Revista E - Novembro de 1995 - ANO 2 - Nº 5

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F I C Ç Ã O I N É D I T A DE E D U A R D O A L V E S DA C O S T A

A cidade reciclada: as antigas construções transformadas em centros de cultura, esporte e lazer • Michael Brenson: artes plásticas, poder e metrópoles • No Em Pauta, A mulher no esporte, com artigos de Maria Helena Cardoso, Claudia Itajahy, Patrícia Medrado, Conceição Geremias, Karina Rodriguez, Montanaro e Maria Luiza Souza Dias • A Arte Pública nos espaços urbanos • Patins: essa moda voltou • O 5*FlAC faz homenagem ao ator • O Hum or da cantora lírica Anna Maria Kieffer.

MENSAL - NOVEMBRO 1995 - N° 05 - ANO 2


O b t b L raraiso e p e q u e n o p or d e n t r o , mas g r a n d e p o r fo ra. C o m e ç a n d o aqui, e s te n d e -s e a t é o litoral p a u l i s t a , na r e p o u s a n ­ te c o lô n ia d e férias d e B e r t i o g a . D e p o i s , s e g u e p o r m ilh are s d e q u i ­ l ô m e t r o s p e l o p a ís a f o r a , d e n o r t e a sul, d e le s t e a o e s t e . D a s S e r r a s G a ú c h a s a o P a n ta n a l, d a s p ra ia s d o N o r d e s t e ao C ircu ito das A g u a s , p a s s a n d o p e l o s lugares mais b o n i t o s d e t o d o o Brasil, P o r q u e é a q u i q u e c o m e ç a m as mais e m o c i o n a n t e s v ia g e n s d o P r o ­ gr am a d e T u r i s m o S o c ia l d o S E S C . U m p r o g r a m a d e t u ri sm o d e b a i x o c u s t o , fe it o p a r a o s t r a b a l h a d o ­ res. Para q u e e le s p o s s a m , c o m o t o d o m u n d o , c o n h e c e r um p o u c o mais o p a ís em q u e vive m . A o viv o e em c o r e s . S e m se d e i x a r e n g a n a r pelas a parências.


EDITORIAL SERVIÇO SOCIAL DO COMERCIO - SESC. Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: Abram Szajman Diretor Regional: Danilo Santos de Miranda REVISTA E Diretor Responsável: Miguel de Almeida Editor Assistente: Diógenes Moura Projeto Gráfico: Zélio Alves Pinto Equipe de Arte: Antonio Barbosa, Maína Junqueira Revisão: Celisa Arena Colaboradores: Jorge Barbosa, Cláudio Pedroso Supervisão Editorial: Jesus Vazquez Pereira Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistentes Executivos: Malu Maia, ValterV. Sales FQ Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glenn Poleti Nunes Conselho de Redação e Programação Diretor: Danilo Santos de Miranda

Ana Maria Cerqueira Leite, Andrea C. Bisatti, Araty Peroni, Célia Moreira dos Santos, Cissa Peralta, Cláudia Darakjian T. Prado, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Erivelto Busto Garcia, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Marco Aurélio da Silva, Ivan Paulo Gianini, Jesu s V azquez Pereira, José de Paula Barbosa, Jo ­ sé Palma Bodra, Laura Maria C. C astanho, Luiz Alber­ to Santana Zakir, Malu Maia, Marcelo Salgado, Maria Alice Monteiro, Marta R. Colabone, Milton Soares de Souza, Paulo José S. Rodrigues, Ricardo Muniz Fer­ nandes, Roberto da Silva B arbosa, Rui Martins de Godoy, Valter Vicente Sales Filho. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-000 tel. (011) 284-2111. Jornalista Responsável: Miguel de Almeida MT 14122. A Revista E é uma publicação do SESC de São Paulo, realizada pela Lazuli Editora. Distri­ buição gratuita. Nenhuma pessoa está autorizada a ven­ der anúncios. Impressão w. roth s.a.

om o crescimento das cidades, iniciou-se um processo de ocupação por parte da população urbana de áreas antes destinadas especifica­ mente a atividades industriais. Conseguiu-se conter a derrubada indis­ criminada de patrimônios históricos e de construções marcantes de faustos econômicos. De repente fábricas, moi­ nhos e hospitais, entre outros espaços, passaram a ser reciclados para se trans­ formarem em novos conceitos de centros de cultura, de lazer e de esporte. A metrópole incorporou sua memória e a ela deu um outro tratamento arquitetôni­ co. É do que trata a reportagem de capa desta edição, a partir do Sesc Pompéia, construído em uma antiga fábrica de tam­ bores no bairro paulistano da Pompéia, além de mostrar outros exemplos ainda na Capital e no Interior do Estado. Na Entrevista, Michael Brenson, excrítico do The New York Times, trazido ao Brasil pelo Sesc, dentro do Seminário Arte Pública, fala de cultura, de poder, dos espaços urbanos reciclados por interferência dos artistas e da arte surgi­ da nas ruas, a partir dos anos 60. No Em Pauta, um tema que interes­ sa a todos: A Mulher no Esporte. Já há alguns anos, a presença feminina ocupou fortemente as quadras esporti­ vas, quebrando recordes e rompendo tabus em modalidades antes reservadas apenas aos homens. Em artigos e depoi­ mentos, desportistas e técnicas comen­ tam mais essa vitória das mulheres e de como essa tendência influenciou as novas gerações e o próprio ensino de esportes no Brasil.

Na seção de Esportes, uma matéria sobre patins e de como essa modalidade empolga cada vez mais a juventude paulistana, transformando quadras de futebol e praças em rankings de patinação. O Seminário Arte Pública, realizado no auditório do Sesc Paulista, reuniu especialistas americanos e brasileiros, entre críticos, curadores e administra­ dores públicos, para discutir os espaços urbanos das metrópoles. E de como a arte pode auxiliar na vida dura das metró­ poles ao mesmo tempo em que dá voz às comunidades. O 5o Festival Internacional de Artes Cênicas, Fiac, aberto em Brasília pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, trouxe a São Paulo, com a co-realização do Sesc São Paulo, mais de uma dezena de grupos e artistas do mundo inteiro, tendo o ator como tema principal. Na Ficção Inédita, um conto de Eduardo Alves da Costa, autor de No Caminho, com Maiakovsky, entre outros livros. O romancista, contista e poeta exerce em Pequenos Objetos uma das principais características de sua obra: o humor refinado das situações. No Humor, uma peça da cantora líri­ ca Anna Maria Kieffer, mostrando em texto a mesma qualidade de suas inter­ pretações musicais. A partir desta edição, o Em Cartaz, roteiro de atividades dos Sesc da Grande São Paulo, surge com duas novidades: passa a integrar o corpo da Revista E e ainda traz os destaques dos Sesc do Interior do Estado.

D a n il o S a n t o s de M ir a n d a Diretor do Depto. Regional do SESC no E. de São Paulo

M em bros Efetivos: Aldo Minchillo, Antonio Funari Filho, Augusto da Silva Saraiva,Carlos Alberto Ferraz e Silva, 8e r v i ç o s o c i a l d o c o m é r c i o

8 * ° p a u lo Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente: Abram Szajm an

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Ivo DalFAcqua Júnior, João Pereira G óes, José Santino de Lira Filho, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, Manuel Henrique Farias Ramos, Mauro Mendes Garcia, Orlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucânia, Pedro Labate, Ursula Ruth Margarethe Heinrich. Suplentes: Airton Salvador Pellegrino, Alcides Bogus, Amadeu Castanheira, Dauto Barbosa de Souza, Fernando Soranz, Israel Guinsburg, João Herrera Martins, Jorge Sarhan Salomão, José Maria de Faria, José Rocha Clemente, Ramez Gabriel, Roberto Mário Perosa Júnior, Walace Garroux Sampaio.Diretor do D epartam ento Regional: Danilo Santos de Miranda. Representantes do C onselho Regional junto ao Conselho Nacional. Efetivos: Abram Szajman, Aurélio Mendes de Oliveira, Raul Cocito. Suplentes: Olivier Mauro Viteli Carvalho, Sebastião Paulino da Costa, Manoel José Vieira de Moraes.

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DOSSIE Premiação de Um Livro Inesquecível será no próximo dia 8 Dia 8 de novembro é a data marcada para a entrega da premiação do concurso literário Um Livro Inesquecível, pro­ movido pelo Sesc Catanduva em parce­ ria com a Delegacia de Ensino da cidade e Editora Atica. O concurso envolveu 1726 alunos da rede de ensino local. Através das escolas, foram selecionados cinco trabalhos por série, que tiveram por base livros de autores brasileiros contemporâneos. A premiação será entregue com a presença da escritora Lô Galasso, na Biblioteca do Sesc Catanduva.

Fórum debate política cultural em São Carlos A Universidade Federal de São Carlos, com apoio do Sesc, estará promovendo entre os dias 6 e 10 de novembro o Fórum de Debates / Política Cultural. Os painéis serão compostos pelos seguintes temas: Cultura Brasileira: Enfoques Atuais, A Arte Brasileira na Atualidade, O Papel das Instituições Culturais e A Questão do Financiamento para a Cultura: O Papel do Estado, o Mecenato, o Marketing Cultural e as Leis de Incentivo Fiscal.

CineSesc inaugura novo som ambiente na sala de projeção Durante a XIX Mostra Internacional de Cinema, o CineSesc terá novo som am­ biente nos intervalos das sessões em sua sala de projeção e na lanchonete. Trata-se de uma “collage” ou design de som com uma mostragem das realizações musicais do cinema, citações de áudio originais de filmes e ainda, face à diversidade cultural de nossos dias, um panorama das distintas expressões musicais no mundo. O projeto

O site do Sesc, a s e r usa do de ntro da red e Internet, será a n un ciad o n o p ró xim o dia 21 de no vem b ro

da instalação sonora, Cinema 100 Anos.O Designer do Som, é da rádio Cultura FM, exclusiva para o Sesc, em homenagem aos Cem Anos do Cinema.

Navegando pela Internet: Caos e Descoberta. Na ocasião, o Sesc vai anunciar a sua integração na rede da Internet e demonstrar o seu site.

Sesc entra na Internet e faz seminário sobre cultura e lazer

A Formação Social da Criança discute as mudanças na sociedade

INTERNET: Novas Fronteiras para o Lazer e a Cultura, é o nome do semi­ nário organizado pelo Sesc, para o dia 21, a partir das lOh, no auditório do Sesc Paulista. O Seminário pretende explorar os limites e as possibilidades que a comunicação interativa oferece através da Internet no que se refere às facilidades que instituições e técnicos poderão dispor para a oferta de serviços e atividades de cultura e uso do tempo livre. Serão abordados por especialistas os seguintes temas: Globalização e Transformação Cul­ tural: Paradigmas para Educação e Tempo Livre; A Nova Ecologia: a Biodiversidade Digital e as Dimensões do M ulticulturalismo; Internet e Sociedade; Redes Acadêmicas e o Futuro da Internet no Brasil e

Debater e entender a formação social da criança diante das transformações que estão ocorrendo atualmente na sociedade é o objetivo do Seminário A Formação Social da Criança, a ser rea­ lizado pelo pólo avançado do Sesc em Sorocaba, dias 9, 10 e 18 de novembro. Estarão em pauta as for­ mas de trabalho que possam desen­ volver a capacidade de leitura e per­ cepção dos elementos encontrados à disposição hoje em dia, as atividades que possam contribuir com a cons­ trução de seu raciocínio e personali­ dade, a criança como consumidor e a sua relação com os produtos cultu­ rais e o intercâmbio entre profissio­ nais, especialistas e pais para o desen v o lv im en to de trabalhos de construção do ser social.


INDICE ENTREVISTA

SEMINÁRIO

M ichael Brenson, ex-crítico do The N ew York Times, m em bro dos con selh o s ed ito riais das revistas Sculpture e A rt Journal e PhD em H istória da A rte pela Johns Hopkins University, fala de com o a arte tom ou as ruas a partir dos anos 60, de espaços urbanos revitalizados pela Arte Pública e das expressões artísti­ cas vo calizad as pelas co m u ­ nidades. Pág. 6

Organizado pelo Sesc e USIS, o Seminário Arte Pública discutiu a interferência artística nos espaços urbanos, marcadamente a partir dos anos 60, em praças, viadutos e ruas. O seminário contou com a participação de críticos, curadores e adminis­ tradores públicos americanos e brasileiros, que discutiram como a arte pode dar voz às comunidades das grandes cidades. Pág. 22

ARQUITETURA Desde os anos 60, observa-se um avanço das metrópoles sobre construções antigas, como fábri­ cas, hospitais, cadeias, moinhos, agora transform ados em novos conceitos de centros de cultura, lazer e esporte. Preserva-se o patrimônio histórico e a memória das cidades, como o Sesc Pompéia e a Casa das Retortas, em São Paulo, e a O ficinas Culturais Patrícia Galvão, na antiga Cadeia de Santos. Pág. 10

FESTIVAL O 5o Festival Internacional de A rtes C ênicas, aberto em B rasília pelo p resid en te F ernando H enrique C ardoso, trouxe a São Paulo, com coorganização do Sesc, im p o r­ tantes nom es do palco mundial, tendo o ator com o tema. De teatro de rua, recitais de poesia a vanguardas am ericana e européia, os espetáculos con­ quistaram a cidade. Pág. 19

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EM PAUTA Cada vez mais as mulheres que­ bram recordes e tabus nas quadras, além de atuarem em modalidades antes fechadas aos homens, como o futebol. A presença feminina é discuti-

NOSSA CAPA

Tarsila da Amaral é considerada uma das primeiras pintoras de fato do Brasil. Suas obras, marcada­ mente as da Fase Pau-Brasil, trou­ xeram às telas a luz e a interpre­ tação do povo brasileiro, abando­ nando os cacoetes empretados arte européia. São Paulo (óleo sobre tela, 67 x 90 cm, 1924), quadro per­ tencente ao acervo da Pinacoteca do Estado, traz ainda a simplicação de traços sobre o início do período industrial na capital paulistana.

da por técnicas, desportistas e exjogadores em artigos e depoimentos inéditos no tema A Mulher no Esporte. Percebe-se como o sucesso das atletas mudou a cabeça masculina e também como ajudou no ensino de esportes no Brasil. Pág. 26

ESPORTES Inventado pelos ingleses no século passado, os Patins se tomaram uma febre entre a juven­ tude paulistana. Quadras de futebol, de vôlei ou de basquete são transfor­ madas em rankings de patinação, onde são executadas competições e espetáculos de exibição, além de manobras radicais. Os espaços adaptados do Sesc Interlagos recebem milhares de pessoas nos finais de semana. Pág. 32

FICÇÃO________ Eduardo Alves da Costa, romancista, poeta e contista, autor de No Caminho, Com Maiakovsky, entre outros livros, escreve Ficção Inédita para a Revista E. Pequenos Objetos traz uma das características principais de sua obra: o humor refinado sobre as situações esdrúxulas. Pág. 34

HUMOR A cantora lírica Anna Maria* Kieffer, intérprete de uma importante obra sobre a memória musical brasileira dos últimos séculos, um ver­ dadeiro mapeamento de nossos ritmos e autores, mostra em um texto bemhumorado as coxias das apresen­ tações. Pág. 38

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“Arte pública pode ser uma maneira importante pela qual as vozes dos cidadãos podem ser ouvidas”

MICHAEL BRENSON C

onsultor editorial das revistas Sculpture e Art Journal, ex-crítico do The New York Times, PhD em História da Arte pela Johns Hopkins University, Michael Brenson esteve em São Paulo a convite do Sesc, para participar do Seminário Arte Pública. Ele fala em entrevista exclusiva sobre as relações arte/poder e arte/comunidade a partir dos anos 60 . O que é arte pública para o senhor? Eu não sei se posso dar uma definição par­ ticular. Penso que, numa cidade como Nova York, existem muitos tipos de arte pública e eu estou interessado na totali­ dade desse tipo de arte; isto quer dizer que arte pública são monumentos, memoriais e também artistas trabalhando para desenhar espaços públicos mais humanos. Assim como artistas que trabalham em paradas de ônibus para criar algum tipo de diálogo cívico, até para provocar as pessoas a con­ siderarem assuntos que não são normal­ mente questionados em debates políticos. A arte pública intervém também em comunidades que não têm nada a ver com objetos de arte tradicionais. Enfim, arte pública são as várias maneiras como os artistas estão tentando interagir com o público e trabalhando para entender me­ lhor a noção de público.

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A idéia que nos vem de arte pública é a ocupação do espaço urbano pela arte. Não é mais uma questão localizada ape­ nas numa praça, mas que pode estar nas ruas, nos pontos de ônibus, ou dissolvi­ da por toda a comunidade. Seria isso? Previamente, a noção de arte pública era muito identificada com uma certa noção de poder. Era feita para representar pes­ soas no poder, localizada em lugares de poder, e eu não estou, a priori, me obje­ tando a isso. O que você tem agora são artistas que estão explorando todos os espaços públicos como lugares em que se pode interagir. Não é só em quar­ teirões no centro de Manhattan ou de Chicago, ela pode ocorrer no metrô ou em parques. A noção moderna é de real­ mente explorar uma possibilidade de maior audiência. Você pode dar exemplos?

Em N.Y. existe um projeto de inter­ venção dos artistas nos jardins. Estes artistas pegaram lotes abandonados no Bronx e no Brooklin e os transfor­ maram em jardins que são mantidos pelas comunidades. Você também pode pegar algo como o projeto cria­ do por Mel Ericson e Kate Ziegler em comunidades que não tinham tradi­ cionalmente acesso ao poder. Eles fi­ zeram um black housing project em uma com unidade negra bastante pobre de Chicago, para trabalhar com as m ulheres de lá. O projeto foi inteiramente desenhado junto às pes­ soas da com unidade. Ericson e Ziegler estão interessados em como os jogos e objetos corriqueiros trazem certas inform ações apenas pela maneira como são nomeados e como essas informações estão conectadas com os sistem as de poder, para poderem transformá-las. Permitindo assim, que estas pessoas dêem novos nomes, de forma a criar um contato e uma consciência diferente. A arte pública nasce com o poder e hoje parece estar nas mãos da comunidade. Qual a diferença entre a arte pública do poder e a da comunidade? Por arte

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pública no poder, eu quero dizer: monu­ mentos, vitórias, guerras, homens, ge­ nerais, padres... Eu penso que nos Estados Unidos é impossível haver uma unanimidade. Os grandes memoriais públicos, eles sim, possuem sistema de valores comuns, propósitos comuns, guerras comuns. Não acredito que você possa ter, nos Estados Unidos, uma guerra em que todas as pessoas acreditem, pois é um país tão multicultural que uma unanimi­ dade seria impossível. No momento, esses valores comuns, esse senso comum de um país que se quebrou em várias unidades passa pelo crivo dessas comunidades. É preciso saber o que pensam e quais são as necessidades dessas comunidades. O que elas pensam sobre arte? Não é mais uma coisa monolítica, ela está fora de pensamento, pois não há uma linguagem comum. Eu vou dar um exemplo do que ocorreu em Santa Fé, que é uma cidade multicultu­ ral. Em 1990 ou 1991, queriam criar um monumento que iria representar a cidade. Todos os diferentes grupos americanos nativos, americanos mexi­ canos e os an-glos, não chegaram a um acordo, pois todos tinham alguma

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objeção à escultura. Decidiu-se, então, fazer uma escultura abstrata, que não ofendia ninguém mas também não fala­ va nada a ninguém. Você tem trocas, tem que trazer os nativos americanos, os americanos me-xicanos; você tem que criar algum tipo de diálogo e daí final­ mente se aprofundar num solo comum. Mas nós ainda estamos no ponto em que as coisas são automatizadas e a arte pública é uma maneira de entender como é a vida dessas comunidades, e, depois disso, se começa a falar em algum tipo de monumento comum. Quando você acha que nasce a arte pública? O termo arte pública apareceu nos anos 60. Antes, o que era público era de algu­ ma maneira privado. No modernismo, a arte pública era mais introvertida. Só conversava com um tipo de público. Aí, nos anos 60, no meu país, quando tudo de certa maneira explodiu - movimentos feministas, black power - criou-se então, a noção de audiência múltipla, começou a ser introduzido um público múltiplo. Foi no final dos anos 60 que a arte pública realmente entrou em debate. Então Michellangelo seria um artista privado trabalhando para a igreja?

A prioridade básica da arte até metade do século XIX era ser vista; isso é ver­ dadeiro na Grécia e também no Egito. Michellangelo, que era arquiteto, fez arte para lugares públicos, sempre nesta perspectiva de grandes monumentos para serem vistos. No modernismo a arte começou a ser vetada ao público em geral. A partir de 1965, o público começou a buscar maneiras de se fazer conexões. Depois de Michellangelo, em que época o termo “arte pública” se perdeu? O termo jam ais teria sido necessário, pois de alguma maneira a arte é e sempre foi pública. O próprio fato de ela existir enquanto termo implica que uma percepção genérica de arte havia se tornado privada. Quando você acredita que o fazer artísti­ co ficou separado do fazer arte pública? Acredito que por volta de 1850. Por que reapareceu nos anos 60? A maior parte da arte destinava-se a salões, museus e galerias. São fenô­ menos do séc. XIX, começo do séc. XX, e daí a arte começou a ser feita para estes lugares, que são bastante específi­ cos; passou a ser feita para a casa das pessoas, para lugares privados, ao invés

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de para igrejas e lugares públicos. Mas por que isso? A arte começou a ser cortada do públi­ co na França. A atitude perante o públi­ co se tomou bastante ambivalente, e de alguma maneira o público se tomou um inimigo. Olhe o impressionismo, no passado do impressionismo, e em direção ao cubismo, durante todo o processo até o modernismo, há um tremendo antagonismo entre o artista e o público. Não acredito que isso exis­ tisse antes de os artistas começarem a reagir contra a burguesia e contra os valores do poder, isso é, com Monet, Cezanne e Van Gogh. Mas de repente você tem uma quebra entre os valores dos cubistas e os valores da sociedade no meio do séc. XIX, e isso foi uma quebra muito severa que ocorreu nos anos 60, quando os artistas reconectam e estabelecem algum elo através desse abismo que havia sido criado entre o artista e o público em geral. E Stone Henge, que também é obra pública, como é que ela fica? Eu penso que tudo isso é arte pública. O Earth Art e Landscape Art são exem­ plos, assim como o Stone Hange e Machu-Pichu, todos os lugares onde eles tinham este tipo de idéia dos rituais de comunidade. Isso é diferente do Michellangelo? Sim, mas talvez o Stone Henge no seu tempo tenha alguma equivalência com a Capela Sistina. São lugares em que as pessoas se juntam para celebrar algum tipo de sistema espiritual. Nós não sabemos o que Stone Henge significou, mas acredito que alguma coisa muito importante. A arte pública como expressão da comunidade passa a ser um instrumento democrático, da mesma maneira que as línguas e a linguagem? Acredito que a noção de arte pública é fundamentalmente democrática. Pela primeira vez na História, tem mais gente na cidade que no campo. Como a arte pública pode ajudar a convivência de tantas pessoas diferentes dentro do mesmo espaço? Eu não acho que alivia a densidade das cidades. Esse tipo de arte é uma maneira de fazer contato. Como posso entender a mentalidade de pessoas com uma ascendência étnica diferente da minha? Como é que eles podem me entender? Como alguém no Brooklin pode entender alguém no Bronx? A arte pública cria elos importantes, eles se tomam maneiras de negociação, pelas

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quais pessoas que estiveram separadas possam começar a se entender. E em ter­ mos de um espaço público, essa possi­ bilidade de comunicação é fundamental. É um entendimento mútuo. Estou muito interessado em projetos em que estão construindo pontes onde antes não havia. Um exemplo é San Diego. O Museu de Arte Contemporânea, que é uma instituição rica, de brancos, fez uma exibição que trabalhou com um centro comunitário m exicano/ameri­ cano. O processo de criar essa exibição foi como uma guerra, mas algo saiu disso, um respeito mútuo. É o começo da confiança, pois no meu país um grupo não respeita o outro. Esta é uma maneira de criar respeito e construir confiança. A arte pública nesse contexto serve

“Os monumentos construídos por Mitterrand têm mais a ver com a noção de engrandecimento pessoal e não com responsabilidade social” como porta-voz da cidadania? Pode ser uma maneira importante na qual as vozes dos cidadãos possam ser ouvidas. Como a arte pública convive com o mer­ cado tradicional da arte? Eu penso que há artistas que criam para galerias e museus e, no entanto, são muito bem-sucedidos ao trabalharem em espaços públicos. Mary Miss é um exemplo. Há artistas que não têm ne­ nhuma relação com o universo comer­ cial, eles não fazem objetos, só estão envolvidos em fazer arte com a comu­ nidade, e isto basta para eles. Mas o que é importante é que o tipo de patrono, fundações e as agências governamen­ tais, nos EUA, mudaram radicalmente. Atualmente, há um grande suporte para toda a arte que pretenda fazer qualquer tipo de mudança social. Há fundações bastante poderosas dando suporte à arte pública. A Arthur Foundation, A Rockfeller Foundation e o National Endowmments For The Arts são lugares que dão bastante dinheiro para esse tipo de projeto. É possível caracterizar algo como o esti­ lo dessa arte pública contemporânea? Este tipo de arte ativista é baseado numa certa noção de colaboração, mas

isso tem a ver com a personalidade do artista, com a sensibilidade do artista. Há artistas que fazem trabalhos que são fortemente solidários, mas que são trabalhos individuais. Então, de tra­ balho a trabalho que você realiza, há a assinatura de sua própria personali­ dade. Por isso, torna-se difícil definir um estilo. O que você acha das construções feitas pelo Mitterand como a grande bibliote­ ca e o Arco da Defesa? Isso é manifes­ tação de arte pública ou é só uma ma­ nifestação de arte de poder? Isso é parte da força de um país como aquele que vê a arte e a arquitetura como algo que pode reforçar o poder do Estado. Estas construções têm muito pouco valor social, mas um grande valor estético. Essas pessoas deixam os seus selos nas cidades, como os impérios faziam, isso tem muito a ver com a noção de engrandecimento pessoal. Alguns monumentos têm mais a ver com o poder do Mitterand do que com qualquer responsabilidade social. Em que momento a arquitetura se mis­ tura com a arte pública? Você teria que retomar a Michellange­ lo, que era arquiteto, pintor e escritor. Eu penso que o momento em que os artistas realmente começaram a traba­ lhar como desenhistas e arquitetos de espaços públicos foi no final dos anos 60. O trabalho de Katlend, monumento para a Terceira Internacional, foi uma forma de arquitetura. O construtivismo russo, essa arte abstrata tem um certo tipo de visão arquitetônica. O trabalho do artista búlgaro Christo pertence à arte pública ou não? Claro, ele fez projetos nos quais traba­ lha com pessoas ordinárias, são bas­ tante acessíveis ao cidadão e com uma localização central na cidade. Eles são definidamente arte pública, tratam de assuntos e monumentos públicos. Eu amo seu trabalho. Acredito que ele tem uma visão importante que será repetida na História. A arte pública além do sentido da comu­ nidade, pode embelezar a cidade, deixála mais bonita, melhor para se viver? Sim, mas eu acho que é duro. Muitos monumentos foram colocados para embelezar a cidade, só não sei quantas pessoas realmente se sensibilizam. Em princípio, podem-se colocar monumen­ tos que farão as pessoas se sentirem me­ lhor ou mais orgulhosas do lugar onde vivem, mas é mais difícil do que você possa pensar.

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Por quê? Porque é tido como garantido que esses monumentos tocam as pessoas. Eu não acho que isso acontece. Eu penso que, na realidade, eles mexem com muito poucas pessoas, a maioria se acostuma, tolera eles. A princípio, o objetivo dos monumentos é colocá-los nos espaços para que as pessoas se sintam orgu­ lhosas, contentes do lugar onde estão, mas isto pode ser mais difícil do que pensamos. Os grafites, nos prédios de São Paulo, representam uma caligrafia pessoal ou podem ser considerados uma ação comunitária? Eu penso neles mais como informação ÇÚblica do que arte pública. E barulhento? Você pode ter arte pública barulhenta, ou bastante provocativa mas o grafite no metrô de N.Y., por exemplo, é um tipo de poluição visual. Não, estou falando da questão da poluição visual, porque após o Keith Harring a cidade foi tomada sob os viadutos pelos grafiteiros. Nem sempre aquilo pode ser considerado interessante do ponto de vista crítico, porém é mais uma afirmação para você deixai- uma assinatura. É uma declaração pública, mas isso não faz com que seja arte pública. Eu quero dizer que alguém como o Keith Harring, quando fez essas coisas em público, estava falando de tal maneira que se entenderia o que ele falava, havia uma mensagem de continuidade, o que é muito diferente do que simplesmente declarar um nome. Até que ponto a arte pública, no con­ ceito que o senhor defende, é também uma reação a essa cultura de massa? É difícil de imaginar, porque não pode ser manifestado dessa maneira, pois no grau em que ela funciona, você está se relacionando com a realidade de outro grupo de pessoas. Essa realidade é difícil de ser massificada. Ao mesmo tempo em que tudo está quebrado em partes, que está atom izado em menores fragmentos, o mundo se tom ou mais global. Então você tem a CNN, a MTV, que estão em volta do mundo. Há uma tendência de se pensar igualmente, e eu penso que há interrelação entre elas. Eu penso que provavelmente, na medida em que nos ocorre esse m ovim ento global, as comunidades não têm mais medo de perder sua identidade, de ser consumi­ das em relação à mídia de massa.

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FABRICAS DE DIVERSÃO E ARTE Desde o final dos anos 60, as metrópoles passaram a reci­ clar seus antigos armazéns, fábricas e hospitais, entre outras construções, para transformá-las em espaços cul­ turais. São os avanços das cidades sobre a memória de suas arquiteturas. Ao mesmo tempo em que o patrimônio histórico é preservado, guardando um pouco do passado e de seus emblemas, a reutilização insere na paisagem urbana uma nova concepção de centros de cultura, de esportes, de lazer e de arte. Em São Paulo, o precursor dessa tendência foi o Sesc Pompéia, projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi a partir das estruturas de uma antiga fábrica de tambores. O antigo Gasômetro transformou-se na Casa das Retortas e, em breve, a Cinemateca Brasileira ocupará o antigo Matadouro da Vila Mariana. O Interior paulista também segue a idéia de reciclagem. 10

reutilização de espaços físicos da cidade, trans­ formando antigas fábri­ cas em teatros, armazéns em casas de espetáculos, matadouro em cinemate­ ca, engenho de açúcar em casa de cul­ tura é um conceito, e uma prática, que rem ontam ao final da década de 60. Os anos 60, como se sabe, foram anos de revoluções e revelações. As vezes às custas de tesouros do passado. A moda, cibernética, plástica, o cinema apresentando suas odisséias futuristas, o homem na Lua. O mundo parecia romper com o seu passado, de uma vez por todas. Na capital francesa, planejava-se a construção de um mag­ nético e transparente Centro Cultural Georges Pompidou. "Os mercados

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S esc Pom péia: espaço de convivência e as fachadas a ntes e d epois das reform as

públicos de Paris, com seus pavilhões m etálicos do século passado, de grande interesse arquitetônico, foram derrubados no final dos anos 60 para essa reformulação urbana, que incluía o C entro P om pidou", lem bra o arquiteto Roberto Loeb, que além desse fato, aponta a demolição da Grant C entral Station, em N ova York, como eventos marcantes que resul­ taram num m ovim ento preservacionista, de repercussão internacional. N o Brasil, a idéia de preservação de sítios históricos e urbanos foi adquirindo contornos, ainda na m esm a época, à m edida que desm oronavam -se por todo país formidáveis patrimônios históricos e arquitetônicos. "O que aconteceu com o Palácio M onroe, no Centro do Rio,

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foi lamentável. U m local de grandes acontecimentos políticos, representan­ do a história da administração pública, demolido pra nada: um alargamento de avenida que podia ter sido evitado. Em São Paulo, uma construção mo­ derna na av. Brigadeiro Luís Antônio (região da Sé), um prédio residencial dos anos 30, foi outra perda. Era um edifício extremamente bem-construído, tanto que a demolição foi difícil", atesta Loeb. Ironicam ente, com o avanço da iniciativa preservacionista, o governo começou a baixar decretos de tombamentos, e os proprietários, por sua vez, aceleraram as demolições de suas casas. A inform ação dos decretos havia vazado dos gabinetes, o que resultou no desaparecimento de alguns belos quarteirões da cidade. "Mas não é justo", reconhece o arquiteto, "você decretar o tombamento de um imóvel, imobilizar o seu uso, e não dar alternativa. Até inviabiliza a preservação, por falta de uso". A Casa das Rosas, o museu das galerias na av.

Paulista, estava destinada a ruir. Construída em 1935 pelo escritório de Ramos de Azevedo, o grande arquite­ to desta cidade, para residência de uma de suas filhas, a casa não estava nos planos dos proprietários, quando foi tom bada pelo C ondephaat em 1985. Por uma manobra preserva­ cionista do arquiteto Julio Neves, hoje presidente do Masp (Museu de Arte de São Paulo), salvaguardou-se da destruição, tomando-se parte da pai­ sagem urbana na avenida mais festeja­ da da capital paulista. A idade de ouro dos barões do café, o orgulho que esta cidade tinha de si mesma graças a arquitetos românticos, como Ramos de Azevedo, e poetas modernistas como Oswald de Andrade, elegante­ mente inseridos no contexto destes novos tempos. Passado e presente, o melhor de ambos. Cultura e comércio. Pós- modernismo? Loeb: "Isso está no âmago da cul­ tura. Aproxim ar-se do privilégio, apropriando-se dele de forma criativa. b

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Ela é generosa ao ocupar esses espaços. Q uer coisa melhor? É uma espécie de vingança doce".

V ingança de Pagu Essa troca de funções, e até de va­ lores, dos serviços, da paisagem, do cotidiano da cidade, não acontece apenas na metrópole, na Capital. Em Santos, a “Cadeia V elha” do m unicí­ pio tornou-se O ficina R egional Patrícia Galvão. O nome em hom e­ nagem à revolucionária poetisa m o­ dernista, a Pagu, presa naquele presí­ dio entre 1938 e 1940. O prédio levou 30 anos para ser construído, inaugura­ do com o C adeia Pública em 1866. Antes de abrir suas celas para oficinas culturais, sediou também a Câm ara e o Fórum da cidade, n esta últim a função, o réu era julgado no andar de cim a e, se condenado, trancafiado nos porões de baixo. Pagu foi presa por crim es com unistas contra a Nação. "Era um a mulher que, para a época, estava m uito além do que se esperava de um a mulher", afirma o diretor da Oficina, R icardo Vanessa. No século passado, o prédio da cadeia ainda serviu de Enferm aria Pública, abrigando em 1894 um a A ssociação P ro teto ra da C riança D esvalida (na verdade, pretexto para que os liberais santistas co n sp i­ rassem pela p roclam ação da R epública). Em 1959, foi M useu H istórico e Pedagógico dos A ndradas, e na década de 70, tom bado pelo C ondephaat (Conselho Nacional de D efesa do P atrim ônio H istórico, A rtístico, A rqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) e em seguida restaurado, finalm ente sediou a D elegacia Regional de Cultura e a Casa da Cultura do Litoral a partir de 1981. O utra u tilidade da C adeia V elha? Reuniu nos anos 80 uma asso­ ciação dos ex-com batentes da 2a Guerra! "A cadeia servia antes para reprim ir as pessoas e até os ideais. H oje é um a casa que liberta esses ideais, que estim ula a im aginação e a criatividade", diz o d iretor das O ficinas Pagu. Os fantasm as que assustavam supersticiosos (sensi-

Interiores do Sesc Pom péia: o auditório, as oficinas e a piscina

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ti vos?) e desavisados, Ricardo V anessa inform a que agora está tudo sob controle. "A casa mal-assombrada deu lugar ao centro cultural. A semente de cultura, esse poder de ale­ gria, de transformação, mudou essa característica do lugar. Os fantasmas só aparecem para ver como isto aqui ficou bonito". A cultura cultua os espíritos. Roberto Loeb observa que, nos Estados Unidos, este processo de reutilização dos edifícios históricos começou no centro de Nova York, em bairros como o Soho e Village, invadidos por milionários e artistas de vanguarda no início dos anos 60. "Essa gente se apropriava daqueles grandes galpões industriais e ia morar ali, em espaços que são ao mesmo tempo casa e oficina, os lofts. Os artistas foram os vetores dessa apro­ priação de espaço". Que o dissesse Andy W arhol, e sua Factory (Fábrica), compondo um mix de ci­ nema, artes gráficas, moda e música no centrão de Nova York.

