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Centro oeste

Adir Sodré

1962 Rondonópolis, Mato Grosso | 2020 Cuiabá, Mato Grosso

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Adir Sodré de Souza (Rondonópolis - Mato Grosso 09/10/1962 — Cuiabá - Mato Grosso 10/08/2020) foi um pintor e desenhista, ao mudar-se para Cuiabá passa a frequentar o Atelier Livre da Fundação Cultural de Mato Grosso — local este em que teve como professores Dalva e Humberto Espindola. A partir da década de 1980 o pintor participa de coletivas como “Como Vai Você, Geração 80?” na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage) e “Modernidade, Arte Brasileira no Século XX” no Museu de Arte Moderna de Paris. Em 1986, recebe o prêmio de artista revelação pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). A partir de 1980 suas pinturas se tornaram um registro da vida cotidiana nos bairros populares de Cuiabá e da paisagem local. Adir incluiu em suas obras temas como: os povos indígenas, a cultura regional, a invasão causada pelo turismo em determinadas regiões do Brasil e o consumismo. Sua obra possui traços de nossa cultura e natureza, com irreverência, e um colorido marcante e dessa forma Adir é reconhecido como um dos maiores pintores brasileiros de sua geração cujo trabalho é reconhecido não apenas no Brasil, mas também no exterior. Toda a construção da identidade artística de Adir foi baseada em plataformas diversas, bem como a valorização da cultura popular, valorização do indígena e das cenas iconográficas. Mesmo não sendo muito ligado à instituições de ensino regular, em sua trajetória artística trabalhou em diversos coletivos que buscavam influenciar os artistas de sua região, além de projetos artísticos e educacionais em Cuiabá, de forma a influenciar atuais estudantes e futuros artistas da região.