Como os jogadores saem após a Copa do Mundo de Basquete

Listamos 25 atletas que disputaram o torneio mais importante de seleções

jogadores Copa Mundo Basquete Fonte: Ted ALJIBE / AFP

O Mundial acabou, a Alemanha venceu e Dennis Schroder ficou com o MVP do torneio. Enquanto os alemães brilharam, a seleção dos EUA decepcionou e mostrou que atletas de primeiro escalão pediram dispensa. Então, vamos analisar 25 jogadores que disputaram a Copa do Mundo de Basquete.

Primeiro, claro, teremos os da equipe dos EUA, já que os 12 atuam na NBA.

Tyrese Haliburton (Indiana Pacers)

Alguns jogadores da seleção americana se salvaram na Copa do Mundo de Basquete e, certamente, Tyrese Haliburton foi um deles. O armador do Indiana Pacers foi o lider em assistências da equipe (5.6), apeasr de ser reserva. Além disso, nos 21.6 minutos de ação, o atleta registrou 8.6 pontos, 1.5 roubo de bola, 1.1 bloqueio e acertou 47.2% do perímetro. Ou seja, Haliburton foi muito bem em, reproduzindo no Mundial o que fez na última temporada da NBA.

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Mikal Bridges (Brooklyn Nets)

Outro que sai por cima é Mikal Bridges. O ala-armador do Brooklyn Nets fez 13.6 pontos e foi o autor da cesta que levou a decisão do terceiro lugar para a prorrogação. Se Haliburton foi bem nos arremessos de três, imagine Bridges. Com 55.6%, o atleta teve o melhor aproveitamento no perímetro de todo o time.

Cam Johnson (Brooklyn Nets)

Por outro lado, o companheiro de Brooklyn Nets de Mikal Bridges não teve nada para comemorar. Cam Johnson teve médias de 3.0 pontos e 1.1 assistência, enquanto acertou miseráveis 23.8% dos arremessos gerais. Mas veja: Johnson não converteu nenhuma cesta de dois pontos no Mundial (cinco tentativas) e converteu 31.3% em três pontos (5-16). Nada bom para quem acabou de estender seu contrato no Nets.

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Brandon Ingram (New Orleans Pelicans)

Terrível. Não existe outra palavra para descrever a performance de alguém que é o líder de um time na NBA (New Orleans Pelicans). Enquanto Brandon Ingram chegou ao Mundial entre os favoritos a saírem como cestinhas do torneio, ele fez 5.7 pontos. Não por menos, Ingram perdeu a titularidade durante a Copa do Mundo de Basquete e foi um dos piores jogadores da seleção americana.

Paolo Banchero (Orlando Magic)

Claro que existe grande expectativa em Paolo Banchero, mas o ala-pivô do Orlando Magic não foi bem no torneio. Talvez, porque jogou muitos minutos como pivô, sendo a alternativa para Jaren Jackson Jr. Mas Banchero foi pouco efetivo nos rebotes, nos arremessos de três e na proteção ao garrafão. No entanto, ele é muito jovem e tem talento para superar tudo isso e provar que pode retornar nas Olimpíadas.

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Bobby Portis (Milwaukee Bucks)

Na teoria, ele era para ser o substituto primário de Jaren Jackson Jr. Mas na prática, Bobby Portis teve minutos limitados e foi muito mal nos arremessos de três, uma de suas boas características na NBA. Foram apenas dois acertos em dez tentativas (20%), bem longe dos 38.1% que tem na liga. Provavelmente, por conta do pouco espaço e de já ser um veterano (vai para a nona temporada), seu prestígio não foi tão abalado. Mas não dá para dizer que ele sai por cima.

Anthony Edwards (Minnesota Timberwolves)

O melhor dos americanos no Mundial foi Anthony Edwards, mas não dava para esperar muito menos. Ainda mais de quem bateu o pé para ser titular (ele tinha razão). Por conta de boa performance, Edwards foi eleito para o segundo time ideal do torneio.

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Jalen Brunson (New York Knicks)

Não há dúvidas de que Jalen Brunson seja bom. Apenas, ele não foi bem o bastante no Mundial. O armador do New York Knicks foi o quarto cestinha da equipe, o segundo cestinha, mas seu jogo não foi exatamente o que esperava dele. Brunson segurou a bola em demasia, enquanto não sabia muito bem o que fazer com ela. No mais, ele arremessou bem: 38.5% em três pontos e 95.5% do lance livre.

