Revista E - Agosto de 1996 - ANO 3 - Nº 2

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A NECESSIDADE DA ESCRITA E DA LEITURA. ABRÃO PjW PO RT, O MÉDICO-HEROI DO HOSPITAL HEUÓPOUS. O MERCADO EDITORIAL BRASLBRO. ' ‘ « O EM CARTAZ,AS ATRAÇÕES DO RA M E N SA L - A G O S T O 1 9 9 6 - N ° 0 2 - A N O 3

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A tualização cultural, com p reen são

do

p rocesso de en ve- g n lh e c im e n t o fís ic o e ^

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so c ia l, a lém d o d e ­ sen v o lv im en to d e n o v a s h a b ilid a d es e in t e r e s s e s s ã o o s ob jetivos d o Trabalho S o cia l c o m Id o so s. M ú sica, Teatro, A rtes P lá s tic a s , C u rsos, F e s ta s , P a s s e io s , G inástica, E sporte e T u r ism o ...sã o alg u ­ m a s d a s m u itas o fe rta s d o SESC a o p úb lico da Terceira Idade.

SESC SE R V IÇ O SO C IA L D O C O M É R C IO S Ã O PA ULO


NESTA EDICAO SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO ■SESC Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: Abram Szajm an Diretor Regional: Danilo Santos de Miranda REVISTA E Diretor Responsável: Miguel de Almeida Editor-Assistente: Diógenes Moura Editor de Arte: Paulo Sayeg Equipe de Arte: Antonio Barbosa, Carla Conti Revisão: Márcia Villaça da Rosa Colaboradores: Ana Saggese, Marcília Ursini, Nicola Labate, André Rosem berg Supervisão Editorial: Je su s Vazquez Pereira Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistente Executivo: Malu Mala Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glenn Poleti N unes Fotolito e Impressão: Margraf

Conselho de Redação e Programação Diretor: Danilo Santos de Miranda Ana Maria Cerqueira Leite, Andrea C. Bisatti, Cláudia Darakjian T, Prado, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Denise Martha G. Baptista, Erivelto Busto Garcia, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Felipe Mancebo, Ivan Paulo Gianini, Jesu s Vazquez Pereira, José Palma Bodra, Laura Maria C. Castanho, Lauro Freire da Silva, Malu Maia, Marcelo Salgado, Mareia M. Ferrarezi, Marcos Antonio Scaranci, Maria Luiza Souza Dias, Mário Augelli, Marta R. Colabone, Ricardo Muniz Fernandes, Roberto da Silva Barbosa, Rui Martins de Godoy, Silvio Luis França, Tania Mara Conrado. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-903 tel. (011) 284-2111. Jornalista Responsável: Miguel de Alm eida MTB 14122. A Revista E é um a publicação do SESC de São Paulo, realizada pela Lazuli Editora. Distribuição gratuita. N enhum a pessoa está autorizada a ven der anúncios.

SESC Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente: Abram Szajman Membros Efetivos: Aldo Minchillo, Antonio Funari Filho, Carlos Alberto Ferraz e Silva, Cícero Bueno Brandão Júnior, Eduardo Vampré do Nascimento, Ivo DairÁcqua Júnior, João Pereira Góes, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, Manuel Henrique Farias Ramos, Orlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucânia, Pedro Labate, Ramez Gabriel, Roberto Bacil. Suplentes: Alcides Bogus, Amadeu Castanheira, Arnaldo José Pieralini, Dauto Barbosa de Sousa, Fernando Soranz, Henrique Paulo Marquesin, Israel Guinsburg, Jair Toledo, João Herrera Martins, Jorge Sarhan Salomão, José Maria de Faria, José Rocha Clemente, José Santino de Lira Filho, Roberto Mário Perosa Júnior, Valdir Aparecido dos Santos. Representantes junto ao Conselho Nacional. Efetivos: Abram Szajman, Euclides Carli, Raul Cocito. Suplentes: Olivier Mauro Viteli Carvalho, Walace Garroux Sampaio, Manóel Jose Vieira de Moraes. Diretor do Departamento Regional: Danilo Santos de Miranda.

escrita acompanha o homem desde os primórdios da História, à semelhança de uma sombra. Através dela, identificam-se enredos, hábitos e são destrinchados os labirintos do poder. Durante séculos, ela serviu para man­ ter o povo afastado das elites e como instrumento de dominação. Na beirada do novo século, mesmo com lacunas, o acesso ao estudo é oferecido pelo Estado, existindo ainda a opção por escolas particu­ lares para quem possui recursos. Nem por isso - no caso brasileiro o analfabetismo foi extirpado, transformando-se numa página virada de nosso cotidiano. Só em São Paulo são quase um milhão de pes­ soas que não sabem ler ou escrever - um número alarmante para o maior e mais rico estado do país. Mas há um outro lado dessa mesma história. A matéria de capa realiza um mapeamento das variadas instituições, entre elas o Sesc, que oferecem cursos, oficinas e workshops aos paulistanos que dese­ jam aprender a escrever - um romance, um conto, uma poesia, uma crônica. Percebe-se como cresce cada vez mais o interesse das pes­ soas em conhecer alguma dessas formas de expressões. As inscrições se esgotam em poucos dias, as pequenas salas antes reservadas têm de ser trocadas por espaços maiores - ou seja, o sucesso é inegável. Ainda pelo texto da reportagem, nota-se uma verdadeira necessi­ dade da escrita e da leitura por parte dos paulistanos. Muitos deles procuram os cursos com a intenção de somente aprender a forma para colocar no papel algo que lhes martela a imaginação; outros, no entanto, pensam em seguir carreira profissional, tomando-se ficcionistas ou poetas. De tudo fica um resíduo, anotou o poeta Drummond de Andrade. No caso, mesmo que os nascentes escritores jamais produzam um único livro, não importa: pelos menos estão sendo criados leitores afiados. Portanto, pessoas mais sensíveis e informadas para enfrentar o mundo lá fora. No Em Pauta, outro tema ligado à literatura, no mês da Bienal do Livro: o mercado editorial brasileiro. Em artigos exclusivos, editores e livreiros discutem qual o papel do livro na sociedade contem­ porânea e outras questões candentes, como informatização e a leitura. A entrevista de agosto traz a saúde pública como destaque, através da atuação do médico Abrão Rapoport, médico-cirurgião e diretor do Hospital Heliópolis. Localizado numa das regiões mais carentes de São Paulo, Rapoport transformou-o numa ilha de excelência de atendimento e também em cirurgias de cabeça e pescoço. O leitor encontrará ainda, nesta edição, o Festival Internacional de Animação, do Sesc Ipiranga, a Mostra Internacional de Violão, do Sesc Consolação e Ipiranga, os Jogos de Inverno, do Sesc Interlagos, e ainda a ficção inédita de Raul Drewnick, entre outras seções saborosas.

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D a n ilo S a n t o s de M ir a n d a Diretor do Depto. Regional do SESC

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0 DOSSIE

Encontro reúne especialistas em envelhecim ento

Conto de Caio Fernando para E sai em livro póstumo Ekko Von Schwicnow/Divulgação

Em cada edição, a Revista E publica um conto inédito. O escritor Caio Fernando Abreu autor de Morangos Mofados, entre outros - morto em fevereiro de 96, escreveu seu último conto Simulacro da Imagérie, espe­ cialmente para o número de fevereiro. Em junho, a Companhia das Letras lançou Estranhos Estrangeiros, uma coletânea de seus contos, na qual figura Simulacro da Imagérie

Aconteceu em Brasília, no Ministério das Relações Exteriores, em julho último, o encontro interna­ cional Envelhecimento Populacional: Uma Agenda Para O Final Do Século, promovido pela Organização Mundial de Saúde, com apoio do governo brasileiro. As questões do desenvolvimento e suas repercussões no envelhecimento populacional fato preocupante para todas as sociedades no próximo milênio foram debatidas por especialistas de mais de 30 países. Representando a sociedade civil brasileira, Marcelo Antonio Salgado, gerente de estudos da Terceira Idade do Sesc de São Paulo, proferiu a conferência Políticas Sociais de Atenção à População Idosa: Perspectivas da Sociedade Civil. Na ocasião, o presi­ dente Fernando Henrique Cardoso sancionou a primeira Lei que regula­ menta a política nacional do idoso.

Sesc participa de dois encontros internacionais Danilo Santos de Miranda, diretor do Departamento Regional do Sesc de São Paulo, marcou a participação da instituição em dois encontros interna­ cionais. Em Cardiff; País de Gales, apresentou relato sobre a atuação da ALATIR - Associação LatinoAmericana de Recreação e Lazer, no 4o Congresso da Associação Mundial de Recreação e Lazer, realizado de 15 a 19 de julho. Danilo é presidente da ALATIR e vice-presidente da Associação Mundial. Em Hong Kong, a convite dos organizadores, falou sobre o programa Mesa São Paulo na 27a Conferência do Conselho Internacional de Bem-Estar Social realizada de 29 de julho a 3 de agosto.

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O Mesa São Paulo desenvolvido pelo Sesc, produz e distribui, em parceria com empresas e entidades assistenciais, refeições à população carente da capital.

Um novo olhar sobre o brinquedo e o trabalho Dia 15 próximo, no Teatro da Aliança Francesa, tem início o semi­ nário internacional Brinquedo E Trabalho Na Educação De Crianças: Um Outro Olhar. Seu objetivo é refle­ tir e aprofundar o espaço da brin­ cadeira e do brinquedo nos novos pa­ radigmas curriculares. As conferên­ cias serão proferidas pelo professor doutor Gilles Bougère, diretor do departamento de Ciências da Educação, da Universidade Paris-

Nord. Maiores informações podem ser adquiridas na Escola Viva, à rua Vahia de Abreu, 664, São Paulo, telefone e fax (011) 866-4750

Sistem a de telefonia do Sesc Pom péia é dinam izado Para melhor atender o público e dinamizar a informação, o Sesc dá continuidade à substituição do sis­ tema de telefonia de suas unidades. Desde o dia 12 último está ativada a Discagem Direta ao Ramal no Sesc Pompéia. Os principais números são os seguintes: Recepção: 871-7751. Matrícula: # 871-7789. # Cursos Esportivos: 871-7772. # Cursos e Oficinas de Criatividade: 871-7761. Curumim: 871-7780. Terceira Idade: 871-7749.

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ÍNDICE Nicola Labate/Divulgagáo

N O S S A CAPA

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A brão Rapoport, m édico-cirurgião j e dir e to r d o I H osp ital' H e l i ó p o l i s , fala c o m o adm inistra um a ilha d e e x c e l ê n c i a e d e s a ú d e p ú b lic a e m S ã o P a u lo .

Dumas (Antonio Carlos Dumas Seixas) é artista plástico e desenhista

Música A Mostra Internacional de Violão reuniu músicos em workshops, palestras e concertos. Pág. 24

Pesquisa Respo nda

r a p id a m e n t e à p e r g u n t a a s e g u ir .

Q

u e m s u r g iu

pr im e ir o : a l e itu r a , o u foi a e s c r it a ? u m a vive s e m a o u t r a ?

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Em Pauta

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Em Trocando Ass Bolas, fiq u e sabendo o que acontece qu an­ d o a s e m p r e s a s entrar e m campr

O mercado editorial brasileiro existe de fato ou é uma ficção? Pág. 28

Ficção

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Os Negócios De Joãozinho, de Raul Drewnick, conta o que aconteceu naquele dia fatídico. Pág. 36

T eatro

Humor O F estival In te rn a c io ­ n a l De Teatro De A n im a ç ã o m ostrou d ivertin do o que de m elhor está s e n d o feito n o s p alcos.

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Pelos índios brasileiros ela faz tudo. Marlui Miranda dedicou 17 anos pesquisando a música indígena. Pág.

Louco pela TV, o cartunista Mosquil idealiza uma mulher longe dos cosméti­ cos. Pág. 38

Em Cartaz___________________ Mais uma vez o teatro do mundo inteiro está no 6a FIAC. Veja os espetáculos e de onde eles vêm. Pág. 39

RS,Roberto da Silva Barbosa cria a imagem i e liberta. Pág. 66

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A bi 0 senhor dirige o Hospital Heliópolis, que é estadual e conside­ rado um caso de excelência. Como isso é possível dentro do cenário caó­ tico da saúde paulistana e brasileira? Eu m udaria o nom e de nível de excelência por nível de decência, por­ que a gente tenta devolver à população aquilo que lhe é de direito, através de um processo diário de resgate da autoestima. Eles nos pagam e nós temos o dever de trabalhar em nom e desse paga­ mento. Eu acho que saúde, como edu­ cação, saneam ento e habitação devem ter, em prim eiro lugar, um projeto, um planejam ento para que se saiba onde colocar o dinheiro, porque senão ele não vira nada. D aí a necessidade da gente ter prioridades e a nossa é o paciente. Isto significa recebê-lo bem, dar um lugar decente para ele se alojar e um tratam ento o mais rápido possível. Quanto ao investimento, dentro do caos que nós nos encontram os, devemos deixá-lo para um segundo momento. No Heliópolis, estam os chegando nesse m omento. Precisamos de m ais recursos, tanto na estrutura física do hospital quanto na tecnologia de ponta.

O diretor do Hospital Heliópolis, localizado numa das regiões mais carentes de São Paulo, fala em entrevista exclusiva à sobre as prioridades no sistem a de saúde, a falta de planejamento e as mudanças administrativas que fizeram com que o hospital se transformasse em uma ilha de excelência, dentro do caótico cenário que se instalou na saúde brasileira 6

Por que a saúde pública brasileira deixou de ser um caso médico e pas­ sou a ser um caso de polícia? Prim eiro por falta de gerência. Falta experiência, competência, interesse em abrir cam inhos para que a saúde públi­ ca continue existindo. Em segundo lugar, existem grandes goteiras no sub­ terrâneo da saúde, por onde escapam grande parte dos recursos. Eu acho que a saúde no país está caminhando para um a definição m uito clara: de um lado as grandes seguradoras, onde aqueles 30% da p o pulação b rasileira terão acesso; os 70% restantes vão realmente depender dos seguros de saúde pública. Em um rápido apanhado, o senhor saberia dizer desde quando a saúde começou a piorar e quais os instru­ mentos que a levaram à decadência? H á 25 anos com eçaram a se organi-

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\o R a p o p o rt zar as m edicinas de grupo que pas­ saram a elaborar um a m aneira de tom ar a saúde rentável. Com isso começou a se a privatizar o atendimento médico. A prim eira categoria equivocada foi a classe média. Ela achou que seria um atendimento excelente, no entanto, 25 anos depois, esses gm pos m édicos estão se esfacelando, porque o atendi­ mento m édico é caro. Com o Plano Real, onde a inflação chega perto do zero, eles não usam m ais seu capital de giro procurando ter rentabilidade com isso, porque não existe mais. São obri­ gados a ter o dinheiro no caixa e por isso estão quebrando. Estes pequenos grupos de m edicina irão desaparecer em um curto prazo. Restarão as segura­ doras nacionais e internacionais, os banqueiros, que estão por trás das gran­ des seguradoras e a saúde pública con­ tinuará na m ão do govemo. 0 senhor acha que o erro nasceu da própria classe médica? A classe m édica não é o vilão da história. A saúde nunca foi prioridade no país. Agora, no govem o Fernando Henrique, as coisas estão mudando. Apesar de não m udarem na velocidade que nós gostaríam os, de toda m aneira estão m udando. A educação está sendo resgatada; a saúde, de um a m aneira ou de outra. A gente percebe que a m áqui­ na começa a andar. A sociedade poderia estar atenta a Enquanto a sociedade acreditava que o seu seguro saúde lhe dava as res­ postas necessárias, ela não se preocu­ pou. Como agora o seguro saúde está m uito caro e a sociedade não pode mais pagar, ela começou a gritar, pedindo pela saúde pública. No caso de Heliópolis, é a terceira vez que o senhor é diretor. Qual é o segredo administrativo? Eu dirigi o Heliópolis em 1987, 1990 e voltei há um ano e meio. Estou lá desde 1975 e consegui todos os

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m eus títulos através da atuação dentro do hospital. C onheço o H eliópolis m uito bem , tanto a parte m édica com o a não m édica. D o ponto de vista adm i­ n istrativo, nunca se cuidou do o rça­ m ento. Quando eu tom ei a direção do hospital, gastava-se R$ 15 m il por m ês, em telefone. H oje estam os gas­ tando R$ 2.500. Eram gastos R$ 250 m il de água, atualm ente gasta-se R$ 90 mil. São esses pequenos cuidados que nós fom os tom ando. O H ospital H eliópolis custa, de m aneira direta ou indireta, R$ 50 m ilhões p o r ano. D esse m ontante, cerca de 70% é pessoal. A tualm ente nós tem os 2.500 funcioná­ rios, dos quais 30% poderiam ser d is­ pensados. Os nossos funcionários são m al pagos porque trabalham pouco. Eu diria que se fosse p ara dar um a

“Existem grandes goteiras no subterrâneo da saúde, por onde escapam boa parte dos recursos”

nota de 1 a 10, p ela frequência dos nossos funcionários, daria nota 5. Isto é uma falta de educação para o trabalho? Não, é cultura. Quando o funcioná­ rio público vai assum ir a sua função pública, a prim eira pergunta que ele faz é a seguinte: Qual é o esquem a de tra­ balho; quantas horas por dia e quantas vezes por semana vou ter que traba­ lhar? Eu quero ver se no setor privado, quando ele vai assum ir um a função, ele perguntar para o proprietário se vai tra­ balhar todos os dias e quantas horas. Se a cultura continuar a ser essa, jam ais vamos conseguir consertar isso. Na categoria médica, existem algu­ mas especialidades que se destacam

e encontramos grandes nomes. Isto é uma idéia do passado ou ainda con­ tinuamos produzindo grandes espe­ cialistas? Nós não tem os um profissional na área de saúde de nível m édio, bom. Ou nós tem os o top em capacitação e pre­ paração ou a grande m aioria é nivelada por baixo. A nossa m édia é m uito ruim , m as nós continuam os a form ar boas cabeças, grupos, serviços e insti­ tuições. Aqui no Brasil, quem é bom equipara-se aos m elhores de fora. O m éd ico b rasile iro v ive atrás dos em pregos, dos consultórios, das clíni­ cas. Perde da sua carga de trabalho possível 25% no trânsito de São Paulo.. Isto dev id o aos baix o s salários. Quando ele corre atrás de um a m elho­ ria de ganho, ele não se capacita. Quem vai se capacitar é quem tem um a vontade m uito grande ou é bem nasci­ do. Isto, para o m édico, que é o m ais d iferen ciad o n a carre ira de saúde. Agora, im agine para o pessoal da área adm inistrativa ou da enferm agem . A categoria médica hoje é muito identificada com alguns partidos políticos, mas essa politização parece que não ajudou a melhorar o setor da saúde. Nos últimos dez anos, as esquerdas dom inaram a área de saúde. Defendiam prerrogativas que definiam com o as mais importantes. Agora, está se crian­ do a m entalidade de que os cargos têm que ser de carreira, independente da ideologia. Os program as têm que ser a longo prazo. Não podem os m udar a cada troca de govem o. O tratam ento do paciente independe de quem é o gover­ nador ou o presidente da República. Como está a questão da saúde na cidade de São Paulo? Nós vivem os um a situação m uito curiosa. Tem os dez grandes hospitais estaduais e outros dez bons hospitais m unicipais. Não existe relação entre as prioridades do govem o estadual e do govem o m unicipal, eles não se

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“O tratamento do paciente independe de quem é o governador ou o presidente da República” com unicam . N a m edida em que não conversam entre si, bate-se cabeça. Poderia-se gerenciar esses vinte hospi­ tais com m uito m ais racionalidade, no entanto nós tem os um PAS que não disse a que veio e o E stado e a Prefeitura se negam a discutir essa questão. N ão existe um diálogo e são gastos os dois orçam entos.

que só o dinheiro vai fazer o gerencia­ mento. A prim eira coisa é saber o que se vai fazer com esse dinheiro. É claro que se eu puder contar com um orça­ m ento de R$ 100 m ilhões, eu vou esta­ belecer novas prioridades e am pliar m eu horizonte. Agora, se eu só posso contar com R$ 50 m ilhões, vou traba­ lhar com essa verba e estipular prem is­ sas básicas: o doente tem que ser bem atendido, o hospital tem que ser lim po e tratado. Isso vale com CPM F ou sem.

A solução seria uma gerência única, que juntasse as vontades políticas da parte estadual e municipal? Existe a idéia da m unicipalização da saúde na cidade de São Paulo. No exemplo atual, se o PSDB ganhasse as eleições para a Prefeitura de São Paulo, a m unicipalização é m uito m ais tran­ qüila. Agora, se continuar o PSDB no estadual e outro partido no m unicipal, eu acho que não vai haver solução. Vamos supor que ocorresse essa gerência conjunta. O senhor acha que a população iria ganhar com isso? Sim. Seria m uito m ais fácil geren­ ciar um a cidade com o São Paulo que tem 20 hospitais, 500 postos de saúde, através de um a orientação única, discu­ tida previamente. Teríam os, aproxim a­ damente, 10 mil leitos na cidade para atender a população. Está aquém da necessidade, m as é m elhor gerenciar com 10 m il do que com 5 mil. No caso de Heliópolis, a população da região tem o senhor como um herói. No decorrer dos anos e da convivên­ cia, o senhor já identifica os maiores problemas que existem lá? A situação de Heliópolis é curiosa na m edida em que tem um a favela onde m oram 70 mil pessoas. Quanto à condi­ ção de herói, não é bem assim. A gente apenas resolveu desenvolver um traba­ lho que atenda às necessidades da população. Entendi que eu deveria ser a interface da carência daquela popula­ ção com o estado que estava represen­ tado pelo Hospital H eliópolis. Com o eu vivo ali há vinte anos, dedico 70% do meu tem po àquilo, fica m uito fácil

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entender quais são as carências. Um exem plo que não m e surpreendeu foi o episódio do incêndio da favela. Eu sabia que aquilo iria acontecer porque a situação já havia sido discutida. Eu me lem bro de que encontrei com o secretá­ rio, às 7h20 e disse para ele ficar tran­ qüilo porque o hospital estava prepara­ do para a emergência. N ão existe m ila­ gres, a relação com a população tem que ser de proxim idade. O Heliópolis é um pouco atípico porque, apesar das m udanças políticas, ele resistiu de certa m aneira. Os quadros de carreira são m uito definidos aqui dentro, apesar das dificuldades que nós tem os. N ão nos co n sid eram o s fu n cio n ário s p ú blicos estad u ais e sim fu n cio n ário s do Heliópolis. Nós acabamos de votar o CPMF, estamos dando mais dinheiro para a saúde e o ministro diz que sem esse dinheiro a saúde será um caos. O senhor administra um hospital de renome, de qualidade, com baixo orçamento. O que ocorre? O m inistro lutou um ano e m eio para conseguir esse dinheiro para o CPMF. Ele deve ter estudado o proble­ ma. Eu acho que ele parte da prem issa

O sistema de prevenção a doenças no Brasil é correto, se é que existe? N ão se pode falar em sistem a de prevenção no Brasil se a população já está doente. N o prim eiro m undo, podese falar nisso porque existe um sistem a preventivo desde o com eço do século. Agora, em 1996, onde se tem a tuber­ culose aum entando, a AIDS explodin­ do, falta água encanada, há verm inoses, m oléstias infecto-contagiosas, falar em prevenção de quê? A população que está doente não pode esperar que se estabeleçam program as de prevenção para depois ser tratada. Pensemos no começo do século brasi­ leiro. Existiam grandes médicos que lideravam campanhas famosas, glo­ riosas. Havia uma confiança no médico de família, da cidade. A coisa era mais civilizada e as autoridades tinham consciência das questões de saúde, alimentação. O senhor acha que a crise na área de saúde é tam­ bém culpa do barateamento da classe que nos administra? Eu sou m édico desde 1967 e de lá para cá sinto um a decadência paulatina em todo o planejam ento na área de saúde. Se nós voltarm os ao com eço do século, havia o m édico generalista, com um a form ação m elhor, que conhe­ cia m ais o doente e a doença. Depois, com o grande núm ero de escolas m édi­ cas, os cursos de graduação geram tam ­ bém fonte de renda, porque eles form a­ ram m al profissionais e obrigavam esses m édicos a passarem por cursos de

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“ 'Não existe relação entre as prioridades do governo estadual e do governo municipal, eles não se comunicam” pós-graduação, alongando o período de form ação e tom ando-os especialistas. Com isso, esse atendim ento m ais generalista perdeu espaço. A tendência atual é que se volte a isso porque o m édico está sendo m al pago e a m edicina a que ele está preparado é m uito cara. O que o senhor acha dessa idéia que surgiu de que o Governo deveria pagar o tratamento dos doentes de Aids? No C ongresso M undial de Vancouver, discutiu-se que a associa­ ção de três drogas, que custa em tom o de mil reais por mês, curaria um per­ centual significativo de pacientes. No B rasil, a Aids ataca três grupos: os usuários de drogas, os hom ossexuais e os promíscuos. Estes gm pos não são de provim ento de classe A, B, C ou D. A grande pergunta que se levanta é a seguinte: Quanto custa para o govem o tratar os nossos pacientes com Aids, se nós temos problem as de saúde pública muito mais Sérios? É um a questão de priorizar o atendimento e isso não quer dizer que nós devem os deixar os pacientes com Aids m orrer. Eu não tenho ainda um a idéia form ada se o G ovem o deve ássum ir essa questão de form a integral. Deve sim ser responsá­ vel, pensar, fazer cálculos e ver quanto pode investir nesse m odelo de atendi­ m ento que é novo e tam bém m uito caro. Gostaria que o senhor falasse sobre o 9a andar do hospital. No 9a andar encontra-se o serviço de cirurgia de cabeça e pescoço, desde 1977. Eu sou o fundador do serviço e nós temos um gm po de médicos da m elhor qualidade que atendem a essa área. Temos ainda um curso de pós-gra­ duação na área de mestrado e doutorado e já defendemos 30 teses. Somos liga­ dos à Internet e temos bibliotecas e labo­ ratórios próprios. É realmente um servi­ ço importante e está se tomando um exemplo dentro da própria instituição, fazendo com que os outros serviços caminhem de um a maneira produtiva.

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d em anda de procura m uito grande p or­ que não existe acesso ao sistem a de saúde. N a m edida em . que o atendi­ m ento prim ário, a consulta, é agiliza­ do, há a dim inuição da procura aos hospitais. Esta solução é m ágica, exis­ te em qualquer lugar do m undo. Existe um a dissociação entre o que é atendi­ m ento prim ário e hospitalar. No caso do H ospital H eliópolis, nós tem os um am bulatório que atende 25 m il consul­ tas por m ês. Se nós não tiverm os um especialista ali, nós o m andam os para um outro hospital.

No caso do PAS, qual é a sua opinião como médico e administrador? O PAS é um a sigla am ericana que significa um sistem a de atendim ento prim ário, onde se dá a consulta e mais o atendim ento do paciente no serviço público. Com isso, paga-se R$ 10,00 por atendim ento feito e se form am coo­ perativas que são adm inistradas por lei­ tos que cobram pelo serviço. Agora, não tem o leito, a retaguarda, o hospital para atender. Por isso que se barateia o custo e dá para se ter lucro. Talvez a idéia do PAS possa ser revista com outra vestimenta. N a m inha opinião, o m odelo atual está fadado ao insucesso. Não há dinheiro para isso. Quais são as prioridades de saúde do paulistano? Eu acho que o paulistano deveria ter acesso fácil à consulta m édica e nos postos de atendim ento prim ário eles seriam atendidos e, dentro do possível, resolvidos os seus problem as. Só em últim o caso seriam encam inhados aos hospitais. O que acontece é a inversão do m odelo. Com o os postos funcionam m uito m al, os pacientes procuram os hospitais para fazer exam es e serem atendidos. Com isso nós tem os um a

A tuberculose e a sífílis, doenças que nós imaginávamos que estivessem extintas, estão voltando? Estão voltando devido às m ás con­ dições de vida. A tuberculose, pelas carências alim entares e a fragilidade física e a sífilis, pela prom iscuidade sexual. Nos últim os três, quatro anos, eu tenho visto isso com um a frequên­ cia m uito grande. Isto é reflexo da falta de program as de controles. No caso da paralisia infantil, a vacinação realm en­ te foi levada a sério nos últim os anos. Parece que agora está se exacerbando a hanseníase no Estado, m as eu não tenho dados. Isto tam bém é um proble­ m a de falta de controle, program as, políticas. Quais são as patologias mais freqüen­ tes entre a população carente? E specialidades m ais com plicadas que necessitam de tecnologia muito sofisticada são doenças degenerativas, que ocorrem após a sexta década de vida e a população carente não alcança essa idade. Por isso é preciso muito mais um" atendimento generalista do que especialista. Esses pacientes têm verm inoses, desidratações, doenças infecto-contagiosas, patologias que qualquer médico trata. Eles precisam de consulta, rem édios, retom o. Eu concor­ do que existe um a contradição porque estam os em um a região carente e 70% dos nossos atendimentos são de espe­ cialidades da m aior complexidade. ■

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C Umberi Eco

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do Dia â– Anterior

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R, EIS A QUESTÃO Fotos: Nicola Labate/Divulgação

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NÃO ÉS TU,

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Inseparáveis como o dia e a noite, os hábitos da leitura e da escrita circulam pela cidade nas mais diferentes for­ mas. Veja, a seguir, com quantos olhos se faz um leitor. E com quantas letras se escreve um bom texto s outros se gabem das páginas que escreveram, orgulho-me das que li”. A frase do escritor argentino Jorge Luis Borges causa, à primeira vista, uma incompreensí­ vel distância entre a escrita e a leitura. Por que a negação da primeira se sem ela a segunda não existe? No caso de Borges, a nuance da negação pode e deve ser com­ pletamente levada para o campo da arte: generoso, o homem-criador anula-se dian­ te do texto para privilegiar o próximo. Este exemplo imortaliza, como numa inscrição rupestre, a idéia de que ler e escrever são atividades conexas, inseparáveis: uma não vive sem a outra. Imagens sobre imagens, a percepção da leitura aparece antes da escrita, vem com o nascimento, com a cap­ tação do que entra pela primeira vez no campo visual. Ler não significa tão somen­ te dirigir os olhos para um texto escrito. Quando uma mãe ensina ao seu filho pequeno a diferença entre uma mamadeira e um óculos, ela está fazendo uma leitura do real, ensinando a ler. Quando essa mesma criança começa a ser alfabetizada, ela entra em contato com a linguagem escrita, que é um fenômeno de ação. Mais uma vez, uma coisa inexiste sem a outra. Sabendo disso e inspirados, escritores e

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poetas transformam o hábito da leitura num ato de prazer: “Não é um texto invisí­ vel. Primeiro é e não é um texto. Segundo, é e não é invisível. Terceiro, está no limite inexistente do desmaterial. Quarto, é maximamente críptico. Quinto, não se sabe se é ‘tanto pouco’ ou se é ‘pouco tanto’. Foi assim que um dia quis fazer um milimicropoema: era meu objetivo MAX: um poema que fosse um fragmento da pema de um p. De um p minúsculo, evidentemente”, diz o escritor português Ernesto de Melo e Castro no seu mais recente livro, Finitos Mais Finitos (ainda inédito no Brasil).

Tela-Poema da série Cibervisuais de Eugênio de Melo e Castro e panorâmi­ ca do projeto Poesia 96 (acima). Erson Martins no Jogo Estúdio: instinto para escrever (abaixo)

Qualidade Democrática “Escrever é um instinto e ele está em todas as pessoas. Este instinto só se inibe diante de pressões sociais”, diz Erson Martins de Oliveira, professor-doutor em Literatura, que todas às quintas-feiras coordena uma oficina de criação literária no Jogo Estúdio. Inteligência, memória e outras capacidades psicológicas não faltam a ninguém. Se o ato da escrita está direta­ mente ligado ao ato da leitura, nos quatro cantos da cidade esse conjunto de idéias circula de várias maneiras. Em todas, a procura é surpreendente. Basta ver o resul­ tado do Poesia 96. Criado pela Secretaria Municipal de Cultura (com apresentações até setembro, no Centro Cultural São Paulo, Biblioteca Mário de Andrade e Casa de Cultura do Butantã), o objetivo é reunir em tomo de obras literárias diversas - poe­ tas, críticos e público. O projeto mapeou a poesia brasileira e promoveu um jogo de diversidade: o crítico apresenta o poeta que lê seus poemas e completa a leitura com depoimentos e debates com o público. Em outro momento, os autores que operam nos dois registros, o da criação e o da metalinguagem, aparecem como poetas em uma

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das noites, e como críticos, em outra. “Como metrópole cultural, São Paulo tinha urgência de um evento de leitura como esse. O que nos deixou surpresos foi a res­ posta da população. Em todo o mundo, lei­ turas nessa linha reúnem cerca de 50 ou 60 pessoas. Aqui, tivemos noites superlotadas, com cem pessoas participando e gente do lado de fora sem poder entrar”, diz Claúdio Viller, coordenador do Poesia 96, que vai reunir, nos cinco meses de programação, cerca de 200 expositores, entre poetas e crí­ ticos como Décio Pignatari, Antonio Risério, Carlos Vogt, José Miguel Wisnik, Augusto Massi, Renata Pallotini, Nelson Ascher, Ivan Junqueira etc.

Sexto Sentido Muitos não sabem. Sequer imaginam que por trás de um texto escrito muita coisa tenha explicação. Para os que sabem ler, abrir um livro - seja ele um romance, um

conto, uma crônica, um poema, uma prosa ou um ensaio -, e entrar na história é mesmo uma coisa muito simples. Basta ser alfabetizado. São Paulo tem quase nove milhões de habitantes com idade superior a cinco anos. Desse total, 969 mil e 269 pes­ soas não sabem nem ler nem escrever. Todas elas, de dentro desse “não-saber”, enxergam o mundo de uma forma diferen­ te e muitas sofrem porque não sabem. Para as que sabem e procuram exercitar o hábi­ to, um olhar mais agudo na relação leitu­ ra/escrita é sempre necessário. Compreender como as duas coisas se encaixam pode causar um certo alívio. “Quando você está na situação de quem escreve, você parte do princípio para encontrar a forma, e o sentido é materiali­ zado na forma. Quando você lê, é a forma que parte ao encontro do sentido”, explica Forma e sentido, este antigo processo até hoje muito importante, é a linha direta que leva muitos adoradores da literatura até as mais variadas oficinas a disposição na cidade. Mesmo que em cada uma delas, todo o processo de construção literária seja visto de várias maneiras. Na Oficina de Criação Literária, no Jogo Estúdio, o que o ouvinte aprende não é a escrever, como observa Erson: “O que nós pretendemos é desenvolver o instinto da escrita em busca da expressão, para que ela se manifeste e ganhe corpo”. Em muitos casos, as oficinas revelam nomes certos para um futuro garantido. Este é o caso do poeta Fabio Weintraub. Primeiro, ele começou a fazer a Oficina de Teatro na Três Rios ( hoje Oficina Oswald de Andrade, em homenagem ao escritor, um dos mentores da Semana de 22), depois, em 90, inscreveu-se numa Oficina de Criação Literária, na Casa Mário de Andrade. “Desde pequeno, sempre fui um

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leitor ávido. Mas nunca me imaginei do outro lado da página”. A convivência de Fábio com as oficinas o levou até as pági­ nas de Sistema De Erros. Ganhador do prêmio Nascente, em 94, (o concurso é realizado todos os anos pela USPe premia as áreas de literatura, poesia, dança, teatro e música) o livro, com 36 poemas, foi publicado em agosto deste ano, na coleção Ah!, editado por Alonso Alvarez, da edito­ ra Arte Pau Brasil. O árduo caminho para a publicação do livro revela a dificuldade que os autores têm para editar os seus tra­ balhos e pelo o que passam os editores que apostam no gênero. O autor: “Fui a mais de 15 editoras. Em todas tive um trata­ mento muito indigno. Se você disser que é poeta, imediatamente é descriminado. Você tem que dizer que é escritor”. O edi­ tor Alonso: “As livrarias estão se transfor­ mando em templos de umbanda: muito duende, anjos e cheiro de incenso por todos os lados. Vamos ter que fechar nossa livraria para poder continuar com a edito­ ra. Esta fase FHC é a pior nos últimos dez anos”. A influência da Oficina Mário de Andrade na vida e obra de Fabio existe até hoje. É lá que acontecem as reuniões do Cálamo, um núcleo independente voltado para a criação, pesquisa e difusão da poe­ sia. Desde 93, o grupo vem apresentando recitais onde a ação enfoca o texto em espetáculos que podem ser vistos em vários espaços da cidade. Já foram visita­ das as obras do próprio Mário de Andrade, de Jorge de Lima, Tomás Antônio Gonzaga e Guimarães Rosa.

Domínio Da Linguagem Voltando ao ponto de partida, onde “escrever é um instinto, e ele está em todas as pessoas”, basta dar o sinal que a respos­ ta vem imediatamente. Foi isso o que aconteceu no Sesc São Caetano, dentro do projeto Lavra Palavra. Estruturado em quatro módulos (seminários sobre Literatura, curso sobre o Panorama da Literatura Brasileira Contemporânea, ofi­ cina de Dramaturgia e Leituras Dramáticas), as inscrições explodiram e os dois primeiros módulos tiveram de ser transferidos para o Auditório da Fundação Santo André, parceira do Sesc junto com o Colégio Singular - Anglo Vestibulares. O Lavra Palavra foi pensado a partir da des­ coberta de que o aluno não gosta de ler. Ou pior: não sabe ler. Vem daí a dificuldade na redação. Sem saber nem codificar nem decodificar, este roteiro leva à perda das raízes históricas e culturais, ao esqueci­ mento, à perda de memória, à manipula­

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Apresentação do grupo Cálamo e no destaque, Fábio Weintraub: poesia elegante (acima). A francesa Lucie Desailly fala no projeto Lavra Palavra (esq.)

ção. Em contrapartida, o que se oferece são as diversas formas de imagens que con­ duzem, muitas vezes, ao sacrifício, à pala­ vra. A fusão entre imagem e palavra dentro do processo de ensino/aprendizado leva a diversos recursos em socorro dessa síntese: o vídeo, o cinema, a poesia visual e o tea­ tro. É isso o Lavra Palavra. Os dois pri­ meiros módulos tiveram sua primeira edi­ ção em abril, reuniram cerca de 200 pes­ soas por dia e a participação de palestrantes como Edmir Perotti, Claudia Dallaverde, Beatriz Rozemberg e Olga Molina, falando sobre Letras E Imagens No Final Do Século. O crítico Léo Gilson Ribeiro dis­ correu sobre Literatura Brasileira Contemporânea. Devido ao sucesso de público, uma segunda edição do ciclo de palestas foi realizada em junho e reuniu na mesma noite a jornalista francesa Lucie Desailly, diretora de redação da revista Argus (publicação das Bibliotecas Escolares de Leitura e Documentação do Centro de Pesquisa e Documentação Pedagógica da Academia de Cretil, em Paris) e o adido cultural da embaixada da França em Brasília e diretor do projeto PróLeitura (em cooperação com o MEC e o govemo francês), Max Butlen. Os dois dissertaram sobre os projetos que estão sendo desenvolvidos em tomo do ato de ler na

França. Os dois outros módulos que com­ pletam o Lavra são a Oficina Integrada De Dramaturgia (uma vez por semana, orien­ tada por Luiz Alberto de Abreu) e as leitu­ ras dramáticas (uma vez em cada mês), que continuam suas atividades até setembro e dezembro, respectivamente. “Nossa idéia é a de criar opções de qualidade para que a população do ABC não tenha que se deslo­ car até São Paulo para ter acesso a eventos desse porte”, explica Roberto Barbosa, programador da unidade de São Caetano. A literatura aparece no Sesc de formas muito variadas. Exemplo número um: con­ tos e ficções inéditos são publicados men­ salmente na Revista E. Nomes da literatura brasileira, como Lygia Fagundes Teles, João Silvério Trevisan, Edla Van Steen, Naum Alves de Souza, Luis Vilela, Marcos Rey, entre outros, escreveram textos exclusivos. O último conto do escritor Caio Fernando Abreu, falecido em fevereiro último, foi escrito para a E. Com o nome de Ao Simulacro Da Imagérie, acaba de ser publicado na antologia do autor, Estranhos Estrangeiros (Companhia das Letras). A Revista E é a única no Brasil que publica contos e ficção inédita. Exemplo número dois: Sesc Carmo. Sua biblioteca tem cerca de seis mil livros e a tendência é a de privi­ legiar os autores nacionais. Com um siste­

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ma de leitura no local, além de emprésti­ mos e pesquisas, ultimamente a biblioteca vem melhorando o acervo na área de poe­ sia, teoria literária e discussão sobre a importância da literatura. Mas atenção: não é mais permitido fazer xerox dos títu­ los. Por quê? “Porque desse jeito incenti­ vamos o leitor a prestar mais atenção, a valorizar mais o texto”, explica a bibliote­ cária Celina Dias. É lá que vem sendo rea­ lizado o Ciclo Literário Do Vestibular. Nele, o aluno da rede pública e vestibulandos de uma maneira geral passam a ter mais informações sobre a obra de grandes nomes da literatura brasileira, que fazem parte do programa do vestibular. Na edição Vestibular 96, Álvares de Azevedo, Cecília Meirelles, José Saramago, Clarice Lispector, entre outros, tiveram suas obras visitadas por professores da USP como Antônio Medina, Benjamin Abdala Júnior e Rita Chaves. As 300 vagas disponíveis não foram suficientes para o número de estudantes de todo o Estado que procura­ ram o Ciclo.

Estante do Kit Itinerante numa con­ cessionária de autom óveis (acim a). Exposição na Brinquedoteca; suces­ so em Catanduva (abaixo)

A Hora De Escrever Um professor chamado Samir Meserani é o pioneiro quando se fala na investigação da redação escolar criativa no Brasil. Foi ele quem primeiro chamou a atenção para o assunto, tem vários livros publicados e aponta que é mesmo na esco­ la onde tudo começa. “Fazer uma redação nova, diferente dos padrões lidos em clas­ se é estimulante, mas traz em si o medo de errar, de ser diferente demais, de ser criti­ cado de modo ácido, de ser ridicularizado, de não agradar e de não atingir o projeto que a gerou”, explica o autor. A questão da relação/redação escolar é velha e tem efei­ tos colaterais: a estudante de jornalismo Adriana Rachmam até hoje tem um trau­ ma. Quando tinha dez anos, escreveu uma redação contando seu fim de semana com uma amiga num sítio: as duas estavam andando de bicicleta e, por descuido, caí­ ram dentro da piscina. A amiga de Adriana era argentina e chamava-se Alejandra. Depois de ler o texto, a professora o devol­ veu com a observação (marcante!) de que Alejandra se escrevia com x, assim: Alexandra. Ou seja, a nacionalidade da protagonista foi trocada por apenas um x. “Na maioria das escolas, o professor não ensina a escrever. Ele exige que o aluno escreva e depois julga o que não ensinou. O que existe é a metodologia cuspe-giz, ou seja, o máximo que temos em nossas esco­ las é a lousa e o giz”, diz Ana Salies Mariano, professora de redação criativa e

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pesquisadora de novas tecnologias de desenvolvimento e criatividade na PUC. O trabalho de Ana com a relação leitu­ ra/texto/imagem tem experiências delicio­ sas. No recente curso de criação literária coordenado por ela via computador, pela BBS-PUC, na primeira fase ninguém se apresentou. Só os textos foram conhecidos. Depois lidos e comentados via tela. O encontro entre os participantes só aconte­ ceu dois meses depois. “Tinha uma pessoa que escrevia e as outras achavam que ele era um filósofo, um psicanalista junguiano. Sabe qual a profissão dele? Médico pedia­ tra. É muito interessante a imagem que você pode conceber a partir de um texto”. Nome do médico: Marcílio de Arruda Penteado. Histórico: depois de ter mudado

de idéia em relação à pintura, leu num jor­ nal um anúncio de um curso de criação lite­ rária na Livraria Brasiliense. Foi lá que o orientador, Samir Meserani, pediu para que os ouvintes lessem um livro de entrevistas com o diretor italiano Frederico Fellini. “Ele falava muito em Jung. Então me inte­ ressei pelo assunto, procurei a Sociedade Junguiana e trouxe para dentro do consul­ tório essa experiência. Comecei a usá-la no tratamento de crianças com bronquite e alergia”, diz o médico. A procura do pro­ cesso artístico de Marcílio encontrou pouso certo na literatura. Hoje, ele escreve contos e ficção. Sua entrada na Internet se deu depois que a professora Ana contou que colocava uma pergunta no computador e “chegava resposta do mundo inteiro”. Marcílio: “No início, o contato era só entre eu e ela. Eu mandava os contos, ela comen­ tava. Depois, entraram as outras pessoas e a troca foi muito boa”. Suíte do conto de Macflio: “Era bom acordar ao lado de Sofia. Ela sabia como compor os meus membros despedaçados e dispersos. Uma combinação de amor e ardil, crueldade e sentimento matemo, magia e rejuvenesci­ mento”. Suíte do comentário de RR, a colega do outro lado da tela do computa­ dor: “No nível aparente, imediato, encon­ tro um homem físico, o narrado, aos meus olhos um ‘cinquentão’ satisfatoriamente realizado profissional e financeiramente, mas ‘desgarrado’da paixão (em sentido amplo)”. Para a psicanalista Ana Verônica Mautnner, este é o processo perfeito: “Só se aprende a escrever corrigindo e escre­ vendo, escrevendo e corrigindo”. Quem também adora a tela do compu­ tador é o escritor e poeta português, de pas­ sagem pelo Brasil, Ernesto de Melo e Castro. Apesar de até hoje escrever textos à mão, Ernesto tem intimidade com a tela. “A escrita no computador altera a relação com a página, que deixa de ser estática e passa a ser dinâmica. A relação com o suporte da escrita fica mais leve e mais rápida, a leitura salta aos olhos”, diz. Sobre a ameaça de que o computador possa aca­ bar com o livro, Ernesto está tranqüilo: “Os meios de comunicação não se anulam, somam-se. Ainda hoje podemos escrever num papiro, molhar uma caneta num tintei­ ro. Quando alguma linguagem fica obsole­ ta, vira arte”. A literatura como fazedora de imagens tem seu lugar garantido. Recentemente, o Sesc Pinheiros realizou o ciclo de vídeo O Cinema Na Literatura. O embrião do ciclo foi a série de cinco palestras e debates dadas pelo crítico Léo Gilson Ribeiro sobre os movimentos literários europeus

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A tendim en to no ônibus biblioteca e palestra da escritora Raquel de Queiroz na biblioteca Mário de Andrade no final do século XIX e início do século XX, a Semana de 22 com seus poetas e escritores e as obras de Drummond, Guimarães Rosa, José Lins do Rêgo e Graciliano Ramos. “Para complementar todo esse panorama, pensamos nos filmes, já que muitos são romances filmados”, diz a programadora Maria Alice Monteiro. Então, durante dois meses, o público teve a possibilidade de assistir desde a clássicos, como 0 Comprador De Fazendas (1951) filmado a partir de um conto de Monteiro Lobato, até Beijo No Asfalto, baseado na peça homônima de Nelson Rodrigues, pas­ sando por Gabriela, do romance de Jorge Amado e Vidas Secas, de Graciliano Ramos.

