/d. 2. Ayres, J.R.C.M., França Junior, I., Calazans, G.J. e Saletti Filho, H.C. O conceito de vulnerabilidade e as práticas de saúde: novas perspectivas e desafios. In: Czeresnia, D., Freitas, C. M. (orgs.) Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003, p.117-139. 3. Ayres, J.R. Uma concepção hermenêutica de saúde. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 17(1):43-62, 2007. 4. Batistella, C. Saúde, doença e cuidado: complexidade teórica e necessidade histórica. In: Fonseca, A.F. (org.). O território e o processo saúde-doença. Rio de Janeiro: EPSJV, FIOCRUZ, 2007a, p.25-49. 5. Batistella. C. Abordagens contemporâneas do conceito de saúde. In: Fonseca, A.F. (org.). O território e o processo saúde-doença. Rio de Janeiro: EPSJV, FIOCRUZ, 2007b, p. 51-86. 6. Buss, P.M. Uma introdução ao conceito de promoção da saúde. In: Czeresnia, D., Freitas, C. M. (orgs.) Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003, p.15-38. 7. Coelho, M.T.A.D. e Almeida Filho, N. Conceitos de saúde em discursos contemporâneos de referência científica. Hist, cienc. saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, 9(2): 315-333, Ago 2002. 8. Czeresnia, D. O conceito de saúde e a diferença entre prevenção e promoção. In: Czeresnia, D., Freitas, C. M. (orgs.) Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003, p. 39-53. 9. Czeresnia, D. Risco epidemiológico e vigilância sanitária. In: Costa, E.A. (org.). Vigilância sanitária: desvendando o enigma. Salvador: EDUFBA, 2008. 10. Gondim, G. Do conceito de risco ou da precaução: entre determinantes e incertezas. In: Fonseca, A.F. (org.). O território e o processo saúde-doença. Rio de Janeiro: EPSJV, FIOCRUZ, 2007a, p.87-119. 11. Paim, J.S. Movimentos no campo social da saúde. Salvador: EDUFBA, 2006. p.117-138. 12. Scliar, M. História do conceito de saúde. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 17 (1):2942, 2007.

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Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HAC A40 – Campo da Saúde: Saberes e Práticas

HAC00

Modalidade: Disciplina Pré-requisito: nenhum

Função: Básico

Carga Horária: 68h T

Natureza: Optativo Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: Saberes que interagem no campo da saúde: biologia, epidemiologia, filosofia, psicologia e ciências sociais, dentre outros. Situação de saúde da população brasileira. Tipos de ação ligados à saúde. Níveis de atenção. Integralidade em saúde. A noção de cuidado. Práticas profissionais MIT disciplinares. Práticas populares em saúde. Seleção e debate de temas numa perspectiva MIT disciplinar. Bibliografia básica: 1.

Ayres, J.R.C.M. Cuidado e reconstrução das práticas de saúde. Interface – Comunic., Saúde, Educ., v.8, n.14, p.73-92, set.2003-fev.2004. 2. Bahia, L. O SUS e os desafios da universalização do direito à saúde: tensões e padrões de convivência entre o público e o privado no sistema de saúde brasileiro. Lima e cols (orgs), Saúde e Democracia: história e perspectivas do SUS, Fiocruz, Rio de Janeiro, 2005, 407-449. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Saúde Brasil 2006 – Uma Análise da Desigualdade em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 4. Barreto M.L. e Carmo, E.H. Padrões de adoecimento e de morte da população brasileira: os renovados desafios para o Sistema Único de Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 12 (Sup): 1779-1790, 2007. 5. Meneghel, S. N. Epidemiologia: exercícios e anotações. Escola de Saúde Pública, Porto Alegre, RS, 2008, (cp. 3, 4, 5 e 6), p. 26-70 6. Noronha, J. C.,Pereira, T. R. e Viacava, F. As condições de saúde dos brasileiros: duas décadas de mudanças (1989-2000).In: Lima e cols. (orgs), Saúde e Democracia: história e perspectivas do SUS, Fiocruz, Rio de Janeiro, 2005, 153-192. 7. Kerr-Pontes, L. e Rouquayrol, M.Z. Medida da Saúde Coletiva. In: Rouquayrol, M. Z. e Almeida-Filho, N. Epidemiologia & Saúde. 6a. ed. Rio de Janeiro, MEDSI, 2003. p. 37-82. 8. Santos, I.S.; Ugá, M.A.D. e Porto, S.M. O mix público-privado no Sistema de Saúde Brasileiro: financiamento, oferta e utilização de serviços de saúde. Ciênc. saúde coletiva, v.13, n.5, Rio de Janeiro set./out. 2008. 9. Uchoa, E. e Vidal, J.M. Antropologia médica: elementos conceituais e metodológicos para uma abordagem da saúde e da doença. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 10, n. 4, dez. 1994. 10. Veras, R. et al. Transformações demográficas e os novos desafios resultantes do envelhecimento populacional. In: Minayo e Coimbra (orgs). Críticas e Atuantes: Ciências Sociais e Humanas em Saúde na América Latina. Fiocruz, Rio de Janeiro, 2005. p.503-518.