Josh Hart (New York Knicks)

Apesar de começar a Copa do Mundo de Basquete no banco, Josh Hart provou para Steve Kerr que merecia ser um dos jogadores no quinteto titular. Muito por conta de sua habilidade nos rebotes e dedicação defensiva, Hart ganhou a posição de Brandon Ingram. Detalhe: apesar de ter apenas 1.93 metro, ele liderou a seleção dos EUA em rebotes (5.3 em cerca de 18 minutos). Sim, ele sai por cima.

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Jaren Jackson Jr (Memphis Grizzlies)

Ala-pivô no Memphis Grizzlies, Jaren Jackson Jr foi de pivô no Mundial. Enquanto não pegou rebotes (2.9), Jackson cometeu muitas faltas, não brilhou na defesa e seu arremesso de três passou longe de ser bom. Eleito o melhor defensor da última temporada, o atleta sai bem por baixo do torneio. Talvez, se atuasse ao lado de outro pivô, sua situação seria bem melhor. Mas o “se” não joga.

Walker Kessler (Utah Jazz)

É óbvio que Walker Kessler sai por cima, mas ele praticamente não jogou. No entanto, quando teve uma chance, foi realmente bem. Em 16 minutos diante do Canadá, o pivô do Utah Jazz produziu seis pontos, sete rebotes e um bloqueio. Aliás, com a média de apenas oito minutos por partida no Mundial, Kessler terminou com 1.3 bloqueio, liderando a equipe.

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Austin Reaves (Los Angeles Lakers)

Mesmo sem ter tanto a bola nas mãos como de costume, Austin Reaves foi muito bem em seu primeiro Mundial. Reaves obteve 13.8 pontos em cerca de 21.8 minutos, além de 2.8 rebotes e 2.4 assistências. Mas algumas coisas fizeram ele sair por cima. Primeiro, enquanto esteve em quadra, Reaves fez o time fluir mais do que o normal. Depois, ele acertou 56.6% dos arremessos gerais, 50% em três pontos (13 em 26) e 94.9% em lances livres (37 em 39).

Outras seleções

Shai Gilgeous-Alexander (Oklahoma City Thunder)

Cestinha canadense no Mundial, o armador Shai Gilgeous-Alexander brilhou pelo Canadá. Mesmo quando seu time não estava bem, Gilgeous-Alexander sempre manteve a regularidade. Em apenas duas partidas, ele não acertou 50% ou mais dos arremessos gerais. Primeiro, contra a França (nove em 19) e, depois, diante do Brasil (oito em 18). Ele terminou com médias de 24.5 pontos, 6.4 rebotes, 6.4 assistências e 1.6 roubo de bola.

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RJ Barrett (New York Knicks)

Claro que esperava-se um pouco mais de RJ Barrett, mas ele terminou o torneio bem. Foram 16.8 pontos, 5.0 rebotes e acertou 37.3% em três pontos. Vencer os americanos no jogo do terceiro lugar e jogando em alto nível, o coloca na lista dos jogadores que saem por cima na Copa do Mundo de Basquete. Seu início, entretanto, ficou longe de ser bom. Contra a França e o Brasil, somados, ele acertou somente dois dos 18 arremessos.

Dillon Brooks (Houston Rockets)

E não é que Dillon Brooks joga basquete? Apesar de ser um chato em quadra (é a função dele), Brooks mostrou que sabe ajudar no ataque. Anotar 39 pontos diante da seleção dos EUA foi uma bela amostra disso. Por fim, ele terminou como o melhor defensor do torneio. Então, ele não mentiu.

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Josh Giddey (Oklahoma City Thunder)

Líder em pontos (19.4 pontos), assistências (6.0) e terceiro em rebotes (5.0) na seleção australiana, Josh Giddey foi bem em números gerais. No entanto, seu arremesso ficou devendo: 16.7% em três pontos e 65.4% em lances livres. Para piorar, ele cometeu 3.6 erros de ataque. Será que o Thunder precisa se preocupar?