A fábrica é um a oficina de artes Na verdade, lembra Loeb, houve um grande marketing imobiliário para atrair essa comunidade ao Centro de Nova York. Funcionou. "Os espaços rapidamente foram integrados à downtown, que é o centro bancário da cidade, e à midtown, o centro mais sofisticado, com museus, bons hotéis, galerias e restaurantes. A Broadway era um espaço industrial". Em São Paulo, há poucas -o u nenhum a- adap­ tações do espaço físico para o loft. O processo de reurbanização na capital paulista adquiriu feições eminentementes culturais. Os prédios industri­ ais foram sendo transformados em casas de espetáculos, cinemateca, mercados de moda e comércio outsider. Não houve nenhuma debanda­ da de artistas alternativos para o cen­ tro da cidade, ou para o Brás. A Fábrica Sesc Pom péia é o primeiro e maior exemplo paulistano de reutilização do espaço físico com fins culturais. Após a aquisição do imóvel da rua Clélia, no final de 1971, a administração regional do Sesc iniciou a adequação do edifício, com o máximo de aproveitamento das instalações existentes. O conjun­ to arquitetônico remonta ao começo

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Music Hall, na alam eda Eduardo Prado: antigo depósito transform ado em __________ casa de espetáculo__________

da industrialização em São Paulo, construído nos moldes das fábricas inglesas. A arquiteta Lina Bo Bardi realizou o projeto de restauração. "É um a inestim ável contribuição à preservação da História urbana de nossa cidade", dizia. Diversos critérios envolveram a restauração do edifício. Primeiro, a própria reutilização do imóvel; depois, a reurbanização na medida em que vão sendo alterados o ponto (a fábrica adequada a novos fins), e seus arredores na Pompéia. "Outro critério fundamental é de caráter econômico. O reaproveitamento é mais econômi­ co, e isso é muito importante num país de carências", afirma o sociólogo Danilo Miranda, atual diretor regional do Sesc. No caso do Sesc Pompéia, o custo de construção do projeto, que já estava em andamento, seria de quase 50% a mais. N a restauração, procurou-se recuperar os aspectos dramáticos do ambiente, respeitando a estrutura de madeira de lei da armação do telha­ do, bem como os azulejos holan­ deses do pavimento de acesso às edi­ ficações. Os arquitetos M arcelo Ferraz e André Vainer, então estu­ dantes, colaboraram com Lina. "A experiência, individualm ente, para mim, para o André, foi fantástica,

única, uma grande escola. Fazer a arquitetura acontecer, depois acom­ panhar a transform ação daquele espaço, sua utilização ainda hoje", com em ora Ferraz. A experiência durou nove anos. "Foi um processo longo. E xistia um projeto de demolição da fábrica, mas os respon­ sáveis se deram conta do desperdício que era derrubar um prédio como aquele. A Lina adorou ser convidada para fazer um projeto de lazer e cul­ tura. Instalou seu escritório na própria obra", lembra Vainer. Ferraz tem uma tese sobre esse negócio de a fábrica virar centro cul­ tural. "A memória do trabalho duro está ali. É a mesma fábrica, o que mudou foi o produto fabricado. O tempo todo as pessoas sabem que estão dentro de uma fábrica. Então o que temos lá é uma fábrica de alegria, é o antitrabalho, uma fábrica da preguiça". V ingança da cultura? "Acho que sim. A busca da cultura, dos poetas, é sempre esta. O Flávio M otta tem uma frase que a gente adora: ‘negócio é negação do ócio’. Então fizemos um antinegócio” Os dois arquitetos concordam que São Paulo é uma cidade autodestrutiva e desconfortável. "E fun­ dam ental ao cidadão ter um patrimônio, viver numa cidade que pensa no cidadão, que se preserva. Numa cidade que se destrói, perde-se o conforto, e a memória dá conforto ao cidadão", diz Vainer. "Nada sobra em São Paulo, nada se sedimenta. É

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Foto: Divulgação

difícil fazer um país, um a cultura, sem a sedim entação das coisas", conclui Ferraz.

Um a cidade m al construída Trabalhando com a restauração do M atadouro M unicipal, agora sediando a C inem ateca Brasileira, o arquiteto Lúcio Gomes, responsável tam bém pelo projeto do m useu Estação Ciência, na Lapa (um a fábri­ ca de tecidos do com eço do século), diz que é "uma burrice fantástica" só se construir, destruindo o que havia antes. "A cabou se fazendo um a cidade m oderna e mal construída. A reciclagem é com o qualquer outro trabalho de restauração. O edifício é um dado do program a. O uso antigo não existe mais, mas esses prédios têm um valor". Segundo G om es, há poucos exemplares de edifícios históricos na cidade, e estes porque foram alvo da ação preservacionista. "Não fosse por isso, já teriam sido derrubados". O M atadouro foi construído em 1897, numa área, à época, bem distante do Centro. "O prédio estava lá no extremo da cidade, mas a cidade

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avançou e ele com eçou a causar malestar", explica o arquiteto. N a metade da década de 30, foi desativado, ini­ ciando-se então o processo de depredação. Com o restauro, o Matadouro não m uda muito sua forma e aparência originais, porém não empesteará mais a cidade com cheiro de sangue e morte. Ressurge como um modemo (e inédi­ to) Centro de Convivência e Lazer, voltado para preservação e difusão de imagens em movimentos, seja do cine­ ma, da televisão ou do vídeo.

A lavanca de restauração O M asp incorpora-se aos movi­ mentos de revitalização do centro (V iva Centro, Pró-C entro e A rteCidade) e inicia a operação restauro da G aleria Prestes Maia, na praça Patriarca. Para Luís M arques, diretor do Museu, o Brasil segue uma tendên­ cia internacional de um fenômeno generalizado. "Há vários exemplos m undiais, com o o M ercado de Londres, transform ado em centro cul­ tural. Em São Paulo, ainda que de modo modesto, tímido, muita coisa já foi feita. No nosso caso, a Galeria

Prestes M aia é um evento m uito importante para vida do Museu". O M asp não vai transferir seu acervo para o Centro, mas redire­ cionar alguns eventos que serão m e­ lhor aproveitados nas novas insta­ lações. "V am os fazer algum as exp o siçõ es im p o rtan tes lá, em condições mais adequadas, que não podem os oferecer na sede da aveni­ da Paulista. H á um projeto m useoló g ico m ais apro p riad o para exp o siçõ es que req u eiram m ais cuidado", afirm a o diretor do M asp. O projeto, com a colaboração de M arques, é do próprio Júlio N eves, interv in d o , d essa vez ju n to à Prefeitura, em m ais um a em preitada de tran sfo rm ação dos espaços urbanos. "Foi ele que negociou aquele espaço com as autoridades, e teve a habilidade para conseguir toda a galeria, e não apenas um a sala", elogia o diretor. A nova Galeria será inaugurada até o final do ano que vem, aum en­ tando a esfera de influência do museu na cidade. A julgar pelas intenções da administração do Masp, a iniciativa servirá com o "uma alavanca" à restauração do Centro.

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Fotos: Cláudio Pedroso

A fu tura C asa de C ultura em Piracicaba (à esq uerda.) e a C asa das R etortas em São Paulo (à direita)

Á reas de convivência H á um dado que sublinha a maior parte dessas novas adequações do patrim ônio urbano aos sinais dos tem pos: a convivência, o caráter comunitário. "Seja no plano da cul­ tura, que é o mais freqüente, ou em o utro qualquer, a reutilização de determ inados edifícios am eaçados adquire um significado especial do ponto de vista da comunidade", diz Danilo M iranda. U m exemplo clássi­ co: a G hirardelli Square, em São Francisco (EUA), um conjunto de edificações de tijolos aparentes do final do século 19, reciclado como centro de compras e recreação. O próprio Sesc Pompéia é exce­ lente centro de convivência, reunindo jovens, artistas, esportistas e os se­ nhores e senhoras da terceira idade. Lina Bo Bardi dizia que queria a "sua" Fábrica gerando lazer. Foi o que acon­ teceu. Lazer e arte. E aprendizado. "O importante não é apenas mostrar o espetáculo, mas a formação do públi­ co, abrindo campos para outras lin­ guagens e ajudando as massas a refinarem o seu gosto", acentua Miranda. O im portante é o convívio. A historiadora Y eda B etarello busca referenciais no cotidiano urbano e com um ("a H istória não é som ente um a história de heróis; é a história de todas as pessoas") para explicar a oportunidade desses espaços "am ­ plos, abertos, de convívio". P ara ela, essas estações de trem , fábricas e m atadouros transform ados em cen­ tros culturais ou danceterias são p er­ feitos para o convívio com unitário. "Nos Estados U nidos, a recuperação de edifícios antigos voltou-se mais para moradia. A qui, quase nunca. O fim é com ercial, ou cultural. Pegue o exem plo do Sesc Pom péia, reunin­ do todo aquele pessoal da terceira idade, os jovens, aquelas oficinas bárbaras, todos num m esm o espaço de convívio". A Phytoervas trans­ form ou um galpão em Pinheiros na sua Phabrica fashion. O hype da tem porada.

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Lem brando os duros anos pós64, Y eda observa um m ovim ento para dentro (e para trás?) nos com ­ portam entos artísticos e transgressivos (urbanos) dos tem pos atuais. "Você vê um espetáculo de José Celso M artinez, um artista persegui­ do naquela época que agora está de volta. A í alguém vai dizer que é ultrapassado. P ra nós, pode ser um a coisa já vista, mas pra essa geração de adolescentes é tudo novo, um a leitura de algo que já se perdeu. Q uem viveu a época, por outro lado, vai relem brar. H oje não há mais aquela carga dram ática de antes, não

há m ais repressão". Segundo a his­ toriadora, antes o em bate com o p o d er era ingênuo. "U m pouco com o o jovem e o pai. A preocu­ pação era sem pre o outro, o outro opressor, o Estado, o pai. Agora a relação é eu-e-o-outro. M udou. E os espaços urbanos tam bém fazem um a releitura disso". O novo Teatro O ficina é bem exem plo das mutações sofridas pelo espaço físico da cidade: um galpão transform ado em galeria cyberromana, com teto movediço. E Zé Celso quer mais: quer uma praça viva em baixo do M inhocão, chama­

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da "teatródomo", e um Teatro de Estádio ocupando os "vazios" do estacionam ento do grupo Sílvio Santos, na rua Jaceguai. "U m a Agora no meio do shopping center", profetiza o diretor.

Universidade downtown Roberto Loeb quer transformar o Centro numa universidade. A idéia não é só dele, e tem o reforço óbvio do Pró-Centro, Viva o Centro etc. "O Centro de São Paulo não é tão antigo, mas entrou num processo acelerado de decadência. A idéia da universi­ dade já foi levada à Prefeitura, que pediu um estudo sobre o assunto". Loeb acredita que, m udando a vocação do Centro, "por uma coisa universitária, ensino médio", uma nova comunidade, de estudantes, pro­ fessores, funcionários, adensará novamente a região, usufruindo de uma "infra-estrutura maravilhosa". Uma faculdade de Economia próxima à rua Boa Vista, próxima ao centro bancário e à Bolsa de Valores, nada mal. "Vai dar uma nova vida ao Centro", sonha Loeb. Yeda Betarello faz coro com o arquiteto, e lembra que no "centro

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velho" há edifícios onde apenas os três primeiros andares são utilizados. "Está na hora de exercermos a nossa realidade individual, ter uma inserção na comunidade que você vive. Essa reutilização dos espaços, esse novo convívio cada vez mais m arcante demonstram que a saída é por aí: a ação comunitária". Sem discordar de Y eda ou de Loeb quanto às proposições de con­ vívio social nos grandes espaços urbanos, D anilo M iranda - u m expert em ação com unitária- acre­ dita que um a un iv e rsid ad e no Centro perde aquele isolam ento pro­ dutivo, tão necessário ao estudo. "O Centro tende a ser cada vez mais passagem , trânsito. Sua grande uti­ lização é voltada para lazer e cul­ tura, onde as pessoas encontrem a p o ssib ilid ad e de se inform ar, através da inform alidade. O Centro tem essa vocação. É grande o polo de encontro dessa cidade m ulticolorida e m ultiracial" E assim caminha a comunidade. No município paulista de Cruzeiro, na divisa com os Estados do Rio e Minas, o grupo preservacionista Casa de Engenho, criado em 1986, con­ seguiu deter a demolição da Rotunda,

um prédio semicircular construído em 1930 pela Rede Mineira de Viação para a manutenção dos vagões, com um girador para as locomotivas dar a volta. "Cruzeiro tem sua história liga­ da ao transporte ferroviário. Com a desativação do transporte rodoviário a partir desse pseudo-desenvolvimento industrial militar, a Rotunda ficou sem utilidade", esclarece o secretário de Cultura do município, Antônio Vicente. O Condephaat tombou o prédio em 1987, e em 1993 o arquite­ to Giuseppe Cario de Luca deu início à recuperação do edifício. A restau­ ração obteve o apoio da iniciativa pri­ vada, através da Fundação Iochpe M axon, valendo-se da Lei Rouanet. A prim eira parte do orçamento, de US$ 300 mil, foi aplicada na restau­ ração do prédio. "Agora estamos esperando aprovação do Ministério da C ultura para darm os início à segunda fase do projeto, que inclui compra de equipamento e de todo aparato mobiliário. Não posso preci­ sar o valor deste novo orçamento", afirm a o secretário. De qualquer modo, o Centro Cultural da Rotunda, com teatro, sala de música, galeria, lanchonete e biblioteca, já foi inaugu­ rado no último mês.

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Foto: Cláudio Red roso

Polytheam a de Ju n d iaí (à esq.), a futura C inem ateca (à dir.) e a Casa de Cultura em Registro na fábrica da KKKK

M uito o que restaurar por aí P irac icab a dá o utro e x e m p lo co m seu m ag n ífic o E ngenho de A çúcar transform ado em C asa de C ultura. U m a poderosa edificação da m etade do século passado, às m argens do rio Piracicaba, reforça o v ig o ro so ca ld eirã o c u ltu ral da cidade. "O nosso projeto de trans­ form ação do E ngenho C entral em C asa de C ultura ainda não foi con­ cluído. Estam os estudando as leis de incentivo, porque há certa dificul­ dade para que as pessoas físicas, não só as em presas, participem . A ssim m esm o, tem os que m anter o Engenho constantem ente ocupado com atividades culturais", avisa o secretário da C u ltu ra C arlos R oberto Fortinguerra. Em bora se declare "um otimista", Fortinguerra reclama da extrema fra­ gilidade das leis de incentivo. "A cul­ tura está sempre na corda bamba. Uma hora tem lei de incentivo, uma hora a lei cai. Essas leis não foram feitas com racionalidade. Elas deviam perdurar". Segundo o secretário, no Interior as coisas são mais difíceis. "Mas eu já fui vereador e tenho m i­ nhas idéias com relação a incentivos.! Nós estamos estudando uma proposta de lei municipal". Outros sítios históricos, outras fábricas e depósitos estão à espera de seus protetores e arquitetos para serem transformados em centros de lazer, teatros ou passarelas de moda. No município de Registro, M arcelo Ferraz planeja transform ar a antiga fábrica KKKK (construída por im i­ grantes japoneses no início do século para o beneficiamento do arroz) num "mini-Sesc Pompéia". Entusiasmado com o projeto, Ferraz dará aquele "belo edifício às m argens do rio Ribeira, com tijolinhos aparentes à moda dos ingleses" suas novas funções culturais. O arquiteto também cuida de um outro valioso patrimônio: o Polytheama de Jundiaí, um edifício do século passado que já foi cine-teatro, circo e cujas minas integrou um dos muitos cenários naturais do espetáculo

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m ultim ídia A Grande Viagem de Merlin. "A gente fez este projeto com Lina Bo Bardi, e agora estamos desen­ volvendo", afirma Ferraz.

Três cidades Em um século, São Paulo cometeu a proeza de se construir como três cidades, uma sobre a outra: a primeira de taipa, depois de tijolo e finalmente esta de concreto. "Nem sempre muito feliz", aposta Lúcio Gomes. "O corre­ to seria reciclar as constmções exis­ tentes. Todo Centro deve ser objeto de reciclagem. O mundo inteiro procura

reciclar o Centro”. De olho em outras possíveis adaptações, Danilo Miranda atesta: "Há vários espaços no Brás, Mooca, que foram unidades fabris e que hoje não têm mais utilidade". Gomes tem a lista do Centro. "É pre­ ciso dar atenção especial aos Campos Elíseos e Santa Ifigênia. Há muitos edifícios importantes ali, com poten­ cial para serem requalificados. Não é elegia do cortiço, a população pode permanecer lá, com suas atividades adensadas à economia do Centro. Há o edifício do Dops, a Estação da Luz, o Palácio dos Campos Elíseos..." Precisamos de uma quarta cidade?

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Foto: Cláudio Pedroso

£ Feira de estilistas e espetáculos em antigos galpões

Um antigo galpão dá lugar ao M undo Mix: artes de vanguarda reunidas na Barra Funda

Foto: Plauto

Em Nova York, foram os artistas que entraram em cena e revitalizaram o Soho como um dos bairros mais chiques da cidade. Por aqui, foi diferente. Nenhum grupo de artistas de vanguarda, ou dândis bem-sucedidos, tomaram o Centro de assalto, que, por enquanto, é alvo das me­ lhores intenções dos nossos arquitetos e in­ telectuais... Mas alguma coisa eles fizeram. O ator e diretor Celso Frateschi liderou um grupo de atores, músicos e arquitetos com o objetivo de ocupar o Tendal da Lapa, um antigo galpão utilizado pelo então prefeito Jânio Quadros para estacionamento. "Ali também era local para a desova de exter­ mínio. Quando entramos lá, encontramos corpos", lembra o ator. Em 1988, o grupo apresentou a propos­ ta de ocupação do espaço à Secretária de Cultura, na época sob tutela de Marilena Chauí, que recusou o projeto, dispersando o movimento. Frateschi insistiu, conseguindo apoio da administração regional. "Foi aí que arrumamos a casa e começamos a mon­ tar peças com grande número de pessoas. Isso deu respaldo para a administração regional reivindicar o local novamente à Secretaria, dessa vez com sucesso. A administração começou a ceder o espaço para outros grupos, e o Tendal tomou-se conhecido". Mas só no final da gestão de Luiza Emndina, o Tendal foi finalmente transformado em Espaço Cultural. Frateschi também proporcionou uma nova utilização ao porão do Centro Cultural

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São Paulo, um vasto depósito de materiais transformado em mais um espaço viável para espetáculos teatrais. O ator/diretor teve a idéia quando estava montando Áulis e não havia nenhuma sala disponível na cidade para a apresentação da peça. Quanto ao Tendal da Lapa, as apresentações foram sus­ pensas. Hoje o espaço abriga 28 famílias que estavam morando numa área de risco da favela Jaguaré. Na praça Roosevelt, o ator Jairo Mattos e sua tmpe reciclaram o cine Oscarito, instalando ali o Teatro de Câmara de São Paulo.

Mundo Mix Uma das idéias mais bem-sucedidas do comércio alternativo em São Paulo é o Mercado Mundo Mix, que há oito meses,

uma vez por mês, abre suas portas para estilistas, artesãos, marceneiros, drag queens, showmen, DJs etc. Inspirado nas feiras européias, o Mix é pura diversão e arte, propiciando a estes microempresários a oportunidade ideal para fazerem seus negócios. "Com o Mercado Mix, nós seguramos por aqui 200 jovens talentosos que não pre­ cisam ir embora pra Europa para fazer uma coisa moderna. Agora eles têm onde vender suas próprias marcas", explica Beto Lago, gerente de marketing, responsável pelo evento junto com o estilista Jair Mercansini. É um sucesso. Instalado num velho galpão da Barra Funda -do lado da estação do metrô-, o Mix já teve seus dias de glória também no estacionamento do ex-cine Elétrico. Agora percorre outras capitais do país. "A proposta é sermos itinerantes mesmo. A gente parece o Cebrae. Atualmente contamos com 120 expositores, mas há mais 100 na lista de espera", obser­ va Lago. No evento de outubro, em São Paulo, 15 mil pessoas compareceram. Em setembro, o grupo aportou no Rio, e em outubro em Belo Horizonte. "Em ou­ tras cidades é como a banda chegando. O Mercado é um sucesso por n motivos. Em São Paulo, porque não existe nada para se fazer no fim-de-semana à tarde. Havia um buraco na programação diurna. O povo chega pra gente e dá graças a Deus", afirma o gerente. Neste mometo, os incansáveis produtores do Mercado Promoções e Eventos procuram um galpão, e um patrocinador, para fixarem suas idéias numa sede própria. "Claro, o Mix será sem­ pre mensal e itinerante. Mas poderíamos fazer muita coisa nos outros dias”. Enquanto isso, Ricardo Amaral e José Victor Oliva, reis da noite carioca e paulistana, colhem os primeiros louros de sua ousada operação Mooca. Mês passado, inauguraram na rua Borges de Figueiredo um imponente centro de lazer e compras num velho moinho de farinha de trigo.

Jó no Hospital Um dos espetáculos de maior sucesso na cidade, O Livro de Jó, é encenado num hospital. "Não escolho um lugar porque ele é bonito arquitetonicamente. É sempre em decorrência do tema", explica o diretor Antônio Araújo, que optou pelo Hospital Humberto Primo para realização deste espetáculo. "Entramos lá em dezembro, e em fevereiro estreamos a peça. Durante os ensaios, através das improvisações dos atores é que foi se desenhando o espetáculo no espaço do hospital".

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Foto: Divulgação

PALCO DOS GRANDES TEATROS DO MUNDO Aberto pelo presidente FHC, o 5oFIAC tem o ator como tema e reúne cerca de 500 participantes spectadores deitados em cinqüenta camas. Depois levantam-se e mudam de espetáculo. Um exército russo afogando-se em buracos invisíveis num chão de neve. Um bailarino que se maquia com o próprio sangue em vídeo e no palco dança a mediocridade da sociedade em relação à Aids. O mito Phaedra, que se apaixona pelo entea­ do, e tudo se transforma numa grande tragédia grega. A primeira ópera negra brasileira com nome de orixá, Lídia de Oxum, que entre atabaques e violinos remonta à história de Romeu e Julieta. Apenas mulheres mostrando a tradi­

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cional arte do teatro Butoh japonês. “Amo o ator”. Repetindo várias vezes este verso que pontuava o texto escrito pelo dramaturgo Plínio Marcos, fo i a b e rto no T e a tro M u n ic ip a l o5°Festival Internacional de Artes Cênicas (FIAC), presidido pela produto­ ra cultural Ruth Escobar e co-realizado (em São Paulo) pelo Sesc. Os espetácu­ los aconteceram nos teatros do Sesc Consolação, Ipiranga e Pompéia, M unicipal, Sérgio Cardoso, Ruth Escobar e espaços públicos. Dois dias antes, no Palácio do Itamaraty, em Brasília, o presidente Fernando Henrique Cardoso fez a abertura da edição nacional do 5o FIAC. Na ce-

O Olho do Tamanduá, peça brasileira dentro do 5o FIAC: encontro de grupos nacionais e estrangeiros

rimônia, atores e músicos brasilei­ ros (além dos franceses Michel Piccoli I e Domenique Blanc) apresentaram um recital com poemas de Carlos Drummond de Andrade, Manoel de Barros, Castro Alves, M anoel Bandeira, Hilda Hilst, Ana Cristina César, Menotti dei Picchia, René Char, entre outros. Entre os eventos especiais realiza­ dos pelo 5o FIAC, o Projeto Poesia Viva chamou a atenção dos alunos da 5a à 8a série do Io grau da rede pública dos estados de São Paulo, Ceará, Bahia, Maranhão e da cidade de Curitiba. 2.131 poemas foram inscritos. O presi­ dente Fernando Henrique entregou os troféus aos cinco primeiros colocados. Os poemas vencedores serão transfor­ mados em vídeo, com leitura feita pela apresentadora Xuxa e trilha musical de André Abujamra. O vídeo será lançado em janeiro, dando início à versão 96 do Projeto. A programação dos eventos especiais continuou com os D e­ bates Sobre a Formação do Ator, 8 o Projeto Ator Cidadão, o Seminário 1

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Transdisciplinalidade, a Grande Mostra Victor Garcia, que foi realizada em parceria com o Memorial da América Latina e mostrou, através de um roteiro fotográfico, momentos da obra de um dos mais importantes cria­ dores da cena teatral em montagens marcantes como Cemitério de Automóveis ( de Fernando Arrabal 1968), O Balcão ( de Jean Genet 1969/1970), entre outros. O Encontro Nacional de Profissionais do Ensino de Artes Cênicas (Empeac), aberto pelo ministro da Cultura, Francisco Weffort, no auditório do Sesc Paulista, comple­ tou a programação. Este ano, o tema foi “o ator como centro do fazer teatral”.

Máscaras como telas Cerca de 500 atores de vários paí­ ses do m undo passaram por São Paulo, Salvador, Curitiba e Araraquara durante todo o mês de ou-tubro. Por isso Plínio Marcos repetiu tantas vezes: “Amo o ator”. Juntos, no palco ou nas ruas, a arte de representar transforma todos os idiomas em um só: do Brasil até a Eslovênia, passan­ do pela França, Rússia, Portugal, Itália, Chile, Estados Unidos, Suíça, Argentina, Polônia, G rã-Betanha e

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Cuba. M esmo quando Phaedra pro­ nunciou em romeno “amanhã, então, o céu não terá mais estrelas” — depois da cena de am or com o seu enteado, prevendo assim o seu futuro de morte, num dos momentos mais dramáticos do espetáculo apresentado no auditório do Sesc A nchieta, pelo Teatro N acional de C raiova — , mesmo que a legenda em português não estivesse acesa em cima do palco, ainda assim, o público teria entendido que aquela era uma cena de amor e morte anunciada. A grande cena de toda a tragédia, falada pelos lábios da atriz Leni Pintea-Homeag. Por isso Plínio Marcos repetiu tantas vezes: “Amo o ator”. Reunindo um repertório sem fron­ teiras, do teatro de rua ao multimídia, o 5° FIAC refez, este ano, um histórico que começou em 1974, repetindo-se em 76 e 81. Silenciado durante treze anos, voltou em 94. Na edição atual, o ator é o centro das atenções. Dono do mundo pensado pelo Festival, ele pode pular, multiplicados em três, de uma imensa caixa preta, como pularam os três estranhos homens carecas acompa­ nhados por uma mulher que parecia ter um formigueiro inteiro “trabalhando” dentro de si, em Négrabox, espetáculo

Nas Trilhas da Transilvânia - Ensaio de Ensaios (à esquerda), Mostra Victor Garcia (acima), e Pagode Brahmânico ( à direita)

do grupo franco-italiano Pesce Crudo. Resultado: três atores e uma atriz “brin­ cando” de seqüenciar gestos e acroba­ cias em cima, dentro e dos lados daque­ la enorme caixa preta com cinco metros de altura, no palco do Sesc Pompéia. Longe de ser um espetáculo cabeça, Négrabox passeia pela tradição do con­ tato e da surpresa da Comédia Dell’Arte. Também foi visto no Pátio do Colégio, local onde São Paulo nasceu, depois de percorrer quase toda a Europa e cidades do Japão. Se a idéia central do 5° FIAC foi a pluralidade, o elenco que desem bar­ cou em São Paulo não fez por menos. Exemplo número 1: a atriz americana Karen Finley entrou nua como um touro, no m esm o palco do Sesc Pom péia. V estindo-se aos poucos, disse um monólogo dilacerado sobre aborto, preconceito, Aids: “Toda a vez que ligo para um amigo, ele está m orto” . M esm o que K aren não tivesse pronunciado uma palavra, seu inicial corpo nu, coberto apenas por um chapéu e sapatos, bastava para se

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Cenário em Movimento Danilo S a n to s de M iranda A grande cid ade na co n ce p ç ã o d e m u ito s te ó r ic o s da m o d er n id a d e s e transform a dia a dia em grande cenário. D entro d e s s a p ersp ec tiv a , p o d e m o s tom ar s e u s h a b ita n te s c o m o p e r s o ­ n a g en s em con stan te m ovim en to, em contínua troca de p apéis e d e m últiplas n a cio n a lid a d e s, circu lan d o se m fron ­ teiras. 0 atual con texto perm ite a qual­ quer cid adão d escobrir a vastid ão do u n iverso em su a própria cid ad e. D enom inaram e s s e n ovo com p ortam en ­ to de p rocesso de g lo b a liza ç ã o . V ertigin oso e ilim itado, p rop orcion a infinitas p ossib ilid ad es de d escob erta e de reciclagem d e cam in h os e estraté­ gias. No âm bito d essa m ultiplicidade se e sta b e le ce o d iálogo q ue u sualm ente p ode ser en tend ido co m o conflito. No interior d e s s e conflito s e encontra a p o s­ sível transform ação, q ue resulta no co n ­ sta n te e x e rc íc io , im p resc in d ív el, da cidadania. S ão Paulo n este m om en to é um e x e m p lo típ ico d ó r e co n h e cid o p rocesso d e globalização, proporcionan­ do gran d es en con tros na área cultural internacional. Entre to d o s o s a m b icio so s projetos realizados na cid ade no d ecor­ rer d e outubro, o S erviço S ocial do C om ércio - SP te v e participação em três d eles: S e m in á rio A rte Pública, & F estival In tern ac io n a l de A rte s Cênicas e M o stra In tern ac io n a l de C inem a.

Pela primeira vez São Paulo teve a oportunidade de tom ar conhecim ento de seu acervo de arte pública, com uma visão global, através do Seminário que reuniu estud iosos, investidores, representantes de órgãos governam entais, críticos de arte do Brasil e Estados Unidos. Ao m esm o tem po, com a X X I M ostra Internacional de Cinem a, a cidade m obilizou-se para inteirar-se dos n ovos cam inhos do cinema experimental de mais de trinta regiões do mundo. O S Festival Internacional de Artes Cênicas, com a m esm a proposta de buscar o quê de inovador e revolucionário pulsa no universo do teatro, lotou salas de espetáculos, praças e esp aços adaptados com m ontagens d os cinco continentes. Sem dúvida, es s a avalanche cultural deixou sem en tes, potencializando a descoberta da verdade intrínseca de cada cidadão em movim ento, encondido por trás dos inúmeros personagens habitantes do grande cenário que é esta cidade. Danilo Santos de Miranda, sociólogo, é diretor regional do Sesc São Paulo

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entender que aquela mulher não esta­ va para brincadeira. A arte de Karen causou polêmica nos Estados Unidos, especialmente junto aos colunistas de jornais e no meio artístico.Exemplo número 2: o mundo da ópera visitou um público não tradicional. Madame Butterfly foi vista no Sesc Ipiranga, em montagem com direção de Naum Alves de Souza e do maes-tro Abel Rocha. Com diálogos em português, a versão brasileira de Butterfly juntou elementos de cena da tradicional casa japonesa, apenas um piano no palco e efeitos de sintetizadores aproximando o público do incrível mundo do com­ positor Giacomo Puccini.

Ensaio para morder Com um saldo de 31 espetá­ culos entre n acionais e in tern a­ cionais, o 5° FIAC não esqueceu do índio brasileiro. O Olho do Tam anduá, m ontagem da Cia. Tamanduá de Dançateatro, dirigida pelo japonês radicado no Brasil Takao Kasuno, juntou a natureza, a cultura dos Xavantes, a miscigenação dos povos e técnicas do butoh para falar de inspiração e aprendizado:“Já que a sociedade corre tanto e não vai

para lugar nenhum ”, diz Felícia Ogaua, coordenadora de arte da com­ panhia. No espetáculo, os dançarinos atores trabalham sobre a tênue linha que separa a arte da dança e a arte teatral. No único momento falado, um ator pergunta e responde na lín­ gua Xavante: “E nen wahã. E abaze in-rehã. Rabéede maié. Rabá-bade. W azuremó”. Tradução: Tem gente aí? Há animais aí? A floresta está muito quieta. Não vejo nada. Estou procurando... Na última noite do Festival, no Sesc Anchieta, o improviso aberto ao pú-blico, Nas Trilhas da Transilvânia - Ensaio de Ensaios, reuniu em volta da mesma mordida o diretor Antunes Filho e o Grupo de Pesquisa Teatral do Sesc (CPT), o Grupo de Teatro Macunaíma, o cenógrafo J.C. Sarraceni. Em performances com intervenções de Antunes, o método de trabalho e criação do CPT foi mostra­ do a partir do estereótipo dos vampiros na literatura, no cinema e na imagi­ nação, para chegar ao mais puro obje­ to de sedução perversa. A tirania quase poética do Drácula foi interpretada por Raul Cortez. Por isso o texto de Plínio Marcos repetiu tantas vezes, na abertura do Festival. “Amo o ator”.

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FotosrPaquito

LUZES DA CIDADE Seminário ■

ma estátua no centro de uma praça pública não é apenas uma estátua no centro de um a praça. Um edifício de vidro fum ê que reflete a cidade em todos os lados da sua arquitetura não é apenas um edífico coberto por vidros fumês. A torre que acende e apaga em fios de neon co­ loridos sobre um arranha-céu na Avenida Paulista, todas as obras de arte que estão dentro e fora das estações do metrô, a escultura em homenagem a Ayrton Senna, sobre o túnel do Ibirapuera, os grafites, as pichações, uma faixa estendida de uma rua a outra anunciando um feliz aniversário, ou dizendo eu te amo. Todas estas manifestações têm um nome, chamam-se arte pública. Uma idéia que no Brasil está apenas começando, mas que já tem em ou­ tros países um histórico e a preocu­

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Arte Pública reúneespecialistasecríticosdosEUAeBrasil pação de que um a cidade não é uma m áquina de habitar. Entendendo que se trata de um assunto de im portância fundam ental, o Sesc, em parceria com o USIS U nited States Inform ation Service, realizou de 17 a 19 de outubro, o Seminário Arte Pública. A partir de um enfoque teórico e prático, as p alestras foram realizadas no auditório do SESC Paulista e reuni­ ram, pela prim eira vez em São Paulo, urbanistas, arquitetos, paisagistas, artistas plásticos, críticos e especialis­ tas brasileiros e americanos. “ Um dos traços mais marcantes da arte pública reside em sua vocação democrática. Ao deixar o território ainda pouco acessível dos museus e galerias, ao optar pela rua como seu cenário, ela expressa a visão do estéti­ co não mais como privilégio de inici­ ados, porém com o valores a ser parti­ lhados por todos”, disse Danilo Santos

de M iranda, diretor regional do Sesc, na abertura do Seminário.

P icasso esquecido A partir dai, um panoram a de inquietações com eçou a ser traçado sobre o assunto. Projetos e experiên­ cias foram exibidos. Em todos, a m esm a preocupação: se as cidades estão cada dia mais desumanizadas, qual o futuro da qualidade de vida? Se vivemos todos no mesmo território urbano, esse espaço precisa ser cuida­ do, vivido, desenvolvido em comum acordo com a com unidade. “A essên­ cia da arte é a sua dimensão pública. É ela que dá fraternidade, esperança e assume a grandeza histórica sobre nossa sobrevivência neste universo. É como uma notícia em busca da felici­ dade mais com pleta” , afirm ou o arquiteto Paulo M endes da Rocha, um dos palestrantes.

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Foto: Cláudio Pedroso

Fonte M onum ental, de N icolina Vaz de Assis (à esq.) e o auditório do Sesc Paulista: Arte Pública em debate

O diálogo traçado com a arte pública nas cidades am ericanas e num a cidade como São Paulo, por exem plo, tem pontos de partidas diferentes. Lá, a com unidade partici­ pa da escolha da obra que vai ser exposta em determinado local. Aqui, a população acorda e tanto a obra, quanto o local já estão definidos. A crítica de arte e educadora am ericana Harriet Senie deu um exemplo clássi­ co dessa situação: no início dos anos 60, a escultura que deu início à arte pública nos Estados Unidos era uma peça encom endada ao artista cubista Picasso. Como ele achava Chicago um a cidade muito forte e invulgar, criou uma sobreposição da figura de sua m ulher e de seu cachorro. “Instalada, a obra foi absolutamente ignorada pela população. O que Chicago precisava, naquele m om en­ to, era muito mais de um símbolo próprio, político, do que de uma m anifestação pessoal do artista” , explica Harriet. Depois deste caso, a visão de arte pública em Chicago foi totalm ente repensada. O fato chama a atenção para dois aspectos muito comuns em São Paulo. Primeiro, o de como as autoridades decidem , sem se im portar com a opinião da população. Segundo, quais são os critérios para escolha do artista criador. “Exemplo desse tipo de opor­ tunismo por parte dos artistas, bem como de vulnerabilidade por parte de autoridades não-cultivadas ou desinformadas na área cultural foi, recente­ mente, a aquisição da peça de bronze em homenagem a Ayrton Senna, na entrada do novo túnel, no Ibirapuera. Em lugar de termos tido um concurso aberto, transparente, com as mais vari­ adas propostas, tivemos uma aquisição inexplicável, de elevado custo, por parte da Prefeitura. Isso sem falar no duvidoso interesse artístico. Em vez de termos tido a oportunidade de hon­ rar artistas de trajetória já reconhecida, de consagrar um espaço público com sua contribuição que marcaria um momento de nossa História contem­ porânea, o que obtivemos?”, pergunta Aracy Amaral, crítica de arte e profes­ sora da FAU/USP.

