A Oficina inaugura novas exposições no CIAJG e no Palácio Vila Flor
As novas exposições poderão ser visitadas gratuitamente no dia 16 de abril até às 21h00, permanecendo abertas ao público no sábado e no domingo de manhã, com lotação limitada a 20 pessoas em simultâneo no CIAJG e a 10 pessoas no caso do Palácio Vila Flor.
No próximo dia 16 de abril, sexta-feira, pelas 17h00, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) dá início a um novo programa artístico do museu, Nas margens da ficção, e o Palácio Vila Flor (no CCVF) dá-nos a conhecer a exposição Movimentos Bruxos, trabalho desenvolvido pelo grupo artístico composto por Carlos Lima, Dora Vieira e João Alves, numa abertura de portas simultânea destes espaços em Guimarães, da responsabilidade d’A Oficina.
As novas exposições poderão ser visitadas gratuitamente no dia 16 de abril até às 21h00, permanecendo abertas ao público no sábado e no domingo de manhã, com lotação limitada a 20 pessoas em simultâneo no CIAJG e a 10 pessoas no caso do Palácio Vila Flor.
Com o título Nas margens da ficção, este novo programa artístico, que decorrerá até 2023, é da responsabilidade da nova curadora geral do CIAJG, Marta Mestre, e sucede a Para além da história, programa que completou oito anos (2012-2020) e teve a autoria de Nuno Faria.
Nas margens da ficção debruça-se sobre o fazer ficcional da arte e remete para a polifonia e o emaranhado de vozes, muitas vezes contraditórias, que disputam o museu, caminhando para dar margem à ficção através de uma imaginação que se dirige para o real e o regenera. Reativando o contar e o narrar, o programa convoca formas de conhecimento esquecidas ou em desuso, especulações digitais, tradições orais, construções mitológicas, fábulas, especulações.
“Trata-se de reativar as formas simples e impuras de narração, marginalizadas e desqualificadas pelo projeto moderno-capitalista. Num mundo onde as crises são permanentes e anestesiam a nossa capacidade de resposta, importa estabelecer outras ferramentas de ação. Usar intensivamente a ficção no rearranjo entre nós e os outros e experimentar formas de existirmos juntos é uma forma de reescrever a gramática do museu, questionando os seus processos de seleção e exclusão. O museu é a máquina, a engrenagem, deste fazer ficcional e narrativo. Espaço tradicional da purificação dos discursos, mas também da fratura entre objetos, subjetividades e ideias, importa repensá-lo.” refere Marta Mestre.
No mesmo dia, a abertura do Palácio Vila Flor oferece-nos a possibilidade de conhecer Movimentos Bruxos
Com curadoria de Ivo Martins e autoria do grupo artístico que junta Carlos Lima (1970), Dora Vieira (1991) e João Alves (1983), a abertura do Palácio Vila Flor apresenta Movimentos Bruxos.
O trabalho desenvolvido pelo trio, que opera na cidade do Porto, aborda e transfigura um conjunto de visões em que entrelaçam realidade e fantasia, onde o imaginário se cruza com o religioso e o físico abraça o incorpóreo, traçando relações entre paisagens primitivas, contemporâneas e/ou visionárias do espetáculo e da tecnologia. Apresentam as diferentes manifestações das suas entidades individuais sob a forma de pintura, colagem e escultura, assim como a sua fusão em peças desenvolvidas no conjunto, e na ação coletiva sobre o espaço.
Estas novas exposições ficarão patentes até 5 setembro no caso do CIAJG e até 31 julho no que toca ao Palácio Vila Flor.
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