Bruno Caboclo (Umana Reyer Venezia)

A pergunta é: como Bruno Caboclo não está na NBA? O ala-pivô liderou o Brasil em pontos (16.4), rebotes (9.2), roubos de bola (1.4) e bloqueios (1.2). Mas Caboclo ainda teve 22.0 pontos de eficiência na Copa do Mundo de Basquete, o nono melhor entre todos os jogadores. O que ele precisa fazer para voltar?

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Yago Mateus (Estrela Vermelha)

Outro que a NBA está perdendo. O armador, apesar de 1.75 metro, teve mais rebotes que muitos pivôs (4.0). Yago terminou com 14.8 pontos, 7.2 assistências, acertou 45.2% em três pontos e acertou 88.9% nos lances livres. Vai jogar pelo Estrela Vermelha na próxima temporada.

Rudy Gobert (Minnesota Timberwolves)

O pivô Rudy Gobert não fez uma boa Copa do Mundo, assim como a seleção francesa. Sua situação começa a ficar mais difícil na NBA, por falta do arremesso do perímetro. No entanto, ele treinou bastante o artifício recentemente e pode começar a tentar mudar um pouco seu estilo de jogo no ataque. Ainda é um jogador que faz muita diferença na defesa e, assim, ele segue entre os melhores da posição.

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Dennis Schroder (Toronto Raptors)

MVP da Copa do Mundo de Basquete, Dennis Schroder deve ser um daqueles jogadores sem grande alteração em seu status na NBA. Apesar de ser campeão de forma invicta, Schroder chega ao Toronto Raptors, na teoria, para ser reserva de Scottie Barnes. Ele sai em alta, claro, mas existe uma limitação para o Raptors, até por seu salário (cerca de US$12.4 milhões, o quinto de Toronto), idade (29) e função (sexto jogador).

Franz Wagner (Orlando Magic)

Aqui, algumas diferenças para Dennis Schroder. Enquanto o armador está em outra fase da carreira, com dez temporadas de NBA, Franz Wagner foi um dos melhores jogadores do torneio, aos 22 anos e possui duas campanhas na liga. Ou seja, o título o valorizou ainda mais para 2023/24 no Orlando Magic. Se seu desenvolvimento seguir assim, em breve Wagner estará no All-Star Game e, por consequência, vai ganhar um salário astronômico.

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Arturs Zagars (sem time)

Certamente, um jogador que intrigou muitos foi o armador Arturs Zagars, da Letônia. Aos 23 anos, ele optou por ir ao Mundial sem contrato com time algum. Foi uma aposta em si próprio e, pelo jeito, valeu muito. No torneio, Zagars registrou médias de 12.4 pontos, 7.4 assistências e converteu 41.7% no perímetro. De acordo com o jornalista Donatas Urbonas, do site Basket News, algumas equipes da NBA estariam buscando mais informações sobre o atleta. As chances são boas.

Rondae Hollis-Jefferson (TNT Tropang Giga)

Apesar de todas as comparações com Kobe Bryant, Rondae Hollis-Jefferson vai seguir jogando na Filipinas. O ala, que já atuou na NBA por Brooklyn Nets, Toronto Raptors e Portland Trail Blazers, atuou pela seleção da Jordânia e foi muito bem no Mundial. Sai em alta do torneio, mas dificilmente deve arrumar uma vaga na liga. Ao menos, por enquanto.

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Carlik Jones (Chicago Bulls)

MVP da G-League na última temporada, Carlik Jones tem vaga garantida no Chicago Bulls para 2023/24. Entretanto, a Copa do Mundo de Basquete valorizou bastante o jogador, que atuou pela seleção do Sudão do Sul. Jones liderou o Mundial com 10.4 assistências, mas ainda produziu 20.4 pontos, 4.8 rebotes e 1.2 roubo de bola. Ele acertou 41.7% dos arremessos do perímetro.

Simone Fontecchio (Utah Jazz)

Cestinha da seleção italiana no torneio, Simone Fontecchio teve participação reduzida no Utah Jazz em sua primeira temporada. No entanto, por conta de suas performances na Copa do Mundo de Basquete, Fontecchio pode ser um dos jogadores beneficiados. Apesar de não ser exatamente um jovem (27 anos), o ala pode ganhar mais espaço no Jazz, mas precisa melhorar o arremesso de três.

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