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N um a cidade-ventre com o São Paulo, onde um a avalanche de gente chega em busca de em pregos, atraída pela fascinação da cidade grande, do projeto hoje utópico de que aqui a vida será bem melhor, a questão da arte pública não cam inha sozinha, ela se mistura e se confunde com toda a situação social do país. São Paulo não é N ova Y ork nem Chicago. M uito menos o Brasil é os Estados Unidos. No entanto, o sinônimo de problemas nessas cidades e países levou ao Seminário a tentativa de organizar um m esm o pensam ento: “Nós sem pre tivemos a intenção de realizar um tra­ balho como este com o Sesc, que é um órgão interessado nos problemas sociais da com unidade. Tam bém concordamos em que a troca de infor­ mações entre profissionais brasileiros e am ericanos pode ter resultados m uito interessantes, já que é São Paulo um a cidade com problemas urbanos tão cruciais no campo das artes públicas quanto Nova York, C hicago, Los A ngeles” , diz N eil K lopfenstein, adido cultural dos Estados Unidos no Brasil. Com tem as que foram desde Conceitos e Perspectiva, História e Crítica, Financiam ento, A rte & Cidade, Arquitetura, Ecossistem a,

Patrimônio Histórico, palestrantes e público desenvolveram um diálogo em que tanto foi possível falar de uma escultura de Rodin - O Pensador, onde um homem comum, nu, sem consciência do seu corpo, tomou-se uma das mais conhecidas e admiradas obras de arte do mundo - até de uma em balagem de leite americana, cujo rótulo nada mais é do que a foto com dados de alguma pessoa desaparecida recentem ente. “Sejamos urgentes, apaixonados e voluntariosos neste encontro”, pediu Michael Brenson, PhD em História da Arte e ex-crítico do The New York Times. Para Denise Milan, artista plásti­ ca e coordenadora da mesa sobre M onografias & Cartografias, “ o que nós precisamos é encontrar um con­ ceito para a arte pública brasileira. Todos temos uma idéia, mas um con­ ceito natural, nativo, brasileiro, esse ainda não existe. Também é preciso parar com a conversa que somos terceiro-mundistas. A posição não é esta. O mundo atual é formado por vários fragm entos, todos estamos juntos. É este tipo de encontro que pode tom ar a vida mais salutar no planeta. A arte pública introduz exatam ente a possibilidade de reflexão, contemplação, de uma m el­

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O bras de Tunga e A m ilcar de Castro(à esq.); o O belisco, escultura de Ruben Valentim e Borba Gato estilizado (à dir.)

Em seu depoim ento sobre Financiamento Privado e Incentivos no Brasil, o ex-Secretário de Comunicação Social da Presidência da República, o jornalista e empresário Roberto Muylaert fez um panorama da situação brasileira indo direto a respostas de perguntas como Quem deve traçar as diretrizes para o investim ento na área cultural?, ou Podem os incentivos fiscais beneficiar a arte pública?. “Hoje, a questão da reserva de verbas da iniciativa priva­ da, a Lei Rouanet, como exemplo, acabou criando mais um problema do que uma solução para a área cultural porque o governo com muita facili­ dade abre verbas para incentivos fis­ cais, e por várias razões essa verbas acabam não sendo conseguidas ou seja, não se efetivam. Fica meio no espírito público a idéia de que houve desejo e boa vontade por parte do go­ verno. M uita gente confunde a verba que pode ser incentivo com a verba real, enquanto que a verba real mal dá para pagar o funcionário público que trabalha no Ministério da Cultura”.

Trilhos U rbanos

horia na comunidade através de pro­ jetos de im aginação coletiva”. Se arte pública não é enfeite, de­ coração, muito menos cartão postal, que tipo de incentivos são necessários para que os projetos se realizem em comum acordo entre espaço-cidadãoespaço? Públicos ou privados? Para o historiador de arte e diretor do progra­ ma Percent fo r Art, do Departamento de Assuntos Culturais de Nova York, Tom Finkelpearl, “ o termo privado,

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ou particular, está associado à classe social mais alta (casa particular, motorista particular, escola particu­ lar), enquanto que o termo público está ligado a classes sociais inferiores (moradia pública, transporte público, escola pública). A arte, no entanto, tem estado sem pre associada aos locais de classe alta: o glamour da ópera, o prestígio dos museus. Assim, de certa forma, arte pública combina termos contraditórios”.

Se na Idade M édia a arquitetura assum ia o papel totalizador da cria­ ção e dos seus desdobram entos (a escultura e outros trabalhos artesanais), e respondia pelo traçado e planos das praças e pela concepção das esculturas, baixos e altos relevos e m onum entos, além da organização dos espaços e tudo o m ais que nele coubesse, era então o arquiteto um fazedor de objetos de arte. H oje a realidade é bem outra. A cidade existe, o espaço dela é extraído. Em São Paulo constrõi-se da form a que o em p reen d ed o r ou que o International Style ordena. Edifícios surgem do nada e, despreocupados com os conceitos de arte pública no seu ponto de partida, invadem o olhar do transeunte com o um prêt-àporter grifado. Para m uitos, essa seqüência de construções desorde­ nadas gera um caos irreparável. “ A verdade é que hoje a arquitetura não é mais arte pura, naquele sentido dos

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tem pos antigos. É abrigo, é co n ­ strução, é artigo de com ércio, m uito m ais que objeto de arte. Poucos edifí­ cios em São Paulo, feitos nas últim as décadas, podem ser ditos artísticos. Q uantos arq u itetos e urbanistas entendem real-m ente o que vem a ser arte p ú b lica T ’, pergunta o arquiteto Antonio Sergio Bergam in, coorde­ nad o r da área de projetos do Escritório Técnico Júlio N eves. N ão são só os edifícios que apa­ voram o olhar e dão mais ênfase à discussão. A racy Amaral: “Sem falar no fator M inhocão, temos que con­ viver com a catástrofe que é a con­ strução horrenda da Praça da Igreja da Consolação, que até hoje se m an­ tém, para pasmo de todos. U m a con­ cepção equivocada com acum ulação de diversos planos de concreto, hoje oportuno local de encontro de m ar­ ginais, pelo rumo a que a problem áti­ ca econôm ica nos carrega. Se arquite­ tos, urbanistas e políticos consenti­ ram nesse desastre visual e urbano que é aquele local, tam bém o é, em sua estranha feiúra, apesar de seu objetivo defensável, o projeto do M em orial da Am érica Latina, assina­ do por um grande arquiteto, que traz im plícito em sua proposta um nãourbanism o, em seu concreto-sobre-

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concreto, sem a im plantação do verde em sua extensa área e onde m onum en­ tos escultóricos são escolhidos e colo­ cados de m aneira aleatória, sem obe­ decer a um a diretriz pré-determ inada. Isso sem falar na sobrecarga violenta que sua m anutenção custa aos cofres públicos do Estado” . O que a curadora e escritora Anne P astem ak veio mostrar no Sem inário foi um a experiência im ediatam ente contrária ao processo de assentamento que foi realizado com as obras de arte nos espaços do M emorial. Ela é direto­ ra executiva do Creative Tim e de N ova York, um program a que existe há cerca de 20 anos e trabalha com projetos de artistas, perform ers, músicos e poetas previam ente elaborados e produzidos para espaços públicos extrem am ente variados. “N ão im porta a form a de arte. Ela tem que ter relação com a com unidade”, diz Anne. O program a im ediatam ente ocupou liderança inter­ nacional e, por ter relação direta com o público, tam bém respostas imediatas. Foi o caso de um a escultura-fonte que sangrava no centro de um grande espaço em N ova York. Criada para protestar contra os crimes nos Estados Unidos, a rede de televisão CNN, visivelm ente incom odada, telefonou para Anne am eaçando cobrir a fonte. A

am eaça não pôde ser cum prida porque sim plesm ente a fonte desapareceu. Tratava-se de um efeito holográfíco, feito por computadores. U m dos m aiores exem plos de sucesso no aproveitam ento da arte pública em São Paulo está nas gale­ rias instaladas nas estações do metrô. N u n ca to cad a pela “arte” dos pichadores, a instalação das obras de arte nesses locais tem um exem plo de afinidade com o público que não deve ser esquecido: no final de um jo g o de futebol, duas torcidas se enfrentaram na estação M arechal Deodoro próxi­ mo a um im enso painel do artista plástico Gontran. O painel não sofreu ne-nhum dano. Justam ente porque alguns torcedores se deram as mãos construindo um m uro de proteção diante da obra. E ssa cena se resum e nas próxim as palavras da historiado­ ra, crítica de arte e integrante da com issão que im plantou as obras de arte na P raça da Sé e estações do metrô, R adha A bramo: “A arte tem potencial transform ador. É provocati­ va. Suscita reações de todo o tipo, aproxim a as pessoas, ou as afasta. Interage facilm ente com as crianças, os jovens, os idosos, os adultos, com os de má ou boa índole, com os eru­ ditos e os analfabetos” .


“Eu não saberia viver sem o esporte. Ele é minha vida, tomou conta de tudo”

Maria Helena Cardoso

A MULHER NO ESPORTE A mulher ocupa um espaço cada vez maior no esporte. Nos últimos anos, conseguiu romper preconceitos e competir em modalidades antes restritas aos homens. O futebol por exemplo não é mais um privilégio masculino. A mídia dá status de ídolo público a atletas de vôlei, basquete e atletismo. A mudança influen­ ciou no ensino dos esportes no Brasil, trazendo uma platéia de meninas que antes não passavam perto das quadras. Como são encaradas as mu­ lheres no esporte? Ainda existem muitos precon­ ceitos? São questões colocadas por às jogado­ ras, técnicas e ex-atletas. 26

A primeira quebra de tabu por parte da mulher foi a possibilidade do direito de praticar esporte. Com isso ela provou que pode ser feminina tanto no vôlei, quanto no basquete, no atletismo, no fute­ bol de campo. O conceito de beleza tam­ bém mudou nestes últimos tempos. A história desse conceito é muito variada, veio se transformando, passou por fases onde as mulheres gordinhas eram as preferidas, depois foram as magras. Hoje em dia, o culto à beleza deixa claro a preferência por um corpo definido, bem trabalhado através da musculação ou do esporte. Esse corpo está tanto nas quadras quanto nas ruas. Esta mudança de com­ portamento em relação à preparação físi­ ca é uma das grandes mudanças que aconteceram desde o meu tempo como jogadora, até hoje. Outro aspecto muito importante foi a profissionalização do esporte. Na minha época de atleta, eu trabalhava, estudava e no tempo livre jogava basquete. Nós não vivíamos do esporte, mas sim para o esporte. Hoje a situação se inverteu: as atletas vivem do esporte e isso é extrema­ mente positivo. Os treinamentos são intensivos, com baterias de até oito horas diárias de fundamentos. Existem patroci­ nadores dispostos a investir no esporte. Talvez por causa do futebol, os esportes coletivos, com exceção da Fórmula 1, tenham mais chances de patrocínios, porque eles atingem mais o grande públi­ co, as massas. Eu não saberia viver sem o esporte. Ele é minha vida, tomou conta de tudo, da vida particular, da afetiva. Desde criança convivo com o esporte dentro de casa porque meu pai jogava futebol e minha mãe, basquete. A grande mudança se deu quando passei de jogadora para técnica,

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porque a convivência com mulheres é muito delicada, sutil. Temos que ter um trabalho psicológico muito apurado, diferente da convivência entre os homens. É muito mais difícil você orientar um grupo de jogadoras do que aplicar propri­ amente um trabalho técnico. Eu gosto muito de trabalhar com esporte no Brasil porque aqui temos uma disciplina mais espontânea, ao contrário de países onde aos atletas é imposta uma disciplina rígida, às vezes estressante. Então não dá para saber se esses mesmos atletas amam verdadeiramente o esporte, ou fazem aquilo por obrigação. Com a quebra do tabu de que é o esporte uma atividade feita para homens, e a definitiva presença das mulheres em todas as competições, gostaria de chamar a atenção para um aspecto que acho funda­ mental: a questão da feminilidade. É muito importante manter o espaço conquistado, lutar para superar recordes, aperfeiçoar os treinamentos para se chegar a outras vitórias. Mas é preciso que as mulheres não tentem competir com os limites dos homens. O importante é que elas lutem pará vencer seus próprios limites. Se a mulher começar a extrapolar o nível da preparação física, ela perde a beleza plásti­ ca dos movimentos tão característica nos esportes femininos. Se você vê um jogo de vôlei ou basquete feminino, note que é bem mais bonito, harmônico, do que um jogo de vôlei ou basquete mascuüno. Maria Helena Cardoso, c a m p e ã Pan-Americana, é téc n ic a d a eq u ip e d o BCN.

“Treino todos os dias, menos aos domingos, numa m édia de oito horas. Tem dias em que fico catorze horas com botas”

Cláudia Itajahy Camarão Eu acho que a mulher tem um papel fundamental no esporte. Entre os ani­ mais, a fêmea divide as funções com o

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macho. Por que seria diferente entre os homens? O esporte é saudável tanto para os homens quanto para as mulheres, mental e corporalmente. A competição realiza o ser humano. Por que as mu­ lheres deveriam ser excluídas? A criança procura no esporte emoção, e esta busca de emoção não cessa. Diretamente, não senti discriminação no hipismo, onde as mulheres competem na mesma categoria que os homens, de igual para igual. Mas existem pequenas coisas que demonstram preconceito. É comum ouvir um homem se referir a um cavalo fraco desta maneira: " Este cavalo é para mulher". O hipismo é um esporte onde o que vale é o feeling, a sensibili­ dade, e não a força física, pois você lida com um animal. Muitas vezes a mulher supera o homem pelo sentimento. Eu tenho um cavalo, o Denver, que é muito rústico e muito forte, se eu for medir força com ele, vou perder. Tenho que ser jeitosa, carinhosa para poder dominá-lo, para fazer com que ele responda ao meu comando. O hipismo é um esporte caro mas não elitista. No Brasil, este esporte virou eli­ tista pela mentalidade dos clubes, que são classistas. O que é uma pena. Na Europa, o esporte é mais democrático, é realizado em praças e clubes públicos. Até para o engrandecimento do esporte é preciso que ele se democratize. É preciso que se criem escolas públicas no Brasil, para que todas as pessoas tenham acesso. Eu cheguei na hípica sem ter um cavalo. Fui passear uma tarde com uns amigos e fiquei imediata­ mente apaixonada pelo esporte. Assim, fui atrás de um treinador e nunca mais parei. Treino todos os dias, menos aos domingos, numa média de oito horas. Mas tem dias em que eu chego a ficar 14 horas de botas. Como treinamento corpo­ ral complementar, faço alongamento. O hipismo é um esporte de muita contração, então o alongamento é fundamental. Monto há 22 anos. Todos os cavalos que

tive me foram muito caros, mesmo aque­ les que não me deram tantas vitórias. Quando se tem uma vitória, você sente uma sensação de trabalho cumprido. As derrotas te levam a refletir, a se aper­ feiçoar. Tive um cavalo muito querido, o Mar Sol. Foi ele quem me deu o meu primeiro prêmio internacional. Hoje, Mar Sol está aposentado. Eu faço questão de pagar uma aposentadoria digna para ele. Ele vive numa hípica, onde a cocheira fica aberta para ele poder passear livre­ mente. Tenho uma amizade muito grande com meus cavalos. Quando minha filha Ticiana tinha dois anos, levei-a à hípica para me ver treinar. Por um descuido, Ticiana entrou na arena e caminhou em direção ao cavalo que estava galopando. Naquele momento eu gelei, o cavalo pesava 600 kilos. Sem soltar as rédeas, gritei o nome do cavalo; então o Mar Sol entrou na menina apenas com os joelhos. Ticiana caiu na areia sem se machucar. Após o episódio, o Mar Sol ficou tremendo, nervoso com o incidente. Esta cena sempre me vem à cabeça quan­ do me lembro do Mar Sol. Claudia Itajahy Camarão é c a m p eã d e Hipismo

“Treinava de manhã e, à tarde, trabalhava na roça, na colheita da época, com toda a minha família”

C on ceição G erem ias Eu nunca tive um patrocinador durante toda a minha carreira, que hoje já se estende por 25 anos. Tive, sim, ajuda de custo, que juntando com meu salário de fucionária da prefeitura, dá para viver de maneira limitada. Acredito que eu, como todos os atletas, encontramos maior dificuldade no início de nossas carreiras, que é o momento em que a gente mais precisa de uma ajuda financeira. Mas no Brasil só se consegue ajuda financeira

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depois de se ter destaque, e até chegar a esse ponto a trajetória é longa e difícil. A família, na maioria das vezes, não tem condições de nos manter. O custo elevado do material e implementos que nos são necessários, na maioria das vezes materiais importados, sendo que os nacionais também ficam fora de nosso alcance. A família fica dividida entre os estudos e o esporte, aí acabamos procu­ rando emprego e não sobra mais tempo para praticar o esporte. Isso ocorreu comigo e com a maioria dos grandes atletas que conheço. Nasci numa fazenda do Estado, em Campinas. Treinava de manhã, trabalha­ va à tarde na colheita da época, junta­ mente com toda minha família, e estuda­ va à noite. Este foi o início de minha car­ reira. Depois disso me deram um emprego de servente no Círculo Militar de Campinas, que era o clube que nos defendíamos. Treinava meio período e trabalhava meio período. Nesta época já era recordista Sul-Americana Juvenil em várias modalidades e já tinha participado de dois Sul-Americanos Adulto. Fui para a Itália participar do Campeanato Mundial Estudantil, ganhei duas meda­ lhas de ouro e quando retornei ao emprego tinha sido despedida. Voltei a trabalhar na roça por mais um período, até ter idade suficiente para entrar como funcionária da Prefeitura de Campinas, na função de escriturária. As dificul­ dades continuavam: falta de verba para participar de competições. Quando mudava a situação política na prefeitura, mudava também a nossa, às vezes para melhor, mas nunca tive o que realmente merecia, eu sempre dei mais do que recebi e isso segue até hoje. Me con­ sidero “coringa" de uma equipe, pela familiaridade que tenho em qualquer das provas, arremesso, lançamento, provas de saltar e de corrida. Numa “emergên­ cia” posso substituir qualquer atleta e somar pontos em qualquer prova. O reconhecimento pelo meu esforço, eu não vejo. Vejo algum, mas nunca equivalente ao amor e à dedicação que tenho pelo atletismo. O amor que sinto pelo atletismo é uma coisa incomensurável, porque não consigo de forma nenhu­ ma me imaginar fora das pistas. Agora vejo, por parte das pessoas ou mesmo nas ■ reportagens, que sou chamada de a vete-

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rana Conceição Geremias. O sentido soa como uma coisa acabada ou velha, mas vejo da seguinte forma: ainda estou ga­ nhando. Venci o Troféu Brasil, fui prata no último Sul-Americano. Isso prova que os meus 39 anos de idade e os meus 25 anos de carreira não estão pesando para mim, esta é a prova da minha experiência e amor pelo atletismo. Eu trocaria o termo veterana por tarimbada, ou experiente. Até mesmo aceito o termo veterana quan­ do quizerem citar o fato de que sou a recordista mundial de salto triplo vete­ rana e bicampeã mundial de Heptatlo. Fui discriminada em um certo perío­ do, no início da carreira. Depois me destaquei e essa bobagem acabou. As maiores vantagens que tive foram as de conhecer países do mundo inteiro, livre de despesas, aprender outras línguas, fazer novas amizades, ter o reconheci­ mento dos fãs por onde a gente passa, ter ingressos em alguns lugares que só é possível porque sou a Conceição atleta. Tive também a ajuda dos professores da universidade quando eu viajava muito tempo para competir. Sou uma dona de casa como outra qualquer. Lavo, passo e cozinho, treino de manhã e trabalho à tarde. Sou formada em Educação Física pela PUC de Campinas, mas trabalho como assistente de esportes porque estou enrroscada numa lei que diz que é inconstitucional eu passar a ter um cargo de professora sem prestar concurso. Vivo com um salário de aproximada­ mente doze salários mínimos, somados prefeitura, ajuda de custo SANASA e ajuda de custo Funilense Reebok, que é o clube que defendo atualmente. Por isso que digo que nunca tive um patrocínio e sim ajuda de custo. O atletismo hoje tem quatro equipes de grande porte, onde estão divididos os melhores atletas do país, outros estão em clubes isolados. Contamos hoje com um pouco mais de apoio de patrocinadores, mas ainda falta muito. Ultimamente o

Brasil não tem revelado grandes talentos. Os atletas, de um modo geral, hoje pensam mais em números do que no amor ao esporte, ou no amor à camisa. Sobre a questão do doping, o Brasil está mais rígi­ do no controle, e isso é bom para que bons atletas não deixem a ambição destruir ou cortar pela metade suas carreiras. Por outro lado, o que provoca a ingestão de substâncias dopantes nos atletas são as dificuldades e as exigências necessárias para se chegar aos índices estipulados. É claro que se o Brasil oferesse maior apoio, maior intercâmbio, condições melhores na preparação dos atletas, o doping não ocor­ reria. Veja: os poucos que tentaram doparse foram suspensos, punidos. O que eles queriam? Queriam tentar desesperada­ mente realizar o grande sonho que é par­ ticipar de uma Olimpíada. C o n c e iç ã o Geremias, recordista e bi c a m p e ã mundial d e Heptatlo, é atleta d o R eebok Funilense

“Não é difícil encontrar jornalistas machistas analisando as pernas ou o tamanho do nariz das nossas atletas”

Patrícia Medrado A luta das mulheres por uma me­ lhor situação na sociedade, nos mais diversos campos, tem sido árdua, porém vitoriosa. Ainda que haja espaço para muitas outras conquistas, é inegável o avanço alcançado em várias áreas, e em especial na esportiva. Na sua época, Platão, no conceito de um estado ideal, já defendia que todos os homens e mulheres deveriam engajarse em treinam ento ginástico seme­ lhante, porém poucas foram as civiliza­ ções que permitiram essa igualdade. Na Grécia antiga, jogos e atividades esportivas só eram permitidos às crian­ ças. Na idade adulta as mulheres ficavam relegadas a tarefas caseiras. Esparta,. no entanto, parecia evoluída

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ao permitir que as meninas participassem de atividades como corrida, salto, arremesso de dardo e de pesos, desde que fossem acompanhadas de treinadoras. O intuito porém, era de formar um corpo sadio e vigoroso até o matrimônio, para que fossem capazes de gerar crianças saudáveis para os serviços do Estado. Finalmente, depois de esparsar aparições, as mulheres tiveram em 1900 sua primeira competição olímpica, ainda que só em tênis e natação. Um gigantesco passo, uma vez que mesmo o pai dos Jogos Olímpicos modernos, Pierre de Coubertin, afirmou anos depois que as mulheres possuíam uma única tarefa nos Jogos Olímpicos “a de coroar os vence­ dores com coroas de flores”. Finalmente, com o passar do tempo, as razões subjeti­ vas para a não participação da mulher nos esportes foram cedendo espaço para as razões científicas a favor da sua partici­ pação ativa. Atualmente, já se tem conhecimento que o parto de esportivas é geralmente mais rápido e menos doloroso, com um tempo de expulsão impressionantemente menor. Para as grávidas, de acordo com o período, jogging, a natação e o ciclismo são especialmente apropriados. Até mesmo com relação a menstruação, pesquisas revelam que as mulheres que praticam esporte regulamente sofrem bem menos os indesejáveis distúrbios da fase pré-menstrual. Já foi inclusive comprovado que a dita masculinidade das esportistas não tem absolutamente ligação alguma com treinamento esportivo, mas sim, com fatores endocrinológicos e morfológicos. Enfim, superada a barreira dos tabus e preconceitos, a mulher vive hoje uma época gloriosa no que tange a sua parti­ cipação nos mais diversos esportes ou atividades físicas, e até mesmo o futebol, já deixou de ser uma exclusividade mas­ culina. O percurso porém, deixou muita história a ser contada. O tênis, que para alguns teve sua origem no século XIII, na época conheci­ do como Jeu de Paume (só passou a ser jogado com raquetes no século XVI), considerado um jogo fino e elegante, sempre atraiu as mulheres. Era muito praticado pelos reis e pela alta sociedade. Apesar disso, séculos depois, organi­ zadores preconceituosos excluíram as

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mulheres de jogar em Winbledon, torneio mundial, durante sete anos após o seu iní­ cio, em 1877. A Copa Davis, tradicional competição internacional por equipes, começou a ser disputada em 1990, e o seu equivalente feminino, Federation Cup, após sessenta e três anos. Atualmente, um torneio feminino é um dos mais belos espetáculos que esse esporte pode proporcionar: os altos prêmios, contratos de publicidade e uma vida de estrelato fizeram com que um maior número de mulheres se dedicassem com afinco a suas carreiras, resultando em primorosos desempenhos. Apesar de alguns países já preferirem o tênis feminino ao masculino, que peca agora pelo exesso de força no saque e pouca duração dos pontos, não é dificil encontrar jogadores indignados com a iguadade dos prêmios e jornalistas machistas analisando as pernas ou o tamanho do nariz das nossas atletas. Por mais que seja difícil para alguns, é preciso admitir que os tempos mudaram! Patrícia Medrado, c a m p e ã d e tênis, é empresária e comentarista d a Globosat

“M édica, advogada, ou mesm o dona de casa eram profissões de mulher. Esportista, não. Agora é diferente”

Karina Rodriguez A história de que esporte é coisa para homem ficou no passado. Nós con­ seguimos nosso espaço graças à perse­ verança e ao fato de que as oportu­

nidades dadas foram bem aproveitadas. Isso aumentou a confiança de patrocinadores e também o número de meninas que, vendo o nosso sucesso nos meios de comunicação, resolveram, nos imitar; assim, foram surgindo novas estrelas, que hoje em dia disputam com os homens o maior espaço na mídia. Antigamente o preconceito era grande, e quando alguma menina revela­ va o desejo de praticar esporte, era, na maioria das vezes, forçada pelos pais a desistir da idéia. Médica, advogada, ou mesmo dona-de-casa eram profissões de mulher; esportista, não. Agora, a situa­ ção é diferente: é um orgulho ter em casa uma jogadora de basquete, por exemplo. E o meu caso. Com 23 anos, jogando basquete na equipe da Lacta/Santo André, não posso me queixar de nada. Sempre tive o apoio de minha família e pude desenvolver meu esporte preferido sem nunca ter sido motivada a largar o que gostava, em troca das "profissões dignas". Desde os 13 anos de idade, quando, ainda na Argentina, decidi me dedicar ao basquete, minha trajetória sempre foi vitoriosa, jogando tanto em meu país de origem, quanto na Espanha e agora no Brasil, onde consegui minha naturaliza­ ção. Meus pais me respeitaram naquilo que eu achava que era bom pra mim e, graças a Deus, tomei as decisões certas nas horas certas. Uma mulher com corpo um pouco mais musculoso agora é vista com maior naturalidade do que há tempos atrás. Ser forte antigamente era sinal de masculi-nidade, e isso desestimulava quem estava começando, para não se tomar motivo de piada para os outros. Isso fez com que muitos talentos fos­ sem desperdiçados. Hoje em dia, a mulher tem uma imagem de marketing muito grande a se descobrir: isso não pode ser deixado de lado. Uma jogadora fazendo sucesso na quadra é sinônimo de faturamento para os patrocinadores. A propaganda foi de fundamental importância para que a questão do preconceito caísse por terra, por muitas vezes a receita do sucesso estava também com as mulheres. E por que não aproveitar isso? O aumento da participação feminina no esporte também foi causado pelo

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maior espaço dado na mídia 'as com­ petições exclusivamente para mulheres; descobriu-se que isso também dava audiência e, em conseqüência, mais gente começou a se interessar e acom­ panhar de perto os torneios. Era visível que estava nascendo mais um mercado a ser explorado. No caso do basquete feminino, o apoio de torcida e patrocinadores é maior do que no masculino. Existem grandes empresas que resolveram apos­ tar na gente e viram que isso dava certo; o retomo era satisfatório. As recentes conquistas do mundial de basquete e do vice-campeonato do vôlei feminino no Grand Prix só serviram para aumentar a confiança depositada. Hortência, Paula, Ana Paula, Ana Moser, são ídolos no Brasil. Que menina não gostaria de estar no nosso lugar? Eu agora só dependo de uma auto­ rização da Federação Internacional de Basquete para poder disputar torneios pelo Brasil. O meu maior sonho é jogar uma Olimpíada, e espero que isso acon­ teça logo. Não vejo a hora de vestir a camisa brasileira. A minha família, mais uma vez, apoiou a decisão da naturalização; eles perceberam que era isso que eu queria e me incentivaram, como sempre. Dedicadamente, nós conquistamos nosso espaço no esporte mundial; não espanta vermos competições de halterofilismo feminino, um esporte antes total­ mente masculinizado. A tendência é de que a equiparação com os homens aumente cada vez mais com o passar do tempo; se agora é assim, imagine daqui a alguns anos. Essa igualdade, aliás, de nada poder ser pensado sem antes levar em consideração a possibilidade de par­ ticipação de nós, mulheres. Com o crescimento de espaço, aumenta também o grau de responsabil­ idade para com o público. E melhor, mas também existe; as disputas são duras, principalmente nos esportes coletivos, e não é raro acontecerem dis­ cussões. Nós temos que saber dosar nosso nervosismo, porque não podemos esquecer de que há crianças nos vendo na quadra ou na televisão e de que somos modelo para elas. Não ficam bem trocarmos socos ou xingarmos a adversária na frente de todo o mundo.

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Foi-se o tempo em que as com­ petições femininas eram vistas apenas como diversão para o público. Cada vez mais nós estamos ocupando o espaço que era reservado exclusivamente para os homens, e no esporte não poderia ser diferente. O que não deve acontecer é a desistência na primeira decepção: a força de vontade é fundamental para a pessoa se dar bem. Karina Rodrlguez, Blcam peã Mundial d e Clubes _________é atleta d o Lacta Santo André

“Foi-se percebendo que as moças tinham algo mais a mostrar, além da beleza”

Montanaro A questão das diferenças de sexo ficou no passado, ainda bem. As mu­ lheres conquistaram seu espaço com dignidade e força de vontade e devem ser respeitadas pelo nível técnico que vêm apresentando em todas as modal­ idades. Além disto, a maior exposição na mídia fez com que o interesse pelo sexo fem inino, ligado ao esporte, colaborasse para o desenvolvimento, deixando de lado o fato de pessoas irem aos jogos apenas para admirar fisicam ente as jogadoras. Foi-se percebendo que as moças tinham algo mais a mostrar, além de beleza, sim­ plesmente. A situação mudou há pouco tempo, pelo menos no voleibol. Os tabus

começaram a ser quebrados com mais firmeza há cerca de três anos, por causa do sucesso que as meninas estão conseguindo nos diversos campeonatos, com maior repercussão nós veículos de comunicação, fazen­ do com que os resultados obtidos conquistassem o respeito do público. Consequentemente, a procura pelas escolinhas fem ininas de voleibol cresceu. Outro fato importante que propor­ cionou o crescimento da participação feminina foi o aumento das modali­ dades destinadas anteriormente aos homens e que hoje têm ramificações entre as mulheres, como por exemplo o futebol. Isso ocasionou a identifi­ cação das mulheres com um tipo de esporte e também fez com que o interesse delas aumentasse. Infelizm ente, ainda existe uma cultura machista no mundo inteiro, que impede a total liberdade feminina na prática esportiva; este fato é mais verificado nos países subdesenvolvi­ dos, onde as pessoas não são abertas para novas idéias. No vôlei, o precon­ ceito praticamente não existe mais, mas em outros esportes ainda há um certo receio ante a participação da mulher. O voleibol feminino no Brasil teve seu fortalecim ento quando o Bernardinho chegou ao comando da Seleção Brasileira, trazendo uma nova característica; com o retomo da mídia, cresceu. Para mim, a mulher tem uma presença melhor que o homem, com mais carisma perante o público. As musas do vôlei, Ana Moser, Ana Flávia, Fernanda Venturini e Leila, por serem con-sideradas símbolos sexuais, conseguiram aum entar o espaço de participação no esporte, como também estimular as jovens a praticar o voleibol. O que mais me impressiona é que o público presente aos jogos masculinos continua sendo maior do que o femini­ no. Isto acontece porque os homens não assumem sua admiração pelas jogadoras, sentem vergonha e medo de passarem ridículo. Isto é puro machis­ mo e prejudica apenas o esporte. O comportamento do público nos jogos femininos e nos masculinos é comple­

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tamente diferente. Como a maioria dos torcedores é constituída por homens, é comum haver brigas entre eles, como as verificadas na última Surperliga, ficando cada vez mais parecidas com as torcidas organizadas do futebol. Particulamente, o jogo feminino é muito mais caloroso e bonito, pois as jogadoras disputam cada bola, sendo possível conferir a expressão de con­ centração, em contraste com o batom na boca. Sem dúvida, desperta a curiosi­ dade e o interesse dos espectadores. Além disso, a feminilidade que elas mostram dentro da quadra é fantástica, sempre arrumando os cabelos, dividin­ do a atenção entre a bola e a vaidade. Mas, para garantir o espaço da mu­ lher no esporte, é preciso ter uma atenção especial com as categorias menores. As seleções juvenis conquis­ taram diversos títulos internacionais, mas infelizmente os sucessos não foram conhecidos pelo grande público. No entanto, o futuro do esporte, tanto o feminino como o masculino, trará resul­ tados positivos em todas as m oda­ lidades. E só esperar e torcer. M ontanaro, c a m p e ã o mundial d e clubes, é g erente d e volêibol d o Esporte Clube Banespa._______

“Por trás da busca pelo sucesso, há um trabalho árduo conduzido por forte m otivação”

Maria Luiza S ou za Dias Sob o pretexto de que a mulher não foi feita para o esporte, durante muitos anos, ela viveu sem o gostinho de pisar nos campos esportivos, locais reservados para o sexo masculino por excelência. No entanto, conceitos de saúde, quebra de barreiras e questões sócioculturais, felizm ente alteraram este comportamento, livrando as mulheres do sedentarismo esportivo.

