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SAÚDE O ator e diretor tinha doença de Parkinson

Da redação com agência Estado
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Publicado em 10/10/2020 às 2:00
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
CARREIRA Thiré teve uma trajetória sólida no teatro e construiu papéis marcantes na TV - FOTO: REPRODUÇÃO/TV GLOBO
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Morreu nesta sexta-feira, 9, aos 77 anos, o ator e diretor Cecil Thiré. Ele foi encontrado sem vida enquanto dormia, em sua casa no bairro do Humaitá, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Filho único da atriz Tônia Carrero - falecida em março de 2018 - com o artista plástico Carlos Arthur Thiré, Cecil sofria do mal de Parkinson há alguns anos. O ator deixa sete netos e quatro filhos, dos quais três são atores: Luisa, Carlos e Miguel.

VIVÊNCIA ARTÍSTICA

Cecil Aldary Portocarrero Thiré começou a carreira ainda adolescente. Trabalhou no cinema, no teatro e na televisão, muitas vezes acumulando as funções de ator e diretor em uma mesma obra. Aos 17 anos já era estudante de interpretação, foi assistente de direção de Ruy Guerra e aos 19 dirigiu seu primeiro filme em curta-metragem, Os Mendigos. Entre os longas, O Ibrahim do Subúrbio e O Diabo Mora no Sangue tiveram sua direção.

Estreou como ator de teledramaturgia em 1967, na novela Angústia de Amar, da Rede Tupi. Passou também pela Rede Manchete, Record TV e TV Globo. Nesta última, marcou presença em folhetins de sucesso, a exemplo de Roda de Fogo (1986) Top Model (1989) e A Próxima Vítima (1995), na qual interpretou o vilão Adalberto Vasconcelos. Cecil dedicou-se ainda à preparação de elenco e deu aulas de interpretação na Casa de Artes de Laranjeiras, a CAL.

Em vídeo enviado à Rede Globo, Luisa e Carlos Thiré relembraram o pai. "Lutou pela democracia, pela arte e pelo teatro. Foi um guerreiro até o fim".

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