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Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HAC - Saúde, Educação e Trabalho

HAC00

Modalidade: Disciplina Pré-requisito: nenhum

Função: Básico

Carga Horária: 68h T

Natureza: Optativo Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: Processo de trabalho em saúde: componentes estruturais e modalidades de organização nas sociedades contemporâneas. Profissões de saúde: aspectos históricos e sociais. Caracterização das 14 profissões da área de saúde reconhecidas pelo Ministério da Educação no Brasil hoje. Regulação do exercício profissional: entidades e conselhos. Emergência e legitimação de novas profissões na área de saúde. Mercado de trabalho em saúde: profissões e ocupações. Formação de pessoal em saúde: modelos e práticas. Formação profissional, capacitação para o mercado de trabalho e educação permanente dos trabalhadores de saúde. Bibliografia básica: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Araújo, E. G. A educação para a saúde dos trabalhadores no contexto da acumulação flexível: novos desafios. Trabalho, Educação e Saúde, v. 2, n. 2. p. 251-270, 2004. Gonçalves, R. B. Medicina e História: raízes sociais do trabalho médico. DMP-USP, 1979, 209 p (Dissertação de mestrado em Medicina preventiva). Gonçalves, R. B. A organização tecnológica do processo de trabalho em saúde. Tese de Doutoramento. DMPUSP, 1986. Martins, M. I. C. A transição tecnológica na saúde; desafios para a gestão do trabalho. Trabalho, Educação e Saúde, v. 2, n. 2. p. 251-270, 2004. Paim. J.S. Saúde, Política e Reforma Sanitária. ISC-UFBA. Salvador, 2002, 447 p. Pires-Alves, F; Paiva, C. H. A. e Hochmann, G. História, saúde e seus trabalhadores; da agenda internacional às políticas brasileiras. Ciência e Saúde Coletiva, 13(3): 819-829, 2008. Nunes, T. C.M. Democracia no ensino e nas instituições de saúde, Rio de Janeiro, FIOCRUZ, 2007. Reis, R. R. Trabalho e conhecimento estético. Trabalho, Educação e Saúde, v. 2, n. 2. p. 251-270, 2004.

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Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HACA50 – Racionalidades em Saúde: Sistemas Médicos e Práticas Alternativas Modalidade: Disciplina Função: Básico

HAC00

Pré-requisito: nenhum

Carga Horária: 68h T

Natureza: Optativo Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: Análise das características da medicina do ponto de vista sócio-histórico e antropológico. O nascimento da clínica e o desenvolvimento da “medicina científica”. O debate contemporâneo sobre a racionalidade médica no mundo ocidental: limites e perspectivas. Estudo de racionalidades em saúde e sistemas terapêuticos alternativos. Análise de práticas de saúde realizadas em espaços não convencionais, bem como práticas institucionais e técnicas complementares em desenvolvimento em instituições médicas ou não médicas. Bibliografia básica: 1.

Alves, P. C. e Rabelo, M. Repensando os estudos sobre representações e práticas em saúde-doença. In: Alves, P. C. e Rabelo, M. (orgs) Antropologia da Saúde: traçando identidades e explorando fronteiras, Relume-Dumará, Fiocruz. Rio de Janeiro, 1998.p.107-121. 2. Barros, J. F. P. Terapêuticas e Culturas. INTERCON, Rio de Janeiro, 1998. 3. Carvalho, M.C.V.S. e Luz, M.T. Práticas de saúde, sentidos e significados construídos. Interface – comunic., saúde, educ., v. 13, n.29, p.313-26, abril/jun.2009. 4. Foucault, M. O nascimento da clínica. Forense Universitária, Rio de Janeiro, 1977. 5. Garnelo, L. e Langdon, J. A antropologia e a reformulação das práticas sanitárias na atenção básica à saúde. In: Minayo e Coimbra (orgs). Críticas e Atuantes: Ciências Sociais e Humanas em Saúde na América Latina. Fiocruz, Rio de Janeiro, 2005. p.133-156. 6. Luz, M.T. Natural, Racional, Social: razão medica e racionalidade científica moderna. Editora Campus, Rio de Janeiro, 1988, 151 p. 7. Luz, M.T. Novas Práticas em Saúde Coletiva. In: Minayo e Coimbra (orgs). Críticas e Atuantes: Ciências Sociais e Humanas em Saúde na América Latina. Fiocruz, Rio de Janeiro, 2005. p.33-46. 8. Luz, M. T. Medicina e racionalidades médicas: estudo comparativo da medicina ocidental contemporânea, homeopática, tradicional chinesa e ayruvédica. In: Canesqui, A. M. (org) Dilemas e desafios das Ciências Sociais em Saúde Coletiva. São Paulo, HUCITEC, 2000. 9. Luz, M. T. Políticas de descentralização e cidadania: novas práticas em saúde no Brasil atual. In: Pinheiro , R e Mattos, R. A. (orgs) Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio d Janeiro, IMS/UERJ, Abrasco, 2001. 10. Marmo da Silva, J. Religiões afro-brasileiras e Saúde. Centro de Cultura Negra do Maranhão. São Luis, 2003, 149 p. 11. Puttini, R. F. Curandeirismo e o campo da saúde no Brasil. Interface Comunicação, Saúde e Educação , v. 12, n 24, p.87-106, jan/mar, 2008. 12. Uchoa, E. e Vidal, J.M. Antropologia médica: elementos conceituais e metodológicos para uma abordagem da saúde e da doença. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 10, n. 4, dez. 1994.

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Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HAC – Iniciação Científica em Saúde

HAC00

Modalidade: Disciplina Pré-requisito: nenhum

Função: Básico

Carga Horária: 68h T

Natureza: Optativo Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: Introdução aos conceitos e métodos de pesquisa em saúde. A ciência na contemporaneidade. Transição paradigmática em saúde. Problema e problemática de pesquisa: como definir um problema de investigação. Revisão de literatura. Referenciais teóricos e estratégias metodológicas de pesquisa em saúde. Elaboração de projeto de investigação em tema de interesse do aluno. Inserção em atividade científica em curso nas unidades da área de saúde da UFBA. Bibliografia básica: 1. 2. 3. 4. 5.