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Fazer exercício, praticar esportes passaram de privilégio de poucas para a moda, hoje, um estilo de vida. Os meios de comunicação realçam o fato de que a atividade esportiva tom a a mulher mais bonita, oxigena a mente, aumenta a criatividade, a autoconfi­ ança, a consciência, a sensibilidade e a integração com a natureza, colocando-a em vantagem na conquista de espaços privilegiados. Somados à questão da estética e à integração com o meio ambiente, temos a necessidade cada vez maior de pre­ venção de doenças cardíacas, até mesmo no sexo feminino, pois as mu­ lheres começaram a disputar com os homens o mercado de trabalho, viven­ do o stress de conciliar a vida profis­ sional a doméstica. A busca da atividade física, do estar bem com o corpo, do estar em movi­ mento, do nadar, do dançar, do cami­ nhar, do praticar algum esporte e até mesmo do treinar, competir, ganhar ou perder, tem seduzido mulheres do mundo inteiro Esse contexto meio multifacético, dá margem ao surgimento daqueles que resolvem se dedicar profissionalmente ao esporte, aceitando o desafio, muitas vezes impopular, de treinar uma moda­ lidade esportiva com o objetivo não somente de alcançar performances mas também de ocupar uma posição de destaque no cenário internacional. Contudo, ao que se sabe, por trás dessa busca pelo sucesso, há um traba­ lho árduo conduzido por uma forte motivação e um grande despreendimento dos valores que norteiam a vida de toda mulher, como os desejos de casar, ter filhos, família etc. Além disso, não pode ser esquecido o fato de o esporte ter sido concebido para e pelo homem. Ora, estudos cien­ tíficos apontam grandes diferenças entre o potencial do corpo feminino e

masculino, o que lhes confere dife­ rentes qualidades. Portanto, uma mesma modalidade esportiva vai apre­ sentar distinções quando praticada por cada um dos sexos. M as este fato, aparentem ente óbvio, parece não sensibilizar diri­ gentes esportivos, que perm anecem oferecendo menor premiação às mu­ lheres. Tal atitude ostenta o julgam en­ to de que o esporte feminino tem menor brilho - visão limitada e sim­ plista acerca das diferenças Pressupõe-se também que fatores sócio-econômicos sejam responsáveis pelo crescimento e difusão do esporte, as chamadas diferenças sociais têm sua par­ ticipação no amplo universo do esporte feminino. A valorização das maiorias sobre as minorias acaba refletindo direta­ mente na participação da mulher no esporte, dificultando-as de obter igual­ dade de oportunidades e experiências, porém enxergo a questão da igualdade como algo a ser compartilhado com os homens, não cabendo às mulheres esforços para serem iguais a eles. Apesar de todos esses percalços, a presença da m ulher no esporte, guardadas as devidas proporções, tem crescido significativamente nos últi­ mos anos. Acredita-se que algumas mudanças de valores em nossa sociedade criaram oportunidades para que as mulheres conquistem espaços onde anteriormente eram preteridas. Essas promissoras tendências de nosso tempo, decorrentes de uma luta cons­ ciente, está gradativamente colocando no esporte, além de atletas, técnicas, árbitras, organizadoras, dirigentes, até associações femininas, como é o caso da W TA (W omens Tennis Association). Assim, o sexo dito como frágil, motivado por essas disputas que vão além dos campos esportivos, comemora cada título como uma con­ quista que tem no seu íntimo, acima de tudo, um compromisso social. Seja como for, a realidade é que, em meio a um program a de consolidação do esporte, a mulher tem definido clara­ mente sua participação.

Maria Luiza Souza Dias, é téc n ic a d o Sesc

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ESPORTE

NINGUÉM SEGURA ESSA ONDA Invenção dos ingleses, os patins conquistam novos espaços e unem a cidade em duas pernas

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s patins voltaram . 1 Estão na moda outra I vez. Por esse motivo, I no 12 de outubro, Dia

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das Crianças, a coordenação esportiva do Sesc Interlagos resolveu ampliar os domínios do Clube da Patinação, que dispõe de uma quadra para os deslizes (de quarta a domingo), abrindo mais duas quadras para os rollers. Segundo a m onitora Fátima N as­ cimento, o Sesc não está fazendo mais do que atender às expectativas da com unidade. “Fizemos uma pesquisa para identificar os desejos das crianças e adolescentes, e os patins realmente estão na frente”, diz.

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Patins on line. A queles tradi­ cionais de quatro rodinhas ficaram para trás. Os rollers aprovaram e aderiram totalmente aos novos patins, que na verdade não são tão novos assim.“Esse equipamento on line é uma adaptação dos patins apropriados para deslizar no gelo, que cortam a superfície. Como no verão o gelo der­ rete, e os patinadores precisam treinar, as fábricas apresentaram esses patins on line de rodinhas”, explica a diretora de program ação do Sesc Interlagos, Andréia Cristina Bissati. Patins on line não são, pois, uma evolução do esporte, já que são invenção anterior aos de quatro rodinhas, eviden­ temente mais sofisticados. Rollermania.

“No início dos anos 90 houve uma mania de patins, que eram os de rodi­ nhas. Foi quando transformaram danceterias em pistas de patinação e diversos espaços na cidade foram utilizados para esse fim: Agora essa nova onda é mais forte ainda, até porque os patins on line são mais acessíveis, mais fáceis de usar”, lembra Andréia. A programação do dia 12 de ou­ tubro transformou-se num verdadeiro sucesso. Nos alto-falantes, o som de Greenday, Stone Roses e muito rap e dance music. “É a música que eles gostam de ouvir”, confirma Fátima. O campeão Darmeseu Marques Filho, 18 anos, começou a patinar há quatro anos numa escola de Moema,

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Na pista de patins do Sesc Interlagos: convivência e m anobras radicais (acim a). Modelos de 1918 a 1979 (à direita).

Mais de um século voando

a Bad W olf. “Era novidade, eu nunca tinha visto. C omprei os meus patins nos E stados U nidos porque aqui ainda não tinha” . D arm eseu é fera. Dá saltos acrobáticos, corre só com um pé, rodopia etc. Foi o segundo m elhor p atin ador do T orneio Brasiliense, este ano, em Brasília, e o grande cam peão do B rasileiro de Rollerbrothers, na Barra Funda, tam ­ bém este ano. No torneio anual pro­ movido pela A SA (A ssociation Skate A gressive), em Long Beach, Califórnia (EUA), ficou no oitavo lugar. “Eu estava no sexto, mas fize­ ram um a confusão lá e eu fui parar na oitava colocação”, explica o roller. Sobre as quadras do Sesc Interlagos adaptadas para o esporte, ele diz que “tá legal”, mas precisava de mais obstáculos. Q uanto aos jovens pati­ nadores de Interlagos que vinham lhe pedir autógrafos, D arm eseu observa que “a galera” está ótima. “Só está precisando de um pouco mais de Street” . Pra quem não sabe, S treet é toda e qualquer invenção que os r o llers criam para tom ar mais difícil a patinação, quer dizer, tudo que for obstáculo será bem vindo.

Tudo invenção d os in g le se s. Em 1870, surge a patinação no gelo, com patins d e a p en as uma roda. Vinte an os depois, aparecem o s patins em linha (os on Une atuais), com uma roda na frente, outra atrás, feitas d e ferro com cap a de borracha. P ercebendo que não era p os­ sível fazer na superfície lisa a s m esm as estripulias que s e fazia sobre o gelo, o s m esm o in g le se s criaram o s m od elos com quatro rodas. Isso em I898. Dai em diante a história d os patins é toda feita de aperfeiçoam entos: ganharam freios e am orteced ores, rolam entos com pre­ cisão, rodas d e madeira e alumínio, até ch egar ao PVC e ao poliuretano atual. Junto com a história d o s m odelos, surgiu o hóquei sob re patins e o s d ois primeiros cam p eon atos internacionais, em 1924 e 1926. A Inglaterra ven ceu o s dois. N os a n o s segu in tes foram criados o s cam p eon atos d e patinação artística competitiva. “O esp orte m ais com pleto e mais difícil do mundo”, diz YaderTorlay, presidente do Com itê d e Hóquei da C onfederação Pan-Am ericana e m em ­ bro d a F ed er a çã o Internacional d e Roller Skating. Atualmente o s patins ch egam a alcançar entre 4 4 e 63 km por hora, n os p é s d e um velocista. O s preços, para com petidores ou não, va­ riam entre R$ 6 9 ,0 0 e 650,00.

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PEQUENOS OBJETOS uem não conhece meu amigo Horácio não sabe o que é o disparate vivo. A com eçar pelos pés, enormes e chatos, que o obrigam a cam inhar como um ganso em câmara lenta, movimentando o corpo em pequenas ondulações. Ele não chega a ser gordo mas tem um corpo com pacto, de quem trabalha com as mãos em serviço pesado. Horácio é o único intelectual que eu conheço a abraçar voluntariamente a condição de operário. Estudou Medicina e acabou trocando o este­ toscópio e o bisturi pelas ferramentas de carpinteiro e pelo grande amor de sua vida: o peronismo. Eu me esqueci de dizer que Horácio é argentino. E como eu sei que você gostaria de co-

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nhecê-lo, vou encerrar este esboço des­ critivo e colocá-lo em ação, para que você possa gozar as delícias de convi­ ver com este poeta original. Mas antes que ele entre em cena, devo acrescen­ tar que Horácio é a única pessoa no Hemisfério Sul capaz de me igualar em estupidez. Tem uma enorme vocação para o desastre, o fracasso, o ridículo. C ontudo, se você convive algum tempo com ele, acaba descobrindo que, na verdade, é um vencedor e que sua atuação absurda faz parte de um plano secreto para agarrar todos os mitos pela garganta e virá-los do avesso. Além de excelente poeta, Horácio é um sujeito... bem, você verá com seus próprios olhos. Como você sabe, a obsessão da maioria dos poetas é ter um golpe de sorte ou uma idéia genial que os liberte

da necessidade de ganhar a vida com um trabalho rotineiro. A rotina está para o poeta como a ferrugem para o navio. Horácio e eu sempre imagi­ namos uma porção de saídas para esse dilema e fizemos algumas tentativas no sentido de resolvê-lo definitivamente. Duas delas, pode crer, merecem a sua atenção. - Um amigo me contou que uma amiga dele tem um amigo que está ga­ nhando uma fortuna vendendo sanduí­ ches na praia - comentei, enquanto H orácio recortava um pedaço de madeira com a serra elétrica. - Vamos - disse ele, desligando a máquina e caminhando em direção à - Mas ainda são dez e meia... não gosto de almoçar tão cedo. - E quem falou em almoço? Vamos

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para a praia, vender sanduíches - disse ele, rindo - Podemos oferecer também uma bebida cubana, o mazagran. Diga aos leitores que anotem a receita: suco de laranja (meia jarra), suco de dois ou três limões, um ou dois copos de rum, meia colher de sopa de café solúvel, açúcar a gosto, um pouco de água e muito gelo. - Você está falando sério? - Claro... a receita é essa. - Não, eu digo sobre ir para a praia. - M as a idéia é fantástica! respondeu ele, agarrando a bolsa e caminhando com seu andar de ganso. Eu faço um carrinho de madeira, bem colorido, para começar. Depois cons­ truímos uma barraca na praia... M eia hora mais tarde já pos­ suíamos uma rede de carrinhos e onze

UM

CONTO

DE

barracas, morávamos no alto de um morro com vista para o m ar e podíamos escrever poesia sem sobres­ saltos. - Espere aí - disse eu, preocupado com a nuvem que se aproximava, encobrindo nosso efêmero reino do cachorro-quente. - E a licença? - Que licença? - Para ter um carrinho na praia você precisa de licença. - Ah, sim!? Então vamos pedir a licença - disse ele, agarrando nova­ mente a bolsa. E de fato, no dia seguinte, depois de convencermos nossas mulheres de que a melhor solução para a crise exis­ tencial dos poetas é a colocação de um carrinho de sanduíches na praia, tomamos um ônibus para o Guarujá. Se você não sabe, no Guarujá estavam

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algumas das melhores praias do litoral paulista, antes do lugar se transformar num repositório de coliformes fecais, de fazer inveja a qualquer laboratório. Quando entramos na balsa que leva ao Guarujá, desabou um temporal. Os passageiros se trancaram nos auto­ móveis e nós ficamos na chuva. Caía tanta água que minhas cuecas res­ valavam bunda abaixo, como cueiros cheios de cocô. - Será que nenhum filho da puta vai nos convidar a entrar no carro? - per­ guntou Horácio, encolhido junto à ca­ bine do marujo que manobrava aquela espelunca flutuante. Nenhum filho da puta estava inte­ ressado em preservar nossa saúde e chegamos ao Guarujá com os primeiros sintomas da gripe. Continuava a chover

EDUARDO

A rgentina? Não é sem pre que o Guarujá tem a oportunidade de contar com a colaboração de dois poetas para a venda de cachorro-quente. Será que não podes dar um jeito? E se a gente falasse com o prefeito pessoalmente... acho que m erecem os um a oportu­ nidade, afinal quase morremos afoga­ dos para realizar este projeto. A chuva não desistia e, na balsa, as pessoas nos olhavam com hostilidade, trancadas em seus automóveis luxuo­ sos. Quando chegamos a São Paulo havia uma inundação. Descemos do ônibus e mergulhamos na água lama­ centa, que nos chegava quase à cintura. Entramos num bar e pedimos uma cerveja. - Fracassam os, tchê - disse Horácio, rindo. - Você viu a cara da

ALVES

e, por sorte, uma garota nos ofereceu a beirada de seu guarda-chuva, que é o lugar por onde escorre a água. - Que coincidência! - exclamou a jovem, solícita. - Minha mãe trabalha no gabinete do prefeito e pode con­ seguir a licença para vocês. Pouco depois eu estava datilo­ grafando o requerimento, no gabinete do prefeito, que, aliás, ainda não voltara do almoço. O requerimento ficou um pouco úmido, já que eu o escrevi praticamente submerso na água que escorria de meus cabelos, da roupa, da alma. - Indeferido?! - gritou Horácio, olhando perplexo para a mãe da garota do guarda-chuva, já no finzinho da tarde. - Mas... querida, não vês que esse carrinho poderia se transformar num símbolo da am izade Brasil-

DA

COSTA

mulher quando a filha nos apresentou e você pediu para usar a máquina de escrever? Quando você terminou, tinha uma poça de água ao redor da cadeira. Ai, que ridículo! Acho que a coroa gos­ tou de você... deve ter achado que nós éramos homens-rãs da Marinha ameriAlguns dias depois, já refeitos da derrota, da gripe e do sermão de nos­ sas m ulheres sobre a estupidez humana, nos encontramos para fazer um balanço da situação político-social do planeta. E Horácio me falou dos pequenos objetos. - Não sabias? Como tu achas que os antiquários ganham tanto dinheiro? No ferro velho, no meio da sucata, você pode achar coisas inacreditáveis, que as pessoas jogam fora. Sempre que eu estava numa situação difícil,

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em Buenos Aires, e não conseguia um empréstimo, ia a um ferro-velho e procurava pequenos objetos para vender. Encontrar um ferro-velho não era tão simples. Fomos de automóvel até a pe­ riferia e... Eu disse “automóvel”? Desculpe-me, foi um lapso. O veículo de Horácio era um aglomerado de peças, que se mantinha precariamente coeso graças a um sistema complexo de arames, barbantes, fitas isòlantes, esparadrapos, cordas, elásticos, goma de mascar e meleca. O carro não tinha vidros e, no chão, ao lado do motorista, havia um buraco de meio metro quadra­ do, que nos possibilitava enxergar real­ mente o que estava se passando. Uma vez um dos filhos de Horácio escorregou do banco e só não caiu no abismo porque o pai, com rara habilidade, o agarrou com a mão direita, enquanto, com a esquerda, mantinha a porta em seu lugar, para que ela não se abrisse. Como foi que ele segurou a direção? Com os dentes. Nunca subestime os poetas. Eles são rápidos e têm imaginação. Na primeira tentativa, encontramos uma velha surda, tão decadente, pobrezinha, que poderia ser confundida com a sucata . - Senhora, por favor! - gritava Horácio. - Venha até aqui... eu não posso entrar por causa dos cachorros! Nós queremos procurar uns objetos... A velha continuava sentada e sorria com a candura dos que já mergulharam no universo de Beethoven. Mais adiante, quando eu desci para pedir informações, Horácio começou a buzinar e a gesticular dentro do carro, apontando para um cão negro que se aproximava de mim lentamente, com a cabeça baixa. Eu não entendia por que Horácio estava excitado, o pobre cachorro parecia tão fraco que seria incapaz de enfrentar um gato recémnascido. De repente, Horácio saiu do

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automóvel, correndo, agarrou meu braço e me puxou para longe. - El perro! - gritava, como se eu estivesse ofendido. - Não vês que está louco? Além do cachorro louco, encon­ tramos um bêbado em transe, rodeado por um grupo de interlocutores ima­ ginários, uma ninfomaníaca em plena atividade atrás de uma pilha de caixotes de cerveja, duas empilhadeiras elétricas em luta corporal e um sargento do Corpo de Bombeiros, reformado, que nos indicou o ferro-velho mais bem sortido da região. Chegamos na hora do almoço. Falamos com o dono e ele nos levou ao pátio, onde havia duas pilhas enormes de sucata, cobertas de ferrugem, que mais pareciam pirâmides de um Egito decadente. Os peões, estirados no chão, junto às paredes, comiam de suas mar­ mitas e nos olhavam com indiferença. - Não posso chamar ninguém para ajudar - esclareceu o proprietário. - Os senhores vão ter que se virar sozinhos. - Não te preocupes - disse Horácio, com a tranqüilidade de um Chopin, ao compor uma sonata. - Nos emprestas umas luvas? Você, naturalm ente, deve estar imaginando que Horácio se referia às luvas comuns, de pelica, que serviam para aquecer as mãos dos lordes e que chegaram à nossa época sem elas. Contudo, o que o homem nos trouxe eram quatro pedaços do mais puro sebo, em cujo interior deveria existir, outrora, algo parecido com o couro. Aquelas coisas certamente estavam em uso desde o início da Revolução Industrial e tinham tantos rasgões que eu mal podia distinguir onde se encon­ travam as aberturas para os dedos. - Eu não vou meter minhas mãos aí dentro - murmurei, temeroso de que os peões me ouvissem. - Deixa de ser idiota! - gritou

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Horácio, coçando o nariz com a mão já enluvada. - Tens nojo do trabalho?! - Fala mais baixo - gemi, enfiando as mãos naquela gosma. - Isso! Agora sim, você tem pinta de operário - continuou ele, sem diminuir o volume da voz. Escalamos a primeira pilha, abrindo caminho entre latas de óleo, barras de ferro, molas, canos, penicos amassados e outras quinquilharias que nos ajudam a manter viva a civilização contem­ porânea. Quando chegam os lá em cima, eu tinha dois cortes nas calças, um tornozelo inchado e uma certeza inabalável de que tudo aquilo era ridículo. Os homens, no pátio, faziam comentários em voz baixa e sorriam. - O importante é ter um bom olho explicou Horácio, animado. - Você vai

UM

CONTO

DE

rem exendo sem aprofundar muito, entende? Toma cuidado para não cortar as mãos. Quando encontrar um objeto pequeno, com jeito de coisa antiga, valiosa, põe de lado. - O quê, por exemplo? - Uma perna mecânica em estilo art-nouveau, uma dentadura do século XIII, barbatanas de colarinho à Mareei Proust, sei lá, qualquer coisa que a gente possa vender a um antiquário. - Serve esta chave? - Não, cara! - gritou ele, atirando a sucata para trás, por baixo das pernas, com uma habilidade canina. - Essa chave deve ter no máximo dois anos... Separa coisas bem antigas, de pelo menos quarenta ou cinqüenta anos. Duas horas mais tarde eu estava atolado num buraco de um metro de profundidade e Horácio desaparecera

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do outro lado da pirâmide à procura de seus camelos. Os peões riam às garga­ lhadas e eu me esforçava para pensar que o motivo de sua alegria não éramos nós e sim um inesperado aumento de salário ou a chegada de Mickey Mouse. Horácio apareceu rastejando e me fez um sinal para que dpscêssemos. Estava suando, sem fôlegò, e tinha nos olhos a expressão de quem acaba de ver afundar um galeão pirata com o tesouro da Corte espanhola. - Ai, tchê, que desastre! - gemeu, tirando as luvas. - Vou precisar de um ano de férias para recuperar as proteínas. - Você encontrou alguma coisa? perguntei, arrastando-me para fora do buraco. - Nada - disse ele, com um fiapo de voz à beira da sepultura. - E você?

EDUARDO

- Ô, amizade... Descurpe a curiosi­ dade... posso sabê o quê cês tava procurando? - Não te preocupes - respondeu Horácio. - Eu perdi um botão da cueca. Não tem a mínima importância. Paramos num restaurante da pe­ riferia, diante de uma praça abandona­ da, onde o mato crescia à vontade. Havia um terraço, com mesas ao ar livre, à som bra de uma enorm e mangueira. - Lindo lugar - disse Horácio, ati­ rando a bolsa sobre a mesa e arrastan­ do os pés em direção ao banheiro. Quando voltou, parecia um ganso recu­ perado pelo contato com a água. - Tomei um banho de torneira, tchê. Que te parece uma cervejinha bem gelada?

ALVES

- Achei uma escova de dentes com cabo de ouro... tem um N e um B gravados no cabo - Que suerte! Deve ser de Napoleão Bonaparte. Que mais? - Um auto-retrato do Capitão Gancho, pintando com a mão esquerda, e uma válvula de rádio que D. Pedro I deu de presente à Im peratriz Leopoldina quando ela fez trinta anos. - Que estúpido! - lamentou Horácio. - Escolhemos um ferro-velho que recolhe os bagulhos nas zonas pobres da cidade. Os pequenos objetos de valor são descartados pela classem édia e pela burguesia. Ai, que cansaço... acho melhor a gente voltar para casa de... ambulância. Na saída, um dos peões se aproxi­ mou com um sorriso na boca de parcos dentes e perguntou:

DA

COSTA

Pedimos um frango a passarinho e ficamos rememorando o episódio. Na quinta cerveja, quase uma hora depois, a comida ainda não havia chegado. Vimos o dono do restaurante que voltava da rua, segurando um fran­ go pelas patas. Vivo. Horácio arrega­ lou os olhos e soltou uma gargalhada que salpicou minha roupa de cerveja e eriçou as plumas do frango. - Ai, Dio mio! - gemeu ele, emergindo, sem fôlego, de uma crise de asma. - Hoje, definitivamente, não é o nosso dia. Ai... que ridículo! Me quiero morir...

Eduardo Alves da Costa, rom ancista e poeta é autor, entre outros, de A/o

cam inho co m M aiakovsky.

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ntre os cantores de ópera, as vozes são clas­ sificadas co­ mo agudas, m édias e graves. Às vozes agu­ das, correspondem os registros de tenor e so ­ prano, às m édias, os de ba­ rítono e meio-soprano e às graves, as de baixo e contral­ to. ISIasce-se tenor ou barítono, assim com o soprano ou m eio-so­ prano, da mesma forma que se nasce louro, moreno, de olhos negros ou azuis. Alguns professores de canto costum am di­ zer que "fizeram um tenor", assim com o certos treinadores afirmam ter criado um jogador de fute­ bol ou um lutador de box. São, naturalmente, afirm ações referentes às performances dos pupilos, não às suas qualida­ des intrínsecas: o primeiro vagido de um bebê soará, quanto a seu re­ gistro, com o o agudo com que, no futuro, o cantor brindará seu s ouvintes. Estando eu no Rio de Janeiro para a m ontagem de "Fata Morgana", ópera de Jocy de Oliveira, vi-me envolvida num turbilhão de atividades que incluíam, ensaios, reu­ niões de avaliação e tudo o mais que uma estréia mundial requer, principalmente divulgação na mídia. N osso divulgador parecia ter predileção por programas ma­ tinais, d esses que pedem ao entrevistado a gentileza de se apresentar no estú­ dio, no meu caso, vestida e maquiada, às sete da manhã. Programa ao vivo. A entrevistadora fala algumas palavras sobre a estréia, me apresenta, olha a ficha e com eça a entrevista: "Ana Maria, com o você se sente em ser apenas um meio-soprano e não um soprano inteiro?". Eu olhei para a câmara, sorri de meu melhor ângulo e disse: "Isto é apenas uma decorrência genética, contra a qual, feliz ou in­ felizm ente, não há nada a fazer."

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K I E F F E R

C A N T O R A

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EmCartaz NO VEM B RO /95 ROTEIRO 'iijij: 1’IVO Q:i AílVIDADAD D U T O liA tA , AAAPii lIVAlj :! OÜ .'jS ü H .ljO U Ü S C DA (IftANDE S.’ PAU!.O

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O F estival Internacion M in u to com eça sua m aratona de film e s, vídeos e anim ação no dia 21. O vio lo n ista e gu itarrista Edson G uidetti encerra a te m p o ­ rada dos espetáculos solos dos grupos selecionados pelo pro je to O Som d O astronauta Edgar D. M itche ll participa do Imaginá festival de w o rld m usic, arte, ciência, econom ia e espírito num a visão de fu tu ro . W MÚSICA

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RECREAÇÃO

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CURSOS & OFICINAS

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EXPOSIÇOES/ CINEMA

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INFANTIL

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VIDEO/ ESPORTES

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TERCEIRA IDADE

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GINÁSTICA VOLUNTÁRIA

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SERVIÇOS

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MU

A cantora portuguesa lança seu CD em homenagem a Vinicius de M oraes, acompanhada por Nelson Ayres e Paulo Jobim. Inédito no Brasil. De 23 a 26. De quinta a sábado, 21h, e domingo, às 20h. SESC Pompéia

espirito numa visão de futuro. Encontro internacional de notáveis. Teleconferên­ cia, mostra de vídeos, colóquios, rituais. De 6 a 11 de novembro. Abertura ritual: dia 6, às 18h. SESC Pompéia

SICA SHOWS AGBEOKUTA. Tradição, experimen­ talismo e vanguarda na música negra da Bahia. Evocando sons e imagens da África, o grupo musical baiano Agbeokuta vem resgatando alguns dos mais impor­ tantes ritmos tradicionais africanos e da música negra americana. Desde 1990, ano da sua formação, o grupo pesquisa e desenvolve uma linguagem musical, baseada na fusão de gêneros que incluem desde o jazz e o blues até o reggae, o african pop, o samba, e o afro-baiano. O Agbeokuta é seguido por um público fiel em Salvador e em outros estados brasileiros, representando hoje o que há de mais modemo e criativo dentro do que se convencionou chamar de world music. Seu primeiro CD foi lançado na Europa, pela gravadora independente inglesa Seven Gates. Dia 11, às 21h. R$ 2,50 (comerciário matriculado) e R$ 5. SESC Ipiranga

★ ALAÍDE COSTA. Com mais de 40 anos de carreira, a cantora e também atriz interpreta canções como Estrada do Sertão, Morrer de Amor e Sabe Você. Dia 24, às 20h30. No Espaço de Convivência (280 lugares). Grátis, con­ vites antecipados. SESC São Caetano

★ EUGÊNIA DE MELLO E CASTRO

★ FESTIVAL INTERNACIONAL DE MULHERES COMPOSITORAS. Um festival dedicado às mulheres composi­ toras, com uma programação intensa de concertos, reunindo o melhor da produção feminina em música em nível nacional e internacional, com workshops e palestras sobre a questão da mulher e a música, provocando uma reflexão ampla sobre o assunto. O festival conta também com uma homenagem ao centenário de nasci­ mento de Dinorá de Carvalho, composito­ ra de fôlego, colega de Villa-Lobos, que teve uma produção ampla que hoje encontra-se dispersa pelas mãos de poucos cole­ cionadores ou mesmo perdida. Dinorá também criou e regeu a primeira orquestra de mulheres da América Latina. Dia 21, às 20h -Painel de Música Brasileira e con­ certo com Jocy de Oliveira. Dia 22, às 21h -concerto 100 anos de Dinorá de Carvalho. Dia 23, às 21h -Música das Américas, com Margareth Brouwer (EUA), Laura Kaminsky (EUA), Amy Rubin (EUA), Tania Leon (Cuba/EUA), Adina Izarra (Venezuela), Marcela Rodrigues e Marta Lambertini (Argentina). Dia 24, às 19h -palestra com Susan McClary, da Ucla (EUA). Dia 25, às 21h -recital de piano com Elzbieta Sternlicht (Polônia). Dia 26, às 19h Painel Europeu, com Judith Weir (Inglaterra), Tera de Marez Oyens (Holanda) e Graciane Finzi (Itália). Grátis. SSC Ipiranga

★ FROM BRASIL. O Instrumental Sesc Paulista apresenta o lançameno do CD da baterista Vera Figueiredo, acom­ panhada por seu trio instrumental. Dia 6, às 18h30. Grátis. SESC Paulista

★ IM AGINÁRIA 95. Festival de world music, arte, ciência, economia e 40

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IM AGINÁRIA 95. Dia 6 - 21h, show de Boas-Vindas com Uakti e Marlui M iranda. D ia 7 - Tema: As Tradições e o Futuro. 8h30 - início; 8h45 - apresentação m usical; 9h palestra, com o grand father Semu H uaute; lOh - intervalo; 10h30 palestras e debates: Elisabet Sahtouris, Stanley K rippner, apresentadores: M im a Grzich, Carlos Emediato; 12h30 - almoço; 13h30 - mostra de vídeos; 15h - colóquios: grand father Semu H uaute, Elisabet Sahtouris, Stanley K rippner, A ilton K renak, m estre A genor Miranda; 17h - Ritual: Dança N ativa A m ericana; 21h - show nacional: Uakti, show internacional: Jorge Reyes. D ia 8 - Tema A Imaginação e a Ciência. 8h30 - início; 8h45 - apresentação m usical; 9h palestra: Edgar D. Mitchell; lOh - inter­ valo; 10h20 - palestras e debates: Amyr Klink, Ubiratan D ’Ambrósio, apresen­ tadores: C arlos Em ediato, M irna G rzich; 12h30 - alm oço; 13h30 M ostra de Vídeos; 15h - colóquios: Edgar D. M itchell, Carlos Arguello, U biratan D ’A m brósio, M arcelo Tassara, José Zatz; 17h - ritual: Danças de Findhom; 21h - show internacional: H onourable Sky. D ia 9 - Tema A Empresa e a Globalização. 8h30 - iní­ cio; 8h45 - apresentação musical; 9h palestra: Peter Russell; lOh - intervalo; 10h20 - palestras e debates: Edward Posey, Paul Temple, apresentadores: Rodrigo Loures, B ettina Jespersen; 12h30 - almoço; 13h30 - mostra de vídeos; 15 - colóquios: Peter Russel, E dw ard Posey, Paul Temple, Juan Szemere, Ricado Young; 17h - ritual: D ança Árabe; 21h - show nacional: M arlui Miranda, show internacional: D avid D arling. D ia 10 - Tema A Natureza da M ente e a Ciência. 8h30 início; 8h45 - apresentação musical; 9h - palestra: Sogyal Rimpoche; lOh intervalo; 10h20 - palestras e debates: Gilberto Gil, Ralph Abraham, apresen­ tadores: Lia D iskin, M irna G rzich; 12h30 - almoço; 13h30 - mostra de


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12h30 - almoço; 13h30 - m ostra de vídeos; 15h - colóquios: Sogyal R impoche, Alfredo Aveline, Gilberto Gil, Ralph Abraham, W illian Eidelman; 17h - ritual: Budista Tibetano; 21h show nacional: Gilberto Gil. D ia 11 Tema A Inspiração e o Criar, das 14h às 17h - apresentações e debates: David D arling, P eter Kater, C hris W hite, M arlui M iranda, M arco A ntonio (U akti), G ilberto G il, apresentação: M im a Grzick, John Diliberto; 17h - rit­ ual: Judaico; 21h - show nacional: Fortuna, show internacional: Skeleton Woman. Dia 12 - Tema Recriando o P oder Público desenvolvendo a Fábrica de Idéias-, lOh - palestra: Barbara Marx Hubbard; l l h - palestra: Jaime Lemer, 14h - Miguel Grinberg, Fernando Gabeira, Fábio Feldman, Craig Gibsone, José Lutzemberg, apresenta­ dores: Carlos Emediato, Ruth Escobar 17h - ritual: Soul, Spirituals e Gospel; 21h - show internacional: David Darling. SESC Pompéia

Jogadores de RPG) e Jogos de Estratégia e Simulação, a convenção anual da modali­ dade, chega a sua sexta edição, com uma média de 600 jogadores e os mais variados jogos, sempre com características próprias. Aberta também para os aprendizes. Batalha, pintura e exposição de miniaturas, demonstração de vídeos e filmes de ani­ mação, debates e trocas de informações. Dias 11 e 12, a partir das 9h30. SESC Ipiranga

★ MARCIA. Cantora que iniciou sua carreira cantando com Vinícius de Moraes e Baden Powell, Mareia vai interpretar, além destes dois composi­ tores, músicas de Tom Jobim, Chico Buarque e Francis Hime, acompanhada por Lilú A guiar (teclados), Liliam Carmona (bateria), Ricardo Cury (baixo) e Elodi Barontini (violão). Dia 10, 20h30. Espaço de Convivência. Grátis (convites antecipados). SESC São Caetano

★ MARCOS ARIEL. Tecladista e multinstmmentista carioca apresenta-se no Instmmental Sesc Paulista, em duo, com um trabalho de jazz e MPB. Dia 20, às 18h30. Grátis. SESC Paulista

ZERRÓ SANTOS. O vibrante baix­ ista promete preencher o Instmmental Sesc Paulista com som brasileiro e seus vinte músicos. Dia 27, às 18h30h. Grátis. SESC Paulista

★ PROGRAMA BEM BRASIL. Shows de MPB. Domingos, às llh , no Palco do Lago. Convites gratuitos nas unidades do SESC. SESC Interlagos

★ SELMA REIS. No show Todo Sentimento, a voz potente e calorosa da cantora brilha sozinha. Ela divide o palco apenas com Wilson Nunes, que altema piano e teclado. No repertório, Roda Viva, de Chico Buarque, O Que é Amor, de Danilo Caymmi, e Beco do Mota, de Milton Nascimento, e a canção-título Todo Sentimento. De 16 a 19, quinta a sábado, 21h, domingo, 20h. SESC Pompéia

★ THAÍDE E DJ HUM & BANDA. Depois de passar por várias gravadoras, Thayde e DJ Hum estão abrindo seu próprio selo: Brava Gente Records. É o aprimoramento de um trabalho iniciado há mais de dez anos. Principais idealizadores e fundadores do movimento hip-hop na estação São Bento do Metrô e pioneiros na relação com grandes gravadoras, possuem um estilo muito próprio.Encamam a espi­ ritualidade, a filosofia de vida e a ver­ dadeira história do hip-hop brasileiro. O novo disco traz o sucesso Afro-brasileira, que fala da auto-valorização do negro, a negritude brasileira e homenageia Zumbi dos Palmares. A apresentação com banda transforma seus shows em grande perfor­ mance de música negra. Dia 19, às 15h. SESC Ipiranga

ROBERTO CORRE A. O tocador de viola, vindo de Brasília, apresenta-se no Instmmental Sesc Paulista divulgan­ do seu CD Uróboro. Dia 13, às 18h30. SESC Paulista

★ USPCON 6. Convenção de RPG (Role Playing Game). Em promoção conjunta com a Camarilla (Associação Paulista de

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★ VÉSPER. Encerrando as atividades deste ano do programa A Mulher e sua Idade, será apresentado o espetáculo Flor D ’Elis, show musical totalmente a capella com músicas representativas das fases mais marcantes da vida de Elis Regina. Fazendo uma leitura das canções pelo a partir da música vocal, o Vésper venceu um grande desafio: cantar Elis, utilizando somente aquele que era o seu instrumento, a voz. Para cada música foi elaborado um arranjo especial. Nove arranjadores, entre eles, Roberto Menescal, fizeram a pro­ dução musical. Banda só de mulheres: Ilka Cintra, Sandra Ximenez, Nenê Cintra, Mazé Cintra, Juçara Marçal e Mônica Thiele. Dia 30, às 20h. Grátis (retirar con­ vites com antecedência). SESC Ipiranga

ANIMAÇÃO MUSICAL NOTENSTOCK. No encontro de músicos do Brasil, Argélia e França, a música do Notenstock é definida como world Music. Música instrumental incluin­ do jazz, fusion, jetin, tudo com grande influência brasileira. Dia 15, às 15h, na Praça de Eventos. SESC Itaquera WORKSHOP COM O NOTEN­ STOCK. Aula Aberta com o grupo que faz um show no mesmo dia, onde serão desenvolvidos recursos técnicos, improvi­ sos, repertório, jazz, bossa, funk, latin e ritmos brasileiros. Coordenação de Luiz Carlos de Paula (percursionista), Michel Jules (guitarrista), Hacen Djghbal (baix­ ista), e Ramon Yuste (percussionista). Dia 15, das 12h30 às 14h, na sede social. SESC Itaquera


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MÚSICA E HUMOR. A mistura de músicos, atores, instrumentos e muita criatividade vem mostrar neste mês que o bom humor é negócio sério. Dia 5 - Los Bonecos - os bonecos, vindos de Curitiba, Juas e Anderson compõem per­ sonagens que contam e cantam casos e situações engraçadas. Dia 12 - Jyca e Turcão - depois de quase duas décadas junto ao grupo Tarancon eles montaram essa dupla, “não sertaneja”, que faz música com competência, autodefinida como “A frocaribena-latinocaipirabrasileira”. Dia 26 - Renan Medau show solo, em que Renan canta e toca alguns instrumentos, e desenvolve per­ formances. Sempre acompanhado de rit­ mos eletrônicos, também satiriza os mágicos, fazendo alguns números de bufão. Às 15h, no Café Aricanduva, na sede social. SESC Itaquera

