Este corpo que me representa/ Este corpo que não me representa

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Adriana Stolfi ................................................................................ Cécile Yess.

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Felipe Bittencourt .......................................................................... Flávia Paiva .................................................................................. Jonas Esteves ................................................................................ Julieta Rosell - Lucila Mayol - Marina Etchegoyhen .......................... Júnior Ahzura ................................................................................ Lilian Bado ................................................................................... Luanna Jimenes ............................................................................ Marina Etchegoyhen .....................................................................


Da proposta ao evento Este corpo que me representa/ Este corpo que não me representa, curadoria de Lilian Bado, é uma exposição coletiva apresentada no Instituto de Artes da UNESP Galeria Alcindo Moreira Filho de 12 a 19 de setembro de 2018. A exposição conta com obras de 15 artistas, todos com formação acadêmica em artes e áreas relacionadas à cultura, 4 internacionais (Argentina e França), programação de 4 performances, conversa com o Coordenador da Belas Artes, bate-papo com os artistas, pôster e publicação online. O assunto proposto pela curadora vem da percepção do quanto a vida do corpo influencia a vida do ser humano e ao mesmo tempo o quanto não se tem domínio sobre o próprio corpo. A proposta (para os artistas e para o público) é pensar sobre o corpo representar a vida que se move dentro dele e ele (o corpo) ser independente das vontades deste ser que o habita. É possível alterar o visual, nutrir e exercitar o corpo para cuidar da saúde e da aparência. Porém, tem acontecimentos que não se domina, como: controlar doenças, envelhecimento, menopausa, cabelos brancos etc. É possível remediar, retardar, alterar o desenvolvimento de alguns acontecimentos no corpo, mas não é possível subverter as regras da natureza. “Embora o tema seja parte da vida dos seres humanos, estejam eles refletindo sobre isso ou não, o que me remeteu a esse problema (além da experiência de cuidar de um doente terminal) foi a leitura de alguns textos filosóficos como: How do you make yourself a body without organs?, de Gilles Deleuze e Félix Guattari, O Ser e o Nada, de Jean Paul-Sartre; a pesquisa em artes de artistas como Hélio Oiticica, Lygia Clark, Diane Arbus, Marina Abramovic e o filme de Darren Aronofsky: Black Swan.” Os artistas foram convidados por terem em sua poética ou em sua estética o corpo humano como foco. Depois de aceito o convite e negociadas as participações, apresenta-se o conteúdo da exposição em suportes variados, construindo um espaço e delimitando um tempo para a subjetividade dos participantes e dos visitantes entrarem em contato com conceitos e formas sobre o corpo. O corpo aparece como fonte da identidade (Júnior Ahzura), como estrutura (Luanna Jimenes), como objeto de poder e domínio (Cruce Peligroso), como representação (Lucia Quintiliano e Felipe Bittencourt), como zona de contato e reconhecimento de si e do outro (Flavia Paiva e Cécile Yess.) ou como ponte para o desconhecido (Adriana Stolfi, Jônatas Clemente e Jonas Esteves). As interpretações das propostas curatoriais e artísticas são muitas. O próprio corpo do visitante é convidado a fazer identificações, seja pelos sentidos, seja pelo intelecto. A exposição tem o objetivo de colocar em pauta o quanto sabemos desta parte material que envolve algo mais complexo que forma o ser humano.


A publicação online A proposta da revista é uma resposta à desconfortável condição de público que se depara com uma obra cujo repertório necessário para interagir ou apreciar não está disponível. Os critérios da arte contemporânea são inconstantes e maleáveis, a variedade de estética, técnica e material é amplo o suficiente para confundir o público na maior parte do tempo. A publicação online fornece um suplemento para quem quiser adentrar-se um pouco mais na poética do artista desta exposição por meio de um material elaborado pelo próprio artista. A origem foi um brains storm em uma aula da disciplina Meios de Produção e Práticas Híbridas na Arte Contemporânea onde surgiu a discussão do problema de comunicação sobre a obra de arte, problema este parte da minha pesquisa enquanto curadora. Todos os estudantes da disciplina do mestrado do Instituto de Artes e o Prof. Dr. Agnus Valente, que é meu orientador, apontaram prós e contra do discurso verbal sobre as obras. Minha solução foi que o próprio artista falasse de sua obra, mesmo que com o uso de desenhos e fotos. Assim, proposta feita aos artistas da exposição Este corpo que me representa/ Este corpo que não me representa, como sugestão para cada um apreciar a própria obra e disto disponibilizar imagens e palavras resultados deste contato. O trabalho de edição, formatação e identidade visual foi desenvolvido pela Adriana Stolfi e pelo Jonas Esteves. Lilian Bado Curadora



ADRIANA STOLFI São Paulo, 1985



Adriana Stolfi





CÉCILE YESS Chile, 1953


Cécile Yess.