É Bom Voltar Ana Verônica Mautnner: “Não se escreve o que não foi pensado e não se pensa o que não está claro na mente de cada um”. Esta declaração cai como uma luva no projeto que Samir Meserani pen­ sou para ser desenvolvido nas escolas: “Já sabemos que todos temos capacidade para criar, como temos inteligência, memória e outras capacidades psicológicas. Diferenças quantitativas existem: há homens com mais memória que outros, como há também os que têm mais capaci­ dade criativa. Seja qual for sua capacidade para criar, é preciso desenvolvê-la. E o pri­ meiro caminho para esse desenvolvimento é não ficar acreditando em dons sobrenatu­ rais ou em inspirações que trazem a obra pronta”. Tanto o Sesc Ribeirão Preto quan­ to o Catanduva desenvolvem projetos liga­ dos às escolas e direcionados a crianças e jovens dos sete aos 14 anos. Em Ribeirão Preto, os projetos são os seguintes: Brincando De Ler (concurso para alunos de primeira e quarta-séries), O Livro De Que Mais Gostei (quinta e oitava-séries) e Salão De Histórias Em Quadrinhos (quar­ ta a oitava-séries). Os projetos têm o apoio

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das l s e 2- Delegacias de Ensino, da Secretaria Municipal de Educação, da Divisão de Ensino Fundamental do SESI e da Academia Ribeirãopretana de Letras. Só para se ter uma idéia, em 95, uma média de 88 escolas participaram produzindo um total de 10 mil trabalhos apresentados. Os objetivos dos concursos seguem uma linha de raciocínio que privilegia o exercício escrita versus leitura: Brincando De Ler e O Livro De Que Mais Gostei, além de cha­ mar a atenção para o prazer da leitura, pro­ põe ao aluno a oportunidade de analisar a obra lida e manifestar sua opinião através de um texto escrito. No caso do Salão, a criança ou o adolescente é chamado para refletir sobre as imagens do dia-a-dia num quadro onde ilustração e texto se encon­ tram com outra linguagem, o humor. Annelise de Carvalho é aluna da Ia série na Escola Barão de Mauá. Ela leu o livro A

Marcílio de Arruda Penteado: o filósofo que é pediatra (acima) e Ana Salles: texto que revela o outro (abaixo)

M enina E O Pássaro Encantado, de Rubem Alves. Ganhou o primeiro lugar. Na sua redação está escrito: “Eu gostei do livro porque ele diz que a saudade faz a gente ficar mais bonita. Que todas as vezes que ficamos longe de alguém que gosta­ mos muito, é muito bom voltar”. Sabe quando aquela luz verde do semá­ foro acende e quer dizer, vá em frente? Foi isso que aconteceu em Catanduva quando, em 95, o Sesc lançou o concurso Um Livro Inesquecível dirigido a escolares de 5a a 8a séries. Resultado: 23 escolas da cidade e região se inscreveram e 1.726 crianças par­ ticiparam do projeto. Com o sucesso, foi criada este ano a variante Ler E Brincar É Só Começar, para alunos de Ia a 4a séries. Resultado: 11 escolas inscritas com um total de 2.740 alunos participantes. “Com esses projetos de incentivo ao hábito da lei­ tura prazerosa nos tomamos o grande pro­ motor do livro como fonte de descoberta do mundo, em nossa região”, diz Nelson Lopes Martins, gerente da unidade. Tem mais. Para dar movimento ao Animando A Leitura, a biblioteca da unida­ de transformou-se num espaço lúdico onde crianças, adolescentes e idosos deslocamse com facilidade da Sucateca para a Brinquedoteca, depois para a Gibeca. Motivo: as coisas, os ambientes e as criatu­ ras desempenham papel importante no hábito de ler. Percorrendo esses espaços, o leitor descobre qual o mais adequado e a sua relação com o universo das letras. Novamente o poder das idéias. Por trás da timidez pode existir sempre um bom leitor. Pensando assim, o Kit Itinerante Do Livro foi buscar seus leito­ res no comércio e na Fundação Padre Albino (complexo formado por universi­ dades, escola e hospital). Atualmente são dez parceiros do comércio (firmas) que receberam uma estante com um lote de 20 livros: grandes autores, best-sellers, fic­ ção, culinária, marketing, educação dos filhos, jogos, estética etc. Os funcionários

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escolhem os títulos e os levam para casa. O rodízio das estantes dura dez meses. Durante esse período, cada empresa tem à disposição 200 diferentes títulos. As estantes são trocadas a cada 30 dias. “O projeto foi tão bem aceito que, para a segunda edição, além de um novo conjun­ to de estantes, pretendemos lançar um jornal informativo do KIL para circular entre as empresas com notícias, informa­ ções e troca de sugestões”, explica Silvana Ambrósio Corrêa, coordenadora da aréa de Literatura da unidade.

Milimicropoema MAX

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Bienal tm rsoa o trabalho do Sesc no Brasil

São 43 mil metros quadrados (20 mil a mais que na última edição, em 94) totalm ente dedicados aos livros. A 74a. B ie n a l In te rn a c io n a l do L iv ro mudou de endereço e este ano acontece, de 13 a 25 de agosto, das 10 às 22h, no Expo Center Norte, na Marginal Tietê, zona norte de São Paulo. O S esc com parece a nível nacional no an exo da 74a. Bienal, o A p re n d e r 96. No stand m onta­ do esp ecialm en te para o evento, o público vai conhecer de perto o traba­ lho que a entidade vem d esenvolvendo nas mais diversas áreas e linguagens, para um público que vai d esd e as

crianças, até a terceira idade. D esenvolvendo o tema O L ivro Na His­ tória , o que pode ser visto é um roteiro onde a feitura do livro aparece a partir do papiro e chega até as su as últimas varia­ ções: o com putador e a Internet. Uma pequena biblioteca tam bém será monta­ da com sala de leitura disponível. Além de todo o material im presso, vídeos vão mostrar o trabalho que o S esc vem d esen ­ volvendo no Brasil. Para com pletar a par­ ticipação, um programa de intervenções cham ado Conta De N o vo vai juntar músi­ ca e teatro cham ando a atenção para tudo o que estará em exposição.

Como na m úsica de M ilton Nascimento onde “o artista tem que ir aonde o povo está”, a Secretaria Denise Stocklos. Os escritores Luiz “Se você quiser te dou dez nomes insMunicipal de Cultura tem à disposição da Avelima e Tiago de Melo se encontram piradíssimos de pessoas que fizeram ofici­ população um serviço de ônibus-bibliotetrês dias depois, no mesmo horário, na nas comigo e nunca publicaram”. A frase ca que atende as mais diversas regiões, Biblioteca Cassiano Ricardo, no Tatuapé. do escritor João Silvério Trevisan, um dos do Jaguaré ao Jardim Miriam, passando Com as Oficinas Mário de Andrade muitos que já deram cursos na Oficina por Santa Cecília e pelo Capão Redondo. interrompidas porque o prédio precisa de Cultural Oswald de Andrade, resume: pro­ Cinco mil livros para empréstimo ficam à uma reform a urgente, a Secretaria cura e talento são assuntos indiscutíveis. disposição da população. O projeto, cria­ Estadual de Cultura se mexe em silêncio Tão famosa e respeitada quanto a sua irmã do pelo escritor Mário de Andrade, em e promete para ainda este ano uma pro­ de ideologia - a Mário de Andrade -, as ofi­ agosto de 35, teve idas e voltas nos anos gramação que vai deixar muito escritor cinas que funcionam na rua Três Rios, seguintes até ser oficializado pela Lei feliz. Paulo Condini, coordenador da desde 87, começam novamente a anunciar Municipal 11.080, de 6 de setembro de Comissão de Literatura da SEC: “ A nossa “um sopro de vida”. Fechada no início do 91. “Atualmente estamos funcionando idéia é reinventar as rotas e pensar em ano passado por conta do caso Baneser, o com quatro ônibus e peruas-kombi. projetos que contemplem a literatura no prédio do início do século teve suas portas Como os ônibus doados pela CMTC seu sentido mais amplo”. Se tudo der fechadas. Em abril deste ano, voltou a dar eram muito velhos, agora estão sendo certo (nesse caso, certo significa ter ver­ o sinal da graça. “O público que nos procu­ readaptados”, informa Guaraciaba bas), o projeto de Amparo  Criação ra, além de muito interessado, é diversifi­ Domingues, do Departam ento de Literária vai navegar em várias direções: cado: temos publicitários, estudantes, psi­ Bibliotecas da SMC. Outro projeto da bolsas para escritores (ufa! enfim poder cólogos, enfermeiros, jornalistas, bancá­ Secretaria que corre atrás do leitor é o ficar em casa e escrever...), prêmios lite­ rios. Os resultados são sempre surpreen­ Bosque Da Leitura. Todos os domingos, rários, concursos para jornais de bairro, dentes. Há casos, como os das oficinas de no Parque do Ibirapuera (ao lado do dramaturgia, em que no final dos encon­ apoio à edição, banco de textos, incentivo viveiro Manequinho Araújo), cerca de tros, os alunos deixam um texto pronto”, à distribuição e comercialização e ampa­ 1.500 títulos, entre literatura adulta, diz Inajá Bevilácqua, diretora da Oswald ro à divulgação são alguns dos itens pre­ infanto-juvenil e infantil, além de jornais de Andrade. vistos para 96 e 97. e revistas, podem ser consultados pelos Pronto. Leitura e escrita. freqüentadores do Parque. Um caso de amor (ou será de Segundo Guaraciaba, “opta­ ódio?) irreparável. Como nos mos por oferecer livros com casamentos antigos, uma não leituras rápidas - contos, crô­ vive sem a outra. Texto e leitor nicas -, onde o leitor possa ter separar jamais: “O sentido e a a conclusão do que começou a forma”, como disse Erson ler. O que é mais procurado, Martins. Há também a cidade, no entanto, são os periódi­ mexendo-se como pode para cos” . O seguimento escri­ oferecer leitura e escrita para ta/leitura tem outras opções. quem gosta e precisa. Este pode O encontro do escritor com o ser um objetivo “MAX”, como leitor percorre as bibliotecas diria Emesto de Melo e Castro. da cidade (inclusive as infanTão reconhecivelmente to-juvenis). A SMC progra­ “MAX”, que caiba num mou para agosto (dia 13, às poema/fragmento do tamanho 19h, na Presidente Kennedy, da “perna de um p". Maiúsculo, em Santo Amaro) uma pales­ evidentemente. ■ João Silvério Trevisan na Oficina O swald de Andrade tra com a atriz e escritora

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E spo r te s

Os Jogos De chegam à sua décima edição. Por trás da competição esportiva, um amplo trabalho com a comunidade da região sul de São Paulo vem sendo desenvolvi­ do. Este ano, o cam­ peonato conta com 240 equipes de 88 empresas

Os craques do Mc Donald's vestidos a caráter e perfilados na "foto do título"

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temporada de uma equipe de futebol profissional é extrema­ m ente estafante. Treinos exaustivos, jogos desgastantes e prolongadas concentrações impedem que jogadores convivam com a família e atuem de forma decisiva na criação dos filhos. Soma-se a isso o estorvo da mudan­ ça de clube: a troca de país, a cultura dife­ rente e a língua complicada. Durante os infindáveis campeonatos, os jogadores permanecem tempo demais juntos. Participando de atividades coleti­ vas, vêem-se tolhidos do pouco de privaci­ dade que têm. Para suplantar o tedioso cotidiano, a palavra de ordem é união. Forma-se, à m edida do possível, uma irmandade dentro da equipe. Em toda entrevista, técnicos e atletas ressaltam a importância da “força do grupo” e da “união do time”. Recentemente, durante a vitoriosa campanha palmeirense, o técnico W anderley Luxemburgo imbuía, nas preleções, a necessidade de ajuda mútua entre os jogadores. Insistia na tese de que

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uma equipe de futebol deve funcionar como uma empresa, ou seja, é fundamen­ tal a participação de todos para que o produto final seja de qualidade. “O refle­ xo do envolvimento do time fora de campo vai ser sentido na hora agá”, proAlém disso, o futebol possui um “sobrenome” conclusivo. O órgão máxi­ mo do esporte, a poderosa FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado) rege, sem dúvida, um jogo coletivo por excelência. O princípio básico do esporte não se restringe ao futebol profissional. Equipes amadoras dependem de preparação míni­ ma para entrar em campo e fazer um bom papel, ainda mais na iminência de um torneio tradicional e bem organizado. Foi munido desse espírito que o Mc Donald’s motivou-se para participar dos Jogos de Inverno do Sesc Interlagos, que compreendem futebol de campo e society masculino; futebol de salão e vôlei para homens e mulheres. A competição vem sendo realizada desde o dia 23 de junho e se estende até o dia 29 de setembro.

C opa do M undo “Os Jogos de Inverno são realizados há 10 anos. Esta edição conta com 240 equipes de mais de 88 empresas da região Sul. O campeonato é dividido entre os comérciários e os não comerciários, com as partidas acontecendo aos sábados e domingos. Pretendemos, em breve, além das competições esportivas, realizar um adendo cultural, com danças, teatros e música, para mostrar­ mos o que está sendo realizado

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nas empresas”, explica Andrea Cristina Biratti, assistente de programação do Sesc Interlagos. A aproximação do campeonato cau­ sou alvoroço no Mc DonakTs da avenida Adolfo Pinheiro e propiciou um fenôme­ no bastante interessante e corriqueiro em situações como esta: a quebra, por com­ pleto, da hierarquia funcional das empre­ sas. As discussões preparatórias para o evento simplesmente desmoronaram a rotina do Mc Donald’s. Durante os inter­ valos, gerentes deixavam de ser gerentes e obedeciam fielmente às deliberações dos funcionários, que com autoridade brandiam a escalação da equipe. “O Luiz (,segundo assistente da gerência) é muito grosso, ele não vai jogar”, confidenciou um atendente que preferiu o anonimato. A distensão do relacionamento pro­ fissional é importantíssima para o desen­ volvimento do trabalho. Aliás, situações de relaxamento do cotidiano são estraté­ gias muito utilizadas para aumentar a produtividade. A participação do Mc Donakfs nos Jogos de Inverno, portanto, foi defendida como fator de estreitamen­ to das amizades dentro da empresa. “É uma motivação a mais para o pessoal. Reforça o coleguismo”, sentencia a assis­ tente de marketing e técnica da equipe feminina de vôlei, Sandra Mukics. Por mais branda que seja a subordi­ nação, há sempre aquele que manda e o que obedece. O primeiro tem sempre o poder de punir a falta do segun­ do. Nos horários de

as posições se invertiam. Um gerente era retirado do time por jogar muito mal, ou impelido a sentar no banco, penalizado pór ter faltado no compromisso an­ terior. “Se chegar atrasado não joga”, atestou o anônimo “chapeiro”. Infelizmente, o time de futebol de salão masculino estreou na competição com uma amarga derrota de 4 a 3 para o Uemura, mesmo depois de estar vencen­ do no intervalo por 3 a 1. O resultado negativo, porém, não abalou o ânimo dos rapazes, que aguardaram ansiosos a estréia do time no futebol society. A equipe mescla valores novos com joga­ dores veteranos tentando alcançar “a pri­ meira vitória da história da lanchonete”, como profetizou o segurança e dublê de craque Antônio Luis S. Mateus. Craque? “E, o pessoal diz que sou o melhor do time”, resigna-se. Na quarta-feira que antecedia o gran­ de jogo, a motivação era a mesma de uma Copa do Mundo. Mas, durante o apressa­ do expediente, o tratamento volta a ser estritamente profissional. As poucas insurreições são punidas com advertên­ cia, suspensão e até demissão do funcio­ nário. A disciplina espartana da lancho­ nete reparte bem a função de cada um. Depois de admitido, o funcionário passa por um treinamento severo e^ aprende todas as

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ções da loja, desde varrer corretamente o chão até embalar um hambúrguer. Existe, inclusive, uma linguagem própria de comunicação. A cada resposta da cozinha, o balconista precisa responder: “Ok, obrigado”. O encontro foi marcado para às 10 horas no Sesc Interlagos. Àqueles que não pudessem chegar no local, o Mc Donald’s cedeu uma perua para o trans­ lado. O gerente de área Carly Roberto Mukics, que somatiza a função de técni­ co, “cartola” e goleiro, garante que tem mais trabalho no gol do que na loja. “Fora do restaurante todo mundo é igual, só tenho problema com os chutes, porque o pessoal é meio ruim”, lamenta o guarda-metas. Pouco antes do jogo, contabili­ zou-se o número exato de jogadores e foram distribuídas as camisas azuis, ves­ tidas com muita alegria. “No desfile de abertura, o pessoal tinha orgulho de levar a bandeira com as cores da empresa. Nesse momento eles sentem que realmente fazem parte de um contexto”, sentencia Andrea. Os últimos detalhes são enfim verifi­ cados. Mukics, fazendo as vezes de diri­ gente, entrega as carteirinhas de comerciário, para a organização do Sesc. A euforia enfim começa. Os reminiscentes traços de hierarquia evaporam -se com as b r in c a ­

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deiras da turma. Depois de perfilarem para a foto do título, iniciam uma série de lutas simuladas, correrias e trança-pés que aqueceram devidamente os músculos dos atletas, enquanto esperavam pela presença do adversário. M árcio Rodrigo Leite, atendente, personificou M arcelinho Carioca. “Vamos fazer o melhor possível, espero marcar muitos gols e ser chamado para seleção”, ironizava. Para provar que não temia o superior, provocava-o com uma profusão de apelidos impróprios, recha­ çados na mesma moeda pelo ofendido. Enquanto a gorduchinha rolava de pé em pé, o primeiro assistente de gerência, Antônio Nepomuceno, chegava patola: “Dá a camisa aí, Paquita, eu quero jogar” ; “É ruim, hein”, retrucou Walter C. Alves, o dono da camisà. Com a demora do prélio, o esquadrão turquesa decidiu armar uma “pelada” entre eles. Formou-se um time de geren­ tes enxertado de subalternos e outro, de impetuosos atendentes. A partida foi extremamente equilibrada.

A D ecisão Antônio segurava a zaga com a mesma presteza que defendia a loja; o funcionário anônimo berrava, às claras, com o gerente perna-de-pau. Roberto, transformado em goleiro, virou motivo de chacota. Foi chamado de frangueiro baixo. M andaram o “ok, obrigado” para o e sp aç o .

Após sofrer falta violenta de um dos colegas, o atendente Jordan Henrique Vieira exclamava: “Apesar da bagunça, tratamos todos com o mesmo respeito. Voltando para loja, volta o profissionaPassada meia hora de farra, a organi­ zação do Sesc avisou que o jogo estava cancelado. Devido ao atraso de 15 minu­ tos do adversário, foi declarado o W.O. “Realizamos, antes do torneio, um Congresso Prévio com um representante de cada empresa e explicamos as regras. Somos rigorosos com os horários em res­ peito àqueles que seguem o estipulado. É uma forma de disciplinar o pessoal”, explica a coordenadora do evento. O futebol realmente opera milagres, no passado interrompeu guerras e emo­ cionou reis. Hoje, muito dessa magia foi abandonada, mas observando a explosão de felicidade nos craques do Mc Donald’s, constata-se a grande importân­ cia do esporte na vida das pessoas. Por trás dos vencedores e perdedores, o Sesc persegue um objetivo bem mais urgente. “Além de promover os jogos entre os comerciários, fazemos um trabalho com toda a comunidade da região, dando oportunidade para que os excluídos, como por exemplo os trabalhadores do mercado informal, participem das ativi­ dades”, finaliza Andrea.

A tendentes, segurança e gerente uniformisados no trabalho (pág. ao lado) e depois suando a mesma


0 mundo fantást O Festival Internacional De Teatro De Animação, que de roteiro do que

ocorreu junho, m de imagens se produz

no

mun

ma caixa preta. Local para onde se convergem todas as atenções; lugar imaginário onde tudo I V-V pode vir a acontecer. Por fios, fios. varas ou luvas surgem formas animadas: um circo de cavalinhos coman­ dado por uma trupe alucinada; a personagem chapeuzinho vermelho que joga cartas na barriga de um lobo videomaker; um esqueleto que dança ao som dos Titãs; um percus­ sionista que toca máquinas de lavar... Tudo é possível no mundo da animação. Este teatro existe desde tempos imemoriais e, até hoje, em plena era da tecnologia e da imagem, ainda encanta adultos e crianças. O Festival Internacional De Teatro De Animação foi realizado de 25 a 30 de junho, no Sesc Ipiranga. Foram convidados grupos de várias regiões do Brasil e de mais sete países, criando um panorama representativo desta modalidade. Cerca de 30 apresentações ocorreram, com exposições, workshops e um debate envolvendo os grupos. Com técnicas milenares herdadas de todas as partes do mundo, ou mesmo de recursos tecnológicos modernos, o teatro de animação atingiu um nível técnico e criativo capaz de encantar uma enorme platéia. Esta é a terceira versão do Festival e faz parte de uma linha de atuação que o Sesc Ipiranga vem desenvolvendo. Segundo o progra­ mador Sérgio Farah Escamilla, o critério de escolha do repertório tentou abarcar as mais variadas técnicas e trazer o que de melhor está sendo produzido no momento. “Acho fundamental estar indo a festivais e acompanhar o trabalho dos grupos”, diz Sérgio. No Brasil, há uma significativa produção do teatro de ani­ mação e um público interessado e aberto às novas expe­ rimentações. “No Sul, existe uma tradição com forte influên­ cia da Argentina e do Uruguai. O Nordeste tem a tradição dos mamulengos, há tempos. Como o Brasil é muito grande, a produção fica dispersa”, explica o programador.

U



Caixa De Surpresas

C appu ccetti R ossi (pág. a n te rio r), o

espetácu lo russo The Paradise Bird (acim a e centro)

e Aquilino Maggi Circus (abaixo)

O Festival foi aberto com a apresentação do g ru p o esp an h o l E is A q u ilin o s T eatre, com o espetáculo A q u ilin o M aggi Circus. Sob um a lona de circo em m iniatura, um a hilariante trupe m anipula pequenos bonecos de m adeira e papier m aché. Os artistas se confundem com seus bonecos ao con­ duzirem a cena. Em seguida, o grupo de Porto A legre, A nim a Sonhos, apresentou B onecom édia. O espetáculo é um a seqüência de sketchs interm e­ diados p or núm eros m usicais que m isturam técn i­ cas de m anipulação de bonecos com luvas, varas e teatro negro. O A nim a Sonhos é com posto pelos gêm eos idênticos U biratan e Tiaraju C arlos Gom es. “ Os sketchs saem de um cartoon que a gente leu ou um a p iada que nos contaram , de um conto ou texto que a gente adaptou. N ós confeccionam os e nos autodirigim os. Por isso eles têm m uito a ver Com a nossa h istó ria p esso al” , diz U biratan. Por últim o, Loopy B e V iva M áquina apresentaram um trab a­ lho de m úsica industrial com anim ação de objetos inusitados. M áquinas de lavar roupas, tanques de gasolina, lava-louças entre outros viram instrum en­ tos que são tocados p or baquetas, correias, canos, furadeiras e lixadeiras. Para Lourenço Prado Brasil, o L oopy B, o teatro de anim ação é m ais atraente que o tradicional. “ Se você coloca um boneco ao lado de um ator, a cena do boneco será m uito m ais atraente. A anim ação toca num universo das p es­ soas que é o da fan tasia,” diz Lourenço. N o segundo dia, um a surpresa m uito agradável com o grupo italiano do C entro Teatro Di Figura. A trupe apresentou Capuccetti R ossi, ou Chapeuzinho Vermelho. Três atores refazem a fábula, m udando o enredo e surpreendendo o espectador. Para isso, são usados bonecos e técnicas de vários tipos - desde o tradicional boneco de m adeira até um a film adora que é en golida por um lobo gigante que nos rem ete ao seu estôm ago. O hum or é o m aior trunfo do grupo e os conceitos de “m al” e “b em ” são inver­ tidos. Em alguns m om entos, o lobo p assa a ser v íti­ m a de um a m enininha m aldosa e a vovózinha m ais se parece com um gângster. Em outros, os atores criam estratégias para aum entar suas participações na fábula. No final do espetáculo, crianças subiram ao palco para poder falar com os atores e verem de p erto os objetos de cena. D e M o scou, The P a ra d ise B ird apresentou b onecos de 1 m etro de altura, m anipulados por N icolai Zycov. Com m ateriais e tecnologias m oder­ nos, Z ycov apresentou um show com forte apelo visual, que em ocionou o público pela sua sutileza e caráter onírico. E l Cocinero, um a caixa que relem bra a de an ti­ gos fotógrafos lam be-lam be, é um espetáculo em o­

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Fotos: Nicola Labate

cionante. 0 m enor teatro do m undo foi criado para ser visto por um único espectador e tem duração de apenas 1 m inuto. O “ C h e f ’ prepara de form a bem hum orada pequenas tom adas que incluem todos os recursos de um grande teatro, com o luz, entradas, som e ações. M uchas M anos é um a hom enagem às m ãos dos bonequeiros. A narração se realiza com elem entos de m agia, próprios dos sonhos, de m alabarism os, luz negra, atores e inventos que pertencem ao Teatro D e O bjetos, de B uenos A ires. Un R e d o n d o M u y C u a d ra d o , tam b é m de B uenos A ires, apresenta um m undo de person ag en s g eom étricos. O espetáculo é um a alegoria sobre a discrim inação, levada ao absurdo por d iscrim in ar um a form a geom étrica. O apelo visual se converte num a festa para os olhos, graças à força da m o d er­ na técnica do teatro negro, apoiado pelo trabalho do prem iado artista plástico M iguel N igro. P ara o autor H éctor L ópes G irondo, foi m uito interessan te a ssistir às ou tras a p re se n ta ç õ e s. “ O p ú b lic o brasileiro é m uito receptivo e m ostra um a p red is­ posição ótim a para os espetáculos. E stam os tam ­ bém contentes de estar p articipando deste F e stiv a l” . A usonia Conde, do grupo T íteres de C achiporra, tam bém com partilha essa opinião. P ara ela, o in ter­ câm bio entre os grupos é m uito im portan te e saudável. “N o U ruguai, a televisão e stá tom ando conta de tudo, invadindo. A cho im portante que as pessoas saiam de casa p ara ir ao te a tro ” , diz A usonia.

In C oncert O Festival encerrou-se com a apresentação do esp etá c u lo n o rte -am e ric a n o In C oncert. D av id Syrotiak, fundador e diretor artístico da com panhia, interessou-se pelos bonecos aos oito anos de idade. A utodidata, trabalhou em várias grupos e fundou o prem iado N ational M arionette Theatre, em 1965. N este trabalho, Syrotiak apresenta-se com seu filho caçula Peter. In C oncert é com posto por um a série de vinhetas m usicais que oscilam entre o trágico e o côm ico. O enredo narra a h istória de um a lo ja de bonecos entre m eia-noite e um a da hora da m anhã, h orário em que os brinquedos adquirem vida. No prólogo da apresentação, Syrotiak revela os seg re­ dos de um a m arionete, assim com o o uso de suas 11 cordas, seus principais m ovim entos e as form as de usá-la, o que aum entou ainda m ais o encanto pelas m arionetes. Segundo N ew ton O liveira da Cunha, no texto do catálogo, o boneco do teatro de anim ação pede à im aginação que ela se tom e pura fantasia. E foi na m ais pura fantasia que o público m ergulhou n a se­ m ana do Festival. ■

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Cenas d o s espetácu los: M uchas Manos (ac im a ), B onecom édia (esq.), The Paradise Bird (d ir.), Aquilino M aggi Circus (abaixo) Wilson N. Mahana

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Mostra

CONCERTO

Internacional

Violãotraçou um panorama do instrumento e contou com músicos clássicos e popu­ lares, em shows, work­ shops e palestras abe-se que o hom em préhistórico produzia sons musicais com sua própria voz. Im itava os barulhos que ouvia na natureza, como o cantar dos pássaros ou o assobiar do vento. Mais tarde, aprendeu a desenvolver sons ritmados e o primeiro instrumento de que se teve notícia era um rudim en­ tar tambor, usado em rituais religiosos. Com a evolução, outros surgiram e foram divididos em três categorias: os de corda, percussão e sopro. O mais antigo dos instrumentos de corda é o nanga, do Egito, inspirado talvez no arco de caça. Mas gregos e romanos também criaram utensílios musicais, caso da citara e da lira. Nos instrumentos de corda, o som resulta da vibração de um a corda esti­ cada que sozinha estabelece um efeito muito fraco. Quando se verificou que cada corda, ao ser pressionada, poderia gerar mais de uma nota musical, cria­ ram um cabo e uma caixa de ressonân­ cia, em forma de oito, para ampliar o volume do som produzido. Com essa inovação, surgiram dois novos grupos de instrumentos: o do alaúde e o do violão.

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De origem oriental, o alaúde foi introduzido no continente europeu pelos árabes e tom ou-se um instrumen­ to muito popular, que caiu em desuso no século XVIII. Por outro lado, o vio­ lino, o cavaquinho, o bandolim , o banjo, a guitarra e o violão, que hoje é o instrumento de corda mais executado na m úsica popular, continuaram a se desenvolver. Aliás, no Brasil, o violão, que foi introduzido pelos adquiriu tal força que passou a ser indispensável em qualquer manife tação da m úsica popular

concertos apresentados no Sesc Ipiranga. Entre os nomes escolhidos para integrar a M ostra encontravam -se violonistas populares e de concerto, brasileiros e de outras nacionalidades. A principal intenção dos workshops e palestras era dar continuidade ao tra­ balho de iniciação musical desenvolvi­ do pelo CEM. “U m a semana de trabacom dois violonistas de

O Clássico E O Popular Com o objetivo divulgar as diversas sibilidades de do violão e traçar um panoram a do instrumento o Sesc realizou durante o de julho a M ostra de Violão. O Festival contou workshops e palestras, desenv dos no Centro Experim ental de M úsica, do Sesc Consolação, e

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DE CORDAS

Fotos: Nicola Labate

Os violonistas Helio Delmiro e Thomas Patterson em concertos solos, realizados no S esc Ipiranga

form ação clássica não vai atuar na for­ m ação direta dos alunos, m as serve para divulgar a escola e a história dessa música. No processo de difusão que realizam os com eventos, projetos espe­ ciais e shows, não há distinção de gêneros. O nosso interesse é trazer um panoram a com pleto da m úsica”, conta Sérgio Pinto, coordenador do CEM. Os alunos interessados puderam assistir a aulas teóricas e práticas com o francês Vincent Dum estre, dos dias 9 a 13, e conhecer instrum entos variantes do violão com o a teorba e a guitarra barro­ ca. Dos dias 15 a 19, o professor ame-

CEM tiveram continuidade com as m aster class, que contaram com a p ar­ ticipação de quatro violonistas brasilei­ ros. Os irm ãos Sérgio e Odair Assad, que form am o Duo A ssad e Fábio Zanon, que já interpretou e gravou a obra de V illa-L obos, atu alm en te m oram no exterior onde fizeram carrei­ ra com o c o n certistas. Pau lin h o Nogueira, ao contrário, continua no Brasil, dedicando-se à m úsica popular e instrumental. “Com o cada violonista tem apenas um dia para realizar as palestras, a intenção era fazer com que os m úsicos contassem um pouco as suas experiências pessoais e falasse do repertório” , diz Sérgio Pinto.

O Homem E Seu Violão

ricano Thom as Patterson, considerado um dos melhores violonistas de con­ certo da sua geração, m inistrou as aulas. As atividades promovidas pelo

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A M ostra Internacional de Violão contou ainda com seis dias de concertos solos no Sesc Ipiranga, que vem realizan­ do um trabalho contínuo no cam po da m úsica clássica. “Quando a proposta nos foi apresentada, acham os que ela estava totalm ente ligada com a progra­ mação da nossa unidade. Conseguim os reunir nesta M ostra seis violonistas de

g rande im p o rtân cia e de altíssim o nível”, explica Sérgio Farah Escam illa, coordenador da program ação do Sesc Ipiranga. N o dia 11, Thom as Patterson se apresentou tendo no program a Bach, com o prelúdio das suítes 5 e 6 para violoncelo. Helio D elm iro, que rece­ beu influências do choro, da bossanova e do jazz, tocou no dia 12 com po­ sições próprias e de Carlos Lyra e Vinícius de M orais. Finalizando os três prim eiros dias de shows, no dia 13, Vincent D um estre utilizou-se da teorba e da guitarra barroca. Os dias 19, 20 e 21 foram reservados para os brasileiros Fábio Zanon, Paulinho N ogueira e Duo Assad, que ap resen taram Brouw er, Edu Lobo, Tom Jobim , Issac Albeniz, Herm eto Pascoal, entre outros. “O vio­ lão no B rasil tem um a característica m arcadam ente popular. M uita gente toca violão influenciada pela M PB. A nossa intenção é colocar o violão como instrum ento que possibilita diversos tipos de execução. A M ostra foi um a oportunidade de m ostrar com posições de Vinícius de M orais, m as tam bém de B ach e assim am pliar o leque do violão e apresentá-lo de form a rica”, conclui Sérgio Farah. ■

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IHU - Todos os Sons pesquisa Marlui as prim eiras viagens em que Cristóvão Colom bo se aven­ turou às terras da Am érica, o assom bro, ora fascinante ora tenebroso, fazia com que escreves­ se diários onde pretendia anotar todas as coisas surpreendentes que vislum ­ brava. Em um dos trechos desses escri­ tos, aparece a seguinte observação: % ..) E, para descrever aos Reis as coi­ sas que vi, não bastariam mil línguas ou mil m ãos para escrever, pois pare­ cíam os encantados (...) e logo apare­ ceu gente nua e todos que vi eram jovens, m uito bem feitos; os cabelos grossos como crinas de cavalo (...) e se pintam de preto e verm elho e são da cor dos canários, nem negros nem brancos. Não andam com arm as, que nem conhecem , pois lhes m ostrei espa­ das que pegaram pelo fio e se corta­ ram , por ig norância (...) Sorrindo encantados p ara nossos guizos e m içangas (...)” Surpresa m enor não deve ter tido Pedro Á lvares Cabral, quando aportou nas praias de Porto Seguro e foi observado pelos olhos negros e desconfiados dos índios da região. A tualm ente aprendem -se m ui­ tas coisas da cultura indígena, como a culinária, a agricultura, as lendas e até m esm o alguns nom es, m as suas tradi­ ções m usicais ainda são pouco explo­ radas. Segundo o antropólogo Pierre C lastres, a m úsica indígena da A m azônia brasileira é uma das menos estudadas do planeta. Decidida a desbravar todo o encan­ to da musicalidade gentia, a cantora e compositora Marlui M iranda dedicou

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17 anos da sua vida à pesquisa sobre a m úsica dos índios brasileiros. A idéia de desenvolver um trabalho nesse sentido é muito antiga, antes m esm o dela im agi­ nar se envolver em um a análise mais específica. Descobriu a m úsica indígena quando m orava em Brasília e via os índios cantando e, mais tarde, m udou-se para o Rio de Janeiro e travou contato com alguns sertanistas. “Em certa altura da m inha vida resolvi desenvolver um trabalho dentro da m úsica indígena. Q ueria conhecê-la porque eu olhava para todos os lados e não existia nada. A m inha curiosidade e fascinação aum en­ tava cada vez que eu ouvia a m úsica dos índios”, conta M arlui M iranda.

Significados Musicais Foi em 1976 que a estrutura concre­ ta de um projeto se estabeleceu. A p ar­

tir daí, a com positora visitou cerca de 50 povos indígenas, do total de 280 existentes no Brasil. Ela conviveu dia­ riam ente com os índios, aprendendo todo o significado e a im portância da sua m úsica para o dia-a-dia da aldeia. Dentro das etapas de pesquisa, conver­ sou com antropólogos e linguistas em b usca do verdadeiro significado do canto e da form a m ais correta de pro­ nunciar as palavras originais. Deparouse com um universo m uito amplo e cheio de m inúcias. “Estudar a m úsica indígena não significa apenas dedicarse à ela. M as isso eu descobri no decor­ rer do trabalho, debruçada sobre fitas, indo a aldeias em busca das raízes, me com u n ican d o nos m ais d iferen tes meios. Foi aí que eu vi as possibilida­ des da m úsica e estava tão envolvida que não podia desistir”, diz M arlui. Para os índios, a m úsica é funcional

Três m om entos do show Ihu Todos os sons, realizado no Sesc Pompéia, em maio _______ (ao lado)

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as T r ib o s e está ligada à dança e à pintura, aten­ dendo a todas as necessidades da tribo. Existe m úsica para fazer casa, plantar, cortar lenha, caçar, para rituais religio­ sos, de passagem e nom inação, de cura, de casam ento, para pedir perm is­ são e fazer instrumentos; enfim, existe m úsica para todas as coisas. Além disso, tudo pode ser considerado m úsi­ ca, tanto a fala como o choro, e para isso existe um a palavra que designa “todos os sons” ; IHU, um conceito K am ayurá, da tribo do Xingú. N os Estados U nidos, M arlui encontrou apoio de várias instituições para dar continuidade ao seu trabalho, como da The John Sim on G uggenheim M em orial Fundation e da Fundação Rockefeller, de Nova York. Passou um ano em estúdio selecionando dados e estudando form as possíveis de trans­ form ar em m úsica todo o m aterial dis­

ponível. De volta ao Brasil, levantou os recursos financeiros para g ravar as m úsicas, através da Lei M endonça, escolheu a equipe de m úsicos e produ­ tores que iriam a acom panhar e viabili­ zou o CD IH U - Todos os Sons. O próxim o passo, segundo Marlui, era o mais utópico. A cantora queria rea­ lizar um show com as m úsicas selecio­ nadas. “Imagine: um show de m úsica indígena cantado por branco”, comenta. N os Palcos Das Cidades Com o o Sesc possui como filosofia divulgar program as de alta qualidade, privilegiando as m anifestações m usi­ cais que envolvem a pesquisa de sons, instrum entos e ritm os diferenciados, viabilizou o show que M arlui M iranda alm ejava montar. Foi mais longe ainda quando transform ou a idéia de um show

na capital em um circuito por oito cida­ des do Estado de São Paulo. “O que a gente privilegia nestes projetos tipo cir­ cuito, que passam por várias cidades, são os artistas ou grupos que desenvol­ vem um a linguagem diferenciada da comercial. O nosso papel é o da difusão cultural e se não fosse a nossa ação, dificilmente um trabalho como o da M arlui M iranda seria conhecido do grande público”, conta Ivan Giannini, coordenador da área m usical do Sesc. A estréia ocorreu no dia 22 de m aio, no Sesc Pom péia e logo em seguida, no dia 5 de junho, houve o u tra a p resen tação na un id ad e do Ip ira n g a, com um esp etácu lo que envolveu 35 m úsicos que cantavam e dançavam , tendo M arlui com o solista. D epois, saiu em excursão pelo inte­ rior, a partir da cidade de R ibeirão Preto, no dia 18 de junho e term inan­ do no dia 29 de junho, em São José do R io P reto . A tu rn ê p asso u p or Sorocaba, Cam pinas, Araraquara, São José dos C am pos, Santos e São Carlos e foi vista por cerca de 12 m il pessoas, em todo o Estado. Para M arlui, o resultado final do trabalho foi surpreendente e tece um com entário: “A m inha intenção não é influenciar. Eu quero p riv ileg iar a m úsica dos índios, quebrar um a b ar­ reira de desinform ação e de precon­ ceito em relação ao seu valor. Esta m úsica é profundam ente com unicati­ va e fez com que eu m e ligasse aos índios, porque eles são parte da gente. Q ueria quebrar essa idéia fatalista de que tudo que é indígena está fadado a desaparecer” . ■ Fotos: Eduardo Castanho

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Com o anda a in d ú s tria d o livro n o B rasil, a poucos anos d a v ira d a d o s é c u lo e d ia n te d e u m a s ile n ­ c io s a re v o lu ç ã o c ib e r n é tic a ? E ste o b s c u ro o b je to d o d e s e jo s e e n c o n tr a c o m o s d ia s c o n ta d o s , ou a frie z a d a in fo r­ m á tic a irá tr a n s fo rm á -lo em a lg o a in d a m a is im p re sc in d ív e l a o ser hum ano? A so b re v iv ê n c ia p a s s a p e la m a s s if ic a ç ã o d o s e to r ? Leia o s a r tig o s e x c lu ­ s iv o s q u e v em a s e g u ir J o sé H e n r iq u e G r o ss i

Está na Hora P rofissionalizar a Indústria do Livro de

As editoras brasileiras produzem diariam ente um a m édia de cem títulos, entre lançam entos, reedições e reim ­ pressões. Só no ano passado foram colocados no m ercado mais de 330 milhões de exemplares, o que represen­ ta um crescim ento de 34% em relação a 94. O setor m ovim enta cerca de R$ 1,85 bilhão por ano. Estes números, que integram recente pesquisa realiza-

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da pela Câm ara Brasileira do Livro, m ostram não só a im p o rtâ n c ia da indústria do livro na econom ia brasilei­ ra, m as, tam bém , que o setor está entrando num a nova fase dentro do quadro de estabilização, revendo, in­ clusive, suas estratégias de negociação.. Ainda que tim idam ente, este des­ pertar teve início no ano passado, quan­ do, recuperados da síndrom e da infla­ ção, editores, distribuidores e livreiros perceberam a necessidade de arregaçar as m angas e se adequar aos novos tem ­ pos. Está certo que ainda falta m uito para percorrer o novo cam inho. O pri­ m eiro passo é a profissionalização do setor. M ovim entos inovadores estão surgindo nessa linha e já conseguiram sacudir o m ercado. U m exem plo é a recente inauguração da M egastore da Saraiva. Pode-se observar nessa verda­ deira vitrina de estoques, com m ais de 30 m il títulos disponíveis (a m édia de um a livraria está entre três e oito m il títulos), um a tendência do m ercado, que está buscando novas alternativas para a venda de livros. O desenvolvi­ m ento desse segm ento tam bém está em pauta na C âm ara Setorial do Livro. Pretende-se am pliar o núm ero de pon­ tos de venda no país, incluindo aí livra­ rias e papelarias. C om o aum ento da com p etitiv id a­ de, quem não for inovador corre o risco de ficar p ara trás. A ntes de tudo é preciso ser profissional, conselho válido p ara todas as partes en v o lv i­ das: a editora, que escolhe o título e faz sua produção; o distribuidor, re s­ p o n sável por fazer o livro chegar aos 1200 pontos de venda espalhados pelo B rasil e as livrarias, que c o m erciali­ zam o produto final. As editoras têm usado com o estra­ tégia a diversificação de sua linha de produtos, lançando livros dos m ais variados gêneros, quando o m ovim ento natural seria o inverso, com o é o que vem acontecendo no m ercado inglês nos últimos dez anos: a especialização. E necessário parar e refletir para não conduzir o processo de venda a um canibalism o. Para se ter um a idéia, num passado não m uito distante, algum as editoras colocavam , em m édia, de qua­ tro a cinco títulos nas livrarias por m ês. Hoje esse núm ero já chegou na casa dos doze. E a situação ficou m ais com ­ plicada porque o tem po de exposição

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do livro passou de um a m édia de 40 dias p ara apenas 15. U m a verdadeira briga p ara ter seu produto exposto. A p rofissionalização da distribuição tam bém é um ponto im portante do ciclo de vida do livro, pois sem ela não atingim os o nosso principal objetivo: vender. A s liv ra ria s, p o r su a vez, devem reso lv er o pro b lem a do capital de giro que as acom panha desde o iní­ cio da estabilização econôm ica. Entre as soluções, está a p arceria com as ed i­ toras, fundam ental p ara esse tipo de negócio. O utro aspecto im portante é o profissionalism o. É preciso ter ven d e­ dores cada vez m ais capacitados para esse trabalho. É necessário criar um vínculo com o cliente, coisa que p o u ­ cas editoras, m uito poucas, co n seg u i­ ram . O leitor, quando bem atendido, to m a-se um cliente satisfeito e assíduo. É p reciso, de fato, pro fissio n alizar a indústria do livro. José H enrique Grossi, g e re n te geral da

E ditora B est Seller, é d ire to r de D istribuição da Câm ara. Brasileira do Livro