Almeida Filho, N. (2000) A Ciência da Saúde. São Paulo: HUCITEC. Cap. 11. pp. 135-52. Boaventura de Souza Santos (1995). Um discurso sobre as ciências. 1995 Chalmers, A. F. O que é Ciência Afinal? São Paulo: Brasiliense, 1995. Cap. 3 Laville, C.; Dionne, J. (1999). A construção do saber. Manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Editora UFMG/ArtMed. Minayo, M.C. S. O Desafio do Conhecimento. Pesquisa Qualitativa em Saúde. São Paulo-Rio de Janeiro: HUCITEC-ABRASCO, 1993.

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Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HAC - Saúde e Cidade

HAC00

Modalidade: Disciplina Pré-requisito: nenhum

Função: Básico

Carga Horária: 68h T

Natureza: Optativo Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: O Estatuto das Cidades. O movimento Cidades Saudáveis. O lugar e o poder do município na construção de políticas de saúde e na atenção à saúde. Programas, projetos e organização dos serviços de saúde. A saúde no Plano Diretor Urbano. Os conselhos comunitários e o planejamento participativo. O processo de metropolização das cidades e a saúde. Desenvolvimento sustentável e saúde ambiental. Zonas urbanas desfavorecidas, inclusão social e saúde. Violência e saúde. Padrões habitacionais, saneamento, transporte, lazer e saúde. Indicadores de qualidade de vida e de saúde nas cidades. Bibliografia básica: .1. .2. .3. .4. .5. .6. .7. .8. .9. .10. .11. .12. .13. .14.

Adorno, Rubens de Camargo Ferreira. A cidade como construção moderna: um ensaio a respeito de sua relação com a saúde e as "qualidades de vida". Saude soc., Fev 1999, vol.8, no.1, p.17-30. Caiaffa, Waleska Teixeira et al. Saúde urbana: "a cidade é uma estranha senhora, que hoje sorri e amanhã te devora". Ciênc. saúde coletiva, Dez 2008, vol.13, no.6, p.1785-1796. Calijuri, Maria Lúcia et al. Estudo de indicadores de saúde ambiental e de saneamento em cidade do Norte do Brasil. Eng. Sanit. Ambient., Mar 2009, vol.14, no.1, p.19-28. Faria, Rivaldo Mauro; Bortolozzi, Arlêude. Espaço, território e saúde: contribuições de Milton Santos para o tema da geografia da saúde no Brasil. R. RA´E GA, Curitiba, n. 17, p. 31-41, 2009. Editora UFPR. Guimarães, Raul Borges. Saúde Urbana: velho tema e novas questões. Terra Livre, São Paulo, n. 17, p. 155170, 2001. Guimarães, Raul Borges. Regiões de saúde e escalas geográficas. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 21, n. 4, p. 1017-1025, 2005. Laurell, Asa Crlstlna and Soares, Laura Tavares Serviços de saúde em grandes cidades latino-americanas: o caso da cidade do México/DF. Physis, Jun 2002, vol.12, no.1, p.23-45. Monteiro, Carlos Augusto and Freitas, Isabel Cristina Martins de Evolução de condicionantes socioeconômicas da saúde na infância na cidade de São Paulo (1984-1996). Rev. Saúde Pública, Dez 2000, vol.34, no.6, p.8-12. Najar, Alberto Lopes and Peres, Fabio de Faria A divisão social da cidade e a promoção da saúde: a importância de novas informações e níveis de decupagem. Ciênc. saúde coletiva, Jun 2007, vol.12, no.3, p.675-682. Rigotto, Raquel Maria; Augusto, Lia Giraldo da Silva. Saúde e Ambiente no Brasil: desenvolvimento, território e iniquidade social. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, supl. 4, p. 475-501, 2007. Rojas, Iñigues Luisa; Barcellos, Christovam. Geografia y Salud en América Latina: Evolución y Tendencias. Revista Cubana de Saúde Pública, Havana, v. 29, n. 4, p. 330-343, 2003. Rumel, Davi et al. Cidade saudável: relato de experiência na coleta e disseminação de informação sobre determinantes de saúde . Saude soc., Dez 2005, vol.14, no.3, p.134-143. Santos, Milton. Saúde e ambiente no processo de desenvolvimento. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, n. 1, v. 8, p. 309-314, 2003. Vianna, Paula Vilhena Carnevale and Elias, Paulo Eduardo M. Cidade sanatorial, cidade industrial: espaço urbano e política de saúde em São José dos Campos, São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública, Jun 2007, vol.23, no.6, p.1295-1308.

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Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HAC – Seminários Interdisciplinares de Pesquisa em Saúde

HAC00

Modalidade: Disciplina

Função: Básico

Carga Horária: 68h T

Natureza: Optativo

Pré-requisito: nenhum

Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: Política de ciência e tecnologia em saúde: problemas, prioridades, linhas e grupos de pesquisa em atividade no Brasil. Mapeamento do estado da arte em termos da produção científica recente no campo da saúde no Brasil e na Bahia. Bibliografia básica (a definir)

Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HAC – Tópicos especiais em saúde I

HAC00

Modalidade: Disciplina

Função: Básico

Carga Horária: 68h T

Natureza: Optativo

Pré-requisito: nenhum

Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: Seleção e análise de temas abordados por pesquisadores nacionais e internacionais no campo da saúde. Bibliografia básica: a definir

Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HAC – Tópicos especiais em saúde II

HAC00

Modalidade: Disciplina Pré-requisito: nenhum

Função: Básico

Carga Horária: 68h T

Natureza: Optativo Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: Seleção e análise de temas abordados por pesquisadores nacionais e internacionais no campo da saúde. Bibliografia básica: a definir

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Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HAC – Tópicos especiais em saúde III

