Revista Placar by Revista Placar

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Ronaldo Luis Nazário de Lima é titular absoluto da seleção brasileira há mais de 12 anos. Com menos de 30 anos e apesar de 2 cirurgias no joelho, o Fenômeno já atuou em mais de 90 jogos, marcou cerca de 60 gols e participou de 3 ﬁnais de Copa. E é por isso que o mundo do futebol sente inveja do Brasil. Em junho, na Alemanha, mais uma vez ele estará no seu local favorito e usando as chuteiras Mercurial Vapor III, ultraleves e super-rápidas. O mundo todo não estará perguntando O QUE O RONALDO FEZ. O mundo todo só quer saber O QUE O RONALDO VAI FAZER. nikefutebol.com

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Minha história ainda não está pronta.

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maio 2006

QUARTETO EM SI Eles podem jogar juntos?

Adversários e especialistas acham que o Brasil corre o risco de quebrar a cara na Copa com Kaká, Adriano e os Ronaldos no mesmo time

★ Destaques

44 Camisas da Copa Uma gata especial para apresentar os 32 uniformes que serão usados no Mundial da Alemanha. Tem um mais bonito que o outro

61 Brasileirão-2006 Tudo o que você precisa saber sobre o campeonato mais equilibrado do planeta

76 Internacional 01_CAD

O folclórico atacante quer ser chamado de “Príncipe Lindo” e sonhava em virar capa da Placar. Menos, Alex, menos...

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83 Alex Dias

O time quer ganhar tudo esse ano e se prepara para fazer bonito no Centenário, em 2009

6 > Preleção

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Sempre em Placar

10 > Voz da galera ©1 ©3

Seguimos Flu, Fla, Vasco e Bota por uma semana: saiba o que descobrimos

11 > Tira-teima 14 > Imagens 20 > Aquecimento 36 > Milton Neves 38 > O Mundo é uma Bola 94 > Bate-bola: Del Piero

Nilmaravilha: o craque mais discreto (e eficiente) do estrelado Timão

98 > Bola de Prata 101 > Tabelão 112 > Chuteira de Ouro 114 > Meu Time dos Sonhos

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96 > Bate-bola: Kléberson

FOTO DE CAPA DIVULGAÇÃO

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Fundador: VICTOR CIVITA (1907-1990) Presidente e Editor: Roberto Civita Vice-Presidente Executivo: Giancarlo Civita Conselho Editorial: Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), Jose Roberto Guzzo Diretor Secretário Editorial e de Relações Institucionais: Sidnei Basile Vice-Presidente Comercial: Deborah Wright Diretora de Publicidade Corporativa: Thaís Chede Soares B. Barreto Diretor-Geral: Jairo Mendes Leal Diretor Superintendente: Laurentino Gomes Diretor de Núcleo: Alfredo Ogawa

www.placar.com.br

SUPERSAFRA DE DVDS Quatro DVDs com a História das Copas de 1930 a 2002, mais dois novos episódios da Coleção Grandes Craques: nada menos que Zico e Carlitos Tevez. O mês de maio começou bem demais, mas já vá reservando os seus DVDs Placar com o jornaleiro! A História das Copas, Zico e Tevez: passado e presente em lances geniais

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Em São Paulo: Redação e Correspondência: Av. das Nações Unidas, 7221, 14º andar, Pinheiros, CEP 05425-902, tel. (11) 3037-2000, fax (11) 3037-5597 PUBLICIDADE CENTRALIZADA Diretores: Marcos Peregrina Gomez, Mariane Ortiz, Sandra Sampaio Executivos de Negócio: Eliane

Pinho, Letícia Di Lallo, Maria Luiza Marot, Marcelo Cavalheiro, Marcelo Dória, Nilo Bastos, Pedro Bonaldi, Robson Monte, Rodrigo Toledo, Sueli Cozza, Vlamir Aderaldo, Wlamir Lino PUBLICIDADE REGIONAL: Diretor: Jacques Baisi Ricardo PUBLICIDADE RIO DE JANEIRO: Diretor: Paulo Renato Simões PUBLICIDADE - NÚCLEO MOTOR ESPORTES: Gerente: Ivanilda Gadioli Executivos de Negócios: Caio Souza; Luciano Almeida; Márcia Marini; Tatiana Castro Pinho e Bruno de Paula MARKETING E CIRCULAÇÃO: Gerente de Marketing: Fábio Luis dos Santos Gerente de Publicações: Gabriela Nunes Analista de Publicações: Marina Pires Analista de Marketing Publicitário: Mara Mayumy Yano Gerente de Circulação Avulsas: Maurício Paiva Gerente de Circulação Assinaturas: Euvaldo Nadir Lima Junior PLANEJAMENTO, CONTROLE E OPERAÇÕES: Diretor: Auro Iasi Gerente: Cheng Chuan Analista: Tales Bombicini Processos: Renato Rosante ASSINATURAS: Diretora de Operações de Atendimento ao Consumidor: Ana Dávalos Diretor de Vendas: Fernando Costa Publicidade São Paulo www.publiabril.com.br, Classificados tel. 0800-7012066, Grande São Paulo tel. 3037-2700 ESCRITÓRIOS E REPRESENTANTES DE PUBLICIDADE NO BRASIL: Central-SP tel. (11) 3037-6564 Bauru Gnottos Mídia Representações Comerciais, tel. (14) 3227-0378, e-mail: gnottos@gnottosmidia.com.br Belém Midiasolution Belém, tel. (91) 3222-2303, email: simone@midiasolution.net Belo Horizonte tel. (31) 3282-0630, fax (31) 3282-0632 Blumenau M. Marchi Representações, tel. (47) 3329-3820, fax (47) 3329-6191 Brasília Escritório: tels. (61) 3315-7554/55/56/57, fax (61) 3315-7558; Representante: Carvalhaw Marketing Ltda., tels (61) 34267342/ 3223-0736/ 3225-2946/ 3223-7778, fax (61) 3321-1943, e-mail: starmkt@uol.com.br Campinas CZ Press Com. e Representações, telefax (19) 3233-7175, e-mail: czpress@czpress.com.br Campo Grande Josimar Promoções Artísticas Ltda. tel. (67) 3382-2139 e-mail: melissa.tamaciro@josimarpromocoes.com.br Cuiabá Agronegócios Representações Comerciais, tels. (65) 9235-7446/9602-3419, e-mail: lucianooliveir@uol.com.br Curitiba Escritório: tel. 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Mais Núcleo Bem-Estar: Bons Fluidos, Saúde!, Vida Simples Núcleo Jovem: Bizz, Capricho, Mundo Estranho, Superinteressante Núcleo Infantil: Atividades, Disney, Recreio Núcleo Cultura: Almanaque Abril, Aventuras na História, Bravo, Guia do Estudante Núcleo Homem: Men’s Health, Playboy, Vip Núcleo Casa e Construção: Arquitetura e Construção, Casa Claudia, Claudia Cozinha Núcleo Celebridades: Contigo!, Minha Novela, Tititi Núcleo Motor Esportes: Placar, Quatro Rodas Núcleo Turismo: Guias Quatro Rodas, National Geographic, Viagem e Turismo Fundação Victor Civita: Nova Escola PLACAR nº 1294 (ISSN 0104-1762), ano 36, maio de 2006, é uma publicação mensal da Editora Abril Edições anteriores: venda exclusiva em bancas, pelo preço da última edição em banca. Solicite ao seu jornaleiro. Distribuída em todo o país pela Dinap S.A. Distribuidora Nacional de Publicações, São Paulo. PLACAR não admite publicidade redacional. Serviço ao Assinante: Grande São Paulo: 5087-2112 Demais localidades: 0800-704-2112 www.abrilsac.com Para assinar: Grande São Paulo: 3347-2121 Demais localidades: 0800-701-2828 www.assineabril.com.br IMPRESSA NA DIVISÃO GRÁFICA DA EDITORA ABRIL S.A.

Av. Otaviano Alves de Lima, 4400, Freguesia do Ó, CEP 02909-900, São Paulo, SP

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Diretor de Redação: Sérgio Xavier Filho Editor Especial: Arnaldo Ribeiro Diretor de Arte: Rodrigo Maroja Editores: Gian Oddi e Maurício Ribeiro de Barros Repórter Especial: André Rizek Coordenação: Silvana Ribeiro Atendimento ao leitor: Virgilio Sousa Colaboradores: Alexandre Battibugli (editor de fotografia), Rogerio Andrade (editor de arte), Paulo Tescarolo e Jonas Oliveira (repórteres), Antonio Carlos Castro (designer) e Renato Pizzutto (fotógrafo) Apoio Editorial: Beatriz de Cássia Mendes, Carlos Grassetti Serviços editoriais: Wagner Barreira Depto. de Documentação e Abril Press: Grace de Souza Correspondente Internacional: Ruth de Aquino

Cinco capas em 2006, quatro delas dedicadas à Copa do Mundo. Nossa fixação pelo tema não acontece por falta de assunto, pelo contrário. O Mundial da Alemanha já começou faz tempo e nos vimos na obrigação de entrar fundo em algumas questões. Nem sempre temos coisas agradáveis e conectadas ao melhor estilo “Pra frente, Brasil” para dizer. Placar, apesar de torcer até a medula para o sucesso brasileiro, não veio ao mundo para sacudir bandeira e soprar apito. Nosso negócio é fazer jornalismo. Não somos a favor nem contra. Em fevereiro, colocamos o dedo em uma ferida aberta com a reportagem “Perigo”. As más fases de Dida, Cafu e Roberto Carlos, justamente os homens de confiança de Carlos Alberto Parreira na defesa, ameaçavam o favorito Brasil. Agora, chegou a vez de discutir um outro ponto delicado. O quarteto mágico, essa reunião de craques que tanto empolga nossos torcedores, pode realmente dar certo? Com essa desconfiança fomos a campo, ouvimos jogadores da atual seleção, ex-jogadores, adversários, analistas e retornamos à redação com um diagnóstico preocupante. Quem rouba a bola? Temos operários suficientes para fazer o serviço pesado para nossos talentos brilharem? A resposta para essas perguntas todas só será dada quando o Mundial começar. Mas a partir da página 48, mostramos o di©1 lema que Parreira já está vivendo.

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A favor ou contra?

Sérgio Xavier Filho DIRETOR DE REDAÇÃO

Presidente do Conselho de Administração e Presidente Executivo: Roberto Civita Vice-Presidente Executivo: Giancarlo Civita

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Vice-Presidentes: Deborah Wright, Eliane Lustosa, Marcio Ogliara, Valter Pasquini www.abril.com.br

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vozdagalera

Meta o pau, elogie, faça o que quiser. Mas escreva...

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Quero parabenizá-los pela reportagem do Ronaldo. Vocês mostram tudo aquilo que ele fez e pode fazer pelo Brasil. Fases ruins sempre passam Gabriel Vilela, gabriel-av10@hotmail.com

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Ele é o cara

O Ronaldo não foi o verdadeiro e único culpado pelas vergonhosas campanhas do Real Madrid. É terrível ver o cinismo e a crueldade de quem aplaude e grita um nome com tanta paixão um dia para no outro vaiar e apedrejar. É realmente triste uma pessoa sair do seu país para “ensinar” os outros a jogar futebol e, num momento ruim de sua carreira, ser tachado de culpado por uma coisa que nem de perto foi sua culpa. Mas é bom que eles não se esqueçam de que o Brasil é a terra do futebol, que é daqui que saem os talentos que deixam jogadores que falam de mais no chão. É daqui que sai desde o goleiro do Milan até o atacante do Real Madrid. Daqui saem o Rei, o Imperador e o Príncipe da Europa. O nosso Ronaldo vai ser sempre o Fenômeno.

Isabella Cristina, byisabella@hotmail.com Não é possível que isso está acontecendo de novo. Já virou moda no Brasil fazer lobby. Parem com isso! Não agüento mais ouvir falar do Ronaldo! O Fenômeno não existe mais. Idolatrem ele pelo seu passado,

mas parem de defendê-lo baseado em suas memórias. A fase do Ronaldo não é boa. Sempre ouvi que Seleção é fase. Já foi assim em 2002 com o Romário. Chega de lobby, quem escala é o técnico, é pra isso que ele recebe salário. Aposto que o Brasil será hexacampeão com Cicinho na lateral direita e com Robinho e Adriano na frente!

Saul Elias Pranke, Resende (RJ)

Pobre Lusinha Eu queria dizer que no Paulistão só deveriam jogar os times grandes. Por quê? Porque esses times pequenos só fazem enfeite no campeonato. Deveriam jogar só: Santos, São Paulo, Corinthians, Palmeiras, São Caetano e no máximo, Ituano ou Noroeste.

Jonathan Pinheiro Alencar, alencar_jonathan@hotmail.com

Coleção Grandes Craques Por favor, pessoal, lancem um DVD do Zico! Sou corintiano e nasci em 1981, mas vi que o cara foi fantástico. DVD do Zico já!

André C. S. Bueno, da comunidade Placar no Orkut Aguarde, André. DVD do Zico vem aí!

✖ E r ra t a s GUIA DO BRASILEIRO 2006 • No ranking (pág. 12), algumas retificações: o 33° colocado é o América-MG e não o América-SP (que é o 101°), o 35° Bragantino é de SP, não do MS. Assim como o São José, que está no 85° posto, é de SP, e não do PI, e o 86° colocado River é do PI, não de SE. • O Corinthians foi campeão paulista em 1924 e não em 1925. Na ficha de Nilmar (pág. 27), faltou a taça de campeão brasileiro. • O Fluminense foi 30 vezes campeão estadual, não 29 (pág. 40). O Flu também deveria aparecer na lista dos clubes com mais de 1000 gols (pág. 100). Começou o Brasileiro com 1039. • O Paraná foi o oitavo colocado do Brasileiro de 2000 (pág. 69). • O número correto de jogos e gols sofridos por Rogério Ceni (págs. 89, 90 e 100) é: 270 jogos e 346 gols. O zagueiro são-paulino Alex não foi campeão brasileiro em 2001. • O Grêmio participou de 33 edições de Brasileiros, não de 34 (pág. 98). • O meia vascaíno Ramón (pág. 100) está com 256 partidas no Brasileiro, não com 232. • A ficha do técnico Valdemar Lemos, do Flamengo, (pág. 39) saiu equivocada. Abaixo, a correta: Waldemar Lemos de Oliveira, 6/5/54, Rio de Janeiro (RJ) Clube: Flamengo (03 e desde 06) HISTÓRIA NO BRASILEIRO Como treinador Ano Clube J V E D 03 Flamengo (8º) 10 5 3 2 T 10 5 3 2 • O novo escudo do Brasil de Pelotas-RS (pág. 97) é o que publicamos ao lado: EDIÇÃO DE ABRIL Na nota “Os Irados do Orkut”, trocamos o nome do leitor Jorge André Negherbon pelo do zagueiro português Jorge Andrade. Foi mal, Jorge André!

★ Fa l e c o m a g e n t e > NA INTERNET www.placar.com.br > ATENDIMENTO AO LEITOR POR CARTA: Av. das Nações Unidas, 7 221, 14º andar, CEP 05425-902, São Paulo (SP) POR E-MAIL: placar.abril@atleitor.com.br POR FAX: (11) 3037-5597 > As cartas podem ser editadas por razões de espaço ou clareza. Não publicamos cartas, faxes ou e-mails enviados sem identificação do leitor (nome completo, endereço ou telefone para contato). Não atendemos pedidos de envio de pesquisas particulares sobre história do futebol, de camisas de clubes ou outros brindes. Não fornecemos telefones nem endereços pessoais de jogadores. Não publicamos fotos enviadas por leitores. > EDIÇÕES ANTERIORES Venda exclusiva em bancas, pelo preço de capa vigente. Solicite seu exemplar na banca mais próxima de você. > LICENCIAMENTO DE CONTEÚDO Para adquirir os direitos de reprodução de textos e imagens das publicaçõesda revista Placar em livros, jornais, revistas e sites, acesse www.conteudoexpresso.com.br ou ligue para: (11) 3089-8853. > TRABALHE CONOSCO www.abril.com.br/trabalheconosco

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tirateima No manto sagrado do Vasco temos oito estrelas douradas. O que a FIFA diz de cada uma delas?

As dúvidas mais cabeludas respondidas pela turma da Placar

Thiago Silveira, Petrópolis (RJ)

Beckenbauer: ele já jogava pela Seleção em 1965

Anderson David, Maceió-AL Arthur Friedenreich sempre foi um mistério para os pesquisadores de futebol. Desde que se espalhou a lenda que o paulistano — filho de pai alemão e mãe brasileira — teria marcado mais de mil gols na carreira, muita gente se confunde na conta dos maiores artilheiros. O pesquisador Alexandre da Costa foi fundo na pesquisa e garimpou os gols marcados pelo centroavante entre 1910 e 1935. O saldo é bem mais modesto, “apenas 556 gols”. Ao lado, a lista dos maiores artilheiros da história do Brasil:

▼ Os 10 maiores artilheiros JOGADOR

GOLS

1 Pelé

1283

2 Romário*

854

3 Zico

700

4 Roberto Dinamite

600

5 Túlio*

578

6 Cláudio Adão

660

7 Dario

559

8 Friedenreich

556

9 Pinga

532

10 Sima

529 *Até 21 de abril de 2006

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Alemanha x Chipre de 1965? Fala sério, Thiago; que dúvida mais estranha! Mas desconfiamos das suas intenções com essa pergunta... A partida foi em território cipriota, na capital Nicósia, em 14 de novembro. Era o último jogo das Eliminatórias, e a Alemanha já jogava classificada para a Copa. O técnico Helmut Schön escalou dois jovens promissores: Franz Beckenbauer e Wolfgang Overath. Ambos se tornariam estrelas do futebol alemão e titulares da Seleção por quase dez anos.

Na edição de abril vocês citaram que Friedenreich era, segundo alguns, o 2º maior artilheiro do futebol. Quais são os dez maiores do Brasil?

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Divino Antonio da Silva, Goiânia (GO) Antes da resposta, cabe um esclarecimento, Divino. A Fifa não dá a menor pelota para o que os clubes fazem em suas camisas. A CBF também se omite de colocar algum padrão nas estrelinhas. Portanto, no Brasil, passou a valer tudo. O São Paulo mistura os títulos mundiais no futebol com os feitos olímpicos de seu Ademar Ferreira da Silva no atletismo; o Grêmio usa uma estrela de seu tricampeão mundial Everaldo (lateralesquerdo do time da Copa de 1970) e por aí vai. As oito estrelas do Vasco se explicam da seguinte forma: o campeonato invicto de Terra-e-Mar de 1945, os Sul-Americanos de 1948 e 98, a Mercosul de 2000 e os quatro Campeonatos Brasileiros em 1974, 89, 97 e 2000.

Em 1965, pelas Eliminatórias da Copa de 1966, a Alemanha ganhou do Chipre por 6 x 0. Onde foi esse jogo?

Assuma a liderança, beba com responsabilidade.

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Besame mucho... No conturbado clássico entre Corinthians e Palmeiras pelo Paulista, Tevez marcou um golaço que acabou anulado pelo juiz e causou muita confusão. Edmundo e o argentino se estranharam, mas pela foto bem que poderiam estar dançando um tango, coladinhos

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FOTO ★ RENATO PIZZUTTO

Isso que é pedal! Para ser uma autêntica bicicleta, o jogador tem que tirar as duas pernas do chão, como fez o atacante Gil na semifinal do Mineiro entre Cruzeiro e Galo. Se não for assim, não aceite: você estará sendo enganado por uma simples puxeta...

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FOTO ★ EUGÊNIO SÁVIO

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aquecimento I M A G E N S ,

N O T Í C I A S

EDITADO POR MAURÍCIO BARROS (MABARROS@ABRIL.COM.BR)

★ Personagem do mês

Maio 2006

D O

F U T E B O L

DESIGN ROGERIO ANDRADE

Te l ê S a n t a n a

Ao mestre, com carinho Vitórias, títulos, legado ao futebol, amor à profissão... Telê Santana deixou muito mais que isso ao partir. Deixou lições de vida Escrever sobre a vida de Telê Santana... Acho que fugi desse momento por exatos dez anos. Desde que Renê, filho de Telê, me procurou para saber da possibilidade de lançarmos um livro contando a história do pai dele. Era 1996. Telê tinha sofrido a isquemia que o afastou do futebol. Quando falamos sobre o livro, Renê e eu sabíamos que o Mestre não voltaria a trabalhar. Mas nem eu e nem ele tínhamos coragem de tocar no assunto. Cheguei a viajar por mais de uma vez à casa de Telê, em Belo Horizonte, para entrevistá-lo. Eu, minha mulher Juliana e meu colega de Folha de S. Paulo Alexandre Gimenez, que escreveria o livro comigo. Passamos uma véspera de Natal com Telê no sítio de sua família. Convivemos de perto com os Santana. Tenho até hoje guardadas mais de sete fitas com os depoimentos de Telê. Transcrevi as fitas, jamais publiquei o livro. Eu sempre quis adiar esse momento. Era, para mim, uma espécie de despedida. Despedida de alguém que aprendi a admirar e que ainda estava vivo, mas que nunca mais seria o mesmo Telê. Os problemas de saúde o minaram, pouco a pouco, nesses dez anos, enquanto minhas fitas acumulavam pó numa caixa de sapatos. Conheci de fato Telê Santana quando trabalhava na Folha de S. Paulo, em 1994, e me tornei o responsável por suas colunas no jornal. Uma vez por semana, conversava com Telê por pelo menos uma hora, a sós. Na maioria das vezes, caminhávamos nas sextas-feiras pela manhã nos campos de treinamento do São Paulo, enquanto ele catava pragas no gramado. Na maioria das vezes, ele falava sobre suas desilusões com o futebol, um mundo que, segundo ele, não o compreendia totalmente. Ou será que era o contrário? Gravava ou anotava o que Telê falava e depois escrevia, chegando ao jornal. No começo, mostrava a ele antes de publicarmos. Depois, ele só via a coluna quando ela já estava im-

pressa. Dizia que confiava em mim. Mas não são esses momentos, digamos, a dois, que não saem da minha memória. O que me marcou mesmo foi o Telê com o povo. O Telê que ficava mais de duas horas dando autógrafos, pacientemente, aos torcedores que iam ao CT no sábado; o Telê que jogava conversa fora com os jornalistas depois dos treinos (microfones e gravadores desligados, é lógico), contando histórias hilariantes, enquanto girava o apito entre os dedos. Esse era o Telê desarmado. Acuado, ele mostrava suas garras. Era autoritário, conservador, mas não fazia distinção. Não fazia distinção entre o repórter consagrado da TV Globo e o estagiário iniciante do jornal de bairro de Perdizes. Respondia aos dois, de forma igual. Não fazia distinção entre Raí, o craque do time, e Mona, o júnior que não vingou. Não fazia distinção entre o presidente do São Paulo e o torcedor do alambrado. Muito por esse jeito de ser, era incompreendido. Não acredito até hoje nos jogadores que fizeram sucesso com ele e hoje dizem (veladamente) que Telê não era isso tudo. São poucos, é verdade. A maioria, a grande maioria, considera Telê um "paizão"; o cara que pegava no pé, mas ensinava muito e transformava gente sem talento em gente de sucesso. Telê não foi o melhor treinador que vi trabalhar no futebol; existem técnicos (não treinadores) mais talentosos, que manjam mais de tática, de substituições, de estratégia. Mas ele foi a melhor pessoa que vi trabalhar no futebol. A pessoa que mais amava o futebol. Felizmente, um outro Ribeiro, André (que não é meu primo), lançou a biografia de Telê Santana. Ele teve persistência, coragem. Eu tive coragem de ir, envergonhado, à festa de lançamento, na Federação Paulista. Cumprimentei a família. Cumprimentei um Telê já baqueado, mas feliz em torno de tanta gente que gostava dele. Acho que ele não me reconheceu. Não lembrava mais de mim. Eu lembrarei sempre dele.

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POR ARNALDO RIBEIRO

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Tel锚 Santana da Silva: um marco na hist贸ria do futebol brasileiro

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Nas Laranjeiras (1), foi campeão carioca juvenil (1950), profissional (1950 e 1959) e de dois Rio-São Paulo (1957 e 1960). Conhecido como Fio de Esperança, por sempre marcar gols no final dos jogos, é o terceiro atleta que mais vezes vestiu a camisa tricolor: 556. Saiu em 1961 e ainda defendeu Guarani (2), Madureira e Vasco. Como técnico, foi campeão do primeiro Brasileiro, com o Atlético-MG (3), em 1971

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Imagens, notícias e curiosidades do futebol

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©1 ALEXANDRE BATTIBUGLI ©2 CARLOS NAMBA ©3 NELSON COELHO ©4 EUGÊNIO SÁVIO ©5 BRUNO VEIGA ©6 CLAUDIO EDINGER ©7 RENATO PIZZUTTO

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Campeão gaúcho de 1977 pelo Grêmio (4), Telê montou a lendária Seleção de 1982 (5), mas só foi conquistar títulos mundiais no São Paulo (6), em 1992 e 1993. Iria assumir o Palmeiras (7) em 1997, mas uma isquemia cerebral o impediu de trabalhar. Telê teve na mulher, Ivonete (8), a companheira inseparável. Até hoje, ele é lembrado pela torcida tricolor no Morumbi (9)

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Imagens, notícias e curiosidades do futebol

A menina dos olhos de Ronaldo Foi só marcar gols em seqüência e ter um pouco de paz que a uruca apareceu de novo. No jogo contra a Real Sociedad, no início de abril, Ronaldo saiu de campo machucado e deve ficar afastado até o final de abril. Mas os revezes no futebol contrastam com sua vida empresarial. O Fenômeno fatura algo em torno de 120 milhões de reais por ano (330 mil por dia). O negócio da marca Ronaldo (ou R9) que mais encanta o craque é a clínica de fisioterapia no bairro da Taquara, no Rio de Janeiro. Para erguer os dois prédios, nos quais estão o Centro Integrado de Reabilitação Fisio R9 e a Universidade Estácio de Sá (com quem há uma parceria), ele investiu 18 milhões de reais. Inaugurada em 2002, a clínica já é referência para trabalhos fisioterápicos. Carlos Alberto Parreira já curou uma lombalgia, com a ajuda da equipe de 20 fisioterapeutas e 120 alunos-estagiários — a maioria recrutada no campus da Estácio de Sá. Herbert Vianna e Marcos Mena (vocalista do grupo LS Jack) também são pacientes. Jogadores de futebol vivem por lá: Júnior Baiano, Vágner Love, Gamarra, Aloísio, Bebeto e, claro, o próprio patrão. Até o fim do mês, o diretor da clínica, Bruno Mazziotti, espera fechar contrato com as Confederações Brasileira de Vôlei e de Atletismo, que usarão a Fisio R9 para ace-

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Não estamos falando da Raica — o Fenômeno está empolgado com a clínica que montou para a irmã

FAMÍLIA UNIDA NA COPA Durante o Mundial, o “clã” Nazário de Lima — Seu Nélio, Dona Sônia, os irmãos Ione e Nelinho, e os sobrinhos Caio e Amanda — ficará hospedado no mais novo imóvel de Ronaldo: um apartamento em Paris, recém-reformado. A família viverá na ponte-aérea Paris-Berlim, mas Ronaldo pode alugar uma casa na Alemanha durante a Copa. Dos músculos cansados ao coração sensível, tudo está sendo feito para deixar o Fenômeno livre de qualquer problema para o Mundial. P O R L É D I O C A R M O N A

Formada em fisioterapia, a irmã Ione Nazário é quem comanda a menina dos olhos do Fenômeno; abaixo, a piscina e a sala de musculação: clientela de celebridades ©1

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lerar o processo de recuperação de atletas. “O Ronaldo me deu esse presente. E minha vida agora é dar continuidade a esse projeto que ele idealizou”, explica a fisioterapeuta Ione Nazário, 33 anos, irmã de Ronaldo, que comanda a Fisio R9 com Mazziotti. Seu xodó é o Centro de Estética, que conta com limpeza de pele, tratamento contra estrias e acupuntura, por exemplo. Raica de Oliveira e a apresentadora Angélica são freqüentadoras. Mas a clínica tem muito mais. Em seus 3 600 metros quadrados, há três piscinas aquecidas, quadra de areia, pista de grama sintética, sala de cardiologia e um ginásio de treinamento neuro-muscular. A aparelhagem é de ponta, e o prédio é adequado a portadores de deficiência física.

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VENENO!

O ator Carlos Alberto é “atendido” no campo e em cena com Eva Wilma: futebol e paixão

História ameaçada? Em tempos de Boleiros 2, uma relíquia cinematográfica que guarda parte da história do Corinthians está apodrecendo dentro de nove latas. Sim, o Timão tem um filme: “O craque”, produção de 1953 do cineasta italiano Mário Civelli. A história tem como pano de fundo um jogo entre Corinthians e Olímpia-PAR, pelo antigo Torneio da Amizade — com narração de Blota Júnior. O jogo foi realizado no dia 7 de junho de 1953, em um Pacaembu ainda sem o tobogã e com a concha acústica, e o Corinthians venceu por 5 x 2. Na ficção, o Corinthians enfrentava o “Carrasco do Uruguai”. O filme foi um dos primeiros da atriz Eva Wilma, que no enredo é disputada por dois galãs: um playboy interpretado por Herval Rossano e um jogador do Corinthians vivido por Carlos Alberto, que contracena com o time do Corinthians. As cenas de treinos na Fazendinha, preleções, vestiários e o jogo em si são reais.

★ Dicionário da bola

Mas esta relíquia pode perder-se para sempre se não for restaurada já. “O Craque” e mais 12 títulos produzidos pela antiga Multifilmes foram “descobertos” pela publicitária Patrícia Civelli, filha do cienasta, há cinco anos. “Quando meu pai morreu em 1993, levei uns quatro anos para tomar pé de toda situação. ‘O Craque’ é o que está em pior condição. Não tem mais nem áudio”, diz. Uma produtora em São Paulo está em busca de patrocinadores para que a história não vire pó. Eva Wawelberg, coordenadora do núcleo de restauração da Casablanca, revela que a recuperação é cara e desgastante — leva em torno de sete meses, e o custo pode ultrapassar um milhão de reais. Patrícia quer que o filme volte aos cinemas. “Se a torcida do Timão grita ‘Salve o Corinthians’, poderíamos dizer para ela entoar um ‘Salve O Craque’, antes que essa história possa nunca mais ser vista”, diz Patrícia. P O R J O A N N A D E A S S I S

Placar traduz os novos e velhos vocábulos do futebol

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Meter [Do lat. mittere, ‘mandar’, ‘deixar ir’.] Do Dicionário Aurélio: VERBO TRANSITIVO DIRETO. Fazer entrar; introduzir. Pôr, colocar. Locutores de futebol adoram usar o verbo “meter”. “Barbozinha meteu as duas bolas no ângulo”. “Aguinaldo meteu entre as canetas de Barbosão”. “Jiló meteu por trás do zagueiro”. Felizmente, a palavra não tem conotação sexual conhecida, ou

os locutores dariam a impressão de uma orgia no gramado. PLACAR

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Do técnico Ademar Braga, ao ser efetivado no comando do Corinthians

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Filme com imagens reais do Corinthians de 1952 pode virar pó se não for restaurado

Eu já havia dito que o Corinthians precisava de um técnico com experiência na Libertadores. Essa é minha opinião. Mas como não sou eu que escolho...

É natural que as chances de vencer sejam menores em um lugar no qual o principal objetivo é montar um circo.

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Figo, sobre o Real Madrid, ao jornal espanhol Marca

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O “Sub-15” galáctico

POR ENRIQUE AZNAR

O homem mais i ra d o d a c i d a d e

Assediado pelo Real Madrid, Neymar fica no Santos e vira milionário

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Fui buscar meu filho Paco em uma festa de jovens. Era um bando de frangotes, dezenas deles usando imitações das camisas das seleções. Tudo de tamanho menor, curtinhas, e com um baita numerão nas costas e escrito Cameroon,

Prestígio, 2,5 milhões de reais de luvas e salário mensal de 25 mil reais. E isso no Brasil! O que seria o sonho de muito jogador experiente por essas terras já é realidade para um garoto de 14 anos. Em uma espetacular negociação, que envolveu até o Real Madrid, o atacante-mirim Neymar acabou ficando no Santos. Seu procurador, Wagner Ribeiro, o mesmo de Robinho, voltou de Madri com uma proposta de contrato que garantia salários ligeiramente menores, uma casa para a família de Neymar na Espanha e até um emprego para o pai do garoto. Mas o Santos conseguiu manter sua promessa na Vila Belmiro com a proposta acima — Wagner Ribeiro, porém, desconversa quanto aos valores. Agora, além da semelhança física com Robinho, Neymar já começa a receber o mesmo tratamento de pop-star. Um único detalhe: antes de 2008 ele não deve estrear no time principal do Santos.

Neymar (de frente) faz embaixadas: na trilha de Robinho

Germany, Brazil (com “z” mesmo)... Uns usavam a 35, outros a 99... Quando entrei com o meu garoto no Del Rey, não me contive. “Filho, que porcaria é essa? Esses moleques sabem o que estão vestindo? Não se pode usar

camisa de Seleção assim, de modo tão vulgar, ainda mais umas coisinhas meio,

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Imagens, notícias e curiosidades do futebol

meio, meio nhenhenhém!!” Ele me veio com esta: “Papá, agora é moda, futebol é fashion. Sacou?” Passei-lhe um sabão. Moleques inconseqüentes. Eu, na Copa de 70, economizei um ano inteiro pra comprar uma camisa de um país que eu não posso revelar... Coisa

SEGURANÇA PATRIMONIAL Oito homens protegem o símbolo do São Paulo no Morumbi durante o clássico entre Corinthians e Palmeiras pelo Paulistão. O clube tomou a medida para evitar comemorações inimigas em seu símbolo — como a do santista Diego no Brasileirão-2002

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sagrada. Não essa carne-de-vaca...

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★ Lendas da bola

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POR MILTON TRAJANO

O inacreditável, o impressionante, o sobrenatural. Histórias que os gramados não contam

Os herdeiros do Galinho Sensação do Paranaense deste ano, a ADAP (Associação Desportiva Atlética do Paraná) tem o dedo de Zico. Nos anos 90, quando fundou o Centro de Futebol Zico (CFZ), o Galinho construiu um centro de formação para potenciais craques no sul do país, em Campo Mourão, a 320 km de Curitiba. A estrutura invejável, com cinco campos oficias, dois de futebol soçaite e alojamento para 100 atletas, não trouxe o resultado esperado.

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Em 2002, Zico pôs à venda a filial paranaense do CFZ, para recuperar os quase

500 mil dólares investidos. Os irmãos

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Adílson e Avanílton Batista Prado fecharam negócio. No mesmo ano, o CFZ vira-

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va ADAP e se candidatava à primeira divisão paranaense. Há quatro anos no fu-

cepcionado. Ficou em quarto em 2004 e

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foi finalista este ano, eliminando a du-

tebol profissional, a ADAP não tem de-

no caminho certo. Pena que desistiu...

pla Atletiba. Agora, quer vencer a Série

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C do Brasileiro e mostrar que Zico estava

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POR ALTAIR SANTOS

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Adap e Paraná fizeram a final do Estadual

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Passagem para o Ceará: R$ 780,00. Bugue até Jericoacoara: R$ 160,00. Diária da pousada: R$ 120,00.

Esconder-se de tudo, menos do futebol: não tem preço.

02_CAD 20:32 24/04/06 EANDRADE Composite PLACAR - PLACAR - 29 - 01/05/06 PLACAR

Existem coisas que o dinheiro n達o compra. Para todas as outras existe MasterCard速.

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Imagens, notícias e curiosidades do futebol

A vida depois do Joga 10 Primeiro reality show da Nike e da Band, o Joga 10 terminou em agosto de 2005. O vencedor Luan ganhou um estágio no Corinthians, onde está até hoje. Abaixo, o que aconteceu com os outros 21 finalistas *

Careca, Luxemburgo e Júnior são os jurados da peneira de luxo

O Big Brother da firula Dunga, Emerson, Adriano e tantos outros jogadores consagrados não teriam chance nessa brincadeira. A idéia do Joga Bonito, segundo reality show organizado pela Nike e que estreou no domingo, 12 de abril, na TV Bandeirantes, é premiar os malabaristas, embriões de Denílsons, Ronaldinhos Gaúchos e Robinhos. O vencedor será um pedalador em potencial. “Existem dois ou três garotos aqui que você nota que podem ser jogaOs corintianos dores no futuro. Mas Marcelo, Roger e não necessariamente seRafael Moura participam de rachão rão os ganhadores”, diz com os garotos Vanderlei Luxemburgo, o chefe do júri formado também pelos ex-jogadores Careca e Júnior. O Joga Bonito vai escolher um único premiado, que terá direito a estágio de pelo menos seis meses em um grande clube brasileiro — Corinthians ou Flamengo — e, posteriormente, uma passagem pela Juventus, da Itália, segundo promete a Nike. Candidatos do Brasil inteiro se inscreveram. Bastava ter nascido em 1990 ou 91 e não ter empresário. Tinham que responder à pergunta “Para você, o que é jogar bonito?”. Um total de 4 364 garotos passou por uma peneira no Pacaembu, e 24 foram escolhidos para a fase final.