J ef f e r s o n L u iz A

lves

A V erdadeira M agia A inda P ertence ao Livro E stam o s v iv en d o um m o m en to m uito especial dentro do m ercado edi­ torial brasileiro. A m ultim ídia veio para ficar. E sta afirm ação pode parecer um pouco estranha, e talvez pretensiosa p ara a m aioria dos editores de livro do m undo. D e um lado, alguns editores já estão desenvolvendo produtos ed ito ­ riais em m ultim ídia; do outro, um a grande quantidade de editores estão preocupados, pois sentem seus n egó­ cios am eaçados com a revolução tecno­ lógica trazida pelo com putador. O que se nota, a rigor, é um grande volum e de CD -R om s sendo produzidos e com er­ cializados no m undo inteiro. Poderosas enciclopédias, living books, dicionários e jogos estão espalhados por todas as lojas de inform ática e livrarias especia­ lizadas, buscando atender a dem anda daqueles que usam computador. A inform ática atualm ente, se não é a mais, é um a das m ais poderosas tecno­ logias a serviço da hum anidade no

cam po do entretenim ento. E sob o ponto de vista do entretenim ento, o com puta­ dor b riga frente a frente com o livro. No m eu entendim ento, a m agia do livro não está em nenhum a tela de computador, pode até passar por ela, m as a verdadei­ ra m agia ainda pertence ao livro. A necessidade de políticas m ais efi­ cazes de incentivo à valorização da lei­ tura e da Biblioteca P ública no Brasil se faz im prescindível. O livro e a bibliote­ ca estão m altratados. Estam os cam i­ nhando para o m undo digital, m as ainda m al engatinham os quando o assunto é leitura ou biblioteca. A im portância da biblioteca é m uito m aior que a de arm a­ zenar livros. A biblioteca tem de ter o papel de catalisador. Isto é: oferecer à sociedade ensino, lazer, entretenim ento e cultura, m as tudo isso de um a m anei­ ra m ais atuante e m enos om issa. N o atual m odelo de ensino, a capaci­ tação dos professores e conseqüente for­ m ação profissional passa necessaria­ m ente pelo livro. De que adianta ter com putador se o usuário não está apto a captar as inform ações de que necessita? A biblioteca escolar tem um papel fun­ dam ental na form ação do indivíduo, na nossa sociedade e em qualquer outra. Esta consciência, que nada m ais é do que um exercício de cidadania, nasce na infância. B asicam ente no ensino funda­ m ental, que é de extrem a importância. O hábito da leitura com eça na infância da criança, durante o período de sua alfabe­ tização. E é por isso e por m uitas outras coisas que o ensino fundam ental é tão importante. Além disso, de nada adianta criar bibliotecas sem usuários. Precisam os v alo rizar o ensino fun­ da m e n ta l, c a p ac ita n d o os a g en tes, dando a eles condições de form ar n o s­ sos futuros leitores. P ara poderm os m udar esse quadro, a sociedade e o governo devem estar em penhados em m udar o m odelo atual, pois além de ter ruído, provou ser incapaz de form ar cid ad ão s leito re s. P re cisa m o s c ria r novas gerações de leitores neste país, para que na entrada do novo m ilênio tenham os um a sociedade m ais digna, exercendo de fato o seu direito de cid a­ dania, e um lugar onde a leitura não seja esquecida. A final, com o diz um grande am igo: “O presente é o futuro” . Jefferson Luiz Alves, diretor editorial da

G lobal Editora

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C a r lo s G r a ieb

A Â nsia dos Editores Tem um C omponente A utodestrutivo Faz tem po que um desconforto perturba o m ercado editorial. Não há “grande festa do liv ro ” , seja em Frankfurt, na Colôm bia ou em São Paulo, que não acabe sendo visitada, como em A M áscara Da M orte Rubra, de Edgar Alan Poe, por convivas sinis­ tros: temas como “o fim da literatura” , “o desaparecim ento do leitor” , “o fan­ tasm a da crise econôm ica” . H á algo em perrado. A culpa já foi posta no avanço progressivo da m ídia eletrôni­ ca, no sistem a educacional que desestim ula a leitura, na inflação, na reces­ são. Todos os fatores externos foram acusados. Talvez estivesse na hora de perguntar qual responsabilidade cabe à lógica adotada pelos editores em todo o m undo. À prim eira vista, não há nada de errado com essa lógica. No ano passa­ do, produziram -se 40 mil títulos no Brasil e o faturam ento das editoras foi de US$ 1,8 bilhão - um salto de m ais de 106% em cinco anos. Este crescim ento considerável teve por base um a estratégia de diversifica­ ção que conseguiu êxito a despeito de todas as instabilidades da economia. Na revista Veja de 10 de abril, o editor Pedro Paulo Sena M adureira resum e essa concepção: “O poder aquisitivo de quem compra o livro não obrigatório caiu muito. As editoras têm de girar mês a mês, lançar mais novidades com tiragens m enores.” A diversificação se reflete na própria estrutura das em pre­ sas: editoras tradicionais com o a Siciliano e a Nova Fronteira têm criado mais e mais selos para temas específi­ cos, como “negócios” ou “esoterism o” . A questão, entretanto, é que não há critérios claros para avaliação de quali­ dade nesse mercado em crescimento. A lista de didáticos “defeituosos” divul­ gada recentem ente pelo M inistério da Educação é apenas um exemplo (e lem ­ bremo-nos de que a fatia dos didáticos é a mais rica e apetitosa de todas). Sente-se, na verdade, a ausência de políticas editoriais não só de form ação

do hábito da leitura (algo que a Câm ara Setorial do Livro, instalada pelo presi­ dente Fernando H enrique C ardoso, identificou como objetivo prim ário), mas também, no interior das empresas, de políticas de fomento à produção intelectual. Não basta criar selos: é pre­ ciso ter idéias claras a respeito do que esses selos devem publicar e, quem sabe, apoiar a produção (por exemplo, criando m ecanism os como o pagam en­ to adiantado de direitos autorais a escri­ tores, prática comum em outros países). A distorção do m ercado no lado das editoras é bem apontada pelo rom ancis­ ta Salman Rushdie, em artigo publicado na revista The New Yorker, de 24 de junho. “O que está acontecendo não é tanto a morte quanto a desorientação do leitor”, escreve ele. “As editoras publi­ cam em excesso porque de casa para casa bons profissionais foram dem iti­ dos sem substituição e um a obsessão com a facilidade de leitura desalojou a habilidade de distinguir bons livros dos maus. Deixemos o m ercado decidir, editores demais parecem dizer.” O can­ saço, o tédio e finalm ente a exasperação que o exagero na oferta pode causar é sentimento conhecido de qualquer visi­ tante da Bienal de São Paulo. Depois de refletir ainda um pouco sobre a Babel em que o leitor foi lança­ do, Rushdie form ula um a tese que soa ao m esm o tem po paradoxal e terrivel­ m ente correta: excesso de publicação e de prom oção podem criar diminuição na leitura. Em outras palavras, a ânsia dos editores tem um componente auto­ destrutivo. “Fala-se m uito hoje em dia de um novo espírito empreendedor, de rudeza financista no setor” , escreve ele. “Do que precisam os, no entanto, é do m elhor tipo de rudeza editorial: precisa­ mos de um a volta ao ju lg am en to .” Alguém duvida? Carlos Graieb, editor de

J osé G er a ld o C o u t o

0 Calcanhar-de-Aouiles Mercado Editorial Continua S endo o Mesmo: o Preço do Livro

do

O ram o editorial brasileiro conhe­ ceu inegáveis avanços nos últim os dez anos. De m odo geral, as grandes edito­ ras m odernizaram -se, procurando sin­ tonizar seus catálogos com o m elhor da produção internacional e sofisti­ cando a qualidade gráfica e estética de suas edições. A segm entação do m ercado, com o reco nh ecim en to da ex istê n cia de públicos específicos e exigentes, pro­ piciou o surgim ento de pequenas ed i­ toras com títulos selecionados e de alta qualidade, tanto na área da litera­ tura de ficção como na do ensaio. Exem plos desse florescim ento ainda titubeante são a N ova A lexandria, a Ars Poética, a 34, a B oitem po, a Giordano, a Im aginário etc. Alguns setores da produção livrei­ ra consolidaram -se e am pliaram seu m ercado - é o caso, por exem plo, dos livros didáticos, paradidáticos, infan­ tis e infanto-juvenis, da literatura de au to -a ju d a e do filão eso térico.

O p in iã o do jor­

nal O Estado de S. Paulo

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I Em bora um a parte da intelectualidade e da crítica ignore a produção infantojuvenil e torça o nariz diante da autoajuda e do esoterism o, esses setores acabam cum prindo um papel im por­ tante do ponto de vista da form ação de m ercado e da solidificação do hábito da leitura, em nossa sociedade de tão poucas letras. P ois o ca lc a n h a r-d e -a q u ile s do m ercado editorial brasileiro continua sendo o m esm o, há pelo m enos 20 anos: o preço do livro. O livro brasi­ leiro é caro se com parado com o sim i­ lar estrangeiro e é caríssim o se coteja­ do com o poder de com pra da popula­ ção nacional. A té dois anos atrás, os editores co stum avam d ar duas ex p lic a çõ e s com plem entares para esse problem a: a) o livro brasileiro é caro porque as tiragens são baixas, o que encarece o custo de cada exem plar; b) o livro bra­ sileiro é caro porque a inflação obriga o editor (que paga seus fornecedores e im pressores à vista e recebe a longo prazo o rendim ento das vendas) a em butir no preço do exem plar a infla­ ção prevista para os m eses seguintes. Com a estabilização econôm ica e a dim inuição d rástica da inflação, a segunda explicação deixou d e te r v ali­ dade. R esta o problem a crônico das

baixas tiragens. Trata-se, na verdade, de um perverso círculo vicioso: as tira­ gens são baixas porque pouca gente com pra livros, p ouca gente com pra livros porque os livros são caros, os livros são caros porque as tiragens são baixas etc. C h e g a -se assim a um ap aren te paradoxo: a edição de livros no B rasil cresceu e se m odernizou, alcançando, em determ inados casos, um grau de excelên cia que co n trasta com o ainda baixo índice de leitu ra da população. A grande m assa d esta, p or sua vez, quando lê, consom e o que se pod eria cham ar de “literatu ra b ara ta ” - tanto no que se refere ao preço com o ao c o n teú d o . E m sum a: u m a m in o ria co n so m e (ou fin g e co nsum ir) um a literatu ra cada vez m ais sofisticada, enquanto a grande m aioria lê livros cada vez piores. P ode-se argum entar que em todo o m undo é assim : h á um a lite ra tu ra sofisticada e um a literatura popular. A diferença é que, em outros países sobretudo na Europa -, o que se pro cu ­ ra é am pliar o círculo de leitores da b o a lite ra tu ra , atrav és de p o lític a s com erciais e pedagógicas que facili­ tam o acesso do hom em com um aos grandes livros e vice-versa. Aqui, o que parece haver é um a acom odação m ercadológica que conduz ao abism o social e cultural reinante. Para além das distorções sociais que cabe a todos nós com bater, faz falta, hoje, um a atitude editorial ousa­ da com o a que o editor Caio Graco Prado, da B rasiliense, adotou nos anos 80, ao criar coleções de grande suces­ so, com o P rim eiros Passos e Tudo E H istória, reunindo livros baratos que introduziam o leitor iniciante ao uni­ verso dos livros e do conhecim ento. Para conceber e colocar em prática estratégias editoriais generosas e de longo alcance com o aquela, nossos edi­ tores precisam dar-se conta de que seu ram o de atividade é diferente do da produção de sabonetes ou refrigeran­ tes. M ais do que apenas ter lucro com ercial, trata-se de ajudar a construir um país. Se possível, com o pediu o poeta, com livros... livros à m ão cheia. José Geraldo Couto, jo rn alista e histo riad o r, é a u to r d o s livros Ain dré B re to n - A T ra n s p a rê n c ia d o S o n h o e 'B r à s il: A n o s 60

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W a n de r S oares

S omos o P aís de M enos de D ois Livros P er C apita O m ercado editorial brasileiro, tal com o se apresenta hoje, é resultado da relação dos brasileiros com o livro. Num país com cerca de 160 milhões de habitantes, somos levados a conside­ rar como bom um ano como o de 1995 quando se produziu, em todo o país e em todos os gêneros de publicação, exatos 3 3 0 .869.320 exem plares de 40.503 títulos diferentes. N um a prim ei­ ra análise, dir-se-ia que no Brasil prod uz-se cerca de dois livros per capita/ano. E isso é pouco? Vejamos: desse total, 193.736.323 são livros escolares e 39.869.580, livros religio­ sos. Sobram pouco m ais de 97 m ilhões de exem plares de todo o resto da produ­ ção destinada ao grande público. São nesses 97 m ilhões ou 29% do total que estão os livros técnicos, científicos e profissionais, portanto, todos os livros universitários. A inda fazem parte desse núm ero, os rom ances, as novelas, os ensaios, as biografias, os esotéricos, os livros de auto-ajuda, de culinária, os policiais e tantos outros. Se considerarm os nossa população adulta em relação a esse quantitativo, vamos verificar que a m édia se altera para pior. Som os o país de m enos de dois livros per capita. Por que será que o brasileiro tem esta relação de distanciam ento em rela­ ção ao livro? Será por causa de nossa cu ltu ra essen cialm en te oral, pela influência da comunicação eletrônica (rádio e TV) ou por falta de dinheiro? É crescente o núm ero de leitores em todos os países desenvolvidos, apesar das profecias ao contrário. Nos países nórdicos, o índice de livros per capi­ ta/ano ultrap assa 15; nos E stados Unidos, onde as alternativas de lazer e cultura são talvez as mais variadas do m undo, esse núm ero ultrapassa seis exemplares. Estes dados são da UN ES­ CO, em seu levantamento anual do índice de leitura. Para não fugir ao refrão que diz que o Brasil é um país de contrastes, foi ju s­ tam ente um brasileiro, o grande

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M onteiro Lobato, que afirmou que “um país se faz com homens e livros” . Outros setores no Brasil têm alcançado índices de crescimento muito superio­ res ao livro. Qual é a prim eira idéia de lazer que ocorre a um brasileiro que deseja des­ cansar, distrair-se? Com certeza não é ir a uma livraria e escolher um livro para ser seu companheiro, nas horas de recolhimento. Nós estamos por desco­ brir o mundo maravilhoso que há nos Já estamos na Internet, mas ainda não chegamos ao livro como outros povos. O livro ainda não ocupa em nos­ sas vidas o espaço nobre que a ele deveria pertencer. Urge colocar à dis­ posição da criança e do jovem muitos e muitos livros para que eles possam, livremente, eleger seu modo de lazer e acostumar-se à idéia de que o livro guarda, em suas páginas, um universo de encantamento. Wander Soares, diretor de M arketing da Editora Saraiva, prim eiro vice-presidente da Abrelivros e diretor adjunto da Câm ara Brasileira do Livro

L eã o A z u l a y

P equenos Editores S uam a C amisa Atrás de C usto G ráfico C ompatível Faltam só quatro anos para acabar o século e os quadrinhos sobrevivem ao tempo, ao computador, à televisão; os quadrinhos estão aí. Desde garotos nos deparam os com as L uluzinhas, os Bolinhas, o Zorro, o Tarzan e, enfim, aquele fantástico m undo das histórias em quadrinhos. Quem não é do ramo (edita ou imprime quadrinhos), prova­ velm ente não faz a m ínima idéia do que se passa nos bastidores dos quadri­ nhos. Vou tentar em poucas palavras (e sem quadrinhos) dar ao leitor um a rápi­ da idéia de como esses bastidores agem, até porque sem eles os quadri­ nhos, com certeza, já teriam desapare­ cido da face da Terra. No m undo inteiro existem ótimos artistas que desenham e dão às histórias um roteiro; esses artistas geralmente têm contratos com as grandes editoras internacionais que os editam e, em

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troca, pagam aos artistas royalties pela publicação das histórias. Há artistas europeus que chegam a faturar mais de um milhão de dólares por história feita. Às vezes, os artistas levam até quatro anos para fazerem os desenhos e o roteiro das histórias (o mais difícil), depois com os direitos negociados, é hora de partir para a impressão e distri­ buição dos quadrinhos. Pequenos edito­ res suam a cam isa atrás de custos gráfi­ cos compatíveis; os grandes têm geral­ mente gráficas próprias ou por imprim i­ rem um a quantidade m uito grande obtêm, obviam ente, custos gráficos bai­ xos. Logo, o custo da revista cai e a ten­ dência é o preço da capa ser acessível a todas as classes. E xistem hoje, só nos Estados Unidos, mais de dois m il títulos de his­ tórias em quadrinhos. Aqui no Brasil não passam os de duzentos, mas o m er­ cado brasileiro é prom issor e nos próxi­ mos anos, com certeza, o núm ero de títulos publicados em português deve aumentar consideravelmente. Às vezes, uma boa história ou personagem acaba sendo reeditado em form a de livro, com capa dura. E um caso raro, mas os gran­ des nomes dos quadrinhos (artistas ita­ lianos, espanhóis, americanos e até bra­ sileiros), em algum as situações conse­ guem e ganham mais ainda. Estam os editando há mais de um ano a Heavy M etal, um a revista que é publicada em inglês, espanhol, italiano, francês e tam bém em português. Nossa editora, aqui em São Paulo, traduz os textos e im prim im os a rev ista na Argentina, onde inúmeras outras edito­ ras da A m érica Latina imprim em suas revistas, em virtude dos baixíssim os custos gráficos. N ossa tiragem ainda é modesta, agora que estamos beirando os 40 mil exemplares. Para se ter uma idéia, só nos Estados Unidos a m esm a revista tem um a tiragem de 500 mil exemplares, isto sem contar o que vai para o Canadá, Austrália, Inglaterra e outros países de língua inglesa. Mas nós aqui na terrinha não esta­ mos fazendo feio, nossa edição é elogiadíssim a lá fora pela qualidade com que é feita. Pagamos royalties aos edi­ tores am ericanos, proprietários dos direitos das histórias publicadas na Heavy M etal e quebram os a cabeça para a distribuirm os no nosso país. Este ano deve ser exibido no Brasil um filme

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I com os m elhores quadrinhos dos últi­ mos anos. Provavelm ente ejitrará em cartaz nos cinem as, em setem bro. Para o futuro próxim o, nossa editora deverá lançar com exclusividade absoluta e pela prim eira vez no Brasil, e em portu­ guês, sete edições especiais com a per­ sonagem Druuna, a m aior heroína do quadrinho m undial atualm ente, obra do fantástico Paolo Serpieri, um italiano beirando os 50 anos, um dos artistas m ais bem pagos do mundo. Estas edi­ ções serão publicadas a partir de setem ­ bro deste ano e m arcarão, com certeza, a história do quadrinho brasileiro, pela ousadia e pelo talento do autor e o carism a da sensual, selvagem e conquistadora Druuna. Leão A zu lay , H e a v y M e ta l

só c io -d ire to r da

revista

W a l d e m a r R o berto

Não se P ode Estabelecer C orrelação Rigorosa Entre P oder A quisitivo e Hábito de Leitura Os estudantes universitários das décadas de 50 e 60 compravam, segundo seus cursos, preferências intelectuais e. estímulos do ambiente, livros da Saraiva e Freitas Bastos, para assuntos jurídicos; da Agir, para os temas relativos à política social, teologia e metafísica; da Difusão Européia do Livro para temas políticos e sociológicos, e assim por diante. A exceção dos textos básicos, cuja aquisição era obrigatória, havia uma certa parcimônia na compra de uma lite­ ratura paralela que abrangesse outras opções no campo das artes, por exemplo. O grande recurso bibliográfico para mim e m inha geração era a Biblioteca M unicipal M ário de Andrade, ali na rua da Consolação, onde, além das leituras de obras inacessíveis do ponto de vista financeiro, ainda desfrutávamos da com ­ panhia de estudantes de outras faculda­ des, com quem discutíamos assuntos em evidência na época (poesia concretista, invasão no Canal de Suez pelos aliados, a sucessão de Juscelino Kubitschek, as Bienais de Arte do Ciccilo M atarazzo, as novas aquisições do Masp, o Congresso Estadual dos Estudantes etc). Posteriormente, como professor, a grande fornecedora de mananciais teóri­

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cos no campo da sociologia e economia passou a ser a Zahar Editora, cujas publicações integravam grande parte das bibliografias fornecidas aos alunos. Hoje, lançando um olhar retrospecti­ vo sobre todos esses anos de leituras e estudos, percebemos que grande evolu­ ção está ocorrendo no campo editorial! Publicações esm eradas do ponto de vista gráfico, trazendo a contribuição de especialistas e estudiosos para difusão ao grande público. Recentemente, li entrevista de pro­ prietário de uma das grandes editoras deste país em que ele afirma exatamen­ te isto: o mercado editorial vai muito bem; o custo por folha, proporcional­ mente, é igual ao dos principais países dò mundo. Todavia, o nó górdio é a criação do hábito de leitura para melhorarmos a relação livro x habitante, que presumo seja ainda baixa entre nós (não tenho dados disponíveis, mas percebo isso entre alunos e professores). Não se pode estabelecer correlação rigorosa entre poder aquisitivo e hábito de leitura. Há outras variáveis, dentre as quais o da exata avaliação da importân­ cia do saber (adquirido pela leitura) para o êxito social, profissional e econômico. As publicações atualmente lançadas no mercado atraem pela alta qualidade gráfica, pela importância óbvia dos auto­ res e (por que não dizê-lo?) pelo custo relativamente acessível das mesmas. Temos, para nós, que a fase heróica de M onteiro Lobato, no campo editorial, já passou. Era a fase de incerteza quan­ to à resposta do leitor aos lançamentos editoriais. Haja vista esse fenômeno edi­ torial que é Paulo Coelho, tanto no Brasil quanto no exterior. Será preciso, porém, incentivarmos o gosto pela leitu­ ra para que ele se integre no universo mental de cada um. Obviamente será necessário acredi­ tarm os em sua im portância para o desenvolvim ento da im aginação, da memória e, por que não, da razão? Não nos esqueçamos, ainda, do lado prazero­ so da leitura. É Jorge Luís Borges quem o diz: “Uma das venturas a ser partilha­ da no paraíso será podermos nos dedicar às leituras todos os momentos de nossas vidas.” ■ W a ld e m a r

R o b erto , g e r e n te

do S e sc

Ribeirão Preto

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■ 'T i

E

J o ã o z in h o n ã o se c o n fo rm a . S e n ta d o n a m u re ta d o p ré d io , v ê os c a rro s n o a tr o p e lo do m e io -d ia , a tiç a d o s p e la s b u z in a s , e sp a n ta d o s p e lo s g u in c h o s dos b req u e s, b u fa n d o , in v e s tin d o , g e m e n ­ d o , d e sv ia n d o . O c a re c a do c a rro g ra n d e p a s s o u x in g a n ­ d o a m u lh e r d o f u s q u in h a p o r c a u s a d e u m a f e c h a d a . E la a c e le ro u tu d o , o h o m e m ta m ­ b é m . J o ã o z in h o to rc e p a ra o fa ro l m u d ar. D e u a m a re lo , v e r ­ m e lh o , m a s e le s se g u ira m a s sim m e s m o , s u m in d o . D ro g a . O T iã o , filh o d a m a n ic u re d a e s q u in a a b a i­ x o , é q u e sai g a n h a n d o s e m p re . A b rig a , n a c e rta , v a i e s to u r a r n a p o r ta d o p r é d io d e le . T a m b é m , a q u e le fa ro l n ã o te m je ito d e ig n o ra r não. c o m a a v e n id o n a c ru z a n d o . F arol d e v ia ser tu d o igual, resm u n g a J o ã o zin h o , rev o ltad o co m a in ju stiç a q u e faz q u a se to d a c o n fu sã o q u e a m e a ç a no seu territó rio d e sag u a r lá n a c a ra sa tisfe ita d o T ião. A s ve z es p e n sa até em desistir, m as o v e lh o p io n eiro q ue h á ne le pro te sta . E a vig ília rec o m e ça , os o lhos tão ate n to s q u a n to no início. E o m esm o e n tu sia sm o co m q u e co n to u ao T ião, num m ald ito d ia de fraq u eza, c o m o e ra g o sto so g a rim p ar a q u elas e sc a ra m u ­ ças, co n ta b iliz a n d o -a s no c a d ern o esp ira l cem fo lh as, co m p a ra n d o -a s se m a n a a sem an a, m ês a

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m ês, os alto s e b a ix o s reg istra d o s co m o rig o r q u e a p a la v ra n a cap a, em c a p ric h ad a s letras v e rm e lh a s, ex ig ia: N E G Ó C IO S . A sso c ia ra m -se , fix a n d o h o rário e n o rm a s d e fu n cio n a m e n to . N a e sco la , n a h o ra do rec re io , c h e ca v a m o d ia a n te rio r co m m in ú ­ cia. T ião relatav a: - U m p a u , u m am e a ç o , três b a te -b o c as. E J o ã o z in h o , c o m a m a io r c o m p e n e ­ tra ç ã o , c o n firm a v a : - C e rto . O p a u só p o d e te r sid o o b a rb u d o d a m o to e a k o m b i d a e n tre g a d e d o c e , n ã o fo i? O a m e a ç o p e n so q u e fo i c o m d o is c a ra s d e fu sc a , u m c o m e m b le m a d e tim e , o o u tro a z a ­ ra d o , a m a s s a d o , p n e u to d o liso , n é? O s b a te -b o c a s , d e ix a e u ver, eu a c h o q u e ... C o m o a c a te g o ria “p a u ” - a de m a io r v a lo r n o s o fistic a d o s iste ­ m a c ria d o p o r J o ã o zin h o - e ra m u ito rara , n u m a h istó ric a re u ­ n ião eles re so lv e ra m a m p liar se u c o n c e ito , e n q u a d ra n d o tam b é m os c a so s an tes c la ssi­ fic a d o s c o m o “ a m e a ç o fo rte ” ou “ a m e a ç o m e s m o ” - situ a ­ çõ e s q u e ten d o tu d o p a ra d a r e m b rig a ac ab a v a m não d a n d o , p o r u m m o tiv o qu alq u er. A b rin c a d e ira atin g ira o m áx im o , a so c ie d a d e p ro sp e ra v a . E eles teriam até a b e rto filial, u m q u ilô m e tro a d ian te de

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T ião , se o so n d a d o , u m tal d e D e d é , n ão re c u sa sse c o m d e sd ém , in v o c a n ­ do a su p e rio rid a d e d a te v ê e su s te n ­ tan d o q u e e ra lo u co q u e m a tro c a v a p o r o u tra c o isa q u alquer. Q u a n d o j á e sta v a m a ssim ila n d o a d e sfe ita , u m g o lp e m aio r: so u b e ra m q u e , e m b o r a n ã o f o s s e a tiv id a d e m u ito reg u la r, ao m en o s e x p e rim e n ­ talm en te j á fu n c io n a v a o D e d é , em ta rd in h a s s a lte a d a s , m a n c o m u n a d o c o m u m tip o q u e m o ra v a c u rso a b a i­ xo, p rim o p a re c e , q u e n e m d a e sc o la era: c o n s ta v a q u e tro c a v a m rela tó rio s n as v isita s de fam ília , aos sáb ad o s. M as e x c e to e s se p a s s o e rra d o de e x p a n s ã o , tu d o ia b e m . J o ã o z in h o e T iã o dançavam a m esm a m ú sic a . J o ã o zin h o , im b u íd o de s u a g e o g ra fia , m a n d a v a m a té ria -p r im a q u e n a m ão d o só c io v ira v a p ro ­ d u to , d e s e g u n d a à sexta. S á b a d o n ã o , n e m d o m in ­ g o , q u e n e m v a lia à p e n a re g is tra r o m o v im e n to , d e s ­ falc a d o dem ais. E fo i assim , até o in crív el d ia d o pa d re . C o n fo rm e c o n ta ria d e p o is o dr. S ilv a, in te lec tu a l do b a irro , e ra u m a s e x ta -fe ira d e v e rã o ren h id o , e m q ue o so l p a re c ia q u e re r d e ix a r a im a g e m no a s fa l­ to. C a lo r co m p re s u n ç ã o de fa z e r f ra d e p a la v re a r c o m o c a rro c e iro e n c ap e ta d o e d o n z e la d e s te m p e ra r a lin g u a g e m co m o p ro stitu ta de cais. E fez m esm o , atiç a n d o um b a te -b o c a q u e ferv e u n a fe n te do p réd io de Jo ã o zin h o , n a c a lç a d a do o u tro lado, o n d e su b ira m sem g o v e rn o , após u m a e sb arra d ela , os c a rro s d a m o ç a e do p ad re. E ste, de q u e m se o u v ira m , em to m de p u ro d e sale n to , d u as m a lc h e i­ ro sa s p a la v ra s, q u a n d o ia d e s c e r não pô d e: a ru iv in h a de c a b elo c u rto h a v ia se an te c ip ad o e, m e te n d o -lh e o dedo n a c a ra , x in g a v a -o c o m v o n ta d e , usa n d o to d o s os p a la v rõ e s c o n h e cid o s e e ste n d e n d o os cu m p rim e n to s à m ãe do religioso. O p a d re , e s p a n ta d o c o m ta n ta fú ria, erg u e u a m ão e p e d iu trég u a, co n seg u id a qu a n d o , en fim , a b e rta a p o rta, a b atin a, de c o rp o in te iro , m o s ­

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tro u à m o ç a q u e ali e s ta v a u m h o m em in im ig o d a v io lê n c ia . C e le b ro u -s e e n tã o a p a z , e a m u ltid ã o q u e a ssistia a tu d o o p to u p e lo e m p a te , c o n s id e ra n ­ d o q u e o p a d re , p o r su a c o n d iç ã o , n ão p o d ia te r id o alé m d as d u a s m a lc h e i­ ro s a s p a la v r in h a s q u e tin h a d ito . E x ig ir m ais d e u m a b a tin a se ria u m d e sp ro p ó sito , s e n te n c ia v a o dr. S ilv a, s e m p re q u e c o n ta v a o caso . T erm in ad o o e p isó d io , a rep e rc u s­ são foi in stan tân ea. Q u ilô m e tro s ao redor, falav a-se das p erip écias, a u m e n ta n d o as co m o p erp ra x e . N o sábado e n o d o m in ­ go, o a s su n to re n d ia

en riq u ecid o d e m in ú cias. O q ue as tes­ tem u n h as não tin h am v isto, a im ag in a­ ção dos in term ed iário s criava. P o r isso , n a s e g u n d a -fe ira , q u a n ­ d o T iã o d iss e q u e n a q u e le d ia n ã o ia fa z e r re la tó rio , p o rq u e n a s e x ta n ão tin h a e s ta d o n o p o s to , a fa s ta d o p o r v is ita se m a v iso , Jo ã o z in h o v iu lo g o q u e r o m p e r s o c ie d a d e c o m a q u e le in c o m p e te n te e ra o m ín im o q u e p o d ia fazer. P e n so u , é claro , em re p e tir tu d o q u e j á tin h a o u v id o fala r d a m ãe de T ião, m as T ião e ra b e m m ais fo rte do q u e ele e, a lém d isso , em m até ria de m ãe c o n v in h a n ã o c o m p arar. A d ele ta m b é m a n d a v a e m b a ix a , p o r c a u sa d o q u e tin h a a c o n te c id o d e p o is d e o m a rid o sa ir d e casa. T ia D e tin h a , m a l­ d o sa , d isse q u e j á a n tes d a sa íd a d ele e la a p ro n ta v a (“ V ocê se m p re traiu m e u irm ão , Ju re m a . D e sd e o início. E le a in d a n ã o tin h a e s sa m u lh e r q u e e s tá c o m e le a g o ra. V ocê q u e r v ira r a h istó ria d e p o n ta-c a b eç a , m as n in ­ g u é m é b o b o . E le fo i e m b o ra p o rq u e v o c ê se m p re fo i u m a v a g a b u n d a .” ). T ia D e tin h a d isse isso e n u n c a m ais e n tro u n a c a sa d e J o ã o zin h o . O p a i tam b é m n u n c a m ais su b iu até ó a p a rta m e n to . Q u a n d o v e m , v is ita e s p o rá d ic a , p e d e ao z e la d o r q u e c h a m e o filh o ao sa g u ão e é ali qu e a b ra ç a , p e rg u n ta , o lh a c o m o v id o , d á os d o c e s, p ro m e te le v a r Jo ã o zin h o p a ra se m p re lo g o , logo. Q u a n d o o p a i n ão tem p ressa , v ão à p a d a ria (u m a C o c a -C o la e u m a p in g a). M as ele e s tá sem p re a p re ssa ­ d o, o p ai. F ic a sem je ito , o lh a p a ra os lad o s, p a ra b a ix o , n ã o e n c a ra n in ­ g u é m , o b líq u o e arisco . E é até m e lh o r assim , a c h a Jo ã o zin h o , do q u e ir à p a d a ria . S e o p a i so u b esse, n ã o ia gostar. O d o n o , aq u e le p ortu g a, tem su b id o até o a p a rta m e n ­ to d e J o ã o zin h o c o m p a c o te s (“É u m p re su n to e u m p o u c o de q u e ijo , Ju re m a . T a m b ém uns p ã e s, q u e n tin h o s. E um as balin h a s p a ra o g a ro to ”). T em su b id o m u ito , m esm o . Jo ã o z in h o já sabe, q u a n d o e le v e m , q u e v ai te r de e s p e r a r m a is , e m b a ix o . S e é q u a lq u e r o u tro q u e e s tá lá e m c im a , n ã o d e m o ra ta n to . T a m b é m n ã o tra z p a c o te . P a r a e s se p e s s o a l q u e v e m

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c o m d in h e ir o só, se m p a c o tin h o , a m ã e te m u m s o rr is o e c o n ô m ic o . E s te g ru p o d e a n ô n im o s é o d o “ p ã o co m m a n te ig a ” n a c la s s if ic a ç ã o de Jo ã o z in h o , q u e c h e g a q u a s e a s im ­ p a tiz a r c o m e le s. P e lo m e n o s n ã o lh e p ro v o c a m ta n ta r a iv a c o m o o p o r tu g u ê s , q u e p r e t e n d e a la r g a r c o m seu p re s u n to , se u q u e ijo e se u p ã o . A h , e as b a lin h a s . Q u a n d o ele c o m e ç o u a se to m a r assíd u o , j á tin h a e sfria d o o e scâ n d a lo p ro v o ca d o p e lo s p rim e iro s g ru p o s de v isita n te s. E j á n ão h a v ia a m e a ç a de rep re se n ta ç ã o ao sín d ico n e m m ais q u e ix a s ao zelador, h o m en z in h o p a c a ­ to q u e, q u a n d o era m a io r a p ressã o , to co u u m a tard e a c a m p a i­ nh a e fo i tra n sm itir à m ã e d e J o ã o z in h o as am eaças de a lg u m a s m o ra d o ras do préd io . E la rea g iu n ervosa: - S e u D a m iã o , e u sei q u e n ã o é c u lp a su a , q u e en c h era m a sua cab eça. M a s, v o u d ize r, n ã o a d m ito q u e b e d e lh e m a m in h a v id a. O q u e e s sa s b ru x a s q u e re m n ã o é d e f e n d e r m o ra l, n ã o . E la s q u e re m é e v ita r c o n c o r ­ r ê n c ia . E is s o m e s m o , s e u D a m iã o . E u so u m u ito fra n c a . E s to u e rr a d a m a s n ã o e s to u s o z i­ n h a , o s e n h o r s a b e m u ito b e m d iss o . E u a in d a te n h o d e c ê n c ia de n ã o fic a r c a ç a n d o h o m e m n a p o r ta do p ré d io . N e m v e n h o n o a g a rra a g a rra n o e le v a d o r. É tu d o só p ra d e n tro d a p o r ta tra n c a d a . S e u D a m iã o o lh o u a flito p a ra J o ã o zin h o , q ue tin h a sa íd o d a c o z in h a p a ra ouvir. - P o d e d eix ar, seu D a m iã o . E u j á vi. O m en in o sa b e d e tud o . N u n c a esco n d i, n e m p o d ia. Ju lg a r e le ju lg a d e p o is, q u a n d o c h e g a r o tem p o . U m a co isa eu digo: se o pai d e le tiv e s s e caráter, n ã o a c o n te c ia . N ã o a c o n te ­ cia, m eu D e u s. D e sd e q u e e le larg o u a g e n te , n ão m an d o u u m to stã o . E só p ro m e ssa, p ro m e ssa, e nada. E Ju re m a c o m e ç o u a chorar, d e i­ x a n d o seu D a m iã o a in d a m ais a tra p a ­ lh ad o . O h o m em quis falar, m as a g a r­ g a n ta n eg o u p a la v ra e ele d e sem b e sto u p e lo c o rre d o r, p r e c ip ita n d o -s e p e la e scada. L o n g e, rec u p e ro u a voz, aos so lavancos:

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-D e -d e-d e scu lp e , d o -d o n a Ju rem a. A m ãe n ã o tin h a m en tid o ao z e la ­ dor. E la h a v ia e x p lic a d o tu d o a Jo ã o zin h o , o m en in o lem b rav a . Foi n u m d o m in g o , m ese s d e p o is do su m iç o d o pai. O alu g u e l esta v a atra sad o , a c o n ta d a v e n d in h a ta m ­ b ém , ig u al à q u ita n d a , e seu T o sh io d a fa rm á c ia c o b ra v a o a n tig o n eg a n d o o no v o , sem d isfa rc e (“E sp a ra d ra p o não tem . O x a ro p e tam b é m e s tá em falta, o lab o ra tó rio n ã o e n tre g o u e sta se m a ­ na, d ig a p a ra su a m ã e .” ) B e m q u e a m ãe v in h a ten ta n d o a rra n ja r d in h e i­ ro, c o m as c o s ­ tu ras. M a s as encom endas, que a n te s

rendiam tan to q u a n ­ to o sa lá rio do p a i, re s o lv e ­ ra m im it a r exem ­ p lo e s u m ir a m

ju n to co m ele. E n e m ad ian to u ela se o fere c e r c o m o c o zin h eira, arru m ad eira, fax in e ira . N in g u é m q u e ria ( “N ão, n ão e sto u p rec isan d o . E, m esm o qu e e stiv e sse , n ão era v o cê q u e eu ia pegar. P o rq u e so u sua am ig a. C o m e s sa b o a m ão p a ra c o stu ra, v o cê não d e v e fic a r esfre g a n d o ch ão n e m lim ­ p a n d o latrin a. Q u a lq u e r h o ra eu lev o u m as ro u p as p a ra v o cê refo rm ar. M eu p e sso a l está e n g o rd a n d o q u e é u m ab su rd o . T am b ém , a g e n te aqui v ive c o m e n d o , n o s s a ...” ) Pois n aq u ele d om ingo, Joãozinho lem bra sem erro, tudo com eço u q uando a m ãe, n a ho ra do alm oço, p ôs o m acar­ rão qu e desd e o ja n ta r d a sexta resistia, e sq u en ta n d o , re q u e n ta n d o , lu ta n d o p ela p erm an ên cia até o últim o fio. - Só tem isso , m ã? - T em p ã o tam b é m . Q u e r co m u m p o u c o d o m o lh o d e m ac a rrã o ? - N ã o , d eix a. N ã o q u e ro nada. E m b u rra d o , ele o lh av a o teto , b u s ­ c a n d o sin ais d e m elh o res fu m aças, tão an tig as. - B ife n ã o tem ? A p a la v ra fez a m ãe su sp irar, e seu s o lh o s a c o m p a n h a ra m o d e v a n eio d o m en in o , p ro cu ra n d o os m esm o s v e stíg io s n a p ared e. D e rep en te, a r e s ­ p o sta . S u av e e decid id a: - N ã o tem , filh o , m as v ai ter. Q u a n d o ela v o lto u d o q u arto , só o ro sto c o n tin u a v a triste, e m b a ix o da p in tu ra rep e n tin a . A b lu sa am a re la d e c o ta d a e a s a ia v e rm e lh a ju s ta d e v o lv e ra m ao g a ro to a im a g e m , de u m a se m a n a d e sol e m ar, dois anos atrás, n as férias. S e n tiu q u e a m ãe c o m e ç a v a a h o n rar a p ro m e ssa. N ão tin h a. M as ia ter. - Jo ão , m eu filh o , v o cê e stá ven d o co m o as c o isa s fic a ra m d e p o is q u e seu p ai... J o ã o zin h o , q u e r ouvir, faz fav o r? F a la v a , a m p a ra n d o c o m as m ão s o ro sto so m b rio d o m en in o , q u e te im a v a e m e sca p u lir p a ra o p eito . E Jo ã o zin h o e n te n d ia co m d ific u ld a d e , p o rq u e as fra se s sa íam m aru lh ad a s, afo g a n d o -se n as lág rim a s q u e su lc a v a m a p in tu ra e faz ia m d e sce r p a ra a b o c a d o is a m a rg o s file te s fu rta-co r. - Você n ão é m ais criança, João. Vai faz e r oito anos no m ês que v em e j á entende. C o m o e stá não dá.

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J á n a p o rta , os so lu ç o s j o g a v a m as p a la v ra s d e v o lta à g a rg a n ta , q u a n d o e la resum iu: - Vou p ra ru a b u s c a r d in h eiro , o n d e tiver. N ã o d e m o r o u n e m m e ia h o ra . Q u a n d o e la e n tro u c o m o h o m em , J o ã o z in h o lo g o re c o n h e c e u o tipo, m esm o se m g ra x a n a c a ra e nas m ão s, d is f a rç a d o n a ro u p a d o m in g u e ira . T ra b a lh a v a d u a s ru as a b a ix o , n u m a m e c â n ic a e n c a rd id a e tão p e q u e n a q u e os c a rro s e x tra v a sa v a m p a ra a c a lç a d a ( “U m a p o u c a -v e rg o n h a a q u i­ lo, d o n a F u la n a, só ven d o . A g e n te p r e c is a p a s s a r n o m e io d a q u e le s h o m en s d e ita d o s n o c h ã o , u m c o m o o lh o m ais a c eso do q u e o o u tro .” “E e u n ã o sei en tã o , d o n a S ic ra n a ? T odo d ia eu e n fre n to as fera s, é c a m in h o o b rig a tó rio . S a b e o q u e a c o n te c e u a n te o n te m ? N a m in h a fre n te ia u m a m e n in in h a do c o lé g io , c o m a q u e le saio te. Q u a n d o e la a c ab o u d e p a ssa r, o m ais b a rb u d o e sujo d e le s v o c ê sa b e q u a l é, q u e e s ta v a d e b a ix o d e u m carro , c o n c e rta n d o , falo u : q u e b e le z a , a z u lz in h a. A s e n h o ra q u e tem c a rro , j á v iu p e ç a az u l? N e m eu. E o s a io te d a m e n in a e ra a q u e le d o c o lé g io , a se n h o ra c o n h e ce . C o r-d e-ro sa. P o is é, e e le d isse, s u sp ira n d o : a z u lz in h a, q u e b e le z a .” ) É a le m b ra n ç a m ais d o lo ro s a do m e n in o , e sse dia. A rre p e n d e -s e de te r a d e rid o tão fác il à q u e la c u m p li­ c id a d e , de te r o b e d e cid o tão rá p i­ d o q u a n d o a m ãe p ediu: - João, v a i lá e m b a ix o u m > p o u c o , q u e eu p re c is o fa la r c o m r e ste senhor. E ele fica m uito triste, até hoje, ao lem b rar os vinte m in u ­ tos de a gonia até a m ãe d escer co m o sujeito, a insuportável h u m ilhação quando ela se d espediu e ainda agradeceu a ele. E com o, depois, co m as lágrim as refazendo a m aq u iagem , pô s em sua m ão a nota: - C o m p ra u m a p iz z a p ra n ó s, n a p ad aria. D a g rande. O p io r n ã o fo i n e m a tu ra r o safado do p o rtu g u ê s, q ue p e r­ g u n to u três v ezes se ele q u e ria m esm o u m a p izza, a ntes de m an d a r

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fazer, d e p o is p e rg u n to u m a lic io s o se o p a i tin h a v o lta d o e, r e ta rd a n d o o e m b ru lh o , fin g in d o d ific u ld a d e - lo g o e le tão p e rito -, ten to u a in d a , p r o c u ­ ra n d o c o n firm a ç ã o n o s o lh o s: - E n tã o o s n e g ó c io s e s tã o m e lh o ­ ra n d o , n ã o é m e sm o , g a ro to ? A d e s g ra ç a m aio r, a in c o n s o lá v e l, fo i a m u ss a re la , u m d e s p ro p ó s ito d e g o sto sa , u n id o à m a s s a fin in h a , n o p o n to , c e d e n d o ao s d e n te s c o m su a v e e s ta lid o e d e s m a n c h a n d o -s e n a lín ­ g u a. N a d a m ais in c o m p a tív e l, p a ra q u e m p re te n d ia im b u ir-s e d e triste z a , d o q u e a q u e le fio a lo n ­ g a n d o su a d elícia,

res is tin d o , c o m o se n ã o fo sse te rm i­ n a r n u n ca. O p o rtu g u ê s, c o m su a in tu iç ão , e s ta v a c e rto . A lg u m a c o is a h a v ia m u d ad o . C o m id a r e q u e n ta d a n u n c a m ais, d e p o is d a q u ilo . N e m c a ra a m a r­ r a d a d e q u ita n d e ir o , v e n d e ir o o u s e n h o rio . E q u a n d o ia à farm ac ia , a g o ra , o p ro b le m a d o m e n in o e ra a g u e n ta r a p re s s ã o d o ja p o n ê s , q u e ­ re n d o e m p u rrar, a lé m d a c o m p ra , p a s ­ tilh a s e v ita m in a e fe rv e sce n te . O s n e g ó c io s c o m e ç a ra m m esm o a m e lh o ra r. T a n to q u e a v iz in h a n ç a a s sa n h o u a lín g u a , a te n ta às p a ra d a s d o e le v a d o r ( “ S e v ie r u m a g u erra, d o n a F u la n a , só c o m o s h o m e n s q u e a n d a m lá p e lo s é tim o a n d a r n ó s d a m o s c o n ta d e q u a lq u e r i n im ig o .” ) Com a fa m a d a m ãe , o su m iç o dos a m ig o s fez J o ã o z in h o se a p ro x im a r d e T ião , filh o d e o u tra c e le b rid a d e d o b a irro , a m a n ic u re (“V iu só, d o n a S ic ra n a ? O s d o is n ã o se d e sg ru d a m . F ilh o te d e p ira ­ n h a q u e r n a d a r.” ). E iss o é o q u e e le se n te m a is: te r d a d o o s e g re d o d o n e g ó c io e m tro c a d e f o g o d e p a lh a d a q u e la a m iz a d e . E s te , o g ra n d e p re ju íz o , o irre p a rá v e l. P o rq u e o r e s to e le a té j á v a i a c e ita n d o . N o in íc io , p o r e x e m ­ p lo , to rc ia p a ra q u e a c o lu n a d e a tr o p e la m e n to s , v irg e m n o s e u c a d e rn o , f o s s e a b e rta c o m a m o rte e s p a lh a fa to s a d o p o rtu g u ê s , a tin g i­ d o d e p r e f e r ê n c ia p o r u m c a m in h ã o q u e o e s m ig a lh a s s e c o n tra o p o s te b e m e m fre n te. M a s h o je , q u a n d o d e re p e n te os b re q u e s la tira m c o m o d e s e s p e ro d e m il c ã e s p e rs e g u id o s e e le a c o m p a ­ n h o u c o m a n g ú s tia o z ig u e z a g u e f re ­ n é tic o d o p e d e s tre até a c a lç a d a , j á e s ta v a c a n sa d o d e sab er: to rc e ria p e la s a lv a ç ã o , m e s m o q u e o h o m e m no m e io d o s c a rro s fo ss e a q u e le q u e d e ix a s e m p re a n o tin h a e s ta la n te e m b a ix o d o b ib elô . M a is o p re s u n to e o q u e ijo p a ra o la n c h e - h á b ito q u e p a re c e te r v o lta d o d e fin itiv a m e n te à su a v id a. ■ Raul Drewnick é escritor, au to r de Vencer ou Vencer e 0 In fin ito Em Cada E sq uin a

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ESTA PASSANDO UMA MATÉRIA NA TV QUE FALA DOS EFEITOS INDESEJÁV EIS DE ALGUNS CREMES


ROTEIRO SELETIVO DE ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE SAÚDE DO SESC DO ESTADO DE SÃO PAULO

E m C artaz A

O Festival Internacional de Artes Cênicas traz as p ro d u çõ es m ais im por­ ta n te s do te a tro de p esquisa da atualid ad e, com o o grupo N othern B roadsides Com pany, com Sonho De Uma

gosto

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TEATRO

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MÚSICA

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DANÇA

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Noite De Verão (foto ao lado). O P rojeto Escola Vai Ao Cinema o ferece

ARTES PLÁSTICAS &VISUAIS

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LITERATURA

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um a o pção extra-curricular: film es brasileiros selecionados para crian­ ç as e a d o le sc en te s, e n tre eles Carlota

CINEMA/ESPORTES

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CORPO &EXPRESSÃO

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NATUREZA&MEIOAMBIENTE

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Joaquina (acima, à d ir.). A exposição Inverso Olímpico é interativa:

SAÚDE &ALIMENTAÇÃO

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os trab alh o s da m ostra paralela podem ser enviados pelo e-mail do S esc ou pelo correio.