HAC00

Modalidade: Disciplina

Função: Básico

Carga Horária: 34h T

Natureza: Optativo

Pré-requisito: nenhum

Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: Seleção e análise de temas abordados por pesquisadores nacionais e internacionais no campo da saúde. Bibliografia básica: a definir

Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HAC – Tópicos especiais em saúde IV

HAC00

Modalidade: Disciplina

Função: Básico

Pré-requisito: nenhum

Carga Horária: 34h T

Natureza: Optativo Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: Seleção e análise de temas abordados por pesquisadores nacionais e internacionais no campo da saúde. Bibliografia básica: a definir

HAC – Introdução à Nanotecnologia

Departamento: HAC00

Carga Horária: 68h – T

Modalidade: Disciplina Função: Básico Natureza: Optativo Pré-requisito: nenhum Módulo de alunos: 50 Ementa: Termos e conceitos básicos. Sistemas de baixa dimensionalidade. Síntese e fabricação de nanomateriais: de baixo para cima e de cima para baixo. Exemplos, propriedades e aplicações. Breve introdução à estrutura da matéria. Apresentação dos diversos tipos de materiais. Técnicas de preparação e caracterização de novos materiais. Meio-ambiente, Saúde, Nanociência e Nanotecnologia. Impactos. Bibliografia: 1. PADILHA, A. F., Materiais de Engenharia: Microestrutura e Propriedades, Hemus, 2000. 2. DURAN, N., MATTOSO, L. H. C., MORAIS, P. C., Nanotecnologia: Introdução, Preparação e Caracterização de Nanomateriais e Exemplos de Aplicação, Editora Artliber, 2006. 3. TOMA, H. E., Mundo Nanométrico: a Dimensão do Novo Século, Editora Oficina de Textos, 2004. 4. CALLISTER, W., Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. LTC, 2008. 5. SHACKELFORD, J., Ciência dos Materiais, Pearson Education, 2008. 6. DREXLER, E., Engines of Creation 2.0: The Coming Era of Nanotechnology, Anchor Books, New York, 1987. 7. BOOKER, R., BOYSEN, E., Nanotechnology for Dummies, Wiley, 2005. 8. POLYA, G., A Arte de Resolver Problemas, Interciência, 1995. HAC – Arte e Matemática Departamento: HAC00 Carga Horária: 68h – T Modalidade: Disciplina Pré-requisito: nenhum

Função:

Natureza: Optativo Módulo de alunos: 50

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Ementa: Relações entre a arte e a matemática através dos tempos. A linguagem matemática através da arte e a visão artística da matemática. Noções de beleza e estética em ambas áreas. Discussão sobre conceitos de senso numérico, numero, proporção, simetria, numero áureo, ordem, caos, lógica, padrão, perspectiva, tempo, espaço, geometria, infinito, som, musica, ritmo, dança e expressões corporais... entre outras. Exemplos e aplicações. Bibliografia: 1. Arte e Matemática – Serie Televisiva em 13 episódios. L. Barco, M. L. F. Nascimento, Ministério da Educação e Cultura. Fundação Padre Anchieta www.tvcultura2.com.br/artematematica, 2001. 2. 2+2: A Aventura de um Matemático no Mundo da Comunicação, L. Barco, Thema Editorial, 1993. 3. Gödel, Escher e Bach - Um Entrelaçamento de Gênios Brilhantes. D. R. Hofstadter, IMESP, 2001. 4. Weeding and Sowing, Preface to a Science of Mathematical Education – H. Freudenthal, Kluwer Academic Press, 1980. 5. Razão Áurea: A História de fi, um Número Surpreendente – M. Livio, Record, 2006. 6. Mania de Matemática - diversão e jogos de lógica e matemática, I. Stewart, Jorge Zahar Editor, 2005. 7. Matemática... Cadê Você? A. Paenza, Civilização Brasileira, 2005. 8. A Matemática na Arte e na Vida, Paulo Roberto Martins Contador, Livraria da Fisica, 2008. 9. Sera que Deus Joga Dados?A Nova Matematica do Caos, I. Stewart, Jorge Zahar Editor, 1999. 10. Matemática e Imaginação, E. Kasner, J. Newman, Zahar Editores, 1968. 11. Mathematics as an Educational Task – H. Freudenthal, Kluwer Academic Press, 1972. 12. When Art and Math collide – J. Rehmeyer, Science News April 16th 2009. 13. The Art of Mathematics, J. P. King, Plenum 1992. 14. The Geometry of Art and Life – M. Ghyka, Dover, 1977. 15. Symmetry in Chaos: A Search for Pattern in Mathematics, Art, and Nature, Second Edition – M. Field, M. Golubitsky, Oxford University Press, 1996. 16. The Art of Mathematics: Coffee Time in Memphis, B. Bollobas, Cambridge University Press, 2006. 17. O Romance das Equações Algébricas, G. G. Garbi, Editora Livraria da Física, 2007. 18. O Gene da Matemática: o Talento para Lidar com Números e a Evolução do Pensamento Matemático, K. Devlin, Record, 2008. 19. Encontro com a Matemática, L. Garding, Editora UNB, 1997. 20. METAMAT, em Busca do Omega, G. Chaitin, Editora Perspectiva, 2005. 21. O Advento do Algoritmo: a Idéia que Governa o Mundo, D. Berlinski, Editora Globo, 2002. 22. O Ultimo Teorema de Fermat: a Historia do Enigma que confundiu as Maiores Mentes do Mundo durante 358 Anos, S. Singh, Record, 2008. 23. O Instinto Matemático: Para você que e um Gênio da Matemática [Assim como Lagostas, Pássaros, Gatos e Cachorros], K. Devlin, Record, 2009. Conteúdo Programático

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HAC – Matemática, Natureza e Sociedade Modalidade: Disciplina Pré-requisito: nenhum

Função:

Departamento: HAC00

Carga Horária: 68h – T

Natureza: Optativo Módulo de alunos: 50

Ementa: Apresentação de alguns dos principais conceitos matemáticos de forma não seqüencial, conectados a descobertas diversas ao longo da historia da humanidade. Abordagem da matemática como fruto de aspectos multidisciplinares, epistemológicos e históricos, sempre que possível vinculados a demandas da sociedade. Base das linguagens contemporâneas da ciências e das tecnologias. Matemática, abstração e intuição. Matemática e natureza. Matemáticas e Matemáticos. Pura e aplicada. A linguagem da natureza, das ciências e das tecnologias. Notação, Rigor e Estética. Aspectos Filosóficos. Bibliografia: 1. The Development of Mathematical Thinking (Developmental psychology series) - Herbert Ginsburg (Editor) – Academic Press, 1982. 2. Uma História da Matemática - Florian Cajori, Ed. Ciência Moderna, 2009. 3. 2+2: A Aventura de um Matemático no Mundo da Comunicação, Luiz Barco, Thema Editorial, 1993. 4. O que e Matemática? - Uma Abordagem Elementar de Métodos e Conceitos - Richard Courant, / Herbert Robbins, Ciencia Moderna, 2000. 5. Weeding and Sowing, Preface to a Science of Mathematical Education – Hans Freudenthal, Kluwer Academic Press, 1980. 6. O Livro dos Números - Uma História Ilustrada da Matemática - Peter Bentley, Editora: Jorge Zahar, 2010. 7. Razão Áurea: A História de fi, um Número Surpreendente – Mario Livio, Record, 2006. 8. Almanaque das Curiosidades Matemáticas - Ian Stewart, Editora Jorge Zahar, 2009. 9. Mania de Matemática - diversão e jogos de lógica e matemática, Ian Stewart, Jorge Zahar Editor, 2005. 10. A Música dos Números Primos: A História de um Problema Não Resolvido na Matemática Marcus du Sautoy, Editora Jorge Zahar, 2007. 11. Matemática... Cadê Você? Adrian Paenza, Civilização Brasileira, 2005. 12. Uma Senhora toma Chá... Como a Estatística Revolucionou a Ciência no Século XX - David Salsburg, Editora Jorge Zahar, 2009. 13. Será que Deus Joga Dados?A Nova Matemática do Caos, Ian Stewart, Jorge Zahar Editor, 1999. 14. O Nada que Existe: uma Historia Natural do Zero – Robert Kaplan, Editora Rocco, 2001. 15. Matemática e Imaginação, Edward Kasner, James Newman, Zahar Editores, 1968. 16. Mathematics as an Educational Task – Hans Freudenthal, Kluwer Academic Press, 1972. 17. History of Mathematics (2 volumes), David Eugene Smith, Dover, 1958. 18. Symmetry in Chaos: A Search for Pattern in Mathematics, Art, and Nature, Second Edition – M. Field, M. Golubitsky, Oxford University Press, 1996. 19. O Romance das Equações Algébricas, Gilberto G. Garbi, Editora Livraria da Física, 2007. 20. Introdução À História da Matemática – Howard Eves, Editora UNICAMP, 2004. 21. O Gene da Matemática: o Talento para Lidar com Números e a Evolução do Pensamento Matemático, Keith Devlin, Record, 2008. 22. Encontro com a Matemática, Lars Garding, Editora UNB, 1997. 23. Men of Mathematics, Eric Temple Bell. Simon and Schuster, 1937. 24. METAMAT, em Busca do Omega, G. Chaitin, Editora Perspectiva, 2005. 25. O Advento do Algoritmo: a Idéia que Governa o Mundo, D. Berlinski, Editora Globo, 2002. 26. Analfabetismo em Matemática e Suas Conseqüências, John Allen Paulos, Editora Nova Fronteira, 1998. 27. O Ultimo Teorema de Fermat: a Historia do Enigma que confundiu as Maiores Mentes do Mundo durante 358 Anos, Simon Singh, Record, 2008. 28. O Instinto Matemático: Para você que e um Gênio da Matemática [Assim como Lagostas, Pássaros, Gatos e Cachorros], Keith Devlin, Record, 2009. Conteúdo Programático

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HAC – Tópicos Especiais em Ciências I Modalidade: Disciplina

Função: Básico

Departamento: HAC00

Carga Horária: 68h – T

Natureza: Optativo

Pré-requisito: nenhum Módulo de alunos: 50 Ementa: Estudo de tópicos específicos multidisciplinares, epistemológicos e históricos voltados para a abordagem das ciências e dos desenvolvimentos de pesquisas, em questões tanto fundamentais quanto contemporâneas de determinados campos científicos. Bibliografia básica: (a definir)

HAC – Tópicos Especiais em Ciências II

Departamento: HAC00

Carga Horária: 34h – T

Modalidade: Disciplina Função: Básico Natureza: Optativo Pré-requisito: nenhum Módulo de alunos: 50 Ementa: Estudo de tópicos específicos multidisciplinares, epistemológicos e históricos voltados para a abordagem das ciências e dos desenvolvimentos de pesquisas, em questões tanto fundamentais quanto contemporâneas de determinados campos científicos. Bibliografia básica: (a definir)

HAC – Tópicos Especiais em Tecnologias I

Departamento: HAC00

Carga Horária: 68h – T

Modalidade: Disciplina Função: Básico Natureza: Optativo Pré-requisito: nenhum Módulo de alunos: 50 Ementa: Estudos de tópicos específicos multidisciplinares, epistemológicos e históricos voltados para a abordagem das técnicas e dos desenvolvimentos de inovações, em questões tanto fundamentais quanto contemporâneas de determinados campos tecnológicos. Bibliografia básica: (a definir)

