Aos 72 anos ("mas 22 por dentro"), o arquiteto e desenhista carioca Claudius Ceccon tem uma carreira longa, que começou aos 10 anos na revista "O Crisol", editada em São Paulo por Homero Brum. Mas o primeiro trabalho profissional foi a publicação de seus desenhos no "Jornal do Brasil", quando ele tinha 19 anos (1957).
Desde então, como Claudius afirma, fez o "percurso Elizabeth Arden" do jornalismo. Publicou nos maiores jornais brasileiros, mas também em veículos que agora fazem parte da história, como o "Diário Carioca" e o "Correio da Manhã". Cladius é um dos cinco fundadores de "O Pasquim", ao lado de Jaguar, Prósperi, Tarso e Sérgio Cabral.
Mas Claudius é mais conhecido por suas charges. "Por isso fiquei muito feliz com o convite, pois o cartum me oferece a possibilidade de mostrar um desenho mais elaborado, em que o comentário e o humor se completam sutilmente", explica.
O arquiteto, designer, desenhista, cartunista é também diretor da organização Cecip (Centro de Criação de Imagem Popular), produtora de conteúdos educacionais, e escreve e ilustra livros "para crianças de todas as idades", segundo ele. "Estou escrevendo um livro sobre o medo que as crianças experimentam com barulhos desconhecidos. Lamento que o dia não tenha 48 horas", completa.
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Auto-retrato do cartunista Claudius Ceccon, um dos cinco fundadores de "O Pasquim" |