Título : Nossa parte Dando continuidade ao desenvolvimento do Projeto Tules nômades, envolvendo principalmente a arte participativa. Cécile Yess. apresenta detalhes de fotografías realizadas em 2014 na cidade de São Paulo. Estes trabalhos não foram mostrados ao público anteriormente. Desta maneira, na mostra deste ano de 2018, no espaço da Unesp, estes trabalhos fotográficos, virão convidar os espectadores a se interrogarem e se reconhecerem, ou não, como portadores da temática proposta. Realizando novas fotografías, utilizando o material de tules coloridos postos à disposição dos participantes presentes.

Cécile Yess.


Campo Minado 2014 Campo Minado 2014 Galería Vila Madalena, São Paulo, SP. Foto/intervenção/Arte participativa Projeto multiforme Tules nômades Autora Cécile Yess. Mulher na foto Anna Mega As intervenções Dando continuidade ao Projeto multiforme: Tulles nomades/Tules nómadas, as intervenções efémeras vem traduzir uma proposta visual vivenciada. Ativando a arte participativa como uma maneira de enfatizar e valorizar o que nos reúne em tantos indivíduos semelhantes e muito diversos. Esse corpo que não reconhecemos Esse corpo que reconhecemos Sociabilizar nosso próprio sentir Agir, fazer, pór, compór, Interferir e criar capas epidérmicas Implica incorporar nosso corpo em constante movimento e mutações. A experimentação instantanea e individual, multiplica fatores de Intercambios culturáis, motivando reflexões e conectando o corpo ao sentimento emocional. Ver Sentir Ser Cécile Yess. Le Havre, Julho 2018.

Cécile Yess.




FELIPE BITTENCOURT Rio de Janeiro, 1987


Felipe Bittencourt Sem Título, 2016 Fotografia HD, dimensões variáveis.

Felipe Bittencourt Sem Título, 2018 Colagem e impressão digital.



Artista Visual, bacharel em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, 2007, com especialização em Fotografia pela Escola Panamericana de Arte e Design, 2010. Atua principalmente com performance e vídeo, utilizando também o desenho como linguagem-base de pesquisa e desenvolvimento de seus trabalhos, além do uso da fotografia na exploração do espaço urbano e de seu próprio corpo. Em suas obras, investiga o limite físico e como possibilidade poética questionando o corpo enquanto suporte artístico em manipulações digitais, frequentemente se referindo a obras ou figuras históricas; Suas obras foram apresentadas em diferentes festivais e instituições, como Videobrasil (2015 / 2011) Verbo, Galeria Vermelho, São Paulo (2013); Paço das Artes, São Paulo (2013); Museu Brasileiro da Escultura, São Paulo (2011); Arte Pará, Belém, Brasil (2008 – Prêmio Aquisição); entre outros. Participou também de residências na Fundação Joaquim Nabuco, Recife (2014) e na Red Bull House of Art, São Paulo (2011). Atualmente apresenta vídeoperformances em campo internacional incluindo Finlândia, Hungria, Colômbia e Bugária.

Felipe Bittencourt




FLÁVIA PAIVA São Paulo, 1982







JONAS ESTEVES São Paulo, 1983


#erromaquina 19 Falha em painel eletrônico em ônibus de transporte público na cidade do Rio de Janeiro. Outubro de 2017

Jonas Esteves


X-Plorer - Mochila de auxilio ao explorador , 2018

Assim como os antigos viajantes os exploradores contemporâneos se utilizam de técnicas e aparatos afim de descobrir e desbravar horizontes. Esses pesquisadores devem estar aptos para as adversidades que poderão encontrar, como mudança de temperatura, terremotos, enchentes, chuvas torrenciais, fenômenos esses que estão se tornando cada vez mais imprevisíveis. Além disso devem estar preparados para superar obstáculos em qualquer tipo de território ou ambiente, nesse planeta ou até mesmo fora da Terra. Desse modo, a ampliação dos sentidos de percepção do ambiente poderá auxilia-los a enfrentar o que está por vir. Dentre os acessórios básicos e imprescindíveis para todo viajante a mochila é um dos mais importantes, pois é onde o explorador carrega equipamentos, utensílios e mantimentos necessários à sua sobrevivência. Outro item é o bastão ou cajado que dá apoio nas caminhadas. Considerando que a humanidade desenvolve ferramentas que auxiliam na realização de inúmeras e diferentes atividades e que praticamente todos esses mecanismos passam por alguma alteração evolutiva ao longo de seu uso, proponho a hibridização desses dois objetos, para além das suas usuais funcionalidades. Jonas Esteves


Em minha produção busco trabalhar com objetos comuns e reorganizá-los de modo que assumam outros significados nos sistemas construídos. Deslocar suas funções habituais dispondo-os de modo a criarem relações cujo sentido não se dá de forma evidente ou de acordo com o ordenamento do mundo real