PAULO PORTO ALEGRE. O vio lonista fará essa apresentação em comemoração ao aniversário de dois anos da Unidade de Pinheiros. No pro­ grama, choros modernos como Garoteando, de Sebastião Tapajós, e uma seleção dos Beatles. Como solista, Paulo já tocou com as principais orques­ tras brasileiras, sob regência dos mae­ stros Isaac Karabtchevsky, Eleazar de Carvalho e Henrique Morelenbaum. Dia 10, às 20h30. Grátis. SESC Pinheiros

O SOM DA DEMO 95. O Centro Experimental de Música do Sesc criou o projeto O Som da Demo para incentivar o surgimento de novos talentos e tendências da música brasileira. Os dez gmpos sele­ cionados receberam como prêmio a mon­ tagem de fitas de amostragem (demo-tape) e orientações sobre produção musical no Brasil (aspectos técnicos, jurídicos e mer­ cadológicos). Os premiados que se apresen­ taram na mostra coletiva, no Teatro Sesc Anchieta, quando do lançamento do CD em setembro, agora fazem shows individuais. Veja programação. SESC Consolação

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Dança

EDSON GUIDETTI. Violonista, gui­ tarrista e produtor, Edson Guidetti mostrou no projeto O Som da Demo o seu lado de compositor, demonstrando personalidade ao explorar com muita propriedade a riqueza acústica do violão. Dias 6, 7 e 8, às 20h. Grátis. SESC Consolação

BANDO DA FUZARCA. Lincoln Antonio, piano, e Renata Amaral, contra­ baixo, lideram o Bando da Fuzarca, grupo que tem conseguido ótimos resultados na sua proposta de revitalização do choro. Lembrando em alguns momentos Radamés Gnatalli, em outros o encontro de Ernesto Nazareth com o jazz de New Orleans, o trio apresenta seu repertório formado por composições próprias e clássicos do gênero em novos arranjos. Dias 27, 28 e 29, às 20h. Grátis. SESC Consolação

TARDE DE CHORO. Os amantes e praticantes do chorinho ganharam um ponto de encontro nas tardes de sábado. São as Tardes de Choro, projeto do Centro Experimental de Música que acontece no Espaço de Convivência desde o mês de março. Tradicionais nomes do chorinho como Canhotinho do Cavaco e revelações como Aleh Ferreira marcaram suas pre­ senças, animando e revitalizando esse pre­ cioso gênero da música instrumental brasileira. Veja programação. SESC Consolação FRANCISCO ARAÚJO. Violonista de sólida formação erudita, com passagens pela Espanha para estudo, Francisco Araújo apresenta um repertório baseado em suas composições, que trafegam pelas peculiaridades do chorinho. Dias4 e 11, às 16h. Grátis. SESC Consolação BETO SODRÉ TRIO. Beto Sodré é percussionista e pandeirista dos mais presti­ giados no meio musical, incluindo o reduto dos “chorões”, onde é considerado um dos melhores ritmistas. Com seu pandeiro, mais violão e flauta, mostra o repertório clássico do gênero, além de composições próprias. Dias 18 e 25, às 16h. Grátis. SESC Consolação

ANCAS DA TRADIÇÃO. Espetá­ culo experimental, multimídia, apresentado pelo Passo Livre Grupo de Dança, que tem como ponto de partida as canções do CD homônimo de Tom Zé, The Hips o f Tradition. Ligando a dança a muitas lingua­ gens, inclusive explorando os domínios do computador, onde através desta interação se modifica o ritmo, a estrutura e a organiza­ ção do espetáculo. A dança flui num cenário projetado por slides pintados, desenhados e fotografados, aliando as ima­ gens e referências às canções do composi­ tor baiano. Direção de Sofia Cavalcante e Eliana Cavalcante. Dia 16, às 21h. R$ 2,50 (com. matric.) e R$ 5. SESC Ipiranga

BATA-KOTÔ MIRIM. Nascido a partir do programa A Turma faz Arte e coordenado pela Secretaria da Criança, este trabalho é encabeçado pelo bailarino e coreógrafo Firmino Ribeiro Pitanga, que formou um gmpo de dança com meninos e meninas de idades que variam de 8 a 16 anos, saídos de duas comunidades carentes de São Paulo. Dança, música percussiva, teatro, capoeira, maculelê, canto e teoria sobre cultura negra e suas variantes, integram a rotina das aulas. Foi reconhecido pela Unicef como projeto modelo de combate às drogas e à marginali­ dade. O gmpo tem uma técnica apurada e vem se apresentando com destaque em várias ocasiões, como na abertura da ECO/92, no Rio de Janeiro. Dia 5, às 16h. Grátis. SESC Ipiranga

DANÇA DE RUA DO BRASIL Com diversos prêmios conquistados, inclusive


Exposições um Enda (Encontro Nacional de Dança), este grupo sediado em Santos representa o que há de mais contemporâneo em dança negra misturando break, jazz, rap e hiphop. Impressionam pelo sincronismo dos movimentos e o grande impacto visual e a qualidade das suas coreografias. Coreografia de Marcelo Cyrino. Dia 15, às 16h. Grátis. SESC Ipiranga

★ POEME. Espetáculo com a Cia. de Dança & Corpo de Baile do Ballet Coppelia, em que serão interpretados textos de autores consagrados: Castro Alves, Carlos Drummond de Andrade e Eugênio Santana, entre outros, sincronizados a core­ ografias especialmente produzidas. Participação especial do Balé Cigano. Concepção de Andréa Lucchi e direção de Nelli Celia. Dia 1 de dezembro, às 20h30. R$ 2,50 (comerc. matric.) e R$ 5. SESC Ipiranga

★ TANGO, SIEMPRE TANGO. Es­ petáculo de música e dança, que resgata a memória e as raízes do tango, indo de Carlos Gardel a Astor Piazzola. Participação de músicos argentinos, dançarinos e cantores. Dia 18, às 21 h. R$ 25 (com. matric.) e R$ 30. SESC Ipiranga

A TEIA DA IMAGINAÇÃO. Exposição lúdica, que pretende mostrar uma nova perspectiva dos trabalhos, desenvolvidos durante o ano de 1995, pelos alunos dos cursos permanentes. De

★ CERÂMICAS & ESCULTURAS. O Jardim das Esculturas recebe trabalhos de escultura em argila desenvolvidos pelos alunos de Artes Plásticas do Instituto de Artes do Planalto, sob coordenação da pro­ fessora Lalada Dalglish. Exposição do tra­ balho acadêmico dos estudantes, com peças e instalações elaboradas a partir de diferentes técnicas. Abertura: dia 10, às 20h, com recital em homenagem ao compositor e instrumen­ tista Annibal Augusto Sardinha, o Garoto, um dos precurssores da bossa nova, pelos alunos de Música do IAP. De 10 a 26. Grátis. SESC Ipiranga

★ COLETIVA DE ALUNOS DOS CURSOS DE DESENHO E PINTURA. Mostra de trabalhos executados exclusiva­ mente por alunos destes cursos no ano de 95. Abertura: dia 20, às 19h30. Até o dia 30. SESC São Caetano

★ FLOR E CULTURA. Atividades espe­ ciais relacionadas com o apogeu da primav­ era, florindo os 500 mil metros quadrados de áreas verdes. Exposição Fotográfica: Flores do SESC Interlagos, de Walter Rocha - 30 fotos de flores que mais repre­ sentam a diversidade e a beleza das espécies lá encontradas. De 6 a 26. Exposição de Plantas Carnívoras, Bromélias, Cactos e Flores - acervos particulares, do Jardim Botânico, do Orquidário Morumbi e de Holambra. Dias 3, 4 e 5, das 9h às 17h. Aulas Abertas: Cultivo e Cuidados Especiais com Plantas Carnívoras - prof. Maurício Piliakas, botânico, especialista em plantas carnívoras nativas e exóticas, estará apresentando curiosidades sobre esses vege­ tais tão peculiares. Dia 5, às llh. Cultivo de Bromélias - prof. Shoey Kanashiro pesquisador do Jardim Botânico, há muitos anos estuda essas curiosas espécies da nossa flora, atualmente em grande evidência como elementos paisagísticos no Brasil e no mundo. Dia 4, às llh. SESC Interlagos

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REVIVER. O projeto resgata os ídolos do tênis no Brasil, através de diversas ativi­ dades: exposição fotográfica e de materiais usados pelos tenistas, jogos-desafios entre os veteranos. Até o dia 18, de segunda a sexta, das 9h às 22h, sábado e domingo, das 9h às 18 h. Grátis. TeniSESC

SARA GOLDMAN BELZ. Quase 100 obras mostram a trajetória da artista plástica Sara Goldman Belz. Fazem parte da expo-sição obras em papel, guaches, aquarelas e gravuras. Trabalhos em resina sobre pano e sobre veludo. Objetos pes­ soais, cadernos, pequenas esculturas, mate­ rial de trabalho descortinarão a intimidade do processo de criação da artista. Curadoria de Radha Abramo. De 14 de novembro a 10 de dezembro. SESC Pompéia

★ TEXTURAS E FORMAS. O artista plástico emergente Airton Calderan expõe 12 trabalhos em acrílico sobre tela, onde explora o grafismo conseguido através da livre temática. O resultado é uma combi­ nação de texturas e formas que adquirem uma iluminação própria dentro de seu tra­ balho. No dia da abertura, o artista estará criando, no próprio espaço da exposição, uma obra referente à prevenção da Aids. Até o dia 6. SESC São Caetano

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POSIÇÕES

25 de novembro a 31 de dezembro. SESC Pompéia

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Exposições

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PROGRAMAÇÃO CINESESC. Mostra Internacional de Cinema. Até o dia 9. Estréia de índios do Brasil, de Silvio Back, no dia 10. Estréia nacional


da Mostra Competitiva do Festival Mundial do Minuto no dia 21. Estréia de Filhos da Natureza, filme islandês, no dia 22. CineSESC

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FESTIVAL MUNDIAL DO MI­ NUTO. Objetiva estimular o exercício de síntese, através da produção de trabalhos em película, vídeo ou animação, com no máximo 60” de duração. Esta atividade fará parte dos eventos preparatórios da Conferência Habitat II. Mostra Competitiva abordando a temática De Olhos na Cidade. Dias 22, 23 e 24, às 13h, 14h30, 19h e 20h30. Dia 25, às 9h30 e 13h. Mostra Kids: trabalhos de crianças com tema livre. Dia 25 às 14h30. Grátis. SESC Consolação SESC Ipiranga. Exibição dos vídeos premiados. Do dia 21 ao 24 de novembro, às 19h. Dias 25 e 26, às 15h. Grátis. SESC Ipiranga SESC Pinheiros. Exibição nos dias 22, 23 e 24, às 15h, 17h, 19h e 21h. Dia 25, às lOh, 12h, 14h e 16h. 50 lugares. SESC Pinheiros

★ NEGROS SONS. Mostra de vídeo com alguns dos melhores musicais sobre a música negra mundial. Dia 14: Bob Marley. Dia 15: Miles Davis. Dia 16: Marvin Gaye. Dia 17: Livin Collor. Dia 18: Public Enemy. Dia 19: Motown, aniver­ sário da Gravadora. Dia 21: Gilberto Gil Bahia, Suíça e Japão. Dia 22: James Brown. Dia 23: Prince, Sing o’ the Times. Dia 24: Michael Jackson. Dia 25: clips Yo

MTV Raps. Dia 26: Nelson Mandela 70th Birthday Tribute. Sempre às 19h. Grátis. SESC Ipiranga

★ Vide Ópera. Última edição do ano deste projeto, com a apresentação comen­ tada pelo maestro Roberto Manzo (exdiretor musical da Fundação das Artes de São Caetano do Sul e maestro da Recap), da ópera Otelo, de Giuseppe Verdi, que conta a história de um líder militar con­ hecido como o Mouro de Veneza. Depois de seu vitorioso retomo, é induzido por um oficial a acreditar que sua esposa o trai com um jovem amigo. Direção de Franco Zeffirelli, com Plácido Domingo e Gilda Cruz-Romo. Dia 27, às 19h. Auditório (36 lugares). Grátis. SESC São Caetano

Copa Comerciária. Realizada anual­ mente no mês de outubro, destinada a fun­ cionários de empresas do comércio. Modalidades: Futebol de Salão Masculino, Vôlei Masculino, Festival de Futsal Feminino, Tênis de Mesa, Truco e Dominó. Jogos, de segunda a sábado. SESC Consolação

★ Esportempresa. Setor especializado em assessorar e desenvolver progra­ mações esportivas e recreativas, com a finalidade básica de promover a inte­ gração entre as empresas comerciais e seus funcionários. Atividades como torneios e campeonatos (organização e realização); locações de quadra para “bate-bola” e recreação; reservas de quadras para intercâmbio de empresas; promoções especiais para facilitar o aces­ so das empresas a outros eventos do Sesc Pompéia, fazem parte da programação. SESC Pompéia

★ FUTEBOL FEMININO. Dirigido a adolescentes na faixa etária de 12 a 17 anos, dando oportunidade para a prática dessa modalidade de forma lúdica e praze­ rosa. Sábados, das 14h às 16h. Grátis. SESC Interlagos

PORTES CLUBE DOS PATINS. Espaço abeto para todas as pessoas que curtem deslizar sobre rodas e fazer amigos. Pista ao ar livre com muita música e animação para todas as idades. De quarta a domingo, das 9h às 17h. Grátis. SESC Interlagos

★ Copa Comerciária de Fute-bol de Salão. Continua neste mês o torneio, com mais de 50 equipes de funcionários de empresas comerciais da zona Leste. Dias 5, 12, 19 e 26, a partir das lOh, nas quadras externas. SESC Itaquera

★ TORNEIO ESPERANÇA DE TÊNIS. Concebido com a preocupação de educação para o esporte, esse torneio mirim pretende, além da disputa, fomentar o debate através de encontros de técnicos, atletas e professores de tênis. Formação do tenista infantil, treinamento ideal para a faixa etária, estratégias de ensino serão objetos de debate e relatos de experiências. Categorias do torneio: 7, 8, 9 e 10 anos, simples, masc/fem. Inscrições até o dia 11. TeniSESC

★ TORNEIO SESC DE VOLEIBOL FEMININO -Ia FASE. Evento iniciado em 8 de outubro, em comemoração aos 100 anos da criação do voleibol, com a partici­ pação das unidades da Capital e Interior.


G inástica V oluntária

G inástica V oluntária

G inástica V oluntária

Sábado, das 13h às 17h30, e domingo, das 9h30 às 13h30. Participação de 18 equipes: Brasanitas, Solução Prop., Editora Três A e B, McDonalds, Serma, Sonda A e B, Fotóptica, Band, ADC Lao, Editora Abril, McCann, Soft House, Fundap, SBT e Lombe. Finais no dia 12, a partir das lOh. Os jogos serão no Ginásio Primavera. As equipes campeã e vice participarão da 2a Fase no Sesc Bertioga, de 17 a 19. SESC Pompéia

com o ritmo e as condições físicas de cada um. A cada mês, temas diferentes sobre atividade física, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima sobre vagas e condições.

TeniSESC. Com aulas duas vezes por semana, e duração de 50’, as turmas são distribuídas nos períodos manhã, tarde e noite, às segundas e quartas ou terças e quintas. Matrícula para alunos novos, no dia 9 de cada mês. R$ 12,50 (com. matric.), R$ 25 (usuário matric.) e R$ 28,50.

SESC Interlagos. Dando continuidade à fase local, as empresas Ascetesb, Sodexho, Ue-mura, Sé S.A., McDonakTs, Supermer-cado Palmares, Informar e Superbox participam dos jogos aos domin­ gos, no Ginásio de Esportes, a partir das 13h. As equipes campeã e vice-campeã disputarão a fase final no Sesc Bertioga, de 22 a 29 de novembro.

SESC Consolação. De segunda a sábado, a partir das 9hl5. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22 (duas aulas semanais) e R$ 8,25 (com. matric.) e R$ 16,50 (uma aula semanal).

SESC Itaquera. As comerciárias rep­ resentado as empresas da zona Leste dis­ putam as últimas rodadas do torneio que define as equipes que participarão de fase final no Sesc Bertioga. Os jogos acontecem nos dias 5 e 12, a partir das lOh, nas quadras externas. SESC Consolação. Final da fase local. Dia 10, às 19h30.

VÔLEI-TEEN. Iniciação na modali­ dade, com ênfase nos fundamentos bási­ cos. Para os adolescentes de 13 a 17 anos. Aos sábados, das 9h30 às 16h. Grátis. SESC Interlagos

IV o l u n t a

R

A

Novo método mais prazeroso e par­ ticipativo de fazer ginástica, de acordo

SESC Carmo. Turmas acima de 16 anos. Segundas e quartas, às 17h, 18hl0 e 19hl0; terças e quintas, às 8h, 12h, 17h, 18hl0 e 19hl0. R$ 7 (com. matric.) e R$ 14.

SESC Ipiranga. Para adultos, de 16 a 44 anos, aulas às terças e quintas, às 15h30, 16h30, 18h30 e 20h30; quartas e sextas, às 18h30, 19h30 e 20h30. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22; sábados, às 10h30, llh 3 0 e 14h30. R$ 8,25 (com. matric.) e R$ 16,50. SESC Pinheiros. Segundas e quartas ou terças e quintas, das 7h às 20h30. R$ 11 (com. matric.); sextas, das 7h às 17h30; sábados, às 8h30. R$ 8,25 (com. matric.) e R$ 16,50 (usuário matric.). 15 vagas por horário. SESC Pompéia. Ginástica Voluntária 1\ aulas com duração de 50’, duas vezes por semana, nos períodos manhã, tarde e noite. A partir de 15 anos de idade. R$ 11 (com.) e R$ 22 (usuário). Ginástica Voluntária 2: aulas somente no sábado, com 80’ de duração. A partir de 15 anos de idade. Horários: 9h30, ll h e 14h. R$ 8,25 (com.) e R$ 16, 50 (usuário).

SESC São Caetano. Duas aulas sema-nais de 50’, em que será trabal­ hada, além da parte física, a infor­ mação. Toda semana um tem a rela­ cionado ao corpo humano será aborda­ do. Para este mês, o tema é Sistema Cardiovascular. Segundas e quartas, às 6h30, 7h30, 8h20, 16h30, 17h20, 18hl0, 19h e 19h50; terças e quintas, às 6h30, 7h30, 9 h l0 , 14h, 14h50, 16h30, 17h20, 18hl0, 19h e 19h50. R$ 7 (com .m atric.), R$ 13 (usuário m atric.) e R$ 18.

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FESTIVAL DE GINÁSTICA VO­ LUNTÁRIA. Dentro do programa de Ginástica Voluntária, o objetivo do Festival é levar diversas modalidades de atividades corporais e medidas de conrole de saúde a parques públicos e seus fre­ qüentadores. Entre as atividades a serem desenvolvidas, destacamos aulas abertas de Ginástica Voluntária, atividades cor­ porais que integrem o corpo e a mente, tais como Tai-Chi-Chuan, Yoga, Bioenergética, além de medidas de cont­ role de saúde que incluem medida de pressão arterial, glicose sangüínea e com­ posição corporal. Aos sábados, dias 11,18 e 25, a partir das lOh, no Parque Burle Marx. Grátis. TeniSESC

AR LIVRE. Aproveitando o apogeu da primavera, as aulas serão ao ar livre à beira da Represa Billings e dos lagos, utilizando os recursos naturais e trabal­ hando a respiração para o melhor aproveitamento na execução dos movi­ mentos. Grátis. SESC Interlagos

TEMAS DO MÊS ANDANÇAS. O Sesc Itaquera no mês de novem bro lança o tema Andanças, através de caminhadas espe­ ciais, aulas abertas e palestras. Uma programação voltada para você, que pretende deixar de lado o carro e a poltrona, m ovim entando um pouco mais seu corpo, e para quem já prática cam inhadas e tem necessidade de maiores informações. Dia 4 - caminha­ da ecológica realizada em trilhas nos bosques da unidade. Dia 11 - hidrocaminhada, em um percurso dentro da água


da Mostra Competitiva do Festival Mundial do Minuto no dia 21. Estréia de Filhos da Natureza, filme islandês, no dia 22. CineSESC

MTV Raps. Dia 26: Nelson Mandela 70th Birthday Tribute. Sempre às 19h. Grátis. SESC Ipiranga

Vide Ópera. Última edição do ano deste projeto, com a apresentação comen­ tada pelo maestro Roberto Manzo (exdiretor musical da Fundação das Artes de São Caetano do Sul e maestro da Recap), da ópera Otelo, de Giuseppe Verdi, que conta a história de um líder militar con­ hecido como o Mouro de Veneza. Depois de seu vitorioso retomo, é induzido por um oficial a acreditar que sua esposa o trai com um jovem amigo. Direção de Franco Zeffirelli, com Plácido Domingo e Gilda Cruz-Romo. Dia 27, às 19h. Auditório (36 lugares). Grátis. SESC São Caetano FESTIVAL MUNDIAL DO MI­ NUTO. Objetiva estimular o exercício de síntese, através da produção de trabalhos em película, vídeo ou animação, com no máximo 60” de duração. Esta atividade fará parte dos eventos preparatórios da Conferência Habitat II. Mostra Competitiva abordando a temática De Olhos na Cidade. Dias 22, 23 e 24, às 13h, 14h30, 19h e 20h30. Dia 25, às 9h30 e 13h. Mostra Kids: trabalhos de crianças com tema livre. Dia 25 às 14h30. Grátis. SESC Consolação SESC Ipiranga. Exibição dos vídeos premiados. Do dia 21 ao 24 de novembro, às 19h. Dias 25 e 26, às 15h. Grátis. SESC Ipiranga

Copa Comerciária. Realizada anual­ mente no mês de outubro, destinada a fun­ cionários de empresas do comércio. Modalidades: Futebol de Salão Masculino, Vôlei Masculino, Festival de Futsal Feminino, Tênis de Mesa, Truco e Dominó. Jogos, de segunda a sábado. SESC Consolação

Esportempresa. Setor especializado em assessorar e desenvolver progra­ mações esportivas e recreativas, com a finalidade básica de promover a inte­ gração entre as empresas comerciais e seus funcionários. Atividades como torneios e campeonatos (organização e realização); locações de quadra para “bate-bola” e recreação; reservas de quadras para intercâmbio de empresas; promoções especiais para facilitar o aces­ so das empresas a outros eventos do Sesc Pompéia, fazem parte da programação. SESC Pompéia

FUTEBOL FEMININO. Dirigido a adolescentes na faixa etária de 12 a 17 anos, dando oportunidade para a prática dessa modalidade de forma lúdica e praze­ rosa. Sábados, das 14h às 16h. Grátis. SESC Interlagos

PORTES

SESC Pinheiros. Exibição nos dias 22, 23 e 24, às 15h, 17h, 19h e 21h. Dia 25, às lOh, 12h, 14h e 16h. 50 lugares. SESC Pinheiros

CLUBE DOS PATINS. Espaço abeto para todas as pessoas que curtem deslizar sobre rodas e fazer amigos. Pista ao ar livre com muita música e animação para todas as idades. De quarta a domingo, das 9h às 17h. Grátis. SESC Interlagos

NEGROS SONS. Mostra de vídeo com alguns dos melhores musicais sobre a música negra mundial. Dia 14: Bob Marley. Dia 15: Miles Davis. Dia 16: Marvin Gaye. Dia 17: Livin Collor. Dia 18: Public Enemy. Dia 19: Motown, aniver­ sário da Gravadora. Dia 21: Gilberto Gil Bahia, Suíça e Japão. Dia 22: James Brown. Dia 23: Prince, Sing o’ the Times. Dia 24: Michael Jackson. Dia 25: clips Yo

Copa Comerciária de Fute-bol de Salão. Continua neste mês o torneio, com mais de 50 equipes de funcionários de empresas comerciais da zona Leste. Dias 5, 12, 19 e 26, a partir das lOh, nas quadras externas. SESC Itaquera

TORNEIO ESPERANÇA DE TÊNIS. Concebido com a preocupação de educação para o esporte, esse torneio mirim pretende, além da disputa, fomentar o debate através de encontros de técnicos, atletas e professores de tênis. Formação do tenista infantil, treinamento ideal para a faixa etária, estratégias de ensino serão objetos de debate e relatos de experiências. Categorias do torneio: 7, 8, 9 e 10 anos, simples, masc/fem. Inscrições até o dia 11. TeniSESC

TORNEIO SESC DE VOLEIBOL FEMININO -Ia FASE. Evento iniciado em 8 de outubro, em comemoração aos 100 anos da criação do voleibol, com a partici­ pação das unidades da Capital e Interior.


G inástica V oluntária

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G inástica V oluntária

Sábado, das 13h às 17h30, e domingo, das 9h30 às 13h30. Participação de 18 equipes: Brasanitas, Solução Prop., Editora Três A e B, McDonalds, Serma, Sonda A e B, Fotóptica, Band, ADC Lao, Editora Abril, McCann, Soft House, Fundap, SBT e Lombe. Finais no dia 12, a partir das lOh. Os jogos serão no Ginásio Primavera. As equipes campeã e vice participarão da 2a Fase no Sesc Bertioga, de 17 a 19. SESC Pompéia

com o ritmo e as condições físicas de cada um. A cada mês, temas diferentes sobre atividade física, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima sobre vagas e condições.

TeniSESC. Com aulas duas vezes por semana, e duração de 50’, as turmas são distribuídas nos períodos manhã, tarde e noite, às segundas e quartas ou terças e quintas. Matrícula para alunos novos, no dia 9 de cada mês. R$ 12,50 (com. matric.), R$ 25 (usuário matric.) e R$ 28,50.

SESC Interlagos. Dando continuidade à fase local, as empresas Ascetesb, Sodexho, Ue-mura, Sé S.A., McDonakTs, Supermer-cado Palmares, Informar e Superbox participam dos jogos aos domin­ gos, no Ginásio de Esportes, a partir das 13h. As equipes campeã e vice-campeã disputarão a fase final no Sesc Bertioga, de 22 a 29 de novembro.

SESC Consolação. De segunda a sábado, a partir das 9hl5. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22 (duas aulas semanais) e R$ 8,25 (com. matric.) e R$ 16,50 (uma aula semanal).

SESC Itaquera. As comerciárias rep­ resentado as empresas da zona Leste dis­ putam as últimas rodadas do torneio que define as equipes que participarão de fase final no Sesc Bertioga. Os jogos acontecem nos dias 5 e 12, a partir das lOh, nas quadras externas. SESC Consolação. Final da fase local. Dia 10, às 19h30.

★ VÔLEI-TEEN. Iniciação na modali­ dade, com ênfase nos fundamentos bási­ cos. Para os adolescentes de 13 a 17 anos. Aos sábados, das 9h30 às 16h. Grátis. SESC Interlagos

Novo método mais prazeroso e par­ ticipativo de fazer ginástica, de acordo

SESC Carmo. Turmas acima de 16 anos. Segundas e quartas, às 17h, 18hl0 e 19hl0; terças e quintas, às 8h, 12h, 17h, 18hl0 e 19hl0. R$ 7 (com. matric.) e R$ 14.

SESC Ipiranga. Para adultos, de 16 a 44 anos, aulas às terças e quintas, às 15h30, 16h30, 18h30 e 20h30; quartas e sextas, às 18h30, 19h30 e 20h30. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22; sábados, às 10h30, llh 3 0 e 14h30. R$ 8,25 (com. matric.) e R$ 16,50. SESC Pinheiros. Segundas e quartas ou terças e quintas, das 7h às 20h30. R$ 11 (com. matric.); sextas, das 7h às 17h30; sábados, às 8h30. R$ 8,25 (com. matric.) e R$ 16,50 (usuário matric.). 15 vagas por horário. SESC Pompéia. Ginástica Voluntária 1: aulas com duração de 50’, duas vezes por semana, nos períodos manhã, tarde e noite. A partir de 15 anos de idade. R$ 11 (com.) e R$ 22 (usuário). Ginástica Voluntária 2: aulas somente no sábado, com 80’ de duração. A partir de 15 anos de idade. Horários: 9h30, l l h e 14h. R$ 8,25 (com.) e R$ 16, 50 (usuário).

SESC São Caetano. Duas aulas sema-nais de 50’, em que será trabal­ hada, além da parte física, a infor­ mação. Toda semana um tem a rela­ cionado ao corpo humano será aborda­ do. Para este mês, o tema é Sistema Cardiovascular. Segundas e quartas, às 6h30, 7h30, 8h20, 16h30, 17h20, 18hl0, 19h e 19h50; terças e quintas, às 6h30, 7h30, 9 h l0 , 14h, 14h50, 16h30, 17h20, 18hl0, 19h e 19h50. R$ 7 (com .m atric.), R$ 13 (usuário m atric.) e R$ 18.

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★ FESTIVAL DE GINÁSTICA VO­ LUNTÁRIA. Dentro do programa de Ginástica Voluntária, o objetivo do Festival é levar diversas modalidades de atividades corporais e medidas de conrole de saúde a parques públicos e seus fre­ qüentadores. Entre as atividades a serem desenvolvidas, destacamos aulas abertas de Ginástica Voluntária, atividades cor­ porais que integrem o corpo e a mente, tais como Tai-Chi-Chuan, Yoga, Bioenergética, além de medidas de cont­ role de saúde que incluem medida de pressão arterial, glicose sangüínea e com­ posição corporal. Aos sábados, dias 11,18 e 25, a partir das lOh, no Parque Burle Marx. Grátis. TeniSESC

★ AR LIVRE. Aproveitando o apogeu da primavera, as aulas serão ao ar livre à beira da Represa Billings e dos lagos, utilizando os recursos naturais e trabal­ hando a respiração para o melhor aproveitamento na execução dos movi­ mentos. Grátis. SESC Interlagos

TEMAS DO MÊS ANDANÇAS. O Sesc Itaquera no mês de novem bro lança o tema Andanças, através de caminhadas espe­ ciais, aulas abertas e palestras. Uma programação voltada para você, que pretende deixar de lado o carro e a poltrona, movim entando um pouco mais seu corpo, e para quem já prática caminhadas e tem necessidade de maiores informações. Dia 4 - caminha­ da ecológica realizada em trilhas nos bosques da unidade. Dia 11 - hidrocaminhada, em um percurso dentro da água


G inástica Voluntária

C am in had as

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18 - aque-cmento para caminhar: orien­ tações especiais para o aquecimento mais indicado para caminhar, precedido por uma caminhada nas alamedas da unidade. Dia 25 - onde e como camin­ har em São Paulo: informações gerais sobre locais e pontos da cidade onde se pode caminhar, com bate-papo informal e distribuição de folhetos. Às lOh, com saída na sede social. SESC Itaquera

motoras, testes de habilidades e avali­ ação postural. SESC Ipiranga

sa. Neste mês, durante o percurso, o enfoque será a preservação das áreas verdes e a valorização da atividade física junto à natureza. Domingos, a partir das 9h30. Ponto de encontro no Recanto Infantil. Grátis. SESC Interlagos

ATIVIDADE FISICA E TEMPO LIVRE. Desenvolvimento desta temáti­ ca, através da exploração de espaços públicos de lazer, de aulas abertas, cam­ inhadas e folhetos informativos. SESC Consolação

ATIVIDADE FISICA NO COM­ BATE AO STRESS. O enfoque não será somente em atividades que trabal­ hem especificamente no combate ao stress (como o relaxamento, alongamen­ to, exercícios respiratórios), mas o bene­ fício que o trabalho físico proporciona. Além das informações que são dadas em sala de aula, os alunos poderão vivenciar atividades corporais alternativas e com­ plementar seu conhecimento através do Mural da G.V. e folhetos informativos. TeniSESC

ATIVIDADES FÍSICAS DO DIAA-DIA. Informações sobre os riscos e benefícios de uma série de atividades físicas para ajudar o aluno na escolha de uma modalidade. SESC Carmo

AVALIAÇÃO CORPORAL. Te­ ma abordado neste bimestre no progra­ ma de Ginástica Voluntária, com o objetivo de avaliar a condição física dos alunos, para que tenham conhecimento do próprio corpo, de suas limitações e possibilidades. Serão abordadas técni­ cas de avaliação corporal, composição do corpo hum ano, avaliação da resistência aeróbica, capacidades

BALANÇO FINAL. Nas aulas de Ginástica Voluntária, será feita uma revisão dos diferentes temas desenvolvi­ dos durante este ano. Destaque para saúde, condicionamento e treinamento. SESC Pinheiros

COM UNICAÇÃO NÃO VER ­ BAL. As diversas formas de expressão corporal e seus benefícios para o autoconhecimento. Pre-paração para a festa de encerramento do ano dos cursos do Conjunto Esportivo, estímulo à criativi­ dade, participação e naturalidade dos resultados. SESC Pompéia

CAMINHA

CAMINHADAS DE LONGA DU­ RAÇÃO. Palestra e exibição de slides de caminhadas de longa duração: Monte Roraima (entre Brasil e Venezuela) e Patagônia (chilena e argentina). Coordenação de Armando Camoleze Filho. Dia 7, às 20h. Grátis (inscrições com antecedência). 40 vagas. SESC Pinheiros

CLUBE DA CAM INHADA. No Sesc Interlagos, os participantes podem desfrutar a natureza e a beleza das mais variadas trilhas, como a do Viveiro, das Araucárias, da Composteira e da Mata Atlântica, sempre com vista para a repre­

CLUBE DA CAMINHADA. Grupo de pessoas com um interesse comum: caminhar em áreas verdes e cenários agradáveis, buscando melhorar sua qual­ idade de vida. O clube se reúne aos sába­ dos, domingos e feriados, às 10h30, na Praça de Eventos. Maiores informações pelo tel. 944 7272, ramais 1700 e 1701. SESC Itaquera

CLUBE DA CAM INHADA. O Clube da Caminhada do Sesc Ipiranga conta hoje com mais de 600 inscritos e realiza roteiros variados por parques, trilhas, praias e serras. Além das infor­ mações básicas para uma boa caminha­ da, procura realizar atividades complementares, com interferências lúdicas, aulas abertas, vivências e palestras sobre temas afins. SESC Ipiranga

JUREIA. Santuário Ecológico, Meio Caminho para o Paraíso é a palestra que abordará aspectos desta área de preser­ vação ambiental. A Reserva da Juréia é um mundo à parte, com características próprias. Oferece um laboratório de pesquisas biológicas riquíssimo, além de uma paisagem exótica e maravilhosa. Hoje representa um estandarte da luta pela preservação do meio ambiente, através do trabalho da S.O.S M ata Atlântica. Palestrante: Beloyaonis Monteiro (presidente do Pró-Juréia, coordenador de eventos S.O.S. Mata Atlântica). Dia 22, às 19h30. Grátis. SESC Ipiranga

PARQUE DA INDEPENDÊNCIA. Local de acontecimentos históricos importantes para o país, foi criado para


R ecreação

R ecreação

C ursos & O ficinas

ser uma referência cívica nacional. O parque abrange uma área de 161.335 m2, que inclui o M onum ento à Independência, a Casa do Grito, o Riacho do Ipiranga, o Jardim Francês e o Museu Paulista. A caminhada de aproxi­ madamente 5 km, percorre as diversas áreas do parque e ruas próximas. Dia 12, às 9h30. Grátis. SESC Ipiranga

Europa. Fará uma palestra e demonstrará o Samba-de-Roda, um dos ritmos mais animados da capoeira. Dia 17, às 19h30. Sala de Atividades Físicas. Grátis. SESC São Caetano

balho desenvolvido sobre o tema, será exibido o vídeo Carlota Joaquina, de Carla Camurati. A família real é ridicu­ larizada, bem como toda trajetória da sua vinda para o Brasil. O vídeo será seguido de um debate com os presentes sobre o assunto. D ia 7, às 18h30. Auditório. Grátis.