Confinados em um hotel-fazenda no interior de São Paulo, os resultados estão no programa que se assiste na Band, às 21 horas de domingo — serão oito episódios. Alexandre Rui Neto, de 15 anos, da cidade de Pedro Gomes, no Mato Grosso do Sul, ficou entre os 24 garotos. “Na minha cidade, de 10 mil habitantes, não tem clube. Eu jogava pelada com os adultos mesmo. Sempre sonhei em ser jogador e essa é minha única chance”, diz. Seu colega, Robert Danilo, do Maranhão, filho de um radialista, teve até patrocinador (um deputado de sua cidade). “Se eu ganhar, vai ser um acontecimento lá”. Em um dia do programa, os garotos jogaram com os atletas do Corinthians — Marcelo, Eduardo, Roger, Betão, Carlos Alberto e Rafael Moura. “Numa peneira comum, o moleque sempre acha que tem que chegar lá, dar chapéu, fazer embaixadinha. Os técnicos odeiam isso”, diz Carlos Alberto. No Joga Bonito, é exatamente o oposto. Como no Joga 10 do ano passado, vários garotos que participaram do reality show poderão ser observados na TV e chamados por outros clubes do país. P O R A N D R É R I Z E K

FAZENDO TESTES Alan Souza Bruno Batista Carlos Azevedo Davi H. da Silva Felipe de Jesus Guilherme Garrido Rafael Duarte Ronei R. Ramos Taynã Chiaparro Thiago da Silva Thiago Ferrari Vinicius Magalhães Vinicius Dias *NÃO LOCALIZADO Anderson B. Calixto

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Objetivo do novo reality show da Nike e da Band é selecionar um malabarista

COM CLUBE Celso de Souza, 16 anos — Juvenil do América-MG. “Moro no alojamento e sinto saudade de casa. Mas é bom fazer o que eu gosto.” Danilo Melo, 15 anos — Treina no Atlético-PR. David Silva, 15 anos — Um dos jurados do Joga 10, Bebeto, virou seu empresário e o levou para os juvenis do Madureira (RJ). Felipe Melo, 15 anos — Tonton, como era chamado, está no juvenil do Paraná Clube. Flávio Vilela, 16 anos — Joga no Varginha Esporte Clube (MG). Wellington Ribeiro, 16 anos — Juvenil do Olaria (RJ). Yuri Bittencourt, 16 anos — Juvenil do Boa Esperança (MG).

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Imagens, notícias e curiosidades do futebol

O craque da escola Esse garoto com pinta de Ronaldinho é Edilson Oliveira de Souza, 10 anos, aluno da 5ª série de uma escola estadual em São Paulo. Joga futebol desde os quatro anos e no ano passado conseguiu vaga nas divisões de base do São Caetano. Ele está na capa da revista Nova Escola, que neste mês de maio mostra aos educadores como utilizar na sala de aula assuntos que pautam o cotidiano das pessoas — este ano, por exemplo, a Copa do Mundo —, desenvolvendo o tema de acordo com cada disciplina. O são-paulino Edilson faz seus primeiros trabalhos como modelo, mas seu sonho é mesmo ser jogador profissional. Se no futuro precisar viajar muito por causa do futebol, diz que não pretende parar de estudar. “Se eu puder, vou pagar uma professora particular”, afirma.

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Mini Ronaldinho Gaúcho sonha com a carreira de jogador e já é capa de revista aos 10 anos

Edílson, o “Ronaldinho cover”: modelo e projeto de craque ©2

★ S e p a ra d o s n o n a s c i m e n t o Cara de um, focinho de outro — as incríveis semelhanças descobertas pela equipe de Placar

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Lucas Leiva, volante do Grêmio, e Luana Piovanni: madeixas louras

★

Maidana, zagueiro do Grêmio, e Antônio Banderas: dupla latina

★

Élton, meia do São Caetano, e Mogli, o Menino Lobo: pequenos notáveis

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O homem que sabia e falava demais Técnicos em geral são polêJoão Saldanha era enfim micos. João Saldanha foi um vencedor. Mas a que prealém. Brigou com meio munço! Ele brigou com o médico do, enquanto o outro meio Lidio Toledo, a quem acusamundo o olhava com desconva de manter jogadores fiança. Sua carreira de técniexaustos (especialmente Peco foi curta, mas explosiva. lé) em campo à base de infilO gaúcho João Alves Jobin trações e diagnósticos falsifiSaldanha nasceu de família cados. Brigou com o generalrica em Alegrete no ano de presidente Emilio Garrasta1917. Com 14 anos, estava mozu Medici, que queria ver rando no Rio de Janeiro e Dadá Maravilha na Seleção. chegou a jogar uns poucos “O presidente cuida do mianos no Botafogo. Mas sua nistério, quem manda aqui carreira de jogador durou sou eu”, teria dito. pouco, e Saldanha virou jorO fim da carreira para nalista. Um repórter como João Saldanha começa no dia João Saldanha em treino da Seleção de 70: a fera era ele não existe mais, presente em 3 de setembro de 1969, quanfatos determinantes da histódo a Seleção perde um amisria como a invasão da Normandia (na Segunda Guerra), a toso para o Atlético-MG por 2 x 1. O técnico Yustrich, do Guerra da Coréia e a Revolução Chinesa de 1949. Flamengo, debochou de Saldanha, que foi tirar satisfaA paixão pelo futebol falava alto. Depois de tantas ções com Yustrich no CT rubro-negro. Entrou com uma aventuras, João Saldanha virou um respeitado comentaarma na mão, e os vigias chamaram a polícia. Yustrich já rista esportivo. E o Botafogo o convidou para ser técnico tinha se mandado pelos fundos. O estrago estava feito. no ano de 1957. Virou campeão estadual. Nos anos seEm poucos dias, João Saldanha era substituído por Zaguintes, seu prestígio cresceu. Depois da catástrofe na gallo. Ele ainda criaria polêmica na TV alemã, quando o Copa de 1966, a CBF ficou tão desprestigiada que em repórter de um programa perguntou se ele se incomoda1969 o seu presidente João Havelange chamou Saldanha va de viver num país onde os “índios eram massacrados”. para treinar e salvar a Seleção na Copa do México. A resposta: “Em matéria de massacre, a tecnologia de voJoão Saldanha estreou ganhando o amistoso contra o cês (alemães) é muito mais avançada”. Fim da entrevista. Peru por 2 x 1 e outros jogos preparatórios, inclusive conMas nem seus inimigos podem negar: João Saldanha tra a Inglaterra. Começaram então as Eliminatórias e recuperou o moral da Seleção, abrindo caminho para a veio um 2 x 0 sobre a Colômbia. Depois, chocolates de conquista do tri. Seguiria então como comentarista. Co5 x 0 na Venezuela, 3 x 0 no Paraguai, 6 x 2 na Colômmo homem com o coração no futebol, seu fim não podebia, 6 x 0 naVenezuela (de novo) e uma vitória soria ser mais coerente. João Saldanha morreu em Roma bre o Paraguai com um gol de Pelé. O Brasil estava classicobrindo a Copa do Mundo para a extinta TV Manchete, ficado para a Copa de 1970 com 100% de aproveitamento. no dia 12 de julho de 1990. Tinha 73 anos de polêmica.

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Mentor da Seleção de 70, João Saldanha peitou Deus, general e o mundo

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MiltonNeves

Telê e Félix: dois opostos E aí toca o telefone. Era Félix, ©1 nosso goleiro de 70, pedindo que eu falasse no Debate Bola da Record de sua presença num hospital e agradecesse a três médicos que o haviam operado. Félix, o Papel, tinha fraturado a cabeça do fêmur. E pediu com a doçura dos bons, como se aquilo fosse uma coisa do outro mundo. Depois agradeceu, chorando. Pode? Como choramos e torcemos por Telê, esse Garrincha dos técnicos. Entre treinadores, há outra unanimidade maior que a de Telê? Sim, nem sempre foi assim, pelo contrário. De pé-frio a mestre foi um longo pulo. E, agora, dirigindo o time do céu, sua condição de mestre sobe de patamar. É a saudade, a pena e até o remorso. No Brasil é assim: Garrincha “jogou mais do que Pelé” porque morreu pobre, virou lenda; Pelé está aí badalado, milionário, fagueiro, imortal e eternamente igual em seu rosto e corpo. Aliás, Pelé nasceu com o mesmo rosto com o qual morrerá em 2120. E não é que Telê e Luxemburgo também têm comparação parecida? Um foi amado, querido, lembrado e mereceu fervor, respeito, orações e lágrimas em sua luta inglória num leito de hospital de Belo Horizonte. Outro é criticado, não respeitado e curiosamente é mais ofendido toda vez que ganha um título. Como ele não pára de ganhálos, sua manicure virou uma espécie de Gighia da vida de Barbosa. Ah, Barbosa querido, nosso goleiro de 50! Ah, Fé-

lix querido, nosso goleiro de 70! Sim, Barbosa, Félix e também Telê têm tudo a ver. Um, Barbosa, tomou o segundo gol do Uruguai em 50 e isso até hoje é combustível para a imbecilidade que “garante” que goleiro não pode ser negro. Outro, Félix, foi Tri no México, não perdeu nenhum jogo, ajudou a ganhar todos e também tem o Félix, fazendo uma defesa: estigma de mau goleiro e até de um injustiçado perdedor. Pode? E, Telê, brilhante no Galo de 71 e no São Paulo em 92 e 93, fracassou em 82 e 86 no comando da Seleção, e mesmo assim ganha hoje qualquer pesquisa de melhor técnico da Seleção Brasileira em todos os tempos. Pode? Não, Seleção Brasileira boa é aquela que ganha Copa do Mundo. Perdeu, foi mal. Ganhou, foi bem. E só fomos bem em 58, 62, 70, 94 e 2002. Pessoal, é como pênalti: pênalti bem batido é aquele em que a bola entra. O resto é conversa mole. Ou então que mudem as regras do futebol. Enquanto isso, não me venham com chorumelas. Por favor: parem com a imbecilidade segundo a qual o Brasil ganhou a Copa de 70 “apesar do Félix”. Félix e a família choram toda vez que ouvem essa crueldade, sabiam? No Brasil, criticamos quem não ganha, quem não ganhou muito e quem ainda não ganhou: Barbosa, Telê Santana e Rubinho Barrichello. E, incrível: criticamos também até quem já ganhou: Guga e Félix. Pode?

“Félix foi Tri no México, não perdeu nenhum jogo, ajudou a ganhar todos e também tem o estigma de mau goleiro e até de perdedor. Pode?”

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Por que um deles é glorificado, querido, lembrado e alvo de devoção enquanto o outro é desprezado e considerado o “problema” daquela brilhante Seleção de 70?

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São reportagens, entrevistas, guias, bastidores e perﬁs que serão publicados em 12 revistas da Abril e em edições especiais.

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VIAGEM E TURISMO, CONTIGO!, QUATRO RODAS, EXAME, VIP, MUNDO ESTRANHO, NOVA e CLAUDIA. E também na MTV, TVA, internet e DVDs.

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O projeto Abril na Copa está nas revistas PLACAR, VEJA, SUPERINTERESSANTE, PLAYBOY,

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Na Abril, a bola já está rolando.

Abril na Copa 2006 tem o apoio de

o mundo é uma bola C R A Q U E S

B A G R E S

Q U E

FA Z E M

F U T E B O L

EDITADO POR GIAN ODDI (GODDI@ABRIL.COM.BR)

N O

P L A N E TA

DESIGN ANTONIO CARLOS CASTRO

★ O s c ra q u e s d a C o p a 2 0 0 6

Lionel Messi

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Não fosse uma revista, a Argentina provavelmente não teria descoberto o seu maior trunfo para esta Copa

12 ★ Olho nele

Argentina Nascimento: 24/6/1987, Rosario, Argentina Altura: 1,69 m Peso: 67 kg Clubes: Barcelona-ESP Copas disputadas: estreante

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Agora é muito fácil dizer o que disse Julio Grondona, presidente da Federação Argentina, há cerca de um mês: “Vou à Alemanha com a mesma sensação que tive na Copa de 86, porque hoje a Argentina tem um jogador que faz a diferença; Lionel Messi”. Agora é fácil exaltar as qualidades do garoto do Barcelona e imaginá-lo entre os astros do Mundial. Agora é fácil descrever o que todos o vêem fazer com a cumplicidade de Eto’o e Ronaldinho: a perna esquerda imprevisível, a naturalidade para driblar os zagueiros e a aceleração que nem Fernando Alonso consegue com seu Renault. Agora é fácil, mas chegou a hora de o mundo do futebol saber um pequeno segredo: há dois anos e meio, ninguém na Argentina sabia da existência de Messi. Lionel era um desconhecido para torcedores, dirigentes, jornalistas e, o que é mais grave, para a comissão técnica da seleção. Foi a revista El Gráfico que o descobriu, por acaso. Em meio a uma investigação sobre a forma como os europeus detectam e levam talentos precoces da América do Sul, um jornalista da revista, Marcelo Orlandini, ficou impressionado com os testemunhos sobre Messi. Primeiro, falou com Enrique Dominguez, o pai de Sebá, atual zagueiro do Corinthians: “O grande fenômeno argentino o Barcelona levou. Se chama Lionel Messi. Eu o dirigi nas categorias infantis do Newell’s, em 1999. Mas o conheci aos sete anos, numa escolinha

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de futebol. O garoto era capaz de fazer coisas que iam contra as leis da física; como Maradona”. Para um jornalista que jamais havia escutado falar no tal Messi, soltou essa frase: “Como Maradona”. O repórter, então, ligou para Carles Rexach, coordenador das categorias inferiores do Barcelona e ex-companheiro de Maradona equipe catalã. “Messi? Vejo que as notícias correm rápido. Eu o contratei em 30 segundos; ele me chamou muita atenção. Em meus 40 anos de futebol, jamais havia visto coisa semelhante. De cinco situações de gol, converte quatro. E tem uma habilidade excepcional. Me lembrou do melhor Maradona. Seu primeiro contrato eu assinei, simbolicamente, em um guardanapo: queria contratá-lo o quanto antes, não podia deixá-lo escapar”, disse o dirigente. Quando o repórter falou ao diretor da revista que havia achado o “novo Maradona”, recebeu uma resposta irônica. E não era para menos: tratava-se do 30º “novo Maradona” desde o fim da carreira de Diego. Para fechar suas investigações, o jornalista ligou então a Hugo Tocalli, que era treinador das seleções juvenis da Argentina e hoje auxilia José Pekerman na equipe principal. Seguiu-se o diálogo: — Hugo, você conhece o garoto Messi? — Quem?! — Lionel Messi, um garoto argentino que está no Barcelona. — Ah, sim, sim! Estamos de olho.

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Tempos depois, o jornalista confirmaria sua previsão: Tocalli não conhecia Messi; havia dito que sim só para sair de uma saia justa. “Se Tocalli não o conhece, ele não deve ser tão bom”, pensou o diretor do El Gráfico. O repórter não se rendeu. Conseguiu o telefone de Jorge, pai de Messi, e o convenceu a enviar alguns vídeos de seu filho para a redação da revista. Uma semana depois, nem repórter e nem diretor podiam acreditar no que viam: um garotinho com a camiseta do Barça deixava cinco ou seis rivais pelo caminho e convertia gols fantásticos, maradonianos. Não havia mais dúvidas: Messi era um fenômeno. Convencido, o El Gráfico publicou a nota sobre “o novo Maradona”. E a Federação Argentina não cruzou os braços. Raposa velha, Grondona atuou com rapidez e organizou um amistoso da seleção Sub20 contra o Paraguai só para fazer Messi jogar. “Preencham a ficha oficial para enviarmos à Fifa”, ordenou o homem forte da AFA, pulverizando as intenções da Espanha de naturalizar Messi espanhol. Mais tarde vieram à tona detalhes da história de Messi. Que aos 11 anos detectaram nele problemas hormonais que dificultavam seu crescimento. E que isso impedia seu desenvolvimento ósseo. Que durante anos teve que tomar injeções todas as noites. Que o tratamento custava 900 dólares mensais e seus pais não podiam pagar. Que o Newell’s se negou a pagar. E o River, clube que chegou a testar Messi, tampouco. Que o pai do jogador escreveu a parentes da cidade espanhola de Lérida e viajou para tentar a sorte em meio a grave crise econômica argentina. Que na Espanha ele conseguiu contato com Barcelona, e o clube aceitou contratar o garoto. E que o Barça pagou o tratamento. Pouco depois, vieram os detalhes da explosão. Seu crescimento vertiginoso, o título, a Bola e a Chuteira de Ouro do Mundial Sub-20. A “proteção” e os conselhos de Ronaldinho Gáucho no Barcelona. Os elogios de Maradona, que o apontou como seu sucessor. Agora é fácil dizer que Messi é a principal arma argentina para a CoPOR ELIAS PERUGINO pa. Muito fácil.

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o mundo é uma bola

Craques e bagres que fazem o futebol no planeta

★ I n i m i g o s d o B ra s i l J a p ã o

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A Seleção Japonesa: de 1998 para 2002, eles só evoluíram. E agora?

Para fazer história Se chegar às quartas-de-final, o Japão de Zico fará a sua melhor campanha em Copas do Mundo. Mas a missão é bem complicada...

JAPÃO Ranking da Fifa Na Fifa desde Principais títulos

Até 1998, o Japão jamais havia disputado uma Copa do Mundo. Naquele ano, chegava ao torneio motivado pela disputa de cinco anos de J-League, a liga japonesa, criada em 1993. O resultado, porém, foi pífio: três derrotas na primeira fase, para Argentina, Croácia e até Jamaica. Em 2002, jogando em casa, os japoneses evoluíram. Empataram com a Bélgica e venceram Rússia e Tunísia, somando seus seis primeiros pontos em Mundiais; caíram nas oitavas, diante da Turquia, 1 x 0. E agora, dá pra ir além das oitavas? Segundo Zico, técnico do Japão, passar da primeira fase é viável: “Não tem segunda força no grupo. Japão, Austrália e Croácia estão disputando”. Contudo, para fazer a melhor campanha de sua história, os japoneses terão que superar também as oitavas-de-fi-

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Participações em Copas

nal, nas quais podem pegar pedreiras como Itália ou República Tcheca. Hoje, Zico nem pensa nas oitavas. Espera apenas levar a melhor sobre croatas e australianos e, quem sabe, até surpreender o Brasil: “Na Copa das Confederações, adotei uma tática suicida (o jogo foi 3 x 3), porque o Brasil não está preparado para um time que o ataca. Sei que com isso me arrisco a tomar uma goleada. Mas não tenho medo”. Apesar da ousadia, o treinador sabe que surpreender os brasileiros é improvável, e não apenas pela qualidade do rival: “A gente não conseguiu ter bons resultados contra outros times sul-americanos. O Japão perdeu para Argentina e Colômbia, empatou com Paraguai e Brasil. O time sente a ginga, o balanço incomoda o japonês”.

Melhor colocação Na Copa 2002 Nas Eliminatórias Site

15º 1945 2 Copas Asiáticas (1992 e 2000) 2 Oitavas-de-final (2002) Oitavas-de-final 11V/0E/1D/25GP/5GC www.jfa.or.jp

TIME-BASE*

*Entre parênteses, a pronúncia dos nomes em português

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O meia Nakamura, da Reggina-ITA: ele é a maior esperança dos japoneses na Alemanha

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A palavra de Zico

No que o jogador japonês mais evoluiu e o que ainda falta para encarar as grandes potências? Nosso time é veloz, arma as jogadas e chega à frente. Mas é afobado na hora de concluir. Martelo isso todo dia: tem que ter calma! No treino, entra tudo. Na hora agá, complica. O que eles aprendem rápido e o que é mais difícil colocar na cabeça dos seus jogadores? Aprendem (e adoram) exercícios de repetição. E aprenderam a ter iniciativa. Porque japonês era assim: tinha que dizer tudo que eles tinham que fazer. Eu dizia para eles arriscarem, e eles perguntavam: “E se eu errar?”. Tenta de novo! Eles tinham medo de ser punidos. Tirei um técnico do Kashima por isso. Os moleques erravam e ele metia a mão. No Japão, se o cara perde um pênalti muitas vezes é sacado na hora; então eles têm medo. Eu mudei isso. Muitos atletas jogam fora do Japão. Isso ajuda? O Japão tem dez jogadores na Europa, oito da Seleção. Isso atrapalha mais que ajuda, porque só três jogam; os outros ficam no banco em seus times. Nas Eliminatórias, eles chegavam sem ritmo. Às vezes, deixo um no banco, e aí começa a pressão porque o deixei fora. Se o boto para jogar e ele não rende, a pressão é porque escalei o jogador sem ritmo. Já a ajuda é porque o treino e a alimentação na Europa são diferentes. Na Europa e na Seleção, eles comem carne, carboidrato e proteína. Os japoneses são muito disciplinados, não? Eles têm medo de errar, mas não são profissionais. Japonês, em geral, fuma e bebe muito. E jogador também. Nas Eliminatórias, depois de um jogo, liberei os jogadores para saírem e se apresentarem à noite. Depois, eu soube que oito fugiram da concentração e passaram a madrugada na farra. Foram a restaurantes, beberam e fizeram guerra de sushi. Na convocação seguinte, deixei os oito de fora. Cortei e avisei: “Vocês vão ter que recuperar o terreno”. Se você não toma uma decisão dessas, acabou. Não sou disciplinador, comigo é no papo. Mas não posso deixar correr frouxo.

Zico: mudando os hábitos japoneses

Você diz que gosta de papo, mas japonês tem fama de não conversar. Como resolver isso? Quando assumi, eles não conversavam. Acabava a refeição e ia cada um pro seu quarto. Um amigo uma vez pediu ao Nakata para apresentá-lo ao Okubo, e ele disse que não o conhecia! Levei quase um ano para integrar os caras. Hoje, eles fazem churrasco, reúnem as famílias. E as mulheres deles me adoram, dizem que antes não iam a lugar algum e hoje participam das reuniões e festas. O fato deles serem fechados influi em campo? Temos que entender a personalidade de cada um. O Nakamura, que é o melhor jogador japonês, sempre foi tímido. Ele se isola. Os outros técnicos não entendiam. Eu percebi que ele precisava de um momento só dele. Hoje, após o treino, deixo ele treinar sozinho. Isso deu confiança a ele, que hoje conversa, dá risada e foi o melhor jogador da Copa da Ásia. Não quero ser só mais um técnico, quero que eles se lembrem de pequenas coisas que ensinei, mesmo fora do campo. O jogador japonês é ídolo no Japão ou os estrangeiros ainda levam a melhor nisso? Você não tem noção do que é o Beckham por lá! Não tem idéia dos fãs. Mas os japoneses, os de Seleção que jogam na Europa, também são pop-stars. E cada um tem seu cabelinho colorido, sua pulseirinha... Eles sabem que eu não gosto de “jogador cabelinho”. Eles têm que se sobressair pelo futebol. Mas não reprimo. Se quiserem jogar com um papagaio na cabeça, mas jogarem bem, o problema é deles. POR FLÁVIA RIBEIRO

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Para sonhar alto, Zico aposta no vigor físico, no bom passe e na velocidade de seu time. Além disso, põe suas fichas no meia Nakamura, da Reggina-ITA, hoje o principal jogador japonês — à frente de Nakata, maior astro do país nos últimos tempos, e Shinji Ono, destaque da Copa de 2002. Quanto ao lateral brasileiro Alex Santos, sua convocação para o Mundial é garantida, apesar do questionamento de parte dos japoneses. “Ele tem resistência e bom passe, mas precisa recuperar a forma física, voltar a ser o Alex”, diz Zico. Com qualidades e deficiências, o fato é que o Japão parece ter começado, em 1998, sua “Era das Copas”. Hoje, é improvável pensar nos japoneses fora de um Mundial. Com quatro vagas para a Ásia, eles dificilmente terão dificuldades em se classificar para as próximas Copas. Nas últimas Eliminatórias Asiáticas, por exemplo, a equipe ganhou 11 de seus 12 jogos; só perdeu para o (também classificado) Irã, fora de casa. Se isso quer dizer muito para a Copa da Alemanha que está chegando? Não quer. Mas permite aos japoneses sonhar, quem sabe, com sua melhor participação em todos os tempos. Já seria um feito e tanto.

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o mundo é uma bola SOBE

Craques e bagres que fazem o futebol no planeta

Paolo Rossi no estúdio da SkySport italiana, para a qual comentará a Copa

▼

Juninho Pernambucano, Cris, Cláudio Caçapa e Fred Os quatro conquistaram, por antecipação, o quinto título (seguido) nacional da história do Lyon. Juninho e Caçapa participaram das cinco conquistas; Cris venceu pela segunda vez; Fred, pela primeira.

Hélton, Adriano Louzada, Pepe, Ibson, Paulo Assunção, Jorginho, Alan e Anderson

Serginho

▼ Diego

DESCE

Embora também possa colocar o título do Porto no currículo (fez 19 jogos e um gol na temporada), a consagração de seu técnico e desafeto, o holandês Co Adriaanse, praticamente fecha as portas do (afastado) meia no clube.

Pinga, Babu e Angelo O meia que fez seu nome no Torino e no Siena, o atacante que é cria de Cafu e o ex-lateral do Corinthians foram todos rebaixados no futebol italiano: o primeiro, jogando pelo Treviso; os outros dois, pelo Lecce.

Bóvio e Gabriel O ex-volante do Santos e o ex-lateral do Flu não deram sorte com suas transferências para a Europa: na lanterna do Campeonato Espanhol com o Málaga, eles estão indo para a Segundona.

Dessa vez, ele vai secar Paolo Rossi, nosso carrasco na Copa de 1982, comentará o próximo Mundial para a TV italiana. E sonha em ver a história daquele ano se repetir... Passaram-se 24 anos. E ainda assim não bou batizando sua autobiografia, lançada há brasileiro que não associe seu nome à em 2002, com o título “Ho fatto piangere catástrofe do Sarriá. Os 3 x 2 da Itália soil Brasile” (Fiz o Brasil chorar). bre o Brasil fizeram Paolo Rossi, o ex-ataO livro foi uma forma de Paolo Rossi, cante da Seleção Italiana, ganhar o apelihomem de poucas palavras, contar suas do de “carrasco” por aqui. Hoje, com 49 histórias. Avesso a entrevistas, desde que anos, ele se diverte em contar as agruras deixou os campos ele se refugiou com a passadas quando visitou o Brasil em família na região do Vêneto, no norte da 1989, sete anos após o tricampeonato Itália. Futebol, agora, só no canal mundial. “Voltei ao Rio para participar SkySport italiano, onde trabalhará como da segunda edição da Copa Pelé, uma escomentarista da Copa do Mundo. Sobre pécie de Mundial de veteranos. Foi quanum possível confronto entre brasileiros e do entendi que eu era um pesadelo para italianos já nas oitavas-de-final desta Coos brasileiros. Em São Paulo, ao pegar um pa, ele começa diplomático: “Tudo pode táxi, o motorista me olhava pelo retroviacontecer quando essas duas seleções se sor e, ao me reconhecer, parou encontram. Não posso e não o carro e me fez descer”, conta. quero fazer previsões, porque a Durante um jogo do torneio, Copa é sempre uma surpresa. Rossi percebeu que os 35 mil Na Espanha, por exemplo, o espectadores não só lhe lançaBrasil era favorito”. E acaba vam olhares ameaçadores: com um alerta: “Temos um bom “Quando me aproximava da litime, competitivo e com boa nha lateral, chovia casca de bacondição física. Tudo dependenana, amendoim e moedinhas. rá do momento, mas quem sabe A autobiografia de Decidi nem voltar para o segunnão repetimos aquela façanha?”. Rossi: o Brasil no do tempo”. As experiências foSai pra lá, urubu! P O R F E R N A N D A título e em tristes C. MASSAROTTO, DE MILÃO páginas (para nós) ram tão marcantes que ele aca-

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Apesar de ter deixado a Seleção por opção, suas boas atuações na lateral do Milan fizeram com que seu nome voltasse a ser cogitado para a Copa.

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A legião brasileira do Porto pode pôr mais um título no currículo: o de campeão português 2005-06. Louzada fez inclusive o gol do título, na vitória por 1 x 0 sobre o Penafiel.

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O time da Ilha Até Cristiano Ronaldo surgir, a Ilha da Madeira só era conhecida por suas belezas naturais. Depois dele, passou a ser vista como um celeiro de jogadores. Seu sucesso fez com que moradores da ilha sonhassem vê-lo com outra camisa que não a de Portugal. O vicepresidente da Assembléia Legislativa da Madeira, Miguel de Sousa, luta para que o arquipélago conte com uma seleção independente. Como exemplo, cita as Ilhas Faroe, que pertencem à Dinamarca e desde 1990 são afiliadas à Uefa; e as federações do ©2 Reino Unido, como Gales, Irlanda do Norte e Escócia: “Dependemos da autorização da Federação Portuguesa. Seria um orgulho ver nossa ilha com uma equipe nacional. E seria uma promoção espetacular para a Madeira se seleções estrangeiras viessem jogar aqui”. Como vários times do arquipélago disputam os campeonatos de Por-

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Antes, a Ilha da Madeira só queria ter um craque jogando por Portugal. Hoje, sonha com uma seleção

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tugal, com destaque para Nacional e Marítimo na primeira divisão, o modelo considerado ideal é o de País de Gales: os principais clubes galeses atuam na Premier League inglesa, mas os campeões da liga local é que representam a nação nas copas européias. Se a idéia vingar, difícil será convocar a seleção, pois nem nos times da Madeira os atletas locais são maioria. Funchal, capital da ilha, é aliás o lugar do planeta com mais jogadores brasileiros expatriados. “Só no Nacional, são mais dez atuando comigo”, diz o atacante André Pinto, um dos destaques da sua equipe. O único time com mais lusos do que brasileiros é o União, que luta para voltar à segunda divisão. E, entre os portugueses, os nascidos na ilha são minoria. Em fevereiro, um torneio sub-20 disputado lá contou com uma seleção da Madeira que, entretanto, precisou contar com o “reforço” de três atletas do continente. “O grande número de estrangeiros inibe a chegada dos jovens da Ilha a ti©1

Cristiano Ronaldo: ele empolgou a sua ilha

mes profissionais”, diz Acácio Pestana, famoso locutor esportivo local. Diante da escassez de atletas da Madeira e com tantos brasileiros, não surpreenderia se muitos brasucas naturalizados reforçassem uma seleção madeirense. Para o presidente do Nacional, Rui Alves, o sucesso brasileiro por lá não deve-se só ao talento. “Brasil e Madeira são ex-colônias portuguesas. Temos origens, clima e comida parecidos. Aqui é uma ótima porta de entrada para o futebol europeu”, diz o dirigente, cético sobre a criação da nova seleção: “Gostaria de ver uma seleção só da Madeira, mas não acre-dito nisso. Para mim, isso teria que fazer parte de algo maior”. A independência da ilha? Aí, a conversa vai bem além do futebol. E pensar que, há pouco tempo, os madeirenses sonhavam apenas em ver Cristiano Ronaldo jogando por Portugal... P O R R A F A E L M A R A N H Ã O

ALEMANHA R$149,90 Adidas

EQUADOR * Não disponível Marathon

POLÔNIA R$130 Puma

Os mantos da Copa

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GRUPO A

COSTA RICA R$130 Joma

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ARGENTINA R$150 Adidas

GRUPO C

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COSTA DO MARFIM R$130 Puma

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HOLANDA R$150 Nike

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*Camisa usada nas Eliminatórias. O modelo que será usado na Copa ainda não está disponível no Brasil

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Placar faz uma apresentação mais que especial das camisas que serão usadas no Mundial da Alemanha

POR JONAS OLIVEIRA FOTOS SÉRGIO GIANOTTI DESIGN ROGERIO ANDRADE

MÉXICO R$150 Nike

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PORTUGAL R$150 Nike

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ANGOLA R$130 Puma

GRUPO D

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INGLATERRA R$144 Umbro

UNIFORMES DO MUNDIAL-2006

ITÁLIA R$190 Puma

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GRUPO E

GANA R$130 Puma

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FRANÇA R$150 Adidas

GRUPO G

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SUÍÇA R$130 Puma

CORÉIA DO SUL R$150 Nike

TOGO R$130 Puma

JAPÃO R$150 Adidas

CROÁCIA R$150 Nike

GRUPO F

BRASIL R$170 Nike

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AUSTRÁLIA R$150 Nike

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ARÁBIA SAUDITA R$130 Puma

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UCRÂNIA R$150 Lotto

ESPANHA R$150 Adidas

GRUPO H

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TUNÍSIA R$130 Puma

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RONALDO

RONALDINHO GAÚCHO

ADRIANO

KAKÁ

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O D I L E M A D E PA R R E I R A

FENÔMENO À PARTE

O QUADRADO DE PARREIRA (POR ENQUANTO)

O QUADRADO QUE DEU CERTO TINHA ROBINHO

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EXPERIÊNCIA ÚNICA

Kaká, Adriano e os Ronaldos só estiveram juntos contra a Venezuela, que não testou a parte defensiva do time. Com Ronaldo e Adriano na frente, Ronaldinho Gaúcho precisa voltar e marcar como nunca fez

Ronaldo não foi à Copa das Confederações, e o time se encaixou sem ele. Kaká e Robinho marcavam e atacavam, dando liberdade para Ronaldinho Gaúcho, que pôde atuar livre, pela esquerda, como faz no Barcelona

s mais românticos vão ficar desapontados. Os amantes do futebol-arte esbravejarão. Mas não deve durar muito a coqueluche do quadrado mágico na Seleção Brasileira. Não na Copa do Mundo. Uma formação que tenha Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Adriano e Ronaldo, juntos e no atual estágio, é um tiro no escuro. Uma incógnita. E se tem uma pessoa no futebol que não gosta desse tipo de incerteza é Carlos Alberto Parreira. É preciso ler os sinais. Eles mostram que, dificilmente, este quarteto sobreviverá para além da estréia contra a Croácia (se é que eles vão entrar juntos na primeira partida...). O primeiro sinal é histórico. As duas últimas estrelas do penta foram conquistadas com times fechados (nem vale a pena lembrarmos do time ofensivo de 1982, que também tinha o seu quadrado, com Cerezo, Sócrates, Falcão e Zico, e de 1998...).

Júnior e Edmílson) e dois volantes (Gilberto Silva e Kléberson, que ganhou a posição de Juninho Paulista no mata-mata). Na frente, um tridente, com Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo. Em 1994, na trajetória do tetra, com o mesmo Parreira no comando, a Seleção jogou com três volantes (Mauro Silva, Dunga e Mazinho). Na frente, só Bebeto e Romário. No Mundial dos Estados Unidos, aliás, Parreira até tentou ser mais ousado. Ele iniciou a disputa com uma formação mais ofensiva (com Raí no time), mas “colocou a fechadura” depois de duas partidas, escalando Mazinho como terceiro volante. Hoje, 12 anos depois, o técnico da Seleção sugere que pode repetir a estratégia que rendeu o tetra. “Tivemos pelo menos cinco jogos para fazer esse teste com o quadrado, e eu acho que está bem montado. Vamos começar com o quarteto. Se não der certo, nada impede que a gente mude durante a competição.” Sem muita convicção, um time mais ousado na primeira fase e outro mais cauteloso na fase eliminatória. Mas será mesmo que dá para arriscar contra Croácia, Austrália e Japão?

Tetra e penta com “ferrolho” Em 2002, na cam-

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panha do penta, Felipão tinha três zagueiros (Lúcio, Roque 5 2 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ M A I O ★ 2 0 0 6

COMO FOI...

O QUE PENSAM...

...NAS ELIMINATÓRIAS SUL-AMERICANAS

...OS ADVERSÁRIOS DA PRIMEIRA FASE Vladimir Benic, do Nogometni-magazin.com! CROÁCIA “Acho que o Brasil só consegue vencer se jogar ofensivamente, o máximo que puder! Se jogar com quatro ou cinco atacantes, eles são capazes de marcar mais gols do que levam. Na verdade, o Brasil pode vencer jogando até mesmo com um atacante e cinco meio-campistas. Até poderíamos analisar o assunto por outro ângulo, mas realmente estamos com muito, muito medo! No amistoso contra os brasileiros em Split, a Croácia jogou sério, mas ficou claro que havia uma grande diferença de catego©1

ria. Os croatas estão rezando por um milagre (o empate), mas o que queremos é chegar às oitavas junto com o Brasil.”

BRASIL 1 X 0 PERU (27/3/05) O time vai mal com Juninho Pernambucano, que sai para a entrada de Robinho: quadrado surge

Graem Sims, da Inside Sport AUSTRÁLIA 04_CAD

“O Brasil com o quarteto é o melhor cenário para a Austrália. Jogar contra os favoritos é emocionante e queremos que o Brasil

escale os melhores para podermos dizer que enfrentamos o melhor time do mundo. Taticamente, isso dará à Austrália sua maior

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chance. Com esta formação, o Brasil pode ficar vulnerável aos contra-ataque dos nossos alas. Já derrotamos o Brasil antes (na

sil... ou, talvez, Brasil 6 x 0 Austrália!”

BRASIL 4 X 1 PARAGUAI (5/6/05) Com a companhia de Kaká, Ronaldinho Gaúcho e Adriano, Robinho dá show e se firma no time

Os gringos querem o quadrado O segundo sinal amarelo para o quadrado quem dá são os adversários. Jogadores estrangeiros que conhecem bem o Brasil e jornalistas “inimigos” não titubeiam em dizer que preferem enfrentar uma formação mais ofensiva. O raciocínio é basicamente o mesmo: a chance do contra-ataque. “Acho que a possibilidade de vencer o Brasil aumenta. O time fica mais exposto, e facilita o contragolpe”, diz o zagueiro Lugano, titular do São Paulo e da Seleção Uruguaia — que enfrentou o Brasil pela primeira vez com o quadrado (Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo e Ricardo Oliveira) durante as Eliminatórias (1 x 1, em Montevidéu). “As equipes sabem que tecnicamente são inferiores ao Brasil, então esse seria o único jeito de vencer, no contra-ataque. No meu caso (zagueiro), sofro mais, claro, mas pensando pelo time, o campo fica mais aberto. Botando na balança, prefiro jogar com o Brasil com o quarteto.” O jornalista inglês Henry Winter, do Daily Telegraph, segue o mesmo raciocínio. “Se o Brasil jogar contra a Inglaterra, eu espero que seja com o quarteto mágico, porque isso daria à k

Zico, técnico JAPÃO “O quadrado não mete medo, mas faz a gente ter atenção. Na Copa das Confederações, adotei uma tática suicida, de atacar. Porque tem que fazer os brasileiros marcarem também, senão não se vai a lugar algum. Todos têm medo de jogar com o Brasil, e é por isso que ele não está preparado para um time que o ataca. Quem tem oito chances claras contra o Brasil, como nós tivemos? Fizemos três gols, botamos uma bola na trave, e o Marcos ainda ©3 fez defesas sensacionais... Sei que assim me arrisco a tomar uma goleada, mas também posso surpreender. Na Copa, posso chegar a este terceiro jogo precisando da vitória. Não tenho medo de arriscar, vou para o pau!”