CASA &COSTUMES/INFANTIL

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TERCEIRA IDADE

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FÉRIAS &TURISMO SOCIAL

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INTERIOR

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*1 l 11 Espetáculos 6° FIAC - FESTIVAL DE ARTES CÊNICAS. Com o propósito de apresen­

tar ao público brasileiro as produções teatrais mais importantes do teatro de pesquisa da atualidade, o Sesc ocupará suas salas de teatro com uma progra­ mação que reunirá grupos do mundo todo, durante os m eses de agosto e setem bro. Confira o programa: Dong Gong, Xi Gong. Peça escrita por Zhang Yuan, China. Um jovem escri­ to r h om ossexual é capturado pela polícia num do s banheiros públicos de Beijing, conhecidos com o D ong Gong, X i G ong (Palácio Leste, Palácio O este). N esses "palácios" vão ocorrer os encontros furtivos daqueles que não p odem se tra ze r à luz. A parentem ente, D on g Gong, X i Gong narra a história d esse jovem e de seu carcereiro. Contudo, a densidade e o im pacto da obra transform am a nar­ ração num a vertiginosa viagem ao encontro da essên cia da condição hum ana, àquilo que em erge quando o indivíduo é posto diante do inusita­ do e d as situações-lim ite. Esta é a pri­ meira encenação teatral do cineasta Zhang Yuan, conhecido no Ocidente por film es com o M am a (1989) e Os Bastardos De B e ijin g (1991). De 17 a 19. Teatro Sesc Anchieta. SESC Consolação Sonho

Uma verdadeira ode ao amor A c o m p a n h ia tea tra l in g le s a N o rth ern B ro a d sid e s e n c e n a a peça Sonho D e Uma N o ite D e Verão, de S h a k e sp ea re , u tiliz a n d o -se do e sp aç o c ê n ic o , d a d a n ç a, d a fo rç a d as p a la v ra s e d a m ú sic a , tra n s fo rm a n d o -a em u m a o d e ao am or. D e 2 0 a 22. S esc P o m p é ia

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De

Um a

N oite

De Verão.

Espetáculo da Northern Broadsides Company, Inglaterra. A com panhia foi fundada em 1992 por Barrie Rutter, seu diretor artístico, e é sediada no norte da Inglaterra. O espetáculo é um a verdadeira ode ao Amor. A sim ­ plicidade dos figurinos, o despojam ento do espaço da cena, a música, a dança e o respeito pelas palavras ati­ ram o ator no centro da cena e do fenôm eno teatral. Porque possuem luz própria, os artistas da Northern Broadsides, palavra que o dicionário define com o um "vigoroso ataque verbal", precisam ap enas do espaço cênico para brilhar. De 20 a 22. SESC Pompéia Le Canard Pékinois. De autoria de Josef Nadj - Centre Chorégraphique National D'Orléans, França. Inspirado em trágico e im pressionante evento que se deu, m uitos anos atrás, em sua Iugoslávia natal - o suicídio dos atores de um espetáculo de gra nd -g uig nol, o coreógrafo Jo se f Nadj criou, com os a rtistas do Centre C horégraphique National D'Orléans, uma apresentação de rara beleza e enorm e impacto físi­ co. A gregando à dança m oderna e aos exercícios de artes marciais o domínio absoluto do espaço e das técnicas do

teatro, Le Canard Pékinois fala de nos­ talgia, m edos, contradições, perplexi­ dade e recordações. O espetáculo explora os limites físicos do corpo do ator e nos faz visitar insondáveis pro­ fundezas de nossa alma. De 23 a 27. Teatro Sesc Anchieta. SESC Consolação M arionetes Sobre Água - Mau Roi Nuoc. Grupo Tang Long de Hanói, Vietnã. M arionetes sobre água con­ tando histórias e estórias... Com raí­ zes na cultura popular vietnam ita, as m arionetes sobre a água possuem um poder de com unicação capaz de levar o público às m ais profundas em oções. Os bonequinhos em ergem do m undo aquático sem que se possa distinguir a presença de seu s m anipu­ ladores, ganhando assim , uma leveza e hum anidade fascinantes. Na ponta de longas varas, pousados em pontos de apoio sob a água, cercados de lon­ gos e m inúsculos fios que perm item sua articulação, os bonecos parecem dotados de vida autônom a. A arte d e sse s m arionetistas, que protegem seu s se g redos em corporações fecha­ das, é transm itida de geração a gera­ ção. De 24 a 28. SESC Pompéia Les Frères Zénith. Espetáculo de Jérô m e D eschamps, França. Jérôm e D escham ps, Macha Makeieff e os irm ãos Zénith transportam o público a um grande m undo em que os seres e os objetos m antêm estranhas e curio­ sas relações. Atrás de uma misteriosa parede, quatro hom ens se debatem num a inusitada algazarra entre criatu­ ras e coisas criadas. Palavras, gestos, ações, anim ações, surpresas e interro­ gações habitam seus corpos, inundam o palco e escorrem em direção ao público que, deliciado, em presta sua total cum plicidade à cena. D espojados, os clow ns de Jé rô m e Descham ps parecem pessoas normais e com uns. A penas parecem..., porque atrás da parede que os esconde estão m ergulhados no insólito. De 29 a 31. Teatro Sesc Anchieta. SESC Consolação U FabuliÔ. De autoria de Hugo Possolo - Parlapatões, Patifes & Paspalhões; Brasil. Em velhas carroças, eles che­ gam para contar histórias imemoriais. De velhos baús, lotados de tranquei­ ras, eles retiram sortilégios. Com em patia, hum or e habilidades circen­ ses, eles se com unicam de m odo cálido e direto com o público de todas as idades. Eles são os P arlapatões, Patifes & Paspalhões em um novo espetáculo - U FabuliÔ. Ao transfor­ m ar uma série de fa bliau x - contos licenciosos franceses da Idade Média num a única história, narrada por um vendedor am bulante de uma grande m etrópole co n tem p o rân ea, os Parlapatões constróem um a ponte

capaz de unir o tem po medieval aos dias atuais. De 30 de agosto a 1° de setem bro. Na Área de Convivência. SESC Pompéia Babachdalghara. Espetáculo do Grupo Oficina Multimédia, Brpsil. Ex-marido vende rim para pagar pensão... Franco atirador mata cinco pessoas... Uma violência dá lugar à outra, uma tragé­ dia antecipa a próxima, um assassina­ to anuncia um m assacre. "Quando se recebe a notícia de um crime pelo meio, não se sabe com o tudo começou e não se fica sabendo o final da histó­ ria, que já foi substituída por outra." Movidos por essa e tantas outras per­ plexidades, o grupo Oficina Multimédia criou o documentário cêni­ co B a ba chd alg ha ra (pronuncia-se baba-dalgara). A apresentação preten­ de se comunicar através da dança, do teatro, da música, das palavras e ima­ gens. De 31 de agosto a 2 de setem bro. SESC Pompéia Nowhere M an. De Gerald Thom as Companhia de Ópera Seca, Brasil. Em 1986, ao criar a Companhia, Gerald Thom as dava vida a seu projeto artísti­ co de m ontar um tipo de espetáculo em que a narrativa teatral não é explí­ cita, m as apenas sugerida por meio de uma série de jogos cênicos de lingua­ gem. N ow here M an m ostra, uma vez mais, a riqueza dos cam inhos percorri­ dos pelo dire to re seus atores. De 5 a 7 de setem bro. SESC Pompéia OS SONHOS DO INFANTE. De Álamo

Oliveira. A peça relata, de forma pecu­ liar, a descoberta e colonização do arquipélago dos Açores e o am biente vivido durante os primórdios do sécu­ lo XV no seio da sociedade portugue­ sa. Com o grupo português Alpendre. Dia 20, às 21 h. R$ 3,00 (comerciário matric.) e R$ 6,00. SESC Ipiranga

Cursos TEATRO DE RUA. Oficina de teatro de

rua. O aluno-ator desenvolverá sua criatividade e expressão através de técnicas teatrais, circenses e musicais. Orientação de Pamela Duncan, atriz, diretora e arte-educadora. Terças, das 18h às 22h. R$ 35,00 (comerciário matric.), R$ 70JD0 (usuário) e R$ 84,00. 20 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia TEATRO. O curso desenvolve exercí­

cios introdutórios de integração, se n ­ sibilização, concentração, voz e im pro­ visação, ensa io s e m ontagem de espetáculo. SESC Pompéia - Orientação de Lourdes

de Moraes, atriz e diretora. Sábados, das 14h às 17h30. R$ 35,00 (comerciário matric.), R$ 70,00 (usuário) e R$ 84,00. 20 vagas. A partir de 14 anos.

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I EM CARTAZ SESC São Caetano - O rientação de

Camilo Tostes. Sábados, d as 13h às 16h. 25 vagas. R$ 36,00 (com erciário matric.) e R$ 40,00.

A VO Z E A VEZ. O objetivo do projeto

é fazer com q ue g ra n d es intérpretes da MPB m ostrem pesso as, com gran­ de potencial artístico, que participa­ ram em m om en to s im portantes de su as carreiras, com o m úsicos e com ­ positores. De 7 a 11, quinta a sábado, às 21 h; e dom ingo, às 20h. Dia 7 Alceu Valença e Hebert Azul. Dia 8 Ivan Lins, C láudio Lins e Daniel Gonzaga. Dia 9 - Edu Lobo e Mônica S alm aso. Dia 10 - Elza S o a re s e Arranco de Varsóvia. Dia 11 - Itam ar A ssum pção e Rita Ribeiro. R$ 20,00 (usuário), R$ 19,00 (usuário inscrito) e R$ 10,00 (comerciário). SESC Pompéia ALZIRA ESPÍNDOLA. A artista vem

apresentar seu mais recente trabalho

los m usicais com o o sam b a, choro, MPB, jazz e m úsica de concerto. Dia 28, à s 20h30. BANDA OLODUM. Em Dê R itm o À Vida. A Hope W orldwide é um a insti­ tuição de benevolência fundada nos Estados Unidos, com 80 projetos em m ais de 63 cid ad e s ao redor do m undo, com program as de alim enta­ ção, abrigo, s a ú d e e educação. Visando conscientizar a opinião públi­ ca, a Hope/Brasil estará lançando uma g rande cam panha publicitária sócioeducacional sobre o conceito de doa­ ção voluntária de sangue, a qual se efetivará em um grande show musical com ap resentação de coral e da banda O lodum. Dia 11, às 15h. SESC Interlagos CANTIN HO DA TERCEIRA. Grupo de

m úsica tradicional popular portugue­ sa. Repertório de tem as tradicionais com o a Tirana, Viradinha e Charam ba, entre outros. Inclui tem as de raiz popu­ lar, envolvendo o público em sua festa. Dia 21, às 21 h. R$ 3,00 (comerciário matric.) e R$ 6,00. SESC Ipiranga

SESC São Caetano AUDITÓRIUM . Com a intenção de criar

mais um espaço para música na unida­ de de São Caetano nasce o projeto

CAUBY PEIXOTO. Respeitado e conhe­

cido no m eio artístico com o professor, um dos ícones da música popular bra­ sileira interpreta novas com posições e g ran d es sucessos. A tividades com o cam inhadas, vídeos, oficinas, jogos ad ap tad o s e um grande baile para a Terceira Idade com pletam este dia. Dia 15, a partir das 9h. Show, às 14h. SESC Itaquera

A u d itó riu m , que prioriza a ap resen ta­

ção de novas p ropostas e talentos em diversos estilos m usicais. Os show s acontecem sem pre às quartas, e com entrada franca. Confira os nom es que e starão se ap resentando em agosto. SESC São Caetano

COMPANHIA SONORA. A noite tem

lugar certo para se iniciar. É no projeto C om panhia Sonora, que acontece de segunda à quarta, sem pre às 19h, no Hall de Convivência do Sesc Consolação, com o m elhor da música brasileira. Veja a program ação.

Edvaldo Santana. Ele vem trazer seu segundo trabalho, Tá Assustado, que

SESC Consolação

p assa do blues ao rap e do sam b a à em bolada. Dia 7, às 20h30.

O qua rte to vocal Cata vento, ao longo de sua carreira, dividiu palcos com Danilo Caymmi, Edu Lobo, Carlos Lyra entre outros. Seu primeiro disco, Catavento, lança­ do pelo selo Movieplay, já atingiu a casa de 30 mil cópias, m esm o estando a fastado da grande mídia. Jo ão Bid, Abê, Mingo, Módolo, com suas vozes, v iolões e violas, junto com C ésar Rodrigues, contrabaixista, fazem uma retrospectiva de seus show s, além de anteciparem as m úsicas que integra­ rão o próximo trabalho. Dias 1° e 2, às 19h. Grátis.

Carlos Navas. Influenciado pelo jazz, bossa-nova e pop rom ântico, Navas traz repertório que inclui Zélia Duncan, Lucinda e Jerry Espíndola, acom pa­ nhado por teclado, baixo e bateria. Dia 14, às 20h30. N u r. A p re s e n ta n d o se u m ais novo trab a lh o , T odos Os C an tos Da

Ya

Terra, e s te im p o rta n te g ru p o de w orld m usic a p re s e n ta -s e com su a fo rm ação original: Flávio A larsa (so p ro s e teclad o ), F ern an d o S ard o (cordas e so p ro ), J o rg e M enezes (cordas) e Bira A zevedo (p ercu ssão ). Dia 21, às 20h30. Q u a rte to De Saxofones Q uatro Estações. Form ado em 82, o grupo

p asseia livrem ente por v ariados esti­

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Catavento.

Bernardo

E

O Contador Ambulante O g ru p o h u m o rís tic o e c irc e n se , P a rla p a tõ e s , P a tife s & P a s p a lh õ e s , a p re s e n ta o e s p e tá c u lo U

AM M E, além de o utras m úsicas que

pretende lançar em seu próximo disco, com o "D evagar Com igo" e "Você Cansou". Dia 9, às 20h30. Espaço de Convivência (350 lugares). Grátis, com retirada de convites antecipadam ente.

Divulgação

O

Cão

Sem

Dono.

B ernardo Pellegrini, violão e voz, M arco A ntonio Scolari, acordeão, teclados e violão e A lessandro Laroca, contrabaixo e violoncelo, percorrem duas dezenas de canções, num instigante painel da m oderna música brasi-

F a b u liÔ o n d e tra n s fo rm a as fá b u la s m e d ie v a is e m u m a ú n ic a h istó ria , n a rra d a p o r u m v e n d e d o r a m b u la n te , q u e r e tra ta u m a m e tró p o le d e h o je. D e 3 0 a 1 d e s e te m b ro . S e s c P o m p é ia

leira. D enom inado Suíte Suja, o show trata de relações am orosas e recria p aisagens urbanas, climas e cenas do Brasil contem porâneo. De 5 a 7, às 19h. Grátis. Sim one Guim arães. C antora, co m p o ­

sito ra e in stru m e n tista , S im o n e G u im a rã e s vem se firm an d o no esp a ço da MPB, com fortes referên­ cias de Tom Jo b im e Villa-Lobos. S u as com p o siçõ e s variam do estilo regional ao erudito, da se re sta à b o ssa-nova, do sam b a à m úsica atonal. N este show , interpreta c anções d e su a au to ria , d e c o m p o sito re s regionais e de a rtistas con sag ra d o s. De 12 a 14, às 19h. Grátis. Conversa De Cordas. O grupo é form a­

do por Marcello Lessa, violão; Paulo C ésar Heleno, cavaquinho; Q ueca Vieira, violino e M arcos Souza, piano e interpreta peças de choro, tango e baião, em com posições próprias e tam bém de m estres com o Dilermando Reis, Jo ã o P ernam buco, Valdir Azevedo e Ernesto Nazareth. Dias 19 e 20, às 19h. Grátis. Como Antigamente. Espetáculo m usi­ cal do Duo de Cine-Orchestra, com ­ posto por Esteban Pascual, sax e flau­ ta e Elaine Giacomelli, piano e teclado.

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As músicas provêm de partituras origi­ nais do início do século. Muitas das peças foram com postas para acom pa­ nham ento de filmes m udos; outras, para serem dançadas. Dia 21, às 19h.

Schorn Puntin Duo. Steffen Schorn ^(saxofones barítonos e baixo, clarine­ te baixo e contrabaixo, flauta baixo e alto) e Cláudio Puntin (clarinete, clari­ nete contrabaixo e baixo, clarinete em mi bemol, blockette e tarogato) for­ m am o duo alem ão desd e 1989. S u cesso em c o n certo s e festivais internacionais, o duo foi finalista do concurso European Jazz Festival de 1991 e vencedor do concurso Musik Kretiv de Frankfurt, em 1993. De 26 a 28, às 19h. Grátis. CONCERTOS COMENTADOS. 0 proje­ to é d esenvolvido pelo Centro Experimental de Música do Sesc e tem como proposta levar ao público apre­ sentações m usicais de repertórios e form ações variadas em apresentações no mini-auditório do CEM. Os concer­ tos são interm ediados por conversas informais entre m úsicos e público, em torno de aspectos m usicais diversos. Veja program ação. SESC Consolação Sonia Ray. Bacharel em com posição e

Intérprete de muitos Sons R ita R ib e iro a p ro v e ita as m istu ra s rítm ic a s do s so n s re g io n a is p a ra in te rp re ta r su as c a n ­ çõ e s e d e o u tro s c o m ­ p o s ito re s c o m o G hico C é s a r e Jo rg e B en jo r, no p ro je to M ú sic a no A r ic a n d u v a . D ia 4, às 15h. S esc Ita q u e ra

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regência pelo Instituto de Artes da U nesp e ex-aluna da Oficina de Cordas do Sesc, frequentou m asterclasses de renom ados contrabaixistas, além de ter participado de cursos de extensão com o reg en te e contrabaixista no Brasil e exterior. A com panhada por Valerie Albright e Jo sé Guim arães Jr. (contrabaixo acústico), Renata Amaral (contrabaixo elétrico), Rita Adam o (piano) e Júli Maluf (violão e viola cai­ pira), Sonia ap resenta peças com pos­ ta s para o instrum ento. Dia 6, às 20h30. Grátis. A d rian a H o ltz e M iria m Sanchez.

F o rm ad o em 1992, o d uo de v io lo n ­ celo e p ian o a p re s e n ta p e ça s de B ach, F re s c o b a ld i, V illa-L obos e B rahm s. A luna de R obert S ue th o lz e A n to n io Lauro dei Claro, a vio lo n ­ ce lista A d ria n a Holtz é fo rm a d a p ela ECA-USP. A luna da m e sm a esc o la , a p ia n ista M iriam S anchez e s tu d a a tu a lm e n te com G ilberto Tinetti e H.J. K oellreutter. Dia 13, às 20h30. G rátis. Quarteto Artroupe. O grupo é com ­

p osto por Mayra M oraes e Cíntia Zanco (violino), Roberta Marcinkowsky (viola) e Regina Vasconcellos (violon­ celo). O quarteto, que foi criado em 1995, tem atuado em eventos, concer­ to s didáticos e program as de televi­ são , se n d o o núcleo básico da A cadem ia Paulista de Cordas. Também tem feito gravações sob a direção de Eduardo Gudin, Chiquinho

de Moraes, Amilson Godóy e Edson Alves. Dia 20, às 20h30. Grátis. Luiz Amato e Vera Vaccaro. O duo

apresenta e com enta peças de Vivaldi, Beethoven, Maria Theresa Von Paradis, Saint-Saens e Stravinsky. Tendo retor­ nado recentem ente ao Brasil, o violi­ nista Luiz Amato passou mais de qua­ tro anos como m em bro do quarteto em residência da Universidade da Califórnia. Vera Vaccaro é pianista for­ mada pela Escola Magda Tagliaferro, sob orientação de Zulmira Elias José. Dia 27, às 20h30. Grátis. CONVERSA DE CORDAS. Jovem quar­ teto form ado por Marcello Lessa (vio­ lão e voz), M arcos Souza (piano), Paulo Heleno (cavaquinho e banjo) e Queca Vieira (viloino), apresenta com ­ posições de m estres como Dilermano Reis, Jo ã o P ernam buco, Valdir Azevedo e Ernesto Nazareth. Dia 23, às 20h30. Espaço de Convivência (350 lugares). Grátis, com retirada de convi­ tes antecipada. SESC São Caetano

Parceria do S esc São Caetano com o IMES (Instituto de Ensino Superior de São Caetano do Sul), este projeto estará inserido den­ tro da Sem ana Cultural desta faculda­ de, trazendo im portantes nom es da MPB. Dias 24 e 25 de agosto e 1o de setem bro. Sem pre às 20h, grátis. No IMES - Av Goiáis, 340, São C. do Sul. IMESESC.

SESC São Caetano IN STR U M EN TA L

Três Daqui, Uma De Lá. Três excelen­

tes m úsicas vão interpretar MPB: Lilian Carmona, na bateria; Myriam Bauer, no contrabaixo; Léa Freire, na flauta e Silvia Gois, no piano. Dia 26, às 18h30. Grátis. LOBÃO - NOSTALGIA DA MODERNI­ DADE. O compositor, intérprete e ins­ trum entista, acom panhado dos violo­ nistas Alexandre Brandão e Carlos Santos, apresenta o seu mais recente trabalho. Com um show acústico, o músico reencontra as raízes melódicas da canção e do sam ba, através de com posições próprias e de com posito­ res tradicionais da MPB. De 2 a 4, sexta a sábado, às 21 h e domingo, às 20h. R$ 18,00 (usuário), R$ 17,00 (usuário inscrito) e R$ 9,00 (comerciário). SESC Pompéia M ÚSIC A NO ARICANDUVA. Espaço p erm anentem ente aberto para a difu­ são da boa música e seus intérpretes, possibilitando estilos diversos, novas tendências e experim entações, sem esquecer nom es e trabalhos já consa­ grados. SESC Itaquera Rita Ribeiro. A intérprete m aranhense de form ação rítmica bastante eclética, aproveitou as inflluências dos sons regionais, com o bum ba-m eu-boi e tam bor de crioula e os adaptou com voz e arranjos musicais. Dia 4, às 15h. Vange M illiet. A inquietação dessa

SESC

PAULISTA.

Garantia de um fim de tarde tranqüilo ao som de boa música ao vivo é o que o In s tru m e n ta l Sesc Paulista oferece há mais de cinco anos, aos apaixona­ dos pela música instrumental. Todas às seg undas-feiras, às 18h30, são dados os prim eiros acordes... jazz, blues, funk, MPB e tudo mais o q ue um instrum ental pode improvisar. Veja a program ação. SESC Paulista Edson Alves Quarteto. O guitarrista e com positor Edson Alves vai m ostrar su as c o m posições e muita MPB, ac o m panhado por Toninho Carrasqueira, na flauta; Gabriel Bahlis, no baixo e Bré, na percussão. Dia 5, às 18h30. Grátis. Carlos M alta e Daniel Pezzotti. O saxo­

fonista carioca apresenta o repertório de seu último CD R ainbow, lançado no Rio, com ç cellista Daniel Pezzotti, músico da Ópera de Zurique, na Suíça. Dia 12, às 18h30. Grátis. João Cristal e Banda 440. O tecladista

mostra seu grupo com nova formação para tocar música brasileira - Lino Simão, no sax; Cláudio Baeta, na bate­ ria e Nadinho Feliciano, no baixo. Dia 19, às 18h30. Grátis.

cantora distingue seu trabalho "brasi­ leiro pop", que tem influências da música africana com letras interessan­ tes e muito suingue. Vange Milliet busca algum as pérolas do repertório de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Itamar A ssumpção. Dia 11, às 15h. Ligia Morena. Ela com eçou cedo e logo ganhou vários festivais estudan­ tis. Neste recente trabalho, resgata a sua essência musical, interpreta clássi­ cos e a nova geração de com positores com o Zélia Duncan, Klebi, Alzira Espíndola entre outros. O repertório bem cuidado resgata as raízes do can­ cioneiro popular. Dia 18, às 15h. OR QU ESTRA JA ZZ SIN FÔ N IC A E IV A N LINS. D ando co n tin u id ad e à

p arceria e n tre o Sesc, a S ecretaria de E stado da C ultura, o M em orial da A m érica Latina e U niversidade Livre d e M úsica, qu e realizam co n ­ ce rto s m en sa is da O rquestra Jazz S infônica, se m p re com um c onvida­ do especial. N este m ês, tra re m o s Ivan Lins. O c o m p o sito r e in térp rete c ario c a desfila a lg u n s d e se u s m a io re s s u c e s s o s e a p r e s e n ta n ov a s co m p o siç õ es, aco m p a n h a d o pela O rquestra regida pelos m a e s­ tro s N elson Ayres e Ciro Pereira. Dia 25, às 15. SESC Itaquera

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I EM CARTAZ PROGRAMA

BEM

BRASIL. E sp etá­

culos m usicais com renom ados artis­ tas da MPB e tran sm issão ao vivo pela TV Cultura. Domingos, às 11h. SESC Interlagos

lações, com o Aleh Ferreira e Jorge César m arcaram suas presenças ani­ m ando e revitalizando esse precioso g ênero da música instrum ental brasi­ leira. Veja program ação a seguir.

Divulgação

SESC Consolação SOPROS. O Centro Experimental de Música ap resenta ao público, neste m ês, instrum entistas de sopro, cujos trabalhos e carreiras vêm m arcando a música brasileira tanto no país, com o no exterior. Veja a program ação. SESC Consolação Carlos

M alta

e

Daniel

Pezzotti.

Inspirados pela com posição "A ssobio A Jato ", de Villa-Lobos, o violoncelista suíço Daniel Pezzotti e o multiinstrum entista brasileiro Carlos Malta jun ta­ ram suas diferentes escolas, criando um repertório para esta inusitada for­ mação. O repertório vai da m úsica bar­ roca à liberdade do jazz, num panora­ ma original e dinâm ico. Dias 8 e 9, às 20h. Grátis.

V iolõ es Choro F lam enco. N as p ala ­

v ra s do m ú sico Paulinho N ogueira, V io lõ e s C h o ro F la m e n c o "é um a incrível e felicíssim a fu sã o do n o sso ch o ro co m o g ê n e ro flam en c o , em q u e o clim a do c h o rin h o brasileiro se c o m p õ e h a rm o n io sa m e n te com a e n e rg ia d o a co rd e fla m e n co , p ro d u ­ zindo um re su lta d o re a lm e n te s u r­ p re e n d e n te " . O sh o w d o s vio lo n is­ ta s Beto Di F ranco e Laércio llhabela faz a fu sã o d e d u a s fo rm a s m u si­ cais, o c h o ro e o fla m e n co , ta n to na c o m p o s iç ã o q u a n to na e x ec u ç ão , se m p erd er, p o ré m , a s raízes da m ú sica b rasileira. Dias 3 ,1 0 e 17, às 16h. G rátis. Dedé

C arras qu e ira . P re se n ç a co n sta n te no s palco s e e s tú d io s de g ravação, co m o solista de d ife re n te s o rq u e stra s e ao lado de a rtista s d a s m ais varia d a s te n d ê n c ia s e sté tic a s, o m úsico tem levado o so m incon­ fundível de su a flauta a v árias p a rte s do m undo , c o n trib u in d o s e m p re na criação de m o m e n to s de tra n s c e n ­ dência e beleza. N estes sh o w s, apresen ta-se a c o m p a n h a d o por Edson A lves, ao violão e G abriel Bahlis, no co n trabaix o acú stico . Dias 15 e 16, à s 20h. G rátis.

T o n in h o

Bocato. O trom bonista Bocato, com

cerca de 15 anos de carreira e uma dezena de discos gravados, acom pa­ nhou diversos cantores e instrum en­ tistas de todo o país. Nestas ap resen ­ tações, interpreta Pixinguinha, acom ­ panhado por Tiago Costa, ao piano; G ilberto Pinto, no contrab aix o e Marcos Costa, na bateria. Dias 22 e 23, às 20h. Grátis. M ané Silveira. Saxofonista e com posi­ tor, Mané Silveira, em 16 anos de car­ reira, vem atuando nas m ais diversas frentes da Música Popular Brasileira. Seu trabalho atinge rara m aturidade e revela um estilo b asta n te pesso al, num a alquimia musical que mescla elem entos jazzísticos e ingredientes extraídos das m ais variadas fontes da MPB. Apresenta-se acom panhado de percussão e teclado. Dias 29 e 30, às 20h. Grátis. TARDES DE CHORO. Os am an tes e

praticantes do chorinho ganharam um ponto de encontro aos sáb ados. É a série de show s Tardes de Choro, do Centro Experimental de Música do Sesc, que aco ntece no Hall de Convivência desde 1995. Nom es con­ sagrados, como o grupo carioca Galo Preto ou Isaías e Seus Chorões e reve­

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Do

Cavaco

E

Regional.

C avaquinista, Dedé é detentor de vasta experiência no choro graças a muitos an o s de atuação na noite paulistana. Com um repertório básico de choros, m as p assan do pelo sam ba, pela valsa, baião e bossa-nova, ressalta com posi­ ç ões do m estre do cavaquinho Waldir Azevedo. Dedé será acom panhado por Silvino Carvalho Jr., violão de sete cor­ das; J o s é Fernandes, cavaquinho e Gentil Bonone, pandeiro. Dias 24 e 31, às 16h. Grátis.

“Assobio a atoJde Carlos Malta e Daniel Pezzoti O s a x o fo n is ta C a rlo s M a lta m o s tr a o re p e rtó rio d e se u n o v o C D R a in b o w , c o m a p a rtic ip a ç ã o e s p e ­ c ia l d e D a n ie l P e z z o tti, v io lo n c e lis ta d a Ó p e ra d e Z u riq u e . D ia 12, às 1 8 h 3 0 . G rá tis . S e s c P a u lis ta . C o n fira n o R o te iro

Música Erudita M Ú S IC A IN S T R U M E N T A L E R U D I­ T A . S é rie d e c o n c e rto s m a rc a m o

às 21h. Local: Teatro Municipal de Santo André (450 lugares). R$ 15, 00.

la n ç a m e n to d e q u a tro CDs pela g ra v a d o ra P a u lin as C o m e p , em q u e s ã o r e s g a ta d o s c lá ssic o s da MPB e d iv u lg a d a s fo r m a ç õ e s m u s ic a is q u e a s s o c ia m a c ria çã o e ru d ita à p o p u la r. D ia 9 - Q u a r te to De B rasília (c o rd a s), co m o CD C lá s s ic o s da M PB. Dia 16 - A n tô n io C arlo s C a rra sq u e ira (flauta), com o CD T o n in h o C a r r a s q u e ir a Toca

SESC São Caetano

P ix in g u in h a E P a tta p io S ilv a . Dia 23

- C a m e ra ta Fukuda (violino), co m o CD C o n c e r to s P a ra V io lin o s J .S .B a c h . Dia 30 - Q u a te rn a g lia , c o m o CD A n tiq u e . S e m p re à s 20h30. G rátis. R etirar c o n v ite s com a n te c e d ê n c ia . SESC Ipiranga ORQUESTRA SINFÔNICA DE SANTO ANDRÉ E A NTO NIO MENESES. Na

contin u id ad e

da versão 96 dos Concertos Grande ABC - uma atividade conjunta com o jornal D iário do Grande ABC, Estúdio Camerati e Em Cartaz Comunicação, que visa inserir a região do ABC no circuito de música erudita de São Paulo -, apresenta-se um dos principais corpos instrum entais da região, acom panhado pelo pernam bu­ cano M eneses, com seu cello que já serviu à Filarmônica de Berlim. Dia 18,

CANTO. Iniciação através da prática da escolha, interpretação e análise das canções. Visa proporcionar um a vivên­ cia m ais concreta da experiência de cantar. Orientação de Irajá Menezes, m úsico, cantor. Terças, das 19h às 22h. R$ 20,00 (com erciário m atric.), R$ 40,00 (usuário) e R$ 48,00. 25 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia CAVAQUIN HO. Introdução ao m enor in stru m en to de co rd as do Brasil. Teoria, prática e história do cavaqui­ nho. O curso divide-se em três etapas: básico, interm ediário e avançado. O rientação de Ana Claudia Cesar, m usicista e arte-educadora. Quartas, das 18h às 21 h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 15 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia GAITA. Noções de teoria, recursos técnicos, im proviso e repertório de m ú sicas v ariad a s, p red o m in an d o m úsicas tradicionais norte-am erica­ nas, countries e blues. O rientação de Flávio Vajman, m úsico instrum entis-

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ta. D om ingos, d as 16h às 18h. R$ 20.00 (com erciário matric.), R$ 40,00 (usuário) e R$ 48,00. 25 vagas. A par­ tir de 14 anos. SESC Pompéia

Espetáculos LUTHERIA. Curso básico de constru­ ção de violão clássico, um dos instru­ m entos de corda m anufaturados pelo luthier. Neste curso, o aluno conhecerá as m adeiras nobres usadas e como cortá-las corretam ente para a constru­ ção dos instrum entos, assim com o seu com portam ento perante a m udança do clima e as técnicas para contornar a dilatação e encolhim ento. O rientação de A ntonio Tessarin. Sábados, das 13h30 às 17h30. R$ 75,00 (comerciário m atric.), R$ 150,00 (usuário) e R$ 180,00.10 vagas. A partir de 18 anos.

M OVIM EN TO S DE DANÇA. O Projeto incentiva o diálogo entre arte e pes­ quisa, procurando dar espaço e pro­ m over os novos trabalhos de dança contem porânea. No período de 5 a 11 estarão se a presentando as coreogra­ fias escolhidas, entre 40 projetos ins­ critos, pela com issão form ada por Ana M ondini, bailarina e coreógrafa; Acácio Vallim, arquiteto, professor, crítico de dança e técnicos do Sesc, além de 4 convidados.

SESC Pompéia

Abel Abeth. A graça e a natureza orde­

OFICINA DA VOZ. Trabalho de percep­ ção, sen sibilização e auto-conhecim ento através da voz, utilizando técni­ cas de reeducação do ouvido musical. SESC Pinheiros - O rientação de Wilson

de Sá Brito. Sábados, das 14h às 16h. R$ 22,00 (comerciário matric) e R$ 44.00 (usuário matric.). 20 vagas. SESC São Caetano - O rientação de Wilson Sá Brito. Sábados, das 10h30 às 12h30. 20 vagas. R$ 32,00 (com er­ ciário matric.) e R$ 40,00. TÉCNICA VOCAL. Técnica e expressão

SESC Carm o - O rientação de A lexandre A ugusto M aximiliano. A partir de 16 anos. S eg u n d as, das 18h30 às 19h30 e d as 19h30 às 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30.00 (usuário).

Aula Aberta

Sounds Of Myself. Espaços, fragm en­

CAVAQUIN HO. O conhecim ento das possibilidades d este instrum ento atra­ vés da prática, viajando pelo chorinho, sam b a enredo, bossa-nova, sam bacanção e pagode. Dia 24, das 10h às 13h e das 14h às 17h. O rientação de Ana Claudia Cesar, m usicista. Grátis.

to s, d iste n sõ es, e sm ag a m e n to s. Perguntas sem respostas. Coreografia de Key Saw ao e Ricardo Lazzeta. Quase 2. Duas pessoas, às vezes jun­ tas, às vezes separadas. Perdas de eixo e desequilíbrios, num im enso e neces­ sário vazio. Coreografia de Claudia Palma. Ponkã Dança Palavras.

SESC São Caetano VIOLÃO. Iniciação à técnica do instru­

m ento a trav és da m úsica popular. N oções de teoria e prática de acom pa­ nham ento.

M o v im e n to s d a D a n ç a é u m p ro je to c ria d o c o m o o b je tiv o d e in c e n tiv a r e p ro m o v e r m a n ife s ta ç õ e s d a d a n ç a c o n te m p o râ n e a . D o s d ias 5 a 11, v á rio s g ru p o s a p re s e n ta rã o su as c o re o g ra fia s , n o S e sc C o n s o la ç ã o

Pompéia - O rientação de Marcelo Cam pos, m úsico instrum en­ tista. Sextas, das 19h às 22h. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuá­ rio) e R$ 60,00. 20 vagas. A partir de 12 SESC

SESC Pompéia

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nam que entre as criaturas há um espaço de caridade, não um lugar genérico, m as um recanto particular. La Fugue. Só com espaço, só com o tem po - um pequeno acerto de contas entre o fim e a eternidade. As duas coreografias fazem parte do espetácu­ lo de abertura com a Cia. Cristine Bastin, subvencionada pela delegação de dança a título de ajuda às com pa­ nhias independentes e pelo Conselho Geral/ADIAM dó Vai d'O ise da França. Dia 5, às 21 h. R$ 10,00 e R$ 5,00 (comerciário e estudante). Teatro Sesc Anchieta. Rés. Instigante jogo de im agens, sons e repetições. Coreografia de Marcela Levi e Alex Ikeda. Instinto. Construção frag m e n ta d a e m ultifacetada, com g e sto s e m o v im en to s a rre b a ta d o s num a entrega corporal sem limites. C oreografia de Cristina Brandini. Tragédia Brasileira. Traga instantanea­ m ente a alm a brasileira para dentro do seu espelho, cujos reflexos poéti­ cos traduzem a perplexidade diante da vida. Coreografia de W ellington Duarte e Eliana de S antana. Santa Cruz. Espetáculo convidado, com o grupo de Márcia Milhazes - Dança C ontem porânea, do Rio de Janeiro. A daptação livre do ro m ance D on C a s m u rro , de M achado de Assis (1839-1908). A delicada textura de m ovim entos, fisicalidade e a pesquisa de cada m ínim o gesto tenta relatar a p ersonalidade dos p ersonagens atra­ vés da ironia, dos sonhos e da cum pli­ cidade q u e os une e, ao m esm o tem po, os distancia. Dias 6 e 7, às 21h. R$ 6,00 e R$ 3,00 (comerciário e estu­ dante). Teatro Sesc Anchieta.

vocal, au toconhecim ento através da voz, dicção e re p ertório popular. O rientação de W ilson Sá Brito. S á b a d o s, d a s 9h3Q às 10h30. 20 vagas. R$ 16,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00.

Manifestações do corpo

SESC Consolação

Proposta corajosa e irreverente, cuja estética induz a pensar no conforto e desconforto do espetáculo pré-construído. O jogo arriscado do instantâ­ neo. C oreografia coletiva. Sétim a Corda. Tentativa de com preensão do tra b alh o de criação artística. Ampliação de limites e possibilidades. C oreografia de Isabelle Dufau. A passionata. Espetáculo convidado, com a Companhia D udude Herrmann, de Belo Horizonte. Uma m ulher apai­ xonada, absoluta, passional. Vai atrás do que ela sente sem saber muito ao certo o que se passa. Coreografia de Ana Virginia. Plus. Discurso sobre o conflito entre o céu e a terra, o hom em com o seu intermediário. Coreografia de D udude Herrmann. Dias 8 e 9, às 21 h. R$ 6,00 e R$ 3,00 (comerciário e estudante). Teatro Sesc Anchieta. Imago. Questão implícita entre o que

está e o que não está estático. Utilização de vários recursos num a lin­ g ua g em m oderna. Coreografia de G eórgia Lengos. Guerdana. Teatralidade nos gestos e posturas. Visão de conflitos hum anos que nas­ cem , desdobram -se, adquirem novos contornos. Coreografia de Ana Terra e Renata Franco. Canções do Deserto. Intenso e suave, traz na sua fluidez recortes conjugados com equilíbrio e qualidade. A lentidão rem ete a gran­ des espaços vazios, geográficos e inte­ riores. Coreografia de Angela Nagai e Silvia G eraldi. Novo Cangaço. Espetáculo convidado, com o grupo Cena 77, de Florianópolis. A a p resen­ tação traz a guitarra que boceja um cavaquinho, a liberdade que faz com que você se torne indivíduo; a indivi­ dualidade que o torna universal e o heroísm o que o transform a em m argi­ nal. Coreografia de Alejandro Ahmed. Dias 10 e 11, às 21h. R$ 6,00 e R$ 3,00 (comerciário e estudante). Teatro Sesc Anchieta. PROJETO DANÇA - REFLEXÃO E AÇÃO PARA U M A VISÃO MULTIDISCIPLINAR. Será realizado nos dias 24,

30 e 31 de agosto e 1a de setem bro, abordando o m ódulo tem ático Bases Da Dança, através de cursos, workshops, aulas abertas e palestras, com o objetivo de prom over a reflexão sobre o trabalho com dança. Lançamento da program ação do 2- sem estre deste projeto, no dia 7, às 20h, com perfor­ m ances corporais e abertura de expo­ sição fotográfica sobre o tem a. SESC Pompéia QUADROS AMAZÔNICOS. Dentro do program a Na Ponta Dos Pés. o Sesc

Ipiranga apresenta o espetáculo de dança com Mareia Bozon e grupo b a se ad o no tra b alh o de Chinita Ullman, precursora da dança m oderna no Brasil. A coreografia é com posta por quatro partes, cada uma abordan­ do uma lenda Amazônica: Saci, Iara,

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■ EM CARTAZ Boitatá e Caipora. Direção e co reogra­

SESC Carm o - O rientação de Neide

fias de Mareia Bozon. Dia 22, às 20h, no Teatro. 250 lugares. 10 anos. Retirar convites antecipadam ente. Grátis.

Carvalho e Sérgio Vilas Boas. A partir de 16 anos. Quartas, às 19h10; terças, às 12h e sextas, às 18h10 e 19h30. R$ 15.00 {comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.).

SESC Ipiranga

Cursos

às 20h30. R$ 35,00 (com erciário matric.) e R$ 70,00 (usuário matric.). Sextas, às 20h. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00 (usuário matric.). S ábados, às 9h30 e 11h. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00 (usuá­ rio matric.). 40 vagas.

DANÇA. O curso estim ula a criativi­

SESC Consolação - O rie n ta ção de

dade e ex p ressão a trav és de vários tip o s de d a n ç a c o m o jazz, ballet m oderno, técn icas de im provisação e com posição de m ovim entos rítm icos, entre outros.

S im o n e S u g a B enites, fo rm ad a em D ança pela U nicam p. S e g u n d a s ou q u a r ta s , à s 20h. 30 v a g a s p o r . t u rm a . R$ 15,00 (c o m e rc iá rio m atric.) e R$ 30,00.

SESC Pompéia - O rientação de Marize

SESC Carmo - A partir de 16 anos. Terças e quintas, às 18h e 19M30. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário).

SESC Ipiranga - Terças e quintas, às

SESC São Caetano - O rientação de Vanessa Del Rey. S ábados, às 9h; sex­ tas, às 20h. R$ 25,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00. Aula aberta, grátis, dia 8, às 20h.

20h30; sá b a d o s, às 14h30 e 16h. O rientação de Paulo Batista e Egle de Carlos. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

Piva, dançarina, com form ação em Dança pela UNICAMP. Quartas, das 19h30 às 21 h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuários).

SESC Pinheiros - S egundas e quartas,

às 16h30 e terças e quintas, às 14h. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 15 vagas por turm a. SESC Pompéia - O rientação de Mina

Pires, bailarina e coreógrafa com for­ mação em Educação Física pela USP. A partir de 15 anos. Sábados, às 9h30 e 12h. Aulas com 1 hora de duração. R$ 12.00 (comerciário matric.) e R$ 24,00 (usuário). Sábados, 10h30 e 13h. Aulas de 90 minutos. R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00 (usuário).

Pinheiros - O rientação de S im one S uga Benites. Q uintas, às 20h30 e sábados, às 14h. R$ 22,00 (com erciário matric.) e R$ 44,00 (usuá­ rio matric.). 35 vagas. SESC

SESC Pompéia - Aulas com 90 m inutos

de d u ração . A partir de 15 anos. Q uartas ou sextas, às 19h30; sábados, às 14h30 e dom ingos, às 11 h, 13h, 14h30 e 16h. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário).

- O rientação de Lygia Pracchia. S e g u n d a s e qu artas, às 18h30 e te rça s, às 19h. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 35,00 (usuá­ rio inscrito), uma vez por sem ana e R$ 40.00 (comerciário matric.) e R$ 45,00 (usuário inscrito), d u as vezes por sem ana.

TENISESC

Os gêneros do bailado As unidades do Sesc vêm desenvolvendo vários programas dire­ cionados à dança. Pode-se praticar desde a atual dança de rua até as manifestações típicas, como a dança do ventre e a flamenca. Confira no Roteiro

DANÇA FLAMENCA. De origem esp a ­

nhola, integra dança, m úsica e ritmo m arcado particularm ente pelas bati­ das de palm as e pés.