PASSEIO CICLÍSTICO. Pelo ele­ vado Costa e Silva. Dia 19, às 9h. Grátis. SÊSC Consolação

★ T R EK K IN G PELA JU R ÉIA . Caminhada com conteúdo educativo e cultural. Dia 26, às 6h. Inscrições a par­ tir do dia 7. SESC Ipiranga

★ APRESENTAÇÃO DE ALUNOS. Encerrando o ano, os alunos de diversas modalidades de atividades físicas farão uma apresentação especial, demonstran­ do as técnicas e os conceitos aprendidos. Dia 29, às 19h30. Local: Teatro Paulo Machado de Carvalho. Grátis (convites antecipados). SESC São Caetano

ir JOGOS DE SALÃO. Espaço para tênis de mesa, futebol de botão, xadrez, dama, dominó e baralho. De terça a sexta, das 9h30 às 17h30; sábado, domingo e feriado, das 9h às 17h30. Traga o seu jogo ou retire emprestado no alm oxarifado de material esportivo. SESC Pompéia

ir OS S E N T ID O S DA R E P Ú ­ BLICA . Esta atividade pretende apre­ sentar os m istérios da Proclam ação da R epública de form a descontraída, e ao mesm o tem po m ostrar alguns dos seus personagens que estiveram envolvidos nesta situação política no final do Brasil Império. Teremos um a série de atividades ligadas a música, dança e vídeo que estarão com pondo este m om ento histórico brasileiro. Veja a program ação. O GAZETEIRO. Performance com um ator travestido de menino vendedor de jornal, anunciando e distribuindo aos freqüentadores da unidade as últimas notícias a respeito da agitação política nos últimos dias do Império. Dias 6 e 14, às 12h30. Saguão de entrada. Grátis. VEM DANÇAR COMIGO. Aula aberta de dança de salão com os profes­ sores Paulinho e Egle. Eles demonstrarão para o público os ritmos e estilos da dança de salão no final do Brasil Império. Aberto a todos aqueles que quiserem arriscar alguns dos passos ensinados. Dia 8, às 12h30. Saguão de entrada. Grátis.

CLUBE DA CAPOEIRA. Reunião de praticantes e interessados para trocar informações e aprender os conceitos e técnicas sobre o esporte, suas origens e seu desenvolvimento. Neste mês, o con­ vidado é o mestre Marcial, que trabalha para a prefeitura da cidade de Jaú e já apresentou-se em diversos países da

SARAU M USICAL - TROVA­ DORES URBANOS. Num momento de magia e genialidade, cantando os senti­ dos da República, o Grupo Trovadores Urbanos transforma o saguão da unidade num palco de serenatas. Dia 10, às 12h30. Saguão de entrada. Grátis. CINE VÍDEO. Para ilustrar o tra­

CAM INHOS PELA HISTÓRIA DO BR ASIL. Passeio pela estrada velha do mar, que faz parte da história do país. No final, haverá almoço no Sesc Bertioga. Dia 25, às 8h. Inscrições e preços no Turismo Social. Vagas li­ mitadas. PROCLAMAÇÃO DO LAZER. Atividade especial que visa destacar a importância da atividade física, em suas variadas formas, como componente de lazer. Jogos Adaptados, Jogos de Salão e Festival Aquático. Dia 15, das lOh às 16h. SESC Pompéia

ir RECREAÇÃO ESPORTIVA. Vô­ lei, basquete e tênis de mesa. O material é fornecido pelo Sesc. Vôlei e basquete, de segunda a quinta, das 17h30 às 19h; sexta, das 17h30 às 21h30, e sábado, das 13hl5 às 17h30. Futsal, sábado, das 14h às 17h30. Tênis de Mesa, sábado, das 9 h l5 às 17h30. SESC Consolação

ir RECREAÇÃO ESPORTIVA. Vôlei, Futsal, Basquete e Handebol. De terça a sexta, das 13h30 às 21h30; sába­ dos, domingos e feriados das 9h30 às 17h30. SESC Ipiranga

ir RECREAÇÃO PARA ADULTOS. A recreação visa o desenvolvimento espontâneo e agradável do ser humano em seus momentos de lazer, objetivando satisfazer necessidades fundamentais de socialização, expressão e renovação de energias. Contribui, desta forma, para melhorar a qualidade de vida. Participe do programa de recreação esportiva. Basquetebol - terça e quinta, das 18h30 às 21h30; sábado, domingo e feriado,


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às 21h30; sábado, domingo e feriado, das 9h30 às 13h30. Futsal - terça e quin­ ta, das 18h30 às 21H30; sábado, domin­ go e feriado, das 9h30 às 17h30. Voleibol - quarta e sexta, das 18h30 às 21h30; sábado, domingo e feriado, das 13h30 às 17h30, no Ginásio Outono. É necessário apresentação da carteira Sesc atualizada. Grátis. SESC Pompéia

duas aulas semanais. R$ 8,25 (com. matric.) e R$ 16,50, uma aula semanal. 30 vagas por turma. SESC Consolação

de J. Alves Carneiro e Diolino de Brito. Turmas infantis, segundas e quartas, às 9hl0 , e terças e quintas, às 15h40. Turmas mistas, segundas e quartas, às 17h e às 18h. R$ 7 (com.matric.), R$ 13 (usuário matric.) e R$ 18.

★ ESCALADA ESPORTIVA. A parede de escalada do Sesc Ipiranga está aberta para todos aqueles que quis­ erem aprender ou praticar este esporte. Terças e quintas, das 19h às 21h30; sábados e domingos, das 14h às 17h30, para escaladores habilitados, mediante entrevista e inscrição prévia. Domingos, das 15h às 17h, para ini­ ciantes e interessados em geral (consul­ tar o setor de esportes previamente). SESC Ipiranga

★ TORNEIOS RELÂMPAGOS. O público que utiliza informalmente os espaços esportivos participa de atividades orientadas por técnicos do Sesc. A inscrição pode ser feita no local dos jogos, a partir das 10b. Dia 4 - Futebol Society. Dia 11 - Basquete. Dia 18 - Futebol de Salão. Dia 25 - Vôlei de Areia. SESC Itaquera

cursos

★ JUDÔ. Arte marcial de origem japonesa, em que os objetivos principais são o equilíbrio mental e físico, em con­ junto com a disciplina e o respeito.

&

SESC Pompéia. Horários: manhã, tarde e noite, a partir de 6 anos de idade. R$ 11 (comerciário) e R$ 22 (usuário), para duas aulas semanais. R$ 5,50 (com­ erciário) e R$ 11 (usuário), no sábado.

O

SESC Consolação. Coordenação de Douglas Vieira, medalha de prata na Olimpíada de Los Angeles. Terças e quintas, às 20h30, e sábados, às 10h30. R$ 22 (com. matric.) e R$ 35. 25 vagas por turma.

ATIVIDA DES ESPORTIVAS AERÓBICA. Atividades aeróbicas com materiais variados. O objetivo é desenvolver atividades que propiciem queima de gorduras de uma maneira dinâmica e divertida. Para isso, serão utilizados steps, corda, bastão e bolas de borracha. Dia 21, às 10b, sala de multiuso. Grátis. TeniSESC

BASQUETE E VÔLEI. Basquete, segundas e quartas, às 19h. Vôlei, segundas e quartas, às 20h30; terças e quintas, às 19h e 20h30, e sábados, às 1Oh e às llh30. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22,

I I I I I I I

KARATÊ. Esta milenar arte marcial japonesa desenvolve flexibilidade, força, velocidade e concentração. Baseada na prática da não-violência, o objetivo fun­ damental é o respeito ao ser humano. SESC Pinheiros. Sábados, às 14h. R$ 17 (com. matric.) e R$ 34 (usuário matric.). Professora M aria Ester Azevedo. 25 vagas.

SESC Carmo. Coordenação de I Robinson Brasil. A partir de 12 anos. I Quartas, às 20h, e sextas, às 19h. R$ 10 I (com. matric.) e R$ 20. I I SESC São Caetano. Coordenação

★ NATAÇÃO. Ensino básico dos esti­ los crawl e costas, com duração de até seis meses, estimulando o aluno à práti­ ca autônoma do nado. De 15 a 49 anos, nos períodos da manhã, tarde e noite. R$ 17,50 (comerciário) e R$ 35 (usuário). SESC Pompéia NATAÇÃO. Método especialmente desenvolvido, denominado AquaSesc, em que o principal objetivo é o envolvi­ mento com o meio líquido, onde se incluem noções de saúde, higiene, ali­ mentação, segurança e lazer, além de informações ecológicas associadas com atividades de mergulho e salvamento. Turmas infantis, adulto e terceira idade, com a opção de duas aulas semanais de 45 minutos cada, ou uma aula semanal de 60 minutos, nos módulos adaptação e aperfeiçoamento em piscina de 12 metros, coberta e aquecida. Adaptação Infa n til: segunda e quarta, 14h45, 16hl5 e 17h; terça e quinta, 9h30, 10hl5, 14h45, 16hl5 e 17h; quarta e sexta, 9h30 e 10hl5; sexta, 16h e 17h; sábado, l l h e 12h. Adaptação Adulto: segunda e quarta, 14h, 17h45, 18h30 e 19hl5; terça e quinta, 7hl5, 8h, 14h, 17h45, 18h30 e 19h 15; quarta e sexta, 7hl5 e 18h; sexta, 19h; sábado, 9h e lOh. Aperfeiçoamento Adulto: segunda e quarta, 20h e 20h45; terça e quinta, 6h30, 20h e 20h45; quarta e sexta, 6h30; sexta, 20h; sábado, 8h. Adaptação Terceira Idade: segunda e quarta, 15h30; terça e quinta, 8h45 e 15h30; quarta e sexta, 8h45. De R$ 9 a R$ 22 (com. matric.), e de R$ 12,50 a R$ 30. SESC São Caetano ★ TÊ N IS. C urso intensivo com duração de seis semanas. Tem início este mês, com a opção de uma aula por semana com uma hora de duração, ou duas vezes por semana com 30 minu­ tos de duração. As aulas são em grupo,


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com quatro pessoas. Início no dia 7. R$ 38 (com. m atric.), para as aulas diur­ nas, e R$ 52 (com. matric.), para as aulas n oturnas. R$ 65 (usuário m atric.), para as aulas diurnas, e R$ 74 (usuário matric.), para aulas noturnas. Para o público em geral, R$ 74, para aulas diurnas, e R$ 94, para aulas noturnas. Vagas limitadas. TeniSESC

cícios visando o relaxamento, a concen­ tração e a sensibilização do corpo.

tas, às 16h30, ou terças e quintas, às 17h e 19h30. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22 (usuário). 15 vagas por horário.

VOLEIBOL. Iniciação na modali­ dade, através dos fundamentos básicos, para atingir a dinâmica do jogo. De 10 a 14 anos, terça e quinta, às 13h30, e quar­ ta e sexta, às 9h30. De 15 a 49 anos, terça e quinta, às 15h, e quarta e sexta, às 18h30. R$ 11 (comerciário) e R$ 22 (usuário). SESC Pompéia

D A N Ç A & EXPRESSÃO CORPORAL

SESC Consolação. Coordenação de Carmem Nisticó e Ivanilde Sampaio Giraldi, psicólogas e psicoterapeutas corporais. Sextas, às 18h. R$ 17 (com. matric.) e R$ 34. 30 vagas. SESC São Caetano. Coordenação de Carmem Nisticó e Ivanilde Sampaio. Segundas, às 7h30, e quinta, às 14h. R$ 20 (com. matric.) e R$ 25.

SESC Consolação

CAPOEIRA. A tividade de luta, dança e jogo, reunidos em uma única prática, genuinamente brasileira, em que os fundamentos básicos permitem vivenciar e aprimorar coordenação, ritmo, equilíbrio e integração social. SESC Pompéia. Coordenação de Valdenor dos Santos. A partir de 15 anos. Terça e quinta, 18h30. R$ 15 (comer­ ciário) e R$ 30 (usuário).

ALONGAMENTO. Trabalho cor­ poral em que, através de exercícios de coordenação motora, relaxam ento e noções básicas de massagem, busca-se a integração plena entre corpo e mente.

SESC Pinheiros. Coordenação do mestre César, praticante de capoeira há 21 anos. Terças e quintas, às 20h. R$ 17 (com. matric.) e R$ 34 (usuário matric.). Sábados, às lOh. R$ 15 (com. matric.) e R$ 30 (usuário matric.). 20 vagas por horário.

SESC Pom péia. Coordenação de Eduardo Fraga. De 15 a 49 anos. Quarta e sexta, às 8h30. R$ 13 (comerciário) e R$ 26 (usuário).

SESC São Caetano. Coordenação dos mestres Hermes e Diolino. Sábados, às ll h e às 13h; terças e quintas, às 17h e às 20h40. R$ 20 (com. matric.) e R$ 25.

SESC Pinheiros. A partir de 16 anos, segundas e quartas, às 17h e 18h. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22 (usuários). A par­ tir de 12 anos, terças e quintas, às 12h30. R$ 11 (comerciário) e R$ 22. 12 vagas. SESC Carmo. A partir de 16 anos, segundas e quartas, às 8h, 9h, 12h, 16h e 18hl0; terças e quintas, às lOh, 13h e 15h; sextas, às llh , 13h, 16h e 17h. R$ 5 (com. matric.) e R$ 10.

BIOENERGETICA. Trabalha todos os processos energéticos através de exer­

DANÇA INTEGRADA. Coordena ção de Mônica Zagallo Camargo. Terças e quintas, às 18h, 19h e 20h, e sábados, às lOh. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22, duas aulas semanais. R$ 8,25 (com. matric.) e R$ 16,50, uma aula semanal. 25 vagas por

DANÇA. O curso destina-se a inter­ essados em geral, a partir de 15 anos, com ou sem experiência, que desejam expressar seus sentimentos e emoções através dos movimentos do corpo. SESC Pompéia. Coordenação de Mina Pires. Sábado, às 9h30 e 12h (aulas com 60’ de duração), 10h30 e 13h (aulas com 90’ de duração). R$ 9 (comerciário) e R$ 18 (usuário), para aulas com 60’ e R$ 10 (comerciário) e R$ 20, para aulas com 90’. SESC Pinheiros. Segundas e quar­

DANÇA A FRO-BRASILEIRA. Aulas práticas. O curso consiste na fusão dos elementos que compõem a dança negra primitiva e contemporânea, com o objetivo de desenvolver movimentos expressivos e o autoconhecimento. SESC Carmo. A partir de 16 anos. Coordenação de M aurici Brasil. Às segundas e quartas, às 19h. R$ 10 (com. matric.) e R$ 20. SESC Pompéia. Coordenação de Juvenal Álvaro dos Santos. De 15 a 49 anos. Sábado, às 13h30. R$ 8 (comer­ ciário) e R$ 16 (usuário). SESC São Caetano. Coordenação do bailarino Gilberto Marinho, ex-integrante do Balé Folclórico de São Paulo. Aos sábados, às 8h e às 9h30; terças e quintas, às 19h. R$ 20 (com. matric) e R$ 25. 30 vagas. SESC Consolação. Coordenação de Evandro Passos. Sábados, às 13h, 14h30 e às 16h. R$ 20 (com. matric.) e R$ 40. 30 vagas por turma.

DANÇA DE SALÃO. Aulas práticas. Os mais variados ritmos de salão (mambo, tango, lambada, samba, pagode, rumba, bolero, valsa, salsa e rock).

TeniSESC. Coordenação da equipe do professor Roberto Mendoza. Sextas, às 19h30. R$ 29 (com. matric.) e R$ 39.


C ursos & O ficinas SESC Carmo. A partir de 16 anos. Segundas, às 19h 10; terças, às 19h; quar­ tas, às 19h 10; terças e quintas, às 12h; sextas, às 18h 10 e 19h30. R$ 10 (com. matric.) e R$ 20. Coordenação de Neide Carvalho e Sérgio Villas Boas, e de Egle de Cario e Paulinho. SESC Consolação. Coordenação de Simone Suga Benites. Segundas, às 20h, e quartas, às 20h30. R$ 9,50 (com. matric.) e R$ 19. 30 vagas por turma. SESC Pinheiros. Coordenação de Simone Suga Benites. Sextas, às 20h, e sábados, às 14h. R$ 17 (com. matric.) e R$ 34 (usuário). 50 vagas. SESC São Caetano. Duas turmas, uma sob a coordenação dos professores Celino Fernandes e Adriana, aos sába­ dos, às 14h30, e outra sob a orientação de Nico e Inésia, aos sábados, às 16h30, e segunda e quarta, às 19h. R$ 25 (com. matric) e R$ 30. 10% de desconto para casais. 40 vagas por horário.

★ DANÇA DO VENTRE. As aulas retomam os movimentos dessa arte mile­ nar, com intuito de devolver ao corpo suas possibilidades latentes. A sedutora dança tem sua origem na antigüidade egípcia, em rituais sagrados de saudação aos ciclos da natureza. SESC Pinheiros. Coordenação de Luciana Lambert. Sábados, às lOh. R$ 10 (com. matric.) e R$ 40 (usuário). Segundas e quartas, às 20h30. R$ 30 (com. matric) e R$ 60 (usuário). 40 vagas. SESC Carmo. A partir de 16 anos. Coordenação de M ônica Barbosa. Sextas, às 12h, 16h50, 18hl0 e 19h30. R$ 10 (com. matric.) e R$ 20. SESC Consolação. Coordenação de Marize Piva, que fez aperfeiçoamento na Escola Peter Gross de Paris. Sextas, 18h30 e 19h30, e sábados, às 14h e 15h30. R$ 15 (com. matric.) e R$ 30. 30 vagas por turma. SESC São Caetano. Coordenação de Vanessa Del Rey. Sábados às 8h, 9h30 e 1 lh; segundas e quartas, às 14h; terças,

C ursos & O ficinas às 20h. R$ 25 (com. matric.) e R$ 30. TeniSESC. Coordenação de Lygia Pracchia. Segundas e quartas, às 18h30, e terças, às 19h. R$ 25 (com. matric.) e R$ 35. ★ DANÇA FLAM ENCA / SEVILHANAS. Visa desenvolver potenciali­ dades e habilidades através desta técnica de dança espanhola, despertando o praz­ er estético corporal. Coordenação de Luciana Lomakine, professora titular da cadeira de dança da Faculdade de Educação F ísica de Santo André. Sábados, às 13h e às 14h30; quarta, às 16h, e quinta, às 20h. R$ 20 (com. matric.) e R$ 25. 20 vagas. SESC São Caetano ★ DANÇA FLAMENCA. De origem po-pular, esta dança manifesta-se pelo modo particular do baile, canto e toque de guitarras e palmas, integrados entre si e subordinados ao ritmo flamenco. SESC Consolação. Coordenação de Geórgia Gugliotta, do grupo Raies Kompanhia de Teatro, Dança e Arte Flamenca. Segundas, às 17h30, quartas, às 12hl5 e sábados, llh30 e 12h30. R$ 15 (com. matric.) e R$ 30. 30 vagas por turma. TeniSESC. Coordenação de Gisele Assi. Sextas, às 18h. R$ 30 (com. matric.) e R$ 40. SESC Pinheiros. Coordenação de Viviane Pascoal. Sábados, às 10h30 e 12h. R$ 17 (com. matric.) e 34 (usuário). 25 vagas. ★ DANÇA INDIANA. Linguagem milenar que, através do gestual, tem atu­ ação positiva sobre o dançarino. Coordenação de Sonia Galvão. Sextas, às 20h, e sábados, às 14h. R$ 20 (com. matric.) e R$ 40 (usuário). 20 vagas. SESC Pinheiros ★ DANÇA

NEGRA CONTEMPO­

C ursos & O ficinas RÂNEA. Através de novas técnicas, o curso visa ampliar o conhecimento sobre a cultura negro-africana no Brasil. Aula com percussão ao vivo. Coordenação de Carlinhos Batá. Sextas, às 20h e terças, •às 20h30. R$ 20 (comerciário matric.) e R$ 40 (usuário). 25 vagas. Sesc Pinheiros

JAZZ. Desenvolve o ritmo e cadên­ cia os movimentos, favorecendo o auto­ controle físico, motor e psicológico. Coordenação de Débora Banhetti. SESC São Caetano. Segundas e quartas, às 19h, e às 20h40. Sexta às 9h30. R$ 7 (com. m atric.), R$ 13 (usuário matric.) e R$ 18. SESC Pinheiros. A partir de 12 anos. Segundas e quartas, às 12h30, 17h30, 19h e 20h. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22 (usuário). 15 vagas por horário. ★ GRUPO EXPERIM ENTAL DE DANÇA. C oordenação de M ônica Zagallo Camargo. Sábados, às llh . R$ 8,25 (com. matric.) e R$ 16,50. 25 vagas. SESC Consolação ★ RITM OS LATINOS. Salsa, mambo, merengue, entre outros. Coordenação de Celino e Adriana. Sábados, das 14h30 às 16h30. R$ 25 e R$ 30. SESC São Caetano

ir SAMBA GAFIEIRA SAMBA NO PÉ. C oordenação de Simone Suga Benites. Aulas aos sábados, das llh 3 0 às 13h. R$ 12 (com. matric.) e R$ 24. SESC Consolação

ir EUTONIA. Proporciona o reconhec­ imento das tensões e oferece recursos ao pra-ticante para que este aprenda, através da experiência pessoal, a lidar e equili­ brar suas tensões no dia a dia. A Eutonia ensina a cuidar do corpo para evitar a


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doença. Coordenação de Gabriela Bal. Sextas, às 19h30. R$ 17 (comerciário matric.) e R$ 34. 25 vagas. SESC Consolação

tado do encontro. Coordenação de Carlinhos Batá. Dia 11, das 15h às 19h. R$ 20 (com. matric.) e R$ 30 (usuário). Inscrições com antecedência. 30 vagas. SESC Pinheiros

Amaral. A partir de 16 anos: segundas e quartas, às 9h30 e llh ; terças e quintas, às 9h. R$ 10 (com. matric.) e R$ 20. A partir de 50 anos: segundas e quartas, às 9h30, 14h e 15h; terças e quintas, às lOh e llh . R$ 6,50 (com. matric.) e R$ 13. Coordenação de Paola Di Roberto e Márcia Jorge do Amaral.

★ ★ HIDROGINÁSTICA. É a ginástica adaptada ao meio líquido. O corpo sente m enos os im pactos dos exercícios, porém com resultados também interes­ santes. Os exercícios visam o desen­ volvimento da resistência cardiorrespiratória, equilíbrio, resistência muscular, coordenação motora etc. SESC São Caetano. Opção de duas ou uma aula semanal. Segunda e quarta, às 1lh e 12hs; Sábado, às 13h, 14h, 15h e 16h. SESC Pompéia. De 15 a 49 anos. De terça a sexta, manhã, tarde e noite. R$ 17,50 (comerciário) e R$ 35 (usuário). SESC Itaquera. O Sesc Itaquera propõe aos freqüentadores do Parque Aquático, através de atividades dentro e fora da água, utilizando música, expressão e brincadeiras, uma maneira agradável de m ovim entar o corpo. Quarta a domingo, a partir das 10h30. ★ KUNG-FU. A rte m arcial chinesa que procura desenvolver força, veloci­ dade, precisão e coordenação nos movi­ mentos de braços e pernas. Possibilita também a sua utilização como defesa pessoal. Coordenação de Ricardo Cser. A partir de 15 anos, quarta e sexta, às 20h. R$ 13 (com erciário) e R$ 26 (usuário). De 7 a 49 anos, domingo, 14h. R$ 10 (comerciário) e R$ 20 (usuário). SESC Pompéia

TAE-KWON-DO. Segundas e quar­ tas, às lOh e 12h30; terças e quintas, às 16h e 18h30. Sábados, às 8h e 1lh, duas vezes por semana. Infantil: R$ 11 (com. matric.) e R$ 22 (usuário matric.), uma vez por semana. R$ 8,25 (com. matric.) e R$ 16,50 (usuário matric.). Adulto e adolescente: uma vez por semana, R$ 12,85 (com. matric.) e 25,70 (usuário matric.); duas vezes por semana, R$ 17,80 (com. m atric.) e R$ 35,65 (usuário matric.). 20 vagas por horário. SESC Pinheiros

ir

SESC Consolação. Coordenação de Odete Santana, com especialização em Yoga pela União Nacional de Yoga, Paola Di Roberto, psicóloga, e Júlio Sérgio Dias Fernandes, com especialização nos EUA e na índia. Segundas e quartas, às 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30; terças e quintas, às 9h. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22. 30 vagas por turma.

TAI CHI CHUAN. Arte marcial chi­ nesa com movimentos executados de maneira contínua, coordenando equi­ líbrio, respiração e concentração.

TeniSESC. Coordenação de Marimá Pery Alves Campos. Terças e quintas, às 17h e 18h, e segundas e quartas, às llh . R$ 23 (com. matric.) e R$ 33.

SESC Consolação. Coordenação de Jair Diniz, formado pela A ssociação Brasileira de Tai-chi-chuan e Cultura Oriental. Terças e quintas, às 10h30 e 14h, e sábados, às 9h30. R$ 12 (com. matric.) e R$ 25. 30 vagas por turma.

SESC Pompéia. Coordenação de Beatriz Esteves e Júlio Fernandes. Acima de 15 anos. Terça e quinta, às 8h30, 9h30, 10h30, 15h, 16h e 20h30. R$ 13 (comerciário) e R$ 26 (usuário).

SESC Pompéia. Jair Diniz. Acima de quinta, 8h20, 18h20 (comerciário) e R$ 26

Coordenação de 15 anos. Terça e e 19h30. R$ 13 (usuário).

SESC Pinheiros. Coordenação do prof. Isao Takai. Terças e quintas, às 7h30; sextas, às 18h30. R$ 25 (com. matric.) e R$ 50 (usuário matric.). 15 vagas por horário.

★ ★ PROJETO ZUMBIZANDO. Como expressão da consciência social negra, o projeto celebra o tricentenário da morte de Zumbi dos Palmares. A atividade tem como objetivo resgatar os inúm eros aspectos da cultura negro-africana brasileira e acontecerá durante quatro horas: uma hora de dança, uma hora de música, uma hora de canto e uma hora de vídeo. No final, será apresentado o resul­

SESC São Caetano. Coordenação de Mário Strambe, às segundas, às 20h, e de Rosiris Silva, às sextas, às 8h30. R$ 20 (com. matric.) e R$ 25.

YOGA. O curso tem por base as téc­ nicas do Hatha-Yoga, com prática de med­ itação, exercícios respiratórios, flexibili­ dade e alongamento. Os objetivos princi­ pais são o equilíbrio emocional, a harmo­ nia corporal e o auto-conhecimento. SESC Carmo. Coordenação de Paola Di Roberto e Márcia Jorge do

SESC Pinheiros. Segundas e quar­ tas, às 17h30, 18h30 e 19h30; terças e quintas, às 8h30. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22 (usuário matric.). 15 vagas por horário.

SA Ú D E & BEM -ESTAR GINÁSTICA PARA A COLUNA. Trabalho corretivo e preventivo para problemas de lordose, escoliose, cifose e outros decorrentes da má postura. Aulas na sala e na piscina. Coordenação da prof3. de Educação Física Valma Valzachi. Segunda e quarta, das 20h30 às 21h30 (opção de uma aula a mais por semana, às sextas, das 18h às 19h, na piscina). R$ 41 (com. matric.) e R$ 46. Com piscina, mais R$ 13 (com. matric) e R$ 15. SESC São Caetano


C ursos & O ficinas ★ GINÁSTICA PARA GESTANTES. Exercícios que visam proporcionar bemestar à gestante e prepará-la para o parto, incluindo-se palestras com a participação do marido. Coordenação da p ro f. Valma Valzachi. Terças e quintas, às 18h e às 19h. R$ 61 (com. matric.) e R$ 69. SESC São Caetano ★ GINÁSTICA RESPIRATÓRIA. Visa despertar a auto-confiança nas cri­ anças (a partir dos 6 anos), através da melhoria da mecânica respiratória. Coordenação de Ivonete Alarsa Maia, professora de Educaçào Física. Segundas, das 8h30 às lOh. R$ 20 e R$ 30. SESC São Caetano ★ LAZER E ESPORTES PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIAS FÍSICAS. O Sesc Itaquera e o Sesc São Caetano estarão realizando atividades especiais em conjunto com entidades que desenvolvem trabalhos com portadores de deficiências físicas em São Caetano do Sul. Dia 25, a partir das 10h30. SESC Itaquera ★ MASSAGEM ORIENTAL DO-IN. Visa ensinar as técnicas principais desta arte. Coordenação de Edvaldo Oliveira, terapeuta e massagista. Quartas, das 20h às 21h30. R$ 40 e R$ 50. 30 vagas. SESC São Caetano ★ MASSAGEM PSÍQUICA E QUIROPRÁTICA. Esta massagem procura o equilíbrio do corpo físico, mental e emocional do indivíduo, por meio de uma expansão energética do campo vibracional do operador, em direção ao campo do indivíduo. A quiroprática, trazida ao ocidente pelos zenbudistas, consiste na manipulação da coluna vertebral que libera o fluxo natur­ al da energia. Coordenação do prof. Pier Campadello. Sábados, às 14h. R$ 17 (com. matric) e R$ 34 (usuário matric.)

C ursos & O ficinas 15 vagas por horário. SESC Pinheiros ★ NATAÇÃO PARA ASM ÁTICO. Curso direcionado aos portadores de deficiências respiratórias, desenvolvido através de exercícios de respiração, de fortalecimento muscular e correção postural. 45 minutos de aula em sala e 30 minutos na piscina. Terça e quinta, 17h; quarta e sexta, 7h30. R$ 11 (comerciário) e R$ 22 (usuário). SESC Pompéia ★ R EEDUCAÇÃO CORPORAL. Visa a m elhoria da postura e a diminuição das tensões, proporcionan­ do o desenvolvimento de movimentos expressivos e criativos. Coorde-nação da bailarina Clarisse Bernardete. Segundas, das 15h às 16h30. R$ 30 (com. matric.) e R$ 35. SESC São Caetano ★ VIVÊNCIA E RELAXAMENTO ANTI-STRESS. Visa o desenvolvimen­ to e a busca do equilíbrio entre corpo e mente. Coordenação de Flávio Alarsa, terapeuta e músico. Segundas, das 20h30 às 22h. R$ 25 e R$ 30. 15 vagas. SESC São Caetano

ARTES

C ursos & O ficinas Coordenação do ceramista Oey Eng Goan. Sexta, das 19h às 22h. R$ 20 (comerciário), R$ 40 (usuário inscrito) e R$ 48 (usuário). A partir de 14 anos. 6 vagas. SESC Pompéia ★ CERÂMICA MODELAGEM EM ARGILA. Através de técnicas básicas, iniciação ao torno, esmaltação e escul­ tura. Coordenação de Oey Eng Goan. Terça, quarta e sexta, das 14h30 às 17h30; terça e quarta, das 19h às 22h. R$ 20 (comerciário), R$ 40 (usuário insc.) e R$ 48 (usuário). A partir de 14 anos. 15 vagas. SESC Pompéia ★ D ESENHO (TÉCNICA COLA­ GEM). Utilização de colagem como exercício do desenho. Cores, luz, sombra e perspectiva serão obtidas com o desen­ ho recortado dos papéis. Coordenação de Ademar Shimabukuro. Dia 15, das 14h às 17h. SESC Pompéia D ESENHO E HISTÓRIA DA ARTE. Desenvolvimento da percepção visual, desenvoltura do traço e ampli­ ação do conhecimento geral através da história da arte. Coordenação de Maria Isabel Cardoso. Quarta, das 13h às 16h. R$ 15 (comerciário), R$ 30 (usuário insc.) e R$ 36 (usuário). 15 vagas. SESC Pompéia ★

ARTE SOBRE TECIDOS. Visa ini­ ciar ou acrescentar ao aluno a prática da estamparia manual sobre tecidos, desen­ volvendo ao mesmo tempo a livre expressão e a percepção em relação às cores, texturas e grafismos, além das tendências de estamparia de cada estação do ano. Coordenação de Eduardo Kneipp, arte educador. Às terças, das 14h às 17h. R$ 40 (com. matric.) e R$ 50, por mês. 20 vagas. SESC São Caetano

ENCADERNAÇÃO. São abordados diferentes tipos de encadernação, com destaque para a encadernação artística, a história do papel e da encadernação e for­ mas de preservação. Coordenação de Neusa Harumi Nagata, professora de encader­ nação e restauração. Quarta, das 14h30 às 17h30 ou das 19h às 22h, e sexta, das 14h30 às 17h30 ou das 19h às 22h. R$ 25 (comer­ ciário), R$ 50 (usuário insc.) e R$ 60 (usuário). A partir de 15 anos. 10 vagas. SESC Pompéia

★ ★ CERÂMICA ESMALTAÇÃO. Téc­ nica de esmaltação de baixa temperatura.

GRAVURA

EM

METAL.