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Copa dos Confederações)! Se o seu ataque estiver sem inspiração, pode dar à nossa questionável defesa a oportunidade de não tomar gols. E aí teremos nossa grande chance: Austrália 1 x 0 Bra-

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O D I L E M A D E PA R R E I R A

O FATOR EDMÍLSON

COMO SERIA A SELEÇÃO À LA BARCELONA

COMO SERIA A SELEÇÃO NO MATA-MATA DA COPA

Tudo para ver Ronaldinho Gaúcho brilhar. Ronaldo clona Eto’o. Kaká clona Messi. Juninho Pernambucano clona Deco; e Edmílson joga ao lado de Emerson. Um time viável, mas que ainda não foi testado

Entra o polivalente Edmílson, sai um centroavante, no caso, Adriano. O time passa a ter dois volantes (Emerson e Edmílson), dois meias (Zé Roberto e Kaká) e dois atacantes (Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo)

Inglaterra uma vantagem no meio-campo. É cultura do Brasil escalar atacantes, principalmente porque sua defesa não é tão brilhante, e o time precisa fazer mais gols que o adversário. Vocês precisam achar um quarteto mágico de defensores já!” Parreira reconhece a brecha aberta, mas, pelo menos por ora, diz que topa correr o risco. “É a velha história do cobertor curto, não tem jeito. Você cobre de um lado, descobre do outro. Que fica um jogo mais aberto é uma obviedade”. “Quadrado ou não, eis a questão. Uns querem, outros não. A gente vê junto Kaká, Ronaldinho, Adriano e Ronaldo? Ou Ronaldinho, Ronaldo, Kaká e Robinho? São cinco na verdade, né? Fica bonito? Claro... A Seleção marca muitos gols, mas precisa ter um time bem armado, com boa marcação. Futebol não é só atacar.” A análise é do atacante Ricardo Oliveira, que participou de uma versão do quadrado nas Eliminatórias.

Ronaldinho, Adriano e Ronaldo só jogaram uma vez juntos, contra a frágil Venezuela pelas Eliminatórias. Foram cerca de 65 minutos. O teste com quantidade satisfatória do esquema com quatro atacantes teve Robinho no lugar de Ronaldo, durante a Copa das Confederações. Com Robinho e Kaká, dois jogadores incansáveis e que não se importam em marcar, o time tornou-se envolvente na frente, sem ficar muito exposto atrás. Teoricamente, a coisa muda de figura com a entrada de Ronaldo. Nem ele, nem Adriano e nem Ronaldinho Gaúcho têm características de marcação, o que sobrecarregaria o resto. Além do mais, dos “quatro fantásticos”, só dois terminam a temporada européia em grande fase: Ronaldinho Gaúcho e Kaká. Ronaldo e Adriano vivem uma espécie de inferno astral, e Robinho, que seria uma opção, tem altos e baixos no Real Madrid. Às vésperas do Mundial, Parreira ganhou mais um daqueles problemas desejáveis para pensar duas vezes antes de escalar o quadrado: Edmílson. Durante a inatividade do volante, por contusão, Parreira e Zagallo deram sinais de que esperavam por sua recuperação. De volta aos campos e ao

O teste que não valeu Outro sinal que coloca o quadrado em cheque, o terceiro, é bastante óbvio, mas pouca gente vê. O quadrado mágico não foi testado o suficiente. Kaká,

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VERDE-GRENÁ?

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COMO FOI...

O QUE PENSAM...

...CONTRA OS “HERMANOS ARGENTINOS”

...OS JORNALISTAS ESTRANGEIROS Hugh Sleight, da Four Four Two (Inglaterra) “Enfrentar o quarteto é aterrorizante para qualquer um. Mas isso deixa o Brasil vulnerável, pois os dois volantes ficam sobrecarregados. E o problema é agravado pelo instinto ofensivo de Roberto Carlos e Cafu: o primeiro, desistiu de marcar, e o segundo nunca teve esta virtude; contra o Brasil, eu atacaria pelas laterais. Na fase de grupos, o Brasil poderá jogar com o quarteto sem problemas. Se isso permitir ao time ganhar moral e forma, eles podem seguir. Mas, se não, ficarão vulneráveis nos mata-matas. Em qualquer caso, porém, um outro meio-campista seria útil. Afinal, o Brasil realmente precisa de Ronaldo e Adriano na frente?”

BRASIL 1 X 3 ARGENTINA (8/6/05) Riquelme e companhia destroem o quarteto brasileiro em apenas 45 minutos pelas eliminatórias

Alberto Cerruti, La Gazzetta dello Sport (Itália) ©1

“Enfrentar um time rápido e organizado com este esquema pode ser perigoso. O quarteto pode fazer a diferença, mas também faz

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a equipe perder o equilíbrio. O time é espetáculo garantido, mas às vezes o espetáculo não basta. O Barcelona é um exemplo:

sempre dá espetáculo, mas empatou por 0 x 0 com o Benfica, um time bem mais fraco. Na frente, este Brasil é superior ao de 1982;

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mas é menos forte atrás. No mata-mata, a equipe irá pegar um time menos forte — porque todos são menos fortes — e num contra-ataque pode sofrer um gol. A solução seria colocar um meiojogar assim. Mas em partidas eliminatórias o risco é grande.”

BRASIL 4 X 1 ARGENTINA (29/6/05) Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Robinho e Adriano dão o troco na Copa das Confederações

Elias Perugino, do El Gráfico (Argentina)

time titular do Barcelona, Edmílson pode dar ao time diversas “caras” devido à sua versatilidade. Além disso, tem a seu favor o bom desempenho em 2002. É uma bola de segurança. Com Edmílson na vaga de um dos atacantes, o Brasil ficaria com a cara do time de Felipão na última Copa. Emerson cumpre as funções de Gilberto Silva, Zé Roberto faz as vezes de Kléberson, e Kaká seria o “novo Rivaldo”. Na frente, os mesmos dois Ronaldos. Outra opção é armar a equipe à imagem e semelhança do Barcelona, onde Ronaldinho Gaúcho reina. Mas montar uma seleção, com tantos craques, em função de um jogador (mesmo o melhor do mundo) se justifica? São essas as questões que atormentam Parreira. Nunca, na história, uma seleção foi tão favorita a um título mundial como esta brasileira. Qualquer time do mundo gostaria de ter pelo menos a metade das opções que têm o nosso treinador. Por isso mesmo, Parreira sabe que não pode falhar. Já eternizado pelo tetra, ele se entregará agora à tentação da ousadia ou se aterá à cautela que já lhe rendeu uma Copa? O quadrado mágico, como se vê, tem dois lados e dois ângulos diferentes.✪

um dos poucos times que podem batê-lo. Se pudessem escolher, acho que os argentinos não escolheriam enfrentar o quadrado. Porque, se por um lado ele fragiliza a defesa, por outro dá muita força ao ataque. Acho que o Brasil deveria utilizá-lo, pois os rivais o respeitam tanto que não jogariam de igual para igual, buscando o gol — salvo Argentina, Alemanha e Holanda. Até a Itália, que considero grande candidata ao título, tomará suas precauções. Com o quadrado, o Brasil tem mais a ganhar do que a perder.”

“A Argentina tem muito respeito pelo Brasil, com ou sem o quarteto. Aqui, ele é o favorito ao título, mas a Argentina é vista como

Henry Winter, do Daily Telegraph (Inglaterra) “Como fã de futebol, ficaria desapontado se o Brasil não usasse o quarteto. Eles nem são todos atacantes: Kaká é uma ameaça vindo de trás; Ronaldinho vem da ponta para o meio. São só dois os atacantes enfiados. Se o Brasil jogar contra a Inglaterra, eu espero, como inglês, que jogue com o quarteto mágico. Porque isso daria à Inglaterra uma vantagem no meio-campo. É cultura do Brasil escalar atacantes, principalmente porque sua defesa não é tão brilhante, e o time precisa fazer mais gols que o adversário. Vocês precisam achar já um quarteto mágico de defensores!”

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campista a mais. Se fosse um campeonato mais longo, tudo bem

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O D I L E M A D E PA R R E I R A

OS QUATRO LADOS OS PRÓS E OS CONTRAS DE UMA SELEÇÃO OFENSIVA 1. OS NÚMEROS DOS QUADRADOS JOGOS

VITÓRIAS

EMPATES

DERROTAS

ARTILHEIROS

GOLS

Adriano

Ronaldo Gaúcho

Robinho

Juninho

Kaká, Fred e Roberto Carlos

Emerson, Zé Roberto, Juan, Ronaldo, Lúcio, Cicinho, e P. Alfaro (contra)

2. PARA FICAR NA MEMÓRIA BRASIL 1 x 1 URUGUAI Na estréia do quadrado (com Ricardo

começa a cavar seu espaço na Seleção BRASIL 3 x 2 ALEMANHA O primeiro grande teste após o fracasso contra a Argentina. Show de Adriano BRASIL 4 x 1 ARGENTINA Inesquecível. Kaká, Ronaldinho, Robinho e Adriano comandam o massacre ao rival. Sem o Fenômeno BRASIL 5 x 0 CHILE Em 45 minutos, Ronaldo se encaixa no quadrado, substituindo Ronaldinho Gaúcho ©1

3. PARA ESQUECER BRASIL 1 x 3 ARGENTINA Os rivais acabam com o quadrado (com Robinho e sem Ronaldo) em apenas meio tempo. Um vareio BRASIL 0 x 1 MÉXICO Um time com Robinho, Ronaldinho, Kaká

BRASIL 5 X 0 CHILE (4/9/05) Ronaldo é “apresentado” ao quadrado e se dá bem. Mas Ronaldinho, suspenso, não jogou... ©1

e Adriano pode não fazer gols? Pode BRASIL 2 x 2 JAPÃO Com Robinho e sem Ronaldo, é atacado por japoneses suicidas e acusa o golpe. Se não fosse o juiz...

4. A PRIMEIRA E ÚNICA VEZ Os Ronaldos, Adriano e Kaká jogaram apenas uma vez juntos: foram 65 minutos nos 3 x 0 contra a Venezuela, pelas Eliminatórias. No jogo, o Brasil encontrou resistência por parte dos venezuelanos até os 28 do primeiro tempo, quando abriu o placar com Adriano. Foi um teste suficiente? BRASIL 3 x 0 VENEZUELA | 12/10/05 | MANGUEIRÃO | BELÉM-PA J: Héctor Baldassi (ARG); G: Adriano 28 do 1º; Ronaldo 6 e Roberto Carlos 17 do 2º; CA: Ronaldinho Gaúcho e Vielma BRASIL: Dida; Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson, Zé Roberto (Juninho Pernambucano, 23/2), Kaká e Ronaldinho Gaúcho (Alex 19/2); Ronaldo e Adriano (Robinho 19/2). T: Carlos Alberto Parreira VENEZUELA: Dudamel, Vallemilla, Rey, Cichero e Hernandez; Jiménez, Vielma, Urdaneta (Rojas 15/2) e Ricardo Páez (Héctor González 5/2); Maldonado (Torrealba 25/2) e Arango. T: Richard Paez

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Oliveira no lugar de Adriano), o time resiste à pressão uruguaia BRASIL 4 x 1 PARAGUAI Show de Robinho no Beira Rio. Ele

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BRASIL 3 X 0 VENEZUELA (12/10/05) Enfim, o time com Kaká, Adriano e os Ronaldos. Mas foram só 65 minutinhos...

O QUE PENSAM... ...OS ESPECIALISTAS BRASILEIROS*

*(A MAIORIA QUER O QUADRADO COM ROBINHO)

Renato Maurício Prado, O Globo

Emerson, Zé Roberto e Kaká. No ataque, Ronaldinho e Ronaldo.

“Acho o quadrado a melhor opção, principalmente com Robinho

A qualidade dos jogadores sugere que o quarteto vingará. Mas,

no lugar de Adriano. E mais ainda se deslocarmos Zé Roberto para a lateral, com a entrada do Juninho no meio. Mas acho que o

se não vingar, eu iria com o Juninho no lugar do pior dos quatro.”

Parreira vai acabar empurrando o Ronaldinho Gaúcho pra frente

Milton Leite, Sportv

— pela esquerda, na posição em que joga no Barcelona — e

“Acho possível usar o quarteto e acredito que o Parreira vai come-

mantendo só o Ronaldo na frente, com a entrada do Ricardinho. Não é uma má formação, mas acho pior que o quadrado.”

çar com ele. Mas sua continuação dependerá do desempenho da equipe. Se vencer sem correr riscos, ele fica. Se os riscos aparecerem, é possível que, pragmático como é, o Parreira volte a atuar

Júnior, ex-jogador

com três jogadores mais defensivos e só um armador. Hoje, o

“Não sei se o quadrado é a melhor opção, mas gostaria de ver os quatro juntos numa competição oficial. Causaria impacto e deixa-

quarteto tem Kaká, Ronaldinho, Ronaldo e Adriano. Mas acho que, nos treinos, o Robinho vai mostrar ao Parreira que com ele o time tem mais mobilidade e alternativas. Se não ganhar nos trei-

ria nossos adversários ainda mais preocupados. Talento, qualidade e experiência não faltam a esses jogadores e, numa competi-

22:32 24/04/06 ROANDRADE Composite -

Mauricio Noriega, Sportv “Na teoria, o quarteto é o ideal. Mas na prática ele ainda não foi testado. Faltaram amistosos contra seleções mais fortes e boas

Lédio Carmona, colaborador da Placar

defesas européias. O teste será na Copa. A formação com os Ronaldos, Kaká e Robinho me parece o quarteto mais interessante.

“Juntar jogadores deste nível é uma reserva de criatividade para qualquer técnico e ainda causa medo nos rivais. Só faço uma ressalva em relação à posição de Ronaldinho Gaúcho: Parreira ainda não aprendeu a usá-lo, coisa que Rijkaard faz com maestria no Barcelona. Basta deixá-lo livre para criar e focar o ataque. É um desperdício mandá-lo marcar. Deixe-o solto; Adriano e Ronaldo dão o primeiro combate na saída de bola, e Kaká, sim, terá que marcar e atacar, coisa que sua idade e biótipo permitem.”

Fernando Calazans, ESPN Brasil “Sou fã do quarteto. Embora queiram inventar esquemas novos de coisas velhas, o quarteto nada mais é que nosso velho 4-4-2. Ou seja: quatro zagueiros; o meio com dois volantes e dois armadores; e dois atacantes. Acho equilibrado. Era absurda aquela antiga formação do Parreira, com três volantes numa seleção pentacampeã mundial. O quinteto já acho exagero, embora até o admita em certas circunstâncias, com o Juninho Pernambucano. Um detalhe: se Robinho estiver bem, prefiro ele na vaga do Adriano.”

Cléber Machado, Rede Globo “O quarteto é o ideal. Mostra, inclusive, a competência do técnico, que usa um esquema adequado aos atletas que tem. Até agora, a Seleção jogou melhor quando Robinho atuou. Hoje, eu iria com ele na vaga do Adriano. Mas será importante a dedicação dos quatro quando o time estiver sem a bola: acompanhar os adversários, fechar os espaços. Acho que o Parreira tem uma possibilidade na cabeça: caso o time fique fraco defensivamente, lançar mão do Edmílson (ou outro volante), que faria o meio com

Mas deve jogar a dos Ronaldos com Kaká e Adriano. Adoraria ver a Seleção com três zagueiros, sendo um deles o Edmílson, e só o Emerson como volante. O meu time para a Copa: Marcos; Juan, Edmílson e Roque; Cafu, Émerson, Kaká e Roberto Carlos; Robinho, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho.”

André Rizek, repórter da Placar “Em 1994, os jornalistas achavam o Parreira retranqueiro. Agora, a Placar o critica por ser... retranqueiro de menos! Oh, mau-humor! Parreira é o brasileiro vivo que mais entende de cautela e futebol. Se até ele acha que dá para jogar assim, será a Placar a dizer o contrário? Bando de malas! Mas gosto de polêmicas. Elas sempre ajudam o Brasil. Ajudaram até em 1994 — fizeram Dunga e Branco se morderem pra calar a boca de vários coleguinhas. Fosse eu escolhendo o meu time de pelada, escalaria Robinho, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Kaká, com Adriano pronto para entrar a qualquer momento. Mas o que Parreira decidir tá decidido!”

Mauro Beting, Band “Não escalar os quatro seria um crime lesa-bola. Parreira tem sido ousado como jamais foi, aproveitando a qualidade brasileira, a melhor desde 1970. Ele deve insistir no quarteto, mas não precisava ser tão abusado. Zé Roberto é meia, não pode ser volante num time tão ofensivo. Preferia um volante como Edmílson, que marca melhor e sabe sair jogando. Também não gosto de dois centroavantes, prefiro um segundo atacante como Robinho. Mas o Adriano tem provado ser jogador de decisão, merece o crédito.”

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nos, ele ganhará a posição no primeiro jogo. Eu o escalaria.”

taria de ver essa em campo. Vale a pena fazer essa aposta.”

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ção de tiro curto como a Copa, essa combinação pode funcionar perfeitamente. Antes de pensar em qualquer outra formação, gos-

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O D I L E M A D E PA R R E I R A

QUEM MAIS TEM...

JÁ VI ESSE FILME...

...QUADRADOS? ARGENTINA E ITÁLIA

AS POLÊMICAS BRASILEIRAS DE TODAS AS COPAS

O quarteto argentino

Copa do Mundo sem uma boa discussão não tem graça! Elas

Recentemente, a Argentina descobriu a possibili-

sempre acompanharam (e às vezes ajudaram...) a Seleção Brasileira. Veja o que país discutia nos outros Mundiais

dade de escalar Riquelme, Messi, Tevez e Crespo juntos. A formação foi testada em um só jogo, RIQUELME

MESSI

contra a Croácia, e, apesar do bom rendimento no

2002 . CORÉIA E JAPÃO

primeiro tempo, os argentinos perderam por 3 x 2.

A polêmica: Ronaldo, baleado

Prato cheio para os críticos do quadrado. Já aqueles que o defendem dizem que a equipe ficou vul-

do joelho, no lugar do Romário? O resultado: Ronaldo foi o melhor

nerável, pois não teve três de seus principais joga-

jogador e artilheiro da Copa.

dores de marcação: Ayala, Heinze e Mascherano. Para o jornalista Elias Perugino, da revista El Gráfi-

A baixa: Em um rachão, o capitão

co, o técnico José Pekerman até deve lançar mão

Emerson lesionou o ombro brincando de goleiro e foi cortado. Ricardinho

do quarteto, mas com restrições: “É muito prová-

foi chamado em seu lugar.

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vel que a Argentina recorra ao quadrado, mas não em todos os jogos. Ele pode ser usado contra a Costa do Marfim e, talvez, a Sérvia. Mas não acho TEVEZ

que jogue contra a Holanda. Pekerman gosta de mudar o time de acordo com o adversários”, diz. Se o quadrado argentino não jogar, Tevez ou Mes-

si devem ficar no banco, pois Riquelme e Crespo

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DEL PIERO

TOTTI

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A polêmica: Quem seria o tal “número 1”, o meia-atacante, no esquema de Zagallo? O resultado: Giovanni foi surpreendentemente convocado e virou titular. Durou um jogo. As baixas: Romário e Márcio Santos cortados. Chegaram Gonçalves e Emerson. Juninho, titular, ficou fora da lista por contusão.

1994 . ESTADOS UNIDOS

CRESPO

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são titulares absolutos no esquema de Pekerman. Neste caso, um jogador mais defensivo, como Kily González ou Maxi Rodríguez, ganha espaço.

1998 . FRANÇA

LUCA TONI

GILARDINO

O quarteto italiano

A polêmica: Jogar “só” com dois atacantes e a convocação do veterano

Na Itália, onde a marcação sempre foi prioridade, o dilema sobre a utilização do quadrado nem exis-

Branco no lugar de Roberto Carlos. O resultado: Campeão do Mundo

te mais. O quarteto italiano teria Del Piero e Totti, os dois maiores craques do país, além dos

na retranca. Branco foi um dos heróis. As baixas: A zaga titular, Ricardo Go-

eficientes Toni e Gilardino. É certo, porém, que os quatro juntos não serão titulares. “Totti e Del Piero não jogam juntos jamais. Esta polêmica nem existe mais por aqui”, explica o jornalista Alberto Cerruti, do jornal La Gazzetta dello Sport, completando: “Três atacantes é o máximo que Marcelo Lippi escalará”. Só chegou-se a cogitar Totti e Del Piero juntos no meio da temporada, quando o meia da Roma não havia sofrido uma lesão que chegou a pôr em dúvida sua ida ao Mundial, e Del Piero atravessava uma das melhores fases da carreira na Juventus. “O sistema de Lippi prevê dois atacantes fortes e altos como Toni e Gilardino. Se um se machucar, deve entrar alguém com características parecidas, como Inzaghi”, diz Cerruti, descartando a utilização de Del Piero como segundo atacante. Na Itália, dois jogadores com características de “fantasistas” (termo italiano que define o meia sem funções defensivas) não jogam juntos.

mes e Ricardo Rocha, não jogou. Gomes foi cortado. Rocha se machucou na estréia. Aldair e Márcio Santos, a dupla fomada por acaso, foram bem.

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1990 . ITÁLIA A polêmica: O Brasil vai jogar mesmo com três zagueiros? O resultado: Eliminado pela Argentina nas oitavas. Houve muita cautela. Mas, na partida decisiva, o Brasil jogou muito e deu azar. A baixa: Romário fraturou o tornozelo, voltou meia-boca e ficou no banco. Mozer, que seria titular, foi cortado.

1986 . MÉXICO A polêmica: O time seria velho demais, formado com a mesma base de 1982. Telê Santana chegava da Arábia em cima da hora e não conhecia bem o futebol brasileiro (Valdo foi chamado por indicação, por exemplo). As baixas: Zico e Falcão se recuperavam de lesão e estavam baleados. Cerezo e Dirceu foram cortados.

1982 . ESPANHA A polêmica: O Brasil vai jogar sem

O resultado: Campeão

pontas pela primeira vez? Bota ponta, Telê! Ainda tinha a ausência de Leão,

A baixa: Pelé se machucou na segunda partida e ficou fora da Copa.

que estava arrebentando no Grêmio. O resultado: Jogamos o melhor fute-

1958 . SUÉCIA

bol, mas caímos contra a Itália. As baixas: Reinaldo e Careca, os me-

A polêmica: A rixa entre cariocas

ram na terceira partida e arrasaram.

bolha no pé, quase não foi utilizado.

A baixa: Pelé se machucou no último amistoso e a previsão era de que, com sorte, poderia jogar na

A polêmica: A ausência de Falcão. E todos achavam o técnico

terceira rodada. Mas decidiram

Claudio Coutinho cheio de esquisitices, como a de escalar laterais nas pontas. O resultado: Terceiro lugar. O almirante Heleno Nunes, chefe

levá-lo mesmo assim.

1954 . SUÍÇA

da delegação, teria barrado Zico após as duas primeiras rodadas. As baixas: Nunes e Zé Maria iriam ao Mundial. Mas Roberto

A polêmica: Zizinho fora por indisciplina. Os goleiros Veludo e Cabeção eram reservas em seus times. Bellini não foi.

Dinamite e Nelinho foram em seus lugares.

O resultado: Baltazar sacado para a entrada de um trio de ataque estreante contra a Hungria. Perdemos por 4 x 2, nas oitavas.

1974 . ALEMANHA

A baixa: Nenhuma significativa.

A polêmica: O país queria Pelé em mais um Mundial. Havelange fez carta aberta, mas o Rei se negou a jogar.

1950 . BRASIL

O resultado: O Brasil foi esmagado pelo Holanda de Cruyff na semifinal da competição.

A polêmica: A seleção estreou com 10 cariocas e um paulista, já que a imprensa do Rio exigia a saída dos defensores do São

A baixa: Clodoaldo, destaque em 1970, ficou de fora, lesionado.

Paulo, que eram os titulares. Os paulistas falavam em complô. O resultado: Bela campanha e derrota para o Uruguai na final.

1970 . MÉXICO A polêmica: O país discutia se Pelé e Tostão poderiam jogar juntos. O Bra-

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1978 . ARGENTINA

por contusão. Batista, graças a uma

22:48

e paulistas. Garrincha reserva. O resultado: Pelé e Garrincha entra-

24/04/06

lhores centroavantes, ficaram de fora

sil trocou de técnico durante a preparação: Saldanha por Zagallo.

1938 . FRANÇA A polêmica: O corte de Waldemar de Britto, estrela em 1934. O resultado: Derrota para a Itália na semifinal. A baixa: Fausto, destaque em 1930, foi excluído pelos médicos.

1934 . ITÁLIA A polêmica: Uma batalha entre a entidade amadora e a profissional que regiam o nosso futebol deixou de fora craques como Domingos da Guia. O resultado: Caímos na primeira fase, as oitavas-de-final. A baixa: Não há registro.

1966 . INGLATERRA A polêmica: O corte de Carlos Alberto Torres, por decisão técnica. Também explodia o bairrismo entre paulistas e cariocas, que não engoliam o técnico Vicente Feola, do São Paulo. O resultado: A comissão técnica adotou lei do silêncio. E o Brasil caiu logo na primeira fase. As baixas: Machucado, Gérson não pôde estrear. Pelé apanhou tanto na estréia que não pegou a Hungria, na segunda rodada.

1962 . CHILE A polêmica: Na primeira lista, foram chamados 41 jogadores. No final, 13 atletas de São Paulo e nove do Rio (choradeira nos demais estados).

1930 . URUGUAI A polêmica: A rixa entre cariocas e paulistas acabou em boicote de São Paulo. Foram 21 atletas do Rio, mais Araken, que furou o bloqueio. Friedenreich, craque do São Paulo, não foi. O resultado: Caímos logo na primeira fase do Mundial. A baixa: Não há registro.

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O resultado: Campeão com show. As baixas: Rogério foi cortado (Leão entrou como terceiro goleiro) e Toninho Guerreiro dispensado por ter sinusite.

As baixas: Tesourinha, titular absoluto, lesionou o joelho e foi cortado. Zizinho só pôde estrear na terceira partida.

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Cobiçado como a taça O clima já é de Copa do Mundo, mas, ao menos para os torcedores fanáticos deste país, o torneio mais importante de todos os anos começou no dia 15 de abril. O Brasileirão, enfim mais enxuto, promete ser ainda mais disputado nas duas pontas da tabela, enquanto a Série B faz sua estréia nos pontos corridos. Confira nas próximas páginas um pouco do Guia do Brasileirão 2006, que Placar já lançou nas bancas de todo ▼ o país. Para estes fanáticos, GUIA DO BRASILEIRÃO 2006 o Guia é tão indispensável Os craques e bagres de todos os tempos, os palpites de Placar, as fichas, fotos, como o caneco. autógrafos e o tempo de contrato de seus POR JONAS OLIVEIRA

ídolos. Já nas bancas!

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B R A S I L E I R O

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COTAÇÃO PLACAR Mais uma novidade do Guia do Brasileirão 2006: decidimos por a cara para bater, e dizer se o seu clube fica na parte de cima ou de baixo da tabela. Confira os nossos palpites:

CORINTHIANS Tudo depende do desempenho do Timão na Libertadores, principal projeto do clube em 2006. O zagueiro Rodrigo, se vier, pode dar consistência à fraca defesa. INTERNACIONAL Está sedento para se vingar do título “injustamente” perdido no ano passado. O que pode abalar as estruturas do Beira-Rio é a perda de outro título: o do Gauchão, para o Grêmio. SANTOS Vanderlei Luxemburgo, o “rei dos pontos corridos” praticamente “inventou” o time que tirou o Peixe da fila no Paulistão. A equipe carece de grandes nomes, mas tem bons jogadores e entrosamento. SÃO PAULO Repôs as baixas com ótimos reforços, para encarar a Libertadores e o Brasileiro. Mas deve priorizar a competição nacional, que o clube não conquista desde 1991.

RUMO À LIBERTADORES CRUZEIRO A diretoria fala em repetir a tríplice coroa de 2003. Mas com o elenco atual, que carece de um armador e bons laterais, uma vaga na Libertadores de 2007 já está de bom tamanho. GOIÁS Depois da debandada geral da equipe do ano passado, o clube começou a Libertadores de forma arrasadora e venceu o Estadual. Tem tudo para manter a boa média dos últimos anos.

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FLUMINENSE Ainda tem o melhor elenco e estrutura entre os cariocas. Se Oswaldo de Oliveira der um padrão de jogo à equipe, pode até sonhar com o título. PALMEIRAS O elenco está envelhecido e a torcida mais impaciente que nunca, mas a equipe de Émerson Leão tem bala para brigar pelas primeiras posições.

DE OLHO NA SUL-AMERICANA ATLÉTICO-PR Depois do fiasco de Matthäus e da eliminação no Estadual, tem duas metas em 2006: ficar longe da zona de rebaixamento e garantir a disputa de uma competição internacional em 2007. BOTAFOGO Começa o Brasileirão com um peso a menos nas costas: quebrou o jejum de nove anos sem títulos. E Dodô vive sua melhor fase desde os tempos de São Paulo. FORTALEZA A boa campanha no Estadual foi manchada pela derrota para o Ceará nas finais. Mas tem um elenco bom e experiente para brigar por vaga na Sul-Americana. GRÊMIO Nem a torcida botava fé na equipe, mas depois de desbancar o favorito Inter no Gauchão, os gremistas ganharam uma boa dose de otimismo. JUVENTUDE Se o clube tem um elenco modesto, seus objetivos também o são: permanecer na parte do meio da tabela, sem risco de rebaixamento, e beliscar uma vaga na Sul-Americana.

SÃO CAETANO Sobreviveu a inúmeras turbulências e à falta de torcida. Pode não ter o mesmo brilho do início da década, mas tem elenco para garantir uma boa posição na tabela.

CANDIDATO AO REBAIXAMENTO FIGUEIRENSE Sem Edmundo e com uma equipe bem mais jovem que a de 2005, o Figueira deve sofrer com a falta de tradição e experiência e é um dos candidatos à Série B. FLAMENGO Com um elenco fraco, salários atrasados e a rotineira desorganização, manter-se na Série A será como um título para o Mengão. PONTE PRETA Nos últimos anos, só se salvou graças às arrancadas no início do campeonato. Mas depois de sofrer baixas importantes, é improvável que a equipe repita a fórmula. PARANÁ O clube se preparou melhor para a disputa que nos anos anteriores, mas carece de nomes de peso para levar a equipe a repetir o bom resultado do ano passado. SANTA CRUZ Perdeu o técnico Givanildo de Oliveira às vésperas do Brasileirão e pode perder o artilheiro Carlinhos Bala. O único trunfo é o estádio Arruda, onde o Santa tem ótimo aproveitamento. VASCO Depois da má campanha no Estadual, parece fadado a lutar mais uma vez contra o descenso. O principal projeto do clube em 2006 parecia ser o milésimo gol de Romário. Como o Baixinho se mandou...

ainda é o preferido pelos técnicos do Brasileirão. Das 20 equipes, 14 adotam esse esquema tático. O ESQUEMA OO 4-4-2 3-5-2 será usado por cinco equipes – Santos (de vez em quando, São Paulo, Palmeiras (eventualmente), Caetano e Goiás. O Paraná também atua com três zagueiros, mas o esquema está mais para um 3-6-1. MAIS USADO São Até hoje, o único campeão brasileiro atuando no 3-5-2 foi o Atlético-PR, comandado por Geninho em 2001.

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CHANCES DE TÍTULO

6 2 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ M A I O ★ 2 0 0 6

BOLA DE PRATA Internacional e São Paulo devem brigar pela liderança entre os clubes com mais Bolas de Prata. O Colorado tem 43, uma a mais que o Tricolor. Se ganhar a Bola de Ouro novamente, Tevez pode igualar Falcão (Internacional-78/79) e Roberto Costa (Atlético-PR-83 e Vasco-84), os únicos a levarem o prêmio por dois anos seguidos.

Se marcar gols como em 1997, Edmundo deixa o Baixinho para trás entre os maiores artilheiros

10 RECORDES A SEREM BATIDOS gols no Brasileiro tornarão o atacante Rinaldo o maior artilheiro do Fortaleza na competição. Com os 16 que fez em 2005, Rinaldo está próximo do recorde de Geraldino, autor de 21 gols entre 1973 e 1984.

partidas separam Oswaldo Alvarez do recorde de jogos à frente da Ponte Preta em Brasileiros. Para isso, terá que ficar no comando da Macaca até a 8ª rodada, superando Marco Aurélio, que soma 60 partidas.

gols sofridos darão ao Vasco o "status" de primeiro clube a sofrer 1 000 gols. Flamengo (966), Cruzeiro (955) e Corinthians (942) também podem alcançar a marca ainda neste ano.

é o número de jogos que o volante Marcão precisa para superar o

lateral-esquerdo Rubens Galaxe, e se tornar o jogador com mais partidas pelo Fluminense em Brasileiros. Marcão já tem 153 jogos pelo tricolor partidas são o suficiente para que Alan Bahia supere o goleiro Diego e torne-se o recordista de partidas do Atlético-PR na competição. Alan tem 104 jogos, contra 118 de Diego.

jogos farão do goleiro Flávio, que tem 117 jogos pelo Paraná, o recordista de participações pelo clube. O zagueiro Ageu, com 132 jogos, é quem detém o recorde.

jogos bastam ao goleiro Harlei para que ele supere Josué e torne-se o jogador com mais partidas pelo Goiás em Brasileiros. Harlei tem 160 jogos, contra 176 do volante.

é o número de partidas que Antônio Lopes precisa permanecer à frente de algum clube, para se tornar o técnico com mais jogos no Brasileirão. Lopes tem 372, contra 394 de Telê Santana.

é o número de gols que o Botafogo precisa marcar para chegar aos 1 000 gols em Brasileiros. Entre os clubes campeões brasileiros, Guarani (882), Atlético-PR (850) e Coritiba (773) também não ultrapassaram a marca.

gols neste campeonato dariam a Edmundo o título de segundo maior artilheiro da história do Brasileirão. O atacante tem 126, atrás de Túlio (129), Zico (135), Romário (152) e Roberto Dinamite (190), o maior artilheiro.

O São Paulo detém o recorde de Bolas de Prata em uma única edição do Brasileiro. Em 1986, foram premiados Gilmar, Darío Pereyra, Nelsinho, Bernardo, Pita e Careca — que também levou a Bola de Ouro e o prêmio de Artilheiro.

Entre os clubes não-campeões, o recordista de Bolas de Prata é o Atlético-MG de 1999. A equipe vice-campeã teve premiados cinco jogadores: Bruno, Cláudio Caçapa, Belletti, Marques e Guilherme.

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Números que podem virar passado ainda nesta edição do Brasileirão

M A I O ★ 2 0 0 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ 6 3

B R A S I L E I R O

2 0 0 6

5 MARCAS A SEREM ALCANÇADAS

FINAZZI

O HOMEM DE 17 CLUBES

Palmeiras de São João da Boa Vista (92), Guarani (93), Botafogo-SP (97 e 02), Rio Branco-MG (97), Novo Hamburgo(98), Goiânia (99, 00-01 e 02), Gama (99), Sochaux (00), V. Nova (01), Fortaleza (02, 03 e 06), Goiás (02), O. Ardija-JAP (03), ABC (04), Sta. Cruz (04), América-SP (05), Paulista (05), Atlético-PR (05)

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04_CAD

Em sua terceira passagem pelo Fortaleza, o atacante Alexandre Silveira Finazzi é o jogador mais “rodado” do Brasileirão. Aos 33 anos, ele já passou por nada menos que 17 clubes — embora tenha disputado apenas quatro Brasileiros, por Gama, Goiás, Fortaleza e Atlético-PR. Veja a lista completa dos clubes de Finazzi:

O goleiro Clemer, do Internacional, deve ultrapassar os 400 gols sofridos — já tem 369, em 296 jogos

Ao final da terceira rodada, o Campeonato Brasileiro alcançará a marca de 13 000

partidas

200 vitórias

brasileiros: 17 no total

— já tem 183

Além de ser o único com os autógrafos e fichas completas dos jogadores, o Guia do Brasileirão 2006 agora também traz a duração dos contratos dos jogadores das Séries A e B. Assim, você pode saber se o seu time corre mais ou menos risco de sofrer uma debandada geral durante o campeonato. Confira as equipes com maior número de contratos que vencem antes do fim do Brasileirão.

PARANÁ

24/04/06

Marcelinho Carioca poderá se tornar o jogador em atividade que disputou mais

OS CLUBES MAIS VULNERÁVEIS

Rodrigo Alvim, Marcos Leandro, Neguette, Goiano, Marcelinho, Éder, Serginho e Jonathan

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CORINTHIANS

Nilmar, Rafael Moura, Renato, Wescley, Rubens Júnior e Johnny Herrera

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CRUZEIRO

Leandro Bonfim, Jonathan, Wagner, Diogo e Moisés

GRÊMIO

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Vanderlei Luxemburgo precisa somar 17 vitórias para chegar à marca de

Maidana, Escalona, Marcelo Costa e Lipatin Finazzi, no Fortaleza: ninguém rodou tanto quanto ele

É UMBRO E MAIS ONZE

PALMEIRAS Marcinho, Corrêa, Gamarra e Valdomiro

OUTROS TIMES 3 PONTE PRETA SÃO CAETANO FORTALEZA 2 FLAMENGO FLUMINENSE GOIÁS 1 SANTOS INTER JUVENTUDE

Iran, Dionísio e Élson Diguinho, Claudecir e Dimba Váldson, Maurílio e Bechara Diego Souza e Felipe Dias Cláudio Pitbull e Ricardo Berna Luciano Almeida e Dalmo Léo Lima Jorge Wagner Raone

Das 12 empresas fornecedoras de material esportivo, a Umbro é quem patrocina mais clubes na Série A – quatro, contra três da estreante Puma. Nike, Adidas e Reebok têm dois clubes, enquanto Kappa, Penalty, Diadora, Wilson, Dal Ponte, Joma e Finta contam com um cada. Na Série B, a Wilson lidera, com cinco equipes.

