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Quais são os estágios da sífilis?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Doença pode levar a complicações graves em diversos órgãos se não tratada, mas a infecção é prevenível e curável

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. A doença inicialmente surge como uma ferida que, muitas vezes, é indolor e geralmente aparece nos órgãos genitais, reto ou boca de homens e mulheres, e se espalha de pessoa para pessoa por meio do contato direto com essas feridas. Outra forma de transmissão da sífilis é durante a gravidez e o parto, quando a doença é passada da mãe ao bebê.

A sífilis não pode ser transmitida por assentos sanitários, maçanetas, piscinas, qualquer dos tipos de banheiras, roupas compartilhadas ou utensílios alimentares.

Leia o conteúdo a seguir e saiba quais são os estágios da sífilis e como ela é diagnosticada e tratada.

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Estágios da sífilis

São quatro os estágios da sífilis, cada um deles apresentando sintomas diferentes. A doença é mais contagiosa no primeiro e segundo estágios da sífilis.

Sífilis primária

O primeiro estágio da sífilis acontece de duas a doze semanas após o contato com alguém com a doença. Nesse estágio, uma ferida lisa, dura e indolor chamada cancro se desenvolve na região de entrada da bactéria. A ferida desaparece sozinha em algumas semanas ou meses. No entanto, isso não significa que a pessoa não tenha mais sífilis. Quando o indivíduo não é tratado nesse estágio da sífilis, a infecção evolui para o segundo estágio. Nessa fase, a transmissão ocorre por meio das relações sexuais vaginal, anal ou oral.

Sífilis secundária

Nesse estágio da sífilis, cerca de um a seis meses depois que a ferida da sífilis desaparece, surge uma erupção cutânea de aspecto áspero e irregular que posteriormente pode cobrir todo o corpo, incluindo as palmas das mãos e as solas dos pés — essa lesão não causa coceira. Além dela, outros sintomas podem surgir nesse estágio da sífilis. Entre eles, estão:

  • Febre;
  • Fadiga;
  • Feridas semelhantes a verrugas;
  • Dores musculares;
  • Perda de peso;
  • Dor de cabeça;
  • Queda de cabelo;
  • Linfonodos inchados.

Esses sintomas podem ir e vir por meses ou anos.

Nesse estágio da sífilis, a transmissão também pode ocorrer durante a prática de sexo vaginal, anal ou oral.

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Sífilis latente

Quando o paciente não é tratado durante os dois primeiros estágios da sífilis, a infecção passa para o estágio latente. Nesta fase, não há sinais ou sintomas externos da doença. O que ocorre são surtos leves de tempos em tempos. No entanto, nesse estágio da sífilis, a infecção pode danificar o coração, ossos, nervos e órgãos. Essa etapa pode durar até 20 anos. A transmissão nessa fase é rara, mas, sem tratamento, a infecção progride para o estágio tardio.

Sífilis terciária

Em várias pessoas, os sintomas podem não progredir além da fase latente, seja porque a infecção se curou, seja porque os sintomas são muito leves e não são percebidos. Estima-se que cerca de 20% das pessoas com a doença evoluem para a fase tardia da sífilis, que causa uma série de problemas graves de saúde, como:

  • Danos cerebrais, demência e problemas cognitivos;
  • Cardiopatia;
  • Distúrbios do movimento e problemas musculares;
  • Lesão nervosa;
  • Convulsões;
  • Problemas de visão, incluindo cegueira.

Como é feito o diagnóstico da sífilis?

O diagnóstico da sífilis é feito por meio de um exame de sangue que indicará a presença da infecção. Se julgar necessário, o médico pode ainda retirar uma pequena amostra de tecido da lesão para biópsia.

Infectologista para o tratamento da sífilis

Por se tratar de uma infecção bacteriana, a sífilis é tratada com antibiótico — a penicilina é o medicamento mais utilizado. O tempo de tratamento e a dose administrada dependem do estágio da sífilis e dos sintomas apresentados.

Por ser uma doença infecciosa, o ideal é que um infectologista seja consultado assim que houver suspeita de sífilis. O Dr. Marcello Jardim é médico infectologista e tem ampla experiência no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com diversas doenças infecciosas, como a sífilis, em seus mais diferentes estágios.

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Fontes:

Mayo Clinic

Cleveland Clinic

Manual MSD