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Introdução à técnica (gravação de chapas de metal, cobre, latão ou alumínio) e ao controle de produção de m atrizes e cópias calcográficas m onocrom áticas (P&B). Coordenação do artista plástico Gian Shimada Brotto. Sábado, das lOh às 13h. R$ 17,50 (comerciário), R$ 35 (usuário insc.) e R$ 42 (usuário). SESC Pompéia

princípios da arte de incrustar peças em obras de marcenaria, formando desenhos com a utilização de folhas de madeira de cores diferentes, através das técnicas de corte com estilete, sistema de janelas, técni­ cas de gabarito e método de múltiplas fol­ has. Coordenação de Sergio Mendes. Terça, das 16h às 18h e das 19h às 21h. R$ 20 (comerciário), R$ 40 (usuário insc.) e R$ 48 (usuário). A partir de 15 anos. 10 vagas. SESC Pompéia

às 17h30, e sábado, das 14h30 às 17h30. R$ 27 (com erciário), R$ 54 (usuário insc.) e R$ 64 (usuário). A par­ tir de 15 anos. 6 vagas. SESC Pompéia

★ HIST Ó R IA EM Q U A D R IN H O S. O desenho e suas funções nas artes grá­ ficas. Criação, roteiro, personagens, diálogos e cenários. Humor, cartuns, charges e tiras. C oordenação de Carlos A lberto F erreira (G áu), desenhista ilustrador. Sábado, das lOh às 13h. R$ 20 (com erciário), R$ 40 (usuário insc.) e R$ 48 (usuário). A partir de 12 anos. 20 vagas. SESC Pompéia

★ M A R M O R IZ A Ç Ã O . O curso ensina técnicas de marm orização e out­ ras pátinas, que podem ser aplicadas sobre papéis, madeira, .cerâm ica e até mesmo em paredes, com inform ações práticas para cada tipo de superfície e aplicação. Q uartas, às 14h, e quintas, às 19h. R$ 35 (com. m atric.) e R$ 50. 20 vagas por turma. SESC Ipiranga

PIN TU R A EM A Q U A R EL A E ÓLEO SO BR E TELA . Cursos bási­ cos. N o program a, as técnicas, m ateri­ ais e procedim entos. Sob a coorde­ nação de W ilm ar G om es, artista p lásti­ co e d ire to r de arte p u b licitária. Sextas, das 14h às 17h. R$ 20 (com. m atric.) e R$ 25. SESC São Caetano

ir PINTURA EM TECIDO COM CARIMBOS. Coordenação de Berenice Farina da Rosa e Marianne Salum. Dia 12, das 14h às 17h. Público Alvo: de 10 a 14 anos. SESC Pompéia

'A r

LITOGRAFIA. Introdução à técni­ ca e ao controle de produção de matrizes (pedra) e cópias litográficas m ono­ cromáticas (P&B). Coordenação de Gian Shimada Brotto. Quinta, das 19h às 22h. R$ 17,50 (comerciário), R$ 35 (usuário insc.) e R$ 42 (usuário). SESC Pompéia

ir M Á SCA R AS A FR IC A NA S DE CERÂM ICA (TÉC NIC AS DO SGRAFFITO). Técnicas de decoração típica de várias partes da África, e que alguns artistas contemporâneos utilizam. Coordenação de Oey Eng Goan. Dias 5 e 12, das 14h às 17h. SESC Pompéia

★ ★ MARCENARIA. Conhecimento a utilização de máquinas e ferramentas, tipos de madeira, uso e possibilidades, noções básicas de marcenaria, execução de projetos individuais. Sob a coordenação de Arlindo Gomes, marceneiro, às terças e quartas, das 18h às 20h e das 20h às 22h. Sob a coordenação de Dário Fonzar, marceneiro, às terças e quartas, das 13h às 15h30 e das 15h30 às 18h. Sob a coorde­ nação de Fernando Abrahão, marceneiro e restaurador, às quintas, das 18h às 20h e das 20h às 22h, e às sextas, das 18h às 20h e das 20h às 22h. R$ 20 (comerciário), R$ 40 (usuário insc.) e R$ 48 (usuário). A par­ tir de 18 anos. 10 vagas. SESC Pompéia ★ MARCHETARIA. Desenvolver os

M INIATURA E CERÂM ICA. Técnicas e procedimentos para a pro­ dução de objetos em miniatura, utilizan­ do para isso diversos m ateriais. Coordenação de Elza Rasa Schmidt. Quintas, das 14h às 17h. R$ 30 (com. matric) e R$ 35. SESC São Caetano •' ★ M O D ELA G EM EM TORNO. D irigido às pessoas com conhecimento básico de modelagem em cerâmica. U tilização do torno, aprendendo a cen­ tralizar formas e confeccionar peças simples, acabamento, texturização e confecção de peças mais complexas. C oordenação de João A parecido Bressanim , torneiro. Quinta, das 14h30

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PINTURA EM TECIDO. Criação de estampas, monotipia, conhecimento de tin­ tas, tecido em texturas, molde vazado, pin­ tura com sal grosso através de diferentes técnicas, descoloração e introdução ao batik. Coordenação de Vivian Machado Braga, desenhista industrial. Quinta, das 14h30 às 17h30. R$ 20 (comerciário), R$ 40 (usuário insc.) e R$ 48 (usuário). A par­ tir de 15 anos. 10 vagas. SESC Pompéia ★ ROTEIRO PARA CINEMA E TV. No programa, os planos de câmera, a construção dos ambientes, da trama e dos personagens e as diferenças, seme­ lhanças e técnicas para a confecção de roteiros para ficção, documentário, ani­ mação, experim ental e publicitário. Coordenação de Júlio Munhoz, cineasta. Dias 11 (sábado, das 14h às 18h) e 12 (domingo, das 9h às 17h). Grátis. 40 vagas. . SESC São Caetano ★ SERIGRAFIA. Técnica que possi­


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bilita a impressão de grande quantidade de um mesmo motivo, possibilitando variações de cores, perm itindo a impressão em vários tipos de materiais (tecido, papel, plástico, madeira etc). O curso fornece conhecimento técnico sobre arte final, preparação e gravação de tela, impressão e reaproveitamento de telas gravadas. Coordenação de Rogério Christovão, desenhista especializado em serigrafia. Sábado, das 14h30 às 17h30. R$ 20 (comerciário), R$ 40 (usuário insc.) e R$ 48 (usuário). A partir de 15 anos. 10 vagas. SESC Pompéia

coordenação de Camilo Tostes, ator e diretor, aos sábados, das 14h às 17h. R$ 32 (com. matric.) e R$ 35. Sob a coor­ denação de Warde M arx, ator, diretor e ex-professor da Escola de Teatro da Fundação das Artes de São Caetano, aos sábados, das 9h30 às 12h30. R$ 27 (com. matric.) e R$ 30. SESC São Caetano

PIC O A FR IC A N O . Serão ensinadas algum as técnicas sim ples de tingim ento, utilizadas até hoje em algu­ mas p artes da Á frica. C oordena-ção de Vivan B raga. D ias 4 e 5, das 14h às 17h. SESC Pom péia

VÍDEO. Curso básico. O ferece infor­ m ações e vivências que propõem am pliar o conhecimento, a habilidade na captação de imagens e o manuseio da câmera. Apostilas, vídeos técnicos e textos de apoio em aulas expositivas e exercícios práticos formam a progra­ m ação do curso. C oordenação de Claum ir B. Rufini, arte-educador, fotó­ grafo e produtor de vídeo. 12 vagas. Quartas e sextas, as 19h. Início dia 22. R$ 65,00 (comerciário matric.) e R$ 85,00 (usuário). 12 vagas. SESC Ipiranga

★ TAPEÇARIA - CURSO AVANÇA­ DO. Dirigido a pessoas com conhecimentos básicos em tecelagem, tapeçaria artística, elaboração de projetos individuais, diagramação em tear de pedal, aperfeiçoamento de técnicas. Sob a coordenação de Anabela Rodrigues dos Santos, tecelã, às terças, quartas ou quintas, das 14h às 17h. Sob coordenação de Antônio Luis Theodósio, tecelão, às sextas, das 19h às 22h. Sob a coordenação de Tiyoko Tomikawa, artista têxtil, às terças, quartas ou quintas, das 19h às 22h. R$ 38 (comerciário), R$ 76 (usuário insc.) e R$ 91 (usuário). A partir de 14 anos. 10 vagas. SESC Pompéia ★ TAPEÇARIA CURSO BÁSICO. Armação e montagem do tear, urdidura, tecelagem e acabamento. Sob a coorde­ nação de A nabela Rodrigues dos Santos, às terças, quartas ou quintas, das 14h às 17h. Sob a coordenação de Antônio Luis Theodósio, às sextas, das 19h às 22h. Sob a coordenação de Solange Tessari, tecelã, aos sábados, das 14h30 às 17h30. Sob a coordenação de Tiyoko Tomikawa, às terças, quartas ou quintas, das 19h às 22h. SESC Pompéia

ir TEATRO. Visa o desenvolvimento das técnicas fundamentais dentro do teatro: corpo, dicção, im provisação, jogos dramáticos e interpretação. Idade mínima: 15 anos. Duas turmas. Sob a

TEATRO. O ficina de teatro de rua, oportunizando ao aluno ator desen­ volver a sua criatividade e expressão. A dinâmica a ser praticada será viva e intensa, misturando técnicas teatrais, circenses e musicais. Coordenação de Pamela Ducan, atriz, arte-educadora. Terça, das 19h às 22h. R$ 25 (com er­ ciário), R$ 50 (usuário insc.) e R$ 60 (usuário). A partir de 14 anos. 20 vagas. SESC Pom péia

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ir TÉC N IC A S DE PIN T U R A AVANÇADO. D esenvolvim ento da lin­ guagem individual em pintura técnica em óleo, acrílica ou mista, consideran­ do as questões abordadas na A rte Contem porânea como: forma, conteú­ do, matéria, significado, expressão sub­ jetiva e objetiva, tema, suporte e meios de expressão. Coordenação de Jane Duduch, artista plástica. Quarta, das 16h às 18h30. R$ 20,00 (comerciário), R$ 40,00 (usuário inscrito) e R$ 48,00 (usuário). 15 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pom péia

MÚSICA CANTO. Iniciação através da práti­ ca de escolher, interpretar e analisar canções individualmente ou em grupo. Visa proporcionar uma vivência mais co ncreta da experiência de cantar. Coordenação de Irajá M enezes, músico e cantor. Quinta, das 19h às 22h. R$ 15 (comerciário), R$ 30 (usuário insc.) e R$ 36 (usuário). A partir de 15 anos. 25 vagas. SESC Pom péia

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TÉCNICAS DE PINTURA. O curso pretende levar ao aluno as primeiras noções práticas de pintura. Através do manuseio do material pictório, serão desenvolvidos con­ ceitos de composição, perspectiva, sombra, luz e outros elementos básicos inerentes às artes visuais. Coordenação de Ademar Shimabukuro, artista plástico. Quinta, das 15h às 18h. R$ 15 (comerciário), R$ 30 (usuário insc.) e R$ 36 (usuário). 10 vagas. SESC Pompéia

CAVAQUINHO. Introdução ao menor instrum ento de cordas do Brasil. Teoria, prática e história do cavaquin­ ho. O curso divide-se em três etapas: básico, interm ediário e avançado. Coordenação de Ana Cláudia César, musicista e arte-educadora. Quarta, das 18h às 21h. R$ 20 (comerciário), R$ 40 (usuário insc.) e R$ 48 (usuário). A par­ tir de 15 anos. 15 vagas. SESC Pompéia

★ T IN G IM E N T O M A N U A L T Í­

★ C ONSTRUÇÃO DE BERIBAU.


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S erão construídos berim baus de bam bu, um a adaptação deste instru­ mento de percussão que é utilizado em diversas m anifestações afrobrasileiras, e que é um a evolução de instrum entos originários da Á frica. Coordenação de B rira Azevedo. Dias 5, 10 e 19, das lOh às 14h. SESC Pom péia

GAITA. Noções de teoria, recursos técnicos, im proviso, repertório de m úsi­ cas variadas, predom inando músicas tradicionais norte-am ericanas, countries e blues. Coordenação de Flávio Vajm an, m úsico instrum entista. Domingo, das 16h às 18h. R$ 15 (com­ erciário), R$ 30 (usuário insc.) e R$ 36 (usuário). A partir de 14 anos. 25 vagas. SESC Pom péia

C O N STR U Ç Ã O DE IN S T R U ­ M ENTOS M USICAIS. Construção de instrum entos de corda e percussão, com objetivo de despertar e desenvolver a sensibilidade e a criatividade da artesania. São utilizadas m atérias-primas nat­ urais (bambu, cabaças, couro, m adeira e sucatas variadas). Após a com pro­ vação do som, com a criação e exe­ cução de peças musicais, trabalha-se o desenvolvimento criativo e técnico da linguagem musical. Coordenação de Fernando Sardo, instrum entista e luthier. Domingo, das 9h30 às 12h30. R$ 20 (comerciário), R$ 40 (usuário insc.) e R$ 48 (usuário). A partir de 18 anos. 15 vagas. SESC Pom péia

FLAUTA DOCE. Iniciação m usi­ cal por meio da flauta doce, incentivan­ do a prática, o estudo e a criação em grupo. C oordenação de V eronique Oliveira Lima, musicista. Sábado, das 9h30 às 12h. R$ 12 (comerciário), R$ 24 (usuário insc.) e R$ 28 (usuário). A partir de 7 anos. 10 vagas. SESC Pompéia

FLAUTA DOCE. Proporciona a prática do instrumento, possibilitando o contato com a música de diversos país­ es e épocas. Aulas individuais para o aprendizado das técnicas, e coletivas para a prática de conjunto. C oordenação de Is am ara C arvalho, flautista e professora. Sábados, turmas a partir das 9h. R$ 37 (com. matric.) e R$ 45. SSC São Caetano

O FICINA DA VOZ. Essa oficina de introdução ao desenvolvim ento vocal é um traba-lho de percepção, sen­ sibilização e autoconhecimento através da voz. Para isso são utilizadas técnicas de reeducação do m odo de respirar, da educação do “ouvido musical”, de ati­ vação e reequilíbrio das energias através de exercícios vocais e corporais integrados e aperfeiçoam ento da dicção. SESC Pinheiros. Coordenação de W ilson de Sá Brito. Sábados, das 14h às 16h. R$ 17 (com. matric.) e R$ 34 (usuário matric.). 20 vagas. SESC São Caetano. Técnicas de em pos-tação e vocalização. C oordenação de W ilson Sá Brito. Sábados, das 9h30 às llh 3 0 . R$ 25 (com. matric.) e R$ 30. 20 vagas.

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FO TO G R A FIA

FOTOGRAFIA. Noções de labo­ ratório P&B. Coordenação de Luiz Gonzaga Brandão. Segundas e terças, às 19h. R$ 60 (com. matric.) e R$ 120 (usuário). SESC Carmo

M ANUSEIO DE CAM ERA. N oções de laboratório P&B e com ­ posição fotográfica. Coordenação de Beth Barone. Quartas e Quintas, 19h. R$ 70 (com. matric.) e R$ 140 (usuário). SESC Carmo

FO TOGRAFIA. Teoria e prática das técnicas fotográficas, nos módulos Básico, Avançado 1 e 2. No programa, a câmera, luz e fotom etria, com posição e am pliação/revelação em P&B. Coordenação de A ntônio A ugusto Coelho Neto, fotógrafo e publicitário. Às segundas e quartas, das 15h30 às 17h30 e das 19 às 21h; terças e quintas, das 15h30 às 17h30 e das 19h às 21h, e nos sábados, das 9h30 às 12h. R$ 40 (com. matric.) e R$ 50. 10 vagas por SESC São Caetano

VIO LÃO . Iniciação à técnica do instrum ento através da música popular. Noções de teoria e prática de acompan­ hamento. Sesc Pom péia. Sob a coordenação de Flávio Vajman, m úsico-instrum entista, sábado, das 15h30 às 17h30. Sob a coordenação de Pepê N eves, músico-instrum entista, sexta, das 14h às 16h, ou das 16h30 às 18h, ou das 19h às 20h30. R$15 (com erciário), R$ 30 (usuário insc.) e R$ 36 (usuário). A partir de 12 anos. Sesc C arm o. C oordenação de Alexandre M. A ugusto Braga. Segunda, das 18h30 às 19h30, e das 19h30 às 20h30. R$ 10 (com. matric.) e R$ 20. A partir dos 16 anos.

DIA A DIA CORTE E COSTURA. Iniciação às técnicas e manuseio de materiais. Coordenação de M aria Aparecida Novelli Teixeira, costureira profissional. Quintas, das 14h às 16h. R$ 30 (com. matric.) e R$ 35. 20 vagas. SESC São Caetano

CORTINAS. Cálculos e técnicas para a confecção de cortinas, incluindo noções de tecidos, cortes e acabamentos. Coordenação de Vera Carvalho, decoradora. Sábados, das 14h às 17h. R$ 25 (com. matric.) e R$ 30. 20 vagas. SESC São Caetano


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nutrição. Dia 20, das 14h às 16h30. Grátis. 80 vagas. SESC São Caetano

público para compreensão básica do que é arte através de atividades práticas e teóric­ as. Neste mês, com a atividade Hoje o Artista é Você, os participantes orientados por artistas que estarão também expondo seus trabalhos, terão oportunidade de con­ hecer e experimentar diferentes técnicas artísticas, descobrindo suas habilidades e o seu potencial criativo. Os interessados poderão escolher o dia e a técnica de sua preferência. Escultura em sucata de bor­ racha, com Sonia Ramos. De 6 a 10. Tapeçaria com Tioko Tomikawa. De 13 a 17. Escultura em argila, com Vinicius Fragata. De 20 a 24, das 17h às 20h. Grátis. SESC Consolação

DECORAÇÃO DE INTERIORES. Visa ampliar o conceito estético e trazer novas dicas e técnicas para a ambientação de espaços internos. Coordenação de Mary Ester Silva, decoradora. Básico: às terças, das 14h às 16h, das 16h às 18h e das 19h às 21h. Avançado: às quintas, das 14h30 às 16H30 e das 19h30 às 21h30. R$ 30 (com. matric.) e R$ 35. 10 vagas por turma. SESC São Caetano ★ DESENHO DE MODA. Destinado àqueles que desejam iniciar ou se aper­ feiçoar nas técnicas específicas deste tipo de desenho. Coordenação de Sandra Regina Feltran, desenhista de moda. Terças e quin­ tas, das 19h30 às 21h30. R$ 45 (com.matric) e R$ 50. 20 vagas por turma. SESC São Caetano ★ INFORMÁTICA W INDOW S/WORD. Aulas práticas em que o aluno aprenderá a executar os comandos e pro­ duzir textos no computador. Apostilado, com um total de 15 horas/aula. Coordenação de Maria Ondina Villela. Dias 20, 22, 24, 27 e 29, das 19h às 22h. R$ 144 (com. matric.) e R$ 180. SESC São Caetano

PALESTRAS, WORKSHOPS, AULAS ABER­ TAS & SEMINÁRIOS LANÇAM ENTO DA AGENDA AFRO-BRASILEIRA 1996. Do Neafro -Núcleo de Estudos Afro Brasileiros (PUC/SP). Dia 19, às 15h. SESC Pompéia ★

PAINEL COLETIVO DE SÍM ­ BOLOS AFRICANOS (TÉCNICAS DO GRAFITE). Coordenação de Berenice Farina da Rosa e Marianne Salum. Dia 5, das 14h às 17h. Público Alvo: de 10 a 14 anos. SESC Pompéia

DANÇA AFRO. Apresentação dos alunos, com aula aberta para o público. Coordenação de Evandro Passos. Dia 18, às 14h. Grátis. SESC Consolação

EDUCAÇÃO FÍSICA. Vários assun­ tos sobre a área serão abordados, entre eles a educação física para deficientes, na pré-escola, primeiro e segundo grau e também psicodramas para a educação físi­ ca. Coordenação de José David de Souza, Carlos Alberto de Carvalho e Gerson de Abreu, todos com mestrado pela USP. Dia 25 (sábado), das 9h às 16h. R$ 20 (com. matric) e R$ 25. 40 vagas. SESC São Caetano

AQUASESC. Aulas abertas, jogos e atividades aquáticas visando estimular práticas diversificadas e acessíveis aos mais variados públicos. Sábado e domin­ go, das 15h30 às 16h30. Grátis. SESC Pompéia ★

★ PINTURAS ESPECIAIS PARA DE CORAÇÃO DE INTERIORES. Inicia-ção às técnicas de pintura em móveis, pisos e paredes. No programa, história da arte, preparação de superfície e técnicas de marmorização. Coordenação de Martha Moura e Marta Castanhato, decoradoras. Segunda e quarta, das 13h30 às 17h30, e sextas, das 18h às 22h. R$ 60 (com. matric.) e R$ 65. 20 vagas por turma. SESC São Caetano ★ SOBREMESAS DIETÉTICAS VEPÊ. Preparo de receitas doces com baixas calorias. Apostilado. Coorde­ nação de Miriand Teixeira, técnica em

AVALIAÇÃO - CONHEÇA O SEU CORPO. Encerrando o tema Avaliação Corporal do programa de Ginástica Voluntária, esta palestra enfatiza os obje­ tivos e a importância da avaliação física, antes, o conhecimento do próprio corpo, suas limitações e possibilidades. Palestrante: prof. dr. Turíbio Leite de Barros Neto (prof. adjunto da USP, coor­ denador do Cemafe -Curso de Medicina da Atividade Física e do Esporte, pós-gradu­ ação, mestrado e doutorado na Escola Paulista de Medicina na área de Fisiologia do Exercício). Dia 28, às 19h30. Grátis. SESC Ipiranga ★ CONVERSANDO SOBRE ARTE. Programa que visa estimular e informar o

ir GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Coor-denação de técnicos do Sesc. Dia 23, às 18h30. Grátis. SESC Ipiranga HIDROGINÁSTICA. Coordenação de técnicos do Sesc. Domingos, dias 19 e 26, às 12h. Grátis. SESC Ipiranga

ir QUATRO. Coletânea de poesias de quatro artistas do Grande ABC: Flávio, Ãlan, Marcelo Garcia e Célio Robusti. Dia 30, às 19h30. Grátis. SESC São Caetano


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C ursos & O ficinas

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A briram cam inhos para as novas ger­ ações, escrevendo um a história de m udanças e dem onstrando a coragem que sem pre m arcou a existência fem i­ nina. D ando continuidade ao projeto A M ulher e sua Idade, realizado desde maio de 1993, o Sesc Ipiranga aborda, neste sem estre, o tem a A M ulher Vencendo os D esafios. Com um a pro­ g ram ação d iversificada, que inclui cursos, palestras, vivências e ativi­ dades esportivas, procura m ostrar a força fem inina, o poder alcançado na m aturidade e com o a m ulher vem assu­ m indo e vencendo os desafios no decorrer da história. SESC Ipiranga

busca de autonomia, autoconhecimento, estão descobrindo o amor e o sexo sem culpa, lutam por seus direitos, disputam o mercado de trabalho e querem mostrar sua capacidade criativa. Para apresentar e discutir questões da mulher madura, através de comentários, estudos e depoi­ mentos, o Sesc Ipiranga realiza um painel sobre o tema, com a participação dos seguintes convidados: Betty Faria (atriz, que representa o personagem principal da novela A Idade da Loba, da TV Bandeirantes), Alcione Araújo (um dos autores da novela, aborda freqüentemente questões femininas em sua teledramaturgia, destacando-se o seriado Malu Mulher, da TV Globo) e Cilene Swan Canoas (assistente social, mestre em Política Social, doutoranda em Política Social e estudiosa da questão da maturi­ dade feminina). Dia 17, às 19h30. Grátis. SESC Ipiranga

REBIRTHING (RENASCIMEN­ TO). É uma técnica de respiração, que ama nos níveis físico, emocional e psíquico, liberando e dissolvendo bloqueios. A expansão da consciência, que também ocorre neste processo, permite ao indivíduo um contato mais profundo e verdadeiro consigo mesmo e com o mundo. Aula aber­ ta no dia 9, às 20h30. Gratuito. Workshop: dias 18 e 19. R$ 50 (comerciário) e R$ 100 (usuário). 30 vagas. Sesc Pinheiros RETALHOS IMORTAIS DO SER AFIM - OSWALD DE ANDRADE NADA SABIA DE MIM. Projeto criado pelo poeta fluminense Artur Gomes. Trata-se de uma homenagem a Serafim Ponte Grande, um dos personagens mais conhecidos de Oswald de A ndrade. Experimentos, poesias, xerografias, arte postal, poema visual e literatura serão utilizados para discutir a obra do escritor que foi um dos criadores da Semana de 22. Veja a programação a seguir. Dia 09, às 19h, abertura da exposição de artes visuais Retalhos Imortais do Ser Afim-, no mesmo dia, às 19h30, acontecerá o lançamento do livro Carnavalha Gumes, de Artur Gomes, e às 20h, o debate Serafim Ponte Grande, o Livro Não Livro, com a participação da escritora Dalila Teles Veras e da doutora em letras pela PUC, Gláucia Machado. No dia 11, às 20h, acontecerá a performance teatral Fragmentos Oswaldianos, com Artur Gomes e o grupo de teatro da Escola Federal de Campos. E no dia 13, às 20h, o workshop A Visualidade na Poética de Oswald de Andrade, também com o poeta Artur Gomes. SESC São Caetano

ik A M U L H E R V E N C EN D O OS D ESA FIO S. C om mais experiências e menos ilusões, as mulheres fazem da m eia-idade, com ou sem crise, um m om ento de avaliações, m udanças de vida e novos projetos. A geração que conquistou a liberdade sexual e lutou contra os preconceitos m achistas, fez acontecer um a revolução silenciosa, invadindo o mercado de trabalho e os redutos m asculinos da sociedade.

★ MATURIDADE E PODER PES­ SOAL. Aborda a questão da maturidade com um componente dinâmico: o esforço para atingir um certo grau de crescimento e realização; os indicadores da maturidade transformados em metas de crescimento individual e social e, por fim, o poder pes­ soal, mostrando que a pessoa madura pode acumular um certo tipo de energia, que aumenta à medida que essa energia é compartilhada com outras pessoas. Uma proposta de autoconhecimento, de estudos e reflexões, de dúvidas e inquietações, que deverão ser resolvidas por meio da exper­ imentação, de uma postura crítica e autocrítica associada também à com­ preensão e à tolerância. É um longo cam­ inho na direção da maturidade, da serenidade e da saúde mental. Palestrante: Waldir Bíscaro (formado em Filosofia e Psicologia pela PUC-SP, atua como profissional de Recursos Humanos em empresas, atualmente no Banespa). Dia 9, às 19h30. Grátis. SESC Ipiranga

fk A IDADE DA LOBA: REFLE­ XÕES SOBRE A MATURIDADE. As mulheres que atravessam a faixa dos 40 anos, se encontram numa fase de vida conhecida como maturidade e que está sendo chamada hoje de A Idade da Loba, numa analogia ao mundo masculino. Uma fase marcada por questionamentos, reflexões, desejos de mudança e muitas descobertas. As “lobas” de hoje estão em

TEATRO CONTOS DA CHINA. Espetáculo de bonecos, sem palavras, para todas as idades. Trata-se de uma com édia sobre um macaco que vai pescar e de um show de variedades que inclui a exibição de artes marciais e ilusionis­ mo. O programa se completa com a tradicional história O M acaco e o Tigre. Os figurinos são feitos de seda pura bordada com fios de ouro e prata. A coreografia é em cima da música tradi­ cional chinesa. Criação e manipulação Yang Feng. Dia 5, as 15h (única apre­ sentação em São Paulo). R$ 2,50 (com­ erciário matric.) e R$ 5 (usuário). SESC Ipiranga


Infantil

Infantil

BONECOS TRADICIONAIS DA CHINA. Oficina de Yang Feng de sua téc­ nica de confecção e manipulação de bonecos. Representante da quinta geração de uma família de mestres bonequeiros da China, Yang Feng esculpe e manipula seus próprios bonecos. Trabalha com madeira de cânfora e já levou sua sofisticada per­ formance para a TV e cinema chineses. Essa será a única oficina em São Paulo. Dia 4, das 13h às 17h, e dia 5, das lOh às 13h. R$ 10 (com. matric.) e R$ 20 (usuário). 25 vagas. SESC Ipiranga

coloridos, compõem um espetáculo onde a criança é parte integrante. Direção e texto: Soraya Lucato. Cenografia, adereços e bonecos: Virginio Ramos. Dia 15, às 13h, nos Bichos da Mata. SESC Itaquera

'Ar A CIGARRA E A FORM IGA. Adaptação da fábula de Esopo, que apre­ senta de forma lúdica a tentativa de inte­ grar a cantoria da cigarra com o trabalho da formiga incansável. Dia 5, às 14h. SESC Interlagos ★ A MARGARIDA CONTADORA DE HISTÓRIAS E O CRISÂNTEMO TOCADOR DE MODAS. Os dois via­ jantes, ela com a mala e ele com o vio­ lão. Eles chegam e começam a contar histórias. Da mala saem vários objetos cênicos e do violão as mais belas melo­ dias que complementam as histórias e encantam a criançada. Com o grupo Teatro dos Pequenos Seres. Dias 16, 17, 18 e 19 às 13h30, na Praça de Eventos. SESC Itaquera ★ A PRINCESA YMYRA E O FANTASMA VERMELHO. De Salvio Santana, direção Salvio Santana e Isaias José. Manipulação: Salvio Santana e Paulinho Meira, com o grupo Pavos e Fios. O espetáculo de bonecos fala de uma princesa que gosta de passear na floresta e enfrenta uma bruxa malvada. Dias 2, 3, 4 e 5 às 13h30, na Praça de Eventos. SESC Itaquera

ir AONDE ESTÁ BAITY? Amos é um guerreiro que procura seu amigo. Nessa busca, bonecos gigantes, danças, músicas, máscaras africanas e adereços

ir BOIZINHO ENCANTADO. Teatro de bonecos. Com a Troupe da Estrada Pano de Roda. A idéia central da peça fundamenta-se na lenda do Auto do Bum ba-M eu-Boi, contada através da música, dança, bonecos e adereços. Dia 11, às llh . Grátis. SESC Consolação ★ BONECOS URBANOS. A partir do dia-a-dia de um clown, destacam-se per­ sonagens representados por bonecos que apresentam o cotidiano da vida urbana. Direção: Gerson Esteves. M anipulação de bonecos: Edu Alves. Dias 8, 9, 10, 11 e 12 às 13h30, na Praça de Eventos. SESC Itaquera ★ CIRCUS. Neste espetáculo de magia e encanto, apresentado pela Companhia Cidade Muda, bonecos são manipulados com perfeição e dão vida a bichos e per­ sonagens típicos do ambiente circense, numa homenagem à arte milenar do circo e à magia do teatro de animação. Dois artistas itinerantes viajam o mundo apresentando o seu inusitado show de variedades. Entreter e iludir a platéia a qualquer custo é o árduo ofício destes dois saltimbancos que muitas vezes são dominados por suas próprias criaturas. Sábados, às 16h, e domingos, às 15h. De 11 de novembro a 10 de dezembro. R$ 2,50 (com. matric.) e R$ 5. SESC Ipiranga

ir GRUPO TAKETEDEDRUM S. Show musical. As raízes afro-brasileiras delineiam o trabalho de pesquisa do grupo: samba afro, samba reggae, baião, aquerê de Iansã, merencatu, funk. Dia 4, às llh . Grátis. SESC Consolação

Infantil ★ O LEÃO E O RATINHO. Do clássico de La Fontaine, com muito humor e cria­ tividade. É a história destes dois seres que tentam medir forças e acabam encontrando uma resposta inesperada e inteligente para sua disputa. Dia 26, às 14h. SESC Interlagos

ir OS TRÊS CAVALOS EN CA N ­ TADOS. A poiando-se em texto de cordel, sobre um agricultor que tenta proteger sua plantação da devastação. Com o Grupo Salamandra & Boi Bonito. Direção: Wilton Carlos Amorin, Marllon Chaves. M úsica/Direção M usical: Renato Anesi. Dias 22, 23, 24, 25 e 26, às 13h30, nos Bichos da Mata. SESC Itaquera

ir TELECO E ANINHA NO REINO DA CHATOLÂNDIA. Duas crianças, cheias de alegria e im aginação, percebem-se aprisionadas por um pro­ grama de TV e suas artimanhas para se libertarem. Dia 19, às 14h. SESC Interlagos ★ VIAGEM AO CORAÇÃO DA CIDADE. Através de símbolos e liris­ mo, este espetáculo apresenta a história de uma criança que se vê frente a seus medos e desejos ao decidir viajar para um lugar onde ninguém havia ido até então. Dia 12, às 14h. SESC Interlagos

ir SENTIMENTO OFERTADO ÀS CRIANÇAS RUMO AO SÉCULO 21. Espaço que representa uma parte da cul­ tura milenar japonesa, composto por um jardim onde se inclui um quiosque que simboliza uma casa típica. Nesse espaço, os visitantes serão sensibilizados para o respeito à natureza, harmonia e filosofia de vida, onde a interpretação dos ele­ mentos ali presentes, modificará de acor­ do com o nível da consciência da pessoa que está observando. De quarta a domin-


Infantil gos e feriados, das 9h às 17h. SESC Interlagos

MEIO AMBIENTE & CIÊNCIA VIVA O VERDE. Programa de ativi­ dades que estimulam a reflexão e o ques­ tionamento dos problemas ambientais nos grandes centros urbanos. Através de uma nova visão ecológica, Ecologia Social, que busca tirar o homem da posição de vilão em sua relação com a natureza, o Viva o Verde tem por objeti­ vo educar e sensibilizar estudantes da pré-escola ao segundo grau. A Casa do Homem Brincando de Morar é o tema desenvolvido durante 95, e conta com instalações interativas que permitem às crianças o contato inform al com questões relacionadas à Ecologia Urbana, além da participação em ativi­ dades que desenvolvem a capacidade psicomotora e o raciocínio, traçando uma relação entre ecologia e sociedade. As atividades são orientadas por técnicos especializados. De quarta a sexta, das 9h às 17h. Inscrições e informações pelo tel. 520 9911, ramal 203. SESC Interlagos

CURSOS & OFICINAS

Infantil

Infantil

Galvez, Sheila de Souza Assumpção e Márcio Willian Perrote. Dias 18 e 25, às llh . Grátis. SESC Consolação

desenvolver a criatividade através das atividades manuais e da criação de bonecos. Coordenação da artista plástica Alair Mattos. Dia 30, das 9h às llh . Grátis. 20 vagas. SESC São Caetano

★ CERÂMICA. Desenvolver o poten­ cial criativo e motor das crianças, através da iniciação às técnicas de modelagem em argila. Contato com material visando o conhecimento da argila em estado próprio para trabalhar. Técnicas de rolinho, placas, escavados, modelagem, téc­ nicas de engobes, esmaltação e pátinas. Coordenação de Rita Engi, arte-edu­ cadora e ceramista. Sábado, das lOh às 13h. R$ 15 (comerciário), R$ 20 (usuário insc.) e R$ 24 (usuário). De 10 a 14 anos. Duração de 1 ano. SESC Pompéia

★ TEAR MANUAL. Iniciação à técnica de tecelagem, trabalhando com vários tipos de tear. Introduzir o conceito de cores, degradê, contraste, estudo de for­ mas, simétricas e assimetria, movimento, suspensão. Utilizar vários tipos de materi­ ais, criando texturas diferentes. Confeccionar alguns utilitários empregan­ do técnicas variadas. Coordenação de Solange Tessari. Sábado, das lOh às 13h. R$ 25 (comerciário), R$ 40 (usuário insc.) e R$ 60 (usuário). De 10 a 14 anos. SESC Pompéia

★ FOTOGRAFIA. Introduzir os par­ ticipantes na arte de fotografar, fornecen­ do elementos técnicos para seu desen­ volvimento. Aulas práticas com utiliza­ ção de máquina fotográfica. Revelação de filmes e cópias, confecção de fotografias. Orientação de Sit Kong Sang, fotógrafo. Sábado, das 14h30 às 17h. R$ 40 (comerciário), R$ 80 (usuário insc.) e R$ 96 (usuário). Duração de 4 meses. De 10 a 15 anos. SESC Pompéia

ATIVIDADES FÍSICAS DANÇA. Desenvolvimento da cria­ tividade, através dos elementos da dança, tempo, espaço e ritmo. Para cri­ anças de ambos os sexos. Coordenação de Mônica Zagallo Camargo. Sábados, às 9h. R$ 8,25 (com. matric.) e R$ 16,50, uma aula semanal. 25 vagas por turma. SESC Consolação ★

ARTES PLÁSTICAS. Desenvolver a percepção estimulando a participação e o senso crítico, através da iniciação às técnicas de pintura, desenho e gravura, utilizando-se também de técnicas mistas, com as quais as crianças poderão exper­ imentar e pesquisar diferentes materiais. Coordenação de Berenice Farina da Rosa, arte-educadora. Quinta, das 14h30 às 17h30. R$ 15 (comerciário), R$ 24 (usuário insc.) e R$ 30 (usuário). De 10 a 14 anos. SESC Pompéia ★ BRINQUEDOS E BRINCADE­ IRAS. Oficina de construção e criação de brinquedos para crianças a partir de 6 anos. Coordenação dos técnicos do Projeto Sesc Curumim: Soraia Iola

★ MARCENARIA. Proporcionar ini­ ciação da criança ao universo técnico da arte em madeira, permitindo a explo­ ração dos materiais e instrumentos. Nesse processo, os alunos poderão alcançar o domínio básico das ferramen­ tas manuais mais comuns, assim como construir pequenos objetos a sua escolha, dentro de um conjunto de sugestões, com orientação do instrutor. Coordenação de João Guilherme Rolim, marceneiro e arte-educador. Sábado, das lOh às 13h. R$ 20 (comerciário), R$ 40 (usuário insc.) e R$ 48 (usuário). De 10 a 14 anos. SESC Pompéia ★ MODELAGEM E PINTURA. Visa

DANÇA. Atividades lúdicas e exer­ cícios básicos de dança que despertam a criatividade e estimulam a expressão corporal da criança. De 4 a 9 anos, quar­ tas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos, terças e quintas, às 16h30. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22. SESC Ipiranga ★ DANÇA. Jazz. De 7 a 11 anos, segundas e quartas ou terças e quintas, às 15h. R$ 11 (comerciário) e R$ 22. Clássico. De 7 a 11 anos. Segunda e quarta, às 14h. R$ 11 (comerciário) e R$ 22. 20 vagas por turma. SESC Pinheiros


Infantil

Infantil

Infantil

FUTSAL INFANTIL. Através do conhecimento dos fundam entos do futsal, a garotada poderá aperfeiçoar a forma de jogo e o trabalho de equipe. C oordenação do prof. W ilson Fernandes Junior. De 7 a 9 anos. Sábados, às 9h30. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22. SESC Ipiranga

cos dos estilos crawl e costas. De 7 a 9 anos, terças e quintas, às 18h30, e quar­ tas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos, terças e quintas, às 15h30, quartas e sex­ tas, às 17h30, e sábados, às 12h30. R$ 17,50 (com. matric.) e R$ 22. SESC Ipiranga

VÔLEI. Categoria infanto-juvenil (de 12 a 17 anos), feminino e masculino. Início no dia 6, às 14h. SESC Consolação

A

TA E-K W O N -D O . Arte coreana de autodefesa. Literalm ente significa a arte de lutar com os pés e com as mãos, através do uso científico do corpo em exercícios de auto-defesa. A m etodolo­ gia está baseada no perfil dos prati­ cantes, sendo respeitada a individuali­ dade, visando o desenvolvim ento cog­ nitivo, afetivo e psicomotor. De 5 a 12 anos, segunda e quarta, às 9h, terça e quinta, 15h. R$ 11 (com erciário) e R$ 22. Sábados, 9h30. R$ 8,25 (com er­ ciário) e R$ 16,50. 20 vagas por horário. SESC Pinheiros