PLACAR

Ricardinho Edílsone Edmundo podem chegar ao 4º título brasileiro. Zinho e Andrade têm cinco cada

6 4 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ M A I O ★ 2 0 0 6

RANKING DOS PONTOS CORRIDOS

SÉRIE B Veja também os palpites de Placar para a Série B:

Desde que o Brasileirão passou a ser disputado por pontos corridos, muita coisa já aconteceu. O Cruzeiro chegou ao seu primeiro título, o Peixe se tornou bi, o Timão tetra, Galo e Coxa caíram para a Segundona, Palmeiras, Botafogo e Grêmio voltaram de lá... Confira o desempenho de seu clube na era dos pontos corridos. Pos 1 2 3 4 5

Grêmio comemora o acesso em 2005: espelho para Galo e Coxa este ano

6 7 8 RUMO À TERCEIRONA

Atlético-MG

Avaí

América-RN

Coritiba

Guarani

CRB

Brasiliense

Ituano

Gama

Ceará

Paulista

Marília

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Náutico

Remo

Portuguesa

Paysandu

Santo André

São Raimundo

Sport

Vila Nova

CRAQUES LADO B As estrelas que já brilharam na Série A, e hoje reforçam a Segundona SOUZA (ex-Corinthians, São Paulo e Flamengo), do América-RN JAMELLI (ex-São Paulo, Santos e Corinthians), do Atlético-MG IRANILDO (ex-Botafogo e Flamengo), do Brasiliense JACKSON (ex-Sport, Palmeiras e Cruzeiro), do Coritiba

Muñoz

ADRIANO GERLIN (ex-Guarani, São Paulo e Atlético-MG), do CRB EDMILSON (ex-Palmeiras e Cruzeiro), do Guarani MUÑOZ (ex-Palmeiras), do Paulista FUMAGALLI (ex-Santos e Corinthians), do Sport DONIZETE AMORIM (ex-Cruzeiro e Fluminense), do Vila Nova-GO

10 11 12

(3)

Santos

(3)

São Paulo

(3)

Internacional (3)

Cruzeiro

(3)

Corinthians (3)

Goiás

235

134

264

189

218

134

236

177

217

134

197

165

216

134

244

200

214

134

202

176

211

134

227

182

(3)

208

134

236

195

(3)

187

134

196

215

-19

184

134

171

166

180

134

196

199

-3

181

134

184

185

-1

Atlético-PR Fluminense (3)

Coritiba

(3)

Paraná

(3)

Figueirense

(3)

São Caetano

179

134

172

146

(3)

Juventude

178

134

181

208

-27

Flamengo(3)

175

134

173

186

-13

Atlético-MG(3)

172

134

190

187

Ponte Preta(3)

165

134

169

226

-57

Vasco(3)

164

134

195

221

-26

Palmeiras (2)

149

153

112

Paysandu(3)

146

134

193

245

-52

Botafogo(2)

110

119

127

-8

Criciúma(2)

110

118

147

-29

Guarani(2)

110

107

125

-18

Fortaleza(2)

104

116

138

-22

Vitória(2)

104

118

151

-33

114

146

-32

-33

-20

(2)

Grêmio

(1)

Bahia

(1)

Brasiliense

Entre parêntes, o número de participações

OS OUTROS RANKINGS No ranking Placar, só o Corinthians (145 pts) pode tirar a liderança do São Paulo (153 pts). O Timão tem que ser pelo menos vice-campeão e torcer para o Tricolor não pontuar. O Atlético-MG (143 pts) pode perder a terceira posição para Palmeiras e Internacional. No ranking de pontos, o Galo, que liderava até 2004, pode cair até para a nona colocação – e ser ultrapassado pelo rival Cruzeiro, hoje em quinto. ✪

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MERO FIGURANTE

9 ACESSO À SÉRIE A

Clube

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Apoio:

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Realização:

www.sportmuseum-koeln.de

A PARTIR DE 13 DE JUNHO Terça a sexta, das 10h às 18h Sábados e domingos, das 11h às 19h Entrada: € 3

ENDEREÇO: Rheinauhafen 1, Colônia, Alemanha (às margens do Rio Reno) Tel.: 49 (221) 33-6090

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Só Cristo

Começou o Campeonato Brasileiro mais perigoso da história para o futebol carioca POR ANDRÉ RIZEK matemática: de cada cinco equipes uma será rebaixada para a segunda divisão. O Rio tem quatro times na disputa. É lógica: exceção feita ao Fluminense, que pode embalar, os outros clubes montaram equipes modestíssimas, como nos anos anteriores. Desde que foi campeão, em 2000, o Vasco não conseguiu mais ficar sequer entre os 10 primeiros colocados. Nos últimos seis campeonatos, o Flamengo não saiu das últimas posições em cinco edições. Chegou a ser o 24º em 2001 — ficou a dois pontos do Santa Cruz, rebaixado junto com

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salva? ©ILUSTRAÇÃO CARLOS FONSECA

DESIGN ANTONIO CARLOS CASTRO

mais três equipes. O Botafogo já caiu, há quatro anos, e por isso hoje é disparado o clube quem tem os pés mais no chão — e também o que mais trabalha. Dirigentes de Vasco e Flamengo (que conseguiu ter a segunda pior campanha do Estadual) não conseguem cair na real e acham que ainda vivem dias gloriosos, como se verá nas próximas páginas. Na semana que antecedeu o começo do Brasileiro, fizemos um raio-x da preparação das quatro equipes cariocas. O resultado é a reportagem em forma de diário que se verá a seguir. Apertem os cintos, torcedores, porque os craques sumiram.

Segunda-feira

“O problema é a máquina (balança), e não o meu peso” (Valdiram)

Trunfo do Vasco são fotos antigas Renato sofreu metamorfose desde que Romário o abandonou. Adota agora a linha durão e peita até o príncipe Edílson. A farra em São Januário parece estar acabando. O treino começa às 15h35. Não é bem o treino... Mas uma bronca de 17 minutos. Renato aponta o relógio várias vezes, está bravo, fala alto. Pega na barriga de Valdiram e reclama pelo atacante estar um quilo acima do peso. Tem sido assim todos os dias. Os jogadores ouvem em silêncio. O trabalho é no péssimo gramado de São Januário. Eurico Miranda quer o time treinando lá, acha que assim será imbatível dentro de casa. O CT alugado na Barra é usado pelas categorias de base. Hora das entrevistas, em uma salinha repleta de fotos da história gloriosa do Vascão. Tem Barbosa, Friaça, Almir, Coronel, Sabará, Bellini, Danilo, o massagista Mário Américo e, mais recentemente, Roberto, Romário, Edmundo, Juninho Pernambucano. Surge o vice-presidente José Aloísio Moreira, para apresentar os reforços Valdir Papel e Roberto Lopes em “solenidade oficial”. Completam a lista os atacantes Faioli e Fábio Júnior. ★ E — Sr. Aloísio, o que esperar do Vasco no Brasileiro? — pergunto. — Como assim o que esperar, meu filho? — ele passa a mão sobre meu ombro — O título, é claro! Já olhou as fotos ao seu redor? Isso aqui é o Vasco! E posso te levar à sala da presidência, onde tem mais fotos como essas aqui! Quer ir lá? As fotos parecem ser o grande trunfo do cartola. Faço a mesma pergunta ao Renato, que não tira

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Renato: bronca de 17 minutos antes do primeiro treino com os reforços Faioli, Roberto Lopes e Valdir Papel

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os óculos escuros até naquela salinha, às 18h30. Sua reação: — Vai ser uma guerra, 20 boas equipes, e caem quatro... — Você gostou dos reforços que chegaram? — São os reforços que a diretoria pôde dar. Pelo menos terão a chance da vida deles aqui. Minha esperança é esta. Time modesto. Mas pelo menos assim os salários estão em dia. O Vasco está sem patrocínio há quatro anos. Eurico diz que é porque ninguém faz ofertas “à altura do clube”. A verdade: ninguém que esteja em condições de fazer ofertas “à altura do Vasco” quer ligar a sua imagem à do cartola. O dia termina em bolo. Dona Marli, funcionária do clube, fez quatro quitutes (de banana e abacaxi) para os jogadores. Foi pedido de Edílson, Valdiram e Ramón, para comemorar uma vitória na Copa do Brasil. Ela só lamentou que o Capetinha não apareceu no treino para saboreá-los... A esperança está pintada nas paredes de São Januário: “Enquanto houver um coração infantil, o Vasco será imortal”. Mas o presente está difícil, embora muitos não vejam.

t ev e t a m b é m

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A fúria do Tigre

Na Gávea, o revoltado Ramírez diz que está com salário atrasado e havia depositado um cheque sem fundos do Flamengo, de 280 mil reais, referente a um dívida do Cerro Porteño, seu clube de origem, assumida pelo Mengão quando o contratou.

Terça

“Este ano tem que ser de um título nacional” (Gustavo Mendes)

Nenhum clube carioca treina em CT e com o Fluminense não é diferente. Só no ano que vem que o primo rico do Rio pretende se mudar para o CT de Xerém. A parceria com a Unimed coloca os salários em dia e ainda possibilita contratar bons reforços há nove anos. Porém, ainda não foi recompensada no campo. Oswaldo de Oliveira é o quarto treinador neste ano. No 11º dia de trabalho, prepara-se para a estréia. “Voltar ao Brasil foi ótimo, estou animadíssimo com o ambiente daqui! O elenco é bom, mas não excepcional. Estou segurando o obaoba. Não somos favoritos, mas também não vejo ninguém muito acima”, diz. Mas o Flu sabe de sua superioridade estadual, como mostra o gerente de futebol Gustavo Mendes. “Este tem que ser ano de um título nacional. Vejo sete times com chances, e o Fluminense é um deles”, diz o dirigente, referindo-se tam-

Quarta

bém a Corinthians, São Paulo, Santos, Inter, Cruzeiro e Goiás. O garoto Lenny, grande aposta tricolor, ao ser questionado sobre o que esperar do futebol carioca no Brasileiro, diz: “É importante para a imagem do Rio que todos façam um bom Brasileiro. Fala-se que os clubes paulistas estão ricos e os cariocas, decadentes. Nós vamos brigar pelo título. E por que os outros três não podem brigar pela Sul-Americana, né?

••••••• ••••••• •••••••

“Sávio, não!” O técnico do Botafogo, Carlos Roberto, dá show durante as entrevistas. Perguntado sobre o interesse de Sávio em defender um clube carioca (foi oferecido de graça, por um salário de 200 mil reais), solta esta: “Ele não cabe aqui. Vai chegar querendo receber em dia. E, no Botafogo, vermelho é vermelho para todo mundo. Não estamos em condições de ter jogadores que já estejam com a vida ganha”.

Explicando El Tigre

Na Gávea, o Flamengo solta nota oficial de que já contornara a situação de Ramírez, a bomba da semana: segundo o clube, o cheque era apenas uma garantia para a sua contratação e ele não tinha autorização para descontá-lo. Ah, bom...

Lenny: personalidade nas entrevistas

“O Botafogo convive com atrasos, é assim, mas o presidente acaba pagando” (Ruy)

O campeão que come quieto Sem Copa do Brasil, o Bota é disparado quem mais treina. E forte. O trabalho de Carlos Roberto impressiona. Uma hora vai para jogadas ensaiadas. Ele e sua comissão não param de berrar. A novidade são bolas pretas pintadas na parede ( foto). Cada uma tem um número. O técnico faz um lançamento, diz um número, e o jogador tem que acertar o chute na bola preta equivalente. Treino de reflexo e precisão.

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Flu assume: é o melhor

★ XE xtxev x xex xt xa xmxbx éx m xx

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Depois do sutiã de jogador e do pára-quedas, as bolas pretas de Carlos Roberto

O Botafogo tem salários atrasados (o diretor Augusto Montenegro assinou cheques pessoais para alguns pagamentos), falta estrutura e time, mas não há choradeira. “Se você olhar a nossa granja, ela parece pobre. Mas o que interessa é o ovo, o conhecimento. Temos trabalhos que foram copiados até por São Paulo e Cruzeiro, os clubes mais estruturados do país”, gaba-se o fisiologista Altamiro Botino. Referese a um aparelho colocado nos atletas durante os jogos, que mede o grau de esforço cardíaco. Já houve até jogador mandado embora porque os números mostraram que o atleta não chegou ao limite em um jogo. O presidente Bebeto de Freitas é abordado por Placar: — Já sei, vão dizer que o futebol do Rio acabou. — diz — Mas não lhe parece que os clubes pararam no tempo em termos de infra-estrutura, nenhum treina em CT e... — (interrompendo) Besteira! Nosso problema é falência. Não dá para bancar o Botafogo com o dinheiro que entra. — O senhor teme o rebaixamento? — Não digo que seremos campeões. Mas garanto que há outros times que devem se preocupar muito mais.

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Quinta

“Tem que dar tiro!” (Peralta)

Fim de treino. O manda-chuva Kléber Leite, vice de futebol do Flamengo, chama a imprensa para fazer um anúncio: o clube acabava de contratar o volante Goeber e o zagueiro Emerson, que participaram da campanha do Guarani no Campeonato Paulista — no qual foram rebaixados. Goeber começou na reserva no Bugre, mas terminou como capitão e dono do time. Tem mais de 1,90m, marca bem, tem personalidade. Ninguém no Flamengo o conhecia, mas fora oferecido, de graça, pelo empresário Juan Figer. O empresário uruguaio só fizera uma exigência. Como o Fla buscava um zagueiro canhoto, a pedido do técnico Waldemar Lemos, ele só entregaria Goeber se o clube aceitasse também Emerson, canhoto, dispensado do Guarani e sem clube. O beque de 1,90 m, que era reserva (disputou apenas três partidas no Estadual), precisava de uma vitrine até o final do ano, quando acaba seu contrato com o Fla. “Estamos trazendo o Emerson como parte da negociação do Goeber. Os dois chegam a custo zero. Ainda não vimos a dupla jogar, mas tivemos as melhores referências de quem viu. O Waldemar me pediu um zagueiro canhoto para fechar o elenco, e aí está. Pronto, demos tudo o que o treinador pediu, o elenco está completo”, anunciou, orgulhoso, o presidente flamenguista. Tá certo que era um dia após a goleada por 5 x 1 em cima do Guarani, pela Copa do Brasil, mas não deve ser motivo de orgulho anunciar uma coisa dessas: que meu time virou lote para empresário encaixar o jogador que quiser, a fim de tentar valorizá-lo. E que meu time contrata jogador que

★ E t ev e t a m b é m

ninguém conhece. Não é o Fla que está buscando reforço. São os empresários que buscam o Fla. É assim quando um clube está em crise financeira — dois meses de salários atrasados naquela semana. E é assim que, geralmente, ele se afunda ainda mais. Kléber ainda tinha outra pérola: — Essa é boa, escutem isso. Conversei com o Oswald de Souza (famoso matemático carioca). Ele nos fez um serviço, nada pago, tudo na camaradagem. E, segundo suas contas, há 76% de chances de um clube carioca cair este ano. — E qual seria este clube, Kléber? — Me tira dessa, mas o Flamengo não vai ser com certeza.

Bronca

O treino do Vasco já havia acabado, quando Eurico Miranda apareceu no gramado de São Januário. Os jogadores voltaram para o campo e foram ouvir o grande líder. Ele exigiu que o time — e Renato — abandonasse o discurso modesto do começo da semana. Disse que o Vasco tinha time para ser campeão. Que era tão bom quanto o de 1997, quando ficou com a taça. Renato obedeceu e abandonou a sinceridade de segunda-feira: “Eurico está certo. O Vasco começa o Brasileiro para ser campeão, não vejo ninguém na nossa frente”. Então, tá...

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Kléber e Waldemar: o técnicou pediu um zagueiro canhoto e ganhou um bonde

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Os “reforços”

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Sexta

“Vamos brigar pelo título” (Waldemar Lemos)

Torcida invade Torcida Organizada tem livre trânsito na Gávea. Quando Ramírez partia, deu de frente com três membros da Raça RubroNegra. Nenhum segurança para impedir. E não eram nada pequenos e gentis... — Você veste a camisa do meu time. Que história é essa de cheque, meu irmão? — No, no. Foi um malo entendido. — Coisa da imprensa? Se quiser, a gente vai lá cobrar feio os repórteres. E eles vieram. André Valadas, presidente da Raça, aos jornalistas que trabalhavam:

O técnico Waldemar escolhe o time titular: até os reservas ganham do Mengão?

“Vocês escreveram que uma ‘facção’ da 03_CAD -

Tão chamando a gente de bandido?!”. No estacionamento, Peralta conversava

do, falou? Facção é coisa de bandido.

com um torcedor. O jogador é aquele uruguaio contratado por DVD. Sempre

perigo... Dizia aos amigos da Raça:

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“Cara que inventa e coloca no jornal tem

fora de forma, ele não joga. Mas é um

Deram um tiro no chão pra assustar!”.

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vocês.E quem escreveu ‘facção’ tá erra-

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torcida ficou contra o Tigre. Mentira de

O uruguaio perguntou quem eu era e o

que tomar tiro. No Uruguai, escreveram de mim e a torcida foi na casa do cara.

que achava daquilo. Gaguejei um pouco,

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mas defendi a classe, eu juro!

O Flamengo faz um treinamento assustador. O time titular perde por 2 x 0 da equipe reserva, em apenas 20 minutos. O fotógrafo de Placar pergunta se havia alguma orientação do técnico Waldemar Lemos para que os titulares, que se arrastavam no gramado, não passassem da linha do meio-campo... Quem acompanha o dia-a-dia da Gávea se assusta. Mas o lateral Leonardo Moura não pensa assim: — Essa imagem de que as equipes do Rio lutam pra não cair tem que mudar neste ano. — Mas o que o que te faz crer que esse ano será diferente? — Ah... A consciência dos jogadores. Se todos estiverem conscientes de que defendem times grandes, que não podem cair, as coisas serão diferentes. O Inter não chegou no ano passado? Então, o Flamengo pode chegar este ano também. Eles não são melhores do que a gente! No entanto, todas as entrevistas do dia — que acontecem diante de uma placa com os dizeres: “Ao C. R. Flamengo, clube mais querido do Brasil, uma homenagem da revista Placar, 1973” — são sobre rebaixamento. E o Fla responde grosso: “Vamos brigar pelo título, não posso afir-

mar outra coisa”, diz Waldemar. O zagueiro Fernando, que dois dias depois seria o vilão da primeira derrota do time no Campeonato Brasileiro, contra o São Paulo, era outro que até então esbanjava confiança e otimismo: “A gente joga com os dois pés, assim como os jogadores do São Paulo e do Corinthians. Não estamos atrás de ninguém”. Uma semana depois, o zagueirão seria afastado por imposição do vice de futebol Kléber Leite, contra a vontade do próprio técnico Waldemar. E Kléber ainda soltaria uma pérola: “O elenco do Flamengo tem que ser repensado. Temos o pior custo-benefício do futebol!”. Concordamos, Kléber. Mas quem foi que montou este elenco mesmo? ✪

★ Enquete

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Dos cariocas

acreditam que seus clubes estão bempreparados para disputar o Brasileiro, em pesquisa divulgada pelo jornal O Globo. É a voz do povo.

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André, da Raça: livre trânsito na Gávea

Põe os reservas, Fla

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Torcedora na festa de 97 anos do Inter:de olho em 2009 e em mais estrelas no escudo

futuro Ferido pela perda do título estadual, o Inter luta para não perder o foco: reconquistar o Brasil, cravar seu nome no cenário internacional e, acima de tudo, celebrar o centenário de 2009 no topo POR MARCELO MONTEIRO

DESIGN ANTONIO CARLOS CASTRO

etembro de 2003. Imerso em problemas financeiros, o eterno rival Grêmio (após fracassar na Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Gaúcho) comemora seu centenário na lanterna do Campeonato Brasileiro — o time só se salvaria do rebaixamento na última rodada... Abril de 2009. Com as finanças absolutamente em ordem, o Internacional (após ganhar a Libertadores, reconquistar um título nacional e manter a hegemonia estadual) comemora seu centenário novamente no topo do futebol brasileiro.

Se sonhar não custa nada, planejar custa. O Inter (que está com as finanças em ordem depois de muito malabarismo, mas teve a hegemonia estadual abalada e ainda não conquistou o Brasil nem muito menos a América) abriu os cofres para montar um time forte que dure até o glorioso aniversário de cem anos. Do atual elenco (composto por 35 jogadores), Tinga, Rafael Sóbis e Léo têm contrato até 31 de dezembro de 2009. Os meias Márcio Mossoró e Adriano e o atacante Rodrigo Paulista estão vinculados ao clube até 2010. Ricardo Jesus, artilheiro da segunda divisão do Campeonato Gaúcho pe- k

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De volta para o

FOTO EDISON VARA

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CENTENÁRIO COLORADO

1 O presidente Fernando Carvalho na festa de 97 anos do Inter: mandato vai só até o fim de 2006; 2 A sala que exibe as camisas do Inter ao longo dos tempos: história resgatada e, agora, bem cuidada; 3 O múlti-homem Tinga: símbolo do time tem contrato até 2009, o ano do centenário

lo Inter B, fica no clube até 2011. Outros nomes importantes, como o atacante Iarley, o lateral Chiquinho e o goleiro Marcelo Boeck estão teoricamente garantidos até dezembro de 2008. “Uma das receitas de sucesso do Inter é a continuidade”, afirma o vice-presidente de futebol, Vitório Piffero. “Futebol se faz com repetição. Não sei se vamos ganhar um título importante neste ano ou no ano que vem, mas o Inter está se preparando para obter vitórias em todas as competições que disputa”, endossa o presidente Fernando Carvalho, utilizando também os exemplos de longevidade dos treinadores que passaram pelo Beira Rio nos últimos anos — casos de Muricy Ramalho e, agora, Abel Braga, mantido, apesar da derrota no Estadual.

QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ O Internacional passou a adotar contratos mais longos com os seus jogadores e treinador (e a pensar longe) a partir do segundo ano da gestão de Fernando Carvalho, empossado presidente em 2002. Quando assumiu o cargo, apenas cinco atletas tinham contratos com o clube, que passava por seríssimos problemas financeiros. Por isso, Carvalho precisou contratar um time inteiro para a disputa do Campeonato Gaúcho. Mesmo com o grupo formado às pressas, naquele ano o Colorado conquistou o Estadual, o que não

acontecia desde 1997. Entretanto, ao final do ano, os reflexos do time pouco identificado com o clube quase resultaram no rebaixamento no Brasileirão — a salvação só veio na última rodada, com uma sofrida vitória sobre o Paysandu, em Belém. Depois do susto, a partir de 2003, o clube decidiu apostar na tal “política de longo prazo”. Coincidência ou não, desde então os resultados começaram a aparecer. O clube retomou a hegemonia estadual, conquistando quatro títulos seguidos, o que não ocorria desde a década de 80. No cenário nacional, voltou a ser presença entre os líderes do Brasileirão, chegando ao segundo lugar em 2005, o que não acontecia desde 1987-1988. Fora do país, o Colorado voltou a disputar torneios continentais. Além das três últimas edições da Copa Sul-Americana — onde chegou à semifinais em 2004 —, o clube agora briga na Copa Libertadores da América.

ECONOMIZANDO E GASTANDO A recuperação dentro de campo coincide com o saneamento das finanças. Desde 2002, o Inter conseguiu reduzir sua dívida total de 50 milhões de reais para cerca de 20 milhões, sem deixar de lado os investimentos no futebol. “Economizar não é não gastar. É gastar bem. E, em futebol, gastar bem é investir no futebol”, ex-

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A benção do centenário

Para alguns clubes, completar a lendária marca dos 100 anos trouxe alegria e prosperidade, além de o fim de uma espécie de inferno astral

Eurico, Mauro Galvão e Luizão celebram: Vasco campeão da Libertadores no centenário

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0 (mil/ano)

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2001

2002

2003

2004

2005

completaram 100 anos de vida, o Vasco foi quem mais sorriu

no Campeonato Baiano, no centenário do rubro-negro, Vitória e Bahia

na data da celebração. Em 1998, além do Campeonato Carioca –

disputaram o título em duelos dentro e fora de campo. O Vitória não foi

vencendo os dois turnos (Taça Guanabara e Taça Rio),

à Fonte Nova para o jogo de volta da decisão do Estadual e entrou em

o time de São Januário ainda comemorou a inédita conquista da Copa Libertadores, com Luizão,

campo para jogar em seu estádio, o Barradão. A decisão foi parar na Justiça. Eliminado nas semifinais

Donizete e companhia.

da Copa do Brasil pelo Atlético-MG,

Só faltou o título mundial em Tóquio.

o Vitória comemorou pelo menos o título da Copa do Nordeste.

2006

plica o vice de Finanças, Luiz Anápio Gomes, um dos responsáveis pelo “milagre colorado”. Apesar do polpudo grupo de jogadores, o Inter mantém uma folha de pagamento relativamente pequena — comparada a clubes como o Corinthians, por exemplo: gasta cerca de 1,5 milhão de reais por mês com jogadores e comissão técnica. O teto salarial é de 90 mil reais. Para os jogadores com menores rendimentos, um dos grandes estímu- k

Romário no Flu: bom Brasileiro em 2002

FLUMINENSE (2002) Com Flamengo, Vasco e Botafogo fora até mesmo das semifinais, o Fluminense teve maior facilidade para conquistar o Campeonato Carioca no ano do seu centenário. Na decisão, o Tricolor bateu o Americano. Com atrasos no pagamento dos salários, o clube reforçou-se para o Brasileiro, contratando Romário. Mesmo sem conquistar o esperado bicampeonato brasileiro, a equipe teve uma ótima campanha, acabando eliminada nas semifinais pelo Corinthians.

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VITÓRIA (1999) Em um ano de muita confusão

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EVOLUÇÃO NO NÚMERO DE SÓCIOS DO INTER

VASCO (1998) Dos clubes brasileiros que

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CENTENÁRIO COLORADO

A maldição do centenário FLAMENGO (1995) Apesar de contar com um verdadeiro

BOTAFOGO (2004) No dia de seu centenário, o Botafogo

ataque dos sonhos, com Romário, Sávio e Edmundo, o Flamengo terminou o ano apenas com o título

empatou com o Atlético-PR por 1 x 1, em Caio Martins. Com o resultado, o clube se manteve

da Taça Guanabara. Romário, que vestia a camisa número 100, foi o artilheiro do Campeonato Carioca, mas o título acabou com o

na zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro, na 22ª colocação. A equipe, que havia retornado à primeira divisão no

Fluminense. Na decisão, o empate servia ao Flamengo, mas aos 41 minutos do segundo tempo, Renato Gaúcho, de barriga, marcou 3 x 2 para o Flu. Já no Brasileirão, o rubronegro acabou fazendo uma péssima campanha, fechando o ano de forma melancólica.

ano anterior, junto com o Palmeiras, conseguiu se recuperar e terminou o ano na modestíssima 20ª colocação, mas livre do rebaixamento. Na Copa do Brasil, o time caiu na segunda fase.

▼ GRÊMIO (2003) Imerso em problemas financeiros, e mesmo com um bom grupo de jogadores, o Grêmio acabou eliminado da Copa Libertadores nas quartas-de-final, pelo Independiente de Medellin. Fora da Copa do Brasil e do Gauchão, eliminado pela novata Ulbra, de Canoas, o Grêmio também fez feio no Brasileiro, escapando do rebaixamento somente na última rodada, ao bater o Corinthians.

SPORT (2005) Rebaixado para a segunda divisão brasileira em 2001, além de não conseguir retornar à elite nacional em 2005, ano do seu centenário, o Sport viu o Santa Cruz, um dos grandes rivais, subir para a primeira divisão. A tragédia para o Leão só não foi maior porque o Náutico, o outro rival que lutava para subir, perdeu em casa para o Grêmio por 1 x 0 e permaneceu na Série B (enquanto o Sport quase caiu para a Série C...).

“Intermania” O clube voltou a atrair jogadores, torcedores, sócios e também dinheiro

Christian se desespera: o centenário Grêmio quase caiu para a Série B em 2003

los é o projeto de remuneração por produtividade, que amplia os valores pagos pelos direitos de imagem à medida em que eles se firmam na equipe. “Só contratamos jogadores por salários que podemos pagar”, afirma Vitório Piffero. De acordo com o vice de Finanças Luiz Anápio Gomes de Oliveira, o último atraso salarial aconteceu em 2002, quando o clube chegou a protelar o pagamento dos vencimentos dos atletas por quase cinco meses. “O pagamento dos salários virou uma questão de honra para nós.” Mesmo com a disciplina financeira, o Inter ainda registra um déficit mensal de 500 a 700 mil reais — as receitas variam de 3 a 3,5 milhões, e as

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O que era para ser festa, virou pesadelo, crise, inferno. Para outros clubes, o ano do centenário foi daqueles para esquecer

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despesas, de 3,5 a 4 milhões de reais. Por isso, nos últimos anos, as vendas de jogadores como Lúcio, Fábio Rochemback, Diogo Rincón, Daniel Carvalho e Nilmar, todos formados nas categorias de base do clube, foram imprescindíveis para ajudar a equilibrar as contas. “De tempos em tempos, temos que vender um ou dois jogadores. Mas nesta filosofia de trabalho, com um grupo numeroso, teremos sempre peças de reposição à altura”, diz Luiz Anápio Gomes. Os próximos jogadores a deixar o Beira-Rio podem ser Rafael Sóbis, Bolívar e Élder Granja, todos com propostas de clubes europeus.

ARRUMANDO A CASA Junto com o futebol, o Internacional também tem avançado em outras áreas. Hoje, após várias disputas jurídicas, a área do Complexo Beira Rio está integralmente regularizada junto à Prefeitura de Porto Alegre. Com o objetivo de tornar o estádio uma fonte de receitas mais consistente e permanente, o Inter deu início a um grande reforma na sua casa. A idéia é transformar a sede do clube em um empreendimento imobiliário, capaz de ser aproveitado comercialmente. Além de lojas e serviços 24 horas (bancos, farmácias e padarias), o estádio deverá abrigar, entre outras atrações, dois restaurantes — um deles com visão panorâmica para o gramado —, 89 suítes (equipadas com sala

de estar e poltronas para assistir aos jogos) e salas para exposições, feiras e lançamentos de produtos. Só o aluguel anual de cada suíte pode render ao clube aproximadamente 100 mil reais. O ginásio Gigantinho também será remodelado, transformando-se em um palco multiuso, ao estilo das arenas americanas de basquete e hóquei. As promessas da diretoria vão além: até o fim do ano, serão implantados assentos individuais, numerados, em 100% do Beira-Rio. No campo social, o número de sócios saltou de pouco mais de 7 mil, em 2001, para cerca de 25 mil, em abril. Destes, 14 mil têm débito em conta corrente, o que garante uma redução drástica nos índices de inadimplência, ajudando o clube a planejar seus passos na área financeira. Até o fim do ano, o Inter projeta um aumento no número de sócios ativos para próximo a 30 mil. Com a casa em ordem, o clube terá no fim do ano uma eleição para definir o sucessor de Fernando Carvalho (considerado o mentor do “ressurge Inter”). Carvalho não estará no comando em abril de 2009. O Internacional também não terá Rafael Sobis no ataque. O técnico, então, ninguém imagina quem será. Mas o mais interessante é que a festa dos 100 anos do Colorado passou a não depender de nenhum deles. O Internacional já pode encomendar o bolo. É só não perder a receita. ✪

4 Rafael Sobis, a revelação da vez: o time costuma negociar um craque por ano pelo menos; 5 A “parte nobre” do reformado Beira Rio: conforto para o torcedor virou também prioridade; 6 O vestiário com grama sintética: lá, os craques podem se aquecer com toda a comodidade para as partidas

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POR JOANNA DE ASSIS

DESIGN ROGERIO ANDRADE

EU ME AMO

Aos 14 anos, Alex não tinha mais do que 1,50 m de altura, o que lançava dúvidas se teria futuro dentro do futebol profissional. Sua história de vida faz lembrar a do jovem atacante argentino Lionel Messi, que deixou seu país natal com apenas 15 anos de idade para defender o Barcelona da Espanha e passar por um programa de crescimento. Admirador da habilidade do pequenino Alex com a bola nos pés, o prefeito de Rio Brilhante, Iliê Vidal — pai do centroavante Chicão, estrela da Ponte Preta nos anos 90 —, resolveu então “adotar” o menino. “Ele não tinha tamanho para jogar, e o prefeito gostava muito de esporte. Não tínhamos dinheiro para pagar um tratamento, éramos muito pobres. Ele também era muito magrinho e não tinha preparo físico. Alex então foi morar com o prefeito, que resolveu pagar o tratamento com os hormônios de crescimento”, diz Seila Dias, mãe do jogador. O tratamento foi fundamental para que o atacante atingisse os 1,75 m na idade adulta. Outro motivo de êxtase para Alex Dias é que hoje ele veste a camisa com que sempre sonhou: a do São Paulo Futebol Clube. Desde a infância, o atacante é obcecado pelo tricolor. Para declarar seu amor ao São Paulo, mandou gravar em um pedaço de madeira seu nome talhado junto ao distintivo do clube do Morumbi. Até hoje, o quadro improvisado enfeita a porta de seu quarto no município pantaneiro de Rio Brilhante.

“Me põe na capa!” “Vai ser capa? Quero capa, hein?”. Alex Dias ficou azucrinando o tempo todo a reportagem de Placar para realizar outro de seus sonhos: ser capa da revista que ele tanto cultua. Bem, o momento não é tão propício... Além da Copa do Mundo monopolizar as atenções de todos, Alex não vem brilhando como nos tempos de Goiás e Vasco e ainda não se firmou como titular do São Paulo. Falta um bom pedaço para ganhar o lugar nobre da revista. Mas, dada a simpatia dele, resolvemos realizar seu sonho, pelo menos em parte. Na página anterior, uma capa especial da revista para o impagável Alex. Tem até uma tesourinha para ele recortar e guardar.

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s vésperas de completar 34 anos, o atacante são-paulino Alex Dias se acha o máximo. Refere-se a si mesmo como o “Príncipe Lindo”, apelido que diz ter herdado do período em que jogou no Saint-Etienne, da França. Gostos estéticos à parte, dá para entender essa euforia. Porque o menino nascido em Rio Brilhante, Mato Grosso do Sul, penou e esperou muito para se tornar o atacante Alex Dias, famoso no Brasil inteiro. Até seu tamanho jogava contra...

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Alex e o gesto típico da torcida tricolor: sãopaulino desde criancinha

Figuraça até pela internet Veja algumas conversas da reportagem de Placar com Alex Dias pelo programa de mensagens Messenger

No dia de sua apresentação no CT tricolor, Alex apanhou a camisa e, exibindo-se para os fotógrafos, beijou o símbolo do clube, atitude que não é muito apreciada pelos dirigentes do São Paulo. Antes que o gesto causasse algum constrangimento, o atacante virou-se para o presidente Marcelo Portugal Gouvêa e avisou: “Desculpa, presidente, mas essa camisa eu tenho que beijar!”.

VELHO CAMARADA Alex Dias está nas nuvens também porque reencontrou no São Paulo um velho companheiro: Aloísio. A dupla já atuou junto no Saint-Etienne e Paris Saint-Germain, ambos da França, e também no Goiás. “Já existe um entrosamento natural”, diz Alex. “Jogamos três anos no Goiás e três anos na França. Estamos de novo juntos. Não tem jeito, tenho de agüentar ele. Para onde eu vou, ele vem atrás. É um irmão, e meu filho Romarinho o adora”, afirma Aloísio. Mas, se fora dos gramados o entrosamento dos dois é total, tem sido difícil vê-los juntos dentro de campo. Na reserva, Alex tem substituído o companheiro titular na maioria dos jogos — o outro dono da posição é Thiago. O fato de os dois pertencerem à mesma posição, porém, nunca foi um problema, conta Aloísio: “Nós sempre torcemos um para o outro. Nossa amizade é maravilhosa”, diz. “Todo mundo adora ele. Mania estranha o Alex só tem uma: ir ao shopping de chapéu de vaqueiro e chicote”, diz o jogador, rindo. “Temos características diferentes”, afirma Alex, minimizando a competição. k

O atacante no salão de beleza, entre massagens e corte de cabelo: ele leva a sério o apelido de “Príncipe Lindo”

JOANNA DIZ: Me diz uma coisa... que apelido é esse. Príncipe?? PRINCIPE LINDO DIZ: Sempre fui fã do Senna e quando jogava em Mônaco queria ser chamado como ele... aí lá pegou ai vem principe da franca de paris saint etienne JOANNA DIZ: a imprensa te chama assim? PRINCIPE LINDO DIZ: lindo ne dei uma entrevista na franca JOANNA DIZ: assim como? PRINCIPE LINDO DIZ:eles me perguntarm sobre isso la e falei PRINCIPE LINDO DIZ: dei uma entrevista la PRINCIPE LINDO DIZ: sobre o senna PRINCIPE LINDO DIZ: ai pegou JOANNA DIZ: vc fala frances? PRINCIPE LINDO DIZ: oui cherri

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JOANNA DIZ: fala alex! ALEX DIAS DIZ: Olá, tudo bem? JOANNA DIZ: ótima, e vc? ALEX DIAS DIZ: Eu quero capa como a do Fenômeno, viu????? JOANNA DIZ: Falei para os meus chefes isso ALEX DIAS DIZ: Vem cá, como eu faço para mudar aqui o nik (nome de identificação) para principe lindo?