Jonas Esteves




Cruce peligroso JULIETA ROSELL LUCILA MAYOL MARINA ETCHEGOYEN Argentina


Julieta Rosell - Lucila Mayol - Marina Etchegoyhen


Julieta Rosell - Lucila Mayol - Marina Etchegoyhen


“En tu ausencia hablamos de amor” Hace unos años caminamos mucho por el barrio de Barracas, a la manera de trabajo de campo: recorrimos sus calles y hasta hicimos una visita guiada a una iglesia un domingo a la mañana. Esta fue construida en la memoria de Felicitas Guerrero después de que muriera violentamente a causa de un pretendiente despechado, y descubrimos que la historia popular incluía la frase “O te casas conmigo, o no te casas con nadie”. Pensamos mucho alrededor del amor: el amor trágico, el amor inocente, el amor esperanzado, el miedo al amor... Así fuimos recolectando frases con las que luego armamos la intervención de papeles: dichos de abuelas y madres, fragmentos de canciones, poesías y grafitis callejeros, lo que dijo la vecina y lo que hablamos con amigxs. Frases cotidianas, lindas, buenas y no tanto. Algo de lo que andábamos leyendo y discutiendo. La palabra amor, su representación y sus posibles significados. El amor romántico y la actualidad que nos atraviesa. Pintamos un pasacalle con la frase del asesino y lo colgamos en la avenida. Se voló en una tormenta, no sin antes volverse noticia en el diario y en la tv. Una semana después colgamos otra frase. La cortina de volantes fue exhibida en una vidriera de Barracas y luego en otros barrios, también se convirtió en pegatina callejera y un libro para continuar escribiendo dichos de amor. El femicidio de Felicitas convertido en hecho turístico, nos convocó a hablar de amor y como este nos atraviesa.

Julieta Rosell - Lucila Mayol - Marina Etchegoyhen




JUNIOR AHZURA São Paulo, 1990


Júnior Ahzura


Júnior Ahzura


Trabalhar com fotografia foi uma consequência em minha vida. Nascido em um lar cercado por câmeras, a mídia se tornou rotina em todo meu desenvolvimento social e futuramente profissional. Filho de figuras públicas marcadas pela consciência coletiva brasileira, buscava nos bastidores situações propícias para o silêncio. Silêncio esquivado por flashes, entrevistas e camarins. Com tudo, passado alguns anos, percebi que a referência mais forte em minha produção está conectada com as experiências vividas através da conturbada mídia. No ano de me matricular em um curso de graduação a vontade de me comunicar veio à tona. Comunicação, propaganda e criação foi o curso escolhido e concluído. Anos sendo treinado para influenciar pessoas, criar desejos e instigar consumidores, me expandiram a percepção sobre o poder das imagens. Poder este que amplia conhecimento, sugere reflexões e que coloca a realidade em dúvida. As imagens nos cercam e brincar com elas é o que me fascina. Ora uma perspectiva de uma auto-referência, ora a distorção imagética criada e difundida, me apego a diversidade de elementos para transmutar o sentido de comunicar. Fotografia além de figurativa me permite destruir o legível. Performance também é imagem, também é experiência. Vídeo se une ao inconsciente num presente absorto à leitura. Colagem, nova empreitada visual, me faz querer manipular mais ainda. Hoje percebo a forte presença das linguagens citadas, mas que além disto, me abrem diálogos a novas formas de me comunicar. Júnior Ahzura




LILIAN BADO São Paulo, 1980


Lilian Bado


Lilian Bado Da série Black Heart, 2016 Nanquim sobre papel para aquarela, 20 x 12 cm Expressão da solidão de viver no exterior iluminada pela companhia daqueles que nos amam.


Existe o Campo Minado - programa de exposições, que consiste em uma série de exposições com um núcleo comum: nós (artistas e curadora) fazemos o evento acontecer com nossos recursos e força de vontade. Enquanto curadora proponho um tema, encontro um lugar para receber o projeto e convido os artistas. Negociamos, nos organizamos, criamos a programação e aí está o palco para o encontro. … Nesta 5ª edição do programa de exposições, os artistas convidados tem o corpo na obra, seja pelo embate, pelo encontro, pela negação, pelo atrito, pela transformação, pela linguagem. O artista enquanto sujeito realiza sua produção com um ponto de vista amplo sobre essa matéria-substância que virou conceitualmente nossa matéria-assunto de trabalho. Este corpo que me representa/ Este corpo que não me representa, veio de um choque que gerou o entendimento de que este corpo (o corpo humano) tem muito pouco de nós, em outras palavras: o corpo físico-material tem vida independente das vontades e da consciência da alma que o habita e tem vida dependente das leis naturais deste planeta. Pelo choque de ter acompanhado a morte pela doença compreendi a fenda entre o ser corpo (matéria) e o ser sutil (alma).