HAC – Tópicos Especiais em Tecnologias II

Departamento: HAC00

Carga Horária: 34h – T

Modalidade: Disciplina Função: Básico Natureza: Optativo Pré-requisito: nenhum Módulo de alunos: 50 Ementa: Estudos de tópicos específicos multidisciplinares, epistemológicos e históricos voltados para a abordagem das técnicas e dos desenvolvimentos de inovações, em questões tanto fundamentais quanto contemporâneas de determinados campos tecnológicos. Bibliografia básica: (a definir)

HACA46 – Temas Especiais em Ciências Modalidade: Disciplina Pré-requisito: nenhum

Função:

Departamento: HAC00

Carga Horária: 68h – T

Natureza: Optativa Módulo de alunos: 50

Ementa: Estudo de temas específicos voltados para a abordagem da historia das ciências e de questões contemporâneas em determinados campos científicos. Bibliografia: A ser definida de acordo com o Projeto e o campo cientifico focalizado.

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HACA47 – Temas Especiais em Tecnologia Modalidade: Disciplina

Função:

Pré-requisito: nenhum

Departamento: HAC00

Carga Horária: 68h – T

Natureza: Optativa Módulo de alunos: 50

Ementa: Estudo de temas específicos voltados para a abordagem das técnicas e das inovações em determinados campos tecnológicos. Bibliografia: A ser definida de acordo com o Projeto e o campo tecnológico focalizado. Conteúdo Programático

HAC – Tecnologias Aplicadas às Artes Modalidade: Disciplina Pré-requisito: nenhum

Função:

Departamento: IHAC

Carga Horária: 68h – T

Natureza: Optativo Módulo de alunos: 50

Ementa: Panorama histórico sobre as tecnologias aplicadas à arte. A relação das artes contemporâneas com as novas tecnologias digitais: interatividade, imersão, rede, e inteligência artificial e aumentada. Desenvolvimento de projeto, processos de criação, produção e gestão entre grupos interdisciplinares de profissionais das tecnologias e das artes. O relacionamento arte-ciência-tecnologia como ignição e ambiente propício para o surgimento de configurações e proposições artísticas específicas nesse campo. Bibliografia: 1.

COUCHOT, E. A tecnologia na arte: da fotografia à realidade virtual. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003. 2. DOMINGUES, D. (Org.) A arte no século XXI. A humanização das tecnologias. São Paulo: Editora da UNESP, 2003. 3. DOMINGUES, D. (Org.) Arte e vida no século XXI. Tecnologia, ciência e criatividade. São Paulo: Editora da UNESP, 1997 4. DOMINGUES, D. VENTURELLI, S. (Orgs.) Criação e poéticas digitais. Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2005. 5. FRAGOSO, M.L. (Org.) [Maior e igual a 4D] arte computacional no Brasil: reflexão e experimentação. Brasília: Universidade de Brasilia, Programa de Pós Graduação do Instituto de Artes, 2005. 6. JOHNSON, S. Cultura da Interface. Como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Jorge Zahar Editora, 2001. 7. JOHNSON, S. Emergência. A dinâmica de rede em formigas, cérebros, cidades e softwares. Jorge Zahar Editora, 2003. 8. MACHADO, A. Arte e Mídia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2007. 9. NEGROPONTE, N. A vida digital. São Paulo: Cia das Letras, 1995. 10. QUEIROZ, J., LOULA, A., GUDWIN, R. (Orgs.). Computação, Cognição, Semiose. Salvador: EDUFBA, 2007. Conteúdo Programático

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EMENTÁRIO - CULTURA HUMANÍSTICA Os componentes curriculares considerados como pertencentes à “cultura humanística” constituem um bloco de componentes curriculares optativos para o BI Artes, sendo necessárias 136 horas de componentes deste bloco para a compleição da Etapa da Formação Geral. O Bloco de optativas denominado de “cultura humanística” é constituído por: a) Todos os componentes curriculares das unidades de ensino da UFBA da Área III Filosofia e Ciências Humanas (Componentes Curriculares com os seguintes códigos: ADM, COM, DIR, ECO, EDC, FCC, FCH, ICI, IPS), respeitados os pré-requisitos dos componentes curriculares.

b) Todos os componentes curriculares das Áreas de Concentração aprovadas pelo Colegiado do BI Humanidades, independentemente do código. c) Os seguintes componentes curriculares oferecidos pelo IHAC:

Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HAC A03 Estudos das Humanidades

HACOO

Modalidade: Disciplina

Pré-requisito: nenhum

Função:

Carga Horária:T 68h

Natureza: optativo

Módulo de alunos: 50 vagas

EMENTA: A singularidade da condição humana e a idéia de humanidade nas diversas culturas. A problemática das humanidades na história do pensamento. As humanidades como campo de conhecimento e as “ciências humanas”. A redefinição do tema das humanidades no mundo contemporâneo. Bibliografia: CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o estado. CUCHE, Denis. A noção de cultura nas ciências sociais. GRANGER, Gilles-Gaston. A razão. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. JAUSS, Hans-Robert. A história da literatura como contribuição à crítica literária. LARAIA, Roque de Barros. Cultura – um conceito antropológico. SNOW, C. P. As duas Culturas. STEIN, Ernildo. Racionalidade e existência. VERNANT, Jean-Pierre. Mito e pensamento entre os gregos.