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EU ME AMO

“5 histórias dos meus tempos de baixinho” “Essa aconteceu na sétima série. Tinha uma menina riquinha, “fazenderinha”, que não me dava bola. Aí eu falei para os meus amigos: “Eu vou beijar a boca dessa menina”. Eles não acreditaram. Um dia, depois de uma prova de ciências, o professor saiu. Ela usava aquele negocinho de morango na boca. Eu cheguei por trás e “tasquei” um beijo na boca. Nossa, ela ficou muito p... Fui parar na diretoria! Minha

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que eu já tocava fogo.Aí ela me colocou de castigo, em cima do milho, de joelho. Enquanto eu não melhorasse, ela não me tirava de lá. E doía muito!”

achava o demônio. Ela não podia sair da sala

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Dona Seila, mãe do atacante, exibe as provas da antiga paixão de Alex pelo São Paulo; Alex Dias numa pelada de celebridades: entre o ator Eri Johnson e seu ídolo-mor, o cantor Leonardo; A foto com a prancha é só pose: ele não surfa nada

“Uma vez eu fiz pipi dentro do filtro do colégio. O professor foi lá e bebeu. Nossa, eu era terrível. Fiz de sacanagem mesmo. Depois, descobriram e eu levei suspensão”. “Adorava pixar o muro do colégio. Íamos de noite e escrevíamos muitas coisas. Graças a Deus nunca nos pegaram. Tinha um amigo, que jogava comigo, que colocava frases bonitas e assinava sempre como Morgota, para ninguém identificar”. “Quando eu estudava, o meu sonho era ser veterinário, ou então engenheiro agrônomo. Eu cuidava dos bichos na fazenda e adorava cavalos”.

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“Tinha uma professora minha que me

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avó puxou muito a minha orelha...”

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Amigos e amores Leonardo, o chapa Ao contrário da maioria dos jogadores de futebol, o pagode não é o estilo de música favorito de Alex Dias. O que o atacante gosta mesmo de ouvir são os acordes açucarados da música sertaneja. O cantor Leonardo é o maior ídolo de Alex Dias, e hoje os dois são amigos e até jogam peladas juntos. “O Léo gosta muito de futebol, e eu sempre gostei de cantar. Ele chegou a fazer teste no Goiás para ser jogador. Ainda bem que não

passou, porque pra mim ele é o melhor cantor do mundo”, diz Alex, que contou ainda que Leonardo sonhava com um estádio inteiro gritando seu nome. “E pode uma coisa dessas? Para mim, era o contrário. Lá em Goiânia, um dia, 120 mil pessoas se amontoaram para ver a dupla Leandro e Leonardo no estacionamento de um hipermercado. E eu vi aquilo e senti vontade. A minha voz não ajuda, mas eu continuo cantando”, diz.

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Aloísio confirmou à Placar que lá na França a torcida costumava entoar para Alex o grito “Prince, prince!”. “Ele é o príncipe! Fomos jogar em Mônaco, onde o Ayrton Senna era o príncipe também, e ele perguntou para o presidente do clube onde estava o seu tapete vermelho, porque o príncipe de Mônaco havia chegado”. Durante o período em que foi objeto desta reportagem, Alex se referiu várias vezes a si próprio como o “Príncipe lindo”. Na França, Aloísio também conta que presenciou um dos episódios mais engraçados protagonizados por Alex Dias. Ambos não sabiam falar francês, e a simples compra de um refrigentante já parecia uma missão quase impossível. Eles foram a um restaurante e não conseguiam fazer o garçom entender o pedido. “Eu não acreditei, mas o Alex levantou da mesa e começou a imitar uma galinha”, diz Aloísio. Que foi um mico, ambos admitem, mas pelo menos o filé de frango chegou depois de dez minutos. Já com 33 anos, Alex Dias se diz realizado com a profissão. E o único detalhe que entristece o jogador é nunca ter sido convocado para a Seleção Brasileira. “Ainda falta isso, mas eu não desisti, não. Um dia ainda vou vestir essa camisa”, diz o jogador. Em 2005, pouco antes da despedida de Romário da Seleção Brasileira, que aconteceria em um jogo contra a Guatemala, no estádio do Pacaembu, Alex Dias chegou a sentir uma pontinha de esperança. “O Romário falou para mim que eu seria chamado. Mas eu acabei não sendo porque o Vasco estava em um momento ruim. No fim das contas, só foram convocados jogadores do Fluminense, que havia vencido o Campeonato Carioca”, afirma o jogador. O episódio deixou uma leve frustração, é bem verdade. Mas o atacante não perdeu de vista o caminho que pode levá-lo até a Seleção. Um sonho que não foi abandonado, como ele gosta de frisar. “Não é que eu me sinta injustiçado. Mas tem muita gente que não recebe oportunidade. Tive vários bons momentos na França, no Goiás e nunca recebi uma chance. Falam que é por causa da idade. Não é desculpa, porque eu corro como um menino! Mas pode esperar que um dia eu chego lá”. Pelo menos na seleção do folclore do futebol brasileiro, Alex Dias já tem lugar garantido. ✪

Cantada desafinada porque ele sempre cantava pra mim no telefone. Cantava gritando e as pessoas ouviam... Fora que ele canta desafinado, muito fofo”, diz. Após uns seis meses de investimento, Alex foi recompensado com o amor de Fabiana, que mudou-se para São Paulo para ficar mais perto dele. Os dois moram juntos no bairro de Perdizes.

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A carioca Fabiana Studart, namorada de Alex há pouco mais de um ano, tinha horror a jogador de futebol: “Nunca me imaginei namorando um, mas o Alex me conquistou aos poucos”. Quando ele a viu pela primeira vez, cantarolou uma música do cantor Leonardo para conquistá-la. E funcionou. “Amei. Eu morria de rir,

JOANNA DIZ: Lembra de um baita jogo para eu reproduzir aqui PRINCIPE LINDO DIZ: contra OM JOANNA DIZ: OM? PRINCIPE LINDO DIZ: sant etienne x olimpic de marsselha acho q escreve assim PRINCIPE LINDO DIZ: Da França! Fiz 4 gols nessa partida PRINCIPE LINDO DIZ: 5x1 PRINCIPE LINDO DIZ: pra gente PRINCIPE LINDO DIZ: fui o cara JOANNA DIZ: que beleza.... PRINCIPE LINDO DIZ: sim dei show JOANNA DIZ: e a torcida? gritava o que pra vc? PRINCIPE LINDO DIZ: meu nome... depois la a gente treina depois do jogo pode? eu desfilei com bandeira do brasil e do senna PRINCIPE LINDO DIZ: je suis le principe PRINCIPE LINDO DIZ: E meu sonho é ser capa! JOANNA DIZ: vc sempre fazia isso? desfilar com a bandeira do senna? PRINCIPE LINDO DIZ: sim no meu armario tinha 2 e do brasil JOANNA - GIRL AT WORK DIZ: vc acordava de madrugada pra ver o senna correr entao? PRINCIPE LINDO DIZ: sim sempre era o unico q me fzia acordar cedo sou fa eterno dele. Ele era foda PRINCIPE LINDO DIZ: qndo eu comecei profissional ele morreu tinha 2 ano de profi JOANNA - GIRL AT WORK DIZ: vc se lembra do dia? nossa.. foi péssimo PRINCIPE LINDO DIZ: e fiz 2 gols no dia q ele morreu JOANNA - GIRL AT WORK DIZ: contra quem vc jogou? PRINCIPE LINDO DIZ: sim tava concentrado em belem jogo contra a tuna luso ganhamos de 2 x0 fiz os 2

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discreta Na galáxia corintiana, o brilho mais surpreendente é o do pacato Nilmar POR TARSO SILVA

DESIGN ANTONIO CARLOS CASTRO

ete de setembro de 2005 foi um domingo de clássico no Morumbi. Corinthians e São Paulo iriam se enfrentar pelo Campeonato Brasileiro e o dia da Independência também marcava o repatriamento do atacante Nilmar. Depois de um ano no Lyon, da França, ele veio emprestado para reforçar o ataque do time galático do Parque São Jorge. Não precisou de mais de dois minutos para fazer seu primeiro gol, logo num clássico, e cair nas graças da grande e exigente torcida corintiana. “Eu sou bom de estréia”, diz ele. Aquele jogo foi anulado, após o escândalo de arbitragem que marcou o campeonato. Mas a impressão ficou. Se 2005 foi o ano do argentino Carlitos Tevez, este ano começou apontando para o lado de Nilmar. Na atual temporada, ele tem média superior a um gol por jogo. Fora a habilidade com a bola, os dois atacantes do Corinthians não têm nada em comum. Tevez é

argentino, provocador, polêmico, faz tranças no cabelo, entra em campo com a filha no colo e faz tudo para chamar a atenção para si. Nilmar é o oposto. Nascido em Bandeirantes, pequena cidade de 33 mil habitantes no norte do Paraná, ele fala pouco, faz o tipo simples, tímido e discreto. Nas entrevistas de fim de jogo, sempre dá um jeito de não comentar seus gols e falar bem dos colegas. Fora de campo, procura não chamar a atenção. No dia em que conversou com Placar, usava jeans, tênis branco e uma camiseta surrada. Só o enorme relógio Mont Blanc, de pouco mais de 5 mil reais, destoava no visual do jogador. Na vida pessoal, quase nada da badalação típica dos boleiros. “Aparentemente, ele é muito tímido, mas quando você começa a conhecer, ele se solta e vira o maior palhaço da turma”, diz Rafael Moura, que chegou ao Corinthians este ano e tornou-se um amigo inseparável. Eles moram no mesmo prédio e todo dia revezam-se com o também corintiano Renato, morador da mesma rua, para ir de carona aos treinos. Nilmar diz que não bebe, k

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A estrela

FOTO ALEXANDRE BATTIBUGLI

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★ Nilmar precisou de apenas dois minutos para fazer seu primeiro gol pelo Corinthians, contra o São Paulo: garoto “bom de estréia”

não fuma e não dá mole para marias-chuteiras. Ele mora desde janeiro de 2005 com a estudante gaúcha Laura, 18 anos, sua namorada desde Porto Alegre. Os dois contam que costumam sair para jantar e ir ao cinema com Rafael Moura e a esposa dele, Ivy Mendes. O apartamento de Nilmar, aliás, foi decorado pela cunhada de Moura. Filho caçula de Marisa e Nilton Honorato Silva, ambos com 51 anos, Nilmar tem um irmão, Fabrício, 22, e uma irmã, Tatiane, 25. Durante a entrevista, comentou que todos tinham chegado de Bandeirantes no dia anterior e que estava ansioso para ir almoçar a comidinha da mãe, em casa. Do pai, ele herdou a cara, o corpo esguio e a mão fechada. Quando foi promovido para o time profissional do Internacional, em janeiro de 2003, começou a ganhar 3 mil reais por mês. Durante o ano todo, Nilmar conta que a maior extravagância financeira que fez foi comprar um celular. Economizou durante todo o ano para comprar a casa de três quartos, piscina e churrasqueira onde a família mora atualmente, em sua cidade natal. “Ele não gosta de gastar dinheiro com ele, mas com a gente é bastante atencioso”, diz a mãe. Nilmar só foi comprar seu primeiro carro, um BMW 102 I preto, em setembro do ano passado, um mês

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A E S T R E L A D I S C R E TA

depois de chegar a São Paulo. Antes disso, trocou o velho fusca vermelho do pai. A ligação com a família talvez se explique por dois motivos: primeiro, porque saiu muito cedo de casa para tentar a sorte no futebol; e depois porque ainda é um “gurizão”, que adora comer bala e biscoito e jogar Playstation com o irmão. Videogame, a propósito, não foi uma opção nas brincadeiras de infância. Não havia muita coisa para uma criança fazer em Bandeirantes. Sorte do menino que o campo de futebol do clube da cidade, o São Bento, estava a uma quadra de casa. Desde os sete anos, ele conta que treinava duas vezes por semana e pulava o muro tantas outras com os amigos para brincar no estádio vazio. Jogava na ponta direita e já fazia os seus gols. “Mas não como hoje, claro”, diz ele. Seu ídolo era o Romário tetracampeão em 1994, quando o menino tinha 10 anos. Logo depois da Copa do Mundo, ele foi com o São Bento disputar um amistoso em Avaré, interior de São Paulo, e marcou os três gols da vitória do time por 5 x 2. A partir desse dia, ninguém mais deixou o pai dele em paz. “Todo mundo me falava que ele tinha que fazer teste pra algum clube”, diz seu Nilton. Mas o talento do garoto teve que esperar.

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VOU PRA PORTO ALEGRE, TCHAU! O Inter pagava 400 reais de salário e bancava todas as despesas do garoto. Na mudança de escola, ele repetiu de ano. A família diz que não tinha dinheiro para visitar o filho na distante capital gaúcha e Nilmar ficou 11 meses sem ver os pais e irmãos. Sem eles para dar aquela força e os conselhos de seu Nilton, o menino perdeu a confiança. No final de 2001, o time foi para Santiago, no Chile, disputar um torneio internacional. Nilmar nem viajou e começou a temer pelo seu futuro. “Era complicado. Em categoria de base, toda hora aparece uma promessa. Só eu que nunca fui promessa”, ironiza. Nessa época, ele fez uma aliança importante. Orlando da Hora era procurador de alguns de seus amigos e, vendo o desamparo do garoto, passou a defendê-lo, informalmente. “Ele estava com medo de ser dispensado”, conta da Hora, seu procu- k

Nilmar abraça Tevez: temperamentos e estilos distintos, mas que se completam ©1

Nilmar e Rafael Moura com as esposas: casados, vizinhos e inseparáveis

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O clube mais próximo de sua cidade era o Ma tsubara, em Cambará, que só tinha escolinha a partir da categoria infantil, para meninos a partir de 14 anos. Em 1998, quando completaria a idade, o pai finalmente o levou para o teste. Chegaram lá durante o treino do juvenil e, para não perder a viagem, Nilmar topou jogar com os mais velhos. Faltando dez minutos para acabar o coletivo, o técnico o colocou em campo. O tempo foi suficiente para ele fazer o gol que inaugurou sua carreira. “Quer voltar amanhã?”, perguntou o técnico. E assim começou uma nova rotina. Toda tarde, os dois pegavam 60 Km de estrada para Cambará. Ficaram assim duas semanas, até que apareceu uma vaga no alojamento. Dois anos depois, já no juvenil, Nilmar foi disputar um torneio em Bebedouro, interior de São Paulo, com a participação de vários clubes da capital e o Internacional de Porto Alegre. “Naquele torneio ele foi o cara. Só paravam ele batendo”, lembra o pai. Mano Menezes, atual técnico do Grêmio, comandava o juvenil do Internacional e gostou do garoto. O time gaúcho estava interessado no atacante Cidimar, que também jogava no Matsubara, e fez um pacote para trazer Nilmar. Pagou 150 mil reais pelo passe de Cidimar e levou Nilmar emprestado por seis meses, baratinho, por 16 mil reais. Dona Marisa renovou suas lágrimas, e seu Nilton mandou o filho para a capital gaúcha com um conselho que Nilmar traz até os dias de hoje: “Joga sua bola e não se preocupe em aparecer. Os outros é que têm que falar do seu futebol”.

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A E S T R E L A D I S C R E TA

Nilmar ganhou no Inter o apelido de “Aspirina”: entrava e acabava com a dor de cabeça do técnico

Diário de um magro preparador. Ele conta que Nilmar

Internacional, com 16 anos, era

chegou em uma fase

um dos menores e mais magros

intermediária do amadurecimento

atletas do juvenil.“Você olhava

físico, o que quer dizer que ele

pra ele e dizia: será que

ainda iria crescer. Diariamente,

mandaram o cara certo?”, diz o

ele fazia uma hora a mais de

técnico Lisca, das divisões de

exercícios que o resto do grupo e

base. Com 1,73 m, ele tinha

recebia uma suplementação

apenas 55 kg. O porte físico era

alimentar à base de aminoácidos.

um problema a ser resolvido,

O resultado chegou em um ano,

principalmente num time do Sul,

quando atingiu seu estágio atual,

onde a marcação é forte. Em

com 1,80 m e 68 Kg. Ou seja,

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2002, o Internacional começou

cresceu 7 cm e ganhou 13 Kg.

então um verdadeiro programa de

Ainda é magro, mas o suficiente

engorda, capitaneado pelo

para jogar 90 minutos e evitar

coordenador de preparação física

lesões freqüentes.“Até hoje luto

Elio Carravetta.“Fizemos um

para não emagrecer, mas não tem

trabalho para aumentar a força e a

muito jeito, não”, diz o jogador,

resistência, sem hipertrofia”, diz o

que perde até 2 kg por partida.

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Quando Nilmar chegou ao

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Atacante luta contra a balança — só que para engordar

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No Inter, Nilmar passou de franzino a magro; hoje, ele agüenta mais os trancos dos zagueiros, mas chega a perder até 2 kg por jogo

rador até hoje. “Aí, fomos conversar com a diretoria, e o clube dobrou o salário dele de 400 pra 800 reais, para mostrar que tinha confiança nele”. Renovado, Nilmar foi para casa de férias e voltou em janeiro para seu primeiro ano como júnior. Na mesma época, Luis Carlos de Lorenzi, o Lisca, começou como técnico da categoria. O novo técnico admirava sua habilidade, e Nilmar começou a entrar nos jogos. Como ele era muito franzino, o clube resolveu investir em seu desenvolvimento físico (veja quadro ao lado). Em acordo, diretoria e técnico decidiram que ele só jogaria 45 minutos por partida, para evitar lesões. Veloz e habilidoso, Nilmar entrava no segundo tempo e fazia cada vez mais gols. “Chegou uma hora que eu passava todo o primeiro tempo ouvindo a torcida me pedir o Nilmar”, lembra Lisca. Foi nessa época que ele ganhou o apelido de “Aspirina”, porque entrava pra acabar com a dor de cabeça do técnico. “Realmente, ele decidia tudo. Na final do Gaúcho de juniores, vencemos por 3 x 0, com dois gols dele”. É, o garoto tinha estrela... No início de 2003, o técnico Muricy Ramalho foi contratado pelo Internacional para comandar o time profissional e relacionou o jovem atacante para a pré-temporada. Aquele seria um ano decisivo em sua carreira. Ele firmou-se como um dos principais jogadores do time no Campeonato Gaúcho. Antes de começar o Brasileiro, recebeu um apartamento e mais um aumento de 3 para 30 mil reais. No Brasileiro, fez mais 6 gols com o Colorado e encerrou o ano conquistando o Mundial Sub-20 na Arábia Saudita, como titular da Seleção Brasileira. Sua primeira convocação para a Seleção principal veio no ano seguinte, para o chamado “Jogo da Paz”, quando o Brasil venceu o Haiti por 6 x 0.

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Carlos Alberto Parreira não estava com dor de cabeça, mas o “Aspirina” entrou no segundo tempo e fez um gol. Só que naquele Mundial Sub-20, Nilmar já tinha chamado a atenção de Bernard Lacombe, ex-ídolo da Seleção Francesa e diretor do Lyon. Em junho, o cartola negociava a contratação do zagueiro Cris, do Cruzeiro, e mandou seu agente no Brasil acompanhar uma partida contra o Internacional. A missão do zagueiro era justamente marcar Nilmar, que acabou sendo o destaque do jogo. E o Lyon levou os dois.

VALENDO OURO Agora, uma revisão nas contas. Ao final do empréstimo ao Matsubara, o Inter comprara o passe de Nilmar por 50 mil reais. Três anos depois, o clube o vendia por 5,7 milhões de euros. E ainda tem direito a 20% de comissão em uma futura negociação do jogador, cujo passe está fixado em 10 milhões de euros. Para mostrar que definitivamente não tem medo de estréia, Nilmar fez dois gols em seu primeiro jogo na Europa, em setembro de 2004. Ah, sim, ele entrou no segundo tempo. “Achei que tinha garantido a minha vaga. Aí, no outro jogo, entrei faltando 4 minutos para o fim”, diz. Mas o que antes era um trunfo, virou carma: o atacante passou toda a temporada entrando nos minutos finais de jogo e, do banco, praticamente assistiu ao time ser campeão da temporada 2004-2005.

1 Esbanjando categoria mesmo sofrendo a falta; 2 treinando com a Seleção: com Fred e Ricardo Oliveira na disputa, Nilmar é o “azarão” na corrida pela quarta vaga de atacante para a Copa

“Ele era jovem e não tinha o perfil de centroavante que o Lyon buscava na época: alto e cabeceador”, diz Alexandre Juillard, repórter do jornal esportivo L’Equipe. Fora os dois gols da estréia, Nilmar não fez mais nenhum no Campeonato Francês. Na Liga dos Campeões, fez quatro gols nas nove partidas em que entrou. Insatisfeito, começou a pedir para ser emprestado após a conquista do título nacional. O clube topou e abriu negociações com outros times franceses. Até que Kia Joorabchian apareceu com uma boa proposta. E voltamos ao começo dessa história. Ídolo no Brasil, fazendo gols ao vivo em transmissões para todo o país, ele vive o doce sabor de ser reconhecido em sua própria terra. No começo, a mãe nem acreditava que ele tenha chegado tão longe: “Quando ele voltou, nem parecia que era o filho da gente”. Mas era, sim, o mesmo batizado em Bandeirante com “Nil” de Nilton e “Mar” de Marisa, que escapou por pouco de se chamar Idevalter, e agora é o Nilmaravilha da torcida corintiana. Ainda é cedo para saber o destino de Nilmar na Seleção Brasileira, nesta e nas próximas Copas do Mundo, com uma safra tão rica de atacantes em campo. Ainda assim, ele vive do seu jeito, discreto e simples, a expectativa de uma possível convocação. “Nunca se sabe, né? Sem querer torcer contra ninguém, mas...”✪

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batebola

Por Fernanda C. Massarotto, de Milão (ITÁLIA)

Esta Itália é diferente! Em entrevista exclusiva à Placar, Alessandro Del Piero diz que criticar a Seleção Italiana por sua retranca não faz mais sentido algum em 2006 Você não acha que os técnicos italianos são muito defensivos? Por que na Seleção Italiana não é possível jogar com quatro atacantes como acontece na Seleção Brasileira? Acho que, principalmente nos últimos tempos, essa afirmação não é totalmente correta. Temos jogado muito mais no ataque do que na defesa, coisa que não acontecia no passado.

O Brasil ainda é o país com o futebol mais espetacular e divertido e podemos definir seu jogo como o mais bonito. Mas eu também gosto muito do que está fazendo a Seleção Italiana que irá à Alemanha. Nas Eliminatórias e nos amistosos, esta seleção mostrou velocidade, fantasia, união e gols.

Neste ano você se tornou o artilheiro de todos os tempos da Juventus. Além disso, já venceu muito com a equipe. Podemos dizer que só lhe falta uma Copa do Mundo?

Quem é o melhor jogador com o qual você já atuou? Tenho e tive grandes companheiros de time. Mas, se tiver que dizer um só nome, diria que foi o Gianluca Vialli (atacante da Juventus nos anos 90). Quando o conheci, eu ainda era um garoto e ele representava um modelo de profissional com grande capacidade técnica, física e um carisma que o transformaram no grande capitão que foi.

E o melhor treinador com o qual você trabalhou? Aliás, qual é a marca registrada do Fabio Capello? Na grande maioria das vezes, tive um bom relacionamento com os técnicos com os quais trabalhei. Às vezes, a gente se esquece que a empatia ou antipatia, no fundo, devem contar pouco no ambiente de trabalho. Ali, devem prevalecer o profissionalismo, o respeito pelas pessoas e pelas funções que desempenham. E é isso que acontece na Juventus.

Sobre a Juve, posso dizer que o ambiente, os dirigentes e a seriedade do clube fazem a diferença. Não é por acaso que ela vence e continua vencendo tanto! Já o sucesso de um jogador é algo mais complicado de explicar. Eu sempre procurei ser fiel comigo mesmo, adotar um estilo próprio e, é claro, adaptar meus objetivos e limites com o passar do tempo.

Você é um jogador habilidoso e com grande capacidade de criar. Então, por que na última Copa, segundo a imprensa italiana, preferia ser reserva a ter que jogar como meia? Não me lembro de ter dito que preferia ser reserva do que jogar no meio-campo. Eu sempre disse que jogar pela seleção é uma honra tão grande que merece qualquer sacrifício. Um sacrifício que nos coloca à total disposição do técnico.

Você e o Kaká têm um estilo parecido. O que você acha dele? Kaká é um dos jogadores que admiro muito no futebol de hoje. Gosto do seu estilo de jogo. Ele tem potência e força física, mas também possui velocidade e fantasia. Eu não gosto muito do conceito de “herdeiro”, mas diria que ele é o meu “eleito” entre os jogadores da atualidade.

Sobre o prêmio de melhor do mundo da Fifa, os jogadores que atuam no Campeonato Espanhol hoje são, em geral, os mais votados. Existe uma maior visibilidade do futebol da Espanha do que o da Itália atualmente? É verdade que nos últimos anos a maioria dos jogadores que levaram o prêmio da Fifa jogam ou jogavam no futebol da Espanha. Mas não porque o Campeonato Espanhol seja o favorito ou aquele com maior visibilidade. É só porque quem recebeu os votos são grandes jogadores.

Você ainda pensa em jogar fora da Itália? Até quando pretende atuar pela Juventus? Ou você pretende terminar sua carreira jogando pelo clube? Eu penso pouco no futuro... Mas, se tenho que fazer uma declaração a este respeito, a única coisa que eu excluiria seria uma transferência para um outro clube de Série A, ou seja, outro clube italiano. Sou totalmente alvinegro!

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É claro que me tornar o maior artilheiro da Juventus de todos os tempos representa uma grande satisfação. É um feito do qual tenho muito orgulho, e superar este recorde me deu energia e estímulo muito grandes para atingir os objetivos da temporada: o Campeonato Italiano, a Liga dos Campeões (a Juve foi eliminanda dias depois) e a Copa do Mundo. Como você vê, não me contento com pouco! (risos)

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Quem tem o melhor futebol do mundo: Brasil ou Itália?

Qual o segredo do sucesso da Juventus, que está sempre na briga por títulos? E o seu segredo como jogador?

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Kaká tem potência e força, mas também velocidade e fantasia. É o meu “eleito” entre os jogadores da atualidade

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Por Gian Oddi

Onde foi que ele errou?

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Titular na Copa de 2002, Kléberson, hoje no Besiktas (da Turquia), explica os motivos pelos quais não estará na Copa do Mundo da Alemanha Por que você não deu certo no futebol inglês?

Você acha que ainda pode ser chamado?

É difícil jogar na Inglaterra. Fui para lá com vontade, mas não contava com as lesões seguidas que atrapalharam minha seqüência. Quando eu estava pronto, vinham as contusões...

Guardo uma esperança, pela história que vivi. Sei que minha chance é pequena, mas a esperança é grande. Se eu estivesse em um lugar com mais mídia, talvez tivesse mais chances.

Pensando na Copa, não era melhor ter ficado na Inglaterra?

Se não for convocado, onde você pretende ver a Copa? Ou dá uma certa aversão assistir aos jogos por não estar lá?

Já fiz mais de 40 jogos pelo Besiktas e estou bem feliz. A fase no Manchester foi difícil. Quando estava lá, conversei com o (auxiliar-técnico) Carlos Queiroz e o (técnico) Alex Ferguson. Eles foram claros: eu poderia continuar, mas jogaria no máximo 10 dos 45 jogos. Então, foi consenso que eu deveria sair.

Quero ver o primeiro jogo, afinal estou aqui do lado. Tenho amizade com os jogadores e a comissão técnica da Seleção. Se tiver chance, vou passar lá e desejar boa sorte aos jogadores. E para o Parreira, que me ajudou quando eu estava na Inglaterra. Posso não estar nos planos da Seleção, mas sou brasileiro.

O futebol inglês é mais pegada. Ao chegar lá, procurei entrar no esquema deles e ganhar porte físico para levar a melhor nas porradas. Mas é um futebol muito rápido e eu não conseguia me manter. Nas trombadas, saía machucado. Minha estatura e meu estilo não deram muito certo na Inglaterra.

Você sentiu mais diferença ao trocar o Brasil pela Inglaterra ou a Inglaterra pela Turquia? O Brasil pela Inglaterra. No Brasil, você tem tempo para segurar a bola, tocar de lado. No futebol inglês, você pode dar no máximo dois toques. Já na Turquia, a marcação não é tão tranqüila como no Brasil, mas é mais do que na Inglaterra.

Onde você errou de 2002 para cá? Se arrepende de algo? Não. Nem de ter ido para o Manchester, nem de ter esperado para sair do Brasil. Aprendi coisas boas, como ter paciência antes de voltar de lesões. Não me precipitei. A oportunidade de sair foi aquela, e era para jogar num dos melhores e mais ricos times do mundo. Fui o primeiro brasileiro a jogar e fazer um gol pelo Manchester. E o clube vai ficar na minha história.

Você pensa em jogar em outro país? Falou-se do Lyon... Penso, com certeza. Sobre o Lyon, soube pela imprensa. Não tenho expectativa de atuar em algum país específico. Eu só quero jogar e poder demonstrar minha capacidade.

Como você está jogando hoje? Mudou sua posição, como acontece com muitos brasileiros que deixam o país? Às vezes como segundo e, agora, como primeiro volante. Cresci bastante assim porque, quando comecei a jogar mais recuado, passei a receber a bola atrás e ter mais visão do jogo, com o campo todo limpo à frente.

Você acha viável a Seleção atuar com o quadrado mágico? Não é preciso alguém para ajudar o Emerson na marcação? O Parreira é inteligente e sabe a qualidade que tem em mãos. Quando o Brasil tem a bola, pela qualidade técnica, não tem ninguém que pare. E a marcação você aprende. No Atlético, eu não marcava nada; hoje, jogo como primeiro volante. Essa é a vantagem do jogador brasileiro: ele aprende rápido.

Você viveu alguma história engraçada aí na Turquia? Você não acha que teve poucas chances na Seleção para quem era titular na Copa de 2002? O Parreira foi justíssimo comigo. Quando eu estava jogando pouco no Manchester, ele me convocou para a Copa América. E disse: ‘Você é jogador de ponta, mas eu não posso te convocar se você não joga!’. Eu concordei. Agora é diferente: estou jogando, mas não estou sendo visto como seria na Inglaterra.

Quando cheguei por aqui, eu não entendia nada do que eles falavam. E antes dos jogos existe a tradição de os jogadores, quando chamados, cumprimentarem a torcida um a um. Então o Aílton virou pra mim e falou: ‘Vai lá! Eles estão te chamando!’. Eu fui e fiquei acenando. Quando virei, o Aílton e o resto do time estavam rolando de rir no chão... Ninguém tinha me chamado, e a torcida não entendeu nada.

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É mais difícil jogar no futebol inglês do que no brasileiro?

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O Parreira foi justíssimo comigo. Quando estava no Manchester, ele dizia: ‘Eu não posso te convocar se você não joga!’. Agora, estou jogando, mas não estou sendo visto

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37ªBoladePrata O S

M E L H O R E S

D O

B R A S I L E I R Ã O

Bola de cristal

Quando o prêmio apontar seus vencedores, em dezembro, talvez alguns nomes pareçam curiosos. Não estranhe. A Bola estará apenas antecipando futuros craques Tem ano que a Bola de Prata traz umas figuras um tanto estranhas em sua seleção. O time de 2000, por exemplo. Na zaga dos melhores do campeonato, estava lá um magricela, ligeiramente estabanado, de nome Lucimar. O melhor volante era um baixinho corredor nascido em Porto Alegre, mas que mesmo assim era chamado de Mineiro. Será que os jornalistas da Placar teriam errado na avaliação e escolhido mal a seleção do campeonato? Naquele momento, até os editores da revista cogitaram essa possibilidade. O zagueiro Lucimar, que veio de Brasília e jogava no Internacional, estava aparecendo no futebol, e se tornaria titular do time pentacampeão de Luiz Felipe Scolari, dois anos depois. Lúcio também seria o melhor beque da Alemanha por três temporadas consecutivas. Mas Mineiro é o melhor exemplo do que é a Bola de Prata. Em 2000, com a camisa da Ponte Preta, sem lobby ou qualquer badalação em torno de seu nome, o volante ganhou o prêmio de volante. Muita gente estranhou. Em 2004, jogando pelo São Caetano, levou novamente o troféu. Alguns ainda acharam curioso ele ter levado o prêmio. No

ano passado, quando arrematou sua terceira Bola, já pelo São Paulo, o volante enfim foi reconhecido pelo país do futebol. Pois a Bola de Prata é exatamente isso. Antecipa tendências, revela jogadores antes que eles sejam devidamente percebidos pelas torcidas. O mérito aí é do regulamento da Bola. Ao conceder notas para cada jogador em cada uma das 38 rodadas do campeonato, Placar escapa de eventuais distorções de avaliação. São várias pessoas dando notas durante seis meses; o julgamento não é feito apenas no finalzinho da competição, quando a imprensa muitas vezes embarca na empolgação de algum jogador que está fazendo chover naquela semana. A Bola premia a regularidade dos atletas, e é essa característica que separa os grandes jogadores dos “craques efêmeros”. E, como vem acontecendo nos últimos 36 anos, o regulamento permanece sem alterações. A única novidade de 2006 é o número mínimo de partidas que cada um precisa fazer para concorrer à Bola. Como o número de clubes caiu de 22 para 20, agora é preciso entrar em campo pelo menos em 16 partidas para lutar pelo prêmio. ✪

Esse ano, o jogador precisa disputar 16 partidas ao menos para concorrer ao prêmio

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O tricampeão Mineiro: Bola de Prata em 2000, pela Ponte, 2004, pelo São Caetano, e 2005, pelo São Paulo

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Todos os jogos das eliminatórias da Copa do Mundo da FIFA 2006 utilizaram bolas autorizadas pela FIFA. Isto porque somente as bolas que têm a marca FIFA APPROVED ou FIFA INSPECTED garantem o mais alto nível de desempenho exigido para que as estrelas do jogo possam brilhar… e também para que você possa mostrar as suas próprias habilidades. FIFA FAZ UMA BOLA MELHOR. www.FIFA.com

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a gente traz. A alma, o Brasil põe.