SESC São Caetano - O rientação de DANÇA AFRO-BRASILEIRA. O curso

d e se nvolve o m o v im en to e x p re s si­ vo atrav é s da fu sã o do c a n to , m ú si­ ca e dança n eg ra prim itiva e c o n ­ tem p o rân e a . SESC Consolação - O rientação

de Evandro Passos, coreógrafo e bailari­ no. Sábados, às 14h e às 15h30. 30 vagas por turm a. R$ 24,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 48,00.

Nico e Inésia. Terças e quintas, às 20h e às 21 h (20 vagas). Sextas, às 19h e sáb ad o s, à s 16h30. R$ 30,00 (com er­ ciário matric.) e R$ 35,00. O rientação de A lessandro e A ndréa, sábados, das 10h30 às 12h. (40 v agas por turm a). R$ 25.00 (com erciário matric.) e R$ 30,00.

SESC Pompéia - O rientação de Juvenal Álvaro, bailarino e coreógrafo. A partir de 15 an o s. S á b ad o s, às 13h30. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (usuário).

B enites. S extas, às 20h. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuá­ rio inscrito). DANÇA DO VENTRE. De origem egíp­ cia, exercita o corpo todo através de m o v im e n to s rítm icos e se n su a is, b a s e a d o s no s ciclos sa g ra d o s da natureza. SESC Carmo - O rientação de Mônica

Nassif. A partir de 16 anos. Sextas, às 12h, 16h50, 18h10 e 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuá­ rio matric.).

SESC São Caetano - Orientação de

Enoque Santos, W aldem ar Gregório e Eduardo Contreira. Sábados, às 9h30. 40 vagas. R$ 25,00 e R$ 30,00. DE RUA. O rientação de Homero Lopes. Sábados, das 15h às 16h30. 40 vagas. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

DANÇA

SESC São Caetano DANÇA DE SALÃO. Aprendizado de ritmos típicos dos salões de baile de várias épocas e regiões: bolero, tango, rumba, mam bo, salsa, m erengue, lam­ bada, sam ba, rock, valsa etc.

Agosto 96

G isele S aad Assi e Katia Salvany Felinto, com especialização em Dança Flamenca. Sábados, 11h30, 12h30 e 13h. 30 vagas por turm a. R$ 21,00 (comerciário matric.) e R$ 42,00. SESC Ipiranga - S ábados, às 13h e

TENISESC - Orientação de Sim one

SESC Pinheiros - Percussão ao vivo.

Orientação de Carlinhos Batá. Terças, às 20h30 e sextas, às 20h. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00 (usuá­ rio matric.). 35 vagas.

SESC Consolação - O rientação de

15h30. O rie n ta çã o Libâneo. R$ 15,00 m atric.) e R$ 30,00.

de Daniela (com erciário

SESC Pinheiros - O rientação de Viviane M aldonado. Sábados, às 11 h e 12h30. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). 35 vagas. SESC Pompéia - O rientação de Daniela

Libâneo, dançarina de flam enco e m estranda em Artes Corporais pela UNICAMP. Sextas, das 19h30 às 21 h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40.00 (usuário). SESC São Caetano - O rientação de

SESC Consolação - O rientação

de Marize Piva, dançarina form ada pela Unicamp. Sextas, às 18h30 e 19h30 e sábados, às 14h e 15h30. 30 vagas por turm a. R$ 21,00 (comerciário matric.) e R$ 42,00. SESC Ipiranga - O rientação de Mariana

Duarte. Sextas, às 20h30. De 9 de ag o sto a 27 de se tem bro. R$ 15,00(comerciário matric.) e R$ 30,00. Inscrições abertas. - O rientação de Luciana Lambert. S egundas e quartas,

SESC

Pinheiros

Luciana Lomakine. S ábados, das 13h às 14h30 e das 14h30 às 16h. 20 vagas por turm a. R$ 25,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00. TENISESC - Orientação de Tereza de

Almeida. Terças e quintas, às 20h. R$ 30.00 (comerciário matric.) e R$ 45,00 (usuário inscrito). DANÇA INTEGRADA. O rientação de

Geórgia Lengos, form ada em dança pela UNICAMP, pesquisadora da inte­ gração entre técnica e criação do m ovim ento. Terças e quintas, às 18h15

45


e 19h30. 25 vagas por turm a. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Consolação DANÇA MÚLTIPLA. 0 curso tem com o objetivo desenvolver a visão múltipla da dança, através de exercícios de expressão corporal, técnica, criativida­ de e reflexão. Orientação de Marisa Farah. Sábados, às 10h e 11 h. 25 vagas por turm a. R$ 11,50 (com erciário matric.) e R$ 23,00.

e n ce rram ento do curso D anças Folclóricas realizado no Sesc Ipiranga, com a participação dos alunos em um a pequena ap resentação. O rientação de Mônica Gouveia e Fátima Oliveira. Todos podem partici­ par! Dia 31, às 15h, no Ginásio. Grátis.

caracterizam -se pelo jogo de b as­ tõ es, q u e a u m e n ta ainda m ais o ritmo da dança. A com panhados por violão, viola, p ercussão e sanfona. Em frente à Sede Social, dia 14 de setem bro, à s 14h.

SESC Ipiranga

Dança O Côco. Aula aberta da dança de mutirão, am assando o barro para a construção da casa. Orientação de Elizabeth Menezes, pesquisadora de dança folclórica nordestina. Em frente à Sede Social, dias 1o e 15 de setem ­ bro, às 14h.

SESC Consolação JAZZ. De origem am ericana, propor­

Exposições

ciona ritm o, cad ência e sincronia, a través de m ovim entos dinâm icos e sensuais.

O FOLCLORE BRASILEIRO. Em parce­

SESC Pinheiros - A partir de 12 anos.

S egundas e quartas, às 12h30 e terças e quintas, às 17h e 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuá­ rio matric.). 15 vagas por turm a.

ria com o M useu do Folclore - Rossini Tavares de Lima, o S esc Interlagos está realizando um a série de ativida­ des, em com em oração ao Mês do Folclore. Exposição, aprese n taç ão de da n ç a s folclóricas, a u las ab e rta s, co n ta d o re s de h istória, te a tro e d e m onstrações, de 10 de agosto a 15 de setem bro.

SESC São Caetano - O rientação de Débora Banhetti. Iniciantes : terças e

SESC Interlagos

quintas, às 19h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 28,00. In te rm e d iá rio : te r­ ças e quintas, às 20h. R$ 20,00 (comer­ ciário matric.), R$ 35,00.

O M useu Do Folclore No Sesc Interlagos. Exposição de alguns com ­

STREET

D A N C E/DA N Ç A

DE

RUA.

Utilizando m úsicas funk, rap, black, a aula trabalha principalm ente m em ­ b ros inferiores, resistência e coorde­ nação atra v é s de m uito suingue. O rientação de N orm a Regina do Carmo. S egundas, às 19h30. R$ 30,00 (com erciário matric.) e R$ 40,00 (usuá­ rio inscrito).

p lexos c u lturais p re se n te s na Exposição P erm an e n te do M useu, com postos de peças procedentes de p esquisa de cam po: festas, arte, cerâ­ mica utilitária, cestaria, religiosidade, m edicina e pingateca, além de uma M ostra de livros de autoria dos folcloristas m em b ro s da A ssociação Brasileira de Folclore. De 10 de ag o s­ to a 15 de setem bro. De quarta a dom ingo, das 9h às 17h; 2- andar da S ede Social.

TENISESC TANGO. Ritmo de origem argentina,

Coisas do nosso País Durante o mês do fol­ clore, o projeto O Folclore Brasileiro desenvolveu uma pro­ gramação especial em que serão mostradas danças típicas, histó­ rias populares, teatro e exposições, além de uma mostra de livros. De 10 de agosto a 15 de setembro. Sesc Interlagos

que simboliza a dança com o arte de conquista. Tango é em oção, equilíbrio, expressão e m usicalidade. Orientação de Sim one Suga Benites. Sábados, às 1 1h30.30 vagas. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00. SESC Consolação

Aulas Abertas DANÇA INTEGRADA. Exploração e

harm onização d o s m ovim entos da dança a partir da integração de técnica e criação do m ovim ento, com exercí­ cios de técnica m oderna e contem porâ­ nea, alongam entos, im provisações e coreografias. Orientação de Geórgia Lengos, form ada em dança pela UNICAMP. Dia 29, às 18h15 e 19h30. Grátis. SESC Consolação DANÇA MÚLTIPLA. A aula tem como

objetivo desenvolver a visão múltipla da dança através de exercícios de expressão corporal, técnica, criativida­ de e reflexão. Orientação de Marisa Farah. Dia 31, às 10h. Grátis.

Fandango De Tamancos. (Grupo de Ribeirão Grande/SP) - Bailado com sap a tea d o , rufado ou valsado. O fan­ dango de tam an c o s é o m ais tradicio­ nal e x iste n te no Brasil. A com pa­ nhado de viola e sanfona de 8 baixos. Em frente à Sede Social, dias 24 e 25, às 14h. Reisado. (Grupo de Guarujá/SP) Folguedo do ciclo natalino, alegrem en­ te cantado e dançado com acom panha­ m ento de viola, violão e pandeiros. Em frente à Sede Social, dia 31, às 14h. Batuque. (Grupo de Tietê/SP) - Precursor do sam ba brasileiro, o batuque é o baile de pares, em que o ponto alto é a umbigada. Acompanhado por instrumentos de percussão. Em frente à Sede Social, dias 7 e 8 de setembro, às 14h.

SESC Consolação DANÇAS FOLCLÓRICAS. Aula aberta

em com em oração ao m ês do folclore e

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Pau-de-Fita. (Grupo de Guarujá/SP) Os dançadores, aos pares, vão se cru­ zando e intercalando as fitas que con­ duzem, form ando um desenho colori­ do no poste central. Em frente à Sede Social, dia 17, às 14h.

M oçam bique. (Grupo de Arujá/SP) Os gru p o s do Vale do Paraíba, com calça e cam isa orn am en ta d a de fitas,

Hora Do Conto. Folclorista, especiali­ zado em utilização de folclore na esco­ la. Dia 18, às 14h. Demonstração. Figureiro pernam bu­ cano, que utiliza o barro (procedente de Caruaru/PE), para fazer su as escul­ turas. Exposição e dem onstração do p ro c esso de execução, por "seu Lauro", um dos discípulos de Mestre Vitalino. Aos sáb a d o s e dom ingos, das 9h às 16h. LOUCURA. C onclusão do Projeto em com em oração aos 80 anos do Dadaísmo, iniciado em março e que contou com palestra, oficina, proposta de instalação e workshop. ARTE &

SESC São Caetano Exposição. M ostra da in stalação Loucos, A rtis ta s e V ision ários - 80 A n o s de D ad aísm o . S elecionada

entre as 14 p ropostas recebidas, a instalação Dadá - Cavalo de Pau é de autoria das artistas Mara Rodrigues Chaves e Mitsuyo Mizojiri da Silva. Abertura dia 16, às 19h30. Até 22 de setem bro. Grátis. Debate. Tema: D adaísm o. O rientação de Norval Baitello Júnior, da PUC/SP, PHD em Ciências da C om unicação pela U niversidade Livre de Berlim. P erfo rm a n ce te a tra l do G rupo Singular-N ET. Dia 16, à s 20h30.

CORPOS AO VENTO - ROUPAS NO TEMPO. Partindo do p ressu p o sto de

que o vestuário pode contribuir para libertar ou cercear os m ovim entos d a s p e sso a s, na m edida em que reflete e influencia se u s c o m porta­ m e n to s, a s m ú ltip las ativ id ad e s d e ste P rojeto bu sca m m o stra r a identificação entre cultura, vestuário e p e sso a s no cotidiano, através dos tem p o s. A program ação inclui expo­ sição, ciclo de vídeo, pa le stras e w orkshop. De 6 a 29. SESC Pinheiros Evolução Do Vestuário. Palestras de Vyrna Bié Pereira sobre a linguagem e a influência da roupa no com porta­ mento humano. Elas serão com ple­ m entadas através do ciclo de vídeo. Dia 6 e 27, às 19h30. Grátis.

Agosto 96


B EM CARTAZ Ciclo De Vídeo. Exibição dos filmes Três M osqueteiros, dia 8 - Ligações Perigosas, dia 13 - M in h a A m a d a Im ortal, dia 1 5 - Época Do Ragtim e, dia 20 - C inderela em Paris, dia 22 - Hair, dia 27. S essões, às 19M30. Grátis. Roupas No Tempo. Exposição na qual, através de peças feitas em terracota, as artistas plásticas Mônica Aranha, Marilice Pistorezi e Patricia Carpez nos levam a um a viagem no tem po, do Renascim ento ao século XX. Abertura dia 12, às 20h, com perform ance de dança. Até o final do m ês, das 12h às 21h30. Grátis. Máchina Do Tempo. Na abertura da. exposição será m ontado um stand, em que os interessados terão a oportuni­ dade de tirar fotografias vestindo rou­ pas do com eço do século.

(usuário) e R$ 72,00. Duração de 2 m eses. 12 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia

O rientação de Irene da Silva S tranieri e Cleide Bezerra Souza. Terças, das 9h às 12h. D uração de q uatro horas por turm a. R$ 20.00 (com erciário matric.) e R$ 25,00. A U TO M A Q U IA G E M .

SESC São Caetano CABECEADO E BORDADO EM LIVROS. Técnica especial para pes­

soas interessadas em encadernação, q ue visa ap resentar o cabeceado bor­ d ado e sua função de dar solidez e em belezam ento aos livros. Dia 10, das 10h à s 13h e das 14h às 17h. O rientação de Mary Angela Brason, artesã. R$ 15,00 (comerciário matric.), R$ 30,00 (usuário) e R$ 36,00. Duração de 1 m ês. 12 vagas. SESC Pompéia

Musicalidade Do Corpo. V oltado à m elhoria da c o o rd en ação m otora: usando-se a voz, os so n s obtidos com o corpo e os ritm os de pandeiro, conga e bongô. C o o rdenação de J o rg e Marciano, percussionista, especializa­ do em tam bor e efeitos especiais, atra­ vés de material orgânico e natural. Dia 14, das 15h às 16h30 (Terceira Idade) e das 20h às 21h30. Grátis. O INVERSO OLÍMPICO. Exposição de cartuns de Adão, Alcy, Cariello, Chico Caruso, C arlinhos, G ualberto, G onsales, Jal, Kipper, Laerte, M aringoni, N ew ton Foot, Paulo Caruso, Pavanelli, Priscila, S pacca, Zélio e Ziraldo. Os in teressados em expor seus cartuns em m ostra parale­ la poderão enviar seu s trabalhos via correio, fax, fax-m oden ou Internet. EMail sesc@ uninet.com.br (arquivos com ex ten sõ e s Tiff, Giff, BMP ou JPEG) e fax núm ero 255.2372. Até 31 de agosto, das 12h às 21h. Sábados, das 10h às 17h. SESC Consolação SAGRAÇÃO DA TERRA. No jardim da

unidade serão m ostrad as esculturas de grande porte, cuja m atéria-prim a básica é o barro e sua múltipla varie­ dade de expressão. Desde a m ilenar e clássica te rra c o ta a té a m o d ern a m assa auto-fragrante (cim ento e argi­ la). A tem ática apóia-se no inconscien­ te coletivo e nos rituais prim evos for­ m ando m andalas, to ten s fálicos e deu­ sas da fertilidade. De 16 de agosto a 17 de setem bro. A bertura dia 16, às 20h. Solarium.

CERÂMICA I. M odelagem em argila. A través de técnicas básicas, iniciação a o to rn o , esm a lta çã o e escultura. O rientação de Oey Eng Goan, ceram ista. Terças, q u a rta s ou sex tas, das 14h30 às 17h30. Terças e quartas, das 19h às 22h. O rientação de Antonio Maximo Borba, ceram ista. Sextas, das 18h às 22h ou dom ingos, das 10h às 13h. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50.00 (usuário) e R$ 60,00.15 vagas. A p artir de 14 anos. SESC Pompéia

Inconsciente coletivo e primitivismo de barro A exposição Sagração Da Terra mostra esculturas feitas a partir do barro e suas variações, desde a clássica terracota até a massa autofragrante, à base de cimento e argila. Os temas das peças são os do inconsciente coletivo e dos rituais primitivos. De 16 de agosto a 17 de setembro. Sesc Ipiranga

CERÂMICA II. M o d e la g e m Em Torno.

Dirigido a p e sso a s com conhecim en­ to básico em cerâm ica. Utilização do torno, ap ren d en d o a centralizar for­ m as e confeccionar peças sim ples, acab am en to , texturização e confecção de p eças m ais com plexas. O rientação de Jo ã o A parecido B ressanim , to rnei­ ro. Q uintas, d as 14h30 à s 17h30. S áb ad o s, d as 14h30 às 17h30. R$ 40, 00 (com erciário m atric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00. 6 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia CORTINAS E BANDÔS. O rientação de

Vera Lúcia de Carvalho. Dias 3,10 e 17, d as 9h às 12h e das 14h às 17h. R$ 35.00 (com erciário matric.) e R$ 45,00. SESC São Caetano DECORAÇÃO

DE

INTERIORES.

O rientação de Mary Ester Silva. Terças e quintas, d as 14h às 16h e das 19h às 21 h. 15 v agas por turm a. R$ 50,00 (comerciário matric.) e R$ 55,00.

A rnaldo Battaglini. Para pessoas que d e se n volveram a lgum a prática ou fam iliaridade com o desenho, que pre­ fe ren cialm en te te n h a m trab a lh a d o com modelo vivo. De 6 de agosto a 26 de setem bro. Terças e quintas, das 19h às 22h. 17 vagas. Entrevista a partir de 5 d e senhos no dia 23, às 19h. SESC Ipiranga DESENHO

E HISTÓRIA

DA ARTE.

D esenvolvim ento da percepção visual, desenvoltura do traço e ampliação do conhecim ento geral através da história da arte. O rientação de Maria Isabel Cardoso, arte-educadora. Quartas, das 15h30 às 18h e das 19h às 21h30. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40, 00 (usuário), R$ 48, 00. 15 vagas. A partir de14 anos. SESC Pompéia DESENHO E PINTURA. O rientação de W ilmar Gomes. Quintas, das 14h às 17h. 15 vagas. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 35,00.

SESC Ipiranga

SESC São Caetano DESENHO DA FIGURA H UMANA. O

SESC São Caetano

ARTE EM PAPEL. A oficina visa ap re­

curso pretende abordar a prática e a reflexão do desenho da figura hum ana através de duas atividades complem entares: desenho com modelo vivo e apresentação de material iconográfico referente a obras de diversos artistas, ao longo dos séculos. Coordenação de

ENCADERNAÇÃO. São abo rd ad o s diferentes tipos de encadernação (com d estaque para a artística), a história do papel e da encadernação e form as de preservação. O rientação de N eusa Harumi Nagata, encadernadora e res-

sentar form as de aplicação do papel na criação artística. No módulo II, será abordado cartonagem , em papelam ento e papel machê. Terças, das 19h às 22h. Orientação de Luiz M asse. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00

Agosto 96

47


ta u ra d o ra . Q uartas ou sextas, das 14h30 às 17h30 ou das 19h às 22h. R$ 32,50 (comerciário matric.), R$ 65,00 (usuário) e R$ 78,00. 10 Vagas. A partir de 15 anos.

Quintas, das 19h às 22h. R$ 30,00 (com erciário matric.), R$ 60,00 (usuá­ rio) e R$ 72,00. 10 vagas. A partir de 15 anos.

MARCENARIA & DESIGN. Curso de

c u rso possib ilita a p ro fu n d a r a e x p ressão no plano tridim ensional. Com a utilização de técnicas variadas - curso dividido em 4 m ódulos. Com duração de um m ês cada. M ódulo I C riação e C onstrução. Enfatizando a eta p a inicial de e s tru tu ra ç ã o da form a e a con stru ção do objeto utili­ zando argila, cera, m adeiras e plásti­ cos. Q u in tas, d a s 19h às 22h. O rientação de M auro Fainguelernt, escu lto r. R$ 67,00 (com erciário matric.), R$ 134,00 (usuário) e R$ 160,00. D uração de 1 m ês. 12 vagas. A partir de 18 anos. SESC Pompéia GRAVURA EM METAL I. Introdução às técnicas de gravação de chapas de metal, cobre, latão ou alumínio e ao controle de produção de m atrizes e cópias calcográficas m onocrom áticas, p&b. O rientação de Gian Shim ada Brotto, artista plástico. Sábados, das 10h à s 13h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia

m arcenaria ten d o o design de obje­ to s utilitários com o tem a. Aplicando técnicas tradicionais e trab alhando com diversas m adeiras, se rão d e se n ­ volvidos objetos utilitários que bu s­ cam , nas su a s funções, o design para a s s u a s fo rm a s. O rientação de A driana Freyberger, a rq u iteta e designer. Sextas, d a s 18h à s 20h ou d a s 20h às 22h. R$ 30,00 (com erciário m atric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. Iniciado em m arço. 10 vagas. A partir de 18 anos. SESC Pompéia M ARCENARIA

CURSO

BÁSICO.

C onhecim ento e utilização de m áqui­ nas e ferram entas, tipos de m adeira, uso e possibilidades, noções básicas de m arcenaria e execução de projetos individuais. O rientação d e Arlindo G om es, m arceneiro. Terças e quartas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h. O rientação de Dario Fonzar, m arce­ neiro. Terças ou quartas, das 13h30 às 15h30 ou das 15h30 às 17h30. R$ 30.00 (com erciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 10 vagas. A par­ tir de 18 anos. SESC Pompéia

GRAVURA EM METAL II. Para inicia­

A arte da impressão A serigrafia é uma téc­ nica que possibilita a impressão de objetos e formas em madeira, tecido, papel e plásti­ co. O curso desenvol­ vido pelo Sesc Pompéia fornece conhecimento técnico e sobre arte final, pre­ paração e impressão de tela. Sábado, das 13h às 15h. Confira no Roteiro

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dos. Teoria, história e prática da grava­ ção. A bordando desde os m étodos diretos até os indiretos de gravação, relacionando-os ao desenvolvim ento histórico-técnico da gravura em metal. Sábados, das 14h às 18h. Orientação de Gian Shim ada, artista plástico. R$ 8.00 (comerciário matric.), R$ 16,00 (usuário) e R$ 20,00. Duração de 2 m eses. 10 vagas. A partir de 18 anos. SESC Pompéia HISTÓRIA EM QUADRINHOS. O dese­ nho e su as funções nas artes gráficas. Criação, roteiro, p ersonagens, diálo­ gos e cenários. Humor, cartuns, charges e tiras. SESC Pompéia - Orientação de Carlos Alberto Ferreira - Gáu, d esenhista ilus­ trador. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30.00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 20 vagas. A partir de 12 anos. SESC São Caetano - O rientação de

Mário Mastrotti. S egundas e quartas, das 19h às 21 h. 20 vagas. Idade míni­ ma - 14 anos. R$ 32,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00. LITOGRAFIA. Introdução à técnica e ao controle de produção de m atrizes em pedra e cópias litográficas m ono­ crom áticas p&b. O rientação de Gian S h im a d a Brotto, a rtista plástico.

SESC Pompéia

SESC Pompéia

SEÍSC Pompéia ESCULTURA. Linguagem e técnica. O

20.00 (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuário) e R$ 72,00. Duração de 1 mês. 12 vagas. A partir de 15 anos.

MARCHETARIA. Desenvolve os princí­ pios da arte de incrustar peças em obras de marcenaria, form ando dese­ nhos com a utilização de folhas de madeira de cores diferentes, através das técnicas de corte com estilete, sis­ tem a de janelas, técnicas de gabarito e m étodo de m últiplas folhas. Orientação de Sérgio M endes, artesão. Terças, das 16h às 18h ou das 19h às 21h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60.00 (usuário) e R$ 72,00.10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia MODELAGEM EM VIDRO. Como tra ­ balhar o vidro plano, o m anuseio, corte, lapidação. Ó m olde, a queim a, o èsm alte, o acabam ento final. O curso básico terá orientação de Elidia A. da Silva, artista plástica e o avançado, por Joaquim Carlos da Silva, artista plástico. Quintas, das 19h às 22h. R$ 40.00 (comerciário matric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00.10 vagàs. A partir de 15 anos. SESC Pompéia OUTRAS FUNÇÕES

DO PAPEL. O

curso pretende, a partir da apresenta­ ção de vários tipos de papéis (texturas e m aturos variadas), estim ular a expe­ rim entação e a descoberta de várias potencialidades formais. Quintas, das 19h às 22h. Orientação de A nabela dos S antos, artista plástica, tecelã. R$

PINTURA EM AQUARELA E ÓLEO SOBRE TELA. Orientação de Wilmar

Gomes. Sextas, das 14h às 17h. 15 vagas. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 35,00. SESC São Caetano PINTURA EM TECIDO. C riação de estam pas, m onotipia, conhecim ento de tintas, tecido em texturas, molde vazado, pintura com sal grosso através de diferentes técnicas, descoloração e introdução ao batik. SESC Pompéia - O rientação de Vivian M achado Braga, desen h ista indus­ trial. Q uintas, das 14h às 17h. R$ 25.00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00. 10 vagas. A par­ tir de 15 anos. SESC São Caetano - O rientação de Tânia M endes. Terças, das 14h às 17h. R$ 30,00 (com erciário matric.) e R$ 35,00. SERIGRAFIA. T écnica que possibilita a im p re ssã o de m otivos em vários tip o s de m a teriais: te cid o , papel, plástico, m adeira etc. O c urso fo rn e ­ ce con h ec im en to técnico so b re arte final, pre p ara çã o e g rav ação de tela, im p ressão e re a p ro v e itam en to de tela s grav a d as. O rientação de J o ã o C arlos Pereira Ju nior, arte-educador. S á b ad o s, d a s 13h à s 15h. R$ 30,00 (c o m e rciário m atric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 7 2,00.10 v a gas. A pa r­ tir de 15 anos. SESC Pompéia TAPEÇARIA I. Curso básico. Armação

e m ontagem do tear, urdidura, tecela­ gem e acabam ento. Orientação de Anabela Rodrigues dos Santos, artista têxtil. Q uartas, d as 14h às 17h. O rientação de Antônio Luis Theodosio, tecelão. Quintas, das 19h às 22h. O rientação de Solange Tessari, tecelã. Sábados, das 14h30 às 17h30. Orientação de Tiyoko Tomikawa, artis­ ta têxtil. Terças ou quartas, das 19h às 22h. Thais Campiglia, tecelã. Terças ou quartas, das 14h às 17h ou sextas, das 19h às 22h. SESC Pompéia II. Curso avançado. Dirigido a pessoas com conhecim en­ tos básicos em tecelagem , tapeçaria artística, elaboração de projetos indivi­ duais, diagram ação em tear de pedal, aperfeiçoam ento de técnicas. Orientação de Anabela Rodrigues dos Santos, tecelã. Quartas, das 14h às 17h. Ó rientação de Antônio Luis Theodosio, tecelão. Quintas, das 19h às 22h. O rientação de Tiyoko Tomikawa, artista têxtil. Terças ou TAPEÇARIA

Agosto 96


0 EM CARTAZ quartas, das 19h às 22h. R$ 50,00 (comerciário matric.), R$ 100,00 (usuá­ rio) e R$ 120,00. 10 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia TÉCNICA

DE

TEXTURIZAÇÃO .

Conhecim ento de técnica para d ecora­ ção de paredes e móveis. Esponjado, m anchado, d e g rad ê, m arm orização, pátina, estu q u e veneziano e esténcil. O rientação de Roberto Tierno, artesão. Quintas, das 19h às 22h. R$ 40,00 (comerciário matric.), R$ 80,00 (usuá­ rio) e R$ 96,00.10 vagas. A partir de 15 anos. Duração: 1 m ês. SESC Pompéia TÉC N IC A S DE P IN T U R A . O c u rs o

p re te n d e le v a r o a lu n o à s p rim e i­ ra s n o ç õ e s p r á tic a s d e p in tu ra . A trav é s do m a n u s e io d o m a te ria l, p ic tó ric o , s e r ã o d e s e n v o lv id o s c o n c e ito s d e c o m p o s iç ã o , p e r s p e c ­ tiva, s o m b ra , luz e o u tr o s e le m e n ­ to s in e r e n te s à s a r t e s v is u a is . O r ie n ta ç ã o d e A d e m a r S h im a b u k u ro , a rtis ta p lá stic o . Q u in ta s, d a s 14h à s 17h ou d a s 19h à s 22h. R$ 25,00 (c o m e rc iá rio m atric.) R$ 50.00 (u s u á rio ) e R$ 60 ,0 0 . 10 v a g a s. A p a rtir d e 14 a n o s . SESC Pompéia XILOGRAVURA. D esenvolve a aplica­

ção e controle d as diversas técnicas de xilogravura, d e sd e a concepção até a im pressão, estim u lan d o a criati­ vidade e a p otencialidade da e x p res­ são artística d o s p a rtic ip a n te s. O rientação de Gian S him ada, artista plástico. Q uintas, d as 16h às 19h. R$ 30.00 (com erciário matric.), R$ 60,00 (usuário), R$ 72,00. 10 v agas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia FOTOGRAFIA. F u n d a m e n to s da lin­ g u a g e m fo to g ráfica, d o a p ro v e ita ­ m e n to d o s re c u rs o s d o s e q u ip a ­ m e n to s e té c n ic a s de la b o rató rio p re to-e-bran co . Po m p éia - O rie n ta ç ã o de G isele R odrigues M acedo, fotógrafa. Terças e qu in tas, d a s 13h30 à s 16h30 ou sá b a d o s , d a s 9h30 à s 14h30. O rientação de Sit Kong S an g , fo tó ­ grafo. Terças e qu in tas, d a s 19h à s 22h ou qu a rta s e sex tas, d a s 19h às 22h. Dois m ó d u lo s em 2 m e se s. R$ 60.00 (co m erciário m atric.), R$ 120.00 (usu ário ) e R$ 144,00. 10 vagas. A partir de 15 anos.

SESC

Workshops PRETO-E-BRANCO. Dando continuida­ de à série de w orkshops sobre pesqui­ sa de m ateriais com o argila, esm alte em m etal e papel m achê, este workshop propõe desenhos elaborados com carvão e giz. C oordenação de Maria Jo sé Castelar e Carla M eneghetti. 25 Vagas. Grátis. Dia 7, das 13h às 17h. Inscrições antecipadas.

SESC Carmo Intervenções. Perform ances musicais,

dem onstrações dos processos de tra ­ balhos que com põem a produção de um livro e e squetes teatrais.

SESC Pinheiros

Biblioteca. Ocupará os dois pisos ele­

ARGILAS COLORID AS. Do encontro

vados, terá acervo predom inantem en­ te com posto por literatura infantojuvenil, além das publicações do Sesc.

d a s a rg ila s c o lo rid as, te rra c o ta s , b ra n c a s e ro sa s su rg e o m arm orizado. A tividade para to d a s a s idades. D ias 17 e 18, d a s 14h à s 17h. O rientação de Rita Engi, arte-educadora e ceram ista. 10 vagas. A partir de 10 an o s. Grátis.

O Livro Na História. Principal atração

de anim ação do estande, esta instala­ ção interativa será centrada na história do livro, d esde seus prim órdios até o uso da multimídia.

SESC Pompéia

Bibliotecas BIJUTERIA DE VIDRO. Confecção de brincos a partir de vidro plano. Molde, queim a, esm alte e acabam ento. Dias 24 e 25, d as 14h às 18h. O rientação de Jo aq u im C. Silva e Elidia A. Silva, designers. 15 vagas. A partir de 15 anos. Grátis. SESC Pompéia INFLÁVEIS. Atividade para público de to d a s as idades visando a criação com m ateriais recicláveis industriais e lin­ g u ag en s tecnológicas. Dia 4, das 10h às 13h e d as 14h às 17h. O rientação de Vera Barros e Carlos Barmak, artistas plásticos. Grátis. SESC Pompéia PINTE SUA ROUPA. Aprenda a tran s­ form ar um a sim ples peça do vestuário em um a roupa de destaque, pintandoa com várias técnicas. Dias 10 e 11, das 14h às 17h. O rientação de Eduardo M achado, artista plástico. 16 vagas. A partir de 15 anos. Grátis. SESC Pompéia WRAPPING. A arte de em brulhar pre­

sentes. Visa transm itir ao público a im portância e a utilidade do "wrapping", através de uma aula dem onstra­ tiva. Dia 11, das 15h às 16h30 e curso nos dias 13, 14 e 15, das 14h30 às 16h30 ou d as 19h às 21 h. Orientação de Kumiko Nagai, designer. 20 vagas. A partir de 15 anos. Grátis.

SESC Carm o - A biblioteca localiza-se

no 1S a n d ar e possui acervo de stin a ­ do a em p réstim o s e para a consulta no local. O esp aç o tam b ém possibili­ ta a realização de p e sq u isa s e scola­ res. A área de convivência fica na sobreloja e coloca à disposição do público jo rn ais d iários, rev istas e jo g o s para uso no local. De seg u n d a à sexta, das 10h às 19h.

Livros à mão cheia O Sesc estará partici­ pando, através de um estande, do Salão Internacional do Estudante, evento paralelo à Bienal do Livro. O tema central da Mostra será o livro como importante ins­ trumento de aprendiza­ gem e instigador da imaginação. Confira no Roteiro

SESC Consolação - Área de leitura. Jo rn ais e revistas sobre os mais diver­ sos assu n to s e jogos, que estim ulam a criatividade e a im aginação. De segun­ da a sábado, das 12h às 21 h. Sábados, das 9h às 17h. Grátis. . SESC Interlagos - Sala de leitura con­ tendo livros infantis, revistas, jornais, história em quadrinhos, livros sobre ecologia e jardinagem . De quarta a dom ingo, das 9h às 17h. Ipiranga - Na Á rea de Convivência, você encontra revistas d iv ersas so b re os m ais v ariados assuntos (saúde, esportes, ecologia, m úsica, vídeo, cinem a, decoração, moda), jornais diários, livros de arte, gibis, histórias em quadrinhos para adolescentes e adultos. À disposição para consulta no local. De terça à sexta, das 13h às 21 h30 e sábados, dom ingos e feriados, das 9h às 17h30.

SESC

SESC Pompéia SESC Pompéia - Livros de arte, rom an­

ces e histórias em quadrinhos. Consultas no local ou em préstim o. De terça à sexta, das 10h à s 20h30. S ábados, dom ingos e feriados, das 10h às 18h30.

SESC São Caetano - Teoria e prática.

Bienal do Livro

O rientação de Antônio A ugusto Coelho Neto. S egundas e quartas, das 15h30 às 17h30 e d as 19h às 21h. Terças e quintas, das 15h30 às 17h30 e das 19h às 21h; sextas, d as 19h às 21h; sábados, das 9h30 às 12h. 15 vagas por turm a. R$ 70,00 (com erciário matric.) e R$ 80,00.

APRENDER 96 - SALÃO IN TER N A ­ C IONAL DO ESTUD A N TE. O Sesc

Agosto 96

nação. Program ação de anim ação e distribuição de brindes e catálogos institucionais.

e s ta rá p a rtic ip a n d o d e ste e v en to paralelo à Bienal do Livro com um esta n d e , cujo tem a central será o liv ro com o im portante instrum ento de a p re n d iz ag em , p ro p a g a d o r do co n h ecim ento e instigador da im agi­

LEITURAS. M isturando em oção, aven­ tura e novas inform ações, você pode passar horas agradáveis e divertidas tendo em sua com panhia um bom livro. Confira e stas dicas nos seguintes livros: A Volta Do Gato Preto, de Érico Veríssimo; M em órias De Um S argento De M ilícias, de Manuel Antonio de

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Alm eida; F arew ell, de Carlos Drummond de Andrade; Não És Tu Brasil, de Marcelo Rubens Paiva; 0 G uia Dos C urioso s: Esportes, de Marcelo Duarte. SESC Carmo

r

Filmes FESTIVAL IN TERNACIONAL DE CURTAS-M ETRA GENS DE SÃO PAULO.

C o nsiderado a m aior vitrine do curtam etrag em da A m érica Latina, o 7o F estival In te rn a c io n a l d e C urtasM etragens de S ão Paulo vai m o stra r o q u e está se n d o produzido no Brasil e o m elh o r da p ro dução m undial. N esta edição, o CineSesc a p re se n ta ­ rá um a m o stra especial - O E fe ito Curta, com curad o ria do crítico Amir Labaki, focalizando a influência do form ato curta so b re o desenvolvi­ m en to do cinem a c o n te m p o rân e o de lo n g a-m etrag em . S e rão a p re se n ta ­ do s dois film es por dia, desta can d o se o tra b alh o de d iretores com o Jim J a m u rsc h , J e a n Luc G odard e Hal Hartley, en tre o s d ire to res internacio­ n ais e H ector B abenco, W ilson B arros e C aetano Veloso, no p a n o ra ­ ma b ra sile iro . R ealização da A ssociação Cultural Kinoforum e cop ro m o ção do S esc São Paulo. De 22 a 31. No C in eS esc, M useu da Im agem e do Som , Centro Cultural S ão Paulo e E spaço U nibanco de C inem a. E ntrada franca. CINESESC JURO POR DEUS. (Noruega / 1995)

O cinema como professor O CineSesc elaborou um projeto destinado a crianças e adolescen­ tes, em fase escolar. O Projeto Escola Vai Ao Cinema irá exibir fil­ mes brasileiros com ênfase nas questões históricas, geográficas, ecológicas e culturais, como apoio ao progra­ ma curricular. Confira no Roteiro

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Direção de Marius Holst, vencedor de 21 prêm ios em Festivais Internacionais. Em cartaz até dia 21. CINESESC PROJETO ESCOLA VAI AO CINEMA.

O CineSesc oferece à escola uma opção de atividade extra curricular com dois pon to s básicos de su ste n ta ­ ção: apoio p edagógico e estím ulo ao interesse pelo cinem a. Trata-se da exibição de film es brasileiros e sp e ­ cialm ente selecio n ad o s para crianças e adolescentes, com ênfase às qu es­ tõ e s históricas, geográficas, ecológi­ cas e culturais, cujos c o nteúdos ser­ vem de instrum entos de apoio ao pro­ gram a escolar. Além disso, o projeto estim ula no aluno o interesse pela arte cinem atográfica tradicional, mais ab ran g en te que a exibição através do vídeo dom éstico, pois possui elem en­ to s peculiares (tela grande, am biente propício, m úsica envolvente), que podem m elhor rem etê-lo a um fértil exercício de reflexão crítica e elabora­ ção criativa. Os film es serão exibidos sem p re às 10h. Para participar, ligue de seg u n d a à sexta, a partir de 9h30 para 3064.1668 e ag ende sua Escola.

Som ente serão aceitos grupos a partir de 30 alunos. Ingressos a R$ 2,00. Escolha a sua program ação: A meríndia. (Brasil/1990/ 90min.) Filme inédito no Brasil. Um testem unho em torno do habitat, da história e da am bígua evangelização da América indígena. Im agens inéditas, com rituais dram ático s do Altiplano e Xingu. Roteiro de Dom Pedro C asaldáliga e J o s é O scar Beozzo. Direção de Conrado Berning. Trilha sonora de Marlui Miranda e Grupo Tarancón. De 12 a 23.

Especial 4500 REABERTURA DA PISCINA. Com

a reabertura da piscina, estarem os ofe­ recendo aulas abertas de hidroginástica para crianças, adultos e terceira idade e jogos aquáticos, com o biribol, pólo e basquete aquático, a partir do dia 26. Inform ações no S etor de Esportes. Grátis. SESC Consolação

No Rio Das Amazonas. (Brasil/1995/76min.)

Documentário prem iado em vários fes­ tivais: M elhor Música, Festival de G ram ado (1995); M elhor Filme e Melhor Música, 3â Mostra de Cinema e Vídeo de Cuiabá (1995); Melhor Diretor, M elhor D ocum entário e Melhor Técnico de Som Direto, Festival de Brasília (1995). O filme faz uma viagem na Amazônia, de Belém a M anaus, e trata particularm ente da ecologia da Região com ênfase no m odo de vida das populações ribeirinhas do baixo Amazonas. Direção de Ricardo Dias. De 26 de agosto a 6 de setem bro. Banana Is M y Business. (Brasil/EUA/

1995/91min.) Filme prem iado em Havana e Chicago (1995). Trechos de filmes, cenas de arquivo e entrevistas com am igos e parentes traçam o retra­ to de Carm em M iranda, co ntando com o ela se tornou um ícone latinoam ericano em Hollywood. Direção e roteiro de H elena S olberg. Com Cinthia Adler, Erick Barreto e Letícia Monte. Fotografia de T hom az Magierski. De 9 a 20 de setem bro. Carlota Joaquina, Princesa do Brasil.

(Brasil/1994/20min.) Em tom de com é­ dia, o filme narra a vida da princesa espanhola Carlota Jo aq u in a, casada com o infante D. Jo ã o VI de Portugal, que viveram num Brasil de clima tro ­ pical com índios, negros e muita natu­ reza. D ireção de Carla C am urati. Roteiro de M elanie Dim antas e Carla C am urati. Fotografia de Breno Silveira. Música de A ndré A bujam ra e A rm ando Souza. Com M arieta Severo, Marco Nanini, Ney Latorraca e Vera Holtz. De 23 de setem bro a 4 de outubro. M enino

M aluquinho,

O

BASQUETE E VÔLEI. Iniciação nos fundam entos básicos da m odalidade e na dinâm ica do jogo, através de aulas práticas. Basquete - segundas e q uartas, às 19h. V ôlei - segundas e q uartas, às 20h15; terças e quintas, às 19h e 20h15 e sábados, às 10h e às 11 h30. 30 vagas por turm a. R$ 15, 00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (duas aulas sem anais). R$ 11, 50 (com erciá­ rio matric.) e R$ 23, 00 (uma aula sem anal). SESC Consolação ESCALADA ESPORTIVA. A parede de escalada do Sesc Ipiranga está aberta p ara to d o s aq u eles que quiserem apre n d er ou praticar e sse esporte. Terças e quintas, das 19h às 21 h30; sá b a d o s e dom ingos, das 14h às 17h30, para escaladores habilitados, m ediante entrevista e inscrição prévia. Sábados, das 15h às 17h, para inician­ te s e interessados em geral. SESC Ipiranga FU TEB OL

DE

S A LÃ O

F E M IN IN O .

C urso d e iniciação à m od alid a d e para m u lh ere s a partir de 15 anos. E nsino d os fu n d a m e n to s e té cnicas b á sicas do jogo, a trav é s de exercí­ cios com bola, individuais e coleti­ vos. O rie n ta ç ã o de M arcello Siniscalchi e R onaldo B ueno, fo rm a ­ do s em E ducação Física pela USP. Terças e q u in tas, d a s 19h30 à s 21 h. R$ 15,00 (com erciária m atric.) e R$ 30,00 (usuária). SESC Pompéia NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos crawl e costas. Cursos com duração de até 6 m eses. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima.

Filme.

(Brasil/1995/115min.) Uma adaptação livre da obra hom ônim a de Ziraldo. As boas lem branças de ser criança, a m olecagem , brincadeiras de rua, a ino­ cência, m as tam bém os m om entos de perda e crescim ento. Direção de Helvécio Ratton. Música de Milton N ascimento, Antonio Pinto e Fernando Brant. Roteiro de Maria Gessy. Com o m enino Sam uel Costa, Luis Carlos Arutim, Patricia Pillar e Roberto Bomtempo. De 7 a 18 de outubro.

SESC Ipiranga - A partir de 16 anos. Terças e quintas, às 19h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. SESC Pompéia - A partir de 15 anos. Nos períodos da m anhã, tarde e noite. Apenas para com erciários e depen­ dentes. R$ 24,00 (comerciário matric.). SESC São Caetano - O pção de d uas au las se m a n ais de 45 m inutos cada

Agosto 96


i EM CARTAZ ou um a aula se m a n a l de 60 m in u to s. In ic ia çã o : se g u n d a s e q u a rta s: 14h, 17h45, 19h15; te rç a s e q u in tas: 7h45, 8h30, 14h, 17h45, 18h30 e 19h15; se x ta s: 19h; s á b a d o : 10h. A p e r ­ feiçoam ento-. s e g u n d a s e q u a rta s: 20h45; te rç a s e q u in tas: 20h45; q u a r­ ta s e sextas: 7h, se x tas: 20h e s á b a ­ dos: 8h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (com erciário m atric.) e de R$ 28,00 a R$ 36,00. Iniciação a o s fu n d a m e n to s básicos da m odalidade e à dinâm ica do jogo, a trav és de aulas práticas. De 15 a 49 anos, te rç a s e quintas, 15h e qu a rtas e sex tas, às 18h30. R$ 15,00 (com erciário m atric.) e R$ 30,00 (usuário).