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Nome e código do componente curricular:

Departamento:

Carga Horária:

HAC A36 Estudos das Culturas

HACOO

T 68h

Modalidade: Disciplina

Função:

Natureza: Optativo

Pré-requisito: nenhum

Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: Estudos e teorias das culturas. Culturas eruditas, populares e midiáticas. Culturas humanísticas, artísticas e científicas. Temas atuais nos estudos da cultura. Culturas e contemporaneidade no mundo e no Brasil. Bibliografia: ALTAMIRANO, Carlos. Términos Críticos de la Sociologia de la Cultura. Buenos Aires, Paidós, 2002. ANDREW, Edgar e SEDGWICK, Peter. Teoria cultural de A a Z. São Paulo, Contexto, 2003. CRESPI, Franco. Manual de Sociologia da Cultura. Lisboa, Estampa, 1997. KUPER, Adam. A Cultura na Visão dos Antropólogos. Bauru, EDUSC, 2002. YUDICE, G. A Conveniência da Cultura – usos da cultura na era global. São Paulo: Humanitas, 2004.

Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HAC A35 Estudos das Sociedades

HAC00

Modalidade: Disciplina

Pré-requisito: nenhum

Função:

Carga Horária:T 68h

Natureza: Optativo

Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: Conceitos de sociedade. Sociedade e comunidade. Interpretações clássicas e contemporâneas das sociedades. Temas atuais nos estudos das sociedades. A sociedade da comunicação e do conhecimento. Sociedade do consumo. Mídia, opinião pública e política. Sociedades e contemporaneidade no Brasil e no mundo. Referências bibliográficas: DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. (várias edições). HORKHEIMER, Max, ADORNO, Theodor. Temas básicos de sociologia. São Paulo: Cultrix, 1973. MARX, Karl. O Capital. (várias edições) SIMMEL, Georg. Sociologie. Études sur les formes de la socialisation.Trad. Lilyane Deroche-Gurcel et Sibylle Muller. Paris: PUF, 1999. SOUZA, Jessé e Berthold Oelze (Orgs.) Simmel e a modernidade. 2 ed.Editora UNB, 2005. WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. (várias edições).

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Nome e código do componente curricular:

Departamento:

Carga Horária:

HAC A51 Estudos do Desenvolvimento

HACOO

T 68h

Modalidade: Disciplina

Função:

Pré-requisito: nenhum

Natureza: Optativo Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: Estudos e teorias do desenvolvimento. Diversas perspectivas de desenvolvimento: econômico, social, político, cultural e ambiental. Indicadores de desenvolvimento. Processo histórico moderno e contemporâneo do desenvolvimento. Temas atuais nos estudos do desenvolvimento no Brasil e no mundo. Bibliografia: CHANG, Ha-Joon. Chutando a escada: a estratégia do desenvolvimento em perspectiva histórica. São Paulo: Editora UNESP, 2004. FURTADO, Celso. O Mito do Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974. SANTOS, Theotônio dos. A teoria da dependência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. SUNKEL, Osvaldo, PAZ, Pedro. A Teoria do Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Difel, 1976. (Trad. João Maia).

Nome e código do componente curricular:

Departamento:

HAC-____ Estudos dos Poderes

HACOO

Modalidade: Disciplina Pré-requisito: nenhum

Função:

Carga Horária:T 68h

Natureza: Optativo Módulo de alunos: 50 vagas

EMENTA: Conceitos de poder. Relações de poder e relações sociais. Poder e saber na construção dos campos teóricos. Dimensões do poder: social, política, econômica e cultural. Níveis macro e micro das relações de poder. Poder e cidadania. Poder e política no mundo contemporâneo. Bibliografia: ADORNO, Theodor W. e HORKHEIMER, Max Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985. BOURDIEU, P.. O poder simbólico. São Paulo: Bertrand Brasil, 1989. DELEUZE, G., e GUATTARI, F. Mil platôs. Rio de Janeiro: Ed. 34, 5 vol. 1995. FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. (várias edições). HOBBES, Thomas, Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil, Col Os Pensadores, São Paulo: Nova Cultural, 1988. ROUSSEAU, J. J. O contrato social. São Paulo: Cultrix, 1965.

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Nome e código do componente curricular:

Departamento:

Carga Horária:

HAC____ Estudos das Subjetividades

HACOO

T 68h

Modalidade: Disciplina

Função:

Natureza: Optativo

Pré-requisito: nenhum

Módulo de alunos: 50 vagas

Ementa: Conceitos de subjetividade. Subjetividade e identidade. Subjetividade e pensamento moderno. Subjetividade e intersubjetividade. Subjetividade e individualismo. Dispositivos de construção da subjetividade e da individualidade. Subjetividade moderna e processos de subjetivação no contemporâneo. Bibliografia: BIRMAN, Joel. Mal-estar na atualidade. A psicanálise e as novas formas de subjetivação. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2007. COELHO JUNIOR, N. E. Intersubjetividade: conceito e experiência em psicanálise. Revista de Psicologia Clínica – PUC, Rio de Janeiro, n. 141, 2001. DELEUZE, G. Empirismo e subjetividade. São Paulo, Ed. 34, 2001. DUMONT, L. O individualismo – uma perspectiva antropológica da ideologia moderna. Rio de Janeiro, Rocco, 1985. PEIXOTO JUNIOR, Carlos Augusto. Singularidade e subjetivação. Ensaios sobre clínica e cultura. Rio de Janeiro, Editora 7 Letras/PUC-Rio, 2008.