Lilian Bado




LUANNA JIMENES São Paulo, 1980



Luanna Jimenes


Luanna Jimenes




MARINA ETCHEGOYEN Argentina


“Un señor toma un tranvía después de comprar el diario y ponérselo bajo el brazo. Media hora más tarde desciende con el mismo diario bajo el mismo brazo. Pero ya no es el mismo diario, ahora es un montón de hojas impresas que el señor abandona en un banco de la plaza. Apenas queda solo en el banco, el montón de hojas impresas se convierte otra vez en un diario, hasta que un muchacho lo ve, lo lee, y lo deja convertido en un montón de hojas impresas. Apenas queda solo en el banco, el montón de hojas impresas se convierte otra vez en un diario, hasta que una anciana lo encuentra, lo lee, y lo deja convertido en un montón de hojas impresas. Luego lo lleva a su casa y en el camino lo usa para empaquetar medio kilo de acelga, que es para lo que sirven los diarios después de estas excitantes metamorfosis.” CORTÁZAR, Julio. Historias de Cronópios y de famas, “El diario a diario”. Bs. As.: 1era edic. Minotauro, 1962.

Marina Etchegoyhen



Paisaje Instalación, diarios que se pudren y transforman. “Paisaje…” pertenece a una serie de trabajos en los que utilizo diarios como tema, parte o soporte de las acciones, sobre todo como materia prima conceptual. Intento crear metáforas visuales que hablan o denotan algún aspecto crítico sobre los medios de comunicación masivos y lo cotidiano. Los diarios se van transformando, les salen hongos, cambian de color, se pudren, largan olor. Se multiplican: manchas verdes, amarillas, naranjas, fucsias, blancas y negras amarronadas; pequeños relieves y superficies peludas trepándose por el papel; raíces, ramas, estrías, micro protuberancias, rizomas; olores feos, y no tanto; un sin fin de variaciones de un proceso casi imposible de detener. Muros, piso, mesas, cajas sirven como soportes para acumularlos y exhibirlos. Es una obra reproducible, reeditable, que cambia de tamaño y forma en cada nuevo lugar que se muestra.

Marina Etchegoyhen



Adriana Stolfi Adrianastolfi.com ... CĂŠcile Yess. c.yess.free.fr cecile.yess@gmail.com ... Cruce peligroso, coletivo de Julieta Rosell - Lucila Mayol - Marina Etchegoyhen Lucila Mayol www.cargocollective.com/LucilaMayol lu.mayol@gmail.com Julieta Rosell www.cargocollective.com/julietarosell roselljulieta@gmail.com Marina Etchegoyhen www.boladenieve.org.ar/artista/21528/etchegoyhen-marina marinacorreo@gmail.com ... Felipe Bittencourt www.vimeo.com/user6064246 felpochatt@gmail.com ... Flavia Paiva http://flaviapaiva.wixsite.com/portfolio flaviapaiva007@hotmail.com ... Jonas Esteves www.jonas.art.br jonas.esteves@gmail.com ... JĂşnior Ahzura www.ahzura.com juniorahzura@gmail.com ... Lilian Bado www.exposicaocampominado.blogspot.com www.facebook.com/exposicaocampominado ... Luanna Jimenes www.emperformance.wixsite.com/nucleodeperformance/nascer-gostar-partir ... Marina Etchegoyhen www.boladenieve.org.ar/artista/21528/etchegoyhen-marina @marinaetchegoyhen marinacorreo@hotmail.com ...


Equipe da publicação: Curadora: Lilian Bado Designer gráfica da capa: Adriana Stolfi Edição e formatação: Jonas Esteves ... Artistas: Adriana Stolfi Cécile Yess. Cruce Peligroso (Julieta Rosell, Lucila Mayol e Marina Etchegoyhen) Felipe Bittencourt Jonas Esteves Júnior Ahzura Luanna Jimenes Marina Etchegoyhen ... Equipe da exposição: Curadora: Lilian Bado Artistas: Adriana Stolfi Cécile Yess. Cruce Peligroso (Julieta Rosell, Lucila Mayol e Marina Etchegoyhen) Felipe Bittencourt Flavia Paiva Heraldo Candido Jonas Esteves Jônatas Clemente Júnior Ahzura Leonardo Nicoletti Katia Salvany Luanna Jimenes Lucia Quintiliano Marina Etchegoyhen ... Convidado especial palestrante: Prof. Dr. Roberto Bertani Designer gráfica do pôster: Adriana Stolfi Montador: Ronaldo André Monitor da galeria: Mateus Francisco Pedroso ... Agradecimento Prof. Dr. Agnus Valente ... O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.



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