VÔLEI.

através de atividades após o expedien­ te de trabalho. Q uartas e sextas, das 19h às 21h30. Finais dia 2, a partir das 19h, no Ginásio Primavera. SESC Pompéia

11. C am peonato reunindo escolas da região leste de São Paulo, pertencen­ te s à Delegacia Regional de Educação n a s m o d a lid a d es futsal, futebol society, vôlei, ha n d eb o l, b a sq u ete, q u eim ada, além de um festival de d an ça, n as ca te g o ria s pré-m irim , mirim, infantil e livre. A com petição contará com a participação de m ais de 500 eq u ip es m asculinas e fem ininas. A bertura dia 8, às 11h. SESC Itaquera JOGOS DE IN VERNO. Evento esporti­

Torneios & Cam peonatos

Competição reunindo alunos d as esco ­ las pertencentes a 11â Delegacia de Ensino (estadual), nas m o dalidades vôlei, basquete, futsal e handebol, nas categorias infantil, m asculino e fem ini­ no. A bertura dia 9, às 11h. SESC Itaquera COPA SESC DE VOLEIBOL. Torneio

nas categorias m asculino e fem inino (a partir de 15 anos), destinado aos com erciários em geral. Os jo g o s serão realizados ao s sáb a d o s, d as 13h30 às 17h30 e dom ingos, d as 9h30 às 17h30. Abertura e início do s jo g o s dia 4, a partir das 10h. SESC Pompéia COPA SESC/AESA. Evento destinado

às crianças e ad o lescentes, e stu d an tes das escolas do ensino particular de Santo A m aro. Este ev en to contará com a participação de 30 escolas, representadas por 450 equipes e 4.500 atletas. Abertura dia .10, incluindo d e s­ file das delegações e show musical com o grupo Titãs. SESC Interlagos I CARD-CON - C ON VEN Ç Ã O BRASI­ LEIRA DE C A RD-GAMES. Os card-

gam es sã o a m istu ra d o s se m p re pop u lare s " s u p e r-tru n fo s" com as figurinhas co lecionáveis, aliando a so rte à estra té g ia . In v e n ta d o s em 1993 por Richard Garfield, Phd em M atem ática e A nálise C om binatória. Os to rn e io s te rã o Magic th e g athering, spellfire, v am pire, sta r w ars, sta r trek, rag e , o v e rp o w e r e o u tro s. C oordenação de Cam arilla. Dias 3 e 4, a partir da s 9h. Grátis. SESC Ipiranga

vo d estin ad o aos tra b alh ad o res no com ércio da zona sul, reunindo 88 e m p resas e 240 equipes que disputam e n tre si to rn eio s nas m odalidades: futebol de cam p o , society, salão (m asc/fem ), voleibol (masc/fem). Aos sá b a d o s e d om ingos, das 10h às 16h.

Competição, na categoria adulto/m as­ culino, envolvendo os fu ncionários das em presas d este setor. Tem o obje­ tivo de prom over a integração social

A gosto 96

DROPS. Todo dom ingo um a prática esportiva e recreativa dife­ rente. RPG (Role Pla yin g Games) - Dia 4, a partir das 9h30, no Ginásio de Esportes. Tênis - Aula aberta de tênis para crianças e adultos, com orienta­ ção dos técnicos do TENISESC. Dia 18, a partir d a s 10h, no P arque da In d e pendência (próxim o ao m onu­ m ento). S tre e tb a ll - Festival de Streetball, que é um a adaptação do basquete, surgido nas ruas nos EUA e é jogado em trios. Aberto a to d o s os interessados (trios m asculinos e fem i­ ninos). Dia 25, a partir das 11 h, no Parque da Independência (próximo ao m onum ento). Grátis. SESC Ipiranga ESPAÇO RADICAL. Espaço destinado à pratica do skate, patins in line e bicicle­ ta free style, com ram pas e obstáculos. De quarta a dom ingo, das 10h às 16h. SESC Interlagos

SESC Interlagos JOGOS DE SALÃO. Espaço para Tênis TOR N EIO

DE FÉRIAS

DE FUTSAL.

Participam d este evento equipes for­ m adas por funcionários de em p resas do com ércio e grupos organizados de com erciários. Final dia 20, às 19h, com entrega da prem iação. SESC Consolação TORNEIO PAIS E FILHOS. Torneio de tênis na categoria duplas, sendo for­ m ada por pai e filho(a). Inscrições até dia 8. Jo g o s dia 10, a partir d as 10h. R$ 20,00 por dupla. TENISESC

Exposição OLHAR OLÍMPICO. M ostra de bonecos

e m aq u etes representando as m odali­ d a d e s olím picas que com põem os Jo g o s Olímpicos de 1996, em Atlanta. Q uadros so b re a cidade dos Jo gos, c u rio sid a d e s d e sse s cem an o s de O lim píadas e dese n h o s infantis sobre os jog o s tam bém fazem parte da expo­ sição. A té dia 6, na Á rea de Convivência. Grátis. TENISESC

Recreação AQUASESC. Aulas abertas, jogos e ati­

v idades aquáticas visando estim ular práticas diversificadas e acessíveis aos m ais v ariados públicos. S á bados e dom ingos, das 15h30 às 16h30. É obri­ gatória a a p re sen taç ão da carteira S esc com exam e derm atológico atuali­ zado. Grátis. SESC Pompéia

I TORNEIO DE FUTSAL DO COMÉRCIO DE AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS.

SESC Consolação D O M IN G O

JOGOS DA PRIM AVERA - SESC/D REM

SESC Pompéia

CAMPEONATO ESCOLAR DE ESPOR­ TES DO ESTADO DE SÃO PAULO.

idade, a partir do dia 26. Informações no Setor de Esportes. Grátis.

R ecreação aquática, jo g o s aq uáticos com o biribol, pólo aquático e b asquete aquático e aulas abertas de hidroginástica direcionadas ao público infantil, adulto e terceira A QUASESC.

de M esa, Futebol de Botão, Xadrez, Dama, Dominó e Baralho. De terça à sexta, das 13h30 às 21 h30. S ábados, d om ingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Traga o seu jogo ou o retire em p re sta d o no alm oxarifado de esportes. Para o Tênis de Mesa, traga a sua bolinha. É obrigatória a apresen ­ tação da carteira Sesc. Grátis. SESC Pompéia RECREAÇÃO DIRIGIDA NA PISCINA PARA PAIS E FILHOS. Atividade recrea­ tiva que integra pais e filhos na piscina. Visa desenvolver a confiabilidade e a segurança para que se desenvolvam os princípios básicos da adaptação ao meio líquido. S ábados, às 15h e às 16h. Grátis. Inscrições antecipadas, vagas limitadas. Início em setem bro. SESC São Caetano RECREAÇÃO ESPORTIVA. Quadra dis­ ponível para a prática livre das modali­ d ades de vôlei, basquete e tênis de m esa. O m aterial é fornecido pelo Sesc. Vôlei E B asquete - de segunda à quinta, das 17h30 às 19h; sextas, das 17h30 às 21 h30 e sábados, das 13h15 à s 17h30. Tênis De M esa - sáb a d o s e feriados, das 9h15 às 17h30. SESC Consolação RECREAÇÃO. A re c re a ç ã o visa o d esenvolvim ento e sp o n tâ n e o e ag ra­ dável do s e r h u m a n o em s e u s m o m e n to s de lazer, o b jetiv a n d o satisfaz er n e c e ssid a d e s fu n d a m e n ­ ta is de so cia lizaç ão , e x p re s s ã o e re n o v aç ão de en e rg ia s. C ontribui, d e sta form a, para m elhorar a quali­ d a d e de vida: B asqu ete - terç as e quintas, das 18h30 à s 21h30, s á b a ­ d os, d o m ingos e feriados, d as 9h30

Maratona Esportiva Os Jogos da Primavera - Sesc/ DREM 11 reunirão escolas da região leste de São Paulo em um campeonato de futsal, futebol society, vôlei, handbol, basquete e queimada, masculino e feminino. Fará parte do evento um festival de dança nas catego­ rias pré-mirim, mirim, infantil e livre. Abertura dia 8, às llh . Sesc Itaquera


às 13h30; F utsal - terças e quintas, das 18h30 às 21h30, sáb ad o s, dom in­ g o s e feriados, d as 9h30 às 17h30; V o le ib o l- q u artas e sextas, das 18M30 às 21 h30, sáb a d o s, dom ingos e feria­ dos, das 13h30 às 17h30, no Ginásio O utono. É obrigatória a ap resentação da carteira Sesc. Grátis. SESC Pompéia

Serviço ESPORTEMPRESA. Setor especializa­ do em assesso rar e desenvolver pro­ gram ações esportivas e recreativas, com a finalidade básica de prom over a integração entre as em presas com er­ ciais e seu s funcionários. Atividades como: torneios e cam peonatos (orga­ nização e realização), locações de qua­ dra para "bate-bola" e recreação, reser­ vas de quadras para intercâmbio de em presas, prom oções especiais para facilitar o ace sso das em p resas a outros eventos do Sesc Pompéia.

ATIVIDADE FÍSICA PREVENTIVA E O COTIDIANO DO TRABALHO. Dentro do

program a Ginástica Voluntária serão desenvolvidas uma série de atividades alternativas, que despertarão sua aten­ ção para hábitos mais saudáveis no cotidiano do trabalho, do lar e do lazer. N este mês, a proposta será biodança, que desenvolve e integra os potenciais hum anos através da música, em oção, m ovim ento e vivência em grupo. Orientação de llson Barros, terapeuta corporal. Dias 5 ,1 2 ,1 9 , 26 de agosto e 2 de setem bro. Das 19h10 às 20h40. R$ 10.00 (comerciário matric.) e R$ 20,00 (usuário). Vagas limitadas. Inscrições e inform ações na recepção ou pelo tele­ fone 605-9121; ram ais 237, 239 e 240. SESC Carmo BIOENERGÉTICA. Proporciona autoco-

nhecim ento e equilíbrio através da prática de exercícios físicos que inte­ gram o m ovim ento com as em oções.

Perfeição. SESC Ipiranga

Ipiranga - O rientação de Carmem Nisticó e Ivanilde Sam paio. Q uartas, às 14h30. R$15,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 30,00.

Trabalho corretivo e preventivo para problem as de lordose, escoliose, cifose e outros decorrentes da má postura. Aulas na sala e na piscina. Orientação de Valma Valzachi. Segundas e quar­ tas, das 18h às 19h e das 19h às 20h; terças e quintas, das 14h às 15h opção de uma aula a mais por sem a­ na, às sextas, das 18h às 19h, na pisci­ na. R$ 45,00 (comerciário matric.) e R$ 49,00. Com piscina, mais R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 15,00.

SESC Pompéia

GINÁSTICA SESC

PROJETO EMPRESA. Programa dife­

renciado de apoio ao lazer, junto a e m p resas do com ércio. Tem com o objetivo principal a prática de ativida­ des recreativas, culturais e esportivas possibilitando aos participantes e seus d ep endentes um m aior envolvimento nas program ações. Presta assessoria para organização de torneios e cam ­ peonatos, festivais de esportes e ces­ são de espaços. SESC Consolação

Melhor qualidade de vida A Ginástica Voluntária é um método que res­ peita o ritmo e as con­ dições físicas de cada pessoa. Neste mês, a atividade será a Biodança, que desen­ volve e integra os potenciais humanos, através da música, movimento, emoção e vivência em grupo. Sesc Carmo. Confira no Roteiro

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Ginástica ALONGAMENTO. O curso proporciona

harm onia e relaxam ento corporal atra­ vés de exercícios de flexibilidade para a reorganização da postura. SESC Carmo - A partir de 16 anos.

S egundas e quartas, às 11 h, 14h e 16h; terças e quintas, às 10h e 15h. R$ 9,50 (comerciário matric.) e R$ 19,00 (usuá­ rio matric.).

gram a de Ginástica Voluntária, o Sesc Ipiranga desenvolve neste bim estre o tem a "Força Muscular", com o objeti­ vo de enfatizar a im portância do forta­ lecimento dos músculos, que possibili­ ta a realização das tarefas m otoras com m aior eficiência e qualidade, tanto no trabalho, no esporte ou no lazer. Serão abo rd a d o s c o nteúdos com o conceitos, aspectos fisiológicos, benefícios, atividades que promovem o fortalecim ento muscular, desenvolvi­ m ento de qualidades físicas com o força e resistência m uscular localizada. Serão exibidos filmes, cuja temática será a força muscular. Grátis. Dia 1°, às 19h, Grande D ragão Branco. Dia 2, às 19h, Conan, o Bárbaro. Dia 3, às 15h, Risco Total. Dia 6, às 19h, Ravenhawk. Dia 7, às 19h, N ico - A cim a da Lei. Dia 8, às 19h, Rock IV. Dia 10, às 15h,

SESC São Caetano - Orientação de

Carmen Nisticó e Ivanilde Sampaio. Quintas, das 7h30 às 9h. 20 vagas. R$ 20.00 (comerciário matric.) e R$ 25,00. CONVENÇÃO REEBOK ACQUA FITNESS BRASIL. O Sesc C onsolação

estará sediando este evento. O enfo­ que principal será a hidroginástica, reunindo profissionais especializados que vão m inistrar cursos teóricos e práticos, nos quais serão apresenta­ dos novos tem as e conceitos mais aprofundados sobre essa prática. De 22 a 25. Inform ações no Setor de Esportes.

PARA

A

COLUNA.

SESC São Caetano GINÁSTICA

PARA

GESTANTES.

Proporciona bem -estar para a gestante através de exercícios preparatórios para o parto. Orientação de Valma Valzachi. Terças e quintas, das 18h às 19h e das 19h às 20h. 20 vagas. R$ 68,00 (comerciário matric.) e R$ 72,00.

SESC Consolação

SESC São Caetano

EUTONIA . Favorece o autoconheci-

GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Método de

m ento e o realinham ento posturaI através de exercícios de reconheci­ m ento das estru tu ra s do corpo. Orientação de Gabriela Bal. Sextas, às 19h30.25 vagas. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00.

ginástica desenvolvido pelo Sesc de acordo com o ritmo e condições físicas de cada pessoa. A cada m ês tem as diferentes sobre atividade física, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima.

SESC Consolação SESC Pinheiros - A partir de 16 anos.

Segundas e quartas, às 7h30, 12h30, 18h e 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). Terças e quintas, às 12h30, 17h e 18h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 12 vagas. Pompéia - O rientação de Eduardo Fraga, terapeuta corporal. A partir de 15 anos. Q uartas e sextas, às 7h30. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário). SESC

SESC São Caetano - Orientação de

Diolino de Brito. S egundas e quartas, às 19h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 28,00.

SESC Carmo - Turmas acima de 16 EXERCÍCIOS... O CAMIN HO PARA A QUALIDADE DE VIDA. É o tem a das

aulas de G inástica Voluntária. Exercícios e alim entação, tópicos bási­ cos para que um indivíduo inicie a con­ quista para m elhorar sua qualidade de vida. Com isso, nosso objetivo é infor­ m ar e ensinar aos alunos os mais variados fatores que se relacionam com os exercícios: seus benefícios, iní­ cio na atividade, dicas de com o prati­ cá-los etc. A program ação ainda inclui folheto informativo, mural da G.V. e aulas abertas. TENISESC FORÇA MUSCULAR. Dentro do pro­

anos. Segundas e quartas às 12h, 17h, 18h10 e 19h10; terças e quintas às 8h, 12h, 17h, 18h10 e 19h10. R$ 9,50 (comerciário matric.) e R$ 19,00 (usuá­ rio matric.). SESC Consolação - De segunda a sábado, a partir das 9h15. 30 alunos por turm a. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00 (duas aulas sem a­ nais); R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (uma aula semanal). SESC Interlagos - Durante o m ês de

agosto estará sendo realizado um tra­ balho corporal que desenvolverá ritmo e coordenação através de exercícios

Agosto 96


0 EM CARTAZ com música e recreação. Todos os dom ingos, a partir d as 9h30. SESC Ipiranga - A d u lto - terças e quin­ tas, às 15h30, 16h30, 18h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30, 19h30 e 20h30. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00. Sábados, às 10h30, 11h30 e 14M30. R$ 11,50 (com erciário matric.) e R$ 23,00. SESC Pinheiros - S e g u n d a s e q u a r­ ta s ou te rç a s e q u in ta s, d a s 7h às 20h30. R$ 15,00 (c o m e rc iá rio m atric.) e R$ 30,00 (usu ário m atric.). S extas, d a s 7h30 à s 18h e sá b a d o s , às 8h30. R$ 11,50 (c o m e rc iá rio m atric.) e R$ 23,00 (u su ário m atric.). 15 v a g a s po r tu rm a. SESC Pompéia - Aulas com duração de

50 m inutos, duas vezes por sem ana, nos períodos m anhã, tard e e noite. A partir de 15 anos. R$ 15,00 (com erciá­ rio matric.) e R$ 30,00 (usuário). E aulas som en te aos sáb ad o s, com 80 m inutos de duração. A partir de 15 anos. Horários: 9h30, 11 h e 14h. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (usuário).

C urso b á sic o de L iangong, ginástica tera p êu tica chi­ n e sa q u e traz ao pratica n te vigor físi­ co, além d e am pliar a c a p acid ad e re sp irató ria e m e lh o ra r a p o stu ra. Os exercício s m esclam g inástica c h in e­ s a e a rte s m arciais com a sp e c to s da tradicio n al m edicina oriental e da m edicina ocidental. De 9 de a g o sto a 27 de se te m b ro . Q u artas e sex tas, à s 19h30. R$ 30,00 (com erciário matric.) e R$ 40,00. Inscrições ab e rta s. L IA N G O N G .

SESC Ipiranga M ASSA GEM PSÍQUIC A E QUIROPRÁ-

T erças e q u in ta s, à s 9h. 30 v a g a s p o r tu rm a . R$ 15,00 (c o m e rciário m atric.) e R$ 30,00. SESC Ipiranga - Orientação de Rosires

Martins. Q uartas e sextas, às 14h30, 15h30 e 19h30. Terças e quintas, às 14h30. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - S eg u n d as e quartas, às 18h30 e 19h30. Terças e quintas, às 8h30. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 15 vagas por turm a.

TICA. De origem zen-budista, facilita o fluxo natural da energia do corpo a tra­ v és da m anipulação da coluna verte­ bral. O rientação de Pier Cam padello. Q uarta, às 21 h. R$ 20,00 (com erciário m atric.) e R$ 40,00 (usuário matric.). 15 vagas.

SESC Pompéia - Técnicas do HathaYoga. Acima de 15 anos. Terças e quin­ tas, às 8h30, 9h30, 10h30, 15h, 16h e 20h30. R$ 17,00 (com erciário matric.) e R$ 34,00 (usuário).

SESC Pinheiros

SESC São Caetano - Três turm as. Uma

MASSAGEM RELAXANTE A N TISTRESS. O rientação de Maria da

Graça G onçalves. S ábados, das 9h às 13h. S eg u n d as e quartas, das 18h30 às 21h30. R$ 50,00 e R$ 60,00. SESC São Caetano

sob a orientação de Rosiris Martins, q u artas e sextas, às 8h30. Outra, sob a orientação de Mário Stram be, seg u n ­ das, às 20h. Também sob a orientação de Jaci Cordeiro, q u artas e sextas, às 15h. 20 vagas por turm a. R$ 20,00 (com erciário matric.) e R$ 25,00.

SESC São Caetano - Orientação de

R EO R G A N IZ A Ç Ã O

O

TENIS ESC - O rientação de Marimá

A nselmo Ogata. S eg u n d as e quartas, às 16h30, 17h20, 18h10, 19h e 19h50. Terças e quintas, às 6h30, 7h30, 9h10, 14h, 16h30,17h20,18h10,19h e 19h50. Quartas e sextas, às 6h30,7h30 e 8h20. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 28,00. Tema do m ês: P rim e iro s

c o n h e c im e n to do corpo, o d e se n v o l­ v im e n to d e s u a s p o ssib ilid ad e s e a h arm o n ização corporal sã o fato res d e te rm in a n te s para a co n q u ista da a u to co n fian ça e da au to -e stim a . Este cu rso p ro cu ra ofe rec er co n h ec im en ­ to s b ásic o s so b re o equilíbrio m u sc u ­ lar e esq u e lé tic o , indicando d e sv io s p o stu ra is, c a u sa s e co n se q ü ê n c ia s da m á p o stu ra e exercícios co rreti­ vo s. O rie n taç ão d e T ânia G uerra, e sp e cialista em co luna vertebral e m a sso te ra p ia , p ro fe sso ra da FEFISA. Q u artas, à s 20h30, de 7 de a g o sto a 25 de se te m b ro e qu in tas, às 15h30, d e 8 de a g o sto a 26 d e setem b ro . In scrições ab ertas.

Pery Alves Cam pos. Terças e quintas, às 17 e 18h; seg u n d as e quartas, às 11 h. R$ 33,00 (com erciário matric.) e $ 43,00 (usuário inscrito).

S ocorros em A tivid a d e s Físicas. TENISESC - Turmas com aulas duas

vezes por se m a n a , no s p e río d o s m anhã, tard e e noite. S eg u n d as e quartas ou terças e quintas. M atrículas para novos alunos a partir do dia 01 de cada m ês. R$ 15,00 (com erciário matric.), R$ 30,00 (usuário inscrito) e R$ 34,50.

P O ST U R A L .

SESC Ipiranga HIDROGINÁSTICA. Desenvolve resis­

tência, equilíbrio e m usculatura atra­ vés de exercícios aeróbicos e localiza­ dos praticados dentro da água. SESC Ipiranga - Terças e quintas, às

15h30; segu n d as e q uartas, às 15h30 e 19K30. R$ 24,00 (com erciário matric.) e R$ 48,00. Sábados, às 14h30. R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00.

VIVÊN C IA S A QU Á TICA S. Este curso

tem p o r objetivo levar o aluno a c o n h e c e r a s d iversas possibilidades d e ativ id ad es no m eio líquido, confe­ rin d o -lh e m aior d o m ínio corporal, confiança e desc o n tra çã o . A partir de 16 an o s. S á b ad o s, às 11h30. R$ 18,00 (com erciário m atric.) e R$ 36, 00. SESC Ipiranga

SESC Pompéia - A partir de 15 anos. De terça à sexta, m anhã, tard e e noite. Apenas para com erciários e d e p en ­ dentes. R$ 24,00 (comerciário matric.).

YOGA. De origem indiana, reúne exer­

SESC São Caetano - Opção de duas ou uma aula sem anal. S egundas e q u ar­ tas, às 16h15, 18h30, 20h. Terças e quintas, às 7h, 11h30, 12h15, 15h30, 20h. Q uartas e sextas, 7h45, 8h30, 10h45 e 11h30. Sábados, às 9h e às 14h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (com erciá­ rio matric.) e de R$ 28,00 a R$ 36,00.

SESC Consolação - O rie n ta ção de

Agosto 96

cícios respiratórios, de relaxam ento e m editação para o equilíbrio do corpo, da m ente e do espírito.

O d e te S a n ta n a , fo rm a d a em Yoga p ela U nião N acional de Yoga. Paola Di R o b erto , com e sp e cia liza çã o em Yoga. J ú lio S é rg io Dias F ern an d e s, com e s p e c ia liz aç ão n o s EUA e na ín d ia . S e g u n d a s e q u a rta s , às 17h30, 1 8h30, 19h30 e 20h30.

Consciência física e cultural O programa Clube da Caminhada reúne semanalmente grupos para a prática da cami­ nhada. O objetivo é integrar a atividade física ao desenvolvi­ mento da percepção para os aspectos cultu­ rais da cidade. Os roteiros são variados. Procure a unidade do Sesc mais próxima

Caminhadas CLUBE DA C AMINHADA. Reúne sem a­

nalm ente grupos para prática da cam i­ nhada integrando a atividade física com desenvolvim ento da percepção para os aspectos culturais da cidade. Orientação para cam inhadas em áreas verdes, centros históricos, bairros, par­ q ues etc. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima. SESC Ipiranga - Realiza roteiros varia­

dos por parques, trilhas, praias e se r­ ras. Além das inform ações básicas para um a boa cam inhada, procura rea­ lizar ativ id ad e s co m p íem en tare s, com o in te rferências lúdicas, au las abertas, vivências e palestras sobre te m a s afins. SESC Interlagos - Os participantes

podem desfrutar da natureza e da beleza das mais variadas trilhas, com o a do Viveiro, das A raucárias, da Com posteira e da Mata Atlântica, se m ­ pre com vista para a represa. Avaliação da resistência e da capacida­ de càrdio-respiratória individual dos participantes e inform ações sobre for­ m as de evitar o stress. Domingos, a partir das 9h30. Ponto de encontro no Recanto Infantil. Grátis. C A M IN H A D A

NO

PA R Q U E

- DIA

DOS PAIS. Traga se u pai ou se u s filhos e v en h a c a m in h a r co n o sc o pelo P arque da Indep e n d ên c ia . A

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c a m in h a d a p a s s a p elas d iv ersa s á re a s do parque: Jardim Francês, M onum ento à Independência, Casa do Grito, Riacho do Ipiranga, M useu P aulista e B osque, term in an d o com u m a c o n fratern ização. Dia 11, às 9h30. C o n c e n traç ão no S esc Ipiranga. G rátis. SESC Ipiranga EXTREM A /M G: SLIDES E TREKKIIMG.

Localizada na Serra da M antiqueira, a cidade de Extrem a está a 110 km de São Paulo, a um a altitude de 800 m etros. Dia 16, às 19h30, um a proje­ ção de slides m ostrará os pontos m ais im po rtan tes do percurso e os p ontos turísticos da cidade. A trilha será percorrida pela crista da m onta­ nha, p a ssan d o pela Pedra das Flores e Pedra do Cum e e chegará a 1.790 m etros, de on d e se avistam as cida­ d es de Atibaia, Joanópolis, Monte Verde, entre o utras. O percurso du ra ­ rá cerca de 5 ho ras. Intensidade: m édia. Dia 25. 50 v agas. Inscrições a partir do dia 1. SESC Pinheiros JARDIM BOTÂNICO. Com um a área

v erde de 563 hectares e adm inistrado pelo Instituto de Botânica, o Jardim Botânico de São Paulo é hoje o m aior da Am érica Tropical. Possui cerca de 18 mil plantas de três mil espécies e abriga o M useu Botânico. A cam inha­ da p erc o rre o s principais p o n to s co m o a A lam eda d a s Palm eiras, M useu Botânico, Jardim de Lineu (inspirado no Jd. Botânico de Upsala - S uécia), a s e stu fas, Lago d a s Ninféias, Lago dos Bugios, Túnel de B am bus, Bosque do "Pau-Brasil" e C astelinho. Dia 18, às 9h. C oncentração no Portão de Entrada do Jd . Botânico. R. Miguel Estéfano, 3031. R$ 1,00.

Bom para o corpo e para a mente As unidades do Sesc oferecem cursos de diversas artes marciais, que visam desenvolver a parte física e espiri­ tual do praticante. Entre as opções estão a capoeira, judô, karatê, tai chi chuan, tae kwon do, oki do e kung fu. Confira no Roteiro

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SESC Ipiranga PETRÓPOLIS. Petrópolis é a e x p res­ são do q u e foi o Brasil Im pério, um a m istura de háb ito s euro p e u s e um cenário tropical. As co n stru çõ es his­ tóricas sã o a s principais atrações: M useu Im perial, Palácio de Cristal e P alácio Rio N egro, e n tre ou tras. Além de histórica, Petrópolis é cerca­ da de serras, picos, q u ed a s d 'água, fo n tes natu rais e m ata exuberante, o q u e propicia ag ra d á v eis c am in h a­ das. De 23 a 25 de agosto. Inscrições a partir do dia 8. SESC Ipiranga

Projeção de slides V IAJA ND O PELA ÁSIA. Palestra e

A rtes Marciais CAPOEIRA. De origem afro-brasileira,

integra jogo, luta e música. Desenvolve a agilidade corporal atra­ vés de exercícios dinâmicos de ataque e defesa. SESC Carmo - Orientação de Inajara

Gonçalves. A partir de 12 anos. Terças e quintas, às 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). SESC Pinheiros - O rientação de M estre C esar A ugusto Barros dos S antos. Terças e quintas, às 20h. R$ 22.00 (com erciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). Sextas, às 19h30. R$ 22,00 (com erciário matric.) e R$ 44.00 (usuário matric.). S ábados, às 9h30 e 11 h. R$ 22,00 (com erciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). 20 v agas por turm a. SESC São Caetano - S á b a d o s, às

11 h e à s 13h (orientação d e H erm es Soares), terç as e q uintas, à s 17h (orientação de Diolino de Brito) e às 20h40 (o rie n ta ç ã o d e H erm es Soares), se g u n d a s e qu a rta s, da s 20h30 à s 22h (orientação d e H erm es Soares). De R$ 15,00 a R$ 30,00 (com erciário matric.) e d e R$ 20,00 a R$ 35,00. SESC Ipiranga - Terças e quintas, às

20h30. Sábados, às 9h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. JUDÔ. Arte marcial de origem japone­

sa. Desenvolve concentração, destreza e habilidades físicas através de exercí­ cios dinâm icos de confronto. SESC Consolação - O rientação de

Douglas Vieira, m edalha de prata nas O lim píadas de Los Angeles. Terças e q u in ta s, à s 20h30 e sá b a d o s, às 10h30. 25 v agas por turm a. R$ 30,00 (com erciário matric.) e R$ 48,00. SESC Pompéia - A partir de 15 anos.

Sábados, às 15h30. R$ 15,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 30,00 (usuário).

às 18h30. R$ 20,00 matric.), R$ 35,00.

(com erciário

KUNG FU. O rientação de

Ricardo Fernandes Cser, com form ação nos estilos Shoalin do Norte e Choy Lee Fut. Arte marcial de origem chinesa que desenvolve a força, velocidade e precisão nos m ovim entos de braços e p e rnas, atrav és de seq ü ê n cias de exercícios físicos. A partir de 15 anos. Quartas e sextas, às 20h. R$ 17,00 (com erciário m atric.) e R$ 34,00 (usuário). Domingos, às 14h, R$ 13,00 (com erciário m atric.) e R$ 26,00 (usuário). SESC Pompéia OKI-DO. Trabalho corporal dentro da

Medicina Holística que visa o ser hum ano com o um todo através do movimento e respiração adequados, onde é possível encontrar uma harm o­ nia física, m ental e em ocional. Orientação de Fernando M ontoto e Paula Guimarães, terapeutas corporais form ados pelo OKI-DO Internacional Institute, no Japão. Segundas e quin­ tas, às 8h. R$ 30,00 (com erciário matric.) e R$ 60,00. TENISESC TAE KWON DO. Originou-se nos tem ­

pos antigos, quando as artes marciais eram usadas com o proteção contra ataques inimigos, seguindo um código de honra, disciplina e respeito. Consiste em um trabalho de coordena­ ção psicomotora, flexibilidade, alonga­ m ento e de melhora do condiciona­ m ento físico. SESC Ipiranga - Orientação de Ariagna

Cristina Sam paio. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Quartas e sex­ tas, às 16h30. Sábados, às 13h. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - S e g u n d a s e q u a r­ ta s, às 10h, 12h30 e 14h. T erças e q u in ta s, às 16h30 e 18h30. R$ 22,00 (com erc iá rio m atric.) e R$ 44,00 (usuário m atric.). S á b a d o s, às 8h e 11 h. R$ 17,00 (com erciário m atric.) e 34,00 (u suário m atric.). 20 v a g a s por turm a.

KARATÊ . Arte marcial de origem japo­ nesa. Desenvolve flexibilidade, força, velocidade e concentração, através de exercícios baseados no princípio da não-violência.

TAI CHI CHUAN. Arte marcial de ori­

SESC Carmo - Orientação de Oséas S anches. A partir de 12 anos. Segundas e quartas, às 20h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuá­ rio matric.).

SESC Carmo. Orientação de Douglas

p rojeção de slides m ostrarão p aisa­ g e n s e a cultura da índia, Tibet, N epal, V ietnã, Bali e Tailândia. C oordenação de M anuel M orgado, m édico e guia de m ontanha qualifi­ cad o p ela N epal M o u n taineering A ssociation. Dia 23, às 20h.

SESC São Caetano - Orientação de

SESC Pinheiros

Diolino de Brito. Segundas e quartas,

SESC Pinheiros - Orientação de Maria

Ester Azevedo. Sábados, às 14h. R$ 22.00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). 25 vagas.

gem chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psí­ quicas e orgânicas, através de movi­ m entos suaves baseados na natureza.

Rodrigues. Turmas acima de 16 anos. Segundas e quartas, às 17h e 18h . R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). SESC C onsolação - O rientação de J a ir Diniz, fo rm ad o pela A ssociação B rasileira d e Tai Chi C huan e C ultura O riental. Terças e q uintas, à s 10h30 e 14h; sá b a d o s, à s 9h30.

Agosto 96


I EM CARTAZ 30 v a g a s p o r tu r m a . R$ 17,50 (c om erciário m atric.) e R$ 35,00.

Divulgação

SESC Ipiranga - Orientação de Jair

Diniz. Quartas e sextas, às 18h30 e 20h30. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Orientação de Isao

Takai.Terças e quintas, às 7h30 e sex­ tas, às 18h30. R$ 25,00 (com erciário matric.) e R$ 50,00 (usuário matric.). 15 vagas por turm a. SESC Pompéia - Acima de 15 anos. Terças e quintas, às 8h20, 18h20 e 19h30. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). SESC São Caetano - Orientação de

Nilson Neves. Seg u n d as e q uartas, às 16h. R$ 30,00 (com erciário matric.) e R$ 35,00. S ábados, às 9h. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

Exposições BILLIN GS

PARA

SEMPRE

V IV A .

Painéis ilustrativos retratam a história da Represa Billings, ap re sentando os m otivos que levaram à sua constru­ ção, os p roblem as de poluição que enfrenta e a luta da c om unidade e a m b ien talistas para despoluí-la. De q uarta a dom ingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos FIQUE POR DENTRO DOS RÉPTEIS.

Exposição realizada com o apoio da Fundação Parque Zoológico de São Paulo, so b re os diversos tipos de rép­ teis. A exposição foi m ontada na barri­ ga de um jacaré gigante de aproxim a­ d am en te 30 m etros de com prim ento. De quarta a dom ingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos

Especial TAE KWON DO. Cerimônia de entrega

de faixas para os alunos, com d e m o n s­ tra çõ e s, víd eo s e co n fraternização. C oordenação de R om ildo A m aral Junior. Dia 17, às 14h. SESC Pinheiros CLUBE DA CAPOEIRA. E ncontro m en­

sal de praticantes, aficcionados e estu ­ dio so s da cap o eira. D iscussão de tem as, batism os e rodas com convida­ dos. Coordenação de Hermes Soares. Dia 26, às 19h30. Grátis. SESC São Caetano

SENTIM ENTO OFERTADO ÀS CRIA N­ ÇAS R U M O AO SÉCULO XX I. Espaço

q u e rep resenta um a parte da cultura m ilenar ja p onesa, com posto por um jardim o nde se inclui um quiosque q u e sim boliza um a casa típica. N esse espaço, os v isitantes serão sensibiliza­ do s para o respeito à natureza, harm o­ nia e filosofia de vida, onde a interpre­ ta ç ã o d o s ele m e n to s ali p rese n te s m odificará de acordo com o nível da consciência da pessoa que está ob ser­ vando. De q uarta a dom ingos e feria­ dos, d as 9h às 17h. SESC Interlagos

Aulas Abertas EUTONIA. Favorece o autoconheci-

VIVEIRO DE PLANTAS. Diversas e sp é ­

m ento e o realin h am en to postural através de exercícios de reconheci­ m ento d as e s tru tu ra s do corpo. O rientação de Gabriela Bal. Dia 9, às 19h30. Grátis.

cies de p lantas e m udas para observa­ ção e venda, estufa, m inhocário, horta, vaso s decorativos, orientação sobre jardinagem . De quarta a dom ingo e feriados d as 9h às 17h.

SESC Consolação

SESC Interlagos

EXERCITANDO AO AR LIVRE. Aberta

Cursos

ao público em geral, esta atividade se torna a união perfeita entre prazer e atividade física. Realizada em espaço aberto e arborizado. Dia 24, saída às 10h do Tenisesc rum o ao Parque do Ibirapuera. Grátis.

ESPECIAL DE INVERNO. Uma série de curso s sob re tem as ligados a jardins e s e u s cuidados aproveitando a época propícia para sua form ação ou refor­ ma, que é o m om ento que antecede a prim avera, quando a natureza toda d esabrocha. Com aulas teóricas e prá­ ticas no Viveiro de Plantas, das 10h às 17h. Grátis.

TENISESC HIDROGINÁSTICA E JOGOS AQU Á TI­ COS. Aulas abertas de hidroginástica

para crianças, adultos e terceira idade, a partir do dia 26. Informações no Setor de Esportes. Grátis. SESC Consolação TAI CHI CHUAN. Arte marcial de ori­

gem chinesa. Desenvolve harm onia corporal e equilíbrio d as funções psí­ quicas e orgânicas, através de movi­ m entos suaves b aseados na natureza. Orientação de Jair Diniz. Dia 29, às 10h30 e 14h. Grátis. SESC Consolação

Agosto 96

SESC Interlagos Paisagismo. N oções gerais sobre a com posição da paisagem para diver­ so s tipos de am bientes, analisando espécies de plantas e su a s característi­ cas, as cores, form as e efeitos deseja­ do s no jardim. Dia 17.

Viajando pela Ásia com Manuel Morgado As paisagens do Tibet, Nepal, Vietnã, Bali e Tailândia e a cultura indiana serão mostradas em slides e palestra dirigida por Manuel Morgado, guia de montanhismo, no projeto Viajando Pela Ásia. Dia 23, às 20h. Sesc Pinheiros

cultivo, além de dicas sobre a m aneira correta de utilizá-los. Dia 24. Jardinagem . O rientação so b re a m on­ tagem de vasos, floreiras, canteiros e ja rd in s, p re p a ra ç ã o de m u d a s à m aneira e o m o m en to correto de podar as plantas, além de dicas sobre doenças. Dia 31. PROGRAMA VIVA O VERDE. Progra­ ma destinado a estu d a n te s da préescola ao segundo grau, desenvolve atividades de educação am biental e lazer, com o intuito de levar as crianças a um a reflexão e a um q u e stionam en­ to dos problem as am bientais ocasio­ nados pela interferência do hom em . Natureza X X I será o tem a desenvolvi­ do durante este ano e abordará a im portância da sensibilidade em rela­ ção aos aspectos estéticos e científicos pre sentes no am biente urbano. De qu a rta à sexta, d a s 9h às 17h. Inscrições e inform ações pelo telefone 520-9911, ram ais 200 e 203. SESC Interlagos

Centros C am pestres Minhocultura E Compostos Orgânicos.

SESC Interlagos. Próximo ao autódro-

O rientação so b re a m on tag e m da com posteira e do m inhocário para a obtenção dos produtos que trarão ao solo as características adequadas ao

mo de Interlagos, ocupa área de 500 mil m etros quadrados às m argens da Represa Billings. Possibilita cam inha­ das entre paisagens naturais, com bos-

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i ques de araucárias, pinheiros do brejo, figueiras, jatobás. Mata Atlântica nati­ va, viveiro de p lantas, recanto de pequenos anim ais e lagos com pedali­ nhos. Estão à disposição dos visitantes sete q u adras poliesportivas, três de tênis, dois m inipam pos de futebol, g inásio coberto,' conjunto aquático com piscinas para adultos e crianças, quiosques para churrasco e recanto infantil. Na sede social, sala de leitura, ludoteca, terraços ao ar livre, berçário, restaurante e lanchonete. Auditório, para exibição de vídeos em telão e o palco do lago, para show s e espetácu­ los diversos com pletam os serviços desta unidade. De quarta a domingo, das 9h às 17h30. R$ 0,50 (comerciário matric.), R$ 1,10 (usuários matric.) e R$ 3,50. Desconto de 50% para crianças de 4 a 14 anos. Estacionam ento no local por R$ 1,65. Ônibus urbanos com saí­ d as da P lataform a F do Metrô Jab aq u ara (linha 675 - Centro Sesc) e do Lgo. São Francisco (linha 5317 Centro C am pestre Sesc).

O saudável prazer de comer bem A palestra Alimentação na Terceira Idade tem o objetivo de informar sobre a importância dos hábitos alimentares saudáveis e orientar quanto à alimentação ideal para os idosos. Grátis. Vagas limi­ tadas. Sesc Carmo

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SESC Itaquera. Instalado em uma área construída de 63 mil m etros q u adra­ dos, em 350 mil m etros quadrados de área total, a unidade oferece várias o pções de lazer, incluindo atividades esportivas, artísticas, culturais, recrea­ tivas, sociais e de contato com a natu­ reza. Q uadras poliesportivas, pistas de cooper, cam pos de m alha, futebol e bocha e parque aquático com 8 toboáguas, além de locais para churrascos, fe sta s, feiras, sh o w s, ex posições, vídeo e leitura. Para as crianças, o Parque Lúdico ap resenta os brinque­ d o s O rq u estra M ágica, Trenzinho Cenográfico e Bichos da Mata. De quarta a dom ingo e feriados, das 9h às 17h. O estacionam ento com porta 1100 carros. R$ 0,55 (com erciário matric.), R$ 1,10 (usuário matric.), R$ 3,50 (visi­ tantes), R$ 1,75 (visitantes, sem par­ que aquático), R$ 0,25 (comerciário m atric. infantil), R$ 0,55 (usuário m atric. infantil), R$1,65 (e staciona­ mento). Ô nibus u rbanos com saída da E stação A rtur Alvim (Linha 3772, Gleba do Pêssego) e Terminal São M ateus (Linha 2523F, Jardim Helena).

CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS. O servi­ ço de odontologia do Sesc oferece tra­ ta m entos clínicos e cirúrgicos em dife­ rentes especialidades: endodontia e periodontia, m á-form ação, odontopediatria, próteses e rádio-diagnóstico. As ações na área de odontologia pro­ curam prevenir e evitar problem as de saúde, sendo com plem entadas tam ­ bém por trabalho educacional.

a im portância de se obter e m anter hábitos alim entares saudáveis, além do prazer de preparar sua própria refeição diariam ente e orientar qu an ­ to à alim entação ideal para a Terceira Idade. Público: Terceira Idade, pe s­ so a s qu e tra b a lh a m com Terceira Idade, nutricionistas. Local: Rua do C arm o, 156. Inscrições g ra tu itas. Vagas lim itadas. SESC Carmo

SESC Consolação - De seg u n d a à

sexta, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às21h30.

ALIM ENTAÇÃO X SAÚDE - CUIDADOS ESPECIAIS PARA CADA FASE DA VIDA. Palestrante: Maria de Fátima

SESC Ipiranga - De segunda à sexta,

Marucci, docente do Departam ento de Nutrição da F aculdade de S aú d e Pública da U niversidade de São Paulo. Dia 13, das 16h às 17h30. Material a ser oferecido: apostila.

das 13h às 21h30. SESC Odontologia - De segunda à

sexta, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 à s21h30.

Ginástica Corretiva G IN Á STIC A

PARA

A

COLUNA.

SESC Carmo RECEITAS PRÁTICAS PARA UM DIAA -D IA M A IS GOSTOSO. Receitas

Trabalho corretivo e preventivo para problem as de lordose, escoliose, cifose e outros decorrentes da má postura. Aulas na sala e na piscina. O rientação de Vai ma Valzachi. Segundas e quar­ tas, das 18h às 19h e das 19h às 20h; terças e quintas, das 14h à s 15h opção de um a aula a m ais por sem a ­ na, às sextas, das 18h às 19h, na pisci­ na. R$ 45,00 (comerciário matric.) e R$ 49,00. Com piscina, m ais R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 15,00.

fáceis de serem p re p ara d as e, ao m esm o tem po, elaboradas de acordo com as orientações d adas nas pales­ tra s dos dias 6 e 13. Professora Ana Maria D' A ngelo, culinarista e técnica em nutrição. Dia 20 e 27, das 16h às 17h30. Material a ser oferecido: ap o s­ tila com receitas.

SESC São Caetano

o Sesc Carmo se preocupa em ofere­ cer ao com erciário refeições a baixo custo, caracterizadas, fu n d am en tal­ mente, pela sua qualidade. Nos cardá­ pios elaborados e supervisionados por nutricionistas, nos rígidos controles de procedência dos gêneros e na higiene de produção, o com erciário tem a cer­ teza e a garantia de nossos serviços que, em sua essência, tam bém são educativos, um a vez que difundem hábitos alim entares saudáveis, elimi­ nando preconceitos e desinform ação. De segunda à sexta, das 11h às 14h.

GIN ÁSTICA RESPIRATÓRIA. Trabalho

de reeducação posturaI e técnicas res­ piratórias para crianças e adolescen­ te s com idade entre seis e 15 anos, p o rta d o re s d e asm a brônquica. O rientação de Fabiana Passoni M artins Khun, especializada em Ginástica Respiratória. Terças e quin­ tas, das 14h às 15h45. 25 vagas. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00. SESC Consolação NATAÇÃO PARA ASMÁTICOS. Curso direcionado aos portadores de defi­ ciências respiratórias e desenvolvido através de exercícios de respiração, de fortalecim ento m uscular e correção posturaI. São 45 m inutos de aula em sala e 30 m inutos na piscina. De 7 a 14 anos. Q uartas e sextas, 7h30 e 17h. A penas para d ependentes de com erciários. R$ 15,00 (comerciário matric.). SESC Pompéia

Serviço

SESC Carmo

Restaurantes SESC Carmo - Na área de alim entação,

Lanchonetes SESC Carmo - G rande variedade de

lanches e pratos rápidos. Ideal para quem trabalha até mais tarde ou e stu­ da à noite, sem retornar para casa. De segunda à sexta, das 17h às 20h. SESC Consolação - Vários tipos de

san d uíches qu en tes e frios, pratos rápidos, batatas fritas, sorvetes, milkshakes, gelatinas, refrigerantes e cer­ vejas no Hall de Convivência, onde acontecem várias atividades culturais, perform ances, a p re se n ta çõ e s m usi­ cais, espetáculos infantis, exposições e projeções em vídeo. De segunda à sexta, das 11 h às 22h e sábados, das 10h às 18h.

MESA SÃO PAULO. Este program a é

Palestras

um m odelo de ação conjunta que envolve o Sesc, instituições e em pre­ sas, no com bate à fom e. É um trabalho que tem com o objetivo contribuir para a qualidade de vida de populações carentes na região m etropolitana de São Paulo. Veja com o sua em presa pode participar. Informações: 1g andar, das 10h às 19h ou pelo telefone 6059121, ram ais 209, 236 e 254.

A LIM EN TAÇ Ã O E AS PRINCIPAIS TRANSFORMAÇÕES DO APARELHO DIGESTIVO NA TERCEIRA IDADE.

SESC Carm o

SESC São Caetano - Grande variedade

ALIM ENTAÇÃO NA TERCEIRA IDADE.

SESC Carmo

Tem o objetivo de conscientizar sobre

de salgados e porções, além de sucos, refrigerantes, beb id a s e sorvetes. Localizada na Área de Convivência,

Palestrante: Dra. Naira H ossepian Salles de Lima Hojaj, geriatra. Dia 6, das 15h às 16h30. Material a ser ofere­ cido: texto com informações.

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1 EM CARTAZ onde está instalado um telão de 100 polegadas no qual são exibidos clips em vid e o ca sse te e v ideolaser. De segunda à sexta, d as 9h às 22h30 e sábados, das 9h às 18h.