0800170061 www.conti.com.br

tabelão 2006 D E

2 D4 E

D2 E1

OD UE T MU AB RR ÇO O A A 2 21 4 D DE E N AO BV RE I ML B DR EO

2D 0E 0 62 0 0 5

E D I TA D O POR PAULO TESCAROLO

★ Internacionais Taaçma p e o n a t o C Libertadores 2 ª fa s e 21/3

Estudiantes(ARG)1x0Indep.SantaFe(COL) Univ.Católica (CHI) 2 x 1 Dep. Cali (COL) 21/3 JALISCO (GUADALAJARA-MEX)

01_CAD

CHIVAS 2 X 1 SÃO PAULO J: Rubén Selman (CHI); G: Danilo 25 e Bautista 39 do 1º; Bravo 23 do 2º; CA: Barrera, Bravo e Aloísio CHIVAS: Sánchez, Rodríguez, Reynoso e Salcido; Martínez, Araújo, Pineda, Morales (Barrera 21/1) e Santana (Medina 18/2); Bautista (García 36/2) e Bravo. T: José Manuel de La Torre SÃO PAULO: Rogério Ceni, Fabão (Leandro 35/2), Lugano e André Dias; Souza, Mineiro, Josué, Danilo e Richarlyson; Thiago e Aloísio (Alex Dias 36/2). T: Muricy Ramalho 22/3

PACAEMBU (SÃO PAULO-SP)

J: Carlos Torres (PAR); R: 591 951; P: 31 429; G: Tevez 27 do 1º; CA: Roger, Xavier, Gustavo Nery, Veiga e Silvera CORINTHIANS: Marcelo, Coelho (Eduardo 31/2), Marcus Vinícius, Betão e Gustavo Nery (Rubens Júnior 39/2); Xavier, Mascherano, Ricardinho e Roger (Renato 21/2); Tevez e Nilmar. T: Ademar Braga. TIGRES: Hernández, García (Escudero 12/2), Luis Ramírez, Martínez e Saavedra; Montano, Mendoza, Veiga e Palacios (Cerda 13/2); Silvera e Carlos Ramírez. T: Ricardo Ferretti. 22/3 C. DEL PARQUE (ROSARIO-ARG)

NEWELL’S OLD BOYS (ARG) 0 X 0 GOIÁS J: Martín Vázquez (URU); CA: Cejas, Rivera, Welliton, Fabiano, Júlio Santos, Jadílson; E: Danilo Portugal 45, Aldo e Scocco 48 do 2º NEWELL’S OLD BOYS: Villar, Gavilán (Peralta 21/2), Rivera, Spolli e Ré; Belluschi, Husain (Colace 21/2), Zapata e Cejas; Ortega (Coreseto 30/2) e Scocco. T: Neri Pumpido. GOIÁS: Harlei, Rogério Corrêa (Aldo 45/2), Júlio Santos e Leonardo; Cléber, Fabiano, Danilo Portugal, Vampeta (Cléber Gaúcho 24/2) e Jadílson; Souza e Welliton (Nonato 24/2). T: Geninho 22/3 BEIRA RIO (PORTO ALEGRE-RS)

INTER 3 X 2 PUMAS(MEX) J: Sergio Pezzotta (ARG); R: 498 175; P: 37 593; G: Galindo 4 e Michel 37 do 1º; Fernandão 7,

23/3

G. ARROYITO (ROSÁRIO-ARG)

ROSÁRIO CENTRAL (ARG) 2 X 2 PALMEIRAS J: Roberto Silveira (URU); G: Rubén 5 e Washington 18 do 1º; Washington 45 e Ledesma 46 do 2º; CA: Edmundo, Leonardo Silva, Marcinho, Paulo Baier, Daniel, Alceu, Rubén, Borzani e Rivarola ROSÁRIO CENTRAL: Castellano, Villagra (Moreira 18/2), Raldes, Fassi e Rivarola; Coudet (Di Maria 31/2), Borzani, Ledesma e Eluchans (Encina 24/2); Vitti e Rubén. T: Leonardo Astrada PALMEIRAS: Marcos, Daniel, Leonardo Silva e Gamarra; Paulo Baier (Alceu 31/2), Marcinho Guerreiro, Corrêa, Marcinho e Lúcio; Edmundo (Enílton 18/2) e Washington. T: Emerson Leão 23/3

At. Nacional (COL) 2 x 2 C. Porteño (PAR) Libertad (PAR) 4 x 1 El Nacional (EQU) 4/4

A. GIRARDOT (MEDELLÍN-COL)

AT. NACIONAL (COL) 1 X 2 PALMEIRAS J: Carlos Chandía (CHI); G: Corrêa 12 e Leonardo Silva 24 do 1º; Díaz 49 do 2º; CA: Leonardo Silva, Correa, Daniel (PAL); Aristizábal (ATL) ATLÉTICO NACIONAL: Castillo, Soto (Rambal 41/2), Mendoza, Díaz e Bedoya; Marrugo (Chará 6/2), Amaya, Marín (Marcelo Ramos 30/2) e Ramírez; Galván e Aristizábal. T: Carlos Navarrete PALMEIRAS: Sérgio, Daniel, Gamarra e Leonardo Silva; Amaral, Marcinho Guerreiro, Corrêa, Paulo Baier e Lúcio; Marcinho (Enílton 41/2) e Washington. T: Emerson Leão 4/4 PQ. CENTRAL (MONTEVIDÉU-URU)

NACIONAL (URU) 0 X 0 INTER J: Carlos Amarilla (PAR); P: 15 000; CA: Delgado, Jaume, Juarez, Márquez, Martinez, Fabiano Eller, Adriano, Tinga e Fabinho NACIONAL: Bava, Jaume, Victorino e Leites; Vázquez, Vanzini, Viana e Delgado (Albín 12/2); Márquez (Martínez 32/2), Juárez (Suárez 19/2) e Castro. T: Martín Lasarte INTERNACIONAL: Clemer, Ceará,

Edmundo contra o Rosário Central: o Palmeiras só empatou e acabou em segundo lugar no Grupo 7 Bolívar, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Fabinho, Tinga, Adriano e Michel (Márcio Mossoró int.); Iarley (Jorge Wagner 32/2) e Renteria (Rafael Sóbis 32/2). T: Abel Braga 4/4

S. Cristal (PER) 2 x 2 Estudiantes (ARG) 5/4

MORUMBI (SÃO PAULO-SP)

SÃO PAULO 1 X 2 CHIVAS (MEX) J: Daniel Giménez (ARG); R: 802 345; P: 44 648; G: Aloísio 32 e Santana 44 do 1º; Martinez 35 do 2º; CA: Salcido, Rodríguez, Bravo e Mineiro; E: Bravo 27 do 2º SÃO PAULO: Rogério Ceni; Fabão, Lugano e Edcarlos (Lima 38/2); Leandro (Alex Dias 25/2), Josué, Danilo, Mineiro e Júnior (Richarlyson 15/2); Thiago e Aloísio. T: Muricy Ramalho CHIVAS: Sánchez, Rodríguez, Reynoso e Salcido; Martínez, Patrício, Morales (Medina 24/2) e Pineda; Santana (Barrera 21/2), Bravo e Bautista (Barera 38/2). T: José Manuel de la Torre 5/4 HERNANDO SILES (LA PAZ-BOL)

THE STRONGEST (BOL) 1 X 0 GOIÁS J: Victor H. Rivera (PER); G: Gutiérrez 28 do 2º; CA: Cléber Gaúcho, Júlio Santos, Welliton, Cristaldo, Jadílson, R. Dias e Paz; E: Leonardo 37 do 2º THE STRONGEST: Caballero, Mena, Coelho e Jauregui; Rocabado (Gutiérrez 13/2), Arevalo, Cristaldo, Cardozo (Britos 34/2) e Flores; Paz e Cabrera (Fernández 25/2). T: Sergio Luna GOIÁS: Harlei, Leonardo, Rogério Correa (Juliano 37/2) e Júlio Santos; Cléber Gaúcho, Vitor, Fabiano (Rafael Dias 21/2), Vampeta (Jorge Mutt 30/2) e Jadílson; Nonato e Welliton. T: Geninho

5/4

JAIME CINTRA (JUNDIAÍ-SP)

PAULISTA 2 X 1 RIVER PLATE (ARG) J: Carlos Torres (PAR); R: 151 240; P: 9 768; G: Amaral 7, Jailson 17 e Patiño 19 do 1º; CA: Beto, Rafael, Glaydson, Tula, Patiño, Ahumada e Álvarez PAULISTA : Rafael, Lucas, Dema, Rever e Beto; Glaydson, Amaral, Douglas e Wilson; Jaílson (Jean Carlos 27/2) e Muñoz (Bosco 30/2). T: Vágner Mancini. RIVER PLATE: Lux; Álvarez, Cáceres, Tula e Mareque; Pusineri (Zapata 17/2), San Martín, Ahumada e Patiño (Montenegro 28/2); Oberman e Abán (Farias 17/2). T: Daniel Passarela. 6/4

LDU (EQU) 4 x 0 Universitário (PER) Cerro Porteño (PAR) 1 x 3 Rosário Central (ARG) 6/4 S. C. APOQUINDO (SANTIAGO-CHI)

UNIV. CATÓLICA (CHI) 2 X 3 CORINTHIANS J: Roberto Silvera (URU); G: Quinteros 2, Tevez 23, Nilmar 36 e Arrué 38 do 1º; Nilmar 15 do 2º; CA: Imboden, Ormeño, Quinteros, Arrué, Nuñéz, Zenteno, Betão, Herrera e Ricardinho; E: Wendel 12 e Gustavo Nery 28 do 2º UNIVERSIDAD CATÓLICA: Buljubasich, Rubilar (Luis Nuñéz 29/2), Zenteno e Imboden; Fuenzalida (Nicolás Nuñéz 16/2), Ormeño, Arrué, Conca e Ponce (Pérez 20/2); Rubio e Quinteros. T: Jorge Pellicer CORINTHIANS: Herrera, Coelho, Wendel, Betão e G. Nery; Marcelo Mattos, Mascherano, Ricardinho (Xavier 33/2) e Carlos Alberto (Renato 43/2); Tevez e Nilmar (Rubens Jr. 30/2). T: Ademar Braga

11/4

Rocha (URU) 0 x 5 Vélez Sarsfield (ARG) Deportivo Cali (COL) 2 x 2 Tigres (MEX) Unión Española (CHI) 1 x 1 Newell´s Old Boys (ARG) 12/4

El Nacional (EQU) 2 x 0 River Plate (ARG) Caracas (VEN) 0 x 0 Chivas Guadalajara (MEX) 12/4 DEFENSORES DEL CHACO (ASSUNÇÃO-PAR)

LIBERTAD (PAR) 1 X 0 PAULISTA J: Óscar Ruiz (COL); G: Hidalgo 19 do 1º; CA: Douglas, Dema e Garnier LIBERTAD: Bobadilla, Balbuena, Martinez e Sarabia; Hidalgo, Villareal, Bonet (Robles 46/2), Luzardi e Guiñazú; Romero (Garnier 15/2) e López (Gamarra 40/2). T: Gerardo Martínez PAULISTA: Rafael, Lucas, Dema, Rever e Beto (Fábio Vidal 24/2); Amaral, Glaydson, Douglas (Jean Carlos 10/2) e Wilson; Jaílson e Muñoz (Luiz Henrique 28/2). T: Vagner Mancini 12/4 INCA GARCILASO DE LA VEGA (CUSCO-PER)

CIENCIANO (PER) 0 X 2 S. PAULO J: Carlos Torres (PAR); G: Aloísio 21 e Mineiro 42 do 1º; CA: Torres, Fabão, Josué e André Dias; E: Ferrari 27 do 2º CIENCIANO: Ibãnez, De La Haza, Lugo, Villalta e Araújo (Salas int.); Torres (Silva 29/1), Bazalar, Fernández e Ferrari; Ross e Mostto (Ccahuantico 29/2). T: Julio Uribe SÃO PAULO: Rogério Ceni, Fabão, Lugano e André Dias; Souza, Mineiro, Josué (Ramalho 32/2), Danilo e Júnior (Richarlysson 38/2); Thiago e Aloísio (Alex Dias 39/2). T: Muricy Ramalho

PLACAR

PLACAR - PLACAR - 101 - 01/05/06

Composite

ROANDRADE

24/04/06

19:06

CORINTHIANS 1 X 0 TIGRES (MEX)

Adriano 30 e Botero 35 do 2º; CA: Fabinho, Perdigão, Rubens Cardoso, Fernandão, Galindo e Palacios; E: Castro 40 do 2º INTERNACIONAL: Clemer, Ceará, Bolívar, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Fabinho, Perdigão (Márcio Mossoró int.), Tinga e Iarley (Rentería int.); Michel (Adriano 20/2) e Fernandão. T: Abel Braga PUMAS: Bernal, Castro, Palacios, Moreno e Salinas; Galindo, Espinosa, Botero (Rosas 36/2) e Morales (Velarde 18/2); Roma (Hernández 23/2) e Marioni. T: Miguel España

©FOTO RENATO PIZZUTTO

M A I O ★ 2 0 0 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ 1 0 1

tabelão 2006 13/4 PALESTRA ITÁLIA (S. PAULO-SP)

19/4

PALMEIRAS 2 X 3 CERRO PORTEÑO (PAR)

CORINTHIANS 3 X 0 DEPORTIVO CALI (COL)

J: René Ortubé (BOL); R: 176 305; P: 10 948; G: Salcedo 10, Ávalos 16 e 37 e Marcinho 35 e 44 do 2º; CA: Pérez, Salcedo, González, Daniel, Corrêa e Paulo Baier; E: Douglas e Baéz no intervalo PALMEIRAS: Sérgio, Paulo Baier, Daniel (Leonardo Silva 37/1), Douglas e Lúcio; Marcinho Guerreiro, Corrêa, Ricardinho (Enílton 15/2) e Marcinho; Washington e Edmundo (Alceu int.). T: Émerson Leão CERRO PORTEÑO: Barreto, Perez, Baéz, Devaca e Cardozo; Salcedo, González (Ramírez 28/2), Grana e Cristaldo; Giménez (Achucarro 10/2) e Ávalos (Cabrera 44/2). T: Gustavo Costas

J: Manuel Garay (PER); R: 648 665; P: 33 918; G: M. Vinícius 5 e Tevez 28 do 1º; Nilmar 36 do 2º; CA: De la Cruz, Rivas, Herrera, Valdés, Roger, M. Mattos; E: Caballero 43 do 1º CORINTHIANS: Herrera, Coelho, Betão, Marcus Vinícius e Rubens Júnior; Marcelo Mattos (Xavier 18/2), Mascherano, Ricardinho (Roger 24/2) e Carlos Alberto; Tevez (Renato 37/2) e Nilmar. T: Ademar Braga DEPORTIVO CALI: González, Caballero, Rivas e Valdés; Olave, Patiño, Morinigo (Tápias 39/2), Herrera e Benítez; De la Cruz (Escobar 37/2) e Pérez (Trujillo 41/2). T: Pedro Sarmiento

PACEMBU (SÃO PAULO-SP)

19/4

13/4

18/4 BEIRA RIO (PORTO ALEGRE-RS)

INTERNACIONAL 4 X 0 MARACAIBO (VEN)

MORUMBI (SÃO PAULO-SP)

J: Jorge Larrionda (URU); R: 387 195; P: 21 982; G: Danilo 12 e Rogério Ceni (p) 46 do 2°; CA: Viscarrondo e

J: Rubén Selman (CHI); R: 99 080; P: 6 753; CA: Beto, Rafael, Hidalgo, Castillo, Guagua e Wilson PAULISTA: Rafael, Lucas, Dema, Rever e Fábio Vidal; Glaydson, Amaral, Wilson e Beto (Abraão 29/2); Jaílson (Nivaldo 35/2) e Muñoz (Jean Carlos 15/2). T: Vágner Mancini EL NACIONAL: Ibarra, Castro, Caicedo, Guagua e De Jesus; Castillo, Hidalgo (Figueroa 30/2), Quiroz e Benitez; Borja e Lara (Cotera 38/2). T: Hever Hugo Almeida 20/4

River Plate (ARG) 1 x 0 Libertad (PAR) Chivas (MEX) 0 x 0 Cienciano (PER)

•••••••• •••••••• ••••••••

Vélez (ARG)

★ Nacionais

Final Jogo de ida

Campeonato Pa ra n a e n s e

2/4

Adap 0 x 3 Paraná G: Maicossuel e Leonardo (2) (P)

Semifinais

Jogo de volta 9/4

Jogos de ida 26/3 Coritiba 1 x 0 Adap G: Vágner (C) Rio Branco 1 x 2 Paraná G: Ratinho (R); Maicossuel (2) (P)

PINHEIRÃO (CURITIBA-PR)

PARANÁ 1 X 1 ADAP J: Cleivaldo Bernardo; R: 352 080; P: 25 306; G: Warlley 11 e Marcelinho 19 do 2º; CA: Beto, Mussamba e Batista PARANÁ: Flávio, Émerson, Gustavo (Serginho) e João Paulo; Goiano, Beto, Rafael Mussamba, Marcelinho (Elton), Sandro e Edinho; Leonardo (Vandinho). T: Luiz Carlos Barbieri ADAP: Fábio, Ângelo, Alex Noronha, Dezinho e Mineiro (Souza); Leandro, Batista, Felipe Alves e Ivan; Warlley (Gildásio) e Marcelo Peabiru (Lino). T: Gilberto Pereira

Jogos de volta 29/3

Adap (4) 3 x 2 (2)* Coritiba G: Dezinho, Ivan e Arlei (A); Índio e Anderson Gomes (C) * nos pênaltis

Paraná 3 x 0 Rio Branco G: Sandro e Leonardo (2) (P)

Artilheiro 18 GOLS

Leandro (Iraty)

C h i va s ( M EX )

S ã o Pa u l o ( B RA ) Pa l m e i ra s ( B RA )

G o i á s ( B RA )

Nacional (URU)

Jogo de volta 9/4

J: Leandro Vuaden; R: 667 973; P: 57 541; G: Fernandão 12 e Pedro Júnior 34 do 2º; CA: Tinga, Pereira, Marcelo Grohe, Marcelo Costa e Escalona INTERNACIONAL: Clemer, Ceará, Bolivar, Ediglê e Rubens Cardoso (Rafael Sóbis); Fabinho, Tinga, Márcio Mossoró e Iarley (Renteria); Michel (Perdigão) e Fernandão. T: Abel Braga GRÊMIO: Marcelo Grohe, Patrício, Pereira, Evaldo e Escalona (Tcheco); Jeovânio, Lucas, Wellington, Marcelo Costa e Ramón (Pedro Júnior); Ricardinho (Nunes). T: Mano Menezes

Jogo de ida

FINAL

BEIRA RIO (PORTO ALEGRE-RS)

INTERNACIONAL 1 X 1 GRÊMIO

Final

Es t u d i a n t e s ( A R G )

GOIÁS 0 X 0 UNIÓN ESPAÑOLA (CHI)

Campeonato Gaúcho 26/3 Novo Hamburgo 1 x 1 Caxias G: Rafael Neto (N); Fernando (C) São José (POA) 2 x 6 Internacional G: Bruno e Zé Alcino (S); Chiquinho, Jorge Vágner, Rentería, Léo (2) e Alex (I) Juventude 1 x 1 Santa Cruz G: Éder Seccon (J); Odair (S) Grêmio 2 x 0 Veranópolis G: Ramón e Pedro Júnior (G)

I. Santa Fé (COL)

19/4 SERRA DOURADA (GOIÂNIA-GO)

2 ª fa s e

Newell’s (ARG)

I n t e r n a c i o n a l ( B RA )

2/4

Artilheiro

Grêmio 0 x 0 Inter

14 GOLS Giancarlo (N. Hamburgo)

★ Gaúcho

•••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••

C l a s s i f i c a ç ã o 2 ª fa s e Atlético Nacional (COL) L D U ( EQ U )

C o r i n t h i a n s ( B RA )

Grupo 4

1 2 3 4

18 8 4 4

6 6 6 6

6 2 1 1

0 2 1 1

0 2 4 4

18 9 5 7

5 11 8 15

13 -2 -3 -8

14 9 3 5

6 6 6 6

4 2 0 1

2 3 3 2

0 1 3 3

13 8 2 8

6 6 11 8

7 2 -9 0

Internacional Caxias Novo Hamburgo São José (POA)

Grupo 5 River Plate (ARG)

L i b e r t a d ( PA R )

1 2 3 4

T i g r e s ( M EX )

A r t i l h e i r o 2 ª fa s e

PLACAR - PLACAR - 102 - 01/05/06

JAIME CINTRA (JUNDIAÍ-SP)

PAULISTA 0 X 0 EL NACIONAL (EQU)

O I TAVA S - D E - F I N A L

Universitario (PER) 1 x 1 Rocha (URU) Vélez Sarsfield (ARG) 2 x 2 LDU (EQU) Pumas (MEX) 1 x 1 Nacional (URU)

PLACAR

20/4

★ Libertadores Confrontos

18/4

J: Oliver Vieira (URU); R: 82 560; P: 6 305; CA: Fabiano e Sierra GOIÁS: Harlei, Fabiano, Rogério Corrêa e Júlio Santos; Leyrielton, Danilo Portugal, Cléber Gaúcho (Vampeta 35/2), Romerito (Juliano 44/1) e Jadílson; Souza (Nonato 19/2) e Welliton. T: Geninho UNIÓN ESPAÑOLA: Gaona, Miranda, Reyes, Vergara e Norambuena; Villagra, Acuña (Jara 26/2), Toro e Sierra; Tapia e Neira (Montecinos 38/2). T: Fernando Carballo

Lugano; E: Bustamante 5 do 2° SÃO PAULO: Rogério Ceni, Fabão (Alex Dias 10/2), Lugano e André Dias; Souza, Mineiro, Josué, Danilo e Júnior; Thiago (Rodrigo Fabri 47/2) e Aloísio (Leandro 38/2). T:Muricy Ramalho CARACAS: Toyo, Edder Perez, Viscarrondo, Bustamante e Godoy; De Pablos, Luís Vera, Giovanny Perez e Guerra (Rojas 18/2); Casanova (Rouga 9/2) e Vargas (Serna 22/2). T: Noel Sanvicente

SÃO PAULO 2 X 0 CARACAS (VEN)

Composite

J: Carlos Chandia (CHI); R: 115 254; P: 17 001; G: Adriano 34 do 1º; Bolívar 32, Michel 38 e Rentería 40 do 2º; CA: Adriano, Rentería, Fernandez e Elvis Martínez; E: André González 44 do 2º INTERNACIONAL: Clemer, Élder Granja, Bolívar, Fabiano Eller e Jorge Wagner; Edinho, Perdigão, Tinga (Iarley 37/1) e Adriano (Michel 33/2); Rafael Sóbis (Rentería 32/2) e Fernandão. T: Abel Braga MARACAIBO: Angelucci, Yori, Fuenmayor, Bovaglio e Martínez; Fernandez, André González, Berazza e Castellin (Maldonado 12/2); Figueroa (Hector González 17/2) e Casseres (Garcia 37/2). T: Carlos Maldonado

20/4

ROANDRADE

24/04/06

19:06

01_CAD

Estudiantes (ARG) 2 x 1 Bolívar (BOL) Independiente Santa Fé (COL) 2 x 1 Sporting Cristal (PER) Rosario Central (ARG) 1 x 2 Atlético Nacional (COL)

Tigres (MEX) 1 x 0 Univ. Católica (CHI) Newells’s Old Boys (ARG) 2 x 0 The Strongest

De 12 abril de dezembro De22 21de denovembro março a 24a de de 2006 de 2005

1 0 2 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ M A I O ★ 2 0 0 6

Grêmio Juventude Santa Cruz Veranópolis

12 GOLS

Giancarlo (Novo Hamburgo)

Scheidt levanta a taça: Botafogo campeão e fim da incômoda fila

G: Reinaldo e Joílson (B)

Campeonato Carioca

Jogo de volta 9/4

MARACANÃ (R. JANEIRO-RJ)

MADUREIRA 1 X 3 BOTAFOGO

Semifinais

J: Wagner Tardelli; R: 615 500; P: 44 550; G: Dodô 18 do 1º; Dodô 3, Fábio Júnior 11 e Reinaldo 35 do 2º; CA: Josafá, Paulo Roberto, Scheidt, André Lima, Reinaldo, Roberto Lopes, Dodô e Odvan MADUREIRA: Renan, Marcus Vinícius, Paulo César, Odvan e Paulo Roberto; Roberto Lopes, Djair, Maicon (Marquinhos) e Josafá (Rafael); João Rodrigo (Fábio Júnior) e André Lima. T: Alfredo Sampaio BOTAFOGO: Lopes, Ruy, Rafael Marques, Scheidt e Bill (Júnior César); Thiago Xavier (Ataliba), Diguinho, Joílson (Glauber) e Zé Roberto; Reinaldo e Dodô. T: Carlos Roberto

Ta ç a R i o 26/3

América 1 x 3 Americano G: Santiago (Ama); Marcelo Uberaba, Butti e Faioli (Amo) Cabofriense (3) 1 x 1 (4)* Madureira G: Sorato (C); Maicon (M) *nos pênaltis

Final Ta ç a R i o 29/3

Americano 0 x 1 Madureira G: Maicon (M)

Final

Artilheiro

Madureira 0 x 2 Botafogo

9 GOLS

Dodô (Botafogo)

Campeonato Pernambucano 2º turno 26/3 Santa Cruz 1 x 1 Sport G: Carlinhos Paulista (SC); Anderson (Sp) Náutico 6 x 2 Vitória G: Danilo, Netinho (2), Leandro e Flávio (2) (N); Petróleo e Dinda (V) Salgueiro 0 x 1 Porto G: Vágner Rosa (P) Ypiranga 2 x 1 Serrano G: Neném e Gilson Costa (Y); Carlos Alberto (S) Estudantes 4 x 0 Central G: Valdir Papel (3) e Sueyde (E) 29/3

Estudantes 1 x 1 Serrano G: Jigueta (E); Sandro Miguel (S) Vitória 2 x 2 Salgueiro G: Dinda e Wires (V); Wendell e Ciel (S) Porto 0 x 0 Náutico Sport 3 x 0 Ypiranga G: Wellington, Fumagalli e Marcos Tamandaré (S) Santa Cruz 3 x 2 Central G: Carlinhos Bala (3) (S); João Neto (2) (C) 2/4

Ypiranga 3 x 2 Estudantes G: Gilson Costa, Israel e Tony (Y); Sueyde e Valdir Papel (E) Central 1 x 0 Porto G: Alanzinho (C)

Serrano 0 x 1 Salgueiro G: Cristiano (Sa) Náutico 3 x 3 Santa Cruz G: Nildo (2) e Flávio (N); Alex Oliveira, Lecheva e Paulinho (S) Sport 5 x 2 Vitória G: Wellington, Kléber, Bruno (2) e Rodriguinho (S); Dinda e Laércio (V)

SPORT (5) 0 X 1 (4)* S. CRUZ

20 GOLSCarlinhos Bala (Santa Cruz)

Final Jogo de ida 29/3

Cruzeiro 1 x 1 Ipatinga G: Gil (C); Camanducaia (I) Jogo de volta 2/4

IPATINGÃO (IPATINGA-MG)

IPATINGA 0 X 1 CRUZEIRO J: Alvaro Azeredo Quelhas; R: 289 740; P: 18 487; G: Wagner 46 do 1º; CA: William, Marinho Donizetti, Luizinho, Júlio César, Gil e Leandro Bomfim IPATINGA: Rodrigo Posso, Dênis, William, Teco e Marinho Donizetti; Paulinho, Leandro Salino (Jaílton) (Christian), Léo Medeiros e Valter Minhoca (André); Diego Silva e Camanducaia. T: Ney Franco CRUZEIRO: Fábio, Jonathan (Luizinho), Moisés, Edu Dracena e Júlio César; Diogo, Fábio Santos, Leandro Bomfim e Wagner (Jonílson); Gil e Élber (Alecsandro). T: Paulo César Gusmão

••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••

Jogo de volta 9/4 ILHA DO RETIRO (RECIFE-PE)

Artilheiro

Ipatinga 3 x 1 América G: William, Léo e Camanducaia (I); Washington (A) Cruzeiro 2 x 0 Atlético-MG G: Wagner e Francismar (C)

7 GOLSMarcelo Pelé (Democrata-SL)

Jogo de ida Santa Cruz 1 x 2 Sport G: Carlinhos Bala (SC); Wellington e Everton (Sp)

* nos pênaltis

Jogos de volta 26/3

Artilheiro

Final

J: Djalma Beltrami-RJ; R: 288 970; P: 33 282; G: Neto 45 do 2º; CA: Everton, Júnior Maranhão, Wellington, Fumagalli e Marco Antônio; E: Carlinhos Bala (depois do final do jogo) SPORT: Gustavo, Marcos Tamandaré, Kléber, Durval e Bruno; Hamilton, Everton (Rodriguinho), Wellington e Geraldo; Fumagalli (Léo Oliveira) e Anderson (Marco Antônio). T: Dorival Júnior SANTA CRUZ: Gilmar, Osmar, Carlinhos Paulista, Valença e Xavier (Alex Oliveira); Neto, Júnior Maranhão e Rosembrick; Carlinhos Bala, Paulinho (Marco Britto) e Thiago Gentil. T: Giba

Semifinais

Campeonato Pa u l i s t a

Sport e Santa na decisão: deu rubro-negro, com muito drama

★ Pernambucano Classificação final do 2º turno Equipes

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º

21 18 15 13 13 12 8 7 6 5

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

6 5 4 3 2 3 2 1 1 1

3 3 3 4 7 3 2 4 3 2

0 1 2 2 0 3 5 4 5 6

24 21 11 13 20 15 8 9 4 11

8 11 13 15 12 11 15 15 11 25

16 10 -2 -2 8 4 -7 -6 -7 -14

Sport Santa Cruz Ypiranga Porto Náutico Estudantes Central Serrano Salgueiro Vitória

Juventus 1 x 2 Santos G: Manu (J); Cléber Santana e Reinaldo (S) Guarani 2 x 2 Santo André G: Edmílson (2) (G); Rafinha e Roncatto (S) 26/3

Palmeiras 1 x 1 Corinthians G: Washington (P); Nilmar (C) Portuguesa 5 x 2 Paulista G: Cléber, Johnson, Diogo, Jackson e Jociválter (Po); Rio Branco 2 x 4 São Paulo G: Fabiano Gadelha e Nunes (R); Fabão, Leandro, Thiago e Rogério Ceni (S)

PLACAR

PLACAR - PLACAR - 103 - 01/05/06

Composite

ROANDRADE

24/04/06

19:06

01_CAD

Jogo de ida 2/4

Campeonato Mineiro

M A I O ★ 2 0 0 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ 1 0 3

tabelão 2006 Noroeste 3 x 2 Portuguesa Santista G: Rodrigo Tiuí e Leandrinho (2) (N); Léo Mineiro e Luciano Ratinho (P) Marília 2 x 3 São Caetano G: Éder e Gum (M); Paulo Miranda (2) e Neto Potiguar (S) Ituano 4 x 1 São Bento G: Johnny, Gilson, Paulo Santos e Juliano (I); Thiago Amaral (S) América 1 x 2 Ponte Preta G: João Paulo (A); Almir e Thiago Mathias (P) Bragantino 2 x 0 Mogi Mirim G: Danilo e Thiago Vieira (B)

J: Wilson Luiz Seneme; R: 308 590; P: 19 658; G: Cléber Santana 23 e Leonardo (contra) 28 do 1º; CA: Eslei, Ronaldo e Jackson SANTOS: Fábio Costa, Ronaldo, Ávalos e Wendel; Fabinho, Maldonado (Heleno), Cléber Santana, Léo Lima (Rodrigo Tabata) e Kléber; Geílson (Magnum) e Reinaldo. T: Vanderlei Luxemburgo PORTUGUESA: Gléguer, Jackson, Bruno, Emerson e Leonardo; Alexandre, Rai (Joãozinho), Sandro e Cléber (Eslei); Diogo e Johnson (Anderson). T: Edinho Nazareth

G:Rafael Cordeiro, Wellington Paulista e Paulo Isidoro (J); Bonfim (N) Rio Branco 2 x 0 Portuguesa Santista G: Vander e Nunes Marília 2 x 1 São Bento G: Wellington Amorim (2) (M); Genílson (S) Bragantino 0 x 1 Ponte Preta G: Wanderlei (P) América 0 x 0 São Caetano Ituano 0 x 2 São Paulo G: Thiago e Rogério Ceni (S) 9/4

De 21 de março a 24 de abril de 2006

VILA BELMIRO (SANTOS-SP)

SANTOS 2 X 0 PORTUGUESA São Paulo 2 x 0 América G: Alex Dias (2) (S) São Bento 1 x 0 Portuguesa Santista G: Marco Aurélio (S) Ituano 3 x 0 Juventus G: Paulo Santos, Juliano e Gilson (I) Marília 2 x 2 Portuguesa G: Téio e Lino (M); Bruno e Johnson (P) Mogi Mirim 1 x 2 Noroeste G: Lins (M); Lenílson e Leandrinho (N) Paulista 3 x 0 Palmeiras G: Neto Baiano, Jaílson e Bosco (Pta) Santo André 1 x 3 Rio Branco G: Leandrinho (S); Ozéia, Fabiano Gadelha e Vander (R) Santos 3 x 1 Bragantino G: Manzur e Magnum (2) (S); Davi (B)

01_CAD

29/3

Ponte Preta 1 x 1 São Caetano G: Iran (P); Igor (S) Corinthians 2 x 2 Guarani G: Marquinhos e Rafael Moura (C); Edmílson e Goeber (G) 1/4

Palmeiras 0 x 2 Rio Branco-SP G: Fabiano Gadelha (2) (R) Noroeste 1 x 1 Bragantino G: Luciano Bebê (N); Gileno (B)

••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••

Classificação final EQUIPES 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º

Santos 43 São Paulo 42 Palmeiras 36 Noroeste 34 São Caetano 32 Corinthians 31 Rio Branco 30 Juventus 27 Ituano 27 América 25 São Bento 25 Paulista 25 Ponte Preta 25 Bragantino 24 Santo André 21 Marília 20 Guarani 19 Portuguesa 18 Portuguesa Santista 17 Mogi Mirim 10

19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19

14 13 11 10 9 9 9 8 7 8 7 7 6 6 6 5 4 5 5 2

1 3 3 4 5 4 3 3 6 1 4 4 7 6 3 5 7 3 2 4

4 3 5 5 5 6 7 8 6 10 8 8 6 7 10 9 8 11 12 13

33 46 37 34 26 43 34 31 27 25 23 28 24 24 26 25 24 21 22 18

19 21 28 26 23 24 28 28 23 30 27 33 24 26 38 34 31 30 38 40

14 25 9 8 3 19 6 3 4 -5 -4 -5 0 -2 -12 -9 -7 -9 -16 -22

Artilheiro 18 GOLS

Nilmar (Corinthians)

2/4

São Caetano 1 x 2 Santo André G: Igor (SC); Rafinha e Élton (SA) São Paulo 3 x 1 Santos G: Rogério Ceni, Thiago e Alex Dias (SP); Léo Lima (San) São Bento 1 x 0 Guarani G: Márcio Santos (S) Portuguesa 1 x 0 Ituano G: Diogo (P) Portuguesa Santista 2 x 3 Juventus G: Jonatas e Joel (P); Sérgio Lobo, Gilvan e Fabrício (J) Ponte Preta 0 x 1 Corinthians G: Renato (C) Paulista 1 x 2 América G: Nivaldo (P); Chumbinho e Jeferson (A) Mogi Mirim 0 x 2 Marília G: Celsinho e Fernando (Ma)

22/3

FRASQUEIRÃO (NATAL-RN)

ABC-RN 0 X 1 FLAMENGO-RJ J: Cláudio L. Mercante Jr.-PE; G: Ro naldo Angelim 31 do 2º; CA: Ramírez, Renato e Nêgo ABC: Adriano, Nêgo, Beto, Aciolly e Marcelo Rocha (Paraná); Lico, Montanha (Cláudio), Carioca e Daniel Bamberg; Ivan e Barata. T:José Leivinha FLAMENGO: Diego, Leonardo Moura (Felipe Dias), Renato Silva, Ronaldo Angelim (Rodrigo Arroz) e André; Júnior, Jônatas, Diego Souza (Fellype Gabriel) e Renato; Ramírez e Luizão. T: Waldemar Lemos 22/3 NOGUEIRÃO (MOSSORÓ-RN)

POTIGUAR-RN 0 X 4 GUARANI-SP

URT-MG 1 X 3 SANTOS-SP J: Sérgio da Silva Carvalho-DF; R:10 273; P: 2 149; G: Reinaldo 21 do 1º; Ditinho 3, Léo Lima 30 e Reinaldo 31 do 2º; CA: Ditinho, Heleno e Magnum; E: Mantena 43 do 1º URT: Williams, Bráulio, Germano (Fernando) e Valdemir; Adriano, Rodrigo, Mantena, Thiago Vieira e Ivan (Saulo); Ditinho e Carioca (André). T: Souza SANTOS: Fábio Costa, Manzur, Luiz Alberto e Ronaldo (Léo Lima); Fabinho, Heleno, Wendel (Magnum), Cléber Santana e Kléber; Geílson (Rodrigo Tabata) e Reinaldo. T: Vanderlei Luxemburgo 22/3

22/3

VOLTA REDONDA-RJ 2 X 1 ATLÉTICO-PR

EMÍLIO GOMES (IRATI-PR)

R. OLIVEIRA (V. REDONDA-RJ)

22/3 SERRA DOURADA (GOIÂNIA-GO)

J: Clever Assunção Gonçalves-MG; R: 14 670; P: 2 528; G: Sérgio Manoel 28 e Erandir 34 do 1º; Orlando 34 do 2º; CA: Evandro, Bruno Lança, Alex, Cadu, Hamilton, Léo e Eltinho; E: Evandro 46 do 2º VOLTA REDONDA: Adriano, Márcio Gabriel, André, Ailson e Hamílton; Cadu, Léo (Élbinho), Amaral e Sérgio Manoel; André Nora (Orlando) e Túlio. T: Dário Lourenço ATLÉTICO-PR: Cléber, Paulo André, Danilo e Alex; Jancarlos, Erandir, Ferreira (Pedro Oldoni), Bruno Lança e Moreno (Fabrício); Evandro e Rodrigão (Willian). T: Leandro Niehues e Oscar Erichsen

VILA NOVA-GO 3 X 1 PAYSANDU-PA

22/3

IRATY-PR 2 X 2 VASCO-RJ J: Iolando M. Rodrigues-SC; R: 50 550; P: 3 739; G: André 26 do 1º; Valdiram 6, Leandro 17 e Abedi 20 do 2º; CA: Ives, Russo, Diogo, Diego, J. Luiz e Osmar; E: L. Paulo 1 e Diogo 18 do 2º IRATY: Valter, Luís Paulo, Maurício, Ageu e Márcio Goiano; Russo, Mini, André (Chimba) e Diogo; Mateus (Renaldo) e Leandro (Anoérson). T: Val de Mello VASCO: Cássio, Claudemir, J. Luiz, Éder e Diego (Osmar); Ygor (B. Meneghel), Ives (Abedi), Ramón e Morais; Edílson e Valdiram. T: Renato Gaúcho

22/3MORENÃO (CAMPO GRANDE-MS)

Neto, Geílson e Fábio Costa: Santos campeão, por um pontinho

22/3 Z. MACIEL (PATOS DE MINAS-MG)

J: Francisco de Assis Almeida-CE; G: Edmílson 3 do 1º; Edmílson 10 e 26 e Mariano 35 do 2º; CA: Claudevan, Erivan, Verona, Mazinho, Jânio, Élvis e Juca; E: R. Lima 33 e Erivan 44 do 2º POTIGUAR: Claudevan, Niel, Ricardo, Mazinho e Leandro (Berg); Erivan, Jânio, Ricardo Lima e Herivelton (Verona); Canindezinho e Fábio Giuntini (Paloma). T: Flávio Araújo GUARANI: Fernando, Nelsinho (César), Rogério, Emerson e Mariano; Goeber, Rodrigo Sá, Juca e Élvis (Gustavo); Adeílson (André Conceição) e Edmílson. T: Toninho Cerezo

J: Luís Nunes D’Ávila-MS; R: 28 957,50; P: 3 904; G: Marques 1 do 1º; Rodrigo 1, Jajá 22 e Ênio 26 do 2º; CA: Jamur, Júnior e Sílvio; E: Júnior 30 do 2º VILA NOVA: Vinícius, Jamur, Vítor, André Turatto e Adavilson (Roberto Santos); Rocha, Donizete Amorim, Adrianinho e Marques (Alisson); Jajá e Luciano (Ênio). T: Roberto Fernandes PAYSANDU: Ronaldo, Guto, Sílvio, Júnior e C. Alberto; San, Wellington (Marabá), Augusto Maranhense (Rodrigo) e Rogerinho; Balão e Róbson (Hugo). T: Marinho Peres

9/4

Corinthians 2 x 2 Paulista G: Akai e Élton (C); Nivaldo e Neto Baiano (P) Santo André 1 x 3 Palmeiras G: Diego Padilha (S); Marcinho Guerreiro, Marcinho e Enílton (P) Guarani 0 x 0 Mogi Mirim Juventus 3 x 1 Noroeste

2 ª fa s e Jogos de ida

J: Antônio D. Moraes-PR; R: 51 506; P: 5 498; G: J. Henrique 3, Dioney 5, Marcão 9, Tuta 15, Hugo 19 e Romeu 26 do 1º; Petkovic 11 e Marcão 43 do 2º; CA: Edinho, C. Pitbull e Roger; E: Josimar 31 e Edinho 36 do 2º CENE: Pitarelli, Jefferson, Josimar, Edinho e Gilson; Alisson, Ricardo Alves, Pimentel (Edenílson) e Hugo; Jorge Henrique e Dioney. T: Roberto Fonseca FLUMINENSE: Fernando Henrique, Romeu, Thiago Silva, Roger e Marcelo; Marcão, Arouca (Rissutt), Petkovic e Pedrinho; Cláudio Pitbull (Evando) e Tuta (Lenny). T: Josué Teixeira

CENE-MS 3 X 5 FLUMINENSE-RJ

REI PELÉ (MACEIÓ-AL)

CRB-AL 0 X 2 CRUZEIRO-MG J: Manoel Nunes Lopo Garrido; R: 62 293; P: 6 551; G: Franscismar 11 do 1º; Diego 41 do 2º; CA: Thiago, Adriano e Diego CRB: Pantera, Gino, Ben Hur e Éverton; Thiago (Saulo), Dino, Rodrigo Santos, Adriano (Lenílson) e Renatinho; Cristiano e Wellington (Tico Mineiro). T: Ferdinando Teixeira CRUZEIRO: Fábio, Jonathan, Moisés, Edu Dracena e Júlio César (Ânderson); Diogo, Fábio Santos, Francismar e Leandro Bomfim (Wagner); Diego e Élber (Alecsandro). T: Paulo César Gusmão