GINÁSTICA RESPIRATÓRIA. Trabalho de reeducação postural e técni­ cas respiratórias para crianças e adoles­ centes com idade entre 6 e 15 anos, por­ tadores de asma brônquica. Coordenação de Maria Ivani Rezende de Brito Gama. Terças e quintas, às 15h45. SESC Consolação

ir INICIAÇÃO ESPORTIVA. Curso que visa desenvolver o aprendizado dos fundamentos básicos, aperfeiçoamento e a prática do jogo. Basquete: segundas e quartas, às 8h, de 10 a 12 anos, às 9h, de 13 a 17 anos, e às 14h30, de 12 a 17 anos; terças e quintas, às 14h, de 12 a 17 anos. Coordenação de Rosa Branca. Vôlei: segundas e quartas, às 10hl5 e 15h45, de 12 a 17 anos; terças e quin­ tas, às 15 h l5 , de 12 a 17 anos. Coordenação de Rosa Branca. Futebol de Salão: segundas e quartas, às 9h, de 8 a 9 anos, às lOh e 14h, de 10 a 11 anos, às 15h, de 12 a 13 anos, e às 14h, de 14 a 15 anos; terças e quintas, às 9h, de 12 a 13 anos, e às lOh, de 14 a 15 anos. Coordenação de Mirai e Banzé. R$ 11 (comerciário matric.) e R$ 22. 30 vagas por turma. SESC Consolação -Ar NATAÇÃO. Peixinho, de 4 a 6 anos. Golfinho, de 7 a 9 anos. Tubarão, de 10 a 14 anos. Períodos da manhã e tarde. R$ 17,50 (comerciário) e R$ 35 (usuário). SESC Pompéia

ir NATAÇÃO. Este curso de iniciação, tem como objetivo a adaptação ao meio líquido e oferecer conhecimentos bási­

ir

ir M OVIM ENTOS COLORIDOS. Cria-ção de movimentos ao som de vários ritmos, dando forma e cor, através da pintura de um painel coletivo. Dias 4, 11, 18 e 25 (sábados), às 14h, em frente à sede social. Grátis. SESC Interlagos A PRAÇATEMPO. A Praça de Eventos se transform a numa grande brincadeira: mini-esportes, pernas de pau, obstáculos para patins e skate, brin­ cadeiras com água ao som de muita música. Sábados e domingos, às 14h. SESC Itaquera

ir ir VOLEIBOL INFANTIL. Curso de iniciação à modalidade que visa desen­ volver habilidades esportivas básicas através da aprendizagem dos fundamen­ tos do voleibol e da dinâmica de jogo, enfatizando o espírito de equipe de forma lúdica e educativa. Turmas mistas de 12 a 14 anos. Terças e quintas, às 16h30. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22. SESC Ipiranga

RECREAÇÃO ESTAÇÃO CRIANÇA: VIVA AS CORES. No local de partida do Trenzinho Cenográfico, do Parque Lúdico, atividades voltadas para crianças de até 7 anos. Blocos gigantes de montar, jogos teatrais, oficinas de artes plásticas compõe um espaço agradável onde os pais também podem se divertir. Aos sábados e domingos, às lOh na Praça de Eventos. SESC Itaquera

Ar FESTIVAL DE BASQUETE E

RECREAÇÃO ESPORTIVA. Vô­ lei, basquete, futsal e handebol. De terça a sexta, das 13h30 às 16h, e aos domin­ gos, das 15h30 às 17h30. SESC Ipiranga

ir RECREAÇÃO INFANTIL. O Con-junto Esportivo do Sesc Pompéia realiza, aos finais de semana, programa orientado de recreação esportiva destina­ do às crianças na faixa etária de 7 a 14 anos (também aberto à participação dos pais). É um espaço democrático onde se pretende estimular a prática diversifica­ da de modalidades esportivas e recreati­ vas, oportunizando o conhecimento e o resgate de jogos antigos, com ênfase à criatividade e socialização. Sábado e domingo, das 9h30 às 13h30, no Ginásio Inverno. Grátis. SESC Pompéia Ar TÊNIS DE MESA. O material esportivo é fornecido pelo Sesc. Acima de 10 anos. Sábados e feriados, das 9hl5 às 17h30. SESC Consolação


Terceira Idade

Terceira Idade

Terceira Idade

atualizar, informar e discutir os meios de comunicação, como televisão, jornal, rádio e tecnologia. Palestras, filmes e vis­ itas. Dia 9, às 14h. Tecnologia: Limites de Utilização -A Sofisticação e a Praticidade, com Jarbas Novelino Barato. Dia 16, às 14h. Tecnologia na Música, com João Maurício Galindo. Dia 23, às 14h. Projeção em vídeo do filme Ghost Do Outro Lado da Vida. Dia 30, às 14h. Reflexão com grupo sobre os temas abor­ dados. Exclusivo para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação

GOSTOSO ESTAR COM VOCÊ. Com a professora Leila Sarhan Salomão. Conhecendo m ais um a maneira de relaxar, protegendo sua energia, sentir e gostar de estar com você. Dias 9, 16, 23 e 30. SESC Pompéia

★ CURSOS, PALESTRAS & OFICINAS COOPERATIVA DE SERVIÇOS. Ofereça suas habilidades profissionais para a com unidade. M aiores infor­ mações no Balcão da Terceira Idade. SESC Pompéia

★ A CONSULTA. Inspirado pela expressão humorada de textos de Karl Valentin, Viriato Correa e pelo próprio cotidiano. Em particular, o dia-a-dia dos idosos, naquilo que ele tem de irrever­ ente, engraçado e curioso. Uma comédia de Elaine Hajek e Eloisa Elena. Dia 28, às 15h30. Os convites devem ser retira­ dos com antecedência. SESC Ipiranga

★ ARTESANATO. Técnicas de pintu­ ra em gesso para peças natalinas. Coordenação de Lúcia Rivelles. Dia 22, às 14h. R$ 5. 30 vagas. SESC Consolação

★ CANTO CORAL. Com a professo­ ra Iracema Rampazzo. Domingo, às 14h. SESC Pompéia

★ COMUNICAÇÃO E TECNOLO­ GIA NO COTIDIANO DO IDOSO. Encontros sócio-culturais que buscam

DESENHO E PINTURA. Com a professora Elinete W anderley Paes. Terça, às 13h. SESC Pompéia

★ DESENVOLVIM ENTO VOCAL. Téc-nicas variadas de respiração e voz com repertório abrangente. Coordenação de Cecília Valentim. Sextas, às 14h30. Exclusivo para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação

★ ESPAÇO ABERTO PARA GRU­ POS DE TERCEIRA IDADE. Neste mês, em homenagem aos 300 anos de Zumbi dos Palmares, apresentação de magia da cultura africana, e sua influên­ cia nos costumes. Exposição, aulas aber­ tas e apresentações musicais. Dia 30, a partir das 9h. Grátis. SESC Interlagos

★ EXPR ESSÃ O E RITM O TEA ­ TRAL. Com o prof. Augusto Pereira da Rocha. Quarta e sexta, às 9h30. SESC Pompéia

★ FO TOGRAFIA BÁSICA PARA INICIANTES. Coordenação de Edson Reis. Terça e quinta , das lOh às 13h. SESC Pompéia

★ GRUPO ARTÍSTICO. Oficina que envolve jogral, canto e expressão corpo­ ral, com a professora Celeste Z. Bertocco. Sexta, às 14h. SESC Pompéia

★ GRUPO DE INTER ESSE. D is­ cussões de vários temas, utilizando téc­ nicas de dinâmica de grupo, buscando a sociabilização e convivência. Dias 6, 13, 20 e 27, às 14h30, e dias 7 e 14, às 14h30. Exclusivo para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação

★ LITERÁRIA. Para o desenvolvi­ mento da expressão através da escrita, com a professora Elizabeth M. Zianni. Terça, às 15h30. SESC Pompéia

★ MOTIVOS NATALINOS. Desen­ volve a criatividade através de atividades manuais, trabalho fácil e rentável, feito com materiais de baixo custo. Coordenação da artista plástica Alair Matos. Dia 30, das 14h às 17h. 20 vagas. Grátis. 20 vagas. SESC São Caetano ★ MÚSICA. Canto, música e poesia. Dias 10, 17 e 24, às 13h30. Exclusivo para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação

★ NATAL EM PAPEL. Criatividade em papel. Composta de histórico, reci­


Terceira Idade clagem, marmorização, cartões, Kirigami, empapelamento e exposição dos trabalhos confeccionados pelos alunos. Coordenação de Luiz Masse. Dias 7, 9, 14, 16, 21 e 23, às 15h. Inscrições prévias. SESC Ipiranga

★ ORIGAMI. Coordenação de Diva Tobias Leite. Dia 29, às 15h. Grátis. SESC Ipiranga

★ PINTURA EM TECIDO -BATIK COM VELA. Neste encontro, será mostrada a técnica de batik e como utilizá-la para estampar tecidos. O objetivo é tornar acessível essa form a de expressão artística, que permite exprimir a criatividade de cada um. Coordenação de Berenice Farina da Rosa, arte-educadora. Dia 8, às lOh. Grátis. 10 vagas. SESC Pinheiros

★ TEATRO. Visa trabalhar a desinibição e desenvolver técnicas cor­ porais e de voz.

SESC São Caetano. Coordenação de Camilo Tostes, ator e diretor. Segundas, das 9h às llh . Grátis. SESC Pompéia. Sob a direção de Roberto Marcondes. Terça e quinta, às 9h30.

Terceira Idade

ATIVIDADES FÍSICAS ENCONTRO MATINAL. Cam i­ nhada pelo bosque e alamedas do Museu Paulista e ruas do Ipiranga, com reunião do grupo ao final da atividade para um bate-papo. Dia 8, às 9h. Grátis. SESC Ipiranga

★ CAM PEONATO DE BOCHA. Mas-culino, feminino e misto. A partir do dia 21. SESC Ipiranga

★ CAPOEIRA. Movimentos adapta­ dos, desenvolvidos para a terceira idade. Coordenação do mestre Diolino de Brito. Terça e quinta, às 16h. R$ 7. SESC São Caetano

★ DANÇA DE SALÃO. Aprendizado e prática de ritmos de salão.

DANÇA. Segundas e quartas, às 15h e 16h, terças e quintas, às 16h. R$ 5,50 (com. matric.) e R$ 11 (usuário matric.). Sextas, às 14h e 15h. R$ 3 (com. matric.) e R$ 6 (usuário matric.). 20 vagas por horário. SESC Pinheiros

JOGOS ADAPTADOS. Vôlei, bas­ quete, handeball, boliche e malha são algumas das modalidades que terão suas regras adaptadas às condições físicas da terceira idade. SESC Carmo. Coordenação de M aria de Fátim a Afonso Soares. Quartas, às 14h. R$ 7 (com. matric.) e R$ 10. SESC Consolação. Vôlei, peteca, basquete, pelota de mão e jogos cooper­ ativos. Segundas e quartas, às 14h. R$ 8.75 (comerciário matric.) e R$ 17,50. 30 vagas. SESC Pompéia. Coordenação do prof. Paulo Borba Vaccaro. Quarta e sexta, às 15h.

SESC C onsolação. Sextas, às 14h30. R$ 8,75 (com. matric.) e R$ 17,50. 30 vagas por turma. SESC Pinheiros. Terças e quintas, às 15h. R$ 5,50 (comerciário) e R$ 11. 15 vagas. SESC Pompéia. Com o professor Car­ los Trajano. Quarta e sexta, às 9h30 e llh.

TÉCNICAS TEATRAIS. Figurino, cenografia e interpretação. Coordenação de Carlos Lupinacci. Quartas, das 9h30 às llh 3 0 . Exclusivo para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação

DANÇAS FOLCLÓRICAS. Com as professoras Piroska Zednik, quinta, às 13h, e Maria Fiorim, sexta, às 13h. SESC Pompéia

DANÇA DO VENTRE. Com o objetivo de iniciar um curso especial para a terceira idade, haverá uma aula aberta no dia 8, às 10h30. Coordenação da professora Luciana Lambert. Inscrições com antecedência. 15 vagas. SESC Pinheiros

VOZ. Canto coral coordenado por Cecília Valentim. Terças, às 14h30. Exclusivo para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação

Terceira Idade

★ EUTONIA. Proporciona o reconhec­ imento das tensões e oferece recursos ao prati-cante para que aprenda, através da experiência pessoal, a lidar e equilibrar suas tensões no dia-a-dia. Coordenação de Gabriela Bal. Quartas, às 14h. R$ 8.75 (com. matric.) e R$ 17,50. Vagas limitadas. SESC Consolação ★ GINÁSTICA. Além dos benefícios físicos e psicológicos, proporciona uma melhor qualidade de vida e uma maior sociabilização. Coordenação: Anselmo Alberto Ogata e Patrícia de Campos. Segundas e quartas, às 15h; terças e quintas, 8h20. R$ 7. SESC São Caetano

★ GINÁSTICA

VOLUNTÁRIA.


Terceira id ad e Terça a sexta, manhã e tarde. R$ 5,50 (comerciário) e R$ 11 (usuário). SESC Pompéia

★ GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Turmas acima de 50 anos. Segundas e quartas, às lOh e 15h; terças e quintas, às 9h, 14h,15h e 16h. R$ 7 (com. matric.) e R$ 14. SESC Carmo

GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Se­ gundas e quartas, das 8hl5 às 16h; terças e quintas, das 8h30 às 18h30. R$ 5,50 (com. matric.) e R$ 11 (usuário matric.). Sextas, às 9h e 10h30. R$ 4,10 (com. matric.) e R$ 8,25 (usuário matric.). 20 vagas por horário. SESC Pinheiros

★ GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Segu-ndas e quartas, às 14 e 16h; terças e quintas, às 10hl5 e 15h. R$ 5,50 (com. matric.) e R$ 11. 35 vagas por turma. SESC Consolação

Terceira id ad e

★ TAI-CHI-CHUAN. M ilenar arte marcial chinesa que equilibra a respi­ ração e a concentração. Praticado no Brasil sob a forma de movimentos har­ mônicos simples e eficientes, constituise numa ótima prática de exercícios cor­ porais para compensação do stress. SESC Consolação. Terças e quintas, às 10h30 e 14h. 30 vagas por turma, R$ 8,75 (com. matric.) e R$ 17,50. 30 vagas por turma. SESC Pinheiros. Terças e quintas, às 13h30. R$ 10 (com. matric.) e R$ 20 (usuário matric.) 15 vagas por horário.

★ YOGA. Exercícios respiratórios e de relaxamento. SESC Consolação. Segundas e quar­ tas, às 9h, lOh e 15h. Terças e quintas, às 9h, lOh, 14h, 15h e 16h. R$ 8,75 (com. matric.) e R$ 17,50. 30 vagas por turma.

SESC Ipiranga. Coordenação de Rosires M artins. D ia 23, às 16h30. Grátis.

HIDROGINÁSTICA. Terça a sexta, manhã e tarde. R$ 8,75 (comerciário) e R$ 17,50 (usuário). SESC Pompéia

SESC Pinheiros. Segundas e quan­ tas, às 15h. Terças e quintas, às 9h301 e 10h30. R$ 5,50 (com. matric.) e R$ 11 (usuário matric.) 15 vagas por horário.

★ LU I-TUN-CH UAN. Coordenação do prof. Luage Luo Feng Qing. Dia 9, às 15h30. Grátis. SESC Ipiranga

★ NATAÇÃO. Terça a sexta, manhã e tarde. R$ 8,75 (comerciário) e R$ 17,50 (usuário). SESC Pompéia

★ TAE-KWON-DO. Coordenação da professora Ariagna Cristina Sampaio. Dia 22, às 15h30. Grátis. SESC Ipiranga

RECREAÇÃO BAILE COM MÚSICA AO VIVO. Dia 24, às 14h30. Exclusivo para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação

★ FESTIVAL DE JOGOS DE SALÃO E PETECA. Torneios relâmpa­ gos. Tênis de mesa: dia 20, às 13h30. Dama e dominó: dia 21, às 13h30. Peteca: dia 22, às 13h30. SESC Consolação

T urism o

PROSA E MÚSICA. Tarde especial para os apreciadores de música instru­ mental e poesia. Ótima oportunidade para encontrar os amigos e reviver os antigos saraus. Dia 28, às 15h, no Teatro Sesc Anchieta. Grátis. SESC Consolação

★ TARDE DE CHÁ COM PALES­ TRA. Tema e data a confirmar. Maiores informações no Balcão da Terceira Idade. SESC Pompéia

★ VISITA À FRIGOBRÁS (SADIA). Dia 1, às 13h. Inscrições prévias. Exclusivo para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. Vagas limitadas. SESC Consolação

IT U R ISM O I

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O program a coloca à disposição dos com erciários e seus dependentes, o acesso a um turismo de qualidade, com custo facilitado, valorizando os aspec­ tos sócio-culturais das regiões visitadas e estimulando a criatividade dos partic­ ipantes. Roteiros aéreos e rodoviários (em ônibus padrão turism o), com hospedagem em Centros de Lazer e Férias do Sesc ou hotéis conveniados.

VIAGENS RODOVIÁRIAS SAÍDAS EM NOVEMBRO. Rodoviária: 1 a 5, Rio de Janeiro (RJ). 1 a 5, Bertioga (SP). 1 a 5, Curitiba (PR). 15 a 19, São Lourenço (MG). 24 a 26, Ubatuba (SP). SESC São Caetano


★ BARRA BONITA (SP). Beira Rio. Hospedagem no Hotel Panorama Park. Passeio de barco (Eclusa) e city tour. Pensão completa. De 1 a 5 de novembro (saída noturna). SESC Paraíso

★ CABO FRIO (RJ). Praia. Hospe­ dagem no Malibu Palace Hotel. Passeios ao Arraial do Cabo, Búzios e city tour. Meia pensão. De 1 a 5 de novembro (saída noturna). SESC Paraíso

★ BERTIOGA (SP). Praia. H ospe­ dagem no Sesc Bertioga. Pensão com­ pleta. De 1 a 5 de novembro (saída noturna) e 12 a 18 de dezembro. SESC Paraíso

★ SÃO LOURENÇO (MG). Estância hidrom ineral. H ospedagem no Hotel Negreiros. Passeios a Caxambú, Cambuquira, Lambari e city tour. Pensão completa. De 15 a 19 de novembro. SESC Paraíso / SESC São Caetano

★ ITATIAIA (RJ). Serra. Hospedagem no Hotel Corona. Passeios a Penedo e city tour. Pensão completa. De 24 a 26 de novembro (saída noturna). SESC Paraíso

★ POÇOS DE CALDAS (MG). Estância hidrotermal. Hospedagem no Sesc de Poços de Caldas. City tour. Pensão completa. De 24 a 26 de novem­ bro (saída noturna). SESC Paraíso

★ RIO DE JANEIRO (RJ). Praia. Hospedagem no Sesc Copacabana. City tour e show no Scala. Pensão completa.

De 1 a 3 de dezembro (saída noturna). SESC Paraíso

I

SERRAS CATARINENSES E GAÚCHAS (RS). Serra. Hospedagens no I Hotel Paraná Suite, em Curitiba (PR), no I Hotel Tirol, em Treze Tílias (SC), e no I Hotel Gramado Palace, em Gramado I (RS). City tour e roteiro do vinho e da I uva. Meia Pensão. De 1 a 10 de dezembro. I SESC Paraíso / SESC Santos I I I VIAGENS AÉREAS I I CALDAS NOVAS (GO). Estância hidrotermal. Hospedagem na Colônia de Férias do Sesc Jessé Pinto Freire. Transfer in e out e passeios ao Jardim Japonês, Lagoa de Pirapitinga e city tour. Pensão completa. Períodos de 4 a 11, 11 a 18, 18 a 25 de novembro, e de 25 de novembro a 2 de dezembro, de 2 a 9 e de 9 a 16 de dezembro. SESC Paraíso

litoral de São Paulo, a 110 km da Capital, o Sesc Bertioga oferece parque aquático, ginásio de esportes, centro de recreação infantil, quadras de tênis, canchas de bocha, salas de jogos, bib­ lioteca, restaurante e lanchonete com pista de dança. O Sesc Bertioga conta com equipe especializada na organização de shows, festas, aulas de ginástica e atividades de recreação para os hóspedes. Estadas de 7 a 10 dias, finais de semana e feriados. Diárias com pensão completa. Tarifas atuais: R$ 20 (com. m atric.) e R$ 40 (usuários). Para janeiro/96, temporadas de 3 a 9/1; 4 a 10/1; 1 0 a 16/1; 11 a 17/1; 17 a 23/1; 18 a 24/1; 24 a 30/1 e 25 a 31/1. Inscrições para sorteio, poderão ser efetuadas de 1 a 17 de novembro, para com erciário da capital (pessoalm ente, através de correio ou pelo fax (011) 885 5854). SESC Paraíso

I I I I

★ MACEIÓ (AL). Praia. Hospedagem no Praia Hotel Sete Coqueiros (Praia de Pajuçara). Transfer in e out e passeios ao Litoral Norte (Ilha do Croa e Barra de Santo A ntônio}, Litoral Sul (Praia do Francês e Barra de São Miguel), de saveiro, com parada na Praia do Gunga, passeio de escuna pelas ilhas e ao Balneário do Broma. Meia pensão. De 11 a 18 de novembro. SESC Paraíso

PORTO SEGURO (BA). Praia. Hospe-dagem no Adriáttico Porto Hotel. Transfer in e out e passeios a Cabrália, Trancoso, Arraial d’Ajuda, Coroa Alta, Coroa Vermelha, praias e city tour. Meia pensão. Períodos de 12 a 19 e 19 a 26 de novembro. SESC Paraíso

TEMPORADA DE FÉRIAS BER TIO G A

(SP).

S ituado

no

BIBLIOTECAS SESC Ipiranga. Na Área de Convi­ vência você encontra revistas diversas sobre os mais variados assuntos (saúde, esportes, ecologia, música, vídeo, cine­ ma, decoração, moda), jornais diários, livros de arte, gibis, histórias em quadri­ nhos para adolescentes e adultos. À dis­ posição para consulta no local. De terça a sexta, das 13h às 21h30. Sábados, do­ mingos e feriados, das 9h às 17h30.

SESC Pompéia. Livros de arte, ro­ mances, histórias em quadrinhos e ludoteca. Consultas no local ou em présti­


mos. De terça a sexta, das lOh às 20h30. Sábados, domingos e feriados, das lOh às 18h30.

BRINQUEDOTECAS SESC Carmo. A unidade está rece­ bendo visitas de escolas e entidades, que desenvolvam trabalhos com crianças pa­ ra conhecer sua brinquedoteca. Quintas, das 15h às 17h, e sextas, das 9h30 às llh3 0 . Turmas de 25. Informações pelo telefone 605-9121, ramal 219. SESC Ipiranga. Central de Jogos: se você adora brincar com seus amigos, com seus filhos, ou então gosta de en­ frentar desafios, escolha sua melhor di­ versão! Vários jogos ficam ao seu dispor na Área de Convivência: War, Situação Limite, Detetive Senha e Imagem & Ação, entre outros. Empréstimos me­ diante apresentação da carteira do Sesc ou do RG original. De terça a sexta, das 13h30 às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Grátis. SESC Pompéia. Ludoteca: acervo de brinquedos artesanais e industrializados abrangendo a faixa etária de um ano para cima. De terça a domingo das 9 às 19h.

ODONTOLOGIA O serviço de odontologia do SESC oferece tratamentos clínicos e cirúrgi­ cos em odontopediatria, má-formação, endodônticos e periodônticos, serviços de prótese e rádio-diagnóstico. As ações na área de odontologia procuram prevenir e evitar problemas de saúde, sendo complementadas também por tra­ balho educacional. SESC Odontologia, SESC Conso­ lação, SESC Ipiranga.

CENTROS CAMPESTRES SESC Interlagos. Próxim o ao Au-

tódrom o de Interlagos, ocupa área de 500 mil m 2 às m argens da R epresa Billings. P ossibilita cam inhadas entre paisagens naturais, com bosques de araucárias, pinheiros do brejo, figuei­ ras, jatobás, M ata A tlântica nativa, vi­ veiro de plantas, recanto de pequenos anim ais e lagos com pedalinhos. E s­ tão à disposição dos visitantes sete quadras poliesportivas, três de tênis, dois m inicam pos de futebol, ginásio coberto, conjunto aquático com p isci­ nas para adultos e crianças, quiosques para churrasco e recanto infantil. N a sede social, sala de leitura, ludoteca, terraços ao ar livre, berçário, restau­ rante e lanchonete. A uditório, para exibição de vídeos em telão e o palco do lago, para show s e espetáculos d i­ versos, com pletam os serviços desta unidade. D e quarta a dom ingo, das 9h às 17h30. R$ 0,50 (com erciários matric.), R$ 1,10 (usuários m atric.) e R$ 3,50. D esconto de 50% para crianças de 4 a 14 anos. Estacionam ento no lo ­ cal a R$ 1,65. Ô nibus urbanos com saídas da P lataform a F do M etrô Jabaquara (linha 675 - C entro Sesc) e do Largo São F rancisco (linha 5317 C entro C am pestre Sesc). SESC Itaquera. 63 m il m 2 de área construída, em 350 m il m2 de área. O ferece variadas opções de la­ zer, incluindo atividades esportivas, artísticas, culturais, recreativas, so­ ciais e de contato com a natureza. Q uadras poliesportivas, pistas de coo­ per, cam pos de m alha, futebol e bocha e parque aquático com 8 toboáguas, além de locais para churrascos, festas, feiras, shows, exposições, vídeo e lei­ tura. Para as crianças, o Parque L údi­ co apresenta os brinquedos O rquestra M ágica, T renzinho Cenográfico e B i­ chos da M ata. D e quarta a dom ingo e feriados, das 9h às 17h. O estaciona­ mento com porta 1100 carros. R$ 0,55 (com erciário m atric.), R$ 1,10 (usuá­ rio m atric.), R$ 3,50 (visitante), R$ 1,75 (visitante, sem parque aquático), R$ 0,25 (com erciário matric. infantil), R$ 0,55 (usuário m atric. infantil), R$

1,65 (estacionam ento). Ô nibus u rb a­ nos com saída da Estação A rtur Al vim (Linha 3772, G leba do Pêssego) e Term inal São M ateus (Linha 2523F, Jardim H elena).

O cartão de m atrícula no Sesc é o seu p assaporte para participar, com vantagens, das várias atividades o fe­ recidas e tam bém desfru tar das p isci­ nas, quadras e outros equipam entos. P ara m atricular-se no Sesc são n eces­ sários os seguintes docum entos: C o­ m erciário: carteira profissional, ú lti­ m o h ollerith, 1 foto 2x2 ou 3x4. E v entualm ente p oderá ser solicitada x ero x da G u ia de R ec o lh im en to G RPS do IN SS, caso não seja p o ssí­ vel id en tificar a atividade da em pre­ sa. P ara m atrícula fam iliar, o titular deverá apresentar os m esm os docu­ m entos e ainda certidão de casam en­ to, certidão de nascim ento dos filhos m enores de 21 anos e um a foto de ca­ da dependente (esposa e m aiores de 7 anos). A taxa de m atrícula varia de acordo com a faixa salarial. A m atrí­ cula p oderá ser feita em qualquer u ni­ dade do Sesc e tem validade nacional de 12 meses. C om erciário aposenta­ do: carteira profissional, e recibo do banco com o últim o valor do b enefí­ cio pago pelo IN SS e 1 foto 2x2 ou 3x4. N ão-com erciários podem ins­ crever-se no Sesc apresentando docu­ m ento de identidade (RG) e 1 foto 2x2 ou 3x4. Inform e-se na unidade de seu interesse sobre restrições e condi­ ções especiais desse tipo de inscrição.


SAO CARLOS 0 S e s c d e S ã o C arlos in v e s tig a o p ó s -m o d e r n is m o n o e v e n t o A Cara do P ó s-M odern o. Na p rogram ação, e x p o s i ç õ e s e in s t a la ç õ e s d e a rq u itetu ­ ra, p u b lic id a d e, m o d a e a rtes p lá s tic a s , c ic lo d e v íd e o (e x ib in d o o s f ilm e s Exótica, M ishima, Veludo A zul e N oites Felinas, en tr e o u tro s) e d e b a te s s o b r e o te m a . T é n ic o s d o S e s c e p r o fe s s o r e s da U S P e da U n iv e r s id a d e F ed eral d e S ã o C arlos realizam a m e s a -r e d o n d a O PósM odern o já era, é ou será? C o m e ç a n o dia 6, à s 20h .

SESC S ã o C arlo s -rua D on a A le x a n d rin a , 5 1 5 tel. (016) 2 7 2 7555.

SANTOS A C in e m a t e c a G u id o V ia n a , d e C uritiba (RN), p ro d u z iu e n tr e 1991 e 1992 14 fita s d e v íd e o s o b r e o c in e m a b ra sile iro e la tin o -a m e r ic a n o , d ir ig i­ d a s p or V a lê n c io X avier, d ir eto r da C in e m a t e c a . O t r a b a lh o , in t it u la d o Cineam ericanidad, e s t á s e n d o a p r e ­ s e n ta d o p e lo S e s c S a n t o s d e s d e o ú lti­ m o dia 3. Em A Bela É poca d o C inem a B rasileiro, o c r ític o J e a n - C la u d e B ern a d et q u e s tio n a o c o n c e ito d e " b ela é p o c a " p ara o s a n o s 1 9 0 7 -1 9 1 1 d e fe n d id o p e lo c o le g a P a u lo E m ílio io S a lle s G o m e s , n o fin al d o s a n o s 60. P a u lo E m ílio d izia h a v e r h a r m o n ia en tr e p r o d u ç ã o -e x ib iç ã o -p ú b lic o . Para B ern a d et, o c in e a s ta b r a s ile ir o film a p o u c o . Em ou tra fita, O R oteiro d e Pixote, o e s c r ito r e jo r n a lis ta J o s é L o u zeiro c o n ta c o m o tr a n s fo r m o u o s e u livro A Infância d o s M o rto s n o im p e c á v e l roteiro d e Pixote, o film e d e H ector B a b e n c o . A té o dia 11, a partir d a s 2 0 h , na S a la d e V íd e o .

s

SESC S a n to s -rua C o n se lh e ir o R ib a s, 136 tel. (0132) 2 7 5959.

a p r e s e n t a r á o e s p e t á c u l o N o M e io d o C a m in h o , b a s e a d o n a o b r a d e C a r lo s D r u m m o n d d e A n d r a d e . S erão r e a l iz a d a s p erfo rm a n ces s o b r e o b r a s d e e s c r ito r e s lo c a is e u m a p a r tid a d e f u t e b o l c o m o s p o e t ­ a s e p r o s a d o r e s d a c i d a d e . A d is p u ­ ta v a i s e c h a m a r C o r r e n d o A tr á s d a P o e sia . D e 9 a 3 0 d e n o v e m b r o .

SESC S ã o J o s é d o s C am p o s av. Dr. A d h e m a r d e B arro s, 9 9 9 tel. ( 0 1 2 3 )2 2 98 1 1 .

TAUBATÉ

PIRACH P ara m a r c a r a p a s s a g e m d o s 1 0 0 a n o s d e c i n e m a , o S e s c P ir a c ic a b a o r g a n iz o u o e v e n t o Da Im a g in a ç ã o à R e a lid a d e , c o m u m a p r o g r a m a ç ã o d iv e r s if ic a d a d e f i l m e s , e x p o s i ç õ e s , s h o w s e p a le s t r a s . A c a n to r a C id a M o r e ir a a p r e s e n t a o s h o w N a Trilha d o C in e m a e o a r t is t a p lá s t i c o F e r n a n d o G r e c c o e x i b e a s u a in s t a ­ l a ç ã o A lé m d a Im a g e m . O c r ític o d a F olha d e S ã o P a u lo la n ç a o s e u liv ro

C in e m a -O M u n d o e m M o v im e n to . O p ro g r a m a Curum im , para a s cri­ a n ç a s , a p r e s e n t a o p r o je to lú d ic o d id á tic o Era Uma C asa M u ito E n g ra ça d a . O h o m e m , d e s d e q u e a p a r e c e u n o m u n d o , p ro c u r o u lu g a r e s para m orar. J á m o r o u e m c a v e r n a s , ta b a s , r a n c h o s d e s a p é e tc . C o m o p a s s a r d o te m p o , c o n s tr u iu p a lá c io s , p ir â m id e s , ig r e ja s , u s in a s , fá b r ic a s , g r a n d e s e d if íc io s e a s m e t r ó p o le s . E ste m ê s , o C urum im p e s q u is a o s m a is d iv e r s o s t ip o s d e m o r a d ia e a h istó ria d e s e u s h a b ita n te s . H averá e x p o s iç ã o d e fo to s e m a q u e te s c o n ­ f e c c io n a d a s p e la g a r o ta d a . D e 8 d e n ovem b ro a 1 de d ezem b ro.

SESC T a u b a té -av. Eng. M ilto n d e A lv a r e n g a P e ix o to , 1.2 6 4 tel. (0122) 3 2 3 5 66. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO C r is tin a P e r e ir a a p r e s e n t a s e u e s p e t á c u lo s o lo T antã e s p e c i a l ­ m e n t e p a ra o p ú b lic o d e t e r c e ir a i d a d e . D ia 2 4 , à s 2 0 h , n o T e a tr o d o S e s c . N o d ia s e g u i n t e , à s 1 7 h , a atriz r e a liz a r á u m w o r k s h o p te a tr a l.

SESC S ã o J o s é d o Rio P re to av. F ra n cisco C h a g a s O liveira , 1.333 tel. (0172) 2 7 6104.

De 9 a 30 d e n ovem b ro.

SESC P ira c ic a b a -rua Ipiranga, 155 tel. (0194) 3 4 4022.

CATANDUVA A t iv i d a d e s d e a n im a ç ã o ju n to a s a la d e le itu r a d a u n id a d e , e x p l o r a n ­ d o o s e s p a ç o s da b r in q u e d o te c a , s u c a te c a e e g ib ite c a d ã o o to m d o p r o je to A n im a n d o a Leitura. E s te m ê s , s e r á r e a l iz a d o o w o r k s h o p A n im a n d o E d u c a d o r e s , p a ra s u b ­ s id ia r e d u c a d o r e s , a t r a v é s d e a n i­ m a ç ã o e i n c e n t i v o à le itu r a . D ia s 2 4 , 1 5 e 2 6 , d a s 9 h à s 1 8 h . O K it Itin e ra n te d o Livro c o l o c a a o a l c a n c e d o c o m e r c iá r io 2 4 0 títu lo s d e o b r a s lite r á r ia s . O s k its já fo r a m in s t a la d o s e m 12 e m p r e s a s d a c i d a d e .

SESC C a ta n d u v a -p ra ç a F elício T onel Io, 2 2 8 tel. 2 2 3118. BAURU Teatrin é o p r o je to p e r m a n e n t e d e t e a t r o in fa n til r e a liz a d o p e l o S e s c d e B a u r u . N o p r ó x im o d ia 2 6 , à s 16 h , se r á a p r e s e n t a d o o e s p e t á c u lo

A B ruxa Z e ld a e o s 8 0 D o c in h o s. SESC B auru -av. A u r e lia n o Cardia, 6-71 tel. (0142) 2 3 6344.

RIBEIRÃO PRETO SAO JOSE DOS CAMPOS

CAMPINAS p r o j e t o E n ch a o S a c o d a C u ltura p r e t e n d e a r r e c a d a r , ju n to à p o p u l a ç ã o e i n s t it u i ç õ e s d a c i d a d e , liv r o s e d o c u m e n t o s h is t ó r i c o s q u e r e s g a t e m a m e m ó r i a d e R ib e ir ã o P r e to . C o -p ro m o çã o do S esc R ib e ir ã o , S o c ie d a d e L e g iã o B r a s ile ir a -C iv is m o e C u ltu r a , C a s a d o P o e t a e d o E s c r ito r e G to n O fic in a d e A r te s . A b e r tu r a n o d ia 9 , à s 2 0 h . O

A e x p o s i ç ã o G e ra ç ã o d e 4 5 -50 A n o s re tra ta a p r o d u ç ã o p o é t ic a d e a lg u n s d o s m a io r e s r e p r e s e n ta n te s da ch a m a d a "G eração d e 45", q u e le g o u e x p r e s s i v o p a t r im ô n io c u ltu r ­ al a o p a ís . R e a liz a d a p e lo S e s c / S P e p e lo C lu b e d a P o e s i a , o e v e n t o a p r e ­ s e n t a o b r a s o r ig in a is , p o e m a s e m a u d i o - v i s u a is , c o m a p a r tic ip a ç ã o d e p r o d u to r e s lo c a is e d e b a te d o r e s c o n v i d a d o s . A O fic in a d e L iteratu ra

SESC

R ib e irã o

P r e to

Tibiriçá, 5 0 tel. (016) 6 2 5 2 1 81.

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C o m o b j e t iv o d e s e n s ib iliz a r e in fo rm a r a p o p u la ç ã o a r e s p e ito da A id s, o S e s c C a m p in a s dá in íc io a o s e u Projeto C ontato, c o m o fic in a s cu ltu ra is e d e b a t e s c o m a p a rticip a çã o d e a rtis­ ta s e a u to r id a d e s da c id a d e . A a b e r tu ­ ra se r á n o dia 15, à s 2 0 h , n o s a g u ã o d o T ea tr o d o C e n tro d e C o n v iv ê n c ia S o c ia l. D e 15 a 30 d e n o v e m b r o .

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