Serão desenvolvidos conteúdos com o a viabilidade econôm ica, técnicas de m arketing e vendas, análise de custos, adm inistração de com pras e estoques, entre outros. De 21 de agosto a 29 de setem bro. Q uartas e sextas, das 19h30 às 21h30. Inscrições a partir do dia 13.

Divulgação

SESC Ipiranga

Programa para a Mulher A MULHER E SUA IDADE. O Sesc

Ipiranga, há 3 anos, desenvolve o pro­ gram a A M u lh e r E Sua Idade, que faz uma reflexão sobre a m ulher na m atu­ ridade. Este program a tem abordado as mais variadas questõ es e procura, através de painéis tem áticos desenvol­ vidos sem estralm ente, trazer à tona a participação da m ulher na sociedade, suas conquistas e desafios. SESC Ipiranga

A PALHAÇARIA. Espetáculo que tenta

resgatar o m undo do circo e a figura do antigo palhaço. Dois p alhaços desen v o lv em diversos p erso n a g en s no palco. Eles são dois cam elôs que recebem em suas barraquinhas perso­ n alid a d e s curio sa s, que ap ro n tam m uitas confusões. Dias 10 e 11, às 13h. SESC Itaquera

MULHERES

NO

M ERCADO...

O

Mercado de trabalho fem inino. A rígi­ da divisão do trabalho entre h om ens e m ulheres é um a característica que vem desde a A ntiguidade. A elevação da condição feminina e a abertura do m ercado de trabalho vem se fazendo lentam ente, m as apesar das discrimi­ nações e preconceitos ainda existen­ tes, a presença da m ulher no m ercado é crescente e vem av ançan d o em to d a s as áreas, m arcando uma era de conquistas na luta da m ulher pelos seus direitos. A q u estão do trabalho vai além das diferenças de sexo e com ­ pete tanto ao hom em quanto à m ulher a busca conjunta de m elhores condi­ ções de vida, direito ao trabalho e valorização da cidadania. Com o obje­ tivo de discutir questõ es relacionadas com o trabalho, os desafios, as con­ quistas, o espaço no m ercado de tra­ balho e as perspectivas para as m ulhe­ res e as qu estõ es trabalhistas atuais, que atingem tan to h om ens quanto mulheres, o Sesc Ipiranga desenvolve, dentro do program a A M u lh e r E Sua Idade, o tem a M ulhe res N o M ercado...

ESPALHANDO SO NHOS. No m undo da fa n ta sia tu d o é possível e os s o n h o s se transform am em realidade é o q u e os bonecos de esp u m a, de ta m a n h o natural nos m ostram m agi­ c a m en te através de um velho que não perd e su a s e sp era n ça s e apren d e a dançar, um anjo que se com prom ete a cuidar da vida e da alegria de um a m enina e o u tras histórias que en can­ tam e n os conduzem aos sen tim en to s m ais p reciosos do ser hum ano. Com o grupo Seres De Luz. Dia 4, 11, 18 e 25, à s 15h. R$ 3,00 (com erciário matric.) e R$ 6,00. D istribuição gratui­ ta de convites para crianças até 12 anos, de terça a sábado.

SESC Ipiranga

SESC Interlagos

ORQUÍDEA. Espetáculo com roteiro e coreografia de Clarisse Abujanra, com ­ posto por 23 painéis, que traz ao palco a força da dança e da palavra através de situações de humor, paixão e poe­ sia que retratam o feminino social. Marcando o reinicio das atividades do program a A M u lh e r E Sua Idade. Dia 15, às 20h. Grátis. Retirar convites com antecedência.

NESTA RUA TEM CIRANDA. Espe­ táculo musical com cantigas folclóri­ cas, cirandas e parlendas, no qual adultos e crianças têm a participação garan tid a. Com o grupo Cenas In Canto. Dias 3 e 24, às 11h. Grátis.

SESC Ipiranga ABERTURA E ADMINIS TRAÇÃO DE PEQUENOS NEGÓCIOS. O curso tem

com o objetivo capacitar os participan­ tes a analisarem e avaliarem o poten­ cial de um negócio, possibilitando, através de instrum entos form ais, a abertura de um a pequena em presa, visando o êxito em todo o processo.

Agosto 96

SESC Ipiranga HISTÓRIAS E OUTRAS HISTÓRIAS.

Emília e o Visconde de S abugosa, can­ sad o s de estarem esquecidos dentro de um livro, decidem sair e dar vida a fábulas, bem no estilo d e sses curiosos p e rso n a g e n s de M onteiro Lobato. Com a Cia. Petauro de Teatro. Dia 11,

SESP Consolação

Esta adaptação da fábula de Esopo leva crianças e adultos ao m undo mágico das fábulas, onde anim ais falantes em meio a um a grande m agia visual res­ saltam a im portância da defesa da fauna e da flora. Com a Sociedade de Arte e Letologia. Dia 4, às 15h.

O COELHO E A TARTARUGA.

SESC Interlagos O F A NTA SM IN H A COM ILÃO. Peça

infantil que utiliza a linguagem do

Tudo é possível no mundo da fantasia O grupo Seres de Luz apresenta o espetáculo infantil Espalhando Sonhos, em que os atores principais são bonecos de espuma. Nas histórias contadas pelos personagens, o sonho se toma rea­ lidade e tudo é possível no mundo do faz-deconta. Dias 4, 11,18 e 25, às 15h. Sesc Ipiranga

circo-teatro. A história se passa em um c astelo, o nde um h ó sp ed e m uito engraçado e o m ordom o Ja rb a s são p erseguidos por um fantasm a. Dias 3 e 4, às 13h. SESC Itaquera O TEATRO MÁGIC O DE BONECOS DE U M A TRIBO NOS CONFINS DO M UN D O . O espetáculo chega em dois

carrinhos puxados pelos clowns-manipuladores Cacareco e Gelatina, que vão m ontando o cenário e contando histórias. Entram na história Dodo, A G alinha Pré-H istórica, Os Três Porquinhos, a Formiga e a Neve. Com Kael Scarlorb e Mareia Carvalho. Dia 10, às 11 h. Grátis. SESC Consolação TRIO SPALHAFATO. Três palhaços de

circo, perdidos, tentam cada um por si levar a melhor. Até que então perce­ bem que m elhor m esm o é brincarem juntos e que para isso basta usar a im aginação. Dias 24 e 25, às 13h. SESC Itaquera UM DEDINHO DE PROSA. Zé Firmino e Sá Carula deixam sua "rocinha" no ser­ tão de Minas, e quando encontram qualquer "fio-de-meu-Deus" que dê um segundinho de atenção, começam a desfiar todo um rosário de "causos"

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com histórias de assombração, do Saci, de tropeiro e até receitas de casamento. Com a Companhia Uai! Dia 18, às 15h. SESC Interlagos DE PALHAÇO. Os palhaços Melão e Vitorino saem de suas casas à procura de trabalho, pois estão sem circo e o que lhes resta é a rua. Ao per­ ceb erem , um gru po de p e sso a s arm am o seu circo e m ostram o que sabem fazer: tocar, cantar, fazer acro­ bacias, p antom im a, m alabarism o, m ágica e p oesia. Com o grupo V agabundos de Borracha. Dias 17 e 31, às 11h. Grátis.

V IDA

SESC Consolação

dos, m odelagem , técnicas de engobes, esm altação e pátinas. Orientação de Rita Engi, arte- educadora e ceram ista. Sábado, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuá­ rio) e R$ 72,00. De 10 a 14 anos. Duração de 1 ano.

Iniciação Esportiva FLAUTA DOCE. Iniciação musical por

meio da flauta doce, incentivando a prática, o estudo e a criação em grupo. O rientação de V eronique Oliveira Lima, musicista. Sábados, das 9h30 às 13h30. R$ 18,00 (comerciário matric.), R$ 36 (usuário) e R$ 44,00.10 vagas. A partir de 7 ános. SESC Pompéia

SESC Interlagos E TIB ÚRCIA . O palhaço Zequim e sua troupe apresentam um espetáculo muito divertido com circo, dança e muita cor. Dias 17 e 18, às 13h.

Z EQ U IM

SESC Itaquera

Natureza & Meio A m biente PROGRAMA

Mexendo com as mãoss Curso de cerâmica para crianças com o objetivo de desenvol­ ver a criatividade e o sistema motor através da iniciação à modela­ gem em argila, ao conhecimento de mate­ riais e às técnicas de rolinhos, placas, esmaltação e pátinas. Sábados, das lOh às 13h. Sesc Pompéia

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VIV A

O

MARCENARIA . O curso tem com o objetivo proporcionar a iniciação da criança ao universo técnico da arte em madeira, perm itindo a exploração aos materiais e instrum entos. Neste pro­ cesso, os alunos poderão alcançar o dom ínio básico das ferra m e n ta s m anuais mais com uns, assim com o co nstruir pe q u en o s objetos à sua escolha, dentro de um conjunto de sugestões, com orientação do instru­ tor. O rientação de Paulo Nin, m arce­ neiro e arte-educador. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. De 10 a 14 anos. SESC Pompéia

VERDE.

Program a destinado a estudantes da pré- escola ao segundo grau, dese n ­ volve atividades de educação am bien­ tal e lazer, com o intuito de levar às crianças a um a reflexão e um questio­ nam ento sobre os problem as am bien­ tais o casionados pela interferência do hom em . Natureza X X I será o tem a desenvolvido durante este ano e abor­ dará a im portância da sensibilidade em relação aos aspectos estéticos e científicos p re se n tes no am biente urbano. De quarta à sexta, das 9h às 17h. Inscrições e inform ações pelo telefone 520-9911, ram ais 200 e 203.

VÍDEO-CARTA. Oficina sobre persona­

SESC Interlagos

SESC São Caetano

Cursos de Expressão A rtística

DANÇA. Estim ula a criatividade e expressão através de vários tipos de dança com o jazz, ballet m oderno, téc­ nicas de im provisação e com posição de m ovim entos rítmicos, entre outros.

TEATRO. O curso tem com o objetivo

principal desenvolver a criatividade da criança através do teatro, usando exer­ cícios de expressão corporal e vocal, jo g o s te a tra is e artes plásticas. O rientação de Camilo Tostes. Quintas, d as 15h às 17h. 20 vagas. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00. A pri­ m eira aula, dia 1, é de graça.

SESC São Caetano

SESC Pompéia

ZABUMBA. Unindo na m esm a lingua­

gem teatral a realidade da metrópole com a pureza d as raízes culturais das p essoas que vivem nesta cidade, este e sp etácu lo , b ase a d o na festa do bum ba-m eu-boi, é contado por mais de quinze bonecos, com percussão ao vivo além de gravações originais de cânticos populares. Com a Companhia da Tribo. Dia 25, às 15h.

JAZZ. De origem am ericana, propor­ ciona ritmo, cadência e sincronia, atra­ vés de movim entos dinâmicos e sen­ suais. Orientação de Débora Banhetti. Terças e quintas, às 10h e às 18h. R$ 15,00 (comerciário matric.), R$ 28,00.

gens, biografias e autobiografias. A intenção é de incentivar as crianças a produzirem vídeo com baixos custos de produção, destacando a narrativa poética e intimista. Dias 14,15,28 e 29. 2- andar. SESC Carmo

Cursos de Dança DANÇA KIDS. Orientação de Sandra Negrini. Para crianças de 3 a 6 anos. Terças e quintas, das 17h às 18h. 20 vagas. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00.

SESC Consolação - O rientação

de M arisa Farah. S áb a d o s, às 9h. 25 vagas. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00.

FUTEBOL DE SALÃO. Iniciação nos fundam entos básicos da m odalidade e na dinâmica do jogo, através de aulas práticas. Para m eninos e m eni­ nas entre 9 e 14 anos. Orientação de Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno, form ados em Educação Física pela USP. Terças e quintas, às 8h30. Quartas e sextas, às 13h30 (9 a 14 anos). Aulas com 90 m inutos de dura­ ção. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). SESC Pompéia INICIAÇÃO ESPORTIVA. Iniciação nos fundam entos básicos de basquete e vôlei e nas dinâmicas dos jogos, através de aulas práticas. De 12 a 17 anos. Orientação de Rosa Branca, bicampeão mundial de basquete. Basquete - segun­ das e quartas, às 9h e 14h30. Vôlei segundas e quartas, às 15h45 e terças e quintas, às 9h. Futsal - de 7 a 16 anos. Orientação de Mirai e Banzé, ex-jogado­ res da Seleção Brasileira de Futsal Masculino. Segundas e quartas - de 7 a 8 anos, às 9h; de 9 a 10 anos - às 10h; de 13 a 14 anos - às 14h; de 15 a 16 anos - às 15h. Terças e quintas-de 11 a 12 anos, às 9h; de 13 a 14 anos, às 10h. Futsal fem i­ nino - terças e quintas, de 10 a 16 anos, às 15h. 30 vagas por turma. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Consolação JUDÔ. Arte marcial de origem japone­

sa. Desenvolve concentração, destreza e habilidades físicas através de exercí­ cios dinâm icos de confronto. SESC Consolação - O rientação de

Douglas Vieira. Segundas e quartas, às 8h 15 e 15h. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Sábados, às 9h30 e 12h. 25 vagas por turm a. R$ 24,00 (comerciário matric.). SESC Pompéia - Orientação de Tomio

Oki, sexto Dan, técnico do Esporte Clube Corinthians Paulista e árbitro nacional. Terça a sábado, m anhã e tarde, a partir de 7 anos. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuá­ rio) para duas aulas sem anais e R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00 (usuário), aos sábados.

SESC São Caetano

quintas, às 17h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.).

KARATÊ. O rientação de Jo sé Alves Carneiro e Diolino de Brito. Terças e quintas, às 9h10 e 15h20. Quartas e sextas, às 9h10. R$ 15,00.

SESC Ipiranga - De 4 a 9 anos, quartas

SESC São Caetano

e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos, quartas e sextas, às 15h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos crawl e costas. Cursos com duração de

SESC Carmo - De 7 a 11 anos. Terças e CERÂMICA. Desenvolve o potencial

criativo e m otor d as crianças atravésda iniciação às técnicas de m odelagem em argila. Contato com o material, visando o conhecim ento da argila em e sta d o próprio para trabalhar. Técnicas de rolinhos, placas, escava­

Agosto 96


I EM CARTAZ até seis m eses. Inform e-se na unidade do Sesc mais próxima. SESC Ipiranga - De 7 a 9 a n o s - terças e quintas, às 18h30 e q u artas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 a n o s - te rç a s e quintas, às 17h30 e q u artas e sextas, às 17h30. R$ 24,00 (co m erciário matric.) e R$ 48,00.

piratórias para crianças e adolescentes com idade entre 6 e 15 anos, p ortado­ res de asm a brônquica. O rientação de Fabiana Passoni M artins Khun, com e sp ecialização em G inástica R espiratória. Terças e quintas, das 14h às 15h45. 25 vagas. R$ 15,00 (com er­ ciário matric.) e R$ 30,00. SESC Consolação

SESC Pompéia - Peixinho, de 4 a 6

Curumim

an o s. G olfinho, de 7 a 10 an o s. Tubarão, de 11 a 14 anos. De terça à sexta, nos períodos da m anhã e tarde. A penas para d ep e n d e n te s de com erciários. R$ 24,00 (com erciário matric.).

SESC Carmo - Para crianças de sete a

SESC São Caetano - O pção de du as

aulas se m an ais de 45 m inutos cada ou um a aula sem an al de 60 m inutos. S egundas e quartas: 14h45 e 17h; te r­ ç as e q uin tas: 10h, 10h45, 14h45, 16h15 e 17h; q u artas e sextas: 10h; sextas: 16h e 17h; sábad o s: 11 h e 12h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (com erciário matric.) e de R$ 28,00 a R$ 36,00. TAE KWON DO. Arte marcial de ori­

gem coreana. D esenvolve a agilidade, flexibilidade e alongam ento, através de exercícios dinâm icos de confronto. De 5 a 12 anos, se g u n d a s e q u artas às 9h e te rças e quintas, às 14h30. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 20 v a g as por turm a. S ábados, às 9h30. R$ 11,50 (com erciá­ rio m atric.) e R$ 23,00 (usu ário matric.). 20 vagas.

12 a n o s, qu e e stejam e stu d a n d o , d ep e n d e n te s de com erciários ou não. A través d este program a, a criança par­ ticipa de brincadeiras, estim ula a sua criatividade e o convívio com crianças da m esm a faixa de idade. As vagas s ã o lim itad as e to ta lm e n te grátis. Inform ações: sag u ã o de entrada, das 10h às 20h. SESC Pompéia - Program a de ativida­ d e s culturais para crianças de sete a 12 anos. Terças e sextas, de m anhã e de tarde. S á b ados e dom ingos, à tarde. Inscriçõ es a partir de a g o sto na Ludoteca.

mágica. As atividades serão sem pre e ncerradas por um espetáculo reunin­ do artistas e a criançada. Às 13h. O Circo Chegou. Aos dom ingos, o ver­

dadeiro circo chega à g rande lona arm ada no S esc Itaquera. Palhaços, m ágicos, acrobatas, entre outros artis­ ta s de tradicionais fam ilias circenses, ap resentarão o que foi aprendido em anos e an o s de picadeiro. No último dia de espetáculo do m ês, um a atração especial: cachorrinhos am estra d o s e os índios Com anches do Beto Carreiro World vão divertir a todos. Dias 4 e 18,

O Fantástico Circo. Instalação lúdica

na qual o público infantil e adulto poderá interagir com palhaços, m ági­ cos, m alabaristas, dom ad o re s e com to d o s os o u tro s p e rso n a g e n s, que encantam os espectad o re s do fantásti­ co m undo do circo. Em meio a esse cenário de fantasia, o público poderá assistir a espetáculos de artistas cir­ censes, teatro e m úsica, além de parti­ cipar de oficinas de circo. Até 30 de agosto.

Recreação ESTAÇAO CRIANÇA. O trenzinho traz o circo para a estação. M aquiagem , cam b alh o tas e fantasias fazem parte da brincadeira da criançada entre dois e sete anos. S áb ad o s e dom ingos, às 11h30.

Oficina De M u ltim íd ia - Circo. No m ês

SESC Pinheiros

HIDRO KIDS E JOGOS AQUÁTICOS.

TÊNIS . Curso de iniciação p ara ad u l­

Aulas a b ertas de Hidro Kids e J o g o s A qu ático s, a partir do dia 26. Inform ações no S etor de Esportes.

em que o circo chega no Sesc Itaquera, a s crianças e os adultos que se deixa­ rem encantar por este universo m ági­ co poderão se divertir e apre n d er nas oficinas m ultim ídia. Venha se divertir no cam arim do palhaço, na tenda ciga­ na, na sala de m úsica e depois vista os artistas porque o espetáculo vai com e­ çar no nosso circo virtual. E não se esqueça de que quem m exe no com ­ putador é você. De 1o a 30 de agosto.

SESC Consolação

PLAY GROUND AQUÁTICO. Conjunto

to s o nde o objetivo é a p re n d e r o s gol­ pes básicos do tên is; o cu rso tem trê s m eses de duração , com au las 1 ou 2 vezes por sem an a. Inscrições abertas: início dia 1; R$ 48,00 (com erciário m atric.), R$ 43,00 (usuário inscrito), R$ 54,00. TENISESC

VÔLEI. Iniciação n os fu n d a m e n to s básicos da m od alid ad e e na dinâm ica do jogo, atrav és de a u las práticas. De 10 a 14 ano s. Terças e qu in tas, 13h30 e qu artas e sex tas, 9h30. R$ 15,00 (com erciário m atric.) e R$ 30,00 (usuário). SESC Pompéia

Exercícios Corretivos

SESC Itaquera

O CIRCO CHEGOU. No m ês de a g o s­

to, a alegria do circo continua no Sesc Itaquera. Todos os dias, de q u arta a dom in g o , esp e tác u lo s e oficinas de té cn icas circenses e peças de teatro infantil, n as quais palhaços, m ágicos, m a lab aristas e acro b atas farão com qu e a criançada se tra n sfo rm e nos v e rd a d e iro s d o n o s do picadeiro. Além disso, num a instalação lúdica, o respeitável público brincará com per­ s o n a g e n s típ ic o s e c o n h e ce rá um circo virtual em no sso co m p u tad o r m ultim ídia.

SESC Pompéia GINÁSTICA RESPIRATÓRIA. Trabalho

de reeducação postural e técnicas res­

A gosto 96

O festival O Circo Chegou apresenta durante todo este mês, espetáculos e oficina de técnica circense, quando palhaços, malabaristas e acroba­ tas transformarão as crianças nas donas do picadeiro. O projeto conta com um circo de verdade. Sesc Itaquera. Confira no Roteiro

de instalações com posto por escorregadores, brinquedos e efeitos com água. De quarta a dom ingo e feriados, das 10h às 16h30. SESC Interlagos PRAÇATEMPO. A praça vai virar um picadeiro. As crianças se divertem , transform ando papel e brincando de circo. Dias 3 e 4, C ola rinh o de Palhaço. Dias 10 e 11, C artola de M ág ico . Dias 17 e 18, B oneco de Palhaço. Dias 24 e 25, M a q u e te de C irco. S á b a d o s e dom ingos, às 14h30. SESC Itaquera

SESC Itaquera RECREAÇÃO DIRIGIDA NA PISCINA

NATAÇÃO PARA ASM ÁTICOS. C urso

direcionado aos p ortadores de defi­ ciências respiratórias e desenvolvido através de exercícios de respiração, de fortalecim ento m uscular e correção postural. São 45 m inutos de aula em sala e 30 m inutos na piscina. De 7 a 14 anos. Q uartas e sextas, às 7h30 e 17h. Apenas para dep en d en tes de com erciários. R$ 15,00 (com erciário matric.).

Hoje tem brincadeira? tem, sim senhor

Oficinas De Circo. A cada sem ana, a criançada terá oportunidade de vivenciar e a p render as técnicas circenses m ais v ariadas, em oficinas m inistradas por v erdadeiros artistas de circo. Nos dias 1, 2, 14, 16, 28, 29 e 30, os palha­ ços c o m an dam as atividades, com m uita alegria e diversão. Nos dias 7, 8 e 9, venha sentir um frio na bariga com os profissionais dos m alabares, acro­ bacias, m onociclos e pernas-de-pau. Finalizando, nos dias 21, 22 e 23, pom ­ bos, coelhos e cartolas nas oficinas de

PARA PAIS E FILHOS. Atividade recrea­ tiva que integra pais e filhos na piscina. Visa desenvolver a confiabilidade e a segurança para que se desenvolvam o s princípios básicos da adaptação ao m eio líquido. S ábados, às 15h e às 16h. Grátis. Inscrições antecipadas, vagas lim itadas. Início em setem bro. SESC São Caetano RECREAÇÃO ESPORTIVA. Q uadra dis­

ponível para a prática livre das modali­ dades de futsal, basquete, vôlei e tênis

59


de m esa. 0 material é fornecido pelo Sesc. Futsal, basquete e v ô le i - de segunda à sexta, das 9h às 12h e ter­ ças e quintas, d as 9h às 12h e das 14h às 17h. Tênis de M esa - aos sábados e feriados, das 9h15 às 17h30. SESC Consolação RECREAÇÃO. Program a orientado de

recreação esportiva destinado a crian­ ças na faixa etária de 7 a 14 anos e, tam bém , aberto à participação dos pais. É um espaço dem ocrático onde se pretende estim ular a prática diversi­ ficada de m odalidades esportivas e recreativas oportunizando o conheci­ m ento e o resgate de jogos antigos, com ênfase à criatividade e socializa­ ção. S ábados e dom ingos, das 9h30 às 13h30, no Ginásio Inverno. Obrigatório ap resentação da carteira Sesc. Grátis. SESC Pompéia

Brinquedotecas

fessor Décio Drummond, m estre em literatura. Informações no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia DANÇAS CIRCULARES. Um passeio pelas culturas e tradições do nosso planeta. Orientação de Beatriz Esteves, professora de Yoga. Início dia 6, às 14h. Aula aberta dia 4, às 15h30. Inform ações no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia DESENHO E PINTURA. Iniciação às

técnicas de desenho e pintura, visando estim ular e desenvolver o potencial criativo e espontâneo. Consolação O rientação de Rubens Pileggi. Dias 5 ,1 2 ,1 9 e 26, das 14 às 16h. R$ 7,50 (matriculados no program a da Terceira Idade e comerciário matric.). 25 vagas. SESC

SESC Interlagos - Espaço destinado ao

em préstim o de jogos, brinquedos, jor­ nais e revistas. De quarta a dom ingo e feriados, das 9h às 17h. SESC Ipiranga. Central de Jogos: se você adora brincar com seus am igos, com seu s filhos, ou então, gosta de enfrentar desafios, escolha sua m elhor diversão! Vários jogos ficam ao seu dispor na Área de Convivência: War, S ituação Limite, Detetive S enha e Im agem & Ação, entre outros. Em préstim os m ediante apresentação da carteira do Sesc ou do RG original. De terça à sexta, d as 13h30 às 21h30. Sábados, dom ingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Grátis. SESC Pompéia. Acervo de brinquedos

artesan ais e industrializados a b ra n ­ gendo a faixa etária de um ano para cima. De terça a dom ingo, das 9h às 19h.

Família dentro d’água A Recreação Dirigida a Pais e Filhos é uma atividade de integração tendo como instrumen­ to a piscina. O objetivo é desenvolver a con­ fiança e a segurança no meio líquido. Sábados, às 15h e às 16h. Grátis. Sesc São Caetano

SUCATECA. Com o apoio das em pre­

sa s Jar-M od Indústria e Comércio de Confecções e A.S.I.A. Indústria e Comércio de Plásticos, a sucateca é um espaço destinado ao público, esco­ las e instituições in teressadas em tra­ balhar com m ateriais recicláveis, transfo rm an d o -o s em brinquedos e jogos, de form a criativa e divertida. De quarta a dom ingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos

W anderley Paes, m estre em educação Terças, às 9h30 e 13h. Grátis. DESENVOLVIMENTO VOCAL. Técnicas variadas de respiração e voz com reper­ tório abrangente. Orientação de Cecília Valentim. Terças, às 14h. Grátis.

CANTO CORAL. Orientação de Iracema

Rampazzo, m aestrina. Domingos, às 14h. Grátis.

COMO CONSULTAR UM A BIBLIOTE­ CA. O rientação para leitura com pro­

Por Trás Do Pano - Processos Do Teatro De Mamulengos. Orientação do

mam ulengueiro Mestre Tiridá. História dessa tradição nordestina, confecção e manipulação de bonecos. Quintas, das 10h às 12h. Atelier, 2a andar. Eutonia: A utoconhecim ento e V ita ­ lidade. O rientação da eu to n ista e dan ç arin a Lucianà G andolpho. Através do conhecim ento da fisiologia do próprio organism o, a eutonia possibilita a m udança de postura, a m elhor distribuição das ten sõ e s m us­ culares e a organização dos movi­ m entos. Quintas, das 14h às 15h. Sala 2, 2a andar. Panart - Arte No Pano. Orientação do artista plástico Eduardo Kneipp. Tendo com o suporte o tecido (a ser ou já transform ado em roupas ou acessó­ rios), usa-se a técnica batik, cujo obje­ tivo é desenvolver a percepção em relação às cores, textura, grafismo e criatividade. Quintas, das 14h às 16h. Atelier, 2a andar.

SESC Consolação

Pintura Em Tela. Orientação de Maria

ESCOLA ABERTA. A Escola Aberta da

Heinlik. Introdução à técnica de pintu­ ra. Segundas, das 13h às 15h e das 15h às 17h. Atelier, 2a andar.

Terceira Idade está com m atrículas abertas para o 2° sem estre. A partir de 5 de agosto, os m aiores de 50 anos vão poder participar de 20 cursos de duração variada, pagando uma taxa única de R$ 10,00, para com erciários e R$ 15,00, para usuários. Informações pelo telefone 605.9121, ram al 230. Confira a program ação de agosto. SESC Carmo Flexibilidade M ental. Orientação da psicóloga Zilda Batista. A través de exercícios de atenção, concentração, percepção visual, entre outros, o curso tem com o proposta m anter o indivíduo mental e fisicamente ativo, m elhoran­ do as funções do cérebro. Segundas, das 14h às 16h. Sala 1 , 2- andar. Cultura A lim entar: Prevenção ou Prazer? Orientação da geriatra Naira

Hossepian Salles de Lima Hajaj, da nutricionista Maria de Fátima Manucci e da técnica em nutrição Ana Maria D' A ngelo. Terças, das 14h às 16h. Auditório, 3S andar. Ares Da Modernidade. Coordenação

Cursos de Expressão A rtística

SESC Pompéia

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SESC Pompéia - O rientação de Elinete

Torrano. Curso com técnicas de pintu­ ra para uso especificam ente dom ésti­ co. Terças e quartas, das 13h às 15h e das 15h às 17h. Atelier, 2S andar.

do Instituto Cultural Itaú. Curso que se dispõe a oferecer form as de leitura sobre a m odernidade. Enfoca a produ­ ção cultural brasileira da década de 20. Q uartas, das 10h às 12h, Instituto Cultural Itaú - Av. Paulista, 149. No Tecido. O rientação de Palmira Rossi e Tereza de Je su s

Tinta

Vivências E Reflexões Na Maturidade.

O rientação da psicóloga Irene M arques D'Avila. Um trabalho em grupo, onde questões do cotidiano são tem as de discussão e reflexão, com o objetivo principal de autoconhecim en­ to. Segundas, das 14h às 16h. Sala 2, 2a andar. Grupo de Reflexão Sobre Envelhe­ cimento Masculino. Orientação da psi­ cóloga Irene Marques D'Avila. Encontros que mostram ao idoso uma postura consciente dentro da sociedade de con­ sumo que valoriza o belo e o jovem. Terças, das 14h às 16h. Sala 2 ,2a andar. Danças Circulares. Orientação da psi­ cóloga, professora de yoga e musicote rapeuta Beatriz Esteves. Um pas­ seio pelas diferentes culturas e tradi­ ções na busca de técnicas que d esen­ volvam aten ç ão , co ncentração, m em ória, coordenação m otora e des­ bloqueio da voz. Curso que tem uma pro p o sta de a u to-conhecim ento, desen v o lv im en to e harm onização pessoal e em grupo. Quartas, das 14h às 16h. Sala 2, 2a andar. O Canto Corporal - Técnica Vocal.

O rientação da integrante do Coral Sinfônico do Estado de São Paulo e da Secretaria Estadual da Cultura Maria Elisa Pereira. Busca da organização vocal necessária para am pliar o reper-

Agosto 96


1 EM CARTAZ tório do grupo, através de exercícios respiratórios. Sextas, d as 14h às 16h. Sala 2, 2a andar. Oficina

Livre

Do

C onhecim ento.

Orientação de Pedro J o ã o Curi, soció­ logo, publicitário e artista plástico. Resgate do potencial do se r para o VirA-Ser, um a oficina de p o ssibilidades e não um a técnica. Enxergar a cultura e a obra en quan to ação do ser ou seres e am bos em relação ao m undo. Buscâr a criatividade en q u an to investigação do autoconhecim ento en globando a sabedoria e ciência. Seg u n d as, das 10h à s 12h, no Auditório - 3a andar. ESPAÇO

ABERTO

DA

TERCEIRA

IDADE. Quinta-feira é o dia especial da terceira idade no S esc S ão Caetano. Confira a program ação d este m ês.

OFICINA DE VOZ. Visa aum entar o reper­

tório através de atividades práticas e o desenvolvimento de exercício de técnica vocal. Orientação de Cecília Valentim. Terças, das 15h30 às 17h. Grátis.

10h30, 15h e 16h. R$ 7,50. Sextas, às 14h e 15h30. R$ 5,50. 20 v agas por

D ANÇAS FOLCLÓRICAS. O rientação

SESC Consolação

de Piroska Zednik. Quintas, às 13h. Maria Fiorim. S extas, às 13h. Grátis.

O rientação de R oberto M arco n d es, dire to r teatral. Terças, q u artas e quintas, à s 9h30. Grátis.

SESC Pompéia

TEATRO.

SESC Pompéia

Cursos de Dança DANÇA AFRO-BRASILEIRA. O objeti­ vo é tran sm itir ao s participantes as noçõ es b ásicas de ritm o, m ovim ento e resp iração da dança afro-brasileira. O rie n ta ç ã o d e E vandro P a sso s. S ex tas, às 14h. R$ 12,00 (com erciário matric.) e R$ 24,00. 30 vagas. SESC Consolação

P alestras ALIM ENTAÇÃO NA TERCEIRA IDADE.

Tem com o objetivo conscientizar sobre a im portância de se obter e m anter hábitos alim entares saudáveis, além do prazer d e preparar sua própria refei­ ção diariam ente e orientar quanto à ali­ m entação ideal para a Terceira Idade. Público: terceira idade, pesso as que trabalham com a terceira idade, nutri­ cionistas. Local: Rua do Carmo, 156. Inscrições gratuitas. Vagas limitadas. SESC Carmo

SESC São Caetano DANÇA DE SALÃO. A prendizado de Curso de Teatro. O rientação de Camilo

Tostes. Todas a s quintas, d as 9h às 11 h. R$ 9,00. Curso

De

Drinks

E

ritm os típicos dos salões de baile de várias é p o cas e regiões: bolero, tango, rum ba, m am bo, salsa, m erengue, lam ­ bada, sam b a, rock, valsa etc.

Coquetéis.

Orientação de A nnarina Abib. Dia 8, às 20h. Grátis.

SESC Pompéia - O rientação de Carlos

Trajano, professor e bailarino. Q uartas e sextas, à s 9h30 e 11h. Grátis.

A L IM EN T A Ç Ã O E AS PRIN CIPAIS TRANSFO RM AÇÕES DO APARELHO D IG E STIVO NA TERCEIR A IDADE.

P alestra n te : Dra. Naira H ossepian Salles de Lima Hojaj, geriatra. Dia 6, d as 15h às 16h30. Material a se r ofere­ cido: texto com inform ações. SESC Carmo

Espetáculo Teatral. Ana Paz. A tram a é

sobre uma escritora e os inesp erad o s en c o n tro s com s e u s p e rso n a g e n s. Texto de Lygia Bojunga, direção de Vladimir Capeila e interpretação de Gabriela Rabelo. Dia 22, às 15h. Grátis

SESC C onsolação - O rientação

de S im one S. Benites. S extas, à s 14h. 30 v agas. R$ 12,00 (com erciário matric.) e R$ 24,00. DANÇA DO VENTRE. De origem egíp­

FOTOGRAFIA. C urso Básico. A prenda a fotografar. O rientação de Edson Reis, fotógrafo. Início dia 1, às 10h. Duração de dois m eses. Inscrições no Balcão da Terceira Idade. Grátis.

cia, exercita o corpo to d o através de m o v im e n to s rítm icos e se n su a is, b a sead o s nos ciclos sag rad o s da natu­ reza. Q u artas, à s 10h. O rientação Luciana Lambert. R$ 15,00. 20 vagas.

SESC Pompéia

SESC Pinheiros

GRUPO ARTÍSTICO. Oficina q ue envol­

DANÇA INTEGRADA. Visa a explora­

ve jogral, canto e expressão corporal. O rientação de C eleste Z. Bertocco, p ro ­ fessora. Sextas, às 14h. Grátis.

LITERÁRIA. Para o desenvolvim ento da e x p ressã o a tra v é s da escrita. Orientação de Elizabeth M. Ziani, pro­ fessora. Quintas, às 9h30. Grátis.

ção e harm onização d os m ovim entos da dança a partir da interação de técni­ ca e criação do m ovim ento, com exer­ cícios de técnica m oderna e c ontem ­ p o râ n e a , a lo n g a m e n to s, im provisa­ çõ es e coreografias. O rientação de G eórgia Lengos. Terças e quintas, às 16h. R$ 7,50 (com erciário matric.) e R$ 15,00. 30 vagas.

SESC Pompéia

SESC Consolação

SESC Pompéia

M EM Ó R IA

DA

TERCEIRA

IDADE.

Oficina teatral de criação, visando a e laboração de um esp e tá c u lo . O rientação de Célia Gouveia e Ricardo Fornara, bailarin o s e c o re ó g rafo s. Iniciou em 2 de abril, até 30 de agosto. Inform ações no Balcão da Terceira Idade. Grátis.

D ANÇA. E stim ula a criatividade e exp ressão através de vários tipos de dança com o jazz, ballet m oderno, téc­ nicas de im provisação e com posição de m ovim entos rítmicos, entre outros.

ALIM ENTAÇÃO X SAÚDE - CUIDADOS ESPECIA IS PARA CADA FASE DA VIDA. Palestrante: Maria de Fátima

Marucci, docente do D epartam ento de N utrição da F aculdade d e S aú d e Pública da U niversidade de São Paulo. Dia 13, das 16h à s 17h30. Material a ser oferecido: apostila. SESC Carmo CICLO DE PALESTRAS. Estim ula o

idoso a perceber e exercitar sua habili­ dade intelectual, a pen sa r so b re a exis­ tência do hom em e a refletir sobre alguns pontos im portantes da filoso­ fia, partindo da g ê nese, do mito, da origem e da essência do hom em em R eapren de nd o a Ver o M u n d o , dia 15, às 14M30. Projeção em vídeo do filme O E n igm a de Ka spa r H ouser, seguido de debate, dia 20, às 14h30. A N atureza do H om em , se g undo R ousseau, abor­ dando a desigualdade e a bondade, dia 22, às 14h30. O H om em e Sua Existência, a partir do significado, fun­ ção e im portância da Fenom enologia dia 29, às 14h30. A A rte na Filo sofia , entendendo-a com o função religiosa e estética, p resentes na transform ação do hom em e do m undo, dia 5 de setem b ro , às 14h30, o rien tação de Monica Coletti, professora e p e squisa­ dora de filosofia, fo rm a d a pela PUC/SP.

SESC Pompéia

SESC Ipiranga - Acima de 40 anos. Q uartas, às 14h. R$ 15,00 (comerciário m atric.) e R$ 30,00.

O VÍDEO NÃO TEM SETE CABEÇAS.

SESC Carmo - Turmas acima de 50

Noções de filmagem com eq u ip am en ­ to amador. O rientação de Jo ã o Carlos Pereira Junior, pós-graduado em arteeducação. Inscrições no Balcão da Terceira Idade. Grátis.

anos. Terças e quintas, à s 14h30. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00 (usuário matric.). SESC Pinheiros - S egundas e quartas,

SESC Pompéia

GRUPO DE INTERESSE. D ebate de vários tem as, utilizando técnicas de d inâm ica de grupo, buscando a socia­ bilização e a convivência. Dias 5 ,1 2 ,1 9 e 26, às 14h30. Grátis.

às 15h e 16h; terças e quintas, às

SESC Consolação

SESC Consolação

A gosto 96

O homem e sua existência Desenvolvido exclusi­ vamente para a Terceira Idade, o Ciclo de Palestras pretende estimular e exercitar a intelectualidade e fazer com que os participan­ tes reflitam sobre alguns pontos impor­ tantes da filosofia, como os mitos, a ori­ gem e a essência dos homens. Sesc Consolação. Confira no Roteiro


GRUPO DE INTERESSE. Encontros para discussão e program ação das ati­ vidades. Sem pre às quintas, às 14h.

A ugusto Pereira da Rocha, terapeuta corporal. Quartas e sextas, às 9h30, 12h e 14h. Grátis. SESC Pompéia

SESC Pinheiros RECEITAS PRÁTICAS PARA UM DIAA- DIA M AIS GOSTOSO. R eceitas

fáceis de serem p rep a rad a s e ao m esm o tem p o elaboradas de acordo com as orientações dadas nas pales­ tras dos dias 6 e 13. Professora Ana Maria D' Angelo, culinarista e técnica em nutrição. Dias 20 e 27, das 16h às 17M30. Material a ser oferecido: aposti­ la com receitas.

E U T O N IA . Proporciona o reconheci­ m e n to d as te n s õ e s e oferece re cur­ s o s ao p ratican te p ara q u e a p ren d a , a tra v és da experiência pesso al, a lidar e e q u ilibrar s u a s te n s õ e s no dia-a-dia. SESC Consolação - O rientação

de Gabriela Bali. Q uartas, das 14h às 15h15.30 vagas. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00.

SESC Carmo DE CHÁ COM PALESTRA. Tema: Ser Poeta. Palestrante: Álvaro

Alves de Faria, poeta. Dia 30, às 15h. Retire seu convite no Balcão da Terceira Idade. Grátis.

SESC Consolação

SESC Carmo - Turmas acima de 50

Cursos de A tividades Físicas CAPOEIRA. Atividade física adaptada, visando a sociabilização e a expressão corporal. Terças e quintas, às 16h15. R$ 15,00. SESC São Caetano NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos crawl e costas. Cursos com duração de até 6 m eses. Informe-se na unidade do Sesc m ais próxima.

Aos apreciadores da música instrumental e poesia, o programa Prosa e Música ofere­ ce a oportunidade de se passar uma tarde agradável e reviver antigos saraus. Show Cravos na Janela, apresentado por Mara de Aquino, que resgata a memória do cancio­ neiro popular. Dia 27, às 15h. Grátis. Sesc Consolação

SESC Ipiranga - Terças e quintas, às

13h30 e 14h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. SESC Pompéia - Terça a sexta, m anhã

e tarde. A penas para com erciários e d ep en d en tes. R$ 12,00 (comerciário matric.).

a conhecer diversas possibilidades de atividades no m eio líquido, conferin­ do-lhe m aior dom ínio corporal, con­ fiança e descontração. Acima de 45 anos. Terças e quintas, às 16h30. R$ 24,00 (com erciário matric.) e R$ 48,00. SESC Ipiranga VÔLEI ADAPTADO. Trabalha a resis­

tência m uscular, a capacidade aeróbica e coordenação m otora, dentro dos lim ites individuais. O rientação de Gislaine M ahm ed. S egundas e quar­ tas, d as 14h às 15h30. 30 vagas. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00. SESC Consolação

Ginástica A U TO M A SS A G EM - REAPROXIMAÇÃO DO CORPO. O rientação de

62

anos. S egundas e quartas, às 10h e 15h; terças e quintas, às 9h e 14h. R$ 4,50 (comerciário matric.) e R$ 9,00 (usuário matric.)

Diniz. Terças e quintas, às 10h30 e 14h. 30 vagas por turm a. R$ 12,00 (comer­ ciário matric.) e R$24,00. SESC Pinheiros - Orientação de Isao Takai. Terças e quintas, às 9h30. R$ 20,00. 15 vagas.

cícios respiratórios, de relaxam ento e m editação para o equilíbrio do corpo, da m ente e do espírito.

Roberto e Márcia Jo rg e do Amaral. A partir de 50 anos. S egundas e quartas, às 9 h 3 0 ,11 h, 14h e 15h; terças e quin­ tas, às 9h, 10h e 11 h. R$ 10,00 (com er­ ciário matric.) e R$ 20,00 (usuário matric.). SESC Consolação - S egundas e quar­ tas, às 9h, 10h e 15h. Terças e quintas, às 9h, 10h, 14h, 15h e 16h. 30 vagas p or turm a. R$ 12,00 (com erciário matric.) e R$ 24,00. SESC Pinheiros - S egundas e quartas,

SESC Consolação - S egundas e quar­ tas, às 10h, 14h e 16h. Terças e quintas, às 10h15, 14h e 15h. 30 vagas por turm a. R$ 7,50 (comerciário matric.)-e R$ 15,00. SESC Ipiranga - Terças e q u in tas, às

15h30. Q u artas e sex tas, à s 16h30. R$ 15,00 (c o m e rciário m atric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - S egundas e quartas, d as 8h às 16h. Terças e quintas, das 8h30 às 18h30. R$ 7,50. Sextas, às 13h30. R$ 5,50. 20 vagas por turm a. SESC Pompéia - Terça a sexta, m anhã

VIVÊNCIA S AQUÁTICAS. Leva o aluno

SESC Consolação - Orientação de Jair

SESC Carmo - O rientação de Paola di

VAM OS

LER. E ncontros se m a n ais para leitura em grupo, troca de livros e discussão de te m a s em ergentes publi­ cados em jornais ou revistas. Dia 6,13 e 20, às 14h30. Grátis.

Uma tarde nostálgica

Fátima Firmiano, terapeuta. Iniciou em junho, até agosto. Inscrições no Balcão da Terceira Idade. Grátis. GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. M étodo de ginástica desenvolvido pelo Sesc de acordo com o ritmo e condições físicas de cada pessoa. A cada m ês tem as diferentes sobre atividade física, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do S esc mais próxima.

SESC Pompéia

g em c h in esa. D esenvolve harm onia corporal e equilíbrio d a s fu n ç õ es psíq u ica s e org â n ic as, a tra v é s de m o v im en to s su a v e s b a s e a d o s na natureza.

YOGA. De origem indiana, reúne exer­ SESC Pompéia - O rientação de Nelma

TARDE

TAI CHI C H U A N . Arte m arcial d e ori­

e tarde. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00 (usuário).

às 15h. Terças e quintas, às 9h30 e 10h30. R$ 7,50. 15 vagas por turm a.

Aulas Abertas DANÇA AFRO-BRASILEIRA. A pren­ dizado de noções básicas de ritmo, m ovim ento e respiração da dança afro-brasileira, primitiva e contem po­ rânea. Coordenação de Carlinhos Batá. 20 vagas. Grátis. Dia 15, às 14h. Inscrições antecipadas. SESC Pinheiros HIDROGINÁSTICA. Aulas abertas de hidroginástica, a partir do dia 26. Inform ações no S eto r da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação

Recreação HIDROGINÁSTICA. Desenvolve resis­ tência, equilíbrio e m usculatura atra­ vés de exercícios aeróbicos e localiza­ dos praticados dentro da água. Terça à sexta, m anhã e tarde. A penas para com erciários e dependentes. R$ 12,00 (comerciário matric.).

BAILE. Com música ao vivo. Dia 30, às

15h. Grátis. Retirar convite antecipada­ mente. SESC Consolação ESPAÇO ABERTO PARA GRUPOS DE TERCEIRA ID A D E. A tiv id ad e s

verso das possibilidades corporais, uti­ lizando para isso as mais diversas téc­ nicas e vivências com o a dança, a consciência do corpo, o esporte e a recreação. Acima de 40 anos. Sábados, às 10h30. R$ 11,50 (comer­ ciário matric.) e R$ 23,00.

rec rea tiv a s e culturais dirigidas a g ru p o s d e T erceira Idade. N este m ês, realizarem os a Festa F o lclórica, em c o m e m o ra ç ã o a o m ê s do Folclore. A p re se n ta ç õ e s a rtísticas, au las ab e rta s de dan ç as, a p re se n ta ­ ção d o s g ru p o s de terceira idade, an im a ção m usical. Dia 29, a partir d a s 9h. In form ações e inscrições p e lo te l: 520-9911.