PLACAR

PLACAR - PLACAR - 104 - 01/05/06

Composite

ROANDRADE

24/04/06

19:06

30/3

★ Pa u l i s t a

C o p a d o B ra s i l

1 0 4 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ M A I O ★ 2 0 0 6

Jogos de volta

22/3 MINEIRÃO (B. HORIZONTE-BH)

22/3 COUTO PEREIRA (CURITIBA-PR)

ATLÉTICO-MG 4 X 1 MINEIROS-GO

CORITIBA-PR 0 X 0 NÁUTICO-PE

22/3HERIBERTO HÜLSE (CRICIÚMA-SC)

J: Wagner dos Santos Rosa-RJ; R: 112 775; P: 24 019; G: L. Castan 1, Éder Luís 4 e Bombinha 26 do 1º; Ramón 18 e 43 do 2º; CA: Marcinho, Freitas, Andrezinho, Zacarias, Marcos e Ramón; E: Castor 29 do 1º ATLÉTICO-MG: Bruno, Lima, Marcos e Leandro Castan; Rodrigo Dias (Rodrigo Silva), Rafael Miranda (Everton), Márcio Araújo, Ramón e Vicente; Éder Luís (Fabbro) e Tiago Cavalcanti. T: Lori Sandri MINEIROS: Douglas, Andrezinho, Eraldo, Zacarias e Freitas; Henrique, Marcelo Goianira (Luizão), Flavinho (Torrinha) e Castor; Marcinho e Bombinha. T: Vítor Hugo

CRICIÚMA-SC 4 X 0 SÃO CAETANO-SP

23/3

J: Rogério Luiz Camilo-RS; R: 28 786; P: 5 521; G: M. Alemão 23 e M. Rosa 27 do 1º; Athos 15 e Délmer 21 do 2º; CA: Fabiano, L. Neto, M. Alemão,A. Sandro, A. Lima, Igor, Triguinho e L. Lima; E: L. Guerreiro e Zé Luiz 25 do 2º CRICIÚMA: Fabiano, Luizinho Neto, Márcio Alemão, Luciano e Fernandinho (Filipe); Alex Sandro (Sérgio), Leandro Guerreiro, Marcelo Rosa e Athos (Beto Cachoeira); Délmer e Dejair. T: Edson Gaúcho SÃO CAETANO: Sílvio Luís, Anderson Lima, Thiago e Gustavo; Alessandro (Igor), Zé Luís, Paulo Miranda (Marcel), Marabá e Triguinho; Marcelinho e Leandro Lima (Marcio Richards). T: Nelsinho Batista

MARACANÃ (R. JANEIRO-RJ)

BOTAFOGO-RJ 1 X 3 IPATINGA-MG J: Rodrigo Guarizo F. do Amaral-SP; R: 35 447; P: 8 410; G: Léo Silva 8, Dodô 11, Léo Medeiros 35 e Dênis 45 do 1º; CA: V.Minhoca, T. Xavier, Zé Roberto, Paulinho, Diguinho e Scheidt BOTAFOGO: Lopes, Leandro Carvalho (Rafael Marques), Felipe Saad, Scheidt e Bill; Thiago Xavier, Diguinho, Lúcio Flávio (Marcelinho) e Zé Roberto; Reinaldo (Felipe Adão) e Dodô. T: Carlos Roberto IPATINGA: Rodrigo Posso, Dênis, William, Teco e Leandro Salino; Paulinho (Jaílton), Léo Silva, Léo Medeiros e Válter Minhoca (Eraldo); Diego Silva e Camanducaia (Cristian). T: Ney Franco

BARRADÃO (SALVADOR-BA)

VITÓRIA-BA 3 X 2 SANTA CRUZ-PE

23/3 OLÍMPICO (PORTO ALEGRE-RS)

GRÊMIO-RS 1 (5) X (6)* 0 15 DE NOVEMBRO-RS

12/4

VITÓRIA-BA 2 X 1 CRUZEIRO-MG

FLAMENGO-RJ 4 X 0 ABC-RN

J: Cleivaldo Bernardo-PR; R: 131 827; P: 17 064; G: Alex Sandro 10 e Ramón 21 do 1º; Ernani 42 do 2º; CA: Ramón, Athos, Éder, Filipe e Lucas; E: Edílson 38 do 1º CRICIÚMA: Fabiano, Luizinho Neto, Rodrigo (Negreiros), Luciano e Fernandinho; Filipe, Alex Sandro (Beto Cachoeira), Marcelo Rosa e Athos; Dejair e Delmer (Lucas). T: Edson Gaúcho VASCO: Cássio, Wagner Diniz, Fábio Braz, Éder e Diego; Roberto Lopes, Ygor, Morais (Andrade) e Ramón (Abedi); Edílson e Valdiram (Ernani). T: Renato Gaúcho

J: Jorge Luiz da Silva-AL; R: 79 111; P: 9 137; G: A. Azevedo 17 do 1º; Fábio 11 e E. Dracena 41 do 2º; CA: E. Dracena, Moisés, D. Luiz e Alysson VITÓRIA: Rafael Córdoba, Cláudio Luiz, Alemão e David Luiz; Apodi, Garrinchinha, Carlos Magno (Paulo Mattos), Alessandro Azevedo e Alisson; Bida (Advaldo) e Fábio (Davi). T: Arturzinho CRUZEIRO: Fábio, Luizinho, Moisés, Edu Dracena e Julio César; Diogo, Fábio Santos, Wagner (Francismar) e Leandro Bomfim (Diego); Gil e Alecsandro. T: Paulo César Gusmão

J: Antônio Rogério Batista do PradoSP; R: 77 770; P: 8 817; G: Renato 18, Ramírez 29 e Luizão 39 do 1º; Renato 41 do 2º; CA: Ramírez e Nego FLAMENGO: Diego, Leonardo Moura, Renato Silva, Fernando e André; Léo (Diego Souza), Jônatas (Rodrigo Arroz), Renato e Vinícius (Deni); Luizão e Ramírez. T: Waldemar Lemos ABC: Adriano, Nêgo, Aciolly, Beto e Marcelo Rocha; Lico, Carioca e Daniel Bamberg (Madureira); Cláudio (Kell), Barata (Anderson) e Ivan. T: Edson Leivinha 5/4ARENA DA BAIXADA (CURITIBA-PR)

12/4 MINEIRÃO (B. HORIZONTE-MG)

12/4

VILA BELMIRO (SANTOS-SP)

ATLÉTICO-MG 0 X 2 FORTALEZA-CE

SANTOS-SP 2 X 1 BRASILIENSE-DF

J: João Fernando da Silva-SC; R: 182 477,50; P: 11 343; CA: Fabrício, Cléber, Ferreira, Márcio Gabriel e Túlio; E: Léo 17 do 2º ATLÉTICO-PR: Cléber, Jancarlos, Paulo André, Danilo e Moreno; Erandir, Bruno Lança (Alan Bahia), Ferreira e Fabrício (Cléverson); Denis Marques (Ricardinho) e Rodrigão. T: Givanildo Oliveira VOLTA REDONDA: Adriano, Márcio Gabriel, André, Ailson e Hamílton; Cadu, Léo, Orlando (Weber) e Sérgio Manoel; André Norat (Ratinho) e Túlio (Elson). T: Dário Lourenço

J: Wallace N. Valente-ES; R: 49 251; P: 4 905; G: C. Alberto 8, Wendel 10 e C.Santana 39 do 1º; CA: D. Silva, Agenor, Deda e W. Dias; E: Wendel 13, Rafael 30 e Iranildo 40 do 2º SANTOS: Fábio Costa, Luiz Alberto, Ronaldo (Kléber) e Manzur; Fabinho, Heleno, Cléber Santana, Rodrigo Tabata (Léo Lima) e Wendel; De Nigris (Magnum) e Reinaldo. T: Vanderlei Luxemburgo BRASILIENSE: Gustavo, Agenor (Maricá), Rafael, Padovani e Augusto; Deda, C. Alberto, Iranildo e Douglas Silva (Coquinho); Wellington Dias e Joãozinho (Índio). T: Lula Pereira

J: Vinícius Costa da Costa-RS; R: 83 697,50; P: 18 389; G: Alan 11 e P. Casagrande 44 do 1º; CA: Leandro Cardoso, André Cunha e Rinaldo ATLÉTICO-MG: Bruno, Lima, Leandro Cardoso (Danilinho) e Leandro Castan; Zé Antônio, Rafael Miranda, Márcio Araújo, Zotti e Thiago Feltri; Ramón (Marinho) e Alberto (Marcelo Pelé). T: Lori Sandri FORTALEZA: Maizena, André Cunha, Alan, Glauber e Leandro Smith; Dude, Galeano, Preto Casagrande (Bechara) e Igor (Andrade); Rinaldo e Finazzi (Geufer). T: Toninho Cecílio 12/4 SERRA DOURADA (GOIÂNIA-GO)

PAYSANDU-PA 1 X 0 VILA NOVA-GO

12/4

VILA NOVA-GO 2 X 2 FLUMINENSE-RJ

J: Sérgio S. Carvalho-DF; R: 161 923; P: 17 059; G: Luizão 20, L. Moura 23, Bilu 30 e Renato 38 do 1º; Obina 9 e Juan 35 do 2º; CA: Léo, Adeílson, Zé Elias, Jônatas, Adílio, A. Conceição, R. Silva, Felipe, Rogério e Juan; E: A. Conceição 38 do 2º FLAMENGO: Diego, Leonardo Moura, Fernando, Renato Silva e André (Juan); Jônatas (Rodrigo Arroz), Léo, Diego Souza e Renato; Vinícius Pacheco e Luizão (Obina). T: Waldemar Lemos GUARANI: Fernando, Mariano, Rogério, André Conceição e Adílio; Zé Elias (Fabinho), Gustavo (Felipe), Juca e Bilu; Adeílson e Edmílson. T: Toninho Cerezo

MANGUEIRÃO (BELÉM-PA)

J: Vinícius Costa-RS; R: 191 919; P: 23 669; G: Herrera 42 do 1º; CA: Jeovânio, Tcheco, Rudinei, Barão, Marília, Cris, Valdeir e Rogério; E: Cris 12 e Valdeir 47 do 2º GRÊMIO: Galatto, Patrício, Pereira, Evaldo e Escalona (Wellington); Jeovânio, Lucas, Tcheco (Pedro Jr.) e Marcelo Costa; Ricardinho e Herrera (Reinaldo). T: Mano Menezes 15 DE NOVEMBRO: Márcio, Barão, Marcão, Marília e Cris; Júnior, Rudinei, João Henrique (Doriva) e Valdeir; Bebeto (Aldrovani) e Dauri (Rogério). T: Leandro Machado

22/3

5/4

8/4 SÃO JANUÁRIO (R. JANEIRO-RJ)

REMO-PA 0 X 1 BRASILIENSE-DF

FORTALEZA 3 X 1 CEILÂNDIA

VASCO-RJ 5 X 1 IRATY-PR

J: Eduardo C. Barilari-MA; R: 147 175; P: 17 637; G: W. Dias 24 do 1º; CA: Landu, C. Alberto, Iranildo e Augusto REMO: Alexandre Buzzetto, Léo, Magrão, Ricardo Henrique e Emerson Ávila; Serginho, Maico Gaúcho, Beto e Barata (Arthur); Maicon Carioca (Felipe) e Daniel (Landu). T: Flávio Campos BRASILIENSE: Gustavo, Agenor, Jairo (Rafael), Padovani e Augusto; Deda, Carlos Alberto, Douglas Silva (Coquinho) e Iranildo; Joãozinho (Índio) e Wellington Dias. T: Lula Pereira

J: Fernando Rogério Assunção-AL; R: 77 770; P: 8 817; G: Rinaldo 45 do 1º; Rinaldo 20, Abimael 24 e Rinaldo 47 do 2º; CA: Dude, Vélber, Bruno, Tércio, Perez, Esquerdinha, Jones, Bruno, Edgar e Adriano; E: Adriano 1, Vélber, 43 e Edgar 47 do 2º FORTALEZA: Maizena, André Cunha (Tiago Souza), Alan, Glauber e Leandro Smith (Rabicó); Dude, Galeano, Igor (Bechara) e Vélber; Rinaldo e Finazzi. T: Jair Picerni CEILÂNDIA: João Carlos, Bruno, Adriano, Edgar e Tércio; Lucas, Perez

J: Edson Esperidião-ES; R: 29 080; P: 2 958; G: André 21 e Morais 29 do 1°; Valdiram 8, 29 e 37 e Edílson 46 do 2°; CA: Edílson, J. Luiz, F. Braz, Mini, Russo, Ernani e Márcio Diniz VASCO: Cássio, Wagner Diniz (Claudemir), Jorge Luiz, Fábio Braz e Diego; Ygor, Andrade, Morais e Ramón (Abedi); Edílson e Valdiram (Ernani). T: Renato Gaúcho IRATY: Valter, Renaldo (Chimba), Maurício, Edson Borges e Márcio Diniz (Bruno); Russo, Mini, Ernani e André; Matheus e Leandro. T: Val de Mello

MARACANÃ (R. JANEIRO-RJ)

FLAMENGO-RJ 5 X 1 GUARANI-SP

12/4 R. OLIVEIRA (VOLTA REDONDA-RJ)

VOLTA REDONDA-RJ 1 X 0 XV DE NOVEMBRO-RS J: Elcio Paschoal-SP; R: 26 075; P: 6 885; G: Túlio 3 do 2º; CA: André, Marcão, Cadu, Edmilson e Bebeto VOLTA REDONDA: Adriano, Márcio Gabriel, André, Ailson e Hamilton; Cadu, Élson, Amaral e Sérgio Manoel; Túlio (André Norat) e Orlando (Ratinho). T: Dário Lourenço XV DE NOVEMBRO: Márcio, Barão, Marcão (Diego), Júnior Melo e Cadu; Edmilson, Rudnei, Rogério Belém

J: Anselmo da Costa-SP; R: 85 067; P: 10 663; G: André Turatto 21 e Marcão 24 do 1º; Marques 10 e Marcelo 39 do 2º; CA: Petkovic, Pedrinho e Alexandre; E: Bruno 36 do 2º VILA NOVA: Vinícius, Alisson, André Turatto, Serjão e Adavílson; Vitor, Rocha, Donizete Amorim (Kim) e Adrianinho (Alexandre); Rodriguinho e Marques (Anderson Lobão). T: Roberto Fernandes FLUMINENSE: Fernando Henrique, Rogério (Bruno), Thiago Silva, Thiago e Marcelo; Marcão, Arouca, Pedrinho (Romeu) e Petkovic; Lenny e Tuta (C.Pitbull). T: Oswaldo de Oliveira 12/4

IPATINGÃO (IPATINGA-MG)

IPATINGA-MG 3 X 1 NÁUTICO-PE J: Lourival Dias Lima Filho-BA; R: 9 921; P: 4 907; G: Enrico 44 do 1º; Enrico 3 e 17 e Netinho 23 do 2º; CA: Jaílton, Paulinho, Léo Silva, Camanducaia e Marcelo Ramos IPATINGA:Rodrigo Posso, Dênis (Jaílton), Irineu, Teco e Marinho Donizetti; Paulinho, Léo Silva, Leandro e Enrico (Tiago Abreu); Cristian (Jajá) e Camanducaia. T:Ney Franco NÁUTICO: Rodolpho, Pedro Neto (Sidney), Leandro, Marcelo Ramos e Edu Silva; Tozo, Flávio, Nildo e Danilo (Felipe); Netinho e Kuki (Betinho). T: Roberto Cavalo

PLACAR

PLACAR - PLACAR - 105 - 01/05/06

BARRADÃO (SALVADOR-BA)

ATLÉTICO-PR 0 X 0 VOLTA REDONDA-RJ

J: Washingtom Souza-AM; R: 75 240; P: 8 208; G: Róbson 21 do 1º; CA: C. Alberto, Balão, Cidimar, Alexandre, A. Turatto, Luizão, Jamur, Alisson, Rocha, R. Santos e Rodriguinho; E: Luisão PAYSANDU: Ronaldo, Guto (Marabá), Irituia, Sílvio e Carlos Alberto; San, Wellington (Cidimar), Rogerinho (Zé Augusto) e Rodrigo Félix; Róbson e Balão. T: Samuel Cândido VILA NOVA: Vinícius, Alexandre (Serjão), Luizão, André Turatto e Jamur; Alisson, Rocha, Donizete Amorim e Adrianinho (Higo); Rodriguinho e Roberto Santos (Anderson Lobão). T: Roberto Fernandes

CASTELÃO (FORTALEZA-CE)

Jogos de ida

CRICIÚMA-SC 1 X 2 VASCO-RJ

J: Marcelo Gentil-SE; R: 99 630; P: 12 150; G: T. Gentil 12, Fábio 25, Mendes 34 e C. Paulista 46 do 1º; Mendes 9 do 2º; CA: A. Oliveira, Neto, Thiago, Anderson, Rafael e L. Domingues; E: Rosembrick e Itamar 33 do 1º; C. Paulista 39 do 2º. VITÓRIA: Rafael, Anderson, Davi Luís e Itamar; Carlos Magno, Garrinchinha, Alessandro, Leandro Domingues e Alisson; Fábio e Mendes. T: Arturzinho SANTA CRUZ:Anderson, Édson Mendes, Valença, Carlinhos Paulista e Xavier; Neto, Júnior Maranhão, Alex Oliveira (Lecheva) e Rosembrick; Thiago Gentil e Carlinhos Bala. T: Levi Gomes MANGUEIRÃO (BELÉM-PA)

(Paulinho) e Canhoto; Aldrovani e Dauri (Bebeto). T: Leandro Machado

5/4 MARACANÃ (RIO DE JANEIRO-RJ)

5/4 22/3

O i t ava s d e f i n a l 12/4 HERIBERTO HÜLSE (CRICIÚMA-SC)

Composite

ROANDRADE

24/04/06

19:06

01_CAD

J: Elvécio Zequetto-MS; CA: Wilton Goiano, Fabinho, Márcio Egídio, Jackson, Breno, Edu Silva, Flávio e Netinho; E: Jefferson 47 do 2º CORITIBA: Arthur, Wilton Goiano (Anderson), Índio, Henrique e Fabinho; Rodrigo Mancha, Márcio Egídio, Jackson e Guaru (Renan); Eaenes (Vinícius) e Jefferson. T: Estevam Soares NÁUTICO: Rodolpho, Pedro Neto, Breno, Leandro e Edu Silva (Ademar); Tozo, Flávio, Danilo e Nildo (Alexandre); Netinho e Betinho (Diego). T: Roberto Cavalo

(Ailson), Leandro Leite e Esquerdinha; Reinaldo (Luis Fernando) e Johnes (Abimael). T: Mauro Fernandes

* nos pênaltis

M A I O ★ 2 0 0 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ 1 0 5

tabelão 2006 Jogos de volta

19/4

BRASILIENSE-DF 1 X 1 SANTOS-SP

MARACANÃ (R. JANEIRO-RJ)

FLUMINENSE-RJ 4 X 0 VILA NOVA-GO J: Leandro Pedro Vuaden-RS; R: 25 140; P: 2 618; G: Tuta 22 e 37 do 1º; Lenny 3 e 8 do 2º; CA: Roger, Donizete Amorim e Vandinho FLUMINENSE: Fernando Henrique, Thiago Silva, Thiago (Gabriel Santos) e Roger; Rogério, Marcão, Arouca, Petkovic (Rissut) e Marcelo; Lenny e Tuta (Cláudio Pitbull). T: Oswaldo de Oliveira VILA NOVA: Vinícius, Vitor, André Turatto e Alisson (Marcelo Silva); Vandinho, Romeu, Donizete Amorim (Fernando), Adrianinho (Rocha) e Kim; Rodriguinho e Rômulo. T: Roberto Fernandes

SEREJÃO (TAGUATINGA-DF)

J: Sérgio da Silva Carvalho-DF; R: 29 960; P: 8 454; G: Joãozinho 23 do 1º; Reinaldo 34 do 2º; CA: L. Lima, Manzur, Heleno, Ronaldo e Augusto BRASILIENSE: Gustavo, Agenor, Padovani, Pedro Paulo (Rubens) e Augusto; Deda, Carlos Alberto, Wellington Dias e Douglas Silva (Giovani); Allan Dellon (Coquinho) e Joãozinho. T: Lula Pereira SANTOS: Fábio Costa, Luiz Alberto, Ronaldo e Manzur (Neto); Fabinho, Heleno (Magnum), Cléber Santana, Léo Lima e Kléber; Geílson (De Nigris) e Reinaldo. T: V. Luxemburgo 19/4 MINEIRÃO (B. HORIZONTE-MG)

J: Antônio Hora Filho-SE; R: 16 705; P: 2 770; G: Juliano 15 do 1º; CA: Umberto, Leonardo Moura, Renato Silva e Obina GUARANI: Fernando, Mariano, Felipe, Rogério e Adílio (Daniel); Umberto (Elvis), Juliano, Gustavo (Deyvid) e Adeílson; Éder e Edmílson. T: Vaguinho Dias FLAMENGO: Diego, Leonardo Moura, Renato Silva, Ronaldo Angelim e André; Léo, Diego Souza, Renato e Vinícius (Obina); Peralta (Rodrigo Arroz) e Ramírez (Diego Oliveira). T: Waldemar Lemos

J: Jamir Carlos Garcez-DF; R: 71 200; P: 8 912; G: Élber 9 e Gil 46 do 1º; Élber 25 e 28 do 2º; CA: Wagner e Francismar CRUZEIRO: Fábio, Jonathan, Luizão, Edu Dracena e Júlio César; Diogo, Fábio Santos, Wagner (Kerlon) e Francismar; Gil (Diego) e Élber (Alecsandro). T: Paulo César Gusmão VITÓRIA: Rafael Córdova, Itamar, Alemão (Cláudio Luiz) e David Luiz; Apodi, Garrinchinha, Carlos Magno (David), Alessandro Azevedo e Alysson; Bida (Tiago Dias) e Fábio. T: Arturzinho

ARRUDA (RECIFE-PE)

J: Elcio Paschoal Borborema-SP; R: 9 010,50; P: 901; G: Dauri 21 e 45 e Ailson 25 do 2º; CA: Adriano, Cris, Amaral, S. Manoel, Ratinho e Barão 15 DE NOVEMBRO:Márcio, Barão, Marcão (Júnior), Marília e Cris; Edmílson, Rudnei, João Henrique (Paulinho Carioca) e Valdeir; Aldrovani (Cadu) e Dauri. T: Leandro Machado VOLTA REDONDA: Adriano, Marcinho (Léo), Webber, Ailson e Hamilton; Élson, Cadu (Renatinho), Amaral e Sérgio Manoel; André Norat (Ratinho) e Túlio. T: Dário Lourenço 19/4

19/4

CASTELÃO (FORTALEZA-CE)

FORTALEZA-CE 1 X 3 ATLÉTICO-MG

★ B ra s i l e i r ã o S é r i e - B 15/4

15 DE NOVEMBRO-RS 2 X 1 VOLTA REDONDA-RJ

15/4

AFLITOS (RECIFE-PE)

P: 8 641; G: André 6, Kuki 9, Camanducaia 29 e Dênis 46 do 2º; CA: Leandro Salino, Leo Silva, Enrico e Rodrigo Posso NÁUTICO: Rodolpho, Sidny, Leandro, Marcelo Ramos e Edu Silva (Betinho); Tozo, Flávio (Nildo), Danilo (Diego) e Netinho; Kuki e Felipe. T: Roberto Cavalo IPATINGA: Rodrigo Posso, Dênis, Irineu, Teco e Marinho Donizete (Jaílton); Paulinho, Léo Silva, Leandro Salino e Enrico (Ednei); Camanducaia e André. T: Ney Franco

20/4 SÃO JANUÁRIO (R. JANEIRO-RJ)

VASCO-RJ 1 X 0 CRICIÚMA-SC J: Luís M. Cansian-SP; G: Ramón 23 do 2°; CA: Athos, F. Braz, Valdir, W. Diniz, Ramón, É. Lazzari e A. Sandro VASCO: Cássio, Wágner Diniz, Fábio Braz, Jorge Luís e Diego; Ygor, Andrade (Abedi), Morais e Ramón; Valdiram (Bruno Meneghel) e Valdir (Ernane). T: Renato Gaúcho CRICIÚMA: Fabiano, Luizinho Netto, Márcio Alemão, Luciano (Marcelo Rosa) e Fernandinho; Éder Lazzari, Filipe, Alex Sandro e Athos; Ratinho e Dejair (Negreiros). T: Édson Gaúcho

★ C o p a d o B ra s i l C o n f r o n t o s Q U A R TA S - D E - F I N A L Flamengo

Atlético-MG Ipatinga

Santos

FINAL Va s c o Vo l t a R e d o n d a

Fluminense Cruzeiro

NÁUTICO-PE 1 X 3 IPATINGA-MG J: Marco Antônio Sá-SP; R: 69 859;

•••••••• •••••••• ••••••••

15/4

BAENÃO (BELÉM-PA)

15/4

MACHADÃO (NATAL-RN)

15/4

1ª RODADA CANINDÉ (SÃO PAULO-SP)

NÁUTICO 3 X 2 BRASILIENSE*

CEARÁ 2 X 1 PAYSANDU

REMO 1 X 2 CORITIBA*

AMÉRICA-RN 1 X 2 ITUANO

PORTUGUESA 1 X 1 S. RAIMUNDO

J: Márcio Sérgio Bancilon-SE; G: Joãozinho 17 seg, Augusto 20 e Flávio 45 do 1º; Betinho 39 e Netinho 44; CA: Augusto e Douglas Silva NÁUTICO: Rodolfo, Sidny, Leandro, Marcelo Ramos e Edu Silva (Betinho); Tozo, Flávio (Diego), Pedro Neto (Felipe) e Danilo; Kuki e Netinho. T: Roberto Cavalo BRASILIENSE: Gustavo, Agenor, Rafael, Padovani e Augusto; Deda, Carlos Alberto, Douglas Silva e Iranildo; Welington Dias (Richard) e Joãozinho (Índio). T: Lula Pereira

J: João José Leitão-PI; R: 141 130; P: 17 578; G: Reinaldo Aleluia 2 do 1º; Têti 24 e Helinho 36 do 2º; CA: Adílson, Juninho, L. Fernando, Jorge Henrique, Oziel, Sílvio e Marabá CEARÁ: Adílson, Arlindo Maracanã, Juninho, Preto e Sérgio; Léo, Leanderson (Pedrinho), Luiz Fernando e Jóbson (Jorge Henrique); Reinaldo Aleluia e Vinícius (Helinho). T: Zé Teodoro PAYSANDU: Ronaldo, Oziel, Sílvio, Júnior e Carlos Alberto; San, Wellington (Marabá), Têti e Rogerinho; Rodrigo (Zé Augusto) e Róbson (Cidimar). T: Ademir Fonseca

J: Ricardo G. Souza-AP; G: F. Pinto 14 do 1º; Serginho 19 e F. Pinto 42 do 2º; CA: Magrão, Serginho, Índio e Kleber REMO:Alexandre Buzzetto, Magrão, Ricardo Henrique e Rodrigo (Paulista); Léo, Serginho, Beto, Arthur (Anelka ) e Maico Gaúcho; Daniel e Felipe Mamão. T:Flávio Campos CORITIBA:Kléber, Andrezinho, Índio, Henrique e Ricardinho; Márcio Egídio, Luciano Santos, Jackson (Rodrigo Mancha) e Eanes (Caio); Fábio Pinto e William (Anderson). T:Estevam Soares

J: Antônio A. R. Souza-PE; R: 75 557; P:6 132; G: Rômulo 21 do 1º; P. Marília 31 e Rômulo 44 do 2º; CA:Reginaldo e Gilson AMÉRICA-RN:Fabiano, Eduardo, Roni, Róbson e Leandro Sena; Donizete (Geovani), Claudinho Baiano, Du e Souza; Adriano Peixe (Didi) e Paulinho Marília. T:Roberval Davino ITUANO: André Luís, Rodrigo (Paulo Santos), Erivélton, Samuel e Kauê; Pierre, Adriano, Reginaldo e Juliano (Renato); Gilson (Éderson) e Rômulo. T: Leandro Campos

15/4RESSACADA (FLORIANÓPOLIS-SC)

15/4 BENTO DE ABREU (MARÍLIA-SP)

J: Marcelo V. Pacheco-RJ; R: 9 905; P: 765; G: Diogo 31 e Delmo 42 do 1º; CA: Sandro, L. Moreira, Léo, Diogo, Paulão, M. Cruz e M. Pezão PORTUGUESA: Leandro Moreira, Jackson, Bruno, Emerson e Léo; Alexandre, Sandro, Rai (Joãozinho) e Diogo; Esley (Fabrício) e Johnson (Anderson). T: Edinho Nazareth SÃO RAIMUNDO: Flávio Mendes, Guara, Rogério, Paulão e Marcos Pezão; Ismael (Macaé), Márcio Parintins, Luíca (Marcos Cruz) e Vidinha; Delmo e Róbson Garanha (Luís Henrique). T: Carlos Prata

AVAÍ 1 X 2 SPORT

MARÍLIA 1 X 1 ATLÉTICO-MG

J: Márcio Chagas da Silva-RS; R: 19 520; P: 4 502; G: Anderson 30 e Fernando 36 do 1º; Kléber 25 do 2º; CA: Fernando, R. Prateat, Marcos Basílio, Fumagalli, Bruno e Durval AVAÍ: Adinan, Carlinhos, Rogério Prateat, Márcio Goiano (Fernando) e Luciano Amaral; Marcos Basílio, Pedro Ayub, Vinícius (Fábio Nunes) e Marcos Tora (Ferdinando); Fábio Bala e Fábio Oliveira. T: Vágner Benazzi SPORT: Gustavo, Marcos Tamandaré, Kléber, Durval e Bruno; Hamilton, Rodriguinho, Welington e Geraldo; Fumagalli (Marco Antônio) e Anderson (Cleiton). T: Dorival Júnior

J: Wilton P.Sampaio-DF; R: 32 938; P: 3 540; G: W. Amorim 6 e Marinho 28 do 2º; CA: Alisson, R. Mineiro, M. César, T. Junio, R. Miranda, T. Feltri, L.Castan e Henrique MARÍLIA: Bruno, Rafael Mineiro, Gum, Thiago Silva e Thiago Amaral (Bruno Ribeiro); Fernando, Jéferson (Márcio Richards), David e Éder (Mauro César); Wellington Amorim e Alisson. T: Arthur Bernardes ATLÉTICO-MG: Bruno, Lima, Thiago Junio (Henrique) e Leandro Castan; Rodrigo Dias (Ramon), R. Miranda, Márcio Araújo, Zotti e Thiago Feltri; Marinho e Danilinho. T: Lori Sandri

15/4BRINCO DE OURO (CAMPINAS-SP)

GUARANI 3 X 2 CRB

15/4MANÉ GARRINCHA (BRASÍLIA-DF)

J:João L.Oliveira-ES; R: 8 110;P: 1 592; G: Adeilson 24 do 1º; Edmilson 6 e 17, R. Santos 14 e J. Amorim 34 do 2º; CA: Mariano, Zé Elias, Felipe, Everton, Gino e J. Amorim GUARANI: Fernando, Mariano, Felipe, André Conceição e Adílio; Zé Elias (Juliano), Juca, Gustavo (Éder) e Bilu; Adeílson (Rogério) e Edmílson. T: Toninho Cerezo CRB: Fabiano, Gino, Ben Hur e Everton; Schneider, Coracine, Rodrigo Santos, Juninho Cearense (Saulo) e Bebeto; Tico Mineiro (Cristiano) e Júnior Amorim. T: Ferdinando Teixeira

GAMA 2 X 0 VILA NOVA J:Edílson Ramos da Mata-MT; R:5 950; P: 818; G: Maia 16 do 1º; Vítor 45 do 2º; CA: Maia, Alencar e Juninho GAMA: Alencar, Marcelo Goianira, Eraldo, Bruno Lourenço e Juninho Goiano; André Luiz, Flavinho (Paulão), Marcinho (Lindomar) e Juninho; Maia e Vanderlei (Vítor). T: Vitor Hugo VILA NOVA: Vinícius, Vandinho, Vítor, André Turatto e Adavilson (Jamur); Alisson (Anderson Lobão), Donizete Amorim, Adrianinho e Rocha; Marcelo Silva (Marques) e Rodriguinho. T: Roberto Fernandes

15/4

JAIME CINTRA (JUNDIAÌ-SP)

PAULISTA 1 X 0 SANTO ANDRÉ J: Rogério P. Costa-MG; R: 6 807; P: 749; G: N.Baiano 4 do 1º; CA: Wilson, Bosco, Beto, Rafinha e Gabriel; E: Dema 31 do 1º; Alexandre 31 do 2º PAULISTA: Rafael, Bosco, Rever, Dema e Fábio Vidal; Glaydson, Amaral, Wilson (Fábio Gomes) e Jaílson (Beto); Diogo (Marcus Vinícius) e Neto Baiano. T: Vágner Mancini SANTO ANDRÉ: Júlio César, Alexandre, Diego Padilha, Gabriel e Pará (Hernanes) (André Luís); Da Guia, Makelele, Ramalho e Rafinha; Leandrinho e Élton. T: Ruy Scarpino

PLACAR

PLACAR - PLACAR - 106 - 01/05/06

Composite

ROANDRADE

24/04/06

19:06

01_CAD

GUARANI-SP 1 X 0 FLAMENGO-RJ

J: Antônio André Rodrigues de Souza-PE; R: 71 545; P: 9 349; G: Danilinho 25 e Marinho 32 do 1º; Finazzi 19 e Zé Antônio 40 do 2º; CA: T.Feltri, A. Cunha, Rabicó, Patrick e Glauber FORTALEZA: Maizena, André Cunha (Rabicó), Alan, Glauber e Mazinho Lima; Dude, Galeano, Preto Casagrande (Igor) e Vélber (Patrick); Rinaldo e Finazzi. T: Toninho Cecílio ATLÉTICO-MG: Bruno, Lima (Ramon), Marcos e Leandro Castan; Márcio Araújo, Rafael Miranda, Renan, Márcio (Zé Antônio) e Thiago Feltri; Danilinho e Marinho (Marcelo Pelé). T: Lori Sandri 19/4 SADY SCHMIDT (CAMPO BOM-RS)

CRUZEIRO-MG 4 X 0 VITÓRIA-BA 19/4BRINCO DE OURO (CAMPINAS-SP)

De 21 de março a 24 de abril de 2006

1 0 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ M A I O ★ 2 0 0 6

* jogos disputados com os portões fechados, sem presença de público

★ B ra s i l e i r ã o S é r i e - B 21/4

22/4 MINEIRÃO (B. HORIZONTE-MG)

22/4 SERRA DOURADA (GOIÂNIA-GO)

SANTO ANDRÉ 1 X 1 MARÍLIA

CRB 1 X 0 PORTUGUESA

BRASILIENSE 1 X 1 CEARÁ

ATLÉTICO-MG 3 X 1 NÁUTICO

VILA NOVA 1 X 2 REMO

J: Marcelo de Lima Henrique-RJ; R: 99 547; P: 12 816; G: Vander 36 do 1º; W. Amorim 43 do 2º; CA: T. Amaral, Fernando, Túlio, Pará e Roncatto SANTO ANDRÉ: Marcelo Bonan, Túlio (Galhardo), Júnior Paulista, Gabriel e Pará; Da Guia, Bruno, Makelele e Vander (Cadu); Leandrinho (Elton) e Roncatto. T: Ruy Scarpino. MARÍLIA: Bruno, Rafael Mineiro, Gum, Thiago Silva e Thiago Amaral (Reginaldo); Fernando, Jéferson (Márcio Richards), David e Éder (Mário César); Wellington Amorim e Alisson. T: Arthur Bernardes

J: Salmo Valentim da Silva-PE; R: 38 893; P: 6 101; G: Juninho Cearense 40 do 1°; CA: Rodrigo Santos, Gino, Tico Mineiro, Emerson, Jackson, Sandro e Johnson; E: Fabrício 20 do 1° CRB: Fabiano, Ben Hur, Gino e Éverton; Schneider (Tico Mineiro), Rodrigo Santos, Coracine (Saulo), Juninho Cearense (Aldivan) e Bebeto; Júnior Amorim e Fabiano Souza. T: Ferdinando Teixeira PORTUGUESA: Leandro Moreira, Jackson, Emerson, Bruno e Léo; Gaúcho (Esley), Alexandre (Joãozinho), Sandro e Diogo (Anderson); Fabrício e Johnson. T: Edinho Nazareth

J: Cleiber Elias Leite-GO; G: Reinaldo Aleluia 39 e Giovani 44 do 2°; CA: Pedro Paulo, Padovani, Arlindo Maracanã e Juninho BRASILIENSE: Gustavo, Agenor, Pedro Paulo, Padovani e Augusto; Deda, Douglas Silva (Coquinho), Iranildo, Wellington Dias (Allan Delon) e Carlos Alberto; Joãozinho. T: Lula Pereira CEARÁ: Adilson, Arlindo Maracanã, Juninho, Thiago Vieira e Sérgio; Léo, Leanderson (Clécio), Jorge Henrique (Pedrinho) e Jóbson; Helinho e Reinaldo Aleluia. T: Zé Teodoro

J: Gutemberg de Paula Fonseca-RJ; R: 162 865; P: 27 575; G: Sidny 8, Marinho 17 e 37 e Ramón 31 do 2°; CA: M. Araújo, Flávio, Leandro, Edu Silva e Danilo ; E: Luciano 34 do 2º ATLÉTICO-MG: Bruno, Marcos, Lima (Henrique) e Leandro Castan; Márcio Araújo, Rafael Miranda, Renan (Ramon), Márcio (Zé Antônio) e Thiago Feltri; Danilinho e Marinho. T: Lori Sandri NÁUTICO: Luciano, Sidny, Leandro, Marcelo Ramos e Edu Silva (Anselmo); Tozo, Carlos Eduardo, Flávio (Dida) e Danilo; Netinho e Kuki (Felipe). T: Roberto Cavalo