HACA42 – Temas Especiais em Cultura I

Departamento: HAC00

Carga Horária: 68h – T

Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Optativa Pré-requisito: nenhum Módulo de alunos: 50 Ementa: Desenvolvimento de conteúdos relativos a pesquisas em andamento de pesquisadores nacionais e internacionais no campo da Cultura. Bibliografia básica: (a definir)

HAC-A43 Temas Especiais em Humanidades 1

Departamento: HAC00

Carga Horária: 68h – T

Modalidade: Disciplina Função: Natureza: Optativo Pré-requisito: nenhum Módulo de alunos: 50 Ementa: Desenvolvimento de conteúdos relativos a pesquisas em andamento de pesquisadores nacionais e internacionais no campo das Humanidades. Conteúdo Programático

HAC-A52 Temas Especiais em Humanidades 2

Departamento: HAC00

Carga Horária: 68h – T

Modalidade: Disciplina Função: Natureza: Optativo Pré-requisito: nenhum Módulo de alunos: 50 Ementa: Desenvolvimento de conteúdos relativos a pesquisas em andamento de pesquisadores nacionais e internacionais no campo das Humanidades. Conteúdo Programático

HAC-___ Tópicos Especiais em Humanidades I Modalidade: Disciplina Pré-requisito: nenhum

Função:

Departamento: HAC00

Carga Horária: 68h – T Natureza: Optativo Módulo de alunos: 50

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Ementa: Desenvolvimento de conteúdos relativos a pesquisas em andamento de pesquisadores nacionais e internacionais no campo das Humanidades. Conteúdo Programático

HAC-___ Tópicos Especiais em Humanidades II

Departamento: HAC00

Carga Horária: 68h – T

Modalidade: Disciplina Função: Natureza: Optativo Pré-requisito: nenhum Módulo de alunos: 50 Ementa: Desenvolvimento de conteúdos relativos a pesquisas em andamento de pesquisadores nacionais e internacionais no campo das Humanidades Conteúdo Programático HAC-___ Tópicos Especiais em Humanidades III

Departamento: HAC00

Carga Horária: 34h – T

Modalidade: Disciplina Função: Natureza: Optativo Pré-requisito: nenhum Módulo de alunos: 50 Ementa: Desenvolvimento de conteúdos relativos a pesquisas em andamento de pesquisadores nacionais e internacionais no campo das Humanidades Conteúdo Programático HAC-___ Tópicos Especiais em Humanidades IV

Departamento: HAC00

Carga Horária: 34h – T

Modalidade: Disciplina Função: Natureza: Optativo Pré-requisito: nenhum Módulo de alunos: 50 Ementa: Desenvolvimento de conteúdos relativos a pesquisas em andamento de pesquisadores nacionais e internacionais no campo das Humanidades Conteúdo Programático

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ANEXO II REGULAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS Resolução 01/2009 Da Congregação do IHAC-UFBA Regulamenta as Atividades Complementares integrantes dos Currículos dos Bacharelados Interdisciplinares do IHAC - UFBA Art. 1º – As Atividades Complementares são atividades educacionais e culturais realizadas pelos estudantes durante o curso, que não se encontram incluídas entre os componentes curriculares obrigatórios e optativos de cada Bacharelado Interdisciplinar. Art. 2º - As Atividades Complementares compreendem experiências de participação em: seminários, congressos, cursos, encontros culturais e atividades artísticas; organização de eventos; pesquisas, com ou sem bolsa de iniciação científica; projetos de ação comunitária; desenvolvimento e construção de protótipos; experimentos científicos; representação institucional; estágios e outras atividades, a critério do respectivo Colegiado do Bacharelado Interdisciplinar. Art. 3º - As Atividades Complementares poder ser promovidas pela UFBA e por outras instituições qualificadas. Art. 4º - As Atividades Complementares assumem como seu fundamento que a formação do estudante não se limita apenas à sala de aula, mas incorpora um conjunto amplo de experiências significativas, que permitem ao estudante vivenciar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, constitutiva da formação e da instituição universitárias. Art. 5º - As Atividades Complementares têm como objetivos desenvolver a capacidade de: criticar e fazer autocrítica; exercer autonomia no estudo e no trabalho; assumir uma postura ética e cidadã na sociedade; trabalhar em grupo; organizar e planejar o uso do tempo; aplicar os conhecimentos em alguma prática; identificar e resolver problemas relativos às suas áreas de atuação; conciliar sensibilidade e razão na atuação sobre questões de interesse social abrangente, dentre outras. Art. 6º - As Atividades Complementares serão analisadas pelo Colegiado do Bacharelado Interdisciplinar que o estudante esteja cursando com base nos seguintes critérios: qualidade da atividade; adequação da atividade à formação pretendida pelo curso e pelo estudante e atualidade da atividade (apenas será considerada a atividade desenvolvida durante a realização do Bacharelado Interdisciplinar). 57


Art. 7º - As Atividades Complementares serão validadas pelo Colegiado como carga horária cumprida mediante a apresentação pelo estudante de documentos comprobatórios, contendo: nome da atividade; período de realização; local; carga horária desenvolvida pelo aluno e assinatura do responsável pela atividade, além de seu nome completo e sua função na instituição. § 1º – Os documentos comprobatórios devem ser apresentados à Secretaria do Bacharelado Interdisciplinar cursado pelo aluno, com base em regras a serem definidas por este órgão. § 2º – A entrega dos documentos comprobatórios de Atividades Complementares, para fins de integralização do curso e conseqüente diplomação, deve ocorrer, no máximo, até a metade do semestre previsto para a conclusão do mesmo, para que se proceda à avaliação curricular. § 3º – O estágio poderá ser validado em até um terço da carga horária total exigida para as Atividades Complementares, com base em atestado e em relatório apresentados pelo estudante. § 4º – Excepcionalmente disciplinas e atividades cursadas além da carga horária mínima exigida no currículo poderão ser consideradas Atividades Complementares para fins de integralização do curso até, no máximo, um terço da carga horária total exigida para as Atividades Complementares. Art. 8º - Os casos omissos serão resolvidos pelos respectivos Colegiados dos Bacharelados Interdisciplinares e, quando estritamente necessário, pela Congregação do IHAC.

Aprovada em Reunião da Congregação do IHAC em 13 de agosto de 2009.

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