SESC Ipiranga

SESC Interlagos

SESC Pompéia PRÁTICAS CORPORAIS. Amplia o uni­

Agosto 96


@ EM CARTAZ FESTIVAL DE JO GOS

Pensão ccompleta. Período de 27 de agos­ to a 3 de setembro (saída vespertina).

DE SALÃO.

Dominó, dam a, xadrez e tranca. Dias 7, 8 e 9, às 15h, na Choperia. Inscrições no Balcão da Terceira Idade. Grátis.

SESC Paraíso

SESC Pompéia

Excursões Rodoviárias NINA E O ANJO. Perform ance m os­ trando o resultado do trabalho realiza­ do pela Oficina de Técnicas Teatrais, do Grupo da Terceira Idade do Sesc Consolação. Direção de Carlos Lupinacci. Dias 2 e 3, às 15h, no Teatro Sesc Anchieta. Grátis. SESC Consolação PASSEIO A PIRACAIA. Tour pela cida­ de, visita à barragem , a igreja matriz de Santo Antonio, bocha e baile. Dia 15, às 7h. Inform ações no Balcão da Terceira Idade. SESC Pompéia PASSEIO AO SESC ITAQUERA. Dia 15, às 8h. Inform ações no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia PA SSEIO

AO

SO LO

SAGRADO.

Situado à s m a rg e n s sul da rep resa de G uarapiranga, com 327.500 m=, o Solo S ag ra d o do Brasil foi construído para se r o p rotótipo do paraíso te r­ restre. Um a m b ien te q u e propicia a harm onização com a natureza, a interiorização e a m editação. Será realiza­ do um p asseio pelo s principais p o n ­ tos: praças, e s p e lh o s d 'á g u a , e sc a d a ­ ria arco-íris (d ecorada com floreiras nas co res do arco-íris), San tu ário , bosques, á re a s de p re serv ação flo­ restal, en c erran d o com um a vivência de yoga, s o b orien tação da p ro fe sso ­ ra Rosires M artins. Dia 22, saíd a às 8h. Inscrições a partir do dia 7.

A través de um program a específico, ate n d e m o s os com erciários e seus depen d en tes, oferecendo turism o de q u alid ad e, eco n o m icam en te viável, enfatizando o aspecto sócio-cultural do s roteiros. D esenvolvem -se ativida­ d es lúdicas, estim ula-se a criatividade, sociabilização e participação dos inte­ grantes. Roteiros rodoviários (em ôni­ bus padrão turism o) com hospedagem em centros de lazer e férias do S esc ou em hotéis conveniados. ÁGUAS DA PRATA (SP). H ospedagem

SESC Consolação T U RISM O CULTURAL. Ida ao Teatro do Sesi. Dia 22, à s 14h, a peça O Pequeno M ag o, com o G rupo XPTO. Dia 24, às 17h, O M a m b e m b e , de

Arthur Azevedo. Inscrições dia 13, a partir d a s 10h, no Balcão da Terceira Idade. Grátis.

RIO DE JANEIRO (RJ). H ospedagem

no Sesc C opacabana. City tour. Meia p ensão. De 30 de agosto a 1 de de setem bro (saída noturna). SESC Paraíso SAÍDAS EM AGOSTO. De 16 a 18,

Ibiúna/SP. Verde/MG.

De

23

a

25,

M onte

SESC São Caetano

SESC Paraíso

BERTIOGA (SP). Situado no litoral de São

BERTIOGA (SP). H ospedagem no Sesc Bertioga. City tour. Pensão com pleta. De 20 a 26 (saída m atutina). SESC Paraíso (SC). H o spedagem na Colônia de Férias Sesc de Blumenau. City tour. Visita ao B alneário de Camboriú e Balneário de Penha. Meia p ensão. De 13 a 18 (saída noturna). B LUM EN A U

SESC Paraíso CALDAS NOVAS (GO). H ospedagem

na Colônia de Férias do Sesc - Je ssé Pinto Freire. P asse io s ao Jard im Jap o n ê s, Lagoa de Pirapitinga e city tour. P ensão com pleta. Período de 6 a 13 (saída matutina). SESC Paraíso

Temporadas de Férias Paulo, a 110 Km da Capital, o Sesc Bertioga oferece parque aquático, giná­ sio de esportes, centro de recreação infantil, quadras de tênis, canchas de bocha, salas de jogos, bibliotecas, restau­ rante e lanchonete com pista de dança. O SESC Bertioga conta com equipe espe­ cializada na organização de shows, fes­ tas, aulas de ginástica e atividades de recreação para os hóspedes. Estadas de 7 a 10 dias, finais de sem ana e feriados. Diárias com pensão completa. Tarifas atuais: R$ 20,00 (comerciários matric.) e R$ 40,00 (usuários). Para outubro, tem ­ poradas de 1 a 7, 2 a 8 ,8 a 15,9 a 15,16 a 23 e 24 a 30 de outubro. Inscrições para sorteio poderão ser efetuadas de 1o a 16 de agosto, para comerciário da Capital (pessoalmente, através de correio ou Fax ne 011-885-5854 para a unidade).

DO

JO RDÃO

(SP).

H ospedagem no Hotel Chris Park. City tour. Pensão com pleta. De 23 a 25. (saída noturna). SESC Paraíso JA C U TIN G A (SP). H ospedagem no Hotel Parque das Prim averas. City tour. Pensão com pleta. De 9 a 11 (saída noturna). SESC Paraíso MONTE VERDE (MG). H ospedagem no Hotel Green Village. City tour. Pensão Completa. De 9 a 11 (saída noturna). SESC Paraíso PANTANAL (MS). H ospedagem no Pantanal Park Hotel. City tour em Corumbá e Porto Soares. Passeio de barco pelo rio Paraguai. Pensão comple­ ta. Período de 15 a 20 (saída vespertina).

Especial O PROJETO DIVERSÃO PAULO. Para

grupo familiar e público em geral. Com p a sse io s m onitorados, sem p re aos dom ingos, por áreas e equipam entos de lazer da cidade e do Sesc da Capital, oferecendo ao público a oportunidade de reler o espaço urbano, com seus m onum entos, arquitetura, arte, histó­ ria, buscando desenvolver uma nova form a de relação do hom em com sua cidade. Passeios, com núm ero limitado de vagas. Haverá cobrança de uma taxa de R$ 5,00 por participante, incluindo lanche ou almoço (conforme o roteiro), transporte e seguro. SESC Paraíso

SESC Paraíso

Redescobrindo Os Caminhos. Passeio ao Parque da Independência, Museu Paulista, Museu de Zoologia e Sesc Ipiranga. Dia 4.

COOPERATIVA DE SERVIÇOS. Ofereça

PANTANAL C/ BONITO (MS). Hospe­

Som Verde. Passeio Sesc Interlagos.

suas habilidades profissionais para a com unidade. M aiores inform ações no Balcão da Terceira Idade.

dagem no Pantanal Park Hotel e Resort Hotel Zagaia. City tour em Corumbá e Porto Soares. Passeio de barco pelo rio Paraguai. Visita à cidade de Bonito.

SESC Pompéia

Serviço

SESC Pompéia

Agosto 96

M a t r íc u l a O cartão de matrícula no S esc é o seu passaporte para participar, com vanta­ gens, das várias atividades oferecidas e tam bém d es­ frutar das piscinas, quadras e outros equipamentos. Para matricular-se no S esc são necessários os seguin­ tes docum entos Comerciário: carteira pro­ fissional do titular, certidão de casam ento e certidão de nascim ento dos filhos m enores de 21 anos. A taxa de matrícula varia de acordo com a faixa salarial. A matrícula poderá ser feita em qualquer unidade do S esc e tem validade nacional de 12 m eses. Com erciário aposenta­ do: carteira profissional e carnê do INSS. Não comerciários: docum ento de identidade e consulta na unidade de interesse sobre a disponibilidade de vaga.

SESC Paraíso CAMPOS

para os ap reciadores de m úsica ins­ trum ental e poesia. Ótima o portunida­ de para en contrar os am igos e reviver an tigos s a ra u s. S h o w C ravos na Janela, resgate da m em ória do can­ cioneiro popular, a p re s e n ta d o por Mara de Aquino, cantora, com positora e jornalista acom panhada pelo violo­ nista G ustavo Costa. Dia 27, às 15h, no Hall de Convivência. Grátis.

SESC Paraíso

no Novo Hotel São Paulo. City tour. Pensão Completa. De 30 de agosto a 1 de setem b ro (saída noturna).

SESC Ipiranga PROSA E M ÚSIC A . Tarde especial

PETRÓPOLIS (RJ). H ospedagem na Colônia de Férias do Sesc - Getúlio Vargas. City tour. Passeios a Teresópolis e Nova Friburgo. Pensão com pleta. Períodos de 20 a 26 (saída matutina).

Dia 18. Natureza E Sinfonia. Passeio ao Sesc

Itaquera. Dia 25.

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1 Ba uru Especial TORNEIO COMERCIÁRIO DE SNOOKER.

Atividade de lazer esportivo destinada exclusivam ente a comerciários, de am bos os sexos, com idade acima de 18 anos, que objetiva o desenvolvimento sócio-cultural e a integração dos partici­ pantes. Início dia 25, às 9h. SESC Bauru - Av. Aureliano Cardia, 671. Tel: (0142) 23-6344.

B e r t io g a

ano acontecerá no SESC São Carlos, no mês de outubro. Dia 31, das 9h às 17h. MATURIDADE E VELHICE. Atendendo aos objetivos de levantar e discutir questões pertinentes à Terceira Idade e obtendo grande envolvimento de idosos, profissionais da área e parceiros, propomos a realização deste evento pelo segundo ano consecutivo, abordando tem as diferenciados e que venham de encontro às necessidades de formação e informação de profissionais, idosos e pessoas que pretendam atuar junto a esta faixa etária. De 28 a 30.

Férias & Turismo Social Música BANDA DISCOVER. A banda resgata a

essência do rock nacional. No repertório tendências da música brasileira: Paralamas do Sucesso, Capital Inicial, Titãs etc. Dia 9, às 22h.

BALONISMO. Demonstração, aula aber­ ta e vôo cativo. A atividade da equipe Vento Solar, sob a coordenação de Antonio Caetano. Dias 9 e 10, às 15h30.

Infantil CIRCUS. Dois artistas itinerantes viajam

o m undo apresentando o seu inusitado show de variedades. Circus é uma hom­ enagem à arte milenar do circo e à magia do Teatro de Animação. Com o grupo A Cidade Muda. Dia 10, às 20h30.

Aula Aberta

Um festival para gregos e troianos

DANÇA DE SALÃO. Uma pessoa que dança, em média de 45 a 60 minutos, três vezes por sem ana, consegue uma perfeita substituição da ginástica. Nesta aula, serão abordados os passos básicos do samba, da valsa e do tango. Com o prof. Ricardo Liendo. Dia 8, às 16bSESC Bertioga - Av. Tomé de Souza, 3660. Tel: (013) 257-1201.

C a t a n d u v a _______________

O Teatro Grego forma a base de todo o teatro mundial. O Festival De Teatro Grego - O Passado No Presente busca a intelegibilidade da manifestação artística. Estão previs­ tos no festival exposi­ ções, palestras, cursos, espetáculos e outras atividades. Sesc Ribeirão. Confira no Roteiro

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Espetáculo A GAIOLA DAS LOUCAS. De Jean Polret.

Com Jorge Dória, Hiltion Have, entre ou­ tros. Direção de Jorge Fernando. O espétaculo se desenrola numa boate de tra­ vestis de Saint Tropez, nos anos 50 e 60. Teatro Municipal, dias 13 e 14, às 21h.

FEITIÇO EM BERTIOGA. Através do pro­ gram a de turism o social, o SESC Catanduva program ou o Feitiço Em Bertioga. Trata-se de uma caravana de mais de 800 pessoas, desfrutando das muitas opções que a colônia de férias de Bertioga oferece. De 7 a 11. SESC Catanduva - Pça Felício Tonello,

228. Tel: (0175) 22-3118.

P ir a c ic a b a

____________

Especial LAZER NO PARQUE. Evento cultural e

recreativo envolvendo os participantes dos programas de Ginástica Voluntária, Escola Aberta da Terceira Idade e fre­ qüentadores do Parque da Agronomia da ESALQ. Haverá aferição da pressão arte­ rial, aula aberta de Tai Chi Chuan e per­ formance de Teatro Gestual. Dia 18, a partir das 9h30.

PAULO LEPETIT. Le Petit Comitê é o nome do show e do CD que o baixista Paulo Lepetit estará lançando em Piracicaba. O músico traz a mesma inventividade rítmica que marcou a composição da banda Isca de Polícia, de Itamar Assumpção, onde atuou por 10 anos. Dia 9, às 21h. R$ 3,00 (comerciário matric.) e R$ 5,00. CONVERSA DE CORDAS. Fruto das mis­ turas musicais brasileiras e de uma con­ versa alegre, melodiosa e realizada com certa dose de atrevimento, através dos arranjos elaborados pelo grupo, o Conversa de Cordas vem mostrar a alma de sua música, presente no seu primeiro CD Biscuit. Dia 24, às 21 h. R$ 3,00 (com­ erciário matric.) e R$ 5,00.

5a semestre do curso de Publicidade e Propaganda, tendo como tem a biografias, autobiografias e perso­ nagens. Dias 22 e 23, às 20h e 21 h. Entrada franca. SESC Piracicaba - Rua Ipiranga, 155. Tel:

(0194) 34-4022.

R ib e ir ã o P r e t o ___________ Especial FESTIVAL DE TEATRO GREGO - O PAS­ SADO NO PRESENTE. O Teatro Grego forneceu o formato, a matriz de todo o teatro mundial enquanto expressão da busca do homem pelo seu autoconhecimento. Hoje, discute-se a inteligibili­ dade da m ensagem artística. Há con­ senso na aceitação da premissa: a obra de arte revela a beleza subjacente à ver­ dade. Embasando o Festival de Teatro Grego, encontram-se questões existen­ ciais sobre a pessoa humana. Ali, o espectador defronta-se com tem as desafiantes para a sua própria filosofia de vida: a validade da vingança como punição à conduta desregrada do herói; o sentido educativo da punição divina; o sentido e a presença do divino na vida hum ana etc. Por tudo isso conside­ ram os esse festival como uma das m a­ nifestações culturais mais expressivas no sentido de oferecer aos jovens e adultos uma visão reflexiva sobre a própria vida e seu destino.

Exposições MASCARAS TEATRAIS. Dezoito m ás­ caras teatrais de Menandro, da peça A M ulhe r Da liha De Samos, cedidas por Fellippo Amoroso. De 9 a 20. De segun­ da à sexta, das 13h às 22h. Sábados e domingos, das 9h às 18h. Sala de

SITIOS a r q u e o l o g ic o s d a g r e c ia .

Fotografias cedidas pela Embaixada da Grécia. De 9 a 31. De segunda à sexta, das 13h às 22h. Sábados e domingos, das 9h às 18h. Sala de exposições.

Orientação de Fellippo Amoroso, diretor do Teatro Grego de Siracusa e do Instituto Nacional de Drama Antigo da Itália. Como suporte, projeção de vídeos das obras produzidas pelo Teatro Grego de Siracusa. Dias 13, 14 e 15, às 20h. Auditório. Grátis. Teatro Grego.

Terceira Idade LENDAS E TRADIÇÕES. Tradicional­

Oficina

m ente realizado pela unidade, esses encontros reúnem idosos de Catanduva, Novo Horizonte, Taquaritinga, Santa Fé do Sul, P iran g i, São Jo sé do Rio Preto, entre outras cidades de n o ssa m icro-região. Atendendo aos objetivos de intercâm­ bio de informações, troca de experiên­ cias e confraternização entre os grupos, tam bém prepara os idosos para a par­ ticipação no Encontro Estadual que este

APRENDER CANTANDO. Com o objetivo

de servir como apoio musical na alfa­ betização, a oficina tem uma proposta de arte-educação totalmente voltada para educadores. O rientação de Moacyr Carlos Júnior. Dia 17, das 14 às 18h. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 15,00.

Mostra 1 M IN UTO UNIMEP. Exibição de vídeos de um minuto realizados pelos alunos do

Prometeu Acorrentado. Prometeu cor­ reu em auxílio de Zeus, seu primo, quando este se viu atacado pelos gigantes. Em companhia das demais deiades do Olimpo, consegue matar a todos. Como pagamento foi expulso do céu e atirado sobre a terra. Zeus temia a superioridade intelectual de seu ben­ feitor. Com Rodrigo Matheus. Direção de Cristiane Paoli. Dia 10, às 21 h. Teatro de Arena. Grátis.

Agosto 96


INTERIOR Apresentada em 415 a.C., retrata a guerra de Tróia, quando todos os troianos são mortos pelos gre­ gos e restam as m ulheres que serão divididas^ entre os mesmos. Com o Grupo Ânima, de Belo Horizonte. Direção de Cristina Tolentino. Dia 24, às 21 h. Teatro de Arena. Grátis. AS TROIANAS.

DESMEDÉIA. Monólogo que trata da desconstrução do mito de Medéia que, após ser abandonada por Jasão, mata a nova mulher deste e os fil­ hos que ela própria havia tido. Direção e atuação de Denise Stoklos. Dia 31, às 21h. Teatro de Arena. Grátis.

enganou uma bela m ulher para se casar com seu noivo. Dia 11, às 16h, no Espaço Cultural Curumim.

Oficina CURSO DE IMPROVISAÇÃO PARA GUI­ TARRISTAS. A oficina faz parte do Projeto Rock e tem com o objetivo

difundir alguns estilos musicais conheci­ dos, do ponto de vista prático e teórico, tais como rock, blues, MPB, jazz, flamenco, funk, entre outros. Aulas ministradas pelo professor Alexandre Blanc. Todas às terças feiras, das 19h30, às 22h, na lanchonete. Início dia 13. SESC Santos - Rua Conselheiro Ribas,

SESC Ribeirão Preto - Rua Tibiriçã, 50.

138. Tel: (013) 227-5959.

Tel: (016) 610-0141.

S ã o C a r l o s ______________ S ã o J osé

do

JACARÉ NA FESTANÇA DO ZÉ MANÉ.

Teatro de bonecos com influências do mamulengo, em que através das técni­ cas de luva, vara e fios é contada a história de um jacaré guloso e atrapal­ hado e suas travessuras. Direção de Hugo Oskar. Com o grupo Metamorface. Dia 25, às 15h. R$ 2,00 (comerciário matric. e usuário) e R$ 3,00 (público eventual). MEUS DIREITOS. Neste m ês, o Sesc

Curumim estará trabalhando o tem a C ida da nia. D iversos ev en to s serã o realizados com o objetivo de discutir os direitos da criança, buscando a melhoria da sua qualidade de vida e da sociedade em que vive. Exclusivo para m atriculados. De terça à sexta, das 14h às 17h.

R io P r e t o

Música NOITES DE CHORO. Programa tendo como ponto de partida a comemoração dos cem anos de nascim ento de Pixinguinha. Traça a história da música popular brasileira, enfocando o choro e seus representantes atuais. Neste mês, além dos vídeos e slides, será editado um pequeno livreto intitulado Pequeno Guia do Choro, o qual apresenta um pequeno histórico do gênero através de seus principais protagonistas e discografias. A noite ainda contará com um cardápio especialmente elaborado relembrando os botequins dos anos 30 e 40. Dia 9, das 20h às 24h. Dia 28, das 21 h às 24h, grupos Manivela, Mara de Aquino, Grupo do Choro e Conversa de Cordas.. SESC São José do Rio Preto - Av.

Francisco Chagas Oliveira, 1.333. Tel: (0172) 27-6089.

O JOVEM HAMLET. De William Shakespeare, a peça conta a história de um príncipe e seu tio assassino, ao som de Scorpions, Queen, Vangellis e Deep Purple. Direção: Emilio Fontana. Dias 6, 7 e 8, às 20h30, no teatro. AS FAVORITAS DO RÁDIO. De Regina

G aldino, A ndréa Bassit e Luciana Carnielli. Um m usical hilariante, relem b ran d o a rivalidade entre M arlene e Emilinha Borba, nos tem pos da Rádio Nacional. Dias 13 e 14, às 20h30, no teatro. UMA HISTÓRIA DO MUNDO. Da préhistória à conquista do espaço, m om en­ tos de humor inteligente, apresentando a evolução do homem na Terra. Com a Cia. Trucks e elenco de sete atores. Concepção geral, criação e direção de Henrique Stichin. Dias 27 e 28, às 20h30, no teatro.

MA. Espetáculo de dança que dá con­ tinuidade à program ação do Projeto Dança Sesc. Baseado na singularidade de uma pesquisa diferenciada com a palavra, numa síntese da dança-teatro no Brasil. Direção de Lia Rodrigues. Com Lia Rodrigues Companhia de Danças. Dia 23, às 21 h. Grátis.

Música no Litoral Santos abre seus portos para os ritmos dançan­ tes: o cantor e compo­ sitor Ed Motta faz um show que mostra todo seu amadurecimento musical e o ex-gaitista dos Rolling Stones, Sugar Blue mostra por­ que foi ganhador de um Grammy. Dias 6 e 7, no Sesc Santos

DANÇA FLAMENCA. Curso regular para

iniciantes ministrado pela bailarina Ana Guerrero. Acompanhamento musical do guitarrista flamenco Tito Gonzales, nas aulas dos dias 5 e 19. Turmas: segundas e quartas, às 14h e 20h; segundas, às 18h e sexta, às 20h. R$ 50,00 (comer­ ciário matric.), R$ 55,00 (usuário) e R$ 65,00 (público eventual). SESC São José dos Campos - Av. Dr. A dhem ar de Barros, 999. Tel: (0123) 22-9811.

T aubaté S a n to s Música SUGAR BLUE. Ex-gaitista dos Rollíng

Stones e vencedor do prêmio Grammy. Dia 7, às 21h, no Bar do Sesc. ED MOTTA. Novo show do cantor, que

marca sua fase de amadurecimento. Dia 6, às 21 h, no Teatro.

Infantil

NA PANCADA DO GANZÁ. Antonio

Nóbrega apresenta uma série de músi­ cas do cancioneiro popular do Norte e Nordeste, a partir de uma pesquisa real­ izada por Mário de Andrade, no começo do século. Dias 31 e 1, às 16h30. Área de Convivência. SESC São Carlos - Av. Comendador Alfredo Massi, 700. Tel: (016) 272-7555.

S ão J osé

dos

Campos

A FORMIGUINHA FOFOQUEIRA. A peça

conta a história de uma formiga que, por gostar de aprontar, é expulsa do formigueiro. Dia 18, às 16h, no Espaço Cultural Curumim. O ISQUEIRO ENCANTADO E A MOURA TORTA. Histórias tradicionais

contadas por ato res e músicos. O Isqueiro Encantado conta a sorte de um soldado que, voltando da guerra, consegue de uma bruxa um objeto mágico. A M oura Torta, conto persa, narra com o um a velha feiticeira

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Infantil JOÃO E MARIA. Espetáculo que revive

os tradicionais contos-de-fadas escritos pelos irmãos Grimm. Na história, os irmãos João e Maria ficam perdidos numa floresta e acabam sendo aprisio­ nados pela bruxa. Muitas serão as aven­ turas pelas quais terão que passar para conseguir a liberdade. Direção de Nando Britto. Com o grupo Caçadores de Sucesso. Dia 11, às 15h. R$ 2,00 (comerciário matric. e usuário) e R$ 3,00 (públi­ co eventual).

Especial COPA

COMERCIÁRIA

JOSÉ

ELIAS

ANDRAUS. Continuação do torneio de futebol de salão que reunirá as mel­ hores equipes do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Região Serrana. Final do torneio dia 16.

Música MÚSICA NO QUIOSQUE. Apresenta­ ções ao vivo, de quinta a domingo, com destaque especial para os dias 1, Valmir Barros; 8, Hermano; 15, Vavá Lamberg; 18, Banda Swing Brasil e 27, Edival e Vicente.

Esportes VÔLEI FEMININO. A unidade vem real­

izando vários torneios buscando orien­ tar e incentivar a prática esportiva, com destaque para a comerciária e à comu­ nidade em geral. Dias 31 e 1. SESC Taubaté - Av. Eng. Milton de Alvarenga Peixoto, 1.264. Tel: (0122) 32-3566.

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P O S T SC R IP T U M L IB R U ... LIBER... LIBERTA TE ROBERTO DA SILVA BARBOSA pessoas eram presas por esconderem em coisa de vinte e cinco livros em suas casas. Poderosa alego­ anos li um livro, trabalho de ria de um tempo que ainda não che­ escola: 0 Admirável Mundo gou (?), descobri que o filme foi Novo, de Aldous Huxley. baseado em obra homônima de Ray Ficção com tintas sombrias, sensibi­ Bradbury. Fui, claro, atrás do livro e lizou-me a forma amarga com que o literalmente devorei-o em poucas autor previa o futuro, sempre mos­ horas, quase como forma de salvá-lo trando as relações de opressão como das fogueiras. Do filme, mas princi­ instrumento de dominação do palmente do livro, guardo cenas e Homem pelo Homem. Tempos depois caiu em minhas mãos outro livro, 1984, do inglês George Orwell, que também previa dias cinzentos para a humanidade, por conta dá instalação, em escala universal, de ditadura cruel e oni­ presente. Quem leu deve lembrar-se do “Grande Irmão”, que a tudo via e de quem ninguém conseguia esca­ par, da tenebrosa obrigatoriedade da utilização do “duplipensar”, descri­ to como eficiente instrumento de controle ideológico. Verdadeiro libelo contra quaisquer formas de totalitarismos, lembro-me das sen­ sações que a leitura provocou. Nessa época (finalzinho dos anos 60), em ambiente de muito oxigênio libertário pra pouco espa­ ço respirável, assisti a um filme de nome estranho: Fahrenheit 451. Dirigido por um iniciante e talento­ so diretor francês chamado François Truffaut, o filme acabou por me fascinar. Temperatura de imagens que até hoje me vêm à mente quando o assunto é opressão, combustão do papel, 451 graus na escala Fahrenheit, o filme ambienta­ livros ou leitura. Neste estágio de minha vida, indo va-se num tempo ficcional de máxi­ para os 45, reconheço-me como cida­ ma opressão do Estado, em que todo material impresso era tido como sub­ dão de poucos credos e quase nenhu­ ma crença. Uma, porém, restou-me versivo, todo livro era proscrito e como consolo e acréscimo à minha queimado publicamente. Uma cena, condição de pobre mortal: a leitura em especial, impressionou-me muito: policiais pondo fogo em uma ilumina e liberta. imensa pilha de livros, enquanto as Como mito ancestral, os gregos já

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identificavam a trajetória original do Homem - das trevas para a luz. Com o desvendamento dos símbolos, depois transformados em escritos for­ mando palavras, sentidos, emoções codificadas em grafias, mensagens e pensamentos, o Homem cumpre sua travessia mítica, transitando da igno­ rância para o conhecimento. Desse acesso depende o Homem para ser livre e experimentar a democracia. Um convívio democrático pressupõe o conhecimento e aceitação das regras e desse acordo tácito, a possi­ bilidade da existência e tolerância das diferenças e dos diferentes. Ray Bradbury imaginou uma sociedade onde a escrita e a leitura foram proscritas por serem supér­ fluas, desnecessárias, perigosas. Fantasia aparentemente ingênua, conserva ainda uma forte simbologia: quando o Homem oprime, a opressão é das idéias. A violência fere quando alcança a nossa fé, aquilo em que acreditamos. Um corpo físico é finito, mas a força de uma idéia é eterna e ela se perpetua com a possibilidade de reflexão pelas próximas gerações. No capítulo final de Farenheit 451, Ray Bradbury descreve os da resistência (sim, sempre os há) caminhando por um bosque e decla­ mando de memória para ouvintes mais jovens, as obras que na praça estão em chamas. Os mais velhos recitando para os outros páginas inteiras de Cervantes, Dante, Camões, Virgílio... Centenas de pes­ soas caminhando e relatando, man­ tendo viva a memória escrita, numa saga incrível sobre a origem e desti­ no da humanidade neste pequeno planeta azul.

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O s e m p r e g a d o r e s e e m p r e g a d o s q u e s e d e d ic a m , n o B ra sil, a o s v á r io s r a m o s d e a tiv id a d e s e c o n ô m ic a s r e c o n h e c e m q u e u m a s ó li d a p a z s o c ia l, f u n d a d a n a o r d e m e c o n ô m ic a , h á d e r e s u l t a r p r e c i p u a m e n t e d e u m a o b r a e d u c a tiv a , a tr a v é s d a q u a l s e c o n s ig a f r a te r n iz a r o s h o m e n s , f o r t a l e ­ c e n d o n e le s o s s e n tim e n to s d e s o l i d a r i e d a d e e c o n fia n ç a . P a r a a p r e s s a r u m ta l r e s u l ta d o , e c o m o m e d id a p r e lim in a r, r e c o n h e c e m a n e c e s s i d a d e d e a s s e g u r a r d e n t r o d o p a ís u m la r g o p e r ío d o d e c o o p e - • r a ç ã o p a r a q u e s e p o s s a p r o c e s s a r o d e s e n v o lv i m e n t o d e s u a s f o r ç a s p r o d u tiv a s e a e le v a ç ã o d o p a d r ã o d e v id a d o b r a s i le ir o ; e p a r a isso é in d is p e n s á v e l p r o m o v e r o a u m e n t o d a r e n d a n a c io n a l e s u a m e lh o r e m a is v a s ta d is t rib u i ç ã o , c o m o m e lh o r a p r o v e ita m e n t o d o s r e c u r s o s d o p a ís : 0 q u a l p o d e r á s e r o b tid o p o n d o e m e x e c u ç ã o u m p l a n e j a m e n t o e c o n ô m ic o a m p lo e o b je tiv o , n o s te r m o s d a C a r d a d e T e re só p o lis. ~ om ê s s e p r o p ó s ito , e n a c o n v ic ç ã o d e q u e n a d a s e r á c o n s e g u id o s e m o m a is e s tr e ito e n t e n d i m e n t o e n t r e e m p r e g a d o r e s e e m p r e g a d o s , o q u c >!&£>• " le rm ita a a q u e l e s o e x e r c íc io liv re e e s tá v e l d e s u a s a tiv id a d e s e a e s te s u m a e x is tê n c ia d ig n a e a c r e s c e n te p a r ti c ip a ç ã o n a r iq u e z a p r o d u z i d ^ ' .o le n e m e n te a s s u m e m o c o m p r o m is s o d e p r o p u g n a r a c o n s e c u ç ã o d ê s s e s o b je tiv o s , m e d i a n t e o r e c íp r o c o r e c o n h e c im e n to d e d ir e ito s e d e v e r e 'J je n tr o d e u m v e r d a d e i r o r e g im e d e ju stiç a s o c ia l, n a f o r m a a b a ix o d e li n e a d a : 1 - A m a n u t e n ç ã o d a d e m o c r a c ia p o lític a e e c o n ô m ic a e o a p e r f e i ç o a m e n t o d e s u a s in s titu iç õ e s s ã o c o n s id e r a d o s e s s e n c ia is a o s o b je tiv o s c j é lic i d a d e so c ia l e à d ig n id a d e h u m a n a . A o r d e m e c o n ô m ic a d e v e r á f u n d a r - s e n o p r in c íp io d a l i b e r d a d e e n o p r im a d o d a in ic ia tiv a p r iv a d a , c c |» lim ita ç õ e s im p o s ta s p e lo in te r ê s s e n a c io n a l. *

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2 - O c a p ita l n ã o d e v e s e r c o n s id e r a d o a p e n a s in s t r u m e n to p r o d u t o r d e lu c ro , m a s , p r in c i p a lm e n te , m e io d e e x p a n s ã o e c o n ô m ic a e b e m e s t c o le tiv o . O t r a b a l h o é u m d ir e i to d e c a d a u m a p a r ti c ip a r n a v id a so c ia l e u m d e v e r d e p a r a e la c o n tr i b u ir c o m o m e lh o r d e s u a s a p tid õ c j í a s s e g u r a n d o a o s t r a b a l h a d o r e s u m s a lá r io q u e lh e s g a r a n t a u m a e x is tê n c ia d ig n a , s ã e e fic ie n te . 3 - M ã o s ó p o r m o tiv o d e s o l i d a r i e d a d e so c ia l m a s d e c o n v e n iê n c ia e c o n ô m ic a , d e v e s e r o m a is r a p i d a m e n t e p o ssív e l a u m e n t a d o o p o d i* a q u is itiv o d a p o p u la ç ã o , p r in c i p a lm e n te r u r a l, v is a n d o in c r e m e n t a r a p r o s p e r i d a d e d o p a ís e f o r t a le c e r o m e r c a d o c o n s u m id o r in te r n o . 4 - C o m o o b je tiv o d e a t e n d e r à s n e c e s s i d a d e s s o c ia i s u r g e n t e s e d e p r o p ic i a r a o s t r a b a l h a d o r e s d o c a m p o e d a c id a d e m a io r s o m a d e b e m e s t''J e ig u a l d a d e d e o p o r t u n i d a d e s , p r o p õ e m - s e o s e m p r e g a d o r e s a c r ia r u m F u n d o S o c ia l a s e r a p lic a d o e m o b r a s e s e rv iç o s q u e b e n e f ic i e m * e m p r e g a d o s d e to d a s a s c a te g o r i a s , e e m a s s is tê n c i a so c ia l e m g e r a l, r e p a r t i n d o c o m o s I n s titu to s e x is te n te s a s a t r i b u iç õ e s a s s is te n c i a is e i m e l h o r a m e n t o físic o e c u ltu r a l d a p o p u la ç ã o . O o b je tiv o d o F u n d o S o c ia l é p r o m o v e r a e x e c u ç ã o d e m e d id a s q u e , n ã o s ó m e lh o r e m c o n tin u ll m e n t e o nív e l d e v id a d o s e m p r e g a d o s , m a s lh e s f a c ilite m o s m e io s p a r a s e u a p e r f e i ç o a m e n t o c u ltu r a l e p r o fis s io n a l. 5 - 0 F u n d o S o c ia l, s e r á c o n s titu í d o p o r u m a c o n tr i b u iç ã o d e c a d a e m p r ê s a , a g r íc o la , in d u s t r ia l e c o m e r c i a l, o u d e o u tr a n a t u r e z a , r e ti r a d a d o : ^ 5 p ? lu c ro s líq u id o s d e s e u b a la n ç o l e v a n ta d o n a s c o n d iç õ e s p r e s c r i ta s p e la le g is la ç ã o d o im p o s to s ô b r e a r e n d a . A f o r m a d e a r r e c a d a ç ã o e a t l m & í o e r c e n t a g e n s a n u a i s d e s s a c o n tr i b u iç ã o s e r ã o f ix a d a s d e m o d o a a t e n d e r à s n e c e s s i d a d e s d o p la n o a s s is te n c i a l. i - A a d m in is t r a ç ã o d o F u n d o S o c ia l s e r á o r g a n i z a d a d a m a n e i r a m a is a p r o p r i a d a e e f ic ie n te , d e a c ô r d o c o m a e x p e r iê n c ia , s e ja d e n t r o d a s ./V -m p r ê s a s , s e ja c o m o a g r u p a m e n t o d e s ta s , s e ja p o r m e io d e c o m is s õ e s m ix ta s lo c a is , c o m p o s ta s d e r e p r e s e n t a n t e s d e e m p r e g a d o r e s , e e m p r e a d o s , s e n d o p r e f e r ív e l, s e m p r e q u e p o s s ív e l, d e s t i n a r a o s t r a b a l h a d o r e s e e m p r e g a d o s o s b e n e f íc i o s c o r r e s p o n d e n t e s à q u ó t a d o s lu c ro s d a í5 m p r ê s a a q u e p e r te n c e m . A f o r m a d e s s a a d m in is t r a ç ã o s e r á d e c id id a a p ó s c o n s u lta s a o s e m p r e g a d o r e s e e m p r e g a d o s , d e m a n e i r a a m e l h o r a H É p t e n d e r a o s a n s e i o s g e r a is . ) os ) -

O s e m p r e g a d o r e s p r o c u r a r ã o a i n d a , c o m o m á x im o in p r o m o v e r , p e la r a c io n a l iz a ç ã o d o t r a b a l h o e p e la m e lh c c u s to s d e p r o d u ç ã o , c o m o m e io d e c o n s e g u ir a r e d u ç ã p r o m o v e r a s p r o v id ê n c ia s e d u c a tiv a s e a s s is te n c i a is n e jo t r a b a lh a d o r , d e s tr u in d o o u e n f r a q u e c e n d o o s s e u s val< s e n tid o s c o m p a tí v e is c o m o b e m c o m u m . ■c) - in s titu ir p r ê m i o s à s in ic ia tiv a s d e e m p r e g a d o s d e s tin a i r a b a lh a d o r , e b e m a s s im p e la e fic iê n c ia d e s u a h a b ilid a d e I) - c o o p e r a r n o d e s e n v o lv i m e n t o e a p e r f e i ç o a m e n t o d irtístic a s d o s e m p r e g a d o s e o p e r á r i o s q u e a s r e v e la r e m .

ia p r o d u tiv id a d e d a s e m p r ê s a s , v is a n d o a d im in u iç ã o d a s s im a f a c ilit a r a s c o n d iç õ e s g e r a is d e v id a ; '1 r a c io n a l iz a d a s n a p r o d u ç ã o a f e te m a p e r s o n a lid a d e - ^ p e r f e c tib il id a d e d e v e r á s e r a s s e g u r a d a e m t o d o s o s f | d a p r o d u ç ã o e à m a io r e x t e n s ã o d o b e m e s t a r d j r a |

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i d o o a p r o v e i t a m e n t o d a s v o c a ç õ e s p r o f i s s io n a is M

1 - A o s e m p r e g a d o s , c o m o c o n tr i b u iç ã o e fe tiv a à o b r a d e c s e te m e m v is ta , c a b e r á , in d iv id u a l e c o le ti v a m e n te , ; m p r e g a r to d o s e u e s f o r ç o n o m e l h o r a m e n t o d a p r o d u ç ã o jo s e u a l c a n c e , n o p la n o d e e x p a n s ã o e c o n ô m ic a d o p a ís. P a r a isso , p r o c u r a r ã o m a is e s p e c ia l m e n t e : a ) - c o n trib u ir, c o m a ç ã o a d e q u a d a , n o s e n tid o d e s e r r e a u z l d a a o m ín im o p o s s ív e l a i n s t a b il id a d e n o e m p r ê g o e a f a lt a d e a s s id u id a d e n o r a b a lh o . ') - e v ita r d e s e n t e n d i m e n t o s p r e ju d i c ia s à c o r d ia lid a d e q u e d e v e e x istir e n t r e p a t r õ e s e e m p r e g a d o s o u t r a b a l h a d o r e s e n t r e si; I - z e la r p e la c o n s e v a ç ã o d a s in s t a la ç õ e s d a s e m p r ê s a s e d o s in s t r u m e n to s d e t r a b a l h o ; ' - c o o p e r a r p a r a q u e r e in e a n e c e s s á r ia d is c ip lin a n a e x e c u ç ã o d o tr a b a l h o ; - p r o c u r a r a p e r f e iç o a r s e u s c o n h e c im e n t o s té c n ic o s , f r e q ü e n t a n d o o s c u r s o s d o SENAI e d o SE N A C o u o u tr o s q u e v ie r e m a s e r o r g a n iz a d o s n a s ip r ê s a s ; - p r o c u r a r in c e n ti v a r a p r o d u tiv id a d e in d iv id u a l, f a to r p r e p o n d e r a n t e p a r a o a u m e n t o d a r iq u e z a n a c io n a l. - E m p r e g a d o r e s e e m p r e g a d o s c o o p e r a r ã o p a r a q u e o s d is s íd io s s e ja m r e s o lv id o s p r i m e i r a m e n t e n a s c o m is s õ e s m ix ta s s in d ic a is d a l o c a li d a d e :, e m g e r a l, q u a i s q u e r d ir e i to s s e ja m r e iv in d ic a d o s p o r m e io s p a c íf ic o s , c o n d e n a n d o - s e f o r m a l m e n t e to d o o r e c u r s o à v io lê n c ia . lO - C o m p le t a n d o o c o n ju n to d e m e d id a s c o n s ta n t e s d e s ta C a r ta , e m p r e g a d o r e s e e m p r e g a d o s f a r ã o s e n t i r a o E s ta d o a n e c e s s id a d e d a rj s e g u in te s p r o v id ê n c ia s : a) - o c o m b a te à in f la ç ã o , r e d u z in d o - s e s e u s e f e ito s e e l i m i n a n d o - s e s u a s c a u s a s ; b) - a e x tin ç ã o d a s o r g a n iz a ç õ e s p ú b lic a s q u e e m b a r a c e m a p r o d u ç ã o e o c o m é r c i o e , c o n s e q u e n t e m e n t e , c o n c o r r a m p a r a e le v a r o c u s to d a v i d a , ^ : o m b a t e n d o - s e t a m b e m a s m a n o b r a s q u e p r o d u z a m a e le v a ç ã o d o s p r e ç o s d o s b e n s e s s e n c ia is ; a r e d u ç ã o a o m ín im o p o ssív e l d o s im p o s to s s ô b r e o s a r ti g o s a lim e n tíc io s , p a r a o a u m e n t o d e p r o d u ç ã o d ê s s e s a r ti g o s e m e lh o r ia d a | j li m e n t a ç ã o d o p o v o ; d) - a a b o liç ã o o u r e d u ç ã o s u b s ta n c ia l d o s im p o s to s , ta x a s e e m o l u m e n t o s q u e in c id e m a q u a l q u e r títu lo s ô b r e a l o c a ç ã o e a a q u is iç ã o d a c a s a d o ; r a b a l h a d o r u r b a n o e d a p e q u e n a p r o p r i e d a d e r u r a l, a m p l i a n d o - s e , a i n d a , o s d is p o s itiv o s le g a is d e p r o te ç ã o à h a b i t a ç ã o p o p u la r ; il s) - a m o d if ic a ç ã o d o a tu a l s is t e m a a d m in is t r a tiv o d o s in s titu to s d e P r e v id ê n c ia S o c ia l, d e m o d o a a s s e g u r a r , a p a r ti c ip a ç ã o e fe tiv a d o s s e u s -o n tr ib u in te s e o r e a l p r e e n c h im e n to d e s u a f in a l id a d e s ; - m e d id a s q u e a s s e g u r e m a o s s in d i c a to s a m p la a u t o n o m i a , q u e r q u a n t o à e s c o lh a e d e s tu tu iç ã o d e se’u s d ir ig e n te s , q u e r q u a n t o à a d m in is t r a i o d o s f u n d o s s o c ia is , s e m p r e ju i z o d a f is c a liz a ç ã o d o E s ta d o ; ) - a c o n c r e ti z a ç ã o , d e m a n e i r a p r o n ta e e fe tiv a , d o s d ir e i to s e g a r a n t i a s q u e lh e s c o n f e r e a a tu a l le g is la ç ã o d o t r a b a lh o . 1 - O r g a n iz a r - s e - à u m a C o m is s ã o E x ec u tiv a C e n tr a l d e e m p r e g a d o r e s e e m p r e g a d o s , q u e s e in c u m b ir á d e r e a liz a r o p r o g r a m a a q u i e s t a b e l e - . d o , e m f a c e d a s it u a ç ã o a tu a l , p r o m o v e n d o o s m e io s m a is a d e q u a d o s , p r á ti c o s e e fiv ie n te s p a r a d a r - lh e c a b a l e x e c u ç ã o . o n f ia n d o n a s o l i d a r ie d a d e d o s e le m e n to s q u e c o n tr i b u e m p a r a a g r a n d e z a d o B rasil e m tô d a a v a s tid ã o d o s e u te r r itó r io , o s s ig n a tá r io s d e s ta I a r ta e s p e r a m q u e , n u m c lim a d e c o o p r a ç ã o , f r a t e r n i d a d e e r e s p e ito r e c íp r o c o e n a u n iã o d e to d a s a s f o r ç a s v iv a s e c o n c ie n te s d a N a ç ã o , s e r á jssív el e s ta b e le c e r a s b a s e s d e u m a v e r d a d e ir a d e m o c r a c ia , a s s e g u r a r a s l ib e r d a d e s p ú b lic a s , m a n t e r o e q u ilíb r io s o c ia l e c o n q u is ta r p a r a a >ssa P á tr ia o r e s p e ito e a a d m ir a ç ã o d e to d o s o s p o v o s .


IN T E R L A G O S IPIR A N G A IT A Q U E R A O D O N T O L O G IA PA U LISTA P IN H E IR O S P O M P É IA PA R A ÍSO SÃ O C A ETA N O

Av. M a n u e l A l v e s S o a r e s , 1 1 0 0 © 5 2 0 991 1

Rua B o m Pastor, 8 2 2 © 2 7 3 1 6 3 3

Av. P r oje ta d a, 1 0 0 0 © 9 4 4 7 2 7 2

Rua F l o r ê n c io d e A b r e u , 3 0 5 © 2 2 8 7 6 3 3

Av. P au li s ta , 119 © 2 8 4 211 1

Av. R e b o u ç a s , 2 8 7 6 © 2 1 1 8 4 7 4

Rua Clélia, 9 3 © 8 7 1 7 7 0 0

Rua A bíl io S o a r e s , 4 0 4 © 8 8 9 5 6 0 0

Rua Piauí, 5 5 4 © 4 5 3 8 2 8 8

C IN E S E S C

Rua A u g u s t a , 2 0 7 5 © 2 8 2 0 2 1 3

CARM O

Rua d o C a r m o , 147 © 6 0 5 91 2 1

C O N SO L A Ç Ã O T E N IS E S C

Rua D r. Vila N o v a , 2 4 5 © 2 5 6 2 3 2 2

Rua L o p e s N e t o , 8 9 © 8 2 0 6 4 5 4


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