22/4

22/4 COUTO PEREIRA (CURITIBA-PR)

J: José Caldas de Souza-DF; R: 22 427,50; P: 2 896; G: Daniel 11 e Xavier 14 do 1°; R. Santos 40 do 2°; CA: Vitor, Alisson, Maico Gaúcho, R. Henrique e A. Buzzetto; E: Xavier 6 do 2º VILA NOVA: Vinicius, Vítor (Marques), André Turatto, Sergião e Marcinho (Roberto Santos); Rocha, Alisson, Donizete Amorim e Adrianinho (Wandinho); Jajá e Rodriguinho. T: Róbson Alves REMO: Alexandre Buzzetto, Magrão, Ricardo Henrique e Xavier; Marquinhos Belém, Beto, Maurício Oliveira, Maico Gaúcho e Arthur (Paulista); Daniel (Landú) e Felipe Mamão (Fabrício). T: Flávio Campos

ILHA DO RETIRO (RECIFE-PE)

19:06

01_CAD

SPORT 3 X 0 GAMA J: Manoel Beviláqua Aguiar-CE; R: 99 547; P: 14 229; G: Rodriguinho 15 e Kléber 33 do 1º; Fumagalli 19 do 2º; CA: Wellington, Durval e Rodriguinho, Marcelo Goianira e Juninho Goiano SPORT: Gustavo, Marcos Tamandaré, Kléber, Durval e Bruno; Hamilton, Rodriguinho (Hélder), Wellington e Geraldo; Fumagalli (Clayton) e Anderson (Marco Antônio). T: Dorival Júnior GAMA: Alencar, Paulão, Eraldo (Flavinho) e Bruno Lourenço; Marcelo Goianira, André Luiz, Juninho, Marcinho (Vitor) e Juninho Goiano; Maia e Vanderlei (Lindomar). T: Vitor Hugo

REI PELÉ (MACEIÓ-AL)

21/4

CURUZU (BELÉM-PA)

PAYSANDU 1 X 0 AMÉRICA-RN* J: Mílton Cézar de Albuquerque-AM; G: Róbson (Pay) 5 do 2°; CA: Paulinho Marília e San PAYSANDU: Ronaldo, Oziel, Irituia, Júnior e Carlos Alberto; San, Ricardo Oliveira, Rogerinho (Zé Augusto) e Esquerdinha (Marabá); Têti e Róbson (Cidimar). T: Ademir Fonseca AMÉRICA-RN: Fabiano, Roni, Márcio Santos e Róbson; Adriano Peixe, Élder (Giovani), Leandro Sena (Eduardo), Claudinho Baiano e Vainer (Didi); Du e Paulinho Marília. T: Roberval Davino

★ B ra s i l e i r ã o Ra i o -X

22/4

SEREJÃO (TAGUATINGA-DF)

VIVALDÃO (MANAUS-AM)

SÃO RAIMUNDO 0 X 0 AVAÍ

CORITIBA 1 X 1 GUARANI

J: Francisco Lima de Araújo-RR; R: 119 325; P: 13 718; CA: Guara, Rogério, Marcos Cruz, Vinícius, Carlinhos, Fabinho e Rogério Prateat SÃO RAIMUNDO: Flávio Mendes, Guara, Rogério, Paulão e Marcos Pezão; Ismael, Márcio Parintins, Luíca (Marcos Cruz) e Vidinha; Delmo e Róbson Garanha (Nando). T: Carlos Prata AVAÍ: Adinan, Rogério Prateat, Fernando e Naílton; Carlinhos, Marcos Tora (Fabinho), Pedro Ayub, Vinícius (Felipe Magalhães) e Emanuel; Fábio Bala e Jessé (Renato). T: Vágner Benazzi

J: Jefferson Schmidt-SC; R: 132 047; P: 13 345; G: Anderson 36 e Deyvid 38 do 2°; CA: Éder, Adeílson, André Conceição, Umberto, Juliano, Rogério, Felipe, Jackson, Luciano Santos e Caio CORITIBA: Kléber, Andrezinho (Caio), Marcelo Batatais, Henrique e Ricardinho; Márcio Egídio, Luciano Santos, Jackson e Eanes (Anderson); Fábio Pinto e William (Guilherme). T: Estevam Soares GUARANI: Fernando, Mariano, Felipe, Rogério e Adílio; Umberto, André Conceição, Juliano e Gustavo (Deyvid); Éder e Adeílson (Fabinho). T: Waguinho Dias

23/4 DÉCIO VITTA (AMERICANA-SP)

ITUANO 1 X 1 PAULISTA J: Eduardo Coronado Coelho-SP; R: 961; P: 83; G: Gilson 33 e Neto Baiano 42 do 2º; CA: Pierre, Erivélton, Fábio Vidal, Amaral, Wilson e Glaydson; E: Pierre29 do 2º ITUANO: André Luís, Rodrigo (Itabuna), Erivélton, Samuel e Kauê; Pierre, Adriano, Reginaldo (Paulo Santos) e Juliano; Gilson e Rômulo (Cris). T: Leandro Campos PAULISTA: Rafael, Lucas, Marcus Vinícius, Rever e Fábio Vidal (Beto); Glaydson, Amaral, Wilson (Jean Carlos) e Fábio Gomes; Neto Baiano e Jaílson (Diogo). T: Vágner Mancini

Série-A Classificação

Série-B Classificação

GP GC SG

1 Sport

2 Figueirense

2 Atlético-MG

3 Santos

3 Guarani

4 Ceará

6 Botafogo

7 Cruzeiro

Coritiba Ituano

7 Paulista

8 CRB

Composite

4 Vasco

8 Corinthians

CLUBE

5 Internacional

CLUBE

Artilheiros

ROANDRADE

Artilheiros

1 Fluminense

10 Ponte Preta

11 Grêmio

12 Fortaleza

12 Gama

São Paulo

13 Marília

14 Juventude

-1

14 São Raimundo

15 São Caetano

-2

15 Brasiliense

-1

16 Goiás

-1

16 Avaí

-1

Paraná

-1

Santa Cruz

-1

19 Atlético-PR

-3

20 Palmeiras

-6

Flamengo

Morais: dribles e gols 2 GOLS

Wagner (Cruzeiro), Schwenck, Soares (Figueirense) e Morais (Vasco)

▲ Classificados para a Libertadores

▼ Rebaixados

para a Série-B

Remo

10 Paysandu

11 Náutico

-1

Portuguesa

-1

Santo André

-1

19 América-RN

-2

20 Vila Nova

-3

Edmílson: ele fica ou sai? 3 GOLS

Marinho (Atlético-MG) 2 GOLS

Reinaldo Aleluia (Ceará), Edmilson (Guarani), Rômulo (Ituano), Wellington Amorim (Marília), Neto Baiano (Paulista) e Kléber (Sport)

▲ Classificados

para a Série-A

▼ Rebaixados

para a Série-C

PLACAR

PLACAR - PLACAR - 107 - 01/05/06

2ª RODADA

18/4BRUNO J. DANIEL (S. ANDRÉ-SP)

18/4

24/04/06

* jogos disputados com os portões fechados, sem presença de público

M A I O ★ 2 0 0 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ 1 0 7

tabelão 2006 ★ B ra s i l e i r ã o

De 21 de março a 24 de abril de 2006

1ª RODADA

DESTAQUES DA RODADA CRAQUE DA RODADA

Dodô (Botafogo), 1 x 0 Fortaleza

Œ MELHOR JOGO Palmeiras 2 x 3 Ponte Preta (Palestra Itália) MAIOR PÚBLICO

26 368, Grêmio 2 x 0 Corinthians (Olímpico) MENOR PÚBLICO

1 473, São Caetano 2 x 1 Cruzeiro (A. Campanella) MÉDIA DE PÚBLICO

10 412

PRIMEIRO GOL DO BRASILEIRÃO

Adriano (Internacional), 1 x 1 Vasco MAIOR DIFERENÇA DE GOLS

15/4 A. JACONI (CAXIAS DO SUL-RS)

15/4 SÃO JANUÁRIO (R. JANEIRO-RJ)

16/4MARACANÃ (RIO DE JANEIRO-RJ)

16/4

JUVENTUDE 1 X 0 PARANÁ

VASCO 1 X 1 INTERNACIONAL

BOTAFOGO 1 X 0 FORTALEZA

SÃO PAULO 1 X 0 FLAMENGO

GRÊMIO 2 X O CORINTHIANS

J: José Henrique de Carvalho-SP; R: 22 132,50; P: 3 188; G: Fabrício 17 do 1º; CA: Vanderson, Giancarlo, Beto, Rafael Mussamba, Élton e Sandro

J: Sálvio Espínola Filho-SP; R: 34 210; P: 6 671; G: Adriano 8 e Abedi 28 do 2º; CA: Jorge Luiz, Edinho e Rentería

J: Édson Esperidião-ES; R: 204 290; P: 22 340; G: Dodô 25 do 1º; CA: Joílson, Zé Roberto, Bechara, Preto Casagrande e Mazinho Lima; E: Ruy 15 do 2º

J: Paulo Henrique de Godoy BezerraSC; R: 181 816; P: 12 826; G: Rogério Ceni (p) 31 do 1º; CA: Júnior (Fla), Diego, Souza, Jônatas, Renato e Júnior (SP)

J: Álvaro Quelhas-MG; R: 419 687; P: 26 368; G: Alessandro 44 do 1º; Evaldo 18 do 2º; CA: Pereira, Jeovânio, Ricardinho, Marcus Vinícius, Mascherano e Marcelo Mattos

JUVENTUDE André 6 Raulen 5,5 Igor 6 Fabrício 6,5 (Rafael 15/2) 5,5 Zé Rodolpho 5 Walker 6 Vanderson 5,5 Lauro 6 Wellington 5,5 Éder Ceccon 4,5 (Felipe 27/2) 5 Giancarlo 5 (Renan 39/2) s/n T: Hélio dos Anjos

VASCO Cássio 6,5 Wagner Diniz 5,5 Jorge Luiz 5 Fábio Braz 5,5 Diego 5 Roberto Lopes 4,5 (Abedi 13/2) 6,5 Ygor 5 Morais 6,5 Ramón 4 (Faioli 24/2) 6,5 Edílson 5 Valdiram 4 (Ernane 44/2) s/n T: Renato Gaúcho

BOTAFOGO Lopes 6 Ruy 4 Rafael Marques 5,5 (Asprilla 48/2) s/n Scheidt 6 Bill 6 Ataliba 5,5 Diguinho 6,5 Joílson 5 Zé Roberto 5 Reinaldo 5 (Marcelinho 41/2)s/n Dodô 7 (Felipe Adão 26/2) 5 T: Carlos Roberto

SÃO PAULO Rogério Ceni 6,5 Fabão 5,5 Lugano 6 André Dias 6 Souza 5,5 (Ramalho 45/2) s/n Mineiro 6,5 Josué 7 Danilo 6 Júnior 6 Thiago 5,5 (Leandro 42/2) s/n Aloísio 6 (Alex Dias int.) 6 T: Muricy Ramalho

GRÊMIO Marcelo Grohe 6 Patrício 5,5 Pereira 6,5 Evaldo 5,5 Wellington 5 Jeovânio 6 Lucas 6,5 Marcelo Costa 6 Alessandro 7 (Nunes 27/2) 4,5 Ramón 5 (P. Ramos 35/2) s/n Ricardinho 5 (Pedro Jr. 35/2) s/n T: Mano Menezes

PARANÁ Marcos Leandro 5 João Paulo 5,5 João Vítor 5 (Éder 42/2) s/n Gustavo 5,5 Goiano 5 Beto 6 Rafael Mussamba5,5 (Élton 20/2) 5 Sandro 5,5 Marcelinho 4 (Vandinho int.) 5,5 Edinho 5 Leonardo 5,5 T: Caio Júnior

INTERNACIONAL Clemer 6,5 Ceará 5 Bolívar 6 Fabiano Eller 5,5 Jorge Wagner 6,5 Edinho 5,5 Perdigão 6 Tinga 5 (Alex 32/2) s/n Adriano 7 Fernandão 5 (Rentería 33/2) s/n Rafael Sóbis 4 (M. Mossoró 18/2) 5 T: Abel Braga

FORTALEZA Maizena 5 André Cunha 5 (Igor 24/2) 5 Alan 4,5 Glauber 5 Leandro Smith 4 (Vélber int.) 5,5 Galeano 5,5 (Bechara 31/2) s/n Dude 4,5 Preto Casagrande 6 Mazinho Lima 5 Finazzi 5,5 Rinaldo 4,5 T: Toninho Cecílio

MORUMBI (SÃO PAULO-SP)

FLAMENGO Diego 5,5 Leonardo Moura 5 Renato Silva 6 Fernando 3 André 4,5 (Vinícius 23/2) 6 Léo 5,5 Júnior 5 Jônatas 6 Renato 5,5 Diego Silva 3,5 (Obina int.) 4,5 Ramírez 4,5 (V. Minhoca 34/2) s/n T: Waldemar Lemos

CORINTHIANS Herrera Coelho Betão Marcus Vinícius Gustavo Nery Marcelo Mattos (Renato 26/2) Mascherano Roger (R. Moura 18/2) Ricardinho Nilmar Tevez

5,5 5,5 5 4,5 4 5 4,5 5 5 4,5 5 5 5

T: Ademar Braga

16/4 KYOCERA ARENA (CURITIBA-PR)

16/4A.CAMPANELLA (S. CAETANO-SP)

16/4 SERRA DOURADA (GOIÂNIA-GO)

16/4

ATLÉTICO-PR 1 X 2 FLUMINENSE

SÃO CAETANO 2 X 1 CRUZEIRO

GOIÁS 0 X 0 SANTOS

SANTA CRUZ 0 X 0 FIGUEIRENSE

PALMEIRAS 2 X 3 PONTE PRETA

J: Alício Pena Jr.-MG; R: 115 832,50; P: 9 164; G: Marcelo 15 do 1º; Rogério 2 e Pedro Oldoni 30 do 2º; CA: Jancarlos, Paulo André, Evandro, Marcelo, Arouca, Petkovic, Roger e Romeu; E: Jancarlos 12 do 2º

J: Juliano Bozzano-DF; R: 17 846; P: 1 473; G: Wágner 5 e Fabiano Gadelha (p) 8 do 1°; Gustavo 19 do 2°; CA: Rodriguinho, Edu Dracena, Fábio Santos; E: Jonas 45 do 2°

J: Wagner Tardelli-RJ; R: 119 755; P: 7 647; CA: Cléber Santana, Danilo Portugal, Roni e Luís Alberto

J: João Alberto Gomes Duarte-RN; R: 83 850; P: 11 681; CA: Thiago Silvy; E: Thiago Silvy 18 do 2º

J: Djalma José Beltrami Teixeira-RJ; R: 42 350; P: 2 763; G: Almir 36 e Luís Mário 43 do 1º; Douglas (contra) 20, Christian 21 e Edmundo 40 do 2º; CA: Luís Mário, Da Silva, Marcinho e Edmundo

ATLÉTICO-PR Cleber 5 Jancarlos 3 Danilo 4,5 Paulo André 5 Moreno 4 (Fabrício int.) 6 Alan Bahia 5 Erandir 5 Evandro 5,5 Pedro Oldoni 6 Ferreira 5,5 (Valber 20/2) 5,5 Dênis Marques 4 (Willian 15/2) 4 T: Givanildo Oliveira

SÃO CAETANO Luiz 6 Jonas 4,5 Gustavo 6,5 Thiago 6 Cláudio 5,5 (Triguinho 36/2) s/n Maxsuel 5 Marabá 5 Pedro Paulo 4,5 (Ivan int.) 5 Fabiano Gadelha 6 Marcelinho 6,5 Madson 4 (Rodriguinho 9/2) 4 T: Nelsinho Baptista

GOIÁS Harlei Rogério Corrêa Leonardo Júlio Santos Vítor Danilo Portugal Cléber Gaúcho Vampeta (Raul int.) Jadílson Roni (Souza 30/2) Welliton (Nonato 26/2) T: Geninho

SANTA CRUZ Gilmar 5,5 Osmar 5,5 Adriano 6 Valença 5,5 Peris 4,5 Neto 4,5 (Jadeílson 26/2) 5 Júnior Maranhão 5,5 Zada 4 (F. Miguel 18/2) 5 Alex Oliveira 4 (T. Almeida 18/2) 5,5 Thiago Gentil 5,5 Carlinhos Bala 5 T: Giba

PALMEIRAS Sérgio 5,5 Amaral 4 (Ricardinho int.) 5,5 Leonardo Silva 4 Douglas 4,5 Márcio Careca 3,5 (Cristian int.) 6 Marcinho Guerreiro 5 Corrêa 5,5 Paulo Baier 4 (Cláudio 23/2) 4,5 Marcinho 5 Edmundo 6 Washington 4 T: Emerson Leão

FLUMINENSE Fernando Henrique4,5 Thiago Silva 6 Thiago 6 Roger 5 Rogério 6 Marcão 5,5 Arouca 5 (Romeu 33/2) s/n Petkovic 6,5 Marcelo 6,5 Lenny 7 (C. Pitbull 36/2) s/n Tuta 6,5 (Evando 44/2) s/n T: Oswaldo Oliveira

CRUZEIRO Fábio 6 Luizinho 4,5 (Jonathan 12/2) 4,5 Edu Dracena 5,5 Moisés 5 (Thiago Heleno 9/2)5 Júlio César 4 Diogo 5,5 Fábio Santos 4,5 Francismar 4 Wágner 6 (Diego 33/2) 4,5 Gil 5 Élber 4,5 T: P. César Gusmão

5,5 5,5 5,5 6 4,5 6 5 4 5,5 6 5 s/n 5 4,5

SANTOS Fábio Costa 6 Fabinho 5 Luís Alberto 6 Manzur 5 Kléber 5,5 Heleno 5 Wendell 5 Cléber Santana 6 Rodrigo Tabata 4,5 (Léo Lima int.) 5 De Nigris 4 (Gilmar 18/2) 5 Reinaldo 4,5 (Geílson 26/2) 5 T: V. Luxemburgo

ARRUDA (RECIFE-PE)

16/4 OLÍMPICO (PORTO ALEGRE-RS)

FIGUEIRENSE Andrey 6,5 Flávio 5 Rodrigo Souto 5,5 Edson 5,5 Fininho 4,5 (L. Sorriso 31/2) 5 Henrique 5,5 Carlos Alberto 5 Marquinhos Paraná 6 Cícero 5,5 (Vinícius 20/2) 5 Schwenck 4,5 (Soares int.) 5 Thiago Silvy 4 T: Adílson Batista

16/4 PALESTRA ITÁLIA (S. PAULO-SP)

PONTE PRETA Jean 7 Luciano Baiano 6,5 Thiago Matias 6 Rafael Santos 5,5 Iran 5 André Silva 6 Da Silva 5 Ricardo Conceição5,5 Danilo 5,5 (Jean Carlos 44/2)s/n Almir 6 (Juliano 27/2) s/n Luís Mário 7 (Adauto 30/2) s/n T: Oswaldo Alvarez

PLACAR

PLACAR - PLACAR - 108 - 01/05/06

Composite

ROANDRADE

24/04/06

21:11

01_CAD

Grêmio 2 x 0 Corinthians (Olímpico)

1 0 8 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ M A I O ★ 2 0 0 6

PLACAR

PLACAR - PLACAR - 109 - 01/05/06

Composite

EANDRADE

24/04/06

21:29

01_CAD

tabelão 2006 ★ B ra s i l e i r ã o

De 21 de março a 24 de abril de 2006

2ª RODADA

DESTAQUES DA RODADA CRAQUE DA RODADA

Morais (Vasco),2 x 1 Ponte Preta Œ MELHOR JOGO Cruzeiro 3 x 1 Grêmio (Mineirão) MAIOR PÚBLICO

20 096, Flamengo 3 x 1 Juventude (Maracanã) MENOR PÚBLICO

4 281, Paraná 0 x 0 Botafogo (Pinheirão) MÉDIA DE PÚBLICO

13 678

ARTILHEIROS DA RODADA

22/4O. SCARPELLI (FLORIANÓPOLIS-SC)

22/4MARACANÃ (RIO DE JANEIRO-RJ)

23/4MARACANÃ (RIO DE JANEIRO-RJ)

23/4 BEIRA RIO (PORTO ALEGRE-RS)

CORINTHIANS 3 X 0 SÃO CAETANO

PACAEMBU (SÃO PAULO-SP)

FIGUEIRENSE 6 X 1 PALMEIRAS

FLUMINENSE 1 X 0 GOIÁS

FLAMENGO 3 X 1 JUVENTUDE

INTERNACIONAL 1 X 0 SANTA CRUZ

J: Elvecio Zequett-MS; R: 300 921; P: 17 548; G: Tevez 18 do 1º; Ricardinho 10 e Roger 43 do 2º; CA: Tevez, Carlos Alberto, Marcus Vinícius, Gustavo, Cláudio, Marcelinho e Wellington Amorim; E: Maxsuel 17 do 1º

J: Vinícius Costa da Costa-RS; R: 194 850 ; P: 12 364; G: Schwenck 1, Fininho 6, C. Alberto 12 e Washington 19 do 1º; Soares 2 e 3 e Schwenck 34 do 2º; CA: Douglas, M. Guerreiro, Paulo Baier, Fininho, Flávio e Soares

J: Leonardo Gaciba da Silva-RS; R: 187 475; P: 17 402; G: Petkovic 14 do 1º; CA: Romeu, Lenny, Júlio Santos, Rogério Corrêa e Leyriélton; E: Júlio Santos 44 do 2º

J: Rodrigo Cintra-SP; R: 204 314; P: 20 096; G: Renato 8 e Diego Silva 38 do 1º; Leonardo Moura 32 e Odair 47 do 2º; CA: André, Juan, Lino

J: Paulo Henrique de Godói BezerraSC; R: 121 720; P: 15 068; G: Rentería 1 do 2º; CA: Bolívar, Fabiano Eller, Edinho, Valença, Neto e Zada; E: Perdigão 20 do 2º

CORINTHIANS Sílvio Luiz Coelho (Eduardo int.) Marcus Vinícius Betão Rubens Júnior Marcelo Mattos Mascherano Carlos Alberto (Renato 27/2) Ricardinho (Roger 22/2) Nilmar Tevez T: Ademar Braga

FIGUEIRENSE Andrey 6 Flávio 6 Édson 5,5 Rodrigo Souto 6,5 Fininho 6 (Vinícius 31/2) s/n Henrique 6 Carlos Alberto 7,5 Marquinhos Paraná7,5 Cícero 6,5 (L. Sorriso 21/2) 6 Soares 8 (Samir 8/2) 6 Schwenck 7 T: Adilson Batista

FLUMINENSE Fernando Henrique5,5 Thiago Silva 6,5 Roger 5,5 Thiago 6 Rogério 5,5 (G. Santos 36/2) s/n Marcão 5,5 Arouca 6 (Romeu 22/2) 5 Petkovic 6 Marcelo 5,5 Lenny 6 Tuta 5 (C. Pitbull 29/2) s/n T: Oswaldo de Oliveira

FLAMENGO Diego 4 Leonardo Moura 7 Renato Silva 5 Ronaldo Angelim 5,5 André 4 (Juan 34/1) 6 Léo 5,5 (Goeber 39/2) s/n Júnior 5 (W. Minhoca 28/2) 6 Jônatas 6,5 Renato 6,5 Ramirez 6 Diego Silva 6,5 T: Waldemar Lemos

INTERNACIONAL Clemer 5 Élder Granja 5,5 Bolívar 5,5 Fabiano Eller 5 Jorge Wagner 5 Edinho 5,5 Perdigão 4 Chiquinho 6 (Alex 20/2) 5 Márcio Mossoró 5 (Adriano int.) 6 Rentería 6,5 Rafael Sóbis 5 (Michel 25/2) 5 T: Abel Braga

5,5 5 5,5 5,5 6 7 5,5 6 5,5 5 6,5 6 6 6

SÃO CAETANO Luiz 5 Alessandro 5 Thiago 5,5 Gustavo 5 Cláudio 5 Maxsuel 3 Zé Luiz 5 Preto 5 (Marcelinho 14/2)4,5 Élton 6 (Leandro Lima 20/2)5 Fabiano Gadelha 6 Wellington Amorim5,5

T: Nelsinho Baptista

PALMEIRAS Sérgio 3,5 Gamarra 4,5 Douglas 3 (T. Gomes 19/1) 4,5 Leonardo Silva 4 Paulo Baier 4 Marcinho Guerreiro4,5 (Roger 15/2) 5 Correa 5 Marcinho 4,5 Michael 5 Edmundo 4 (Christian int.) 4,5 Washington 5 T: Emerson Leão

PLACAR - PLACAR - 110 - 01/05/06

JUVENTUDE André 5 Raulen 4,5 Rafael 5 Igor 4,5 Lino 4 Vânderson 4,5 Walker 5 Marco Antônio 5 (Odair 28/2) s/n Wellington 5 Marcel 4 (Felipe int.) 5 Giancarlo 4,5 (Samuel 13/2) 5 T: Hélio dos Anjos

23/4 M. LUCARELLI (CAMPINAS-SP)

23/4 MINEIRÃO ( B. HORIZONTE-MG)

23/4

PONTE PRETA 1 X 2 VASCO

CRUZEIRO 3 X 1 GRÊMIO

FORTALEZA 1 X 0 SÃO PAULO

PARANÁ 0 X 0 BOTAFOGO

J: Clever Assunção Gonçalves-MG; G: De Nigris 10 do 1º; Reinaldo 27 do 2º

J: Luiz Alberto Sardinha Bites-GO; R: 39 627; P: 4 362; G: Morais 40 e 42 e Ricardo Conceição 46 do 2º; CA: Da Silva, Rafael Santos e Luís Mário

J: Paulo César de Oliveira-SP; R: 93 565; P: 12 235; G: Ricardinho 13 do 1º; Wagner 20, Élber 24 e Alecsandro 40 do 2º; CA: Anderson, Evaldo, Marcelo Costa, Wellington, Paulo Ramos e Kerlon

J: Willian Marcelo Souza Neri-RJ; R: 167 425; P: 19 751; G: Finazzi 19 do 1º; CA: Rabicó, Dude, Fabão e Leandro

J: Cléber Welington Abade-SP; R: 48 960; P: 4 281; CA: Goiano, Gustavo, Rafael Mussamba, Cristiano, Angelo, Batista, Thiago Xavier, Bill, Zé Roberto

SANTOS Fábio Costa 6 Manzur 6 Ronaldo 5,5 Luiz Alberto 6 (Domingos 32/2)s/n Neto 6,5 Wendell 5,5 (Heleno 12/2) 5 Cléber Santana 6,5 Léo Lima 5,5 Kléber 5,5 Reinaldo 6 De Nigris 6 (R. Tabata 15/2) 6 T: V. Luxemburgo

PONTE PRETA Jean 4 Luciano Baiano 6,5 Thiago Matias 6 Rafael Santos 5 Iran 4 Ricardo Conceição 6 André Silva 5 (Jean Carlos 21/2) 3 Da Silva 5,5 Danilo 5,5 (Adauto 36/2) 4 Almir 6 Luís Mário 4,5

CRUZEIRO Fábio 5 Jonathan 5 Luisão 5 Edu Dracena 5,5 Júlio César 4 (Anderson int.) 5 Fábio Santos 6 Diogo 5 Francismar 5 (Kerlon 12/2) 5 Wágner 6,5 Gil 5 Élber 6 (Alecsandro 27/2) 5,5 T: P. César Gusmão

FORTALEZA Maizena 6,5 Ivan 6 Alan 5,5 Gláuber 5,5 Mazinho Lima 6 Dude 6 Rabicó 6 Bechara 5,5 (Válter 45/2) s/n Igor 6 (Chicão 18/2) 6 Rinaldo 6 (Teles 20/2) 5,5 Finazzi 6,5 T: Márcio Bittencourt

PARANÁ Marcos Leandro 5,5 Emerson 5 Gustavo 5,5 Edmilson 6 Goiano 5 (Angelo 20/2) 4,4 Beto 6 Rafael Mussamba 5 Gerson 4 (Vandinho 28/2) 4 Sandro 4 (Batista 38/1) 5,5 Edinho 4,5 Cristiano 5,5 T: Caio Júnior

ATLÉTICO-PR Cléber 6 Carlos Alberto 5,5 (D. Marques 29/2)s/n Danilo 5,5 Paulo André 5 Alex 5 Alan Bahia 5,5 Erandir 5 Fabrício 5 (Ivan 20/2) 5 Evandro 4,5 (Válber 20/2) 5 Ferreira 5,5 Pedro Oldoni 5 T: Givanildo Oliveira

T: Oswaldo Alvarez

VASCO Cássio 7 Wágner Diniz 6 Fábio Braz 4 Jorge Luiz 4,5 Diego 5 Ygor 6 Andrade 6 (Abedi 18/2) 5,5 Ramón 5,5 (Claudemir 40/2)s/n Morais 7,5 Edílson 6,5 Valdiram 5,5 (Faioli 24/2) 6 T: Renato Gaúcho

1 1 0 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ M A I O ★ 2 0 0 6

GRÊMIO Marcelo Grohe 5 Patrício 5 Pereira 4,5 Evaldo 4,5 Wellington 5 Jeovânio 5 (Pedro Jr. 31/2) s/n Lucas 6 Alessandro 6 (Paulo Ramos 27/2)5 Marcelo Costa 5 Ramón 5 (Nunes 42/2) s/n Ricardinho 6 T: Mano Menezes

CASTELÃO (FORTALEZA-CE)

SÃO PAULO Rogério Ceni 5,5 Fabão 5 Lugano 5,5 Edcarlos 6 (R. Fabri 39/2) s/n Leandro 5,5 Denílson4,5 (Alê int.) 6 Ramalho 5,5 Lenílson 6 Fábio Santos 5 Alex Dias 5 Lima 5 (Aloísio 28/2) 5,5 T: Muricy Ramalho

23/4

SANTA CRUZ Gilmar 5,5 Osmar 5 Adriano 5 Valença 5,5 Xavier 5 Fernando Miguel 5,5 (Neto 30/2) 4,5 Júnior Maranhão 5 Zada 5 Thiago Gentil 4 (A. Oliveira 11/2) 4 Carlinhos Bala 5,5 Paulinho 4 (Val Baiano int.) 3,5 T: Giba

SANTOS 2 X 0 ATLÉTICO-PR*

PLACAR

GOIÁS Harlei 5,5 Leonardo 5,5 Júlio Santos 4,5 Rogério Corrêa 5 Cléber 5 Fabiano 5,5 Raul 4,5 (Wellinton 15/2) 4 Danilo Portugal 5 Jadílson 4,5 (Leyriélton int) 6 Roni 5 Souza 5 (Nonato 27/2) s/n T: Geninho

23/4JOÃO PAULO II (MOGI MIRIM-SP)

Composite

ROANDRADE

24/04/06

21:00

01_CAD

22/4

Figueirense 6 x 1 Palmeiras (O. Scarpelli)

PINHEIRÃO (CURITIBA-PR)

BOTAFOGO Lopes 7 Marcelo Uberaba 4,5 Rafael Marques 5 Scheidt 6 Bill 5,5 Thiago Xavier 5 (Claiton 34/2) s/n Ataliba 5 Diguinho 5,5 Zé Roberto 5,5 Reinaldo 5 Dodô 5

T: Carlos Roberto

PLACAR

PLACAR - PLACAR - 111 - 01/05/06

Composite

EANDRADE

24/04/06

21:05

01_CAD

8ªChuteiradeOuro P L A C A R

P R E M I A

M A I O R

A R T I L H E I R O

D O

B R A S I L

Os outros chegaram Nilmar e Carlinhos Bala estão ali, firmes e fortes na liderança da Chuteira de Ouro 2006. Desde os primeiros meses do ano o artilheiro corintiano e o rápido atacante do Santa Cruz se revezam nas primeiras posições do prêmio. Mas não estão sozinhos. A história da Chuteira mostra que muita rede precisa balançar no ano até que se possa dizer quem são os verdadeiros pretendentes ao troféu de artilheiro do Brasil. De qualquer jeito, alguns goleadores vão mostrando aos poucos as suas armas. Dodô marcou quatro gols de um mês para cá e ganhou duas posições. No Botafogo, ele vem fazendo a diferença dentro e fora da área. Rinaldo, do Fortaleza, está vivo na briga. Seus 19 gols pelo Campeonato Cearense mais os cinco da Copa do Brasil deixam o jogador perto da liderança. Outro candidato que vem subindo na tabela da Chuteira é o também experiente Élber. Com três gols marcados no jogo contra o Vitória pela Copa do Brasil, Élber virou um dos artilheiros da competição. O atacante do Cruzeiro ainda está longe de Nilmar e Carlinhos Bala, mas ao primeiro cochilo da dupla, quem vem de trás pode chegar. É esperar para ver. ✪ Élber: um dos artilheiros da Copa do Brasil, ele está subindo

PLACAR - PLACAR - 112 - 01/05/06

Composite

ROANDRADE

24/04/06

20:39

01_CAD

Apenas Nilmar e Carlinhos Bala entraram na zona dos 40 pontos da cobiçadíssima Chuteira de Ouro. Mas tem muita gente boa subindo na lista e que pode atrapalhar a festa dos líderes muito em breve Dodô: o matador ganhou duas posições

★ C h u t e i ra d e O u r o 2 0 0 6 JOGADOR

L/S(2) CBR(2)

BR(2)

SA(2)

EST(2)

24/04

EST/B(1)

PTS

1 Nilmar

Corinthians

6 (3)

36 (18)

2 Carlinhos Bala

Santa Cruz

40 (20)

3 Leandro

Iraty

2 (1)

36 (18)

4 Rinaldo

Fortaleza

10 (5)

19 (19)

5 Geancarlo

Juventude

28 (14)

Dodô

Botafogo

2 (1)

8 (4)

18 (9)

7 Edmílson

Guarani

4 (2)

6 (3)

16 (8)

8 Edney

Colo-colo

24 (12)

Diogo Carlos

Ipitanga-BA

24 (12)

Élber

Cruzeiro

2 (1)

10 (5)

12 (6)

11 Leonardo

Paraná

22 (11)

Ratinho

Rio Branco-PR

22 (11)

Ramon

Atlético-MG

2 (1)

8 (4)

12 (6)

Atlético-MG

6 (3)

16 (8)

Vitória-BA

4 (2)

16 (8)

Marinho 15 L. Domingues Danilo

São Paulo

4 (2)

16 (8)

Pedro Júnior

Grêmio

8 (4)

12 (6)

Tiago

São Paulo

20 (10)

Fabiano Gadelha São Caetano

2 (1)

18 (9)

Mendes

10 (5)

Vitória

L-Libertadores; S-Seleção; CBR-Copa do Brasil; BR-Brasileiro; SA-Copa Sul-Americana; EST-Estaduais; B-Série B do Brasileiro

Leia o regulamento da Chuteira de Ouro no site: www.placar.com.br

PLACAR

TIME

•••••••••••••••• •••••••••••••••• •••••••••••••••• A T É

1 1 2 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ M A I O ★ 2 0 0 6

Leo Burnett Brasil

DÁ PRA SER MAIS JT?

CHEGOU O NOVO JT. Textos mais objetivos, mais fotos e um visual totalmente reformulado para você ter uma leitura mais rápida e agradável. Às segundas, conheça a edição de Esportes.

PLACAR

PLACAR - PLACAR - 113 - 01/05/06

Composite

EANDRADE

24/04/06

21:05

01_CAD

DÁ.

Jornal da Tarde Informação sem complicação.

meutimedossonhos

Ronaldo

Os 11 melhores de todos os tempos para...

★ Goleiro Dida “Podem falar o que quiser, mas é um goleiro maravilhoso. Ele vai mostrar isso novamente na Copa.”

O Fenômeno escala seu esquadrão só com brasileiros e não se esquece de Pelé, com quem trocou farpas recentemente

★ Lateral-direito Cafu “Quem na idade dele tem tanta força e competência?”

★ Zagueiros Leandro “Ele tinha muita habilidade, nunca vi algo igual, uma fera na lateral e na zaga.”

Aldair “Um monstro ali atrás. Zagueiro que lançava 40 metros, não fazia faltas... um verdadeiro craque.”

01_CAD

Roberto Carlos

★ Lateral-esquerdo

★ Volante

19:06

Dunga

24/04/06

“Excelente na marcação, excelente no apoio, com aquele chute incrível. E tem gente que fala mal...”

★ Meias

“Nosso capitão em 94. Um líder de verdade e bom de bola.”

Ronaldinho Gaúcho

ROANDRADE

“Talvez neste time ele esteja fora de posição, mas joga muito em qualquer uma.”

Zico

Composite

“Eu não o vi jogar, mas vi filmes e confio na opinião das pessoas que o assistiram. Foi o melhor. Ninguém faz 1 300 gols e aquelas jogadas sem ser o melhor. Inigualável.”

★ Atacantes

PLACAR

PLACAR - PLACAR - 114 - 01/05/06

Pelé

“Meu ídolo. Meu deu muitas alegrias como craque do Mengão e da Seleção e me dá até hoje como pessoa maravilhosa que é.”

Romário “Um grande craque, um dos maiores artilheiros que vi. Tive a honra de jogar a seu lado.”

Garrincha

Poderia ter escalado Taffarel, Bebeto, Rivaldo e Djalminha, além de Tostão e Gérson, que foram ídolos do meu pai

‘‘

1 1 4 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ M A I O ★ 2 0 0 6

“Também não vi, lógico. Mas sei de tudo que ele fez pela Seleção e pelo Botafogo, assisti a alguns filmes. Muita habilidade e velocidade. Um gênio.”

★ Técnico

’’

PLACAR

PLACAR - PLACAR - 115 - 01/05/06

Composite

EANDRADE

24/04/06

21:07

CAPA

PLACAR

PLACAR - PLACAR - 116 - 01/05/06

Composite

EANDRADE

24/04/06

21:11

CAPA